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2020 COLEÇÃO PREPARATÓRIA


 

Banco do Brasil S.A.

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para que o aluno antecipe seus estudos.

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SUMÁRIO

LINGUA PORTUGUESA
Emprego do acento indicativo de crase ..........................
........................................................
...........................................................
...........................................................
...........................................................
........................................................
........................... 01
Concordância verbal e nominal..............................
nominal...........................................................
...........................................................
...........................................................
...........................................................
...........................................................
........................................
........... 04
Regência verbal e nominal .....................................................................
..................................................................................................
...........................................................
...........................................................
.....................................................................   11
........................................
Colocação pronominal dos pronomes oblíquos átonos (próclise, mesóclise e ênclise)...........................
................................................................................   17
.....................................................
Emprego dos sinais indicativos de pontuação: vírgula, ponto, ponto e vírgula, dois-pontos, reticências, aspas, travessão e
parênteses.............................
parênteses...........................................................
...........................................................
...........................................................
...........................................................
...........................................................
..................................................................................   20
....................................................

LÍNGUA INGLESA
Conhecimento de um vocabulário
vocabulário fundamental e dos aspectos gramaticais básicos para a interpretação de textos
textos técnicos... 01

MATEMÁTICA
Lógica proposicional...........................
proposicional.........................................................
...........................................................
...........................................................
...........................................................
...........................................................
...........................................................
..................................
..... 01
Noções de conjuntos....................................
conjuntos..................................................................
...........................................................
...........................................................
...........................................................
...........................................................
......................................................
........................ 16
Relações e funções ..........................
.......................................................
...........................................................
...........................................................
..........................................................
...........................................................
...........................................................
.......................................
.......... 20

Funções polinomiais ...........................


.........................................................
...........................................................
...........................................................
...........................................................
...........................................................
...........................................................
..................................
..... 29
Funções exponenciais e logarítmicas ............................
.........................................................
...........................................................
...........................................................
...........................................................
...........................................................
................................. 38
Matrizes; Determinantes .............................
..........................................................
...........................................................
...........................................................
...........................................................
...........................................................
......................................................
......................... 41
Sistemas lineares ..............................
...........................................................
...........................................................
...........................................................
...........................................................
...........................................................
...........................................................
.......................................
......... 47
Sequências............................
.........................................................
...........................................................
...........................................................
...........................................................
...........................................................
...........................................................
.....................................................
....................... 50
Progressões aritméticas e progressões geométricas.........................
.......................................................
...........................................................
...........................................................
...........................................................
.................................
.... 51
Matemática fnanceira 
fnanceira ...........................................................
........................................................................................
...........................................................
...........................................................
...........................................................
...........................................................
............................. 56
 

SUMÁRIO

ATUALIDADES DO MERCADO FINANCEIRO


Sistema Financeiro Nacional...............
Nacional.............................................
...........................................................
...........................................................
...........................................................
...........................................................
..................................................
.................... 01
Dinâmica do mercado.....................
mercado...................................................
...........................................................
...........................................................
...........................................................
...........................................................
........................................................
.......................... 23
Mercado bancário...................
bancário................................................
...........................................................
...........................................................
...........................................................
...........................................................
...........................................................
.....................................
....... 26

PROBABILIDADE E ESTATÍSTICA

Análise combinatória;..............
combinatória;...........................................
...........................................................
...........................................................
...........................................................
...........................................................
...........................................................
.................................. 01
Noções de probabilidade;................
probabilidade;.............................................
...........................................................
...........................................................
...........................................................
...........................................................
...................................................
...................... 07
Teorema de Bayes; Probabilidade condicional;.........
condicional;......................................
...........................................................
...........................................................
...........................................................
...............................................
................. 10
Noções de estatística; População e amostra; Análise e interpretação de tabelas e gráfcos; Regressão, tendências, ex- ex-
trapolações e interpolações; Tabelas
Tabelas de distribuição empírica de variáveis e histogramas; Estatística descritiva (média,
mediana, variância, desvio padrão, percentis, quartis, outliers, covariância).....
covariância)..................................
...........................................................
......................................................
........................ 11

CONHECIMENTOS BANCÁRIOS

Estrutura do Sistema Financeiro Nacional: Conselho Monetário Nacional.............................


Nacional...........................................................
...........................................................
..........................................
............. 01
COPOM – Comitê de Política Monetária. .............................
...........................................................
...........................................................
...........................................................
...........................................................
...............................................
.................. 15
Banco Central do Brasil; Comissão de Valores Mobiliários.............
Mobiliários...........................................
...........................................................
...........................................................
...........................................................
............................... 22
Produtos Bancários: Noções de cartões de crédito e débito, crédito direto ao consumidor, crédito rural, caderneta de
poupança, capitalização, previdência, investimentos e seguros. .........................
.......................................................
...........................................................
...........................................................
....................................
...... 23
Noções de Mercado de capitais. Noções de Mercado Câmbio: Instituições autorizadas a operar
operar e operações básicas. ........... 32
Garantias do Sistema Financeiro Nacional: aval; fança; penhor mercantil; alienação fduciária; hipoteca; fanças bancárias. 
bancárias. .. 39
Crime de lavagem de dinheiro:
dinheiro: conceito
conceito e etapas. Prevenção e combate ao crime
crime de lavagem de dinheiro:
dinheiro: .............................
................................
... 47
Lei nº 9.613/98 e suas alterações, Circular Bacen ...........................
........................................................
...........................................................
...........................................................
...........................................................
..................................
.... 48
3.461/2009 e suas alterações e Carta-Circular Bacen ; 3.542/12. Autorregulação Bancária.....................................................................   49
Bancária.....................................................................
 

SUMÁRIO

CONHECIMENTOS DE INFORMÁ
INFORMÁTICA
TICA

Linguagens de programação: Java (SE 8 e EE 7), Phyton 3.6,


3.6, JavaScript/EcmaScript 6, Scala 2.12 e Pig 0.16.............................
................................. 01
Estruturas de dados e algoritmos: busca sequencial e busca binária sobre arrays, ordenação (métodos da bolha, ordena-
ção por seleção, ordenação por inserção, lista encadeada, pilha, fla, noções sobre árvore binária), noções de algoritmos
de aprendizado supervisionados
supervisionados e não supervisionados...........................
.......................................................
.........................................................
...........................................................
...............................................
................. 16
Banco de dados: conceitos de banco de dados e sistemas gerenciadores de bancos de dados (SGBD), modelagem con-
ceitual de dados (a abordagem entidaderelacioname
entidaderelacionamento), nto), modelo relacional de dados (conceitos básicos, normalização),
banco de dados SQL
S QL (linguagem SQL SQL2008), linguagem HiveQL (Hive 2.2.0)), banco de dados NoSQL (conceitos bási-
cos, bancos orientados a grafos, colunas, chave/valor e documentos), data Warehouse (modelagem conceitual para data
warehouses, dados multidimensionais)
multidimensionais) .............................
.........................................................
.........................................................
...........................................................
.....................................................
.................................................
.......................... 18
Tecnologias web: HTML 5, CSS 3, XML 1.1, Json (ECMA-404), Angular.js
Angular.js 1.6.x, Node.js 6.11.3, REST;.........................
..............................................
..................... 24

Manipulação e visualização
visualização de dados: linguagem R 3.4.2 e R Studio 5.1, OLAP................................. OLAP..............................................................
......................................................
......................... 33
MS Excel 2013 ...........................
.......................................................
.........................................................
...........................................................
.....................................................
....................................................
...........................................................
................................................
.................. 36
Sistema de arquivos e ingestão de dados: conceitos ded e MapReduce, HDFS/Hadoop/YARN
HDFS/Hadoop/YARN 2.7.4, Ferramentas de ingestão
de dados (Sqoop 1.4.6, Flume 1.7.0, NiFi 1.3.0 e Kafka 0.11.0)..........................
......................................................
..........................................................
...........................................................
.....................................
........ 54
 

ÍNDICE

LINGUA PORTUGUESA

Emprego do acento indicativo indicativo de crase crase ..........................


........................................................
...........................................................
...........................................................
...........................................................
........................................................
........................... 01
Concordância verbal e nominal..............................
nominal...........................................................
...........................................................
...........................................................
...........................................................
...........................................................
........................................
........... 04
Regência verbal e nominal .....................................................................
..................................................................................................
...........................................................
...........................................................
...........................................................
........................................
.......... 11
Colocação pronominal dos pronomes oblíquos átonos (próclise, mesóclise e ênclise)........................... .........................................................
.....................................................
....................... 17
Emprego dos sinais indicativos de pontuação: vírgula, ponto, ponto e vírgula, dois-pontos, reticências, aspas, travessão e
parênteses.............................
parênteses...........................................................
...........................................................
...........................................................
...........................................................
...........................................................
...........................................................
....................................................
....................... 20
 

Observações importantes:
importantes:
EMPREGO DO ACENTO INDICATIVO DE Alguns recursos servem de ajuda para que possamos
CRASE conrmar a ocorrência ou não da crase. Eis alguns:
• Substitui-se a palavra feminina por uma masculina
equivalente. Caso ocorra a combinação a + o(s), a
ACENTUAÇÃO crase está conrmada.
Os dados foram solicitados à diretora.
Quanto à acentuação, observamos que algumas
palavras têm acento gráco e outras não; na pronúncia, Os dados foram solicitados ao diretor.
ora se dá maior intensidade sonora a uma sílaba, ora a • No caso de nomes próprios geográcos, substitui-se
substitui -se
outra. Por isso, vamos às regras! o verbo da frase pelo verbo voltar . Caso resulte na
expressão “voltar da”, há a conrmação da crase.
Regras básicas Faremos uma visita à Bahia.
Faz dois dias que voltamos da Bahia.
Bahia. (crase conrmada)
A acentuação tônica está relacionada à intensidade
com que são pronunciadas as sílabas das palavras. Não me esqueço da viagem a Roma.
Aquela que se dá de forma mais acentuada, conceitua-se  Ao voltar de Roma, relembrarei os belos momentos
como sílaba tônica. As
tônica. As demais, como são pronunciadas  jamais vividos.
com menos intensidade, são denominadas de átonas. átonas.  
De acordo com a tonicidade, as palavras são
classicadas como: FIQUE ATENTO!
Oxítonas –
Oxítonas  – São aquelas cuja sílaba tônica recai sobre
a última sílaba: café – coração – Belém – atum – caju – Nas situações em que o nome geográco
 papel  
 papel se apresentar modicado por um adjunto
Paroxítonas – a sílaba tônica recai na penúltima adnominal, a crase está conrmada.
sílaba: útil – tórax – táxi
Proparoxítonas-
Proparoxítonas – leque
- a sílaba – sapato
tônica está na– antepenúltima
passível  Atendo-me à bela Fortaleza, senti saudades
de suas praias. saudades
sílaba: lâmpada – câmara – tímpano – médico – ônibus Use a regrinha “Vou
“Vou A volto DA, crase HÁ;
vou A volto DE, crase PRA QUÊ?” Exemplo:
Há vocábulos que possuem uma sílaba somente: são Vou a Campinas. = Volto de Campinas.
os chamados monossílabos
monossílabos.. Estes são acentuados quando (crase pra quê?)
tônicos e terminados em “a”, “e” ou “o”: vá – fé – pó - ré. Vou à praia. = Volto da praia. (crase há!)
CRASE
Quando o nome de lugar estiver especicado,
A crase se caracteriza como a fusão de duas vogais ocorrerá crase. Veja:
idênticas, relacionadas ao emprego da preposição “a” Retornarei à São Paulo dos bandeirantes. 
bandeirantes.  = mesmo
com o artigo feminino a(s), com o “a” inicial referente que, pela regrinha acima, seja a do “VOLTO
“VOLTO DE”
aos pronomes demonstrativos – aquela(s), aquele(s), Irei à Salvador de Jorge Amado.
aquilo   e com o “a” pertencente ao pronome relativo a
aquilo
quais). Casos estes em que tal fusão encontra-se
qual (as quais). A letra “a” dos pronomes demonstrativos aquele(s),
demarcada pelo acento grave ( ` ): à(s), àquela, àquele, aquela(s)  e aquilo
aquela(s)  aquilo receberão
 receberão o acento grave se o termo
àquilo,
O usoà qual, às quais.
do acento indicativo de crase está condicionado regente exigir complemento regido da preposição “a”.
Entregamos a encomenda àquela menina.
aos nossos conhecimentos acerca da regência verbal e (preposição + pronome demonstrativo)
nominal, mais precisamente ao termo regente e termo
regido. Ou seja, o termo regente é o verbo - ou nome - Iremos àquela reunião.
que exige complemento regido pela preposição “a”, e o (preposição + pronome demonstrativo)
termo regido é aquele que completa o sentido do termo
regente, admitindo a anteposição do artigo a(s). Sua história é semelhante às que eu ouvia quando
Rero-me a (a) funcionária antiga, e não a (a)quela criança. (àquelas que eu ouvia quando criança)
criança.
contratada recentemente. (preposição + pronome demonstrativo)
Após a junção da preposição com o artigo (destacados
entre parênteses), temos: A letra “a” que acompanha locuções femininas    A
Rero-me à funcionária antiga, e não àquela (adverbiais, prepositivas e conjuntivas) recebem o acento    S
   E
   U
contratada recentemente. grave:    G
   U
• locuções adverbiais: às vezes, à tarde, à noite, às    T
   R
O verbo referir , de acordo com sua transitividade, pressas, à vontade...    O
   P
classica-se como transitivo indireto, pois sempre • locuções prepositivas: à frente, à espera de, à    A

nos referimos a alguém 


alguém  ou a algo.
algo. Houve a fusão da procura de...    U
   G
   N
preposição a + o artigo feminino (à) e com o artigo • locuções conjuntivas:
conjuntivas: à proporção que, à medida    I
   L
feminino a + o pronome demonstrativo aquela (àquela). que.  
que.
1

Cuidado:: quando as expressões acima não exercerem


Cuidado Entretanto, se vier acompanhada de um adjunto
Entretanto,
a função de locuções não ocorrerá crase. Repare: adnominal, a crase estará conrmada: Chegamos todos
Eu adoro a noite! exaustos à casa de Marcela.
Adoro o quê? Adoro quem? O verbo “adoro” requer
objeto direto, no caso, a noite. Aqui, o “a” é artigo, não • Não há crase antes da palavra “terra”, quando
preposição..
preposição essa indicar chão rme: Quando os navegantes
regressaram a terra, já era noite.
Casos passíveis de nota: Contudo,, se o termo estiver precedido por um
Contudo
• A crase é facultativa diante de nomes próprios determinante ou referir-se ao planeta Terra, ocorrerá
crase.
femininos: Entreguei o caderno a (à) Eliza. Paulo viajou rumo à sua terra
t erra natal.
• Também é facultativa diante de pronomes O astronauta voltou à Terra.
possessivos femininos: O diretor fez referência a
(à) sua empresa. • Não ocorre crase antes de pronomes que requerem
• Facultativa em locução prepositiva “até a” :  A loja o uso do artigo.
cará aberta até as (às) dezoito horas.
• Constata-se o uso da crase se as locuções prepositivas Os livros foram entregues a mim.
à moda de, à maneira de apresentarem-se Dei a ela a merecida recompensa.
implícitas, mesmo diante de nomes masculinos:
Tenho compulsão por comprar sapatos à Luis XV. (à
XV.  (à • Pelo fato de os pronomes de tratamento relativos
moda de Luís XV) à senhora, senhorita e madame
e madame admitirem
 admitirem artigo,
• Não se efetiva o uso da crase diante da locução o uso da crase está conrmado no “a” que os
adverbial “a“a distância”:
distância”: Na praia de Copacabana, antecede, no caso de o termo regente exigir a
observamos a queima de fogos a distância. preposição.
Entretanto,, se o termo vier determinado, teremos
Entretanto Todos os méritos foram conferidos à senhorita Patrícia.
uma locução prepositiva, aí sim, ocorrerá crase: O
 pedestre foi arremessado à distância
distância de cem metros. • Não
em ocorre
sentidocrase antesoudeindeterminado:
genérico nome feminino utilizado
• De modo a evitar o duplo sentido – a ambiguidade Estamos sujeitos a críticas.
-, faz-se necessário o emprego da crase. Rero-me a conversas paralelas.
paralelas.
Ensino à distância.
Ensino a distância.
distância. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
SACCONI, Luiz Antônio. Nossa gramática completa
• Em locuções adverbiais formadas por palavras Sacconi.. 30.ª ed. Rev. São Paulo: Nova Geração, 2010.
Sacconi
repetidas, não há ocorrência da crase. CEREJA, Wiliam Roberto, MAGALHÃES, Thereza
Ela cou frente a frente com o agressor.
agressor. Cochar. Português linguagens: volume 3 – 7.ª ed. Reform.
Eu o seguirei passo a passo. – São Paulo: Saraiva, 2010.
Casos em que não se admite o emprego da crase: SITE
Disponível em: http://www.portugues.com.br/ 
Antes de vocábulos masculinos.
masculinos. gramatica/o-uso-crase-.html
 As produções escritas
escritas a lápis não serão
serão corrigidas.
Esta caneta pertence a Pedro.
Antes de verbos no innitivo.
Ele estava a cantar. EXERCÍCIOS COMENTADOS
Começou a chover.
Antes de numeral.
numeral. 1. (POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE SÃO PAULO -
O número de aprovados chegou a cem. SOLDADO PM 2.ª CLASSE – VUNESP/2017) O acento
Faremos uma visita a dez países. indicativo de crase está empregado corretamente em:

Observações: a) O personagem evita considerar à internet responsável


• Nos casos em que o numeral indicar horas – por suas atitudes.
funcionando como uma locução adverbial b) O personagem reconheceu que já tinha uma propensão
   A
feminina – ocorrerá crase: Os passageiros partirão à jogar o tempo fora.
   S
   E às dezenove horas. c) O personagem tinha um comportamento indiferente à
   U
   G • Diante de numerais ordinais femininos a crase qualquer inuência da internet.
   U
   T está conrmada, visto que estes não podem ser d) O personagem refere-se à uma maneira de se portar
   R
   O empregados sem o artigo:  As saudações foram com relação ao tempo.
   P
   A
direcionadas à primeira aluna da classe. e) O personagem revelou à pessoa
pessoa com quem conversava
   U
   G • Não ocorrerá crase antes da palavra casa, quando que jogava o tempo fora.
   N
   I
   L
essa não se apresentar determinada: Chegamos
todos exaustos a casa.
2

Resposta: Letra E 3. (CÂMARA MUNICIPAL DE DOIS CÓRREGOS-SP


Aos itens: - OFICIAL DE ATENDIMENTO E ADMINISTRAÇÃO –
Em “a
“a”, evita considerar à internet = a internet  (objeto
 (objeto VUNESP-2018) Assinale a alternativa em que o acento
direto) indicativo de crase está empregado corretamente.
Em “b
“ b”, tinha uma propensão à jogar = a jogar  (sem  (sem
acento grave indicativo de crase antes de verbo no a) Algumas pessoas com supermemória chegam à sofrer
sofrer
innitivo) com dores de cabeça.
Em “c”, tinha um comportamento indiferente à b) Há lembranças tão vivas que nos fazem voltar à
qualquer
indenido)inuência =  qualquer  (antes
a   (antes de pronome c) episódios
Lembrar-sededo nosso passado.
passado pode ser uma tarefa muito
Em “d ”,
”, refere-se à uma maneira = a  uma
uma (antes
 (antes de difícil à determinadas pessoas.
artigo indenido) d) Ela referiu-se à vontade de esquecer completamente
Em “e”, O personagem revelou à pessoa com quem os momentos dolorosos.
conversava que jogava o tempo fora = revelou o quê?
quê? e) Ao nos atermos à uma experiência ruim,
que jogava o tempo fora; revelou a quem?
quem? à  pessoa 
pessoa  desconsideramos o que ela traz de bom.
(objeto indireto, com preposição) = correta.
Resposta: Letra D
2. (PM-SP - SOLDADO DE 2.ª CLASSE
CL ASSE – VUNESP-2017) Aos itens:
Assinale a alternativa que preenche, correta e Em “a
“a”, chegam à sofrer = a sofrer  (antes
 (antes de verbo no
respectivamente, as lacunas do texto a seguir. innitivo não se usa acento grave)
Quase 30 anos depois de iniciar um trabalho de Em “b
“b”, que nos fazem voltar à episódios = a episódios 
atendimento _____ presos da Casa de Detenção, em São (palavra masculina e no plural)
Paulo, o médico oncologista Drauzio Varella chega ao Em “c”, pode ser uma tarefa muito difícil à determinadas
m de uma trilogia com o livro “Prisioneiras”. Depois de = a determinadas (palavra no plural e presença só da
“Estação Carandiru” (1999), que mostra ________ entranhas preposição)
daquela que foi ________maior prisão da América Latina, Em “d ”,
”, Ela referiu-se à vontade = correta (quem
(quem se
e de “Carcereiros” (2012), sobre os funcionários que refere, refere-se a algo ou a alguém
 alguém))
trabalham no sistema prisional, Varella agora faz um Em “e”, Ao nos atermos à uma experiência = a uma 
retrato das detentas da Penitenciária Feminina da Capital, (antes de artigo indenido)
também na capital paulista, onde cumprem pena mais de
duas mil mulheres. 4. (IPSM-SP - ASSISTENTE DE GESTÃO MUNICIPAL -
(https://oglobo.globo.com. Adaptado) VUNESP-2018) De acordo com a norma- -padrão, o
acento indicativo da crase está corretamente empregado
a) à … às … a em:
b) a … as … a
c) a … às … a a) O leitor aludiu à escrita como se ela fosse questão de
d) à … às … à talento: quem não tem, não vai nunca aprender.
e) a … as … à b) A escrita deve levar o texto à uma riqueza, marcada
pela clareza e precisão, afastando o leitor da confusão
ou tédio.
Resposta: Letra B c) De parte à parte, o texto precisa organizar-se como
Quase 30 anos depois de iniciar um trabalho de um tecido coeso e claro, instigando, assim, o leitor.
atendimento a  ( preposição
 preposição – regência nominal de d) Existem aquelas pessoas que chegam à conclusões
“atendimento”, mas sem acento grave por estar diante semelhantes, no entanto elas seguem pelo lado
de palavra masculina)
masculina) presos da Casa de Detenção, oposto.
em São Paulo, o médico oncologista Drauzio Varella e) Também não estamos falando só de correção
chega ao m de uma trilogia com o livro “Prisioneiras
“Prisioneiras”.
”. gramatical e ortográca. Estamos nos referindo à
Depois de “Estação
“Estação Carandiru”
Carandiru” (1999), que mostra as pensamento.
(objeto direto do verbo “mostrar” ) entranhas daquela
que foi a  (artigo denido)
denido) maior prisão da América Resposta: Letra A
Latina, e de “Carcereiros
“Carcereiros”” (2012), sobre os funcionários Em “a
“a”, O leitor aludiu à escrita = correta (regência do
que trabalham no sistema prisional, Varella agora faz verbo “aludir” pede preposição)
um retrato das detentas da Penitenciária Feminina da Em “b
“b”, A escrita deve levar o texto à uma riqueza = a
Capital, também na capital paulista, onde cumprem uma (antes de artigo indenido)    A
   S
pena mais de duas mil mulheres. Em “c”, De parte à parte = parte a parte (entre palavras    E
   U
Teremos: a / as / a. repetidas)    G
   U
Em “d ”,
”, Existem aquelas pessoas que chegam à    T
   R
conclusões = a conclusões (antes de palavra no plural    O
   P
e o “a” está “sozinho” = somente preposição)    A
Em “e”, Estamos nos referindo à pensamento = a    U
   G
   N
 pensamento (palavra masculina)    I
   

5. (PREFEITURA MUNICIPAL DE MOGI DAS CRUZES- Resposta: Letra C


SP - AUXILIAR DE APOIO ADMINISTRATIVO - Acertos entre parênteses:
VUNESP-2018) Em “a
“a”, as quais chegam à um (a (a um)
um ) grande público
No começo do século 20, a rápida industrialização nos devido à rapidez (ok) da internet, é favorável à 
Estados Unidos deu origem _______ algumas das maiores formação (ok)
fortunas que o mundo já viu. Famílias como os Vanderbilt Em “b
“b”, às quais (as
(as quais)
quais) chegam à muitas (a
(a muitas)
muitas)
e os Rockefeller investiram em ferrovias, petróleo e aço, pessoas devido a rapidez (à rapidez) da internet
obtendo um grande retorno, e passaram _________ ostentar Em “c”, as quais chegam a muitas pessoas devido à
sua riqueza. O período cou conhecido
conhecid o como Era Dourada. rapidez
Em “d  ”, da
“ d ”, internet,
às quais (as équais)
(as favorável
quais à formação
) chegam = correta
a um (ok) grande
A desigualdade nunca foi tão grande – até agora. É o
que mostra um relatório da UBS, companhia de serviços número de pessoas devido à rapidez (ok) da internet,
nanceiros, feito em parceria com a consultora PwC. é favorável as ondas (às ondas)
Para os autores do documento, a primeira Era Dourada Em “e”, às quais (as (as quais)
quais) chegam a muitas (ok)
aconteceu entre 1870 e 1910. Segundo eles, a atual pessoas devido a rapidez (à rapidez) da internet,
favorece à formação (a formação)
começou em 1980 e deve se estender pelos próximos
próxi mos 10 Observação:: quanto à regência verbal de “favorecer ”
Observação
a 20 anos, prolongada pelo desempenho econômico da = pede complemento verbal direto (favorece o quê?
Ásia e de negócios ligados ________ tecnologia. favorece quem? ); ); já a regência nominal de “favorável ”
(IstoÉ, 15.11.2017. Adaptado) pede preposição (favorável a quem? a quê? ).).
Em conformidade com a norma-padrão, as lacunas do
texto devem ser preenchidas, respectivamente, com:
CONCORDÂNCIA VERBAL E NOMINAL
a) a … a … a
b) à … à … à
c) a … à … à CONCORDÂNCIA VERBAL E NOMINAL
d) à … à … a
e) a … a … à Os concurseiros estão apreensivos.
Concurseiros apreensivos.
Resposta: Letra E
Vamos
Va mos aos trechos: No primeiro exemplo, o verbo estar   se encontra
a  rápida industrialização nos Estados Unidos deu na terceira pessoa do plural, concordando com o seu
origem a  algumas das maiores fortunas 
fortunas  = antes de sujeito, os
sujeito,  os concurseiros.
concurseiros. No segundo exemplo, o adjetivo
pronome indenido “apreensivos” está concordando em gênero (masculino)
e passaram a ostentar sua riqueza =
riqueza = antes de verbo e número (plural) com o substantivo a que se refere:
no innitivo concurseiros.. Nesses dois exemplos, as exões de pessoa,
concurseiros
e de negócios ligados à tecnologia
 tecnologia =
 = regência nominal número e gênero se correspondem. A correspondência
de “ligados” pede preposição de exão entre dois termos é a concordância
concordância,, que pode
ser verbal ou nominal.
6. (CÂMARA MUNICIPAL DE COTIA-SP – CONTADOR -
VUNESP-2017) Assinale a alternativa correta quanto ao Concordância Verbal
emprego do acento indicativo da crase.
É a exão que se faz para que o verbo concorde com
a) A circulação instantânea das notícias falsas, as quais seu sujeito.
chegam à um grande público devido à rapidez
da internet, é favorável à formação de ondas de Sujeito Simples - Regra Geral
credulidade.
b) A circulação instantânea das notícias falsas, às quais O sujeito, sendo simples, com ele concordará o verbo
chegam à muitas pessoas devido a rapidez da internet, em número e pessoa. Veja os exemplos:
favorece que se formem ondas de credulidade.
c) A circulação instantânea das notícias falsas, as quais prova para ambos os cargos
 A prova será aplicada às 13h.
chegam a muitas pessoas devido à rapidez da internet, 3.ª p. Singular 3.ª p. Singular
é favorável à formação de ondas de credulidade.
d) A circulação instantânea das notícias falsas, às quais Os candidatos à vaga chegarão  às 12h.
   A
chegam a um grande número de pessoas devido à 3.ª p. Plural 3.ª p. Plural
   S
   E rapidez da internet, é favorável as ondas de credulidade
   U
   G que se formam. Casos Particulares
   U
   T
   R
e) A circulação instantânea das notícias falsas, às quais
   O
   P
chegam a muitas pessoas devido a rapidez da internet, A)Quando
A) Quando o sujeito é formado por uma expressão
   A
   U
   G favorece à formação de ondas de credulidade. partitiva  (partede,
 parte
de, a maioria de,auma porção
porç
maior ão de,
parte de,ogrande
grosso
grosso de, metade
meta
parte de 
de...)
de...) 
   N
   I
   L seguida de um substantivo ou pronome no plural, o
verbo pode car no singular ou no plural .

 A maioria dos jornalistas aprovou


aprovou / aprovaram
aprovaram a ideia. E) Quando o sujeito é formado por uma expressão
Metade dos candidatos não apresentou / apresentaram que indica porcentagem seguida de substantivo, o
 proposta. verbo deve concordar com o substantivo.
25% do orçamento do país será destinado à Educação.
Esse mesmo procedimento pode se aplicar aos casos 85% dos entrevistados não aprovam a administração
dos coletivos, quando especicados: Um bando de do prefeito.
vândalos destruiu / destruíram o monumento. 1% do eleitorado aceita a mudança.
1% dos alunos faltaram à prova.
Observação:
Observação:
Nesses casos, o uso do verbo no singular enfatiza a • Quando a expressão que indica porcentagem não
unidade do conjunto; já a forma plural confere destaque é seguida de substantivo, o verbo deve concordar
aos elementos que formam esse conjunto. com o número.
25% querem a mudança.
B)  Quando o sujeito é formado por expressão que
B) 1% conhece o assunto.
indica quantidade aproximada (cerca(cerca de, mais
de, menos de, perto de...)
de...) seguida de numeral e • Se o número percentual estiver determinado por
substantivo, o verbo concorda com o substantivo. artigo ou pronome adjetivo, a concordância far-
Cerca de mil pessoas participaram do concurso. se-á com eles:
Perto de quinhentos alunos compareceram à Os 30% da produção de soja serão exportados.
solenidade. Esses 2% da prova serão questionados.
Mais de um atleta estabeleceu novo recorde nas
últimas Olimpíadas. F) O
F) O pronome “que”
“q ue” não interfere na concordância; já
o “quem” exige que o verbo que na 3.ª pessoa do
Observação:
Observação: singular.
Quando a expressão “mais
“mais de um”
um” se associar a verbos Fui eu que paguei a conta.
que exprimem reciprocidade, o plural é obrigatório: Mais Fomos nós que pintamos o muro.
de um colega se ofenderam na discussão.
discussão. (ofenderam um És tu que me fazes ver o sentido da vida.
ao outro) Sou eu quem faz a prova.
Não serão eles quem será aprovado.
C) Quando
C)  Quando se trata de nomes que só existem no  
plural,, a concordância deve ser feita levando-se
plural G)  Com
G) Com a expressão “um dos que”, o verbo deve
em conta a ausência ou presença de artigo.
artigo. Sem assumir a forma plural.
artigo, o verbo deve car no singular; com artigo  Ademir da Guia foi um dos jogadores que mais
no plural, o verbo deve car o plural. encantaram os poetas.
Os Estados Unidos possuem grandes universidades. Este candidato é um dos que mais estudaram!
Estados Unidos possui grandes universidades.
 Alagoas impressiona
impressiona pela beleza das praias. • Se a expressão for de sentido contrário – nenhum
–  nenhum
 As Minas Gerais são inesquecíveis.
inesquecíveis. dos que, nem um dos que -, não aceita o verbo no
Minas Gerais produz queijo e poesia de primeira. singular:
Nenhum dos que foram aprovados assumirá a vaga.
D) Quando
D)  Quando o sujeito é um pronome interrogativo ou Nem uma das que me escreveram mora aqui.
indenido
muitos, plural (quais,
quaisquer, (quais,
vários) quantos,
vários) alguns,
seguido por poucos,
“de nós” 
 ou
 ou • Quando “um dos que” vem entremeada de
“de vós”,
vós”, o verbo pode concordar com o primeiro substantivo, o verbo pode:
pronome (na terceira pessoa do plural) ou com o 1. car no singular – O Tietê é um dos rios que atravessa
pronome pessoal. Paulo. (já que não há outro rio que
o Estado de São Paulo.
Quais de nós são / somos capazes?  faça o mesmo).
 Alguns de vós sabiam / sabíeis do caso? 
caso?  2. ir para o plural – O Tietê é um dos rios que estão
Vários de nós propuseram / propusemos sugestões  poluídos   (noção de que existem outros rios na
 poluídos
inovadoras. mesma condição).
Observação:
Observação: H) Quando
H) Quando o sujeito é um pronome
p ronome de tratamento, o
Veja que a opção por uma ou outra forma indica a verbo ca na 3ª pessoa do singular ou plural.
inclusão ou a exclusão do emissor. Quando alguém Vossa Excelência está cansado?     A
diz ou escreve “Alguns de nós sabíamos de tudo e nada Vossas
Vossas Excelências renunciarão?     S
   E
   U
zemos” , ele está se incluindo no grupo dos omissos. Isso    G
   U
não ocorre ao dizer ou escrever “Alguns de nós sabiam de I) A concordância dos verbos bater, dar e soar  faz-se
 faz-se    T
   R
tudo e nada zeram” , frase que soa como uma denúncia. de acordo com o numeral.    O
   P

Nos casos em que o interrogativo ou indenido Deu uma hora no relógio da sala.    A
   U
estiver no singular, o verbo cará no singular. Deram cinco horas no relógio da sala.    G
   N
Qual de nós é capaz?  Soam dezenove horas no relógio da praça.    I
   L
 Algum de vós fez isso.
isso. Baterão doze horas daqui a pouco.

Observação:
Observação:  Casos Particulares
Caso o sujeito da oração seja a palavra relógio, sino,
torre,, etc., o verbo concordará com esse sujeito.
torre • Quando o sujeito composto é formado por núcleos
O tradicional relógio da praça matriz dá nove horas.
horas. sinônimos ou quase sinônimos, o verbo ca no
Soa quinze horas o relógio da matriz . singular.
Descaso e desprezo marca seu comportamento.
J)   Verbos Impessoais:
J) Impessoais: por não se referirem a nenhum  A coragem e o destemor fez dele um herói.
sujeito, são usados sempre na 3.ª pessoa do
singular. São verbos impessoais: Haver  no
  no sentido • Quando o sujeito
dispostos composto
em gradação, é formado
verbo por núcleos
no singular:
de existir; Fazer   indicando tempo; Aqueles que
indicam fenômenos da natureza. Exemplos: Com você, meu amor, uma hora, um minuto, um
Havia muitas garotas na festa. segundo me satisfaz .
Faz dois meses que não vejo meu pai.
Chovia ontem à tarde. • Quando os núcleos do sujeito composto são unidos
por “ou” ou “nem”, o verbo deverá car no plural,
de acordo com o valor semântico das conjunções:
Sujeito Composto Drummond ou Bandeira representam a essência da
 poesia brasileira.
A)  Quando o sujeito é composto e anteposto ao
A) Nem o professor nem o aluno acertaram a resposta.
verbo, a concordância se faz no plural:
Em ambas as orações, as conjunções dão ideia de
Pai e lho conversavam longamente. “adição”. Já em:
  Sujeito  Juca ou Pedro será
será contratado.
contratado.
Roma ou Buenos Aires será a sede da próxima
Pais e lhos devem conversar com frequência
frequência.. Olimpíada.
Sujeito Temos ideia de exclusão, por isso os verbos cam
B)  Nos sujeitos
B) sujeito s compostos
comp ostos formados por pessoas no singular.
gramaticais diferentes, a concordância ocorre da
seguinte maneira: a primeira pessoa do plural (nós) • Com as expressões “um ou outro” e “nem um
prevalece sobre a segunda pessoa (vós) que, por nem outro”, a concordância costuma ser feita no
sua vez, prevalece sobre a terceira (eles). Veja:
Veja: singular.
Teus irmãos, tu e eu tomaremos a decisão. Um ou outro compareceu à festa.
Primeira Pessoa do Plural (Nós
(Nós)) Nem um nem outro saiu do colégio.

Tu e teus irmãos tomareis a decisão.


decisão. • Com “um e outro”, o verbo pode car no plural ou
Segunda Pessoa do Plural (Vós
(Vós)) no singular: Um e outro farão/fará a prova.

Pais e flhos  precisam respeitar-se.


respeitar-se. • Quando os núcleos do sujeito são unidos por “com”,
Terceira Pessoa do Plural (Eles
Eles)) o verbo ca no plural. Nesse caso, os núcleos
recebem um mesmo grau de importância e a
Observação::
Observação palavra “com” tem sentido muito próximo ao de
“e”.
Quando
elemento da osegunda
sujeito pessoa
é composto, formado
(tu) e um por(ele),
da terceira um O pai com o lho montaram o brinquedo.
O governador com o secretariado traçaram os planos
é possível empregar o verbo na terceira pessoa do plural  para o próximo semestre.
semestre.
(eles): “Tu
“Tu e teus irmãos
teus irmãos tomarão a decisão.” – no lugar O professor com o aluno questionaram as regras.
de “tomaríeis
“tomaríeis”. ”.
Nesse mesmo caso, o verbo pode car no singular, se
C)   No caso do sujeito composto posposto ao
C) a ideia é enfatizar o primeiro elemento.
verbo, passa a existir uma nova possibilidade de O pai com o lho montou o brinquedo.
concordância: em vez de concordar no plural com O governador com o secretariado traçou os planos
a totalidade do sujeito, o verbo pode estabelecer  para o próximo semestre.
semestre.
concordância com o núcleo do sujeito mais O professor com o aluno questionou as regras.
próximo.
   A
Faltaram coragem e competência. Com o verbo no singular, não se pode falar em
   S
   E Faltou coragem e competência. sujeito composto. O sujeito é simples, uma vez que as
   U
   G Compareceram todos os candidatos e o banca. expressões “com o lho” e “com o secretariado” são
   U
   T Compareceu o banca e todos os candidatos. adjuntos adverbiais de companhia. Na verdade, é como
   R
   O se houvesse uma inversão da ordem. Veja:
   P
   A
   U D) concordância
D)  Quando ocorre ideia
é feita no deObserve:
plural. reciprocidade, a “O
“O pai montou o traçou
governador brinquedo
os com o lho.”
planos para o próximo
   G
   N
   I
   L  Abraçaram-se vencedor
vencedor e vencido. semestre com o secretariado.” 
Ofenderam-se o jogador e o árbitro. “O professor questionou as regras com o aluno.” 

Casos em que se usa o verbo no singular: O Verbo “Ser”

Café com leite é uma delícia! A concordância verbal dá-se sempre entre o verbo
O frango com quiabo foi receita da vovó.
vovó. e o sujeito da oração. No caso do verbo serser,, essa
concordância pode ocorrer também entre o verbo e o
Quando os núcleos do sujeito são unidos por predicativo do sujeito.
expressões correlativas como: “não só... mas ainda”, “não
Quando o sujeito ou o predicativo for:
somente”...,
somente”
o verbo cará
..., “não
noapenas...
plural. mas também”, “tanto...quanto”,
“tanto...quanto”, 
Não só a seca, mas também o pouco caso castigam o A) Nome de pessoa ou pronome pessoal – o verbo
Nordeste. SER concorda com a pessoa gramatical:
Tanto a mãe quanto o lho caram surpresos com a notícia. Ele é forte, mas não é dois.
Fernando Pessoa era vários poetas.
 A esperança dos pais são eles, os lhos.
lhos.
Quando os elementos de um sujeito composto são
resumidos por um aposto recapitulativo, a concordância B) nome de coisa e um estiver no singular e o outro no
é feita com esse termo resumidor. plural, o verbo SER concordará, preferencialmente,
Filmes, novelas, boas conversas, nada o tirava da apatia. com o que estiver no plural:
Trabalho, diversão, descanso, tudo é muito importante Os livros são minha paixão!
na vida das pessoas. Minha paixão são os livros!
Outros Casos Quando o verbo SER indicar
O Verbo e a Palavra “SE” • horas e distâncias, concordará com a expressão
numérica:
Dentre
duas as diversas
de particular funções
interesse para exercidas pelo “se”,
a concordância há
verbal: ÉSão
uma hora.horas.
quatro
A) quando é índice de indeterminação do sujeito; Daqui até a escola é um quilômetro / são dois
B) quando é partícula apassivadora. quilômetros.

Quando índice de indeterminação do sujeito, o “se” •  datas, concordará com a palavra dia(s), que pode
acompanha os verbos intransitivos, transitivos indiretos estar expressa ou subentendida:
e de ligação, que obrigatoriamente são conjugados na Hoje é dia 26 de agosto.
terceira pessoa do singular: Hoje são 26 de agosto.
Precisa-se de funcionários.
Cona-se em teses absurdas. • Quando o sujeito indicar peso, medida, quantidade e for
seguido de palavras ou expressões
expressõescomo
como pouco, muito,
Quando pronome apassivador, o “se” acompanha de, etc., o verbo SER ca
menos de, mais de, etc., SER ca no singular:
verbos transitivos diretos (VTD) e transitivos diretos e Cinco quilos de açúcar é mais do que preciso.
indiretos (VTDI) na formação da voz passiva sintética. Três metros de tecido é pouco para fazer seu vestido.
Nesse caso, o verbo deve concordar com o sujeito da Duas semanas de férias é muito para mim.
•  Quando um dos elementos (sujeito ou predicativo)
oração. Exemplos: for pronome pessoal do caso reto, com este
Construiu-se umnovos
Construíram-se postopostos
de saúde.
de saúde. concordará o verbo.
No meu setor, eu sou a única mulher.
 Aqui não se cometem
cometem equívocos  Aqui os adultos somos
somos nós.
 Alugam-se casas.
Observação:
Observação:
Para saber se o “se” é partícula apassivadora ou índice Sendo ambos os termos (sujeito e predicativo)
de indeterminação do sujeito, tente transformar a frase representados por pronomes pessoais, o verbo concorda
para a voz passiva. Se a frase construída for “compreensí- com o pronome sujeito.
vel”, estaremos diante de uma partícula apassivadora; se Eu não sou ela.
não, o “se” será índice de indeterminação. Veja: Ela não é eu.
Precisa-se
Precisa-  de funcionários qualicados.
se de
Tentemos a voz passiva: •  Quando o sujeito for uma expressão de sentido
Funcionários qualicados são precisados (ou preci-preci- partitivo ou coletivo e o predicativo estiver no    A
sos)? Não há lógica. Portanto, o “se” destacado é índice de plural, o verbo SER concordará com o predicativo.    S
   E
   U
indeterminação do sujeito.  A grande maioria no protesto eram jovens.
jovens.    G
Agora: O resto foram atitudes imaturas.    U
   T
   R
Vendem-se
Vendem- se casas.
 casas.    O
   
Voz passiva: Casas são vendidas.
vendidas. Construção correta! O
O Verbo
verbo“Parecer”
parecer, quando é auxiliar em uma
   A
   U
Então, aqui, o “se” é partícula apassiva
a passivadora.
dora. (Dá para eu    G
passar para a voz passiva
passiva.. Repare em meu destaque. Per- locução verbal (é seguido de innitivo), admite duas    N
   I
   L
cebeu semelhança? Agora é só memorizar!).
memori zar!). concordâncias:

• Ocorre variação do verbo PARECER


PARECE R e não se exiona C) Expressões formadas pelo verbo SER + adjetivo:
C) Expressões
o innitivo: As
innitivo: As crianças parecem gostar do desenho. O adjetivo ca no masculino singular, se o substantivo
não for acompanhado de nenhum modicador: Água é
• A variação do verbo parecer não ocorre e o innitivo bom para saúde.
sofre exão: O adjetivo concorda com o substantivo, se este
 As crianças parece
parece gostarem do desenho. for modicado por um artigo ou qualquer outro
(essa frase equivale a:
a: Parece gostarem do desenho determinativo: Esta água é boa para saúde.
aas crianças) D)   O adjetivo concorda em gênero e número com
D)
Com orações desenvolvidas, o verbo PARECER
PARECE R ca no os pronomes pessoais a que se refere:  Juliana
singular. Por exemplo: As
exemplo: As paredes parece que têm ouvidos.
ouvidos. encontrou-as muito felizes.
(Parece que as paredes têm ouvidos =
ouvidos = oração subordinada
substantiva subjetiva). E) Nas
E) Nas expressões formadas por pronome indenido
neutro (nada,
(nada, algo, muito, tanto,
tanto, etc.) + preposição
Concordância Nominal DE + adjetivo, este último geralmente é usado
no masculino singular: Os jovens tinham algo de
A concordância nominal se baseia na relação entre misterioso..
misterioso
nomes (substantivo, pronome) e as palavras que a eles se
ligam para caracterizá-los (artigos, adjetivos, pronomes F) A
F) A palavra “só”, quando equivale a “sozinho”, tem
adjetivos, numerais adjetivos e particípios). Lembre-se: função adjetiva e concorda normalmente com o
normalmente, o substantivo funciona como núcleo de um nome a que se refere:
termo da oração, e o adjetivo, como adjunto adnominal. Cristina saiu só.
A concordância do adjetivo ocorre de acordo com as Cristina e Débora saíram sós.
seguintes regras gerais:
A) se
O adjetivo concorda
refere a um em gênero e Asnúmero
único substantivo: As
substantivo: quando 
mãos trêmulas 
trêmulas Observação
Observação: :
Quando a palavra “só” equivale a “somente” ou
denunciavam o que sentia.
sentia. “apenas”, tem função adverbial, cando, portanto,
B) Quando
B)  Quando o adjetivo refere-se a vários substantivos, invariável: Eles só desejam ganhar presentes.
presentes.
a concordância pode variar. Podemos sistematizar
essa exão nos seguintes casos:
#FicaDica
• Adjetivo anteposto aos substantivos
substantivos:: Substitua o “só” por “apenas” ou “sozinho”.
O adjetivo concorda em gênero e número com o Se a frase car coerente com o primeiro,
substantivo mais próximo. trata-se de advérbio, portanto, invariável; se
Encontramos caídas as roupas e os prendedores. houver coerência com o segundo, função de
Encontramos caída a roupa e os prendedores. adjetivo, então varia:
Encontramos caído o prendedor e a roupa.
Ela está só.
só. (ela está sozinha) – adjetivo
Ele está só descansando. 
descansando.  (apenas
Caso os substantivos sejam nomes próprios ou de descansando) - advérbio
parentesco, o adjetivo deve sempre concordar no plural.
 As adoráveis Fernanda e Cláudia vieram me visitar.
visitar.
Encontrei os divertidos primos e primas na festa. Mas cuidado!
Mas  cuidado! Se colocarmos uma vírgula depois de
• Adjetivo posposto aos substantivos: “só”, haverá, novamente, um adjetivo:
O adjetivo concorda com o substantivo mais próximo Ele está só, descansando. (ele está sozinho e
ou com todos eles (assumindo a forma masculina plural descansando)
se houver substantivo feminino e masculino).
 A indústria oferece
oferece localização e atendimento
atendimento perfeito. G)   Quando um único substantivo é modicado por
G)
 A indústria oferece
oferece atendimento e localização perfeita. dois ou mais adjetivos no singular, podem ser
 A indústria oferece localização e atendimento
atendimento perfeitos. usadas as construções:
 A indústria oferece atendimento e localização
localização perfeitos. • O substantivo permanece no singular e coloca-se o
artigo antes do último adjetivo: Admiro
adjetivo:  Admiro a cultura
Observação:
Observação: espanhola e a portuguesa.
portuguesa.
Os dois últimos exemplos apresentam maior clareza, • O substantivo vai para o plural e omite-se o artigo
   A
   S pois indicam que o adjetivo efetivamente se refere aos antes do adjetivo: Admiro
adjetivo:  Admiro as culturas espanhola e
   E
   U
dois substantivos. Nesses casos, o adjetivo foi exionado  portuguesa.
   G
   U
   T no plural masculino, que é o gênero predominante
   R Casos Particulares
   O
   P
quando há substantivos de gêneros diferentes.
   A
   U
Se os substantivos possuírem o mesmo gênero, o É proibido - É necessário - É bom - É preciso - É
   G adjetivo ca no singular ou plural.
   N
   I  A beleza e a inteligência feminina(s).
feminina(s). permitido
   L
O carro e o iate novo(s).

• Estas expressões, formadas por um verbo mais REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS


um adjetivo, cam invariáveis se o substantivo a CEREJA, Wiliam Roberto, MAGALHÃES, Thereza
que se referem possuir sentido genérico (não vier Cochar. Português linguagens: volume 3 – 7.ª ed. Reform.
precedido de artigo). – São Paulo: Saraiva, 2010.
É proibido entrada de crianças. SACCONI, Luiz Antônio. Nossa gramática completa
Em certos momentos, é necessário atenção. Sacconi.. 30.ª ed. Rev. São Paulo: Nova Geração, 2010.
Sacconi
No verão, melancia é bom. AMARAL, Emília... [et al.]. Português: novas palavras:
ÉNão
preciso cidadania.
é permitido saída pelas portas laterais. literatura, gramática, redação – São Paulo: FTD, 2000.
SITE
• Quando o sujeito destas expressões estiver Disponível em: http://www.soportugues.com.br/ 
determinado por artigos, pronomes ou adjetivos, secoes/sint/sint49.php
tanto o verbo como o adjetivo concordam com ele.
É proibida a entrada de crianças.
Esta salada é ótima.
 A educação é necessária.
necessária. EXERCÍCIOS COMENTADOS
São precisas várias medidas na educação.
1. (BANCO DA AMAZÔNIA – TÉCNICO BANCÁRIO –
Anexo - Obrigado - Mesmo - Próprio - Incluso - CESGRANRIO-2018) A forma verbal em destaque está
Quite empregada de acordo com a norma-padrão em:
Estas palavras adjetivas concordam em gênero e
número com o substantivo ou pronome
pro nome a que se referem. a) Atualmente, comercializa-se diferentes criptomoedas mas
Seguem anexas as documentações requeridas. a bitcoin é a mais conhecida de todas as moedas virtuais.
 A menina agradeceu: - Muito obrigada. b) A especulação e o comércio ilegal, de acordo com
Muito
Seguemobrigadas, disseram
inclusos os as senhoras.
p apéis solicitados.
papéis alguns
c) As analistas,
notícias
 pode tornar as bitcoins inviáveis.
informam que até hoje, em nenhuma parte
Estamos quites com nossos credores. do mundo, se substituíram  totalmente as moedas
reais pelas virtuais.
Bastante - Caro - Barato - Longe d) De acordo com as regras do mercado nanceiro, criou-
Estas palavras são invariáveis quando funcionam se apenas 21 milhões de bitcoins nos últimos anos.
como advérbios. Concordam com o nome a que se e) O valor dos produtos comercializadosseriam determinados
referem quando funcionam como adjetivos, pronomes por uma moeda virtual se a real fosse abolida.
adjetivos, ou numerais.
 As jogadoras estavam bastante
bastante cansadas.
cansadas. (advérbio) Resposta: Letra C
Há bastantes pessoas insatisfeitas com o trabalho. 
trabalho.   Em “a”: Atualmente, comercializam -se diferentes
(pronome adjetivo) criptomoedas  mas a bitcoin
bitcoin   é a mais conhecida de
Nunca pensei que o estudo fosse tão carocaro.. (advérbio) todas as moedas virtuais.
 As casas estão caras
caras.. (adjetivo) Em “b
“b”: A especulaçã
especulação o e o comérc
comércio ilegal, de acordo
io ilegal
 Achei barato este casaco
casaco. (advérbio) com alguns analistas, podem
 podem tornar as bitcoins
bitcoins inviáveis.
 inviáveis.
Hoje as frutas estão baratas.
baratas. (adjetivo) Em “c”: As notícias informam que até hoje, em nenhuma
parte do mundo, se substituíram  totalmente as
Meio - Meia moedas reais pelas virtuais. = correta
A palavra “meio”, quando empregada como adjetivo, Em “d ”:”: De acordo com as regras do mercado
concorda normalmente com o nome a que se refere: Pedi nanceiro, criaram-se apenas 21 milhões de bitcoins bitcoins  
meia porção de polentas. nos últimos anos.
Quando empregada como advérbio permanece Em “e”: O valor dos produtos comercializados seria 
invariável: A
invariável: A candidata está meio nervosa.
nervosa. determinado por uma moeda virtual se a real fosse abolida.

2. (LIQUIGÁS – MOTORISTA DE CAMINHÃO GRANEL


#FicaDica I – CESGRANRIO-2018) A concordância da palavra
destacada atende às exigências da norma-padrão da
Dá para eu substituir por “um pouco”, assim língua portuguesa em:
saberei que se trata de um advérbio, não
de adjetivo: “A candidata está um pouco a) Alimentos saudáveis e prática constante de exercícios    A
nervosa”. são necessárias para uma vida longa e mais equilibrada.    S
   E
   U
b) Inexistência de esgoto em muitas regiões e falta de    G
   U
tratamento adequado da água são causadores de doenças.    T
   R
Alerta - Menos c) Notícias falsas e boatos perigosos não deveriam    O

Essas palavras são advérbios, portanto, permanecem ser reproduzidas   nas redes sociais da forma como    P
   A
   U
sempre invariáveis. acontece hoje.    G
   N
Os concurseiros estão sempre alerta.    I
   L
Não queira menos matéria!

d) Plantas da caatinga e frutos pouco conhecidos 4. (IBGE – AGENTE CENSITÁRIO


CENSITÁRIO – ADMINISTRA
ADMINISTRATIVO
TIVO –
da Região Nordeste foram elogiados  por suas FGV-2017) Observe os seguintes casos de concordância
propriedades alimentares. nominal retirados do texto 1:
e) Prossionais dedicados e pesquisas constantes 1.  A democracia reclama um jornalismo vigoroso e
precisam ser estimuladas para que se avance na cura independente.
de algumas doenças. 2.  A agenda pública é determinada pela imprensa
tradicional..
tradicional
Resposta: Letra D saudáveis e prática constante de
Em “a”: Alimentos 3. Mas oindependentes.
conteúdo pontapé inicial é sempre das empresas de
exercícios são necessárias  ( (necessários
necessários)) para uma vida
longa e mais equilibrada. A armação correta sobre essas concordâncias é:
Em “b”: Inexistência de esgoto em muitas regiões e
falta de tratamento adequado da água são causadores   a) os dois adjetivos da frase (1) referem-se,
(causadoras
causadoras)) de doenças. respectivamente a ‘democracia’ e ‘jornalismo’;
Em “c”: Notícias falsas e boatos perigosos não b) os adjetivos da frase (1) deveriam estar no plural por
deveriam ser reproduzidas   (reproduzidos
reproduzidos)) nas redes referirem-se a dois substantivos;
sociais da forma como acontece hoje. c) na frase (2), a forma de particípio ‘determinada’ se
Em “d 
“d ”:
”: Plantas da caatinga e frutos pouco conhecidos refere a ‘imprensa’;
da Região Nordeste foram elogiados  por suas d) na frase (3), o adjetivo ‘independentes’ está
propriedades alimentares = correta corretamente no plural por referir-se a ‘empresas’;
Em “e
“e”: Prossionais dedicados e pesquisas constantes e) na frase (3), o adjetivo ‘independentes’ deveria estar
precisam ser estimuladas  (estimulados
estimulados)) para que se no singular por referir-se ao substantivo ‘conteúdo’.
avance na cura de algumas doenças.
Resposta: Letra D
3. (PETROBRAS – ADMINISTRADOR JÚNIOR 1.  A democracia reclama um jornalismo vigoroso e
– CESGRANRIO-2018) A concordância do verbo independente.
destacado foi realizada de acordo com as exigências da 2.  A agenda pública é determinada pela imprensa
norma-padrão da língua portuguesa em: tradicional..
tradicional
3. Mas o pontapé inicial é sempre das empresas de
a) Com a corrida desenfreada pelas versões mais atuais conteúdo independentes.
dos smartphones
smartphones,, evidenciou -se atitudes agressivas e Em “a”: os dois adjetivos da frase (1) referem-se,
violentas por parte dos usuários. respectivamente a ‘democracia’ e ‘jornalismo’;
b) Devido à utilização de estratégias de marketing,  A democracia reclama um  jornalismo vigoroso e
desenvolveu -se, entre os jovens, a ideia de que a independente  = apenas a “jornalismo”
posse de novos aparelhos eletrônicos é garantia de Em “b”: os adjetivos da frase (1) deveriam estar no
sucesso. plural por referirem-se a dois substantivos;
c) É necessário que se envie a todas as escolas do país  A democracia reclama um  jornalismo  vigoroso e
vídeos educacionais que permitam esclarecer os independente =
independente  = a um substantivo (jornalismo)
 jovens sobre o vício da tecnologia. Em “c“c”: na frase (2), a forma de particípio ‘determinada’
d) É preciso educar as novas gerações para que se reduza  se refere a ‘imprensa’;
os comportamentos compulsivos relacionados ao uso  A agenda pública é determinada  pela imprensa
das novas tecnologias. tradicional =
tradicional  = refere-se
refere-se ao termo “agenda pública”
e) Nos países mais industrializados, comprovou-se Em “d ”:”: na frase (3), o adjetivo ‘independentes’ está
os danos psicológicos e o consumismo exagerado corretamente no plural por referir-se a ‘empresas’;
causados pelo vício da tecnologia. Mas o pontapé inicial é sempre das empresas  de
conteúdo independentes  = correta
Resposta: Letra B Em “e”: na frase (3), o adjetivo ‘independentes’
Em “a “ a”: Com a corrida desenfreada pelas versões mais deveria estar no singular por referir-se ao substantivo
atuais dos smartphones
smartphones,, evidenciou-se (evidenciaram-
(evidenciaram- ‘conteúdo’ = incorreta (refere-se a “empresas”)
se)) atitudes agressivas e violentas por parte dos usuários.
se
Em “b “b”: Devido à utilização de estratégias de marketing, 5. (MPU – ANALISTA DO MPU – CESPE-2015)
desenvolveu-se, entre os jovens, a ideia de que a posse de
novos aparelhos eletrônicos é garantia de sucesso = correta Texto I
   A
Em “c “c”: É necessário que se envie ( (enviem
enviem)) a todas as
   S
   E escolas do país vídeos educacionais que permitam Na organização do poder político no Estado moderno,
   U
   G esclarecer os jovens sobre o vício da tecnologia. à luz da tradição iluminista, o direito tem por função a
   U
   T
   R
Em “d 
“ d ”:
”: É preciso educar as novas gerações para que preservação da liberdade humana, de maneira a coibir a
   O
   P
   A se reduza ( (reduzam)
relacionados reduzam) os
ao uso  os
dascomportamentos
novas tecnologias.compulsivos desordem
da do estado
dominação de natureza,
dos mais que, em
fracos pelos virtude
mais doexige
fortes, risco
   U
   G Em “e
“e”: Nos países mais industrializados, comprovou-se a existência de um poder institucional. Mas a conquista
   N
   I
   L (comprovaram-se
comprovaram-se)) os danos psicológicos e o consumismo da liberdade humana também reclama a distribuição do
exagerado causados pelo vício da tecnologia. poder em ramos diversos, com a disposição de meios

10

que assegurem o controle recíproco entre eles para o Resposta: Letra C


advento de um cenário de equilíbrio e harmonia nas Esses alunos que são usuários constantes de redes sociais
sociedades estatais. A concentração do poder em um só têm um risco 27% maior de desenvolver depressão
órgão ou pessoa viria sempre em detrimento do exercício Em: ( ) Caso os termos ‘Esses
‘Esses alunos’ fosse
fosse passado
da liberdade. É que, como observou Montesquieu, “todo para o singular, outras quatro palavras deveriam sofrer
homem que tem poder tende a abusar dele; ele vai até ajustes para ns de concordância.
onde encontra limites. Para que não se possa abusar do Esse aluno que é usuário constante de redes sociais
poder, é preciso que, pela disposição das coisas,
c oisas, o poder tem um risco 27% maior de desenvolver depressão 
depressão 
limite o poder”. = (verdadeira = haveria quatro alterações)
Até Montesquieu, não eram identicadas com clareza Em: ( ) Mais da metade dos alunos que usam redes
as esferas de abrangência dos poderes políticos: “só se sociais podem car deprimidos.
concebia sua união nas mãos de um só ou, então, sua =  falsa (o período em análise não nos transmite tal
separação; ninguém se arriscava a apresentar, sob a forma informação, apenas arma que usuários constantes
de sistema coerente, as consequências de conceitos têm um risco 27% maior que os demais)
diversos”. Pensador francês do século XVIII, Montesquieu Em: ( ) O risco de alunos usuários de redes sociais
situa-se entre o racionalismo cartesiano e o empirismo desenvolverem depressão constante extrapola o
de origem baconiana
baconiana,, não abandonando o rigor das índice dos 27%.
certezas matemáticas em suas certezas morais. Porém, = Falsa (“depressão constante” altera o sentido do
refugindo às especulações metafísicas que, no plano da período)
idealidade, serviram aos lósofos do pacto social para a
explicação dos fundamentos do Estado ou da sociedade
civil, ele procurou ingressar no terreno dos fatos. REGÊNCIA VERBAL E NOMINAL
Fernanda Leão de Almeida. A garantia institucional do
Ministério Público em função da proteção dos direitos
humanos. TeseTese de doutorado. São Paulo: USP, 2010, p.
18-9. Internet: www.teses.usp.br (com adaptações). REGÊNCIA VERBAL E NOMINAL

A exão plural em “eram


“eram identicadas”
identicadas” decorre da Dá-se o nome de regência à relação de subordinação
concordância com o sujeito dessa forma verbal: “as que ocorre entre um verbo (regência verbal) ou um nome
esferas de abrangência dos poderes políticos”. (regência nominal) e seus complementos.

( ) CERTO ( ) ERRADO Regência Verbal = Termo Regente: VERBO


A regência verbal estuda a relação que se estabelece
Resposta: Certo entre os verbos e os termos que os complementam
(...)  Até Montesquieu, não eram identicadas com (objetos diretos e objetos indiretos) ou caracterizam
clareza as esferas de abrangência dos poderes (adjuntos adverbiais). Há verbos que admitem mais
 políticos   = passando o período para a ordem direta
 políticos de uma regência, o que corresponde à diversidade
(sujeito + verbo), temos: Até
temos:  Até Montesquieu, as esferas  de signicados que estes verbos podem adquirir
de abrangência dos poderes políticos não eram dependendo do contexto em que forem empregados.
identifcadas com clareza.

6. (PC-RS – ESCRIVÃO e Inspetor de Polícia –  A mãe agrada o lho = agradar signica acariciar,
contentar.
Fundatec-2018 - adaptada) Sobre a frase “Esses
“Esses alunos  A mãe agrada ao lho = agradar signica “causar
que são usuários constantes de redes sociais têm um risco agrado ou prazer”, satisfazer.
27% maior de desenvolver depressão”,
depressão”, avalie as assertivas
que seguem, assinalando V, se verdadeiras, ou F, se falsas. Conclui-se que “agradar alguém” é diferente de
( ) Caso os termos ‘Esses alunos’ fosse passado
passado para o “agradar a alguém”.
singular, outras quatro palavras deveriam sofrer ajustes
para ns de concordância. O conhecimento do uso adequado das preposições
( ) Mais da metade dos alunos que usam redes redes sociais é um dos aspectos fundamentais do estudo da regência
podem car deprimidos. verbal (e também nominal). As preposições são capazes
( ) O risco de alunos usuários de redes sociais de modicar completamente o sentido daquilo que está
desenvolverem depressão constante extrapola o índice sendo dito.
dos 27%.    A
Cheguei ao metrô.    S
   E
   U
A ordem correta de preenchimento dos parênteses, de Cheguei no metrô.    G
   U
cima para baixo, é:    T
   R

a) V – V – V. b) F – V – F. No primeiro
segundo caso, é caso,
o meioo de
metrô é o lugar
transporte poramim
queutilizado.
vou; no    O
   P
   A
   U
c) V – F – F. d) F – F – V.    G
   N
e) F – F – F.  A voluntária distribuía leite
leite às crianças.    I
   L
 A voluntária distribuía leite
leite com as crianças.
crianças.

11

Na primeira frase, o verbo “distribuir” foi empregado C) Verbos Transitivos Indiretos


como transitivo direto (objeto direto: leite) e indireto Os verbos transitivos indiretos são complementados
(objeto indireto: às crianças); na segunda, como transitivo por objetos indiretos. Isso signica que esses verbos
direto (objeto direto: crianças; com as crianças: adjunto exigem uma preposição 
preposição  para o estabelecimento da
adverbial). relação de regência. Os pronomes pessoais do caso
Para estudar a regência verbal, agruparemos os oblíquo de terceira pessoa que podem atuar como
verbos de acordo com sua transitividade. Esta, porém, objetos indiretos são o “ llhe” 
he” , o “ lhes” 
lhes” , para substituir
não é um fato
diferentes absoluto:
formas um mesmo
em frases distintas.verbo pode
po de atuar de pessoas. Não sede
complementos utilizam
verbosostransitivos
pronomesindiretos.
o, os, a, as como
as  como
Com os
objetos indiretos que não representam pessoas, usam-se
A) Verbos Intransitivos pronomes oblíquos tônicos de terceira pessoa (ele, ( ele, ela)
ela)
Os verbos intransitivos não possuem complemento. É em lugar dos pronomes átonos lhe, lhes. lhes. 
importante, no entanto, destacar alguns detalhes relativos
aos adjuntos adverbiais que costumam acompanhá-los. Os verbos transitivos indiretos são
indiretos são os seguintes:
Consistir - Tem complemento introduzido pela
Chegar, Ir preposição “em”: A
“em”:  A modernidade verdadeira consiste em
Normalmente vêm acompanhados de adjuntos direitos iguais para todos.
adverbiais de lugar. Na língua culta, as preposições
usadas para indicar destino ou direção são: a, para.
para. Obedecer e Desobedecer - Possuem seus
complementos introduzidos pela preposição “a”:
Fui ao teatro. Devemos obedecer aos nossos princípios e ideais.
  Adjunto Adverbial de Lugar Eles desobedeceram às leis do trânsito.
Ricardo foi para a Espanha
Espanha. Responder   - Tem complemento introduzido pela
Responder
  Adjunto Adverbial de Lugar preposição
indicar “a”. Esse
“a quem” verbo
ou “ao que” pede objeto indireto para
se responde.
Comparecer Respondi ao meu patrão.
O adjunto adverbial de lugar pode ser introduzido Respondemos às perguntas.
por emem ou
 ou a. Respondeu-lhe à altura.
Comparecemos ao estádio (ou no estádio) para ver o
jogo.
último jogo. Observação:
Observação:
O verbo responder , apesar de transitivo indireto quando
B) Verbos Transitivos Diretos exprime aquilo a que se responde, admite voz passiva
p assiva analítica:
Os verbos transitivos diretos são complementados por O questionário foi respondido corretamente.
objetos diretos. Isso signica que não exigem preposição Todas as perguntas foram respondidas satisfatoriamente.
satisfatoriamente .
para o estabelecimento da relação de regência. Ao
empregar esses verbos, lembre-se de que os pronomes Simpatizar e Antipatizar 
Antipatizar  - Possuem seus
oblíquos o, a, os, as atuam
as atuam como objetos diretos. Esses complementos introduzidos pela preposição “com”.
pronomes podem assumir as formas lo, los, la, las (apóslas (após  Antipatizo com aquela apresentadora.
apresentadora.
formas verbais terminadas em -r, -s ou -z ) ou no, na, nos, Simpatizo com os que condenam os políticos que
nas   (após formas verbais terminadas em sons nasais),
nas  governam para uma minoria
minoria privilegiada.
enquanto lhe  lhe e lhes
lhes são,
 são, quando complementos verbais,
objetos indiretos. D) Verbos Transitivos Diretos e Indiretos
São verbos transitivos diretos,  diretos,  dentre outros:
abandonar, abençoar, aborrecer, abraçar, acompanhar, Os verbos transitivos diretos e indiretos são
acusar, admirar, adorar, alegrar,
alegra r, ameaçar, amolar, amparar, acompanhados de um objeto direto e um indireto. Merecem
auxiliar, castigar, condenar, conhecer, conservar, convidar, destaque, nesse grupo: agradecer, perdoar e pagar. São
defender, eleger, estimar, humilhar, namorar, ouvir, verbos que apresentam objeto direto relacionado a coisas e
 prejudicar,, prezar,
 prejudicar prezar, proteger,
proteger, respeitar,
respeitar, socorrer,
socorrer, suportar,
suportar, objeto indireto relacionado a pessoas.
ver, visitar.
Na língua culta, esses verbos funcionam exatamente  Agradeço aos ouvintes a audiência.
como o verbo amar:   Objeto Indireto Objeto Direto
 Amo aquele rapaz. / Amo-o.
Amo-o.
 Amo aquela moça. / Amo-a.
Amo-a. Paguei o débito ao cobrador.
 Amam aquele rapaz. / Amam-no.
Amam-no.   Objeto Direto Objeto Indireto
   A
Ele deve amar aquela mulher.
mulher. / Ele deve amá-la.
   S
   E O uso dos pronomes oblíquos átonos deve ser feito
   U
   G Observação:
Observação: com particular cuidado:
   U
   T Os pronomes lhe, lhes só
lhes só acompanham esses verbos  Agradeci o presente. / Agradeci-o.
   R
   O
   P
   A
para indicar): posse (caso em que atuam como adjuntos
adnominais
adnominais):  Agradeço a você. / Perdoei-a.
Perdoei a ofensa. Agradeço-lhe.
Agradeço-lhe.
   U
   G
Quero beijar-lhe o rosto.
rosto. (= beijar seu rosto) Perdoei ao agressor. / Perdoei-lhe.
   N
   I
   L
Prejudicaram-lhe a carreira.
carreira. (= prejudicaram sua carreira) Paguei minhas contas. / Paguei-as.
Conheço-lhe o mau humor! (= conheço seu mau humor) Paguei aos meus credores. / Paguei-lhes.

12

Informar permitir a correta interpretação de passagens escritas,


Apresenta objeto direto ao se referir a coisas
coi sas e objeto oferece possibilidades expressivas a quem fala ou
indireto ao se referir a pessoas, ou vice-versa. escreve. Dentre os principais, estão:
Informe os novos preços aos clientes.
Informe os clientes dos novos preços. 
preços.  (ou sobre os Agradar
novos preços) Agradar é transitivo direto no sentido de fazer
carinhos, acariciar , fazer as vontades de.
Na utilização de pronomes como complementos, veja Sempre agrada o lho quando.
as construções:  Aquele comerciante agrada
agrada os clientes.
Informei-os aos clientes. / Informei-lhes os novos preços.  
Informe-os dos novos preços. / Informe-os deles. 
deles.   (ou Agradar é transitivo indireto no sentido de causar
sobre eles) agrado a, satisfazer, ser agradável a.a. Rege complemento
introduzido pela preposição “a”.
Observação:
Observação: O cantor não agradou aos presentes.
A mesma regência do verbo informar  é  é usada para os O cantor não lhes agradou.
seguintes: avisar, certicar, noticar, cienticar, prevenir .
O antônimo “desagradar” é sempre transitivo indireto:
Comparar O cantor desagradou à plateia.
Quando seguido de dois objetos, esse verbo admite as
preposições “a” ou “com” para introduzir o complemento Aspirar
indireto: Comparei seu comportamento ao (ou com o) de Aspirar é transitivo direto no sentido de sorver, inspirar
uma criança.
criança. (o ar), inalar : Aspirava o suave aroma.
aroma. (Aspirava-o)
Pedir Aspirar é transitivo indireto no sentido de desejar,
Esse verbo
na forma pede subordinada
de oração objeto diretosubstantiva)
de coisa (geralmente
e indireto ter como ambição: 
ambição:
(Aspirávamos a ele)  Aspirávamos a um emprego melhor.
melhor.
de pessoa.
Como o objeto direto do verbo “aspirar” não é pessoa, as
Pedi-lhe  
Pedi-lhe favores. formas pronominais átonas “lhe” e “lhes” não são utilizadas,
 Objeto Indireto Objeto Direto mas, sim, as formas tônicas “a ele(s)”, “a ela(s)”. Veja o exemplo:
 Aspi
 Aspira
rava
vam
m a uma exexis
istên
tênci
ciaa melho
melhorr. (= Aspi
Aspira
rava
vamm a el
ela)
a)
Pedi-lhe
Pedi-lhe que se mantivesse em silêncio.
Objeto
Obj eto Indire
Ind ireto
to Oração Subordinada
Subordinada Substantiva
Substantiva Assistir
Objetiva Direta Assistir é transitivo direto no sentido de ajudar, prestar
assistência a, auxiliar .
A construção “pedir para”, muito comum na  As empresas de saúde
saúde negam-se a assistir osos idosos.
linguagem cotidiana, deve ter emprego muito limitado  As empresas de saúde
saúde negam-se a assisti-los.
assisti-los.
na língua culta. No entanto, é considerada correta
quando a palavra licença
licença estiver
 estiver subentendida. Assistir é transitivo indireto no sentido de ver,
Peço (licença) para ir entregar-lhe os catálogos em  presenciar, estar presente, caber,
 presenciar, caber, pertencer.
pertencer.
casa..
casa  Assistimos ao documentário.
documentário.
Não assisti às últimas sessões.
Observe que, nesse caso, a preposição “para” introduz Essa lei assiste ao inquilino.
uma oração subordinada adverbial nal reduzida de
innitivo (para
innitivo (para ir entregar-lhe os catálogos em casa). No sentido de morar, residir , o verbo “assistir” é intransitivo,
sendo acompanhado de adjunto adverbial de lugar introduzido
Preferir pela preposição “em”: As
“em”: Assi
sist
stim
imos
os numa
numa cont
contur
urbad
badaa cida
cidade.
de.
Na língua culta, esse verbo deve apresentar objeto
indireto introduzido pela preposição “a”: Chamar
Prero qualquer coisa a abrir mão de meus ideais. Chamar é transitivo direto no sentido de convocar,
Prero trem a ônibus. solicitar a atenção ouou a de.
 a presença de.
Por gentileza, vá chamar a polícia. / Por favor, vá chamá-la.
Observação:
Observação: Chamei você várias vezes. / Chamei-o várias vezes.
Na língua culta, o verbo “preferir” deve ser usado
sem termos intensicadores, tais como: muito, antes, mil Chamar no sentido de denominar, apelidar   pode
vezes, um milhão de vezes, mais.
mais. A ênfase já é dada pelo apresentar objeto direto e indireto, ao qual se refere
   A
prexo existente no próprio verbo (pre). predicativo preposicionado ou não.    S
   E
   U
 A torcida chamou o jogador
jogador mercenário.    G
Mudança de Transitividade - Mudança de  A torcida chamou ao jogador
jogador mercenário.    U
   T
   R
Signicado
Há verbos que, de acordo com a mudança de  A
 A torcida
torcida chamou
chamou oaojogador
jogado r rdedemercenário.
jogado
jogador mercenário.
   O
   P
   A
transitividade, apresentam mudança de signicado. O    U
   G
conhecimento das diferentes regências desses verbos é Chamar com o sentido de ter por nome é
nome é pronominal:    N
   I
   L
um recurso linguístico muito importante, pois além de Como você se chama? Eu me chamo Zenaide.

13

Custar Querer
Custar é intransitivo no sentido de ter determinado Querer é transitivo direto no sentido de desejar, ter
valor ou preço,
preço, sendo acompanhado de adjunto adverbial: vontade de, cobiçar .
Frutas e verduras não deveriam custar muito. Querem melhor atendimento.
Queremos um país melhor.
No sentido de ser difícil, penoso, pode
penoso, pode ser intransitivo
ou transitivo indireto, tendo como sujeito uma oração
reduzida de innitivo. Querer
estimar
estimar, é transitivo
, amar: indireto
Quero muito aos no sentido
meus de ter afeição,
de ter
amigos.
Muito custa viver tão longe da família
família.. Visar
  Verbo Intransitivo Oração Subordinada
Subordinada Como transitivo direto, apresenta os sentidos de
Substantiva Subjetiva mirar, fazer pontaria e
pontaria e de pôr
de pôr visto, rubricar.
rubricar.
Reduzida de Innitivo O homem visou o alvo.
O gerente não quis visar o cheque.
Custou-me (a mim) crer nisso.
nisso.
  Objeto Indireto Oração Subordinada
Substantiva Subjetiva No sentido de ter em vista, ter como meta, ter como
  Reduzida de Innitivo objetivo é transitivo indireto e rege a preposição “a”.
objetivo é
O ensino deve sempre visar ao progresso social.
A Gramática Normativa condena as construções que Prometeram tomar medidas que visassem ao bem-
atribuem ao verbo “custar” um sujeito representado por estar público.
pessoa: Custei para entender o problema.
problema .
= Forma correta:
correta: Custou-me entender o problema. Esquecer – Lembrar 
Lembrar 
Lembrar algo – esquecer algo
Implicar
Como transitivo direto, esse verbo tem dois sentidos: Lembrar-se de algo – esquecer-se de algo
(pronominal)
A) dar a entender, fazer supor, pressupor : Suas atitudes
implicavam um rme propósito. No 1.º caso, os verbos são transitivos diretos, ou
o u seja,
B) ter como consequência, trazer como consequência, exigem complemento sem preposição: Ele esqueceu o
acarretar, provocar : Uma ação implica reação. livro.
No 2.º caso, os verbos são pronominais (-se, -me,
Como transitivo direto e indireto, signica comprometer, etc) e exigem complemento com a preposição “de”. São,
envolver : Implicaram aquele jornalista em questões econômicas.
econômicas. portanto, transitivos indiretos:
Ele se esqueceu do caderno.
No sentido de antipatizar
antipatizar,, tter
er implicância,
implicância, é transitivo Eu me esqueci da chave.
indireto e rege com preposição “com”: Implicava com Eles se esqueceram da prova.
quem não trabalhasse arduamente. Nós nos lembramos de tudo o que aconteceu.
Namorar Há uma construção em que a coisa esquecida ou
Sempre tansitivo direto: Luísa namora Carlos há dois anos. lembrada passa a funcionar como sujeito e
sujeito e o verbo sofre
leve alteração de sentido. É uma construção muito rara
Obedecer
Sempre transitivo
- Desobedecer
indireto: na
em língua contemporânea,
textos clássicos porém, como
tanto brasileiros é fácilportugueses.
encontrá-la
Todos obedeceram às regras.
Ninguém desobedece às leis. Machado de Assis, por exemplo, fez uso dessa construção
várias vezes.
Quando o objeto é “coisa”, não se utiliza “lhe” nem Esqueceu-me a tragédia. (cair no esquecimento)
“lhes”: As leis são essas,
“lhes”: As essas, mas todos des
desobedecem
obedecem a elas. Lembrou-me a festa. (vir à lembrança)
Não lhe lembram os bons momentos da infância? (=
Proceder momentos é sujeito)
Proceder é intransitivo no sentido de ser decisivo, ter
cabimento, ter fundamento ou
fundamento ou comportar
comportar-se,
-se, agir . Nessa Simpatizar - Antipatizar
segunda acepção, vem sempre acompanhado de adjunto São transitivos indiretos e exigem a preposição “com”:
adverbial de modo. Não simpatizei com os jurados.
jurados.
 As armações da testemunha procediam, não havia Simpatizei com os alunos.
   A
como refutá-las.
   S
   E Você procede muito mal. Importante:
   U
   G A norma culta exige que os verbos e expressões que
   U
   T Nos sentidos de ter origem, derivar-se 
derivar-se  (rege a dão ideia de movimento sejam usados com a preposição
   R
   O
   P preposição “de”) e fazer, executar (rege complemento “a”:
   A
introduzido pela preposição “a”) é transitivo indireto. Chegamos a São Paulo e fomos
f omos direto ao hotel.
   U
   G
O avião procede de Maceió. Cláudia desceu ao segundo andar.
   N
   I
   L
Procedeu-se aos exames. Hoje, com esta chuva, ninguém sairá à rua.
O delegado procederá ao inquérito.

14

Regência Nominal
É o nome da relação existente entre um nome (substantivo, adjetivo ou advérbio) e os termos regidos por esse
nome. Essa relação é sempre intermediada por uma preposição. No estudo da regência nominal, é preciso levar em
conta que vários nomes apresentam exatamente o mesmo regime dos verbos de que derivam. Conhecer o regime de
um verbo signica, nesses casos, conhecer o regime dos nomes cognatos. Observe o exemplo: Verbo obedecer  e
  e os
nomes
Obedecer
correspondentes:
a algo/ a alguém.
todos regem complementos introduzidos pela preposição a. Veja:
Obediente a algo/ a alguém.
Se uma oração completar o sentido de um nome, ou seja, exercer a função de complemento nominal, ela será
completiva nominal (subordinada substantiva).
Regência de Alguns Nomes

Substantivos
 Admiração a, por Devoção a, para, com, por  Medo a, de
 Aversão a, para, por Doutor em Obediência a
 Atentado a, contra
contra Dúvida acerca de, em, sobre
sobre Ojeriza a, por 
Bacharel em Horror a Proeminência sobre
Capacidade de, para Impaciência com Respeito a, com, para com, por 
Adjetivos
 Acessível a Diferente de Necessário a
 Acostumado a, com Entendido em Nocivo a
 Afável com, para com
com Equivalente a Paralelo a
 Agradável a Escasso de Parco em, de
 Alheio a, de Essencial a, para Passível de
 Análogo a Fácil de Preferível a
 Ansioso de, para,
para, por Fanático por Prejudicial a
 Apto a, para Favorável a Prestes a
Ávido de Generoso com Propício a
Benéco a Grato a, por   Próximo a
Capaz de, para Hábil em Relacionado com
Compatível com Habituado a Relativo a
Contemporâneo a, de Idêntico a Satisfeito com, de, em, por  

Contíguo
Contrário aa Impróprio
Indeciso empara Semelhante
Sensível a a
Curioso de, por Insensível a Sito em
Descontente com Liberal com Suspeito de
Desejoso de Natural de Vazio de
Advérbios
Longe de Perto de
Observação:
Observação:
Os advérbios terminados em -mente  tendem a seguir o regime dos adjetivos de que são formados:  paralela a;
-mente tendem
 paralelamente a; relativa a; relativamente
relativamente a.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
CEREJA, Wiliam Roberto, MAGALHÃES, Thereza Cochar - Português linguagens: volume 3. 3. – 7.ª ed. Reform. – São    A
   S
   E
Paulo: Saraiva, 2010.    U
   G
SACCONI, Luiz Antônio. Nossa gramática completa Sacconi.
Sacconi. 30.ª ed. Rev. São Paulo: Nova Geração, 2010.    U
   T

AMARAL, Emília... [et al.]. Português: novas palavras: literatura, gramática, redação – São Paulo: FTD, 2000.    R
   O
   P
   A
SITE    U
   G
Disponível em: <http://www.soportugues.com.br/secoes/sint/sint61.php>    N
   I
   L

15

Resposta: Letra C
Em “a
“a”: Podemos esperar para
esperar para um futuro melhor  =
 = po-
EXERCÍCIOS COMENTADOS demos esperar o quê?
Em “b
“b”: Podemos esperar com um futuro melhor  =
 = po-
1. (LIQUIGÁS – ASSISTENTE ADMINISTRATIVO – CES- demos esperar o quê?
GRANRIO-2018) Em “c
“c”: Podemos esperar um futuro melhor = correta
O ano da esperança Em  “=d ”:
lhor  = ”sentido
: Podemos  esperar
de “ porque
porque”
 porquanto  um futuro me-
Em “e
“e”: Podemos esperar todavia um futuro melhor =
O ano de 2017 foi difícil. Avalio pelo número de amigos conjunção adversativa (ideia contrária à apresentada
desempregados. E pedidos de empréstimos. Um atrás anteriormente)
do outro. Nunca fui de botar dinheiro nas relações de A única frase correta – e coerente - é podemos
é  podemos esperar
amizade. Como armou Shakespeare, perde-se o dinhei- dinhei- um futuro melhor
melhor..
ro e o amigo. Nos primeiros pedidos, eu ajudava, com a
consciência de que era uma doação. A situação foi pio- 2. (PETROBRAS – ADMINISTRADOR JÚNIOR – CES-
rando. Os argumentos também. No início era para pagar GRANRIO-2018) Considere a seguinte frase: “Os “Os lança-
a escola do lho. Depois vieram as mães e avós doentes. mentos tecnológicos a  que o autor se refere podem re-
Lamentavelmente, aprendi a não ser generoso. Ajudava sultar em comportamentos impulsivos nos consumidores
um rapaz, que não conheço pessoalmente. Mas que so- desses produtos”.
produtos”. A utilização da preposição destacada
freu um acidente e não tinha como pagar a sioterapia. a é obrigatória para atender às exigências da regência
Comecei pagando a físio. Vieram sucessivas internações, do verbo “referir-se”, de acordo com a norma-padrão da
remédios. A situação piorando, eu já estava encomen- língua portuguesa. É também obrigatório o uso de uma
dando missa de sétimo dia. Falei com um amigo médico, preposição antecedendo o pronome que destacado em:
no Rio de Janeiro. Ele aceitou tratar o caso gratuitamen-
te. Surpresa! O doente não aparecia para a consulta. Até a) Os consumidores, ao adquirirem um produto que qua-
que o coloquei contra a parede. Ou se consultava ou eu se ninguém possui, recém-lançado no mercado, pas-
não ajudava mais. sam a ter uma sensação de superioridade.
Cheio de saúde, ele foi ao consultório. Pediu uma receita b) Muitos aparelhos difundidos no mercado nem sempre
de suplementos para car com o corpo atlético. Nunca co- co- trazem novidades que justiquem seu preço elevado
nheci o sujeito, repito. Eu me senti um idiota por ter caído em relação ao modelo anterior.
na história. Só que esse rapaz havia perdido o emprego c) O estudo de mapeamento cerebral que o pesquisador
após o suposto acidente. Foi por isso que me deixei en- realizou foi importante para mostrar que o vício em
ganar. Mas, ao perder salário, muita gente perde também novidades tecnológicas cresce cada vez mais.
a vergonha. Pior ainda. A violência aumenta. As pessoas d) O hormônio chamado dopamina é responsável por
buscam vagas nos mercados em expansão. Se a indústria causar sensações de prazer que levam as pessoas a se
automobilística vai bem, é lá que vão trabalhar. sentirem recompensadas.
Podemos esperar por um futuro melhor ou o que nos e) As pessoas, na maioria das vezes, gastam muito mais
aguarda é mais descrédito? Novos candidatos vão surgir. do que o seu orçamento permite em aparelhos que 
Serão novos? Ou os antigos? Ou novos com cabeça de elas não necessitam.
velhos? Todos pedem que a gente tenha uma nova cons-
ciência para votar. Como? Num mundo em que as notícias Resposta: Letra E
são plantadas pela internet, em que muitos sites
sites servem
 servem Em “a
“ a”: Os consumidores, ao adquirirem um produto
a qualquer mentira. Digo por mim. Já contaram cada his- que (= o qual)
qual) quase ninguém possui, recém-lançado
tória a meu respeito que nem sei o que dizer. Já inventa- no mercado, passam a ter uma sensação de superio-
ram casos de amor, tramas nas novelas que escrevo. Pior. ridade.
Depois todo mundo me pergunta por que isso ou aquilo Em “b
“b”: Muitos aparelhos difundidos no mercado nem
não aconteceu na novela. Se mudei a trama. Respondo: — sempre trazem novidades que (= as quais)
quais) justiquem
Nunca foi para acontecer. Era mentira da internet. seu preço elevado em relação ao modelo anterior.
Duvidam. Acham que estou mentindo. Em “c”: O estudo de mapeamento cerebral que  (= o
CARRASCO, W. O ano da esperança. Época, 25 dez. qual)) o pesquisador realizou foi importante para mos-
qual
2017, p.97. Adaptado. trar que o vício em novidades tecnológicas cresce
cada vez mais.
Considere o trecho “Podemos
“Podemos esperar por um futuro me- Em “d 
“ d ”:
”: O hormônio chamado dopamina é responsá-
   A
lhor ”.
”. Respeitando-se as regras da norma-padrão e con- vel por causar sensações de prazer que  (= as quais)
quais)
   S
   E servando-se o conteúdo informacional, o trecho acima levam as pessoas a se sentirem recompensadas.
recomp ensadas.
   U
   G está corretamente reescrito em: Em “e
“e”: As pessoas, na maioria das vezes, gastam mui-
mui -
   U
   T to mais do que o seu orçamento permite em apare-
   R
   O
   P
a) Podemos esperar para um futuro melhor lhos de que (= das quais)
quais) elas não necessitam.
   A b) Podemos esperar com um futuro melhor
   U
   G c) Podemos esperar um futuro melhor
   N
   I
   L d) Podemos esperar porquanto um futuro melhor
e) Podemos esperar todavia um futuro melhor

16

3. (MPU – TÉCNICO ADMINISTRATIVO


ADMINISTRATIVO – CESPE-2010) d) … e ausência de candidatos para concorrê-las.
A pobreza é um dos fatores mais comumente responsáveis e) … e ausência de candidatos para lhes concorrer.
pelo baixo nível de desenvolvimento humano e pela origem
de uma série de mazelas, algumas das quais proibidas por lei Resposta: Letra A
ou consideradas crimes. É o caso do trabalho infantil. A chaga Vamos por exclusão: “à elas” está errada, já que não te-
encontra terreno fértil nas sociedades subdesenvolvidas, mas mos acento indicativo de crase antes de pronome pes-
também
selvagem,viceja onde
obriga o capitalismo,
crianças em seu
e adolescentes ambiente mais
a participarem do soal;
usar aquando temos
construção: um +verbo
verbo no innitivo,
preposição podemos
+ pronome pes-
processo de produção. Foi assim na Revolução Industrial de soal. Por exemplo: Dar a eles (ao
eles (ao invés de “dar-lhes”).
ontem e nas economias ditas avançadas. E ainda é, nos dias
de hoje, nas manufaturas da Ásia ou em diversas regiões do COLOCAÇÃO PRONOMINAL DOS
Brasil. Enquanto, entre as nações ricas, o trabalho infantil foi
minimizado, já que nunca se pode dizer erradicado, ele con- PRONOMES OBLÍQUOS ÁTONOS (PRÓCLISE,
tinua sendo grave problema nos países mais pobres. MESÓCLISE E ÊNCLISE)
Jornal do Brasil, Editorial, 1.º/7/2010 (com adaptações).
O emprego de preposição em “a “a participarem”
participarem” é exigido COLOCAÇÃO PRONOMINAL
pela regência da forma verbal “obriga”.
( ) CERTO ( ) ERRADO Colocação Pronominal trata da correta colocação dos
pronomes oblíquos átonos na frase.

Resposta: Certo
(...) o capitalismo , em se
seuu amb
ambien
iente
te mai
maiss se
selva
lvagem
gem,, obriga #FicaDica
crianças e adolescentes a participarem = quem obriga,
obriga alguém (
alguém (crianças
crianças e adolescen
adolescentes
tes –
 – objeto direto) a  Pronome Oblíquo é aquele que exerce a
algo ( (aa participarem –
algo participarem – objeto indireto: com preposição – função de complemento verbal (objeto).
no caso, uma oração com a função de objeto obj eto indireto). Por isso, memorize:
OBlíquo
OB líquo = OB jeto!
4. (PC-SP - ESCRIVÃO DE POLÍCIA – VUNESP-2013)
Considerando as regras de regência verbal, assinale a al- Embora na linguagem falada a colocação dos prono-
ternativa correta. mes não seja rigorosamente seguida, algumas normas
devem ser observadas na linguagem escrita.
a) Ao ver a quantidade excessiva de prateleiras, o amigo
comentou de que o livro estava acabando.
b) Enquanto seu amigo continua encomendando livros Próclise = É a colocação pronominal antes do verbo.
de papel, o autor aderiu o livro digital. A próclise é usada:
c) Álvaro convenceu-se de que o melhor a fazer seria sair
para jantar.
d) As estantes que o autor aludiu foram projetadas para  Quando o verbo estiver precedido de palavras que
armazenar livros e CDs. atraem o pronome para antes do verbo. São elas
e) O
foiúnico detalhe
o número dedo apartamento que o amigo se ateve
estantes. :
A) Palavras de sentido negativo: não, nunca, ninguém,
 jamais, etc.: Não se desespere!
desespere!
B) Advérbios: Agora se negam a depor.
Resposta: Letra C C) Conjunções subordinativas: Espero que me expli-
Em “a“a”: Ao ver a quantidade excessiva de prateleiras, o quem tudo!
amigo comentou de (X) que = comentou que D) Pronomes relativos: Venceu o concurseiro que se
Em “b“b”: Enquanto seu amigo continua encomendando esforçou.
livros de papel, o autor aderiu o = aderiu ao E) Pronomes indenidos: Poucos te deram a oportunidade.
Em “c“c”: Álvaro convenceu-se de que o melhor a fazer F) Pronomes demonstrativos: Isso me magoa muito.
seria sair para jantar = correta
Em “d 
“d ”:”: As estantes que o autor aludiu = às quais/a que
Em “e
“e”: O único detalhe do apartamento que o amigo  Orações iniciadas por palavras interrogativas:
se ateve = ao qual/ a que Quem lhe disse isso? 
5. (TJ-SP – ADVOGADO - VUNESP/2013 - ADAPTADA)  Orações iniciadas por palavras exclamativas:    A
   S
   E
Na passagem – ... e ausência de candidatos para preen-
preen- Quanto se ofendem!    U
   G
   U
    T
chê-las.
chê-las
rer 
 e atendendo-se
 e . –, substituindo-se
à norma-padrão,
o verbo preencher
verbo preencher
obtém-se:
por concor- Orações
Que Deusque exprimem desejo (orações optativas):
o ajude.    R
   O
   P
   A
a) … e ausência de candidatos para concorrer a elas.  A próclise é obrigatória quando se utiliza o    U
   G
b) … e ausência de candidatos para concorrer à elas. pronome reto ou sujeito expresso: Eu lhe entrega-
entrega-    N
   I
   L
c) … e ausência de candidatos para concorrer-lhes. rei o material amanhã. / Tu sabes cantar? 

17

Mesóclise = É a colocação pronominal no meio do Emprego de o, a, os, as


verbo. A mesóclise é usada:

Quando o verbo estiver no futuro do presente ou fu-  Em verbos terminados em vogal ou ditongo oral,
turo do pretérito, contanto que esses verbos não estejam os pronomes: o, a, os, as não se alteram.

precedidos
Realizar-se-á,denapalavras
próximaque exijamum
semana, a próclise. Exemplos:
grande evento em Chame-o agora.
 prol da paz no mundo. Deixei-a mais tranquila.
Repare que o pronome está “no meio” do verbo “reali-  Em verbos terminados em r, s ou z, estas consoan-
zará”: realizar – SE
– SE –
 – á. Se houvesse na oração alguma pa- tes nais alteram-se para lo, la, los, las. Exemplos:
las. Exemplos:
lavra que justicasse o uso da próclise, esta prevaleceria.
Veja: Não se realizará... (Encontrar) Encontrá-lo é o meu maior sonho.
Não fossem os meus compromissos, acompanhar-te-ia (Fiz) Fi-lo porque não tinha alternativa.
nessa viagem.
(com presença de palavra que justique o uso de pró-
pró-  Em verbos terminados em ditongos nasais (am,
clise: Não fossem os meus compromissos, EU te acompa- em, ão, õe), os pronomes o, a, os, as 
as  alteram-se
nharia nessa viagem).
viagem). para no, na, nos, nas.
nas.
Chamem-no agora.
Ênclise = É a colocação pronominal depois do verbo.
A ênclise é usada quando a próclise e a mesóclise não Põe-na sobre a mesa.
forem possíveis:
 Quando o verbo estiver no imperativo armativo:
Quando eu avisar
avisar,, silenciem-se todos. #FicaDica
 Quando o verbo estiver no innitivo impessoal: Não
era minha intenção machucá-la.
machucá-la. Dica da Zê!
 Quando o verbo iniciar a oração. (até porque não Próclise – pró lembra pré; pré é prexo que
se inicia período com pronome oblíquo). signica “antes”! Pronome antes do verbo!
Ênclise – “en” lembra, pelo “som”, /Ənd/
Vou-me embora agora mesmo. (end, em Inglês – que signica “m, nal!).
Levanto-me às 6h. Pronome depois do verbo!
Mesóclise – pronome oblíquo no Meio do
 Quando houver pausa antes do verbo: Se eu passo verbo
no concurso, mudo-me hoje mesmo!
 Quando o verbo estiver no gerúndio: Recusou a
 proposta fazendo-se de desentendida. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
SACCONI, Luiz Antônio. Nossa gramática comple-
comple-
ta Sacconi.
Sacconi. 30.ª ed. Rev. São Paulo: Nova Geração, 2010.
Colocação pronominal nas locuções verbais CEREJA, Wiliam Roberto, MAGALHÃES , Thereza
Cochar - Português linguagens: volume 3 –
3 – 7.ª ed. Reform.
– São Paulo: Saraiva, 2010.
 Após verbo no particípio = pronome depois do
verbo auxiliar (e não depois do particípio):
Tenho me deliciado com a leitura! SITE
Eu tenho me deliciado com a leitura! Disponível em: http://www.portugues.com.br/ 
gramatica/colocacao-pronominal-.html
Eu me tenho deliciado com a leitura!
 Não convém usar hífen nos tempos compostos e
nas locuções verbais: EXERCÍCIOS COMENTADOS
Vamos nos unir!
Iremos nos manifestar.
   A
   S
   E
   U
 Quando há um fator para próclise nos tempos com-
   G
   U
postos ou locuções verbais: opção pelo uso do pro-
   T
   R nome oblíquo “solto” entre os verbos = Não vamos
   O
   P nos preocupar (e não: “não
“não nos vamos preocupar” ).).
   A
   U
   G
   N
   I
   L

18

2. (PETROBRAS – ADMINISTRADOR JÚNIOR – CES-


GRANRIO-2018) Segundo as exigências da norma-
EXERCÍCIO COMENTADO -padrão da língua portuguesa, o pronome destacado foi
1. (LIQUIGÁS – ASSISTENTE ADMINISTRATIVO – CES- utilizado na posição correta em:
GRANRIO-2018)
a) Os jornais noticiaram que alguns países mobilizam- se
para combater a disseminação de notícias falsas nas
O ano da esperança redes sociais.
b) Para criar leis ecientes no combate aos boatos, sem-
sem -
O ano de 2017 foi difícil. Avalio pelo número de amigos pre deve-se ter em mente que o problema de divulga-
desempregados. E pedidos de empréstimos. Um atrás do ção de notícias falsas é grave e muito atual.
outro. Nunca fui de botar dinheiro nas relações de amizade. c) Entre os numerosos usuários da internet, constata- se
Como armou Shakespeare, perde-se o dinheiro e o ami- ami- um sentimento generalizado de reprovação à prática
go. Nos primeiros pedidos, eu ajudava, com a consciência de divulgação de inverdades.
de que era uma doação. A situação foi piorando. Os argu- d) Uma nova lei contra as fake news promulgada
news promulgada na Ale-
mentos também. No início era para pagar a escola do lho. manha não aplica-se aos sites e redes sociais com me-
Depois vieram as mães e avós doentes. Lamentavelmente, nos de 2 milhões de membros.
aprendi a não ser generoso. Ajudava um rapaz, que não co- e) Uma vultosa multa é, muitas vezes, o estímulo mais
nheço pessoalmente. Mas que sofreu um acidente e não ecaz para que adote-se a conduta correta em relação
tinha como pagar a sioterapia. Comecei pagando a físio. à reputação das celebridades.
Vieram sucessivas internações, remédios. A situação pioran-
do, eu já estava encomendando missa de sétimo dia. Falei
com um amigo médico, no Rio de Janeiro. Ele aceitou tra- 3. (ALERJ-RJ – ESPECIALISTA LEGISLATIVO – ARQUI-
tar o caso gratuitamente
gratuitamente.. Surpresa! O doente não aparecia TETURA – FGV-2017-ADAPTADA) Se substituíssemos
para a consulta. Até que o coloquei contra a parede. Ou se os complementos dos verbos abaixo por pronomes pes-
consultava ou eu não ajudava mais. soais oblíquos enclíticos, a única forma INADEQUADA
Cheio de saúde, ele foi ao consultório. Pediu uma receita seria:
de suplementos para car com o corpo atlético. Nunca co- co-
nheci o sujeito, repito. Eu me senti um idiota por ter caído a) impregna a vida cotidiana / impregna-a;
na história. Só que esse rapaz havia perdido o emprego b) entender os debates / entendê-los;
após o suposto acidente. Foi por isso que me deixei en- c) ganha destaque / ganha-o;
ganar. Mas, ao perder salário, muita gente perde também d) supõe um conhecimento / supõe-lo;
a vergonha. Pior ainda. A violência aumenta. As pessoas e) marcaram sua história / marcaram-na.
buscam vagas nos mercados em expansão. Se a indústria
automobilística vai bem, é lá que vão trabalhar.
Podemos esperar por um futuro melhor ou o que nos 4. (PC-SP - ATENDENTE DE NECROTÉRIO POLICIAL –
aguarda é mais descrédito? Novos candidatos vão surgir. VUNESP-2014) Considerando-se o uso do pronome e
Serão novos? Ou os antigos? Ou novos com cabeça de a colocação pronominal, a expressão em destaque no
velhos? Todos pedem que a gente tenha uma nova cons- trecho – ... que cercam o sentido da existência huma-
ciência para votar. Como? Num mundo em que as notícias na... – está corretamente substituída pelo pronome, de
são plantadas pela internet, em que muitos sites
sites servem
 servem acordo com a norma-padrão da língua portuguesa, na
alternativa:
a qualquer mentira. Digo por mim. Já contaram cada his-
tória a meu respeito que nem sei o que dizer. Já inventa-
ram casos de amor, tramas nas novelas que escrevo. Pior. a) ... que cercam-lo
cercam-lo...
...
Depois todo mundo me pergunta por que isso ou aquilo b) ... que cercam-no
cercam-no... ...
não aconteceu na novela. Se mudei a trama. Respondo: — c)... que o cercam...
Nunca foi para acontecer. Era mentira da internet. d) ... que lhe cercam...
Duvidam. Acham que estou mentindo. e) ... que cercam-lhe
cercam-lhe... ...
CARRASCO, W. O ano da esperança. Época, 25
5. (PC-SP - ESCRIVÃO DE POLÍCIA – VUNESP-2014)
dez. 2017, p.97. Adaptado.
Considerando apenas as regras de regência e de coloca-
ção pronominal da norma-padrão da língua portuguesa,
No trecho “ perde- amigo”, a colocação
 perde-se o dinheiro e o amigo”, a expressão destacada em – Ainda
–  Ainda assim, 60% armam
do pronome átono em destaque está de acordo com a que raramente ou nunca têm informações sobre o im-
   A
norma-padrão da língua portuguesa. O mesmo ocorre  pacto ambiental do produto ou do comportamento da    S
   E
em: empresa.. – pode ser corretamente substituída por
empresa    U
   G
   U
   T
   R
a) Não se perde nem o dinheiro nem o amigo. a) ... nunca informam-se sob o impacto...    O
   P
b) Perderia-se o dinheiro e o amigo. b)... nunca se informam o impacto...    A
   U
c) O dinheiro e o amigo tinham perdido-se. c) ... nunca informam-se ao impacto...    G
   N
d) Se perdeu o dinheiro, mas não o amigo. d) ... nunca se informam do impacto...    I
   L
e) Se o amigo que perdeu-se voltasse, caria feliz. e)... nunca informam-se no impacto...

19

6. (PC-SP - ATENDENTE DE NECROTÉRIO POLICIAL – 5. Resposta: Letra D


VUNESP-2013) Considerando a substituição da expres- Por eliminação: o advérbio “nunca
“nunca”” atrai o pronome,
são em destaque por um pronome e as normas da co- teremos próclise (nunca
(nunca se).
se). Ficamos com B e D. Agora
locação pronominal, a oração – … que abrem a cabeça  vamos ao verbo: quem se informa, informa-se sobre 
… – equivale, na norma-padrão da língua, a: algo = precisa de preposição. A alternativa que tem
preposição
ca se informam
presente
do impacto.
é a D (do
(do = de+o).
de+o). Teremos: nun-
a) que abrem-a.
b) que abrem-na.
c) que a abrem. 6.Rsposta: Letra C
d) que lhe abrem. Primeiramente: o “que” atrai o pronome oblíquo, então
e) que abrem-lhe. teremos que + pronome
 pronome.. Resta-nos identicar se o pro-
pro-
nome é objeto direto (a(a) ou indireto (lhe
(lhe).). Voltemos ao
COMENTÁRIOS verbo: abrir
abrir.. Quem abre, abre algo... abre o quê? Sem
preposição! Portanto: objeto direto = que a abrem.

1. Resposta:Letra A
Em “a
“a”: Não se perde = correta (advérbio atrai o pro- EMPREGO DOS SINAIS INDICATIVOS DE
nome = próclise) PONTUAÇÃO: VÍRGULA,
VÍRGUL A, PONTO, PONTO
Em “b”: Perderia-se  = verbo no futuro do pretérito: E VÍRGULA, DOIS-PONTOS, RETICÊNCIAS,
 perder-se-ia
-ia (mesóclise)
 (mesóclise) TRAVESSÃO E PARÊNTESES)
ASPAS, TRAVESSÃO
Em “c
“c”: O dinheiro e o amigo tinham perdido-se = ti-
nham
Em “d 
se perdido
“d ”:
”: Se perdeu = não se inicia período com prono-
me oblíquo/partícula apassivadora (Perdeu-
(Perdeu-se) PONTUAÇÃO
Em “e”: Se o amigo que perdeu-se = o “que” atrai o
pronome (próclise): que se perdeu Os sinais de pontuação são marcações grácas que
servem para compor a coesão e a coerência textual, além
de ressaltar especicidades semânticas e pragmáticas.
2. Resposta:Letra C Um texto escrito adquire diferentes signicados quando
Em “a
“a”: Os jornais noticiaram que alguns países mobi- pontuado de formas diversicadas. O uso da pontuação
lizam-se = se mobilizam depende, em certos momentos, da intenção do autor do
Em “b
“ b”: Para criar leis ecientes no combate aos boa-
boa- discurso. Assim, os sinais de pontuação estão diretamente
tos, sempre deve-se = sempre se deve relacionados ao contexto e ao interlocutor.
Em “c
“c”: Entre os numerosos usuários da internet, cons-
tata-se um sentimento = correta Principais funções dos sinais de pontuação
Em “d 
“d ”:
”: Uma nova lei contra as fake news promulgada
news promulgada
na Alemanha não aplica-se = não se aplica A) Ponto (.)
Em “e
“e”: Uma vultosa multa é, muitas vezes, o estímulo
mais ecaz para que adote-se = que se adote • Indica o término
encerrando do discurso ou de parte dele,
o período.

3. Resposta: Letra D • Usa-se nas abreviaturas:  pág. (página), Cia Cia..


Em “a”: impregna a vida cotidiana / impregna-a
impregna-a =
 = correta (Companhia). Se a palavra abreviada aparecer em
Em “b
“b”: entender os debates / entendê-los = correta nal de período, este não receberá outro ponto;
Em “c
“c”: ganha destaque / ganha-o
/ ganha-o = correta neste caso, o ponto de abreviatura marca, também,
Em “d 
“d ”:”: supõe um conhecimento / supõe-lo = supõe-no o m de período. Exemplo: Estudei português,
Em “e
“e”: marcaram sua história / marcaram-na = correta matemárica, constitucional, etc. (e não “etc..”)
4. Resposta: Letra C • Nos títulos e cabeçalhos é opcional o emprego do
Correções à frente: ponto, assim como após o nome do autor de uma
Em “a
“a”: que cercam-lo
cercam-lo = o “que” atrai o pronome (que (que citação:
o cercam)
cercam) Haverá eleições em outubro
   A Em “b
“b”: que cercam-no
cercam-no = que o cercam
 cercam  (“no” está cor- O culto do vernáculo faz parte
par te do brio cívico. (Napoleão
   S
   E reta – caso não tivéssemos o “que”, pois, devido a sua Mendes de Almeida) ( ou: Almeida
ou: Almeida. )
 )
   U
   G presença, teremos próclise, não ênclise)
   U
   T
   R Em “c
“c”: que o cercam = correta • Os números que identicam o ano não utilizam pon-
pon-
   O
   P
Em “d ”:”: que lhe cercam = a posição está correta, mas o pro-
p ro- to nem devem ter espaço a separá-los, bem como
   A nome está errado (“lhe” é para objeto indireto = a ele/ela) os números de CEP: 1975, 2014, 2006, 17600-250.
   U
   G Em “e
“e”: que cercam-lhe
cercam-lhe = que o cercam
   N
   I
   L B) Ponto e Vírgula (;)

20

• Separa várias partes do discurso, que têm a mesma 1. Entre sujeito e predicado:
1. Entre
importância: “Os pobres dão pelo pão o trabalho; Todos os alunos da sala foram advertidos.
advertidos.  
os ricos dão pelo pão a fazenda; os de espíritos Sujeito predicado
 generosos dão pelo pão a vida; os de nenhum
espírito dão pelo pão a alma...”  (VIEIRA)
 (VIEIRA) 2. Entre o verbo e seus objetos:
O trabalho custou sacrifício aos realizadores.
• Separa partes de frases que já estão separadas V.T.D.I. O.D. O.I.
por vírgulas: Alguns
vírgulas:  Alguns quiseram verão, praia e calor;
outros, montanhas, frio e cobertor . Usa-se a vírgula:
• Separa itens de uma enumeração, exposição de 1. Para marcar intercalação:
motivos, decreto de lei, etc. A)   do adjunto adverbial: O café, em razão da sua
A)
Ir ao supermercado; abundância, vem caindo de preço.
Pegar as crianças na escola; B)   da conjunção: Os cerrados são secos e áridos.
B)
Caminhada na praia; Estão produzindo, todavia, altas quantidades de
Reunião com amigos. alimentos.
C)   das expressões explicativas ou corretivas:  As
C)
C) Dois pontos (:) indústrias não querem abrir mão de suas vantagens,
isto é, não querem abrir mão dos lucros altos.
• Antes de uma citação = Vejamos como Afrânio
Coutinho trata este assunto: 2. Para marcar inversão:
• Antes de um aposto = Três coisas não me agradam: A)   do adjunto adverbial (colocado no início da
A)
chuva pela manhã, frio à tarde e calor à noite. oração): Depois das sete horas, todo o comércio está
• Antes
estava dea uma explicação
deplorável ou esclarecimento:
família: Lá
triste, cabisbaixa, de portas
 dos
B) dos
B) fechadas.
objetos pleonásticos antepostos ao verbo: Aos
verbo: Aos
vivendo a rotina de sempre.  pesquisadores, não
não lhes destinaram verba alguma.
C) do
C)  do nome de lugar anteposto às datas: Recife, 15 de
• Em frases de estilo direto maio de 1982.
Maria perguntou:
- Por que você não toma uma decisão?  3. Para separar entre si elementos coordenados 
coordenados  
(dispostos em enumeração):
D) Ponto de Exclamação (!) Era um garoto de 15 anos, alto, magro.
 A ventan
ventania
ia levou árvores, e telhados
telhados,, e pontes, e animai
animais.
s.
• Usa-se para indicar entonação de surpresa, cólera,
susto, súplica, etc.: Sim! Claro que eu quero me 4. Para marcar elipse (omissão) do verbo: Nós
casar com você! queremos comer pizza; e vocês, churrasco.
churrasco.

• Depois de interjeições ou vocativos 5. Para isolar:


 Ai! Que susto! A)   o aposto: São Paulo, considerada a metrópole
A)
 João! Há quanto tempo! brasileira, possui um trânsito caótico.

E) Ponto de Interrogação (?) B) o vocativo: Ora, Thiago, não diga bobagem.
B) o
Observações:
Considerando-se que “etc.” é abreviatura da
• Usa-se nas interrogações diretas e indiretas livres. expressão latina et coetera,
coetera, que signica “e outras coisas”,
“- Então? Que é isso? Desertaram ambos?”   (Artur seria dispensável o emprego da vírgula antes dele.
Azevedo) Porém, o acordo ortográco em vigor no Brasil exige
que empreguemos etc. predecido de vírgula: Falamos de
F) Reticências (...)  política, futebol, lazer,
lazer, etc.
As perguntas que denotam surpresa podem ter
• Indica que palavras foram suprimidas: Comprei lápis, combinados o ponto de interrogação e o de exclamação:
canetas, cadernos...
cadernos... Você falou isso para ela?!
• Indica interrupção violenta da frase: “- Não...
“- Não... quero
dizer... é verdad... Ah!”
Ah!” Temos, ainda, sinais distintivos:
• Indica interrupções de hesitação ou dúvida: Este • a  barra ( / ) )   = usada em datas (25/12/2014),
mal... pega doutor?  separação de siglas (IOF/UPC);    A
• Indica que o sentido vai além do que foi dito: Deixa, •  os
os   colchetes ([ ]) ])   = usados em transcrições    S
   E
   U
depois, o coração falar...
falar... feitas pelo narrador ([vide pág. 5]), usado como    G

primeira opção aos parênteses, principalmente na    U


   T
   R
G) Vírgula (,) matemática;    O
   P
• o asterisco (*) =
(*) = usado para remeter o leitor a uma    A
Não se usa vírgula nota de rodapé ou no m do livro, para substituir    U
   G
Separando termos que, do ponto de vista sintático, um nome que não se quer mencionar.    N
   I
   L
ligam-se diretamente entre si:

21

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS Arquitetados de início em sistemas políticos fechados


CEREJA, Wiliam Roberto, MAGALHÃES, Thereza (na Alemanha imperial de Bismarck e na Itália fascista
Cochar - Português linguagens: volume 3.
3. – 7.ª ed. Reform. de Mussolini), e desde então cultivados por obsoletos
– São Paulo: Saraiva, 2010. programas socialdemocratas, são hoje armas de
SACCONI, Luiz Antônio. Nossa gramática completa destruição em massa de empregos locais em meio à
Sacconi. 30.ª ed. Rev. São Paulo: Nova Geração, 2010.
Sacconi. competição global. desigualdades
empresas, fabricam Reduzem a competitividade
sociais, dissipam das
em
SITE consumo corrente a poupança compulsória dos encargos
Disponível em: http://www.infoescola.com/  recolhidos, derrubam o crescimento da economia e
portugues/pontuacao/  solapam o valor futuro das aposentadorias”. (adaptado)
Disponível em: http://www.brasilescola.com/ 
gramatica/uso-da-virgula.htm No texto 1, os termos inseridos nos parênteses – na
 Alemanha imperial de Bismarck e na Itália fascista de
Mussolini –
Mussolini – têm a nalidade textual de:
EXERCÍCIOS COMENTADOS a) enumerar os sistemas políticos fechados do passado;
b) destacar os sistemas onde se originaram os regimes
1. (BANPARÁ – ASSISTENTE SOCIAL – FADESP-2018) trabalhista e previdenciário;
O enunciado em que a vírgula foi empregada em c) criticar o atraso político de alguns sistemas da História;
desacordo com as regras de pontuação é d) condenar nossos regimes trabalhista e previdenciário
por serem muito antigos;
a) Como esse metal é limitado, isso garantia que a e) exemplicar alguns dos nossos erros do passado.
produção de dinheiro fosse também limitada.
b) Em 1971, o presidente dos EUA acabou com o padrão- Resposta: Letra B
ouro. Arquitetados de início em sistemas políticos fechados
c) Praticamente todo o dinheiro que existe no mundo (na Alemanha imperial de Bismarck e na Itália
é criado assim, inventado em canetaços a partir da fascista de Mussolini) = os termos entre parênteses
concessão de empréstimos. servem para se referir aos sistemas políticos fechados,
fechados,
d) Assim, o sistema monetário atual funciona com uma exemplicando-os.
moeda que é ao mesmo tempo escassa e abundante. Em “a”, enumerar os sistemas políticos fechados do
e) Escassa porque só banqueiros podem criá-la, e passado = incorreta
abundante porque é gerada pela simples manipulação Em “b
“ b”, destacar os sistemas onde
sistemas onde se originaram os
de bancos de dados. regimes trabalhista e previdenciário = correta
Em “c
“c”, criticar o atraso político de alguns sistemas da
Resposta: Letra E História = incorreta
O enunciado pede a alternativa em desacordo:
em desacordo: Em “d ”, ”, condenar nossos regimes trabalhista e
Em “a”, Como esse metal é limitado, isso garantia previdenciário por serem muito antigos = incorreta
que a produção de dinheiro fosse também limitada Em “e”, exemplicar alguns dos nossos erros  erros  do
= correta
Em “b
“b”, Em 1971, o presidente dos EUA acabou com o passado = incorreta
padrão-ouro = corretatodo o dinheiro que existe no
Em “c”, Praticamente 3. (BADESC – ANALISTA DE SISTEMA – BANCO DE
mundo é criado assim, inventado em canetaços a DADOS – FGV-2010) Assinale a alternativa em que a
partir da concessão de empréstimos = correta vírgula está corretamente empregada.
Em “d ”,
”, Assim, o sistema monetário atual funciona
com uma moeda que é ao mesmo tempo escassa e a) O jeitinho, essa instituição tipicamente brasileira pode
abundante = correta ser considerado, sem dúvida, um desvio de caráter.
Em “e”, Escassa porque só banqueiros podem criá- b) Apareciam novos problemas, e o funcionário embora
la, (X) e abundante porque é gerada pela simples competente, nem sempre conseguia resolvê-los.
manipulação de bancos de dados = incorreta - a c) Ainda que os níveis de educação estivessem avançando,
vírgula pode ser utilizada antes da conjunção “e”, o sentimento geral, às vezes, era de frustração.
desde que haja mudança de sujeito, por exemplo (o d) É claro, que se fôssemos levar a lei ao pé da letra,
que não acontece na questão) muitos sofreriam sanções diariamente.
e) O tempo não para as transformações sociais são urgentes
urgent es
2. (BANESTES – ANALISTA ECONÔMICO FINANCEIRO mas há quem não perceba esse fato, que é evidente.
   A GESTÃO CONTÁBIL – FGV-2018)
   S
   E Resposta: Letra C
   U
   G Indiquei com (X) os lugares inadequados e acrescentei
   U
   T
   R
Texto 1 a pontuação que faltou:
   O
   P
Em artigo publicado no jornal carioca O Globo,
Globo, 19/3/2018, Em “a”, O jeitinho, essa instituição tipicamente
   A com o nome Erros do passado,passado, o articulista Paulo brasileira ,  pode ser considerado, sem dúvida, um
   U
   G Guedes escreve o seguinte: “Os regimes trabalhista e desvio de caráter.
   N
   I
   L previdenciário brasileiros são politicamente anacrônicos, Em “b
“b”, Apareciam novos problemas , (X) e o funcionário
economicamente desastrosos e socialmente perversos. embora competente, nem sempre conseguia resolvê-los.

22

Em “c”, Ainda que os níveis de educação estivessem 5. (PC-SP - Investigador de Polícia – Vunesp-2014)
avançando, o sentimento geral, às vezes, era de  
frustração.= correta
Em “d 
“d ”,
”, É claro , (X) que se fôssemos levar a lei ao pé da
letra, muitos sofreriam sanções diariamente.
Em
são “e
“urgentes
e”, O tempo nãohápara
, mas , as não
quem transformações
perceba essesociais
fato,
que é evidente.
4. (BANCO DO BRASIL – ESCRITURÁRIO – (Folha de S.Paulo, 03.01.2014. Adaptado)
CESGRANRIO-2018) De acordo com a norma-padrão
da língua portuguesa, a pontuação está corretamente De acordo com a norma-padrão, no primeiro quadrinho,
empregada em: na fala de Hagar, deve ser utilizada uma vírgula,
obrigatoriamente,
a) O conjunto de preocupações e ações efetivas, quando
atendem, de forma voluntária, aos funcionários e
à comunidade em geral, pode ser denido como a) antes da palavra “olho”.
b) antes da palavra “e”.
responsabilidade social. c) depois da palavra “evitar”.
b) As empresas que optam por encampar a prática da d) antes da palavra “evitar”.
responsabilidade social, beneciam-se de conseguir
uma melhor imagem no mercado. e) depois da palavra “e”.
c) A noção de responsabilidade social foi muito utilizada
em campanhas publicitárias: por isso, as empresas “Resposta:
Não possoLetra
evitarCdoutor ” = no diálogo, Hagar fala com
precisam relacionar-se melhor, com a sociedade. o doutor  (vocativo); portanto, presença obrigatória de
doutor (vocativo);
d) A responsabilidade social explora um leque abrangente
de beneciários, envolvendo assim: a qualidade de vírgula após o verbo “evitar”.
vida o bem-estar dos trabalhadores, a redução de 6. (TJ-RS – JUIZ DE DIREITO – SUBSTITUTO –
impactos negativos, no meio ambiente. VUNESP-2018) No trecho do primeiro parágrafo
e) Alguns críticos da responsabilidade social defendem do texto – Nas escolas da Catalunha, a separação da
a ideia de que: o objetivo das empresas é o lucro e Espanha tem apoio maciço. É uma situação que contrasta
a geração de empregos não a preocupação com a com outros lugares de Barcelona, uma cidade que vive
sociedade como um todo. hoje em duas dimensões. De um lado, há a Barcelona
Resposta: Letra A dos turistas, que se cotovelam nos pontos turísticos da
cidade , ,   … –, empregam-se as vírgulas para separar as
Assinalei com (X) as inadequações e destaquei as expressões destacadas porque elas
inclusões:
Em “a“a”: O conjunto de preocupações e ações efetivas,
quando atendem, de forma voluntária, aos funcionários a) acrescem às informações precedentes comentários
que lhes ampliam o sentido.
e à comunidade em geral, pode ser denido como
responsabilidade social = correta b) precedentes.
sintetizam as ideias centrais das informações
Em “b”: As empresas que optam por encampar a c) apresentam informações que se opõem às informações
prática da responsabilidade social, (X) beneciam-se precedentes.
de conseguir uma melhor imagem no mercado.
Em “c“ c”: A noção de responsabilidade social foi muito d) reticam as informações precedentes, dando-lhes o
utilizada em campanhas publicitárias: (X) ; por isso, as correto matiz semântico.
empresas precisam relacionar-se melhor, (X) com a e) estabelecem certas restrições de sentido às informações
sociedade. precedentes.
Em “d ”:
”: A responsabilidade social explora um leque
abrangente de beneciários, envolvendo ,  assim: (X) ,  Resposta: Letra A
É uma situação que contrasta com outros lugares
a qualidade de vida , o bem-estar dos trabalhadores, de Barcelona, uma cidade que vive hoje em duas
(X) e  a redução de impactos negativos, (X) no meio dimensões . De um lado, há a Barcelona dos turistas,
ambiente.
que se cotovelam nos pontos turísticos da cidade
Em “e”: Alguns críticos da responsabilidade social Os períodos destacados acrescentam informações aos
defendem a ideia de que: (X) o objetivo das empresas é
o lucro e a geração de empregos , não a preocupação termos citados anteriormente.    A
   S
   E
   U
   G
com a sociedade como um todo.    U
   T
   R
   O
   P
   A
   U
   G
   N
   I
   L

23

A opção que apresenta vícios de linguagem é:


HORA DE PRATICAR! a) I e III.
b) I, II e IV.
1. (MAPA – Auditor Fiscal Federal Agropecuário – Médico c) II e IV.
Veterinário – Superior – ESAF – 2017) Assinale a opção que d) I, III, IV e V.
apresenta desvio de graa da palavra. e) III, IV e V.
 A acupuntura
acupuntura é uma terapi
terapiaa da medici
medicina
na tradicio
tradicional
nal chine
chine--
sa que favorece a regularização dos processos siológicos 4. (TRE-MS – Estágio – Jornalismo – TRE-MS – 2014)
do corpo, no sentido de promover ou recuperar o estado De acordo com a nova ortograa, assinale o item em que
natural de saúde e equilíbrio. Pode ser usada preventiva- todas as palavras estão corretas:
mente (1) para evitar o desenvolvimento de doenças, como
terapia curativa no caso de a doença estar instalada ou a) autoajuda – anti-inamatório – extrajudicial.
como método paliativo (2) em casos de doenças crônicas de b) supracitado – semi-novo – telesserviço.
difícil tratamento. Tem também uma ação importante na c) ultrassosticado – hidro-elétrica – ultra-som.
medicina rejenerativa (3) e na reabilitação. O tratamento d) contrarregra – autopista – semi-aberto.
de acupuntura consiste na introdução de agulhas liformes e) contrarrazão – infra-estrutura – coprodutor.
no corpo dos animais. Em geral são deixadas cerca de 15 a
20 minutos. A colocação das agulhas não é dolorosa para
os animais e é possível observar durante os tratamentos di- 5. (TRE-MS – Estágio – Jornalismo – TRE-MS – 2014) O
ferentes reações siológicas (4), indicadoras de que o trata-
trata - uso correto do porquê
do porquê está na opção:
mento está atingindo o efeito terapêutico (5) desejado.
Disponível: http://www.veterin
http://www.veterinariaholistica.net/ 
ariaholistica.net/  a) Por quê o homem destrói a natureza?
acupuntura-toterapia-e-homeopatia.html/. Acesso b) Ela chorou por que a humilharam.
em 28/11/2017. (Com adaptações) c) Você continua implicando comigo porque sou pobre?
d) Ninguém sabe o por quê daquele gesto.
a) (1) e) Ela me fez isso, porquê?
b) (2)
c) (3) 6. (TJ-PA – Médico Psiquiatra – Superior – VUNESP –
d) (4) 2014)
e) (5)
2. (TRT – 21.ª Região-RN – Técnico Judiciário – Área Ad-
ministrativa – Médio – FCC – 2017) Respeitando-se as nor- Assinale a alternativa que completa, correta e respec-
mas de redação do Manual da Presidência da República, a tivamente, as lacunas, de acordo com a norma-padrão
frase correta é: da língua portuguesa, considerando que o termo que
preenche a terceira lacuna é empregado para indicar que
a) Solicito a Vossa Senhoria que verique a possibilidade um evento está prestes a acontecer
de implementação de projeto de treinamento de pes-
soal para operar os novos equipamentos grácos a se- se- a) anúncio ... A ... Iminente.
rem instalados em seu setor. b) anuncio ... À ... Iminente.
b) Venho perguntar-lhe, por meio desta, sobre a data em que c) anúncio ... À ... Iminente.
Vossa Excelência pretende nomear vosso representante d) anúncio ... A ... Eminente.
na Comissão Organizadora. e) anuncio ... À ... Eminente.
c) Digníssimo Senhor: eu venho por esse comunicado, infor-
mar, que será organizado seminário, sobre o uso eciente 7. (CEFET-RJ – REVISOR DE TEXTOS – CESGRANRIO
de recursos hídricos, em data ainda a ser denida.
d enida. – 2014) Observe a graa das palavras do trecho a seguir.
d) Haja visto que o projeto anexo contribue para o desenvol-  A macro-história da humanidade mostra que todos en en--
vimento do setor em questão, informamos, por meio deste caram os relatos pessoais como uma forma de se man-
Ofício, que será amplamente analisado por especialistas. terem vivos. Desde a idade do domínio do fogo até a era
e) Neste momento, conforme solicitação enviada à Vossa Se- das multicomunicações, os homens tem demonstrado que
nhoria anexo, não se deve adotar medidas que possam querem pôr sua marca no mundo porque se sentem su-
com- prometer vossa realização do projeto mencionado.  periores..
 periores
   A
A palavra que NÃO está grafada corretamente é
   S
   E 3. (TRE-MS – Estágio – Jornalismo – TRE-MS – 2014) Ana-
   U
   G
   U
   T
lise as assertivas abaixo: a)
b) macro-história.
multicomunicações.
   R
   O
   P
I. O ladrão era de menor. c) tem.
   A II. Não há regra sem exceção. d) pôr.
   U
   G III. É mais saudável usar menas roupa no calor. e) porque.
   N
   I
   L
IV. O policial foi à delegacia em compania do meliante.
V. Entre eu e você não existe mais nada.

24

8. (Liquigás – Prossional Júnior – Ciências Contá- 12. (TRT-2ª REGIÃO-SP – Técnico Judiciário - Área Ad-
beis – cegranrio – 2014) O grupo em que todas as pa- ministrativa – Médio – FCC – 2014) Está redigida com
lavras estão grafadas de acordo com a norma-padrão clareza e em consonância com as regras da gramática nor-
da Língua Portuguesa é mativa a seguinte frase:

a) gorjeta, ogeriza, lojista, ferrujem a) Queremos, ou não, ele será designado para dar a pa-
b) pedágio, ultrage, pagem,
pagem, angina lavra nal sobre a polêmica questão, que, diga-se de
c) refújio, agiota, rigidez, rabujento passagem, tem feito muitos exitarem em se pronunciar.
d) vigência, jenipapo, fuligem, cafajeste b) Consultaram o juíz acerca da possibilidade de voltar
e) sargeta, jengiva, jiló, lambujem atraz na suspensão do jogador, mas ele foi categórico
quanto a impossibilidade de rever sua posição.
9. (SIMAE – Agente Administrativo – ASSCON-PP – c) Vossa Excelência leu o documento que será apresen-
2014) Assinale a alternativa que apresenta apenas pala- tado em rede nacional daqui a pouco, pela voz de Sua
vras escritas de forma incorreta. Excelência, o Senhor Ministro da Educação?
a) Cremoso, coragem, cafajeste, realizar; d) A reportagem sobre fascínoras famosos não foi nada
b) Caixote, encher, análise, poetisa; positiva para o público jovem que estava presente, de
c) Traje, tanger, portuguesa, sacerdotisa; que se desculparam os idealizadores do programa.
d) Pagem, mujir, vaidozo, enchergar; e) Estudantes e professores são entusiastas de oferecer
aos jovens ingressantes no curso o compartilhamento
de projetos, com que serão também autores.
10. (Receita Federal – Auditor Fiscal – ESAF – 2014)
13. (TRE-MS – Estágio – Jornalismo – TRE-MS – 2014) A
Assinale
de graaade
opção queinserido
palavra corresponde a erro gramatical
na transcrição do texto.ou acentuação correta está na alternativa:

 A Receita Federal nem sempre teve esse (1) nome. Secre Secre-- a) eu abençôo – eles crêem – ele argúi.
taria da Receita Federal é apenas a mais recente denomi- b) platéia – tuiuiu – instrui-los.
nação da Administração Tributária
Tributária Brasileira nestes cinco c) ponei – geléia – heroico.
séculos de existência. Sua criação tornou-se (2) necessária d) eles têm – ele intervém – ele constrói.
 para modernizar a máquina arrecadadora e scalizadora,
scalizadora, e) lingüiça – feiúra – idéia.
bem como para promover uma maior integração entre o
Fisco e os Contribuintes, facilitando o cumprimento ex- 14. (EBSERH – HUCAM-UFES – Advogado – AOCP –
 pontâneo (3) das obrigações tributárias e a solução dos 2014) A palavra que está acentuada corretamente é:
eventuais problemas, bem como o acesso às (4) informa-
informa-
ções pessoais privativas de interesse de cada cidadão. O a) Históriar.
surgimento da Secretaria da Receita Federal representou b) Memórial.
um signicativo avanço na facilitação do cumprimento c) Métodico.
das obrigações tributárias, contribuindo para o aumento d) Própriedade.
da arrecadação a partir (5) do nal dos anos 60. e) Artifício.
(Adaptado de http://www.receita.
http://www.receita.fazenda.gov.br
fazenda.gov.br/srf/ 
/srf/ 
historico.htm. Acesso em: 17 mar. 2014.) 15. (prodam-am – assistente – funcab – 2014 – adapta-
a) (1). b) (2). da) Assinale a opção em que o par de palavras foi acen-
c) (3). d) (4). tuado segundo a mesma regra.
e) (5). a) saúde-países
b) Etíope-juízes
11. (Estrada
(Estrada de Ferro Campos do Jordão-SP –  Ana-
c) olímpicas-automóvel
lista Ferroviário – Ocinas – Elétrica – IDERH – 2014)
2014)   d) vocês-público
Leia as orações a seguir: e) espetáculo-mensurável
Minha mãe sempre me aconselha a evitar as _____ com- com -
 panhias.. (mas/más)
 panhias 16. (Advocacia Geral da União – Técnico em Contabi-
 A cauda do vestido
vesti do da noiva tinha
tinh a um _________ enorme
enorme.. lidade – idecan – 2014) Os vocábulos “cinquentenário”
(cumprimento/comprimento) e “império” são acentuados devido à mesma justicativa.
Precisamos fazer as compras do mês, pois a _________ está O mesmo ocorre com o par de palavras apresentado em
vazia.  (despensa/dispe
vazia. (despensa/dispensa).
nsa).
Completam, correta e respectivamente, as lacunas acima a) prêmio e órbita.
   A
   S
   E
os expostos na alternativa:    U
b) rápida eetráfego
c) satélite ministério.
   G
   U
   T
a) mas – cumprimento – despensa. d) pública e experiência.
   R
   O
b) más – comprimento – despensa. e) sexagenário e próximo.
   P
   A
c) más – cumprimento – dispensa.    U
   G
d) mas – comprimento – dispensa.    N
   I
   L
e) más – comprimento – dispensa.

25

17. (Rioprevidência – Especialista em Previdência So- 23. (prodam-am – Assistente de Hardware – funcab –
cial – ceperj – 2014) A palavra “conteúdo” recebe acen-
acen- 2014) Assinale a alternativa em que todas as palavras foram
tuação pela mesma razão de: acentuadas segundo a mesma regra.
a) juízo a) indivíduos - atraí(-las) - período
b) espírito b) saíram – veículo - construído
c) jornalístico c) análise – saudável - diálogo
d) mínimo d) hotéis – critérios - através
e) disponíveis e) econômica – após – propósitos
18. (Ministério do Meio Ambiente – icmbio – cespe – 24. (Corpo de Bombeiros Militar-pi – Curso de Formação
2014) A mesma regra de acentuação gráca se aplica aos de Soldados – uespi – 2014) “O evento promove a saúde
vocábulos “Brasília”, “cenário” e “próprio”. de modo integral.”
integral.” A regra que justica o acento gráco no
termo destacado é a mesma que justica o acento em:
( ) CERTO ( ) ERRADO
a) “remédio”.
b) “cajú”.
19. (Prefeitura de Balneário Camboriú-sc – Guarda c) “rúbrica”.
Municipal – fepese – 2014 – adaptada) Assinale a alter- d) “fráude”.
nativa em que todas as palavras são oxítonas. e) “baú”.

a)
b) pé, lá, pasta
mesa, tábua, régua 25
25.. (TJ-BA
Médio – FGV –  –Técnico
2015) Judiciário – Área Administrativa –
c) livro, prova, caderno Texto 3 – “ A
 A Lua
Lua Cheia
Cheia entr
entraa em sua
sua fase
fase Cres
Crescen
cente
te no
no signo
signo
d) parabéns, até, televisão de Gêmeos e vai movimentar tudo o que diz respeito à sua
e) óculos, parâmetros, título vida prossional e projetos de carreira. Os próximos dias serão
ótimos para dar andamento a projetos que começaram há al- al-
20. (Advocacia Geral da União – Técnico
Técnico em Comuni-  gunss dias
 gun dias ou sem
semana
anas.
s. Os res
result
ultado
adoss cheg
chegarã
arãoo rapi
rapidam
dament
entee”.
cação Social – idecan – 2014) Assinale a alternativa em
que a acentuação de todas as palavras está de acordo O texto 3 mostra exemplos de emprego correto do “a” com
com a mesma regra da palavra destacada: “Procuradorias
“Procuradorias acento grave indicativo da crase – “diz
“diz respeito à sua vida pro-
pro-
comprovam necessidade de rendimento satisfatório para ssional”.”. A frase abaixo em que o emprego do acento grave
ssional
renovação do FIES”.
FIES”. da crase é corretamente empregado é:
a) após / pó / paletó a) o texto do horóscopo veio escrito à lápis;
b) moído / juízes / caído b) começaram à chorar assim que leram as previsões;
c) história / cárie / tênue c) o horóscopo dizia à cada leitora o que devia fazer;
d) álibi / ínterim / político d) o leitor estava à procura de
d e seu destino;
e) êxito / protótipo / ávido e) o astrólogo previa o futuro passo à passo
21. (Prefeitura de Brusque-sc – Educador Social – fe- 26. (Prefeitura de Sertãozinho-SP – Farmacêutico – Supe-
pese – 2014) Assinale a alternativa em que só palavras rior – VUNESP – 2017) O sinal indicativo de crase está em-
paroxítonas estão apresentadas. pregado corretamente nas duas ocorrências na alternativa:
a) facilitada, minha, canta, palmeiras a) Muitos indivíduos são propensos à associar, inadvertida-
b) maná, papá, sinhá, canção mente, tristeza à depressão.
c) cá, pé, a, exílio b) As pessoas não querem estar à mercê do sofrimento, por
d) terra, pontapé, murmúrio, aves isso almejam à pílula da felicidade.
e) saúde, primogênito, computador, devêssemos c) À proporção que a tristeza se intensica e se prolonga,
pode-se, à primeira vista, pensar em depressão.
22. (Ministério do Desenvolvimento Agrário – Técnico d) À rigor, os especialistas não devem receitar remédios às
em Agrimensura – funcab – 2014) A alternativa que apre- pessoas antes da realização de exames acurados.
senta palavra acentuada por regra diferente das demais é: e) Em relação à informação da OMS, conclui-se que existem
   A
121 milhões de pessoas à serem tratadas de depressão.
   S
   E a) dúvidas.
   U
   G
   U b) muitíssimos.
   T
   R
c) fábrica.
   O
   P
d) mínimo.
   A e) impossível.
   U
   G
   N
   I
   L

26

27. (TRT – 21.ª Região-RN – Técnico Judiciário – Área 31. (CONAB – Contabilidade – Superior – IADES –
Administrativa – Médio – FCC – 2017) É difícil planejar 2014 – adaptada) Considerando o trecho “atualizou
“atualizou os
uma cidade e resistir  à
 à tentação de formular um projeto dados relativos à produção de grãos no Brasil.”
Brasil .” e confor-
de sociedade. me a norma-padrão, assinale a alternativa correta.
O sinal indicativo
sublinhado acimade crase
seja deverá ser
substituído por:mantido caso o verbo a) a crase foi empregada indevidamente no trecho.
b) o autor poderia não ter empregado o sinal indicativo
a) não acatar. de crase.
b) driblar. c) se “produção” estivesse antecedida por essa, o uso do
c) controlar. sinal indicativo de crase continuaria obrigatório.
d) superar. d) se, no lugar de “relativos”, fosse empregado referen-
e) não sucumbir. tes, o uso do sinal indicativo de crase passaria a ser
facultativo.
28. (TRT – 21.ª Região-RN – Técnico Judiciário – Área e) caso o vocábulo minha fosse empregado imediata-
Administrativa – Médio – FCC – 2017) A frase em que há mente antes de “produção”, o uso do sinal indicativo
uso adequado do sinal indicativo de crase encontra-se em: de crase seria facultativo.

a) A tendência de recorrer à adaptações aparece com 32. (Sabesp-SP – atendente a clientes – Médio – fcc
maior força na Hollywood do século 21. – 2014 – adaptada) No trecho Rero-me aos livros que
b) É curioso constatar a rapidez com que o cinema agregou foram escritos e publicados, mas estão – talvez para sem-
à máxima.  pre – à espera de serem lidos
lidos,, o uso do acento de crase
c) Aembusca pelajásegurança
histórias testadas eleva os estúdios à apostarem
aprovadas. obedece à mesma regra seguida em:
d) Tal
Tal máxima aplica-se perfeitamente à criação de peças a) Acostumou-se àquela situação, já que não sabia como
de teatro. evitá-la.
e) Há uma massa de escritores presos à contratos xos b) Informou à paciente que os remédios haviam surtido
em alguns estúdios. efeito.
c) Vou car irritada se você não me deixar
deix ar assistir à novela.
29. (Prefeitura de Marília-SP – Auxiliar de Escrita – d) Acabou se confundindo, após usar à exaustão a velha
Médio – VUNESP – 2017) Assinale a alternativa em que fórmula.
o sinal indicativo de crase está empregado corretamente. e) Comunique às minhas alunas que as provas estão
corrigidas.
a) A voluntária aconselhou a remetente à esquecer o
amor de infância. 33. (TRT-AL – Analista Judiciário – Superior – FCC–
b) O carteiro entregou às voluntárias do Clube de Julieta 2014) ... que acompanham as fronteiras ocidentais chinesas...
uma nova remessa de cartas. O verbo que, no contexto, exige o mesmo tipo de com-
c) O médico ofereceu à um dos remetentes apoio psicológico. plemento que o da frase acima está em:
d) As integrantes do Clube levaram horas respondendo
à diversas cartas. a)
b) AEsses
Rotacaminhos
da Seda nunca foi uma
oresceram rota única...
durante os primórdios da
e) O Clube sugeriu à algumas consulentes que zessem
novas amizades. Idade Média.
c) ... viajavam por cordilheiras...
30. (prefeitura de são Paulo-sp – técnico em saúde – d) ... até cair em desuso, seis séculos atrás.
laboratório – médio – vunesp – 2014) Reescrevendo-se e) O maquinista empurra a manopla do acelerador.
o segmento frasal – ... incitá-los a reagir e a enfrentar o
desconforto,, ... –, de acordo com a regência e o acento
desconforto 34. (CASAL-AL – Administrador De Rede – COPEVE –
indicativo da crase, tem-se: UFAL – 2014) Na armação abaixo, de Padre Vieira,
“O trigo não picou os espinhos, antes
ante s os espinhos o picaram
a) ... incitá-los à reação e ao enfrentamento do descon- a ele... Cuidais que o sermão vos picou a vós”
vós ” o substantivo
forto, ... “espinhos” tem, respectivamente, função sintática de,
b) ... incitá-los a reação e o enfrentamento do descon-
forto, ... a) objeto direto/objeto direto.
c) ... incitá-los à reação e à enfrentamento do descon- b) sujeito/objeto direto.
forto, ... c) objeto direto/sujeito.    A
d) ... incitá-los à reação e o enfrentamento do descon- d) objeto direto/objeto indireto.    S
   E

forto, ... e) sujeito/objeto indireto.    U


   G
   U
e) ... incitá-los a reação e à enfrentamento do descon-    T
   R
forto, ..    O
   P
   A
   U
   G
   N
   I
   L

27

35. (CASAL-AL – Administrador De Rede – COPEVE – UFAL 40. (Cia de Serviços de Urbanização de Guarapuava-
– 2014) No texto, “ Arranca
 Arranc a o esta
estatuári
tuárioo uma pedra -pr – Agente de Trânsito – consulplam – 2014) Quanto
dessas montanhas, tosca, bruta, dura, informe; e, depois à função que desempenha na sintaxe da oração, o trecho
que desbastou o mais grosso, toma o maço e cinzel na em destaque “Tenho
“Tenho uma dor que passa daqui pra lá e de
mão
mão para
bro a para comeeçar
começar
membro a formar
depois umpor
feição hofeição.”
homem
mem , , .”primeiro
feição primeir o mem- lá pra cá”
cá” corresponde a:
VIEIRA, P. A. In Sermão do Espírito Santo. Acervo da a) Oração subordinada adjetiva restritiva.
Academia Brasileira de Letras b) Oração subordinada adjetiva explicativa.
A oração sublinhada exerce uma função de c) Adjunto adnominal.
d) Oração subordinada adverbial espacial.
a) causalidade. b) conclusão.
c) oposição. d) concessão. 41. (Advocacia-Geral da União – Técnico em Comu-
e) nalidade. nicação Social – idecan – 2014) Acerca das relações
sintáticas que ocorrem no interior do período a seguir
“Policiais de Los Angeles tomam facas de criminosos
criminosos,, per -
36. (EBSERH – HUCAM-UFES – Advogado – Supe- seguem bêbados na estrada e terminam o dia na delega-
delega -
rior – AOCP – 2014) Em “Se
“ Se a ‘cura’ fosse cara, apenas cia fazendo seu relatório.”,
relatório.”, é correto armar que
ela .”, a
uma pequena fração da sociedade teria acesso a ela.”,
expressão em destaque funciona como: a) “o dia” é sujeito do verbo “terminar”.
b) o sujeito do período, Policiais de Los Angeles, é composto.
a) objeto direto. b) adjunto adnominal. c) “bêbados” e “criminosos” apresentam-se na função de
c) complemento nominal. d) sujeito paciente. sujeito.
e) objeto indireto. d) “facas” possui a mesma função sintática que “bêba-
dos” e “relatório”.
37. (EBSERH – HUSM-UFSM-RS – Analista Adminis- e) “de criminosos”, “na estrada”, “na delegacia” são ter-
trativo – Jornalismo – Superior – AOCP – 2014) mos que indicam circunstâncias que caracterizam a
“Sinta-se ungido pela sorte de recomeçar. Quando seu ação verbal.
lho crescer 
 , ele
el e irá enten
entender
der - mais
ma is cedo
ced o ou mais tarde
-...”  42. (TJ-SP – Escrevente Técnico Judiciário – Médio –
No período acima, a oração destacada: VUNESP – 2015) Leia o texto, para responder às ques-
tões.
a) estabelece uma relação temporal com a oração que O m do direito é a paz, o meio de que se serve para
lhe é subsequente. consegui-lo é a luta. Enquanto o direito estiver sujeito
b) estabelece uma relação temporal com a oração que às ameaças da injustiça – e isso perdurará enquanto o
a antecede. mundo for mundo –, ele não poderá prescindir da luta. A
c) estabelece uma relação condicional com a oração vida do direito é a luta: luta dos povos, dos governos, das
que lhe é subsequente. classes sociais, dos indivíduos.
d) estabelece uma relação condicional com a oração Todos os direitos da humanidade foram conquistados
que a antecede. pela luta; seus princípios mais importantes tiveram de
e) estabelece uma relação de nalidade com a oração enfrentar os ataques
todo e qualquer daqueles
direito, que a de
seja o direito eleum
se povo,
opunham;
seja
que lhe é subsequente.
o direito do indivíduo, só se arma por uma disposição
ininterrupta para a luta. O direito não é uma simples
38. (prodam-am – Assistente de Hardware – fun- ideia, é uma força viva. Por isso a justiça sustenta numa
cab – 2014) O termo destacado em: “ As
 As pessoas
p essoas estão das mãos a balança com que pesa o direito, enquanto na
sempre muito ATAREFADAS. exerce a seguinte função outra segura a espada por meio da qual o defende.
sintática: A espada sem a balança é a força bruta, a balança sem a
espada, a impotência do direito. Uma completa a outra,
a) objeto direto. b) objeto indireto. e o verdadeiro estado de direito só pode existir quando
c) adjunto adverbial. d) predicati
predicativo.
vo. a justiça sabe brandir a espada com a mesma habilidade
e) adjunto adnominal. com que manipula a balança.
O direito é um trabalho sem tréguas, não só do Poder Público,
39. (trt-13ª região-pb – Técnico Judiciário – Tecno- mas de toda a população. A vida do direito nos oferece, num
logia da Informação – Médio – fcc – 2014)  Ao mes- simples relance de olhos, o espetáculo de um esforço e de
mo tempo, as elites renunciaram às
renunciaram às ambições passadas... uma luta incessante, como o despendido na produção econô-
   A
O verbo que, no contexto, exige
exig e o mesmo tipo de com- mica e espiritual. Qualquer pessoa que se veja na contingência
   S
   E plemento que o grifado acima está empregado em: de ter de sustentar seu direito participa dessa tarefa de âmbito
   U
   G nacional e contribui para a realização da ideia do direito. É ver-
   U
   T a) Faltam-nos precedentes históricos para... dade que nem todos enfrentam o mesmo desao.
   R
   O b) Nossos contemporâneos vivem sem esse futuro... A vida de milhares de indivíduos desenvolve-se tranquilamen-
   P
   A c) Esse novo espectro comprova a novidade de nossa situação... te e sem obstáculos dentro dos limites xados pelo direito. Se
   U
   G d) As redes sociais eram atividades de difícil lhes disséssemos que o direito é a luta, não nos compreende-
   N
   I
   L implementação... riam, pois só veem nele um estado de paz e de ordem.
e) ... como se imitássemos o padrão de conforto... (Rudolf von Ihering, A luta pelo direito)

28

Assinale a alternativa em que uma das vírgulas foi empre- 45. (Correios – Técnico em Segurança do Trabalho Jú-
gada para sinalizar a omissão de um verbo, tal como ocorre nior – Médio – IADES – 2017 – adaptada) Quanto às
na passagem – A– A espada sem a balança
balança é a forç
forçaa bruta, a regras de ortograa e de pontuação vigentes, considere
balança sem a espada, a impotência do direito. o período “Enquanto lia a carta, as lágrimas rolavam em
a) O direito, no sentido objetivo, compreende os princípios seu rosto numa
alternativa mistura de amor e saudade.” e assinale a
correta.
 jurídicos
 jurídicos mani
manipulad
pulados
os pelo
pelo Esta
Estado.
do.
b) Todavia, não pretendo entrar em minúcias, pois nunca a) O uso da vírgula entre as orações é opcional.
chegaria ao m. b) A redação “Enquanto
“Enquanto lia a carta, as lágrimas rolavam
c) Do autor exige-se que prove, até o último centavo, o in-
in- em seu rosto por que sentia um misto de amor e sauda-
teresse pecuniário. de.”  poderia
 poderia substituir a original.
d) É que, conforme já ressaltei várias vezes, a essência do
direito está na ação. c) O uso do hífen seria obrigatório,
obrigatório , caso o prexo re fosse
e) A cabeça de Jano tem face dupla: a uns volta uma das acrescentado ao vocábulo “lia”.
faces, aos demais, a outra. d) Caso a ordem das orações fosse invertida, o uso da
vírgula entre elas poderia ser dispensado.
43. TJ-BA – Técnico Judiciário – Área Administrativa – e) Assim como o vocábulo “lágrimas”, devem ser acen-
Médio – FGV – 2015 tuados gracamente rúbrica, lântropo e lúcida.
Texto 2 - “ A
 A primeira
primeira missão
missão tripulada
tripulada ao espaço
espaço profund
profundoo 46. (TRE-MS – Estágio – Jornalismo – TRE-MS – 2014)
desde o programa Apollo, da década 1970, com o objetivo de Verique a pontuação nas frases abaixo e marque a as-
as -
enviar astronautas a Marte até 2030 está sendo preparada
 pela Nasa (agê
(agênci
nciaa espa
espacial
cial norte-ameri
norte-american
cana).
a). O priprimeir
meiroo sertiva correta:
 passoo para a con
 pass concre
cretiza
tização
ção dess
dessee desa
desao
o ser
seráá dado nesta a) Céus: Que injustiça.
sexta-feira (5), com o lançamento da cápsula Orion, da base b) O resultado do placar, não o abateu.
da agência em Cabo Canaveral, na Flórida, nos Estados Uni- Uni -
dos. O lançamento estava previsto originalmente para esta c) O comércio estava fechado; porém, a farmácia estava
reagen-
quinta-feira (4), mas devido a problemas técnicos foi reagen- em pleno atendimento.
dado para as 7h05 (10h05 no horário de Brasília).”
Brasília) .” d) Comam bastantes frutas crianças!
(Ciência, Internet Explorer). e) Comprei abacate, e mamão maduro.

“com o lançamento da cápsula Orion, da base da agência 47. (SAAE-SP – Fiscal Leiturista – VUNESP – 2014)
em Cabo Canaveral, na Flórida, nos Estados Unidos .”
Os termos sublinhados se encarregam da localização do
lançamento da cápsula referida; o critério para essa locali-
locali-
zação também foi seguido no seguinte caso: Os protestos
contra as cotas raciais ocorreram:
ocorreram:
a) em Brasília, Distrito Federal, na região Centro-Oeste
Centro-Oeste;;
b) em Pedrinhas,
c) em Porto Alegre,
SãoRio Grande
Luís, do Sul, região Sul;
Maranhão;
d) em São Paulo, São Paulo, Brasil;
e) em Goiânia, região Centro-Oeste, Brasil.
44. (TRT – 21.ª Região-RN – Técnico Judiciário – Área
Administrativa – Médio – FCC – 2017) Está plenamente
adequada a pontuação do seguinte período:
a) A produção cinematográca como é sabido, sempre
bebeu na fonte da literatura, mas o cinema declarou-se,
independente das outras artes há mais de meio século.
b) Sabe-se que, a produção cinematográca sempre con- con-
siderou a literatura como fonte de inspiração, mas o Segundo a norma-padrão da língua portuguesa, a pontuação
cinema declarou-se independente das outras artes, há está correta em:
mais de meio século.
c) Há mais de meio século, o cinema declarou-se independente a) Hagar disse, que não iria.    A
das outras artes, embora a produção cinematográca tenha    S
   E
sempre considerado a literatura como fonte de inspiração. b) Naquela noite
gostas, aos os Stevensens prometeram servir, bifes e la-
vizinhos.    U
   G
d) O cinema declarou-se independente,
independente, das outras artes, há c) Chegou, o convite dos Stevensens, bife e lagostas: para
   U
   T
   R
mais de meio século; porém, sabe-se, que a produção Hagar e Helga    O
   P
cinematográcaa sempre bebeu na fonte da literatura.
cinematográc d) “Eles são chatos e, nunca param de falar”, disse, Hagar    A
e) A literatura, sempre serviu de fonte inspiradora do ci- à Helga.
   U
   G
nema, mas este, declarou-se independente das outras e) Helga chegou com o recado: fomos convidados, pelos Ste-
   N
   I
   L
artes há mais de meio século − como é sabido. vensens, para jantar bifes e lagostas.

29

48. (Prefeitura de Paulista-PE – Recepcionista – UPENET c) A investigação da morte de João Goulart, foi reaber-
– 2014) Sobre os SINAIS DE PONTUAÇÃO, observe os itens ta, em maio deste ano pela Comissão da Verdade, para
abaixo: apuração da causa da morte do ex-presidente uma vez
que, para a família, Jango pode ter sido assassinado.
I. “Calma, gente”. d) A Comissão da Verdade, a pedido da família de João
II. “Que mundo é este que chorar não é “normal”? Goulart, reabriu em maio deste ano a investigação de
III. “Sustentabilidade, paradigma de vida” sua morte, porque, a hipótese de assassinato não é
IV. “Será que precisa de mais licitações? Haja licitações!” descartada, pela viúva e lhos.
V. “E, de repente, aquela rua se tornou um grande lago...” e) Como a viúva e os lhos do ex-presidente João Gou- Gou-
lart, suspeitando que ele possa ter sido assassinado
Sobre eles, assinale a alternativa CORRETA. pediram a reabertura da investigação de sua morte,
à Comissão da Verdade, esta, atendeu o pedido em
a) No item I, a vírgula isola um aposto. maio deste ano.
b) No item II, a interrogação indica uma mensagem
interrompida. 52. (Caixa Econômica Federal – Médico do Tra Trabalho
balho –
c) No item III, a vírgula isola termos que explicam o seu cespe – 2014 – adaptada) A correção gramatical do tre-
antecedente. cho “Entre
“Entre as bebidas alcoólicas, cervejas e vinhos são as
d) No item IV, os dois sinais de pontuação, a interrogação e a mais comuns em todo o mundo”
mundo ” seria prejudicada, caso
exclamação, indicam surpresa. se inserisse uma vírgula logo após a palavra “vinhos”.
e) No item V, as vírgulas poderiam ser substituídas, apenas, por
um ponto e vírgula após o termo “repente”. (  ) CERTO (  ) ERRADO

49. (Prefeitura de Paulista-PE – Recepcionista – UPENET –


2014 – adaptada) 53. (Prefeitura de Arcoverde-PE – Administrador de
 “ Já
 Já vi gen
gentete ca
cans
nsad
adaa de am
amor
or,, de tr
trab
abal
alho
ho,, de po
polílítitica
ca,, de id
idea
eais
is.. Recursos Humanos – CONPASS – 2014) Leia o texto a
 Jamai
 Jam aiss co
conh
nhececii al
algu
guém
ém si
sinc
ncer
eram
amenentete ca
cans
nsado
ado de di dinh nheieiro.”
ro.” seguir:
(Millôr Fernandes) “Pagar por esse software não é um luxo, mas uma necessi
necessi--
Sobre as vírgulas existentes no texto, é CORRETO armar que: dade”.
dade ”. O uso da vírgula justica-se porque:
a) são facultativas. a) estabelece a relação entre uma coordenada assindéti-
b) isolam apostos. ca e uma conclusiva.
c) separam elementos de mesma função sintática. b) separar a oração coordenada “não é um luxo” da adversativa
d) a terceira é facultativa. “mas uma necessidade”, em que o verbo está subentendido.
e) separam orações coordenadas assindéticas. c) liga a oração principal “Pagar” à coordenada “não é um
50. (Polícia Militar-SP – Ocial Administrativo – Mé -
luxo, mas uma necessidade”.
dio – vunesp – 2014) A reescrita da frase – Como sem- d) indica que dois termos da mesma função estão ligados
 pre, a resposta depende de como denimos os termos da por uma conjunção aditiva.
e) isola o aposto na segunda oração.
 pergunta. – está correta, quanto à pontuação, em:
 pergunta. –
a) A resposta como sempre, depende de, como deni-deni- 54. (TJ-SP – Escrevente Técnico Judiciário – Médio –
mos os termos da pergunta. VUNESP – 2017)
Há quatro anos, Chris Nagele fez o que muitos executivos no
b) A resposta, como sempre, depende de como deni
mos os termos da pergunta. setor de tecnologia já tinham feito – ele transferiu sua equipe
c) A resposta como, sempre, depende de como deni-
deni- para um chamado escritório aberto, sem paredes e divisórias.
mos os termos da pergunta. Os funcionários, até então,
então, trabalhavam de casa, mas ele
d) A resposta, como, sempre depende de como deni-
deni- queria que todos estivessem juntos, para se conectarem e
mos os termos da pergunta. colaborarem mais facilmente. Mas em pouco tempo cou
e) A resposta como sempre, depende de como, deni-
deni - claro que Nagele tinha cometido um grande erro. Todos es-
mos os termos da pergunta. tavam distraídos, a produtividade caiu, e os nove emprega-
dos estavam insatisfeitos, sem falar do próprio chefe.
51. (Emplasa-Sp – Analista Jurídico – Direito – vunesp Em abril de 2015, quase três anos após a mudança para
– 2014) Segundo a norma-padrão da língua portuguesa, o escritório aberto, Nagele transferiu a empresa para um
a pontuação está correta em: espaço de 900 m² onde hoje todos têm seu próprio es-
   A
paço, com portas e tudo.
   S
   E
   U
   G
a) Goulart
Como hátenha
suspeita,
sido por parte da afamília
assassinado; de que
Comissão da João
Ver-
Ver- Inúmeras
to – cercaempresas adotaram
de 70% dos o conceito
escritórios de escritório
nos Estados Unidosaber-
aber
são-
   U
   T dade decidiu reabrir a investigação de sua morte, em assim – e até onde se sabe poucos retornaram ao modelo
   R
   O maio deste ano, a pedido da viúva e dos lhos. de espaços tradicionais com salas e portas.
   P
   A b) Em maio deste ano, a Comissão da Verdade acatou o Pesquisas, contudo
contudo,, mostram que podemos perder até
   U
   G pedido da família do ex-presidente João Goulart e rea- 15% da produtividade, desenvolver problemas graves de
   N
   I briu a investigação da morte deste, visto que, para a concentração e até ter o dobro de chances de car doentes
   L
viúva e para os lhos, Jango pode ter sido assassinado. em espaços de trabalho abertos – fatores que estão contri-

30

buindo para uma reação contra esse tipo de organização. descobri um insuspeito parque noturno com bastante
Desde que se mudou para o formato tradicional, Nagele gente, quase nenhum carro e propício a todo tipo de ati-
 já ouviu colegas do setor de tecnologia dizerem sentir vidades: o estacionamento do estádio do Pacaembu.
falta do estilo de trabalho do escritório fechado. “Muita (Antonio Prata. “O
“O paulistano não é de jogar a toa-
gente concorda – simplesmente não aguentam o escri- lha. Prefere estendê-la e deitar em cima.”
cima .” Disponí-
tório aberto. Nunca se consegue terminar as coisas e é vel em:http://www1.folha.uol.com.br/colunas. Acesso
preciso levar mais trabalho para casa”, diz ele. em: 13.04.2017. Adaptado)
É improvável que o conceito de escritório aberto caia em
desuso, mas algumas rmas estão seguindo o exemplo Assinale a alternativa que dá nova redação à passagem
de Nagele e voltando aos espaços privados. – O paulistano, contudo, não é de jogar a toalha – pre-
pre -
Há uma boa razão que explica por que todos adoram um fere estendê-la e se deitar em cima, caso lhe concedam
espaço com quatro paredes e uma porta: foco. A verdade dois metros quadrados de chão. – atendendo à norma-
é que não conseguimos cumprir várias tarefas ao mesmo -padrão de concordância.
tempo, e pequenas distrações podem desviar nosso foco
por até 20 minutos. a) Cem por cento dos paulistanos não joga a toalha –
Retemos mais informações quando nos sentamos em um acha preferível estendê-la para que se deite sobre elas,
local xo, arma Sally Augustin, psicóloga ambiental e caso seja dado a eles dois metros quadrados de chão.
design de interiores. b) Os paulistanos não jogam a toalha – acham preferíveis
(Bryan Borzykowski, “Por
“Por que escritórios abertos podem estendê-la e se deitar em cima, caso lhes deem dois
ser ruins para funcionários.”
funcionários.” Disponível em: metros quadrados de chão.
www1.folha.uol.com.br. Acesso em: 04.04.2017. Adaptado) c) Mais de um paulistano não são de jogar a toalha –
Iniciando-se a frase – Retemos mais informações quan- acham
caso se preferíveis estendê-la
dê a eles dois metros de e sechão.
deitarem em cima,
do nos sentamos em um local xo...
xo ... (último parágrafo) d) Para os paulistanos, não se joga a toalha – é preferível
– com o termo Talvez , indicando condição, a sequên- que seja estendida, para que possam deitar-se sobre ela,
cia que apresenta correlação dos verbos destacados caso lhes sejam dados dois metros quadrados de chão.
de acordo com a norma-padrão será: e) A maior parte dos paulistanos, contudo, não são de joga-
rem a toalha – acha preferível elas serem estendidas e dei-
a) reteríamos ... sentarmos tar-se em cima, caso lhe seja dado dois metros de chão.
b) retínhamos ... sentássemos
c) reteremos ... sentávamos
d) retivemos ... sentaríamos
e) retivéssemos ... sentássemos
55. (TJ-SP – Escrevente Técnico Judiciário – Médio –
VUNESP – 2017) Leia o texto para responder às ques-
tões.
O problema de São Paulo, dizia o Vinicius, “é que você anda,
anda, anda e nunca chega a Ipanema”. Se tomarmos “Ipane-
ma” ao pé da letra, a frase é absurda e cômica. Tomando “Ipa-
nema” como um símbolo, no entanto, como um exemplo de
alívio, promessa de alegria em meio à vida dura da cidade, a
frase passa a ser de um triste realismo: o problema de São
Paulo é que você anda, anda, anda e nunca chega a alívio al-
gum. O Ibirapuera, o parque do Estado, o Jardim da Luz são
uns raros respiros perdidos entre o mar de asfalto, a oresta de
lajes batidas e os Corcovados de concreto armado.
O paulistano, contudo, não é de jogar a toalha – prefere
estendê-la e se deitar em cima, caso lhe concedam dois
metros quadrados de chão. É o que vemos nas avenidas
abertas aos pedestres, nos ns de semana: basta liberarem
um pedacinho do cinza e surgem revoadas de patinadores,
maracatus, big bands, corredores evangélicos, góticos sata-
nistas, praticantes de ioga, dançarinos de tango, barraqui-
nhas de yakissoba e barris de cerveja artesanal.
Tenho estado atento às agruras e oportunidades da cidade    A
   S
porque,
morar emdepois de cincoLáanos
Higienópolis. vivendo
em Cotia, na da
no m Granja
tarde,Viana, vim
eu corria
   E
   U
   G
   U
em volta de um lago, desviando de patos e assustando jacus.    T
   R
Agora, aos domingos, corro pela Paulista ou Minhocão e, du-    O
   P
rante a semana, venho testando diferentes percursos.    A
   U
Corri em volta do parque Buenos Aires e do cemitério da    G
Consolação, ziguezagueei por Santa Cecília e pelas en-    N
   I
   L
costas do Sumaré, até que, na última terça, sem querer,

31

GABARITO 43 A
44 C

1 C 45
46 D
C
2 A
3 D 47 E
4 A 48 C
5 C 49 C
6 A 50 B
7 C 51 B
8 D 52 CERTO
9 D 53 C
10 C 54 E
11 B 55 D
12 C

13 D
14 E
15 A
16 B
17 A
18 CERTO
19 D
20 C
21 A
22 E
23 E
24 E

25 C
26 C
27 E
28 D
29 B
30 A
31 E
32 D
33 E
34 C
35 E
36 C
   A
   S
   E
   U 37 A
   G
   U
38 D
   T
   R
   O
39 A
   P
   A 40 A
   U
   G
   N
   I
41 D
   L
42 E

32

ÍNDICE

LÍNGUA INGLESA

Conhecimento de um vocabulário fundamental e dos aspectos gramaticais básicos para a interpretação de textos técni-
cos. ..............................
...............................................................
...................................................................
...................................................................
..................................................................
..................................................................
............................................................01
...........................01
 

incumbindo ao professor, neste caso, a tarefa de transmiti-


CONHECIMENTO DE UM VOCABULÁRIO los aos alunos, para que estes trabalhem disciplinadamente
a relação de atividades proposta. Com essa metodologia de
FUNDAMENTAL E DOS ASPECTOS GRAMA- ensino, conforme Aiub (2010), em uma de suas pesquisas
TICAIS BÁSICOS PARA A INTERPRETAÇÃO relacionadas ao ensino de LI, arma que a escola cria o
DE TEXTOS TÉCNICOS. imaginário:
[...] de que para aprender uma língua estrangeira é
O ensino de língua, na escola, seja Língua Portuguesa, ou indispensável não sair do roteiro, isto é, torna-se obrigatório
Língua Estrangeira, apresenta semelhanças, pois acontece seguir as etapas – as fases –, não se pode ir além do que
a partir do estudo de aspectos estruturais da língua. Essa foi solicitado em um dado exercício, muito menos escrever
palavras não (pre)vistas com estruturas linguísticas ainda
concepção de ensino, portanto, remete aos pressupostos não trabalhadas em sala de aula. (2010, p. 82).
teóricos da Linguística Textual, que aparece, neste caso,
como disciplina balizadora das práticas de ensino de língua Nesta perspectiva, entendemos que o roteiro de ensino
no âmbito escolar. Indursky (2006), pesquisadora na área estabelecido na escola determina quais conteúdos devemos
da AD, buscou, em uma de suas pesquisas, reetir sobre a ou não ensinar naquele dado ano letivo. Esse roteiro, no
categoria texto. Para a autora, “O sentido do texto muda de entanto, limita as construções dos alunos, pois os impede
acordo com o aparato teórico de que nos cercamos para de utilizar palavras e/ou estruturas linguísticas que já têm
concebê-lo” (2006, p. 35). Assim, ao tomar o texto a partir conhecimento em detrimento do nível de ensino em que se
dos fundamentos da LT, Indursky (2006) arma que ele “é encontram. Melhor dizendo, roteiros de conteúdos isolam
concebido como uma unidade pragmático-comunicativa, o que o aluno aprendeu do que ele ainda não aprendeu e
isto é, o autor tem certas intenções comunicativas que não permitem que ele vá além daquilo que está previsto.
se fazem presentes no texto sob a forma de instruções Assim, os sentidos também são contidos à medida que os
[...]” (2006, p. 49) e, assim, cabe ao leitoraluno decifrá-las, exercícios administram até onde o aluno pode ir.
pois, segundo Indursky, nesta concepção teórica, estamos Podemos dizer que os roteiros direcionam o processo
lidando com “uma língua transparente, sem opacidades. de ensino e de aprendizagem de LI a um único modo de
Em suma, a língua é um código” (2006, p. 49). conceber a língua, por meio de atividades de tradução e
É possível armar, com isso, que essa proposta teórica produção textual, exercícios de gramática e interpretação,
em tese, regidos por regras especícas de construção.
redunda em exercícios de repetição, pois se a língua é Nessa perspectiva, quando um texto é traduzido, por
considerada um código, entendemos, conforme Pfeier exemplo, o professor geralmente questiona, de forma
(2003), que “[...] o aluno é apenas um observador da breve, o que os alunos entenderam, porém não estende a
linguagem, não lhe cabe interferir nela, ele só deve organizá- discussão, de modo a fazê-los realmente argumentar sobre
la de acordo com uma organização a priori e externa a ele” o tema tratado no texto. Assim, ele se xa exclusivamente
(2003, p. 97). Assim, em atividades de leitura e produção na superfície textual, perdendo a oportunidade de convocar
textual,
seu textopor
regido
exemplo,
por esse
o aluno
processo
interpreta
de decodicação.
e/ou constrói
Nesseo aostrama
alunosdepara um trabalho
sentidos de interpretação,
que se forma em sala de para
aula explorar
quando
âmbito, cabe ressaltar que quanto mais próximo o aluno eles são convidados a dialogar, compartilhar ideias e expor
chegar da interpretação desejada pelo professor, melhor, pontos de vista.
pois assim estará reproduzindo elmente o modelo Assim também acontece quando as aulas de LI focam
proposto, que atende ao que o professor prescreve como apenas em exercícios gramaticais, pois, embora sejam
certo. Pfeier (2003), nesse entendimento, destaca que “[...] importantes para compreendermos a estrutura da língua,
o bom-leitor é aquele que sabe encontrar a verdade o mais quando desvinculados de práticas mais signicativas
signi cativas e fora
rápido possível” (2003, p. 97), ou seja, aquele que entra de um contexto, ou retirados de um texto apenas para
nesse jogo de decifração e assume prontamente o sentido serem classicados, eles representam apenas modelos
que se busca apreender no texto. Nesse intuito, conforme prontos que devem ser copiados/reproduzidos.
arma Pfeier, “[...] a imagem do aluno, por parte do livro Com base nisso, a autoria, algo tão reclamado em sala
de aula, acaba se resumindo a atividades de repetição,
(da escola, do professor e – por que não (?) – da sociedade), memorização, tradução e reprodução de conteúdo. Ser
[é] de que este é incapaz de e não deve interpretar por autor, nesse sentido, signica traduzir ecazmente um
si só os enunciados dos exercícios, necessitando assim de texto, passar corretamente as frases para os tempos verbais
modelo [...]” (2003, p. 93). Ou seja, nesse meio, o aluno é indicados, memorizar uma sequência de palavras de um
direcionado a um sentido ideal perante o texto, pois não se determinado vocabulário e/ou entender um diálogo entre
quer que ele,na
construções nalíngua.
escola, trabalhe na possibilidade
possibili dade de outras personagens presente
Nesse sentido, ao no livro didático.
discutir o movimento de autoria    A
   S
   E
Ao abordar essas questões, que remetem à nas aulas de LI na escola, percebendo como acontece a    L
   G
decodicação do texto, como centrais ao ensino, a produção do aluno, nos propomos, aqui, a pensar novas    N
   I
escola adota um esquema programático para atuar bem possibilidades de ensino que propiciem ao aluno ser autor    A
   U
neste processo. Assim, organiza um roteiro de ensino, de suas produções pedagógicas.    G
   N
    Í
distribuindo os conteúdos que cada série deve dominar, Entendemos que o ensino de língua, seja materna ou    L

geralmente compatíveis com os do livro didático, estrangeira, como é de nosso interesse discutir, não deve

acontecer mecanicamente, de modo que os professores Neste  entendimento, segundo Orlandi, a linguagem
Neste 
leiam as verdades do livro didático e os alunos as venerem é incompleta ou inacabada, ou seja, os sentidos e os
em sala de aula, quando interpretam ou produzem um texto, sujeitos não são denitivos, concluídos, compostos
por exemplo. São em atividades assim que se resumem as terminantemente, o que faz com que, conforme a autora,
aulas de LI na escola, cópia, repetição, entretanto, esse um dizer esteja/seja sempre “aberto”, mas que também
tipo de exercício ocasiona alguns problemas no contexto nunca se fecha, pois:
escolar, pois muitos alunos deixam a escola dizendo
que não sabem nada de Inglês, que não conseguem [...] há uma relação importante entre a incompletude
construir um texto no idioma, que não compreendem
comp reendem uma e a interpretação. Devo aqui realçar o fato de que esta
conversação ou não conseguem expressar-se na língua. incompletude não deve ser pensada em relação a algo que
A maneira como o ensino de LI está sendo conduzido, seria (ou não) inteiro, mas antes em relação a algo que não
nesse sentido, deve ser repensada, pois, assim como arma se fecha. (1996, p. 11).
Pfeier (2003), “[...] para nós a interpretação não pode ser Nesta perspectiva, para Orlandi (1996, p. 13), a
vista como mera decodicação [...]. Deste modo, não há incompletude é atingida pela condição inndável da
como entender que ao aluno – ao leitor
l eitor – basta ir à palavra
p alavra linguagem, um sistema de signicação aberto. E este
capturar o sentido que lá está” (2003. p. 102). Pfeier, em processo é gerenciado por dois eixos que organizam o
sua fala, alude a uma prática discursiva da língua, que vai movimento de “signicação entre repetição e a diferença”,
de encontro,
estudar maisno
a língua uma vez,do
nível aosdiscurso
pressupostos da LT, pois
não permite que considerados
(1996, p. 13). pela autora como polissemia e paráfrase
visualizemos um aluno “acomodado”, “preso”, “fechado” Orlandi (2001, p. 20), tratando do modo como a língua
para outros dizeres e outros sentidos possíveis, mas um produz sentido, dene o processo parafrástico como
ser pensante, que lê, interpreta e produz sentidos, frente à aquele que permite a produção do mesmo sentido sob
variedade de usos que a língua pode proporcionar.
proporc ionar. várias de suas formas (matriz de linguagem); e o processo
polissêmico como o responsável pelo fato de que são
1. A Língua Inglesa pensada a partir da AD: sempre possíveis sentidos diferentes, múltiplos (fonte de
movimentos de autoria linguagem).
Trazendo essa discussão para a sala de aula, vericamos
Conforme temos observado, o ensino de LI, na escola, que o aluno, neste caso, ao interpretar um texto, retorna
tem se estruturado na perspectiva teórica da LT, que aos mesmos dizeres, geralmente fazendo uso da paráfrase,
trabalha com o objeto texto entendido como um produto ou seja, numa troca de palavras, ele retoma um mesmo
sentido, podendo ser este sentido aquele que a escola, o LD,
da língua, dotado de intenções que, em sala de aula, devem o professor pressupõe como verdadeiro e único ou, ainda,
ser assimiladas pelo aluno, para que o ato da comunicação um sentido atribuído com base em seu conhecimento de
não seja falho, ou seja, para que o aluno consiga captar mundo. Para Lima (2009), “Nesse caso, existe o risco de que
ecazmente a mensagem do autor, sem qualquer problema a leitura seja apenas uma decodicação e não o descortinar
de interlocução. do mundo que se abre a partir do texto (2009, p. 51).
Vericamos, no entanto, que num trabalho como Isso não signica, no entanto, que a paráfrase não seja
esse, concentrado na decifração do código linguístico, a signicativa para o processo de ensino e de aprendizagem
escola ensaia movimentos de decodicação das ideias que de LI, anal o aluno não estará, em sala de aula, sempre
um texto pode conter. O aluno não estaria, neste caso, fundando sentidos novos, diferentes e originais, ou seja,
interpretando, pois na base teórica da AD, a interpretação produzindo no eixo polissêmico da língua. O aluno,
vai muito mais além que a decifração do que já está dito, enquanto sujeito, teoricamente concebido pela AD como
pois submete o trabalho dos sentidos às determinações da aquele que existe socialmente, interpelado pela ideologia,
exterioridade. Sendo assim, não buscamos, do ponto de encontra-se em meio a essas duas formas distintas de
vista da interpretação discursiva, o que o texto quer dizer, produção de sentidos e é dessa forma que se constitui
mas como ele signica nas condições em que aparece. autor.
Neste entendimento, para Orlandi (2001), Na perspectiva da AD, a noção de sujeito deixa de ser
Os dizeres não são, como dissemos, apenas mensagem uma noção idealista, imanente; o sujeito da linguagem
a ser decodicadas. São efeitos de sentidos que são não é o sujeito em si, ou seja, conforme ressalta Brandão
(1994), o sujeito não é a origem, a fonte absoluta do
produzidos em condições determinadas e que estão de sentido, porque na sua fala outras falas se dizem (1994,
alguma forma presente no modo como se diz, deixando p. 92). Pensando nisso, acreditamos que a autoria envolve
   A vestígio
(2001, p. que
30). o analista de discurso tem de apreender. esses
aluno dois
não processos – paráfrase
só reformula e polissemia mas
dizeres legitimados, –, nostambém
quais o
   S
   E
   L A interpretação, para a AD, está na própria base da constrói possibilidades outras de se dizer.
di zer. Neste momento,
   G
   N
   I
constituição do sentido. Para Orlandi (2003, p. 51), não podemos entender autoria conforme Gallo (1995), a qual
   A
   U
há sentidos dados: estes são construídos por/através de arma que esta “[...] tem relação com a produção do
   G sujeitos inscritos numa história, num processo simbólico e “novo” sentido, e ao mesmo tempo, é a condição de maior
   N
    Í
   L pela ideologia. responsabilidade do sujeito em relação ao sentido que o
produz e, por essa razão, de maior unidade” (1995, p. 29).

