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NILÓPOLIS-RJ
Técnico Legislativo Parlamentar
Edital 001/2016 (Retificado)
JL014-2017
DADOS DA OBRA
• Língua Portuguesa
• Raciocínio Matemático
• Noções de Informática
• Atualidades
• Ética do Servidor na Administração Pública
• Conhecimentos Específicos
Gestão de Conteúdos
Emanuela Amaral de Souza
Produção Editorial/Revisão
Elaine Cristina
Igor de Oliveira
Camila Lopes
Suelen Domenica Pereira
Capa
Natália Maio
Editoração Eletrônica
Marlene Moreno
Gerente de Projetos
Bruno Fernandes
APRESENTAÇÃO
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SUMÁRIO
Língua Portuguesa
Raciocínio Matemático
Noções de Informática
Atualidades
Política. Economia. Cidadania e direitos humanos. Educação e saúde. Tecnologias da informação e comunicação. Cultura,
esporte e lazer. Meio ambiente. Infraestrutura e urbanismo...........................................................................................................................01
SUMÁRIO
Conhecimentos Específicos
Processo organizacional e as funções básicas de planejamento, direção, organização e controle; administradores, habili-
dades, papéis, função, motivação, liderança, comunicação e desempenho;........................................................................................... 01
princípios e sistemas de administração municipal; estrutura e funcionamento do serviço público no Brasil. .........................05
Redação. .................................................................................................................................................................................................................................06
Noções de arquivologia: informação, documentação, classificação, arquivamento, registros, tramitação de documentos,
cadastro, tipos de arquivos, organização e administração de arquivos, técnicas modernas............................................................27
LÍNGUA PORTUGUESA
Condições básicas para interpretar OBSERVAÇÃO – São muitos os erros de coesão no dia
-a-dia e, entre eles, está o mau uso do pronome relativo e
Fazem-se necessários: do pronome oblíquo átono. Este depende da regência do
- Conhecimento histórico–literário (escolas e gêneros verbo; aquele do seu antecedente. Não se pode esquecer
literários, estrutura do texto), leitura e prática; também de que os pronomes relativos têm, cada um, valor
- Conhecimento gramatical, estilístico (qualidades do semântico, por isso a necessidade de adequação ao ante-
texto) e semântico; cedente.
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LÍNGUA PORTUGUESA
Os pronomes relativos são muito importantes na in- nas plantas, ínfimos bonsais só visíveis aos olhos de quem é
terpretação de texto, pois seu uso incorreto traz erros de capaz de parar de viver para, apenas, ver. Quando se tem a
coesão. Assim sendo, deve-se levar em consideração que marca da solidão na alma, o mundo cabe numa fresta.
existe um pronome relativo adequado a cada circunstância, (SEIXAS, Heloísa. Contos mais que mínimos. Rio de Ja-
a saber: neiro: Tinta negra bazar, 2010. p. 47)
No texto, o substantivo usado para ressaltar o universo
- que (neutro) - relaciona-se com qualquer anteceden- reduzido no qual o menino detém sua atenção é
te, mas depende das condições da frase. (A) fresta.
- qual (neutro) idem ao anterior. (B) marca.
- quem (pessoa) (C) alma.
- cujo (posse) - antes dele aparece o possuidor e depois (D) solidão.
o objeto possuído. (E) penumbra.
- como (modo)
2-) (ANCINE – TÉCNICO ADMINISTRATIVO – CES-
- onde (lugar)
PE/2012)
quando (tempo)
O riso é tão universal como a seriedade; ele abarca a
quanto (montante)
totalidade do universo, toda a sociedade, a história, a con-
cepção de mundo. É uma verdade que se diz sobre o mundo,
Exemplo: que se estende a todas as coisas e à qual nada escapa. É,
Falou tudo QUANTO queria (correto) de alguma maneira, o aspecto festivo do mundo inteiro, em
Falou tudo QUE queria (errado - antes do QUE, deveria todos os seus níveis, uma espécie de segunda revelação do
aparecer o demonstrativo O ). mundo.
Mikhail Bakhtin. A cultura popular na Idade Média e o
Dicas para melhorar a interpretação de textos Renascimento: o contexto de François Rabelais. São Paulo:
Hucitec, 1987, p. 73 (com adaptações).
- Ler todo o texto, procurando ter uma visão geral do
assunto; Na linha 1, o elemento “ele” tem como referente tex-
- Se encontrar palavras desconhecidas, não interrompa tual “O riso”.
a leitura; ( ) CERTO ( ) ERRADO
- Ler, ler bem, ler profundamente, ou seja, ler o texto
pelo menos duas vezes; 3-) (ANEEL – TÉCNICO ADMINISTRATIVO – CESPE/2010)
- Inferir; Só agora, quase cinco meses depois do apagão que atin-
- Voltar ao texto quantas vezes precisar; giu pelo menos 1.800 cidades em 18 estados do país, surge
- Não permitir que prevaleçam suas ideias sobre as do uma explicação oficial satisfatória para o corte abrupto e
autor; generalizado de energia no final de 2009.
- Fragmentar o texto (parágrafos, partes) para melhor Segundo relatório da Agência Nacional de Energia Elé-
compreensão; trica (ANEEL), a responsabilidade recai sobre a empresa es-
- Verificar, com atenção e cuidado, o enunciado de tatal Furnas, cujas linhas de transmissão cruzam os mais de
cada questão; 900 km que separam Itaipu de São Paulo.
- O autor defende ideias e você deve percebê-las. Equipamentos obsoletos, falta de manutenção e de in-
vestimentos e também erros operacionais conspiraram para
produzir a mais séria falha do sistema de geração e distri-
Fonte:
buição de energia do país desde o traumático racionamento
http://www.tudosobreconcursos.com/materiais/portu-
de 2001.
gues/como-interpretar-textos
Folha de S.Paulo, Editorial, 30/3/2010 (com adapta-
QUESTÕES ções).
1-) (SABESP/SP – ATENDENTE A CLIENTES 01 – Considerando os sentidos e as estruturas linguísticas
FCC/2014 - ADAPTADA) Atenção: Para responder à ques- do texto acima apresentado, julgue os próximos itens.
tão, considere o texto abaixo. A oração “que atingiu pelo menos 1.800 cidades em 18
A marca da solidão estados do país” tem, nesse contexto, valor restritivo.
Deitado de bruços, sobre as pedras quentes do chão de ( ) CERTO ( ) ERRADO
paralelepípedos, o menino espia. Tem os braços dobrados e a
testa pousada sobre eles, seu rosto formando uma tenda de 4-) (CORREIOS – CARTEIRO – CESPE/2011)
penumbra na tarde quente. Um carteiro chega ao portão do hospício e grita:
Observa as ranhuras entre uma pedra e outra. Há, den- — Carta para o 9.326!!!
tro de cada uma delas, um diminuto caminho de terra, com Um louco pega o envelope, abre-o e vê que a carta está
pedrinhas e tufos minúsculos de musgos, formando peque- em
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LÍNGUA PORTUGUESA
- Consonantais: ch (chuva), sc (nascer), ss (osso), sç 04. Indique a alternativa cuja sequência de vocábulos
(desça), lh (filho), xc (excelente), qu (quente), nh (vinho), rr apresenta, na mesma ordem, o seguinte: ditongo, hiato,
(ferro), gu (guerra) hiato, ditongo.
- Vocálicos: am, an (tampa, canto), em, en (tempo, ven- a) jamais / Deus / luar / daí
to), im, in (limpo, cinto), om, on (comprar, tonto), um, un b) joias / fluir / jesuíta / fogaréu
(tumba, mundo) c) ódio / saguão / leal / poeira
d) quais / fugiu / caiu / história
Atenção: nos dígrafos, as duas letras representam um
05. Os vocabulários passarinho e querida possuem:
só fonema; nos encontros consonantais, cada letra repre-
senta um fonema.
a) 6 e 8 fonemas respectivamente;
Observe de acordo com os exemplos que o número b)10 e 7 fonemas respectivamente;
de letras e fonemas não precisam ter a mesma quantidade. c) 9 e 6 fonemas respectivamente;
- Chuva: tem 5 letras e 4 fonemas, já que o “ch” tem d) 8 e 6 fonemas respectivamente;
um único som. e) 7 e 6 fonemas respectivamente.
- Hipopótamo: tem 10 letras e 9 fonemas, já que o “h”
não tem som. 06. Quantos fonemas existem na palavra paralelepípe-
- Galinha: tem 7 letras e 6 fonemas, já que o “nh” tem
do:
um único som.
- Pássaro: tem 7 letras e 6 fonemas, já que o “ss” só tem
um único som. a) 7
- Nascimento: 10 letras e 8 fonemas, já que não se pro- b) 12
nuncia o “s” e o “en” tem um único som. c) 11
- Exceção: 7 letras e 6 fonemas, já que não tem som o d) 14
“x”. e) 15
- Táxi: 4 letras e 5 fonemas, já que o “x” tem som de
“ks”. 07. Os vocábulos pequenino e drama apresentam, res-
- Guitarra: 8 letras e 6 fonemas, já que o “gu” tem um
pectivamente:
único som e o “rr” também tem um único som.
- Queijo: 6 letras e 5 fonemas, já que o “qu” tem um
único som. a) 4 e 2 fonemas
b) 9 e 5 fonemas
Repare que através do exemplo a mudança de apenas c) 8 e 5 fonemas
uma letra ou fonema gera novas palavras: C a v a l o / C a v d) 7 e 7 fonemas
a d o / C a l a d o / C o l a d o / S o l a d o. e) 8 e 4 fonemas
EXERCÍCIOS
08. O “I” não é semivogal em:
01. A palavra que apresenta tantos fonemas quantas
são as letras que a compõem é: a) Papai
a) importância b) Azuis
b) milhares c) Médio
c) sequer d) Rainha
d) técnica e) Herói
e) adolescente
09. Assinale a alternativa que apresenta apenas hiatos:
02. Em qual das palavras abaixo a letra x apresenta não
um, mas dois fonemas?
a) exemplo a) muito, faísca, balaústre.
b) complexo b) guerreiro, gratuito, intuito.
c) próximos c) fluido, fortuito, Piauí.
d) executivo d) tua, lua, nua.
e) luxo e) n.d.a.
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LÍNGUA PORTUGUESA
10. Em qual dos itens abaixo todas as palavras apresen- - Separam-se as vogais dos hiatos. Exemplos: ca-a-tin-
tam ditongo crescente: ga, fi-el, sa-ú-de;
- Separam-se as letras dos dígrafos rr, ss, sc, sç xc.
a) Lei, Foice, Roubo Exemplos: car-ro, pas-sa-re-la, des-cer, nas-ço, ex-ce-len-
b) Muito, Alemão, Viu te;
c) Linguiça, História, Área - Separam-se os encontros consonantais das sílabas
d) Herói, Jeito, Quilo internas, excetuando-se aqueles em que a segunda con-
e) Equestre, Tênue, Ribeirão soante é l ou r. Exemplos: ap-to, bis-ne-to, con-vic-ção,
a-brir, a-pli-car.
Respostas:
Acento Tônico
01-D (Em d, a palavra possui 7 fonemas e 7 letras. Nas
demais alternativas, tem-se: a) 10 fonemas / 11 letras; b) 7 Na emissão de uma palavra de duas ou mais sílabas,
fonemas / 8 letras; c) 5 fonemas / 6 letras; e) 9 fonemas / percebe-se que há uma sílaba de maior intensidade sonora
11 letras). do que as demais.
02-B (a palavra complexo, o x equivale ao fonema /ks/). calor - a sílaba lor é a de maior intensidade.
03-D (Em d, há o dígrafo “rr” e o dígrafo nasal “en”). faceiro - a sílaba cei é a de maior intensidade.
04-B (Observe os encontros: oi, u - i, u - í e eu). sólido - a sílaba só é a de maior intensidade.
05-D / 06-D / 07-C / 08-D / 09-D / 10-C
Obs.: a presença da sílaba de maior intensidade nas
palavras, em meio à sílabas de menor intensidade, é um
SÍLABA dos elementos que dão melodia à frase.
A palavra amor está dividida em grupos de fonemas Classificação da sílaba quanto a intensidade
pronunciados separadamente: a - mor. A cada um des-
ses grupos pronunciados numa só emissão de voz dá-se -Tônica: é a sílaba pronunciada com maior intensidade.
o nome de sílaba. Em nossa língua, o núcleo da sílaba é - Átona: é a sílaba pronunciada com menor intensida-
sempre uma vogal: não existe sílaba sem vogal e nunca de.
há mais do que uma vogal em cada sílaba. Dessa forma, - Subtônica: é a sílaba de intensidade intermediária.
para sabermos o número de sílabas de uma palavra, deve- Ocorre, principalmente, nas palavras derivadas, correspon-
mos perceber quantas vogais tem essa palavra. Atenção: dendo à tônica da palavra primitiva.
as letras i e u (mais raramente com as letras e e o) podem
representar semivogais. Classificação das palavras quanto à posição da sí-
laba tônica
Classificação das palavras quanto ao número de sí-
labas De acordo com a posição da sílaba tônica, os vocábu-
los da língua portuguesa que contêm duas ou mais sílabas
- Monossílabas: possuem apenas uma sílaba. Exemplos: são classificados em:
mãe, flor, lá, meu; - Oxítonos: são aqueles cuja sílaba tônica é a última.
- Dissílabas: possuem duas sílabas. Exemplos: ca-fé, Exemplos: avó, urubu, parabéns
i-ra, a-í, trans-por; - Paroxítonos: são aqueles cuja sílaba tônica é a penúl-
- Trissílabas: possuem três sílabas. Exemplos: ci-ne-ma, tima. Exemplos: dócil, suavemente, banana
pró-xi-mo, pers-pi-caz, O-da-ir; - Proparoxítonos: são aqueles cuja sílaba tônica é a an-
- Polissílabas: possuem quatro ou mais sílabas. Exem- tepenúltima. Exemplos: máximo, parábola, íntimo
plos: a-ve-ni-da, li-te-ra-tu-ra, a-mi-ga-vel-men-te, o-tor
-ri-no-la-rin-go-lo-gis-ta. Saiba que:
- São palavras oxítonas, entre outras: cateter, mister,
Divisão Silábica Nobel, novel, ruim, sutil, transistor, ureter.
- São palavras paroxítonas, entre outras: avaro, aziago,
Na divisão silábica das palavras, cumpre observar as boêmia, caracteres, cartomancia, celtibero, circuito, decano,
seguintes normas: filantropo, fluido, fortuito, gratuito, Hungria, ibero, impu-
dico, inaudito, intuito, maquinaria, meteorito, misantropo,
- Não se separam os ditongos e tritongos. Exemplos: necropsia (alguns dicionários admitem também necrópsia),
foi-ce, a-ve-ri-guou; Normandia, pegada, policromo, pudico, quiromancia, rubri-
- Não se separam os dígrafos ch, lh, nh, gu, qu. Exem- ca, subido(a).
plos: cha-ve, ba-ra-lho, ba-nha, fre-guês, quei-xa; - São palavras proparoxítonas, entre outras: aerólito,
- Não se separam os encontros consonantais que ini- bávaro, bímano, crisântemo, ímprobo, ínterim, lêvedo, ôme-
ciam sílaba. Exemplos: psi-có-lo-go, re-fres-co; ga, pântano, trânsfuga.
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LÍNGUA PORTUGUESA
- As seguintes palavras, entre outras, admitem dupla 7- A única alternativa correta quanto à divisão silábica
tonicidade: acróbata/acrobata, hieróglifo/hieroglifo, Oceâ- é:
nia/Oceania, ortoépia/ortoepia, projétil/projetil, réptil/reptil,
zângão/zangão. a) ma-qui-na-ri-a / for-tui-to;
b) tun-gs-tê-nio / ri-tmo; ;
Exercícios c) an-do-rin-ha / sub-o-fi-ci-al;
d) bo-ê-mi-a / ab-scis-sa;
e) coe-são / si-len-cio-so.
1-Assinale o item em que a divisão silábica é incorreta:
a) gra-tui-to;
8- Indique a alternativa em que as palavras “sussurro”,
b) ad-vo-ga-do; ”iguaizinhos” e “gnomo”, estão corretamente divididas em
c) tran-si-tó-rio; sílabas:
d) psi-co-lo-gi-a;
e) in-ter-stí-cio. a) sus - su - rro, igu - ai - zi - nhos, g - no - mo;
b) su - ssu - rro, i - guai - zi - nhos, gno - mo;
2-Assinale o item em que a separação silábica é incor- c) sus - su - rro, i - guai - zi - nhos, gno - mo;
reta: d) su - ssur - ro, i - gu - ai - zi - nhos, gn - omo;
a) psi-có-ti-co; e) sus - sur - ro, i - guai - zi - nhos, gno - mo.
b) per-mis-si-vi-da-de;
c) as-sem-ble-ia; 9- Na expressão “A icterícia nada tem a ver com he-
d) ob-ten-ção; modiálise ou disenteria”, as palavras grifadas apresentam-
e) fa-mí-lia. se corretamente divididas em sílabas na alternativa:
3-Assinale o item em que todos os vocábulos têm as
a) i-cte-rí-cia, he-mo-di-á-li-se, di-sen-te-ria;
sílabas corretamente separadas:
b) ic-te-rí-ci-a, he-mo-diá-li-se, dis-en-te-ria;
c) i-c-te-rí-cia, he-mo-di-á-li-se, di-sen-te-ria;
a) al-dei-a, caa-tin-ga , tran-si-ção; d) ic-te-rí-cia, he-mo-di-á-li-se, di-sen-te-ri-a;
b) pro-sse-gui-a, cus-tó-dia, trans-ver-sal; e) ic-te-rí-cia, he-mo-di-á-li-se, di-sen-te-ria.
c) a-bsur-do, pra-ia, in-cons-ci-ên-cia;
d) o-ccip-tal, gra-tui-to, ab-di-car; 10- Assinale a única opção em que há, um vocábulo
e) mis-té-rio, ap-ti-dão, sus-ce-tí-vel. cuja separação silábica não esta feita de acordo com a nor-
ma ortográfica vigente:
4-Assinale o item em que todas as sílabas estão corre- a) es-cor-re-gou / in-crí-veis;
tamente separadas: b) in-fân-cia / cres-ci-a;
c) i-dei-a / lé-guas;
a) a-p-ti-dão; d) des-o-be-de-ceu / cons-tru-í-da;
b) so-li-tá-ri-o; e) vo-ou / sor-ri-em.
c) col-me-ia;
Respostas: 1-E / 2-C / 3-E / 4-D / 5-C / 6-D / 7-A /
d) ar-mis-tí-cio;
8-E / 9-E / 10-D
e) trans-a-tlân-ti-co.
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LÍNGUA PORTUGUESA
Por que agridem a natureza? Optativas: É aquela através da qual se exprime um de-
“Tudo seco em redor.” (Graciliano Ramos) sejo:
“Boa tarde, mãe Margarida!” (Graciliano Ramos) Bons ventos o levem!
“Fumaça nas chaminés, o céu tranquilo, limpo o terrei- Oxalá não sejam vãos tantos sacrifícios!
ro.” (Adonias Filho) “E queira Deus que te não enganes, menino!” (Carlos
“As luzes da cidade estavam amortecidas.” (Érico Ve- de Laet)
ríssimo) “Quem me dera ser como Casimiro Lopes!” (Graciliano
“Tropas do exército regular do Sul, ajustadas pelos seus Ramos)
aliados brancos de além mar, tinham sido levadas em heli-
cópteros para o lugar onde se presumia estivesse o inimigo, Imprecativas: Encerram uma imprecação (praga, mal-
mas este se havia sumido por completo.” (Érico Veríssimo) dição):
“Esta luz me falte, se eu minto, senhor!” (Camilo Cas-
As frases são proferidas com entoação e pausas espe- telo Branco)
ciais, indicadas na escrita pelos sinais de pontuação. Mui- “Não encontres amor nas mulheres!” (Gonçalves Dias)
tas frases, principalmente as que se desviam do esquema “Maldito seja quem arme ciladas no seu caminho!”
sujeito + predicado, só pode ser entendidas dentro do (Domingos Carvalho da Silva)
contexto (= o escrito em que figuram) e na situação (= o
ambiente, as circunstâncias) em que o falante se encontra. Como se vê dos exemplos citados, os diversos tipos de
Chamam-se frases nominais as que se apresentam sem o frase podem encerrar uma afirmação ou uma negação. No
verbo. Exemplo: Tudo parado e morto. primeiro caso, a frase é afirmativa, no segundo, negativa. O
que caracteriza e distingue esses diferentes tipos de frase é
Quanto ao sentido, as frases podem ser: a entoação, ora ascendente ora descendente.
Muitas vezes, as frases assumem sentidos que só podem
Declarativas: aquela através da qual se enuncia algo, ser integralmente captados se atentarmos para o contexto
de forma afirmativa ou negativa. Encerram a declaração ou em que são empregadas. É o caso, por exemplo, das situa-
enunciação de um juízo acerca de alguém ou de alguma ções em que se explora a ironia. Pense, por exemplo, na fra-
coisa: se “Que educação!”, usada quando se vê alguém invadindo,
Paulo parece inteligente. (afirmativa) com seu carro, a faixa de pedestres. Nesse caso, ela expressa
A retificação da velha estrada é uma obra inadiável. exatamente o contrário do que aparentemente diz.
(afirmativa) A entoação é um elemento muito importante da frase
Nunca te esquecerei. (negativa) falada, pois nos dá uma ampla possibilidade de expressão.
Neli não quis montar o cavalo velho, de pêlo ruço. (ne- Dependendo de como é dita, uma frase simples como “É
gativa) ela.” pode indicar constatação, dúvida, surpresa, indigna-
Interrogativas: aquela da qual se pergunta algo, direta ção, decepção, etc.
(com ponto de interrogação) ou indiretamente (sem ponto A mesma frase pode assumir sentidos diferentes, con-
de interrogação). São uma pergunta, uma interrogação: forme o tom com que a proferimos. Observe:
Por que chegaste tão tarde? Olavo esteve aqui.
Gostaria de saber que horas são. Olavo esteve aqui?
“Por que faço eu sempre o que não queria” (Fernando Olavo esteve aqui?!
Pessoa) Olavo esteve aqui!
“Não sabe, ao menos, o nome do pequeno?” (Machado
de Assis) Exercícios
Imperativas: aquela através da qual expressamos uma 01. Marque apenas as frases nominais:
ordem, pedido ou súplica, de forma afirmativa ou negativa. a) Que voz estranha!
Contêm uma ordem, proibição, exortação ou pedido: b) A lanterna produzia boa claridade.
“Cale-se! Respeite este templo.” (afirmativa) c) As risadas não eram normais.
Não cometa imprudências. (negativa) d) Luisinho, não!
“Vamos, meu filho, ande depressa!” (afirmativa)
“Segue teu rumo e canta em paz.” (afirmativa) 02. Classifique as frases em declarativa, interrogativa,
“Não me leves para o mar.” (negativa) exclamativa, optativa ou imperativa.
a) Você está bem?
Exclamativas: aquela através da qual externamos uma b) Não olhe; não olhe, Luisinho!
admiração. Traduzem admiração, surpresa, arrependimen- c) Que alívio!
to, etc.: d) Tomara que Luisinho não fique impressionado!
Como eles são audaciosos! e) Você se machucou?
Não voltaram mais! f) A luz jorrou na caverna.
“Uma senhora instruída meter-se nestas bibocas!” g) Agora suma, seu monstro!
(Graciliano Ramos) h) O túnel ficava cada vez mais escuro.
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LÍNGUA PORTUGUESA
04. Sabemos que frases verbais são aquelas que têm Ponto e Vírgula ( ; )
verbos. Assinale, pois, as frases verbais: 1- Separa várias partes do discurso, que têm a mesma
a) Deus te guarde! importância.
b) As risadas não eram normais. - “Os pobres dão pelo pão o trabalho; os ricos dão pelo
c) Que ideia absurda! pão a fazenda; os de espíritos generosos dão pelo pão a vida;
d) O fósforo quebrou – se em três pedacinhos. os de nenhum espírito dão pelo pão a alma...” (VIEIRA)
e) Tão preta como o túnel!
f) Quem bom! 2- Separa partes de frases que já estão separadas por
g) As ovelhas são mansas e pacientes. vírgulas.
h) Que espírito irônico e livre! - Alguns quiseram verão, praia e calor; outros, monta-
nhas, frio e cobertor.
05. Escreva para cada frase o tipo a que pertence: de-
clarativa, interrogativa, imperativa e exclamativa: 3- Separa itens de uma enumeração, exposição de mo-
a) Que flores tão aromáticas! tivos, decreto de lei, etc.
b) Por que é que não vais ao teatro mais vezes? - Ir ao supermercado;
c) Devemos manter a nossa escola limpa. - Pegar as crianças na escola;
d) Respeitem os limites de velocidade. - Caminhada na praia;
e) Já alguma vez foste ao Museu da Ciência? - Reunião com amigos.
f) Atravessem a rua com cuidado.
g) Como é bom sentir a alegria de um dever cumprido! Dois pontos
h) Antes de tomar banho no mar, deve-se olhar para a 1- Antes de uma citação
cor da bandeira. - Vejamos como Afrânio Coutinho trata este assunto:
i) Não te quero ver mais aqui!
j) Hoje saímos mais cedo. 2- Antes de um aposto
- Três coisas não me agradam: chuva pela manhã, frio à
Respostas tarde e calor à noite.
1-“a” e “d”
2- a) interrogativa; b) imperativa; c) exclamativa; d) op- 3- Antes de uma explicação ou esclarecimento
tativa; e) interrogativa; f) declarativa; g) imperativa; h) de- - Lá estava a deplorável família: triste, cabisbaixa, viven-
clarativa do a rotina de sempre.
3- a) Eugênio e Marcelo, caminhem juntos!; b) Luisi-
nho, procure os fósforos no bolso!; c) Meninos, olhem à 4- Em frases de estilo direto
sua volta! Maria perguntou:
4- a/b/d/g - Por que você não toma uma decisão?
5- a) exclamativa; b) interrogativa; c) declarativa; d) im-
perativa; e) interrogativa; f) imperativa; g) exclamativa; h) Ponto de Exclamação
declarativa; i) imperativa; j) declarativa 1- Usa-se para indicar entonação de surpresa, cólera,
susto, súplica, etc.
- Sim! Claro que eu quero me casar com você!
2- Depois de interjeições ou vocativos
SINAIS DE PONTUAÇÃO: PONTO FINAL, - Ai! Que susto!
DOIS PONTOS, PONTO DE INTERROGAÇÃO E - João! Há quanto tempo!
PONTO DE EXCLAMAÇÃO
Ponto de Interrogação
Usa-se nas interrogações diretas e indiretas livres.
“- Então? Que é isso? Desertaram ambos?” (Artur Aze-
Os sinais de pontuação são marcações gráficas que vedo)
servem para compor a coesão e a coerência textual, além
de ressaltar especificidades semânticas e pragmáticas. Ve- Reticências
jamos as principais funções dos sinais de pontuação co- 1- Indica que palavras foram suprimidas.
nhecidos pelo uso da língua portuguesa. - Comprei lápis, canetas, cadernos...
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LÍNGUA PORTUGUESA
E) Duas explicações, do treinamento para consulto- D) dois pontos, interrogação, vírgula, ponto final, tra-
res iniciantes, receberam destaque; o conceito de PPD e a vessão, vírgula, vírgula, vírgula, interrogação
construção de tabelas Price, mas por outro lado, faltou falar E) dois pontos, ponto final, vírgula, vírgula, interroga-
das metas, de vendas associadas aos dois temas. ção, vírgula, vírgula, travessão, interrogação
04.(Escrevente TJ SP – Vunesp 2012). Assinale a alter- 07. (SRF) Das redações abaixo, assinale a que não está
nativa em que o período, adaptado da revista Pesquisa pontuada corretamente:
Fapesp de junho de 2012, está correto quanto à regência A) Os candidatos, em fila, aguardavam ansiosos o re-
nominal e à pontuação. sultado do concurso.
(A) Não há dúvida que as mulheres ampliam, rapida- B) Em fila, os candidatos, aguardavam, ansiosos, o re-
mente, seu espaço na carreira científica ainda que o avanço sultado do concurso.
seja mais notável em alguns países, o Brasil é um exemplo, C) Ansiosos, os candidatos aguardavam, em fila, o re-
do que em outros. sultado do concurso.
(B) Não há dúvida de que, as mulheres, ampliam ra- D) Os candidatos ansiosos aguardavam o resultado do
pidamente seu espaço na carreira científica; ainda que o concurso, em fila.
avanço seja mais notável, em alguns países, o Brasil é um E) Os candidatos aguardavam ansiosos, em fila, o resul-
exemplo!, do que em outros. tado do concurso.
(C) Não há dúvida de que as mulheres, ampliam ra-
pidamente seu espaço, na carreira científica, ainda que o 08. A frase em que deveria haver uma vírgula é:
avanço seja mais notável, em alguns países: o Brasil é um A) Comi uma fruta pela manhã e outra à tarde.
exemplo, do que em outros. B) Eu usei um vestido vermelho na festa e minha irmã
(D) Não há dúvida de que as mulheres ampliam rapida- usou um vestido azul.
mente seu espaço na carreira científica, ainda que o avanço C) Ela tem lábios e nariz vermelhos.
seja mais notável em alguns países – o Brasil é um exemplo D) Não limparam a sala nem a cozinha.
– do que em outros.
(E) Não há dúvida que as mulheres ampliam rapida- GABARITO
mente, seu espaço na carreira científica, ainda que, o avan-
ço seja mais notável em alguns países (o Brasil é um exem- 01. C 02. C 03. B 04. D 05. E
plo) do que em outros. 06. B 07. B 08. B
05. (Papiloscopista Policial – Vunesp – 2013 – adap.).
Assinale a alternativa em que a frase mantém-se correta RESOLUÇÃO
após o acréscimo das vírgulas.
(A) Se a criança se perder, quem encontrá-la, verá na 1- Assinalei com um (X) as pontuações inadequadas
pulseira instruções para que envie, uma mensagem eletrô- (A) Diante da testemunha, o homem abriu a bolsa e,
nica ao grupo ou acione o código na internet. embora, (X) experimentasse , (X) a sensação de violar uma
(B) Um geolocalizador também, avisará, os pais de intimidade, procurou a esmo entre as coisinhas, tentando
onde o código foi acionado. encontrar algo que pudesse ajudar a revelar quem era a
(C) Assim que o código é digitado, familiares cadastra- sua dona.
dos, recebem automaticamente, uma mensagem dizendo (B) Diante , (X) da testemunha o homem abriu a bolsa
que a criança foi encontrada. e, embora experimentasse a sensação , (X) de violar uma
(D) De fabricação chinesa, a nova pulseirinha, chega intimidade, procurou a esmo entre as coisinhas, tentando
primeiro às, areias do Guarujá. encontrar algo que pudesse ajudar a revelar quem era a
(E) O sistema permite, ainda, cadastrar o nome e o te- sua dona.
lefone de quem a encontrou e informar um ponto de re- (D) Diante da testemunha, o homem , (X) abriu a bolsa
ferência e, embora experimentasse a sensação de violar uma inti-
midade, procurou a esmo entre as coisinhas, tentando , (X)
06. Assinale a série de sinais cujo emprego correspon- encontrar algo que pudesse ajudar a revelar quem era a
de, na mesma ordem, aos parênteses indicados no texto: sua dona.
“Pergunta-se ( ) qual é a ideia principal desse pará- (E) Diante da testemunha, o homem abriu a bolsa e,
grafo ( ) A chegada de reforços ( ) a condecoração ( ) o embora , (X) experimentasse a sensação de violar uma in-
escândalo da opinião pública ou a renúncia do presidente ( timidade, procurou a esmo entre as coisinhas, tentando ,
) Se é a chegada de reforços ( ) que relação há ( ) ou mos- (X) encontrar algo que pudesse ajudar a revelar quem era
trou seu autor haver ( ) entre esse fato e os restantes ( )”. a sua dona.
A) vírgula, vírgula, interrogação, interrogação, interro-
gação, vírgula, vírgula, vírgula, ponto final 2-) Quando se trata de trabalho científico , duas coisas
B) dois pontos, interrogação, vírgula, vírgula, interroga- devem ser consideradas : uma é a contribuição teórica
ção, vírgula, travessão, travessão, interrogação que o trabalho oferece ; a outra é o valor prático que pos-
C) travessão, interrogação, vírgula, vírgula, ponto final, sa ter, vírgula, dois pontos, ponto e vírgula
travessão, travessão, ponto final, ponto final
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LÍNGUA PORTUGUESA
3-) Assinalei com (X) onde estão as pontuações inade- 7-) Em fila, os candidatos , (X) aguardavam, ansiosos, o
quadas resultado do concurso.
A) Duas explicações , (X) do treinamento para consul-
tores iniciantes receberam destaque , (X) o conceito de 8-) Eu usei um vestido vermelho na festa , e minha
PPD e a construção de tabelas Price; mas por outro lado, irmã usou um vestido azul.
faltou falar das metas de vendas associadas aos dois temas. Há situações em que é possível usar a vírgula antes do
C) Duas explicações do treinamento para consultores “e”. Isso ocorre quando a conjunção aditiva coordena ora-
iniciantes receberam destaque ; (X) o conceito de PPD e a ções de sujeitos diferentes nas quais a leitura fluente pode
construção de tabelas Price , (X) mas por outro lado, faltou ser prejudicada pela ausência da pontuação.
falar das metas de vendas associadas aos dois temas.
D) Duas explicações do treinamento para consultores
iniciantes , (X) receberam destaque: o conceito de PPD e a
construção de tabelas Price , (X) mas, por outro lado, faltou
falar das metas de vendas associadas aos dois temas. GÊNERO: MASCULINO E FEMININO.
E) Duas explicações , (X) do treinamento para consul-
tores iniciantes , (X) receberam destaque ; (X) o conceito
de PPD e a construção de tabelas Price , (X) mas por outro
lado, faltou falar das metas , (X) de vendas associadas aos SUBSTANTIVO
dois temas.
Tudo o que existe é ser e cada ser tem um nome. Subs-
4-) Assinalei com (X) onde estão as pontuações inade- tantivo é a classe gramatical de palavras variáveis, as quais
quadas denominam os seres. Além de objetos, pessoas e fenôme-
(A) Não há dúvida de que as mulheres ampliam , (X) nos, os substantivos também nomeiam:
rapidamente , (X) seu espaço na carreira científica (, ) ainda -lugares: Alemanha, Porto Alegre...
que o avanço seja mais notável em alguns países, o Brasil é -sentimentos: raiva, amor...
um exemplo, do que em outros. -estados: alegria, tristeza...
(B) Não há dúvida de que , (X) as mulheres , (X) am- -qualidades: honestidade, sinceridade...
pliam rapidamente seu espaço na carreira científica ; (X) -ações: corrida, pescaria...
ainda que o avanço seja mais notável , (X) em alguns paí-
ses, o Brasil é um exemplo ! (X) , do que em outros. Morfossintaxe do substantivo
(C) Não há dúvida de que as mulheres , (X) ampliam
rapidamente seu espaço , (X) na carreira científica , (X) ain- Nas orações de língua portuguesa, o substantivo em
da que o avanço seja mais notável, em alguns países : (X) o geral exerce funções diretamente relacionadas com o ver-
Brasil é um exemplo, do que em outros. bo: atua como núcleo do sujeito, dos complementos ver-
(E) Não há dúvida de que as mulheres ampliam rapida- bais (objeto direto ou indireto) e do agente da passiva.
mente , (X) seu espaço na carreira científica, ainda que , (X) Pode ainda funcionar como núcleo do complemento no-
o avanço seja mais notável em alguns países (o Brasil é um minal ou do aposto, como núcleo do predicativo do sujeito,
exemplo) do que em outros. do objeto ou como núcleo do vocativo. Também encontra-
mos substantivos como núcleos de adjuntos adnominais e
5-) Assinalei com (X) onde estão as pontuações inade- de adjuntos adverbiais - quando essas funções são desem-
quadas penhadas por grupos de palavras.
(A) Se a criança se perder, quem encontrá-la , (X) verá
na pulseira instruções para que envie , (X) uma mensagem
Classificação dos Substantivos
eletrônica ao grupo ou acione o código na internet.
(B) Um geolocalizador também , (X) avisará , (X) os
1- Substantivos Comuns e Próprios
pais de onde o código foi acionado.
(C) Assim que o código é digitado, familiares cadastra-
dos , (X) recebem ( , ) automaticamente, uma mensagem Observe a definição: s.f. 1: Povoação maior que vila,
dizendo que a criança foi encontrada. com muitas casas e edifícios, dispostos em ruas e avenidas
(D) De fabricação chinesa, a nova pulseirinha , (X) che- (no Brasil, toda a sede de município é cidade). 2. O centro de
ga primeiro às , (X) areias do Guarujá. uma cidade (em oposição aos bairros).
6-) Pergunta-se ( : ) qual é a ideia principal desse pa- Qualquer “povoação maior que vila, com muitas casas
rágrafo e edifícios, dispostos em ruas e avenidas” será chamada
( ? ) A chegada de reforços ( , ) a condecoração ( , ) o cidade. Isso significa que a palavra cidade é um substantivo
escândalo da opinião pública ou a renúncia do presidente comum.
(? ) Se é a chegada de reforços ( , ) que relação há ( - ) Substantivo Comum é aquele que designa os seres de
ou mostrou seu autor haver ( - ) entre esse fato e os res- uma mesma espécie de forma genérica: cidade, menino,
tantes ( ? ) homem, mulher, país, cachorro.
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LÍNGUA PORTUGUESA
Os substantivos lâmpada e mala designam seres com existência própria, que são independentes de outros seres. São
substantivos concretos.
Substantivo Concreto: é aquele que designa o ser que existe, independentemente de outros seres.
Observe agora:
Beleza exposta
Jovens atrizes veteranas destacam-se pelo visual.
Substantivo Abstrato: é aquele que designa seres que dependem de outros para se manifestar ou existir.
Pense bem: a beleza não existe por si só, não pode ser observada. Só podemos observar a beleza numa pessoa ou
coisa que seja bela. A beleza depende de outro ser para se manifestar. Portanto, a palavra beleza é um substantivo abstrato.
Os substantivos abstratos designam estados, qualidades, ações e sentimentos dos seres, dos quais podem ser abstraí-
dos, e sem os quais não podem existir: vida (estado), rapidez (qualidade), viagem (ação), saudade (sentimento).
3 - Substantivos Coletivos
Ele vinha pela estrada e foi picado por uma abelha, outra abelha, mais outra abelha.
Ele vinha pela estrada e foi picado por várias abelhas.
Ele vinha pela estrada e foi picado por um enxame.
Note que, no primeiro caso, para indicar plural, foi necessário repetir o substantivo: uma abelha, outra abelha, mais
outra abelha...
No segundo caso, utilizaram-se duas palavras no plural.
No terceiro caso, empregou-se um substantivo no singular (enxame) para designar um conjunto de seres da mesma
espécie (abelhas).
O substantivo enxame é um substantivo coletivo.
Substantivo Coletivo: é o substantivo comum que, mesmo estando no singular, designa um conjunto de seres da mes-
ma espécie.
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LÍNGUA PORTUGUESA
concílio bispos
congresso parlamentares, cientistas.
elenco atores de uma peça ou filme
esquadra navios de guerra
enxoval roupas
falange soldados, anjos
fauna animais de uma região
feixe lenha, capim
flora vegetais de uma região
frota navios mercantes, ônibus
girândola fogos de artifício
horda bandidos, invasores
junta médicos, bois, credores, examinadores
júri jurados
legião soldados, anjos, demônios
leva presos, recrutas
malta malfeitores ou desordeiros
manada búfalos, bois, elefantes,
matilha cães de raça
molho chaves, verduras
multidão pessoas em geral
ninhada pintos
nuvem insetos (gafanhotos, mosquitos, etc.)
penca bananas, chaves
pinacoteca pinturas, quadros
quadrilha ladrões, bandidos
ramalhete flores
rebanho ovelhas
récua bestas de carga, cavalgadura
repertório peças teatrais, obras musicais
réstia alhos ou cebolas
romanceiro poesias narrativas
revoada pássaros
sínodo párocos
talha lenha
tropa muares, soldados
turma estudantes, trabalhadores
vara porcos
O substantivo limão é primitivo, pois não se originou de nenhum outro dentro de língua portuguesa.
Substantivo Primitivo: é aquele que não deriva de nenhuma outra palavra da própria língua portuguesa. O substan-
tivo limoeiro é derivado, pois se originou a partir da palavra limão.
Substantivo Derivado: é aquele que se origina de outra palavra.
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LÍNGUA PORTUGUESA
Pertencem ao gênero feminino os substantivos que - Substantivos que formam o feminino trocando o -e
podem vir precedidos dos artigos a, as, uma, umas: final por -a: elefante - elefanta
A história sem fim
Uma cidade sem passado - Substantivos que têm radicais diferentes no masculi-
As tartarugas ninjas no e no feminino: bode – cabra / boi - vaca
Substantivos Biformes e Substantivos Uniformes - Substantivos que formam o feminino de maneira es-
pecial, isto é, não seguem nenhuma das regras anteriores:
Substantivos Biformes (= duas formas): ao indicar no- czar – czarina réu - ré
mes de seres vivos, geralmente o gênero da palavra está
relacionado ao sexo do ser, havendo, portanto, duas for- Formação do Feminino dos Substantivos Uniformes
mas, uma para o masculino e outra para o feminino. Obser-
ve: gato – gata, homem – mulher, poeta – poetisa, prefeito Epicenos:
- prefeita Novo jacaré escapa de policiais no rio Pinheiros.
Substantivos Uniformes: são aqueles que apresentam Não é possível saber o sexo do jacaré em questão. Isso
uma única forma, que serve tanto para o masculino quanto ocorre porque o substantivo jacaré tem apenas uma forma
para o feminino. Classificam-se em: para indicar o masculino e o feminino.
- Epicenos: têm um só gênero e nomeiam bichos: a Alguns nomes de animais apresentam uma só forma
cobra macho e a cobra fêmea, o jacaré macho e o jacaré para designar os dois sexos. Esses substantivos são cha-
fêmea. mados de epicenos. No caso dos epicenos, quando houver
- Sobrecomuns: têm um só gênero e nomeiam pes- a necessidade de especificar o sexo, utilizam-se palavras
soas: a criança, a testemunha, a vítima, o cônjuge, o gênio,
macho e fêmea.
o ídolo, o indivíduo.
A cobra macho picou o marinheiro.
- Comuns de Dois Gêneros: indicam o sexo das pes-
A cobra fêmea escondeu-se na bananeira.
soas por meio do artigo: o colega e a colega, o doente e a
doente, o artista e a artista.
Sobrecomuns:
Saiba que: Substantivos de origem grega terminados Entregue as crianças à natureza.
em ema ou oma, são masculinos: o fonema, o poema, o
sistema, o sintoma, o teorema. A palavra crianças refere-se tanto a seres do sexo mas-
- Existem certos substantivos que, variando de gêne- culino, quanto a seres do sexo feminino. Nesse caso, nem
ro, variam em seu significado: o rádio (aparelho receptor) o artigo nem um possível adjetivo permitem identificar o
e a rádio (estação emissora) o capital (dinheiro) e a capital sexo dos seres a que se refere a palavra. Veja:
(cidade) A criança chorona chamava-se João.
A criança chorona chamava-se Maria.
Formação do Feminino dos Substantivos Biformes
Outros substantivos sobrecomuns:
- Regra geral: troca-se a terminação -o por –a: aluno a criatura = João é uma boa criatura. Maria é uma boa
- aluna. criatura.
- Substantivos terminados em -ês: acrescenta-se -a ao o cônjuge = O cônjuge de João faleceu. O cônjuge de
masculino: freguês - freguesa Marcela faleceu
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LÍNGUA PORTUGUESA
Comuns de Dois Gêneros: dência), a cisma (ato de cismar, desconfiança), o cinza (a cor
Motorista tem acidente idêntico 23 anos depois. cinzenta), a cinza (resíduos de combustão), o capital (dinhei-
ro), a capital (cidade), o coma (perda dos sentidos), a coma
Quem sofreu o acidente: um homem ou uma mulher? (cabeleira), o coral (pólipo, a cor vermelha, canto em coro),
É impossível saber apenas pelo título da notícia, uma a coral (cobra venenosa), o crisma (óleo sagrado, usado na
vez que a palavra motorista é um substantivo uniforme. administração da crisma e de outros sacramentos), a crisma
A distinção de gênero pode ser feita através da análise (sacramento da confirmação), o cura (pároco), a cura (ato de
do artigo ou adjetivo, quando acompanharem o substanti- curar), o estepe (pneu sobressalente), a estepe (vasta planície
vo: o colega - a colega; o imigrante - a imigrante; um jovem de vegetação), o guia (pessoa que guia outras), a guia (docu-
- uma jovem; artista famoso - artista famosa; repórter fran- mento, pena grande das asas das aves), o grama (unidade de
cês - repórter francesa peso), a grama (relva), o caixa (funcionário da caixa), a caixa
- A palavra personagem é usada indistintamente nos (recipiente, setor de pagamentos), o lente (professor), a lente
dois gêneros. (vidro de aumento), o moral (ânimo), a moral (honestidade,
a) Entre os escritores modernos nota-se acentuada bons costumes, ética), o nascente (lado onde nasce o Sol), a
preferência pelo masculino: O menino descobriu nas nuvens nascente (a fonte), o maria-fumaça (trem como locomotiva
os personagens dos contos de carochinha. a vapor), maria-fumaça (locomotiva movida a vapor), o pala
b) Com referência a mulher, deve-se preferir o femini- (poncho), a pala (parte anterior do boné ou quepe, antepa-
no: O problema está nas mulheres de mais idade, que não ro), o rádio (aparelho receptor), a rádio (estação emissora), o
aceitam a personagem. voga (remador), a voga (moda, popularidade).
- Diz-se: o (ou a) manequim Marcela, o (ou a) modelo
fotográfico Ana Belmonte. Flexão de Número do Substantivo
Observe o gênero dos substantivos seguintes:
Em português, há dois números gramaticais: o singular,
Masculinos: o tapa, o eclipse, o lança-perfume, o dó que indica um ser ou um grupo de seres, e o plural, que
(pena), o sanduíche, o clarinete, o champanha, o sósia, o
indica mais de um ser ou grupo de seres. A característica
maracajá, o clã, o hosana, o herpes, o pijama, o suéter, o
do plural é o “s” final.
soprano, o proclama, o pernoite, o púbis.
Plural dos Substantivos Simples
Femininos: a dinamite, a derme, a hélice, a omoplata, a
cataplasma, a pane, a mascote, a gênese, a entorse, a libido,
- Os substantivos terminados em vogal, ditongo oral e
a cal, a faringe, a cólera (doença), a ubá (canoa).
“n” fazem o plural pelo acréscimo de “s”: pai – pais; ímã –
ímãs; hífen - hifens (sem acento, no plural). Exceção: cânon
- São geralmente masculinos os substantivos de ori-
gem grega terminados em -ma: o grama (peso), o quilo- - cânones.
grama, o plasma, o apostema, o diagrama, o epigrama, o - Os substantivos terminados em “m” fazem o plural
telefonema, o estratagema, o dilema, o teorema, o trema, o em “ns”: homem - homens.
eczema, o edema, o magma, o estigma, o axioma, o traco-
ma, o hematoma. - Os substantivos terminados em “r” e “z” fazem o plu-
ral pelo acréscimo de “es”: revólver – revólveres; raiz - raízes.
Exceções: a cataplasma, a celeuma, a fleuma, etc.
Atenção: O plural de caráter é caracteres.
Gênero dos Nomes de Cidades
- Os substantivos terminados em al, el, ol, ul flexionam-
Com raras exceções, nomes de cidades são femininos. se no plural, trocando o “l” por “is”: quintal - quintais; cara-
A histórica Ouro Preto. col – caracóis; hotel - hotéis. Exceções: mal e males, cônsul
A dinâmica São Paulo. e cônsules.
A acolhedora Porto Alegre.
Uma Londres imensa e triste. - Os substantivos terminados em “il” fazem o plural de
Exceções: o Rio de Janeiro, o Cairo, o Porto, o Havre. duas maneiras:
- Quando oxítonos, em “is”: canil - canis
Gênero e Significação - Quando paroxítonos, em “eis”: míssil - mísseis.
Muitos substantivos têm uma significação no masculi- Obs.: a palavra réptil pode formar seu plural de duas
no e outra no feminino. Observe: o baliza (soldado que, que maneiras: répteis ou reptis (pouco usada).
à frente da tropa, indica os movimentos que se deve realizar
em conjunto; o que vai à frente de um bloco carnavalesco, - Os substantivos terminados em “s” fazem o plural de
manejando um bastão), a baliza (marco, estaca; sinal que duas maneiras:
marca um limite ou proibição de trânsito), o cabeça (chefe), - Quando monossilábicos ou oxítonos, mediante o
a cabeça (parte do corpo), o cisma (separação religiosa, dissi- acréscimo de “es”: ás – ases / retrós - retroses
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- Flexiona-se somente o primeiro elemento, quando Devem-se pluralizar os nomes próprios de pessoas
formados de: sempre que a terminação preste-se à flexão.
substantivo + preposição clara + substantivo = água- Os Napoleões também são derrotados.
de-colônia e águas-de-colônia As Raquéis e Esteres.
substantivo + preposição oculta + substantivo = cava-
lo-vapor e cavalos-vapor Plural dos Substantivos Estrangeiros
substantivo + substantivo que funciona como deter-
minante do primeiro, ou seja, especifica a função ou o tipo Substantivos ainda não aportuguesados devem ser es-
do termo anterior: palavra-chave - palavras-chave, bomba critos como na língua original, acrescentando-se “s” (exce-
-relógio - bombas-relógio, notícia-bomba - notícias-bomba, to quando terminam em “s” ou “z”): os shows, os shorts, os
homem-rã - homens-rã, peixe-espada - peixes-espada. jazz.
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3-) (TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAU- Observa as ranhuras entre uma pedra e outra. Há, den-
LO - ESCREVENTE TÉCNICO JUDICIÁRIO – VUNESP/2013 - tro de cada uma delas, um diminuto caminho de terra, com
ADAPTADA) Para responder a esta questão, considere as pedrinhas e tufos minúsculos de musgos, formando peque-
palavras destacadas nas seguintes passagens do texto: nas plantas, ínfimos bonsais só visíveis aos olhos de quem é
capaz de parar de viver para, apenas, ver. Quando se tem a
Desde o surgimento da ideia de hipertexto... marca da solidão na alma, o mundo cabe numa fresta.
... informações ligadas especialmente à pesquisa aca-
dêmica, (SEIXAS, Heloísa. Contos mais que mínimos. Rio de Ja-
... uma “máquina poética”, algo que funcionasse por
neiro: Tinta negra bazar, 2010. p. 47)
analogia e associação...
No primeiro parágrafo, a palavra utilizada em sentido
Quando o cientista Vannevar Bush [...] concebeu a
ideia de hipertexto... figurado é
... 20 anos depois de seu artigo fundador... (A) menino.
(B) chão.
As palavras destacadas que expressam ideia de tempo (C) testa.
são: (D) penumbra.
(A) algo, especialmente e Quando. (E) tenda.
(B) Desde, especialmente e algo.
(C) especialmente, Quando e depois. 7-) (UFTM/MG – AUXILIAR DE BIBLIOTECA – VU-
(D) Desde, Quando e depois. NESP/2013 - ADAPTADA) Leia o texto para responder à
(E) Desde, algo e depois. questão.
4-) (TRF - 5ª REGIÃO - TÉCNICO JUDICIÁRIO - FCC/2012) RIO DE JANEIRO – A Prefeitura do Rio está lançando a
A importância de Rodolfo Coelho Cavalcante para o mo- Operação Lixo Zero, que vai multar quem emporcalhar a ci-
vimento cordelista pode ser comparada à de outros dois dade. Em primeira instância, a campanha é educativa. Equi-
grandes nomes... pes da Companhia Municipal de Limpeza Urbana estão per-
Sem qualquer outra alteração da frase acima e sem correndo as ruas para flagrar maus cidadãos jogando coisas
prejuízo da correção, o elemento grifado pode ser subs-
onde não devem e alertá-los para o que os espera. Em breve,
tituído por:
com guardas municipais, policiais militares e 600 fiscais em
(A) contrastada.
(B) confrontada. ação, as multas começarão a chegar para quem tratar a via
(C) ombreada. pública como a casa da sogra.
(D) rivalizada. Imagina-se que, quando essa lei começar para valer, os
(E) equiparada. recordistas de multas serão os cerca de 300 jovens golpistas
que, nas últimas semanas, se habituaram a tomar as ruas,
5-) (PREFEITURA DE SERTÃOZINHO – AGENTE COMU- pichar monumentos, vandalizar prédios públicos, quebrar
NITÁRIO DE SAÚDE – VUNESP/2012) No verso – Não te orelhões, arrancar postes, apedrejar vitrines, depredar ban-
abras com teu amigo – o verbo em destaque foi emprega- cos, saquear lojas e, por uma estranha compulsão, destruir
do em sentido figurado. lixeiras, jogar o lixo no asfalto e armar barricadas de fogo
Assinale a alternativa em que esse mesmo verbo “abrir” com ele.
continua sendo empregado em sentido figurado. É verdade que, no seu “bullying” político, eles não estão
(A) Ao abrir a porta, não havia ninguém. nem aí para a cidade, que é de todos – e que, por algum
(B) Ele não pôde abrir a lata porque não tinha um abri- motivo, parecem querer levar ao colapso.
dor. Pois, já que a lei não permite prendê-los por vandalis-
(C) Para aprender, é preciso abrir a mente. mo, saque, formação de quadrilha, desacato à autoridade,
(D) Pela manhã, quando abri os olhos, já estava em resistência à prisão e nem mesmo por ataque aos órgãos
casa.
públicos, talvez seja possível enquadrá-los por sujar a rua.
(E) Os ladrões abriram o cofre com um maçarico.
(Ruy Castro, Por sujar a rua. Folha de S.Paulo, 21.08.2013.
6-) (SABESP/SP – ATENDENTE A CLIENTES 01 –
Adaptado)
FCC/2014 - ADAPTADA) Atenção: Para responder à ques-
tão, considere o texto abaixo.
Na oração – ... parecem querer levar ao colapso. – (3.º
A marca da solidão parágrafo), o termo em destaque é sinônimo de
(A) progresso.
Deitado de bruços, sobre as pedras quentes do chão de (B) descaso.
paralelepípedos, o menino espia. Tem os braços dobrados e a (C) vitória.
testa pousada sobre eles, seu rosto formando uma tenda de (D) tédio.
penumbra na tarde quente. (E) ruína.
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Adolescentes vivendo em famílias que não lhes trans- II. A frase – Todo preso deseja a libertação. – pode ser
mitiram valores sociais altruísticos, formação moral e não reescrita da seguinte forma – Todo preso aspira à liberta-
lhes impuseram limites de disciplina. ção. = correta
O sentido contrário (antônimo) de altruísticos, nesse
trecho, é: III. No trecho – ... estou sendo olhado de forma dife-
A) de desprendimento. rente aqui no presídio devido ao bom comportamento. –
B) de responsabilidade. pode-se substituir a expressão em destaque por “em razão
C) de abnegação. do”, sem alterar o sentido do texto. = correta
D) de amor.
E) de egoísmo. 5-)
1 - Assisti ao concerto do balé Bolshoi;
07. Assinale o único exemplo cuja lacuna deve ser 2 - Daqui a pouco vão dizer que há (= existe)
preenchida com a primeira alternativa da série dada nos vida em Marte.
parênteses: 3 – As sessões da câmara são verdadeiros pro-
A) Estou aqui _______ de ajudar os flagelados das en- gramas de humor.
chentes. (afim- a fim). 4- Há dias que não falo com Alfredo. (=
B) A bandeira está ________. (arreada - arriada). tempo passado)
C) Serão punidos os que ________ o regulamento. (in-
flingirem - infringirem). 6-) Adolescentes vivendo em famílias que não lhes
D) São sempre valiosos os ________ dos mais velhos. transmitiram valores sociais altruísticos, formação moral e
(concelhos - conselhos). não lhes impuseram limites de disciplina.
E) Moro ________ cem metros da praça principal. (a cer- O sentido contrário (antônimo) de altruísticos, nesse
ca de - acerca de). trecho, é de egoísmo
08. Assinale a alternativa correta, considerando que à Altruísmo é um tipo de comportamento encontrado
direita de cada palavra há um sinônimo. nos seres humanos e outros seres vivos, em que as ações
a) emergir = vir à tona; imergir = mergulhar de um indivíduo beneficiam outros. É sinônimo de filan-
b) emigrar = entrar (no país); imigrar = sair (do país) tropia. No sentido comum do termo, é muitas vezes per-
c) delatar = expandir; dilatar = denunciar cebida, também, como sinônimo de solidariedade. Esse
d) deferir = diferenciar; diferir = conceder conceito opõe-se, portanto, ao egoísmo, que são as incli-
e) dispensa = cômodo; despensa = desobrigação nações específica e exclusivamente individuais (pessoais ou
coletivas).
GABARITO
7-)
01. A 02. D 03. A 04. A A) Estou aqui a fim de de ajudar os flagelados das
05. D 06. E 07. E 08. A enchentes. (afim = O adjetivo “afim” é empregado para in-
dicar que uma coisa tem afinidade com a outra. Há pessoas
RESOLUÇÃO que têm temperamentos afins, ou seja, parecidos)
B) A bandeira está arriada . (arrear = colocar
1-) Da mesma forma que os italianos e japoneses arreio no cavalo)
imigraram para o Brasil no século passado, hoje os bra- C) Serão punidos os que infringirem o regulamen-
sileiros emigram para a Europa e para o Japão, à busca to. (inflingirem = aplicarem a pena)
de uma vida melhor; internamente, migram para o D) São sempre valiosos os conselhos dos mais ve-
Sul, pelo mesmo motivo. lhos; (concelhos= Porção territorial ou parte administrativa
de um distrito).
2-) “Com exceção de alguns sensores, que precisamos E) Moro a cerca de cem metros da praça principal.
comprar, é tudo reciclagem”... (acerca de = Acerca de é sinônimo de “a respeito de”.).
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LÍNGUA PORTUGUESA
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Não se acentuam as letras “i” e “u” dos hiatos se esti- 03. Em “O resultado da experiência foi, literalmen-
verem seguidas do dígrafo nh. Ex: ra-i-nha, ven-to-i-nha. te, aterrador.” a palavra destacada encontra-se acentuada
pelo mesmo motivo que:
Não se acentuam as letras “i” e “u” dos hiatos se vierem A) túnel
precedidas de vogal idêntica: xi-i-ta, pa-ra-cu-u-ba B) voluntário
As formas verbais que possuíam o acento tônico na C) até
raiz, com “u” tônico precedido de “g” ou “q” e seguido de D) insólito
“e” ou “i” não serão mais acentuadas. Ex.: E) rótulos
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LÍNGUA PORTUGUESA
O adjetivo exerce sempre funções sintáticas (função Uniformes - têm uma só forma tanto para o masculino
dentro de uma oração) relativas aos substantivos, atuando como para o feminino. Por exemplo: homem feliz e mulher
como adjunto adnominal ou como predicativo (do sujeito feliz.
ou do objeto). Se o adjetivo é composto e uniforme, fica invariável no
feminino. Por exemplo: conflito político-social e desavença
Adjetivo Pátrio (ou gentílico) político-social.
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LÍNGUA PORTUGUESA
Obs.: - Azul-marinho, azul-celeste, ultravioleta e qual- O superlativo expressa qualidades num grau muito
quer adjetivo composto iniciado por cor-de-... são sempre elevado ou em grau máximo. O grau superlativo pode ser
invariáveis. absoluto ou relativo e apresenta as seguintes modalidades:
- Os adjetivos compostos surdo-mudo e pele-vermelha Superlativo Absoluto: ocorre quando a qualidade de
têm os dois elementos flexionados. um ser é intensificada, sem relação com outros seres. Apre-
senta-se nas formas:
Grau do Adjetivo Analítica: a intensificação se faz com o auxílio de pala-
vras que dão ideia de intensidade (advérbios). Por exemplo:
Os adjetivos flexionam-se em grau para indicar a inten- O secretário é muito inteligente.
sidade da qualidade do ser. São dois os graus do adjetivo: Sintética: a intensificação se faz por meio do acrésci-
o comparativo e o superlativo. mo de sufixos. Por exemplo: O secretário é inteligentíssimo.
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4. o verbo deu + para da língua popular, equivalente de “ser possível”. Por exemplo:
Não deu para chegar mais cedo.
Dá para me arrumar uns trocados?
* Unipessoais: são aqueles que, tendo sujeito, conjugam-se apenas nas terceiras pessoas, do singular e do plural.
A fruta amadureceu.
As frutas amadureceram.
Obs.: os verbos unipessoais podem ser usados como verbos pessoais na linguagem figurada: Teu irmão amadureceu
bastante.
Entre os unipessoais estão os verbos que significam vozes de animais; eis alguns: bramar: tigre, bramir: crocodilo, caca-
rejar: galinha, coaxar: sapo, cricrilar: grilo
2. fazer e ir, em orações que dão ideia de tempo, seguidos da conjunção que.
Faz dez anos que deixei de fumar. (Sujeito: que deixei de fumar.)
Vai para (ou Vai em ou Vai por) dez anos que não vejo Cláudia. (Sujeito: que não vejo Cláudia)
Obs.: todos os sujeitos apontados são oracionais.
* Pessoais: não apresentam algumas flexões por motivos morfológicos ou eufônicos. Por exemplo:
- verbo falir. Este verbo teria como formas do presente do indicativo falo, fales, fale, idênticas às do verbo falar - o que
provavelmente causaria problemas de interpretação em certos contextos.
- verbo computar. Este verbo teria como formas do presente do indicativo computo, computas, computa - formas de
sonoridade considerada ofensiva por alguns ouvidos gramaticais. Essas razões muitas vezes não impedem o uso efetivo de
formas verbais repudiadas por alguns gramáticos: exemplo disso é o próprio verbo computar, que, com o desenvolvimento
e a popularização da informática, tem sido conjugado em todos os tempos, modos e pessoas.
- Abundantes: são aqueles que possuem mais de uma forma com o mesmo valor. Geralmente, esse fenômeno costuma
ocorrer no particípio, em que, além das formas regulares terminadas em -ado ou -ido, surgem as chamadas formas curtas
(particípio irregular). Observe:
- Anômalos: são aqueles que incluem mais de um radical em sua conjugação. Por exemplo: Ir, Pôr, Ser, Saber (vou, vais,
ides, fui, foste, pus, pôs, punha, sou, és, fui, foste, seja).
- Auxiliares: São aqueles que entram na formação dos tempos compostos e das locuções verbais. O verbo principal,
quando acompanhado de verbo auxiliar, é expresso numa das formas nominais: infinitivo, gerúndio ou particípio.
Vou espantar as moscas.
(verbo auxiliar) (verbo principal no infinitivo)
Obs.: os verbos auxiliares mais usados são: ser, estar, ter e haver.
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LÍNGUA PORTUGUESA
Afirmativo Negativo
sê tu não sejas tu
seja você não seja você
sejamos nós não sejamos nós
sede vós não sejais vós
sejam vocês não sejam vocês
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LÍNGUA PORTUGUESA
Presente Pret. Perf. Pret. Imper. Pret.Mais-Que-Perf. Fut. Do Pres. Fut. Do Preté.
hei houve havia houvera haverei haveria
hás houveste havias houveras haverás haverias
há houve havia houvera haverá haveria
havemos houvemos havíamos houvéramos haveremos haveríamos
haveis houvestes havíeis houvéreis havereis haveríeis
hão houveram haviam houveram haverão haveriam
Presente Pret. Perf. Pret. Imper. Preté.Mais-Que-Perf. Fut. Do Pres. Fut. Do Preté.
Tenho tive tinha tivera terei teria
tens tiveste tinhas tiveras terás terias
tem teve tinha tivera terá teria
temos tivemos tínhamos tivéramos teremos teríamos
tendes tivestes tínheis tivéreis tereis teríeis
têm tiveram tinham tiveram terão teriam
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LÍNGUA PORTUGUESA
- Pronominais: São aqueles verbos que se conjugam Indicativo - indica uma certeza, uma realidade: Eu
com os pronomes oblíquos átonos me, te, se, nos, vos, se, sempre estudo.
na mesma pessoa do sujeito, expressando reflexibilidade Subjuntivo - indica uma dúvida, uma possibilidade:
(pronominais acidentais) ou apenas reforçando a ideia já Talvez eu estude amanhã.
implícita no próprio sentido do verbo (reflexivos essen- Imperativo - indica uma ordem, um pedido: Estuda
ciais). Veja: agora, menino.
- 1. Essenciais: são aqueles que sempre se conjugam
com os pronomes oblíquos me, te, se, nos, vos, se. São Formas Nominais
poucos: abster-se, ater-se, apiedar-se, atrever-se, dignar-
se, arrepender-se, etc. Nos verbos pronominais essenciais Além desses três modos, o verbo apresenta ainda for-
a reflexibilidade já está implícita no radical do verbo. Por mas que podem exercer funções de nomes (substantivo,
exemplo: Arrependi-me de ter estado lá. adjetivo, advérbio), sendo por isso denominadas formas
A ideia é de que a pessoa representada pelo sujeito nominais. Observe:
(eu) tem um sentimento (arrependimento) que recai sobre - Infinitivo Impessoal: exprime a significação do ver-
ela mesma, pois não recebe ação transitiva nenhuma vinda bo de modo vago e indefinido, podendo ter valor e função
do verbo; o pronome oblíquo átono é apenas uma partí- de substantivo. Por exemplo:
cula integrante do verbo, já que, pelo uso, sempre é conju- Viver é lutar. (= vida é luta)
gada com o verbo. Diz-se que o pronome apenas serve de É indispensável combater a corrupção. (= combate à)
reforço da ideia reflexiva expressa pelo radical do próprio
verbo. O infinitivo impessoal pode apresentar-se no presen-
Veja uma conjugação pronominal essencial (verbo e te (forma simples) ou no passado (forma composta). Por
respectivos pronomes): exemplo:
Eu me arrependo É preciso ler este livro.
Tu te arrependes Era preciso ter lido este livro.
Ele se arrepende
Nós nos arrependemos
- Infinitivo Pessoal: é o infinitivo relacionado às três
Vós vos arrependeis
pessoas do discurso. Na 1ª e 3ª pessoas do singular, não
Eles se arrependem
apresenta desinências, assumindo a mesma forma do im-
pessoal; nas demais, flexiona-se da seguinte maneira:
2ª pessoa do singular: Radical + ES Ex.: teres(tu)
- 2. Acidentais: são aqueles verbos transitivos diretos
1ª pessoa do plural: Radical + MOS Ex.: termos (nós)
em que a ação exercida pelo sujeito recai sobre o obje-
2ª pessoa do plural: Radical + DES Ex.: terdes (vós)
to representado por pronome oblíquo da mesma pessoa
do sujeito; assim, o sujeito faz uma ação que recai sobre 3ª pessoa do plural: Radical + EM Ex.: terem (eles)
ele mesmo. Em geral, os verbos transitivos diretos ou tran- Por exemplo: Foste elogiado por teres alcançado uma
sitivos diretos e indiretos podem ser conjugados com os boa colocação.
pronomes mencionados, formando o que se chama voz
reflexiva. Por exemplo: Maria se penteava. - Gerúndio: o gerúndio pode funcionar como adjetivo
A reflexibilidade é acidental, pois a ação reflexiva pode ou advérbio. Por exemplo:
ser exercida também sobre outra pessoa. Por exemplo: Saindo de casa, encontrei alguns amigos. (função de ad-
Maria penteou-me. vérbio)
Nas ruas, havia crianças vendendo doces. (função de
Observações: adjetivo)
- Por fazerem parte integrante do verbo, os pronomes
oblíquos átonos dos verbos pronominais não possuem Na forma simples, o gerúndio expressa uma ação em
função sintática. curso; na forma composta, uma ação concluída. Por exem-
- Há verbos que também são acompanhados de pro- plo:
nomes oblíquos átonos, mas que não são essencialmente Trabalhando, aprenderás o valor do dinheiro.
pronominais, são os verbos reflexivos. Nos verbos refle- Tendo trabalhado, aprendeu o valor do dinheiro.
xivos, os pronomes, apesar de se encontrarem na pessoa
idêntica à do sujeito, exercem funções sintáticas. Por exem- - Particípio: quando não é empregado na formação
plo: dos tempos compostos, o particípio indica geralmente o
Eu me feri. = Eu(sujeito) - 1ª pessoa do singular me resultado de uma ação terminada, flexionando-se em gê-
(objeto direto) - 1ª pessoa do singular nero, número e grau. Por exemplo:
Terminados os exames, os candidatos saíram.
Modos Verbais
Quando o particípio exprime somente estado, sem
Dá-se o nome de modo às várias formas assumidas nenhuma relação temporal, assume verdadeiramente a
pelo verbo na expressão de um fato. Em Português, exis- função de adjetivo (adjetivo verbal). Por exemplo: Ela foi a
tem três modos: aluna escolhida para representar a escola.
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LÍNGUA PORTUGUESA
Tempos Verbais
Tomando-se como referência o momento em que se fala, a ação expressa pelo verbo pode ocorrer em diversos tempos.
Veja:
1. Tempos do Indicativo
- Pretérito-Mais-Que-Perfeito - Expressa um fato ocorrido antes de outro fato já terminado: Ele já tinha estudado as
lições quando os amigos chegaram. (forma composta) Ele já estudara as lições quando os amigos chegaram. (forma simples).
- Futuro do Presente - Enuncia um fato que deve ocorrer num tempo vindouro com relação ao momento atual: Ele
estudará as lições amanhã.
- Futuro do Pretérito - Enuncia um fato que pode ocorrer posteriormente a um determinado fato passado: Se eu ti-
vesse dinheiro, viajaria nas férias.
2. Tempos do Subjuntivo
- Presente - Enuncia um fato que pode ocorrer no momento atual: É conveniente que estudes para o exame.
- Pretérito Imperfeito - Expressa um fato passado, mas posterior a outro já ocorrido: Eu esperava que ele vencesse o
jogo.
Obs.: o pretérito imperfeito é também usado nas construções em que se expressa a ideia de condição ou desejo. Por
exemplo: Se ele viesse ao clube, participaria do campeonato.
- Futuro do Presente - Enuncia um fato que pode ocorrer num momento futuro em relação ao atual: Quando ele vier
à loja, levará as encomendas.
Obs.: o futuro do presente é também usado em frases que indicam possibilidade ou desejo. Por exemplo: Se ele vier à
loja, levará as encomendas.
Presente do Indicativo
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LÍNGUA PORTUGUESA
Pretérito mais-que-perfeito
Presente do Subjuntivo
Para se formar o presente do subjuntivo, substitui-se a desinência -o da primeira pessoa do singular do presente do
indicativo pela desinência -E (nos verbos de 1ª conjugação) ou pela desinência -A (nos verbos de 2ª e 3ª conjugação).
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LÍNGUA PORTUGUESA
Para formar o imperfeito do subjuntivo, elimina-se a desinência -STE da 2ª pessoa do singular do pretérito perfeito, ob-
tendo-se, assim, o tema desse tempo. Acrescenta-se a esse tema a desinência temporal -SSE mais a desinência de número
e pessoa correspondente.
Futuro do Subjuntivo
Para formar o futuro do subjuntivo elimina-se a desinência -STE da 2ª pessoa do singular do pretérito perfeito, ob-
tendo-se, assim, o tema desse tempo. Acrescenta-se a esse tema a desinência temporal -R mais a desinência de número e
pessoa correspondente.
Modo Imperativo
Imperativo Afirmativo
Para se formar o imperativo afirmativo, toma-se do presente do indicativo a 2ª pessoa do singular (tu) e a segunda
pessoa do plural (vós) eliminando-se o “S” final. As demais pessoas vêm, sem alteração, do presente do subjuntivo. Veja:
Imperativo Negativo
Para se formar o imperativo negativo, basta antecipar a negação às formas do presente do subjuntivo.
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Observações:
- No modo imperativo não faz sentido usar na 3ª pessoa (singular e plural) as formas ele/eles, pois uma ordem, pedido
ou conselho só se aplicam diretamente à pessoa com quem se fala. Por essa razão, utiliza-se você/vocês.
- O verbo SER, no imperativo, faz excepcionalmente: sê (tu), sede (vós).
Infinitivo Pessoal
03. (ESCREVENTE TJ SP VUNESP 2013-adap.) Sem querer estereotipar, mas já estereotipando: trata-se de um ser cujas
interações sociais terminam, 99% das vezes, diante da pergunta “débito ou crédito?”.
Nesse contexto, o verbo estereotipar tem sentido de
(A) considerar ao acaso, sem premeditação.
(B) aceitar uma ideia mesmo sem estar convencido dela.
(C) adotar como referência de qualidade.
(D) julgar de acordo com normas legais.
(E) classificar segundo ideias preconcebidas.
04. (ESCREVENTE TJ SP VUNESP 2013) Assinale a alternativa contendo a frase do texto na qual a expressão verbal
destacada exprime possibilidade.
(A) ... o cientista Theodor Nelson sonhava com um sistema capaz de disponibilizar um grande número de obras lite-
rárias...
(B) Funcionando como um imenso sistema de informação e arquivamento, o hipertexto deveria ser um enorme arquivo
virtual.
(C) Isso acarreta uma textualidade que funciona por associação, e não mais por sequências fixas previamente estabe-
lecidas.
(D) Desde o surgimento da ideia de hipertexto, esse conceito está ligado a uma nova concepção de textualidade...
(E) Criou, então, o “Xanadu”, um projeto para disponibilizar toda a literatura do mundo...
05.(POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DO ACRE – ALUNO SOLDADO COMBATENTE – FUNCAB/2012) No trecho: “O cresci-
mento econômico, se associado à ampliação do emprego, PODE melhorar o quadro aqui sumariamente descrito.”, se passar-
mos o verbo destacado para o futuro do pretérito do indicativo, teremos a forma:
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LÍNGUA PORTUGUESA
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(D) Ficarão surpresos quando o virem com a toga... - Reflexiva: quando o sujeito é ao mesmo tempo agen-
(E) Se você quiser a promoção, é necessário que a re- te e paciente, isto é, pratica e recebe a ação. Por exemplo:
queira a seu superior. O menino feriu-se.
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LÍNGUA PORTUGUESA
o significado de voz passiva como sendo a voz que expres- Questões sobre Vozes dos Verbos
sa a ação sofrida pelo sujeito. Na voz passiva temos dois
elementos que nem sempre aparecem: SUJEITO PACIENTE 01. (COLÉGIO PEDRO II/RJ – ASSISTENTE EM ADMI-
e AGENTE DA PASSIVA. NISTRAÇÃO – AOCP/2010) Em “Os dados foram divulgados
ontem pelo Instituto Sou da Paz.”, a expressão destacada é
Conversão da Voz Ativa na Voz Passiva (A) adjunto adnominal.
(B) sujeito paciente.
Pode-se mudar a voz ativa na passiva sem alterar subs- (C) objeto indireto.
tancialmente o sentido da frase. (D) complemento nominal.
Gutenberg inventou a imprensa (Voz Ativa) (E) agente da passiva.
Sujeito da Ativa objeto Direto
02. (FCC-COPERGÁS – AUXILIAR TÉCNICO ADMINIS-
A imprensa foi inventada por Gutenberg (Voz Pas- TRATIVO - 2011) Um dia um tufão furibundo abateu-o pela
siva)
raiz. Transpondo- -se a frase acima para a voz passiva,
Sujeito da Passiva Agente da Passiva
a forma verbal resultante será:
(A) era abatido.
Observe que o objeto direto será o sujeito da passiva, o
(B) fora abatido.
sujeito da ativa passará a agente da passiva e o verbo ativo
assumirá a forma passiva, conservando o mesmo tempo. (C) abatera-se.
Observe mais exemplos: (D) foi abatido.
- Os mestres têm constantemente aconselhado os alu- (E) tinha abatido
nos.
Os alunos têm sido constantemente aconselhados pelos 03. (TRE/AL – TÉCNICO JUDICIÁRIO – FCC/2010)
mestres. ... valores e princípios que sejam percebidos pela socie-
dade como tais.
- Eu o acompanharei. Transpondo para a voz ativa a frase acima, o verbo pas-
Ele será acompanhado por mim. sará a ser, corretamente,
(A) perceba.
Obs.: quando o sujeito da voz ativa for indeterminado, (B) foi percebido.
não haverá complemento agente na passiva. Por exemplo: (C) tenham percebido.
Prejudicaram-me. / Fui prejudicado. (D) devam perceber.
(E) estava percebendo.
Saiba que:
- Aos verbos que não são ativos nem passivos ou refle- 04. (TJ/RJ – TÉCNICO DE ATIVIDADE JUDICIÁRIA SEM
xivos, são chamados neutros. ESPECIALIDADE – FCC/2012) As ruas estavam ocupadas
O vinho é bom. pela multidão...
Aqui chove muito. A forma verbal resultante da transposição da frase aci-
ma para a voz ativa é:
- Há formas passivas com sentido ativo: (A) ocupava-se.
É chegada a hora. (= Chegou a hora.) (B) ocupavam.
Eu ainda não era nascido. (= Eu ainda não tinha nas- (C) ocupou.
cido.)
(D) ocupa.
És um homem lido e viajado. (= que leu e viajou)
(E) ocupava.
- Inversamente, usamos formas ativas com sentido
05. (TRF - 5ª REGIÃO - TÉCNICO JUDICIÁRIO - FCC/2012)
passivo:
Há coisas difíceis de entender. (= serem entendidas) A frase que NÃO admite transposição para a voz passiva
Mandou-o lançar na prisão. (= ser lançado) está em:
(A) Quando Rodolfo surgiu...
- Os verbos chamar-se, batizar-se, operar-se (no sentido (B) ... adquiriu as impressoras...
cirúrgico) e vacinar-se são considerados passivos, logo o (C) ... e sustentar, às vezes, família numerosa.
sujeito é paciente. (D) ... acolheu-o como patrono.
Chamo-me Luís. (E) ... que montou [...] a primeira grande folhetaria do
Batizei-me na Igreja do Carmo. Recife ...
Operou-se de hérnia.
Vacinaram-se contra a gripe. 06. (TRF - 4ª REGIÃO – TÉCNICO JUDICIÁRIO –
FCC/2010) O engajamento moral e político não chegou a
Fonte: constituir um deslocamento da atenção intelectual de Said ...
http://www.soportugues.com.br/secoes/morf/morf54. Transpondo-se a frase acima para a voz passiva, a for-
php ma verbal resultante é:
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LÍNGUA PORTUGUESA
a) se constituiu. RESOLUÇÃO
b) chegou a ser constituído.
c) teria chegado a constituir. 1-)
d) chega a se constituir. No enunciado temos uma oração com a voz passiva
e) chegaria a ser constituído. do verbo. Transformando-a em ativa, teremos: “O Instituto
Sou da Paz divulgou dados”. Nessa, “Instituto Sou da Paz”
07. (METRÔ/SP – TÉCNICO SISTEMAS METROVIÁRIOS funciona como sujeito da oração, ou seja, na passiva sua
CIVIL – FCC/2014 - ADAPTADA) ...’sertanejo’ indicava indis- função é a de agente da passiva. O sujeito paciente é “os
tintamente as músicas produzidas no interior do país... dados”.
Transpondo-se a frase acima para a voz passiva, a for- 2-)
ma verbal resultante será: Um dia um tufão furibundo abateu-o pela raiz. = Ele
(A) vinham indicadas. foi abatido...
(B) era indicado.
(C) eram indicadas. 3-)
(D) tinha indicado. ... valores e princípios que sejam percebidos pela so-
(E) foi indicada. ciedade como tais = dois verbos na voz passiva, então te-
remos um na ativa: que a sociedade perceba os valores e
08. (GOVERNO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO – princípios...
PROCON – AGENTE ADMINISTRATIVO – CEPERJ/2012 -
adaptada) Um exemplo de construção na voz passiva está 4-)
em: As ruas estavam ocupadas pela multidão = dois verbos
(A) “A Gulliver recolherá 6 mil brinquedos” na passiva, um verbo na ativa:
(B) “o consumidor pode solicitar a devolução do di- A multidão ocupava as ruas.
nheiro”
(C) “enviar o brinquedo por sedex” 5-)
(D) “A empresa também é obrigada pelo Código de B = as impressoras foram adquiridas...
Defesa do Consumidor” C = família numerosa é sustentada...
D – foi acolhido como patrono...
(E) “A empresa fez campanha para recolher”
E – a primeira grande folhetaria do Recife foi montada...
09. (METRÔ/SP –SECRETÁRIA PLENO – FCC/2010)
6-)
Transpondo-se para a voz passiva a construção Mais tarde
O engajamento moral e político não chegou a consti-
vim a entender a tradução completa, a forma verbal resul-
tuir um deslocamento da atenção intelectual de Said = dois
tante será:
verbos na voz ativa, mas com presença de preposição e,
(A) veio a ser entendida.
um deles, no infinitivo, então o verbo auxiliar “ser” ficará no
(B) teria entendido.
infinitivo (na voz passiva) e o verbo principal (constituir) fi-
(C) fora entendida.
cará no particípio: Um deslocamento da atenção intelectual
(D) terá sido entendida.
de Said não chegou a ser constituído pelo engajamento...
(E) tê-la-ia entendido.
7-)
10. (INFRAERO – CADASTRO RESERVA OPERACIONAL ’sertanejo’ indicava indistintamente as músicas produ-
PROFISSIONAL DE TRÁFEGO AÉREO – FCC/2011 - ADAP- zidas no interior do país.
TADA) As músicas produzidas no país eram indicadas pelo
... ele empreende, de maneira quase clandestina, a série sertanejo, indistintamente.
Mulheres.
Transpondo-se a frase acima para a voz passiva, a for- 8-)
ma verbal resultante será: (A) “A Gulliver recolherá 6 mil brinquedos” = voz ativa
(A) foi empreendida. (B) “o consumidor pode solicitar a devolução do di-
(B) são empreendidos. nheiro” = voz ativa
(C) foi empreendido. (C) “enviar o brinquedo por sedex” = voz ativa
(D) é empreendida. (D) “A empresa também é obrigada pelo Código de
(E) são empreendidas. Defesa do Consumidor” = voz passiva
(E) “A empresa fez campanha para recolher” = voz ativa
GABARITO
9-)
01. E 02. D 03. A 04. E 05. A Mais tarde vim a entender a tradução completa...
06. B 07. C 08. D 09. A 10. D A tradução completa veio a ser entendida por mim.
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LÍNGUA PORTUGUESA
- No caso de nomes próprios personativos, denotando Conjunção é a palavra invariável que liga duas orações
a ideia de familiaridade ou afetividade, é facultativo o uso ou dois termos semelhantes de uma mesma oração. Por
do artigo: O Pedro é o xodó da família. exemplo:
A menina segurou a boneca e mostrou quando viu as
- No caso de os nomes próprios personativos estarem amiguinhas.
no plural, são determinados pelo uso do artigo: Os Maias,
os Incas, Os Astecas... Deste exemplo podem ser retiradas três informações:
1-) segurou a boneca 2-) a menina mostrou 3-) viu
- Usa-se o artigo depois do pronome indefinido to- as amiguinhas
do(a) para conferir uma ideia de totalidade. Sem o uso dele
(o artigo), o pronome assume a noção de qualquer. Cada informação está estruturada em torno de um ver-
Toda a classe parabenizou o professor. (a sala toda) bo: segurou, mostrou, viu. Assim, há nessa frase três ora-
Toda classe possui alunos interessados e desinteressa- ções:
dos. (qualquer classe) 1ª oração: A menina segurou a boneca 2ª oração: e
mostrou 3ª oração: quando viu as amiguinhas.
- Antes de pronomes possessivos, o uso do artigo é A segunda oração liga-se à primeira por meio do “e”, e
facultativo: a terceira oração liga-se à segunda por meio do “quando”.
Adoro o meu vestido longo. Adoro meu vestido longo. As palavras “e” e “quando” ligam, portanto, orações.
Observe: Gosto de natação e de futebol.
- A utilização do artigo indefinido pode indicar uma Nessa frase as expressões de natação, de futebol são
ideia de aproximação numérica: O máximo que ele deve ter partes ou termos de uma mesma oração. Logo, a palavra
é uns vinte anos. “e” está ligando termos de uma mesma oração.
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LÍNGUA PORTUGUESA
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LÍNGUA PORTUGUESA
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LÍNGUA PORTUGUESA
ao predicado adquire sentido com o fato de ser possível, na O sujeito pode ser:
língua portuguesa, uma sentença sem sujeito, mas nunca
uma sentença sem predicado. Simples: quando tem um só núcleo: As rosas têm es-
Exemplos: pinhos; “Um bando de galinhas-d’angola atravessa a rua
em fila indiana.”
As formigas invadiram minha casa. Composto: quando tem mais de um núcleo: “O burro
as formigas: sujeito = termo determinante e o cavalo nadavam ao lado da canoa.”
invadiram minha casa: predicado = termo determinado Expresso: quando está explícito, enunciado: Eu viajarei
amanhã.
Há formigas na minha casa. Oculto (ou elíptico): quando está implícito, isto é,
há formigas na minha casa: predicado = termo deter- quando não está expresso, mas se deduz do contexto: Via-
minado sujeito: inexistente jarei amanhã. (sujeito: eu, que se deduz da desinência do
verbo); “Um soldado saltou para a calçada e aproximou-
O sujeito sempre se manifesta em termos de sintagma se.” (o sujeito, soldado, está expresso na primeira oração e
nominal, isto é, seu núcleo é sempre um nome. Quando elíptico na segunda: e (ele) aproximou-se.); Crianças, guar-
esse nome se refere a objetos das primeira e segunda pes- dem os brinquedos. (sujeito: vocês)
soas, o sujeito é representado por um pronome pessoal Agente: se faz a ação expressa pelo verbo da voz ativa:
do caso reto (eu, tu, ele, etc.). Se o sujeito se refere a um O Nilo fertiliza o Egito.
objeto da terceira pessoa, sua representação pode ser feita Paciente: quando sofre ou recebe os efeitos da ação
através de um substantivo, de um pronome substantivo ou expressa pelo verbo passivo: O criminoso é atormenta-
de qualquer conjunto de palavras, cujo núcleo funcione, na do pelo remorso; Muitos sertanistas foram mortos pelos
sentença, como um substantivo. índios; Construíram-se açudes. (= Açudes foram construí-
Exemplos: dos.)
Agente e Paciente: quando o sujeito faz a ação ex-
Eu acompanho você até o guichê. pressa por um verbo reflexivo e ele mesmo sofre ou recebe
eu: sujeito = pronome pessoal de primeira pessoa
os efeitos dessa ação: O operário feriu-se durante o traba-
Vocês disseram alguma coisa?
lho; Regina trancou-se no quarto.
vocês: sujeito = pronome pessoal de segunda pessoa
Indeterminado: quando não se indica o agente da
Marcos tem um fã-clube no seu bairro.
ação verbal: Atropelaram uma senhora na esquina. (Quem
Marcos: sujeito = substantivo próprio
atropelou a senhora? Não se diz, não se sabe quem a atro-
Ninguém entra na sala agora.
pelou.); Come-se bem naquele restaurante.
ninguém: sujeito = pronome substantivo
Observações:
O andar deve ser uma atividade diária.
o andar: sujeito = núcleo: verbo substantivado nessa - Não confundir sujeito indeterminado com sujeito
oração oculto.
- Sujeito formado por pronome indefinido não é inde-
Além dessas formas, o sujeito também pode se cons- terminado, mas expresso: Alguém me ensinará o caminho.
tituir de uma oração inteira. Nesse caso, a oração recebe o Ninguém lhe telefonou.
nome de oração substantiva subjetiva: - Assinala-se a indeterminação do sujeito usando-se o
verbo na 3ª pessoa do plural, sem referência a qualquer
É difícil optar por esse ou aquele doce... agente já expresso nas orações anteriores: Na rua olha-
É difícil: oração principal vam-no com admiração; “Bateram palmas no portãozinho
optar por esse ou aquele doce: oração substantiva da frente.”; “De qualquer modo, foi uma judiação matarem
subjetiva a moça.”
