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Prefeitura Municipal de Rio Bonito do Estado do Rio de Janeiro

RIO BONITO-RJ
Motorista

JL006-N9
Todos os direitos autorais desta obra são protegidos pela Lei nº 9.610, de 19/12/1998.
Proibida a reprodução, total ou parcialmente, sem autorização prévia expressa por escrito da editora e do autor. Se você
conhece algum caso de “pirataria” de nossos materiais, denuncie pelo sac@novaconcursos.com.br.

OBRA

Prefeitura Municipal de Rio Bonito do Estado do Rio de Janeiro

Motorista

Edital de Concurso Público Nº 01/2019

AUTORES
Língua Portuguesa - Profª Zenaide Auxiliadora Pachegas Branco
Matemática - Profº Bruno Chieregatti e João de Sá Brasil
Conhecimentos GErais e Locais - Profº Heitor Ferreira
Conhecimentos Especificos - Profº Ana Maria B. Quiqueto e Silvana Guimarães

PRODUÇÃO EDITORIAL/REVISÃO
Elaine Cristina
Christine Liber

DIAGRAMAÇÃO
Thais Regis
Renato Vilela

CAPA
Joel Ferreira dos Santos

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APRESENTAÇÃO

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SUMÁRIO
LÍNGUA PORTUGUESA

Leitura e interpretação de textos;....................................................................................................................................................................... 01


Elementos da comunicação;................................................................................................................................................................................. 55
Significação das palavras: sinônimos e antônimos;..................................................................................................................................... 55
Fonologia: letra, fonema, encontros vocálicos e consonantais, dígrafos; divisão silábica;........................................................... 10
Acentuação tônica e gráfica (atualizada conforme as regras do novo Acordo Ortográfico);..................................................... 20
Ortografia (atualizada conforme as regras do novo Acordo Ortográfico);......................................................................................... 14
Pontuação.................................................................................................................................................................................................................... 17
Classes de palavras: substantivos e adjetivos – flexões de gênero, número e grau; Verbos – regulares e auxiliares
(ser, ter, haver, estar) – conjugação em todos os modos e tempos simples e formas nominais;.............................................. 22
Sintaxe: frase e oração; Termos essenciais da oração: sujeito e predicado......................................................................................... 45

MATEMÁTICA

Sistema de numeração decimal........................................................................................................................................................................... 01


Números Naturais: Conceito. Operações com números naturais (adição, subtração, multiplicação, divisão,
potenciação e raiz quadrada). Problemas de contagem. Expressões numéricas com números naturais. Múltiplos e
Divisores (Sequências, divisor ou fator, fatoração, critérios de divisibilidade, fatoração completa.). Números primos.
Decomposição em fatores primos. MDC E MMC. Problemas envolvendo números naturais.................................................... 03
Números Fracionários: Representação e leitura. Comparação. Frações equivalentes. Simplificação de frações.
Número misto. Operações com números fracionários (adição, subtração, multiplicação, divisão). Expressões
numéricas com números fracionários. Problemas envolvendo números fracionários................................................................... 03
Números Decimais: Representação e leitura. Transformações. Comparação. Operações com números decimais
(adição, subtração, multiplicação, divisão). Expressões numéricas com números decimais. Problemas envolvendo
números decimais..................................................................................................................................................................................................... 03
Problemas envolvendo sistema monetário brasileiro.................................................................................................................................. 22
Razões e proporções. Proporcionalidade........................................................................................................................................................ 25
Porcentagem: Uso da porcentagem no dia a dia......................................................................................................................................... 28
Unidades de Medidas: Comprimento, área, volume, capacidade, massa e tempo......................................................................... 31
Perímetro e área das principais figuras planas.............................................................................................................................................. 36
Gráficos e tabelas para tratamento da informação....................................................................................................................................... 55
Raciocínio lógico........................................................................................................................................................................................................ 59
SUMÁRIO
CONHECIMENTOS GERAIS E LOCAIS

Sobre o Município e atualidades: Assuntos de interesse geral nas esferas: Municipal, Estadual e Nacional,
Internacional, amplamente veiculados na imprensa escrita e/ou falada (jornais, revistas, rádio, televisão e/ou sites
na internet).................................................................................................................................................................................................................. 01

CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS

Regras de relações humanas adequadas ao trabalho....................................................................................................................... 01


Legislação de trânsito: regras gerais de circulação. Regra de ultrapassagem. Regra de mudança de direção.
Regra de preferência. Velocidade permitida........................................................................................................................................ 02
Classificação das vias deveres e proibições......................................................................................................................................... 47
Infrações básicas para a apreensão de documentos de habilitação de acordo com o Código de Trânsito
Brasileiro. Infrações básicas para a cassação de documentos de habilitação. Principais crimes e contravenções
de trânsito......................................................................................................................................................................................................... 48
Conhecimento de sinais sonoros e gestos de agente autoridade de trânsito. Tipos de sinalização; placas de
regulamentação; advertência e indicação; sinais luminosos.......................................................................................................... 49
Conhecimento de defeitos simples do motor. Procedimentos corretos para economizar combustível. Cuidados
necessários para conservar o veículo em boas condições mecânicas. Conhecimento básico sobre sistema de
freios. Defeitos simples do sistema elétrico......................................................................................................................................... 51
Porte de documentos obrigatórios do veículo e do condutor..................................................................................................... 138
Conhecimento de regras de hierarquias no serviço público municipal; atitudes no serviço; regras básicas de
comportamento profissional para o trato diário com o público interno e externo e colegas de trabalho................ 138
Segurança do trabalho e prevenção de acidentes e incêndio...................................................................................................... 142
Código de Trânsito Brasileiro; Resoluções, Deliberações, Portarias e demais Leis expedidas pelos órgãos
componentes do Sistema Nacional de Trânsito.................................................................................................................................. 144
Direção Defensiva........................................................................................................................................................................................... 144
Noções de mecânica de autos.................................................................................................................................................................. 151
Manutenção e Limpeza de veículos........................................................................................................................................................ 151
Noções de procedimentos de Primeiros Socorros............................................................................................................................. 151
Outras questões que abordem situações, procedimentos e conhecimentos específicos do cargo a ser
exercido.............................................................................................................................................................................................................. 157
Ética no serviço público............................................................................................................................................................................... 161
Sugestões Bibliográficas: Código de Trânsito Brasileiro e suas Alterações.............................................................................. 163
Manual Brasileiro de Sinalização de Trânsito – Volumes I e II....................................................................................................... 163
Manuais e Apostilas sobre o Novo Código de Trânsito................................................................................................................... 163
Noções de Primeiros Socorros no Trânsito Brasileiro...................................................................................................................... 163
Educação no Trânsito - A Nova Legislação - Edição 2002.............................................................................................................. 163
Manuais e Normas de Condução e Manutenção de Veículos...................................................................................................... 163
Código de Transito Brasileiro e suas alterações; Resoluções do CONTRAN 160 e 168...................................................... 163
ÍNDICE

CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
Regras de relações humanas adequadas ao trabalho....................................................................................................................................... 01
Legislação de trânsito: regras gerais de circulação. Regra de ultrapassagem. Regra de mudança de direção. Regra de
preferência. Velocidade permitida............................................................................................................................................................................ 02
Classificação das vias deveres e proibições.......................................................................................................................................................... 47
Infrações básicas para a apreensão de documentos de habilitação de acordo com o Código de Trânsito Brasileiro.
Infrações básicas para a cassação de documentos de habilitação. Principais crimes e contravenções de trânsito................ 48
Conhecimento de sinais sonoros e gestos de agente autoridade de trânsito. Tipos de sinalização; placas de
regulamentação; advertência e indicação; sinais luminosos........................................................................................................................... 49
Conhecimento de defeitos simples do motor. Procedimentos corretos para economizar combustível. Cuidados
necessários para conservar o veículo em boas condições mecânicas. Conhecimento básico sobre sistema de freios.
Defeitos simples do sistema elétrico....................................................................................................................................................................... 51
Porte de documentos obrigatórios do veículo e do condutor..................................................................................................................... 138
Conhecimento de regras de hierarquias no serviço público municipal; atitudes no serviço; regras básicas de
comportamento profissional para o trato diário com o público interno e externo e colegas de trabalho................................. 138
Segurança do trabalho e prevenção de acidentes e incêndio...................................................................................................................... 142
Código de Trânsito Brasileiro; Resoluções, Deliberações, Portarias e demais Leis expedidas pelos órgãos componentes
do Sistema Nacional de Trânsito............................................................................................................................................................................... 144
Direção Defensiva........................................................................................................................................................................................................... 144
Noções de mecânica de autos................................................................................................................................................................................... 151
Manutenção e Limpeza de veículos........................................................................................................................................................................ 151
Noções de procedimentos de Primeiros Socorros............................................................................................................................................ 151
Outras questões que abordem situações, procedimentos e conhecimentos específicos do cargo a ser exercido................. 157
Ética no serviço público................................................................................................................................................................................................ 161
Sugestões Bibliográficas: Código de Trânsito Brasileiro e suas Alterações.............................................................................................. 163
Manual Brasileiro de Sinalização de Trânsito – Volumes I e II....................................................................................................................... 163
Manuais e Apostilas sobre o Novo Código de Trânsito................................................................................................................................... 163
Noções de Primeiros Socorros no Trânsito Brasileiro....................................................................................................................................... 163
Educação no Trânsito - A Nova Legislação - Edição 2002.............................................................................................................................. 163
Manuais e Normas de Condução e Manutenção de Veículos....................................................................................................................... 163
Código de Transito Brasileiro e suas alterações; Resoluções do CONTRAN 160 e 168....................................................................... 163
pesquisadores não conseguiram provar a existência de
REGRAS DE RELAÇÕES HUMANAS qualquer relação simples entre a intensidade de ilumi-
ADEQUADAS AO TRABALHO. nação e o ritmo de produção, mas foi possível constatar
que os resultados da experiência eram influenciados por
fatores de natureza psicológica. A experiência em Haw-
thorne permitiu o delineamento dos princípios básicos
Falar em relações humanas é considerar todo tipo
da Teoria das Relações Humanas que veio a se formar
de ralação social ou interação entre os indivíduos. Esta é
logo em seguida, e um novo vocabulário é incorpora-
uma questão abordada por diversas ciências, dentre elas,
a sociologia, a antropologia, a biologia, a política, eco- do ao dicionário administrativo: fala-se, desde então, em
nomia, as ciências naturais, enfim, aquilo que envolve o motivação, liderança, comunicação, organização infor-
homem ai estão as relações humanas. mal, dinâmica de grupo etc.
Dentro do campo das relações humanas há variações É necessário conhecer o individuo para conhecer
para cada área especificamente, como por exemplo, as suas qualificações, suas necessidades e limitações para
relações humanas no trabalho, as relação humanas na que ele seja utilizado para ser útil dentro da empresa e
saúde, na educação, relação humana social, etc. que também possa está realizado fazendo determinado
As Relações humanas no trabalho são necessárias trabalho, para a satisfação da empresa e do trabalhador
pelo fato de que todos os setores da vida exigem traba- estarem sempre produzindo qualitativamente.
lho em grupo, o homem já não pode trabalhar sozinho. Foi publicado numa revista sobre RH no trabalho que
A divisão do trabalho cada vez maior torna o dia a dia da dizia:
empresa mais dependente do grupo, e dos indivíduos
que o compõe.  RELAÇÕES HUMANAS NO TRABALHO:
No trabalho, estas relações são necessárias, pois toda As seis palavras mais importantes: “ADMITO QUE O
empresa, seja ela de grande, médio ou pequeno porte, ERRO FOI MEU” 
tem como principio de funcionamento a trabalho em As cinco palavras mais importantes: “VOCÊ FEZ UM
conjunto, a coletividade, pois a maioria das tarefas são BOM TRABALHO” 
realizadas por grandes grupos de pessoas, onde cada As quatro palavras mais importantes: “QUAL A SUA
um tem sua função. Este processo de divisão do trabalho OPINIÃO” 
se deu ao longo de tempo e teve seu auge quando foi As três palavras mais importantes: “FAÇA O FAVOR”
iniciada a revolução industrial e o a inserção do sistema As duas palavras mais importantes: “MUITO OBRIGA-
capitalista de produção, que visa o lucro a produtivida- DO”
de, ou seja, cada pessoa fazendo exclusivamente deter- A palavra mais importante: “NÓS”.
minada tarefa aumentaria a produtividade e minimizaria Assim, relações humanas está interligada com diver-
o tempo gasto no processo de produção. Vale lembrar
sos fatores da vida social e individual da pessoas, con-
que as relações humanas não estão estritamente ligadas
ceitos que escutamos desde que somos educados pela
apenas as relações entre as pessoas, mas ao também
família, dentre eles estão: educação, ética, moral, cultura,
ambiente de trabalho, ou de atuação, ou seja, na esco-
política, economia, modo de vida, condições de trabalho,
la entre os alunos, em casa, coma família, e também a
relação do empregado com a empresa, visto que desta respeito mútuo, conscientização, solidariedade, trabalho
relação é que será ditado a produtividade daquela em- em grupo, coletividade e também a individualidade de
presa. cada ser humano, entre outros conceitos que sempre
Pesquisas apontam que um dos problemas para a ouvimos falar, mas que nem sempre são colocados em
falta de produtividade no trabalho muitas vezes está re- prática. (Texto adaptado: Ruth Rodrigues)
lacionado a insatisfação do trabalhador com o ambiente
de trabalho e as vezes também com as pessoas que ali COMUNICAÇÃO INTERPESSOAL
estão, esta foi uma experiência feita por Elton Mayo que A palavra Comunicação deriva do latim communicare,
segundo ele, para se chegar a solução dos problemas cujo significado é tornar comum, partilhar, associar, tro-
de relações humanas foi preciso fazer experiências, que car opiniões, conferenciar.
ligou a produtividade à satisfação dos trabalhadores Tem o sentido de participação, em interação, em tro-
mudando o ambiente de trabalho e conhecendo cada ca de mensagem, em emissão ou recebimento de infor-
individuo. Isso fez com que ele chegasse à conclusão mação nova. Assim, como se vê, implica participação.
de que os indivíduos não podem ser tratados isolada- Comunicação é o processo de transmitir informação
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS

mente, mas sim como um grupo.   O objetivo de cada de uma pessoa para outra. Se não houver esta compreen-
indivíduo é o bem-estar, já o da empresa é a eficiência, são, não houve comunicação. Se uma pessoa transmitir
e isso acaba gerando conflitos, portanto, a função dela uma mensagem e esta não for compreendida por quem
é estabelecer um equilíbrio entre a produtividade e a recebeu a mensagem, a comunicação não se efetivou.
satisfação dos trabalhadores. Essa ação pode ser verbal, ou, não verbal. E também,
Outras experiências também foram realizadas como, pode ser por diversos meios.
por exemplo, a de Hawthorne, que visavam detectar de Assim, comunicação não é aquilo que o remetente
que modo fatores ambientais - como a iluminação do fala. Mas, sim, aquilo que o destinatário entende. Por-
ambiente de trabalho influenciava a produtividade dos tanto, só há comunicação, se o receptor compreender a
trabalhadores. Entretanto a tentativa foi frustrada, os
mensagem enviada pelo emissor.

1
Chiavenato define comunicação como troca de informações entre indivíduos. Significa tornar comum uma mensa-
gem ou informação.
Há para isso, o processo de comunicação, que é composto de três etapas subdivididas:
1 - Emissor: é a pessoa que pretende comunicar uma mensagem, pode ser chamada de fonte ou de origem.
a) Significado: corresponde à ideia, ao conceito que o emissor deseja comunicar.
b) Codificador: é constituído pelo mecanismo vocal para decifrar a mensagem.
2 - Mensagem: é a ideia em que o emissor deseja comunicar.
a) Canal: também chamado de veículo, é o espaço situado entre o emissor e o receptor.
b) Ruído: é a perturbação dentro do processo de comunicação.
3 - Receptor: é a etapa que recebe a mensagem, a quem é destinada.
a) Descodificador: é estabelecido pelo mecanismo auditivo para decifrar a mensagem, para que o receptor a com-
preenda.
b) Compreensão: é o entendimento da mensagem pelo receptor.
c) Feedback: o receptor confirmar a mensagem recebida do emissor, representa a volta da mensagem enviada pelo
emissor.