Cabe explicitar que, entre a paráfrase e a polissemia, entre o mesmo e o diferente,


pelo já dito e pelo não dito é que os sujeitos e os sentidos se signicam, abrindo caminho para a interpretação. Assim,
retomando ou originando novos dizeres, o aluno, na escola, precisa ser oportunizado, nas aulas de LI, a avistar outras
maneiras de proferir sua fala, pois entendemos que cada um possui uma opinião que, embora mais alguém a compartilhe,
o modo de se expressar, o sentido que se atribui, o tom que se imprime na voz, dentre outros aspectos, contribuem para
que cada um produza seu dizer de forma distinta. Nesse entendimento, Littlewood (1984), professor e pesquisador na área
de LEs, expõe que
[...] nós temos nos tornado cada vez mais conscientes de que indivíduos aprendizes são diferentes uns dos outros.
Eles não são simplesmente uma argila macia, esperando para ser modelada pelo professor, mas eles têm suas próprias
personalidades, motivações e estilos de aprender. Todas estas características afetam como os aprendizes atuam em sala
de aula. (1984, p. 1, tradução nossa).
Partindo desse pressuposto, consideramos, assim como arma o autor, que os alunos, metaforicamente falando, não
são argila, prestes a serem moldados pelo sistema escolar. Essa matéria-prima, entretanto, pode ser pensada em relação à
língua, conforme nos apresenta Daltoé (2011, p. 93) ao gurar uma substância que melhor representasse a língua política
do ex-presidente da república Luiz Inácio Lula da Silva, aos modos do que fez Pêcheux para representar as línguas de
madeira, ferro,avento,
possível para línguaetc.Naquele contexto,
política seria Daltoé
a madeira, ou (2011)
o ferro,julga
julg a “ser
para possível
pensá-la desfazer
a partir de auma
ideiaoutra
de que a única matéria-prima
substância, o barro, que
possibilitasse transformá-la, revirá-la, torcê-la, distorcê-la (2011, p. 193). Assim, trazendo essa discussão para o âmbito
escolar, poderíamos também pensar a LI a partir do barro, nome popularpop ular atribuído à argila, pois entendemos que a língua,
assim como o barro, permite essa torção dos sentidos, desestabilizando o que é tomado como evidente no contexto da
sala de aula.
Deste modo, a língua de madeira (dura, fechada) ou vento (volátil, uida) mencionadas pela autora, referentes à língua
política designada por Pêcheux, representam a língua trabalhada na escola, enquanto código, portadora de instruções,
normas e regras, pois, assim como esses materiais, que para Daltoé (2011) “implicam
“i mplicam a ideia de dureza, impermeabilidade,
resistência” (2011, p. 193), o ensino de língua também apresenta tais características no âmbito da sala de aula. Isto, porque,
conforme discutimos anteriormente, a escola encena práticas de ensino que consistem em cópia, repetição, reprodução,
impedindo e resistindo veemente ao processo de formulação de novos sentidos. Partindo desse pressuposto, a língua
de barro vem desarrumar essas práticas, pois se na língua de madeira e de ferro os sentidos se encontram estagnados,
estanques, aqui se torna possível mexer em sua construção. Com isso, ao interpretar ou produzir um texto na LI, por
exemplo, o aluno é convidado a moldar os sentidos, num processo de ressignicação, num movimento polissêmico de
produção do novo, dando abertura, assim, para a constituição do sujeito autor.
A língua de barro, nessa perspectiva, permite ao sujeito aluno, em sua relação com a segunda língua, produzir efeitos
de
eixosentido que constroem
da paráfrase. o novo
Entendemos queà amedida
língua éque trabalham
o material emaque
polissemia, masos
acontecem que também
efeitos retoma eportanto,
de sentidos, retorce osela
sentidos
não podeno
ser tomada como um todo fechado, cujos sentidos já sejam dados de antemão.
É dessa forma, conforme arma Daltoé (2011, p. 208), “abrindo espaço para a rachadura, para a ssura, para a quebra,
para a permeabilidade dos sentidos”, defendido em seu trabalho em relação à língua
lí ngua de Lula, que se faz possível visualizar,
neste caso, no ambiente escolar, um ensino de LI que, ao levar em conta esses elementos, trabalhe na possibilidade de
proporcionar ao aluno um lugar de autoria. Orlandi (2005, p. 76) salienta que o sujeito/aluno deve assumir a função de
autor e, assim, produzir o efeito de autoria (gestos de interpretação), pois, o autor é o lugar em que se constrói a unidade
do sujeito.
2. Atividades de Língua Inglesa: da reprodução à formulação de sentidos
Vimos, até então, que o processo
proc esso de ensino e de aprendizagem de LI é embasado nos fundamentos da LT, entretanto,
a língua de barro, descontruindo esse perl articial e tradicional do ensino, sugere novas possibilidades de produção de
sentidos, oportunizando o sujeito a falar diferente, a mexer em seu próprio dizer, tendo aí uma certa margem de manejo
da língua.
Assim, para ilustrar o que temos discutido sobre o modo como o ensino de LI é conduzido na escola, e a forma como
estamos propondo que ele aconteça, trazemos a seguir uma gura extraída do livro “Ensino de Língua Inglesa”, que
apresenta uma situação comum em família: pai, mãe e lho num cômodo da casa e cada um executando uma tarefa.    A
   S
   E
Essa imagem ajuda a pensar o ensino de LI por meio do caráter pedagógico da escola e, a partir daí, possibilita também    L
   G
introduzir um funcionamento discursivo nas práticas de sala de aula.    N
   I
   A
   U
   G
   N
    Í
   L

Fonte: DONNINI, Lívia et al. (2010, p.37)


João está na sala de estar. Ele está assistindo televisão. A mãe dele está na cozinha. Ela está preparando o jantar. O pai
deleAestá na da
partir salagura,
de estar. Ele está lendo
vericamos que oo texto
jornal.ao lado da imagem trabalha com construções estruturais da língua, ao
abordar o tempo verbal present continuous e o vocabulário de família, no entanto, Doninni (2010), docente na área de
metodologias do ensino de LI, arma que “[...] cabe indagar em que contexto de uso alguém diria ou escreveria uma
sequência de frases assim organizada” (2010, p. 38). Isto, porque o ato da comunicação não obedece a um critério metódico
de disposição de frases, acontece no dia a dia, involuntariamente, sem submeter-se às regras da língua.
Isso nos faz pensar, portanto, no perl dos textos que estamos trabalhando no ensino de segunda língua, pois,
conquanto que o texto pedagógico ainda atenda nalidades especícas na língua – pronomes, verbos, vocabulário –,
para Doninni (2010) “O ensino baseado exclusivamente em textos desse tipo desvincula a língua de seus usos e de seus
usuários, e contribui para a separação entre o inglês “da escola” e o inglês “do mundo”” (2010, p. 38). Ou seja, conforme as
discussões anteriores, referentes à autoria, textos como esse da atividade servem como exemplo de práticas de ensino que
dizem respeito apenas à cópia/reprodução de conteúdos na escola e não, neste caso, à vivência do inglês no mundo, pois
dispensam a abordagem de aspectos signicativos que poderiam alçar outros sentidos possíveis no trabalho com a língua.
Atividades como essa, neste entendimento, representam o lugar ocupado pela língua de madeira, impermeável aos
sentidos, conforme discutimos, que veda a produção do novo e, consequentemente, também o espaço de autoria na sala
de aula. Assim, para que haja possibilidade de o aluno constituir-se como autor, é necessário que mais que explorar os
aspectos estruturais de sua organização, ele seja convidado a mexer na língua de barro, inaugurando e resgatando outros
sentidos nessa relação que estabelece com a língua.
Dessa forma, para que essa atividade não se resuma à ordem da repetição, estampando o modo como a autoria
acontece na escola ao modo da LT, faz-se necessário que a apresentemos de outra maneira em sala de aula, abrindo espaço
para a construção de sentidos, pelo viés da AD. Doninni (2010) arma que é possível, neste caso, “[...] propor uma discussão
a respeito dos papéis desempenhados pelos personagens ilustrados [...] e a própria imagem da família mononuclear (com
pai, mãe e lho)” (2010, p. 38). Essa reexão sobre a atividade, portanto, retomando o que vimos sobre a língua de barro,
permite ao aluno ‘brincar’ com essa substância, num movimento de signicação e ressignicação de sentidos e, assim,
fazendo valer seu lugar de autor.
Trazendo a metáfora do barro para dentro
d entro da sala de aula, aqui especicamente para tratar dessa atividade, o professor
poderia instigar os alunos, a partir dos papéis desempenhados pelos personagens dessa atividade, a pensar sobre como
a sociedade estabelece as funções de homem e mulher, como essas atribuições foram se consolidando ao longo dos
anos, e de que forma a mulher foi conquistando sua independência, sua autonomia, seu espaço. Além disso, conforme a
abordagem de Doninni, também é possível, a partir da imagem, trabalhar a questão do ideal
i deal de família, questionando quem
faz parte da família dos alunos, como eles vivem, assim dando oportunidade para que falem de sua família, o que gostam
nela e o que poderiam fazer para melhorar a convivência entre as pessoas.
Esse modo de trabalhar com a LI autoriza o aluno a atribuir um novo sentido à imagem, pois não estaria cingido por
regras de bem dizer e condenado a uma construção simbólica de texto, conforme apresentamos, pois ao estar isento de
atividades automáticas, ele consegue atribuir sentido à atividade. E, conforme vimos, como o aluno não é argila, pronto

   A
para ser moldado,
diferente, consequentemente,
uma visão ao levantar
de sociedade diferente e, destaessas questões
forma, em sala
os sentidos vãode aula,constituídos
sendo cada um terádeuma imagem
modo de família
a possibilitar ao
   S
   E
   L
aluno a inscrição no espaço de autoria.
   G
   N
São propostas de atividades desse tipo que devem ser exploradas no campo da LI, pois o aluno terá abertura para falar
   I
   A
sobre o texto em questão. Assim, mesmo que ele se recuse a falar o que pensa sobre essas questões na língua-alvo, ele
   U
   G
pode fazer suas contribuições na língua materna e, assim, o professor, num trabalho de mediação, pode
po de também contribuir
   N
    Í
   L
com vocabulários especícos, frases e conceitos-chave, de modo que o aluno se habitue a trabalhar com o idioma.

paraEssa
queintegração com àavontade
o aluno se sinta segundaaolíngua é necessária
praticá-la, sem que, 10.no
Dominar
dia da aapresentação.
letra em inglês para cantá-la com a turma
para isso, ele precise decorar regras. Assim, de maneira
espontânea, é possível desenvolver um trabalho que, ao Os vídeos têm basicamente feito parte da vida das
mesmo tempo em que se concentra na aprendizagem de pessoas, que buscam registrar momentos, guardar
uma segunda língua na escola, também abra possibilidade memórias, bem como exibi-los em programas de TV,
para que o sujeito origine uma fala e, a partir dela, constitua-
c onstitua- internet ou até mesmo tentar ganhar dinheiro com isso.
se autor. Não se quer, nesse sentido, dizer que as regras A música, da mesma forma, desempenha um papel
não devam ser ensinadas, mas suprimir, conforme Doninni importante na vida das pessoas, pois tem o poder de mudar
(2010), “a noção de que primeiro é preciso aprender a sua maneira de pensar, fazê-las chorar ou sorrir, resgatar
língua para depois aprender a usar a língua” (2010, p. 37). lembranças, recordações, lugares, sentimentos e, por isso,
Entendemos que o processo de ensino e de aprendizagem elas se identicam com a letra ou a melodia, capaz de
de LI deva acontecer por meio da vivência do idioma, sem elevar sua autoestima e/ou causar desconforto, angústia,
obedecer a uma cronologia que dita o que vem primeiro melancolia. A imagem – fotos, retratos, pinturas – também
e o que vem depois, neste caso, inicialmente as regras e, esboça emoções únicas, seja de pessoas, paisagens, etc.
consecutivamente, a prática da língua-alvo. A proposta em questão remete a uma aprendizagem
É preciso, pois, que pensemos outra posição do de língua que, a partir das liações do aluno, faça-o pensar
alunoaprendizagem
uma em relação àdelíngua
LI quee, não
comsegregue
isso, partamos
o que épara
da sobre
por quea música, compreendendo
se identica por eque
com a melodia, gostaforma
de que da letra,
isso
fala, o que é da escrita e o que é da comunicação, como interfere na posição que ocupa em sala de aula. Nesse
se a vivência da língua acontecesse separadamente, sentido, essa proposta, a partir da música que os próprios
desassociada, isolada dos elementos que são próprios de alunos selecionaram, convida-os a produzir um vídeo
sua organização. reunindo imagens que desenham a parte acústica, de
Nesse sentido, ao elencarmos tais elementos – fala, modo que eles possam expressar os versos da letra por
escrita, comunicação, etc. –, podemos harmonizar práticas meio de representações que, aos olhos do aluno, referem-
que deem conta de trabalhá-los simultaneamente no se ao que a música supõe, presume, exprime e/ou signica.
sig nica.
contexto da sala de aula. Assim, torna-se possível visualizar Esse trabalho é bastante signicativo, pois o aluno
um ensino de segunda língua que não aconteça de modo envolve-se com a música e atribui a ela signicados
ramicado, fragmentado, estanque, conforme pressupõe a
escola, mas que, a partir de práticas de atividades como a distintos, sentidos que, por sua vez, são construídos nesta
que aqui construímos, possa autorizar o aluno a fabricar interação existente entre o sujeito e a linguagem. Pode-
ou restaurar sentidos e reconhecer-se, identicar-se como se dizer, assim, que por meio da letra da música, o aluno
autor de suas produções. constrói e direciona os sentidos que busca alcançar a partir
das imagens (textos), estabelecendo um diálogo entre a
representação visual e a parte escrita do texto.
Proposta
A partir de ensino
das de Língua
discussões Inglesa num
realizadas, viés discursivo
ousamos, aqui, Entendemos, desta forma, que há um leque de
apresentar uma proposta para o ensino de LI nas escolas, interpretações possíveis, que vêm à tona mobilizando
descritas a partir de experiências da autora, e que apontam diferentes opiniões, pois no ponto de vista de um aluno,
para a formação do aluno-autor. por exemplo, “Don’t you worry, don’t you worry child, see
heaven’s got a plan for you” (Não se preocupe, não se
Proposta: Vídeos – Música e Imagem preocupe criança, os céus têm um plano pra você) pode
signicar que alguém está passando por alguma diculdade
diculd ade
Procedimentos: de cunho social, econômico, já outro aluno pode interpretar
que alguém sofreu uma desilusão amorosa ou foi vítima de
1. Escolher uma letra de música em inglês; acidente, etc.
2. Entregar a letra (inglês e português) até o dia esta- Sob essa perspectiva de diferentes interpretações,
belecido; é possível, ainda, que um aluno, ao ouvir a música pela
3. Não escolher músicas com temas inapropriados; primeira vez, faça uma leitura distinta da segunda ou
4. Para cada verso da música, escolher uma imagem que terceira vez que escutá-la. Essa interpretação, no caso, pode
o represente; ser determinada pelo lugar em que ele está, o momento
5. As imagens podem ser retiradas da internet, lmes que está vivendo, as pessoas que estão ao seu redor,
em geral; enm, há inúmeras possibilidades que podem determinar
6. Juntamente com as imagens, a música deverá ter le- que o sentido pode ser um ou outro, pois os sentidos são
genda (Ing/Port); constituídos nesse processo parafrástico e polissêmico da    A
   S
   E
7. O trabalho deverá ser entregue em CD ou DVD devi- língua, que temos tratado na AD.    L
   G
damente identicado; Ainda, essa proposta de ensino inclui cinco questões    N
   I
8. Entregar uma cópia da música para a turma, apenas de interpretação e cinco questões de gramática, porque    A
   U
com a versão em inglês; quando os alunos, em grupo, elaborarem as questões de    G
   N
    Í
9. A cópia deverá conter 5 questões de interpretação e interpretação terão que visualizar na música personagens,    L

5 de gramática; momentos, história, enm fazer uma leitura e, então,

organizar perguntas
classe trabalhar que possibilitem
a segunda aos seusàscolegas
língua. E, quanto de
questões
de gramática, trata-se de uma forma de estudar a língua
sem “fatiá-la” e, posteriormente, classicá-la. Com isso,
as categorias gramaticais são abordadas num cenário
linguístico, no qual o sujeito apropria-se do contexto
da música e pode perceber o uso dos verbos regulares,
irregulares, a utilização de pronomes, conjunções, tempos
verbais diversos, enm, há uma série de elementos
estruturais da língua que podem ser analisados na própria
composição musical, sem a necessidade de desvinculá-los Figura 1 – Exemplo de imagem e legenda de vídeo
da língua para compreendê-los.
Para dar continuidade à proposta, sugerimos que os
alunos dominem a letra da música e a cantem para a turma.
Isto, porque é importante o uso da oralidade em sala de Fonte: Print Screen de um vídeo de autoria dos alunos.
aula, pois dentre todos os elementos que estão dispostos
na estrutura da língua, a fala é crucial para o ato de Figura 2 – Exemplo de imagem e legenda de vídeo
comunicação. Além disso, na LI, a escrita das palavras difere
da pronúncia, o que torna ainda mais proeminente que os
alunos utilizem o oral para se expressarem na língua alvo.
É importante salientar que essa proposta de ensino ainda
conta com o alicerce cultural, pois a música, dentre outras
características, aborda questões/temas culturais que são
de grande valia para o aprimoramento e enriquecimento
no idioma em questão.
Neste caminho, entendendo cultura conforme
Lima D.C (2009), “como padrões compartilhados de
comportamentos e interações, construtos cognitivos, e
compreensão afetiva que são adquiridos por meio de um
processo de socialização” (2009, p. 182), é possível arraigar
o ensino do idioma a partir das músicas, que abrigam
todos esses aspectos delimitados pelo autor. As músicas
socializam ideias e, conforme Gobbi (2001), especializada
em LI, com ênfase em estratégias musicais, elas “fornecem
textos autênticos que estimulam a compreensão auditiva e Fonte: Print Screen de um vídeo de autoria dos alunos.
o debate” (2001, p. 29), além disso, ainda segundo a autora,
também “representa[m] um grande elo comunicativo. 3. Abordagem e metodologia de Língua Inglesa no
É a linguagem do som e letra que chegam ao ouvinte Ensino Fundamental na escola
em forma de comunicação” (2001, p. 40). Desta forma, é
possível armar que a música amplia o universo cultural O ensino de línguas estrangeiras pode ter por base
do aluno, ao apresentar ritmo e letra, que dialogam com diferentes concepções acerca da linguagem, bem como, de
a posição social que ele ocupa e, com isso, constitui-se que modo essas línguas podem ser aprendidas e ensinadas,
em uma estratégia de ensino, capaz de treinar a oralidade, estando o ensino vinculado a decisões sobre o conteúdo
a pronúncia, ampliar seu vocabulário na língua-alvo e, programático e sua sequência.
principalmente, atender ao que temos proposto nesse Em função disso, o ensino de línguas estrangeiras
trabalho: produzir sentido a partir dos movimentos de enfrenta inúmeras críticas e questionamentos, tendo em
autoria no idioma. vista a priorização da necessidade de se avaliar e pensar
o ensino de maneira mais condizente com a realidade do
aluno, do professor e da escola.
Diferentes metodologias de ensino de línguas, ao
longo do tempo, têm evidenciado diferentes concepções
sobre linguagem e como esta é aprendida e ensinada. No
   A
   S
contexto do ensino de línguas estrangeiras em sala de aula,
   E
   L este processo está vinculado a decisões sobre o conteúdo
   G
   N
   I
programático e sua sequência. Coexistem visões de língua
   A como fenômeno a ser cuidadosamente selecionado e
   U
   G segmentado, e como fenômeno a ser apresentado em seu
   N
    Í
   L
contexto natural ou genuíno.

Nos últimos tempos, as tendências no ensino de línguas


l ínguas 4. O problema
estrangeiras têm sido caracterizadas por inuências teóricas
que destacam a comunicação, introduzindo-a como um O problema que envolve o tema está expresso em
dos pontos centrais do processo de ensino-aprendizagem. forma de algumas perguntas relevantes do ponto de vista
Como podemos observar nos PCNs-LE que diz: teórico e prático, assim formuladas:
Como os professores têm feito uso das metodologias e
[...] utilizar as diferentes linguagens. Verbal, musical, técnicas descritas para o ensino de língua
lí ngua inglesa?
matemática, gráca, plástica e corporal como meio para
produzir, expressar e comunicar suas ideias, interpretar e 5. Metodologia
usufruir das produções culturais, em contextos públicos e
privados, atendendo a diferentes intenções e situações de
comunicação; (PCN–LE, 1998: 08.) A realização de um trabalho com estas características
e objetivos requer o desenho preciso do horizonte
Uma das principais inovações da abordagem metodológico onde ele será inserido. A princípio, busca-
comunicativa no ensino de línguas estrangeiras diz respeito se orientação através dos conceitos acerca do tema
ao fato da mesma substituir o modelo de ensino centrado em questão, objetivando facilitar sua compreensão e
em formas gramaticais, passando a englobar, além da desenvolvimento.
competência
necessárias aolinguística, outros(CANALE
falante da língua tipos de Scompetências
e SWAIN:
WAIN: 1980). Os meios necessária
fundamentação pelos quaispara se pretende
discorrer buscar
a respeito destea
Parte-se da idéia da língua como um instrumento de tema, bem como, encontrar as respostas para as questões
interação humana. A cultura subjetiva, isto é, os valores norteadoras que motivaram a pesquisa, consistirão no
e as normas culturais, determinam os diversos modos desenvolvimento de uma análise através da matriz teórica:
de interação entre um falante e um ouvinte. Tais valores a analítica. O método de trabalho compreende a utilização
e normas encontram-se presentes na competência do método histórico-comparativo na busca dos subsídios
comunicativa dos participantes, ao fazerem determinadas necessários para o seu desenvolvimento.
escolhas durante a interação social. Para tanto, as questões norteadoras que motivaram a
A língua é um instrumento vivo e constantemente pesquisa consistirão em um levantamento bibliográco,
em desenvolvimento. Diariamente, ela sofre inuência da baseado em material publicado em livros, periódicos,
cultura, seja na escrita ou na fala, “[...] dicilmente língua Internet, e também no relatório obtido na escola escolhida
e cultura podem ser separadas. Consideramos que a
língua é um dos sistemas de expressão de uma cultura e para a observação, entre outros.
que diferentes línguas apresentam preferências que são
AQUISIÇÃO DE LINGUAGEM
inuenciadas pela cultura (GRABE & KAPLAN, 1989 apud
OLIVEIRA, 2000: 50).
Nestenasentido,
também a mudança
necessidade de se criar de abordagem
as condições implica
necessárias maisNodiscutida.
Brasil, a mudança na educação
Esta reorganização vem sendo
do ensino cada vez
Fundamental
para a aplicação do método de ensino-aprendizagem em é devido ao processo de universalização da educação
sala de aula tendo em vista as diferentes formas de pensar básica que começou a partir do século XX.
do falante. O mundo vem evoluindo a cada dia e a escola não
Assim sendo, a presente monograa tem por nalidade pode car estagnada no tempo com o desenvolvimento
estudar as metodologias e técnicas para aquisição da da indústria, a expansão dos meios de comunicação e da
linguagem no processo de aprendizagem de língua tecnologia, os métodos e conteúdos da escola tornaram-se
estrangeira. um fator a ser questionado e discutido.
Para tanto, faz-se inicialmente um breve comentário A proposta de reformulação do ensino de Língua
sobre aquisição de una língua estrangeira e em seguida Estrangeira é de longas datas. Desde épocas anteriores a
um breve estudo sobre os diferentes métodos de ensino, nossa, já se percebia a necessidade de mudanças, pois o
destacando: método de gramática-tradução, método maior fator de reprovação escolar em todos os âmbitos era
direto, método oral e ensino de línguas situacional, método a deciência na leitura e na escrita.
áudio-lingual e, por m, a abordagem comunicativa. Segundo Ubiratan D’Ambrósio: “a educação prepara os
Em seguida, conforme mencionado descrever-se-á indivíduos para o exercício da cidadania plena, ajudando-
o estudo das metodologias e técnicas para aquisição os a exercer seus direitos associados as responsabilidade e
da linguagem no processo de aprendizagem de língua deveres de todo o cidadão consciente e critico” (P.E.P. EMT.
estrangeira na escola Rainha da Paz no município de Vale 1995, p. 10)    A
Alguns tempos atrás, uma nova proposta de ensino    S
   E
de São Domingos. Finalizando, será estudado o contexto, o de Língua Estrangeira vem consolidar o pensamento de    L
   G
objeto do trabalho, o qual diz respeito ao ensino da língua Ubiratam D’ Ambrósio, pois, para que o homem exerça sua    N
   I
estrangeira, para então se fazer algumas considerações cidadania é preciso que ele domine a linguagem.    A
   U
nais acerca do tema estudado.    G
   N
    Í
   L

O mundo contemporâneo, em constantes mudanças, De acordo com Paiva:


exige cada vez mais da sociedade um preparo
p reparo educacional Nos dias de hoje, entender ensino de língua como
maior e de melhor qualidade. Estima-se que, atualmente, restrito à aprendizagem de gramática e vocabulário
mais de milhões de pessoas falam o inglês em todo o pouco ajuda o aluno a lidar com a realidade em que nos
mundo. Isso ocorre devido ao grande poderio político e encontramos, onde o inglês cada vez mais nos cerca.
econômico do império britânico, associado ao crescimento (V.L.M. Paiva, 2007, p.32)
dos meios de comunicações e, hoje, principalmente, à Neste sentido, a gramática não pode ser ensinada
globalização. desvinculada das práticas de linguagem, a gramática
Disse Schütz (2003) numa Palestra apresentada no III trabalhada de maneira desarticulada da linguagem serve
Seminário Internacional em Letras da UNIFRA / Santa apenas como mais um conteúdo que precisa ser decorado
Maria-RS, que: para tirar notas na prova.
A atual revolução das telecomunicações proporcionada
proporci onada
pela informática, pela bra ótica, e por satélites, despejando MÉTODOS DE ENSINO
informações via TV ou colocando o conhecimento da
humanidade ao alcance de todos via INTERNET, cria o No decorrer do processo de evolução do ensino
conceito de autoestrada de informações. Estes dois fatores de línguas estrangeiras, foram desenvolvidas diversas
bem demonstram como o mundo evoluiu a ponto de abordagens ensino, cada qual apresentando uma visão
tornar-se uma vila global, e o quanto necessário é que se particular acerca do que é língua, e qual o melhor modo de
estabeleça uma linguagem comum. (SCHÜTZ, 2003) ser ensinada e aprendida (LEFFA, 2003).
Tendo em vista às rápidas mudanças na sociedade De acordo com Anthony, quando se fala em
atual, cabe ao professor, além do ensino de língua inglesa, metodologia, fala-se no nível nos quais suposições e
promover o desenvolvimento de habilidades que permitam crenças acerca da língua e da aprendizagem de língua são
ao aluno ser o precursor de seu processo de aprendizado, especicadas (apud RICHARDS e RODGERS, 1986).
ou seja, um aluno autônomo sabe que tem um papel Para Franzoni (1992) os métodos e técnicas de ensino
ativo a cumprir em seu processo de aprendizagem, pois se modicam na medida em que variam seus pressupostos,
o que vai diferenciá-lo das outras pessoas é o domínio da dentre os principais métodos, pode-se destacar:
linguagem, tanto a materna quanto a língua inglesa, que
cada vez mais é utilizada na comunicação mundial. 1. Método de gramática-tradução
Na mesma direção arma Bourdieu, na sociedade,
além dos bens materiais - força de trabalho, mercadorias,
serviços circulam também bens simbólicos - informações, Neste tipo de metodologia, o processo de ensino –
conhecimentos, livros, obras de arte, entre outros. A aprendizagem não tem como objetivo o foco no signicado
linguagem é um bem simbólico; se podemos dizer que na das expressões dos alunos, porém e apenas na forma da
estrutura social capitalista existe a troca de bens materiais e língua.
simbólicos, que cria relações de força materiais e simbólicas, umaNeste tipoestrangeira
língua de abordagem, a nalidade
consiste de sea estudar
em prender língua
podemos entender que na comunicação existe também
uma relação de força simbólica, onde podemos identicar intelectualmente, possibilitando com isso o acesso a textos
“possuidores” e “possuídos”, “dominantes” e “dominados” literários, bem como um domínio da gramática normativa.
(BOURDIEU, 1975). Apesar de ser amplamente criticada como ultrapassada
e normativa devemos à tradição gramatical que remonta à
De acordo com os PCNs: antiguidade greco-romana boa parte de nossa informação
o domínio da linguagem oral e escrita é fundamental gramatical. A classicação das palavras e suas variações
para a participação social efetiva, pois é por meio dela que tal qual são ensinadas hoje em dia, é uma herança que
o homem se comunica, tem acesso à informação, expressa recebemos da análise gramatical proposta pelos gregos.
e defende pontos de vista, partilha ou constrói visões do Pitágoras, no século V a.C., estabeleceu para a língua
mundo, produz conhecimento. (P.C.N, 1997, p. 13) grega os três gêneros e Platão distinguiu os nomes
Neste sentido, para que isso aconteça é preciso que a dos verbos. Aristóteles, no séc. IV a.C., denominou de
escola leve a todos os seus alunos os saberes linguísticos. intermediário o gênero que hoje intitulamos de neutro
Esta é uma das responsabilidades da escola: tornar acessível e identicou variações temporais no verbo grego. Os
aos alunos conhecimentos que os possibilitem exercer a estóicos distinguiam quatro partes do discurso: nome,
cidadania. verbo, conjunção e artigo, sendo que o adjetivo integrava
Por isso, o ensino da Língua Estrangeira não pode ser a classe do nome. estabeleceram paradigmas exionais
Os alexandrinos
apenas o ensino da gramática, com exercícios contínuos
   A
   S de descrição gramatical, estudos de regras e hipóteses de e acrescentaram às categorias do nome, verbo, conjunção
   E
   L
   G problemas, usando frases e termos descontextualizados. e artigos, as classes do pronome, advérbio, preposição
   N
   I e particípio. A disciplina gramática, tal qual conhecemos
   A
   U
hoje, aparece na época helenística (NEVES, 2002, p.50).
   G
   N
Outro gramático de extrema importância à história da
    Í
   L gramática ocidental foi Apolônio Díscolo, do II século d.C.
A sua importância deve-se ao fato de ele ter inaugurado os

estudos da análise sintática. Além disso, a sua obra


ob ra é muito língua – receber o conhecimento ou o material, xá-lo na
extensa, os assuntos tratados cobrem quase todo o campo memória por repetição e usá-lo numa prática
p rática real até ele se
da análise linguística e o peso das suas conceituações é tornar uma habilidade pessoal”.
bastante forte na história das ideias gramaticais (NEVES, Desse modo, frases já prontas são apresentadas aos
2002, p.52). alunos, sendo relacionadas a diferentes situações ou
No século XX inauguram-se duas grandes correntes contextos para que os alunos as memorizem e repitam.
que inuenciaram sobremaneira as gramáticas cientícas: Esses exercícios de repetição são referidos como ‘drills’.
o estruturalismo e o funcionalismo. Na história da
gramática tradicional, nos impressiona o fato de que todos 4. Método áudio-lingual
estes estudiosos mencionados, cada um em seu tempo,
com as suas ideologias vigorantes, trataram a língua As atividades da metodologia áudio-lingual consistem
como uma matéria que não se esgota em si mesma em em diálogos e ‘drills’. Os alunos não utilizam a sua
termos de conhecimento. Dos estudiosos clássicos aos criatividade nem suas experiências prévias, tendo em vista o
contemporâneos, todos de alguma forma inuenciaram as fato de utilizarem diálogos previamente criados no sentido
gramáticas tais quais conhecemos hoje. Uns menos, outros de fornecer os meios para contextualizar as estruturas
mais. Uns de forma mais contributiva, outros menos. principais da língua, bem como, ilustrar as situações em
que as mesmas podem ser aplicadas, como alguns aspectos
Assim,
livros no caso
didáticos sãoda língua estrangeira,
construídos por regrasa maioria dos
gramaticais, culturais da língua-alvo (RICHARDS e RODGERS, 1986).
listas de vocabulário e frases para tradução.
Desta forma, falar a língua estrangeira não representa 5. Abordagem comunicativa
o objetivo, sendo que a prática oral consiste no fato dos
alunos lerem em voz alta as frases que eles traduzem, as Uma das principais inovações da abordagem
quais, por sua vez, são construídas para ilustrar o sistema comunicativo em relação às demais anteriormente citadas
gramatical da língua. diz respeito ao fato desta preocupar-se em levar para a
Dentro desse contexto, a língua é então concebida sala de aula materiais e tarefas que têm como preocupação
como uma estrutura, na qual o importante é aprender as central o signicado ao invés da forma da língua.
suas regras e formas. De acordo com Richards e Rodgers (1986), o ensino
comunicativo de línguas encontra as suas origens no
2. Método direto processo de mudanças da tradição de ensino na década
de1960. A abordagem comunicativa do ensino de línguas
parte de uma teoria de língua como comunicação.
O método direto tem por princípio fundamental o fato Assim sendo, a nalidade central do ensino de línguas
de que o aprendizado de uma língua estrangeira deve consiste no desenvolvimento da chamada “competência
ocorrer por meio do contato direto com esta. A língua comunicativa” (RICHARDS e RODGERS, 1986).
materna,
No queportanto, deve
se refere às ser excluídapropostas
atividades da sala deaos
aula.alunos,
6. A competência comunicativa
Cestaro (2002) arma serem as mesmas diversicadas,
tais como: a) compreensão do texto e dos exercícios de O termo competência comunicativa foi proposto
gramática, b) transformação a partir de textos de base, por Dell Hymes (1979), sócio-linguista norte-americano,
c) substituições, d) reemprego de formas gramaticais, e) para denir os aspectos envolvidos na aprendizagem
correção fonética e; f) conversação. de língua materna sob um enfoque funcional da língua.
Ainda segundo Cestaro (2002), os exercícios de Dell Hymes analisa a organização dos recursos de fala
conversação têm por base perguntas / respostas, perguntas e dos repertórios que os falantes utilizam em diferentes
essas fechadas, nas quais se realiza uma preparação oral contextos e nas diversas interações humanas, a m de
dos exercícios os quais, por sua vez, devem seguir um descobrir as competências e habilidades dos indivíduos
modelo anteriormente proposto. para se comunicarem, sem dissociá-los da comunidade
linguística a que pertencem.
3. Método oral e ensino de línguas situacional O sentido de competência comunicativa conceitua
a língua, não como um comportamento individual,
De acordo com o ensino de línguas situacional, a porém, como um comportamento de muitos sistemas
língua é concebida como sendo um conjunto de estruturas simbólicos que membros de uma sociedade usam para se
relacionadas a situações. comunicarem.
A teoria de aprendizagem desta abordagem consiste Dell Hymes (1979) menciona vários fatores que interagem
no tipo de hábito de aprendizagem. Para tanto, utiliza-se para determinar a competência comunicativa, entre eles, a    A
   S
   E
de frases previamente prontas, que são apresentadas aos capacidade gramatical e a aceitação. Esta última originada    L
   G
alunos e relacionadas a diferentes situações ou contextos em parâmetros básicos expostos em quatro fatores para    N
   I
para que esses as memorizem e repitam. garantir a comunicação: ser formalmente possível; ser    A
   U
Frisby (1957 apud RICHARDS e RODGERS, 1986, p.36), possível em relação ao signicado comunicativo disponível;    G
   N
    Í
cita o ponto de vista de Palmer como autoritário: “Como ser adequado ao contexto no qual é usado e avaliado; ser    L

Palmer apontou, há três processos na aprendizagem de desempenhado de fato.

Em suma, a competência comunicativa, para Dell Hymes, hipertexto a partir de um texto), etc; c) Capacidade
pode ser denida como a capacidade do indivíduo de qualitativa: perceber e classicar tipos de textos (gê-
(gê-
conhecer o sistema linguístico (incluindo os conhecimentos neros) diferentes.
psicolinguísticos, sociolinguísticos e pragmáticos) e a
habilidade de saber o quê, para quem e como produzir Para isso, vê como necessário promover o contato do
enunciados adequados a qualquer situação. aluno com a maior variedade possível de situações de
Esse enfoque de Dell Hymes gerou a abordagem interação, por meio de um trabalho de análise e produção
comunicativa no ensino de línguas, inuenciando de enunciados ligados aos vários tipos de situações de
principalmente o ensino de língua estrangeira. Essa enunciação. Além de promover também o conhecimento
abordagem considera necessárias no ensino tanto a da instituição linguística, “da instituição social que a
competência linguística, como o uso dessa competência língua é, de como está constituída e de como funciona” e
em situações concretas de comunicação. as habilidades de observação e de argumentação acerca
Canale (1984), baseado nas idéias de Dell Hymes, da linguagem, a partir do modo de pensar cientíco, do
desenvolveu um modelo de competência comunicativa raciocínio lógico, da abstração.
que envolvia a competência gramatical, a competência
sociolinguística, a competência discursiva e a competência 7. Principais características da abordagem
comunicativa
estratégica.
A competência gramatical diz respeito ao domínio
da língua, entendida como um sistema, englobando os Dentre as principais características da abordagem
conhecimentos fonológicos, morfológicos, sintáticos e comunicativa pode-se destacar: a) enfatizar a produção
semânticos, além de pronúncia e ortograa. A competência
comp etência de signicado, de sentido em detrimento das formas do
sociolinguística compreende os fatores de uso da língua em sistema gramatical e; b) ensinar a língua estrangeira de
diferentes contextos, depende de fatores contextuais como modo que a mesma se aproxime das situações exteriores
o status dos participantes, o propósito da interação, além à da sala de aula, denominadas por alguns autores de
das normas e convenções dos grupos sociais e do repertório ‘mundo real’.
do indivíduo. A competência discursiva diz respeito à De acordo com Littlewood (1981), a abordagem
conexão de uma série de orações e frases com a nalidade comunicativa abre uma ampla perspectiva na língua, uma
de formar um todo signicativo. Este conhecimento tem de vez que, considera a língua não apenas em termos de suas
ser compartilhado pelo falante/escritor e ouvinte/leitor. A estruturas (gramática e vocabulário), mas também em
termos de funções comunicativas que ela representa.
competência estratégica é entendida como a competência
Desta forma, passa-se então a observar não somente
para compensar a falta de conhecimento das regras de uso as formas da língua, contudo, também o que as pessoas
da língua. fazem com estas formas no momento em que elas desejam
se comunicar (LITTLEWOOD, 1981).
Travaglia
contexto (2000, p.19)
sócio-cultural também
do falante. insere aa competência
Considera questão ao Na mesma direção, arma Almeida Filho (1993), que
o ensino comunicativo consiste naquele que organiza
comunicativa como uma: as experiências de aprender em termos de atividades
relevantes, tarefas de real interesse, bem como as
[...] capacidade dos usuários de empregar necessidades a m de que o mesmo possa adquirir a
adequadamente a língua nas diversas situações de capacidade de utilizar a língua-alvo para realizar ações reais
comunicação e progressivamente desenvolver a capacidade na interação com outros falantes-usuários dessa língua.
de realizar a adequação do ato verbal às situações de Segundo Thompson (1996), são várias as concepções
comunicação. equivocadas que alguns professores de língua estrangeira
possuem acerca da abordagem comunicativa, sendo que
O autor entende que essa capacidade se desenvolve uma delas diz respeito ao ensino da gramática, tendo em
a partir das competências textuais e gramaticais ou vista o fato de muitos professores armarem que o ensino
linguísticas, denidas como: da gramática não ocorre na abordagem comunicativa.
- competência gramatical: no mesmo sentido de Dell Para Thompson (1996), tal armação é incorreta, pois
Hymes e Canale, é denida como a capacidade de o que se tem é uma nova concepção em substituição ao
gerar sequências reconhecidas por todos os usuários tratamento tradicional das regras gramaticais. Para o autor,
da língua como gramaticais; na medida do possível, os alunos são inicialmente expostos
- competência textual: capacidade de produzir e com- à nova língua num contexto compreensível,
c ompreensível, assim, eles são
preender textos considerados bem formados em capazes de entender a sua função e o seu signicado e
   A
   S situações de interação comunicativa. Dela derivam então depois é que a atenção deles é voltada para examinar
   E
   L
   G
algumas capacidades: a) Capacidade formativa: de as formas gramaticais que foram aplicadas para expressar
   N
   I reconhecer, produzir, compreender e avaliar textos; aquele signicado.
   A
   U
b) Capacidade transformativa: de transformar um Neste sentido, a abordagem comunicativa inova em
   G
   N
texto a partir de outro (s). Por exemplo, parafrasear, relação às demais abordagens, tendo em vista se preocupar
p reocupar
    Í
   L resumir, resenhar, escrever uma crônica a partir de primeiramente com o domínio dos signicados da língua
um relato, uma crítica sobre uma peça de teatro (um ao invés da forma.

10

A segunda característica da abordagem comunicativa iguais, e conhecimento de mundo variados. Na sala de


consiste no fato de que o ensino de línguas deve se aula, esse resultado envolverá, portanto, as contribuições,
aproximar das situações exteriores à sala de aula – o as divergências, crenças e valores dos participantes desse
“mundo real”. Assim sendo, a sala de aula deve fornecer contexto na construção social do signicado.
oportunidades para o ensaio de situações e comunicações Percebe-se, portanto, a complexidade do processo de
da vida real, por meio de simulações, debates, diálogos, etc. compreensão com o qual o aluno de Língua Estrangeira
Para Lea (2003) os diálogos utilizados no processo de se depara. Contudo, deve-se ressaltar que esse processo
ensino-aprendizagem devem apresentar personagens e  já foi vivenciado pelo aluno na aprendizagem de sua
situações reais de uso da língua, incluindo os ruídos que língua materna, o que deve facilitar a aprendizagem da
normalmente interferem no enunciado, tais como conversas
c onversas compreensão escrita e oral em Língua Estrangeira.
de fundo, vozes distorcidas no telefone, sotaques, etc.
No caso dos textos escritos, não se deve restringi-lo 1.1. Compreensão escrita
aos livros ou artigos de revistas, porém abranger todas as
modalidades de impresso como jornais, cartas, formulários,
catálogos, cardápios, mapas, bilhetes, cartões, etc. A Provavelmente, o fator mais característico da
utilização de textos simplicados deve ser evitada, uma vez compreensão escrita seja a ausência do interlocutor. Ao
contrário do que ocorre, em geral, na compreensão oral,
que prejudica a autenticidade do material (LEFFA, 2003, p.
14-15). normalmente o interlocutor não está presente face a face,
mas os vestígios de sua presença restam nas marcas que o
Fonte: escritor escolheu deixar no texto. Cabe ao leitor, com base
http://linguagem.unisul.br/paginas/ensino/pos/  nessas marcas, se envolver na “conversa” com o escritor.
linguagem/eventos/simfop/artigos_VI%20sfp/Camila%20 Há evidências dessa conversa entre o leitor e o escritor
dos%20Anjos_Ingl%C3%AAs.pdf  em certas marcas do discurso escrito (por exemplo, “em
https://www.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/  resumo”, “como já apontei acima” etc.) em que ca clara a
direito/abordagem-e-metodologia-de-lingua-inglesa-no- natureza interacional do discurso escrito.
ensino-fundamental-na-escola/56678 No que se refere ao ensino da compreensão escrita
em Língua Estrangeira, para facilitar o engajamento
discursivo do leitor-aluno, cabe privilegiar o conhecimento
c onhecimento
LEITURA DE TEXTOS. INTERPRETAÇÃO DE TEX- de mundo e textual que ele tem como usuário de sua
TOS. língua materna, para se ir pouco a pouco introduzindo o
conhecimento sistêmico. Desse modo, o foco no terceiro
1. COMPREENSÃO ciclo é em compreensão geral, enquanto no quarto ciclo é
em compreensão geral e detalhada.
O processo da compreensão escrita e oral envolve Um aspecto importante relacionado ao ensino da leitura
lei tura
fatores relativos ao processamento da informação, é que ensinar a ler não envolve necessariamente fazer ler em
cognitivos e sociais. Os fatores relativos ao processamento
p rocessamento voz alta. A leitura em voz alta abarca o conhecimento sobre
da informação têm a ver com a atenção, a percepção a estrutura sonora da língua e pode atrasar o engajamento
e decodicação dos sons e letras, a segmentação do aluno na construção do signicado. O que é crucial no
morfológica e sintática, a atribuição do signicado ao ensino de leitura é a ativação do conhecimento prévio do
nível léxico-semântico, e a integração de uma informação leitor, o ensino de conhecimento sistêmico previamente
a outra. Os fatores cognitivos envolvem a contribuição do denidos para níveis de compreensão especícos e a
leitor/ouvinte, a construção do signicado (a formulação
de hipóteses sobre os signicados possíveis com base no realização pedagógica da noção de que o signicado é uma uma
seu pré-conhecimento de mundo) e de organização textual construção social. Além disso, a leitura abarca elementos
e os fatores sociais, que englobam a interação/falante e outros que o próprio texto escrito, tais como as ilustrações,
escritor/ouvinte localizada na história, na instituição e grácos, tabelas etc., que colaboram na construção do
na cultura. Isso signica dizer que compreender envolve signicado, ao indicar o que o escritor considera esclarecedor
crucialmente a percepção da relação interacional entre ou principal na estrutura semântica do texto.
quem fala, o que, para quem, por que, quando e onde. Segue-se a explicitação de cada um desses
Deve-se dizer, ainda, que a compreensão é uma atividade conhecimentos em relação ao papel que desempenham na
com propósito denido, pois aqueles envolvidos nesse aprendizagem da leitura.
processo estabelecem objetivos quanto à nalidade do ato O conhecimento de mundo tem um papel primordial,
de compreender em que estão engajados (por exemplo, pois, ao ler, o aluno cria hipóteses sobre o signicado que    A
   S
   E
ler um jornal, ouvir uma notícia no rádio, compreender um está construindo com base em seu pré-conhecimento. Por    L
   G
texto escrito sobre as regras de um jogo, ler uma bula etc., exemplo, ao encontrar a palavra “cinema” em um texto,    N
   I
denem objetivos de compreensão especícos). o leitor aciona o seu conhecimento sobre cinema. Assim,    A
   U
 Outro aspecto importante é que o resultado do processo caminha pelo texto projetando coerência por meio da    G
   N
    Í
de compreensão é variado porpo r estarem envolvidas pessoas representação do mundo textual que vai elaborando com    L

diferentes, com propósitos interacionais nem sempre base do que se sabe sobre cinema.
c inema.

11

O conhecimento de organização textual também Pré-leitura


facilita a leitura ao indicar para o aluno como a informação Esta fase é caracterizada pela sensibilização do aluno
está organizada no texto. Por exemplo, ao ler uma em relação aos possíveis signicados a serem construídos
história, o leitor-aluno, conando em seu conhecimento na leitura com base na elaboração de hipóteses. Engloba:
da organização de histórias, sabe que sua compreensão - ativar o conhecimento prévio dos alunos em relação
será balizada pelo modo como as histórias se organizam. ao conhecimento de mundo: explorar o título, subtí-
Assim, após encontrar a situação da história em que estão tulos, guras, grácos, desenhos, autor, fonte;
apresentados os personagens e o contexto em que atuam, - ativar o pré-conhecimento do aluno em relação à or-
o aluno se prepara para encontrar o problema, em seguida ganização textual: explorar itens lexicais (“era uma
a solução e a avaliação. vez”), cabeçalhos (de
O conhecimento sistêmico contribui para a ativação e - carta), a distribuição gráca do texto (listagem de in-
in-
a conrmação das hipóteses que o aluno está elaborando. gredientes) etc., reveladores da organização textual;
Nos estágios iniciais de aprendizagem, o conhecimento - situar o texto, identicando quem é o autor, o leitor
referente aos itens lexicais é crucial, já que facilita a ativação virtual, quando e onde publicado e com que propó-
de conhecimento do mundo do aluno. O conhecimento sito (a quais interesses serve), de modo a evidenciar a
da morfologia da Língua Estrangeira, ao indicar o papel leitura como uma prática sociointeracional.
gramatical do item, colabora para a compreensão. Por
exemplo, a marca de advérbio – “-mente”, em espanhol Leitura
e português; “-ment”, em francês; e “-ly”, em inglês - É nesta fase que o aluno tem de projetar o seu
indica para o leitor o modo como a ação verbal está se conhecimento de mundo e a organização textual nos
desenvolvendo. Parte
Parte desse tipo de conhecimento também elementos sistêmicos do texto. Com base no nível de
engloba os elos coesivos que o leitor tem de reconhecer compreensão previamente estabelecido, o professor
no estabelecimento da referência pronominal, lexical etc., capitaliza nas estratégias de leitura que o aluno tem
como também os conectores das partes do discurso. como leitor em sua língua materna e nos itens lexicais
Por exemplo, ao identicar que os conectores “parce e gramaticais semelhantes aos da língua materna e em
que”, em francês, “because”, em inglês e “porque”, em outros itens sistêmicos diferentes, na dependência do nível
espanhol, indicam uma relação semântica de causa entre de compreensão. É claro que para níveis de compreensão
duas partes do discurso, o leitor tem sua compreensão mais detalhada a familiarização com elementos sistêmicos
facilitada por entender a relação semântica, ainda que diferentes da língua materna será necessária. É importante
tenha diculdades com outros elementos sistêmicos. Em também que o aluno aprenda a adivinhar o signicado de
relação a esse conhecimento é preciso não esquecer que palavras que não conhece, por meio de pistas contextuais, da
o tipo de conhecimento requerido do aluno é em nível de mesma forma que é essencial que aprenda a desconsiderar
reconhecimento apenas, não de produção. a necessidade de conhecer todos os itens lexicais para
Ao ensinar os tipos de conhecimento mencionados, o ler. São importantes as estratégias de integração de uma
professor deve se balizar pelos conhecimentos que o aluno informação a outra, o estabelecimento dos elos coesivos
tem de sua língua materna e do mundo. Por exemplo, e a utilização de estratégias de inferência. É crucial que o
numa atividade de leitura, o professor deve fazer com
c om que aluno aprenda a distinguir entre informações centrais na
o aluno tome consciência do que já sabe ao explorar itens estrutura semântica do texto e os detalhes.
lexicais cognatos.
O estabelecimento de metas realistas faz parte de Pós-leitura
qualquer processo de ensino e aprendizagem. No caso da Ao nal da leitura, o professor poderá planejar
leitura, metas realistas estão intrinsecamente vinculadas à atividades destinadas a levar os alunos a pensar sobre o
denição do nível de compreensão que se deseja alcançar. texto, emitir suas reações e avaliar, criticamente, as ideias
Esse fator, por sua vez, relaciona-se com a autoestima do do autor. O foco essencial é no relacionamento do mundo
aluno, pois o desao encontrado é enfrentado com sucesso. do aluno com as ideias do autor. Esses aspectos mais
críticos evidenciados nesta fase devem perpassar toda a
1.2. Orientações didáticas para o ensino da atividade de leitura, embora pedagogicamente estejam
compreensão escrita concentrados aqui.
Para o desenvolvimento da habilidade de compreensão
escrita é necessário poder dispor de uma grande variedade
Primeiramente,
texto é necessário
a ser usado para, a seguir, que o professor
estabelecer escolha o
um propósito de textos de diversos tipos, provenientes de jornais,
para a leitura (o que pode ser feito em conjunto com a revistas, instruções de jogos e de funcionamento de
   A
   S classe). Esse propósito denirá o nível de compreensão a aparelhos, livros, da Internet etc. Será importante envolver
   E
   L
   G
ser alcançado, o que pode abarcar desde uma compreensão os alunos nesse processo de coleta de textos para se
   N
   I geral em relação ao que é tratado no texto, até a procura assegurar, por um lado, o interesse dos alunos, e por
   A
   U
de uma informação especíca, por exemplo, uma data, outro lado, a conexão entre o que se faz na sala de aula de
   G
   N
um nome etc. É útil pensar sobre o trabalho em fases que Língua Estrangeira e o mundo fora da escola onde a língua
    Í
   L podem ser chamadas de pré-leitura, leitura e pós-leitura. estrangeira é usada. Neste particular, os livros didáticos,
em geral, não cumprem esse objetivo, pois os textos que

12

neles se encontram são, na maioria das vezes, elaborados 1.3. Compreensão oral
e/ou selecionados tendo em vista o ensino do componente
sistêmico, que na proposta destes parâmetros não é m, O processo envolvido na compreensão oral assemelha-
mas sim um dos tipos de conhecimento que possibilitam se ao da compreensão escrita. Inclui, contudo, dois aspectos
a aprendizagem de Língua Estrangeira pelo envolvimento principais que o distinguem. A necessidade de utilizar
no discurso. A visão de leitura adotada difere daquela conhecimento sistêmico ao nível fonético-fonológico e o
tradicionalmente seguida em sala de aula e em material fato de ser caracterizado por uma realização interacional
didático, centrada em aspectos de decodicação da palavra imediata, que pode desaparecer sem deixar vestígios se não
escrita, em que o único conhecimento utilizado pelo leitor- for gravada. Além dos tipos de conhecimento mencionados
aluno é o sistêmico, baseando-se numa concepção de em relação à compreensão escrita (conhecimento de
leitura em que o signicado é inerente ao texto e não uma mundo, do conhecimento sistêmico e do conhecimento
construção social. da organização textual), a compreensão de textos orais
Exemplos de tarefas de compreensão escrita: requer o conhecimento dos padrões de interação social (os
direitos e deveres interacionais, isto é, quem pode tomar o
- Exemplo 1 turno, por exemplo).
Meta: distinguir as ideias principais dos detalhes com
base na organização textual. Com
criam base nesses
expectativas conhecimentos,
sobre os interlocutores
o que os seus usuários-ouvintes
vão
Fase: leitura. dizer. Assim, os falantes esperam atingir suas propostas
Atividade: identicar as ideias centrais em cada pará-
pará- comunicativas, apoiando-se nas expectativas dos ouvintes
grafo de uma história de modo a produzir um resu- em relação ao que devem esperar do discurso. Os
mo.
ouvintes, por sua vez, projetam seus conhecimentos nas
- Exemplo 2 contribuições dos falantes na negociação e construção de
Meta: formular hipóteses sobre o conteúdo de textos, signicados.
usando-se o conhecimento prévio, de mundo dos Isso não quer dizer, no entanto, que toda comunicação
alunos. oral seja sempre recíproca, pois há casos, como em uma
Fase: pré-leitura. conferência ou em uma aula expositiva, em que não há
uma interação recíproca nem uma troca de turnos. O que
Atividade: responder perguntas, participar de discussão
sobre determinado assunto, que será posteriormen- existe é a preocupação do falante com aquilo que vai ser
te encontrado em um texto. dito, com a organização do texto, com os vários níveis de
organização linguística e com as expectativas dos ouvintes
- Exemplo 3 para facilitar a compreensão da informação. Assim, embora
Meta: desenvolver atitude crítica.
Fase: pós-leitura. os participantes
ocorrendo, não háestejam engajados ativa
uma participação com no o que está
processo
Atividade: identicar alguns sinais de preconceitos na interacional, uma vez que não podem intervir diretamente
maneira como pessoas ou lugares são tratados no na situação comunicativa. Já na comunicação recíproca,
texto. que oferece a possibilidade do outro se manifestar, há,
além do engajamento, a participação dos interlocutores
- Exemplo 4 (falantes e ouvintes) no ato comunicativo.
Meta: localizar e levantar informações em um texto.
Fase: leitura. Embora as diculdades típicas da compreensão escrita
Atividade: encontrar nomes de pessoas ou de lugares, ocorram igualmente na compreensão oral, nesta o ouvinte
datas. pode solicitar que o seu interlocutor esclareça suas
diculdades de compreensão. É claro que na compreensão
- Comentários: de textos orais do rádio e da TV, por exemplo, a possibilidade
- o exemplo 1 chama a atenção para como a organiza- de interromper o interlocutor não se congura.
ção textual reete a organização da informação no Do ponto de vista do processo de ensinar e aprender,
texto, o que possibilita distinguir as ideias centrais de além das questões relativas ao ensino da compreensão
ideias secundárias; escrita, convém considerar os tipos de conhecimento
- odepende
exemplo da
2 indica que a construção
contribuição do ao
dos leitores, signicado
mesmo especícos
conhecimentoda compreensão
ao nível oral jáe asdiscutidos:
fonético-fonológico regras da
tempo que mostra que a leitura é um ato social; interação oral.
- o exemplo 3 desenvolve a consciência no leitor de que Esse processo de construção do signicado é, portanto,    A
   S
   E
as pessoas quando usam a linguagem fazem esco- determinado pelo modo como os interlocutores agem pelo    L
   G
lhas que reetem suas visões de mundo, preconcei-
preconcei- discurso realizado num determinado momento (a história)    N
   I
tos etc. e espaço (contextos culturais e institucionais).
   A
   U
- o exemplo 4 indica que leitores têm propósitos espe-    G
   N
    Í
cícos, ou seja, nem sempre é necessário ler o texto    L

todo, dependendo do objetivo da leitura.

13

1.4. Orientações didáticas para o ensino da - o exemplo 3 indica como a entonação contribui para a
compreensão oral construção do signicado, além de chamar a atenção
Tendo em vista as semelhanças entre os processos para a natureza sociointeracional da linguagem;
de compreensão oral e escrita, guardando-se as - o exemplo 4 novamente chama a atenção para a na-
diferenças já apontadas, pode-se sugerir o mesmo tureza sociointeracional da linguagem ao focalizar
tratamento pedagógico para o ensino da compreensão como os participantes usam a linguagem, dependen-
oral, organizando-o em fases, conforme sugerido para a do de como estão posicionados no mundo social.
compreensão escrita.
Exemplos de tarefas de compreensão oral: PRODUÇÃO

- Exemplo 1 Se de um lado do jogo interacional de construir


signicados estão as habilidades comunicativas de
Meta: ativar o vocabulário que será encontrado no texto compreensão escrita e oral, do outro estão as habilidades
a ser compreendido para trazer à tona o conheci- de produção escrita e oral. As pessoas se envolvem nesse
mento de mundo facilitador da compreensão oral do  jogo, tendo em mente que querem agir no mundo social
texto. em relação a seus interlocutores. É por isso que ao produzir
Fase: pré-compreensão
Atividade: oral. relativos à temática do tex-
listar itens lexicais um texto escrito ou oral, da mesma forma que no ato da
compreensão, as pessoas, além de considerarem sobre
to que será ouvido. o que estão escrevendo ou falando, levam em conta
para quem, por que, onde e quando estão escrevendo
- Exemplo 2 ou falando. Essas considerações se reetem, nos textos
Meta: captar informações especícas. produzidos, nas expectativas que o escritor ou falante têm
Fase: compreensão oral. em relação aos leitores e ouvintes, que estão situados na
Atividade: a partir de uma gravação, preencher, por cultura, na instituição e na história.
exemplo, uma cha de informações sobre determi-
determi - Contudo, é preciso considerar duas diferenças básicas
nado assunto. entre a produção escrita e a oral em razão da presença
ou ausência do interlocutor: o nível de planejamento e de
- Atividade: após ouvir uma mensagem em uma secre- envolvimento com o interlocutor que a tarefa de produzir
tária eletrônica, preencher uma folha de um bloco de acarreta. A escrita tende a exigir mais planejamento
recados para que um amigo receba as informações (incluindo, portanto, a necessidade de revisar o texto) do
de que necessita. que a produção oral. Em virtude da não simultaneidade do
- Exemplo 3 ato interacional típica da fala, o escritor tem de planejar mais
Meta: desenvolver condições para que os alunos perce- seusignicado
do texto, antevendo
que o as diculdades
leitor possíveis
enfrentará, na construção
já que este não pode
bam as possibilidades diferentes de padrões entona- interromper o escritor e pedir esclarecimentos sobre seu
cionais: pergunta, armação e exclamação. texto. Deve-se, porém, levar em conta que certos tipos de
Fase: compreensão oral. textos orais, aulas expositivas, por exemplo, acarretam um
Atividade: preencher um quadro indicando quais falas alto nível de planejamento da parte do falante e que em
de um diálogo gravado são perguntas, armativas algumas culturas (por exemplo, na Inglaterra) não é comum
ou exclamações. que um expositor ser interrompido parap ara esclarecimentos.
A outra diferença diz respeito ao maior ou menor nível
- Exemplo 4 de envolvimento com o interlocutor. A produção oral,
Meta: desenvolver consciência crítica de que os inter- em virtude da presença do interlocutor, tende a acarretar
locutores ocupam posições diferentes na instituição. maior envolvimento com ele. À luz do olhar do interlocutor,
Fase: pós-compreensão oral. dos seus gestos e de traços de sua identidade social (classe
Atividade: com base em uma gravação de um diálogo já social, etnia, opção sexual etc.), pode-se moldar o que se
trabalhado, identicar marcas da posição hierárquica fala de modo a envolvê-lo mais diretamente na construção
na instituição, de formalidade ou informalidade etc., do signicado. Todavia, há textos escritos, como cartas
no modo como os participantes se referem uns aos pessoais, por exemplo, contendo marcas da oralidade,
outros.
o que se nota, que
questionadoras entreenvolvem
outras formas, pelo uso
diretamente de frases
a opinião do
Comentários: leitor em relação ao que foi dito: “concorda?”, “não é?”.
   A - no exemplo 1, a primeira tarefa se baseia na relevân- A produção de textos orais e escritos envolve uma série
   S
   E
   L
cia da ativação do conhecimento lexical que o aluno de diferenças marcantes relacionadas às modalidades oral
   G
   N
 já tenha para ter acesso à temática do texto a ser e escrita, determinadas, em última análise, por um lado,
   I
   A
ouvido; pelo uso da estrutura sonora das línguas, e, por outro, pela
   U
   G
- no exemplo 2, está sendo focalizada a habilidade de representação escrita (escrita alfabética, ideográca etc.)
   N
    Í
   L
selecionar informação, com base no propósito do do que se tem a dizer. Todavia,
Todavia, a produção de textos orais
ouvinte; e escritos igualmente acarreta o uso de conhecimento de

14

mundo (reetido naquilo sobre o que se fala ou escreve), Uma forma de tentar ultrapassar as diculdades que
da organização da informação em tipos de texto (alguns a escrita apresenta para esse momento da aprendizagem
sendo típicos da fala - por exemplo, uma entrevista - e seria utilizar, como base de todo o planejamento, as
outros da escrita - por exemplo, um ensaio acadêmico) relações que se podem estabelecer entre o conhecimento
e de elementos sistêmicos (alguns também sendo mais de mundo e as diferentes formas de organizá-lo em textos
recorrentes na fala - por exemplo, contrações - e outros na por meio da escrita. Essa aprendizagem requer que se
escrita - por exemplo, termos técnicos). tenha uma compreensão clara da relação entre o processo
  As diferenças na organização textual têm papel de escrita e um determinado produto (o seu produto
fundamental em relação à produção de textos em Língua especíco), considerado(s) seu(s) objetivo(s) e possíveis
Estrangeira, além das diferenças no nível sistêmico entre utilizações sociointeracionais.
as línguas. As pesquisas no campo de estudos contrastivos A questão da metacognição do processo da escrita põe
em relação aos sistemas e à organização textual de línguas em evidência a relação entre o que se está aprendendo,
diferentes têm chamado a atenção para a importância o como e qual o propósito da aprendizagem. Importa
de que o professor tenha acesso a esses contrastes para ter clareza do que se espera que o aluno produza na
colaborar na aprendizagem das habilidades comunicativas modalidade escrita: é preciso que haja uma relação de
possibilidade real de existência da tarefa e o seu resultado,
de produção.
orais e escritosMuitas diculdades
são causadas na produção
pelas diferenças entredea língua
textos isto é, que a solicitação de produção escrita ao aluno deixe
estrangeira e a língua materna no que se refere, por exemplo, clara a situação de comunicação: quem escreve, com que
às diferenças entre os sistemas fonológicos e sintáticos, e nalidade, para quem, de modo que necessidades e desejos
em relação a como as línguas organizam a informação em possam vir a ser expressos, já que o uso da linguagem só
textos. Um exemplo são os modos diferentes de organizar se concretiza a partir de um lugar de produção histórico,
uma conversa informal ou um texto escrito expositivo em cultural e institucionalmente determinado.
línguas diferentes. Outros elementos dizem respeito a:
A seguir, são focalizadas as especicidades das - motivações - extremamente ligadas aos interesses da
habilidades comunicativas de produção escrita e de faixa etária e ao grupo social no qual se inserem os
produção oral. alunos;
- incentivo à criatividade - resultante da possibilidade
1. Produção escrita de se atenuarem as relações de poder na sala de
aula, permitindo situações de produção nas quais o
Um dos primeiros aspectos a considerar em relação aluno possa contribuir de forma mais atuante;
ao processo de produção da escrita é o próprio desao - trabalho em grupo - forma que permite mais facil-
que ela representa: é uma interação que se estabelece em mente a concretização da ideia de que os sentidos se
produzem na interação;
ausência
oral, do os
na qual interlocutor, diferençando-se
parceiros encontram-se em da interação
presença na - o papel do professor na visão sociointeracionista - o
simultaneidade da fala. Logo, o interlocutor do texto de responsável pela organização das interações na
escrito - a razão mesma da existência do texto - vem a ser sala de aula, bem como o de buscar o equilíbrio das
um projeto do escritor que utilizará estratégias da língua relações nesse contexto.
escrita para suprir essa não-presença. Assim, quem escreve
se vê obrigado a expor informações/ideias de maneira mais A ativação desses metaconhecimentos adquiridos ao
clara, planejada e detalhada que na situação de interação longo da seriação escolar é instrumento importante na
face a face, caracterizando tal processo como aquele que construção do texto escrito, tanto do ponto de vista da
precisa evitar a ambiguidade e perseguir a clareza. Além relação entre leitura e escrita como da possibilidade de
disso, há a questão de que o conhecimento exigido do transposições do oral para o escrito.
código linguístico é de natureza diversa na situação Outra questão é traçar metas realistas para a produção
de interação escrita - se comparada com a oral - e que, escrita. Isso é possível a partir da observação das condições
ainda, os possíveis contextos socioculturais, relevantes na em que se desenvolve a aprendizagem, da denição das
constituição dos diferentes sentidos, na escrita precisam ser etapas didáticas e da escolha de ferramentas apropriadas.
recuperados por quem escreve, enquanto na oral ambos os Entre as etapas que podem caracterizar as tarefas de
participantes podem estabelecer as referências necessárias. produção escrita (planejamento, produção e revisão)
No écontexto
escrito social
de acesso brasileiro,
desigual, no qual
é possível quea ocirculação do
jovem aluno mereceria especial atenção a de revisão do texto produzido.
Esta pode ser realizada com a cooperação de um colega
dos terceiro e quarto ciclos não tenha tido oportunidade de modo a colaborar na construção da aprendizagem; na
de conviver com a importância e com o papel social percepção de que o signicado é uma construção social,    A
   S
   E
dessa forma de manifestação discursiva. Não por viabilizada na própria tarefa de produzir um texto em    L
   G
desconhecimento da modalidade, pois ele se encontra em conjunto; e na compreensão de que a tarefa de produção    N
   I
processo de construção de sua expressão escrita em língua escrita requer aprimoramento do texto produzido em
   A
   U
materna, o problema se constitui no conhecimento prévio razão da necessidade de perseguir a clareza
cl areza e de se antever
   G
   N
    Í
que esse aluno detém em relação aos espaços sociais que as diculdades que o leitor possa ter.
   L

requerem o seu uso.

15

Uma das ferramentas essenciais para a produção como fonte primária de informações. A articulação desses
escrita diz respeito ao uso de materiais que devem estar diferentes conhecimentos é relevante para a organização
disponíveis como apoio para consulta, inclusive em de todo o planejamento e permite iluminar os caminhos a
momentos de avaliações formais. Porque encontrar saídas serem percorridos pelo aluno.
e soluções para impasses da escrita como tarefa do próprio
aluno corrobora a busca da autonomia na construção do 1.1. Produção oral
conhecimento. A proposta de desenvolver a produção oral em sala
Os materiais a serem utilizados como apoio tanto de aula de Língua Estrangeira remete a algumas reexões,
podem ser adquiridos dentre publicações disponíveis tanto no que concerne aos objetivos dessa aprendizagem
como ser elaborados pelo grupo de aprendizes e/ou pelo quanto à possibilidade de que se possa vir a concretizá-
professor. A opção pelo material dependerá das atividades la de uma forma signicativa. Trata-se de buscar que os
a serem desenvolvidas, de modo que a cada grupo pode alunos percebam o papel que a produção oral em língua
corresponder um conjunto não exatamente igual ao de estrangeira tem no exercício das interações sociais.
outro de mesmo nível, no que diz respeito aos conteúdos Uma reexão importante diz respeito ao entendimento
sobre o que se escreve e não propriamente a conhecimento da produção oral como decorrente de situações de
sistêmico e organizações textuais. A relação material de interação, cujas macropossibilidades se dividem entre:
apoio/tarefa se estabelece a partir das necessidades e - mais centradas no que se diz - por contar com apoio
no escrito - , já que não se prevê a intervenção direta do
desejos detectados pelo professor em relação ao grupo. ouvinte na interação (por exemplo, uma apresentação em
Seguem alguns recursos que podem ser utilizados como sala de aula);
apoio nas aulas de produção escrita em Língua Estrangeira: - mais centradas no ouvinte, já que implica a presença de
- dicionário, mono ou bilíngue; ambos os interlocutores na situação de interação próxima
- glossário construído em sala de aula, constituído à ou distante no espaço (por exemplo, uma conversa face a
medida que avancem os temas; uma possibilidade é face ou por telefone).
haver um rodízio da responsabilidade das anotações Toda situação de interação comporta a existência do
entre os grupos de aprendizes, os quais estarão res interlocutor, porém as formas de introduzir este outro e
ponsáveis por transmitir aos demais o registro feito de ele atuar sobre quem fala são de natureza diferente. A
em sala; partir disso, pode-se armar que referências culturais na
- guias de apoio, que contenham:
c ontenham: língua estrangeira serão fundamentais para que o aluno
- conjugações: em que constem não só paradigmas, possa ter acesso às regras interacionais aceitas nessa língua
mas também explicações sobre o uso de modos e (por exemplo, o direito de se interromper alguém, mesmo
tempos verbais predominantes nos tipos de textos em uma conversa informal em línguas l ínguas diferentes).
em
usos;estudo e os efeitos de sentido que criam esses Outra reexão diz respeito aos espaços sociais
que requerem o seu uso. O contexto externo à sala de
- elementos gramaticais: considerados fundamentais aula oferece estímulo, estabelece inuências, desperta
para a compreensão dos tipos de textos que estejam motivações. Contudo, esse quadro não deve se transformar
sendo produzidos; em imposição, cabendo ao professor buscar relevância
- características dos tipos de textos em estudo: informa- desse mundo externo em relação às circunstâncias de sala
ções sobre quem produziu, para quem, sobre o que, de aula que se apresentam. A sala de aula é um espaço
quando, porque e onde; o texto de suporte escrito no qual a produção oral o ral será estabelecida como atividade,
ou oral, e ainda, o tipo de veículo no qual se insere
i nsere o mais ou menos formalizada, de acordo com o que o grupo
texto (revista, jornal etc.). denir como necessidades e desejos.
Duas perguntas se impõem ao se reetir sobre como
Como forma de estruturar a aprendizagem da produção o professor pode desenvolver a produção oral de Língua
escrita em Língua Estrangeira, alguns elementos precisam Estrangeira em sala de aula: que papel atribuir à pronúncia?
ser observados. O estímulo escrito e/ou oral deverá ser Com quem os aprendizes terão oportunidade de falar na língua
analisado quanto às suas regras de organização textual,
de modo que o processo de estruturação da escrita tenha estrangeira? As respostas a essas perguntas não são iguais para
fundamentos e referências bem explicitados.
explici tados. Outra questão todos os contextos de ensino e aprendizagem: a diversidade
social, política e geográca do Brasil terá papel fundamental no
importante escrita
Estrangeira diz respeito ao aproveitamento
que existe da Língua
no contexto sociocultural direcionamento da resolução dessas questões.
da situação escolar: é uma experiência adquirida numa No que se refere ao ensino de pronúncia, embora o
situação concreta de comunicação, facilitadora da sua professor não tenha de ser um especialista em fonética/ 
   A
   S
   E utilização em outros contextos. fonologia, precisará conhecer alguns elementos que podem
   L
   G Consideradas essas observações, não convém solicitar vir a atuar sobre o processo de aprendizagem, tais como:
   N
   I que um aluno produza um texto escrito em Língua - a interferência - uso do sistema fonético/fonológico
   A
   U Estrangeira sem o prévio conhecimento do seu processo da língua materna que não corresponde ao da língua
   G
   N
    Í
de produção/circulação. O professor pode considerar a estrangeira, gerando incompreensões. São fontes de
   L
análise de um tipo de texto e/ou conhecimento de mundo problemas:

16

- fonemas existentes na língua estrangeira e não exis- No ensino da produção escrita e oral é particularmente
tentes na língua materna (e vice-versa); importante fazer com que o aluno se dê conta de como
- fonemas que apresentam diferente distribuição na lín- os três tipos de conhecimento — de mundo, sistêmico e
gua estrangeira e na língua materna; da organização textual — estão articulados na construção
- fonemas que apresentam diferentes realizações foné- do signicado. Além disso, ao escrever e ao falar, o aluno
ticas; precisa perceber o ato interacional envolvido na escrita e na
- a relação entre ortograa e pronúncia, que não é a fala, pois quem usa a linguagem o faz em relação a alguém,
mesma nas diferentes línguas. com um propósito determinado etc., ou seja, para agir no
mundo social. Em suma, não escreve ou fala simplesmente
Esses conhecimentos oferecem ao professor a para cumprir uma tarefa escolar, sem se dar conta de quem
oportunidade de transformar o processo de aprendizagem são os participantes envolvidos, seus propósitos etc.
da produção oral em alguma coisa que não uma mera Para melhor esclarecer a articulação desses
repetição mecânica. conhecimentos no ensino de produção escrita e oral,
Recuperar conhecimentos do aluno em relação aos apresentam-se dois quadros. O Quadro I refere-se à
mecanismos da fala em língua materna é uma forma de produção escrita e o Quadro II à oral. Nesses quadros
trazer à consciência
um falante recursos
estabelece constitutivos
uma produção oraldaa oralidade:
partir do são expostas algumas possibilidades de articulação dos
conhecimentos no uso da linguagem e um conjunto de
momento em que emite uma cadeia de sons signicativos, tratamentos metodológicos, facilitadores da aprendizagem
cuja estruturação mental se dá num espaço de tempo dessas habilidades comunicativas.
reduzido, sujeito a hesitações e adequações para garantir São apresentados, no Quadro I, o tema – Esportes -, e
a comunicação. Logo, o aluno de Língua Estrangeira deve no Quadro II, o tema -Eu e o Outro-, a título de ilustração,
ser incentivado a perceber que a situação de interação oral, a serem desenvolvidos na produção escrita e na produção
em especial a face a face, não é um contínuo homogêneo oral dos alunos, respectivamente. Algumas indicações
e linear. em relação ao conhecimento sistêmico e de organização
Desse modo, aprender a expressar-se oralmente em
textual são oferecidas para que possam servir de apoio
língua estrangeira implica utilizar processos
proc essos metacognitivos, para o desenvolvimento de outras propostas.
tais como: As indicações em relação ao conhecimento sistêmico
- reconhecer traços suprassegmentais (entonação e va- são apresentadas em (a), (b), (c) e (d), de modo a oferecer
riações da tonicidade que implicam signicado); um conjunto de elementos que possibilitem a abordagem
- identicar níveis de formalidade da fala e suas ade-ade- de um determinado tema a partir da produção de um tipo
quações a contextos especícos; especíco de texto.
- perceber marcadores de coesão e facilitadores da co-
erência típicos da linguagem oral (por exemplo, o Os quadros, portanto, respondem as seguintes
perguntas:
uso de determinadas palavras, em geral curtas, que - Sobre o que se vai escrever ou falar? Qual é o tema?
funcionam como apoio para o processo
p rocesso de organiza- - Que tipo de texto será produzido na escrita e na fala?
ção do pensamento a ser expresso oralmente);
o ralmente); - Que elementos sistêmicos serão usados para tal?
- observar procedimentos de iniciar, manter e nalizar a - Qual o tratamento metodológico?
fala, bem como as formas de tomada de turno acei-
tas em contextos interacionais especícos. ADEQUAÇÃO VOCABULAR.
A relação entre os contextos de uso e o que se espera que A adequação vocabular e a ordem que as palavras
o aluno produza oralmente na Língua Estrangeira remete a assumem dentro de estruturas linguísticas mais extensas
duas questões: uma diz respeito à clareza do objetivo da (sentença, oração, frase) são de importância crucial na
produção solicitada e a outra à contextualização da tarefa produção da linguagem, uma vez que estas estruturas
que deverá buscar contextos situacionais em sala de aula funcionam como verdadeiras expressões idiomáticas.
semelhantes a contextos fora da sala de aula. Ambas estão Algumas combinações são possíveis em uma determinada
intimamente conectadas à denição de metas realistas língua, mas não em outra. Em inglês, por exemplo,
para produção oral, suas condições de exequibilidade, podemos falar em a burning desire (desejo ardente), mas
necessidades, objetivos e características pessoais dos
aprendizes. não podemos
Dentro dizer a blazing
desta mesma ordem desire (desejo
de ideias, incandescente).
é possível dizer em
inglês a heavy smoker (fumante inveterado) ou a devoted
1.2. Orientações didáticas para o ensino da produção friend, (amigo el), mas nunca a devoted smoker ou a heavy    A
escrita e da produção oral friend. Da mesma forma, é possível dizer em português    S
   E
   L
tiro fulminante, mas, geralmente, não se diz resposta    G
   N
Tendo em vista a semelhança entre esses dois processos, fulminante (resposta adequada, precisa, etc.).    I
   A
serão tratados em conjunto, ressalvando-se, é claro, as A adequação vocabular é um dos aspectos mais    U
   G
peculiaridades referentes a cada modalidade. difíceis no transcorrer do processo de aprendizagem do    N
    Í
   L
inglês como LE (ou de qualquer outra língua estrangeira).

17

O aprendiz procura no dicionário o signicado de uma determinada palavra e o dicionário propicia-lhe uma série de
opções como sinônimos da palavra pretendida. É precisamente aqui que surge o problema. Embora as diversas palavras
fornecidas pelo dicionário sejam sinônimas, buscar a palavra adequada para aquele contexto especíco é, sem dúvida, uma
tarefa muito difícil. A escolha correta vai depender, acima de tudo, da familiaridade do aprendiz com a LE que está sendo
aprendida e do contexto em questão. Por outro lado, quando o aprendiz escolhe palavras
p alavras para expressar as suas ideias, é
importante pensar não apenas naquilo que faz sentido e soa melhor para esse aprendiz, mas pensar p ensar também naquilo que
faz sentido e soa melhor aos ouvidos do seu leitor. Segundo James (2002, pág. 57), “pensar nos leitores e suas expectativas
irá ajudar o aprendiz a tomar decisões mais acertadas no que concerne à escolha das palavras adequadas”.
Algumas vezes, não é muito difícil descobrir o signicado de certas expressões idiomáticas. Contudo, o grande problema
para os aprendizes é produzi-las corretamente. É possível pensar numa série de adjetivos que podem ser utilizados com
a palavra fumante para expressar que determinada pessoa fuma bastante – por exemplo, big, strong, hard, erce, mad,
devoted. Acontece, contudo, que foi convencionado pelos falantes nativos do inglês usar a palavra heavy para esse
contexto especíco. Portanto, para ter um desempenho adequado em inglês, o aprendiz tem de saber este detalhe a m
de expressar-se corretamente. É claro que o aprendiz que usar palavras erradas para essa ideia pode ser entendido, mas ele
ou ela vai soar extremamente articial. Estas combinações convencionais são chamadas de ‘colocações’
‘colocaçõ es’ e todas as línguas
se utilizam deste recurso. Mais alguns exemplos em inglês:
Quadro 5 – O uso adequado de expressões idiomáticas em inglês

Com a ajuda de um dicionário e de uma gramática, o aprendiz, normalmente, tem condições de inventar diferentes
formas de expressar uma determinada ideia. Porém, normalmente, só existe uma ou duas formas que são utilizadas pelos
falantes nativos do inglês. Mais uma vez, o aprendiz tem de estar atento para este detalhe a m de falar e escrever com
mais naturalidade na língua inglesa. Alguns exemplos:

Quadro 6 – Adequação vocabular ou lexical

Colocando as expressões idiomáticas em prática


Via de regra, apenas as pessoas que têm um domínio razoável da língua inglesa conseguem utilizar adequadamente
as expressões idiomáticas para signicarem o que efetivamente se pretende. A aprendizagem das expressões idiomáticas
apresenta grandes diculdades para os aprendizes do inglês. Isto porque a maioria dos indivíduos não conhece a cultura
e a história que as subjazem. Não é por nada que, frequentemente, esses aprendizes utilizam expressões idiomáticas
incompatíveis com a situação e, por essa razão, os aprendizes as consideram não apenas problemáticas, mas também
difíceis de serem entendidas e memorizadas. A maioria dos falantes nativos da língua inglesa nem sempre conhece as
origens das expressões idiomáticas, mas, devido ao uso diário da língua em suas comunicações, eles conhecem os seus
signicados e sabem onde e quando usarem essas expressões de forma adequada. É o seu uso correto que torna a língua
mais vívida e interessante.
Os aprendizes de inglês, contudo, não precisam preocupar-se exageradamente pelo fato de não saberem utilizar as
expressões idiomáticas mais comumente utilizadas pelos falantes nativos do inglês. Essas expressões mais comuns serão
   A
   S internalizadas, naturalmente, ao longo do próprio processo de aprendizagem do inglês como um todo. Se eles forçarem
   E
   L
   G
o uso das expressões idiomáticas na fala ou na escrita, isso, muito provavelmente, redundará na produção de estruturas
   N
   I ‘estranhas’ aos ouvidos dos falantes nativos.
   A
   U
   G
   N
Fonte:
    Í
   L https://periodicos.ifrs.edu.br/index.php/tear/article/viewFile/1877/1452

18

LINGUAGEM FORMAL/INFORMAL E EXPRESSÕES – Enm, o que é difícil para elas (as palavras latinas) é
COTIDIANAS. fácil para nós. O que é fácil para elas (as frases prontas) é
difícil para nós.
Tudo que você diz em inglês tem duas formas: formal
e informal. Conversas formais e informais
Vejamos: Tão importante quanto conhecer a gramática e ter um
Informal. Do you want some coee? (Você quer café?) amplo vocabulário de inglês é saber que tipo de linguagem
Formal. Would you care for some coee? (Você está usar em cada situação. Existem termos que são mais
servido tomar café?) adequados para conversas íntimas, entre amigos e pessoas
Informal. I’m going to bed now (Vou para cama agora) próximas, enquanto outros dão um tom mais respeitoso a
Formal. I’m going to retire
reti re now (Vou me recolher agora). conversas prossionais ou em ambientes formais.
 
O ambiente impõe a linguagem. CONVERSAS FORMAIS
No lme “Um sonho possível” são duas pessoas de
ambientes opostos. Sandra Bullock ( Oscar nesse lme) Durante uma conversa com o seu chefe no trabalho,
culta e determinada, adota o jovem sem teto “Big Mike” com um professor na universidade ou mesmo com pessoas
(Quinton Aaron). que você acaba de conhecer e não tem muita intimidade, é
Ele diz “I got clothes”
cl othes” (tenho roupas), frase popular. adequado o uso da linguagem formal. O mesmo vale para
Ela quer frase padrão, formal e corrige
c orrige “I have clothes”. quando você for escrever e-mails, cartas ou comunicados
Você vive em dois ambientes: ociais. Para diálogos desse tipo é importante lembrar de
A mesma pessoa que diz entre amigos Free beer, guys não usar gírias ou contração de palavras.
(cerveja de graça, pessoal) vai dizer em ambientes formais Assim como no português, é importante ser sempre
Complimentary beer, gentlemen (cerveja de cortesia, educado e demonstrar respeito em conversas formais.
senhores). A mesma pessoa! Seja pessoalmente ou por e-mail, carta ou ligação, nunca
A mesma pessoa que diz Let me show you this (deixe- use gírias e evite contrações. Passa a ideia de respeito,
me mostrar isso) entre amigos, vai dizer Allow me to show educação e objetividade.
you this (permita-me mostrar isso) em ambientes formais. A estrutura do inglês formal é mais extensa e trabalhada.
A mesma pessoa! Não à toa, ele está muito ligado à tradição literária. Além
disso, é possível perceber que muitas palavras no inglês
O inglês informal prefere as “frases prontas”. formal remetem a expressões latinas.
Elas dão calor humano e aproximam pessoas. Por exemplo: o verbo “to murder” signica assassinar.
Exemplo. Filme “No calor da noite” (In the heat of the No entanto, em um contexto mais formal, em que o
night). O detetive Sidney Poitier trabalha alguns dias com crime envolve guras proeminentes, como autoridades,
o delegado Rod Steiger (Oscar neste lme). Os dois não se recomenda-se usar “to assassinate”, uma variante do verbo
dão bem, mas na última cena, Sidney Poitier, ao ir embora, com origem no latim. Então, podemos dizer formalmente:
ouve de Rod Steiger “take care”. Uma frase carinhosa. “Martin Luther King Jr. was assassinated”.
Direto no coração!
At the oce:
O inglês formal prefere as palavras latinas, a maioria CLAUDIA: Excuse me, Mr. Silva, I would like to talk to
do francês. you for a minute, if you don’t mind.
Elas dão sosticação ao inglês. BOSS: Not at all, Claudia. Please, come in.
Vamos ver? CLAUDIA: Thank you. I wanted to talk to you about the
– O porco. O animal é “pig”. Agora, a carne de porco printer, it hasn’t been working since Monday.
é “pork”. É que no passado para vender a carne de porco BOSS: Hmm. Could you call the technician? He can x it
usaram a palavra francesa para “sosticar” o produto. by the end of the day. Here’s his number.
– Assim, também com “vaca” (cow). Carne de vaca é CLAUDIA: Sure, I’ll do it right now.
“beef”. BOSS: Alright. Thank you, Claudia.
– Assassinar é “to murder”. Agora assassinar pessoas CLAUDIA: Thank you, sir. Have a good day.
importantes por“John
isso, você ouve motivos políticos
Kennedy was éassassinated”.
“to assassinate” . Por BOSS: You too.
– Você pensa “Vou recusar este convite” (“I’m turning No escritório:
down this invitation”). Mas, ao informar é “I’m terribly sorry CLAUDIA: Com licença, Sr. Silva, eu gostaria de falar um
to decline the invitation” (Sinto muito ter que recusar o minuto com o senhor, se o senhor não se importar.    A
   S
   E
convite) . CHEFE: Claro, Claudia. Entre, por favor.    L
   G
CLAUDIA: Obrigada. Eu queria falar com o senhor sobre    N
   I
Por isso, a impressora, ela não está funcionando desde segunda-feira.    A
   U
– Crianças de lingua inglesa têm diculdade em CHEFE: Hmm. Você poderia ligar para o técnico? Ele    G
   N
    Í
entender palavras como “manually”. Entender “pulmonary pode consertar até o m do dia. Aqui está o número dele.    L

capacity”. Entender “political propaganda”. CLAUDIA: Claro, farei isso agora.

19

CHEFE: Tudo bem. Obrigado, Claudia. FRIEND 2: Not really. Is she okay?
CLAUDIA: Eu que agradeço, senhor. Tenha um bom dia. FRIEND 1: Yeah, I just haven’t seen that one in ages.
CHEFE: Você também. Shall we get drinks?
Perceba o uso das expressões excuse me, if you don’t FRIEND 2: Sure. Beer?
mind, please e thank you. Todas marcam cordialidade e FRIEND 1: Denetly. Hey, can we get two beers over
respeito na conversa, que ocorre em um contexto de local here?
de trabalho entre uma funcionária e o seu chefe. WAITER: You
You got it! I’ll be right
ri ght over.
FRIEND 1: Thanks!
In a job interview
Employer: Good Morning, Ms. Phill. I am Jorge Litt, No bar:
director in Px Company. AMIGA 1: Oi menina! Como está tudo?
Candidate: Good Morning, Mr. Litt. Nice to meet you. AMIGA 2: Nada demais, querida. E você, bem?
Employer: Please, come with me. You You can sit here. AMIGA 1: Sim. Você tem visto a Martha?
Candidate: Thank you. AMIGA 2: Não, está tudo bem com ela?
Employer: Before we start the interview, would you like AMIGA 1: Está sim, só não vejo aquela lá há séculos.
some water or coee? Vamos pegar bebidas?
Candidate: I would like some water, please. AMIGA 2: Claro. Cerveja?
Employer: Let’s start. I would like to ask some questions AMIGA 1: Denitivamente. Ei, pode trazer duas cervejas
about your experience as an accountant.
acco untant. aqui?
Candidate: Of course, I am at your disposal. GARÇOM: Pode deixar! Já vou aí.
Em uma entrevista de emprego AMIGA 1: Valeu!
Empregador: Bom dia, Sra. Phill. Eu sou Jorge Litt, Essa conversa está lotada de gírias, não é? Os vocativos
diretor da Px Company. girl e boo são maneiras bastante informais de se referir
Candidato: Bom dia, Sr. Litt. Prazer em conhecê-lo. a alguém em inglês, reservado a conversas com pessoas
Empregador: Por favor, venha comigo. Você pode se próximas. Frases curtas e gramaticalmente questionáveis
sentar aqui. como You good? ou Sure, beer?, marcam também a
Candidato: Obrigada. informalidade e a praticidade de se dizer o que quer com
Empregador: Antes de começarmos a entrevista, você poucas palavras.
gostaria de tomar água ou café?
Candidato: Eu gostaria de tomar água, por favor. In a party with friends
Empregador: Vamos começar. Eu gostaria de fazer Anton: Hey, man! What’s up?
algumas perguntas
Candidato: Claro,sobre
estousua experiência como contadora.
à disposição. Louis:
Anton:Hi,I’mdude! I’m good.
ne too. And
Where’s you?
everyone?
Louis: I’m looking for them. I came with a buddy.
CONVERSAS INFORMAIS Anton: Nice! I’m looking for my friend. Talk
Talk to you later.
Nas conversas informais em inglês, o uso de expressões, Louis: Sure! See ya.
gírias e contrações é livre. Normalmente são usadas frases
curtas, não necessariamente gramaticalmente corretas. Em uma festa com amigos
Esse tipo de diálogo acontece entre amigos, família ou Anton: Ei, cara. E aí?
durante conversas em redes sociais, por exemplo. Louis: Oi, cara. Tudo bem. E com você?
Na linguagem informal, são aceitas gírias e formas de Anton: Estou bem também. Cadê todo mundo?
tratamento mais descontraídas. Nesse caso, as contrações Louis: Estou procurando por eles. Eu vim com um
podem ser usadas tranquilamente. parceiro.
As situações nas quais ele é usado são muito Anton: Beleza! Eu vou ver se encontro um amigo. A
instantâneas, como, por exemplo, durante conversas, nas gente se fala.
quais os interlocutores têm menos tempo para criar frases Louis: Vai lá! A gente se vê.
mais elaboradas. Por isso, termos mais simples e curtos são O destaque também vai para outras expressões típicas
utilizados
Quando nessa variante.um café a alguém, podemos dizer,
oferecemos da
thatlinguagem
one in ages,informal,
You got como
You What’s up?, Haven’t seen
it e Thanks.
na linguagem formal: “Would you like some coee?”
Já na linguagem informal, o mais adequado seria: “Do Principais diferenças.
   A
   S you want coee?”. Assim, a comunicação ca mais ágil e
   E
   L
   G
aproxima os interlocutores. Escrita Formal
   N
   I - As frases são mais longas – “Thank you for your letter
   A
   U
At the bar: of 17 October concerning…”
   G
   N
FRIEND 1: Hey, girl! What’s up? - O tom do texto é impessoal – “Certainly, there are
    Í
   L FRIEND 2: Not much, boo.
bo o. You good? advantages to…”
FRIEND 1: Yeah. Have you seen Martha lately?

20

- Os verbos são escritos por extenso – “The director has Essas são apenas algumas diferenças entre o inglês
not approved….” formal e informal. Quem domina pelo menos um pouco
- Existe o uso de frases mais renadas, educadas – “I dessas variações consegue ter melhor desempenho, por
would very much like…” exemplo, em uma experiência no exterior.
- Usa-se a voz passiva – “The terms were approved by Quem já chega a um país de língua inglesa falando
the board…” a variante adequada para cada situação será mais bem
- Os pronomes são sempre incluídos – “I hope to hear recebido pelos nativos e abrirá um leque maior de
from you…” oportunidades.
- Não se usa linguagem coloquial – “Please give my
regards to …” http://www.skscs.com.br/orientacoes/o-ingles-para-
- Usa-se inversions – “Rarely has the team
t eam given a worse voce-falar-em-particular-e-em-publico-pre-avancado/ 
performance…” http://www.yazigi.com.br/noticias/ingles/conversas-
- Inicia-se o texto com “Dear Sir or Madam” e naliza-se em-ingles-linguagem-formal-e-informal
com “Yours faithfully” (quando não se sabe a quem o texto https://www.microlins.com.br/noticias/ingles/como-
usar-a-linguagem-informal-e-a-formal-em-ingles
será endereçado) https://euvouaprenderingles.com.br/escrita-formal-e-
- Inicia-se o texto com “Dear Mr/Ms/Mrs/Miss informal-em-ingles/ 
(sobrenome)” e naliza-se com “Y
“Yours
ours sincerely” ou “Y
“Yours
ours
truly” (quando se sabe a quem o texto será endereçado)
- Usa-se connecting words mais formais – Hence,
Although, Furthermore, etc. EXERCÍCIO COMENTADO
Escrita Informal 1. (CRM-PR - Analista de Tecnologia da Informação –
- Caracteriza-se pelo uso de frases curtas – “Thank you Superior - Quadrix – 2018)
for your letter about…”
- O tom do texto é pessoal – “I think that’s an
advantage…”
- Abrevia-se os verbos quando possível – “The director
hasn’t approved…”
- Utiliza-se a voz ativa – “The board approved the
terms…”
- Algumas vezes os pronomes são omitidos – “Hope to
hear from you…”
- Utiliza-se phrasal verbs, gírias, linguagem coloquial –
“Remember me to…”
- Inicia-se o texto com “Dear (primeiro nome)” e naliza-
se com “Best
“Best wishes” ou “Regards”
- Usa-se connecting words menos formais – Therefore,
Though, Moreover, etc.
Inglês formal e informal: é possível usar os dois?
  Resposta para essa pergunta é: sim! No entanto,
depende do ambiente ou interlocutor. No dia a dia,
lidamos com situações mais descontraídas, e outras, mais
sérias. Cada uma vai exigir uma linguagem mais adequada,
mesmo nos casos em que estamos oferecendo a mesma
coisa, porém a pessoas diferentes.
Quando estamos em um bar com amigos e decidimos
pagar
entanto,a rodada da mesa,
se estivermos empodemos dizer:mais
um ambiente “Freeformal,
drinks!”.
comoNo
um almoço de negócios, é recomendável dizer: “Please
enjoy your complimentary drinks”. Ambas as frases têm o
mesmo signicado.    A
   S
É interessante observar que devemos aprender as duas    E
   L
   G
variantes. Utilizar o inglês formal em situações corriqueiras
cor riqueiras    N
   I
pode passar uma imagem esnobe. Por outro lado, pode    A
   U
ser muito constrangedor usar o inglês informal com uma    G
   N
pessoa que você ainda não conhece. Isso é especialmente     Í
   L
importante se o seu objetivo é trabalhar em outro país.

21

Based on the text, judge the following item. Existem casos em que a concordância verbal na língua
Smart TVs have been popular for many decades. inglesa não é usada da mesma forma que em português.
Às vezes, mudam algumas coisas, geralmente é um verbo
ou um substantivo que faz toda a diferença em como nos
( ) CERTO ( ) ERRADO expressamos em inglês.
Por isso precisamos prestar um pouco mais de atenção
Resposta: Errado quando estivermos lendo ou escutando algo em inglês.
O texto frisa muito CabeTV e não SmartTV, especica-
especica - Para você começar a entender como a concordância
mente verbal funciona em inglês veja estes exemplos que coloquei
abaixo. Assim você irá começar a ter uma noção do que irei
2. (CRM-PR - Analista de Tecnologia da Informação – explicar durante a dica de inglês de hoje:
Superior - Quadrix – 2018)
EXEMPLO
Nobody was waiting for me at the airport. – Ninguém
estava me esperando no aeroporto.
No exemplo que dei acima, inglês e português se
correspondem muito bem. O pronome “ninguém” (que
em inglês é nobody) sempre é seguido de um verbo no
singular.
Nobody (singular) + was (verbo to be singular)
Até ai tudo bem. Agora veja este exemplo abaixo onde
a concordância verbal não corresponde em inglês:
EXEMPLO
Everybody is here. – Todos estão aqui.
Everybody + is (verbo to be singular)
Como todos nós sabemos, “todos” (everybody) é plural,
se refere a um grupo determinado de pessoas ou coisas,
então a palavra que possivelmente deveria está depois de
everybody seria “are” e não “is” que foi usada.
Talvez essa explicação se aplicasse bem em nosso
idioma.
uma Porém,
maneira em inglês a concordância verbal é usada de
diferente.
É difícil estabelecer uma regra geral que você possa
seguir. Por isso o melhor conselho que lhe posso dar
é observar a frase e tentar assimilar em qual contexto a
palavra (neste caso aqui foi o pronome em inglês) está
sendo utilizado.
Mais Alguns Exemplos
Para deixar mais claro e para que você possa assimilar
melhor, cito mais alguns exemplos abaixo.
EXEMPLO
Most of the children were playing in the garden. – A
maioria das crianças estava brincando no jardim.
j ardim.
In big cities, there are many people working. – Em
grandes cidades, há muitas pessoas trabalhando.
Based on the text,
The popularity judge the and
of Superman following item.
Batman began when they There are 10 bottles on the table; half of them are empty.
– Há dez garrafas sobre a mesa; Metade delas está vazia.
appeared in Hollywood movies.
   A
Estes são só alguns exemplos de como a concordância
   S
   E
   L
( ) CERTO ( ) ERRADO verbal funciona em inglês. Se você prestar um pouco mais
   G
   N
de atenção em textos em revistas, jornais e mesmo em um
   I
   A Resposta:: Errado diálogo em inglês verá que nem sempre a concordância
   U
   G “were popular in comic magazines before hollywood verbal é feita da mesma forma que no português.
   N
    Í
   L discovered them.”

22

Quanto mais você ler e praticar melhor. Chegará um momento que você nem sentirá essa diferença, será algo natural
como o nosso português.

Verbal Agreement: os 10 casos de concordância verbal da língua inglesa


Verbal
Em inglês, Verbal Agreement (Concordância Verbal) ocorre quando o verbo se exiona para concordar com o seu
sujeito. Existem 10 casos de concordância verbal na língua inglesa que você precisa conhecer.

Concordância Verbal:
Dois Verbos no Predicado
Se o predicado contém dois verbos, somente o primeiro concorda com o sujeito. O segundo verbo ca invariável.

Complemento e Adjunto
Quando o sujeito for seguido de complemento ou adjunto, o verbo concorda somente com o sujeito.

Conjunção Aditiva “And”

1º caso: Quando os núcleos do sujeito composto são unidos por AND e constituiem coisas diferentes, o verbo ca no
plural.

2º Caso: Quando os núcleos do sujeito composto são unidos por AND e exprimem uma única ideia, o verbo ca no
singular.

   A
   S
   E
   L
   G
   N
   I
   A
   U
   G
   N
    Í
   L

23

Conjunções Alternativas

1º Caso: O verbo ca no singular se as duas partes do


d o sujeito composto estiverem no singular e ligadas pelas conjunções
alternativas or, nor, either ou neither.

2º Caso: Quando os dois núcleos do sujeito composto são diferentes em número ou pessoa, o verbo concorda com o
núcleo mais próximo.
3º Caso: Quando os dois núcleos do sujeito composto estão no plural, o verbo deve ir para o plural.

Pronomes Indefnidos
1º Caso: Os pronomes indenidos everybody, everyone, nobody, no one, someonee each one pedem verbo no singular.

2º Caso: Os pronomes indenidos both, few, many ou several pedem verbo no plural.

   A
   S
   E
   L
   G
   N
   I
   A
   U
   G
   N
    Í
   L

24

“All” e “Some” e seus Partitivos


Pronomes “All”
Com os pronomes indenidos all e some, o verbo deve car no singular se o partitivo estiver no singular. Se o partitivo
estiver no plural, o verbo deve car no plural.

- palavras variáveis: substantivo, adjetivo, pronome, numeral, artigo e verbo. Elas podem variar em gênero (masculino e
feminino), número (singular e plural) e grau (aumentativo e diminutivo)
- palavras invariáveis: preposição, conjunção, interjeição e advérbio.
Substantivos: nomeiam os seres em geral sendo classicados em substantivos: simples, composto, concreto, abstrato,
primitivo, derivado, coletivo, comum e próprio.
Adjetivos: atribuem qualidades e estados aos seres sendo classicados em adjetivos: simples, composto, primitivo e
derivado.
Pronomes: acompanham os substantivos de maneira que podem substituí-los; são classicados em pronomes: pessoais
(caso reto e caso oblíquo), possessivos, demonstrativos, tratamento, indenidos, relativos, interrogativos.
Numerais: determinam a quantidade de tudo que existe sendo classicados em: cardinais, ordinais, fracionários, coletivos
e multiplicativos.
Artigos: determinam o número e o gênero das palavras sendo classicados em artigo denido e indenido.
Verbos: indicam ações, estado ou fenômeno sendo classicados em verbos regulares e irregulares.
Preposições: conectam dois termos da oração por meio de uma relação de subordinação. Dessa maneira, conforme a
circunstância estabelecida, são classicadas em preposição: lugar, modo, tempo, distância, causa, instrumento e nalidade.
Conjunções: conectam dois termos semelhantes gramaticalmente, sendo classicados em: conjunção coordenativa
(aditivas, adversativas, alternativas,
alternativas, conclusivas e explicativas);
expl icativas); e conjunção subordinativa (integrantes, causais, comparativas,
concessivas, condicionais, conformativas, consecutivas, temporais, nais e proporcionais).
Interjeições: indicam emoções, sentimentos, sensações e estado de espírito sendo classicadas em interjeições de:
advertência, saudação, ajuda, afugentamento, alegria, tristeza, medo, alívio, animação, aprovação, desaprovação,
concordância, desejo, desculpa, dúvida, espanto, contrariedade.
c ontrariedade.
Advérbios: modicam um verbo, um adjetivo ou outro advérbio sendo classicados de acordo com a circunstância que
expressam: modo, intensidade, lugar, tempo, negação, armação, dúvida.
Note que a morfologia é um termo utilizado em outras áreas por exemplo, na biologia (morfologia vegetal, morfologia
animal, etc.), geologia (estudo das formas de relevo), dentre outras.
Fonte:
https://www.todamateria.com.br/morfologia-e-classes-morfologicas/ 
Sintaxe
A Sintaxe é uma das partes da Gramática na qual são estudadas as disposições das palavras nas orações, nos períodos,
bemPodemos
como a relação lógica
considerar estabelecida
a Gramática comoentre elas.o conjunto das regras que determinam as diferentes possibilidades de
sendo
associação das palavras de uma língua para a formação de enunciados concretos. A Sintaxe própria
próp ria de cada língua impede
que sejam realizadas combinações aleatórias entre as palavras.
Embora sejam bem distintas entre si, todas as línguas, além de possuírem um léxico
l éxico composto por milhares
mil hares de palavras,
possuem também um conjunto de regras as quais determinam a forma como as palavras podem se relacionar para formar    A
   S
   E
enunciados concretos.    L
   G
Sendo assim, a Sintaxe organiza a estrutura das unidades linguísticas, os sintagmas, que se combinam em sentenças.    N
   I
Para que o falante de uma língua possa interagir
i nteragir verbalmente com outros, ele organiza as sentenças linguísticas para que    A
   U
possa transmitir um signicado completo e, assim, ser compreendido.    G
   N
    Í
   L

25

Funções e Relações Sintáticas d) COMUM - Designam pessoas ou animais sem lhes


indicar o sexo. Ex. person – pessoa, neighbour (vizinho),
O enunciado se encaixa em uma organização/  bear (urso), turkey (peru), etc.
estruturação especíca prevista na língua. Essa organização
é sempre regulada pela Sintaxe, a qual dene as sequências e) Em alguns casos, entretanto, o gênero dos animais e
possíveis no interior dessas estruturas. das pessoas (à exceção dos nomes próprios) é indicado por
Vejamos agora quais são os tipos de relações e de meio de palavras diferentes, por exemplo:
funções sintáticas da nossa língua:
PORTUGUÊS - MASCULINO/FEMININO
Funções sintáticas
Homem/mulher - man/woman
Consiste na função especíca de cada elemento na Menino/menina - boy/girl
sentença ao se relacionar com outros elementos que Irmão/irmã - brother/sister
também compõem o enunciado. Boi, touro/vaca - bull/cow
Leia o exemplo: Galo/galinha - cock, rooster(EUA)/h
rooster(EUA)/hen
en
João vendeu um baú antigo ano passado.
p assado. Marido/esposa - husband/wife
- João: sujeito do verbo ‘vender’. Sobrinho/sobrinha - nephew/niece
- Um: adjunto adnominal. Tio/tia - uncle/aunt
- Um baú antigo: objeto direto de vendeu . Filho/lha - son/daughter
Feiticeiro/feiticeira - wizard/witch
Relações sintáticas Pai/mãe - father/mother
Consiste nas relações estabelecidas entre as palavras
que denem as estruturas possíveis na Sintaxe das línguas.
lí nguas. f) Em outros casos, o gênero é indicado por aposição de
Leia o exemplo: terminação diferente ao radical, por exemplo:
João vendeu um baú antigo ano passado.
p assado.
- João: agente da ação expressa pelo verbo ‘vender’; PORTUGUÊS - MASCULINO/FEMININO
- Ano passado: quando a ação foi realizada.
Para que possamos realizar a análise sintática dos Abade/abadessa - abbot/abbess
enunciados da língua é necessário explicitar as estruturas, Ator/atriz - actor/actress
as relações e as funções dos elementos que os constituem. Administrador/administradora - administrator/ 

Substantivo é a palavra que dá nome aos seres em geral, administratix (ess)


Instrutor/instrutora - instructor/instructress
sejam eles vivos ou inanimados, assim como dá nome aos Judeu/judia - jew/jewess
lugares, sentimentos, etc. Leão/leoa - lion/lioness
Senhor/senhora - mister/miss, mistress
Os substantivos exionam-se em gênero, número e Poeta/poetisa - poet/poetess
grau. Traidor/traidora - traitor/traitress
Viúvo/viúva - widower/widow
Num esquema geral, podemos classicar a exão dos
substantivos, na gramática inglesa, da seguinte forma: g) Em outros casos, por m, dá-se a variação de gênero
por anteposição ou preposição de palavras. Em português
1. GÊNERO: o equivalente seriam os substantivos epicenos, em que a
variação de gênero se dá com a preposição das palavras
a) MASCULINO – Designam pessoas ou animais do sexo “macho” e “fêmea”, como, por exemplo, em “cobra-macho”
e “cobra-fêmea”, “jacaré-macho” e “jacaré-fêmea”, etc.
masculino. Ex.: Charles, uncle, (tio), king (macaco), etc.
PORTUGUÊS - MASCULINO/FEMININO
b) FEMININO - Designam pessoas ou animais do sexo
feminino. Ex. Helen, queen (rainha), hen (galinha), cow Namorado/namorada - boyfriend/girlfriend
(vaca), etc. Padrasto/madrasta
Padrasto/ma drasta - step-father/step-mother
Enteado/enteada - step-son/step-daught
step-son/step-daughter
er
c) NEUTRO – Designam coisas inanimadas. Em inglês, Avô/avó - grandfather/grandmother
   A
   S
os objetos não sofrem a variação no gênero como ocorrem Tio-avô/tia-avó - great-uncle/great-aunt
   E
   L em português. Assim, palavras como árvore e copo, (tree Francês/francesa - frenchman/frenchwoman
   G
   N
   I
and glass), por exemplo, do gênero feminino e masculino, Pavão/pavoa - peacock/peahen
   A
   U
respectivamente, em português, não sofrem essa variação
   G
   N
na língua inglesa. Ambas as palavras, tree e glass, pertencem Estudos sobre gênero:
    Í
   L ao gênero neutro. Ex.: tree (árvore), glass (copo), house
(casa), milk (leite), love (amor), etc.

26

a) Substantivos masculinos sem correspondentes GÊNERO MASCULINO:


femininos: Ex.: Auntumn - outono
Ex.: Carpenter - carpinteiro Darkness - escuridão
Clergyman - clérigo Day - dia
Fellow - camarada Death - morte
Judge - juiz The grave - o túmulo
Minister - ministro Law - lei
Surgeon - cirurgião Sleep - sono
Summer - verão
b) Femininos sem correspondentes masculinos: The sun - o sol
Ex.: Dowager - viúva, herdeira (de títulos e bens) Time - tempo
Dowdy - mulher desalinhada Thunder - trovão
Minx - sirigaita Winter - inverno
Shrew - megera etc.
Paixões ou ações violentas, como:
c) Gênero comum e correspondentes masculinos e Anger - cólera
femininos: Despair - desespero
A certos vocábulos do gênero comum correspondem Discord - discórdia
um do gênero masculino e outro do feminino: Fear - medo
Ex.: Hunger - fome
Comum/Masculino/Feminino Murder - assassínio, assassinato
Child - criança/Boy/Girl War - guerra
Child - lho ou lha/Son/Daughter GÊNERO FEMININO:
Monarch - monarca/King/Queen The earth - a terra
Ox - boi/Bull/Cow Fame - fama
Parent - pai ou mãe/Father/Mothe
mãe/Father/Motherr Fortune - sorte
Sheep - carneiro/Ram, Wether/Ewe Grace - graça
Justice - justiça
Obs¹: As palavras Boy, Girl, Male, Female, Man and Liberty - liberdade
Woman antepostas a certos substantivos do gênero The moon - a lua
comum, formam correspondentes masculinos e femininos:
Comum/Masculino/Feminino: Night
Peace - noite
paz
Inhabitant - habitante/Male Inhabitant/Female Religion- religião
Inhabitant Victory - vitória
Merchant - comerciante/ Man Merchant/Female etc.
Merchant Cidades, Países e Universidades;
Schoolmate - colega de classe/Boy Schoolmate/Girl Certos sentimentos, como:
Schoolmate Humility - humildade
Obs². Alguns substantivos masculinos como author Mercy - compaixão
- autor, doctor - doutor, dog - cão, lion - leão, e alguns Modesty - modéstia
femininos como bee - abelha, duck - pata, goose - gansa, Pity - piedade
são usados como substantivos do gênero comum. E as Virtudes:
Faith - fé
d) Substantivos tidos como femininos: Hope - esperança
Aeroplane - aeroplano Charity - caridade
Ballon - balão
Boat - barco 2. NÚMERO:
Engine - máquina
Train - trem a) Regra geral:
Schooner - escuna
Ship - navio O plural dos substantivos é formado pelo acréscimo de
Steamer - navio a vapor S ao singular:
Máquinas e ferramentas são geralmente tidos como    A
   S
   E
femininos. Singular /Plural    L
   G
Night (noite) / Nights    N
   I
e) Substantivos personicados: River (rio) / Rivers    A
   U
Certos substantivos neutros, quando personicados, Table (mesa) / Tables    G
   N
    Í
são considerados uns masculinos, outros femininos:    L

27

b) Plural dos substantivos terminados em CH – S – SH Ex.:


– X ou Z: Singular / Plural
Beef (carne de vaca, boi para corte) /Beefs (USA) –
O plural dos substantivos terminados em CH, S, SH, X Beeves
ou Z fazem o plural com o acréscimo de ES: Dwarf (anão) / Dwarfs – Dwarves
Elf (duende) / Elfs – Elves
Ex.: Hoof (casco de animal) / Hoofs – Hooves
Singular/Plural Scarf (cachecol) / Scarf – Scarves
Bench (banco) / Benches Self (a própria pessoa) / Selfs – Selves
Gás (gás) / Gases Sta (corpo de ociais, pauta
p auta musical) / Stas – Staves
Brush (escova) / Brushes Turf (gramado) / Turfs – Turves
Box (caixa) /Boxes Wharf (cais) / Wharfs – Wharves
Topaz (topázio) /Topazes d) Plural dos substantives terminados em – Y:
Obs.: Nas palavras terminadas em – CH, mas em que * Os substantivos terminados em Y PRECEDIDO DE
este tem o som de – K, o plural é formado regularmente, VOGAL formam o plural regularmente, com o acréscimo
com o acréscimo de S, segundo a regra geral: de S:
Ex.: Ex.:
Singular / Plural Singular / Plural
Epoch (época) / Epochs Day (dia) / Days
Monarch (monarca) / Monarchs Key (Chave) / Keys
Patriarch (patriarca) / Patriarchs
* Os substantives terminados em Y PRECEDIDO DE
c) Plural dos substantivos terminados em – F e FE: CONSOANTE mudam o Y em IES na formação do
d o seu plural:

* Muitos substantivos terminados em –F e em – FE fazem Ex.:


o plural simplesmente com o acréscimo de – S, segundo a Singular / Plural
regra geral. City (cidade) / Cities
Lady (senhora) / Ladies

Ex.:
Singular / Plural Obs.: Os NOMES PRÓPRIOS terminados em – Y,
Belief (crença) / Beliefs precedidos de consoantes, ao contrário da regra acima,
Chief (chefe) / Chiefs formam seu plural pela regra geral do acréscimo de S:
Cli (penhasco) / Clis
Gulf (golfo) / Gulfs Ex.: Henry – the Henrys
Handkerchief (lenço) / Handerkerchiefs Mary – the Marys
Pro (prova) / Proofs
Reef (recife) / Reefs e) Plural dos substantivos terminados em – O:
* Os substantivos terminados em O PRECEDIDO DE
* Alguns substantives terminados em – F, e TRÊS VOGAL fazem o plural na regra geral, com acréscimo de – S:
terminados em – FE MUDAM o F em V e ACRESCENTAM
– ES: Ex.:
Singular / Plural
Ex.: Bamboo (bambu) / Bamboos
Singular / Plural Cameo (camafeu) / Cameos
Knife (faca) / knives Studio (estúdio) / Studios
Life
Wife(vida) / Lives
(esposa) / Wives * Os substantivos terminados em O PRECEDIDO DE
CONSOANTE fazem
fazem o plural na regra geral, com acréscimo
Thiefs (ladrão) / Thieves de – ES:
Half (metade) / Halves
   A
   S Leaf (folha) / Leaves Ex.:
   E
   L
   G
Wolf (lobo) / Wolves Singular / Plural
   N
   I Cargo (carga) / Cargoes
   A
   U
* Outros substantives terminados em –F, por outro lado, Echo (eco) / Echoes
   G
   N
têm dois plurais: Hero (heróis) / Heroes
    Í
   L Potato (batata) / Potatoes

28

Tomato (tomate) / Tomatoes OBS. Há exceções, como:


Obs.: Excetuam-se desta regra: Lord Justice (juiz supremo do Tribunal) – Lords Justices
Man servant (criado) – Men servants
* as formas reduzidas. Woman servant (criada) – Women servants
Ex.: Photo (from Photografh – fotograa) / Photos * Nos compostos de um adjetivo e um substantivo só o
Piano (from Pianoforte – piano) / Pianos substantivo varia:
* Vocábulos ainda tidos como estrangeiros: Ex.:
Blackbird (melro) – Blackbirds
Ex.: Casino (cassino) / Casinos Court-martial (conselho de guerra) – Courts-martial
Soprano (soprano) / Sopranos * Compostos em – ful fazem o plural em –S:
* Algumas palavras em – O, que têm dois plurais: Ex.:
Ex.: Archipelago (arquipélago) – Archipelagos/  Handful (punhado) – Handfuls
Archipelagoes Spooful (colherada) Sponfuls
Bualo (búfalo) – Bualoes/Bualoes
Mango (manga) – Mangos/Mangoes * Quando o primeiro termo do composto é verbo, só o
Portico (pórtico) – Porticos/P
Porticos/Porticoes
orticoes último recebe a exão do plural:

f) Plural por mutação vocálica: Ex.:


Forget-me-not (miosótis) – Forget-me-nots
Oito substantivos fazem o plural mudando a vogal Spendthrift (perdulário) – Spendthrifts
interna:
* Quando não há substantivo nem verbo no composto,
Singular / Plural o último elemento vai para o plural:
Dormouse (arganaz) /Dormice
Foot (pé) /Feet Ex.:
Goose (ganso) /Geese Grown-up (adulto) – Grown-ups

faz (Obs. Goose,


o plural ferro geral:
pela regra de engomar
Gooses).usado pelos alfaiates, i) Plural de palavras estrangeiras:
Louse (piolho) /Lice * Palavras estrangeiras conservam, em geral, o plural de
Man (homem) /Men origem:
Woman (mulher) /Women
Tooth (dente) /Teeth Ex.:
Mouse (camundongo) /Mice Francês:
Madame (senhora) – Mesdames
g) Plural em – EN ou – NE: Monsieur (senhor) – Messieurs
Singular / Plural Grego:
Child (criança) /Children Phenomenon (fenômeno) – Phenomena
Ox (boi) /Oxen Thesus (teses) – Theses
h) Plural dos substantivos compostos: Italiano:
Dilettante (diletante) – Dilettanti
* Na maioria dos substantivos compostos é pluralizado Virtuoso (virtuoso) – Virtuosi
o elemento que representa a idéia principal: Latim:
Ex.: Adendum (adendo) – Adenda
Son-in-law (genro) – Sons-in-law Agendum (agenda) – Agenda

* Se os compostos forem constituídos de dois * Algumas palavras estrangeiras têm, além do plural de    A

substantives, unidos ou não, apenas o último vai para o origem, um plural em inglês:    S
   E
   L
   G
plural:    N
Ex.:    I
   A

Ex.: Automaton (autômato) – Automata, Automatons    U


   G
Bandit (bandido) – Bandidtti, Bandits    N
Armchair (cadeira de braço) /Armchairs Bureau (escrivaninha) – Bureaux, Bureaus
    Í
   L
Life-belt (cinto de segurança) /Life-belts

29

Cherub (querubim) – Cherubim, Cherubs n) Mais signicados no singular do que no plural:


Memorandum (memorando) – Memoranda,
Memorandums Em alguns casos a forma singular tem maior
maio r número de
signicados que o plural:
 j) Dois plurais com signicados diferentes:
Ex.:
Certos substantivos têm duas formas no plural com Singular / Plural
signicados diferentes: Abuse (Abuso, linguagem injuriosa, desaforos) / Abusos
(abusos)
Ex.: Foot (pé – parte do corpo; pé – medida; infantaria) /
Brother (irmão): Feet (pés – parte do corpo e pés – medida).
Brothers (irmãos lhos do mesmo pai) Horse (cavalo, cavalaria, soldados da cavalaria) / Horses
Brethren (irmãos de uma seita) (cavalos)
Cloth (tecido,
Cloths pano):
(tecidos, panos) n) Plural de Títulos, nomes e sobrenomes:
Clothes (roupa(s))
É formado da seguinte maneira:
Genius (gênio): 1. Mr. - Messrs.
Geniuses (gênios – homens de talento) Master (anteposto a nome de menino) - Masters
Genii (gênios – espíritos) Mrs. (invariável)
Miss - Misses
Index (índice, índex):
Indexes (índices – de livros) 2. Captain - Captains
Índices (em matemática) Doctor - Doctors
Professor - Professors
l) Um plural com dois ou mais signicados:
3. Nomes e sobrenomes fazem o plural em -S ou -ES,
Vários substantivos têm dois ou mais signicados no como:
plural, embora com uma única forma, uma única escrita: Armstrong - The Armstrongs
Charles - The Charleses
Ex.:
Singular / Plural Crosby - The Crosbys
Davies - The Davieses
Colour (cor) / Colours (bandeira- Navio, regimento; Jones - The Joneses
partido, opinião, cores) Knox - The Knoxes
Compass (bússola) / Compasses (bússolas, compasso – Marx - The Marxes
instrumento)
Glass (copo, vidro) / Glasses (copo, óculos) 4. Mr. Brown - Messrs. Brown, The Messers. Brown ou
Letter (letra do alfabeto, carta) / Letters (letras, cartas, The Mr. Browns
literatura) Master Brown - The Masters Brown
Number (número) / Numbers (números, versos) Mrs. Brown - The Mrs. Browns
Return (repetição, volta, lucro) / Returns (repetições, Miss Brown - The Misses Brown (tramantento
voltas, resultados de eleições, cerimonioso) ou The Miss Browns
tábuas estatísticas, lucros)
5. Captain Hale - The Captain Hales
m) Signicado diferente no plural: Doctor Hale - The Doctor Hales
Professor Hale - The Professor Hales
Alguns substantivos adquiriram signicado diferente no
plural: Obs¹. Note-se que os tíulos vão para o plural quando
usandos com mais de um nome próprio:
Ex.: Ex.: Captains Hale and Noble, Doctors Hale and Noble,
Singular / Plural Professors Hale and Noble.
Advice (conselho) /Advices (informações, relatórios –
   A
   S
Usual em correspondência Obs². Não se abreviam títulos: Captain, Doctor, Esquire,
   E
   L
comercial ou diplomática General, Governor, The Honourable, President, Principal,
   G
   N
   I
Damage (dano) / Damages (indenização) Professor e The Reverend.
   A Sand (areia) / Sands ( banco de areia; praia)
   U
   G
   N
o) Singular e Plural iguais:
    Í
   L

Por motivos diversos, são invariáveis:

30

1. Cod (bacalhau), Salmon (salmão), Trout (truta), Deer 2. Coal - carvão


(Cervo), Sheep (Carneiro), Series (série), Species (espécie). Cooper - cobre
Gold - ouro
2. Palavras terminadas em - CH, SH, SS, indicadoreas
i ndicadoreas da Iron - ferro
nacionalidade, como: Chinese, English, French, Japanese, Silk - sêda
Portuguese, Swiss, etc. Wine - vinho
Veja a diferença:
Brazilians created the aeroplane - Brasileiros criaram o Obs. Tais
Tais substantivos, quando pluralizados,
plurali zados, mudam de
avião sentido:
Japanese created the computer - Japoneses criaram o Condences - condências
computador Coopers - moedas de cobre
Irons - grilhões (há também Iron - ferro de engomar,
3. Certas palavras que exprimem números ou medidas, com o plural Irons)
quando precedidas de um numeral, de a few ou several: Wines - qualidades, tipo de vinho
Ex.: Two hundred houses - duzentas casas
Ten thousand times - dez mil vezes r) Forma plural e verbo no singular:
Twenty dozen eggs - vinte dúzias de ovos
ve gross pencils - cinco grossas de lápis Alguns substantivos de forma plural são seguidos de
Three yoke of oxen - três juntas de bois verbo no singular, isso porque, embora sejam de forma
A few head of cattle - algumas cabeças de gado plural, têm signicado no singular.
Several score of yards - várias vintenas de jardas
Mas: Ex.: Gallows - força
dozen of potatoes - dúzias de batatas Linguistics - linguística
Hundreds of people - centenas de pessoas innings - turno, tempo (esporte), oportunidade
thousands of inhabitants - milhares de habitantes Mathematics - matemática
Mechanics - mecânica
p) Substantivos sem singular: Phonetics - fonética
Há substantivos que só se usam no plural, como: news - notícia, novidade(s) (A piece of news - uma
annals - anais (de literatura) notícia, uma novidade)
Auspices - auspícios
Belongings - pertenças, acessórios Logo, você deve dizer “Mathematics is the most
Billiards - bilhar important science”, por exemplo, e não “Mathematics are”.
Breeches (ou a pair of breeches) - calção
Entrails - entranhas Obs¹. Um pequeno número de palavras terminadas
Nupcials - núpcias em - ICS, admite o verbo no plural também, como Politics
Obsequies - exéquias (política), Tactics (tática).
Proceeds - renda, rendimento
Pyjamas (ou pajamas - EUA) - pijama Obs². Nomes geográcos como Hebrides (hébridas),
Scissors (ou a pair of scissors) - tesoura Netherlands (Holanda) são seguidos por verbo no plural,
Surroundings - arredores mas The United States é uma exceção, e requer, geralmente,
Thanks - agradecimentos o verbo no singular.
Tongs (ou a pair of tongs) - tenaz
Tweezrs (ou a pair of tweezrs) - pinça s) ALMS, EAVES, RICHES:
Victuals - víveres
As palavras Alms (esmola), Eaves (beiral) e Riches
q) Substantivos sem plural: (riqueza(s)), hoje seguidas de verbo no pural, foram,
originariamente, seguida de verbo no singular.
Certos substantivos, por seu próprio signicado,
signicado , não se
empregam no plural: 3. GRAU:
1.Beauty - beleza As variações de grau dos substantivos são mais comuns
Charity - caridade em português, com os graus Aumentativo e Diminutivo.
Condence - conança (a propósito, “condence man” em inglês tal variação se dá de forma bastante simplicada,    A
   S
   E
nãos ignica homem de conanla, como poderia parecer, com a anteposição dos adjetivos “Big” ou “Little”.    L
   G
mas vigarista) Veja o exemplo:    N
   I
Goodness - bondade Em português, a palavra “casa” sofre as seguintes    A
   U
Truth - verdade variações de grau: Casinha - para o diminutivo, e Casarão -    G
   N
    Í
para o aumentativo. Duas novas palavras surgem da felxão    L

de grau do substantivo. Em inglês, ao contrário, a palavra

31

“house” (casa), é exionada para o aumentativo tão-somente com a anteposição de “big”: big house (grande casa, casarão),
e, para o diminutivo, com a anteposição de “little”: little house (pequena casa, casinha), não se criando nenhuma nova
palavra.
Countable and UncountableNouns (Nomes Contáveis e Incontáveis)
Um substantivo contável (countable noun) é algo que podemos contar. Ele tem as formas singular e plural.
Ex.: one book (um livro), three books (três livros); a boy (um menino), two
t wo boys (dois meninos); an egg (um ovo), six eggs
(seis ovos).
Não esqueça: substantivos no singular precisam de um artigo e no plural têm de seguir as regras já apresentadas.
Noun/Singular/Plural
chair (cadeira)/one chair/two chairs
computer (computador)/one computer/three computers
strawberry (morango)/one strawberry/four strawberries
Um substantivo incontável (uncountable noun) é algo que não podemos contar; logo, não tem a forma plural.
Nós usamos expressões de quantidade antes de substantivos incontáveis.
Ex.:
fruit (fruta), some fruit (algumas frutas); bread (pão), a slice of bread (uma fatia de pão); homework (lição de casa), a lot
of homework (muita lição de casa).
Uncountable Nouns List
- Abstract idea (ideia abstrata)
advice (conselho)
fun (diversão)
help (ajuda)
information (informação)
pride (orgulho)
- Drink (bebida)
bear (cerveja)
coee (café)
 juice (suco)
tea (chá)
water (água)
- Food (comida)
bread (pão)
cake (bolo)
meat (carne)
rice (arroz)
spaguetti (espaguete)
- Subject (assunto)
art (arte)
grammar (gramática)
poetry (poesia)
Portuguese (Português)
vocabulary (vocabulário)
- Substance (substância)
air (ar)
   A
   S iron (ferro)
   E
   L
   G
oil (óleo)
   N
   I oxygen (oxigênio)
   A
   U
metal (metal)
   G
   N
    Í
   L

32

Plurais Incontáveis, a exceção


Embora a maior parte das vezes sejam encontrados na forma singular, os substantivos incontáveis podem aparecer,
excepcionalmente, no plural. Nestes casos, as palavras ou expressões que identicam a quantidade estão ocultas.
Exemplo: Two teas, please.
Ao fazer esse pedido ao garçom ele entenderá que o que queremos, na verdade, são two cups of tea (duas xícaras de
chá).
- Many/Much (Muito(s)/Muita(s))
Many é usado com substantivos que nós podemos contar,
c ontar, ou seja, nomes contáveis (countable nouns).
Much é usado com substantivos que nós não podemos contar, ou seja, nomes incontáveis (uncountable nouns).
- Few/Less (Pouco(s)/P
(Pouco(s)/Pouca(s))
ouca(s))
Few é usado da mesma maneira que many, com countable nouns.
Less é usado como much, com uncountable nouns.

Observe os exemplos seguintes e veja como o contexto pode sofrer algumas variações de acordo com a frase:

- Few /A few /A few of the/Few of the (Poucos)


As palavras acima são usadas com substantivos contáveis no plural.
p lural.
   A
“Few” em um sentido negativo, sugerindo “quase nenhuma” e é geralmente usado depois de “very”.    S
   E
   L
Some students have very few opportunities to learn English. = Alguns alunos têm quase nenhuma oportunidade de    G
aprender inglês.    N
   I
   A
“Few” também pode expressar a idéia de “não tanto quanto esperado”.    U
   G
A lot of tourists were expected, but few came. = Muitos turistas eram esperados, mas poucos vieram.    N
    Í
“A few” em um sentido positivo e pode signicar “um pequeno número” ou “poucos”.    L

33

I don’t know how much he won, but it must be a few desalinize - dessalinizar
million. = Eu não sei o quanto ele ganhou, mas deve ser
poucos milhões. dis-: oposto de, não, contrário
Também encontramos a few combinado com outras dislike - não gostar
palavras como: “just”, “only”, “quite”, “a good”, “the”, “his”,
etc. disable - desativar
I want just a few apples, please. = Eu quero poucas
maçãs, por favor. disproof - refutar
There are only a few vacancies. = Há poucas vagas.
ex-: passado, antigo, anterior
- A lot ex-boyfriend - ex-namorado
A expressão a lot deve ser escrita com duas palavras. O
signicado é o mesmo de many e much. ex-husband - ex-marido
A lot é seguido por of quando seu signicado é geral ou
por of the quando seu signicado é especíco: ex-wife - ex-esposa
Às vezes, a lot também pode vir no nal de uma frase,
sendo assim considerada uma expressão informal. fore-: antes de
We laughed a lot. = Nós rimos muito. foresee - prever
They studied a lot. = Nós estudamos bastante.
forecast - previsão (do tempo, por exemplo)
Formação de palavras
foresight - previsão (do futuro, por exemplo)
Os idiomas são formados por muitas palavras de origens in-, im-, ir-: não
diferentes, e grande parte delas são apenas derivações ou incorrect - incorreto
combinações de palavras já existentes. Algumas dessas
derivações são feitas por prexos e suxos. Eles são impossible - impossível
responsáveis por adicionar ou alterar o signicado de uma
palavra. irregular - irregular
Aprender inglês envolve não só o conhecimento das
estruturas gramaticais, mas também a extensão do seu inter-: entre
vocabulário. E uma estratégia
aprender a reconhecer ecientedepara
certos padrões aumentá-lo
prexos é
e suxos interact - interagir
para descobrir o signicado a função dessas palavras em intercept - interceptar
um contexto geral. Veja só:
interchange - intercâmbio
Principais prefxos em inglês
O prexo é a parte que vem antes da palavra em si. No mid-: meio
inglês existem diversos deles, alguns com um signicado midway - meio do caminho
particular e outros com um signicado compartilhado.
Vamos ver o que cada um deles faz com as palavras: midday - meio-dia
Anti-: contra mideld - meio-de-campo
antivirus - antivírus
antibiotic - antibiótico mis-: de forma incorreta
miscalculation - mal-calculado
antidote - antídoto
misspelled- mal-pronunciado
bi-: ideia de duplicação
bilateral - bilateral misunderstand- mal-entendimento

biconvex - biconvexo non-: não


nonabrasive - não-abrasivo
   A
bicycle - bicicleta
   S
   E nonacid - não-ácido
   L
   G de-: oposto de
   N
   I deactivation - desativação nonallergic - não-alérgico
   A
   U
   G
   N
    Í
decaeinated - descafeinado pre-: antes
   L
prex - prexo

34

preschool- pré-escola -able, -ible: forma adjetivos a partir de verbos


acceptable - aceitável
precipitate - precipitar-se
adorable - adorável
re-: de novo, mais uma vez
reabsorb - reabsorver aordable - de preço acessível
redo - refazer -est: o que é mais
biggest - maior
realign - realinhar
fastest - mais rápido
semi-: metade
seminalist - seminalista hottest - mais quente
semicircle - semicírculo -ful: indica “cheio de”
painful - doloroso
semiprofesional - semiprossional
useful - útil
sub-: inferior, abaixo de
subcelebrity - subcelebridade meaningful - signicante
subcategory - subcategoria -ion, -tion, -ation, -ition: indica “o processo de”
action - ação
subconscious - subconsciente
construction - construção
super-: superior, acima de
supercelebrity - supercelebridade observation - observação
superconduct - superconduzir -ity, -ty, -ness: formam substantivos abstratos a partir
superlative - superlativo de adjetivos
activity - atividade
trans-: através de innity - innidade
transcontinental - transcontinental
happiness - felicidade
transcript - transcrever
-ly: forma advérbios
transatlantic- transatlântico hardly - dicilmente
un-: não quickly - rapidamente
unacceptable - inaceitável
certainly - certamente
unhappy - infeliz
-hood, -ship: formam substantivos abstratos
unattractive - não-atraente childhood - infância

under-: sob/sub leadership - liderança


undersea - submarino
brotherhood - irmandade
undercooked - malcozido
https://inglesnarede.com.br/gramatica-na-rede/ 
underdressed - malvestido concordancia-verbal-na-lingua-inglesa/ 
https://www.inglesnosupermercado.com.br/dicas-    A
   S
   E
Principais sufxos em inglês de-ingles-10-casos-de-concordancia-verbal-na-lingua-    L
   G
inglesa/     N
   I
O suxo é a parte que vem depois do meio da palavra. https://www.wizard.com.br/blog/aprender-ingles/os-    A
   U
Da mesma forma que nos prexos, alguns compartilham prexos-e-suxos-em-ingles/     G
   N
    Í
signicado e outros adicionam um signicado próprio, veja:    L

35

Pronomes (pessoais (I, he, they, etc), objeto (me, him, them, etc), adjetivos possessivos (my, his, their / mine,
his,theirs, etc), interrogativos (who, what, when, where, etc), relativos (who, that, which, etc).
Pronomes
Pronome é a classe de palavras que acompanha ou substitui um substantivo ou um outro pronome, indicando sua
posição em relação às pessoas do discurso ou mesmo situando-o no espaço e no tempo. Os pronomes
pr onomes nos ajudam a evitar
repetições desnecessárias na fala e na escrita. São divididos em:
- Pronomes Pessoais (Personal Pronouns)
Os pronomes pessoais são termos que indicam pessoas, lugares e objetos. São classicados em:
Pronomes Pessoais do Caso Reto (Subject Pronoun): funcionam como sujeitos, por exemplo: She is beautiful (Ela é linda).
Pronomes
(Juan Pessoais do Caso Oblíquo (Object Pronoun): funcionam como objetos, por exemplo: Juan wants to meet her
quer conhecê-la).

- Pronomes Possessivos (Possessive


(Possessive Pronouns)
Os pronomes possessivos em inglês, tal qual no português, indicam que algo pertence a alguém ou alguma coisa. São
classicados em pronomes adjetivos e pronomes substantivos.
Pronomes Adjetivos (Possessive Adjectives): diferentes da língua portuguesa, os pronomes adjetivos não são exionados
em grau (singular e plural). Sempre são acompanhados por substantivos, modicando-os.
Exemplo: My house is located
loc ated on Avenue de Paris (Minha casa está localizada na Avenida de Paris).

   A
   S
   E
   L
   G
   N
   I
   A
   U
   G
   N
    Í
   L

36

 
Pronomes Substantivos (Possessive Pronouns): os pronomes possessivos substantivos tem a função de substituir o
substantivo, diferente dos pronomes adjetivos, que sempre estão ligados a ele. E, da mesma maneira, não sofrem exão de
grau (singular e plural), como ocorre na língua portuguesa.
Exemplo: This house is mine (Esta casa é minha).

   A
   S
   E
   L
   G
   N
   I
   A
   U
   G
   N
    Í
   L

37

 
- Pronomes Demonstrativos (Demonstratives Pronouns)

Os pronomes demonstrativos são palavras que indicam algo (pessoa, lugar ou objeto) e, de acordo com a função
sintática que exercem na frase, são classicados em:
Demonstrative Pronouns (pronomes substantivos), que substituem o substantivo, por exemplo: Give me the big book.
Give me this book (Dá-me este livro).
Demonstrative Adjectives (pronomes adjetivos) que descrevem o substantivo, por exemplo: That pen is yours; this is
mine (Essa caneta é sua; esta é a minha)
- Pronomes Reexivos (Reexive Pronouns)

Os pronomes reexivos são aqueles que aparecem após o verbo, concordando sempre com o sujeito da oração.
São palavras construídas com os termos “self” (no singular) e “selves” (no plural).
Exemplos:

   A
   S
   E
   L
   G
   N
   I
   A
   U
   G
   N
    Í
   L

38

 
I promised myself study hard (Eu prometi a mim mesma estudar bastante)

Maria sent herself a copy (Maria enviou uma cópia para si mesma)
- Pronomes Indefnidos (Indefnite Pronouns)

Os pronomes indenidos recebem esse nome uma vez que substituem ou acompanham o substantivo, de maneira
imprecisa ou indeterminada.
Porém, de acordo com a função que exercem nas frases, são classicados em:
Indenite Pronouns (pronome substantivo)
Indenite Adjectives (pronome adjetivo)
Exemplos:    A
Tell me something (Diga-me alguma coisa).    S
   E
   L
None is mine (Nenhum é meu).    G
   N
   I
   A
   U
   G
   N
    Í
   L

39

 
- Pronomes Relativos (Relative Pronouns)
Os pronomes relativos são palavras que exercem a função de sujeito ou objeto, por exemplo:
It’s an old man who lives here. (É um velho quem vive aqui)
When we get to town, let’s nd John.
John . (Quando chegarmos à cidade, encontraremos o John)

   A
   S
   E
   L
   G
   N
   I
   A
   U
   G
   N
    Í
   L

40

- Pronomes Interrogativos (Interrogative Pronouns)


Os pronomes interrogativos, também chamados de “Question Words”, são aquelas palavras utilizadas para fazer
perguntas, por exemplo:
Who is that woman? (Quem é aquela mulher?)
How many cups of coee do you drink a day? (Quantas xícaras de café você bebe por dia?)
Adjetivo
Os adjetivos em inglês são usados para qualicar ou modicar um substantivo ou um pronome. Eles aparecem antes do
substantivo ou depois dos verbos de ligação na frase. Veja os exemplos:
I have a blue pencil. (Eu tenho um lápis azul.)
She is smart. (Ela é esperta.)
Porém, alguns adjetivos possuem uma terminação diferente. É o caso dos adjetivos que terminam com –ing e –ed.
Observe:
Julia’s job is boring. (O emprego de Julia é chato.)
Julia is bored. (Julia está entediada.)
Perceba que no primeiro exemplo o adjetivo boring refere-se ao emprego de Julia. Já no segundo exemplo, refere-se a
ela. Ainda poderíamos escrever desta maneira:
Julia is bored because her job is boring.
(Julia está entediada porque seu emprego é chato.)
   A
   S
   E
Agora compare outros exemplos:    L
   G
   N
   I
* interesting (interessante) * interested (interessado(a))    A
   U
   G
   N
    Í
Julia is very interesting. Julia is very interested in Arts.    L

(Julia é muito interessante.) (Julia é muito interessada em Artes.)

41

* surprising (surpreendente) * surprised (surpreso(a))


This lm is surprising! I am surprised with this lm!
(Este lme é surpreendente!) (Eu estou surpreso(a) com este lme!)
* shocking (chocante) / shocked (chocado(a))
 
This scene is shocking. Everybody is shocked.
(Esta cena é chocante.) (T
(Todos
odos estão chocados.)
Note que geralmente não há uma forma especíca para o masculino e outra
outr a para o feminino nos adjetivos. Ao traduzir
a frase, você deverá exioná-lo conforme o substantivo!
Ordem dos adjetivos
A ordem dos adjetivos serve para que você não escreva mais de um adjetivo de forma aleatória numa frase. Essa ordem
precisa ser seguida de acordo com o tipo de cada adjetivo. Veja abaixo o exemplo:
Algumas vezes nós podemos usar mais de um adjetivo na frase:
Ex: It´s a beautiful round wooden table.
(É uma mesa bonita, redonda e feita de madeira.)
Mas há uma maneira correta, ou seja, uma ordem em que esses adjetivos são escritos antes do substantivo. Para isso
devemos saber quais são os tipos de adjetivos e suas ordens:
• Tipos de Adjetivos:
OPINION= indica o que você pensa a respeito, ou seja, OPINIÃO!
1- Opinion: indica opinião.
Exemplos: horrible, dicult, fun, etc.
FACT= indica o que é verdade, ou seja, o FATO!
2- Size: indica tamanho.
Exemplos: large,
3- Age: indica little, short, tall, etc.
idade.
Exemplos: new, old, adolescent, a year, etc.
4- Shape: indica forma.
Exemplos: round, at, square, irregular, etc.
5- Color: indica cor.
Exemplos: red, blue, etc.
6-Origin: indica a origem.
Exemplos: Brazilian, American, etc.
7- Religion: indica religião.
Exemplos: Buddhist, Taoist, Pagan, etc.
8- Material: indica o tipo de material que é feito.
Exemplos: wooden, paper, metal, etc.
9- Purpose: indica o propósito de seu uso.
Exemplos: sleeping bag, computer table, football eld, etc.
• Ordem dos Adjetivos:
Agora que você já sabe quais são os tipos de adjetivos, precisa saber qual a ordem correta ao escrevê-los. Para car
mais fácil, divida a frase desta maneira:
Ex: A beautiful large round wooden table.
(uma mesa bonita, larga, redonda e feita de madeira.)
1º - divida a frase separando os adjetivos do substantivo;
2º - separe os adjetivos em: opinion ou fact;
3º- ordene corretamente.
   A
   S
   E
   L
   G
   N
   I
   A
   U
   G
   N
    Í
   L

42

 
Outros exemplos:
* A big round pink plastic ball. (Uma grande, redonda, rosa, bola de plástico.)
* An interesting young woman. (Uma mulher interessante e jovem.)
* Small blue eyes. (Pequenos
(Pequenos olhos azuis.)
* An old American song. (Uma velha música Americana.)

* A nice big new red plastic sleeping bag. (Uma boa, nova, vermelha, bolsa plástica de dormir.)

DEGREE OF ADJECTIVES (GRAU DOS ADJETIVOS)


Assim como podemos colocar mais de um adjetivo na frase, também podemos usá-los para fazer comparações.
Chamamos essas comparações de: Inferioridade, Igualdade ou Superioridade.
Comparativo de Superioridade
Veja os exemplos a seguir:
Maria is old. (Maria é velha.)
Maria is older than me. (Maria é mais velha do que eu.)    A
   S
   E
   L
   G
Note que o adjetivo old sofreu uma alteração: er + than. É dessa forma que se faz o comparativo de superioridade    N
   I
quando o adjetivo é composto por uma sílaba (short adjectives).    A
   U
   G
   N
    Í
Observe agora outro exemplo:    L

43

Maria is intelligent. (Maria é inteligente.) * adjetivos precedidos de CVC (Consoante-Vogal-


Maria is more intelligent than me. (Maria é mais Consoante), dobra-se a última letra: big = bigger than
inteligente do que eu.) fat = fatter than
Neste caso, o adjetivo intelligent não sofre alteração ** adjetivos terminados em y precedidos por consoantes
alguma, apenas acrescentamos: more (antes) e than são substituídos por i: pretty = prettier than
(depois) dele. Dessa forma fazemos o comparativo de
superioridade quando o adjetivo é composto por duas ou *** nesse caso, good é uma exceção e sua forma
mais sílabas (long adjectives). comparativa é diferente. O mesmo acontece com bad =
worse than (mau = pior do que).
Então, lembre-se: a maneira como faremos a
comparação dependerá da quantidade de sílabas que cada **** adjetivos terminados em e acrescenta-se apenas r:
adjetivo possui! nice = nicer than.
Mais exemplos:
Comparativo de Igualdade

Veja os exemplos a seguir:

armativo= Jenny is tall. (Jenny é alta.)


  Jenny is as tall as Paul. (Jenny é tão alta
quanto Paul.)

negativo= Jenny is not tall. (Jenny não é alta.)


  Jenny is not so tall as Paul. (Jenny não é tão
alta quanto Paul.)

Neste comparativo existem formas diferentes para


armar ou negar a comparação.
Ele é formado com as..........as (em frases armativas) e
not so........as (em frases negativas).

Para o comparativo de igualdade, não há diferença se


os adjetivos são curtos ou longos. Todos seguem a mesma
regra!

Exemplos:

  adj. longo
She sings as beautifully as you dance!

(Ela canta tão lindamente quanto você dança!)

  adj. curto
This exercise is not so easy as the last one.
(Este exercício não é tão fácil quanto o último.)

  adj. curto
Today is as cold as yesterday.
   A
   S (Hoje está tão frio quanto ontem.)
   E
   L
   G
   N
   I   adj. longo
   A
   U
This game is as complicated
compli cated as that one.
   G
   N
    Í
   L (Este jogo é tão complicado quanto aquele.)

44

Comparativo de Inferioridade Julia lives with her mother. (Julia mora com a mãe dela)
Observe os exemplos a seguir: That’s my father’s cigar. (Aquele charuto é do meu pai)
Os adjetivos possessivos, na língua inglesa, apresentam
I spent less money than you. (Eu gastei menos dinheiro algumas características quanto a ao número e gênero:
do que você.)
Os adjetivos possessivos não se diferenciam em
That hat is less expensive than the others. (Aquele número, ou seja, não apresentam plural.
chapéu é menos caro do que os outros.)
Exemplos:
Note que no comparativo de inferioridade também não
há diferença se o adjetivo é curto ou longo. Ele é formado This is our pen. (Esta é nossa caneta)
com less........than
less........than.. These are our pens. (Estas são nossas canetas)
That is my magazine. (Aquela revista é minha)
Superlativo Those are my magazines. (Aquelas são minhas revistas)
E os adjetivos possessivos não se diferenciam em
O grau superlativo segue a mesma regra de formação gênero, ou seja, podem ser utilizados tanto para o
dos comparativos. Veja: masculino quanto para o feminino.
* This is the most expensive bike of them all. Exemplos:
(Esta é a bicicleta mais cara de todas.) He hates my sister. (Ele odeia minha irmã)
He hates my brother. (Ele odeia meu irmão)
* Susy is the shortest girl in the clasroom. They gave their medals to children. (Eles deram as
medalhas deles para as crianças)
(Susy é a garota mais baixa da classe.) The waitresses lost their money. (As garçonetes
perderam o dinheiro delas)
* This supermarket is the biggest one. Sendo assim, os adjetivos possessivos são usados frente
a um substantivo para modica-lo, indicando posse ou
(Este supermercado é o maior.) propriedade e não variam nem gênero e nem em número.
Resumindo:
Adjetivos Interrogativos (Interrogative Adjectives)
short adjectives: est..... Os adjetivos interrogativos (interrogative adjectives)
long adjectives: the most..... what e which são semelhantes na forma aos pronomes
exceções: good = best / bad = worst interrogativos, mas diferentes na função. Os adjetivos
interrogativos modicam um substantivo (noun). Eles vêm
Adjetivos possessivos (Possessive adjectives) antes dos substantivos que podem estar no singular ou
Os adjetivos possessivos (possessive adjectives) são plural. Já os pronomes interrogativos fazem uma pergunta
palavras que têm a função de modicar um substantivo acerca dos substantivos. Veja alguns exemplos:
indicando propriedade ou posse. Por exemplo, “This book Which car will he want? (adjective interrogative)
is her book” (Este livro é o livro dela) o adjetivo possessivo Which will he want? (pronoun)
“her” (dela) está especicando que o livro pertence a ela. Which car is parked there? (adjective interrogative)
Na Língua Inglesa os adjetivos possessivos são: Which is parked there? (pronoun)
What colour is your car? (adjective interrogative)
My - meu, meus, minha, minhas What is your car? (pronoun)
Your
His – -dele
sua, seu What
Her - dela É usado quando a pessoa que pergunta não tem um
Its - dela, dele (coisas ou animais) número especíco em mente. Por exemplo:
Our - nosso, nossos What colour is your cat?
Your - suas, seus What countries would you like to visit?
Their - delas, deles What book did you buy ?
Outros exemplos de como usar o adjetivo possessivo:
Which    A
   S
   E
They don’t want to spend all their money on the project. Embora a regra nem sempre seja usada, which é usado    L
   G
(Eles não querem gastar todo o dinheiro deles no projeto) quando a pessoa que pergunta tem um número especíco    N
   I
Are these your shoes? They are beautiful. (Esses são em mente.    A
   U
seus sapatos? Eles são bonitos) Which colour are his eyes?    G
   N
    Í
These men are my brothers, they are beautiful. (Estes Which city do you live?    L

homens são meus irmãos, eles são lindos)


li ndos) Which book did you buy?

45

What é usado frequentemente no lugar de which, mesmo quando existe um número já


j á pré-determinado. Por exemplo:
What movie did you enjoy?
What kind of book did you buy?
What como Adjetivo Exclamatório
What pode ser usado em sentenças exclamatórias. Veja alguns exemplos:
What a surprise!
What a good idea!
What a beautiful girl!
What an interesting movie!

Adjetivos relativos (Relative Adjectives)


Which, that, who e whom podem ser adjetivos relativos (relative adjectives). Assim como os pronomes relativos, os
adjetivos relativos são usados para ligar idéias criando orações substantivas ou orações adjetivas (adjective clauses).
Os pronomes e adjetivos relativos realizam a função de chamar atenção para algum substantivo (noun) anteriormente
mencionado, sem a necessidade de citá-lo novamente.
Uma oração adjetiva (adjective clause) é uma oração dependente (subordinada), que contêm um sujeito e um verbo. Ela
descreve, identica ou dá informações adicionais de um substantivo anteriormente mencionado. Desta forma as orações
adjetivas (adjective clauses) agem como se fossem um adjetivo. Assim como um adjetivo, uma oração adjetiva (adjective
clause) modica um substantivo ou pronome, respondendo questões como which? ou what kind of?. Observe abaixo:
The car, that is very confortable, belongs
belo ngs to my aunt.
She went for a holiday in Cuzco, which is a small city in Peru.
They are the swimmers whom you saw at Venetian Pool are from Otawa.
A man started to show us photographs which were of people and places in the China.
Michael Clark, who is my cousin, lives in San Francisco.
Os pronomes relativos normalmente são usados para introduzir uma oração adjetiva (adjective clause). Os principais
são:

Who
Substitui substantivos ou pronomes quando estamos falando sobre pessoas. Who pode ser sujeito de um verbo.
James, who is a lawyer, works
w orks in Paris.
Madonna, who is an american artist, lives in London.

Whom
Substitui substantivos ou pronomes quando nos referimos a pessoas. Whom pode ser objeto de
d e um verbo ou preposição,
mas não pode ser sujeito de um verbo.
Paul McCartney, whom we all love, was being shown on the television.
The professor whom you called is there.

Which
Usamos which para animais e coisas
The
She house, which
have sold the was white,
grocery belonged
which to my
belonged to husband.
her father.

That
Podemos usar também that para pessoas, animais e coisas, embora para alguns seja pouco educado usar that para
pessoas.
I lived in the house that Paul built.
   A
The children that are on the car are going to the school.
   S
   E
   L
   G
   N
   I
Fonte:
   A https://www.infoescola.com/ingles/adjetivos-possessivos-possessive-adjectives/ 
   U
   G https://www.inglescurso.edu.eu.org/gramatica-inglesa/75-adjectives/265-adjetivos-interrogativos-interrogative-
   N
    Í
   L adjectives

46

EXERCÍCIO COMENTADO
1. (TRF 1 REGIÃO Analista Judiciário Informática Superior CESPE 2018)

According to the text 3A5AAA, judge the following items.

The pronoun “this” (ℓ.22) refers to the practice of keeping personal documents in a safe place.

( ) CERTO ( ) ERRADO

Resposta: Letra D
This reers to perssonal credentials.
Trecho do texto: No one would volunteer to leave them in a storage unit with a hundred of others IDs, credit cards and    A
keys. Yet
Yet this happens every minute of every day with personal credentials.    S
   E
   L
T = Ninguém se ofereceria para deixá-los em uma unidade de armazenamento com uma centena de outras identica-identica-    G
   N
ções, cartões de crédito e chaves. No entanto, isso acontece a cada minuto de cada dia com credenciais pessoais.    I
   A
   U
   G
   N
    Í
   L

47

2. (ST
(STJJ - Conhecimentos Básicos - Cargos: 10 e 12 – Mé- 1. Simple Tenses;
dio - CESPE– 2018) 2. Continuous Tenses / Progressive Tenses;
3. Perfect Tenses / Perfect Simple Tenses;
4. Perfect Continuous Tenses / Perfect Progressive
Tenses.
Começaremos a estudar os verbos a partir do Verbo “to
be”, que é um dos verbos mais básicos em língua inglesa.
Verbo to be - Verb to be
O desses
além verbo to besignicados,
dois signica sereste
e estar
verboemé português
muito usadoe,
no sentido de car (tornar-se). Observe os usos e as formas
deste verbo:
- USOS:
Usa-se o verbo to be:

1. Para identicar e descrever pessoas e objetos:


Richard is my friend. (Ricardo é meu amigo.)
I am Italian. (Eu sou Italiano.)
I’m from Spain. (Eu sou da Espanha.)
According to the text CB5A1AAA, judge the next item. It is a computer. (Isto é um computador.)
In the excerpts “they help to assure” (l. 4 and 5) and “so They will be at the club waiting for me. (Eles estarão no
that they can lead a dignied life” (l.6), the pronoun “they” clube esperando por mim.)
refers to “basic human rights” (l.4). They are French actors. (Eles são atores franceses.)
Your mother will be very happy if you tell the truth. (Sua
mãe cará muito feliz se você falar a verdade.)
( ) CERTO ( ) ERRADO I will be very grateful to you. (Eu carei muito grato a
você.)
Resposta: Letra E Is she your sister? (Ela é sua irmã?)
‘Brokers and experts’ se referem a ‘corretores e especia-
listas’. Isso se refere a ‘dealers’, sinônimo de ‘negocian-
‘negocian - 2. Nas expressões de tempo, idade e lugar:
tes’. A banca utilizou de palavras sinônimas. As demais
alternativas não têm relação com a resposta It was raining this morning. (Hoje de manhã estava
chovendo.)
CARE Adquirir um novo avião já é um processo bastan-
bastan- It is sunny today. (Hoje o dia está ensolarado.)
te complexo. Adquirir uma aeronave de segunda mão I am twenty years old.
o ld. (Tenho
(Tenho vinte anos.)
pode ser uma tarefa ainda mais desaadora. A indústria We are spending our vacation in San Francisco.
tem a sua parte justa de corretores e especialistas todos (Estamos passando nossas férias em São Francisco.)
dispostos a oferecer-lhe o melhor negócio na cidade, Rachel is four years older than me.
mas, infelizmente, uma vez que você assinou e a aero- (Raquel é quatro anos mais velha do que eu.)
nave é entregue, eles tendem a desaparecer como eles
se deslocam para o próximo negócio. *OBSERVAÇÃO:
*OBSERVAÇÃO: Nas expressões que se referem a idades

dealers - concessionários o verbo to be equivale ao verbo ter, em Português.


Verbo To Be - Presente do Indicativo / Verb To Be -
Verbo é a classe de palavras que nomeia, descreve Simple Present/Present Simple
um estado ou uma ação. A maioria dos verbos em Inglês
é dividida em verbos regulares (regular verbs) e verbos O Simple Present é o equivalente, na língua inglesa, ao
irregulares (irregular verbs). Os verbos irregulares são Presente do Indicativo, na língua portuguesa.
os que não são conjugados da mesma maneira que os
   A
   S regulares e para os quais não existe uma regra geral; - FORMASApresentamos a seguir as formas do Simple
   E
   L
   G
para cada verbo irregular há uma regra. Em Inglês, toda a Present (Presente Simples) do verbo to be. Na 1ª coluna
   N
   I sentença precisa ter um verbo, pelo menos. encontra-se a forma sem contração e, na 2ª, mostramos
   A
   U
a forma contraída. A forma interrogativa não possui
   G
   N
Os tempos verbais na Língua Inglesa podem ser contração:
    Í
   L divididos basicamente em quatro grupos:

48

Example:
Is she a journalist? (Ela é jornalista?)
Verbo To Be - Passado / Verb To Be - Past Simple/ 
Simple Past
- FORMAS:
Apresentamos a seguir as formas do Simple Past
(Passado Simples) do verbo to be. As formas armativas
e interrogativas do Simple Past não possuem contração;
a1ªforma
colunanegativa é organizada
encontra-se a forma da
semseguinte maneira:
contração na
e na 2ª,
mostramos a forma contraída:

Examples:
I’m a waiter. (Eu sou garçom.)
They are friends of mine. (Eles são meus amigos.)

She is in the kitchen.


ki tchen. (Ela está na cozinha.)

Examples:
We were in a hurry last night and didn’t stop to talk to
him. (Estávamos com pressa ontem à noite e não paramos
para falar com ele.)
It was too cold yesterday. (Estava muito frio ontem.)

Examples:
Mary is not happy. (Mary não está feliz.)
It is not correct. [(Isto) Não está certo.]

Examples:
They were not good students. (Eles não eram bons    A
   S
   E
alunos.)    L
   G
Mary wasn’t the main actress. (Mary não era a atriz    N
   I
principal.)    A
   U
   G
   N
    Í
   L

49

 
Example:
Were you occupied when I called to you? (Você estava ocupado quando lhe liguei?)
Verbo To Be - Futuro / Verb To Be - Simple Future
Apresentamos a seguir as formas do Simple Future (Futuro Simples) do verbo to be. Na 1ª coluna encontra-se a forma
sem contração e na 2ª, mostramos a forma contraída. A forma interrogativa não possui contração:

Examples:
We will be on vacation next month. (Estaremos de férias no mês que vem.)
I think it will be raining tomorrow. (Acho que estará chovendo amanhã.)
She will be the most beautiful bride in the whole world! (Ela será a noiva mais linda do mundo inteiro!)
I’ll be there at eight o’clock.(Estarei
o’clo ck.(Estarei lá às oito horas.)

   A
   S
   E
   L
   G
   N
   I
   A
   U
   G
   N
    Í
   L

50

Examples:
I won’t be here next week. (Não estarei aqui na semana que vem.)
He will not be a spoiled child. (Ele não será uma criança mimada.)
We will not be ready to play the game tomorrow. (Não estaremos preparados para jogar o jogo amanhã.)

Examples:
Will you be at home tomorrow evening? (Você vai estar em casa amanhã à noite?)
Will I be late if I get there at nine o’clock? (Vou estar atrasado se chegar lá às nove horas?)
Will he be waiting for me in the station? (Ele estará esperando por mim na estação?)
Presente do Indicativo (Simple Present or Present Simple)
O Simple Present é o equivalente, na língua inglesa, ao Presente do Indicativo, na língua portuguesa.
- FORMA AFIRMATIVA
Com os Pronomes Pessoais I, You, We e They, o Presente Simples se forma com
c om o verbo no innitvo sem TO. Já com os
Pronomes Pessoais He, She e It, o Presente Simples é formado com
c om o verbo no innitivo sem TO e ao verbo é acrescentado
a letra -s no m. Observe a tabela abaixo:

- USOS
O Simple Present é usado para expressar:
1. Fatos e situações atuais:
Anthony lives in New York. (Antônio mora em Nova Iorque.)
Iorq ue.)
My wife works in a hospital as a nurse. (Minha esposa trabalha como enfermeira em um hospital.)
Classes start at 8:00 a.m. (As aulas começam às oito da manhã.)
Banks open at 10:00 a.m. (Os bancos abrem às dez da manhã.)
   A
   S
   E
2. Hábitos: Geralmente são empregados com advérbios de tempo como: always, often, usually, rarely, frequently,    L
   G
sometimes, never, every day, on weekends, on Tuesdays, etc.    N
   I
I go to the gym every day. (Vou à academia todos os dias.)    A
   U
She never watches tv. (Ela nunca assiste tv.)    G
   N
    Í
He usually leaves the job at 6:00 p.m. (Geralmente ele sai do trabalho às seis da tarde.)    L

It usually snows here in January. (Geralmente neva aqui em Janeiro.)