- Assinala-se a indeterminação do sujeito com um ver-
O sujeito é constituído por um substantivo ou pro- bo ativo na 3ª pessoa do singular, acompanhado do pro-
nome, ou por uma palavra ou expressão substantivada. nome se. O pronome se, neste caso, é índice de indetermi-
Exemplos: nação do sujeito. Pode ser omitido junto de infinitivos.
Aqui vive-se bem.
O sino era grande. Devagar se vai ao longe.
Ela tem uma educação fina. Quando se é jovem, a memória é mais vivaz.
Vossa Excelência agiu como imparcialidade. Trata-se de fenômenos que nem a ciência sabe expli-
Isto não me agrada. car.
O núcleo (isto é, a palavra base) do sujeito é, pois, um - Assinala-se a indeterminação do sujeito deixando-se
substantivo ou pronome. Em torno do núcleo podem apa- o verbo no infinitivo impessoal: Era penoso carregar aque-
recer palavras secundárias (artigos, adjetivos, locuções ad- les fardos enormes; É triste assistir a estas cenas repulsivas.
jetivas, etc.) Exemplo: Normalmente, o sujeito antecede o predicado; toda-
“Todos os ligeiros rumores da mata tinham uma voz via, a posposição do sujeito ao verbo é fato corriqueiro em
para a selvagem filha do sertão.” (José de Alencar) nossa língua. Exemplos:
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Outros verbos há, pelo contrário, que para integrarem Comprei um terreno e construí a casa.
o predicado necessitam de outros termos: são os verbos de “Trabalho honesto produz riqueza honrada.” (Marquês
predicação incompleta, denominados transitivos. Exem- de Maricá)
plos: “Então, solenemente Maria acendia a lâmpada de sá-
bado.” (Guedes de Amorim)
João puxou a rede.
“Não invejo os ricos, nem aspiro à riqueza.” (Oto Lara Dentre os verbos transitivos diretos merecem destaque
Resende) os que formam o predicado verbo nominal e se constrói
“Não simpatizava com as pessoas investidas no po- com o complemento acompanhado de predicativo. Exem-
der.” (Camilo Castelo Branco) plos:
Consideramos o caso extraordinário.
Observe que, sem os seus complementos, os verbos Inês trazia as mãos sempre limpas.
puxou, invejo, aspiro, etc., não transmitiriam informações O povo chamava-os de anarquistas.
completas: puxou o quê? Não invejo a quem? Não aspiro Julgo Marcelo incapaz disso.
a que?
Os verbos de predicação completa denominam-se in- Observações: Os verbos transitivos diretos, em geral,
transitivos e os de predicação incompleta, transitivos. Os podem ser usados também na voz passiva; Outra caracte-
verbos transitivos subdividem-se em: transitivos diretos, rísticas desses verbos é a de poderem receber como objeto
transitivos indiretos e transitivos diretos e indiretos (bi- direto, os pronomes o, a, os, as: convido-o, encontro-os,
transitivos). incomodo-a, conheço-as; Os verbos transitivos diretos po-
Além dos verbos transitivos e intransitivos, quem en- dem ser construídos acidentalmente, com preposição, a
cerram uma noção definida, um conteúdo significativo, qual lhes acrescenta novo matiz semântico: arrancar da es-
existem os de ligação, verbos que entram na formação do pada; puxar da faca; pegar de uma ferramenta; tomar do lá-
predicado nominal, relacionando o predicativo com o su- pis; cumprir com o dever; Alguns verbos transitivos diretos:
jeito. abençoar, achar, colher, avisar, abraçar, comprar, castigar,
Quanto à predicação classificam-se, pois os verbos em: contrariar, convidar, desculpar, dizer, estimar, elogiar, en-
tristecer, encontrar, ferir, imitar, levar, perseguir, prejudicar,
Intransitivos: são os que não precisam de comple-
receber, saldar, socorrer, ter, unir, ver, etc.
mento, pois têm sentido completo.
“Três contos bastavam, insistiu ele.” (Machado de As-
Transitivos Indiretos: são os que reclamam um com-
sis)
plemento regido de preposição, chamado objeto indireto.
“Os guerreiros Tabajaras dormem.” (José de Alencar)
Exemplos:
“A pobreza e a preguiça andam sempre em compa-
“Ninguém perdoa ao quarentão que se apaixona por
nhia.” (Marquês de Maricá)
uma adolescente.” (Ciro dos Anjos)
Observações: Os verbos intransitivos podem vir acom- “Populares assistiam à cena aparentemente apáticos e
panhados de um adjunto adverbial e mesmo de um pre- neutros.” (Érico Veríssimo)
dicativo (qualidade, características): Fui cedo; Passeamos “Lúcio não atinava com essa mudança instantânea.”
pela cidade; Cheguei atrasado; Entrei em casa aborre- (José Américo)
cido. As orações formadas com verbos intransitivos não “Do que eu mais gostava era do tempo do retiro espi-
podem “transitar” (= passar) para a voz passiva. Verbos ritual.” (José Geraldo Vieira)
intransitivos passam, ocasionalmente, a transitivos quando
construídos com o objeto direto ou indireto. Observações: Entre os verbos transitivos indiretos im-
- “Inutilmente a minha alma o chora!” (Cabral do Nas- porta distinguir os que se constroem com os pronomes
cimento) objetivos lhe, lhes. Em geral são verbos que exigem a pre-
- “Depois me deitei e dormi um sono pesado.” (Luís posição a: agradar-lhe, agradeço-lhe, apraz lhe, bate-lhe,
Jardim) desagrada-lhe, desobedecem-lhe, etc. Entre os verbos
- “Morrerás morte vil da mão de um forte.” (Gonçalves transitivos indiretos importa distinguir os que não admitem
Dias) para objeto indireto as formas oblíquas lhe, lhes, construin-
- “Inútil tentativa de viajar o passado, penetrar no do-se com os pronomes retos precedidos de preposição:
mundo que já morreu...” (Ciro dos Anjos) aludir a ele, anuir a ele, assistir a ela, atentar nele, depender
dele, investir contra ele, não ligar para ele, etc.
Alguns verbos essencialmente intransitivos: anoitecer, Em princípio, verbos transitivos indiretos não compor-
crescer, brilhar, ir, agir, sair, nascer, latir, rir, tremer, brincar, tam a forma passiva. Excetuam-se pagar, perdoar, obede-
chegar, vir, mentir, suar, adoecer, etc. cer, e pouco mais, usados também como transitivos dire-
tos: João paga (perdoa, obedece) o médico. O médico é
Transitivos Diretos: são os que pedem um objeto di- pago (perdoado, obedecido) por João. Há verbos transiti-
reto, isto é, um complemento sem preposição. Pertencem a vos indiretos, como atirar, investir, contentar-se, etc., que
esse grupo: julgar, chamar, nomear, eleger, proclamar, de- admitem mais de uma preposição, sem mudança de senti-
signar, considerar, declarar, adotar, ter, fazer, etc. Exemplos: do. Outros mudam de sentido com a troca da preposição,
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como nestes exemplos: Trate de sua vida. (tratar=cuidar). A bandeira é o símbolo da Pátria.
É desagradável tratar com gente grosseira. (tratar=lidar). A mesa era de mármore.
Verbos como aspirar, assistir, dispor, servir, etc., variam de O mar estava agitado.
significação conforme sejam usados como transitivos dire- A ilha parecia um monstro.
tos ou indiretos.
Além desse tipo de predicativo, outro existe que entra
Transitivos Diretos e Indiretos: são os que se usam na constituição do predicado verbo-nominal. Exemplos:
com dois objetos: um direto, outro indireto, concomitan- O trem chegou atrasado. (=O trem chegou e estava
temente. Exemplos: atrasado.)
No inverso, Dona Cléia dava roupas aos pobres. O menino abriu a porta ansioso.
A empresa fornece comida aos trabalhadores. Todos partiram alegres.
Oferecemos flores à noiva. Marta entrou séria.
Ceda o lugar aos mais velhos.
Observações: O predicativo subjetivo às vezes está pre-
De Ligação: Os que ligam ao sujeito uma palavra ou posicionado; Pode o predicativo preceder o sujeito e até
expressão chamada predicativo. Esses verbos, entram na mesmo ao verbo: São horríveis essas coisas!; Que linda es-
formação do predicado nominal. Exemplos: tava Amélia!; Completamente feliz ninguém é.; Raros são
A Terra é móvel. os verdadeiros líderes.; Quem são esses homens?; Lentos
A água está fria. e tristes, os retirantes iam passando.; Novo ainda, eu não
O moço anda (=está) triste. entendia certas coisas.; Onde está a criança que fui?
Mário encontra-se doente.
A Lua parecia um disco. Predicativo do Objeto: é o termo que se refere ao ob-
jeto de um verbo transitivo. Exemplos:
Observações: Os verbos de ligação não servem ape- O juiz declarou o réu inocente.
O povo elegeu-o deputado.
nas de anexo, mas exprimem ainda os diversos aspectos
As paixões tornam os homens cegos.
sob os quais se considera a qualidade atribuída ao sujeito.
Nós julgamos o fato milagroso.
O verbo ser, por exemplo, traduz aspecto permanente e o
verbo estar, aspecto transitório: Ele é doente. (aspecto per-
Observações: O predicativo objetivo, como vemos dos
manente); Ele está doente. (aspecto transitório). Muito des-
exemplos acima, às vezes vem regido de preposição. Esta,
ses verbos passam à categoria dos intransitivos em frases
em certos casos, é facultativa; O predicativo objetivo geral-
como: Era =existia) uma vez uma princesa.; Eu não estava
mente se refere ao objeto direto. Excepcionalmente, pode
em casa.; Fiquei à sombra.; Anda com dificuldades.; Parece
referir-se ao objeto indireto do verbo chamar. Chamavam-
que vai chover. lhe poeta; Podemos antepor o predicativo a seu objeto: O
advogado considerava indiscutíveis os direitos da herdei-
Os verbos, relativamente à predicação, não têm classi- ra.; Julgo inoportuna essa viagem.; “E até embriagado o
ficação fixa, imutável. Conforme a regência e o sentido que vi muitas vezes.”; “Tinha estendida a seus pés uma planta
apresentam na frase, podem pertencer ora a um grupo, ora rústica da cidade.”; “Sentia ainda muito abertos os feri-
a outro. Exemplo: mentos que aquele choque com o mundo me causara.”
O homem anda. (intransitivo)
O homem anda triste. (de ligação) Termos Integrantes da Oração
Chamam-se termos integrantes da oração os que com-
O cego não vê. (intransitivo) pletam a significação transitiva dos verbos e nomes. Inte-
O cego não vê o obstáculo. (transitivo direto) gram (inteiram, completam) o sentido da oração, sendo
por isso indispensável à compreensão do enunciado. São
Deram 12 horas. (intransitivo) os seguintes:
A terra dá bons frutos. (transitivo direto) - Complemento Verbais (Objeto Direto e Objeto In-
direto);
Não dei com a chave do enigma. (transitivo indireto) - Complemento Nominal;
Os pais dão conselhos aos filhos. (transitivo direto e - Agente da Passiva.
indireto)
Objeto Direto: é o complemento dos verbos de pre-
Predicativo: Há o predicativo do sujeito e o predicati- dicação incompleta, não regido, normalmente, de prepo-
vo do objeto. sição. Exemplos:
As plantas purificaram o ar.
Predicativo do Sujeito: é o termo que exprime um “Nunca mais ele arpoara um peixe-boi.” (Ferreira Cas-
atributo, um estado ou modo de ser do sujeito, ao qual se tro)
prende por um verbo de ligação, no predicado nominal. Procurei o livro, mas não o encontrei.
Exemplos: Ninguém me visitou.
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O objeto direto tem as seguintes características: - Em expressões de reciprocidade, para garantir a cla-
- Completa a significação dos verbos transitivos dire- reza e a eufonia da frase: “Os tigres despedaçam-se uns
tos; aos outros.”; “As companheiras convidavam-se umas às
- Normalmente, não vem regido de preposição; outras.”; “Era o abraço de duas criaturas que só tinham uma
- Traduz o ser sobre o qual recai a ação expressa por à outra”.
um verbo ativo: Caim matou Abel. - Com nomes próprios ou comuns, referentes a pes-
- Torna-se sujeito da oração na voz passiva: Abel foi soas, principalmente na expressão dos sentimentos ou por
morto por Caim. amor da eufonia da frase: Judas traiu a Cristo.; Amemos a
Deus sobre todas as coisas. “Provavelmente, enganavam é
O objeto direto pode ser constituído: a Pedro.”; “O estrangeiro foi quem ofendeu a Tupã”.
- Por um substantivo ou expressão substantivada: O la- - Em construções enfáticas, nas quais antecipamos o
vrador cultiva a terra.; Unimos o útil ao agradável. objeto direto para dar-lhe realce: A você é que não enga-
- Pelos pronomes oblíquos o, a, os, as, me, te, se, nos, nam!; A médico, confessor e letrado nunca enganes.; “A
vos: Espero-o na estação.; Estimo-os muito.; Sílvia olhou-se este confrade conheço desde os seus mais tenros anos”.
ao espelho.; Não me convidas?; Ela nos chama.; Avisamo - Sendo objeto direto o numeral ambos(as): “O agua-
-lo a tempo.; Procuram-na em toda parte.; Meu Deus, eu ceiro caiu, molhou a ambos.”; “Se eu previsse que os ma-
vos amo.; “Marchei resolutamente para a maluca e intimei tava a ambos...”.
-a a ficar quieta.”; “Vós haveis de crescer, perder-vos-ei de - Com certos pronomes indefinidos, sobretudo refe-
vista.” rentes a pessoas: Se todos são teus irmãos, por que amas a
- Por qualquer pronome substantivo: Não vi ninguém uns e odeias a outros?; Aumente a sua felicidade, tornan-
na loja.; A árvore que plantei floresceu. (que: objeto direto do felizes também aos outros.; A quantos a vida ilude!.
de plantei); Onde foi que você achou isso? Quando vira as - Em certas construções enfáticas, como puxar (ou ar-
folhas do livro, ela o faz com cuidado.; “Que teria o homem rancar) da espada, pegar da pena, cumprir com o dever,
percebido nos meus escritos?” atirar com os livros sobre a mesa, etc.: “Arrancam das espa-
das de aço fino...”; “Chegou a costureira, pegou do pano,
Frequentemente transitivam-se verbos intransitivos, pegou da agulha, pegou da linha, enfiou a linha na agulha
dando-se lhes por objeto direto uma palavra cognata ou e entrou a coser.”; “Imagina-se a consternação de Itaguaí,
da mesma esfera semântica: quando soube do caso.”
“Viveu José Joaquim Alves vida tranquila e patriarcal.”
(Vivaldo Coaraci) Observações: Nos quatro primeiros casos estudados
“Pela primeira vez chorou o choro da tristeza.” (Aníbal a preposição é de rigor, nos cinco outros, facultativa; A
Machado) substituição do objeto direto preposicionado pelo prono-
“Nenhum de nós pelejou a batalha de Salamina.” (Ma- me oblíquo átono, quando possível, se faz com as formas
chado de Assis) o(s), a(s) e não lhe, lhes: amar a Deus (amá-lo); convencer
Em tais construções é de rigor que o objeto venha ao amigo (convencê-lo); O objeto direto preposicionado, é
acompanhado de um adjunto. obvio, só ocorre com verbo transitivo direto; Podem resu-
mir-se em três as razões ou finalidades do emprego do ob-
Objeto Direto Preposicionado: Há casos em que o jeto direto preposicionado: a clareza da frase; a harmonia
objeto direto, isto é, o complemento de verbos transitivos da frase; a ênfase ou a força da expressão.
diretos, vem precedido de preposição, geralmente a pre-
posição a. Isto ocorre principalmente: Objeto Direto Pleonástico: Quando queremos dar
- Quando o objeto direto é um pronome pessoal tôni- destaque ou ênfase à idéia contida no objeto direto, colo-
co: Deste modo, prejudicas a ti e a ela.; “Mas dona Carolina camo-lo no início da frase e depois o repetimos ou reforça-
amava mais a ele do que aos outros filhos.”; “Pareceu-me mos por meio do pronome oblíquo. A esse objeto repetido
que Roberto hostilizava antes a mim do que à ideia.”; “Ri- sob forma pronominal chama-se pleonástico, enfático ou
cardina lastimava o seu amigo como a si própria.”; “Amava redundante. Exemplos:
-a tanto como a nós”. O dinheiro, Jaime o trazia escondido nas mangas da
- Quando o objeto é o pronome relativo quem: “Pedro camisa.
Severiano tinha um filho a quem idolatrava.”; “Abraçou a O bem, muitos o louvam, mas poucos o seguem.
todos; deu um beijo em Adelaide, a quem felicitou pelo “Seus cavalos, ela os montava em pêlo.” (Jorge Ama-
desenvolvimento das suas graças.”; “Agora sabia que podia do)
manobrar com ele, com aquele homem a quem na realida-
de também temia, como todos ali”. Objeto Indireto: É o complemento verbal regido de
- Quando precisamos assegurar a clareza da frase, evi- preposição necessária e sem valor circunstancial. Repre-
tando que o objeto direto seja tomado como sujeito, im- senta, ordinariamente, o ser a que se destina ou se refere a
pedindo construções ambíguas: Convence, enfim, ao pai o ação verbal: “Nunca desobedeci a meu pai”. O objeto indi-
filho amado.; “Vence o mal ao remédio.”; “Tratava-me sem reto completa a significação dos verbos:
cerimônia, como a um irmão.”; A qual delas iria homena- - Transitivos Indiretos: Assisti ao jogo; Assistimos à
gear o cavaleiro? missa e à festa; Aludiu ao fato; Aspiro a uma vida calma.
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LÍNGUA PORTUGUESA
- Transitivos Diretos e Indiretos (na voz ativa ou sitor de músicas, etc. É regido pelas mesmas preposições
passiva): Dou graças a Deus; Ceda o lugar aos mais ve- usadas no objeto indireto. Difere deste apenas porque, em
lhos; Dedicou sua vida aos doentes e aos pobres; Disse- vez de complementar verbos, complementa nomes (subs-
lhe a verdade. (Disse a verdade ao moço.) tantivos, adjetivos) e alguns advérbios em –mente. A no-
mes que requerem complemento nominal correspondem,
O objeto indireto pode ainda acompanhar verbos de geralmente, verbos de mesmo radical: amor ao próximo,
outras categorias, os quais, no caso, são considerados aci- amar o próximo; perdão das injúrias, perdoar as injúrias;
dentalmente transitivos indiretos: A bom entendedor meia obediente aos pais, obedecer aos pais; regresso à pátria,
palavra basta; Sobram-lhe qualidades e recursos. (lhe=a regressar à pátria; etc.
ele); Isto não lhe convém; A proposta pareceu-lhe aceitá-
vel. Agente da Passiva: é o complemento de um verbo na
voz passiva. Representa o ser que pratica a ação expressa
Observações: Há verbos que podem construir-se com pelo verbo passivo. Vem regido comumente pela preposi-
dois objetos indiretos, regidos de preposições diferentes: ção por, e menos frequentemente pela preposição de: Al-
Rogue a Deus por nós.; Ela queixou-se de mim a seu pai.; fredo é estimado pelos colegas; A cidade estava cercada
Pedirei para ti a meu senhor um rico presente; Não con- pelo exército romano; “Era conhecida de todo mundo a
fundir o objeto direto com o complemento nominal nem fama de suas riquezas.”
com o adjunto adverbial; Em frases como “Para mim tudo
eram alegrias”, “Para ele nada é impossível”, os pronomes O agente da passiva pode ser expresso pelos substan-
em destaque podem ser considerados adjuntos adverbiais. tivos ou pelos pronomes:
As flores são umedecidas pelo orvalho.
O objeto indireto é sempre regido de preposição, ex- A carta foi cuidadosamente corrigida por mim.
pressa ou implícita. A preposição está implícita nos prono- Muitos já estavam dominados por ele.
mes objetivos indiretos (átonos) me, te, se, lhe, nos, vos,
lhes. Exemplos: Obedece-me. (=Obedece a mim.); Isto te O agente da passiva corresponde ao sujeito da oração
pertence. (=Isto pertence a ti.); Rogo-lhe que fique. (=Rogo na voz ativa:
a você...); Peço-vos isto. (=Peço isto a vós.). Nos demais ca- A rainha era chamada pela multidão. (voz passiva)
sos a preposição é expressa, como característica do objeto A multidão aclamava a rainha. (voz ativa)
indireto: Recorro a Deus.; Dê isto a (ou para) ele.; Conten- Ele será acompanhado por ti. (voz passiva)
ta-se com pouco.; Ele só pensa em si.; Esperei por ti.; Falou Tu o acompanharás. (voz ativa)
contra nós.; Conto com você.; Não preciso disto.; O filme
a que assisti agradou ao público.; Assisti ao desenrolar da Observações: Frase de forma passiva analítica sem
luta.; A coisa de que mais gosto é pescar.; A pessoa a quem complemento agente expresso, ao passar para a ativa, terá
me refiro você a conhece.; Os obstáculos contra os quais sujeito indeterminado e o verbo na 3ª pessoa do plural:
luto são muitos.; As pessoas com quem conto são poucas. Ele foi expulso da cidade. (Expulsaram-no da cidade.); As
florestas são devastadas. (Devastam as florestas.); Na pas-
Como atestam os exemplos acima, o objeto indireto é siva pronominal não se declara o agente: Nas ruas assobia-
representado pelos substantivos (ou expressões substan- vam-se as canções dele pelos pedestres. (errado); Nas ruas
tivas) ou pelos pronomes. As preposições que o ligam ao eram assobiadas as canções dele pelos pedestres. (certo);
verbo são: a, com, contra, de, em, para e por. Assobiavam-se as canções dele nas ruas. (certo)
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LÍNGUA PORTUGUESA
ano, capítulo sexto; Pelas locuções ou expressões adjetivas “No Brasil, região do ouro e dos escravos, encontra-
que exprimem qualidade, posse, origem, fim ou outra es- mos a felicidade.” (Camilo Castelo Branco)
pecificação: “No fundo do mato virgem nasceu Macunaíma, herói
- presente de rei (=régio): qualidade de nossa gente.” (Mário de Andrade)
- livro do mestre, as mãos dele: posse, pertença
- água da fonte, filho de fazendeiros: origem O núcleo do aposto é um substantivo ou um pronome
- fio de aço, casa de madeira: matéria substantivo:
- casa de ensino, aulas de inglês: fim, especialidade Foram os dois, ele e ela.
- homem sem escrúpulos (=inescrupuloso): qualidade Só não tenho um retrato: o de minha irmã.
- criança com febre (=febril): característica O dia amanheceu chuvoso, o que me obrigou a ficar
- aviso do diretor: agente em casa.
Observações: Não confundir o adjunto adnominal O aposto não pode ser formado por adjetivos. Nas fra-
formado por locução adjetiva com complemento nomi- ses seguintes, por exemplo, não há aposto, mas predicativo
nal. Este representa o alvo da ação expressa por um nome do sujeito:
transitivo: a eleição do presidente, aviso de perigo, decla- Audaciosos, os dois surfistas atiraram-se às ondas.
ração de guerra, empréstimo de dinheiro, plantio de ár- As borboletas, leves e graciosas, esvoaçavam num
vores, colheita de trigo, destruidor de matas, descoberta balé de cores.
de petróleo, amor ao próximo, etc. O adjunto adnomi-
nal formado por locução adjetiva representa o agente da Os apostos, em geral, destacam-se por pausas, indica-
ação, ou a origem, pertença, qualidade de alguém ou de das, na escrita, por vírgulas, dois pontos ou travessões. Não
alguma coisa: o discurso do presidente, aviso de amigo, havendo pausa, não haverá vírgula, como nestes exemplos:
declaração do ministro, empréstimo do banco, a casa do Minha irmã Beatriz; o escritor João Ribeiro; o roman-
fazendeiro, folhas de árvores, farinha de trigo, beleza das ce Tóia; o rio Amazonas; a Rua Osvaldo Cruz; o Colégio
matas, cheiro de petróleo, amor de mãe. Tiradentes, etc.
“Onde estariam os descendentes de Amaro vaqueiro?”
Adjunto adverbial: É o termo que exprime uma cir- (Graciliano Ramos)
cunstância (de tempo, lugar, modo, etc.) ou, em outras pa-
lavras, que modifica o sentido de um verbo, adjetivo ou O aposto pode preceder o termo a que se refere, o
advérbio. Exemplo: “Meninas numa tarde brincavam de qual, às vezes, está elíptico. Exemplos:
roda na praça”. O adjunto adverbial é expresso: Pelos ad- Rapaz impulsivo, Mário não se conteve.
vérbios: Cheguei cedo.; Ande devagar.; Maria é mais alta.; Mensageira da idéia, a palavra é a mais bela expres-
Não durma ao volante.; Moramos aqui.; Ele fala bem, fala são da alma humana.
corretamente.; Volte bem depressa.; Talvez esteja enga- “Irmão do mar, do espaço, amei as solidões sobre os
nado.; Pelas locuções ou expressões adverbiais: Às vezes rochedos ásperos.” (Cabral do Nascimento)(refere-se ao
viajava de trem.; Compreendo sem esforço.; Saí com meu sujeito oculto eu).
pai.; Júlio reside em Niterói.; Errei por distração.; Escure-
ceu de repente. O aposto, às vezes, refere-se a toda uma oração. Exem-
plos:
Observações: Pode ocorrer a elipse da preposição an- Nuvens escuras borravam os espaços silenciosos, sinal
tes de adjuntos adverbiais de tempo e modo: Aquela noi- de tempestade iminente.
te, não dormi. (=Naquela noite...); Domingo que vem não O espaço é incomensurável, fato que me deixa atônito.
sairei. (=No domingo...); Ouvidos atentos, aproximei-me Simão era muito espirituoso, o que me levava a preferir
da porta. (=De ouvidos atentos...); Os adjuntos adverbiais sua companhia.
classificam-se de acordo com as circunstâncias que ex-
primem: adjunto adverbial de lugar, modo, tempo, inten- Um aposto pode referir-se a outro aposto:
sidade, causa, companhia, meio, assunto, negação, etc; É “Serafim Gonçalves casou-se com Lígia Tavares, filha
importante saber distinguir adjunto adverbial de adjunto do velho coronel Tavares, senhor de engenho.” (Ledo
adnominal, de objeto indireto e de complemento nominal: Ivo)
sair do mar (ad.adv.); água do mar (adj.adn.); gosta do mar
(obj.indir.); ter medo do mar (compl.nom.). O aposto pode vir precedido das expressões explicati-
vas isto é, a saber, ou da preposição acidental como:
Aposto: É uma palavra ou expressão que explica ou Dois países sul-americanos, isto é, a Bolívia e o Para-
esclarece, desenvolve ou resume outro termo da oração. guai, não são banhados pelo mar.
Exemplos: Este escritor, como romancista, nunca foi superado.
D. Pedro II, imperador do Brasil, foi um monarca sá-
bio. O aposto que se refere a objeto indireto, complemento
“Nicanor, ascensorista, expôs-me seu caso de cons- nominal ou adjunto adverbial vem precedido de preposi-
ciência.” (Carlos Drummond de Andrade) ção:
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LÍNGUA PORTUGUESA
O rei perdoou aos dois: ao fidalgo e ao criado. 04. Em: “Dulce considerou calada, por um momento,
“Acho que adoeci disso, de beleza, da intensidade aquele horrível delírio”, os termos grifados são respecti-
das coisas.” (Raquel Jardim) vamente:
De cobras, morcegos, bichos, de tudo ela tinha medo. a) objeto direto – objeto direto;
b) predicativo do sujeito – adjunto adnominal;
Vocativo: (do latim vocare = chamar) é o termo (nome, c) adjunto adverbial – objeto direto;
título, apelido) usado para chamar ou interpelar a pessoa, d) adjunto adverbial – adjunto adnominal;
o animal ou a coisa personificada a que nos dirigimos: e) objeto indireto – objeto direto.
“Elesbão? Ó Elesbão! Venha ajudar-nos, por favor!”
05. Assinale a alternativa correta: “para todos os males,
(Maria de Lourdes Teixeira)
há dois remédios: o tempo e o silêncio”, os termos grifa-
“A ordem, meus amigos, é a base do governo.” (Ma-
dos são respectivamente:
chado de Assis) a) sujeito – objeto direto;
“Correi, correi, ó lágrimas saudosas!” (fagundes Varela) b) sujeito – aposto;
“Ei-lo, o teu defensor, ó Liberdade!” (Mendes Leal) c) objeto direto – aposto;
d) objeto direto – objeto direto;
Observação: Profere-se o vocativo com entoação ex- e) objeto direto – complemento nominal.
clamativa. Na escrita é separado por vírgula(s). No exem-
plo inicial, os pontos interrogativo e exclamativo indicam 06. “Usando do direito que lhe confere a Constituição”,
um chamado alto e prolongado. O vocativo se refere sem- as palavras grifadas exercem a função respectivamente de:
pre à 2ª pessoa do discurso, que pode ser uma pessoa, a) objeto direto – objeto direto;
um animal, uma coisa real ou entidade abstrata personi- b) sujeito – objeto direto;
ficada. Podemos antepor-lhe uma interjeição de apelo (ó, c) objeto direto – sujeito;
olá, eh!): d) sujeito – sujeito;
“Tem compaixão de nós , ó Cristo!” (Alexandre Hercu- e) objeto direto – objeto indireto.
lano)
“Ó Dr. Nogueira, mande-me cá o Padilha, amanhã!” 07. “Recebeu o prêmio o jogador que fez o gol”. Nessa
(Graciliano Ramos) frase o sujeito de “fez”?
a) o prêmio;
“Esconde-te, ó sol de maio, ó alegria do mundo!” (Ca-
b) o jogador;
milo Castelo Branco) c) que;
O vocativo é um tempo à parte. Não pertence à estru- d) o gol;
tura da oração, por isso não se anexa ao sujeito nem ao e) recebeu.
predicado.
08. Assinale a alternativa correspondente ao período
Exercícios onde há predicativo do sujeito:
a) como o povo anda tristonho!
01. Considere a frase “Ele andava triste porque não b) agradou ao chefe o novo funcionário;
encontrava a companheira” – os verbos grifados são res- c) ele nos garantiu que viria;
pectivamente: d) no Rio não faltam diversões;
a) transitivo direto – de ligação; e) o aluno ficou sabendo hoje cedo de sua aprovação.
b) de ligação – intransitivo;
c) de ligação – transitivo indireto; 09. Em: “Cravei-lhe os dentes na carne, com toda a for-
d) transitivo direto – transitivo indireto; ça que eu tinha”, a palavra “que” tem função morfossintá-
e) de ligação – transitivo direto. tica de:
a) pronome relativo – sujeito;
b) conjunção subordinada – conectivo;
02. Indique a única alternativa que não apresenta
c) conjunção subordinada – complemento verbal;
agente da passiva:
d) pronome relativo – objeto direto;
a) A casa foi construída por nós. e) conjunção subordinada – objeto direto.
b) O presidente será eleito pelo povo.
c) Ela será coroada por ti. 10. Assinale a alternativa em que a expressão grifada
d) O avô era querido por todos. tem a função de complemento nominal:
e) Ele foi eleito por acaso. a) a curiosidade do homem incentiva-o a pesquisa;
b) a cidade de Londres merece ser conhecida por todos;
03. Em: “A terra era povoada de selvagens”, o termo c) o respeito ao próximo é dever de todos;
grifado é: d) o coitado do velho mendigava pela cidade;
a) objeto direto; e) o receio de errar dificultava o aprendizado das lín-
b) objeto indireto; guas.
c) agente da passiva;
d) complemento nominal; Respostas: 01-E / 02-E / 03-C / 04-C / 05-C / 06-E /
e) adjunto adverbial. 07-C / 08-A / 09-D / 10-C /
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LÍNGUA PORTUGUESA
O fonema z:
ORTOGRAFIA.
Escreve-se com S e não com Z:
*os sufixos: ês, esa, esia, e isa, quando o radical é subs-
tantivo, ou em gentílicos e títulos nobiliárquicos: freguês,
A ortografia é a parte da língua responsável pela gra- freguesa, freguesia, poetisa, baronesa, princesa, etc.
fia correta das palavras. Essa grafia baseia-se no padrão *os sufixos gregos: ase, ese, ise e ose: catequese, me-
culto da língua. tamorfose.
As palavras podem apresentar igualdade total ou par- *as formas verbais pôr e querer: pôs, pus, quisera, quis,
cial no que se refere a sua grafia e pronúncia, mesmo ten- quiseste.
do significados diferentes. Essas palavras são chamadas *nomes derivados de verbos com radicais terminados
de homônimas (canto, do grego, significa ângulo / canto, em “d”: aludir - alusão / decidir - decisão / empreender -
empresa / difundir - difusão
do latim, significa música vocal). As palavras homônimas
*os diminutivos cujos radicais terminam com “s”: Luís -
dividem-se em homógrafas, quando têm a mesma grafia Luisinho / Rosa - Rosinha / lápis - lapisinho
(gosto, substantivo e gosto, 1ª pessoa do singular do verbo *após ditongos: coisa, pausa, pouso
gostar) e homófonas, quando têm o mesmo som (paço, pa- *em verbos derivados de nomes cujo radical termina
lácio ou passo, movimento durante o andar). com “s”: anális(e) + ar - analisar / pesquis(a) + ar - pesquisar
Quanto à grafia correta em língua portuguesa, devem-
se observar as seguintes regras: Escreve-se com Z e não com S:
*os sufixos “ez” e “eza” das palavras derivadas de adje-
O fonema s: tivo: macio - maciez / rico - riqueza
*os sufixos “izar” (desde que o radical da palavra de
Escreve-se com S e não com C/Ç as palavras substan- origem não termine com s): final - finalizar / concreto - con-
tivadas derivadas de verbos com radicais em nd, rg, rt, pel, cretizar
corr e sent: pretender - pretensão / expandir - expansão / *como consoante de ligação se o radical não terminar
com s: pé + inho - pezinho / café + al - cafezal ≠ lápis +
ascender - ascensão / inverter - inversão / aspergir aspersão
inho - lapisinho
/ submergir - submersão / divertir - diversão / impelir - im-
pulsivo / compelir - compulsório / repelir - repulsa / recorrer O fonema j:
- recurso / discorrer - discurso / sentir - sensível / consentir
- consensual Escreve-se com G e não com J:
*as palavras de origem grega ou árabe: tigela, girafa,
Escreve-se com SS e não com C e Ç os nomes deri- gesso.
vados dos verbos cujos radicais terminem em gred, ced, *estrangeirismo, cuja letra G é originária: sargento, gim.
prim ou com verbos terminados por tir ou meter: agredir *as terminações: agem, igem, ugem, ege, oge (com
- agressivo / imprimir - impressão / admitir - admissão / poucas exceções): imagem, vertigem, penugem, bege, foge.
ceder - cessão / exceder - excesso / percutir - percussão /
regredir - regressão / oprimir - opressão / comprometer - Observação: Exceção: pajem
compromisso / submeter - submissão *as terminações: ágio, égio, ígio, ógio, ugio: sortilégio,
*quando o prefixo termina com vogal que se junta com litígio, relógio, refúgio.
*os verbos terminados em ger e gir: eleger, mugir.
a palavra iniciada por “s”. Exemplos: a + simétrico - assimé-
*depois da letra “r” com poucas exceções: emergir, sur-
trico / re + surgir - ressurgir gir.
*no pretérito imperfeito simples do subjuntivo. Exem- *depois da letra “a”, desde que não seja radical termi-
plos: ficasse, falasse nado com j: ágil, agente.
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LÍNGUA PORTUGUESA
*depois de ditongo: frouxo, feixe. Confira o dia e a estação em que os artistas se apresen-
*depois de “en”: enxurrada, enxoval. tarão e divirta-se!
Para que o texto atenda à norma-padrão, devem-se
Observação: Exceção: quando a palavra de origem preencher as lacunas, correta e respectivamente, com as
não derive de outra iniciada com ch - Cheio - (enchente) expressões
A) A fim ...a partir ... as
Escreve-se com CH e não com X: B) A fim ...à partir ... às
*as palavras de origem estrangeira: chave, chumbo, C) A fim ...a partir ... às
chassi, mochila, espadachim, chope, sanduíche, salsicha. D) Afim ...a partir ... às
E) Afim ...à partir ... as
As letras e e i:
04. Assinale a alternativa que não apresenta erro de
*os ditongos nasais são escritos com “e”: mãe, põem. ortografia:
Com “i”, só o ditongo interno cãibra. A) Ela interrompeu a reunião derrepente.
*os verbos que apresentam infinitivo em -oar, -uar são B) O governador poderá ter seu mandato caçado.
escritos com “e”: caçoe, tumultue. Escrevemos com “i”, os C) Os espectadores aplaudiram o ministro.
verbos com infinitivo em -air, -oer e -uir: trai, dói, possui. D) Saiu com descrição da sala.
- atenção para as palavras que mudam de sentido
quando substituímos a grafia “e” pela grafia “i”: área (su- 05.Em qual das alternativas a frase está corretamente
perfície), ária (melodia) / delatar (denunciar), dilatar (expan- escrita?
dir) / emergir (vir à tona), imergir (mergulhar) / peão (de A) O mindingo não depositou na cardeneta de pou-
estância, que anda a pé), pião (brinquedo). pansa.
B) O mendigo não depositou na caderneta de poupan-
Fonte: ça.
C) O mindigo não depozitou na cardeneta de poupans-
http://www.pciconcursos.com.br/aulas/portugues/or-
sa.
tografia
D) O mendingo não depozitou na carderneta de pou-
pansa.
Questões sobre Ortografia
06. (TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAU-
01. (Escrevente TJ SP – Vunesp/2013) Assinale a alter-
LO – ADVOGADO - VUNESP/2013) Analise a propaganda
nativa que preenche, correta e respectivamente, as lacunas
do programa 5inco Minutos.
do trecho a seguir, de acordo com a norma-padrão.
Além disso, ___certamente ____entre nós ____do fenôme-
no da corrupção e das fraudes.
(A) a … concenso … acerca
(B) há … consenso … acerca
(C) a … concenso … a cerca
(D) a … consenso … há cerca
(E) há … consenço … a cerca
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LÍNGUA PORTUGUESA
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LÍNGUA PORTUGUESA
11. Nas formações em que o prefixo ou pseudo prefixo 03.Assinale a alternativa incorreta quanto ao emprego
termina na mesma vogal do segundo elemento: micro-on- do hífen, respeitando-se o novo Acordo.
das, eletro-ótica, semi-interno, auto-observação, etc. A) O semi-analfabeto desenhou um semicírculo.
Obs: O hífen é suprimido quando para formar outros B) O meia-direita fez um gol de sem-pulo na semifinal
termos: reaver, inábil, desumano, lobisomem, reabilitar. do campeonato.
C) Era um sem-vergonha, pois andava seminu.
- Lembre-se: ao separar palavras na translineação (mu- D) O recém-chegado veio de além-mar.
dança de linha), caso a última palavra a ser escrita seja for- E) O vice-reitor está em estado pós-operatório.
mada por hífen, repita-o na próxima linha. Exemplo: escre-
verei anti-inflamatório e, ao final, coube apenas “anti-”. Na 04.Segundo o novo Acordo, entre as palavras pão duro
linha debaixo escreverei: “-inflamatório” (hífen em ambas (avarento), copo de leite (planta) e pé de moleque (doce) o
as linhas). hífen é obrigatório:
A) em nenhuma delas.
Não se emprega o hífen: B) na segunda palavra.
C) na terceira palavra.
1. Nas formações em que o prefixo ou falso prefixo D) em todas as palavras.
termina em vogal e o segundo termo inicia-se em “r” ou E) na primeira e na segunda palavra.
“s”. Nesse caso, passa-se a duplicar estas consoantes: antir-
religioso, contrarregra, infrassom, microssistema, minissaia, 05.Fez um esforço __ para vencer o campeonato __.
microrradiografia, etc. Qual alternativa completa corretamente as lacunas?
A) sobreumano/interregional
2. Nas constituições em que o prefixo ou pseudopre- B) sobrehumano-interregional
fixo termina em vogal e o segundo termo inicia-se com C) sobre-humano / inter-regional
vogal diferente: antiaéreo, extraescolar, coeducação, autoes- D) sobrehumano/ inter-regional
trada, autoaprendizagem, hidroelétrico, plurianual, autoes- E) sobre-humano /interegional
cola, infraestrutura, etc.
GABARITO
3. Nas formações, em geral, que contêm os prefixos
“dês” e “in” e o segundo elemento perdeu o h inicial: desu- 01. B 02. B 03. A 04. E 05. C
mano, inábil, desabilitar, etc.
RESOLUÇÃO
4. Nas formações com o prefixo “co”, mesmo quando
o segundo elemento começar com “o”: cooperação, coo-
1-)
brigação, coordenar, coocupante, coautor, coedição, coexistir,
A) autocrítica
etc.
C) pontapé
5. Em certas palavras que, com o uso, adquiriram noção D) supermercado
de composição: pontapé, girassol, paraquedas, paraquedis- E) infravermelhos
ta, etc.
6. Em alguns compostos com o advérbio “bem”: benfei- 2-)B) Nas circunvizinhanças há uma casa mal-assom-
to, benquerer, benquerido, etc. brada.
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LÍNGUA PORTUGUESA
Assinalei com um “X” onde há pontuação inadequada 4-) (TRE/PA- ANALISTA JUDICIÁRIO – FGV/2011)
ou faltante: Assinale a palavra que tenha sido acentuada seguindo a
(A) Um levantamento mostrou, (X) que os adolescentes mesma regra que distribuídos.
americanos consomem (X) em média (X) 357 calorias, (X) (A) sócio
diárias dessa fonte. (B) sofrê-lo
(B) Um levantamento mostrou que, (X) os adolescentes (C) lúcidos
americanos consomem, em média (X) 357 calorias diárias (D) constituí
dessa fonte. (E) órfãos
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LÍNGUA PORTUGUESA
(E) O interesse de todos os cidadãos estão (está) vol- c) Será preciso, talvez: redefinir a infância, já que as
tados (voltado) para o momento eleitoral, que expõem (ex- crianças de hoje ao que tudo indica, nada têm a ver com
põe) as diferentes opiniões existentes na sociedade. as de ontem.
d) Será preciso, talvez redefinir a infância? - já que as
RESPOSTA: “A”. crianças de hoje ao que tudo indica, nada têm a ver com
as de ontem.
9-) (TRE/AL – ANALISTA JUDICIÁRIO – FCC/2010) A e) Será preciso, talvez, redefinir a infância, já que as
frase que admite transposição para a voz passiva é: crianças de hoje, ao que tudo indica, nada têm a ver com
(A) O cúmulo da ilusão é também o cúmulo do sagra- as de ontem.
do.
(B) O conceito de espetáculo unifica e explica uma Devido à igualdade textual entre os itens, a apresenta-
grande diversidade de fenômenos. ção da alternativa correta indica quais são as inadequações
(C) O espetáculo é ao mesmo tempo parte da socieda- nas demais.
de, a própria sociedade e seu instrumento de unificação.
(D) As imagens fluem desligadas de cada aspecto da RESPOSTA: “E”.
vida (...).
(E) Por ser algo separado, ele é o foco do olhar iludido 12-) (POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DO ACRE – ALU-
e da falsa consciência. NO SOLDADO COMBATENTE – FUNCAB/2012) No tre-
cho: “O crescimento econômico, se associado à ampliação
(A) O cúmulo da ilusão é também o cúmulo do sagra- do emprego, PODE melhorar o quadro aqui sumariamente
do. descrito.”, se passarmos o verbo destacado para o futuro
(B) O conceito de espetáculo unifica e explica uma do pretérito do indicativo, teremos a forma:
grande diversidade de fenômenos. A) puder.
- Uma grande diversidade de fenômenos é unificada e B) poderia.
explicada pelo conceito... C) pôde.
(C) O espetáculo é ao mesmo tempo parte da socieda- D) poderá.
de, a própria sociedade e seu instrumento de unificação. E) pudesse.
(D) As imagens fluem desligadas de cada aspecto da
vida (...). Conjugando o verbo “poder” no futuro do pretérito do
(E) Por ser algo separado, ele é o foco do olhar iludido Indicativo: eu poderia, tu poderias, ele poderia, nós pode-
e da falsa consciência. ríamos, vós poderíeis, eles poderiam. O sujeito da oração
é crescimento econômico (singular), portanto, terceira pes-
RESPOSTA: “B”. soa do singular (ele) = poderia.
Se a gente entrasse (verbo no singular) na serraria, ve- (A) Ele se esqueceu de que? = quê?
ria = entrasse / veria. (B) Era tão ruím (ruim) aquele texto, que não deu para
distribui-lo (distribuí-lo) entre os presentes.
RESPOSTA: “C”. (C) Embora devêssemos (devêssemos) , não fomos ex-
cessivos nas críticas.
11-) (TRE/AL – ANALISTA JUDICIÁRIO – FCC/2010) A (D) O juíz (juiz) nunca (se) negou a atender às reivindi-
pontuação está inteiramente adequada na frase: cações dos funcionários.
a) Será preciso, talvez, redefinir a infância já que as (E) Não sei por que ele mereceria minha consideração.
crianças de hoje, ao que tudo indica nada mais têm a ver
com as de ontem. RESPOSTA: “E”.
b) Será preciso, talvez redefinir a infância: já que as
crianças, de hoje, ao que tudo indica nada têm a ver, com
as de ontem.
62
RACIOCÍNIO MATEMÁTICO
Conjuntos Primitivos Uma vez que “tal que” pode ser denotado por t.q. ou |
ou ainda :, podemos indicar o mesmo conjunto por:
Os conceitos de conjunto, elemento e pertinência são {x, t . q . x tem a propriedade P} ou, ainda,
primitivos, ou seja, não são definidos. {x : x tem a propriedade P}
Um cacho de bananas, um cardume de peixes ou uma
Exemplos
porção de livros são todos exemplos de conjuntos.
- { x, t.q. x é vogal } é o mesmo que {a, e, i, o, u}
Conjuntos, como usualmente são concebidos, têm
- {x | x é um número natural menor que 4 } é o mesmo
elementos. Um elemento de um conjunto pode ser uma que {0, 1, 2, 3}
banana, um peixe ou um livro. Convém frisar que um - {x : x em um número inteiro e x2 = x } é o mesmo que
conjunto pode ele mesmo ser elemento de algum outro {0, 1}
conjunto.
Por exemplo, uma reta é um conjunto de pontos; um Pelo diagrama de Venn-Euler: O diagrama de Venn-
feixe de retas é um conjunto onde cada elemento (reta) é Euler consiste em representar o conjunto através de um
também conjunto (de pontos). “círculo” de tal forma que seus elementos e somente eles
Em geral indicaremos os conjuntos pelas letras estejam no “círculo”.
maiúsculas A, B, C, ..., X, e os elementos pelas letras
Exemplos
minúsculas a, b, c, ..., x, y, ..., embora não exista essa
- Se A = {a, e, i, o, u} então
obrigatoriedade.
Em Geometria, por exemplo, os pontos são indicados
por letras maiúsculas e as retas (que são conjuntos de
pontos) por letras minúsculas.
Outro conceito fundamental é o de relação de
pertinência que nos dá um relacionamento entre um
elemento e um conjunto.
1
RACIOCÍNIO MATEMÁTICO
Exemplos
- {2,4} = {4,2}, pois {2,4} ⊂ {4,2} e {4,2} ⊂ {2,4}. Isto nos
mostra que a ordem dos elementos de um conjunto não
deve ser levada em consideração. Em outras palavras, um
conjunto fica determinado pelos elementos que o mesmo
possui e não pela ordem em que esses elementos são
descritos.
2
RACIOCÍNIO MATEMÁTICO
Exemplos Observações:
Exemplos
- {2,3,4} ∩ {3,5}={3}
- {1,2,3} ∩ {2,3,4}={2,3}
- {2,3} ∩ {1,2,3,5}={2,3}
- {2,4} ∩ {3,5,7}= φ
Exemplos
- A = {0, 1, 2, 3} e B = {0, 2}
CAB = A – B = {1,3} e CBA = B – A = φ
- A = {1, 2, 3} e B = {2, 3, 4}
CAB = A – B = {1} e CBA = B – A = {14}
3
RACIOCÍNIO MATEMÁTICO
n( B ∪ D) = n( B ) + n( D) = 9 + y = 42 ⇔ y = 33
n( A ∪ D) = n( A) + n( B) = x + 9 = 24 ⇔ x = 15
Assim sendo
a) O número total de crianças da escola é:
n( A ∪ B ∪ C ∪ D ) = n( A) + n( B ) + n(C ) + n( D ) = 15 + 9 + 13 + 33 = 70
b) O número de crianças que são meninas ou são
Exemplos ruivas é:
a) A = {2, 3, 4} ⇒ A = {0, 1, 5, 6}
b) B = {3, 4, 5, 6 } ⇒ B = {0, 1, 2}
Questões
c) C = φ ⇒ C = S
1 – (CÂMARA DE SÃO PAULO/SP – TÉCNICO AD-
Número de elementos de um conjunto MINISTRATIVO – FCC/2014) Dos 43 vereadores de uma
Sendo X um conjunto com um número finito de cidade, 13 dele não se inscreveram nas comissões de Edu-
elementos, representa-se por n(X) o número de elementos cação, Saúde e Saneamento Básico. Sete dos vereadores
de X. Sendo, ainda, A e B dois conjuntos quaisquer, com se inscreveram nas três comissões citadas. Doze deles se
número finito de elementos temos: inscreveram apenas nas comissões de Educação e Saúde e
n(A ∪ B)=n(A)+n(B)-n(A ∩ B) oito deles se inscreveram apenas nas comissões de Saúde e
A ∩ B= φ ⇒ n(A ∪ B)=n(A)+n(B) Saneamento Básico. Nenhum dos vereadores se inscreveu
n(A -B)=n(A)-n(A ∩ B) em apenas uma dessas comissões. O número de vereado-
B ⊂ A ⇒ n(A-B)=n(A)-n(B) res inscritos na comissão de Saneamento Básico é igual a
A) 15.
Resolução de Problemas B) 21.
C) 18.
D) 27.
Exemplo:
E) 16.
Numa escola mista existem 42 meninas, 24 crianças
ruivas, 13 meninos não ruivos e 9 meninas ruivas. Pergunta-
2 – (TJ-SC) Num grupo de motoristas, há 28 que diri-
-se
gem automóvel, 12 que dirigem motocicleta e 8 que diri-
a) quantas crianças existem na escola?
gem automóveis e motocicleta. Quantos motoristas há no
b) quantas crianças são meninas ou são ruivas grupo?
A) 16 motoristas
B) 32 motoristas
C) 48 motoristas
D) 36 motoristas
4
RACIOCÍNIO MATEMÁTICO
zes de classificar processos. Sabe-se que aqueles que clas- 7 – (Agente Administrativo) Em uma cidade existem
sificam processos são, ao todo, 27 técnicos. Considerando duas empresas de transporte coletivo, A e B. Exatamente
que todos os técnicos que executam essas três tarefas fo- 70% dos estudantes desta cidade utilizam a Empresa A e
ram citados anteriormente, eles somam um total de 50% a Empresa B. Sabendo que todo estudante da cidade
A) 58. é usuário de pelo menos uma das empresas, qual o % deles
B) 65. que utilizam as duas empresas?
C) 76. A) 20%
D) 53. B) 25%
E) 95. C) 27%
D) 33%
4 – (METRÔ/SP – OFICIAL LOGISTICA –ALMOXARI- E) 35%
FADO I – FCC/2014) O diagrama indica a distribuição de
atletas da delegação de um país nos jogos universitários 8 – (METRÔ/SP – ENGENHEIRO SEGURANÇA DO
por medalha conquistada. Sabe-se que esse país conquis- TRABALHO – FCC/2014) Uma pesquisa, com 200 pessoas,
tou medalhas apenas em modalidades individuais. Sabe-se investigou como eram utilizadas as três linhas: A, B e C do
ainda que cada atleta da delegação desse país que ganhou Metrô de uma cidade. Verificou-se que 92 pessoas utili-
uma ou mais medalhas não ganhou mais de uma meda- zam a linha A; 94 pessoas utilizam a linha B e 110 pessoas
lha do mesmo tipo (ouro, prata, bronze). De acordo com o utilizam a linha C. Utilizam as linhas A e B um total de 38
diagrama, por exemplo, 2 atletas da delegação desse país pessoas, as linhas A e C um total de 42 pessoas e as linhas B
ganharam, cada um, apenas uma medalha de ouro. e C um total de 60 pessoas; 26 pessoas que não se utilizam
dessas linhas. Desta maneira, conclui-se corretamente que
o número de entrevistados que utilizam as linhas A e B e
C é igual a
A) 50.
B) 26.
C) 56.
D) 10.
E) 18.
5
RACIOCÍNIO MATEMÁTICO
Intersecções:
Somando as outras:
Só em saneamento se inscreveram: 3+7+8=18
2+5+8+12+2+8+9=46
2 – RESPOSTA: “B”
5 -RESPOSTA: “B”.
Se nos basearmos na tabuada do 3 , teremos o seguin-
te conjunto
A={3,6,9,12,15,18,21,24,27,30}
10 elementos.
6 - RESPOSTA: “E”.
Os que dirigem automóveis e motocicleta: 8 A intersecção dos dois conjuntos, mostra que 3 é ele-
mento de B.
Os que dirigem apenas automóvel: 28-8 = 20
A-B são os elementos que tem em A e não em B.
Os que dirigem apenas motocicleta: 12-8= 4
Então de A∪B, tiramos que B={0;3;5}.
A quantidade de motoristas é o somatório: 20+8+4 =
32 motoristas. 7 - Resposta “A”.
3 - RESPOSTA: “B”.
Técnicos arquivam e classificam: 15
Arquivam e atendem: 46-15=31
classificam e atendem: 4
Classificam: 15+4=19 como são 27 faltam 8
Dos 11 técnicos aptos a atender ao público 4 são capa-
zes de classificar processos, logo apenas 11-4 = 7 técnicos
são aptos a atender ao público. 70 – 50 = 20.
Somando todos os valores obtidos no diagrama tere- 20% utilizam as duas empresas.
mos: 31+15+7+4+8 = 65 técnicos.
8 - RESPOSTA: “E”.
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3 - RESPOSTA: “E”.
D= dividendo
d= divisor
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Daí podemos afirmar: Subtrair dois números inteiros Distributiva: Para todos a,b,c em Z:
é o mesmo que adicionar o primeiro com o oposto do se- a x (b + c) = (a x b) + (a x c)
gundo. 3 x (4+5) = (3 x 4) + (3 x 5)
12
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13
RACIOCÍNIO MATEMÁTICO
De acordo com as propriedades da potenciação, temos que, respectivamente, nas operações I, II e III:
A) x=b-c, y=b+c e z=c/2.
B) x=b+c, y=b-c e z=2c.
C) x=2bc, y=-2bc e z=2c.
D) x=c-b, y=b-c e z=c-2.
E) x=2b, y=2c e z=c+2.
6 – (Operador de máq./Pref.Coronel Fabriciano/MG) Quantos são os valores inteiros e positivos de x para os quais
é um número inteiro?
A) 0
B) 1
C) 2
D) 3
E) 4
7- (CASA DA MOEDA) O quadro abaixo indica o número de passageiros num vôo entre Curitiba e Belém, com duas
escalas, uma no Rio de Janeiro e outra em Brasília. Os números indicam a quantidade de passageiros que subiram no avião
e os negativos, a quantidade dos que desceram em cada cidade.
Curtiba +240
-194
Rio de Janeiro
+158
-108
Brasília
+94
14
RACIOCÍNIO MATEMÁTICO
35 = 8,75
5 - RESPOSTA: “C”.
Carla: 520-220-485+635=450 pontos
4
Mateus: -280+675+295-115=575 pontos
153 = 3,06
Diferença: 575-450=125 pontos
50
6 - RESPOSTA:“C”.
Fazendo substituição dos valores de x, dentro dos con- 2º) O numeral decimal obtido possui, após a vírgula,
juntos do inteiros positivos temos: infinitos algarismos (nem todos nulos), repetindo-se
periodicamente. Decimais Periódicos ou Dízimas Periódicas:
x=0 ; x=1 = 0,333...
1
3
1 = 0,04545...
22
, logo os únicos números que sa-
167 = 2,53030...
tisfazem a condição é x= 0 e x=5 , dois números apenas.
66
7 - RESPOSTA:“D”.
240- 194 +158 -108 +94 = 190
15
RACIOCÍNIO MATEMÁTICO
Representação Fracionária dos Números Decimais 990x = 1234,34... – 12,34... ⇒ 990x = 1222 ⇒ x
= 1222/990
Trata-se do problema inverso: estando o número
racional escrito na forma decimal, procuremos escrevê-lo Simplificando, obtemos x = 611 , a fração geratriz da
na forma de fração. Temos dois casos: dízima 1, 23434... 495
1º) Transformamos o número em uma fração cujo Módulo ou valor absoluto: É a distância do ponto que
numerador é o número decimal sem a vírgula e o representa esse número ao ponto de abscissa zero.
denominador é composto pelo numeral 1, seguido de
tantos zeros quantas forem as casas decimais do número
decimal dado: Exemplo: Módulo de - 3 é 3 . Indica-se - 3 = 3
2 2 2 2
0,9 = 9
10
Módulo de + 3 é 3 . Indica-se + 3 =
3
5,7 =
57 2 2 2 2
10
Números Opostos: Dizemos que – 32 e 32 são números
0,76 = 76 racionais opostos ou simétricos e cada um deles é o oposto
100 do outro. As distâncias dos pontos – 3 e 3 ao ponto zero
da reta são iguais.
2 2
3,48 = 348
100 Soma (Adição) de Números Racionais
16
RACIOCÍNIO MATEMÁTICO
Exemplos:
3
⎛ 2⎞ ⎛ 2⎞ ⎛ 2⎞ ⎛ 2⎞ 8
a) ⎜ ⎟ = ⎜ ⎟ .⎜ ⎟ .⎜ ⎟ =
⎝ 5 ⎠ ⎝ 5 ⎠ ⎝ 5 ⎠ ⎝ 5 ⎠ 125
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RACIOCÍNIO MATEMÁTICO
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RACIOCÍNIO MATEMÁTICO
A) 34/39
B) 103/147
C) 104/147 O que resta gosta de ciências:
D) 35/49
E) 106/147
Mmc(3,5,9)=45
9 - (PM/SE – SOLDADO 3ªCLASSE – FUNCAB/2014)
Numa operação policial de rotina, que abordou 800 pes-
soas, verificou-se que 3/4 dessas pessoas eram homens e
1/5 deles foram detidos. Já entre as mulheres abordadas, O restante estuda alemão: 2/45
1/8 foram detidas.
Qual o total de pessoas detidas nessa operação poli-
cial?
A) 145
B) 185
C) 220 4 - RESPOSTA: “D”.
D) 260
E) 120
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RACIOCÍNIO MATEMÁTICO
Propriedade
10 - RESPOSTA: “C”.
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RACIOCÍNIO MATEMÁTICO
5 - RESPOSTA: “B”.
Aluguel:
Outras despesas:
Restam :1000-850=R$150,00
6 - RESPOSTA: “D”.
Primeiro balde:
Segundo balde:
Terceiro balde:
7 - RESPOSTA: “C”.
A caminhada sempre vai ser 5 minutos e depois 2 minutos, então 7 minutos ao total.
Dividindo o total da caminhada pelo tempo, temos:
Assim, sabemos que a pessoa caminhou 7. (5 minutos +2 minutos) +6 minutos (5 minutos+1 minuto)
Aceleradamente caminhou: (7.2)+1➜ 14+1=15 minutos
8 - RESPOSTA: “D”.
A) errada - O conjunto dos números reais tem os conjuntos: naturais, inteiros, racionais e irracionais.
B) errada – R* são os reais sem o zero.
C) errada - -1 e 0 são números reais.
9 - RESPOSTA: “C”.
1 a 9 =9 algarismos=0,001⋅9=0,009 ml
De 10 a 99, temos que saber quantos números tem.
99-10+1=90.
OBS: soma 1, pois quanto subtraímos exclui-se o primeiro número.
90 números de 2 algarismos: 0,002⋅90=0,18ml
De 100 a 999
999-100+1=900 números
900⋅0,003=2,7ml
1000=0,004ml
Somando: 0,009+0,18+2,7+0,004=2,893
10 - RESPOSTA: “E”.
Supondo que as quatro primeiras moedas sejam as 3 de R$ 0,50 e 1 de R$ 0,25(maiores valores).
Um filho receberia : 1,50+0,25=R$1,75
E as ouras quatro moedas sejam de menor valor: 4 de R$ 0,10=R$ 0,40.
24
RACIOCÍNIO MATEMÁTICO
Um sistema de medidas é um conjunto de unidades de medida que mantém algumas relações entre si. O sistema
métrico decimal é hoje o mais conhecido e usado no mundo todo. Na tabela seguinte, listamos as unidades de medida de
comprimento do sistema métrico. A unidade fundamental é o metro, porque dele derivam as demais.
Unidades de Comprimento
km hm dam m dm cm mm
quilômetro hectômetro decâmetro metro decímetro centímetro milímetro
1000m 100m 10m 1m 0,1m 0,01m 0,001m
Há, de fato, unidades quase sem uso prático, mas elas têm uma função. Servem para que o sistema tenha um padrão:
cada unidade vale sempre 10 vezes a unidade menor seguinte.
Por isso, o sistema é chamado decimal.
E há mais um detalhe: embora o decímetro não seja útil na prática, o decímetro cúbico é muito usado com o nome
popular de litro.
As unidades de área do sistema métrico correspondem às unidades de comprimento da tabela anterior.
São elas: quilômetro quadrado (km2), hectômetro quadrado (hm2), etc. As mais usadas, na prática, são o quilômetro
quadrado, o metro quadrado e o hectômetro quadrado, este muito importante nas atividades rurais com o nome de hec-
tare (ha): 1 hm2 = 1 ha.
No caso das unidades de área, o padrão muda: uma unidade é 100 vezes a menor seguinte e não 10 vezes, como nos
comprimentos. Entretanto, consideramos que o sistema continua decimal, porque 100 = 102.
Unidades de Área
km2 hm2 dam2 m2 dm2 cm2 mm2
quilômetro hectômetro decâmetro metro decímetro centímetro milímetro
quadrado quadrado quadrado quadrado quadrado quadrado quadrado
1000000m2 10000m2 100m2 1m2 0,01m2 0,0001m2 0,000001m2
Agora, vejamos as unidades de volume. De novo, temos a lista: quilômetro cúbico (km3), hectômetro cúbico (hm3), etc.
Na prática, são muitos usados o metro cúbico e o centímetro cúbico.
Nas unidades de volume, há um novo padrão: cada unidade vale 1000 vezes a unidade menor seguinte. Como 1000 =
103, o sistema continua sendo decimal.
Unidades de Volume
km 3
hm 3
dam3 m3 dm3 cm3 mm3
quilômetro hectômetro decâmetro metro decímetro centímetro milímetro
cúbico cúbico cúbico cúbico cúbico cúbico cúbico
1000000000m3 1000000m3 1000m3 1m3 0,001m3 0,000001m3 0,000000001m3
A noção de capacidade relaciona-se com a de volume. Se o volume da água que enche um tanque é de 7 000 litros,
dizemos que essa é a capacidade do tanque. A unidade fundamental para medir capacidade é o litro (l); 1l equivale a 1 dm3.
25
RACIOCÍNIO MATEMÁTICO
Unidades de Capacidade
kl hl dal l dl cl ml
quilolitro hectolitro decalitro litro decilitro centímetro mililitro
1000l 100l 10l 1l 0,1l 0,01l 0,001l
O sistema métrico decimal inclui ainda unidades de medidas de massa. A unidade fundamental é o grama.
Unidades de Massa
kg hg dag g dg cg mg
quilograma hectograma decagrama grama decigrama centigrama miligrama
1000g 100g 10g 1g 0,1g 0,01g 0,001g
Dessas unidades, só têm uso prático o quilograma, o grama e o miligrama. No dia-a-dia, usa-se ainda a tonelada (t):
1t = 1000 kg.
Não Decimais
Desse grupo, o sistema hora – minuto – segundo, que mede intervalos de tempo, é o mais conhecido.
Para passar de uma unidade para a menor seguinte, multiplica-se por 60.
0,3h não indica 30 minutos nem 3 minutos; como 1 décimo de hora corresponde a 6 minutos, conclui-se que 0,3h =
18min.
Para medir ângulos, também temos um sistema não decimal. Nesse caso, a unidade básica é o grau. Na astronomia, na
cartografia e na navegação são necessárias medidas inferiores a 1º. Temos, então:
Os minutos e os segundos dos ângulos não são, é claro, os mesmos do sistema hora – minuto – segundo. Há uma
coincidência de nomes, mas até os símbolos que os indicam são diferentes:
1h32min24s é um intervalo de tempo ou um instante do dia.
1º 32’ 24” é a medida de um ângulo.
Por motivos óbvios, cálculos no sistema hora – minuto – segundo são similares a cálculos no sistema grau – minuto –
segundo, embora esses sistemas correspondam a grandezas distintas.
Há ainda um sistema não-decimal, criado há algumas décadas, que vem se tornando conhecido. Ele é usado para me-
dir a informação armazenada em memória de computadores, disquetes, discos compacto, etc. As unidades de medida são
bytes (b), kilobytes (kb), megabytes (Mb), etc. Apesar de se usarem os prefixos “kilo” e “mega”, essas unidades não formam
um sistema decimal.
Exercícios
1. Raquel saiu de casa às 13h 45min, caminhando até o curso de inglês que fica a 15 minutos de sua casa, e chegou
na hora da aula cuja duração é de uma hora e meia. A que horas terminará a aula de inglês?
a) 14h
b) 14h 30min
c) 15h 15min
d) 15h 30min
e) 15h 45min
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RACIOCÍNIO MATEMÁTICO
7. Passe 5.200 gramas para quilogramas.
8. Converta 2,5 metros em centímetros.
Respostas
1) Resposta “D”.
Solução: Basta somarmos todos os valores mencionados no enunciado do teste, ou seja:
13h 45min + 15 min + 1h 30 min = 15h 30min
Neste ponto já convertemos de uma unidade de medida de volume, para uma unidade de medida de capacidade.
Falta-nos passarmos de mililitros para decilitros, quando então passaremos dois níveis à esquerda. Dividiremos então
por 10 duas vezes:
Como 1 m3 equivale a 1 kl, basta fazermos a conversão de 1 kl para decalitros, quando então passaremos dois níveis à
direita. Multiplicaremos então 1 por 10 duas vezes:
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RACIOCÍNIO MATEMÁTICO
Portanto, 0, 000000000000000014 km3, ou a 1,4 x 10-17 km3 se expresso em notação científica equivalem a 14 mm3.
9) Resposta “305min”.
Solução:
(5 . 60) + 5 = 305 min.
Unidade de tempo
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RACIOCÍNIO MATEMÁTICO
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RACIOCÍNIO MATEMÁTICO
Que passa a ser 26 e no lugar de 15 seg usamos 15 À esquerda deste zero devemos colocar o próximo
+60(que é 1 min). Então símbolo. Como ainda não utilizamos nenhum símbolo nes-
ta posição, ele seria o 0, mas como o zero não é um dígito
75 – 18 = 57 seg. significativo, pois ele representa a ausência, então o pri-
meiro símbolo a utilizar será o 1.
O mesmo acontece com os minutos. Vamos emprestar O próximo número será então:
1 hora das 19 que passa a ser 18 e no lugar de 26 minutos
usamos 26 + 60 ( que é uma hora). Então 86 – 32 = 54 10 - dez: |
minutos Note que a bolinha à esquerda do símbolo | represen-
ta as dez bolinhas, ou uma dezena e à direita do | não te-
Por fim 18 h – 14 h = 4 horas mos nenhuma bolinha, pois estamos representando o zero.
Resp. 4 horas 54 min e 57 seg. Se tivermos uma bolinha a mais, ou seja, onze, a repre-
sentação será:
30
RACIOCÍNIO MATEMÁTICO
Temos uma bolinha na esquerda, outra no centro e uma outra na direita. Embora todas sejam representadas pelo sím-
bolo 1, a da esquerda vale 100, a do meio vale 10 e a da direita vale 1 mesmo.
A bolinha da direita ocupa a casa das unidades e por isto vale exatamente o que o seu símbolo representa, ou seja,
vale 1unidade.
A bolinha à sua esquerda, isto é, a bolinha do centro, ocupa a casa das dezenas e por isto vale dez vezes mais do que
o seu símbolo representa, ou seja, vale 10 unidades.
Finalmente a bolinha à sua esquerda, isto é, a bolinha da esquerda, ocupa a casa das centenas e por isto vale cem vezes
mais do que o seu símbolo representa, ou seja, vale 100 unidades.
Ordens e Classes
As casas das unidades, das dezenas e das centenas são chamadas de ordens.
No sistema de numeração decimal a cada três ordens posicionadas da direita para a esquerda temos uma classe.
A primeira classe, também da direita para a esquerda, é a das unidades, na sequência temos a classe dos milhares, dos
milhões, bilhões e assim por diante conforme a figura abaixo:
Parte Fracionária
Até agora só tratamos de números inteiros, mas no universo do sistema de numeração decimal temos também os
números fracionários.
Para separarmos a parte inteira da parte fracionária, utilizamos a vírgula.
Como já vimos, na parte inteira o valor de cada símbolo depende da sua posição relativa no número. Partindo-se da po-
sição mais à direita, quando nos deslocamos à esquerda, a cada ordem o valor do símbolo aumenta em 10 vezes. De forma
semelhante, quando nos deslocamos à direita na parte fracionária, a cada posição o valor do símbolo diminui em 10 vezes.
A primeira casa após a vírgula refere-se aos décimos, a segunda aos centésimos, a terceira aos milésimos, a quarta
aosdécimos de milésimos, e assim por diante, centésimos de milésimos, milionésimos, ...
Assim no número 0,1 o símbolo 1 não tem o valor de um, mas sim o valor relativo de apenas um décimo.
No número 0,02 o símbolo 2 equivale a dois centésimos.
No número 0,003 o símbolo 3 equivale a três milésimos e em 0,0003 equivale a três décimos de milésimos.
O número 0,25 pode ser lido como vinte e cinco centésimos ou ainda como dois décimos e cinco centésimos.
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RACIOCÍNIO MATEMÁTICO
MÚLTIPLOS E DIVISORES.
MDC
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RACIOCÍNIO MATEMÁTICO
Problemas
PROBLEMAS E CÁLCULOS DAS OPERAÇÕES
1. Uma indústria de tecidos fabrica retalhos de mes- FUNDAMENTAIS (ADIÇÃO, SUBTRAÇÃO,
mo comprimento. Após realizarem os cortes necessários, MULTIPLICAÇÃO E DIVISÃO).
verificou-se que duas peças restantes tinham as seguintes
medidas: 156 centímetros e 234 centímetros. O gerente
de produção ao ser informado das medidas, deu a ordem
para que o funcionário cortasse o pano em partes iguais e 1. (CRC/PR – ASSISTENTE DE REGISTRO PRO-
de maior comprimento possível. Como ele poderá resolver FISSIONAL I – IESES/2012) Considerando a equação
essa situação? y²+(2+6k)y+(1+8k²)=0, a soma dos valores reais de k para
2. Uma empresa de logística é composta de três áreas: que a equação tenha duas raízes reais e iguais, é:
administrativa, operacional e vendedores. A área adminis- A) -6
trativa é composta de 30 funcionários, a operacional de 48 B) 0
e a de vendedores com 36 pessoas. Ao final do ano, a em- C) 6
presa realiza uma integração entre as três áreas, de modo D) -4
que todos os funcionários participem ativamente. As equi-
pes devem conter o mesmo número de funcionários com Para ter duas raízes reais e iguais ∆=0
o maior número possível. Determine quantos funcionários b=2+6k
devem participar de cada equipe e o número possível de c=1+8k²
equipes. b²-4ac=0
3. (PUC–SP) Numa linha de produção, certo tipo de (2+6k)²-4(1+8k²)=0
manutenção é feita na máquina A a cada 3 dias, na máqui- 4+24k+36k²-4-32k²=0
na B, a cada 4 dias, e na máquina C, a cada 6 dias. Se no dia 4k²+24k=0
2 de dezembro foi feita a manutenção nas três máquinas, k(4k+24)=0
após quantos dias as máquinas receberão manutenção no k=0 ou k=-6
mesmo dia.
Soma: 0-6=-6
4. Um médico, ao prescrever uma receita, determina
que três medicamentos sejam ingeridos pelo paciente de RESPOSTA: “A”.
acordo com a seguinte escala de horários: remédio A, de 2
em 2 horas, remédio B, de 3 em 3 horas e remédio C, de 6 2. (SAP/SP - AGENTE DE SEGURANÇA PENITEN-
em 6 horas. Caso o paciente utilize os três remédios às 8 CIÁRIA DE CLASSE I – VUNESP/2013) Em uma papelaria
horas da manhã, qual será o próximo horário de ingestão há duas máquinas de xerox. Uma é mais nova e mais rápida
dos mesmos? do que a outra. A produção da máquina antiga é igual a1/3
da produção da máquina mais nova. Em uma semana, as
5. João tinha 20 bolinhas de gude e queria distribuí-las duas máquinas produziram juntas 3 924 folhas xerocadas.
entre ele e 3 amigos de modo que cada um ficasse com Dessa quantidade, o número de folhas que a máquina mais
um número par de bolinhas e nenhum deles ficasse com o rápida xerocou é
mesmo número que o outro. Com quantas bolinhas ficou A) 1 762.
cada menino? B) 2 943.
Resposta C) 1 397.
D) 2 125.
1. Calculamos o MDC entre 156 e 234 e o resultado é E) 981.
: os retalhos devem ter 78 cm de comprimento. Máquina nova: x
Máquina velha: 1/3x
2. Calculamos o MDC entre 30, 48 e 36. O número de
equipes será igual a 19, com 6 participantes cada uma.
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RACIOCÍNIO MATEMÁTICO
A seguinte superfície (composta por duas paredes) de- 5. (SAP/SP - AGENTE DE SEGURANÇA PENITEN-
verá ser pintada CIÁRIA DE CLASSE I – VUNESP/2013) Uma loja tinha 150
televisões de um modelo que estava para sair de linha.
Dessas, foram vendidas 3/5 e para acabar com essa merca-
doria foi feita uma promoção de 10% de desconto do valor
inicial para as televisões restantes. Foram vendidas todas as
televisões e o valor total arrecadado foi de R$ 172.800,00.
O preço de cada televisão com o desconto era de
A) R$ 1.205,00.
Considerando essa superfície, a diferença cobrada pelo B) R$ 1.080,00.
serviço das duas empresas será de C) R$ 1.250,00.
A) R$ 211,20. D) R$ 1.190,00.
B) R$ 311,20. E) R$ 1.100,00.
C) R$ 411,20. Valor da televisão: x
D) R$ 511,20. Televisão na promoção: 0,90x
E) R$ 611,20.
10⋅3,2=32m²
12⋅3,2=38,4 m²
60 televisões foram vendidas na promoção
Total parede: 32+38,4=70,4m²
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RACIOCÍNIO MATEMÁTICO
A) 1.200.
B) 2.400. PORCENTAGEM.
C) 240.
D) 7.200.
E) 720.
PORCENTAGEM
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RACIOCÍNIO MATEMÁTICO
Observação: A mesma análise pode ser feita para o Aumentos e Descontos Sucessivos: Consideremos
caso de prejuízo. um valor inicial V, e vamos considerar que ele irá sofrer
dois aumentos sucessivos de p1% e p2%. Sendo V1 o valor
Exemplo
após o primeiro aumento, temos:
Uma mercadoria foi comprada por R$ 500,00 e vendida V1 = V . (1 + 1 )
p
por R$ 800,00. 100
Pede-se: Sendo V2 o valor após o segundo aumento, temos:
- o lucro obtido na transação;
- a porcentagem de lucro sobre o preço de custo; V2 = V1 . (1 + p2 )
100
- a porcentagem de lucro sobre o preço de venda.
V2 = V . (1 + ) . (1 + 2 )
p1 p
Resposta:
100 100
Lucro = 800 – 500 = R$ 300,00 Sendo V um valor inicial, vamos considerar que ele irá
Lc = 300 = 0,60 = 60%
500 sofrer dois descontos sucessivos de p1% e p2%.
Lv = = 0,375 = 37,5%
300
Aumento V1 = V. (1 – p1 )
100
Aumento Percentual: Consideremos um valor inicial
Sendo V2 o valor após o segundo desconto, temos:
V que deve sofrer um aumento de p% de seu valor.
Chamemos de A o valor do aumento e VA o valor após o
V2 = V1 . (1 – )
p2
aumento. Então, A = p% de V = p . V 100
100
V2 = V . (1 – p1 ) . (1 – p2 )
p 100 100
VA = V + A = V + .V
100
Sendo V um valor inicial, vamos considerar que ele irá
p
VA = ( 1 + ).V sofrer um aumento de p1% e, sucessivamente, um desconto
100
p de p2%.
Em que (1 + 100 ) é o fator de aumento. Sendo V1 o valor após o aumento, temos:
V1 = V . (1+ 1 )
p
100
Desconto
Sendo V2 o valor após o desconto, temos:
Desconto Percentual: Consideremos um valor inicial
V2 = V1 . (1 – p2 )
V que deve sofrer um desconto de p% de seu valor.
Chamemos de D o valor do desconto e VD o valor após o
100
V2 = V . (1 + p1 ) . (1 – p2 )
desconto. Então, D = p% de V = p . V 100 100
100
Exemplo
VD = V – D = V – .V
p
100 (VUNESP-SP) Uma instituição bancária oferece um
rendimento de 15% ao ano para depósitos feitos numa
VD = (1 – ).V
p
100 certa modalidade de aplicação financeira. Um cliente deste
banco deposita 1 000 reais nessa aplicação. Ao final de n
Em que (1 – ) é o fator de desconto.
p
anos, o capital que esse cliente terá em reais, relativo a esse
depósito, são:
100
Exemplo n
p
Uma empresa admite um funcionário no mês de janeiro Resolução: VA = 1 + .v
100
sabendo que, já em março, ele terá 40% de aumento. Se a n
Resposta: R$ 2 500,00
36
RACIOCÍNIO MATEMÁTICO
QUESTÕES
1 - (PREF. AMPARO/SP – AGENTE ESCOLAR – CONRIO/2014) Se em um tanque de um carro for misturado 45 litros
de etanol em 28 litros de gasolina, qual será o percentual aproximado de gasolina nesse tanque?
A) 38,357%
B) 38,356%
C) 38,358%
D) 38,359%
2 - (CEF / Escriturário) Uma pessoa x pode realizar uma certa tarefa em 12 horas. Outra pessoa, y, é 50% mais efi-
ciente que x. Nessas condições, o número de horas necessárias para que y realize essa tarefa é :
A) 4
B) 5
C) 6
D) 7
E) 8
3 - (SABESP – APRENDIZ – FCC/2012) Observe a tabela que indica o consumo mensal de uma mesma torneira da
pia de uma cozinha, aberta meia volta por um minuto, uma vez ao dia.
Em relação ao cosumo mensal da torneira alimentada pela água da rua, o da torneira alimentada pela água da caixa
representa, aproximadamente,
A) 20%
B) 26%
C) 30%
D) 35%
E) 40%
4 - (CÂMARA DE SÃO PAULO/SP – TÉCNICO ADMINISTRATIVO – FCC/2014) O preço de uma mercadoria, na loja
J, é de R$ 50,00. O dono da loja J resolve reajustar o preço dessa mercadoria em 20%. A mesma mercadoria, na loja K, é
vendida por R$ 40,00. O dono da loja K resolve reajustar o preço dessa mercadoria de maneira a igualar o preço praticado
na loja J após o reajuste de 20%. Dessa maneira o dono da loja K deve reajustar o preço em
A) 20%.
B) 50%.
C) 10%.
D) 15%.
E) 60%.
5 - (CÂMARA DE SÃO PAULO/SP – TÉCNICO ADMINISTRATIVO – FCC/2014) O preço de venda de um produto, des-
contado um imposto de 16% que incide sobre esse mesmo preço, supera o preço de compra em 40%, os quais constituem
o lucro líquido do vendedor. Em quantos por cento, aproximadamente, o preço de venda é superior ao de compra?
A) 67%.
B) 61%.
C) 65%.
D) 63%.
E) 69%.
6 - (DPE/SP – AGENTE DE DEFENSORIA PÚBLICA – FCC/2013) Um comerciante comprou uma mercadoria por R$ 350,00.
Para estabelecer o preço de venda desse produto em sua loja, o comerciante decidiu que o valor deveria ser suficiente para dar 30%
de desconto sobre o preço de venda e ainda assim garantir lucro de 20% sobre o preço de compra. Nessas condições, o preço que o
comerciante deve vender essa mercadoria é igual a
A) R$ 620,00.
B) R$ 580,00.
C) R$ 600,00.
D) R$ 590,00.
E) R$ 610,00.
37
RACIOCÍNIO MATEMÁTICO
7 - (DPE/SP – AGENTE DE DEFENSORIA PÚBLICA – Note que: 1,4 = 100%+40% ou 1+0,4.Como ele supe-
FCC/2013) Uma bolsa contém apenas 5 bolas brancas e 7 rou o preço de venda (100%) em 40% , isso significa soma
bolas pretas. Sorteando ao acaso uma bola dessa bolsa, a aos 100% mais 40%, logo 140%= 1,4.
probabilidade de que ela seja preta é
A) maior do que 55% e menor do que 60%. PV - 0,16PV = 1,4PC
B) menor do que 50%.
0,84PV=1,4PC
C) maior do que 65%.
D) maior do que 50% e menor do que 55%.
E) maior do que 60% e menor do que 65%.
1 - RESPOSTA: “B”.
Mistura:28+45=73
73------100%
28------x O preço de venda deve ser R$600,00.
X=38,356%
7 - RESPOSTA: “A”.
2 - RESPOSTA “C”.
12 horas → 100 % Ao todo tem 12 bolas, portanto a probabilidade de se
50 % de 12 horas = = 6 horas tirar uma preta é:
, simplificando temos ➜
P = 0,075 . 100% = 7,5%.
4 - RESPOSTA: “B”.
5 - RESPOSTA: “A”.
Preço de venda: PV
Preço de compra: PC
38
NOÇÕES DE INFORMÁTICA
MAINFRAMES
MICROINFORMÁTICA. MODALIDADES
DE PROCESSAMENTO. HARDWARE:
CONCEITOS, CARACTERÍSTICAS,
COMPONENTES E FUNÇÕES. DISPOSITIVOS
DE ARMAZENAMENTO, DE IMPRESSÃO,
DE ENTRADA E DE SAÍDA DE DADOS.
BARRAMENTOS. INTERFACES. CONEXÕES.
DISCOS RÍGIDOS, PENDRIVES, CD-R, DVD E
BLURAY, IMPRESSORAS.
HISTÓRICO
1
NOÇÕES DE INFORMÁTICA
2
NOÇÕES DE INFORMÁTICA
3
NOÇÕES DE INFORMÁTICA
4
NOÇÕES DE INFORMÁTICA
5
NOÇÕES DE INFORMÁTICA
Podemos encontrar diferentes tipos de cabos dentro Obs.: são dignas de citação portas ainda bastante
do gabinete: podem ser de energia ou de dados e co- usadas, como as portas paralelas (impressoras e scan-
nectam dispositivos, como discos rígidos, drives de CDs e ners) e as portas PS/2(mouses e teclados).
DVDs, LEDs (luzes), botão liga/desliga, entre outros, à pla-
ca-mãe. MEMÓRIAS E DISPOSITIVOS
Os tipos de cabos encontrados dentro do PC são: IDE, DE ARMAZENAMENTO
SATA, SATA2, energia e som.
Memórias
DRIVERS
Memória ROM
6
NOÇÕES DE INFORMÁTICA
DISPOSITIVOS DE ARMAZENAMENTO
HD Externo
7
NOÇÕES DE INFORMÁTICA
• Mobilidade, ou seja, pode-se levá-lo para qual- O nome do disco refere-se à cor do feixe de luz do lei-
quer lugar sem necessidade de abrir o computador. tor ótico que, na verdade, para o olho humano, apresenta
CD, CD-R e CD-RW uma cor violeta azulada. O “e” da palavra blue (azul) foi
retirado do nome por fins jurídicos, já que muitos países
O Compact Disc (CD) foi criado no começo da década não permitem que se registre comercialmente uma palavra
de 80 e é hoje um dos meios mais populares de armazenar comum. O Blu-Ray foi introduzido no mercado no ano de
dados digitalmente. 2006.
Sua composição é geralmente formada por quatro ca- Pen Drive
madas:
• Uma camada de policarbonato (espécie de plásti-
co), onde ficam armazenados os dados
• Uma camada refletiva metálica, com a finalidade
de refletir o laser
• Uma camada de acrílico, para proteger os dados
• Uma camada superficial, onde são impressos os
rótulos
Na camada de gravação existe uma grande espiral que
tem um relevo de partes planas e partes baixas que repre- É um dispositivo de armazenamento de dados em me-
sentam os bits. Um feixe de laser “lê” o relevo e converte a mória flash e conecta-se ao computador por uma porta
informação. Temos hoje, no mercado, três tipos principais USB. Ele combina diversas tecnologias antigas com baixo
de CDs: custo, baixo consumo de energia e tamanho reduzido, gra-
ças aos avanços nos microprocessadores. Funciona, ba-
1. CD comercial sicamente, como um HD externo e quando conectado ao
(que já vem gravado com música ou dados) computador pode ser visualizado como um drive. O pen
drive também é conhecido como thumbdrive (por ter o ta-
2. CD-R manho aproximado de um dedo polegar - thumb), flashdri-
(que vem vazio e pode ser gravado uma única vez) ve (por usar uma memória flash) ou, ainda, disco removível.
Ele tem a mesma função dos antigos disquetes e dos
3. CD-RW CDs, ou seja, armazenar dados para serem transportados,
(que pode ter seus dados apagados e regravados) porém, com uma capacidade maior, chegando a 256 GB.
Atualmente, a capacidade dos CDs é armazenar cerca
de 700 MB ou 80 minutos de música. Cartão de Memória
8
NOÇÕES DE INFORMÁTICA
É utilizado para selecionar operações dentro de uma Câmera fotográfica moderna que não usa mais filmes
tela apresentada. Seu movimento controla a posição do fotográficos. As imagens são capturadas e gravadas numa
cursor na tela e apenas clicando (pressionando) um dos memória interna ou, ainda, mais comumente, em cartões
botões sobre o que você precisa, rapidamente a operação de memória.
estará definida. O formato de arquivo padrão para armazenar as fotos
O mouse surgiu com o ambiente gráfico das famílias é o JPEG (.jpg) e elas podem ser transferidas ao compu-
Macintosh e Windows, tornando-se indispensável para a tador por meio de um cabo ou, nos computadores mais
utilização do microcomputador. modernos, colocando-se o cartão de memória diretamente
no leitor.
Touchpad
Câmeras de Vídeo
Teclado
9
NOÇÕES DE INFORMÁTICA
Webcam
Scanner
10
NOÇÕES DE INFORMÁTICA
Nos desktops mais antigos, utilizava-se a Catodic Rays Atualmente, as impressoras a jato de tinta ou inkjet
Tube (CRT), que usava o tubo de cinescópio (o mesmo (como também são chamadas), são as mais populares do
princípio da TV), em que um canhão dispara por trás o fei- mercado. Silenciosas, elas oferecem qualidade de impres-
xe de luz e a imagem é mostrada no vídeo. Uma grande são e eficiência.
evolução foi o surgimento de uma tela especial, a Liquid A impressora jato de tinta forma imagens lançando a
Crystal Display (LCD) - Tela de Cristal Líquido. tinta diretamente sobre o papel, produzindo os caracteres
A tecnologia LCD troca o tubo de cinescópio por mi- como se fossem contínuos. Imprime sobre papéis espe-
núsculos cristais líquidos na formação dos feixes de luz até ciais e transparências e são bastante versáteis. Possuem
a montagem dos pixels. Com este recurso, pode-se aumen- fontes (tipos de letras) internas e aceitam fontes via soft-
tar a área útil da tela. ware. Também preparam documentos em preto e branco
Os monitores LCD permitem qualidade na visibilidade e possuem cartuchos de tinta independentes, um preto e
da imagem - dependendo do tipo de tela ― que pode ser: outro colorido.
