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Crônicas Ser ou Não Ser

Eletiva “Ser ou Não Ser – O misterio da vida”


Crônicas Ser ou Não Ser

Professoras Organizadoras: Lude Elim de Queiroz


Borges e Rosária Lane Mançanari
Eletiva “Ser ou Não Ser – O misterio da vida”
E.E. Cardeal Leme
2023
Copyright © 2023
por Lude Elim de Queiroz Borges
ISBN ficticio: 123-45678-9
São José do Rio Preto, junho de 2023
Impresso no Brasil
Sumário
A Bicicleta por Kamilly Fernanda......................5
Quem sou? por Isadora Pereira Alves................6
Aventuras no Beto Carreiro World por Anna Julia.......7
Um dia nada comum por Heytor Guilhermitti...............8
Melhores Férias! por Iuri Previdente.................................9
O Tobogã por Pietra Camilly.............................................10
Fé e Superação: Minha mãe!...............................................
por Maria Klara.....................................................................12
Um bicho estranho por Jhuan Amaral Gonçalves........13
Água demais! por Miguel Moraes....................................14
Uma amizade importante.....................................................
por Isabelly Garcia................................................................15
Superação por N. V.............................................................16
Tempo de Escola por Pedro Feghera..............................17
Uma tarde com meu cão por Luiza Vieira.....................19
A viagem surpresa por Isabela Almeida..........................20
Minhas melhores experiências............................................
por Eduardo dos Santos.......................................................21
Histórias Infantis Surreais...................................................
por Richard Santana Figueira.............................................22
Criadores ............................................................23
A Bicicleta
por Kamilly Fernanda
Eu me chamo Kamily tenho 13 anos, faço ballet e estudo.
Uma das coisas mais marcantes da minha vida foi quando eu
bati a bicicleta em um carro. Bom, eu fui
para a praia no fim do ano com meu
pai, fui para casa do meu avô e da
minha avó. Eles têm uma casa na
praia, então fomos passar o fim de
ano lá só que eu não sabia andar
de bicicleta (ainda não sei) mas
um dia meu pai resolveu me
ensinar, e lá fomos nós com uma
bicicleta e um sonho. No começo eu estava
andando super bem, meu pai me soltava e eu
conseguia andar sozinha, bem coisa de filme
sabe?!
Só que um dia eu, todos nós resolvemos
ir à praia, e eu resolvi ir de bicicleta,
como já era “profissional’”. Ninguém
me segurou e eu estava me sentindo
“craque”, até que eu perdi o equilíbrio e
a minha bicicleta bateu em um carro,
felizmente nada grave aconteceu e eu
pude aproveitar a praia. Esse
foi marcante por que agora eu tenho
trauma de bicicleta !!
E isso aconteceu dia 23/12/23 pertinho do
natal se eu tivesse me quebrado inteira meu
natal seria ótimo. (Contém ironia). Fim

5
Quem sou?
por Isadora Pereira Alves

Eu não sabia ao certo se podia melhorar,


com todas as certezas em mim eu
me mantinha segura e
confiante,
me sentia alegre e não
precisava de algo para
me agarrar,
só minha presença
bastava mesmo que
as vezes sufocante.
Algo que sempre gostei
foi ouvir música, a
minha vida era resumida a
música e eu era bem feliz
assim.
Me dava a oportunidade de conhecer novas bandas e
estilos diferentes.
E se eu dissesse que esse meu temperamento mudou
totalmente minha vida e ponto de vista?
Quando eu estava em uma fase não tão boa da minha
Vida conheci um grupo musical pop/rock e isso mudou
Tudo que em mim já existiu, inclusive meu pensamento.
Conhecendo um integrante da banda eu me senti tão
acolhida e feliz, ele fazia me sentir como se eu fosse única e
especial.
Com relatos de entrevista, documentários, musicas, entendi
sua crítica e seu posicionamento.
Agora tenho noção de algumas coisas e o sofrimento das
pessoas que lutaram para chegar onde estão hoje,
assim como ele.