51

 
They never go to the beach. (Eles nunca vão à praia.) formam a conjugação do Presente Simples com o verbo
no innitvo sem TO e não recebem a letra -s ao nal do
3. Verdades Universais: verbo, como consta na tabela anteriormente apresentada.
The sun goes down in the west. (O sol se põe no oeste.) Veja
Ve ja alguns exemplos:
Birds y. (Pássaros voam.) She sings in a choir. (Ela canta num coral.)
The earth revolves around the sun. (A terra gira ao redor He loves her. (Ele a ama.)
do sol.) This washing machine works well. (Esta máquina de
Dogs bark. (Cachorros latem.) lavar funciona bem.)
Five and ve make ten. (Cinco mais cinco são dez.) They work in a factory. (Eles trabalham em uma fábrica.)
Water freezes at 0º Celsius. (A água congela a Oº We study at Oxford University. (Estudamos na
Celsius.) Universidade de Oxford.)
OBSERVAÇÃO: Com pronomes indenidos como
4. Ações futuras relacionadas com horário xado. Ver somebody, nobody, everybody, nothing, everything, usa-
Future: Simple Present se o verbo na terceira pessoa:
My ight leaves at 9:00 p.m. (Meu vôo sai às nove da Nobody likes you. (Ninguém gosta de você.)
noite.) Everything ends up some day. (Tudo acaba um dia.)
My parents arrive tonight. (Meus pais chegam esta Nothing interests me. (Nada me interessa.)
noite.)
I start to work next week (Eu começo a trabalhar na 2. Com os verbos terminados em -ss, -sh, -ch, -x, -z e
próxima semana). -o, acrescenta-se -es a eles para formar o Presente Simples
OBSERVAÇÃO:
OBSERVA ÇÃO: Os advérbios de tempo nunca podem se com a terceira pessoa do singular (He, She, It):
posicionar entre o verbo e o objeto. Observe os exemplos - Wash: She washes her hair every day. (Ela lava o cabelo
abaixo: todos os dias.)
We go on weekends to the swimming pool. ERRADO - Kiss: The father kisses his children when they wake up.
She listens always to the radio. ERRADO (O pai beija os lhos quando eles acordam.)
We go to the swimming pool on weekends. CERTO - Go: He goes to the park on weekends. (Ela vai ao
She always listens to the radio. CERTO parque nos naiswatches
- Watch:He de semana.)
all sitcoms which are broadcast
5. Fatos históricos, relatar acontecimentos, lmes, piadas, on television. (Ele assiste a todos os seriados que são
uma transmissão esportiva com mais dramaticidade; é o transmitidos na televisão.)
chamado “Presente Histórico”. Nestes casos, os fatos que - Buzz: Bee buzzes among the owers. (A abelha produz
ocorreram no passado são reproduzidos ou imaginados um zumbido entre as ores.)
como se estivessem acontecendo no momento presente. - Fix: It xes the shelf to the wall. (Isso xa a prateleira
... at that moment the woman enters the saloon and na parede.)
starts to talk ... ( ... naquele momento a mulher entra na sala - Do: Susan does her homework regularly. (Susan faz
e começa a falar ...) sua lição de casa regularmente.)
6. Opiniões, sentimentos, desejos, preferências e gostos: 3. Se os verbos terminarem em -y precedido de
She likes vegetables. (Ela gosta de vegetais.) consoante, troca-se o -y por -i e acrescenta-se -es a eles
I think you are right.
ri ght. (Acho que você está certo.) para formar o Presente Simples com a terceira pessoa do
I hope so. (Espero que sim.) singular (He, She, It):
- Try: She tries to do a good work as a Vet. (Ela tenta
7. O Simple Present é empregado também em orações fazer um bom trabalho como veterinária.)
condicionais
introduzidas com o uso as
por when, desoon
if (se),
as,ebefore,
em orações
after,temporais,
until. voa-tão
Fly:alto.)
The little bird ies so high. (O pequeno pássaro
If it rains, I won’t go to the beach. (Se chover, não irei - Study: He studies engineering. (Ele estuda engenharia.)
para praia.) - Cry: She cries when she sees poor child in the streets.
I’ll be very happy if you come to dinner with us. (Ficarei (Ela chora quando vê crianças pobres nas ruas.)
muito feliz se você vier jantar conosco.)
When you come to my house, I’ll show you the pictures.
p ictures. 4. Para a 3ª pessoa do singular (He, She, It), o verbo to
(Quando você vier à minha casa, vou lhe mostrar as fotos.) have possui a forma has:
Please, ask him to call me as soon as he arrives. (Por He has lots of friends. (Ele tem muitos amigos.)
   A
   S favor, peça para ele me ligar assim que chegar.) She has brown hair. (Ela tem cabelo castanho.)
   E
   L
   G
   N
   I - FORMAÇÃO DO PRESENTE (SIMPLE PRESENT) FORMA NEGATIVA E INTERROGATIVA:
   A
   U
As formas negativas e interrogativas do Simple Present
   G
   N
1. Na conjugação de alguns verbos, basta acrescentar são feitas com o verbo auxiliar Do (do/does), acompanhado
    Í
   L a letra -s à 3ª pessoa do singular (He, She, It) para formar do verbo principal no innitivo sem to.
o Presente Simples. Os outros pronomes, I, You, WeWe e They

52

 
1. Forma Negativa: DOES + HE/SHE/IT + VERBO NO INFINITIVO SEM TO
Para formar uma oração negativa no Simple Present, 3. Forma Interrogativo-Negati
Interrogativo-Negativa:
va:
usa-se do not para os Pronomes Pessoais I, You, We, You e
They e does not para a 3ª pessoa do singular (He, She, It). Para formar uma oração interrogativo-negativa no
Observe a tabela abaixo: Simple Present, usa-se do ou does antes do sujeito e
coloca-se not após o sujeito. Veja:
Do I not need it? (= Don’t I need it?)
(Eu não preciso disto?)
Why do you not take a day o tomorrow? (= Why don’t
you take a day o tomorrow?)
(Por que você não tira um dia de folga amanhã?)
Does she not like rice and bean? (= Doesn’t she like rice
and bean?)
(Ela não gosta de arroz e feijão?)
Does he not understand? (= Doesn’t he understand?)
(Ele não entende?)
Does it not work? (Doesn’t it work?)
(Isto não funciona?)
Why do we not go to the beach? (= Why don’t we go
* FORMAS ABREVIADAS: do not - don’t / does not - to the beach?)
doesn’t. Ambas as formas são corretas e bastante comuns (Por que não vamos à praia?)
na Língua Inglesa. Observe alguns exemplos com as formas Do you not have a dog? (= Don’t you have a dog?)
abreviadas: (Você não tem cachorro?)
I don’t talk to her. (Eu não falo com ela.) Do they not speak English? (= Don’t they speak English?)
You don’t need to tell me anything. (Você não precisa (Eles não falam Inglês?)
me dizer nada.)
He
Shedoesn’t
doesn’tlive
likehere.
him. (Ele
(Ela não
não mora
gostaaqui.)
dele.) OBSERVAÇÕES:
1. Com relação ao verbo to work, é importante salientar
It doesn’t work well. (Isto não funciona bem.) que, além de signicar trabalhar, ele é bastante usado no
We don’t read newspaper. (Nós não lemos jornal.) sentido de funcionar, quando então o sujeito neutro it é
You don’t have children. (Vocês não têm lhos.) empregado. Por exemplo:
They don’t go out on weekends. (Eles não saem nos My hair dryer works well. (Meu secador de cabelo
nais de semana.) funciona bem.)
NEGATIVE FORM: I/YOU/WE/YOU/THEY + DO NOT + 2. Do e Does podem ser usados em sentenças armativas
VERBO NO INFINITIVO SEM TO para dar ênfase ao que se fala. Por exemplo:
HE/SHE/IT + DOES NOT + VERBO NO INFINITIVO SEM He does believe in God. (Ele acredita em Deus, sim.)
TO 3. Na forma Interrogativo-Negativa, os verbos have e
be também posicionam-se antes do sujeito, assim como o
2. Forma Interrogativa: auxiliar do / does. Por exemplo:
Are you not ready? (= Aren’t you ready?)
Para formar uma oração interrogativa no Simple (Você não está pronto?)
Present, usa-se o verbo auxiliar Do ANTES DO SUJEITO para Is Susan not at home? (= Isn’t Susan at home?)
os Pronomes Pessoais I, You, We, You e They e does para (Susan não está em casa?)
a 3ª pessoa do singular (He, She, It). Observe os exemplos Is the answer not obvious? (= Isn’t
I sn’t the answer obvious?)
abaixo: (A resposta não é óbvia?)
Do I need it? (Eu preciso disto?)
Do you have a summerhouse? (Você tem casa na praia?) 4. Forma Imperativo Armativo:
What do toads eat? (O que os sapos comem?) O Imperativo Armativo é formado pelo innitivo
How do you know she is married? (Como você sabe que sem TO e o sujeito (you) está subentendido. Observe os
ela é casada?) exemplos abaixo:
Where does he work? (Onde ele trabalha?) Eat your meal! (Coma sua refeição!)
Does it work? (Isto funciona?) Talk to me! (Fale comigo!)
Do we know her? (Nós a conhecemos?) Sit on the chair! (Sente na cadeira!)    A
   S
   E
Do you have a car? (Vocês têm carro?) Wash the dishes! (Lave a louça!)    L
   G
   N
Do they go out on weekends? (Eles saem nos nais de    I

semana?) 5. Forma Imperativo Negativo:    A


   U

INTERROGATIVE FORM: DO + I/YOU/WE/YOU/THEY + Para formar uma oração imperativa negativa no Simple    G
   N
    Í
VERBO NO INFINITIVO SEM TO Present, usa-se o verbo auxiliar do/does + not e o verbo    L

permanece no innitivo sem TO. Veja os exemplos:

53

 
Don’t scream to me! (Não grite comigo!) having dinner with me tonight. (Minha
My godmother is having dinner
Don’t talk to her! (Não fale com ela!) madrinha vai jantar comigo esta noite.)
Don’t read this book! (Não leia este livro!) We are leaving before 8:00 pm. (Sairemos antes das oito
da noite.)
- VERBOS MODAIS E O PRESENTE
P RESENTE SIMPLES: Next weekend I’m going to visit you. (Vou te visitar no
Os Verbos Modais (can, must, may, shall, will, etc) próximo nal de semana.)
possuem apenas uma fórmula para o Simple Present, isto What are you doing tomorrow evening? (O que você vai
é, não se acrescenta -s à 3ª pessoa do singular (I can / he fazer amanha à noite?)
can / I must / she must / I will / it will).
- FORMAÇÃO:
Presente Contínuo ou Progressivo - Present O Presente Contínuo é formado com o presente simples
Continuous or Present Progressive do verbo to be (como verbo auxiliar) + o gerúndio (-ing) do
O Presente Contínuo descreve uma ação que está verbo principal:
ocorrendo agora, neste momento, ou que está acabando
de acontecer. Observe mais detalhadamente: 1. Forma Armativa:
They are playing volleyball.
- USOS: (Eles estão jogando vôlei.)
1. Ações que ocorrem no momento da fala. A ação tem I am writing an article. (Estou escrevendo um artigo.)
início antes do momento da fala, continua no momento We are talking about our inheritance. (Estamos falando
em que se fala e, provavelmente, continuará depois do sobre a nossa herança.)
momento da fala: She is washing the dishes. (Ela está lavando a
My mother is sweeping the house. (Minha mãe está louça.)
varrendo a casa.) It is raining. (Está chovendo.)
Hurry up! We are all waiting
wait ing for you! (Depressa! Estamos I’m just thinking in another way to do it better. (Só estou
todos esperando por você!) pensando em uma outra maneira de fazer melhor.)
George is sleeping. (George está dormindo.)
FORMA AFIRMATIVA:
AFIRMATIVA: SUJEITO + PRESENTE
P RESENTE SIMPLES DO
He is surng.uma
2. Expressa (Eleação
está presente,
surfando.)que pode ou não estar VERBO TO BE + GERÚNDIO (-ING) DO VERBO PRINCIPAL
ocorrendo no momento em que se fala: 2. Forma Negativa:
I’m reading a very interesting book. (Estou lendo um A Forma Negativa do Presente Contínuo forma-se
livro muito interessante.)
i nteressante.) acrescentando not após o presente simples do verbo to be.
Is your father working at GM? (O seu pai está trabalhando Veja
Veja os exemplos abaixo:
na GM?) I’m not asking help. (Não estou pedindo ajuda.)
I’m travelling a lot these days. (Estou viajando bastante He is not talking to you. (= He isn’t talking to you.)
nestes dias.) (Ele não está falando com você.)
I’m spending my vacation at the countryside. You are not working. (= You aren’t working.)
wo rking.)
(Estou passando minhas férias no interior.) (Você não está trabalhando.)
My sister is studying at Cambridge University.
(Minha irmã está estudando na Universidade de FORMA NEGATIVA: SUJEITO + PRESENTE SIMPLES DO
Cambridge.) VERBO TO BE + NOT + GERÚNDIO DO VERBO PRINCIPAPRINCIPALL
 
3. Descreve uma situação que está se alterando no 3. Forma Interrogativa:
momento ou na época em que se fala: Na Forma Interrogativa do Presente Contínuo o sujeito
The price of fruits is going up again. (O preço das frutas se posiciona entre o presente simples do verbo to be e o
está subindo de novo.) gerúndio do verbo principal. Observe os exemplos abaixo:
Those children are getting fatter every day. (Aquelas Am I being inopportune? (Estou sendo inoportuno?)
crianças estão cada dia mais gordas.) Is she having dinner? (Ela está jantando?)
The sky is getting cloudy. (O céu está cando nublado.) What is he doing? (O que ele está fazendo?)
What are they watching? (O que eles estão assistindo?)
4. Descreve situações que se repetem constantemente. Where are you going (to)? (Para onde você vai?)
Nesses casos, o advérbio always é frequentemente usado e Why is she crying?
se posiciona entre o verbo to be e o verbo principal. (Por que ela está chorando?)
   A
   S You are always asking something. (Você está sempre
   E
   L
   G
perguntando algo.) FORMA INTERROGATIVA: PRESENTE SIMPLES DO
   N
   I He is always complaining about his job. (Ele está sempre VERBO TO BE + SUJEITO + GERÚNDIO DO VERBO
   A
   U
reclamando de seu emprego.) PRINCIPAL (-ING)
   G
   N
OBSERVAÇÃO: Devido às ideias que expressam, alguns
    Í
   L 5. Refere-se a ações planejadas que ocorrerão num verbos NÃO são usados no Tempo Contínuo: like, deslike,
futuro próximo: know, believe, understand, mean, remember, forget,

54

 
prefer, hate, love, want, need, belong, smell, hear, see (com control - controlled
sentido de entender), imagine, recognise, realise, suppose, drop - dropped
wish, agree, appear, astonish, deny, disagree, impress, plan - planned
promise, satisfy, seem, consist, contain, depend, deserve, shop - shopped
lack, matter, measure, owe, own, possess, weigh. OBSERVAÇÃO: No Inglês Britânico, se o verbo termina
com a letra “L”, dobra-se essa consoante mesmo que a
Passado Simples - Simple Past última sílaba não seja tônica.
travel - travelled
O Simple Past descreve uma ação que já ocorreu e que rival - rivalled
não ocorre
Simple Past mais. A ação
o verbo não éteve início eem
exionado mnenhuma
no passado. No
pessoa, 3. Os verbos terminados em y precedido de consoante
repetindo-se em todas elas. trocam o y por -ied:
study - studied
Verbos Regulares - Regular Verbs carry - carried
worry - worried
Primeiramente iremos estudar o Simple Past dos verbos try - tried
regulares que, de um modo geral, é formado acrescentando hurry - hurried
-d ou -ed ao innitivo dos verbos. Observe a tabela abaixo: cry - cried
OBSERVAÇÃO:
OBSERVA ÇÃO: Quando o y for precedido de vogal, não
há mudança ortográca, bastando apenas acrescentar -ed
ao verbo:
pray - prayed
enjoy - enjoyed
obey - obeyed
play - played

4. Os verbos terminados em consoante/vogal/ 


consoante cuja sílaba tônica não é a última não dobram a
consoante, apenas recebem -ed:
listen - listened
develop - developed
open - opened
- PARTICULARIDADES DA ORTOGRAFIA DO SIMPLE fasten - fastened
PAST: suer - suered
visit - visited
1. Os verbos terminados em e recebem apenas a letra wonder - wondered
-d ao innitivo do verbo. Veja alguns exemplos abaixo: oer - oered
hope - hoped
change - changed - USOS:
like - liked O Simple Past é usado para expressar:
behave - behaved
lie - lied 1. Ações acabadas em um tempo denido, é
live - lived frequentemente usado com advérbios de tempo como
love - loved yesterday, yesterday morning, last week, last month, last
arrive - arrived night, the day before yesterday, three years ago, in 1998, in in
invite - invited the twentieth century, etc. O quando o fato ocorreu pode
snore - snored ser expresso ou apenas subentendido.
Susan helped him last night. (Susan o ajudou ontem à
2. Se o verbo tiver uma única sílaba ou terminar em noite.)
sílaba tônica formada por consoante/vogal/consoante, My parents traveled to Roma in 2005 and they enjoyed
dobra-se a última consoante e acrescenta-se -ed: it a lot. (Meus pais viajaram para Roma em 2005 e gostaram
stop - stopped muito da viagem.)    A
   S
   E
permit - permitted I liked to read fairy tales when I was a child. (Eu gostava    L
   G
occur - occurred de ler contos de fadas quando era criança.)    N
   I
rob - robbed Yesterday we entered the class late, today we have to
   A
   U
admit - admitted enter on time. (Ontem entramos na sala de aula atrasados,
   G
   N
    Í
prefer - preferred hoje temos que entrar na hora.)    L

omit - omitted

55

 
Those students studied hard last semester. (Aqueles He didn’t pay the bill. (Ele não pagou a conta.)
alunos estudaram bastante no último semestre.) She didn’t work yesterday. (Ela não trabalhou ontem.)
The Second World War ended in 1945. (A Segunda He didn’t taste the pasta at lunch. (Ela não provou a
Guerra Mundial teve m em 1945.) massa na hora do almoço.)
We didn’t say that! (Nós não falamos isso!)
2. Um fato anterior ao momento da fala, mas que ainda NEGATIVE FORM: SUJEITO + DID NOT + VERBO NO
dura no momento do passado que está sendo mencionado. INFINITIVO SEM TO
Nesses casos é comum aparecer expressões como when,
while, whenever. 2. Forma Interrogativa:
While the cicada sang, the ant worked. Para did
usa-se formar
antesumadooração interrogativa
sujeito. O verbo no Past Simple,
permanece no
(Enquanto a cigarra cantava, a formiga
trabalhava.) innitivo sem “to”, uma vez que, no Simple Past o verbo
Robert hated blues, but his sister loved it. (Roberto não é exionado em nenhuma pessoa, repetindo-se em
detestava blues, mas a irmã dele adorava.) todas elas. Veja:
While the children played in the garden, their mother
cleaned the house. (Enquanto as crianças brincavam no
 jardim, a mãe delas limpava a casa.)

3. Indicar hábitos ou situações passadas. Nesses casos


também é comum aparecer expressões como when, while,
whenever.
When I lived in London, I worked in a pub. (Quando
morei em Londres, trabalhei em um bar.)
Whenever someone walked past the gate, the dog
barked. (Toda vez que alguém passava no portão, o
cachorro latia.) Did he call me yesterday? (Ele me ligou ontem?)
Why did he do that? (Por que ele fez isso?)
- FORMA NEGATIVA E INTERROGATIVA: Did you drink wine last
l ast night? (Você tomou vinho ontem
As formas negativas e interrogativas do Past Simple à noite?)
são feitas com o verbo auxiliar Did (passado de Do), Did you clean your bedroom? (Você limpou o seu
acompanhado do verbo principal no innitivo sem to. quarto?)
When did he confess the crime? (Quando ele confessou
1. Forma Negativa: o crime?)
Para formar uma oração negativa no Simple Past, usa- INTERROGATIVE FORM: DID + SUJEITO + VERBO NO
se did not para todas as pessoas, pois como já vimos INFINITIVO SEM TO
anteriormente, no Simple Past o verbo não é exionado
em nenhuma pessoa, repetindo-se em todas elas. O verbo Verbos Irregulares - Irregular Verbs:
auxiliar (did) + not posiciona-se sempre entre o sujeito e o Os verbos irregulares não seguem as regras gerais de
verbo principal. Observe a tabela abaixo: formação do Simple Past, isto é, cada um tem uma forma
própria de passado. Sendo assim, é necessário estudá-los
um a um. Ver lista dos verbos irregulares.
- Used to
- FORMAÇÃO:
FORMAÇÃO: used to + verbo no innitivo
- FORMA AFIRMATIVA
I used to work
You used to work
He used to work
She used to work
It used to work
We used to work
You used to work
   A
   S They used to work
   E
   L * FORMAS ABREVIADAS: did not - didn’t. Ambas as AFIRMATIVE FORM: SUJEITO + USED TO + VERBO NO
   G
   N
   I
formas são corretas e bastante comuns na Língua Inglesa. INFINITIVO
   A Observe alguns exemplos com as formas abreviadas:
   U
   G Steve didn’t work as much as Paul. (Steve não trabalhou O used to é usado para indicar:
i ndicar:
   N
    Í
   L
tanto como Paul.)

56

 
1. Hábitos e atividades regulares do passado que não Did your father use to take you to school? (Seu pai
ocorrem mais: levava você para a escola?)
My mother used to tell me stories when I was a child. Where did you use to work? (Onde você trabalhava?)
(Minha mãe costumava me contar histórias quando eu era Did they use to live in the countryside? (Eles moravam
criança.) no interior?)
She used to study hard. (Ela estudou muito no passado.)
I used to exercise a lot, but now I’m too lazy to do that. Be used to
(Eu me exercitava bastante, mas hoje em dia sinto muita O be used to não deve ser confundido com used to.
preguiça de fazer exercícios.) Observe as diferenças entre eles:
Be used to tem sentido de acostumar-se, estar
2. Situações no passado que não existem mais: acostumado com algo e é usado para expressar um
I used to have a dog. (Eu tinha um cachorro.) costume, tanto do presente, do pasado, quanto do futuro.
I used to live in Los Angels. (Eu morava em Los
Lo s Angeles.) Esta forma deve ser sempre seguida de um verbo com
It used to rain more often in the past. (Chovia com mais terminação -ing ou seguido de objeto direto. Veja os
frequência no passado.) exemplos abaixo:
OBSERVAÇÃO: O used to é sempre usado para He is used to driving on the right because he has been
expressar o passado. Não há uma forma para o presente living in London for a long time. (Ele está acostumado a
desta estrutura. dirigir do lado direito porque mora em Londres há muito
tempo.)
- FORMA NEGATIVA: I’m used to living alone. (Estou acostumado a morar
Para formar uma oração negativa com o used to, usa- sozinho.)
se did (verbo auxiliar no passado) + not para todas as He is used to 
to  waking up before 6:00 a.m. (Ele está
pessoas. A forma used (passado) passa para o presente, acostumado a acordar antes das seis horas da manhã.)
use. Observe a tabela abaixo: We are used to the noise of the industry. (Estamos
I did not use to work acostumados com o barulho da indústria.)
i ndústria.)
You did not use to work
He did not use to work acostumado
I am not com
usedeste
to this
teclado.)
keyboard yet. (Ainda não estou
She did not use to work Are they already used to taking the bus? (Eles já se
It did not use to work acostumaram a pegar o ônibus?)
We did not use to work Are the students used to the new teacher? (Os alunos
You did not use to work estão acostumados com a nova professora?)
They did not use to work They are not used to food from India. (Eles não estão
acostumados com a comida Indiana.)
I didn’t use to go out when I was 15. (Eu não costumava I will be used to working here. (Vou me acostumar a
ir a festas quando tinha 15 anos.) trabalhar aqui.)
I didn’t use to walk in the park years ago. (Eu não
costumava caminhar no parque anos atrás.) Passado Contínuo ou Progressivo - Past Continuous
He didn’t use to swim in the river when he was a child. or Progressive
(Ele não nadava no rio quando era criança.) O Passado Contínuo, basicamente, descreve uma ação
que estava ocorrendo em um certo período no passado.
We didn’t use to talk to each other, but now we talk to.
(Nós não nos falávamos, mas agora nos falamos.) - FORMAÇÃO:
O Past Continuous é formado pelo passado simples
- FORMA INTERROGATIVA: do verbo to be (was/were) + o gerúndio (-ing) do verbo
Para formar uma oração interrogativa com o used to, principal.
usa-se did (verbo auxiliar no passado) antes do sujeito. A PAST CONTINUOUS: SUJEITO + PASSADO SIMPLES DO
forma used (passado) passa para o presente, use. Observe VERBO TO BE + GERÚNDIO DO VERBO PRINCIPAL (-ING)
a tabela abaixo:  
Did I use to work? - FORMA AFIRMATIVA:
Did You use to work? I was working
Did He use to work? You were workin
working
g
Did She use to work? He was working
Did It use to work? She was working    A
   S
Did We use to work? It was working    E
   L
Did You use to work? We were working    G
   N
   I
Did They use to work? You were workin
working
g    A
   U
They were working    G
   N
Did you use to walk in the park? (Você costumava     Í
   L
caminhar no parque?)

57

 
- USOS: - FORMAS NEGATIVA E INTEROGATIVA:
O Past Continuous é usado para:
1. Forma Negativa:
1. Descrever uma ação em andamento num determinado A Forma Negativa do Passado Contínuo é feita
momento no passado: acrescentado-se not entre o passado simples do verbo to
Fred was dancing with his girlfriend. (Fred estava be + o gerúndio (-ing) do verbo principal. Observe a tabela
dançando com sua namorada.) abaixo:
I was talking to my boss when you called me yesterday I was not working
afternoon. You were not working
(Eu estava falando com meu chefe quando você me He was not working
ligou ontem à tarde.) She was not working
At 7:00 a.m., I was ying over San Francisco. (Às 7:00 eu It was not working
estava voando sobre São Francisco.) We were not working
My father arrived when my mother was cooking. (Meu You were not working
pai chegou quando minha mãe estava cozinhando.)
In 2001 he was living in Dublin. (Em 2001 ele estava They were not working
morando em Dublin.) * FORMAS ABREVIADAS: was not - wasn’t / were not -
They were screaming last night. (Eles estavam gritando weren’t. Ambas as formas são corretas e bastante comuns
na Língua Inglesa. Observe alguns exemplos com as formas
ontem à noite.) abreviadas:
We were going to the beach when our car c ar broke down. I wasn’t watching TV last night. (Eu não estava assistindo
(Estávamos indo para praia quando nosso carro estragou.) TV ontem à noite.)
When I got up this morning the sun was shining. They weren’t waiting for her at the airport. (Eles não
(Quando acordei hoje de manhã o sol estava brilhando.) estavam esperando por ela no aeroporto.)
What were you doing at 6:00 p.m.? (O que você estava Bob and Jamey weren’t sleeping when Jane got home.
fazendo às 18:00?) (Bob e Jamey não estavam dormindo quando Jane chegou
It was raining this morning. (Estava chovendo hoje de
manhã.) em She
casa.)
wasn’t reading a book,
boo k, she was reading a magazine.
(Ela não estava lendo um livro, estava lendo uma revista.)
2. Narrar as circunstâncias de uma situação passada: NEGATIVE FORM: SUJEITO + PASSADO SIMPLES DO
It was almost midnight and I was getting tired, but I VERBO TO BE + NOT + GERÚNDIO DO VERBO PRINCIPAL
couldn’t go to bed because I had lots of things to study. (-ING)
(Era quase meia-noite e eu estava cando cansado, mas
não podia dormir porque tinha muitas coisas para estudar.) 2. Forma Interrogativa:
It was Sunday morning, the sun was shining in the sky. Na Forma Interrogativa do Passado Contínuo, o sujeito
(Era domingo de manhã, o sol estava brilhando no céu.) posiciona-se entre o passado simples do verbo to be e o
gerúndio (-ing) do verbo principal. Observe a tabela abaixo:
3. Descrever ações em andamento simultâneo. Nesses Was I working?
casos, geralmente usa-se a conjunção while: Were You worki
working?
ng?
Susan was playing while Mary was studying for her test. Was He working?
(Susan estava brincando enquanto Mary estava estudando Was She working?
para sua prova.) Was It working?
We were preparing our breakfast while he was still Were We working?
sleeping. (Estávamos preparando nosso café da manhã Were You worki
working?
ng?
enquanto ele ainda estava dormindo.) Were They working?
I was having a shower when the phone rang. (Eu estava  
tomando banho quando o telefone tocou.) Veja outros exemplos:
While my father was reading the newspaper, my brother Were you sleeping? (Você estava dormindo?)
was washing the car. (Enquanto meu pai estava lendo o Were they studying fot the test? (Eles estavam
 jornal, meu irmão estava lavando
lavando o carro.) estudando para a prova?)
What were the children doing in the bedroom? (O que
4. Falar, indicar uma ação habitual que ocorria no as crianças estavam fazendo no quarto?)
passado. Normalmente usa-se os advérbios de frequência: Was it snowing this morning? (Estava nevando esta
   A constantly, often, always entre o passado simples do verbo manhã?)
   S
   E
   L to be e o verbo principal: INTERROGATIVE FORM: PASSADO SIMPLES DO VERBO
   G
   N She was constantly talking to her classmates. Her TO BE + SUJEITO + GERÚNDIO DO VERBO PRINCIPAL
   I
(-ING)
   A
   U
teacher didn’t like that. (Ela estava constantemente falando
   G
   N
com seus colegas. Sua professora não gostava disso.)
    Í
   L They were always asking the same questions. (Eles
estavam sempre fazendo as mesmas perguntas.)

58

 
Present Perfect Simple Has she solved the problem yet? (Ela já resolveu o
Os Perfect Tenses
Tenses são formados com o presente simples problema?)
do verbo to have (have / has), que, neste caso, funciona Have they gone out? (Eles saíram?)
como verbo auxiliar, seguido do particípio passado do INTERROGATIVE
INTERROGA TIVE FORM: PRESENTE SIMPLES DO VERBO
verbo principal. O particípio passado dos verbos regulares TO HAVE + SUJEITO + PARTICÍPIO PASSADO DO VERBO
tem a mesma forma que o passado, ou seja, terminam em PRINCIPAL
-ed e o dos verbos irregulares tem forma própria. Sendo
assim, é necessário estudá-los um a um. - FORMA NEGATIVA:
Para estudar os verbos irregulares, veja a lista dos A Forma Negativa do Present Perfect forma-se
verbos irregulares. acrescentando not ao verbo auxiliar have/has:
Começaremos a estudar os Perfect Tenses a partir They have not heard what I’ve told. (Eles não escutaram
do Present Perfect Simple. Observe alguns exemplos de o que eu falei.)
orações no Present Perfect: You have not eaten anything so far. (Você não comeu
nada até agora.)
- FORMA AFIRMATIVA: We have not done our homework. (Não zemos nossa
He has broken his leg. (Ele quebrou a perna.) lição de casa.)
We have bought new clothes. (Compramos roupas NEGATIVE FORM: PRESENTE SIMPLES DO VERBO TO
novas.) HAVE + NOT + PARTICÍPIO PASSADO DO VERBO PRINCIPAL P RINCIPAL
She has written a letter to her friend who lives in Madrid. FORMA CONTRAÍDA: haven’t / hasn’t
(Ela escreveu uma carta para a amiga que mora em I haven’t gone to the beach, I’ve gone to the countryside.
Madrid.) (Não fui para a praia, fui para o interior.)
He has had a terrible headache. (Ele teve uma dor de She hasn’t told to her parents where she’s been all day.
cabeça terrível.) (Ela não disse aos pais onde esteve durante todo o dia.)
They have nished the homework. (Eles terminaram a We haven’t seen this movie yet. (Ainda não vimos este
lição de casa.) lme.)
That rabbit has appeared on our garden.
(Aquele coelho apareceu em nosso jardim.) Susan hasn’t bought a car. (Susan não comprou um
carro.)
They haven’t believed her. (Eles não acreditaram nela.)
AFFIRMATIVE FORM: SUJEITO + PRESENTE SIMPLES
DO VERBO TO HAVE + PARTICÍPIO PASSADO DO VERBO - USOS:
PRINCIPAL O Present Perfect é usado para:
1. Referir-se a ações que ocorrerram num tempo
FORMA CONTRAÍDA: I / You / We / You / They’ ve - He indenido no PASSADO (Não confunda o nome com o
 / She / It’ s. tempo, o tempo chama-se Present Perfect, mas expressa
Veja alguns exemplos com as formas contraídas: uma ação ocorrida no passado):
He’s studied law. (He has studied law.) Someone has left the door open. (Alguém deixou a
(Ele estudou Direito.) porta aberta.)
She’s been here. (She has been here.) She has cut herself. (Ela se cortou.)
(Ela esteve aqui.) You have forgotten to call me. (Você esqueceu de me
We’ve worked a lot. (We have worked a lot.) ligar.)
(Nós trabalhamos muito.) I have found a wallet on the street. (Encontrei uma
I’ve broken a glass. (I have broken a glass.) carteira na rua.)
(Eu quebrei
She’s um copo.)
given birth to a boy. (She has given bith to a boy.) The researcher has sent the information to the
newspaper.
(Ela deu a luz a um menino.) (O pesquisador mandou as informações para o jornal.)
She has fallen down the stairs. (Ela caiu das escadas.)
- FORMA INTERROGATIVA: They have studied French. (Eles estudaram Francês.)
Na Forma Interrogativa do Present Perfect, o verbo
have/has, que funciona como verbo auxiliar, posiciona-se 2. O Present Perfect é usado com os seguintes advérbios:
antes do sujeito: a) just - para indicar que as ações que ocorreram num
Have you already talked to your boss? (Você já falou passado bem recente:
com o seu chefe?) We have just known each other. (Acabamos de nos
Have they lived in Amsterdam? (Eles moraram em conhecer.)    A
   S
Amsterdã?) I have just seen your sister. (Acabei de ver sua irmã.)    E
   L
   G
Has she brought the English/Portu
English/Portuguese
guese dictionary? They have just arrived from Belfast. (Eles acabaram de    N
   I
(Ela trouxe o dicionário de Inglês/Português?)
Inglês/Português?) chegar de Belfast.)    A
   U
Has he found his wallet? (Ele encontrou a carteira dele?) b) already (já) - para indicar que a ação já ocorreu. É    G
   N
Have you ever been in the United States? usado apenas em frases armativas e interrogativas e é     Í
   L
(Você ja esteve nos Estados Unidos?) posicionado sempre antes do verbo principal:

59

 
She has already arrived home. (Ela já chegou em casa.) Many things have changed since last summer. (Muitas
They have already gone to the birthday’s party. (Eles já coisas mudaram desde o verão passado.)
foram para a festa de aniversário.)
I have already seen this movie. (Eu já vi este lme.) NÃO CONFUNDA
Have you already read this book? (Você já leu este livro?) Present Perfect x Simple Past
c) yet (já; ainda) - Usado em frases interrogativas O Simple Past refere-se apenas a ações passadas que
signica já, e em frases negativas é usado com sentido de acabaram em um tempo denido no passado:
ainda. Posiciona-se sempre no nal da frase, nas orações I went to the park last weekend. (Simple Past)
negativas
não ele é empregado para dizer que a ação ainda
ocorreu: O Present
acabaram Perfect
em um tempopode
nãoexpressar
denido noações passadas
passado que
ou ações
We have not decided our topic yet. (Ainda não decidimos que ainda não terminaram:
o nosso tópico.) I have worked hard. (Present Perfect)
Have you talked to your teacher yet? (Você já falou com They have been here since midday. (Present Perfect)
a sua professora?)
She has not came from lunch yet. (Ela ainda não voltou Present Perfect Continuous
do almoço.) O Present Perfect Continuous é usado, basicamente,
d) never (nunca) - é usado para indicar que algo não para enfatizar a continuidade de uma ação que começou
aconteceu: no passado e que se prolonga até o presente. Observe os
He has never forgotten you. (Ele nunca esqueceu você.) usos e as formas deste tempo verbal:
They have never been here. (Eles nunca estiveram aqui.) * FORMA CONTRAÍDA: I / You / We / You / They’ ve - He
I have never seen this movie. (Eu nunca vi este lme.)  / She / It’ s.
e) ever (já; alguma vez) - é usado para saber se aquela
ação já aconteceu alguma vez. Geralmente é usado em - FORMA AFIRMATIVA:
perguntas: A forma armativa do Present Perfect Continuous é
Have you ever travelled abroad? (Você já viajou para o feita com o Presente Simples do verbo to have (have / has)
exterior?)
Has she ever been in Salvador? (Ela já esteve em + Presente Perfeito do verbo to be + o gerúndio do verbo
principal:
Salvador alguma vez?) She has been working as a Mathematics teacher for 10
Have you ever own Air France? (Você já viajou com a years.
empresa Air France?) (Ela trabalha como professora de Matemática há 10
* Ever também é usado com o superlativo para indicar anos.)
que algo é o maior, o melhor, o mais interessante que I’ve been playing tennis for one hour.
alguém já viu, leu, fez, trabalhou, etc.: (Estou jogando tênis há uma hora.)
He is the busiest man I have ever known. (Ele é o homem Women have been ghting for their rights during the
mais ocupado que já conheci.) last decades.
f) lately (ultimamente) e recently (recentemente) - esses (As mulheres têm lutado pelos seus direitos durante as
advérbios são posicionados no nal da oração: últimas décadas.)
Have you visited your relatives in North Carolina lately? You have been talking on the phone since I got home.
(Você tem visitado seus parentes na Carolina do Norte (Você está falando ao telefone desde que eu cheguei
ultimamente?) em casa.)
I haven’t gone to the movies lately. (Não tenho ido ao They have been studying for three hours. (Eles estão
cinema ultimamente.) estudando há três horas.)
Have they come here recently? (Eles vieram aqui
recentemente?) car Carol
broke.has been going to school by bus since her father’s
She has moved recently. (Ela se mudou recentemente.) (Carol vai/tem ido de ônibus para a escola desde que o
Saiba mais sobre os advérbios de tempo carro de seu pai estragou.)
They have been studying hard. (Eles estão estudando
3. Expressar ações que começaram no passado e se bastante.)
prolongam até o presente. Nestes casos, é muito comum My parents’ ve been travelling around Europe for four
aparecer since e for: months.
I have been here since 8 o’clock a.m. (Estou aqui desde (Meus pais estão viajando pela Europa há quatro meses.)
as oito da manhã.) He has been playing guitar for two hours.
   A
   S They have lived here since 1998. (Eles moram aqui (Ele está tocando violão há duas horas.)
   E
   L
   G
desde 1998.) AFFIRMATIVE
AFFIRMA TIVE FORM: SUJEITO + PRESENTE SIMPLES DO
   N
   I We have lived here for 12 years. (Moramos aqui há doze VERBO TO HAVE + PRESENTE PERFEITO DO VERBO TO BE
   A
   U
anos.) + GERÚNDIO DO VERBO PRINCIPA
PR INCIPALL
   G
   N
She has worked here for 5 years. (Ela trabalha aqui há
    Í
   L cinco anos.)

60

 
- FORMA NEGATIVA: 2. Falar sobre ações passadas que acabam de ser
A forma negativa do Present Perfect Continuous é feita concluídas, cujos efeitos ou consequências são evidentes
acrescentando-se not entre o Presente Simples do verbo no presente:
to have (have / has) e o Presente Perfeito
Perfeito do verbo to be. O I’m hot because I’ve been runnnig. (Estou com calor
verbo principal permanece no gerúndio: porque estava correndo.)
* FORMA CONTRAÍDA: haven’t / hasn’t
I have not been sleeping well since last week because 3. Expressar um fato genérico que está em progresso
my husband snores a lot. em período de tempo não especíco. Nesses casos podem
(Nãomeu
porque estou dormindo
marido ronca bem desde a semana passada
muito.) ser usados os etc.:
(recentemente) advérbios lately (ultimamente), recently
They have not been using the blender for months. I’ve been thinking of looking for a dierent job.
(Eles não usam o liquidicador há meses.) (Estive pensando em procurar um emprego diferente.)
She hasn’t been living in San Diego since 1995. She has My hand hurts, so I’ve not been using the computer
been living there since 1997. lately.
(Ela não está morando em San Diego desde 1995. Ela (Minha mão dói, então não estou usando o computador
mora lá desde 1997.) ultimamente.)
They haven’t been working since nine o’clock.
(Eles não estão trabalhando desde as nove horas.) NÃO CONFUNDA:
Susan has not been reading any book for one year! Present Continuous x Present Perfect Continuous x
(Susan não lê livro algum há um ano!) Present Perfect
NEGATIVE FORM: SUJEITO + PRESENTE SIMPLES DO O Present Continuous expressa uma ação que está
VERBO TO HAVE + NOT + PRESENTE PERFEITO DO VERBO ocorrendo no momento, agora:
TO BE + GERÚNDIO DO VERBO PRINCIPAL She is making a cake now. (Ela está fazendo um bolo
  agora.)
- FORMA INTERROGATIVA: O Present Perfect Continuous expressa uma ação que
feitaA com
forma interrogativa
o Presente do Present
Simples do verboPerfect Continuous
to have (have / has)é começou
He hasno passado
been cookinge continua até o (Ele
for one hour. presente:
está cozinhando
posicionado antes do sujeito. O verbo to be permanece no há uma hora.)
Presente Perfeito
Perfeito e o verbo principal no gerúndio: O Present Perfect expressa ações que que acabaram em
Has he been washing his car for two hours? um tempo não denido no passado:
(Ele está lavando o carro dele há duas horas?) She has made a cake. (Ela fez um bolo.)
Have you been working since eight o’ clock?
(Você está trabalhando desde as oito horas?) Past Perfect
What have you been doing since I last saw you? O Past Perfect é usado para descrever uma ação que
(O que você fez/tem feito desde a última vez que o vi?) ocorreu no passado, antes de outra ação também passada.
How long have you been living here? Observe as formas e os usos deste tempo verbal:
(Há quanto tempo você mora aqui?)
INTERROGATIVE
INTERROGA TIVE FORM: PRESENTE SIMPLES DO VERBO FORMAS:
TO HAVE + SUJEITO + PRESENTE PERFEITO DO VERBO TO O Past Perfect é formado com o passado simples do
BE + GERÚNDIO DO VERBO PRINCIPA PRINCIPALL verbo to have (had), que funciona como auxiliar do verbo
principal, seguido do past participle (particípio passado) do
- USOS: verbo principal. Lembre-se de que o particípio passado dos
O Present Perfect Continuous é usado para: verbos regulares terminam em -ed e os verbos irregulares
possuem forma própria (ver verbos irregulares). Observe as
1. Falar de uma atividade que começou no passado e formas desse tempo verbal:
que continua até o presente, enfatizando a duração ou a
intensidade da ação. Nesse caso, para expressar o tempo, - FORMA AFIRMATIVA:
geralmente usa-se since, for, all day, all morning, all week, The lm had already started when we got to the cinema.
etc.: (O lme já tinha começado quando chegamos ao
She has been running for half an hour. cinema.)
(Ele está correndo há meia hora.) Compare: The lm started when we got to the cinema
It’s been raining a lot all week. - As duas ações ocorreram ao mesmo tempo, diferente do
(Tem
(T em chovido bastante toda esta semana.) que ocorre no Past Perfect,
Perfect, onde ambas ações ocorrem no    A
   S
   E
We have been learning English for many years. passado, porém uma antes da outra.    L
   G
(Estudamos Inglês há muitos anos.) The mall had already closed when I arrived there. (O    N
   I
He has been sleeping for moremo re than ten hours. shopping já tinha fechado quando cheguei lá.)    A
   U
(Ele está dormindo há mais de dez horas.) AFFIRMATIVE
AFFIRMA TIVE FORM: SUJEITO + PASSADO SIMPLES DO    G
   N
    Í
VERBO TO HAVE (HAD) + PARTICÍPIO PASSADO DO VERBO    L

PRINCIPAL

61

 
- FORMA NEGATIVA: By the time the police arrived, the thief had already
A Forma Negativa do Past Perfect forma-se escaped.
acrescentando not ao verbo auxiliar, que é o passado (Quando a polícia chegou, o ladrão já tinha fugido.)
simples do verbo to have (had). I didn’t go to the movie because I had seen the lm
* FORMA CONTRAÍDA: HAD + NOT = HADN’T before.
The couch got soaked because they had not closed the (Não fui ao cinema porque tinha visto o lme antes.)
window while it was raining. I had made a cake when my mother arrived at home.
(O sofá cou encharcado porque eles não tinham (Eu tinha feito um bolo quando minha mãe chegou em
fechado a janela
I hadn’t heardenquanto estava the
you knocking chovendo.)
door because I was casa.)
I asked her if she had ever gone to Italy.
sleeping. (Perguntei
(Pergunt ei a ela se ela já tinha ido à Itália.)
(Não ouvi você bater na porta porque estava dormindo.)
Peter hadn’t realized that the place was so dangerous. Past Perfect Continuous
(Pedro não tinha se dado conta de que o lugar era tão O Past Perfect Continuous é usado para enfatizar a
perigoso.) repetição ou a duração de uma ação no passado anterior à
NEGATIVE FORM: SUJEITO + HAD + NOT (HADN’T) + outra ação também no passado. Observe as formas deste
PARTICÍPIO PASSADO DO VERBO PRINCIPAL tempo verbal:
- FORMA INTERROGATIVA: - FORMA AFIRMATIVA:
Na Forma Interrogativa do Past Perfect, o verbo had A forma armativa do Past Perfect Continuous é feita
posiciona-se antes do sujeito da oração: com o Simple Past do verbo to have (had) + Past Perfect do
Had the train already left when you got to the station? verbo to be (been) seguido do gerúndio do verbo principal:
p rincipal:
(O trem já tinha partido quando você chegou à estação?) He was tired because he had been studying for seven
Had you already had dinnner when I called to you? hours.
(Você já tinha jantado quando eu liguei?) (Ele estava cansado porque tinha estudado por sete
Had she read the book before seeing the movie? horas.)
(Ela tinha lido o livro antes de assistir ao lme?) She didn’t go shopping because it had been raining all
INTERROGATIVE FORM: HAD + SUJEITO + PARTICÍPIO day.
PASSADO DO VERBO PRINCIPAL (Ela não foi fazer compras porque tinha chovido o dia
inteiro.)
- USOS: She didn’t buy anything in the mall because she had
O Past Perfect é usado: been spending all her money some weeks ago. (Ela não
1. Para expressar um fato que ocorreu no passado antes comprou nada no shopping porque tinha gastado todo o
de outro que também aconteceu no passado (passado seu dinheiro algumas semanas atrás)
anterior a outro passado). O Past Perfect, que expressa o I had been saving my money to buy this house.
primeiro fato está sempre em correlação com o Simple (Eu estava guardando dinheiro para comprar essa casa.)
Past, que expressa o fato posterior: AFFIRMATIVE
AFFIRMA TIVE FORM: SUJEITO + PASSADO SIMPLES DO
They couldn’t board the plane because they had left VERBO TO HAVE (HAD) + PASSADO PERFEITO DO VERBO
their passports at home. TO BE (BEEN) + GERÚNDIO DO VERBO PRINCIP
PRI NCIPAL
AL
(Eles não conseguiram embarcar no avião porque  
tinham deixado seus passaportes em casa.) - NEGATIVE FORM:
Had left - Passado anterior ao passado couldn’t board. A forma negativa do Past Perfect Continuous é feita
I got the promotion because I had sold more than 30 acrescentando-se not entre o Simple Past do verbo to
life insurances. have (had) e o Past Perfect do verbo to be (been). O verbo
(Fui promovida porque tinha vendido 30 seguros de principal permanece no gerúndio:
vida.)
Had sold - Passado anterior ao passado got. * FORMA CONTRAÍDA: HAD + NOT = HADN’T
It hadn’t been raining during the week, so we decided
2. Com o advérbio just para expressar uma ação que to go to the beach on weekend.
tinha acabado de acontecer: (Não tinha chovido durante a semana, então decidimos
When I saw him, I had just seen his sister. (Quando o vi, ir pra praia no nal de semana.)
eu tinha acabado de ver sua irmã.) They didn’t pass the exam because they hadn’t been
   A studying a lot. (Eles não passaram no teste porque não
   S
   E
   L 3. Com os advérbios already, when, by the time, never, tinham estudado muito.)
   G
   N ever, before, after, para enfatizar a ideia de que a ação I had not been running for more than fteen minutes,
   I
   A estava totalmente acabada: but I felt very tired.
   U
   G He had already decided not to go. (Ele já tinha decidido (Eu não tinha corrido por mais de quinze minutos, mas
   N
    Í me senti muito cansado.)
   L não ir.)

62

 
NEGATIVE FORM: SUJEITO + PASSADO SIMPLES DO Where will you spend your vacation? (Onde você
VERBO TO HAVE (HAD) + NOT + PASSADO PERFEITO DO passará as férias?)
VERBO TO BE (BEEN) + GERÚNDIO DO VERBO PRINCIPAL INTERROGATIVE FORM: WILL + SUJEITO + VERBO
  PRINCIPAL SEM ‘TO’
- FORMA INTERROGATIVA: OBSERVAÇÃO: Com a primeira pessoa do singular (I) e
A forma interrogativa do Past Perfect Continuous é feita a primeira do plural (We), é possível substituir will por shall.
com o Simple Past do verbo to have (had) posicionado Esta forma é mais comum em perguntas, oferecimentos,
antes do sujeito. O verbo to be permanece no Passado sugestões e convites. A forma shall também é considerada
Perfeito
Had e oyouverbo principal
been no gerúndio. Observe:
swimming? (Você estava maisShall
formal.
we order? (V
(Vamos
amos fazer o pedido?)
nadando?) Shall we go? (V(Vamos?)
amos?)
Had he been waiting for her for a long time? Shall we dance? (Vamos dançar?)
(Ele tinha esperado por ela por muito tempo?)
INTERROGATIVE FORM: PASSADO SIMPLES DO VERBO - USOS:
TO HAVE (HAD) + SUJEITO + PASSADO PERFEITO DO O Simple Future é usado para:
VERBO TO BE (BEEN) + GERÚNDIO DO VERBO PRINCIPAL
1. Falar de ações que ainda não ocorreram e que
Futuro Simples - Simple Future ocorrerão em um futuro não-imediato:
O Futuro Simples é a forma verbal comumente usada He’s sure his team will win the championship. (Ele tem
para expressar eventos que ainda não aconteceram. É certeza de que seu time vencerá o campeonato.)
formado com o auxiliar modal (modal auxiliary) will + o Penelope is a good student; she’ll pass the exame.
innitivo do verbo principal sem ‘TO’ para todas as pessoas, (Penélope é uma boa aluna, ela passará no teste.)
ou seja, este tempo
tempo verbal não sofre nenhuma exão para
expressar o futuro. Observe as formas e os usos deste 2. Expressar ações completas no futuro:
tempo verbal: John will work in New York next year. (João trabalhará
em Nova Iorque no ano que vem.)
* FORMA CONTRAÍDA: I/You/He/She/It/We/Y
I/You/He/She/It/We/You/They’
ou/They’ ll Cars will be more economical in the future. (Os carros
serão mais econômicos no futuro.)
- FORMA AFIRMATIVA:
I will wait for you in front of the College. (Esperarei por 3. Expressar decisões tomadas no momento da fala:
você na frente da faculdade.) The phone is ringing. I’ll answer it!
They will help us when they have a time. (Eles nos
ajudarão quando tiverem tempo.) 4. Em Português, frequentemente usamos o presente do
She will only be at home next month. (Ela só estará em indicativo para expressar ações que, de fato, vão acontecer
casa no mês que vem.) no futuro, seja ele imediato ou remoto, tais como: “amanhã
AFFIRMATIVE
AFFIRMA TIVE FORM: SUJEITO + WILLW ILL + INFINITIVO
I NFINITIVO DO eu trago”, “depois eu te falo”, “semana que vem eu te
VERBO PRINCIPAL SEM ‘TO’. entrego”, etc. Nesses casos, o uso do Simple Future é
  obrigatório em Inglês. Veja alguns exemplos:
- FORMA NEGATIVA: These boxes are heavy; I’ll help you lift it. (Estas caixas
A forma negativa do Simple Future forma-se estão pesadas; eu te ajudo a levantá-las.)
acrescentando not após o auxiliar modal will. O verbo Sorry, I forgot to bring your book, but I’ll bring it
principal permanece no innitivo sem ‘TO’. Veja alguns tomorrow. (Desculpa, esqueci de trazer o seu livro, mas eu
exemplos: o trago amanhã.)
*Rachel
FORMA CONTRAÍDA:
won’t WILLnão
come. (Raquel + NOT
virá.)= WON’T 5. O Simple Future também pode ser usado para fazer
I think it will not rain in the day of your marriage. (Acho um pedido a alguém dando um tom polido e bastante
que não choverá no dia do seu casamento.) educado:
He won’t go with us. (Ele não irá conosco.) Will you close the door, please?
I will not celebrate my birthday next year, I’ve spent Will you bring me my coat, please?
much money in my last birthday’s party. (Não comemorarei
c omemorarei Will you please take my suitcase to my room?
meu aniversário no ano que vem, gastei muito dinheiro em
minha última festa de aniversário.) Going to
NEGATIVE
NEGA TIVE FORM: SUJEITO + WILL + NOT + INFINITIVO Going to é usado para expressar um futuro próximo,
DO VERBO PRINCIPAL SEM ‘TO’. algo que, com certeza, está prestes a acontecer ou que    A
   S
temos a intenção de fazer. Na Língua Inglesa, assim    E
- FORMA INTERROGATIVA como no Português, pouco usamos o futuro do presente
   L
   G
Na forma interrogativa do Simple Future o auxiliar (consertará, levará, irá, trará, etc), que corresponde ao
   N
   I
modal will posiciona-se antes do sujeito. O verbo principal Simple Future. Na maioria das vezes damos preferência à
   A
   U
permanece no innitivo sem ‘TO’.
‘ TO’. Veja
Veja alguns exemplos: construção vou consertar, vou levar, etc. Essa construção se
   G
   N
    Í
Will he travel abroad? (Ele viajará para o exterior?)    L
faz com o Going to em Inglês. Observe suas formas e usos:

63

 
- FORMA AFIRMATIVA: 2. Falar de planos para o futuro:
A forma armativa desta estrutura verbal é formada por He is going to be an engineer when he grows up. (Ele
going to seguido do innitivo do verbo principal sem ‘TO’. vai ser engenheiro quando crescer.)
O verbo to be serve como auxiliar e se posiciona após o Philip is going to be engaged next month. (Felipe vai
sujeito: car noivo no mês que vem.)
We are going to spend our vacation in Paris. When I leave high school, I’m going to study architecture.
(Vamos
(V amos passar nossas férias em Paris.) (Quando eu sair do colégio, vou estudar Arquitetura.)
My mother is going to take me to the school today.
(Minha mãe vai me levar para escola hoje.) 3. Expressar uma ação que irá ocorrer num futuro
I’m going to call you tonight. (Vou te ligar hoje à noite.) próximo:
I’m going to have a shower before having dinner. (Vou It’s very hot today, We are going to sweat a lot. (Está
tomar banho antes de jantar.) muito quente hoje, nós vamos transpirar bastante.)
AFFIRMATIVE
AFFIRMA TIVE FORM: SUJEITO + VERBO TO BE + GOING What are you going to do tonight? (O que você vai fazer
TO + INFINITIVO DO VERBO PRINCIPAL SEM ‘TO’. hoje à noite?)
She is going to talk
t alk to you in a few minutes. (Ela vai falar
- FORMA NEGATIVA: com você em alguns minutos.)
Na forma negativa, coloca-se not entre o verbo to be It is going to rain by the end of the day. (Vai chover no
e going to: nal do dia.)
I’m not going to talk to you until you apologize for
what you have done. (Não vou falar com você até você se OBSERVAÇÃO: A forma going to geralmente é seguida
desculpar pelo que fez.) de advérbios de tempo, como: next week; next month; next
They are not going to come. (Eles não vão vir.) year; in a week; tomorrow; in a month; in a year; today;
I’m not going to have any diculty to do that. (Não vou tonight; tomorrow, etc.
ter nenhuma diculdade para fazer isto.)
NEGATIVE FORM: SUJEITO + VERBO TO BE + NOT +
GOING TO + INFINITIVO DO VERBO PRINCIPA
PRINCIPALL SEM ‘TO’. Future Progressive
Progressivo ou Future Continuous - Futuro
ou Futuro Contínuo
O Future Progressive, basicamente, expressa ações que
- FORMA INTERROGATIVA: estarão ocorrendo em algum momento no futuro. Observe
Na forma interrogativa de going to, o verbo to be se as formas e usos deste tempo verbal:
posiciona antes do sujeito. Observe alguns exemplos:
Are they going to help us? (Eles vão nos ajudar?) - FORMA AFIRMATIVA:
What are you going to do next weekend? (O que você Na forma armativa do Future Progressive utilizamos
vai fazer no próximo nal de semana?) o futuro simples do verbo to be (will be) + o gerúndio do
Is she going to have a baby? (Ela vai ter um lho?) verbo principal:
Is he going to stay here? (Ele vai car aqui?) He will be working in Madrid next year.
INTERROGATIVE FORM: VERBO TO BE + SUJEITO + (Ele estará trabalhando em Madrid no ano que
GOING TO + INFINITIVO DO VERBO PRINCIPAPRINCIPALL SEM ‘TO’. vem.)
Tomorrow, at this same time I will be leaving my job.
WILL ou GOING TO? (Amanhã, neste mesmo horário, estarei saindo do meu
Em muitos casos podemos usar tanto will quanto trabalho.)
going to exatamente com o mesmo sentido. Porém, se Please, don’t call me at nine, I’ll be having dinner.
nos referirmos
geralmente a algopela
optamos queforma
irá acontecer
going to.muito em breve,  jantando.)
(Por favor, não me ligue às nove horas, estarei
AFFIRMATIVE FORM: SUJEITO + FUTURO SIMPLES DO
Outra distinção entre will e going to refere-se ao VERBO TO BE (WILL BE) + GERÚNDIO DO VERBO PRINCIPAL
planejamento prévio ou não da ação. Will é usado quando
a pessoa que fala decide, no momento em que fala, fazer - FORMA NEGATIVA:
alguma coisa no futuro, ou seja, não houve planejamento A forma negativa do Future Progressive se faz
prévio. No entanto, se a decisão já havia sido tomada, acrescentando not entre o auxiliar modal will e o verbo to be:
emprega-se going to. * FORMA CONTRAÍDA: WILL + NOT = WON’T
When you arrive, I will not be waiting for your at the
- USOS: airport. (Quando você chegar eu não estarei lhe esperando
   A
Going to é usado para: no aeroporto.)
   S
   E
   L
Robert won’t be working next week; he will be on
   G
   N
1. Expressar intenção de fazer alguma coisa: vacation. (Roberto não estará trabalhando na semana que
   I
   A
I’m going to eat less to try to lose weight. (Vou comer vem, ele estará de férias.)
   U
   G menos para tentar emagrecer.) It is too early at eight pm, I won’t be sleeping this time.
   N
    Í I’m going to go for a walk. (Vou dar uma caminhada.) (Oito horas da noite é muito cedo, não estarei dormindo a
   L
esta hora.)

64
 

NEGATIVE
NEGA TIVE FORM: SUJEITO + WILL NOT BE + GERÚNDIO AFFIRMATIVE FORM: SUJEITO + FUTURO SIMPLES DO
DO VERBO PRINCIPAL VERBO TO HAVE (WILL HAVE) + PARTICÍPIO PASSADO DO
VERBO PRINCIPA
PRI NCIPALL
- FORMA INTERROGATIVA:
Na forma interrogativa do Future Progressive o auxiliar - FORMA NEGATIVA:
modal will se posiciona antes do sujeito. Observe: A forma negativa do Future Perfect se faz acrescentando
Will you be studying tomorrow night? not após o auxiliar modal will.
(Você estará estudando amanhã à noite?) * FORMA CONTRAÍDA: WILL + NOT = WON’T
Will they be ying to Miami the same time our meeting? They will not have nished the job by April. (Eles não
(Eles estarão indo para Miami na mesma hora da nossa terão terminado o trabalho em Abril.)
reunião?) When Mom arrives, I’ll not have washed the dishes yet.
Will Nicholas and Harold be playing tennis in the club (Quando mamãe chegar eu não terei lavado a louça ainda.)
on weekend? (Nicolas e Haroldo estarão jogando tênis no NEGATIVE FORM: SUJEITO + WILL NOT HAVE +
clube no nal de semana?)
semana?) PARTICÍPIO PASSADO DO VERBO PRINCIPAL
INTERROGATIVE FORM: WILL + SUJEITO + TO BE +
GERÚNDIO DO VERBO PRINCIPAL - FORMA INTERROGATIVA:
Na forma interrogativa do Future Perfect o auxiliar
- USOS: modal will se posicina antes do sujeito:
O Future Progressive é usado para: Will you have studied all the subjects by tomorrow?
(Você terá estudado todos os conteúdos até amanhã?)
1. Expressar ações que estarão em andamento num Will they have already published your article by Monday?
momento determinado no futuro. Para indicar este (Eles já terão publicado seu artigo até Segunda-Feira?)
momento determinado, expressões do tempo futuro são INTERROGATIVE FORM: WILL + SUJEITO + HAVE +
usadas: PARTICÍPIO PASSADO DO VERBO PRINCIPAL
Tomorrow they’ll be taking pictures of the animals. Verbos Modais - Modal Verbs
(Amanhã eles estarão tirando fotos dos animais.) Os verbos modais (modal verbs) são um tipo especial
At this time next Tuesday we will be sleeping in our de verbos auxiliares que alteram ou completam o
new apartment. (Neste horário, na próxima terça-feira, nós sentido do verbo principal. De um modo geral, estes
estaremos dormindo em nosso novo apartamento.) verbos expressam ideias como capacidade, possibilidade,
When I wake up tomorrow morning, the sun will be obrigação, permissão, proibição, dedução, suposição,
shining. (Quando eu acordar amanhã de manhã, o sol pedido, vontade, desejo ou, ainda, indicam o tom da
estará brilhando.) conversa (formal / informal). Os verbos modais (modal
verbs) podem ser chamados também de modal auxiliaries
2. Falar de fatos programados para o futuro: ou apenas modals. São eles:
The President elect will be visiting some coutries in can - could - may - might - must - shall - will - should -
Europe next month. (O Presidente eleito estará visitando ought to - would
alguns países europeus no mês que vem.) No geral, poderíamos dizer que a maioria dos modals
equivale a poder e dever. Em Português, tanto um quanto
3. Perguntar sobre planos futuros: outro podem expressar situações diversas. Em Inglês,
Next semester, will you be taking the same courses? porém, para cada situação há um modal mais adequado.
(No próximo semestre você estará fazendo as mesmas Observe alguns exemplos de ideias que os verbos
matérias?) modais podem expressar:
Future Perfect - Futuro Perfeito May I use your umbrella? (Permissão)
(Posso usar seu guarda-chuva?)
Este tempo verbal se refere a ações que estarão He may be in the library. (Possibilidade)
terminadas (ou não) em um determinado momento do (Ele pode estar na biblioteca.)
futuro. Observe suas formas: Sorry, I can not understand what you are saying.
- FORMA AFIRMATIVA: (Capacidade)
A forma armativa do Future Perfect é formada com o (Desculpa, não consigo entender o que você está
Simple Future do verbo to
t o have (will have) seguido do Past dizendo.)
Perfect do verbo principal: The students must behave as I say. (Obrigação)
By the time we get the airport, the plane will have (Os alunos devem se comportar como eu digo.)
already left. (Quando chegarmos ao aeroporto o avião já She must be very busy, since she has three children, a    A
   S
terá partido.)  job and a house to take care. (Suposição)    E
   L

By the time you arrive, I will have already done my (Ela deve ser muito ocupada, já que tem três lhos, um    G
   N
   I
homework. (Quando você chegar já terei feito meu tema emprego e uma casa para cuidar.)
cui dar.)    A

de casa.) Shall we go for a drink after work? (Convite)    U


   G

They will have gone to their house by next week. (Eles (Vamos
(Vamos tomar um drinque depois do trabalho?)    N
    Í
   L

terão ido para a casa deles na semana que vem.) Can I leave now? (Permissão - Tom informal)

65
 

(Posso sair agora?) None of the schools are open.


Could I leave now? (Permissão - Tom Tom formal)
(Eu poderia sair agora?) Com pronomes indenidos como everybody, someone,
It is late, you should go home. (Conselho) nowhere, o verbo ca no singular.
(É tarde, você devia ir para casa.)
c asa.) Someone is here to see you.
She can arrive after dinner. (Possibilidade) Everybody wants to rule the world.
(Ela pode chegar depois do jantar.)
j antar.)
She deve
(Ela must estar
be at no
thesalão
beauty
de salon.
beleza.)
(Dedução) o verbo
Com ca
os pronomes
no plural. few, many, several, both, all e some,
You should see a dentist. (Conselho) Few are interested in coming to the meeting.
(Você devia ir a um dentista.) Some want to go to the mall.
Concordância: como ca o verbo em inglês? Coletivos, em geral, são usados no singular.
The colony of ants works together.
O simple present é um dos poucos momentos em que
o verbo em inglês é conjugado. E só com he, she e it. Outro Títulos de lmes, livros, séries são vistos como singular.
momento é no passado do verbo to be (was e were). “Friends” is a very popular TV show.
Agora, se não tiver “he, “she” ou “it”, você sempre sabe Phrasal verbs ou verbos preposicionais.
se está no singular? Quando é que conjugamos o verbo? Os verbos preposicionais, também chamados de phrasal
Vamos ver as regras: verbs ou two-word verbs, confundem porque a adição da
preposição normalmente altera substancialmente o sentido
Um sujeito no singular precisa de verbo no singular. original do verbo. Ex:
The list is here.
Our fence divides the houses. go
go -oir disparar (alarme)
Atenção: o que vem depois de “of” não conta como go over rever, vericar novamente
sujeito. turn - virar, girar
A bouquet of owers was delivered here. turn on ligar
An army of kids is asking for candy. turn o desligar
The colors of the rainbow are beautiful. turn down desprezar
turn into transformar em
Dois sujeitos independentes interligados por and viram put - colocar, botar
plural. put o cancelar, postergar
A dog and a cat were messing in our backyard. put on vestir, botar
A teacher and a student are talking in there. put out apagar (fogo)
put away guardar
Dois sujeitos singulares interligados por or, either/or ou put up with tolerar
neither/nor requerem um verbo singular:
My aunt or my mom is baking our cake. Abaixo citamos alguns exemplos de Phrasal verbs
Neither Maria nor João knows the way back. dos mais utilizados:
Either Valmir
Valmir or Pietra takes care of the schedule. To
CallCall
for –– chamar
exigir, requerer.
Se um dos sujeitos na frase com or, either/or ou Exemplo: This work calls for a lot of patience.
neither/nor for plural, o verbo concorda com o sujeito mais
próximo a ele. Call in – convidar
The boss or the employees write the memo for us. Call o – cancelar
Neither the books nor the magazine is here now. Exemplo: I’m going to call o my medical appointment
because I feel much better now.
Pessoas extras separadas por parênteses ou por
expressões como along with, as well as, besides, entre Call out – gritar para
outras, não são consideradas parte do sujeito. Call up – telefonar
   A
   S The expert, along with the assistants, is going to be here Exemplo: They called up the man.
   E
   L
   G
for the session.
   N
   I Karen (and her best friend) was always around. To come – vir
   A
   U
Come across – encontrar por acaso
   G
   N
Com as expressões half of, none of e all of, o verbo Come down – descer
    Í
   L combina com o objeto após a preposição “of”.
All of the team goes by bus. Come in – entrar

66
 

Come o – sair, desprender-se Exemplo: You have to look up the dollar exchange rate
Come on – entrar em cena every day.
Come out – sair
Come up – subir, surgir To make - fazer
Make into – transformar
To get – adquiri, obter Make o – fugir, escapar
Get along with – dar-se bem com alguém Make out – preencher (cheque)
Get away –with
escapar
– safar-se Make out
up ––inventar,
entender,criar
captar
Get in – entrar Exemplo: You can attend classes on Saturdays to make
Get into – entrar up for the classes you missed.
mi ssed.
Get o – descer, apesar de
Get on – subir, montar Make up – fazer as pazes
Get on with – continuar
Get out – sair To put – pôr, colocar
Exemplo: Get out of here! Put aside – guardar, economizar
Put away – guardar, pôr no lugar
Get over – superar, livra-se de Put o – adiar
Get over with – terminar, acabar Exemplo: I think I’ll have to put o my dental
Get up – levantar-se appointment.
Exemplo: I usually get up early.
Put on – vestir
To give - dar Put out – pôr para fora
Give away – doar Exemplo: The remen put out the re.
Exemplo: She gave away her old dress. Put up –with
Put up hospedar
– tolerar, suportar
Give back – devolver
Give in – ceder, entregar-se To run – correr
Give o – exalar
Give onto – dar para Run after – correr atrás
Give up – desistir Run away – fugir
Run down – escorrer
To go – ir Run into – encontrar inesperadamente
Go after – ir atrás, perseguir Run out of – car sem
Go at – atacar lançar-se sobre Run over – atropelar
Go away – ir embora Exemplo: He ran over my bicycle with his car.
Go down – descer
Go for – ir buscar To take – tomar, levar
Go o – explodir Take after – puxar, assemelhar-se
Go on – continuar Take away – levar embora
Go out – sair Exemplo: Take
Take it away from here.
Go over – rever, repassar
Go with – combinar com Take down – derrubar
Go up – subir Take in – enganar
Take o – tirar
To look – olhar Exemplo: Take
Take your coat o!
Look after – cuidar de
Exemplo: Could you look after the children this evening? Take on – contratar
Take out – levar para fora
Look at – olhar para Exemplo: I’m going to drink tonight and don’t try to
Look down on – menosprezar take me out of it.
Look for – procurar
Exemplo: What are you looking for? Take over – assumir chea, direção    A
   S
   E
   L
   G
Look forward – aguardar ansiosamente    N
   I
Look into – examinar, analisar    A
   U
Look out – tomar cuidado    G
   N
    Í
Look up – consultar (livro, literatura)    L

Look up to – admirar

67
 

2. (TCE-SC - Conhecimentos Básicos - Cargo 6 –


Médio - CESPE– 2016)
EXERCÍCIO COMENTADO
1. (SEDF - Professor de Educação Básica - Inglês – Supe-
rior - CESPE– 2017)

Based on the text 19A1BBB, judge the following item.


The verb “conne” (l.12) is synonymous with restrict.

( ) CERTO ( ) ERRADO
Resposta: Certo
O verbo “conne” (l.12) é sinônimo de restrição. Conne,
restrict, limit, bind, restringir

In the text CB3A1AAA,


the verb “realize” (l.7) can be replaced by accomplish
without any change in the meaning of the sentence.

( ) CERTO ( ) ERRADO

Resposta: Errado
realise é perceber.Realizar seria “make it real” ou “come
true”.
obs.: realise signica “realizar” em contextos especícos.
   A
   S
e.g.: Red dye was used to realise the script in an unbelie-
unbelie-
   E
   L
   G
vable dream sequence.
   N
   I
Realize something means: dar-se conta de algo.
   A
   U
Accomplish means: alcançar/realizar.
   G
   N
    Í
   L Fonte
http://www.sk.com.br/sk-read.html

68
 

http://www.veramenezes.com/vocabulario.htm
http://www.letras.ufmg.br/site/e-livros/Gram%C3%A1tica%20e%20o%20Vocabul%C3%A1rio%20no%20Ensino%20
de%20Ingl%C3%AAs%20-%20Novas%20Perspectivas.pdf 
http://www.mairovergara.com/como-aumentar-seu-vocabulario-em-ingles/ 
http://www.yazigi.com.br/noticias/ingles/os-cognatos-em-ingles-palavras-cognatas-e-falsos-cognatos
http://www.solinguainglesa.com.br/conteudo/falsos_cognatos4.php
http://www.solinguainglesa.com.br/conteudo
http://euestudoingles.blogspot.com.br/2009/02/substantivo.html
http://netinforio.com.br/gestao/arquivosportal/le/7_linguainglesa_gramatica.pdf 
https://www.todamateria.com.br/countable-and-uncountable-nouns/ 
https://englishlive.ef.com/pt-br/blog/concordancia-como-ca-o-verbo-em-ingles/ 
http://www.teclasap.com.br/preposicoes/ 
http://www.solinguainglesa.com.br/conteudo/pronomes9.php
http://www.infoescola.com/ingles/intransitive-and-transitive-verbs-verbos-intransitivos-e-transitivos/ 

   A
   S
   E
   L
   G
   N
   I
   A
   U
   G
   N
    Í
   L

69
 

HORA DE PRATICAR!
1. (CRM-PR - Analista de Tecnologia
Tecnologia da Informação –Superior - Quadrix – 2018)

Based on the text, judge the following item.


A little is considered a correct alternative for “a few” in “a few channels” (lines 7 and 8).

( ) CERTO ( ) ERRADO

2. (CRM-PR - Analista de Tecnologia


Tecnologia da Informação –Superior - Quadrix – 2018)
Texto questão anterior
Based on the text, judge the following item.
 “most of them” (lines 2 and 3) and the majority of
o f them are synonymous expressions.

( ) CERTO ( ) ERRADO

   A
   S
   E
   L
   G
   N
   I
   A
   U
   G
   N
    Í
   L

70
 

3. (Prefeitura de Niterói - RJ - Analista de Políticas Pú-   (Source: https://statecrafting.net/in-europe-weber-still-


https://statecrafting.net/in-europe-weber-still-
blicas e Gestão Governamental –Superior - FGV – 2018) -rulesa851866dbf02. Retrieved on January 21st, 2018)
Texto associado
TEXT I The word “Despite” in the sentence “Despite attempts to
normalize public employment in some countries” indicates
In Europe, Weber still rules
Statecrafting a) illustrative.
Jul 13, 2016 b) unexpected.
Steven Van de Walle c) irrelevant.
After 30 years of public administration reform in European d) universal.
countries inspired by New Public Management ideas, tradi- tradi- e) private.
tional Weberian administration still is the main organizing
principle. This is the picture
pi cture that emerges from a large-sca- 4. (Prefeitura de Niterói - RJ - Analista de Políticas Pú-
le survey among the entire population of top civil servants blicas e Gestão Governamental –Superior - FGV – 2018)
in 18 European countries. The ndings have now been pu- pu-
blished in our book — Public Administration Reforms in Texto associado conforme anterior
Europe: The View from the Top. Mark the statements below as true (T) or false (F) according
True, many tools and management practices associated to Text I.
with the NPM such as sta performance talks or manage- manage-
ment by objectives have become very common. Across all ( ) Internal
Internal steering
steering by contract and performance related
countries, the almost 7000 top civil
ci vil servants we surveyed list pay are two main ideas that come from Weber.
achieving results and ensuring an ecient use of resources ( ) Weberian
Weberian ideals now belong to the past and are only
among the most important roles they have. They are also used for historical interest.
in agreement that, compared to ve years ago, the public ( ) Employment exibility is one of the tenets of the New
sector has made major progress in terms of eciency and Public Management.
service quality — two main objectives of the NPM.
There are ‘NPM champions’ — countries that have gone The correct sequence is:
further than others in reforming the Weberian state. Think
the UK or the Netherlands, where public employment is a) F – F – T.
increasingly normalised, and delivery contracted out. But b) T – T – F.
even there, the structures of traditional public administra- c) F – T – T.
tion remain rmly in place. d) F – T – F.
Some elements of the NPM are still mainly absent from e) T – F – F.
current management practice in European countries. In-
ternal steering by contract is not very common, and per- 5. (Prefeitura de Maricá - RJ - Docente I - Língua Estran-
formance related pay is very rare despite the popularity in geira - Inglês–Superior - COSEAC – 2018)
reform talk. The weak presence of exible employment also TEXT 1 below, retrieved and adapted from https://chroni-
https://chroni-
shows that the Weberian model still dominates. Despite at- at- clingamerica. loc.gov/lccn/sn83035487/1851-06-21/ed-1/ 
tempts to normalize public employment in some countries, seq-4/ on July 9th, 2018.
civil servants still enjoy a unique statute. We also observed Text 1
this during the scal crisis, where outright ring permanent Women’s rights convention – Sojourner Truth
civil servants
For civil or cutting
servants, salaries
referring hasupwards
issues been relatively rare.
in the hierarchy   One of the most unique and interesting speeches of the
convention was made by Sojourner Truth, an emancipated
is still the dominant response in situations when responsi-responsi - slave. It is impossible to transfer it to paper or convey any
bilities or interests conict with that
t hat of other organisations. adequate idea of the eect it produced
prod uced upon the audience.
European top civil servants consider the impartial imple-
mentation of laws and rules as one of their dominant roles, Those only can appreciate it who saw her powerful form, her
and largely prefer state provision of services over market whole-souled, earnest gesture, and listened to her strong
provision, with the exception of the British,
B ritish, Danish, and Du-
Du- and truthful tones. She came forward to the platform and
tch. addressing the President said with great simplicity:
There are clear country dierences, with management
‘champions’ such as the UK, Estonia, Norway and the Ne- Ne -   “May I say a few words?” Receiving an armative answer,
therlands, and more legalistic and traditional public admi- she proceeded: I want to say a few words about this matter.
nistrations such as in Austria, France, Germany, Hungary I am a woman’s rights. I have as much muscle as any man    A
   S

and Spain. The adoption of newer reform ideas suggest and can do as much work as any man. I have plowed and    E
   L
reaped and husked and chopped and mowed, and can any    G
that the Weberian state may now be in decline. Yet some man do more than that? I have heard much about the sexes
   N
   I
   A
of the other ndings of the survey, reported above, show being equal. I can carry as much as any man, and can eat as    U
   G
that Weberianism’s main ideas are still deeply embedded in    N
    Í

European countries. muchAs


now. too,
forifintellect,
I can getallit.I Ican
am say
as strong as any man
is, if a woman has athat is
pint,    L
71

and a man a quart -- why can’t she have her little pint full? 7. (SEDUC-CE - Professor - Língua Inglesa –Superior -
You need not be afraid to give us our rights
rig hts for fear we will SEDUC-CE – 2016)
take too much; -- for we can’t take more than our pint will Text I
hold. The poor men seem to be all in confusion, and don’t
know what to do. Why children,
child ren, if you have woman’s rights, JANUARY 18, 2015 - DUBAI, UNITED ARAB EMIRATES
give it to her and you will feel better. You will have your  “Let’s go, Open your eyes, Open your mind to her dream.
own rights, and they won’t be so much trouble. I can’t read, Let’s go, ght for what’s right, ght for her life.”
but I can hear. I have heard the bible
bib le and have learned that Carl & the Reda Maa, a young, dynamic, award-winning
Eve caused man to sin. Well, if a woman
wo man upset the world, do Dubai band, wrote the song “Fight for Your Queen” as a
give her a chance to set it right
ri ght side up again. The Lady has direct call to men to ght for gender equality. As they told
spoken about Jesus, how he never spurned woman from UN Women: “HeForShe is a movement we have looked up
him, and she was right. When
W hen Lazarus died, Mary and Mar- Mar- to since its inception. The idea of ____________’s rights is so-
tha came to him with faith and love and besought him to mething we truly believe in and support.” Lead singer Carl
raise their brother. And Jesus wept and Lazarus came forth. Frenais, who is from India, introduced the campaign to the
And how came Jesus into the world? Through God who band. He has been very passionate about ghting against
created him and the woman who bore him. Man, where the horrifyingly violent crimes against women in his home
was your part? But the women are coming up blessed be country.
God and a few of the men are coming up with them. But We got over 500 men to pledge to support the movement.
man is in a tight place, the poor slave is on him, woman is Even those who were afraid told us they support it.
coming on him, he is surely between a hawk and a buzzard. Adaptation from: http://www.heforshe.org/en/newsroom/ 
Reference: Robinson, M. (1851, June 21). Women’s rights safety/rock-voices-for-change. Access on: April 4, 2016.
convention: Sojourner Truth. Anti-slavery Bugle, vol. 6 no. The verbs containing in the rst part of the text are in the
41, Page 160. ________________, a very common verb tense/mood in the
Question must be answered by looking at the following language of campaings, meaning ________________.
sentence from Text 1: a) present - fact.
“One of the most unique and interesting speeches of the b) imperative - order.
convention was made by Sojourner Truth, an emancipated c) imperative - request.
slave.” d) modal verb - possibility.
Without any other change added to the sentence, the clau-
clau-
se “an emancipated slave” could be preceded
p receded by: e) present - generalization.

a) which is. 8. (Prefeitura de Fortaleza - CE - Analista de Políticas


b) that is. Públicas e Gestão Governamental –Superior - Prefeitura
c) whose is. de Fortaleza - CE – 2018)
d) whom is. Texto associado
e) who is. An example of a verb used in
i n the present progressive tense
is:
6. (FUNDEP (Gestão de Concursos) - Analista de Comu- a) bringing (line 2).
nicação –Superior - FUNDEP (Gestão de Concursos) – b) existing (line 3).
2018) c) providing (line 5).
Texto associado d) understanding (line 8).
The correct relative pronoun to complete
comp lete the blanks in the
sentence: people with higher incomes (_____ bought more 9. (IBGE - Analista - Processos Administrativos e Disci-
things and traveled more) had much higher carbon foot- plinares –Superior - FGV - 2016)
prints than people ______ lived more modestly is: TEXT II

a) which. The backlash against big data


b) when.
c) who. […]
d) whose.
Big data refers to the idea that society
soci ety can do things with a
large body of data that weren’t possible when working with
   A
   S smaller amounts. The term was originally applied a decade
   E
   L
   G
ago to massive datasets from astrophysics, genomics and
   N
   I internet search engines, and to machine-learning systems
   A
   U
(for voice-recognition and translation, for example) that
   G
   N
work well only when given lots of data to chew on. Now
    Í
   L
it refers to the application of data-analysis and statistics in
new areas, from retailing to human resources. The backlash
72

began in mid-March, prompted by an article in Science


Sci ence by David Lazer and others at Harvard and Northeastern University. It
showed that a big-data poster-child—Google
poster-child—Goo gle Flu Trends, a 2009 project which identied u outbreaks from search queries
alone—had overestimated the number of cases for four years running, compared with reported data from the Centres for
Disease Control (CDC). This led to a wider attack on the idea of big data.
The criticisms fall into three areas that are not intrinsic to big data per se, but endemic to data analysis, and have some me-
rit. First,
of big there
data areclaimed
have biases inherent to data
that theory that must notmodels
(ie, generalisable be ignored.
mod els aboutThat
howisthe
undeniably the case.
world works) Second,
ete. Insome
is obsolete.
obsol proponents
fact, subject-area
knowledge remains necessary even when dealing with large data sets. Third, the risk of spurious correlations—associations
that are statistically robust but happen only by chance—increases with more data. Although there are new statistical tech- tech-
niques to identify and banish spurious correlations, such as running many tests against subsets of the data, this will always
be a problem.
There is some merit to the naysayers’ case, in other words. But these criticisms do not mean that big-data analysis has no
merit whatsoever. Even the Harvard researchers who decried big data “hubris” admitted in Science that melding Google
Flu Trends analysis with CDC’s data improved the overall forecast—showing that big data can in fact be a useful tool. And
research published in PLOS Computational Biology on April 17th shows it is possible to estimate the prevalence of the u
based on visits to Wikipedia articles related to the illness. Behind the big data backlash is the classic hype cycle, in which
a technology’s early proponents make overly grandiose claims, people sling arrows when those promises fall at, but the
technology eventually transforms the world, though not necessarily in ways the pundits expected. It happened with the
web, and television, radio, motion pictures and the
t he telegraph before it. Now it is simply
simpl y big data’s turn to face the
t he grumblers.
(From http://www.economist.com/blogs/economist explains/201 4/04/economist-explains-10)
The base form, past tense and past participle of the verb “fall” in
i n “The criticisms fall into three areas” are, respectively:
a) fall-fell-fell;
b) fall-fall-fallen;
c) fall-fell-fallen;
d) fall-falled-fell;
e) fall-felled-falling.
10. (Prefeitura de Fortaleza - CE - Professor Substituto - Língua Inglesa
Inglesa –Superior - Prefeitura de Fortaleza - CE –
2018)

   A
   S
   E
The phrasal verb “bring out” (line 2) could be replaced with all verbs below, EXCEPT:    L
   G
   N
   I
a) produce.    A
   U
b) provide.    G
   N
c) deliver.     Í
   L

d) rescue.
73

ANOTAÇÕES
GABARITO

1 ERRADO  ___________________________________________________ 

23 CERTO
B  ____________ _________________________
 _________________________ ________________________
______________ 
__ 
 _________________________
 ____________ _________________________
________________________
______________ 
__ 
4 A
 _________________________
 ____________ _________________________
________________________
______________ 
__ 
5 E
6 C  _________________________
 ____________ _________________________
________________________
______________ 
__ 
7 C  _________________________
 ____________ _________________________
________________________
______________ 
__ 
8 A
 _________________________
 ____________ _________________________
________________________
______________ 
__ 
9 C
10 D  _________________________
 ____________ _________________________
________________________
______________ 
__ 
 _________________________
 ____________ _________________________
________________________
______________ 
__ 
 _________________________
 ____________ _________________________
________________________
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 _________________________
 ____________ _________________________
________________________
______________ 
__ 

 ____________ _________________________
 _________________________ ________________________
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 _________________________
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________________________
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 ____________ _________________________
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________________________
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________________________
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__ 
 _________________________
 ____________ _________________________
________________________
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 ____________ _________________________
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 ____________ _________________________
________________________
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________________________
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________________________
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__ 
 _________________________
 ____________ _________________________
________________________
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 _________________________
 ____________ _________________________
________________________
______________ 
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 _________________________
 ____________ _________________________
________________________
______________ 
__ 
   A
   S
   E
   L
 _________________________
 ____________ _________________________
________________________
______________ 
__ 
   G
   N
   I  _________________________
 ____________ _________________________
________________________
______________ 
__ 
   A
   U
   G  _________________________
 ____________ _________________________
________________________
______________ 
__ 
    Í
   N
   L
 _________________________
 ____________ _________________________
________________________
______________ 
__ 
74

ÍNDICE

MATEMÁTICA

Lógica proposicional ...........................


.......................................................
.........................................................
..........................................................
....................................................
.....................................................
...........................................................
.......................................01
..........01
Noções de conjuntos ..........................
.....................................................
.........................................................
...........................................................
....................................................
.....................................................
...........................................................
.......................................16
..........16
Relações e funções.....................................................................
..................................................................................................
...........................................................
....................................................
....................................................
...........................................................20
.............................20
Funções polinomiais............................
.......................................................
.........................................................
...........................................................
....................................................
.....................................................
...........................................................
.......................................29
..........29
Funções exponenciais e logarítmicas ...........................................................................
........................................................................................................
........................................................
....................................................
..........................................38
.................38
Matrizes; Determinantes .............................
.........................................................
.........................................................
...........................................................
.....................................................
....................................................
...........................................................41
..............................41
Sistemas lineares.........................
.....................................................
..........................................................
...........................................................
....................................................
.....................................................
...........................................................
................................................47
...................47
Sequências.................................
Sequências.............................................................
..........................................................
...........................................................
....................................................
....................................................
...........................................................
.....................................................50
.......................50
Progressões aritméticas e progressões geométricas ....................................................
..................................................................................
...........................................................
....................................................
................................51
.........51
Matemática nanceira ............................
........................................................
..........................................................
...........................................................
....................................................
....................................................
...........................................................
...................................56
.....56
 

2. Classicação
LÓGICA PROPOSICIONAL
Proposição simples: não contém nenhuma outra
proposição como parte integrante de si mesma. São
geralmente designadas pelas letras latinas minúsculas
p,q,r,s...
Denição:
exprimem umTodo
Tpensamento
odo o conjunto
co njunto
de de palavras
sentido ou símbolos que
completo. E depois da letra colocamos “:”
Nossa professora, bela denição!
Não entendi nada! Exemplo:
Vamos pensar que para ser proposição
propo sição a frase tem que p: Marcelo é engenheiro.
fazer sentido, mas não só sentido no nosso dia a dia, mas q: Ricardo é estudante.
também no sentido lógico.
Para uma melhor denição dentro da lógica, para Proposição composta: combinação de duas ou
ser proposição, temos que conseguir julgar se a frase é mais proposições. Geralmente designadas pelas letras
verdadeira ou falsa. maiúsculas P, Q, R, S,...
Exemplos: Exemplo:
(A) A Terra é azul. P: Marcelo é engenheiro e Ricardo é estudante.
Conseguimos falar se é verdadeiro ou falso? Então é Q: Marcelo é engenheiro ou Ricardo é estudante.
uma proposição. Se quisermos indicar quais proposições simples fazem
(B) >2 parte da proposição composta:
P(p,q)
Como ≈1,41, então a proposição tem valor lógico Se pensarmos em gramática, teremos uma proposição
falso. composta quando tiver mais de um verbo e proposição
Todas elas exprimem um fato. simples, quando tiver apenas 1. Mas, lembrando que para
Agora, vamos pensar em uma outra frase: ser proposição, temos que conseguir denir o valor lógico.
O dobro de 1 é 2?
Sim, correto? 3. Conectivos
Correto. Mas é uma proposição?
Não! Porque sentenças interrogativas, não podemos Agora que vamos entrar no assunto mais interessante e
declarar se é falso ou verdadeiro.
Bruno, vá estudar. o que liga as proposições.
É uma declaração imperativa, e da mesma forma, não Antes, estávamos vendo mais a teoria, a partir dos
conseguimos denir se é verdadeiro ou falso, portanto, não conectivos vem a parte prática.
é proposição.
Passei! 3.1. Denição
Ahh isso é muito bom, mas infelizmente, não podemos Palavras que se usam para formar novas proposições, a
de qualquer forma denir se é verdadeiro ou falso, porque partir de outras.
é uma sentença exclamativa. Vamos pensar assim: conectivos? Conectam alguma
Vamos ver alguns princípios
princípio s da lógica: coisa?
Sim, vão conectar as proposições, mas cada conectivo
I. Princípio
pode da não
ser verdadeira “e”Contradição:
falsa ao mesmo umatempo.
proposição não terá um nome, vamos ver?
II. Princípio do Terceiro Excluído: toda proposição “ou” é
verdadeira “ou” é falsa, isto é, verica-se sempre um desses -Negação
casos e nunca um terceiro caso.
1. Valor Lógico das Proposições
Denição: Chama-se valor lógico de uma proposição a Exemplo
verdade, se a proposição é verdadeira (V), e a falsidade, se p: Lívia é estudante.
a proposição é falsa (F). ~p: Lívia não é estudante.
q: Pedro é loiro.
Exemplo ¬q: É falso que Pedro é loiro.
p: Thiago é nutricionista. r: Érica lê muitos livros.
V(p)=V essa é a simbologia para indicar que o valor ~r: Não é verdade que Érica lê muitos livros.      A
lógico de p é verdadeira, ou s: Cecilia é dentista.      C
     I
     T
V(p)=F ¬s: É mentira que Cecilia é dentista.       Á
     M
Basicamente, ao invés de falarmos, é verdadeiro ou      E
     T
falso, devemos falar tem o valor lógico verdadeiro, tem      A
     M
valor lógico falso.
1

-Conjunção TABELA-VERDADE
Com a tabela-verdade, conseguimos denir o valor
lógico de proposições compostas facilmente, analisando
cada coluna.
Se tivermos uma proposição p, ela pode ter V(p)=V ou
Nossa, são muitas formas de se escrever com a V(p)=F.
conjunção. p
Não precisa decorar todos, alguns são mais usuais: “e”,
“mas”, “porém”. V
Exemplos F
p: Vinícius é professor.
q: Camila é médica. Quando temos duas proposições, não basta colocar só
VF, será mais que duas linhas.
p∧q: Vinícius é professor e Camila é médica.
p∧q: Vinícius é professor, mas Camila é médica.
p∧q: Vinícius é professor, porém Camila é médica. p q
V V
- Disjunção V F
F V
F F
p: Vitor gosta de estudar.
q: trabalhar. Observe, a primeira proposição cou VVFF
p∨q: Vitor gosta de estudar ou Vitor gosta de trabalhar. E a segunda intercalou VFVF
Vamos raciocinar, com uma proposição temos 2
- Disjunção Exclusiv
Exclusivaa possibilidades, com 2 proposições temos 4, tem que haver
Extensa: Ou...ou... um padrão para se tornar mais fácil!
Símbolo: ∨ As possibilidades serão 2n,
p: Vitor gosta de estudar.
q: Vitor gosta de trabalhar Onde:
p∨q Ou Vitor gosta de estudar ou Vitor gosta de n=número de proposições
trabalhar.

-Condicional
Extenso: Se..., então..., É necessário que, Condição p q r
necessária V V V
Símbolo: → V F V

Exemplos
p→q: Se chove, então faz frio. V V F
V F F
p→q: É suciente que chova para que faça frio.
p→q: Chover é condição suciente para fazer frio. F V V
p→q: É necessário que faça frio para que chova. F F V
p→q: Fazer frio é condição necessária para chover. F V F
-Bicondicional F F F
Extenso: se, e somente se, ...
Símbolo: ↔ A primeira proposição, será metade verdadeira e
p: Lucas vai ao cinema. metade falsa.
q: Danilo vai ao cinema. A segunda, vamos sempre intercalar VFVFVF.
p↔q: Lucas vai ao cinema se, e somente se, Danilo vai E a terceira VVFFVVFF.
ao cinema. Agora, vamos ver a tabela verdade de cada um dos
     A
     C
operadores lógicos?
     I
     T
      Á Referências
     M
     E ALENCAR FILHO, Edgar de – Iniciação a lógica
     T
     A
     M
matemática – São Paulo: Nobel – 2002.
2

-Negação -Condicional
p ~p Se chove, então faz frio.
Se choveu e fez frio.
V F Estamos dentro da possibilidade.(V)
F V Choveu e não fez frio.

Se estamos negando uma coisa, ela terá valor lógico está dentro
Não choveu e fezdo que disse. (F)
frio.
oposto, faz sentido, não? Ahh tudo bem, porque pode fazer frio se não chover,
certo?(V)
- Conjunção Não choveu, e não fez frio.
Eu comprei bala e chocolate, só vou me contentar
co ntentar se eu Ora, se não choveu, não precisa fazer frio. (V)
tiver as duas coisas, certo?
Se eu tiver só bala não carei feliz, e nem se tiver só  p q p →q
chocolate. V V V
E muito menos se eu não tiver nenhum dos dois.
V F F

 p q p ∧q F V V

V V V F F V

V F F
-Bicondicional
F V F Ficarei em casa, se e somente se, chover.
Estou em casa e está chovendo.
F F F A ideia era exatamente essa. (V)
-Disjunção Estou em casa, mas não está chovendo.
Vamos pensar na mesma frase anterior, mas com o Você não fez certo, era só pra car em casa se chovesse.
(F)
conectivo “ou”. Eu sai e está chovendo.
Eu comprei bala ou chocolate. Aiaiai não era pra sair se está chovendo (F)
Eu comprei bala e também comprei a chocolate, está Não estou em casa e não está chovendo.
certo pois poderia ser um dos dois ou os dois. Sem chuva, você pode sair, ta?(V)
Se eu comprei só bala, ainda estou certa, da mesma
forma se eu comprei apenas chocolate.
Agora se eu não comprar nenhum dos dois, não dará  p q p ↔q
certo. V V V
 p q p ∨q V F F
V V V F V F
V F V F F V

F V V
F F F
EXERCÍCIOS COMENTADOS
-Disjunção Exclusiv
Exclusivaa
Na disjunção exclusiva é diferente, pois OU comprei 1.(EBSERH – ÁREA MÉDICA – CESPE – 2018) A respeito
chocolate OU comprei bala. de lógica proposicional, julgue o item que se segue.
Ou seja, um ou outro, não posso ter os dois ao mesmo Se P, Q e R forem proposições simples e se ~R indicar a
tempo. negação da proposição R, então, independentemente dos
valores lógicos V = verdadeiro ou F = falso de P, Q e R, a
 p q p ∨q proposição P→Q ∨(~R) será sempre V.
V V F (  )CERTO (  )ERRADO
V F V
F V V Resposta: Errado
Se P for verdadeiro, Q falso e R falso, a proposição é      A
     C
     I
F F F falsa.      T
      Á
     M
     E
     T
     A
     M

2. (TRT 7ª REGIÃO –  CONHECIMENTOS BÁSICOS –  a) V / V / F / F / F / F / F / F.


CESPE – 2017) b) V / V / F / V / V / F / F / V.
c) V / V / F / V / F / F / F / V.
Texto CB1A5AAA – Proposição P d) V / V / V / V / V / V / V / V.
e) V / V / V / F / V / V / V / F.
A empresa
rias, alegou
mas não ter pago
apresentou suas obrigações
os comprovantes de previdenciá-
pagamento; Resposta: Letra D
o juiz julgou, pois, procedente a ação movida pelo ex-em- A proposição S é composta por: (p ∧q)→(r∨p)
pregado. P Q R p∧q r ∨ p S(p∧q)→(r ∨ p)
A quantidade mínima de linhas necessárias na tabela-ver-
dade para representar todas as combinações possíveis para V V V V V V
os valores lógicos das proposições simples que compõem V V F V V V
a proposição P do texto CB1A5AAA é igual a
V F V F V V
a) 32. V F F F V V
b) 4. F V V F V V
c) 8.
d) 16. F V F F F V
F F V F V V
Resposta: Letra C. F F F F F V
P: A empresa alegou ter pago suas obrigações previden-
ciárias.
Q:
R: apresentou os pois,
o juiz julgou, comprovantes de apagamento.
procedente ação movida pelo TAUTOLOGIA
ex-empregado.
Número de linhas: 2³=8 Denição: Chama-se tautologia, toda proposição
composta que terá a coluna inteira de valor lógico V.
3.(SERES-PE –  AGENTE DE SEGURANÇA PENITENCI- PENITENCI- Podemos ter proposições SIMPLES que são falsas e se a
ÁRIA – CESPE – 2017) A partir das proposições simples coluna da proposição composta for verdadeira é tautologia.
P: “Sandra foi passear no centro comercial Bom Preço”, Q: Vamos ver alguns exemplos.
“As lojas do centro comercial Bom Preço estavam realizan-
do liquidação” e R: “Sandra comprou roupas nas lojas do A proposição ~(p∧p) é tautologia, pelo Princípio da
Bom Preço” é possível formar a proposição composta S: não contradição. Está lembrado?
“Se Sandra foi passear no centro comercial Bom Preço e se Princípio da não Contradição: uma proposição não
as lojas desse centro estavam realizando liquidação, então pode ser verdadeira “e” falsa ao mesmo tempo.
Sandra comprou roupas nas lojas do Bom Preço ou Sandra
foi passear no centro comercial Bom Preço”. Considerando P ~p p∧~p ~(p∧~ p)
todas as possibilidades de as proposições P, Q e R serem V F F V
verdadeiras (V) ou falsas (F), é possível construir a tabela-
-verdade da proposição S, que está iniciada na tabela mos- F V F V
trada a seguir.
A proposição p∨ ~p é tautológica, pelo princípio do
Terceiro Excluído.
Princípio do Terceiro Excluído: toda proposição “ou” é
verdadeira “ou” é falsa, isto é, verica-se sempre um desses
casos e nunca um terceiro caso.

P ~p p∨~p
V F V
F V V

Esses são os exemplos mais simples, mas normalmente


     A conseguiremos resolver as questões com base na tabela
     C
     I
     T verdade, por isso insisto que a tabela verdade dos
      Á
     M
operadores, têm que estar na “ponta da língua”, quase
     E
     T
     A Completando a tabela, se necessário, assinale a opção que como a tabuada
Veremos
Verem da exemplos.
os outros matemática.
     M mostra, na ordem em que aparecem, os valores lógicos na
coluna correspondente à proposição S, de cima para baixo.

Exemplo 1
Vamos pensar nas proposições: EXERCÍCIO COMENTADO
P: João é estudante.
Q: Mateus é professor. 1.(INSS – ANALISTA
– ANALISTA DO SEGURO SOCIAL –  CESPE –
Se João é estudante, então João é estudante ou Mateus 2016)  Com relação a lógica proposicional, julgue o item
é professor. subsequente.
Considerando-se as proposições simples “Cláudio pratica
Em simbologia: p→p∨q esportes” e “Cláudio tem uma alimentação balanceada”, é
correto armar que a proposição “Cláudio pratica esportes
P Q p∨q p→ p∨q ou ele não pratica esportes e não tem uma alimentação
V V V V
balanceada” é uma tautologia.
V F V V
( ) CERTO ( ) ERRADO
F V V V
F F F V Resposta: Errado
p: Cláudio pratica esportes.
A coluna inteira da proposição composta deu q: Cláudio tem uma alimentação balanceada.
verdadeiro, então é uma tautologia. (p∨~p)∧~q
Exemplo 2 P ~P Q ~q p∨~P   (p∨~ p)∧~q
Com as mesmas proposições anteriores:
João é éestudante V F V F V F
e Mateus professor.ou não é verdade que João é estudante V F F V V V

p∨~(p∧q) F V V F V F

P Q p∧q ~(p∧q) p∨~(p∧q) F V F V V V

V V V F V
V F F V V EQUIVALÊNCIAS LÓGICAS
F V F V V
Diz-se que uma proposição P(p,q,r..) é logicamente
F F F V V equivalente ou equivalente a uma proposição
pro posição Q(p,r,s..) se as
tabelas-verdade dessas duas proposições são IDÊNTICAS.
Novamente, coluna deu inteira com valor lógico Para indicar que são equivalentes, usaremos a seguinte
verdadeiro, é tautologia. notação:
P(p,q,r..) ⇔ Q(p,r,s..)
Exemplo 3
Se João é estudante ou não é estudante, então Mateus Essa parte de equivalência é um pouco mais chatinha,
é professor. mas conforme estudamos, vou falando algumas dicas.
P Q ~p p∨~p p∨~p→q
1. Regra da Dupla negação
V V F V V ~~p⇔p
V F F V F  p ~p ~~p
F V V V V V F V
F F V V F F V F

Deu pelo menos uma falsa e agora? São iguais, então ~~p⇔p
Não é tautologia.
2. Regra de Clavius
Referências
ALENCAR FILHO, Edgar de. Iniciação a lógica matemática. ~p→p⇔p
     A
São Paulo: Nobel – 2002.      C
     I
     T
 p ~p ~p→ p       Á
     M
V F V      E
     T
     A
     M
F V F

3. Regra de Absorção b) p ∨ q ⇔ q ∨ p


 p q p ∨ q q ∨ p
p→p∧q⇔p→q
V V V V
 p q p∧q p→ p∧q p→q V F V V
V V V V V F V V V
V F F F F F F F F
F V F V V
c) p ∨ q ⇔ q ∨  p
F F F V V
 p q p ∨ q q ∨  p
4. Condicional V V F F
V F V V
Gostaria da sua atenção aqui, pois as condicionais são
as mais pedidas nos concursos. F V V V
F F F F
A condicional p→q e a disjunção ~p∨q, têm tabelas-
verdades idênticas

 p ~p q p∧q p→q ~p∨q


d) p ↔ q ⇔ q ↔ p
 p q  p ↔ q q↔p
V F V V V V
V F F F F F V V V V
V F F F
F V V F V V
F V F F
F V F F V V
F F V V
Exemplo
p: Coelho gosta de cenoura Equivalências
Equivalências notáveis:
q: Coelho é herbívoro.
p→q: Se coelho gosta de cenoura, então coelho é 1 - Distribuição (equivalência pela distributiva)
herbívoro.
~p∨q: Coelha não gosta de cenoura ou coelho é a) p ∧ (q ∨ r) ⇔ (p ∧ q) ∨ (p ∧ r)
herbívoro
A condicional ~p→~q é equivalente a disjunção p∨~q  p q r q  p ∧ (q  p ∧   p (p ∧ q) ∨ (p
∨ r  ∨ r) q ∧ r  ∧ r)

 p q ~p ~q ~p→~q p∨~q V V V V V V V V
V V F F V V V V F V V V F V
V F F V V V V F V V V F V V
F V V F F F V F F F F F F F
F F V V V V F V V V F F F F

Equivalências fundamentais (Propriedades F V F V F F F F


Fundamentais): a equivalência lógica entre as proposições F F V V F F F F
goza das propriedades simétrica, reexiva e transitiva.
F F F F F F F F
1 – Simetria (equivalênci
(equivalênciaa por simetria)
a) p ∧ q ⇔ q ∧ p
 p q p ∧ q q ∧ p
     A V V V V
     C
     I
     T
      Á V F F F
     M
     E
     T F V F F
     A
     M F F F F

b) p ∨ (q ∧ r) ⇔ (p ∨ q) ∧ (p ∨ r) 3 – Idempotência


a) p ⇔ (p ∧ p)
 p q r q  p ∨ (q  p ∨   p (p ∨ q) ∧ (p
∧ r  ∧ r) q ∨ r  ∨ r) Para car mais fácil o entendimento, vamos fazer duas
V V V V V V V V colunas
  com p
V V F F V V V V
 p p p∧ p
V F V F V V V V
V V V
V F F F V V V V
F F F
F V V V V V V V
b) p ⇔ (p ∨ p)
F V F F F V F F
F F V F F F V F  p p p∨ p
F F F F F F F F V V V

2 - Associação (equivalência pela associativa) F F F

a) p ∧ (q ∧ r) ⇔ (p ∧ q) ∧ (p ∧ r) 4 - Pela contraposição: 


contraposição:  de uma condicional gera-
se outra condicional equivalente à primeira, apenas
invertendo-se e negando-se as proposições simples que as
 p q r q  p ∧ (q ∧ r) p ∧ q   p (p ∧ q) ∧ (p compõem.
∧ r  ∧ r  ∧ r)
Da mesma forma que vimos na condicional mais
V V V V V V V V acima, temos outros modos de denir a equivalência da
V V F F F V F F condicional que são de igual importância.
V F V F F F V F
1º caso: (p → q) ⇔ (~q → ~p)
V F F F F F F F
F V V V F F F F  p q ~p ~q  p → q ~q → ~p
F V F F F F F F V V F F V V
F F V F F F F F V F F V F F
F F F F F F F F F V V F V V
b) p ∨ (q ∨ r) ⇔ (p ∨ q) ∨ (p ∨ r) F F V V V V
2º caso: (~p
caso: (~p → q) ⇔ (~q → p)
 p q r q  p ∨ (q  p ∨   p (p ∨ q) ∨ (p
∨ ∨ ∨ ∨
 r   r) q  r   r)  p q ~p ~p → q   ~q ~q → p
V V V V V V V V V V F V F V
V V F V V V V V V F F V V V
V F V V V V V V F V V V F V
V F F F V V V V F F V F V F
F V V V V V V V
F V F V V V F V
3º caso: (p
caso: (p → ~q) ⇔ (q → ~p)
F F V V V F V V
 p q ~q  p → ~q   ~p q → ~p
F F F F F F F F
V V F F F F
V F V V F V
F V F V V V
     A
     C
F F V V V V      I
     T
      Á
     M
     E
     T
     A
     M

5 - Pela bicondicional Observe a tabela verdade dessas quatro proposições:

a) (p ↔ q) ⇔ (p → q) ∧ (q → p), por denição  p q ~p ~q  p → q→ ~p → ~q →


q  p ~q ~p

 p q  p ↔ q p→q q→p (p → q) ∧ (q → p) V V F F V V V V


V V V V V V V F F V F V V F
V F F F V F F V V F V F F V
F V F V F F F F V V V V V V
F F V V V V
Observamos ainda que a condicional p → q e a sua
recíproca q → p ou a sua contrária ~p → ~q NÃO SÃO
b) (p ↔ q) ⇔ (~q → ~p) ∧ (~p → ~q) EQUIVALENTES.

 p q  p ↔ ~q ~p ~q → ~p → (~q → ~p) ∧ 
q ~p ~q (~p → ~q) EXERCÍCIOS COMENTADOS
V V V F F V V V
V F F V F F V F
1. (TRF 1ª REGIÃO – TÉCNICO JUDICIÁRIO – CESPE – 
2017)  A partir da proposição P: “Quem pode mais, chora
F V F F V V F F menos.”, que corresponde a um ditado popular, julgue o
F F V V V V V V próximo
Do pontoitem.
de vista da lógica sentencial, a proposição P é
c) (p ↔ q) ⇔ (p ∧ q) ∨ (~p ∧ ~q) equivalente a “Se pode mais, o indivíduo chora menos”.

( ) CERTO ( ) ERRADO
 p q p  p ∧  ~p ~q   ~p ∧  (p ∧ q) ∨ (~p
↔ q ~q ∧ ~q)
Resposta: Certo
q Uma dica é que normalmente
que normalmente quando
 quando tem vírgula é con-
V V V V F F F V dicional, não é regra, mas acontece quando você não
V F F F F V F F acha o conectivo.
F V F F V F F F 2. (PC -PE – PERITO PAPILOSCOPISTA – CESPE – 2016) 
F F V F V V V V
Texto CG1A06AAA
6 - Pela exportação-importação
A Polícia Civil de determinado município prendeu, na sex-
[(p ∧ q) → r] ⇔ [p → (q → r)] ta-feira, um jovem de 22 anos de idade suspeito de ter co-
 p q r    p ∧ q (p ∧ q) → r  q → r p → (q → r) metido assassinatos em série. Ele é suspeito de cortar, em
três partes, o corpo de outro jovem e de enterrar as partes
V V V V V V V em um matagal, na região interiorana do município. Ele é
suspeito também de ter cometido outros dois esquarteja-
V V F V F F F
mentos, já que foram encontrados vídeos em que ele su-
V F V F V V V postamente aparece executando os crimes
V F F F V V V Assinale a opção que é logicamente equivalente à propo-
sição “Ele é suspeito também de ter cometido outros dois
F V V F V V V
esquartejamentos, já que foram encontrados vídeos em
F V F F V F V que ele supostamente aparece executando os crimes”, pre-
F F V F V V V sente no texto CG1A06AAA
CG1A06AAA..
F F F F V V V
a) Se foram encontrados vídeos em que ele supostamen-
Proposições Associadas a uma Condicional (se, então) te aparece executando os dois esquartejamentos, ele é
suspeito também de ter cometido esses crimes.
     A
     C b) Ele não é suspeito de outros dois esquartejamentos, já
     I
     T Chama-se proposições associadas a p → q as três
      Á proposições condicionadas que contêm p e q:
     M
     E
     T – Proposições recíprocas: p
recíprocas: p → q: q → p que nãoaparece
mente foram encontrados vídeos
executando os em que ele suposta-
crimes.
     A – Proposição contrária:
contrária: p → q: ~p → ~q c) Se não foram encontrados vídeos em que ele suposta-
     M – Proposição contrapositiva: p
contrapositiva: p → q: ~q → ~p
mente aparece executando os dois esquartejamentos,

ele não é suspeito desses crimes.


d) Como ele é suspeito de ter cometido também dois esquartejamentos, foram encontrados vídeos em que ele suposta-
mente aparece executando os crimes.
e) Foram encontrados vídeos em que ele supostamente aparece executando os dois esquartejamentos, pois ele é também
suspeito
  de ter cometido esses crimes.
Resposta: A
A expressão já que=pois
Que se for escrita com a condicional, devemos mudar as proposições de lugar.
Se foram encontrados vídeos em que ele supostamente aparece executando os dois esquartejamentos, ele é suspeito
também de ter cometido esses crimes.

Referências
ALENCAR FILHO, Edgar de – Iniciação a lógica matemática – São Paulo: Nobel – 2002.
CABRAL, Luiz Cláudio Durão; NUNES, Mauro César de Abreu - Raciocínio
Raciocí nio lógico passo a passo – Rio de Janeiro: Elsevier,
2013.

Negação de uma proposição composta


Denição: Quando se nega uma proposição composta primitiva, gera-se outra proposição também composta e
equivalente à negação
Ou seja, muitas depara
vezes sua os
primitiva.
exercícios teremos que saber qual a equivalência da
d a negação para compor uma frase, por
exemplo.
Negação de uma conjunção (Lei de Morgan)
Para negar uma conjunção, basta negar as partes e trocar o conectivo conjunção pelo conectivo disjunção.
~(p ∧ q) ⇔ (~p ∨ ~q)
 p q ~p ~q   p ∧ q ~(p ∧ q) ~p ∨ ~q
V V F F V F F
V F F V F V V
F V V F F V V
F F V V F V V

Negação de uma disjunção (Lei de Morgan)


Para negar uma disjunção, basta negar as partes e trocar o conectivo-disjunção pelo conectivo-conjunção.
~(p ∨ q) ⇔ (~p ∧ ~q)
 p q ~p ~q   p ∨ q ~(p ∨ q) ~p ∧ ~q
V V F F V F F
V F F V V F F
F V V F V F F
F F V V F V V

Resumindo as negações, quando é conjunção nega as duas e troca por “ou”


Quando for disjunção, nega tudo e troca por “e”.
     A
     C
     I
     T
      Á
     M
     E
     T
     A
     M

Negação de uma disjunção exclusiva


exclusiva
~(p ∨ q) ⇔ (p ↔ q)
 p q p∨q ~( p∨q)  p ↔ q
V V F V V
V F V F F
F V V F F
F F F V V

Negação de uma condicional


Famoso MANE
Mantém a primeira e nega a segunda.
~(p → q) ⇔ (p ∧ ~q)
 p q  p → q   ~q ~(p → q)   p ∧ ~q
V V V F F F
V F F V V V
F V V F F V
F F V V F F

Negação de uma bicondicional


~(p ↔ q) = ~[(p → q) ∧ (q → p)] ⇔ [(p ∧ ~q) ∨ (q ∧ ~p)]

P Q  p ↔ q p→q q → p  p → q) ∧ (q → p)] ~[(p → q) ∧ (q →  p ∧ ~q q ∧ ~p [(p ∧ ~q) ∨ (q ∧ 
 p)] ~p)]
V V V V V V F F F F
V F F F V F V V F V
F V F V F F V F V V
F F V V V V F F F F

Dupla negação (Teoria da Involução)


a) De uma proposição simples: p ⇔ ~ (~p)

P ~P ~ (~p)
V F V
F V F

b) De uma condicional: Denição: A dupla negação de uma condicional dá-se da seguinte forma: nega-se a 1ª parte da
condicional, troca-se o conectivo-condicional pela disjunção e mantém-se a 2ª parte.
Demonstração: Seja a proposição primitiva: p → q nega-se pela 1ª vez: ~(p → q) ⇔ p ∧ ~q nega-se pela 2ª vez: ~(p ∧ 
~q) ⇔ ~p ∨ q
Conclusão: Ao negarmos uma proposição primitiva
p rimitiva duas vezes consecutivas, a proposição resultante será equivalente à
sua proposição primitiva. Logo, p → q ⇔ ~p ∨ q
     A
     C
     I
     T
      Á
     M
     E
     T
     A
     M

10

OBSERVAÇÃO: A fórmula argumentativa P1 ∧ P2 ∧ ...


∧ Pn → Q, também poderá ser representada pela seguinte
EXERCÍCIOS COMENTADOS forma:

1. (TRF
2017 )  A1ª REGIÃO
partir – TÉCNICO
da proposição JUDICIÁRIO
P: “Quem – CESPE
pode mais, chora– 
menos.”, que corresponde a um ditado popular, julgue o
próximo item.
A negação da proposição P pode ser expressa por “Quem
não pode mais, não chora menos”
1. Argumentos válidos
( ) CERTO ( ) ERRADO
Um argumento é válido quando a conclusão
concl usão é verdadeira
Resposta: Errado. (V), sempre que as premissas forem todas verdadeiras (V).
Negação de uma condicional: mantém a primeira e nega Dizemos, também, que um argumento é válido quando a
a segunda conclusão é uma consequência obrigatória das verdades
de suas premissas.
2. (PC -PE – PERITO CRIMINAL – CESPE – 2016)  Consi
Consi-- Argumentos inválidos
dere as seguintes proposições para responder a questão. Um argumento é dito inválido (ou falácia, ou ilegítimo
ou mal construído), quando as verdades das premissas são
P1: Se há investigação ou o suspeito é agrado cometendo insucientes para sustentar a verdade da conclusão.
co nclusão. Caso a
delito, então há punição de criminosos. conclusão seja falsa, decorrente das insuciências geradas
pelas verdades de suas premissas, tem-se como conclusão
P2: Se há punição de criminosos,
cri minosos, os níveis de violência não uma contradição (F).
tendem a aumentar.
P3: Se os níveis de violência não tendem a aumentar, a po- 2. Métodos para testar a validade dos argumentos
pulação não faz justiça com as próprias mãos. (IF -BA –  ADMINISTRADOR –  FUNRIO –  2016) 
Assinale a opção que apresenta uma negação correta da Ou João é culpado ou Antônio é culpado. Se Antônio é
proposição P1. inocente então Carlos é inocente. João é culpado se e
somente se Pedro é inocente. Ora, Pedro é inocente. Logo,
a) Se não há punição de criminosos, então não há investi- a) Pedro e Antônio são inocentes e Carlos e João são
gação ou o suspeito não é agrado cometendo delito. culpados.
b) Há punição de criminosos,
cri minosos, mas não há investigação nem b) Pedro e Carlos são inocentes e Antônio e João são
o suspeito é agrado cometendo delito. culpados.
c) Há investigação ou o suspeito é agrado cometendo de- c) Pedro e João são inocentes e Antônio e Carlos são
lito, mas não há punição de criminosos. culpados.
d) Antônio e Carlos são inocentes e Pedro e João são
d) cometendo
Se não há investigação ou ohásuspeito
delito, então não puniçãonão é agrado
de criminosos. culpados.
e) Se não há investigação e o suspeito não é agrado co- e) Antônio, Carlos e Pedro são inocentes e João é
metendo delito, então não há punição de criminosos. culpado.

Resposta: Letra C Resposta: Letra E.


Famoso MANE Vamos começar de baixo pra cima.
Mantém a primeira e nega a segunda.
Há investigação ou o suspeito é agrado cometendo Ou João é culpado ou Antônio é culpado.
delito e não há punição de criminosos. Se Antônio é inocente então Carlos é inocente.
João é culpado se e somente se Pedro é inocente.
Ora, Pedro é inocente.
No caso, a questão ao invés de “e”utilizou mas   (V)
Sabendo que Pedro é inocente,
ARGUMENTOS João é culpado se e somente se Pedro é inocente.
João é culpado, pois a bicondicional só é verdadeira se
     A
Um argumento é um conjunto nito de premissas ambas forem verdadeiras ou ambas falsas.      C
     I
     T
(proposições), sendo uma delas
Tal premissa (proposição), que aéconsequência das demais.
o resultado dedutivo ou João é culpado se e somente se Pedro é inocente       Á
     M
     E
(V) (V)      T
consequência lógica das demais, é chamada conclusão.
co nclusão. Um      A
argumento é uma fórmula: P1 ∧ P2 ∧ ... ∧ Pn → Q  Ora, Pedro é inocente      M
  (V)

11

Sabendo que João é culpado, vamos analisar a primeira O quanticador universal


premissa. O quanticador universal, usado para transformar
Ou João é culpado ou Antônio é culpado. sentenças (proposições) abertas em proposições fechadas,
Então, Antônio é inocente, pois a disjunção exclusiva só é indicado pelo símbolo “∀”, que se lê: “qualquer que seja”,
é verdadeira se apenas uma das proposições for. “para todo”, “para cada”.
Se Antônio é inocente então Carlos é inocente. Exemplo:
Carlos é inocente, pois sendo a primeira verdadeira, a (∀x)(x + 2 = 6)
condicional só será verdadeira se a segunda proposição
também for. Lê-se: “Qualquer que seja x, temos que x + 2 = 6” (falsa).
É falso, pois não podemos colocar qualquer x para a
Então, temos: armação ser verdadeira.
Pedro é inocente, João é culpado, António é inocente e O quanticador existencial
Carlos é inocente. O quanticador existencial é indicado pelo símbolo “∃”
que se lê: “existe”, “existe pelo menos um” e “existe um”.

EXERCÍCIO COMENTADO Exemplos:


(∃x)(x + 5 = 9)
Lê-se: “Existe um número x, tal que x + 5 = 9” (verdadeira).
1. (DPU – AGENTE ADMINISTRATIVO – CESPE – 2016)  2016)  
Considere que as seguintes proposições sejam verdadeiras. Nesse caso, existe um número, ahh tudo bem... claro que
• Quando chove, Maria não vai ao cinema.
• Quando Cláudio ca em casa, Maria vai ao cinema. existe algum número que essa armação será verdadeira.
•• Quando
Quando Cláudio
Fernandosaiestá
de casa, não faznão
estudando, frio.chove. Ok? Sem maiores problemas, certo?
• Durante a noite, faz frio.
Tendo como referência as proposições apresentadas, jul- Representação de uma proposição quanticada
gue o item subsecutivo.
Se Maria foi ao cinema, então Fernando estava estudando. (∀x)(x ∈ N)(x + 3 > 15)
Quanticador: ∀
( ) CERTO ( ) ERRADO Condição de existência da variável: x ∈ N.
Predicado: x + 3 > 15.
Resposta: Errado
• Durante a noite, faz frio. (∃x)[(x + 1 = 4) ∧ (7 + x = 10)]
  V
Quanticador: ∃
• Quando Cláudio sai de casa, não faz frio.
frio. Condição de existência da variável: não há.
  F F Predicado: “(x + 1 = 4) ∧ (7 + x = 10)”.

• Quando Cláudio ca em casa,


casa, Maria vai ao cinema. Negações de proposições quanticadas ou funcionais
  V V Seja uma sentença (∀x)(A(x)).
• Quando chove
chove,, Maria não vai ao cinema. Negação: (∃x)(~A(x))
  F F Exemplo
(∀x)(2x-1=3)
• Quando Fernando está estudando, não chove.
chove. Negação: (∃x)(2x-1≠3)
  V/F V Seja uma sentença (∃x)(Q(x)).
Portanto, Se Maria foi ao cinema, então Fernando estava Negação: (∀x)(~Q(x)).
estudando. (∃x)(2x-1=3)
Não tem como ser julgado. Negação: (∀x)(2x-1≠3)
1. Denição das proposições
DIAGRAMAS LÓGICOS
Todo A é B.
As questões de Diagramas lógicos envolvem as
proposições categóricas (todo, algum, nenhum), cuja O conjunto A está contido no conjunto B, assim todo
solução requer que desenhemos guras, os chamados elemento de A também é elemento de B.
     A diagramas.
     C
     I
     T
      Á
     M Quanticadores são elementos que, quando associados
     E
     T às sentenças abertas, permitem que as mesmas sejam
     A
     M
avaliadas como verdadeiras ou falsas, ou seja, passam a ser
qualicadas como sentenças fechadas.

12

Podemos representar de duas maneiras: Algum A é B.

Quer dizer que há pelo menos 1 elemento de A em


comum com o conjunto B

Temos 4 representações possíveis

a) os dois conjuntos possuem uma parte dos elementos


em comum.

Quando “todo A é B” é verdadeira, vamos ver como


cam os valores lógicos das outras?
Pensemos nessa frase: Toda
Toda criança é linda.
Nenhum A é B é necessariamente falsa.
Nenhuma criança é linda, mas eu não acabei de falar
que TODA criança é linda? Por isso é falsa.

Algum
AlgumaACriança
é B é necessariamente
é linda, sim, severdadeira.
todas são 1, 2, 3...são b) Todos
Todos os elementos de A estão em B.
lindas.
Algum A não é B necessariamente é falsa, pois A está
contido em B.
Alguma criança não é linda, bem como já vimos
impossível, pois todas são.
Nenhum A é B.
A e B não terão elementos em comum.

c) Todos
Todos os elementos de B estão em A

Quando “nenhum A é B” é verdadeira, vamos ver como


cam os valores lógicos das outras?
Frase: Nenhum cachorro é gato. (sim, eu sei. Frase
extrema, mas assim é bom para entendermos..hehe)
Todo A é B é necessariamente falsa.
Todo cachorro é gato, faz sentido? Nenhum, não é?
Algum A é B é necessariamente falsa.
Algum cachorro é gato, ainda não faz sentido.      A
     C
     I
     T
      Á
Algum A não é B necessariamente verdadeira.      M
     E
     T
Algum cachorro não é gato. Ah, sim! Espero que todos      A
     M
não sejam, mas se já está dizendo “algum” vou concordar.

13

d) O conjunto A é igual ao conjunto B. b) Todos


Todos os elementos de B estão em A.

Quando “algum A é B” é verdadeira, vamos ver como c) Não há elementos em comum entre os dois conjun-
cam os valores lógicos das outras? tos.
Frase: Algum copo é de vidro.
Nenhum A é B é necessariamente falsa.
Nenhum copo é de vidro.
Com frase ca mais fácil né? Porque assim, conseguimos
ver que é falsa, pois acabei de falar que algum copo é de
vidro, ou seja, tenho pelo menos 1 copo de vidro.
Todo A é B.
Não conseguimos determinar, podendo ser verdadeira
ou falsa (podemos analisar também os diagramas
mostrados nas guras a e c).
Todo copo é de vidro.
Pode ser que sim, ou não. Quando “algum A não é B” é verdadeira, vamos ver
como cam os valores lógicos das outras?
Algum A não é B. Vamos fazer a frase contrária do exemplo anterior.
Não conseguimos determinar, podendo ser verdadeira Frase: Algum copo não é de vidro.
ou falsa (contradiz com as guras b e d)
Algum copo não é de vidro. Nenhum A é B é indeterminada (contradição com as
Como não sabemos se todos os copos são de vidros, guras a e b).
pode ser verdadeira. Nenhum copo é de vidro, algum não é, mas não sei se
Algum A não é B. todos não são de vidro.
 O conjunto A tem pelo menos um elemento que não Todo A é B é necessariamente falsa.
pertence ao conjunto B. Todo copo é de vidro, mas eu disse que algum copo
não era.
Aqui teremos 3 modos de representar: Algum A é B é indeterminada.
Algum copo é de vidro, não consigo determinar se tem
a) Os dois conjuntos possuem uma parte dos elemen-
elemen- algum de vidro ou não.
tos em comum.
     A
     C
     I
      Á
     T
     M
     E
     T
     A
     M

14

Resposta: Letra E.
EXERCÍCIOS COMENTADOS

1. (PC –  ESCRIVÃO – FUNDATEC – 2018) Supondo a


PC--RS – ESCRIVÃO
verdade da sentença aberta: Alguns investigados são ad-
vogados mas nem todos os investigados têm domicílio co-
nhecido. Podemos deduzir a verdade da alternativa:

a) Todos investigados são advogados e têm domicílio co-


nhecido.
b) Todos investigados são advogados e não têm domicílio
conhecido. 3. (SEPOG
SEPOG--RO –  TÉCNICO EM TECNOLOGIA DA IN-
IN-
c) Alguns investigados são advogados e têm domicílio co- FORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO – FGV – 2017) Conside
Conside--
nhecido. re a armação:
d) Alguns investigados são advogados e alguns investiga-
dos têm domicílio conhecido. “Toda
“Toda pessoa que faz exercícios
exercíci os não tem pressão alta”.
e) Alguns investigados são advogados e alguns investiga-
dos não têm domicílio conhecido. De acordo com essa armação é correto concluir que
a) se uma pessoa tem pressão alta então não faz exercícios.
exercíc ios.
Resposta: Letra E b) se uma pessoa não faz exercícios então tem pressão alta.
Nem todos os investigados têm domicilio = Existem in- c) se uma pessoa não tem pressão alta então faz exercícios.
vestigados que não têm domicilio. d) existem pessoas que fazem exercícios e que têm pressão
alta.
2. (UFES – ASSISTENTE EM ADMINISTRAÇÃO – UFES e) não existe pessoa que não tenha pressão alta e não faça
– 2017) Em um determinado grupo de pessoas, exercícios.

• todas as pessoas que praticam futebol também praticam Resposta: Letra A


Se toda pessoa que faz exercício não tem pressão alta, ora,
natação, se a pessoa tem pressão alta, então não faz exercício.
• algumas pessoas que praticam tênis também praticam
futebol, Referências
• algumas pessoas que praticam tênis não praticam nata- CARVALHO, S. Raciocínio Lógico Simplifcado. Série
ção. Provas e Concursos, 2010.

É CORRETO armar que no grupo


SEQUÊNCIAS NUMÉRICAS
a) todas as pessoas que praticam natação também prati-
1. Denição
cam tênis.
b) todas as pessoas que praticam futebol também praticam O diário do professor é composto pelos nomes de seus
tênis. alunos e esses nomes obedecem a uma ordem (são es-
c) algumas pessoas que praticam natação não praticam fu- critos em ordem alfabética). Essa lista de nomes (diário)
tebol. pode ser considerada uma sequência. Os dias do mês são
d) algumas pessoas que praticam natação não praticam dispostos no calendário obedecendo a certa ordem que
tênis. também é um tipo de sequência. Assim, sequências estão
presentes no nosso dia a dia com mais frequência que você
e) algumas pessoas que praticam tênis não praticam fute- pode imaginar.
bol.
A denição formal de sequência é todo conjunto ou
grupo no qual os seus elementos estão escritos em uma      A
     C
     I
determinada ordem ou padrão. No estudo da matemáti-
matemáti -      T
      Á
ca estudamos obviamente, as sequências numéricas.      M
     E
Ao representarmos uma sequência numérica, deve-      T
     A
mos colocar seus elementos entre parênteses. Veja alguns      M
exemplos de sequências numéricas:

15

Ex: (2,4,6,8,10,12,…) - números pares positivos. 2. (FCC -2016) A sequência numérica 1/2, 3/4, 5/6, 7/8;...é
Ex: (1,2,3,4,5,6,7,8,9,10,11...)
(1,2,3,4,5,6,7,8,9,10,11...) - números naturais. ilimitada e criada seguindo o mesmo padrão lógico. A dife-
Ex: (10,20,30,40,50...) - números múltiplos de 10. rença entre o 500º e o 50º termos dessa sequência é igual a:
Ex:que
nores (10,15,20,30)
35. - múltiplos de 5, maiores que 5 e me- a) 0,9
b) 9
Pelos exemplos, observou-se dois tipos básicos de se- c) 0,009
quências: d) 0,09
nita: Sequência numérica onde a quanti-
Sequência nita: e) 0,0009
dade dos elementos é nita.
Sequência innita: Sequência
innita: Sequência que seus elementos se-
se - Resposta: Letra C.
 2n−1
guem ao innito. Utilizando o termo geral dessa sequência an = 2n
,
2. Representação facilmente a500  e a50   são identicados. Substituindo
chega-se ao resultado.
para n=500 e n=50, chega-se
 Em uma sequencia numérica qualquer, o primeiro termo
será representado por uma letra minúscula seguido de sua
posição na sequência. Assim, o primeiro termo é representa-
do por , o segundo termo é , o terceiro e assim por diante. NOÇÕES DE CONJUNTOS

#FicaDica TEORIA DOS CONJUNTOS


Na matemática, achar uma expressão que 1. Representação
possa descrever a sequência numérica em
função da posição do termo na mesma torna- - Enumerando todos os elementos do conjunto: S={1,
se conveniente e necessário para se usar essa 2, 3, 4, 5}
teoria. Os exemplos a seguir exemplicam esse - Simbolicamente: B={x∈ N|2<x<8}, enumerando esses
conceito: elementos temos:
B={3,4,5,6,7}
Ex: (1,2,3,4,…)→Essa sequência pode ser descrita como - por meio de diagrama:
sendo: . Ou seja, qualquer termo da sequência é exatamen-
te o valor de sua posição.

Ex: (5,8,11,14,…)→Essa sequência pode ser descrita


como sendo: . Ou seja, qualquer termo da sequência é o
triplo da sua posição somado 2.

Ex: (0,3,8,15,…)→ Essa sequência pode ser descrita como


sendo: . Ou seja, qualquer termo da sequência é o quadra-
do da sua posição subtraído 1.
Essa expressão de an   é denida como expressão do
termo geral da sequência.

Quando um conjunto não possuir elementos chamares


de conjunto vazio: S=∅ ou S={ }.
EXERCÍCIO COMENTADO
2. Igualdade
1. (FCC -2016 – MODIFICADO) Determine o termo geral
an da sequência numérica 1 , 3 , 5 , 7 , … , a  
n Dois conjuntos são iguais se, e somente se, possuem
2 4 6 8 exatamente os mesmos elementos. Em símbolo:

Resposta:
     A
     C Mediante análise dos termos da sequência, nota-se
not a-se que
     I
     T
      Á termo geral é Para saber se dois conjuntos A e B são iguais, precisamos
     M
     E
     T
     A
     M
n
a =
 
2n 1
2n
saber apenas quais são os elementos.
Não importa ordem:
A={1,2,3} e B={2,1,3}

16

Não importa se há repetição: Interseção


A={1,2,2,3} e B={1,2,3} A interseção dos conjuntos A e B é o conjunto formado
pelos elementos que são ao mesmo tempo de A e de B, e é
3. Relação de Pertinência representada por: A∩B.
Simbolicamente: A∩B={x|x∈A e xB}
Relacionam um elemento com conjunto. E a indicação
que o elemento pertence (∈) ou não pertence (∉)
Exemplo: Dado o conjunto A={-3, 0, 1, 5}
0∈A
2∉A

4. Relações de Inclusão
Relacionam um conjunto com outro conjunto.
Simbologia: ⊂(está contido), ⊄(não está contido), Exemplo:
⊃(contém), (não contém) A={a,b,c,d,e} e B={d,e,f,g}
A∩B={d,e}
A Relação de inclusão possui 3 propriedades:
6.2. Diferença
Exemplo:
{1, 3,5}⊂{0, 1, 2, 3, 4, 5} Uma outra operação entre conjuntos é a diferença, que
{0, 1, 2, 3, 4, 5}⊃{1, 3,5} a cada par A, B de conjuntos faz corresponder o conjunto
Aqui vale a famosa regrinha que o professor ensina, denido por:
boca aberta para o maior conjunto. A – B ou A\B que se diz a diferença entre A e B ou o
complementar de B em relação a A.
5. Subconjunto A este conjunto pertencem os elementos de A que não
pertencem a B.
O conjunto A é subconjunto de B se todo elemento de
A é também elemento de B.
Exemplo: {2,4} é subconjunto de {x∈N|x é par}
6. Operações
6.1. União
Dados dois conjuntos A e B, existe sempre um terceiro
formado
um pelos elementos
dos conjuntos que pertencem
a que chamamos pelounião
conjunto menose A\B
B-A = {x :: xx∈
= {x ∈A ∉B}.
B ee xx∉ A}.
representamos por: A∪B.
Formalmente temos: A∪B={x|x∈A ou x B}
Exemplo:
A={1,2,3,4} e B={5,6}
A∪B={1,2,3,4,5,6}
Exemplo:
A = {0, 1, 2, 3, 4, 5} e B = {5, 6, 7}
Então os elementos de A – B serão os elementos do
conjunto A menos os elementos que pertencerem ao
conjunto B.
Portanto A – B = {0, 1, 2, 3, 4}.      A
     C
     I
     T
      Á
     M
     E
     T
     A
     M

17

Resposta: Letra A.

6.3. Complementar
O complementar do conjunto A( ) é o conjunto formado
pelos elementos do conjunto universo que não pertencem a A.

Fórmulas da união
n(A∪B)=n(A)+n(B)-n(A∩B)
n( A ∪ B ∪ C)=n(A)+n(B)+n(C)+n(A∩B∩C)-n(A∩B)-
n(A∩C)-n(B C)
começa-
Primeiro, quando temos 3 diagramas, sempre começa-
Essas fórmulas muitas vezes nos ajudam, pois ao invés mos pela interseção dos 3, depois interseção a cada 2 e
de fazer todo o digrama, se colocarmos nessa fórmula, o por m, cada um
resultado é mais rápido, o que na prova de concurso é
interessante devido ao tempo.
Mas, faremos exercícios dos dois modos para você
entender melhor e perceber que, dependendo do exercício
é melhor fazer de uma forma ou outra.

EXERCÍCIOS COMENTADOS
1. (MANAUSPREV –  ANALISTA PREVIDENCIÁRIO – 
FCC –  2015) Em um grupo de 32 homens, 18 são altos,
22 são
dos quebarbados e 16 sãosão
não são carecas carecas. Homens
seis. Todos
Todos altos altos
homens e barba-
que
são carecas, são também barbados. Sabe-se que existem
5 homens que são altos e não são barbados nem carecas.
Sabe-se que existem 5 homens que são barbados e não
são altos nem carecas. Sabe-se que existem 5 homens que
são carecas e não são altos e nem barbados. Dentre todos
esses homens, o número de barbados que não são altos, Se todo homem careca é barbado, não teremos apenas
mas são carecas é igual a homens carecas e altos.
Homens altos e barbados são 6
a) 4.
b) 7.
c) 13.
d) 5.
e) 8.

     A
     C
     I
     T
      Á
     M
     E
     T
     A
     M

18

7+y+5=16
Sabe-se que existem 5 homens que são barbados e não Y=16-12
são altos nem carecas. Sabe-se que existem 5 homens Y=4
que são carecas e não são altos e nem barbados Então o número de barbados que não são altos, mas são
Sabemos que 18 são altos carecas são 4.
2. (INSS – ANALISTA DO SEGURO SOCIAL – CESPE – 
2016) Uma população de 1.000 pessoas acima de 60 anos
de idade foi dividida nos seguintes dois grupos:
A: aqueles que já sofreram infarto (totalizando 400 pesso-
as); e
B: aqueles que nunca sofreram infarto (totalizando 600
pessoas).
Cada uma das 400 pessoas do grupo A é ou diabética ou
fumante ou ambos (diabética e fumante).
A população do grupo B é constituída por três conjuntos
de indivíduos: fumantes, ex-fumantes e pessoas que nunca
fumaram (não fumantes).
Com base nessas informações, julgue o item subsecutivo.
Se, das pessoas do grupo A, 280 são fumantes e 195 são
diabéticas, então 120 pessoas desse grupo são diabéticas
e não são fumantes.
Quando somarmos 5+x+6=18 Resposta: Certo
X=18-11=7
Carecas são 16
     A
     C
     I
     T
      Á
     M
     E
280-x+x+195-x=400      T
     A
x=75      M
Diabéticos: 195-75=120

19

Referências 1.3. Imagem


YOUSSEF, Antonio Nicolau (et al.). Matemática: ensino
médio, volume único. – São Paulo: Scipione, 2005. A imagem de uma função, ou imagem de f(x), é um sub-
CARVALHO, S. Raciocínio Lógico Simplicado, volume conjunto do contradomínio que contém apenas os valores
1, 2010. de y que tiveram algum elemento de x associado.
Usando o diagrama esquemático representado ante-
riormente, podemos descrever as 3 denições nele:
RELAÇÕES E FUNÇÕES Domínio: Todos os valores de A: f(x):Dom={2,4,7,10}
Contradomínio: Todos os valores de B: f(x):ContraDom=
{0,4,8,10,12,16}
FUNÇÃO DO 1˚ GRAU Imagem: Todos os valores de B que tiveram associação
com A: f(x):Imagem={0,4,10,16}
1. Conceitos Fundamentais sobre Funções
Observe que o elemento “8” do conjunto B não per-
Uma função é uma relação entre dois conjuntos A e B tence a imagem, pois não há nenhum valor do conjunto A
de modo que cada elemento do conjunto A está associado associado a ele.
a um único elemento de B. Sua representação matemática
é bem simples: FIQUE ATENTO!

y=f(x):A→B Nem sempre a imagem e o contradomínio te-


te -
tamanho! 
rão o mesmo tamanho! 
Onde y são os elementos do conjunto B e x são os ele-
mentos do conjunto A. f(x) é a chamada “função de x”, que
basicamente é uma expressão matemática que quantica o crescente: A função f(x), num determinado in-
Função crescente: A
valor de y, dado um valor de x. Outra maneira de represen- tervalo, é crescente se, para quaisquer x1 e x2 pertencentes a
tarmos uma função é através de um modelo esquemático: este intervalo, com com x1<x2, tivermos f(x1 )<f(x2 ).

Função decrescente: Função
decrescente: Função f(x), num determinado in-
tervalo, é decrescente se, para quaisquer x1 e x2 pertencen
 pertencen--
Neste modelo esquemático, temos o conjunto A sendo te a este intervalo, com x1<x2, tivermos f(x1 )>f(x2 ).
representado a esquerda e o conjunto B sendo represen-
represen-
tado a direita, mostrando a relação de função entre eles.
A partir destas denições, podemos denir 3 conceitos
fundamentais das funções: Domínio, Contradomínio e Ima-
gem.
1.1 Domínio
O domínio da função, ou domínio de f(x), é o conjunto
de todos os valores que podem ser atribuídos a x, ou seja,
todos os elementos do conjunto A.
1.2. Contradomínio
     A
     C
     I Função
tervalo, constante:
constante: A
é constante se, A função
para f(x), num
quaisquer x 1<xdeterminado in-
2 , tivermos f(x1)
     T
      Á O contradomínio da função, ou contradomínio de f(x),
     M
     E são todos os valores possíveis que podem ser atribuídos a = f(x2).
     T
     A y, ou seja, trata-se do conjunto B,
     M

20

Onde “a” e “b” são números reais e são denominados


respectivamente de coecientes angular e linear. Nas fun-
ções de primeiro grau, tanto o domínio, contradomínio e
imagem são todos os números reais, uma vez que não há
nenhum tipo de restrição de valor nas mesmas.
grau:
2.1. Zeros da Função do 1º grau:
Chama-se zero ou raiz da função do 1º grau y = ax +
b o valor de x que anula a função, isto é, o valor de x para
que y seja igual à zero.
Assim, para achar o zero da função y = ax + b, basta
resolver a equação ax + b = 0
1.4. Representação Gráca
Ex:
A função f(x) pode ser representada no plano cartesia- Determinar o zero da função: y = 2x – 4.
no, através de um par ordenado (x,y). O lugar geométrico
dos pares ordenados para os quais x∈Dom e y∈Imagem
formam, no plano cartesiano, o gráco da função. Um
exemplo de plano cartesiano é apresentado abaixo:

O zero da função y = 2x – 4 é 2.
2.2. Gráco da Função do 1º Grau
A forma desta função, como o próprio nome diz, será
linear ou uma reta, e terá três tipos:
a) Crescente: a> 0
Quando o coeciente angular da função for positivo,
po sitivo, os
valores de y aumentarão quando o valor de x também au-
mentar. A representação gráca dos três posicionamentos
desta reta, em função do valor de b, está abaixo:

#FicaDica

A apresentação de uma função por meio de


seu gráco é muito importante, não só na
Matemática como nos diversos ramos dos
estudos cientícos.
2. Função do 1º Grau
As funções de 1° grau, conhecidas também como fun-
ções lineares, são expressões matemáticas onde a variável
independente x possui grau igual a 1 e não está no deno-
minador, em outras palavras, a forma geral de uma função
de primeiro grau é a seguinte:
     A
     C
     I
f(x)=ax+b a≠0      T
      Á
     M
     E
     T
     A
     M

21

   
b) Decrescente:
A representação gráca dos três posicionamentos desta
reta, em função do valor de b, está abaixo:

2.3. Estudo do sinal da função do 1º grau


Estudar o sinal da função do 1º grau é
determinar os valores reais de x para que:
- A função se anule (y = 0);
- A função seja positiva (y > 0);
- A função seja negativa (y < 0).
Ex:
Estudar o sinal da função .
a) Qual o valor de x que anula a função?
A função se anula para .
b) Quais valores de x tornam positiva a função?
c) Constante:
Algumas referências não tratam a função constante
como uma função linear e na teoria, realmente ela não é.
Entretanto, como sua forma também é uma reta e trata-se
de um caso especíco do valor de a, colocamos nesta se-
ção para car de maneira mais didática ao leitor. A repre-
sentação gráca dos três posicionamentos desta reta, em
     A
     C
     I função do valor de b, está abaixo:
     T
      Á
     M
     E
     T
     A
     M A função é positiva para todo x real maior que 2.

22

c) Quais valores de x tornam negativa a função? FUNÇÃO DO 2˚ GRAU

Chama-se função
função de em do 2ºdenida
grau oupor
função quadráticado
um polinômio toda

grau da forma com a , b e c reais
e . O gráco de uma função do 2º grau é uma pa-
rábola.
Exs:

A função é negativa para todo x real menor que 2.


Podemos também estudar o sinal da função por meio 1. Zeros da Função do 2º grau
de seu gráco:
As raízes ou zeros da função quadrática
são os valores de x reais tais que
e, portanto, as soluções da equação do 2º grau.

A resolução de uma equação do 2º grau é feita utilizan-


uti lizan-
do a fórmula de Bháskara como já visto.

FIQUE ATENTO!
As raízes (quando são reais), o vértice e a in-
tersecção com o eixo y são fundamentais para
traçarmos um esboço do gráco de uma fun-
ção do 2º grau.
-
- Para x = 2 temos y = 0; 1.1. Concavidade da Parábola
- Para x > 2 temos y > 0;
- Para x < 2 temos y < 0. No caso das funções do 2º grau, a parábola pode ter
sua concavidade voltada para cima (a > 0) ou voltada para
baixo (a < 0).
EXERCÍCIO COMENTADO
1. Determine o domínio das funções reais apresentadas
abaixo.
a)
b)
c)

Resposta:   a> 0 a<0

a) Domínio = 1.2. Coordenadas do vértice da parábola      A


     C
     I
     T
      Á
b) Domínio = A parábola que representa gracamente a função do 2º      M
     E
grau apresenta como eixo de simetria uma reta vertical que      T
     A
c) Domínio = intercepta o gráco num ponto chamado de vértice.      M

23

As coordenadas do vértice são:

 e

Vértice (V)
O Conjunto Imagem de uma função do 2º grau está associado ao seu ponto extremo, ou seja, à ordenada do vértice
( ).

Ex:
Vamos determinar as coordenadas do vértice da parábola da seguinte função quadrática: .
Cálculo da abscissa do vértice:
Cálculo da ordenada do vértice:
Substituindo x por 4 na função dada:

Logo, o ponto V, vértice dessa parábola, é dado por V .


     A
     C
     I
     T
      Á
     M
     E
     T
     A
     M

24

#FicaDica

Como observado, a ordenada do vértice (


) pode ser calculada de duas formas distintas:
substituindo o valor de na função ou usando a
fórmula dada anteriormente . Cos
Cos--
tuma-se utilizar a primeira forma
primeira forma (apresentada
no exemplo) por exigir menos cálculos e com
isso ganha-se tempo na prova. Mas ca a cargo
do aluno qual forma utilizar. Para ns ilustrati-
vos, vamos encontrar o utilizando a fórmula:
b) a < 0 e Δ > 0 : Neste caso, temos a “boca” da parábo-
la apontada para baixo, e como temos duas raízes distintas,
  a mesma cruza duas vezes no eixo x. Além disso, o vértice
que é idêntico da parábola caracteriza o ponto de máximo da mesma. Se-
(como não poderia deixar de ser) ao valor en- guem as representações para as duas raízes positivas, uma
contrado anteriormente. positiva e outra negativa, e as duas negativas, respectiva-
mente:
1.3. Domínio e Imagem da função do 2º grau
O domínio de uma função do 2º grau é o conjunto dos
números reais, ou seja Dom=
Como visto acima, a imagem de uma função dod o 2º grau
está diretamente relacionada à ordenada do vértice ( ).
 →
Para a > 0 Im = y  ∈ ℝ  ≥ V
y y }
 →
Para a < 0 Im = y  ∈ ℝ  ≤ V
y y }

1.4. Representação gráca – diferentes casos


Para sabermos a posição e orientação desta parábola,
precisaremos além de analisar o sinal do discriminante,
teremos que analisar também o sinal do coeciente “a”.
Vejam os casos:
Δ
a) a > 0 e > 0 : Neste caso, teremos a “boca” da
parábola apontada para cima, e como temos duas raízes
distintas, a mesma cruza duas vezes no eixo x. Além disso,
o vértice da parábola caracteriza-se pelo ponto de mínimo
da mesma. Seguem as representações para duas raízes po- po-
sitivas, uma positiva e outra negativa, e as duas negativas,
respectivamente:

c) a apontada
> 0 e =para
0 : Neste caso,a mesma
a “boca”toca
da oparábo-
la segue
Δ cima, mas
apenas uma vez, já que a raízes são idênticas.
eixo x
i dênticas. Além disso, o
vértice desta parábola é exatamente o ponto de tangência,
     A
     C
     I
     T
      Á
     M
     E
a gura a seguir apresenta os casos para a raiz positiva e      T
     A
negativa respectivamente:      M

25

Δ
e) a > 0 e = 0 : Neste caso, não há raízes (a pará-
bola não toca e nem cruza o eixo x). A “boca” da parábola
segue para cima e as guras a seguir apresentam os grá-
cos para vértices com coordenada x positiva e negativa
respectivamente:

Δ
d) a < 0 e = 0  : Neste caso, a “boca” da parábola
segue apontada para baixo, mas a mesma toca o eixo x
apenas uma vez, já que a raízes são idênticas.
i dênticas. Além disso, o
vértice desta parábola é exatamente o ponto de tangência,
a gura a seguir apresenta os casos para a raiz positiva e
Δ
f) a < 0 e = 0 : Neste caso, não há raízes (a pará-
bola não toca e nem cruza o eixo x). A “boca” da parábola
negativa respectivamente: segue para baixo e as guras a seguir apresentam os grá-
cos para vértices com coordenada x positiva e negativa
respectivamente:
     A
     C
     I
     T
      Á
     M
     E
     T
     A
     M

26

1.5. Valor máximo e valor mínimo da função do 2º Portanto, o segundo momento em que a bola tocou no
grau chão foi no instante de quatro segundos.
segundos.
- Se a > 0, o vértice é o ponto da parábola que tem or- b) A altura máxima atingida pela bola é dada pelo vér-
denada mínima. Nesse caso, o vértice é chamado ponto de tice da parábola. As coordenadas do seu vértice podem
mínimo e a ordenada do vértice é chamada valor mínimo ser encontradas através de:
da função;
- Se a < 0, o vértice é o ponto da parábola que tem xv = – b
ordenada máxima. Nesse caso, o vértice é ponto de má-   2a
ximo e a ordenada do vértice é chamada valor máximo da yv = – Δ
função.   4a
ape--
No caso apresentado, é interessante encontrar ape
nas y
nas  yv:
EXERCÍCIOS COMENTADOS
1. Dada a função parabólica a < 0 e
coordenadas do vértice, V.
Δ = 0 , determine as
 yv = – Δ
  4a
 yv = – (b² – 4ac)
  4a
Resposta: As coordenadas do seu vértice podem ser en-  yv = – (8² – 4 (–2)0)
contradas através de:   4 (– 2)
xv = – b  yv = – (64 – 0)
  2a   –8
yv = – Δ  yv = 8
  4a
Logo, Portanto, a altura máxima atingida pela bola foi de 8
v  2 �
x =
1
2 1 2
=
1 metros..
metros

v
y =     � � �  
1
4 1
4 1 0
=
1
4
FUNÇÃO MODULAR 
Portanto: 1. Módulo
1 1
V = , . As funções modulares são desenvolvidas através de um
2 4 operador matemático chamado de “Módulo”. Sua deni-
2. (UFSCAR –SP )  Uma bola, ao ser chutada num tiro de ção está apresentada abaixo:
meta por um goleiro, numa partida de futebol, teve sua
trajetória descrita pela equação h(t) = – 2t² + 8t (t ≥0) ,
onde t é o tempo medido em segundo e h(t) é a altura em
x =  ≥≤
 ,  
  ,  
0
0
metros da bola no instante t. Determine, apos o chute:
a) o instante em que a bola retornará ao solo. Sua representação é através de duas barras verticais e
b) a altura atingida pela bola. lê-se “Módulo de x”.
Resposta:
a) Houve dois momentos em que a bola tocou o chão: #FicaDica
o primeiro foi antes de ela ser chutada e o segundo foi
quando ela terminou sua trajetória e retornou para o Módulo também conhecido como valor
chão. Em ambos os momentos a altura h(t) era igual a absoluto pode ser entendido como uma
zero, sendo assim: distância e por isso |x|<0 não existe para todo
x.
h(t) = – 2t² + 8t Ex: |3| = 3 e |-3| = 3.
02t²=––8t
2t²=+0 8t      A
     C
     I
2t.(t – 4) = 0 1.1. Função Modular      T
      Á
t’ = 0      M
     E
t’’ – 4 = 0 A função modular, segue a mesma representação, tro-      T
     A
t’’ = 4 cando apenas x por f(x):      M

27

  x ,   x 0
)
f(x =   x ,   x 0 EXERCÍCIOS COMENTADOS
      ≥ ≤ 1. Resolva x
1. Resolva   3 =7
FIQUE ATENTO!
A representação gráca será feita através de Resolução: Conforme foi mencionado, vamos resolver
duas retas, dependendo de como é a forma dois casos, usando a denição de módulo:
de f (x). 
x 3 = 7 , para x 3 0
x 3 = 7 , pa
 ≥ ≤
p a ra x 3 0
Abaixo segue alguns exemplos: Resolvendo:
Ex: x = 7 + 3 = 10
–x+3=7
10,
 ⇔  
x = 4,
para x 3  ≥ ≤
para x 3
Desenhar o gráco de f x = |x| x|
Resolução: O gráco de f x = |x |x|  forma uma ponta Observe que as duas soluções estão dentro dos domí-
senti-
na origem e segue uma reta espelhada tanto para o senti- nios pré-estabelecidos, assim: S={-4,10}
do positivo quanto para o negativo:

2. (PREF.
nale OSASCO
OSASCO-
a única função,-SP – ATENDENTE
dentre – FGV/2014
 FGV/2014)
as opções seguintes, que) Assi
 Assi-
pode-
estar representada no gráco a seguir:

Ex:
Desenhar o gráco de f x = |x |x a 
Resolução: Quando há um termo subtraindo o valor de
x dentro do módulo, o gráco original acima se desloca,
com a “ponta” se movendo para a coordenada “a”. Seguem
os dois casos, para a > 0 e a < 0 respectivamente:

a) yy =
b) = 11 –– |x
|x –+1|;
1|;
c) y = 1 + |x – 1|;
d) y = 1 + |x + 1|;
e) y = |x – 1| + |x + 1|.
Resposta: Letra A.
Pelo gráco se x = 0 implica em y = 0, se x = 2 implica
em y = 0 e se x = 1 implica em y=1. Analisando o itens
acima, verica-se que essas condições são satisfeitas se
y = 1 – |x – 1|. Logo, a resposta correto é a letra a.

1.2. Equações modulares


As equações modulares são funções modulares iguala-
das a algum número ou expressão. Ela será resolvida de-

     A
compondo aEste
terminados. mesma
tipoemde dois casos,
solução com domínios
é apresentada nopré-de-
Exercí-
     C
     I
     T
cio Comentado 1, a seguir:
      Á
     M
     E
     T
     A
     M

28

FUNÇÕES POLINOMIAIS

POLINÔMIOS
1. Denição e valor numérico
Um polinômio (função polinomial) com coecientes reais na variável x é uma função matemática de-
O  2 3
nida por: p(x) = a   + a x + a x² + a x³ +. . . + a x , onde
 nn
coecientes do polinômio. O coeciente a  é o termo constante.
a , a  2
, a , . . . , a n
  são números reais, denominados
Se os coecientes são números inteiros, o polinômio é denominado polinômio inteiro em x. O valor numérico de um
polinômio p = p( x) em x = a  é obtido pela substituição de x pelo número a, para obter p(a).
p(x)

Ex: O valor numérico de p(


Ex:  p(x)
x) = 2x²
2x² + 7x   12  para x = 3 é  dado por:
p(3
p(3) = 2  (3) �
 (3)²² + 7 3 �   1
 12 �
2 = 2  9 + 21   12 = 18 + 9 = 27

2. Grau de um polinômio
Em um polinômio, o termo de mais alto grau que possui um coeciente não nulo é chamado termo dominante e
dominante e o
coeciente deste termo é o coeciente do termo dominante.
dominante. O grau de um polinômio p = p (x) não nulo,
não nulo, é o expoente
de seu termo dominante, que aqui será denotado por gr (p) . Acerca do grau de um polinômio, existem várias observações
importantes:
a) Um polinômio nulo não tem grau uma vez que não possui termo dominante. Em estudos mais avançados de mate-
mática, até dene-se o grau de um polinômio nulo, mas não é o escopo desta apostila;
b) Se o coeciente do termo dominante de um polinômio for igual a 1, o polinômio será chamado Mônico.
c) Um polinômio pode ser ordenado segundo as suas potências em ordem crescente ou decrescente.
d) Quando existir um ou mais coecientes nulos, o polinômio será dito incompleto. Se o grau de um polinômio incom-
pleto for n, o número de termos deste polinômio será menor do que n + 1.
f) Um polinômio será completo quando possuir todas as potências consecutivas desde o grau mais alto até o termo
constante. Se o grau de um polinômio completo for n, o número de termos deste polinômio será exatamente n + 1.
h) É comum usar apenas uma letra p para representar a função polinomial p= p (x) e P [x] o conjunto de todos os poli-
nômios reais em x.

3. Igualdade de polinômios
Os polinômios p e q em P[x], denidos por:
n
 

p(x) = a   + a x + a2 x² + a3 x³ +.. . + an x
n
q(x) = b   + b x + b2 x² + b3 x³ +. . . + bn x

São iguais se, e somente se, para todo k = 0,1,2,3,...,n:

FIQUE ATENTO!
Uma condição necessária e suciente para que um polinômio inteiro seja identicamente nulo é que todos os
seus coecientes sejam nulos.
Assim, um polinômio: n
p(x) = a   + a x + a x² + a x³ +.. . + a x  será nulo se, e somente se, para todo k = 0,1
0,1,2
,2,,3, . . . ,n: a = 0
  2 3 n k      A
     C
     I
     T
      Á
4. Soma de polinômio      M
     E
     T
     A
Consideremos novamente, p e q polinômios em P[x], denidos por:      M

29


p(x) = a   + a x + a x² + a x³ +. . . + a x
  2 3 n n
q(x) = b   + b x + b2 x² + b3 x³ +. . . + bn x

Denimos a soma de p e q, por:

 p + q)(x) o o   2 2
)(x) = (a   + b ) + (a   + b )x + (a   + b )x² +. . . + a   + b x n n n
A estrutura matemática formada pelo conjunto de todos os polinômios com a soma denida acima, possui algumas
propriedades:
a) Associativa: Quaisquer
Associativa: Quaisquer que sejam p, q, r em P[x], tem-se que:
p + q) + r = p + ((q
q + r

b) Comutativa: Quaisquer que sejam p, q em P[x], tem-se que:


p + q = q + p

c) Elemento neutro:
neutro: Existe um polinômio tal que:
po  + p = p  qualquer que seja p em P[x].
oposto: Para cada p em P[x], existe outro polinômio q =
d) Elemento oposto: Para  p em P[x] tal que: p + q = 0.

Com estas propriedades, a estrutura (P[x],+) é denominada um grupo comutativo.


5. Produto de polinômios
Sejam p, q em P[x], dados por:

p(x) = ao   + a x + a2 x² + a3 x³ +.. . + an x
n
q(x) = bo   + b x + b2 x² + b3 x³ +. . . + bn x
n

Denimos o produto de p e q, como outro polinômio r em P[x]:

o  2
r x = p x · q x = c   + c x + c x² + c x³ +.. . + c x3 nn
Tal que:
q ue:
ck   = ao bk   + a1bk−1   + a2bk−2   + a3bk−3 +.
 +. . . + ak−1b1   + ak bo

Para cada c  (k = 1, 2 , 33,, . . . , m + n) . Observamos que para cada termo da soma que gera c   , a soma do índice de a com
k
o índice de b sempre fornece o mesmo resultado k. k
     A
     C
A estrutura matemática (P[x],·)  formada pelo conjunto de todos os polinômios com o prod produtouto denido acima, possui
     I
     T
      Á
várias propriedades:
     M
     E
     T
     A a) Associativa: Quaisquer que sejam p, q, r em P[x], tem-se que:
     M
p · q) · r = p �   (q
(q · r

30

Comutativa: Quaisquer que sejam p, q em P[x], tem-se que:


b) Comutativa:
p · q = q · p

nulo:: Existe um polinômio tal que:


c) Elemento nulo
po   · p = po  qualquer que seja p em P[x].

d) Elemento Identidade:
Identidade: Existe um polinômio tal que:
p1  · p = p qualquer que seja p em P[x].
e) Distributiva: Quaisquer que sejam p, q, r em P[x], tem-se que:
p · (q
( q + rr)) = p · q + p · r

6. Divisão de Polinômios
Sendo um polinômio e um polinômio não nulo , existe um par de polinômios e que satisfazem as seguintes relações:

A x =Q x  � B x + R(
R(x)
Rx  ≠  ⇒ ∂  ∂
0 R x < B(x)
Onde:
 : A x : Dividendo, B x : Divisor, Q x : Quociente, R x : Resto
7. Teorema do Resto
Esse teorema propõe algumas relações interessantes em relação ao resto da divisão de um polinômio P (x) por alguns
tipos especícos de polinômios:
 
a) O resto da divisão de um polinômio P(x) por (x a) é P(a).
b) Se dividirmos P (x) por x+a, o resto será P (-a).

c) No caso da divisão de P (x) por um polinômio linear na forma B(x)


B(x) = ax  b , o resto será P (b/a) .
#FicaDica

Existe um teorema, proposto por D´Lambert que conrma o conceito de raiz de função polinomial que
sempre foi utilizado. A condição necessária e suciente para que o Polinômio P (x) seja divisível por (x-a) é
que a seja raiz de P (x) , ou seja P (a)=0.

8. Método Euclidiano de divisão de polinômios


Método clássico que realiza a divisão por chaves de um polinômio de grau maior por um de grau menor. Aqui é impor-
tante a organização e multiplicação de todos os termos do polinômio para os devidos cancelamentos.
Ex: Vamos dividir x 4  3  2
x + 2x 1 por x + x + 1
Primeiramente vamos montar a divisão e colocar o coeciente “0” nos termos incompletos do polinômio. No caso do
primeiro polinômio, não temos o termo que multiplica x2. Assim, completamos com 0:
     A
     C
     I
     T
      Á
     M
     E
     T
Agora, iniciamos a divisão propriamente dita. Devemos ir cancelando os maiores graus do polinômio dividendo, usando      A
     M
o polinômio divisor. Logo, x4 do dividendo dividido por x2 do divisor, dá exatamente x2, assim:

31

Temos que realizar a subtração para eliminar o primeiro


termo do divisor. Assim, devemos multiplicar o quociente
pelo divisor e inserir abaixo do dividendo, com o sinal in-
vertido , pois estamos fazendo uma subtração:

Observe que a divisão naliza quando o grau do resto é


menor que o grau do divisor.
Analogamente, temos que fazer a mesma coisa para
os outros dois termos do divisor, +x e +1. Observe que 9. Método de Divisão de Briot-Runi
colocamos os resultados dos produtos com sinal inverti-
do e exatamente abaixo do grau correspondente de cada Método desenvolvido unicamente para realizar divisões
resultado. Por isso, a importância de preencher com 0 os de polinômios por(x-a) .
coecientes faltantes de um polinômio incompleto.
Ex. Divisão de 3x 5  7x4 + 3x²  5x + 17  por (x  2)
Vamos montar um diagrama conforme visto na gura
abaixo e primeiramente vamos escrever os coecientes do
polinômio na sua parte superior, preenchendo também
com “0” os termos que o polinômio não tem, nesse caso, o
E divisor não possui o termo :
Agora é só realizar a operação, que irá gerar um polinô
mio divisor de grau menor que o anterior: Como estamos dividindo por (x-2), sabemos que 2 é
raiz do divisor. Assim, vamos colocar este número no lado
esquerdo do diagrama:

Repetindo o procedimento para o polinômio que foi


formado, camos com o seguinte resultado: Agora vamos iniciar o método copiando o primeiro
coeciente do dividendo na parte de baixo. Depois, multi-
plicaremos o termo pelo número da esquerda (nesse caso,
for-
2) e somando com o posterior na parte de cima, dessa for-
ma (3∙2 + (-7) = -1):
     A
     C
     I
     T
      Á
     M
     E
     T
     A
     M

32

Repete-se o processo até chegarmos ao último termo que será o resto da divisão.
Logo, o resultado da divisão será o polinômio formado pelos coecientes da linha inferior, 1 grau abaixo do dividendo:
Q x = 3x
3x 4       
x³ 2x² x 7 . O resto será sempre o número indicado no lado direito: R (x) = 3.

10. Equações Algébricas


As equações algébricas estudam os polinômios de acordo com suas raízes. Sabendo deste objetivo, podemos relembrar
um conceito interessante que é a fatoração de polinômios, utilizando suas raízes, que também é chamado de Teorema de
Decomposição.
  22
Sendo P x = a x + a x + a x + ⋯ nn
+ a x  , ele pode ser escrito da seguinte forma:
     A
     C
     I
     T
      Á
     M
     E
P x = an � x  γ1   � x  γ2   � ⋯ � x  γn      T
     A
     M

33

Assim, conceito
toda Equação Polinomial
em Prelação
(x) = 0as grau né ≥o 1que
deraízes  , tem exatamente o u As
denmultiplicidade.
raizes reais ou complexas.
Outro importante
 γ chamamos
 γ2 raízes de P (x) não são
necessariamente distintas, logo, supondo que  repete r vezes e  repete s vezes, a decomposição ca:

P x =a n �  γ r �  γ2 s � ⋯ �  γn


x x x

Haverá um expoente determinando quantas repetições a raiz terá dentro do polinômio.


11. Relações de Girard
As relações de Girard foram encontradas para relacionar as raízes dos polinômios com os coecientes dos mesmos.
Quem relembrar da equação de segundo grau na forma , vai ter estudado essas relações quando formularam as fórmulas
co mo resultado  b e c  respectivamente.
de soma e produto das raízes, onde tínhamos como
a a
Essas relações são de Girard e agora iremos expandir para os demais graus de polinômios:

Sendo P x = a x + a x + a x +
forma:   22
a) Soma das raízes: 
raízes: 
 
⋯ nn
 γ  γ2  ⋯  γn   n−n
+ + +
+ a x , podem-se relacionar as raízes do mesmo ( ,

=
a  γ γ2  γn
,… )  da seguinte

a
b) Soma dos produtos das raízes tomadas 2 a 2:
2:  

 γ � γ2  γ � γ3 ⋯  γ � γn  γ2 � γ3 ⋯  γn− � γn   n−2n


+ + + + + + =
a
a

c) Soma dos produtos das raízes tomadas p a p (p<n): 


(p<n): 
 γ � γ2  γp ⋯  γn−p  γn− � γn   n−pn
… + + … =
a
a

raízes: 
d) Produto das raízes: 
 γ � γ2 � ⋯�γn    nn 
= 1a a

12. Raízes Complexas


complexo na forma z = a + b∙i com e a, b
Quando um número complexo na
coecientes reais,
 ∈ ℝ  ≠
e b 0  é raiz da equação algébrica P(x) = 0, de
reais, então o seu conjugado é também raiz da mesma equação. Isso implica em duas consequências importantes:
importantes:
a) Se o número complexo z possuir multiplicidade k, então seu conjugado também terá multiplicidade k;
b) Como as raízes complexas estão em pares, então pode-se armar que um polinômio de grau ímpar tem ao menos
1 raiz real.

EXERCÍCIOS COMENTADOS
1. (IF-BA – Professor – AOCP/2016) A equação  x 3   −  147x + 686 = 0 tem por raízes os números m e n,
sendo m raiz dupla e . Nessas condições, o valor de (m + n) é:
a) 7
     A
     C
     I b) -7
     T
      Á c) -7 ou 7
     M c) 7-i
     E
     T
     A d) -7+i
     M

34

x   2 � 
Resposta: Letra B. Efetuando
m x 3  147x + 686
B. Efetuando a multiplicação da forma fatorada e igualando ao polinômio original, temos que:
n =x

x 2 
2xm + m 2 �x + 2m = x 3  14
147x
7x + 68
686
6

3
x +2mx 2  2  2
2mx 4m x + m2x + 2 m3 = x 3  147x + 686

Igualando os coecientes semelhantes, temos que:

 23  
3m = 147
2m = 686
Logo: m = 7 e n = 1  
2. (MACK-SP) Determine m  R   para que o polinômio p(x) = (m  4)
4)x³
x³ + (m² – 16)x²
16)x² + (m + 4)x + 4  
seja de grau 2.
Є
Resposta: Não existe m, tal que o grau de P(x) seja igual 2.
Para que P(x) tenha grau 2, devemos respeitar as seguintes condições:

m– 4 = 0
m = 4
2 ≠ ≠
2
m – 16  0
m  16

m  + 4 e– 4
Para m = 4, temos:

x = 4 – 4 x + 4 – 163 2
16 x + 4 + 4 x + 4 2
p x = 0x 3
0x + 0x + 8 x + 4 2
p x = 8x
8x + 4
Para m = – 4, temos
3
p x = – 4 – 4 x + – 4 – 16  2
16 x + – 4 + 4 x + 4 2
p x =– 8x + 0x + 0x 3
0x + 4 2
p x =–88xx³ + 4
Portanto, Não existe valor para m de modo que o polinômio p(x) seja de grau 2

EXPRESSÕES ALGÉBRICAS
1. Denições
Expressões Algébricas: São aquelas que contêm números e letras.
Ex: 2ax² + bx
Variáveis: São as letras das expressões algébricas que representam um número real e que de princípio não possuem
um valor defnido.

numérico: É o número que obtemos substituindo as variáveis por números e efetuamos suas operações.
Valor numérico:       A
     C
     I
Ex: Sendo x=1 e y=2, calcule o valor numérico (VN) da expressão:
Substituindo os valores: x² + y  1 →
 1²² + 2 = 3 . Portanto o valor numérico da expressão é 3.
     T
      Á
     M
     E
     T
     A
Monômio: Os números e letras estão ligados apenas por produtos.
Monômio:      M
Ex: 4x

35

Polinômio
Polinômio:
Ex: 4x+2y : É a soma ou subtração de dois ou mais monômios.
semelhantes: São aqueles que possuem partes literais iguais (variáveis)
Termos semelhantes:
Ex: 2x³y²z e 3x³y²z  são termos semelhantes pois possuem a mesma parte literal (x 3y2z).
2. Adição e subtração de monômios

FIQUE ATENTO!
Só podemos efetuar a adição e subtração de monômios entre termos semelhantes. E quando os termos
envolvidos na operação de adição ou subtração não forem semelhantes, deixamos apenas a operação indicada.

Ex: Dado os termos 5xy², 20xy², como os dois termos são semelhantes, é possível efetuar a adição e a subtração deles:
5xy²
xy² + 20xy
20xy²² = 25xy 2
Ex: Já para 5xy²
 2
 20xy  devemos subtrair apenas os coecientes e conservar a parte literal.
5xy²  2  
 20xy = 15xy 2
3. Multiplicação de monômios
Para multiplicarmos monômios não é necessário que eles sejam semelhantes, basta multiplicarmos coeciente com
da potência que diz: a m� n
coeciente e parte literal com parte literal.
    a   = a m+n
l iteral. Sendo que quando multiplicamos as partes
p artes literais devemos usar a propriedade
 (bases iguais na multiplicação, repetimos a base e somamos os expoentes).
Ex: (3a²b) � ( 5ab³)
Na multiplicação dos dois monômios, devemos multiplicar os coecientes 3 e -5 e na parte literal multiplicamos os ter-
mos que contém a mesma base para que possamos usar a propriedade de soma dos expoentes:
2 3 2 3
3a b  5ab = 3 5 a a (b b )
3 a2 b
a
2  5a
3 b b 2+
b3 = 3 15 a
 5a = 15 a b3(b
4 +3
 �  �   �   �    � �  �  � � �
 5ab )

4. Divisão de monômios
Para dividirmos os monômios não é necessário que eles sejam semelhantes, basta dividirmosdivid irmos coeciente com coecien-
te e parte literal
m com
n p
parte
arte
m literal.
−n  Sendo que quando divid
dividirmos
irmos as partes literais devemos usar a propriedade da potência
que diz: a a = a ∶  
Ex: 20x²y³)  ∶   ( 4xy³
(bases iguais na divisão repetimos a base e diminuímos os expoentes), sendo que .

Na divisão dos dois monômios, devemos dividir os coecientes -20 e -4 e na parte literal dividirmos os termos que
contém a mesma base para que possamos usar a propriedade
23 3
       �2− 2  �3−3 3
20x y : 2  4x
3 y = 20 : 4 x : x (y : y )
20x y :  4xy = +5
3
+5 x (y )
3

     A
     C
     I
20x 2 y 3 :2 3  4x
       � 
20x  4xyy 3 = 3+5
20x y :  4x y = +5x
+5 x (y )

     T
      Á
     M
     E
5. Potenciação de monômios
     T
     A
     M Na potenciação de monômios devemos novamente utilizar uma propriedade da potenciação:

36

I - ab  m   = am bm
II - a m   n   = am�n  

2 2
Ex:   5x b
6

Aplicando as propriedades:

2 2 2
x  2 ( 6 2
    � �
5x b
6 =
2 6 2 5)2
5x b = +25x b 4 2b

6. Adição e Subtração de expressões algébricas


Para determinarmos a soma ou subtração de expressões algébricas, basta somar ou subtrair os termos semelhantes.

Ex: 2x³
2x³y²z
y²z + 3x³
3x³y²z
y²z = 5x³
5x³y²z
y²z
Ex: 2a²b 
  3a²b = a²b 
7. Multiplicação e Divisão de expressões algébricas
Na multiplicação e divisão de expressões algébricas, devemos usar a propriedade distributiva.