• Matriz ativa: maior contraste, nitidez e amplo cam-
po de visão Impressora Laser
• Matriz passiva: menor tempo de resposta nos mo-
vimentos de vídeo
11
NOÇÕES DE INFORMÁTICA
Outro dispositivo utilizado para impressão é a plotter, O clock trafega nos barramentos conhecidos como sín-
que é uma impressora destinada a imprimir desenhos em cronos, pois os dispositivos são obrigados a seguir uma
grandes dimensões, com elevada qualidade e rigor, como sincronia de tempo para se comunicarem.
plantas arquitetônicas, mapas cartográficos, projetos de O controle existe para informar aos dispositivos en-
engenharia e grafismo, ou seja, a impressora plotter é des- volvidos na transmissão do barramento se a operação em
tinada às artes gráficas, editoração eletrônica e áreas de curso é de escrita, leitura, reset ou outra qualquer. Alguns
CAD/CAM. sinais de controle são bastante comuns:
Vários modelos de impressora plotter têm resolução
de 300 dpi, mas alguns podem chegar a 1.200 pontos por • Memory Write - Causa a escrita de dados do barra-
polegada, permitindo imprimir, aproximadamente, 20 pá- mento de dados no endereço especificado no barramento
ginas por minuto (no padrão de papel utilizado em impres- de endereços.
soras a laser).
Existe a plotter que imprime materiais coloridos com • Memory Read - Causa dados de um dado endereço
largura de até três metros (são usadas em empresas que especificado pelo barramento de endereço a ser posto no
imprimem grandes volumes e utilizam vários formatos de barramento de dados.
papel).
• I/O Write - Causa dados no barramento de dados se-
Projetor rem enviados para uma porta de saída (dispositivo de I/O).
É um equipamento muito utilizado em apresentações
multimídia. • I/O Read - Causa a leitura de dados de um dispositivo
Antigamente, as informações de uma apresentação de I/O, os quais serão colocados no barramento de dados.
eram impressas em transparências e ampliadas num retro-
projetor, mas, com o avanço tecnológico, os projetores têm • Bus request - Indica que um módulo pede controle
auxiliado muito nesta área. do barramento do sistema.
Quando conectados ao computador, esses equipa-
mentos reproduzem o que está na tela do computador em • Reset - Inicializa todos os módulos
dimensões ampliadas, para que várias pessoas vejam ao
mesmo tempo. Todo barramento é implementado seguindo um con-
junto de regras de comunicação entre dispositivos conhe-
Entrada/Saída cido como BUS STANDARD, ou simplesmente PROTOCOLO
São dispositivos que possuem tanto a função de inse- DE BARRAMENTO, que vem a ser um padrão que qualquer
rir dados, quanto servir de saída de dados. Exemplos: pen dispositivo que queira ser compatível com este barramento
drive, modem, CD-RW, DVD-RW, tela sensível ao toque, deva compreender e respeitar. Mas um ponto sempre é
impressora multifuncional, etc. certeza: todo dispositivo deve ser único no acesso ao bar-
ramento, porque os dados trafegam por toda a extensão
IMPORTANTE: A impressora multifuncional pode ser da placa-mãe ou de qualquer outra placa e uma mistura de
classificada como periférico de Entrada/Saída, pois sua dados seria o caos para o funcionamento do computador.
principal característica é a de realizar os papeis de impres-
sora (Saída) e scanner (Entrada) no mesmo dispositivo. Os barramentos têm como principais vantagens o fato
de ser o mesmo conjunto de fios que é usado para todos os
BARRAMENTOS – CONCEITOS GERAIS periféricos, o que barateia o projeto do computador. Outro
Os barramentos, conhecidos como BUS em inglês, são ponto positivo é a versatilidade, tendo em vista que toda
conjuntos de fios que normalmente estão presentes em to- placa sempre tem alguns slots livres para a conexão de no-
das as placas do computador. vas placas que expandem as possibilidades do sistema.
Na verdade existe barramento em todas as placas de A grande desvantagem dessa idéia é o surgimento de
produtos eletrônicos, porém em outros aparelhos os téc- engarrafamentos pelo uso da mesma via por muitos perifé-
nicos referem-se aos barramentos simplesmente como o ricos, o que vem a prejudicar a vazão de dados (troughput).
“impresso da placa”. Dispositivos conectados ao barramento
Barramento é um conjunto de 50 a 100 fios que fazem
a comunicação entre todos os dispositivos do computador: • Ativos ou Mestres - dispositivos que comandam o
UCP, memória, dispositivos de entrada e saída e outros. Os acesso ao barramento para leitura ou escrita de dados
sinais típicos encontrados no barramento são: dados, clock, • Passivos ou Escravos - dispositivos que simplesmente
endereços e controle. obedecem à requisição do mestre.
Os dados trafegam por motivos claros de necessidade Exemplo:
de serem levados às mais diversas porções do computador. - CPU ordena que o controlador de disco leia ou escre-
Os endereços estão presentes para indicar a localiza- va um bloco de dados.
ção para onde os dados vão ou vêm. A CPU é o mestre e o controlador de disco é o escravo.
12
NOÇÕES DE INFORMÁTICA
13
NOÇÕES DE INFORMÁTICA
Na busca de uma solução para algumas limitações dos Interfaces – Barramentos Externos
barramentos AGP e PCI, a indústria de tecnologia trabalha
no barramento PCI Express, cujo nome inicial era 3GIO. Tra- Os barramentos circulam dentro do computador, co-
ta-se de um padrão que proporciona altas taxas de transfe- brem toda a extensão da placa-mãe e servem para co-
rência de dados entre o computador em si e um dispositivo, nectar as placas menores especializadas em determinadas
por exemplo, entre a placa-mãe e uma placa de vídeo 3D. tarefas do computador. Mas os dispositivos periféricos
A tecnologia PCI Express conta com um recurso que precisam comunicarem-se com a UCP, para isso, historica-
permite o uso de uma ou mais conexões seriais, também mente foram desenvolvidas algumas soluções de conexão
chamados de lanes para transferência de dados. Se um tais como: serial, paralela, USB e Firewire. Passando ainda
determinado dispositivo usa um caminho, então diz-se que por algumas soluções proprietárias, ou seja, que somente
esse utiliza o barramento PCI Express 1X; se utiliza 4 lanes , funcionavam com determinado periférico e de determina-
sua denominação é PCI Express 4X e assim por diante. Cada do fabricante.
lane pode ser bidirecional, ou seja, recebe e envia dados.
Cada conexão usada no PCI Express trabalha com 8 bits Interface Serial
por vez, sendo 4 em cada direção. A freqüência usada é
de 2,5 GHz, mas esse valor pode variar. Assim sendo, o PCI Conhecida por seu uso em mouse e modems, esta in-
Express 1X consegue trabalhar com taxas de 250 MB por terface no passado já conectou até impressoras. Sua carac-
segundo, um valor bem maior que os 132 MB do padrão terística fundamental é que os bits trafegam em fila, um
PCI. Esse barramento trabalha com até 16X, o equivalente por vez, isso torna a comunicação mais lenta, porém o cabo
a 4000 MB por segundo. A tabela abaixo mostra os valores do dispositivo pode ser mais longo, alguns chegam até a
das taxas do PCI Express comparadas às taxas do padrão 10 metros de comprimento. Isso é útil para usar uma baru-
AGP: lhenta impressora matricial em uma sala separada daquela
onde o trabalho acontece.
As velocidades de comunicação dessa interface variam
AGP PCI Express de 25 bps até 57.700 bps (modems mais recentes). Na par-
te externa do gabinete, essas interfaces são representadas
AGP 1X: 266 MB por PCI Express 1X: 250 MB por por conectores DB-9 ou DB-25 machos.
segundo segundo
14
NOÇÕES DE INFORMÁTICA
A tecnologia USB surgiu no ano de 1994 e, desde en- Conectores USB 3.0
tão, foi passando por várias revisões. As mais populares são
as versões 1.1 e 2.0, sendo esta última ainda bastante utili- Outro aspecto no qual o padrão USB 3.0 difere do 2.0
zada. A primeira é capaz de alcançar, no máximo, taxas de diz respeito ao conector. Os conectores de ambos são bas-
transmissão de 12 Mb/s (megabits por segundo), enquanto tante parecidos, mas não são iguais.
que a segunda pode oferecer até 480 Mb/s.
Como se percebe, o USB 2.0 consegue ser bem rápido, Conector USB 3.0 A
afinal, 480 Mb/s correspondem a cerca de 60 megabytes
por segundo. No entanto, acredite, a evolução da tecno- Como você verá mais adiante, os cabos da tecnologia
logia acaba fazendo com que velocidades muito maiores USB 3.0 são compostos por nove fios, enquanto que os
sejam necessárias. cabos USB 2.0 utilizam apenas 4. Isso acontece para que
Não é difícil entender o porquê: o número de conexões o padrão novo possa suportar maiores taxas de transmis-
à internet de alta velocidade cresce rapidamente, o que faz são de dados. Assim, os conectores do USB 3.0 possuem
com que as pessoas queiram consumir, por exemplo, ví- contatos para estes fios adicionais na parte do fundo. Caso
deos, músicas, fotos e jogos em alta definição. Some a isso um dispositivo USB 2.0 seja utilizado, este usará apenas os
ao fato de ser cada vez mais comum o surgimento de dis- contatos da parte frontal do conector. As imagens a seguir
positivos como smartphones e câmeras digitais que aten- mostram um conector USB 3.0 do tipo A:
dem a essas necessidades. A consequência não poderia ser
outra: grandes volumes de dados nas mãos de um número
cada vez maior de pessoas.
Com suas especificações finais anunciadas em novem-
bro de 2008, o USB 3.0 surgiu para dar conta desta e da
demanda que está por vir. É isso ou é perder espaço para
tecnologias como o FireWire ou Thunderbolt, por exem-
plo. Para isso, o USB 3.0 tem como principal característica
a capacidade de oferecer taxas de transferência de dados
de até 4,8 Gb/s (gigabits por segundo). Mas não é só isso...
15
NOÇÕES DE INFORMÁTICA
Você deve ter percebido que é possível conectar dis- Sobre o funcionamento do USB 3.0
positivos USB 2.0 ou 1.1 em portas USB 3.0. Este último é
compatível com as versões anteriores. Fabricantes também Como você já sabe, cabos USB 3.0 trabalham com 9
podem fazer dispositivos USB 3.0 compatíveis com o pa- fios, enquanto que o padrão anterior utiliza 4: VBus (VCC),
drão 2.0, mas neste caso a velocidade será a deste último. D+, D- e GND. O primeiro é o responsável pela alimentação
E é claro: se você quer interconectar dois dispositivos por elétrica, o segundo e o terceiro são utilizados na transmis-
USB 3.0 e aproveitar a sua alta velocidade, o cabo precisa são de dados, enquanto que o quarto atua como “fio terra”.
ser deste padrão. No padrão USB 3.0, a necessidade de transmissão de
dados em alta velocidade fez com que, no início, fosse
Conector USB 3.0 B considerado o uso de fibra óptica para este fim, mas tal
característica tornaria a tecnologia cara e de fabricação
Tal como acontece na versão anterior, o USB 3.0 tam- mais complexa. A solução encontrada para dar viabilidade
bém conta com conectores diferenciados para se adequar ao padrão foi a adoção de mais fios. Além daqueles uti-
a determinados dispositivos. Um deles é o conector do tipo lizados no USB 2.0, há também os seguintes: StdA_SSRX-
B, utilizado em aparelhos de porte maior, como impresso- e StdA_SSRX+ para recebimento de dados, StdA_SSTX- e
ras ou scanners, por exemplo. StdA_SSTX+ para envio, e GND_DRAIN como “fio terra”
Em relação ao tipo B do padrão USB 2.0, a porta USB para o sinal.
3.0 possui uma área de contatos adicional na parte supe-
rior. Isso significa que nela podem ser conectados tantos O conector USB 3.0 B pode contar ainda com uma va-
dispositivos USB 2.0 (que aproveitam só a parte inferior) riação (USB 3.0 B Powered) que utiliza um contato a mais
quanto USB 3.0. No entanto, dispositivos 3.0 não poderão para alimentação elétrica e outro associado a este que ser-
ser conectados em portas B 2.0: ve como “fio terra”, permitindo o fornecimento de até 1000
miliampéres a um dispositivo.
Quanto ao tamanho dos cabos, não há um limite defi-
nido, no entanto, testes efetuados por algumas entidades
especialistas (como a empresa Cable Wholesale) recomen-
dam, no máximo, até 3 metros para total aproveitamento
da tecnologia, mas esta medida pode variar de acordo com
as técnicas empregadas na fabricação.
No que se refere à transmissão de dados em si, o USB
3.0 faz esse trabalho de maneira bidirecional, ou seja, entre
dispositivos conectados, é possível o envio e o recebimen-
Conector USB 3.0 B - imagem por USB.org to simultâneo de dados. No USB 2.0, é possível apenas um
Micro-USB 3.0 tipo de atividade por vez.
O conector micro-USB, utilizado em smartphones, por O USB 3.0 também consegue ser mais eficiente no con-
exemplo, também sofreu modificações: no padrão USB 3.0 trole do consumo de energia. Para isso, o host, isto é, a
- com nome de micro-USB B -, passou a contar com uma máquina na qual os dispositivos são conectados, se comu-
área de contatos adicional na lateral, o que de certa forma nica com os aparelhos de maneira assíncrona, aguardando
diminui a sua praticidade, mas foi a solução encontrada estes indicarem a necessidade de transmissão de dados.
para dar conta dos contatos adicionais: No USB 2.0, há uma espécie de “pesquisa contínua”, onde
o host necessita enviar sinais constantemente para saber
qual deles necessita trafegar informações.
16
NOÇÕES DE INFORMÁTICA
Pode haver exceções, é claro, mas pelo menos boa par- Firewire
te dos fabricantes segue a recomendação de identificar os
conectores USB 3.0 com a sua parte plástica em azul, tal O barramento firewire, também conhecido como IEEE
como informado anteriormente. Nas portas USB 2.0, por 1394 ou como i.Link, é um barramento de grande volu-
sua vez, os conectores são pretos ou, menos frequente- me de transferência de dados entre computadores, peri-
mente, brancos. féricos e alguns produtos eletrônicos de consumo. Foi de-
senvolvido inicialmente pela Apple como um barramento
USB 3.1: até 10 Gb/s serial de alta velocidade, mas eles estavam muito à frente
da realidade, ainda mais com, na época, a alternativa do
Em agosto de 2013, a USB.org anunciou as especifica- barramento USB que já possuía boa velocidade, era barato
ções finais do USB 3.1 (também chamado deSuperSpeed e rapidamente integrado no mercado. Com isso, a Apple,
USB 10 Gbps), uma variação do USB 3.0 que se propõe a mesmo incluindo esse tipo de conexão/portas no Mac por
oferecer taxas de transferência de dados de até 10 Gb/s (ou algum tempo, a realidade “de fato”, era a não existência de
seja, o dobro). utilidade para elas devido à falta de periféricos para seu
Na teoria, isso significa que conexões 3.1 podem alcan- uso. Porém o desenvolvimento continuou, sendo focado
çar taxas de até 1,2 gigabyte por segundo! E não é exagero, principalmente pela área de vídeo, que poderia tirar gran-
afinal, há aplicações que podem usufruir desta velocidade. des proveitos da maior velocidade que ele oferecia.
É o caso de monitores de vídeo que são conectados ao Suas principais vantagens:
computador via porta USB, por exemplo. • São similares ao padrão USB;
Para conseguir taxas tão elevadas, o USB 3.1 não faz • Conexões sem necessidade de desligamento/boot do
uso de nenhum artefato físico mais elaborado. O “segre- micro (hot-plugable);
do”, essencialmente, está no uso de um método de codi- • Capacidade de conectar muitos dispositivos (até 63
ficação de dados mais eficiente e que, ao mesmo tempo, por porta);
não torna a tecnologia significantemente mais cara. • Permite até 1023 barramentos conectados entre si;
Vale ressaltar que o USB 3.1 é compatível com conecto- • Transmite diferentes tipos de sinais digitais:
res e cabos das especificações anteriores, assim como com vídeo, áudio, MIDI, comandos de controle de disposi-
dispositivos baseados nestas versões. tivo, etc;
Merece destaque ainda o aspecto da alimentação • Totalmente Digital (sem a necessidade de converso-
elétrica: o USB 3.1 poderá suportar até de 100 watts na res analógico-digital, e portanto mais seguro e rápido);
transferência de energia, indicando que dispositivos mais • Devido a ser digital, fisicamente é um cabo fino, flexí-
exigentes poderão ser alimentados por portas do tipo. Mo- vel, barato e simples;
nitores de vídeo e HDs externos são exemplos: não seria • Como é um barramento serial, permite conexão bem
ótimo ter um único cabo saindo destes dispositivos? facilitada, ligando um dispositivo ao outro, sem a necessi-
A indústria trabalha com a possiblidade de os primei- dade de conexão ao micro (somente uma ponta é conec-
ros equipamentos baseados em USB 3.1 começarem a tada no micro).
chegar ao mercado no final de 2014. Até lá, mais detalhes A distância do cabo é limitada a 4.5 metros antes de
serão revelados. haver distorções no sinal, porém, restringindo a velocida-
Novo conector “tipo C”: uso dos dois lados de do barramento podem-se alcançar maiores distâncias
Em dezembro de 2013, a USB.org anunciou outra no- de cabo (até 14 metros). Lembrando que esses valores são
vidade para a versão 3.1 da tecnologia: um conector cha- para distâncias “ENTRE PERIFÉRICOS”, e SEM A UTILIZAÇÃO
mado (até agora, pelos menos) de tipo C que permitirá que DE TRANSCEIVERS (com transceivers a previsão é chegar a
você conecte um cabo à entrada a partir de qualquer lado. até 70 metros usando fibra ótica).
Sabe aquelas situações onde você encaixa um cabo ou O barramento firewire permite a utilização de dispo-
pendrive de um jeito, nota que o dispositivo não funcionou sitivos de diferentes velocidades (100, 200, 400, 800, 1200
e somente então percebe que o conectou incorretamente? Mb/s) no mesmo barramento.
Com o novo conector, este problema será coisa do passa- O suporte a esse barramento está nativamente em
do: qualquer lado fará o dispositivo funcionar. Macs, e em PCs através de placas de expansão específicas
Trata-se de um plugue reversível, portanto, semelhan- ou integradas com placas de captura de vídeo ou de som.
te aos conectores Lightning existentes nos produtos da Os principais usos que estão sendo direcionados a essa
Apple. Tal como estes, o conector tipo C deverá ter tam- interface, devido às características listadas, são na área de
bém dimensões reduzidas, o que facilitará a sua adoção em multimídia, especialmente na conexão de dispositivos de
smartphones, tablets e outros dispositivos móveis. vídeo (placas de captura, câmeras, TVs digitais, setup bo-
Tamanha evolução tem um preço: o conector tipo C xes, home theather, etc).
não será compatível com as portas dos padrões anteriores,
exceto pelo uso de adaptadores. É importante relembrar,
no entanto, que será possível utilizar os conectores já exis-
tentes com o USB 3.1.
A USB.org promete liberar mais informações sobre esta
novidade em meados de 2014.
17
NOÇÕES DE INFORMÁTICA
Padrão S-Video
18
NOÇÕES DE INFORMÁTICA
Geralmente, equipamentos com Vídeo Composto fa- como Y-Pb-Pr (ou Y-Cb-Cr). O primeiro (de cor verde), é
zem uso de três cabos, sendo dois para áudio (canal es- responsável pela transmissão do vídeo em preto e branco,
querdo e canal direito) e o terceiro para o vídeo, sendo este isto é, pela “estrutura” da imagem. Os demais conectores
o que realmente faz parte do padrão. Esse cabo é constituí- trabalham com os dados das cores e com o sincronismo.
do de dois fios, um para a transmissão da imagem e outro Como dito anteriormente, o padrão S-Video é cada vez
que atua como “terra”. mais comum em placas de vídeo. No entanto, alguns mo-
O S-Video, por sua vez, tem seu cabo formado com delos são também compatíveis com Vídeo Componente.
três fios: um transmite imagem em preto e branco; outro Nestes casos, o encaixe que fica na placa pode ser do tipo
transmite imagens em cores; o terceiro atua como terra. É que aceita sete pinos (pode haver mais). Mas, para ter cer-
essa distinção que faz com que o S-Video receba essa de- teza dessa compatibilidade, é necessário consultar o ma-
nominação, assim como é essa uma das características que nual do dispositivo.
faz esse padrão ser melhor que o Vídeo Composto. Para fazer a conexão de um dispositivo ao computador
O conector do padrão S-Video usado atualmente é co- usando o Component Video, é necessário utilizar um cabo
nhecido como Mini-Din de quatro pinos (é semelhante ao especial (geralmente disponível em lojas especializadas):
usado em mouses do tipo PS/2). Também é possível en- uma de suas extremidades contém os conectores Y-Pb-Pr,
contrar conexões S-Video de sete pinos, o que indica que o enquanto a outra possui um encaixe único, que deve ser
dispositivo também pode contar com Vídeo Componente inserido na placa de vídeo.
(visto adiante).
Muitas placas de vídeo oferecem conexão VGA ou DVI MONITOR DE VÍDEO
com S-Video. Dependendo do caso, é possível encontrar os O monitor é um dispositivo de saída do computador,
três tipos na mesma placa. Assim, se você quiser assistir na cuja função é transmitir informação ao utilizador através
TV um vídeo armazenado em seu computador, basta usar da imagem.
a conexão S-Video, desde que a televisão seja compatível Os monitores são classificados de acordo com a
com esse conector, é claro. tecnologia de amostragem de vídeo utilizada na for-
mação da imagem. Atualmente, essas tecnologias são
três: CRT , LCD e plasma. À superfície do monitor sobre a
qual se projecta a imagem chamamos tela, ecrã ou écran.
Tecnologias
CRT
19
NOÇÕES DE INFORMÁTICA
• o consumo elevado de energia; finição, este aspecto vem sendo atenuado com os novos
• seu efeito de cintilação (flicker); e paineis com iluminação por leds e a fidelidade de cores
• a possibilidade de emitir radiação que está fora nos monitores que usam paineis do tipo TN (monitores co-
do espectro luminoso (raios x), danosa à saúde no caso de muns) são bem ruins, os monitores com paineis IPS, mais
longos períodos de exposição. Este último problema é mais raros e bem mais caros, tem melhor fidelidade de cores,
frequentemente constatado em monitores e televisores chegando mais proximo da qualidade de imagem dos CRTs;
antigos e desregulados, já que atualmente a composição
do vidro que reveste a tela dos monitores detém a emissão • um fato não-divulgado pelos fabricantes: se o cris-
dessas radiações. tal líquido da tela do monitor for danificado e ficar exposto
• Distorção geométrica. ao ar, pode emitir alguns compostos tóxicos, tais como o
óxido de zinco e o sulfeto de zinco; este será um problema
LCD quando alguns dos monitores fabricados hoje em dia che-
garem ao fim de sua vida útil (estimada em 20 anos).
20
NOÇÕES DE INFORMÁTICA
Porta Paralela
A porta paralela obedece à norma Centronics. Nas por-
As portas são, por definição, locais onde se entra e sai. tas paralelas o sinal eléctrico é enviado em simultâneo e,
Em termos de tecnologia informática não é excepção. As como tal, tem um desempenho superior em relação às por-
portas são tomadas existentes na face posterior da caixa tas série. No caso desta norma, são enviados 8 bits de cada
do computador, às quais se ligam dispositivos de entrada e vez, o que faz com que a sua capacidade de transmisssão
de saída, e que são directamente ligados à motherboard . atinja os 100 Kbps. Esta porta é utilizada para ligar impres-
Estas portas ou canais de comunicação podem ser: soras e scanners e possui 25 pinos em duas filas.
* Porta Dim
* Porta PS/2 Porta USB (Universal Serial Bus)
* Porta série Desenvolvida por 7 empresas (Compaq, DEC, IBM, In-
* Porta Paralela tel, Microsoft, NEC e Northern Telecom), vai permitir co-
* Porta USB nectar periféricos por fora da caixa do computador, sem
* Porta FireWire a necessidade de instalar placas e reconfigurar o sistema.
Computadores equipados com USB vão permitir que os
Porta DIM periféricos sejam automaticamente configurados assim
É uma porta em desuso, com 5 pinos, e a ela eram li- que estejam conectados fisicamente, sem a necessidade de
gados os teclados dos computadores da geração da Intel reboot ou programas de setup. O número de acessórios
80486, por exemplo. Como se tratava apenas de ligação ligados à porta USB pode chegar a 127, usando para isso
para teclados, existia só uma porta destas nas mother- um periférico de expansão.
boards. Nos equipamentos mais recentes, os teclados são A conexão é Plug & Play e pode ser feita com o com-
ligados às portas PS/2. putador ligado. O barramento USB promete acabar com os
problemas de IRQs e DMAs.
O padrão suportará acessórios como controles de mo-
nitor, acessórios de áudio, telefones, modems, teclados,
mouses, drives de CD ROM, joysticks, drives de fitas e dis-
quetes, acessórios de imagem como scanners e impresso-
ras. A taxa de dados de 12 megabits/s da USB vai acomo-
dar uma série de periféricos avançados, incluindo produtos
baseados em Vídeo MPEG-2, digitalizadores e interfaces
de baixo custo para ISDN (Integrated Services Digital Net-
Porta PS/2 work) e PBXs digital.
Surgiram com os IBM PS/2 e nos respectivos teclados.
Também são designadas por mini-DIM de 6 pinos. Os te-
clados e ratos dos computadores actuais são, na maior par-
te dos casos, ligados através destes conectores. Nas mo-
therboards actuais existem duas portas deste tipo.
Porta Série
A saída série de um computador geralmente está lo-
calizada na placa MULTI-IDE e é utilizada para diversos fins
como, por exemplo, ligar um fax modem externo, ligar um
rato série, uma plotter, uma impressora e outros periféri- Porta FireWire
21
NOÇÕES DE INFORMÁTICA
A porta FireWire assenta no barramento com o mesmo nome lógico chamado “nomedoarquivo” (filename). Toda
nome, que representa um padrão de comunicações recen- informação que o computador armazena está na forma de
te e que tem várias características em comum como o USB, arquivos.
mas traz a vantagem de ser muito mais rápido, permitindo Há muitos tipos de arquivos, incluindo arquivos de
transferências a 400 Mbps e, pela norma IEEE 1394b, irá programas, dados, texto, imagens e assim por diante. A
permitir a transferência de dados a velocidades a partir de maneira que um sistema operacional organiza as informa-
800 Mbps. ções em arquivos é chamada sistema de arquivos.
As ligações FireWire são utilizadas para ligar discos A maioria dos sistemas operacionais usa um sistema de
amovíveis, Flash drives (Pen-Disks), Câmaras digitais, tele- arquivo hierárquico em que os arquivos são organizados
visões, impressoras, scanners, dispositivos de som, etc. . em diretórios sob a estrutura de uma árvore. O início do
Assim como na ligação USB, os dispositivos FireWire sistema de diretório é chamado diretório raiz.
podem ser conectados e desconectados com o computa-
dor ligado. Funções do Sistema Operacional
Não importa o tamanho ou a complexidade do com-
FAX/MODEM putador: todos os sistemas operacionais executam as mes-
mas funções básicas.
- Gerenciador de arquivos e diretórios (pastas): um sis-
tema operacional cria uma estrutura de arquivos no disco
rígido (hard disk), de forma que os dados dos usuários pos-
sam ser armazenados e recuperados. Quando um arquivo
é armazenado, o sistema operacional o salva, atribuindo a
ele um nome e local, para usá-lo no futuro.
- Gerenciador de aplicações: quando um usuário re-
Placa utilizada para conecção internet pela linha disca- quisita um programa (aplicação), o sistema operacional lo-
caliza-o e o carrega na memória RAM.
da (DIAL UP) geralmente opera com 56 Kbps(velocidade de
Quando muitos programas são carregados, é trabalho
transmissão dos dados 56.000 bits por segundo( 1 byte = 8
do sistema operacional alocar recursos do computador e
bits).Usa interface PCI.
gerenciar a memória.
O SISTEMA OPERACIONAL E OS OUTROS SOFT-
Programas Utilitários do Sistema Operacional
WARES
Suporte para programas internos (vulto-in): os progra-
mas utilitários são os programas que o sistema operacional
Um sistema operacional (SO) é um programa (softwa-
usa para se manter e se reparar. Estes programas ajudam
re) que controla milhares de operações, faz a interface en- a identificar problemas, encontram arquivos perdidos, re-
tre o usuário e o computador e executa aplicações. param arquivos danificados e criam cópias de segurança
Basicamente, o sistema operacional é executado quan- (backup).
do ligamos o computador. Atualmente, os computadores Controle do hardware: o sistema operacional está
já são vendidos com o SO pré-instalado. situado entre os programas e o BIOS (Basic Input/Output
Os computadores destinados aos usuários individuais, System - Sistema Básico de Entrada/Saída).
chamados de PCs (Personal Computer), vêm com o sistema O BIOS faz o controle real do hardware. Todos os pro-
operacional projetado para pequenos trabalhos. Um SO gramas que necessitam de recursos do hardware devem,
é projetado para controlar as operações dos programas, primeiramente, passar pelo sistema operacional que, por
como navegadores, processadores de texto e programas sua vez, pode alcançar o hardware por meio do BIOS ou
de e-mail. dos drivers de dispositivos.
Com o desenvolvimento dos processadores, os com- Todos os programas são escritos para um sistema
putadores tornaram-se capazes de executar mais e mais operacional específico, o que os torna únicos para cada
instruções por segundo. Estes avanços possibilitaram aos um. Explicando: um programa feito para funcionar no
sistemas operacionais executar várias tarefas ao mesmo Windows não funcionará no Linux e vice-versa.
tempo. Quando um computador necessita permitir usuá-
rios simultâneos e trabalhos múltiplos, os profissionais da Termos Básicos
tecnologia de informação (TI) procuram utilizar computa-
dores mais rápidos e que tenham sistemas operacionais Para compreender do que um sistema operacional é
robustos, um pouco diferente daqueles que os usuários capaz, é importante conhecer alguns termos básicos. Os
comuns usam. termos abaixo são usados frequentemente ao comparar ou
descrever sistemas operacionais:
Os Arquivos
O gerenciador do sistema de arquivos é utilizado pelo • Multiusuário: dois ou mais usuários executando
sistema operacional para organizar e controlar os arquivos. programas e compartilhando, ao mesmo tempo, dispositi-
Um arquivo é uma coleção de dados gravados com um vos, como a impressora.
22
NOÇÕES DE INFORMÁTICA
23
NOÇÕES DE INFORMÁTICA
Ícones
• Meu Computador;
• Meus Documentos;
• Meus locais de Rede;
• Internet Explorer.
Barra de tarefas
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NOÇÕES DE INFORMÁTICA
opção na seguinte situação: Outro usuário vai usar o com- Se fôssemos analisar cada acessório que temos,
putador, mas depois você irá continuar a usá-lo. Então o encontraríamos várias aplicações, mas vamos citar as mais
Windows não fechará seus arquivos e programas, e quan- usadas e importantes. Imagine que você está montando
do você voltar ao seu usuário, a área de trabalho estará um manual para ajudar as pessoas a trabalharem com um
exatamente como você deixou. determinado programa do computador. Neste manual,
• Fazer logoff: este caso é também para a troca de com certeza você acrescentaria a imagem das janelas
usuário. A grande diferença é que, ao efetuar o logoff, to- do programa. Para copiar as janelas e retirar só a parte
dos os programas do usuário atual serão fechados, e só desejada, utilizaremos o Paint, que é um programa para
depois aparece a janela para escolha do usuário. trabalharmos com imagens. As pessoas que trabalham com
criação de páginas para a Internet utilizam o acessório Bloco
de Notas, que é um editor de texto muito simples. Assim,
vimos duas aplicações para dois acessórios diferentes.
A pasta acessória é acessível dando-se um clique no
botão Iniciar na Barra de tarefas, escolhendo a opção
Todos os Programas e, no submenu que aparece, escolha
Acessórios.
Desligando o Windows XP
25
NOÇÕES DE INFORMÁTICA
1. Dê um clique sobre a pasta correspondente ao disco e mudança no local dos arquivos. Enquanto o Meu
rígido (C:) Computador traz como padrão a janela sem divisão, você
2. será aberta uma janela com título correspondente ao observará que o Windows Explorer traz a janela dividida
rótulo da unidade de disco rígido C:. Nesta janela aparecem em duas partes. Mas tanto no primeiro como no segundo,
as pastas correspondentes às “gavetas” existentes no disco esta configuração pode ser mudada.
rígido C:, bem como os ícones referentes aos arquivos
gravados no “raiz” (pasta principal) da unidade C. Podemos criar pastas para organizar o disco de uma
empresa ou casa, copiar arquivos para disquete, apagar
arquivos indesejáveis e muito mais.
26
NOÇÕES DE INFORMÁTICA
Esvaziando a Lixeira
1. Abra a Lixeira
Lixeira do Windows
2. No menu ARQUIVO, clique em Esvaziar Lixeira.
A Lixeira é uma pasta especial do Windows e ela se Você pode também esvaziar a Lixeira sem precisar abri-
encontra na Área de trabalho, como já mencionado, la, para tanto, basta clicar com o botão DIREITO do mouse
mas pode ser acessada através do Windows Explorer. Se sobre o ícone da Lixeira e selecionar no menu de contexto
você estiver trabalhando com janelas maximizadas, não Esvaziar Lixeira.
conseguirá ver a lixeira. Use o botão direito do mouse para
clicar em uma área vazia da Barra de Tarefas. Em seguida,
clique em Minimizar todas as Janelas. Para verificar o
conteúdo da lixeira, dê um clique sobre o ícone e surgirá a
seguinte figura:
WordPad
27
NOÇÕES DE INFORMÁTICA
Formatando o texto
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NOÇÕES DE INFORMÁTICA
Para
Na janela de Propriedades do Disco, clique na guia •Consultar a Ajuda sobre o item selecionado na caixa
Ferramentas: de diálogo
Nesta janela, temos as seguintes opções: Pressione......F1
•Fechar um programa.
Pressione......ALT+F4
•Exibir o menu de atalhos para o item selecionado
Pressione......ESHIFT+F10
•Exibir o menu Iniciar
Pressione......CTRL+ESC
•Alternar para a janela anterior. Ou alternar para a
próxima janela mantendo pressionada a
tecla ALT enquanto pressiona TAB repetidamente
Pressione......ALT+TAB
•Recortar.
Pressione......CTRL+X
•Copiar
Pressione......CTRL+C
•Colar
Pressione......CTRL+V
•Excluir
Pressione......DEL
•Desfazer
Verificação de erros: Ferramenta que procura no disco Pressione......CTRL+Z
erros, defeitos ou arquivos danificados. •Ignorar a auto - execução ao inserir um CD
Desfragmentação: Quando o Windows grava um Pressione......SHIFT enquanto insere o CD-ROM
arquivo no Disco, ele o grava em partes separadas, quando
precisar abrir esse mesmo arquivo, o próprio Windows Para a área de trabalho, Meu Computador e
levará mais tempo, pois precisa procurar por todo o disco. Windows Explorer
Usando esta ferramenta, ele ajusta o disco e torna o
computador até 20% mais rápido. Quando um item está selecionado, você pode usar as
Backup: Ferramenta que cria uma cópia dos seus seguintes teclas de atalho.
arquivos ou de todo o sistema, para o case de algum
problema, nada seja perdido. Para
Restauração do sistema: Além da ferramenta Backup, •Renomear um item.
o Windows XP apresenta uma ferramenta mais avançada e Pressione......F2
simples de protegem o sistema contra erros e falhas, esta •Localizar uma pasta ou arquivo
ferramenta encontra-se em Acessórios / ferramentas do Pressione......F3
sistema. •Excluir imediatamente sem colocar o item na Lixeira
Você pode usar a restauração do sistema para desfazer Pressione......SHIFT+DEL
alterações feitas no computador e restaurar configurações •Exibir as propriedades do item
e o desempenho. A restauração do sistema retorna o Pressione......ALT+ENTER OU ALT+clique duplo
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NOÇÕES DE INFORMÁTICA
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NOÇÕES DE INFORMÁTICA
Plano de Fundo:
AS PASTAS
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NOÇÕES DE INFORMÁTICA
O CONCEITO DE CAMINHO
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NOÇÕES DE INFORMÁTICA
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NOÇÕES DE INFORMÁTICA
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NOÇÕES DE INFORMÁTICA
Recursos
Segundo o site da própria Microsoft, os recursos en-
contrados no Windows 7 são fruto das novas necessidades
encontradas pelos usuários. Muitos vêm de seu antecessor,
Windows Vista, mas existem novas funcionalidades exclusi- Microsoft Surface Collage, desenvolvido para usar tela
vas, feitas para facilitar a utilização e melhorar o desempe- sensível ao toque.
nho do SO (Sistema Operacional) no computador.
Vale notar que, se você tem conhecimentos em outras Lista de Atalhos
versões do Windows, não terá que jogar todo o conheci- Novidade desta nova versão, agora você pode abrir di-
mento fora. Apenas vai se adaptar aos novos caminhos e retamente um arquivo recente, sem nem ao menos abrir
aprender “novos truques” enquanto isso. o programa que você utilizou. Digamos que você estava
editando um relatório em seu editor de texto e precisou fe-
Tarefas Cotidianas chá-lo por algum motivo. Quando quiser voltar a trabalhar
Já faz tempo que utilizar um computador no dia a dia nele, basta clicar com o botão direito sob o ícone do editor
se tornou comum. Não precisamos mais estar em alguma e o arquivo estará entre os recentes.
empresa enorme para precisar sempre de um computador Ao invés de ter que abrir o editor e somente depois se
perto de nós. O Windows 7 vem com ferramentas e fun- preocupar em procurar o arquivo, você pula uma etapa e
ções para te ajudar em tarefas comuns do cotidiano. vai diretamente para a informação, ganhando tempo.
35
NOÇÕES DE INFORMÁTICA
Snap
Ao se utilizar o Windows por muito tempo, é comum
ver várias janelas abertas pelo seu monitor. Com o recur- Ao digitar “pai” temos os itens que contêm essas letras
so de Snap, você pode posicioná-las de um jeito prático e em seu nome.
divertido. Basta apenas clicar e arrastá-las pelas bordas da
tela para obter diferentes posicionamentos. Windows Explorer
O Snap é útil tanto para a distribuição como para a O que você encontra pelo menu iniciar é uma pequena
comparação de janelas. Por exemplo, jogue uma para a es- parte do total disponível.
querda e a outra na direita. Ambas ficaram abertas e divi- Fazendo a busca pelo Windows Explorer – que é acio-
dindo igualmente o espaço pela tela, permitindo que você nado automaticamente quando você navega pelas pastas
as veja ao mesmo tempo. do seu computador – você encontrará uma busca mais
abrangente.
Windows Search Em versões anteriores, como no Windows XP, antes de
O sistema de buscas no Windows 7 está refinado e es- se fazer uma busca é necessário abrir a ferramenta de bus-
tendido. Podemos fazer buscas mais simples e específicas ca. No 7, precisamos apenas digitar os termos na caixa de
diretamente do menu iniciar, mas foi mantida e melhorada busca, que fica no canto superior direito.
a busca enquanto você navega pelas pastas.
Menu iniciar
As pesquisas agora podem ser feitas diretamente do
menu iniciar. É útil quando você necessita procurar, por
exemplo, pelo atalho de inicialização de algum programa
ou arquivo de modo rápido.
“Diferente de buscas com as tecnologias anteriores do
Windows Search, a pesquisa do menu início não olha ape-
nas aos nomes de pastas e arquivos.
Considera-se o conteúdo do arquivo, tags e proprieda-
des também” (Jim Boyce; Windows 7 Bible, pg 770).
Os resultados são mostrados enquanto você digita e Windows Explorer com a caixa de busca (Jim Boyce;
são divididos em categorias, para facilitar sua visualização. Windows 7 Bible, pg 774).
36
NOÇÕES DE INFORMÁTICA
- Do seu jeito
O ambiente que nos cerca faz diferença, tanto para
nossa qualidade de vida quanto para o desempenho no
trabalho. O computador é uma extensão desse ambiente.
Fonte: http://ead.go.gov.br/ficead/mod/book/tool/ O Windows 7 permite uma alta personalização de ícones,
print/index.php?id=53&chapterid=56 cores e muitas outras opções, deixando um ambiente mais
confortável, não importa se utilizado no ambiente profis-
Controle dos pais sional ou no doméstico.
Muitas opções para personalizar o Windows 7 estão
Não é uma tarefa fácil proteger os mais novos do que na página de Personalização1, que pode ser acessada por
visualizam por meio do computador. O Windows 7 ajuda um clique com o botão direito na área de trabalho e em
seguida um clique em Personalizar.
a limitar o que pode ser visualizado ou não. Para que essa
É importante notar que algumas configurações podem
funcionalidade fique disponível, é importante que o com-
deixar seu computador mais lento, especialmente efeitos
putador tenha uma conta de administrador, protegida por
de transparência. Abaixo estão algumas das opções de per-
senha, registrada. Além disso, o usuário que se deseja res- sonalização mais interessantes.
tringir deve ter sua própria conta.
As restrições básicas que o 7 disponibiliza: Papéis de Parede
· Limite de Tempo: Permite especificar quais horas do Os papéis de parede não são tamanha novidade, virou
dia que o PC pode ser utilizado. praticamente uma rotina entre as pessoas colocarem fotos
· Jogos: Bloqueia ou permite jogar, se baseando pelo de ídolos, paisagens ou qualquer outra figura que as agra-
horário e também pela classificação do jogo. Vale notar de. Uma das novidades fica por conta das fotos que você
que a classificação já vem com o próprio game. encontra no próprio SO. Variam de uma foto focando uma
· Bloquear programas: É possível selecionar quais apli- única folha numa floresta até uma montanha.
cativos estão autorizados a serem executados. A outra é a possibilidade de criar um slide show com
Fazendo download de add-on’s é possível aumentar a várias fotos. Elas ficaram mudando em sequência, dando a
quantidade de restrições, como controlar as páginas que impressão que sua área de trabalho está mais viva.
são acessadas, e até mesmo manter um histórico das ativi-
dades online do usuário. Gadgets
As “bugigangas” já são conhecidas do Windows Vista,
Central de ações mas eram travadas no canto direito. Agora elas podem ficar
em qualquer local do desktop.
A central de ações consolida todas as mensagens de Servem para deixar sua área de trabalho com ele-
segurança e manutenção do Windows. Elas são classifica- mentos sortidos, desde coisas úteis – como uma pequena
das em vermelho (importante – deve ser resolvido rapida- agenda – até as de gosto mais duvidosas – como uma que
mente) e amarelas (tarefas recomendadas). mostra o símbolo do Corinthians. Fica a critério do usuário
O painel também é útil caso você sinta algo de estra- o que e como utilizar.
nho no computador. Basta checar o painel e ver se o Win- O próprio sistema já vem com algumas, mas se sentir
dows detectou algo de errado. necessidade, pode baixar ainda mais opções da internet.
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NOÇÕES DE INFORMÁTICA
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NOÇÕES DE INFORMÁTICA
WordPad remodelado
Requisitos
Apesar desta nova versão do Windows estar mais leve
em relação ao Vista, ainda é exigido uma configuração de
hardware (peças) relativamente boa, para que seja utilizado
sem problemas de desempenho.
Esta é a configuração mínima:
· Processador de 1 GHz (32-bit)
Aplicativo de copiar tela (botão print screen). · Memória (RAM) de 1 GB
· Placa de Vídeo compatível com DirectX 9.0 e 32 MB de
O Paint foi reformulado, agora conta com novas ferra- memória (sem Windows Aero)
mentas e design melhorado, ganhou menus e ferramentas · Espaço requerido de 16GB
que parecem do Office 2007. · DVD-ROM
· Saída de Áudio
Paint com novos recursos.
O WordPad também foi reformulado, recebeu novo vi- Se for desejado rodar o sistema sem problemas de len-
sual mais próximo ao Word 2007, também ganhou novas tidão e ainda usufruir de recursos como o Aero, o reco-
ferramentas, assim se tornando um bom editor para quem mendado é a seguinte configuração.
não tem o Word 2007. Configuração Recomendada:
A calculadora também sofreu mudanças, agora conta · Processador de 2 GHz (32 ou 64 bits)
com 2 novos modos, programador e estatístico. No modo · Memória (RAM) de 2 GB
programador ela faz cálculos binários e tem opção de álge- · Espaço requerido de disco rígido: 16 GB
bra booleana. A estatística tem funções de cálculos básicos. · Placa de vídeo com suporte a elementos gráficos Di-
Também foi adicionado recurso de conversão de uni- rectX 9 com 256 MB de memória (para habilitar o tema do
dades como de pés para metros. Windows Aero)
· Unidade de DVD-R/W
· Conexão com a Internet (para obter atualizações)
Atualizar de um SO antigo
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NOÇÕES DE INFORMÁTICA
Monitor de desempenho
Apesar de não ser uma exclusividade do 7, é uma fer-
ramenta poderosa para verificar como o sistema está se
portando. Podem-se adicionar contadores (além do que já Esta edição será colocada à venda em lojas de varejo e
existe) para colher ainda mais informações e gerar relató- também poderá ser encontrada em computadores novos.
rios.
Windows 7 Professional, voltado às pequenas empresas
Monitor de recursos Mais voltada para as pequenas empresas, a versão
Com o monitor de recursos, uma série de abas mostra Professional do Windows 7 possuirá diversos recursos que
informações sobre o uso do processador, da memória, dis- visam facilitar a comunicação entre computadores e até
co e conexão à rede. mesmo impressoras de uma rede corporativa.
40
NOÇÕES DE INFORMÁTICA
Para isso foram desenvolvidos aplicativos como o Obter o conteúdo mais recente da Ajuda
Domain Join, que ajuda os computadores de uma rede a Se você estiver conectado à Internet, verifique se o
“se enxergarem” e conseguirem se comunicar. O Location Centro de Ajuda e Suporte do Windows está configurado
Aware Printing, por sua vez, tem como objetivo tornar mui- como Ajuda Online. A Ajuda Online inclui novos tópicos da
to mais fácil o compartilhamento de impressoras. Ajuda e as versões mais recentes dos tópicos existentes.
Como empresas sempre estão procurando maneiras Clique no botão Iniciar e em Ajuda e Suporte.
para se proteger de fraudes, o Windows 7 Professional traz Na barra de ferramentas Ajuda e Suporte do Windows,
o Encrypting File System, que dificulta a violação de dados. clique em Opções e em Configurações.
Esta versão também será encontrada em lojas de varejo ou Em Resultados da pesquisa, marque a caixa de sele-
computadores novos. ção Melhorar os resultados de pesquisa usando a Ajuda
Windows 7 Enterprise, apenas para vários online (recomendado) e clique em OK. Quando você estiver
Sim, é “apenas para vários” mesmo. Como esta é uma conectado, as palavras Ajuda Online serão exibidas no can-
versão mais voltada para empresas de médio e grande por- to inferior direito da janela Ajuda e Suporte.
te, só poderá ser adquirida com licenciamento para diver- Pesquisar na Ajuda
sas máquinas. Acumula todas as funcionalidades citadas na A maneira mais rápida de obter ajuda é digitar uma
edição Professional e possui recursos mais sofisticados de ou duas palavras na caixa de pesquisa. Por exemplo, para
segurança. obter informações sobre rede sem fio, digite rede sem fio e
Dentre esses recursos estão o BitLocker, responsável pressione Enter. Será exibida uma lista de resultados, com
pela criptografia de dados e o AppLocker, que impede a os mais úteis na parte superior. Clique em um dos resulta-
execução de programas não-autorizados. Além disso, há dos para ler o tópico.
ainda o BrachCache, para turbinar transferência de arqui-
vos grandes e também o DirectAccess, que dá uma super
ajuda com a configuração de redes corporativas.
41
NOÇÕES DE INFORMÁTICA
42
NOÇÕES DE INFORMÁTICA
8.1
Figura 5: Interface Windows Style O Windows 8.1 é a primeira grande atualização do
Windows 8 e traz diversas mudanças que, em alguns as-
O uso da memória na interface Style foi otimizado para pectos – principalmente nas opções de personalização –,
obter o máximo de desempenho para o aplicativo construí- se aproximam da versão desktop do Windows Phone. Com
do para a essa interface, que está sendo executado naquele a possível unificação das lojas de ambos os sistemas, esta
momento. E como o Windows faz isso? O Windows 8 au- tendência aumentará. Mas isso é só o começo, não perca
tomaticamente suspende o aplicativo anterior para então tempo para baixar o Windows 8.1 e conhecer as novidades
executar o aplicativo atual, liberando mais memória para desta atualização.
ele. Isso significa que o usuário pode iniciar a quantidade
de aplicativos que quiser, porque isso não vai comprome- Iniciando o sistema pela interface desktop
ter a memória ou a bateria do dispositivo. O Windows pode Boa parte das mudanças estão relacionadas à questão
eventualmente encerrar um aplicativo que está em segun- da personalização e dão ao usuário mais controle sobre
do plano para liberar memória para outro aplicativo que o sistema. Uma das principais é a possibilidade de iniciá
está sendo executado. -lo diretamente na interface tradicional do Windows. Essa,
com certeza, é a alteração que muitos usuários estavam
Essa característica requer que os desenvolvedores esperando.
de aplicativos Windows Style sejam muito cuidadosos ao
construírem suas aplicações, para que o usuário não perce- A volta do botão Iniciar ou quase isso
ba o que está acontecendo “por trás” no sistema operacio- Outra modificação bastante aguardada é a volta do
nal. Então o desenvolvedor deve gravar o estado em que botão “Iniciar”. No entanto, ele não retornou como todos
a aplicação foi suspensa ou encerrada, para que o usuário esperavam. A função do botão é a mesma da tecla “Windo-
não perceba a alteração ao alternar entre um aplicativo e ws”. Ele é apenas um atalho para levar o usuário da interfa-
outro. ce tradicional para a nova, chamada Modern e voltada para
É bom frisar que esta característica é apenas para o dispositivos com tela touch.
Windows 8 RT ou Style e estão direcionados para melhorar
o desempenho de aplicativos móveis. Uma busca mais completa e um acesso mais fácil às
O Windows Win32 não tem essa característica e con- configurações
sequentemente os aplicativos já existentes e construídos A ferramenta de busca foi redesenhada, mas continua
para Windows Win32 vão trabalhar da mesma forma, es- simples. Agora esta função está mais eficiente e abrangen-
tarão sendo executados em segundo plano, consumindo te, pois pesquisa na web, em arquivos locais e contas do
memória e processamento, deixando a cargo do usuário SkyDrive. Houve, também, uma mudança em seu compor-
encerrar o aplicativo que mais estiver consumindo recursos tamento. Ao ser chamada no desktop, a busca não redire-
do computador. ciona mais o usuário para a tela inicial e sim, para uma tela
Espero que com estas breves explanações, estejam que se sobrepõe ao desktop com novos resultados.
prontos para instalar o Windows 8 e as ferramentas de de- Com a busca se tornando mais abrangente e integra-
senvolvimento para esta plataforma, pois a intenção neste da ao sistema, a Microsoft trabalha para que seus usuá-
deste tópico é apenas dar uma ideia básica das novidades rio usem o seu buscador, o Bing. Assim, a empresa de Bill
do Windows 8. Gates tenta afastá-los do serviço do Google. Para facilitar
Então para desenvolver alguma aplicação para dispo- ainda mais a customização do dispositivo, a busca também
sitivos móveis que utilizam Windows 8, devemos ter ins- localiza as configurações do sistema.
talados o Windows 8 e também o Visual Studio 2012, que Falando em configuração, o sistema de edição de con-
conta também com a versão Express que é gratuita. Apesar figurações foi melhorado. No Windows 8, era preciso abrir
de não ter sido lançado oficialmente já podemos iniciar o a tela inicial e, em seguida, o Painel de Controle para fazer
desenvolvimento de aplicativos para Windows 8 baixando modificações. Porém, no Windows 8.1 elas estão disponí-
a versão de avaliação do Windows 8 Release Preview, que veis já na tela inicial, sem a necessidade de um passo inter-
será válida até 15 de fevereiro de 2013, o que é suficien- mediário.
43
NOÇÕES DE INFORMÁTICA
Internet Explorer 11
Esta nova versão do Windows disponibiliza o Internet Ex-
plorer 11 com diversas melhorias. Entre elas, estão: a capacidade
de abrir até 100 abas simultaneamente por janela, um processo
de troca de abas mais fácil, melhoria do uso de memória, melhor
reconhecimento de toque, uma barra de endereços melhorada,
uma tela de leitura para mostrar o texto da web de uma forma
mais elegante e em tela cheia para facilitar a leitura dentro do
navegador, e muitas outras funcionalidades.
Windows Explorer
O Windows Explorer também foi englobado nas mudan- Além disso, o novo Ribbon possibilitou a apresentação
ças e a sua interface ganhou uma nova roupagem. Tanto as de uma gama maior de funcionalidades. Algumas dessas
telas do gerenciador de pastas e de arquivos quanto as ja- funções já estavam presentes nas versões anteriores, mas,
nelas abertas quando alguma operação está sendo realiza- por elas não estarem tão acessíveis quanto agora, a maior
da – como a cópia ou exclusão de itens – receberam uma parte das pessoas nem sequer faz ideia da existência delas.
aparência renovada. Os detalhes sobre essas novidades você
confere neste artigo.
44
NOÇÕES DE INFORMÁTICA
Melhorias no espaço útil das telas O novo Windows Explorer também traz uma barra de
ferramentas de acesso rápido, que permite adicionar os
Algumas abas ficam escondidas e só aparecem quando botões mais utilizados em uma espécie de lista de favoritos
é selecionado ou aberto algum arquivo que tenha a ver com e que está presente nos programas do Office. A nova ver-
a funcionalidade que ela representa. Um exemplo disso é são do gerenciador de pastas possibilita que você escolha
a opção de busca conceitual, que fica oculta e apenas se onde essa seção será mostrada.
torna ativa quando você inicia a pesquisa por algum item.
Dessa forma, a tela do Windows Explorer não fica tomada Ajuda e Suporte
por botões e categorias que são pouco utilizadas por você. Voce pode acessar a ajuda e suporte do Windows atra-
Para dar mais espaço para a tela do Windows Explorer, vés do menu Arquivo/Ajuda ou clicar no botão Windows e
mesmo com a adição do Ribbon, os desenvolvedores res- digitar “ajuda”
ponsáveis pelo projeto reavaliaram a localização de outras
funções e seções que diminuem o espaço útil da janela.
*Fonte: http://equipe.nce.ufrj.br/antonio/windows
(Fonte da imagem: MSDN/Microsoft) http://www.devmedia.com.br/windows-8-visao-geral
-e-preparacao-do-ambiente-de-desenvolvimento/26170
45
NOÇÕES DE INFORMÁTICA
MS WORD
Interface
46
NOÇÕES DE INFORMÁTICA
ABAS
Os comandos para a edição de nosso texto agora ficam agrupadas dentro destas guias. Dentro destas guias temos os
grupos de ferramentas, por exemplo, na guia Página Inicial, temos “Fonte”, “Parágrafo”, etc., nestes grupos fica visíveis para
os usuários os principais comandos, para acessar os demais comandos destes grupos de ferramentas, alguns destes grupos
possuem pequenas marcações na sua direita inferior .
O Word possui também guias contextuais quando determinados elementos dentro de seu texto são selecionados, por
exemplo, ao selecionar uma imagem, ele criar na barra de guias, uma guia com a possibilidade de manipulação do elemen-
to selecionado.
Salvando Arquivos
É importante ao terminar um documento, ou durante a digitação do mesmo, quando o documento a ser criado é longo,
salvar seu trabalho. Salvar consiste em armazenar seu documento em forma de arquivo em seu computador, pendrive, ou
outro dispositivo de armazenamento. Para salvar seu documento, clique no botão salvar no topo da tela. Será aberta uma
tela onde você poderá definir o nome, local e formato de seu arquivo.
Você pode mudar o local do arquivo a ser salvo, bastando clicar no botão “Procurar” e selecionar o local desejado pela
parte esquerda da janela.
47
NOÇÕES DE INFORMÁTICA
No campo nome do arquivo, o Word normalmente preenche com o título do documento, como o documento não
possui um título, ele pega os primeiros 255 caracteres e atribui como nome, é aconselhável colocar um nome menor e
que se aproxime do conteúdo de seu texto. Até a versão 2003, os documentos eram salvos no formato .DOC, a partir da
versão 2007, os documentos são salvos na versão .DOCX, que não são compatíveis com as versões anteriores. Para poder
salvar seu documento e manter ele compatível com versões anteriores do Word, clique na direita dessa opção e mude para
Documento do Word 97-2003.
Na esquerda da janela, localizamos o botão abrir, observe também que ele mostra uma relação de documentos recen-
tes, nessa área serão mostrados os últimos documentos abertos pelo Word facilitando a abertura. Ao clicar em abrir, será
necessário localizar o arquivo no local onde o mesmo foi salvo.
48
NOÇÕES DE INFORMÁTICA
Caso necessite salvar seu arquivo em outro formato, outro local ou outro nome, clique na aba arquivo e escolha Salvar
Como.
Visualização do Documento
Podemos alterar a forma de visualização de nosso documento. No rodapé a direta da tela temos o controle de Zoom.·. An-
terior a este controle de zoom temos os botões de forma de visualização de seu documento,
que podem também ser acessados pela Aba Exibição.
49
NOÇÕES DE INFORMÁTICA
Onde podemos utilizar um valor de zoom predefinido, ou colocarmos a porcentagem desejada, podemos visualizar
o documento em várias páginas. E finalizando essa aba temos as formas de exibir os documentos aberto em uma mesma
seção do Word.
Configuração de Documentos
Um dos principais cuidados que se deve ter com seus documentos é em relação à configuração da página.
No Word 2013 a ABA que permite configurar sua página é a ABA Layout da Página.
O grupo “Configurar Página”, permite definir as margens de seu documento, ele possui alguns tamanhos pré-definidos,
como também personalizá-las.
Ao personalizar as margens, é possível alterar as margens superior, esquerda, inferior e direita, definir a orientação da
página, se retrato ou paisagem, configurar a fora de várias páginas, como normal, livro, espelho. Ainda nessa mesma janela
temos a guia Papel.
50
NOÇÕES DE INFORMÁTICA
Nesta guia podemos definir o tipo de papel, e fonte de ço em branco abaixo do que está editado. Ao escolher a
alimentação do papel. opção centralizada, ele centraliza o conteúdo na vertical. A
opção números de linha permite adicionar numeração as
linhas do documento.
Colunas
51
NOÇÕES DE INFORMÁTICA
Selecionando Textos
Embora seja um processo simples, a seleção de tex-
tos é indispensável para ganho de tempo na edição de seu
texto. Através da seleção de texto podemos mudar a cor,
tamanho e tipo de fonte, etc.
52
NOÇÕES DE INFORMÁTICA
começa a seleção, pressionar a tecla SHIFT e clicar onde termina a seleção. É possível selecionar palavras alternadas. Sele-
cione a primeira palavra, pressione CTRL e vá selecionando as partes do texto que deseja modificar.
Copiar e Colar
O copiar e colar no Word funciona da mesma forma que qualquer outro programa, pode-se utilizar as teclas de atalho
CTRL+C (copiar), CTRL+X (Recortar) e CTRL+V(Colar), ou o primeiro grupo na ABA Página Inicial.
Este é um processo comum, porém um cuidado importante é quando se copia texto de outro tipo de meio como, por
exemplo, da Internet. Textos na Internet possuem formatações e padrões deferentes dos editores de texto. Ao copiar um
texto da Internet, se você precisa adequá-lo ao seu documento, não basta apenas clicar em colar, é necessário clicar na
setinha apontando para baixo no botão Colar, escolher Colar Especial.
Observe na imagem que ele traz o texto no formato HTML. Precisa-se do texto limpo para que você possa manipulá-lo,
marque a opção Texto não formatado e clique em OK.
Localizar e Substituir
Ao final da ABA Inicio temos o grupo edição, dentro dela temos a opção Localizar e a opção Substituir. Clique na opção
Substituir.
A janela que se abre possui três guias, localizar, Substituir e Ir para. A guia substituir que estamos vendo, permite subs-
tituir em seu documento uma palavra por outra. A substituição pode ser feita uma a uma, clicando em substituir, ou pode
ser todas de uma única vez clicando-se no botão Substituir Tudo.
Algumas vezes posso precisar substituir uma palavra por ela mesma, porém com outra cor, ou então somente quando
escrita em maiúscula, etc., nestes casos clique no botão Mais. As opções são:
Pesquisar: Use esta opção para indicar a direção da pesquisa;
Diferenciar maiúsculas de minúsculas: Será localizada exatamente a palavra como foi digitada na caixa localizar.
Palavras Inteiras: Localiza uma palavra inteira e não parte de uma palavra. Ex: Atenciosamente.
53
NOÇÕES DE INFORMÁTICA
Usar caracteres curinga: Procura somente as palavras que você especificou com o caractere coringa. Ex. Se você digitou
*ão o Word vai localizar todas as palavras terminadas em ão.
Semelhantes: Localiza palavras que tem a mesma sonoridade, mas escrita diferente. Disponível somente para palavras
em inglês.
Todas as formas de palavra: Localiza todas as formas da palavra, não será permitida se as opções usar caractere coringa
e semelhantes estiverem marcadas.
Formatar: Localiza e Substitui de acordo com o especificado como formatação.
Especial: Adiciona caracteres especiais à caixa localizar. A caixa de seleção usar caracteres curinga.
Formatação de texto
Um dos maiores recursos de uma edição de texto é a possibilidade de se formatar o texto. No Office 2013 a ABA res-
ponsável pela formatação é a Página Inicial e os grupo Fonte, Parágrafo e Estilo.
Formatação de Fonte
A formatação de fonte diz respeito ao tipo de letra, tamanho de letra, cor, espaçamento entre caracteres, etc., para
formatar uma palavra, basta apenas clicar sobre ela, para duas ou mais é necessário selecionar o texto, se quiser formatar
somente uma letra também é necessário selecionar a letra. No grupo Fonte, temos visível o tipo de letra, tamanho, botões
de aumentar fonte e diminuir fonte, limpar formatação, negrito, itálico, sublinhado, observe que ao lado de sublinhado
temos uma seta apontando para baixo, ao clicar nessa seta, é possível escolher tipo e cor de linha.
Ao lado do botão de sublinhado temos o botão Tachado – que coloca um risco no meio da palavra, botão subscrito e
sobrescrito e o botão Maiúsculas e Minúsculas.
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NOÇÕES DE INFORMÁTICA
55
NOÇÕES DE INFORMÁTICA
Marcadores e Numeração
Os marcadores e numeração fazem parte do grupo
parágrafos, mas devido a sua importância, merecem um
destaque. Existem dois tipos de marcadores: Símbolos e
Numeração.
56
NOÇÕES DE INFORMÁTICA
57
NOÇÕES DE INFORMÁTICA
A área do cabeçalho é exibida em um retângulo pontilhado, o restante do documento fica em segundo plano. Tudo
o que for inserido no cabeçalho será mostrado em todas as páginas, com exceção se você definiu seções diferentes nas
páginas.
Para aplicar números de páginas automaticamente em seu cabeçalho basta clicar em Números de Página, apenas tome
o cuidado de escolher Inicio da Página se optar por Fim da Página ele aplicará o número da página no rodapé. Podemos
também aplicar cabeçalhos e rodapés diferentes a um documento, para isso basta que ambos estejam em seções diferentes
do documento. O cuidado é ao aplicar o cabeçalho ou o rodapé, desmarcar a opção Vincular ao anterior.
O funcionamento para o rodapé é o mesmo para o cabeçalho, apenas deve-se clicar no botão Rodapé.
Data e Hora
O Word Permite que você possa adicionar um campo de Data e Hora em seu texto, dentro da ABA Inserir, no grupo
Texto, temos o botão Data e Hora.
58
NOÇÕES DE INFORMÁTICA
Basta escolher o formato a ser aplicado e clicar em OK. No sentido horário da parte superior esquerda: a ima-
Se precisar que esse campo sempre atualize data, marque gem original, a imagem com aumento de suavização, con-
a opção Atualizar automaticamente. traste e brilho.
Imagens
O primeiro elemento gráfico que temos é o elemen-
to Imagem. Para inserir uma imagem clique no botão com
o mesmo nome no grupo Ilustrações na ABA Inserir. Na
janela que se abre, localize o arquivo de imagem em seu
computador.
A imagem será inserida no local onde estava seu cur- Dependendo do tamanho da sua tela, o botão de cor-
sor. reções pode aparecer diferente.
O que será ensinado agora é praticamente igual para
todos os elementos gráficos, que é a manipulação dos ele-
mentos gráficos. Ao inserir a imagem é possível observar
que a mesma enquanto selecionada possui uma caixa pon- Caso você não veja as guias Formatar ou Ferramentas
tilhadas em sua volta, para mover a imagem de local, basta de Imagem, confirme se selecionou uma imagem. Talvez
clicar sobre ela e arrastar para o local desejado, se precisar seja necessário clicar duas vezes na imagem para selecioná
redimensionar a imagem, basta clicar em um dos peque- -la e abrir a guia Formatar.
nos quadrados em suas extremidades, que são chamados Siga um ou mais destes procedimentos:
por Alças de redimensionamento. Para sair da seleção da Em Nitidez/Suavização, clique na miniatura desejada.
imagem, basta apenas clicar em qualquer outra parte do As miniaturas à esquerda mostram mais nitidez e à direita,
texto. Ao clicar sobre a imagem, a barra superior mostra as mais suavização.
configurações de manipulação da imagem. Em Brilho/Contraste, clique na miniatura desejada. Mi-
niaturas à esquerda mostram menos brilho e à direita, mais
brilho. Miniaturas na parte superior mostram menos con-
traste e na parte inferior, mais contraste.
Mova o ponteiro do mouse sobre qualquer uma das
miniaturas para ver a aparência de sua foto antes de clicar
Alterar o brilho, contraste ou nitidez de uma imagem na opção desejada.
Você pode ajustar o brilho relativo de uma imagem, Para ajustar qualquer correção, clique em Opções de
seu contraste (a diferença entre suas áreas mais escuras correção de imagem e, em seguida, mova o controle desli-
e mais claras) e como nitidez ou desfocado aparece. Estes zante para nitidez, brilho ou contraste ou insira um número
são também denominados correções de imagem. na caixa ao lado do controle deslizante.
59
NOÇÕES DE INFORMÁTICA
Recolorir
Clique duas vezes na imagem que deseja recolorir.
Em Ferramentas de Imagem, clique em Formatar e, no
grupo Ajustar, clique em Cor.
Compactar Imagem
A opção Compactar Imagens permite deixar sua ima-
gem mais adequada ao editor de textos. Ao clicar nesta
Clique na miniatura desejada. Você pode mover o pon- opção o Word mostra a seguinte janela:
teiro do mouse sobre qualquer efeito para ver como ficará
sua imagem com esse efeito aplicado antes de clicar no
efeito desejado.
Para usar cores adicionais, incluindo as cores de tema,
cores da guia Padrão ou cores personalizadas, clique em
Mais Variações e, em seguida, clique em Mais Cores. O efei-
to de Recoloração será aplicado usando a cor selecionada.
60
NOÇÕES DE INFORMÁTICA
61
NOÇÕES DE INFORMÁTICA
Formas
Podemos também adicionar formas ao nosso conteúdo do texto
Para desenhar uma forma, o processo é simples, basta clicar na forma desejada e arrastar o mouse na tela para definir
as suas dimensões. Ao desenhar a sua forma a barra passa a ter as propriedades para modificar a forma.
SmartArt
O SmartArt permite ao você adicionar Organogramas ao seu documento. Basta selecionar o tipo de organograma a ser
trabalhado e clique em OK.
WordArt
Para finalizarmos o trabalho com elementos gráficos temo os WordArt que já um velho conhecido da suíte Office, ele
ainda mantém a mesma interface desde a versão do Office 97 No grupo Texto da ABA Inserir temos o botão de WorArt
Selecione um formato de WordArt e clique sobre ele.
62
NOÇÕES DE INFORMÁTICA
Será solicitado a digitação do texto do WordArt. Digite seu texto e clique em OK. Será mostrada a barra do WordArt
Um dos grupos é o Texto, nesse grupo podemos editar o texto digitado e definir seu espaçamento e alinhamentos. No
grupo Estilos de WordArt pode-se mudar a forma do WordArt, depois temos os grupos de Sombra, Efeitos 3D, Organizar
e Tamanho.
Agora, o Word está no modo de exibição Marcação Simples. Ele marca todas as alterações feitas por qualquer pessoa
no documento e mostra para você onde elas estão, exibindo uma linha ao lado da margem.
O Word mostra um pequeno balão no local em que alguém fez um comentário. Para ver o comentário, clique no res-
pectivo balão.
Para ver as alterações, clique na linha próxima à margem. Isso alterna para o modo de exibição Toda a Marcação do
Word.
63
NOÇÕES DE INFORMÁTICA
64
NOÇÕES DE INFORMÁTICA
Estilos
Os estilos podem ser considerados formatações pron-
tas a serem aplicadas em textos e parágrafos. O Word dis-
ponibiliza uma grande quantidade de estilos através do
grupo estilos.
65
NOÇÕES DE INFORMÁTICA
Será mostrado todos os estilos presentes no documento em uma caixa à direita. Na parte de baixo da janela existem
três botões, o primeiro deles chama-se Novo Estilo, clique sobre ele.
No exemplo dei o nome de Citações ao meu estilo, defini que ele será aplicado a parágrafos, que a base de criação
dele foi o estilo corpo e que ao finalizar ele e iniciar um novo parágrafo o próximo será também corpo. Abaixo definir a
formatação a ser aplicada no mesmo. Na parte de baixo mantive a opção dele aparecer nos estilos rápidos e que o mesmo
está disponível somente a este documento. Ao finalizar clique em OK. Veja um exemplo do estilo aplicado:
Clique na tabela exibida no documento. Caso seja necessário fazer ajustes, você poderá adicionar colunas e linhas em
uma tabela, excluir linhas ou colunas ou mesclar células.
Quando você clica na tabela, as Ferramentas de Tabela são exibidas.
66
NOÇÕES DE INFORMÁTICA
Use as Ferramentas de Tabela para escolher diferen- Ajustar-se automaticamente ao conteúdo: isso cria co-
tes cores, estilos de tabela, adicionar uma borda a uma lunas muito estreitas que são expandidas conforme você
página ou remover bordas de uma tabela. Você pode até adiciona conteúdo.
mesmo inserir uma fórmula para fornecer a soma de uma Ajustar-se automaticamente à janela: isso mudará au-
coluna ou linha de números em uma tabela. tomaticamente a largura de toda a tabela para ajustar-se
Se você tem um texto que ficará melhor em uma tabe- ao tamanho de seu documento. Se quiser que as tabelas
la, o Word pode convertê-lo em uma tabela. criadas tenham uma aparência semelhante à da tabela que
Inserir tabelas maiores ou tabelas com comportamen- você está criando, marque a caixa Lembrar dimensões para
tos de largura personalizada novas tabelas.
Para obter tabelas maiores e mais controle sobre as
colunas, use o comando Inserir Tabela. Projetar sua própria tabela
Se quiser ter mais controle sobre a forma das colunas e
linhas de sua tabela ou algo diferente de uma grade básica,
a ferramenta Desenhar Tabela ajuda a desenhar exatamen-
te a tabela que você deseja.
Assim, você pode criar uma tabela com mais de dez Você mesmo pode desenhar linhas diagonais e células
colunas e oito linhas, além de definir o comportamento de dentro das células.
largura das colunas. Clique em Inserir > Tabela > Desenhar Tabela. O pon-
Clique em Inserir > Tabela > Inserir Tabela. teiro é alterado para um lápis.
Defina o número de colunas e linhas. Desenhe um retângulo para fazer as bordas da tabela.
Depois, desenhe linhas para as colunas e linhas dentro do
retângulo.
67
NOÇÕES DE INFORMÁTICA
ABA Revisão
A ABA revisão é responsável por correção, proteção, comentários etc., de seu documento.
O primeiro grupo Revisão de Texto tem como principal botão o de ortografia e Gramática, clique sobre ele.
O objetivo desta ferramenta e verificar todo o seu documento em busca de erros. Os de ortografia ele marca em ver-
melho e os de gramática em verde. É importante lembrar que o fato dele marcar com cores para verificação na impressão
sairá com as cores normais. Ao encontrar uma palavra considerada pelo Word como errada você pode:
Ignorar uma vez: Ignora a palavra somente nessa parte do texto.
Ignorar Todas: Ignora a palavra quando ela aparecer em qualquer parte do texto.
Adicionar ao dicionário: Adiciona a palavra ao dicionário do Word, ou seja, mesmo que ela apareça em outro texto ela não
será grafada como errada. Esta opção deve ser utilizada quando palavras que existam, mas que ainda não façam parte do Word.
Alterar: Altera a palavra. Você pode alterá-la por uma palavra que tenha aparecido na caixa de sugestões, ou se você a
corrigiu no quadro superior.
Alterar Todas: Faz a alteração em todas as palavras que estejam da mesma forma no texto.
Índices
Sumário
O Sumário ou Índice Analítico é o mais utilizado, ele normalmente aparece no início de documentos. A principal regra
é que todo parágrafo que faça parte de seu índice precisa estar atrelado a um estilo. Clique no local onde você precisa que
fique seu índice e clique no botão Sumário, localizado na guia referência. Serão mostrados alguns modelos de sumário,
clique em Inserir Sumário.
68
NOÇÕES DE INFORMÁTICA
Será mostrada uma janela de configuração de seu índice. Clique no botão Opções.
Será aberta outra janela, nesta janela aparecem todos os estilos presentes no documento, então é nela que você define
quais estilos farão parte de seu índice. No exemplo apliquei o nível 1 do índice ao estilo Título 1, o nível 2 ao Título 2 e o
nível 3 ao Título 3. Após definir quais serão suas entradas de índice clique em OK. Retorna-se a janela anterior, onde você
pode definir qual será o preenchimento entre as chamadas de índice e seu respectivo número de página e na parte mais
abaixo, você pode definir o Formato de seu índice e quantos níveis farão parte do índice. Ao clicar em Ok, seu índice será
criado.
69
NOÇÕES DE INFORMÁTICA
Quando houver necessidade de atualizar o índice, basta clicar com o botão direito do mouse em qualquer parte do
índice e escolher Atualizar Campo.
Você pode acessar esse comando rapidamente, adicionando-o à Barra de Ferramentas de Acesso Rápido. Para isso,
clique com o botão direito do mouse em Ortografia e Gramática e, em seguida, clique em Adicionar à Barra de Ferramentas
de Acesso Rápido, no menu de atalho.
Quando o programa encontra erros de ortografia, uma caixa de diálogo ou painel de tarefas é exibido mostrando a
primeira palavra incorreta encontrada pelo verificador ortográfico.
Depois que solucionar cada palavra incorreta, o programa sinalizará a próxima palavra incorreta para que você possa
decidir o que fazer.
Apenas no Outlook ou no Word, quando o programa conclui a sinalização de erros ortográficos, ele mostra os erros
gramaticais. Para cada erro, clique em uma opção na caixa de diálogo Ortografia e Gramática.
Clique com o botão direito do mouse em uma palavra escrita incorretamente para ver as sugestões de correção.
70
NOÇÕES DE INFORMÁTICA
71
NOÇÕES DE INFORMÁTICA
Insira os dados
Clique em uma célula vazia.
Por exemplo, a célula A1 em uma nova planilha. As cé-
lulas são referenciadas por sua localização na linha e na Selecione um formato de número
coluna da planilha, portanto, a célula A1 fica na primeira
linha da coluna A.
Inserir texto ou números na célula.
Pressione Enter ou Tab para se mover para a célula se-
guinte.
72
NOÇÕES DE INFORMÁTICA
73
NOÇÕES DE INFORMÁTICA
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NOÇÕES DE INFORMÁTICA
DICA: Você pode localizar asteriscos, pontos de inter- Alterar a largura da coluna e a altura da linha
rogação e caracteres de til (~) nos dados da planilha prece- Em uma planilha, você pode especificar uma largura
dendo-os com um til na caixa Localizar. Por exemplo, para de coluna de 0 (zero) a 255. Esse valor representa o núme-
localizar dados que contenham “?”, use ~? como critério ro de caracteres que podem ser exibidos em uma célula
de pesquisa. formatada com a fonte padrãoTE000127106. A largura de
Clique em Opções para definir ainda mais a pesquisa e coluna padrão é 8,43 caracteres. Se a largura da coluna for
siga um destes procedimentos: definida como 0 (zero), a coluna ficará oculta.
Para procurar dados em uma planilha ou em uma pasta Você pode especificar uma altura de linha de 0 (zero) a
de trabalho inteira, na caixa Em, clique em Planilha ou Pas- 409. Esse valor representa a medida da altura em pontos (1
ta de Trabalho. ponto é igual a aproximadamente 1/72 pol. ou 0,035 cm).
Para pesquisar dados em linhas ou colunas, na cai- A altura de linha padrão é 12,75 pontos (aproximadamente
xa Pesquisar, clique em Por Linhas ou Por Colunas. 1/6 pol. ou 0,4 cm). Se a altura da linha for definida como 0
Para procurar dados com detalhes específicos, na cai- (zero), a linha ficará oculta.
xa Examinar, clique em Fórmulas, Valores ou Comentários. Se estiver trabalhando no modo de exibição de Layout
OBSERVAÇÃO: As opções Fórmulas, Valores e Comen- da Página (guia Exibir, grupo Modos de Exibição da Pasta
tários só estão disponíveis na guia Localizar, e somente Fór- de Trabalho, botão Layout da Página), você poderá especi-
mulas está disponível na guia Substituir. ficar uma largura de coluna ou altura de linha em polega-
Para procurar dados que diferenciam maiúsculas de das. Nesse modo de exibição, a unidade de medida padrão
minúsculas, marque a caixa de seleção Diferenciar maiús- é polegada, mas você poderá alterá-la para centímetros ou
culas de minúsculas. milímetros (Na guia Arquivo, clique em Opções, clique na
Para procurar células que contenham apenas os carac- categoria Avançado e, em Exibir, selecione uma opção na
teres que você digitou na caixa Localizar, marque a caixa de lista Unidades da Régua).
seleção Coincidir conteúdo da célula inteira.
Se você deseja procurar texto ou números que também Definir uma coluna com uma largura específica
tenham uma formatação específica, clique em Formato e
faça as suas seleções na caixa de diálogo Localizar Formato. Selecione as colunas a serem alteradas.
DICA: Se você deseja localizar células que correspon-
dam a uma formato específico, exclua qualquer critério da Na guia Página Inicial, no grupo Células, clique em For-
caixa Localizar e selecione a célula que contenha a forma- matar.
tação que você deseja localizar. Clique na seta ao lado de
Formato, clique em Escolher formato da célula e, em se-
guida, clique na célula que possui a formatação a ser pes-
quisada.
Siga um destes procedimentos:
Para localizar texto ou números, clique em Localizar Em Tamanho da Célula, clique em Largura da Coluna.
Tudo ou Localizar Próxima. Na caixa Largura da coluna, digite o valor desejado.
DICA: Quando você clicar em Localizar Tudo, todas as Clique em OK.
ocorrências do critério que você estiver pesquisando serão DICA: Para definir rapidamente a largura de uma única
listadas, e você poderá ir para uma célula clicando nela na coluna, clique com o botão direito do mouse na coluna
lista. Você pode classificar os resultados de uma pesqui- selecionada, clique em Largura da Coluna, digite o valor
sa Localizar Tudo clicando em um título de coluna. desejado e clique em OK.
Para substituir texto ou números, digite os caracteres Alterar a largura da coluna para ajustá-la automatica-
de substituição na caixa Substituir por (ou deixe essa caixa mente ao conteúdo (AutoAjuste)
em branco para substituir os caracteres por nada) e clique Selecione as colunas a serem alteradas.
em Localizar ou Localizar Tudo. Na guia Página Inicial, no grupo Células, clique em For-
OBSERVAÇÃO: Se a caixa Substituir por não estiver dis- matar.
ponível, clique na guia Substituir.
Se necessário, você poderá cancelar uma pesquisa em
andamento pressionando ESC.
Para substituir a ocorrência realçada ou todas as ocor-
rências dos caracteres encontrados, clique em Substi-
tuir ou Substituir tudo.
DICA: O Microsoft Excel salva as opções de formatação
que você define. Se você pesquisar dados na planilha nova-
mente e não conseguir encontrar caracteres que você sabe Em Tamanho da Célula, clique em Ajustar Largura da
que estão lá, poderá ser necessário limpar as opções de Coluna Automaticamente.
formatação da pesquisa anterior. Na caixa de diálogo Loca- OBSERVAÇÃO: Para ajustar automaticamente de forma
lizar e Substituir, clique na guia Localizar e depois em Op- rápida todas as colunas da planilha, clique no botão Sele-
ções para exibir as opções de formatação. Clique na seta cionar Tudo e, em seguida, clique duas vezes em qualquer
ao lado de Formato e clique em Limpar ‘Localizar formato’. limite entre dois títulos de coluna.
75
NOÇÕES DE INFORMÁTICA
76
NOÇÕES DE INFORMÁTICA
Em Tamanho da Célula, clique em AutoAjuste da Altura Formatar números como moeda no Excel
da Linha. Para exibir números como valores monetários, forma-
DICA: Para ajustar automaticamente de forma rápi- te-os como moeda. Para fazer isso, aplique o formato de
da todas as linhas da planilha, clique no botão Selecionar número Moeda ou Contábil às células que deseja formatar.
Tudo e, em seguida, clique duas vezes no limite abaixo de As opções de formatação de número estão disponíveis na
um dos títulos de linha. guia Página Inicial, no grupo Número.
77
NOÇÕES DE INFORMÁTICA
Operadores e Funções
A função é um método utilizado para tornar mais fácil e rápido a montagem de fórmulas que envolvem cálculos mais
complexos e vários valores. Existem funções para os cálculos matemáticos, financeiros e estatísticos. Por exemplo, na fun-
ção: =SOMA (A1:A10) seria o mesmo que (A1+A2+A3+A4+A5+A6+A7+A8+A9+A10), só que com a função o processo
passa a ser mais fácil. Ainda conforme o exemplo pode-se observar que é necessário sempre iniciar um cálculo com sinal
de igual (=) e usa-se nos cálculos a referência de células (A1) e não somente valores.
A quantidade de argumentos empregados em uma função depende do tipo de função a ser utilizada. Os argumentos
podem ser números, textos, valores lógicos, referências, etc...
78
NOÇÕES DE INFORMÁTICA
Operadores
Operadores são símbolos matemáticos que permitem fazer cálculos e comparações entre as células. Os operadores são:
Dados
2
5
Fórmula Descrição Resultado
‘=A2+A3 Adiciona os valores nas células A1 e A2 =A2+A3
‘=A2-A3 Subtrai o valor na célula A2 do valor em A1 =A2-A3
‘=A2/A3 Divide o valor na célula A1 pelo valor em A2 =A2/A3
‘=A2*A3 Multiplica o valor na célula A1 pelo valor em A2 =A2*A3
Eleva o valor na célula A1 ao valor exponencial especificado em
‘=A2^A3 =A2^A3
A2
Fórmula Descrição Resultado
‘=5+2 Adiciona 5 e 2 =5+2
‘=5-2 Subtrai 2 de 5 =5-2
‘=5/2 Divide 5 por 2 =5/2
‘=5*2 Multiplica 5 vezes 2 =5*2
‘=5^2 Eleva 5 à segunda potência =5^2
79
NOÇÕES DE INFORMÁTICA
1. A primeira referência de célula é B3, a cor é azul e o intervalo de células tem uma borda azul com cantos quadrados.
2. A segunda referência de célula é C3, a cor é verde e o intervalo de célula tem uma borda verde com cantos quadra-
dos.
OBSERVAÇÃO : Se não houver um canto quadrado em uma borda codificada por cor, significa que a referência está
relacionada a um intervalo nomeado.
Pressione Enter.
DICA : Você também pode inserir uma referência a um intervalo ou célula nomeada.
Exemplo
Copie os dados de exemplo da tabela a seguir e cole-os na célula A1 de uma nova planilha do Excel. Para as fórmulas
mostrarem resultados, selecione-as, pressione F2 e pressione Enter. Se precisar, você poderá ajustar as larguras das colu-
nas para ver todos os dados. Use o comando Definir Nome (guia Formulas, grupo Nomes Definidos) para definir “Ativos”
(B2:B4) e “Passivos” (C2:C4).
80
NOÇÕES DE INFORMÁTICA
Se você estiver familiarizado com as categorias de função, também poderá selecionar uma categoria.
Se você não tiver certeza de qual função usar, poderá digitar uma pergunta que descreva o que deseja fazer, na cai-
xa Procure por uma função (por exemplo, “adicionar números” retorna a função SOMA).
Na caixa Selecione uma função, selecione a função que deseja utilizar e clique em OK.
Nas caixas de argumento que forem exibidas para a função selecionada, insira os valores, as cadeias de caracteres de
texto ou referências de célula desejadas.
Em vez de digitar as referências de célula, você também pode selecionar as células que deseja referenciar. Clique em
para expandir novamente a caixa de diálogo.
Depois de concluir os argumentos para a fórmula, clique em OK.
DICA : Se você usar funções frequentemente, poderá inserir suas fórmulas diretamente na planilha. Depois de digitar
o sinal de igual (=) e o nome da função, poderá obter informações sobre a sintaxe da fórmula e os argumentos da função
pressionando F1.
Exemplos
Copie a tabela para a célula A1 em uma planilha em branco no Excel para trabalhar com esses exemplos de fórmulas
que usam funções.
Dados
5 4
2 6
3 8
7 1
Fórmula Descrição Resultado
‘=SOMA(A:A) Adiciona todos os números na coluna A =SOMA(A:A)
‘=MÉDIA(A1:B4) Calcula a média de todos os números no intervalo A1:B4 =MÉDIA(A1:B4)
Função Soma
A função soma , uma das funções matemáticas e trigonométricas, adiciona os valores. Você pode adicionar valores
individuais, referências de células ou intervalos ou uma mistura de todos os três.
Sintaxe: SOMA(número1,[número2],...)
Por exemplo:
=SOMA(A2:A10)
81
NOÇÕES DE INFORMÁTICA
= SOMA(A2:A10, C2:C10)
Barra de Status
Esta é a barra de Status e exibe as informações sobre tudo o que você selecionou, se você tiver uma única célula ou
várias células. Se você com o botão direito na barra de Status de uma caixa de diálogo do recurso será pop-out exibindo
todas as opções que você pode selecionar. Observe que ele também exibe valores para o intervalo selecionado se você
tiver esses atributos marcados.
82
NOÇÕES DE INFORMÁTICA
83
NOÇÕES DE INFORMÁTICA
=SOMA(A1:A3,B1:B3)
Qual será atualizada ao adicionar ou excluir linhas.
Usando operadores matemáticos com soma
Digamos que você deseja aplicar uma porcentagem de
desconto para um intervalo de células que você já soma-
dos.
84
NOÇÕES DE INFORMÁTICA
= SOMA(Sheet1:Sheet3! A1)
Qual somará a célula A1 em todas as planilhas da pla-
nilha 1 para a planilha 3.
Isso é especialmente útil em situações em que você
tem uma única folha para cada mês (janeiro a dezembro) e
você precisa total-las em uma planilha de reSOMAo.
= SOMA(January:December! A2)
Qual somará célula A2 em cada planilha de janeiro a
dezembro.