6
Aventuras no Beto
Carreiro World
por Anna Julia

Lá em 2016, minha família e uns amigos decidimos


fazer uma viagem irada para o Beto Carreiro World.
Partimos de carro, e a viagem foi longa, horas e horas dentro
do carro até chegar no nosso destino.
Quando finalmente chegamos, pegamos o hotel e,
olha só, bem em frente tinha uma praia. Mas adivinha só?
Assim que mencionamos que íamos pra praia, o céu ficou
todo nublado. Ficamos meio chateados, mas fazer o quê, né?
Enfim, mais tarde naquele mesmo dia, partimos para um
jantar.
No dia seguinte, fomos ao parque e passamos o dia
inteirinho lá. Foi uma diversão sem fim! E isso se repetiu por
três dias seguidos. Só alegria! Mas como sempre acontece,
todo final de viagem é meio triste, bate aquela nostalgia.
Tínhamos que voltar, encarar novamente várias horas
dentro do carro. Mas quando finalmente chegamos na nossa
cidade e fomos pra casa, ah, foi um alívio!
E assim chega ao fim essa aventura incrível no Beto
Carreiro World. Foi uma viagem cheia de risadas, emoções
e momentos inesquecíveis. Guardaremos essas lembranças
no coração, esperando ansiosamente pela próxima trip que
trará novas histórias para contar.

7
Um dia nada comum
por Heytor Guilhermitti

Lembro de um dia em que fui na casa do meu amigo. Na


época, eu devia ter uns 8 anos, e ele também. Tive a ideia de ir até
lá porque o cara tinha um PC maneiro e a gente podia jogar juntos.
(Obs: Meus pais estavam trabalhando e fui sem eles saberem.)
Quando cheguei lá, foi uma festa! Jogamos pra caramba,
e o melhor é que ele tinha uma piscina. O maluco me chamou pra
entrar, e, com minha mente de criança genial, não pensei duas
vezes e topei. Ficamos lá nadando, curtindo a vida.
Só que de repente escuto um barulho de portão, e era
igualzinho ao do meu. Adivinha? Era minha mãe que tinha
acabado de chegar! Ela começou a me procurar feito louca. Eu,
espertão, me escondi no fundo da casa dele. Minha mãe foi até lá
e perguntou se ele tinha me visto, e o cara jurou que não. Minha
mãe voltou pra casa, e aí eu saí da toca pra voltar pra minha.
Na real, quando cheguei lá em casa, minha mãe estava
chorando e conversando com meu pai. E já tinha estava
desesperada, achando que eu tinha sumido. Quando contei a
verdade pra ela, foi tenso, mano. Me senti um lixo, pedi desculpas
e levei a maior bronca da minha vida. Prometi pra mim mesmo
que nunca mais ia aprontar dessa forma.
Resumindo: aquilo mexeu muito comigo. Aprendi na
marra que não dá pra fazer essas coisas de sair sem avisar. Tomei
uma lição daquelas e, desde então, nunca mais cometi o mesmo
erro.

8
Melhores Férias
por Iuri Previdente

Mano, minhas férias foram sensacionais! Logo no


comecinho, eu já aproveitei e saí pra jogar bola, trocar aquela
resenha com os amigos. Foi bom demais!
Aí, no meio das férias, botei o pé na estrada rumo ao
Mato Grosso do Sul, onde minha mãe mora. Pensa só, encontrei
aqueles amigos de longa data, matei a saudade, e ainda fiz uma
visita pros parentes da minha mãe que moram na cidade. Acabei
passando o ano novo no rancho do namorado dela. Que vibe!
Quase chegando ao finalzinho, foi a vez de comemorar
meu aniversário em grande estilo. Chamei geral, curti o dia
todinho, foi uma festa daquelas! E pra fechar com chave de ouro,
dei uma passada em São Paulo. E não é que, justamente no dia
que eu tava por lá, tinha jogo do Corinthians?! Meu pai topou ir
comigo pro estádio e, acredita, meu time ganhou! Saí do estádio
só alegria, mano!
E assim, num piscar de olhos, minhas férias chegam ao
fim. Foram dias incríveis, cheios de momentos irados,
reencontros e pura diversão. Essas memórias ficam guardadas no
coração, na espera ansiosa pelas próximas férias, que com certeza
vão trazer mais aventuras e felicidades. Até lá!