Exemplo: Uma pessoa (emissor) tem uma ideia (significado) que pretende comunicar. Para tanto se vale de seu
mecanismo vocal (codificador), que expressa sua mensagem em palavras. Essa mensagem, veiculada pelo ar (canal) é
interpretada pela pessoa a quem se comunica (receptor), após sua decifração por seu mecanismo auditivo (descodifi-
cador). O receptor, após constatar que entendeu a mensagem (compreensão), esclarece a fonte acerca de seu enten-
dimento (feedback).

LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO: REGRAS GERAIS DE CIRCULAÇÃO. REGRA DE


ULTRAPASSAGEM. REGRA DE MUDANÇA DE DIREÇÃO. REGRA DE PREFERÊNCIA.
VELOCIDADE PERMITIDA.

De acordo com o edital do concurso, o candidato deve estudar o Código de Trânsito Brasileiro completo.
Neste sentido, vamos facilitar o estudo.
Você não será privado do texto em vigor.

Observará que os textos que não estão em vigor, bem como a indicação da nova lei que alterou o texto original não
aparecerá no nosso material. Por que? Porque isso não é objeto de questões na prova e quando não é retirado tira a
atenção do estudante.
Vamos ao código.
Vamos ser objetivos.

DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS

Art. 1º O trânsito de qualquer natureza nas vias terrestres do território nacional, abertas à circulação, rege-se por este
Código.
§ 1º Considera-se trânsito a utilização das vias por pessoas, veículos e animais, isolados ou em grupos, conduzidos ou
não, para fins de circulação, parada, estacionamento e operação de carga ou descarga.
§ 2º O trânsito, em condições seguras, é um direito de todos e dever dos órgãos e entidades componentes do Sistema
Nacional de Trânsito, a estes cabendo, no âmbito das respectivas competências, adotar as medidas destinadas a as-
segurar esse direito.
§ 3º Os órgãos e entidades componentes do Sistema Nacional de Trânsito respondem, no âmbito das respectivas
competências, objetivamente, por danos causados aos cidadãos em virtude de ação, omissão ou erro na execução e
manutenção de programas, projetos e serviços que garantam o exercício do direito do trânsito seguro.

2
§ 5º Os órgãos e entidades de trânsito pertencentes VI - as Polícias Militares dos Estados e do Distrito Fe-
ao Sistema Nacional de Trânsito darão prioridade em deral; e
suas ações à defesa da vida, nela incluída a preserva- VII - as Juntas Administrativas de Recursos de Infra-
ção da saúde e do meio-ambiente. ções - JARI.
Art. 2º São vias terrestres urbanas e rurais as ruas, as Art. 7o-A.  A autoridade portuária ou a entidade con-
avenidas, os logradouros, os caminhos, as passagens, cessionária de porto organizado poderá celebrar con-
as estradas e as rodovias, que terão seu uso regula- vênios com os órgãos previstos no art. 7o, com a in-
mentado pelo órgão ou entidade com circunscrição terveniência dos Municípios e Estados, juridicamente
sobre elas, de acordo com as peculiaridades locais e as interessados, para o fim específico de facilitar a autu-
circunstâncias especiais. ação por descumprimento da legislação de trânsito.
Parágrafo único.  Para os efeitos deste Código, são § 1o O convênio valerá para toda a área física do porto
consideradas vias terrestres as praias abertas à circu- organizado, inclusive, nas áreas dos terminais alfan-
lação pública, as vias internas pertencentes aos con- degados, nas estações de transbordo, nas instalações
domínios constituídos por unidades autônomas e as portuárias públicas de pequeno porte e nos respecti-
vias e áreas de estacionamento de estabelecimentos vos estacionamentos ou vias de trânsito internas.
privados de uso coletivo. Art. 8º Os Estados, o Distrito Federal e os Municípios
Art. 3º As disposições deste Código são aplicáveis a organizarão os respectivos órgãos e entidades execu-
qualquer veículo, bem como aos proprietários, condu- tivos de trânsito e executivos rodoviários, estabelecen-
tores dos veículos nacionais ou estrangeiros e às pes- do os limites circunscricionais de suas atuações. Art.
soas nele expressamente mencionadas. 9º O Presidente da República designará o ministério
Art. 4º Os conceitos e definições estabelecidos para os ou órgão da Presidência responsável pela coordena-
efeitos deste Código são os constantes do Anexo I. ção máxima do Sistema Nacional de Trânsito, ao qual
estará vinculado o CONTRAN e subordinado o órgão
DO SISTEMA NACIONAL DE TRÂNSITO máximo executivo de trânsito da União.
 Art. 10.  O Conselho Nacional de Trânsito (Contran),
Art. 5º O Sistema Nacional de Trânsito é o conjunto com sede no Distrito Federal e presidido pelo dirigente
de órgãos e entidades da União, dos Estados, do Dis- do órgão máximo executivo de trânsito da União, tem
trito Federal e dos Municípios que tem por finalidade o a seguinte composição:
exercício das atividades de planejamento, administra- III - um representante do Ministério da Ciência e Tec-
ção, normatização, pesquisa, registro e licenciamen- nologia;
to de veículos, formação, habilitação e reciclagem de IV - um representante do Ministério da Educação e do
condutores, educação, engenharia, operação do siste- Desporto;
ma viário, policiamento, fiscalização, julgamento de V - um representante do Ministério do Exército;
infrações e de recursos e aplicação de penalidades. VI - um representante do Ministério do Meio Ambiente
Art. 6º São objetivos básicos do Sistema Nacional de e da Amazônia Legal;
Trânsito: VII - um representante do Ministério dos Transportes;
I - estabelecer diretrizes da Política Nacional de Trân- XX - um representante do ministério ou órgão coorde-
sito, com vistas à segurança, à fluidez, ao conforto, à nador máximo do Sistema Nacional de Trânsito;
defesa ambiental e à educação para o trânsito, e fisca- XXII - um representante do Ministério da Saúde.
lizar seu cumprimento; XXIII - 1 (um) representante do Ministério da Justiça.
II - fixar, mediante normas e procedimentos, a padro- XXIV - 1 (um) representante do Ministério do Desen-
nização de critérios técnicos, financeiros e administra- volvimento, Indústria e Comércio Exterior;
tivos para a execução das atividades de trânsito; XXV - 1 (um) representante da Agência Nacional de
III - estabelecer a sistemática de fluxos permanentes Transportes Terrestres (ANTT).
de informações entre os seus diversos órgãos e entida- Art. 12. Compete ao CONTRAN:
des, a fim de facilitar o processo decisório e a integra- I - estabelecer as normas regulamentares referidas
ção do Sistema. neste Código e as diretrizes da Política Nacional de
Art. 7º Compõem o Sistema Nacional de Trânsito os Trânsito;
seguintes órgãos e entidades: II - coordenar os órgãos do Sistema Nacional de Trân-
I - o Conselho Nacional de Trânsito - CONTRAN, co- sito, objetivando a integração de suas atividades;
ordenador do Sistema e órgão máximo normativo e IV - criar Câmaras Temáticas;
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS

consultivo; V - estabelecer seu regimento interno e as diretrizes


II - os Conselhos Estaduais de Trânsito - CETRAN e o para o funcionamento dos CETRAN e CONTRANDIFE;
Conselho de Trânsito do Distrito Federal - CONTRAN- VI - estabelecer as diretrizes do regimento das JARI;
DIFE, órgãos normativos, consultivos e coordenadores; VII - zelar pela uniformidade e cumprimento das nor-
III - os órgãos e entidades executivos de trânsito da mas contidas neste Código e nas resoluções comple-
União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municí- mentares;
pios; VIII - estabelecer e normatizar os procedimentos para
IV - os órgãos e entidades executivos rodoviários da a aplicação das multas por infrações, a arrecadação e
União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municí- o repasse dos valores arrecadados;
pios; IX - responder às consultas que lhe forem formuladas,
V - a Polícia Rodoviária Federal; relativas à aplicação da legislação de trânsito;

