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jovens escritores WF
ÍNDICE
1. Primos 07
2. Uma triste perda 09
3. Amizade de infância 11
4. Meu primeiro brasileiro de handebol 13
5. A viagem 15
6. O pequeno caminhoneiro 16
7. O futebol na minha vida 18
8. O explorador de sítios 20
9. O poderoso chefinho 23
10. O dia que em que renasci e pude fazer diferente 25
11. Briga de escola 27
12. Meu primeiro beijo 28
13. Viagem ao sul 30
14. Minha infância 32
15. Primeira vez 34
16. Mais que amigas, irmãs 36
17. Meu primeiro amor 38
18. Recadinho 40
19. Uma queda inesquecível 42
20. Minha história 43
21. O dia em que fugi de casa 45
22. Em família 48
23. A primeira vez que ganhei flores 50
24. A partida do meu melhor amigo 52
25. Meu primeiro grande amor 53
26. O grande amor da minha vida não permaneceu 55
27. Meu primeiro dia de aula 57
28. Minha primeira bicicleta 59
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PRIMOS
Ana Carla de Jesus Santana
AMIZADE DE INFÂNCIA
Devison de Jesus Nascimento
A VIAGEM
Eleylson Fernando Araujo
O PEQUENO CAMINHONEIRO
Felipe da Silva Oliveira
O EXPLORADOR DE SÍTIOS
Gabriel dos Santos Vieira
O PODEROSO CHEFINHO
Gabriel Vinícius Lima dos Santos
BRIGA DE ESCOLA
Igor Lima Santos
fora da sala. A escola tem que ser rígida com todos os alunos,
para que estudem e sejam alguém na vida.
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VIAGEM AO SUL
Josefa Mariana Santos Guimarães
MINHA INFÂNCIA
José Wallas Santos Dias
PRIMEIRA VEZ
Larisse Beserra de Farias Santos
O relato que vou lhes contar parece ser besteira, mas para
jovens alunos é um verdadeiro desespero, é uma coisa terrível, de
outro mundo: dia de prova. Só de falar em prova já surge uma
verdadeira tensão dentro de mim.
Era uma tarde chuvosa, estava com muita preguiça de ir à
escola e as tentativas de convencer a minha mãe a faltar aula
foram frustradas, então tomei meu banho, almocei e fui. O céu
estava escuro eram 13:20h mas parecia ser 18:30h; já sentia que
não ia ser um dia normal.
Chegando na escola, vi que meus amigos foram mais
convincentes que eu, pois na sala só havia seis alunos comigo.
Logo entra a professora na sala, uma senhora velha, usando
óculos e roupas largas e anuncia a prova. Mas que prova!? Não
havia estudado, odeio prova e ainda mais de matemática. Comecei a
suar com aquela prova na mão, não sabia o que fazer, minha cabeça
estava um breu e começou a doer com todos aqueles cálculos e
problemas matemáticos.
Fiquei até os últimos segundos com aquela prova na mão e
cada minuto era uma tortura, era um desespero. Nem sei como
entreguei, mas a tortura teve fim.
Fiquei a semana toda pensando naquela prova e ansiosa
para o resultado, com muito medo. Finalmente, chegou o dia da
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RECADINHO
Lucicleide Souza Santos
MINHA HISTÓRIA
Milena Paixão do Nascimento
EM FAMÍLIA
Raiane Oliveira Santos
pessoas chorando, pois ele com certeza era importante pra todos.
Foi difícil me despedir dele pela última vez no cemitério.
Hoje sinto muito a sua falta. Ficou um vazio muito grande.
Perder um amigo assim, tão cedo, com tanta coisa pra fazer ainda na
vida, tão gente boa, é muito difícil.
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Eu estava curioso para ver logo o que era a escola que todo
mundo falava. E quando chegou o grande dia, minha mãe me
acordou bem cedo, levantei, tomei café da manhã e fui para a tão
esperada “escola”.
O caminho parecia muito longo e, ao chegarmos lá,
fiquei encantado, era mesmo um sonho.
A sirene tocou e o inspetor foi orientando os alunos,
enquanto os professores faziam a chamada.
A minha professora era baixinha, cabelos curtos, era legal,
calma e muito paciente comigo. Era linda, nunca tinha visto uma
pessoa tão delicada. Seu nome era Gedalva.
Ela falou um pouco de si e depois cada um dos alunos se
apresentou. A gente falou o que achava da escola, como era nossa
vida, do que a gente mais gostava.
A primeira aula foi de Português, ela nos ensinou muita
coisa que eu nem sabia. Não via a hora de chegar em casa e
fazer tudo o que a professora tinha ensinado.
Quando cheguei falei tanto que até perdi a fome. Coitada da
minha mãe, tinha preparado o almoço com tanto carinho e eu só
pensava em colocar em prática tudo que havia aprendido
naquela aula maravilhosa.
Aquele foi o primeiro ano de minha vida na escola. Foi
tanta coisa que aprendi, parecia que minha vida depois daquela
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primeira aula era outra, era um mundo diferente. Foi um ano bom,
fiz vários amigos e o melhor é que fui aprovado.
Não esqueço até hoje da minha primeira aula no Colégio
Arabela Ribeiro e, principalmente, da professora Gedalva .
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