9
O Tobogã
por Pietra Camily
Lá estava eu aos 6 ou talvez 7 anos em um parque
aquático querendo muito ir a uma das piscinas, só que tinha um
porém, eu não podia a não ser sem a supervisão de um adulto, é
compreensível, mas para mim naquela época era um saco, ainda
mais o fato de que eles sempre me ignoravam quando não
queriam, e se eu continuasse eles diziam "não, porque não" aquilo
não era resposta para mim, se não tem uma justificativa não era
mesmo, estava prestes a tomar uma decisão drástica da minha vida
a partir daí quando pensei em ir sem eles, e fui mesmo, nem me
surpreende eles nem terem percebido a minha saída.
Parei em frente a piscina mais funda que tinha, mas que
tinha um tobogã enorme, aquilo já era perfeito pra uma criança da
minha idade, isso se ela soubesse nadar, que não era o meu caso,
mas não é como se eu me importasse, subi na entrada do tobogã
que tinha uma fila e um cara dando sinal para quando poder ir,
quando finalmente chegou a minha vez ele olhou para mim e
perguntou se eu sabia nadar, até parece que eu iria dizer a verdade,
então só respondi que sim com a cabeça e ele deixou eu ir.
Eu estava tão ansiosa para ir que acabei indo com tudo
no tobogã, que no começo estava legal descendo super-rápido,
mas com um tempo quase no final do escorregador percebi que
estava rápido demais, mas o pior de tudo não era o fato que eu
estava quase prestes a ir com tudo em uma piscina funda, era que
eu estava de boia, o suposto carinha do começo não deveria ter
percebido? Uma garotinha de boia falando que sabia nadar não
era nem um pouco suspeito? Me pergunto se aquele cara estava
realmente levando seu trabalho a sério.

10
Mas enfim, sem muito no que pensar no momento
porque realmente não tinha, eu estava numa velocidade rápida, a
única coisa que consegui fazer foi tentar me mover, mas só piorou
tudo acabei caindo de ponta cabeça na piscina por causa da boia,
naquela altura já era pra eu ter me afogado só estava debatendo os
pés, quando senti alguém pegar no meu tornozelo e me puxar, era
um cara que nunca vi na vida, após isso ele ficou me segurando
daquele jeito por um bom momento me encarando esperando
uma resposta, e eu só consegui encarar ele de volta e dando
algumas tossidas, ele me colocou na borda da piscina e me
perguntou do meus pais, então falei e ele me levou até eles, levei
uma bronca, mas naquela época, eu não tinha me arrependido de
nadinha, acho que eu não era uma criança normal.

11
Fé e Superação: Minha mãe!
por Maria Klara
Minha mãe tem cinco filhos e dois netos, ela é
batalhadora, trabalhadora, guerreira e dedicada sempre
está aqui para nos ajudar e nos apoiar os meus
irmãos se chamam Kaliane a outra Karoline eu
Maria Klara ainda tenho a minha irmãzinha Maria
Valentina e o meu irmão Emanuel minha mãe veio
de uma família humilde e sempre nos ensinou a
ter fé em Deus.
Desde pequena ela aprendeu que sem a fé
em Deus não somos nada e tudo que ela faz ela coloca Deus
em primeiro lugar assim eu cresci vendo o esforço dela sempre
acreditando que há o melhor. Ela já passou por várias batalhas
e com ajuda de Deus na frente sempre venceu. Porém, em
2016 a minha mãe sofreu com o seu ex-marido ele tentou
mata-la com um facão. Felizmente o pior não
aconteceu, e minha mãe passou por um longo processo
de cura e cicatrizes que ficou sobre ela ... hoje ela está
aqui para contar a história e mostrar que ela é uma
mulher de fé, guerreira e que nunca desistiu da vida
porque Deus sempre tem propósito.

12
Um bicho estranho
por Jhuan Amaral Gonçalves

Quando eu era criança, vivia numa chácara, com a casa


da minha bisavó logo à frente. Ela tinha um monte de galinhas, e
era comum vê-las passeando pelo quintal. Já na minha casa, havia
uma mangueira gigantesca, com mais de dez metros de altura.
Logo em frente, ficava o varal, onde, no final, havia uma caixa de
brinquedos. E é aí que nossa história começa.

Num belo dia, quando eu ainda era bem pequeno, acordei


cedinho cheio de energia e fui brincar. Peguei meus brinquedos e
corri até lá. Foi quando avistei um bichinho e, animado, corri até
meu pai, que estava um pouco mais atrás, e exclamei:

"Olha, pai, olha o MINHOCÃOOOO!" Enquanto


apontava empolgado. Porém, para minha surpresa, aquele não era
um simples minhocão. Era, na verdade, uma cobra! Meu pai,
rápido no gatilho, pegou uma enxada e... bem, você pode imaginar
o resto. A pobre cobra não teve chance.