Ex: a (x + y) = ax + ay

Ex: x(
x(x²
 �
Ex: (a + b) (x + y) = ax + ay + bx + by
x² + y) = x³ + xy

#FicaDica
Para multiplicarmos
potências potências adebase
devemos conservar mesma base, conservamos
e subtrair os expoentes a base e somamos os expoentes. Na divisão de
 

Ex:
 4x42xx   = 2x
Ex:
 6x
6 x −2x 8x   = 3x²   4
  

Ex:
 x−5xx+9x−2x+
−x+2

Neste exemplo mais sosticado, devemos usar a divisão por chaves:

     A
     C
     I
     T
      Á
     M
     E
     T
     A
     M

37

EXERCÍCIOS COMENTADOS
1. Calcule: 3x ² + 2x   
1) + ( 2 x ² + 4 x + 2
Resposta: 
Resposta: 

= 3x
2 
3x + 2x 1 +
2  2  2
 2x + 4 x + 2
2x   + 2x + 4x 1 + 2 = x + 6 x + 1 2
2. Calcule: 4 10x 3 + 5x 2 + 2x   −   2x
2x + 10

Resposta:
3
4 10x + 5x + 2x   22  
2xx + 10 = 40
2(20x + 10x + 3x 5)
= 2(20x
3
4 0x + 20x + 6x 2  10

3 2 
FUNÇÕES EXPONENCIAIS E LOGARÍTMICAS

A função exponencial, como o nome mostra, é uma função onde a variável independente é um expoente:
Possui dois tipos básicos, quando a > 1  (crescente) e 0 < a < 1  (decrescente).
Com “a” sendo um número real. Possui
As guras a seguir apresentam seus respectivos grácos:
#FicaDica

É importante ressaltar que o gráco da função exponencial (na forma que foi apresentado) não toca o eixo ,
pois a função com é sempre positiva.

1. Equações exponenciais
As equações exponenciais são funções exponenciais relacionadas a números ou expressões. O princípio fundamental
para a resolução das mesmas é lembrar que dois expoentes serão iguais se as respectivas bases também forem iguais,
sigam
Ex: os exemplos abaixo:
Resolva 3 = 27 x
     A
     C
     I
Resolução: Seguindo o princípio que bases iguais terão expoentes iguais, temos que lembrar que 2 7 = 33 , assim:
     T
      Á
     M
     E
     T
x 3
3 =3
     A x=3
     M
S = {3}

38

EXERCÍCIOS COMENTADOS
1. Resolva 2 2x = 1024
Resposta:
Utilizando as propriedades de potenciação, tem-se:
   
=
=
Portanto, a solução da equação exponencial é x=5.
2.(CONED-2016
2016)) Qual a soma das raízes ou zeros da função exponencial abaixo:
2 2x−3  3 � 2x− + 4 = 0
a) 5
b) 4
c) 6
d) 8
e) -6
Resposta: Letra A.

22x−3  3 � 2x−1 + 4 = 0
22x 3 � 2x
  +4=0
23 2
2x 2 3  � 2x
  +4=0
23 2
x
Faz-se a substituição 2 = y  pra obter uma equação de segundo grau
y 2 3y
+4=0
8 2

 
Multiplicando a equação por 8
y 2  12y + 32 = 0
Resolvendo a equação do segundo grau:
Δ    2   �  �
= 12 4 1 32 = 144   128 = 16

Assim,
x
2 =4 2 =2
x   →→ xx 32  →→ 
x =2
2 =8 2 =2 2
x =3
Portanto, a soma das raízes é igual a 2+3=5.

FUNÇÃO LOGARÍTMIC
LOGARÍTMICA
A
As funções logarítmicas tem como base o operador matemático log:      A
     C
     I
     T
      Á
f x = lloog a x , com a > 0 , a   ≠ 1 e x > 0      M
     E
     T
     A
     M

39

FIQUE ATENTO!
Observe que há restrições importantes para os valores de (logaritmando) e (base) e será essas
essas restrições que
poderá determinar o conjunto solução das equações logarítmicas.

O gráco da função logarítmica terá dois formatos, baseado nos possíveis valores de a. Será crescente
crescente quando e de-
crescente quando :

1. Equações Logarítmicas
As equações logarítmicas adotarão um princípio semelhante as equações exponenciais. Para se achar o mesmo logarit-
mando, dois logaritmos deverão ter a mesma base ou vice-versa. Ressalta-se apenas que as condições de existência de um
logaritmo devem ser respeitadas. Veja o exemplo:
Ex:
2 
Resolva log x 2 = 4
Primeiramente, será importante transformar o número 4 em um log. Como a base do log que contém x é dois, vamos
transformar 4 em um log na base 2 da seguinte forma:
log 2 1 6 = 4

Igualando
log x isso
2 = aloequação:
2  2
g 16

#FicaDica

Bases iguais, logaritmandos iguais:


4x+2=3x+3
→ →
4x 3x = 3 2
x=1

EXERCÍCIO COMENTADO

1. (FUNDEP 2014)) O conjunto solução da equação log 4x + 2 = log 3x + 3  é:


FUNDEP--2014
a) S={1}
     A b) S= {2}
     C
     I
     T c) S= {3}
      Á
     M d) S= {4}
     E
     T
     A
e) S= {5}
     M

40

Resposta: Letra A. 1. Denições


Como as bases são iguais, os logaritmandos devem ser
iguais. Portanto, pode-se escrever: Є ∗ Є ∗
Chamamos de matriz m x n (m  N  e n  N ) qualquer
tabela formada por m x n elementos (informações) dis-
dis-
4x+2=3x+3 postos em m linhas e n colunas.
→ →
4x 3 x = 3 2
x=1
  Exemplos:
a)   1 0
a)
1 1 3 2
  2 3 é uma matriz 2 x 4 (duas linhas e

MATRIZES; DETERMINANTES; por quatro colunas)

MATRIZ 1 0 1
b) 2 3 3  é uma matriz 3x3 (três linhas por três
Exemplo prático 1 4 2
colunas)
A tabela seguinte mostra a situação das equipes no
Campeonato Paulista de Basquete masculino. c) 1 0 3  é uma matriz 1x3 (uma linha e três co
co--
lunas)
Campeonato Paulista – Classicação
d) 2  é uma matriz 2x1 (duas linhas e uma coluna)
Time Pontos   0
1º Tilibra/Copimax/Bauru 20
maiús -
O nome de uma matriz é dado utilizando letras maiús-
2º COC/Ribeirão Preto 20 culas do alfabeto latino, (A,B,C,D... por exemplo), enquanto
3º Unimed/Franca 19 os elementos da matriz são indicados por letras latinas mi-
4º Hebraica/Blue Life 17 núsculas (a,b,c,d...), a mesma do nome de matriz, com dois
índices, que indicam a linha e a coluna que o elemento
5º Uniara/Fundesport 16 ocupa na matriz.
6º Pinheiros 16 Assim, um elemento genérico
genérico da matriz é representado
por aij  .
7º São Caetano 16 O primeiro índice, i, indica a linha que esse elemento
8º Rio Pardo/Sadia 15 ocupa na matriz, e o segundo índice, j
mando. índice,  j,, a coluna desse co-
co -
9º Valtra/UBC 14
10º Unisanta 14 Exemplo:
11º Leitor/Casa Branca 14
Na matriz B de ordem 2x3 temos:
12º Palmeiras 13
1 0 3
13º
14º
Santo André
Corinthians
13
12
B=
2  1 4

15º São José 12 b   = 1; b2   = 0; b3   = 3;

Fonte: FPB (Federação Paulista de Basquete)



b2   = 2; b22   = 1; b23   = 4.
Folha de S. Paulo – 23/10/01
Observação: O elemento b 23, por exemplo, possui a se-
se-
Observando a tabela, podemos tirar conclusões por guinte leitura: “b dois três”.
meio de comparações das informações apresentadas, por
exemplo: De uma por:
presentada forma geral, a matriz A, de ordem m x n, é re -
   COC/Ribeirão lidera a classicação com 20 pontos
 juntamente com Tilibra/Bauru
A=
a ⋮   ⋯⋱ n⋮
a
     A

m   ⋯ mn
  Essa informação encontra-se na 2ª linha e 3ª coluna.      C
     I
     T
a a       Á
     M
Ou seja, esta tabela nos oferece valores numéricos nos      E
     T
     A
quais podemos tirar determinadas conclusões. Ou com a notação abreviada: A = aij      M
mxn

41

2. Matrizes Especiais Exemplo:


Apresentamos aqui a nomenclatura de algumas matri-
matri- 2 0 0
zes especiais: A= 0 1 0
0 0 3
a) Matriz Linha: É a matriz que possui uma única linha.  
Exemplos:
A= 1 0 
B= 1 0 0 2
f) Matriz Identidade: É a matriz diagonal que apresenta
todos os elementos da diagonal principal iguais a 1 e
identi-
os outros iguais a 0. Representamos a matriz identi-
dade de ordem n por In.
Exemplo:
b) Matriz Coluna: É a matriz que possui uma única
1 0
coluna.
Exemplos: 2
I =
0 1
2 1 0 0
A= 1
3
I = 0 1 0
0 0 0 1

 
B= 1
3
 Observação: Para uma matriz identidade In = (aij)n x n
c) Matriz Nula: É a matriz que possui todos os g) Matriz Transposta: Dada uma matriz A, chamamos
elementos iguais a zero. de matriz transposta de A à matriz obtida de A trocando-
Exemplos: -se “ordenadamente”, suas linhas por colunas. Indicamos a
matriz transposta de A por At.
0 0 Exemplo:
A=
0 0 1 2
1 0 3
  B=
0 0 0 Se, A =
2 1 4
t
, então: A = 0 1
0 0 0 3 4

d) Matriz Quadrada: É a matriz que possui o número Observação importante: Se uma matriz A é de ordem m
de linhas igual ao número de linhas igual ao número x n, a matriz At, transposta de A, é de ordem n x m.
de colunas.
Exemplo: 3. Igualdade de Matrizes
1 0 Sendo A e B duas matriz de mesma ordem, dizemos
A=
3  2 que um elemento de matriz A é correspondente a um ele-
ele-
mento de B quando eles ocupam a mesma posição nas res-
pectivas matrizes.
Vale destacar que quando uma matriz não é quadrada, Exemplo:
ela é chamada de matriz retangular.
Sendo A e B duas matrizes de ordem 2 x 2,
e) Matriz Diagonal: Dada uma matriz quadrada de or-
or -
dem n, chamamos de diagonal principal da matriz ao
a
A= a
 aa2 e B = b b2
conjunto dos elementos que possuem índices iguais. 2 22 b2 b22
Exemplo:
São elementos correspondentes de A e B, os pares: a11 e
{a , a , a , a } é a diagonal principal da matriz A
11 22 33 44
b11; a12 e b12; a21 e b21; a22 e b22.
(4x4).
Assim, duas matrizes A e B são iguais se, e somente se,
     A
     C
Além disso, a matriz quadrada que apresenta todos os têm a mesma ordem e os elementos correspondentes são
     I
     T
      Á
elementos, não pertencentes à diagonal principal, iguais a iguais.
     M
     E
zero, é denida como matriz diagonal.
     T
     A Indica-se, portanto: A = B ou A = (a ij)n x n e B = (b ij)p x q
     M

42

5. Multiplicação de Matrizes por um Número Real


IMPORTANTE: Dada uma matriz A = a
IMPORTANTE: Dada ij  m x n
   
 ,
Consideremos uma matriz A, de ordem m x n, e um nú- nú-
dizemos que uma matriz B = bij  é oposta de A
m x n mero real c . O produto de por A é uma matriz B, de ordem m
quando bij   = aij  para todo
 para todo i, 1 ≤ i ≤ m, e todo j, 1 x n, obtida quando multiplicamos cada elemento de A por c .
≤ j ≤ n. Indicamos:
Exemplo: B = c �  A
A=
3
2
 4
1
, tem       
que: B = A =
temos que:
3
2
1
4 Exemplo:
1 3
A= e c = 2, tem
temos qu
que:
e:
4. Adição e Subtração de Matrizes 2 5
Dadas duas matrizes A e B, de mesma ordem m x n, �  �
c A=2 A=
  ��   ��
2 1 2 3
2 2 2 5
=
2 6
4 10
denominamos soma da matriz A com a matriz B à matriz
C, de ordem
somamos m x n, cujos
os elementos elementos são das
correspondentes obtidos quando
matrizes Ae 6. Produto entre matrizes
B. Indicamos:
O produto (linha por coluna) de uma matriz = aij
  m x p  
C = A + B ij p x n
por uma matriz B = b      é uma matriz , de modo que
Assim: cada elemento cij   é obtido multiplicando-se ordenada-
1 3 4 2 1 1 3 4 5 mente os elementos da linha i de A pelos elementos da
2 1   2
+
3 2 3
=
5 3 1 coluna j de B, e somando-se os produtos assim obtidos.

Propriedades da Adição: Sendo A, B e C matrizes m x n FIQUE ATENTO!


e O a matriz nula m x n , valem as seguintes propriedades. Só existe o produto de uma matriz A por uma
matriz B se o número de colunas de A é igual
a) A + B = B + A (Comutativa) ao número de linhas de B.
b)  A + B + C = A + ((B
B+C C)) (Associativa)
c) A + O = O + A = A (El
(Elemen
ementoto Neutro)
Neutro) Propriedades: Sendo A uma matriz de ordem m x n,
B e C matrizes convenientes (ou seja, o produto entre
  t
d) A + A = O (El(Elemento
e)  A + B = A + B
emento Oposto)
t t Oposto)
elas é possível), são válidas as seguintes propriedades.
a)  A B��  �  �� � �
C = A (B C) – Associ
Associativa
ativa
b) C A + B = C A + C B – Distributiva
Distributiva pela esquerda
am -
Metodologia: Consideremos duas matrizes A e B, am-
Metodologia: Consideremos
bas de mesma ordem . Chamamos de diferença entre A e B
c) 
d)
 � � �
A + B C = A C + B C – Distributiva
� � n  t m �t � t Distributiva pela direita
A I = I A = A – Elemento neutro
(indicamos com ) a soma de A com a oposta de B.
A – B = A + ( B)  e)  A B =B A

Exemplo: #FicaDica
3 2 4 5
A=
1  2
eB=
2 1  Para a multiplicação de matrizes não vale
a propriedade comutativa (A B ≠ B A). Esta
propriedade só é verdadeira em situações
3 2 4 5 especiais, quando dizemos que as matrizes são

=
                    
A B=A+ B = 1
3 4 2 5
1+2 2 1
=
3
1
2 + 2
3
3
1 comutáveis.

7. Matriz Inversa      A


     C
     I
     T
Na prática, para obtermos a subtração de matrizes de No conjunto dos números reais, para todo a ≠ 0, exis-       Á
     M
mesma ordem, basta subtrairmos os elementos correspon- te um número b, denominado inverso de a, satisfazendo a      E
     T
     A
dentes. condição:
� �
a  b = b  a = 1
     M

43


Normalmente indicamos o inverso de a por ou a
a
− Portanto, a matriz A é inversível e sua inversa é única,
cuja matriz é:
Analogamente para as matrizes temos que uma matriz B=A − = 12  31
A, quadrada de ordem n, é dita inversível
dita inversível  se, e somente se,
existir uma matriz B, quadrada de ordem n, tal que:
Propriedades: Sendo A e B matrizes quadradas de or- or -

A  B = B A = I � n dem n e inversíveis, temos as seguintes propriedades:
a)  A− −
=A
−A. matriz B é denominada inversa de A e indicada por b)  A− t t −
= A
�  − − � A−
c)  A B =B
Exemplo:
Verique que a matriz B =
4
1 1
3  
  é a inversa da
1 3 DETERMINANTES


matriz A = 1 4 . Para isso, basta realizar o produto en-
tre elas e vericar se o resultado será a matriz identidade: Chamamos de determinante a teoria desenvolvida por
matemáticos dos séculos XVII e XVIII, como Leibniz e Seki
 �
A B=  �    
1 3
1 4
4
1 1
3
=
1 0
0 1
Shinsuke Kowa, que procuravam uma fórmula para deter-
minar as soluções de Sistemas Lineares.
Esta teoria consiste em associar a cada matriz quadrada
Ou A, um único número real que denominamos determinante
�      �
B A=
4
1 1
3 1 3
1 4
=
1 0
0 1
de A e que indicamos por “det A” ou colocamos os ele-
mentos da matriz A entre duas barras verticais, como no
exemplo abaixo:
 �  � 2
Como A B = B A = I  , a matriz B é a inversa
de A, isto é, B = A  . − A=
1 2
4 5
 → det A =
1 2
4 5
IMPORTANTE: É bom observarmos que, de acordo com
IMPORTANTE: É No estudo de determinantes, vamos analisar diversos
a denição, a matriz A também é a inversa de B, isto é, tamanhos de matrizes, iniciando, pelo menor, ou seja, uma
A = B −1  , ou seja, A = A−   − . matriz de ordem 1 passando pela ordem 2 e ordem 3. De- De-
terminantes maiores são muito raros de serem cobrados
Exemplo: em concursos públicos.
Encontre a matriz inversa da matriz A = 32 11  , se existir.
Neste caso, teremos que encontrar individualmente os ter- 1. Determinante de uma Matriz de Ordem 1
mos da matriz inversa, que chamaremos de B.
Seja a matriz quadrada de ordem 1: A = [ a11] , o deter
deter--
Supondo que B = a b  é a matriz inversa de A, temos:
c d minante  dessa matriz é o próprio número dentro
minante número dentro da matriz:
 �
A B=
3 1 a b
.
2 1 c d
=
1 0
0 1 det A = a  = a
Exemplos:
Fazendo a multiplicação, encontraremos o seguinte re-
sultado:
3a + c 3b + d 1 0
A= 2
B= 5
   → →  d
 d
 
 deet A = 2
 deet B = 5
2a + c 2b + d
=
0 1 C = [0] →  d
 deet C = 0
Logo, teremos dois sistemas lineares, 2x2: 2. Determinante de uma Matriz de ordem 2
 3a + c = 1
e 
3b+d=0
Seja a matriz quadrada de ordem 2: A = a
   a2
     A
     C
     I
     T
2a + c = 0 2b+d=1
2 22
      Á
Resolvendo os sistemas, encontramos: O determinante dessa matriz será o número:
     M
     E
     T
     A
a = 1, b =     
1, c = 2 e d = 3 a
det A = a
 aa2 = a � a22  a2 � a2
     M
Assim, B =
1
2 3
1 2 22

44

#FicaDica det A = a  � 22 � 33 2 �


a a +a
Para facilitar a memorização desse número, a 23 � 3 2 � 32 � 3 
a +a a a
podemos dizer que o determinante é a a 3 � 22 � 3  2 � 2 �
a a a a
diferença entre o produto dos elementos da
diagonal principal e o produto dos elementos
da diagonal secundária.
a 33   � 32 � 23
a a a

Exemplos:
 
  1 2
A=
5 3
�    �   
det A = 1 3 5 2=3 10= 7
4. Propriedades dos determinantes

B=
2
2 3
 1 Apresentamos, a seguir, algumas propriedades que vi-
 �    � 
det B = 2 3 2 1 =6+2 = 8
sam a simplicar o cálculo dos determinantes:
a) O determinante de uma matriz A é igual ao de sua
3. Determinante de uma Matriz de Ordem 3 transposta  At.
transposta

Seja a matriz quadrada de ordem 3: Exemplo:


Demonstração no determinante 2x2:
a a2 a3 A=
a b t
eA =
a c
A= a 2 aa22 aa23 c d b d
a 3 32 33
O determinante desta matriz será uma soma de produ-
produ-
det A = a d b c
t �  

�   �  

detA = a d b c = d e t A
tos intercalados de três em três números, ou seja:
b) Se B é a matriz que se obtém de uma matriz quadra-
detA
= a 
a  � 22  � a33 + a2 � a23
�� 223 � 32  � aa232  �� aa23  �aa333
da A, quando trocamos entre si a posição de duas
las (linhas ou colunas) paralelas,
paralelas, então:
a +a
a a
detB
detB =  detA

  � 32 � a23


a a Exemplo.

Para memorizarmos a denição de determinante de or- Demonstração no determinante 2x2:


Sar-
dem 3, usamos a regra prática denominada Regra de Sar- a b c a
rus: A= eB=
c d d b
1) Repetimos a 1º e a 2º colunas às direita da matriz.
B foi obtida trocando de posição a primeira e segunda
coluna de A. Assim:
 a2 a3 a a3
a

det A = a2 det A = a � d  b � c


3 a2232 a2333 a32 a323 det B = c � b  a � d =   detA
2) Multiplicando os termos entre si, seguindo os traços
em diagonal e associando o sinal indicado dos pro-
pro - Um ponto importante é se por exemplo, montarmos      A
     C
     I
dutos, temos: uma matriz C trocando de posição agora a primeira e se-      T
      Á
gunda linha de B:      M
     E
     T
     A
d b      M
C=
c a

45

Calculando o determinante:
det
etC
C = a � d  b � c =   detB = det A
Exemplo: A =
1 2
0 3
,B=
4 3
2 1
, logo: A B =
log  �
8 5
6 3

Assim, cada troca de linha ou coluna irá acarretar uma 1 2


det A = =3
troca de sinal do determinante. Logo, se zemos uma 0 3
perma -
quantidade par de trocas (2,4,6,...) o determinante perma-
nece com o mesmo sinal. Já se zermos uma quantidade
de trocas ímpar (1,3,5...) o determinante inverte de sinal. det B =
4 3
2 1
=4   6= 2

c) Seguindo a propriedade 2, se uma matriz possuir


duas linhas ou colunas idênticas, o seu determinan-
determinan -
te será 0. Justicativa: A matriz que obtemos de A,
det AB =
8 5
6 3
= 24     � 
30 = 6 = 3 ( 2)

quando trocamos entre si as duas las (linha ou co-


luna “iguais”, é igual a A. Assim, de acordo com a Consequências:   Sendo A uma matriz quadrada e
Consequências:
propriedade 2, escrevemos que , temos:
detA
. O único resultado possível para isso é detA
= detA
= 0. n  n
d) Sendo A uma matriz quadrada de ordem n, e uma
 det(A ) = detA
E no caso da matriz inversa:
detA

matriz k.A é obtida multiplicando todos os elemen-


tos de A por k, então: − = detA
1
detA
det(k � A ) = k n � detA
a b c ka kb kc
Exemplo: A = d e f 
g h i
→� k A = kd ke kf  
kg kh ki EXERCÍCIO COMENTADO
Se você calcular o determinante, encontrará k 3 � detA 1. (BRDE – Analista de Sistema – FUNDATEC/2015)
2 3
2 3
Considere as seguintes matrizes: A = 4 6 , B = 4 5  e
e) Teorema de Jacobi: O determinante não se altera, 2 1 0 , a solução de é: 6 6
quando adicionamos uma la qualquer com outra C=
4 6 7
la paralela multiplicada por um número.
a) Não tem solução, poi
poiss as m
matrizes
atrizes são de ordem diferentes.
Exemplo:
Considere o determinante 10 14
b) 
78 90
a b c 2 3
c) 
det A = d e f  4 5
g h i 6 6
d) 
20 36
Som
oman
ando
do a 3ª co
collun
unaa com
com a 1ª multi
ultipl
pliica
cada
da po
porr m, tere
terem
mos
os:: 8 11
e) 
74 84

Resposta
Resposta:: Letra B.
2 3
2 1 0 2 3 8 11 2 3 10 14
4 5 + = + =
Calculando o determinante, você verá que det B = det A 4 6 7
6 6
4 6 74 84 4 6 78 90

f) Uma consequência do teorema de Jacobi é que se


uma la de uma
las paralelas matriz é alinear
(combinação somadedelas
múltiplos de
paralelas), 2. (Pref. Agudo-SP
TIVA/2015) Dadas as– matrizes = 7 8 e B = x- OBJE-
AuxiliarAAdministrativo 2   e -,
OBJE
3 x 3 9
o determinante é igual a zero. qual deverá ser o valor de x para que se tenha det A = det B .
     A
     C
g) Teorema de Binet: Sendo A e B matrizes quadradas a) -14
     I
     T
      Á
de mesma ordem, então: b) 3
     M
     E
     T
     A
 �
det(A B) = detA  �
etA  detB c) -9
d) 5
     M

46

Resposta: Letra C.
7 8 x 2
Se det A  ≠
0 , a matriz possui inversa e assim pode-
mos isolar X da seguinte maneira:
=   → 7x  24 = 9x  6  → 2x =   18  → x =   9
3 x 3 9
  A � X = B   ⇒ A−1 � A � X = A−1 � B
⇒ I � X = A−1 � B
SISTEMAS LINEARES; ⇒ X = A−1 � B

SISTEMAS LINEARES 2.Sistemas Lineares 2x2


Um exemplo de sistema 2 x 2, possui duas equações e
1. Denição duas incógnitas (x e y) é:
Sistemas lineares são conjuntos de 2 ou mais equações
lineares, onde procura-se valores das incógnitas,
incóg nitas, chamadas
de X = x , x , x   … e x  que atendam simultaneamen-
simultaneamen-  3 =6
 2 3
te todas as equações lineares:n    
 2 + 2 = 20

Há diversos métodos utilizados para resolver um siste-


ma linear 2 x 2. Aqui, destacam-se dois deles: método da
adição e método da substituição.
2.1. Método da Adição
O método da adição consiste em multiplicar uma (ou
Onde ambas) das equações por um valor de modo que, ao so-
 2 nn  2
a ,a ,…,a e b ,b ,…,b
são números reais.
n   mar-se as duas equações, uma das incógnitas seja elimi-
nada. Para isso, a incógnita a ser eliminada deve possuir o
mesmo número multiplicando-a em ambas as equações,
1.1. Classicação de Sistemas Lineares porém com sinais opostos. Utilizando o exemplo:

Considerando
classicá-loum
desistema
3 formasdepossíveis:
n equações lineares, po-
po-  3 =6
demos
Impossível: Quando
Impossível:  Quando não existem valores de
   
 2 + 2 = 20

X = ( x1 , x2, x3   … e xn)   que satisfaçam todas as n Uma maneira de resolver o sistema pelo método da
equações lineares. adição consiste em eliminar a variável “y”. Na primeira
Possível e Indeterminado: 
Indeterminado:  Quando existem innitas equação a variável “y” está multiplicada por -1, enquan-
possibilidades para X = ( x1 , x2, x3   … e xn)   que aten-
aten- to que na segunda equação, está multiplicada por 2. Se a
primeira equação for multiplicada por , em ambas as equa-
dem todas as equações; ções a variável “y” estará multiplicada por 2 porém com
Possível e determinado: 
determinado:  Quando apenas um único sinais opostos.
conjunto de X = ( x1 , x2, x3   … e xn)   satisfaz as equa-
equa-
ções lineares.
1.2. Associação de Sistemas Lineares com Matrizes

Podemos
forma, escrever
separando qualquer sistema
as constantes linear da seguinte
das incógnitas: Somando-se ambas as equações após multiplicar a pri-
meira equação por 2, tem-se:

6x   →
2y + 2x + 2y = 12 + 20
8x = 32
20      A
     C
     I

→ x=4
     T
      Á
     M
     E
     T
     A
     M

47

Após encontrar o valor de uma das variáveis, basta substituir esse valor em qualquer uma das equações e encontrar o valor
da outra variável. Substituindo na primeira equação:


3x y = 6
→→   
3×4 y = 6
12 y = 6
→ y=6
Assim, S = 4,6

2.2. Método da Substituição


Este método consiste em isolar uma das incógnitas em uma das equações e substituir na outra equação. Retomando o
mesmo exemplo:

   
 3 =6
 2 + 2 = 20

É possível isolar qualquer uma das variáveis em qualquer uma das equações. Isolando a variável “y
“y”” na primeira
equação:
y=3x 6 
Substitui-se essa expressão para y na segunda equação:
2x + 2 3x  6 = 20
20

Agora, resolve-se essa equação do primeiro grau:

2x + 6x 12 = 20
2x + 6x

6 x = 20 + 12
8x = 32
32
x= =4
8

Utiliza-se a expressão encontrada anteriormente para “y” para encontrar o valor dessa incógnita:

→ y=3x 6
 

y = 3 × 4 6=12
  
 6

y=6
Assim: S = 4 ,6

3. Sistemas Lineares 3x3 ou maiores.

Todos os sistemas lineares podem ser resolvidos pelo método da substituição apresentado acima. Porém, com mais
equações, ele vai se tornando bem trabalhoso. Desta forma, um método mais rápido é sugerido, chamado de método de
Cramer. Utiliza-se a notação matricial e o conceito de determinantes para resolver:
     A
     C
     I
     T
      Á
Ex:
     M
     E
     T
     A
     M

48

A
Primeiro, calcula-se D = det A . TTambém
pondente da matriz A, pela matriz B:
ambém serão calculados determinantes auxiliares, substituindo uma coluna corres-

, e

Os valores das incógnitas são calculados da seguinte maneira:

x =
 D , x =
 D
 D 2 D 3 D
  , x =
 D
Exemplo: Resolva pelo método de Cramer o seguinte Sistema Linear:

 
Transformando em forma matricial:

1 2   1 x 2
2
1
 1
1 1
1
y = 3
z 6
 
Calculando os determinantes:
1
D = 2
2
1
  1
1 = 7
A  
1 1
  1

2 2   1
Dx = 3   1 1 = 7
6 1 1

y
1 2
D = 2 3
    
1
1 = 14
1 6 1

1 2 2
z
D = 2
1
  1 3 = 21
1 6
 
Logo:
x= = =1
 D  −
 D  −4
y = D = − = 2
      A
     C
 D  −2
z = D  = − = 3
     I
     T
      Á
     M
      E
     T
     A
     M

49

Obs: Aqui usamos o método da soma, mas como ex-


#FicaDica posto no texto, podemos usar o método de Cramer.
Sistemas lineares de ordem 3x3 ou maiores 2. (PM SP 2014 –  VUNESP). Em um lote de xícaras de
não precisam ser necessariamente resolvidos porcelana, a razão entre o número de xícaras com defeitos
usando o método de Cramer. Fica a cargo do e o número de xícaras perfeitas, nesta ordem, é 2/3. Se o
estudante escolher um forma que pareça ser número total de xícaras do lote é 320, então, a diferença
mais fácil. entre o número de xícaras perfeitas e o número de xícaras
com defeitos, nesta ordem, é:

a) 56.
EXERCÍCIOS COMENTADOS b) 78.
c) 93.
d) 85.
e) 64.
1. (VUNESP/2010
VUNESP/2010)) Considere o seguinte sistema linear:
Resposta: Letra E
Vamos denominar:
x = número de xícaras com defeitos
y = número de xícaras perfeitas

Sabendo disto, temos as seguintes equações:


Pode-se armar que o valor de z é
x 2
 = ,
a) –2. y 3
b) –1. ou seja,
c) 0. 2y
d) 1.  x =
3
e) 2. x + y = 320
320

Resposta: Letra E. Temos um sistema de equações de primeiro grau. Subs-


Para esse caso o método da soma é utilizado: tituindo a primeira na segunda equação:
2y  + y = 320
3
(multiplicando ambos os lados por 3)
2y + 3y = 320  �
320 3
5y = 960
960
y = 960/5
960/5 = 192
192
Calculando x:
⁄  � ⁄
x = 2 y 3   = 2 192 3   = 128
Daí,
y – x = 192 – 128
128 = 64

SEQUÊNCIAS;

SEQUÊNCIAS NUMÉRICAS
1. Denição
     A
4y + 2z = 4 O diário do professor é composto pelos nomes de seus
     C
     I
     T
      Á
     M
     E
   
4y   4z = 8
  2z =  4
alunos e esses nomes obedecem a uma ordem (são es-
critos em ordem alfabética). Essa lista de nomes (diário)
     T pode ser considerada uma sequência. Os dias do mês são
     A z = 2
     M dispostos no calendário obedecendo a certa ordem que

50

também é um tipo de sequência. Assim, sequências estão Ex: (0,3,8,15,…)→ Essa sequência pode ser descrita como
presentes no nosso dia a dia com mais frequência que você
pode imaginar.
n 2 
sendo: a = n 1 . Ou seja, qualquer termo da sequência
é o quadrado da sua posição subtraído 1.

A denição formal de sequência é todo conjunto ou Essa expressão de an  é denida como expressão do
grupo no qual os seus elementos estão escritos em uma termo geral da sequência.
matemáti -
determinada ordem ou padrão. No estudo da matemáti-
ca estudamos obviamente, as sequências numéricas.
Ao representarmos uma sequência numérica, deve- EXERCÍCIO COMENTADO
mos colocar seus elementos entre parênteses. Veja alguns
exemplos de sequências numéricas:
1. (FCC-2016 – Modicado) Determine
Modicado) Determine o termo geral da
Ex: (2,4,6,8,10,12,…)→ números pares positivos. sequência numérica:
Ex: (1,2,3,4,5,6,7,8,9,
(1,2,3,4,5,6,7,8,9,10,11...)→
10,11...)→ números
 números naturais.
Ex: (10,20,30,40,50...)→ números
(10,20,30,40,50...)→ números múltiplos de 10. 1 3 5 7
Ex: (10,15,20,30)→ múltiplos
(10,15,20,30)→ múltiplos de 5, maiores que 5 e me-
me- 2,4,6 ,8,…,a  
nores que 35. n
Pelos exemplos, observou-se dois tipos básicos de se- Resposta: Mediante
Resposta: Mediante análise dos termos da sequência,
quências: nota-se que termo geral é

nita: Sequência numérica onde a quanti-


Sequência nita: n
a =
 
2n 1
2n
dade dos elementos é nita.
Sequência innita: Sequência
innita: Sequência que seus elementos se-
se -
guem ao innito. 2. (FCC-2016) A sequência numérica 1/2, 3/4, 5/6, 7/8;...é
ilimitada e criada seguindo o mesmo padrão lógico. A diferença
2. Representação entre o 500º e o 50º termos dessa sequência é igual a:
 
Em uma sequencia numérica qualquer, o primeiro ter-ter- a) 0,9
mo será representado por uma letra minúscula seguido b) 9
de sua posição na sequência. Assim, o primeiro termo é c) 0,009
representado por , o segundo
segundo termo é , o terceiro e assim d) 0,09
por diante. e) 0,0009
Resposta:   Letra C. Utilizando
Resposta: C. Utilizando o termo geral dessa se-
FIQUE ATENTO!
Em uma sequência numérica nita desconhe-
quência a = n  
2n 1
2n
5 5
 , facilmente a  e a  são iden-
cida, o último elemento (chamado por exem-
exem- ticados.
plo de n-ésimo termo) é representado por an .
Substituindo para n=500 e n=50 , chega-se ao resultado.

#FicaDica
PROGRESSÕES ARITMÉTICAS E
Na matemática, achar uma expressão que PROGRESSÕES GEOMÉTRICAS;
possa descrever a sequência numérica em
função da posição do termo na mesma torna-
se conveniente e necessário para se usar essa
teoria. Os exemplos a seguir exemplicam esse PROGRESSÃO
PROGRESSÃO ARITMÉTICA
conceito. 1. Denição
As progressões aritméticas, conhecidas com “PA”, são
Ex: (1,2,3,4,…)→ Essa sequência pode ser descrita como sequências de números, que seguem um determinado pa- pa-
n
sendo: a = n . Ou seja, qualquer termo da sequência é
exatamente o valor de sua posição.
drão. Este padrão caracteriza-se pelo termo seguinte da se-
quência ser o termo anterior adicionado de um valor xo,
     A
     C
     I
     T
      Á
que chamaremos de constante da PA, representado pela      M
     E
Ex: (5,8,11,14,…)→ Essa sequência pode ser descrita letra “r”.      T
     A
n
como sendo: a = 3 n + 2 . Ou seja, qualquer termo da se
se-- Os exemplos a seguir ilustrarão a denição acima:      M
quência é o triplo da sua posição somado 2.

51

a) S={1,2,3,4,5…} : Esta seqüência é caracterizada por 3. Soma dos termos


sempre somar o valor 1 no termo seguinte, ou seja,
trata-se de uma PA com razão . Se , classicaremos Outro ponto importante de uma progressão aritmética é a
com PA crescente. soma dos termos. Considerando uma PA que queremos saber a
b) S={13,11,9,7,5…} : Também podemos ter sequências soma dos 5 primeiros termos: S={2,4,6,8,10…}. Como são poucos
onde ao invés de somar, estaremos subtraindo um termos e sabemos todos eles, podemos simplesmente somá-los:
valor xo. Neste exemplo, o termo seguinte é o ter- 2+4+6+8+10 = 30. Agora, considere que você saiba apenas o
mo anterior subtraído 2, assim, trata-se de uma PA
com razão . Se , classicaremos com PA decrescente. primeiro e o quinto termo, ou 
Como você calcularia a soma dos 5 termos?
5
termo, ou seja: a = 2 e a = 10  e .
c) S={4,4,4,4,4…} : Além disso, podemos ter uma sequ-
ência de valores constantes, nesse caso, é como se O jeito que você aprendeu até agora seria obter os ou-
estivéssemos somando 0 ao termos. Assim, se , clas- tros termos e a razão a partir da expressão do termo geral,
sicaremos com PA constante. porém você teria que fazer muitas contas para chegar ao
resultado, gastando tempo. Como a PA segue um padrão,
2. mTermo Geral foi possível deduzir uma expressão que dependa apenas

n  n �
Dado esta lógica de formação das progressões aritmé- do primeiro termo e do último:
a +a n
ticas, pode-se denir o que chamamos de “expressão do S =
2
termo geral”. Trata-se de uma fórmula matemática que re-
laciona dois termos de uma PA com a razão r:
cular a soma:
 5
Assim, com , a = 2, a = 10 e n = 5  , podemos cal-
cal-
an = ap + n  p   � r , com n ∈ ℕ∗
2+10  � 5  �
12 5 60
Onde an   e ap  são termos quaisquer da PA. Essa ex- n
S =
2
=
2
=
2
= 30
pressão geral pode ser utilizada de 2 formas:
a) Sabemos um termo e a razão e queremos encontrar Ou seja, não precisamos saber nem a razão da PA para
outro termo. acharmos a soma.
Ex: O primeiro termo da PA igual a 7 e a razão é 3, qual
é o quinto termo? 4. Propriedades

Temos então a = 7 e r = 3   e queremos achar a .
Substituindo na fórmula do termo geral, temos que p = 1
5 As progressões aritméticas possuem algumas proprie-
proprie-
e n = 5. Assim: dades interessantes que podem ser exploradas em provas

n5 p
a =a + n p r
a =a + 5 1 r   � de concursos:
P1:  Para três termos consecutivos de uma PA, o ter-
mo médio é a média aritmética dos outros dois termos.
5
a =7+ 4 3  � Essa propriedade é fácil de vericar com o exemplo: Va-
5
a = 19 mos considerar três termos consecutivos de uma PA sendo
n−
a , an  e an+ .Podemos armar a partir da fórmula do
termo geral que:
Ou seja, o quinto termo desta PA é 19. an   = a n−   +– rr
b) Sabemos dois termos quaisquer e queremos obter a
razão da PA.
an   = a n+  
Ex: O terceiro termo da PA é 2 e o sexto é -1, qual será Somando as duas expressões:
a razão da PA?
3 6  
Temos então a = 2 e a = 1  e queremos achar r.
Substituindo na fórmula do termo geral, temos que p = 3
n n−
2a   = a   + r + an   +   r
e n = 6. Assim: n
2a   = a a
 

+ n  n− +   

6n 3p O que leva a:
    �   �
a =a + n p r
a =a + 6 3
1 = 2+ 3 r
r
n an− +2 an + 
a  =
   

3r = 3
     A
     C
     I
     T
      Á
 
r= 1 P2: Termos equidistantes dos Extremos. Numa sequên-
cia nita, dizemos que dois termos são equidistantes dos
     M
     E
extremos se a quantidade de termos que precederem o
     T
     A
Ou seja, a razão desta PA é -1. primeiro deles for igual à quantidade de termos que suce-
suce-
     M derem ao outro termo. Assim, na sucessão:

52

2 3
(a , a , a , a4 , . . . , a p , . . . , ak , . . . , a n 3 , an 2 , an  , an ),
− − −
Resposta:
a) Para encontrar o termo geral da progressão aritméti-
Temos: ca, devemos, primeiramente, determinar a razão r:
r = a2 – a1
a2 e an 1 são termos equidistantes dos extremos; r = 17 – 10

a3 e an 2 são termos equidistantes dos extremos; r=7

a4 e an 3 são termos equidistantes dos extremos. A razão é 7, e o primeiro termo da progressão (a1) é 10
10..
− Através da fórmula do termo geral da PA, temos:
Nota-se que sempre que dois termos são equidistantes an = a1 + (n – 1). r
dos extremos, a soma dos seus índices é igual ao valor de an = 10 + (n – 1). 7
n + 1. Assim sendo, podemos generalizar que, se os termos
e são equidistantes dos extremos, então: Portanto, o termo geral da progressão é dado por an =
p + k = n +1 10 + (n – 1). 7.
7.
b) Como já encontramos a fórmula do termo geral, va-
mos utilizá-la para encontrar o 15° termo. Tendo
Tendo em vis-
FIQUE ATENTO! ta que n = 15, temos então:
Com as considerações anteriores, temos que
numa PA
PA com termos, a soma de dois termos an = 10 + (n – 1). 7
a  = 10 + (15 – 1). 7
equidistantes dos extremos é constante e igual 15
a soma do primeiro termo com o último termo. a15 = 10 + 14 . 7
a15 = 10 + 98
a15 = 108
PA de termos, a p e a k termos equidis-
Ex: Sejam, numa PA equidis- O 15° termo da progressão é 108
108..
tantes dos extremos, teremos, então:
2. (CONED-2016) Em
(CONED-2016) Em uma PA com 12 termos, a soma dos
� ⇒
ap   = a  + (p – 1)  r
a   = a   + (k – 1)  r
p �
  a   = a   + p  r – r
  a   = a   + k  r – r
três primeiros é 12 e a soma dos dois
dessa PA é um número:
d ois últimos é 65. A razão

k 
Somando � ⇒
as expressões: k � a) Múltiplo de 5
b) Primo
 �
ap   + ak   = a   + p  r – r + a   + k  r – r �� c) Com 3 divisores positivos
d) Igual a média geométrica entre 9 e 4
p
a   + ak   = a   + a   + (p + k – 1 – 1)  r e) Igual a 4!
Considerando que p + k = n + 1 , camos com:
Resposta: Letra B.
ap   + ak   = a   + a  + (n + 1 – 1 1))  r
ap   + ak   = a   + a  + (n – 1)  r
�� Aplicando a fórmula do termo geral nas duas conside-
conside -
rações do enunciado, chega-se a razão igual a 3, que é
um número primo
ap   + ak   = a   + an
PROGRESSÃO GEOMÉTRICA (PG )
1. Denição
EXERCÍCIOS COMENTADOS
1. Em relação à progressão aritmética (10, 17, 24, …), de- As progressões geométricas, conhecidas com “PG”, são
termine: sequências de números, como as PA, mas seu padrão está
relacionado com a operação de multiplicação
multiplicaç ão e divisão. Ou
a) o termo geral dessa PA; seja, o termo seguinte de uma PG é composto pelo termo
b) o seu 15° termo; anterior multiplicado por uma razão constante, que será
     A
chamada de “q”.      C
     I
     T
      Á
Os exemplos a seguir ilustrarão melhor essas denições:      M
     E
     T
     A
     M

53

a) S={2,4,8,16,32…}: Esta sequência é caracterizada por a n = ap � q4−


n−p
4 = a � q3
sempre multiplicar o termo anterior por uma razão
constante, q = 2. Como os termos subseqüentes são a
maiores, temos uma PG crescente (caracterizada por a 4 = 5�2
4 = 5�8=40
q>0)
b) S = {9
3 9  2
{9,,3,1,   , , … }: Esta sequência é carac-
carac - a
terizada por sempre multiplicar o termo anterior por
1 Ou seja, o quarto termo desta PG é 40.
uma razão constante q = , ou seja, estar sendo
3 b) Sabemos dois termos quaisquer e queremos obter a
dividida sempre por 3. Assim, como os termos sub- razão da PG. Exemplo: O segundo termo da PG é 3
e o quarto é 1/3, qual será a razão da PG, sabendo
seqüentes são menores,
menores, temos uma PG decrescente que q < 0  ?
(caracterizada por a1 > 0 e 0 < q < 1  ).
Resolução: Temos então a = 3 e a =  e quere-
c) S={-1,-2,-4,-8
da por sempre,-16,…}: Estaosequência
multiplicar é caracteriza-
termo anterior por uma
constante q=-2. Assim, como os termos subseqüen-
2 4  3 quere-
mos achar q. Substituindo na fórmula do termo geral, te-
tes são menores, temos outro caso de PG decrescen- mos que p = 2 e n = 4. Assim:

te (caracterizada por a < 0 e q > 1  ).
d) S={1,-4,16,-64,256…}: Esta sequência mostra alter- n p � qn−p
a =a
nância de sinal entre os termos. A razão neste caso é
q=-4 e quando isto ocorre, denimos como PG alter- 4 2 � 4 2
a =a q
nada. (caracterizada por q < 0  ).
e) S={5,5,5,5,5,5,…}: Esta sequência possui termos cons-
tantes e é caracterizada por ter
t er uma razão q=1. Neste
1
3
�2
=3 q
caso, é denido o que chamamos de PG constante. 2
q =
1
9
FIQUE ATENTO!
Atenção as denições de PG decrescente e
PG alternada, muitos alunos se confundem e
dizem que PG decrescente ocorre quando , em
uma analogia a PA.
Como q < 0 , temos que a razão dessa PG é -1/3.

2. Termo Geral 3. Soma nita dos termos

Dado esta lógica de formação das progressões geo- so -


Seguindo o mesmo princípio da PA, temos na PG a so-
métricas, podemos também denir a “expressão do termo matória dos “n” primeiros termos também. Uma fórmula
geral”. Trata-se de uma fórmula matemática que relaciona foi deduzida e está apresentada a seguir:
dois termos de uma PG com a razão q:
n p � qn−p , n ∈ ℕ∗ , q ∈ ℝ
a =a  �
a
n q1
S =
qn  1

n p
Onde a e a  são termos quaisquer da PG. Essa ex-
pressão geral pode ser utilizada de 2 formas: O ponto interessante desta fórmula é que ela depende
a) Sabemos um termo e a razão e queremos encontrar apenas da razão e do primeiro termo, sem a necessidade
outro termo. Exemplo: O primeiro termo da PG igual de obter o termo . Caso você tenha qualquer outro termo
a 5 e a razão é 2, qual é o quarto termo? e a razão q, você obtém primeiramente o primeiro termo
com a fórmula do termo geral e depois obtém a soma. O
então  a1 = 5 e q = 2 e queremos
Resolução: Temos então 
4
achar a . Substituindo na fórmula do termo geral, temos
que p = 1 e n = 4. Assim:
exemplo a seguir ilustra isso:
Exemplo: Calcule a soma dos quatro primeiros temos
     A
2
de uma PG, com q = 3 e a = 12
Resolução: Para aplicar a fórmula da soma, é necessário
     C
     I
     T
      Á
obter o primeiro termo da PG. Usando o termo geral (com
     M
     E
n=2 e p=1):
     T
     A
     M

54

n p � n−p
a =a q
2  � � 2−
a =a q

12=a 3

a =4
Com o primeiro termo obtido, podemos encontrar a somatória (com n=4):

 n 
a q 1
n  
S =
q 1

S =a q
4  4 1
q 1

4 34  1
S4 =
3 1

4
S =
4  �  
343
2
1
= 2  3
 34 �
42 = 684
Assim, a soma dos primeiros quatro termos desta PG é igual a 684.
4. Soma da PG innita
Além da soma dos “n” primeiros termos, as progressões geométricas possuem uma particularidade. Para PG com , ou
seja, para PG decrescentes ou alternadas, podemos denir a “soma da PG innita”. Em outras palavras, se tivermos uma PG
com innitos termos com q < 1 , podemos obter a somar todos eles e obter um valor nito. A fórmula da PG innita é
apresentada a seguir:

∞ 
a
S =
1  q

#FicaDica

A fórmula é bem simples e como na fórmula da soma dos “n” primeiros termos, temos dependência apenas
do primeiro termo e da razão.

Exemplo: Calcule a soma innita da seguinte PG:

1 1 1 1 1
S = { 1, 2   , 4 , 8 , 16 , 32 , …

  2
Resolução: Como se trata de uma PG decrescente com a = 1 e q =  , ela atende aos requisitos da soma innita:
Substituindo na fórmula:      A
     C
     I
     T
      Á
     M
     E
     T
     A
     M

55

1. Nomenclatura
∞ 
a
S =
1  q a) Os juros são representados pela letra J.
b) O dinheiro que se deposita ou se empresta chama-
mos de capital e é representado pela letra C.
1

S =
1  1
c) O tempo de depósito ou de empréstimo é represen-
tado pela letra t.
represen-
2 d) A taxa de juros é a razão centesimal que incide sobre
um capital durante certo tempo. É representado pela
1 letra i e utilizada para calcular juros.

S =
1
=2
Chamamos de simples os juros que são somados ao
2 capital inicial no nal da aplicação.
Ou seja, a soma dos termos desta PG innita vale 2.

FIQUE ATENTO!

EXERCÍCIO COMENTADO Devemos sempre relacionar taxa e tempo


numa mesma unidade:
Taxa anual --------------------- tempo em anos
( – –
1. FUNAI   CONHECIMENTOS GERAIS   Taxa mensal-------------------- tempo em meses
ESAF/2016)  O limite da série innita S de razão 1/3, Taxa diária---------------------- tempo em dias
1 1
S = 9 + 3 + 1+ + + )
3 9
⋯é:
Exemplo: Uma pessoa empresta a outra, a juros simples,
a) 13,444... a quantia de R$ 3000,00, pelo prazo de 4 meses, à taxa de
b) 13,5 2% ao mês. Quanto deverá ser pago de juros?
c) 13,666...
d) 13,6 Resolução:
e) 14
- Capital aplicado (C
(C): R$ 3.000,00
Resposta: Letra B.
Resposta:  a - Tempo
Tempo de aplicação (t): 4 meses
Aplicando a fórmula da PG innita S = 1 1 q , chega-
∞ chega- - Taxa (i
(i): 2% ou 0,02 a.m. (= ao mês)
-se na resposta.
Fazendo o cálculo, mês a mês:
2. Determine o valor do sexto termo da seguinte progres-
são geométrica (1, 2, 4, 8, ...). No nal do 1º período (1 mês), os juros serão: 0,02 R$
3.000,00 = R$ 60,00
Resposta: a6 = 32 No nal do 2º período (2 meses), os juros serão: R$
Nota-se que a razão da progressão geométrica é igual a 60,00 + R$ 60,00 = R$ 120,00
2. Então, tem-se que: No nal do 3º período (3 meses), os juros serão: R$
n p � 6−n−p
a =a q
120,00 + R$ 60,00 = R$ 180,00

6  � � 5
No nal do 4º período (4 meses), os juros serão: R$
a =a q 180,00 + R$ 60,00 = R$ 240,00
6
a = 1 2 = 32

MATEMÁTICA FINANCEIRA

JUROS SIMPLES
     A Toda vez que falamos em juros estamos nos referindo
     C
     I
     T a uma quantia em dinheiro que deve ser paga por um
      Á
     M devedor, pela utilização de dinheiro de um credor (aquele
     E
     T
     A
que empresta).
     M

56

#FicaDica

Para evitar essa sequência de cálculos toda vez que vamos calcular os juros simples, existe uma fórmula que
quantica o total de juros simples do período, e ela está apresentada abaixo:
J=C ∙ i ∙ t
Além disso, quando quisermos saber o total que será pago de um empréstimo, ou o quanto se resgatará do
investimento, o qual denimos como Montante (M( M), basta somar o capital com os juros, usando o conceito
fundamental da matemática nanceira:
M=C+J
Ou
M=C(1+i . t)
EXERCÍCIO COMENTADO
1. Um investidor possui R$ 80.000,00. Ele aplica 30% desse dinheiro em um investimento que rende juros simples a uma
taxa de 3% a.m., durante 2 meses, e aplica o restante em investimento que rende 2% a.m., durante 2 meses também. Ao m
desse período, esse investidor possui:
a) R$ 83.680,00
b) R$ 84.000,00
c) R$ 84.320,00
d) R$ 84.400,00
e) R$ 88.000,00

Resposta: Letra A. Te


A. Temos
mos neste problema um capital
c apital sendo investido em duas etapas. Vamos realizar os cálculos sepa-
radamente:
1º investimento
30% de R$ 80.000,00 = R$ 24.000,00 valor a ser investido a uma taxa i = 3% a.m., durante um período t = 2 meses. Lem-
brando que i = 3% = 0,03.
Cálculo dos juros J, onde : J=C ∙ i ∙ t:
J = 24000 ∙ (0,03) ∙ 2 = 1440.
Juros do 1º investimento = R$ 1440,00.
2º investimento
R$ 80.000,00 – R$ 24.000,00 = R$ 56.000,00 valor a ser investido a uma taxa i = 2% a.m., durante um período t = 2
meses.
J = 56000 ∙ (0,02) ∙ 2 = 2240.
Juros do 2º investimento = R$ 2.240,00.
Portanto, o montante nal será de
R$ 80.00,00 + R$ 1.440,00 + R$ 2.240,00 = R$ 83.680,00.
2. Calcule o montante resultante da aplicação de R$70.000,00 à taxa de 10,5% a.a. durante 145 dias.
Resposta:
M = P ∙ ( 1 + (i∙t) )
M = 70000 [1 + (10,5/100)∙(145/360)] = R$72.960,42      A
     C
     I
     T
      Á
Observe que expressamos a taxa i e o período
p eríodo t na mesma unidade de
d e tempo, ou seja, anos. Daí ter dividido
di vidido 145 dias por      M
     E
360, para obter o valor equivalente em anos, já que um ano comercial possui 360 dias.      T
     A
     M

57

2. Juros Compostos
O capital inicial (principal) pode crescer
c rescer como já sabemos, devido aos juros. Basicamente, há duas modalidades de como
se calcular os juros:
Juros simples - ao longo do tempo, somente o principal rende juros.
Juros compostos - após cada período, os juros são incorporados ao principal e passam, por sua vez, a render juros.
Também conhecido como “juros sobre juros”.
Vamos ilustrar a diferença entre os crescimentos de um capital através juros simples e juros compostos, com um
exemplo: Suponha que $100,00 são empregados a uma taxa de 10% a.a. (ao ano) Teremos:
Teremos:

Capital = 100 Juros Simples Juros Compostos


N° de Anos Montante Simples Montante Composto
1 100 + 0,1 ∙ 100 = 110 100,00 + 0,1 ∙ (100,00) = 110,00
2 110 + 0,1 ∙ 100 = 120 110,00 + 0,1 ∙ (110,00) = 121,00
3 120 + 0,1 ∙ 100 = 130 121,00 + 0,1 ∙ (121,00) = 133,10
4 130 + 0,1 ∙ 100 = 140 133,10 + 0,1 ∙ (133,10) = 146,41
5 140 + 0,1 ∙ 100 = 150 146,41 + 0,1 ∙ (146,41) = 161,05

Observe que o crescimento do principal segundo juros simples é LINEAR enquanto que o crescimento segundo juros
compostos é EXPONENCIAL, e, portanto tem um crescimento muito mais “rápido”. Isto poderia ser ilustrado gracamente
da seguinte forma:

Na prática, as empresas, órgãos governamentais e investidores particulares costumam reinvestir as quantias geradas
pelas aplicações nanceiras, o que justica o emprego mais comum de juros compostos na Economia. Na verdade, o uso
de juros simples não se justica em estudos econômicos.

3. Fórmula para o cálculo de Juros compostos


Considere o capital inicial (principal
Considere (principal P) $1000,00 $1000,00 aplicado a uma taxa mensal de juros compostos (i) de 10% (i = 10% a.m.).
Vamos calcular os montantes (capital + juros), mês a mês:
Após o 1º mês, teremos: M1  = 1000 ∙ 1,1 = 1100 = 1000(1 1000(1 + 0,1)
     A
Após o 2º mês, teremos: M2  = 1100 ∙1,1 = 1210 = 1000(1 + 0,1)2
     C
     I
     T
Após o 3º mês, teremos: M3  = 1210 ∙ 1,1 = 1331 = 1000(1 1000(1 + 0,1)3
      Á ...............................
..............................................
...............................
................................
................................
.......................
.......
     M
     E
     T
Após o nº (enésimo) mês, sendo S o montante, teremos evidentemente: M = 1000(1 + 0,1)n
     A
     M

58

De uma forma genérica, teremos para um capital


C, aplicado a uma taxa de juros compostos i durante o
período n :
log
M
C

= n l og 1 + i  →
M = C(1 + i)n
Onde M = montante, C = Capital, i = taxa de juros e n =
número de períodos que o principal C foi aplicado.
doi s caminhos:
A fórmula envolve logaritmos e você tem dois
Memorize ou sempre lembre da dedução a partir da
#FicaDica fórmula do montante. Substituindo os valores:
Na fórmula acima, as unidades de tempo
referentes à taxa de juros (i) e do período (n),
tem de ser necessariamente iguais. Este é um
detalhe importantíssimo, que não pode ser
esquecido! Assim, por exemplo, se a taxa for
2% ao mês e o período 3 anos, deveremos
EXERCÍCIO COMENTADO
considerar 2% ao mês durante 3 12 36 meses.

1. Calcule o montante de um empréstimo a juros compos-


compos-
Exemplo: Calcule o montante de uma aplicação tos de R$ 3000,00 a uma taxa de 1% a.m durante 3 meses.
nanceira de R$ 2000,00 aplicada a juros compostos de 2% Dado: 1,01³ = 1,0303
ao mês durante 2 meses:
a) R$ 3060,30
Resolução: b) R$ 3090,90
c) R$ 3121,81
M = C∙(1 + i)n→M = 2000∙(1 +0,02)2→M = 2000∙(1,02)2=R$ 2080,80 d) R$ 3250,30
e) R$ 3450,40
Com aplicação da fórmula, obtém-se o montante.
Agora, se quisermos os juros? Como se calcula os juros Resposta: Letra B.
n 3 3
desta
para Japlicação
como nossendo
jurosque agora Para
simples? não temos
resolveruma fórmula
isso, basta M = C(1 + i) →M = 3000∙(1 +0,01) →M = 3000∙(1,01) =R$ 3090,90
relembrar o conceito fundamental: 2. Calcule o montante de um empréstimo a juros compos- compos-
tos de R$ 10000,00 a uma taxa de 0,5% a.m durante 6 me- me -
M=C+J→J=M-C ses. Dado: 1,005  = 1,0304
6

Como calculamos o montante e temos o capital: a) R$ 10303,77


b) R$ 10090,90
J=M-C→2080,80-2000,00=R$ 80,80 c) R$ 13030,77
d) R$ 13250,80
Esse exemplo é a aplicação básica de juros compostos. e) NDA
Resposta: Letra a.
Resposta:
FIQUE ATENTO! M = C(1 + i)n→M = 10000∙(1 +0,005)6→M = 10000∙(1,005)6=
Alguns concursos podem complicar um pouco =R$ 10303,77
as questões, deixando como incógnita o perí-
perí-
odo da operação “n”.
TAXAS DE JUROS
Exemplo: Em quanto tempo devo deixar R$ 3000,00 em Podemos denir a taxa nominal como aquela em que
uma aplicação para que renda um montante de R$ 3376,53 a unidade de referência do seu tempo não coincide com a
a uma taxa de 3% ao mês. unidade de tempo dos períodos de capitalização. É usada
no mercado nanceiro, mas para cálculo deve-se encontrar
Resolução: Neste caso, precisamos saber n, vamos a taxa efetiva. Por exemplo, a taxa nominal de 12% ao ano,      A
     C
     I
isolá-lo na fórmula do montante: capitalizada mensalmente, resultará em uma taxa mensal      T
      Á
M M de 1% ao mês. Entretanto, quando esta taxa é capitalizada      M
     E
M = C 1 +i n → = 1 + i   n → log l og 1 + i   n
= lo pelo regime de juros compostos, teremos uma taxa efetiva      T
     A
C C de 12,68% ao ano.      M

59

1. Taxa Nominal onde:


iq : taxa equivalente para o prazo que eu quero
A taxa nominal de juros relativa a uma operação nan- it : taxa para o prazo que eu tenho
ceira pode ser calculada pela expressão: q : prazo que eu quero
Taxa nominal = Juros pagos / Valor nominal do emprés-
emprés- t : prazo que eu tenho
timo

Assim, por exemplo, se um empréstimo de $100.000,00,


deve ser quitado ao nal de um ano, pelo valor monetário  
de $150.000,00, a taxa de juros nominal será dada por: iq = 0,009489 a.m ou iq = 0,949 % a.m.
Juros pagos = Jp = $150.000 – $100.000 = $50.000,00 3) Cálculo do montante pedido, utilizando
uti lizando a taxa efetiva
Taxa nominal = i n = $50.000 / $100.000 = 0,50 = 50% mensal
Sem dúvida, se tem um assunto que gera muita con- a) pela convenção da taxa proporcional:
fusão na Matemática Financeira são os conceitos de taxa M = c (1 + i) n
nominal, taxa efetiva e taxa equivalente. Até na esfera judi- M = 1000 (1 + 0,01) 18 = 1.000 x 1,196147
cial esses assuntos geram muitas dúvidas nos cálculos de M = 1.196,15
empréstimos, nanciamentos,
nanciamentos, consórcios
consórcios e etc.  
Vamos tentar esclarecer esses conceitos,
c onceitos, que na maioria
maiori a b) pela convenção da taxa equivalente:
das vezes nos livros e apostilas disponíveis no mercado, M = c (1 + i) n
não são apresentados de uma maneira clara. M = 1000 (1 + 0,009489) 18 = 1.000 x 1,185296
M = 1.185,29
Temos a chamada taxa de juros nominal,
nominal, quando esta  
não é realmente a taxa utilizada para o cálculo dos juros NOTA: Para comprovar que a taxa de 0,948% a.m é
(é uma taxa “sem efeito”). A capitalização (o prazo de for- equivalente a taxa de 12% a.a, basta calcular o montante
mação e incorporação de juros ao capital inicial) será dada utilizando a taxa
taxa anual, neste
neste caso teremos que transfor
transfor--
através de outra taxa, numa unidade
unidade de tempo diferente, mar 18 (dezoito) meses em anos para fazer o cálculo, ou
taxa efetiva.
efetiva. seja : 18: 12 = 1,5 ano. Assim:
Como calcular a taxa que realmente vai ser utilizada; M = c (1 + i) n
 1,5
istoVé,amos
a taxa efetiva? através do
acompanhar d o exemplo M
M= = 1000 (1 + 0,12)  = 1.000 x 1,185297
1.185,29
 
1.1. Taxa Efetiva 3. Conclusões
Calcular o montante de um capital de R$ 1.000,00 (mil - A taxa nominal é 12% a.a, pois não foi aplicada no
reais), aplicados durante 18 (dezoito) meses, capitalizados cálculo do montante. Normalmente a taxa nominal vem
mensalmente,, a uma taxa de 12% a.a. Explicando o que é
mensalmente sempre ao ano!
taxa Nominal, efetiva mensal e equivalente mensal: - A taxa efetiva mensal, como o próprio nome diz, é
aquela que foi utilizado para cálculo do montante. Pode
2. Respostas e soluções ser uma taxa proporcional mensal (1 % a.m.) ou uma taxa
equivalente mensal (0,949 % a.m.).
1) A taxa Nominal é 12% a.a; pois o capital não vai ser - Qual a taxa efetiva mensal que devemos utilizar? Em
capitalizado com a taxa anual. se tratando de concursos públicos, a grande maioria das
2) A taxa efetiva mensal a ser utilizada depende de duas bancas examinadoras utilizam a convenção da taxa propor-
propo r-
convenções: taxa proporcional mensal ou taxa equi- cional. Em se tratando do mercado nanceiro, utiliza-se a
valente mensal. convenção de taxa equivalente.
a) Taxa
Taxa proporcional mensal (divide-se a taxa anual por
12): 12%/12 = 1% a.m. 4. Taxa Equivalente
b) Taxa equivalente mensal (é aquela que aplicado aos
R$ 1.000,00, rende os mesmos juros que a taxa anual Taxas Equivalentes são taxas que quando aplicadas ao
aplicada nesse mesmo capital). mesmo capital, num mesmo intervalo de tempo, produzem
montantes iguais. Essas taxas devem ser observadas com
     A
     C
Cálculo da taxa equivalente mensal: muita atenção, em alguns nanciamentos de longo prazo,
     I
     T
      Á
somos apenas informados da taxa mensal de juros e não
     M
     E
tomamos conhecimento da taxa anual ou dentro do pe- pe -
     T
     A   ríodo estabelecido, trimestre, semestre entre outros. Uma
     M expressão matemática básica e de fácil manuseio que nos
fornece a equivalência de duas taxas é:

60

1 + ia = (1 + ip) n, onde: Exemplo


ia = taxa anual Numa operação nanceira com taxas pré-xadas, um
ip = taxa período banco empresta $120.000,00 para ser pago em um ano
n: número de períodos com $150.000,00. Sendo a inação durante o período do
empréstimo igual a 10%, pede-se calcular as taxas nominal
Observe alguns cálculos: e real deste empréstimo.
Teremos que a taxa nominal será igual a:
Exemplo 1 in  = (150.000 – 120.000)/120.000 = 30.000/120.000 =
Qual a taxa anual de juros equivalente a 2% ao mês? 0,25 = 25%
Temos que: 2% = 2/100 = 0,02 Portanto in = 25%
1 + ia = (1 + 0,02) 12 Como a taxa de inação no período é igual a j = 10% =
1 + ia = 1,0212 0,10, substituindo na fórmula anterior, vem:
1 + ia = 1,2682 (1 + in) = (1+r). (1 + j)
ia
ia =
= 1,2682
0,2682 – 1 (1 + 0,25)
1,25 = (1 +=r).1,10
(1 + r).(1 + 0,10)
ia = 26,82% 1 + r = 1,25/1,10 = 1,1364
A taxa anual de juros equivalente a 2% ao mês é de Portanto, r = 1,1364 – 1 = 0,1364 = 13,64%
26,82%.
Se a taxa de inação no período fosse igual a 30%, te-
As pessoas desatentas poderiam pensar que a taxa ríamos para a taxa real de juros:
anual nesse caso seria calculada da seguinte forma: 2% x (1 + 0,25) = (1 + r).(1 + 0,30)
12 = 24% ao ano. Como vimos, esse tipo de cálculo não 1,25 = (1 + r).1,30
procede, pois a taxa anual foi calculada de forma correta e 1 + r = 1,25/1,30 = 0,9615
corresponde a 26,82% ao ano, essa variação ocorre porque Portanto, r = 0,9615 – 1 = -,0385 = -3,85% e, portanto
temos que levar em conta o andamento dos juros compos- teríamos uma taxa real de juros negativa.
tos (juros sobre juros).
Exemplo
5. Taxa Real $100.000,00 foi emprestado para ser quitado por
$150.000,00 ao nal de um ano. Se a inação no período
A taxa real expurga o efeito da inação. Um aspecto foi de 20%, qual a taxa real do empréstimo?
interessante
ser inclusive,sobre as taxas reais de juros, é que elas podem
negativas. Resposta: 25%
Vamos encontrar uma relação entre as taxas de juros 6. Taxas Proporcionais
nominal e real. Para isto, vamos supor que um determinado
capital P é aplicado por um período de tempo unitário, a Para se compreender mais claramente o signicado
certa taxa nominal in  destas taxas deve-se reconhecer que toda operação envol-
O montante S1 ao nal do período será dado por S1 = ve dois prazos:
P(1 + in). - o prazo a que se refere à taxa de juros; e
- o prazo de capitalização (ocorrência) dos juros. (AS-
Consideremos agora que durante o mesmo período, a SAF NETO, 2001).
taxa de inação (desvalorização da moeda) foi igual a j
a j.. O
capital corrigido por esta taxa acarretaria um montante S2  Taxas Proporcionais: duas
Proporcionais: duas (ou mais) taxas de juro sim-
sim-
= P (1 + j). 
j).  ples são ditas proporcionais quando seus valores e seus
respectivos períodos de tempo, reduzidos a uma mesma
A taxa real de juros, indicada por r, será aquela aplicada unidade, forem uma proporção. (PARENTE, 1996). Exem-
ao montante S2, produzirá o montante S1. Poderemos en- en- plos
tão escrever: S1 = S2 (1 + r) Prestação = amortização + juros
Substituindo S1 e e S
 S2 , vem: Há diferentes formas de amortização, conforme descri-
P(1 + in) = (1+r). P (1 + j) tas a seguir.
Para os exemplos numéricos descritos nas tabelas, em
Daí então, vem que: todas as diferentes formas de amortização, utilizaremos o
(1 + in) = (1+r). (1 + j), onde: mesmo exercício: uma dívida de valor inicial de R$ 100 mil,
in = taxa de juros nominal prazo de três meses e juros de 3% ao mês.
 j = taxa de inação no período      A
     C
     I
r = taxa real de juros Pagamento único      T
      Á
Observe que se a taxa de inação for nula no período, É a quitação de toda a dívida (amortização + juros) em      M
     E
isto é, j 0, teremos que as taxas nominal e real são coin-
é, j = 0, um único pagamento, ao nal do período. Utilizamos a      T
     A
cidentes. mesma fórmula do montante:      M

61

Nos juros simples:


M = C (1 + i×n)
M = montante
C = capital inicial
i = taxa de juros
n = período
Nos juros compostos:
M = C (1+i)n
M = montante
C = capital inicial
i = taxa de juros
n = período
Nos juros simples:
n Juros Amortização Prestação Saldo devedor
0   - - - 100.000,00
  - -
1 3.000,00 103.000,00

2   - - 106.000,00
3.000,00
 
3 3.000,00 100.000,00 109.000,00 -

Nos juros compostos:

n Juros Amortização Prestação Saldo devedor


0   - - - 100.000,00
  - -
1 3.000,00 103.000,00

2   - - 106.090,00
3.090,00
 
3 3.182,70 100.000,00 109.272,70 -

7. Sistema Price (Sistema Francês)


Foi elaborado para apresentar pagamentos iguais ao longo do período do desembolso das prestações. A fórmula para
encontrarmos a prestação é dada a seguir:
PMT = VP . _i.(1+i)n_
(1+i)n -1
PMT = valor da prestação
VP = valor inicial do empréstimo
i = taxa de juros
n = período
     A
     C
     I
A fórmula foi desenvolvida, considerando-se apenas a capitalização por juros compostos. O resultado é listado a seguir:
     T
      Á
     M
     E
     T
     A
     M

62

n Juros Amortização Prestação Saldo devedor


0   - - - 100.000,00
1   32.353,04 67.646,96
3.000,00 35.353,04
2   33.323,63 34.323,33
2.029,41 35.353,04
3   34.323,33 -
1.029,71 35.353,04
8. Sistema de Amortização Misto (SAM)

É a média aritmética das prestações calculadas nas duas formas anteriores (SAC e Price). É encontrado pela fórmula:
PMTSAM = (PTMSAC + PMTPRICE ) / 2

n Juros Amortização Prestação Saldo devedor


0 - - -   100.000,00
1   32.843,19 67.156,81
3.000,00 35.843,19
 
2 2.014,70 33.328,49 35.343,19 33.828,32

3   33.828,32 -
1.014,87 34.843,19
9. Sistema de Amortização
Amor tização Crescente (SACRE)

Este sistema, criado pela Caixa Econômica Federal (CEF), é uma das formas utilizadas para o cálculo das prestações dos
nanciamentos imobiliários. Usa-se, para o cálculo do valor das prestações, a metodologia do sistema de amortização
constante (SAC) anual, desconsiderando-se o valor da Taxa Referencial de Juros (TR). Esta é incluída posteriormente, resul-
tando em uma amortização variável. Chamar de “amortização crescente” parece-nos inadequado, pois pode resultar em
amortizações decrescentes, dependendo da ocorrência de TR com valor muito baixo.
10. Sistema Alemão
Neste caso, a dívida é liquidada também em prestações iguais,
ig uais, exceto a primeira, onde no ato do empréstimo (momen-
to “zero”) já é feita uma cobrança dos
do s juros da operação. As prestações, a primeira amortização e as seguintes são denidas
pelas três seguintes fórmulas:
PMT = _ Vp.i _
1- (1+i)n
PMT = valor da prestação
VP = valor inicial do empréstimo
i = taxa de juros
n = período
A1 = PMT . (1- i) n-1
A1 = primeira amortização
PMT = valor da prestação
i = taxa de juros
n = período
An = An-1  _      A
     C
     I
(1- i)      T
      Á
An = amortizações posteriores (2º, 3º, 4º, ...)      M
     E
An-1 = amortização anterior      T
     A
i = taxa de juros      M
n = período

63

n Juros Amortização Prestação Saldo devedor


0 -   3.000,00 100.000,00
3.000,00
1 32.323,34 34.353,64 67.676,66
2.030,30
2 33.323,03 34.353,64 34.353,63
1.030,61
3 -   34.353,64 34.353,64 (0,01)
 
OBS: os resíduos em centavos, como saldo devedor nal na tabela anterior, são resultados de arredondamento do
OBS: os
cálculo e serão desconsiderados.
11. Sistema de Amortização Constante – SAC
Consiste em um sistema de amortização de uma dívida em prestações periódicas, sucessivas e decrescentes 
decrescentes  em pro-
pro-
gressão aritmética, em que o valor da prestação é composto por uma parcela de juros uniformemente decrescente e outra
de amortização que permanece constante.
Sistema de Amortização Constante (SAC) é uma forma de amortização de um empréstimo por prestações que incluem
os juros, amortizando assim partes iguais do valor total do empréstimo.
Neste sistema o saldo devedor é reembolsado em valores de amortização iguais. Desta forma, no sistema SAC o valor
das prestações é decrescente, já que os juros diminuem a cada prestação. O valor da amortização é calculado dividindo-se
o valor do principal pelo número de períodos de pagamento, ou seja, de parcelas.
O SAC é um dos tipos de sistema de amortização utilizados em nanciamentos imobiliários. A principal característica
do SAC é que ele amortiza um percentual xo do saldo devedor desde o início do
d o nanciamento. Esse percentual de amor-
tização é sempre o mesmo, o que faz com que a parcela de amortização da dívida seja maior no início do nanciamento,
fazendo com que o saldo devedor caia mais rapidamente do que em outros mecanismos de amortização.

Exemplo:
Um empréstimo de R$ 120.000,00 (cento e vinte mil reais) a ser pago em 12 meses, a uma taxa de juros de 1% ao mês
(em juros simples). Aplicando a fórmula para
p ara obtenção do valor da amortização, iremos obter um valor igual
ig ual a R$ 10.000,00
(dez mil reais). Essa fórmula é o valor do empréstimo solicitado divido pelo período, sendo nesse caso: R$ 120.000,00 / 12
meses = R$ 10.000,00. Logo, a tabela SAC ca:

Nº Prestação Prestação Juros Amortização Saldo Devedor


0 120000
1 11200 1200 10000 110000
2 11100 1100 10000 100000
3 11000 1000 10000 90000
4 10900 900 10000 80000
5 10800 800 10000 70000
6 10700 700 10000 60000
7 10600 600 10000 50000
8 10500 500 10000 40000
9 10400 400 10000 30000
10 10300 300 10000 20000
11 10200 200 10000 10000
     A
     C
     I
     T 12 10100 100 10000 0
      Á
     M
     E
     T
     A
Note que o juro é sempre 10% do saldo devedor do mês anterior, já a prestação é a soma da amortização e o juro.
     M Sendo assim, o juro é decrescente e diminui sempre na mesma quantidade, R$ 100,00. O mesmo comportamento tem as
prestações. A soma das prestações é de R$ 127.800,00, gerando juros de R$ 7.800,00.

64

Outra coisa a se observar é que as parcelas e juros diminuem em progressão aritmética (PA) de r=100.
12. Sistema Americano
O tomador do empréstimo paga os juros mensalmente e o principal, em um único pagamento nal.
Considera-se apenas o regime de juros compostos:

n Juros Amortização Prestação Saldo devedor


0 - - - 100.000,00
1 3.000,00 - 3.000,00 100.000,00
2 3.000,00 - 3.000,00 100.000,00
3 3.000,00 100.000,00 103.000,00 -

13. Sistema de Amortização Constante (SAC) ou Sistema Hamburguês


O tomador do empréstimo amortiza o saldo devedor em valores iguais e constantes ao longo do período.
Considera-se apenas o regime de juros compostos:

n Juros Amortização Prestação Saldo devedor


0 - - -   100.000,00
1 3.000,00 33.333,33 36.333,33 66.666,67
2 2.000,00 33.333,33 35.333,33 33.333,34
3 1.000,00 33.333,34 34.333,34 -

Qual a melhor forma de amortização?


A tabela abaixo lista o uxo de caixa nos diversos sistemas de amortização discutidos nos itens anteriores.

N Pgto
Pgto ún
únic
ico
o (jrs
(jrs com
comp.
p.)) Sist
Sistem
emaa Am
Amereric
ican
ano
o SAC PRICE SAM Alemão
0 100.000,00 100.000,00 100.000,00 100.000,00 100.000,00 97.000,00
1 - (3.000,00) (36.333,33) (35.353,04) (35.843,19) (34.353,64)
2 - (3.000,00) (35.333,33) (35.353,04) (35.343,19) (34.353,64)
3 (109.272,70) (103.000,00) (34.333,34) (35.353,04) (34.843,19) (34.353,64)

As várias formas de amortização utilizadas pelo mercado brasileiro, em sua maioria, consideram o regime de capitali-
zação por juros compostos. A comparação entre estas, por meio do VPL (vide item 6.2), demonstra que o custo entre elas
se equivale. Vejam: no nosso exemplo, todos, exceto no sistema alemão, os juros efetivos cobrados foram de 3% ao mês
(regime de juros compostos) ou 9,27% no acumulado dos três meses.

n Pgto
Pgto úni
único
co ( jrs com
comp.)
p.) Sis
Sistem
temaa Ame
Americ
ricano
ano SAC PRICE SAM Alemão
0 100.000,00 100.000,00 100.000,00 100.000,00 100.000,00 97.000,00

1 -   (2.912,62)     (34
(34.3
.323
23,3
,34)
4) (34.
(34.79
799,
9,21
21)) (333.3
(3 .353
53,0
,04)
4)
(35.275,08)
       A
2 -   (2.827,79) (33.305,05)   (33
(33.3
.323
23,6
,63)
3) (33.
(33.31
314,
4,35
35)) (322.3
(3 .381
81,6
,60)
0)      C
     I
     T
      Á

3 (100.000,00) (94.259,59)     (32


(32.3
.353
53,0
,04)
4) (31.
(31.88
886,
6,45
45)) (311.4
(3 .438
38,4
,44)
4)
     M
     E
     T
(31.419,87)      A
     M
VPL - - - - -   (173,09)

65

OBS: tabela com as prestações dos sistemas anteriores, descontada da taxa (juros compostos) de 3% ao mês.
OBS: tabela
Considerando o custo de oportunidade de 2% ao mês, isto é, abaixo do valor do empréstimo, teríamos a tabela abaixo.
Isso seria uma situação mais comum: juros do empréstimo mais caro que uma aplicação no mercado. Neste caso, quanto
menor (em módulo) o VPL, melhor para o tomador do empréstimo, ou seja, o sistema SAC seria o melhor sob o ponto de
vista nanceiro.

n Pgto
Pgto únic
único
o (jrs comp.
comp.)) Sistem
Sistemaa Ameri
American
cano
o SAC PRICE SAM Alemão
0 100
00.0
.000
00,0
,000 100
00.0
.000
00,0
,000 1000.0
10 .000
00,0
,000 1000.0
10 .000
00,0
,000 100.
10 0.00
000,
0,00
00 97.0
97 .000
00,0
,000
1 -   (2.941,18) (35.620,91) (34.659,84) (35.140,38) (33.680,04)
2 -   (2.883,51) (33.961,29) (33.980,24) (33.970,77) (33.019,64)
V3PL (1(022.9.97700,1,111)) ((927.8.08539,8,280)) ((312.9.33553,2,087)) ((313.9.35143,0,946)) ((312.9.84343,6,572)) ((322.0.37712,8,280))

OBS: tabela com as prestações dos sistemas anteriores, descontada da taxa (juros compostos) de 2% ao mês.
OBS: tabela
Outra situação seria considerarmos um empréstimo com taxa de juros abaixo do mercado. Neste exemplo a seguir,
teremos como custo de oportunidade a taxa de 4% ao mês. Isso, na vida real, não será comum: juros do empréstimo mais
barato do que uma aplicação no mercado. Assim, como no exemplo anterior, quanto maior o VPL, melhor para o tomador
do empréstimo, ou seja, o sistema de pagamento único, sob o ponto de vista nanceiro, é o melhor, como no caso abaixo.

n Pgto
Pgto úni
único
co (jrs comp
comp.)
.) Sistem
Sistemaa Amer
America
icano
no SAC PRICE SAM Alemão
0 100.
10 0.00
000,
0,00
00 100
00.0
.000
00,0
,000 1000.0
10 .000
00,0
,000 1000.0
10 .000
00,0
,000 1000.0
10 .000
00,0
,000 97.0
97 .000
00,0
,000
1 -   (2.884,62) (34.935,89) (33.993,31) (34.464,61) (33.032,34)
2 -   (2.773,67) (32.667,65) (32.685,87) (32.676,77) (31.761,87)
3 (97.143,03) (91.566,62) (30.522,21) (31.428,72) (30.975,47) (30.540,26)

VPL 2.8856
2. 56,9
,977 2.77
2.775,
5,09
09 1.87
1.874,
4,24
24 1.8
.892
92,1
,100 1.8
.883
83,1
,166 1.6665
1. 65,5
,533
 tabela com as prestações dos sistemas anteriores, descontada da taxa (juros compostos) de 4% ao mês.
OBS: tabela
OBS:
Referências
Passei Direto. Disponível em: https://www
https://www.passeidireto.com/
.passeidireto.com/arquivo/1599335/exer
arquivo/1599335/exercicios_matematica_fnac
cicios_matematica_fnaceiraexercicios
eiraexercicios__
matematica_fnaceiraNos juros compostos:

M = C (1+i)n
M = montante
C = capital inicial
i = taxa de juros
n = período

EXERCÍCIOS COMENTADOS
1. (TRE/PR – ANALISTA JUDICIÁRIO –  FCC/2017) Para comprar um automóvel, Pedro realizou uma pesquisa em 3
concessionárias e obteve as seguintes propostas de nanciamento:
Concessionária 1: Entrada de R$ 12.000,00 + 1 prestação de R$ 29.120,00 para 30 dias após a entrada.
Concessionária 2: Entrada de R$ 13.000,00 + 1 prestação de R$ 29.120,00 para 60 dias após a entrada.
Concessionária 3: Entrada de R$ 13.000,00 + 2 prestações R$ 14.560,00 para 30 e 60 dias após a entrada, respectivamente.
     A
     C
     I
     T
      Á
Sabendo que a taxa de juros compostos era 4% ao mês, para a aquisição do automóvel
     M
     E
     T
     A
a) a melhor proposta é a 1, apenas.
     M b) a melhor proposta é a 2, apenas.
c) a melhor proposta é a 3, apenas.

66

d) as melhores propostas são 2 e 3, por


p or serem equivalentes. Resposta: Letra A.
Resposta: Letra
e) as melhores propostas são 1 e 2, por serem equivalentes. Sendo PMT o valor da parcela e PV o valor presente,
usaremos o sistema de amortização PRICE, por ser par-
Resposta: Letra B.. celas xas:
Concessionária 1

Concessionária 2
Concessionária 3 4. (TST – ANALISTA JUDICIÁRIO –  FCC/2017) Um in-
vestidor aplicou R$ 10.000,00 em títulos que remuneram à
taxa de juros compostos de 10% ao ano e o prazo para res-res-
gate da aplicação foi de 2 anos. Sabendo-se que a inação
no prazo total da aplicação foi 15%, a taxa
t axa real de remune-
2. (TST – ANALISTA JUDICIÁRIO – FCC/2017) Um em- ração obtida pelo investidor no prazo total da aplicação foi
préstimo foi obtido para ser liquidado em 10 parcelas men-
sais de R$ 2.000,00, vencendo-se a primeira parcela um a) 5,00%.
mês após a data da obtenção. A taxa de juros negociada b) 6,00%.
com a instituição nanceira foi 2% ao mês no regime de c) 5,22%.
capitalização composta. Se, após o pagamento da oitava d) 5,00% (negativo).
parcela, o devedor decidir liquidar o saldo devedor do em- e) 4,55%.
préstimo nesta mesma data, o valor que deverá ser pago,
desprezando-se os centavos, é, em reais, Resposta: Letra C.
a) 3.846,00. Sendo
R a taxai adetaxa dereal
juros juros nominal
b) 3.883,00. J a taxa de juros de inação
c) 3.840,00. 1+i=(1+r)(1+j)
d) 3.880,00. (1+0,1)²=(1+r)⋅(1+0,15)
e) 3.845,00. 1,1²=(1+r) ⋅1,15
1,21=1,15+1,15r
Resposta: Letra B. 0,06=1,15r
R=0,05217≅0,0522=5,22%
5. (TST - ANALISTA JUDICIÁRIO - FCC/2017) Uma em-
presa obteve um empréstimo no valor de R$ 100.000,00
3. (POLICIA CIENTIFICA/PR –  PERITO CRIMINAL –  para ser liquidado em uma única parcela no nal do prazo
IBFC/2017) Assinale a alternativa correta. Uma pessoa de 2 meses. A taxa de juros compostos negociada foi 3% ao
comprou um vídeo game de última geração em uma loja, mês e a empresa deve pagar, adicionalmente, na data da
parcelando em 12 prestações mensais de 140,00 cada uma, obtenção do empréstimo, uma taxa de cadastro no valor
sem entrada. Sabendo-se que a taxa de juros compostos de R$ 1.000,00. Na data do vencimento do empréstimo a
cobrada pela loja foi de 3% ao mês, sendo que os valores empresa deve pagar, junto com o valor que pagará à ins-
estão arredondados e que: (1,03)12 = 1,4258 tituição nanceira, um imposto no valor de R$ 530,00. O
custo efetivo total para a empresa no prazo do emprésti-
(1,03)12 x 0,03 = 0,0428 mo, foi
0,4258/0,0428 = 9,95
a) 7,70%.
O valor do vídeo game era de: b) 6,09%.
d) 7,62%.      A
     C
     I
a) R$ 1.393 d) 6,00%.      T
      Á
b) R$ 1.820 e) 7,16%.      M
     E
c) R$ 1.680      T
     A
d) R$ 1.178      M
e) R$ 1.423

67

Resposta: Letra A. 8. (TRE/BA – TÉCNICO JUDICIÁRIO – CESPE/2017) Um


M=C(1+i)t banco emprestou a uma empresa R$ 100.000, entregues no
M=100000(1+0,03)²=106090 ato, sem prazo de carência, para serem pagos em quatro
Como teve uma taxa de 1000, a empresa recebeu então prestações anuais consecutivas pelo sistema de amortiza-
99000 ção constante (SAC). A taxa de juros compostos contratada
A empresa teve eu pagar 106090+530=106620 presta-
para o empréstimo foi de 10% ao ano, e a primeira presta-
106620=99000(1+i) ção será paga um ano após a tomada do empréstimo.
106620=99000+99000i Nessa situação, o valor da segunda prestação a ser paga
7620=99000i pela empresa será
I=0,0769=7,69%
a) superior a R$ 33.000.
6. (TRE/PR -  ANALISTA JUDICIÁRIO -  FCC/2017)  A b) inferior a R$ 30.000.
Cia. Ted está avaliando
Ted
equipamento a alternativa
por R$ 480.000,00 de Estima-se
à vista. compra deque
umanovo
vida c) superior
d) superior aa R$
R$ 30.000
31.000 ee inferior
inferior aa R$
R$ 31.000.
32.000.
útil do equipamento seja de 3 anos, que o valor residual de e) superior a R$ 32.000 e inferior a R$ 33.000.
revenda no nal do terceiro ano seja R$ 70.000,00 e que os
uxos líquidos de caixa gerados por este equipamento ao Resposta: Letra E.
nal de cada ano sejam R$ 120.000,00, R$180.000,00 e R$ SD=100000
200.000,00, respectivamente. Sabendo que a taxa mínima A=100000/4=25000
de atratividade é de 10% a.a., a alternativa J=(100000-25000) ⋅0,1
J=7500
a) apresenta valor presente líquido positivo. P=A+J
b) apresenta valor presente líquido negativo. P=25000+7500=32500
c) apresenta taxa interna de retorno maior que 10% a.a.
d) é economicamente viável à taxa mínima de atratividade 9. (EMBASA –  CONTADOR –  IBFC/2017) Um cliente fez
de 10% a.a.. um empréstimo no valor de R$ 2.000,00 no Banco ABC em
e) é economicamente viável à taxa mínima de atratividade 31/12/2013 para reaplicar em um investimento em sua em-
de 12% a.a.. presa. A taxa de juros cobrada pelo Banco era de 10% ao ano.
Após um ano, em 31/12/2014, o uxo de caixa da empresa
Resposta: Letra B. foi deda
caixa R$ empresa
1.100,00. foi
Apósdedois anos, eme31/12/2015,
R$ 1.210,00 o uxo
em 31/12/2016, de
após
VPL = valor presente das entradas – valor presente das três anos, o uxo de caixa da empresa foi de R$ 1.331,00.
saídas O valor presente líquido dos valores do uxo de caixa, trazi-
dos a valor presente em 31/12/2013, era de:
a) R$ 1.100,00
b) R$ 1.000,00
7. (FUNAPE – ANALISTA EM GESTÃO PREVIDENCIÁ-
PREVIDENCIÁ - c) R$ 2.210,00
RIA – FCC/2017) Um empréstimo foi contratado com uma d) R$ 2.331,00
taxa nominal de juros de 6% ao trimestre e com capitaliza-
capitaliza-
ção mensal. A taxa efetiva desse empréstimo é igual a Resposta: Letra B.
(A) 6,2302%.
(B) 6,3014%.
(C) 6,1385%. 10.(DPE/PR – CONTADOR – INA Z DO PARÁ/2017) Um
 INAZ
(D) 6,2463%. comerciante recebeu, no meio do mês, uma excelente ofer-
(E) 6,1208%. ta de compra de material para sua empresa no valor de
R$8.000,00. No entanto, por estar desprovido de recursos,
Resposta: Letra E. precisou tomar um empréstimo junto ao seu banco, em
Temos que transformar os 6% ao trimestre em capitali- parcelas de 15 vezes a uma taxa de juros 2,5% a.m. Deter-
zação mensal mine o valor da última prestação do empréstimo, lembran-
6/3=2%a.m do que o Sistema de nanciamento usado é o SAC.
1,02³=1,061208=6,1208%
a) R$ 533,33
     A
     C
b) R$ 733,33
     I
     T
      Á
c) R$ 653,33
     M
     E
d) R$ 560,00
     T
     A
e) R$ 546,67
     M

68

Resposta: Letra E.
8000/15 = 533,33
Portanto, a última parcela será de 533,33⋅1,025=546,66 EXERCÍCIOS COMENTADOS
1. (BR DISTRIBUIDORA – TÉCNICO DE SUPRIMENTO E
FLUXO DE CAIXA LOGÍSTICA JUNIOR – CESGRANRIO – 2013) Um
2013) Um título no
valor de R$ 2.000,00 foi pago com atraso de dez dias. Se
Um uxo de caixa se caracteriza pela representação de são cobrados juros simples de 12% ao mês, o montante
um conjunto de entradas e saídas do dinheiro do caixa a pago, em reais, é:
longo do tempo. A representação gráca de um uxo de
caixa pode ser ilustrada a seguir. a) 2.080
b) 2.120
c)
d) 2.240
2.400
e) 2.510
Resposta: Letra A.A. Visto que o montante é o sinônimo
de Valor Futuro (F ),), o problema é solucionado utilizando
a fórmula de cálculo de F , no regime de juros simples.
Veja
Ve ja a apresentação do cálculo.
 F = P(1 + in)
Percebe-se que no uxo de caixa oso s valores de entrada
ou saída de caixa estão em períodos diferente. Assim, é No enunciado é possível extrair as seguintes informações:
necessário recorrer as relações de equivalência para obter P = 2.000; i = 0,12 ao mês; n = 1 mês (10 dias correspon-
correspon-
valores do uxo de caixa que se equivalem no tempo. 3
dem a um terço de um mês). Dessa forma, temos que:
VALOR PRESENTE E VALOR FUTURO – JUROS   1
SIMPLES  F  = 2.000  1 + 0,12 × 3 
 
Na capitalização por juros simples, o cálculo dos
rendimentos se baseia na premissa de que apenas o Valor F = 2.080
Presente (P), ou seja, o capital inicial, rende juros. Dessa
forma, o Montante ou Valor Futuro (F) pode ser calculado a 2. (CETRO – ANALISTA ADMINISTRATIVO – ÁREA 2 –
partir do Valor Presente (P), no regime de juros simples, por ANVISA – 2013) Um
2013) Um empresário do ramo petrolífero apli-
meio do cálculo a seguir. cou seus recursos nanceiros e obteve rendimentos de
   
= (1 + )
R$3.500,00 de juros simples à taxa mensal de 1,2%, num
período de 75 dias. Assinale a alternativa que apresenta o
capital aplicado pelo empresário.
Sendo que: i = taxa de desconto e n = número de
períodos. a) R$ 116.666,67
Para o cálculo de um Valor Presente (P) a partir de dado b) R$ 11.166,67
Valor Futuro (F), o princípio é o mesmo, em que o cálculo c) R$ 3.888,89
representado por: d) R$ 9.722,22
e) R$ 29.166,67
 F 
 P  = Resposta: Letra A.A. A resolução deste problema é feita
(1 + in) utilizando-se a fórmula de cálculo do Valor Presente (P),
no regime de juros simples. Veja a representação do cál-
Temos a seguir alguns exercícios comentados de culo a seguir.
problemas básicos envolvendo o regime de capitalização
por juros simples.  F 
 P  =      A
     C
     I
(1 + in)      T
      Á
     M
     E
A partir do enunciado temos as seguintes informações:      T
     A
F = P + 3.500 (valor presente + juros); i = 0,012 ao mês;      M
n = 2,5 meses (75 dias correspondem a 2 meses e meio).

69

Assim, calculamos: Para encontrar um Valor Presente (P) a partir de um


dado Valor
Valor Futuro (F), o princípio é o mesmo, a partir da
   P  + 3.500 seguinte expressão:
 P  =
(1 + 0, 012 × 2, 5)
01  F 
 P  =
(1 + i ) n
1, 03 P = P  + 3.500

0, 03 P  =
 = 3.500 No exercício a seguir tem-se a resolução de um proble-
ma em que se deve calcular o Valor Presente (P) utilizan-
P = R$ 116.666,67 do-se o Valor Futuro (F) no regime de juros compostos.
Antes de olhar a resolução, tente resolver a questão.

VALOR PRESENTE E VALOR FUTURO – JUROS COM-


COM- 2. (SETRABES – CONTADOR – UERR – 2018) Calcule
2018)  Calcule o va-
POSTOS lor presente de uma operação no regime de capitalização
composta rendeu um montante igual a R$9.500,00 após 6
Na capitalização por juros compostos,
composto s, os juros do período meses. Sabendo que a taxa da operação foi igual a 3% ao
anterior são incorporados ao Valor Presente (P) na data zero, mês. Assinale a alternativa correta.
e, portanto, também rendem juros no período seguinte.
Dessa forma, no regime de juros compostos, o cálculo do a) R$ 7.946,10
Montante ou Valor Futuro (F) em determinado período (n) b) R$ 9.215,00
com uma taxa de desconto (i) pode ser feito assim: c) R$ 7.790,00
d) R$ 7.956,10
 F = P(1 + i )
n e) R$ 11.314,65

A seguir temos um exemplo de cálculo do Valor Futuro Resposta: Letra D.


D. Para solucionar, aplica-se a fórmula
a partir de dado
d ado Valor Presente:  P  =
 F 
. Neste caso, sabemos do enunciado que:
(1 + i ) n

 P  =  F  F = 9.500


(1 + in) i = 0,03
n=6
Assim:
EXERCÍCIOS COMENTADOS
9.500
1. (CELESC – ADMINISTRADOR – FEPESPE – 2018) Consi
Consi--  P  =
dere que você aplicou R$ 3.000,00 em uma aplicação ban- (1, 03)6
cária por um período de 2 meses, com uma taxa de juros
compostos de 5% ao mês. Ao nal desse período você terá P = R$ 7.956,10
um valor acumulado de:
a) R$ 3.300,00
b) R$ 3.307,50 DESCONTOS
c) R$ 3.325,00
d) R$ 3.375,00 Os descontos são representados pela diferença entre
Valor Futuro e Valor Presente. O Valor Futuro (F) também
e) R$ 3.450,00 é caracterizado como Valor Nominal em problemas
B. Para resolver, basta aplicar a fórmu-
Resposta: Letra B. envolvendo descontos; o Valor Presente (P), também
la que representa a relação de equivalência entre Valor é comumente chamado de Valor Atual. Portanto, os
Presente e Valor Futuro. descontos podem ser descritos assim:
n
D=F-P
 F = P(1 + i )
Sendo: 1. Desconto Comercial Simples
     A
     C
P = 3.000;
     I
     T i = 0,05 e n = 2 Desconto Comercial Simples é caracterizado pela
      Á
     M
liquidação do pagamento de um compromisso com
     E
     T Assim, temos: um respectivo Valor Futuro (F(F) em n  períodos antes do
     A
     M F = 3.000 · (1,05)²
· (1,05)² vencimento. Para o seu cálculo, utiliza-se o cálculo a seguir.
F = R$ 3.307,50 Sendo i a taxa de desconto.

70

n
 D = Fin  D = F [1 − (1 − i ) ]
A seguir apresentamos a resolução de um exercício
envolvendo o desconto comercial simples. A seguir a resolução de uma questão de problema sobre o
desconto comercial composto:

EXERCÍCIOS COMENTADOS EXERCÍCIOS COMENTADOS


1. (PREFEITURA DE TERESINA-PI – TÉCNICO DE NÍ-
NÍ -
VEL SUPERIOR – ADMINISTRADOR – ARSETE – FCC –– 1. (INSTITUTO – UFGD – ANALISTA ADMINISTRATIVO
– ECONOMIA – AOCP – 2014) Assinale a alternativa que
2016)
2016) Se
 Se um título
for descontado em deumvalor
banconominal igual
3 meses a R$
antes de22.500,00
seu ven- apresenta o valor atual de um título de R$40.000,00 des-
cimento, então apresentará um valor de desconto igual a contado um ano antes do vencimento à taxa de desconto
R$ 1.350,00. Considerando que as operações neste ban- bancário composto de 8% ao semestre, capitalizável se-
co sejam somente do desconto comercial simples e com mestralmente.
a mesma taxa de desconto, obtém-se que se este mesmo
título for descontado 4 meses antes de seu vencimento o a) R$ 33.800,00
seu valor atual será, em reais: b) R$ 34.600,00
c) R$ 32.850,00
a) 22.050,00 d) R$ 31.700,00
b) 20.500,00 e) R$ 33.856,00
c) 21.150,00
d) 21.600,00 Resposta: Letra E.E. Inicialmente, calcula-se o desconto
e) 20.700,00 bancário (comercial) composto do título, utilizando a
fórmula a seguir.
Resposta: Letra E.
E. Inicialmente, é necessário encontrar n
 D = F [1 − (1 − i ) ]
a taxa de desconto (i
(i) do título. O enunciado fornece
as seguintes informações: F = 22.500; n = 3 meses; D =
1.350. São dados: F = 40.000; i = 0,08 ao semestre, n = 2 (1 ano
equivale a 2 semestres). Assim:
Dessa forma, temos:
 D = 08) 2 ]
40.000[1 − (1 − 0, 08
1.350 = 22.500 × i × 3
D = 6.144
i = 0,02 (2% ao mês) Para o cálculo do Valor Atual, ou Valor Presente (P), basta
fazer a seguinte subtração:
Com a taxa de desconto obtida, é possível calcular o P = F  –
 – D
Valor Presente (P
(P) caso o título seja descontado com 4 P = 40.000 – 6.144
meses de antecedência. Veja a resolução a seguir. P = R$ 33.856,00

 D = Fin
3. Desconto Racional Simples
 D = 22.500 × 0, 02× 4
02
Ao contrário dos descontos comerciais, os descontos
D = 1.800 racionais sãodeiguais
partindo-se umaaostaxajuros. Os juros
de juros queforam
incidecalculados
sobre o
Visto que o desconto (D) equivale a D = F – P, podemos
obter o Valor Presente (P), assim: Valor Presente (P(P)) em n  períodos antes do vencimento.
P=F–D No caso do desconto racional simples, o cálculo pode ser
P = 22.500 – 1.800 representado por:
P = 20.700  D = Pin

2. Desconto Comercial Composto


Refere-se a um desconto no regime de capitalização de ju- A seguir tem-se a resolução de um problema com base      A
     C
     I
ros compostos por meio do Valor Futuro (F( F) ou Valor No-
No - no Desconto Racional Simples.      T
      Á
     M
minal aplicado a partir de determinada taxa de desconto      E
     T
(i). A fórmula de cálculo do desconto comercial composto      A
     M
se dá por:

71

D. Para resolver o problema, aplicamos


Resposta: Letra D. Para
a fórmula de Desconto Racional Composto. Do enuncia-
enuncia-
EXERCÍCIOS COMENTADOS do, seguem as informações: i = 0,015 ao mês; n = 3 me-
ses (90 dias equivale a 3 meses); F = 2.850 (esse é o Valor
1. (SEFAZ-RS – ASSISTENTE ADMINISTRATIVO FAZEN- FAZEN - Nominal ou Valor Futuro a ser pago daqui a 90 dias).
DÁRIO – CESPE – 2018) Um
2018) Um título cujo valor nominal era Sabendo que D = F- P, representa-se a resolução da se-
de R$ 18.200,00 com vencimento para daqui a 6 meses, foi guinte forma:
pago na data de hoje à taxa de desconto racional simples
de 5% ao mês. Nesse caso, o título foi pago pelo valor de  F − P = P[(1 + i) n − 1]
a) R$ 14.000,00
b) R$ 12.740,00
c) R$ 17.333,33 2.850 −  P = P [(1 + 0, 01
015)3 − 1]
d) R$ 17.290,00
e) R$ 15.470,00 2.850 = 1,045 P
P = R$ 2725,50
Resposta: Letra A.
A. Sabendo que D = F – P, podemos rees-
crever a fórmula de desconto racional simples da seguinte
forma:
 F − P = Pin

Do enunciado, temos as informações: F = 18.200; i = 0,05


ao mês; n = 6 meses.
Assim, reescrevemos:

18.200 −  P = P × 0, 05 × 6

P = R$ 14.000,00

4. Desconto Racional Composto


Desconto Racional Composto é calculado sobre o Valor
Presente (P
(P) ou Valor Atual, aplicado a juros compostos,
sendo representado pela fórmula a seguir.
 D = P[(1 + i )n − 1]

A seguir uma questão que apresenta um problema en-


volvendo o desconto racional composto.

EXERCÍCIOS COMENTADOS
1. (COPS-UEL – AGENTE UNIVERSITÁRIO – ADMINIS- ADMINIS-
TRADOR – UEL – 2015) O
2015) O setor de compras de uma uni-
uni -
versidade possui um orçamento de material de consumo
no valor de R$ 2.850,00 para pagamento em 90 dias. Con-
siderando que, para o pagamento à vista, há um desconto
composto de 1,5% ao mês, assinale a alternativa que apre-
senta, corretamente, esse valor.
     A
     C
     I
     T
      Á
a) R$ 2.721,75
     M b) R$ 2.273,50
     E
     T
     A
c) R$ 2.724,25
     M d) R$ 2.725,50
e) R$ 2.726,75

72

PI) Roberto trabalha 6 horas por dia de


6. (Pref. Teresina – PI) Roberto
expediente em um escritório. Para conseguir um dia extra
HORA DE PRATICAR! de folga, ele fez um acordo com seu chefe de que trabalha-
ria 20 minutos a mais por dia de expediente pelo número
de dias necessários para compensar as horas de um dia do
MG) Em uma festa de aniversário,
1.(SAAE de Aimorés – MG) seu trabalho. O número de dias de expediente que Roberto
cada pessoa ingere em média 5 copos de 250 ml de refri-
refri- teve que trabalhar a mais para conseguir seu dia de folga
foi igual a Parte superior do formulário
gerante. Suponha que em uma determinada festa, havia
20 pessoas presentes. Quantos refrigerantes de 2 litros o
organizador da festa deveria comprar para alimentar as 20 a) 16
pessoas? b) 15

a) 12 c)
d) 18
13
b) 13 e) 12
c) 15
7.(ITAIPU BINACIONAL) O valor da expressão:
d) 25
2. Analise as armativas a seguir e assinale a alternativa
1+1+1+ 17 10  
+1+ + 1 1  é

CORRETA::
CORRETA a) 0
  ∶
I) 3  4 2 = 6
II) 3 + 4  2 = 14
b) 11
c) 12
III) O resto da divisão de 18 por 5 é 3 d) 29
e) 32
a) I somente
b) I e II somente 8. Qual a diferença prevista entre as temperaturas no Piauí
c) I e III somente e no Rio Grande do Sul, num determinado dia, segundo as
d) I, II e III informações? Tempo
Tempo no Brasil: Instável a ensolarado no Sul.
Mínima prevista -3º no Rio Grande do Sul. Máxima prevista
3. (Pref. de Timon – MA) O
MA)  O problema de divisão 648 : 2 é 37° no Piauí.
equivalente à:
a) 34
 
a) 600:2  40  40:: 2  8: 2
b) 6 : 2 + 4 : 2 + 8 : 2
b) 36
c) 38
   
c) 600:2 40:2 8: 2
d) 600: 2 + 40: 2 + 8: 2
d) 40
e) 42
 
e) 6: 2 4: 2 8: 2
9. Qual é o produto de três números inteiros consecutivos
4. (Pref. de São José do Cerrito – SC)  Qual o valor da ex-
SC) Qual em que o maior deles é –10?
⁄ 
pressão: 34 + 1144.4 2   4 ?
a) -1320
a) 58 b) -1440
b) -31 c) +1320
c) 92 d) +1440
d) -96 e) nda

5. (IF-ES) Um
(IF-ES) Um caminhão tem uma capacidade máxima de 10. Trêss números inteiros são consecutivos e o menor deles
10. Trê
ci -
700 kg de carga. Saulo precisa transportar 35 sacos de ci- é +99. Determine o produto desses três números.
mento de 50 kg cada um. Utilizando-se desse caminhão,
o número mínimo de viagens que serão necessárias para a) 999.000
realizar o transporte de toda a carga é de: b) 999.111
c) 999.900
a) 4 d) 999.999
b) 5 e) 1.000.000
     A
c) 2      C
     I
d) 6      T
      Á
e) 3      M
     E
     T
     A
     M

73

11.
11. Adicionando
 Adicionando –846 a um número inteiro e multiplicando
multipl icando 16. (IF -SE –  TÉCNICO DE TECNOLOGIA DA INFOR -
a soma por –3, obtém-se +324. Que número é esse? MAÇÃO -  FDC -2014)  João, nascido entre 1980 e 1994,
irá completar, em 2014, x anos de vida. Sabe-se que x é
a) 726 divisível pelo produto dos seus algarismos. Em 2020, João
b) 738 completará a seguinte idade:
c) 744
d) 752 a) 32
e) 770 b) 30
c) 28
12. Numa adição com duas parcelas, se somarmos 8 à pri-
12. d) 26
meira parcela, e subtrairmos 5 da segunda parcela, o que
ocorrerá com o total? 17. (PREF. ITATINGA-
ITATINGA-PE – ASSISTENTE ADMINISTRA-
ADMINISTRA-
TIVO – IDHTEC/2016) O número 102 + 101 + 100 é a repre-
repre-
a) -2 sentação de que número?
b) -1
c) +1 a) 100
d) +2 b) 101
e) +3 c) 010
d) 111
13. (Prefeitura de Chapecó – Engenheiro de Trânsi-Trânsi- e) 110
to – IOBV/2016) A
IOBV/2016) A alternativa cujo valor não é divisor de
18.414 é: 18. (TRF -SP – TÉCNICO JUDICIÁRIO – FCC/2014)
 FCC/2014) O  O re-
re-
sultado da expressão numérica 5  : 5 × 5 : 5 × 5 : 5 : 5 - 5
3 1 4 5 6
a) 27 é igual a :
b) 31
c) 37 a) 120.
d) 22
1
b)
14. Verique se os números abaixo são divisíveis por 4. 5
c) 55.
a) 23418 d) 25.
b) 65000 e) 620.
c) 38036
d) 24004 (FEI-SP) O valor da expressão B = 5 . 10 8 . 4 . 10-3 é:
19. (FEI-SP) O
e) 58617
a) 206
15. (ALGÁS – ASSISTENTE DE PROCESSOS ORGANI-
ORGANI - b) 2 . 106
ZACIONAIS – COPEVE/2014)  c) 2 . 109
d) 20 . 10-4
Critério de divisibilidade por 11
Esse critério é semelhante ao critério de divisibilidade por 20. (PREF. GUARULHOS-SP –ASSISTENTE DE GESTÃO
9. Um número é divisível por 11 quando a soma alternada ESCOLAR – VUNESP/2016)  Para iniciar uma visita moni-
dos seus algarismos é divisível por 11. Por soma alternada torada a um museu, 96 alunos do 8º ano e 84 alunos do 9º
queremos dizer que somamos e subtraímos algarismos al- ano de certa escola foram divididos em grupos, todos com
ternadamente (539  5 - 3 + 9 = 11). o mesmode
possível, número de alunos,
modo que sendotivesse
cada grupo esse número
somenteo alunos
maior
Disponível em:<http://educacao.globo.com> . Acesso em:
07 maio 2014. de um único ano e que não restasse nenhum aluno fora
de um grupo. Nessas condições, é correto armar que o
Se A e B são algarismos do sistema decimal de numeração número total de grupos formados foi
e o número 109AB é múltiplo de 11, então
a) 8
a) B = A b) 12
     A b) A+B=1 c) 13
     C
     I d) 15
     T
      Á
c) B-A=1
     M d) A-B=10 e) 18
     E
     T
     A e) A+B=-10
     M

74

21. (PREF. ITATINGA


ITATI NGA -PE – ASSISTENTE ADMINISTRA-
ADMINISTRA- 25. (PREF. TERRA DE AREIA-RS – AGENTE ADMINIS- ADMINIS-
TIVO – IDHTEC /20166) Um ciclista consegue fazer um per-
 IDHTEC/201 TRATIVO – OBJET IVA/20166) Três funcionários (Fernando,
 OBJETIVA/201
curso em 12 min, enquanto outro faz o mesmo percurso Gabriel e Henrique) de determinada empresa deverão di-
15 min. Considerando que o percurso é circular e que os vidir o valor de R$ 950,00 entre eles, de forma diretamente
ciclistas partem ao mesmo tempo do mesmo local, após proporcional aos dias trabalhos em certo mês. Sabendo-se
quanto tempo eles se encontrarão? que Fernando trabalhou 10 dias, Gabriel, 12, e Henrique,
16, analisar os itens abaixo:
a) 15 min I - Fernando deverá receber R$ 260,00.
b) 30 min II - Gabriel deverá receber R$ 300,00.
c) 1 hora III - Henrique deverá receber R$ 410,00.
d) 1,5 horas Está(ão) CORRET
CORRETO(S):
O(S):
e) 2 horas a) II
22. (PREF. SANTA TERIZINHA DO PROGRESSO-SC –  b) I e II
PROFESSOR DE MATEMÁ
MATEMÁTICA TICA – CUR SIVA/20188) Acer
 CURSIVA/201 Acer-- c) I e III
ca dos números primos, analise. d) II e III
I- O número 11 é um número primo; e) Todos os itens
II- O número 71 não é um número primo;
III- Os números 20 e 21 são primos entre si. 26. (TRT -  15ª REGIÃO SP–  ANALISTA JUDICIÁRIO – 
FCC/2018) André, Bruno, Carla e Daniela eram sócios em
Dos itens acima: um negócio, sendo a participação de cada um, respecti-
vamente, 10%, 20%, 20% e 50%. Bruno faleceu e, por não
a) Apenas o item I está correto. ter herdeiros naturais, estipulara, em testamento, que sua
b) Apenas os itens I e II estão corretos. parte no negócio deveria ser distribuída entre seus sócios,
c) Apenas os itens I e III estão corretos. de modo que as razões entre as participações dos três
d) Todos
Todos os itens estão corretos. permanecessem inalteradas. Assim, após a partilha, a nova
participação de André no negócio deve ser igual a:
23. (SAMAE DE CAXIAS DO SUL –RS – OPERADOR DE
ESTAÇÃO DE TRATAMENTO
OBJETIVA/2017 )  Marcar C paraDEasÁGUA E ESGOTO
armativas Certas, E–  a) 20%.
para as Erradas e, após, assinalar a alternativa que apresen- b) 8%
ta a sequência CORRETA:
CORRETA: c) 12,5%
(---) Pertencem ao conjunto dos números naturais ímpares d) 15%
os números ímpares negativos e os positivos. e) 10,5%
(---) O número 72 é divisível por 2, 3, 4, 6, 8 e 9
(---) A decomposição do número 256 em fatores primos é 27 27. (PREF. GUARULHOS-SP –  AUXILIAR ADMINIS- ADMINIS-
(---) Considerando-se os números 84 e 96, é correto ar- TRATIVO –  VUNESP/2018)  Um terreno retangular tem
mar que o máximo divisor comum é igual a 12. 35 m de largura e 1750 m2 de área. A razão entre a largura
e o comprimento desse terreno é
a) E - E - C - C.
b) E - C - C - E. a) 0,8.
c) C - E - E - E. b) 0,7.
d) E - C - E - C. c) 0,6.
e) C - E - C - C. d) 0,5.
e) 0,4.

24. (PREF. GUARULHOS-


NESP/2016 GUARULHOS -SP –três
) No ano de 2014,  AGENTE ESCOLAR
em cada – VU
 VU---
cinco estudan-
estudan Leia o texto, para responder a Questão a seguir:
seguir :
tes, na faixa etária dos 18 aos 24 anos, estavam cursando o
ensino superior, segundo dados do Instituto Brasileiro de Uma loja vende peças de MDF (mistura de bras de madei-
Geograa e Estatística. Supondo-se que naquele ano 2,4 ra prensada) retangulares para artesãos. A unidade padrão
milhões de estudantes, naquela faixa etária, não estivesse mede 22 cm de comprimento por 15 cm de largura e custa
cursando aquele nível de ensino, o número dos que cursa- R$ 24,00.
riam o ensino superior, em milhões, seria:
     A
a) 3,0      C
     I
     T
b) 3,2       Á
c) 3,4      M
     E
     T
d) 3,6      A
     M
e) 4,0
Fonte: http://voltarelliprudente.com.br/ o-que-e-mdf-cru/

75

30. Certo concreto é obtido misturando-se uma parte de


30. Certo
O catálogo desta loja disponibiliza peças com outras cimento, dois de areis e quatro de pedra. Qual será (em m³)
medidas cortadas a partir da unidade padrão. Observe a quantidade de areia a ser empregada, se o volume a ser
que ele está com informações incompletas em relação a concretado é 378 m³?
área e preço das peças.
3
a) 108m
b) 100m3
c) 80m3
e) 60m3
31.  A herança de R$ 30.000,00 deve ser repartida entre
31. 
Antonio, Bento e Carlos. Cada um deve receber em partes
diretamente proporcionais a 3, 5 e 6, respectivamente, e in-
versamente proporcionais às idades de cada um. Sabendo-
-se que Antonio tem 12 anos, Bento tem 15 anos e Carlos
24 anos, qual será a parte recebida por Bento?
a) R$ 12.000,00.
b) R$ 14.000,00.
b) R$ 8.000,00.
c) R$ 24.000,00.

32. (SAAE Aimorés- MG – Ajudante – MÁXIMA/2016)


Misturam-se 30 litros de álcool com 20 litros
li tros de gasolina. A
porcentagem de gasolina na mistura é igual a:
a) 40%
b) 20%
c) 30%
d) 10%
33. (PREF. PIRAÚBA-MG – OFICIAL DE SERVIÇO PÚ- PÚ-
BLICO – MS CONCURSOS/2017) Certo estabelecimento
de ensino possui em seu quadro de estudantes alunos de
várias idades. A quantidade de alunos matriculados nes-
te estabelecimento é de 1300. Sabendo que deste total
20% são alunos maiores de idade, podemos concluir que
a quantidade de alunos menores de idade que estão ma-
28. (UTPR 2018)  O preço de cada peça é denido pro- triculados é:
porcionalmente à área de cada uma em relação à unidade
padrão. Por exemplo, a área da peça B é metade da área da
da a) 160
unidade padrão, desse modo o preço da peça B é metade b) 1040
do preço da unidade padrão, ou seja, R$ 12,00. Assim, as c) 1100
peças A, C e D custam
c ustam respectivamente: d) 1300
a) R$ 12,00; R$ 12,00; R$ 4,00 34. (PREF. JACUNDÁ-PA – AUXILIAR ADMINISTRATIVO
b) R$ 12,00; R$ 6,00; R$ 6,00 – INAZ/2016)  Das 300 dúzias de bananas que seu José foi
c) R$ 6,00; R$ 4,00; R$ 4,00 vender na feira, no 1° dia, ele vendeu 50% ao preço de R$ 3,00
d) R$ 12,00; R$ 4,00; R$ 6,00 cada dúzia; no 2° dia ele vendeu 30% da quantidade que so-
e) R$ 12,00; R$ 6,00; R$ 4,00 brou ao preço de R$ 2,00; e no 3° dia ele vendeu 20% do que
restou da venda dos dias anteriores ao preço de R$ 1,00. Quan-
29.  Dividindo-se 660 em partes inversamente proporcio-
29.  to seu José apurou com as vendas das bananas nos três dias?
nais aos números 1/2, 1/3 e 1/6 obtém-se que números?
     A
     C
     I a) R$ 700,00
     T
      Á
a) 30, 10, 5. b) R$ 540,00
     M
     E
b) 30, 20, 10. c) R$ 111,00
     T
     A c) 40, 30, 20. d) R$ 450,00
     M d) 20, 10, 5 e) R$ 561,00

76

35. (COLÉGIO PEDRO II – PROFESSOR – 2016) Com a criação de leis trabalhistas, houve muitos avanços em relação aos direitos
direi tos
dos trabalhadores. Entretanto, ainda há muitas barreiras. Atualmente, a renda das mulheres corresponde, aproximadamente, a três
quartos da renda dos homens. Considerando os dados apresentados, qual a diferença aproximada, em termos percentuais, entre
a renda do homem e a da mulher?
a) 75%
b) 60%
c) 34%
d) 25%
36. (EBSERH – TÉCNICO EM ENFERMAGEM – IBF C/20177) Paulo gastou 40% de 3/5 de seu salário e ainda lhe restou R$
 IBFC/201
570,00. Nessas condições o salário de Paulo é igual a:
a) R$ 2375,00
b) R$ 750,00
c) R$ 1240,00
d) R$ 1050,00
e) R$ 875,00
37. (PREF. TANGUÁ-RJ – TÉCNICO E ENFERMAGEM – MS CONCURSOS/2017)  Raoni comprou um fogão com 25%
de desconto, pagando por ele R$ 330,00. Qual era o preço do fogão sem o desconto?
a) R$ 355,00
b) R$ 412,50
c) R$ 440,00
d) R$ 460,00
38. (EBSERH – ADVOGADO – IBFC/2016) Ao comprar um produto, José obteve um desconto de 12% (doze por cento)
por ter pagado à vista e pagou o valor de R$ 105,60 (cento e cinco reais e sessenta centavos). Nessas condições, o valor
do produto, sem desconto, é igual a:
a) R$ 118,27
b) R$ 125,00
125,00
c) R$ 120,00
d) R$ 130,00
e) R$ 115,00
39. (PREF. ITAPEMA-SC – AGENTE MUNICIPAL DE TRÂNSITO – MS CONCURSOS/2016) Segundo dados do IBGE,
a população de Itapema (SC) em 2010 era de, aproximadamente, 45.800 habitantes. Já atualmente, essa população é de,
aproximadamente, 59.000 habitantes. O aumento percentual dessa população no período de 2010 a 2016 foi de:
a) 22,4%
b) 28,8%
c) 71,2%
d) 77,6%
40. (EBSERH – ADVOGADO – IBFC/2016) Joana gastou 60% de 50% de 80% do valor que possuía. Portanto, a porcen-
tagem que representa o que restou para Joana do valor que possuía é:
a) 76%
b) 24%
c) 32%
d) 68%
e) 82%      A
     C
     I
     T
      Á
     M
     E
     T
     A
     M

77

41. (TRT 11ª REGIÃO – ANALISTA JUDICIÁRIO – FCC/2015) Em 2015 as vendas de uma empresa foram 60% superiores
as de 2014. Em 2016 as vendas foram 40% inferiores as de 2015. A expectativa para 2017 é de que as vendas sejam 10%
inferiores as de 2014. Se for conrmada essa expectativa, de 2016 para 2017 as vendas da empresa vão.
a) diminuir em 6,25%
b) aumentar em 4%
c) diminuir em 4%
d) diminuir em 4,75%
e) diminuir em 5,5%
42. (SAMAE CAXIAS DO SUL –RS –AJUSTADOR DE HIDRÔMETROS – OBJETIVA/2017) Em certa turma de matemá- matemá-
tica do Ensino Fundamental, o professor dividiu
divid iu igualmente os 34 alunos em dois
doi s grupos (A e B) para que participassem
part icipassem de
certa competição de matemática envolvendo frações. Para cada resposta correta dada pelo grupo, este ganhava 10 pontos po ntos
e, para cada resposta incorreta, o grupo transferia 5 dos seus pontos para a equipe adversária. Considerando-se que os gru-
g ru-
pos A e B iniciaram a competição com 20 pontos cada, e as questões foram as seguintes, assinalar a alternativa CORRETA:

a) grupo B cou com 25 pontos a mais do que o grupo A.


b) grupo A cou com 10 pontos a mais do que o grupo B.
c)
d) grupo
grupo BA ganhou
ganhou ao
ao todo
todo 30
20 pontos
pontos ee perdeu
perdeu 5.
10.
e) Os dois grupos terminaram a competição com a mesma pontuação, 30 pontos cada.
43. (UFGO) Uma fração equivalente a 3/4 cujo denominador é um múltiplo dos números 3 e 4 é:
a) 6/8
b) 9/12
c) 15/24
     A
     C
d) 12/16
     I
     T
      Á
     M
     E
     T
     A
     M

78

44. (COLÉGIO PEDRO II –  PROFESSOR –  2018)  O nú nú-- 48. (PREF. SUZANO-SP –  GUARDA CIVIL MUNICIPAL – 
mero decimal que representa a quantidade de crianças e VUNESP/2018) Para imprimir um lote de panetos, uma grá-
 jovens envolvidos em atividades não agrícolas no Brasil, ca utiliza apenas uma máquina, trabalhando 5 horas por dia
segundo o PNAD 2015, é: durante 3 dias. O número de horas diárias que essa máquina te
ria que trabalhar para imprimir esse mesmo lote em 2 dias seria
a) 68/10
b) 0,68 a) 8,0.
c) 6,8 b) 7,5.
d) 68/100 c) 7,0.
d) 6,5.
45. Em seu
trimônio testamento,
entre umalhos.
seus quatro mulherTaldecide dividir
divisão seu pa-
foi feita da e) 6,0.
seguinte forma: 49. (VUNESP – CÂMARA MUNICIPAL
MUNI CIPAL DE SÃO CARLOS
– AGENTE DE COPA – 2013) Com uma lata de leite con- con -
• João receberá 1/5; densado, é possível se fazer 30 brigadeiros. Sabendo que o
• Camila receberá 15%; preço de cada lata é de 4 reais, e para uma comemoração
• Ana receberá R$ 16.000,00; serão necessários 450 brigadeiros, o total gasto, em reais,
• Carlos receberá 25%. para fazer esses brigadeiros, será de
A fração que representa a parte do patrimônio recebida
por Ana é: a) 45
b) 53
a) 2/4. c) 60
b) 3/5. d) 70.
c) 2/5.
d) 1/4. 50. (VUNES
VUNESP P – CÂMARA MUNICIPAL DE SÃO CARLOS – 
e) 3/4. RECEPCIONISTA – 2013) Num posto de gasolina, foi pedido
ao frentista que enchesse o tanque de combustível. Foram colo-
46.
46. Bela
 Bela
 «AéBeleza
 «A
seller  uma leitora voraz. Ela comprou
da Matemática». uma cópia
No primeiro do best
dia, Bela leu cados 20,6 litros38
sem colocados delitros
gasolina, pelos quais
de gasolina, c ustou
custou
o valor a serR$pago
44,29. Se fos-
seria fos
de -
1/5 das páginas mais 12 páginas, e no segundo dia, ela leu
1/4 das páginas restantes mais 15 páginas. No terceiro dia, a) R$ 37,41.
ela leu 1/3 das páginas restantes mais 18 páginas. Então, b) R$ 79,80.
Bela percebeu que restavam apenas 62 páginas para ler, c) R$ 81,70.
o que ela fez no dia seguinte. Então, o livro lido por Bela d) R$ 85,30.
possuía o seguinte número de páginas: e) R$ 88,50.

a) 120. 51. (VUNESP - CÂMARA MUNICIPAL


MUNI CIPAL DE SÃO CARLOS
b) 180. – RECEPCIONISTA – 2013)  Lendo 30 páginas por dia de
c) 240. um livro, gastarei 6 dias para ler esse livro. Se eu ler 20 pá-
d) 300. ginas por dia desse mesmo livro, gastarei
a) 9 dias.
47. (EMAP – CARGOS DE NÍVEL MËDIO – CESP  CESPE/201
E/20188) b) 8 dias.
Os operadores dos guindastes do Porto de Itaqui
I taqui são todos c) 6 dias.
igualmente ecientes. Em um único dia, seis desses opera-
dores, cada um deles trabalhando durante 8 horas, carre- d) 45 dias.
e)
gam 12 navios.
Com referência a esses operadores, julgue o item seguinte. 52. (VUNESP –  PROCON –  AUXILIAR DE MANUTEN- MANUTEN-
)
ÇÃO – 2013   Um supermercado fez a seguinte oferta “3/4
Para carregar 18 navios em um único dia, seis desses ope- de quilograma de carne moída por apenas R$ 4,50 ‘’. Uma
radores deverão trabalhar durante mais de 13 horas. pessoa aproveitou a oferta e comprou 3 quilogramas de car-
ne moída. Essa pessoa pagou pelos 3 quilogramas de carne
( ) CERTO ( ) ERRADO
R$ 18,00.      A
R$ 18,50.      C
     I
     T
R$ 19,00.       Á
     M
R$ 19,50.      E
     T
R$ 20,00.      A
     M

79

53. (VUNESP – TJM – SP – AGENTE DE SEGURANÇA JU- JU- 57. (CISMARPA – AUXILIAR ADMINISTRATIVO – IP  IPEE-
DICIÁRIA – 2013) Se certa máquina trabalhar seis horas por FAE/2015)  Em um restaurante, 4 cozinheiros fazem 120
dia, de forma constante e sem parar, ela produzira n peças em pratos em 5 dias. Para atender uma demanda maior de
seis dias. Para produzir quantidade igual das mesmas peças pessoas, o gerente desse estabelecimento contratou mais
em quatro dias, essa máquina deverá trabalhar diariamente, 2 cozinheiros. Quantos pratos serão feitos em 8 dias de
nas mesmas condições, um número de horas igual a funcionamento do restaurante?
a) 12. a) 288
b) 10. b) 294
c) 9. c) 296
d) 8. d) 302
54. (VUNESP –  AUXILIAR AGROPECUÁRIO – 2014) O 58. (CRO-SP –  ASSISTENTE ADMINISTRATIVO –  VU VU--
refeitório de uma fábrica prepara suco para servir no almo- )
NESP/2015   Cinco máquinas, todas de igual eciência, fun-
ço. Com 5 litros de suco é possível encher completamente cionando 8 horas por dia, produzem 600 peças por dia. O nú-nú -
20 copos de 250 ml. Em um certo dia, foram servidas 90 re- mero de peças que serão produzidas por 12 dessas máquinas,
feições e acompanhando cada uma delas, 1 copo com 250 funcionando 10 horas por dia, durante 5 dias, será igual a
ml de suco. O número, mínimo, de litros de suco necessário
para o almoço, desse dia, foi a) 1800.
b) 3600.
a) 21,5. c) 5400.
b) 22. d) 7200.
c) 22,5. e) 9000.
d) 23.
e) 23,5. 59. (PREF. PORTO ALEGRE-ALEGRE-RS –  FMP CONCUR -
SOS/2012) A construção de uma casa é realizada em 10
55. (PREF. TERESINA-PI –  PROFESSOR –  NUCE- NUCE- dias por 30 operários trabalhando 8 horas por dia. O nú-
) mero de operários necessários para construir uma casa em
Zoobotânico
PE/2016  Sabendo
é de aproximadamente
que o comprimento 1,7 km
do emuro
sua altura
Parqueé 8 dias trabalhando 6 horas por dia é
de 1,7 m, um artista plástico pintou uma área correspon-
correspon-
dente a 34 m² do muro em 8 horas trabalhadas em um úni- a) 18.
co dia. Trabalhando no mesmo ritmo e nas mesmas condi- b) 24.
ções, para pintar este muro, o pintor levará c) 32.
d) 38.
a) 83 dias. e) 50.
b) 84 dias.
c) 85 dias. 60.(VUNESP –  PMESP –  CURSO DE FORMAÇÃO DE
60.
d) 86 dias. OFICIAIS – 2014) A tabela, com dados relativos à cidade
e) 87 dias. de São Paulo, compara o número de veículos de frota, o
número de radares e o valor total, em reais, arrecadado
56. (SES -PR –  TÉCNICO DE ENFERMAGEM –  com multas de trânsito, relativos aos anos de 2004 e 2013:
UFPR/2009)  Uma indústria metalúrgica consegue produ-
zir 24.000 peças de determinado tipo em 4 dias, trabalhan- Ano Frota Radares Arrecadação
do com seis máquinas idênticas, que funcionam 8 horas
2004 5,8 milhões 260 328 milhões
por dia em ritmopara
rão necessários idêntico de produção.
que essa indústria Quantos dias se-
consiga produzir 2013 7,5 milhões 601 850 milhões
18.000 peças, trabalhando apenas com 4 dessas máquinas,
no mesmo ritmo de produção, todas elas funcionando 12 Se o número de radares e o valor da arrecadação tivessem
horas por dia? crescido de forma diretamente proporcional ao crescimen-
crescimen-
to da frota de veículos no período considerado, então em
a) 3. 2013 a quantidade de radares e o valor aproximado da ar-
b) 4. recadação, em milhões de reais (desconsiderando-se cor-
c) 5. reções monetárias), seriam, respectivamente,
     A
d) 6.
     C
     I e) 8. a) 336 e 424.
     T
      Á b) 336 e 426.
     M c) 334 e 428.
     E
     T
     A d) 334 e 430.
     M
e) 330 e 432.

80

41 A
GABARITO 42 C
43 B
1 B 44 C
2 C 45 B
3 D 46 C
4 A 47 ERRADO

5 E 48 B
6 C 49 C
7 B 50 C
8 D 51 A
9 A 52 A
10 C 53 C
11 B 54 C
12 E 55 C
13 C 56 A
14 B 57 A
15 C 58 E
16 B 59 E
17 D 60 A
18 A
19 B
20 D
21 C
22 C
23 D
24 D
25 A
26 C
27 B
28 E
29 A
30 B
31 A
32 A
33 B
34 E
35 D
36 B
     A
37 C      C
     I
     T
38 C       Á
     M
     E
39 B      T
     A
     M
40 A

81

ANOTAÇÕES
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     A
     C
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      Á
     M
     E
     T  __________________________________________________________________________________________
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     A
     M
 ___________________________________________________________________________________________________________ 

82

 
ÍNDICE

ATUALIDADES DO MERCADO FINANCEIRO

Sistema Financeiro Nacional.........


Nacional......................................
...........................................................
...........................................................
...........................................................
...........................................................
........................................................
........................... 01
Dinâmica do mercado...............
mercado............................................
...........................................................
...........................................................
...........................................................
...........................................................
...........................................................
.................................
... 23
Mercado bancário.................
bancário...............................................
...........................................................
...........................................................
...........................................................
...........................................................
...........................................................
......................................
......... 26
 

Para que possamos entender por que sistemas nan-


nan-
SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL. ceiros são organizados de forma tão diferenciada nos di
versos países, as qualidades e limitações de cada tipo de
sistema nanceiro, e sua evolução, é preciso conhecer
c onhecer as
Depois de uma breve síntese, faremos uma aborda- razões materiais que levaram à criação de cada tipo de
gem mais detalhada sobre o sistema nanceiro nacional. sistema, mas também, e principalmente, sua história e a
A função do Sistema Financeiro Nacional-SFN é a de da sociedade em que se insere.
ser um conjunto de órgãos que regulamenta, scaliza e Com este propósito, seguem-se alguns tópicos sobre
executa as operações necessárias à circulação da moeda a formação do Sistema Financeiro Nacional, a sua evolu-
e do crédito na economia. É composto por diversas ins- ção recente e a sua estrutura atual.
tituições. Se o dividirmos, teremos dois subsistemas. O
primeiro é o normativo, formado por instituições que es- A Evoluçäo do Sistema Financeiro Nacional (SFN)
tabelecem as regras e diretrizes de funcionamento, além até 1964/65
de denir os parâmetros para a intermediação nanceira
e scalizar a atuação das instituições
i nstituições operativas. Tem
Tem em Do Império aos Primeiros Anos da República
sua composição: o Conselho Monetário Nacional (CMN),
o Banco Central do Brasil (Bacen), a Comissão de Valores O surgimento da intermediaçäo nanceira no Brasil
Mobiliários (CVM) e as Instituições Especiais (Banco do coincide com o término do período colonial, no decurso
Brasil, BNDES e Caixa Econômica Federal). do qual prevaleceram ideias e procedimentos de políti-
O segundo subsistema é o operativo. Em sua compo- ca econômica mercantilista, que bloqueavam quaisquer
sição estão as instituições que atuam na intermediação iniciativas que promovessem o desenvolvimento da co-
nanceira e tem como função operacionalizar a trans- trans- lônia, conforme os interesses da Coroa portuguesa. As
ferência de recursos entre fornecedores de fundos e os grandes companhias de comércio dominavam o cenário
tomadores de recursos, a partir das regras, diretrizes e econômico do Brasil colonial, exercendo grande inuên-
inuên -
parâmetros denidos pelo subsistema normativo. Estão cia, não só na distribuição como no próprio nanciamen-
nanciamen-
nessa categoria as instituições nanceiras bancárias e to da produção interna.
não-bancárias, o Sistema Brasileiro de Poupança e Em- Com a transferência da família real para o Brasil, em
préstimo (SBPE), além das instituições não nanceiras e 1808, criaram-se as pré-condições necessárias para o sur-
auxiliares. gimento da intermediação nanceira no país, mediante a
A atuação das instituições que integram
i ntegram o subsistema constituição de bancos comerciais. Com a abertura dos
operativo é caracterizada pela sua relação de subordi-
subordi - portos, com a celebração de novos acordos comerciais e
nação à regulamentação estabelecida pelo CMN e pelo com a articulação de relações econômicas e nanceiras
Bacen. As instituições podem sofrer penalidades caso com a Europa, as colônias africanas e asiáticas e diversos
não cumpram as normas editadas pelo CMN. As multas vão países sul-americanos, tornou-se necessária a implanta-
desde as pecuniárias até a própria suspensão da autorização ção de um mercado nanceiro capaz de dar assistência
de funcionamento dessas instituições e seus dirigentes.1 às atividades de importação e exportação.
Estabelecidas estas pré-condições, foi então criada,
O Sistema Financeiro Nacional em outubro de 1808, a primeira instituição nanceira do
país, o Banco do Brasil, cujas operações seriam iniciadas
Conjunto de instituições nanceiras e instrumentos só um ano depois, em 1809, devido, principalmente, às
nanceiros que visam transferir recursos dos agentes diculdades de subscrição do capital mínimo requerido
econômicos (pessoas, empresas, governo) superavitários para o início de suas atividades. As operações permitidas
para os decitários. abrangiam, privilegiadamente, o desconto de letras de
Sistemas nanceiros são denidos pelo conjunto de câmbio, o depósito de metais preciosos, papel-moeda e
mercados nanceiros existentes numa dada economia, diamantes, a emissão de notas bancárias, a captação de
pelas instituições
-relações nanceiras
e pelas regras participantes
de participação e suas inter-
inter
e intervenção do- depósitos
pau-brasil ae prazo,
marmo emonopólio
moo nopólio da vendadas
direito exclusivo de diamantes,
operações
poder público nesta atividade. Uma conceituação mais nanceiras do governo.    O
   R
   I
abrangente de sistema nanceiro poderia ser a de um Devido ao fraco desempenho da economia de expor-    E
   C
conjunto de instituições dedicado ao trabalho de pro- tação no início do Império e ainda ao fato do Banco do    N
   A
piciar condições satisfatórias para a manutenção de Brasil converter-se em fornecedor de recursos não las-    N
   I
   F
um uxo de recursos entre poupadores e investidores. treados para o governo, a continuidade de suas opera-    O
ções tornou-se insustentável com a volta de Dom João    D
O mercado nanceiro, lugar onde se processam essas    A
   C
transações, permite que um agente econômico (um in- VI a Portugal em 1821. Esse monarca teria recambiado    R
   E
divíduo ou uma empresa, por exemplo), sem perspec- para Portugal boa parte do lastro metálico depositado    M
tivas de aplicação em algum empreendimento próprio, no banco, com o que se enfraqueceu a já abalada con-    O
   D
da poupança que é capaz de gerar (denominado agente ança nessa primeira instituição nanceira no país. Oito    S
   E
econômico superavitário), seja colocado em contato com anos depois, em 1829, após insustentável período crítico,    D
   A
outro, cujas perspectivas de investimento superem as seria autorizada a liquidação do primeiro Banco do Brasil,    D
   I
   L
respectivas disponibilidades de poupança (denominado cujas operações se encerraram denitivamente em 1835,    A
   U
agente econômico decitário). a despeito das muitas tentativas empreendidas para evi-    T
   A

1 Fonte: www.febraban.org.br 
tar sua extinção.

Em vez de cumprir funções básicas


básicas de intermediação Este clima econômico e nanceiro prosseguiu nos pri-
pri -
para o crescimento das atividades produtivas internas, meiros anos do governo republicano. Embora a criação
este banco converteu-se em fornecedor de recursos para de meios de pagamento tenha sido redisciplinada, a ex-
pagar as despesas governamentais, basicamente decor- pansão imoderada de crédito não foi interrompida. No
rentes das compensações devidas a Portugal em função entanto, em seguida a um curto período de crescimento
do reconhecimento da independência do Brasil, das des- acelerado, não tardaram a aparecer focos de especula-
pesas militares com a guerra no sul do país (anexação da ção. Houve o encilhamento (1889/91), período caracteri-
Província Cisplatina) e dos gastos com a criação de um zado pela galopante expansão dos meios de pagamento,
exército e de uma marinha de guerra (Lopes & Rossetti, pela excitação das atividades de intermediação nancei-
nancei -
p.308). ra e por decorrente surto inacionário.
Em 1833, foi aprovada a criação de um segundo Ban- Após o Encilhamento, o país foi conduzido a uma
co do Brasil. Mas, em virtude dos traumas decorrentes fase de contra-reforma (1892-1906), caracterizada, nos
do insucesso da experiência pioneira, não se conseguiu a três primeiros anos, por um esforço de estabilização e,
subscrição do capital mínimo exigido para sua instalação. nos dois anos subsequentes, por breve relaxamento da
Em 1836 foi estabelecido o primeiro banco comercial austeridade implantada e, nalmente, já então na virada
privado do país, o Banco do Ceará, que, entretanto, encer- do século, por generalizada recessão.
rou suas atividades em 1839, basicamente em função da Os esforços de estabilização pós-encilhamento leva-
leva-
concessão de créditos a longo prazo, sem que houvesse ram o sistema bancário do país, inclusive o Banco do Bra-
captações de recursos também resgatáveis a longo prazo. sil, a enfrentar diculdades operacionais. Resultaram daí
Havia, entretanto, condições para que se implantas- novas fusões bancárias, envolvendo o próprio Banco do
sem no país atividades de intermediação nanceira, so- so - Brasil, que em 1892 se incorporou ao Banco
B anco da República
bretudo se ligadas ao setor cafeeiro e aos projetos nan-
nan- dos Estados Unidos do Brasil, resultando no Banco da Re-
ceiramente viáveis no setor de infra-estrutura econômica. pública do Brasil. Vericaram
Vericaram-se
-se outras fusões e incorpo-
incorpo-
Assim, em 1838, um grupo privado criou e estabeleceu o rações, notadamente nos cinco primeiros anos do século,
Banco Comercial do Rio de Janeiro. A solidez e o cres-cres- quando, então, não resistindo à recessão econômica do
cimento dessa instituição ensejaram o surgimento, em período, muitas casas bancárias foram liquidadas. O pró-
outras praças, de outras instituições congêneres, como o prio Banco da República do Brasil (o quarto a funcionar)
Banco da Bahia (1845), o Banco do Maranhão (1847) e o foi também liquidado em 1905.
Banco de Pernanbuco (1851). A partir de 1906, ao nal da crise nanceira do início
Também em 1851 foi constituído o terceiro Banco do do século, a intermediação
dativamente à normalidade.nanceira
Nesse anonoforam
país voltou gra-
gra-
reativadas
Brasil (o segundo a funcionar com este nome), por ini-
ciativa do Barão de Mauá. Dois anos depois, em 1853, as operações do Banco do Brasil, o quinto a funcionar
vericar-se-ia no país a primeira experiência de fusão sob esta denominação (Lopes & Rossetti, p.310).
bancária: os Bancos Comercial do Rio de Janeiro e do
Brasil fundiam-se com o objetivo de criar um novo es- O Período das Guerras e da Depressão
tabelecimento, sob a denominação de Banco do Brasil
(o quarto estabelecimento sob esta denominação e o O período que se estende de 1914 a 1945 apresentou
terceiro a funcionar efetivamente). Surgiram, na mesma considerável importância no quadro da intermediação
época, novas casas bancárias, também com autorização nanceira no Brasil. Entre os principais, são destacados
para emissão de notas bancárias, como o Banco Comer- os seguintes:
cial e Agrícola e o Banco Rural e Hipotecário (ambos no • expansão do sistema de intermediação nanceira de
Rio de Janeiro), o Banco da Província do Rio Grande do curto e médio prazos no país;
Sul e o Banco Comercial do Pará. • disciplinamento, integração e ampliação do nível
A partir do início da década de 1860, as atividades de de segurança da intermediação nanceira no país,
intermediação nanceira no país seriam ampliadas, com mediante a criação da Inspetoria Geral dos Ban-
a chegada dos primeiros bancos estrangeiros. Os dois cos (1920), posteriormente substituída pela Caixa
primeiros (ambos
Bank e o The em 1863)
Brazilian foram o London
and Portuguese Bank.&ÀBrazilian
mesma de Mobilização
instalação e Fiscalização
da Câmara Bancária (1921)
de Compensação (1942),e aa
   O implantação da Carteira de Redescontos do Banco
   R
   I
época (1866), capitalistas alemães fundaram o Deutsche
   E
   C Brasilianische Bank, cujas atividades foram encerradas do Brasil (1921);
   N
   A em 1875, após acirrada concorrência com os bancos in- in- • elaboração de projetos com vista à criação de insti-
   N
   I
   F
gleses que operavam no país. tuições especializadas no nanciamento de longo
   O No nal do Império, a libertação dos escravos (1888) prazo. Mas a vigência da Lei da Usura, de 1933, que
   D estabelecia um teto máximo de 12% ao ano para a
   A alterou substancialmente a ordem econômica e nan- nan-
   C taxa nominal de juros, teria retardado o surgimen-
   R
   E
ceira do país. A liberdade concedida a 800.000 escravos
   M aniquilou fortunas rurais, motivou perdas de 40% a 50% to espontâneo de intermediários nanceiros ban-ban-
   O das colheitas, provocou a escassez e a inação e motivou cários ou não bancários dispostos a operar a lon-
   D
   S
   E
um primeiro surto de industrialização. Ainda no Império, gos prazos em um contexto de inação crescente
   D para atender às pressões por maior volume de crédito, (a criação do Banespa, em São Paulo, e do Banrisul
   A
   D
   I em virtude da expansão da massa salarial e das necessi- (então BERGS), no Rio Grande do Sul, ocorreu nes-
   L
   A dades de nanciamento dos novos empreendimentos, o sa época);
   U
   T
   A
poder emissor, que se encontrava a cargo do Tesouro, foi • início de estudos e esforços convergentes para a
estendido aos bancos. criação de um Banco Central no país.

 
A captação de recursos e os empréstimos concedidos prios passaram a consumir recursos crescentes. Por outro
pelos bancos comerciais elevaram-se de forma consis- lado, para os bancos, o desenvolvimento da economia
tente durante todo o período, não obstante a interrupção possibilitou a disseminação de sua rede de agências por
(não muito acentuada) nos anos da Grande Depressão. todo o território nacional, para atender à crescente ne-
cessidade de transferência de ativos nanceiros entre as
Do Pós-Guerra às Reformas de 1964-65 entidades econômicas. Estruturados para processar com
rapidez as transferências de numerário, os bancos passa-
passa-
O período que se estende de 1945 a 1964 é geral- geral- ram a substituir as coletorias e postos de recebimento de
mente considerado como de transição entre a estrutura taxas de serviços públicos e pagamentos de benefícios,
ainda simples de intermediação nanceira que se rmou servindo de intermediários entre os órgãos públicos e o
ao longo da primeira metade do século e a complexa contribuinte.
estrutura montada a partir das reformas institucionais
de 1964-65. Nesses vinte anos de transição, em paralelo As Reformas de 1964-65 e a Evolução Posterior do
às mudanças que se observaram em toda a estrutura da SFN
economia do país, o sistema nanceiro nacional foi ob- ob-
 jeto de marcantes transformações.
transformações. As principais foram: A próxima fase da evolução da intermediação nan- nan-
• a consolidação e penetração no espaço geográ-
geográ- ceira no país inicia-se no biênio 1964-65, com quatro leis,
co da rede de intermediação nanceira de curto que introduziram profundas alterações na estrutura do
e médio prazos, com a expansão do número de sistema nanceiro nacional:
agências bancárias nas diferentes regiões do país; • Lei nº 4.357, de 1964 (Lei da Correção Monetária),
• a implantação de órgão normativo, de assessoria e que instituiu normas para a indexação de débitos
de scalização do sistema nanceiro, como primei-
primei- scais, criou títulos públicos federais com cláusula
ro passo para a criação de um banco central no de correção monetária (ORTN), destinados a ante-
país, a Superintendência da Moeda e do Crédito cipar receitas, cobrir décit público e promover in-
in-
- SUMOC; vestimentos. Esta foi a solução buscada para o pro-
• a criação de uma instituição de fomento, o Banco blema da limitação
limitaçã o da taxa de juros em 12% ao ano,
Nacional de Desenvolvimento Econômico - BNDE, imposta pela Lei da Usura, ao lado da persistência
para a centralização e a canalização de recursos de de inação anual acima desse patamar, o que li- li -
longo prazo, inicialmente destinados à implanta-
implanta-
ção de infra-estrutura no país; mitava
mediantea capacidade
a emissão dode poder
títulos público
próprios,nanciar-se
restando-
• a criação de instituições nanceiras de apoio a re-re- -lhe apenas a emissão primária de moeda.
giões carentes, como o Banco do Nordeste do Bra- • Lei nº 4.380, de 21.08.64 (Lei do Plano Nacional da
sil - BNB, o Banco de Crédito da Amazônia e, já no Habitação), que instituiu a correção monetária nos
nal do período, o Banco Regional de Desenvolvi-
Desenvolvi - contratos imobiliários, criou o Banco Nacional da
mento do Extremo Sul - BRDE; Habitação-BNH e institucionalizou o Sistema Fi- Fi-
• desenvolvimento espontâneo de companhias de nanceiro da Habitação, criou as Sociedades de
crédito, nanciamento e investimento, para a cap-
cap- Crédito Imobiliário
Imobiliário e as Letras Imobiliárias. O BNH
tação e aplicação de recursos em prazos compatí-
compatí- tornou-se o órgão gestor do Sistema Brasileiro de
veis com a crescente demanda de crédito para o Habitação (também denominado Sistema Brasilei-
consumo de bens duráveis e bens de capital, em ro de Poupança e Empréstimo-SBPE), destinado a
decorrência da implantação de novos setores in- fomentar a construção de casas populares e obras
dustriais no país, produtores desses bens (Lopes; de saneamento e infraestrutura urbana, com moe-
Rossetti, p.315). da própria (UPC-Unidade Padrão de Capital) e seus
próprios instrumentos de captação de recursos:
Arrecadação de Tributos e Pagamento de Benefícios Letras Hipotecárias, Letras Imobiliárias e Caderne-
tre Até a décadae de
população 60, quase
órgãos todoera
públicos o relacionamento en-
feito diretamente tas de adicionados
foram Poupança. Posteriormente,
os do Fundo de a esses recursos
Garantia por
entre as partes. Cada entidade mantinha a própria estru- Tempo de Serviço-FGTS. Esta lei buscou incentivar    O
   R
   I
tura para arrecadação de impostos e taxas de serviços, a criação de empregos na construção civil, como    E
   C
ou para o pagamento de benefícios. Assim, na maioria solução para o emprego de mão-de-obra não qua-    N
   A
dos municípios, eram mantidas as Coletorias Federais e licada, no cenário econômico de recessão que ca-ca-    N
   I
Estaduais. As empresas de serviços públicos (luz, água,    F
racterizou os anos 1960.    O
gás e telefone), por sua vez, mantinham órgãos especí-
especí- • Lei nº 4.595, de 31.12.64 (Lei da Reforma do Sistema    D
   A
cos para a arrecadação das taxas que lhes eram devidas. Financeiro Nacional), que dispôs sobre a política    C
   R
Por outro lado, os bancos constituíam-se em pequenas    E
e as instituições monetárias, bancárias e credití-    M
redes de agências, voltadas basicamente para os servi- cias, criou o Conselho Monetário Nacional-CMN    O
   D
ços de depósitos e descontos. As funções de caixa e em- e o Banco Central do Brasil e foi a base da refor-    S
   E
préstimo a clientes eram os objetivos únicos da empresa ma bancária, reestruturando o sistema nanceiro    D
   A
bancária. Com o desenvolvimento da sociedade brasilei- nacional, mediante o estabelecimento de normas    D
   I
   L
ra, a crescente complexidade das relações econômicas e operacionais, rotinas de funcionamento e procedi-    A
   U
o aumento na execução de serviços públicos e na con- mentos de qualicação aos quais as entidades do    T
   A
cessão de benefícios, os sistemas de arrecadação pró- sistema deveriam se subordinar, bem como deniu

 
as características e as áreas especícas de atuação gãos estatutários e legais. Esta lei veio ao encontro
das instituições nanceiras. Esta lei reordenou os da necessidade de atualização da legislação sobre
órgãos de aconselhamento e de gestão da política as sociedades anônimas brasileiras, especialmente
monetária, do crédito e das nanças públicas, até quanto aos aspectos de composição acionária, ne-
então concentrados no Ministério da Fazenda, na gociação de valores mobiliários (ações, debêntures
Superintendência da Moeda e do Crédito-SUMOC etc.) e modernização do uxo de informação.
e no Banco do Brasil, estrutura esta que não mais • Lei nº 10.303, de 2001 (Nova Lei das S.A.), Decreto
suportava os crescentes encargos e responsabili- 3.995 e MP 8 (estes de 2002), que consolidam os
dades da condução da política econômica. dispositivos da Lei da CVM e da Lei das S.A., me-
• Lei nº 4.728, de 14.07.65 (Lei do Mercado de Ca- Ca- lhorando a proteção aos minoritários e dando for-
pitais), que disciplinou e reformou o mercado de ça à ação da CVM como órgão regulador e scali -
capitais, bem comoEstabeleceu
desenvolvimento. estabeleceunormas
medidasepara seu
regula- zador
de investimento
do mercadoe de
os capitais,
mercados incluindo
de derivativos.
os fundos A
mentos básicos para a estruturação de um sistema questão associada a esta legislação é que o mer-
de investimentos destinado a apoiar o desenvol- cado de capitais cada vez mais perdia espaço para
vimento nacional e atender à crescente deman- o exterior pela ausência de proteção ao acionista
da por crédito. O problema de popularização do minoritário e insegurança quanto às aplicações - -
investimento estava contido na nítida preferência nanceiras.
dos investidores por imóveis de renda e de reserva
de valor. Ao governo interessava a evolução dos O elenco de normas e a disciplina operacional são
níveis de poupança internos e o seu direcionamen- impostos ao sistema por meio de resoluções, circulares,
to para investimentos produtivos. instruções e atos declaratórios, direta ou indiretamente
decorrentes de decisões do CMN. O conjunto destes atos
A partir desses institutos legais, o sistema nanceiro normativos compõe o MNI - Manual de Normas e Instru-
brasileiro passou a contar com maior e mais diversica-
diversica - ções do Banco Central do Brasil.
do número de intermediários nanceiros não bancários, A estrutura do SFN emergente da reforma de 1964/65
com áreas especícas e bem determinadas de atuação. foi a seguinte:
Ao mesmo tempo, foi signicativamente ampliada a
Sistema Financeiro Nacional:
pauta
opçõesde ativos
para nanceiros,
captação abrindo-se
e aplicação novo leque
de poupanças de
e crian- • Autoridades Monetárias
• Autoridades de Apoio
do-se, assim, condições mais efetivas para a ativação do • Instituições Financeiras
processo de intermediação.
As reformas bancária e do mercado de capitais foram Autoridades Monetárias:
inspiradas no sistema norte-americano de organização • Conselho Monetário Nacional: Comissões Consul-
do sistema nanceiro, voltando-se para a especialização tivas
das instituições. Apesar desta opção, em virtude de con- • Banco Central do Brasil
dicionamentos econômicos e, em especial, da necessida-
de de buscar economia de escala e melhor racionalização Autoridades de Apoio:
do sistema, os bancos comerciais passaram a assumir o • Comissão de Valores Mobiliários
papel de líderes de grandes conglomerados, no âmbito • Banco do Brasil S/A
do qual atuavam coordenadamente diversas instituições • Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e
especializadas nas diferentes modalidades nanceiras Social
que, embora com grande número de pequenos bancos
regionais, passaram a deter o maior volume de negócios Instituições Financeiras:
de intermediação nanceira e prestação de serviços. • Bancos Comerciais Públicos e Privados
Nos anos subsequentes foram instituídas outras leis • Bancos Estaduais de Desenvolvimento
importantes para o reordenamento institucional do Sis- • Bancos Regionais de Desenvolvimento
   O
   R
   I
tema Financeiro Nacional, quais sejam: • Banco Nacional da Habitaçäo (BNH)
   E
   C
• Lei nº 6.385, de 1976 (Lei da CVM), que criou a Co- Co- • Caixa Econômica Federal (CEF)
   N
   A
missão de Valores Mobiliários-CVM, transferindo • Caixas Econômicas Estaduais
   N
   I
   F
do Banco Central a responsabilidade pela regula- • Sociedades de Crédito Imobiliário
   O mentação e scalização das atividades relaciona-
relaciona- • Associações de Poupança e Empréstimo
   D das ao mercado de valores mobiliários (ações, de-
   A • Cooperativas Habitacionais
   C
   R
   E
bêntures etc.). Esta lei deu solução à falta de uma • Soc. de Créd. Financ.
Fi nanc. e Investimento
   M entidade que absorvesse a regulação e scalização
scali zação • Bancos de Investimento
   O
   D
do mercado de capitais, especialmente no que se • Banco Nacional de Crédito Cooperativo (BNCC)
   S
   E
referia às sociedades de capital aberto. • Cooperativas de Crédito
   D
   A
• Lei nº 6.404, de 1976 (Lei das Sociedades Anônimas), • Bolsas de Valores
   D
   I
   L
que estabeleceu regras quanto às características, • Corretoras de Títulos e Valores Mobiliários
   A
   U
forma de constituição, composição acionária, es- • Distribuidoras de Títulos e Valores Mobiliários
   T
   A trutura de demonstrações nanceiras, obrigações • Seguradoras
societárias, direitos e obrigações de acionistas e ór- • Outras Instituições

 
Na cúpula do subsistema normativo encontra-se, Outros Intermediários Financeiros e Administra-
desde então, o Conselho Monetário Nacional. Abaixo, dores de Recursos de Terceiros
encontram-se o Banco Central do Brasil e a Comissão de Administradores de Consórcio
Valores Mobiliários (criada pela Lei nº 6.385, de 07.12.76). Sociedades de Arrendamento Mercantil
Esses órgãos normativos regulam, controlam e scalizam as Sociedades Corretoras de Câmbio
instituições de intermediação, disciplinando todas as mo- Sociedades Corretoras de Títulos e Valores Mobiliários
dalidades de operações de crédito, ativas e passivas, assim Sociedades de Crédito Imobiliário
como a emissão e distribuição de valores mobiliários. Sociedades Distribuidoras de Títulos e Valores Mobiliários
Cabe ainda assinalar que se estabeleceram relações
estreitas entre o subsistema normativo e os agentes es- Operadores (Supervisionados pela CVM)
peciais do subsistema de intermediação, porque a regu- Bolsas de Mercadorias e de Futuros
lação e o controle do subsistema de intermediação não Bolsas de Valores
se realizam apenas por meio das normas legais expe- expe-
didas pelas autoridades monetárias, mas também “pela Operadores (Supervisionados pela Susep)
oferta seletiva de crédito, levada a efeito pelo Banco do Sociedades Seguradoras
Brasil e pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Eco- Sociedades de Capitalização
nômico e Social” (Barbosa, op.cit. Lopes e Rossetti). Entidades Abertas de Previdência Complementar
As demais instituições de intermediação, bancárias,
não bancárias e auxiliares, passaram a operar em seg- Operadores (Supervisionados pela PREVIC)
mentos especícos dos mercados monetário, de crédito, Entidades Fechadas de Previdência Complementar
de capitais e cambial, subordinando-se às normas ema- (Fundos de Pensão)
nadas dos órgãos superiores.
Atualmente, a estrutura institucional do Sistema Fi- Sistemas de Liquidação e Custódia
nanceiro Nacional está composta na forma apresentada Sistema Especial de Liquidação e Custódia – SELIC
a seguir, conforme o site do Banco Central do Brasil na Central de Custódia e de Liquidação Financeira de Tí-
internet. tulos – CETIP
Caixas de Liquidação e Custódia
Órgãos Normativos
Conselho Monetário Nacional – CMN No que tange às instituições nanceiras, a Lei da Re-
Re -
Conselho Nacional de Seguros Privados – CNSP forma Bancária (4.595/1964), art. 17, caracteriza-as da
Conselho Nacional de Previdência Complementar – seguinte forma: “Consideram-se instituições nanceiras,
CNPC  para os efeitos da legislação
legislação em vigor,
vigor, as pessoas jurídicas
 públicas e privadas, que tenham como atividade principal
Entidades Supervisoras ou acessória a coleta, a intermediação ou a aplicação de
recursos nanceiros próprios ou de terceiros, em moeda
Banco Central do Brasil – Bacen e Comissão de Valores nacional ou estrangeira, e a custódia de valor de proprie-
proprie -
Mobiliários – CVM (vinculados ao CMN) dade de terceiros”.
Superintendência de Seguros Privados – Susep (vin- Em complemento, no seu parágrafo único, estabele-
culados ao CNSP) ce: “Para os efeitos desta Lei e da legislação em vigor,
vigor, equi-
equi-
Superintendência Nacional de Previdência Comple-  param-se às instituições nanceiras
nanceiras as pessoas físicas
físicas que
mentar – PREVIC (vinculada ao CNPC) exerçam qualquer das atividades referidas neste artigo, de
forma permanente ou eventual”.
Operadores (Supervisionados pelo Bacen)
Os Órgãos Normativos (autoridades monetárias) do SFN 
Instituições Financeiras Captadoras de Depósitos à
Vista O Conselho Monetário Nacional
Bancos Múltiplos (inclusive o Banco do Brasil) Como órgão normativo, por excelência, não lhe ca-
Bancos Comerciais bem funções executivas, sendo o responsável pela - -
Caixa Econômica Federal xação das diretrizes da política monetária, creditícia e    O
   R
   I
Cooperativas de Crédito (e Bancos Cooperativos) cambial do País. Pelo envolvimento destas políticas no    E
   C
cenário econômico nacional, o CMN acaba transforman-    N
   A
Demais Instituições Financeiras do-se num conselho de política econômica.    N
   I
   F
Agências de Fomento Ao longo da sua existência, o CMN teve diferentes    O
Associações de Poupança e Empréstimo constituições de membros, de acordo com as exigências    D
   A
Bancos de Desenvolvimento políticas e econômicas de cada momento, desde quatro    C
   R
   E
Bancos de Investimento membros, no governo Costa e Silva, até 15 membros, no    M
Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e governo Sarney. A Medida Provisória nº 542, de 30.06.94,    O
   D
Social (BNDES) que editou o Plano Real, simplicou a composição do    S
   E
Companhias Hipotecárias CMN, caracterizando seu perl monetário, que passou a    D
   A
Cooperativas Centrais de Crédito ser integrado pelos seguintes membros:    D
   I
• Ministro da Fazenda (Presidente),    L
Sociedades de Crédito, Financiamento e Investimento    A
   U
Sociedades de Crédito Imobiliário • Ministro de Planejamento, Orçamento e Gestão,    T
   A
Sociedades de Crédito ao Microempreendedor • Presidente do Banco Central.