3
X - normatizar os procedimentos sobre a aprendiza- VIII - acompanhar e coordenar as atividades de admi-
gem, habilitação, expedição de documentos de condu- nistração, educação, engenharia, fiscalização, policia-
tores, e registro e licenciamento de veículos; mento ostensivo de trânsito, formação de condutores,
XI - aprovar, complementar ou alterar os dispositivos registro e licenciamento de veículos, articulando os
de sinalização e os dispositivos e equipamentos de órgãos do Sistema no Estado, reportando-se ao CON-
trânsito; TRAN;
XII - apreciar os recursos interpostos contra as deci- IX - dirimir conflitos sobre circunscrição e competência
sões das instâncias inferiores, na forma deste Código; de trânsito no âmbito dos Municípios; e
XIII - avocar, para análise e soluções, processos sobre X - informar o CONTRAN sobre o cumprimento das
conflitos de competência ou circunscrição, ou, quando exigências definidas nos §§ 1º e 2º do art. 333.
necessário, unificar as decisões administrativas; e XI - designar, em caso de recursos deferidos e na hi-
XIV - dirimir conflitos sobre circunscrição e competên- pótese de reavaliação dos exames, junta especial de
cia de trânsito no âmbito da União, dos Estados e do saúde para examinar os candidatos à habilitação para
Distrito Federal. conduzir veículos automotores.
XV - normatizar o processo de formação do candidato Parágrafo único. Dos casos previstos no inciso V, jul-
à obtenção da Carteira Nacional de Habilitação, es- gados pelo órgão, não cabe recurso na esfera admi-
tabelecendo seu conteúdo didático-pedagógico, carga nistrativa.
Art. 15. Os presidentes dos CETRAN e do CONTRAN-
horária, avaliações, exames, execução e fiscalização.
DIFE são nomeados pelos Governadores dos Estados
Art. 13. As Câmaras Temáticas, órgãos técnicos vincu-
e do Distrito Federal, respectivamente, e deverão ter
lados ao CONTRAN, são integradas por especialistas reconhecida experiência em matéria de trânsito.
e têm como objetivo estudar e oferecer sugestões e § 1º Os membros dos CETRAN e do CONTRANDIFE
embasamento técnico sobre assuntos específicos para são nomeados pelos Governadores dos Estados e do
decisões daquele colegiado. Distrito Federal, respectivamente.
§ 1º Cada Câmara é constituída por especialistas § 2º Os membros do CETRAN e do CONTRANDIFE
representantes de órgãos e entidades executivos da deverão ser pessoas de reconhecida experiência em
União, dos Estados, ou do Distrito Federal e dos Muni- trânsito.
cípios, em igual número, pertencentes ao Sistema Na- § 3º O mandato dos membros do CETRAN e do CON-
cional de Trânsito, além de especialistas representan- TRANDIFE é de dois anos, admitida a recondução.
tes dos diversos segmentos da sociedade relacionados Art. 16. Junto a cada órgão ou entidade executivos de
com o trânsito, todos indicados segundo regimento trânsito ou rodoviário funcionarão Juntas Administra-
específico definido pelo CONTRAN e designados pelo tivas de Recursos de Infrações - JARI, órgãos colegia-
dos responsáveis pelo julgamento dos recursos inter-
ministro ou dirigente coordenador máximo do Siste-
postos contra penalidades por eles impostas.
ma Nacional de Trânsito. Parágrafo único. As JARI têm regimento próprio, ob-
§ 2º Os segmentos da sociedade, relacionados no pa- servado o disposto no inciso VI do art. 12, e apoio ad-
rágrafo anterior, serão representados por pessoa jurí- ministrativo e financeiro do órgão ou entidade junto
dica e devem atender aos requisitos estabelecidos pelo ao qual funcionem.
CONTRAN. Art. 17. Compete às JARI:
§ 3º Os coordenadores das Câmaras Temáticas serão I - julgar os recursos interpostos pelos infratores;
eleitos pelos respectivos membros. II - solicitar aos órgãos e entidades executivos de trân-
Art. 14. Compete aos Conselhos Estaduais de Trânsito sito e executivos rodoviários informações complemen-
- CETRAN e ao Conselho de Trânsito do Distrito Fede- tares relativas aos recursos, objetivando uma melhor
ral - CONTRANDIFE: análise da situação recorrida;
I - cumprir e fazer cumprir a legislação e as normas de III - encaminhar aos órgãos e entidades executivos de
trânsito, no âmbito das respectivas atribuições; trânsito e executivos rodoviários informações sobre
problemas observados nas autuações e apontados em
II - elaborar normas no âmbito das respectivas com-
recursos, e que se repitam sistematicamente.
petências;
Art. 19. Compete ao órgão máximo executivo de trân-
III - responder a consultas relativas à aplicação da le- sito da União:
gislação e dos procedimentos normativos de trânsito; I - cumprir e fazer cumprir a legislação de trânsito e
IV - estimular e orientar a execução de campanhas a execução das normas e diretrizes estabelecidas pelo
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS

educativas de trânsito; CONTRAN, no âmbito de suas atribuições;


V - julgar os recursos interpostos contra decisões: II - proceder à supervisão, à coordenação, à correição
a) das JARI; dos órgãos delegados, ao controle e à fiscalização da
b) dos órgãos e entidades executivos estaduais, nos execução da Política Nacional de Trânsito e do Pro-
casos de inaptidão permanente constatados nos exa- grama Nacional de Trânsito;
mes de aptidão física, mental ou psicológica; III - articular-se com os órgãos dos Sistemas Nacionais
VI - indicar um representante para compor a comissão de Trânsito, de Transporte e de Segurança Pública, ob-
examinadora de candidatos portadores de deficiência jetivando o combate à violência no trânsito, promo-
física à habilitação para conduzir veículos automoto- vendo, coordenando e executando o controle de ações
res; para a preservação do ordenamento e da segurança
do trânsito;

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IV - apurar, prevenir e reprimir a prática de atos de XXII - propor acordos de cooperação com organismos
improbidade contra a fé pública, o patrimônio, ou a internacionais, com vistas ao aperfeiçoamento das
administração pública ou privada, referentes à segu- ações inerentes à segurança e educação de trânsito;
rança do trânsito; XXIII - elaborar projetos e programas de formação,
V - supervisionar a implantação de projetos e progra- treinamento e especialização do pessoal encarrega-
mas relacionados com a engenharia, educação, ad- do da execução das atividades de engenharia, edu-
ministração, policiamento e fiscalização do trânsito e cação, policiamento ostensivo, fiscalização, operação
outros, visando à uniformidade de procedimento; e administração de trânsito, propondo medidas que
VI - estabelecer procedimentos sobre a aprendizagem estimulem a pesquisa científica e o ensino técnico-
e habilitação de condutores de veículos, a expedição -profissional de interesse do trânsito, e promovendo
de documentos de condutores, de registro e licencia- a sua realização;
mento de veículos; XXIV - opinar sobre assuntos relacionados ao trânsito
VII - expedir a Permissão para Dirigir, a Carteira Na- interestadual e internacional;
cional de Habilitação, os Certificados de Registro e o XXV - elaborar e submeter à aprovação do CONTRAN
de Licenciamento Anual mediante delegação aos ór- as normas e requisitos de segurança veicular para fa-
gãos executivos dos Estados e do Distrito Federal; bricação e montagem de veículos, consoante sua des-
VIII - organizar e manter o Registro Nacional de Car- tinação;
teiras de Habilitação - RENACH; XXVI - estabelecer procedimentos para a concessão do
IX - organizar e manter o Registro Nacional de Veícu- código marca-modelo dos veículos para efeito de re-
los Automotores - RENAVAM; gistro, emplacamento e licenciamento;
X - organizar a estatística geral de trânsito no terri- XXVII - instruir os recursos interpostos das decisões do
tório nacional, definindo os dados a serem fornecidos CONTRAN, ao ministro ou dirigente coordenador má-
pelos demais órgãos e promover sua divulgação; ximo do Sistema Nacional de Trânsito;
XI - estabelecer modelo padrão de coleta de informa- XXVIII - estudar os casos omissos na legislação de
ções sobre as ocorrências de acidentes de trânsito e as trânsito e submetê-los, com proposta de solução, ao
estatísticas do trânsito; Ministério ou órgão coordenador máximo do Sistema
XII - administrar fundo de âmbito nacional destinado Nacional de Trânsito;
à segurança e à educação de trânsito; XXIX - prestar suporte técnico, jurídico, administrativo
XIII - coordenar a administração do registro das in-
e financeiro ao CONTRAN.
frações de trânsito, da pontuação e das penalidades
XXX - organizar e manter o Registro Nacional de In-
aplicadas no prontuário do infrator, da arrecadação
frações de Trânsito (Renainf).
de multas e do repasse de que trata o § 1º do art. 320;
§ 1º Comprovada, por meio de sindicância, a defici-
XIV - fornecer aos órgãos e entidades do Sistema Na-
ência técnica ou administrativa ou a prática constante
cional de Trânsito informações sobre registros de veí-
de atos de improbidade contra a fé pública, contra o
culos e de condutores, mantendo o fluxo permanente
patrimônio ou contra a administração pública, o ór-
de informações com os demais órgãos do Sistema;
XV - promover, em conjunto com os órgãos competen- gão executivo de trânsito da União, mediante apro-
tes do Ministério da Educação e do Desporto, de acor- vação do CONTRAN, assumirá diretamente ou por
do com as diretrizes do CONTRAN, a elaboração e a delegação, a execução total ou parcial das atividades
implementação de programas de educação de trânsito do órgão executivo de trânsito estadual que tenha
nos estabelecimentos de ensino; motivado a investigação, até que as irregularidades
XVI - elaborar e distribuir conteúdos programáticos sejam sanadas.
para a educação de trânsito; § 2º O regimento interno do órgão executivo de trân-
XVII - promover a divulgação de trabalhos técnicos sito da União disporá sobre sua estrutura organizacio-
sobre o trânsito; nal e seu funcionamento.
XVIII - elaborar, juntamente com os demais órgãos e § 3º Os órgãos e entidades executivos de trânsito e
entidades do Sistema Nacional de Trânsito, e subme- executivos rodoviários da União, dos Estados, do Dis-
ter à aprovação do CONTRAN, a complementação ou trito Federal e dos Municípios fornecerão, obrigatoria-
alteração da sinalização e dos dispositivos e equipa- mente, mês a mês, os dados estatísticos para os fins
mentos de trânsito; previstos no inciso X.
XIX - organizar, elaborar, complementar e alterar os Art. 20. Compete à Polícia Rodoviária Federal, no âm-
manuais e normas de projetos de implementação da bito das rodovias e estradas federais:
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS

sinalização, dos dispositivos e equipamentos de trân- I - cumprir e fazer cumprir a legislação e as normas de
sito aprovados pelo CONTRAN; trânsito, no âmbito de suas atribuições;
XX – expedir a permissão internacional para conduzir II - realizar o patrulhamento ostensivo, executando
veículo e o certificado de passagem nas alfândegas operações relacionadas com a segurança pública, com
mediante delegação aos órgãos executivos dos Esta- o objetivo de preservar a ordem, incolumidade das
dos e do Distrito Federal ou a entidade habilitada para pessoas, o patrimônio da União e o de terceiros;
esse fim pelo poder público federal; III - aplicar e arrecadar as multas impostas por infra-
XXI - promover a realização periódica de reuniões re- ções de trânsito, as medidas administrativas decor-
gionais e congressos nacionais de trânsito, bem como rentes e os valores provenientes de estada e remoção
propor a representação do Brasil em congressos ou de veículos, objetos, animais e escolta de veículos de
reuniões internacionais; cargas superdimensionadas ou perigosas;

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IV - efetuar levantamento dos locais de acidentes de IX - fiscalizar o cumprimento da norma contida no art.
trânsito e dos serviços de atendimento, socorro e sal- 95, aplicando as penalidades e arrecadando as multas
vamento de vítimas; nele previstas;
V - credenciar os serviços de escolta, fiscalizar e adotar X - implementar as medidas da Política Nacional de
medidas de segurança relativas aos serviços de remo- Trânsito e do Programa Nacional de Trânsito;
ção de veículos, escolta e transporte de carga indivi- XI - promover e participar de projetos e programas
sível; de educação e segurança, de acordo com as diretrizes
VI - assegurar a livre circulação nas rodovias fede- estabelecidas pelo CONTRAN;
rais, podendo solicitar ao órgão rodoviário a adoção XII - integrar-se a outros órgãos e entidades do Sis-
de medidas emergenciais, e zelar pelo cumprimento tema Nacional de Trânsito para fins de arrecadação
das normas legais relativas ao direito de vizinhança, e compensação de multas impostas na área de sua
promovendo a interdição de construções e instalações competência, com vistas à unificação do licenciamen-
não autorizadas; to, à simplificação e à celeridade das transferências de
VII - coletar dados estatísticos e elaborar estudos so- veículos e de prontuários de condutores de uma para
bre acidentes de trânsito e suas causas, adotando ou outra unidade da Federação;
indicando medidas operacionais preventivas e enca- XIII - fiscalizar o nível de emissão de poluentes e ruí-
minhando-os ao órgão rodoviário federal; do produzidos pelos veículos automotores ou pela sua
VIII - implementar as medidas da Política Nacional de carga, de acordo com o estabelecido no art. 66, além
Segurança e Educação de Trânsito; de dar apoio às ações específicas dos órgãos ambien-
IX - promover e participar de projetos e programas tais locais, quando solicitado;
de educação e segurança, de acordo com as diretrizes XIV - vistoriar veículos que necessitem de autoriza-
estabelecidas pelo CONTRAN; ção especial para transitar e estabelecer os requisitos
X - integrar-se a outros órgãos e entidades do Sistema técnicos a serem observados para a circulação desses
Nacional de Trânsito para fins de arrecadação e com- veículos.
pensação de multas impostas na área de sua com- Art. 22. Compete aos órgãos ou entidades executivos
petência, com vistas à unificação do licenciamento, de trânsito dos Estados e do Distrito Federal, no âmbi-
à simplificação e à celeridade das transferências de to de sua circunscrição:
veículos e de prontuários de condutores de uma para I - cumprir e fazer cumprir a legislação e as normas de
outra unidade da Federação; trânsito, no âmbito das respectivas atribuições;
XI - fiscalizar o nível de emissão de poluentes e ruí- II - realizar, fiscalizar e controlar o processo de for-
do produzidos pelos veículos automotores ou pela sua mação, aperfeiçoamento, reciclagem e suspensão de
carga, de acordo com o estabelecido no art. 66, além condutores, expedir e cassar Licença de Aprendiza-
de dar apoio, quando solicitado, às ações específicas
gem, Permissão para Dirigir e Carteira Nacional de
dos órgãos ambientais.
Habilitação, mediante delegação do órgão federal
Art. 21. Compete aos órgãos e entidades executivos
competente;
rodoviários da União, dos Estados, do Distrito Federal
III - vistoriar, inspecionar quanto às condições de se-
e dos Municípios, no âmbito de sua circunscrição:
gurança veicular, registrar, emplacar, selar a placa, e
I - cumprir e fazer cumprir a legislação e as normas de
licenciar veículos, expedindo o Certificado de Registro
trânsito, no âmbito de suas atribuições;
e o Licenciamento Anual, mediante delegação do ór-
II - planejar, projetar, regulamentar e operar o trânsi-
gão federal competente;
to de veículos, de pedestres e de animais, e promover
o desenvolvimento da circulação e da segurança de IV - estabelecer, em conjunto com as Polícias Militares,
ciclistas; as diretrizes para o policiamento ostensivo de trânsito;
III - implantar, manter e operar o sistema de sinali- V - executar a fiscalização de trânsito, autuar e aplicar
zação, os dispositivos e os equipamentos de controle as medidas administrativas cabíveis pelas infrações
viário; previstas neste Código, excetuadas aquelas relaciona-
IV - coletar dados e elaborar estudos sobre os aciden- das nos incisos VI e VIII do art. 24, no exercício regular
tes de trânsito e suas causas; do Poder de Polícia de Trânsito;
V - estabelecer, em conjunto com os órgãos de policia- VI - aplicar as penalidades por infrações previstas
mento ostensivo de trânsito, as respectivas diretrizes neste Código, com exceção daquelas relacionadas nos
para o policiamento ostensivo de trânsito; incisos VII e VIII do art. 24, notificando os infratores e
arrecadando as multas que aplicar;
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS

VI - executar a fiscalização de trânsito, autuar, aplicar


as penalidades de advertência, por escrito, e ainda as VII - arrecadar valores provenientes de estada e remo-
multas e medidas administrativas cabíveis, notifican- ção de veículos e objetos;
do os infratores e arrecadando as multas que aplicar; VIII - comunicar ao órgão executivo de trânsito da
VII - arrecadar valores provenientes de estada e re- União a suspensão e a cassação do direito de dirigir
moção de veículos e objetos, e escolta de veículos de e o recolhimento da Carteira Nacional de Habilitação;
cargas superdimensionadas ou perigosas; IX - coletar dados estatísticos e elaborar estudos sobre
VIII - fiscalizar, autuar, aplicar as penalidades e me- acidentes de trânsito e suas causas;
didas administrativas cabíveis, relativas a infrações X - credenciar órgãos ou entidades para a execução
por excesso de peso, dimensões e lotação dos veículos, de atividades previstas na legislação de trânsito, na
bem como notificar e arrecadar as multas que aplicar; forma estabelecida em norma do CONTRAN;

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XI - implementar as medidas da Política Nacional de VII - aplicar as penalidades de advertência por escrito
Trânsito e do Programa Nacional de Trânsito; e multa, por infrações de circulação, estacionamento e
XII - promover e participar de projetos e programas de parada previstas neste Código, notificando os infrato-
educação e segurança de trânsito de acordo com as res e arrecadando as multas que aplicar;
diretrizes estabelecidas pelo CONTRAN; VIII - fiscalizar, autuar e aplicar as penalidades e me-
XIII - integrar-se a outros órgãos e entidades do Sis- didas administrativas cabíveis relativas a infrações
tema Nacional de Trânsito para fins de arrecadação por excesso de peso, dimensões e lotação dos veículos,
e compensação de multas impostas na área de sua bem como notificar e arrecadar as multas que aplicar;
competência, com vistas à unificação do licenciamen- IX - fiscalizar o cumprimento da norma contida no art.
to, à simplificação e à celeridade das transferências de 95, aplicando as penalidades e arrecadando as multas
veículos e de prontuários de condutores de uma para nele previstas;
outra unidade da Federação; X - implantar, manter e operar sistema de estaciona-
XIV - fornecer, aos órgãos e entidades executivos de mento rotativo pago nas vias;
trânsito e executivos rodoviários municipais, os dados XI - arrecadar valores provenientes de estada e remo-
cadastrais dos veículos registrados e dos condutores ção de veículos e objetos, e escolta de veículos de car-
habilitados, para fins de imposição e notificação de gas superdimensionadas ou perigosas;
penalidades e de arrecadação de multas nas áreas de XII - credenciar os serviços de escolta, fiscalizar e ado-
suas competências; tar medidas de segurança relativas aos serviços de
XV - fiscalizar o nível de emissão de poluentes e ruí- remoção de veículos, escolta e transporte de carga
do produzidos pelos veículos automotores ou pela sua indivisível;
carga, de acordo com o estabelecido no art. 66, além XIII - integrar-se a outros órgãos e entidades do Sis-
de dar apoio, quando solicitado, às ações específicas tema Nacional de Trânsito para fins de arrecadação
dos órgãos ambientais locais; e compensação de multas impostas na área de sua
XVI - articular-se com os demais órgãos do Sistema competência, com vistas à unificação do licenciamen-
Nacional de Trânsito no Estado, sob coordenação do to, à simplificação e à celeridade das transferências de
respectivo CETRAN. veículos e de prontuários dos condutores de uma para
Art. 23. Compete às Polícias Militares dos Estados e do outra unidade da Federação;
Distrito Federal: XIV - implantar as medidas da Política Nacional de
III - executar a fiscalização de trânsito, quando e con- Trânsito e do Programa Nacional de Trânsito;
forme convênio firmado, como agente do órgão ou XV - promover e participar de projetos e programas de
entidade executivos de trânsito ou executivos rodo- educação e segurança de trânsito de acordo com as
viários, concomitantemente com os demais agentes diretrizes estabelecidas pelo CONTRAN;
credenciados;
XVI - planejar e implantar medidas para redução da
Art. 24. Compete aos órgãos e entidades executivos
circulação de veículos e reorientação do tráfego, com
de trânsito dos Municípios, no âmbito de sua circuns-
o objetivo de diminuir a emissão global de poluentes;
crição:
XVII - registrar e licenciar, na forma da legislação, ve-
I - cumprir e fazer cumprir a legislação e as normas
ículos de tração e propulsão humana e de tração ani-
de trânsito, no âmbito de suas atribuições;
mal, fiscalizando, autuando, aplicando penalidades e
II - planejar, projetar, regulamentar e operar o trânsi-
arrecadando multas decorrentes de infrações;
to de veículos, de pedestres e de animais, e promover
XVIII - conceder autorização para conduzir veículos
o desenvolvimento da circulação e da segurança de
de propulsão humana e de tração animal;
ciclistas;
III - implantar, manter e operar o sistema de sinali- XIX - articular-se com os demais órgãos do Sistema
zação, os dispositivos e os equipamentos de controle Nacional de Trânsito no Estado, sob coordenação do
viário; respectivo CETRAN;
IV - coletar dados estatísticos e elaborar estudos sobre XX - fiscalizar o nível de emissão de poluentes e ruí-
os acidentes de trânsito e suas causas; do produzidos pelos veículos automotores ou pela sua
V - estabelecer, em conjunto com os órgãos de polícia carga, de acordo com o estabelecido no art. 66, além
ostensiva de trânsito, as diretrizes para o policiamento de dar apoio às ações específicas de órgão ambiental
ostensivo de trânsito; local, quando solicitado;
VI - executar a fiscalização de trânsito em vias terres- XXI - vistoriar veículos que necessitem de autoriza-
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS

tres, edificações de uso público e edificações privadas ção especial para transitar e estabelecer os requisitos
de uso coletivo, autuar e aplicar as medidas adminis- técnicos a serem observados para a circulação desses
trativas cabíveis e as penalidades de advertência por veículos.
escrito e multa, por infrações de circulação, estaciona- § 1º As competências relativas a órgão ou entidade
mento e parada previstas neste Código, no exercício municipal serão exercidas no Distrito Federal por seu
regular do poder de polícia de trânsito, notificando os órgão ou entidade executivos de trânsito.
infratores e arrecadando as multas que aplicar, exer- § 2º Para exercer as competências estabelecidas neste
cendo iguais atribuições no âmbito de edificações pri- artigo, os Municípios deverão integrar-se ao Sistema
vadas de uso coletivo, somente para infrações de uso Nacional de Trânsito, conforme previsto no art. 333
de vagas reservadas em estacionamentos; deste Código.