Ah, como eram tempos divertidos naquela chácara!


Lembrar dessas histórias me faz sorrir até hoje

13
Água demais!
por Miguel Moraes

Numa bela manhã, lá estava eu, embarcando numa


aventura com meus pais rumo ao Rio Quente. O destino: um
parque aquático sensacional! Ficamos hospedados num hotel
incrível dentro do próprio parque.
Me diverti muito! Explorei todas as piscinas e desci todos
os tobo-águas, sem medo de ser feliz. Na parte da tarde, tive
acesso a uma área com videogames de todos os tipos. Fiquei
jogando sem parar, mergulhado nesse mundo virtual. E quando a
noite chegava, era hora dos shows artísticos no tal "toldo do
bosque". Era simplesmente incrível!
Só que, bem, eu cometi um pequeno deslize. Com toda
aquela empolgação nas piscinas, acabei deixando água entrar no
meu ouvido. Minha mãe, prevenida como sempre, dizia: "Se não
tirar essa água, pode acabar dando uma infecção." Mas, é claro, eu
não dei ouvidos a ela. E aí você já pode imaginar o que aconteceu
nos últimos dias da viagem... Uma dorzinha chata começou a se
manifestar no meu ouvido.
Resultado: depois da viagem, tive que ir ao médico. Ele
pingou um remédio lá dentro, e fiquei surdo por um tempinho.
Além do incômodo, claro. Mas isso não diminuiu em nada o fato
de ter sido a melhor viagem da minha vida.
Ah, as aventuras que vivemos! Mesmo com seus
pequenos percalços, são esses momentos que nos marcam para
sempre e nos fazem sorrir ao relembrar

14
Uma amizade importante
por Isabelly Garcia
Sempre fui uma pessoa sozinha que não
tinha muitos amigos. Me achava estranha e pensava
que ninguém gostaria de se aproximar de mim.
Quando a pandemia chegou, eu perdi o
ânimo de fazer tarefas do dia-a-dia, não tinha
um bom relacionamento com minha mãe para
contar meus problemas, minhas notas eram horríveis
e meu comportamento pior ainda. Chorava todos os dias
por não conseguir fazer diferente. Nunca tentei me tratar e
também não tomava remédios. Depois de um tempo, consegui
fazer algumas amizades, que no final acabaram me
machucando. No ano seguinte, fiquei sozinha novamente,
e as coisas pioram de vez.
Mas conheci uma menina que foi muito
importante na minha vida. Nós somos muito parecidas,
até na parte familiar, e ela me fez entender o motivo de
eu estar ali, o porquê de eu estar com pé e convivendo
com outras pessoas.

15
Superação
por N. V.
Meu nome é Gláucia, tenho 39 anos e vou resumir um
pouco da minha história aqui para vocês.
Quando eu tinha seis anos de idade meu pai e a minha
mãe se separaram, ele foi embora abandonando-a com oito filhos.
Devido a tanta dificuldade na vida minha mãe passou a ser
alcoólatra e infelizmente quando eu tinha 6 anos de idade eu fui
abusada, essa é uma história muito triste da minha vida que ficará
marcada para o resto da minha vida.
Por conta do vício, minha mãe se tornou uma pessoa
muito agressiva, batia nos filhos e nós passávamos fome. Diante
de tanta dificuldade pedíamos comida na rua porque a gente não
tinha o que comer, foi um período de muito sofrimento.
Durante a minha infância eu não tive uma mãe que me
ensinasse o que era certo, o que era errado e então eu me sentia
perdida no mundo, além de não ter uma mãe, também não tinha
um pai que ensinava. Nós éramos em 8 irmãos e sempre acontecia
uma briga ou confusão, minha mãe bebia brigava com meu
padrasto e aquela coisa toda, sabe.
Mas quando eu fiz 14 anos fui trabalhar para ajudar
dentro de casa, arrumei um emprego como doméstica para
comprar creme para as minhas irmãs, para comprar um perfume
para ter um creme de cabelo porque o meu padrasto só conseguia
colocar dentro de casa o básico. Nós não tínhamos nada, não
tínhamos roupa, não tínhamos um sapato que não fosse ganhado.
Então, eu fui trabalhar de doméstica e foi ai que comecei
a fazer o meu dinheirinho para poder ajudar dentro de casa.
16
Tempo de Escola
por Pedro Feghera