 
O CMN é a entidade superior do sistema nanceiro, ções regionais em Belém, Belo Horizonte, Curitiba, For- For-
sendo sua competência: taleza, Porto Alegre, Rio de Janeiro e São Paulo. O Bacen
• adaptar o volume dos meios de pagamento às reais pode ser considerado como:
necessidades da economia nacional e ao seu pro- • banco dos bancos;
cesso de desenvolvimento; - depósitos compulsórios;
• regular o valor interno da moeda, prevenindo ou - redescontos de liquidez;
corrigindo os surtos inacionários ou deacioná-
deacioná - • gestor do Sistema Financeiro
Financeiro Nacional;
rios de origem interna ou externa; - normas, autorizações
autorizações,, scalização, intervenção;
• regular o valor externo da moeda e o equilíbrio do • executor da política monetária;
balanço de pagamentos do país; - determinação da taxa Selic;
• orientar a aplicação dos recursos das instituições -
- - controle dos meios de pagamento (liquidez do mer- mer -
nanceiras
condiçõespúblicas ou privadas,
favoráveis de forma a garantir
ao desenvolvimento equili- cado);
- orçamento monetário, instrumentos de política mo-
brado da economia nacional; netária;
• propiciar o aperfeiçoamento das instituições e dos • banco emissor de moeda;
instrumentos nanceiros, de forma a tornar mais - emissão do meio circulante;
eciente o sistema de pagamento e mobilização - saneamento do meio circulante;
de recursos; • banqueiro do governo;
• zelar pela liquidez e pela solvência das instituições - nanciamento ao Tesouro Nacional (via compra e
nanceiras; venda de títulos públicos);
• coordenar as políticas monetária, creditícia, orça- - administração da dívida pública interna e externa;
mentária, scal e da dívida pública interna e ex-ex- - gestor e el depositário das reservas internacionais do
terna; e país;
• estabelecer a meta de inação. - representante, junto às intituições nanceiras inter-
inter-
nacionais, do Sistema Financeiro Nacional;
O Conselho Nacional de Seguros Privados (CNSP) • centralizador do uxo cambial;
É o órgão responsável por xar as diretrizes e normas - normas, autorizações, registros, scalização, interven-
interven-
da política de seguros privados. É composto pelo Minis- ção.
tro da Fazenda (Presidente), representante do Ministério
da Justiça, representante do Ministério da Previdência Em resumo, é por meio do BC que o estado intervém
Social, Superintendente da Superintendência de Seguros diretamente no sistema nanceiro e, indiretamente, na
Privados, representante do Banco Central do Brasil e re- economia.
presentante da Comissão de Valores Mobiliários. Dentre Para poder atuar como autoridade monetária plena, o
as funções do CNSP estão: Banco Central exigiu cerca de 25 anos de aprimoramento.
• regular a constituição, organização, funcionamento As diculdades residiam no fato de, até a sua criação, as
e scalização dos agentes que exercem atividades funções de banco central estarem sendo exercidas pela
subordinadas ao Sistema Nacional de Seguros Pri- Superintendência da Moeda e do Crédito, pelo Banco do
vados, inclusive aplicar penalidades; Brasil e pelo Tesouro Nacional. A Sumoc tinha a nalidade
• xar itens gerais dos contratos de seguro, previdên-
previdên- de exercer o controle monetário, a scalização dos ban-
ban -
cia privada aberta, capitalização e resseguro; cos comerciais e a orientação da política cambial. O Ban-
• prescrever os critérios de constituição das Socieda- co do Brasil era o executor das normas estabelecidas pela
des Seguradoras, de Capitalização, Entidades de Sumoc e exercia as funções de Banco do Governo Federal,
Previdência Privada Aberta e Ressegurad
Resseguradores,
ores, com controlador das operações de comércio exterior, recebe-
xação dos limites legais e técnicos das respectivas dor dos depósitos compulsórios e voluntários dos bancos
operações e disciplinar a corretagem de seguros e comerciais e, ainda, Banco de crédito agrícola, comercial
a prossão de corretor. e industrial. O Tesouro Nacional era o órgão emissor de
papel-moeda.
   O
   R
   I
O Conselho Nacional de Previdência Complemen- Assim, o Banco Central do Brasil era o banco emissor,
   E
   C
tar (CNPC) mas realizava as emissões em função das necessidades
   N
   A
Tem por nalidade regular o regime de previdência do Banco do Brasil. Era também o banco dos bancos, mas
   N
   I
   F
complementar operado pelas entidades fechadas de não detinha com exclusividade os depósitos das institui-
   O previdência complementar, nova denominação do então ções nanceiras. Era agente nanceiro do Governo, pois
   D Conselho de Gestão da Previdência Complementar. fora encarregado de administrar a dívida pública federal,
   A
   C
   R
   E
mas não era o caixa do Tesouro Nacional, tendo em vista
   M  As Entidades Supervisoras do SFN  que esta função era atribuída ao Banco do Brasil. Também
   O
   D
era o órgão formulador e executor da política de crédito,
   S
   E
O Banco Central do Brasil mas não tinha o pleno controle do crédito, porque outros
   D
   A
A Superintendência da Moeda e do Crédito, através organismos governamentais
governamentais tinham idêntico poder.
   D
   I
   L
da Lei nº 4.595, de 31.12.64, foi transformada em autar-
autar- Operacionalmente,
Operacionalmen te, os recursos do Banco Central eram
   A
   U
quia federal, tendo sede e fôro na Capital da República, acessados automaticamente pelo Banco do Brasil, através
   T
   A sob a denominação de Banco Central do Brasil. Além da da “Conta Movimento”, para expansão do crédito e para
sua sede em Brasília, o BC (ou Bacen) possui representa
representa-- o custeio do Governo. Até 1988, as funções de autoridade

 
monetária exercidas pelo Banco do Brasil foram progres- • notas comerciais;
sivamente transferidas ao Banco Central, e as atividades • contratos futuros, de opções e outros derivativos,
de administração da dívida pública federal, que vinham cujos ativos subjacentes sejam valores mobiliários;
sendo exercidas pelo Banco Central, foram transferidas ao • outros contratos derivativos, independentemente
Tesouro Nacional. dos ativos subjacentes; e,
• quando ofertados publicamente, quaisquer outros
 A Comissão
Comissão de Valores Mobiliári
Mobiliários
os títulos ou contratos de investimento coletivo, que
gerem direito de participação, de parceria ou de
A Comissão de Valores Mobiliários-CVM foi criada remuneração, inclusive resultante de prestação de
pela Lei nº 6.385, em 07/12/1976, e cou conhecida como serviços, cujos rendimentos advêm do esforço do
a Lei da CVM, pois, até aquela data, faltava uma entidade empreendedor ou de terceiros.
que absorvesse
de capitais, a regulação
especialmente noeque
a scalização
se referia àsdosociedades
mercado Foram textualmente excluídos do regime da nova Lei:
de capital aberto. A CVM xou-se, portanto, como um ór- ór- • os títulos da dívida pública federal, estadual ou municipal;
gão normativo do sistema nanceiro, especicamente vol- vol- • os títulos cambiais de responsabilidade de institui-
tado para o desenvolvimento, a disciplina e a scalização do ção nanceira, exceto as debêntures.
mercado de valores mobiliários não emitidos pelo sistema
nanceiro e pelo Tesouro Nacional – basicamente, o merca-
merca- Em resumo, sob a ótica da Bovespa e da SOMA (So-
do de ações e debêntures, cupões desses títulos e bônus de ciedade Operadora do Mercado de Ativos), a CVM tem
subscrição. É uma entidade auxiliar, autônoma e descentra- por objetivos fundamentais:
lizada, mas vinculada, como autarquia, ao Governo Federal. a) estimular a aplicação de poupança no mercado
A Lei nº 10.303, mais popularmente conhecida como acionário;
a Nova Lei das S.A., editada em 30/01/2001 consolidou e b) assegurar o funcionamento eciente e regular das
alterou os dispositivos da Lei nº 6.404, de 15/12/1976, Lei bolsas de valores e de outras instituições auxiliares
das Sociedades Anônimas, da Lei da CVM e das peque- que operam nesse mercado;
nas modicações em ambas introduzidas, anteriormente, c) proteger os titulares de valores mobiliários (nota-
pela Lei nº 9.457, de 15/05/1997. damente os pequenos e minoritários) contra emis-
Os poderes scalizatório e disciplinador da CVM fo- fo - sões irregulares e outros tipos de atos ilegais, que
ram
turos,ampliados para do
as entidades incluir as Bolsas
mercado de de Mercadorias
balcão e Fu-e
organizado manipulem
cados preços
primário de valoresde
e secundário mobiliários
ações; nos mer-
as entidades de compensação e liquidação de operações d) scalização da emissão, do registro, da distribuição
com valores mobiliários que, da mesma forma que a Bolsa e da negociação de títulos emitidos pelas socieda-
de Valores, funcionam como órgãos auxiliares da Comis- des anônimas de capital aberto.
são de Valores Mobiliários.
Elas operam com autonomia administrativa, nanceira e Conselho de Recursos do Sistema Financeiro Na-
patrimonial e responsabilidade de scalização direta de seus cional
respectivos membros e das operações com valores mobiliários
que nelas realizadas, mas, sempre, sob a supervisão da CVM. O Conselho de Recursos do Sistema Financeiro Na-
Sob a disciplina e a scalização da CVM foram conso-
conso- cional (CRSFN) é um conselho que julga em segunda e
lidadas as seguintes atividades: última instância administrativa os recursos interpostos
• emissão e distribuição de valores mobiliários no contra BaCen, CVM e Secretaria de Comércio Exterior (do
mercado; Ministério de Desenvolvimento, Indústria e Comércio).
• negociação e intermediaçã
intermediação o no mercado de valores O - CRSFN foi criado pelo Decreto n° 91.152, de
mobiliários; 15.03.85. Transferiu-se do Conselho Monetário Nacio-
Nacio-
• negociação e intermediação no mercado de deriva- nal - CMN para o CRSFN a competência para julgar, em
tivos;
• organização, funcionamento e operações das Bolsas segunda e das
interpostos última
decisões
instância
relativas
administrativa,
à aplicaçãoos
dasrecursos
penali-
de Valores; dades administrativas referidas nos itens I a IV do art. 1°
• organização, funcionamento e operações das Bolsas
B olsas do referido Decreto. Permanece com o CMN a compe-    O
   R
   I
de Mercadorias e Futuros; tência residual para julgar os demais casos ali previstos,    E
   C
• auditoria das companhias abertas; por força do disposto no artigo 44, § 5°, da Lei 4.595/64.    N
   A
• serviços de consultor e analista de valores mobiliários. Com o advento da Lei n° 9.069, de 29.06.95, mais    N
   I
   F
especicamente em razão do seu artigo 81 e parágrafo    O
Redeniram-se os valores mobiliários sujeitos ao re- re- único, ampliou-se a competência do CRSFN, que rece-    D
   A
gime da nova Lei, como sendo: beu igualmente do CMN a responsabilidade de julgar os    C
   R
   E
• ações, debêntures e bônus de subscrição; recursos interpostos contra as decisões do Banco Central    M
• cupons, direitos, recibos de subscrição e certicados do Brasil relativas a aplicação de penalidades por infra-    O
   D
de desdobramento de valores mobiliários; ção à legislação cambial, de capitais estrangeiros, de cré-    S
   E
• certicados de depósito de valores mobiliários; dito rural e industrial. O CRSFN tem o seu Regimento In-    D
   A
• cédulas de debêntures; terno aprovado pelo Decreto n° 1.935, de 20.06.96,
de 20.06.96, com    D
   I
   L
• cotas de fundos de investimento em valores mobi- a nova redação dada pelo Decreto n° 2.277, de 17.07.97,    A
   U
liários ou de clubes
cl ubes de investimento em quaisquer dispondo sobre as competências, prazos e demais atos    T
   A
processuais vinculados às suas atividades.
ativos;

 
 Atribuições • scalizar a constituição, organização, funcionamen
funcionamen--
to e operação das sociedades seguradoras, de ca-
São atribuições do Conselho de Recursos: julgar em pitalização, entidades de previdência privada aber-
aber-
segunda e última instância administrativa os recursos ta e resseguradores, na qualidade de executora da
interpostos das decisões relativas às penalidades admi- política traçada pelo CNSP;
nistrativas aplicadas pelo Banco Central do Brasil, pela • atuar no sentido de proteger a captação de poupan-
Comissão de Valores Mobiliários e pela Secretaria de Co- ça popular que se efetua através das operações de
mércio Exterior; nas infrações previstas na legislação.
l egislação. seguro, previdência privada aberta, de capitaliza-
capitaliza-
O Conselho tem ainda como nalidade julgar os re- re - ção e resseguro;
cursos de ofício, interpostos pelos órgãos de primeira • zelar pela liquidez e solvência das sociedades que
instância, das decisões que concluírem pela não aplica- integram o mercado;
ção das penalidades previstas no item anterior. • disciplinar e acompanhar os investimentos daquelas
A atual composição do CRSFN é a seguinte: entidades, em especial os efetuados em bens ga-
• 2 representantes do Ministério da Fazenda; rantidores de provisões técnicas;
• 1 representante do BaCen; • cumprir e fazer cumprir as deliberações do CNSP e
• 1 representante da CVM; exercer as atividades por este lhe delegadas;
• 4 representantes das entidades privadas represen- • prover os serviços de secretaria executiva do CNSP.
tativas de classe;
Superintendência Nacional de Previdência Com-
Fique atento porque a composição mudou há poucos plementar – PREVIC
anos. Na composição antiga havia 1 representante do
Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio e É uma autarquia de natureza especial, dotada de au-
au -
apenas 1 representante do Ministério da Fazenda. tonomia administrativa e nanceira e patrimônio próprio,
As entidades representativas de classe são divididas vinculada ao Ministério da Fazenda, com sede e foro no
em 2 grupos: as titulares e as suplentes. A idéia é bem Distrito Federal, tendo atuação em todo o território na-
óbvia, caso um representante de uma entidade titular cional como entidade de scalização e supervisão das
não puder participar da reunião, vai um suplente. São atividades das entidades fechadas de previdência com-
elas: plementar e de execução das políticas para o regime de
previdência complementar operado pelas referidas enti-
Titulares: dades.
- Associação Brasileira das Empresas de Capital Aber-
to (ABRASCA);  Alguns Operadores
Operadores do SFN
- Associação Brasileira das Entidades dos Mercados
Financeiro e de Capitais (ANBIMA); Os Bancos Múltiplos
- Comissão Nacional de Bolsas (CNB);
- Federação Brasileira dos Bancos (FEBRABAN); Após as reformas do início dos anos 1960, a mais
signicativa mudança introduzida no Sistema Financei-
Financei -
Suplentes: ro Nacional foi a instituição dos Bancos Múltiplos, pela
- Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imo- Resolução nº 1.524, de 21.09.1988, do Banco Central do
biliário e Poupança – ABECIP; Brasil. Por esta resolução, foi facultado aos bancos co-
- Associação Nacional das Corretoras e Distribuidoras merciais, bancos de desenvolvimento, bancos de inves-
de Títulos e Valores Mobiliários, Câmbio e Merca- timento, sociedades de crédito imobiliário e sociedades
dorias – ANCORD; de crédito, nanciamento e investimento a organização
- Conselho Consultivo do Ramo Crédito da Organiza-
Organiza- opcional em uma única instituição nanceira, através de
ção das Cooperativas
- Instituto dos AuditoresBrasileiras – OCB/CECO;
Independentes do Brasil – –processos
ou aindade porfusão, incorporação,
constituição direta.cisão e transformação
Os bancos múltiplos
IBRACON; passaram a operar em todos os segmentos do sistema
   O
   R
   I
de intermediação nanceira, mediante as seguintes car- car -
   E
   C
Os representantes são indicados em lista tríplice e es- teiras especiais, sem vinculação entre as fontes de recur-
   N
   A
colhidos pelo Ministro da Fazenda (dão 3 opções de re- re - sos captados e as suas aplicações:
   N
   I
   F
presentante e o Ministro decide quem é o “melhor”). Eles • carteira comercial;
   O têm mandato de 2 anos e podem ser reconduzidos por • carteira de desenvolvimento (no caso de bancos
   D mais 2 anos.2 múltiplos públicos);
   A
   C
   R
   E
• carteira de investimentos (no caso de bancos
b ancos múlti-
   M A Superintendência de Seguros Privados (Susep) plos privados);
   O
   D
• carteira de crédito imobiliário;
   S
   E
É autarquia vinculada ao Ministério da Fazenda, res-
res - • carteira de crédito, nanciamento e investimento;
   D
   A
ponsável pelo controle e scalização do mercado de • carteira de arrendamento mercantil.
   D
   I
   L
seguro, previdência aberta e capitalização. Dentre suas
   A
   U
atribuições estão:
   T
   A

2 Fonte: www.conhecim
www.conhecimentosbancarios.bl
entosbancarios.blogspot.com.br 
ogspot.com.br 

 
O Banco do Brasil Os bancos comerciais se dedicam à captação e apli-
cação de recursos nanceiros em operações de curto e
O Banco do Brasil (BB) teve uma função típica de médio prazos, normalmente de até um ano, bem como
autoridade monetária até janeiro de 1986, quando, por prestam serviços de pagamentos e recebimentos ao pú-
decisão do CMN, foi suprimida a conta movimento, que blico em geral, a partir de uma estrutura descentralizada
colocava o BB na posição privilegiada de banco corres- que é proporcionada por sua capacidade de abrir agên-
ponsável pela emissão de moeda, via ajustamento das cias bancárias. No Brasil, atualmente, os bancos comerciais
contas das autoridades monetárias e do Tesouro Nacio- geralmente estão integrados em uma estrutura de banco
nal. múltiplo, a partir da qual exercem, total ou parcialmente,
No período do pós-guerra até as reformas de 1964- uma diversicada gama de operações monetárias e nan- nan-
65, a despeito da criação da SUMOC, o Banco do Brasil ceiras.
continuou exercendo funções executivas de autoridade Para atender aos seus objetivos, os bancos comerciais
monetária, atuando como banco dos bancos, agente podem: a) descontar títulos; b) realizar operações de aber-
aber-
nanceiro do governo, depositário e administrador das tura de crédito simples ou em conta corrente (contas ga-
reservas internacionais do país e emprestador de última rantidas); c) realizar operações especiais, inclusive de cré-
cré-
instância do sistema nanceiro. dito rural, de câmbio e comércio internacional; d) captar
depósitos à vista e a prazo e recursos nas instituições o-
o-
Após as reformas de 1964-65, o Banco do Brasil per-
per- ciais, para repasse aos clientes; e) obter recursos externos
deu a maior parte das atribuições típicas de um banco para repasse; e f) efetuar a prestação de serviços, inclusive
central, como a Carteira de Redescontos, a Caixa de Mo- mediante convênio com outras instituições.
bilização Bancária, a concessão de créditos ao Tesouro É importante frisar que a captação de depósitos à vista,
Nacional. Com a reforma de 1986, e as consequentes que nada mais são do que as contas correntes livremente
redenições de papéis do Bacen e do Banco do Brasil, movimentáveis, é a atividade básica dos bancos comer-
este passou a operar sob padrões bem próximos de um ciais, congurando-os como instituições nanceiras mo- mo-
banco comercial qualquer. Hoje, o BB é um conglome- netárias. Tal captação de recursos, junto com a captação
rado nanceiro de ponta, que, aos poucos, se ajustou à via CDB e RDB, cobrança de títulos e arrecadação de tri-
estrutura de um banco múltiplo tradicional, embora ain- butos e tarifas públicas, permite aos bancos repassar tais
da opere,Federal.
Governo em muitos casos, como
É o principal agente
executor nanceiro
da política ocido
ocial
al recursos
forma deaos seus clientes,
empréstimos queem
vãoespecial às empresas,
girar a atividade sob a
produtiva
de crédito rural. Conserva, ainda, funções que não são (estoques, salários etc.).
próprias de um banco comercial comum, mas típicas do
parceiro principal do governo federal na prestação de A Caixa Econômica Federal
serviços bancários, como:
• administrar a Câmara de Compensação de cheques As caixas econômicas são instituições de cunho emi-
e outros papéis; nentemente social, concedendo empréstimos e nan- nan-
• efetuar os pagamentos e suprimentos necessários à ciamentos a programas e projetos de assistência social,
execução do Orçamento Geral da União; saúde, educação, trabalho, transportes urbanos e esporte,
• a aquisição e o nanciamento dos estoques de pro-pro- sendo seu único representante, hoje, a Caixa Econômica
dução exportável; Federal, resultado da unicação, pelo Decreto-Lei nº  759,
  759,
• agenciamento dos pagamentos e recebimentos fora de 12/08/1969, das 23 Caixas Econômicas Federais até en-
do país; tão existentes.
• a execução da política de preços mínimos dos pro- Suas origens confundem-se com as dos primeiros ban-
dutos agropastoris; cos comerciais. Estes, pela falta de interesse em captar pe-
• a execução do serviço da dívida pública consolidada; quenos valores e pelos altos riscos dos empreendimentos
• acompra
realização, porde
e venda conta
moedaprópria, de operações
estrangeira de
e, por conta em
tes. que se surgida
Assim, envolviam, afastavamparticular,
da iniciativa os pequenos depositan-
a primeira caixa
do BC, nas condições estabelecidas pelo CMN; econômica que se constituiu no país (Rio de Janeiro) re-
• o recebimento, a crédito do Tesouro Nacional, das monta a 1831, que não obteve êxito. Em 1860, o Governo    O
   R
   I
importâncias provenientes da arrecadação de tri- Imperial criou outra instituição do gênero, que começou a    E
   C
butos ou rendas federais; e, operar em 1861 (que corresponde hoje à Caixa Econômica
Econômic a    N
   A
• como principal executor dos serviços bancários de Federal do Rio de Janeiro). Em 1955, o Parlamento rejeitou    N
   I
   F
interesse do Governo Federal, inclusive suas autar- projeto de lei para autorizar a caixa a conceder nancia-
nancia-    O
quias, receber em depósito, com exclusividade, as mentos para a casa própria, permanecendo suas opera-    D
   A
   C
disponibilidades de quaisquer entidades federais, ções limitadas ao atendimento de necessidades populares    R
   E
compreendendo as repartições de todos os mi- de curto prazo. Atendendo a essa faixa de crédito, a caixa    M
nistérios civis e militares, instituições de previdên- federal abriu agências em todos os Estados da União. Ao    O
   D
cia e outras autarquias, comissões, departamentos, mesmo tempo, devido a sua reduzida exibilidade ope- ope-    S
   E
entidades em regime especial de administração e racional, ensejou o aparecimento de caixas estaduais, ini-    D
   A
quaisquer pessoas físicas ou jurídicas responsáveis cialmente em São Paulo, Minas, Rio Grande do Sul, Santa    D
   I
   L
por adiantamentos. Catarina e Goiás. Mas só a partir de 1964, com a instituição    A
   U
Os Bancos Comerciais do mecanismo da correção monetária, com a criação das    T
   A

cadernetas de poupança e com a integração das caixas

 
econômicas no SFH e no SBPE, é que as atividades dessas Através da Resolução 2.788, de 30/11/2000, o BC reno-
reno -
instituições foram dinamizadas. Hoje encontram-se todas vou as regras para a constituição de bancos cooperativos,
extintas, exceto a CEF. cuja atuação deve observar no cálculo do patrimônio líqui-
A CEF é uma instituição nanceira responsável pela do exigido os mesmos fatores e parâmetros estabelecidos
operacionalização das políticas do Governo Federal para pela regulamentação em vigor para os bancos comerciais
habitação popular e saneamento básico, caracterizando-
caracterizando- e múltiplos.
-se cada vez mais como o banco de apoio ao trabalhador
de baixa renda. Administradoras de Consórcio
À CEF é permitido atuar nas áreas de atividades relati-
relati-
vas a bancos comerciais, sociedades de crédito imobiliário Pessoas físicas e jurídicas podem usar os serviços de

e dede
ção saneamento
serviços deenatureza
infra-estrutura
social, urbana,
delegadaalém
pelodeGoverno
presta- uma
de administradora para adquirir bens e serviços na forma
autonanciamento.
Federal. Consórcio é a reunião de pessoas naturais e jurídicas
Suas principais atividades estão relacionadas com a em grupo, com prazo de duração e número de cotas pre- pre-
captação de recursos em cadernetas de poupança, em viamente determinados, promovida por administradora
depósitos judiciais e a prazo, e sua aplicação em emprés-
emprés- de consórcio, com a nalidade de propiciar a seus inte-
inte -
timos vinculados, preferencialmente à habitação. Os re- grantes, de forma isonômica, a aquisição de bens ou servi-
cursos obtidos junto ao Fundo de Garantia por Tempo de ços, por meio de autonanciamento.
Serviço-FGTS são direcionados, quase na sua totalidade, A administradora de consórcios é a pessoa jurídica
para as áreas de saneamento e infra-estrutura urbana. prestadora de serviços com objeto social principal voltado
A CEF exerce a administração de loterias, de fundos à administração de grupos de consórcio, constituída sob a
e de programas, entre os quais destacavam-se o FGTS, forma de sociedade limitada ou sociedade anônima.
o Fundo de Compensação de Variações Salariais-FCVS, A adesão de um consorciado a um grupo de consór-
o Programa de Integração Social-PIS, o Fundo de Apoio cio se dá mediante assinatura de contrato de participa-
ao Desenvolvimento Social-FAS e o Fundo de Desenvolvi- ção. Nesse contrato, devem estar previstos os direitos e os
mento Social-FDS. deveres das partes, tais como a descrição do bem a que
o contrato está referenciado e seu respectivo preço (que
Bancos de Câmbio será
para adotado
o cálculocomo referência
das parcelas para odovalor
mensais do créditoNo
consorciado). e
Os bancos de câmbio são instituições nanceiras au-au - contrato deve haver, ainda, as condições para concorrer à
torizadas a realizar, sem restrições, operações de câmbio contemplação por sorteio, bem como as regras da con-
e operações de crédito vinculadas às de câmbio, como templação por lance.
nanciamentos à exportação e importação e adiantamen-
adiantamen- O interesse do grupo de consórcio prevalece sobre o
tos sobre contratos de câmbio, e ainda a receber depósi- interesse individual do consorciado. Os grupos de con-
tos em contas sem remuneração, não movimentáveis por sórcio caracterizam-se como sociedade não personicada
cheque ou por meio eletrônico pelo titular, cujos recursos com patrimônio próprio, o qual não deve ser confundido
sejam destinados à realização das operações acima cita-
cita- com o patrimônio dos demais grupos nem com o da ad-
das. Na denominação dessas instituições deve constar a ministradora.
expressão “Banco de Câmbio” (Res. CMN 3.426, de 2006).
Contemplação no consórcio
Bancos Cooperativos
A contemplação é atribuição de crédito ao consorcia-
O Banco Central, através da Resolução 2.193, de do para a aquisição de bem ou serviço.
31/08/1995, autorizou a constituição de bancos comer- comer-
ciais na forma de sociedades anônimas de capital fecha-
do, com participação exclusiva de cooperativas de crédito FIQUE ATENTO!
singulares, exceto as do tipo Luzzati (as que admitem a O vendedor do consórcio não pode pro-
   O
   R
   I
participação de não-cooperados) e centrais de coopera- meter a contemplação imediata. Mesmo se
   E
   C
tivas, bem como de federações e confederações de coo- houver quitação ou antecipação do paga-
   N
   A
perativas de crédito, com atuação restrita à Unidade da mento de prestações, só há duas maneiras
   N
   I
   F
Federação de sua sede, cujo Patrimônio de Referência-PR de você ser contemplado: o sorteio e o lan-
   O deverá estar enquadrado nas regras do Acordo de Basi- ce.
   D léia. Não podem participar no capital social de instituições
   A
   C
   R
   E
nanceiras autorizadas a funcionar pelo BC, nem realizar
   M operações de swap por conta de terceiros. Os critérios para participar dos sorteios e para ofere-
   O
   D
O Banco Central deu autorização para que as coopera
coop era-- cimento de lances devem estar previstos no seu contrato,
   S
   E
tivas de crédito abrissem seus próprios bancos comerciais, que deve, inclusive, indicar se há possibilidade de ofere-
   D
   A
podendo fazer tudo o que qualquer outro banco comer- comer - cimento de lance ou realização de sorteios pela internet.
   D
   I
   L
cial faz: ter talão de cheques, emitir cartão de crédito,
c rédito, fazer Os critérios de desempate também devem estar previa-
   A
   U
a compensação de documentos e, principalmente, passar mente denidos.
   T
   A a administrar a carteira de crédito antes sob responsabili- Lembre-se de que as contemplações dependem da
dade das cooperativas. existência de recursos em seu grupo.

10

 
A contemplação por lance somente pode ocorrer de-
pois de efetuadas as contemplações por sorteio ou se #FicaDica
estas não forem realizadas por insuciência de recursos
do grupo de consórcio. Diferença entre banco de câmbio e corretora
Uma vez contemplado, o consorciado terá a faculda-
faculda- de câmbio:
de de escolher o fornecedor e o bem desde que respei- A diferença com relação aos bancos que
tada a categoria em que o contrato estiver referenciado. operam em câmbio é que estes, além de
O fato de a administradora eventualmente ser vincu- atuarem sem limites de valor, podem realizar
lada a alguma concessionária, revendedora ou montado- outras modalidades de operação como - -
ra de bens não pode restringir a liberdade de escolha do nanciamentos a exportações e importações,
adiantamentos sobre contratos de câmbio e
consorciado. operações no mercado futuro de dólar em
bolsa de valores.
#FicaDica

O que fazer quando o bem de interesse do Cooperativas de Crédito


consorciado for de valor diferente ao do
contrato: A Lei 5.764, de 16/12/1971, deniu a Política Nacional
- Para adquirir um bem de maior valor, o de Cooperativismo como sendo a atividade decorrente
consorciado cará responsável pelo paga-paga- das iniciativas ligadas ao sistema cooperativo, originárias
mento da diferença de preço. de setor público ou privado, isoladas ou coordenadas
- Caso você decida adquirir bem, conjun- entre si, desde que reconhecido o seu interesse público,
to de bens, serviço ou conjunto de serviços e instituiu o regime jurídico das sociedades cooperativas.
com preço inferior ao valor do respectivo Na lei cou estabelecido que celebram o contrato de so-so-
crédito, a diferença deve ser utilizada, a seu ciedade cooperativa as pessoas que, reciprocamente, se
critério, para: obrigam a contribuir com bens ou serviços para o exer-
- pagamento de obrigações nanceiras, cício de uma atividade econômica, de proveito comum,
vinculadas
o ao de
limite total bem oudo
10% serviço,
valor doobservado
crédito sem objetivo
rativas como: de lucro, e classicou
c lassicou as sociedades coope-
coope-
objeto da contemplação, relativamente às • singulares, as constituídas pelo número mínimo de
despesas com transferência de proprieda- 20 (vinte) pessoas físicas, sendo excepcionalmen-
de, tributos, registros cartoriais, instituições te permitida a admissão de pessoas jurídicas que
de registro e seguros; tenham por objeto as mesmas ou correlatas ati-
- quitação das prestações vincendas na for- vidades econômicas das pessoas físicas ou, ainda,
ma estabelecida no contrato; aquelas sem ns lucrativos;
- devolução do crédito em espécie ao con- • centrais de cooperativas ou federações de coope-
sorciado quando suas obrigações nancei-
nancei- rativas, as constituídas de, no mínimo, 3 (três) sin-
ras para com o grupo estiverem integral- gulares, podendo, excepcionalmente, admitir asso-
mente quitadas. ciados individuais.

Corretoras de câmbio Quanto aos tipos de operações a que estão autoriza-


autoriza-
das, as cooperativas de crédito podem:
As corretoras de câmbio atuam, exclusivamente, no • na ponta da captação:
mercado de câmbio, intermediando operações entre a) captar depósitos, somente de associados, sem
clientes e bancos ou comprando e vendendo moedas es- b) emissão de certicado;
obter empréstimos ou repasses de instituições -
-
trangeiras de/para seus clientes.
Popularmente conhecidas como casas de câmbio, por nanceiras nacionais ou estrangeiras;
sua expressiva atuação na compra e venda de moeda es- c) receber recursos oriundos de fundos ociais e re-
re-    O
   R
   I
trangeira em espécie, as corretoras de câmbio também cursos, em caráter eventual, isentos de remunera-    E
   C
realizam operações nanceiras de ingresso e remessa de ção, ou a taxas favorecidas, de qualquer entidade,    N
   A
valores do/para o exterior e operações vinculadas a im- na forma de doações, empréstimos ou repasses;    N
   I
   F
portação e exportação, desde que limitadas ao valor de    O
US$ 100.000,00 ou o seu equivalente em outras moedas. • na ponta de empréstimos:    D
   A
a) conceder créditos e prestar garantias, inclusive em    C
   R
   E
operações realizadas ao amparo da regulamenta-
regulamenta-    M
ção do crédito rural, em favor de produtores rurais,    O
   D
somente a associados; b) aplicar recursos no mer-
mer-    S
   E
cado nanceiro, inclusive em depósitos à vista e a    D
   A
prazo, com ou sem a emissão de certicado, obser-
obser-    D
   I
   L
vadas eventuais restrições legais e regulamentares    A
   U
especícas de cada aplicação;    T
   A
• na ponta de serviços:

11
a) prestar serviços de cobrança, de custódia, de re- Para a consecução desses objetivos, conta com um
cebimentos e pagamentos por conta de terceiros, conjunto de fundos e programas especiais de fomento.
sob convênio com instituições públicas e privadas; Foi também da responsabilidade do BNDES, durante os
b) prestar serviços de correspondente no país, nos governos Collor, Itamar e FHC, o encargo de gerir todo o
termos da regulamentação em vigor. processo de privatização das empresas estatais.

Bancos de Investimento As Sociedades Administradoras de Cartões de Crédito

As bases para a criação de bancos de investimento São empresas prestadoras de serviços, que fazem a
no Brasil foram estabelecidas pela Lei nº 4.728/1965, que intermediação entre os portadores de cartões, os estabe-
disciplinou o mercado instituiu
seu desenvolvimento, de capitais, xou diretrizes
as condições para
de acesso lecimentos aliados,
e as instituições as bandeiras (Visa, MasterCard etc.)
nanceiras.
a esse mercado e estruturou o sistema de distribuição
de títulos ou valores mobiliários. Criados para canalizar #FicaDica
recursos de médio e longo prazo para o suprimento de
capital xo ou de giro das empresas privadas, os bancos Características
de investimento operam em um segmento bem especí- • São empresas NÃO nanceiras;
co do sistema de intermediação nanceira, viabilizando • Constituídas sobre a forma de uma S.A;
operações diferenciadas, quanto aos prazos e montan-montan-
tes, das praticadas pelos bancos comerciais. Receitas das Administradoras de Cartão de
Em síntese, são as seguintes as operações ativas que Crédito
podem ser praticadas pelos BIs: • Anuidade: cobrada ao portador para se as-
a) empréstimos, a prazo mínimo de um ano, para - - sociar a sistema de cartão de crédito.
nanciamento de capital xo; • Algumas administradoras já estão deixando
b) empréstimos, a prazo mínimo de um ano, para - - de cobrar essa tarifa;
nanciamento de capital de giro; • Comissão: percentual pago pelo estabele-
c) aquisição de ações, obrigações e quaisquer outros cimento a administradora pela utilização por
títulos e valores mobiliários, para investimento ou parte do usuário;
revenda no mercado de capitais (operações de un- • Remuneração de Garantia e Taxa de Admi-
derwriting); nistração: cobradas ao portador quando este
d) repasses de empréstimos obtidos no exterior; efetua compra parceladas pelo cartão.
e) prestação de garantia em empréstimos no país ou
provenientes do exterior;  Administradoras de cartões de crédito
c rédito em sentido
f) gestão de fundos de investimentos. estrito: conceito e fscalização pelos entes reguladores
do Sistema Financeiro Nacional
Para atender a esse conjunto de operações, os ban-
cos de investimentos podem captar recursos no país e no Quando não há o pagamento integral da fatura, as
exterior. A captação interna é feita mediante depósitos a administradoras de cartão de crédito em sentido estrito
prazo xo. Além disso, esses bancos repassam recursos que atuam como emissoras representam o portador do
de instituições ociais do país, notadamente do BNDES. cartão perante uma instituição nanceira, que assume
Contam ainda com recursos decorrentes da colocação, a posição de credora na relação jurídica do contrato de
no mercado de capitais, de títulos e debêntures, assim mútuo.
como de venda de quotas de fundos de investimento por O art. 17 da Lei nº 4.595/1964 determina que só po -
eles administrados.
demtenham
que ser consideradas
como atividade
instituições
principal
nanceiras
ou acessória
as pessoas
a co-
Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e leta, intermediação ou aplicação de recursos
r ecursos nanceiros.
Social Em outras palavras, para os efeitos da legislação em
   O
   R
   I
vigor, só é instituição nanceira a entidade que pratica
   E
   C
O BNDES é a instituição responsável pela política de reiteradamente um conjunto de atos tendentes à nali- nali -
   N
   A
investimentos de longo prazo do Governo Federal. É a dade de intermediação econômica, consistente na apro-
   N
   I
   F
principal instituição nanceira de fomento do paísp aís e tem ximação entre poupadores e tomadores de recurso. Con-
   O como objetivos: ra o ensinamento da doutrina a esse respeito:
   D a) impulsionar o desenvolvimento econômico e social
   A Outra forma tão ou mais importante de interme-
   C
   R
   E
do país; diação fnanceira consiste na transferência de fundos
   M b) fortalecer o setor empresarial nacional; dos agentes econômicos superavitários para os def -
   O
   D
c) atenuar os desequilíbrios regionais, criando novos citários.. Indivíduos e empresas trabalham e produzem,
citários
   S
   E
pólos de produção; gerando renda, ao mesmo tempo em que consomem e
   D
   A
d) promover o desenvolvimento integrado das ativi- investem. Tipicamente, ao longo da vida há fases em que
   D
   I dades agrícolas, industriais e de serviços; se gera mais renda do que é necessário para p ara nanciar os
   L
   A
   U
e) promover o crescimento e a diversicação das ex- ex - gastos, e outras em que se observa o oposto. No primei-
   T ro caso, há um excedente líquido, que pode ser poupado
   A portações. para nanciar gastos acima da renda em outras fases.

12
 

Um dos principais papeis do sistema nanceiro é in- in- Isso porque, como dito, independentemente da natu-
termediar recursos entre as unidades econômicas que, em reza da entidade emissora, os nanciamentos são feitos
determinado momento, estão superavitárias e as que, na por bancos, haja vista que as administradoras de car-
mesma época, estão decitárias. tões de crédito não nanceiras são proibidas de nan-nan-
(...) ciar seus clientes. Se o zerem, atuando indevidamente
De um lado, as instituições nanceiras tipicamen-
tipicamen- como instituições nanceiras, serão submetidas a sanções
te aceitam pequenas aplicações nanceiras, como muitas administrativas
administrat ivas e penais, previstas nas Leis nº 4.595/64 e
realizadas com o uso da popular caderneta de poupança, 7.492/86, respectivamente.
 juntando-as
 juntan do-as depois em emprésti
empréstimos
mos de elevado
elevado valor
valor,, como
como Resta evidente, por conseguinte, que, nos casos em
costuma ser o caso de créditos imobiliários ou às empresas. que não há o pagamento integral da fatura e as adminis-
 Ao fazerempermitem
nanceiras essa transmutaç
essa transm
queutação
ão de tamanho,
tamanho
os pequenos , as instituiçõe
poupadoresinstituiçõess
invistam, tradoras de cartãoessas
de crédito emmera
sentido estrito guram
como emissoras, realizam representação do
indiretamente, em grandes operações, sem que seja neces-
neces - portador do cartão (seu cliente) perante uma instituição
sário as partes incorrerem nos elevados custos de transação nanceira, que assume a posição de credora na relação
que seriam inevitáveis no caso de uma operação direta.  jurídica do contrato de mútuo.
No bojo do plexo de operações envolvidas no siste- Tal representação decorre do mandato conferido pelo
ma de cartões de crédito, as administradoras são tidas titular do cartão e não se confunde, de forma alguma,
como emissoras, ou seja, como entidades que emitem com o conceito técnico de intermediação nanceira.
e gerenciam os cartões de crédito, mantendo relaciona- Como mencionado alhures, o art. 17 da Lei nº
mento com o portador para qualquer questão decorrente 4.595/1964 evidencia que a atividade de intermediação
da posse e do uso de seus cartões. nanceira só pode estar caracterizada quando presentes
Assim, cabe a tais administradoras a relação com o alguns pressupostos indispensáveis, consistentes na de-
portador do cartão de pagamento quanto à: monstração de que determinado ente atua de forma pro-
(a) habilitação, ssional no sentido de captar recursos junto aos agentes
(b) identicação, superavitários da economia (poupadores), por meio de
(c) autorização, um plexo de operações passivas, para transmiti-los aos
(d) liberação de limite de crédito ou saldo em conta agentes decitários (tomadores), por intermédio de um
(e) corrente,
xação de encargos nanceiros, conjunto de operações ativas.
De forma bastante simplicada, essa é a tarefa prin-prin-
(f) cobrança de fatura e cipal desempenhada por instituições nanceiras. E é o
(g) denição de programas de benefícios. descasamento entre os prazos dos dois tipos de opera- opera-
Atualmente,
Atualment e, no Brasil, dois tipos de instituição podem ção (passiva e ativa), combinado ao risco das atividades
emitir cartões de crédito, quais sejam: envolvidas, um dos fatores que justicam a scalização 
scalização 
1) instituições nanceiras, que emitem e administram das instituições nanceiras por parte das entidades re- re-
cartões próprios ou de terceiros e concedem nan-nan- guladoras.
ciamento direto aos portadores; Ora, as administradoras de cartões de crédito em sen-
2) administradoras em sentido estrito, que são em- tido estrito não realizam operações passivas de captação
presas não nanceiras que emitem e administram de recursos no mercado (poupança, conta corrente etc.),
cartões próprios ou de terceiros, mas não nan- nan- nem operações ativas. Isso porque, na qualidade de man-
ciam os seus clientes. datárias de seus clientes, elas não guram como credoras
ou devedoras dos nanciamentos obtidos junto a bancos.
Em caso de pagamento inferior ao valor total da fatura Na relação jurídica atinente a tais contratos de mútuo,
mensal, o saldo restante passa, automaticamente, ao crédito guram, como credora, a instituição nanceira (que não
se confunde com a administradora em sentido estrito), e,
rotativo
Esse epagamento
é corrigido parcial
até quedá
ocorra o pagamento
ensejo integral.
à celebração de um como devedor, o portador do cartão, representado pela
contrato de mútuo e, nas hipóteses em que as instituições administradora. Há, ressalte-se, mera representação, de-
nanceiras são as emissoras do cartão, elas próprias assu-
assu- corrente do mandato embutido na operação com cartão
mem a posição de mutuante. de crédito, mas não intermediação nanceira propria-propria-    O
   R
   I
Situação diversa ocorre nos casos em que as admi- mente dita.    E
   C
nistradoras em sentido estrito guram como emissoras, Note-se que o fato de a administradora ser interme-    N
   A
porquanto, nessas hipóteses, por não captarem recursos diária de operação nanceira (entre portador de cartão    N
   I
   F
 junto aos poupadores e não atuarem como intermedia- de crédito e instituição nanceira), nesses termos, não    O
doras nanceiras, elas não podem ser mutuantes. Então, signica que ela própria realize intermediação
i ntermediação nanceira.    D
   A
para nanciar as dívidas de seus clientes, elas represen-
represen - Mesmo porque, como dito, não faz parte de sua ativida-
ativida-    C
   R
   E
tam os portadores perante instituições nanceiras, obten-
obten- de a captação de recursos de poupadores e sua transmis-    M
do nanciamentos cujos encargos são suportados pelos são a tomadores.    O
   D
clientes. Atuam, pois, como simples mandatárias desses. A esse propósito, são bastante elucidativas as pala-    S
   E
A permissão para a administradora obter o nancia-
nancia- vras de Eduardo Fortuna, expostas na clássica obrao bra Mer-    D
   A
mento é dada pela chamada cláusula-mandato, por meio cado Financeiro: produtos e serviços:    D
   I
   L
da qual o titular outorga mandato especial para ela re-  As administradoras de Cartões de Crédito não são    A
   U
presentá-lo
presentá- lo junto a qualquer instituição nanceira e obter empresas nanceiras e sim empresas prestadoras de ser -    T
nanciamento no valor do saldo devedor. viço, que fazem a intermediação entre os portadores de    A

13
 

cartões, os estabelecimentos aliados, as bandeiras (Visa, que a distinção adquire relevância quando se contemplam
Mastercard etc.) e as instituições nanceiras. Eventual-
Eventual - as relações entre usuários e as sociedades administradoras
mente, para, entre outras razões, contornar as diculdades de cartões. Quando a empresa emissora do cartão não é
legais e scais envolvidas na cobrança das taxas de juros uma instituição bancária, e em caso de parcelamento do
do parcelamento das vendas a prazo através do cartão, as saldo devedor pelo usuário, o contrato já contém estipu-
estipu -
administradoras estão se transformando em instituições lação autorizando à administradora valer-se
valer-se da cláusula
cláusula--
nanceiras (...). (Ressaltou-s
(Ressaltou-se)
e) -mandato. (Ressaltou-se)
Ainda, são oportunas as lições do professor Alcio Ma- Saliente-se que o Superior Tribunal de Justiça, em
noel de Sousa Figueiredo: vários julgados, reconhece a distinção entre as ativida-
Da interpretação conjunta dos arts. 17 e 18, da Lei des desempenhadas por administradoras de cartões de
 4.595/1964, art. 1º da Lei 7.492/1986, somente são con con-- crédito em nanceiras.
sentido estrito e aquelas desenvolvidas por
sideradas instituições nanceiras as empresas públicas ou instituições
 privadas que efetuem captação de recursos
recursos nanceiros
nanceiros em Nessa linha, cumpre trazer à baila trechos do voto
moeda corrente, o que não ocorre no contrato de cartão condutor do acórdão prolatado no julgamento do Recurso
de crédito entre a administradora e o consumidor,
consumidor, haja vis-
vis - Especial nº 473.627/RS, em que se discutiu a viabilidade de
ta que a relação jurídica entre consumidor e emissora do ajuizamento de ação de prestação de contas com o ob- ob -
cartão de crédito consiste na prestação de serviços, para a  jetivo
 jetivo de veric
vericar
ar a exati
exatidão
dão e a legit
legitimida
imidade
de dos valores
aquisição de produtos e serviços no mercado de consumo. cobrados por administradora de cartão de crédito:
(...) (...) Os contratos que disciplinam o nanciamento
Da simples análise das operações econômicas entre a  parcial das compras do consumidor através de cartão de
emissora do cartão de crédito e o titular do cartão (consu-
(consu- crédito contêm cláusula segundo a qual a administradora
midor), não se verica qualquer atividade de captação ou deverá obter, no mercado nanceiro, recursos para o par -
intermediação de recursos no mercado nanceiro. A busca celamento das compras, o que faz em nome do consumi-
consumi-
de recursos para o pagamento das notas de compras em dor, como sua procuradora.
 poder dos fornecedores credenciados não possui
possui qualquer (...)
relação jurídica com o contrato de adesão e prestação de  A natureza jurídica desta cláusula é a de contrato
serviços que originou as notas de compras efetuadas pelo (acessório) de mandato, inserido no contrato (principal)
consumidor (...). de
Porcartão de crédito
meio desse rmado
mandato, entre recorrente
a administradora deecartões
recorrida.
de
Convém destacar, ademais, que os ensinamentos
doutrinários de Waldirio Bulgarelli corroboram a argu- crédito é constituída mandatária para praticar ato no inte-inte-
mentação aqui desenvolvida, porquanto evidenciam que resse do titular do cartão de crédito, qual seja, o de saldar
o cartão de crédito envolve um complexo de operações e o seu débito no vencimento com recursos captados em seu
que a ora denominada administradora em sentido estri- nome.
to, quando atua como mandatária de seus clientes, rma, (...)
em nome deles, contratos de abertura de crédito com  Ademais, não é crível
crível que a administradora
administradora não consi
consi-
instituições nanceiras.  ga comprovar
comprovar o valor das despesas efetuadas junto a insti-insti-
Assim, arma o autor que “o cartão de crédito é um tuições nanceiras e que são repassadas ao titular
titular,, depois
negócio jurídico complexo, verdadeira ‘operação polifa- de serem somadas à remuneração cobrada por ela, a título
cética”, que envolve contrato de adesão entre o titular por de custo de nanciamento e demais encargos, se os res- res-
si, ou pela sociedade emissora como sua mandatária, e a  pectivos débitos
débitos são lançados à conta do usuário
usuário do cartão
instituição nanceira, um contrato de abertura de crédito em valor determinado pela própria administradora. Des-
(ou de nanciamento em geral, quais sejam as condições, tarte, o interesse do mandante é patente, haja vista que,
como por exemplo o chamado credit revolving); (...). Desta segundo jurisprudência do STJ,
STJ, esse “tem o direito de saber
forma, é difícil de aceitar o papel da sociedade emissora, como a mandatária está cumprindo com a sua obrigação,

senão como um providencial intermediário em favor do que deve


lebrar ser a demais
contratos preservar o interesse
favoráveis da que
à pessoa mandante e ce-
ce-
representa.”
fornecedor e da instituição nanceira.
No trecho, o doutrinador não diz que a emissora rea-
rea- (RESP 457.391/RS, Rel. Min. Ruy Rosado de Aguiar, DJ de
liza intermediação nanceira; apenas menciona que ela 16.12.2002).
   O
   R faz (mera) intermediação de operação, que benecia a Cumpre salientar que o art. 1º, § 1º,
1º , inciso VI, da Lei
   I
   E
   C instituição nanceira (pessoa jurídica distinta). Em outra Complementar nº 105/01 
105/01 não justica a classicação das
   N
   A passagem da mesma obra, ele deixa clara a distinção en- administradoras de cartões de crédito como instituições
   N
   I tre a sociedade emissora do cartão (em sentido estrito) e nanceiras, porquanto nesse dispositivo está dito, de for-
for-
   F
   O a instituição nanceira, verbis: ma peremptória, que aquelas empresas são consideradas
   D
   A  A sociedade emite o cartão em favor do titular
titular,, que instituições nanceiras tão somente para os efeitos da
   C
   R dele poderá utilizar-se junto à rede de fornecedores, presa referida Lei Complementar. É o que demonstra o pro-
   E nunciamento do saudoso Min. Carlos Alberto Menezes
   M  por um contrato emissora; o titular auto-
contrato com a sociedade emissora;
   O riza ainda a sociedade emissora a contrair nanciamento Direito no julgamento do Recurso Especial nº 466.784/RS
   D
   S com os bancos, em seu nome, o que lhe permitirá saldar as (Terceira
(Terceira Turma, DJ de 25/8/2003), in verbis:
   E
   D contas, em prazo e condições determinados pelos mesmos Entendo, tal e qual o Acórdão recorrido, que as admi-
   A
   D
   I bancos. (Ressaltou-s
(Ressaltou-se)
e) nistradoras de cartão de crédito não são instituições - -
   L nanceiras, como destaquei em voto no REsp nº 399.353/ 
   A
   U
No mesmo sentido, Waldo Fazzio Júnior esclarece que
   T RS, antes mencionado, pedindo vênia para reproduzir o
   A “a diferença
bancários entrenaosnatureza
reside cartões de
dacrédito bancários
instituição e nãoe
emissora” trecho que se segue, verbis:

14
 

“(...) Sociedades de Crédito, Financiamento e Investi-


Mas, de todos os modos, até o momento não encontro mento
razão suciente para alterar meu convencimento. Nem
mesmo com a Lei Complementar nº 105, de 10 de janeiro As sociedades de crédito, nanciamento e investi-
investi -
de 2001, que dispõe sobre o sigilo nas operações de ins - mento surgiram espontaneamente no país, nos primeiros
pri meiros
tituições nanceiras, entende que as administradoras são anos do pós-guerra, para atender à demanda de crédi-
instituições nanceiras. O que a Lei Complementar esta- esta- to a prazos médio e longo, gerada pela implantação de
beleceu foi a equiparação delas às instituições nanceiras novos setores industriais, produtores de bens de capital
 para efeito do sigilo ‘em suas operações ativas e passivas e de bens duráveis de consumo.
c onsumo. Atualmente, as socieda-
prestados’..  Mas, não teve ela o condão de mo-
e serviços prestados’ mo- des de crédito, nanciamento e investimento estão, em
dicar a natureza jurídica do contrato decorrente da utili-
utili- sua maioria, integradas em bancos múltiplos.
 zação de cartão de crédito,
crédito, que, a meu sentir
sentir,, não é nan-
nan-
ceira, mas, como assinalou Nelson Eizerik, ‘contrato misto, Bancos de Desenvolvimento
de prestação de serviços e de garantia do pagamento dos
bens e serviços adquiridos por parte do titular’”. (sem des-
des- Os bancos estaduais de desenvolvimento, ainda exis-
taque no original). tentes, são instituições nanceiras controladas pelos go-
go-
Ressalte-se, nalmente, a existência de precedente vernos estaduais e destinadas ao fornecimento de crédito
do Superior Tribunal de Justiça no qual os Ministros, por de médio e longo prazo às empresas localizadas nos res-
res-
unanimidade, reconheceram que, no mercado de cartões
c artões pectivos estados. Normalmente operam como órgãos - -
de crédito, existe uma ampla cadeia de serviços, na qual nanceiros repassadores de recursos do BNDES.
atuam as administradoras de cartões de crédito e as ins-
tituições nanceiras, entidades distintas. O voto da Emi-
Emi- Companhias Hipotecárias
nente Relatora, Ministra Nancy Andrighi, é elucidativo a
esse respeito: O Banco Central autorizou o funcionamento dessas
Na hipótese concreta, há uma verdadeira cadeia de companhias através da resolução 2.122, de 30/11/1994.
fornecimento de serviços. Há clara colaboração entre a As companhias hipotecárias podem captar recursos
instituição nanceira,
dito e a ‘bandeira’ a administradora
Visa, do cartão
que fornecem serviços de cré-
cré -
conjunta
conjunta- através dae emissão
bêntures de letras
outras formas de ecaptação
cédulas devidamente
hipotecárias, de-
au-
mente e de forma coordenada. torizada pelo Banco Central. Podem obter empréstimos
Independente de manter relação contratual com o au- e nanciamentos no país e no exterior, cujo objetivo
tor, não administrar cartões de crédito e não proceder ao básico é oferecer crédito para a produção, reforma ou
bloqueio do cartão, as ‘bandeiras’, de que são exemplos comercialização de imóveis e lotes urbanos. 
urbanos. 
Visa, Mastercard e American Express, concedem o uso de
sua marca para a efetivação de serviços, em razão da cre- cre- Agências de Fomento
dibilidade no mercado em que atuam, o que atrai consu- consu -
midores e gera lucro. A Resolução nº 2.828, de 30/03/2001, do Banco
Por onde quer que se veja a questão, deve-se concluir Central, estabeleceu as regras atuais que dispõem so-
que há estreita cooperação entre a instituição nanceira, a bre a constituição e o funcionamento das agências de
administradora do cartão de crédito e a ‘bandeira’
‘ bandeira’,, pois só fomento. A expressão “Agência de Fomento”, acrescida
assim a prestação do serviço se torna viável.(Ressaltou-se) da indicação da unidade da federação que a controla,
Assim, como demonstrado, as administradoras de car- deve constar, obrigatoriamente, da denominação social
tão de crédito em sentido estrito não exploram dinheiro dessas sociedades.
como mercadoria, haja vista que o objeto principal de sua As agências de fomento somente podem praticar
atividade é a prestação
tes na concessão remuneradade
de autorizações decompras,
serviços, na
consisten-
resolu-
resolu- operações de repasse
exterior, orginários de:de recursos captados no país e no
ção de questões decorrentes da posse e do uso do cartão a) fundos constitucionais;
e no pagamento das transações procedidas pelo portador, b) orçamentos federal, estaduais e municipais;
entre outros. c) organismos e instituições nanceiras nacionais e    O
   R
   I
Destarte, sendo apenas empresas comerciais e pres- internacionais de desenvolvimento.    E
   C
tadoras de serviços, elas não se inserem na denição    N
   A
contida no art. 17 da Lei nº 4.595/1964. Por isso, não Às agências de fomento são facultadas:    N
   I
   F
precisam de autorização do Banco Central do Brasil para
p ara a) a realização de operações de nanciamento de ca ca--    O
funcionar e não sofrem a ingerência direta dessa autar- pitais xo e de giro associados a projetos
pr ojetos na unida-
unida-    D
   A
quia e do Conselho Monetário Nacional.    C
de da federação onde tenham sede;    R
   E
Destaque-se, ao ensejo, que, no caso das adminis- b) a prestação de garantias, na forma da regulamen-    M
tradoras de cartão de crédito que, a um só tempo, são tação em vigor;    O
   D
instituições nanceiras, recaem sobre elas a referida re-
re- c) a prestação de serviços de consultoria e de agente    S
   E
gulação e a supervisão, nos termos do art. 10, inciso IX, nanceiro;    D
   A
da Lei nº 4.595/1964. d) a prestação de administrador de fundos de desen-    D
   I
   L
volvimento, observado o disposto no artigo 35 da    A
   U
Lei Complementar 101, de 04/05/2000.    T
   A

15
 

Às agências de fomento são vedados: Sociedades Corretoras de Títulos e Valores Mobi-


a) o acesso a linhas de assistência nanceira e de re-
re - liários
desconto do Banco Central;
b) o acesso à conta Reservas Bancárias no Banco Cen- As corretoras são instituições típicas do mercado -
-
tral; nanceiro que atuam na bolsa de valores e de mercado-
c) a captação de recursos junto ao público, inclusive o rias, comprando, vendendo e administrando esses valo-
de recursos externos; res como representante dos investidores.
d) a contratação de depósitos internanceiros – DI –
na qualidade de depositante ou depositária; Características
• Operam com compra, venda e distribuição de títulos
e) aouparticipação
no exterior,societária,
em outrasdireta ou indireta,
instituições no país
nanceiras e e valores mobiliários (inclusive ouro) por conta de
em outras empresas coligadas ou controladas, di- terceiros;
reta ou indiretamente, pela unidade da federação • Constituídas sob a forma de sociedade anônima
que detenha seu controle. (S.A.) ou por quotas de responsabilidade limitada
(LTDA);
As agências de fomento devem observar limites mí- • A constituição e o funcionamento dependem de au-
nimos de capital realizado e patrimônio de referência – torização do BACEN;
PR – de R$4 milhões e o seu patrimônio líquido exigido • O exercício de sua atividade depende de aprovação
– PLE – deve seguir as regras do Acordo de Basiléia com da CVM;
um fator de alavancagem de recursos equivalente a 3,3
vezes o PLE.  Atividades
• Operar em bolsas de valores, subscrever emissões
Sociedades de arrendamento mercantil. de títulos e valores mobiliários no mercado;
• Comprar e vender títulos e valores mobiliários por
São sociedades constituídas sob a forma de socieda- conta própria e de terceiros;
de anônima cuja atividade principal é o leasing. • Encarregar-se da administração de carteiras e da
custódia de títulos e valores mobiliários;
Leasing
cantil, é um ou locação
contrato nanceira
através ouaarrendamento
do qual arrendadora ou mer
mer-
lo-- • Exercer funções de agente duciário; instituir, orga-
orga-
nizar e administrar fundos e clubes de investimento;
cadora (a empresa que se dedica à exploração de leasing) • Emitir certicados de depósito de ações e cédulas
adquire um bem escolhido por seu cliente (o arrendatá- pignoratícias de debêntures;
rio, ou locatário) para, em seguida, alugá-lo a este último, • Intermediar operações de câmbio;
por um prazo determinado. • Praticar operações no mercado de câmbio de taxas
utuantes;
Características: • Praticar operações de conta margem;
- O lucro da atividade está associado ao uso do equi- • Realizar operações compromissadas;
pamento e não a atividade; • Praticar operações de compra e venda de metais
- Operações semelhantes à locação, tendo o cliente preciosos, no mercado físico, por conta própria e
ao nal do contrato renovar, devolver ou adquirir de terceiros;
o bem; • Operar em bolsas de mercadorias e de futuros por
- Constituída sob a forma de sociedade
soci edade anônima; conta própria e de terceiros.
- Denominação social: “Arrendamento Mercantil”;
- São supervisionadas pelo Banco Central do Brasil São supervisionadas pelo Banco Central do Brasil
(Resolução CMN 2.309, de 1996). (Resolução CMN 1.655, de 1989). Os FUNDOS DE INVESINVES--
Operações passivas:
TIMENTO, administrados por corretoras ou outros in-
termediários nanceiros, são constituídos sob forma de
- Emissão de debêntures, condomínio e representam a reunião de recursos para
- Dívida externa, a aplicação em carteira diversicada de títulos e valores
   O
   R
   I
- Empréstimos e mobiliários, com o objetivo de propiciar aos condôminos
   E
   C
- Financiamentos de instituições nanceiras. valorização de quotas, a um custo global mais baixo. A
   N normatização, concessão de autorização, registro e a su-
su -
   A
   N
   I
   F
Operações ativas: pervisão dos fundos de investimento são de competên-
   O - Títulos da dívida pública, cia da Comissão de Valores Mobiliários.
   D - Cessão de direitos creditórios e,
   A
   C
   R
   E
- Operações de arrendamento mercantil de bens mó- Sociedades Distribuidoras de Títulos e Valores
   M veis, de produção nacional ou estrangeira, Mobiliários
   O
   D
- Operações de arrendamento mercantil bens imóveis
   S
   E
adquiridos pela entidade arrendadora para ns de São instituições nanceiras também autorizadas a
   D
   A
uso próprio do arrendatário. funcionar pelo Banco Central do Brasil e pela CVM, atuan-
   D
   I do na intermediação de títulos e valores mobiliários.
   L
   A
   U
Até o início de março de 2009, as Sociedades Distri-
   T
   A buidoras de Títulos e Valores Mobiliários não estavam
autorizadas a operar em bolsas de valores e, quando o

16
 

faziam, operavam por meio de uma Corretora de Valores. Sociedades de Crédito ao Microempreendedor
Contudo, em 02.03.2009, a Decisão-Conjunta BACEN/ 
CVM Nº 17 estabeleceu que as Sociedades Distribuido-
Distribuido - Buscam facilitar o acesso ao crédito da população
ras de Títulos e Valores Mobiliários cariam autorizadas com acesso restrito ao sistema bancário tradicional. É
a operar diretamente nos ambientes e sistemas de ne- constituída na forma de companhia fechada, conforme a
gociação dos mercados organizados de bolsa de valores. lei 6.404, de 15/12/1976. Essas sociedades podem conce-
conce-
Da mesma forma que as Corretoras, as Distribuidoras der empréstimos e prestar garantias a pessoas físicas ou
de Valores
Valores cobram taxas e comissões
c omissões por seus serviços. microempresas para investimentos de pequeno porte, de
natureza prossional, comercial ou industrial.
Características
- São constituídas sob a forma de sociedade anônima Associações de poupança e empréstimo (APE)
(S.A.) ou por quotas de responsabilidade limitada
(LTDA); As associações de poupança e empréstimo são cons-
- Em sua denominação social deve constar a expres- tituídas sob a forma de sociedade civil, sendo de proprie-
são “Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários”. dade comum de seus associados.
- São supervisionadas pelo Banco Central do Brasil Características:
(Resolução CMN 1.120, de 1986). - Sem nalidade de lucro;
- Sociedade civil (os poupadores são proprietários da
 Atividades associação);
- Intermedeiam a oferta pública e distribuição de títu- - A remuneração da poupança funciona com dividendos;
los e valores mobiliários no mercado;
- Administram e custodiam as carteiras de títulos e Operações ativas
valores mobiliários; - Financiamento imobiliário (Sistema Financeiro da
- Instituem, organizam e administram fundos e clubes Habitação);
de investimento;
- Operam
dendo eno mercado acionário,
distribuindo comprando,
títulos e valores ven-
mobiliários, Operações passivas
- Emissão de letras e cédulas hipotecárias,
inclusive ouro nanceiro, por conta de terceiros; - Depósitos de cadernetas de poupança,
- Fazem a intermediação com as bolsas de valores e - Depósitos internanceiros e
de mercadorias; - Empréstimos externos.
- Efetuam lançamentos públicos de ações;
- Operam no mercado aberto e intermedeiam opera- Exemplo: POUPEX, poupança do exército administra-
ções de câmbio. da pelo BB.

Sociedades de crédito imobiliário (SCI) Instituições de Pagamento

As sociedades de crédito imobiliário são instituições Instituição de pagamento (IP) é a pessoa jurídica que
nanceiras criadas pela Lei nº 4.380, de 21 de agosto de viabiliza serviços de compra e venda e de movimentação
1964, para atuar no nanciamento habitacional. de recursos, no âmbito de um arranjo de pagamento,
sem a possibilidade de conceder empréstimos e nan-nan-
Características: ciamentos a seus clientes.
- Entidade com ns lucrativos; As instituições de pagamento possibilitam ao cida-
- Constituídas
(S.A.); sob a forma de sociedade anônima dão realizarcom
namentos pagamentos
bancos eindependentemente de relacio-
relacio-
outras instituições nanceiras.
- Denominação social a expressão “Crédito Imobiliá- Com o recurso nanceiro movimentável, por exemplo,
rio”; por meio de um cartão pré-pago ou de um telefone ce-
lular, o usuário pode portar valores e efetuar transações    O
Operações passivas sem estar com moeda em espécie. Graças à interopera-    R
   I
   E
- Depósitos de poupança, bilidade, o usuário pode, ainda, receber e enviar dinheiro    C
   N
- Emissão de letras e cédulas hipotecárias para bancos e outras instituições de pagamento.    A
   N
   I
- Depósitos internanceiros. Importante lembrar que serviços de pagamento são    F
prestados não só por IPs, mas também por instituições    O
   D
Operações ativas
nanceiras, especialmente bancos, nanceiras e coope-
coope-    A
   C
rativas de crédito.    R
   E
- Financiamento para construção de habitações, Nesse tipo de transação, é necessário haver:    M
- Abertura de crédito para compra ou construção de • uma instituição de pagamento ou uma instituição    O
   D
casa própria, nanceira que tenham aderido a um arranjo de pa-pa-    S
   E
- Financiamento de capital de giro a empresas incor- gamento;    D
   A
poradoras, produtoras e distribuidoras de material • o instrumento de pagamento, que é o dispositivo    D
   I
   L
de construção    A
   U
utilizado para
transferir comprar
recursos, comoprodutos/serviços
produtos/serviços
o cartão de débitoououpara
de    T
   A
crédito, o boleto ou o telefone celular;

17
 

• o instituidor do arranjo de pagamento, que é a pes- No atual regime de metas para a inação, o princi-
princi -
soa jurídica responsável
responsável pela criação e organização pal objetivo da política monetária implementada pelo
do arranjo, como as bandeiras de cartão de crédito; Copom é o alcance das metas de inação estabelecidas
• os arranjos de pagamento criados pelo instituidor, pelo Conselho Monetário Nacional (CMN). Se, em um
que são as regras e procedimentos que disciplinam determinado ano, a inação ultrapassar a meta estabe-
estabe-
a prestação de serviços de pagamento ao público; lecida pelo CMN, o presidente do Banco Central deverá
entre estas regras estão: encaminhar uma Carta Aberta ao ministro da Fazenda,
- os prazos de liquidação; explicando as razões do não cumprimento
c umprimento da meta, bem
- as condições para uma instituição de pagamento ou como as medidas necessárias para trazer a inação de
nanceira aderir ao arranjo; volta à trajetória predenida e o tempo esperado para
- as regras de segurança para proteger consumidores que essas medidas surtam efeito.
e lojistas de riscos, fraudes, clonagem de cartões Para manter a inação controlada, um rigoroso con-
con -
etc. trole sobre o consumo e os preços vem sendo efetuado
desde então pelo Banco Central, aquecendo ou desaque-
Todos os envolvidos no pagamento devem aderir e cendo a economia, através de seu principal instrumento
aceitar as regras do arranjo (emissores dos instrumentos de política monetária: a Taxa
Taxa Selic.
de pagamento e credenciadores desses instrumentos). A
participação em um arranjo une todos os integrantes da Taxa Selic 
Sel ic 
cadeia de pagamento, permitindo que, por meio de suas
instituições, o pagador e o recebedor consigam realizar e Também chamada de taxa básica de juros da econo-
aceitar pagamentos; mia brasileira, a Taxa Selic é a taxa de nanciamento uti-uti -
• a conta de pagamento, que é o registro individua- lizada no mercado interbancário para remunerar as ope- ope-
lizado das transações (transferências, pagamento rações de um dia de duração (overnight), que possuem
de contas e de compras, saques e aportes). lastro em títulos públicos federais listados e negociados
no Sistema Especial de Liquidação e de Custódia (SELIC)
do Banco Central do Brasil (BC). Em outras palavras, a
Instituições
ceiras, portantode pagamento
não não são
podem realizar instituições
atividades nan-
nan-
privativas Taxa Selic é a taxa de juros utilizada para transações de
destas instituições, como empréstimos e nanciamentos. empréstimo de curto prazo de banco para banco, que
Ainda assim, estão sujeitas à supervisão do Banco Cen- utilizam títulos públicos federais como garantia, visando
tral. Devem constituir-se como sociedade empresária li- reduzir o risco, e, consequentemente, a remuneração da
mitada ou anônima.´ transação. Essa taxa é expressa na forma anual para 252
dias úteis.
Copom Como os bancos utilizam títulos públicos federais
como lastro para as operações registradas no Sistema
O Comitê de Política Monetária (Copom) é o órgão Especial de Liquidação e de Custódia, transferindo todo
decisório da política monetária do Banco Central do Bra- o risco nal para o Governo Federal, e como o prazo des- des-
sil (BC) e o responsável por estabelecer a meta para a sas operações é o mais curto possível, de apenas um dia,
Taxa Selic. O Copom foi constituído em 20 de Junho de a Taxa Selic acaba sendo utilizada como referência para
1996, com o objetivo de estabelecer um ritual adequado todas as demais taxas de juros utilizadas na economia
brasileira. Essa taxa não é xa e varia praticamente todos
ao processo decisório de política monetária e aprimorar os dias, mas dentro de um intervalo de oscilação muito
sua transparência. pequeno, já que, na grande maioria
maio ria das vezes, ela tende
Formalmente, os objetivos do Copom são: “imple- a se aproximar da meta da Taxa Selic, determinada a cada
mentar a politica monetária, denir a meta da Taxa Selic 45 (quarenta e cinco) dias pelo Comitê de Política Mone-
Mone-
e seu eventual viés, e analisar o Relatório da Inação”. A tária (Copom) do Banco Central (BC).
taxa de juros xada na reunião do Copom é a meta para É a partir da Taxa Selic que os bancos denem a re- re -
a Taxa
Taxa Selic (taxa média dos nanciamentos diários, com muneração de algumas aplicações nanceiras realizadas
   O
   R
lastro em títulos federais, apurados no Sistema Especial por seus clientes. A Taxa Selic também é usada como
   I
   E
   C
de Liquidação e Custódia), a qual vigora por todo o pe- referência de juros para empréstimos e nanciamentos.
   N
   A
ríodo entre reuniões ordinárias do Comitê. Se for o caso, Vale
Va le ressaltar que a Taxa Selic não é a utilizada para em-
em-
   N
   I o Copom também pode denir o viés, que é a prerroga-
prerroga- préstimos e nanciamentos na ponta nal (pessoas físi- físi -
   F
   O
tiva dada ao presidente do Banco Central para alterar, na cas e empresas). Os bancos tomam dinheiro emprestado
   D
   A direção do viés, a meta para a Taxa Selic a qualquer mo- pela Taxa Selic, porém ao emprestar para seus clientes a
   C mento entre as reuniões ordinárias. (BANCO CENTRAL,
   R
   E taxa de juros bancários é muito maior. Isto ocorre, pois
   M 2014,p. 1) os bancos embutem seu lucro, custos operacionais e ris-
   O
   D cos de não obter de volta o valor emprestado.
   S
   E
Copom e Inação
   D
   A Elevação da Taxa Selic 
   D
   I
   L
O Brasil possui um sistema de metas para inação
   A
   U
   T
   A que foi
(BC). instituído considerado
O indicador em Junho depara
1999mensuração
pelo Bancoda
Central
i na--
ina A Taxa Selic
marcações é aumentada
de preços. Sempre para que
que os não ocorram
valores re-
sobem aci-
ção é o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). ma do estabelecido, o Banco Central utiliza a taxa de juro

18
 

para diminuir o dinheiro em circulação, conter a expan- Cada bolsa de valores possui seus próprios índices,
são do crédito e, assim, evitar que a espiral inacionária compostos pela performance das cotações de um nú-
dispare. Com menos pessoas e empresas consumindo mero pré-estabelecido de ações de empresas. As regras
bens e serviços, os preços tendem a cair. Sempre que a para a seleção das ações que formam determinado índi-
Taxa Selic sobe, o juro sobre a dívida pública
p ública cresce. ce são denidas pela própria bolsa de valores. A variação
Metade da dívida pública brasileira é atrelada ao juro. Toda destes índices funciona como um termômetro para se
vez que o Copom eleva os juros para combater a inação, essa avaliar o desempenho médio dos ativos negociados na
metade da dívida aumenta. Como países com dívida alta em bolsa de valores.
relação ao PIB precisam de juros mais altos, cria-se um círculo
vicioso do qual só se sai com cortes profundos de gastos. Bolsa de Valores, Mercadorias e Futuros
 
Redução da Taxa Selic  A Bolsa de Valores, Mercadorias e Futuros (BM&FBO-
VESPA) foi criada em maio de 2008 com a integração da
Quando há redução da Taxa Selic a economia ca Bolsa de Mercadorias & Futuros (BM&F) e da Bovespa
estimulada e há crescimento. O efeito é exatamente o Holding. Juntas, essas companhias originaram uma das
inverso daquele obtido pelo aumento da taxa de juros: maiores bolsas do mundo em valor de mercado.
o sistema de crédito cresce, o volume de dinheiro em
circulação aumenta e as pessoas consomem mais. A faci- Negociações
lidade em obter nanciamentos pode, por exemplo, fazer
com que as pequenas empresas cresçam, novos negó- • Compra e venda de ações (empresas de sociedade
cios surjam e os empregos se multipliquem. aberta: Petrobrás);
Uma redução abrupta da taxa de juros pode trazer • Ouro;
inação, tamanho é o estímulo dado à economia. Existe • Câmbio (mercado de dólar a vista - dólar pronto);
também certo consenso de que os juros reais – que é o • Ativos (títulos públicos federais);
resultado da Taxa
Taxa Selic menos a inação anual – não po-
po- • Fundos (imobiliários);
dem car abaixo de oito por cento ao ano, sob o risco de • Carbono (créditos de carbono – MDL – Mecanismo
despertar o dragão inacionário. Abaixo desse patamar, de Desenvolvimento
• Contratos futuros, de Limpo);
opções, a termo e de swaps
a economia caria sujeita a dois choques. Um interno,
devido ao superaquecimento da atividade, que causa in- (mercadoria ou ativo nanceiro);
ação. Outro externo, porque os juros passariam a ser • Mercadorias: commodities agropecuárias (soja, mi-
menos atraentes para os investidores, o que levaria à lho);
uma fuga de capitais e disparada do dólar.
Basicamente todo o funcionamento do juros no mer- Clearings e Central Depositária
cado nanceiro vem das decisões tomadas pelo Copom,
as quais as ordens são passadas pela CMN com o objeti- É a responsável pela compensação e liquidação das
vo especico de controlar a inação do país. operações realizadas nos mercados a vista e de liquida-
liquida -
ção futura, bem como pelo registro e pelo controle das
Bolsa de Valores operações de empréstimo de títulos (BTC).

O termo bolsa de valores refere-se ao ambiente onde Central Depositária


são realizados negócios envolvendo ações, títulos de Local onde cam guardadas as ações, em contas de
renda xa, títulos públicos federais, moedas, commodi-
commodi- custódia (semelhantes a contas correntes).
ties agropecuárias e diversos tipos de derivativos nan-
nan-
ceiros, como as opções de compra e venda de ações e os Agentes de compensação
São instituições responsáveis por receber ações e di-
contratos futuros. nheiro, das corretoras que intermediaram as operações,
Uma bolsa de valores funciona como um mercado e repassá-los para a central depositária da Bolsa (podem
organizado, que promove o encontro entre investidores ser as corretoras).
interessados em negociar valores e mercadorias. A bol-    O
   R
   I
sa de valores também é responsável por estabelecer as Agente de custódia
   E
   C
regras de negociação e por criar um ambiente seguro e É responsável pela manutenção da conta de custódia    N
   A
transparente para a realização destes negócios. do investidor (podem ser as corretoras).    N
   I
   F
Por meio de sua plataforma de negociação, a bolsa    O
de valores realiza o registro, a compensação, a liquida-
liquida-    D
Sistema especial de liquidação e custodia (SELIC)    A
   C
ção e a listagem de todos os ativos e valores mobiliários    R
   E
negociados, assim como divulga diversas informações de O Sistema Especial de Liquidação e de Custódia (Se-    M
suporte ao mercado. lic), do Banco Central do Brasil, é um sistema informati-    O
   D
A bolsa de valores também pode atuar como depo- zado que se destina à custódia de títulos escriturais de    S
   E
sitária central dos ativos negociados em seus ambientes emissão do Tesouro Nacional, bem como ao registro e à    D
   A
(agente de custódia), exercer atividades de gerenciamen- liquidação de operações com esses títulos.    D
   I
   L
   A
to de riscos
sistemas das operações
(agente realizadas
de clearing), por meiosoftwares
além de licenciar
lic enciar de seus do As liquidações
mecanismo de no âmbitocontra
entrega do Selic ocorrem por
pagamento meio
(Delivery    U
   T
   A
e índices. versus Payment — DVP),
DVP), que opera no conceito de Liqui-
19

dação Bruta em Tempo Real (LBTR), sendo as operações as sociedades de capitalização, as entidades abertas de
liquidadas uma a uma por seus valores brutos em tempo previdência, as entidades fechadas de previdência e as
real. resseguradoras locais.
O SELIC é o depositário central dos títulos emitidos Tratando-se de um sistema de liquidação em tempo
pelo Tesouro Nacional e pelo Banco Central do Brasil e real, a liquidação de operações é sempre condicionada
nessa condição processa, relativamente a esses títulos, à disponibilidade do título negociado na conta de cus-
a emissão, o resgate, o pagamento dos juros e a custó- tódia do vendedor e à disponibilidade de recursos por
dia. O sistema processa também a liquidação das ope- parte do comprador. Se a conta de custódia do vende-
rações denitivas e compromissadas registradas em seu dor não apresentar saldo suciente de títulos, a opera-opera-
ambiente, observando o modelo 1 de entrega contrapa- ção é mantida em pendência pelo prazo máximo de 60
gamento. Todos os títulos são escriturais, isto é, emiti- minutos ou até 18h30, o que ocorrer primeiro (não se
dos exclusivamente na forma eletrônica. A liquidação da enquadram nessa restrição as operações de venda de
ponta nanceira de cada operação é realizada por inter-inter- títulos adquiridos em leilão primário realizado no dia).
médio do Sistema de Transferência
Transferência de Reservas (STR), ao A operação só é encaminhada ao STR para liquida-
qual o SELIC é interligado. ção da ponta nanceira após o bloqueio dos títulos ne- ne-
O sistema, que é gerido pelo Banco Central do Brasil gociados, sendo que a não liquidação por insuciência de
e é por ele operado em parceria com a Anbima, tem seus fundos implica sua rejeição pelo STR e, em seguida, pelo
centros operacionais (centro principal e centro de con- SELIC. Na forma do regulamento do sistema, são admitidas
tingência) localizados na cidade do Rio de Janeiro. Para algumas associações de operações. Nesses casos, embora
comandar operações, os participantes liquidantes e os ao nal a liquidação seja feita operação por operação, são
participantes responsáveis por sistemas de compensação considerados, na vericação da disponibilidade de títulos e
e de liquidação encaminham mensagens por intermédio de recursos nanceiros, os resultados líquidos relacionados
da Rede do Sistema Financeiro Nacional (RSFN), obser- com o conjunto de operações associadas.
vando padrões e procedimentos previstos em manuais O Sistema Especial de Liquidação e de Custódia (Se-
especícos da rede. Os demais participantes utilizam ou- ou- lic), do Banco Central do Brasil, é um sistema informati-
tras redes, conforme procedimentos previstos no regula- zado que se destina à custódia de títulos escriturais de
mento do sistema. emissão
liquidação dode
Tesouro Nacional,
operações bem como
com esses títulos.ao registro e à
Participam do sistema, na qualidade de titular de
conta de custódia, além do Tesouro Nacional e do Banco As liquidações no âmbito do Selic ocorrem por meio
Central do Brasil, bancos comerciais, bancos múltiplos, do mecanismo de entrega contra pagamento (Delivery ver-
bancos de investimento, caixas econômicas, distribuido- sus Payment — DVP), que opera no conceito de Liquidação
ras e corretoras de títulos e valores mobiliários, entidades Bruta em Tempo Real (LBTR),
(LBTR), sendo as operações
operaçõ es liquidadas
operadoras de serviços de compensação e de liquidação, uma a uma por seus valores brutos em tempo real.
Além do sistema de custódia de títulos e de registro
fundos de investimento e diversas outras instituições in- e liquidação de operações, integram o Selic os seguintes
tegrantes do Sistema Financeiro Nacional. módulos complementares:
São considerados liquidantes, respondendo direta- a) Oferta Pública (Ofpub);
mente pela liquidação nanceira de operações, além b) Oferta a Dealers (Ofdealers);
do Banco Central do Brasil, os participantes titulares de c) Lastro de Operações Compromissadas (Lastro); e
conta de reservas bancárias, incluindo-se nessa situa- d) Negociação Eletrônica de Títulos (Negociação).
ção, obrigatoriamente, os bancos comerciais, os bancos
múltiplos com carteira comercial e as caixas econômi- Os módulos Ofpub e Ofdealers são sistemas eletrô-
cas, e, opcionalmente, os bancos de investimento. nicos que têm por nalidade acolher propostas e apu-
apu-
Os nãodeliquidantes
termédio pagam
participantes suas operações
liquidantes, conforme por in-
acordo rar resultados
de compra de ofertas
denitiva públicas
de títulos; de (leilões)
venda dedetítulos
vendacomou
entre as partes, e operam dentro de limites xados por compromisso de recompra ou de compra de títulos com
eles. Cada participante não liquidante pode utilizar os compromisso de revenda; e de outras operações, a cri- cri -
serviços de mais de um participante liquidante, exceto tério do Administrador do Selic. Podem participar do
   O
   R
   I
no caso de operações especícas, previstas no regu- regu- Ofpub todas as instituições nanceiras e demais insti-insti-
   E
   C
lamento do sistema, tais como pagamento de juros e tuições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do
   N
   A
resgate de títulos, que são obrigatoriamente liquidadas Brasil, desde que participantes do Selic. Já do Ofdealers
   N
   I
   F
por intermédio de um liquidante-padrão previamente participam apenas as instituições credenciadas a operar
   O indicado pelo participante não liquidante. com o Departamento de Operações do Mercado Aberto
   D Os participantes não liquidantes são classicados
   A (Demab) do Banco Central do Brasil e com a Coordena-
   C
   R
   E
como autônomos ou como subordinados
subordinados,, conforme re- ção-Geral de Operações da Dívida Pública (Codip) da Se-
   M gistrem suas operações diretamente
diretamente ou o façam por in- cretaria do Tesouro Nacional.
   O
   D
termédio de seu liquidante-padrão. Os fundos de inves- O módulo Lastro tem por nalidade auxiliar a espe-
espe -
   S
   E
timento são normalmente subordinados e as corretoras cicação dos títulos objeto das operações compromissa-
compromissa-
   D
   A
e distribuidoras, normalmente autônomas. das (venda ou compra de títulos com o compromisso de
   D
   I
   L
As entidades responsáveis por sistemas de com- recompra ou revenda).
   A
   U
   T
   A
pensação e de liquidação
cipantes autônomos. são obrigatoriamente
Também, obrigatoriamente,parti-
são O módulo
eletrônica de Negociação
negociação consiste empúblicos
de títulos uma plataforma
federais
participantes subordinados as sociedades seguradoras, acessível aos participantes do Selic. O módulo dispõe
20

de duas funções: Negociação, para o cadastramento infraestrutura, proporciona liquidez, segurança e trans-
trans-
de ordens de compra e de venda e o fechamento dos parência para as operações nanceiras, contribuindo
negócios; e Especicação, para a denição das contas e para o desenvolvimento sustentável do mercado e da
dos percentuais de distribuição, entre essas contas, da sociedade brasileira. A empresa é, também, a maior de-
quantidade negociada em cada ordem. As duas funções positária de títulos privados de renda xa da América
são exclusivas dos dealers. Os demais participantes têm Latina e a maior câmara de ativos privados do país.
acesso apenas para ns de consulta
co nsulta de ordens e taxas. É
permitido, contudo, que os dealers especiquem ordens Participantes
para terceiros, por meio da utilização de sua conta de Fundos de investimento; bancos comerciais, múlti-
múlti-
corretagem (intermediação).
dulo Negociação encontra-seOdisciplinado
funcionamento do mó-
na Carta-Cir- plos e de investimento;
nanceiras, corretorasdee leasing
consórcios, empresas distribuidoras; -
-
e crédito
cular 3.568, de 19/10/2012. imobiliário; cooperativas
cooperativas de crédito e investidores es-
A administração do Selic e de seus módulos comple- trangeiros; e empresas não nanceiras, como fundações,
mentares é de competência exclusiva do Demab e o siste- concessionárias de veículos e seguradoras.
ma é operado em parceria com a Associação Brasileira das
Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima). Organização
A Cetip S.A. - Balcão Organizado de Ativos e Derivati-
Derivati-
Base Regulamentar  vos é uma sociedade anônima de capital aberto, cuja ins-
tância máxima de decisões é a Assembleia de Acionistas.
A implantação do Selic ocorreu em 14/11/1979, sob a
égide da Circular 466, de 11/10/1979, do Banco Central Custódia
do Brasil, que aprovou o Regulamento do Sistema Espe- A custódia de todos os ativos registrados na Cetip é feita
cial de Liquidação e de Custódia de Letras do Tesouro de forma escritural, desmaterializada e segregada, por meio
Nacional. de registro eletrônico, em conta aberta em nome do titular.
A Circular 3.587, de 26/3/2012, com alterações da
Circular 3.610, de 26/9/2012, normativo atualmente em Liquidação Financeira
vigor, aprovou algumas alterações; dentre elas, as princi-
princi-
pais foram: implantação das operações compromissadas Compensação multilateral entre todas as instituições
participantes;
longas, permitindo três novos tipos de compromisso (de
revenda conjugado com o de recompra para liquidação Compensação bilateral (entre dois participantes);
a qualquer tempo, durante determinado prazo, a critério Valor bruto de cada operação realizada, lançada dire-
dire-
de qualquer das partes; de recompra liquidável, a cri- cri - tamente nas contas dos bancos no STR;
tério exclusivo do comprador, em data determinada ou Book transfer, transferência entre contas, quando es-
dentro de prazo estabelecido; e de revenda liquidável, a tiverem sob um mesmo banco liquidante.3
critério exclusivo do vendedor, em data determinada ou
dentro de prazo estabelecido); módulo de negociação
eletrônica e registro de promessa de compra ou de ven- FIQUE ATENTO!
da, que permite o registro antecipado de negócios com Em 2017, após a fusão da Bolsa de Valo- Valo -
investidores estrangeiros com a liquidação ocorrendo res, Mercadorias e Futuros de São Paulo
dois ou três dias depois. (BM&FBOVESPA)
(BM&FBOVESP A) com a Central de Custódia
A Circular 3.610, de 26/09/2012 trouxe alterações à e de Liquidação Financeira de Títulos (CE-
Circular 3.587, como, por exemplo, a inclusão da hipó-hipó- TIP), foi criada a B3, que é hoje, a bolsa de
tese de transmissão automática de comandos no Selic valores ocial do Brasil.
oriundos do módulo Negociação.
A íntegradedas
ferramenta circulares
“Busca pode serdisponível
de Normas”, obtida por
nomeio da
site do
Banco Central do Brasil.
EXERCÍCIOS COMENTADOS
Documentação
1. (CESGRANRIO – BANCO DO BRASIL – 2015) Admita    O
   R
que um empresário brasileiro, acionista majoritário de uma    I
O Manual do Usuário do Selic (MUS) descreve os    E
   C
principais recursos
recurso s e os diferentes controles e comandos empresa em situação pré-falimentar, venha a ser acusado    N
   A
utilizados no sistema. Foi elaborado com o intuito de pelos acionistas minoritários de uso de informação privile-    N
   I
giada e manipulação de preços das ações negociadas na    F
auxiliar o usuário do Selic a entender as suas funcionali-    O
dades básicas, explicando os procedimentos necessários Bolsa de Valores, Mercadorias e Futuros de São Paulo (BM&F    D
   A
ao perfeito e adequado uso do sistema. Bovespa). O órgão responsável pelo eventual julgamento do    C
   R
processo administrativo contra o empresário é o(a)    E
   M
Central de Liquidação Financeira e de Custódia de    O
a) Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade)    D
Títulos (CETIP)    S
b) Bolsa de Valores, Mercadorias e Futuros de São Paulo    E
   D
(BM&F Bovespa)    A
Cetip é a integradora do mercado nanceiro. É uma    D
   I
   L
companhia
serviços de de capitalcustódia,
registro, aberto que ofereceeprodutos
negociação liquidaçãoe 3 Fonte:www.cetip.com.br/www
 Fonte:www.cetip.com.br/www.jlpsmatos.blogspot.com.br/www.
.jlpsmatos.blogspot.com.br/www.    A
   U
   T
   A
de ativos e títulos. Por meio de soluções de tecnologia e  pt.scribd.com/Raul
 pt.scribd.com/Raul Dutra/www.bcb.gov
Dutra/www.bcb.gov.br/www
.br/www.br
.br.advfn.com/ 
.advfn.com/ 
www.portaleducacao.com.br/www.jus.com.br/www.ufrgs.br 
21

c) Supremo Tribunal Federal (STF) Resposta: Letra E. Essa está simples de associar a al-
e) Supremo Tribunal de Justiça (STJ) ternativa correta, pois, falar em COPOM é falar em taxa
e) Comissão de Valores Mobiliários (CVM) de juros, portanto, alternativa E.
Resposta: Letra E. Nos termos da legislação, o exercí- 3. (IGEPREV-PA – IADES – 2018) Os bancos múltiplos são
cio das atribuições da CVM tem como objetivo: instituições nanceiras privadas ou públicas, que realizam
1. Estimular a formação de poupança e sua aplicação as operações ativas, passivas e acessórias das diversas ins-
em valores mobiliários; tituições nanceiras. A respeito das carteiras que um ban-
ban-
2. Promover a expansão e o funcionamento eciente co múltiplo pode operar, assinale a alternativa correta.
e regular do mercado de ações e estimular as apli-
cações permanentes em ações do capital social de a) A carteira de desenvolvimento pode ser operada por
companhias abertas sob controle de capitais privados instituições públicas ou privadas.
nacionais; b) Bancos múltiplos devem operar, no mínimo, duas car-
3. Assegurar o funcionamento eciente e regular dos teiras, sendo uma delas obrigatoriamente a carteira
mercados de bolsa e de balcão; comercial.
 4. Proteger
Proteger os titulares de valores mobiliários e os inves
inves-- c) Somente bancos múltiplos com carteira comercial são
tidores do mercado contra: autorizados a captar depósitos à vista.
a) emissões irregulares de valores mobiliários; d) Bancos múltiplos privados não são autorizados a ope-
ope-
b) atos ilegais de administradores e acionistas das com-
com- rar a carteira de investimento.
 panhias abertas,
aber tas, ou de administradores de carteira
cart eira de e) Bancos múltiplos organizados sob a forma de socie-
socie-
valores mobiliários; dade limitada só podem operar uma única carteira.
c) o uso de informação relevante não divulgada no
mercado de valores mobiliários. Resposta: Letra C. Em “a”, Errado – Não pode ser ope-
ope-
5. evitar ou coibir modalidades de fraude ou manipula- rada por instituição privada.
ção destinadas a criar condições articiais de demanda, Em “b”, Errado – A obrigatoriedade se aplica à carteira
oferta
mercado;ou preço dos valores mobiliários negociados no comercial
Em “d”, ou investimento.
“d”, Errado – Investimento
Investiment o é uma das duas carteiras
6. assegurar o acesso do público a informações sobre os que o banco múltiplo obrigatoriamente deve operar.
valores mobiliários negociados e as companhias que os Em “e”, Errado – Deve ser organizado sob a forma de
tenham emitido; sociedade anônima.
7. assegurar a observância de práticas comerciais equi-
equi-
tativas no mercado de valores mobiliários; e 4. (CESGRANRIO – BANCO DO BRASIL – 2014) Tradi-
8. assegurar a observância no mercado, das condições cionalmente, o rendimento da Caderneta de Poupança
de utilização de crédito xadas pelo Conselho Monetá-
Monetá- sempre foi determinado pela variação da TR (Taxa Refe-
rio Nacional. rencial) mais juros de 0,5% ao mês. Entretanto, os depó-
depó-
(Fonte: http://www.portaldoin
http://www.portaldoinvestidor
vestidor.gov
.gov.br)
.br) sitos realizados a partir de 04/05/2012 têm rendimento
Portanto, podemos destacar algumas palavras chave vinculado à meta da taxa Selic.
que, geralmente, estão relacionadas à CVM, tais como: Desde então, se esta meta for igual ou menor que 8,5%
ações; acionista, fundo de investimento, bolsa de valo-
valo - ao ano, os juros da Caderneta de Poupança são
res, valores mobiliários, sociedades anônimas e compa-
compa-
nhias de capital aberto, entre outras. a) aumentados para 130% da Selic
Dessa forma, temos, entre as alternativas, como correta b) aumentados para 130% da Selic mais a TR
a E, porém, convém frisar que essa punição compete à  c)
CVM desde que seja em primeira instancia. d) aumentados para
reduzidos para 100%
70% da Selic
da Selic
e) reduzidos para 70% da Selic mais a TR
2. (CESGRANRIO – BANCO DO BRASIL – 2015) Perio-
dicamente, o Banco Central do Brasil determina, nas reu- Resposta: Letra D. Desde 1861, a caderneta tinha
   O
   R
   I
niões de seu Comitê de Política Monetária (Copom), o(a)
o(a) um rendimento assegurado em, pelo menos, 6% ao
   E
   C
ano. Mas, em 2012, o governo alterou
al terou as regras de re-
   N
   A
a) valor máximo do volume de operações de compra e muneração da poupança com a intenção de diminuir
   N
   I
   F
venda de títulos públicos pelo sistema bancário bra- os juros. Desde então, ela é formada por duas partes:
   O sileiro. 1) A remuneração básica
   D b) quantidade de papel moeda e moeda metálica em cir- Essa parte é composta
comp osta pela TR (Taxa Referencial), uma
   A
   C
   R
   E
culação, dentro dos limites autorizados pelo Conselho taxa calculada diariamente pelo Banco Central. Inde-
   M Monetário Nacional. pendente do banco, a Taxa Referencial é a mesma,
   O
   D
c) valor máximo de todas as formas de crédito no país. portanto a remuneração básica é igual para todos os
   S
   E
d) valor máximo do uxo de entrada no país de capitais bancos.
   D
   A
nanceiros vindo do exterior. Veja a Taxa
Taxa referencial atual na Tabela TR.
   D
   I
   L
e) taxa de juros de referência para as operações de um 2) A remuneração adicional
   A
   U dia com títulos públicos. Essa parte da rentabilidade depende da Taxa Selic, a
   T
   A taxa básica de juros da economia no Brasil. Seu valor
poderá ser de:
22

0,5% ao mês - quando a meta da Taxa Selic for supe- serve como denominador comum, pois todos os bens e
rior a 8,5% serviços podem ser expressos em relação a ela. Em decor-
70% da meta anual da Taxa Selic -   quando ela for rência dessa função da moeda, torna-se possível realizar
igual ou menor que 8,5% a contabilização da atividade econômica como a conta-
conta-
Isso quer dizer que a remuneração adicional também é bilidade, cálculos de agregados de produção, consumo,
igual para todos os bancos, porque sua base de cálculo poupança, investimento e outros uxos econômicos.
é a mesma. A terceira função exercida pela moeda é a que de-
corre da particularidade de servir como reserva de va-
5. (CESGRANRIO
sil, a condução e a– operação
BANCO DO BRASIL
diárias – 2013) No
2013)monetá-
da política  No Bra- lor, desde
em o momento
que é gasta por seuemdetentor.
que é recebida até orecebe
O indivíduo instantea
ria, com o objetivo de estabilizar a economia, atingin-
atingin - moeda por uma transação, não precisa gasta-la, pode
do a meta de inação e mantendo o sistema nanceiro guardá-la para uso posterior, isto signica que ela serve
funcionando adequadamente, são uma responsabilidade como reserva de valor. Para que bem cumpra esse papel,
do(a) é necessário que tenha valor estável, de forma que quem
a possua tenha idéia precisa do quanto pode obter em
a) Caixa Econômica Federal troca. Se a economia estiver num processo inacionário,
b) Comissão de Valores Mobiliários o valor da moeda vai se deteriorando, fazendo com que
c) Banco do Brasil essa função não se cumpra.
d) Banco Central do Brasil
e) Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e So- 1.1. Multiplicador Bancário - Criação e Destruição
cial da Moeda
Resposta: Letra D.  A palavra chave do enunciado é O processo de criação de moeda pelos bancos co-
“condução”, pois, o CMN dita as diretrizes da politica merciais ocorre pela multiplicação dos depósitos à vista
monetária e compete ao Banco Central do Brasil rea- por eles recebido (moeda escritural). O banco capta de-
lizar ações para que essas diretrizes sejam cumpridas, pósitos
mantendo assim a economia do país nos trilhos. rança e em dinheiropara
disponível do público
saques para o manter emassim
do depositante, segu-a
moeda originalmente injetada pelo Banco Central tende
a transformar-se em depósitos bancários. Se o banco não
aplicar esse dinheiro depositado, se diz que as reservas
DINÂMICA DO MERCADO. monetárias desse banco são na ordem de 100% do valor
depositado.
Sendo altamente improvável que, em condições nor-
DINÂMICA DO MERCADO.
MERCA DO. mais, todos os depositantes saquem os seus recursos ao
mesmo tempo.
Um dos aspectos importantes da moeda é que, sen- Assegurando a manutenção de reservas que permi-
do um ativo, uma forma de aplicação dos recursos dos tam honrar os saques diários (apurada estatisticamente
indivíduos, é um bem que possui o seu próprio mercado, com base em dados históricos), o banco passa a conce-
oferta, demanda e preço. Ela também pode ser descrita der empréstimos baseados nos depósitos captados. Os
como um conjunto de bens nanceiros (papel-moeda, empréstimos normalmente retornam ao sistema ban-
depósito bancário, cheque de viagem, etc.) com a carac- cário em forma de novos depósitos, que geram novos
terística especial de poder ser utilizado para transações empréstimos, que geram novos depósitos e assim suces-
entre outros bens, permitindo ao seu detentor maior po- sivamente.
der de decisão sobre seus recursos com relação ao es- Ou seja, o total de oferta monetária aumenta. Natu-
paço e tempo. Seu uso generalizado gerou consenso a ralmente, se houvesse uma corrida ao banco, não haveria
respeito das funções que a moeda deve exercer: como fundo suciente, de imediato, para atender a todos, o
intermediário de trocas, unidade de conta ou medida de que obrigaria o banco a fazer desaplicações ou a recorrer
valor e como reserva de valor. também a empréstimos.    O
   R
   I
A função de intermediário de trocas permite a su- Como os bancos têm necessidade de manter certa    E
   C
peração da economia de escambo e a passagem para a quantidade de recursos, na forma de um percentual so-    N
   A
economia monetária. bre os depósitos e que chamamos
c hamamos de encaixe, destinado    N
   I
   F
Essa característica dá à moeda a condição de funcio- para honrar os saques diários, surge ai um limitador na    O
nar como intermediário prático para as transações eco- capacidade de criação de moeda pelos bancos.    D
   A
   C
nômicas, facilitando a aquisição de bens entre os agen- Além disso, visando administrar a oferta de moeda    R
   E
tes. na economia, principalmente quando se busca a redução    M
É a função por excelência da moeda, permite que se dessa oferta, o Banco    O
   D
realizem trocas indiretas entre bens e serviços, ou seja, Central adota o mecanismo chamado Depósito Com-    S
   E
que haja separação entre a compra e a venda. A moeda pulsório. Por meio dos depósitos compulsórios os ban-    D
   A
suprime a exigência de dupla coincidência
c oincidência de desejos. cos são obrigados a depositar no Banco Central uma per-    D
   I
   L
A utilização generalizada da moeda implica a criação centagem de seus depósitos, reduzindo a capacidade de    A
   U
de uma unidade de medida, à qual são convertidos os os bancos criarem moeda.    T
   A
valores de todos os bens e serviços disponíveis. A moeda
23

2. Instrumentos da Política Monetária desta linha atuem de uma maneira menos agressiva, re-
duzindo, portanto, o grau de descasamento ou desequi-
desequi-
A política monetária intervém na sociedade para con- líbrio de seus caixas.
trolar as variáveis monetárias: moeda, crédito e taxa de É uma assistência de liquidez nos momentos em que
 juros. Essas variáveis são controladas pelo governo por determinado banco não consegue resolver seus proble-
meio dos instrumentos monetários à disposição do go- mas de caixa com captação junto ao público nem via
verno, os principais instrumentos são: depósitos com- mercado interbancário. As operações de Redesconto são
pulsórios, taxa de redesconto e as operações de Open concedidas, a exclusivo critério do Banco Central, por so-
Market ou mercado
Depósito aberto.= Este instrumento de contro-
Compulsório licitação da instituição
As operações nanceirapodem
de redesconto interessada.
ser:
le chamado Depósito Compulsório é um mecanismo que 1. Intradia, destinadas a atender necessidades de li-
representa o recolhimento de parte do capital captado quidez de instituição nanceira, ao longo do dia;
pelas instituições nanceiras aos cofres do BACEN, es-es- 2. De um dia útil, destinadas a satisfazer necessida-
necessida -
terilizando a moeda, inibindo o poder de multiplicação des de liquidez decorrentes de descasamento de
da moeda bancária. Com a xação de um percentual de curtíssimo prazo no uxo de caixa de instituição
compulsório o Banco Central obrigará a instituição nan-
nan- nanceira;
ceira a não emprestar integralmente os recursos capta- 3. De até quinze dias úteis, podendo ser recontratadas
dos. Assim, somente uma parcela retornará para o mer- desde que o prazo total não ultrapasse quarenta e
cado nanceiro, seja na forma de depósitos à vista ou cinco dias úteis, destinadas a satisfazer necessida-
necessida -
a prazo. O banco, antes de fazer um novo empréstimo, des de liquidez provocadas pelo descasamento de
terá que recolher o valor correspondente ao compulsório curto prazo no uxo de caixa de instituição nan-
nan-
para então repassar o valor residual novamente ao mer- ceira e que não caracterizem desequilíbrio estru-
estru-
cado, dando continuidade ao ciclo. tural;
O excesso de liquidez bancária sofreu um substancial 4. De até noventa dias corridos, podendo ser recon-
aumento ao longo de 2002 devido a uma série de fatores tratadas desde que o prazo total não ultrapasse
como os resgates
a rolagem líquidos
da dívida de títulos
cambial públicos federais
por intermédio de swapse cento
lizar o eajuste
oitenta dias corridos,
patrimonial destinadasnanceira
de instituição a viabi-
“solteiros” (sem vínculo com títulos públicos) a partir de com desequilíbrio estrutural.
maio. Em consequência, a posição de liquidez bancária
esterilizada diariamente pela mesa de mercado aberto O redesconto contempla títulos e valores mobiliários
do Banco Central aumentou continuadamente durante o e direitos creditórios descontados integrantes do ativo
ano, passando de uma situação de necessidade de inje- da instituição nanceira interessada, sendo a taxa de re-
re -
ção de liquidez de R$ 18,7 bilhões no início do ano para desconto variável em função dos ativos e estabelecida,
um excesso de liquidez de R$ 64,1 bilhões no fechamen
fechamen-- segundo critérios próprios do BACEN, levando-se em
to do ano e R$ 80,7 bilhões no m de janeiro de 2003. conta, dentre outros fatores, o valor presente, o valor de
Utilizando esse instrumento de controle, o Banco mercado, o risco de crédito, o prazo de vencimento, a
Central alterou em diversas ocasiões a regulamentação liquidez e a volatilidade do preço de cada ativo.
dos recolhimentos compulsórios e dos encaixes obriga-
tórios sobre recursos bancários, de forma a neutralizar o 4. Mercado Aberto (Open Market)
excesso de liquidez bancária. O total de depósitos com-com -
pulsórios no Banco Central aumentou de R$ 63,2 bilhões
b ilhões O Brasil, como a maioria dos países que adotam um
no nal de 2001 para R$ 123,1 bilhões em dezembro de regime de metas para a inação, utiliza a taxa de juros
2002. básica como principal instrumento na condução da polí-
No dia 19 de fevereiro, o BACEN elevou a alíquota tica monetária. A meta para a taxa Selic é denida men-
men-
de recolhimento compulsório sobre depósitos à vista de salmente pelo Comitê de Política Monetária - Copom.
45% para 60%. Cabe ao Departamento de Operações do Mercado Aber-
As alíquotas do recolhimento compulsório e do en- to - Demab manter a taxa Selic próxima à meta estabe-
   O
   R
   I
caixe obrigatório sobre depósitos a prazo e de poupança lecida pelo Comitê, através das operações de mercado
   E
   C
também foram alteradas em 2002, e foi instituída exigi- aberto.
   N
   A
bilidade adicional sobre os recursos à vista, a prazo e de Na prática, o Banco Central realiza operações com-
com -
   N
   I
   F
depósitos de poupança. O cumprimento da exigibilidade
exigibili dade promissadas (compra de títulos públicos com compro-
   O é feito mediante a vinculação de títulos públicos federais misso de revenda ou venda de títulos públicos com com-
   D no Selic. promisso de recompra) de curto prazo, a maioria das
   A
   C
   R
   E
vezes por um dia. Essas também são conhecidas como
   M 3. Linha de Redesconto repos (repurchase agreements).
   O
   D
Operacionalmente, a mesa de operações efetua lei-
   S
   E
Outro instrumento da política monetária utilizado lões informais, de forma geral em sistema eletrônico, dos
   D
   A
pelo governo é a linha de redesconto, onde, de acordo quais participam todos os dealers primários selecionados
   D
   I com os seus objetivos, promoverá o aumento/redução duas vezes ao ano dentre as instituições mais ativas do
   L
   A
   U
do volume nanceiro destinado a esta linha de socorro sistema nanceiro. Os dealers intermedeiam o relaciona-
relaciona -
   T
   A ou então a elevação/redução do custo nanceiro, fazen-
fazen- mento do Banco Central com o restante do mercado, e
do com que as instituições nanceiras mais dependentes são escolhidos através de critérios de desempenho, in-

24

cluindo o desempenho de cada instituição nos mercados dos, uxo de informações internos e externos de-
de -
primários e secundários de títulos públicos, no merca- cientes, responsabilidades mal denidas, acesso
do de operações compromissadas e seu relacionamento a informações internas por parte de concorrentes,
com o Banco Central. etc.
2. Risco de Operações – pode ser relacionado com
RENTABILIDADE,
RENTABILIDADE, LIQUIDEZ E SEGURANÇA problemas tecnológicos, equipamentos (telefonia,
elétrico, computacional, etc.), processamento e ar-
A função administrativa que tem como objetivo a mazenamento de dados, uxo operacional inade-
inade -
adequação
uma empresa dasobjetivando
fontes e daso aplicações dos recursos
lucro é chamada de
de Ges- quado,
3. Risco deetc.
Pessoal – pode estar relacionado com fa-
tão Financeira. A maximização do lucro como medida lhas humanas, como empregados não-qualica-
não-qualica-
de eciência na gestão nanceira da empresa é baseada dos, por exemplo, ou fraudes, do tipo adulteração
na crença de que a busca do maior lucro que possa ser de documentos, vazamento de informações privi-
privi-
proporcionado por um ativo conduz a uma eciente alo-alo- legiadas, desvio de valores, entre outras.
o utras.
cação dos recursos.
1. Risco da Falta de Pagamento ou de Inadimplência - 3. Risco Legal
quando uma das partes em um contrato não pode
mais honrar seus compromissos assumidos; O risco legal pode estar associado a perdas oriundas
2. Risco de Concentração de Crédito - possibilidade de falta da denição técnica legal ou organização jurídica
de perdas em função da não diversicação do cré-
cré - em alguma operação realizada. Pode ser com respeito à
dito concedido a clientes; ausência de técnica jurídica na elaboração de contratos,
3. Risco Soberano ou Risco do País - quando existem expondo a organização excessivamente a uma contra
restrições ao uxo livre de capitais entre países, parte ou levando ao fechamento de contratos sem ga-
podem ser originários de golpes militares, novas rantias sucientes de execução. Pode estar relacionado
políticas econômicas, resultados de novas eleições, ainda à inexistência de vericação sobre a legitimidade
etc., ou como no caso das moratórias de países la- de contra partes ou autenticidade de documentos apre-
tino-americanos. sentados, etc.
1. Risco de Mercado 4. Risco de Imagem
1. Risco de Mercado depende do comportamento do Risco de imagem está relacionado a perdas decor-
preço do ativo diante das condições de mercado. rentes de causas imateriais, gerando a possibilidade de
Para entender e medir possíveis perdas devido às perdas decorrentes de desgastes com a imagem da ins-
utuações do mercado é importante identicar e tituição junto ao mercado ou autoridades, em razão de
quanticar o mais corretamente possível as vola-
vola- publicidade negativa, de ações particulares ilegais ou ir-
tilidades e correlações dos fatores que impactam responsáveis, que podem ser verdadeiras ou não.
a dinâmica do preço do ativo. Risco de mercado
pode ser dividido em quatro grandes áreas: 5. Metodologias de Avaliação do Risco
2. Risco do mercado acionário – possibilidade
possibil idade de per-
das decorrentes de mudanças adversas nos preços Não existe muita uniformidade no cálculo do risco
de ações ou em seus derivativos; de instituições nanceiras e de empresas. Em comum as
3. Risco do mercado de câmbio – possibilidade de metodologias para estimação do risco requerem conhe-
perdas devido a mudanças adversas na taxa de cimentos sobre a mecânica dos mercados de interesse,
câmbio ou em seus derivativos; alguma sosticação matemática, e sistemas computacio-
computacio-
4. Risco do mercado de juros – possibilidade de per- nais e de informações conáveis. No caso de risco ope-ope-
das no valor de mercado de uma carteira decor- racional e risco legal o problema de medir risco deve ser
rentes de mudanças adversas nas taxas de juros ou tratado em uma abordagem caso por caso.
seus derivativos; De forma geral os Sistemas Bancários das principais    O
   R
   I
5. Risco do mercado de commodities – possibilidade nações desenvolvidas e em desenvolvimento se adapta-    E
   C
de perdas decorrentes de mudanças adversas nos ram as exigências do Comitê da Basiléia e utilizam o cál-
cál -    N
   A
preços de commodities e/ou em seus derivativos. culo e divulgação do VAR - Valor
Valor Em Risco, que é a perda    N
   I
   F
máxima possível em um intervalo de tempo, calculada    O
2. Risco Operacional com um grau de conança bem denido. Quantica a    D
   A
   C
exposição de uma carteira ou de uma instituição, ao risco    R
   E
Risco operacional está relacionado a possíveis perdas do mercado.    M
como resultado de sistemas e/ou controles inadequa- No caso das empresas, também podemos pensar em    O
   D
dos, falhas de processos internos, gerenciamento e erros condições de riscos em relação ao que pode ocorrer com    S
   E
humanos. O risco operacional pode ser dividido em três elas, em um intervalo de tempo futuro, diferente das si-    D
   A
   D
   I
grandes áreas:
1. Risco Organizacional – está relacionado com uma tuações
vista esperadas.
como Destade
uma carteira forma uma
ativos empresaque
e passivos pode ser
terão    L
   A
   U
organização ineciente, administração inconsis-
inconsis- seus valores alterados ao longo do tempo e que apre-    T
   A
tente e sem objetivos de longo prazo bem deni-
deni- sentam variações em relação aos valores esperados, em

25

função das variações que ocorram na economia, do ma-


cro setor e do segmento especíco em que a empresa se MERCADO BANCÁRIO.
insere; que é o mercado da empresa.
José Roberto Securato (FEA/USP), em recente arti-
go intitulado Valor em Risco de uma Empresa com Base No mercado de câmbio são negociados ativos nan-nan -
em Dados Contábeis propõe uma denição do VAR de ceiros (não todos da mesma moeda) com vencimento
mercado da empresa; ou Valor em Risco de Mercado da determinado, cujos papéis em uma determinada moeda
empresa, que seria o valor da pior perda possível do pa- podem ser negociados contra papéis em outra moeda.
trimônio dentro de um intervalo de tempo e dado um Esse mercado existe porque as nações querem manter
intervalo de conança estando o mercado da empresa, seu direito soberano de ter e controlar suas moedas pró-
economia do país, macro setor e segmento especíco, prias. Caso todos os países do mundo usassem a mesma
em condições que não apresentam expectativas de anor- moeda, o mercado de câmbio não existiria.
malidade. O início de uma operação no mercado de câmbio
Muitas instituições nanceiras utilizam ainda mode-
mode - ocorre quando, por exemplo, uma empresa dos EUA ex-
los de Teste de Stress (Stress Testing) como ferramentas porta produtos para o Japão. O fabricante dos EUA pre-
complementares para avaliação do risco de mercado. cisa ser pago em dólares americanos, já o comprador no
Japão possui yen, com o qual pagará o fabricante nos
FIQUE ATENTO! EUA. Assim, existem duas possibilidades dessa operação
VaR e Stress passam a atuar conjuntamente, entre os EUA e o Japão, pois o exportador americano fa-
o primeiro reetindo o “risco do cotidiano” e tura o importador japonês em dólares ou em yens:
o segundo o “risco numa situação de crise”. • Se o exportador
exportador americano faturar em dólares, o
importador japonês venderá yens para comprar
dólares americanos no mercado de câmbio;
• Se o exportador americano
americano faturar em yens,
yens, o expor-
Apesar da parceria entre VaR e Stress ser bem aceita
e difundida, a literatura sobre VaR sempre foi muito mais tador deve vender os yens para comprar dólares.
rica e ativa do que a sobre Stress. Qualquer que seja a moeda da fatura, alguém irá ao
O VaR tem atraído mais a atenção de acadêmicos por mercado de câmbio vender yens para comprar dólares.
utilizar técnicas matemáticas e estatísticas. O modelo
atualmente
atualme nte utilizado de Teste
Teste de Stress procura ser menos
subjetivo e mais abrangente que o tradicional, sanando Mercado de Câmbio no Brasil
boa parte das deciências que vinham sendo apontadas. O mercado de câmbio negocia moedas estrangeiras
Para ns didáticos, pode ser dividido em quatro etapas conversíveis. Existem duas formas de se negociar moedas
básicas: decomposição de todos os ativos em fatores de estrangeiras. A primeira é a negociação direta com o Ex-
risco, determinação de um conjunto de cenários para cada terior. A segunda é internamente no Brasil.
fator de risco, determinação das regiões macroeconomi- A primeira é formalmente restrita a bancos comerciais
camente plausíveis e, cálculo do risco em cada região e e de investimento, licenciados pelo Banco Central, pois
escolha da pior delas. este mercado é essencial para equilibrar a Balança de Pa-
Em outros estudos, para o risco de mercado e para gamentos, e nela incluem a Balança Comercial, Balança
o risco de crédito algumas metodologias já se encontram de Serviços, Balança de Capitais e Transferências.
em uso, podem ser medidos das seguintes formas: Risco No mercado interno existe a negociação de câmbio
entre vários participantes, como corretoras e casas de
de Mercado
to” Relativo,de
dos rendimentos queuma
é uma medida
carteira do “descolamen-
de investimentos em câmbio e investidores em geral.
relação a um índice utilizado como benchmark (desvio pa- pa- A principal moeda negociada é o dólar. São quatro as
drão). E Risco de Mercado Absoluto, que mede as perdas taxas atuais de cotação do dólar:
de uma carteira de investimentos sem qualquer relação a • Comercial
Comercial:: formada pelas operações ociais de
índices de mercado. compra e venda de moedas entre bancos e empre-
   O
   R São utilizadas outras medidas estatísticas de avalia-
avalia- sas como exportações, importações, captações ou
   I
   E
   C
ção do risco, como: Medida de posição (média, mediana, empréstimos.
   N
   A
moda); Medida de dispersão (Desvio padrão, variância, • Interbancário
Interbancário:: formada pela negociação entre
   N
   I amplitude total, dispersão absoluta); Probabilidade (Es-(Es- bancos, com prazo de liquidação nanceira D+2.
   F
   O tudo do risco); Regressão Linear Simples, Linear Múltipla, • Paralelo
Paralelo:: formada pelas operações informais de
   D
   A Logística e Análise Discriminante. Técnicas não lineares negociação de moeda realizadas em casas de câm-
câm -
   C bio ou doleiros.
   R
   E
mais utilizadas são as Redes Neurais e Algoritmos Ge- Ge -
   M néticos. • Turismo
Turismo:: formada pela negociação de dólares entre
   O
   D
pessoas que irão viajar para o Exterior e casas de
   S
   E
câmbio autorizadas.
   D
   A
   D
   I
   L
   A
   U
   T
   A

26

Formação da taxa de câmbio


#FicaDica Brasil opera num sistema de câmbio utuante, no
qual as taxas são estabelecidas em mercado e utua em
Taxas de Câmbio: função da oferta e demanda de divisas.
• Exportação - COMPRA de câmbio. As taxas de fechamento do dia (PT
(PTAX)
AX) são calculadas
• Importação - VENDA de câmbio. pelo BC a partir de informações de mercado.
Taxas PTAX são calculadas com base em dados obti-
dos mediante consultas feitas pelo Banco Central do Bra-
No Brasil, as taxas de câmbio são livremente pactua-
pactua - sil, de forma automática e eletrônica, em todos os dias
das entre as partes contratantes, ou seja, entre o compra-
compra- úteis, às instituições credenciadas para realizar operações
dor ou vendedor da moeda estrangeira e o agente autori- de compra e venda de moeda estrangeira com o Banco
 zado pelo Banco Central a operar no mercado de câmbio. Central do Brasil, denominados Dealers de câmbio.
Os preços à vista informados reetem os preços ob- ob-
Quanto aos contratos de câmbio: servados para o dólar à vista naquele momento. Os pre-
• De Compra: Quando os bancos compram moedas ços são formados com base no mercado de contratos de
estrangeiras. câmbio futuro da BVM&F, onde participantes de todo o
• De Venda: Quando os bancos vendem moedas es- mercado nanceiro negociam taxas para compra e ven- ven-
trangeiras. da, denindo bandas muito estreitas de preço, conside-
conside-
rados os “preços de mercado” e utilizados como base
A formação da taxa de câmbio é determinada direta- para a formação do preço do dólar à vista.
mente pela oferta e procura da moeda (dólar). Constan-
temente o Banco Central interfere na oferta e/ou procura São realizadas quatro consultas diárias, com escolha aleató-
aleató-
em função de fatores como: conjuntura socioeconômica ria do início de cada consulta dentro dos seguintes intervalos:
interna e externa, política monetária e nível de reservas
cambiais. Em 1998 certamente foi o ano que a comu-
nidade empresarial brasileira começou a se preocupar
com medidas mais concretas para aumentar o volume de
exportações, principalmente em função das desvaloriza-
desvaloriza-
ções das moedas dos países do sudeste asiático (alguns
economistas até falavam em dumping cambial). A maio-
ria das nossas médias e pequenas empresas têm pouco
know-how para exportar, sem mencionar a carência de
linhas de nanciamento e instrumentos nanceiros ade-ade- Para cada consulta, cada Dealer , obrigatoriamente,
quados para alavancar a participação do Brasil no merca- necessita fornecerem até dois minutos uma cotação de
do global. Nesse contexto, é muito importante que prin- compra e uma de venda para a taxa de câmbio no mer-
cipalmente os prossionais da área de tesouraria, vendas cado interbancário à vista, com liquidação em D+2, que
e suprimentos entendam corretamente a formação e as melhor representem as condições de mercado no preciso
nuanças acerca do mercado de câmbio. instante do início da consulta.
Exemplo: Nos dias úteis em que houver horário de funciona-
Uma empresa A exportou bens e tem de receber dó- mento diferenciado no mercado interbancário de câm-
lar do importador estrangeiro. Para isso ela deve encon- bio, a denição do número de consultas e do horário de
trar um banco
converta queApós
em reais. receba esses
fechar dólares
uma no Exterior
taxa comercial come os
o sua Comunicado
vio realização será
doinformada aos Dealers
Banco Central mediante pré-
do Brasil.
Banco X, a empresa receberá os reais em dois dias úteis e As taxas de câmbio de compra e de venda referen-
pagará uma taxa de fechamento de câmbio para o banco. tes a cada consulta corresponderão, respectivamente, às
O Banco X acabou comprando dólares da empresa A médias das cotações de compra e de venda efetivamen-
e no mercado interbancário (entre bancos) esses dólares te fornecidas pelos Dealers
Dealers,, excluídas, em cada caso, as
serão provavelmente revendidos a uma taxa mais alta, duas maiores e as duas menores.    O
   R
   I
garantindo um pequeno lucro na transação. O resultado da consulta será imediatamente divulgado    E
   C
Quando ocorre uma crise ou um descontrole na co- após os procedimentos de apuração e validação pelo BACEN.    N
   A
tação do dólar, o Banco Central intervém no mercado As taxas PTAX de compra e de venda do dia corres-    N
   I
   F
interbancário vendendo ou comprando grandes lotes de ponderão, respectivamente, às médias aritméticas das    O
dólares com o objetivo de equilibrar a cotação e tranqui- taxas de compra e das taxas de venda obtidas na forma    D
   A
   C
lizar o mercado. explicita da acima, sendo divulgadas pelo Banco Central    R
   E
do Brasil conjuntamente como resultado da última con-    M
Operações de arbitragem sulta do dia.    O
   D
Operações realizadas pelos operadores de câmbio. As taxas PTAX de compra e de venda do dia, bem    S
   E
Consiste na compra de uma moeda estrangeira e na ven- como os boletins de abertura e intermediários, serão di-    D
   A
da de outra moeda noutro mercado, conseguin
conseguindo
do com isso vulgados nas páginas do Banco Central
atravésdo
deBrasil nacanais
inter-    D
   I
   L
uma diferença de taxas. 4 net, sem prejuízo da divulgação outros    A
   U
de comunicação que forem considerados relevantes pelo    T
   A

4 Fonte: www.bertolo.pro.br 
www.bertolo.pro.br 
Banco Central do Brasil.

27

Atualmente existem 14 Dealers de câmbio credencia- - Taxa de Mercado Paralelo: É o mercado não ocial
dos pelo Banco Central do Brasil. (câmbio negro), via doleiros. Esse mercado existe
O período de validade de cada credenciamento de  justamente por não existir um mercado
mercado de câmbio
Dealers é de 12 (doze) meses. A cada novo período são inteiramente livre.
substituídos até 2 (dois) Dealers
Dealers,, mediante avaliação de
desempenho realizada com base na apuração de média Sistema de controle
ponderada dos seguintes itens:
• relacionamento com a mesa de câmbio do Banco
Central do Brasil;
• participação nos leilões de câmbio e swaps cam-
biais;
• participação nas consultas para formação da PTAX;
• volume negociado no mercado interbancário de SISCOMEX – É o Sistema Integrado de Comércio Ex -
câmbio; e terior,que interliga importadores, exportadores, despa-
• volume negociado no mercado primário de câmbio. chantes aduaneiros, Receita Federal, portos e aeroportos
alfandegados, agentes de carga internacional, deposi-
Constitui fator de descredenciamento de uma insti- tários de cargas, entre outros.Destina-se ao registro de
tuição, entre outros, a utilização da condição de Dealer entrada e saída de mercadorias (im/exportação), além de
para dominar, manipular ou impor condições que en- controle de licenças de im/exportação.
sejem a formação articial de preços, bem como o em- em -
prego de outros métodos que, na avaliação do Banco SISBACEN – Registra a movimentação nanceira
Central do Brasil, contrariem as práticas regulares e sau- (compras e vendas de moedas estrangeiras), provenien-
dáveis de mercado. tes de importações e exportações de mercadorias, além
de outras operações de remessas de moeda estrangeira
Enquadramento das regras de PLD 6

do ou para o exterior.
Prevenção e Combate à Lavagem de Dinheiro No link a seguir terá acesso Instituições habilitadas a
O processo é com posto por um conjunto de ações intermediar operações de câmbio:
de controle que deve ser adotado de forma organizada e https://www.bcb.gov.br/rex/IAMC/Port/Instituicoes
https://www.bcb.gov.br/rex/IAMC/Port/Instituicoes/ 

integrada, para melhor ecácia: inst_intermediarias.asp
I. Conheça seu Cliente ( KYC –“KnowYourCustomer” )
II. Conheça seu Funcionário (KYE –“KnowYourEmplo-
–“KnowYourEmplo-
 yee” )
III. Conheça seu Fornecedor (KYS –“KnowYourSu-
–“KnowYourSu-
 pplier” ) EXERCÍCIOS COMENTADOS
IV. Conheça seu Parceiro (KYP –“KnowYourPartner” )
V. Conheça seu Correspondente
VI. Avaliação de Novos Produtos e Serviços 1. (DPE-RS – FCC – 2017) Na presença de uma crise
VII. Monitoramento de Operações interna com deterioração fscal,  
VIII. Comunicação de Operações Suspeitas; e
IX. Treinamento a) o regime de câmbio utuante pode acelerar os benefí-
benefí-
cios das rendas geradas com as exportações.
Essas regras devem ser adotadas em âmbito nacional b) nário,
o câmbio xo acontribuirá
já que crise scalpara
não asenormalização do ce-
comunica com ce
os-
e também pelas dependências e subsidiárias no exterior,
exceto no caso de existência de legislação ou regulamen- pressupostos desse regime cambial.
tação local que impeça ou limite tal ato, caso em que o c) a inexistência de reservas cambiais sinaliza a conve-
conve-
diretor responsável pelo setor de compliance reportará a niência de se adotar o regime de câmbio xo.
situação por escrito ao Banco Central do Brasil.5 d) as exportações devem ser coibidas, já que estas causa-
   O
   R
rão desequilíbrios monetários internos.
   I
   E
   C Tipos de taxa de câmbio: e) políticas contracionistas produzem imediata contribui-
contribui-
   N
   A - Taxa Comercial: Uso em operações comerciais de ção para a volta ao crescimento.
   N
   I
   F
im/exportação.
   O - Taxa Flutuante: Uso em operações nanceiras não Resposta: Letra A.
   D Quanto à politica cambial temos a adoção do cambio
   A comerciais (turismo, manutenção de residente).
   C utuante, havendo sim uma comunicação entre crise
   R
   E
   M Obs.: Na prática, há uma generalização no nome, pas-
pas- e regime, se o cambio aumenta a moeda interna des-
   O
   D
sando ambas a se chamar apenas Câmbio Ofcial, não valoriza e vice-versa, outro aspecto a destacar é, se
   S
   E
se falando mais em taxas utuantes. a reserva cambial é inexistente não há como ocorrer
   D - Taxa Interbancária: Uso em operações nanceiras “manipulação” no mercado com a compra ou venda
   A
   D
   I
   L
   A
entredeosRepasse
- Taxa bancos.e Cobertura: Uso em operações do da moeda em questão.
Outro fator que deve ser considerado é o de que as ex -
   U
   T
   A
BACEN com os bancos.  portações em um cenário como o apresentado é uma
5 Fonte: www.legis.senado.leg.br  6 Por Nelson Guerra

28

forma de aquecer o mercado interno, portanto, não de-de -


vem ser coibidas e, por ultimo, a politica contracionista
reduz a oferta de moeda, o que gera aumento na taxa HORA DE PRATICAR!
de juros e consequentemente reduz investimentos.
1. (CPDON/2017 – UEPB) Em
UEPB) Em todo processo de toma-
2. (CESGRANRIO – BANCO DO BRASIL – 2014) Uma da de decisão é essencial vericar e analisar o compor-
compor -
desvalorização cambial da moeda brasileira (real) tamento (valor) do dinheiro ao longo do tempo. Assim,
frente à moeda norte-americana
nor te-americana (dólar), implica a(o) NÃO se pode armar que
a) diminuição do número de reais necessários para com- a) as taxas de juros se referem sempre a uma unidade de
prar um dólar. tempo e podem ser representadas equivalentemente
b) diminuição do estoque de dólares do Banco Central de duas maneiras: taxa percentual e taxa unitária.
do Brasil. b) na capitalização de juros, simples ou composto,
compo sto, a taxa
c) diminuição do preço em reais de um produto impor- proporcional é sempre igual à taxa equivalente de ju-
tado dos EUA. ros.
d) estímulo às exportações brasileiras para os EUA. c) o uso de juros simples restringe-se principalmente às
e) aumento das cotações das ações das empresas impor- operações praticadas no âmbito do curto prazo.
tadoras na bolsa de valores. d) a capitalização contínua se processa em intervalos de
tempo bastante reduzidos – caracteristicamente em
Resposta: Letra D. intervalo de tempo innitesimal.
 Analisemos as alternativas: e) as principais questões básicas que a Matemática Fi-
a) Se a moeda nacional sofre desvalorização, signica nanceira procura responder estão voltadas para a re-
que vou gastar mais para comprar um dólar. lação dinheiro e tempo.
b) essa diminuição é um dos fatores da desvalorização.
c)
tarseum
a moeda
produtoestá
em desvalorizada,
dólar. ca mais caro impor - 2. (UFMT/2017
básicos – UFSBA) De
UFSBA)Financeira,
de Administração  De acordoocom
que os conceitos
signica Ati -
Ati-
d) se a moeda está mais baixa, maior será o interesse do vo?
mercado estrangeiro.
e) as cotações caem, não aumentam. a) Valor contábil dos recursos próprios aplicados no ne-
gócio pelos sócios/acionistas.
3. (CESGRANRIO – BANCO DO BRASIL – 2012) O
2012) O mer- b) Parcela de empréstimos tomados pela pessoa jurídica.
cado cambial é o segmento nanceiro em que ocorrem c) Conjunto de bens e direitos detidos pela organização.
operações de negociação com moedas internacionais. A d) Conjunto de obrigações e dívidas da instituição peran-
p eran-
operação que envolve compra e venda de moedas es- te terceiros.
trangeiras em espécie é denominada
3. (COMVEST UFAM/2018 – UFAM) Em relação aos sis-
a) câmbio manual temas ou funções administrativas, é INCORRETO armar
b) câmbio sacado que:
c) exportação
d) importação a) o sistema nanceiro tem que ser considerado o mais
e) transferência importante dos sistemas organizacionais, pois cabe a
Resposta: Letra A. ele, no casonanceiros
de recursos da administração pública,
que mantêm a arrecadação
a máquina estatal
Essa também está fácil, até porque, como o enunciado operando e, no caso das empresas privadas, porque
refere-se ao mercado cambial, eliminamos de cara três tal sistema garante a sustentabilidade organizacional
alternativas (C, D e E). e o consequente lucro operacional.
 Aí temos dois tipos de cambio restando, vejamos a dife-
dife- b) a controladoria é um subsistema destinado a assegu-
rença entre eles, que também é bem simples: rar, por meio do acompanhamento e controle ade-    O
   R
   I
Câmbio manual – olhem só – manual – o próprio nome quados, a execução do que foi planejado. Por isso,    E
   C
diz, troca física de moeda em espécie ou travellers essa área depende muito da ecácia do sistema de    N
   A
checks. informações gerenciais.    N
   I
   F
Câmbio sacado – troca ocorre na propria conta corrente c) a engenharia de produção e processos, parte do sis-    O
através de operações de débito ou crédito. tema de produção da empresa, viabiliza um produto,    D
   A
   C
permitindo que este possa ser fabricado a partir da    R
   E
seleção das máquinas e insumos necessários, e dese-    M
nhando e estabelecendo os detalhes do seu processo    O
   D
de fabricação.    S
   E
   D
d) as ações de marketing em uma organização corres    A
pondem ao dimensionamento do mercado, motiva-    D
   I
   L
ção de compra, ajustamento do produto, distribuição    A
   U
física, comunicação, venda e pós-venda.    T
   A

29

e) apenas treinamentos e capacitações técnicas dos re-


cursos humanos não são capazes de ajudar os indiví-
indiví- ANOTAÇÕES
duos a agirem eticamente. As pessoas precisam ree-
ree-
tir sobre as consequências de seus atos para melhor
orientarem suas decisões. _________________________________________________
4. (QUADRIX/2017 – CFO/DF) No que se refere à orga- ________________________________
_________________________________________________
_________________

nização, cultura
As auditorias e estrutura organizacional,
administrativas constituem umjulgue o item.
tipo de con- _________________________________________________
_________________________________________________
trole geral de desempenho. ________________________________
_________________________________________________
_________________
( ) CERTO ( ) ERRADO ________________________________
_________________________________________________
_________________
________________________________
_________________________________________________
_________________
________________________________
_________________________________________________
_________________
GABARITO ________________________________
_________________________________________________
_________________
________________________________
_________________________________________________
_________________
1 B
2 C ________________________________
_________________________________________________
_________________
3 A ________________________________
_________________________________________________
_________________
4 ERRADO
________________________________
_________________________________________________
_________________
________________________________
_________________________________________________
_________________
________________________________
_________________________________________________
_________________
________________________________
_________________________________________________
_________________
________________________________
_________________________________________________
_________________
________________________________
_________________________________________________
_________________
________________________________
_________________________________________________
_________________
________________________________
_________________________________________________
_________________
________________________________
_________________________________________________
_________________
________________________________
_________________________________________________
_________________
________________________________
_________________________________________________
_________________
________________________________
_________________________________________________
_________________
________________________________
_________________________________________________
_________________
________________________________
_________________________________________________
_________________
   O
   R
   I ________________________________
_________________________________________________
_________________
   E
   C
   N
   A
________________________________
_________________________________________________
_________________
   N
   I
   F ________________________________
_________________________________________________
_________________
   O
   D
   A
   C ________________________________
_________________________________________________
_________________
   R
   E
   M ________________________________
_________________________________________________
_________________
   O
   D
   S ________________________________
_________________________________________________
_________________
   E
   D
   A
   D
   I
   L _________________________________________________
_________________________________________________
   A
   U
   T
________________________________
_________________________________________________
_________________
   A
_________________________________________________

30

ÍNDICE

PROBABILIDADE E ESTATÍSTICA

Análise combinatória;............
combinatória;..........................................
...........................................................
...........................................................
...........................................................
...........................................................
...........................................................
.................................
.... 01
Noções de probabilidade;.....
probabilidade;..................................
...........................................................
...........................................................
...........................................................
...........................................................
...........................................................
.................................
... 07
Teorema de Bayes; Probabilidade condicional;...
condicional;................................
...........................................................
...........................................................
...........................................................
.....................................................
....................... 10
Noções de estatística; População e amostra; Análise e interpretação de tabelas e grácos; Regressão, tendências, ex- ex-
trapolações e interpolações; TabelasTabelas de distribuição empírica de variáveis e histogramas; Estatística descritiva (média,
mediana, variância, desvio padrão, percentis, quartis, outliers, covariância)....................................................
covariância)..................................................................................
....................................
...... 11
 

ANÁLISE COMBINAT
COMBI NATÓRIA
ÓRIA

ANÁLISE COMBINATÓRIA
A análise combinatória surgiu na matemática para re-
solver um problema que pode parecer banal no começo,
mas é de suma relevância no dia a dia: “Aprender a con-
con-
tar”. O leitor pode achar que é uma brincadeira, já que
aprendemos a contar quando ainda somos pequenos.
Porém, vamos provar para vocês que “contar” pode se
tornar complicado.
Imagine o seguinte problema: Você possui 3 camise-
camise-
tas (vermelha, preta e verde) e 2 bermudas (azul e verde).
Quantas maneiras distintas você pode se vestir?
A resolução é simples, primeiro você veste a bermuda
azul e varia as três camisetas:

Como são 3 casos para cada bermuda, temos um to- to-


tal de 6 possibilidades.
Até este ponto, o leitor acha que contagem é fácil,
mas agora, vamos “complicar” um pouco.
Imagine que agora você tenha 5 camisetas diferentes,
3 bermudas diferentes, além de 3 tênis diferentes, quan-
quan-
tas maneiras distintas você poderá se vestir?    A
É possível resolver este problema com o procedimen-    C
   I
   T
to anterior mas levará um bom tempo para contar todas    S
    Í
   T
as soluções. Mas, se nós queremos apenas a quantidade    A
   T
   S
total, sem a necessidade de lista-las, será que não tem    E
   E
um meio mais fácil?    E
A resposta é sim e você verá a seguir.    D
   A
   D
   I
   L
   I
   B
   A
Depois, você veste a bermuda verde e varia as três    B
   O
camisetas:    R
   P

PRINCÍPIO MULTIPLICATIVO Resolução: Agora, a montagem do problema ganha


uma atenção especial pois não iremos retirar apenas 1
O princípio fundamental da contagem permite quan-quan- elemento do grupo sobremesa, e sim 2. Neste caso, a
ticar situações ou casos de uma determinada situação montagem ca desta maneira:
ou evento. Em outras palavras, é uma maneira sistemáti-
sistemáti -
ca de “contar” a quantidade de “coisas”.
A base deste princípio se dá pela separação de ca-
sos e quanticação dos mesmos. Após isso, uma mul- mul- Temos que adicionar uma linha, referente a segunda
tiplicação de todos estes números é feita para achar a sobremesa e diferenciar da primeira, já que o enunciado
quantidade total de possibilidades. O exemplo a seguir fala que são sobremesas diferentes. Em relação aos valo-
valo-
irá ilustrar isso. res a serem colocados, os grupos salada, carne e bebida
“ João foi almoçar em um restaurante no centro da seguem a mesma linha do exercício anterior, tirando 1
cidade, ao chegar no local, percebeu que oferecem 3 ti- ti- elemento de cada, logo:
pos de saladas, 2 tipos de carne, 6 bebidas
bebid as diferentes e 5
sobremesas diferentes. De quantas maneiras distintas ele
pode fazer um pedido, pegando apenas 1 tipo de cada
alimento? ”
Resolução: O princípio da contagem depende forte-forte- Para a primeira sobremesa, temos a 5 disponíveis,
mente de uma organização do problema. A sugestão é logo:
sempre organizar cada caso em traços e preenchendo a
quantidade de possibilidades. Como temos 4 casos dis- dis-
tintos (salada, carne, bebida e sobremesa), iremos fazer
4 traços:
Já para a segunda
ao enunciado pois ele sobremesa, devemos
trata as mesmas comocar atentos
diferentes,
ou seja, a que foi retirada anteriormente não pode entrar
na contagem, assim, ao invés de 5 possibilidades, a se-
se-
Agora, preencheremos a quantidade de possibilida-
possibilida- gunda sobremesa terá 4, logo:
des de cada caso:

Com tudo organizado, basta aplicar o princípio mul-


mul-
tiplicativo:
Finalmente, multiplicamos os números:

Ou seja, 720 maneiras de se montar um prato.


Outra variação dos problemas de princípio multiplica-
multiplica-
Assim, João tem 180 possibilidades diferentes de se tivo
casossão os queserpossuem
devem alguma
descartados porrestrição, ou seja, alguns
não atenderem algum
montar um prato. critério dado no enunciado. Veja
Veja o exemplo:
Agora que aprendeu o princípio multiplicativo, você “Uma empresa de propaganda pretende criar pane-
pane-
consegue resolver o exemplo das camisetas, bermudas e tos coloridos para divulgar certo produto. O papel pode
tênis da seção anterior? ser laranja, azul, preto, amarelo, vermelho ou roxo, en-
en -
Se temos 5 camisetas, 3 bermudas e 3 tênis distintos,

a quantidade de jeitos de se vestir será 5 3 3 = 45 .
Os problemas de princípio multiplicativo são simples
quanto o texto é escrito no paneto em preto, vermelho
ou branco. De quantos modos distintos é possível esco-
esco-
lher uma cor para o fundo e uma cor para o texto se, por
quando os grupos são fáceis de se identicar e se retira uma questão de contraste, as cores do fundo e do texto
   A
   C
   I apenas 1 elemento de cada grupo. Agora, vamos apro-
apro- não podem ser iguais? ”
   T
   S
    Í fundar um pouco mais, considerando que podemos tirar
   T
   A
   T
mais de um elemento por grupo. Veja o exemplo do res-
res- Resolução: O problema parece seguir o mesmo padrão
   S
   E taurante novamente, mas com uma pergunta diferente: do princípio multiplicativo, onde se separa os grupos e
   E
   E “João foi almoçar em um restaurante no centro da faz a multiplicação. Porém temos uma restrição onde não
   D
   A cidade, ao chegar no local, percebeu que oferecem 3 ti-
ti- podemos ter papel e letra do texto iguais. Para resolver
   D
   I
   L
   I pos de saladas,diferentes.
5 sobremesas 2 tipos deDe
carne, 6 bebidas
quantas diferentes
maneiras distintase este problema a estratégia é simples: Calcula-se o total
   B
   A de casos, sem restrições, depois quantica a quantidade
   B
   O
ele pode fazer um pedido, pegando 1 salada, 1 carne, 1 de casos que não podem ser contabilizados e realiza-se a
   R
   P bebida e 2 sobremesas diferentes? ” subtração. Veja como ca:

Essa operação é muito mais fácil que calcular os fato-


fato -
riais desde o começo!
Para casos onde temos mais de um fatorial no deno-
deno -
minador, a estratégia é mesma e a dica é simplicar o
Sem restrições, temos 18 possibilidades. Olhando as fatorial do numerador com o maior fatorial que temos
t emos no
cores dos papéis e dos textos, percebe-se que não se denominador. Veja o exemplo:

pode escolher
vermelho e o texto
o papel
vermelho,
preto com
o que
o texto
totaliza
preto
2 restrições.
e o papel Calcule 8!
5!3!
Logo, o número de casos possíveis será o total subtraído
das restrições: 18-2=16. Vamos abrir os fatoriais de 8 e 5:
8! ⋅ ⋅⋅ ⋅ ⋅ ⋅ ⋅
8 7 6 5 4 3 2 1
FATORIAL 5!3!
=
⋅ ⋅ ⋅ ⋅⋅
5 4 3 2 1 3!

Antes de denirmos casos particulares de contagem, Simplicamos os termos comuns e camos com:
iremos denir uma operação matemática que será utiliza-
utiliza- 8! 8 7 6 ⋅ ⋅
8 7 6 ⋅ ⋅ ⋅
da nas próximas seções: o fatorial. Dene-se o sinal de fa-
fa- 5!3!
=
3!
=
3 2 1 ⋅ ⋅
= 8 7 = 56

torial pelo ponto de exclamação, ou seja, “!“. Assim, quan-


quan-
do encontrarmos 2! Signica que estaremos calculando o abordar--
Essa estratégia será muito utilizada quando abordar
“fatorial de 2” ou “2 fatorial”. A denição de fatorial está mos as seções seguintes, que envolvem fatorial em suas
apresentada a seguir: operações.

n! = n ⋅   ⋅   ⋅ 
n 1 n 2 n 3 …3 2 1⋅ ⋅ PERMUTAÇÃO
Permutação sem repetições de elementos
Ou seja,
produto o fatorial
deste númerodee um
seusnúmero é caracterizado
antecessores, pelo
até se chegar
c hegar
ao número 1. Vejam os exemplos abaixo: As permutações são denidas como situações onde o
número de elementos é igual ao número de posições em
⋅ ⋅
3! = 3  2 1 = 6 que podemos posicioná-los. Considere o exemplo onde
temos 5 pessoas e 5 cadeiras alinhadas. Queremos saber
5! = 5 ⋅ 4 ⋅ 3 ⋅ 2 ⋅  1 = 120 de quantas maneiras diferentes podemos posicionar es-
es-
sas pessoas. Esquematizando o problema, chamando de
P as pessoas e C as cadeiras:
Assim, basta ir multiplicando os números até se che
che--
gar ao número 1. Observe que os fatoriais aumentam
muito rápido, veja quanto é 10!:
10! = 10 ⋅ ⋅ ⋅ ⋅ ⋅ ⋅ ⋅ ⋅ ⋅
9 8  7 6 5 4 3  2 1 = 36288
62880
00

trabalhar--
Já estamos na casa dos milhões! Para não trabalhar
mos com valores tão altos, as operações com fatoriais
são normalmente feitas por último, procurando fazer o Em problemas onde o número de elementos é igual
maior número de simplicações possíveis. Observe este
exemplo: ao número de posições, sempre teremos uma permuta-
permuta-
ção. A fórmula da permutação, considerando que não há
10!
10!   repetição de elementos é a seguinte:
Calcule n
P = n!
7!

Resolução: Ao invés de calcular os valores de 7! e 10! Ou seja, para permutar 5 elementos em 5 posições,
separadamente e depois fazer a divisão, o que levaria basta eu calcular o fatorial de 5:
muito tempo, nós simplicamos os fatoriais primeiro. 5
P = 5! = 120
Pela denição de fatorial, temos o seguinte:
10!
10! ⋅ ⋅ ⋅⋅ ⋅ ⋅ ⋅⋅ ⋅
10 9 8 7 6 5 4 3 2 1 Logo, eu posso posicionar as pessoas de 120 manei-
manei-
7!
=
7 ⋅ ⋅ ⋅ ⋅ ⋅ ⋅
6 5 4 3 2 1 ras diferentes na leira de cadeiras.    A
Observe que a fórmula geral da permutação é utiliza-
utiliza-    C
   I
   T
Observe que o denominador pode ser inteiramente da quando não há repetição de elementos, mas e quan-
quan-    S
    Í
   T
cancelado, pois 10! Possui todos os termos de 7!. Essa do temos elementos repetidos? A seção seguinte tratará    A
   T
   S
é uma particularidade interessante e facilitará demais a disso.    E
   E
simplicação. Se cancelarmos, restará apenas um produ-
produ-    E
to de 3 termos: Permutações com repetição de elementos    D
   A

10! 10 9 ⋅ ⋅ ⋅ ⋅ ⋅⋅ ⋅ ⋅ ⋅
8 7 6 5 4 3 2 1
⋅ ⋅ A fórmula da permutação com repetição terá uma
   D
   I
   L
   I
   B
7!
=
7⋅ ⋅ ⋅ ⋅⋅ ⋅
6 5 4 3 2 1
= 10 9 8 = 720
complementação, para desconsiderar casos repetidos
   A
   B
   O
que serão contados 2 ou mais vezes se utilizarmos a fór-
fór-    R
   P
mula sem repetição.

O exemplo mais comum destes casos é o que chama-


chama-
mos de Anagramas. Os anagramas são permutações das
letras de uma palavra, formando novas palavras, sem a
necessidade de terem sentido ou não. Usando primeira-
primeira-
mente um exemplo sem repetição, veja quantos anagra-
anagra-
mas podemos formar com o nome BRUNO:
Montando a esquematização: Observe
também que duas
repete a letra “T” repete
vezes. 2 vezes
Na fórmula daepermutação
a letra “A”
com repetição, faremos duas divisões:

na b = a!b!
, n!
P

Ou seja, se houver 2 ou mais elementos se repetindo,


repetind o,
a correção é feita dividindo pelas repetições
repetiç ões de cada um.
Ou seja, temos que posicionar as letras nas 5 casas Como ambos repetem duas vezes:
correspondentes e neste caso, é um problema de permu-
permu-
62 2 = 2!2! = 2.1 .2.1 = 2.1 = 2 = 180
, 6! 6.5.4.3.2.1 6.5.4.3 36
360
0
tação sem repetição como já foi visto: P

5
P = 5! = 120
Assim, a palavra TALITA tem 180 anagramas.
pala-
Logo, podemos formar 120 anagramas com a pala- Esse mesmo tipo de problema pode ser feito com nú-
nú-
vra BRUNO. Agora, vamos olhar o mesmo problema,
probl ema, mas meros e segue o mesmo princípio.
com a palavra MARIANA. Ela possui 7 letras, logo tere-
tere -
mos 7 posições: PERMUTAÇÃO
PERMUTAÇÃO CIRCULAR 
CIRCULA R 
A permutação circular é um caso bem especico e
normalmente suas questões são diferenciais entre os
candidatos em concursos públicos. Para entender melhor
o conceito, observe o exemplo a seguir: Suponha que 5
amigos, A,B,C,D,E vão se sentar em uma mesa circular de
Entretanto, temos a repetição da letra A. Veja o que 5 lugares conforme esquema a seguir. De quantas ma-ma-
acontece quando montarmos um anagrama qualquer da neiras eles poderão se dispor na mesa?
palavra:

Não conseguimos saber qual letra “A” foi utilizada


utili zada nas
posições C1,C3 e C5. Se trocarmos as mesmas de posição
entre si, caremos com os mesmos anagramas, caracte-
caracte -
rizando uma repetição. Assim, para saber a quantidade
de anagramas com repetição, corrigiremos a fórmula da
permutação da seguinte forma:

na
n!
P =
a! A primeira vista, o leitor interpreta que este é um pro-
pro-
blema de permutação sem repetição, já que o número
Ou seja, calcula-se a permutação de “n” elementos de elementos é igual ao número de posições e simples-
com “a” repetições. Considerando que MARIANA tem 7 mente calcula o número de possibilidades utilizando a
letras (n=7) e a letra “A” se repete 3 vezes, temos que: fórmula P5=120.
   A
Mas este resultado está INCORRETO. Vamos utilizar
como exemplo a conguração mais simples, colocando
   C
   I
   T
   S 3 7! ⋅ ⋅ ⋅ ⋅ ⋅ ⋅
7 6 5 4 3 2 1
os elementos em ordem alfabética na direção horária:
    Í
   T
   A
7
P =
3!
=
⋅ ⋅
3 2 1
= 7 6 5 4 = 840
   T
   S
   E
   E
   E Assim, a palavra MARIANA tem 840 anagramas pos pos--
   D
   A síveis.
   D
   I
   L
   I Outro exemplo para deixar este conceito bem claro,
   B
   A
é quando temos dois elementos se repetindo. Por exem-
exem-
   B
   O
plo, vamos calcular
c alcular os anagramas da palavra TALITA:
TALITA:
   R
   P

COMBINAÇÃO SIMPLES
A combinação simples, juntamente com o arranjo
simples, se difere da permutação por serem casos onde
o número de elementos é maior que o número de posi-
posi -
ções para serem ocupadas, ou seja, restarão elementos
queAssim,
não serão
não posicionados.
se pode aplicar simplesmente a formula
  fór--
 = ! . Porém, é possível a partir dela, deduzir a fór
mula da combinação. Vamos considerar um problema
onde temos n elementos distintos para se posicionar em
n posições:

Agora, vamos colocar cada elemento na sua cadeira a


esquerda, desta maneira:

Agora, se posicionarmos p elementos nas p posi-


posi-
ções, sobrará n-p elementos para fora. Na combinação
simples, a disposição dos elementos não importa e por
isso as congurações repetidas devem ser descartadas.
Lembrando o problema de permutação com repetição,
teremos portanto dois casos para descartar: Os n-p ele-
ele-
mentos que não foram posicionados e os p elementos
que estão posicionados, assim:

Finalmente, vamos repetir esse processo mais 3 vezes:


 −      
,
= , =
!
!
!

Logo, a combinação simples nada mais é do que uma


permutação com elementos repetidos. Para facilitar, bas-
bas-
ta ter em mente que em casos onde o número de ele- ele -
mentos é maior que o número de posições e a ordem da da
disposição dos elementos não importa, o problema deve
ser atacado como uma combinação.
Cada um destes casos está contabilizado dentre os
120 casos que calculou-se anteriormente. Mas agora
observe bem cada uma destas 5 congurações: O ele- ele-
mento A tem sempre a sua esquerda o elemento B e a EXERCÍCIO COMENTADO
sua direita o elemento E, não importa a conguração que
q ue
esteja. Da mesma forma podemos ver os mesmos pa- pa- 6. (BANRISUL – ESCRITURÁRIO - FCC, 2019).2019). Ana e
drões para os elementos B,C,D e E, ou seja, em casos de Beatriz são as únicas mulheres que fazem parte de um
meras rotações nas posições, a disposição dos elementos grupo de 7 pessoas. O número de comissões de 3 pes-
pes-
é a mesma, tornando-as disposições repetidas. Isso vale soas que poderão ser formadas com
co m essas 7 pessoas, de
para qualquer uma disposição destes
d estes 5 elementos, assim, maneira que Ana e Beatriz não estejam juntas em qual-
qual -    A
como temos 5 repetições, temos que dividir o valor total quer comissão formada, é igual a    C
   I
   T
de 120 por 5, chegando a resposta correta de 24 possi-
possi-    S
    Í
   T
bilidades. a) 20    A
   T
   S
Em outras palavras, na permutação circular, o número b) 15    E
   E
de congurações distintas é dado por: c) 30    E
   D
C d) 18    A
Pn = n − 1 ! e) 25    D
   I
   L
   I
   B
   A
Onde “C” indica que a permutação é circular.    B
   O
   R
   P

Resposta: Letra C. Problema envolvendo restrição a) 33600


onde a estratégia é a mesma, calculando o total de b) 37800
possibilidades e subtraindo a quantidade de ca- ca- c) 43200
sos restritos. O total de comissões de 3 pessoas que d) 58500
podem ser formadas a partir de um número de 7 é e) 67600
7!
C , = = 35 . Os casos que não podem sãosão
73 3! 7
 3 !
as comissões formadas por Ana, Beatriz e mais uma uma 
Resposta: Letra
tintas, temos queA.
terComo sãona
atenção algarismos e letras
hora de avaliar dis--
dis-
quan
quan-
pessoa dentre as 5 possíveis, ou seja, 5 grupos. Logo: tas possibilidades terão em cada grupo. Na parte das,
35-5=30. como L já é a terceira, a primeira letra terá 25 possibi-
possibi -
lidades e a segunda 24. Nos algarismos,
alg arismos, como temos 1
e 0 preenchendo as últimas
últi mas casas, restam outras duas,
ARRANJO SIMPLES que terão 8 e 7 possibilidades respectivamente. Assim:

O arranjo simples segue a mesma linha


l inha de pensamento
  
= 25 24 8 7 = 33600
 
que a combinação simples, onde a quantidade de elemen-
elemen- 2. (ESFCEX – PROFESSOR – ESFCEX, 2006).
 1  vale:

2006). Para ≥ 2,
tos a serem dispostos é maior que o número de posições a expressão 2 !!.. 1

possíveis. Entretanto, a diferença entre combinação e ar-ar-
ranjo se dá na questão da disposição dos elementos nas a)  
!
posições. Enquanto na combinação a ordem da disposição b) 1!

dos elementos não importa, para o arranjo ela é considera-


considera- c)  +1 !

da e isso muda completamente o resultado. d) ⋅  +1 !

Partindo da mesma dedução que a combinação, em e)  2!

um grupo de n elementos, vamos posicioná-lo em p po- po-


sições: Resposta: Letra A A.. manipulando o parênteses, che- che-
ga-se a   , onde o “n” do denominador é cancelado
1

rear-
usando n2. Resta, portanto .    − 2 ! ⋅  − 1   que rear-
ranjando ca ⋅  2 ! ⋅   1 = ⋅  1  ⋅   2 ! = !
3. (PF – ESCRIVÃO – CESPE, 2009). Na
2009). Na sequência cres-
cres-
cente de todos os números obtidos, permutando-se os
algarismos 1, 2, 3, 7, 8, a posição do número 78.312 é a :
a) 94ª
b) 95ª
c) 96ª
A diferença agora é que a única parte onde a ordem d) 97ª
não importa é nos n-p elementos que sobraram. Assim, a e) 98ª
permutação com repetição ca:
Resposta: Letra B. Deve-se contar todos os números
−      
= , = !
!
anteriores a 78312. Iniciando com 1_ _ _ _, temos 4 es-
es-
paços, ou seja 4! = 24 números; iniciando com 2 _ _ _ _
temos outros 24 números, assim como iniciando com
Outra abordagem é considerar que o problema de 3_ _ _ _. Depois temos os números iniciados com “71_ _
Arranjo é simplesmente um problema de combinação, _” que são 6 (3!), assim como os iniciados em “72_ _ _”
permutando os elementos que foram posicionados, logo: e “73_ _ _”. Depois aparece o iniciado com
c om “781_ _” que
são 2 números, assim como o “782 _ _”. O próximo já
     �     �    
, = , =
!
!
!
!=
!
!
será o 78312. Somando: 24+24+24+6+6+6+2+2=94.
Logo, ele será o 95° número

   A
4. (PUC-RS – TODOS OS CARGOS – PUC-RS, 2008) O
2008)  O
   C
   I número de Anagramas da palavra CONJUNTO que co-
co-
   T
   S
    Í
EXERCÍCIOS COMENTADOS meçam com C e terminam por T é:
   T
   A
   T
   S
   E 1. (UNESP-SP – VESTIBULAR – VUNESP, 2009).
2009) . Uma a) 15
   E
   E rede de supermercados fornece a seus clientes um car-
car- b) 30
   D
   A
   D
   I
   L
tão de crédito
distintas (dentrecuja
26),identicação
seguidas de é4 formada pordistintos.
algarismos 3 letras c)
d) 180
360
   I
   B
   A
Uma determinada cidade receberá os cartões que têm L e) 720
   B
   O
como terceira letra, o último algarismo é zero e o penúl-
penúl-
   R
   P timo é 1. A quantidade total de cartões distintos ofere-
ofere-
cidos por tal rede de supermercados para essa cidade é:

Resposta: Letra C.C. Trata-se de um problema de per-


mutação com repetição, além de termos restrições em NOÇÕES DE PROBABILIDADE
algumas posições. Como as letras C e T estão travadas
na primeira e última posições, sobram as 6 posições
entre as duas. Dessas 6 posições, temos que colocar PONTO AMOSTRAL, ESPAÇO AMOSTRAL E EVEN-
as letras O,N,J,U,N,O, onde temos a letra O repetindo TO
duas vezes e a letra N repetindo duas vezes também.
Calculando a permutação: 6! = 180 180 . Em uma tentativa com um número limitado de re-
2!2! sultados, todos com chances iguais, devemos considerar
5. (OBM – OLIMPÍADA DE MATEMÁTICA – OBM, três denições fundamentais:
2014)..
2014) Amostral: Corresponde a qualquer um dos re-
Ponto Amostral: Corresponde re-
Um grupo de 6 crianças decide brincar de ciranda e para sultados possíveis.
isso elas devem das às mãos umas às outras e formar Espaço Amostral: Corresponde
Amostral: Corresponde ao conjunto dos re-
re-
uma roda. Dentre elas estão Aline, Bianca e Carla. De sultados possíveis; será representado por S e o número
quantas maneiras esta roda pode ser formada sabendo de elementos do espaço amostra por n(S).
que estas três são muito amigas e decidiram car sempre Evento: Corresponde
Evento:  Corresponde a qualquer subconjunto do es-
es-
 juntas? paço amostral; será representado por A e o número de
elementos do evento por n(A).
a) 6
b) 12 Os conjuntos S e Ø  também são subconjuntos de S,
c) 18 portanto são eventos.
d) 24 Ø  = evento impossível.
S = evento certo.
e) 36
Resposta: Letra E. E. Atenção a este problema pois ele Conceito de Probabilidade
não envolve apenas permutação circular. Quando
se tem a restrição que as amigas devem car juntas, As probabilidades têm a função de mostrar a chance
podemos considera-la um grupo só, restando assim de ocorrência de um evento. A probabilidade de ocorrer
4 elementos (outras 3 pessoas mais o grupo) para 4 um determinado evento A, que é simbolizada por P(A),
posições. Sendo uma permutação circular, calcula-se de um espaço amostral S≠Ø , é dada pelo quociente en-
en-
P4C = 4 1 ! = 3
 3!! = 6 . Porém, o grupo das três amigas tre o número de elementos A e o número de elemento S.
pode permutar internamente, já que a restrição diz Representando:
apenas que elas devem estar juntas e não especica n(A)
uma ordem. Assim, as 3 amigas permutam 3 posições P A =
N(S)
no grupo, chegando a 3 = 3!  3! = 6 . Multiplicando os
resultados pelo principio multiplicativo, chega-se a 36.
Ex: Ao lançar um dado de seis lados, numerados de 1
6. (AGU – TÉCNICO - IDECAN, 2019)
2019).. a 6, e observar o lado virado para cima, temos:
Considerando os algarismos 1, 2, 3, 5, 7 e 9, quantos nú-
nú- a) um espaço amostral, que seria o conjunto S
meros
tes? pares podem-se formar com 5 algarismos diferen-
diferen- {1,2,3,4,5,6}..
b) um evento número par, que seria o conjunto A1 =
{2,4,6} C S.
a) 720 c) o número de elementos do evento número par é
b) 120 n(A1) = 3.
c) 240 d) a probabilidade do evento número par é 1/2, pois
d) 1 n(A1 ) 3 1
e) 0 P A =
N(S)
=
6
=
2

Resposta: Letra B. Como o número de 5 algarismos


deve ser par, então a posição das unidades só poderá Propriedades de um Espaço Amostral Finito e Não
ser ocupada pelo número 2. Nas outras 4 posições, Vazio    A
   C
temos 5 algarismos distintos para posicionar e a or-
or-    I
   T
dem é relevante uma vez que trocando um algaris-
algaris- a) Em um evento impossível a probabilidade é igual a    S
    Í
   T
mo de posição, o número nal é diferente. Assim: zero. Em um evento certo S a probabilidade é igual a    A
   T
   S
1. Simbolicamente: P(Ø ) = 0 e P(S)= 1    E
 5 4
, =
5
5!
4 !
= 120.
120. b) Se A for um evento qualquer de S, neste caso: 0 ≤ P(A)    E
   E
   D

 ≤ 1.A for o complemento de A em S, neste caso P(A) =


c) Se    A
   D
   I
   L
   I
1 - P(A)    B
   A
   B
   O
   R
   P

Demonstração das Propriedades Eventos Exaustivos


Considerando S como um espaço nito e não vazio, Quando os eventos A1 , A2 , A3 , … , An   de S forem,
temos: de dois em dois, mutuamente exclusivos, estes serão de-
de-
nominados exaustivos se:

∪ ∪ ∪ ∪
A1     A2     A3     …   An   = S

 ∩∪  ∅
A
A
A=S
A=

Então, logo:
União de Eventos
Considere A e B como dois eventos de um espaço
 1 ∪ 2 ∪ ⋯ ∪ n 
  A
  A
A
A A
A
=
= 1
A +
S =1
 2
A + ⋯ 
+ (A n
amostral S, nito e não vazio, temos:
 1∪ 2∪⋯ n 
Portanto: P(A1) + P(A2) + P(A3) + ...+ P(An) = 1
Probabilidade Condicionada
Considere dois eventos A e B de um espaço amostral
S, nito e não vazio. A probabilidade de
d e B condicionada a
A é dada pela probabilidade de ocorrência
o corrência de B sabendo
n(A∪B)=n(A)+n(B)-n(A∩B)↔ que já ocorreu A. É representada por P (B/A).

↔ ∪ n(A
n(A B)
=
n(A)
+
n(B)
 ∩
n(
n(A
A B) Veja:

n(S) n(S) n(S) n(S)

P(B A) =
n(A
n(A)
n(A)
B)

Logo: P(A ∪ B) = P(A) + P(B) - P(A ∩ B)


Eventos Mutuamente Exclusivos
   A
Considerando que A ∩ B, nesse caso A e B serão de- de- Eventos Independentes
   C
   I nominados mutuamente exclusivos. Observe que A ∩ B
   T
   S
    Í = 0, portanto: P(A ∪ B) = P(A) + P(B). P (B). Quando os eventos Considere dois eventos A e B de um espaço amostral
   T
   A
   T
mu--
A1 , A2 , A3 , … , An  de S forem, de dois em dois, sempre mu S, nito e não vazio. Estes serão independentes somente
   S
   E tuamente exclusivos, nesse caso temos, analogicamente: quando:
   E
   E P(A/B) = P(A)
   D
   A
   D
   I
P(A1   ∪   A2   ∪   A3   ∪   … ∪  A
n
) = P(A1 ) + P(A
P(A2 ) + P(A
P(A3 ) + . . . + P
P(A
(An ) P(B/A) = P(B)
   L
   I
   B
   A
Intersecção de Eventos
   B
   O
   R
   P Considerando A e B como dois doi s eventos de um espaço
amostral S, nito e não vazio, logo:

P(B/A
P(B/A)) =
n(A
n(A ∩ B)
=
nA ∩ B +n
n((S)
=
P(A ∩ B)
n(A) n A +n
n((S) P(A)

n(A
n(A B) nA B +n
n((S) P(A B)
P(A/B)
P(A/B) = = =

n(B)

n B +n
n((S) P(B)

Assim sendo:
P(A ∩ B) = P(A) ∙ P(B/A)
P(A ∩ B)= P(B) ∙ P(A/B)
Considerando A e B como eventos independentes, logo P(B/A) = P(B), P(A/B) = P(A), sendo assim: P(A ∩ B) = P(A)∙
P(B). Para saber se os eventos A e B são independentes, podemos utilizar a denição ou calcular a probabilidade de A
∩ B. Veja a representação:
A e B independentes ↔ P(A/B) = P(A) ou
A e B independentes ↔ P(A ∩ B) = P(A) ∙ P(B)

FIQUE ATENTO!

Um exercício
em mente de probabilidade
a diferença conceitualpode
que envolver aspectos
existe entre ambos.relativos à análise combinatória. É importante ter

EXERCÍCIOS COMENTADOS
1. Uma bola será retirada de uma sacola contendo 5 bolas verdes e 7 bolas amarelas. Qual a probabilidade desta bola
1. Uma
ser verde?
Resposta: 5/12.
Resposta: 5/12.
Neste exercício o espaço amostral possui 12 elementos, que é o número total de bolas, portanto a probabilidade de
ser retirada uma bola verde está na razão de 5 para 12.
Sendo S o espaço amostral e E o evento da retirada de uma bola verde, matematicamente podemos representar a
resolução assim:
n E
P E =
n S
5
P E =
12
Logo, a probabilidade desta bola ser verde é 5/12.
2. (IBGE – Analista Censitário – FGV/2017) Entre
FGV/2017) Entre os cinco números 2, 3, 4, 5 e 6, dois deles são escolhidos ao acaso e
o produto deles dois é calculado. A probabilidade desse produto ser um número par é:
a) 60%
b) 75%
c) 80%    A
d) 85%    C
   I
   T
e) 90%    S
    Í
   T
   A
   T
   S
E. Para sabermos o tamanho do espaço amostral, basta calcularmos a combinação dos 5 elementos
Resposta: Letra E. Para    E
   E
tomados 2 a 2 (a ordem não importa, pois a ordem dos fatores não altera o produto):    E

C52 , =
5!
2! 3!
=
5

2
 4
= 10
   D
   A
   D
   I
   L
   I
   B
   A
Para o produto ser par, os dois números escolhidos deverão ser par ou um deles é par. O único caso onde o produto    B
   O
não dá par é quando os dois números são ímpares. Assim, apenas o produto 3 5 não pode ser escolhido. Logo, se    R
   P
1/10 = 10% não terá produto par, os outros 90% terão.

TEOREMA DE BA
B AYES; PROBABILIDADE CONDICIONAL;
CONDI CIONAL;

PROBABILIDADE CONDICIONAL E TEOREMA DE BAYES


Seguindo a linha de obtenção da probabilidade quando temos mais de um evento, muitas vezes vamos querer sa- sa-
ber a probabilidade de algo acontecer, dada alguma
alg uma condição. Por exemplo, em uma escola podemos querer calcular a
probabilidade do aluno ter nota vermelha, dado que é menino. Essa probabilidade pode ser diferente da probabilidade
probabilid ade
de se ter nota vermelha, dado que é uma menina. Para melhor visualização, considere a tabela abaixo com os alunos
aprovados e reprovados nas primeiras provas de cada disciplina.

Se escolhermos aleatoriamente um aluno, qual a probabilidade dele estar aprovado em matemática dado que
q ue é um
menino?
Temos um total de 13 meninos, sendo que 6 estão aprovados. Logo, a probabilidade é 6/13.
A mesma pergunta, aplicado ao caso de que tenha sido escolhida uma menina resultaria em 5/14.
Ou seja, precisamos fazer pequenos ajustes no que consideramos nosso espaço amostral.
Utilizando as notações adequadas, temos que dado dois eventos A e B, a probabilidade condicional de A dado B,
denotada por P(A|B) é:

Ou seja, no nosso exemplo, queremos P(aprovado | menino) e a resposta será a interseção dos dois eventos dividido
pela probabilidade de ser menino.
A probabilidade de ser homem e estar aprovado em matemática é 6/27, temos 6 meninos aprovados em matemá- matemá-
tica de um total de 27 alunos.
Como temos 13 meninos em uma sala de 27 alunos, a probabilidade de ser menino é 13/27.
Logo, P(aprovado|menino) = 6/27 ÷ 13/27 = 6/13.
Isso é o que chamamos de probabilidade condicional.
Um teorema muito importante quando se fala de probabilidade condicional é o Teorema de Bayes. O que este
teorema nos fornece é uma forma de relacionar as probabilidades condicionais ao seu inverso. Por exemplo, se você
precisa saber a probabilidade de um evento A ocorrer dado que ocorreu um evento B, e você sabe a probabilidade de
um evento B ocorrer dado que o evento A ocorreu, o teorema vai te levar a resposta. A fórmula principal do teorema é:
   A
BÔNUS: Agora, e se quisermos saber a probabilidade de sair coroa em um lançamento de moeda, dado que no
   C
   I lançamento anterior saiu cara?
   T
   S
    Í Essa é uma pergunta que confunde muitas pessoas. Nem todos responderiam 1/2, que é a resposta correta.
   T
   A
   T
Pense comigo, se você está lançando uma moeda, independente do que já aconteceu no passado, a chance de cair
   S
   E coroa é 50%. O fato de ter saído cara, ou coroa, em um primeiro lançamento não alterou nada na moeda que faça com
   E
   E que ela agora tenha um peso diferente e provavelmente vai sair cara (ou coroa). Se você quiser saber a probabilidade
   D
   A
   D
de ocorrer coroa nos dois lançamentos consecutivos, isso sim altera nosso resultado nal, pois estamos avaliando os
   I
   L
   I
dois eventos simultaneamente.
   B
   A
   B
   O
REFERÊNCIA
   R
   P <https://estatsite.com/2016/07/30/probabilidade-condicional-e-o-teorema-de-bayes/>

10

NOÇÕES DE ESTATÍSTICA;
ESTATÍSTICA; POPUL AÇÃO E
EXERCÍCIOS COMENTADOS AMOSTRA;ANÁLISE E INTERPRE TAÇÃO
DE TABELAS E GRÁFICOS; REGRESSÃO,
P rofessor – AOCP/2016) Na sequência cres-
1. (IF-BA – Professor cres- TENDÊNCIAS, EXTRAPOLAÇÕES E INTER-
cente de todos
algarismos os7,números
1, 2, 3, obtidos,
8, a posição permutando-se
do número 78.312 é aos: POLAÇÕES; DTABELAS
EMPÍRICA DE DE DISTRIBUIÇÃO
E VARIÁVEIS E HISTOGRAMAS;
TÍSTICA DESCRITIVA (MÉDIA, MEDIA-
ESTATÍSTICA
ESTA
a) 94ª NA, VARIÂNCIA, DESVIO PADRÃO
PADRÃO,, PERCEN-
b) 95ª TIS, QUARTIS, OUTLIERS, COVARIÂNCIA).
c) 96ª
d) 97ª
e) 98ª ESTATÍSTICA
Resposta: Letra B. Deve-se contar todos os números Denições Básicas
anteriores a ele. Iniciando com 1_ _ _ _, temos 4! = 24
números; iniciando com 2 _ _ _ _ temos outros 24 nú- nú- Estatística: ciência que tem como objetivo auxiliar na
meros, assim como iniciando com 3_ _ _ _. Depois temos tomada de decisões por meio dad a obtenção, análise, orga-
orga-
os números iniciados com “71_ _ _” que são 6 (3!), assim nização e interpretação de dados.
como os iniciados em “72_ _ _” e “73_ _ _”. Depois
Depois apa-
apa-
rece o iniciado com “781_ _” que são 2 números, assim População: conjunto de entidades (pessoas, obje-obje-
como o “782 _ _”. O próximo já será o 78312. Somando: tos, cidades, países, classes de trabalhadores, etc.) que
24+24+24+6+6+6+2+2=94.
mero. Logo, ele será o 95ª nú-
nú - apresentem no mínimo uma característica em comum.
Exemplos: pessoas de uma determinada cidade, preços
de um produto, médicos de um hospital, estudantes que
2. Quantas senhas com 4 algarismos diferentes podemos prestam determinado concurso, etc.
escrever com os algarismos 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8,e 9?
 É uma parte da população que será objeto
Amostra: É
Amostra:
Resposta: Esse exercício pode ser feito tanto com a fór-
fór- do estudo. Como em muitos casos não é possível estudar
mula, quanto usando a princípio fundamental da con- con- a população inteira, estuda-se uma amostra de tamanho
tagem. signicativo (há métodos para determinar isso) que re-re-
1ª maneira: usando o princípio fundamental da conta-
conta- trate o comportamento da população. Exemplo: pesquisa
gem. de intenção de votos de uma eleição. Algumas pessoas
Como o exercício indica que não ocorrerá repetição são entrevistadas e a pesquisa retrata a intenção de vo-
vo-
nos algarismos que irão compor a senha, então tere-tere- tos da população.
mos a seguinte situação:
• 9 opções para o algarismo das unidades; Variável: é o dado a ser analisado. Aqui, será chama-
chama-
• 8 opções para o algarismo das dezenas, visto que já do de e cada valor desse dado será chamado de . Essa
utilizamos 1 algarismo na unidade e não pode repetir; variável pode ser quantitativa (assume valores) ou quali-
quali-
• 7 opções para o algarismo das centenas,
c entenas, pois já utili-
utili- tativa (assume características ou propriedades).
zamos 1 algarismo na unidade e outro na dezena;
• 6 opções para o algarismo do milhar, pois temos que MEDIDAS DE TENDÊNCIA CENTRAL
tirar os que já usamos anteriormente.
Assim, o número de senhas será dado por: São medidas que auxiliam na análise e interpretação
∙ ∙ ∙
9 8 7 6 = 3 024 senhas
senhas de dados para a tomada de decisões. As três medidas de
tendência central são:
2ª maneira: usando a fórmula
Para identicar qual fórmula usar, devemos perceber
simples: razão entre a soma de to
Média aritmética simples: razão
que a ordem dos algarismos é importante. Por exem-
exem- dos os valores de uma mostra e o número de elementos
plo 1234 é diferente de 4321, assim iremos usar a fór-
fór- da amostra. Expressa por . Calculada por:

 ∑
mula de arranjo.    A
Então, temos 9 elementos para serem agrupados de 4 xi    C
   I
x=    T
a 4. Desta maneira, o cálculo será: n    S
    Í
   T

A9,4 =
9!
=
9!
=
∙ ∙ ∙ ∙
9 8 7 6 5!
= 302
3024
4 senhas
senhas ponderada:   muito parecida com
Média aritmética ponderada:
   A
   T
   S
   E
9 4 ! 5! 5!    E
   E
média aritmética
diferentesimples, porém em
eaqui cadano
variável
cálculotem
 um peso
média.
que é levado m conta da    D
   A
   D
   I
   L
   I

 ∑∑
   B
xi pi    A
   B
x=    O
pi    R
   P

11

Mediana
Mediana:: valor que divide a amostra na metade. Em caso de número para de elementos, a mediana é a média entre
os elementos intermediários
Moda: valor que aparece mais vezes dentro de uma amostra.
Ex: Dada a amostra {1,3,1,2,5,7,8,7,6,5,4,1,3,2} calcule a média, a mediana e a moda.
Solução
Média:
1+3+1+2+5+7+8+7+6+5+4+1+3+2 55
x� = = = 3,
3,92
92
14 14
Mediana:
Inicialmente coloca-se os valores em ordem crescente:
{1,1,1,2,2,3,3,4,5,5,6,7,7,8}
Como a amostra tem 14 valores (número par), os elementos intermediários são os 7º e 8º elementos. Nesse exem-
exem-
3+4
3+4 7
plo, são os números 3 e 4. Portanto, a mediana é a média entre eles: = = 3,5
2 2

Moda:
O número que aparece mais vezes é o número 1 e, portanto, é a moda da amostra nesse exemplo.
Ex: Dada a amostra {2,4,8,10,15,6,9,11,7,4,15,15,11,6,10}
{2,4,8,10,15,6,9,11,7,4,15,15,11,6,10} calcule a média, a mediana e a moda.
mo da.
Solução:
Média:
2 + 4 + 8 + 10
10 + 15 + 6 + 9 + 11 + 7 + 4 + 15
15 + 15 + 11 + 6 + 10
10 133
x� = = = 8,86
8,867
15 14

Mediana:
Inicialmente coloca-se os valores em ordem crescente
{2,4,4,6,6,7,8,9,10,10,11,11,15,15,15}
Como a amostra tem 15 valores (número par), o elemento intermediário é o 8º elemento. Logo, a mediana é igual a 9.
Moda:
O número que aparece mais vezes é o número 15 e, portanto, é a moda da amostra nesse exemplo.
Ex: A média de uma disciplina é calculada por meio da média ponderada de três provas. A primeira tem peso 3, a
segunda tem peso 4 e a terceira tem peso 5. Calcule a média de um aluno que obteve nota 8 na primeira prova, 5 na
segunda e 6 na terceira.
Solução:
Trata-se de um caso de média aritmética ponderada.
p onderada.
 ∑∑
x=
xi pi
pi
=

3+4+5

3 8+ 4 5+ 5 6 ∙ =
74
12
= 6,1
6,167
67

TABELAS E GRÁFICOS
Tabelas
Tabelas podem ser utilizadas para expressar os mais diversos tipos de dados. O mais importante
import ante é saber interpretá-
interpretá-
-las e, para isso, é conveniente saber como uma tabela é estruturada.
Toda tabela possui um título que indica sobre o que se trata a tabela. Toda tabela é dividida em linhas e colunas
onde, no começo de uma linha ou de uma coluna, está indicado qual o tipo de dado que aquela linha/coluna exibe.
   A
   C
   I
Ex:
   T
   S
    Í
Tabela 1 - Número de estudantes da Universidade ALFA divididos por curso
   T
   A
   T
   S
   E Curso Número de Estudantes
   E

   E
   D
   A Administração 2000
   D
   I Arquitetura 1450
   L
   I
   B
   A
Direito 2500
   B
   O
   R
Economia 1800
   P
Enfermagem 800

12

Engenharia 3500
Letras 750
Medicina 1500

PTO
siTcA
olLogia 115030000
Nesse caso, as colunas são: curso e número de estudantes. E cada linha corresponde a um dos cursos da Universi-
Universi-
dade com o respectivo número de alunos de cada curso.
]Tabela
]Tabela 2 - Número de estudantes da Universidade ALFA divididos por curso e gênero

Curso Gênero Número de Estudantes


Homem 1200
Administração
Mulher 800
Homem 850
Arquitetura
Mulher 600
Homem 1600
Direito
Mulher 900
Economia Homem 800
Mulher 1000
Homem 350
Enfermagem
Mulher 450
Homem 2500
Engenharia
Mulher 1000
Homem 200
Letras
Mulher 550
Homem 700
Medicina
Mulher 800
Homem 400
Psicologia
Mulher 600
TOTAL 15300

Nesse caso, as colunas são: curso, gênero e número de estudantes. E cada linha corresponde a um dos cursos da
Universidade com o respectivo número de alunos de cada curso separados por gênero.