Observação: se suas planilhas tem espaços em seus
nomes, como “Janeiro vendas”, então você precisa usar um
apóstrofo ao fazer referência os nomes de planilha em uma
= SOMA(A2:A14) *-25% fórmula:
Resultará em 25% do intervalo somado, entretanto, = SOMA(‘January Sales:December Sales’! A2)
que rígido códigos a 25% da fórmula, e pode ser difícil SOMA com outras funções
encontrar mais tarde se precisar alterá-lo. É muito melhor Absolutamente, você pode usar soma com outras fun-
colocar os 25% em uma célula e referenciando que em vez ções. Aqui está um exemplo que cria um cálculo da média
disso, onde ele está check-out em Abrir e facilmente alte- mensal:
rados, assim:
= SOMA(A2:A14) * E2
Dividir em vez de multiplicar você simplesmente subs-
titua a “*” com “/”: = SOMA(A2:A14)/E2
Adicionando ou retirando de uma soma
i. você pode facilmente adicionar ou subtrair de uma
soma usando + ou - assim:
= SOMA(A1:A10) + E2
= SOMA(A1:A10)-E2
=SOMA(A2:L2)/COUNTA(A2:L2)
Que usa a soma de A2:L2 dividido pela contagem de
SOMA 3D células não vazias em A2:L2 (maio a dezembro estão em
Às vezes você precisa somar uma determinada célula branco).
em várias planilhas. Pode ser tentador clique em cada pla-
nilha e a célula desejada e use apenas «+» para adicionar a Função SE
célula valores, mas que é entediante e pode ser propensa, A função SE é uma das funções mais populares do Ex-
muito mais assim que apenas tentando construir uma fór- cel e permite que você faça comparações lógicas entre um
mula que faz referência apenas uma única folha. valor e aquilo que você espera. Em sua forma mais simples,
i = Planilha1! A1 + Plan2! A1 + Planilha3! A1 a função SE diz:
Você pode fazer isso muito mais fácil com um 3D ou
soma 3 dimensionais: SE(Algo for Verdadeiro, faça tal coisa, caso contrário,
faça outra coisa)
Portanto, uma instrução SE pode ter dois resultados.
O primeiro resultado é se a comparação for Verdadeira, o
segundo se a comparação for Falsa.
85
NOÇÕES DE INFORMÁTICA
= SE(C2>B2,C2-B2,0)
Na ilustração acima, em vez de retornar um resultado
de texto, vamos retornar um cálculo matemático. A fórmula
=SE(C2=1;”Sim”;”Não”) em E2 está dizendo SE(Valor real for maior que o Valor or-
Neste exemplo, a fórmula na célula D2 diz: SE(C2 = 1, a çado, subtraia o Valor orçado do Valor real, caso contrário,
fórmula retorna Sim e, caso contrário, retorna Não) não retorne nada).
Como você pode ver, a função SE pode ser usada
para avaliar texto e valores. Ela também pode ser usada
para avaliar erros. Você não está limitado a verificar ape-
nas se um valor é igual a outro e retornar um único resul-
tado; você também pode usar operadores matemáticos e
executar cálculos adicionais dependendo de seus critérios.
Também é possível aninhar várias funções SE juntas para
realizar várias comparações.
Introdução
A melhor maneira de começar a escrever uma instru-
ção SE é pensar sobre o que você está tentando realizar.
Que comparação você está tentando fazer? Muitas vezes,
escrever uma instrução SE pode ser tão simples quanto =SE(E7=”Sim”;F5*0,0825;0)
pensar na lógica em sua cabeça: “o que aconteceria se Neste exemplo, a fórmula em F7 está dizendo SE(E7 =
essa condição fosse atendida vs. o que aconteceria se não “Sim”, calcule o Valor Total em F5 * 8,25%, caso contrário,
fosse?” Você sempre deve se certificar de que suas etapas nenhum Imposto sobre Vendas é cobrado, retorne 0)
sigam uma progressão lógica; caso contrário, sua fórmula
não executará aquilo que você acha que ela deveria exe- Práticas Recomendadas - Constantes
cutar. Isso é especialmente importante quando você cria No último exemplo, você vê dois “Sim” e a Taxa de
instruções SE complexas (aninhadas). Imposto sobre Vendas (0,0825) inseridos diretamente na
fórmula. Geralmente, não é recomendável colocar constan-
86
NOÇÕES DE INFORMÁTICA
tes literais (valores que talvez precisem ser alterados oca- Exemplo de SE aninhada
sionalmente) diretamente nas fórmulas, pois elas podem
ser difíceis de localizar e alterar no futuro. É muito melhor
colocar constantes em suas próprias células, onde elas fi-
cam fora das constantes abertas e podem ser facilmente
encontradas e alteradas. Nesse caso, tudo bem, pois há
apenas uma função SE e a Taxa de Imposto sobre Vendas
raramente será alterada. Mesmo se isso acontecer, será fá-
cil alterá-la na fórmula.
Usar SE para verificar se uma célula está em branco
Às vezes, é preciso verificar se uma célula está em bran-
co, geralmente porque você pode não querer uma fórmula
exiba um resultado sem entrada. Em casos onde uma simples função SE tem apenas dois
resultados (Verdadeiro ou Falso), as funções se aninhadas
SE podem ter de 3 a 64 resultados.
=SE(D2=1;”SIM”;SE(D2=2;”Não”;”Talvez”))
Na ilustração acima, a fórmula em E2 diz: SE(D2 é igual
a 1, retorne “Sim”, caso contrário, SE(D2 é igual a 2, retorne
“Não”, caso contrário, retorne “Talvez”).
CONT.SE
Use CONT.SE, uma das funções estatísticas, para con-
tar o número de células que atendem a um critério; por
exemplo, para contar o número de vezes que uma cidade
específica aparece em uma lista de clientes.
Sintaxe
Nesse caso, usamos SE com a função ÉCÉL.VAZIA: CONT.SE(intervalo, critério)
=SE(ÉCÉL.VAZIA(D2),”Em branco”,”Não está em bran- Por exemplo:
co”) =CONT.SE(A2:A5;”maçãs”)
Que diz SE(D2 está em branco, retorne “Em branco”, =CONT.SE(A2:A5,A4)
caso contrário, retorne “Não está em branco”). Você tam-
bém poderia facilmente usar sua própria fórmula para a Nome do argumento Descrição
condição “Não está em branco”. No próximo exemplo O grupo de células que você
usamos “” em vez de ÉCÉL.VAZIA. “” basicamente significa deseja contar. Intervalo pode
“nada”. conter números, matrizes,
intervalo (obrigatório) um intervalo nomeado ou
referências que contenham
números. Valores em branco e
texto são ignorados.
Um número, expressão,
referência de célula ou cadeia
de texto que determina quais
células serão contadas.
Por exemplo, você pode usar
um número como 32, uma
critérios (obrigatório) comparação, como “> 32”, uma
célula como B4 ou uma palavra
como “maçãs”.
CONT.SE usa apenas um
=SE(D3=””,”Em branco”,”Não está em branco”)
único critério. Use CONT.
Essa fórmula diz SE(D3 é nada, retorne “Em branco”,
SES se você quiser usar vários
caso contrário, retorne “Não está em branco”). Veja um
critérios.
exemplo de um método muito comum de usar “” para im-
pedir que uma fórmula calcule se uma célula dependente
está em branco:
=SE(D3=””;””;SuaFórmula())
SE(D3 é nada, retorne nada, caso contrário, calcule sua
fórmula).
87
NOÇÕES DE INFORMÁTICA
Função SOMASE
Você pode usar a função SOMASE para somar os valores em uma intervalo que atendem aos critérios que você especi-
ficar. Por exemplo, suponha que, em uma coluna que contém números, você quer somar apenas os valores que são maiores
do que 5. Você pode usar a seguinte fórmula: = SOMASE (B2:B25,”> 5”).
Sintaxe
SOMASE(intervalo, critérios, [intervalo_soma])
A sintaxe da função SOMASE tem os seguintes argumentos:
intervalo Necessário. O intervalo de células a ser avaliada por critérios. Células em cada intervalo devem ser números
ou nomes, matrizes ou referências que contenham números. Valores em branco e texto são ignorados. O intervalo selecio-
nado pode conter datas no formato padrão do Excel (exemplos abaixo).
critérios Obrigatório. Os critérios na forma de um número, expressão, referência de célula, texto ou função que define
quais células serão adicionadas. Por exemplo, os critérios podem ser expressos como 32, “>32”, B5, “32”, “maçãs” ou HOJE().
IMPORTANTE : Qualquer critério de texto ou qualquer critério que inclua símbolos lógicos ou matemáticos deve estar
entre aspas duplas (“). Se os critérios forem numéricos, as aspas duplas não serão necessárias.
intervalo_soma Opcional. As células reais a serem adicionadas, se você quiser adicionar células diferentes das especi-
ficadas no argumento intervalo. Se o argumento intervalo_soma for omitido, o Excel adicionará as células especificadas no
argumento intervalo (as mesmas células às quais os critérios são aplicados).
Você pode usar os caracteres curinga – o ponto de interrogação (?) e o asterisco (*) – como o argumento critérios. O
ponto de interrogação corresponde a qualquer caractere único; o asterisco corresponde a qualquer sequência de caracte-
res. Para localizar um ponto de interrogação ou asterisco real, digite um til (~) antes do caractere.
Comentários
A função SOMASE retorna valores incorretos quando você a utiliza para corresponder cadeias de caracteres com mais
de 255 caracteres ou para a cadeia de caracteres #VALOR!.
O argumento intervalo_soma não precisa ter o mesmo tamanho e forma que o argumento intervalo. As células reais
adicionadas são determinadas pelo uso da célula na extremidade superior esquerda do argumentointervalo_soma como a
célula inicial e, em seguida, pela inclusão das células correspondentes em termos de tamanho e forma no argumento in-
tervalo. Por exemplo:
Porém, quando os argumentos intervalo e intervalo_soma na função SOMASE não contêm o mesmo número de células,
o recálculo da planilha pode levar mais tempo do que o esperado.
88
NOÇÕES DE INFORMÁTICA
Exemplo
Copie os dados de exemplo da tabela a seguir e cole-os na célula A1 de uma nova planilha do Excel. Para as fórmulas
mostrarem resultados, selecione-as, pressione F2 e pressione Enter. Se precisar, você poderá ajustar as larguras das colunas
para ver todos os dados.
Dados
10
7
9
27
2
Fórmula Descrição Resultado
=MÁXIMO(A2:A6) Maior valor no intervalo A2:A6. 27
=MÁXIMO(A2:A6; 30) Maior valor no intervalo A2:A6 e o valor 30. 30
Dados
10
7
9
27
2
Fórmula Descrição Resultado
=MÍNIMO(A2:A6) O menor dos números no intervalo A2:A6. 2
=MIN(A2:A6;0) O menor dos números no intervalo A2:A6 e 0. 0
Média
Calcula a média aritmética de uma seleção de valores.
Em nossa planilha clique na célula abaixo da coluna de idade na linha de valores máximos E17 e monte a seguinte
função =MEDIA(E4:E13). Com essa função estamos buscando no intervalo das células E4 à E13 qual é valor máximo encon-
trado.
89
NOÇÕES DE INFORMÁTICA
90
NOÇÕES DE INFORMÁTICA
91
NOÇÕES DE INFORMÁTICA
Na planilha, os seus dados devem estar envolvidos por uma linha tracejada. Se não estiverem, clique e arraste para
selecionar os dados. Quando você fizer isso, a caixa Tabela/Intervalo será preenchida automaticamente com o intervalo de
células selecionado.
Em Escolher onde deseja que o relatório de tabela dinâmica seja colocado, escolha Nova planilha para colocar a Tabela
Dinâmica em uma nova guia de planilha. Se preferir, clique em Planilha existente e clique na planilha para especificar o local.
DICA : Para analisar várias tabelas em uma Tabela Dinâmica, marque a caixaAdicionar estes dados ao Modelo de Dados.
Clique em OK.
Na Lista de Campos da Tabela Dinâmica, siga um destes procedimentos:
92
NOÇÕES DE INFORMÁTICA
Clique em um local, como Computador ou a página da Você pode ignorar a opção Windows. Ela está desabili-
Web Meu Site. tada nessa versão do Excel.
Clique em uma pasta, como Documentos ou uma das Sempre é possível saber quando a estrutura da pasta
pastas no seu OneDrive, ou clique em Procurar. de trabalho está protegida. O botão Proteger Pasta de Tra-
Na caixa de diálogo Salvar como, vá até a pasta que balho acende.
você quer usar, abra a lista Ferramentas e clique em Op-
ções Gerais.
Insira a sua senha e clique em OK. Insira a mesma se-
nha para confirmar e clique novamente em OK.
OBSERVAÇÃO: Para remover uma senha, siga as etapas
acima e exclua a senha. Basicamente, basta deixar a senha
em branco. Você pode fazer isso para qualquer tipo de se-
nha usado no Excel.
Criptografar a pasta de trabalho com uma senha
No modo de exibição Backstage, você pode definir uma
senha para a pasta de trabalho que fornece criptografia.
Clique em Arquivo > Informações > Proteger Pasta de
Trabalho >Criptografar com Senha.
Na caixa Criptografar Documento, digite uma senha e
clique em OK.
Na caixa Confirmar Senha, digite a senha novamente e
clique em OK.
OBSERVAÇÃO : Para remover uma senha, siga as eta-
Você pode digitar uma das duas senhas aqui, uma para pas acima e exclua a senha. Basicamente, basta deixar a
abrir o arquivo, outra para mudar o arquivo. senha em branco. Você pode fazer isso para qualquer tipo
de senha usado no Excel.
Por que minha senha desaparece quando salvo no for-
mato do Excel 97-2003?
Você deseja enviar a sua pasta de trabalho protegida
por senha para outras pessoas, mas eles ainda estão usan-
do o Excel 2003, que salva no formato de arquivo Excel 97-
2003 (*.xls). Você escolhe “Salvar como” usando o formato
97-2003, mas então você descobre que a senha definida na
pasta de trabalho desapareceu.
Isso acontece porque a sua versão do Excel usa um
novo esquema para salvar senhas, e o formato de arquivo
anterior não o reconhece. Como resultado, a senha é des-
cartada ao salvar seu arquivo para o formato do Excel 97-
2003. Defina a senha no arquivo *.xls para proteger a pasta
Consulte as anotações abaixo para mais informações. de trabalho novamente.
Para proteger a estrutura da sua pasta de trabalho, faça
isto: Proteger uma planilha com ou sem uma senha no
Clique em Revisar > Proteger Pasta de Trabalho. Excel
Clique em Estrutura. Para ajudar a proteger seus dados de alterações não
Consulte as anotações abaixo para saber mais sobre intencionais ou intencionais, proteja sua planilha, com ou
essa opção e a opçãoWindows. sem senha. Ela impede que outras pessoas removam a pro-
Digite uma senha na caixa Senha. teção da planilha: a senha deve ser inserida para desprote-
Clique em OK e redigite a senha para confirmá-la. ger a planilha.
OBSERVAÇÕES : Por padrão, quando você protege uma planilha, o excel
Se você digitar a mesma senha para abrir e alterar a bloqueia todas as células nessa planilha. Antes de proteger
pasta de trabalho, os usuários somente precisarão digitar a planilha, desbloqueie quaisquer células que desejar alte-
a senha uma vez. rar antes de seguir essas etapas.
Se você solicitar somente uma senha para alterar a Clique na guia Revisão e clique em Proteger Planilha.
pasta de trabalho, os usuários podem abrir uma cópia so- Verifique se a caixa de seleção Proteger a planilha e o
mente leitura do arquivo, salvá-la com outro nome e alterar conteúdo de células bloqueadas está marcada.
seus dados. Para usar uma senha, digite-a na caixa Senha para des-
Selecionar a opção Estrutura previne outros usuários proteger a planilha.
de visualizar planilhas ocultas, adicionar, mover, excluir ou Outros usuários podem remover a proteção se você
ocultar planilhas e renomear planilhas. não usar uma senha.
93
NOÇÕES DE INFORMÁTICA
OBSERVAÇÕES :
Para remover a proteção da planilha, clique em Revi-
são, clique emDesproteger Planilha e digite a senha, se ne-
cessário.
Se uma macro não pode executar na planilha protegi- Para utilizar uma cor personalizada, clique em Mais Co-
da, você verá uma mensagem e a macro será interrompida res, e em seguida, na caixa de diálogo Cores, selecione a
cor desejada.
Adicionar ou alterar a cor do plano de fundo das DICA : Para aplicar a cor selecionada mais recentemen-
células te, clique em Cor de Preenchimento . Você também
É possível realçar dados em células utilizando Cor de encontrará até 10 cores personalizadas selecionadas mais
preenchimento para adicionar ou alterar a cor do plano de recentemente em Cores recentes.
fundo ou padrão das células. Veja como: Aplicar um padrão ou efeitos de preenchimento.
Selecione as células que deseja realçar. Quando você deseja algo mais do que apenas um
DICAS : Para utilizar uma cor de fundo diferente para preenchimento de cor sólida, experimente aplicar um pa-
a planilha inteira, clique no botão Selecionar Tudo. Isso irá drão ou efeitos de preenchimento.
ocultar as linhas de grade, mas é possível melhorar a legi- Selecione a célula ou intervalo de células que deseja
bilidade da planilha exibindo bordas ao redor de todas as formatar.
células. Clique em Página Inicial > iniciador da caixa de diálo-
go Formatar Células ou pressione Ctrl + Shift + F.
94
NOÇÕES DE INFORMÁTICA
Principais atalhos
CTRL+Menos (-) — Exibe a caixa de diálogo Excluir
para excluir as células selecionadas.
CTRL+; — Insere a data atual.
CTRL+` — Alterna entre a exibição dos valores da célu-
la e a exibição de fórmulas na planilha.
CTRL+’ — Copia uma fórmula da célula que está acima
da célula ativa para a célula ou a barra de fórmulas.
CTRL+1 — Exibe a caixa de diálogo Formatar Células.
Para utilizar um padrão com duas cores, selecione uma CTRL+2 — Aplica ou remove formatação em negrito.
cor na caixa Cor do Padrão e, em seguida, selecione um CTRL+3 — Aplica ou remove formatação em itálico.
padrão na caixa Estilo do Padrão. CTRL+4 — Aplica ou remove sublinhado.
Para utilizar um padrão com efeitos especiais, clique CTRL+5 — Aplica ou remove tachado.
em Efeitos de Preenchimento, e, em seguida, selecione as CTRL+6 — Alterna entre ocultar objetos, exibir objetos
opções desejadas. e exibir espaços reservados para objetos.
DICA : Na caixa Amostra, é possível visualizar o plano CTRL+8 — Exibe ou oculta os símbolos de estrutura
de fundo, o padrão e os efeitos de preenchimento selecio- de tópicos.
nados. CTRL+9 — Oculta as linhas selecionadas.
Remover cores de célula, padrões, ou efeitos de preen- CTRL+0 — Oculta as colunas selecionadas.
chimento CTRL+A — Seleciona a planilha inteira. Se a planilha
Para remover quaisquer cores de fundo, padrões ou contiver dados, este comando seleciona a região atual.
efeitos de preenchimento das células, basta selecioná-las. Pressionar CTRL+A novamente seleciona a região atual e
Clique em Página Inicial > seta ao lado de Cor de Preenchi- suas linhas de reSOMAo. Pressionar CTRL+A novamente
mento, e então selecione Sem Preenchimento. seleciona a planilha inteira.
CTRL+SHIFT+A — Insere os nomes e os parênteses do
argumento quando o ponto de inserção está à direita de
um nome de função em uma fórmula.
CTRL+N — Aplica ou remove formatação em negrito.
CTRL+C — Copia as células selecionadas.
CTRL+C (seguido por outro CTRL+C) — exibe a Área
de Transferência.
CTRL+D — Usa o comando Preencher Abaixo para co-
piar o conteúdo e o formato da célula mais acima de um
Imprimir cores de célula, padrões ou efeitos de preen- intervalo selecionado nas células abaixo.
chimento em cores CTRL+F — Exibe a caixa de diálogo Localizar e Substi-
Se as opções de impressão estiverem definidas tuir com a guia Localizar selecionada.
como Preto e branco ouQualidade de rascunho — seja SHIFT+F5 — Também exibe essa guia, enquanto SHIF-
propositalmente ou porque a pasta de trabalho contém T+F4 repete a última ação de Localizar.
planilhas e gráficos grandes ou complexos que resultaram CTRL+SHIFT+F — Abre a caixa de diálogo Formatar
na ativação automática do modo de rascunho — não será Células com a guia Fonte selecionada.
possível imprimir as células em cores. Veja aqui como re- CTRL+G — Exibe a caixa de diálogo Ir para. (F5 tam-
solver isso: bém exibe essa caixa de diálogo.)
Clique em Layout da Página > iniciador da caixa de diá- CTRL+H — Exibe a caixa de diálogo Localizar e Substi-
logo Configurar Página. tuir com a guia Substituir selecionada.
CTRL+I — Aplica ou remove formatação em itálico.
95
NOÇÕES DE INFORMÁTICA
CTRL+K — Exibe a caixa de diálogo Inserir Hiperlink para novos hiperlinks ou a caixa de diálogo Editar Hiperlink para
os hiperlinks existentes que estão selecionados.
CTRL+N — Cria uma nova pasta de trabalho em branco
CTRL+O — Exibe a caixa de diálogo Abrir para abrir ou localizar um arquivo.
CTRL+SHIFT+O — Seleciona todas as células que contêm comentários.
CTRL+P — Exibe a caixa de diálogo Imprimir.
CTRL+SHIFT+P — Abre a caixa de diálogo Formatar Células com a guia Fonte selecionada.
CTRL+R — Usa o comando Preencher à Direita para copiar o conteúdo e o formato da célula mais à esquerda de um
intervalo selecionado nas células à direita.
CTRL+B — Salva o arquivo ativo com seu nome de arquivo, local e formato atual.
CTRL+T — Exibe a caixa de diálogo Criar Tabela.
CTRL+S — Aplica ou remove sublinhado.
CTRL+SHIFT+S — Alterna entre a expansão e a redução da barra de fórmulas.
CTRL+V — Insere o conteúdo da Área de Transferência no ponto de inserção e substitui qualquer seleção. Disponível
somente depois de ter recortado ou copiado um objeto, texto ou conteúdo de célula.
CTRL+ALT+V — Exibe a caixa de diálogo Colar Especial, disponível somente depois que você recortar ou copiar um
objeto, textos ou conteúdo de célula em uma planilha ou em outro programa.
CTRL+W — Fecha a janela da pasta de trabalho selecionada.
CTRL+X — Recorta as células selecionadas.
CTRL+Y — Repete o último comando ou ação, se possível.
CTRL+Z — Usa o comando Desfazer para reverter o último comando ou excluir a última entrada digitada.
CTRL+SHIFT+Z — Usa o comando Desfazer ou Refazer para reverter ou restaurar a correção automática quando Mar-
cas Inteligentes de AutoCorreção são exibidas.
CTRL+SHIFT+( — Exibe novamente as linhas ocultas dentro da seleção.
CTRL+SHIFT+) — Exibe novamente as colunas ocultas dentro da seleção.
CTRL+SHIFT+& — Aplica o contorno às células selecionadas.
CTRL+SHIFT+_ — Remove o contorno das células selecionadas.
CTRL+SHIFT+~ — Aplica o formato de número Geral.
CTRL+SHIFT+$ — Aplica o formato Moeda com duas casas decimais (números negativos entre parênteses)
CTRL+SHIFT+% — Aplica o formato Porcentagem sem casas decimais.
CTRL+SHIFT+^ — Aplica o formato de número Exponencial com duas casas decimais.
CTRL+SHIFT+# — Aplica o formato Data com dia, mês e ano.
CTRL+SHIFT+@ — Aplica o formato Hora com a hora e os minutos, AM ou PM.
CTRL+SHIFT+! — Aplica o formato Número com duas casas decimais, separador de milhar e sinal de menos (-) para
valores negativos.
CTRL+SHIFT+* — Seleciona a região atual em torno da célula ativa (a área de dados circunscrita por linhas e colunas
vazias).
CTRL+SHIFT+: — Insere a hora atual.
CTRL+SHIFT+” –Copia o valor da célula que está acima da célula ativa para a célula ou a barra de fórmulas.
CTRL+SHIFT+Mais (+) — Exibe a caixa de diálogo Inserir para inserir células em branco.
Fórmulas básicas
As primeiras fórmulas aprendidas na escola são as de adição, subtração, multiplicação e divisão. No Excel não é dife-
rente.
96
NOÇÕES DE INFORMÁTICA
Função Se
Essa função trata das condições de valores solicitados. Para que entenda, se você trabalhar em uma loja que precisa
saber se os produtos ainda estão no estoque ou precisam de mais unidades, essa é uma excelente ferramenta. Veja por que:
*Fonte: http://www.portaleducacao.com.br/informatica/artigos/71948/23-formulas-e-atalhos-que-vao-facilitar-sua-
vida-no-excel#ixzz48neY9XBW
MS POWERPOINT2
As apresentações do PowerPoint funcionam como apresentações de slide. Para transmitir uma mensagem ou uma
história, você a divide em slides. Considere cada slide com uma tela em branco para as imagens, palavras e formas que
ajudarão a criar sua história.
Escolha um tema
Ao abrir o PowerPoint, você verá alguns modelos e temas internos. Um tema é um design de slide que contém corres-
pondências de cores, fontes e efeitos especiais como sombras, reflexos, dentre outros recursos.
Escolher um tema.
Clique em Criar ou selecione uma variação de cor e clique em Criar.
2 Fonte: https://support.office.com/pt-br/powerpoint
97
NOÇÕES DE INFORMÁTICA
98
NOÇÕES DE INFORMÁTICA
Na guia Início, clique em Novo Slide. DICA : Para selecionar vários slides, pressione e mantenha
pressionada a tecla CTRL enquanto clica em cada slide que
deseja mover e arraste-os como um grupo para o novo local.
Excluir um slide
No painel à esquerda, clique com o botão direito do
mouse na miniatura de slide que você deseja excluir (man-
tenha pressionada a tecla CTRL para selecionar vários sli-
des) e então clique em Excluir Slide.
99
NOÇÕES DE INFORMÁTICA
Adicionar texto
Selecione um espaço reservado para texto e comece a digitar.
Adicionar imagens
Na guia Inserir, siga um destes procedimentos:
Para inserir uma imagem que está salva em sua unidade local ou em um servidor interno, escolha Imagens, procure a
imagem e escolha Inserir.
Para inserir uma imagem da Web, escolha Imagens Online e use a caixa de pesquisa para localizar uma imagem.
100
NOÇÕES DE INFORMÁTICA
Se você não estiver no primeiro slide e desejar começar do ponto onde está, clique em Do Slide Atual.
Se você precisar fazer uma apresentação para pessoas que não estão no local onde você está, clique em Apresentar
Online para configurar uma apresentação pela Web e escolher uma das seguintes opções:
Apresentar-se online usando o Office Presentation Service
Iniciar uma apresentação online no PowerPoint usando o Skype for Business
101
NOÇÕES DE INFORMÁTICA
Em seguida, ao incluir conteúdo nos slides, você pode escolher os layouts de slide mais adequados ao conteúdo, como
mostrado aqui no Modo de Exibição Normal.
O diagrama a seguir mostra as várias partes de um layout que você pode incluir em um slide do PowerPoint.
102
NOÇÕES DE INFORMÁTICA
Para acessar o modo de exibição de Slide mestre, na guia Exibição, localizamos o bloco Modos de Exibição Mestre.
Quando você edita o slide mestre, todos os slides que seguem aquele mestre conterá essas alterações. No entanto, a
maioria das alterações feitas serão provavelmente ser os layouts de slide relacionada ao mestre.
Quando fizer alterações em layouts e o slide mestre no modo de exibição de Slide mestre, outras pessoas que traba-
lham na sua apresentação (no modo de exibição Normal) não podem excluir acidentalmente ou editar que você já fez.
Dica final: é recomendável editar o slide mestre e os layouts antes de começar a criar os slides individuais. Dessa ma-
neira, todos os slides adicionados à sua apresentação se basearão em suas edições personalizadas. Se você editar o slide
mestre ou os layouts após criar cada slide, precisará aplicar novamente os layouts alterados aos slides da apresentação no
modo de exibição Normal. Caso contrário, as alterações não aparecerão nos slides.
103
NOÇÕES DE INFORMÁTICA
Temas
Um tema é uma paleta de cores, fontes e efeitos especiais (como sombras, reflexos, efeitos 3D e muito mais) que com-
plementar uns com os outros. Um designer competente criado cada tema no PowerPoint. Podemos disponibilizar esses
temas predefinidos na guia Design na exibição Normal.
Todos os temas usados em sua apresentação incluem um slide mestre e um conjunto de layouts relacionados. Se você
usar mais de um tema na apresentação, terá mais de um slide mestre e vários conjuntos de layouts.
Layouts de Slide
Altere e gerenciar layouts de slide no modo de exibição de Slide mestre. Para acessar o modo de exibição de Slide mes-
tre, na guia Exibir, selecione Mestre de lado. Os layouts estão localizados embaixo do slide mestre no painel de miniatura
no lado esquerdo da tela.
Cada tema tem um número diferente de layouts. Você provavelmente não usar todos os layouts fornecidos com um
tema específico, mas escolher os layouts que melhor correspondem conteúdo do slide.
No modo de exibição Normal, você aplicará os layouts aos slides (mostrado abaixo).
104
NOÇÕES DE INFORMÁTICA
105
NOÇÕES DE INFORMÁTICA
106
NOÇÕES DE INFORMÁTICA
Para Pressione
Aplicar negrito ao texto
Ctrl+B
selecionado.
Altere o tamanho da fonte ALT + C, F e, em
Na guia Slide Mestre, clique em Inserir Espaço Reserva-
do texto selecionado. seguida, S
do e, em seguida, clique no tipo de espaço reservado que
você deseja adicionar. Altere o zoom do slide. ALT + W, P
Recorte o texto
selecionado, objeto ou Ctrl+X
slide.
Copie o texto selecionado,
Ctrl+C
objeto ou slide.
Colar recortado ou copiado
Ctrl+V
texto, objetos ou slide.
Desfazer a última ação. Ctrl+Z
Salve a apresentação. Ctrl+B
Inserir uma imagem. ALT + N, P
Inserir uma forma. ALT + H, S e H
Selecione um tema. ALT + G, H
Selecione um layout de
ALT + H, L
slide.
Ir para o próximo slide. Page Down
Vá para o slide anterior. Page Up
Vá para a guia página
Alt+C
inicial.
Mover para a guia Inserir. ALT+T
Inicie a apresentação de
ALT + S, B
slides.
Painel com scorecard
Encerre a apresentação de
e mapa estratégico;
slides.
perguntas
Feche o PowerPoint. ALT + F, X
Clique em um local no layout de slide e arraste para
desenhar o espaço reservado. Você pode adicionar quan- LIBREOFFICE
tos espaços reservados como desejar.
Quando terminar, na guia Slide mestre, clique em Fe- O LibreOffice é uma uma suíte de aplicativos livre para
char modo de exibição mestre. escritório disponível para Windows, Unix, Solaris, Linux e
Siga um destes procedimentos: Mac OS X; sua interface limpa e suas poderosas ferramen-
Para reaplicar o layout alterado recentemente a um tas libertam sua criatividade e melhoram sua produtivida-
slide existente, na lista de miniaturas de slide, selecione o de. LibreOffice incorpora várias aplicações que a tornam
slide e, em seguida, na guia página inicial, clique em La- a mais avançada suite office livre e de código aberto do
yout e, em seguida, selecione o layout revisado. mercado. O processador de textos Writer, a planilha Calc,
Para adicionar um novo slide que contém o layout (com o editor de apresentações Impress, a aplicação de desenho
os recém-adicionado espaços reservados), na guia página e fluxogramas Draw, o banco de dados Base e o editor de
inicial, clique em Novo Slide e, em seguida, selecione o la- equações Math são os componentes do LibreOffice.
yout revisado do slide.
107
NOÇÕES DE INFORMÁTICA
Libre de liberdade, agora e para sempre. absorve o trabalho da suíte, em 1999. Em 2000, a Sun li-
O LibreOffice é um software livre e de código fonte berou o código-fonte da suíte sob as licenças LGPL/SISSL,
aberto. É desenvolvido de forma colaborativa por todo de- com o nome comercial StarOffice 5.0. A comunidade Open
senvolvedor interessado em desenvolver seus talentos e Source lança, ainda em 2000, a primeira versão livre do pa-
novas ideias. O software é testado e usado diariamente por cote (suíte) OpenOffice.org.
uma ampla e dedicada comunidade de usuários. Você tam- No Brasil, houveram problemas com a marca OpenOf-
bém pode participar e influenciar seu desenvolvimento. fice.org. Em 1998, uma empresa do Rio de Janeiro (BWS
Informática) registrou a marca “Open Office” junto ao INPI.
Janela Inicial Dado o sucesso da marca / suíte OpenOffice.org, a compa-
A Janela inicial aparece quando não houver documen- nhia carioca que havia registrado o nome Open Office per-
tos abertos no LibreOffice. Ela é dividida em dois painéis. petrou uma campanha de ameaças de processos por uso
Clique num dos ícones para abrir um novo documento ou indevido da sua marca, obrigando a comunidade brasileira
para abrir uma caixa de diálogo de arquivo. a adotar um novo nome: BrOffice.org.
108
NOÇÕES DE INFORMÁTICA
Pelos motivos aqui elencados, doravante adotaremos Paralelamente, o padrão ODF possibilita a concorrên-
LibreOffice.org para nos referimos ao pacote, salvo men- cia, pois permite adquirir software de mais de um fornece-
ção em contrário. dor, já que o formato não é propriedade de uma empresa.
Também possibilita que as pessoas tenham comuni-
Formato Open Document cabilidade e interoperabilidade na troca de documentos.
O openDocument 1.0 foi publicado pelo grupo OASIS Obviamente, quando se usa um padrão aberto a sociedade
(“Organization for the Advancement of Structured Informa- é o maior beneficiário já que o texto digitado poderá ser
tion Standards”), como um padrão aberto e padronizado. lido por vários programas.
ODF significa Open Document Format (Formato de do- Vários governos estão aprovando a preferência pelo
cumento aberto) e é um conjunto de regras para a criação uso de formatos abertos para trocar informações e textos.
de diversos tipos de arquivos. O ODF é o formato escolhido para documentos pela Co-
O ODF surgiu quando a Sun Microsystemas comprou munidade Europeia.
a Star Division, que fabricava a suíte Star Office, e iniciou o Portanto, várias outras empresas e instituições estão
projeto do OpenOffice. Na época, foi criado um subcomitê adotando ou estudando adotar o formato ODF para escre-
na OASIS, que incluiu profissionais de software livre e de ver documentos. Ou, pelo menos, suportar em seus pro-
empresas privadas, para trabalhar com armazenamento de gramas, evitando o favorecimento de qualquer fornecedor.
É importante lembrar que os formatos de empresas
documentos, baseado na linguagem aberta XML (eXten-
como a Microsoft ( .doc, docx, .xls, xlsx, .ppt, pptx) são fe-
sible Markup Language) e tem suporte em pacotes como
chados, proprietários, e seguem unicamente os desejos e
OpenOffice / Br-Office.org, StarOffice, KOffice e IBM Wor- prioridades daquela empresa. E que, evidentemente, o mo-
kPlace. nopólio mundial de software é contrário ao padrão aberto.
Assim, qualquer empresa pode desenvolver produtos Assim, essas empresas tentam impedir que os governos,
com base nesse padrão e atualmente há mais de 40 aplica- instituições e quaisquer pessoas ou empresas adotem o
tivos que podem manipular o ODF. padrão ODF.
Como o ODF é um conjunto de especificações, para
cada situação é utilizada uma parte delas. Assim, se aplica Abrir um arquivo do Microsoft Office
a documentos de texto, gerando o formato odt, de cálculo Escolha Arquivo - Abrir. Selecione um arquivo do Mi-
(extensão ods) e de apresentações ( terminação odp). crosoft Office na caixa de diálogo do LibreOffice.
É norma ISO 26300 e ABNT NBR-26300. O arquivo do MS Office... ...será aberto no módulo
do LibreOffice
Extensões ODF MS Word, *.doc, *.docx = LibreOffice Writer
Um documento ODF pode ter as seguintes extensões: MS Excel, *.xls, *.xlsx = LibreOffice Calc
• odt: documentos de texto (text) MS PowerPoint, *.ppt, *.pps, *.pptx = LibreOffice Im-
• ott: documentos de texto modelo (template text) press
• ods: planilhas eletrônicas (spreadsheets)
• ots: planilhas eletrônicas - modelo (template Salvar como arquivo do Microsoft Office
spreadsheets) Escolha Arquivo - Salvar como.
• odp: apresentações (presentations) Na caixa Tipo de arquivo, selecione um formato de ar-
• otp: apresentações - modelo (template presenta- quivo do Microsoft Office.
tions) Sempre salvar documentos em formatos do Microsoft
• odg: desenhos vetoriais (draw) Office
• otg: desenhos vetoriais - modelo (template draw) Selecione Ferramentas - Opções - Carregar / Salvar -
• odf: equações (formulae) Geral.
Na área Formato de arquivo padrão e configurações
• odb: banco de dados (database)
ODF, selecione primeiro o tipo de documento e depois se-
• odm: documentos mestre (document master)
lecione o tipo de arquivo para salvar.
De agora em diante, ao salvar um documento, o Tipo
Vantagens do ODF de arquivo será definido de acordo com sua escolha. Você
A adoção do padrão ODF é uma garantia de preserva- ainda poderá selecionar outro tipo de arquivo na caixa de
ção de documentos eletrônicos sem restrição no tempo, diálogo usada para salvar arquivos.
um item muito precioso na administração pública e priva-
da de longo prazo. É só imaginar o que pode acontecer Converter vários arquivos do Microsoft Office em ar-
se documentos não puderem ser lidos após algum tempo, quivos com o formato do OpenDocument
simplesmente porque a empresa proprietária do tipo de O Assistente de conversão de documentos copiará e
arquivo resolveu mudar algo na criação ou na leitura de converterá todos os arquivos do Microsoft Office existen-
seus formatos. tes em uma pasta em documentos do LibreOffice no for-
Assim, daqui a 100 anos ou mais, certamente será pos- mato de arquivo do OpenDocument. Você pode especificar
sível abrir documentos armazenados em ODF, o que pode a pasta a ser lida e a pasta em que os arquivos convertidos
não ocorrer com arquivos binários e proprietários, que po- serão salvos.
dem se transformar em verdadeiros hieróglifos, cujo códi- Escolha Arquivo - Assistentes - Conversor de docu-
go pode não ser acessível em alguns anos. mentos para iniciar o assistente.
109
NOÇÕES DE INFORMÁTICA
LIBREOFFICE WRITER
O Writer é um aplicativo de processamento de texto que lhe permite criar documentos, como cartas, currículos, li-
vros ou formulários online. Alternativa gratuita e open source ao tradicional pacote Microsoft Office. Surgido a partir de
um fork do OpenOffice, o LibreOffice traz soluções completas para edição de texto, criação de planilhas, apresentações de
slides, desenhos, base de dados e ainda fórmulas matemáticas.
O Writer do LibreOffice suporta os seguintes formatos: ODT, OTT, SXW, STW, DOC (Word), DOCX (Word 2007), RTF,
SDW, VOR, TXT, HTML, PDB, XML, PSW e UOT.
O Writer aparece sob a forma de uma janela genérica de documento em branco, a tela de edição, que é composta por
vários elementos:
Barra de Título: Apresenta o nome do arquivo e o nome do programa que está sendo usado nesse momento. Usando-
se os 3 botões no canto superior direito pode-se minimizar, maximizar / restaurar ou fechar a janela do programa.
Barra de Menus: Apresenta os menus suspensos onde estão as listas de todos os comandos e funções disponíveis do
programa.
Barra de Formatação: Apresenta os atalhos que dão forma e cor aos textos e objetos.
Área para trabalho: Local para digitação de texto e inserção de imagens e sons.
Barra de Status: Apresenta o número de páginas / total de páginas, o valor percentual do Zoom
e a função inserir / sobrescrever está na parte inferior e central da tela.
Réguas: Permite efetuar medições e configurar tabulações e recuos.
Barra de menus
Arquivo
Esses comandos se aplicam ao documento atual, abre um novo documento ou fecha o aplicativo.
110
NOÇÕES DE INFORMÁTICA
-Novo:
Cria um novo documento do LibreOffice.
Abrir arquivo
Escolha Arquivo - Novo
Locais: Mostra os locais favoritos. Por exemplo, os ata-
Ícone Novo na Barra de ferramentas (o ícone mostra o
lhos das pastas locais ou remotas.
tipo do novo documento)
Área de exibição: Mostra os arquivos e pastas existen-
tes em que você está. Para abrir um arquivo, selecione-o e
Novo clique em Abrir.
Para abrir mais de um documento ao mesmo tempo,
Tecla Ctrl+N cada um em sua própria janela, pressione a tecla Ctrl ao
Para criar um documento a partir de um modelo, esco- clicar nos arquivos e, em seguida, clique em Abrir.
lha Novo - Modelos. Para classificar os arquivos, clique em um cabeçalho de
Um modelo é um arquivo que contém os elementos de coluna. Para inverter a ordem de classificação, clique no-
design para um documento, incluindo estilos de formata- vamente.
ção, planos de fundo, quadros, figuras, campos, layout de Para excluir um arquivo, clique com o botão direito do
página e texto. mouse sobre ele e, em seguida, escolha Excluir.
Para renomear um arquivo, dê um clique com o botão
direito do mouse sobre ele e, em seguida, escolha Reno-
Ícone Nome Função mear.
Documento de Cria um novo documento de texto
texto (LibreOffice Writer). Nome do arquivo: Insira um nome de arquivo ou um
Cria um novo documento de caminho para o arquivo. Você também pode inserir um URL
Planilha
planilha (LibreOffice Calc). que começa com o nome de protocolo ftp, http, ou https.
Cria um novo documento de Caso deseje, utilize caracteres curinga na caixa Nome
apresentação (LibreOffice do arquivo para filtrar a lista de arquivos exibida.
Apresentação Impress). Se ativado, será exibida Por exemplo, para listar todos os arquivos de texto em
a caixa de diálogo Assistente de uma pasta, insira o caractere asterisco (*) com a extensão
apresentações. de arquivo de texto (*.txt) e, em seguida, clique em Abrir.
Desenho
Cria um novo documento de Utilize o caractere curinga ponto de interrogação (?) para
desenho (LibreOffice Draw). representar qualquer caractere, como em (??3*.txt), o que
Abre o Assistente de Bancos de só exibe arquivos de texto com um ‘3’ como terceiro carac-
Banco de dados dados para criar um arquivo de tere no nome do arquivo.
banco de dados. O LibreOffice possui uma função autocompletar que
Documento HTML Cria um novo documento HTML. se ativa sozinha em alguns textos e caixas de listagem. Por
Documento de Cria um novo exemplo, entre ~/a no campo da URL e a função autocom-
formulário XML documento XForms. pletar exibe o primeiro arquivo ou o primeiro diretório en-
contrado no seu diretório de usuário que começa com a
Documento mestre Cria um novo documento mestre. letra “a”.
Cria um novo documento de Utilize a seta para baixo para rolar para outros arquivos
Fórmula
fórmula (LibreOffice Math). e diretórios. Utilize a seta para a direita para exibir tam-
Abre a caixa de diálogo Etiquetas, bém um subdiretório existente no campo da URL. A função
para definir as opções para suas autocompletar rápida está disponível se você pressionar a
Etiquetas etiquetas e, em seguida, cria um tecla End após inserir parte da URL. Uma vez encontrado o
novo documento de texto para as documento ou diretório desejado, pressione Enter.
etiquetas (LibreOffice Writer). Versão: Se houver várias versões do arquivo seleciona-
Abre a caixa de diálogo Cartões do, selecione a versão que deseja abrir. Você pode salvar
de visita para definir as opções e organizar várias versões de um documento, escolhendo
Cartões de visita para os cartões de visita e, em Arquivo - Versões. As versões de um documento são aber-
seguida, criar um novo documento tas em modo somente leitura.
de texto (LibreOffice Writer). Tipo de arquivo: Selecione o tipo de arquivo que deseja
Criar um novo documento a partir abrir ou selecione Todos os arquivos(*) para exibir uma lista
Modelos de todos os arquivos na pasta.
de um modelo.
Abrir: Abre o(s) documento(s) selecionado(s).
- Abrir Inserir: Se você tiver aberto a caixa de diálogo esco-
Abre ou importa um arquivo. lhendo Inserir - Arquivo, o botão Abrir será rotulado Inserir.
Escolha Arquivo - Abrir Insere no documento atual, na posição do cursor, o arquivo
Ctrl+O selecionado.
Na Barra de ferramentas, clique em Somente leitura: Abre o arquivo no modo somente lei-
tura.
111
NOÇÕES DE INFORMÁTICA
- Assistentes - Recarregar
Guia você na criação de cartas comerciais e pessoais, Substitui o documento atual pela última versão salva.
fax, agendas, apresentações, etc. Todos as alterações efetuadas após o último salvamen-
to serão perdidas.
- Fechar Escolha Arquivo - Recarregar
Fecha o documento atual sem sair do programa.
Escolha Arquivo - Fechar - Versões
O comando Fechar fecha todas as janelas abertas do Salva e organiza várias versões do documento atual no
documento atual. mesmo arquivo. Você também pode abrir, excluir e compa-
Se foram efetuadas alterações no documento atual, rar versões anteriores.
você será perguntado se deseja salvar as lterações. Escolha Arquivo - Versões
Ao fechar a última janela de documento aberta, apare- Novas versões - Define as opções para salvar uma nova
cerá a Tela inicial. versão do documento.
Salvar nova versão - Salva o estado atual do documen-
- Salvar to como nova versão. Caso deseje, antes de salvar a nova
Salva o documento atual. versão, insira também comentários na caixa de diálogo In-
Escolha Arquivo - Salvar serir comentário da versão.
112
NOÇÕES DE INFORMÁTICA
- Visualizar impressão
113
NOÇÕES DE INFORMÁTICA
- Colar - Campos
Insere o conteúdo da área de transferência no local do Abre um caixa de diálogo na qual você pode editar as
cursor, e substitui qualquer texto ou objeto selecionado. propriedades de um campo. Clique antes de um campo e
Escolha Editar - Colar selecione este comando. Na caixa de diálogo, você pode
Ctrl+V usar as setas para ir para o próximo campo ou voltar para
o anterior.
- Colar especial
Insere o conteúdo da área de transferência no arquivo - Notas de rodapé
atual em um formato que você pode especificar. Edita a âncora de nota de rodapé ou de nota de fim
Escolha Editar - Colar especial selecionada. Clique na frente da nota de rodapé ou da nota
de fim e, em seguida, escolha este comando.
- Selecionar texto - Entrada de índice
Você pode ativar um cursor de seleção em um texto Edita a entrada de índice selecionada. Clique antes da
somente leitura ou na Ajuda. Escolha Editar - Selecionar entrada de índice ou na própria entrada e, em seguida, es-
texto ou abra o menu de contexto de um documento so- colha este comando.
mente leitura e escolha Selecionar texto. O cursor de sele-
ção não fica intermitente. - Entrada bibliográfica
Use o ícone Editar arquivo para ativar ou desativar o Edita a entrada bibliográfica selecionada.
modo de edição.
- Hiperlink
- Modo de seleção Abre uma caixa de diálogo que permite que você crie
Escolha o modo de seleção do submenu: modo de se- e edite hiperlinks.
leção normal, ou modo de seleção por bloco.
- Vínculos
- Selecionar tudo Permite a edição das propriedades de cada vínculo no
Seleciona todo o conteúdo do arquivo, quadro ou ob- documento atual, incluindo o caminho para o arquivo de
jeto de texto atual. origem. Este comando não estará disponível se o docu-
Escolha Editar - Selecionar tudo mento atual não contiver vínculos para outros arquivos.
Ctrl+A
- Plug-in
- Alterações Permite a edição de plug-ins no seu arquivo. Escolha
Lista os comandos que estão disponíveis para rastrear este comando para ativar ou desativar este recurso. Quan-
as alterações em seu arquivo. do ativado, aparecerá uma marca de seleção ao lado do
comando, e você verá comandos para editar o plug-in em
- Comparar documento seu menu de contexto. Quando desativado, você verá co-
Compara o documento atual com um documento que mandos para controlar o plug-in no menu de contexto.
você seleciona.
- Mapa de imagem
- Localizar e substituir Permite que você anexe URLs a áreas específicas, deno-
Procura ou substitui textos ou formatos no documento minadas pontos de acesso, em uma figura ou em um grupo
atual. de figuras. Um Mapa de imagem é um grupo com um ou
Escolha Editar - Localizar e substituir mais pontos de acesso.
Ctrl+H
Na Barra de ferramentas, clique em - Objeto
Permite editar um objeto selecionado no arquivo, inse-
- Autotexto rido com o comando Inserir - Objeto.
Cria, edita ou insere Autotexto. Você pode armazenar
texto formatado, texto com figuras, tabelas e campos como
Autotexto. Para inserir Autotexto rapidamente, digite o ata-
lho do Autotexto no documento e pressione F3.
Escolha Editar – Autotexto
Ctrl+F3
114
NOÇÕES DE INFORMÁTICA
- Nomes de campos
Alterna a exibição entre o nome e o conteúdo do cam-
po. A presença de uma marca de seleção indica que os no-
mes dos campos são exibidos e a ausência dessa marca
indica que o conteúdo é exibido. O conteúdo de alguns
campos não pode ser exibido.
- Caracteres não-imprimíveis
Mostra os caracteres não imprimíveis no texto, como
marcas de parágrafo, quebras de linha, paradas de tabula-
ção e espaços.
- Parágrafos ocultos
Mostra ou oculta parágrafos ocultos. Esta opção afeta
somente a exibição de parágrafos ocultos. Ela não afeta a
impressão desses parágrafos.
- Fontes de dados
Lista os bancos de dados registrados para o LibreOffice
e permite que você gerencie o conteúdo deles.
- Layout de impressão
Exibe a forma que terá o documento quando este for - Navegador
impresso. Mostra ou oculta o Navegador. Você pode usá-lo para
acessar rapidamente diferentes partes do documento e
- Layout da Web para inserir elementos do documento atual ou de outros
Exibe o documento como seria visualizado em um na- documentos abertos, bem como para organizar documen-
vegador da Web. Esse recurso é útil ao criar documentos tos mestre. Para editar um item do Navegador, clique com
HTML. o botão direito do mouse no item e, em seguida, escolha
um comando do menu de contexto. Se preferir, você pode
- Código-fonte HTML encaixar o Navegador na borda do espaço de trabalho.
Exibe o código fonte do documento HTML atual. Para - Tela inteira
exibir o código fonte HTML de um novo documento, é ne- Exibe ou oculta os menus e as barras de ferramentas
cessário primeiro salvar o novo documento como um do- no Writer ou no Calc. Para sair do modo de tela inteira,
cumento HTML. clique no botão Ativar/Desativar tela inteira.
- Régua
Mostra ou oculta a régua horizontal, que é utilizada
para ajustar as margens da página, paradas de tabulação,
recuos, bordas, células de tabela e para dispor objetos na
página. Para mostrar a régua vertical, escolha Ferramentas
- Opções - LibreOffice Writer - Exibir, e selecione a caixa
Régua vertical na área Réguas.
- Limites do texto
Mostra ou oculta os limites da área imprimível da pági-
na. As linhas de limite não são impressas.
115
NOÇÕES DE INFORMÁTICA
- Cabeçalho
Adiciona ou remove um cabeçalho do estilo de página
que você selecionar no submenu. O cabeçalho é adiciona-
do a todas as páginas que usam o mesmo estilo de página.
Em um novo documento, é listado apenas o estilo de pági-
na “Padrão”. Outros estilos de páginas serão adicionados à
lista depois que você aplicá-los ao documento.
- Rodapé
Adiciona ou remove um rodapé do estilo de página se-
lecionado no submenu. O rodapé é adicionado a todas as
páginas que usam o mesmo estilo. Em um novo documen-
to, somente o estilo de página “Padrão” é listado. Outros
estilos serão adicionados à lista depois que forem aplica-
dos ao documento.
- Legenda
Adiciona uma legenda numerada à figura, tabela, qua-
dro, quadro de texto ou objeto de desenho selecionado.
Você também pode acessar este comando clicando com o
botão direito do mouse no item ao qual deseja adicionar
a legenda.
- Marcador
Insere um indicador na posição do cursor. Use o Na-
vegador para saltar rapidamente para a posição indicada
- Quebra manual em outra hora. em um documento HTML, os indicadores
Insere uma quebra manual de linha, de coluna ou de são convertidos em âncoras para você navegar através de
página na posição atual em que se encontra o cursor. hyperlinks.
- Campos - Referência
Insere um campo na posição atual do cursor. O sub- Esta é a posição em que você insere as referências ou
menu lista os tipos de campos mais comuns. Para exibir os campos referidos no documento atual. As referências
todos os campos disponíveis, escolha Outro. são os campos referidos no mesmo documento ou em
subdocumentos de um documento mestre.
- Caractere especial
Insere caracteres especiais a partir das fontes instaladas. - Anotação
Insere uma anotação.
- Marca de formatação
Abe um submenu para inserir marcas especiais de for-
matação. Ative o CTL para mais comandos. - Script
Insere um script na posição atual do cursor em um do-
- Seção cumento HTML ou de texto.
Insere uma seção de texto no mesmo local em que o
cursor está posicionado no documento. Também é possível - Índices e índices gerais
selecionar um bloco de texto e, em seguida, escolher esse Abre um menu para inserir entradas de índice e inserir
comando para criar uma seção. Use as seções para inserir índices e tabelas.
116
NOÇÕES DE INFORMÁTICA
Formatar
Contém comandos para formatar o layout e o conteú- - Colunas
do de seu documento. Especifica o número de colunas e o layout de coluna
para um estilo de página, quadro ou seção.
- Seções
Altera as propriedades das seções definidas no docu-
mento. Para inserir uma seção, selecione o texto ou clique
no documento e, em seguida, escolha Inserir - Seção.
- Estilos e formatação
Use a janela Estilos e formatação para aplicar, criar, edi-
tar, adicionar e remover estilos de formatação. Clique duas
vezes para aplicar o estilo.
- Autocorreção
Formata automaticamente o arquivo de acordo com as
opções definidas em Ferramentas - Opções da autocorre-
ção.
- Ancorar
Define as opções de ancoramento para o objeto sele-
cionado.
- Quebra Automática
Define as opções de quebra automática de texto para
figuras, objetos e quadros.
117
NOÇÕES DE INFORMÁTICA
- Inverter - Excluir
Inverte o objeto selecionado, horizontalmente ou ver- Tabela
ticalmente. Exclui a tabela atual.
- Agrupar Colunas
Agrupa os objetos selecionados de forma que possam Exclui as colunas selecionadas.
ser movidos ou formatados como um único objeto.
Linhas
- Objeto Exclui as linhas selecionadas.
Abre um submenu para editar propriedades do objeto
selecionado. Selecionar
Tabela
- Quadro Seleciona a tabela atual.
Insere um quadro que você pode usar para criar um
layout com uma ou mais colunas de texto e objetos. Coluna
Seleciona a coluna atual.
- Imagem
Formata o tamanho, a posição e outras propriedades Linha
da figura selecionada. Seleciona a linha atual.
Célula
Tabela
Seleciona a célula atual.
- Mesclar células
Combina o conteúdo das células selecionadas da tabe-
la em uma única célula.
- Dividir células
Divide a célula ou grupo de células horizontalmente ou
verticalmente em um número especificado de células.
- Mesclar tabela
Combina duas tabelas consecutivas em uma única ta-
bela. As tabelas devem estar lado a lado, e não separadas
por um parágrafo vazio.
- Dividir tabela
Divide a tabela atual em duas tabelas separadas na po-
sição do cursor. Você também pode clicar com o botão di-
reito do mouse em uma célula da tabela para acessar este
comando.
- Autoformatação de tabela
Aplica automaticamente formatos à tabela atual, in-
cluindo fontes, sombreamento e bordas.
Autoajustar
Largura da coluna
Abre a caixa de diálogo Largura da coluna para alterar
a largura de uma coluna.
118
NOÇÕES DE INFORMÁTICA
Altura da linha
Abre a caixa de diálogo Altura da linha para alterar a
altura de uma linha.
Converter
Texto em tabela
Abre uma caixa de diálogo para poder converter em
tabela o texto selecionado. - Verificação ortográfica
Verifica a ortografia manualmente.
Tabela para texto
Abre uma caixa de diálogo para converter a tabela - Idioma
atual em texto. Abre um submenu para escolher comandos específicos
do idioma.
Classificar
Classifica alfabeticamente ou numericamente os pará- - Contagem de palavras
grafos ou linhas de tabela selecionados. Você pode definir Conta as palavras e caracteres, com ou sem espaços,
até três chaves de classificação bem como combinar chaves na seleção atual, e em todo o documento. A contagem é
alfabéticas com numéricas. mantida atualizada enquanto digita, ou altera a seleção.
119
NOÇÕES DE INFORMÁTICA
- Galeria
Abre a Galeria, onde você poderá selecionar figuras e
sons para inserir em seu documento.
- Filtros XML
Abre a caixa de diálogo Configurações do filtro XML,
onde você pode criar, editar, excluir e testar filtros para im-
portar e exportar arquivos XML.
- Opções da Autocorreção
Configura as opções para substituir texto automatica-
mente ao digitar. Barras de ferramentas
Barra de objetos de texto
- Personalizar Contém comandos de formatação para o texto de um
Personaliza menus, teclas de atalho, barras de ferra- objeto de desenho. A barra Objetos de texto aparece quan-
mentas e atribuições de macros do LibreOffice para even- do você faz um duplo clique dentro de um objeto de de-
tos. senho.
- Nome da fonte
- Opções Permite que você selecione um nome de fonte na lista
Este comando abre uma caixa de diálogo para configu- ou digite um nome de fonte diretamente.
ração personalizada do programa. Você pode inserir várias fontes, separadas por ponto
-e-vírgulas. O LibreOffice usará cada fonte nomeada em
sucessão se as fontes anteriores não estiverem disponíveis.
120
NOÇÕES DE INFORMÁTICA
121
NOÇÕES DE INFORMÁTICA
122
NOÇÕES DE INFORMÁTICA
123
NOÇÕES DE INFORMÁTICA
Formatando texto
O Writer permite-lhe formatar o texto manualmente ou ao usar estilos. Com os dois métodos, você controla tamanho,
tipo de fonte, cor, alinhamento e espaçamento do texto. A principal diferença é que a formatação manual aplica-se apenas
ao texto selecionado, enquanto a formatação de estilo aplica-se toda vez que o estilo é usado no documento.
Para uma formatação simples, como alterar o tamanho e a cor do texto, use os ícones na barra Formatação. Se desejar,
pode também usar os comandos de menu no menu Formato, assim como teclas de atalho.
124
NOÇÕES DE INFORMÁTICA
125
NOÇÕES DE INFORMÁTICA
3. (Opcional) Para usar um layout de tabela predefinido, clique em AutoFormatar, selecione o formato desejado e clique
em OK.
4. Na caixa de diálogo Inserir tabela, especifique opções adicionais, como o nome da tabela, e clique em OK.
126
NOÇÕES DE INFORMÁTICA
Cabeçalho e rodapé
127
NOÇÕES DE INFORMÁTICA
128
NOÇÕES DE INFORMÁTICA
Você verá uma visualização do gráfico e o Assistente Ctrl+5 - Aplica o estilo de parágrafo Título 5
de gráfico. Ctrl + tecla mais - Calcula o texto selecionado e copia
Siga as instruções no Assistente de gráfico para criar o resultado para a área de transferência.
um gráfico. Ctrl+Hífen(-) - Hifens personalizados; hifenização defi-
nida pelo usuário.
Teclas de atalho do LibreOffice Writer Ctrl+Shift+sinal de menos (-) - Traço incondicional
Você pode utilizar teclas de atalho para executar rapi- (não utilizado na hifenização)
damente tarefas comuns no LibreOffice. Esta seção relacio- Ctrl+sinal de multiplicação * (somente no teclado nu-
na as teclas de atalho padrão do LibreOffice Writer. mérico) - Executar campo de macro
Ctrl+Shift+Espaço - Espaços incondicionais. Esses
Teclas de função para o LibreOffice Writer espaços não serão usados para hifenização nem serão ex-
Teclas de atalho - Efeito pandidos se o texto estiver justificado.
F2 - Barra de fórmulas Shift+Enter - Quebra de linha sem mudança de pará-
Ctrl+F2 - Insere campos grafo
F3 - Completa o autotexto Ctrl+Enter - Quebra manual de página
Ctrl+F3 - Edita o autotexto Ctrl+Shift+Enter - Quebra de coluna em textos com
F4 - Abre a exibição da fonte de dados várias colunas
Shift+F4 - Seleciona o próximo quadro Alt+Enter - Insere um novo parágrafo sem numeração
F5 - Ativar/Desativar o Navegador numa lista. Não funciona se o cursor estiver no fim da lista.
Ctrl+Shift+F5 - Ativar Navegador, vai para número da Alt+Enter - Insere um novo parágrafo antes ou depois
página de uma seção ou antes de uma tabela.
F7 - Verificação ortográfica Seta para a esquerda - Move o cursor para a esquerda
Ctrl+F7 - Dicionário de sinônimos Shift+Seta para a esquerda - Move o cursor para a es-
F8 - Modo de extensão querda com seleção
Ctrl+F8 - Ativar/Desativar sombreamentos de campos Ctrl+Seta para a esquerda - Vai para o início da palavra
Shift+F8 - Modo de seleção adicional Ctrl+Shift+Seta para a esquerda - Seleciona à
Ctrl+Shift+F8 - Modo de seleção por bloco esquerda, uma palavra de cada vez
F9 - Atualiza os campos Seta para a direita - Move o cursor para a direita
Ctrl+F9 - Mostra os campos Shift+Seta para a direita - Move o cursor para a direita
com seleção
Shift+F9 - Calcula a tabela
Ctrl+Seta para a direita - Vá para o início da próxima
Ctrl+Shift+F9 - Atualiza os campos e as listas de en-
palavra
trada
Ctrl+Shift+Seta para a direita - Seleciona à direita, uma
Ctrl+F10 - Ativar/Desativar caracteres não imprimíveis
palavra de cada vez
F11 - Ativar/Desativar janela Estilos e formatação
Seta para cima - Move o cursor uma linha acima
Shift+F11 - Cria um estilo
Shift+Seta para cima - Seleciona linhas de baixo para
Ctrl+F11 - Define o foco para a caixa Aplicar estilos
cima
Ctrl+Shift+F11 - Atualiza o estilo Ctrl+Seta para cima - Move o cursor para o começo do
F12 - Ativar numeração parágrafo anterior
Ctrl+F12 - Insere ou edita a tabela CtrlShift+Seta para cima - Seleciona até o começo do
Shift+F12 - Ativa marcadores parágrafo. Ao repetir, estende a seleção até o início do pa-
Ctrl+Shift+F12 - Desativa Numeração / Marcadores rágrafo anterior
Seta para baixo - Move o cursor uma linha para baixo
Teclas de atalho para o LibreOffice Writer Shift+Seta para baixo - Seleciona linhas de cima para
Teclas de atalho - Efeito baixo
Ctrl+A - Selecionar tudo Ctrl+Seta para baixo - Move o cursor para o final do
Ctrl+J - Justificar parágrafo.
Ctrl+D - Sublinhado duplo CtrlShift+Seta para baixo - Seleciona até o fim do pa-
Ctrl+E - Centralizado rágrafo. Ao repetir, estende a seleção até o fim do próximo
Ctrl+H - Localizar e substituir parágrafo
Ctrl+Shift+P - Sobrescrito Home - Vai até o início da linha
Ctrl+L - Alinhar à esquerda Home+Shift - Vai e seleciona até o início de uma linha
Ctrl+R - Alinhar à direita End - Vai até o fim da linha
Ctrl+Shift+B - Subscrito End+Shift - Vai e seleciona até o fim da linha
Ctrl+Y - Refaz a última ação Ctrl+Home - Vai para o início do documento
Ctrl+0 (zero) - Aplica o estilo de parágrafo Padrão Ctrl+Home+Shift - Vai e seleciona o texto até o início
Ctrl+1 - Aplica o estilo de parágrafo Título 1 do documento
Ctrl+2 - Aplica o estilo de parágrafo Título 2 Ctrl+End - Vai para o fim do documento
Ctrl+3 - Aplica o estilo de parágrafo Título 3 Ctrl+End+Shift - Vai e seleciona o texto até o fim do
Ctrl+4 - Aplica o estilo de parágrafo Título 4 documento
129
NOÇÕES DE INFORMÁTICA
Ctrl+PageUp - Alterna o cursor entre o texto e o ca- Linhas: Estão dispostas na posição horizontal e são
beçalho numeradas. Portanto, a intersecção entre linhas e colunas
Ctrl+PageDown - Alterna o cursor entre o texto e o gera milhões de células disponíveis.
rodapé Cada planilha possui 1.048.576 linhas e as colunas vão
Insert - Ativa / Desativa modo de inserção até AMJ.
PageUp - Move uma página da tela para cima Valores: Um valor pode representar um dado numérico
Shift+PageUp - Move uma página da tela para cima ou textual entrado pelo usuário ou pode ser resultado de
com seleção uma fórmula ou função.
PageDown - Move uma página da tela para baixo Fórmulas: A fórmula é uma expressão matemática
Shift+PageDown - Move uma página da tela para bai- dada ao computador (o usuário tem que montar a fórmula)
xo com seleção para calcular um resultado, é a parte inteligente da pla-
Ctrl+Del - Exclui o texto até o fim da palavra nilha; sem as fórmulas a planilha seria um amontoado de
Ctrl+Backspace - Exclui o texto até o início da palavra textos e números.
Em uma lista: exclui um parágrafo vazio na frente do Funções: São fórmulas pré-definidas para pouparem
parágrafo atual tempo e trabalho na criação de uma equação.
Ctrl+Del+Shift - Exclui o texto até o fim da frase Uma célula é identificada por uma referência que con-
Ctrl+Shift+Backspace - Exclui o texto até o início da siste na letra da coluna a célula seguida do número da li-
frase nha da célula. Por exemplo, a referência de uma célula na
Ctrl+Tab - Próxima sugestão com Completar palavra interseção da coluna A e da linha 2 é A2. Além disso, a
automaticamente referência do intervalo de células nas colunas de A a C e
Ctrl+Shift+Tab - Utiliza a sugestão anterior com Com- linhas 1 a 5 é A1:C5.
pletar palavra automaticamente Endereço ou Referência: Cada planilha é formada
Ctrl+Alt+Shift+V - Cola o conteúdo da área de transfe- por linhas numeradas e por colunas ordenadas alfabetica-
rência como texto sem formatação. mente, que se cruzam delimitando as células. Quando se
Ctrl + clique duplo ou Ctrl + Shift + F10 - Utilize esta clica sobre uma delas, seleciona-se a célula.
combinação para encaixar ou desencaixar rapidamente a Célula: corresponde à unidade básica da planilha, ou
janela do Navegador, a janela Estilos e Formatação ou ou- seja, cada retângulo da área de edição.
tras janelas Célula Ativa: É a célula onde os dados serão digitados,
ou seja, onde está o cursor no instante da entrada de da-
LIBREOFFICE CALC
dos.
Dá-se o nome Endereço ou Referência ao conjunto das
O LibreOffice Calc é um programa de planilha que você
coordenadas que uma célula ocupa em uma planilha. Por
pode usar para organizar e manipular dados que contêm
exemplo, a intersecção entre a coluna B e a linha 3 é exclu-
texto, números, valores de data e tempo, e mais, por exem-
siva da casela B3, portanto é a sua referência ou endereço.
plo para o orçamento doméstico.
A figura abaixo mostra a célula B3 ativa (ou atual, ou
O Calc nos permite:
selecionada), ou seja, o cursor está na intersecção da linha
• Aplicar fórmulas e funções a dados numéricos e
3 com a coluna B. (Notar que tanto a linha 3 como a coluna
efetuar cálculos
• Aplicação de uma muitas formatações, como tipo, B destacam-se em alto relevo).
tamanho e coloração das fontes, impressão em colunas,
alinhamento automático etc ...,
• Utilização de figuras, gráficos e símbolos,
• Movimentação e duplicação dos dados e fórmulas
dentro das planilhas ou para outras planilhas,
• Armazenamento de textos em arquivos, o que
permite usá-los ou modificá-los no futuro.
Fundamentos da planilha
Uma planilha (“sheet”) é uma grande tabela, já prepa-
rada para efetuar cálculos, operações matemáticas, proje-
ções, análise de tendências, gráficos ou qualquer tipo de
operação que envolva números. A célula ativa ou célula atual é a que está clicada, ou
Cada planilha se compõe de colunas e linhas, cuja in- seja, é aquela na qual serão digitadas os dados nesse
tersecção delimita as células: momento.
Colunas: Estão dispostas na posição vertical e são iden- Apenas uma célula pode ficar ativa de cada vez e a se-
tificadas da esquerda para a direita, começando com A até leção é representada pelas bordas da célula que ficam ne-
Z. Depois de Z, são utilizadas 2 letras: AA até AZ, que são gritadas.
seguidas por BA até BZ, e assim por diante, até a última (IV), Para mudar a posição da célula ativa pode-se usar o
num total de 256 colunas. mouse ou as teclas de seta do teclado.
130
NOÇÕES DE INFORMÁTICA
Observação - Você pode também incluir o nome do arquivo e o nome da folha em uma referência a uma célula ou
a um intervalo de células. Pode atribuir um nome a uma célula ou intervalo de células, para usar o nome em vez de uma
referência à coluna/número. Para obter detalhes, pesquise o termo eferências na ajuda on-line.
Layout
Barra de título
A barra de título, localizada no alto da tela, mostra o nome da planilha atual. Quando a planilha for recém criada, seu
nome é Sem título X, onde X é um número. Quando a planilha é salva pela primeira vez, você é solicitado a dar um nome
a sua escolha.
Barra de Menus
A Barra de Menus é composta por 9 menus, que são: Arquivo, Editar, Exibir, Inserir, Formatar, Tabela, Ferramentas, Ja-
nela e Ajuda. Onde encontra-se todos os comandos do Calc.
Menu Arquivo: Este menu contém os comandos para Criar uma planilha, salva-la, abrir os documentos já salvos e os
mais recentes e por fim fechar a planilha.
Menu Editar: Responsável pelos comando de copiar, mover e excluir os dados, desfazer e refazer uma ação além de
localizar e substituir dados.
Menu Exibir: Esse menu é utilizado para estruturar a área de trabalho. A partir de suas opções, podem ser exibidas ou
ocultadas as barras do LibreOffice.Calc. Ainda podem ser trabalhadas a aparência e o tamanho da tela de trabalho.
Menu Inserir: É responsável pela inserção de elementos como linhas, colunas, comentários nas células, figuras, gráficos,
fórmulas músicas, vídeos entre outros.
Menu Formatar: É responsável pela formatação de fontes e números, alinhamento dados nas células inserção de bordas
nas células e alteração de cores tanto de fonte quanto de plano de fundo.
Menu Ferramentas: Possui comandos para proteger o documento impedindo que alterações sejam feitas, personaliza
menus e as teclas de atalho, além de possuir recurso Galeria, onde podemos selecionar figuras e sons do próprio LibreOf-
fice para inserir no documento.
Menu Dados: Seleciona um intervalo e Classifica as linhas selecionadas de acordo com as condições especificas além
de outras funções.
Menu Janela: É utilizado para Abrir uma nova janela, Fecha a janela atual, Dividir a janela atual e listar todas as janelas
do documento.
Menu Ajuda: Abre a página principal da Ajuda de OpenOffice.org.br para o aplicativo atual. Você pode percorrer as
páginas da Ajuda e procurar pelos termos do índice ou outro texto.
Você pode personalizar a Barra de menu conforme as suas necessidades, para isso, vá em Ferramentas → Personalizar...
e vá na guia Menu.
Barra de ferramentas
Três barras de ferramentas estão localizadas abaixo da Barra de menus, por padrão: A Barra de ferramentas padrão, a
Barra de ferramentas de formatação, e a Barra de fórmulas.
Na Barra de ferramentas padrão estão várias opções tais como, gráficos, impressão, ajuda, salvar, outros.
131
NOÇÕES DE INFORMÁTICA
Na Barra de ferramentas de formatação existem opções para alinhamento, numeração, recuo, cor da fonte e o outros.
Barra de fórmulas
Células individuais
A seção principal da tela exibe as células na forma de uma tabela, onde cada célula fica na interseção de uma coluna
com uma linha. É nela que colocaremos valores, referências e formatos.
No alto de cada coluna, e à esquerda de cada linha, há uma célula cinza, contendo letras (colunas) e números (linhas). Esses são os
cabeçalhos das colunas e linhas. As colunas começam em A e seguem para a direita, e as linhas começam em 1 e seguem para baixo.
Os cabeçalhos das colunas e linhas formam a referência da célula que aparece na Caixa de Nome na Barra de Fórmulas.
Você pode desligar esses cabeçalhos em Exibir → Cabeçalhos de Linhas e Colunas.
Abas de folhas
Abaixo da tabela com as células estão as abas das folhas. Essas abas permitem que você acesse cada folha da planilha
individualmente, com a folha visível (ativa) estando na cor branca. Você pode escolher cores diferentes para cada folha.
Clicando em outra aba de folha exibe-se outra folha e sua aba fica branca. Você também pode selecionar várias folhas
de uma só vez, pressionando a tecla Ctrl ao mesmo tempo que clica nas abas.
Barra de estado
Na parte inferior da janela do Calc está a barra de estado, que mostra informações sobre a planilha e maneiras con-
venientes de alterar algumas das suas funcionalidades. A maioria dos campos é semelhante aos outros componentes do
LibreOffice.
Partes esquerda e direita da barra de estado, respectivamente:
132
NOÇÕES DE INFORMÁTICA
133
NOÇÕES DE INFORMÁTICA
Etapas
1. Clique em uma célula ou selecione um intervalo de células.
Dica – Para selecionar um intervalo de células, clique em uma célula. Em seguida arraste o mouse até cobrir o intervalo
que deseja selecionar.
Para selecionar uma linha ou coluna inteira, clique no rótulo da linha ou coluna.
2. Para editar o conteúdo de uma única célula, clique duas vezes na célula, faça as alterações necessárias e pressione
Return.
Observação – Pode também clicar na célula, digitar as alterações na caixa de Linha de entrada da barra Fórmula e clicar
no ícone verde da marca de seleção.
No entanto, não pode inserir quebras de linha na caixa de Linha de entrada.
3. Para excluir o conteúdo da célula ou do intervalo de células, pressione a tecla Backspace ou Delete.
a. Na caixa de diálogo Excluir conteúdo, selecione as opções que deseja.
b. Clique em OK.
Formatando planilhas
O Calc permite-lhe formatar a folha manualmente ou ao usar estilos. A diferença principal é que a formatação manual
aplica-se apenas às células selecionadas. A formatação de estilo aplica-se toda vez que o estilo é usado no documento de
planilha.
Usando AutoFormatação
A maneira mais fácil de formatar um intervalo de células é usar o recurso AutoFormatação do Calc.
134
NOÇÕES DE INFORMÁTICA
Etapas
1. Selecione a célula ou o intervalo de células que deseja formatar.
2. Na barra Formatar objeto, clique no ícone que corresponde à formatação que deseja aplicar.
Observação – Pode também selecionar uma opção das caixas Nome da fonte ou Tamanho da fonte.
Etapas
1. Selecione a célula ou o intervalo de células que deseja formatar e escolha Formatar - Células.
Abre-se a caixa de diálogo Formatar células.
2. Clique em uma das guias e escolha as opções de formatação.
Guia Números
Altera a formatação de números nas células, como a alteração do número de casas decimais exibidas
Guia Fonte
Altera a fonte, o tamanho da fonte e o tipo de letra usado na célula
Guia Alinhamento
Altera o alinhamento do texto e a orientação do texto no interior das células
Guia Bordas
Altera as opções de bordas das células
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NOÇÕES DE INFORMÁTICA
3. Clique em OK.
136
NOÇÕES DE INFORMÁTICA
Usando operadores
Você pode usar os seguintes operadores nas fórmulas:
=A1+15
Exibe o resultado de adicionar 15 ao conteúdo da células A1
=A1*20%
Exibe 20 por cento do conteúdo da célula A1
=A1*A2
Exibe o resultado da multiplicação do conteúdo das células A1 e A2
Usando parênteses
O Calc segue a ordem de operações ao calcular uma fórmula. Multiplicação e divisão são feitas antes de adição e sub-
tração, independentemente de onde esses operadores aparecem na fórmula. Por exemplo, para a fórmula =2+5+5*2, o
Calc retorna o valor de 17 e não de 24.
137
NOÇÕES DE INFORMÁTICA
* Você também pode editar uma célula pressionado F2 ou dando um clique duplo na célula
2. Clique na caixa de Linha de entrada e efetue as alterações.
Para excluir parte da fórmula, pressione a tecla Delete ou Backspace.
3. Pressione Return ou clique no ícone na barra Fórmula para confirmar as alterações.
Para rejeitar as alterações feitas, pressione Esc ou clique no ícone na barra Fórmula.
Usando funções
O Calc é fornecido com várias fórmulas e funções predefinidas. Por exemplo, em vez de digitar =A2+A3+A4+A5, você
pode digitar =SUM(A2:A5) .
138
NOÇÕES DE INFORMÁTICA
Usando gráficos
Gráficos podem ajudar a visualizar padrões e tendências nos dados numéricos.
O LibreOffice fornece vários estilos de gráfico que você pode usar para representar os números.
Observação – Gráficos não se restringem a planilhas. Você pode também inserir um gráfico ao escolher Inserir - Objeto
- Gráfico nos outros programas do LibreOffice.
139
NOÇÕES DE INFORMÁTICA
Editando gráficos
Depois de criar um gráfico, poderá voltar e alterar, mover, redimensionar ou excluir o gráfico.
- Para redimensionar, mover ou excluir um gráfico
Etapa
Clique no gráfico e siga um destes procedimentos:
• Para redimensionar o gráfico, mova o ponteiro do mouse sobre uma das alças, pressione o botão do mouse e arraste
o mouse.
O Calc exibe uma linha pontilhada do novo tamanho do gráfico enquanto você arrasta.
• Para mover o gráfico, mova o ponteiro do mouse para dentro do gráfico, pressione o botão do mouse e arraste o
mouse para um novo lugar.
• Para excluir o gráfico, pressione a tecla Delete.
O Calc oferece várias maneiras para navegar dentro de uma planilha de uma célula para outra, e de uma folha para
outra. Você pode utilizar a maneira que preferir.
Utilizando o Navegador: para abrir o Navegador, clique nesse ícone na Barra de ferramentas padrão, ou pressione
a tecla F5, ou clique em Exibir → Navegador na Barra de menu, ou clique duas vezes no Número Sequencial das Folhas
na Barra de estado. Digite a referência da célula nos dois campos na parte superior, identificados como Coluna e Linha, e
pressione Enter.
Você pode embutir o Navegador em qualquer lado da janela principal do Calc, ou deixá-lo flutuando. (Para embutir ou
fazer flutuar o navegador, pressione e segure a tecla Ctrl e clique duas vezes em uma área vazia perto dos ícones dentro
da caixa de diálogo do Navegador.)
140
NOÇÕES DE INFORMÁTICA
141
NOÇÕES DE INFORMÁTICA
Apagando folhas
As folhas podem ser apagadas individualmente ou em
grupos.
Folha única: clique com o botão direito na aba da folha
que quer apagar e clique em Excluir Planilha no menu de
contexto, ou clique em Editar → Planilha → Excluir na barra
Excluir 3 linhas abaixo da linha 1. de menu.
142
NOÇÕES DE INFORMÁTICA
Renomeando folhas
O nome padrão para uma folha nova é PlanilhaX, onde
X é um número. Apesar disso funcionar para pequenas
planilhas com poucas folhas, pode tornar-se complicado
quando temos muitas folhas.
Para colocar um nome mais conveniente a uma folha,
você pode:
• Digitar o nome na caixa Nome, quando você criar a
folha, ou
• Clicar com o botão direito do mouse e escolher a
opção Renomear Planilha no menu de contexto e trocar o
nome atual por um de sua escolha.
• Clicar duas vezes na aba da folha para abrir a caixa de
diálogo Renomear Planilha.
143
NOÇÕES DE INFORMÁTICA
144
NOÇÕES DE INFORMÁTICA
Congelando células.
Congelando uma única coluna ou linha
Clique no cabeçalho da linha abaixo, ou da coluna à esquerda da qual quer congelar.
Clique em Janela → Congelar.
Uma linha escura aparece, indicando onde o ponto de congelamento foi colocado.
Congelando uma coluna ou linha
Clique em uma célula que esteja imediatamente abaixo da linha, ou na coluna imediatamente à direita da coluna que
quer congelar.
Clique em Janela → Congelar.
Duas linhas aparecem na tela, uma horizontal sobre essa célula e outra vertical à esquerda dela. Agora, quando você
rolar a tela, tudo o que estiver acima, ou à esquerda dessas linhas, permanecerá à vista.
Descongelando
Para descongelar as linhas ou colunas, clique em Janela → Congelar. A marca de verificação da opção Congelar desa-
parecerá.
Dividindo a tela
Outra maneira de alterar a visualização é dividir a janela, ou dividir a tela. A tela pode ser dividida, tanto na horizontal,
quanto na vertical, ou nas duas direções. É possível, além disso, ter até quatro porções da tela da planilha à vista, ao mesmo
tempo.
Por que fazer isso? Imagine que você tenha uma planilha grande, e uma das células tem um número que é utilizado em
outras células. Utilizando a técnica de divisão da tela, você pode alterar o valor da célula que contém o número e verificar
nas outras células as alterações sem perder tempo rolando a barra.
Dividindo células.
145
NOÇÕES DE INFORMÁTICA
Removendo as divisões
Para remover as divisões, siga uma das seguintes instruções:
Clique duas vezes na linha divisória.
Clique na linha divisória e arraste-a de volta ao seu lugar no final das barras de rolagem.
Clique em Janela → Dividir para remover todas as linhas divisórias de uma só vez.
Operadores Aritméticos
146
NOÇÕES DE INFORMÁTICA
Operadores de Comparação
Comandos / Instruções
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NOÇÕES DE INFORMÁTICA
Imprimindo
Imprimir no Calc é bem parecido com imprimir nos ou-
tros componentes do LibreOffice, mas alguns detalhes são
diferentes, especialmente quanto a preparação do docu-
mento para a impressão.
Utilizando intervalos de impressão
Intervalos de impressão possuem várias utilidades, in-
cluindo imprimir apenas uma parte específica dos dados,
ou imprimir linhas ou colunas selecionadas de cada página.
148
NOÇÕES DE INFORMÁTICA
Lembre-se que, uma vez que as opções de impressão dos detalhes são partes das propriedades da página, elas tam-
bém serão parte das propriedades do estilo da página. Portanto, diferentes estilos de páginas podem ser configurados para
alterar as propriedades das folhas na planilha.
Escala
Utilize as opções de escala para controlar o número de páginas que serão impressas. Isso pode ser útil se uma grande
quantidade de dados precisa ser impressa de maneira compacta, ou se você desejar que o texto seja aumentado para fa-
cilitar a leitura.
Reduzir/Aumentar a impressão—redimensiona os dados na impressão tanto para mais, quanto para menos. Por exem-
plo, se uma folha for impressa, normalmente em quatro páginas (duas de altura e duas de largura), um redimensionamento
de 50% imprime-a em uma só página (tanto a altura, quanto a largura, são divididas na metade).
Ajustar intervalo(s) de impressão ao número de páginas—define, exatamente, quantas páginas, a impressão terá. Essa
opção apenas reduzirá o tamanho da impressão, mas não o aumentará. Para aumentar uma impressão, a opção Reduzir/
Aumentar deve ser utilizada.
Ajustar intervalo(s) de impressão para a largura/altura—define o tamanho da altura e da largura da impressão, em
páginas.
Para repetir, digite as colunas na caixa de texto abaixo de Colunas a serem repetidas. Por exemplo, para repetir a coluna
A, digite $A. Na lista de Colunas a serem repetidas, a palavra - nenhum - muda para - definido pelo usuário-.
Clique em OK.
Não é necessário selecionar todo o intervalo de linhas a serem repetidas; selecionar uma célula de cada linha também
funciona.
Assistente de Funções
Na criação de fórmulas podemos contar com o recurso de assistente de funções, situado na barra de fórmulas do Calc,
onde encontramos todas as funções disponíveis do programa e selecionamos as células que pertencerá determinada fun-
ção selecionada. Para acionar o assistente de funções execute os seguintes procedimentos:
Primeiramente deve-se selecione a célula a qual deverá conter a fórmula matemática e que posteriormente exibirá o
seu resultado, por exemplo, neste caso selecionaremos a célula F5.
Clique sobre o assistente de funções situado na barra de fórmulas. Veja a figura abaixo.
149
NOÇÕES DE INFORMÁTICA
Em seguida surgira a guia Assistente de funções nesta guia encontra-se todas a fórmulas matemáticas disponíveis do
LibreOffice.org Calc. Para nosso exemplo criaremos uma função de multiplicação, para isso clique na aba Funções e sele-
cione MULT para a multiplicação e clique em Próximo. Veja na figura a seguir.
Assistente de Funções 2
Selecione as células farão parte da multiplicação, neste caso as células D5 e E5. Para selecionar a célula volte para a
planilha, se preferir clique em cima da opção Encolher figura 34, para diminuir o tamanho da caixa e em seguida selecione
a célula de D5 e depois clique no campo abaixo, ou então apenas digite o endereço da célula correspondente e clique em
OK e coloque o valor em formato Moeda.
Opção Encolher.
Repita esse procedimento com as células D6 e E6, D7 e E7, D8 e E8. Ao final a tabela estará conforme a figura abaixo.
150
NOÇÕES DE INFORMÁTICA
QUOCIENTE Divisão
POTÊNCIA Potenciação
151
NOÇÕES DE INFORMÁTICA
Tabela de Preços 2
Funções III
Usaremos agora a função SE. Como o nome já diz, a função SE será usada quando se deseja checar algo em uma célula.
Acompanhe o molde desta função: =SE (Testar; Valor_então; De outraforma_valor; ou se outra forma: = se (eu for de carro;
então vou; se não... não vou )
Na célula E3 é para descontar R$ 2,00 para produtos com a Quantidade maior que 20. Vamos juntar as informações
para resolver esta função:
Nome da função: SE
Condição: Quantidade > 20
Valor Verdadeiro: Se a condição for verdadeira, o que deverá ser descontado R$ 2, 00 Valor Falso: Se a condição for
falsa, não deverá receber desconto.
Então a nossa função deverá ficar assim:
= se (b3>20;d3-2;d 3)
Ou seja: Se a Quantidade for maior que 20, então desconte R$ 2,00, senão mostre o valor sem desconto.
Classificação de dados
Classificar dados numa planilha nada mais é do que ordená-los de acordo com os nossos critérios. Para que os dados
possam ser classificados, é necessário que estejam dispostos em uma tabela e que tenha sido desenvolvida na forma de
banco de dados, ou seja que cada coluna tenha informações referentes há uma classe ou tipo, que deverá estar descrita no
rotulo de cada coluna.
152
NOÇÕES DE INFORMÁTICA
Classificando
A classificação pode ser feita através dos critérios de ordem crescente ou decrescente , lembro que isto vale tanto para
os numero quanto para letras deixando-as em ordem alfabética. Agora a partir da figura 64 que esta logo acima, iremos
realiza o procedimento de classificação de dados na ordem alfabética na coluna “Produto”.
Para classificar os dados é necessário, antes de tudo, selecionar corretamente toda a área de dados que será classifi-
cada.
Abra o menu Dados e clique no comando Classificar, note que será exibida a caixa Classificar.
Caixa classificar
No menu desdobrável Classificar por, selecionamos o rotulo da coluna que queremos efetuar a classificação, neste caso
selecione o rotulo “Produto”.
Em seguida clique na opção Crescente, para efetuar o classificação na ordem crescente das letras, mais conhecida como
ordem alfabética. 5- Por fim clique em OK.
153
NOÇÕES DE INFORMÁTICA
154
NOÇÕES DE INFORMÁTICA
Opções de classificação
Distinção entre maiúsculas e minúsculas: esta opção considera diferentes as palavras que contenha as mesmas letras
porém com a forma maiúsculas e minúsculas diferentes.
O intervalo contém rótulos de coluna/linh a: Omite da classificação a primeira linha ou a primeira coluna da seleção.
A opção Direção na parte inferior da caixa de diálogo define o nome e a função dessa caixa de seleção.
Incluir formatos: Preserva a formatação da célula atual.
Copiar resultados de classificação em: Copia a lista classificada no intervalo de células que você especificar. Ao ativar
esta opção
Ordem de classificação personalizada: Clique aqui e, em seguida, selecione a ordem de classificação personalizada que
deseja.