Tudo começou quando entrei nessa escola. Sempre fui de


fazer amigos, conhecer bastante gente, mas essa escola mudou
meu caráter.
Todos nós temos nossas inseguranças e eu não era
exceção. No entanto, meu pai costumava me dizer: "Tenha
vergonha somente de roubar e de praticar atos ilícitos". Levei essa
afirmação ao pé da letra e, com o auxílio da escola, pude colocá-
la em prática, resultando em uma mudança completa em minha
personalidade.
Nessa jornada, tive a oportunidade de conhecer inúmeras
pessoas, realizar apresentações diante de toda a escola,
proporcionando momentos de risos contagiantes. Além disso,
conheci meus melhores amigos, fiz muitos darem risadas, fiz
muitas amizades importantes.
E o melhor de tudo: Minhas notas foram sempre altas.
Comigo gabaritando a prova paulista de matemática no 1º
bimestre e ficando em 1º na minha sala, já estava ótimo.
O que eu mais gostava era da felicidade dos meus amigos.
Quando a gente compartilhava nossos momentos juntos dando
risadas, minha amiga que era muito quieta dava um sorriso, meus
amigos mais excêntricos com suas ideias mirabolantes. Durante
esses momentos eu pensava: "a melhor coisa que fiz foi conhecer
esse pessoal, meu propósito de vida está feito."
No entanto, eis a ironia da vida: o ano letivo está
chegando ao fim.

17
Provavelmente, nunca mais terei a oportunidade de
reencontrar vários desses amigos tão queridos. Apesar de
mantermos uma relação próxima, é improvável que
permaneçamos juntos ao longo de toda a vida. Existem aqueles
em quem tenho certeza que continuarão presentes em meu
caminho, mas infelizmente não poderei contar com todos, apenas
com alguns poucos.
Por isso eu aproveito ao máximo os dias que estou na
escola. Enrolo pra ir embora, evito faltar, curto cada momento
com eles, tento passar tempo com TODOS, pra não me
arrepender depois que já tivermos nos separado. Infelizmente o
momento da separação é o pior de todos.
Por favor, não quero esquecê-los.

18
Uma tarde com meu cão.
por Luiza Vieira
Certo dia, eu estava no parque passando com o meu cão,
de raça pastor alemão, quando, de repente uma mulher,
acompanhada do seu shihtzu, se aproximou de mim enquanto o
seu cachorro latia e avançava no meu.
Então, ela disse:
- Um cachorro bravo destes andando na rua sem
focinheira, é um absurdo!
- "Moça, o meu cachorro é manso e adestrado, é o seu
cachorro que está avançando no meu.
- Nada disso, o seu cachorro está assustando o meu, por
isso ele está latindo.
- Mas o meu cão não fez, absolutamente, nada para o seu.
- É melhor eu ir embora daqui esse lugar já melhor
frequentado!
- É melhor mesmo! Falei com tom de estresse, já sem
paciência.
A mulher logo se retirou do local e pude ficar em paz com
meu cachorro. Quando Sol estava se pondo eu já ia embora com
o meu cão, até que avistei novamente aquela mulher do começo
da tarde. Ela estava me encarando com um olhar de ódio, porém
eu apenas a ignorei e mantive o meu trajeto até em casa,
acompanhada do meu lindo cachorro.

19
A viagem surpresa
por Isabela Almeida
Em 2021 meus pais resolverem ir para a praia, no fim do
ano, só que eles queriam fazer uma grande surpresa para nós,
então eles inventaram que iríamos em uma chácara de parentes
distantes.
Arrumamos as malas e começamos a organizar a viagem.
No início eu achei bem estranho quando minha mãe começou a
organizar os biquínis e o guarda-sol, mas ela disse que la teria
piscina, então não me importei.
Chegou о momento da viagem e fomos. Quando
chegamos na rodovia meus pais começaram a gravar um vídeo,
perguntando pra gente aonde nós achávamos que estávamos indo.
Claro que dissemos que estávamos indo para a nossos parentes.
Foi nesse momento que eles gritaram bem alto:
- ESTAMOS INDO PARA A PRAIA!!!.
Fomos para Ubatuba e fizemos uma viagem maravilhosa.
Foi uma das viagens mais incríveis que já fiz. Jamais esquecerei
desse momento.