#FicaDica

Acima foram exibidas duas tabelas como exemplos. Há uma innidade de tabelas cada uma com sua par- par-
ticularidade o que torna impossível exibir
exib ir todos os tipos de tabelas
t abelas aqui. Porém em todas será necessário
identicar linhas, colunas e o que cada valor exibido representa.

GRÁFICOS
   A
Para falar de grácos em estatística é importante apresentar o conceito de frequência.    C
   I
   T
   S
    Í
Frequência:  Quantica a repetição de valores de uma variável estatística.
Frequência:    T
   A
   T
   S
   E
Tipos de frequência    E

Absoluta: mede a quantidade de repetições.    E


   D
   A
Ex. Dos 30 alunos, seis tiraram nota 6,0. Essa nota possui freqüência absoluta:    D
   I
   L
   I
   B
f i = 4    A
   B
   O
Relativa: Relaciona a quantidade de repetições com o total (expresso em porcentagem)    R
   P

13

pos-
Ex. Dos 30 alunos, seis tiraram nota 6,0. Essa nota pos- Ex: A Universidade ALFA tem 10 anos de existências
sui freqüência relativa: e seu reitor apresentou um gráco mostrando o número
de alunos da Universidade ao longo desses 10 anos.
f r =
6
30
 ∙ 100 = 20%

Estudantes da Universidade ALFA


ALFA ao longo de 10
1 0 anos
Tipos de Grácos
2500
Grácos de coluna: grácos que têm como objetivo
atribuir quantidades a certos tipos de grupos. Na hori-
hori- 2000
zontal são apresentados os grupos (dados qualitativos)
dos quais deseja-se apresentar dados enquanto na verti-
verti- 1500

cal são apresentados os valores referentes a cada grupo


(dados quantitativos ou frequências absolutas) 1000

500
Ex: A Universidade ALFA recebe estudantes do mundo
todo. A seguir há um gráco que mostra a quantidade de 0
estudantes separados pelos seus continentes de origem: 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016

Estudantes da Universidade ALFA Grácos em pizzas: grácos nos quais são expressas
700 relações entre grandezas em relação a um todo. Nesse
600 gráco é possível visualizar a relação de proporcionalida
proporcionali da--
500
de entre as grandezas. Recebe esse nome pois lembram
uma pizza pelo formato redondo com seus pedaços (fre- (fre-
400 quências relativas).
300

200
Ex: A Universidade ALFA recebe estudantes do mundo
todo. A seguir há um gráco que mostra a distribuição de
100
estudantes de acordo com seus continentes de origem
0
América do América do América Euro pa Ásia Áfri ca Oceani a
Norte Sul Central
Estudantes da Universidade
Univers idade ALFA
30
Grácos de barras:  grácos bastante similares aos
de colunas, porém, nesse tipo de gráco, na horizontal 150

são apresentados os valores referentes a cada grupo (da-


(da- 260 630

dos quantitativos) enquanto na vertical são apresentados


os grupos (dados qualitativos) 440

Ex: A Universidade ALFA recebe estudantes do mundo


520
todo. A seguir há um gráco que mostra a quantidade de 150

estudantes separados pelos seus continentes de origem:


Améric a do Nor te
te Améric a do Sul Améric a Cen tral Euro pa
pa Ásia África Oceania
Estudantes da Universidade
Univers idade ALFA
Oceania
Ex: Foi feito um levantamento do idioma falado pelos
alunos de um curso da Universidade ALFA.
África

Ásia

   A
   C Europa
   I
   T
   S
    Í
   T
América Central
   A
   T
   S América do Sul
   E
   E
   E América
América do Norte
   D
   A
   D
   I 0 100 200 300 400 500 600 700
   L
   I
   B
   A
   B
   O
Grácos de linhas: grácos nos quais são exibidas
   R
   P séries históricas de dados e mostram a evolução dessas
séries ao longo do tempo.

14

Frequências absolutas: Resposta: Letra C Trata-se de um caso de média arit-


mética ponderada. Considerando as 95 avaliações, o
peso de cada uma das notas é igual ao total de pes-
soas que atribuiu a nota. Analisando a tabela
8 pessoas atribuíram nota 1
18 pessoas atribuíram nota 2
21 pessoas atribuíram nota 3
29 pessoas atribuíram nota 4
19 pessoas atribuíram nota 5
Assim, a média das 95 avaliações é calculada por:

 ∙
x=
∙ ∙
8 1+18 2+21 3+29 4+19 5
8+18+21+29+19
∙ ∙ =
31
318
95
8
= 3,3
,34
4

2. (UFC - 2016) A média aritmética das notas dos alunos


de uma turma formada por 25 meninas e 5 meninos é
igual a 7. Se a média aritmética das notas dos meninos
é igual a 6, a média aritmética das notas das meninas é
Frequências relativas: igual a:
a) 6,5
b) 7,4
c) 7,2
d) 7,8
e) 8,0
Resposta: Letra B. Primeiramente, será identicada a
soma das notas dos meninos por x e a da nota das
meninas por y. Se a turma tem 5 meninos e a média
aritmética de suas notas é igual a 6, então a soma das
notas dos meninos (x) dividida pela quantidade de
meninos (5) deve ser igual a 6, isto é:
x
= 6
5

EXERCÍCIO COMENTADO x = 6  5 ∙
x = 30

1. (SEGEP-MA
FCC/2016) - Técnico dodaServiço
Três funcionários Receita
S erviço Estadual –
de Atendimento Do
(Me mesmo
é a médiamodo, se adeturma
aritmética tem 25
suas notas), meninas
o quociente
ao Cliente de uma loja foram avaliados pelos clientes que da soma das notas das meninas (y) e a quantidade de
atribuíram uma nota (1; 2; 3; 4; 5) para o atendimento meninas (25) deve ser igual a Me, isto é:
recebido. A tabela mostra as notas recebidas por esses (x + y)/(25+5) = 7
funcionários em um determinado dia. y = 25∙Me
Para calcular a média da turma, devemos somar as no-
no-
tas dos meninos (30) às notas das meninas (y) e dividir
pela quantidade de alunos (25 + 5 = 30). O resultado
deverá ser 7. Sendo assim, temos:
x + y
 = 7
25+5    A
Considerando a totalidade das 95 avaliações desse dia,
é correto armar que a média das notas dista da moda 30 + 25 Me ∙  = 7
   C
   I
   T
   S
    Í
   T
dessas mesmas notas um valor absoluto, aproximada-
aproximada- 30    A
   T
   S
mente, igual a: 30 + 25 Me = 7 • 3
30
0    E
   E

a) 0,33
b) 0,83

30 + 25 Me = 210
210
   E
   D
   A
   D
   I

c) 0,65
d) 0,16

25 Me = 210
210 – 30
   L
   I
   B
   A
   B

e) 0,21 ∙
25 Me = 18
180
0    O
   R
   P

15

Me = 7,
7,2
2
Intersecção de Eventos
Portanto, a média aritmética das notas das meninas Considerando A e B como dois doi s eventos de um espaço
é 7,2. A alternativa correta é a letra b. amostral S, nito e não vazio, logo:

P(
P(B/A
B/A)) =
n(
n(A
A ∩ B)
=
n A ∩ B +n
n((S)
=
P(A ∩ B)
n(A) n A +n
n((S) P(A)

P(
P(A/
A/B)
B) =
n(A ∩ B)
=
nA ∩ B +n
n((S)
=
P(A ∩ B)
n(B) n B +n
n((S) P(B)

Então, logo: Assim sendo:

P A1 ∪  ∪ ⋯ ∪
A2
P A1
An = P A1 + P A2 +
 ∪  ∪ ⋯A2 An = P S = 1
⋯ + P(
P(A
An) P(A
P A
∩∩  B)
 B) = P(
P(A)
 B = P B
A)  P(B/A)
 P(A/B)
∙∙
Portanto: Considerando A e B como eventos independentes,
P(A1 ) + P(A
P(A2 ) + P(A
P(A3 ) + . . . + P(A
P(An ) = 1 logo P(B/A) = P(B), P(A/B) = P(A), sendo assim: P(A ∩ B)
= P(A)∙ P(B). Para saber se os eventos A e B são indepen-
indepen-
dentes,
bilidadepodemos
de A ∩ B.utilizar
Veja a arepresentação:
denição ou calcular a proba
pro ba--
Probabilidade Condicionada
A e B independentes ↔ P(A/B)
P(A/B) = P(A) ou
Considere dois eventos A e B de um espaço amostral A e B independentes ↔ P(A ∩ B) = P(A) ∙ P(B)
S, nito e não vazio. A probabilidade de B condicionada a
A é dada pela probabilidade de ocorrência de B sabendo
que já ocorreu A. É representada por P(B/A). FIQUE ATENTO!

Veja: P(B
P(B/A
/A)) =
n(A
n(A ∩ B) Um exercício de probabilidade pode envol-
envol-
ver aspectos relativos à análise combinató-
n(A) ria. É importante ter em mente a diferença
conceitual que existe entre ambos.

EXERCÍCIOS COMENTADOS
1.Uma bola será retirada de uma sacola contendo 5 bolas
1.Uma
verdes e 7 bolas amarelas. Qual a probabilidade desta
bola ser verde?
Resposta: 5/12. 
5/12.  Neste exercício o espaço amostral
possui 12 elementos, que é o número total de bolas,
portanto a probabilidade de ser retirada uma bola ver-
de está na razão de 5 para 12.
Sendo S o espaço amostral e E o evento da retirada de
uma bola verde, matematicamente podemos repre- repre-
sentar a resolução assim:
Eventos Independentes
   A
   C
   I
   T
n E
   S
    Í Considere dois eventos A e B de um espaço amostral P E =
   T n S
   A
   T
S, nito e não vazio. Estes serão independentes somente
   S
   E quando:
   E
   E P E = 5
   D 12
   A P(A/
P(A/B)
B) = P(A
P(A))
   D
   I
   L
   I P(B/A
P(B/A)) = P(B
P(B))
   B
   A
Logo, a probabilidade desta bola ser verde é 5/12.
   B
   O
   R
   P

16

2. (IBGE – Analista Censitário – FGV/2017) Entre os cin- Barra horizontal


co números 2, 3, 4, 5 e 6, dois deles são escolhidos ao
acaso e o produto deles dois é calculado. A probabilida-
de desse produto ser um número par é:
a) 60%
b) 75%
c) 80%
d) 85%
e) 90%
Resposta: Letra E. Para
E. Para sabermos o tamanho do es-
paço amostral, basta calcularmos a combinação dos
5 elementos tomados 2 a 2 (a ordem não impor-
impor-
ta, pois a ordem dos fatores não altera o produto):
C5,2 =
5! 5  4
=
∙ .
= 10
2!3! 2

Para o produto ser par, os dois números escolhidos deve-


deve-
rão ser par ou um deles é par. O único caso onde o produ-
produ-
to não dá par é quando
q uando os dois números são ímpares. As-
As-
sim,1/10
se apenas
= 10%
o produto
não terá 3produto
5 não pode
par, os
seroutros
escolhido.
90% terão.
Logo, Fonte: mundoeducacao.bol.uol.com.br
Histogramas
GRÁFICOS E TABELAS
Os grácos e tabelas apresentam o cruzamento entre São gráco de barra que mostram a frequência de
dois dados relacionados entre si. uma variável especíca e um detalhe importante
import ante que são
A escolha do tipo e a forma de apresentação sempre faixas de valores em x.
vão depender do contexto, mas de uma maneira geral
um bom gráco deve:
-Mostrar a informação de modo tão acurado quanto
possível.
-Utilizar títulos, rótulos, legendas, etc. para tornar cla-
cla-
ro o contexto, o conteúdo e a mensagem.
-Complementar ou melhorar a visualização sobre
aspectos descritos ou mostrados numericamente
através de tabelas.
-Utilizar escalas adequadas.
-Mostrar claramente as tendências existentes nos dados.
Tipos de grácos
Barras- utilizam retângulos para mostrar a quantidade.
Barras-
Barra vertical

   A
   C
   I
   T
Setor ou pizza-
pizza- Muito útil quando temos um total e    S
    Í
   T
queremos demonstrar cada parte, separando cada peda-
peda-    A
   T
   S
ço como numa pizza.    E
   E
   E
   D
   A
   D
   I
   L
   I
   B
   A
   B
   O
   R
   P
Fonte: tecnologia.umcomo.com.br

17

aparelho quantidade
televisão 3
celular 4
Geladeira 1
Até as tabelas que vimos nos exercícios de raciocínio
lógico

EXERCÍCIOS COMENTADOS
1. (TJ/RS -  TÉCNICO JUDICIÁRIO –  FAURGS/2017) 
Na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Con- Con-
Fonte: educador.brasilescola.uol.com.br tínua, realizada pelo Instituto Brasileiro de Geograa e
Estatística (IBGE), foram obtidos os dados da taxa de
Linhas- É um gráco de grande utilidade e muito co-
co- desocupação da população em idade para trabalhar. Es-
mum na representação de tendências e relacionamentos ses dados, em porcentagem, encontram-se indicados na
de variáveis apresentação gráca abaixo, ao longo de trimestres de
2014 a 2017.

Dentre as alternativas abaixo, assinale a que apresenta a


Pictogramas – são imagens ilustrativas para tornar melhor aproximação para o aumento percentual da taxa
mais fácil a compreensão de todos sobre um tema. de desocupação do primeiro trimestre de 2017 em re- re-
lação à taxa de desocupação do primeiro trimestre de
2014.
a) 15%.
b) 25%.
c) 50%.
d) 75%.
e) 90%.
Resposta: Letra E. 13,7/7,2=1,90
Houve um aumento de 90%.

Da mesma forma, as tabelas ajudam na melhor visua-


visua- 2. (CÂMARA DE SUMARÉ –  ESCRITURÁRIO -  VU-
lização de dados e muitas vezes é através dela que va-
va - NESP/2017)  A tabela seguinte, incompleta, mostra a
   A
   C mos fazer os tipos de grácos vistos anteriormente. distribuição, percentual e quantitativa, da frota de uma
   I
   T
   S
    Í
empresa de ônibus urbanos, de acordo com o tempo de
   T
   A Podem ser tabelas simples: uso destes.
   T
   S
   E
   E
   E Quantos aparelhos tecnológicos você tem na sua
   D
   A casa?
   D
   I
   L
   I
   B
   A
   B
   O
   R
   P

18

O número
número total de ônibus dessa empresa é Analisando o gráco, é correto armar que a medida do
ângulo interno correspondente ao setor circular que re-
re-
a) 270. presenta o conceito BOM é igual a
b) 250.
c)
d) 220
180. a)
b) 144º.
135º.
e) 120. c) 126º
d) 117º
Resposta: Letra D e) 108º.
81+27=108
108 ônibus somam 60%(100-35-5) Resposta: Letra A.
108-----60 X+0,5x+4x+3x+1,5x=360
x--------100 10x=360
x=10800/60=180 X=36
Como o conceito bom corresponde a 4x: 4x36=144°
3.  (CÂMARA DE SUMARÉ –  ESCRITURÁRIO -  VU-
3. 
NESP/2017) O gráco mostra o número de carros ven-ven- 6. (BRDE – ASSISTENTE ADMINISTRATIVO – FUN-
didos por uma concessionária nos cinco dias subsequen-
subsequen- DATEC/2015)  Assinale a alternativa que representa a
tes à veiculação de um anúncio promocional. nomenclatura dos três grácos abaixo, respectivamente.

O número médio de carros vendidos por dia nesse perí-


perí-
odo foi igual a
a) 10.
b) 9.
c) 8.
d) 7.
e) 6.
Resposta: Letra C.
4. (CRBIO – AUXILIAR ADMINISTRATIVO – VU-
NESP/2017)   Uma professora elaborou um gráco de
NESP/2017)
setores para representar a distribuição, em porcentagem,
dos cinco conceitos nos quais foram agrupadas as notas
obtidas pelos alunos de uma determinada classe em uma
prova de matemática. Observe que, nesse gráco, as por-
por-
centagens referentes a cada conceito foram substituídas    A
por x ou por múltiplos e submúltiplos de x.    C
   I
   T
   S
    Í
   T
   A
   T
   S
   E
   E
   E
   D
   A
   D
   I
   L
   I
a) Gráco de Setores – Gráco de Barras – Gráco de    B
   A
Linha.    B
   O
c) Gráco de Pareto – Gráco de Pizza – Gráco de Ten-
Ten-    R
   P
dência.

19

Li-
c) Gráco de Barras – Gráco de Setores – Gráco de Li- Assinale a alternativa em que o histograma é o que me-
me-
nha. lhor representa a distribuição de frequência da tabela.
d) Gráco de Linhas – Gráco de Pizza – Gráco de Bar-
Bar-
ras.
e) Gráco de Tendência – Gráco de Setores – Gráco
de Linha.
Resposta: Letra C. Como foi visto na teoria, gráco de
barras, de setores ou pizza e de linha a)
7. (TJ/SP –  ESTATÍSTICO JUDICIÁRIO –  VU-
NESP/2015) A distribuição de salários de uma empresa
com 30 funcionários é dada na tabela seguinte.
b)
Salá
Salári
rio
o (em
(em salá
salári
rios
os mín
mínim
imos
os)) Func
Funcio
ioná
nári
rios
os
1,8 10
2 ,5 8
3 ,0 5
c)
5 ,0 4
8 ,0 2
15,0 1
Pode-se concluir que
d)
a) o total da folha de pagamentos é de 35,3 salários.
b) 60% dos trabalhadores ganham mais ou igual a 3 sa- sa-
lários.
c) 10% dos trabalhadores ganham mais de 10 salários.
d) 20% dos trabalhadores detêm mais de 40% da renda
total.
e) 60% dos trabalhadores detêm menos de 30% da renda
total. e)

Resposta: Letra D. a) 1,8x10+2,5x8+3,0x5+5,0x4+8,0x Resposta: Letra A. Colocando em ordem crescente:


2+15,0x1=104 salários 30-35, 50-55, 45-50, 40-45, 35-40,
b) 60%mais
ganha de 30=18 funcionários
de 3 salários e se juntarmos quem
(5+4+2+1=12) 9. (DEPEN –  AGENTE PENITENCIÁRIO FEDERAL – 
c)10% de 30=0,1x30=3 funcionários CESPE/2015)
E apenas 1 pessoa ganha
d) 40% de 104=0,4x104= 41,6
20% de 30=0,2x30=6
5x3+8x2+15x1=46, que já é maior.
e) 60% de 30=0,6x30=18
30% de 104=0,3x104=31,20da renda: 31,20
8. (TJ/SP –  ESTATÍSTICO JUDICIÁRIO –  VU-
NESP/2015) Considere a tabela de distribuição de fre- fre-
quência seguinte, em que x i é a variável estudada e f i é a
   A
frequência absoluta dos dados.
   C
   I
   T
   S
    Í
   T
   A
xi fi
   T
   S
   E
   E 30-35 4 Ministério da Justiça — Departamento Penitenciário Na- Na-
   E 35-40 12
   D
   A cional — Sistema Integrado de Informações Penitenciá-
Penitenciá-
   D
   I 40-45 10 rias – InfoPen, Relatório Estatístico Sintético do Sistema
   L
   I
   B
   A 45-50 8 Prisional Brasileiro, dez./2013 Internet:<www.justica.gov.
   B br> (com adaptações)
   O
   R
50-55 6
   P
TOTAL 40

20

A tabela mostrada apresenta a quantidade de detentos no sistema penitenciário brasileiro por região em 2013. Nesse
ano, o décit relativo de vagas — que se dene pela razão entre o décit de vagas no sistema penitenciário e a quan-
quan -
tidade de detentos no sistema penitenciário — registrado em todo o Brasil foi superior a 38,7%, e, na média nacional,
havia 277,5 detentos por 100 mil habitantes.
Com base nessas informações e na tabela apresentada, julgue o item a seguir.
Em 2013, mais de 55% da população carcerária no Brasil se encontrava na região Sudeste.
( ) CERTO ( ) ERRADO
Resposta: CERTO.
555----100%
x----55%
x=305,25
Está correta, pois a região sudeste tem 306 pessoas.

ESTATÍSTICA
ESTATÍSTICA DESCRITIVA
Teste de Hipóteses
Denição: Processo que usa estatísticas amostrais para testar a armação sobre o valor de um parâmetro popula-
popula-
cional.
Para testar um parâmetro populacional, você deve armar cuidadosamente
cuidado samente um par de hipóteses – uma que q ue repre-
repre-
sente a armação e outra, seu complemento. Quando uma é falsa, a outra é verdadeira.
Uma hipótese nula H0 é uma hipótese estatística que contém uma armação de igualdade, tal como ≤, =, ≥
A hipótese alternativa Ha é o complemento da hipótese nula. Se H0 for falsa, Ha deve ser verdadeira, e contém ar-
ar-
mação de desigualdade, como <, ≠, >.
Vamos ver como montar essas hipóteses
Um caso bem simples.

Assim, ca fácil, se H0 for falsa, Ha é verdadeira


Há uma regrinha para formular essas hipóteses

Formulação verbal H0 Form


Formul
ulaç
ação
ão Ma
Mate
temá
máti
tica
ca Formul
Form ulaç
ação
ão ver
verba
ball Ha
A média é A média é
...maior ou igual a k. ...menor que k
....pelo menos k. ... abaixo de k
...não menos que k. ...menos que k.
...menor ou igual a k. ..maior que k
....no máximo k. ... acima de k
...não mais que k. ...mais do que k.
... igual a k. ... não igual a k.
.... k. .... diferente de k.
...exatamente k. ...não k.

Exemplo: Um fabricante de torneiras anuncia que o índice médio de uxo de água de certo tipo de torneira é menor    A
   C
   I
que 2,5 galões por minuto.    T
   S
    Í
   T
   A
   T
   S
   E
   E
   E
   D
   A
Referências    D
   I
   L
LARSON, Ron. Estatística Aplicada. 4 Ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2010.    I
   B
   A
   B
   O
   R
   P

21

FREQUÊNCIAS Classes Frequências


A primeira fase de um estudo estatístico consiste em 41 |------- 45 7

recolher,
uma população
contar eestatística
classicarou
ossobre
dadosuma
pesquisados
amostra dessa
sobre 45 |------- 49 3
população. 49 |------- 53 4
53 |------- 57 1
1. Frequência Absoluta 57 |------- 61 5
É o número de vezes que a variável estatística assume Total 20
um valor.
1.1. Frequência Relativa 2. Média aritmética

É o quociente entre a frequência absoluta e o número Média aritmética de um conjunto de números é o va- va-
de elementos da amostra. lor que se obtém dividindo a soma dos elementos pelo
Na tabela a seguir, temos exemplo dos dois tipos: número de elementos do conjunto.
Representemos a média aritmética por .
A média pode ser calculada apenas se a variável en-
volvida na pesquisa for quantitativa. Não faz sentido cal-
cal-
cular a média aritmética para variáveis quantitativas.
Nadiferentes
entre realizaçãogrupos,
de uma mesma
se for pesquisa
possível calcularestatística
a média,
cará mais fácil estabelecer uma comparação entre esses
grupos e perceber tendências.
Considerando uma equipe de basquete, a soma das
alturas dos jogadores é:

1.2. Distribuição de frequência sem intervalos de


classe: 
Se dividirmos esse valor pelo número total de joga-
joga-
É a simples condensação dos dados conforme as re- re- dores, obteremos a média aritmética das
aritmética das alturas:
petições de seu valores. Para um ROL de tamanho ra-
zoável esta distribuição de frequência é inconveniente, já
que exige muito espaço. Veja exemplo abaixo:
A média aritmética das alturas dos jogadores é 2,02m.
Dados Frequência

41 3 2.1. Média Ponderada


42 2
A média dos elementos do conjunto numérico A re-
re-
43 1 lativa à adição e na qual cada elemento tem um “deter-
“deter-
44 1 minado peso” é chamada média aritmética ponderada.
p onderada.
45 1
46 2
50 2
2.2. Mediana (Md)
51 1
52 1 Sejam os valores escritos em rol:
54 1
   A
   C
   I
57 1
   T
   S
    Í 58 2 Sendo n ímpar, chama-se mediana
mediana o
 o termo tal que
   T
   A
   T
o número de termos da sequência que precedem é
   S
   E
   E 60 2 igual
term
termo oao
ménúmero
médidio sde
o da seq
equêtermos
uênc ia ( que
ncia o sucedem,
) em rol.l.
ro isto é, é
   E Total 20
   D
   A
Sendo n par, chama-se mediana
mediana o  o valor obtido pela
   D
   I
   L Distribuição de frequência com intervalos de classe: média aritmética entre os termos e , tais que o nú-
nú-
   I
   B mero de termos que precedem é igual ao número de
   A
   B
Quando o tamanho da amostra é elevado é mais ra- termos que sucedem , isto é, a mediana é a média
   O
   R
   P cional efetuar o agrupamento dos valores em vários in-
in- aritmé
aritmética
tica entr
entree os termos
termos centr
centrais
ais da sequ
sequênc
ência
ia ( ) em
tervalos de classe. rol.

22

Exemplo 1: 1: E para amostra


Determinar a mediana do conjunto de dados:
{12, 3, 7, 10, 21, 18, 23}
Solução:
Solução: Exemplo 1:1:
Escrevendo os elementos do conjunto em rol, rol , tem-se: Em oito jogos, o jogador A, de bola ao cesto, apresen-
apresen-
(3, 7, 10, 12, 18, 21, 23). A mediana é o termo médio des-
des- tou o seguinte desempenho, descrito na tabela abaixo:
se rol. Logo: Md=12 Jogo Número de pontos
Resposta:: Md=12.
Resposta
Exemplo 2: 2: 1 22
Determinar a mediana do conjunto de dados: 2 18
{10, 12, 3, 7, 18, 23, 21, 25}.
3 13
Solução:
Solução: 4 24
Escrevendo-se os elementos do conjunto em rol, 5 26
tem-se:
(3, 7, 10, 12, 18, 21, 23, 25). A mediana
medi ana é a média arit-
arit- 6 20
mética entre os dois termos centrais do rol. 7 19
Logo: 8 18

Resposta:: Md=15
Resposta a) Qual a média de pontos por jogo?
b) Qual a variância do conjunto de pontos?
3. Moda (Mo) Solução:
Num conjunto de números: , chama-se
moda aquele valor que ocorre com maior frequência. a) A média de pontos por jogo é:

Observação:
Observação:
A moda pode não existir e, se existir, pode não ser
única.
Exemplo 1: 1:
O conjunto de dados 3, 3, 8, 8, 8, 6, 9, 31 tem moda b) A variância é:
igual a 8, isto é, Mo=8.
Exemplo 2:
2:
O conjunto de dados 1, 2, 9, 6, 3, 5 não tem moda.
4. Medidas de dispersão
Duas distribuições de frequência com medidas de Desvio médio
tendência central semelhantes podem apresentar ca- ca-
racterísticas diversas. Necessita-se de outros índices Denição
numéricas que informem sobre o grau de dispersão ou
variação dos dados em torno da média ou de qualquer Medida da dispersão dos dados em relação à média
outro valor de concentração. Esses índices são chamados de uma sequência. Esta medida representa a média das
medidas de dispersão.
dispersão. distâncias entre cada elemento da amostra e seu valor
médio.
Variância
Há um índice que mede a “dispersão” dos elemen-
elemen-
tos de um conjunto de números em relação a sua média
aritmética, e que é chamado de variância
variância.. Esse índice é
assim denido: Desvio padrão    A
   C
   I
   T
Seja o conjunto de números , tal que    S
    Í
Denição    T
é sua média aritmética. Chama-se variância
variância desse
 desse con-    A
   T
 junto, e indica-se por , o número: Sejamédia
é sua o conjunto de números
aritmética. , tal que
Chama-se desvio padrão desse
   S
   E
   E
   E
conjunto, e indica-se por , o número:    D
   A
   D
   I
   L
   I
Isto é:    B
   A
   B
   O
   R
   P

23

Isto é: 2. (TJM/SP –  ESCREVENTE TÉCNICO JUDICIÁRIO – 


 Leia o enunciado a seguir para respon-
VUNESP/2017) Leia
VUNESP/2017) respon-
der a questão.
A tabelaque
didatos apresenta o número
realizaram a provade
daacertos
segundados 600decan-
fase um
concurso, que continha 5 questões de múltipla escolha
Exemplo:
As estaturas dos jogadores de uma equipe de bas- bas- Número
Número de ac
acer
erto
toss Número
Número de ca
cand
ndid
idat
atos
os
quetebol são: 2,00 m; 1,95 m; 2,10 m; 1,90 m e 2,05 m.
Calcular: 5 204
a) A estatura média desses jogadores. 4 132
b) O desvio padrão desse conjunto de estaturas.
3 96
Solução: 2 78
1 66
Sendo a estatura média, temos:
0 24

A média de acertos por prova foi de

Sendo o desvio padrão, tem-se: a)


b) 3,57.
3,43
c) 3,32.
d) 3,25.
e) 3,19.
Resposta: Letra B.

EXERCÍCIOS COMENTADOS
1. (CRBIO –  AUXILIAR ADMINISTRATIVO –  VU- 3. (PREF. GUARULHOS/SP –  ASSISTENTE DE GES-
NESP/2017) Uma empresa tem 120 funcionários no to- to- TÃO ESCOLAR – VUNESP/2016) Certa escola tem 15
tal: 70 possuem curso superior e 50 não possuem curso classes no período matutino e 10 classes no período ves-
superior. Sabe-se que a média salarial de toda a empresa pertino. O número médio de alunos por classe no perío-
perío-
é de R$ 5.000,00, e que a média salarial somente dos fun-
fun- do matutino é 20, e, no período vespertino, é 25. Consi-
Consi -
cionários que possuem curso superior é de R$ 6.000,00. derando os dois períodos citados, a média aritmética do
Desse modo, é correto armar que a média salarial dos número de alunos por classe é
funcionários dessa empresa que não possuem curso su
perior é de a) 24,5.
b) 23.
a) R$ 4.000,00. c) 22,5.
b) R$ 3.900,00. d) 22.
c) R$ 3.800,00. e) 21.
d) R$ 3.700,00.
e) R$ 3.600,00. Resposta: Letra D.

Resposta: Letra E. S=cursam superior


M=não tem curso superior
M=300
   A
   C
   I
   T
   S
    Í S+M=600000
   T
   A
   T
V=250
   S
   E
   E
   E
   D
   A S=420000
   D
   I
   L
   I
M=600000-420000=180000
   B
   A
   B
   O
   R
   P

24

4. (SEGEP/MA –  TÉCNICO DA RECEITA ESTADUAL a) 1,5


– FCC/2016) Para responder à questão, considere as in-
in- b) 2
formações abaixo. c) 2,5
Três
de umafuncionários
loja foramdoavaliados
Serviço de Atendimento
pelos ao atribuí-
clientes que Cliente-
atribuí d) 3
e) 3,5
ram uma nota (1; 2; 3; 4; 5) para o atendimento recebido.
A tabela mostra as notas recebidas por esses funcioná-
funcioná- Resposta: Letra B. Como
B. Como 24 é um número par, deve-
deve -
rios em um determinado dia. mos fazer a segunda regra:

6. (UFAL –  AUXILIAR DE BIBLIOTECA –  COPE-


VE/2016) A tabela apresenta o número de empréstimos
Considerando a avaliação média individual de cada fun-
fun- de livros de uma biblioteca setorial de um Instituto Fede
Fede--
cionário nesse dia, a diferença entre as médias mais pró-
pró- ral, no primeiro semestre de 2016.
ximas é igual a
Më s Empréstimos
a) 0,32.
b) 0,21. Janeiro 15
c) 0,35. Fevereiro 25
d) 0,18.
e) 0,24. Março 22
Abril 30
Resposta: Letra B. Maio 28
Junho 15

Dadas as armativas,
I. A biblioteca emprestou, em média, 22,5 livros por mês.
II. A mediana da série de valores é igual a 26.
III. A moda da série de valores é igual a 15.
Verica-se que está(ão) correta(s)
a) II, apenas.
3,36-3,15=0,21 b) III, apenas.
c) I e II, apenas.
5. (UFES –  ASSISTENTE EM ADMINISTRAÇÃO –  d) I e III, apenas.
UFES/2017) Considere n números x1, x2, … , xn, em que e) I, II e III.
x1 ≤ x2 ≤ ⋯ ≤ xn . A mediana desses números é igual
a x(n + 1)/2, se n for ímpar, e é igual à média aritmética Resposta: Letra D.
de xn ⁄ 2 e x(n + 2)/2, se n for par. Uma prova composta
por 5 questões foi aplicada a uma turma de 24 alunos. A
tabela seguinte relaciona o número de acertos obtidos
na prova com o número de alunos que obtiveram esse
número de acertos. Mediana
Vamos
Vamos colocar os números em ordem crescente
Número de ace
Número acerto
rtoss Número de alu
Número alunos
nos 15,15,22,25,28,30
0 4
1 5    A
   C
   I
2 4 Moda é o número que mais aparece, no caso o 15.    T
   S
    Í
   T
   A
34 35    T
   S
   E
   E
   E
5 3    D
   A
   D
   I
   L
   I
A penúltima linha da tabela acima, por exemplo, indica    B
   A
que 5 alunos tiveram, cada um, um total de 4 acertos na    B
   O
prova. A mediana dos números de acertos é igual a    R
   P

25

7. (COSANPA -  QUÍMICO –  FADESP/2017) Algumas 9. (MPE/SP –  OFICIAL DE PROMOTORIA I –  VU-


Determinações do teor de sódio em água (em mg L-1) NESP/2016) A média de salários dos 13 funcionários de
foram executadas (em triplicata) paralelamente por qua-
qua- uma empresa é de R$ 1.998,00. Dois novos funcionários
tro laboratórios e os resultados são mostrados na tabela foram contratados, um com o salário 10% maior que o
abaixo. do outro, e a média salarial dos
d os 15 funcionários passou a
ser R$ 2.013,00. O menor salário, dentre
d entre esses dois novos
funcionários, é igual a
Replicatas Laboratório
1 2 3 4 a) R$ 2.002,00.
1 30,3 30, 9 30,3 30,5 b) R$ 2.006,00.
c) R$ 2.010,00.
2 30,4 30, 8 30,7 30,4 d) R$ 2.004,00.
3 30,0 30, 6 30,4 30,7 e) R$ 2.008,00.
Média 30,20 30,77 30,47 30,53 Resposta: Letra C. Vamos chamar de x a soma dos
Desvio 0,20 0, 15 0,21 0,15 salários dos 13 funcionários
Padrão x/13=1998
X=13.1998
Utilize essa tabela para responder à questão. X=25974
Vamos chamar de y o funcionário contratado com me
me--
O laboratório que apresenta o maior erro padrão é o de nor
poisvalor e, portanto,
ele ganha y+10%1,1y
de oy com 10% de salário maior,
número
Y+0,1y=1,1y
a) 1. (x+y+1,1y)/15=2013
b) 2. 25974+2,1y=15∙2013
c) 3. 2,1y=30195-25974
d) 4. 2,1y=4221
Y=2010
Resposta: Letra C. Como o desvio padrão é maior no
3, o erro padrão é proporcional, portanto também é 10. (PREF. DE NITERÓI –  AGENTE FAZENDÁRIO – 
maior em 3. FGV/2015)  Os 12 funcionários de uma repartição da
prefeitura foram submetidos a um teste de avaliação de
8. (ANAC –  ANALISTA ADMINISTRATIVO-  conhecimentos de computação e a pontuação deles, em
ESAF/2016) Os valores a seguir representam uma amos-
amos- uma escala de 0 a 100, está no quadro abaixo.
tra   50 55 55 55 55 60
  62 63 65 90 90 100
331546248
O número de funcionários com pontuação acima da mé-
mé-
Então, a variância dessa amostra é igual a dia é:
a) 4,0 a) 3;
b) 2,5. b) 4;
c) 4,5. c) 5;
d) 5,5 d) 6;
e) 3,0 e) 7.
Resposta: Letra C. Resposta: Letra A.

M=66,67
   A
Apenas 3 funcionários estão acima da média.
   C
   I
   T
   S
    Í
   T
   A
   T
   S
   E
Prezado
referente candidato, Extrapolações
a Regressão, alguns assuntos especícos
e itens relacio-
   E
   E nados podem ser encontrados em nosso site para
   D
   A consulta em um material separado para seu estudo.
   D
   I
   L
Não deixe de conferir em https://www.novaconcur-
   I
   B sos.com.br/reticacoes. Além disso, estude toda a
   A
   B
   O
apostila na íntegra no que diz respeito a matemática
   R
   P
e probabilidade e completo seus conhecimentos so-
bre os tópicos como um todo.

26

HORA DE PRATICAR!
1. (UNESP – Assistente Administrativo – VUNESP/2017) Utilize
VUNESP/2017) Utilize os dados do gráco a seguir, que mostra o número
de rascunho vendas realizadas pelo vendedor Carlos em seis dias de uma semana, para responder à questão.

A média diária de vendas de Carlos, nessa semana, é, aproximadamente, igual a:


a) 12
b) 15
c) 18
d) 20
e) 21
2. (TJM-SP – Escrevente Técnico Judiciário – UNVUNESP/2017) Leia
UNVUNESP/2017)  Leia o enunciado a seguir para responder a questão.
A tabela apresenta o número de acertos dos 600 candidatos que realizaram a prova da segunda fase de um concurso,
que continha 5 questões de múltipla escolha.
Analisando-se as informações apresentadas na tabela, é correto armar que:
a) mais da metade dos candidatos acertou menos de 50% da prova.
b) menos da metade dos candidatos acertou mais de 50% da prova.
c) exatamente 168 candidatos acertaram, no mínimo, 2 questões.
d) 264 candidatos acertaram, no máximo, 3 questões.
   A
e) 132 candidatos acertaram a questão de número 4.    C
   I
   T
   S
    Í
   T

3. (IF-BA
T das – Professor
temperaturas, emdegrau
Matemática – AOCP/2016) Sobre
AOCP/2016)
Celsius, registradas  Sobre
nos dez medidas
primeiros diasdedotendência central,
mês de junho emconsiderando o conjunto
determinada região, res-
res-
   A
   T
   S
   E
   E
pectivamente: 11°C; 11°C; 6°C; 6°C; 3°C; 3°C; 0°C; 3°C; 5°C; 6°C, analise as assertivas e assinale a alternativa que aponta    E
a(s) correta(s).    D
   A
   D
   I
   L
   I
I. A média aritmética das temperaturas é 6°C.    B
   A
II. A mediana é igual a 5°C ou 6°C.    B
   O
III. P é multimodal.    R
   P
a) Apenas I

27

b) Apenas II
c) Apenas III
d) Apenas I e III
e) Apenas II e III
4. (SEGEP-MA
(SEGEP-MA - Analista Ambiental – FCC/2016) Considere a tabela abaixo.

(Adaptado de: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Trabalho


Trabalho e Rendimento, Pesquisa de Orçamentos Familiares. 2008-2009)

A partir dos dados da


d a tabela, é possível concluir que, nas áreas urbanas consideradas, a média
médi a da aquisição per capita
anual de arroz supera a da aquisição per capita de feijão em, aproximadamente,

a)
b) 10
20 kg
c) 15 kg
d) 5 kg
e) 25 kg
5. (SEGEP-MA – Auditor Fiscal da Receita Estadual – FCC/2016) Os registros da temperatura máxima diária dos primeiros
6 dias de uma semana foram: 25 °C; 26 °C, 28,5 °C; 26,8 °C; 25 °C; 25,6 °C. Incluindo também o registro da temperatura
máxima diária do 7º dia dessa semana, o conjunto dos sete dados numéricos será unimodal com moda igual a 25 °C,
e terá mediana igual a 26 °C. De acordo com os dados, é correto armar que, necessariamente, a temperatura máxima
diária do 7º dia foi
a) Inferior a 25°C
b) Superior a 26,8°C
c) Igual a 26°C
d) Inferior a 25,6°C
e) Superior a 26°C
7. (SEGEP-MA – Auditor Fiscal da Receita Estadual – FCC/2016) 
FCC/2016)   Três funcionários do Serviço de Atendimento ao ao
Cliente de uma loja foram avaliados pelos clientes que atribuíram uma nota (1; 2; 3; 4; 5) para
p ara o atendimento recebido.
A tabela mostra as notas recebidas por esses funcionários em um determinado dia.

   A
   C
   I
   T
   S
    Í Considerando a avaliação média individual de cada funcionário nesse dia, a diferença entre as médias mais próximas
   T
   A
   T
   S é igual a:
   E
   E
   E a) 0,32
   D
   A b) 0,21
   D
   I
   L
   I
c) 0,35
   B
   A
d) 0,18
   B
   O
e) 0,24
   R
   P

28

8. (Pref. de Carpina-PE – Assistente Adiministrativo –


 Efetuou-se uma pesquisa com 30 pes-
CONPASS/2016) Efetuou-se
CONPASS/2016) pes-
GABARITO
soas, escolhidas
livros aleatoriamente,
que liam por ano. Com basepara
nassaber o número
respostas de
obtidas,
elaborou-se o seguinte gráco: 1 C
2 D
3 C
4 B
5 E
6 B
7 A
8 C
9 C

Pode-se armar que o número de pessoas que, num ano,


não leem livro algum é:
a) 6
b) 2
c) 14
d) 20
e) 12
9. (Pref. Lauro Muller-SC – Auxiliar Administrativo
FAPESUL/2016) Assinale a assertiva que apresenta a
média aritmética simples, a moda e a mediana, respecti-
respecti-
vamente, da sequência (8,9,6,4,3,11,7,10,1
(8,9,6,4,3,11,7,10,14,14).
4,14).
a) 8,6 – 8 – 14
b) 8,6 –– 14
c) 8,6 14 –– 8,5
8
d) 8 – 14 – 9,1
e) 7,8 – 14 – 9
10. (Professo
(Professorr – Pref. Rio de Janeiro/20
Janeiro/2016)
16)   A tabela
abaixo representa o consumo de carne mensal, em kg,
de uma determinada família durante um semestre.

A mediana das seis quantidades de carne mostradas na


tabela é igual a:    A
   C
   I
   T
a) 9,0    S
    Í
   T
b) 9,2    A
   T
   S
c) 9,5    E
   E
d) 9,7    E
   D
   A
   D
   I
   L
   I
   B
   A
   B
   O
   R
   P

29

ANOTAÇÕES
_______________________________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________________________
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_______________________________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________________________
   A
   C
   I
_______________________________________________________________________________________________________
   T
   S
    Í
   T
   A
   T
   S
_______________________________________________________________________________________________________
   E _______________________________________________________________________________________________________
   E
   E
   D
   A
_______________________________________________________________________________________________________
   D
   I
   L
   I
   B
_______________________________________________________________________________________________________
   A
   B
   O _______________________________________________________________________________________________________
   R
   P
_______________________________________________________________________________________________________

30

ÍNDICE
CONHECIMENTOS BANCÁRIOS

Estrutura do Sistema Financeiro Nacional: Conselho Monetário Nacional..... Nacional.......... ..........


..........
..........
..........
..........
..........
..........
..........
..........
..........
..........
..........
..........
..........
..........
..........
..........
..........
....... 01
COPOM – Comitê de Polític
Políticaa Monetária. .............................
...........................................................
...........................................................
...........................................................
...........................................................
...............................................
.................. 15
Banco Central do Brasil; Comissão de Valores Mobiliários........
Mobiliários......................................
...........................................................
...........................................................
...........................................................
...................................
...... 22
Produtos Bancários: Noções de cartões de crédito e débito, crédito direto ao consumidor, crédito rural, caderneta de
poupança,
poupan ça, capit
capitaliz
alização,
ação, previ
previdênci
dência,
a, inve
investime
stimentos ntos e segur seguros. os. ..........
...............
..........
..........
..........
..........
..........
..........
..........
..........
..........
..........
..........
..........
..........
..........
..........
..........
..........
..........
..........
..........
..........
..... 23
Noçõess de Mercado
Noçõe Mercado de capit
capitais.
ais. Noções
Noções de Merc Mercado ado Câmbio:
Câmbio: Institu Instituiçõesições autoriautorizadas zadas a operar operar e operações operações básica básicas. s. .....
..........
....... 32
Garantias do Sistema Financeiro Nacional: aval; ança; penhor mercantil; alienação duciária; hipoteca; anças bancárias. . bancárias. ... 39

Crime de lavagem
Crime lavagem de dinheiro:
dinheiro: concei
conceito
to e etapas.
etapas. Prevenção
Prevenção e combate combate ao ao crime de de lavagem
lavagem de dinheiro: dinheiro: ..... ..........
..........
..........
..........
..........
......... 47
Lei nº 9.613/98 e suas alterações, Circular Bacen ...........................
........................................................
...........................................................
...........................................................
...........................................................
..................................
.... 48
3.461/2009 e suas alterações e Carta-Circular Bacen ; 3.542/12. Autorregulação Bancária......................................................
Bancária.....................................................................
............... 49
 

o desenvolvimento nacional e atender à crescente demanda


ESTRUTURA DO SISTEMA FINANCEIRO por crédito. O problema de popularização do investimento
NACIONAL: CONSELHO MONETÁRIO estava contido na nítida preferência dos investidores por
NACIONAL; imóveis de renda e de reserva de valor. Ao governo interes-
sava a evolução dos níveis de poupança internos e o seu di-
recionamento para investimentos produtivos.
A partir desses institutos legais, o sistema nanceiro bra
bra--
A próxima fase da evolução da intermediação nan-
nan- sileiro passou a contar com maior e mais diversicado númenúme--
ceira no país inicia-se no biênio 1964-65, com quatro leis, ro de intermediários nanceiros näo bancários, com áreas es- es-
que introduziram profundas alteraçöes na estrutura do pecícas e bem determinadas de atuaçäo. Ao mesmo tempo,
sistema nanceiro nacional: foi signicativamente ampliada a pauta de ativos nanceiros,
Lei n. 4.357, de 1964 (Lei da Correção Monetária), abrindo-se novo leque de opçöes para captaçäo e aplicaçäo
que instituiu normas para a indexação de débitos scais, de poupanças e criando-se, assim, condiçöes mais efetivas
criou títulos públicos federais com cláusula de correção para a ativaçäo do processo de intermediaçäo.
monetária (ORTN), destinados a antecipar receitas, cobrir As reformas bancária e do mercado de capitais foram
décit público e promover investimentos. Esta foi a so- so- inspiradas no sistema norte-americano de organização do
lução buscada para o problema da limitação da taxa de sistema nanceiro, voltando-se para a especialização das
 juros em 12% ao ano, imposta pela Lei Lei da Usura, ao lado instituições. Apesar desta opção, em virtude de condiciona-
da persistência de inação anual acima desse patamar, mentos econômicos e, em especial, da necessidade de bus- bus -
o
-seque limitavaa aemissão
mediante capacidade do poder
de títulos público
próprios, nanciar-
nanciar-
restando-lhe car bancos
os economia de escalapassaram
comerciais e melhoraracionalização do sistema,
assumir o papel de líde-
apenas a emissão primária de moeda. res de grandes conglomerados, no âmbito do qual atuavam
Lei n. 4.380, de 21.08.64 (Lei do Plano Nacional da coordenadamente diversas instituições especializadas nas
Habitação), que instituiu a correçäo monetária nos con- diferentes modalidades nanceiras que, embora com gran gran--
tratos imobiliários, criou o Banco Nacional da Habita- de número de pequenos bancos regionais, passaram a deter
çäo-BNH e institucionalizou o Sistema Financeiro da o maior volume de negócios de intermediação nanceira e
Habitaçäo, criou as Sociedades de Crédito Imobiliário e prestação de serviços.
as Letras Imobiliárias. O BNH tornou-se o órgão gestor Nos anos subsequentes foram instituídas outras leis im-
do Sistema Brasileiro de Habitação (também denomina- portantes para o reordenamento institucional do Sistema Fi-
do Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo-SBPE), nanceiro Nacional, quais sejam:
destinado a fomentar a construção de casas populares e Lei n. 6385, de 1976 (Lei da CVM), que criou a Comissão
obras de saneamento e infraestrutura urbana, com moe- mo e- de Valores Mobiliários-CVM, transferindo do Banco Central
da própria (UPC-Unidade Padrão de Capital) e seus pró- a responsabilidade pela regulamentação e scalização das
prios instrumentos de captação de recursos: Letras Hipo- atividades relacionadas ao mercado de valores mobiliários
tecárias, Letras Imobiliárias e Cadernetas de Poupança. (ações, debêntures etc.). Esta lei deu solução à falta de uma
Posteriormente, a esses recursos foram adicionados os entidade que absorvesse a regulação e scalização do mer- mer-
do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço-FGTS. Esta cado
des dedecapital
capitais, especialmente no que se referia às socieda-
aberto.
lei buscou incentivar a criação de empregos na constru-
ção civil, como solução para o emprego de mão-de-obra Lei n. 6.404, de 1976 (Lei das Sociedades Anônimas), que
não qualicada, no cenário econômico de recessão que estabeleceu regras quanto às características, forma de cons-
tituição, composição acionária, estrutura de demonstrações
caracterizou os anos 1960. nanceiras, obrigações societárias, direitos e obrigações de
Lei n. 4.595, de 31.12.64 (Lei da Reforma do Siste- acionistas e órgãos estatutários e legais. Esta lei veio ao en-
ma Financeiro Nacional), que dispôs sobre a política e contro da necessidade de atualização da legislação sobre as
as instituiçöes monetárias, bancárias e creditícias, criou o sociedades anônimas brasileiras, especialmente quanto aos
Conselho Monetário Nacional-CMN e o Banco Central do aspectos de composição acionária, negociação de valores
Brasil e foi a base da reforma bancária, reestruturando o mobiliários (ações, debêntures etc.) e modernização do uxo
sistema nanceiro nacional, mediante o estabelecimen-
estabelecimen- de informação.
to de normas operacionais, rotinas de funcionamento e Lei n. 10.303, de 2001 (Nova Lei das S.A.), Decreto
procedimentos de qualicação aos quais as entidades 3.995 e MP 8 (estes de 2002), que consolidam os dispo-
do sistema deveriam se subordinar, bem como deniu sitivos da Lei da CVM e da Lei das S.A., melhorando a
as características e as áreas especícas de atuaçäo das proteção aos minoritários e dando força à ação da CVM
instituiçöes nanceiras. Esta lei reordenou os órgãos de como órgão regulador e scalizador do mercado de ca- ca -    S
   O
   I
aconselhamento e de gestão da política monetária, do pitais, incluindo os fundos de investimento e os mercados    R
crédito e das nanças públicas, até então concentrados de derivativos. A quesão associada a esta legislação é que     Á
   C
   N
no Ministério da Fazenda, na Superintendëncia da Moe- o mercado de capitais cada vez mais perdia espaço para o    A
   B
da e do Crédito-SUMOC e no Banco do Brasil, estrutu- exterior pela ausência de proteção ao acionista minoritário    S
   O
ra esta que não mais suporava os crescentes encargos e insegurança quanto às aplicações nanceiras.    T
   N
e responsabilidades da condução da política econômica. O elenco de normas e a disciplina operacional säo im-    E
   M
Lei n. 4.728, de 14.07.65 (Lei do Mercado de Capitais), postos ao sistema por meio de resoluçöes, circulares, instru-    I
   C
çöes e atos declaratórios, direta ou indiretamente decorren-    E
que disciplinou e reformou o mercado de capitais, bem    H
como estabeleceu medidas para seu desenvolvimento. Es- tes de decisöes do CMN. O conjunto destes atos normativos    N
   O
tabeleceu normas e regulamentos básicos para a estrutu- compõe o MNI - Manual de Normas e Instruções do Banco    C

ração de um sistema de investimentos destinado a apoiar Central do Brasil.

A estrutura do SFN emergente da reforma de Órgãos Normativos


1964/65 foi a seguinte: Conselho Monetário Nacional - CMN
Sistema Financeiro Nacional: Conselho Nacional de Seguros Privados - CNSP
Autoridades Monetárias Conselho de Gestão de Previdência Complementar
Autoridades de Apoio – CGPC
Instituições Financeiras Entidades Supervisoras
Banco Central do Brasil – Bacen e Comissão de Valo-
Autoridades Monetárias: res Mobiliários – CVM (vinculados ao CMN)
Conselho Monetário Nacional: Comissöes Consulti- Superintendência de Seguros Privados – Susep e IRB
vas
Banco Central do Brasil – Brasil Resseguros (vinculados ao CNSP)
Secretaria de Previdência Complementar – SPC (vin-
Autoridades de Apoio: culada ao CGPC)
Comissäo de Valores Mobiliários Operadores (Supervisionados pelo Bacen)
Banco do Brasil S/A Instituições Financeiras Captadoras de Depósitos à
Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Vista
Social Bancos Múltiplos (inclusive o Banco do Brasil)
Bancos Comerciais
Instituições
Bancos Financeiras:
Comerciais Públicos e Privados Caixa Econômica
Cooperativas Federal (e Bancos Cooperativos)
de Crédito
Bancos Estaduais de Desenvolvimento
Bancos Regionais de Desenvolvimento Demais Instituições Financeiras
Banco Nacional da Habitaçäo (BNH) Agências de Fomento
Caixa Econômica Federal (CEF) Associações de Poupança e Empréstimo
Caixas Econômicas Estaduais Bancos de Desenvolvimento
Sociedades de Crédito Imobiliário Bancos de Investimento
Associaçöes de Poupança e Empréstimo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e
Cooperativas Habitacionais
Soc. de Créd. Financ. e Investimento Social (BNDES)
Bancos de Investimento Companhias Hipotecárias
Banco Nacional de Crédito Cooperativo (BNCC) Cooperativas Centrais de Crédito
Sociedades de Crédito, Financiamento e Investimen-
Cooperativas de Crédito
Bolsas de Valores to
Corretoras de Títulos e Valores Mobiliários Sociedades de Crédito Imobiliário
Distribuidoras de Títulos e Valores Mobiliários Sociedades de Crédito ao Microempreendedor
Seguradoras
Outras Instituiçöes Outros Intermediários Financeiros e Administradores
Na cúpula do subsistema normativo encontra-se, des- de Recursos de Terceiros
de então, o Conselho Monetário Nacional. Abaixo, encon- Administradores de Consórcio
tram-se o Banco Central do Brasil e a Comissäo de Valores Sociedades de Arrendamento Mercantil
Mobiliários (criada pela Lei n. 6.385, de 07.12.76). Esses Sociedades Corretoras de Câmbio
órgäos normativos regulam, controlam e scalizam as ins-ins - Sociedades Corretoras de Títulos e Valores Mobiliá-
tituiçöes de intermediaçäo, disciplinando todas as moda- rios
lidades de operaçöes de crédito, ativas
crédito, ativas e passivas,
passivas, assim Sociedades de Crédito Imobiliário
como a emissäo e distribuiçäo de valores mobiliários.
Cabe ainda assinalar que se estabeleceram relaçöes Sociedades Distribuidoras de Títulos e Valores Mo-
estreitas entre o subsistema normativo e os agentes es- biliários
peciais do subsistema de intermediaçäo, porque a regu- Operadores (Supervisionados pela CVM)
laçäo e o controle do subsistema de intermediaçäo näo Bolsas de Mercadorias e de Futuros
se realizam apenas por meio das normas legais expedidas Bolsas de Valores
pelas autoridades monetárias, mas também “pela oferta Operadores (Supervisionados pela Susep e IRB)
   S
   O
   I seletiva de crédito, levada a efeito pelo Banco do Brasil Sociedades Seguradoras
   R
    Á
   C eSocial”
pelo Banco Nacional
(Barbosa, op.cit.de Desenvolvimento
Lopes e Rossetti). Econômico e Sociedades de Capitalização
Entidades Abertas de Previdência Complementar
   N
   A
   B As demais instituiçöes de intermediaçäo, bancárias, Operadores (Supervisionados pela SPC)
   S
   O näo bancárias e auxiliares, passaram a operar em seg- Entidades Fechadas de Previdência Complementar
   T
   N
   E
mentos especícos dos mercados monetário, de crédito, (Fundos de Pensão)
   M
   I
de capitais e cambial, subordinando-se às normas ema- Sistemas de Liquidação e Custódia
   C nadas dos órgäos superiores.
   E
   H
Sistema Especial de Liquidação e Custódia – SELIC
   N Atualmente, a estrutura institucional do Sistema Finan- Central de Custódia e de Liquidação Financeira de
   O
   C ceiro Nacional está composta na forma apresentada a se- Títulos – CETIP
guir, conforme o site do Banco Central do Brasil na internet. Caixas de Liquidação e Custódia

No que tange às instituições nanceiras, a Lei da Re- Re - da Justiça, representante do Ministério da Previdência
forma Bancária (4.595/64), art. 17, caracteriza-as da seguin- Social, Superintendente da Superintendência de Seguros
te forma: “Consideram-se
“Consideram-se instituições nanceiras, para os Privados, representante do Banco Central do Brasil e re-
efeitos da legislação em vigor, as pessoas jurídicas públicas e presentante da Comissão de Valores Mobiliários. Dentre
 privadas
 privadas,, que tenham
tenham como
como ativi
atividade
dade prin
principa
cipall ou acess
acessóri
óriaa as funções do CNSP estão:
a coleta, a intermediação ou a aplicação de recursos nan- nan- regular a constituição, organização, funcionamento e
ceiros próprios ou de terceiros, em moeda nacional ou es- es - scalização dos agentes que exercem atividades subordi-
subordi-
terceiros”.
trangeira, e a custódia de valor de propriedade de terceiros”. nadas ao Sistema Nacional de Seguros Privados, inclusive
incl usive
Em complemento, no seu parágrafo único, estabele- aplicar penalidades;
ce: “Para
“Para os efeitos desta Lei e da legislação em vigor, equi
equi-- xar itens gerais dos contratos de seguro, previdên-
previdên -
 param-se às instituições nanceiras
nanceiras as pessoas físicas
físicas que cia privada aberta, capitalização e resseguro;
exerçam qualquer das atividades referidas neste artigo, de prescrever os critérios de constituição das Socieda-
forma permanente ou eventual”.
eventual”. des Seguradoras, de Capitalização, Entidades de Previ-
dência Privada Aberta e Resseguradores, com xação
Os Órgãos Normativos (autoridades monetárias) dos limites legais e técnicos das respectivas operações
do SFN e disciplinar a corretagem de seguros e a prossão de
O Conselho Monetário Nacional corretor.
Como órgão normativo, por excelência, não lhe ca-
bem funções
xação executivas,
das diretrizes sendo monetária,
da política o responsável pela -
creditícia e- O Conselho de Gestão de Previdência Complementar
(CGPC)
cambial do País. Pelo envolvimento destas políticas no É um órgão colegiado que integra a estrutura do Mi-
cenário econômico nacional, o CMN acaba transforman-
transforman- nistério da Previdência Social e cuja competência é regu-
do-se num conselho de política econômica. lar, normatizar e coordenar as atividades das Entidades
Ao longo da sua existência, o CMN teve diferentes Fechadas de Previdência Complementar (fundos de pen-
constituições de membros, de acordo com as exigências são). Também cabe ao CGPC julgar, em última instância,
políticas e econômicas de cada momento, desde quatro os recursos interpostos contra as decisões da Secretaria
membros, no governo Costa e Silva, até 15 membros, de Previdência Complementar.
no governo Sarney. A Medida Provisória no. 542, de
30.06.94, que editou o Plano Real, simplicou a compo-
compo - As Entidades Supervisoras do SFN
sição do CMN, caracterizando seu perl monetário, que O Banco Central do Brasil
passou a ser integrado pelos seguintes membros: A Superintendência da Moeda e do Crédito, através
Ministro da Fazenda (Presidente), da Lei n. 4.595, de 31.12.64, foi transformada em autar-
Ministro de Planejamento, Orçamento e Gestão, quia federal, tendo sede e fôro na Capital da República,
Presidente do Banco Central. sob a denominaçäo de Banco Central do Brasil. Além da
O CMN é a entidade superior do sistema nanceiro, sua sede em Brasília, o BC (ou Bacen) possui representa-
sendo sua competência:
•  adaptar o volume dos meios
meio s de pagamento às reais ções
taleza,regionais em Belém,
Porto Alegre, Rio deBelo Horizonte,
Janeiro Curitiba,
e São Paulo. For-
O Bacen
necessidades da economia nacional e ao seu pro- pode ser considerado como:
cesso de desenvolvimento; banco dos bancos;
bancos;
• regular o valor interno da moeda, prevenindo ou depósitos compulsórios;
corrigindo os surtos inacionários ou deacioná-
deacioná- redescontos de liquidez;
rios de origem interna ou externa;  gestor do Sistema Financeiro
Financeiro Nacional;
• regular o valor externo da moeda e o equilíbrio do normas, autorizações, scalização, intervenção;
balanço de pagamentos do país; executor da política monetária;
• orientar a aplicação dos recursos das instituições - - determinação da taxa Selic;
nanceiras públicas ou privadas, de forma a garantir controle dos meios de pagamento (liquidez do
condições favoráveis ao desenvolvimento equili- mercado);
brado da economia nacional; orçamento monetário, instrumentos de política
• propiciar o aperfeiçoamento
aperfeiçoamento das instituições e dos monetária;
instrumentos nanceiros, de forma a tornar mais banco emissor de moeda;
moeda;
eciente o sistema de pagamento e mobilização emissão do meio circulante;    S
de recursos; saneamento do meio circulante;    O
   I
   R
• zelar pela liquidez e pela solvência das instituições banqueiro do governo;     Á
   C
nanceiras; nanciamento ao Tesouro Nacional (via compra e    N
   A
• coordenar as políticas
políticas monetária,
monetária, creditícia, orçamen-
orçamen- venda de títulos públicos);    B
   S
tária, scal e da dívida pública interna e externa; e administração da dívida pública interna e externa;    O
   T
estabelecer a meta de inação. gestor e el depositário das reservas internacionais    N
   E
do país;    M
   I
O Conselho Nacional de Seguros Privados (CNSP) representante, junto às intituições nanceiras inter- inter -    C
   E
   H
É o órgão responsável por xar as diretrizes e normas nacionais, do Sistema Financeiro Nacional;    N
da política de seguros privados. É composto pelo Minis- centralizador do uxo cambial;    O
   C
tro da Fazenda (Presidente), representante do Ministério  normas, autorizações, registros, scalização, intervenção.

Em resumo, é por meio do BC que o estado inter- Os poderes scalizatório e disciplinador da CVM fo-
fo -
vém diretamente no sistema nanceiro e, indiretamente,
na economia. ram ampliados
Futuros, para incluir
as entidades as Bolsas
do mercado de Mercadorias
de balcão organizadoe
Para poder atuar como autoridade monetária plena, e as entidades de compensação e liquidação de opera-
o Banco Central exigiu cerca de 25 anos de aprimora- ções com valores mobiliários que, da mesma forma que
mento. As diculdades residiam no fato de, até a sua a Bolsa de Valores, funcionam como órgãos auxiliares
auxili ares da
criação, as funções de banco central estarem sendo Comissão de Valores Mobiliários.
exercidas pela Superintendência da Moeda e do Crédito, Elas operam com autonomia administrativa, nancei-
nancei-
pelo Banco do Brasil e pelo Tesouro Nacional. A Sumoc ra e patrimonial e responsabilidade de scalização direta
tinha a nalidade de exercer o controle monetário, a de seus respectivos membros e das operações com valo-
scalização dos bancos comerciais e a orientação da po-po- res mobiliários que nelas realizadas, mas, sempre, sob a
lítica cambial. O Banco do Brasil era o executor das nor- supervisão da CVM.
mas estabelecidas pela Sumoc e exercia as funções de Sob a disciplina e a scalização da CVM foram con- con-
Banco do Governo Federal, controlador das operações solidadas as seguintes atividades:
de comércio exterior, recebedor dos depósitos com-
pulsórios e voluntários dos bancos comerciais e, ainda, • emissão e distribuição de valores mobiliários no
Banco de crédito agrícola, comercial e industrial. O Te- mercado;
souro Nacional era o órgão emissor de papel-moeda. • negociação e intermediação no mercado de valo-
Assim, o Banco Central do Brasil era o banco emissor, • res mobiliários;
negociação e intermediação no mercado de derivativos;
mas realizava as emissões em função das necessidades
do Banco do Brasil. Era também o banco dos bancos, mas organização, funcionamento e operações das Bolsas
não detinha com exclusividade os depósitos das institui- de Valores;
• organização, funcionamento e operações das Bol-
ções nanceiras. Era agente nanceiro do Governo, pois sas de Mercadorias e Futuros;
fora encarregado de administrar a dívida pública federal, • auditoria das companhias abertas;
mas não era o caixa do Tesouro Nacional, tendo em vista • serviços de consultor e analista de valores mobiliários.
que esta função era atribuída ao Banco do Brasil. Tam-
bém era o órgão formulador e executor da política de Redeniram-se os valores mobiliários sujeitos ao re-
re-
crédito, mas não tinha o pleno controle do crédito, por- gime da nova Lei, como sendo:
que outros organismos governamentais tinham idêntico
poder. • ações, debêntures e bônus de subscrição;
Operacionalmente, os recursos do Banco Central • cupons, direitos, recibos de subscrição e certica
certica--
eram acessados automaticamente pelo Banco do Brasil, dos de desdobramento de valores mobiliários;
através da “Conta Movimento”, para expansão do cré- • certicados de depósito de valores mobiliários;
dito e para o custeio do Governo. Até 1988, as funções • cédulas de debêntures;
de autoridade
foram monetáriatransferidas
progressivamente exercidas pelo BancoCentral,
ao Banco do Brasile • cotas
liários de
oufundos de investimento
de clubes investimento em em
de investimento valores mobi-
quaisquer
as atividades de administração da dívida pública federal, ativos;
que vinham sendo exercidas pelo Banco Central, foram • notas comerciais;
transferidas ao Tesouro Nacional. • contratos futuros, de opções e outros derivativos,
cujos ativos subjacentes sejam valores mobiliários;
 A Comissão de Valores Mobiliários
Mobiliários • outros contratos derivativos, independentemente
A Comissão de Valores Mobiliários-CVM foi criada dos ativos subjacentes; e,
pela Lei 6.385, em 07/12/1976, e cou conhecida como a • quando ofertados
ofertados publicamente,
publicamente, quaisquer
quaisquer outros
Lei da CVM, pois, até aquela data, faltava uma entidade títulos ou contratos de investimento coletivo, que
que absorvesse a regulação e a scalização do mercado gerem direito de participação, de parceria ou de re-
de capitais, especialmente no que se referia às socieda- muneração, inclusive resultante
resultante de prestação de ser-
des de capital aberto. A CVM xou-se, portanto, como viços, cujos rendimentos advêm do esforço do em-
um órgão normativo do sistema nanceiro, especica-
especica- preendedor ou de terceiros.
mente voltado para o desenvolvimento, a disciplina e a
scalização do mercado de valores mobiliários não emi-
emi - Foram textualmente excluídos do regime da nova Lei:
   S
   O
   I tidos pelo sistema nanceiro e pelo Tesouro Nacional - os títulos da dívida pública federal, estadual ou municipal;
   R
    Á
   C
basicamente, o mercado de ações e debêntures, cupões os títulos cambiais de responsabilidade de institui-
   N desses títulos e bônus de subscrição. É uma entidade au-
au- ção nanceira, exceto as debêntures.
   A
   B xiliar, autônoma e descentralizada, mas vinculada, como Em resumo, sob a ótica da Bovespa e da SOMA (So-
   S
   O autarquia, ao Governo Federal. ciedade Operadora do Mercado de Ativos), a CVM tem
   T por objetivos fundamentais: a) estimular a aplicação de
   N
   E
A Lei 10.303, mais popularmente conhecida como a
   M Nova Lei das S.A., editada em 30/01/2001 consolidou e poupança no mercado acionário; b) assegurar o funcio-
   I
   C
   E alterou os dispositivos da Lei 6.404, de 15/12/1976, Lei namento eciente e regular das bolsas de valores e de
   H
das Sociedades Anônimas, da Lei da CVM e das peque-
peque - outras instituições auxiliares que operam nesse mercado;
   N
   O nas modicações em ambas introduzidas, anteriormente, c) proteger os titulares de valores mobiliários (notada-
   C
pela Lei 9.457, de 15/05/1997. mente os pequenos e minoritários) contra emissões ir-

regulares e outros tipos de atos ilegais, que manipulem Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Fi-
preços de valores
secundário mobiliários
de ações; nos mercados
d) scalização da emissão,primário
regise-
do regis- nanceiro e de Capitais
Comissão Nacional(ANBIMA);
de Bolsas (CNB);
tro, da distribuição e da negociação de títulos emitidos Federação Brasileira dos Bancos (FEBRABAN);
pelas sociedades anônimas de capital aberto. Suplentes:
Conselho de Recursos do Sistema Financeiro Na- Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imo-
cional biliário e Poupança - ABECIP;
Associação Nacional das Corretoras e Distribuidoras
O Conselho de Recursos do Sistema Financeiro Na- de Títulos e Valores Mobiliários, Câmbio e Mercadorias
cional (CRSFN) é um conselho que julga em segunda e – ANCORD;
última instância administrativa os recursos interpostos Conselho Consultivo do Ramo Crédito da Organiza-
contra BaCen, CVM e Secretaria de Comércio Exterior (do ção das Cooperativas Brasileiras – OCB/CECO;
Ministério de Desenvolvimento, Indústria e Comércio). Instituto dos Auditores Independentes do Brasil –
O - CRSFN foi criado pelo Decreto n° 91.152, de IBRACON;
15.03.85. Transferiu-se do Conselho Monetário Nacio- Os representantes são indicados em lista tríplice e
nal - CMN para o CRSFN a competência para julgar, em escolhidos pelo Ministro da Fazenda (dão 3 opções de
segunda e última instância administrativa, os recursos representante e o Ministro decide quem é o “melhor”).
interpostos das decisões relativas à aplicação das penali- Eles têm mandato de 2 anos e podem ser reconduzidos
1
dades administrativas
do referido referidas nos
Decreto. Permanece comitens I a IVado
o CMN art. 1°
compe- por mais 2 anos.
tência residual para julgar os demais casos ali previstos, A Superintendência de Seguros Privados (Susep)
por força do disposto no artigo 44, § 5°, da Lei 4.595/64.   É autarquia vinculada ao Ministério da Fazenda,
Com o advento da Lei n° 9.069, de 29.06.95, mais responsável pelo controle e scalização do mercado de
especicamente em razão do seu artigo 81 e parágrafo seguro, previdência aberta e capitalização. Dentre suas
único, ampliou-se a competência do CRSFN, que rece- atribuições estão:
beu igualmente do CMN a responsabilidade de julgar os • scalizar a constituição, organização, funcionamen
funcionamen--
recursos interpostos contra as decisões do Banco Central to e operação das sociedades seguradoras, de capi-
do Brasil relativas a aplicação de penalidades por infra- talização, entidades de previdência privada aberta e
ção à legislação cambial, de capitais estrangeiros, de cré- resseguradores, na qualidade de executora da polí-
tica traçada pelo CNSP;
dito rural e industrial. O CRSFN tem o seu Regimento In
terno aprovado pelo Decreto n° 1.935, de 20.06.96, com • atuar no sentido de proteger a captação de pou-
a nova redação dada pelo Decreto nº 2.277, de 17.07.97, pança popular que se efetua através das operações
dispondo sobre as competências, prazos e demais atos de seguro, previdência privada aberta, de capitaliza-
processuais vinculados às suas atividades. ção e resseguro;
 Atribuições • zelar pela liquidez e solvência das sociedades que
São atribuições do Conselho de Recursos: julgar em • integram
disciplinaroemercado;
acompanhar os investimentos
investimentos daque-
segunda e última instância administrativa os recursos
interpostos das decisões relativas às penalidades admi- las entidades, em especial os efetuados em bens
nistrativas aplicadas pelo Banco Central do Brasil, pela garantidores de provisões técnicas;
Comissão de Valores Mobiliários e pela Secretaria de Co- • cumprir e fazer cumprir as deliberações do CNSP e
mércio Exterior; nas infrações previstas na legislação. exercer as atividades por este lhe delegadas;
O Conselho tem ainda como nalidade julgar os re- re- • prover os serviços de secretaria executiva
executiva do CNSP.
cursos de ofício, interpostos pelos órgãos de primeira
instância, das decisões que concluírem pela não aplica- O Instituto de Resseguros do Brasil (IRB)
ção das penalidades previstas no item anterior.   É sociedade de economia mista, com controle
A atual composição do CRSFN é a seguinte: acionário da União, jurisdicionada ao Ministério da Fa-
2 representantes do Ministério da Fazenda; zenda, que conta com o objetivo de regular o cosseguro,
1 representante do BaCen; o resseguro e a retrocessão, além de promover o desen-
1 representante da CVM; volvimento das operações de seguros no país.
4 representantes das entidades privadas representa-
tivas de classe; A Secretaria de Previdência Complementar (SPC)
Fique atento porque a composição mudou há pou- É um órgão do Ministério da Previdência Social, res-    S
   O
   I
cos anos. Na composição antiga havia 1 representante ponsável por scalizar
das de previdência as atividades(fundos
complementar das entidades fecha
fecha-A-
de pensão).
   R
    Á
   C
do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio    N
e apenas 1 representante do Ministério da Fazenda. SPC se relaciona com os órgãos normativos do sistema    A
   B
As entidades representativas de classe são divididas nanceiro na observação das exigências legais de aplica
apli ca--    S
   O
em 2 grupos: as titulares e as suplentes. A idéia é bem ção das reservas técnicas, fundos especiais e provisões    T
   N
óbvia, caso um representante de uma entidade titular não que as entidades sob sua jurisdição são obrigadas a    E
   M
constituir e que tem diretrizes estabelecidas pelo Conse-    I
   C
puder participar da reunião, vai um suplente. São elas: lho Monetário Nacional. À SPC compete:    E
   H
Titulares:    N
Associação Brasileira das Empresas de Capital Aberto 1 Fonte: www.conhecimentosbancarios.blogspot.
www.conhecimentosbancarios.blogspot.    O
   C
(ABRASCA); com.br/ 

• propor as diretrizes básicas para o Sistema de Pre- Após as reformas de 1964-65, o Banco do Brasil per-
• vidência
harmonizarComplementar;
as atividades das entidades fechadas de deu a maior
central, comoparte das atribuiçöes
a Carteira típicasa de
de Redescontos, umdebanco
Caixa Mo-
previdência privada com as políticas de desenvolvi- bilizaçäo Bancária, a concessäo de créditos ao Tesouro
mento social e econômico-nanceira do Governo; Nacional. Com a reforma de 1986, e as consequentes
con-
• scalizar, supervisionar, coordenar, orientar e con- redeniçöes de papéis do Bacen e do Banco do Brasil,
trolar as atividades relacionadas com a previdência este passou a operar sob padröes bem próximos de um
complementar fechada; banco comercial qualquer. Hoje, o BB é um conglome-
• analisar e aprovar os pedidos de autorização para rado nanceiro de ponta, que, aos poucos, se ajustou à
constituição, funcionamento, fusão, incorporação, estrutura de um banco múltiplo tradicional, embora ain-
grupamento, transferência de controle das entida- da opere, em muitos casos, como agente nanceiro do
des fechadas de previdência complementar, bem Governo Federal. É o principal executor da política ocial
como examinar e aprovar os estatutos das referi- de crédito rural. Conserva, ainda, funções que não são
das entidades, os regulamentos dos planos de be- próprias de um banco comercial comum, mas típicas do
nefícios e suas alterações; parceiro principal do governo federal na prestação de
• examinar e aprovar os convênios de adesãoadesão cele-
brados por patrocinadores e por instituidores, em serviços bancários, como:
como autorizar a retirada de patrocínio e decretar • administrar a Câmara de Compensação de che-
ques e outros papéis;
aoperados
administração especial em
pelas entidades planosde
fechadas deprevidência
benefícios • efetuar os pagamentos e suprimentos necessários
necessários
complementar, bem como propor ao Ministro a à execução do Orçamento Geral da União;
decretação de intervenção ou liquidação das refe- • a aquisição e o nanciamento dos estoques de
ridas entidades. produção exportável;
• agenciamento dos pagamentos e recebimentos
Alguns Operadores do SFN fora do país;
Os Bancos Múltiplos • a execução da política de preços mínimos dos pro-
Após as reformas do início dos anos 1960, a mais dutos agropastoris;
signicativa mudança introduzida no Sistema Financei-
Financei - • a execução
execução do serviço da dívida pública consolidada;
consolidada;
ro Nacional foi a instituiçäo dos Bancos Múltiplos, pela • a realização, por conta própria, de operações de
Resoluçäo n. 1.524, de 21.09.1988, do Banco Central do compra e venda de moeda estrangeira e, por conta
Brasil. Por esta resoluçäo, foi facultado aos bancos co- do BC, nas condições estabelecidas pelo CMN;
merciais, bancos de desenvolvimento, bancos de inves- • o recebimento, a crédito do Tesouro Nacional, das
timento, sociedades de crédito imobiliário e sociedades importâncias provenientes da arrecadação de tri-
de crédito, nanciamento e investimento a organizaçäo butos ou rendas federais; e,
opcional em uma única instituiçäo nanceira, através de • como principal executor dos serviços bancários de
processos de fusäo, incorporaçäo, cisäo e transformaçäo
- ou ainda por constituiçäo direta. Os bancos múltiplos interesse do Governo
quias, receber Federal,com
em depósito, inclusive suas autar-
exclusividade, as
passaram a operar em todos os segmentos do sistema disponibilidades de quaisquer entidades federais,
de intermediaçäo nanceira, mediante as seguintes car-car - compreendendo as repartições de todos os minis-
teiras especiais, sem vinculação entre as fontes de recur- térios civis e militares, instituições de previdência
sos captados e as suas aplicaçöes: e outras autarquias, comissões, departamentos,
• carteira comercial; entidades em regime especial de administração e
• carteira de desenvolvimento (no caso de bancos
múltiplos públicos); quaisquer pessoas físicas ou jurídicas
jurídi cas responsáveis
• carteira de investimentos (no caso de bancos múl- por adiantamentos.
tiplos privados);
• carteira de crédito imobiliário; Os Bancos Comerciais
• carteira de crédito, nanciamento e investimento; Os bancos comerciais se dedicam à captação e apli-
• carteira de arrendamento mercantil. cação de recursos nanceiros em operações de curto e
médio prazos, normalmente de até um ano, bem como
O Banco do Brasil prestam serviços de pagamentos e recebimentos ao pú-
O Banco do Brasil (BB) teve uma função típica
típ ica de auto- blico em geral, a partir de uma estrutura descentralizada
   S ridade monetária até janeiro de 1986, quando, por decisão que é proporcionada por sua capacidade de abrir agên-
   O
   I
   R
    Á do CMN, foi suprimida a conta movimento,
movimento, que colocava o cias bancárias. No Brasil, atualmente, os bancos comer-
   C BB na posição privilegiada de banco co-responsável pela ciais geralmente estão integrados em uma estrutura de
   N
   A emissão de moeda, via ajustamento das contas das auto- banco múltiplo, a partir da qual exercem, total ou parcial-
   B
   S ridades monetárias e do Tesouro Nacional. mente, uma diversicada gama de operações monetárias
   O No período do pós-guerra até as reformas de 1964-
   T e nanceiras.
   N
   E 65, a despeito da criaçäo da SUMOC, o Banco do Brasil Para atender aos seus objetivos, os bancos comerciais
   M continuou exercendo funçöes executivas de autoridade
   I
   C podem: a) descontar títulos; b) realizar operações de aber-
   E
   H
monetária, atuando como banco dos bancos, agente tura de crédito simples ou em conta corrente (contas ga-
   N
   O
nanceiro do governo, depositário e administrador das rantidas); c) realizar operações especiais, inclusive de cré-
   C reservas internacionais do país e emprestador de última dito rural, de câmbio e comércio internacional; d) captar
instância do sistema nanceiro.

depósitos à vista e a prazo e recursos nas instituições o-


o- A CEF exerce a administração de loterias, de fundos
ciais, para repasse aos clientes; e) obter recursos externos e de programas, entre os quais destacavam-se o FGTS,
para repasse; e f) efetuar a prestação de serviços, inclusive o Fundo de Compensação de Variações Salariais-FCVS,
mediante convênio com outras instituições. o Programa de Integração Social-PIS, o Fundo de Apoio
É importante frisar que a captação de depósitos à ao Desenvolvimento Social-FAS e o Fundo de Desenvol-
vista, que nada mais são do que as contas correntes li- vimento Social-FDS.
vremente movimentáveis, é a atividade básica dos ban-
cos comerciais, congurando-os como instituições nan-nan- Os Bancos Cooperativos
ceiras monetárias. Tal captação de recursos, junto com O Banco Central, através da Resolução 2.193, de
a captação via CDB e RDB, cobrança de títulos e arreca- 31/08/1995, autorizou a constituição de bancos comer-
dação de tributos e tarifas públicas, permite aos bancos
repassar tais recursos aos seus clientes, em especial às ciais na forma de sociedades anônimas de capital fecha-
fecha-
empresas, sob a forma de empréstimos que vão girar a do, com participação exclusiva de cooperativas de crédi-
atividade produtiva (estoques, salários etc.). to singulares, exceto as do tipo Luzzati
Luzzati (as
 (as que admitem
a participação de não-cooperados) e centrais de coo-
A Caixa Econômica Federal perativas, bem como de federações e confederações de
As caixas econômicas são instituições de cunho eminen
eminen-- cooperativas de crédito, com atuação restrita à Unidade
temente social, concedendo empréstimos e nanciamentos da Federação de sua sede, cujo Patrimônio de Referên-
Referên-
ação,
programas
trabalho, etransportes
projetos deurbanos
assistência social,sendo
e esporte, saúde,seu
educa-
úni- cia-PR
Basiléia.deverá estar enquadrado
Não podem nascapital
participar no regrassocial
do Acordo de
de insti-
co representante, hoje, a Caixa Econômica Federal, resultado tuições nanceiras autorizadas a funcionar pelo BC, nem
da unicação, pelo Decreto-Lei 759, de 12/08/1969, das 23 realizar operações de swap
swap por
 por conta de terceiros.
Caixas Econômicas Federais até então existentes. O Banco Central deu autorização para que as coope-
Suas origens confundem-se com as dos primeiros rativas de crédito abrissem seus próprios bancos comer-
bancos comerciais. Estes, pela falta de interesse em cap- ciais, podendo fazer tudo o que qualquer outro banco
tar pequenos valores e pelos altos riscos dos empreen- comercial faz: ter talão de cheques, emitir cartão de cré-
dimentos em que se envolviam, afastavam os pequenos dito, fazer a compensação de documentos e, principal-
depositantes. Assim, surgida da iniciativa particular, a mente, passar a administrar a carteira de crédito antes
primeira caixa econômica que se constituiu no país (Rio
sob responsabilidade das cooperativas.
de Janeiro) remonta a 1831, que näo obteve êxito. Em Através da Resolução 2.788, de 30/11/2000, o BC re-
1860, o Governo Imperial criou outra instituiçäo do gê-
nero, que começou a operar em 1861 (que corresponde novou as regras para a constituição de bancos cooperati-
hoje à Caixa Econômica Federal do Rio de Janeiro). Em vos, cuja atuação deve observar no cálculo do patrimônio
1955, o Parlamento rejeitou projeto de lei para autorizar líquido exigido os mesmos fatores e parâmetros estabe-
a caixa a conceder nanciamentos para a casa própria, lecidos pela regulamentação em vigor para os bancos
comerciais e múltiplos.
permanecendo
de necessidadessuas operaçöes
populares limitadas
de curto ao Atendendo
prazo. atendimentoa
essa faixa de crédito, a caixa federal abriu agências em As Cooperativas de Crédito
todos os Estados da Uniäo. Ao mesmo tempo, devido a A Lei 5.764, de 16/12/1971, deniu a Política Nacional
sua reduzida exibilidade operacional, ensejou o apare-
apare- de Cooperativismo como sendo a atividade decorrente
cimento de caixas estaduais, inicialmente em Säo Paulo, das iniciativas ligadas ao sistema cooperativo, originárias
Minas, Rio Grande do Sul, Santa
S anta Catarina e Goiás. Mas só de setor público ou privado, isoladas ou coordenadas
a partir de 1964, com a instituiçäo do mecanismo da cor- entre si, desde que reconhecido o seu interesse público,
reçäo monetária, com a criaçäo das cadernetas de pou- e instituiu o regime jurídico das sociedades cooperativas.
pança e com a integraçäo das caixas econômicas no SFH Na lei cou estabelecido que celebram o contrato de so- so-
e no SBPE, é que as atividades dessas instituiçöes foram ciedade cooperativa as pessoas que, reciprocamente, se
dinamizadas. Hoje encontram-se todas extintas, exceto a obrigam a contribuir com bens ou serviços para o exer-
CEF.A CEF é uma instituição nanceira responsável pela cício de uma atividade econômica, de proveito comum,
operacionalização das políticas do Governo Federal para sem objetivo de lucro, e classicou
c lassicou as sociedades coope-
coope-
habitação popular e saneamento básico, caracterizando- rativas como:
-se cada vez mais como o banco de apoio ao trabalhador
de baixa renda. • singulares, as constituídas pelo número mínimo de
À CEF é permitido atuar nas áreas de atividades rela-
r ela- 20 (vinte) pessoas físicas, sendo excepcionalmen-    S
   O
tivas a bancos comerciais, sociedades de crédito imobi- te permitida
tenham a admissão
por objeto de pessoas
as mesmas jurídicas que
ou correlatas ati-
   I
   R
    Á
liário e de saneamento e infra-estrutura urbana, além de    C
prestação de serviços de natureza social, delegada pelo vidades econômicas das pessoas físicas ou, ainda,    N
   A
   B
Governo Federal. aquelas sem ns lucrativos;    S
Suas principais atividades estão relacionadas com a • centrais de cooperativas ou federações de coo-    O
   T
   N
captação de recursos em cadernetas de poupança, em perativas, as constituídas de, no mínimo, 3 (três)    E
singulares, podendo, excepcionalmente, admitir    M
depósitos judiciais e a prazo, e sua aplicação em emprés-    I
   C
timos vinculados, preferencialmente à habitação. Os re- associados individuais.    E
   H
cursos obtidos junto ao Fundo de Garantia por Tempo
Tempo de    N
   O
Serviço-FGTS são direcionados, quase na sua totalidade, Quanto aos tipos de operações a que estão autoriza-    C
para as áreas de saneamento e infra-estrutura urbana. das, as cooperativas de crédito podem:

• na ponta da captação: a) captar depósitos,


depósit os, somen- nacional; c) atenuar os desequilíbrios regionais, criando
te de associados, sem emissão de certicado; b) novos pólos de produção; d) promover o desenvolvi-
obter empréstimos ou repasses de instituições - - mento integrado das atividades agrícolas, industriais e
nanceiras nacionais ou estrangeiras; c) receber re- de serviços; e) promover o crescimento
c rescimento e a diversicação
cursos oriundos de fundos ociais e recursos, em das exportações.
caráter eventual, isentos de remuneração, ou a ta- Para a consecução desses objetivos, conta com um
xas favorecidas, de qualquer entidade, na forma de conjunto de fundos e programas especiais de fomento.
doações, empréstimos ou repasses; Foi também da responsabilidade do BNDES, durante os
• na ponta de empréstimos: a) conceder créditos e governos Collor, Itamar e FHC, o encargo de gerir todo o
prestar garantias, inclusive em operações realiza- processo de privatização das empresas estatais.
das ao amparo da regulamentação do crédito ru-
ral, em favor de produtores rurais, somente a asso- Sociedades de Crédito, Financiamento e Investi-
ciados; b) aplicar recursos no mercado nanceiro, mento
inclusive em depósitos à vista e a prazo, com ou investi -
As sociedades de crédito, nanciamento e investi-
sem a emissão de certicado, observadas even- even - mento surgiram espontaneamente no país, nos primeiros
tuais restrições legais e regulamentares especícas anos do pós-guerra, para atender à demanda de crédi-
de cada aplicação; to a prazos médio e longo, gerada pela implantaçäo de
• na ponta de serviços: a) prestar serviços de cobrança, novos setores industriais, produtores de bens de capital
de custódia,
ta de desob
terceiros, recebimentos e pagamentos
convênio com instituições por con-
públicas e de bens duráveis de consumo. Atualmente, as socieda-
des de crédito, nanciamento e investimento estäo, em
e privadas; b) prestar serviços de correspondente no sua maioria, integradas em bancos múltiplos.
país, nos termos da regulamentação em vigor.
Bancos de Investimento Bancos de Desenvolvimento
As bases para a criação de bancos de investimento Os bancos estaduais de desenvolvimento, ainda
no Brasil foram estabelecidas pela Lei n. 4.728/65, que existentes, são instituições nanceiras controladas pelos
disciplinou o mercado de capitais, xou diretrizes para governos estaduais e destinadas ao fornecimento de cré-
seu desenvolvimento, instituiu as condições de acesso dito de médio e longo prazo
p razo às empresas localizadas nos
a esse mercado e estruturou o sistema de distribuição respectivos estados. Normalmente operam como órgãos
de títulos ou valores mobiliários. Criados para canalizar nanceiros repassadores de recursos do BNDES.
recursos de médio e longo prazo para o suprimento de Agências de Fomento
capital xo ou de giro das empresas privadas, os bancos A Resolução nº 2.828, de 30/03/2001, do Banco Cen-
de investimento operam em um segmento bem especí- tral, estabeleceu as regras atuais que dispõem sobre a
co do sistema de intermediação nanceira, viabilizando constituição e o funcionamento das agências de fomen-
operações diferenciadas, quanto aos prazos e montan- to. A expressão “Agência de Fomento”, acrescida da in-
tes, das praticadas
Em síntese, sãopelos bancos as
as seguintes comerciais.
op erações ativas que
operações dicação obrigatoriamente,
constar, da unidade da federação que a controla,
da denominação deve
social dessas
podem ser praticadas pelos BIs: a) empréstimos, a prazo sociedades.
mínimo de um ano, para nanciamento de capital xo; b) As agências de fomento somente podem praticar ope-
empréstimos, a prazo mínimo de um ano, para nancia-
nancia- rações de repasse de recursos captados no país e no exte-
mento de capital de giro; c) aquisição de ações, obriga- rior, orginários de: a) fundos constitucionais; b) orçamentos
ções e quaisquer outros títulos e valores mobiliários, para federal, estaduais e municipais; c) organismos e instituições
investimento ou revenda no mercado de capitais (opera- nanceiras nacionais e internacionais de desenvolvimento.
ções de underwriting); d) repasses de empréstimos ob- Às agências de fomento são facultadas: a) a reali-
tidos no exterior; e) prestação de garantia em emprés- zação de operações de nanciamento de capitais xo e
timos no país ou provenientes do exterior; f) gestão de de giro associados a projetos na unidade da federação
fundos de investimentos. onde tenham sede; b) a prestação de garantias,
g arantias, na forma
Para atender a esse conjunto de operações, os ban- da regulamentação em vigor; c) a prestação de serviços
cos de investimentos podem captar recursos no país e de consultoria e de agente nanceiro; d) a prestação de
no exterior. A captação interna é feita mediante depó- administrador de fundos de desenvolvimento, observado
sitos a prazo xo. Além disso, esses bancos repassam o disposto no artigo 35 da Lei Complementar 101, de
recursos de instituições ociais do país, notadamente 04/05/2000.
   S do BNDES. Contam ainda com recursos decorrentes da
   O
   I
   R
    Á
colocação, no mercado de capitais, de títulos e debên- Àsde
linhas agências de fomento
assistência nanceirasão vedados:
e de a) odo
redesconto acesso a
B anco
Banco
   C tures, assim como de venda de quotas de fundos de Central; b) o acesso à conta Reservas Bancárias no Ban-
   N
   A investimento por eles administrados. co Central; c) a captação de recursos junto ao público,
   B
   S
   O inclusive o de recursos externos; d) a contratação de de-
   T Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico pósitos internanceiros – DI – na qualidade de deposi-
deposi -
   N
   E e Social tante ou depositária; e) a participação societária, direta
   M
   I O BNDES é a instituição responsável pela política de
   C
   E investimentos de longo prazo do Governo Federal. É a ou indireta, no país ou no exterior, em outras instituições
   H
   N principal instituição nanceira de fomento do país
p aís e tem nanceiras e em outras empresas coligadas ou controla-
controla -
   O
   C como objetivos: a) impulsionar o desenvolvimento eco- das, direta ou indiretamente, pela unidade da federação
nômico e social do país; b) fortalecer o setor empresarial que detenha seu controle.

10

As agência de fomento devem observar limites mí- Comprar e vender títulos e valores mobiliários por
nimos de capital realizado e patrimônio de referência – conta própria e de terceiros;
PR – de R$4 milhões e o seu patrimônio líquido exigido Encarregar-se da administração de carteiras e da
– PLE – deve seguir as regras do Acordo de Basiléia com custódia de títulos e valores mobiliários;
um fator de alavancagem de recursos equivalente a 3,3 Exercer funções de agente duciário; instituir, orga-
orga -
vezes o PLE. nizar e administrar fundos e clubes de investimento;
Emitir certicados de depósito de ações e cédulas
Sociedades de arrendamento mercantil. pignoratícias de debêntures;
São sociedades constituídas sob a forma de socieda- Intermediar operações de câmbio;
de anônima cuja atividade principal é o leasing. Praticar operações no mercado de câmbio de taxas
Leasing ou locação nanceira ou arrendamento utuantes;
mercantil, é um contrato através do qual a arrendado- Praticar operações de conta margem;
ra ou locadora (a empresa que se dedica à exploração Realizar operações compromissadas;
de leasing) adquire um bem escolhido por seu cliente Praticar operações de compra e venda de metais pre-
(o arrendatário, ou locatário) para, em seguida, alugá-lo ciosos, no mercado físico, por conta própria e de terceiros;
a este último, por um prazo determinado.
Características::
Características Operar em bolsas de mercadorias e de futuros por
conta própria e de terceiros.
- O lucro da atividade está associado ao uso do São supervisionadas pelo Banco Central do Brasil
equipamento e não a atividade; (Resolução CMN 1.655, de 1989). Os FUNDOS DE INVES-
- Operações semelhante
semelhantess à locação, tendo
tendo o cliente ao
ao TIMENTO, administrados por corretoras ou outros in-
nal do contrato renovar, devolver ou adquirir o bem; termediários nanceiros, são constituídos sob forma de
- Constituída sob a forma de sociedade anônima; condomínio e representam a reunião de recursos para
- Denominação social: “Arrendamento Mercantil”; a aplicação em carteira diversicada de títulos e valores
- São supervisionadas pelo Banco Central do Brasil mobiliários, com o objetivo de propiciar aos condôminos
(Resolução CMN 2.309, de 1996). valorização de quotas, a um custo global mais baixo. A
normatização, concessão de autorização, registro e a su-
Operações passivas: pervisão dos fundos de investimento são de competên-
Emissão de debêntures, cia da Comissão de Valores Mobiliários.
Dívida externa,
Empréstimos e Sociedades Distribuidoras de Títulos e Valores
Financiamentos de instituições nanceiras. Mobiliários
São instituições nanceiras também autorizadas a
Operações ativas: funcionar pelo Banco Central do Brasil e pela CVM, atuan-
Títulos da
Cessão de dívida
direitospública,
creditórios e, do naAtéintermediação de títulos
o início de março e valores
de 2009, mobiliários. Dis-
as Sociedades
Operações de arrendamento mercantil de bens mó- tribuidoras de Títulos e Valores Mobiliários não estavam
veis, de produção nacional ou estrangeira, autorizadas a operar em bolsas de valores e, quando o
Operações de arrendamento mercantil bens imóveis faziam, operavam por meio de uma Corretora de Valores.
adquiridos pela entidade arrendadora para ns de uso Contudo, em 02.03.2009, a Decisão-Conjunta BACEN/ 
próprio do arrendatário.2 CVM Nº 17 estabeleceu que as Sociedades Distribuido-
ras de Títulos e Valores Mobiliários cariam autorizadas
Sociedades Corretoras de Títulos e Valores Mobi- a operar diretamente nos ambientes e sistemas de ne-
liários gociação dos mercados organizados de bolsa de valores.
As corretoras são instituições típicas do mercado -- Da mesma forma que as Corretoras, as Distribuidoras
nanceiro que atuam na bolsa de valores e de mercado- de Valores cobram taxas e comissões por seus serviços.
rias, comprando, vendendo e administrando esses valo-
res como representante dos investidores.
Características Características
Operam com compra, venda e distribuição de títulos e - São constituídas sob a forma de sociedade anônima
valores mobiliários (inclusive ouro) por conta de terceiros; (S.A.) ou por quotas de responsabilidade limitada (LTDA);
- Em sua denominação social deve constar a expres-    S
(S.A.)Constituídas sobdearesponsabilidade
ou por quotas forma de sociedade anônima
limitada (LTDA); são “Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários”.    O
   I
   R
A constituição e o funcionamento dependem de au- - São supervisionadas pelo Banco Central do Brasil     Á
   C
torização do BACEN; (Resolução CMN 1.120, de 1986).    N
   A
   B
O exercício de sua atividade depende de aprovação    S
da CVM;  Atividades    O
   T
   N
- Intermedeiam a oferta pública e distribuição de tí-    E
tulos e valores mobiliários no mercado;    M
 Atividades    I
   C
- Administram e custodiam as carteiras de títulos e    E
Operar em bolsas de valores, subscrever emissões de    H
títulos e valores mobiliários no mercado; valores mobiliários;    N
   O
- Instituem, organizam e administram fundos e clu-    C
2 Fonte: www.jlpsmatos
www.jlpsmatos.blogspot.com.br 
.blogspot.com.br 
bes de investimento;

11

- Operam
dendo no mercado
e distribuindo títulosacionário,
e valorescomprando,
mobiliários, ven-
inclu- sobre
os depósitos
depósitos de àpoupança
vista passou de 48%
passou de para
10% 100%, sobree
para 30%,
sive ouro nanceiro, por conta de terceiros; foi instituído um recolhimento de 30% sobre o saldo de
- Fazem a intermediação com as bolsas de valores e depósitos a prazo. Apesar disso, os empréstimos totais
de mercadorias; da -
do sistema nanceiro para o setor privado, segundo da-
- Efetuam lançamentos públicos de ações; dos do Banco Central, mostraram crescimento de 58,7%
- Operam no mercado aberto e intermedeiam ope- durante o primeiro ano de vigência do Plano.
rações de câmbio Apesar do crescimento das operações de crédito
compensarem, em parte, a perda do oat, esse cresci-
cresci-
O Plano Real e o Ajuste do Sistema Financeiro Na- mento ocorreu sem os devidos cuidados quanto à capa-
cional cidade de pagamento dos novos e antigos devedores.
Desde o início do Plano Real, em julho de 1994, sa- Assim, a “solução” de expandir rapidamente o crédito
bia-se que o novo ambiente de estabilização macroe- como forma de compensar a perda do oat ocasionou
conômica não seria condizente com a dimensão que o novos problemas. O resultado desse processo foi um
sistema bancário havia alcançado, fruto de vários anos crescimento dos empréstimos de liquidação duvidosa. A
de inação alta e desequilíbrios macroeconômicos. Esses diminuição no ritmo de crescimento da economia brasi-
anos levaram à constituição de instituições nanceiras leira, no segundo trimestre de 1995, e o aumento da taxa
de juros doméstica conrmaram o aumento substancial
que,
faziampara
usosedebeneciar
um grandedasnúmero
receitasdeinacionárias (oat),
agências para cap- nos créditos em atraso e em liquidação no sistema nan-
nan-
ceiro. O passo seguinte foi a necessidade do Proer e do
tação de depósitos e aplicações, com custos elevados. Proes, antes já referidos.
A grosso modo, pode-se dividir em três fases, que se
sobrepõem, em parte, as mudanças que ocorreriam no Bancos Nacionais
sistema nanceiro desde o início do Plano Real. Nas primeiras décadas deste século (período da Primei-
A primeira destas fases caracteriza-se pela diminuição ra República), constata-se a quase inexistência de atividade
do número de bancos na economia brasileira em decor- de bancos nacionais no mercado do Rio Grande do Sul, na
rência de liquidação, incorporação, fusão e transferência
de controle acionário de várias instituições bancárias, em co ocial, com sede no Distrito Federal, e o banco privado
conjunto com as modicações adotadas pelo Banco Cen- Cen - paulista, Banco Popular italiano, este por pouco tempo.
tral referentes à legislação e à supervisão bancárias.
A segunda fase do processo de ajuste do Sistema Fi- Bancos Estrangeiros
nanceiro Nacional foi caracterizada pela entrada de ban- No período da Primeira República (1889-1930), os
cos estrangeiros e pelos ajustes dos sistemas nanceiros bancos estrangeiros nunca representaram um peso sig-
público e privado, mediante, respectivamente, o Proer nicativo dentro do setor nanceiro estadual. A econo-
econo-
(Programa de Estímulo à Reestruturação e ao Fortaleci- mia gaúcha estava mais ligada e voltada ao mercado na-
mento
grama de do Incentivo
Sistema Financeiro
à Redução Nacional) e o Proes
do Setor Público (Pro-
Estadual cional, não atraindo,
internacional dessatão
de maneira forma, a presença
intensa como o do capital
fazia, por
na Atividade Bancária). exemplo, a economia cafeeira paulista. A presença inicial
Por m, a terceira e última fase reetiu uma profunda do “London & Brazilian Bank” e do “Brasilianische Bank
modicação no modelo operacional seguido pelos bancos fur Deutschland” entende-se, o primeiro, pelo predomí-
antes do Plano Real. A receita inacionária foi substituída nio mundial do capitalismo inglês no m do século de- de -
pelo crescimento da receita proveniente da intermediação zenove, enquanto o segundo evidencia a expansão da
e pela receita de serviços, via cobrança de tarifas. economia alemã, unicada a partir de 1871, buscando a
Assim, desde o início do Plano Real, os bancos per- aproximação comercial com regiões de colonização teu-
deram uma importante fonte de receita, representada ta. No nal da primeira guerra, ocorre o auxo de novos
pelas transferências inacionárias: o oat , que era pro- bancos estrangeiros, sendo dois de origem inglesa - “Bri-
piciado: (i) pela perda de valor dos depósitos a vista e/  tish Bank of South America” e o “Bank of London & South
ou (ii) pela correção dos depósitos bancários em valores America” - e um de capital americano - “National City
abaixo da inação. Bank of New York”. Sua instalação relaciona-se à pene-
Uma das formas encontradas pelo sistema bancário tração do capital internacional na frigoricação da carne
para compensar a perda da receita inacionária, antes de e aponta, regionalmente, para a reversão do predomínio
fechar agências e efetuar os ajustes que se faziam ne- inglês para o americano, na economia mundial.
   S
   O
   I
   R
cessários no modelo operacional, foi expandir as opera- Outras Organizações de Crédito
    Á ções de crédito, lastreadas pelo crescimento abrupto dos
   C
depósitos bancários trazidos com o Plano Real. Os de- Além das instituições organizadas basicamente como
   N
   A
pósitos à vista, por exemplo, cresceram 165,4% nos seis bancos comerciais, estiveram presentes no meio nan- nan-
   B
   S ceiro estadual pré-1930 outras organizações de crédito,
   O primeiros meses do Plano Real, e os depósitos a prazo destacando-se a “Caixa Econômica” (Federal), atuante no
   T
   N
   E
cresceram quase 40% no mesmo período. Estado desde 1875, dedicando-se à captação de depósi-
   M
   I
Antecipando-se ao possível crescimento das opera- tos populares e aos empréstimos de mesma natureza, a
   C ções de créditos que decorreria do quadro de estabilida-
   E
   H
atividade do grande número de “casas bancárias”, insta-
   N de macroeconômica, o Banco Central elevou, no início ladas, principalmente, no interior, bem como as “caixas
   O
   C do Plano Real, as alíquotas de recolhimento compulsório
compul sório rurais”, inspiradas na idéia cooperativista, principalmente
dos depósitos bancários. O recolhimento compulsório nas regiões de imigração européia.

12

Também
mantinha o Tesouro
a captação de do Estado, populares.
depósitos por algumOtempo,
Presi- As liquidações
do mecanismo no âmbito
de entrega dopagamento
contra Selic ocorrem por meio
(Delivery ver-
dente do Estado, Borges de Medeiros, institui, pelo De- sus Payment — DVP), que opera no conceito de Liquidação
creto no. 2.096, de 16 de julho de 1914, as caixas ociais Bruta em Tempo Real (LBTR), sendo as operações liquidadas
de depósitos populares, cujos depósitos e retiradas obe- uma a uma por seus valores brutos em tempo real.
deciam ao mesmo processo seguido nas caixas econô- econô - O SELIC é o depositário central dos títulos emitidos
micas federais e nas caixas de depósitos populares dos pelo Tesouro Nacional e pelo Banco Central do Brasil e
bancos. As atividades iniciaram no arquivo do Tesouro. nessa condição processa, relativamente a esses títulos,
Porém, através do preparo e instrução dos coletores es- a emissão, o resgate, o pagamento dos juros e a custó-
taduais (depois exatores, depois auditores de nanças dia. O sistema processa também a liquidação das ope-
públicas e hoje agentes scais do tesouro do estado), foi rações denitivas e compromissadas registradas em seu
possibilitada a rápida multiplicação de seções no interior. ambiente, observando o modelo 1 de entrega contrapa-
Parte desses recursos era transferida para a rede bancária
privada gaúcha, mormente ao “banco nanceiro” do go- go- gamento. Todos os títulos são escriturais, isto é, emiti-
verno. Esse papel foi protagonizado, até 1921, pelo Ban- dos exclusivamente na forma eletrônica. A liquidação da
co da Província. A partir de então, pelo Banco Pelotense, ponta nanceira de cada operação é realizada por inter-
inter-
que é substituído, em 1928, pelo Banco do Estado. médio do Sistema de Transferência de Reservas (STR), ao

Bolsa de Valores, Mercadorias e Futuros qualOosistema,


SELIC é interligado.
que é gerido pelo Banco Central do Brasil
A Bolsa de Valores, Mercadorias e Futuros (BM&FBO- e é por ele operado em parceria com a Anbima, tem seus
VESPA) foi criada em maio de 2008 com a integração da centros operacionais (centro principal e centro de con-
Bolsa de Mercadorias & Futuros (BM&F) e da Bovespa tingência) localizados na cidade do Rio de Janeiro. Para
Holding. Juntas, essas companhias originaram uma das comandar operações, os participantes liquidantes e os
maiores bolsas do mundo em valor de mercado. participantes responsáveis por sistemas de compensação
Negociações e de liquidação encaminham mensagens por intermédio
Compra e venda de ações (empresas de sociedade da Rede do Sistema Financeiro Nacional (RSFN), obser-
aberta: Petrobrás); vando padrões e procedimentos previstos em manuais
Ouro; especícos da rede. Os demais participantes utilizam ou- ou-
Câmbio (mercado de dólar a vista - dólar pronto); tras redes, conforme procedimentos previstos no regula-
Ativos (títulos públicos federais); mento do sistema.
Fundos (imobiliários); Participam do sistema, na qualidade de titular de
Carbono (créditos de carbono – MDL – Mecanismo conta de custódia, além do Tesouro Nacional e do Banco
de Desenvolvimento Limpo); Central do Brasil, bancos comerciais, bancos múltiplos,
Contratos futuros, de opções, a termo e de swaps bancos de investimento, caixas econômicas, distribuido
distribuido--
(mercadoria ou ativo
Mercadorias: nanceiro);agropecuárias (soja, mi-
commodities ras e corretoras de títulos e valores mobiliários,
mobi liários, entidades
lho); operadoras de serviços de compensação e de liquidação,
fundos de investimento e diversas outras instituições in-
Clearings e Central Depositária tegrantes do Sistema Financeiro Nacional.
É a responsável pela compensação e liquidação das São considerados liquidantes, respondendo dire-
operações realizadas nos mercados a vista e de liquida- tamente pela liquidação nanceira de operações, além
ção futura, bem como pelo registro e pelo controle das do Banco Central do Brasil, os participantes titulares de
operações de empréstimo de títulos (BTC). conta de reservas bancárias, incluindo-se nessa situação,
obrigatoriamente, os bancos comerciais, os bancos múl-
Central Depositária tiplos com carteira comercial e as caixas econômicas, e,
Local onde cam guardadas as ações, em contas de opcionalmente, os bancos de investimento.
custódia (semelhantes a contas correntes). Os não liquidantes pagam suas operações por inter-
médio de participantes liquidantes, conforme acordo en-
 Agentes de compensação tre as partes, e operam dentro de limites xados por eles.
São instituições responsáveis por receber ações e di- Cada participante não liquidante pode utilizar os serviços
nheiro, das corretoras que intermediaram as operações, de mais de um participante liquidante,
liq uidante, exceto no caso de
eserrepassá-los para a central depositária da Bolsa (podem
as corretoras). operações especícas, previstas no regulamento do sis- sis-    S
   O
   I
   R
tema, tais como pagamento de juros e resgate de títulos,     Á
 Agente de custódia que são obrigatoriamente liquidadas por intermédio de    C
   N
É responsável pela manutenção da conta de custódia um liquidante-padrão previamente indicado pelo partici-    A
   B
do investidor (podem ser as corretoras). pante não liquidante.    S
   O
   T
Os participantes não liquidantes são classicados    N
Sistema especial de liquidação e custodia (SELIC)    E
O Sistema Especial de Liquidação e de Custódia (Se- como autônomos ou como subordinados, conforme re- re-    M
   I
gistrem suas operações diretamente ou o façam por in-    C
   E
lic), do Banco Central do Brasil, é um sistema informati-    H
zado que se destina à custódia de títulos escriturais de termédio de seu liquidante-padrão. Os fundos de inves-    N
   O
emissão do Tesouro Nacional, bem como ao registro e à timento são normalmente subordinados e as corretoras    C

liquidação de operações com esses títulos. e distribuidoras, normalmente autônomas.

13

As entidades
pensação responsáveis
e de liquidação por sistemas de parti-
são obrigatoriamente com- O módulodeNegociação
ma eletrônica negociaçãoconsiste
de títulosem uma platafor-
públicos federais
cipantes autônomos. Também, obrigatoriamente, são acessível aos participantes do Selic. O módulo dispõe
participantes subordinados as sociedades seguradoras, de duas funções: Negociação, para o cadastramento
as sociedades de capitalização, as entidades abertas de de ordens de compra e de venda e o fechamento dos
previdência, as entidades fechadas de previdência e as negócios; e Especicação, para a denição das contas e
resseguradoras locais. dos percentuais de distribuição, entre essas contas, da
Tratando-se de um sistema de liquidação em tempo quantidade negociada em cada ordem. As duas funções
real, a liquidação de operações é sempre condicionada à são exclusivas dos dealers. Os demais participantes têm
disponibilidade do título negociado
negoci ado na conta de custódia acesso apenas para ns de consulta de ordens e taxas. É
do vendedor e à disponibilidade de recursos por parte permitido, contudo, que os dealers especiquem ordens
do comprador. Se a conta de custódia do vendedor não para terceiros, por meio da utilização de sua conta de
apresentar saldo suciente de títulos, a operação é man-
man- corretagem (intermediação). O funcionamento do mó-
tida em pendência pelo prazo máximo de 60 minutos ou dulo Negociação encontra-se disciplinado na Carta-Cir-
até 18h30, o que ocorrer primeiro (não se enquadram cular 3.568, de 19/10/2012.
nessa restrição as operações de venda de títulos adquiri- A administração do Selic e de seus módulos comple-
dos em leilão primário realizado no dia). mentares é de competência exclusiva do Demab e o siste-
A operação
da ponta só éapós
nanceira encaminhada ao dos
o bloqueio STR títulos
para liquidação
negocia-
negocia- ma é operado
Entidades em parceria
dos Mercados com a Associação
Financeiro Brasileira
Brasile
e de Capitais ira das
(Anbima).
dos, sendo que a não liquidação por insuciência de fundos
implica sua rejeição pelo STR e, em seguida, pelo SELIC. Na BASE REGULAMENT
REGUL AMENTAR AR
forma do regulamento do sistema, são admitidas algumas A implantação do Selic ocorreu em 14/11/1979, sob a
associações de operações. Nesses casos, embora ao nal a égide da Circular 466, de 11/10/1979, do Banco Central do
do
liquidação seja feita operação por operação, são considera- Brasil, que aprovou o Regulamento do Sistema Especial de
de
dos, na vericação da disponibilidade de títulos e de recur-
recur- Liquidação e de Custódia de Letras do Tesouro Nacional.
sos nanceiros, os resultados líquidos relacionados com o A Circular 3.587, de 26/3/2012, com alterações da
conjunto de operações associadas. Circular 3.610, de 26/9/2012, normativo atualmente em
O Sistema Especial de Liquidação e de Custódia (Se- vigor, aprovou algumas alterações; dentre elas, as princi-
lic), do Banco Central do Brasil, é um sistema informati- pais foram: implantação das operações compromissadas
zado que se destina à custódia de títulos escriturais de longas, permitindo três novos tipos de compromisso (de
emissão do Tesouro Nacional, bem como ao registro e à revenda conjugado com o de recompra para liquidação
liquidação de operações com esses títulos. a qualquer tempo, durante determinado prazo, a critério
As liquidações no âmbito do Selic ocorrem por meio de qualquer das partes; de recompra liquidável, a critério
do mecanismo de entrega contra pagamento (Delivery ver- exclusivo do comprador, em data determinada ou dentro
sus
BrutaPayment — DVP),
em Tempo que opera
Real (LBTR), no as
sendo conceito de Liquidação
operações liquidadas de prazo estabelecido;
exclusivo do vendedor,eem de data
revenda liquidável,oua critério
determinada dentro
uma a uma por seus valores brutos em tempo real. de prazo estabelecido); módulo de negociação eletrôni-
eletrôni -
Além do sistema de custódia de títulos e de registro ca e registro de promessa de compra ou de venda, que
e liquidação de operações, integram o Selic os seguintes permite o registro antecipado de negócios com investi-
módulos complementares: dores estrangeiros com a liquidação ocorrendo dois ou
a) Oferta Pública (Ofpub); três dias depois.
b) Oferta a Dealers (Ofdealers); A Circular 3.610, de 26/9/2012 trouxe alterações à
c) Lastro de Operações Compromissadas (Lastro); e Circular 3587, como, por exemplo, a inclusão da hipótese
d) Negociação Eletrônica de Títulos (Negociação). de transmissão automática de comandos no Selic oriun-
Os módulos Ofpub e Ofdealers são sistemas ele- dos do módulo Negociação.
trônicos que têm por nalidade acolher propostas e A íntegra das circulares pode ser obtida por meio da
apurar resultados de ofertas públicas (leilões) de venda ferramenta de “Busca de Normas”, disponível no site do
ou de compra denitiva de títulos; de venda de títulos Banco Central do Brasil.
com compromisso de recompra ou de compra de títulos
com compromisso de revenda; e de outras operações, DOCUMENTAÇÃO
a critério do Administrador do Selic. Podem participar O Manual do Usuário do Selic (MUS) descreve os
   S
   O
   I do Ofpub todas as instituições nanceiras e demais ins- ins- principais recursos e os diferentes controles e comandos
   R tituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do utilizados no sistema. Foi elaborado com o intuito de au-
    Á
   C Brasil, desde que participantes do Selic. Já do Ofdealers xiliar o usuário do Selic a entender as suas funcionalida-
   N
   A
   B
participam apenas as instituições credenciadas a operar des básicas, explicando os procedimentos necessários ao
   S com o Departamento de Operações do Mercado Aberto perfeito e adequado uso do sistema.
   O
   T (Demab) do Banco Central do Brasil e com a Coordena-
   N
   E ção-Geral de Operações da Dívida Pública (Codip) da Se- Cetip
   M
   I
   C
cretaria do Tesouro Nacional. Cetip é a integradora do mercado nanceiro. É uma
   E
   H O módulo Lastro tem por nalidade auxiliar a espe-espe - companhia de capital aberto que oferece produtos e
   N cicação dos títulos objeto das operações compromissa-
compromissa- serviços de registro, custódia, negociação e liquidação
   O
   C das (venda ou compra de títulos com o compromisso de de ativos e títulos. Por meio de soluções de tecnolo-
recompra ou revenda). gia e infraestrutura, proporciona liquidez, segurança e

14

transparência para as operações nanceiras, contribuin-


contribuin- Características:
Características:
do para o desenvolvimento sustentável do mercado e Sem nalidade de lucro;
da sociedade brasileira. A empresa é, também, a maior Sociedade civil (os poupadores são proprietários da
depositária de títulos privados de renda xa da América associação);
Latina e a maior câmara de ativos privados do país. A remuneração da poupança funciona com dividen-
dos;
Participantes
Fundos de investimento; bancos comerciais, múl- Operações ativas
tiplos e de investimento; corretoras e distribuidoras; Financiamento imobiliário (Sistema Financeiro da
nanceiras, consórcios, empresas de leasing e crédito Habitação);
imobiliário; cooperativas de crédito e investidores es-
trangeiros; e empresas não nanceiras, como fundações, Operações passivas
concessionárias de veículos e seguradoras. Emissão de letras e cédulas hipotecárias,
Depósitos de cadernetas de poupança,
Organização Depósitos internanceiros e
A Cetip S.A. - Balcão Organizado de Ativos e Derivati- Empréstimos externos.
vos é uma sociedade anônima de capital aberto, cuja ins-
ins-
tância máxima de decisões é a Assembleia de Acionistas. Exemplo: POUPEX, poupança do exército administra-
da pelo BB.
Custódia  
A custódia de todos os ativos registrados na Cetip
é feita de forma escritural, desmaterializada e segrega- COPOM – COMITÊ DE POLÍTICA MONETÁRIA.
M ONETÁRIA.
da, por meio de registro eletrônico, em conta aberta em
nome do titular.
COPOM é a sigla utilizada para abreviar o termo Co-
Liquidação Financeira mitê de Política Monetária. Ele foi criado com o objetivo
Compensação multilateral entre todas as instituições principal de estabelecer alguns critérios importantes so-
participantes; bre a economia do Brasil, que impactam diretamente o
Compensação bilateral (entre dois participantes); dia a dia e os investimentos dos brasileiros.
Valor bruto de cada operação realizada, lançada dire- O COPOM foi criado em junho de 1996, vinculado ao
tamente nas contas dos bancos no STR; Banco Central, desde então ganhou um posto importan-
Book transfer, transferência entre contas, quando es- te na economia do nosso país, denindo questões rela-rela-
tiverem sob um mesmo banco liquidante. cionadas à política monetária e à taxa de juros básica da
economia, a Selic.
Sociedades de crédito imobiliário (SCI) Esse comitê é formado pelo presidente e diretores
As sociedades de crédito imobiliário são instituições do Banco Central do Brasil, além de outros agentes de
nanceiras criadas pela Lei 4.380, de 21 de agosto de departamentos ligados direta ou indiretamente à nossa
1964, para atuar no nanciamento habitacional. economia. Por exemplo:
Características::
Características - Departamento de Operações Bancárias e ded e Sistema
Entidade com ns lucrativos; de Pagamentos (Deban).
Constituídas sob a forma de sociedade anônima - Departamento de Operações do Mercado Aberto
(S.A.); (Demab).
Denominação social a expressão “Crédito Imobiliário”; - Departamento Econômico (Depec).
- Departamento de Estudos e Pesquisas (Depep).
Operações passivas - Departamento das Reservas Internacionais (Depin).
Depósitos de poupança, - Departamento de Assuntos Internacionais (Derin).
Emissão de letras e cédulas hipotecárias
Depósitos internanceiros. Formalmente, os objetivos do Copom são:
- implementar a política monetária,
Operações ativas - denir a meta da Taxa Selic e seu eventual viés, e

Financiamento para construção de habitações, - o Relatório da Inação.    S


   O
   I
A taxa de juros xada na reunião do Copom é a meta    R
Abertura de crédito para compra ou construção de     Á
   C
casa própria, para a Taxa Selic (taxa média dos nanciamentos diários,    N
   A
Financiamento de capital de giro a empresas incor- com lastro em títulos federais, apurados no Sistema Es-    B
   S
poradoras, produtoras e distribuidoras de material de pecial de Liquidação e Custódia), a qual vigora por todo    O
   T
construção o período entre reuniões ordinárias do Comitê. Se for    N
   E
o caso, o Copom também pode denir o viés, que é a    M
   I
Associações de poupança e empréstimo (APE) prerrogativa dada ao presidente do Banco Central para    C
   E
As associações de poupança e empréstimo são cons- alterar, na direção do viés, a meta para a Taxa Selic a    H
   N
tituídas sob a forma de sociedade civil, sendo de proprie-
p roprie- qualquer momento entre as reuniões ordinárias.
ord inárias. (BANCO    O
   C
dade comum de seus associados. CENTRAL, 2014,p. 1)

15

O Comitê de Política Monetária do Brasil foi inspirado Dessa forma, ca bem mais claro compreender que as
em um exemplo adotado nos Estados Unidos, chamado decisões que são tomadas nas reuniões do COPOM, ao
Federal Open Market Committee (FOMC), e por outro ór- decidir se mantém, aumenta ou diminui a taxa Selic atual,
gão relacionado ao banco central alemão, o Central Bank impactam diretamente toda a nossa economia, contri-
Council. Com isso, além do Brasil, diversas autoridades buindo para o seu crescimento, manutenção ou recuo.
monetárias em todo o mundo criaram comitês parecidos Acompanhar o movimento dessa taxa é fundamental
para ajustar suas próprias práticas econômicas. para determinar as melhores opções de investimentos da
renda xa. A Selic inuencia tanto os títulos ligados a ela,
 A importância do COPOM
COPOM para a economia brasileira
brasileira quanto outros indicadores.
Agora que você entendeu o que é o COPOM, como
ele surgiu e quais foram as inuências que ele recebeu, Copom e Inação
você deve estar se perguntando: mas anal, qual é a O Brasil possui um sistema de metas para inação
importância desse comitê para a economia brasileira e, que foi instituído em Junho de 1999 pelo Banco Central
principalmente, como isso afeta meus investimentos? (BC). O indicador considerado para mensuração da ina-
ina -
Bom, para entendermos como as reuniões do COPOM ção é o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA).
afetam a vida de quem investe, mesmo para quem ainda No atual regime de metas para a inação, o princi-
princi -
pal objetivo da política monetária implementada pelo
évosiniciante, bastaEsse
desse órgão. compreendermos
comitê é muitoosimportante
principais
impo objeti-
rtante porque Copom é o alcance das metas de inação estabelecidas
ajuda a denir, por exemplo: o estabelecimento de po- po- pelo Conselho Monetário Nacional (CMN). Se, em um
líticas monetárias como o controle da oferta de moeda, determinado ano, a inação ultrapassar a meta estabe-
estabe-
questões relacionadas à concessão de créditos, etc. lecida pelo CMN, o presidente do Banco Central deverá
encaminhar uma Carta Aberta ao ministro da Fazenda,
Além disso, ele tem a responsabilidade de divulgar explicando as razões do não cumprimento da meta, bem
um relatório de inação a cada 3 meses e, o mais aguar como as medidas necessárias para trazer a inação de
dado pelos investidores, a denição da meta para a taxa volta à trajetória predenida e o tempo esperado para
de juros básica da economia, ou como nós conhecemos, que essas medidas surtam efeito.
a boa e velha Selic. Mas isso já assunto para o nosso pró- Para manter a inação controlada, um rigoroso con-
con-
ximo tópico. trole sobre o consumo e os preços vem sendo efetuado
desde então pelo Banco Central, aquecendo ou desaque-
Entenda a relação: COPOM x Taxa Selic cendo a economia, através de seu principal instrumento
Como mencionamos, uma das atribuições do Comi- de política monetária: a Taxa
Taxa Selic.
tê de Política Monetária é a xação da taxa Selic. Sendo
assim, a cada 45 dias, os membros do COPOM, que faz Taxa Selic
parte do Banco Central do Brasil, se reúne para decidir se
mantém ou modica a meta da taxa de juros básica da Também
brasileira, chamada
a Taxa Selic de
é ataxa
taxabásica
b de
ásica de juros da economia
nanciamento econo mia
utilizada
economia brasileira. no mercado interbancário para remunerar as operações
Isso interferirá diretamente em todo o mercado de in- de um dia de duração (overnight), que possuem lastro
vestimentos, bem como no valor da moeda nacional e no em títulos públicos federais listados e negociados no Sis-
preço das mercadorias, produtos e até mesmo serviços tema Especial de Liquidação e de Custódia
Custód ia (SELIC) do Ban-
que são disponibilizados em nosso país. co Central do Brasil (BC). Em outras palavras, a Taxa Selic
Investidores devem car de olho nas modicações é a taxa de juros utilizada para transações de empréstimo
da taxa Selic, principalmente em investimentos de renda de curto prazo de banco para banco, que utilizam títulos
xa.. Decisões do COPOM podem impactar diretamente
xa públicos federais como garantia, visando reduzir o risco,
os resultados, trazendo benefícios ou perdas. e, consequentemente, a remuneração da transação. Essa
Porém, o impacto que ele causa na economia não é taxa é expressa na forma anual para 252 dias úteis.
limitado apenas aos investimentos. As pessoas que não Como os bancos utilizam títulos públicos federais
atuam nesse mercado também são afetadas. Por exem- como lastro para as operações registradas no Sistema
plo: você já deve ter percebido que, em determinados Especial de Liquidação e de Custódia, transferindo todo
períodos, o seu dinheiro parece valer menos porque pro- o risco nal para o Governo Federal, e como o prazo des- des-
dutos ou serviços cam mais caros. sas operações é o mais curto possível, de apenas um dia,
   S
   O Isso signica que seu poder de compra ca reduzido. atodas
TaxaasSelic acabataxas
demais sendo
deutilizada como referência
juros utilizadas para
na economia
   I
   R
Em outras situações, acontece o contrário e parece que
    Á seu salário consegue comprar mais coisas do que antes. brasileira. Essa taxa não é xa e varia praticamente todos
   C
   N Tudo isso acontece, de certa forma, por inuência das os dias, mas dentro de um intervalo de oscilação muito
   A
   B
decisões do COPOM. pequeno, já que, na grande maioria das vezes, ela tende
   S
   O
   T Entender essa relação é muito simples, anal, quando a se aproximar da meta da Taxa
Taxa Selic, determinada a cada
c ada
   N
   E os juros estão elevados, as pessoas tendem a comprar me- 45 (quarenta e cinco) dias pelo Comitê de Política Mone-
   M
   I nos, o crédito é dicultado e ca mais caro, obrigando as tária (Copom) do Banco Central (BC).
   C É a partir da Taxa Selic que os bancos denem a re- re -
   E pessoas a poupar dinheiro e reduzindo a quantidade de
   H
   N moeda circulando no país. Nesses casos, o COPOM pode muneração de algumas aplicações nanceiras realizadas
   O
   C analisar toda essa conjuntura e julgar necessário determi- por seus clientes. A Taxa Selic também é usada como
nar a queda na Selic, para tentar controlar o mercado. referência de juros para empréstimos e nanciamentos.

16

Vale ressaltar que a Taxa Selic não é a utilizada para em- Com sede no Rio de Janeiro (RJ), a CVM foi criada
préstimos e nanciamentos na ponta nal (pessoas físi- físi- em 1976, pela Lei Nº 6.385. Ela surgiu com o objetivo de
cas e empresas). Os bancos tomam dinheiro emprestado scalizar e desenvolver o mercado de valores mobiliários
mobi liários
pela Taxa Selic, porém ao emprestar para seus clientes a no Brasil. Em 2013, passou por uma importante atualiza-
taxa de juros bancários é muito maior. Isto ocorre, pois ção, modicando um pouco as suas metas.
os bancos embutem seu lucro, custos operacionais
op eracionais e ris-
cos de não obter de volta o valor emprestado. Entenda o que são valores mobiliários
mobiliários
A essa altura você deve já estar se perguntando: “a “a--
Elevação da Taxa Selic nal, o que são esses tais valores mobiliários da CVM?” . Pois
A Taxa Selic é aumentada para que não ocorram re- saiba que é muito interessante entender o que eles re-
marcações de preços. Sempre que os valores sobem aci- presentam.
ma do estabelecido, o Banco Central utiliza a taxa de juro Um valor mobiliário é um título de propriedade ou
para diminuir o dinheiro em circulação, conter a expan- de crédito. Ele também é chamado de título nanceiro.
são do crédito e, assim, evitar que a espiral inacionária Pode ser emitido por um órgão público ou por entidades
dispare. Com menos pessoas e empresas consumindo privadas.
Cada um desses títulos tem características e direitos
bens e serviços, os preços tendem a cair. Sempre que a
Taxa Selic sobe, o juro sobre a dívida
dí vida pública cresce. padronizados.
títulos Dessa
no mercado deforma,
valoresexistem diferentes
mobiliários. tipos de
São eles:
Metade da dívida pública brasileira é atrelada ao juro. - Cupons cambiais
Toda vez que o Copom eleva os juros para combater a - Ações
inação, essa metade da dívida aumenta. Como países - Bônus de subscrição
com dívida alta em relação ao PIB precisam de juros mais - Debêntures
altos, cria-se um círculo vicioso do qual só se sai com
- Certicados de depósito de valores mobiliários
cortes profundos de gastos. - Notas comerciais
  - Contratos futuros
Redução da Taxa Selic - Cédulas de debêntures
Quando há redução da Taxa Selic a economia ca - Contatos derivativos
estimulada e há crescimento. O efeito é exatamente o
inverso daquele obtido pelo aumento da taxa de juros: De acordo com uma mudança proposta pela Lei Nº
o sistema de crédito cresce, o volume de dinheiro em 10.303, qualquer título ou contrato de investimento co-
circulação aumenta e as pessoas consomem mais. A faci- letivo pode ser denido como um valor mobiliário. As
lidade em obter nanciamentos pode, por exemplo, fazer exceções são:
com que as pequenas empresas cresçam, novos negó- - Tesouro Direto
ciosUma
surjam e os empregos
redução se multipliquem.
abrupta da taxa de juros pode trazer - Títulos da dívida pública — municipal, federal ou
estadual
inação, tamanho é o estímulo dado à economia. Existe - Títulos cambiais de instituições nanceiras
também certo consenso de que os juros reais – que é o
resultado da Taxa po-
Taxa Selic menos a inação anual – não po- Os valores da CVM 
dem car abaixo de oito por cento ao ano, sob o risco de A CVM tem propósitos e valores que vão além dos tí-
despertar o dragão inacionário. Abaixo desse patamar, tulos nanceiros. São algumas características e condutas
a economia caria sujeita a dois choques. Um interno, que ajudam a compreender melhor essa entidade. Veja,
devido ao superaquecimento da atividade, que causa in- logo abaixo, as principais:
ação. Outro externo, porque os juros passariam a ser - Valorização constante dos funcionários por meio da
capacitação e da meritocracia.
menos atraentes para os investidores, o que levaria à - Ambiente de trabalho com bastante diálogo e coo-
uma fuga de capitais e disparada do dólar. peração entre as pessoas.
Basicamente todo o funcionamento dos juros no - Foco na educação nanceira do país para fortalecer
mercado nanceiro vem das decisões tomadas pelo Co- Co- o mercado de capitais.
pom, as quais as ordens são passadas pela CMN com o - Atuação embasada na ética, na transparência e na
objetivo especíco de controlar a inação do país. legalidade.
va. - Autonomia nanceira, orçamentária e administrati-
administrati -    S
 A COMISSÃO DE VALORES
VALORES MOBILIÁRIOS 
MOBILIÁRIOS     O
   I
Essa sigla nada mais é do que a Comissão de Valores    R
- Busca pela eciência em todas as atividades reali-
reali -     Á
   C
Mobiliários (CVM). Ela é uma entidade pública e autár- zadas.    N
   A
quica vinculada ao Ministério da Fazenda. Ou seja, é ad- - Audiências públicas para valorizar a participação da    B
   S
ministrada de forma autônoma, tem patrimônio próprio sociedade.    O
   T
e é juridicamente independente. - Atendimento às necessidades do mercado.    N
   E
Isso quer dizer que o governo federal não tem nenhu- - Monitoramento dos riscos.    M
   I
ma autoridade hierárquica sobre essa organização, por - Proteção a quem investe.    C
   E
   H
mais ligados que eles sejam. É como se você alugasse um - Apoio à divulgação de informações úteis.    N
   O
quarto na casa de alguém: você ainda está dentro da casa    C
daquela pessoa, mas quem manda no quarto é você.

17

Conheça os integrantes da Comissão de Valores Mobiliários


A Comissão de Valores Mobiliários é administrada por um presidente e quatro diretores, que formam o Colegiado
CVM. Os nomes são escolhidos pelo presidente da República, mas precisam ser aprovados pelo Senado Federal.
Para ocupar esses cargos, são escolhidas apenas pessoas com alto
alt o nível de capacitação. Também é fundamental ter
bastante experiência no mercado de capitais. Ou seja, ninguém vai parar na CVM por acaso, porque é necessário ter
competência reconhecida na área.
Quem desempenha essas funções exerce um mandato de 5 anos. A recondução ou reeleição é vedada pela Lei Nº
6.385, o que dá ainda mais transparência à entidade.
Atualmente, o Colegiado é formado por: Presidente e Diretores.
E para entender toda a hierarquia, veja toda a estrutura organizacional da CVM, através da imagem abaixo:
   S
   O
   I
   R
    Á
   C
   N
Os principais objetivos da CVM 
   A
   B É válido lembrar que as atividades exercidas pela CVM são previstas por lei. Portanto, todas as atribuições e funções
   S
   O
da Comissão de Valores Mobiliários são legais.
   T Um dos principais objetivos dessa instituição é proteger quem investe.
   N
   E
   M
O objetivo é que pessoas como você possam investir com total segurança e tenham seus direitos protegidos.
   I
   C
   E
Outra meta da Comissão é assegurar o funcionamento do mercado. Dessa forma, pretende-se facilitar cada vez
   H
   N
mais as condições para aplicar dinheiro em alguma ação ou título. Um bom jeito de fazer isso é garantindo o acesso a
   O
   C
várias informações sobre o tema — outra preocupação que a entidade tem.
Também há o estímulo para que o público poupe dinheiro e faça um bom controle nanceiro. Com isso, é possível

18

investir mais, se afastar de dívidas e outras complicações Com o advento da Lei n° 9.069, de 29.06.95, mais
li-
com as nanças. Para muitos brasileiros, isso hoje se li- especicamente em razão do seu artigo 81 e parágrafo
mita à Poupança. Mas a verdade é que investir vai muito único, ampliou-se a competência do CRSFN, que rece-
além e pode ser a ponte para uma vida tranquila. beu igualmente do CMN a responsabilidade de julgar os
recursos interpostos contra as decisões do Banco Central
Entenda a importância da CVM  do Brasil relativas a aplicação de penalidades por infra-
Um dos maiores propósitos da CVM é cuidar da in- ção à legislação cambial, de capitais
capi tais estrangeiros, de cré-
tegridade do mercado de capitais. Portanto, ela garante dito rural e industrial. O CRSFN tem o seu Regimento In-
que seja possível investir em lugares seguros e transpa- terno aprovado pelo Decreto n° 1.935, de 20.06.96, com
rentes. A maneira mais efetiva de fazer isso é defender a nova redação dada pelo Decreto nº 2.277, de 17.07.97,
quem investe das irregularidades. A partir daí, o objetivo dispondo sobre as competências, prazos e demais atos
é oferecer um cenário favorável para que você consiga processuais vinculados às suas atividades.
aplicar dinheiro com total segurança.
A CVM estimula a concorrência entre as instituições  Atribuições
nanceiras do país. Isso signica melhores condições São atribuições do Conselho de Recursos: julgar em
para quem investe no Brasil. segunda e última instância administrativa os recursos
interpostos das decisões relativas às penalidades admi-
Imagine
títulos se houvesse
nanceiros. apenascobrar
Ele poderia um banco negociando
as taxas que qui-
qui- nistrativas aplicadas pelo Banco Central do Brasil, pela
sesse e oferecer um péssimo serviço aos seus clientes, Comissão de Valores Mobiliários e pela Secretaria de Co-
mércio Exterior; nas infrações previstas na legislação.
anal, não haveria outra opção. Percebe a importância de O Conselho tem ainda como nalidade julgar os re- re -
existirem concorrentes nesse mercado?
cursos de ofício, interpostos pelos órgãos de primeira
Outra atividade importante feita pela organização é instância, das decisões que concluírem pela não aplica-
diminuir as burocracias no mundo dos investimentos. ção das penalidades previstas no item anterior.
Não há nada mais chato do que lidar com um monte de A atual composição do CRSFN é a seguinte:
papéis e assinaturas, não é mesmo? Isso é bacana porque - 2 representantes do Ministério da Fazenda;
incentiva o surgimento de novos investidores e a ocorrer - 1 representante do Bacen;
mais aplicações. - 1 representante da CVM;
A instituição também garante o acesso à informação - 4 representantes das entidades privadas represen-
sobre esse universo. Dessa forma, você pode aprender tativas de classe;
bastante sobre o tema, se planejar e ainda consultar
quais corretoras de valores estão devidamente registra- Fique atento porque a composição mudou há poucos
das e de acordo com as normas da CVM. anos. Na composição antiga havia 1 representante do
Ou seja, a instituição também ca de olho no que Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio e
acontece entre você e a corretora que você escolheu. apenas 1 representante do Ministério da Fazenda.
Assim sendo, você tem mais conança para investir, As entidades representativas de classe são divididas
 já que pode contar com a vigilância da CVM sobre as em 2 grupos: as titulares e as suplentes. A ideia é bem
operações das corretoras e o relacionamento delas com óbvia, caso um representante de uma entidade titular
seus clientes. não puder participar da reunião, vai um suplente. São
Enm, como você viu, a Comissão de Valores Mobiliá-
Mobiliá- elas:
rios é fundamental por proteger quem investe e por uma Titulares:
série de outros bons motivos. Dessa forma, a CVM auxilia - Associação Brasileira das Empresas de Capital Aber-
no desenvolvimento de um mercado nanceiro cadac ada vez to (ABRASCA);
melhor.3 - Associação Brasileira das Entidades dos Mercados
Financeiro e de Capitais (ANBIMA);
CONSELHO DE RECURSOS DO SISTEMA FINAN- - Comissão Nacional de Bolsas (CNB);
CEIRO NACIONAL - Federação Brasileira dos Bancos (FEBRABAN);
O Conselho de Recursos do Sistema Financeiro Na-
cional (CRSFN) é um conselho que julga em segunda e Suplentes:
última instância administrativa os recursos interpostos - Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imo-
contra Bacen, CVM e Secretaria de Comércio Exterior (do biliário e Poupança - ABECIP;
Ministério de Desenvolvimento, Indústria e Comércio). - Associação
de Títulos Nacional
e Valores das Corretoras
Mobiliários, CâmbioeeDistribuidoras
Mercadorias    S
O - CRSFN foi criado pelo Decreto n° 91.152, de    O
   I
15.03.85. Transferiu-se do Conselho Monetário Nacio- – ANCORD;    R
    Á
nal - CMN para o CRSFN a competência para julgar, em - Conselho Consultivo do Ramo Crédito da Organiza-    C
   N
segunda e última instância administrativa, os recursos ção das Cooperativas Brasileiras – OCB/CECO;    A
   B
- Instituto dos Auditores Independentes do Brasil –    S
interpostos das decisões relativas à aplicação das penali- IBRACON;    O
   T
dades administrativas referidas nos itens I a IV do art. 1° Os representantes são indicados em lista tríplice e    N
   E
do referido Decreto. Permanece com o CMN a compe- escolhidos pelo Ministro da Fazenda (dão 3 opções de    M
   I
tência residual para julgar os demais casos ali previstos,    C
representante e o Ministro decide quem é o “melhor”).    E
   H
por força do disposto no artigo 44, § 5°, da Lei 4.595/64. Eles têm mandato de 2 anos e podem ser reconduzidos    N
   O
3 Fonte: www.blog.to
www.blog.toroinvestimentos.c
roinvestimentos.com.br/www.polit
om.br/www.politize.
ize. por mais 2 anos.4    C

com.br  4 Fonte: www.conhecimentosbancarios.blogspot.com.br 


www.conhecimentosbancarios.blogspot.com.br 

19

Operadores do SFN
 Alguns Operadores A CAIXA ECONÔMICA FEDERAL
As caixas econômicas são instituições de cunho emi- emi -
OS BANCOS MÚLTIPLOS nentemente social, concedendo empréstimos e nancia- nancia -
Após as reformas do início dos anos 1960, a mais mentos a programas e projetos de assistência social, saú-
signicativa mudança introduzida no Sistema Financei-
Financei - de, educação, trabalho, transportes urbanos e esporte,
ro Nacional foi a instituição dos Bancos Múltiplos, pela sendo seu único representante, hoje, a Caixa Econômica
Resolução n. 1.524, de 21.09.1988, do Banco Central do Federal, resultado da unicação, pelo Decreto-Lei 759,
Brasil. Por esta resolução, foi facultado aos bancos co- de 12/08/1969, das 23 Caixas Econômicas Federais até
merciais, bancos de desenvolvimento, bancos de inves- então existentes.
timento, sociedades de crédito imobiliário e sociedades Suas origens confundem-se com as dos primeiros
primeiro s ban-
de crédito, nanciamento e investimento a organização cos comerciais. Estes, pela falta de interesse em captar pe-
opcional em uma única instituição nanceira, através de quenos valores e pelos altos riscos dos empreendimentos
processos de fusão, incorporação, cisão e transformação em que se envolviam, afastavam os pequenos depositan-
- ou ainda por constituição direta. Os bancos múlti- tes. Assim, surgida da iniciativa particular, a primeira caixa
plos passaram a operar em todos os segmentos do econômica que se constituiu no país (Rio de Janeiro) re- re-
monta a 1831, que não obteve êxito. Em 1860, o Governo
sistema decarteiras
seguintes intermediação nanceira,
especiais, mediante
sem vinculação as
entre Imperial criou outra instituição do gênero, que começou a
as fontes de recursos captados e as suas aplicações: operar em 1861 (que corresponde hoje à Caixa Econômica
Econômic a
- carteira comercial; Federal do Rio de Janeiro). Em 1955, o Parlamento rejeitou
projeto de lei para autorizar a caixa a conceder nancia-
nancia-
carteira de desenvolvimento
desenvolvimento (no caso de bancos
múltiplos públicos); mentos para a casa própria, permanecendo suas opera-
- carteira de investimentos (no caso de bancos múl- ções limitadas ao atendimento de necessidades populares
tiplos privados); de curto prazo. Atendendo a essa faixa de crédito, a caixa
federal abriu agências em todos os Estados da União. Ao
- carteira de crédito imobiliário; mesmo tempo, devido a sua reduzida exibilidade ope- ope-
- carteira de
de crédito,
crédito, nanciamento
nanciamento e investimento; racional, ensejou o aparecimento de caixas estaduais, ini-
- carteira de arrendamento mercantil. cialmente em São Paulo, Minas, Rio Grande do Sul, Santa
Catarina e Goiás. Mas só a partir de 1964, com a instituição
inst ituição
OS BANCOS COMERCIAIS do mecanismo da correção monetária, com a criação das
Os bancos comerciais se dedicam à captação e apli- cadernetas de poupança e com a integração das caixas
cação de recursos nanceiros em operações de curto e econômicas no SFH e no SBPE, é que as atividades dessas
médio prazos, normalmente de até um ano, bem como instituições foram dinamizadas. Hoje encontram-se todas
prestam serviços de pagamentos e recebimentos ao pú-
blico em geral, a partir de uma estrutura descentralizada extintas,
A CEFexceto
é umaa CEF.
instituição nanceira responsável pela
que é proporcionada por sua capacidade de abrir agên- operacionalização das políticas do Governo Federal para
cias bancárias. No Brasil, atualmente, os bancos comer- habitação popular e saneamento básico, caracterizando-
ciais geralmente estão integrados em uma estrutura de -se cada vez mais como o banco de apoio ao trabalhador
banco múltiplo, a partir da qual exercem, total ou parcial- de baixa renda.
mente, uma diversicada gama de operações monetárias À CEF é permitido atuar nas áreas de atividades relativas
e nanceiras. a bancos comerciais, sociedades de crédito imobiliário e de
Para atender aos seus objetivos, os bancos comerciais saneamento e infraestrutura urbana, além de prestação de
podem: a) descontar títulos; b) realizar operações de serviços de natureza social, delegada pelo Governo Federal.
abertura de crédito simples ou em conta corrente (con- Suas principais atividades estão relacionadas com a
tas garantidas); c) realizar operações especiais, inclusive captação de recursos em cadernetas de poupança, em
de crédito rural, de câmbio e comércio internacional; d) depósitos judiciais e a prazo, e sua aplicação em emprés-
captar depósitos à vista e a prazo e recursos nas institui- timos vinculados, preferencialmente à habitação. Os re-
ções ociais, para repasse aos clientes; e) obter recursos cursos obtidos junto ao Fundo de Garantia por Tempo de
externos para repasse; e f) efetuar a prestação de servi- Serviço-FGTS são direcionados, quase na sua totalidade,
ços, inclusive mediante convênio com outras instituições. para as áreas de saneamento e infraestrutura
i nfraestrutura urbana.

   S
É importante frisar que a captação de depósitos à vis- e deA programas,
CEF exerce aentre
administração de loterias, deofundos
os quais destacavam-se FGTS,
   O ta, que nada mais são do que as contas correntes livre-
   I
   R
o Fundo de Compensação de Variações Salariais-FCVS,
    Á mente movimentáveis, é a atividade básica dos bancos o Programa de Integração Social-PIS, o Fundo de Apoio
   C
   N comerciais, congurando-os como instituições nan- nan- ao Desenvolvimento Social-FAS e o Fundo de Desenvol-
   A
   B ceiras monetárias. Tal captação de recursos, junto com vimento Social-FDS.
   S
   O a captação via CDB e RDB, cobrança de títulos e arreca-
   T
   N
   E
dação de tributos e tarifas públicas, permite aos bancos COOPERATIVAS DE CRÉDITO
   M
   I
repassar tais recursos aos seus clientes, em especial às A Lei 5.764, de 16/12/1971, deniu a Política Nacional de
   C empresas, sob a forma de empréstimos que vão girar a
   E
   H
Cooperativismo como sendo a atividade decorrente das ini-
   N atividade produtiva (estoques, salários etc.). ciativas ligadas ao sistema cooperativo, originárias de setor
   O
   C público ou privado, isoladas ou coordenadas entre si, desde
que reconhecido o seu interesse público, e instituiu o regime

20

 jurídico
 jurídico das socie
sociedad
dades
es cooper
cooperati
ativas
vas.. Na lei cou estab
estabele
ele-- Através da Resolução 2.788, de 30/11/2000, o BC re-
cido que celebram o contrato de sociedade cooperativa as novou as regras para a constituição de bancos cooperati-
pessoas que, reciprocamente, se obrigam a contribuir com vos, cuja atuação deve observar no cálculo do patrimônio
bens ou serviços para o exercício de uma atividade econômi-
econômi- líquido exigido os mesmos fatores e parâmetros estabe-
ca, de proveito comum, sem objetivo de lucro, e classicou as lecidos pela regulamentação em vigor para os bancos
sociedades cooperativas como: comerciais e múltiplos.
- singulares, as constituídas pelo número mínimo de
20 (vinte) pessoas físicas, sendo excepcionalmen- ADMINISTRADORAS DE CONSÓRCIO
te permitida a admissão de pessoas jurídicas que Pessoas físicas e jurídicas podem usar os serviços de
tenham por objeto as mesmas ou correlatas ati- uma administradora para adquirir bens e serviços na for -
vidades econômicas das pessoas físicas ou, ainda, ma de autonanciamento.
aquelas sem ns lucrativos; Consórcio é a reunião de pessoas naturais e jurídicas
- centrais de cooperativas ou federações de coopera- em grupo, com prazo de duração e número de cotas pre-
tivas, as constituídas de, no mínimo, 3 (três) singula- viamente determinados, promovida por administradora
res, podendo, excepcionalmente, admitir associados de consórcio, com a nalidade de propiciar a seus in-in -
individuais. tegrantes, de forma isonômica, a aquisição de bens ou
Quanto aos tipos de operações a que estão autoriza- serviços, por meio de de
A administradora autonanciamento.
consórcios é a pessoa jurídica
das, as cooperativas de crédito podem: prestadora de serviços com objeto social principal voltado
- na ponta da captação:
à administração de grupos de consórcio, constituída sob a
a) captar depósitos, somente de associados, sem
emissão de certicado; forma de sociedade limitada ou sociedade anônima.
b) obter empréstimos ou repasses de instituições - - A adesão de um consorciado a um grupo de consór-
nanceiras nacionais ou estrangeiras; cio se dá mediante assinatura de contrato de participa-
c) receber recursos oriundos de fundos ociais e re-re- ção. Nesse contrato, devem estar previstos os direitos e
cursos, em caráter eventual, isentos de remunera- os deveres das partes, tais como a descrição do bem a
ção, ou a taxas favorecidas, de qualquer entidade, que o contrato está referenciado e seu respectivo preço(-
na forma de doações, empréstimos ou repasses; que será adotado como referência para o valor do crédi-
- na ponta de empréstimos: to e para o cálculo das parcelas mensais do consorciado).
a) conceder créditos e prestar garantias, inclusive em No contrato deve haver, ainda, as condições para con-
operações realizadas ao amparo da regulamenta- correr à contemplação por sorteio, bem como as regras
ção do crédito rural, em favor de produtores rurais, da contemplação por lance.
somente a associados; O interesse do grupo de consórcio prevalece sobre o
b) aplicar recursos no mercado nanceiro, inclusive em interesse individual do consorciado. Os grupos de con-
depósitos à vista
de certicado, e a prazo, eventuais
observadas com ou sem a emissão
restrições le-
le- sórcio
da comcaracterizam-se comoosociedade
patrimônio próprio, não personica-
qual não deve personica
confun--
ser confun-
gais e regulamentares especícas de cada aplicação; dido com o patrimônio dos demais grupos nem com o
- na ponta de serviços: da administradora.
a) prestar serviços de cobrança, de custódia, de re-
cebimentos e pagamentos por conta de terceiros, Contemplação no consórcio
sob convênio com instituições públicas e privadas; A contemplação é atribuição de crédito ao consorcia-
b) prestar serviços de correspondente no país, nos do para a aquisição de bem ou serviço.
termos da regulamentação em vigor.
BANCOS COMERCIAIS COOPERATIVOS FIQUE ATENTO!
O Banco Central, através da Resolução 2.193, de O vendedor do consórcio não pode prometer
31/08/1995, autorizou a constituição de bancos comer- a contemplação imediata. Mesmo se houver
ciais na forma de sociedades anônimas de capital fecha-
fecha- quitação ou antecipação do pagamento de
do, com participação exclusiva de cooperativas de crédi- prestações, só há duas maneiras de você ser
to singulares, exceto as do tipo Luzzati
Luzzati (as
 (as que admitem contemplado: o sorteio e o lance.
a participação de não-cooperados) e centrais de coo-
perativas, bem como de federações e confederações de
cooperativas de crédito, com atuação restrita à Unidade Os critérios para participar dos sorteios e para ofere-    S
da Federação de sua sede, cujo Patrimônio de Referên-
Referên -    O
cia-PR deverá estar enquadrado nas regras do Acordo
Acord o de cimento de lances devem estar previstos no seu contrato,    I
   R
que deve, inclusive, indicar se há possibilidade de ofere-     Á
Basiléia. Não podem participar no capital social de insti-    C
tuições nanceiras autorizadas a funcionar pelo BC, nem cimento de lance ou realização de sorteios pela internet.    N
   A
Os critérios de desempate também devem estar previa-    B
realizar operações de swap
swap por
 por conta de terceiros.    S
O Banco Central deu autorização para que as coope- mente denidos.    O
   T
rativas de crédito abrissem seus próprios bancos comer- Lembre-se de que as contemplações dependem da    N
   E
ciais, podendo fazer tudo o que qualquer outro banco existência de recursos em seu grupo.    M
   I
   C
comercial faz: ter talão de cheques, emitir cartão de cré- A contemplação por lance somente pode ocorrer de-    E
   H
dito, fazer a compensação de documentos e, principal- pois de efetuadas as contemplações por sorteio ou se    N
   O
mente, passar a administrar a carteira de crédito antes estas não forem realizadas por insuciência de recursos    C
sob responsabilidade das cooperativas. do grupo de consórcio.

21

Uma vez contemplado, o consorciado terá a faculda-


de de escolher o fornecedor e o bem desde que respei-  BANCO CENTRAL DO BRASIL;
tada a categoria em que o contrato estiver referenciado.  COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS.
O fato de a administradora eventualmente ser vincu-
lada a alguma concessionária, revendedora ou montado- O Banco Central do Brasil
ra de bens não pode restringir a liberdade de escolha do A Superintendência da Moeda e do Crédito, através
consorciado. da Lei nº 4.595, de 31.12.64, foi transformada em autar-
quia federal, tendo sede e fôro na Capital da República,
sob a denominação de Banco Central do Brasil. Além da
#FicaDica sua sede em Brasília, o BC (ou Bacen) possui representa-
o que fazer quando o bem de interesse do ções regionais em Belém, Belo Horizonte, Curitiba, For-
consorciado for de valor diferente ao do taleza, Porto Alegre, Rio de Janeiro e São Paulo. O Bacen
contrato: pode ser considerado como:
- Para adquirir um bem de maior  valor,
  valor, o • banco dos bancos;
bancos;
paga-
consorciado cará responsável pelo paga- - depósitos compulsórios;
- redescontos de liquidez;
mento
- Caso da diferença
você de preço.bem, conjunto
decida adquirir • gestor do Sistema Financeiro
Financeiro Nacional;
de bens, serviço ou conjunto de serviços - normas, autorizações, scalização, intervenção;
• executor da política monetária;
com preço inferior   ao valor do respectivo
crédito, a diferença deve ser utilizada, a seu - determinação da taxa Selic;
critério, para: - controle dos meios de pagamento (liquidez do mer-
- pagamento de obrigações nanceiras, cado);
vinculadas ao bem ou serviço, observado - orçamento monetário, instrumentos de política
o limite total de 10% do valor do crédito monetária;
objeto da contemplação, relativamente às • banco emissor de moeda;
moeda;
despesas com transferência de proprieda- - emissão do meio circulante;
de, tributos, registros cartoriais, instituições - saneamento do meio circulante;
de registro e seguros; • banqueiro do governo;
- quitação das prestações vincendas na for- - nanciamento ao Tesouro Nacional (via compra e
ma estabelecida no contrato; venda de títulos públicos);
- devolução do crédito em espécie ao con- - administração da dívida pública interna e externa;
sorciado quando suas obrigações nancei-
nancei- - gestor e el depositário das reservas internacionais
ras para com o grupo estiverem integral- do país;
- representante, junto às intituições nanceiras inter-
inter-
mente quitadas.
nacionais, do Sistema Financeiro Nacional;
• centralizador do uxo cambial;
CORRETORAS DE CÂMBIO - normas, autorizações, registros, scalização, intervenção.
As corretoras de câmbio atuam, exclusivamente, no
mercado de câmbio, intermediando operações entre Em resumo, é por meio do BC que o estado intervém
clientes e bancos ou comprando e vendendo moedas es- diretamente no sistema nanceiro e, indiretamente, na
trangeiras de/para seus clientes. economia.
Popularmente conhecidas como casas de câmbio, por Para poder atuar como autoridade monetária plena, o
sua expressiva atuação na compra e venda de moeda es- Banco Central exigiu cerca de 25 anos de aprimoramento.
trangeira em espécie, as corretoras de câmbio também As diculdades residiam no fato de, até a sua criação, as
realizam operações nanceiras de ingresso e remessa de funções de banco central estarem sendo exercidas pela
valores do/para o exterior e operações vinculadas a im- Superintendência da Moeda e do Crédito, pelo Banco do
portação e exportação, desde que limitadas ao valor de Brasil e pelo Tesouro Nacional. A Sumoc tinha a nalida-
nalida-
US$ 100.000,00 ou o seu equivalente em outras moedas. de de exercer o controle monetário, a scalização dos
bancos comerciais e a orientação da política cambial. O
#FicaDica Banco do Brasil
pela Sumoc era o executor
e exercia dasde
as funções normas
Bancoestabelecidas
do Governo
   S
   O
   I Diferença entre banco de câmbio e corretora Federal, controlador das operações de comércio exterior,
ext erior,
   R
    Á de câmbio: recebedor dos depósitos compulsórios e voluntários dos
   C
   N A diferença com relação aos bancos que bancos comerciais e, ainda, Banco de crédito agrícola,
   A
   B operam em câmbio é que estes, além de comercial e industrial. O Tesouro Nacional era o órgão
   S
   O atuarem sem limites de valor, podem realizar emissor de papel-moeda.
   T
   N outras modalidades de operação como Assim, o Banco Central do Brasil era o banco emissor,
   E
   M
   I
nanciamentos a exportações e importações, mas realizava as emissões em função das necessidades do
   C
   E adiantamentos sobre contratos de câmbio Banco do Brasil. Era também o banco
banc o dos bancos, mas não
   H e operações no mercado futuro de dólar em
   N detinha com exclusividade os depósitos das instituições
   O
   C
bolsa de valores. nanceiras. Era agente nanceiro do Governo, pois fora
encarregado de administrar a dívida pública federal, mas

22

não era o caixa do Tesouro Nacional, tendo em vista que Redeniram-se os valores mobiliários sujeitos ao re- re-
esta função era atribuída ao Banco do Brasil. Também era gime da nova Lei, como sendo:
o órgão formulador e executor da política de crédito, mas • ações, debêntures e bônus de subscrição;
subscrição;
não tinha o pleno controle do crédito, porque outros or- • cupons, direitos, recibos de subscrição e certica
certica--
ganismos governamentais tinham idêntico poder. dos de desdobramento de valores mobiliários;
Operacionalmente, os recursos do Banco Central • certicados de depósito de valores mobiliários;
eram acessados automaticamente pelo Banco do Brasil, • cédulas de debêntures;
através da “Conta Movimento”, para expansão do cré- • cotas de fundos de investimento em valores
valores mobiliá-
dito e para o custeio do Governo. Até 1988, as funções rios ou de clubes de investimento em quaisquer ativos;
de autoridade monetária exercidas pelo Banco do Brasil • notas comerciais;
foram progressivamente transferidas ao Banco Central, e • contratos futuros, de opções e outros derivativos,
as atividades de administração da dívida pública federal, cujos ativos subjacentes sejam valores mobiliários;
que vinham sendo exercidas pelo Banco Central, foram • outros contratos derivativos, independentemente
transferidas ao Tesouro Nacional. dos ativos subjacentes; e,
• quando ofertados publicamente, quaisquer outros
títulos ou contratos de investimento coletivo, que
 A Comissão de
de Valores
Valores Mobiliários
Mobiliários gerem direito inclusive
remuneração, de participação, dedeparceria
resultante ou de
prestação de
A Comissão de Valores Mobiliários-CVM foi cria- serviços, cujos rendimentos advêm do esforço do
da pela Lei nº 6.385, em 07/12/1976, e cou conhecida empreendedor ou de terceiros.
como a Lei da CVM, pois, até aquela data, faltava uma Foram textualmente excluídos do regime da nova Lei:
entidade que absorvesse a regulação e a scalização do • os títulos da dívida pública federal, estadual ou
mercado de capitais, especialmente no que se referia às municipal;
sociedades de capital aberto. A CVM xou-se, portanto, • os títulos cambiais de responsabilidade de institui-
como um órgão normativo do sistema nanceiro, espe-espe- ção nanceira, exceto as debêntures.
cicamente voltado para o desenvolvimento, a disciplina
e a scalização do mercado de valores mobiliários não Em resumo, sob a ótica da Bovespa e da SOMA (So-
emitidos pelo sistema nanceiro e pelo Tesouro Nacional ciedade Operadora do Mercado de Ativos), a CVM tem
– basicamente, o mercado de ações e debêntures, cupões por objetivos fundamentais: a) estimular a aplicação de
desses títulos e bônus de subscrição. É uma entidade au-
au- poupança no mercado acionário; b) assegurar o funcio-
xiliar, autônoma e descentralizada, mas vinculada, como namento eciente e regular das bolsas de valores e de
autarquia, ao Governo Federal. outras instituições auxiliares que operam nesse mercado;
A Lei nº 10.303, mais popularmente conhecida como c) proteger os titulares de valores mobiliários (notada-
aalterou
Nova osLeidispositivos
das S.A., editada
da Leiem
nº 30/01/2001 consolidouLeie
6.404, de 15/12/1976, mente os epequenos
regulares outros tipos
e minoritários)
de atos ilegais,
contra
queemissões
manipulem
ir-
das Sociedades Anônimas, da Lei da CVM e das peque- peque - preços de valores mobiliários nos mercados primário e
nas modicações em ambas introduzidas, anteriormente, secundário de ações; d) scalização da emissão, do regis-
regis -
pela Lei nº 9.457, de 15/05/1997. tro, da distribuição e da negociação de títulos emitidos
Os poderes scalizatório e disciplinador da CVM fo- fo - pelas sociedades anônimas de capital aberto.
ram ampliados para incluir as Bolsas de Mercadorias e
Futuros, as entidades do mercado de balcão organizado PRODUTOS BANCÁRIOS: NOÇÕES DE
e as entidades de compensação e liquidação de opera- CARTÕES DE CRÉDITO E DÉBITO, CRÉDITO
ções com valores mobiliários que, da mesma forma que DIRETO AO CONSUMIDOR, CRÉDITO
a Bolsa de Valores, funcionam como órgãos auxiliares da RURAL, CADERNETA DE POUPANÇA,
Comissão de Valores Mobiliários. CAPITALIZAÇÃO,, PREVIDÊNCIA,
CAPITALIZAÇÃO PREVI DÊNCIA,
Elas operam com autonomia administrativa, nancei-
nancei- INVESTIMENTOS E SEGUROS.
ra e patrimonial e responsabilidade de scalização direta
de seus respectivos membros e das operações com valo-
res mobiliários que nelas realizadas, mas, sempre, sob a Cartões de Crédito
supervisão da CVM. A modernidade fez da pecúnia uma coisa obsoleta.
Os cartões de crédito têm hoje maior poder liberatório
Sob as
lidadas a disciplina
seguinteseatividades:
a scalização da CVM foram conso
c onso-- que qualquer moeda, sendo mesmo o preferido nas tran-
sações comerciais, pela maior facilidade e segurança, que    S
• emissão e distribuição de valores mobiliários no propicia aos contratantes.    O
   I
   R
mercado;     Á
   C
• negociação e intermediação no mercado de valores Há por trás de um cartão de crédito vários contratos,    N
   A
mobiliários; imprescindíveis à sua utilização:    B
   S
• negociação e intermediação no mercado de derivativos; 1. Primeiramente,
1. Primeiramente, um contrato de crédito entre a en-    O
   T
• organização, funcionamento e operações das Bolsas tidade nanceira e o usuário;    N
   E
de Valores; 2. Depois, outro contrato de crédito entre o comer-    M
   I
• organização, funcionamento e operações das Bolsas    C
ciante e a entidade nanceira;    E
   H
de Mercadorias e Futuros; 3. E, nalmente, o contrato entre o usuário e o co-
co -    N
• auditoria das companhias abertas;    O
merciante, em que o pagamento será feito com o    C
• serviços de consultor e analista de valores mobiliários. débito no cartão de crédito.

23

A entidade nanceira é denominada “emissor“, en- en - Ex: Uma pessoa possui um cartão com limite de 800
quanto o comerciante (ou prestador de serviços), que o reais, e gasta 300 desse limite em uma compra
comp ra parcelada
aceitará, se chama “fornecedor”, e o usuário é o “titular por 3 vezes sem juros. Seu limite agora irá baixar para
do cartão”. 500 reais (R$ 800,00 – R$ 300,00). A cada mês, conforme
Ao emissor cabe a tarefa de dar lastro ao crédito, pois for pagando as parcelas, seu limite irá subir – consideran-
sua obrigação será pagar o fornecedor, ainda que não do que, nesse caso, pagaria 100 reais por mês, no primei-
receba do “titular do cartão”: é dele o maior risco da ope- ro mês o limite de compra subiria de 500 para 600 reais,
ração, razão por que lhe caberá o zelo de não conceder o e assim por diante.
crédito a quem o não mereça. Naturalmente, será remu- Lembrando que, se você gastar 300 reais do seu limite
nerado não só pelo titular do cartão, como também pelo – dado no exemplo, você não poderá comprar nada de
fornecedor, já que concede crédito ao primeiro e facilita 800 reais até quitar a dívida, pois o único limite que terá
a venda para o segundo. disponível no primeiro mês será de 500 reais,
r eais, com acrés-
O titular do cartão é o beneciário do crédito conce-
conce - cimo de 100 reais cada mês.
dido pelo emissor, e haverá de ser pessoa maior e capaz,
para poder assumir as obrigações nanceiras conexas ao E como eu faço para aumentar meu limite do car-
uso do cartão, desde o pagamento das despesas, que
zer, até o pagamento do custo do crédito, que lhe foi tãoÉde crédito? 
comum uma pessoa começar a ganhar mais e que-
dado pelo emissor. rer aumentar o limite do seu cartão de
d e crédito. Mas nem
É oportuna a consideração de que no contrato en- só de renda se faz o teto do cartão. Fatores como ina-
tre o titular e o emissor há previsão da possibilidade de dimplência ou atrasos em pagamentos podem ser uma
o débito ser parcelado, porém, respondendo o devedor barreira na hora de aumentar o seu crédito. Então, nada
por pesados juros. de deixar de pagar sua fatura ou esquecer de fazer o
Finalmente, o fornecedor (vendedor ou prestador de pagamento das contas!
serviço) assume perante o emissor a obrigação de aceitar Os fatores, no entanto, variam muito entre as insti-
o valor do preço da mercadoria vendida ou do serviço tuições nanceiras que oferecem o serviço de crédito. É
prestado, mediante a apresentação do cartão de crédi- sempre bom conversar com o gerente e car atento aos
to pelo usuário: será preenchido um documento, devi- detalhes e prazos estipulados em contrato.
damente assinado pelo titular do cartão, que produzirá
o crédito do fornecedor junto ao emissor (desse crédi-
to será descontada uma comissão de remuneração do Limite de crédito x limite de saque
emissor por ter intermediado o negócio). Há diferenças entre esses dois diferentes tipos de li-
Embora os fornecedores – de regra – obriguem-se a mite do seu cartão de crédito. O limite de crédito pes-
aceitar os cartões e não lançarem no preço da mercado- soal, como já dito acima, é o valor total que a instituição
ria/serviço
tem mostradoqualquer
uma acréscimo, a realidadepois
distorção contratual, do mercado
àqueles quemomento
no gere o cartão disponibiliza
em que o cartão épara o cliente.
adquirido, É denido
e leva como
que pagam em cash (dinheiro) ou em cheque,
c heque, alguns co- base sua renda e perl de compras.
merciantes concedem desconto (não raro em valor supe- Já o limite de saque é o serviço que alguns cartões
rior ao da comissão, que pagarão a nanceiras emissoras disponibilizam, funcionando como um saque emergen-
de cartão): é que só receberão do emissor algum tempo cial. Não costuma estar vinculado ao limite de crédito,
depois, e muitas vezes têm necessidades de caixa (paga- portanto o cliente pode fazer o saque emergencial sem
mento de duplicatas, funcionários, etc.), que antecedem modicações no valor do limite para compras. Essa forma
àquela data do recebimento. de saque, no entanto, está sujeita a juros e taxas, fazendo
com que se torne necessário somente em uma ocasião
Natureza Jurídica dos Cartões de Crédito de verdadeira necessidade.
O cartão concede crédito ao titular e facilita o negó- Há ainda o limite disponível que, como indica o pró-
cio (venda ou serviço) para o fornecedor: é, pois, uma prio nome, mostra o valor que está a disposição
di sposição do clien-
contratação acessória, que constitui relevantíssima pres- te no momento da consulta. Ao comprar um produto de
tação de serviço ao negócio principal, entre o usuário e o 400 reais em um limite de 1000, o limite do cartão de
comerciante (ou prestador de serviços). crédito disponível será de 600 reais, por exemplo.6
Dessa natureza de prestação de serviços decorre
que
suas ooperações
emissor se sujeitará
todas, à incidência
conforme do oI.S.S.
já decidiu sobre
Supremo Títulos de capitalização
Começamos dizendo que o Título de Capitalização
   S
   O
Tribunal Federal (decisão em Recurso Extraordinário nº não é um investimento.
   I
   R 75.952-SP).5 Diferente do que muitos acreditam, essa modalidade
    Á
   C não pode ser considerada um investimento.
   N
   A
   B
Limite do cartão de crédito Na verdade, a sua classicação está mais para um se-
   S Ele é uma quantia xada que – como diz o nome – guro do
guro  do qualquer outra coisa.
   O limita seu gasto a um determinado valor. Esse valor vai
   T Uma prova disso é o fato de o mercado de capitaliza-
   N
   E ser denido no momento de contratação do cartão, onde ção ser controlado e scalizado pela SUSEP, ou Superin-
   M sua renda será analisada, juntamente com uma estimati-
   I
   C
tendência de Seguros Privados.
   E
   H
va de quanto você pode gastar por mês, de acordo com Em palavras simples, poderíamos dizer que o Título
   N
   O
seu salário. Ou seja, ele é denido pelo banco e apenas de Capitalização é uma forma de economia programada
   C ele pode alterar. com um prazo denido.
5 Fonte: www.portaleduc
www.portaleducacao.com.br 
acao.com.br  6 Fonte: www.bidu.com.br 

24

Isso porque seu funcionamento depende de paga- • O resgate (total ou parcial);


mentos que você faz para o “emissor” do título. • O tamanho da série;
Esse pagamento pode acontecer de forma única, por • A carência;
meio de parcelas mensais (o mais comum) ou periódicas.
periódi cas. • E alguns outros fatores.
pagamen-
Ao nal do prazo, você poderá resgatar os pagamen-
tos realizados. Em resumo, temos a seguinte denição:
Esse resgate pode envolver a totalidade do valor O Título de Capitalização é uma forma de  guardar
pago, parte do valor pago ou até mesmo o valor pago dinheiro e,
dinheiro e, ao mesmo tempo, participar
tempo, participar de sorteios.
sorteios.
acrescido de uma mísera taxa de juros (muito inferior às
taxas que você conseguiria investindo seu dinheiro). Vantagens dos títulos de capitalização
Vamos começar com a vantagem mais “divulgada”
Por que escolher um título de capitalização para pelos principais emissores de títulos de capitalização:
“investir”? 
Se muitas vezes você não conseguirá resgatar a tota- #1 – Forma forçada de poupar 
lidade do valor pago e, em outras, receberá o valor pago Agora que já entendemos o que é um Título
Tít ulo de Capi-
acrescido de uma
por um título pequena taxa? de juros, por que optar
de capitalização?
capitalização talização,
de poupar.é fácil concluir que essa é uma forma forçada
Aqui entra o maior atrativo para aqueles que optam E por que isso é uma vantagem?
por essa modalidade de poupança: os sorteios.
sorteios. Simples: porque há pessoas que simplesmente não
Ao pagar um título de capitalização, você passa a possuem disciplina para guardar dinheiro.
concorrer a um – ou alguns – sorteios. Por meio de um contrato de capitalização, o indiví-
O valor dos prêmios distribuídos nesses sorteios pode duo ca “obrigado” a pagar o título sob pena de multa e
variar bastante. atualização monetária em caso de atrasos.
Alguns contratos preveem o pagamento de quantias Além disso, o contratante perde o direito de partici-
pequenas. par dos sorteios.
Outros, entretanto, podem sortear valores que che- E esse acaba sendo o motivo mais forte que força mui-
gam a milhares ou até milhões de reais. tas pessoas a se manterem éis ao Título de Capitalização.
Tudo isso, é claro, está embutido dentro do seu pa- Para quem tem controle zero sobre os gastos, essa
gamento. pode até ser uma opção a ser considerada.
Quem emite um título de capitalização?  Entretanto, eu nunca recomendo esse caminho.
Mas anal, quem são os responsáveis por emitir os Anal, há outras formas de se forçar a fazer aportes
Títulos de Capitalização? nanceiros que podem ser considerados investimentos.
Geralmente estamos falando de grandes instituições O fato de você desenvolver um planejamento nan-nan-
nanceiras, como os bancos. ceiro formal, por exemplo, é uma delas.
Se você já foi abordado com alguma oferta de capi- À medida que se estuda e se conhece outros produ-
talização, é muito provável que tenha ouvido algum dos tos nanceiros, mais opções (muito mais interessantes)
seguintes nomes: começam a surgir.
• Banco do Brasil:
Brasil: Ourocap Único 36, Ourocap Men-
sal 36, Ourocap Mensal 48, Ourocap Mensal 60, #2 – Comodidade
Ourocap Flex e Ourocap Multi Sorte; Quem vai com frequência ao banco para conversar
• Bradesco
Bradesco:: Pé Quente Max Prêmios Bradesco Capita- com o gerente sabe como é “fácil” dizer um “sim” para
lização (Pagamento Mensal ou Único), Pé Quente uma oferta que parece tentadora.
Bradesco SOS Mata Atlântica, Pé Quente Bradesco O prossional do banco, alegando que precisa de
Cem, Pé Quente Bradesco Mil, Pé Quente Bradesco uma ajudinha para fechar a meta do mês, acaba orean-
orean-
Nikkei, Pé Quente Bradesco Empresarial, Pé Quen- do o Título de Capitalização.
te Bradesco SOS Mata Atlântica Empresarial e Pé Como resultado, os aportes para essa modalidade
Quente; acabaram se transformando em algo extremamente “in-
• Caixa Econômica Federal:
Federal: Cap Torcedor, Ideal Cap, dolor” para o consumidor.
Caixacap Sucesso, SuperXcap e Caixa Cap Aluguel; Basta apenas dizer um “sim” ou um “ok”.
• Itaú
Itaú:: PIC (R$ 20), PIC (R$ 30), PIC (R$ 70), PIC (R$ No nal das contas, o cliente
cl iente não faz nada.
100), SUPER PIC 500 (R$ 500) e Super PIC (R$ Só precisa acompanhar os aportes nanceiros e tor-tor-    S
1.000); cer para ser sorteado.    O
   I
   R
• Santander : CapSorte do Milhão, CapSorte Total e Além dessa comodidade, outro aspecto que acaba re-     Á
   C
CapSorte Universitário. forçando essa vantagem são exatamente os valores dos    N
   A
aportes (no caso dos pagamentos mensais).    B
   S
É claro que pode haver algumas variações. Em alguns contratos, os preços começam em apenas    O
   T
A Caixa, por exemplo, oferece alguns títulos focados R$ 30.    N
   E
em aposentados, servidores públicos e empresários. Para muitos, esse é um valor bem baixo a ser pago    M
   I
Porém, o funcionamento do título é basicamente o para concorrer a 1.000 vezes esse mesmo valor.    C
   E
   H
mesmo para todos os casos. O raciocínio é simples:    N
O que varia é: “Eu pago R$ 30 por mês e concorro a R$ 300 mil. Existe    O
   C
• A forma de pagamento: (única, mensal ou periódica); coisa melhor?” 