Idioma: Selecione o idioma para as regras de classificação.
Opções: Selecione uma opção de classificação para o idioma. Por exemplo, selecione a opção de “lista telefônica” para
o alemão a fim de incluir um caractere especial “trema” na classificação.
Direção: De cima para baixo (Classificação de linhas), Classifica as linhas por valores nas colunas ativas do intervalo sele-
cionado. Esquerda à direita (Classificar colunas), Classifica as colunas por valores nas linhas ativas do intervalo selecionado.
155
NOÇÕES DE INFORMÁTICA
Filtragem de dados
A filtragem de dados nada mais é do que visualizar apenas os dados desejados de uma tabela. Existem três métodos
de filtragem: o Autofiltro, Fitro padrão e o Filtro avançado. Suas principais diferenças são:
Autofiltro: Uma das utilizações para a função Auto-filtro é a de rapidamente restringir a exibição de registros com en-
tradas idênticas em um campo de dados.
Filtro padrão: Na caixa de diálogo Filtro, você também pode definir intervalos que contenham os valores em determina-
dos campos de dados. É possível utilizar o filtro padrão para conectar até três condições com um operador lógico E ou OU.
Filtro avançado: excede a restrição de três condições e permite um total de até oito condições de filtro. Com os filtros
avançados, você insere as condições diretamente na planilha.
Aplicando o Autofiltro
O Autofiltro é o tipo de filtragem mais simples e rápida de ser aplicada. Para uma maior compreensão desta função
aplicar o autofiltro na tabela da figura 67 página 44 deste modulo. Nesta tabela execute os seguintes procedimentos:
Selecione qualquer célula da tabela desde que seja abaixo da linha do cabeçalhos.
Abra o menu Dados e posicione o mouse sobre Filtro.
Clique sobre o comando Autofiltro.
Note que foram inseridos botões de seta, que ao clica-los abra-se uma lista dos dados pertencentes a coluna, cuja a
filtragem pode ser aplicada.
Para filtrar os dados, basta clicar sobre a seta da coluna que contenha os dados que servirá base para a filtragem. Por
exemplo agora faremos a seguinte filtragem, para que só os carros Volkswagen sejam exibidos. Então clique sobre a seta
do cabeçalho “Marca” e na lista de dados que aparece, selecione a marca Volkswagen.
Lista de dados
156
NOÇÕES DE INFORMÁTICA
Filtro padrão
O filtro padrão é uma especialização do autofiltro, ele possui algumas funcionalidades a mais, é muito utilizado quando
é necessário obedecer um critério de filtragem muito especifico.
Para melhor exemplificar este procedimento iremos realizar a seguinte filtragem na tabela da figura 67, onde só deve-
rão conter os carros da Marca: “Fiat”, acima do Ano: 2005 e com o valor inferior a 29.000 mil reais.
Para criar um filtro padrão basta executar os procedimentos a seguir:
Selecione qualquer célula da tabela desde que seja abaixo da linha do cabeçalhos.
Abra o menu Dados e posicione o mouse sobre Filtro.
Clique sobre o comando Filtro padrão.
Na caixa Nome do campo é onde define qual critério deverá ser comparado. Em nosso exemplo estamos comparando
a “Marca”, portanto devemo seleciona-la.
Na caixa seguinte definimos a condição ( maior, menor, igual e etc), neste caso selecione o operador “ = ” (igual).
A caixa Valor serve como valor de comparação, ou seja todas as células do campo
“Marca” por exemplo vão ser comparados segundo a condição estabelecida com esse “Valor” que precisa ser necessa-
riamente numérico e conforme for o resultado este campo será ou não exibido.
A caixa Operador serve para adicionar mais condições na filtragem, através dos operadores ( “E” e “OU”), podendo
conter no máximo três condicionais.
Preencha a Caixa Filtro padrão conforme a figura 74 logo abaixo para ver este exemplo na pratica.
Se a tabela e a filtragem estiver conforme citadas acima o resultado será igual ao da figura 75 logo abaixo.
Resultado da filtragem
Para Desfazer a filtragem, selecione a tabela, clique em Dados, vá em filtros e clique sobre Remover filtro.
Filtro Avançado
A filtragem avançada nada mais é do que definir os critérios em um determinado campo da planilha. Para uma boa
compreensão dessa função Iremos repetir a filtragem utilizada no filtro padrão que era a seguinte: de acordo com a tabela
da figura 67, realizar uma filtragem onde só deverão conter os carros da Marca: “Fiat”, acima do Ano: 2005 e com o valor
inferior a 29.000 mil reais, para realizaremos os seguintes passos:
Copie os cabeçalhos de coluna dos intervalos de planilha a serem filtrados para uma área vazia da planilha e, em segui-
da, insira os critérios para o filtro em uma linha abaixo dos cabeçalhos. Os dados dispostos horizontalmente em uma linha
serão sempre conectados logicamente com E e dados dispostos verticalmente em uma coluna serão sempre conectados
logicamente com OU.
157
NOÇÕES DE INFORMÁTICA
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NOÇÕES DE INFORMÁTICA
Shift+Page Down / Seleciona as células desde a atual Enter ( num intervalo selecionado) / Move o cursor uma
até uma página abaixo na coluna ou estende a seleção célula para baixo no intervalo selecionado. Para especificar
existente uma página para baixo. a direção do movimento do cursor, selecione Ferramentas
Ctrl+Seta para a esquerda / Move o cursor para o - Opções - LibreOffice Calc - Geral.
canto esquerdo do intervalo de dados atual. Se a coluna Ctrl+ ` / Exibe ou oculta as fórmulas em vez dos valores
à esquerda da célula que contém o cursor estiver vazia, o em todas as células.
cursor se moverá para a esquerda da próxima coluna que A tecla ` está ao lado da tecla “1” na maioria dos tecla-
contenha dados. dos em Inglês. Se seu teclado não possui essa tecla, você
Ctrl+Seta para a direita / Move o cursor para o canto pode atribuir uma outra tecla: Selecione Ferramentas - Per-
direito do intervalo de dados atual. Se a coluna à direita da sonalizar, clique na guia Teclado. Selecione a categoria “Exi-
célula que contém o cursor estiver vazia, o cursor se mo- bir” e a função “Exibir fórmula”.
verá para a direita da próxima coluna que contenha dados.
Ctrl+Seta para cima / Move o cursor para o canto su- Teclas de função utilizadas em planilhas
perior do intervalo de dados atual. Se a linha acima da cé- Teclas de atalho / Efeito
lula que contém o cursor estiver vazia, o cursor se moverá Ctrl+F1 / Exibe a anotação anexada na célula atual
para cima da próxima linha que contenha dados. F2 / Troca para o modo de edição e coloca o cursor
Ctrl+Seta para cima / Move o cursor para o canto infe- no final do conteúdo da célula atual. Pressione novamente
rior do intervalo de dados atual. Se a linha abaixo da célula para sair do modo de edição.
que contém o cursor estiver vazia, o cursor se moverá para Se o cursor estiver em uma caixa de entrada de uma
baixo da próxima linha que contenha dados. caixa de diálogo que possui o botão Encolher, a caixa de
Ctrl+Shift+Seta / Seleciona todas as células contendo diálogo ficará oculta e a caixa de entrada permanecerá vi-
dados da célula atual até o fim do intervalo contínuo das sível. Pressione F2 novamente para mostrar a caixa de diá-
células de dados, na direção da seta pressionada. Um in- logo inteira.
tervalo de células retangular será selecionado se esse gru-
po de teclas for usado para selecionar linhas e colunas ao Ctrl+F2 / Abre o Assistente de funções.
mesmo tempo. Shift+Ctrl+F2 / Move o cursor para a Linha de entrada
Ctrl+Page Up / Move uma planilha para a esquerda. onde você pode inserir uma fórmula para a célula atual.
Na visualização de impressão: Move para a página de Ctrl+F3 / Abre a caixa de diálogo Definir nomes.
impressão anterior. F4 / Mostra ou oculta o Explorador de Banco de dados.
Ctrl+Page Down / Move uma planilha para a direita. Shift+F4 / Reorganiza as referências relativas ou ab-
Na visualização de impressão: Move para a página de solutas (por exemplo, A1, $A$1, $A1, A$1) no campo de
impressão seguinte. entrada.
Alt+Page Up / Move uma tela para a esquerda. F5 / Mostra ou oculta o Navegador.
Alt+Page Down / Move uma página de tela para a di- Shift+F5 / Rastreia dependentes.
reita. Shift+F7 / Rastreia precedentes.
Shift+Ctrl+Page Up / Adiciona a planilha anterior à se- Shift+Ctrl+F5 / Move o cursor da Linha de entrada para
leção de planilhas atual. Se todas as planilhas de um do- a caixa Área da planilha.
cumento de planilha forem selecionadas, esta combinação F7 / Verifica a ortografia na planilha atual.
de teclas de atalho somente selecionará a planilha anterior. Ctrl+F7 / Abre o Dicionário de sinônimos se a célula
Torna atual a planilha anterior. atual contiver texto.
Shift+Ctrl+Page Down / Adiciona a próxima planilha à F8 / Ativa ou desativa o modo de seleção adicional.
seleção de planilhas atual. Se todas as planilhas de um do- Nesse modo, você pode usar as teclas de seta para esten-
cumento de planilha forem selecionadas, esta combinação der a seleção. Você também pode clicar em outra célula
de teclas de atalho somente selecionará a próxima planilha. para estender a seleção.
Torna atual a próxima planilha. Ctrl+F8 / Realça células que contém valores.
Ctrl+ * onde (*) é o sinal de multiplicação no teclado F9 / Recalcula as fórmulas modificadas na planilha
numérico atual.
Seleciona o intervalo de dados que contém o cursor. Ctrl+Shift+F9 / Recalcula todas as fórmulas em todas
Um intervalo é um intervalo de células contíguas que con- as planilhas.
tém dados e é delimitado por linhas e colunas vazias. Ctrl+F9 / Atualiza o gráfico selecionado.
Ctrl+ / onde (/) é o sinal de divisão no teclado numé- F11 Abre a janela Estilos e formatação para você apli-
rico car um estilo de formatação ao conteúdo da célula ou à
Seleciona o intervalo de fórmulas de matriz que con- planilha atual.
tém o cursor. Shift+F11 / Cria um modelo de documento.
Ctrl+tecla de adição / Insere células (como no menu Shift+Ctrl+F11 / Atualiza os modelos.
Inserir - Células) F12 / Agrupa o intervalo de dados selecionado.
Ctrl+tecla de subtração / Exclui células (tal como no Ctrl+F12 / Desagrupa o intervalo de dados seleciona-
menu Editar - Excluir células) do.
159
NOÇÕES DE INFORMÁTICA
Alt+Seta para baixo / Aumenta a altura da linha atual (somente no Modo de compatibilidade legada do OpenOffice.
org).
Alt+Seta para cima / Diminui a altura da linha atual (somente no Modo de compatibilidade legada do OpenOffice.org).
Alt+Seta para a direita / Aumenta a largura da coluna atual.
Alt+Seta para a esquerda / Diminui a largura da coluna atual.
Alt+Shift+Tecla de seta / Otimiza a largura da coluna ou o tamanho da linha com base na célula atual.
LIBREOFFICE IMPRESS
O LibreOffice Impress é o editor de apresentações da família LibreOffice.org e apresenta soluções atuais para esta
finalidade.
O Impress permite criar apresentações de slides profissionais que podem conter gráficos, objetos de desenho, texto,
multimídia e vários outros itens. Se desejar, você poderá importar e modificar apresentações do Microsoft PowerPoint.
O usuário poderá criar slides com complexidades variadas, indo de uma simples apresentação escolar até as mais
complexas apresentações profissionais. De uma forma geral, poderá ser criado e editado com o LibreOffice.org Impress:
a) Apresentações: Conjunto de slides, folhetos, anotações do apresentador e estruturas de tópicos, agrupados em um
arquivo;
b) Slides: É a página individual da apresentação. Pode conter títulos, textos, elementos gráficos, desenhos (clipart), etc;
c) Folhetos: É uma pequena versão impressa dos slides, para distribuir entre os ouvintes.
d) Anotações do Apresentador: Anotações que o apresentador queira adicionar ao slide sem que sejam visualizadas na
apresentação.
e) Estrutura de Tópicos: É o sumário da apresentação. Aparecem apenas os títulos e os textos principais de cada slide.
Layout
Antes de iniciar a utilização do Impress, é interessante ter alguns conceitos básicos de informática bem fixados, como
por exemplo:
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NOÇÕES DE INFORMÁTICA
Painel de tarefas
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NOÇÕES DE INFORMÁTICA
algumas informações sobre o documento e maneiras convenientes de alterar algumas funcionalidades. Ela é parecida,
tanto no Writer, como no Calc, Impress e Draw, mas cada componente inclui alguns itens específicos.
Se o documento foi assinado digitalmente, um ícone é mostrado aqui. Você pode clicar duas vezes sobre ele para
ver o certificado.
Informação do objeto
Mostra informações importantes relativas à posição do cursor ou do elemento selecionado no documento. Clicar duas
vezes nessa área normalmente abre uma caixa de diálogo.
Zoom e proporção
Para alterar a visualização para mais perto ou mais longe, arraste o botão de Zoom, ou clique nos botões + e –, ou cli-
que com o botão direito do mouse no marcador de nível de zoom para mostrar uma lista de valores que se podem escolher
para a exibição.
Clicando duas vezes sobre o Zoom e proporção, aparece a caixa de diálogo Zoom & Visualização do Layout.
Navegador
O Navegador exibe todos os objetos contidos em um documento. Ele fornece outra forma conveniente de se mover
em um documento e encontrar itens neste. Para exibir o Navegador, clique no ícone na barra de ferramentas Padrão,
ou escolha Exibir → Navegador na barra de menu, ou pressione Ctrl+Shift+F5.
O Navegador é mais útil se se der aos slides e objetos (figuras, planilhas, e assim por diante) nomes significativos, ao
invés de deixá- los como o padrão “Slide 1” e “Slide 2” mostrado na Figura abaixo.
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NOÇÕES DE INFORMÁTICA
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NOÇÕES DE INFORMÁTICA
Renomeando slides
Ajuste o número de slides (até um máximo de 15).
Clique com o botão direito do mouse em uma miniatu-
Movendo um slide usando o Classificador de slide ra no Painel de slides ou o Classificador de slides e escolha
Para mover um slide em um apresentação no Classifi- Renomear slide no menu suspenso. No campo Nome, apa-
cador de slides: gue o nome antigo do slide e digite o novo nome. Clique
1) Clique no slide. Uma borda grossa e preta é dese- OK.
nhada em torno dele. 2) Arraste-o e solte-o no local de-
sejado. Criando uma nova apresentação através do assis-
Conforme o slide se move, uma linha vertical preta tente
aparece para um lado do slide.
Arraste o slide até que esta linha vertical preta esteja Para acessar o assistente devemos ir até o menu Arqui-
localizada onde deseja-se que o slide seja movido. vo / Assistentes / Apresentação, que ira exibir a seguinte
tela:
164
NOÇÕES DE INFORMÁTICA
Inserindo slides
Isto pode ser feito de várias maneiras, faça a sua es-
colha:
• Inserir → Slide.
• Botão direito do mouse no slide atual e selecione
Slide → Novo slide no menu suspenso.
Escolha um modelo em Selecione um modelo de slide. • Clique no ícone Slide na barra de ferramenta
A seção modelo de slide oferece duas escolhas principais: Apresentação.
Planos de fundo para apresentação e Apresentações. Às vezes, ao invés de partir de um novo slide se deseja
duplicar um slide que já está inserido. Para fazer isso, sele-
Cada uma tem uma lista de escolhas para modelos de cione o slide que se deseja duplicar no painel de Slides e
slide. Se quiser usar um desses que não seja < Original>, escolha Inserir → Duplicar slide.
clique nele para selecioná-lo.
• Os tipos de Planos de fundo para apresentação são
mostrados na Figura acima. Clicando em um item, teremos
uma visualização do modelo de slide na janela Visualização.
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NOÇÕES DE INFORMÁTICA
A oferta de redes MAN é justificada pela necessidade pode abranger várias MAN. Apesar de não aparecer escrito
que as empresas têm de se comunicar com localidades dis- no diagrama, estão subentendidas as tecnologias de rede
tantes. São as operadoras de telefonia que normalmente sem fio de cada classificação, WLAN, WMAN e WWAN.
oferecem infraestrutura para este tipo de rede, cujo exem- Onde você colocaria as WPAN?
plo pode ser a comunicação entre matriz e filiais.
Algumas cidades do interior do Brasil apresentam este
tipo de ligação. Você também deve ter visto na TV que a
praia de Copacabana oferece acesso para conexão wireless
à internet. Esses exemplos tanto podem apresentar redes
com ligação via cabo de fibra óptica combinada com vários
pontos de acesso wireless (que é o que ocorre também
em várias redes LAN – aeroportos, por exemplo), quanto
acesso WiMAX. A Figura apresenta um exemplo de uma
rede metropolitana.
A Tabela destaca as características de cada tipo dentro
da classificação adotada.
174
NOÇÕES DE INFORMÁTICA
b) Topologia em estrela – é a evolução da topologia em c) Topologia em anel – esse modelo apresenta a liga-
barramento e a mais utilizada atualmente para as redes lo- ção de vários nós da rede em círculo, formando, como o
cais. O nome estrela se deve ao fato de existir um concen- próprio nome diz, um anel (ver Figura abaixo). Essas re-
trador na rede (ver Figura 1.6), onde se conectam todos os des possuíam caminhos duplos para a comunicação entre
cabos provenientes dos “nós” da rede. Esses equipamentos as estações. Isso era um tanto complicado, tendo em vista
concentradores são atualmente denominados hubs e swit- que as instalações requeriam várias conexões físicas que
ches. O cabeamento também evoluiu, passando do coaxial poderiam facilmente apresentar problema. Da mesma for-
ao par trançado. Quase todas as redes locais instaladas ma que a topologia em barramento deu lugar à em estrela,
atualmente utilizam esta topologia devido às facilidades a topologia em anel também cedeu seu lugar a novas ten-
e taxas de transmissão que ela oferece. Atualmente, com dências topológicas.
o cabeamento par trançado, esta topologia pode atingir
taxas de até 10 Gbps; entretanto, para projetos de redes
maiores, é desejável o uso de fibras ópticas devido a sua
confiabilidade.
Cabo coaxial
Um tipo de cabo grosso e rígido (o mesmo que usamos
na maioria de nossas TVs a cabo). São formados por um
núcleo de cobre e por uma malha de metal que o envolve
para absorver as interferências externas. Foram usados nas
primeiras redes locais. Pela sua natureza (grosso, pesado e
pouco maleável) não são mais usados em redes locais.
Nós
É um termo que designa qualquer equipamento que
esteja ligado diretamente a uma rede, seja ela LAN, MAN Esta rede possui uma característica interessante, que é
ou WAN. Um computador ou uma impressora podem ser a recuperação de falhas, pois a comunicação entre os nós
um “nó” de uma rede LAN; um celular pode ser um “nó” de da rede pode ser feita no sentido horário ou anti-horário.
uma rede WAN. Isso se deve a uma configuração automática realizada na
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NOÇÕES DE INFORMÁTICA
ACK
É um pacote enviado ao transmissor para informá-lo
de que os pacotes foram recebidos com sucesso. Em caso
negativo, é enviado um NACK que, como o nome sugere, é
uma negação do ACK, dizendo que o pacote não foi entre-
gue corretamente ou não chegou.
IP É um número de 32 bits que define o endereço de
uma rede ou de um computador, escrito em quatro blo-
cos separados por ponto. Exemplos: 192.168.10.33 ou Cabos
200.176.155.147. Cada bloco corresponde a um número de A integração de voz, imagem e dados é uma conse-
8 bits, que pode variar, portanto, de 0 a 255 (256 números quência da frequente necessidade de comunicação e inte-
ou 28). A versão do protocolo IP mais usado atualmente é ração. Para Pinheiro (2003, p. 2):
a IPv4. Entretanto, como a escassez é iminente, uma nova É cada vez maior a tendência de interligação entre as
versão (IPv6) de 128 bits já está padronizada para uso. redes de computadores e os diversos sistemas de comuni-
cação e automação existentes, como as redes de telefonia,
MAC os sistemas de segurança, os sistemas de administração
É um endereço exclusivo da placa de rede. Os fabrican- predial, etc. Essa fusão de tecnologias vai mudar a maneira
tes adotam um processo de numeração para garantir que como os ambientes de trabalho são concebidos nas em-
não ocorram números MAC iguais em suas placas. Assim, presas e mesmo em nossas casas. A infraestrutura básica
é garantido que numa rede não existam dois endereços para essas novas tecnologias são os Sistemas de Cabea-
físicos iguais. O número contém 48 bits, normalmente es- mento Estruturado (SCS – Structured Cabling Systems).
crito em notação hexadecimal, por exemplo: 00-C0-95-E- Um dado interessante obtido em Pinheiro (2003) diz
C-B7-93. Falaremos mais sobre MAC nas próximas aulas. que cerca de 70% dos problemas da rede estão associados
- em sinais elétricos, caso o meio físico seja o cabo de ao cabeamento que ela utiliza. Entretanto, na maioria das
cobre; pequenas redes, ainda é predominante o uso do cabea-
- em sinais luminosos, caso o meio físico seja a fibra mento não estruturado.
óptica; ou Um dos fatores que faz com que pequenas e médias
- em frequência de rádio, caso seja uma rede sem fio. empresas não utilizem o cabeamento estruturado é o cus-
to. A reestruturação do cabeamento torna o orçamento
Componentes de redes mais caro. Entretanto, ao analisar a composição dos custos
Muitos equipamentos precisam estar interligados para totais do projeto, percebemos que o custo do cabeamento
que os usuários das redes usufruam todos os seus serviços representa apenas cerca de 10% do total do orçamento da
fornecidos. Você pode estar se perguntando: que serviços rede (incluindo equipamentos e mão de obra). Esse per-
são estes? Pode passar despercebido para você, mas todas centual não leva em conta ainda o custo do tempo que
as redes de computadores fornecem algum tipo de serviço a rede ficará inoperante devido aos problemas causados
ao usuário, como por exemplo uma impressão utilizando a pelo cabeamento não estruturado.
impressora do outro computador, um acesso a um arqui- Na Figura observamos uma área de trabalho conectada
vo no disco de um PC vizinho ao seu, o acesso à internet, por cabos estruturados de rede, em que existem elementos
etc; tudo isso são serviços oferecidos pelas redes. Vejamos como: tomadas de rede, rack (que agrupa os equipamen-
agora os componentes principais que fornecem a interação tos), cabos de par trançado e cabos de backbone (que têm
entre os computadores. função de transportar grandes volumes de informações da
rede).
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NOÇÕES DE INFORMÁTICA
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NOÇÕES DE INFORMÁTICA
conexão; dizemos então que esse chip faz uma ponte de Com os servidores, as necessidades mudam bastante.
comunicação entre os celulares. Assim são os computa- Como esses computadores são responsáveis por fornecer
dores. Para eles estabelecerem comunicação, é necessário serviços aos usuários da rede e atendem vários ao mesmo
haver uma interface de rede e um meio de comunicação. tempo, é necessário que suas interfaces de rede sejam de
Os meios de comunicação podem ser os cabos ou o ar (no qualidade superior, para atender à demanda das estações
caso de redes sem fio). de trabalho. Assim, detalhes como altas taxas de comuni-
As interfaces de rede atualmente costumam ser inte- cação, barramento e buffer de armazenamento são imple-
gradas à placa-mãe. Isso quer dizer que você não chega a mentados com mais eficiência.
ver a placa dentro do seu computador. Ela está integrada As taxas de comunicação de interfaces de rede para
com os milhares de componentes da placa-mãe, dentro do servidores são normalmente na ordem de Gbps (gigabits
chipset. por segundo). É comum encontrar servidores com interfa-
ces de rede com taxas de 10/100/1000 Mbps (diz-se: “10
barra 100 barra 1000 megabits por segundo”). Dizemos
que suas interfaces trabalham a 1000 Mbps (= 1 Gbps).
O barramento das interfaces de rede para os servidores
é atualmente do tipo PCI-e (PCI express). Como esse bar-
ramento é conectado diretamente ao chipset ponte norte,
seu acesso é mais rápido do que as interfaces conectadas
ao barramento PCI comum, conectado ao chipset ponte
sul.
a) Deseja-se montar uma rede que alcance taxas maio-
res do que 100 Mbps. Quais os elementos de rede envolvi-
dos para que se atinja tal taxa?
b) Os servidores são computadores com mais recur-
A Figura acima mostra um modelo de interface de rede sos do que as estações de trabalho. A internet que você
que deve ser conectada num slot PCI. Esse tipo de instala- usa depende dos serviços que esse servidor fornece. Se sua
ção é menos comum, já que a maioria das placas-mãe já internet cai devido a um problema no servidor, você tem
possui uma interface de rede embutida. Entretanto, exis- um prejuízo de R$ 150,00/hora. Considerando 15 quedas
tem casos em que há necessidade de se instalar uma nova mensais de 20 minutos cada:
interface de rede, como, por exemplo, se ocorrer um defei- 1. Faça um cálculo e verifique seu prejuízo no fim de
to na interface embutida ou se houver necessidade de mais um ano.
de uma interface no computador. 2. Imagine que aquele servidor precise operar 160 ho-
Os serviços fornecidos pelo servidor são na verdade ras/mês. Faça um cálculo demonstrando a disponibilidade
oferecidos pelo software do servidor. Esse software nor- desse servidor para o usuário, em porcentagem, conside-
malmente é um sistema operacional do tipo cliente servi- rando os tempos de falha do item anterior.
dor, como o Windows 2003 Server, por exemplo. O servidor
é apenas uma máquina robusta dotada de equipamentos Hubs
especiais para garantir que os serviços fornecidos pelo sis- Os hubs são equipamentos concentradores que têm
tema sejam rápidos e confiáveis. Veremos mais detalhes por função centralizar e distribuir os dados (quadros) que
sobre o assunto na seção 3.3, desta aula. são provenientes dos outros computadores interligados a
ele.
Buffer
É uma memória de armazenamento temporário para
compensar as taxas de transmissão dos circuitos que pre- Os hubs são equipamentos “repetidores”. Eles não dis-
cisam enviar e receber dados. As interfaces de rede giga- tribuem o que recebem; apenas reenviam os quadros que
bit para servidores tendem a ter mais buffer para garantir recebem para todas as suas portas. A ligação física dessa
que os dados que chegam sejam guardados enquanto a espécie de equipamento é do tipo em estrela (Figura abai-
interface estiver ocupada processando outras informações. xo). Ele trabalha na camada 1 do modelo OSI, já que tem
Atualmente, os buffers de armazenamento estão na ordem função apenas de receber um quadro e repeti-lo para to-
de 3 MB (3 Megabytes). dos os computadores a ele ligados.
Como vimos anteriormente, as interfaces de rede pos-
suem endereço único e exclusivo, denominado endereço
MAC, e conexões específicas. Por exemplo: os computado-
res do tipo estação de trabalho utilizam conectores RJ-45
(onde se conecta o cabo de rede).
As interfaces utilizadas normalmente nas estações de
trabalho funcionam a uma taxa de 10/100 Mbps (diz-se:
“10 barra 100 megabits por segundo”). Quando há com-
putadores interligados por essa placa, elas trabalham na
maior taxa disponível, 100 Mbps.
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NOÇÕES DE INFORMÁTICA
Com relação à taxa de transmissão, os hubs repetido- Fonte: Torres (2001, p. 349)
res mais antigos podiam trabalhar a 10 Mbps; os mais re-
centes funcionam a 10/100 Mbps. Do ponto de vista técni- Na Figura acima a “estação A” está enviando um qua-
co, os hubs já são obsoletos devido às suas funcionalidades dro (representado pela linha mais grossa); o switch o enca-
limitadas; por isso estão sendo substituídos pelos switches. minha diretamente para a estação E. Assim, todas as outras
estações (B, C, D, E, G, H) podem transmitir sem se preocu-
Switches par se o canal está ocupado ou não. Isto se chama conexão
Os switches são equipamentos que surgiram para per- multiponto.
mitir a ligação de redes de forma mais rápida e eficien-
te (ver Figura abaixo). O nome adotado na época do seu
181
NOÇÕES DE INFORMÁTICA
Mas você pode se perguntar: como o switch consegue No modo cut-through há menos latência nas transmis-
enviar para a porta correta onde está o computador que sões, já que os quadros são imediatamente transmitidos
precisa receber aquele quadro? Os quadros são formados assim que são recebidos. Entretanto, isso pode exigir que
por pequenas estruturas chamadas “campos”. Dois desses alguns quadros sejam retransmitidos, caso cheguem de-
campos estão relacionados aos endereços MAC das inter- feituosos. Já no modo de store-and-forward a latência é
faces de rede: MAC Destino e MAC Origem (Figura abai- maior, pois todos os quadros são verificados antes de se-
xo). O switch consegue ler o MAC destino e encaminhar o rem transmitidos e isso leva certo tempo. Entretanto, há
quadro corretamente. O campo “dados” é proveniente da maior garantia da entrega do quadro sem erros.
camada imediatamente superior e o PAD é uma espécie Os switches são encontrados no mercado com várias
de complemento, quando os dados recebidos não atingem quantidades de portas e várias taxas de operação.
um tamanho mínimo especificado pelo padrão. O CRC é Os switches podem funcionar a taxas de transmissão
um cálculo que confere o recebimento correto dos dados. equiparadas com a dos hubs, como, por exemplo, 10/100
Não aprofundaremos o estudo dos campos aqui, mas você Mbps, obviamente com a grande vantagem de reduzir o
pode obter mais informações sobre este assunto em Spur- tráfego da rede, como já vimos. Com a evolução da tec-
geon (2000). nologia, é comum encontrarmos switches trabalhando a
10/100/1000 Mbps; são chamados switches gigabit. Um
padrão novo, denominado multigigabit (10 Gbps ou 10
GbE) está no mercado há algum tempo, evoluindo para
novas taxas, como 40 Gbps e 100 Gbps. É uma tecnologia
nova e está baseada em cabos de fibras ópticas.
Outro conceito importante é que os switches funcio- Outro aspecto importante a decidir sobre esses equi-
nam na camada 2 (de enlace), pois têm inteligência sufi- pamentos é sua adequação ao tipo de rede. Existem vários
ciente para receber o quadro, recalcular o CRC, abri-lo, che- fabricantes de switches no mercado e cada fabricante tem
car seu endereço de destino e encaminhá-lo para a porta seu produto destinado a um tipo de negócio. Por exemplo,
correta. Obviamente, pelo fato de transmitir o quadro pelo existem modelos destinados ao mercado SOHO (Small Of-
cabo, o switch também funciona na camada 1. Os hubs, por fice Home Office – Pequenos escritórios e escritórios do-
não possuírem essa inteligência, dizemos que funcionam mésticos) com preços na faixa de R$ 50,00 a R$ 600,00. En-
apenas na camada 1 (física), já que encaminham os qua- tretanto, empresas que possuem redes com muitos com-
dros que recebem para todas as portas. putadores e outros equipamentos não devem usar esses
Os switches mantêm uma tabela interna com todos os switches, pois apresentam muitos travamentos e defeitos.
endereços MAC das interfaces de rede dos computadores a) Pelo que você leu, existe algum momento em que
da rede. Essa tabela é consultada assim que o switch rece- o switch trabalha de forma “burra”, como o hub?
be um quadro. O que ele faz então é simples: b) Entre os métodos de trabalho cut-through e sto-
a) abre o quadro; re-and-forward, em qual deles o switch trabalha mais? Em
b) lê o campo “MAC Destino”; qual deles o switch é mais eficiente (entrega um maior nú-
c) verifica na sua tabela a qual de suas portas está mero de pacotes corretos em menos tempo)? Justifique a
associado aquele endereço; resposta.
d) faz o devido encaminhamento. c) Ainda com relação aos métodos cut-through e
Uma situação em que o switch encaminha o quadro store-and-forward, qual deles gera um maior tráfego na
para todas as portas é quando ele não encontra na sua ta- rede? Justifique a resposta.
bela o endereço que recebeu para fazer a entrega. O swit-
ch faz atualizações frequentes na sua tabela de endereços Roteadores
(geralmente a cada 2 segundos) e pode ser que alguma Seguindo a ordem de funcionamento nas camadas, vi-
estação tenha sido desligada ou mudada de porta. Assim, mos que os hubs funcionam na camada 1 e os switches
temporariamente o switch não vai reconhecer esse novo funcionam nas camadas 1 e 2. Vamos ver agora os rotea-
endereço. Portanto, durante esse tempo de atualização, dores, que funcionam na camada 3.
enviar o quadro para todas as portas garante que seu des-
tinatário vá recebê-lo. Essa técnica é denominada flooding
(inundação).
Basicamente, os switches podem funcionar de duas
formas:
a) Cut-through (sem interrupção) – nessa forma, o
switch encaminha os quadros imediatamente após receber
os campos MAC destino e origem, sem fazer verificações.
b) Store-and-forward (armazena e encaminha) – nes-
se método, o switch espera chegar todos os campos, faz
verificações de erros e encaminha para a porta correta.
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NOÇÕES DE INFORMÁTICA
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NOÇÕES DE INFORMÁTICA
seu computador, você está instalando o lado cliente da ar- diretório criado para a conta do usuário - diretório home,
quitetura. Completando esta arquitetura, existe, em algum e dali ele poderá percorrer toda a árvore do sistema, mas
outro ponto da Rede, um computador que tem instalada e só escrever e ler arquivos nos quais ele possua permissão.
executando a parte servidora. Alguns sites interessantes para FTP anônimo
Deste modo, ao se conectar à Internet, você pode es- ftp://ftp.sausage.com: arquivos sobre o editor HTML
perar que a parte servidora esteja sempre disponível e se HotDog
encontre em um endereço bem conhecido. Caso contrário, ftp://ftp.microsoft.com: arquivos sobre software, docu-
a parte cliente não saberá encontrar o servidor. mentação e outros
Mirrors, por que eles existem? A cada dia a Internet ga- ftp://ftp.shareware.com: arquivos variados sobre soft-
nha uma dimensão tão grande, que muitas vezes é interes- ware shareware
sante replicar as informações em diversos computadores ftp://ftp.qualcomm.com: arquivos sobre Eudora, e ou-
ao redor do mundo de modo que a performance do acesso tros software produzidos pela Qualcomm
a estas informações seja melhorada pela proximidade de ftp://ftp.uwp.edu: arquivos sobre games
um mirror (espelho), que é um computador que espelha o ftp://ftp.cica.indiana.edu: arquivos diversos sobre siste-
conteúdo de um outro. mas operacionais e software em geral
Um bom exemplo é o site http://www.tucows.com a
quantidade de acessos a esse site é tão grande que eles
espalharam “espelhos” por todo mundo. Mas o que se ga- WEB, INTERNET, INTRANET, EXTRANET,
nha com isto? Velocidade ao realizar uma transferência de
E-MAIL, WEBMAIL: CONCEITOS,
arquivos, pois você tem a oportunidade de sempre optar
por um site mais próximo de você.
CARACTERÍSTICAS, ATALHOS DE TECLADO E
EMPREGO DE RECURSOS DE NAVEGADORES
Intranet, um mirror em potencial (BROWSERS INTERNET EXPLORER 11 BR
Uma palavra muito comum hoje em dia é Intranet. X MOZILLA FIREFOX V36.0.1 X GOOGLE
Você inclusive já teve a oportunidade de conhecer um CHROME V40 X SAFARI 5.1.7 OU SUPERIOR).
pouco mais sobre isso em nossa edição número 2. Resu-
midamente, podemos entendê-la como a migração da tec-
nologia Internet para dentro de uma empresa. Neste caso,
podemos imaginar que os funcionários desta empresa se-
INTERNET
rão, certamente, usuários freqüentes de FTP.
Nesta nova filosofia de trabalho, o conceito de mirror
“Imagine que fosse descoberto um continente tão
pode ser muito bem aplicado. Imagine que cada computa-
vasto que suas dimensões não tivessem fim. Imagine
dor da empresa precise dos clientes instalados, por exem-
um mundo novo, com tantos recursos que a ganância
plo, browsers, e-mail, etc. Seria interessante que ao invés
de cada funcionário acessar a Internet para buscá-los, fosse do futuro não seria capaz de esgotar; com tantas oportuni-
criado um local no servidor da rede local, no qual todos os dades que os empreendedores seriam poucos para apro-
softwares mais utilizados fossem espelhados. Com certeza veitá-las; e com um tipo peculiar de imóvel que se
a economia de tempo seria significativa. expandiria com o desenvolvimento.”
John P. Barlow
FTP anônimo versus FTP com autenticação Os Estados Unidos temiam que em um ataque nuclear
Existem dois tipos de conexão FTP. A primeira, e mais ficassem sem comunicação entre a Casa Branca e o Pentá-
utilizada, é a conexão anônima, na qual não é preciso pos- gono.
suir um user name ou password (senha) no servidor de FTP, Este meio de comunicação “infalível”, até o fim da dé-
bastando apenas identificar-se como anonymous (anôni- cada de 60, ficou em poder exclusivo do governo conec-
mo). tando bases militares, em quatro localidades.
Neste caso, o que acontece é que, em geral, a árvore Nos anos 70, seu uso foi liberado para instituições
de diretório que se enxerga é uma sub-árvore da árvore do norte-americanas de pesquisa que desejassem aprimorar
sistema. Isto é muito importante, porque garante um nível a tecnologia, logo vinte e três computadores foram conec-
de segurança adequado, evitando que estranhos tenham tados, porém o padrão de conversação entre as máquinas
acesso a todas as informações da empresa. Quando se es- se tornou impróprio pela quantidade de equipamentos.
tabelece uma conexão de “FTP anônimo”, o que acontece Era necessário criar um modelo padrão e univer-
em geral é que a conexão é posicionada no diretório raiz sal para que as máquinas continuassem trocando da-
da árvore de diretórios. Dentre os mais comuns estão: pub, dos, surgiu então o Protocolo Padrão TCP/IP, que permi-
etc, outgoing e incoming. tiria portanto que mais outras máquinas fossem inseridas
O segundo tipo de conexão envolve uma autentica- àquela rede.
ção, e portanto, é indispensável que o usuário possua um Com esses avanços, em 1972 é criado o correio eletrô-
user name e uma password que sejam reconhecidas pelo nico, o E-mail, permitindo a troca de mensagens entre as
sistema, quer dizer, ter uma conta nesse servidor. Neste máquinas que compunham aquela rede de pesquisa, assim
caso, ao estabelecer uma conexão, o posicionamento é no no ano seguinte a rede se torna internacional.
185
NOÇÕES DE INFORMÁTICA
Na década de 80, a Fundação Nacional de Ciência do HTTP, Hyper Texto Transfer Protocol ou Protocolo de
Brasil conectou sua grande rede à ARPANET, gerando aqui- Trasferência em Hipertexto
lo que conhecemos hoje como internet, auxiliando portan- É um protocolo ou língua específica da internet, res-
to o processo de pesquisa em tecnologia e outras áreas a ponsável pela comunicação entre computadores.
nível mundial, além de alimentar as forças armadas brasi- Um hipertexto é um texto em formato digital, e
leiras de informação de todos os tipos, até que em 1990 pode levar a outros, fazendo o uso de elementos espe-
caísse no domínio público. ciais (palavras, frases, ícones, gráficos) ou ainda um Mapa
Com esta popularidade e o surgimento de softwares Sensitivo o qual leva a outros conjuntos de informação na
de navegação de interface amigável, no fim da década de forma de blocos de textos, imagens ou sons.
90, pessoas que não tinham conhecimentos profundos de Assim, um link ou hiperlink, quando acionado com o
informática começaram a utilizar a rede internacional. mouse, remete o usuário à outra parte do documento ou
outro documento.
Acesso à Internet
O ISP, Internet Service Provider, ou Provedor de Serviço Home Page
de Internet, oferece principalmente serviço de acesso à In- Sendo assim, home page designa a página inicial, prin-
ternet, adicionando serviços como e-mail, hospedagem de cipal do site ou web page.
sites ou blogs, ou seja, são instituições que se conectam É muito comum os usuários confundirem um Blog ou
à Internet com o objetivo de fornecer serviços à ela Perfil no Orkut com uma Home Page, porém são coisas dis-
relacionados, e em função do serviço classificam-se em: tintas, aonde um Blog é um diário e um Perfil no Orkut é
• Provedores de Backbone: São instituições que cons- um Profile, ou seja um hipertexto que possui informações
troem e administram backbones de longo alcance, ou seja, de um usuário dentro de uma comunidade virtual.
estrutura física de conexão, com o objetivo de fornecer
acesso à Internet para redes locais; HTML, Hyper Text Markut language ou Linguagem de
• Provedores de Acesso: São instituições que se conec- Marcação de Hipertexto
tam à Internet via um ou mais acessos dedicados e disponi- É a linguagem com a qual se cria as páginas para a
bilizam acesso à terceiros a partir de suas instalações; web.
• Provedores de Informação: São instituições que dis- Suas principais características são:
ponibilizam informação através da Internet. • Portabilidade (Os documentos escritos em HTML de-
vem ter aparência semelhante nas diversas plataformas de
Endereço Eletrônico ou URL
trabalho);
Para se localizar um recurso na rede mundial, deve-se
• Flexibilidade (O usuário deve ter a liberdade de “cus-
conhecer o seu endereço.
tomizar” diversos elementos do documento, como o tama-
Este endereço, que é único, também é considerado sua
nho padrão da letra, as cores, etc);
URL (Uniform Resource Locator), ou Localizador de Recur-
• Tamanho Reduzido (Os documentos devem ter
sos Universal. Boa parte dos endereços apresenta-se assim:
www.xxxx.com.br um tamanho reduzido, a fim de economizar tempo na
Onde: transmissão através da Internet, evitando longos perío-
www = protocolo da World Wide Web dos de espera e congestionamento na rede).
xxx = domínio
com = comercial Browser ou Navegador
br = brasil É o programa específico para visualizar as páginas da
web.
WWW = World Wide Web ou Grande Teia Mundial O Browser lê e interpreta os documentos escritos em
HTML, apresentando as páginas formatadas para os
É um serviço disponível na Internet que possui um con- usuários.
junto de documentos espalhados por toda rede e disponi-
bilizados a qualquer um. ARQUITETURAS DE REDES
Estes documentos são escritos em hipertexto, que uti- As modernas redes de computadores são projetadas
liza uma linguagem especial, chamada HTML. de forma altamente estruturada. Nas seções seguintes exa-
minaremos com algum detalhe a técnica de estruturação.
Domínio
Designa o dono do endereço eletrônico em ques- HIERARQUIAS DE PROTOCOLOS
tão, e onde os hipertextos deste empreendimento estão Para reduzir a complexidade de projeto, a maioria das
localizados. Quanto ao tipo do domínio, existem: redes é organizada em camadas ou níveis, cada uma cons-
.com = Instituição comercial ou provedor de serviço truída sobre sua predecessora. O número de camadas, o
.edu = Instituição acadêmica nome, o conteúdo e a função de cada camada diferem de
.gov = Instituição governamental uma rede para outra. No entanto, em todas as redes, o pro-
.mil = Instituição militar norte-americana pósito de cada camada é oferecer certos serviços às cama-
.net = Provedor de serviços em redes das superiores, protegendo essas camadas dos detalhes de
.org = Organização sem fins lucrativos como os serviços oferecidos são de fato implementados.
186
NOÇÕES DE INFORMÁTICA
A camada n em uma máquina estabelece uma con- pois esses detalhes estão escondidos dentro da máquina e
versão com a camada n em outra máquina. As regras e não são visíveis externamente. Não é nem mesmo neces-
convenções utilizadas nesta conversação são chamadas sário que as interfaces em todas as máquinas em uma rede
coletivamente de protocolo da camada n, conforme ilus- sejam as mesmas, desde que cada máquina possa usar cor-
trado na Figura abaixo para uma rede com sete camadas. retamente todos os protocolos.
As entidades que compõem as camadas correspondentes
em máquinas diferentes são chamadas de processos par- O endereço IP
ceiros. Em outras palavras, são os processos parceiros que Quando você quer enviar uma carta a alguém, você...
se comunicam utilizando o protocolo. Ok, você não envia mais cartas; prefere e-mail ou deixar um
Na verdade, nenhum dado é transferido diretamente recado no Facebook. Vamos então melhorar este exemplo:
da camada n em uma máquina para a camada n em outra quando você quer enviar um presente a alguém, você ob-
máquina. Em vez disso, cada camada passa dados e infor- tém o endereço da pessoa e contrata os Correios ou uma
mações de controle para a camada imediatamente abaixo, transportadora para entregar. É graças ao endereço que é
até que o nível mais baixo seja alcançado. Abaixo do nível possível encontrar exatamente a pessoa a ser presenteada.
1 está o meio físico de comunicação, através do qual a co-
Também é graças ao seu endereço - único para cada resi-
municação ocorre. Na Figura abaixo, a comunicação virtual
dência ou estabelecimento - que você recebe suas contas
é mostrada através de linhas pontilhadas e a comunicação
de água, aquele produto que você comprou em uma loja
física através de linhas sólidas.
on-line, enfim.
Na internet, o princípio é o mesmo. Para que o seu
computador seja encontrado e possa fazer parte da rede
mundial de computadores, necessita ter um endereço úni-
co. O mesmo vale para websites: este fica em um servidor,
que por sua vez precisa ter um endereço para ser localiza-
do na internet. Isto é feito pelo endereço IP (IP Address),
recurso que também é utilizado para redes locais, como a
existente na empresa que você trabalha, por exemplo.
O endereço IP é uma sequência de números composta
de 32 bits. Esse valor consiste em um conjunto de quatro
sequências de 8 bits. Cada uma destas é separada por um
ponto e recebe o nome de octeto ou simplesmente byte, já
que um byte é formado por 8 bits. O número 172.31.110.10
é um exemplo. Repare que cada octeto é formado por nú-
meros que podem ir de 0 a 255, não mais do que isso.
187
NOÇÕES DE INFORMÁTICA
188
NOÇÕES DE INFORMÁTICA
189
NOÇÕES DE INFORMÁTICA
nais atuais e a maioria dos dispositivos de rede estão aptos Como descobrir um endereço na Internet?
a lidar tanto com um quanto com o outro. Por isso, se você
é ou pretende ser um profissional que trabalha com redes Para que possamos entender melhor, vamos exempli-
ou simplesmente quer conhecer mais o assunto, procure se ficar.
aprofundar nas duas especificações. Você estuda em uma universidade e precisa fazer algu-
A esta altura, você também deve estar querendo des- mas pesquisas para um trabalho. Onde procurar as infor-
cobrir qual o seu IP. Cada sistema operacional tem uma mações que preciso?
forma de mostrar isso. Se você é usuário de Windows, por Para isso, existem na Internet os “famosos” sites de
exemplo, pode fazê-lo digitando cmd em um campo do procura, que são sites que possuem um enorme banco de
Menu Iniciar e, na janela que surgir, informar ipconfig /all dados (que contém o cadastro de milhares de Home Pa-
e apertar Enter. Em ambientes Linux, o comando é ifconfig. ges), que permitem a procura por um determinado assun-
to. Caso a palavra ou o assunto que foi procurado exista
em alguma dessas páginas, será listado toda esta relação
de páginas encontradas.
A pesquisa pode ser realizada com uma palavra, refe-
rente ao assunto desejado. Por exemplo, você quer pesqui-
sar sobre amortecedores, caso não encontre nada como
amortecedores, procure como autopeças, e assim suces-
sivamente.
Barra de endereços
190
NOÇÕES DE INFORMÁTICA
PLUG-INS
Os plug-ins são programas que expandem a capacida- Abra o editor de texto clique em colar
de do Browser em recursos específicos - permitindo, por
exemplo, que você toque arquivos de som ou veja filmes Navegadores
em vídeo dentro de uma Home Page. As empresas de soft- O navegador de WWW é a ferramenta mais importante
ware vêm desenvolvendo plug-ins a uma velocidade im- para o usuário de Internet. É com ele que se podem vi-
pressionante. Maiores informações e endereços sobre plu- sitar museus, ler revistas eletrônicas, fazer compras e até
g-ins são encontradas na página: participar de novelas interativas. As informações na Web
http://www.yahoo.com/Computers_and_Internet/Soft- são organizadas na forma de páginas de hipertexto, cada
ware/Internet/World_Wide_Web/Browsers/Plug_Ins/Indi- um com seu endereço próprio, conhecido como URL. Para
ces/ começar a navegar, é preciso digitar um desses endereços
Atualmente existem vários tipos de plug-ins. Abaixo no campo chamado Endereço no navegador. O software
temos uma relação de alguns deles: estabelece a conexão e traz, para a tela, a página corres-
- 3D e Animação (Arquivos VRML, MPEG, QuickTime, pondente.
etc.). O navegador não precisa de nenhuma configuração
especial para exibir uma página da Web, mas é necessário
- Áudio/Vídeo (Arquivos WAV, MID, AVI, etc.).
ajustar alguns parâmetros para que ele seja capaz de enviar
- Visualizadores de Imagens (Arquivos JPG, GIF, BMP,
e receber algumas mensagens de correio eletrônico e aces-
PCX, etc.).
sar grupos de discussão (news).
- Negócios e Utilitários
O World Wide Web foi inicialmente desenvolvido no
- Apresentações
Centro de Pesquisas da CERN (Conseil Europeen pour la
Recherche Nucleaire), Suíça. Originalmente, o WWW era
FTP - Transferência de Arquivos
um meio para físicos da CERN trocar experiências sobre
Permite copiar arquivos de um computador da Internet
suas pesquisas através da exibição de páginas de texto. Fi-
para o seu computador. cou claro, desde o início, o imenso potencial que o WWW
Os programas disponíveis na Internet podem ser: possuía para diversos tipos de aplicações, inclusive não
• Freeware: Programa livre que pode ser distribuí- científicas.
do e utilizado livremente, não requer nenhuma taxa para O WWW não dispunha de gráficos em seus primór-
sua utilização, e não é considerado “pirataria” a cópia deste dios, apenas de hipertexto. Entretanto, em 1993, o projeto
programa. WWW ganhou força extra com a inserção de um visualiza-
• Shareware: Programa demonstração que pode ser dor (também conhecido como browser) de páginas capaz
utilizado por um determinado prazo ou que contém alguns não apenas de formatar texto, mas também de exibir grá-
limites, para ser utilizado apenas como um teste do progra- ficos, som e vídeo. Este browser chamava-se Mosaic e foi
ma. Se o usuário gostar ele compra, caso contrário, não usa desenvolvido dentro da NCSA, por um time chefiado por
mais o programa. Na maioria das vezes, esses programas Mark Andreesen. O sucesso do Mosaic foi espetacular.
exibem, de tempos em tempos, uma mensagem avisando Depois disto, várias outras companhias passaram a
que ele deve ser registrado. Outros tipos de shareware têm produzir browsers que deveriam fazer concorrência ao
tempo de uso limitado. Depois de expirado este tempo de Mosaic. Mark Andreesen partiu para a criação da Netscape
teste, é necessário que seja feito a compra deste programa. Communications, criadora do browser Netscape.
Surgiram ainda o Cello, o AIR Mosaic, o SPRY Mosaic,
Navegar nas páginas o Microsoft Internet Explorer, o Mozilla Firefox e muitos
Consiste percorrer as páginas na internet a partir de outros browsers.
um documento normal e de links das próprias páginas.
191
NOÇÕES DE INFORMÁTICA
Digite na barra de endereço o endereço do site de pes- Grupos: pesquisa nos grupos de discussão da Usenet.
quisa. Por exemplo: Exemplo:
www.google.com.br
Irá retornar:
O resultado da pesquisa
192
NOÇÕES DE INFORMÁTICA
O resultado da pesquisa é visualizado da seguinte for- etc.) que vêm, atualmente fazendo muito sucesso. Entre
ma: as razões para este sucesso, estão o custo de implantação
relativamente baixo e a facilidade de uso propiciada pelos
programas de navegação na Web, os browsers.
193
NOÇÕES DE INFORMÁTICA
dor). A vantagem da intranet é que esses programas são Vantagens e Desvantagens da Intranet
ativados através da WWW, permitindo grande flexibilidade. Alguns dos benefícios são:
Determinadas linguagens, como Java, assumiram grande • Redução de custos de impressão, papel, distribuição
importância no desenvolvimento de softwares aplicativos de software, e-mail e processamento de pedidos;
que obedeçam aos três conceitos anteriores. • Redução de despesas com telefonemas e pessoal no
suporte telefônico;
Como montar uma Intranet • Maior facilidade e rapidez no acesso as informações
Basicamente a montagem de uma intranet consiste em técnicas e de marketing;
usar as estruturas de redes locais existentes na maioria das • Maior rapidez e facilidade no acesso a localizações
empresas, e em instalar um servidor Web. remotas;
Servidor Web - É a máquina que faz o papel de repo- • Incrementando o acesso a informações da concor-
sitório das informações contidas na intranet. É lá que os rência;
clientes vão buscar as páginas HTML, mensagens de e-mail • Uma base de pesquisa mais compreensiva;
ou qualquer outro tipo de arquivo. • Facilidade de acesso a consumidores (clientes) e par-
ceiros (revendas);
Protocolos - São os diferentes idiomas de comunica- • Aumento da precisão e redução de tempo no acesso
ção utilizados. O servidor deve abrigar quatro protocolos. à informação;
O primeiro é o HTTP, responsável pela comunicação do • Uma única interface amigável e consistente para
browser com o servidor, em seguida vem o SMTP ligado ao aprender e usar;
envio de mensagens pelo e-mail, e o FTP usado na transfe- • Informação e treinamento imediato (Just in Time);
rência de arquivos. Independentemente das aplicações uti- • As informações disponíveis são visualizadas com cla-
lizadas na intranet, todas as máquinas nela ligadas devem reza;
falar um idioma comum: o TCP/IP, protocolo da Internet. • Redução de tempo na pesquisa a informações;
• Compartilhamento e reutilização de ferramentas e
Identificação do Servidor e das Estações - Depois de informação;
definidos os protocolos, o sistema já sabe onde achar as • Redução no tempo de configuração e atualização dos
informações e como requisitá-las. Falta apenas saber o sistemas;
nome de quem pede e de quem solicita. Para isso existem • Simplificação e/ou redução das licenças de software
dois programas: o DNS que identifica o servidor e o DHCP e outros;
(Dinamic Host Configuration Protocol) que atribui nome às • Redução de custos de documentação;
estações clientes. • Redução de custos de suporte;
Estações da Rede - Nas estações da rede, os funcio- • Redução de redundância na criação e manutenção
nários acessam as informações colocadas à sua disposição de páginas;
no servidor. Para isso usam o Web browser, software que • Redução de custos de arquivamento;
permite folhear os documentos. • Compartilhamento de recursos e habilidade.
194
NOÇÕES DE INFORMÁTICA
Empresa estendida
O acesso à intranet de uma empresa através de um
Segurança da Intranet Portal (internet) estabelecido na web de forma que pessoas
Três tecnologias fornecem segurança ao armazena- e funcionários de uma empresa consigam ter acesso à in-
mento e à troca de dados em uma rede: autenticação, con- tranet através de redes externas ao ambiente da empresa.
trole de acesso e criptografia. Uma extranet é uma intranet que pode ser acessada via
Autenticação - É o processo que consiste em verificar Web por clientes ou outros usuários autorizados. Uma in-
se um usuário é realmente quem alega ser. Os documen- tranet é uma rede restrita à empresa que utiliza as mesmas
tos e dados podem ser protegidos através da solicitação tecnologias presentes na Internet, como e-mail, webpages,
de uma combinação de nome do usuário/senha, ou da ve- servidor FTP etc.
rificação do endereço IP do solicitante, ou de ambas. Os A ideia de uma extranet é melhorar a comunicação en-
usuários autenticados têm o acesso autorizado ou negado tre os funcionários e parceiros além de acumular uma base
a recursos específicos de uma intranet, com base em uma de conhecimento que possa ajudar os funcionários a criar
ACL (Access Control List) mantida no servidor Web; novas soluções.
Exemplificando uma rede de conexões privadas, basea-
Criptografia - É a conversão dos dados para um for- da na Internet, utilizada entre departamentos de uma em-
mato que pode ser lido por alguém que tenha uma chave presa ou parceiros externos, na cadeia de abastecimento,
secreta de descriptografia. Um método de criptografia am- trocando informações sobre compras, vendas, fabricação,
plamente utilizado para a segurança de transações Web é a distribuição, contabilidade entre outros.
tecnologia de chave pública, que constitui a base do HTTPS
- um protocolo Web seguro; CORREIO ELETRÔNICO
Firewall - Você pode proporcionar uma comunicação O correio eletrônico3 se parece muito com o correio
segura entre uma intranet e a Internet através de servi- tradicional. Todo usuário tem um endereço próprio e uma
dores proxy, que são programas que residem no firewall caixa postal, o carteiro é a Internet. Você escreve sua men-
e permitem (ou não) a transmissão de pacotes com base sagem, diz pra quem quer mandar e a Internet cuida do
no serviço que está sendo solicitado. Um proxy HTTP, por resto. Mas por que o e-mail se popularizou tão depressa?
exemplo, pode permitir que navegadores Webs internos A primeira coisa é pelo custo. Você não paga nada por uma
da empresa acessem servidores Web externos, mas não o comunicação via e-mail, apenas os custos de conexão com
contrário. a Internet. Outro fator é a rapidez, enquanto o correio tra-
Dispositivos para realização de Cópias de Segurança dicional levaria dias para entregar uma mensagem, o ele-
Os dispositivos para a realização de cópias de seguran- trônico faz isso quase que instantaneamente e não utiliza
ça do(s) servidor(es) constituem uma das peças de especial papel. Por último, a mensagem vai direto ao destinatário,
importância. Por exemplo, unidades de disco amovíveis não precisa passa de mão-em-mão (funcionário do correio,
com grande capacidade de armazenamento, tapes... carteiro, etc.), fica na sua caixa postal onde somente o dono
Queremos ainda referir que para o funcionamento de tem acesso e, apesar de cada pessoa ter seu endereço pró-
uma rede existem outros conceitos como topologias/con- prio, você pode acessar seu e-mail de qualquer computa-
figurações (rede linear, rede em estrela, rede em anel, rede dor conectado à Internet. Bem, o e-mail mesclou a faci-
em árvore, rede em malha …), métodos de acesso, tipos lidade de uso do correio convencional com a velocidade
de cabos, protocolos de comunicação, velocidade de trans- do telefone, se tornando um dos melhores e mais utilizado
missão … meio de comunicação.
3 Fonte: http://juliobattisti.com.br/tutoriais/sergiocastro/correioeletronico-
ewebmail001.asp
195
NOÇÕES DE INFORMÁTICA
Estrutura e Funcionalidade do e-mail A sua caixa postal é identificada pelo seu endereço de
e-mail e qualquer pessoa que souber esse endereço, pode
Como no primeiro e-mail criado por Tomlinson, todos enviar mensagens para você. Também é possível enviar
os endereços eletrônicos seguem uma estrutura padrão, mensagens para várias pessoas ao mesmo tempo, para isto
nome do usuário + @ + host, onde: basta usar os campos “Cc” e “Cco” descritos acima.
» Nome do Usuário – é o nome de login escolhido pelo Atualmente, devido à grande facilidade de uso, a maio-
usuário na hora de fazer seu e-mail. Exemplo: sergiodecas- ria das pessoas acessa seu e-mail diretamente na Internet
tro. através do navegador. Este tipo de correio é chamado de
» @ - é o símbolo, definido por Tomlinson, que separa WebMail. O WebMail é responsável pela grande populari-
o nome do usuário do seu provedor. zação do e-mail, pois mesmo as pessoas que não tem com-
» Host – é o nome do provedor onde foi criado o ende- putador, podem acessar sua caixa postal de qualquer lugar
reço eletrônico. Exemplo: click21.com.br . (um cyber, casa de um amigo, etc.). Para ter um endereço
» Provedor – é o host, um computador dedicado ao eletrônico basta querer e acessar a Internet, é claro. Existe
serviço 24 horas por dia. quase que uma guerra por usuários. Os provedores, tam-
bém, disputam quem oferece maior espaço em suas caixas
Vejamos um exemplo real: sergiodecastro@click21. postais. Há pouco tempo encontrar um e-mail com mais
com.br de 10 Mb, grátis, não era fácil. Lembro que, quando a Em-
bratel ofereceu o Click21 com 30 Mb, achei que era muito
A caixa postal é composta pelos seguintes itens: espaço, mas logo o iBest ofereceu 120 Mb e não parou por
» Caixa de Entrada – Onde ficam armazenadas as men- ai, a “guerra” continuo culminando com o anúncio de que
sagens recebidas. o Google iria oferecer 1 Gb (1024 Mb). A última campanha
» Caixa de Saída – Armazena as mensagens ainda não do GMail, e-mail do Google, é de aumentar sua caixa postal
enviadas. constantemente, a última vez que acessei estava em 2663
» E-mails Enviados – Como o nome diz, ficam os e-mails Mb.
que foram enviados.
» Rascunho – Guarda as mensagens que você ainda WebMail
não terminou de redigir.
» Lixeira – Armazena as mensagens excluídas. O WebMail, como descrito acima, é uma aplicação
acessada diretamente na Internet, sem a necessidade de
Ao redigir mensagem, os seguintes campos estão pre- usar programa de correio eletrônico. Praticamente todos
sentes: os e-mails possuem aplicações para acesso direto na In-
» Para – é o campo onde será inserido o endereço do ternet. É grande o número de provedores que oferecem
destinatário. correio eletrônico gratuitamente, logo abaixo segue uma
» Cc – este campo é utilizado para mandar cópias da lista dos mais populares.
mesma mensagem, ao usar este campo os endereços apa- » Outlook (antigo Hotmail) – http://www.outlook.com
recerão para todos os destinatários. » GMail – http://www.gmail.com
» Cco – sua funcionalidade é igual ao campo anterior, » Bol (Brasil on line) – http://www.bol.com.br
no entanto os endereços só aparecerão para os respectivos » iG Mail – http://www.ig.com.br
donos. » Yahoo – http://www.yahoo.com.br
» Assunto – campo destinado ao assunto da mensa-
gem. Para criar seu e-mail basta visitar o endereço acima e
» Anexos – são dados que são anexados à mensagem seguir as instruções do site. Outro importante fator a ser
(imagens, programas, música, arquivos de texto, etc.). observado é o tamanho máximo permitido por anexo, este
» Corpo da Mensagem – espaço onde será redigida a foi outro fator que aumentou muito de tamanho, há pouco
mensagem. tempo a maioria dos provedores permitiam em torno de 2
Mb, mas atualmente a maioria já oferecem em média 25
Alguns nomes podem mudar de servidor para servidor, Mb. Além de caixa postal os provedores costumam ofere-
porém representando as mesmas funções. Além dos destes cer serviços de agenda e contatos.
campos tem ainda os botões para EVIAR, ENCAMINHAR e Todos os WebMail acima são ótimos, então fica a crité-
EXCLUIR as mensagens, este botões bem como suas fun- rio de cada um escolher o seu, ou até mesmo os seus, eu,
cionalidades veremos em detalhes, mais à frente. por exemplo, procuro aqueles que oferecem uma interface
Para receber seus e-mails você não precisa estar co- com o menor propaganda possível.
nectado à Internet, pois o e-mail funciona com provedores. » Criando seu e-mail
Mesmo você não estado com seu computador ligado, seus Fazer sua conta de e-mail é uma tarefa extremamente
e-mail são recebidos e armazenados na sua caixa postal, simples, eu escolhi o Outlook.com, pois a interface deste
localizada no seu provedor. Quando você acessa sua caixa WebMail não tem propagandas e isso ajudar muito os en-
postal, pode ler seus e-mail on-line (diretamente na Inter- tendimentos, no entanto você pode acessar qualquer dos
net, pelo WebMail) ou baixar todos para seu computador endereços informados acima ou ainda qualquer outro que
através de programas de correio eletrônico. Um programa você conheça. O processo de cadastro é muito simples,
muito conhecido é o Outlook Express, o qual detalhar mais basta preencher um formulário e depois você terá sua con-
à frente. ta de e-mail pronta para ser usada. Vamos aos passos:
196
NOÇÕES DE INFORMÁTICA
1. Acesse a página do provedor (www.ibestmail.com. 8. Seção atual – Mostra o nome da seção na qual você
br) ou qualquer outro de sua preferência. está, no exemplo a Caixa de Entrada.
2. Clique no link “Não tem uma conta? Crie uma!”, será 9. Número de Mensagens – Exibe o intervalo de men-
aberto um formulário, preencha-o observando todos os sagens que estão na tela e também o total da seção sele-
campos. Os campos do formulário têm suas particularida- cionada.
des de provedor para provedor, no entanto todos trazem 10. Caixa de Comandos – Neste menu suspenso estão
a mesma ideia, colher informações do usuário. Este será a todos os comandos relacionados com as mensagens exi-
primeira parte do seu e-mail e é igual a este em qualquer bidas. Para usar estes comandos, selecione uma ou mais
cadastro, no exemplo temos “@outlook.com”. A junção do mensagens o comando desejado e clique no botão “OK”. O
nome de usuário com o nome do provedor é que será seu botão “Bloquear”, bloqueia o endereço de e-mail da men-
endereço eletrônico. No exemplo ficaria o seguinte: seuno- sagem, útil para bloquear e-mails indesejados. Já o botão
me@outlook.com. “Contas externas” abre uma seção para configurar outras
3. Após preencher todo o formulário clique no botão contas de e-mails que enviarão as mensagens a sua caixa
“Criar conta”, pronto seu cadastro estará efetivado. postal. Para o correto funcionamento desta opção é preci-
Pelo fato de ser gratuito e ter muitos usuários é co- so que a conta a ser acessada tenha serviço POP3 e SMTP.
mum que muitos nomes já tenham sido cadastrados por 11. Lista de Páginas – Este menu suspenso exibe a lista
outros usuários, neste caso será exibida uma mensagem de página, que aumenta conforme a quantidade de e-mails
lhe informando do problema. Isso acontece porque den- na seção. Para acessar selecione a página desejada e clique
tro de um mesmo provedor não pode ter dois nomes de no botão “OK”. Veja que todos os comandos estão dispo-
usuários iguais. A solução é procurar outro nome que ainda níveis também na parte inferior, isto para facilitar o uso de
esteja livre, alguns provedores mostram sugestões como: sua caixa postal.
seunome2005; seunome28, etc. Se ocorrer isso com você 12. Pastas do Sistema – Exibe as pastas padrões de um
(o que é bem provável que acontecerá) escolha uma das correio eletrônico. Caixa de Entrada; Mensagens Enviadas;
sugestões ou informe outro nome (não desista, você vai Rascunho e Lixeira. Um detalhe importante é o estilo do
conseguir), finalize seu cadastro que seu e-mail vai está nome, quando está normal significa que todas as mensa-
pronto para ser usado. gens foram abertas, porém quando estão em negrito, acu-
sam que há uma ou mais mensagens que não foram lidas,
» Entendendo a Interface do WebMail o número entre parêntese indica a quantidade. Este deta-
A interface é a parte gráfica do aplicativo de e-mail que lhe funciona para todas as pastas e mensagens do correio.
nos liga do mundo externo aos comandos do programa. 13. Painel de Visualização – Espaço destinado a exibir
Estes conhecimentos vão lhe servir para qualquer WebMail as mensagens. Por padrão, ao abrir sua caixa postal, é exi-
que você tiver e também para o Outlook, que é um progra- bido o conteúdo da Caixa de Entrada, mas este painel exibe
ma de gerenciamento de e-mails, vamos ver este programa também as mensagens das diversas pastas existentes na
mais adiante. sua caixa postal. A observação feita no item anterior, sobre
1. Chegou e-mail? – Este botão serve para atualizar sua negrito, também é válida para esta seção. Observe as caixas
caixa de entrar, verificando se há novas mensagens no ser- de seleção localizadas do lado esquerdo de cada mensa-
vidor. gem, é através delas que as mensagens são selecionadas. A
2. Escrever – Ao clicar neste botão a janela de edição seleção de todos os itens ao mesmo tempo, também pode
de e-mail será aberta. A janela de edição é o espaço no ser feito pela caixa de seleção do lado esquerdo do título
qual você vai redigir, responder e encaminhar mensagens. da coluna “Remetente”. O título das colunas, além de no-
Semelhante à função novo e-mail do Outlook. meá-las, também serve para classificar as mensagens que
3. Contatos – Abre a seção de contatos. Aqui os seus por padrão estão classificadas através da coluna “Data”,
endereços de e-mail são previamente guardados para uti- para usar outra coluna na classificação basta clicar sobre
lização futura, nesta seção também é possível criar grupos nome dela.
para facilitar o gerenciamento dos seus contatos. 14. Gerenciador de Pastas – Nesta seção é possível adi-
4. Configurações – Este botão abre (como o próprio cionar, renomear e apagar as suas pastas. As pastas são
nome já diz) a janela de configurações. Nesta janela podem um modo de organizar seu conteúdo, armazenando suas
ser feitas diversas configurações, tais como: mudar senha, mensagens por temas. Quando seu e-mail é criado não
definir número de e-mail por página, assinatura, resposta existem pastas nesta seção, isso deve ser feito pelo usuário
automática, etc. de acordo com suas necessidades.
5. Ajuda – Abre, em outra janela do navegador, uma 15. Contas Externas – Este item é um link que abrirá a
seção com vários tópicos de ajuda. seção onde pode ser feita uma configuração que permitirá
6. Sair – Este botão é muito importante, pois é através você acessar outras caixas postais diretamente da sua. O
dele que você vai fechar sua caixa postal, muito recomen- próximo link, como o nome já diz, abre a janela de confi-
dado quando o uso de seu e-mail ocorrer em computado- guração dos e-mails bloqueados e mais abaixo o link para
res de terceiros. baixar um plug-in que lhe permite fazer uma configuração
7. Espaço – Esta seção é apenas informativa, exibe seu automática do Outlook Express. Estes dois primeiros links
endereço de e-mail; quantidade total de sua caixa posta; são os mesmos apresentados no item 10.
parte utilizada em porcentagem e um pequeno gráfico.
197
NOÇÕES DE INFORMÁTICA
Internet Explorer4
O Internet Explorer facilita o acesso a sites e ajuda a ver
com o máximo de qualidade todo o conteúdo incrível que
você pode encontrar. Depois de aprender alguns gestos
e truques comuns, você poderá usar seu novo navegador
com todo o conforto e aproveitar ao máximo seus sites
favoritos.
198
NOÇÕES DE INFORMÁTICA
199
NOÇÕES DE INFORMÁTICA
200
NOÇÕES DE INFORMÁTICA
Principais características
· Navegação em abas;
· A mesma janela pode conter diversas páginas. Abrin-
do os links em segundo plano
Eles já estarão carregados quando você for ler;
· Bloqueador de popups:
· O Firefox já vem com um bloqueador embutido de
popups;
5 Fonte: Ajuda do Firefox
201
NOÇÕES DE INFORMÁTICA
202
NOÇÕES DE INFORMÁTICA
Desativar os controles da Nova Aba Você também pode abrir a biblioteca de favoritos e ar-
Para ocultar tudo na sua página Nova Aba, incluindo os rastá-los para a página Nova Aba.
controles da Nova Aba (ou para escolher a página que abre Antes de iniciar, configure o Firefox para lembrar o his-
em uma nova aba) você pode instalar o complemento New tórico.
Tab Override (browser.newtab.url replacement). Clique no botão favoritos e depois em Exibir todos
os favoritos para abrir a janela da Biblioteca.
Personalizar a página Nova aba Arraste um favorito para dentro da posição que você
O comportamento padrão do Firefox é exibir os sites quiser.
em destaque em uma nova aba. Aprenda como personali-
zar, fixar, remover e reorganizar esses sites.
Fixar
Clique no ícone no canto superior esquerdo da suges- Como faço para configurar o Sync no meu compu-
tão para fixá-la naquela posição na página. tador?
Dica: Configure o Firefox Sync para sincronizar suas Su- O Sync permite compartilhar seus dados e preferên-
gestões fixadas entre os seus outros computadores. cias (como favoritos, histórico, senhas, abas abertas, Lista
de Leitura e complementos instalados) com todos os seus
Remover dispositivos. Aprenda como configurar o Firefox Sync.
Importante: O Sync requer a versão mais recente do
Firefox. Certifique-se de que você atualizou o Firefox em
quaisquer computadores ou dispositivos Android.
Configurar o Sync requer duas partes: A criação de
uma conta no seu dispositivo principal e entrar nesta conta
usando outros dispositivos. Aqui estão os passos em de-
talhes:
- Crie uma conta do Sync
Clique no “X” no canto superior direito do site para ex- Clique no botão de menu e depois em Entrar no
cluí-lo da página. Sync. A página de acesso será aberta em uma nova aba.
Nota: Se acidentalmente remover um site, pode recu-
perá-lo clicando em Desfazer no topo da página. Se muitos
sites foram removidos clique em Restaurar tudo.
Reorganizar
203
NOÇÕES DE INFORMÁTICA
Conecte dispositivos adicionais ao Sync Como eu mudo o nome ou onde fica guardado um
Tudo que precisa fazer é entrar e deixar o Sync fazer o favorito?
resto. Para entrar você precisa do endereço de e-mail e a Para editar os detalhes do seu favorito, clique nova-
senha que usou no começo da configuração do sync. mente na estrela e a caixa Propriedades do favorito apa-
Clique no botão de menu , e, em seguida, clique recerá.
em Entrar no Sync.
Clique no botão Começar para abrir a página Crie uma
conta Firefox.
Clique no link Already have an account? Sign in na par-
te inferior da página.
204
NOÇÕES DE INFORMÁTICA
205
NOÇÕES DE INFORMÁTICA
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NOÇÕES DE INFORMÁTICA
Clique no botão Restaurar o padrão localizado logo O mecanismo de pesquisa padrão pode coletar essas
abaixo do campo Página Inicial. informações de acordo com os termos da política de pri-
vacidade deles, e os usuários preocupados sobre essas in-
formações sendo coletadas podem desejar não ativar as
sugestões de pesquisa. As sugestões de pesquisa estão de-
sativadas por padrão no modo de Navegação Privada. Você
deve ativá-las explicitamente em uma janela de navegação
privativa para ativá-las nesse modo.
207
NOÇÕES DE INFORMÁTICA
Gerenciador de Downloads
Como faço para acessar meus downloads? A Biblioteca mostra essas informações para todos os
Você pode acessar seus downloads facilmente clicando seus arquivos baixados, a menos que você tenha removido
no icone download (a seta para baixo na barra de ferra- eles do seu histórico.
mentas). A seta vai aparecer azul para que você saiba
que existem arquivos baixados.
208
NOÇÕES DE INFORMÁTICA
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NOÇÕES DE INFORMÁTICA
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NOÇÕES DE INFORMÁTICA
Marque a opção Limpar histórico quando o Firefox fechar. Finalmente, feche a janela Biblioteca.
O leitor de PDF
O visualizador de PDF integrado de maneira nativa ao
navegador. Isto significa que agora não é mais necessário
ter que instalar um plugin externo no Mozilla Firefox para
fazê-lo visualizar um documento neste formato. Este visua-
lizador, inclusive, funciona da mesma forma como ocorre
Para especificar que tipos de histórico devem ser lim- no Google Chrome, que também suporta a visualização de
pos, clique no botão Configurar..., ao lado de Limpar histó- arquivos PDF nativamente.
rico quando o Firefox fechar. Agora, sempre que você clicar em um documento PDF
Na janela Configurações para a limpeza do histórico, no navegador, ele será aberto diretamente na tela. Os con-
marque os itens que você quer que sejam limpos automa- troles são exibidos na parte superior, com os quais você
ticamente sempre que você sair do Firefox. pode salvar ou imprimir o documento, bem como usar re-
cursos como zoom, ou ir diretamente para uma página es-
pecífica. Também é possível alternar para o modo de apre-
sentação e exibir o PDF em tela cheia.
Durante os testes realizados, conseguimos abrir vários
PDFs em diversas abas sem nenhum problema, já que não
houve travamentos. O segredo por trás do leitor é que ele
converte os PDFs para o HTML 5.
211
NOÇÕES DE INFORMÁTICA
212
NOÇÕES DE INFORMÁTICA
Escala: Para tentar uma página web em menos folhas A janela de pré-visualização permite mudar algumas
impressas, você pode ajustar a escala. Reduzir para caber das opções descritas acima. Acesse a janela de impressão
ajusta automaticamente a escala. clicando em Imprimir..., ou a janela de configuração de pá-
Opções: Selecione Imprimir cores e imagens de fundo gina clicando em Configurar página.... Clique nas setas ao
para que o Firefox imprima as páginas com cor e imagens lado do campo Página: para trocar as páginas do docu-
de fundo como elas são mostradas na tela, caso contrário, mento. As setas duplas mudam para a primeira ou última
Firefox imprimirá com o fundo branco. página, as setas únicas vão para a próxima página ou a
Margens e Cabeçalho/ Rodapé anterior. Você também pode ajustar a escala e o formato
(veja acima).
Visualizar impressão
Para ver como a página web que você quer imprimir
ficará quando impressa, na parte superior da janela do Fire-
fox, clique no botão Firefox, veja mais em Imprimir...(menu
Arquivo no Windows XP), e selecione Visualizar impressão.
213
NOÇÕES DE INFORMÁTICA
Copie e cole o link para a sua ferramenta de mensa- Abrir um link em nova janela privativa
gens preferida clicando em Copiar Link. Clique com o botão direito do mouse e escolha Abrir
Envie o link por e-mail para o seu amigo clicando no link em uma nova janela privativa no menu contextual.
botão Enviar link por E-mail. Isso abrirá sua aplicação de
e-mail padrão.
Compartilhar no Facebook.
Quando seu amigo se juntar à conversa, você verá um alerta.
Para encerrar a chamada, clique em .
Se juntar a uma conversa
Recebeu um convite? Se juntar a uma conversa é fácil!
Apenas clique no link do seu convite e clique no botão na
página para entrar na conversa.
Dica: Janelas de navegação privativas tem uma másca-
Controlar suas notificações ra roxa no topo.
Você pode desligar as notificações no Firefox se você
preferir não ser notificado quando um amigo se juntar:
Clique no botão do Hello .
Clique na engrenagem na parte de baixo do painel e
escolha Desligar notificações.
Navegação Privativa
Quando navega na web, o Firefox lembra de varias in-
formação para você - como os sites visitados. No entan- O que a navegação privativa não salva?
to, pode haver momentos em que não deseja que outros Páginas visitadas: Nenhuma página será adicionada à
usuários tenham acesso a tais informações, como quando lista de sites no histórico, lista de história da janela da Bi-
estiver comprando um presente de aniversário. A navega- blioteca, ou na lista de endereços da Awesome Bar.
ção privativa permite que navegue na internet sem salvar Entradas em formulário e na barra de pesquisa: Nada
informações sobre os sites e páginas visitadas. digitado em caixas de texto em páginas web ou na barra de
A navegação privativa também inclui Proteção contra busca será salvo para o autocomplete.
rastreamento na navegação privada, a qual impede que Senhas: Nenhuma senha será salva.
seja rastreado enquanto navega. Lista de arquivos baixados: os arquivos que você baixar
Mostraremos a você como funciona. não serão listados na Janela de Downloads depois de de-
Importante: A navegação privativa não o torna anônimo sativar a Navegação Privativa.
na Internet. Seu provedor de acesso a internet ou os pró- Cookies: Cookies armazenam informações sobre os si-
prios sites ainda podem rastrear as páginas visitadas. Além tes que você visita como preferências, status de login, e os
disso, a navegação privativa não o protege de keyloggers dados utilizados por plugins, como o Adobe Flash. Cookies
ou spywares que podem estar alojados em seu computador também podem ser utilizados por terceiros para rastreá-lo
através dos sites.
Como abrir uma nova janela privativa? Conteúdo web em Cache e Conteúdo Web off-line e
Existem duas maneiras de se abrir uma nova Janela Pri- de dados do usuário ‘: Nenhum arquivo temporário da In-
vativa. ternet (cache) ou arquivos armazenados para o uso off-line
Abrir uma nova Janela Privativa vazia serão salvo.
Clique no botão de menu e depois em Nova janela Nota:
privativa. Favoritos criados ao usar a Navegação Privativa serão
salvos.
Todos os arquivos que você baixar para o seu compu-
tador durante o uso de navegação privada serão salvos.
O Firefox Hello não está disponível na navegação pri-
vativa.
Posso definir o Firefox para sempre usar a navegação
privativa?
O Firefox está definido para lembrar o histórico por
padrão, mas você pode alterar essa configuração de pri-
vacidade no Firefox Opções (clique no menu Firefox ,
escolha Opções e selecione o painel Privacidade). Quando
alterar a configuração do histórico para nunca lembrar o
histórico, isto equivale a estar sempre no modo de nave-
gação privativa.
214
NOÇÕES DE INFORMÁTICA
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NOÇÕES DE INFORMÁTICA
O painel Segurança contém Opções relacionadas à sua Você pode gerenciar senhas salvas e excluir senhas in-
segurança ao navegar na internet. dividuais clicando no botão Logins salvos….
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NOÇÕES DE INFORMÁTICA
Configurações de Conteúdo
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NOÇÕES DE INFORMÁTICA
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NOÇÕES DE INFORMÁTICA
Atalhos de teclado Confira nas linhas abaixo um pouco mais sobre o ótimo
Navegação Google Chrome.
Comando Atalho Funções visíveis
Alt + ← Antes de detalhar melhor os aspectos mais complica-
Voltar dos do navegador, vamos conferir todas as funções dis-
Backspace
poníveis logo em sua janela inicial. Observe a numeração
Alt + → na imagem abaixo e acompanhe sua explicação logo em
Avançar
Shift + Backspace seguida:
Página inicial Alt + Home
219
NOÇÕES DE INFORMÁTICA
Configuração
Liberdade
É muito fácil manipular as abas no Google Chrome. É
possível arrastá-las e mudar sua ordem, além de arrancar
a aba da janela e desta forma abrir outra independente.
Basta segurar a aba com o botão esquerdo do mouse para
testar suas funções. Clicar nelas com a rodinha do mouse
faz com que fechem automaticamente.
Básicas
Inicialização: aqui é possível definir a página inicial do
navegador. Basta selecionar a melhor opção para você e
configurar as páginas que deseja abrir.
Página inicial: caso esta tenha sido a sua escolha na aba
O botão direito abre o menu de contexto da aba, em anterior, defina qual será a página inicial do Chrome. Tam-
que é possível abrir uma nova, recarregar a atual, fechar bém é possível escolher se o atalho para a home (aquele
a guia ou cancelar todas as outras. No teclado você pode em formato de casinha) aparecerá na janela do navegador.
abrir uma nova aba com o comando Ctrl + T ou simples- Pesquisa padrão: como o próprio nome já deixa claro,
mente apertando o F1. aqui você escolhe o site de pesquisas utilizado ao digitar
na lacuna do programa. O botão “Gerenciar” mostra a lista
Fechei sem querer! de mecanismos.
Quem nunca fechou uma aba importante acidental- Navegador padrão: aqui você pode definir o aplicativo
mente em um momento de distração? Pensando nisso, como seu navegador padrão. Se você optar por isso, sem-
o Chrome conta com a função “Reabrir guia fechada” no pre que algum software ou link for executado, o Chrome
menu de contexto (botão direito do mouse). Basta selecio- será automaticamente utilizado pelo sistema.
ná-la para que a última página retorne ao navegador.
220
NOÇÕES DE INFORMÁTICA
Configurações avançadas
Rede: configura um Proxy para a sua rede. (Indicado
para usuários avançados)
Privacidade: aqui há diversas funções de privacidade,
que podem ser marcadas ou desmarcadas de acordo com Navegação anônima
suas preferências.
Downloads: esta é a opção mais importante da aba. Em Se você quer entrar em alguns sites sem deixar rastros
“Local de download” é possível escolher a pasta em que os ou históricos de navegação no computador, utilize a nave-
arquivos baixados serão salvos. Você também pode definir gação anônima. Basta clicar no menu com o desenho da
que o navegador pergunte o local para cada novo download. chave de boca e escolher a função “Nova janela anônima”,
que também pode ser aberta com o comando Ctrl + Shift
Downloads + N.
Todos os navegadores mais famosos da atualidade con-
tam com pequenos gerenciadores de download, o que fa-
cilita a vida de quem baixa várias coisas ao mesmo tempo.
Com o Google Chrome não é diferente. Ao clicar em um link
de download, muitas vezes o programa perguntará se você
deseja mesmo baixar o arquivo, como ilustrado abaixo:
Gerenciador de tarefas
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NOÇÕES DE INFORMÁTICA
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NOÇÕES DE INFORMÁTICA
223
NOÇÕES DE INFORMÁTICA
Dica : Se você não gostar a fonte ou o estilo do seu ma, não deve ocupar muito tempo de seu trabalho. O ideal
email, você pode alterar sua aparência. Também é uma boa é que se tenha oportunidades determinadas para se de-
ideia Verificar a ortografia em sua mensagem antes de en- dicar ao envio e resposta para e-mails. E é neste caso que
viar. o Thunderbird entra. Você reúne suas contas de e-mail e
Após terminar de redigir sua mensagem, clique em En- um único programa, e sempre que você precisar enviar ou
viar. receber uma mensagem, pode tê-las numa mesma interfa-
Observação : Se você não consegue encontrar o botão ce, ordenadas. Além do mais, você recebe notificações de
Enviar, talvez você precise configurar uma conta de email. recebimento de e-mail assim que o programa – de forma
automática – faz este check-in.
Pesquisar email O Thunderbird é um software livre, grátis, e que está
Da Caixa de Entrada, ou de qualquer outra pasta de batendo de frente com os grandes. Possui os melhores re-
email, localize a caixa Pesquisar na parte superior de suas cursos ou até mais ferramentas que o software que você
mensagens. precisa comprar para usá-lo legalmente. Além do software
Para encontrar uma palavra que você sabe que está ser livre de cobranças, o código fonte do produto também
em uma mensagem ou uma mensagem de uma pessoa em é disponibilizado pelo Mozilla, permitindo assim que você
particular, digite a palavra ou o nome da pessoa na cai- faça alterações que achar necessário (neste caso você pre-
xa Pesquisar. Mensagens que contenham a palavra ou o cisa ser um programador ou manjar de programação).
nome que você especificou serão exibidas com o texto de
pesquisa destacado nos resultados. Assistente de configuração de conta de e-mail
Antes deste recurso, você precisava saber suas con-
Restrinja os resultados de pesquisa figurações de IMAP, SMTP e SSL/TLS. Agora tudo o que
No grupo Escopo na faixa de opções, escolha onde precisa fornecer é o seu nome, endereço de e-mail e senha
você deseja pesquisar: Todas as Caixas de Correio, Caixa de para que o assistente verifique o nosso banco de dados e
Correio Atual, Pasta Atual, Subpasta ou Todos os Itens do encontre as configurações de e-mail para você.
Outlook.
No grupo Refinar na faixa de opções, escolha se você Catálogo de endereços em um clique
está procurando pela pessoa que enviou a mensagem ou Livro de endereços de um clique é uma maneira rá-
pelo assunto. pida e fácil de adicionar pessoas à sua lista de endereços.
Você pode filtrar ainda mais os resultados da pesquisa Adicione pessoas, basta clicar sobre o ícone de estrela da
ao selecionar: mensagem que receber. Dois cliques e você pode adicionar
Com Anexos – para localizar somente emails com ane- mais detalhes como uma foto, aniversário e outras infor-
xos mações de contato.
Categorizado – para localizar emails que tenham sido
atribuídos a uma categoria específica
Esta Semana – para pesquisar quando o email foi re-
cebido. Há vários períodos de tempo para escolher (Hoje,
Ontem, Mês Passado, etc.)
Enviado para – para localizar emails enviados a você,
não enviados diretamente a você ou enviados por outro
destinatário
Sinalizado – para localizar emails sinalizados por você
apenas
Importante – para localizar somente emails rotulados
como importantes Lembrete de anexos
O lembrete de anexos procura pela palavra fixada (e
MOZILLA THUNDERBIRD outras palavras como tipos de arquivo ) no corpo da sua
mensagem e lembra-lhe para adicionar um anexo antes de
O Thunderbird é o cliente de e-mails produzido pela clicar enviar.
Mozilla Foundation (também criadora do Mozilla Firefox),
está entre os mais famosos e mais utilizados no mundo.