20
Minhas melhores experiências
por Eduardo dos Santos
Meu nome é Eduardo. Nasci no dia 1º de maio de 2009,
então já tenho 14 anos. Moro com a minha mãe, meu irmão e
ainda temos dois cachorros que são pura alegria. Meus pais se
separaram lá em 2018, então atualmente moro junto com o meu
padrasto também, que é gente boa.
Em 2022, tive a oportunidade de ir pela primeira vez num
estádio e foi simplesmente incrível, sabe? Fui lá pra ver o meu
Palmeiras jogar, e foi um espetáculo!
Aí, no dia 5 de maio, rolou a melhor experiência da minha
vida: fui ao cinema! É uma sensação maravilhosa poder curtir um
filme na telona, com todo aquele som e imagem de tirar o fôlego.
Falando dos meus pais, meu pai aparece de vez em
quando pra me visitar, mas não é muito presente nos momentos
importantes, sabe? Mas, graças a Deus, tenho o apoio
incondicional da minha mãe, ela é meu porto seguro.
Já tive a oportunidade de ir no Thermas de Laranjais, o
parque aquático mais top que já vi na minha vida! Desde 2019,
tenho o hábito de ir numa praça jogar bola, e foi nesse lugar que
conheci os meus amigos, uma turma da hora. E em 2023, tive a
sorte de ir num parque de diversões e foi um dos melhores dias
que já vivi.

21
Histórias Infantis Surreais
por Richard Santana Figueira
Eu vou compartilhar um pouco da minha história com
vocês. Me chamo Richard e nasci em 2009. Bom, lá em casa
somos eu, meus pais e mais dois irmãos e duas irmãs, totalizando
seis pessoas.
Minha mãe sempre conta uma história engraçada da
minha infância. Quando eu era pequeno, por volta dos dois anos
de idade, ela estava me segurando no colo e acabou pegando no
sono. Sabe o que aconteceu? Quando ela acordou, eu não estava
mais lá! Foi um rebuliço total, com minha vó, minha tia e minha
mãe me procurando por todos os cantos. Até meu vô saiu de carro
sem saber o que estava acontecendo, até que minha mãe gritou:
- "Paraaaa!" Ufa! No final das contas, eu estava embaixo
do carro, mas felizmente saí ileso dessa aventura.
Outra história curiosa aconteceu quando eu tinha cinco
anos e estava na casa da minha tia. Estávamos brincando, mas de
repente bateu aquela vontade de ir ao banheiro. Quando cheguei
lá, pasmem, vi minha bisavó sentada na cama dela, mesmo que ela
tivesse falecido meses antes. Fiquei paralisado de susto até ela
olhar para mim. Saí correndo, chamei minha tia e, quando
voltamos lá, não tinha mais ninguém! Surreal, né?
No mesmo ano, me matriculei numa escolinha de
futebol, mas tive que parar por causa de um probleminha no pé.
E com 10 anos, comecei a fazer jiu-jitsu, me diverti muito por um
ano, mas aí veio a pandemia e tudo parou. Fiquei naquela “vibe”
de não fazer nada em casa, mas a pandemia acabou e eu poderia
voltar, só que não tô muito a fim. Agora, com 13 anos e quase
fazendo 14 no próximo mês, tô estudando na Escola Cardeal
Leme, e tô no 8º B. É isso aí, essa é um pouco da minha história
até agora. A vida é cheia de perrengues e aventuras, né? Quem
sabe o que ainda está por vir!

22
Criadores¹
ANNA JULIA DE LIMA DOS SANTOS|EDUARDO DOS
SANTOS DE SOUZA| ISABELLY GARCIA BARRIONUEVO|
ISADORA PEREIRA ALVARES| IURI PREVIDENTE AGUIAR
FERREIRA DA SILVA| HEYTOR GUILHERMITTI TONAO|
KAMILY FERNANDA RIBEIRO DA SILVA| ISABELA DE
ALMEIDA SILVA| LUIZA VIEIRA DOS SANTOS| JHUAN
AMARAL GONÇALVES| RICHARD SANTANA FIGUEIRA|
MARIA KLARA BARBOSA DOS REIS| PEDRO FEGHERA
GUIRAO| PIETRA CAMILY DE MATOS NUNES|

¹Alunos dos 8º anos A, B e C e alunos dos 9º anos A e B

E.E. Cardeal Leme


2023

23

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