25

Realmente não há como negar que as instituições nan-nan- Essa parece uma coisa boa, não é?
ceiras facilitam o acesso ao Título de Capitalização e o trans- Mas não se engane!
formam em uma alternativa aparentemente interessante. Se você está cedendo o seu dinheiro, o mínimo espe-
Anal, eles são “mestre” nisso. rado é que ele seja de alguma forma corrigido na hora
O importante aqui é que você não confunda a “co- da devolução.
modidade”, que de fato não deixa de ser uma vantagem, Isso é o que boa parte
p arte das instituições nanceiras fa-
fa-
com “qualidade”. zem.
capitaliza -
Anal, como eu já comentei, os títulos de capitaliza- Porém, a rentabilidade é tão baixa que não chega a
ção não estão nem perto de serem considerados como superar nem mesmo a inação, o que signica que o di- di-
boas opções de investimento. nheiro desvalorizou.
Portanto, tenha muito cuidado com a comodidade. desva-
Ou seja: houve perda nanceira por causa da desva-
lorização.
#3 – Sorteios A remuneração é baixa porque somente uma parte
É aqui que está a “cereja do bolo” para quem compra do valor pago é corrigido pelos juros.
um Título de Capitalização. Essa quantidade é chamada de cota de  de capitalização.
É nesseacabam
nanceiras ponto que os bancos
ganhando e outras instituições 
os consumidores. Dependendo
ou periódico), dovalor
esse tipopode
de pagamento (único,
variar de 10% mensal
a 70%.
Anal, é bem fácil ceder à tentação de sonhar com a Isso signica que, na pior das hipóteses, somente
possibilidade de ganhar uma grande bolada. 10% do valor pago estaria sendo corrigido pelos juros da
Ainda mais se você é brasileiro e vive a nossa “cultura Taxa Referencial (TR).
da loteria”. Dessa forma, podemos dizer que o Título de Capi-
Às vezes os prêmios realmente são bem convidativos. talização é uma modalidade pior que a  a  Caderneta de
de  
Quer ver só? Poupança, que também considera a TR para compor seu
Vamos usar o Banco do Brasil como exemplo. rendimento.
A modalidade Ourocap Mensal 36 pede aportes que Lembrando apenas que a capitalização não pode ser
variam de R$ 200 a R$ 1.000 mensais durante 36 meses considerada um tipo de investimento, diferente do que
para concorrer a: acontece com a tradicional Poupança, embora ela tam-
• Prêmios mensais de R$ 10 mil; bém possa apresentar uma remuneração bem baixa.
• Prêmios mensais especiais de até R$ 100 mil; Na melhor das hipóteses, é uma forma de poupar di-
• Prêmios semestrais de até R$ 10 milhões. nheiro com um bônus de eventualmente (e com muita
sorte) você ser premiado com um sorteio.
Parece tentador, não é mesmo? Feita essa consideração, vamos ao segundo ponto:
São mais de 36 vezes a chance de ganhar uma bolada
gigantesca. #2 – Baixa liquidez 
Só o prêmio mais baixo (R$ 10 mil) seria o sucien-
sucien- Nem todos os Títulos de Capitalização permitem um
te para superar o montante que você estaria pagamento resgate antecipado.
pelo título, que soma o valor de R$ 7.200,00. Alguns contratos dispõem do chamado prazo de ca-
Com base nessa perspectiva, é bem fácil entender rência, que é o tempo mínimo por meio do qual o dinhei-
porque tantos clientes acabam comprando Títulos de ro precisa car guardado.
Capitalização. Somente depois desse período você poderá resgatar
Ser sorteado transformaria o título em uma verdadei- o valor pago.
ra mina de ouro. Na hipótese de ser permitido o resgate antecipado
Aqui, um parênteses muito importante precisa ser fei- (total ou parcial), o cliente pode estar sujeito ao paga-
to: não existe almoço grátis.
grátis. mento de multa para a emissora do título.
Os prêmios distribuídos nos sorteios já estão “embu- O dinheiro ca literalmente “preso” ao banco.
tidos” na sua mensalidade do título. Caso o consumidor decida não pagar o Título de Ca-
Ou seja: a probabilidade de você realmente mudar de pitalização, ele pode ter o seu título suspenso, o que tira
vida com um desses sorteios é realmente baixa e a rela- o direito de participar dos sorteios.
ção entre “custo x benefício” de um título de capitaliza- Se o atraso no pagamento superar quatro meses, o
ção jamais é positiva. título é cancelado.
   S
Nesse caso, parte do valor é devolvido, funcionando
   O
   I Desvantagens dos títulos de capitalização
Desvantagens como uma espécie de resgate antecipado.
   R
    Á A grande verdade, aqui, é que as desvantagens são
   C
   N muito mais importantes do que as aparentes vantagens.
   A
   B Portanto, sugiro especial atenção nos tópicos seguin-
   S
   O
   T
tes deste artigo.
   N
   E
Vamos lá!
   M
   I
   C #1 – Baixa rentabilidade
   E
   H
   N Para atrair mais clientes, as empresas oferecem de-
   O
   C volução de 100% do valor pago durante a vigência do
Título de Capitalização.

26

Trata-se de um fundo de investimento como os FIF,


#FicaDica cujo objetivo é constituir para o aplicador um plano de
complementação da aposentadoria básica da Previdên-
Não é investimento cia Social na forma de um condomínio capitalizado.
Caso você ainda não tenha entendido, eu Qualquer pessoa física poderá aplicar no Fapi mediante
volto a reforçar: o Título de Capitalização a abertura de uma conta especíca em banco múltiplo, co-
co-
não é um investimento. mercial, de investimento, caixa econômica ou seguradora.
Essa modalidade funciona mais como um O público-alvo são as pessoas físicas que não dispõem
seguro com direito à premiação, que acaba de fundos de pensão, tais como prossionais liberais, em-
em-
sendo o seu maior apelo. presários e funcionários de pequenas e médias empresas.
Além de não garantir o retorno do valor
aplicado ao longo do período de vigência, PGBL - PLANO GERADOR DE BENEFÍCIO LIVRE  -  - Os
as chances de ser sorteado são bem remo- planos denominados (sob a sigla) PGBL, durante o perío-
tas. do de diferimento, terão como critério de remuneração
Isso sem falar sobre o imposto de renda da provisão matemática de benefícios a conceder, a ren-
sobre
30%. os prêmios, que pode chegar a até tabilidade da carteira de investimentos do FIE instituído
para o plano, ou seja, durante o período de diferimento
Apesar disso, várias instituições acabam não há garantia de remuneração mínima. As contribui-
vendendo a capitalização como uma forma ções pagas permitem a dedução do Imposto de Renda
de fazer o dinheiro crescer. até o limite de 12% da renda bruta anual.
Algumas até a chamam de uma “boa opção O Plano PGBL poderá ter sua carteira de investimen-
de investimento” para quem quer guardar tos estruturada sob as seguintes modalidades: SOBERA-
dinheiro e concorrer a prêmios. NO, RENDA FIXA OU COMPOSTO.
Pura falácia, ao menos no que se refere a O objetivo do Plano é a concessão de benefícios de
parte de ser uma opção de investimento. previdência aberta complementar (não confundir com
Pelo menos algumas mudanças recentes fundos de investimento de mercado nanceiro). O valor
na regulamentação ajudam a aumentar a do benefício será calculado em função da provisão mate-
transparência nas condições de comercia- mática de benefícios a conceder na data da concessão do
lização dos Títulos de Capitalização. benefício e do tipo de benefício contratado, de acordo
Porém, muitos ainda acabam sendo “enga- com os fatores de renda apresentados na Proposta de
nados” por gerentes de bancos que usam Inscrição.
os títulos como moeda de troca
t roca para ofere- É uma aplicação oferecida pelos bancos, seguradoras
cer outros
baixa benefícios,de
na contratação como uma taxa mais
crédito. e empresas de previdência privada como mais uma alter-
nativa de complementação de aposentadoria.
Por isso é sempre bom anotar muito bem Ao invés de garantir uma rentabilidade mínima, corno na
todos os números passados para poder se previdência privada aberta, oferece ao investidor três modali-
defender posteriormente. dades distintas de investimentos, com riscos distintos:
Há casos em que essa imposição acontece - Plano soberano: aplica os recursos em títulos públi-
de forma tão veemente que pode acabar cos federais;
sendo caracterizada de forma ilegal. - Plano renda xa: aplica os recursos em títulos pú- pú-
Portanto, não caia na pegadinha de quem blicos federais e outros títulos com características
diz que o Título de Capitalização é um in- de renda xa;
vestimento. - Plano composto: aplica os recursos em títulos pú-
Enm, como os títulos de capitalização se blicos federais, outros títulos com característica de
prestam, teoricamente, a disciplinar as pes- renda xa e até 49% dos valores em renda variável.
soas a guardarem dinheiro, eles acabam
sendo a primeira aquisição de muita gente, A rentabilidade vai depender do plano escolhido, da
que do contrário iria gastar esse dinheiro e capacidade do administrador e das tendências da eco-
não o guardar.
Portanto, poderíamos dizer, também, que nomia.
As principais características do PGBL são: exibilidade
ele pode servir como uma “porta de entra- na contribuição ao fundo, liberdade na escolha de d e aplicar
da” para uma vida nanceira mais regrada.1
regrada.1    S
os recursos nanceiros e liberdade
lib erdade de resgate.    O
   I
   R
    Á
   C
VGBL – VIDA GERADO DE BENEFICIO LIVRE  -  - é uma    N
   A
Planos de aposentadoria e pensão privados das modalidades de plano previdenciário privado (previ-    B
   S
dência privada) adotada no Brasil.    O
   T
Fundo de aposentadoria programada individual – É um plano de seguro de pessoas com cobertura por    N
   E
FAPI  sobrevivência, cuja principal característica é a ausência    M
   I
de rentabilidade mínima garantida durante a fase de    C
É constituído sob a forma de um condomínio aberto    E
   H
e administrado por instituições nanceiras credenciadas acumulação dos recursos, sendo a rentabilidade da pro-    N
visão idêntica à rentabilidade do fundo onde os recursos    O
no SISBACEN, ou seguradoras autorizadas pela SUSEP.    C
estão aplicados.

27

O VGBL é ideal para quem declara Imposto de Renda  No RPC o benefício de aposentadoria será pago com
no formulário simplicado ou para quem excedeu o limilimi-- base nas reservas acumuladas ao longo dos anos de
te de dedução do Imposto de Renda (12% da renda bruta contribuição, ou seja, o que o trabalhador contribui hoje
anual) com contribuições a outros planos de previdência, formará a poupança que será utilizada no futuro para o
como por exemplo, o PGBL. pagamento de seu benefício. Esse sistema é conhecido
Tanto no PGBL como no VGBL, o contratante
cont ratante passa por como Regime de Capitalização.
duas fases: o período de investimento e o período de be-   O RPC é composto por dois segmentos: aberto,
nefício. O primeiro normalmente ocorre quando estamos operado pelas Entidades Abertas de Previdência Com-
trabalhando e/ou gerando renda. Esta é a fase de forma- plementar – EAPC e o fechado, operado pelas Entidades
ção de patrimônio. Já o período de benefício começa a Fechadas de Previdência Complementar – EFPC, cada
partir da idade que você escolhe para começar a desfrutar qual com suas especicidades e características próprias,
do dinheiro acumulado durante anos de trabalho. sendo scalizadas por órgãos de governo especíco para
cada segmento: o fechado pela Superintendência Na-
A maneira de recebimento dos recursos ca a critério cional de Previdência Complementar – Previc e o aberto
de escolha do comprador do plano. É possível resgatar pela Superintendência de Seguros Privados – Susep.
o patrimônio acumulado e/ou contratar um tipo de be- be -
nefício (renda) para passar a receber, mensalmente, da As EFPC administram
previdenciário planosque
para indivíduos de possuam
benefíciosvínculo
de caráter
em-
empresa seguradora. pregatício ou associativo com empresas, órgãos públicos,
A grande diferença entre os VGBL e os PGBL é que o sindicatos e/ou associações representativas. Já o segmen-
imposto de renda no resgate do VGBL incide sobre os to aberto oferece planos de benefícios de caráter previ-
lucros do investimento, enquanto que no PGBL incide so- denciário concedidos em forma de renda continuada ou
bre o patrimônio total do investimento. pagamento único, acessíveis a quaisquer pessoas físicas.8
Previdência privada aberta – PPA Capitalização
É uma opção de aposentadoria complementar ofe- O Regime de Capitalização tem como característica
recida pelos bancos e seguradoras. Há duas opções de principal o pré-nanciamento do benefício, ou seja, o
acordo com o plano adquirido: próprio trabalhador, durante a sua fase laborativa, pro-
- Benefício denido: o participante determina a futura duzirá um montante de recursos necessários para sus-
renda mensal, mas suas contribuições não são xas. tentar o seu benefício previdenciário. Dessa forma, não
- Contribuição denida: o valor do benefício vai de-
de- existe o pacto direto entre as gerações, pois é a geração
pender do saldo ao nal do prazo de contribuição, atual (o próprio beneciado) que nancia os seus bene-bene -
determinado pelo contribuinte. A contribuição é fícios previdenciários.
xa, mas o benefício não. A lógica do regime capitalizado consiste em que o
próprio
montante trabalhador,
de recursosdurante a sua para
necessários fase laborativa,
suportar o gere
Custoo
Na PPA, o participante contribui com a aposentadoria Total da sua aposentadoria. Por isso, é chamado de regi-
por sobrevivência, e poderá garantir, desde que contri- me de pré-nanciamento.
bua com as parcelas: aposentadoria por invalidez, renda Os fatores que mais impactam o Regime de Capitali-
vitalícia por morte e pecúlio por morte. zação são as alterações das taxas de juros e da expecta-
tiva de vida da sociedade.9
Previdência Privada Fechada (Fundo De Pensão)
É uma aposentadoria complementar oferecida pelas
empresas aos empregados. Um fundo de pensão para o EXERCÍCIOS COMENTADOS
qual contribuem a empresa e os funcionários. Portanto,
não é aberto à participação de outras pessoas e tem ca-
racterísticas diferentes de uma empresa para outra.7 01. (FADESP/2018 – BANPARÁ) Ainda em relação ao
Recibo de Depósito Bancário (RDB) e ao Certifcado
Seguros, Previdência complementar
complementar,, Capitalização de Depósito Bancário (CDB), é correto afrmar que
A previdência sempre foi muito associada com apo-
sentadoria, mas, além disso, é também uma maneira de a) os CDB e RDB são títulos de renda xa que servem
como captação de recursos dos bancos. Ambos são
formar
através uma reserva
de planos denanceira, ou seja,
médio e longo segurar o futuro
segurar
prazo. empréstimos que o banco faz para seus clientes e a
O Regime de Previdência Complementar – RPC tem rentabilidade vem dos juros pagos pelo cliente à ins-
   S tituição.
   O
   I por nalidade proporcionar ao trabalhador uma prote-prote- b) o RDB é um recibo que pode ser negociado a qualquer
q ualquer
   R
    Á ção previdenciária adicional àquela oferecida pelo Regi- momento desde que seja entre correntistas do mesmo
   C
   N me Geral de Previdência Social – RGPS ou pelo Regime banco.
   A
   B Próprio de Previdência Social – RPPS, para os quais as c) o CDB, por ser um depósito à vista, permite negocia-
   S
   O
   T
contribuições dos trabalhadores são obrigatórias. ção do título antes do vencimento.
   N
   E
 A adesão ao RPC é facultativa e desvinculada da pre- d) o RDB, por ser um depósito à vista, é inegociável e
   M
   I
vidência pública (RGPS e RPPS), conforme previsto no intransferível.
   C art. 202 da Constituição Federal. Nesse contexto, o RPC
   E e) o CDB, por ser considerado um título de crédito, é nego-
   H
   N possui regras especícas estabelecidas pelas Leis Com-
Com- ciável e pode ser endossável e vendido para outra pessoa.
   O
   C plementares nºs. 108 e 109 de 29/05/2001.
8 Fonte: www.previdencia.gov.br 
7 Fonte: www.portaleducacao.com.br  9 Fonte: www.agros.org.br 

28

Resposta: Letra E. 04. (CESGRANRIO/2012 – BANCO DO BRASIL) Atual-


Em “a”, Errado – não são empréstimos feitos e sim in-
in - mente, os bancos possuem diversos tipos de produtos
vestimos que o cliente faz. para nanciar as relações comerciais, desde as reali -
Em “b”, Errado – trata-se de um título nominativo, in-
in- zadas por microempresas até as realizadas por gran-
transferível, não é admitida negociação em mercado des empresas. Qual é o nome da operação realizada
secundário. quando pequenas indústrias vendem para grandes lo-
Em “c” e “d”, Errado – são depósitos a prazo e não a  jas comerciais
comerciais e estas procuram
procuram os bancos para
para dilatar
dilatar
vista. o prazo de pagamento mediante a retenção de juros?
02. (CESGRANRIO/2018 - Banco da Amazônia) O A. Compror Finance
mercado fnanceiro capta recursos junto ao público, B. Vendor Finance
mediante a emissão de diversos títulos de crédito, di- C. Capital de Giro
ferenciados por características, tais como o tipo de D. Contrato de Mútuo
emissor (bancos, entidades de crédito e fnanciamen- E. Crédito Rotativo
to, governos, etc.), formas de remuneração (renda
fxa ou variável), dentre outras. Existe, por exemplo, Resposta: Letra A.
um título de renda fxa, emitido pelas sociedades de Vendor Finance
crédito, fnanciamento e investimento (“fnancei- É uma operação de nanciamento de vendas baseadas
ras”), destinado à captação de recursos que serão uti- no princípio da cessão de crédito, que permite a uma
lizados, sobretudo, no fnanciamento de operações empresa vender seu produto a prazo e receber o paga-
de crédito entre fnanciadoras e comerciantes. mento à vista. A operação de Vendor supõe que a em- em-
 presa comprad
compradora
ora seja cliente
cliente tradicio
tradicional
nal da vendedora,
vendedora,
O título descrito acima é o(a)  pois será esta que irá
irá assumir
assumir o risco
risco do negócio
negócio junto ao
a) certicado de depósito bancário (CDB) banco. Em síntese: Vendor: nancia suas vendas.
b) título do Tesouro Nacional Compror Finance
c) letra nanceira do Tesouro
Tesouro (LFT) Existe uma operação inversa ao Vendor, denominada
d) caderneta de poupança Compror, que ocorre quando pequenas indústrias ven- ven-
e) letra de câmbio dem para grandes lojas comerciais. Neste caso, em vez
de o vendedor (indústria) ser o ador do contrato, o
Resposta: Letra E.  próprio comprador é que funciona como tal. Trata-sTrata-se,
e,
Considerando que o enunciado se refere a título de na verdade, de um instrumento que dilata o prazo de
renda
que xa e emitido
a alternativa poré nanceiras,
correta ca fácil saber
Letra de Cambio.  pagamento
necedor). Emdesíntese:
compra sem envolver
Compror: nanciao suas
vendedor (for-
compras
Assim como os CDBs são títulos privados emitidos pe- Como o enunciado diz, são as grandes lojas que buscam
los bancos para nanciar suas atividades e o papéis os bancos, ou seja, quem está comprando, portanto,
do Tesouro Direto são títulos públicos lançados pelo
governo pela mesma razão, as Letras de Câmbio são
papéis emitidos para capitalizar as nanceiras (como 05. (CESGRANRIO/2012 – BANCO DO BRASIL) No
Fininvest, BV Financeira, Cacique, Cresa, etc.). mercado fnanceiro, além dos bancos, existem outras
O nome Letra de Câmbio vem do sentido de troca. instituições que podem realizar transações fnancei-
Câmbio no sentido de trocar o investimento feito agora ras. Entre elas, estão as Sociedades de Fomento Mer-
 pela rentabilidade que será recebida no futuro. cantil, que prestam o serviço de compra de direitos
de um contrato de venda mercantil, como, por exem-
03. (FCC/2011 - Banco do Brasil) A Cédula de Crédito plo, a compra de duplicatas de uma empresa median-
Bancário (CCB) é te um deságio. No mercado fnanceiro, essa operação
é denominada
a) um título de crédito judicial, dotado de liquidez, certeza
e exigibilidade. A. Aval bancário
b) emitida
c) um títulosem prazo
com mínimo
garantia do de vencimento.
Fundo Garantidor de Cré- B.
C. Hot Money 
Leasing
dito (FGC). D. Factoring    S
d) negociável no mercado secundário. E. Finança bancária    O
   I
   R
e) emitida obrigatoriamente com garantia real.     Á
   C
Resposta: Letra D.    N
   A
Resposta: Letra D. Vejamos cada uma das alternativas:    B
   S
Em “a”, Errado – é um titulo executivo extrajudicial AVAL
AVAL BANCÁRIO – o banco avaliza a transação, ou seja,    O
   T
Em “b”, Errado - representa dívida certa, líquida e exi-
exi - dá uma garantia de cumprimento da obrigação assumi-    N
   E
 gível. da pelo cliente em operações de livranças ou em letras    M
   I
Em “c” e “e”, Errado - é garantida tanto por meios reais sacadas, aceites ou endossadas pelo seu cliente.    C
   E
   H
quanto por meios dejussórias constituídas no próprio HOT-MONEY – trata-se de uma tipo de nanciamento    N
título.  para despes
despesas
as de curtíssi
curtíssimo
mo prazo,
prazo, normal
normalmante,
mante, dentro    O
   C
de 30 dias.

29

FIANÇA BANCÁRIA - contrato onde onde o banco


banco consta Para exemplicar, temos o nanciamento de veículos
como ador,
ador, garantindo que a obrigação assumida pelo onde o bem (automóvel) ca alienado ao banco até o
cliente será cumprida. Vale para diversas modalidades. pagamento total da dívida.
 Agora, para não você
você não se confundir
confundir mais, basta lem-
lem- Para obter um CDC é necessário que não hajam restri-
brar dessa associação: ções no cadastro e os dados nanceiros
nanceiro s do cliente. Após a
Fomento mercantil, associar com o factoring. aprovação do crédito é possível retirar o valor diretamente
diret amente
 Arrendamento mercantil, associar com
com o Leasing. no caixa eletrônico no caso de bancos ou a retirada do ele-
ele-
trodoméstico a exemplo das grandes redes de varejistas.
Crédito rural
O crédito rural é um nanciamento destinado a pro-pro- Características do CDC – Crédito Direto ao Consu-
dutores rurais e cooperativas ou associações de produ- midor 
tores rurais. Seu objetivo é estimular os investimentos e • CDC (Crédito Direto ao Consumidor) gera IOF IOF  
ajudar no custeio da produção e comercialização de pro- (Imposto sobre Operações Financeiras);
dutos agropecuários. • O Prazo Máximo é de 60 meses;
meses;
• As taxas são livremente acordadas entre a insti-
Para conseguir
apresentar o crédito,
um projeto, planoo ou
tomador deve ser
orçamento queidôneo,
justi-
justi- tuição nanceira e
nanceira e o cliente,
cliente, porém a taxa padrão
que o valor pedido são também beneciárias do crédito do CDC de cada banco pode ser consultada no site
rural empresas agropecuárias de pesquisa ou produção do Banco Central;
Central;
de mudas, sementes e de sêmem para inseminação arti-
cial, de prestação de serviços mecanizados e insemina-
insemina - Vantagens do CDC – Crédito Direto ao Consumidor 
ção articial e outras companhias com nalidade comer-
comer- • As prestações podem ser antecipadas e o plano
cial no ramo da pesca, aquicultura, medição de lavouras quitado a qualquer momento;
e atividades orestais. • O cliente escolhe quanto vai dar de entrada e
quanto vai fnanciar;
Onde obter: • Nos contratos prexados, que já têm os  juros em-
Nos bancos e cooperativas integrantes do Sistema butidos na prestação,
prestação, é possível saber quanto vai
Nacional de Crédito Rural. se pagar ao longo do período;
• Na opção prexada, as prestações são fxas em
Prazos: reais e não sofrem correção.
Variam conforme a fonte de recursos, a nalidade e
o plano de produção apresentado. Desvantagens do CDC – Crédito Direto ao Consu-

 Juros e encargos: midor 


• As taxas de juros são mais baixas nos prazos de -
-
Dependem das fonte de recursos que darão suporte nanciamentos curtos e mais
e mais elevadas no caso de
ao nanciamento. Para recursos controlados, relativos a fnanciamentos mais longos.
aplicações obrigatórias dos bancos ao amparo da exigi- • Em períodos longos, o consumidor acaba pagando
bilidade dos depósitos à vista, os juros estão xados à uma pesada parcela de juros.10
taxa efetiva de juros de 6,75 % ao ano, de modo geral,
sendo que se concedidos no âmbito do Pronaf podem O fundo de investimento é um mecanismo de investi-
variar de 1,0 % a 5,5% ao ano. Nas operações de crédito mento coletivo, ou seja, que reúne o dinheiro de diversas
rural a alíquota de Imposto sobre Operações Financeiras pessoas (chamadas de cotistas
cotistas)) com o objetivo contratar
(IOF) é zero. um gestor para cuidar do dinheiro ali investido. O objeti-
ob jeti-
vo nal dos cotistas é obter ganhos a partir da aplicação
Garantias: no mercado nanceiro.
Podem ser acertadas entre o nanciado e o nancia-
nancia - Tecnicamente, diz-se que a gura é de um condomí-
dor, de acordo com a natureza e o prazo do crédito. As nio —
nio — e essa comparação ajuda muito a compreender
garantias podem ser o penhor (agrícola, pecuário ou mer- sua estrutura. O fundo funciona de maneira semelhante
cantil); a alienação duciária; a hipoteca comum ou cedu-
cedu - a um condomínio residencial, onde cada condômino é
lar; o aval ou ança e outras que o Conselho Monetári dono deou
(síndico uma cota (um apartamento)
administrador) e paga
para administrar a alguém
e coordenar
as diversas tarefas do condomínio (jardineiro, limpeza,
   S
   O Crédito direto ao consumidor porteiro, manutenção de elevadores e equipamentos de
   I
   R
O CDC – Crédito Direto ao Consumidor é um nan-
nan - academia, entre outros).
    Á
   C
ciamento destinado a aquisição de bens duráveis 
duráveis  e Assim como no condomínio residencial, o fundo de
   N
   A
   B va-
serviços ou mesmo sem propósito especíco. São os va- investimento possui um regulamento
regulamento,, onde estão es-
   S tabelecidas as regras de funcionamento que se aplicam
   O
   T
lores emprestados por bancos ou nanceiras destinados igualmente a todos os cotistas.
   N
   E
a itens sem nanciamentos especícos como eletrodo-
eletrodo - Ao comprar cotas de um determinado fundo, o cotis-
   M
   I
mésticos ou veículos. ta aceita suas regras de funcionamento (aplicação, res-
   C O bem adquirido serve de garantia da operadora, -
-
   E
   H gate, horários, custos, etc), e passa a pagar uma taxa de
   N cando a ela vinculado pela gura da alienação duciária administração para
administração  para que um administrador coordene o
   O (a propriedade do bem adquirido ca com a nanceira
   C funcionamento do fundo.
até a quitação do empréstimo). 10 Fonte: www.topinvest.com.br 

30

acor-
Os fundos de investimentos são classicados de acor- Fundos Imobiliários
do com a composição da carteira, objetivo de rentabili- Os Fundos de Investimentos Imobiliários, conhecidos
dade e prazo de aplicação. como FIIs, são feitos de investimentos do setor imobi-
liário.
Saiba mais: 
mais:  Ao aplicar no setor imobiliário por meio destes ativos,
você possui pequenas partes de imóveis.
Fundos de ações Os Fundos Imobiliários têm um prossional especia-
especia-
Os fundos de investimento em ações direcionam cer- lizado para fazer a gestão do FI e, conforme os resulta-
ca de 67% dos seus investimentos em ações da bolsa de dos, alocações são feitas, com foco na maior rentabili-
valores. Dessa forma, a rentabilidade esperada depende dade..
dade
da valorização dos papéis.
Além disso, eles pode ser classicados como:
co mo: Fundos Referenciados
• Fundos passivos: as ações
ações são
 são alocadas de forma a Um fundo referenciado possui um benchmark como
obter rendimentos atrelados à um índice, como o objetivo de rentabilidade. Então, a composição deve ter
Ibovespa. 95%Ele
deéativos que estejam atrelados
um investimento à estaoreferência.
seguro, pois, patrimônio
• Fundos ativos: a composição da carteira é feita com
base em análises macroeconômicas. possui cerca de 80% de títulos públicos ou privados com
baixo risco de crédito.
Fundos de Curto Prazo Nesta categoria, você encontra os fundos DI. A no-
Os fundos de curto prazo buscam acompanhar as menclatura é porque eles são referenciados na taxa CDI.
variações das taxas de juros com investimento exclusivo
Estratégia de investimento dos fundos
em títulos públicos prexados ou privados de baixo risco Existem diversos tipos de fundos, como os que in-
de crédito. vestem em ações, em renda xa, fundos DI e os fundos
Em geral, a rentabilidade destes fundos está atrelada multimercados, por exemplo. Os aspectos estruturais de
à Selic ou ao CDI (Certicado de Depósito Interbancário).
Interbancário). funcionamento são os mesmos, mas cada um tem uma
Os fundos de curto prazo são considerados investi- diretriz de investimento própria, chamada política de in-
mentos conservadores e de baixíssimo risco. vestimento. É essa política que determina o tipo de in-
vestimento que você está escolhendo.
Fundos de Renda Fixa Na prática, o investidor não precisa se preocupar com
Os fundos de renda xa 
xa  direcionam, no mínimo, as atividades do dia a dia do fundo, apenas com a esco-
80% dosouseus
xados investimentos em ativos de renda xa pre-
pós-xados. pre- lha do gestorToda
expectativas. Teoda
doafundo que estejamca
parte operacional alinhados
a cargoàsdesuas
um
A porção de 20% pode ser alocada em derivativos. grande banco, inclusive o recolhimento de impostos.
Isso é feito para aumentar a sua rentabilidade, que cos- Toda essa estrutura tem um preço. É importante aten-
tuma seguir o CDI. tar também para os custos dos fundos de investimento,
Os fundos de renda xa são indicados para o perl pois eles podem ter um impacto enorme na sua renta-
conservador, principalmente para aqueles que buscam bilidade.
bons rendimentos sem abrir mão da segurança.
Tributação dos fundos de investimento
Fundos Cambiais A tributação nos fundos de investimento é simples.
Os fundos cambiais são compostos por investimentos O fundo em si é isento de Imposto de Renda sobre
em moeda estrangeira, como os títulos públicos de ou- os ganhos que acumula, ou seja, o fundo não recolhe IR
tros países. Os mais comuns são os de dólar e euro. quando vende um ativo para comprar outro. O ganho das
Fundos da Dívida Externa operações vai cando acumulado na valorização das cotas,
Estes fundos são compostos por, no mínimo, 80% de e o fundo vai provisionando o imposto que seria devido
títulos da dívida externa da União. A sua rentabilidade é pelo cotista, um sistema conhecido como come-cotas.11
determinada por uma combinação entre:
• Taxas
Taxas de juros pagas pelos ativos
• Desempenho dos papéis no mercado internacional
• Taxa
Taxa de câmbio do dólar ante o real    S
   O
   I
   R
Fundos Multimercado     Á
   C
Os fundos multimercado são compostos por diver-    N
   A
   B
sos ativos da renda xa e variável. Neste caso, o gestor    S
possui uma gama de investimentos maior do que para as    O
   T
   N
demais categorias.    E
Esse tipo de aplicação é ideal para os investidores que    M
   I
   C
buscam rentabilidade mais atrativas com riscos
ri scos menores.    E
   H
Além disso, a maioria dos fundos multimercado são    N
   O
altamente diversicados. Se você busca pulverizar os 11  Fonte: www.serranadc.com.br/ www.verios.com.br/ www.    C

seus investimentos, eles são ótimas opções. tesouroinvest.com.br 

31

 
NOÇÕES DE MERCADO
MERCA DO DE CAPITAIS.
NOÇÕES DE MERCADO CÂMBIO: INSTITUIÇÕES
INSTITUIÇ ÕES AUTORIZADAS A OPERAR E OPERAÇÕES BÁSICAS.
O mercado de capitais é um sistema de distribuição de valores mobiliários, que tem o objetivo de proporcionar
liquidez aos títulos de emissão de empresas e viabilizar seu processo de capitalização.
Estrutura do mercado de capitais
O Mercado de Capitais é constituído pelas bolsas de valores, sociedades corretoras e outras instituições nanceiras
autorizadas. O mesmo é subdividido em Mercado Primário e o Mercado Secundário.
No Mercado Primário é onde se negocia a subscrição de novas ações ao público,
públ ico, isto é, onde os valores mobiliários
mobi liários
circulam pela primeira vez e onde a empresa obtém o capital para seus empreendimentos, pois o dinheiro da venda
vai para a empresa.
Já o Mercado
a empresa Secundário
emissora sãomais
já não terá as demais
contatonegociações com proveniente
com o dinheiro esses títulos,dessas
como simples trocas
trocas. Esse de possuidores,
último mercado sepois
ca-
racteriza também pelas negociações realizadas fora das bolsas, em negociações que denominamos como mercado de
   S
   O
balcão, trazendo dessa forma mais liquidez para esses ativos nanceiros.
   I
   R Segundo Fortuna (2005) “Mercado de Balcão é um mercado sem local físico determinado para a realização das
    Á
   C transações. Elas são realizadas por telefone, entre as instituições nanceiras. Neste mercado, normalmente, são nego-
nego -
   N
   A
   B
ciadas ações de empresas não registradas na BOVESPA, além de outras espécies de títulos. O mercado de balcão é dito
   S organizado quando se estrutura como um sistema de negociações de títulos e valores mobiliários administrados por
   O
   T entidade autorizada pela CVM.”
   N
   E
   M
   I
   C
Por que investir no Mercado de Capitais?
   E À medida que cresce o nível de poupança individual e a poupança
p oupança das empresas (entende-se por poupança o lucro
   H
   N
   O
das mesmas) constituem a fonte principal do nanciamento dos investimentos de um país. Tais investimentos são o
   C motor do crescimento econômico e este, por sua vez, gera aumento de renda, com consequente aumento da poupança
e do investimento, assim por diante.

32

As empresas, à medida que se expandem, carecem • Aprimoramento dos princípios da Governança Cor-
de mais e mais recursos, que podem ser obtidos por porativa, através de melhorias na administração e
meio de eciência, visto que as companhias abertas preci-
preci-
Empréstimos. sam cumprir a regras cada vez mais rígidas propos-
Reinvestimentos de lucros tas pelo governo e pelas Bolsas de Valores, além de
Participação de acionistas. deixar o mercado mais transparente;
As duas primeiras fontes de recursos são limitadas. • Possibilita a inserção de pequenos investidores, já que
Geralmente, as empresas utilizam-nas para manter sua para investir em ações não há a necessidade de grandes
atividade operacional. somas de capital como outros tipos de investimentos;
Mas é pela participação de novos sócios – nesse caso • O Mercado de Ações atua como indicador econô- econô -
os acionistas – que uma empresa ganha condição de ob- mico, uma vez que é extremamente sensível e a
ter novos recursos não exigíveis, como contrapartida à cotação das ações pode reetir as forças do mer
participação no seu capital. cado, como momentos de recessão, estabilidade,
Com esses novos recursos, as empresas têm condi- crescimento, etc.
ções de investir
volvimento em novosmelhorando
de pesquisas
de equipamentos ou no desen-
seu processo pro- Investimentos em Títulos
dutivo, tornando-o mais eciente e beneciando toda a • Renda: Divido em xa e variável. A renda renda é xa
comunidade. O investidor em ações contribui assim para quando se conhece previamente a forma do ren-
a produção de bens, dos quais ele também é consumi- dimento que será conferida ao título. Nesse caso,
dor. Como acionista, ele é sócio da empresa e se bene-
bene - o rendimento pode ser pós ou prexado, como
cia da distribuição de dividendos sempre que a empresa ocorre, por exemplo, com o certicado de depósito
obtiver lucros. bancário. A renda variável será denida de acordo
Essa é a mecânica da democratização do capital de com os resultados obtidos pela empresa ou insti-
uma empresa e da participação em seus lucros. tuição emissora do respectivo título.
Antes de investir no mercado de capitais deve-se • Prazo: Há títulos com prazo
prazo de emissão variável
variável ou
também analisar o tipo de investidor que você é, pois no indeterminado, isto é, não têm data denida para
mercado de capitais você possui diversas formas de ob- resgate ou vencimento, podendo sua conversão
ter retorno buscando equilibrar os três aspectos básicos em dinheiro ser feita a qualquer momento. Já os
em um investimento: retorno, prazo e proteção. Ao ava- títulos de prazo xo apresentam data estipulada
para vencimento ou resgate, quando seu detentor
liá-lo, portanto, deve estimar sua rentabilidade, liquidez receberá o valor correspondente à sua aplicação,
e grau de risco. A rentabilidade é sempre diretamente acrescido da respectiva remuneração.
relacionada aodisposto
risco que está risco. Aoainvestidor
correr, emcabe denir
função o níveluma
de obter de • Emissão: Os títulos podem ser ser particulares ou pú-
blicos. Particulares, quando lançados por socieda-
maior ou menor lucratividade. Tornando-se desta forma des anônimas ou instituições nanceiras autori-autori-
uma ótima forma de investir seu dinheiro com diversas zadas pela CVM ou pelo Banco Central do Brasil,
formas de rentabilidade de pequeno, médio e grande respectivamente; público, se emitidos pelo gover-
risco, sendo de pequena, media e grande rentabilidade no federal, estadual ou municipal.
respectivamente.
Como investir e operar no mercado de capitais?
Principais Benefícios do Mercado Acionário Para operar no mercado secundário de ações é neces-
Para que o Mercado Acionário se desenvolva, consiga sário que o investidor se dirija a uma sociedade corretora
cumprir com sua função e traga benefícios para as partes membro de uma bolsa de valores, na qual funcionários
envolvidas, o ambiente de negócios no país de atuação especializados poderão fornecer os mais diversos escla-
deve ter total liberdade e possuir regras claras e denidas. recimentos e orientação na seleção do investimento, de
Eis abaixo alguns dos principais benefícios que um Mer- acordo com os objetivos denidos pelo aplicador. Se pre-
pre-
cado de Ações desenvolvido pode propiciar a uma nação: tender adquirir ações de emissão nova, ou seja, no merca-
• Financia a produção e os negócios, pois através da do primário, o investidor deverá procurar um banco, uma
venda de ações as empresas obtêm recursos para corretora ou uma distribuidora de valores mobiliários, que
expandir seu capital, com obrigações apenas no participem do lançamento das ações pretendidas.
longo prazo;
• Possibilita que os recursos poupados se tornem in- Mercado de capitais
vestimentos, proporcionando crescimento econô- econô- O mercado de capitais é um sistema de distribuição    S
   O
   I
mico e crescimento de produtividade com a inser- de valores mobiliários, que tem o propósito de propor-    R
    Á
ção das poupanças no setor produtivos; cionar liquidez aos títulos de
d e emissão de empresas e via-    C
   N
• Constitui uma forma de crescimento das companhias,
companhi as, bilizar seu processo de capitalização.    A
   B
que podem aumentar sua participação no mercado É constituído pelas bolsas de valores, sociedades    S
   O
através da distribuição de ações, além de possibili- corretoras e outras instituições nanceiras autorizadas.    T
   N
tar a elas aumentar seus ativos e valor de mercado; No mercado de capitais, os principais títulos nego-    E
   M
• Auxilia a redistribuição de renda, à medida que pode ciados são os representativos do capital de empresas - as    I
   C
ações - ou de empréstimos tomados, via mercado, por em-    E
proporcionar a seus investidores ganhos decorrentes    H
de valorizações do valor da ação e distribuição de divi- presas - debêntures conversíveis em ações, bônus de subs-
subs-    N
   O
dendos, compartilhando assim o lucros
l ucros das empresas; crição e “commercial papers” -,que permitem a circulação    C
de capital para custear o desenvolvimento econômico.

33

O mercado de capitais abrange, ainda, as negocia- O fato de poder votar permite ao seu titular tomar
ções com direitos e recibos de subscrição de valores parte ativa na administração da sociedade: inuir na mo-
mo -
mobiliários, certicados de depósitos de ações e demais dicação de estatutos, na eleição da diretoria, na autori-
autori-
derivativos autorizados à negociação. zação de venda de bens xos, etc.

Ações- características e direitos  Ações preferenciais:


preferenciais: geralmente garantem ao acio-
O empresário para a realização de investimentos nista a prioridade no recebimento dos dividendos e, em
conta com fontes internas e externas de nanciamento. caso de dissolução da empresa, têm também prioridade
As empresas à medida que se expandem carecem (em relação aos acionistas possuidores de ações ordiná-
de mais recursos que podem ser obtidos basicamente rias) no reembolso do capital, mas, normalmente, não
através de: dão direito a voto.
empréstimos de terceiros, Existem três casos em que os acionistas preferenciais
reinvestimentos dos lucros e passam a ter direito ao voto: quando a empresa passa
participação dos acionistas três anos consecutivos sem pagar dividendos; quando
são títulos conversíveis; e quando as ações preferenciais
As duas primeiras geralmente são utilizadas para tem direito a voto, conforme os estatutos.
manter sua atividade operacional. Através da participa- Pode ser assegurado um dividendo mínimo às ações
ção de acionistas (venda de ações) uma empresa ganha preferenciais. Entretanto, após o pagamento desse divi-
condição de obter novos recursos, não exigíveis, como dendo e ao das ordinárias, aquelas participam, , dos lu-
contrapartida à participação no seu capital. cros remanescentes.
Em alguns casos as ações preferenciais têm assegu-
Mercado Primário de Ações rado odireito a um dividendo xo.
O mercado primário de ações é onde se negocia a TIPOS DE AÇÕES
subscrição (venda) de novas ações ao público, ou seja, onde Quanto à espécie:
a empresa obtém recursos para seus empreendimentos. Ordinárias (ON): ações que concedem àqueles que
É a primeira negociação da ação e o dinheiro da ven- as possuem o poder de voto nas assembléias deliberati-
da vai para a empresa. vas da companhia.
Os lançamentos de ações novas no mercado de uma Preferenciais (PN): ações que oferecem preferência
forma ampla e não restrita à subscrição pelos atuais acio- na distribuição de resultados ou no reembolso do capital
nistas, chamam-se lançamentos públicos de ações ou em caso de liquidação da companhia, não concedendo o
operações de UNDERWRITING. direito de voto.

Mercado Secundário de Ações O acionista preferencial recebe 10% a mais de divi-


O mercado secundário de ações é onde se transfe- dendos do que os acionistas ordinários, caso o estatuto
rem títulos entre investidores e/ou instituições (Bolsas de social da Cia. não estabeleça um dividendo mínimo.
Valores e Mercado de Balcão). Quanto à forma:
O Mercado de Balcão é simplesmente um mercado Nominativas registradas:
registradas: quando a empresa man-
organizado de títulos, mas cuja negociação não faz faz em tém um registro do controle de propriedade das ações.
local determinado e sim por telefone ou por meio eletrô-
eletrô- Este controle também pode ser efetuado por terceiros.
nico, através do qual os operadores promovem entre si Pode ocorrer ou não a emissão de certicados que apre-
apre-
ofertas de compra e venda de títulos, cumprindo ordens sentam o nome do acionista, cuja transferência é feita com a
de seus clientes ou por conta própria. entrega de cautela e a averbação de termo, em livro próprio
Um mercado secundário organizado e eciente é ex- ex- da empresa emitente, identicando o novo acionista.
tremamente importante. É condição para a existência do O termo denominado para a guarda destes títulos se
Mercado Primário. chama custódia infungível,
infungível, onde os títulos são manti-
Classicação das Ações: dos discriminadamente por depositante.
 Ações ordinárias:
ordinárias: caracterizam-se, principalmente, Escriturais nominativas:
nominativas: neste caso não há emissão
de cautelas ou movimentação física dos documentos.
pelo direito deda
naturalmente, voto que dão aos
participação nosseus possuidores
lucros (além,
da sociedade). Hoje em dia, quase a totalidade das ações é do tipo
Normalmente, a cada ação corresponde um voto e, escritural, controlada por meio eletrônico e custodiadas
portanto, quando a diretoria é eleita, os indivíduos que de- na CBLC, empresa responsável pelo serviço de custódia
   S
   O tém o maior número de ações podem eleger os diretores. fungível das ações.
   I
   R
No Brasil, na maioria dos casos, os dirigentes
di rigentes da em- O termo custódia fungível, é quando as ações ou
    Á
   C
presa são os próprios acionistas majoritários. Na medida os valores mobiliários quando depositados podem ser
   N
   A
   B em que a sociedade se desenvolve, cada vez mais pro- substituídos, na retirada, por outros iguais (mesma espé-
   S cie, qualidade e quantidade).
   O priedade e administração vão se dissociando.
   T
   N
   E
Isto é, as empresas tendem a ser administradas por Pouco conhecidas, ao menos por enquanto, pela
   M
   I
prossionais especializados e não por aqueles que de- de- maioria dos investidores, as debêntures aparecem como
   C tém o maior número de ações.
   E
   H a principal forma de captação de recursos por parte das
   N O acionista, possuidor dessas ações, tem responsabi- empresas. Dada sua versatilidade, elas se ajustam às ne-
   O
   C lidades e obrigações correspondentes ao montante das cessidades de nanciamento das companhias, combi-combi-
ações possuídas. nando custos competitivos com prazos longos.

34

Para se ter uma idéia, em 2005, as empresas brasilei- Você pode se perguntar também se vale mais a pena
ras captaram cerca de R$ 43,5 bilhões em debêntures,
d ebêntures, de comprar a ação de uma empresa ao invés de debêntu-
acordo com dados da CVM (Comissão de Valores Mobi- res emitidas por ela. A principal diferença entre os dois
liários), dez vezes mais do que em ações. investimentos é que quem adquire uma debênture vira
Boa parte destes títulos foi parar nas mãos de inves- credor da empresa. Já quem compra ações dela vira acio-
tidores institucionais, como administradores de recursos nista, ou seja, sócio da empresa, com direito à participa-
e fundos de pensão. No entanto, existem estudos avan- ção nos lucros, mas também sujeito às oscilações diárias
çados para popularizar esta aplicação. Assim, vale a pena do valor do papel no mercado.
saber um pouco mais sobre estes títulos, que prometem O que isso implica? Em termos de garantia para o
estar cada vez mais presentes nas carteiras dos pequenos investidor, a debênture é mais segura do que a ação, pois
investidores. o debenturista recebe antes dos acionistas no caso de
O que são debêntures? falência da empresa, por ser classicado como credor.
As debêntures são títulos de dívida de médio e longo Como vantagens, o ganho do investidor é mais cer-
prazo emitidos por empresas, que conferem ao detentor to no caso da debênture, pois o principal risco de não
do título, o debenturista, um direito de crédito contra a receber o que investiu
compromissos. Mas a éexistência
se a empresa não honrara
de garantias e deseus
um
emissora. Assim, ao comprar uma debênture, você passa
a ser credor da empresa. agente duciário, que tem como obrigação emitir relató-
relató-
As debêntures podem ser conversíveis em ações, sim- rios periódicos sobre a empresa, reduz esse risco.
ples ou permutáveis. As primeiras podem ser convertidas Como desvantagem na comparação com as ações,
um ponto é que seu mercado secundário ainda é bem
em ações de emissão da empresa, nas condições estabe- menos desenvolvido. Ou seja, as debêntures
d ebêntures apresentam
lecidas pela escritura de emissão.
emi ssão. As segundas são aquelas maior diculdade para serem vendidas e compradas.
que são resgatáveis exclusivamente em moeda local. Sociedade anônima (normalmente abreviado por
Já as terceiras podem ser transformadas em ações S.A., SA ou S/A) é uma forma de constituição de empre-
de emissão de outra companhia que não a emissora de sas na qual o capital social não se encontra atribuído a
papéis, ou ainda, menos frequente, em outros tipos de um nome em especíco, mas está dividido em ações que
bens, tais como títulos de crédito. podem ser transacionadas livremente, sem necessidade
Quais são as garantias? de escritura pública ou outro ato notarial. Por ser uma
Uma pergunta importante que as pessoas que in- sociedade de capital, prevê a obtenção de lucros a serem
vestem devem fazer diz respeito ao risco. Vale detalhar distribuídos aos acionistas.
aqui as garantias que podem ser dadas à emissão. Com Há duas espécies de sociedades anônimas:
respeito acom
bêntures: isso,garantia
existem real,
basicamente quatro
com garantia tipos dequi
utuante, de--
qui- 1. a companhia aberta (também chamada de em-
rográca e subordinada. presa de capital aberto), serão assim consideradas se os
valores imobiliários de sua emissão estiverem sendo ne-
Debêntures com garantia real são garantidas por gociados em Bolsas ou n mercado de Balcão que capta
bens dados em hipoteca, penhor ou anticrese, pela com- (Co-
recursos junto ao público e é scalizada pela CVM (Co-
panhia emissora, por empresas de seu conglomerado ou missão de Valores Mobiliários)
por terceiros. Já as debêntures com garantia utuante
são aquelas com privilégio geral sobre o ativo da empre- 2. a companhia fechada (também chamada de em-
sa, o que não impede, entretanto, a negociação dos bens presa de capital fechado), que obtém seus recursos dos
que compõem esse ativo. Elas possuem, porém, prefe- próprios acionistas. Não possuem registro na CVM; são,
rência de pagamento sobre outros créditos. na sua maior parte, empresas familiares; o controle é in-
As quirográcas são aquelas sem as vantagens dos terno, dos seus sócios majoritários.
dois tipos citados acima. Por m, as subordinadas são
debêntures sem garantia, que preferem apenas aos acio- No Brasil, as sociedades anônimas ou companhias
nistas no ativo remanescente, em caso de liquidação da são reguladas pela Lei nº 6.404, de 15 de dezembro de
companhia. 1976 (Lei das SA), com as alterações dadas pelas Leis
9.457, de maio de 1997, 10.303, de 31 de outubro de
Como é feita
As formas dearemuneração
remuneração?podem variar muito de 2001, 11.638, de 28 de dezembro de 2007 e 11.941, de
debênture para debênture. Elas podem ser representadas 27 de maio de 2009.
por juros xos ou variáveis, participação e/ou prêmios. Não houve alteração em decorrência da entrada em
vigor do novo Código Civil (art.1089). De acordo com o    S
Em suma, a remuneração dependerá do contrato    O
   I
pactuado na escritura de emissão da debênture.
d ebênture. Essa he- artigo 1º (primeiro) deste diploma legal “A companhia ou    R
    Á
terogeneidade na remuneração é apontada por alguns sociedade anônima terá o capital dividido em ações e a    C
   N
especialistas como um dos fatores que limita
limit a a expansão responsabilidade dos sócios ou acionistas será limitada    A
   B
ao preço da emissão das ações subscritas ou adquiridas”.    S
desse mercado.    O
   T
Atualmente, a maioria das debêntures emitidas para Underwriting ou subscrição ocorre quando uma com-    N
   E
colocação junto a investidores em mercado de capitais panhia contrata um intermediário nanceiro, que será o res-
res-    M
   I
é efetuada utilizando como indexador o IGP-M (Índice    C
ponsável pela colocação de uma subscrição pública de ações    E
   H
Geral de Preços - Mercado) ou a variação do CDI (Certi-
(Certi- ou obrigações no mercado. Geralmente a operação é organi-    N
cado de Depósito Internanceiro).    O
zada por um consórcio (pool) de instituições sob coordena-    C
Debêntures ou ações? ção de uma ou mais instituição líder (coordenador).

35

Underwriter é a denominação da instituição nan-


nan - É a compra ou venda de uma determinada quantida-
ceira que realiza operações de lançamento de ações no de de ações, a um preço estabelecido em pregão. Assim,
mercado primário, que podem ser bancos múltiplos, quando há a realização de um negócio, ao comprador
bancos de investimentos, sociedades corretoras e distri- cabe arcar com o valor nanceiro envolvido na operação,
buidoras de títulos e valores mobiliários. sendo que o vendedor deve fazer a entrega dos títulos-
As operações de underwriting são ofertas públicas -objeto da transação, nos prazos estabelecidos pela Bol-
de títulos em geral (ações por exemplo), e de títulos de sa de Valores de São Paulo - BOVESPA e pela Companhia
crédito representativo de empréstimo (debênture por Brasileira de Liquidação e Custódia - CBLC.
exemplo), em particular, por meio de subscrição, cuja
prática é permitida somente pela instituição nanceira Título-objeto
autorizada pelo Banco Central do Brasil (BACEN) para Todas as ações de emissão de empresas admitidas à
esse tipo de intermediação. negociação na BOVESPA.
BOVESPA.

Os lançamentos
camente de três tipos:públicos de ações podem ser basi- Formação
Os preços de
sãoPreços
formados em pregão, pela dinâmica
Underwriting puro ou rme – É a modalidade de lança-lança- das forças de oferta e demanda de cada papel, o que tor-
mento no qual a instituição nanceira, ou consórcio de insti-
insti- na a cotação praticada um indicador conável do valor
tuições subscreve a emissão total, encarregando-se, por sua que o mercado atribui às diferentes ações. A maior ou
conta e risco, de colocá-la no mercado junto aos investidores menor oferta e procura por determinado papel está di-
individuais (público) e institucionais. Neste tipo de operação, retamente relacionada ao comportamento histórico dos
no caso de um eventual fracasso, a empresa já recebeu inte- preços e, sobretudo, às perspectivas futuras da empre-
gralmente o valor correspondente às ações emitidas. O risco sa emissora, aí se incluindo sua política de dividendos,
é inteiramente do underwriter (intermediário nanceiro que prognósticos de expansão de seu mercado e dos seus
executa uma operação de underwriting). lucros, inuência da política econômica sobre as ativida-
ativida-
O fato de uma emissão ser colocada por meio de Un- des da empresa etc.
derwriting Firme oferece uma garantia adicional ao inves- Negociação
tidor, porque, se as instituições nanceiras do consórcio A realização de negócios no mercado a vista requer a
estão dispostas a assumir o risco da operação, é porque intermediação de uma Sociedade Corretora que poderá
conam no êxito do lançamento, uma vez que não há inte- inte - executar, em pregão, a ordem de compra ou venda de
resse de sua parte em imobilizar recursos por muito tempo. seu cliente, por meio de um de seus representantes (ope-
Melhor esforço
modalidade ou best-eort
de lançamento de ações,underwriting – É a
no qual a institui- radores),
ordens noousistema
ainda autorizar
eletrônicoseu
de cliente a registrar
negociação suas
do MEGA
ção nanceira assume apenas o compromisso de fazer o BOLSA, utilizando para isso o Home Broker
B roker da Corretora.
melhor esforço para colocar o máximo de uma emissão É possível acompanhar o andamento das operações a
 junto à sua clientela, nas melhores condições possíveis e vista, durante todo o pregão, por meio da rede de termi-
num determinado período de tempo. As diculdades de nais da BOVESPA, dos terminais de um “Vendor” de infor-
colocação das ações irão se reetir diretamente na em- em- mações, do serviço de videotexto da Telefônica e da rede
presa emissora. Neste caso o investidor deve proceder a nacional ou internacional de telex, bem como por telefo-
uma avaliação mais cuidadosa, tanto das perspectivas da ne, pelo serviço Disque Bovespa. Além disso, também é
empresa quanto das instituições nanceiras encarrega-
encarrega- possível acompanhar as informações relevantes sobre os
das do lançamento. negócios a vista no site da BOVESPA e, após o encerra-
Residual ou stand-by underwriting – nessa forma de mento das negociações, no BDI - Boletim Diário de Infor-
respon-
subscrição pública, a instituição nanceira não se respon- mações da BOVESPA e nos jornais de grande circulação.
sabiliza, no momento do lançamento, pela integralização
integrali zação
total das ações emitidas. Há um comprometimento, en- Formas de Negociação
tre a instituição e a empresa emitente, de negociar as siste-
a) Sistema Eletrônico de Negociação - é um siste-
novas ações junto ao mercado durante certo tempo, n- n- ma que permite às corretoras cumprir as ordens
do no qual, poderá
da instituição, ocorrer à subscrição
ou a devolução, à sociedadetotal, por parte
emitente, das de clientes
S.E.N., diretamente
a oferta de ou
de compra seusvenda
escritórios.
é feitaPelo
por
ações que não foram absorvidas pelos investidores indi- meio de terminais de computador. O encontro das
   S
viduais e institucionais. ofertas e o fechamento de negócios realizados au-
   O
   I Aspectos Operacionais do Underwriting: a decisão tomaticamente pelos computadores.
   R
    Á de emitir ações, seja pela oferta pública tanto para aber- b) After market - É o pregão eletrônico que acontece
   C
   N tura ou aumento do capital, pressupõe que a socieda- diariamente após o fechamento do mercado. No
   A
   B de ofereça certas condições de atratividade econômica, After Market, só podem ser feitas operações no
   S
   O bem como supõe um estudo da conjuntura econômica mercado à vista.
   T
   N
   E
global a m de evitar que não obtenha êxito por falta de
   M
   I
senso de oportunidade. É preciso que se avaliem, pelo Desde 29/03/99, também entrou em operação um
   C menos, os seguintes aspectos: existência de um clima de novo conceito de atendimento e de realização de ne-
   E
   H
   N conança nos resultados da economia, estudo setorial, gócios no mercado acionário: o Home Broker. O Home
   O
   C estabilidade política, inação controlada, mercado se- se- Broker é um moderno canal de relacionamento entre
cundário e motivações para oferta dos novos títulos. os investidores e as Sociedades Corretoras, que torna

36

ainda mais ágil e simples as negociações no mercado de aquisição da ação e o que você recebeu pela venda).
acionário, permitindo o envio de ordens de compra e Essa alíquota vale para todos os tipos de operações nos
venda de ações pela Internet, e possibilitando o acesso vários mercados de ações, com exceção das operações
às cotações, o acompanhamento de carteiras de ações, de day trade em que a alíquota é de 20%.
entre vários outros recursos.
É a compra ou venda de uma determinada quantida-
Liquidação de de ações, a um preço estabelecido em pregão. Assim,
Após a execução da ordem, é feita a liquidação física quando há a realização de um negócio, ao comprador
e nanceira, processo pelo qual se dá a transferência da cabe arcar com o valor nanceiro envolvido na operação,
propriedade dos títulos e o pagamento e/ou recebimen- sendo que o vendedor deve fazer a entrega dos títulos-
to do montante nanceiro envolvido, dentro do calendá
c alendá-- -objeto da transação, nos prazos estabelecidos pela Bol-
rio especíco estabelecido pela bolsa para cada mercado.
sa de Valores de São Paulo - BOVESPA e pela Companhia
Brasileira de Liquidação e Custódia - CBLC.
No mercado à vista, vigora o seguinte calendário de
liquidação:
• D+0 – dia da operação; O mercado de balcão nada mais é que mais um seg-
espe-
• D+1 – prazo para os intermediários nanceiros espe- mento do mercado de capitais, no qual são negociados
cicarem as operações por eles executadas junto à bolsa; títulos autorregulados sob scalização da Comissão de
• D+2 – entrega e bloqueio dos títulos para a liqui- Valores Mobiliários (CVM). Neste segmento, não existe
dação física da operação, caso ainda não estejam na cus- um local físico determinado para as operações de com-
tódia da CBLC; pra e venda de ativos – que costumam acontecer por te-
• D+3 – liquidação física e nanceira da operação. lefone ou através de sistemas eletrônicos.
Enquanto a Bolsa de Valores é um mercado organi-
A liquidação é realizada por meio de empresas de zado onde ativos nanceiros são negociados, o mercado
compensação e liquidação de negócios, que podem de balcão – também conhecido como OTC OTC – é um mer-
ser ligadas à bolsa ou independentes. A BM&FBOVES- cado onde são negociados os mais diversos títulos de
PA utiliza a CBLC – Companhia Brasileira de Liquidação e valores mobiliários que não possuem autorização para
Custódia para liquidar as operações realizadas em seus serem negociados na Bolsa de Valores.
mercados. As corretoras da BM&FBOVESPA
BM&FBOVESPA e outras ins-
i ns- Apesar disso, todas as negociações no mercado de
tituições nanceiras são os agentes de compensação da balcão devem respeitar determinadas regras – que têm
CBLC,executam
que responsáveis
para sipela boa seus
ou para liquidação das operações
clientes. como objetivo prezar pela manutenção da transparência
Liquidação Física das negociações.
É a entrega dos títulos à CBLC (Companhia Brasileira Para muitas empresas, o mercado de balcão é de vi-
de Liquidação e Custódia), pela corretora que representa tal importância. Isso porque existe uma série de condi-
o «vendedor». Ocorre no segundo dia útil após a reali- ções que devem ser preenchidas pelas companhias para
zação do negócio em pregão (D+2). As ações só cam que ações e outros ativos sejam negociados em bolsa de
disponíveis ao «comprador» após a liquidação nanceira. valores. E muitas destas empresas que não conseguem
preencher todos estes requisitos.
Liquidação Financeira Já no mercado de balcão, as exigências são menores
Compreende o pagamento do valor total da opera- e mais exíveis, permitindo que mais empresas possam
ção, pela corretora intermediária do “comprador”, e o res- participar deste mercado e se aproximar dos investido-
pectivo recebimento pelo “vendedor”. Ocorre no terceiro res. Sem o mercado de balcão, portanto, muitas empre-
dia útil após a realização do negócio em pregão (D+3). No sas – especialmente as menores – não teriam como ter
caso de operações o pagamento ocorre em (D+1). acesso ao mercado de capitais.
Custos de Transação Mercado de balcão SOMA
Sobrea as
incidem taxaoperações realizadas
de corretagem pelano mercado à vista,
intermediação – li- O primeiro mercado de balcão organizado destinado
às negociações de ativos no Brasil foi a SOMA – Socieda-
vremente pactuada entre o cliente e a Corretora e inci- de Operadora de Mercados Ativos, que foi adquirida pela
dente sobre o movimento nanceiro total (compras mais BM&FBovespa (atual B3) em 2002. Após o negócio, a
vendas) das ordens realizadas em nome do investidor,    S
por uma mesma Corretora e em um mesmo pregão – SOMA passou a se chamar de SOMA FIX – atual mercado    O
   I
   R
os emolumentos e o Aviso de Negociações com Ações de balcão organizado de títulos de renda xa da bolsa     Á
   C
- ANA, cobrado por pregão em que tenham ocorrido ne- de São Paulo.    N
   A
gócios por ordem do investidor, independentemente do A maior parte das negociações eletrônicas envolven-
envolven-    B
   S
número de transações em seu nome (esse aviso, no mo- do ativos, títulos e derivativos que acontece no mercado    O
   T
de balcão brasileiro é registrada pela Cetip (Central de    N
mento, está isento de custo por tempo indeterminado).    E
Custódia e Liquidação Financeira de Títulos Privados).    M
   I
   C
É a companhia que oferece a este mercado suporte    E
Tributação    H
O nível atual de tributação no mercado de ações é ao registro eletrônico, depósito, negociação e liquidação    N
   O
composto de Imposto de renda pela de 15% aplicada so- nanceira das negociações – garantindo maior transpa-
transpa -    C

bre os ganhos de capital (diferença entre o preço médio rência e segurança nas transações.

37

Mercado de balcão organizado • Mercado de Opções – são negociados direitos de


O mercado de balcão organizado é aquele que pos- compra ou de vendas em uma data futura por
sui uma estrutura – como já diz o nome – organizada “preço de exercício” previamente estipulado, me-
para negociação de títulos e valores mobiliários. diante o pagamento de um “prêmio”; e
Neste caso, existe um sistema que permite que as • Mercado a Termo – onde são negociados contratos
operações de compra e venda sejam realizadas – como de ouro físico para entrega futura por preço direta-
o sistema eletrônico, permitindo que instituições e inves
i nves-- mente acertado entre o comprador e o vendedor.
tidores processem suas ordens e fechem seus negócios
eletronicamente e remotamente. Sistema de liquidação e custódia
Da mesma forma que existe sistema de custódia para
Mercado de balcão “desorganizado”  os títulos no mercado de capitais,
capi tais, também existe sistema
O mercado de balcão “desorganizado” nos dias de de custódia para o ouro enquanto ativo nanceiro.
hoje é representado pelos intermediários que atuam O ouro como ativo nanceiro, sempre ca custo-custo-
neste ambiente.
nanceiras, Entrede
bancos estes agentes estão
investimento, as instituições
sociedades que diado em instituição
Mercadorias e Futuros,nanceira credencia por
onde é negociado pelacorretoras
Bolsa de
compram e revendem valores imobiliários e corretores de títulos e valores mobiliários credenciada. Após a cus-
de valores mobiliários. tódia, é emitido para o adquirente, o certicado de cus-
cus -
tódia que é o documento utilizado para a transferência
 Ativos negociados
negociados no mercado de balcão de propriedade do metal.
São negociados, no mercado de balcão organizado, Caso o proprietário do certicado de custódia re- re-
ativos e títulos, como debêntures, índices representativos solva retirar o metal físico da custódia, quando resolver
de carteira de ações, ações de companhias abertas, op- vendê-lo por intermédio do pregão da Bolsa, deverá so-
ções de compra e venda de valores mobiliários, quotas licitar à corretora interveniente a sua custódia, caso em
de fundos fechados de investimento, quotas de Fundos que será necessária a realização de nova aferição do grau
Imobiliários, etc. de pureza e do peso padrão do lingote, o que resultará
No Brasil, valores mobiliários como debêntures, fun- em custo adicional para o proprietário do metal.
dos de investimento, ações, fundos fechados, certica-
certica-
dos de recebíveis imobiliários (CRIs), entre outros, são Contrato de Mútuo de Ouro
negociados na SOMA FIX, no mercado paulista. A operação de Mútuos de Ouro foi autorizada pelo
BACEN como forma de permitir que as distribuidoras e
Como operar noque
Os investidores mercado de balcão? 
desejam realizar negociações no corretoras de títulos e valores mobiliários pudessem ob-
ter capital de giro para suas operações nos garimpos e
mercado de balcão organizado devem buscar orientação nas Bolsas de Mercadorias e de Futuros.
das corretoras ou bancos dos quais são clientes sobre as O BACEN por meio da Circular BCB n° 2.350/93 per-
regras de operação sobre os negócios que podem ser mitiu a arbitragem internacional de ouro sem a sua in-
executados neste ambiente. terveniência.
Em geral, as operações são realizadas de modo sim-
ples e sem burocracia. É importante, no entanto, escolher No mercado de câmbio são negociados ativos nan-
nan -
uma instituição devidamente habilitada para realizar es- ceiros (não todos da mesma moeda) com vencimento
tas negociações no mercado com maior segurança. determinado, cujos papéis em uma determinada moeda
Mercado de ouro bruto podem ser negociados contra papéis em outra moeda.
É o ouro negociado nas regiões de garimpo pelos Esse mercado existe porque as nações querem manter
próprios garimpeiros ou por cooperativas legalmente ha- seu direito soberano de ter e controlar
contro lar suas moedas pró-
bilitadas que vendem o metal nos Postos de Compra de prias. Caso todos os países do mundo usassem a mesma
Ouro (PCO) para as instituições credenciadas pelo BACEN. moeda, o mercado de câmbio não existiria.
O início de uma operação no mercado de câmbio
Ouro no ocorre quando, por exemplo, uma empresa dos EUA ex-
É o metal
autorizadas beneciado
pelas Bolsas depor fundidoras
Mercadorias devidamente
e de Futuros. porta produtos para o Japão. O fabricante dos EUA pre-
cisa ser pago em dólares americanos, já o comprador no
Japão possui yen, com o qual pagará o fabricante nos
Operações no mercado de balcão EUA. Assim, existem duas possibilidades dessa operação
   S
   O
Trata-se do mercado de ouro mais ativo. Nessa mo- entre os EUA e o Japão, pois o exportador americano fa-
   I
   R dalidade as negociações com o metal não transitam pelas tura o importador japonês em dólares ou em yens:
    Á
   C Bolas, elas são realizadas por telefone entre as institui- • Se o exportador
exportador americano faturar em dólares, o
   N
   A
   B
ções autorizadas a funcionar pelo BACEN e seus clientes. importador japonês venderá yens para comprar
   S
   O
   T Operações nas Bolas de Mercadorias e de Futuros dólares americanos no mercado de câmbio;
   N
   E As negociações são efetuadas nos seguintes mercados: • Se o exportador americano faturar em yens, o ex-
   M
   I • Mercado à Vista – modalidade de negociação com portador deve vender os yens para comprar dólares.
   C Qualquer que seja a moeda da fatura, alguém irá ao
   E
   H ouro físico (Spot) para entrega imediata;
   N • Mercado Futuro – onde são negociados contratos mercado de câmbio vender yens para comprar dólares.
   O
   C de ouro físico para entrega em uma data futura
pelo preço apregoado;

38

EXERCÍCIOS COMENTADOS GARANTIAS DO SISTEMA FINANCEIRO


NACIONAL: AVAL; FIANÇA; PENHOR
MERCANTIL; ALIENAÇÃO FIDUCIÁRIA;
1. (CESGRANRIO – BANCO DO BRASIL – 2014) Uma HIPOTECA; FIANÇAS BANCÁRIAS.
desvalorização cambial da moeda brasileira (real) frente
à moeda norte-americana (dólar), implica a(o)
 Aval
a) diminuição do número de reais necessários para com- O aval é a garantia de pagamento formal e solidária
prar um dólar. rmada por terceiro em um título de crédito, onde os
b) diminuição do estoque de dólares do Banco Central intervenientes são: o avalista (aquele que presta o aval),
do Brasil. o avalizado (aquele que recebe o aval) e o credor. Para
c) diminuição do preço em reais de um produto impor- tanto, basta que se lance o aval no próprio título ou na
tado dos EUA. folha de alongamento. A simples assinatura no anverso
d) estímulo às exportações brasileiras para os EUA. do título é suciente para congurar o aval.
e) aumento das cotações das ações das empresas impor- Considera-se não escrito o aval cancelado. Tratando-
tadoras na bolsa de valores. -se de garantia solidária, implica que o avalista é coobri-
gado, isto é, é co-devedor principal.
Resposta: Letra D. Analisemos as alternativas:
a) Se a moeda nacional sofre desvalorização, signica Fiança
que vou gastar mais para comprar um dólar. Dá-se a ança quando uma pessoa se obriga a satis-
satis-
b) essa diminuição é um dos fatores da desvalorização. fazer determinada obrigação, caso o respectivo devedor
c) se a moeda está desvalorizada, ca mais caro im-
im - não a cumpra. A ança é um contrato acessório; pode
portar um produto em dólar. ser gratuito ou oneroso. Os intervenientes são: o devedor
d) se a moeda está mais baixa, maior será o interesse (aançado), o ador (pessoa física ou pessoa jurídica) e
do mercado estrangeiro. o credor. Caso o devedor principal não cumpra a obri-
e) as cotações caem, não aumentam. gação e o ador venha a ser acionado para responder
pela dívida, sem que antes tenha sido acionado aquele,
2. (CESGRANRIO – BANCO DO BRASIL – 2012) O mer- poderá alegar o benefício de ordem
ord em para que os bens do
cado cambial é o segmento nanceiro em que ocorrem
operações de negociação com moedas internacionais. A devedor
estipuladasejam excutidos no
solidariedade emcontrato
primeirode
lugar, salvo
ança. se foi
O ador
operação que envolve compra e venda de moedas es-
trangeiras em espécie é denominada tem a prerrogativa de renunciar a este direito.
A ança só pode ser concedida pelo cônjuge quando
a) câmbio manual o outro der seu consentimento. A este requisito se dá o
b) câmbio sacado nome de outorga uxória. A falta da autorização torna o
c) exportação ato anulável.
d) importação
e) transferência Fiança bancária
É um compromisso contratual pelo qual uma insti-
Resposta: Letra A. Essa também está fácil, até porque, tuição nanceira garante o cumprimento de obrigações
como o enunciado refere-se ao mercado cambial, elimi-
elimi- de seus clientes. O público alvo são as pessoas físicas e
namos de cara três alternativas (C, D e E).  jurídicas. A ança bancária é uma obrigação por escrito
 Aí temos dois
dois tipos de cambio
cambio restando,
restando, vejamos
vejamos a dife-
dife- (carta de ança) assumida pelo banco, responsabilizan-
responsabilizan-
rença entre eles, que também é bem simples: do-se por dívida total ou parcial de cliente que queira
Câmbio manual – olhem só – manual – o próprio nome assumir uma obrigação perante terceiros.
diz, trocasacado
Câmbio física de– troca
moedaocorre
em espécie ou travellers
na propria checks.
conta corrente Regulamentação
de exposição do CMN
por cliente a ser estipula
observadoo limite
pelas máximo
institui-
através de operações de débito ou crédito. ções nanceiras na prestação de garantia de ança ban- ban-
cária. A vantagem se trabalhar com ança bancária é que
PREZADO CANDIDA
CANDI DATO
TO,, COMPLETE SEUS ESTU- a garantia oferecida pelos bancos goza de grande res-    S
   O
DOS COM O MATERIAL REFERENTE A ATUALIDA- peitabilidade no mundo dos negócios. A ança bancária    I
   R
DES NO MERCADO FINANCEIRO.
FINAN CEIRO. está sujeita a cobrança de tarifas, mas não se sujeita a     Á
   C
cobrança de IOF, por tratar-se de um contrato.    N
   A
   B
   S
 Garantias Reais    O
   T
   N
Vinculam patrimônio ao cumprimento da obrigação    E
assumida pelo devedor. Recaem sobre bens móveis ou    M
   I
   C
imóveis do patrimônio do devedor ou de terceiro; se ele    E
   H
não pagar, haverá um processo de execução em que será    N
   O
requerida a venda judicial do bem, pagando-se
p agando-se preferen-    C

cialmente o credor.

39

Penhor  Legislação sobre garantias do SFN


É um direito real que consiste na tradição de coisa
móvel, suscetível de alienação, realizada pelo devedor ou AVAL – CÓDIGO CIVIL (LEI 10.406/02)
10.406/02 )
por terceiro ao credor, a m de garantir o pagamento do  Art. 897 O pagamento de título de crédito, que conte
conte--
débito. Tem como sujeitos o devedor pignoratício (pode nha obrigação de pagar soma determinada, pode ser
ser tanto o sujeito passivo da obrigação principal como  garantido por aval.
terceiro que ofereça o ônus real) e o credor pignoratício Parágrafo único. É vedado o aval parcial.
(o que empresta o dinheiro).  Art. 898 O aval deve ser dado no verso ou no anverso
do próprio título.
Penhor mercantil § 1° Para a validade do aval, dado no anverso do títu-títu-
É caracterizando-se pela dispensa da tradição da lo, é suciente a simples assinatura do avalista.
coisa onerada, ou seja, o devedor continua na sua pos- § 2° Considera-se não escrito o aval cancelado.
se, equiparando-se ao depositário para todos os efeitos.  Art. 899 O avalista equipara-se àquele cujo
cujo nome
nome indi
indi--
Visa garantir obrigação comercial. car; na falta de indicação, ao emitente ou devedor nal. 
nal. 
Penhor mercantil é a garantia na qual o bem empe- § 1° Pagando o título, tem o avalista ação de regresso
nhado faz parte integrante do negócio comercial. Pode contra o seu avalizado e demais coobrigados anteriores.
ant eriores.
abranger tanto estoques de matérias-primas quanto es- § 2° Subsiste a responsabilidade do avalista, ainda que
toques de produtos acabados. Os estoques objeto de nula a obrigação daquele a quem se equipara, a me- me -
penhor mercantil são conados a el depositário, que se nos que a nulidade decorra de vício de forma.
torna responsável pela guarda, existência e conservação  Art. 900 O aval posterior ao vencimento produz os
dos bens dados em garantia. mesmos efeitos do anteriormente dado.
 Art. 1.647...,
1.647..., nenhum
nenhum dos cônjuges pode, sem
sem autoriza-
autoriza-
Hipoteca ção do outro, exceto no regime da separação absoluta:
A hipoteca é um direito real sobre um bem imóvel ou ...
aos que forem a ele equiparados, que tem por objetivo III - prestar ança ou aval.
assegurar o pagamento de uma dívida. A posse do bem
gravado não se transfere ao credor. A hipoteca abrange FIANÇA – CÓDIGO CIVIL (LEI 10.406/02)
todas as acessões, melhoramentos ou construções no  Art. 818 Pelo contrato de ança, uma pessoa garante
imóvel e deve ser registrada no Cartório de Registro de satisfazer ao credor uma obrigação assumida pelo de- de-
Imóveis.
Podem ser objeto de hipoteca os imóveis,
i móveis, seus aces- vedor, caso este não a cumpra.
 Art. 819 A ança dar-se-
dar-se-áá por escrito, e não admite
sórios, as estradas de ferro (linhas, estações, locomotivas
e vagões), as minas e pedreiras, os navios e os aviões. interpretação extensiva.
 Art. 820 Pode-se estipular a ança, ainda que sem
 Alienação fduciária
consentimento do devedor ou contra a sua vontade.
Pelo contrato de alienação duciária, o devedor  Art. 821 As dívidas futuras podem ser objeto de ança;
transfere ao credor a propriedade de uma coisa móvel ou mas o ador, neste caso, não será demandado senão
imóvel, até que a dívida daquele seja inteiramente paga. depois que se zer certa e líquida a obrigação do prin-
prin-
O devedor é chamado duciante e o credor denomina-se cipal devedor.
duciário. Uma vez completado o pagamento, a proprie
pro prie--  Art. 822 Não sendo limitada, a ança compreende
compreende--
dade do bem alienado volta ao duciante. rá todos os acessórios da dívida principal, inclusive as
A alienação duciária de coisas móveis rege-se pelo despesas judiciais, desde a citação do ador.
Decreto-Lei 911/1969. Até a entrada em vigor do novo  Art. 823 A ança pode ser
ser de valor inferior ao da obri-
obri-
Código Civil os contratos de empréstimos com garan-  gação principal e contraída em condições
condições menos one
one--
tia de alienação duciária de coisa móvel só podiam ser rosas, e, quando exceder o valor da dívida, ou for mais
pactuados entre instituições nanceiras e o nanciado, onerosa que ela, não valerá senão até ao limite da
pessoa física ou jurídica.
da Lei 9.514/97, passou aA existir
partir de da entrada
também em vigor
a alienação -
- obrigação
 Art. 824 Asaançada.
obrigações nulas não são suscetíveis de
duciária da coisa imóvel. ança, exceto se a nulidade resultar apenas de inca-inca-
A mora ou o inadimplemento do duciante possibi-possibi-  pacidade pessoal do devedor.
devedor.
   S lita ao duciário requerer em juízo a busca e apreensão Parágrafo único. A exceção estabelecida neste artigo
   O
   I não abrange o caso de mútuo feito a menor.
   R do bem móvel objeto do contrato, para vendê-lo a ter-
    Á
   C ceiros e tornar efetiva a sua garantia. Se o bem móvel  Art. 825 Quando alguém houver de oferecer ador, o
   N
   A não for encontrado na posse do duciante, a busca e credor não pode ser obrigado a aceitá-lo se não for
   B
   S apreensão podem transformar-se em ação de depósi-  pessoa idônea, domiciliada no município onde tenha
   O
   T to; se ele não entregar a coisa, poderá ser considerado de prestar a ança, e não possua bens sucientes para
   N cumprir a obrigação.
   E depositário inel.
   M  Art. 826 Se o ador se tornar insolvente ou incapaz,
   I
   C
A lei faculta a venda da coisa independentemente
   E de leilão, avaliação prévia ou interpelação do devedor. O  poderá o credor exigir que seja substituído.
   H
   N
   O
credor deve aplicar o preço da venda no pagamento de  Art. 827 O ador demandado pelo pagamento da dí -
   C seu crédito e das despesas decorrentes, entregando ao vida tem direito a exigir, até a contestação da lide, que
devedor o saldo apurado, se houver. sejam primeiro executados os bens do devedor.

40

Parágrafo único. O ador que alegar o benefício de cia, cará exonerado o ador que o invocou, se provar
ordem, a que se refere este artigo, deve nomear bens que os bens por ele indicados eram, ao tempo da pe-
pe -
do devedor, sitos no mesmo município, livres e desem
desem-- nhora, sucientes para a solução da dívida aançada.
bargados, quantos bastem para solver o débito.  Art. 1.647... , nenhum dos cônjuges pode, sem auto
auto--
 Art. 828 Não aproveita este benefício
benefício ao ador: rização do outro, exceto no regime da separação ab-
ab -
I se ele o renunciou expressamente; soluta:
II - se se obrigou como principal pagador, ou devedor III - prestar ança ou aval.
solidário;
III - se o devedor for insolvente, ou falido. PENHOR – CÓDIGO CIVIL (LEI 10.406/02)
 Art. 829 A ança conjuntamente
conjuntamente prestada a um só só dé-
dé-  Art. 1.431 Constitui-se o penhor pela transferência
bito por mais de uma pessoa importa o compromisso efetiva da posse que, em garantia do débito ao credor
de solidariedade entre elas, se declaradamente não se ou a quem o represente, faz o devedor, ou alguém por
reservarem o benefício de divisão. ele, de uma coisa móvel, suscetível de alienação.
Parágrafo único. Estipulado este benefício, cada ador Parágrafo único. No penhor rural, industrial, mercantil
responde unicamente pela parte que, em proporção, e de veículos, as coisas empenhadas continuam em
lhe couber no pagamento.  poder do devedor,
devedor, que as deve guardar e conservar
conservar..
 Art. 830 Cada ador pode xar no contrato a parte da  Art.. 1.432
 Art 1.432 O instru
instrumen
mento
to do penho
penhorr deverá
deverá ser
ser levad
levadoo a
dívida que toma sob sua responsabilidade, caso em registro, por qualquer dos contratantes; o do penhor co-
co -
que não será por mais obrigado. mum será registrado no Cartório de Títulos e Documentos.
 Art. 831 O ador que pagar integralmente a dívida  Art. 1.433 O credor pignoratício
pignoratício tem direito:
ca sub-rogado nos direitos do credor; mas só poderá I - à posse da coisa empenhada;
demandar a cada um dos outros adores pela respec respec-- II - à retenção dela, até que o indenizem das despesas
tiva quota. devidamente justicadas, que tiver feito, não sendo
Parágrafo único. A parte do ador insolvente distri-distri - ocasionadas por culpa sua;
buir-se-á pelos outros. III - ao ressarcimento do prejuízo que houver sofrido
 Art. 832 O devedor responde também perante o ador  por vício da coisa
coisa empenhada;
 por todas as perdas e danos que este pagar pagar,, e pelos IV - a promover a execução judicial, ou a venda ami- ami -
que sofrer em razão da ança.  gável, se lhe permitir expressamente o contrato,
contrato, ou lhe
 Art. 833 O ador tem direito aos juros do desembolso autorizar o devedor mediante procuração;
 pela
vendotaxa
taxaestipulada na obrigação
na obrigaç
convencionada, aosão princ
principal,
juros ipal, da
legais e, não ha-
ha-
mora. V -encontra
se a apropriar-se
em seudos frutos da coisa empenhada que
poder;
 Art. 834 Quando o credor
credor,, sem justa
ju sta causa, demorar VI - a promover a venda antecipada, mediante prévia
a execução iniciada contra o devedor, poderá o ador autorização judicial, sempre que haja receio fundado
 promover-lhe
 promover -lhe o andamento. de que a coisa empenhada se perca ou deteriore, de- de -
 Art. 835 O ador poderá
poderá exonerar-se
exonerar-se da ança que titi-- vendo o preço ser depositado. O dono da coisa empe-
ver assinado sem limitação de tempo, sempre que lhe nhada pode impedir a venda antecipada, substituin-
substituin-
convier,, cando obrigado por todos os efeitos da an-
convier an - do-a, ou oferecendo outra garantia real idônea.
ça, durante sessenta dias após a noticação do credor.  Art. 1.434 O credor não pode ser constrangido a de de--
 Art. 836 A obrigação do ador passa aos herdeiros; volver a coisa empenhada, ou uma parte dela, antes
mas a responsabilidade da ança se limita ao tempo de ser integralmente pago, podendo o juiz, a requeri-
requeri-
decorrido até a morte do ador, e não pode ultrapas-
ultrapas - mento do proprietário, determinar que seja vendida
sar as forças da herança. apenas uma das coisas, ou parte da coisa empenhada,
 Art. 837 O ador pode opor ao credor as exceções
exceções que suciente para o pagamento do credor.
lhe forem pessoais, e as extintivas da obrigação que  Art. 1.435 O credor pignoratício
pignoratício é obrigado:
competem ao devedor principal, se não provierem I - à custódia da coisa, como depositário, e a ressarcir
simplesmente de incapacidade pessoal, salvo o caso ao dono a perda ou deterioração de que for culpado,
do mútuo
 Art. 838 Ofeito
f eito
ador,a pessoa
ainda menor.
que solidário, cará desobri-
desobri-  podendo
quantia, aser compensada
compensada
importância da na dívida, até a concorrente
responsabilidade; concorrente
 gado: II - à defesa da posse da coisa empenhada e a dar ci -
I - se, sem consentimento seu, o credor conceder mo- mo - ência, ao dono dela, das circunstâncias que tornarem
ratória ao devedor; necessário o exercício de ação possessória;    S
II - se, por fato
f ato do credor, for impossível a sub-rogação III - a imputar o valor dos frutos, de que se apropriar    O
   I
   R
nos seus direitos e preferências; (art. 1.433, inciso V) nas despesas de guarda e conser -     Á
   C
III - se o credor
credor,, em pagamento da dívida, aceitar ami-
ami- vação, nos juros e no capital da obrigação garantida,    N
   A
 gavelmente do devedor objeto diversodiverso do que este era sucessivamente;    B
   S
obrigado a lhe dar, ainda que depois venha a perdê-lo IV - a restituí-la, com os respectivos frutos e acessões,    O
   T
 por evicção*. uma vez paga a dívida;    N
   E
Evicção: perda, parcial ou total, que sofre o adquirente V - a entregar o que sobeje do preço, quando a dívida    M
   I
duma coisa em conseqüência da reivindicação judicial for paga, no caso do inciso IV do art.
ar t. 1.433.    C
   E
   H
 promovida pelo verdadeiro
verdadeiro dono ou possuidor.
possuidor.  Art. 1.436 Extingue-se o penhor:    N
 Art. 839 Se for f or invocado o benefício da excussão e o I - extinguindo-se a obrigação;    O
   C
devedor, retardando-se a execução, cair em insolvên-
insolvên - II - perecendo a coisa;

41

III - renunciando o credor; Parágrafo único. Quando o devedor pretende alienar


IV - confundindo-se na mesma pessoa as qualidades o gado empenhado ou, por negligência, ameace pre- pre -
de credor e de dono da coisa;  judicar o credor,
credor, poderá este requerer se depositem os
V - dando-se a adjudicação judicial, a remissão ou a animais sob a guarda de terceiro, ou exigir que se lhe
venda da coisa empenhada, feita pelo credor ou por  pague a dívida de imediato.
ele autorizada.  Art. 1.446 Os animais da mesma espécie, comprados
§ 1o Presume-se a renúncia do credor quando con- con -  para substituir os mortos, cam sub-rogados no penhor
penhor.. 
sentir na venda particular do penhor sem reserva de Parágrafo único. Presume-se a substituição prevista
 preço, quando restituir a sua posse ao devedor
devedor,, ou neste artigo, mas não terá ecácia contra terceiros, se
quando anuir à sua substituição por outra garantia. não constar de menção adicional ao respectivo con-
§ 2o Operando-se a confusão tão-somente quanto a trato, a qual deverá ser averbada.
 parte da dívida pignoratícia, subsistirá inteiro o pe pe--  Art. 1.447 Podem ser objeto de penhor máquinas,
nhor quanto ao resto. aparelhos, materiais, instrumentos, instalados e em
 Art. 1.437 Produz efeitos a extinção do penhor depois funcionamento, com os acessórios ou sem eles; ani- ani -
de averbado o cancelamento do registro, à vista da mais, utilizados na indústria; sal e bens destinados à
respectiva prova. exploração das salinas; produtos de suinocultura, ani-ani-
 Art. 1.438 Constitui-se o penhor rural mediante ins ins-- mais destinados à industrialização de carnes e deriva-
trumento público ou particular
particular,, registrado no Cartório
Car tório dos; matérias-primas e produtos industrializados.
de Registro de Imóveis da circunscrição em que estive-
estive- Parágrafo único. Regula-se pelas disposições relativas
rem situadas as coisas empenhadas. aos armazéns gerais o penhor das mercadorias neles
Parágrafo único. Prometendo pagar em dinheiro a dí - depositadas.
vida, que garante com penhor rural, o devedor poderá  Art. 1.448 Const
Constitui-s
itui-see o penhor indust
industrial,
rial, ou o mer -
emitir, em favor do credor, cédula rural pignoratícia, cantil, mediante instrumento público ou particular, re-re-
na forma determinada em lei especial.  gistrado
 gistrado no Cartório
Cartório de Registro
Registro de
de Imóveis
Imóveis da circuns-
circuns-
 Art. 1.439 O penhor agrícola e o penhor pecuário so- so- crição onde estiverem situadas as coisas empenhadas.
mente podem ser convencionados, respectivamente, Parágrafo único. Prometendo pagar em dinheiro a dí -
 pelos prazos máximos de três e quatro anos, prorro-
prorro- vida, que garante com penhor industrial ou mercantil,
 gáveis, uma só vez, até o limite de igual tempo. o devedor poderá emitir, em favor do credor, cédula
§ 1o Embora vencidos os prazos, permanece a garan-
garan- do respectivo crédito, na forma e para os ns que a lei
tia,
§ 2oenquanto subsistirem
A prorrogação deve os
serbens que a àconstituem.
averbada margem do especial
 Art. 1.449determinar
determinar.
O devedor. não pode, sem o consentimento
registro respectivo, mediante requerimento do credor  por escrito
escrito do credor,
credor, alterar as coisas empenhadas ou
e do devedor. mudar-lhes a situação, nem delas dispor. O devedor
 Art. 1.440 Se o prédio estiver hipotecado,
hipotecado, o penhor ru
ru-- que, anuindo o credor
credor,, alienar as coisas empenhadas,
ral poderá constituir-se independentemente da anu- deverá repor outros bens da mesma natureza, que - -
ência do credor hipotecário, mas não lhe prejudica o carão sub-rogados no penhor.
direito de preferência, nem restringe a extensão da  Art. 1.450 Tem
Tem o credor direito a vericar
vericar o estado das
hipoteca, ao ser executada. coisas empenhadas, inspecionando-as onde se acha- acha -
 Art. 1.441 Tem
Tem o credor direito a vericar o estado das rem, por si ou por pessoa que credenciar.
coisas empenhadas, inspecionando-as onde se acha- acha -
rem, por si ou por pessoa que credenciar
credenciar.. HIPOTECA – CÓDIGO CIVIL (LEI 10.406/02)
 Art. 1.442 Podem ser objeto
objeto de penhor:  Art. 1.473 Podem ser objeto de hipoteca:
I - máquinas e instrumentos de agricultura; I - os imóveis e os acessórios dos imóveis conjunta-
conjunta -
II - colheitas pendentes, ou em via de formação; mente com eles;
III - frutos acondicionados ou armazenados; II - o domínio direto (diz respeito ao direito de dispor
IV - lenha cortada e carvão vegetal; do imóvel);
V - animais do serviço ordinário de estabelecimento
agrícola. III - o domínio
usufruir útil (diz respeito ao direito de utilizar ou
do imóvel);
 Art. 1.443 O penhor agrícola que recai sobre colheita IV - as estradas de ferro;
 pendente, ou em via de formação, abrange a imedia- imedia- V - os recursos naturais (as jazidas, minas e demais
   S
tamente seguinte, no caso de frustrar-s
frustrar-see ou ser insu-
insu - recursos minerais) independentemente do solo onde
   O
   I ciente a que se deu em garantia. se acham;
   R
    Á Parágrafo único. Se o credor não nanciar a nova sa- sa- VI - os navios;
   C
   N fra, poderá o devedor constituir com outrem novo pe- pe - VII - as aeronaves.
   A
   B nhor, em quantia máxima equivalente à do primeiro; VIII - o direito de uso especial para ns de moradia;
   S
   O
   T
o segundo penhor terá preferência sobre o primeiro,  X - o direito real de uso;
uso;
   N
   E
abrangendo este apenas o excesso apurado na colhei- colhei-  X - a propriedade
propriedade superciária (o domínio da constru
constru--
   M
   I
ta seguinte. ção ou da plantação separado do solo).
   C  Art. 1.444 Podem ser objeto de penhor os animais animais que rt. 1.474 A hipoteca abrange todas as acessões, me- me -
   E
   H
   N integram a atividade pastoril, agrícola ou de lacticínios. 
lacticínios.  lhoramentos ou construções do imóvel. Subsistem os
   O  Art.. 1.445
 Art 1.445 O deve
devedo
dorr não pod
podereráá alien
alienar
ar os ani
anima
maisis em-
em- ônus reais constituídos e registrados, anteriormente à
   C
 penhad
 pen hados
os se
sem
m pr
prévi
évioo co
cons
nsen
entitime
ment
nto,
o, po
porr es
escr
crit
ito,
o, do cr
cred
edor
or.. hipoteca, sobre o mesmo imóvel.

42

 Art. 1.475 É nula a cláusula


cláusula que proíbe
proíbe ao proprietário
proprietário  Art. 1.498 Vale o registro da hipoteca, enquanto a
alienar imóvel hipotecado. obrigação perdurar; mas a especialização, em com-
com-
 Art. 1.476 O dono do imóvel hipotecado pode consti
consti--  pletando vinte anos, deve ser
ser renovada.
tuir outra hipoteca sobre ele, mediante novo título, em  Art. 1.499 A hipoteca extingue-se:
favor do mesmo ou de outro credor.
credor. I - pela extinção da obrigação principal;
 Art. 1.477 Salvo o caso de insolvênc
insolvência
ia do devedor
devedor,, o II - pelo perecimento da coisa;
credor da segunda hipoteca, embora vencida, não po-
po- III - pela resolução da propriedade;
derá executar o imóvel antes de vencida a primeira. IV - pela renúncia do credor;
Parágrafo único. Não se considera insolvente o deve-
deve- V - pela remição;
dor por faltar ao pagamento das obrigações garanti-
garanti - VI - pela arrematação ou adjudicação.
das por hipotecas posteriores à primeira.  Art. 1.500 Extingue-se ainda a hipoteca com a aver -
 Art. 1.479 O adquirente do imóvel hipotecado, desde bação, no Registro de Imóveis, do cancelamento do
que nãoaos
dívidas se credores
tenha obrigado pessoalmente
hipotecários, a pagar as
poderá exonerar-se registro, à vista da respectiva prova.
da hipoteca, abandonando-lhes o imóvel. ALIENAÇÃO FIDUCIÁRIA DE BENS MÓVEIS
 Art. 1.485 Mediante simples averbação, requerida por DECRETO-LEI 911/69
ambas as partes, poderá prorrogar-se a hipoteca, até  Art 1º A alienação duciária em garantia
garantia transfere ao
30 (trinta) anos da data do contrato. Desde que perfa-
perfa - credor o domínio resolúvel e a posse indireta da coisa
ça esse prazo, só poderá subsistir o contrato de hipote-
hipote- móvel alienada, independentemente da tradição efe- efe -
ca reconstituindo-se por novo título e novo registro; e, tiva do bem, tornando-se o alienante ou devedor em
nesse caso, lhe será mantida a precedência, que então  possuidor direto e depositário com todas as respon-
lhe competir. sabilidades e encargos que lhe incumbem de acordo
 Art. 1.486 Podem o credor e o devedor
devedor,, no ato cons
cons-- com a lei civil e penal.
titutivo da hipoteca, autorizar a emissão da corres-
corres- § 1º A alienação duciária somente se prova por escri-
escri-
 pondente cédula hipotecária, na forma e para os ns to e seu instrumento, público ou particular, qualquer
 previstos em lei especial. que seja o seu valor, será obrigatoriamente arquiva-
arquiva -
 Art. 1.487 A hipoteca pode ser constituída para garan-
garan- do, por cópia ou microlme, no Registro de Títulos e
tia de dívida futura ou condicionada, desde que de- de- Documentos do domicílio do credor, sob pena de não
terminado o valor máximo do crédito a ser garantido. valer contra terceiros, e conterá, além de outros dados,
§dependerá
1o Nos casos destee artigo,
de prévia expressaa concordância
execução daa do
concordânci hipoteca
deve- os oseguintes:
a) total da divida ou sua estimativa;
dor quanto à vericação da condição, ou ao montante b) o local e a data do pagamento;
da dívida. c) a taxa de juros, as comissões cuja cobrança for per -
§ 2o Havendo divergência entre o credor e o devedor, mitida e, eventualmente, a cláusula penal e a estipu-
estipu-
caberá àquele fazer prova de seu crédito. Reconheci-
Reconheci - lação de correção monetária, com indicação dos índi- índi -
do este, o devedor responderá, inclusive, por perdas e ces aplicáveis;
danos, em razão da superveniente desvalorização do d) a descrição do bem objeto da alienação duciária e
imóvel. os elementos indispensáveis à sua identicação.
 Art. 1.492 As hipotecas serão registradas no cartório § 2º Se, na data do instrumento de alienação duciá-
duciá -
do lugar do imóvel, ou no de cada um deles, se o título ria, o devedor ainda não for proprietário da coisa obje-
obje-
se referir a mais de um. to do contrato, o domínio duciário desta se transferi
transferi--
Parágrafo único. Compete aos interessados, exibido o rá ao credor no momento da aquisição da propriedade
título, requerer o registro da hipoteca.  pelo devedor,
devedor, independentemente de qualquer formaforma--
 Art. 1.493 Os registros e averbações seguirão a ordem lidade posterior.
em que forem requeridas, vericando-se ela pela da § 3º Se a coisa alienada em garantia não se identica
sua numeração sucessiva no protocolo.  por números, marcas e sinais
sinais indicados
indicados no instrumen
instrumen--
Parágrafo único. O número de ordem determina a to deoalienação
ário duciária,
ônus da prova, cabeterceiros,
contra ao proprietário duci-
duci-
da identidade
 prioridade, e esta a preferência entre
entre as hipotecas.
 Art. 1.494 Não se registrarão no mesmo dia duas hi hi-- dos bens do seu domínio que se encontram em poder
 potecas, ou uma hipoteca e outro direito real, sobre o do devedor.
mesmo imóvel, em favor de pessoas diversas, salvo se § No caso de inadimplemento da obrigação garan garan--
as escrituras, do mesmo dia, indicarem a hora em que tida, o proprietário duciário pode vender a coisa a    S
   O
   I
foram lavradas. terceiros e aplicar preço da venda no pagamento do    R
    Á
 Art. 1.495 Quando se apresentar ao ocial do registroregistro seu crédito e das despesas decorrentes da cobrança,    C
   N
título de hipoteca que mencione a constituição de an- an - entregando ao devedor o saldo porventura apurado,    A
   B
se houver.    S
terior, não registrada, sobrestará ele na inscrição da § 5º Se o preço da venda da coisa não bastar para pa- pa-    O
   T
nova, depois de a prenotar
prenotar,, até trinta
t rinta dias, aguardan-
aguardan-  gar o crédito do proprietário
proprietário duciário e despes
despesas,
as, na    N
   E
do que o interessado inscreva a precedente; esgotado forma do parágrafo anterior
a nterior,, o devedor continuará pes
p es--    M
   I
o prazo, sem que se requeira a inscrição desta, a hipo-
hipo-    C
   E
soalmente obrigado a pagar o saldo devedor apurado.    H
teca ulterior será registrada e obterá preferência. § 6º É nula a cláusula que autoriza o proprietário du-
du -    N
 Art. 1.497 As hipotecas legais, de qualquer natureza,    O
ciário a car com a coisa alienada em garantia, se a    C
deverão ser registradas e especializadas. dívida não for paga no seu vencimento.

43

§ 8º O devedor que alienar, ou der em garantia a ter - duciante, equivalente a cinqüenta por cento do valor
ceiros, coisa que já alienara duciàriamente em ga- ga- originalmente nanciado, devidamente atualizado, caso
rantia, cará sujeito à pena prevista no art. 171, § 2º, o bem já tenha sido alienado.
inciso I, do Código Penal. § 7o A multa mencionada no § 6o não exclui a res
§ 10. A alienação duciária em garantia do veículo  ponsabilidade do credor duciário por perdas e danos.
automotor deverá, para ns probatórios, constar do § 8o A busca e apreensão prevista no presente artigo
certicado de Registro, a que se refere o artigo 52 do constitui processo autônomo e independente de qual-
qual -
Código Nacional de Trâns
Trânsito.
ito. quer procedimento posterior.
posterior.
 Art. 2º No caso
caso de inadimplemento
inadimplemento ou mora nas
nas obri-
obri-  Art. 4º Se o bem alienado duciariamente não for en
en--
 gações contratuais garantidas mediante alienação contrado ou não se achar na posse do devedor, o cre-
cre-
duciária, o proprietário duciário ou credor poderá dor poderá requerer a conversão do pedido de busca
vender a coisa a terceiros, independentemente de lei-
lei - e apreensão, nos mesmos autos, em ação de depósito,
lão, hasta pública,
tra medida judicial avaliação prévia ou
ou extrajudicial, qualquer
salvo ou-
ou-
disposição na forma
IV, do prevista
Código no Capítulo
de Processo Civil. II, do Título I, do Livro
expressa em contrário prevista no contrato, devendo  Art. 5º Se o credor preferir recorrer à ação executiva
aplicar o preço da venda no pagamento de seu crédito ou, se for o caso ao executivo scal, serão penhorados,
e das despesas decorrentes e entregar ao devedor o a critério do autor da ação, bens do devedor quantos
saldo apurado, se houver. bastem para assegurar a execução.
§ 1º O crédito a que se refere o presente artigo abran-
abran-
 ge o principal,
principal, juros e comissões,
comissões, além das taxas, cláu
cláu-- ALIENAÇÃO FIDUCIÁRIA DE BENS IMÓVEIS
sula penal e correção monetária, quando expressa-
expressa- LEI 9.514/97
mente convencionados pelas partes.  Art. 23º Constitui-se a propriedade duciária de coisa
coisa
§ 2º A mora decorrerá do simples vencimento do pra- imóvel mediante registro, no competente Registro de
 zo para pagamento e poderá ser comprovada por Imóveis, do contrato que lhe serve de título.
carta registrada expedida por intermédio de Cartório Parágrafo único. Com a constituição da propriedade
de Títulos e Documentos ou pelo protesto do título, a duciária, dá-se o desdobramento da posse, tornan-
tornan-
critério do credor. do-se o duciante possuidor direto e o duciário pos-
pos -
§ 3º A mora e o inadimplemento de obrigações con- con - suidor indireto da coisa imóvel.
tratuais garantidas por alienação duciária, ou a  Art. 24º O contrato que serve de título ao negócio -
-
ocorrência legaldeouvencimento
de antecipação convencional de algum
da dívida dos casos
facultarão ao duciário
I - o valorconterá:
do principal da dívida;
credor considerar, de pleno direito, vencidas todas as II - o prazo e as condições de reposição do empréstimo
obrigações contratuais, independentemente de aviso ou do crédito do duciário;
ou noticação judicial ou extrajudicial. III - a taxa de juros e os encargos incidentes;
 Art. 3º O Proprietário Fiduciário ou credor poderá re- re- IV - a cláusula de constituição da propriedade duci-
duci -
querer contra o devedor ou terceiro a busca e apreen
apreen-- ária, com a descrição do imóvel objeto da alienação
são do bem alienado duciàriamente, a qual será con- con- duciária e a indicação do título e modo de aquisição;
cedida liminarmente, desde que comprovada a mora V - a cláusula assegurando ao duciante, enquanto
ou o inadimplemento do devedor
devedor.. adimplente, a livre utilização, por sua conta e risco, do
§ 1o Cinco dias após executada a liminar menciona- imóvel objeto da alienação duciária;
da no caput, consolidar-se-ão
consolidar-se-ão a propriedade e a posse VI - a indicação, para efeito de venda em público lei-
lei -
 plena e exclusiva do bem no patrimônio do credor - - lão, do valor do imóvel e dos critérios para a respectiva
duciário, cabendo às repartições competentes, quan- quan- revisão;
do for o caso, expedir novo certicado de registro de  Art. 25º Com o pagamento da dívida e seus encargos
 propriedade em nome do credor
credor,, ou de terceiro por ele resolve-se, nos termos deste artigo, a propriedade - -
indicado, livre do ônus da propriedade duciária. duciária do imóvel.
§ 2o No prazo do § 1o, o devedor duciante poderá  Art. 26ºe constituído
dívida Vencida e nãoem paga,
mora onoduciante,
todo ou em parte, a-
consolidar 
 pagar a integralidade da dívida pendente, segundo
os valores apresentados pelo credor duciário na ini- ini - -se-á, nos termos deste artigo, a propriedade do imó- imó-
cial, hipótese na qual o bem lhe será restituído livre vel em nome do duciário.
do ônus.  Art. 27º Uma vez consolidada a propriedade em seu
   S
   O § 3o O devedor duciante apresentará resposta no nome, o duciário, no prazo de trinta dias, contados
   I
   R
 prazo de quinze dias da execução
execução da liminar.
liminar. da data do registro de que trata o § 7º do artigo an- an -
    Á
   C
§ 4o A resposta poderá ser apresentada ainda que o terior, promoverá público leilão para a alienação do
   N
   A
   B devedor tenha se utilizado da faculdade do § 2o, caso imóvel.
   S § 1º Se, no primeiro público leilão, o maior lance ofe-ofe -
   O
   T
entenda ter havido pagamento a maior e desejar res- res - recido for inferior ao valor do imóvel, estipulado na
   N
   E
tituição. forma do inciso VI do art. 24, será realizado o segundo
   M
   I
§ 5o Da sentença cabe apelação apenas no efeito de- de - leilão, nos quinze dias seguintes.
   C volutivo.
   E
   H § 2º No segundo leilão será aceito o maior lance ofere -
   N § 6o Na sentença que decretar a improcedência da ação cido desde que igual ou superior ao valor da dívida,
dív ida, das
   O de busca e apreensão, o juiz condenará o credor du- du -
   C despesas, dos prêmios de seguro, dos encargos legais,
ciário ao pagamento de multa, em favor do devedor inclusive tributos, e das contribuições condominiais.

44

 Art. 31º O ador ou terceiro interessado que pagar a pagamento e, ao mesmo tempo, o lugar do do-
dívida cará sub-rogado, de pleno direito, no crédito e micílio do subscritor da Nota Promissória. A Nota
na propriedade duciária. Promissória que não contenha indicação do lugar
Os títulos de crédito são
crédito são instrumentos que facilitam onde foi passada considera-se como tendo-o sido
a circulação de riqueza materializada na cártula, com fun- no lugar designado ao lado do nome do subscritor;
damento no crédito. O crédito, por seu turno, pode ser 7. A assinatura de quem passa a Nota Promissória
denido como a junção da conança (moral e jurídica) (subscritor). Os títulos cambiais e as duplicatas de
com o prazo conferido para cumprimento da obrigação fatura conterão, obrigatoriamente, a identicação
descrita no referido instrumento ou cártula. do devedor pelo número de sua cédula de identi-
Segundo o conceito clássico do italiano Cesare Vi- dade, de inscrição no cadastro de pessoa física, do
vante, “título de crédito é o documento necessário para título eleitoral ou da carteira prossional.
o exercício do direito, literal e autônomo, nele menciona-
menciona -
do”.
zido Esse
pelo conceito doutrinário
art. 887 do CC, senãofoi praticamente
veja-se: reprodu-
“título de crédito TÍTULOS DE CRÉDITO
é o documento necessário ao exercício do direito literal Duplicata
e autônomo nele contido, mas que somente produz efei efei-- Documento emitido pelas empresas, em que o com-
tos quando preenche os requisitos da lei”. prador se declara conhecedor do débito através de sua
assinatura.
Nota Promissória
Promessa de pagamento de uma quantia em dinhei- Características Gerais
ro, em dia e local determinado. a) diferencia-se
a) diferencia-se dos outros títulos de credito estuda-
São características gerais da nota promissória:
 a)
a) a
 a nota promissória, conforme exposto, e uma pro- dos por necessitar de uma causa de natureza em-
messa de pagamento, ao passo que a letra de cam- presarial (se emitida por um empresário) ou civil (se
bio e uma ordem de pagamento; emitida por um prestador de serviços não empresá-
 b)
b) em
 em virtude do seu caráter de promessa unilateral, rio) para sua emissão;
a nota promissória não necessita de aceite por par- b) a
b)  a causalidade agura-se como um elemento essen-essen-
te do devedor; cial para a existência e a validade da duplicata, sen-
c) e
c)  e um título abstrato, pois a sua emissão não exige do que o CP, em seu art. 172, prevê, inclusive, o cri-
uma causa legal especica, não necessitando, as-as - me de emissão
duplicata de de
ou nota duplicata
venda simulada (“Emitir fatura,à
que não corresponda
sim, trazer expresso o motivo que lhe deu origem;
d)   no Brasil, a nota promissória somente pode ser
d) mercadoria vendida, em quantidade ou qualidade,
emitida como titulo a ordem; ou ao serviço prestado”);
  c)   caracteriza-se como uma ordem de pagamento
c)
Requisitos Essenciais emitida pelo sacador (empresário ou prestador de
 A Nota Promissória contém: serviços) contra o sacado (obrigado cambiário),
1. Denominação “Nota Promissória” inserta no pró- tendo por nalidade primordial assegurar a ecaz sa- sa-
prio texto do título e expressa na língua emprega- tisfação do direito de credito detido pelo sacador
da para a redação desse título. A nota promissó- contra o sacado; a esse respeito observa
ria é uma promessa de pagamento e deve conter Rubens Requião (Curso de direito comercial, v. 2, p.
estes requisitos essenciais, lançados, por extenso 549): “Poder-se-ia conceituar a duplicata comer-
no contexto, a denominação de “Nota Promissó- cial como um titulo formal, circulante por meio de
ria” ou termo correspondente, na língua em que endosso, constituindo um saque fundado sobre o
for emitida; credito proveniente de contrato de compra e venda
2. A promessa pura e simples de pagar uma quantia mercantil.”
determinada, promessa direta e incondicional de d) é
d)  é um titulo de credito formal, pois a forma e essen-
pagamento; cial para a sua validade;
3. A época do pagamento. A Nota Promissória em e) na
e)  na contabilidade empresarial, a duplicata e conside-
que se não indique a época do pagamento será rada um recebível, comumente utilizada pelos em-
considerada pagável à vista; presários como garantia para a obtenção de credito
4. A indicação do lugar em que se efetuar o pagamento;
pagamento; no mercado nanceiro, sendo utilizada em opera-opera-    S
5. O nome da pessoa a quem ou à ordem de quem ções de desconto bancário, como se vera adiante;    O
   I
   R
deve ser paga (promissário credor ou beneciário); f ) no
) no caso de perda ou extravio da duplicata, poderá     Á
   C
6. A indicação da data, a Nota Promissória em que ser emitida uma triplicata, que e a segunda via da    N
   A
se não indique a época do pagamento será consi- duplicata;    B
   S
derada pagável à vista, em que e do lugar onde a g) Uma só duplicata não pode corresponder a mais    O
   T
Nota Promissória é passada. O título em que faltar de uma fatura. Nos casos de venda para pagamen-    N
   E
algum dos requisitos indicados rio artigo anterior to em parcelas, poderá ser emitida duplicata única,    M
   I
não produzirá efeito como Nota Promissória, salvo    C
em que se discriminarão todas as prestações e seus    E
   H
nos casos determinados das alíneas seguintes. Na vencimentos, ou série de duplicatas, uma para cada    N
falta de indicação especial, o lugar onde o título    O
prestação distinguindo-se a numeração, pelo acrés-    C
foi passado considera-se como sendo o lugar do cimo de letra do alfabeto, em sequência;

45

 A adoção do regime de vendas de Fatura e da Du- • Entrada – Indica o “sentido” de entrada do do-
Entrada –
plicata obriga
plicata obriga o vendedor a ter e a escriturar o Livro de cumento, consequentemente dos produtos.
Registro de Duplicatas. • Saída   – Indica o “sentido” de saída do docu-
Saída
Requisitos Essenciais mento, consequentemente dos produtos.
No ato da emissão da fatura, dela poderá ser extraí- Outra característica da Nota Fiscal de Produto são
da uma duplicata para circulação como efeito comercial, suas nalidades que podem ser:
não sendo admitida qualquer outra espécie de título de • Normal   – É a nalidade que é utilizada para
Normal
crédito para documentar o saque do vendedor pela im- emissão das notas por padrão.
portância faturada ao comprador. • Complementar   – É usado nos casos em que
Complementar
  precisá-se corrigir algum preço da operação ou presta-
A duplicata conterá: ção, como também mudanças na quantidade de merca-
  doria.

A)
A)AA
e odenominação “duplicata”, a data de sua emissão
número de ordem;
NF-e Ajuste – Utilizada para ns de escriturais
onde, a operação não envolve um produto ou mercado-
B) O número da fatura; ria, mas sim escriturações.
C) A data certa do vencimento ou a declaração de ser • Devolução de Mercadoria 
Mercadoria  – Está nalidade é
a duplicata à vista; usada quando é preciso devolver uma mercadoria ao for-
D)
D)OO nome e domicílio do vendedor e do comprador. necedor, sendo assim, anulado a operação de compra.
Os títulos cambiais e as duplicatas de
d e fatura conte- Recomendamos que sempre entre em contato com
rão, obrigatoriamente, a identicação do devedor seu contador para saber qual nalidade você pode usar,
pelo número de sua cédula de identidade, de ins- pois existem regras claras para cada uma delas que nós
crição no cadastro de pessoa física, do título elei- não comentaremos neste artigo.
toral ou da carteira prossional;
E) A importância a pagar, em algarismos e por extenso; NFCe ou Nota Fiscal de Consumidor Eletrônica
F) A praça de pagamento; Utilizado amplamente no comércio varejista e tem
G)
G)AA cláusula à ordem; como um dos objetivos substituir o Cupom Fiscal. Está nota
H)
H)AA declaração do reconhecimento de sua exatidão e é usada para comprovar a aquisição de bens e produtos.
da obrigação de pagá-la, a ser assinada pelo com- Algumas das suas características são:
prador, como aceite, cambial; • Não obrigatoriedade do contribuinte informar o
I) A assinatura do emitente; destinatário.
J) Data de emissão do título; • Possuir QR-Code para facilitar a pesquisa da
K) Número de ordem nota no site da SEFAZ
• Simplicidade, não necessita de Redução Z, Lei-
Fatura tura X ou algum tipo de lacre ou bloqueio na impressora.
É uma síntese da nota scal, que relata as mercado-
mercado- • Utiliza impressora não scal.
rias fornecidas ao comprador pelo vendedor. Numa fatu- • Contingência oine, que possibilita a impressão
ra podem ser incluídas várias notas scais, globalizando da DANFE mesmo sem o acesso a Sefaz ou internet. O
o valer da venda de um determinado período. documento deve ser emitido assim que voltar a conexão
No Brasil usa-se também como documento scal, com a Secretaria da d a Fazenda.
quando inclui elementos da legislação scal, principal-
principal- • Estrutura do XML é semelhante ao da NFe.
mente as do IPI-ICMS-ISSQN. Nesse caso o formulário
denomina-se “nota scal/fatura”. NFSe ou Nota Fiscal de Serviço
Ser viço Eletrônica
Em geral, a fatura só é emitida para pagamentos ain- Está é a nota emitida pelas empresas de prestação de
da não efetuados (vendas a prazo ou contra-apresenta- serviço para os municípios do país.
ção). Nela são discriminados todos os itens comprados Sua estrutura é bem diferente das outras duas notas
na operação, e por isso, a fatura também é usada como que citamos anteriormente e as notas são autorizadas
controle. Nesse caso assemelha-se a um romaneio, que é pelas prefeituras. Dessa forma, os municípios possuem
um documento comercial. autonomia para criar o seu próprio padrão de campos e
Da fatura se extrai a duplicata, que é um título de crédito. obrigatoriedades.
Sua principal característica é a obrigatoriedade de
Nota Fiscal informar os dados referentes ao serviço prestado e, nela
   S
   O
Documento emitido pelos comerciantes industriais, o destinatário é tratado como tomador do serviço, pois é
   I
   R produtores para acompanhar mercadoria do vendedor aquele que paga e contrata o prestador.
    Á
   C ao comprador. É exigido pela Legislação tributária e s-
s-
   N
   A
   B
cal. Fonte e adaptação de:
   S
   O
   T Tipos e Características www.bnb.gov.br/www.meupositivo.c
www.bnb.gov .br/www.meupositivo.com.br/ 
om.br/ www.por-
www.por-
   N
   E
talfat.mte.gov.br/www.bb.com.br/ www.direitoemsala.
w ww.direitoemsala.
   M
   I NFe ou Nota Fiscal Eletrônica com/www.centraljuridica.com/www.unisanta.br/www.di -
   C reitobrasil.adv.br/www.bus
reitobrasil.adv.br/www.buscajus.com.br/www
cajus.com.br/www.bcb.gov
.bcb.gov.br/ 
.br/ 
   E
   H Conhecida também como nota de produto, a NFe é
   N uma das notas mais utilizadas e a que possui maior para- www.portaleducacao.com.br/www.clubedovalor.com.br/ 
   O www.verios.com.br/www.blog.rico.com.vc/ www.cetip.com.
www.cetip.com.
   C metrização da Sefaz.
Ela é separada em dois tipos de operação: br/www.portalprudente.com.br/www.jkolb.com.br/www.

46

brasil.gov.br/www.topinvest.com.br/ www.sebrae.com.br/ 
brasil.gov.br/www.topinvest.com.br/ www.sebrae.com.br/   junto de operações
op erações de ocultar a origem do dinheiro ou
www.ie.ufrj.br/www.marcelotoledo.com/www.blogcasa - dos bens resultantes das atividades delitivas e integrá-los
doestudante.blogspot.com.br/www.focusnfe.com.br/ Pro-
Pro- no sistema econômico ou nanceiro, em operações ca- ca -
naf  /Banco Central do Brasil/Moyses
Brasil/Moyses Simão Sznifer/Maria pazes de converter o dinheiro sujo em dinheiro limpo.
Bernardete Miranda/Rita Valente/Robson
Valente/Robson Carlos Nas palavras de André Luís Callegari é a atividade de
investir, ocultar, substituir ou transformar e restituir o di-
Fiança bancária nheiro de origem sempre ilícita aos circuitos econômi-
econômi-
É um compromisso contratual pelo qual uma insti- co-nanceiros legais, incorporando-o a qualquer tipo de
tuição nanceira garante o cumprimento de obrigações negócio como se fosse obtido de forma lícita.
de seus clientes. O público alvo são as pessoas físicas e Faz-se necessário esclarecer que o crime de lavagem
 jurídicas. A ança bancária é uma obrigação por escrito de capitais é um delito parasitário ou derivado, depen-
(carta de ança) assumida pelo banco, responsabilizan-
responsabilizan- dendo, necessariamente, da existência de um delito
do-se por dívida total ou parcial de cliente que queira antecedente para que se congure. Por assim ser, no
assumir uma obrigação perante terceiros. delito de lavagem de dinheiro a punição volta-se, exclu-
Regulamentação do CMN estipula o limite máximo sivamente, para a utilização que se faz do dinheiro sujo,
de exposição por cliente a ser observado pelas institui- ou seja, às formas de movimentar, ocultar, dispor ou se
ções nanceiras na prestação de garantia de ança ban-
ban- apropriar dos ativos oriundos de atividades ilícitas.
cária. A vantagem se trabalhar com ança bancária é que Diante da importância deste assunto, e dos efeitos
a garantia oferecida pelos bancos goza de grande res- devastadores provocados por este delito, Vladimir Aras
peitabilidade no mundo dos negócios. A ança bancária defende que os Estados nacionais não podem ignorar,
está sujeita a cobrança de tarifas, mas não se sujeita a diante da complexa problemática que envolve a questão,
cobrança de IOF, por tratar-se de um contrato. o fenômeno da lavagem de dinheiro, uma vez que não se
restringe a uma abstração que se cinja a números, pois,
CRIME DE LAVA
LAVAGEM
GEM DE DINHEIRO:
DINH EIRO: ao contrário disto:
CONCEITO E ETAPAS. PREVENÇÃO E “São concretos e às vezes dolorosos, os danos causa-
COMBATE AO CRIME DE LAVAGEM DE dos à sociedade pela lavagem de dinheiro. De um lado,
DINHEIRO: desemprego, vultosos prejuízos econômicos para em- em-
presários e investidores, diminuição dos índices de de-
senvolvimento humano, corrupção, insegurança pública
Certo é que o crime organizado disponibiliza fundos e redução da arrecadação de impostos e de investimen-
incalculáveis e envolve milhares de pessoas, com siste- tos em educação e saúde. De outro lado, o enriqueci-
ma funcional implantado e bem estruturado. Entretanto, mento ilícito e a utilização indevida de valores oriundos
apesar de se tratar de uma atividade altamente lucrativa, de graves crimes.”
para serem utilizados seus rendimentos é imprescindível  
a ocultação de sua origem. Fasess ou técnicas de lavagem de dinheiro
Fase
Desta necessidade de uso, movimentação, ocultação Considerando que a lavagem de capitais é um pro-
e disposição de ativos oriundos das mais variadas espé- cedimento complexo, pode-se armar que a conduta do
cies do comércio criminoso surge a lavagem de dinheiro, agente passa por um modus operandi bastante linear e
com a nalidade de evitar que se descubra a cadeia cri-cri- multifacetado. Vários são os métodos ou fases utilizados
minal, bem como a identicação de seus agentes. com a nalidade de lavar o dinheiro:
Sendo pacíco que as organizações criminosas, de
modo geral, têm sua atuação no eixo dinheiro/poder e A)A
A) A primeira delas é a fase da ocultação, na qual há
que o seu êxito está intimamente vinculado ao sucesso da uma tentativa dos agentes de conseguir menor vi-
lavagem de dinheiro, há um forte impulso para que estas sibilidade do dinheiro oriundo da prática de ativi-
organizaçõess pratiquem o referido processo de reciclagem.
organizaçõe dade ilícitas. Para tanto, costuma-se utilizar o sis-
tidoOcorrida a reciclagem
sem levantar doedinheiro,
suspeitas d contribuir
inheiro, este pode
para queserosinves-
seus tema
enm,nanceiro, negócios de condições
emprega “intermediários” variadas,
que trocarão os
detentores eliminem empreendimentos legítimos sob a valores ilicitamente recebidos.
cobertura de atividades honráveis, gerando o inegável ris- B) Com a posse do dinheiro, tem início a segunda
co de que economias inteiras se submetam ao seu contro- fase: a cobertura, fase de controle, ou ainda, mas-
le, provocando alterações nos mercados nanceiros. caramento. Consistente em desligar os fundos de    S
Neste contexto, vários países fomentam seus apare- sua origem, em outras palavras, fazer desaparecer    O
   I
   R
lhos de cooperação internacional para a persecução de o vínculo entre o agente e o bem precedente de     Á
   C
crimes de lavagem de capitais e outros praticados por sua atuação. São comuns múltiplas transferências    N
   A
organizações criminosas. de dinheiro, compensações nanceiras, remessas    B
   S
aos paraísos scais, super faturação de exporta-
exporta-    O
   T
O crime de lavagem de dinheiro ções, dentre outros.    N
   E
O crime de “lavagem de dinheiro”,
d inheiro”, cuja expressão re- C) Finalmente, o dinheiro deve retornar ao circuito    M
   I
monta às organizações maosas norte-americanas, que, econômico, transparecendo a imagem de produto    C
   E
   H
na década de 1920, aplicavam em lavanderias o capital normal de uma atividade comercial, é a chamada    N
proveniente das muitas espécies do comércio criminoso, fase de integração. Neste momento, há a conver-    O
   C
é uma forma genérica de referir-se ao processo ou con- são de dinheiro sujo em capital lícito, adquirindo

47

 
propriedades e bens, constituindo estabelecimen As unidades coercitivas 
coercitivas  são exclusivamente ad
tos lícitos, nanciando atividades de terceiros, ministrativas, mas podem determinar medidas
além de investir parte deste dinheiro na prática de preventivas como suspensão de transações, con-
novos delitos. gelamento e sequestro de bens.
- As unidades administrativas 
administrativas  tem atribuição ex-
Criminalização da lavagem de dinheiro clusiva de sistematização de informações e produ-
Cumpre ressaltar que o início das preocupações mun- ção de análises sobre possíveis operações ilegais
diais com a lavagem de dinheiro data da Convenção de ou atípicas. Não tem poder de determinar medidas
Viena de 1988, ocasião em que os membros da Organi- de coerção ou de iniciar processos judiciais. Ape-
zação das Nações Unidas aprovaram a Resolução que os nas colhem a informação e enviam para os órgãos
obrigava a penalizar a lavagem de capitais oriundos do competentes para a persecução penal ou inves-
tráco de entorpecentes. tigação, como o Ministério Público e a Polícia. O
Desde então, várias nações passaram a inserir no seu Brasil segue esse modelo.
corpo de normas, dispositivos legais reservados a repri-
mir a utilização de bens,
b ens, direitos ou valores provenientes, LEI Nº 9.613/98 E SUAS ALTERAÇÕES,
direta ou indiretamente, de crimes. CIRCULAR BACEN
Neste sentido, Roberto Podval, ao discorrer sobre o bem
 jurídico
 jurídico do
do delito
delito de lavage
lavagemm de dinhe
dinheiro,
iro, ass
assever
everaa que:
que:
“O que se nota é que a criminalização da lavagem de  A lei 9.613/98 e seus aspectos
aspectos penais
dinheiro surge como forma de coibir o tráco ilícito de en-en - A Lei nº 12.683/12 alterou a Lei nº 9.613/98 para tor-
torpecentes, já que não obstante a intervenção do Direito nar mais eciente o combate e a prevenção de lavagem
Penal nessa matéria (através de leis cada vez mais seve- de dinheiro. Foram diversas as alterações realizadas, e
ras e com penas menos brandas), tal criminalidade não só dentre elas podem ser destacadas a exclusão do rol de
 persiste como aumenta. Assim,
Assim, uma vez evidenciada a im-im- crimes antecedentes à lavagem de dinheiro, manutenção
 possibilidade de o Direito Penal evitar o tráco de drogas,
drogas, da pena de três a dez anos de reclusão para os pratican-
houveram por bem os Estados punir suas consequências”
consequências”.. tes do crime, elevação do valor máximo da multa a ser
Observa-se, portanto, que frente à fracassada e aplicada para 20 milhões de Reais, e aumento do número
inoperante estratégia de atacar as antecedentes ativida- de prossionais que devem reportar-se ao COAF, alcan- alcan-
des ilícitas, há um redirecionamento do Direito Penal em çando empresários que negociam direitos de atletas, co-
controlar os efeitos destas, quais sejam, os uxos nan- nan - merciantes de artigos de luxo, e prestadores de serviços
ceiros oriundos das primeiras atuações ilegais. como por exemplo os contadores.
Seguindo, portanto, a mesma tendência mundial e A m de garantir o uso, movimentação, ocultação e
diante dos índices de ocorrências envolvendo crime or- disposição de ativos oriundos das mais variadas espé-
ganizado, desvio e lavagem de dinheiro, provenientes cies do comércio criminoso, surge a lavagem de dinheiro,
de variadas transações ilícitas, e da inserção destes te- com o intuito de evitar que
q ue se descubra a cadeia criminal,
mas no rol de destaque da construção dogmática e da bem como a identicação
i denticação de seus agentes.
política criminal, houve nítido interesse do Direito Penal A lavagem de capitais é uma forma genérica de refe-
Brasileiro em atingir um efetivo controle da circulação de rir-se ao processo ou conjunto de operações de ocultar
capitais e suas origens, por meio da criminalização desta a origem do dinheiro ou dos bens resultantes das ativi-
multimencionada conduta. Ademais, a base ética à crimi- dades delitivas e integrá-los no sistema econômico ou - -
nalização consistiu em evitar que a circulação do dinhei- nanceiro, em operações capazes de converter o dinheiro
di nheiro
ro sujo em circulação no mercado, bem como impedir sujo em dinheiro limpo.
que o dinheiro lavado proporcione outros ilícitos. Considerando que a lavagem de capitais é um proce-p roce-
dimento complexo, vários são os métodos ou fases uti-
Unidades de inteligência fnanceira lizados com a nalidade de lavar o dinheiro: ocultação,
As unidades de inteligência são responsáveis por re- mascaramento e integração.
ceber, além de requisitar, informações sobre operações Seguindo a mesma tendência mundial e diante dos
nanceiras atípicas ou suspeitas, analisar e informar às índices de ocorrências envolvendo crime organizado,
autoridades competentes aquelas que constituem indí- desvio e lavagem de dinheiro, e da inserção destes te-
cios do crime de lavagem. mas no rol de destaque da construção dogmática e da
Essas unidades apresentam diferentes estruturas a política criminal, houve nítido interesse do Direito Penal
   S depender de sua vocação institucional e das tradições Brasileiro em atingir um efetivo controle da circulação de
   O
   I
   R  jurídicas de cada país. capitais e suas origens, por meio da criminalização desta
    Á
   C Existem basicamente três espécies de Unidades de multimencionada conduta.
   N A exemplo e por imposição das comunidades internacio-
   A
   B
Inteligência Financeira, sem considerar as híbridas que
   S mesclam elementos de cada uma delas. Vejamos: nais, bem como em razão da globalização do mundo mo-
   O
   T - As unidades judiciais são previstas, em geral, nos derno, em 1998 foi editada Lei Especial nº. 9.613, destinada a
   N coibir as ações dos chamados “lavadores de dinheiro”.
   E países em que o Ministério Público é parte inte-
   M Ocorre que há alguns pontos controvertidos que,
   I
   C
grante do Judiciário. Nesses países as unidades
   E
   H tem natureza persecutória penal porque o próprio almejando asseverar a pena, suprimiram direitos fun-
   N
   O
órgão responsável pela acusação possui instru- damentais, tais como proibição de ança e inversão do
   C mentos de acompanhamento ou recebimento de Ônus da Prova em relação à ilicitude
ili citude dos bens que foram
informações sobre operações suspeitas. objeto de apreensão e ao sequestro.

48

 
Respeitar a ordem constitucional, neste caso especí-
especí - Para efeitos de regulamentação e aplicação das pe-
co, revela enorme diculdade no efetivo combate
combate à lava-
lava- nas, o legislador preservou a competência dos órgãos re-
gem de dinheiro, isto porque enquanto os agentes crimi- guladores já existentes, cabendo ao COAF a regulamen-
nosos não têm limitações na realização de suas condutas, tação e supervisão dos demais setores.
o Estado tem de respeitar os direitos fundamentais. Em 2012, a Lei nº 9.613, de 1998, foi alterada pela Lei
Por tudo quanto exposto, concluímos que para o êxi- nº 12.683, de 2012, que trouxe importantes avanços para
to nas operações de combate à lavagem de dinheiro, e, a prevenção e combate à lavagem de dinheiro, tais como:
por conseguinte, na recuperação de ativos, é necessária • a extinção do rol taxativo de crimes antecedentes,
reforma legislativa que atinja as normas-chave, aprofun- admitindo-se agora como crime antecedente da
damento de programas de capacitação de autoridades e lavagem de dinheiro qualquer infração penal;
servidores, bem como da especialização de juízos e uni- • a inclusão das hipóteses de alienação antecipada e
dades do Ministério Público e da Polícia.
outras
os bensmedidas assecuratórias
não sofram queougarantam
desvalorização que
deterioração;
Acessse o link a seguir e veja na íntegra o texto da lei • inclusão de novos sujeitos obrigados tais como car-
acima citada: tórios, prossionais que exerçam atividades de as- as-
http://www.planalto.gov
http://www.planal to.gov.br/ccivil_03/
.br/ccivil_03/LEIS/L9613.htm
LEIS/L9613.htm sessoria ou consultoria nanceira, representantes
de atletas e artistas, feiras, dentre outros;
3.461/2009
3.461/2009 E SUAS ALTERAÇÕES
ALTER AÇÕES E • aumento do valor máximo da multa para R$ 20 milhões.
CARTA--CIRCU
CARTA CIRCULAR
LAR BACEN
B ACEN ; 3.542/12
3.542/12..
AUTORREGULAÇÃO BANCÁRIA. Com base na análise de operações suspeitas ou atípi-
cas, o COAF prepara um relatório que é enviado ao Mi-
Bacen nº 3461, de 2009 e
Circular Bacen nº 2009 e suas alterações nistério Público e à Polícia, para que seja averiguado o
Consolida as regras sobre os procedimentos a serem cometimento ou não de algum delito.
adotados na prevenção e combate às atividades relacio- O COAF faz parte do GAFI e do Grupo de Egmont,
nadas com os crimes previstos na Lei nº 9.613, de 3 de inteli-
constituído por algumas unidades nanceiras de inteli-
março de 1998. gência, que se reuniram pela primeira vez no Palácio de
Acesse o link a seguir e veja na íntegra o texto: Egmont-Arenberg, em Bruxelas, com o intuito de pro-
mover um fórum objetivando impulsionar o apoio aos
https://www.bcb.gov.br/acessoinformacao/legado?ur --
https://www.bcb.gov.br/acessoinformacao/legado?ur 
l=https:%2F%2Fwww.bcb.gov.br%2Fpre%2Fnormativos%
l=https:%2F%2Fwww.bcb.gov.br%2Fpre%2Fnormativos%- programas nacionais de combate à Lavagem de Dinheiro
2Fbusca%2Fnormativo.asp%3Ftipo%3DCirc%26ano%--
2Fbusca%2Fnormativo.asp%3Ftipo%3DCirc%26ano% dos países que o integram.
3D2009%26numero%3D3461 Referido apoio engloba a ampliação de cooperações
entre os países e a sistematização do intercâmbio de ex-
Carta-Circular Bacen nº 3.542, de 2012 periências e de informações de inteligência nanceira,
Divulga relação de operações e situações que podem aperfeiçoando a capacidade e a perícia dos funcionários
congurar indícios de ocorrência dos crimes previstos na Lei das unidades e proporcionando uma efetiva comunica-
nº 9.613, de 3 de março de 1998, passíveis de comunicação ção por meio de aplicação de tecnologia especíca.
ao Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf). Os organismos internacionais indicam uma série de
Acesse o link a seguir e veja na íntegra o texto: regras para a persecução penal referente ao crime em
https://www.bcb.gov.br/acessoinformacao/legado?ur --
https://www.bcb.gov.br/acessoinformacao/legado?ur  questão, que, em resumo, se traduzem na cooperação
l=https:%2F%2Fwww.bcb.gov.br%2Fpre%2Fnormativos%--
l=https:%2F%2Fwww.bcb.gov.br%2Fpre%2Fnormativos% das instituições e empresas que possam ser utilizadas
2Fbusca%2Fnormativo.asp%3Ftipo%3DC_Circ%26ano% - para lavagem, sujeitas a deveres de identicação dos
3D2012%26numero%3D3542 clientes, conservação dos registros e comunicação de
operações consideradas suspeitas.
Conselho de Controle de Atividades Financeiras - Desse modo, o COAF é o principal órgão brasileiro de
COAF 
O COAF é um órgão administrativo, no âmbito do inteligência ao combate ao crime em comento, além de
Ministério da Fazenda, com sede no Distrito Federal, e ser responsável por elaborar autoavaliações, cujos rela-
funciona como agência de inteligência brasileira no com- tórios são enviados anualmente ao GAFI.
bate ao crime de lavagem de dinheiro. É a unidade de
inteligência nanceira do Brasil. Composição do COAF 
É responsável pela prevenção e scalização da prática O Conselho é composto de servidores públicos de re-    S
   O
do delito de lavagem, foi instituído pela Lei no 9.613/98. putação ilibada e reconhecida competência, designados    I
   R
Tem por nalidade disciplinar, aplicar penas administrati-
administrati- em ato do Ministro de Estado da Fazenda, dentre os in-     Á
   C
vas, receber, examinar e identicar as ocorrências suspei-
suspei- tegrantes do quadro de pessoal efetivo do Banco Central    N
   A
   B
tas de atividades ilícitas previstas na Lei, sem prejuízo da do Brasil, da Comissão de Valores Mobiliários, da Supe-    S
competência de outros órgãos e entidades. rintendência de Seguros Privados, da Procuradoria-Geral    O
   T
   N
Essa lei atribuiu às pessoas físicas e jurídicas
juríd icas de diver- da Fazenda Nacional, da Secretaria da Receita Federal, de    E
sos setores econômico-nanceiros maior responsabilida-
responsabilida- órgão de inteligência do Poder Executivo, do Departa-    M
   I
   C
de na identicação de clientes e manutenção de registros mento de Polícia Federal, do Ministério das Relações Ex-    E
   H
de todas as operações e na comunicação de operações teriores e da Controladoria-Geral da União, atendendo,    N
   O
suspeitas, sujeitando-as ainda às penalidades adminis- nesses quatro últimos casos, à indicação dos respectivos    C
trativas pelo descumprimento das obrigações.
Ministros de Estado.

49

 
O presidente do Conselho é nomeado pelo Presiden- Ressalte-se que referido rol de hipóteses é apenas
te da República, cuja indicação é do Ministro de Estado exemplicativo, com intuito de orientar as entidades na
da Fazenda. identicação de operações suspeitas, sendo possível a
ocorrência de outras operações que não estejam nele
Das pessoas sujeitas à lei previstas.
O art. 9º da Lei de Lavagem apresenta o rol das pes- Além disso, as entidades também deverão manter
soas obrigadas a comunicar o COAF, em razão das ati- cadastros que possibilitem a identicação do cliente. Da
vidades que exercem, a respeito de qualquer atividade mesma forma, os órgãos vericarão se há compatibili-
compatibili -
atípica ou operações consideradas suspeitas. dade nanceira entre as movimentações efetuadas pelo
Dentre essas atividades estão a captação, a interme- cliente e a sua capacidade econômica. Este controle deve
diação e aplicação de recursos nanceiros de terceiros, abranger não só a totalidade das operações de um indi-
em moedaestrangeira
de moeda nacional ououestrangeira;
ouro como aativo
compra e venda
nanceiro ou víduo, mas também aquelas feitas por grupos e conglo-
merados, conforme recomendação contida na Circular
instrumento cambial; a custódia, emissão, distribuição, nº. 2.852/1999 do Banco Central do Brasil.
liquidação, negociação, intermediação ou administração O COAF, após receber a comunicação, avaliará as
de títulos ou valores mobiliários; entre outras previstas operações suspeitas e, se existirem evidencias de ocor-
no parágrafo único do artigo retro mencionado.
As obrigações a que essas pessoas estão sujeitas se rência do crime de lavagem, efetuará um intercâmbio de
traduzem em identicar seus clientes e manter registros, informações com as autoridades competentes, conforme
bem como comunicar as operações suspeitas aos órgãos preconiza o art. 15 da Lei.
de inteligência nanceira, conforme dispõe os arts. 10 e Cumpre esclarecer que são consideradas autoridades
11 da Lei. competentes, a Polícia Federal e o Ministério Público Fe-
Descrever essas operações consideradas suspeitas ou deral que, de posse dessas de informações, tomarão as
atípicas é uma atribuição da autoridade competente, que medidas necessárias.
por meio da elaboração de uma lista que, a depender das Diante da necessidade de promover esse intercambio
pessoas envolvidas, dos valores, das formas de realiza- de informações entre o COAF e outros organismos, na-
ção, dos instrumentos utilizados, ou pela falta de funda- cionais e internacionais, foi desenvolvido um sistema in-
mento econômico ou legal, possam
p ossam demonstrar ilicitude. formatizado que permite ao Conselho desempenhar suas

no Se
art.houver descumprimento
9º, caberá aplicação dedas obrigações
sanções elencadas
administrativas funções de
Sistema com maior agilidade
Informações COAF,eque
segurança, o SISCOAF
auxilia nos processos–
pela autoridade competente, conforme previsto no art. internos de tomada de decisão, representa um veículo
12 da Lei, a saber: advertência, multa pecuniária, inabili- rápido e ecaz de captação, tratamento, disponibilização
tação temporária para o exercício do cargo de adminis- e guarda de dados.
trador, e até cassação ou suspensão da autorização para O COAF não é dotado de poderes de investigação,
operação ou funcionamento. tem competência para realizar a troca de informações e
O procedimento para aplicação das sanções será re- solicitar a abertura de investigações às autoridades, caso
gulado por decreto, sendo assegurado o contraditório e verique, nas informações recebidas, solicitadas ou em
a ampla defesa, cabendo recurso ao Ministro de Estado decorrência de suas análises, forte indício de operações
da Fazenda. consideradas suspeitas.
Além disso, também tem o poder de requisitar infor-
 A atuação do Coaf 
Coaf  mações cadastrais bancárias e nanceiras aos Órgãos da
O COAF atua de forma integrada com órgãos super- Administração Pública de pessoas envolvidas em ativida-
visores e entidades representativas de diversos segmen- des suspeitas (art. 14, §3º. da Lei 9.613/98).
tos, tais como: Comissão de Valores Mobiliários – CVM,
Secretaria de Previdência Complementar – SPC, Supe- O papel do COAF no combate à lavagem de dinheiro
rintendência
Federal de seguros
de Corretores privados– –COFECI,
de Imóveis SUSEP,Associação
Conselho O COAF, além do seu papel como Unidade de Inte-
Brasileira das Empresas de Cartões de Crédito e Serviços ligência Financeira, é também um órgão de regulação
– ABECS, Associação Brasileira das Entidades Fechadas e repressão dos setores econômicos que não possuem
de Previdência Privada – ABRAPP, Federação Brasileira instituição supervisora própria, tais como as empresas de
de Bancos – FEBRABAN. factoring,, de comércio de joias e metais preciosos, pe-
factoring
   S Esta integração tem por nalidade evitar que esses dras, objetos de arte e antiguidades.
   O
   I No campo regulatório cabe ao COAF elaborar regras
   R setores sejam utilizados para a prática de lavagem de
    Á
   C dinheiro. Desta forma, os órgãos supervisores e as enti- voltadas a estes setores sobre a forma e método de re-
   N
   A dades representativas que se depararem com operações gistro de informações de clientes e sobre os atos suspei-
   B
   S atípicas praticadas por seus clientes, tem o dever de in- tos de lavagem que devem ser comunicados, além dos
   O
   T formar o COAF. previsto em Lei. Por m, a função de regulação consiste
consiste
   N em o Órgão editar normas que orientem os setores obri-
   E O Banco Central do Brasil, visando auxiliar na inter-
   M gados no art. 9º da Lei 9.613/98.
   I
   C
pretação do que seriam essas operações consideradas
   E A atividade repressiva decorre da competência do
   H atípicas ou suspeitas, apresentou a Carta-Circular nº.
   N
   O
2.826/1998, que foi posteriormente complementada pela COAF para instaurar processo administrativo e aplicar
   C Carta-Circular nº. 3.098/2003, contendo um extenso rol sanções as entidades e pessoas que descumprirem as re-
dessas operações. gras previstas nos arts. 10 e 11 da Lei de Lavagem.

50

 
As empresas que contam com órgão de controle Resposta: Letra E.
especíco, como bancos (regulados pelo Banco Central A Lei 9.613 discorre sobre o crime de lavagem de di-
do Brasil) ou agentes de custódia, emissão, distribuição, nheiro, basicamente, consiste na análise: CADASTRO x
liquidação de títulos ou valores imobiliários (regulados MOVIMENTAÇÃO (vericar se o dinheiro movimenta-
movimenta-
pela CVM), empresas de seguro, capitalização ou previ- ma-
do possui lastro, vericar se o dinheiro é lícito, a ma-
dência privada (regulados pela Susep) devem observar as neira como ele foi adquirido é lícita).
regras estabelecidas pelo órgão regulatório correspon-  As instituições
instituições nanceiras
nanceiras são obrigadas a informar aos
dente (art. 11, §1º. da Lei de Lavagem) e perante estes órgãos responsáveis movimentações atípicas de seus
processados administrativamente. É do órgão regulador clientes: no caso da questão, a matriz no Brasil (da ins-
ins -
o papel de normatizador e repressor. tituição responsável pelo cartão) 
cartão) é obrigada a comuni-
No entanto, todas as entidades responsáveis pelos car  acerca desta movimentação atípica no exterior
car exterior.. Ob-
Ob-
setores
reguladorsensíveis
próprio,(art. 9º. da
devem Lei), tenham
atender ou não órgão
as requisições de in- servação:
servação: a
responsável  a Lei
pornão especica
informar qual a área da
as autoridades instituição
competentes,
formações formuladas pelo COAF. como armam as demais alternativas.
É função do COAF a organização de estudos e diag- Capítulo V - DAS PESSOAS SUJEITAS AO MECANISMO
nósticos sobre lavagem de dinheiro e formulação de es- DE CONTROLE 
tratégias de combate à prática. Para tanto, o órgão tem  Art  9° Parágrafo
 9° Parágrafo Único:
participado de fóruns nacionais e internacionais para o  XVIII- as dependências no exterior das entidades men- men-
desenvolvimento de boas práticas para o enfrentamen- cionadas neste artigo, 
artigo,  por meio de sua matriz no
to do delito, como, por exemplo, da ENCLLA (Estratégia Brasil , , relativamente a residentes no país.(Incluído
país.(Incluído pela
Nacional de Combate à Corrupção e à Lavagem de Di- lei 12.683, de 2012)
nheiro) e do Grupo
Grupo de Egmont, que reúne as Unidades (Fonte: ww.planalto.go
ww.planalto.gov.br/ccivil_03
v.br/ccivil_03/leis/L9613.htm)
/leis/L9613.htm)
de Inteligência Financeira de diversos países para apoio
mútuo, formação conjunta e assistência técnica para pre- pr e- 02. (CESPE/2016 – FUNPRESP/EXE) A respeito da pre-
venção e repressão a lavagem de dinheiro. venção e do combate à lavagem de dinheiro, julgue os
O crime de lavagem de dinheiro é um fenômeno item que se segue.
mundial, de amplitude internacional, que não atinge As comercializações feitas por pessoas físicas estão ex-
apenas as esferas econômicas e nanceiras, mas tam- tam - cluídas do escopo do monitoramento e da prevenção à
bém as sociais, uma vez que fomenta a práticaprátic a de outros lavagem de dinheiro.
delitos, fazendo-se necessária a união de esforços, bem
como a cooperação mútua entre os países para comba- (  ) CERTO (  ) ERRADO
tê-lo e o COAF, na qualidade de unidade de inteligên-
cia nanceira, tem desempenhado um importante papel Resposta: Errado
neste certame.12  O art. 9º da Lei de Lavagem apresenta o rol das pessoas
obrigadas a comunicar o COAF, em razão das ativida-
ativida -
des que exercem, a respeito de qualquer atividade atí -
EXERCÍCIOS COMENTADOS  pica ou operações consideradas suspeitas, sendo que,
nesse rol consta pessoas físicas ou jurídicas.
01. (CESGRANRIO/2015 – BANCO DO BRASIL) Sr.
BRASIL) Sr. X é 03. (CESGRANRIO/2015 – BANCO DO BRASIL) Sr.
cidadão brasileiro, possuindo bens, direitos e obrigações Q é diretor executivo do Banco LX & T, tendo sido
no Brasil, bem como atividades negociais no exterior. Por designado para ser responsável pela implementa-
força de suas atividades empresariais, ele possui um car- ção das medidas previstas na Circular do Bacen no
tão de crédito ilimitado, com validação fora do país, emi- 3.461/2009, bem como pelas comunicações aos ór-
tido por instituição nanceira transnacional com autori-
autori- gãos nela indicados para a prevenção da lavagem de
zação para atuar no país. Em determinado momento, as dinheiro. Não sendo a instituição integrante de um
sociedades empresariais das quais participa não atingem conglomerado fnanceiro, não poderá o diretor, nos
as suas metas, gerando prejuízos. Apesar disso, o nível termos da citada Circular,
Circular, exercer função relativa à
dos seus gastos e transferências externos aumenta, o que (A) gerência de contas de pessoas jurídicas
gera comunicação preventiva aos órgãos de controle. (B) comissão governamental
Nos termos da Lei no 9.613/1998, a comunicação em (C) avaliação de recursos humanos    S
resposta à requisição do órgão competente ocorrerá por (D) administração de recursos de terceiros    O
   I
meio da (E) participação em entes associativos
   R
    Á
   C
   N
a) seção de auditoria    A
Resposta: Letra D.    B
b) gerência especial Por isso a importância dos dispositivos, a resposta
   S
   O
c) área de inteligência    T
quase sempre está “ao pé da letra”.    N
   E
d) responsável nanceira Art. 18 - § 1º Para ns da
da responsabilidade de que tra-
tra-    M
   I
e) matriz no Brasil ta o caput, admite-se que o diretor indicado desem-    C
   E
   H
12Fonte: www.a
www.ambito-juridico.com
mbito-juridico.com.br/ 
.br/ Dayane
Dayane Sanara de Ma-
Ma- penhe outras funções na instituição, exceto a relativa    N
   O
tos Lustosa/ www.conteudojuridico.com.br 
www.conteudojuridico.com.br  /Norma
 /Norma Jeane Fon-
Fon- à administração de recursos de terceiros.    C

tenelle Marques

51

 
e) funcionam como entidades operacionais o Banco Cen-
tral do Brasil (BCB), a Comissão de Valores Mobiliá-
HORA DE PRATICAR! rios (CVM), a Superintendência de Seguros Privados
(SUSEP) e a Superintendência Nacional de Previdência
1. (FADESP – BANPARÁ – 2018) O Sistema Financeiro Complementar – PREVIC.
Nacional encontra-se estruturado pelo Conselho Mone-
tário Nacional, pelo Banco Central do Brasil, pelo Banco 3. (CESGRANRIO – BANCO DA AMAZÔNIA – 2018) 
do Brasil, pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Eco- Recentemente duas instituições se fundiram criando a
nômico e pelas demais instituições nanceiras públicas e B3.  
B3.
privadas. Nesse sentido, pode-se armar que As instituições que se fundiram foram

a) compete,
ao Banco privativamente ao Banco
do Brasil, a emissão Central do Brasil
de papel-moeda e mo-e a)
b) Susep
Cetip eeBacen
Cetip
eda metálica, nas condições e nos limites autorizados c) Bacen e CVM
pelo Conselho Monetário Nacional. d) BM&FBovespa e Bacen
b) o Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e) BM&FBovespa e Cetip
opera como agente nanceiro do Governo Federal e
é o principal executor das políticas de crédito rural e 4. (FADESP – BANPARÁ – 2018) Em relação ao Recibo
industrial e de banco comercial do governo. de Depósito Bancário (RDB) e ao Certicado de Depósito
c) as demais instituições nanceiras públicas e privadas Bancário (CDB), é correto armar que
são responsáveis pela política de investimentos a lon-
go prazo do Governo Federal, necessários ao fortale- a) o RDB é considerado um depósito à vista enquanto o
cimento da empresa privada nacional. CDB é considerado um depósito a prazo.
d) o Banco Central do Brasil opera exclusivamente com b) o RDB é considerado um depósito a prazo enquanto o
instituições nanceiras públicas e privadas, vedadas CDB é considerado um depósito à vista.
operações bancárias de qualquer natureza com outras c) o RDB e o CDB são considerados depósitos à vista.
pessoas de direito público ou privado, salvo as expres- d) o RDB e o CDB são considerados depósitos a prazo.
samente autorizadas por lei. e) o RDB e o CDB podem ser tanto depósitos à vista
e) o Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico tem quanto depósitos a prazo.
a responsabilidade primordial de formular a política da
moeda e do crédito, objetivando a estabilidade da mo- 5. (CESPE – FUNPRESP-JUD – 2016) No que se refere
eda e o desenvolvimento econômico e social do País. aos investidores qualicados e não residentes e aos títu
títu--
los corporativos, julgue o item subsequente.
2. (FADESP – BANPARÁ – 2018) De acordo com a sub- É permitido por lei que cédula de crédito bancário em
divisão do Sistema Financeiro Nacional (SFN) em enti- favor de instituição domiciliada no exterior seja emitida
dades normativas, supervisoras e operacionais, pode-se em moeda estrangeira.
armar que:
(  ) CERTO (  ) ERRADO
a) funcionam como entidades normativas: o Banco Cen-
tral do Brasil (BCB), a Comissão de Valores Mobiliá- 6. (CESGRANRIO – BANCO DO BRASIL – 2014) Uma
rios (CVM), a Superintendência de Seguros Privados desvalorização cambial da moeda brasileira (real) frente
(SUSEP) e a Superintendência Nacional de Previdência à moeda norte-americana (dólar), implica a(o)
Complementar (PREVIC).
b) funcionam como entidades supervisoras: o Conselho a) diminuição do número de reais necessários para com-
Monetário Nacional (CMN), o Conselho Nacional de prar um dólar.
Seguros Privados (CNSP) e o Conselho Nacional de b) diminuição do estoque de dólares do Banco Central
Previdência Complementar (CNPC). do Brasil.
c) funcionam como entidades operacionais: Agências de c) diminuição do preço em reais de um produto impor-
Fomento, Associações de Poupança e Empréstimo, tado dos EUA.
Bancos de Câmbio, Bancos de Desenvolvimento, Ban- d) estímulo às exportações brasileiras para os EUA.
cos de Investimento, Companhias Hipotecárias, Coo- e) aumento das cotações das ações das empresas impor-
   S
   O perativas Centrais de Crédito, Sociedades de Crédito, tadoras na bolsa de valores.
   I
   R
    Á Financiamento e Investimento, Sociedades de Crédi-
   C
to Imobiliário e Sociedades de Crédito ao Microem- 7. (FADESP – BANPARÁ – 2014) As instituições nancei-
nancei-
   N
   A
   B preendedor. ras podem receber depósitos à vista e depósitos a prazo.
pr azo.
   S
d) funcionam como entidades supervisoras: entidades As instituições nanceiras que não recebem depósitos à
   O
   T
operadoras auxiliares, administradores de mercados vista são
   N
   E
   M organizados de valores mobiliários, como os de Bolsa,
   I
   C de Mercadorias e Futuros e de Balcão Organizado, as a) bancos comerciais e bancos cooperativos.
   E
   H b) bancos comerciais e bancos de investimentos.
   N companhias seguradoras, as sociedades de capitaliza- c) bancos de investimentos e bancos de desenvolvimento.
   O
   C ção, as entidades abertas de previdência complemen- d) bancos de desenvolvimento e bancos comerciais.
tar e os fundos de pensão. e) bancos cooperativos e cooperativas de crédito.

52

 
8. (CESPE – CAIXA – 2014) No que diz respeito às ca- • Prazo máximo: nanciamento
nanci amento em até 420 meses (35 anos);
racterísticas das ações e das debêntures, bem como ao • Tipos de imóvel: novo ou usado; residencial ou comer-
funcionamento do mercado de capitais, julgue o próximo cial; edicado em alvenaria; localizado em área urbana;
item. • Garantia: alienação duciária do imóvel.
Em caso de alienação do controle acionário de uma
companhia, o acionista adquirente é obrigado a realizar (Disponível em: <http://www.bb.com
<http://www.bb.com.br/portalbb/page44,
.br/portalbb/page44, 116,2117,1,0,1,1.
bb?codigoMenu=172&codigoNoticia=
bb?codigoMenu =172&codigoNoticia= 9518&codigoRet=
9518&codigoRet=184&bread=5>.)
184&bread=5>.)
oferta pública de aquisição das demais ações ordinárias e  Acesso em: 01 ago. 2015.(Adaptado.)
2015.(Adaptado.)
preferenciais, podendo, nesse caso, aplicar um desconto
de, no máximo, 10% em relação ao valor pago pelo bloco
blo co A garantia informada
de controle.
a) concede ao devedor a propriedade do imóvel, asse-
(  ) CERTO (  ) ERRADO gurada por registro em cartório logo depois do paga-
mento da primeira prestação.
9. (FADESP – BANPARÁ – 2018) Refere-se a uma ope- b) é um tipo de garantia, tal como a ança, baseada na
ração de crédito bancário com um valor limite. Nor- conança.
malmente é movimentada pelo cliente através de seus c) possui o mesmo teor legal da hipoteca, já que
q ue propor-
cheques, desde que não haja saldo disponível em sua ciona ao credor o direito de reaver o imóvel em caso
conta corrente de movimentação. À medida que entram de inadimplência do devedor, depois de nalizado o
recursos na conta corrente do cliente, eles são usados processo judicial.
para cobrir o saldo devedor. Essas características dizem d) possibilita ao credor, diferentemente da hipoteca,
respeito ao(às) executar o bem sob garantia sem que seja necessário
recorrer ao poder judiciário, caso o devedor se torne
a) Hot Money. irremediavelmente inadimplente.
b) Crédito Rotativo. e) permite que o credor coloque o imóvel em leilão pú-
c) Contas Garantidas. blico em caso de inadimplência do devedor, cando
d) Banco Virtual. aquele obrigado a repassar à União eventuais diferen-
e) transferências automáticas de fundos. ças, quando houver, entre o valor arrecadado e o valor

10. (FGV –  BANESTES –  2018)  Uma das garantias ao da dívida.


cumprimento de um contrato celebrado no âmbito do 12. (CEF – TÉCNICO BANCÁRIO NOVO – CESGRAN-
Sistema de Financiamento Imobiliário (SFI) é a alienação RIO – 2012) No ato de abertura de uma conta-corrente,
duciária. Sobre o instituto e suas disposições legais, os bancos devem apresentar aos clientes todas as con-
analise as armativas a seguir. dições básicas para movimentação e encerramento de
conta.
I. Por meio da alienação duciária o devedor, ou - - Essas condições devem constar, obrigatoriamente, no(a):
duciante, com a nalidade de garantia, contrata a
transferência ao credor, ou duciário, da proprie-
proprie- a) folheto de propaganda do banco;
dade resolúvel de bem imóvel. b) contrato de abertura de conta-corrente;
II. A alienação duciária poderá ser contratada por c) site do banco, para consulta
consulta de todos os interessados;
pessoa física ou jurídica, não sendo privativa das d) intranet do banco, para consulta dos funcionários;
entidades que operam no SFI. e) proposta para cadastro no Banco Central.
III. Constitui-se a propriedade duciária de bem imó
imó--
vel através do registro do contrato que lhe serve 13. (CAIXA ECONÔMICA FEDERAL – TÉCNICO BAN-
de título no competente Registro de Imóveis. CÁRIO NOVO –  CESPE –  2014)  Julgue os próximos

Está correto o que se arma em: itens, relativos à abertura e à movimentação de contas-
-correntes.
Candidato a cargo legislativo que esteja inscrito no CCF
a) somente I; não pode abrir conta-corrente.
b) somente II;
c) somente I e III; (  ) CERTO (  ) ERRADO
d) somente II e III;    S
   O
e) I, II e III. 14. (BNB – ANALISTA BANCÁRIO –  CESPE – 2018)     I
   R
No que se refere a procedimentos para abertura, movi-     Á
   C
11. (CESGRANRIO – BANCO DO BRASIL – 2015) Um mentação e encerramento de conta-corrente, julgue os    N
   A
   B
cliente interessado na compra de um imóvel próprio en- itens a seguir.    S
contra, entre outras, as seguintes informações no website Para a abertura de conta-corrente, é obrigatória a com-    O
   T
pleta identificação do depositante, mediante o preenchi-    N
do Banco do Brasil:    E
mento de ficha-proposta, cujas informações deverão ser    M
   I
   C
• Percentual máximo nanciável: até 90% do valor do verificadas pela instituição financeira a partir dos docu-    E
   H
imóvel, baseado no menor dos seguintes valores: avalia- mentos originais apresentados.    N
   O
ção ou compra e venda;    C

• Forma de pagamento: débito em conta-corrente; (  ) CERTO (  ) ERRADO

53

 
15. (BANCO DO BRASIL –  ESCRITURÁRIO –  CESPE
– 2009) Julgue os itens a seguir, acerca do atendimento
prioritário obrigatório nas instituições financeiras. GABARITO
O atendimento prioritário regulamentado por lei com-
preende tratamento diferenciado e atendimento imedia- 1 D
to.
2 C
(  ) CERTO (  ) ERRADO 3 E
4 D
16. (BANCO DO BRASIL –  ESCRITURÁRIO –  CESPE
– 2009) Julgue os itens a seguir, acerca do atendimento 5 CERTO
prioritário obrigatório nas instituições financeiras. 6 D
A permanência de cão-guia no interior de agência ban- 7 C
cária pode ser licitamente impedida por funcionário res-
ponsável, mesmo diante da apresentação da carteira de 8 ERRADO
vacinação atualizada do animal. 9 C
(  ) CERTO (  ) ERRADO 10 E
11 D
17. (BANCO DO BRASIL –  ESCRITURÁRIO –  CESPE 12 B
– 2008) Sob o ponto de vista das instituições financeiras
bancárias, as operações podem ser classificadas como 13 ERRADO
passivas, ativas, de serviços financeiros e de captação de 14 CERTO
recursos. Acerca das operações das instituições financei- 15 CERTO
ras bancárias, julgue os próximos itens.
A atividade bancária é mais orientada por produto que 16 ERRADO
por cliente, pois um mesmo cliente pode ser consumidor, 17 ERRADO
concomitantemente, de diversos produtos. 18 ERRADO
(  ) CERTO (  ) ERRADO 19 CERTO
20 CERTO
18. (CAIXA ECONÔMICA FEDERAL – TÉCNICO BAN-
CÁRIO NOVO –  CESPE –  2014)  No que concerne às
entidades operadoras do SFN, julgue os itens a seguir.
Os bancos de desenvolvimento possuem, tal como os
bancos comerciais, a faculdade de criar moeda na forma
de empréstimos bancários.
(  ) CERTO (  ) ERRADO

19. (CAIXA ECONÔMICA FEDERAL – TÉCNICO BAN-


CÁRIO NOVO –  CESPE –  2014)  No que concerne às
entidades operadoras do SFN, julgue os itens a seguir.
O financiamento de capital de giro e a subscrição ou
aquisição
operaçõesde títulos
ativas dose valores
bancos mobiliários fazem parte das
de investimento.
(  ) CERTO (  ) ERRADO

20. (CEF – TÉCNICO BANCÁRIO NOVO – ADMINIS-


   S TRATIVA – CESPE – 2014)  Com relação ao CRSFN, jul-
   O
   I gue os itens a seguir.
   R
    Á
   C
Constitui atribuição do CRSFN julgar a aplicação de mul-
   N
   A
tas e custos financeiros associados a recolhimento com-
   B
   S
pulsório.
   O
   T
   N
   E (  ) CERTO (  ) ERRADO
   M
   I
   C
   E
   H
   N
   O
   C

54

 
ÍNDICE

CONHECIMENTOS DE INFORMÁ
INFORMÁTICA
TICA
Linguagens de programação: Java (SE 8 e EE 7), Phyton 3.6, JavaScript/EcmaS JavaScript/EcmaScript cript 6, Scala 2.12 e Pig 0.16; .................................01
Estruturas de dados e algoritmos: busca sequencial e busca binária sobre arrays, ordenação (métodos da bolha, ordenação por
seleção, ordenação por inserção, lista encadeada, pilha, la, noções sobre árvore binária), noções de algoritmos de aprendiza aprendiza--
do supervisionados e não supervisionados; .........................................
......................................................................
...........................................................
...........................................................
....................................................
...............................16
........16
Banco de dados: conceitos de banco de dados e sistemas gerenciadores de bancos de dados (SGBD), modelagem conceitual
de dados (a abordagem entidaderelacionamento), modelo relacional de dados (conceitos básicos, normalização), banco de
dados SQL (linguagem SQL SQL2008), linguagem HiveQL (Hive 2.2.0)), banco de dados NoSQL (conceitos básicos, bancos
orientados a grafos, colunas, chave/valor e documentos), data Warehouse (modelagem conceitual para data warehouses, da-
dos multidimensionai
multidimensionais); s); .........................
.....................................................
..........................................................
...........................................................
....................................................
....................................................
...........................................................
...................................18
.....18
Tecnologias web: HTML 5, CSS 3, XML 1.1, Json (ECMA-404), Angular.js 1.6.x, Node.js 6.11.3, REST; .................................................24
Manipulação e visualização de dados: linguagem R 3.4.2 e R Studio 5.1, OLAP .........................................................................................33
MS Excel 2013 .........................
....................................................
.........................................................
...........................................................
....................................................
.....................................................
...........................................................
.....................................................36
........................36
Sistema de arquivos e ingestão de dados: conceitos de MapReduce, HDFS/Hadoop/YARN 2.7.4, Ferramentas de ingestão de
dados (Sqoop 1.4.6, Flume 1.7.0, NiFi 1.3.0 e Kafka 0.11.0). .....................................................
...................................................................................
...........................................................
...............................................54
..................54
 
LINGUAGENS DE PROGRAMAÇÃO: JAVA (SE 8 E EE 7), PHYTON 3.6, JAVASCRIPT/ECMASCRIPT 6,
SCALA 2.12 E PIG 0.16

Nós falamos por meio de um idioma, no caso, nós brasileiros, falamos o idioma Português, já o computador entende
binário. Então para que ambos consigam se comunicar, é necessário um interlocutor, e esse interlocutor é a linguagem de
programação. Com ela, é possível programar de uma forma que um compilador traduza as instruções para o computador.
UmAscompilador
Linguagensé odeque transformasão
Programação os códigos nasque
programas instruções, ou seja,
fazem outros é um interpretador.
programas, são usadas por desenvolvedores para criar
softwares que sigam exatamente um determinado requisito.

#FicaDica

Tão importante quanto saber as linguagens de programações é saber a lógica de programação, pois com
uma boa lógica é possível programar em qualquer linguagem.