Lançado em 2003, com interface simples e objetiva que
facilita a organização de suas caixas de e-mail. Com ele,
podemos: Acessar arquivos XML; Feeds (Atom e RSS); Blo-
queia imagens; Filtro anti-spam; Alterar o tema de fundo.
Este cliente de e-mails vem pré-instalado em versões de
sistemas operacionais Linux e Ubuntu, mas pode ser bai-
xado gratuitamente para Windows e Mac OS X também.
Quais são as vantagens? Segundo pesquisas de produtivi-
dade, visualizar os e-mails, apesar de tarefa importantíssi- Abas e pesquisa
224
NOÇÕES DE INFORMÁTICA
Abas
Gerenciador de atividade
O Gerenciador de Atividades memoriza todas as inte-
rações entre o Thunderbird e seu provedor de e-mails em
um só lugar. Não tem mais trabalho de procurar. Você ape-
nas tem que procurar em um lugar pra ver tudo que está
acontecendo em seu e-mail.
Pesquisa
225
NOÇÕES DE INFORMÁTICA
Gerenciador de complementos
Encontre e instale complementos diretamente do Atualização automática
Thunderbird. Você já não precisa visitar o site de comple- O sistema de atualização do Thunderbird confirma se está a
mentos - em vez disso, simplesmente vá até o Gerenciador executar a versão mais recente e notifica-o quando uma atuali-
de complementos. Não tem certeza qual complemento é zação de segurança está disponível. Estas atualizações de segu-
certo para você? Avaliações, recomendações, descrições e rança são pequenas (usualmente 200KB - 700KB), fornecendo
fotos dos complementos em ação podem ajudá-lo a fazer apenas o que precisa e fazendo com que a atualização de se-
sua seleção. gurança seja rápida de baixar e instalar. O sistema de atualiza-
ções automáticas fornece atualizações para o Thunderbird no
Windows, Mac OS X, e Linux em mais de 40 idiomas diferentes.
Código-fonte aberto
No coração do Thunderbird está um processo de de-
senvolvimento de código aberto dirigido por milhares de
desenvolvedores apaixonados e experientes, bem como
especialistas de segurança dispersos um pouco por todo o
mundo. A nossa abertura e comunidade dinâmica de espe-
cialistas ajudam a garantir que os nossos produtos são mais
seguros e rapidamente atualizados, permitindo ainda, tirar
partido das melhores ferramentas de análise e de avaliação
de terceiros para melhorar ainda mais a segurança geral.
226
NOÇÕES DE INFORMÁTICA
227
NOÇÕES DE INFORMÁTICA
realmente busca. Isso faz com que o usuário perca muito Segundo Bastos [2], a proposta para resolver este pro-
tempo para localizar o que realmente deseja. Além disso, blema é a construção de um robô que percorre a Web es-
existe um grande risco deste usuário encontrar resultados condida e a Web dinâmica, através da abordagem “human
repetidos ou dados desatualizados. -assisted” ou assistida pelo usuário. Nesse caso, o robô deve
Para evitar o problema da grande quantidade de resul- possuir o conhecimento necessário para o preenchimento
tados retornados pelos mecanismos de busca, é possível dos formulários disponíveis na Web para que esses conteú-
aprimorar uma busca através da utilização de palavras-cha- dos dinâmicos sejam obtidos. Esse conhecimento é baseado
ve combinadas com símbolos lógicos (AND ou OR, basica- em solicitações de uma aplicação particular, em informações
mente). de domínio ou de perfil do usuário.
Entretanto, o principal problema da utilização de co- • Robôs escaláveis e extensíveis
nectores lógicos para restringir as pesquisas está no fato Robôs escaláveis são projetados para visitar dezenas de
de que nem todos os usuários têm noção de lógica. Por milhões de documentos da Web. Esta escalabilidade está re-
isso, como adicional, os principais mecanismos de busca lacionada ao fato do robô implementar estruturas de dados
normalmente trazem um recurso chamado “Pesquisa Avan- que armazenam muitas informações, que são armazenadas
çada”. Este tipo de recurso permite que seu usuário preen- em disco, enquanto que uma pequena parte da informação é
cha uma série de campos que auxiliam no refinamento de armazenada em memória.
uma pesquisa. Extensibilidade está relacionada ao fato de que o robô
Finalmente, para compreender o funcionamento dos projetado de forma modular, onde novas funcionalidades po-
mecanismos de busca, é necessário entender os seus qua- dem ser agregadas ao código sem afetar as funcionalidades
tro mecanismos básicos: Rastreamento, Indexação, Arma- já existentes.
zenamento e Busca. Estes tópicos são implementados por Este tipo de robô é mais adequado para coleta de dados
agentes de busca conhecidos como robôs. na Web.
3.1 Robôs • Search engines
Robôs são softwares que buscam informações na In- Este é o tipo de robô mais comum. Sua principal função é
ternet, organizando, interpretando, filtrando e categori- “percorrer” a estrutura de links da Web indexando e armaze-
zando estas informações. Estes softwares atuam de forma nando as páginas que encontra.
automática ou semi-automática, observando a estrutura de O restante desta seção descreve em detalhes o funciona-
mento deste tipo de robô. Deste ponto em diante do texto,
links entre as páginas e seus conteúdos para criar hierar-
todas as referências feitas ao termo robô correspondem aos
quia de documentos.
robôs desta categoria.
Inicialmente, os robôs foram criados para realizar uma
3.2 Search Engines
série de tarefas, tais como, análise estatística de servidores,
O algoritmo implementado pelos robôs possui três com-
auxiliando na localização e contagem de servidores Web,
ponentes básicos [2]: Crawler e Parser; Tabelas de Dados; Base
além da calcular a média de páginas por servidor. Além de Dados.
disso auxiliam também na tarefa de manutenação, ou seja, • Crawler e Parser
localização de links “quebrados” em páginas Web. Alguns O Crawler “navega” pela página referenciada pelo URL
robôs também realizam espelhamento (mirroring), armaze- origem, efetuando o download de seus termos, enquanto o
nando na sua memória estruturas inteiras de sites ou arqui- Parser avalia cada termo obtido, identificando sua relevância.
vos para download. Cada novo URL referenciado na página em questão é arma-
Os robôs também são conhecidos como crawlers, bots, zenada em uma fila to-do, para posterior crawling e parsing.
robots ou spiders. Atualmente, os mais conhecidos são o A fila to-do deve ser do tipo FIFO (First-in First-out) para de-
GoogleBot, o Yahoo!Slurp, e o msnBot. terminar o próximo URL a ser “visitada”.
Existem três tipos básicos de robôs [2]: robôs para da- • Tabelas de Dados
dos ocultos; robôs escaláveis e extensíveis; search engines. São necessárias duas tabelas, uma para guardar os ter-
• Robôs para dados ocultos mos coletados durante o crawling e outra para armazenar os
Algumas páginas Web podem ter seu conteúdo “ocul- URL’s a serem visitadas e que fazem parte do mesmo domínio
to” em páginas dinâmicas. Estas páginas, conhecidas como do URL origem. A tabela de termos deve identificar os termos
forms ou simplesmente formulários, apresentam este con- de cada página.
teúdo gerado em tempo real, retornando conteúdo dife- • Base de Dados
renciado, mediante o preenchimento online do usuário Os termos coletados nas páginas rastreadas devem ser
ou através da execução de códigos ASP, JSP ou PHP, por armazenadas em um banco de dados, onde esses termos são
exemplo. usados como chave primária da tabela de termos, seguida da
Buscas nesse tipo de página é uma tarefa difícil, por lista de URL´s onde o termo aparece. Outras informações adicio-
duas razões básicas. Algumas estimativas indicam que o nais, tais como: as freqüência, posição do termo no documento,
conteúdo disponibilizado por este tipo de página, e pá- dentre outras, podem estar presentes também nessa tabela.
ginas que realizam consultas a bancos de dados on-line Para diminuir o tempo de processamento do robôs e
(Web dinâmica) é da ordem de 500 vezes maior do que o tornar seu funcionamento mais eficiente, algumas estraté-
conteúdo disponíbilizado pela Web estática. Além disso, o gias são adotadas [2]. Por exemplo, são implementadas três
acesso a esses bancos de dados está disponível para inter- threads, uma para o crawler, outra para o parser e outra a
faces de busca restrita, que requerem acesso através de cri- atualização dos dados das tabelas, permitindo sua execu-
térios de segurança que não são conhecidos pelos robôs. ção em paralelo.
228
NOÇÕES DE INFORMÁTICA
O crawling é realizado primeiro nas páginas mais im- A extração das informações de entrada nas páginas
portantes do site (nos casos em que é possível determinar Web é feita através da leitura de suas tags. Tags são estru-
essa importância), evitando que a análise de alguns links turas de linguagem de marcação, que podem ser interpre-
sejam perdidas caso o espaço em disco ou memória seja tadas por navegadores Web, que consistem em breves ins-
limitado. Além disso, estas páginas consideradas mais im- truções com uma marca de início e outra de fim. O Código
portantes são visitadas com mais freqüência, para que es- 1 mostra um exmplo de tags HTML.
tejam sempre atualizadas nos bancos de dados dos meca-
nismos de busca. Código 1 – Tags HTML
Estes três componentes implementados pelos robôs,
são responsáveis pelos mecanismos de rastreamento, in- <html>
dexação e armazenamento, que em conjunto com as bus- <head>
cas formam os elementos que compõem estes mecanis- <title> Minha Página </title>
mos. As próximas seções descrevem o funcionamento de </head>
cada uma deles. <body> Meu Conteúdo </body>
3.3 Rastreamento </html>
É a forma pela qual outros sites são localizados e adi-
cionados à base de dados dos mecanismos de busca. Isto No exemplo do Código 1, as tags <html> e <\html>
ocorre devido à necessidade que os usuários da Internet indicam que esta é uma página escrita na linguagem HTML.
têm de adicionar seus sites às pesquisas nos mecanismos As tags <head> e <\head> delimitam o cabeçalho da pági-
de busca. Estes, por sua vez, necessitam rastrear o maior na. As tags <title> e <\title> definem o título da página. As
número de links possível. tags <body> e <\body> delimitam o conteúdo da página.
Se um site estiver “linkado” em algum outro site que Para ativar ou desativar o bloqueio da navegação de
já esteja armazenado no banco de dados do mecanismo robôs em uma página Web, pode ser utilizada a tag robot.
de busca, este link vai ser automaticamente “seguido” pelo O Código 2 mostra um exemplo de utilização desta tag.
robô e adicionado ao banco de dados.
Caso um site esteja “ilhado”, ou seja, não esteja “linka- Código 2 – Tag robot
do” por nenhum outro site, seu link deve ser adicionado
manualmente ao banco de dados. No Google, por exem- <html>
plo, basta acessar o endereço http://www.google.com.br/ <head>
intl/pt-BR/add-url.html e adicionar o URL8. A partir deste <meta name=”robots” content=”noindex, nofollow”>
momento todos os links contidos no site adicionado tam- <title> Minha Página </title>
bém serão rastreados automaticamente (crawling). </head>
<body> Meu Conteúdo </body>
A atividade de rastreamento de páginas Web envolve </html>
duas etapas: a identificação do URL e a leitura dos dados
de entrada da URL. O parâmetro Noindex determina aos robôs que a pá-
• Identificação da URL gina não seja indexada. O parâmetro Nofollow determina
É a de identificação do endereço de um site. Normal- que os links eventualmente existentes na página não sejam
mente, os URL’s seguem padrões sintáticos e semânticos seguidos.
de construção, que pode ser como domínio próprio (“www. O bloqueio do acesso dos robôs a um site ou uma pá-
meusite.com.br”) ou sublocado (“www.servidor.com.br/ gina é necessário em alguns casos. Por exemplo, sites em
meusite”). A esta indetificação dá-se o nome de identifi- construção, ou de acesso restritos a um grupo de pessoas.
cador do URL. Em [7] pode ser encontrado um guia para construção
Normalmente, o identificador de um URL define expli- de robôs, onde são detalhados quais são as características
citamente o tipo de linguagem que foi utilizada na cons- que devem ser consideradas na construção destes agentes:
trução de uma página, por exemplo, HMTL, PHP ou ASP, Um robô deve ser “responsável”
e indica também se o URL faz referência a algum tipo de Deve se identificar enquanto navega pela Web;
arquivo texto, documentos ou arquivos PDF, por exemplo. Deve se “anunciar” antes de entrar em um servidor;;
• Leitura do Dados de Entrada do URL Deve “anunciar” qual sua intenção entes de entrar em
Para os casos em que um URL aponta para uma página um servidor;
no formato HTML, nesta estapa são extraídas informações Deve ser informativo, isto é, conter informações ao seu
sobre a página (dados de entrada): título, cabeçalhos, pará- respeito para facilitar sua identificação pelos servidores;
grafos, listas, links para outras páginas, permitindo a conti- Deve visitar os servidores com uma certa periodicida-
nuidade da navegação. de, para que seja sempre “lembrado”;
8 URL (Uniform Resource Locator ou Localizador Uniforme (ou Uma vez dentro do servidor, deve tomar ciência so-
Universal) de Recursos): Designa a localização de uma página na Internet, bre suas autorizações, ou seja, devem fazer somente aquilo
segundo determinado padrão de atribuição de endereços em redes, isto é,
URL é o link ou endereço de uma página Web, por exemplo, “http://www.inf.
que é permitido.
ufg.br”. Na Internet não existem dois URL’s iguais. Um robô deve ser testado localmente.
229
NOÇÕES DE INFORMÁTICA
Desenvolvedores de robôs devem ter o cuidado de Entretanto, nesse formato de armazenamento, torna-
testar seus agentes localmente, antes de colocá-lo em fun- se difícil a pesquisa por palavraschave, uma vez que para
cionamento nos servidores da Internet. análise do conteúdo de uma página, seria necessário recu-
Um robô não deve monopolizar os recursos dos ser- perá-la, ler seu conteúdo e armazená-la novamente.
vidores. Neste caso, para tornar possível o trabalho de pesqui-
Os robôs devem “andar”, não “correr”, ou seja, quando sa, o próximo passo é criar um índice, chamado índice in-
um robô monopoliza centenas de documentos por minuto vertido (inverted index).
num servidor, significa que está consumindo muitos recur- Basicamente o mecanismo de indexação funciona da
sos daquela máquina; seguinte forma:
Um robô não deve entrar em loop, ou seja, é impor- Atribuição de um identificador para o documento a ser
tante que sejam criados métodos de forma que não haja indexado (docId).
excesso de visitas a uma página ou site; O texto do documento é ajustado: todas as palavras
Um robô deve procurar somente por aquilo que pre- têm seus acentos removidos; a caixa é convertida para mi-
cisa, e sempre deve “perguntar” antes se pode acessar um
núsculo; os sinais de pontuação são eliminados do texto.
determinado arquivo;
Cada palavra remanescente no texto do documento
Um robô deve respeitar uma “hora apropriada” para
recebe um identificador único (wordId).
rastreamento, ou seja, deve dar preferência para um horá-
rio com menos visitas de usuários ao site; – O rastreamento Criação do índice invertido (Inverted Index), isto é, de
não deve ser realizado com freqüência exagerada. um banco de dados que armazena, para cada palavra (wor-
Um robô deve ser controlado por seu desenvolvedor. dId), os documentos (docId) em que elas ocorreram, bem
O robô deve possuir um log com as tarefas que reali- como detalhes da apresentação do termo.
zou; Além dos índices invertidos, os mecanismos de bus-
Um robô deve conter instruções para que seu rastrea- ca mantêm em sua memória um dicionário formado por
mento seja suspenso ou cancelado. milhões de palavras em diferentes línguas (Lexicon). Os
Um robô deve compartilhar resultados. vocabulários que são encontradas em novas páginas são
Um robô deve ser capaz de produzir informações a pesquisados neste dicionário. Caso ainda não possuam re-
partir de dados, além de prover o compartilhamento des- ferência (wordId), estas são adicionadas.
tes dados. 3.5 Armazenamento
Ao requisitar uma página os robôs incluem no seu O armazenamento ocorre por meio de um banco de
cabeçalho informações sobre si, como, por exemplo, seu dados que o mecanismo de busca utiliza para guardar os
nome. Desta forma, a maioria dos log analysers dos ser- sites rastreados e indexados.
vidores de Internet conseguem identificar os robôs, e por As estruturas de armazenamento mais comuns e efi-
isso é possível acompanhar a freqüência com que um site cazes para armazenamento de informações textuais utili-
é visitado. zam as chamadas técnicas lexicográficas. Estas técnicas são
Caso o administrador do servidor Web não tenha aces- baseadas nos caracteres existentes e na sua ordenação. A
so aos log analysers, uma forma de conhecer a última visita estrutura chamada arquivo invertido, que pertence a este
de determinado robô a um site é por meio do cache da grupo, representa a estrutura de armazenamento mais uti-
página no mecanismo de busca. O cache é uma cópia do lizada pelos mecanismos de busca.
conteúdo desta página na última visita do robô. O cache Os arquivos invertidos são estruturados da seguinte
traz no seu topo a data em que a página foi recuperada. forma: contêm uma lista ordenada de palavras onde cada
Além do rastreamento de páginas Web, os robôs tam- um possui apontadores (links ou ponteiros) para os docu-
bém são responsáveis pela recuperação dos dados conti-
mentos onde ela ocorre.
dos nelas, e o pré-processamento dos termos que com-
Normalmente, essa estrutura é composta por três ar-
põem cada página [2]. Estas duas últimas tarefas fazem
quivos (Figura 2): o dicionário ou lista de palavras, a lista
parte do processo de indexação dos mecanismos de busca.
3.4 Indexação de inversão e os documentos. A entrada para o índice é
Os mesmos robôs que fazem o processo de rastrea- o dicionário - uma lista que contém todas as palavras da
mento também fazem a indexação. Indexação é o trata- coleção de documentos indexada. Assim que a palavra no
mento dado a uma página rastreada, antes que esta seja dicionário é localizada, identifica-se sua lista invertida de
armazenada. Este tratamento irá auxiliar na futura localiza- documentos correspondentes. Essa estrutura é muito efi-
ção desta página pelo mecanismo de busca. ciente em termos de acesso, porém, consome muito es-
À medida em que os robôs vão rastreando a Internet, paço (variando entre 10% e 100% ou mais do tamanho do
as páginas encontradas vão sendo armazenadas em seus documento indexado) [11].
discos rígidos. Antes do armazenamento, estas páginas Devido à sua rapidez de acesso e facilidade de identifi-
passam primeiramente por um processo de compressão, cação de documentos relevantes a um termo, essa estrutu-
mas todo seu texto é armazenado. ra é uma das mais utilizadas em Sistemas de Recuperação
Cada página rastreada recebe um identificador. O de Informações.
Google, por exemplo, denomina esse identificador como
docID (identificador de documento). Qualquer referência à
página rastreada a partir deste momento passa a ser feita
por meio deste identificador.
230
NOÇÕES DE INFORMÁTICA
A ocorrência de um WordId num documento é chamado Hit. Utilizando um exemplo bem simplificado, é possível ar-
mazenar apenas os hits e a posição da palavra no texto (Figura 3).
Figura 3: Hits
Este processo é repetido para todas as palavras encontradas. Se no documento seguinte uma palavra nova é localizada,
ela recebe um novo WordId, é adicionada ao banco de dados, e os hits correspondentes passam a ser registrados.
3.6 Busca
Representa a maneira pela qual usuários realizam suas pesquisas nas ferramentas. Em seu atual formato de armaze-
namento (tabela invertida e hits) é possível saber, para cada palavra pesquisada, em quantos documentos ela ocorre e em
qual posição do texto elas se encontram.
É dessa forma que o Google, por exemplo, informa “Resultados 1 - 10 de aproximadamente 61.000.000 para [brasil]”.
Em casos que são necessárias pesquisas com duas ou mais palavras, são realizadas duas ou mais pesquisas no índice
invertido. Os documentos comuns a todas as pesquisas conterão todas as palavras (mas não necessariamente na ordem
pesquisada).
É possível melhorar as buscas através do aprimoramento do índice invertido. Para aumentar as potencialidades do
índice invertido, normalmente, os mecanismos de busca armazenam muito mais informações nos hits.
Pode-se criar, por exemplo, um campo para indicar que determinada palavra foi escrita em negrito ou itálico e, portan-
to, teria mais destaque do que o restante do texto (Figura 4):
231
NOÇÕES DE INFORMÁTICA
Apesar de possuírem mecanismos de rastreamento, documento chamado “carta de utilização” que precisa as
indexação, armazenamento e busca semelhantes, os re- condições nas quais uma mensagem pode ser acrescenta-
sultados das pesquisas diferem entre cada mecanismo de da ao fórum e os critérios que podem conduzir à modera-
busca. Isso ocorre porque alguns indexam mais páginas ção de uma mensagem.
que outros. Antes de postar uma mensagem num fórum de discus-
são, é sempre aconselhável ver o seu funcionamento e, se
Além disso, a maneira pela qual cada robô aplica as re- for caso disso, ler a sua carta de utilização.
gras de pesquisa de palavras-chave nas páginas é diferente
entre cada mecanismo. Isso é um segredo que os mecanis- Moderação
mos de busca preservam. O conjunto das discussões presentes num fórum de
Existem várias técnicas que os mecanismos de busca discussão compromete a responsabilidade dos seus auto-
utilizam para “medir” a importância de uma página numa res, bem como a do responsável de publicação, ou seja, o
busca. Cálculo de métricas, como similaridade a uma con- editor do site que aloja o fórum.
sulta direcionada, contagem de links de páginas visitadas, Assim, para garantir o bom funcionamento do fórum
PageRank e métrica de localização, dentre outras, podem de acordo com os termos da carta de utilização e para se
ser utilizadas para investigar a importância da página en- proteger juridicamente, os sites que propõem um fórum
contrada. Estas técnicas estão descritas em [2]. Os nomes
de discussão instalam geralmente um sistema de modera-
utilizados para referenciá-las não são padronizados na li-
ção, ou seja, um dispositivo humano e técnico que permite
teratura.
supervisionar e suprimir as mensagens não conformes à
Entretanto, existem algumas técnicas que permitem
carta ou podendo provocar processos jurídicas. As pessoas
melhorar hierarquização de uma página, isto é, melhorar o
ranking de página no resultado de uma pesquisa. O Goo- encarregadas desta tarefa são chamadas moderadores.
gle, por exemplo, considera vários fatores na hierarquiza-
ção dos resultados de suas buscas. Existe dois tipos de moderação:
A moderação a priori: as mensagens devem ser valida-
Fórum de discussão9 das por um regulador para serem publicadas e por conse-
Um fórum de discussão (em inglês “bulletin board”) é guinte aparecer em linha;
um espaço web dinâmico que permite a diferentes pessoas A moderação a posteriori: as mensagens acrescentadas
comunicar. O fórum de discussão é composto geralmente são publicadas automaticamente (aparecem em linha). O
por diferentes fios de discussão (o termo “fio de discus- site reserva-se a possibilidade de suprimir as mensagens
são” é às vezes substituído por assunto de discussão, post, a posteriori.
thread, enfilade ou topic) que correspondem cada um a um
intercâmbio sobre um assunto específico. A primeira men- O fórum enquanto ferramenta de aprendizagem
sagem de um thread define a discussão, e as mensagens O fórum enquanto ferramenta de aprendizagem per-
seguintes (situadas geralmente abaixo) tentam responder. mite o registro e a comunicação de significados por todo o
coletivo através da tecnologia. Emissão e recepção se im-
Pseudônimo bricam e se confundem permitindo que a mensagem cir-
Não é aconselhável mostrar num fórum o seu nome culada seja comentada por todos os sujeitos do processo
real porque as discussões de um fórum são assíncronas, o de comunicação. A Inteligência coletiva é alimentada pela
que significa que uma mensagem deixada um dia num fó- conexão da própria comunidade na colaboração todos-to-
rum tem vocação para aí permanecer eternamente. Assim, dos. Essa é uma das características fundamentais do cibe-
se postar com o seu nome verdadeiro, é possível encontrar respaço.
os vestígios de todas as discussões sobre o conjunto dos Obviamente devemos considerar que o coletivo forma
fóruns que frequentou. A lei informática e de liberdades uma comunidade virtual. Logo, essa comunidade compõe
prevê um direito de acessos e retificação a todos os dados um mesmo espaço (não lugar) junto com a infraestrutura
pessoais que se relacionam consigo. Contudo, pode ser
técnica que denominamos ciberespaço. De acordo com
difícil contatar o conjunto dos responsáveis dos sites nos
Lévy, “por intermédio de mundos virtuais, podemos não
quais postou um dia e extremamente vinculativo para estes
só trocar informações, mas verdadeiramente pensar juntos,
últimos suprimir os vestígios das suas discussões.
pôr em comum nossas memórias e projetos para produzir
Por conseguinte, é aconselhável escolher um pseudó-
nimo (pseudo ou nickname), permitindo aos seus interlo- um cérebro cooperativo” (LÉVY, 1998, p. 96).
cutores reconhecê-lo de uma discussão para outra, mas Embora seja uma ferramenta de comunicação assín-
protegendo de certa maneira o seu anonimato. crona, permite a acessibilidade dos participantes a qual-
quer momento para contribuições livres, mas respeitan-
Noção de carta do-se os temas da discussão e os prazos estabelecidos. A
Cada fórum de discussão tem um funcionamento que possibilidade de diálogos a distância entre indivíduos geo-
lhe é próprio e possui às vezes os seus “Usos e costumes”. graficamente dispersos favorece a criação coletiva, fazendo
Estes são frequentemente tácitos e às vezes inscritas num com que o ciberespaço seja muito mais que um meio de
9 Fonte: http://br.ccm.net/ informação TV, rádio etc.
232
NOÇÕES DE INFORMÁTICA
233
NOÇÕES DE INFORMÁTICA
Pode-se dizer que firewall é um conceito ao invés de Apesar desse tipo de firewall ter uma perda maior de
um produto. Ele é a soma de todas as regras aplicadas a performance, já que ele analisa toda a comunicação uti-
rede. Geralmente, essas regras são elaboradas consideran- lizando proxies, ele permite uma maior auditoria sobre o
do as políticas de acesso da organização. controle no tráfego, já que as aplicações específicas podem
Podemos observar que o firewall é único ponto de detalhar melhor os eventos associados a um dado serviço.
entrada da rede, quando isso acontece o firewall também A maior dificuldade na sua implementação é a necessi-
pode ser designado como check point. dade de instalação e configuração de um proxy para cada
De acordo com os mecanismos de funcionamentos aplicação, sendo que algumas aplicações não trabalham
dos firewalls podemos destacar três tipos principais: corretamente com esses mecanismos.
• Filtros de pacotes
• Stateful Firewalls Considerações sobre o uso de Firewalls
• Firewalls em Nível de Aplicação
Embora os firewalls garantam uma maior proteção, e
- Filtros de Pacotes são inestimáveis para segurança da informação, existem al-
Esse é o tipo de firewall mais conhecido e utilizado. Ele guns ataques que os firewalls não podem proteger, como
controla a origem e o destino dos pacotes de mensagens a interceptação de tráfego não criptografado, ex: Intercep-
da Internet. Quando uma informação é recebida, o firewall tação de e-mail. Além disso, embora os firewalls possam
verifica as informações sobre o endereço IP de origem e prover um único ponto de segurança e auditoria, eles tam-
destino do pacote e compara com uma lista de regras de bém podem se tornar um único ponto de falha – o que quer
acesso para determinar se pacote está autorizado ou não a dizer que os firewalls são a última linha de defesa. Significa
ser repassado através dele. que se um atacante conseguir quebrar a segurança de um
Atualmente, a filtragem de pacotes é implementada na firewall, ele vai ter acesso ao sistema, e pode ter a oportuni-
maioria dos roteadores e é transparente aos usuários, po- dade de roubar ou destruir informações. Além disso, os fire-
rém pode ser facilmente contornada com IP Spoofers. Por walls protegem a rede contra os ataques externos, mas não
contra os ataques internos. No caso de funcionários mal
isto, o uso de roteadores como única defesa para uma rede
intencionados, os firewalls não garantem muita proteção.
corporativa não é aconselhável.
Finalmente, como mencionado os firewalls de filtros de pa-
Mesmo que filtragem de pacotes possa ser feita dire-
cotes são falhos em alguns pontos. - As técnicas de Spoo-
tamente no roteador, para uma maior performance e con-
fing podem ser um meio efetivo de anular a sua proteção.
trole, é necessária a utilização de um sistema específico de
Para uma proteção eficiente contra as ameaças de se-
firewall. Quando um grande número de regras é aplicado gurança existentes, os firewalls devem ser usados em con-
diretamente no roteador, ele acaba perdendo performan- junto com diversas outras medidas de segurança.
ce. Além disso, Firewall mais avançados podem defender a Existem, claro, outros mecanismos de segurança que
rede contra spoofing e ataques do tipo DoS/DDoS. apoiam os controles físicos: Portas / trancas / paredes / blin-
dagem / guardas / etc.
- Stateful Firewalls
• CONTROLES LÓGICOS: são barreiras que impedem
Outro tipo de firewall é conhecido como Stateful Fire- ou limitam o acesso à informação, que está em ambiente
wall. Ele utiliza uma técnica chamada Stateful Packet Ins- controlado, geralmente eletrônico, e que, de outro modo,
pection, que é um tipo avançado de filtragem de pacotes. ficaria exposta a alteração não autorizada por elemento mal
Esse tipo de firewall examina todo o conteúdo de um pa- intencionado.
cote, não apenas seu cabeçalho, que contém apenas os en- Existem mecanismos de segurança que apoiam os con-
dereços de origem e destino da informação. Ele é chamado troles lógicos:
de ‘stateful’ porque examina os conteúdos dos pacotes
para determinar qual é o estado da conexão, Ex: Ele ga- Mecanismos de encriptação
rante que o computador destino de uma informação tenha
realmente solicitado anteriormente a informação através A criptografia vem, na sua origem, da fusão de duas
da conexão atual. palavras gregas:
Além de serem mais rigorosos na inspeção dos paco- • CRIPTO = ocultar, esconder.
tes, os stateful firewalls podem ainda manter as portas fe- • GRAFIA = escrever
chadas até que uma conexão para a porta específica seja Criptografia é arte ou ciência de escrever em cifra ou
requisitada. Isso permite uma maior proteção contra a em códigos. É então um conjunto de técnicas que tornam
ameaça de port scanning. uma mensagem incompreensível permitindo apenas que o
destinatário que conheça a chave de encriptação possa de-
- Firewalls em Nível de Aplicação criptar e ler a mensagem com clareza.
Nesse tipo de firewall o controle é executado por apli- Permitem a transformação reversível da informação de
cações específicas, denominadas proxies, para cada tipo de forma a torná-la ininteligível a terceiros. Utiliza-se para tal,
serviço a ser controlado. Essas aplicações interceptam todo algoritmos determinados e uma chave secreta para, a partir
o tráfego de um conjunto de dados não encriptados, produzir uma
recebido e o envia para as aplicações correspondentes; sequência de dados encriptados. A operação inversa é a
assim, cada aplicação pode controlar o uso de um serviço. desencriptação.
234
NOÇÕES DE INFORMÁTICA
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NOÇÕES DE INFORMÁTICA
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NOÇÕES DE INFORMÁTICA
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NOÇÕES DE INFORMÁTICA
racionais Mac e os baseados em Unix, mas estes são ex- Os vírus que se anexam a arquivos infectam também
tremamente raros e costumam ser bastante limitados. Esses todos os arquivos que estão sendo ou e serão executados.
“programas maliciosos” receberam o nome vírus porque Alguns às vezes re-contaminam o mesmo arquivo tantas
possuem a característica de se multiplicar facilmente, assim vezes e ele fica tão grande que passa a ocupar um espaço
como ocorre com os vírus reais, ou seja, os vírus biológicos. considerável (que é sempre muito precioso) em seu disco.
Eles se disseminam ou agem por meio de falhas ou limita- Outros, mais inteligentes, se escondem entre os espaços
ções de determinados programas, se espalhando como em do programa original, para não dar a menor pista de sua
uma infecção. existência.
Para contaminarem os computadores, os vírus antiga- Cada vírus possui um critério para começar o ataque
mente usavam disquetes ou arquivos infectados. Hoje, os propriamente dito, onde os arquivos começam a ser apa-
vírus podem atingir em poucos minutos milhares de com- gados, o micro começa a travar, documentos que não são
putadores em todo mundo. Isso tudo graças à Internet. O salvos e várias outras tragédias. Alguns apenas mostram
método de propagação mais comum é o uso de e-mails,
mensagens chatas, outros mais elaborados fazem estragos
onde o vírus usa um texto que tenta convencer o internauta
muitos grandes.
a clicar no arquivo em anexo. É nesse anexo que se encontra
o vírus. Os meios de convencimento são muitos e costumam
ser bastante criativos. O e-mail (e até o campo assunto da TIPOS
mensagem) costuma ter textos que despertam a curiosidade
do internauta. Muitos exploram assuntos eróticos ou abor- Cavalo-de-Tróia
dam questões atuais. Alguns vírus podem até usar um reme-
tente falso, fazendo o destinatário do e-mail acreditar que A denominação “Cavalo de Tróia” (Trojan Horse) foi
se trata de uma mensagem verdadeira. Muitos internautas atribuída aos programas que permitem a invasão de um
costumam identificar e-mails de vírus, mas os criadores des- computador alheio com espantosa facilidade. Nesse caso,
tas “pragas digitais” podem usar artifícios inéditos que não o termo é análogo ao famoso artefato militar fabricado
poupam nem o usuário mais experiente. pelos gregos espartanos. Um “amigo” virtual presenteia o
O computador (ou, melhor dizendo, o sistema opera- outro com um “presente de grego”, que seria um aplicativo
cional), por si só, não tem como detectar a existência des- qualquer. Quando o leigo o executa, o programa atua de
te programinha. Ele não é referenciado em nenhuma parte forma diferente do que era esperado.
dos seus arquivos, ninguém sabe dele, e ele não costuma se Ao contrário do que é erroneamente informado na mí-
mostrar antes do ataque fatal. dia, que classifica o Cavalo de Tróia como um vírus, ele não
Em linhas gerais, um vírus completo (entenda-se por se reproduz e não tem nenhuma comparação com vírus de
completo o vírus que usa todas as formas possíveis de con- computador, sendo que seu objetivo é totalmente diver-
taminar e se ocultar) chega até a memória do computador so. Deve-se levar em consideração, também, que a maioria
de duas formas. dos antivírus faz a sua detecção e os classificam como tal.
A primeira e a mais simples é a seguinte: em qualquer A expressão “Trojan” deve ser usada, exclusivamente, como
disco (tanto disquete quanto HD) existe um setor que é lido definição para programas que capturam dados sem o co-
primeiro pelo sistema operacional quando o computador o nhecimento do usuário.
acessa. Este setor identifica o disco e informa como o siste- O Cavalo de Tróia é um programa que se aloca como
ma operacional (SO) deve agir. O vírus se aloja exatamente um arquivo no computador da vítima. Ele tem o intuito de
neste setor, e espera que o computador o acesse. roubar informações como passwords, logins e quaisquer
A partir daí ele passa para a memória do computador e
dados, sigilosos ou não, mantidos no micro da vítima.
entra na segunda fase da infecção. Mas antes de falarmos
Quando a máquina contaminada por um Trojan conectar-
da segunda fase, vamos analisar o segundo método de in-
fecção: o se à Internet, poderá ter todas as informações contidas no
vírus se agrega a um arquivo executável (fica pendurado HD visualizadas e capturadas por um intruso qualquer. Es-
mesmo nesse arquivo). Acessar o disco onde este arquivo tas visitas são feitas imperceptivelmente. Só quem já esteve
está não é o suficiente para se contaminar. dentro de um computador alheio sabe as possibilidades
É preciso executar o arquivo contaminado. O vírus se oferecidas.
anexa, geralmente, em uma parte do arquivo onde não
interfira no seu funcionamento (do arquivo), pois assim o Worm
usuário não vai perceber nenhuma alteração e vai continuar
usando o programa infectado. Os worms (vermes) podem ser interpretados como um
O vírus, após ter sido executado, fica escondido agora tipo de vírus mais inteligente que os demais. A principal
na memória do computador, e imediatamente infecta todos diferença entre eles está na forma de propagação: os wor-
os discos que estão ligados ao computador, colocando uma ms podem se propagar rapidamente para outros computa-
cópia de si mesmo no tal setor que é lido primeiro (chamado dores, seja pela Internet, seja por meio de uma rede local.
setor de boot), e quando o disco for transferido para outro Geralmente, a contaminação ocorre de maneira discreta e
computador, este ao acessar o disco contaminado (lendo o o usuário só nota o problema quando o computador apre-
setor de boot), executará o vírus e o alocará na sua memó- senta alguma anormalidade. O que faz destes vírus inteli-
ria, o que por sua vez irá infectar todos os discos utilizados gentes é a gama de possibilidades de propagação. O worm
neste computador, e assim o vírus vai se alastrando. pode capturar endereços de e-mail em arquivos do usuá-
238
NOÇÕES DE INFORMÁTICA
rio, usar serviços de SMTP (sistema de envio de e-mails) A maioria dos softwares antivírus possuem serviços de
próprios ou qualquer outro meio que permita a contami- atualização automática. Abaixo há uma lista com os antiví-
nação de computadores (normalmente milhares) em pou- rus mais conhecidos:
co tempo. Norton AntiVirus - Symantec - www.symantec.com.br -
Spywares, keyloggers e hijackers Possui versão de teste.
McAfee - McAfee - http://www.mcafee.com.br - Possui
Apesar de não serem necessariamente vírus, estes três versão de teste.
nomes também representam perigo. Spywares são progra- AVG - Grisoft - www.grisoft.com - Possui versão paga
mas que ficam “espionando” as atividades dos internautas e outra gratuita para uso não comercial (com menos fun-
ou capturam informações sobre eles. Para contaminar um cionalidades).
computador, os spywares podem vir embutidos em soft- Panda Antivírus - Panda Software - www.pandasoftwa-
wares desconhecidos ou serem baixados automaticamente re.com.br - Possui versão de teste.
quando o internauta visita sites de conteúdo duvidoso. É importante frisar que a maioria destes desenvolve-
Os keyloggers são pequenos aplicativos que podem
dores possuem ferramentas gratuitas destinadas a remo-
vir embutidos em vírus, spywares ou softwares suspeitos,
ver vírus específicos. Geralmente, tais softwares são criados
destinados a capturar tudo o que é digitado no teclado. O
para combater vírus perigosos ou com alto grau de pro-
objetivo principal, nestes casos, é capturar senhas.
Hijackers são programas ou scripts que “sequestram” pagação.
navegadores de Internet, principalmente o Internet Explo-
rer. Quando isso ocorre, o hijacker altera a página inicial do PROTEÇÃO
browser e impede o usuário de mudá-la, exibe propagan-
das em pop-ups ou janelas novas, instala barras de ferra- A melhor política com relação à proteção do seu com-
mentas no navegador e podem impedir acesso a determi- putador contra vírus é possuir um bom software antivírus
nados sites (como sites de software antivírus, por exemplo). original instalado e atualizá-lo com frequência, pois surgem
Os spywares e os keyloggers podem ser identificados vírus novos a cada dia. Portanto, a regra básica com relação
por programas anti-spywares. Porém, algumas destas pra- a vírus (e outras infecções) é: Jamais execute programas
gas são tão perigosas que alguns antivírus podem ser pre- que não tenham sido obtidos de fontes absolutamente
parados para identificá-las, como se fossem vírus. No caso confiáveis. O tema dos vírus é muito extenso e não se pode
de hijackers, muitas vezes é necessário usar uma ferramen- pretender abordá-lo aqui senão superficialmente, para dar
ta desenvolvida especialmente para combater aquela pra- orientações essenciais. Vamos a algumas recomendações.
ga. Isso porque os hijackers podem se infiltrar no sistema Os processos mais comuns de se receber arquivos são
operacional de uma forma que nem antivírus nem anti-s- como anexos de mensagens de e-mail, através de progra-
pywares conseguem “pegar”. mas de FTP, ou por meio de programas de comunicação,
como o ICQ, o NetMeeting, etc.
Hoaxes, o que são? Note que:
Não existem vírus de e-mail. O que existem são vírus
São boatos espalhados por mensagens de correio ele- escondidos em programas anexados ao e-mail. Você não
trônico, que servem para assustar o usuário de computa- infecta seu computador só de ler uma mensagem de cor-
dor. Uma mensagem no e-mail alerta para um novo vírus reio eletrônico escrita em formato texto (.txt). Mas evite ler
totalmente destrutivo que está circulando na rede e que in- o conteúdo de arquivos anexados sem antes certificar-se
fectará o micro do destinatário enquanto a mensagem esti- de que eles estão livres de vírus. Salve-os em um diretório
ver sendo lida ou quando o usuário clicar em determinada
e passe um programa antivírus atualizado. Só depois abra
tecla ou link. Quem cria a mensagem hoax normalmente
o arquivo.
costuma dizer que a informação partiu de uma empresa
confiável, como IBM e Microsoft, e que tal vírus poderá da- Cuidados que se deve tomar com mensagens de cor-
nificar a máquina do usuário. Desconsidere a mensagem. reio eletrônico – Como já foi falado, simplesmente ler a
mensagem não causa qualquer problema. No entanto, se a
FIREWALL mensagem contém anexos (ou attachments, em Inglês), é
preciso cuidado. O anexo pode ser um arquivo executável
Firewall é um programa que monitora as conexões fei- (programa) e, portanto, pode estar contaminado. A não ser
tas pelo seu computador para garantir que nenhum recur- que você tenha certeza absoluta da integridade do arquivo,
so do seu computador esteja sendo usado indevidamente. é melhor ser precavido e suspeitar. Não abra o arquivo sem
São úteis para a prevenção de worms e trojans. antes passá-lo por uma análise do antivírus atualizado
Mas se o anexo não for um programa, for um arquivo
ANTIVÍRUS apenas de texto, é possível relaxar os cuidados?
Não. Infelizmente, os criadores de vírus são muito ati-
Existe uma variedade enorme de softwares antivírus vos, e existem hoje, disseminando-se rapidamente, vírus
no mercado. Independente de qual você usa, mantenha-o que contaminam arquivos do MS Word ou do MS Excel.
sempre atualizado. Isso porque surgem vírus novos todos São os chamados vírus de macro, que infectam os macros
os dias e seu antivírus precisa saber da existência deles (executáveis) destes arquivos. Assim, não abra anexos des-
para proteger seu sistema operacional. te tipo sem prévia verificação.
239
NOÇÕES DE INFORMÁTICA
É possível clicar no indicador de anexo para ver do que O termo backup também pode ser utilizado para hard-
se trata? E como fazer em seguida? ware significando um equipamento para socorro (funciona
Apenas clicar no indicador (que no MS Outlook Express como um pneu socorro do veículo) pode ser uma impres-
é uma imagem de um clip), sim. Mas cuidado para não dar sora, cpu ou monitor etc.. que servirá para substituir tem-
um clique duplo, ou clicar no nome do arquivo, pois se o porariamente um desses equipamentos que estejam com
anexo for um programa, será executado. Faça assim: problemas.
1- Abra a janela da mensagem (em que o anexo apare- Atualmente os mais conhecidos meios de backups
ce como um ícone no rodapé); são: CD-ROM, DVD e Disco Rígido Externo, pendrives e
2- Salve o anexo em um diretório à sua escolha, o que fitas magnéticas. Na prática existem inúmeros softwares
pode ser feito de dois modos: para criação de backups e a posterior reposição. Como por
a) clicar o anexo com o botão direito do mouse e em exemplo o Norton Ghost da Symantec.
seguida clicar em “Salvar como...”; Se você costuma fazer cópias de backup dos seus ar-
b) sequência de comandos: Arquivo / Salvar anexos... quivos regularmente e os mantêm em um local separado,
3- Passe um antivírus atualizado no anexo salvo para se você pode obter uma parte ou até todas as informações
certificar de que este não está infectado. de volta caso algo aconteça aos originais no computador.
Riscos dos “downloads”- Simplesmente baixar o pro- A decisão sobre quais arquivos incluir no backup é
grama para o seu computador não causa infecção, seja por muito pessoal. Tudo aquilo que não pode ser substituído
FTP, ICQ, ou o que for. Mas de modo algum execute o pro- facilmente deve estar no topo da sua lista. Antes de come-
grama (de qualquer tipo, joguinhos, utilitários, protetores çar, faça uma lista de verificação de todos os arquivos a
de tela, etc.) sem antes submetê-lo a um bom antivírus. serem incluídos no backup. Isso o ajudará a determinar o
que precisa de backup, além de servir de lista de referência
O que acontece se ocorrer uma infecção? para recuperar um arquivo de backup.
Você ficará à mercê de pessoas inescrupulosas quan- Eis algumas sugestões para ajudá-lo a começar:
do estiver conectado à Internet. Elas poderão invadir seu • Dados bancários e outras informações financeiras
computador e realizar atividades nocivas desde apenas ler • Fotografias digitais
seus arquivos, até causar danos como apagar arquivos, e • Software comprado e baixado através da Internet
até mesmo roubar suas senhas, causando todo o tipo de • Projetos pessoais
• Seu catálogo de endereços de e-mail
prejuízos.
• Seu calendário do Microsoft Outlook
• Seus favoritos do Internet Explorer
Como me proteger?
O detalhe mais importante antes de fazer um backup
Em primeiro lugar, voltemos a enfatizar a atitude bá-
é formatar o dispositivo. Isso pode ser feito clicando com
sica de evitar executar programas desconhecidos ou de
o botão direito do mouse sobre o ícone do dispositivo,
origem duvidosa. Portanto, mais uma vez, Jamais execute dentro do ícone “Meu Computador” e selecionar a opção
programas que não tenham sido obtidos de fontes absolu- formatar.
tamente confiáveis. Para ter certeza que o dispositivo não está danificado,
Além disto, há a questão das senhas. Se o seu micro escolha a formatação completa, que verificará cada setor
estiver infectado outras pessoas poderiam acessar as suas do disquete e mostrará para você se o disquete tem algum
senhas. E troca-las não seria uma solução definitiva, pois dano. Sempre que um disquete tiver problemas, não copie
os invasores poderiam entrar no seu micro outra vez e arquivos de backups para ele.
rouba-la novamente. Portanto, como medida extrema de Bem, agora que você já sabe fazer cópias de segurança,
prevenção, o melhor mesmo é NÃO DEIXAR AS SENHAS conheça os dois erros mais banais que você pode cometer
NO COMPUTADOR. Isto quer dizer que você não deve usar, e tornar o seu backup inútil:
ou deve desabilitar, se já usa, os recursos do tipo “lembrar 1- Fazer uma cópia do arquivo no mesmo disco. Isso
senha”. Eles gravam sua senha para evitar a necessidade não é backup, pois se acontecer algum problema no disco
de digitá-la novamente. Só que, se a sua senha está grava- você vai perder os dois arquivos.
da no seu computador, ela pode ser lida por um invasor. 2- Fazer uma cópia e apagar o original. Isso também
Atualmente, é altamente recomendável que você prefira não é backup, por motivos óbvios.
digitar a senha a cada vez que faz uma conexão. Abra mão Procure utilizar arquivos compactados apenas como
do conforto em favor da sua segurança. backups secundários, como imagens que geralmente ocu-
pam um espaço muito grande.
CÓPIAS DE SEGURANÇA (BACKUP)
Copiando Arquivos de um Disco Rígido (H.D.) para
Existem muitas maneiras de perder informações em um Dispositivo (Fazendo Backup)
um computador involuntariamente. Uma criança usando o
teclado como se fosse um piano, uma queda de energia, • Clique no botão “Iniciar” (canto inferior esquerdo);
um relâmpago, inundações. E algumas vezes o equipamen- • Escolha “Programas”; e no menu que abre escolha
to simplesmente falha. Em modos gerais o backup é uma “Windows Explorer”.
tarefa essencial para todos os que usam computadores e • O Windows Explorer é dividido em duas partes. Do
/ ou outros dispositivos, tais como máquinas digitais de lado esquerdo são exibidas as pastas (diretórios) e do lado
fotografia, leitores de MP3, etc. direito o conteúdo das pastas;
240
NOÇÕES DE INFORMÁTICA
• Para ver o conteúdo de uma pasta clique uma vez so- MEIOS DISPONÍVEIS PARA BACKUPS EM ARMA-
bre a pasta desejada (no lado esquerdo), e ele será exibido ZENAMENTO EXTERNO
do lado direito.
• Para ver o conteúdo de uma subpasta (uma pasta Entende-se por armazenamento externo qualquer me-
dentro de outra pasta) clique duas vezes sobre a pasta de- canismo que não se encontre dentro do seu PC. Existem
sejada do lado direito do “Windows Explorer”; várias opções, e apresentamos uma tabela com os mais co-
• Depois de visualizar os arquivos ou pastas que se muns, vantagens e desvantagens:
deseja copiar no lado direito do “Windows Explorer”, se- CD-RW
lecione-os (clicando sobre o arquivo ou pasta, este ficará
destacado); É um CD em que pode guardar/gravar suas informa-
• Clique com o botão direito do mouse sobre o arquivo ções. Arquivos realmente preciosos que precisam ser guar-
“Copiar”; dados com 100% de certeza de que não sofrerão danos
• Clique na unidade correspondente ao dispositivo no com o passar do tempo devem ser becapeados em CDs. A
lado esquerdo do “Windows Explorer”; maioria dos computadores atuais inclui uma unidade para
• Clique com o botão direito do mouse no espaço em gravar em CD-RW. O CD-ROM é a forma mais segura de
branco do lado direito, e escolha “Colar”; fazer grandes backups. Cada CD armazena até 700 Mb e,
por ser uma mídia ótica, onde os dados são gravados de
Selecionando Vários Arquivos maneira física, é muito mais confiável que mídias magnéti-
cas sujeitas a interferências elétricas.
• Para selecionar vários arquivos ou pastas, após sele-
cionar o primeiro segure a tecla “Ctrl” e clique nos outros DVD-RW
arquivos ou pastas desejadas. Todos os arquivos (ou pas-
tas) selecionados ficarão destacados. A capacidade de armazenamento é muito maior, nor-
malmente entre 4 e 5 gibabytes.
Fazendo Backup do seu Outlook
Pen Drive
Todos sabem do risco que é não termos backup dos
nossos dados, e dentre eles se inclui as informações que São dispositivos bastante pequenos que se conectam a
guardamos no OUTLOOK. uma porta USB do seu equipamento.
Já imaginou ter que entrar com todos os contatos no- São muito portáteis, frequentemente são do tipo “cha-
vamente? E seus compromissos no calendário? Pior, como veiro”, ideais para backups rápidos e para mover arquivos
é que vai recuperar as mensagens de e-mail que você tinha entre máquinas.
guardado? Você deve escolher um modelo que não seja muito frá-
Como fazer o backup das informações do Outlook, não gil.
é uma atividade muito simples (pelo menos não há nele
nada automatizado), listamos aqui algumas maneiras de HD Externo
executar este backup e se garantir contra qualquer proble-
ma! Exemplo para Outlook. O HD externo funciona como um periférico, como se
1 - Copie todas as mensagens para uma pasta separa- fosse um Pen Drive, só que com uma capacidade infinita-
da (com isso você terá feito o backup das mensagens) mente maior.
2 - Vá em Ferramentas -> Contas lá selecione todas as
contas que deseja salvar e selecione Exportar. Cada conta Backups utilizando o Windows
será salva com a extensão (IAF) na pasta que você quiser.
3 - Para exportar todos os seus contatos, abra o seu Fazer backups de sua informação não tem que ser um
catálogo de endereços do seu Outlook, então clique em trabalho complicado. Você pode simplesmente recorrer ao
Arquivo -> Exportar -> Catálogo de endereços (WAB). Com método Copiar e Colar, ou seja, aproveitar as ferramentas
esse procedimento todos os seus contatos serão armaze- dependendo da versão do Sistema Operacional (Windows,
nados num arquivo de extensão (WAB) com o nome que Linux, etc.) que você utiliza.
você quiser e na pasta que você quiser.
4 - Para as assinaturas é simples, basta copiar o con- Cópias Manuais
teúdo de cada assinatura que você utiliza em arquivos de
texto (TXT) separados. Depois você poderá utilizar as suas Você pode fazer backups da sua informação com estes
assinaturas a partir dos arquivos que criou. passos simples:
5 - Para as regras (ou filtros), você deverá ir em Ferra- 1. Clique com o botão direito sobre o arquivo ou pasta
mentas -> Assistente de Regras -> Clicar em OPÇÕES -> de que seja fazer backup e depois clique na opção “Copiar”
Clicar em Exportar Regras. Será salvo um arquivo com a no menu exibido. 2. Agora marque a unidade de backup,
extensão RWZ. Fazer todos esses procedimentos é mais clique com o botão direito sobre ela e escolha “Colar” no
trabalhoso, porém muito mais seguro. menu exibido. Você pode marcar a unidade de backup ao
Outra solução, é utilizar programas específicos para localizá-la no ícone “Meu Computador”, ou seja, como uma
backup do Outlook. das unidades do Windows Explorer.
241
NOÇÕES DE INFORMÁTICA
Isso é tudo. Não se esqueça de verificar o backup para Recomendações para proteger seus backups
se certificar que ele coube na unidade de backup e o man-
tenha protegido. Fazer backups é uma excelente prática de segurança
básica. Agora lhe damos conselhos simples para que você
Utilizando a ferramenta inclusa no Windows XP esteja a salvo no dia em que precisar deles:
Professional. 1. Tenha seus backups fora do PC, em outro escritório,
Se você trabalha com o Windows XP Professional, você e, se for possível, em algum recipiente à prova de incên-
dispõe de uma ferramenta muito útil que se encarrega de dios, como os cofres onde você guarda seus documentos e
fazer os backups que você marcar. Siga estes passos para valores importantes.
utilizá-la: 2. Faça mais de uma cópia da sua informação e as man-
1. Clique em “Iniciar” e depois em “Todos os Progra- tenha em lugares separados.
mas”. 2. Dentro de “Acessórios”, aponte para “Ferramentas
3. Estabeleça uma idade máxima para seus backups, é
de Sistema”. 3. Escolha a opção “Backup”.
melhor comprimir os arquivos que já sejam muito antigos
Se for a primeira vez que você utiliza essa ferramenta,
aparecerá o “Assistente de backup ou restauração”. Clique (quase todos os programas de backup contam com essa
em Avançar e siga as instruções na tela. Se você deseja um opção), assim você não desperdiça espaço útil.
guia passo a passo de como usar essa ferramenta, pode 4. Proteja seus backups com uma senha, de maneira
obtê-lo em Backup do Windows XP Facilitado (em inglês). que sua informação fique criptografada o suficiente para
Sugestão: Se você não sabe qual versão de sistema que ninguém mais possa acessá-la. Se sua informação é
operacional utiliza, dê um clique com o botão direito so- importante para seus entes queridos, implemente alguma
bre o ícone “Meu Computador” e escolha “Propriedades”. forma para que eles possam saber a senha se você não
Dentro da guia “Sistema” você encontrará a versão do seu estiver presente.
sistema operacional.
*texto adaptado do material disponivel em:
Para utilizar a ferramenta de backups no Windows https://www.vivaolinux.com.br/linux/
XP Home Edition www.petropolis.rj.gov.br/intranet/images/intro_linux
http://www.paulobarbosa.com.br/downloads/grupos.
Se seu PC tem o Windows XP Home Edition, você pre- pdf
cisa adicionar a ferramenta de backups que vem no seu CD
original seguindo estes passos: QUESTÕES GERAIS
1. Insira o CD do Windows XP (ou o que veio com seu
equipamento se ele foi pré-carregado) na unidade de CD.
1- Com relação ao sistema operacional Windows, assi-
Se a tela de apresentação não aparecer, dê um clique duplo
sobre o ícone da unidade de CD dentro de “Meu Compu- nale a opção correta.
tador”. (A) A desinstalação de um aplicativo no Windows deve
2. Na tela de apresentação, escolha a opção “Executar ser feita a partir de opção equivalente do Painel de Con-
tarefas adicionais”. trole, de modo a garantir a correta remoção dos arquivos
3. Clique em “Explorar este CD”. relacionados ao aplicativo, sem prejuízo ao sistema opera-
4. O Windows Explorer se abrirá. Localize a pasta cional.
“ValueAdd” e dê um clique duplo sobre ela, depois em Msft (B) O acionamento simultâneo das teclas CTRL, ALT e
e depois em NtBackup. DELETE constitui ferramenta poderosa de acesso direto aos
5. Agora, dê um clique duplo sobre o arquivo NtBackup. diretórios de programas instalados na máquina em uso.
msi para instalar a ferramenta de backup. (C) O Windows oferece acesso facilitado a usuários de
Nota: Ao terminar a instalação, é provável que seja so- um computador, pois bastam o nome do usuário e a senha
licitado que você reinicie seu equipamento. da máquina para se ter acesso às contas dos demais usuá-
Para utilizar a ferramenta, siga estes passos: rios possivelmente cadastrados nessa máquina.
1. Clique em “Iniciar” e depois em “Todos os Progra- (D) O Windows oferece um conjunto de acessórios
mas”. disponíveis por meio da instalação do pacote Office, entre
2. Dentro de “Acessórios”, aponte para “Ferramentas eles, calculadora, bloco de notas, WordPad e Paint.
de Sistema”.
(E) O comando Fazer Logoff, disponível a partir do bo-
3. Escolha a opção “backup”.
tão Iniciar do Windows, oferece a opção de se encerrar o
Se for a primeira vez que você utiliza essa ferramenta,
aparecerá o “Assistente de backup ou restauração”. Clique Windows, dar saída no usuário correntemente em uso na
em Avançar e siga as instruções na tela. Se você deseja um máquina e, em seguida, desligar o computador.
guia passo a passo de como usar essa ferramenta, pode
obtê-lo em Backup do Windows XP Facilitado (em inglês). Comentários: Para desinstalar um programa de forma
Sugestão: Se você não sabe qual versão de sistema segura deve-se acessar Painel de Controle / Adicionar ou
operacional utiliza, dê um clique com o botão direito so- remover programas
bre o ícone “Meu Computador” e escolha “Propriedades”. Resposta – Letra A
Dentro da guia “Sistema” você encontrará a versão do seu
sistema operacional.
242
NOÇÕES DE INFORMÁTICA
2- Nos sistemas operacionais como o Windows, as in- Se o conteúdo da célula D1 for copiado (Ctrl+C) e co-
formações estão contidas em arquivos de vários formatos, lado (Ctrl+V) na célula D3, seu valor será:
que são armazenados no disco fixo ou em outros tipos de (A) 7
mídias removíveis do computador, organizados em: (B) 56
(A) telas. (C) 448
(B) pastas. (D) 511
(C) janelas. (E) uma mensagem de erro
(D) imagens.
(E) programas. Comentários: temos que D1=SOMA(A1:C1). Quando
copiamos uma célula que contém uma fórmula e colamos
Comentários: O Windows Explorer, mostra de forma em outra célula, a fórmula mudará ajustando-se à nova po-
bem clara a organização por meio de PASTAS, que nada sição. Veja como saber como ficará a nova fórmula ao ser
mais são do que compartimentos que ajudam a organizar copiada de D1 para D3:
os arquivos em endereços específicos, como se fosse um
sistema de armário e gavetas.
Resposta: Letra B
243
NOÇÕES DE INFORMÁTICA
244
NOÇÕES DE INFORMÁTICA
servidor central impede o acesso aos usuários clientes, no 11- Quanto ao Windows Explorer, assinale a opção cor-
segundo mesmo que um servidor “caia” outros servidores reta.
ainda darão acesso ao mesmo conteúdo permitindo que (A) O Windows Explorer é utilizado para gerenciar pas-
o download continue. Ex: programas torrent, Emule, Lime- tas e arquivos e por seu intermédio não é possível acessar o
ware, etc. Painel de Controle, o qual só pode ser acessado pelo botão
Em relação às outras letras: Iniciar do Windows.
letra A – Incorreto – Domínio é um nome que serve (B) Para se obter a listagem completa dos arquivos sal-
para localizar e identificar conjuntos de computadores na vos em um diretório, exibindo-se tamanho, tipo e data de
Internet e corresponde ao endereço que digitamos no na- modificação, deve-se selecionar Detalhes nas opções de
vegador. Modos de Exibição.
(C) No Windows Explorer, o item Meus Locais de Rede
letra B – Incorreto – A intranet é acessada da mesma
oferece um histórico de páginas visitadas na Internet para
forma que a internet, contudo, o ambiente de acesso a rede
acesso direto a elas.
é restrito a uma rede local e não a internet como um todo. (D) Quando um arquivo estiver aberto no Windows e
letra C – Incorreto – O modem ADSL conecta o compu- a opção Renomear for acionada no Windows Explorer com
tador a internet, como o acesso a intranet se faz da mesma o botão direito do mouse,será salva uma nova versão do
forma só que de maneira local, o acesso via ADSL pode sim arquivo e a anterior continuará aberta com o nome antigo.
acessar redes locais. (E) Para se encontrar arquivos armazenados na estrutu-
letra E – Incorreto – Um servidor é um sistema de com- ra de diretórios do Windows, deve-se utilizar o sítio de bus-
putação que fornece serviços a uma rede de computado- ca Google, pois é ele que dá acesso a todos os diretórios de
res. E não necessariamente armazena nomes de usuários e/ máquinas ligadas à Internet.
ou restringe acessos.
Resposta: D Comentários: Na opção Modos de Exibição, os arqui-
10- Com relação à Internet, assinale a opção correta. vos são mostrados de várias formas como Listas, Miniatu-
(A) A URL é o endereço físico de uma máquina na Inter- ras e Detalhes.
net, pois, por esse endereço, determina-se a cidade onde Resposta: B
está localizada tal máquina.
(B) O SMTP é um serviço que permite a vários usuários Atenção: Para responder às questões de números
se conectarem a uma mesma máquina simultaneamente, 12 e 13, considere integralmente o texto abaixo:
Todos os textos produzidos no editor de textos padrão
como no caso de salas de bate-papo.
deverão ser publicados em rede interna de uso exclusivo do
(C) O servidor Pop é o responsável pelo envio e recebi-
órgão, com tecnologia semelhante à usada na rede mundial
mento de arquivos na Internet. de computadores.
(D) Quando se digita o endereço de uma página web, Antes da impressão e/ou da publicação os textos deve-
o termo http significa o protocolo de acesso a páginas em rão ser verificados para que não contenham erros. Alguns
formato HTML, por exemplo. artigos digitados deverão conter a imagem dos resultados
(E) O protocolo FTP é utilizado quando um usuário de obtidos em planilhas eletrônicas, ou seja, linhas, colunas, va-
correio eletrônico envia uma mensagem com anexo para lores e totais.
outro destinatário de correio eletrônico. Todo trabalho produzido deverá ser salvo e cuidados de-
Comentários: Os itens apresentados nessa questão es- vem ser tomados para a recuperação em caso de perda e
tão relacionados a protocolos de acesso. Segue abaixo os também para evitar o acesso por pessoas não autorizadas às
protocolos mais comuns: informações guardadas.
- HTTP(Hypertext Transfer Protocol) – Protocole de car- Os funcionários serão estimulados a realizar pesquisas
regamento de páginas de Hipertexto – HTML na internet visando o atendimento do nível de qualidade da
- IP (Internet Protocol) – Identificação lógica de uma informação prestada à sociedade, pelo órgão.
máquina na rede O ambiente operacional de computação disponível para
- POP (Post Office Protocol) – Protocolo de recebimen- realizar estas operações envolve o uso do MS-Windows, do
to de emails direto no PC via gerenciador de emails MS-Office, das ferramentas Internet Explorer e de correio
eletrônico, em português e em suas versões padrões mais
- SMTP (Simple Mail Transfer Protocol) – Protocolo pa-
utilizadas atualmente.
drão de envio de emails
Observação: Entenda-se por mídia removível disquetes,
- IMAP(Internet Message Access Protocol) – Semelhan- CD’s e DVD’s graváveis, Pen Drives (mídia removível acopla-
te ao POP, no entanto, possui mais recursos e dá ao usuário da em portas do tipo USB) e outras funcionalmente seme-
a possibilidade de armazenamento e acesso a suas mensa- lhantes.
gens de email direto no servidor.
- FTP(File Transfer Protocol) – Protocolo para transfe- 12- As células que contêm cálculos feitos na planilha
rência de arquivos eletrônica,
Resposta: D (A) quando “coladas” no editor de textos, apresentarão
resultados diferentes do original.
(B) não podem ser “coladas” no editor de textos.
245
NOÇÕES DE INFORMÁTICA
(C) somente podem ser copiadas para o editor de tex- 15. (Caixa Econômica Federal - Técnico Bancário
tos dentro de um limite máximo de dez linhas e cinco co- Novo - CESGRANRIO/2012) Seja o texto a seguir di-
lunas. gitado no aplicativo Word. Aplicativos para edição de
(D) só podem ser copiadas para o editor de texto uma textos. Aplicando-se a esse texto o efeito de fonte Ta-
a uma. chado, o resultado obtido será
(E) quando integralmente selecionadas, copiadas e
“coladas” no editor de textos, serão exibidas na forma de
tabela.
Comentários: Sempre que se copia células de uma pla-
nilha eletrônica e cola-se no Word, estas se apresentam
como uma tabela simples, onde as fórmulas são esqueci-
das e só os números são colados.
Resposta: E
Resposta: “C”
13- O envio do arquivo que contém o texto, por meio
do correio eletrônico, deve considerar as operações de
(A) anexação de arquivos e de inserção dos endereços Comentários:
eletrônicos dos destinatários no campo “Cco”. Temos 3 itens com a formatação taxado aplicada: c, d,
(B) de desanexação de arquivos e de inserção dos en- e. Entretanto, temos que observar que na questão os itens
dereços eletrônicos dos destinatários no campo “Para”. d, e, além de receberem taxado, também ficaram em caixa
(C) de anexação de arquivos e de inserção dos endere- alta. O único que recebe apenas o taxada, sem alterar outras
ços eletrônicos dos destinatários no campo “Cc”. formatações foi o item c.
(D) de desanexação de arquivos e de inserção dos en-
dereços eletrônicos dos destinatários no campo “Cco”. 16. (Caixa Econômica Federal - Técnico Bancário
(E) de anexação de arquivos e de inserção dos endere- Novo - CESGRANRIO/2012) O envio e o recebimento
ços eletrônicos dos destinatários no campo “Para”. de um arquivo de textos ou de imagens na internet, en-
tre um servidor e um cliente, constituem, em relação ao
Comentários: Claro que, para se enviar arquivos pelo cliente, respectivamente, um
correio eletrônico deve-se recorrer ao uso de anexação, ou (A) download e um upload
seja, anexar o arquivo à mensagem. Quando colocamos (B) downgrade e um upgrade
os endereços dos destinatários no campo Cco, ou seja, no (C) downfile e um upfile
campo “com cópia oculta”, um destinatário não ficará sa- (D) upgrade e um downgrade
bendo quem mais recebeu aquela mensagem, o que aten- (E) upload e um download
de a segurança solicitada no enunciado.
Resposta: A Resposta: “E”.
14. (Caixa Econômica Federal - Técnico Bancário
Novo - CESGRANRIO/2012) Usado para o manuseio Comentários:
de arquivos em lotes, também denominados scripts, o Up – Cima / Down – baixo / Load – Carregar;
shell de comando é um programa que fornece comuni- Upload – Carregar para cima (enviar).
cação entre o usuário e o sistema operacional de forma
Download – Carregar para baixo (receber ou “baixar”)
direta e independente. Nos sistemas operacionais Win-
17- (TJ/SP – Escrevente Téc. Jud. – Vunesp/2011)
dows XP, esse programa pode ser acessado por meio de
Assinale a alternativa que contém os nomes dos menus
um comando da pasta Acessórios denominado
(A) Prompt de Comando do programa Microsoft Word XP, em sua configuração
(B) Comandos de Sistema padrão, que, respectivamente, permitem aos usuários:
(C) Agendador de Tarefas (I) numerar as páginas do documento, (II) contar as pa-
(D) Acesso Independente lavras de um parágrafo e (III) adicionar um cabeçalho
(E) Acesso Direto ao texto em edição.
a) Janela, Ferramentas e Inserir.
Resposta: “A” b) Inserir, Ferramentas e Exibir.
c) Formatar, Editar e Janela.
Comentários d) Arquivo, Exibir e Formatar.
Prompt de Comando é um recurso do Windows que ofe- e) Arquivo, Ferramentas e Tabela.
rece um ponto de entrada para a digitação de comandos do Resposta: “B”
MSDOS (Microsoft Disk Operating System) e outros coman- Comentário:
dos do computador. O mais importante é o fato de que, ao • Ação numerar - “INSERIR”
digitar comandos, você pode executar tarefas no computa- • Ação contar paginas - “FERRAMENTAS”
dor sem usar a interface gráfica do Windows. O Prompt de • Ação adicionar cabeçalho - “EXIBIR”
Comando é normalmente usado apenas por usuários avan-
çados.
246
NOÇÕES DE INFORMÁTICA
Passo 2
que foi propagada pela alça de preenchimento para A2 e A3
a) 3, 0 e 7.
b) 5, 0 e 7.
c) 5, 1 e 2.
d) 7, 5 e 2.
e) 8, 3 e 4.
Resposta: “C”
Comentário:
Expressão =MÉDIA(A1:A3)
São somadas as celular A1, A2 e A3, sendo uma média é
dividido por 3 (pois tem 3 células): (8+3+4)/3 = 5
Expressão =MENOR(B1:B3;2)
Da célula B1 até a B3, deve mostrar o 2º menor número, Click na imagem para melhor visualizar
que seria o número 1. Para facilitar coloque esses números
em ordem crescente. Passo 3
Expressão =MAIOR(C1:C3;3) Assim, a célula com interrogação (A3) apresenta, após a
Da célula C1 até a C3, deve mostrar o 3º maior número, propagação, o resultado
que seria o número 2. Para facilitar coloque esses números
em ordem decrescente.
247
NOÇÕES DE INFORMÁTICA
248
NOÇÕES DE INFORMÁTICA
Comentário:
No Windows Explorer, você pode ver a hierarquia das
pastas em seu computador e todos os arquivos e pastas loca-
lizados em cada pasta selecionada. Ele é especialmente útil
para copiar e mover arquivos.
Ele é composto de uma janela dividida em dois painéis:
O painel da esquerda é uma árvore de pastas hierarquiza-
da que mostra todas as unidades de disco, a Lixeira, a área
de trabalho ou Desktop (também tratada como uma pasta);
O painel da direita exibe o conteúdo do item selecionado à
esquerda e funciona de maneira idêntica às janelas do Meu
Computador (no Meu Computador, como padrão ele traz a
janela sem divisão, as é possível dividi-la também clicando
no ícone Pastas na Barra de Ferramentas)
249
NOÇÕES DE INFORMÁTICA
250
NOÇÕES DE INFORMÁTICA
02. (UFFS - TÉCNICO DE LABORATÓRIO ÁREA por esses conectores é a Plugand Play, onde basta conectar
INFORMÁTICA – FEPESE/2012)- São componentes de o dispositivo para que o sistema o reconheça precisando
hardware de um micro-computador: de poucos ou quase nenhum caminho de configuração
a. ( ) Disco rígido, patch-panel, BIOS, firmware, para poder utilizá-lo.
mouse. O tipo de memória que o pendrive utiliza - me-
b. ( ) RJ-11, processador, memória RAM, placa de mória flash - é do tipo EEPROM (Electrically-
rede, pen-drive. ErasableProgrammableRead-OnlyMemory), uma
c. ( ) Memória ROM, placa de vídeo, BIOS, proces- memória não volátil, ou seja, não depende da
sador, placa mãe. permanência de energia elétrica para manter os dados,de
d. ( ) Memória RAM, Memória ROM, Disco rígido, leitura e gravação. Os chips de memória flash ocupam pou-
processador, placa e rede. co espaço físico, mas grande poder de armazenamento.
e. ( ) Memória RAM, BIOS, Disco rígido, processa- Veja imagens de pendrives:
dor, placa de rede.
Tipos de pendrive
251
NOÇÕES DE INFORMÁTICA
Veja a seguir imagens ilustrativas da memória RAM. (D)O estabilizador é um equipamento eletrônico exter-
no ao gabinete do computador, onde os demais cabos de
energia da máquina são ligados. Geralmente, o estabiliza-
dor é ligado diretamente na rede elétrica e tem a função de
estabilizar a tensão desta para evitar danos ao equipamen-
to devido às variações e picos de tensão.
(E)BIT é a sigla para BinaryDigit, ou Dígito Binário, que
pode ser representado apenas pelo 0 ou pelo 1 (verdadeiro
ou falso) que representam a menor unidade de informação
transmitida na computação ou informática.
RESPOSTA: “C”.
252
NOÇÕES DE INFORMÁTICA
Em um computador, a velocidade do clock se refere ao Dizemos que um computador está travado quando sua
número de pulsos por segundo gerados por um oscilador tela fica estática, impossibilitando abertura, fechamento ou
(dispositivo eletrônico que gera sinais), que determina o execução de qualquer tarefa no computador. Um trava-
tempo necessário para o processador executar uma instru- mento aleatório é aquele que não ocorre sempre em um
ção. Assim para avaliar a performance de um processador, mesmo programa ou em determinado momento do traba-
medimos a quantidade de pulsos gerados em 1 segundo e, lho do computador.
para tanto, utilizamos uma unidade de medida de frequên- I – O processador é a peça do computador responsável
cia, o Hertz. pela execução lógica e aritmética das tarefas e operações
de busca, leitura e gravação de dados do computador. A
RESPOSTA: “E”. entrada e saída contínua de informações transformadas
em linguagem de máquina e os registradores presentes no
07. (TCE/SP - AGENTE DE FISCALIZAÇÃO FINAN-
CEIRA – FCC/2012) - O armazenamento de informações processador são todos mantidos por pulsos elétricos e o
em computadores é feito pela utilização de dispositivos aquecimento é resultado da aceleração dos processadores.
chamados de memória, que as mantêm de forma volátil Processadores mais velozes tendem a ser mais aquecidos.
ou permanente. Entre esses dispositivos, está a memó- Por esse motivo os processadores são utilizados sob pastas
ria RAM ou memória térmicas e coolers, que são apropriados para cada tipo de
a) magnética. processador. O aquecimento do processador pode causar
b) secundária. travamentos e inclusive o desligamento inesperado da
c) cache. máquina.
d) principal. II- A memória RAM é o hardware responsável pelo
e) de armazenamento em massa. armazenamento temporário das informações que serão
usadas pelo computador. Essas informações também são
A memória RAM, sigla de Random Access Memory, mantidas por pulsos elétricos, o que faz com que se per-
ou memória de acesso randômico, é um dispositivo cam caso haja a interrupção no fornecimento de energia.
eletrônico de armazenamento temporário de dados Vários erros no sistema são causados por defeitos na me-
que permite a leitura e escrita, ou seja, as informações mória RAM como a “tela azul”, a reinicialização inesperada
ocupam lugar nessa memória enquanto aguardam serem do sistema e travamentos aleatórios. Um dos motivos des-
usadas pelo processador. Os dados da memória RAM são
ses travamentos ocorre quando o computador tenta gravar
representados por pulsos elétricos e são descartados assim
momentaneamente uma informação na RAM e não recebe
que o fornecimento de energia elétrica é interrompido,
seja pelo desligamento do computador, ou por uma queda permissão para essa tarefa devido a um defeito no local de
de energia. Por esse motivo, essas memórias também são locação da memória, ou quando a informação não conse-
chamadas de memórias voláteis. Devido a sua importância gue ser lida pelo processador.
para o funcionamento do computador, a memória RAM é III – Todo o funcionamento do computador é impulsio-
considerada um tipo de memória principal. Existem ainda nado pela eletricidade. Picos ou ausências dela causam de-
outros tipos de memórias que são consideradas desse feitos em hardware, problemas no funcionamento correto
grupo, como a memória ROM, sigla de ReadOnlyMemory, dos procedimentos computacionais e podem ocasionar os
ou memória de somente leitura, onde os dados são travamentos aleatórios.
geralmente gravados na fábrica e não são perdidos em
caso de ausência de energia. Por esse motivo, a memória RESPOSTA: “C”.
ROM é considerada memória não volátil. 09. (PREFEITURA DE ANGICOS/RN - TÉCNICO EM
MANUTENÇÃO DE COMPUTADOR – ACAPLAM/2012) -
RESPOSTA: “D”. São vários os fatores que causam a não detecção do HD
pelo Setup. Assim sendo, todas as alternativas abaixo
08. (PREFEITURA DE ANGICOS/RN - TÉCNICO EM são responsáveis por esse defeito, EXCETO:
MANUTENÇÃO DE COMPUTADOR – ACAPLAM/2012)- a) HD com defeito físico
Com relação aos fatores que podem levar ao travamen-
b) Defeito na placamãe
to aleatório em um computador:
c) Defeito no cabo de alimentação do HD
I. Aquecimento excessivo do processador;
II. Defeito na memória RAM; d) Defeito no cabo de dados do HD
III. Inconstância na rede elétrica; e) HD sem formatação
IV. Bateria da placamãe descarregada.
HD é a sigla para Hard Disk e representa o hardwa-
Dentre os fatores listados anteriormente, estão cor- re responsável pelo armazenamento das informações de
retos dados salvos pelo usuário, de programas instalados e até
a) apenas I, III e IV. informações presentes em memória virtual para posterior
b) apenas II, III e IV. uso em processamentos de informação.
c) apenas I, II e III. O HD é ligado por um cabo flat ao conector IDE da
d) apenas I e II. placa mãe. Além dessa conexão, há também a conexão do
e) apenas III e IV. cabo da fonte de alimentação de energia.
253
NOÇÕES DE INFORMÁTICA
Se conectarmos um HD não formatado e ligarmos o CD é a sigla para CompactDisc, que pode ser um CD-
computador, a mensagem de detecção ocorrerá normal- -RCompactDiscRecordable) e CD-RW (CompactDiscRecor
mente, mas aparecerá outra mensagem que indica que não dableRewritable),respectivamente gravado uma única vez
há sistema operacional instalado. e depois apenas lido e gravado e regravado.
A informação de quantos minutos a reprodução terá
RESPOSTA: “E”. em um CD de 650 MB pode ser conseguida através dos
seguintes dados:
10. (PREFEITURA DE ANGICOS/RN - TÉCNICO EM
MANUTENÇÃO DE COMPUTADOR – ACAPLAM/2012)- X = 150 KB por segundo
Quando o computador começa a exibir a mensagem de 1Byte= 8 bits
erro “CMOS CHECKSUM FAILURE” após ser ligado, sig- 1kiloByte ( kb ) = 1 024 Bytes
nifica que o usuário deve realizar 1megaByte(Mb) = 1 024 kb = 1 048 576 Bytes
a) a substituição da RAM. 1 gigaByte (Gb) = 1 024 Mb = 1 073 741 824 Bytes
b) a troca da bateria da placamãe. 1 teraByte (Tb) = 1 024 Gb = 1 099 511 627 776 Bytes
c) a formatação do HD. 1 petaByte (Pb) = 1 024 Tb = 1 125 899 906 842 624
d) a inicialização do computador. Bytes
e) a operação de Boot pelo CD. 650 MB = 665600 kb
665600/150=4437,33 (dados gravados por segundo).
CMOS é a sigla para Complementary Metal Oxide Se-
miconductor, uma tecnologia usada em semicondutores Um minuto tem 60 segundos, então,4437,33/60=
que requerem pouquíssima energia. O termo se popula- 73,9555 que, aproximando e devido à dízima periódica,
rizou com o significado de uma pequena área de arma- será equivalente a 74 minutos.
zenamento em que o sistema controla determinados pa-
râmetros de hardware como, por exemplo, o tamanho do RESPOSTA: “D”.
disco rígido, o número de portas seriais que o computador
possui e assim por diante. 12. (PREFEITURA DE ANGICOS/RN - TÉCNICO
Checksum é um controlador de erro que funciona rea- MANUTENÇÃO DE COMPUTADOR – ACAPLAM/2012)
lizando soma e conferência de bits. - Qual das alternativas abaixo representa um compo-
Failure significa falha. nente básico do computador que a todo instante tem
Então, com a mensagem CMOS CHECKSUM FAILURE, seu conteúdo alterado e descartado quando não está
nós temos a informação de que houve uma falha na checa- mais energizado?
gem dos dados que o CMOS é responsável por armazenar. a) Memória USB Flash Drive.
Esses dados são preservados pela bateria da placa mãe e b) Memória ROM.
por esse motivo sua troca pode resolver o problema. c) HD.
d) Memória RAM.
e) Processador.
RESPOSTA: “D”.
Bateria de placa mãe
RESPOSTA: “B”.
254
ATUALIDADES
Política. Economia. Cidadania e direitos humanos. Educação e saúde. Tecnologias da informação e comunicação. Cultura,
esporte e lazer. Meio ambiente. Infraestrutura e urbanismo...........................................................................................................................01
ATUALIDADES
Alvo da operação usou Lei de Repatriação para la- Maia cria comissão para PEC que pode acabar com
var dinheiro coligações
Pelo menos um dos alvos da Operação Asfixia, 40ª fase da Um dia após ter a admissibilidade aprovada na Comissão
Operação Lava Jato, deflagrada hoje (4) no Rio de Janeiro, em de Constituição e Justiça (CCJ), o presidente da Câmara, Rodri-
São Paulo e em Minas Gerais, usou a Lei de Repatriação para go Maia (DEM-RJ), criou uma comissão especial para analisar
lavar dinheiro de propina, segundo o Ministério Público Fede- o mérito da Proposta da Emenda à Constituição (PEC) 282/16,
ral (MPF). A lei foi sancionada em janeiro do ano passado e que acaba com as coligações proporcionais nas eleições fe-
permite que cidadãos com valores não-declarados no exterior deral e estadual do ano que vem e para vereador a partir de
regularizem estes recursos junto ao Fisco. 2020 e institui a cláusula de barreira a partir de 2018.
1
ATUALIDADES
O ato criando a comissão foi lido hoje (4) pelo vice-pre- Qualquer partido poderá deixar a federação antes do tér-
sidente da Casa, deputado Fábio Ramalho (PMDB-MG), que mino de sua vigência, por decisão do respectivo diretório na-
ocupa a presidência da casa legislativa enquanto Maia está em cional, mas a saída implicará o cancelamento dos repasses do
viagem oficial ao Líbano. A comissão especial terá 35 mem- fundo partidário e impedimento do acesso gratuito partidário
bros titulares e igual número de suplentes. Os líderes partidá- e eleitoral ao rádio e à televisão, os quais serão redistribuídos
rios têm 48 horas para indicar os integrantes. proporcionalmente entre todos os partidos com funciona-
Aprovada no ano passado pelos senadores, a proposta mento parlamentar.
recebeu parecer pela aprovação do relator na CCJ, deputado Fonte: terra.com.br/Acessado em 05/2017
Betinho Gomes (PSDB-PE). Ele também recomendou a apro-
vação de duas PECs (84/11 e 22/15), que tramitam apensadas CCJ aprova reconhecimento da união de pessoas do
à 282. mesmo sexo
Pela proposta, a cláusula de barreira estabelece que nas
eleições de 2018 apenas os partidos que obtiverem 2% dos A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado
votos válidos em pelo menos 14 estados, com no mínimo 2% aprovou hoje (3), em turno suplementar, projeto de lei que
de votos válidos em cada um deles, terão direito aos recursos altera o Código Civil para reconhecer a união estável entre
do Fundo Partidário, ao acesso gratuito partidário e eleitoral pessoas do mesmo sexo e possibilitar a conversão dessa união
ao rádio e à televisão e ao uso da estrutura própria e funcional em casamento.
nas casas legislativas.
Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado apro-
A partir de 2022, a cláusula de barreira sobe para 3% dos
vou hoje (3), em turno suplementar, projeto de lei que altera
votos válidos, distribuídos em pelo menos 14 estados, com um
o Código Civil para reconhecer a união estável entre pessoas
mínimo de 2% dos votos válidos em cada um deles.
do mesmo sexo e possibilitar a conversão dessa união em ca-
Federação samento.
O texto, que tem a relatoria do senador Roberto Requião
No caso das coligações, em seu lugar, a PEC determina (PMDB-RR), havia sido aprovado na CCJ em março, mas ainda
que os partidos políticos com afinidade ideológica e progra- era preciso passar pela votação suplementar. Hoje, a proposta
mática poderão se juntar em federação que terá os mesmos foi aprovada em votação simbólica, sem a contagem de votos.
direitos e atribuições regimentais dos partidos nas casas legis- O Código Civil reconhece como entidade familiar “a união
lativas e deverá atuar com identidade política única, resguar- estável entre o homem e a mulher, configurada na convivência
dada a autonomia estatutária dos partidos que a compõem. pública, contínua e duradoura e estabelecida com o objetivo
Para integrar a federação, os partidos terão que registrar de constituição de família”. O projeto estabelece que a lei seja
a deliberação do diretório nacional nesse sentido no Tribunal alterada para estabelecer como família “a união estável entre
Superior Eleitoral até a véspera do último dia do prazo para duas pessoas”, mantendo o restante do texto do artigo.
filiação partidária para concorrer às eleições federais. Após o O projeto é de autoria da senadora Marta Suplicy (PMDB
registro, os partidos terão que se reunir para a escolha do pre- -SP). Para ela, a aprovação na CCJ foi um “avanço extraordiná-
sidente, do nome da federação e dos candidatos. rio”. “Desde 2008 tentamos aprovar o casamento homoafetivo,
“Após aprovada pela maioria absoluta dos integrantes das primeiro na Câmara, passou pelas comissões e está até hoje
convenções nacionais dos partidos que a compõem, a federa- no plenário. Hoje conseguimos aprovar o projeto com relató-
ção será reproduzida no Senado Federal, na Câmara dos De- rio do senador Requião que dá um passo muito grande em
putados, nas Assembleias Legislativas e na Câmara Legislativa relação à situação que hoje vivem as pessoas do mesmo sexo
do Distrito Federal”, diz a PEC. que desejam ter uma união sacramentada, um casamento, na
A vigência da união valerá até a véspera da data inicial verdade”, disse.
do prazo para a realização das convenções para as eleições Em 2011, o Supremo Tribunal Federal reconheceu, por
federais subsequentes. O fundo partidário será proporcional unanimidade, a união estável entre casais do mesmo sexo
ao quociente de votos válidos obtidos por cada um dos parti- como entidade familiar. Na prática, a decisão significou que
dos para a Câmara dos Deputados e o tempo de propaganda as regras que valem para relações estáveis entre homens e
eleitoral será proporcional ao número de deputados federais
mulheres serão aplicadas aos casais gays.
eleitos pela federação.