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Art. 25. Os órgãos e entidades executivos do Sistema VII - os veículos destinados a socorro de incêndio e sal-
Nacional de Trânsito poderão celebrar convênio dele- vamento, os de polícia, os de fiscalização e operação
gando as atividades previstas neste Código, com vistas de trânsito e as ambulâncias, além de prioridade de
à maior eficiência e à segurança para os usuários da trânsito, gozam de livre circulação, estacionamento e
via. parada, quando em serviço de urgência e devidamen-
Parágrafo único. Os órgãos e entidades de trânsito te identificados por dispositivos regulamentares de
poderão prestar serviços de capacitação técnica, as- alarme sonoro e iluminação vermelha intermitente,
sessoria e monitoramento das atividades relativas ao observadas as seguintes disposições:
trânsito durante prazo a ser estabelecido entre as par- a) quando os dispositivos estiverem acionados, indi-
tes, com ressarcimento dos custos apropriados. cando a proximidade dos veículos, todos os condutores
deverão deixar livre a passagem pela faixa da esquer-
DAS NORMAS GERAIS DE CIRCULAÇÃO E CONDUTA da, indo para a direita da via e parando, se necessário;
b) os pedestres, ao ouvir o alarme sonoro, deverão
Art. 26. Os usuários das vias terrestres devem: aguardar no passeio, só atravessando a via quando o
I - abster-se de todo ato que possa constituir perigo veículo já tiver passado pelo local;
ou obstáculo para o trânsito de veículos, de pessoas c) o uso de dispositivos de alarme sonoro e de ilumina-
ou de animais, ou ainda causar danos a propriedades ção vermelha intermitente só poderá ocorrer quando
públicas ou privadas; da efetiva prestação de serviço de urgência;
II - abster-se de obstruir o trânsito ou torná-lo peri- d) a prioridade de passagem na via e no cruzamen-
goso, atirando, depositando ou abandonando na via to deverá se dar com velocidade reduzida e com os
objetos ou substâncias, ou nela criando qualquer ou- devidos cuidados de segurança, obedecidas as demais
tro obstáculo. normas deste Código;
Art. 27. Antes de colocar o veículo em circulação nas VIII - os veículos prestadores de serviços de utilidade
vias públicas, o condutor deverá verificar a existência pública, quando em atendimento na via, gozam de li-
e as boas condições de funcionamento dos equipa- vre parada e estacionamento no local da prestação de
mentos de uso obrigatório, bem como assegurar-se serviço, desde que devidamente sinalizados, devendo
da existência de combustível suficiente para chegar ao estar identificados na forma estabelecida pelo CON-
local de destino. TRAN;
Art. 28. O condutor deverá, a todo momento, ter do- IX - a ultrapassagem de outro veículo em movimento
mínio de seu veículo, dirigindo-o com atenção e cui- deverá ser feita pela esquerda, obedecida a sinalização
dados indispensáveis à segurança do trânsito. regulamentar e as demais normas estabelecidas neste
Art. 29. O trânsito de veículos nas vias terrestres aber- Código, exceto quando o veículo a ser ultrapassado
tas à circulação obedecerá às seguintes normas: estiver sinalizando o propósito de entrar à esquerda;
I - a circulação far-se-á pelo lado direito da via, admi- X - todo condutor deverá, antes de efetuar uma ultra-
tindo-se as exceções devidamente sinalizadas; passagem, certificar-se de que:
II - o condutor deverá guardar distância de segurança a) nenhum condutor que venha atrás haja começado
lateral e frontal entre o seu e os demais veículos, bem uma manobra para ultrapassá-lo;
como em relação ao bordo da pista, considerando-se, b) quem o precede na mesma faixa de trânsito não
no momento, a velocidade e as condições do local, da haja indicado o propósito de ultrapassar um terceiro;
circulação, do veículo e as condições climáticas; c) a faixa de trânsito que vai tomar esteja livre numa
III - quando veículos, transitando por fluxos que se extensão suficiente para que sua manobra não ponha
cruzem, se aproximarem de local não sinalizado, terá em perigo ou obstrua o trânsito que venha em sentido
preferência de passagem: contrário;
a) no caso de apenas um fluxo ser proveniente de ro- XI - todo condutor ao efetuar a ultrapassagem deverá:
dovia, aquele que estiver circulando por ela; a) indicar com antecedência a manobra pretendida,
b) no caso de rotatória, aquele que estiver circulando acionando a luz indicadora de direção do veículo ou
por ela; por meio de gesto convencional de braço;
c) nos demais casos, o que vier pela direita do con- b) afastar-se do usuário ou usuários aos quais ultra-
dutor; passa, de tal forma que deixe livre uma distância late-
IV - quando uma pista de rolamento comportar vá- ral de segurança;
rias faixas de circulação no mesmo sentido, são as da c) retomar, após a efetivação da manobra, a faixa de
direita destinadas ao deslocamento dos veículos mais trânsito de origem, acionando a luz indicadora de di-
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS

lentos e de maior porte, quando não houver faixa es- reção do veículo ou fazendo gesto convencional de
pecial a eles destinada, e as da esquerda, destinadas braço, adotando os cuidados necessários para não pôr
à ultrapassagem e ao deslocamento dos veículos de em perigo ou obstruir o trânsito dos veículos que ul-
maior velocidade; trapassou;
V - o trânsito de veículos sobre passeios, calçadas e XII - os veículos que se deslocam sobre trilhos terão
nos acostamentos, só poderá ocorrer para que se preferência de passagem sobre os demais, respeitadas
adentre ou se saia dos imóveis ou áreas especiais de as normas de circulação.
estacionamento; § 1º As normas de ultrapassagem previstas nas alíne-
VI - os veículos precedidos de batedores terão priori- as a e b do inciso X e a e b do inciso XI aplicam-se à
dade de passagem, respeitadas as demais normas de transposição de faixas, que pode ser realizada tanto
circulação; pela faixa da esquerda como pela da direita.

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§ 2º Respeitadas as normas de circulação e conduta Parágrafo único. Durante a manobra de mudança de
estabelecidas neste artigo, em ordem decrescente, os direção, o condutor deverá ceder passagem aos pedes-
veículos de maior porte serão sempre responsáveis tres e ciclistas, aos veículos que transitem em sentido
pela segurança dos menores, os motorizados pelos contrário pela pista da via da qual vai sair, respeitadas
não motorizados e, juntos, pela incolumidade dos pe- as normas de preferência de passagem.
destres. Art. 39. Nas vias urbanas, a operação de retorno de-
Art. 30. Todo condutor, ao perceber que outro que o verá ser feita nos locais para isto determinados, quer
segue tem o propósito de ultrapassá-lo, deverá: por meio de sinalização, quer pela existência de locais
I - se estiver circulando pela faixa da esquerda, deslo- apropriados, ou, ainda, em outros locais que ofereçam
car-se para a faixa da direita, sem acelerar a marcha; condições de segurança e fluidez, observadas as ca-
II - se estiver circulando pelas demais faixas, manter- racterísticas da via, do veículo, das condições meteo-
-se naquela na qual está circulando, sem acelerar a rológicas e da movimentação de pedestres e ciclistas.
marcha. Art. 40. O uso de luzes em veículo obedecerá às se-
Parágrafo único. Os veículos mais lentos, quando em guintes determinações:
fila, deverão manter distância suficiente entre si para I - o condutor manterá acesos os faróis do veículo, uti-
permitir que veículos que os ultrapassem possam se lizando luz baixa, durante a noite e durante o dia nos
intercalar na fila com segurança. túneis providos de iluminação pública e nas rodovias;
Art. 31. O condutor que tenha o propósito de ultra- II - nas vias não iluminadas o condutor deve usar luz
passar um veículo de transporte coletivo que esteja alta, exceto ao cruzar com outro veículo ou ao segui-lo;
parado, efetuando embarque ou desembarque de pas- III - a troca de luz baixa e alta, de forma intermitente e
sageiros, deverá reduzir a velocidade, dirigindo com por curto período de tempo, com o objetivo de advertir
atenção redobrada ou parar o veículo com vistas à outros motoristas, só poderá ser utilizada para indicar
segurança dos pedestres. a intenção de ultrapassar o veículo que segue à frente
Art. 32. O condutor não poderá ultrapassar veículos ou para indicar a existência de risco à segurança para
em vias com duplo sentido de direção e pista única, os veículos que circulam no sentido contrário;
nos trechos em curvas e em aclives sem visibilidade IV - o condutor manterá acesas pelo menos as luzes
suficiente, nas passagens de nível, nas pontes e viadu- de posição do veículo quando sob chuva forte, neblina
tos e nas travessias de pedestres, exceto quando hou- ou cerração;
ver sinalização permitindo a ultrapassagem. V - O condutor utilizará o pisca-alerta nas seguintes
Art. 33. Nas interseções e suas proximidades, o condu- situações:
tor não poderá efetuar ultrapassagem. a) em imobilizações ou situações de emergência;
Art. 34. O condutor que queira executar uma manobra b) quando a regulamentação da via assim o determi-
deverá certificar-se de que pode executá-la sem perigo
nar;
para os demais usuários da via que o seguem, prece-
VI - durante a noite, em circulação, o condutor mante-
dem ou vão cruzar com ele, considerando sua posição,
rá acesa a luz de placa;
sua direção e sua velocidade.
VII - o condutor manterá acesas, à noite, as luzes de
Art. 35. Antes de iniciar qualquer manobra que impli-
posição quando o veículo estiver parado para fins de
que um deslocamento lateral, o condutor deverá indi-
embarque ou desembarque de passageiros e carga ou
car seu propósito de forma clara e com a devida an-
descarga de mercadorias.
tecedência, por meio da luz indicadora de direção de
seu veículo, ou fazendo gesto convencional de braço. Parágrafo único. Os veículos de transporte coletivo
Parágrafo único. Entende-se por deslocamento lateral regular de passageiros, quando circularem em faixas
a transposição de faixas, movimentos de conversão à próprias a eles destinadas, e os ciclos motorizados de-
direita, à esquerda e retornos. verão utilizar-se de farol de luz baixa durante o dia e
Art. 36. O condutor que for ingressar numa via, pro- a noite.
cedente de um lote lindeiro a essa via, deverá dar pre- Art. 41. O condutor de veículo só poderá fazer uso de
ferência aos veículos e pedestres que por ela estejam buzina, desde que em toque breve, nas seguintes si-
transitando. tuações:
Art. 37. Nas vias providas de acostamento, a conver- I - para fazer as advertências necessárias a fim de evi-
são à esquerda e a operação de retorno deverão ser tar acidentes;
feitas nos locais apropriados e, onde estes não existi- II - fora das áreas urbanas, quando for conveniente
rem, o condutor deverá aguardar no acostamento, à advertir a um condutor que se tem o propósito de
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS

direita, para cruzar a pista com segurança. ultrapassá-lo.


Art. 38. Antes de entrar à direita ou à esquerda, em Art. 42. Nenhum condutor deverá frear bruscamente
outra via ou em lotes lindeiros, o condutor deverá: seu veículo, salvo por razões de segurança.
I - ao sair da via pelo lado direito, aproximar-se o má- Art. 43. Ao regular a velocidade, o condutor deverá
ximo possível do bordo direito da pista e executar sua observar constantemente as condições físicas da via,
manobra no menor espaço possível; do veículo e da carga, as condições meteorológicas e a
II - ao sair da via pelo lado esquerdo, aproximar-se o intensidade do trânsito, obedecendo aos limites máxi-
máximo possível de seu eixo ou da linha divisória da mos de velocidade estabelecidos para a via, além de:
pista, quando houver, caso se trate de uma pista com I - não obstruir a marcha normal dos demais veícu-
circulação nos dois sentidos, ou do bordo esquerdo, los em circulação sem causa justificada, transitando a
tratando-se de uma pista de um só sentido. uma velocidade anormalmente reduzida;

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II - sempre que quiser diminuir a velocidade de seu Art. 51. Nas vias internas pertencentes a condomínios
veículo deverá antes certificar-se de que pode fazê-lo constituídos por unidades autônomas, a sinalização
sem risco nem inconvenientes para os outros conduto- de regulamentação da via será implantada e mantida
res, a não ser que haja perigo iminente; às expensas do condomínio, após aprovação dos pro-
III - indicar, de forma clara, com a antecedência ne- jetos pelo órgão ou entidade com circunscrição sobre
cessária e a sinalização devida, a manobra de redução a via.
de velocidade. Art. 52. Os veículos de tração animal serão conduzidos
Art. 44. Ao aproximar-se de qualquer tipo de cruza- pela direita da pista, junto à guia da calçada (meio-
mento, o condutor do veículo deve demonstrar pru- -fio) ou acostamento, sempre que não houver faixa
dência especial, transitando em velocidade moderada, especial a eles destinada, devendo seus condutores
de forma que possa deter seu veículo com segurança obedecer, no que couber, às normas de circulação pre-
para dar passagem a pedestre e a veículos que te- vistas neste Código e às que vierem a ser fixadas pelo
nham o direito de preferência. órgão ou entidade com circunscrição sobre a via.
Art. 45. Mesmo que a indicação luminosa do semáforo Art. 53. Os animais isolados ou em grupos só podem
lhe seja favorável, nenhum condutor pode entrar em circular nas vias quando conduzidos por um guia, ob-
uma interseção se houver possibilidade de ser obri- servado o seguinte:
gado a imobilizar o veículo na área do cruzamento, I - para facilitar os deslocamentos, os rebanhos deve-
obstruindo ou impedindo a passagem do trânsito rão ser divididos em grupos de tamanho moderado e
transversal. separados uns dos outros por espaços suficientes para
Art. 46. Sempre que for necessária a imobilização não obstruir o trânsito;
temporária de um veículo no leito viário, em situação II - os animais que circularem pela pista de rolamento
de emergência, deverá ser providenciada a imedia- deverão ser mantidos junto ao bordo da pista.
ta sinalização de advertência, na forma estabelecida Art. 54. Os condutores de motocicletas, motonetas e
pelo CONTRAN. ciclomotores só poderão circular nas vias:
Art. 47. Quando proibido o estacionamento na via, a I - utilizando capacete de segurança, com viseira ou
parada deverá restringir-se ao tempo indispensável óculos protetores;
para embarque ou desembarque de passageiros, des- II - segurando o guidom com as duas mãos;
de que não interrompa ou perturbe o fluxo de veículos III - usando vestuário de proteção, de acordo com as
ou a locomoção de pedestres. especificações do CONTRAN.
Art. 55. Os passageiros de motocicletas, motonetas e
Parágrafo único. A operação de carga ou descarga
ciclomotores só poderão ser transportados:
será regulamentada pelo órgão ou entidade com cir-
I - utilizando capacete de segurança;
cunscrição sobre a via e é considerada estacionamen-
II - em carro lateral acoplado aos veículos ou em as-
to.
sento suplementar atrás do condutor;
Art. 48. Nas paradas, operações de carga ou descarga
III - usando vestuário de proteção, de acordo com as
e nos estacionamentos, o veículo deverá ser posiciona-
especificações do CONTRAN.
do no sentido do fluxo, paralelo ao bordo da pista de
Art. 57. Os ciclomotores devem ser conduzidos pela di-
rolamento e junto à guia da calçada (meio-fio), admi-
reita da pista de rolamento, preferencialmente no cen-
tidas as exceções devidamente sinalizadas. tro da faixa mais à direita ou no bordo direito da pista
§ 1º Nas vias providas de acostamento, os veículos sempre que não houver acostamento ou faixa própria
parados, estacionados ou em operação de carga ou a eles destinada, proibida a sua circulação nas vias de
descarga deverão estar situados fora da pista de ro- trânsito rápido e sobre as calçadas das vias urbanas.
lamento. Parágrafo único. Quando uma via comportar duas ou
§ 2º O estacionamento dos veículos motorizados de mais faixas de trânsito e a da direita for destinada ao
duas rodas será feito em posição perpendicular à guia uso exclusivo de outro tipo de veículo, os ciclomotores
da calçada (meio-fio) e junto a ela, salvo quando hou- deverão circular pela faixa adjacente à da direita.
ver sinalização que determine outra condição. Art. 58. Nas vias urbanas e nas rurais de pista dupla,
§ 3º O estacionamento dos veículos sem abandono do a circulação de bicicletas deverá ocorrer, quando não
condutor poderá ser feito somente nos locais previstos houver ciclovia, ciclofaixa, ou acostamento, ou quan-
neste Código ou naqueles regulamentados por sinali- do não for possível a utilização destes, nos bordos da
zação específica. pista de rolamento, no mesmo sentido de circulação
Art. 49. O condutor e os passageiros não deverão abrir
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS

regulamentado para a via, com preferência sobre os


a porta do veículo, deixá-la aberta ou descer do veícu- veículos automotores.
lo sem antes se certificarem de que isso não constitui Parágrafo único. A autoridade de trânsito com cir-
perigo para eles e para outros usuários da via. cunscrição sobre a via poderá autorizar a circulação
Parágrafo único. O embarque e o desembarque de- de bicicletas no sentido contrário ao fluxo dos veículos
vem ocorrer sempre do lado da calçada, exceto para automotores, desde que dotado o trecho com ciclo-
o condutor. faixa.
Art. 50. O uso de faixas laterais de domínio e das áreas Art. 59. Desde que autorizado e devidamente sinaliza-
adjacentes às estradas e rodovias obedecerá às condi- do pelo órgão ou entidade com circunscrição sobre a
ções de segurança do trânsito estabelecidas pelo ór- via, será permitida a circulação de bicicletas nos pas-
gão ou entidade com circunscrição sobre a via. seios.

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