Java (SE 8 e EE 7)
O Java para muitos é uma linguagem de programação orientada a objetos, mas o termo também se refere às inúmeras
aplicações que podem ser utilizadas no cotidiano de uma navegação na internet, até mesmo o Sistema
Si stema Operacional Android
por exemplo toda vários aplicativos
apl icativos desenvolvidos em Java.
Ele foi criado no início dos anos 90 por James Gosling, da Sun Microsystems, que hoje é a Oracle Corporation. Imporrtante
mencionar que o Java faz bastante sucesso tanto entre os programadores quanto usuários comuns por permitir um rápido
desenvolvimento
ou Máquina Virtual e por
Java.ter a capacidade de rodar em qualquer sistema que possua suporte à Java Virtual Machine (JVM),

Figura 1: Logotipo Java


O Java 8 é a release mais recente do Java que contém novas funcionalidades, aprimoramentos e correções de bug para
aumentar a eciência do desenvolvimento e execução de programas Java. A nova release do Java primeiro é disponibilizada
para desenvolvedores, a m de permitir um tempo adequado de teste e certicação, e só então ca disponível no site java.
com para que usuários nais façam download.
 Essa atualização teve seu momento mais crítico em janeiro de 2015, os usuários com a funcionalidade de atualização
automática ativada estão sendo solicitados a atualizar do Java 7 para o Java 8. Além disso, a release para CPU de abril de
2015 será a última versão do Java 7 disponível publicamente.
As interfaces do Java 8 podem denir métodos static. Por exemplo, a classe java.util.Comparator agora possui o método
static naturalOrder:
   A
   C
   I
  public static <T extends Comparable<? super T>> Comparator<T>
Comparator<T> naturalOrder() {    T
    Á
  return (Comparator<T>) Comparators.NaturalOrderC
Comparators.NaturalOrderComparator.INST
omparator.INSTANCE;
ANCE;    M
   R
 }    O
   F
   N
   I
Isso signica que é possível
po ssível as interfaces fornecerem métodos padrões, permitindo que o desenvolvedor adicione novos    E
   D
métodos sem quebrar os códigos existentes. Por exemplo, o padrão forEach foi incluído na interface java.lang.Iterable:    S
   O
   T
  public default void forEach(Consumer<?
forEach(Consumer<? super T> action) {    N
   E
  Objects.requireNonNull(action);    M
   I
   C
  for (T t : this) {    E
   H
  action.accept(t);    N
   O
  }    C

 }

1
 

FIQUE ATENTO!
Sempre que tivermos mais que uma instrução após um if, for, while, entre outros comandos, deve-se deixar
essas instruções entre chaves ({}), com esse conhecimento é possível eliminar algumas alternativas de ques-
ques -
tões.

Deixando claro que uma interface não pode


p ode fornecer uma implementação padrão para os métodos da classe Object.
Expressão Lambda
Além de car mais prático de escrever o código sem o uso direto da Collections, pode-se também criar o Comparator de
maneira bem mais leve sem a utlizaçãoda sintaxe de classe anônima:
Comparator<String> comparador = (s1, s2) -> {
Comparator<String>
  return Integer.compare(s1.l
Integer.compare(s1.length(),
ength(), s2.length());
s2.length());
};
=Essa é a sintaxe do Lambda no Java 8, podendo rodar em qualquer interface funcional. Uma interface funcional é
aquela que possui apenas um método abstrato (semanticamente falando pode haver diferenças).
Com isso o compilador
compil ador consegue mensurar qual método está sendo implementado nessas linhas. Diferente da geração
de classes em tempo de compilação, como é feito para as classes anônimas, o lambda do Java 8 utiliza MethodHandles e
o invokedynamic.
 
Referências de métodos: São expressões lambdas compactas para métodos que já possuem um nome. Abaixo é possível
observar amostras de referências de métodos, com o seu equivalente em expressão lambda à direita:
  String::valueOf
String::valueOf x -> String.v
String.valueOf(x)
alueOf(x)
  Object::toString x -> x.toString()
  x::toString () -> x.toString()
  ArrayList::new () -> new ArrayList<>()
 
 java.util.function:
 java.util.function: Muitas
 Muitas novas interfaces funcionais foram adicionadas no pacote java.util.function. Abaixo alguns
exemplos:
• Function<T, R> − recebe T como entrada, retorna R como saída;
• Predicate<T> − recebe T como entrada, retorna um valor booleano como saída;
• Consumer<T> − recebe T como entrada, não retorna nada como saída;
• Supplier<T> − não recebe entrada, retorna T como saída;
• BinaryOperator<T> − recebe duas entradas T, retorna um T como saída.
 
 java.util.stream:
 java.util.stream: O novo pacote java.util.stream fornece classes para apoiar operações no estilo funcional sobre os
uxos
  de dados. Uma maneira comum de obter um uxo será por meio de uma coleção (collection):
Stream<T> stream = collection.stream();
 
   A
Java.time: A nova API de data e hora está dentro do pacote java.time.
j ava.time. Todas
Todas as classes são imutáveis e thread-safe. Os
   C
   I
   T
tipos de data e hora inclusos são: Instant, LocalDate, LocalTime, LocalDateTime e ZonedDateTime. Além das datas e horas,
    Á
   M
também existem os tipos Duration e Period. Para completar também foram incluídos os tipos Month, DayOfWeek, Year,
   R
   O
Month, YearMonth, MonthDay, OsetTime e OsetDateTime. A maioria das novas classes de data e hora são suportadas
   F
   N
pelo JDBC.
   I
   E  
   D
   S Houve também uma melhora a habilidade do compilador Java para inferir tipos genéricos e reduzir os argumentos
   O
   T de tipos informados nas chamadas dos métodos genéricos, ou seja, foi melhorada a inferência de argumentos e o
   N encadeamento de chamadas permite escrever um código como o visto abaixo:
   E
   M
   I
   C
   E
   H
  foo(Utility.bar());
   N
   O
  Utility.foo().bar();
   C

2
 

Já para ltrar as Strings com menos de 8 caracteres em Vamos ver agora uma exemplo usando while para
nossa lista pode-se fazer assim: repetir um determinado código 30 vezes:
palavras.stream() public class ExemploWhile {
  .flter(s -> s.length() < 8)   public static void main(String args[]) {
 .forEach(System.out::println);   int i = 0;
  while (i < 30) {
  System.out.println(“Repetiçã
System.out.pri ntln(“Repetição
o nr: “ + i);
O método lterrecebe a interface   i++;
funcional Predicate como parâmetro. Essa interface possui   }
apenas o método test que recebe T e retorna um boolean.   }
}
No caso das anotações de tipos que poderão ser escritas
em mais locais, como um argumento de tipos genéricos O mesmo exemplo usando for caria assim:
como List<@Nullable String>. Aprimorando assim a
detecção de erros pelas ferramentas de análise estáticas o public class ExemploFor {
que fortalecerá e renará o sistema de tipos embarcados   public static void main(String args[]) {
no Java.   int i = 0;
O Nashorn é a implementação mais nova, leve e de alto   for (i=0;i<30;i++) {
desempenho de JavaScript integrado no JDK. O Nashorn   System.out.println(«Repetição
System.out.pri ntln(«Repetição nr: « + i);
é o sucessor do Rhino com desempenho aprimorado e   }
melhor uso de memória. Ele contará com a API javax.script,   }
mas não incluirá o suporte a DOM/CSS e também não }
incluirá API de plugins para navegadores.
  utro método que será muito utilizado no cotidiano do
Outro
O Java EE é um conjunto de especicações destinadas
programador Java 8 é o mapmap,, que é utilizado quando preci-
preci- para facilitar a criação de aplicações “Enterprise” em Java.
sa-se aplicar transformações na lista sem a necessidade de Com isso, o Java EE dene um modelo de programação
variáveis intermediárias. para criar aplicações para empresas, onde diversas tarefas
Para se usar o IF no java, a sintaxe é: comuns(persistência de dados, validações, transações,
tratamento de requisições HTTP, entre outras) são
if ( condição ){ especicadas e “colocadas no papel” para todos lerem,
  caso a condição seja verdadeira implementarem e usarem.
  esse bloco de código será executado As aplicações podem ser desenvolvidas em
} qualquer IDE(ambiente integrado de desenvolvimento)
Por exemplo, para mandar uma mensagem quando o recente que tenha suporte ao Java EE, as mais utilizadas
Canal do Ovidio tiver mais de 5 mil inscritos no Youtube. são, o Eclipe e o Netbeans.
O código pode ser executado após a criação e teste
if (inscritos > 5000) { de seu sistema, no momento de colocar em produção,
  System.out.println(“Meta
System.out.pri ntln(“Meta atingida”);} é necessário utilizar um servidor de aplicação que
else{ comprovadamente suporta todas as especicações JavaEE.
  System.out.println(“Meta
System.out.println(“Meta não atingida”);} Ao
umseguir todas as especicações,
dos servidores é possível
aprovados, entrep ossível utilizar
os quais qualquer
destaca-se
o JBoss Application Server que passou a chamar Wildy,
o Glasssh e o TomEE, todos eles trabalham com código
FIQUE ATENTO! aberto e são gratuitos.    A
Tanto FOR como WHILE trabalham estruturas Servidores de aplicação representam a divisão entre    C
   I
   T
de repetição, que atento que ao usar for, o a programação e a infraestrutura, por esse motivo os     Á
   M
valor inicial, o valor nal e o incremento sem-
sem - mesmos levam a um assunto complexo cujo estudo pode    R
   O
pre cam na mesma linha. levar a certicações exclusivas, independente dos conceitos    F
   N
   I
por trás do JavaEE.    E
   D
   S
   O
   T
   N
   E
   M
   I
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   E
   H
   N
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   C

3
 

Para a instalação é necessário acessar o https://www.


python.org/. Uma vez o programa baixadoé possível
EXERCÍCIO COMENTADO acessá-lo pelo ícone executável, ou até mesmo construir
1. (LIQUIGÁS 2012 - CESGRANRIO - PROFISSIONAL JÚ- os códigos em Notepad++ e executar pelo Prompt de
NIOR - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO - ANÁLISE DE Comando.
SISTEMAS) Uma
SISTEMAS)  Uma certa tecnologia Java foi projetada para
permitir que desenvolvedores criem facilmente aplicações #FicaDica
Web com interfaces
ma consistente ricas (RIAs)
em múltiplas que se comportem
plataformas. de for-
for -
Essa tecnologia A ferramenta certa para a tarefa certa é fun-
é a: damental para se aventurar em uma nova lin-
guagem de programação. Felizmente, já existe
a) JavaServer Faces. todo um ecossistema de programas focados
b) JavaFX. para desenvolvedores de Python
c) JSP.
d) EJB.
e) JRE. • Idle : Esse é o editor básico que vem com a
instalação do próprio Python. Gratuito.
Resposta: Alternativa B • Komodo-Edit : Um dos mais populares editores
JavaFX é
JavaFX  é uma plataforma de software multimídia desen- para a linguagem, rico em recursos para desenvolvedores.
volvida pela Sun Microsystems baseada em java para a Pago, com versão de testes.
criação e disponibilização de Aplicação Rica para Inter-
Inter- • Wing : Um dos mais poderosos e elogiados IDEs
net que pode ser executada em vários dispositivos dife- do mercado. Com versões gratuita e prossional.
rentes. A versão atual (JavaFX
(JavaFX 2.1.0)
 2.1.0) permite a criação • NINJA-IDE : IDE multiplataforma com suporte a
para desktop, browser e dispositivos móveis Python. Gratuito.

 
2. (TCE/SP 2012 - FCC - AUXILIAR DE FISCALIZAÇÃO FI- PyCharm
de ferramentas : IDE
úteis prossional
para agilizar o dotada de um conjunto
desenvolvimento. Pago.
NANCEIRA II) Em um programa Java, considere a exis- • SPE : IDE desenvolvido com wxPython, com
tência de uma variável
uma variável do tipo long chamada cod conten- funcionalidades poderosas. Gratuito.
do o valor 1234. Para passar o valor contido nessa variável • Spyder 2 : Ambiente de desenvolvimento criado
para uma variável do tipo byte chamada codNovo, deve-se especicamente para programadores Python. Gratuito.
fazer casting. Para isso, utiliza-se a instrução: byte codNovo • Eric4 : Um dos mais completos
compl etos IDEs não-comerciais
= disponíveis no mercado. Gratuito.
• DrPython : Editor de texto criado com wxPython
a) Byte.valueOf(cod);. para ser utilizado em escolas. Gratuito.
b) (long) cod;. • IPython : Shell  em modo texto com recursos
c) Byte.pasreByte(cod);. poderosos, que pode ser incorporada em projetos. Gratuito.
d) (byte) cod;. • KDevelop : IDE para GNU/Linux e outros, com
e) (cast) cod;. suporte a Python. Gratuito.
• PythonCard : Kit de desenvolvimento
desenvolvimento de GUI para
Resposta: Alternativa D aplicações multiplataforma em Windows, Mac OS X e Linux,
Java você possui os tipos primitivos byte, char, short, usando a linguagem de programação Python. Gratuito.

int,
umalong, oat,
classe double e boolean
empacotadora e para cadaShort,
Byte, Character, tipo existe
Inte -
Inte- recursos PyPE : Editor Python,
e multiplataforma. leve, prático e rico em
Gratuito.
ger, Long, Float, Double e Boolean. Para atender o pro- • Rodeo : IDE focada na análise de dados. Gratuito.
cedimento acima o correto é (byte) cod;. • Iron Python : Implementação da linguagem
   A
Python para o framework  .NET .NET que permite integração com
   C
   I
   T
o Visual Studio, da Microsoft, e outros IDEs. Gratuito.
    Á
   M
Phyton 3.6 • Pillow : Biblioteca de manipulação de imagens
   R
   O
Python é uma linguagem de alto nível com uma proposta para Python. Gratuito.
   F
   N
geral por ser multi paradigma, indo desde o procedural • Refactoring Bycicle Repair Man : Ferramenta de
   I
   E até a orientação a objetos, sua tipagem dinâmica permite automação de refactoring para Python. Gratuito.
   D
   S uma fácil leitura do código e o melhor com poucas linhas, • Rope : Biblioteca de refactoring  para Python.
   O
   T quando comparado com outras linguagens. Gratuito.
   N É muito utilizado para páginas dinâmicas para a web, PyInstaller : Instalador de aplicações criadas em
   E •

   M
   I
   C
criação de CGIs e até mesmo para dados cientícos, Python. Gratuito.
   E
   H
lembrando que é gratuita, possui uma comunidade online • Gooey: Converte aplicações em texto para
   N
   O
gigante, constante aumento das bibliotecas, além de uma interface gráca. Gratuito.
   C linguagem funcional, fácil de ler, aprender e focada em • Pyrasite : Ferramenta que permite injeção de
produtividade. código em processos Python. Gratuito.

4
 

• Pandas : Biblioteca de análise de dados para Python. Gratuito.


• Arrow : Biblioteca de conversão, criação e manipulação de datas. Gratuito.
• Beautiful Soup : Biblioteca
Bibl ioteca de produtividade para extração de dados. Gratuito.
• Apache Libcloud : Biblioteca que permite conexão com a API de diversos serviços de nuvem. Gratuito.

Abaixo é possível ver alguns exemplos de operações simples feitas no Python. O primeiro código abaixo não é
exatamente a saída ‘>>>’
utilizado o símbolo do Terminal, analno
que aparece aoterminal.
executar Entenda
linha a linha,
que aos comentários
ordem de cada não aparecerão.
conjunto de trêsAlém
linhasdisso, não será
é: comentário,
comando do usuário e saída do Python.
Começando pelo básico, o Python serve como uma calculadora. Veja alguns cálculos que podem ser feitos com a
ferramenta:

   A
   C
   I
   T
    Á
   M
   R
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   F
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   M
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   N
   O
   C

5
 

Se quiser fazer algo mais amigável, insira um texto:

Alguns operadores que pensamos ser triviais, não funcionam no Python, a não ser que seja utilizada alguma biblioteca
ou módulo. É o caso do logaritmo, valor absoluto, raiz quadrada e somatório que fazem parte do módulo math. Para utili-
zá-la, primeiro importamos e atribuímos um nome, para em seguida fazer uso da função com nomeatribuido.nomedafun-
cao. Veja o exemplo abaixo:

1 # modulo math
2 import math as math
3  
4 # calcula log de 10
5 math.log(10)
6  
7 # calcula modulo de -10
8 math.fabs(-10)
9  
10 # calcula raiz quadrada de 4
11 math.sqrt(4)
12  
13 # calcula somatorio de 1,1,1,1,1
14 math.fsum([1,1,1,1,1])
Antes da criação dos grácos, é bom importar
i mportar o arquivo com os dados que serão utilizados. Primeiro é preciso importar
a biblioteca Pandas utilizar a função read_csv()
read_csv()::

1 # carrega biblioteca
2 import pandas as pd
3  
45 #
iriscarrega arquivo
= pd.read_csv(“../Iris.csv”)

Pandas também possui outras funções comuns para manipulação de dados, como drop(), groupby() e
groupby() e rename()
 rename()..
   A
   C
   I Para leitura das primeiras linhas da tabela importada, a função será parecida com a utilizada no R. Deve ser utilizado o
   T
    Á comando head(), mas este deve ser antecedido pelo nome da tabela em questão:
   M
   R
   O
   F
   N
   I 1 iris.head()
   E
   D
   S
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   M
   I
   C
   E
   H
   N
   O
   C

6
 

HISTOGRAMA E GRÁFICO DE DISPERSÃO


HISTOGRAMA
Pode-se fazer também histograma e gráco de dispersão X Y, vejamos abaixo:

1 ## histograma
2 iris.plot(kind=”hist”, x=”SepalLengthCm”, y=”SepalWidthCm”)

Também é possível fazer um gráco de dispersão:

1 ## graco de dispersao
2 iris.plot(kind=”scatter”, x=”SepalLengthCm”, y=”SepalWidthCm”)

   A
   C
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   C

7
 

Algumas pequenas mudanças podem ser feitas sem grandes diculdades no gráco acima, como por exemplo alterar
seu título e sua cor:
## graco de dispersao
1 iris.plot(kind=”scatter”, x=”SepalLengthCm”, y=”SepalWidthCm”, color=’Green’, title=’Graco de
2 Dispersao’)

Note que o Python é bem coerente. Uma vez que se entende que o nome da tabela sendo utilizada deve anteceder as
funções, a sintaxe começa a fazer sentido e até se assemelha ao R.
Outras bibliotecas capazes de fazer grácos mais elegantes são a Seaborn e BokehBokeh..
Em relação aos módulos e bibliotecas, dentro de cada uma é disponibilizado um conjunto de funções já construídas
para facilitar as tarefas dos usuários. Algo que pode causar estranheza é que às vezes aparecerá a palavra biblioteca (library )
e outras vezes a palavra módulo ( module). Porém, não há muito o que se preocupar, a ideia é a mesma, uma biblioteca é
apenas uma forma de fazer referência ao módulo
Estrutura Condicional Simples: Vamos ver como fazer uma estrutura condicional em Python. Iremos vericar se a soma
dos valores que o usuário informou é maior que zero e exibir o resultado na tela.
Abaixo podemos perceber a estrutura do condicional IF:
if soma > 0:
  print “Maior que Zero.”
Estrutura Condicional Composta: A Estrutura Condicional Composta executa um comando quando a condição for
verdadeira e outra condição quando for falsa. Vamos melhorar o nosso exemplo anterior, agora teremos que mostrar a
mensagem “Menor que Zero” caso o resultado da soma seja menor que zero, como podemos ver abaixo:
if soma > 0:
   A
   C
   I
  print “Maior que Zero.”
   T else:
    Á
   M
   R   print “Menor que Zero.”
   O
   F
   N
   I Loops com FOR e WHILE: Em algumas situações, é comum que uma mesma instrução (ou conjunto delas) precise ser
   E
   D executada várias vezes seguidas. Nesses casos, normalmente utilizamos um loop (ou laço de repetição), que permite exe-
exe-
   S
   O cutar um bloco de código repetidas vezes, enquanto uma dada condição é atendida.
   T
   N
   E
Em Python, os loops são codicados por meio dos comandos for e while. O primeiro nos permite percorrer os itens de
   M
   I
uma coleção e, para cada um deles, executar um bloco de código. Já o while, executa um conjunto de instruções várias
   C
   E vezes enquanto uma condição é atendida.
   H
   N
   O
   C
8

Na Listagem 2 temos um exemplo de uso do comando for.


1 nomes = [‘Pedro’, ‘João’, ‘Lecia’]

2 for n in nomes:

3 print(n)

4 >>>

5 Pedro

6 João

7 Lecia
Listagem 2.Comando for
A variável denida na linha 1 é uma lista inicializada com uma sequência de valores do tipo string. A instrução for per
per--
corre todos esses elementos, um por vez e, em cada caso, atribui o valor do item à variável n, que é impressa em seguida.
O resultado, então, é a impressão de todos os nomes contidos na lista, como vemos nas linhas 5 a 7.
O comando while, por sua vez, faz com que um conjunto de instruções seja executado enquanto uma condição for
atendida. Quando o resultado passa a ser falso, a execução é interrompida, saindo do loop, e passa para o próximo bloco.
No código a seguir, vemos um exemplo de uso do laço while, onde denimos a variável contador, iniciando com 0, e
enquanto seu valor for menor que 5, executamos as instruções das linhas 3 e 4.

01 contador = 0

02 while contador < 5:

03 print(contador)

04 contador = contador + 1
Observe que na linha 4 incrementamos a variável contador, de forma que em algum momento seu valor ultrapasse 5.
Quando isso for vericado na linha 2, o laço será interrompido. Caso a condição de parada nunca seja atingida, o loop será
executado innitamente, gerando problemas no programa.
Estruturas de controle, condicionais e de repetição, estão presentes na maioria das linguagens de programação e repre-
sentam uma parte fundamental de cada uma delas. Sendo assim, é muito importante
impo rtante conhecer a sintaxe e o funcionamento
dessas estruturas.
Nota: Em Python, para indicar o bloco de código pertencente ao while, devemos apenas indentar o código, conforme
demonstrado no exemplo.

EXERCÍCIO COMENTADO
1. (MPE/PE 2012 - FCC - ANALISTA MINISTERIAL – INFORMÁTICA) Em Python, os métodos de lista permitem utilizar
listas como pilhas, onde o item adicionado por último é o primeiro a ser recuperado. Para adicionar um item ao topo da    A
   C
pilha, e para recuperar um item do topo da pilha
pil ha utilizam-se, respectivamente os métodos:    I
   T
    Á
   M
a) append() e pop().    R
   O
b) insert() e top().    F
   N
   I
c) addTop()
addTop() e pop().    E
d) add() e get().    D
   S
e) addItem() e top().    O
   T
   N
   E
Alternativa correta: A    M
   I
A função append(), do inglês, signica “anexar”, logo, aqui no Python, essa função irá adicionar o elemento passado    C
   E
como argumento ao nal da lista. Existem duas maneiras de usar o método pop . A primeira, sem parâmetros, remove    H
   N
   O
equalquer
retorna maneira
o último aitem
listada lista. Se for dado um argumento para a posição, pop remove e retorna o item da posição. De
é alterada.    C
9

JavaScript/EcmaScript
JavaScript/EcmaScript 6 Podemos utilizar também para desabilitar a execução
de uma declaração, isso pode ser útil ao procurarmos re-
re -
solver erros em nosso código:
#FicaDica var a = 3 + 2;
ECMAScript x JavaScript x ES: Uma dúvida bem  //a = a * 5;
comum é o porquê dessa mudança do nome. console.log(a);
Na verdade
vaScript não houve
é como nenhuma mudança:
nós chamamos Ja-
a linguagem, Agora, se um trecho de código precisar de uma explica-
só que esse nome é um trademark da Oracle ção mais detalhada, podemos usar o bloco de comentário.
(que veio após a compra da Sun). O nome o-
o- Iniciamos ele com /*, e podemos então nas próximas
cial da linguagem é ECMAScript. E ES é sim- linhas escrever nosso comentário e ao nal usar */ para in-
in-
plesmente uma abreviação do mesmo. dicarmos o nal do bloco de comentário.
É comum usar este tipo de comentário para separar os
principais blocos de nosso código, por exemplo as funções.
A sintaxe da ECMAScript é bem similar a algumas lin- Ao rolarmos pelo arquivo conseguimos ver mais claramen-
c laramen-
guagens como C   e  Java. Identifcadores: É o nome de te a separação de cada parte.
uma variável, função, propriedade ou argumento de uma  /**
função.  * Isso é um bloco
Regras Básicas: O
Básicas: O primeiro caractere deve ser uma le- le-  * de comentário
tra, underscore  _, ou o símbolo
símbo lo de dólar $. Os outros carac-
carac -  */ 
teres podem ser letras, underscores, símbolo de dólar ou
números. Não é recomendado o uso de acentuação, em- em-
bora seja permitido. FIQUE ATENTO!

Abaixo alguns exemplos de identicadores válidos: Algumas bancas coloca algo errado entre co-
mentários, isso não desqualica a questão,
var myVar; uma vez que o que é colocado no comentário
var _Ovidio; não é compilado.
var $Netto;
Importante mencionar que todos os identicadores Nas linguagens de programação um grupo de instru-
são case-sensitive, ou seja, diferenciam as letras maiúsculas ções que executam uma determinada tarefa é chamado de
e minúsculas. declaração.
Uso de camel case (modo camelo): Por convenção os A maioria dos programas em JavaScript são compostos
identicadores da ECMAScript usam camel case, ou seja, a de várias declarações. Vejamos um exemplo:
primeira letra é minúscula e cada nova palavra começa com var x = 35;
uma letra maiúscula. Isso melhora a leitura dos identica-
identica- var y = 22;
dores. Seguem alguns exemplos: var z = x + y;
var myVar; console.log(z);
var frstOvidio;
var lastNetto; No código acima, em cada linha temos uma declaração
function minhaFuncaoIncrivel() { quePara
será separarmos
executada naasordem em que aparece.
declarações, usamos em JavaS-
JavaS-
  console.log(“Se inscreva no Canal do Ovidio no
Youtube”); cript, o ponto e vírgula ; no nal delas. Conforme vemos no
} exemplo anterior.
É possível escrevermos várias declarações em uma mes-
mes-
   A Não é obrigatório seguir essa recomendação, mas é ma linha e separarmos elas com ; conforme segue:
   C
   I
   T bom que em seu projeto tenha um padrão de como dar var x = 35; var y = 22; var z = x + y;
    Á
   M nome aos identicadores e que você siga ele durante todo console.log(z);
   R o desenvolvimento.
   O
   F
   N A ECMAScript utiliza o mesmo padrão para comentários O uso de ; não é obrigatório em JavaScript, a linguagem
   I
   E da linguagem C  e
 e similares, tanto para comentários de uma vai procurar descobrir onde começam e terminam as decla-
   D
   S única linha como blocos de comentários. rações. Alguns desenvolvedores apoiam a ideia de usarmos
   O
   T Os comentários em uma única linha começam com //. ela apenas onde estritamente necessário.
   N Tudo que estiver após //, até o nal da linha, será ignorado
i gnorado Provavelmente o local onde você trabalha deve ter já
   E
   M
   I
   C
pelo motor JavaScript, não vai ser executado. uma forma de trabalhar. Você vai ter que se adaptar ao
   E
   H
Também é possível adicionarmos um comentário no - que é usado pela empresa para manter a consistência do
   N nal da mesma linha que ocorre a declaração: código.
   O
   C var a = 3 + 2; Se você, além de JavaScript, programa em outras lin-
console.log(a); // Imprime no console o valor de ‘a’ guagens que usam ; talvez opte por usar também em JS.
10

O contrário também é verdade, se programa em Python Normalmente JavaScript é associado como sendo uma
talvez prera não usar ;. linguagem interpretada, já que nosso código é interpreta-
No nal das contas, o importante é você escolher um do toda vez que executamos ele, mas isso não é totalmente
padrão e se manter nele durante todo seu projeto.
proj eto. verdade. Os motores JavaScript toda vez que executamos
Espaços em branco nosso programa, compilam nosso código e imediatamente
i mediatamente
Vários espaços em branco
b ranco seguidos são ignorados pelo executam ele.
motor oJavaScript.
tornar É recomendável
código mais adicionar
legível. Também é umaespaços para
boa prática trasToda linguagem
reservadas para reserva
seu usoalgumas
interno, palavras chave ecom
não é diferente ou-
colocar espaços em branco em volta dos operadores = + JavaScript.
- * /. Um exemplo disso é var, não podemos usar ela para o
var frstName=”Ovidio”; nome de um a variável pois é reservada para uso da lingua-
var job = “Professor na Nova Concursos”; gem, ou seja, não podemos ter a seguinte declaração var
var age = 35; var = “Minha variável”;.
var x=y+z;
var x = y + z;
EXERCÍCIO COMENTADO
Para uma melhor leitura do código, programadores 1 .(CNJ 2013 - CESPE - TÉCNICO JUDICIÁRIO - PROGRA-
muitas vezes evitam que as linhas de código ultrapassem MAÇÃO DE SISTEMAS) Acerca
SISTEMAS) Acerca do conceito de interface
80 caracteres. Se uma declaração não couber em uma li- de interação com usuário, interface gráca, ergonomia e
nha, o melhor é quebrar ela em uma nova linha. O melhor usabilidade, julgue os próximos itens.
ponto para fazermos isso é após algum operador, confor-
confor- Uma página desenvolvida em conformidade com as nor-
me vemos nas linhas 6 e 7 abaixo: mas sintáticas de Javascript, Java ou PHP terá necessaria-
var frstName = “Ovidio”; mente usabilidade de boa qualidade, bem como de boa
var lastNam
lastNamee = “Netto”; acessibilidade.
var job = “Professor na Nova Concursos “;
var age = 35;
( ) CERTO ( ) ERRADO
console.log(“Meu nome é “ + frstName + “ “ + last- Resposta: Errado
Name + quem determina a usabilidade é o front-end, mesmo
  “. Tenho “ + age + “ anos e trabalho como “ + tudo bem programado, pode possuir erros.
  job + “.
“.”);
”);
As declarações são compostas de uma ou mais expres-
expres -
sões. Uma expressão é composta de valores, ou um grupo Scala 2.12
de variáveis e valores combinados com operadores.
a = 1 + b; A Linguagem Scala (Scalabel Language) é uma lingua-
No exemplo acima temos várias expressões: gem de programação de propósito geral baseado em dois
1 é uma expressão literal paradigmas: o orientado a objetos e funcional. Ela é forte-
b é uma expressão de uma variável, nela o valor de b é mente baseada no Java, mas inclui uma série de requisitos,
adquirido
1 + b é uma expressão aritmética, onde 1 é somado ao principalmente
deixar retirados de
o desenvolvimento de linguagens funcionais,
aplicações mais simplespara
do
valor adquirido de b que em Java. Scala roda na máquina virtual Java, e isso traz
a = 1 + b é uma expressão de atribuição, onde estamos a vantagem de permitir o uso de classes e métodos Java
atribuindo o resultado da expressão aritmética a variável a em um programa Scala, e vice e versa.
Para fazermos uso das declarações precisamos execu-
execu- Outras características da linguagem Scala são:
tar nosso programa JavaScript. Para isso as linguagens de    A
   C
computação costumam usar um interpretador ou compila- • Inferência de Tipos:
Tipos: Em Scala não precisamos de-    I
   T
    Á
dor para traduzir nosso código em um que o computador clarar explicitamente o tipo das variáveis, pois o próprio    M
possa executar. compilador infere os tipos no momento do uso delas, o    R
   O
Em algumas linguagens isso ocorre por cada linha ir    F
que traz grande exibilidade na programação;    N
   I
sendo interpretada de cima para baixo, conforme foram • Pattern Matching:
Matching: Funciona mais ou menos como    E
   D
escritas no código. Isso ocorre toda vez que executamos um Switch/Case, mas é muito mais poderoso, permitindo a    S
nosso programa. comparação utilizando expressões regulares;    O
   T
Em outras linguagens, como C   e  Java, a tradução de    N
• Traits:: É um conceito de várias linguagens de pro-
Traits    E
nosso código para um que o computador possa rodar gramação OO, que foi adicionado em Scala também, e é    M
   I
   C
ocorre previamente a execução, chamamos isso de com- mais ou menos como uma interface Java, mas que permite    E
   H
pilar o código. Mais tarde sempre que executarmos nosso que os métodos sejam implementados, e não apenas de-    N

programa estamos na verdade executando as instruções clarados;    O


   C
que foram compiladas já na linguagem do computador.
11

• Funções de Alta Ordem:


Ordem: Em Scala funções são objetos, por isso podemos utilizá-las de muitas formas, como por
exemplo, passá-las como parâmetros para outras funções.
• Objetos:: Em Scala tudo é um objeto, inclusive os tipos básicos, como Integers e Floats, e até funções.
Objetos
A linguagem Scala está
Scala está sendo usada em diversas empresas, como por exemplo, o Twitter, o GitHub e o FourSquare, e
em diversos projetos OpenSource famosos, como por exemplo, o Apache Spark.
Para instalar o Scala basta acessar a página ocial e baixar a versão de acordo com sua plataforma. Feito isso, descom-
descom-
pacte o conteúdo
certicar em alguma
que foi tudo instaladopasta na sua máquina
corretamente, e adicione
abra um console ae pasta
digite ‘bin‘ ao opath
‘scala‘, do seu
terminal dosistema operacional.
scala deve Para se
abrir e aparecer
uma tela como essa:

Agora que o terminal está sendo executado, digite ‘2 + 1‘ e repare na saída:


1 res0: Int = 3

É uma saída um tanto quanto confusa, mas que faz sentido no contexto do Scala. O que está acontecendo é que a
unidade básica em Scala é uma função, portanto a operação + também é uma função, que foi executada no objeto ‘1
‘1‘,‘,
passando o parâmetro ‘1
‘1‘. Para se ter uma ideia melhor desse funcionamento, digite o seguinte no terminal:

1 scala> 1.+(1)
e aperte Enter. Repare na saída:
1 res1: Double = 2.0

Com exceção do tipo que era int e agora é Double,


Double , o funcionamento é exatamente o mesmo. Tal sintaxe já deve estar
bem claro na cabeça da maioria dos programadores, mas a primeira sintaxe é só uma maneira difetente de se fazer a mes-
mes-
ma chamada.
Vamos denir uma função para entender um pouco mais da sintaxe. Digite o seguinte:

1 scala> def a = 2 + 2
2 a: Int

Aqui dene-se uma função com o nome ‘a ‘a‘ que não recebe parâmetros, e devolve o resultado da soma ‘2
‘2 + 2‘.
2 ‘. A pa-
pa-
lavra restrita return não é necessária, o compilador consegue inferir que a última expressão da função será o valor
devolvido. Repare também que não precisamos defnir o tipo que a função devolve, o qual também foi inferido pelo
compilador. Scala é uma linguagem tipada em tempo de compilação, portanto o seguinte trecho não compila:
1 scala> var b = “abc”
2 b: java.lang.String = abc
3
   A
   C
   I 4 scala> b = a
   T
    Á
   M
   R
5 <console>:7: error : type mismatch;
   O
   F 6  found : Int
   N
   I
   E
   D 7  required: java.lang.String
   S
   O 8   b = a
   T
   N
   E
   M
   I
9   ^
   C
   E Observe que o compilador inferiu que o tipo da variável ‘b
‘b‘ é String (note que é o String do java), e que o tipo devolvido
   H por ‘a
‘a‘ é Int, logo o código não compila. De certa forma esse comportamento
compor tamento é bom, pois garante uma maior integridade
   N
   O
   C do código, sem que você tenha que programar para “deixar o compilador feliz “, “, ou seja, não existem tantas regras na escrita
do código, porque muitas podem ser deduzidas a partir do contexto.
12

Um outro conceito de Scala é a diferença entre chamada por valor , e chamada por nome. Na chamada por valor é feita
a evaluação da expressão assim que o código é executado, mesmo que não seja necessário usar o resultado da chama-
da. A vantagem é que evitamos executar outras vezes a expressão para obter o resultado, pois este já foi determinado.
Na chamada por nome a evaluação da expressão ocorre apenas quando o resultado da chamada será usado, tendo um
comportamento mais lazy . A desvantagem é a execução da expressão várias vezes para se obter o mesmo resultado, mas
a vantagem é não fazer a execução quando não for necessário. Vamos ver um exemplo da diferença entre a chamada por
valor e por nome. Volte no terminal e dena a seguinte função:
1 scala> def loop: Int = loop
2 loop: Int
Agora dena uma função que recebe dois inteiros e devolve o primeiro:
1 scala> def primeiro(x: Int, y: Int) = x
2 primeiro: (x: Int,y: Int)Int

Agora execute a chamada passando ‘loop


‘ loop‘‘ como segundo parâmetro e se prepare porque seu console irá travar na
execução =):

1 scala> primeiro(0, loop)
2 _

Vamos
Vamos fazer uma pequena modicação na denição de ‘primeiro
‘primeiro‘‘ para tornar possível a execução de tal código:
1 scala> def primeiro (x: Int, y: => Int) = x
2 primeiro: (x: Int,y: => Int)Int

O que denimos agora foi que o segundo parâmetro de ‘primeiro


‘primeiro‘‘ será uma função que devolve um Int. Assim seu
resultado só será obtido quando for feita a chamada direta na expressão. Agora conseguimos fazer a chamada em nossa
função:
1 scala> primeiro(0, loop)
2 res0: int = 0

Nossa função executou e nalizou sem problemas dessa vez, isso porque não foi necessário utilizar o segundo valor
para obter o resultado. Essa é chamada por nome, e o primeiro exemplo é a chamada por valor .
Até agora vimos como invocar funções, como denir funções (def) e como denir variáveis (var). Vimos também o bá- bá-
sico de inferência de tipo pelo compilador
c ompilador do scala e os primeiros
pri meiros conceitos da linguagem. Mas como eu havia dito, Scala
também tem conceitos de orientação a objetos,
o bjetos, portanto vamos denir nossa primeira classe
cl asse em Scala:
scala> class AcumSoma {
1
var acum = 0; def acum(i: Int
acum(i: Int)) = { acum = acum + i; acum } }
2
dened class
dened  class AcumSoma
Lembre-se que não somos obrigados a denir o tipo devolvido pela função caso esteja explícito e também não precisa-
precisa-    A
   C
   I
mos da palavra reservada ‘return
‘return‘.‘. O que zemos foi denir uma classe que se chama ‘AcumSoma
‘ AcumSoma‘‘ que tem um atributo,    T
    Á
que por padrão do Scala é de acesso privado,
pr ivado, que se chama acumulado e que o compilador inferiu o tipo inteiro baseado    M
   R
no valor atribuído. Também denimos para a classe a função ‘acum
‘acum‘‘ que recebe um inteiro, guarda o valor acumulado até    O
   F
então da soma com o parâmetro passado e devolve tal valor. Vamos instanciar um objeto da nossa classe e fazer a chamada
c hamada    N
   I
ao método:    E
   D
   S
   O
   T
1 scala> val ac = new AcumSoma    N
   E
   M
2 ac: AcumSoma = AcumSoma@cbbe37    I
   C
   E
   H
   N
   O
   C
13

Existem os tipos primitivos básicos em Scala como Int,


#FicaDica Long, Boolean, Float, Double, Short, Byte, Char e String,
sendo que String é a String do ‘ java.lang‘.
 java.lang‘. Um fato interes-
interes-
Algumas diferenças com o Java (supondo que sante sobre Scala é que como a linguagem roda em cima
estamos mais acostumados com a sintaxe do da JVM, todas as bibliotecas disponíveis para Java também
Java) já podem ser notadas. Além da inferência
i nferência estão disponíveis para Scala.
do
comtipo
a ade ‘ac‘ para
palavra ‘AcumSoma‘,
reservada ‘val‘, oucriamos ‘ac‘-
seja, esta-
esta O tipo que não vimos ainda é o ‘void‘void‘.‘. Em Scala não
existe o conceito de void, toda função devolve um valor e
mos dizendo que diferente de ‘var‘ onde cria- cria- quando não há um valor explícito a ser devolvido o com-
mos uma variável, estamos criando um valor e pilador se encarrega de devolver um valor do tipo ‘Unit ‘ Unit‘.‘.
estamos garantindo em tempo de compilação Exemplo:
que este valor não pode ser alterado no código.
1 scala> def imprime = print(“Hello!”)
print(“Hello!”)
2 imprime: Unit
No Java teríamos que usar a palavra ‘ fnal‘ para obter ‘print’ é uma função que imprime um valor no terminal
o mesmo comportamento, em Scala temos que “satisfazer e não devolve valor, logo nossa função ‘imprime
‘imprime‘‘ também
menos o compilador “.
“. Também não foi necessário usar ‘()
‘()‘‘ não devolve valor, portanto o tipo devolvido é ‘Unit ‘ Unit‘,‘, que
para invocar o construtor de AcumulaSoma, e assim como também pode ser expressado/escrito como ‘() ‘()‘.‘. A diferença
no Java toda classe em Scala tem por padrão o construtor básica entre void e Unit, é que Scala permite criar valores
que não recebe parâmetros com acesso público. Conti-
Conti- e variáveis do tipo Unit, e em Java por exemplo não é pos-
nuando o exemplo: sível criar uma variável do tipo void. Também é possível
1 scala> ac.acum(2) analisar o valor devolvido por qualquer função mesmo que
a função não devolva um valor denido e neste caso será
2 res0: Int = 2
3 um Unit. Um exemplo trivial de como usar este comporta-
mento:
4 scala> ac.acum(1) scala> def num = 9
1 num:
num: Int
 Int
5 res1: Int = 3 2
3 scala>
scala> def
 def vericaUnit(f:
vericaUnit(f: => Any) = { f
Nada de novidade aqui, estamos invocando a função 4 match { case x:Unit => print(“Eh
print(“Eh
‘acum
acum‘‘ no objeto ‘ac
‘ac‘.‘. Porém ‘acum
‘acum‘‘ é uma função que re-
re - 5 Unit!”)
Unit!”) case
 case _ => print(“Nao
print(“Nao eh Unit!”) }
Unit!”) } }
cebe um único parâmetro e devolve um valor. Dessa forma vericaUnit:: (f: => Any)Unit
vericaUnit
podemos executar a chamada da nossa função da outra
forma que vimos anteriormente: O tipo ‘Any
‘Any‘‘ é análogo ao ‘Object
‘Object‘‘ do Java, portanto
1 scala> ac acum 4 pode ser qualquer valor, função ou objeto.
ob jeto.
Nessa função estamos usando um tipo de switch
2 res2: Int = 7 case para obter o mesmo comportamento do ‘instan-
ceof ‘ em Java, anal não existe tal operação em Scala. O
Em Scala não existe exatamente o conceito de classes, que está acontecendo é que a função vericaUnit recebe
atributos e parâmetros estáticos, porém existe um concei- uma função que não recebe argumentos e devolve um va-
to mais bem denido: ‘object
‘object‘.‘. Criamos um ‘object
‘object‘‘ igual lor qualquer. A função ‘f ‘f ‘ é então evaluada e o resultado
criamos uma classe, com a diferença de que não é possível da função é testado nos cases da operação ‘match‘.‘match‘. Caso
instanciarmos um object, anal estamos denindo o pró- pró - seja do tipo Unit, imprimimos “Eh Unit!”, e no caso padrão
prio. Com essa diferença, estamos garantindo em tempo imprimimos “Nao eh Unit!”. Repare que diferente do ‘swit- ‘swit-
de compilação que o design do código, em que foi tomada ch‘,‘, no ‘macth
ch ‘macth‘‘ não temos que chamar a operação ‘break 
‘ break ‘
a decisão de restringir a existência de apenas uma deni-
deni- para não executar os outros casos. Para testar vericaUnit
   A
   C
   I
ção para determinada classe seja seguida. Em Java também vamos fazer a chamada usando nossas outras duas funções
   T
    Á
é possível garantir tal critério em tempo de compilação, que foram denidas:
   M
   R
mas demanda a escrita de bem mais código e de uma com-
   O
   F
preensão um pouco maior do funcionamento e limitações
   N da linguagem. Um exemplo de object: 1 scala> vericaUnit(num)
scala> vericaUnit (num)
   I
   E 2 Nao eh Unit!
   D 1 scala> object Objeto { def valor = 5 }
   S 3 scala> vericaUnit
scala> vericaUnit(imprime)
(imprime)
   O 4 Vou passar no concurso!
   T 2 defned module Objeto
   N
   E
   M
   I 3
   C
   E
   H 4 scala> Objeto.valor
   N
   O
   C 5 res3: Int 5
14

Pig 0.16  / * Modo local Tez


Tez * / 
Os usuários do Unix e do Windows precisam do seguin-
seguin-  $ pig -x tez_local ...
te:  
• Hadoop 0.23.X, 1.X ou 2.X  2.X  - http://hadoop.  / * modo mapreduce * / 
apache.org/common/releases.html   (Você pode executar
apache.org/common/releases.html  $ pig ...
o Pig com diferentes versões do Hadoop congurando  ou
HADOOP_HOME para apontar para o diretório onde você  $ pig -x mapreduce ...
instalou Hadoop. Se você não congurou HADOOP_HOME,
por padrão, o Pig executará com a versão incorporada,  / * Modo Tez * / 
atualmente o Hadoop 1.0.4.)  $ pig-x tez ...
• Java 1.7 -
1.7 - http://java.sun.com/javase/downloads/ 
index.jsp (congure
index.jsp (congure JAVA_HOME na raiz da sua instalação Você pode executar Pig no modo interativo usando o
Java) shell Grunt. Invoque o escudo Grunt usando o comando
Opcional “pig” (como mostrado abaixo) e, em seguida, insira suas
• Python 2.7 
2.7  - https://www.python.org (ao usar declarações Pig Latin e comandos Pig na página de coman-
coman -
Streaming Python UDFs) do interativamente.
• Ant 1.8 
1.8 - http://ant.apache.org/  (para
 (para compilações) Essas instruções Pig Latin extraem todas as IDs de usuá
usuá--
rios do arquivo / etc / passwd. Primeiro, copie o arquivo /
Para construir um pig, faça o seguinte: etc / passwd para o diretório de trabalho local. Em seguida,
1. Conra o código do pig do SVN: svn co http://svn. invoque o shell Grunt digitando o comando “pig” (no modo
apache.org/repos/asf/pig/trunk local ou hadoop). Em seguida, insira as declarações Pig La
La--
2. Crie o código do diretório superior: tin de forma interativa no prompt do grunt (certique-se
3. Sepig.jar
o arquivo a compilação for bem-sucedida,
criado nesse diretório. você deve ver de incluir
rador DUMP o ponto
exibiráe os
vírgula após cada
resultados declaração).
na tela O ope-
do terminal. ope-
4. Valide o pig.jar executando um teste de  grunt> A = load
l oad ‘passwd’ usando PigStorage (‘:’);
(‘:’);
unidade: ant test grunt> B = foreach A gera $ 0 como id;
5. Se você estiver usando o Hadoop 0.23.X ou 2.X, grunt> dump B;
adicione -Dhadoopversion = 23 na linha de comando da
sua formiga nas etapas anteriores Local Mode
 $ pig -x local
Pig tem dois modos de execução ou exectypes:  ... - Conectando à ...
Local Mode - Para executar Pig no modo local, você  grunhido
precisa acessar uma única máquina; Todos os arquivos Tez Local Mode
são instalados e executados usando seu host local e sis-  $ pig -x tez_local
tema de arquivos. Especifque o modo local usando a  ... - Conectando à ...
(pig -x local).
bandeira -x (pig  grunhido
Tez Local Mode - Para executar Pig no modo local. É Mapreduce Mode
semelhante ao modo local, exceto internamente, o Pig
P ig  $ pig -x mapreduce
irá invocar o motor de tempo de execução. Especique o  ... - Conectando à ...
modo localo de
Nota: Tez usando
modo local Tez a bandeira -x (pig -xExistem
é experimental. tez_local).
al-  grunhido
gumas consultas que apenas provocam erros nos dados ou
maiores no modo local.
Mapreduce Mode-
Mode- Para executar Pig no modo mapre-  $ pig
duce, você precisa acessar um cluster Hadoop e uma ins- ... - Conectando à ...
talação HDFS. O modo Mapreduce é o modo padrão; você  grunhido    A
pode, mas não precisa , , especique-o
 especique-o usando a bandeira -x Tez Mode    C
   I
   T
(pig ou pig -x mapreduz).  $ pig-x tez     Á
   M
Tez Mode - Para executar o modo Pig P ig no Tez, você  ... - Conectando à ...    R
   O
precisa acessar um cluster Hadoop e instalação HDFS. Es-  grunhido    F
   N
   I
pecique o modo Tez usando o sinalizador -x (-x tez).    E
Use scripts de pig para colocar instruções Pig Latin e    D
Você pode executar Pig em qualquer modo usando o    S
comando “pig” (o script perl do bin / pig) ou o comando comandos Pig em um único arquivo. Embora não seja ne- ne -    O
   T
“java” (java -cp pig.jar ...). cessário, é uma boa prática identicar o arquivo usando a    N
   E
Este exemplo mostra como executar Pig no modo local extensão * .pig.    M
   I
   C
e mapreduz usando o comando pig. Você pode incluir comentários em scripts Pig:    E
   H

 /* modo
 $ pig local...*/ 
-x local comentários
Para uso multi-line
de comentários de use
uma/ única
* .... * linha
/  -    N
   O
   C
   / * myscript.pig

15

 Meu script é simples. desejável que haja espaços “vazios” no meio do vetor, pois
 Inclui três armações Pig Latin. nesse caso é necessário “arrastar” de uma posição todos
 * /  os elementos depois do elemento removido. Essa é uma
estrutura muito recomendada para casos em que os dados
 A = LOAD ‘student’ USANDO PigStorage () AS (nome: armazenados não mudarão, ou pouco mudarão, através do
chararray, age: int, gpa: oat);
oat); -- carregando dados
dados tempo.
  B = FOREACH
FOREACH A GENERAT
GENERATEE name; - transformando Uma aplicação dos vetores são as buscas binárias, que
dados são Algoritmos de busca vericam se uma dada informação
 DUMP B; - recuperação de resultados ocorre em uma sequência ou não. Por exemplo, dada uma
sequência de números guardados em uma lista seq e um
O Pig suporta a execução de scripts (e arquivos Jar) que número x, escreva uma função que responda à pergunta:
p ergunta: x
são armazenados em HDFS, Amazon S3 e outros sistemas ocorre na sequência?
de arquivos distribuídos. O URI de localização completa
compl eta do Uma possível solução é percorrer a lista toda
script é necessário. Por exemplo, para executar um script variando o índice i de 0 a len(seq)-1 e comparando cada
Pig em HDFS, faça o seguinte: elemento seq[i] com x. Caso o valor seja encontrado a
  $ pig hdfs: //nn.mydomain.com: 9020 / myscripts /
script.pig função retorna True e, caso contrário, retorna False. Essa
solução é conhecida como Busca Sequencial, vejamos um
exemplo:
ESTRUTURAS DE DADOS E ALGORITMOS:
BUSCA SEQUENCIAL E BUSCA BINÁRIA def busca_sequencial( seq, x):
  ‘’’(list, oat) -> bool’’
bool’’’’
SOBRE ARRAYS, ORDENAÇÃO (MÉTODOS   for i in range(len(seq))
range(len(seq))::
DA BOLHA, ORDENAÇÃO POR SELEÇÃO,
ORDENAÇÃO POR INSERÇÃO, LISTA ENCA-   if seq[i]
return== x:
True
DEADA, PILHA, FILA, NOÇÕES SOBRE ÁR-   return False
VORE BINÁRIA),NOÇÕES DE ALGORITMOS
DE APRENDIZADO SUPERVISIONADOS E
NÃO SUPERVISIONADOS;.
SUPERVISIONAD OS;. FIQUE ATENTO!
Um vetor ou array pode ser unidimensional (li-
nhas) ou bidimensional (linhas e colunas), no
Algoritmo é um meio nito de resolver problemas. caso de vetores bidimensionais, eles também
podem ser chamados de matrizes.
#FicaDica
Uma Lista
Lista   é uma estrutura de dados linear. Uma
No meu canal do youtube tenho uma playlist lista ligada, também chamada de encadeada, é linear e
especíca de Lógica de Programação, acesse: dinâmica, é composta por nós que apontam para o próximo
http://gg.gg/logicaovidio elemento da lista, com exceção do último, que não aponta
para ninguém. Para compor uma lista encadeada, basta
No caso das estruturas de dados, elas são modos guardar seu primeiro
As Pilhas
Pilhas são elemento.
 são estruturas baseadas no princípio LIFO (last
particulares de armazenamento e organização de dados in, frst out ),
), na qual os dados que foram inseridos por
po r último
em um computador de modo que possam ser usados na pilha serão os primeiros a serem removidos. Existem
de maneira eciente. Tanto os algoritmos como as duas funções que se aplicam a todas as pilhas: PUSH PUSH,, que
Estruturas de dados são temas fundamentais no mundo insere um dado no topo da pilha, e POP POP,, que remove o
da informática, sendo utilizados nas mais diversas áreas item no topo da pilha.
   A do conhecimento e com os mais diferentes propósitos
   C
   I
   T de aplicação. Sabe-se que algoritmos manipulam dados. Podemos criar uma classe Pilha para implementar esta
    Á
   M Quando estes dados estão organizados (dispostos) de estrutura de dados. Os métodos públicos desta classe
   R
   O forma coerente, caracterizam uma forma, uma estrutura de serão a implementação das operações.
   F
   N
   I dados. A organização e os métodos para manipular essa
   E estrutura é que lhe conferem singularidade. public class Pilha {
   D
   S Vetores,, ou arrays são estruturas de dados clássicas, são
Vetores
   O
   T lineares e estáticas, isto é, são compostas por um número   public void insere(Peca
insere(Peca peca) {
   N
   E xo (nito) de elementos de um determinado tipo de   // implementação
   M
   I  }
   C
   E
dados. O tempo de acesso aos elementos de um vetor
   H é muito rápido, sendo considerado constante: o acesso
   N
   O aos elementos é feito pelo seu índice no vetor. Porém,   public Peca remove() {
   C   // implementação
a remoção de elementos pode ser custosa se não for  }

16

  public boolean vazia() { public class Teste {


  // implementação
 }   public static void main(String[] args) {
}   Fila la = new Fila();

umaOvez
primeiro
que afato importante
interface que
da Pilha foidevemos
denida,observar é que
já saberíamos    la.insere(aluno);
Aluno aluno = new Aluno();
usar a classe Pilha. Vamos criar uma classe de teste bem
simples para exemplicar o uso de uma Pilha.   Aluno alunoRemovido = la.remove();
public class Teste {
  if (la.vazia()) {
  public static void main(String[] args) {   System.out.println(“A la está vazia”);
  Pilha pilha = new Pilha();   }
 }
  Peca pecaInsere = new Peca(); }
  pilha.insere(pecaInsere);
Uma Árvore  é uma estrutura de dados em que cada
Árvore é
  Peca pecaRemove = pilha.remove(); elemento tem um ou mais elementos associados, podendo
denir-se uma árvore recursivamente como:
  if (pilha.vazia()) { 1. uma estrutura (uma árvore);
  System.out.println(“A pilha está vazia”); 2. um nó (designado por raiz), que contém a infor-
infor -
  }
 } mação a armazenar e um conjunto nito de árvores (as
sub-árvores).
} 3. Não Existe árvores vazias, no minímo haverá um
nó raiz(que não possui pai)
As Filas
Filas são
 são estruturas baseadas no princípio FIFO
FIFO ( (frst Cada árvore tem apenas uma raiz. Além disso, os
in, frst out ),
),em que os elementos que foram inseridos elementos associados a cada nó são habitualmente
no início são os primeiros a serem removidos. Uma la chamados de flhos desses nós. Os nós sem lhos de uma
possui duas funções básicas: ENQUEUE
ENQUEUE,, que adiciona
um elemento ao nal da la, e DEQUEUE
DEQUEUE,, que remove o árvore são chamados de folhas.
elemento no início da la. A operação DEQUEUE
DEQUEUE só  só pode Em matemática e ciência da computação, grafografo   é o
ser aplicado se a la não estiver vazia, causando um erro objeto básico de estudo da teoria dos grafos. Tipicamente,
Tipi camente,
de underow  ou la vazia se esta operação for realizada um grafo é representado como um conjunto de pontos
nesta situação, por exemplo um procedimento de la de (vértices) ligados por retas (as arestas). Dependendo
alunos seria: da aplicação, as arestas podem ser direcionadas, e são
representadas por “setas”.
1. Insere um Aluno (coloca um aluno no m da Fila). Os grafos são muito úteis na representação de
2. Remove um Aluno (retira o aluno que está no problemas da vida real, em vários campos prossionais.
começo da Fila). Por exemplo, pode-se representar um mapa de estradas
3. Informa se a Fila está vazia. através dos grafos e usar algoritmos especícos para
O esboço da classe Fila seria mais ou menos assim: determinar o caminho mais curto entre dois pontos,
ou o caminho mais económico. Assim, os grafos podem
public class Fila { possuir também pesos (ou custo), quer nas arestas quer nos
vértices, e o custo total em estudo será calculado a partir
  public void insere(Aluno
insere(Aluno aluno) { destes pesos.
  // implementação Outro exemplo da utilização de grafos são as redes    A
   C
 } PERT no âmbito do planejamento de projetos. Neste caso,
   I
   T
    Á

  public Aluno remove() { a cada aresta está associado o custo de execução, e as    M
   R
tarefas precedentes de uma outra serão suas auentes.
auentes.    O
   F
  // implementação    N
   I
 }    E
   D
  public boolean vazia() {    S
   O
  // implementação    T
   N
   E
 }    M
   I
}    C
   E
   H
Agora
vamos que já algum
escrever temos ateste
interface
sobredecomo
uso da
elaFila denida
deveria se
   N
   O
   C
comportar.

17

EXERCÍCIO COMENTADO
1. (BASA 2012 - CESPE - TÉCNICO CIENTÍFICO - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO - ANÁLISE DE SISTEMAS) Acerca da
utilização de algoritmos e uxogramas em lógica
l ógica de programação, julgue os itens a seguir.
Quando um break é encontrado dentro de um laço for, a execução do código é interrompida e o programa é nalizado.
( ) CERTO ( ) ERRADO

Resposta: Errado
O break só interrompe quando se utiliza o switch();
2. (BASA 2012 - CESPE - TÉCNICO CIENTÍFICO - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO - ANÁLISE DE SISTEMAS) Acerca da
utilização de algoritmos e uxogramas em lógica
l ógica de programação, julgue os itens a seguir.
O comando while utilizado em algoritmos implementa laços com teste antecipado de condições, testando a condição e,
sendo ela verdadeira, executando o bloco de comandos.

( ) CERTO ( ) ERRADO

Resposta: Certo
O comando While faz exatamente o que é armado acima.

BANCO DE DADOS: CONCEITOS DE BANCO DE DADOS E SISTEMAS GERENCIADORES


GERENCI ADORES DE BAN-
COS DE DADOS (SGBD), MODELAGEM CONCEITUAL DE DADOS (A ABORDAGEM ENTIDADE-
RELACIONAMENTO ), MODELO RELACIONAL DE DADOS (CONCEITOS BÁSICOS, NORMALIZA-
ÇÃO
ÇÃ O), BANCO DE DADOS SQL (LINGUAGEM SQL SQL200
SQL20088), LINGUAGEM HIVEQL (HIVE 2.2.
2.2.00)),
BANCO DE DADOS NOSQL (CONCEITOS BÁSICOS, BANCOS ORIENTADOS A GRAFOS, COLU-
NAS, CHAVE/VALOR DO CUMENTOS), DATA WAREHOUSE (MODELAGE
CHAVE/VALOR E DOCUMENTOS MODELAGEMM CONCEITUAL PARA
DATA
DAT A WAREHOUSES, DADOS
DAD OS MULTIDIMENSIONAIS )

#FicaDica

Todo banco de dados possui várias tabelas, nas tabelas temos diversos campos, e nos campos temos
diversos dados. Não esqueça essa hierarquia.

Vimos muitas informações sobre as linguagens de programação nos itens anteriores, elas executam toda a parte lógica
de um sistema, mas onde as informações cam gravadas? A resposta é simples, em um banco de dados, sem um banco de
dados as informações não cariam de forma permanente dentro do sistema, logo pode-se dizer que um banco de dados é
uma coleção de informações que se relacionam de modo que criem algum sentido, isto é, é uma estrutura bem organizada
   A
   C
de dados que permite a extração de informações. Assim, são muito importantes para empresas e tornaram-se a principal
   I
   T
    Á
peça dos sistemas de informação.
   M Além dos dados, um banco de dados também é formado pelos metadados. Um metadado é todo dado relativo a outro
   R
   O
   F
dado, sem o qual não seria possível
p ossível organizar e retirar as informações de um banco de dados.
   N
   I Alguns armam que a expressão é sinônimo de SGBD (Sistema Gerenciador de Banco de Dados), que é um programa
   E
   D
de gerenciamento de dados. O termo “banco de dados” também é usado para denir uma base de dados, que é um grupo
   S
   O
de dados agrupados por um SGBD.
   T
   N
O SGBD usa uma linguagem para criar a base de dados, sendo que, atualmente, a mais usada é a SQL (Structured Query
   E Language). São vários os SGBDs disponíveis no mercado; alguns são pagos e outros gratuitos.
   M
   I
   C
   E
Alguns dos tipos de SGBD existentes no mercado:

   H
   N
   O •
SQLServer: Um dos
MySQL: Trata-se
Trata-se de maiores do mundo,
um software sobcódigo
livre, com licençafonte
da Microsoft;
aberto;
   C
• FirebirdSQL: Possui código fonte aberto e roda na maioria
maio ria dos sistemas Unix;

18

• Microsoft Access: É um Sistema Gerenciador de Banco de Dados que acompanha o pacote Oce da Microsoft.
Este SGBD tem poucas atribuições prossionais, sendo mais usado para aprendizagem, devido à sua interface amigável;
• mSQL: Sistema pequeno e que trabalha mais com o uso eciente da memória. Foi criado pela Hughes Technologies
Pty Ltd.
No armazenamento de um dado, é necessário criar tabelas, dentro das quais são criadas colunas, onde serão guardadas
as
queinformações. Para
não misturem asque os dados presentes na base de dados quem bem organizados, as tabelas devem ser criadas para
informações.
Modelagem Conceitual
Quando o assunto é a modelagem conceitual dos dados pode-se começar falando sobre as entidades que formam
um conjunto de “coisas” com conceitos comuns às quais desejamos armazenar os dados. Entidades podem ser pessoas,
lugares, organizações, objetos físicos e tangíveis.
 As entidades são representadas através de um retângulo com o nome da entidade escrito em seu centro.
Relacionamentos são associações entre entidades com um signicado especíco dentro do mundo real. Os objetos do
mundo real não ocorrem de forma isolada, eles se associam ou se vinculam.
 A gura de um relacionamento é representada através de um losango, tal como as entidades os relacionamentos são
classicados em fortes ou fracos. Tal como as entidades, os relacionamentos também possuem nome e devem expressar
o real signicado dentro do contexto modelado. A gura a seguir mostra como os relacionamentos são representados em
um modelo conceitual de dados.

Figura 2: Notação de Relacionamento Forte e Relacionamento Fraco


 
Na gura acima DEPENDENTE é uma entidade fraca em relação ao EMPREGADO, sempre que esta relação existir de
forma fraca, o relacionamento também será fraco, por esta razão o losango desta relação está representado com uma linha
dupla. Já na relação entre EMPREGADO e CARGO não há dependência de existência ou identicação, pois um CARGO não
depende de um EMPREGADO para existir e ser identicado e vice-versa.
  Quando o assunto são os relacionamentos, deve-se ter em mente três conceitos importantes que inuenciam
diretamente na modelagem e entendimento de um modelo conceitual. Os conceitos são o grau, cardinalidade e tipo do
relacionamento.
 O simples fato de associar duas entidades através de um relacionamento com suas cardinalidades às vezes não são
sucientes para representar todas as regras de negócio existentes dentro dessas relações.
 Para isto, podemos usar mecanismos de representação um pouco mais detalhados. Sob esta ótica, podemos ainda
classicar os relacionamentos em três tipos:
• Relacionamentos independentes;
• Relacionamentos Contingentes;
• Relacionamentos mutuamente exclusivos.    A
   C
   I
Relacionamentos Independentes: Tipo de relacionamento presente na maioria das relações. Não há necessidade de    T
    Á
interpretação simultânea de outro relacionamento. Ou seja, é independente, não depende de ninguém para existir ou in-in -    M
   R
uenciar o seu comportamento.    O
   F
 Relacionamentos Contingentes: Estabelecem associações simultâneas entre os elementos envolvidos. Ou seja, mais de    N
   I
um relacionamento deve ocorrer em um mesmo instante.    E
   D
Relacionamentos Mutuamente Exclusivos: Estabelecem associações onde, se um relacionamento ocorre, os outros não    S
   O
deverão ocorrer em relação a um determinado objeto.    T
   N
   E
   M
   I
   C
   E
   H
   N
   O
   C

19

relacional pode ser estendido com características de


orientação a objeto sem comprometer os seus princípios
EXERCÍCIO COMENTADO fundamentais.
1. (TRE/RJ 2012 - CESPE - TÉCNICO JUDICIÁRIO - PRO- A linguagem padrão para os bancos de dados
GRAMAÇÃO DE SISTEMAS) Julgue os seguintes itens, relacionais, SQL, é apenas vagamente remanescente do
relativos à modelagem de dados: diagramas entidade-rela-
entidade-rela- modelo matemático. Atualmente ela é adotada, apesar de
cionamento e mapeamento para modelo relacional. suas restrições, porque ela é antiga e muito mais popular
O modelo conceitual representa as regras de negócio sem que qualquer outra linguagem de banco de dados.
limitações tecnológicas ou de implementação e, por isso,
é a etapa mais adequada para o envolvimento do usuário,
que não precisa ter conhecimentos técnicos. #FicaDica

( ) CERTO ( ) ERRADO Crie chaves cegas (Blind Key) toda vez que não
for possível identicar a chave primária, ou
Reposta: Certo quando esta for muito complexa, composta
As regras de negócios do modelo conceitual não pos- por muitos atributos. Esses tipos de atributos
suem limitações em sua implementação geralmente são conhecidos por atributos fal-
sos, ou seja, não fazem parte de forma explícita
da regra de negócio, porém foram criados para
Modelo Relacional garantir exibilidade ou integridade ao modelo
de dados desenvolvido.
O modelo relacional é um modelo de dados
representativo (ou de implementação), adequado a ser
o modelo subjacente de um Sistema Gerenciador de
Banco de Dados (SGBD), que se baseia no princípio de EXERCÍCIO COMENTADO
que todos os dados estão armazenados em tabelas (ou, 1. (Questão 24 – MPE/AL Técnico do Ministério Público
matematicamente falando, relações). Toda sua denição é FGV 2018)
teórica e baseada na lógica de predicados e na teoria dos O conjunto de programas responsável pelo gerenciamento
conjuntos. de uma base de dados e que, entre outras funções, suporta
O conceito foi criado por Edgar Frank Codd em 1970, uma linguagem de consulta, gera relatórios e disponibiliza
disponibil iza
sendo descrito no artigo “Relational Model of Data for uma interface para que os seus clientes possam incluir, al-
Large Shared Data Banks”. Na verdade, o modelo relacional terar ou consultar dados, é chamado de:
foi o primeiro modelo de dados descrito teoricamente,
os bancos de dados já existentes passaram então a ser a) Banco de Dados Relacional (BDR).
conhecidos como (modelo hierárquico, modelo em rede b) Dicionário de Dados (DD).
ou Codasyl e modelo de listas
l istas invertidas). c) Modelo Entidade Relacionamento (MER).
O modelo relacional para gerência de bases de dados d) Sistema de Suporte à Decisão (SSD).
(SGBD) é um modelo de dados baseado em lógica e na e) Sistema Gerenciador de Bancos de Dados (SGBD).

teoria
Emde conjuntos.
denição simplicada, o modelo baseia-se em dois Resposta: Letra E
A “Alternativa A”
A” está incorreta, pois o BDR é um banco
conceitos: conceito de entidade e relação - Uma entidade é de dados que modela os dados de uma forma que eles
um elemento caracterizado pelos dados que são recolhidos sejam percebidos pelo usuário como tabelas.
na sua identicação vulgarmente designado por tabela. Na A “Alternativa B” está incorreta, pois o DD é uma coleção
construção da tabela identicam-se os dados da entidade. de metadados que contém denições e representações
A atribuição de valores a uma entidade constrói um registro de elementos de dados;
   A
   C
   I
da tabela. A relação determina o modo como cada registro A “Alternativa C” está incorreta, pois MER é um modelo
   T
    Á de cada tabela se associa a registros de outras tabelas. de dados para descrever os dados ou aspectos de in-
   M
   R
Historicamente ele é o sucessor do modelo hierárquico formação de um domínio de negócio ou seus requisitos
   O
   F e do modelo em rede. Estas arquiteturas antigas são até de processo, de uma maneira abstrata que em última
   N
   I hoje utilizadas em alguns data centers com alto volume de análise se presta a ser implementada em um banco de
   E
   D dados, onde a migração é inviabilizada pelo custo que ela dados, como um banco de dados relacional;
   S
   O demandaria; existem ainda os novos modelos baseados em A “Alternativa D” está incorreta, pois um SSD ou SAD
   T (Sistema de Apoio a Decisão), pode ser denido como
   N
   E
orientação ao objeto, que na maior parte das vezes são
um conjunto de pessoas, procedimentos, software, ban-
   M
   I encontrados como kits em linguagem formal.
   C
   E
co de dados e dispositivos utilizados para dar suporte à
   H
   N O modelo relacional
subsequentemente foi inventado
mantido pelopor
e aprimorado Frank Codd
Chris Datee tomada de decisões especíca de um problema;
   O A “Alternativa E” está correta, pois O SGBD é o conjunto
   C e Hugh Darwen como um modelo geral de dados. No de softwares responsáveis pelo gerenciamento de um
Terceiro Manifesto (1995) eles mostraram como o modelo

20

banco de dados, e, portanto, com ele podemos incluir, SELECT nome,cargo,salario FROM tbl_funcionarios
alterar ou consultar dados dos clientes assim como pro- WHERE salario > 2000;
põe o enunciado. SELECT nome,cargo,salario FROM tbl_funcionarios
WHERE salario < 7000;
SELECT nome,cargo,salario FROM tbl_funcionarios
Banco de dados SQL (linguagem SQL (SQL2008) WHERE salario BETWEEN 1000 AND 5000;
SELECT nome,cargo,salario FROM tbl_funcionarios
Vamos começar com o comando para se fazer uma WHERE salario > 1000 AND salario < 5000;
consulta de dados. Imagine que você quer “selecionar SELECT nome,cargo,salario FROM tbl_funcionarios
todos os números de série de sua tabela de preços acima WHERE (salario > 1000 AND salario < 5000) OR (nome =
de R$ 10,00.” Se formos transformar isto em SQL, será tão “Ovidio” AND cargo = “Professor Nova Concursos”);
simples quanto. Veja o comando: SELECT nome,cargo,salario FROM tbl_funcionarios
WHERE NOT nome = “Ovidio”;
SELECT NumeroSerie SELECT nome,cargo,salario,cidade FROM tbl_
FROM precos funcionarios WHERE cidade IN(“Guarulhos”, “São Paulo”,
WHERE Preco > 10; “Praia Grande”)
Veja os exemplos abaixo e descubra o que eles fazem. Para se criar tabelas, o comando é o CREATE TABLE,
SELECT nome,cargo,salario FROM tbl_funcionarios usando a seguinte a estrutura abaixo:
WHERE salario > 4000;
SELECT * FROM jogadores WHERE time = “Palmeiras”; CREATE TABLE tabela (
Nos exemplos acima é possível ltrar apenas nome_atributo tipo_dado opções,
funcionários que ganham mais que 4 mil reais por mês e ... ... ...,
nome_atributo tipo_dado opções);
no outro exemplo mostra em uma tabela apenas jogadores
do time Palmeiras.
Para melhorar a busca, pode se usar as condições do Vamos agora criar uma tabela chamada tblprofessor,
WHERE. É nele que “ltramos” os atributos escolhidos. O que conterá os campos nome, endereço, telefone, data de
WHERE é opcional, sendo assim você omití-lo, então você nascimento e sexo.
terá todos os registros com os atributos escolhidos. As
condições mais comuns são: CREATE TABLE tblprofessor(
= (igual) codprofessor INTEGER CONSTRAINT primarykey
!= ou <> (diferente) PRIMARY KEY,
> (maior que) nome TEXT (50),
< (menor que) endereco TEXT (50)
>= (maior ou igual a) telefone TEXT (15),
<= (menor ou igual a) nascimento DATE,
LIKE (similar a) sexo TEXT (1),
BETWEEN (entre X e Y)
IN (vários valores dentro da lista) Parar cadastrar os dados em nossas tabelas, utiliza-se o
AND (e)
OR (ou) comando Insert into, conforme a estrutura abaixo:
XOR (mistura do OR com INSERT INTO nome_tabela (
NOT (negação) nome_campo1, nome_campo2, ..., nome_campoN)
IS (valores iguais) VALUES (
Com exceção dos dois últimos, todos possuem a valor_campo1, valor_campo2, ..., valor_campoN
seguinte sintaxe: );
<expressao1> operador <expressao2>    A
Se a qualquer das anteriores condições lhe ante- Vejam alguns exemplos:    C
   I
   T
pusermos o operador NOT o resultado da operação será o     Á
   M
contrário ao devolvido sem o operador NOT. INSERT INTO Pessoas VALUES (4,’Ovidio’, ‘Bruna’,    R
   O
O último operador denominado IS se emprega para ‘Pietra’, ‘Eleonora’);    F
   N
   I
comparar duas variáveis de tipo objeto <Objeto1> IS INSERT INTO agenda (nome, email) VALUES (“Ovidio”,    E
<Objeto2>. Este operador devolve verdadeiro se os dois “canaldoovidio@gmail.com”);    D
   S
objetos forem iguais. INSERT INTO PAÍSES VALUES (‘Brasil’, ‘Itália’, ‘Japão’);    O
   T
Vou utilizar um mesmo exemplo, só variando as INSERT INTO CanaldoOvidio (nomeCanal) VAL VALUESUES (“Se    N
   E
condições. Perceba que será fácil entender o que o inscreva no Canal do Ovidio”);    M
   I
   C
   E
comando irá
utilização dessas
retornar
condições:
na consulta. Veja alguns exemplos de O comando DELETE é responsável pela exclusão de    H
   N
SELECT nome,cargo,salario FROM tbl_funcionarios registros que não queremos mais dentro de nossas tabelas.    O
   C
WHERE nome = “Ovidio”; Segue a estrutura básica:

21

DELETE FROM nome_tabela


WHERE condição FIQUE ATENTO!
Para não esquecer:
Lembra que olhamos alguns operadores para ser Insert – Inserção de dados
utilizado junto ao WHERE do SELECT? Ele continua valendo
aqui. Veja os exemplos: Select
Update– –Consulta dede
Alteração dados
Dados
DELETE FROM funcionarios WHERE id_funcionario = Delete – Exclusão de Dados
200;
DELETE FROM funcionarios WHERE id_funcionario <
500;
DELETE FROM funcionarios WHERE func_nome =
“Ovidio”; EXERCÍCIO COMENTADO
Quando queremos atualizar/modicar os valores de 1. (CEITEC 2012 - FUNRIO - SISTEMAS DE INFORMA-
algum registro na tabela, precisamos dar um UPDATE. O ÇÃO/INFORMÁTICA/ENGENHARIA/ADMINISTRAÇÃO/ 
WHERE continua presente! Veja a estrutura básica: MATEMÁTICA - ETEA-AGPRFA) Em
ETEA-AGPRFA) Em SQL, uma visão é uma
UPDATE tabela SET coluna = valor_novo WHERE relação que não está no modelo lógico do banco de da-
condição dos, mas que é visível ao usuário como uma relação virtual.
Marque a alternativa que possui o comando utilizado para
a criação desta visão.
Alguns exemplos:
a) CREATE VIEW [NOME DA VISAO] AS [EXPRESSAO DA
UPDATE funcionarios SET salario = 8000 WHERE id_ CONSULTA].
funcionario = 57; b) CREATE VIEW [NOME DA VISAO] FROM [EXPRESSAO DA
UPDATE funcionarios SET salario = 7800, nome = CONSULTA].
“Ovidio Lopes” WHERE id_funcionario = 1; c) SELECT VIEW [NOME DA VISAO] AS [EXPRESSAO DA
UPDATE funcionarios SET salario = 545 WHERE salario CONSULTA].
= 530; d) SELECT VIEW [NOME DA VISAO] FROM [EXPRESSAO DA
CONSULTA].
Dica importante para este comando, é não esquecer do e) UPDATE VIEW [NOME DA VISAO] FROM [EXPRESSAO DA
WHERE, ou então ele irá alterar todos os registros da sua CONSULTA].
tabela. Anal, você não ltrou em quais registros ele irá Resposta correta: A
afetar, não é verdade? Para realizar o solicitado, o comando SQL correto é o
Vimos acima a estrutura do SELECT, então vamos CREATE, e na sua sintaxe não se adequa o FROM, por
acrescentar algumas funcionalidades a este comando e isso elimina-se a alternativa B.
melhorar ainda mais nossas consultas com o ORDER BY,
responsável por ordernar nosso resultado capturado de
forma crescente ou decrescente baseado nas colunas que Linguagem HiveQL (Hive 2.2.0)
quisermos. O WHEREFROM
SELECT atributos é opcional.
tabelaSintaxe
ORDERbásica é:
BY atributo {ASC É um Data Warehouse criado com base no Apache
 / DESC}; Hadoop, demonstrando exemplos de seu uso para
Os nomes ASC e DESC são opcionais, mas por padrão manipular dados através da linguagem HiveQL e, também,
o ASC é utilizado, pois ele dene de forma ascendente da sua utilização dentro de uma aplicação Java.
(crescente) a lista. O DESC faz o inverso, decrescente. Esse tema é útil para desenvolvedores que tenham
Veja os exemplos: interesse em ferramentas para manipulação e tratamento
   A
SELECT nome, salario, cargo FROM funcionarios ORDER de informações em grande escala, visando uma melhor
   C
   I BY nome; performance e facilidade no manuseio de dados. Além
   T
    Á SELECT nome, salario, cargo FROM funcionarios ORDER disso, programadores que tenham interesse em conhecer
   M
   R BY nome ASC; soluções para diminuir a complexidade das tarefas dentro
   O
   F SELECT nome, salario, cargo FROM funcionarios ORDER do Apache Hadoop, sem perder as vantagens da utilização
   N
   I
   E BY nome DESC; do Map/Reduce, encontrarão uma alternativa fácil e
   D
   S
eciente na ferramenta Apache Hive.
   O
   T
   N
   E Banco de Dados NoSQL
   M
   I
   C
   E
   H
   N
Bancodasde
maioria dados relacionais
incorporações, estão
porém há presentes
situações na
que eles
   O
   C podem não representar a solução mais adequada para o
armazenamento de dados. A modelagem relacional pode

22

se revelar como limitada em cenários nos quais um mesmo Constituem exemplos deste tipo de banco o Redis
tipo de informação apresenta um formato variável, fato este (solução open source bastante utilizada para cache de
que resultaria na criação de inúmeras tabelas para atender dados) e o DynamoDB.
a requisitos aparentemente simples em termos funcionais. Existe também os bancos de dados orientados a
colunas, esse é o modelo que mais difere do modelo
altaExistem tambéme questões
disponibilidade aumentar sobre
o podercomo
po der garantir uma
de processamento relacional, em que uma linha representa um conjunto
para atender a níveis de uso crescente (escalabilidade). de dados relacionados (com cada um destes últimos
Muitas vezes, os investimentos em infraestrutura requeridos correspondendo a colunas):
para isto serão pesados, podendo mesmo se revelar como • Em termos práticos, a organização dos dados
inviáveis do ponto de vista nanceiro. ocorre com base em colunas;
Uma opção interessante para atender a estas diferentes • Dados de colunas distintas representando um
necessidades seriam os bancos de dados NoSQL que no mesmo agrupamento ocupam as mesmas posições no
mercado é interpretado como uma sigla de “Not only banco.
SQL”, englobando alternativas com capacidades que vão São exemplos de bancos orientados a coluna o HBase e
além das características típicas dos sistemas gerenciadores o Cassandra, com ambos constituindo iniciativas mantidas
relacionais. atualmente pela Apache Foundation.
O banco de dados pode ser orientado a documento que Por último existe os bancos de dados orientados a
representam a unidade básica neste tipo de tecnologia, grafos que empregam conceitos da teoria de grafos para
sendo possível comparar os mesmos aos registros das a representação de relacionamentos entre diferentes
tabelas convencionais. conjuntos de dados. Uma das soluções mais conhecidas
Embora exista um paralelo com as linhas do modelo baseadas neste modelo é o Neo4j.

relacional,
que umpresa
não está documento possuideuma
à existência estrutura
colunas exível e
pré-denidas.
Do ponto de vista prático, isto signica que inúmeros
documentos vinculados a uma mesma coleção podem EXERCÍCIO COMENTADO
contar com formatos variáveis.
Muitas das soluções orientadas a documento fazem 1. (CNJ 2013 - CESPE - ANALISTA JUDICIÁRIO - ANÁ-
uso do padrão JSON (JavaScript Object Notation) para o LISE DE SISTEMAS) No
SISTEMAS) No que se refere ao desenvolvimento
web de alto desempenho, julgue os itens
i tens subsequentes.
armazenamento de dados. Apesar de implementarem tecnologias distintas, todos os
Dentre os diversos bancos orientados a documento, é bancos de dados NoSQL apresentam em comum a imple-
possível citar como exemplos o MongoDB, o DynamoDB mentação da tecnologia chave-valor.
(alternativa oferecida na nuvem pela Amazon) e o
DocumentDB (este último um serviço que integra o
Microsoft Azure). ( ) CERTO ( ) ERRADO
Já os bancos de dados do tipo chave-valor são formados
por conjuntos de chaves e seus respectivos valores. Cada
um destes conjuntos, por sua vez, conta ainda com uma Resposta: Errado
chave que funciona como um identicador único: os bancos de dados NoSQL apresentam não apresentam
em comum a implementação da tecnologia chave-valor.
2. (CNJ 2013 - CESPE - ANALISTA JUDICIÁRIO - ANÁ-
LISE DE SISTEMAS) No que se refere ao desenvolvimento
web de alto desempenho, julgue os itens
i tens subsequentes.
Uma característica de bancos de dados NoSQL é o suporte
à replicação de dados. Entre as abordagens utilizadas para
replicação, inclui-se a mestre-escravo.
   A
   C
   I
   T
    Á
( ) CERTO ( ) ERRADO    M
   R
   O
   F
Resposta: Certo    N
   I
   E
O NoSQL oferece sim esse suporte.    D
   S
   O
   T
Figura 3: Banco de Dados Chave-Valor
Chave-Valor    N
   E
Data Warehous
Warehousee    M
   I
   C
Assim como acontece no modelo orientado a Um sistema Data Warehouse é projetado para fazer com    E
   H
documentos, a estrutura de um banco do tipo chave-valor que informações sejam disponibilizadas de forma integrada,
   N
   O
é bastante exível. Chaves podem, ou não, se repetir ao histórica, não volátil e de forma simples, tornando-se assim
   C
longo de vários agrupamentos de dados.

23

uma ferramenta de fácil usabilidade e compreensão para HTML 5


os administradores e gerentes de organizações.
Uma solução de Data Warehouse junta vários elementos, É a nova versão da linguagem de marcação HTML,
como algoritmos e ferramentas que permitem que dados bastante aperfeiçoada. O HTML5 tornou a marcação muito
 já selecionados heterogêneos
independentes, de diversos provedores de informações
e geogracamente distantes mais
estão clara, se ndo.
trabalha adaptou
trabalhando. a formacolocar
Possibilita que osáudio
desenvolvedores
e vídeo nos
um dos outros possam ser integrados em uma base de sites sem uso de plugins, o que é positivo tanto para o
dados única, que se dá o nome de Data Warehouse. desenvolvedor quanto para o usuário, que não precisa se
preocupar
preo cupar com a atualização de plugins, facilita a forma
#FicaDica que os desenvolvedores lidam com formulários, entre
outras vantagens.
A granularidade é uma das mais importantes
denições na modelagem de dados do Data  doctype do HTML5 é muito mais simples:
Warehouse (DW) e requer atenção.
<!doctype html>
O grão é o menor nível da informação e é de-
de -
nido de acordo com as necessidades elencadas A tag <script> também diminuiu, não necessitando
no início do projeto. Ele é determinado para mais do atributo “type”:
cada tabela Fato, já que normalmente as Fatos
possuem informações e granularidades distintas.
<script src=”arquivo.js”></
script>

EXERCÍCIO COMENTADO Isso também é verdade para a tag <link>


<l ink>
Uma série de restrições em relação as letras maiúsculas
1. (MEC 2011 - CESPE - ATIVIDADE TÉCNICA DE COM- ou minúsculas, até mesmo fechar tags, tudo isso não é
PLEXIDADE GERENCIAL - ADMINISTRADOR DE DADOS)  DADOS)  mais obrigatório, porém deve-se tomar cuidado para que
Julgue os itens subsequentes, a respeito de datawarehouse o código não que sujo.
e business intelligence (BI). Vamos ver abaixo alguns comandos:
A representação multidimensional dos dados, junto com
todos os agregados, é conhecida como cubo de dados, <header> – É o topo do site, podendo ter a navegação.
sendo este uma generalização do que é conhecido na ter-
ter - <nav> – Engloba links de navegação principal. Não
minologia estatística como tabulação cruzada. deve ser utilizada para links fora da navegação.
<section> – Para um grande grupo de conteúdo,
( ) CERTO ( ) ERRADO podendo conter vários <article>.
<aside> – Dene conteúdo a parte do artigo em que
esteja inserido.
<footer> – Pode ser utilizado para o rodapé do site e
Resposta: Certo para outras partes do site também.
Ao se trabalhar com Armazém de Dados simultanea-
simultanea- <áudio src=”musica.mp3”></áudio>
mente com valores agregados, cria-se o que chamamos
de cubo de dados, causando assim, a generalização, Os atributos autoplay , loop, controls mudam o player,
também conhecida de tabulação cruzada. sem necessidade de true ou false. Incluí-los os torna
verdadeiros, excluí-los, falso.
Contudo, nem todos os navegadores suportam .mp3,
   A então deve-se usar também .ogg e, para o Internet Explorer,
   C
   I TECNOLOGIAS WEB: HTML 5, CSS 3, XML
   T o ash.
    Á
   M
1.1, JSON (ECMA-404), ANGULAR.JS 1.6.X, .ogg – Firefox 3.5, Opera 10.5, Chrome 3.0 e Safari 3.0
   R
   O NODE.JSS 6.11.3,
NODE.J 6.11.3, REST; .mp3 – Chrome 3.0 e Safari 3.0.wav – Firefox 3.5, Opera
   F
   N
   I
10.5, Chrome 3.0 e Safari 3.0
   E
   D
Vídeo
   S
As tecnologias web estão em constante avanço e hoje Funciona exatamente igual ao áudio:
   O
   T
vem atuando no que é conhecido como responsivo, ou seja,
   N
   E um site pode ser visualizado da melhor maneira possível <video src=”flme.mp4” controls
   M
   I conforme o device que está sendo utilizado. width=”340” height”230”></video>
   C
   E
   H Por exemplo, no meu projeto de Doutorado desenvolvi
   N um software para auxiliar crianças com síndrome de Down, É bom denir tamanhos para o vídeo, já que
   O
   C esse jogo pode ser aberto em qualquer dispositivo que se normalmente ocupam mais espaço. E, claro, há variações
adequará normalmente. de formato de acordo com o navegador:

24

Existem novos atributos novos para formulários que simplicam e complementam o desenvolvimento com Javascript
e CSS.
<input type=”text” placeholder=”stu”> – texto cinza que desaparece quando em foco, por enquanto só funciona para
Chrome e Safari
<input type=”text” autofocus> – automaticamente foca no campo
<input type=”text” required> – campo de preenchimento obrigatório
<input type=”text” autocomplete=”o”> – “on” por padrão, como medida de segurança.
Usar armazenamento local permite que aplicações web funcionem oine. Por exemplo, quando o usuário estiver
usando a aplicação em um celular e perder o sinal, ele simplesmente continua utilizando e depois apenas atualiza os dados
quando a conecção voltar. E os navegadores que suportam são: Opera, Firefox, Chrome, Safari e IE!
Funciona via Javascript, então os tipos de dados só poderão ser aqueles suportados por javascript: string, booleans e
oats. Se for armazenar outro tipo de dado, terá que realizar parse. É permitido armazenar 5mb localmente por navegador.
O Gmail em smartphone já utiliza
utili za armazenamento local.

localStorage.key=”value”;
1 if (typeof(localStorage) == ‘undened’ ) {
2   alert(‘Your browser does not support HTML5

3
4 localStorage.
} else { Try upgrading.’);
5   try {
6   localStorage.setItem(“name”, “Hello World!”); //
7 saves to the database, “key”, “value”
8   } catch (e) {
9   if (e == QUOTA_EXCEEDED_ERR) {
10   alert(‘Quota exceeded!’); //data wasn’t
11 saved due to quota exceed, error
12   }
13   }
}

FIQUE ATENTO!
A permissão para o armazenamento de até 4Gbytes de dados estruturados pelo banco de dados presente
no browser, no lado do cliente _ de forma parecida a como vinha ocorrendo com o uso das cookies, mas
tentando eliminar as limitações impostas, como o tamanho de 4Kb _ é uma das funcionalidades mais bada-
bada-
ladas do HTML5.
O desenvolvedor deve lembrar, no entanto, que o armazenamento local é por site e estará disponível para
seus scripts toda vez que o site que originalmente armazenou os dados for acessado, de modo a poupar
largura de banda e melhorar o desempenho.
   A
   C
   I
   T
    Á
   M
   R
   O
   F
   N
   I
   E
EXERCÍCIO COMENTADO    D
   S
   O
   T
1. (Questão 39 - MPU Técnico Administrativo CESPE 2010) Para facilitar a publicação de arquivos na Internet, usuários    N
   E
do aplicativo Impress podem visualizar uma apresentação de slides em forma de arquivo HTML por meio da opção
op ção Visua-
Visua-    M
   I
lizar no Navegador da Web, disponível no menu Arquivo.    C
   E
   H
   N
   O
   C
( ) CERTO ( ) ERRADO

25

Resposta: CERTO
Com o BrOce Impress é possível visualizar como os slides serão apresentados em formato HTML, tal opção se encontra
no menu Arquivo do BrOce Impress.
CSS 3
O Cascading Style Sheets (CSS) é uma “folha de estilo” composta
co mposta por “camadas” e utilizada para denir a apresentação
(aparência) em páginas da internet que adotam para o seu desenvolvimento linguagens de marcação (como XML, HTML
e XHTML). O CSS dene como serão exibidos os elementos contidos no código de uma página da internet e sua maior
vantagem é efetuar a separação entre o formato e o conteúdo de um documento.
Com a evolução dos recursos de programação
p rogramação as páginas da internet estavam adotando cada vez mais estilos e variações
para deixá-las mais elegantes e atrativas para os usuários. Com isto, linguagens de marcação simples como o HTML, que
era destinada para apresentar os conteúdos também precisou ser aprimorada.
No início foi desenvolvido para habilitar a separação do conteúdo e formato de um documento (na linguagem de
formatação utilizada) de sua apresentação, incluindo elementos como cores, formatos de fontes e layout. Esta separação
proporcionou uma maior exibilidade e controle na especicação de como as características serão exibidas, permitiu um
compartilhamento de formato e reduziu a repetição no conteúdo estrutural de uma página.
Exemplos de CSS:
selector {
  property:value;
}Sendo que o selector representa qualquer tag HTML. Dessa forma, ao invés de formatar
todo título H1 individualmente, usamos o seguinte CSS para formatar todos de uma vez só. Assim,
toda tag h1 que for utilizada no HTML, será formatada com a fonte Arial: */ 
h1 {
  font-family:Arial;
}
Toda tag p do html será formatado com a cor azul. */ 
p{
  color:blue;
}

Toda tag span do html será formatado com a cor verde e em negrito. */ 
span {
  color:green;
  font-weight:bold;
}
Quando uma tag possui um id, ele é referenciado aqui com #. O ID signica uma formatação
única para determinada
#sou-unico { situação. Cada página HTML pode ter somente uma tag usando este ID.
  /* Use cores em hexadecimal
hexadecimal para obter mais variedades.
variedades. */ 
  background-color:#FFD700;
  color:#000000;
  font-family:Courier;
}
 
   A A seguinte formatação será feita na tag span que está dentro da classe ‘listas’ apenas. O
   C
   I
   T CSS vai dar preferência sempre para o código mais detalhado. Sendo assim, o código a seguir vai
    Á
   M
sobrescrever o que já foi denido para a tag span (mais acima nesse documento).
   R
   O .listas span {
   F
   N
   I   font size:2em;
   E
   D   color:red;
   S }
   O
   T  /* Formatação da classe ‘primeira_div’ */ 
   N
   E .primeira-div {
   M
   I
  background-color:blue;
   C
   E   /* Largura */ 
   H   width:150px;
   N
   O   /* Altura */ 
   C   height:150px;
}

26

Isso signica que toda tag ‘p’ que está dentro da classe ‘primeira_div’ vai ser formatada da
seguinte forma. Sendo assim, isso sobrescreverá a formatação da tag ‘p’ que foi declarada acima. */ 
.primeira-div > p {
   text-align:center;
color:white;
  padding-top:50px;
}
 
O parâmetro border suporta mais de um valor (tamanho, formato e cor).
.borda {
  border:2px dotted green;
}

Formatação do link, cujo id é ‘link_principal’. Na formatação de links, existem as pseudo-


classes, que nos permite formatar não somente o link,
l ink, mas também seu estado:
- link = link normal, não visitado;
- hover = quando o mouse está sobre o link;
- visited = um link que o usuário já visitou;
- active = link no momento em que é clicado.
#link-principal:link {
Com o parâmetro text decoration você indica se quer o sublinhado abaixo, acima, cortado
ou nada.
  text-decoration:none;
  font-size:20px;
  font-family:Courier, sans-serif;
  background-color:blue;
  color:white;
  font-weight:bold;
Com text transform você pode dizer se quer o texto maiúsculo ou minúsculo.
text-transform:uppercase;
}
#link-principal:hover {
  background-color:green;
}
#link-principal:visited {
  color:white;
}
#link-principal:active {
}  font-weight: normal;
Formata um quadrado xo, para inserirmos um elemento oat dentro dele. A tag oat serve
para fazer um elemento utuar dentro do elemento em que ele se encontra.
.xo {
  width:100px;
  height:100px;
  background-color:blue;
}
Insere um elemento utuante dentro da DIV cuja classe é ‘xo’. Esse elemento utua à direita    A
   C
   I
dessa DIV.    T
      Á
   M
#utuando1 {    R
  width:30px;    O
   F
  height:90px;    N
   I
   E
  background-color:yellow;    D
  oat:right;    S
}    O
   T
   N
Insere um elemento utuante dentro da DIV cuja classe é ‘xo’. Esse elemento utua à    E
   M
esquerda dessa DIV.    I
   C
   E
   H
#utuando2 {    N
  width:30px;    O
   C
  height:90px;

27

  background-color:yellow;
  oat:left;
}
Posição absoluta signica que o elemento será posicionado relativamente ao parente mais
próximo, cuja position não seja static.
#absolute-position1 {
  width:40px;
  height:40px;
  background-color:yellow;
  position:absolute;
  margin:30px 0px 0px 50px;
}

#FicaDica

Trabalhe com divs ao invés de tables: A não ser que seu dados sejam realmente tabeláveis, não utilize tables!
Para a construção de templates e posicionamento de elemento trabalhe sempre com Divs! Se S e você tem algu-
algu-
ma dúvida, consulte o artigo sobre posicionamento
p osicionamento de Divs.

EXERCÍCIO COMENTADO
1. (CNJ 2013 - CESPE - TÉCNICO JUDICIÁRIO - PROGRAMAÇÃO DE SISTEMAS)  SISTEMAS)  Julgue os itens seguintes,
seguintes, acerca de
conceitos de tecnologias web, como webservices, Ajax, XML, DHTML, CSS.
O CSS (cascading style sheets) é uma linguagem de script interativa, orientada aos objetos contidos em uma página HTML.
( ) CERTO ( ) ERRADO
Resposta: Errado
O CSS é uma folha de estilos, é nele que posso denir os padrões de estilos da minha página
2. (CNJ 2013 - CESPE - ANALISTA JUDICIÁRIO - ANÁLISE DE SISTEMAS). Em
SISTEMAS). Em relação às tecnologias empregadas em
portais corporativos, julgue os itens que se seguem.
O CSS é uma linguagem de estilo que permite separar o formato e o conteúdo de documentos. Entretanto, as denições
do CSS não são suportadas igualmente por todos os navegadores.
( ) CERTO ( ) ERRADO
Resposta: Certo
A armação acima é totalmente adequada

XML 1.1
Do inglês eXtensible Markup Language, é uma linguagem de marcação recomendada pela W3C para a criação de
documentos com dados organizados hierarquicamente, tais como textos, banco de dados ou desenhos vetoriais. A
linguagem XML é classicada como extensível porque permite denir os elementos de marcação, pode-se denir uma
linguagem de marcação como um agregado de códigos que podem ser aplicados
apli cados a dados ou textos para serem lidos por
   A
   C
   I
computadores ou pessoas. Por exemplo, o HTML é uma linguagem de marcação para organizar e formatar um website,
   T  já o XML tem o mesmo conceito, mas para padronizar uma sequência de dados com o objetivo de organizar, separar o
    Á
   M
   R
conteúdo e integrá-lo com outras linguagens.
   O
   F O XML traz uma sintaxe básica que pode
p ode ser utilizada para compartilhar informações entre diferentes computadores e
   N
   I aplicações. Quando combinado com outros padrões, torna possível
po ssível denir o conteúdo de um documento separadamente de
   E
   D seu formato, tornando simples para reutilizar o código em outras aplicações para diferentes propósitos, como por exemplo
   S
   O
auxiliar os sistemas de informação no compartilhamento de dados (especialmente via internet), codicar documentos e
   T inserir seriais nos dados comparando o texto com o de outras linguagens
l inguagens baseadas em serialização.
   N
   E Vejamos um exemplo de documento XML (vamos dar a ele o nome de aviso.xml ), e a seguir vamos analisar cada linha
   M
   I
   C
   E de código:
   H
   N
   O <?xml version=”1.1”?>
   C
<aviso>

28

<para>Pietra data=”08/03/2018”</para>
<de>Ovidio</de>
<cabecalho>Lembre-se</cabecalho>
<corpo>Parabéns lha! Hoje é dia da mulher!</corpo>
</aviso>
<?xml version=”1.1”?>
Esta primeira linha do documento é uma declaração XML e deve sempre ser incluida pois dene a versão XML do
documento. Neste caso estamos especicando a versão 1.1 da XML.
<aviso>
Esta linha dene o primeiro elemento do documento – o elemento raiz.(nó raiz)
<para>Pietra data=”08/03/2018”</para>
<de>Ovidio</de>
<cabecalho>Lembre-se</cabecalho>
<corpo>Parabéns! Hoje é dia da mulher!</corpo>
Estas quatro linhas denem 4 elementos lhos da raiz ( para, de, cabeçalho e corpo)
</aviso>
A última linha dene o m do elemento raiz.

EXERCÍCIO COMENTADO
1. (Questão 52 - MPU Analista: Especialidade Atuarial CESPE 2010)
Antes de permitir a execução do complemento MSXML 5.0, recomenda-se que o usuário clique a opção e,
em seguida, clique Ativar Filtragem InPrivate para executar o antivírus do IE 8.0.
( ) CERTO ( ) ERRADO
Resposta: ERRADO
A Navegação InPrivate permite que você navegue na Web sem deixar vestígios no Internet Explorer. Isso ajuda a impedir
que as outras pessoas que usam seu computador vejam quais sites você visitou e o que você procurou na Web. Para
iniciar a Navegação InPrivate, acesse a página Nova Guia ou clique no botão Segurança.
2. (Questão 56 - MPU Analista: Especialidade Atuarial CESPE 2010) A
2010) A mensagem de alerta exibida na gura, introduzida
pelo símbolo , refere-se ao complemento MSXML 5.0 e solicita permissão
permissão do usuário para que esse complemento seja
instalado no computador. Existem, no entanto, complementos que podem ser instalados sem o conhecimento do usuário,
quando, por exemplo, for parte de outro programa instalado anteriormente.

   A
   C
   I
   T
    Á
   M
   R
   O
   F
   N
   I
   E
   D
   S
   O
   T
   N
   E
   M
   I
   C
   E
   H
   N
   O
   C

29

Com base na gura acima, que apresenta um texto em edição no Microsoft Word 2007 (MS Word 2007), julgue os próximos
itens, relativos à edição de textos e planilhas.
pl anilhas.
( ) CERTO ( ) ERRADO

Resposta: CERTO
O complemento MSXML 5.0 na verdade não é instalado no computador, ele apenas é executado. Observando-se que
em momento nenhum a mensagem de alerta pede a instalação do complemento; ela pede apenas permissão para que
o complemento seja executado. Alguns complementos precisam ser instalados, outros não, e o MSXML 5.0 não precisa.
Instalação e execução são conceitos diferentes que a banca acabou confundindo.

Considerando a situação mostrada na gura acima, que reproduz parte de uma janela do MPU no Internet Explorer, julgue
os itens seguintes.
3. (Questão 27 - MPU Técnico:
Técnico: Especialidade
Especialida de Administração CESPE 2013).
2013). O complemento MSXML, exibido como
alerta na página acima, indica a existência de vírus, não devendo, portanto, ser executado.

( ) CERTO ( ) ERRADO

Resposta: ERRADO
O alerta é apenas relativo à existência de conteúdo na página em questão que precisa ser executado por meio do plugin
p lugin
(complemento) de execução de XML (linguagem de marcação estendida, que deu origem ao HTML).

Json (ECMA-404)
   A
   C
   I Pode-se denir JSON (Javascript Object Notation) como um modelo para armazenamento e transmissão de informações
i nformações
   T
    Á no formato texto, independente de qualquer linguagem de programação.
   M Este formato é nativo do Javascript e é de uso extremamente fácil. Podemos utilizar este formato em diversas plataformas
   R
   O de desenvolvimento, sendo que o mais usual seria por aplicações
apli cações Web, devido a sua capacidade de estruturar informações
   F
   N
   I de uma forma bem mais compacta do que o modelo XML, tornando mais rápido o “parsing” (processo de analisar uma
   E
   D sequência de entrada dessas informações) dessas informações.
   S
   O
   T
   N
   E FIQUE ATENTO!
   M
   I
   C É importante lembrarmos que existem uma variedade de opções de protocolos abertos padronizados, tais
   E
   H como SOAP, XML, entre outros, que podem ser adotados e isso vai depender da nalidade e dos requisitos
   N
   O da sua aplicação.
   C

30

Destaca-se como algumas características marcantes: {


• Auto-Descritivo; “nome”: “Ovidio Lopes”,
• Simples e mais rápido; “documento”: “301.235.878-48”,


Hieráquico
Pode (valores pelo
ser Analisado dentro de valores);
Javascript; “sexo”: “masculino”,
“tipopessoa”: [“juridica”, “sica”]
• Os dados podem ser transportados usando o }
AJAX; Para Valor nulo basta referenciar valores nulos basta
• Não utiliza a tag de fechamento; utilizar a palavra “null”.
• Utiliza matrizes (diferente do XML);
• Não possui palavras reservadas;
• Possui “parser” nas principais linguagens e nave-
nave- Angular.js 1.6.x
gadores.
É um framework baseado no pattern MVW (Model,
Algumas regras de sintaxe, como: os dados são denidos View, Whatever) onde a Model é a camada que representa
aos pares no formato “nome: valor”, são separados por as entidades da app, as Views seriam a camada de
vírgulas, as chaves { } contém objetos e os colchetes [ ] apresentação e Whatever seria qualquer coisa que você
expressam matrizes e vetores. queira chamar as Controllers e os Services.
 Exemplo: “razaosocial”: “the club”
Views são as tags html, já as diretivas, são os atributos
Para valores do tipo texto devemos inserir a aspas especiais que grudam as Views com as controllers do
duplas ( “ “ ). Angular. Vamos
Vamos ver o exemplo abaixo:
Exemplo: “razaosocial”: “Canal do Ovidio”
1 <!doctype html>
Para valores reais não utilizamos aspas. <html ng-app>
Exemplo: “distancia”: 5.92 2 <body>
3  <div>
Para valor negativo não utilizamos aspas. 4   <label>Name:</label>
Exemplo: “grau”: -8 5
6   <input type=”text” ng-model=”yourName”
7 placeholder=”Enter a name here”>
Para Valor
Valor booleano não utilizamos aspas.  <hr>
Exemplo: “status”: false 8  <h1>Hello {{yourName}}!</h1>
9
10  </div>
A partir dos tipos básicos, é possível construir tipos  </body>
complexos: array e objeto. Os arrays são delimitados por 11 </html>
colchetes [ ], com seus elementos separados entre
entre vírgulas.
Os Valores Array de Strings são delimitados por
colchetes, vírgula e aspas duplas. Perceba nas linhas destacadas vemos dois elementos
Exemplo: que não pertencem ao nosso bom o velho html, as direti-
[“SIM”, “NÃO”, “TALVEZ”, “QUEM SABE” vas ng-app
ng-app: e“Sinaliza”
ng-app: ng-model. para o Angular que a partir daquele
] ponto é iniciada nossa aplicação.
Valores de Array de Inteiros ng-model:: Liga o valor inserido no campo com o
ng-model
Os valores são delimitados por colchetes
colc hetes e vírgula. valor apresentado entre chaves (curly braces ou double
Exemplo: mustaches). Quando um valor é passado de dentro do
[ framework para a view chamamos isso de Data-binding.
1, 10, 20, 30, 40, 50 Calma.. Vamos falar mais disso depois.
] Diretivas mais comuns
ng-repeat:: Itera entre elementos criando uma repetição
ng-repeat    A
   C
   
Os valores de Matriz de Inteiros são delimitados por de resultados. Muito comum quando você tem uma lista de    T
    Á
colchetes e vírgula. objetos e quer mostra-los na View.    M
   R
     O
   F
Exemplo: 1    N
   I
[    E
 [1,2], [10. 20], [20,30] 2 <ul>    D
   S
] 3  <li ng-repeat=”cor in cores”>    O
   T
4   {{cor}}    N
   E
Já os objetos são especicados entre chaves e podem 5   </li>    M
   I
   C
ser compostos por múltiplos pares nome/valor, por arrays 6 </ul>    E
   H
e também por outros objetos. Desta forma, um objeto 7    N
   O
JSON pode representar, virtualmente, qualquer tipo de    C
informação.

31

ng-click : Invoca o evento click de uma objeto na View. Node resolve esta questão trocando a maneira como a
Muito comum quando queremos executar uma função conexão é tratada no servidor. Ao invés de criar uma nova
presente em nossa controller. OS threads a cada conexão (e alocar a memória anexa a
1 <button class=”btn btn-primary” ng- ela), cada de
da engine conexão dispara
processos um evento
do Node. Node executado
arma quedentro
nunca
click=”btnClick()”>Click aqui</button> vai dar deadlock, já que não há bloqueios permitidos, e
ele não bloqueia diretamente para chamadas de I/O. Node
ng-show / ng-hide:
ng-hide: Exibe ou oculta um determinado também alega que um servidor rodando ele pode suportar
item da view. dezenas de milhares de conexões simultâneas.
Então, agora que você tem um programa que pode
manipular dezenas de milhares de conexões simultâneas,
#FicaDica o que você pode realmente fazer com o Node? Seria
O Angular abstrai muito o uso do JavaScript, incrível se você tivesse uma aplicação web que necessitasse
provendo inclusive algumas funções auxiliares, desta quantidade de conexões. Este é um daqueles tipos
de problema: “se você tem um problema, não é mais um
mas você precisará entender bem o assincro- problema”.
nismo. O Node roda em uma JavaScript V8 VM
Rest
Node.js 6.11.3
Representational State Transfer, abreviado como REST,
Node.js é uma plataforma construída sobre o não é uma tecnologia, uma biblioteca, e nem tampouco
motor JavaScript do Google Chrome para facilmente uma arquitetura, mas sim um modelo a ser utilizado para
construir aplicações de rede rápidas e escaláveis. Node. se projetar arquiteturas de software distribuído, baseadas
 js usa um modelo de I/O direcionada a evento não em comunicação via rede.
bloqueante que o torna leve e eciente, ideal para REST é um dos modelos de arquitetura que foi descrito
aplicações em tempo real com troca intensa de dados por Roy Fielding, um dos principais criadores do protocolo
através de dispositivos distribuídos. HTTP, em sua tese de doutorado e que foi adotado como
Na JSConf 2009 Européia, um programador jovem o modelo a ser utilizado na evolução da arquitetura do
chamado Ryan Dahl, apresentou um projeto em que protocolo HTTP.
estava trabalhando. Este projeto era uma plataforma que Muitos desenvolvedores perceberam que também
combinava a máquina virtual JavaScript V8 da Google e poderiam utilizar o modelo REST para a implementação
de Web Services, com o objetivo de se integrar aplicações
um laço de eventos. O projeto apontava para uma direção pela Web, e passaram a utilizá-lo como uma alternativa
diferente das outras plataformas em JavaScript que rodam ao SOAP.
no servidor: todos I/O primitivos são orientado a evento. REST na verdade pode ser considerado como um
Aproveitando o poder e a simplicidade do Javascript, isso conjunto de princípios, que quando aplicados de maneira
tornou tarefas difíceis de escrever aplicações assíncronas correta em uma aplicação, a benecia com a arquitetura e
em
naltarefas
do seufáceis. Desde
discurso, quando
o projeto de foi
Dahlaplaudido de péuma
tem recebido no padrões da própria
O principal Web. de um esquema de nomes
benefício
popularidade e uma aprovação sem precedentes. consistente para as coisas é que você não tem que criar
Node estabeleceu o objetivo número um que é o seu próprio esquema - você pode conar em um que
“fornecer uma maneira fácil para construir programas de  já tenha sido denido, trabalha muito bem em escala
rede escaláveis”. Qual é o problema com os programas global e é entendido por praticamente qualquer um. Se
servidores atuais? Vamos fazer os cálculos. Em linguagens você considerar um objeto arbitrário de alto nível com a
como Java™ e PHP, cada conexão cria uma nova thread que última aplicação que você construiu (assumindo que não
potencialmente tem anexado 2 MB de memória com ela. foi construído de forma RESTful), e quase certo que havia
   A
   C
Em um sistema que tenha 8 GB de RAM, isso põe o número muitos casos de uso onde você deve ter lucrado com
   I isso. Se a sua aplicação incluir uma abstração de Cliente,
   T
    Á
máximo teórico de conexões concorrentes a cerca de 4.000
   M usuários. E quando o número de usuários aumenta, se por exemplo, eu estou quase certo de que os usuários
   R gostariam de poder enviar um link para um determinado
   O você quer que sua aplicação web suporte mais usuários,
   F cliente via e-mail, para um colega de trabalho, criar um
   N
   I você tem que adicionar mais e mais servidores. Somado
   E a estes custos também podem haver possíveis problemas favorito para ele no seu navegador, ou mesmo anotá-la em
   D
   S técnicos: um usuário pode usar diferentes servidores para um pedaço de papel. Para esclarecer melhor, imagine que
   O
   T cada requisição, então cada recurso compartilhado deve decisão de negócio terrivelmente ruim teria sido se uma
   N
   E
   M
   I ser compartilhado
rações, o gargalhopara
emtodos
toda os servidores. Por
a arquitetura de todas estas
aplicações loja on-line
dos como a com
seus produtos amazon.com não(uma
um ID único identicasse
URI). cada um
   C
   E
   H web (incluindo velocidade de tráfego, velocidade do Veja a seguir o padrão de utilização dos métodos HTTP
   N
processador e velocidade da memória) é o número de em um serviço REST, que é utilizado pela maioria das
   O
   C
conexões concorrentes que o servidor pode manipular. aplicações e pode ser considerado uma boa prática. Como
exemplo será utilizado um recurso chamado Cliente.

32

Método URI Utilização


GET /clientes Recuperar os dados de todos os clientes.
GET /clientes/id Recuperar os dados de um determinado cliente.

POST  /clientes Criar um novo cliente.


PUT /clientes/id Atualizar os dados de um determinado cliente.
DELETE /clientes/id Excluir um determinado cliente.

Como boa prática, em relação aos métodos do protocolo HTTP, evite utilizar apenas o método POST nas requisições
que alteram o estado no servidor, tais como: cadastro, alteração e exclusão, e principalmente, evite utilizar o método GET
nesses tipos de operações, pois é comum
c omum os navegadores fazerem cache de requisições GET, as disparando antes mesmo
do usuário clicar em botões e links em uma pagina HTML.
Os recursos cam armazenados pela aplicação que os gerencia. Quando são solicitados pelas aplicações clientes, por
exemplo em uma requisição do tipo GET, eles não “abandonam” o servidor, como se tivessem sido transferidos para os
clientes. Na verdade, o que é transferido para a aplicação cliente é apenas uma representação do recurso.
Um recurso pode ser representado de diversas maneiras, utilizando-se formatos especícos, tais como XML, JSON,
HTML, CSV, dentre outros. Exemplo de representação de um recurso no formato XML.

<cliente>
  <nome>Ovidio</nome>
  <email>canaldoovidio@gmail.com</email>
  <sexo>Masculino</sexo>
  <endereco>
  <cidade>Guarulhos</cidade>
  <uf>SP</uf>
  </endereco>
</cliente>
A comunicação entre as aplicações
aplic ações é feita via transferência de representações dos recursos a serem manipulados. Uma
representação pode ser também considerada como a indicação i ndicação do estado
estado atual
 atual de determinado recurso.
Essa comunicação feita via transferência de representações dos recursos gera um desacoplamento entre o cliente e o
servidor, algo que facilita bastante a manutenção das aplicações.

MANIPULAÇÃO
MANIPULAÇ ÃO E VISUALIZAÇÃO
VISUALI ZAÇÃO DE DADOS: LINGUAGEM R 3.4.2
3.4.2 E R STUDIO 5.1, OLAP

A visualização é essencial na análise de dados. Ela estabelece uma linha de frente nesse campo e revela a complexa
estrutura dos dados, impossível de ser assimilada de outras formas. Por meio dela, descobrimos efeitos que não foram
imaginados, assim como desaamos os que já imaginamos.
i maginamos.
(Hobart Press)— William S. Cleveland (do Visualizing Data)    A
   C
   I
Os dados por si só, bits
b its e bytes armazenados em um disco rígido,
rí gido, são invisíveis. Para avaliá-los e encontrar neles algum    T
    Á
sentido, precisamos primeiro visualizá-los. Nesta seção, vou adotar uma interpretação ampla do termo visualização, que    M
   R
inclui até mesmo puras representações textuais dos dados. Por exemplo, o simples fato de você abrir um conjunto
co njunto de dados    O
   F
em um programa de planilhas pode ser considerado uma visualização de dados. Assim, o que era invisível transforma-se    N
   I
em uma “gura” na sua tela. A questão não deveria ser se os jornalistas
jornali stas precisam ou não visualizar os dados, mas sim que    E
   D
tipo de visualização é mais útil em cada situação.    S
   O
Em outras palavras: quando vale a pena ir além da visualização em tabelas? A resposta é curta: quase sempre. Tabelas    T
   N
denitivamente não são sucientes
padrões imediatamente. O exemplo para darcomum
mais uma visão
sãogeral de umgeográcos,
padrões conjunto deque
dados. E, sozinhas,
podem não permitem
ser notados identicar
apenas depois de
   E
   M
   I
   C
   E
visualizar os dados em um mapa. Mas também existem outros tipos de padrões, que veremos mais adiante.    H
   N
   O
   C

33

R 3.4.2 e R Studio 5.1 Os dados são armazenados de forma multidimensional.


• HOLAP (OLAP Híbrido):
R é uma linguagem e um ambiente de desenvolvimento Uma combinação dos métodos ROLAP e MOLAP.
integrado, para cálculos estatísticos e grácos. • DOLAP (OLAP Desktop):
Foi criada originalmente por Ross Ihaka e por Robert
Gentleman no departamento de Estatística da universidade O conjunto de dados multidimensionais deve ser
de Auckland, Nova Zelândia, e foi desenvolvido por um criado no servidor e transferido para o desktop. Permite
esforço colaborativo de pessoas em vários locais do mundo portabilidade aos usuários OLAP que não possuem acesso
. direto ao servidor.
O nome R provêm em parte das iniciais dos criadores e Os métodos mais comuns de armazenamento de dados
também de um jogo gurado com a linguagem S (da Bell utilizados pelos sistemas OLAP são ROLAP e MOLAP, a
Laboratories, antiga AT&T). única diferença entre eles é a tecnologia de banco de dados.
R é uma linguagem e ambiente similar ao S – pode ser O ROLAP usa a tecnologia RDBMS (Relational DataBase
considerado uma implementação distinta do S; embora Management System), na qual os dados são armazenados
com importantes diferenças, muitos códigos escritos para em uma série de tabelas e colunas. Enquanto o MOLAP usa
o S rodam inalterados no R. A implementação
impl ementação comercial de a tecnologia MDDB(MultiDimensional Database), onde os
S é S-PLUS. dados são armazenados em arrays multidimensionais.
O código fonte do R está disponível sob a licença GNU4 Os dois fornecem uma base sólida para análise e
5 GPL e as versões binárias pré-compiladas são fornecidas apresentam tanto vantagens quanto desvantagens. Para
para Windows, Macintosh, e muitos sistemas operacionais se escolher entre os dois métodos deve-se levar em
Unix/Linux. consideração os requisitos e a abrangência do aplicativo a
R é também altamente expansível com o uso dos ser desenvolvido.
pacotes, que são bibliotecas para funções especícas ou ROLAP é mais indicado para DATA WAREHOUSE pelo
áreas de estudo especícas. grande volume de dados, a necessidade de um maior
Um conjunto de pacotes é incluído com a instalação
i nstalação de número de funções e diversas regras de negócio a serem
R, com muito outros disponíveis na rede de distribuição do aplicadas.
R (em inglês CRAN).
A linguagem R é largamente usada entre estatísticos
e data miners para desenvolver software de estatística e #FicaDica
análise de dados. Inquéritos e levantamentos de data
miners mostram que a popularidade do R aumentou ROLAP
substancialmente nos últimos anos.   Ponto positivo: Dados são constantemente
alterados/atualizados.
OLAP Ponto negativo: Para uma análise multidimen-
sional, várias tabelas precisam ser processadas,
OLAP On-Line Analytical Processing (Processamento o que acaba gerando alto tempo de resposta.
Analíticoque
usuário On-Line) é uma conceito
proporciona capacidadededeinterface
ter idéiascom o
sobre MOLAPpositivo: Maior velocidade quando com-
Ponto
os dados, permitindo analisá-los profundamente em parado com ROLAP.
diversos ângulos. As funções básicas do OLAP são: Ponto negativo: Grande quantidade de dados.
• Visualização multidimensional dos dados;
• Exploração;
• Rotação; MOLAP é mais indidado para DATA MARTS, onde os
• Vários modos de visualização. dados são mais especícos e o aplicativo será direcionado
O OLAP e o Data Warehouse são destinados a na análise com dimensionalidade limitada e pouco
   A
trabalharem juntos, enquanto o DW armazena as detalhamento das informações.
   C
   I
   T
informações de forma eciente, o OLAP deve recuperá-las Para se fazer uma comparação básica entre os dois
    Á
   M
com a mesma eciência, porém com muita rapidez. As duas métodos, as regras mais importantes são desempenho da
   R
   O
tecnologias se complementam, ao ponto de que um Data consulta e desempenho do carregamento.
   F
   N
Warehouse para ser bem sucedido, já na sua concepção, O MOLAP fornece uma resposta rápida para praticamente
   I
   E deve levar em consideração o que se deseja apresentar na qualquer consulta, pois no modelo multidimensional são
   D
   S interface OLAP. gerados previamente todas as combinações e resumos
   O
   T O OLAP é uma interface com o usuário e não uma possíveis.
   N
   E
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   I
forma de armazenamento
armazenamento para poderde dados, porém
apresentar se utiliza do
as informações. O ROLAPRDBMSs,
aplicativos responde às consultasda
a velocidade daresposta
mesma forma que da
depende os
   C
   E
   H
Os métodos de armazenamento são: informação desejada, pois a maior parte do processamento
   N
   O
• ROLAP (OLAP Relacional): é feito em tempo de execução tendo em vista que os dados
   C Os dados são armazenados de forma relacional. pré-calculados e resumidos geralmente não atendem a
• MOLAP (OLAP Multidimensional): todas as solicitações dos usuários.

34

O MOLAP necessita de um longo período para execução da carga de dados, raramente esta carga é diária devido ao
grande volume de informações a serem atualizadas para possibilitar um retorno rápido às consultas
co nsultas da inferface OLAP.
O ROLAP possibilita um carregamento mais rápido devido à estrutura de tabelas e colunas, menos complexa em
comparação à estrutura de arrays utilizada pelo MOLAP. Outro fator importante na rapidez da carga é o número menor de
informações pré-calculadas e resumidas.

EXERCÍCIO COMENTADO
1.(TRE/CE 2012 - FCC - ANALISTA JUDICIÁRIO - ANÁLISE DE SISTEMAS) Os
SISTEMAS) Os sistemas OLAP materializam seletivamente
as visões estratégicas a m de alcançar respostas rápidas às consultas. Uma das fórmulas utilizadas em relação às visões é
a fórmula de Cardenas que se aplica
a) à estimativa do número de linhas em uma visão.
b) ao cálculo da quantidade de visões em um DW em relação a cada necessidade.
c) à quantidade de tabelas dimensão necessárias para cada tabela fato.
d) ao número de colunas nas tabelas fato em relação às tabelas dimensão que as geram.
e) à quantidade de chaves identicadoras nas tabelas fato diretamente relacionadas à quantidade de visões que irão
i rão gerar.
Resposta: Letra A
Os sistemas OLAP materializam seletivamente as visões estratégicas a m de alcançar respostas rápidas às consultas.
Uma das fórmulas utilizadas em relação às visões é a fórmula de Cardenas que se aplica à estimativa do número de linhas
em uma visão.

2. (Questão 34 - Escrivão de Polícia CESPE 2013) Se uma solução de armazenamento embasada em hard drive externo de
estado sólido usando USB 2.0 for substituída por uma solução embasada em cloudcl oud storage, ocorrerá melhoria na tolerância
a falhas, na redundância e na acessibilidade, além de conferir independência frente aos provedores de serviços contratados.

( ) CERTO ( ) ERRADO

Resposta: ERRADO.
Não há “maior independência frente aos provedores de serviço contratados”, pois o acesso aos dados dependerá do
provedor
para mudardede
serviços de nuvem
fornecedor, no existente,
quando qual seus não
dados carão
implica emarmazenados, qualquer
dizer que o usuário caque seja a nuvem.
independente Independência
do fornecedor que
esteja usando no momento.
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35

MS EXCE
EXCELL 2013

O Excel é uma poderosa planilha eletrônica para gerir e avaliar dados, realizar cálculos simples ou complexos e rastrear
r astrear
informações. Ao abri-lo, é possível escolher entre iniciar a partir de documento em branco ou permitir que um modelo faça
a maior parte do trabalho por você.
Na tela inicial do Excel, são listados os últimos documentos editados (à esquerda), opção para criar novo documento em
branco e ainda, são sugeridos modelos para criação de novos documentos (ao centro).
Ao selecionar a opção de Pasta de Trabalho em Branco você será direcionado para a tela principal, composta pelos
elementos básicos apontados na gura 106, e descritos nos tópicos a seguir.
   A
Figura 4: Tela
Tela Principal do Excel 2013
   C
   I
   T
    Á Barra de Títulos: A linha superior da tela é a barra de títulos, que mostra o nome da pasta de trabalho na janela. Ao
   M
   R iniciar o programa aparece Pasta 1 porque você ainda não atribuiu um nome ao seu arquivo.
   O
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Faixa de Opções: Desde a versão 2007 do Oce, os menus e barras de ferramentas foram substituídos pela Faixa de
Opções. Os comandos são organizados em uma única caixa, reunidos em guias. Cada guia está relacionada a um tipo de
atividade e, para melhorar a organização, algumas são exibidas
exibi das somente quando necessário.

Figura 5: Faixa de Opções


Barra de Ferramentas de Acesso Rápido: A Barra de Ferramentas de Acesso Rápido ca posicionada no topo da tela
e pode ser congurada com os botões de sua preferência, tornando o trabalho mais ágil.

Figura 6: Barra de Ferramentas de Acesso Rápido


Adicionando e Removendo Componentes: Para ocultar ou exibir um botão de comando na barra de ferramentas
de acesso rápido podemos clicar com o botão direito no componente que desejamos adicionar, em qualquer guia. Será
exibida uma janela com a opção de Adicionar à Barra de Ferramentas de Acesso Rápido.
Temos ainda outra opção de adicionar ou remover componentes nesta barra, clicando na seta lateral. Na janela
apresentada temos várias opções para personalizar a barra, além da opção Mais Comandos..., onde temos acesso a todos
os comandos do Excel.
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Figura 7: Adicionando componentes à Barra de Ferramentas de Acesso Rápido    S
   O
   T
Para remoção do componente, selecione-o, clique com o botão direito do mouse e escolha Remover da Barra de    N
   E
Ferramentas de Acesso Rápido.    M
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37

Barra de Status: Localizada na parte inferior da tela, a barra de status exibe mensagens, fornece estatísticas e o status
de algumas teclas. Nela encontramos o recurso de Zoom e os botões de “Modos de Exibição”.

Figura 8: Barra de Status


Clicando com o botão direito sobre a barra de status, será exibida a caixa Personalizar barra de status. Nela podemos
ativar ou desativar vários componentes de visualização.

Figura 9: Personalizar Barra de Status


Barras de Rolagem: Nos lados direito e inferior da região de texto estão as barras de rolagem. Clique nas setas para
cima ou para baixo para mover
mo ver a tela verticalmente, ou para a direita e para a esquerda para mover a tela horizontalmente,
hori zontalmente,
e assim poder visualizar toda a sua planilha.
Planilha de Cálculo: A área quadriculada representa uma planilha de cálculos, onde você fará a inserção de dados e
fórmulas para colher os resultados desejados.
Uma planilha é formada por linhas,
li nhas, colunas e células. As linhas são numeradas (1, 2, 3, etc.) e as colunas nomeadas com
letras (A, B, C, etc.).

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Figura 10: Planilha de Cálculo

38

Cabeçalho de Coluna: Cada coluna tem um cabeçalho, que contém a letra que a identica. Ao clicar na letra, toda a
coluna é selecionada.
Ao dar um clique com o botão direito do mouse sobre o cabeçalho de uma coluna, aparecerá o menu pop-up,
p op-up, onde as
opções deste menu são as seguintes:
-Formatação rápida: a caixa de formatação rápida permite escolher a formatação de fonte e formato de dados, bem
como mesclagem das células (será abordado mais detalhadamente adiante).adiante).
-Recortar: copia toda a coluna para a área de transferência, para que possa ser colada em outro local determinado e,
após colada, essa coluna é excluída do local de origem.
-Copiar: copia toda a coluna para a área de transferência, para que possa ser colada em outro local
l ocal determinado.
-Opções de Colagem: mostra as diversas opções de itens que estão na área de transferência e que tenham sido
recortadas ou copiadas.
-Colar especial: permite denir formatos especícos na colagem de dados, sobretudo copiados de outros aplicativos.
-Inserir: insere uma coluna em branco, exatamente antes da coluna selecionada.
-Excluir: exclui toda a coluna
c oluna selecionada, inclusive os dados nela contidos e sua formatação.
-Limpar conteúdo: apenas limpa os dados de toda a coluna, mantendo a formatação das células.
-Formatar células: permite escolher entre diversas opções para fazer a formatar as células (será visto detalhadamente
adiante).
-Largura da coluna: permite denir o tamanho da coluna selecionada.
-Ocultar: oculta a coluna selecionada. Muitas vezes uma coluna é utilizada para fazer determinados cálculos, necessários
para a totalização geral, mas desnecessários na visualização. Neste caso, utiliza-se esse recurso.
-Re-exibir: reexibe colunas ocultas.
Cabeçalho de Linha: Cada linha tem também um cabeçalho, que contém o número que a identica. Clicando no
cabeçalho de uma linha, esta cará selecionada.

Figura 11: Cabeçalho de linha

#FicaDica
Célula: As células, são as combinações entre linha e colunas. Por exemplo, na coluna A, linha 1, temos a
célula A1. Na Caixa de Nome, aparecerá a célula onde se encontra o cursor.

   A
Célula: As células, são as combinações entre linha e colunas. Por exemplo, na coluna A, linha 1, temos a célula A1. Na    C
   I
   T
Caixa de Nome, aparecerá a célula onde se encontra o cursor.     Á
   M
Caixa de Nome: Você pode visualizar a célula na qual o cursor está posicionado através da Caixa de Nome, ou, ao    R
   O
contrário, pode clicar com o mouse nesta caixa e digitar o endereço da célula em que deseja posicionar o cursor. Após dar    F
   N
   I
um “Enter”, o cursor será automaticamente posicionado na célula desejada.    E
   D
   S
   O
GuiasPlan1,
criadas: de Planilhas: Em versões
Plan2 e Plan3. Nestaanteriores do Excel,
versão, somente umaao abrir umaé nova
planilha pasta
criada, de trabalho
e você no Excel,
poderá criar trêsseplanilhas
outras, já eram
necessitar. Para    T
   N
   E
criar nova planilha dentro da pasta de trabalho, clique no sinal + ( ). Para alternar entre as planilhas,    M
   I
   C
basta clicar sobre a guia, na planilha que deseja trabalhar.    E
   H
   N
   O
Você verá, no decorrer desta lição, como podemos cruzar dados entre planilhas e até mesmo entre pastas de trabalho    C
diferentes, utilizando as guias de planilhas.

39

Ao posicionar o mouse sobre qualquer uma das planilhas existentes e clicar com o botão direito aparecerá um menu
 pop up. 

Figura 12: Menu Planilhas


As funções deste menu são as seguintes:
-Inserir: insere uma nova planilha exatamente antes da planilha selecionada.
-Excluir: exclui a planilha selecionada e os dados que ela contém.
-Renomear: renomeia a planilha selecionada.
-Mover ou copiar: você pode mover a planilha para outra posição, ou mesmo criar
c riar uma cópia da planilha com todos os
dados nela contidos.
-Proteger Planilha: para impedir que, por acidente ou deliberadamente, um usuário altere, mova ou exclua dados
importantes de planilhas ou pastas de trabalho, você pode proteger determinados elementos da planilha (planilha: o
principal documento usado no Excel para armazenar e trabalhar com dados, também chamado planilha eletrônica. Uma
planilha consiste em células organizadas em colunas e linhas; ela é sempre armazenada em uma pasta de trabalho.) ou da
pasta de trabalho, com ou sem senha (senha: uma forma de restringir o acesso a uma pasta de trabalho, planilha ou parte
de uma planilha. As senhas do Excel podem ter até 255 letras, números, espaços e símbolos. É necessário digitar as letras
maiúsculas e minúsculas corretamente ao denir e digitar senhas.). É possível remover a proteção da planilha, quando
necessário.
-Exibir código: pode-se criar códigos de programação em VBA (Visual Basic for Aplications) e vincular às guias de
planilhas (trata-se de tópico de programação avançada, que não é o objetivo desta lição, portanto, não será abordado).
-Cor da guia: muda a cor das guias de planilhas.
-Ocultar/Re-exibir: oculta/reexibe uma planilha.
-Selecionar todas as planilhas: cria uma seleção em todas as planilhas para que possam ser conguradas e impressas
 juntamente.
Selecionar Tudo: Clicando-se na caixa Selecionar tudo, todas as células da planilha ativa serão selecionadas.
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Figura 13: Caixa Selecionar Tudo

40

Barra de Fórmulas: Na barra de fórmulas são digitadas Outra forma de realizar a multiplicação é através da
as fórmulas que efetuarão os cálculos. seguinte função:
A principal função do Excel é facilitar os cálculos com =mult(B2;c2) multiplica o valor da célula B2 pelo valor
o uso de suas fórmulas. A partir de agora, estudaremos da célula C2.
várias de suas fórmulas. Para iniciar, vamos ter em mente  
que, para qualquer fórmula que será inserida em uma Dividir: Para realizarmos a divisão, procedemos de
célula, temos que ter sinal de “=” no seu início. Esse sinal, forma semelhante à subtração e multiplicação. Clicamos
oferece uma entrada no Excel que o faz diferenciar textos no primeiro número, digitamos o sinal de divisão que, para
ou números comuns de uma fórmula. o Excel é a “/” barra, e depois, clicamos
cli camos no último valor. No
Somar: Se tivermos uma sequência de dados numéricos próximo exemplo, usaremos a fórmula =B3/B2.
e quisermos realizar a sua soma, temos as seguintes formas
de fazê-lo:
Máximo: Mostra o maior valor em um intervalo de
células selecionadas. Na gura a seguir, iremos calcular a
maior idade digitada no intervalo de células de A2 até A5.
A função digitada será = máximo(A2:A5).
Onde: “= máximo” – é o início da função; (A2:A5) –
refere-se ao endereço dos valores onde você deseja ver

 Figura 14: Soma simples qual é o maior valor. No caso a resposta seria 10.
Mínimo: Mostra o menor valor existente em um
Usamos, nesse exemplo, a fórmula =B2+B3+B4. intervalo de células selecionadas.
Após o sinal de “=” (igual), clicar em uma das células, Na gura a seguir, calcularemos o menor salário
digitar o sinal de “+” (mais) e continuar essa sequência até digitado no intervalo de A2 até A5. A função digitada será
o último valor. = mínimo (A2:A5).
Após a sequência de células a serem somadas, clicar no Onde: “= mínimo” – é o início da função; (A2:A5) –
ícone soma, ou usar as teclas de atalho Alt+=. refere-se ao endereço dos valores onde você deseja ver
A última forma que veremos é a função soma qual é o maior valor. No caso a resposta seria R$ 622,00.
digitada. Vale ressaltar que, para toda função, um início é Média: A função da média soma os valores de uma
fundamental: sequência selecionada e divide pela quantidade de valores
dessa sequência.
= nome da função ( Na gura a seguir, foi calculada a média das alturas de
quatro pessoas, usando a função = média (A2:A4)
Foi digitado “= média (”, depois, foram selecionados os
1 - Sinal de igual.
2 – Nome da função. valores das células
pressionada, de A2 até
o resultado seráA5. Quando a tecla colocado
automaticamente Enter for
3 – Abrir parênteses.
p arênteses. na célula A6.
Todas as funções, quando um de seus itens for
Após essa sequência, o Excel mostrará um pequeno
alterado, recalculam o valor nal.
lembrete sobre a função que iremos usar, onde é possível
clicar e obter ajuda, também. Usaremos, no exemplo a Data: Esta fórmula insere a data automática em uma
seguir, a função = soma(B2:B4). planilha.
Lembre-se, basta colocar o a célula que contém o
primeiro valor, em seguida o dois pontos (:) e por último a
célula que contém o último valor.
   A
   C
   I
   T
Subtrair: A subtração será feita sempre entre dois     Á
   M
valores, por isso não precisamos de uma função especíca.    R
   O
Tendo dois valores em células diferentes, podemos Figura 15: Exemplo função hoje    F
   N
   I
apenas clicar na primeira, digitar o sinal de “-” (menos) e    E
depois clicar na segunda célula. Usamos na gura a seguir Na célula C1 está sendo mostrado o resultado da função    D
   S

a fórmula = B2-B3.Para realizarmos a multiplicação,


Multiplicar: =hoje(), que aparece na barra de fórmulas.    O
   T
   N
   E
procedemos de forma semelhante à subtração. Clicamos Inteiro: Com essa função podemos obter o valor    M
   I
   C
no primeiro número, digitamos o sinal de multiplicação inteiro de uma fração. A função a ser digitada é =int(A2).    E
   H
que, para o Excel é o “*” asterisco, e depois, clicamos no Lembramos que A2 é a célula escolhida e varia de acordo    N
   O
último valor. No próximo exemplo, usaremos a fórmula com a célula a ser selecionada na planilha trabalhada.    C
=B2*B3.

41

Arredondar para cima: Com essa função, é possível arredondar um número com casas decimais para o número mais
distante de zero.
Sua sintaxe é: = ARREDONDAR.PARA.CIMA(núm;núm_díg
ARREDONDAR.PARA.CIMA(núm;núm_dígitos itos))
Onde:
Núm: é qualquer número real que se deseja arredondar.
Núm_dígitos: é o número de dígitos para o qual se deseja arredondar núm.

Figura 16: Início da função arredondar para cima


Veja na gura, que quando digitamos a parte inicial da função, o Excel nos mostra que temos que selecionar o num,
ou seja, a célula que desejamos arredondar e, depois do “;” (ponto e vírgula), digitar a quantidade de dígitos para a qual
queremos arredondar.
Na próxima gura, para efeito de entendimento, deixaremos as funções aparentes, e os resultados dispostos na coluna
C: A função Arredondar.para.Baixo segue exatamente o mesmo conceito.

Resto: Com essa função podemos obter o resto de uma divisão. Sua sintaxe é a seguinte:
= mod (núm;divisor)
Onde:
Núm: é o número para o qual desejamos encontrar o resto.
divisor: é o número pelo qual desejamos dividir o número.

Figura 17: Exemplo de digitação da função MOD


Os valores do exemplo a cima serão, respectivamente: 1,5 e 1.
Valor Absoluto: Com essa função podemos obter o valor absoluto de um número. O valor absoluto, é o número sem
o sinal. A sintaxe da função é a seguinte:
=abs(núm)
Onde: aBs(núm)
Núm: é o número real cujo valor absoluto você deseja obter.

   A
   C
   I
   T
    Á
   M
Figura 18: Exemplo função abs
   R
   O
   F
   N
Dias 360: Retorna o número de dias entre duas datas com base em um ano de 360 dias (doze meses de 30 dias). Sua
   I
   E sintaxe é:
   D
   S = DIAS360(data_inicial;data_fnal)
   O
   T
   N
Onde:
   E data_inicial = a data de início de contagem.
   M
   I Data_fnal = a data a qual quer se chegar.
   C
   E
   H
No exemplo a seguir, vamos ver quantos dias faltam para chegar até a data de 14/06/2018, tendo como data inicial o
   N
   O
dia 05/03/2018. A função utilizada será =dias360(A2;B2)
   C

42

Figura 19: Exemplo função dias360


Vamos usar a Figura abaixo para explicar as próximas funções (Se, SomaSe, Cont.Se)

Figura 20: Exemplo (Se, SomaSe, Cont.se)


Função SE: O SE é uma função condicional, ou seja, verica SE uma condição é verdadeira ou falsa.
 
A sintaxe desra função é a seguinte:
=SE(teste_lógico;“valor_se_verdadeiro”;“valor_se_falso”)
=: Signica a chamada para uma fórmula/função
SE: função SE
teste_lógico: a pergunta a qual se deseja ter resposta
“valor_se_verdadeiro”: se a resposta da pergunta for verdadeira, dene o resultado “valor_se_falso” se a resposta da
pergunta for falsa, dene o resultado
Usando a planilha acima como exemplo, na coluna ‘E’ queremos colocar uma mensagem se o funcionário recebe um    A
   C
   I
salário igual ou acima do valor mínimo R$ 724,00 ou abaixo do valor mínimo determinado em R$724,00.    T
    Á
   M
   R
Assim, temos a condição:    O
   F
   N
   I
SE VALOR
VALOR DE C3 FOR MAIOR OU IGUAL a 724, então ESCREVA “ACIMA”, senão ESCREVA “ABAIXO” MOSTRA O    E
   D
   S
RESULTADO NA CÉLULA E3    O
   T
   N
Traduzindo a condição em variáveis teremos:    E
   M
   I
   C
   E
Resultado: será mostrado na célula C3, portanto é onde devemos digitar a fórmula    H
   N
Teste lógico: C3>=724    O
   C
Valor_se_verdadeiro: “Acima”

43

Valor_se_falso: “Abaixo”
Assim, com o cursor na célula E3, digitamos:
=SE(C3>=724;”Acima”;”Abaixo”)
Para cada uma das linhas, podemos copiar e colar as fórmulas, e o Excel, inteligentemente, acertará as linhas e colunas
nas células. Nossas fórmulas carão assim:
E4 =SE(C4>=724;”Acima”;”Abaixo”)
E5 =SE(C5>=724;”Acima”;”Abaixo”)
E6 =SE(C6>=724;”Acima”;”Abaixo”)
E7 =SE(C7>=724;”Acima”;”Abaixo”)
E8 =SE(C8>=724;”Acima”;”Abaixo”)
E9 =SE(C9>=724;”Acima”;”Abaixo”)
E10 =SE(C10>=724;”Acima”;”Abaixo”)
Função SomaSE: A SomaSE é uma função de soma condicionada, ou seja, SOMA os valores, SE determinada condição
for verdadeira. A sintaxe desta função é a seguinte:
=SomaSe(intervalo;“critérios”;intervalo_soma)
=Signica a chamada para uma fórmula/função
SomaSe: função SOMASE
intervalo: Intervalo de células onde será feita a análise dos dados
“critérios”: critérios (sempre entre aspas) a serem avaliados a m de chegar à condição verdadeira
intervalo_soma: Intervalo de células onde será vericada a condição para soma dos valores
Exemplo: usando a planilha acima, queremos somar os salários de todos os funcionários HOMENS e mostrar o resultado
na célula D16. E também queremos somar os salários das funcionárias mulheres e mostrar o resultado na célula D17. Para
isso precisamos criar a seguinte condição:
HOMENS:
SE SEXO NO INTERVALO C3 ATÉ C10 FOR MASCULINO, ENTÃO
  SOMA O VALOR DO SALÁR
SALÁRIO
IO MOSTRADO NO INTERVALO D3 ATÉ D10
MOSTRA O RESULTADO NA CÉLULA D16
Traduzindo a condição em variáveis teremos:
Resultado: será mostrado na célula D16, portanto é onde devemos digitar a fórmula
Intervalo para análise: C3:C10
Critério: “MASCULINO”
Intervalo para soma: D3:D10
Assim, com o cursor na célula D16, digitamos:
=SOMASE(D3:D10;”masculino”;C3:C10)
MULHERES:
  SE SEXO NO INTERVALO C3 ATÉ C10 FOR FEMININO, ENTÃO
  SOMA O VALOR DO SALÁRIO MOSTRADO NO INTERVALO D3 ATÉATÉ D10
  MOSTRA O RESULTADO NA CÉLULA D17
   A
   C
   I
   T Traduzindo a condição em variáveis teremos:
    Á
   M
   R
   O
Resultado: será mostrado na célula D17, portanto é onde devemos digitar a fórmula
   F Intervalo para análise: C3:C10
   N
   I
   E Critério: “FEMININO”
   D
Intervalo para soma: D3:D10
   S
   O
   T
   N Assim, com o cursor na célula D17, digitamos:
   E
   M
   I
   C
   E
   H
=SomaSE(D3:D10;”feminino”;C3:C10)
   N
   O
   C Função CONT.SE: O CONT.SE é uma função de contagem condicionada, ou seja, CONTA a quantidade de registros, SE
determinada condição for verdadeira. A sintaxe desta função é a seguinte:

44

=CONT.SE(intervalo;“critérios”)
= : signica a chamada para uma fórmula/função
CONT.SE: chamada para a função CONT.SE
intervalo: intervalo de células onde será feita a análise dos dados
“critérios”: critérios a serem avaliados nas células do “intervalo”
Usando a planilha acima como exemplo, queremos saber quantas pessoas ganham R$ 1200,00 ou mais, e mostrar o
resultado na célula D14, e quantas ganham abaixo de R$1.200,00 e mostrar o resultado na célula D15. Para isso precisamos
criar a seguinte condição:
R$ 1200,00 ou MAIS:
  SE SALÁRIO
SALÁRI O NO INTERVALO
INTERVALO C3 ATÉ
ATÉ C10 FOR MAIOR OU IGUAL A 1200, ENTÃO
ENTÃO
  CONTA REGISTRO
REGISTROSS NO INTERVALO C3 ATÉ C10
  MOSTRA O RESULTADO NA CÉLULA D14
Traduzindo a condição em variáveis teremos:

Resultado:para
Intervalo seráanálise:
mostradoC3:C10
na célula D14, portanto é onde devemos digitar a fórmula
Critério: >=1200
Assim, com o cursor na célula D14, digitamos:
=CONT.SE(C3:C10;”>=1200”)
MENOS DE R$ 1200,00:
  SE SALÁRIO NO INTERVALO C3 ATÉ
ATÉ C10 FOR MENOR QUE 1200, ENTÃO
ENTÃO
  CONTA REGISTRO
REGISTROSS NO INTERVALO C3 ATÉ C10
  MOSTRA O RESULTADO NA CÉLULA D15
Traduzindo a condição em variáveis teremos:
Resultado: será mostrado na célula D15, portanto é onde devemos digitar a fórmula
Intervalo para análise: C3:C10
Critério: <1200
Assim, com o cursor na célula D15, digitamos:
=CONT.SE(C3:C10;”<1200”)
Observações: que atento com o > (maior) e < (menor), >= (maior ou igual) e <=(menor ou igual). Se tivéssemos
determinado a contagem de valores >1200 (maior que 1200) e <1200 (menor que 1200), o valor =1200 (igual a 1200) não
entraria na contagem.
Formatação de Células: Ao observar a planilha abaixo, ca claro que não é uma planilha
planil ha bem formatada, vamos deixar
ela de uma maneira mais agradável.
   A
   C
   I
   T
    Á
   M
   R
   O
   F
   N
   I
   E
   D
   S
   O
   T
   N
   E
   M
   I
   C
   E
   H
   N
   O
   C
Figura 21: Planilha sem Formatação

45

Vamos utilizar os 3(três) passos apontados na Figura


Fi gura abaixo:

Figura 22: Formatando a planilha


O primeiro passo é mesclar e centralizar o título, para isso utilizamos o botão Mesclar e Centralizar , entre outras opções
de alinhamento, como centralizar, direção do texto, entre outras.
o utras.

Figura 23: Formatando a planilha (Passo 1)

Em seguida,
o título vamos
para negrito, colocar
mudar uma
a cor doborda
fundono texto
e/ou de digitado,
uma fonte,vamos escolher
basta a opção
selecionar “Todas as
a(s) célula(s) bordas”,as
e escolher podemos mudar
formatações.
Figura 24: Formatando a planilha (Passo 2)

   A
Para nalizar essa etapa vamos formatar a coluna C para moeda, que é o caso desse exemplo, porém pode ser realizado
   C
   I
   T
vários outros tipos de formatação, como, porcentagem, data, hora, cientíco, basta clicar no dropbox  onde
 onde está escrito geral
    Á
   M
   R
   O
   F
   N
   I
   E
   D
   S
   O
   T
   N e escolher.
   E
   M
   I
   C
   E
   H
Figura 25: Formatando a planilha (Passo 3)
   N
   O
   C O resultado nal nos traz uma planilha
planil ha muito mais agradável e de fácil entendimento:

46

Figura 26: Planilha Formatada


Ordenando os dados: Você pode digitar os dados em qualquer ordem, pois o Excel possui
po ssui uma ferramenta muito útil
para ordenar os dados.
Ao clicar neste
classicação botão, você tem as opções para classicar de A a Z (ordem crescente), de Z a A (ordem decrescente) ou
personalizada.
Para ordenar seus dados, basta
basta clicar em uma célula da coluna que deseja ordenar, e selecionar a classicação crescente
ou decrescente. Mas cuidado! Se você selecionar uma coluna inteira, nas versões mais antigas do Excel, você irá classicar
os dados dessa coluna, mas vai manter os dados das outras colunas
c olunas onde estão. Ou seja, seus dados carão alterados. Nas
versões mais novas, ele fará a pergunta, se deseja expandir a seleção e dessa forma, fazer a classicação dos dados junto
com a coluna de origem, ou se deseja manter a seleção e classicar somente a coluna selecionada.

#FicaDica

Filtrando os dados: Ainda no botão temos a opção FILTRO. Ao selecionar esse botão, cada
cada uma das colu-
colu-
nas da nossa planilha irá abrir uma seta para fazer a seleção dos dados que desejamos visualizar. Assim,
podemos ltrar e visualizar somente os dados do mês de Janeiro ou então somente os gastos com contas
de consumo, por exemplo.

Grupo ferramentas de dados:


TTexto
exto paraduplicatas:
- Remover colunas: separa o conteúdo
exclui linhas de uma
duplicadas célulaplanilha
de uma do Excel em colunas
- Validação separadas.
de dados: permite especicar valores inválidos
para uma planilha. Por exemplo, podemos especicar que a planilha não aceitará receber valores menores que 10.
- Consolidar: combina valores de vários intervalos em um novo intervalo.
- Teste
Teste de hipóteses: testa diversos valores para a fórmula na planilha.
Gráfcos: Outra forma interessante de analisar os dados é utilizando grácos. O Excel monta os grácos rapidamente e
é muito fácil. Na Guia Inserir da Faixa de Opções, temos diversas opções de grácos que podem ser utilizados.

   A
   C
   I
   T
    Á
   M
   R
   O
   F
   N
   I
Figura 27: Grácos    E
   D
   S
   O
   T
   N
   E
   M
   I
   C
   E
   H
   N
   O
   C

47

Utilizando a planilha da Concessionária Grupo Nova, teremos o seguinte gráco escolhido:

Figura 28: Gráco de Colunas – 3D


Redimensione o gráco clicando com o mouse nas bordas para aumentar de tamanho. Reposicione o gráco na página,
clicando nas linhas e arrastando até o local desejado.

EXERCÍCIO COMENTADO
1. (QUESTÃO
(QUESTÃO 21 – TRT-6ª REGIÃO – ANALIST
ANALISTA A JUDICIÁRIO: ÁREA JUDICIÁRIA – FCC – 2018) A planilha abaixo, criada
no Microsoft Excel 2010, em português, mostra o pagamento hipotético de honorários periciais a um perito trabalhista.

   A
   C
   I
   T
    Á
   M
   R
   O
   F
   N
   I
   E
   D
   S
   O
   T
   N
   E
   M
   I
   C
   E
   H
Na célula E3 foi digitada uma fórmula que aplica ao valor contido na célula D3 o percentual de aumento contido na
   N
   O
célula E1. Após a fórmula ser corretamente
co rretamente digitada, ela foi copiada puxando-se a alça da célula E3 para
p ara baixo, até a célula
   C E5, gerando os resultados corretos automaticamente. A fórmula digitada foi:

48

b) =SOMA((D3+D3)*E1)
a) =D3+D3*E$1
c) =AUMENT
=AUMENTO(D3+D3;E1)
O(D3+D3;E1)
d) =D3+(D3*$E1)
e) =D3+D3*E1
Resposta: Alternativa B
Na célula E3 foi digitada uma fórmula que aplica ao valor contido na célula D3 o percentual de aumento contido na
célula E1.
Esse percentual tem de ser aplicado no cálculo das células E4 e E5, o que signica que têm-se que referenciar a célula
E1, pode-se usar, portanto, o operador de referência absoluta $ para car a célula. A única alternativa que referência de
forma correta é a B, não é necessário referenciar a coluna, é necessário xar somente a linha.
O símbolo correspondente a xação de uma célula/coluna/ambos no Excel é o símbolo de cifrão “$”.
Para xar só a linha, por exemplo: E$1
Para xar só a coluna, por exemplo: $E1
Para xar linha e coluna, por exemplo:
exemplo : $E$1
Percebe-se que só é necessário xar a linha, uma vez que não é necessário mexer na coluna. Portanto, a resposta correta
é: =D3 + D3*E$1
2. (QUESTÃO 20 – TRT-24ª REGIÃO – ANALIST
ANALISTA A JUDICIÁRIO: ÁREA JUDICIÁRIA ESPECIALIDADE OFICIAL DE JUSTIÇA
AVALIADOR FEDERAL – FCC – 2017) A planilha abaixo, criada no Microsoft Excel 2007, em português, mostra hipotetica-
mente os encargos trabalhistas sobre o salário de um funcionário de uma empresa optante pelo Simples Nacional.
Na célula C12 foram somados os valores percentuais de C2 a C11 e na célula B16 foram calculados os encargos com base
no percentual contido na célula C12 sobre o salário contido na célula B15. As fórmulas digitadas nas células C12 e B16 são,
respectivamente,
a) =SOMA(C2:C11) e  =B15*C12/100    A
   C
   I
b) =SOMA(C2;C11) e =MULTIPLICA(B15;C12)
=MULTIPLICA(B15;C12)    T
    Á
c) =CALCULAR(SOMA(C2:
=CALCULAR(SOMA(C2:C11))
C11)) e =CALCULAR(B15*C12)    M
d) =SOMA(C2:C11) e =MULTIPLICA(B15*C12)
=MUL TIPLICA(B15*C12)    R
   O
   F
e) =SOMA(C2:C11) e =B15*C12    N
   I
   E
Resposta: Alternativa E    D
   S
Alternativa “A” está incorreta, porque a fórmula =B15*C12/100 utiliza a referência C12 que já está em formato de per-
per -    O
   T
   N
centual, ou seja, não haveria a necessidade de dividir por
p or cem ao nal.    E
Alternativa “B” está incorreta, porque não existe a função MUL
MULTIPLICA
TIPLICA no Microsoft Excel 2007.    M
   I
   C
Alternativa “C” está incorreta, porque não existe a função CALCULAR no Microsoft
Mic rosoft Excel 2007.    E
   H
Alternativa “D” está incorreta, porque não existe a função MULTIPLICA no Microsoft Excel 2007.    N
   O
Alternativa “E” está correta, porque o resultado das fórmulas representa a realidade dos dados demonstrados na planilha    C
em questão.

49

3. (QUESTÃOFEDERAL
AVALIADOR 15 – TRT-20ª REGIÃO
– FCC – 2016)– Considere
ANALISTA
ANALIST AaJUDICIÁRIO: ÁREA
planilha abaixo JUDICIÁRIA
editada ESPECIALIDADE
no Microsoft OFICIAL
Excel 2007 em DE JUSTIÇA
português.

Para a apresentação dos valores das células B10, B11 e B12


B 12 foram digitadas, correta e respectivamente, as fórmulas:
a) =MÁXIMO(B2:B8;1) =MÍNIMO(B2:B8;1) =MED(B2:B8)
b) =MAIOR(B2:B8) =MENOR(B2:B8) =MÉDIA(B2:B8)
c) =MAIOR(B2:B8;1) =MENOR(B2:B8;1) =MÉDIA(B2:B8)
d) =MAIOR(B2:B8;0) =MENOR(B2:B8;0) =MED(B2:B8;7)
e) =MAIORVAL(B2:
=MAIORVAL(B2:B8)
B8) =MENORVAL(B2:B8)
=MENORVAL(B2:B 8) =MÉDIAVAL(B2:B8)
Resposta: Alternativa C
Os valores das células B10, B11 e B12 são respectivamente, maior percentual, menor percentual e média dos percentuais,
logo:
Alternativa “A” está incorreta, porque a função MED é utilizada
utili zada para calcular a mediana.
Alternativa “B” está incorreta, porque nas funções MAIOR e MENOR faltaram o valor do parâmetro obrigatório “k”, ou
seja, a posição (do maior e do menor) na matriz ou intervalo de célula de dados.
Alternativa “C” está correta, porque as funções MAIOR e MENOR retornam respectivamente o maior e o menor valor k- k-
-ésimo de um conjunto de dados. A função MÉDIA retorna o valor da média aritmética de um intervalo de células.
Alternativa “D” está incorreta, porque nas funções MAIOR e MENOR o valor do parâmetro obrigatório
obri gatório “k”, não pode ser
igual a zero. A função MED é utilizada para calcular a mediana.
Alternativa “E” está incorreta, porque as funções MAIORVAL, MENORVAL, MEDIAVAL não existem no Microsoft Excel
2007.

   A
   C
   I
   T
    Á
   M
   R
   O
   F
   N
   I
   E
   D
   S
   O
   T
   N
   E
   M
   I
   C
   E
   H
   N
   O
   C

50

4.
no(QUESTÃO 17 – TRT-16ª
Tribunal Regional REGIÃO
do Trabalho
Trabalho – ANALISTA
da 16a Região do JUDICIÁRIO - ÁREA ADMINISTRATIVA
estado do Maranhão – FCC
e recebeu uma planilha 2014)
– 2014) Luiza
criada  Luiza trabalha
no Microsoft Excel
2010 em português, com apenas os nomes e os cargos dos magistrados que compõem o Tribunal, dados também presen- presen-
tes no site da instituição. A tarefa de Luiza é, a partir desta planilha, criar mais 2 colunas, uma com o primeiro nome dos
magistrados e a outra com seu último sobrenome.

Para exibir o primeiro nome dos magistrados, Luiza digitou na célula C2 uma fórmula que obteve e exibiu apenas a primeira
parte do nome contido na célula A2, neste caso, “Luiz”. Em seguida Luiza arrastou a fórmula para as células
c élulas abaixo, obtendo
o primeiro nome de todos os demais membros do Tribunal. A fórmula correta digitada por Luiza na célula C2 foi
a) =SEERRO(DIREIT
=SEERRO(DIREITA(A2;PROCURAR(“-
A(A2;PROCURAR(“-”;A2)-1);A2)
”;A2)-1);A2)
b) =PROCURAR(ESQUERD
=PROCURAR(ESQUERDA(A2,1);A2)
A(A2,1);A2)
c) =SEERRO(ESQUERD
=SEERRO(ESQUERDA(A2;PROCU
A(A2;PROCURAR(“
RAR(“ “;A2)-1);A2)
d) =SEERRO(LEFT(A2;PR
=SEERRO(LEFT(A2;PROCURAR(A2)-1);A2)
OCURAR(A2)-1);A2)
e) =SEERRO(ESQUERD
=SEERRO(ESQUERDA(A2;PROCURA
A(A2;PROCURAR(“R(“ “;A2)+1);A2)
Resposta: Alternativa C
É necessário analisar as fórmulas para compreender
compr eender a resposta correta desta questão:
A função PROCURAR localiza uma cadeia de texto em uma segunda cadeia de texto e retornam o número da posição
inicial da primeira cadeia de texto do primeiro caractere da segunda cadeia de texto, então, a fórmula =PROCURAR(“
“;A2) retorna cinco (5), ou seja, a primeira ocorrência do caractere espaço vazio no texto que está na célula A2, logo a
fórmula =PROCURAR(“ “;A2)-1 retorna quatro (4).
A função ESQUERDA retorna o primeiro caractere ou caracteres em uma cadeia de texto baseado no número de ca -
racteres especicado pelo usuário, então, a fórmula =ESQUERDA(A2;PROCURAR(“ “;A2)-1) seria a mesma coisa que
=ESQUERDA(A2;4),
=ESQUERDA( A2;4), que resultaria no texto Luiz.
A função SEERRO retorna um valor especicado se uma fórmula gerar um erro; caso contrário, retorna o resulta -
do da fórmula. Usa-se a função SEERRO para capturar e controlar os erros em uma fórmula, logo se houver algum
erro na função =ESQUERDA(A2;PROCURAR(“ “;A2)-1) será retornado o valor da célula A2 de acordo com a fórmula
=SEERRO(ESQUERDA(A2;PROCURA
=SEERRO(ESQUERD A(A2;PROCURAR(“ R(“ “;A2)-1);A2).

   A
   C
   I
   T
    Á
   M
   R
   O
   F
   N
   I
   E
   D
   S
   O
   T
   N
   E
   M
   I
   C
   E
   H
   N
   O
   C

51

5. (QUESTÃ
(QUESTÃO
O 26 – ENGENHEIRO CIVIL – VUNESP – 2018) Observe a tabela a seguir, extraída do MS-Excel 2010, em sua
conguração padrão. O intervalo B2:B5 contém valores no formato Moeda, com duas casas decimais.

Assinale a alternativa que apresenta o novo valor da célula B4, quando nela for aplicada, apenas uma vez, o recurso asso-
asso-
ciado ao botão , do grupo Número, da guia Página Inicial.
a) R$ 2.323,34
b) R$ 2.323,3
c) R$ 2.323
d) R$ 2.323,0
e) R$ 2.323,00
Resposta: Alternativa B
O botão destacado na pergunta serve para diminuir as casas decimais. Se a célula B4 estiver selecionada o resultado caso
o botão seja “clicado”
“cli cado” uma vez é R$ 2.323,34. Tal
Tal recurso utiliza as regras de arredondamento matemático, ou seja, se o
número for maior ou igual a 5 ocorre arredondamento, caso contrário ocorre o truncamento.
6. (QUESTÃO 28 – TÉCNICO JUDICIÁRIO – VUNESP – 2017) Tem-se,
2017) Tem-se, a seguir, a seguinte planilha criada no Microsoft
Excel 2010, em sua conguração padrão
Assinale a alternativa que apresenta o resultado correto da fórmula =CONT
=CONTAR.SE
AR.SE (A2:D4;”<6”), inserida na célula
c élula B5.
a) 2
b) 4
c) 7
   A
d) 12
   C
   I e) 13
   T
    Á
   M Resposta: Alternativa B
   R
   O
   F A função “CONTAR.SE”
“CONTAR.SE” não existe no Excel 2010 esta questão é passiva de anulação, o correto
corr eto seria “CONT.SE”, que conta
   N
   I a ocorrência de uma determinada condição em um determinado intervalo. Para esta questão,
questão, no intervalo demonstrado
   E
   D
   S
pela gura existem 4 células com valores menores que 6, são eles: 3 (em A1), 4 (em A2), 1 (em B4) e 2 (em D4). Cuidado
   O com o valor da célula B3, que é 6, a condição da função descrita contará apenas se for menor que 6.
   T
   N
   E
   M
   I
Obs.: Algumas páginas ociais do MS Oce foram traduzidas “ao pé da letra” para o português, nestes casos existem
   C
   E
divergências nos nomes das funções, um dos exemplos é pode ser visto em:: https://support.oce.com/pt-pt/article/ 
   H
   N
contar-se-fun%C3%A7%C3%A3o-contar-se-e0de10c6-f8
contar-se-fun%C3%A7%C 3%A3o-contar-se-e0de10c6-f885-4e71-abb4-1f464816df34,
85-4e71-abb4-1f464816df34, onde pode-se perceber o nome
   O
   C
“CONTAR.SE”
“CONT AR.SE” porem foi traduzido de “COUNT.IF”

52

7. (QUESTÃO 85 – Escrevente Técnico Judiciário – VUNESP – 2018) Questão-85


2018) Questão-85 Considere a seguinte tabela, editada no
MS-Excel 2016 (versão em português e em sua conguração padrão).

Suponha, ainda, que a fórmula a seguir tenha sido digita da na célula D6.
=SE(MENOR(A1:C4;5)<>MAIOR(A1:C4;6);MENO
=SE(MENOR(A1:C4;5)<>MA IOR(A1:C4;6);MENOR(A2:B3;2);MAIOR(A1:B4;3
R(A2:B3;2);MAIOR(A1:B4;3)) ))
O resultado produzido em D6 é:
a) 12
b) 3
c) 2
d) 1
e) 11

Resposta: Alternativa C
Para facilitar a compreensão da resposta desta questão é necessário compreender o passo a passo do cálculo, para isso,
didaticamente deve-se ordenar todos os dados do intervalo “A1:C4”, tem-se então: {1, 2, 2, 3, 4, 5, 5, 6, 8, 10, 11, 12},
vamos chamar este conjunto de “conjunto_1”, deve-se também ordenar todos os dados do intervalo “A2:B3”, tem-se
então: {1, 2, 5, 5}, vamos chamar este conjunto de “conjunto_2”, por
p or último ordenar também todos os dados do intervalo
i ntervalo
“A1:B4”, tem-se então: {1, 2, 2, 3, 5, 5, 10, 11}, vamos chamar este conjunto de “conjunto_3”.
“c onjunto_3”.
Analisando as funções separadamente

=MENOR(A1:C4;5)
=MAIOR(A1:C4;6) 5, 4, éé oo quinto menor
sexto maior
sexto valor
valor dodo “conjunto_1”
“conjunto_1”
=MENOR(A1:C4;5)<>MAIOR(A1:C4;6) VERDADEIRVERDADEIRO,O, o quinto menor valor do “conjunto_1” (valor 4) é diferente do sexto
maior valor do “conjunto_1” (valor 5)
=MENOR(A2:B3;2) 2, é o segundo
segundo menor valor dodo “conjunto_2”
=MAIOR(A1:B4;3) 5, é o terceiro maior valor do “conjunto_3”

Sintaxe da função SE

=SE(teste_lógico;[valor_se_verdadeiro];[valor_se_falso])

Leitura da fórmula da questão


=SE(MENOR(A1:C4;5)<>MAIOR(A1:C4;6);MENO
=SE(MENOR(A1:C4;5) <>MAIOR(A1:C4;6);MENOR(A2:B3;2);MAIOR(A1:B4;
R(A2:B3;2);MAIOR(A1:B4;3))
3))    A
   C
   I
Se o quinto menor valor do “conjunto_1” (valor 4) for diferente do sexto maior valor do “conjunto_1” (valor 5), então o    T
    Á
resultado será o segundo menor valor do “conjunto_2” (valor 2), caso contrário o resultado será o terceiro maior valor    M
   R
do “conjunto_3” (valor 5).    O
   F
Como a condição é verdadeira, o resultado é 2    N
   I
   E
   D
   S
   O
   T
   N
   E
   M
   I
   C
   E
   H
   N
   O
   C

53

SISTEMA DE ARQUIVOS E INGESTÃO DE DADOS: CONCEITOS DE MAPREDUCE, HDFS/HADOOP/ 


YARN 2.7.4, FERRAMENTAS DE INGESTÃO DE DADOS (SQOOP 1.4.6, FLUME 1.7.0, NIFI 1.3.0 E KAF-
KA 0.11.0)

O MapReduce é um modelo de programação que permite o processamento de dados massivos em um algoritmo


paralelo e distribuído, geralmente em um cluster de computadores. Hoje, o Hadoop é utilizado em larga escala por grandes
corporações, como Facebook e Twitter, em aplicações Big Data. Este tema será útil para aplicações que envolvam dados
massivos para processamento paralelo (embora seja interessante para processamento de quaisquer dados), geralmente
utilizando um cluster de computadores.
A capacidade dos discos rígidos e outros elementos de armazenamento aumentaram bastante nos últimos anos, mas
a velocidade de leitura e escrita dos mesmos não acompanhou o mesmo ritmo. Como um exemplo, a leitura de todo um
disco rígido 20 anos atrás levava cerca de cinco minutos. Atualmente, leva mais de duas horas e meia. Trata-se
Trata-se de um longo
l ongo
período para ler todos os dados, e escrever é ainda mais lento. A solução mais óbvia para resolver esse problema é ler/ 
escrever os dados em paralelo, utilizando vários discos. Deste modo, se existem 100 HDs, cada um com 1% do total dos
dados, por exemplo,
No caso a leitura pode
p ode
dessa leitura/escrita ser realizada
paralela 100 dois
dos dados, vezesproblemas
mais rapidamente, em teoria.
são bastante comuns. O primeiro é bastante óbvio: se
há 100 vezes mais discos rígidos, a chance de existir falha em um deles é 100 vezes maior, o que pode ocasionar perda de
dados. Para evitar esse problema, geralmente utiliza-se a replicação, onde cópias de segurança dos dados são mantidas em
diferentes discos. Outro problema é que muitas tarefas de análise de dados necessitam combinar dados “espalhados” em
discos diferentes. Entretanto, esses problemas não geram dores de cabeça aos programadores, pois o MapReduce oferece
um modelo de programação que os abstrai, uma vez que o processamento é realizado através de uma combinação entre
chaves e valores (keys e values) que podem estar em diferentes discos.
Checklist Programador Java: Tenha
Tenha ao seu alcance tudo que precisa
p recisa para se tornar um programador
p rogramador Java.
No meio da análise de dados, um conceito que ganha força, e no qual grande parte do MapReduce está baseado, é
o Big Data. Trata-se de um termo empregado para descrever o crescimento, o uso e a disponibilidade das informações,
sejam elas estruturadas ou não. Para o Big Data, o importante não é a coleta de grandes quantidades de dados, mas sim
como eles são processados. O potencial que ele traz para as empresas é imenso e para utilizá-lo, elas precisam ser capazes
de aproveitar as informações contidas em suas gigantescas bases de dados para tomar as melhores decisões. Em outras
palavras, Big Data não se refere apenas aos dados, mas também às soluções tecnológicas criadas para lidar com esses
dados em quantidade, variedade e velocidade bastante signicativos.
Nesse cenário, é praticamente impossível falar de MapReduce e esquecer do Hadoop. Basicamente, foi ele quem trouxe
o MapReduce
O Hadoop écomo solução para
um framework o processamento
open-source paralelo
que permite de dados e deu ea ele
o armazenamento o status que de
processamento temgrandes
hoje. quantidades de
dados através de um cluster de computadores.
É possível utilizar o Hadoop desde servidores simples de uma pequena empresa até clusters com milhares de máquinas
de uma grande corporação. O sucesso do Hadoop se dá graças à sua tolerância sobre falhas, baixo custo e a possibilidade
de ser altamente escalável.
Baseado em linguagem de programação Java, o Hadoop é feito para que várias máquinas compartilhem o mesmo
trabalho, otimizando assim a performance. Além disso, na sua forma de armazenamento, os dados são replicados em
diversas máquinas e é assegurado que o processamento desses dados não será interrompido ou danicado caso uma ou
várias máquinas parem de funcionar.
O software vem sendo amplamente desenvolvido ao longo dos últimos anos e novas tecnologias e ferramentas surgem
a cada dia. Todas estas ferramentas compõem o denominado
denominado Ecossistema
 Ecossistema Hadoop.
   A
   C
   I
   T FIQUE ATENTO!
    Á
   M
   R
HDFS é uma sigla para High Distributed File System e é a chave para administrar Big Data e utilizar ferramentas
   O
   F
analíticas de uma forma escalável, com baixo custo e em alta velocidade.
   N
   I
   E
   D O HDFS divide
máquina os dados em
é denominada pequenos
node), blocos,
permitindo os replica
assim repl icacessamento
e os distribui
o processamento
pro em diferentes
paralelo máquinas do cluster (cada
desses dados.
   S
   O
   T
   N
   E A importância do HDFS se dá por sua:
   M
   I Portabilidade: funcionamento em diferentes hardwares e sistemas operacionais; e
   C
   E
   H
Escalabilidade: se o seu volume de dados está aumentando, basta aumentar a quantidade de máquinas (nodes) e
   N
   O
estender o sistema do HDFS para estas novas máquinas.
   C Eciência: como os dados estão divididos ao longo do cluster, a leitura dos dados é feita muito rapidamente.
Segurança: com a replicação dos dados, não há o perigo de perda de dados caso algum node deixe de funcionar.

54

HORA DE PRATICAR!
1. (CNJ 2013 - CESPE - TÉCNICO JUDICIÁRIO - PROGRAMAÇÃO DE SISTEMAS) A SISTEMAS) A respeito do Excel, para ordenar, por
data, os registros inseridos na planilha, é suciente selecionar a coluna data de entrada, clicar no menu Dados e, na lista
disponibilizada, clicar ordenar data.
( ) CERTO ( ) ERRADO

2. (TRT 1ª 2013 - FCC - TÉCNICO JUDICIÁRIO - ÁREA ADMINISTRATIVA) A planilha abaixo foi criada utilizando-se o
Microsoft Excel 2010 (em português).

A linha 2 mostra uma dívida de R$ 1.000,00 (célula B2) com um Credor A (célula A2) que deve ser paga
p aga em 2 meses (célula
D2) com uma taxa de juros de 8% ao mês (célula C2) pelo regime de juros simples. A fórmula correta que deve ser digitada

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