No relatório que acompanha o substitutivo, o relator Ro-
berto Requião citou a decisão do Supremo e registrou que
Câmaras municipais
é responsabilidade do Legislativo adequar a lei em vigor ao
No caso das câmaras municipais, a federação só terá va-
lidade a partir do primeiro dia do prazo para a realização das entendimento consagrado pelo STF.
convenções para as eleições municipais subsequentes. Contu- Em 2013, em função das divergências de interpretação so-
do, a reprodução da federação não será automática, pois os bre o tema, o Conselho Nacional de Justiça aprovou resolução
partidos poderão decidir pela não reprodução da federação que obriga os cartórios a celebrar o casamento civil e conver-
nas eleições municipais até a véspera do último dia do prazo ter a união estável homoafetiva em casamento.
para filiação partidária para concorrer às respectivas eleições. Fonte: terra.com.br/Acessado em 05/2017
2
ATUALIDADES
TSE desaprova contas do PSDB de 2011; sanção é Outro fator que estimula a aprovação do fundo público
de R$ 10 mi de campanha é o discurso de criminalização do caixa 1 por
integrantes da força-tarefa. “Como você vai arrecadar em lar-
Em um de seus últimos atos como ministro do Tribunal ga escala se mesmo a doação legal pode ser tomada como
Superior Eleitoral (TSE), o jurista Henrique Neves não aprovou, prova de crime? Só que eles (deputados) estão pegando um
no último dia 11 de abril, as contas do PSDB referentes ao ano sistema altamente inflacionário, de campanhas anteriores ca-
de 2011. ríssimas, porque estão sendo impedidos de arrecadar pela ju-
Neves determinou que o partido devolva cerca de R$ 4 risprudência”, afirmou Bruno Reis, da Universidade Federal de
milhões ao erário, bem como que deixe de receber uma das Minas Gerais (UFMG).
doze parcelas mensais do fundo partidário referentes a 2017 Para o procurador regional da Lava Jato Carlos Fernando
o que, no caso do PSDB, corresponde a R$ 6,6 milhões. O dos Santos Lima, não cabe à operação apontar soluções, mas
diretório tucano também deverá destinar R$ 2,1 milhões para “uma democracia de coalizão baseada em um sistema eleito-
o incentivo à participação de mulheres na política. ral criminógeno, em uma divisão de cargos que não leva em
consideração o mérito, mas a indicação política, em um con-
Entre as principais irregularidades identificadas pelo mi-
trole frágil pela Justiça Eleitoral das prestações de contas, em
nistro do TSE estão: despesas com passagens aéreas sem a
um sistema de financiamento ilegal que revela um capitalismo
comprovação de utilização dos bilhetes, despesas dos diretó-
de compadrio, somente pode chegar aonde chegou”, disse
rios estaduais sem comprovação da prestação de serviços e
ao Estado.
da vinculação com atividade partidária, não apresentação de Reis vê como ingenuidade a percepção da Lava Jato de
notas fiscais de hospedagem e pagamento de hospedagem que há uma sociedade virtuosa maculada por “forças do mal”.
sem utilização de diária, entre outros. “Não é isso. Como nossa legislação dá poder ao grande fi-
A decisão monocrática do ministro Henrique Neves não nanciador, o plenário acaba representando antes os interesses
precisou ser referendada pelo plenário do TSE, pois uma reso- desses financiadores. Quando você faz acordos de leniência
lução aprovada recentemente pelo tribunal autorizou que, em com o doador para pegar o deputado, você está fazendo
determinados casos, a reprovação das contas seja decidida acordo com Dom Corleone para pegar o gângster da esqui-
individualmente pelo relator. na”, disse.
O mandato de Henrique Neves como ministro do TSE ter- Lista fechada. O professor Leonardo Avritzer, também da
minou no último dia 16 de abril. Ele foi substituído pelo jurista UFMG, acredita que o combate à corrupção não deve ser a
Admar Gonzaga. “única preocupação” da reforma política. Ele aponta a força
Por email, o PSDB disse que seus advogados já apresen- que tem adquirido com os desdobramentos da Lava Jato, por
taram recurso contra a decisão, que, para o partido, “deixa de exemplo, a lista fechada, sistema em que o eleitor vota no
cumprir uma etapa importante da análise das contas do PSDB, partido. Em tese, esse modelo poderia abrigar políticos com
conforme determina a própria resolução do TSE”. O partido pendências na Justiça.
não esclareceu qual etapa de análise teria sido descumprida. “Hoje ela está sendo discutida em termos de se vai servir
Fonte: terra.com.br/Acessado em 05/2017 para dar foro privilegiado, o que me parece uma distorção
da própria ideia de reforma política”, disse. A Lava Jato não é
Lava Jato ‘distorce’ a reforma políticaPesquisado- favorável à lista aberta hoje em vigor. “Questionamentos como
res afirmam que desdobramentos da operação refletem o excesso de partidos, a onerosidade do sistema eleitoral de
nos debates do Congresso ligados a financiamento e listas abertas, entre outros, foram levantados em diversas pa-
sistema eleitoral lestras e artigos pelos próprios membros da força-tarefa”, lem-
brou o procurador.
O relator da comissão, deputado Vicente Cândido (PT-SP),
A Operação Lava Jato provoca impactos no debate atual
no entanto, diz que se fosse verdade que a Lava Jato altera os
da reforma política em pelo menos dois temas: financiamento
debates do colegiado, “teríamos 500 votos no plenário hoje,
de campanha e sistema eleitoral. O que deveria ser moderni-
e não temos”. “Não é a Lava Jato que vai mover o Congresso
zado por necessidade política acaba por representar oportu-
para fazer a reforma”, afirmou.
nismo dos envolvidos hoje investigados pelo Supremo Tribunal Como não há consenso, como diz Cândido, em torno das
Federal (STF). É o que concluem cientistas políticas ouvidos várias propostas da comissão, talvez não seja o momento de
pelo Estado. colocá-las em votação, segundo os acadêmicos. “A reforma
A partir do momento em que Marcelo Odebrecht assume é necessária, mas não é conveniente fazê-la agora. Dada a
à Justiça não haver campanha eleitoral no País sem caixa 2, a circunstância em jogo relacionada com a Lava Jato, com vá-
tese de financiamento público de campanha da Comissão da rios parlamentares investigados, ministros arrolados nas de-
Reforma Política na Câmara ganha ainda mais fôlego do que núncias, cria-se uma inconveniência política e moral agora”,
aquele obtido após a decisão do Supremo de proibir doações destacou Aldo Fornazieri, professor da Fundação Escola de
empresariais aos candidatos, em 2015. O colegiado acredita Sociologia e Política de São Paulo.
que R$ 4 bilhões seriam suficientes para financiar partidos e Se por um lado a Lava Jato impulsiona a comissão em di-
candidatos a partir de 2018. Para isso, terá de combater a im- reção ao dinheiro e blindagem, por outro, mais otimista, pro-
popularidade da ideia agravada pelo descrédito dos partidos voca uma revisão do papel dos partidos. “O que temos, por
perante os eleitores. enquanto, é a aprovação da cláusula de barreira (restrição de
3
ATUALIDADES
O ministro da Secretaria de Governo, Antonio Imbassahy, O PIB é a soma de todos os bens e serviços feitos no país,
afirmou que o governo não tem uma previsão de quando o independentemente da nacionalidade de quem os produz, e
projeto da reforma da Previdência será levado para votação serve para medir o comportamento da economia brasileira.
no Plenário da Câmara. Imbassahy afirmou que “quando o go- Em 2016, o PIB brasileiro caiu pelo segundo ano seguido e
verno tiver a avaliação de que o projeto tem condição para ir confirmou a pior recessão da história do país, segundo dados
a plenário acontecerá a votação”. divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística
“Não podemos precisar quando será essa dada, porque (IBGE).
é uma data que depende de uma avaliação permanente e Para 2018, os economistas das instituições financeiras
constante dos parlamentares”, disse Imbassahy. mantiveram sua estimativa de expansão do PIB estável em
Fonte: g1.com/ Acessado em 05/2017 2,50%.
4
ATUALIDADES
5
ATUALIDADES
As concessões no texto, porém, estão no limite, na avalia- A meta é abocanhar, em até cinco anos, 10% do merca-
ção do governo. A ordem agora é barrar movimentos de novas do de alta renda, que hoje soma cerca de R$ 700 bilhões. Se
categorias que tentem obter direito a aposentadoria especial, atingir o objetivo, o segmento será tão importante quanto sua
como os guardas municipais. A margem de negociação no ple- área de gestão de fortunas, que hoje soma R$ 80 bilhões. “A
nário prevê a inclusão dos agentes penitenciários na regra que tecnologia permitiu ter grande escala e oferecer produtos que
permite idade mínima menor, de 55 anos, e a revisão das exigên- antes eram só para o segmento ‘wealth manegement’ (gran-
cias para que servidores públicos que ingressaram até 2003 se des fortunas)”, disse Flora.
aposentem com salário integral. Os dois pontos devem ser apro- O Banco Original, da holding J&F (dona da Friboi), tam-
vados separadamente, em votação dos chamados destaques. bém quer avançar nesse segmento e oferece opção de in-
O governo pretende ainda melhorar a comunicação com vestimentos a partir de R$ 1 mil. Segundo a executiva Sinara
os parlamentares e a população ao longo da semana, depois Polycarpo, do Original, o fato de não ter uma estrutura de
de reconhecer que enfrenta problemas na área. Segundo um agência, faz com que o banco, que já nasceu digital, possa
interlocutor da área política, a previsão é veicular propagandas oferecer taxas administrativas mais atraentes.
em defesa da reforma em cerca de 4 mil rádios de todo o Brasil
Percebendo o movimento de instituições independentes,
que possuem cadastro na Secretaria de Comunicação da Presi-
os bancos de varejo têm revisto suas estratégias. Antes, os
dência. Uma nova cartilha será distribuída aos deputados, ex-
gigantes só ofereciam seus próprios fundos. Agora, começam
plicando as mudanças ponto a ponto. Para evitar confusão, o
documento trará apenas as novas regras segundo o texto apro- a se abrir para opções de terceiros.
vado na comissão especial, sem incluir como é hoje. O Itaú, por exemplo, criou a plataforma digital Investi-
mento 360, destinada aos clientes Personnalité e que ofere-
Agrados ce fundos de outras instituições. Essa plataforma foi lançada
Integrantes da base também começam nesta semana a como uma campanha de marketing agressiva no mercado.
montar um mapa de votos. O trabalho será coordenado pelo Já o Bradesco afirma que passou a oferecer uma asses-
deputado Beto Mansur (PRB-SP) e pelo ministro-chefe da Casa soria financeira “mais proativa”, com consultores de investi-
Civil, Eliseu Padilha. A ideia é identificar a posição de cada depu- mentos a todos os clientes de alta renda. Até 2016, era mais
tado para saber com quem é preciso negociar. O governo só vai restrito. Fundos de outras instituições, porém, são ofertados a
colocar a reforma em votação no plenário quando contabilizar clientes do chamado private banking, que exige cifras maio-
mais de 320 votos favoráveis. res. O diretor executivo do Bradesco, Cassiano Scarpelli, afirma
que remunerar bem é um desafio para o setor.
Dificuldade Em um evento, Sérgio Rial, presidente do Santander, afir-
O Placar da Previdência feito pelo Grupo Estado já mos- mou que o setor está em uma transformação cultural e a pla-
tra que o desafio será grande. Até a noite de sexta-feira, havia taforma digital vem para eliminar a fricção humana que ele
232 votos “não”, contra 87 votos a favor. Com esse cenário, o considera desnecessária, mas não é apenas um “software”.
governo sabe que terá de atuar firme no campo político, com Procurados, Itaú, Caixa e Banco do Brasil não retornaram os
liberação de recursos de emendas parlamentares, nomeação de pedidos de entrevista.
cargos para aliados e atendimento a demandas que vão além Para Luis Miguel Santacreu, da Austin Rating, a investida
da reforma, como o parcelamento de dívidas previdenciárias do dos grandes bancos nas plataformas abertas não se trata de
setor rural. uma reação ao avanço de corretoras, mas do entendimen-
As mudanças no texto feitas em plenário integram a ação de to que a variedade de opções pode ser uma opção rentável
convencimento dos deputados, que se viram pressionados por de negócio. Segundo uma fonte, no entanto, o trabalho dos
categorias como juízes e procuradores por alterações na transi- bancos nessas plataformas traz risco de “canibalização”. Isso
ção dos servidores. No dia da aprovação do texto na comissão
porque a oferta de fundos de terceiros, por vezes com meno-
especial, o relator, deputado Arthur Oliveira Maia (PPS-BA), disse
res taxas de administração, é uma ameaça aos fundos próprios
que é preciso deixar os parlamentares “mais confortáveis” para
votar. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo. dos bancos.
Fonte: atarde.uol.com.br/Acessado em 05/2017
Diversificação de receita
Mercado disputa clientes ‘premium’ de grandes ban-
cos Após 15 anos de trabalho com educação financeira para
tentar atrair investimentos de clientes, a corretora XP começa
O banco BTG Pactual, a exemplo das corretoras, também a mudar de foco e avança em diferentes frentes para diversi-
entrou na disputa pelo cliente de alta renda que hoje está na ficar sua receita.
carteira “premium” das grandes instituições financeiras. O clien- A empresa espera licença do Banco Central para poder
te-alvo dos bancos são as pessoas físicas com renda superior a atuar como banco na área de empréstimos para pessoas físi-
R$ 10 mil. cas. No segmento institucional, a corretora já participou, nes-
No BTG, a plataforma digital começou a ser gestada em te ano, da coordenação do IPO (oferta pública de ações, na
2014 e passou a ser testada no ano passado por funcionários e sigla em inglês) da locadora de veículos Movida e começa a
familiares do banco. No fim de 2016, foi aberto a todos, que trabalhar com emissões de títulos de dívida para empresas.
podem investir em fundos de investimentos de, no mínimo, Procurada pela reportagem, a companhia não quis falar sobre
R$ 3 mil, disse Marcelo Flora, sócio do BTG e responsável pelo o assunto.
projeto. Fonte: atarde.com.br/acessado em 05/2017
6
ATUALIDADES
Vale prevê economia de mais de US$ 70 milhões A programação, aberta na quarta-feira (3), conta com
com novo sistema até 2020 oficinas, palestras e debates gratuitos, além de espetáculos a
Desenvolvimento começou em 2014, e implantação preços populares, todos por iniciativa da Associação Dança
teve início em 2016. Cariri, criada em Juazeiro do Norte (CE), em parceria com a
Funarte.
A mineradora Vale prevê economizar mais de US$ 70 mi- No Cariri, região onde o grupo tem sede, o intercâmbio
lhões até 2020 com a implantação de um novo sistema de ges- já ocorre por meio da Semana Dança Cariri, que realizou em
tão das unidades de minério de ferro e manganês, chamado de abril sua oitava edição. É a primeira vez que o projeto chega
Gestão da Produção Vale - Mineração (GPV-M), que substitui ao Rio de Janeiro, reunindo companhias de dança e bailarinos
outros 17 sistemas que vinham sendo usados.
dos dois estados.
A empresa afirmou nesta sexta-feira (5) que serão 38 minas,
De acordo com o cearense Alysson Amâncio, idealizador
plantas e entrepostos com o novo sistema, e que a implantação
já foi concluída em 20 unidades de Minas Gerais, Maranhão e do projeto, o Rio mantém uma relação estreita com a dan-
Pará. ça cearense desde os anos 70, quando os bailarinos e co-
Com o início do desenvolvimento em 2014 - pelas áreas reógrafos Dennis Gray e Jane Blauth se mudaram da capital
de Tecnologia da Informação (TI) e Ferrosos em parceria com fluminense para Fortaleza e implantaram a Escola de Dança
a empresa Chemtech - o novo sistema da Vale começou a ser do Sesi. “Muitos bailarinos do Ceará mudaram para o Rio em
implantado em outubro de 2016. busca de uma formação mais aprimorada, bem como muitos
O GPV-M faz parte da plataforma tecnológica única de professores e grupos cariocas estiveram pelo Ceará para mi-
gestão da cadeia de valor do negócio de ferrosos, composta nistrar oficinas e realizar espetáculos”, conta.
por mina, ferrovia e porto, e engloba todo o processo de pro- São três espetáculos cariocas – Delicadeza, da Cia da
dução, desde a mina e o beneficiamento até a expedição do Ideia, Sobre cisnes, de Giselda Fernandes, e O céu de Basquiat,
produto. da Marcio Cunha Cia de Dança Contemporânea – e dois cea-
A economia, segundo a Vale, vem da redução do custo de renses – Mulata, da Cia Dita, e Manga com Leite, da Cia Alys-
TI, com a manutenção e evolução de diferentes sistemas e pla- son Amâncio – com apresentações de quarta-feira a domingo,
taformas, e com a redução de impactos operacionais causados sempre às 20h, até o final do evento.
por indisponibilidade do sistema. Em O Céu de Basquiat, o intérprete e criador Márcio
Além disso, segundo a mineradora, “são esperados ganhos Cunha apresenta um espetáculo que trata de discriminação,
relevantes com maior produtividade de mão de obra e redu-
preconceito e sociedade, inspirado no universo instigante das
ção de horas improdutivas dos ativos, suportados pela melhor
obras do pintor neo-expressionista norte-americano Jean Mi-
usabilidade do sistema e maior disponibilidade de informações
para tomada de decisão”. chel Basquiat (1960-1988).
O GPV-M é capaz de processar 1,2 terabyte de informações Já o espetáculo Mulata marca as comemorações dos 50
em tempo real e atender a mil usuários simultâneos. Desde que anos de vida e 40 de dança da bailarina cearense Wilemara
começou a ser implantado o sistema já foi utilizado por 1 mil Barros e ganha narrativa com o corpo e a voz da artista. Ainda
usuários diferentes, com acessos simultâneos de 150 usuários. na programação, serão realizadas oficinas de balé clássico e
Nova campanha dinâmica muscular, aula de dança contemporânea, e no último
O anúncio foi feito pela Vale nesta sexta-feira, juntamente dia (14), às 16h, um debate sobre políticas e micropolíticas de
com o lançamento de uma campanha no ambiente digital, que circulação da dança no Brasil, com coreógrafos convidados.
tem como tema a inovação e a evolução da empresa. O primei- Fonte: JornaldoBrasil.com.br/ Acessado em 05/2017
ro passo foi a publicação de um vídeo manifesto chamado “O
caminho é evoluir”. Aos 95 anos, príncipe Philip abandona vida pública
“Na segunda etapa da campanha, os vídeos contarão his-
tórias reais relacionadas ao papel da mineração na vida e no dia Aos 95 anos de idade, o príncipe Philip, marido da ra-
a dia das pessoas e mostrarão inovações que só foram possíveis inha Elizabeth II da Inglaterra, abandonará a vida pública e os
na nossa sociedade graças à atividade de mineração”, disse a compromissos oficiais da realeza, de acordo com anúncio feito
Vale. nesta quinta-feira (4) pelo Palácio de Buckingham. “O duque
A empresa destacou que a campanha será voltada para o
de Edimburgo decidiu não participar mais de compromissos
público formador de opinião e vai ao ar no ano em que a Vale
públicos a partir do outono [no Hemisfério Norte] deste ano”,
completa 75 anos.
Fonte: g1.com.br/ Acessado em 05/2017 informou um comunicado da família real. O príncipe cumprirá
sua agenda até agosto e, depois, não aceitará mais convites
Conexão entre o Rio e o Ceará busca democratizar para eventos, em um espécie de “aposentadoria”. Por sua vez,
a dança Elizabeth II, que está com 91 anos, manterá seus compromis-
sos oficiais.
A democratização da dança e a troca de experiências entre A notícia foi divulgada após uma reunião de emergência
profissionais de dois estados é o objetivo do projeto de ocupa- no Palácio de Buckingham convocada nesta manhã com todos
ção Conexão Dança Ceará/Rio de Janeiro, que até o próximo os funcionários do local, o que gerou curiosidade e especula-
dia 14 toma conta do Teatro Cacilda Becker, espaço da Fun- ções na imprensa. Conhecido por seu senso de humor e por
dação Nacional de Arte (Funarte) no bairro do Catete, zona sua lealdade à rainha, Philip é o príncipe consorte mais lon-
sul do Rio. gevo da história britânica e vai completar 96 anos em junho.
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ATUALIDADES
Aos 95 anos de idade, o príncipe Philip, marido da ra- “O Alzheimer é considerado uma doença da memória,
inha Elizabeth II da Inglaterra, abandonará a vida pública e os mas nós agora vemos, a partir de trabalhos anteriores, que a
compromissos oficiais da realeza, de acordo com anúncio feito dificuldade que as pessoas estão realmente tendo — ao me-
nesta quinta-feira (4) pelo Palácio de Buckingham. “O duque nos para começar — não tem a ver com o declínio da me-
de Edimburgo decidiu não participar mais de compromissos mória, mas com a decadência da habilidade de visualizar a
públicos a partir do outono [no Hemisfério Norte] deste ano”, localização das coisas e delas mesmas”, disse uma das pes-
informou um comunicado da família real. O príncipe cumprirá quisadoras do grupo, Karen Ritchie, ao jornal britânico “The
sua agenda até agosto e, depois, não aceitará mais convites Guardian”. “É a perda da habilidade de navegação”.
para eventos, em um espécie de “aposentadoria”. Por sua vez, O projeto, financiado pela Sociedade do Alzheimer, en-
Elizabeth II, que está com 91 anos, manterá seus compromis- volve o estudo de dois grupos. O primeiro é de pessoas com
sos oficiais. idades entre 41e 59 anos com parentes próximos que desen-
A notícia foi divulgada após uma reunião de emergência volveram a doença e têm alto risco de serem afetadas por ela.
no Palácio de Buckingham convocada nesta manhã com todos O segundo consiste em indivíduos cujas vidas nunca foram
os funcionários do local, o que gerou curiosidade e especula- afetadas pelo Alzheimer.
ções na imprensa. Conhecido por seu senso de humor e por Fonte: oglobo.com/Acessado em 05/2017
sua lealdade à rainha, Philip é o príncipe consorte mais lon-
gevo da história britânica e vai completar 96 anos em junho. Novo encontro definirá metas contra mudanças cli-
Príncipe Philip da Grécia e da Dinamarca é bisneto da ra- máticas
inha Victoria, assim como a própria Elizabeth II. Porém, em Países começarão a delinear operações para limitar
1922, sua família teve de se exilar. o aquecimento global
Ingressou na Marinha britânica, participou da Segunda
Guerra Mundial e se casou com Elizabeth em 1947. Em 1952, As negociações sobre mudanças climáticas iniciadas em
quando a esposa assumiu o trono, Philip deixou sua carreira 2015, com o Acordo de Paris, serão retomadas esta segunda-
para apoiar a rainha. feira em Bonn, na Alemanha. A reunião dos 196 países que
Em vários momentos, Philip foi criticado por fazer comen- participaram da elaboração do documento ocorrerá em meio
tários inadequados e até racistas em compromissos oficiais da à ameaça do governo americano de retirar-se do pacto inter-
monarca. nacional, cujo objetivo é limitar o aquecimento do planeta.
Em 1986, na China, ele recomendou que estudantes não Área de Mata Atlântica no Rio: bioma é um dos que pes-
ficassem muito tempo no país para não terminarem com “os quisa aponta que crescimento e absorção de carbono vão au-
olhos rasgados”. mentar junto com alta na temperatura e chuva
Em 2002, na Austrália, ele perguntou a um aborígene se Mudanças climáticas podem fomentar crescimento de flo-
“ainda disparava feclas”. Gafe- A notícia da aposentadoria do restas tropicais
príncipe gerou uma gafe no tabloide “The Sun”. Em vez de — Precisamos definir as operações do Acordo de Paris
informar o afastamento de Philip, o jornal noticiou sua morte. antes da próxima Conferência do Clima (COP-23), que será
Aparentemente, o texto publicado era uma página pronta so- realizada no fim do ano — alerta David Levai, investigador do
bre o falecimento do marido da rainha. Instituto de Desenvolvimento Sustentável e de Relações Inter-
Fonte: Jornaldobrasil.com.br/Acessado em 05/2017 nacionais.
Na COP-21, em Paris, 195 países e a União Europeia con-
Perder-se na rua pode ser um dos primeiros sinais cordaram em limitar o aumento da temperatura global a, no
do Alzheimer, indicam cientistas máximo, 2 graus Celsius. A Palestina anunciou a adesão ao
acordo depois. Para não ultrapassar esta marca, será neces-
RIO - Perder a habilidade de se localizar ou até mesmo sária, entre outras medidas, uma radical transição energética,
se desencontrar em um ambiente que seja familiar podem ser que substitua os combustíveis fósseis (carvão e petróleo) por
sinais de que o mal Alzheimer poderá chegar na terceira ida- fontes renováveis (biomassa, solar, eólica).
de. Estas resultados preliminares são fruto de um estudo de Fonte: oglobo.com/Acessado em 05/2017
longo prazo sobre a doença que está sendo desenvolvido por
pesquisadores da Universidade de Edimburgo, na Escócia, e VIOLÊNCIA
deverão ser publicados em breve.
Onda de violência em Florianópolis assusta mora-
O estudo, que tem o nome “Projeto Prevenção” e conta dores
também com a parceria de cientistas ingleses, visa mapear de Guerras de traficantes e tiroteios nas comunidades
que forma o Alzheimer age inicialmente no cérebro. Por isso, viraram rotina em uma cidade conhecida pelas belezas
adultos com menos de 60 anos estão sendo acompanhados naturais e pela tranquilidade.
— é somente depois das seis décadas de vida que o sintomas
mais consistentes da doença começam a aparecer, quando o Uma onda de assassinatos tem assustado os moradores
cérebro já está consideravelmente danificado pelo Alzheimer. de Florianópolis. Guerras de traficantes e tiroteios nas comuni-
O que o “Projeto Prevenção” vem indicando é que, para dades viraram rotina em uma cidade conhecida pelas belezas
além da memória — que leva a “fama” como a habilidade naturais e pela tranquilidade
mais afetada pelo Alzheimer —, a capacidade de se localizar Só nesta semana três homens morreram durante uma
espacialmente é também um ponto importante para se en- troca de tiros entre facções criminosas no meio de uma co-
tender a doença. munidade.
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ATUALIDADES
Esse clima de insegurança não é de hoje. No mês pas- Governos e ONU denunciam ‘violência generaliza-
sado, um homem foi morto a tiros, à luz do dia, em frente da’ no Brasil
ao Mercado Público, um dos lugares mais movimentados do Brasil anuncia meta de redução de 10% da popula-
Centro de Florianópolis. ção carcerária, mas não diz como isso será feito; ongs
O número de roubos também não para de crescer. De acusam ‘demagogia’
janeiro a março deste ano foram 868, quase 100 a mais que
nos três primeiros meses do ano passado. A violência no Brasil, nos centros urbanos, no campo ou
A polícia e especialistas em segurança não têm dúvidas de dentro das prisões, é o maior desafio de direitos humanos do
que a escalada da violência em Santa Catarina está diretamen- País e se transformou em um fenômeno generalizado. Esse foi
te ligada à guerra entre grupos rivais, que disputam pontos de o resultado da sabatina realizada pela ONU sobre a situação
venda de drogas. Na capital, só este ano, foram 57 homicídios. no Brasil e que levou governos de todo o mundo a soar o
O número é quase três vezes maior do que o registrado no alerta para o aumento da violência nos últimos anos no País e
mesmo período do ano passado. pedir medidas concretas para lidar com o fenômeno.
Pressionado, o governo brasileiro sinalizou na quinta-feira,
Fonte: g1.com/ Acessado em 05/2017
4, em Genebra, que irá reduzir em 10% a população carcerária
do País até 2019, cerca de 70 mil pessoas. Mas não explicou
Enfrentamento à violência contra a mulher é tema
como isso ocorreria, levando ongs brasileiras e internacionais
de seminário
a acusar o governo de fazer “demagogia”.
Evento é gratuito e as inscrições podem ser feitas
Durante o debate, países cobraram explicações e medida
no local. por parte do Brasil para lidar com a violência da polícia, into-
Ação ocorre em Aracaju (SE) e celebra o Dia Inter- lerância, assassinatos, violência nas prisões, contra mulheres,
nacional da Mulher. negros, crianças, gays, defensores de direitos humanos e jor-
nalistas, além de indígenas. Por todos critérios apresentados, a
Nesta quarta-feira (8), Dia Internacional da Mulher, ocor- taxa de violência hoje é mais alta que em 2012, ano da última
re o 1º Seminário “Conhecendo a Rede de Enfrentamento à vez que o Brasil foi examinado pela ONU.
Violência contra a Mulher” a partir das 9h, no auditório do Não por acaso, relatores das Nações Unidas alertam que
Palácio da Justiça Tobias Barreto de Menezes, localizado na existe uma “violência generalizada” e respostas insuficientes,
Praça Fausto Cardoso, 112, Centro de Aracaju (SE). O evento é levando o país a regredir na defesa dos direitos humanos. O
gratuito e as inscrições podem ser feitas no local. governo brasileiro, porém, foi à sabatina sem sequer um re-
O seminário é uma promoção da Secretaria de Estado da presentante do Ministério da Justiça, o que deixou delegações
Mulher, Inclusão e Assistência Social, do Trabalho e dos Direi- e ativistas surpresos.
tos Humanos (Seidh) em parceria com o Tribunal de Justiça de Durante o encontro oficial, pelo menos 17 recomendações
Sergipe (TJ/SE) sendo uma ação de fortalecimento e integra- sobre as condições do sistema prisional e acesso à Justiça fo-
ção das entidades que atuam no atendimento e proteção à ram feitas ao Brasil por países como Estados Unidos, Espa-
mulher vítima de violência. nha, Itália, Tailândia, Japão, África do Sul, Suécia, Reino Unido
“Existem alguns pontos de estrangulamento. Interrup- e Dinamarca. Citando dados da ONU, a Alemanha chegou a
ções no atendimento a essa mulher vítima. A partir de uma indicar em documentos que existe um “retrocesso” na garantia
unificação de procedimentos, poderemos ter uma continuida- do direito à vida de determinados grupos minoritários.
de salutar entre os diversos serviços aos quais a mulher deve As autoridades da República Checa, da Namíbia e Sérvia
recorrer em caso de violência, tornando o atendimento mais foram alguns dos que criticaram a superlotação das prisões.
acolhedor e mais eficaz”, explica a coordenadora Estadual de Segundo os suecos, a população carcerária é o dobro da ca-
Políticas para as Mulheres da Seidh, Edivaneide Paes. pacidade hoje das detenções. A representante do governo
O evento contará com a palestrante Jane Curbani, que vai americano, Michelle Roulbet, chegou a atacar a “corrupção
nas prisões” e a necessidade de se buscar penas alternativas.
falar sobre “Redes Intersetoriais: encontros possíveis”, desta-
A Casa Branca também recomendou o Brasil a acelerar julga-
cando a importância do trabalho em rede para garantir a pro-
mentos, diante de 40% de seus detentos ainda aguardarem
teção e o acolhimento da mulher vítima de violência. Com a
julgamento.
juíza coordenadora da Mulher do Tribunal de Justiça de Sergi-
A Alemanha, por exemplo, recomendou que o gover-
pe, Isabela Sampaio, que vai apresentar o fluxograma da rede,
no amplie o programa de audiências de custódia através da
contendo os diversos caminhos que a mulher pode percorrer aprovação do projeto de lei 554/11 e demandou que juízes e
a partir das diferentes portas de entrada, incluindo o acesso promotores que atuam nessas audiências passem por treina-
através de denúncia pelo disque 180, 190 e 181. A delegada mento específico para combater a tortura.
Thais Lemos Santiago também participa com a palestra “De-
nunciei: o que fazer?”, sobre o atendimento à mulher vítima de Polícia. Outra preocupação é a violência policial. Dados da
violência no DAGV. Anistia Internacional apontam que, entre a última sabatina do
Fonte: g1.com/ Acessado em 2017 Brasil na ONU em 2012 e hoje, as mortes por policiais aumen-
taram de 419 casos no Rio de Janeiro para 920 em 2016.
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ATUALIDADES
Por isso, o governo do Reino Unido quer que a polícia Para a entidade Conectas, o que o governo sugere não
brasileira seja treinada e que, em quatro anos, as mortes ocor- basta. “Essa promessa não dialoga com o tamanho dos de-
ridas pelas forças de ordem sejam reduzidas em 10%. Mesmo safios do sistema prisional. O Brasil prende cerca de 40 mil
a Guatemala, um dos países mais violentos do mundo, usou pessoas por ano, ou seja, quando a ‘meta’ anunciada for cum-
seu discurso para dizer que estava “preocupada com o au- prida, o país já terá prendido outras 120 mil”, afirma Cami-
mento de violência no Brasil”. la Asano, coordenadora do programa de Política Externa da
Em seu discurso, a ministra brasileira indicou que tem Conectas.
“investido na qualificação das forças policiais, na garantia do “Da maneira como foi apresentado, o compromisso é de-
acesso à justiça, no fortalecimento das Defensorias Públicas, e magógico. Não há nada que indique que a política atual esteja
no combate à impunidade nos casos de uso excessivo da força mudando. Ao contrário: o Plano Nacional de Segurança apre-
policial”. “Cabe ressaltar nesse sentido um conjunto de inicia- sentado pela ministra Valois como um ‘sucesso’ apenas reforça
tivas, tanto do Ministério Público, quanto das Forças Policiais a militarização que está na base do encarceramento massivo
no sentido de abolir os ‘autos de resistência’ e de conduzir de jovens pobres e negros das periferias”, completa.
com prioridade inquéritos que envolvam mortes por oposição Fonte: estadão.com/Acessado em 05/2017
à ação policial”, garantiu.
Sobre as prisões, a ministra insistiu na meta de reduzir a INTERNACIONAL
população carcerária em 10% em dois anos. Mas apenas indi-
cou que “a situação do sistema penitenciário é reflexo também Eleições na França: cinco razões para entender a vi-
dos desafios em matéria de segurança pública”. “É preciso re- tória de Macron
duzir a superpopulação carcerária e humanizar os presídios”,
defendeu, sem explicar como isso seria feito. Há um ano, ele integrava o gabinete de um dos presiden-
“O Departamento Penitenciário Nacional tem promovido tes mais impopulares da história recente do país.
a adoção de penas alternativas para crimes de baixa gravidade Quem é Emmanuel Macron, o novo presidente eleito da
como forma de reverter a preocupante tendência de aumento França
das taxas de encarceramento no país, além de forças tarefas, Agora, aos 39 anos, venceu a eleição presidencial, derro-
em coordenação com a Defensoria Pública, para verificar a tando primeiramente a centro-esquerda e a centro-direita que
situação de presos que podem postular seu retorno ao con- predominavam no país, e depois a extrema direita.
vívio familiar”, disse. “Outro avanço positivo foi o Programa
de Promoção de Audiências de Custódia, que levou, segundo
Ele teve sorte
estudos, a uma redução de 50% nas detenções provisórias e
Não há dúvida: os ventos da sorte sopraram para Macron
que contribui para o combate às detenções arbitrárias”, com-
e impulsionaram seu triunfo eleitoral.
pletou.
Um escândalo de nepotismo derrubou as chances do
Ativistas. Outro tema recorrente foi o ataque contra ati-
favorito no começo da disputa, o candidato da centro-direi-
vistas de direitos humanos, assunto tratado pelo governo
ta François Fillon. E o candidato do Partido Socialista (cen-
dos EUA, Holanda, Noruega, Eslováquia e outros. Os Estados
tro-esquerda), Benoît Hamon, de ala mais à esquerda dentro
Unidos, por exemplo, pediram investigação dos casos de exe-
do próprio partido, sofreu com o abandono de eleitores mais
cuções extrajudiciais. A Eslováquia recomendou que a polícia
brasileira adote um código de conduta sobre uso da força em tradicionais, que buscaram outros nomes.
protestos, enquanto os relatores da ONU indicaram em seus “Ele foi muito sortudo, porque encontrou uma situação
informes que o número de assassinatos tem aumentado. Em totalmente inesperada”, afirmou Marc-Olivier Padis, do centro
2016, foram 61 casos e, para muitos governos, isso seria um de estudos Terra Nova, de Paris.
sinal da impunidade.
Com a ONU usando dados do IPEA que apontam para 5 Ele foi esperto
mil mulheres assassinadas por ano no Brasil e 500 mil tentati- A sorte não explica toda a história.
vas de estupros, a violência contra a mulher também chamou Macron poderia ter tentado a candidatura dentro do Par-
a atenção. O tema foi levantado por governos como Rússia tido Socialista, mas percebeu, após anos de poder e populari-
e Itália. A Espanha, por exemplo, pediu “medidas concretas”. dade baixa da gestão, que seria muito difícil fazer com que o
Essa violência, segundo a Suécia, continua na prisão, onde público ouvisse a voz do partido.
existe apenas uma ginecologista para cada 900 detentas no “Ele conseguiu ver uma oportunidade onde ninguém viu”,
País. afirma Padis.
Críticas. O discurso brasileiro e a falta de medidas concre- Macron analisou movimentos políticos que tinham surgi-
tas foi duramente criticado pelas entidades da sociedade civil. do pela Europa - como o Podemos na Espanha e o Cinco
Renata Neder, da Anistia Internacional, alertou que, desde a Estrelas na Itália - e viu que não havia na França nenhuma
última sabatina em 2012 na ONU, o que se viu foi “um gran- força semelhante com possibilidade de embaralhar a luta pelo
de aumento da violência e violações de direitos humanos no poder.
Brasil”. “Não foi um período de avanços. Mas um período de Em abril de 2016, ele lançou o seu movimento En Marche!
retrocesso no campo e nas cidades”, disse. “Os homicídios au- (Em Marcha) e quatro meses depois deixou a gestão do presi-
mentaram, inclusive pela polícia. O Estado brasileiro não agiu. dente François Hollande.
Não há um plano de redução de homicídios”, insistiu.
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ATUALIDADES
Ele tentou algo novo na França Mas, em comunicado divulgado pelo Ministério de Segu-
Após a fundação do En Marche, Macron seguiu as pis- rança de Estado, diz que a CIA e a inteligência da Coreia do
tas da campanha de 2008 do ex-presidente americano Ba- Sul elaboraram um “plano perverso para ferir o líder supremo
rack Obama e apostou na ajuda de voluntários, diz a jornalista (como os norte-coreanos se referem a Kim Jong-un) da Repú-
freelancer baseada em Paris Emily Schultheis. blica Democrática da Coreia do Norte”.
A primeira grande ação do movimento foi a Grande Mar- O texto alega que seria usada uma “bomba terrorista”
che (Grande Marcha), quando mobilizou um crescente contin- para alvejar o líder supremo durante um desfile militar ou em
gente de ativistas inexperientes mas cheios de energia. um evento no Palácio Kumsusan do Sol, o mausoléu de Kim
“A campanha usou algoritmos de uma empresa de con- II-sung, o fundador do regime norte-coreano.
sultoria política com a qual trabalharam - e que já tinha sido Segundo o comunicado, “Kim” teria recebido a orientação
voluntária na campanha de Obama em 2008 - para identificar de que o melhor método seria “usar substâncias bioquímicas,
distritos e setores mais representativos da França como um incluindo substâncias radioativas e nanosubstâncias veneno-
todo”, afirma Schultheis. sas, cujos resultados apareceriam depois de seis a 12 meses”.
“Eles enviaram pessoas para bater em 300 mil portas.” “Apenas a CIA poderia fazer algo desse tipo”, diz o co-
Esses voluntários não só entregaram panfletos - eles con- municado, acrescentando que a Coreia do Sul teria ajudado
duziram 25 mil entrevistas em profundidade de cerca de 15 a financiar o plano. Ainda de acordo com o ministério, o ho-
minutos com eleitores de todo o país. Essas informações fo- mem norte-coreano contratado foi recrutado pelas inteligên-
ram incluídas em um amplo banco de dados que subsidiou a cias americana e sul-coreana enquanto trabalhava na Rússia,
definição de prioridades e propostas para a campanha. em 2014.
“Foi uma enorme pesquisa qualitativa para medir a tem- O ministério diz que foram feitos dois pagamentos a
peratura do país, mas também possibilitou que as pessoas “Kim”, de US$ 20 mil, e mais outros dois de US$ 100 mil como
logo tivessem contato com seu movimento. Foi um treina- “suborno” e para pagar os equipamentos. O comunicado tam-
mento que preparou o terreno para o que ele fez neste ano”, bém menciona outros US$ 50 mil, mas não fica claro se foram
diz a jornalista. adicionais ao que já havia sido combinado.
Ao voltar para a Coreia do Norte, o homem teria sido ins-
Ele tinha uma mensagem positiva truído a providenciar informações detalhadas sobre um possí-
A imagem política de Macron parece cheia de contradi- vel local onde o atentado poderia ser realizado.
ções. O ministério disse que as “organizações de inteligência e
O “novato” que era protegido do presidente Hollande e de conspiração dos imperialistas dos EUA e seus fantoches”
depois seu ministro da Economia, o ex-alto funcionário de seriam “varridas”.
banco liderando um movimento popular, o centrista com um Fonte: bbc.com/ Acessado em 05/2017
programa radical de reforma do setor público.
Era a munição perfeita para sua rival no segundo turno, Policiais israelenses matam palestina que tentou
Marine Le Pen, que afirma que ele foi o candidato da elite, e atacá-los com faca
não o iniciante que dizia ser. Jovem foi identificada como Fatima Hajiji, de 16
Fonte: bbc.com/Acessado em 05/2017 anos, originária de Qarawat Beni Zeid, ao norte de Ra-
mallah.
Kim contra Kim? O que diz o ‘plano’ para matar lí-
der que a Coreia do Norte alega ter descoberto Policiais israelenses mataram neste domingo (7) uma pa-
lestina de 16 anos que tentou atacá-los com uma faca em uma
A escalada nas tensões entre Estados Unidos e Coreia do entrada da Cidade Velha de Jerusalém, informou a polícia de
Norte ganhou um novo capítulo nesta sexta-feira, quando o Israel.
governo norte-coreano acusou os EUA e a Coreia do Sul de A mulher “brandiu uma faca em direção aos policiais no
orquestrarem um “plano” para matar o líder Kim Jong-un. Portão de Damasco”, uma das principais entradas da Cidade
O suposto plano, segundo um comunicado norte-corea- Velha, indicou a polícia em um comunicado.
no, seria executado por um homem identificado apenas como Os policiais atiraram e a mulher morreu devido aos feri-
“Kim”, também norte-coreano, contratado pelos países “inimi- mentos, acrescentou.
gos” para fazer o serviço. O ministro palestino da Saúde identificou a jovem como
O ataque seria feito com “substâncias bioquímicas”, mas Fatima Hajiji, de 16 anos, originária de Qarawat Beni Zeid, ao
foi “frustrado” antes de ser executado, diz a Coreia do Norte. norte de Ramallah.
Não se sabe, porém, o paradeiro do homem chamado “Kim”. Onda de violência
Até agora, nem a CIA, agência de inteligência americana, Desde 1º de outubro de 2015, uma onda de violência em
nem a Coreia do Sul se pronunciaram sobre o assunto. Israel e nos Territórios Palestinos ocupados causou a morte de
Mas analistas dizem que uma operação desse nível seria 262 palestinos, 41 israelenses, dois americanos, um jordaniano,
muito difícil de planejar e executar, considerando-se o forte um eritreu, um sudanês e um britânico, segundo um balanço
esquema de segurança em torno do líder coreano. de AFP.
O plano A maioria dos palestinos mortos eram autores ou supos-
O governo norte-coreano não forneceu provas das acu- tos autores de ataques contra israelenses, cometidos muitas
sações nem detalhes sobre como o plano teria sido desco- vezes com armas brancas.
berto. Fonte: g1.com/Acessado em 05/2017
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ATUALIDADES
Trump sanciona lei sobre gastos e evita paralisação O FBI não encontrou, porém, qualquer dado incriminató-
do governo dos EUA rio nos e-mails de Hillary Clinton e arquivou as investigações
Lei prevê orçamento de US$ 1,2 trilhão, e ocorreu dois dias antes das eleições de 8 de novembro.
após acordo que tirou do orçamento recursos para a “Cometi erros? Por Deus, sim”, acrescentou Hillary. “Mas a
construção do muro na fronteira com o México. razão, pela qual perdemos, está nos acontecimentos dos dez
últimos dias” da campanha, disse a ex-candidata, insistindo em
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, sancio- que os votos antecipados e as pesquisas lhe davam a vitória.
nou nesta sexta-feira (5) uma lei de gastos de US$ 1,2 trilhão Seguindo as conclusões do governo de Barack Obama,
aprovada pelo Congresso, evitando uma paralisação do go- ela acusou o presidente russo, Vladimir Putin, de ter operado
verno que começaria à meia-noite. contra ela pelo ódio que sentia desde 2011. Na época, a então
A porta-voz da Casa Branca Sarah Huckabee Sanders chefe da diplomacia americana criticou as eleições na Rússia.
confirmou durante briefing à imprensa que o presidente havia “Quando se observa meu adversário e as declarações de
sancionado a lei. sua equipe de campanha, vê-se que estavam bastante coor-
No início da semana, líderes do Congresso apresentaram denados com os objetivos do líder, cujo nome não direi”, afir-
um acordo para dotar o governo federal de um orçamento mou, referindo-se a Putin.
que mantém o plano da Casa Branca para a defesa, mas não “Tive três milhões de votos a mais do que meu adversário”,
inclui no orçamento recursos para a construção do muro na lembrou a democrata. Trump perdeu pelo sufrágio popular,
fronteira com o México. mas ganhou pelo voto indireto.
O acordo alcançado é o resultado de semanas de nego- “Sou outra vez uma cidadã ativa, membro da resistência”,
ciações entre legisladores republicanos e democratas e per- anunciou Hillary, somando-se ao movimento informal de re-
mite financiar o funcionamento federal pelo menos até 30 de sistência ao presidente republicano.
setembro sem o risco de uma paralisação do governo por falta Fonte: g1.com/Acessado em 05/2017
de orçamento.
Fonte: g1.com/ Acessado em 05/2017 Papa Francisco envergonhado com a “mãe de todas
as bombas”
Hillary Clinton diz que Rússia, WikiLeaks e FBI con-
tribuíram para sua derrota nas eleições O Papa Francisco criticou a chamada “mãe de todas as
‘Razão pela qual perdemos está nos acontecimen- bombas”, o explosivo mais potente do arsenal não-nuclear
tos dos 10 últimos dias de campanha’, diz ex-candidata dos Estados Unidos, lançada no Afeganistão no último mês de
presidencial. abril. Um vídeo mostra poder de destruição do engenho que
matou 36 combatentes do grupo Estado Islâmico. A declara-
A ex-candidata presidencial Hillary Clinton afirmou nesta ção foi feita, sábado, num encontro com jovens no Vaticano,
terça-feira (2) que teria sido eleita presidente dos Estados Uni- durante o qual o líder da Igreja Católica respondeu a pergun-
dos, se não fosse pela intervenção do WikiLeaks e da Rússia tas sobre diversos assuntos.
e pelo diretor do FBI, James Comey, nas últimas semanas da “Fiquei envergonhado pelo nome de uma bomba, cha-
campanha. mada “mãe de todas as bombas”. Mas a mãe dá a vida, e essa
“Estava no caminho para a vitória até que a carta de Jim dá a morte, e chamamos mãe a esse artefato, o que está a
Comey de 28 de outubro e o WikiLeaks russo geraram dúvi- acontecer?
das na cabeça das pessoas que se inclinavam a meu favor e Em momento algum o Sumo Pontífice mencionou os
que acabaram ficando com medo”, declarou a ex-candidata EUA, mas referia-se ao armamento conhecido pelo acrônimo
democrata à Casa Branca em Nova York, ao ser entrevistada “Maob”, que significa, em inglês, “Munição Maciça de Des-
por um jornalista durante uma atividade da ONG Women for truição Aérea” ou “Mãe de Todas as Bombas”. O explosivo foi
Women International. lançado pela primeira vez em abril passado, na província de
“Se a eleição tivesse acontecido no dia 27 de outubro, eu Nangarhar, no leste do Afeganistão, para atingir alvos do gru-
teria sido presidente”, disse. po terrorista Estado Islâmico (EI). Segundo o governo afegão,
Em 7 de outubro, um mês antes das eleições, o site Wi- cerca de 80 jihadistas morreram no ataque.
kiLeaks vazou mensagens do presidente da equipe de campa- Este poderá ser um dos temas a ser invocados durante
nha de Hillary, John Podesta, menos de uma hora depois de a o encontro, no próximo dia 24 de maio, entre o Papa e o
imprensa divulgar um vídeo de 2005, no qual Donald Trump presidente Donald Trump recebido no Vaticano, no que será o
falava de mulheres em um tom grosseiro. primeiro encontro entre os dois líderes.
“Que coincidência”, ironizou Hillary Clinton, sugerindo Fonte: euronews.com/Acessado em 05/2017
que Wikileaks e Rusia agiram para atenuar o impacto do vídeo
de Trump. Coreia do Sul vota em eleições presidenciais ante-
Semanas depois, em 27 de outubro, James Comey anun- cipadas
ciou ao Congresso que agentes do FBI (a Polícia Federal ame-
ricana) haviam encontrado novas mensagens que justificavam Depois do escândalo que resultou na destituição de Park
reabrir as investigações sobre os e-mails apagados pela de- Geun-hye enquanto Presidente da República da Coreia – a
mocrata na época em que utilizava um servidor privado quan- primeira a figurar na história do país – a votação para eleger
do era secretária de Estado. um novo Presidente está em jogo na terça feira, 9 de maio.
12
ATUALIDADES
Os 3 principais candidatos “Essa não é uma Constituinte, nós não poderíamos partici-
Moon Jae-in pode ser o primeiro Presidente liberal da Co- par de um processo absolutamente fraudulento, não vamos fa-
reia do Sul em 9 anos, se vencer as eleições presidenciais an- zer com que os venezuelanos sejam parte de uma fraude”, disse
tecipadas na Coreia do Sul, esta terça feira. Tudo aponta para o líder da coalizão de oposição Mesa da Unidade Democrática
que isso aconteça. (MUD), Henrique Capriles.
Apresenta-se pelo Partido Democrático, de oposição, e as MAIS: Mais um ferido em protesto morre na Venezuela; nú-
últimas sondagens davam-lhe 40% dos votos. Concorreu nas mero de mortos sobe para 37
presidenciais de 2012, mas Geun-hye obteve a vitória. “Esses personagens que não querem se submeter ao escru-
Moon Jae-in quer mais bombeiros, professores e polícia, tínio popular inventaram um processo que não está na Constitui-
mas o objectivo principal é proteger a frágil recuperação da ção, porque eleições setoriais não existem”, adicionou Capriles.
quarta maior economia asiática. Tem um conservador ao seu O governo socialista de Maduro insiste que a Constituinte
lado para a área de economia, Kim Kwang-doo, que os media buscará criar “condições” de normalidade que permitam realizar
apontam como provável primeiro-ministro. processos eleitorais normais que estão em andamento, como as
Defende negociações com a Coreia do Norte em vez de eleições presidenciais de 2018.
persistir nas agressões mútuas e já apelou a alguma conten- Mas a oposição sustenta que a intenção do processo é adiar
ção por parte de Donald Trump quanto a Pyongyang, mani- duas eleições regionais previstas para este ano e as presidenciais,
festando-se contra um primeiro ataque americano, para além no que chamam de um auto-golpe de Estado promovido por
de exprimir preocupação quanto ao massivo sistema defensi- Maduro para perpetuar-se no poder.
vo Thaad, dos Estados Unidos, instalado no sul do país. Fonte: g1.com/Acessado em 05/2017
É um defensor dos direitos humanos.
Já Ahn Cheol-so, ex líder do Partido do Povo, é visto como MEIO-AMBIENTE
o único candidato a poder fazer frente a Moon Jae-in, mas as
sondagens davam-lhe apenas 20% dos votos. Por vezes com-
Com 90 milhões de anos, raro fóssil de réptil marinho é en-
parado a Bernie Sanders, quer reformar educação, saúde e
contrado na França
economia e desnuclearizar a península coreana, para além de
Ossos fossilizados pertencem à família dos plesiossauros
querer reduzir o poderio económico controlado por algumas
e foram descobertos em 2013; eles foram apresentados nesta
famílias sul-coreanas.
quinta no Museu de Ciências Naturais de Angers.
Nas presidenciais de 2012 desistiu da candidatura a favor
de Moon para poder consolidar votos contra Park Geun-hye, O fóssil de um grande réptil marinho de 90 milhões de anos,
objetivo gorado. encontrado em uma caverna no centro da França, foi apresenta-
Hong Joon-pyo, do Partido Liberdade da Coreia, emergi- do como uma “rara descoberta” nesta quinta-feira (4) no Museu
do do Partido conservador depois do escândalo que destituiu de Ciências Naturais de Angers.
a presidente Park Geun-hye, é leal à ex-Presidente que vai ser Os ossos fossilizados desse predador pertencem à família
agora julgada por suborno, coerção e abuso de poder entre dos plesiossauros, grandes répteis que viveram na época dos di-
outras acusações. nossauros nos mares e oceanos, e foram descobertos em 2013,
Segundo as projeções, encontra-se ombro a ombro com conta Benoît Mellier, responsável pelo acervo do museu de An-
o segundo candidato e cerca de 20% de intenção de voto. gers.
Viu o escândalo bater-lhe à porta quando escreveu que, Os fósseis foram extraídos e levados para o museu em feve-
em 2005, teria dado um pó afrodisíaco a um amigo que lhe reiro, e serão submetidos a um estudo paleontológico aprofun-
terá confessado a intenção de violar uma colega. dado antes de serem expostos ao público.
Afirmações como “os homens têm trabalho para homens Foram encontrados um fêmur de 51 cm de extensão, “peças
e as mulheres têm o trabalho próprio de mulheres” ou “lavar de um punho ou de um pé”, uma série de “pequenos ossos da
pratos é trabalho de mulheres” não fizeram crescer a popula- mão”, e uma mandíbula completa de um metro de comprimen-
ridade do candidato. to.
Fonte: euronews.com/Acessado em 05/2017 A descoberta desse exemplar, que provavelmente media de
cinco a seis metros de comprimento, representa algo “excep-
Oposição venezuelana diz que não participará de cional, e será interessante para todos os pesquisadores que tra-
Constituinte convocada por Maduro balham com répteis marinhos no mundo”, disse Peggy Vincent,
Poder eleitoral deu nesta semana aval para uma As- paleontóloga do Museu de História Natural de Paris.
sembleia Constituinte, em meio a uma onda de protes- “Esse animal foi achado em níveis que datam de quase 90
tos comandados pela oposição. milhões de anos atrás. Não sabíamos nada sobre o grupo dos
plesiossauros dessa idade em território europeu, a não ser pe-
A oposição venezuelana disse neste domingo (07) que quenos elementos isolados, mas nada tão significativo e comple-
não participará da Assembleia Nacional Constituinte convoca- to”, complementou.
da pelo presidente Nicolás Maduro, que buscará reescrever a Fósseis de répteis marinhos dessa idade já tinham sido en-
Constituição, por considerar que ela se trata de uma “fraude”. contrados no norte da África e nos Estados Unidos. “Saber que
O poder eleitoral venezuelano deu nesta semana aval existiam na Europa muda muitas coisas. (...) Não é certo, mas é
para que Maduro convoque uma Assembleia Constituinte, em provável que seja uma nova espécie. Se for uma espécie que já
meio a uma onda de protestos comandados pela oposição existe, significa que houve imigrações”, concluiu Vincent.
nos quais já morreram 37 pessoas em pouco mais de um mês. Fonte: g1.com/Acessado em 05/2017
13
ATUALIDADES
Pregão para contratar monitoramento por satélite Levantamento mostra que Brasil perdeu 20% dos
na Amazônia e outras regiões é suspenso manguezais em 17 anos
Licitação é alvo de polêmica porque edital previa Observatório do Clima divulgou mapeamento dos bio-
monitoramento da região amazônica, que já é monito- mas brasileiros feito em parceria com outras entidades. 70 a
rada pelo Inpe. Novas datas serão anunciadas em breve. 80% dos peixes, crustáceos e moluscos que a população con-
some precisam do mangue em alguma fase da vida.
Um pregão eletrônico do Ministério do Meio Ambiente
(MMA) para contratar serviços de monitoramento ambiental O Brasil perdeu 20% de sua área de manguezais em 17
por imagens de satélite foi suspenso nesta quinta-feira (4), anos, em parte destruídos pela expansão urbana. O dado faz
conforme aviso da pregoeira Simone Marcia Borges publica- parte da segunda coleção de mapas do Projeto de Mapea-
do no site da pasta. O documento diz que haverá ajustes no mento Anual da Cobertura e Uso do Solo no Brasil (MapBio-
termo de referência da licitação e que em breve serão anun- mas), feito pelo Observatório do Clima em colaboração com
ciadas novas datas para sua realização. 18 instituições.
O processo de R$ 78,5 milhões estava gerando polêmi- Universidades, organizações não governamentais e em-
ca porque, entre os diversos serviços previstos no edital da presas de tecnologia contribuíram para o trabalho, considera-
licitação, há o monitoramento ambiental na região da Ama- do o maior levantamento sobre a cobertura vegetal do Brasil.
zônia, algo que o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais A mais recente radiografia dos biomas brasileiros comparou
imagens de satélite nos últimos 17 anos.
(Inpe), ligado ao Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovações
A pesquisa mostra que, no Paraná, os manguezais dimi-
e Comunicações (MCTIC), já faz há mais de 20 anos por meio
nuíram 23%. Na Bahia, a redução foi 21%, enquanto em Ala-
dos projetos Prodes e Deter, que vigiam o desmatamento na
goas foi de 14%. A redução da área de mangue é ligada a uma
região. O ministério, no entanto, afirma que os novos serviços
série de fatores, mas a expansão urbana se destaca.
contratados serão complementares aos do Inpe. “Principalmente ocupação imobiliária, tanto causada pelo
Em nota, o MMA disse que “pretende aumentar a eficiên- crescimento do turismo, a instalação de novos resorts, hotéis,
cia e capacidade da gestão ambiental, auxiliando a execução pousadas como também pela ocupação também das comu-
e avaliação das políticas públicas ambientais, com maior trans- nidades. Algumas comunidades vulneráveis acabam sendo
parência e padronização dos procedimentos”. pressionadas e ocupando as margens dos manguezais, cons-
Além disso, o Ministério do Meio Ambiente também in- truindo suas casas com a madeira do mangue, inclusive”, expli-
formou que “nenhuma dessas tarefas [que estão previstas no ca José Ulisses Santos, analista ambiental e chefe substituto da
novo edital] se sobrepõe aos trabalhos realizados pelo Inpe, área de Proteção Ambiental Costa dos Corais AL/PE.
que continuará a produzir os dados oficiais do desmatamen- O mangue é o berçário da inúmeras espécies marinhas:
to da Amazônia e outros relacionados às suas competências 70 a 80% dos peixes, crustáceos e moluscos que a população
institucionais.” consome precisam do bioma em alguma fase da vida. “Tem
Dependência de serviço terceirizado diversos peixes que utilizam a área de reprodução e depois
Tasso Azevedo, coordenador do Sistema de Estimativa de voltam pro mar, espécies economicamente importantes. Então
Emissões de Gases de Efeito Estufa do Observatório do Clima você acaba afetando não só a biodiversidade como a própria
(SEEG), observa que a contratação de uma empresa para rea- economia”, explica Fernanda Niemeyer, veterinária do Centro
lizar as atividades descritas no edital do MMA pode tornar o de Pesquisas do Nordeste (Cepene).
ministério dependente de um serviço terceirizado muito caro Sem o mangue, várias espécies correm o risco de desa-
e de formato antiquado. parecer do planeta. Entre elas está o peixe-boi, que frequenta
“Tecnologias novas permitem gerar plataformas que usam o mangue pra procriar, se alimentar e beber água doce. O
inteligência artificial e algoritimos de classificação automática peixe-boi é o mamífero marinho mais ameaçado de extinção
que permitem fazer interpretação de imagens de satélite em do país e o manguezal é o seu principal refúgio.
escala maior, mais rápida e barata”, diz Azevedo. Investir em “Se não forem tomadas medidas urgentes, essas espécies
uma plataforma do tipo seria uma alternativa mais razoável ao que vivem diretamente em volta do mangue elas podem ser
formato previsto pelo MMA, segundo o pesquisador, já que totalmente afetadas, inclusive vir a se extinguir algumas espé-
cies ou acabar, ou quase acabar com outras que possam estar
permitiria que analistas entrassem na plataforma e gerassem
dependendo deste ambiente”, alerta a veterinária.
as informações no momento em que necessitassem, em vez
As fazendas de produção de camarão, a construção de
de depender de análises geradas por uma empresa.
estradas e o assoreamento dos estuários - braços de mar que
“É importante lembrar que temos no Brasil hoje, já im-
encontram os rios - também estão devastando os mangue-
plantadas, as melhores tecnologias de monitoramento de co- zais.
bertura e uso do solo no mundo. O Brasil é referência por A regeneração do mangue pode demorar décadas, aler-
trabalhos feitos tanto por órgãos públicos, como o Inpe, quan- tam os especialistas. “São árvores jovens, não muito velhas,
to pela sociedade civil e instituições de pesquisa. Com tantas duram até 60, 70 anos, mas em 30 anos, até no máximo 20, 30
coisas disponíveis, seria importante investir nessas iniciativas”, anos a gente pode ter uma floresta de mangue com a sua fau-
conclui Azevedo. na associada”, aponta o oceanógrafo e biólogo da Universida-
Fonte: g1.com/Acessado em 05/2017 de de Pernambuco (UPE), professor Clemente Coelho Junior.
14
ATUALIDADES
15
ATUALIDADES
Depois de pesquisar sobre a doença e seus atuais méto- Mar do Caribe invadiu Amazônia duas vezes há mi-
dos de diagnósticos, o adolescente teve a ideia, registrou a pa- lhões de anos
tente e pediu a ajuda de amigos para administrar a empresa. Estudo foi publicado na revista “Science Advances”
Eles esperam poder vender o sutiã no fim de 2018.
Mar do Caribe invadiu Amazônia duas vezes há mi-
Sinais lhões de anos
De acordo com Perman, detectar o câncer de mama em Estudo foi publicado na revista “Science Advances”
seu estágio inicial pode aumentar muito as chances de sobre- Agência ANSA
viver à doença. Partes da Floresta Amazônica na Colômbia e no Brasil fo-
“Nosso conselho é que a pessoa conheça seu corpo, saiba
ram inundadas pela água do Mar do Caribe em dois momen-
o que é normal para ela e, se vir algo incomum, procure um
clínico geral”, diz. tos no período Mioceno, cerca de 23 milhões de anos atrás,
Alguns dos primeiros sinais de câncer de mama são: revelou um estudo publicado pela revista Science Advances.
- Caroços na área do peito ou das axilas; De acordo com a pesquisa divulgada nesta quarta-feira
- Mudanças no tamanho, no formato ou na sensação do (3), a descoberta foi possível graças a 933 tipos de evidências
seio; que incluem um minúsculo dente de tubarão, partes de cama-
- Vazamento de fluido pelo bico do seio, que não seja rões, pólen e diversos organismos marinhos.
leite materno. O estudo foi realizado por cientistas do Instituto de Pes-
Fonte:g1.com/Acessado em 05/2017 quisa Tropical Smithsonian, com sede no Panamá, e liderado
pelo geólogo colombiano Carlos Jaramillo. O grupo examinou
sedimentos da bacia Llanos, no leste da Colômbia, e a bacia do
Universidade dos EUA descobre anticorpo que pode Amazonas e Solimões, no Noroeste do Brasil.
virar vacina contra a zika De acordo com o pesquisador, as inundações foram “rápi-
Cientistas usaram amostras de sangue de mais de
das”, com duração de menos de um milhão de anos cada uma.
400 pessoas do Brasil e do México. Cinco delas conti-
A questão é um tema de debate entre os cientistas por se tratar
nham anticorpos praticamente idênticos gerados em
um contato anterior com vírus da zika. de um terreno que continua sendo difícil de estudar, e os dados
consistentes são poucos.
Uma equipe de pesquisadores da Universidade Rockefel- Fonte: jb.com.br/Acessado em 05/2017
ler de Nova York afirmou ter identificado uma possível nova
forma de lutar contra o vírus da zika e que também pode Hackers usam e-mails falsos para acessar dados de
resultar no desenvolvimento de uma vacina contra a doença. usuários do Google
A instituição indicou em um artigo publicado em seu site Empresa informou que já trabalha na resolução do
que os cientistas encontraram em amostras de sangue coleta- problema. Criminosos enviavam links do Google Docs
das de pessoas do México e do Brasil anticorpos em formas de para ter acesso a contas de usuários.
proteínas produzidas pelo sistema imunológico que previnem
que o vírus se desenvolva. Google alertou seus usuários para que tomem cuidado
Esses anticorpos, segundo a pesquisa, teriam sido gera- com e-mails de contatos conhecidos pedindo-lhes para clicar
dos inicialmente em uma resposta a uma infecção anterior do
em um link do Google Docs, após um grande número de pes-
vírus, indica o texto.
“Em futuro próximo, esses anticorpos poderiam ser muito soas reclamar nas redes sociais de terem suas contas hackea-
úteis. Poderíamos, por exemplo, administrá-los de forma se- das.
gura para prevenir o zika em mulheres grávidas ou em outras A empresa informou nesta quarta-feira (3) que tomou me-
pessoas sob risco de contrair a doença”, explicou o pesquisa- didas para proteger os usuários dos ataques: desativou contas
dor Davide Robbiani. ofensivas e removeu páginas mal-intencionadas.
Além disso, a equipe de cientistas descobriu que os anti- “Nossa equipe está trabalhando para evitar que este tipo
corpos podem ser usados na produção de uma vacina. de fraude aconteça novamente”, informou a empresa em um
Os pesquisadores da Universidade Rockefeller tiveram e-mail.
acesso a amostras de sangue de mais de 400 pessoas através Segundo especialistas em segurança que analisaram o es-
de colaboradores no Brasil e no México. quema, usuários recebem por e-mail um pedido para clicar
Uma análise profunda mostrou que cinco delas continham em um link para visualizar um documento do Google Docs e,
anticorpos praticamente idênticos e que sugeriram que essas sem saber, fornecem aos hackers acesso ao conteúdo de suas
moléculas eram especialmente efetivas na luta contra o vírus
contas do Google, incluindo o correio de e-mail, contatos e
da zika.
documentos online.
Os anticorpos, batizados como Z004, foram inseridos em
ratos de laboratório que desenvolveram uma proteção contra “Esta é uma situação muito séria para quem está infecta-
uma infecção séria da doença. Eles também pareceram ser do porque as vítimas têm suas contas controladas por alguém
efetivos na luta contra a dengue, um vírus muito parecido com mal-intencionado”, disse Justin Cappos, professor de segurança
o da zika. cibernética da Tandon School of Engineering da Universidade
Fonte: g1.com/Acessado em 05/2017 de Nova York.
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ATUALIDADES
Resposta : D ___________________________________________________
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ATUALIDADES
EXERCÍCIOS COMPLEMENTARES
SOBRE: RACIOCÍNIO LÓGICO
76554
!!!.!!! = . . . . = 35.10 = 350!!"#$%!&'()*+!
11. (VALEC – Assistente Administrativo - FEM-
32121
PERJ/2012) Num certo ano, 10% de uma floresta foram
desmatados. No ano seguinte, 20% da floresta rema- RESPOSTA: “D”.
nescente foi desmatada e, no ano seguinte, a floresta (PM/CE - Soldado da Polícia Militar - Cespe/
remanescente perdeu mais 10% de sua área. Assim, a UnB/2013) Conta-se na mitologia grega que Hércules,
floresta perdeu, nesse período, a seguinte porcenta- em um acesso de loucura, matou sua família. Para ex-
gem de sua área original: piar seu crime, foi enviado a presença do rei Euristeu,
A) 35,2% que lhe apresentou uma serie de provas a serem cum-
B) 36,4% pridas por ele, conhecidas como Os doze trabalhos de
C) 37,4% Hércules. Entre esses trabalhos, encontram-se: matar o
D) 38,6% leão de Neméia, capturar a corça de Cerinéia e captu-
E) 40,0% rar o javali de Erimanto. Considere que a Hércules seja
dada a escolha de preparar uma lista colocando em or-
Considerando-se o total inicial da floresta, antes do 1º dem os doze trabalhos a serem executados, e que a es-
desmatamento, igual a 100% teremos, após os desmata- colha dessa ordem seja totalmente aleatória. Além dis-
mentos sucessivos, o seguinte percentual de floresta des- so, considere que somente um trabalho seja executado
matado: de cada vez. Com relação ao número de possíveis listas
1º ano: foram desmatados 10% do total (100%), logo, que Hércules poderia preparar, julgue os itens subse-
sobraram 90% de floresta não desmatada. quentes.
2º ano: foram desmatados 20% da floresta remanes-
cente (90%), logo, sobraram 90% – 20% de 90%. 13. (PM/CE - Soldado da Polícia Militar - Cespe/
UnB/2013) O número máximo de possíveis listas que
90% – 20% de 90%. = 90% – 18% = 72% de floresta
Hercules poderia preparar e superior a 12x10!
não desmatada.
( ) CERTA ( ) ERRADA
3º ano: foram desmatados 10% da floresta remanes-
cente (72%), logo, sobraram 72% – 10% de 72%.
O número máximo de possíveis listas que Hercules po-
72% – 10% de 72%. = 72% – 7,2% = 64,8% de floresta
deria preparar e superior a 12x10!.
não desmatada.
“Considere que a Hercules seja dada a escolha de pre-
Portanto, foram desmatados 100% – 64,8% = 35,2%
parar uma lista colocando em ordem os doze trabalhos a
serem executados, e que a escolha dessa ordem seja total-
RESPOSTA: “A”. mente aleatória”.
Seja a lista de tarefas dada a Hercules contendo as 12
12. (BRDE – Analista de sistemas - AOCP/2012) tarefas representada a seguir. Lembrando que a ordem de
Quantos subconjuntos podemos formar com 3 bolas escolha ficara a critério de Hercules.
azuis e 2 vermelhas, de um conjunto contendo 7 bolas Então, permutando (trocando) as tarefas de posição,
azuis e 5 vermelhas? vai gerar uma nova sequencia, ou seja, uma nova ordem da
A) 250 realização de suas tarefas, assim, o numero de possibilida-
B) 5040 des de Hercules começar e terminar suas tarefas será dada
C) 210 pela permutação dessas tarefas.
D) 350 12x11x10x9x8x7x6x5x4x3x2x1 ou simplesmente:
E) 270 12! = 12 x 11 x 10!
Como 12x11x10! e diferente de 12x10!.
Podemos interpretar esse enunciado da seguinte for-
ma: “de um conjunto de 7 bolas azuis e 5 bolas vermelhas, RESPOSTA: “ERRADA”.
quantos agrupamentos de 3 bolas azuis e 2 bolas verme-
lhas podemos formar”? 14. (PM/CE - Soldado da Polícia Militar - Cespe/
Nesse caso tem-se uma combinação simples de 7 bo- UnB/2013) O número máximo de possíveis listas con-
las azuis escolhidas 3 a 3 permutando-se com a combina- tendo o trabalho “matar o leão de Neméia” na primeira
ção simples de 5 bolas vermelhas escolhidas 2 a 2. posição é inferior a 240 x 990 x 56 x 30.
Lembramos que, formamos agrupamentos por com- ( ) CERTA ( ) ERRADA
binação, quando a ordem dos elementos escolhidos não
altera o agrupamento formado. Por exemplo, um agru- O número máximo de possíveis listas contendo o tra-
pamento formado pelas bolas vermelhas V1 V2 V3 será balho “matar o leão de Neméia” na primeira posição é infe-
idêntico a qualquer outro agrupamento formado por essas rior a 240 x 990 x 56 x 30.
mesmas bolas, porém e outra ordem. Logo, a ordem desses Fixando a tarefa “matar leão de Neméia” na primeira
elementos escolhidos não altera o próprio agrupamento. posição, vão sobrar 11 tarefas para serem permutadas nas
demais casas:
18
ATUALIDADES
19
ATUALIDADES
Se essa equipe incluir todos os empregados de nível Nesse caso, a quantidade de inserções com pares
fundamental, então ela poderá ser formada de mais de 40 diferentes de nomes distintos que pode ocorrer e infe-
maneiras distintas. rior a 70.
Julgue o enunciado acima.
1ª POSSIBILIDADE: Equipes contendo 2 funcionários de
nível fundamental e os demais de nível Superior. Com 12 nomes distintos entre si aparecendo de dois
em dois, teremos uma combinação simples desses nomes
!!! .!!! ! = 2!/2!(2-2)!.3!/2!(3-2)!=3 equipes distintas para formarmos um total de possibilidades distintas.
!
!!" ! = 12!/2!(12-2)!=66 duplas de nomes distintos
2ª POSSIBILIDADE: Equipes contendo 2 funcionários
nível fundamental e os demais de nível médio.
Portanto, é verdadeira.
!!! .!!! ! = 2!/2!(2-2)!.6!/2!(6-2)!=15 equipes distintas 21. (Banco do Brasil/TO - Escriturário - Cespe/
UnB/2012) Há exatamente 495 maneiras diferentes
3ª POSSIBILIDADE: Equipes contendo 2 funcionários de de se distribuírem 12 funcionários de um banco em 3
nível fundamental e os demais de nível médio ou superior. agências, de modo que cada agência receba 4 funcio-
nários.
!!! .!!! .!!! !1
= 2!/2!(2-2)!.6!/1!(6-1)!.3!/1!(3-1)!=18 Julgue o enunciado acima.
equipes distintas
Somando-se os resultados obtidos nas 3 possibilida- Sejam as agencias A, B e C que deverão receber 4 dos
des, teremos: 12 funcionários mencionados no item.
3 + 15 + 18 = 36 equipes distintas Para a primeira agencia, A, temos uma escolha baseada
Como o afirmado neste item, diz que existirão mais de em um agrupamento de 4 pessoas escolhidas dentre as 12
40 maneiras distintas para a formação das equipes. funcionários, possíveis a ocupar essas vagas, ou seja, uma
combinação de 12 funcionários escolhidos 4 a 4.
RESPOSTA: “ERRADA”. Agência A:
!
!!" ! = 12!/4!(12-4)!=495
19. (TRT 10ª Região – Técnico Judiciário - Cespe/
UnB/2013) Formando-se a equipe com dois emprega-
Maneiras distintas de escolhermos dentre 12 funcioná-
dos de nível médio, e dois de nível superior, então essa
rios, 4 funcionários para ocupar uma das 4 vagas da agen-
equipe poderá ser formada de, no máximo, 40 manei-
cia A .
ras distintas.
Fixando 4 funcionários na primeira agencia, A , tere-
( ) CERTA ( ) ERRADA
mos, ainda, 8 funcionários que poderão ocupar 4 vagas na
agencia B. Portanto, para escolhermos esse novo agrupa-
Formando-se a equipe com dois empregados de nível mento, teremos uma nova combinação, agora, de 8 funcio-
médio, e dois de nível superior, então essa equipe poderá nários, escolhidos 4 a 4.
ser formada de, no máximo, 40 maneiras distintas. Agência B:
Formando-se as equipes com 2 empregados de nível
Médio e 2 de Nível Superior, então teremos apenas 1 pos- !!! ! = 8!/4!(8-4)!=70
sibilidade de formação de equipes, já que excluímos todos
os funcionários de nível Fundamental. Maneiras distintas de escolhermos dentre 8 funcioná-
!!! .!!! ! = 3!/2!(3-2)!.6!/2!(6-2)!=45 equipes distintas rios, 4 funcionários para ocupar 4 vagas da agencia B .
Por ultimo, ainda sobram 4 funcionários para ocupar as
ultimas 4 vagas da ultima agencia C .
De acordo com a afirmativa do item seriam de, no má- Portanto, teremos apenas um tipo de agrupamento
ximo, 40 equipes distintas. formado por esses 4 funcionários.
20
ATUALIDADES
22. (USP – VESTIBULAR - FUVEST/2012) Considere Obs.: a região externa à região Centro Oeste não
todas as trinta e duas sequências, com cinco elementos será colorida; a palavra território refere-se à extensão
cada uma, que podem ser formadas com os algarismos considerável de terra, e não à competência administra-
0 e 1. Quantas dessas sequências possuem pelo menos tiva.
três zeros em posições consecutivas?
a) 3 Observe o número de possibilidades da cor de cada
b) 5 território, dispondo de 4 cores:
c) 8 I) MT = 4
d) 12 II) GO = 3 (diferente de MT)
e) 16 III)DF = 3 (diferente de GO)
IV)MS = 2 (diferente de MT e GO)
Utilizando os algarismos 0 e 1 e, considerando as se- Assim, pelo Princípio Fundamental da Contagem, o nú-
quências com 5 elementos, temos: mero de maneiras de colorir o mapa é 4 . 3 . 3 . 2 = 72
I) 5 sequências com exatamente 3 zeros em posições
consecutivas (00010, 00011, 01000 e 11000) RESPOSTA: “72”.
II) 2 sequências com exatamente 4 zeros em posições
consecutivas (00001 e 10000) 25. (UEL – VESTIBULAR - COPS/2012) Para respon-
III) 1 sequência com 5 zeros (00000) der um questionário preenche-se o cartão apresenta-
Portanto, o número de sequências com pelo menos do a seguir, colocando-se X em uma só RESPOSTA para
três zeros em posições consecutivas é 5 + 2 + 1 = 8 cada questão.
RESPOSTA: “C”.
24. (PC/SP - Escrivão de Polícia - VUNESP/2012) Um 26. (UNESP - VESTIBULAR - VUNESP/2013) Quatro
estudante deseja colorir o mapa da região Centro-Oes- amigos vão ocupar as poltronas a, b, c, d de um ônibus
te (ilustrado abaixo) de modo que territórios adjacen- dispostas na mesma fila horizontal, mas em lados diferen-
tes sejam de cores distintas. Por exemplo, já que Goiás e tes em relação ao corredor, conforme a ilustração.
o distrito Federal têm fronteira em comum, terão de ser
coloridos de forma diferente. Supondo que o estudante
dispõe de quatro cores distintas e cada território seja
de uma única cor, calcule de quantas maneiras ele pode
colorir os territórios do mapa.
21
ATUALIDADES
22
ÉTICA DO SERVIDOR NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
1 CHAUÍ, Marilena. Convite à Filosofia. 13. 2 NALINI, José Renato. Ética geral e profis-
ed. São Paulo: Ática, 2005. sional. 8. ed. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2011.
1
ÉTICA DO SERVIDOR NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
- Princípio da confiança - cada profissional de Direito é do- sas concessionárias e permissionárias de serviços públicos,
tado de atributos personalíssimos e intransferíveis, sendo esco- o caráter especial de seu contrato, de sua prorrogação, bem
lhido por causa deles, de forma que a relação estabelecida en- corno as condições de execução, fiscalização e rescisão da
tre aquele que busca o serviço e o profissional é de confiança. concessão ou permissão. Vale dizer que a Constituição deixou
- Princípio da fidelidade - Fidelidade à causa da justiça, aos à lei a opção de adotar um regime ou outro.
valores constitucionais, à verdade, à transparência. Isto não quer dizer que a Administração Pública não par-
- Princípio da independência profissional - a maior autono- ticipe da decisão; ela o faz à medida que, detendo o Poder
mia no exercício da profissão do operador do Direito não deve Executivo grande parcela das decisões políticas, dá início ao
impedir o caráter ético. processo legislativo que resultará na promulgação da lei con-
- Princípio da reserva - deve-se guardar segredo sobre as tendo a decisão governamental. Normalmente, é na esfera dos
informações que acessa no exercício da profissão. órgãos administrativos que são feitos os estudos técnicos e fi-
- Princípio da lealdade e da verdade - agir com boa-fé e de nanceiros que precedem o encaminhamento de projeto de lei
forma correta, com lealdade processual. e respectiva justificativa ao Poder Legislativo.
- Princípio da discricionariedade - geralmente, o profis- O que não pode é a Administração Pública, por ato pró-
sional do Direito é liberal, exercendo com boa autonomia sua prio, de natureza administrativa, optar por um regime jurídico
profissão. não autorizado em lei; isto em decorrência da sua vinculação ao
- Outros princípios éticos, como informação, solidariedade, princípio da legalidade.
cidadania, residência, localização, continuidade da profissão, Não há possibilidade de estabelecer-se, aprioristicamente,
liberdade profissional, função social da profissão, severidade todas as hipóteses em que a Administração pode atuar sob re-
consigo mesmo, defesa das prerrogativas, moderação e tole- gime de direito privado; em geral, a opção é feita pelo próprio
rância. legislador, como ocorre com as pessoas jurídicas, contratos e
Vale destacar que, se a Ética, num sentido amplo, é com- bens de domínio privado do Estado. Como regra, aplica-se o
posta por ao menos dois elementos - a Moral e o Direito (jus- direito privado, no silêncio da norma de direito público.
to); no caso da disciplina da Ética no Setor Público a expressão O que é importante salientar é que, quando a Administração
é adotada num sentido estrito - ética corresponde ao valor do emprega modelos privatísticos, nunca é integral a sua submis-
justo, previsto no Direito vigente, o qual é estabelecido com são ao direito privado; às vezes, ela se nivela ao particular, no
um olhar atento às prescrições da Moral para a vida social. Em sentido de que não exerce sobre ele qualquer prerrogativa de
outras palavras, quando se fala em ética no âmbito do Estado Poder Público; mas nunca se despe de determinados privilégios,
não se deve pensar apenas na Moral, mas sim em efetivas nor- como o juízo privativo, a prescrição quinquenal, o processo es-
mas jurídicas que a regulamentam, o que permite a aplicação pecial de execução, a impenhorabilidade de seus bens; e sempre
de sanções. se submete a restrições concernentes à competência, finalidade,
motivo, forma, procedimento, publicidade. Outras vezes, mesmo
utilizando o direito privado, a Administração conserva algumas
de suas prerrogativas, que derrogam parcialmente o direito co-
PRINCÍPIOS CONSTITUCIONAIS
mum, na medida necessária para adequar o meio utilizado ao
DE NATUREZA ÉTICA: MORALIDADE, fim público a cuja consecução se vincula por lei.
IMPESSOALIDADE, PROBIDADE, Por outras palavras, a norma de direito público sempre
MOTIVAÇÃO E PUBLICIDADE. impõe desvios ao direito comum, para permitir à Administra-
ção Pública, quando dele se utiliza, alcançar os fins que o or-
denamento jurídico lhe atribui e, ao mesmo tempo, preservar
A autora Di Pietro nos ensina que: a Administração Pública os direitos dos administrados, criando limitações à atuação do
pode submeter-se a regime jurídico de direito privado ou a regi- Poder Público.
me jurídico de direito público. A opção por um regime ou outro A expressão regime jurídico da Administração Pública é
é feita, em regra, pela Constituição ou pela lei. Exemplificando: utilizada para designar, em sentido amplo, os regimes de direi-
o artigo 173, §1º, da Constituição, prevê lei que estabeleça o es- to público e de direito privado a que pode submeter-se a Admi-
tatuto jurídico da empresa pública, da sociedade de economia nistração Pública. Já a expressão regime jurídico administrativo
mista e de suas subsidiárias que explorem atividade econômica é reservada tão somente para abranger o conjunto de traços,
de produção ou comercialização de bens ou de prestação de de conotações, que tipificam o Direito Administrativo, colocan-
serviços, dispondo, entre outros aspectos, sobre “a sujeição ao do a Administração Pública numa posição privilegiada, vertical,
regime jurídico próprio das empresas privadas, inclusive quan- na relação jurídico-administrativa. Basicamente, pode-se dizer
to aos direitos e obrigações civis, comerciais, trabalhistas e tri- que o regime administrativo resume-se a duas palavras apenas:
butários”. Não deixou qualquer opção à Administração Pública prerrogativas e sujeições.
e nem mesmo ao legislador; quando este instituir, por lei, urna É o que decorre do ensinamento de Rivera (1973:35),
entidade para desempenhar atividade econômica, terá que quando afirma que as particularidades do Direito Administra-
submetê-la ao direito privado. tivo parecem decorrer de duas ideias opostas: “as normas do
Já o artigo 175 outorga ao Poder Público a incumbência de Direito Administrativo caracterizam-se, em face das do direito
prestar serviços públicos, podendo fazê-lo diretamente ou privado, seja porque conferem à Administração prerrogativas
sob regime de concessão ou permissão; e o parágrafo único sem equivalente nas relações privadas, seja porque impõem
deixa à lei ordinária a tarefa de fixar o regime das empre- à sua liberdade de ação sujeições mais estritas do que aque-
las a que estão submetidos os particulares”.
2
ÉTICA DO SERVIDOR NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
O Direito Administrativo nasceu sob a égide do Estado Ao mesmo tempo em que as prerrogativas colocam a
liberal, em cujo seio se desenvolveram os princípios do indivi- Administração em posição de supremacia perante o particular,
dualismo em todos os aspectos, inclusive o jurídico; paradoxal- sempre com o objetivo de atingir o benefício da coletividade,
mente, o regime administrativo traz em si traços de autorida- as restrições a que está sujeita limitam a sua atividade a deter-
de, de supremacia sobre o indivíduo, com vistas à consecução minados fins e princípios que, se não observados, implicam
de fins de interesse geral. desvio de poder e consequente nulidade dos atos da Admi-
Garrido Falla (1962:44-45) acentua esse aspecto. Em suas nistração.
palavras, “é curioso observar que fosse o próprio fenômeno O conjunto das prerrogativas e restrições a que está sujei-
histórico-político da Revolução Francesa o que tenha dado ta a Administração e que não se encontram nas relações entre
lugar simultaneamente a dois ordenamentos distintos entre particulares constitui o regime jurídico administrativo.
si: a ordem jurídica individualista e o regime administrativo. O Muitas dessas prerrogativas e restrições são expressas sob
regime individualista foi se alojando no campo do direito civil, a forma de princípios que informam o direito público e, em
enquanto o regime administrativo formou a base do direito especial, o Direito Administrativo.
público administrativo”. Já o professor Aragão nos ensina que: dentre as várias
Assim, o Direito Administrativo nasceu e desenvolveu-se definições de princípio jurídico, podemos aludir à clássica
baseado em duas ideias opostas: de um lado, a proteção aos formulação de CELSO ANTÔNIO BANDEIRA DE MELO, que o
direitos individuais frente ao Estado, que serve de fundamento considera como “mandamento nuclear de um sistema, verda-
ao princípio da legalidade, um dos esteios do Estado de Direi- deiro alicerce dele, disposição fundamental que se irradia so-
to; de outro lado, a de necessidade de satisfação dos interesses bre diferentes normas compondo-lhe o espírito e servindo de
coletivos, que conduz à outorga de prerrogativas e privilégios critério para sua exata compreensão e inteligência, exatamente
para a Administração Pública, quer para limitar o exercício dos por definir a lógica e a racionalidade do sistema normativo, no
direitos individuais em benefício do bem-estar coletivo (poder que lhe confere a tônica e lhe dá sentido harmônico”. As regras
de polícia), quer para a prestação de serviços públicos. jurídicas possuem hipóteses de incidência abstratas, que di-
Daí a bipolaridade do Direito Administrativo: liberda- zem respeito a situações hipotéticas, que, concretizando-se na
de do indivíduo e autoridade da Administração; restrições e vida prática, acarretam determinadas consequências jurídicas.
prerrogativas. Para assegurar-se a liberdade, sujeita-se a Ad- Trata-se do conhecido esquema “preceito – sanção”, pelo
ministração Pública à observância da lei e do direito (incluindo qual, ocorrendo o fato previsto na regra, a ele devem suce-
princípios e valores previstos explícita ou implicitamente na der os efeitos jurídicos nela também já preestabelecidos. Num
Constituição); é a aplicação, ao direito público, do princípio da exemplo de regra de Direito Administrativo, se o servidor pú-
legalidade. Para assegurar-se a autoridade da Administração blico federal deixar injustificadamente de comparecer à repar-
Pública, necessária à consecução de seus fins, são-lhe outor- tição por mais de trinta dias consecutivos – este é o preceito –,
gados prerrogativas e privilégios que lhe permitem assegurar haverá cometido a infração funcional grave conhecida como
a supremacia do interesse público sobre o particular. “abandono de cargo” (subsunção), para a qual é cominada a
Isto significa que a Administração Pública possui prer- penalidade (a consequência) da demissão (cf. art. 132, II, c./c.
rogativas ou privilégios, desconhecidos na esfera do direito art. 138, ambos da Lei n. 8.112/90).
privado, tais como a autoexecutoriedade, a autotutela, o po- O mecanismo de aplicação dos princípios é mais comple-
der de expropriar, o de requisitar bens e serviços, o de ocupar xo do que o esquema binário característico das regras (se o
temporariamente o imóvel alheio, o de instituir servidão, o de fato ocorreu, se aplica a regra; se não ocorreu, não se aplica).
aplicar sanções administrativas, o de alterar e rescindir unilate- Os princípios não preveem situações determinadas e, muito
ralmente os contratos, o de impor medidas de polícia. Goza, menos, efeitos jurídicos específicos que delas decorreriam. É
ainda, de determinados privilégios como a imunidade tributá- claro que normatizam situações e que podem acarretar efeitos
ria, prazos dilatados em juízo, juízo privativo, processo especial jurídicos, mas, devido a seu caráter fluido, suas consequências,
de execução, presunção de veracidade de seus atos. além de não poderem ser previamente estabelecidas, depen-
Segundo Cretella Júnior (Revista de Informação Legisla- dem das características de cada caso concreto e dos demais
tiva, v. 97:13), as prerrogativas públicas são “as regalias usu- princípios que forem em tese aplicáveis.
fruídas pela Administração, na relação jurídico-administrativa, É comum que mais de um princípio seja aplicável à mes-
derrogando o direito comum diante do administrador, ou, em ma situação. O intérprete, contudo, deverá adotar metodolo-
outras palavras, são as faculdades especiais conferidas à Admi- gia diferente da que emprega diante de (meras) regras contra-
nistração, quando se decide a agir contra o particular”. ditórias entre si, quando a aplicação de uma deve, necessaria-
Mas, ao lado das prerrogativas, existem determinadas res- mente, implicar a exclusão da outra. Para a solução dos confli-
trições a que está sujeita a Administração, sob pena de nu- tos entre regras, há classicamente o emprego dos critérios da
lidade do ato administrativo e, em alguns casos, até mesmo hierarquia (vale a regra de maior hierarquia), da especialidade
de responsabilização da autoridade que o editou. Dentre tais (a regra especial prevalece sobre a geral) e da cronologia (a
restrições, citem-se a observância da finalidade pública, bem regra posterior revoga a anterior), via de regra nessa ordem.
como os princípios da moralidade administrativa e da legalida- Em se tratando de conflitos entre princípios, devem eles ser
de, a obrigatoriedade de dar publicidade aos atos administra- ponderados, buscando-se, sempre que possível, alcançar so-
tivos e, como decorrência dos mesmos, a sujeição à realiza- lução que não exclua por completo nenhum deles. “Assim, é
ção de concursos para seleção de pessoal e de concorrência possível que um princípio seja válido e pertinente a determi-
pública para a elaboração de acordos com particulares. nado caso concreto, mas que suas consequências jurídicas
3
ÉTICA DO SERVIDOR NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
não sejam deflagradas naquele caso, ou não o sejam inteira- Quando a doutrina administrativista menciona a imora-
mente, em razão da incidência de outros princípios também lidade administrativa na forma qualificada ela está se referin-
aplicáveis. Há uma ‘calibragem’ entre os princípios, e não a do ao ato imoral configurado como ato de improbidade (art.
opção pela aplicação de um deles”. 37, § 4°, CF; Lei n° 8.429/92). Todo ato imoral é também ato
A ponderação de princípios, portanto, é a técnica de so- de improbidade, porém nem todo ato de improbidade é um
lução de conflitos nessa espécie normativa: o intérprete deve ato imoral (art. 11, Lei n° 8.429/92).
precisar quais princípios estão em jogo naquela situação O controle jurisdicional dos atos que violem a morali-
concreta e buscar um ponto intermediário (que às vezes não dade administrativa também pode ocorrer via promoção da
será possível) em que se preserve a máxima incidência de to- ação popular com a finalidade de invalidar o ato lesivo ou
dos os princípios em jogo. Por exemplo, ao ponderar, de um contrário à moralidade (art. 5°, LXXIII, CF; Lei n° 4.717/65).
lado, a liberdade de expressão e de reunião de manifestantes O princípio da impessoalidade está ligado ao princípio
que desejam fazer uma passeata, e, de outro, a liberdade de da isonomia, já o princípio da moralidade está ligado ao prin-
ir e vir dos demais cidadãos e a ordem urbana, a Administra- cípio da lealdade e da boa-fé. Por isso o princípio da mora-
ção Pública não deve nem proibir de forma absoluta a pas- lidade rege o comportamento não só dos agentes públicos,
seata, nem permiti-la de maneira indiscriminada, devendo, mas de todos aqueles que de qualquer forma se relacionam
ao revés, por exemplo, admiti-la, mas apenas em metade das com a Administração Pública. Desta forma, os particulares
pistas da avenida onde se deseja fazer a manifestação. também deverão agir com boa fé e honestidade, podendo
São cinco os princípios constitucionais básicos da Ad- também responder por ato que violem tal preceito.
ministração Pública: legalidade, impessoalidade, moralidade, - Princípio da Publicidade: É a atuação transparente dos
publicidade e eficiência. atos da Administração Pública, facilitando seu controle. O
- Princípio da Legalidade: É o princípio basilar do Esta- princípio constitucional oferece a oportunidade das pes-
do de Direito. É a atuação da Administração Pública (órgãos/ soas de obterem informações, certidões e atestados da Ad-
agentes) dentro dos parâmetros definidos em lei, sendo ve- ministração Pública, além de apresentarem petição sem o
dada sua atuação sem prévia e expressa permissão legislativa. pagamento de taxas. Tais informações deverão se prestadas
- Princípio da Impessoalidade: O princípio da impessoali- dentro do prazo estipulado sob pena de responsabilidade.
dade é estudado sob três óticas diferentes: finalidade, impu- O princípio da publicidade também determina que to-
tação e isonomia. dos os julgamentos realizados pelo Poder Judiciário sejam
Sob a ótica da finalidade, é a atuação impessoal e genéri- públicos. Mesmo que a publicidade seja a regra, existem al-
ca da Administração Pública, visando à satisfação do interes- gumas informações que, mesmo possuindo um caráter co-
se coletivo, sem corresponder ao atendimento do interesse letivo, não podem ser prestadas à população em geral. Tais
exclusivo do administrado. Se aproveitar da publicidade go- situações podem ser consideradas como verdadeiras exce-
vernamental, custeado pelo erário público, para fazer promo- ções ao princípio da publicidade, permitindo a manutenção
ção pessoal é ato de improbidade administrativa, pois viola do sigilo. São alguns exemplos: em nome da segurança da
o princípio da impessoalidade (Lei nº 8.429/92). Os símbolos sociedade e do estado, poderá ser negada a publicidade
que são utilizados durante o período de campanha eleitoral (art. 5º, XXXIII, CF); atos processuais correm em sigilo na for-
não podem ser empregados durante o governo, pois serve ma da lei, logo, o processo administrativo também pode ser
de promover a figura individualizada do gestor, e não a ins- sigiloso (art. 5º, LX, CF).
tituição pública. Sob a ótica da imputação, o ato praticado é - Princípio da Eficiência: Mesmo o Princípio da Eficiência
atribuído ao órgão (pessoa jurídica) e não ao agente público tenha sido oficialmente inserido no texto constitucional pela
(pessoa física). Desta forma, a responsabilidade civil recairá EC 19/98, denominada de reforma administrativa, os gesto-
sob a entidade no qual o agente público emprega sua for- res públicos já utilizavam sua premissa como vetor na con-
ça de trabalho. Porém, o direito de regresso oferece a possi- dução do interesse público. Vale ressaltar que o art. 2º da Lei
bilidade de a pessoa jurídica agir contra o responsável pelo nº 9.784/99, responsável pela regulamentação do processo
dano. Sob a ótica da isonomia, é o tratamento igualitário dis- administrativo na seara federal, também traz a previsão da
pensado a todos os administrados, independentemente de eficiência como princípio a ser necessariamente observado.
qualquer interesse político Sob a ótica do agente público, significa afirmar que deve
- Princípio da Moralidade: É a atuação administrativa ba- buscar a consecução do melhor resultado possível. Sob a
seada na boa fé, em conformidade com a moral, os princípios ótica da forma de organização, significa afirmar que deve
éticos e a lealdade, não podendo contrariar os bons costu- a Administração Pública atentar para os padrões modernos
mes, a honestidade e os deveres de boa administração. O de gestão ou administração, vencendo o peso burocrático,
princípio da moralidade não se refere a moral comum, mas atualizando-se e modernizando-se.
aquela moral tirada da conduta interna da Administração Pú- - Princípio da Motivação das Decisões Administrativas:
blica. A moralidade comum é o certo e o errado, o correto e Os atos administrativos devem ser motivados. Como as deci-
o incorreto, é o senso comum; já a moralidade administrativa sões exaradas na seara administrativa nada mais são do que
é mais rigorosa, é a boa-fé da administração, é a melhor es- atos administrativos dotados de caráter resolutivo, também
colha possível, é uma administração eficiente. Logo, a moral necessitam ser motivados.
relacionada ao princípio não é a moral subjetiva, mas a moral
jurídica, ligada a outros princípios da própria Administração
como também aos princípios gerais do direito.
4
ÉTICA DO SERVIDOR NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
TÍTULO X CAPÍTULO II
DOS CRIMES CONTRA A FÉ PÚBLICA DA FALSIDADE DE TÍTULOS E OUTROS PAPÉIS PÚ-
APÍTULO I BLICOS
DA MOEDA FALSA
Falsificação de papéis públicos
Moeda Falsa Art. 293 - Falsificar, fabricando-os ou alterando-os:
Art. 289 - Falsificar, fabricando-a ou alterando-a, moe- I – selo destinado a controle tributário, papel selado ou
da metálica ou papel-moeda de curso legal no país ou no qualquer papel de emissão legal destinado à arrecadação de
estrangeiro: tributo; (Redação dada pela Lei nº 11.035, de 2004)
Pena - reclusão, de três a doze anos, e multa. II - papel de crédito público que não seja moeda de
§ 1º - Nas mesmas penas incorre quem, por conta pró- curso legal;
pria ou alheia, importa ou exporta, adquire, vende, troca, III - vale postal;
cede, empresta, guarda ou introduz na circulação moeda IV - cautela de penhor, caderneta de depósito de caixa
falsa. econômica ou de outro estabelecimento mantido por enti-
§ 2º - Quem, tendo recebido de boa-fé, como verdadei- dade de direito público;
ra, moeda falsa ou alterada, a restitui à circulação, depois de V - talão, recibo, guia, alvará ou qualquer outro docu-
conhecer a falsidade, é punido com detenção, de seis meses mento relativo a arrecadação de rendas públicas ou a de-
a dois anos, e multa. pósito ou caução por que o poder público seja responsável;
§ 3º - É punido com reclusão, de três a quinze anos, e VI - bilhete, passe ou conhecimento de empresa de
multa, o funcionário público ou diretor, gerente, ou fiscal de transporte administrada pela União, por Estado ou por Mu-
banco de emissão que fabrica, emite ou autoriza a fabrica- nicípio:
ção ou emissão: Pena - reclusão, de dois a oito anos, e multa.
I - de moeda com título ou peso inferior ao determina- § 1o Incorre na mesma pena quem: (Redação dada pela
do em lei; Lei nº 11.035, de 2004)
II - de papel-moeda em quantidade superior à autori-
I – usa, guarda, possui ou detém qualquer dos papéis
zada.
falsificados a que se refere este artigo; (Incluído pela Lei nº
§ 4º - Nas mesmas penas incorre quem desvia e faz
11.035, de 2004)
circular moeda, cuja circulação não estava ainda autorizada.
II – importa, exporta, adquire, vende, troca, cede, em-
presta, guarda, fornece ou restitui à circulação selo falsifi-
Crimes assimilados ao de moeda falsa
cado destinado a controle tributário; (Incluído pela Lei nº
Art. 290 - Formar cédula, nota ou bilhete representati-
vo de moeda com fragmentos de cédulas, notas ou bilhetes 11.035, de 2004)
verdadeiros; suprimir, em nota, cédula ou bilhete recolhidos, III – importa, exporta, adquire, vende, expõe à venda,
para o fim de restituí-los à circulação, sinal indicativo de sua mantém em depósito, guarda, troca, cede, empresta, forne-
inutilização; restituir à circulação cédula, nota ou bilhete em ce, porta ou, de qualquer forma, utiliza em proveito próprio
tais condições, ou já recolhidos para o fim de inutilização: ou alheio, no exercício de atividade comercial ou industrial,
Pena - reclusão, de dois a oito anos, e multa. produto ou mercadoria: (Incluído pela Lei nº 11.035, de 2004)
Parágrafo único - O máximo da reclusão é elevado a a) em que tenha sido aplicado selo que se destine a
doze anos e multa, se o crime é cometido por funcionário controle tributário, falsificado; (Incluído pela Lei nº 11.035,
que trabalha na repartição onde o dinheiro se achava reco- de 2004)
lhido, ou nela tem fácil ingresso, em razão do cargo.(Vide Lei b) sem selo oficial, nos casos em que a legislação tribu-
nº 7.209, de 11.7.1984) tária determina a obrigatoriedade de sua aplicação. (Incluído
pela Lei nº 11.035, de 2004)
Petrechos para falsificação de moeda § 2º - Suprimir, em qualquer desses papéis, quando le-
Art. 291 - Fabricar, adquirir, fornecer, a título oneroso ou gítimos, com o fim de torná-los novamente utilizáveis, ca-
gratuito, possuir ou guardar maquinismo, aparelho, instru- rimbo ou sinal indicativo de sua inutilização:
mento ou qualquer objeto especialmente destinado à falsi- Pena - reclusão, de um a quatro anos, e multa.
ficação de moeda: § 3º - Incorre na mesma pena quem usa, depois de al-
Pena - reclusão, de dois a seis anos, e multa. terado, qualquer dos papéis a que se refere o parágrafo an-
Emissão de título ao portador sem permissão legal terior.
§ 4º - Quem usa ou restitui à circulação, embora recibo
Art. 292 - Emitir, sem permissão legal, nota, bilhete, fi- de boa-fé, qualquer dos papéis falsificados ou alterados, a
cha, vale ou título que contenha promessa de pagamento que se referem este artigo e o seu § 2º, depois de conhecer a
em dinheiro ao portador ou a que falte indicação do nome falsidade ou alteração, incorre na pena de detenção, de seis
da pessoa a quem deva ser pago: meses a dois anos, ou multa.
5
ÉTICA DO SERVIDOR NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
§ 5o Equipara-se a atividade comercial, para os fins § 4o Nas mesmas penas incorre quem omite, nos docu-
do inciso III do § 1o, qualquer forma de comércio irregular mentos mencionados no § 3o, nome do segurado e seus dados
ou clandestino, inclusive o exercido em vias, praças ou outros pessoais, a remuneração, a vigência do contrato de trabalho ou
logradouros públicos e em residências. (Incluído pela Lei nº de prestação de serviços.(Incluído pela Lei nº 9.983, de 2000)
11.035, de 2004)
Petrechos de falsificação Falsificação de documento particular (Redação dada
pela Lei nº 12.737, de 2012) Vigência
Art. 294 - Fabricar, adquirir, fornecer, possuir ou guardar Art. 298 - Falsificar, no todo ou em parte, documento parti-
objeto especialmente destinado à falsificação de qualquer dos cular ou alterar documento particular verdadeiro:
papéis referidos no artigo anterior: Pena - reclusão, de um a cinco anos, e multa.
Pena - reclusão, de um a três anos, e multa. Falsificação de cartão (Incluído pela Lei nº 12.737, de 2012)
Vigência
Art. 295 - Se o agente é funcionário público, e comete o crime Parágrafo único. Para fins do disposto no caput, equi-
prevalecendo-se do cargo, aumenta-se a pena de sexta parte. para-se a documento particular o cartão de crédito ou débito.
(Incluído pela Lei nº 12.737, de 2012) Vigência
CAPÍTULO III
DA FALSIDADE DOCUMENTAL Falsidade ideológica
Art. 299 - Omitir, em documento público ou particular, de-
Falsificação do selo ou sinal público claração que dele devia constar, ou nele inserir ou fazer inserir
Art. 296 - Falsificar, fabricando-os ou alterando-os: declaração falsa ou diversa da que devia ser escrita, com o fim
I - selo público destinado a autenticar atos oficiais da de prejudicar direito, criar obrigação ou alterar a verdade sobre
União, de Estado ou de Município; fato juridicamente relevante:
II - selo ou sinal atribuído por lei a entidade de direito pú- Pena - reclusão, de um a cinco anos, e multa, se o docu-
blico, ou a autoridade, ou sinal público de tabelião: mento é público, e reclusão de um a três anos, e multa, se o
Pena - reclusão, de dois a seis anos, e multa. documento é particular.
§ 1º - Incorre nas mesmas penas: Parágrafo único - Se o agente é funcionário público, e
I - quem faz uso do selo ou sinal falsificado; comete o crime prevalecendo-se do cargo, ou se a falsificação
II - quem utiliza indevidamente o selo ou sinal verdadeiro ou alteração é de assentamento de registro civil, aumenta-se a
em prejuízo de outrem ou em proveito próprio ou alheio. pena de sexta parte.
III - quem altera, falsifica ou faz uso indevido de marcas,
logotipos, siglas ou quaisquer outros símbolos utilizados ou Falso reconhecimento de firma ou letra
identificadores de órgãos ou entidades da Administração Pú- Art. 300 - Reconhecer, como verdadeira, no exercício de
blica. (Incluído pela Lei nº 9.983, de 2000) função pública, firma ou letra que o não seja:
§ 2º - Se o agente é funcionário público, e comete o crime Pena - reclusão, de um a cinco anos, e multa, se o docu-
prevalecendo-se do cargo, aumenta-se a pena de sexta parte. mento é público; e de um a três anos, e multa, se o documento
é particular.
Falsificação de documento público
Art. 297 - Falsificar, no todo ou em parte, documento pú- Certidão ou atestado ideologicamente falso
blico, ou alterar documento público verdadeiro: Art. 301 - Atestar ou certificar falsamente, em razão de
Pena - reclusão, de dois a seis anos, e multa. função pública, fato ou circunstância que habilite alguém a
§ 1º - Se o agente é funcionário público, e comete o crime obter cargo público, isenção de ônus ou de serviço de caráter
prevalecendo-se do cargo, aumenta-se a pena de sexta parte. público, ou qualquer outra vantagem:
§ 2º - Para os efeitos penais, equiparam-se a documento Pena - detenção, de dois meses a um ano.
público o emanado de entidade paraestatal, o título ao porta-
dor ou transmissível por endosso, as ações de sociedade co- Falsidade material de atestado ou certidão
mercial, os livros mercantis e o testamento particular. § 1º - Falsificar, no todo ou em parte, atestado ou certidão,
§ 3o Nas mesmas penas incorre quem insere ou faz inserir: ou alterar o teor de certidão ou de atestado verdadeiro, para
(Incluído pela Lei nº 9.983, de 2000) prova de fato ou circunstância que habilite alguém a obter car-
I – na folha de pagamento ou em documento de infor- go público, isenção de ônus ou de serviço de caráter público,
mações que seja destinado a fazer prova perante a previdência ou qualquer outra vantagem:
social, pessoa que não possua a qualidade de segurado obriga- Pena - detenção, de três meses a dois anos.
tório;(Incluído pela Lei nº 9.983, de 2000) § 2º - Se o crime é praticado com o fim de lucro, aplica-se,
II – na Carteira de Trabalho e Previdência Social do em- além da pena privativa de liberdade, a de multa.
pregado ou em documento que deva produzir efeito perante
a previdência social, declaração falsa ou diversa da que deveria Falsidade de atestado médico
ter sido escrita; (Incluído pela Lei nº 9.983, de 2000) Art. 302 - Dar o médico, no exercício da sua profissão,
III – em documento contábil ou em qualquer outro do- atestado falso:
cumento relacionado com as obrigações da empresa peran- Pena - detenção, de um mês a um ano.
te a previdência social, declaração falsa ou diversa da que Parágrafo único - Se o crime é cometido com o fim de
deveria ter constado. (Incluído pela Lei nº 9.983, de 2000) lucro, aplica-se também multa.
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ÉTICA DO SERVIDOR NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
Reprodução ou adulteração de selo ou peça filatélica Art. 310 - Prestar-se a figurar como proprietário ou pos-
Art. 303 - Reproduzir ou alterar selo ou peça filatélica que te- suidor de ação, título ou valor pertencente a estrangeiro, nos
nha valor para coleção, salvo quando a reprodução ou a alteração casos em que a este é vedada por lei a propriedade ou a
está visivelmente anotada na face ou no verso do selo ou peça: posse de tais bens: (Redação dada pela Lei nº 9.426, de 1996)
Pena - detenção, de um a três anos, e multa. Pena - detenção, de seis meses a três anos, e multa.
Parágrafo único - Na mesma pena incorre quem, para (Redação dada pela Lei nº 9.426, de 1996)
fins de comércio, faz uso do selo ou peça filatélica.
Adulteração de sinal identificador de veículo auto-
Uso de documento falso motor (Redação dada pela Lei nº 9.426, de 1996)
Art. 304 - Fazer uso de qualquer dos papéis falsificados Art. 311 - Adulterar ou remarcar número de chassi ou
ou alterados, a que se referem os arts. 297 a 302: qualquer sinal identificador de veículo automotor, de seu
Pena - a cominada à falsificação ou à alteração. componente ou equipamento:(Redação dada pela Lei nº
9.426, de 1996))
Supressão de documento Pena - reclusão, de três a seis anos, e multa. (Redação
Art. 305 - Destruir, suprimir ou ocultar, em benefício pró- dada pela Lei nº 9.426, de 1996)
prio ou de outrem, ou em prejuízo alheio, documento público § 1º - Se o agente comete o crime no exercício da fun-
ou particular verdadeiro, de que não podia dispor: ção pública ou em razão dela, a pena é aumentada de um
Pena - reclusão, de dois a seis anos, e multa, se o docu- terço. (Incluído pela Lei nº 9.426, de 1996)
mento é público, e reclusão, de um a cinco anos, e multa, se o § 2º - Incorre nas mesmas penas o funcionário público
documento é particular. que contribui para o licenciamento ou registro do veículo re-
marcado ou adulterado, fornecendo indevidamente material
CAPÍTULO IV ou informação oficial. (Incluído pela Lei nº 9.426, de 1996)
DE OUTRAS FALSIDADES
CAPÍTULO V
Falsificação do sinal empregado no contraste de metal (Incluído pela Lei 12.550. de 2011)
precioso ou na fiscalização alfandegária, ou para outros fins
DAS FRAUDES EM CERTAMES DE INTERESSE PÚBLI-
Art. 306 - Falsificar, fabricando-o ou alterando-o, marca
CO
ou sinal empregado pelo poder público no contraste de me-
(Incluído pela Lei 12.550. de 2011)
tal precioso ou na fiscalização alfandegária, ou usar marca ou
sinal dessa natureza, falsificado por outrem:
Fraudes em certames de interesse público
Pena - reclusão, de dois a seis anos, e multa.
(Incluído pela Lei 12.550. de 2011)
Parágrafo único - Se a marca ou sinal falsificado é o
que usa a autoridade pública para o fim de fiscalização sani- Art. 311-A. Utilizar ou divulgar, indevidamente, com o
tária, ou para autenticar ou encerrar determinados objetos, ou fim de beneficiar a si ou a outrem, ou de comprometer a
comprovar o cumprimento de formalidade legal: credibilidade do certame, conteúdo sigiloso de: (Incluído
Pena - reclusão ou detenção, de um a três anos, e multa. pela Lei 12.550. de 2011)
I - concurso público; (Incluído pela Lei 12.550. de 2011)
Falsa identidade II - avaliação ou exame públicos; (Incluído pela Lei
Art. 307 - Atribuir-se ou atribuir a terceiro falsa identida- 12.550. de 2011)
de para obter vantagem, em proveito próprio ou alheio, ou III - processo seletivo para ingresso no ensino superior;
para causar dano a outrem: ou (Incluído pela Lei 12.550. de 2011)
Pena - detenção, de três meses a um ano, ou multa, se o IV - exame ou processo seletivo previstos em lei: (In-
fato não constitui elemento de crime mais grave. cluído pela Lei 12.550. de 2011)
Pena - reclusão, de 1 (um) a 4 (quatro) anos, e multa.
Art. 308 - Usar, como próprio, passaporte, título de elei- (Incluído pela Lei 12.550. de 2011)
tor, caderneta de reservista ou qualquer documento de iden- § 1o Nas mesmas penas incorre quem permite ou facili-
tidade alheia ou ceder a outrem, para que dele se utilize, do- ta, por qualquer meio, o acesso de pessoas não autorizadas
cumento dessa natureza, próprio ou de terceiro: às informações mencionadas no caput. (Incluído pela Lei
Pena - detenção, de quatro meses a dois anos, e multa, 12.550. de 2011)
se o fato não constitui elemento de crime mais grave. § 2o Se da ação ou omissão resulta dano à administra-
ção pública: (Incluído pela Lei 12.550. de 2011)
Fraude de lei sobre estrangeiro Pena - reclusão, de 2 (dois) a 6 (seis) anos, e multa. (In-
Art. 309 - Usar o estrangeiro, para entrar ou permanecer cluído pela Lei 12.550. de 2011)
no território nacional, nome que não é o seu: § 3o Aumenta-se a pena de 1/3 (um terço) se o fato é
Pena - detenção, de um a três anos, e multa. cometido por funcionário público. (Incluído pela Lei 12.550.
Parágrafo único - Atribuir a estrangeiro falsa qualidade de 2011)
para promover-lhe a entrada em território nacional: (Incluído
pela Lei nº 9.426, de 1996)
Pena - reclusão, de um a quatro anos, e multa. (Incluído
pela Lei nº 9.426, de 1996)
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ÉTICA DO SERVIDOR NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
Peculato Concussão
Art. 312 - Apropriar-se o funcionário público de dinheiro, Art. 316 - Exigir, para si ou para outrem, direta ou indi-
valor ou qualquer outro bem móvel, público ou particular, de retamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la,
que tem a posse em razão do cargo, ou desviá-lo, em proveito mas em razão dela, vantagem indevida:
próprio ou alheio: Pena - reclusão, de dois a oito anos, e multa.
Pena - reclusão, de dois a doze anos, e multa.
§ 1º - Aplica-se a mesma pena, se o funcionário público, embo- Excesso de exação
ra não tendo a posse do dinheiro, valor ou bem, o subtrai, ou con- § 1º - Se o funcionário exige tributo ou contribuição so-
corre para que seja subtraído, em proveito próprio ou alheio, valen- cial que sabe ou deveria saber indevido, ou, quando devido,
do-se de facilidade que lhe proporciona a qualidade de funcionário. emprega na cobrança meio vexatório ou gravoso, que a lei
não autoriza: (Redação dada pela Lei nº 8.137, de 27.12.1990)
Peculato culposo Pena - reclusão, de 3 (três) a 8 (oito) anos, e multa. (Re-
§ 2º - Se o funcionário concorre culposamente para o cri- dação dada pela Lei nº 8.137, de 27.12.1990)
me de outrem: § 2º - Se o funcionário desvia, em proveito próprio ou
Pena - detenção, de três meses a um ano. de outrem, o que recebeu indevidamente para recolher aos
§ 3º - No caso do parágrafo anterior, a reparação do dano, cofres públicos:
se precede à sentença irrecorrível, extingue a punibilidade; se Pena - reclusão, de dois a doze anos, e multa.
lhe é posterior, reduz de metade a pena imposta.
Corrupção passiva
Peculato mediante erro de outrem Art. 317 - Solicitar ou receber, para si ou para outrem, di-
Art. 313 - Apropriar-se de dinheiro ou qualquer utilidade reta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de
que, no exercício do cargo, recebeu por erro de outrem: assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida, ou aceitar
Pena - reclusão, de um a quatro anos, e multa. promessa de tal vantagem:
Inserção de dados falsos em sistema de informações Pena – reclusão, de 2 (dois) a 12 (doze) anos, e multa.
(Incluído pela Lei nº 9.983, de 2000) (Redação dada pela Lei nº 10.763, de 12.11.2003)
Art. 313-A. Inserir ou facilitar, o funcionário autorizado, a inser- § 1º - A pena é aumentada de um terço, se, em conse-
ção de dados falsos, alterar ou excluir indevidamente dados corretos qüência da vantagem ou promessa, o funcionário retarda ou
nos sistemas informatizados ou bancos de dados da Administração deixa de praticar qualquer ato de ofício ou o pratica infringin-
Pública com o fim de obter vantagem indevida para si ou para ou- do dever funcional.
trem ou para causar dano: (Incluído pela Lei nº 9.983, de 2000)) § 2º - Se o funcionário pratica, deixa de praticar ou retar-
Pena – reclusão, de 2 (dois) a 12 (doze) anos, e multa. da ato de ofício, com infração de dever funcional, cedendo a
(Incluído pela Lei nº 9.983, de 2000) pedido ou influência de outrem:
Pena - detenção, de três meses a um ano, ou multa.
Modificação ou alteração não autorizada de sistema
de informações (Incluído pela Lei nº 9.983, de 2000) Facilitação de contrabando ou descaminho
Art. 313-B. Modificar ou alterar, o funcionário, sistema de Art. 318 - Facilitar, com infração de dever funcional, a
informações ou programa de informática sem autorização ou prática de contrabando ou descaminho (art. 334):
solicitação de autoridade competente: (Incluído pela Lei nº Pena - reclusão, de 3 (três) a 8 (oito) anos, e multa. (Re-
9.983, de 2000) dação dada pela Lei nº 8.137, de 27.12.1990)
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ÉTICA DO SERVIDOR NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
Abandono de função
Art. 323 - Abandonar cargo público, fora dos casos per-
mitidos em lei:
Pena - detenção, de quinze dias a um mês, ou multa.
§ 1º - Se do fato resulta prejuízo público:
Pena - detenção, de três meses a um ano, e multa.
§ 2º - Se o fato ocorre em lugar compreendido na faixa
de fronteira:
Pena - detenção, de um a três anos, e multa.
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ÉTICA DO SERVIDOR NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
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ÉTICA DO SERVIDOR NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
§ 3o A pena aplica-se em dobro se o crime de contra- § 2o É facultado ao juiz deixar de aplicar a pena ou apli-
bando é praticado em transporte aéreo, marítimo ou flu- car somente a de multa se o agente for primário e de bons
vial. (Incluído pela Lei nº 13.008, de 26.6.2014) antecedentes, desde que: (Incluído pela Lei nº 9.983, de 2000)
I – (VETADO) (Incluído pela Lei nº 9.983, de 2000)
Impedimento, perturbação ou fraude de concorrência II – o valor das contribuições devidas, inclusive acessó-
Art. 335 - Impedir, perturbar ou fraudar concorrência rios, seja igual ou inferior àquele estabelecido pela previ-
pública ou venda em hasta pública, promovida pela admi- dência social, administrativamente, como sendo o mínimo
nistração federal, estadual ou municipal, ou por entidade para o ajuizamento de suas execuções fiscais. (Incluído pela
paraestatal; afastar ou procurar afastar concorrente ou lici- Lei nº 9.983, de 2000)
tante, por meio de violência, grave ameaça, fraude ou ofe- § 3o Se o empregador não é pessoa jurídica e sua folha
recimento de vantagem: de pagamento mensal não ultrapassa R$ 1.510,00 (um mil,
Pena - detenção, de seis meses a dois anos, ou multa, quinhentos e dez reais), o juiz poderá reduzir a pena de um
além da pena correspondente à violência. terço até a metade ou aplicar apenas a de multa. (Incluído
Parágrafo único - Incorre na mesma pena quem se pela Lei nº 9.983, de 2000)
abstém de concorrer ou licitar, em razão da vantagem ofe- § 4o O valor a que se refere o parágrafo anterior será
recida. reajustado nas mesmas datas e nos mesmos índices do
reajuste dos benefícios da previdência social. (Incluído pela
Inutilização de edital ou de sinal Lei nº 9.983, de 2000)
Art. 336 - Rasgar ou, de qualquer forma, inutilizar ou
conspurcar edital afixado por ordem de funcionário públi- CAPÍTULO II-A
co; violar ou inutilizar selo ou sinal empregado, por deter- (Incluído pela Lei nº 10.467, de 11.6.2002)
minação legal ou por ordem de funcionário público, para DOS CRIMES PRATICADOS POR PARTICULAR
identificar ou cerrar qualquer objeto: CONTRA A ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA ESTRANGEIRA
Pena - detenção, de um mês a um ano, ou multa.
Corrupção ativa em transação comercial internacional
Subtração ou inutilização de livro ou documento
Art. 337-B. Prometer, oferecer ou dar, direta ou indire-
Art. 337 - Subtrair, ou inutilizar, total ou parcialmente,
tamente, vantagem indevida a funcionário público estran-
livro oficial, processo ou documento confiado à custódia de
geiro, ou a terceira pessoa, para determiná-lo a praticar,
funcionário, em razão de ofício, ou de particular em serviço
omitir ou retardar ato de ofício relacionado à transação
público:
comercial internacional: (Incluído pela Lei nº 10467, de
Pena - reclusão, de dois a cinco anos, se o fato não
11.6.2002)
constitui crime mais grave.
Pena – reclusão, de 1 (um) a 8 (oito) anos, e multa.
(Incluído pela Lei nº 10467, de 11.6.2002)
Sonegação de contribuição previdenciária (Incluído
pela Lei nº 9.983, de 2000) Parágrafo único. A pena é aumentada de 1/3 (um
Art. 337-A. Suprimir ou reduzir contribuição social terço), se, em razão da vantagem ou promessa, o funcioná-
previdenciária e qualquer acessório, mediante as seguintes rio público estrangeiro retarda ou omite o ato de ofício, ou
condutas: (Incluído pela Lei nº 9.983, de 2000) o pratica infringindo dever funcional. (Incluído pela Lei nº
I – omitir de folha de pagamento da empresa ou de 10467, de 11.6.2002)
documento de informações previsto pela legislação previ-
denciária segurados empregado, empresário, trabalhador Tráfico de influência em transação comercial inter-
avulso ou trabalhador autônomo ou a este equiparado que nacional (Incluído pela Lei nº 10467, de 11.6.2002)
lhe prestem serviços; (Incluído pela Lei nº 9.983, de 2000) Art. 337-C. Solicitar, exigir, cobrar ou obter, para si ou
II – deixar de lançar mensalmente nos títulos próprios para outrem, direta ou indiretamente, vantagem ou pro-
da contabilidade da empresa as quantias descontadas dos messa de vantagem a pretexto de influir em ato praticado
segurados ou as devidas pelo empregador ou pelo toma- por funcionário público estrangeiro no exercício de suas
dor de serviços; (Incluído pela Lei nº 9.983, de 2000) funções, relacionado a transação comercial internacional:
III – omitir, total ou parcialmente, receitas ou lucros au- (Incluído pela Lei nº 10467, de 11.6.2002)
feridos, remunerações pagas ou creditadas e demais fatos Pena – reclusão, de 2 (dois) a 5 (cinco) anos, e multa.
geradores de contribuições sociais previdenciárias: (Incluí- (Incluído pela Lei nº 10467, de 11.6.2002)
do pela Lei nº 9.983, de 2000) Parágrafo único. A pena é aumentada da metade, se
Pena – reclusão, de 2 (dois) a 5 (cinco) anos, e multa. o agente alega ou insinua que a vantagem é também desti-
(Incluído pela Lei nº 9.983, de 2000) nada a funcionário estrangeiro. (Incluído pela Lei nº 10467,
§ 1o É extinta a punibilidade se o agente, espontanea- de 11.6.2002)
mente, declara e confessa as contribuições, importâncias
ou valores e presta as informações devidas à previdência
social, na forma definida em lei ou regulamento, antes do
início da ação fiscal. (Incluído pela Lei nº 9.983, de 2000)
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ÉTICA DO SERVIDOR NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
Funcionário público estrangeiro (Incluído pela Lei nº § 2o O fato deixa de ser punível se, antes da senten-
10467, de 11.6.2002) ça no processo em que ocorreu o ilícito, o agente se retrata
Art. 337-D. Considera-se funcionário público estrangeiro, ou declara a verdade.(Redação dada pela Lei nº 10.268, de
para os efeitos penais, quem, ainda que transitoriamente ou 28.8.2001)
sem remuneração, exerce cargo, emprego ou função pública
em entidades estatais ou em representações diplomáticas de Art. 343. Dar, oferecer ou prometer dinheiro ou qualquer
país estrangeiro. (Incluído pela Lei nº 10467, de 11.6.2002) outra vantagem a testemunha, perito, contador, tradutor ou
Parágrafo único. Equipara-se a funcionário público es- intérprete, para fazer afirmação falsa, negar ou calar a verda-
trangeiro quem exerce cargo, emprego ou função em em- de em depoimento, perícia, cálculos, tradução ou interpreta-
presas controladas, diretamente ou indiretamente, pelo Po- ção: (Redação dada pela Lei nº 10.268, de 28.8.2001)
der Público de país estrangeiro ou em organizações públi- Pena - reclusão, de três a quatro anos, e multa.(Redação
cas internacionais. (Incluído pela Lei nº 10467, de 11.6.2002) dada pela Lei nº 10.268, de 28.8.2001)
Parágrafo único. As penas aumentam-se de um sexto a
CAPÍTULO III um terço, se o crime é cometido com o fim de obter prova
DOS CRIMES CONTRA A ADMINISTRAÇÃO DA destinada a produzir efeito em processo penal ou em pro-
JUSTIÇA cesso civil em que for parte entidade da administração pú-
blica direta ou indireta. (Redação dada pela Lei nº 10.268, de
Reingresso de estrangeiro expulso 28.8.2001)
Art. 338 - Reingressar no território nacional o estran-
geiro que dele foi expulso: Coação no curso do processo
Pena - reclusão, de um a quatro anos, sem prejuízo de Art. 344 - Usar de violência ou grave ameaça, com o fim
nova expulsão após o cumprimento da pena. de favorecer interesse próprio ou alheio, contra autoridade,
parte, ou qualquer outra pessoa que funciona ou é chamada
Denunciação caluniosa a intervir em processo judicial, policial ou administrativo, ou
Art. 339. Dar causa à instauração de investigação poli-
em juízo arbitral:
cial, de processo judicial, instauração de investigação admi-
Pena - reclusão, de um a quatro anos, e multa, além da
nistrativa, inquérito civil ou ação de improbidade adminis-
pena correspondente à violência.
trativa contra alguém, imputando-lhe crime de que o sabe
inocente: (Redação dada pela Lei nº 10.028, de 2000)
Exercício arbitrário das próprias razões
Pena - reclusão, de dois a oito anos, e multa.
Art. 345 - Fazer justiça pelas próprias mãos, para satisfa-
§ 1º - A pena é aumentada de sexta parte, se o agente
se serve de anonimato ou de nome suposto. zer pretensão, embora legítima, salvo quando a lei o permite:
§ 2º - A pena é diminuída de metade, se a imputação Pena - detenção, de quinze dias a um mês, ou multa,
é de prática de contravenção. além da pena correspondente à violência.
Parágrafo único - Se não há emprego de violência, so-
Comunicação falsa de crime ou de contravenção mente se procede mediante queixa.
Art. 340 - Provocar a ação de autoridade, comunican-
do-lhe a ocorrência de crime ou de contravenção que sabe Art. 346 - Tirar, suprimir, destruir ou danificar coisa pró-
não se ter verificado: pria, que se acha em poder de terceiro por determinação ju-
Pena - detenção, de um a seis meses, ou multa. dicial ou convenção:
Pena - detenção, de seis meses a dois anos, e multa.
Auto acusação falsa
Art. 341 - Acusar-se, perante a autoridade, de crime Fraude processual
inexistente ou praticado por outrem: Art. 347 - Inovar artificiosamente, na pendência de pro-
Pena - detenção, de três meses a dois anos, ou multa. cesso civil ou administrativo, o estado de lugar, de coisa ou
de pessoa, com o fim de induzir a erro o juiz ou o perito:
Falso testemunho ou falsa perícia Pena - detenção, de três meses a dois anos, e multa.
Art. 342. Fazer afirmação falsa, ou negar ou calar a Parágrafo único - Se a inovação se destina a produzir
verdade como testemunha, perito, contador, tradutor ou efeito em processo penal, ainda que não iniciado, as penas
intérprete em processo judicial, ou administrativo, inqué- aplicam-se em dobro.
rito policial, ou em juízo arbitral: (Redação dada pela Lei nº
10.268, de 28.8.2001) Favorecimento pessoal
Pena - reclusão, de 2 (dois) a 4 (quatro) anos, e multa. Art. 348 - Auxiliar a subtrair-se à ação de autoridade pú-
(Redação dada pela Lei nº 12.850, de 2013) (Vigência) blica autor de crime a que é cominada pena de reclusão:
§ 1o As penas aumentam-se de um sexto a um terço, Pena - detenção, de um a seis meses, e multa.
se o crime é praticado mediante suborno ou se cometido § 1º - Se ao crime não é cominada pena de reclusão:
com o fim de obter prova destinada a produzir efeito em Pena - detenção, de quinze dias a três meses, e multa.
processo penal, ou em processo civil em que for parte enti- § 2º - Se quem presta o auxílio é ascendente, descen-
dade da administração pública direta ou indireta.(Redação dente, cônjuge ou irmão do criminoso, fica isento de pena.
dada pela Lei nº 10.268, de 28.8.2001) Favorecimento real
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ÉTICA DO SERVIDOR NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
Art. 349 - Prestar a criminoso, fora dos casos de co-au- Art. 354 - Amotinarem-se presos, perturbando a ordem
toria ou de receptação, auxílio destinado a tornar seguro o ou disciplina da prisão:
proveito do crime: Pena - detenção, de seis meses a dois anos, além da
Pena - detenção, de um a seis meses, e multa. pena correspondente à violência.
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ÉTICA DO SERVIDOR NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
I – com inobservância de limite, condição ou montante Oferta pública ou colocação de títulos no mercado
estabelecido em lei ou em resolução do Senado Federal; (In- (Incluído pela Lei nº 10.028, de 2000)
cluído pela Lei nº 10.028, de 2000) Art. 359-H. Ordenar, autorizar ou promover a oferta pública
II – quando o montante da dívida consolidada ultrapassa o li- ou a colocação no mercado financeiro de títulos da dívida pú-
mite máximo autorizado por lei. (Incluído pela Lei nº 10.028, de 2000) blica sem que tenham sido criados por lei ou sem que estejam
registrados em sistema centralizado de liquidação e de custódia:
Inscrição de despesas não empenhadas em restos a (Incluído pela Lei nº 10.028, de 2000)
pagar (Incluído pela Lei nº 10.028, de 2000) Pena – reclusão, de 1 (um) a 4 (quatro) anos. (Incluído pela
Art. 359-B. Ordenar ou autorizar a inscrição em restos a Lei nº 10.028, de 2000)
pagar, de despesa que não tenha sido previamente empenha-
da ou que exceda limite estabelecido em lei: (Incluído pela Lei
nº 10.028, de 2000)
Pena – detenção, de 6 (seis) meses a 2 (dois) anos. (Incluí- LEI COMPLEMENTAR 101/00
do pela Lei nº 10.028, de 2000)
Assunção de obrigação no último ano do mandato ou LEI COMPLEMENTAR Nº 101, DE 4 DE MAIO DE 2000.
legislatura (Incluído pela Lei nº 10.028, de 2000) Estabelece normas de finanças públicas voltadas para a res-
Art. 359-C. Ordenar ou autorizar a assunção de obrigação, ponsabilidade na gestão fiscal e dá outras providências.
nos dois últimos quadrimestres do último ano do mandato ou O PRESIDENTE DA REPÚBLICA Faço saber que o Congres-
legislatura, cuja despesa não possa ser paga no mesmo exer- so Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei Complementar:
cício financeiro ou, caso reste parcela a ser paga no exercício
seguinte, que não tenha contrapartida suficiente de disponibi- CAPÍTULO I
lidade de caixa: (Incluído pela Lei nº 10.028, de 2000) DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
Pena - reclusão, de 1 (um) a 4 (quatro) anos.(Incluído pela
Lei nº 10.028, de 2000) Art. 1o Esta Lei Complementar estabelece normas de finan-
ças públicas voltadas para a responsabilidade na gestão fiscal,
Ordenação de despesa não autorizada (Incluído pela com amparo no Capítulo II do Título VI da Constituição.
Lei nº 10.028, de 2000) § 1o A responsabilidade na gestão fiscal pressupõe a ação
Art. 359-D. Ordenar despesa não autorizada por lei: (In- planejada e transparente, em que se previnem riscos e corrigem
cluído pela Lei nº 10.028, de 2000) desvios capazes de afetar o equilíbrio das contas públicas, me-
Pena – reclusão, de 1 (um) a 4 (quatro) anos. (Incluído diante o cumprimento de metas de resultados entre receitas e
pela Lei nº 10.028, de 2000) despesas e a obediência a limites e condições no que tange a
renúncia de receita, geração de despesas com pessoal, da seguri-
Prestação de garantia graciosa (Incluído pela Lei nº dade social e outras, dívidas consolidada e mobiliária, operações
10.028, de 2000) de crédito, inclusive por antecipação de receita, concessão de
Art. 359-E. Prestar garantia em operação de crédito sem garantia e inscrição em Restos a Pagar.
que tenha sido constituída contragarantia em valor igual ou § 2o As disposições desta Lei Complementar obrigam a
superior ao valor da garantia prestada, na forma da lei: (Incluí- União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios.
do pela Lei nº 10.028, de 2000) § 3o Nas referências:
Pena – detenção, de 3 (três) meses a 1 (um) ano. (Incluído I - à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios,
pela Lei nº 10.028, de 2000) estão compreendidos:
a) o Poder Executivo, o Poder Legislativo, neste abrangidos
Não cancelamento de restos a pagar (Incluído pela Lei os Tribunais de Contas, o Poder Judiciário e o Ministério Público;
nº 10.028, de 2000) b) as respectivas administrações diretas, fundos, autarquias,
Art. 359-F. Deixar de ordenar, de autorizar ou de promo- fundações e empresas estatais dependentes;
ver o cancelamento do montante de restos a pagar inscrito em II - a Estados entende-se considerado o Distrito Federal;
valor superior ao permitido em lei: (Incluído pela Lei nº 10.028, III - a Tribunais de Contas estão incluídos: Tribunal de Contas
de 2000) da União, Tribunal de Contas do Estado e, quando houver, Tribu-
Pena – detenção, de 6 (seis) meses a 2 (dois) anos. (Incluí- nal de Contas dos Municípios e Tribunal de Contas do Município.
do pela Lei nº 10.028, de 2000) Art. 2o Para os efeitos desta Lei Complementar, entende-se como:
I - ente da Federação: a União, cada Estado, o Distrito Fede-
Aumento de despesa total com pessoal no último ano ral e cada Município;
do mandato ou legislatura II - empresa controlada: sociedade cuja maioria do capi-
(Incluído pela Lei nº 10.028, de 2000) tal social com direito a voto pertença, direta ou indiretamen-
Art. 359-G. Ordenar, autorizar ou executar ato que acarre- te, a ente da Federação;
te aumento de despesa total com pessoal, nos cento e oitenta III - empresa estatal dependente: empresa controlada
dias anteriores ao final do mandato ou da legislatura: (Incluído que receba do ente controlador recursos financeiros para pa-
pela Lei nº 10.028, de 2000)) gamento de despesas com pessoal ou de custeio em geral ou
Pena – reclusão, de 1 (um) a 4 (quatro) anos. (Incluído de capital, excluídos, no último caso, aqueles provenientes de
pela Lei nº 10.028, de 2000) aumento de participação acionária;
14
ÉTICA DO SERVIDOR NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
IV - receita corrente líquida: somatório das receitas tri- § 2o O Anexo conterá, ainda:
butárias, de contribuições, patrimoniais, industriais, agrope- I - avaliação do cumprimento das metas relativas ao ano
cuárias, de serviços, transferências correntes e outras receitas anterior;
também correntes, deduzidos: II - demonstrativo das metas anuais, instruído com me-
a) na União, os valores transferidos aos Estados e Muni- mória e metodologia de cálculo que justifiquem os resultados
cípios por determinação constitucional ou legal, e as contri- pretendidos, comparando-as com as fixadas nos três exercí-
buições mencionadas na alínea a do inciso I e no inciso II do cios anteriores, e evidenciando a consistência delas com as
art. 195, e no art. 239 da Constituição; premissas e os objetivos da política econômica nacional;
b) nos Estados, as parcelas entregues aos Municípios por III - evolução do patrimônio líquido, também nos últimos
determinação constitucional; três exercícios, destacando a origem e a aplicação dos recursos
c) na União, nos Estados e nos Municípios, a contribuição obtidos com a alienação de ativos;
dos servidores para o custeio do seu sistema de previdência e IV - avaliação da situação financeira e atuarial:
assistência social e as receitas provenientes da compensação a) dos regimes geral de previdência social e próprio dos
financeira citada no § 9º do art. 201 da Constituição. servidores públicos e do Fundo de Amparo ao Trabalhador;
§ 1o Serão computados no cálculo da receita corrente b) dos demais fundos públicos e programas estatais de
líquida os valores pagos e recebidos em decorrência da Lei natureza atuarial;
Complementar no 87, de 13 de setembro de 1996, e do fundo V - demonstrativo da estimativa e compensação da re-
previsto pelo art. 60 do Ato das Disposições Constitucionais núncia de receita e da margem de expansão das despesas
Transitórias. obrigatórias de caráter continuado.
§ 2o Não serão considerados na receita corrente líquida § 3o A lei de diretrizes orçamentárias conterá Anexo de
do Distrito Federal e dos Estados do Amapá e de Roraima os Riscos Fiscais, onde serão avaliados os passivos contingentes e
recursos recebidos da União para atendimento das despesas outros riscos capazes de afetar as contas públicas, informando
de que trata o inciso V do § 1o do art. 19. as providências a serem tomadas, caso se concretizem.
§ 3o A receita corrente líquida será apurada somando- § 4o A mensagem que encaminhar o projeto da União
se as receitas arrecadadas no mês em referência e nos onze apresentará, em anexo específico, os objetivos das políticas
anteriores, excluídas as duplicidades. monetária, creditícia e cambial, bem como os parâmetros e as
projeções para seus principais agregados e variáveis, e ainda as
CAPÍTULO II metas de inflação, para o exercício subsequente.
DO PLANEJAMENTO
Seção III
Seção I
Da Lei Orçamentária Anual
Do Plano Plurianual
Art. 5o O projeto de lei orçamentária anual, elaborado de
Art. 3o (VETADO)
forma compatível com o plano plurianual, com a lei de diretri-
zes orçamentárias e com as normas desta Lei Complementar:
Seção II
I - conterá, em anexo, demonstrativo da compatibilidade
Da Lei de Diretrizes Orçamentárias da programação dos orçamentos com os objetivos e metas
constantes do documento de que trata o § 1o do art. 4o;
Art. 4o A lei de diretrizes orçamentárias atenderá o dis- II - será acompanhado do documento a que se refere
posto no § 2o do art. 165 da Constituição e: o § 6o do art. 165 da Constituição, bem como das medidas de
I - disporá também sobre: compensação a renúncias de receita e ao aumento de despe-
a) equilíbrio entre receitas e despesas; sas obrigatórias de caráter continuado;
b) critérios e forma de limitação de empenho, a ser efe- III - conterá reserva de contingência, cuja forma de uti-
tivada nas hipóteses previstas na alínea b do inciso II deste lização e montante, definido com base na receita corrente lí-
artigo, no art. 9o e no inciso II do § 1o do art. 31; quida, serão estabelecidos na lei de diretrizes orçamentárias,
c) (VETADO) destinada ao:
d) (VETADO) a) (VETADO)
e) normas relativas ao controle de custos e à avaliação b) atendimento de passivos contingentes e outros riscos
dos resultados dos programas financiados com recursos dos e eventos fiscais imprevistos.
orçamentos; § 1o Todas as despesas relativas à dívida pública, mobiliá-
f) demais condições e exigências para transferências de ria ou contratual, e as receitas que as atenderão, constarão da
recursos a entidades públicas e privadas; lei orçamentária anual.
II - (VETADO) § 2o O refinanciamento da dívida pública constará separa-
III - (VETADO) damente na lei orçamentária e nas de crédito adicional.
§ 1o Integrará o projeto de lei de diretrizes orçamentárias § 3o A atualização monetária do principal da dívida mo-
Anexo de Metas Fiscais, em que serão estabelecidas metas biliária refinanciada não poderá superar a variação do índice
anuais, em valores correntes e constantes, relativas a recei- de preços previsto na lei de diretrizes orçamentárias, ou em
tas, despesas, resultados nominal e primário e montante da legislação específica.
dívida pública, para o exercício a que se referirem e para os § 4o É vedado consignar na lei orçamentária crédito com
dois seguintes. finalidade imprecisa ou com dotação ilimitada.
15
ÉTICA DO SERVIDOR NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
§ 5o A lei orçamentária não consignará dotação para inves- § 4o Até o final dos meses de maio, setembro e fevereiro,
timento com duração superior a um exercício financeiro que não o Poder Executivo demonstrará e avaliará o cumprimento das
esteja previsto no plano plurianual ou em lei que autorize a sua metas fiscais de cada quadrimestre, em audiência pública na
inclusão, conforme disposto no § 1o do art. 167 da Constituição. comissão referida no § 1o do art. 166 da Constituição ou equiva-
§ 6o Integrarão as despesas da União, e serão incluídas na lei lente nas Casas Legislativas estaduais e municipais.
orçamentária, as do Banco Central do Brasil relativas a pessoal e § 5o No prazo de noventa dias após o encerramento de
encargos sociais, custeio administrativo, inclusive os destinados a cada semestre, o Banco Central do Brasil apresentará, em reu-
benefícios e assistência aos servidores, e a investimentos. nião conjunta das comissões temáticas pertinentes do Congres-
§ 7o (VETADO) so Nacional, avaliação do cumprimento dos objetivos e metas
das políticas monetária, creditícia e cambial, evidenciando o
Art. 6o (VETADO)
impacto e o custo fiscal de suas operações e os resultados de-
Art. 7o O resultado do Banco Central do Brasil, apurado após
monstrados nos balanços.
a constituição ou reversão de reservas, constitui receita do Tesouro Art. 10. A execução orçamentária e financeira identificará os be-
Nacional, e será transferido até o décimo dia útil subsequente à neficiários de pagamento de sentenças judiciais, por meio de sistema
aprovação dos balanços semestrais. de contabilidade e administração financeira, para fins de observância
§ 1o O resultado negativo constituirá obrigação do Tesouro da ordem cronológica determinada no art. 100 da Constituição.
para com o Banco Central do Brasil e será consignado em dotação
específica no orçamento. CAPÍTULO III
§ 2o O impacto e o custo fiscal das operações realizadas pelo DA RECEITA PÚBLICA
Banco Central do Brasil serão demonstrados trimestralmente, nos Seção I
termos em que dispuser a lei de diretrizes orçamentárias da União. Da Previsão e da Arrecadação
§ 3o Os balanços trimestrais do Banco Central do Brasil con-
terão notas explicativas sobre os custos da remuneração das dis- Art. 11. Constituem requisitos essenciais da responsabilida-
ponibilidades do Tesouro Nacional e da manutenção das reservas de na gestão fiscal a instituição, previsão e efetiva arrecadação
cambiais e a rentabilidade de sua carteira de títulos, destacando os de todos os tributos da competência constitucional do ente da
de emissão da União. Federação.
Parágrafo único. É vedada a realização de transferências
Seção IV voluntárias para o ente que não observe o disposto no caput, no
que se refere aos impostos.
Da Execução Orçamentária e do Cumprimento das Me-
Art. 12. As previsões de receita observarão as normas técni-
tas cas e legais, considerarão os efeitos das alterações na legislação,
da variação do índice de preços, do crescimento econômico ou
Art. 8o Até trinta dias após a publicação dos orçamentos, nos de qualquer outro fator relevante e serão acompanhadas de de-
termos em que dispuser a lei de diretrizes orçamentárias e obser- monstrativo de sua evolução nos últimos três anos, da projeção
vado o disposto na alínea c do inciso I do art. 4o, o Poder Executivo para os dois seguintes àquele a que se referirem, e da metodo-
estabelecerá a programação financeira e o cronograma de execu- logia de cálculo e premissas utilizadas.
ção mensal de desembolso. (Vide Decreto nº 4.959, de 2004) (Vide § 1o Reestimativa de receita por parte do Poder Legislati-
Decreto nº 5.356, de 2005) vo só será admitida se comprovado erro ou omissão de ordem
Parágrafo único. Os recursos legalmente vinculados a finali- técnica ou legal.
dade específica serão utilizados exclusivamente para atender ao § 2o O montante previsto para as receitas de operações
objeto de sua vinculação, ainda que em exercício diverso daquele de crédito não poderá ser superior ao das despesas de capital
em que ocorrer o ingresso. constantes do projeto de lei orçamentária. (Vide ADIN 2.238-5)
Art. 9o Se verificado, ao final de um bimestre, que a realização § 3o O Poder Executivo de cada ente colocará à disposição
da receita poderá não comportar o cumprimento das metas de dos demais Poderes e do Ministério Público, no mínimo trinta
resultado primário ou nominal estabelecidas no Anexo de Metas dias antes do prazo final para encaminhamento de suas pro-
Fiscais, os Poderes e o Ministério Público promoverão, por ato pró- postas orçamentárias, os estudos e as estimativas das receitas
para o exercício subsequente, inclusive da corrente líquida, e as
prio e nos montantes necessários, nos trinta dias subsequentes,
respectivas memórias de cálculo.
limitação de empenho e movimentação financeira, segundo os
Art. 13. No prazo previsto no art. 8o, as receitas previstas
critérios fixados pela lei de diretrizes orçamentárias. serão desdobradas, pelo Poder Executivo, em metas bimestrais
§ 1o No caso de restabelecimento da receita prevista, ainda de arrecadação, com a especificação, em separado, quando
que parcial, a recomposição das dotações cujos empenhos foram cabível, das medidas de combate à evasão e à sonegação, da
limitados dar-se-á de forma proporcional às reduções efetivadas. quantidade e valores de ações ajuizadas para cobrança da dí-
§ 2o Não serão objeto de limitação as despesas que consti- vida ativa, bem como da evolução do montante dos créditos
tuam obrigações constitucionais e legais do ente, inclusive aquelas tributários passíveis de cobrança administrativa.
destinadas ao pagamento do serviço da dívida, e as ressalvadas
pela lei de diretrizes orçamentárias. Seção II
§ 3o No caso de os Poderes Legislativo e Judiciário e o Da Renúncia de Receita
Ministério Público não promoverem a limitação no prazo es-
tabelecido no caput, é o Poder Executivo autorizado a limitar Art. 14. A concessão ou ampliação de incentivo ou be-
os valores financeiros segundo os critérios fixados pela lei de nefício de natureza tributária da qual decorra renúncia de
diretrizes orçamentárias. (Vide ADIN 2.238-5) receita deverá estar acompanhada de estimativa do impacto
16
ÉTICA DO SERVIDOR NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
orçamentário-financeiro no exercício em que deva iniciar sua II - compatível com o plano plurianual e a lei de diretrizes
vigência e nos dois seguintes, atender ao disposto na lei de orçamentárias, a despesa que se conforme com as diretrizes,
diretrizes orçamentárias e a pelo menos uma das seguintes objetivos, prioridades e metas previstos nesses instrumentos
condições: (Vide Medida Provisória nº 2.159, de 2001) (Vide e não infrinja qualquer de suas disposições.
Lei nº 10.276, de 2001) § 2o A estimativa de que trata o inciso I do caput será
I - demonstração pelo proponente de que a renúncia acompanhada das premissas e metodologia de cálculo uti-
foi considerada na estimativa de receita da lei orçamentária, lizadas.
na forma do art. 12, e de que não afetará as metas de resul- § 3o Ressalva-se do disposto neste artigo a despesa con-
tados fiscais previstas no anexo próprio da lei de diretrizes siderada irrelevante, nos termos em que dispuser a lei de di-
orçamentárias; retrizes orçamentárias.
II - estar acompanhada de medidas de compensação, § 4o As normas do caput constituem condição prévia
no período mencionado no caput, por meio do aumento de para:
receita, proveniente da elevação de alíquotas, ampliação da I - empenho e licitação de serviços, fornecimento de
base de cálculo, majoração ou criação de tributo ou contri- bens ou execução de obras;
buição. II - desapropriação de imóveis urbanos a que se refere
§ 1o A renúncia compreende anistia, remissão, subsídio, o § 3o do art. 182 da Constituição.
crédito presumido, concessão de isenção em caráter não ge-
ral, alteração de alíquota ou modificação de base de cálculo Subseção I
que implique redução discriminada de tributos ou contribui- Da Despesa Obrigatória de Caráter Continuado
ções, e outros benefícios que correspondam a tratamento
diferenciado. Art. 17. Considera-se obrigatória de caráter continuado
§ 2o Se o ato de concessão ou ampliação do incentivo a despesa corrente derivada de lei, medida provisória ou ato
ou benefício de que trata o caput deste artigo decorrer da administrativo normativo que fixem para o ente a obrigação
condição contida no inciso II, o benefício só entrará em vigor legal de sua execução por um período superior a dois exer-
quando implementadas as medidas referidas no menciona- cícios.
do inciso. § 1o Os atos que criarem ou aumentarem despesa de
§ 3o O disposto neste artigo não se aplica: que trata o caput deverão ser instruídos com a estimativa
I - às alterações das alíquotas dos impostos previstos prevista no inciso I do art. 16 e demonstrar a origem dos
nos incisos I, II, IV e V do art. 153 da Constituição, na forma recursos para seu custeio.
do seu § 1º; § 2o Para efeito do atendimento do § 1o, o ato será acom-
II - ao cancelamento de débito cujo montante seja infe- panhado de comprovação de que a despesa criada ou au-
rior ao dos respectivos custos de cobrança. mentada não afetará as metas de resultados fiscais previstas
no anexo referido no § 1o do art. 4o, devendo seus efeitos
CAPÍTULO IV financeiros, nos períodos seguintes, ser compensados pelo
DA DESPESA PÚBLICA aumento permanente de receita ou pela redução permanen-
Seção I te de despesa.
Da Geração da Despesa § 3o Para efeito do § 2o, considera-se aumento perma-
nente de receita o proveniente da elevação de alíquotas, am-
Art. 15. Serão consideradas não autorizadas, irregulares pliação da base de cálculo, majoração ou criação de tributo
e lesivas ao patrimônio público a geração de despesa ou as- ou contribuição.
sunção de obrigação que não atendam o disposto nos arts. § 4o A comprovação referida no § 2o, apresentada pelo
16 e 17. proponente, conterá as premissas e metodologia de cálcu-
Art. 16. A criação, expansão ou aperfeiçoamento de lo utilizadas, sem prejuízo do exame de compatibilidade da
ação governamental que acarrete aumento da despesa será despesa com as demais normas do plano plurianual e da lei
acompanhado de: de diretrizes orçamentárias.
I - estimativa do impacto orçamentário-financeiro no § 5o A despesa de que trata este artigo não será execu-
exercício em que deva entrar em vigor e nos dois subsequen- tada antes da implementação das medidas referidas no § 2o,
tes; as quais integrarão o instrumento que a criar ou aumentar.
II - declaração do ordenador da despesa de que o au- § 6o O disposto no § 1o não se aplica às despesas des-
mento tem adequação orçamentária e financeira com a lei tinadas ao serviço da dívida nem ao reajustamento de re-
orçamentária anual e compatibilidade com o plano pluria- muneração de pessoal de que trata o inciso X do art. 37 da
nual e com a lei de diretrizes orçamentárias. Constituição.
§ 1o Para os fins desta Lei Complementar, considera-se: § 7o Considera-se aumento de despesa a prorrogação
I - adequada com a lei orçamentária anual, a despe- daquela criada por prazo determinado.
sa objeto de dotação específica e suficiente, ou que esteja
abrangida por crédito genérico, de forma que somadas todas
as despesas da mesma espécie, realizadas e a realizar, pre-
vistas no programa de trabalho, não sejam ultrapassados os
limites estabelecidos para o exercício;
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ÉTICA DO SERVIDOR NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
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ÉTICA DO SERVIDOR NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
Art. 21. É nulo de pleno direito o ato que provoque Seção III
aumento da despesa com pessoal e não atenda: Das Despesas com a Seguridade Social
I - as exigências dos arts. 16 e 17 desta Lei Comple-
mentar, e o disposto no inciso XIII do art. 37 e no § 1o do Art. 24. Nenhum benefício ou serviço relativo à seguri-
art. 169 da Constituição; dade social poderá ser criado, majorado ou estendido sem a
II - o limite legal de comprometimento aplicado às indicação da fonte de custeio total, nos termos do § 5o do art.
despesas com pessoal inativo. 195 da Constituição, atendidas ainda as exigências do art. 17.
Parágrafo único. Também é nulo de pleno direito o ato § 1o É dispensada da compensação referida no art. 17
de que resulte aumento da despesa com pessoal expedido o aumento de despesa decorrente de:
nos cento e oitenta dias anteriores ao final do mandato do I - concessão de benefício a quem satisfaça as condi-
titular do respectivo Poder ou órgão referido no art. 20. ções de habilitação prevista na legislação pertinente;
Art. 22. A verificação do cumprimento dos limites es- II - expansão quantitativa do atendimento e dos ser-
tabelecidos nos arts. 19 e 20 será realizada ao final de cada viços prestados;
quadrimestre. III - reajustamento de valor do benefício ou serviço, a
Parágrafo único. Se a despesa total com pessoal ex-
fim de preservar o seu valor real.
ceder a 95% (noventa e cinco por cento) do limite, são ve-
§ 2o O disposto neste artigo aplica-se a benefício ou
dados ao Poder ou órgão referido no art. 20 que houver
serviço de saúde, previdência e assistência social, inclusive
incorrido no excesso:
os destinados aos servidores públicos e militares, ativos e
I - concessão de vantagem, aumento, reajuste ou ade-
inativos, e aos pensionistas.
quação de remuneração a qualquer título, salvo os deriva-
dos de sentença judicial ou de determinação legal ou con-
CAPÍTULO V
tratual, ressalvada a revisão prevista no inciso X do art. 37
DAS TRANSFERÊNCIAS VOLUNTÁRIAS
da Constituição;
II - criação de cargo, emprego ou função;
III - alteração de estrutura de carreira que implique Art. 25. Para efeito desta Lei Complementar, enten-
aumento de despesa; de-se por transferência voluntária a entrega de recursos
IV - provimento de cargo público, admissão ou contra- correntes ou de capital a outro ente da Federação, a título
tação de pessoal a qualquer título, ressalvada a reposição de cooperação, auxílio ou assistência financeira, que não
decorrente de aposentadoria ou falecimento de servidores decorra de determinação constitucional, legal ou os desti-
das áreas de educação, saúde e segurança; nados ao Sistema Único de Saúde.
V - contratação de hora extra, salvo no caso do dis- § 1o São exigências para a realização de transferência
posto no inciso II do § 6o do art. 57 da Constituição e as voluntária, além das estabelecidas na lei de diretrizes orça-
situações previstas na lei de diretrizes orçamentárias. mentárias:
Art. 23. Se a despesa total com pessoal, do Poder ou I - existência de dotação específica;
órgão referido no art. 20, ultrapassar os limites definidos II - (VETADO)
no mesmo artigo, sem prejuízo das medidas previstas no III - observância do disposto no inciso X do art. 167 da
art. 22, o percentual excedente terá de ser eliminado nos Constituição;
dois quadrimestres seguintes, sendo pelo menos um ter- IV - comprovação, por parte do beneficiário, de:
ço no primeiro, adotando-se, entre outras, as providências a) que se acha em dia quanto ao pagamento de tribu-
previstas nos §§ 3º e 4o do art. 169 da Constituição. tos, empréstimos e financiamentos devidos ao ente trans-
§ 1o No caso do inciso I do § 3º do art. 169 da Consti- feridor, bem como quanto à prestação de contas de recur-
tuição, o objetivo poderá ser alcançado tanto pela extinção sos anteriormente dele recebidos;
de cargos e funções quanto pela redução dos valores a eles b) cumprimento dos limites constitucionais relativos à
atribuídos. (Vide ADIN 2.238-5) educação e à saúde;
§ 2o É facultada a redução temporária da jornada de c) observância dos limites das dívidas consolidada e
trabalho com adequação dos vencimentos à nova carga mobiliária, de operações de crédito, inclusive por antecipa-
horária.(Vide ADIN 2.238-5) ção de receita, de inscrição em Restos a Pagar e de despesa
§ 3o Não alcançada a redução no prazo estabelecido, e total com pessoal;
enquanto perdurar o excesso, o ente não poderá: d) previsão orçamentária de contrapartida.
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ÉTICA DO SERVIDOR NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
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ÉTICA DO SERVIDOR NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
II - Congresso Nacional: projeto de lei que estabeleça § 2o Vencido o prazo para retorno da dívida ao limi-
limites para o montante da dívida mobiliária federal a que se te, e enquanto perdurar o excesso, o ente ficará também
refere o inciso XIV do art. 48 da Constituição, acompanhado impedido de receber transferências voluntárias da União
da demonstração de sua adequação aos limites fixados para ou do Estado.
a dívida consolidada da União, atendido o disposto no inciso § 3o As restrições do § 1o aplicam-se imediatamen-
I do § 1o deste artigo. te se o montante da dívida exceder o limite no primeiro
§ 1o As propostas referidas nos incisos I e II do caput e quadrimestre do último ano do mandato do Chefe do
suas alterações conterão: Poder Executivo.
I - demonstração de que os limites e condições guar- § 4o O Ministério da Fazenda divulgará, mensalmen-
dam coerência com as normas estabelecidas nesta Lei Com- te, a relação dos entes que tenham ultrapassado os limi-
plementar e com os objetivos da política fiscal; tes das dívidas consolidada e mobiliária.
II - estimativas do impacto da aplicação dos limites a § 5o As normas deste artigo serão observadas nos ca-
cada uma das três esferas de governo;
sos de descumprimento dos limites da dívida mobiliária e
III - razões de eventual proposição de limites diferencia-
das operações de crédito internas e externas.
dos por esfera de governo;
IV - metodologia de apuração dos resultados primário
Seção IV
e nominal.
§ 2o As propostas mencionadas nos incisos I e II Das Operações de Crédito
do caput também poderão ser apresentadas em termos de Subseção I
dívida líquida, evidenciando a forma e a metodologia de sua Da Contratação
apuração.
§ 3o Os limites de que tratam os incisos I e II do caput se- Art. 32. O Ministério da Fazenda verificará o cumpri-
rão fixados em percentual da receita corrente líquida para mento dos limites e condições relativos à realização de
cada esfera de governo e aplicados igualmente a todos os operações de crédito de cada ente da Federação, inclu-
entes da Federação que a integrem, constituindo, para cada sive das empresas por eles controladas, direta ou indire-
um deles, limites máximos. tamente.
§ 4o Para fins de verificação do atendimento do limite, a § 1o O ente interessado formalizará seu pleito funda-
apuração do montante da dívida consolidada será efetuada mentando-o em parecer de seus órgãos técnicos e jurídi-
ao final de cada quadrimestre. cos, demonstrando a relação custo-benefício, o interesse
§ 5o No prazo previsto no art. 5o, o Presidente da Repú- econômico e social da operação e o atendimento das se-
blica enviará ao Senado Federal ou ao Congresso Nacional, guintes condições:
conforme o caso, proposta de manutenção ou alteração dos I - existência de prévia e expressa autorização para
limites e condições previstos nos incisos I e II do caput. a contratação, no texto da lei orçamentária, em créditos
§ 6o Sempre que alterados os fundamentos das pro- adicionais ou lei específica;
postas de que trata este artigo, em razão de instabilidade II - inclusão no orçamento ou em créditos adicionais
econômica ou alterações nas políticas monetária ou cambial, dos recursos provenientes da operação, exceto no caso
o Presidente da República poderá encaminhar ao Senado de operações por antecipação de receita;
Federal ou ao Congresso Nacional solicitação de revisão dos III - observância dos limites e condições fixados pelo
limites. Senado Federal;
§ 7o Os precatórios judiciais não pagos durante a exe- IV - autorização específica do Senado Federal, quan-
cução do orçamento em que houverem sido incluídos inte-
do se tratar de operação de crédito externo;
gram a dívida consolidada, para fins de aplicação dos limites.
V - atendimento do disposto no inciso III do art. 167
da Constituição;
Seção III
VI - observância das demais restrições estabelecidas
Da Recondução da Dívida aos Limites
nesta Lei Complementar.
Art. 31. Se a dívida consolidada de um ente da Fede- § 2o As operações relativas à dívida mobiliária federal
ração ultrapassar o respectivo limite ao final de um quadri- autorizadas, no texto da lei orçamentária ou de créditos
mestre, deverá ser a ele reconduzida até o término dos três adicionais, serão objeto de processo simplificado que
subsequentes, reduzindo o excedente em pelo menos 25% atenda às suas especificidades.
(vinte e cinco por cento) no primeiro. § 3o Para fins do disposto no inciso V do § 1o, consi-
§ 1o Enquanto perdurar o excesso, o ente que nele hou- derar-se-á, em cada exercício financeiro, o total dos re-
ver incorrido: cursos de operações de crédito nele ingressados e o das
I - estará proibido de realizar operação de crédito in- despesas de capital executadas, observado o seguinte:
terna ou externa, inclusive por antecipação de receita, res- I - não serão computadas nas despesas de capital as
salvado o refinanciamento do principal atualizado da dívida realizadas sob a forma de empréstimo ou financiamento
mobiliária; a contribuinte, com o intuito de promover incentivo fis-
II - obterá resultado primário necessário à recondução cal, tendo por base tributo de competência do ente da
da dívida ao limite, promovendo, entre outras medidas, limi- Federação, se resultar a diminuição, direta ou indireta, do
tação de empenho, na forma do art. 9o. ônus deste;
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ÉTICA DO SERVIDOR NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
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ÉTICA DO SERVIDOR NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
§ 2o As operações de crédito por antecipação de re- § 2o No caso de operação de crédito junto a organismo
ceita realizadas por Estados ou Municípios serão efetuadas financeiro internacional, ou a instituição federal de crédito
mediante abertura de crédito junto à instituição financeira e fomento para o repasse de recursos externos, a União só
vencedora em processo competitivo eletrônico promovido prestará garantia a ente que atenda, além do disposto no §
pelo Banco Central do Brasil. 1o, as exigências legais para o recebimento de transferências
§ 3o O Banco Central do Brasil manterá sistema de voluntárias.
acompanhamento e controle do saldo do crédito aberto e, § 3o (VETADO)
no caso de inobservância dos limites, aplicará as sanções ca- § 4o (VETADO)
bíveis à instituição credora. § 5o É nula a garantia concedida acima dos limites fixa-
dos pelo Senado Federal.
Subseção IV § 6o É vedado às entidades da administração indireta,
Das Operações com o Banco Central do Brasil inclusive suas empresas controladas e subsidiárias, conceder
garantia, ainda que com recursos de fundos.
Art. 39. Nas suas relações com ente da Federação, o § 7o O disposto no § 6o não se aplica à concessão de
Banco Central do Brasil está sujeito às vedações constantes garantia por:
do art. 35 e mais às seguintes: I - empresa controlada a subsidiária ou controlada sua,
I - compra de título da dívida, na data de sua colocação nem à prestação de contragarantia nas mesmas condições;
no mercado, ressalvado o disposto no § 2o deste artigo; II - instituição financeira a empresa nacional, nos termos
II - permuta, ainda que temporária, por intermédio de da lei.
instituição financeira ou não, de título da dívida de ente da § 8o Excetua-se do disposto neste artigo a garantia pres-
Federação por título da dívida pública federal, bem como a tada:
operação de compra e venda, a termo, daquele título, cujo I - por instituições financeiras estatais, que se submete-
efeito final seja semelhante à permuta; rão às normas aplicáveis às instituições financeiras privadas,
III - concessão de garantia. de acordo com a legislação pertinente;
§ 1o O disposto no inciso II, in fine, não se aplica ao esto-
II - pela União, na forma de lei federal, a empresas de
que de Letras do Banco Central do Brasil, Série Especial, exis-
natureza financeira por ela controladas, direta e indiretamen-
tente na carteira das instituições financeiras, que pode ser
te, quanto às operações de seguro de crédito à exportação.
refinanciado mediante novas operações de venda a termo.
§ 9o Quando honrarem dívida de outro ente, em razão
§ 2o O Banco Central do Brasil só poderá comprar dire-
de garantia prestada, a União e os Estados poderão condi-
tamente títulos emitidos pela União para refinanciar a dívida
cionar as transferências constitucionais ao ressarcimento da-
mobiliária federal que estiver vencendo na sua carteira.
quele pagamento.
§ 3o A operação mencionada no § 2o deverá ser reali-
zada à taxa média e condições alcançadas no dia, em leilão § 10. O ente da Federação cuja dívida tiver sido hon-
público. rada pela União ou por Estado, em decorrência de garantia
§ 4o É vedado ao Tesouro Nacional adquirir títulos da prestada em operação de crédito, terá suspenso o acesso a
dívida pública federal existentes na carteira do Banco Central novos créditos ou financiamentos até a total liquidação da
do Brasil, ainda que com cláusula de reversão, salvo para mencionada dívida.
reduzir a dívida mobiliária.
Seção VI
Seção V Dos Restos a Pagar
Da Garantia e da Contragarantia
Art. 41. (VETADO)
Art. 40. Os entes poderão conceder garantia em opera- Art. 42. É vedado ao titular de Poder ou órgão referido
ções de crédito internas ou externas, observados o disposto no art. 20, nos últimos dois quadrimestres do seu mandato,
neste artigo, as normas do art. 32 e, no caso da União, tam- contrair obrigação de despesa que não possa ser cumprida
bém os limites e as condições estabelecidos pelo Senado integralmente dentro dele, ou que tenha parcelas a serem
Federal. pagas no exercício seguinte sem que haja suficiente disponi-
§ 1o A garantia estará condicionada ao oferecimento de bilidade de caixa para este efeito.
contragarantia, em valor igual ou superior ao da garantia a Parágrafo único. Na determinação da disponibilidade de
ser concedida, e à adimplência da entidade que a pleitear caixa serão considerados os encargos e despesas compro-
relativamente a suas obrigações junto ao garantidor e às en- missadas a pagar até o final do exercício.
tidades por este controladas, observado o seguinte:
I - não será exigida contragarantia de órgãos e entida- CAPÍTULO VIII
des do próprio ente; DA GESTÃO PATRIMONIAL
II - a contragarantia exigida pela União a Estado ou Mu- Seção I
nicípio, ou pelos Estados aos Municípios, poderá consistir na Das Disponibilidades de Caixa
vinculação de receitas tributárias diretamente arrecadadas e
provenientes de transferências constitucionais, com outorga Art. 43. As disponibilidades de caixa dos entes da Fede-
de poderes ao garantidor para retê-las e empregar o respec- ração serão depositadas conforme estabelece o § 3o do art.
tivo valor na liquidação da dívida vencida. 164 da Constituição.
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ÉTICA DO SERVIDOR NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
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ÉTICA DO SERVIDOR NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
I – quanto à despesa: todos os atos praticados pelas uni- § 3o A Administração Pública manterá sistema de custos
dades gestoras no decorrer da execução da despesa, no mo- que permita a avaliação e o acompanhamento da gestão or-
mento de sua realização, com a disponibilização mínima dos çamentária, financeira e patrimonial.
dados referentes ao número do correspondente processo, ao Art. 51. O Poder Executivo da União promoverá, até o dia
bem fornecido ou ao serviço prestado, à pessoa física ou jurídi- trinta de junho, a consolidação, nacional e por esfera de go-
ca beneficiária do pagamento e, quando for o caso, ao proce- verno, das contas dos entes da Federação relativas ao exercí-
dimento licitatório realizado; (Incluído pela Lei Complementar cio anterior, e a sua divulgação, inclusive por meio eletrônico
nº 131, de 2009). de acesso público.
II – quanto à receita: o lançamento e o recebimento de § 1o Os Estados e os Municípios encaminharão suas con-
toda a receita das unidades gestoras, inclusive referente a re- tas ao Poder Executivo da União nos seguintes prazos:
cursos extraordinários. (Incluído pela Lei Complementar nº 131, I - Municípios, com cópia para o Poder Executivo do res-
de 2009). pectivo Estado, até trinta de abril;
Art. 49. As contas apresentadas pelo Chefe do Poder Exe- II - Estados, até trinta e um de maio.
cutivo ficarão disponíveis, durante todo o exercício, no respec- § 2o O descumprimento dos prazos previstos neste arti-
tivo Poder Legislativo e no órgão técnico responsável pela sua go impedirá, até que a situação seja regularizada, que o ente
elaboração, para consulta e apreciação pelos cidadãos e insti- da Federação receba transferências voluntárias e contrate
tuições da sociedade. operações de crédito, exceto as destinadas ao refinancia-
Parágrafo único. A prestação de contas da União conterá mento do principal atualizado da dívida mobiliária.
demonstrativos do Tesouro Nacional e das agências financeiras
oficiais de fomento, incluído o Banco Nacional de Desenvol- Seção III
vimento Econômico e Social, especificando os empréstimos e Do Relatório Resumido da Execução Orçamentária
financiamentos concedidos com recursos oriundos dos orça-
mentos fiscal e da seguridade social e, no caso das agências Art. 52. O relatório a que se refere o § 3o do art. 165 da
financeiras, avaliação circunstanciada do impacto fiscal de suas Constituição abrangerá todos os Poderes e o Ministério Pú-
atividades no exercício.
blico, será publicado até trinta dias após o encerramento de
cada bimestre e composto de:
Seção II
I - balanço orçamentário, que especificará, por categoria
Da Escrituração e Consolidação das Contas
econômica, as:
a) receitas por fonte, informando as realizadas e a reali-
Art. 50. Além de obedecer às demais normas de contabi-
zar, bem como a previsão atualizada;
lidade pública, a escrituração das contas públicas observará as
b) despesas por grupo de natureza, discriminando a do-
seguintes:
I - a disponibilidade de caixa constará de registro próprio, tação para o exercício, a despesa liquidada e o saldo;
de modo que os recursos vinculados a órgão, fundo ou des- II - demonstrativos da execução das:
pesa obrigatória fiquem identificados e escriturados de forma a) receitas, por categoria econômica e fonte, especifi-
individualizada; cando a previsão inicial, a previsão atualizada para o exercí-
II - a despesa e a assunção de compromisso serão regis- cio, a receita realizada no bimestre, a realizada no exercício e
tradas segundo o regime de competência, apurando-se, em a previsão a realizar;
caráter complementar, o resultado dos fluxos financeiros pelo b) despesas, por categoria econômica e grupo de natu-
regime de caixa; reza da despesa, discriminando dotação inicial, dotação para
III - as demonstrações contábeis compreenderão, isolada o exercício, despesas empenhada e liquidada, no bimestre e
e conjuntamente, as transações e operações de cada órgão, no exercício;
fundo ou entidade da administração direta, autárquica e fun- c) despesas, por função e subfunção.
dacional, inclusive empresa estatal dependente; § 1o Os valores referentes ao refinanciamento da dívida
IV - as receitas e despesas previdenciárias serão apresen- mobiliária constarão destacadamente nas receitas de opera-
tadas em demonstrativos financeiros e orçamentários especí- ções de crédito e nas despesas com amortização da dívida.
ficos; § 2o O descumprimento do prazo previsto neste artigo
V - as operações de crédito, as inscrições em Restos a Pa- sujeita o ente às sanções previstas no § 2o do art. 51.
gar e as demais formas de financiamento ou assunção de com- Art. 53. Acompanharão o Relatório Resumido demons-
promissos junto a terceiros, deverão ser escrituradas de modo trativos relativos a:
a evidenciar o montante e a variação da dívida pública no pe- I - apuração da receita corrente líquida, na forma defini-
ríodo, detalhando, pelo menos, a natureza e o tipo de credor; da no inciso IV do art. 2o, sua evolução, assim como a previ-
VI - a demonstração das variações patrimoniais dará des- são de seu desempenho até o final do exercício;
taque à origem e ao destino dos recursos provenientes da alie- II - receitas e despesas previdenciárias a que se refere o
nação de ativos. inciso IV do art. 50;
§ 1o No caso das demonstrações conjuntas, excluir-se-ão III - resultados nominal e primário;
as operações intragovernamentais. IV - despesas com juros, na forma do inciso II do art. 4o;
§ 2o A edição de normas gerais para consolidação das con- V - Restos a Pagar, detalhando, por Poder e órgão refe-
tas públicas caberá ao órgão central de contabilidade da União, rido no art. 20, os valores inscritos, os pagamentos realizados
enquanto não implantado o conselho de que trata o art. 67. e o montante a pagar.
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ÉTICA DO SERVIDOR NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
§ 1o O relatório referente ao último bimestre do exercício § 2o O relatório será publicado até trinta dias após o en-
será acompanhado também de demonstrativos: cerramento do período a que corresponder, com amplo acesso
I - do atendimento do disposto no inciso III do art. 167 da ao público, inclusive por meio eletrônico.
Constituição, conforme o § 3o do art. 32; § 3o O descumprimento do prazo a que se refere o § 2o su-
II - das projeções atuariais dos regimes de previdência jeita o ente à sanção prevista no § 2o do art. 51.
social, geral e próprio dos servidores públicos; § 4o Os relatórios referidos nos arts. 52 e 54 deverão ser
III - da variação patrimonial, evidenciando a alienação de elaborados de forma padronizada, segundo modelos que po-
ativos e a aplicação dos recursos dela decorrentes. derão ser atualizados pelo conselho de que trata o art. 67.
§ 2o Quando for o caso, serão apresentadas justificativas:
I - da limitação de empenho; Seção V
II - da frustração de receitas, especificando as medidas de Das Prestações de Contas
combate à sonegação e à evasão fiscal, adotadas e a adotar, e
as ações de fiscalização e cobrança. Art. 56. As contas prestadas pelos Chefes do Poder Exe-
cutivo incluirão, além das suas próprias, as dos Presidentes dos
Seção IV órgãos dos Poderes Legislativo e Judiciário e do Chefe do Mi-
Do Relatório de Gestão Fiscal nistério Público, referidos no art. 20, as quais receberão parecer
prévio, separadamente, do respectivo Tribunal de Contas.
Art. 54. Ao final de cada quadrimestre será emitido pelos § 1o As contas do Poder Judiciário serão apresentadas no
titulares dos Poderes e órgãos referidos no art. 20 Relatório de âmbito:
Gestão Fiscal, assinado pelo: I - da União, pelos Presidentes do Supremo Tribunal Fede-
I - Chefe do Poder Executivo; ral e dos Tribunais Superiores, consolidando as dos respectivos
II - Presidente e demais membros da Mesa Diretora ou tribunais;
órgão decisório equivalente, conforme regimentos internos II - dos Estados, pelos Presidentes dos Tribunais de Justiça,
dos órgãos do Poder Legislativo; consolidando as dos demais tribunais.
III - Presidente de Tribunal e demais membros de Conse- § 2o O parecer sobre as contas dos Tribunais de Contas
lho de Administração ou órgão decisório equivalente, confor-
será proferido no prazo previsto no art. 57 pela comissão mis-
me regimentos internos dos órgãos do Poder Judiciário;
ta permanente referida no § 1o do art. 166 da Constituição ou
IV - Chefe do Ministério Público, da União e dos Estados.
equivalente das Casas Legislativas estaduais e municipais.
Parágrafo único. O relatório também será assinado pelas
§ 3o Será dada ampla divulgação dos resultados da apre-
autoridades responsáveis pela administração financeira e pelo
ciação das contas, julgadas ou tomadas.
controle interno, bem como por outras definidas por ato pró-
Art. 57. Os Tribunais de Contas emitirão parecer prévio
prio de cada Poder ou órgão referido no art. 20.
conclusivo sobre as contas no prazo de sessenta dias do re-
Art. 55. O relatório conterá:
I - comparativo com os limites de que trata esta Lei Com- cebimento, se outro não estiver estabelecido nas constituições
plementar, dos seguintes montantes: estaduais ou nas leis orgânicas municipais.
a) despesa total com pessoal, distinguindo a com inativos § 1o No caso de Municípios que não sejam capitais e que
e pensionistas; tenham menos de duzentos mil habitantes o prazo será de
b) dívidas consolidada e mobiliária; cento e oitenta dias.
c) concessão de garantias; § 2o Os Tribunais de Contas não entrarão em recesso en-
d) operações de crédito, inclusive por antecipação de receita; quanto existirem contas de Poder, ou órgão referido no art. 20,
e) despesas de que trata o inciso II do art. 4o; pendentes de parecer prévio.
II - indicação das medidas corretivas adotadas ou a ado- Art. 58. A prestação de contas evidenciará o desempenho
tar, se ultrapassado qualquer dos limites; da arrecadação em relação à previsão, destacando as providên-
III - demonstrativos, no último quadrimestre: cias adotadas no âmbito da fiscalização das receitas e combate
a) do montante das disponibilidades de caixa em trinta e à sonegação, as ações de recuperação de créditos nas instân-
um de dezembro; cias administrativa e judicial, bem como as demais medidas
b) da inscrição em Restos a Pagar, das despesas: para incremento das receitas tributárias e de contribuições.
1) liquidadas;
2) empenhadas e não liquidadas, inscritas por atenderem Seção VI
a uma das condições do inciso II do art. 41; Da Fiscalização da Gestão Fiscal
3) empenhadas e não liquidadas, inscritas até o limite do
saldo da disponibilidade de caixa; Art. 59. O Poder Legislativo, diretamente ou com o auxí-
4) não inscritas por falta de disponibilidade de caixa e lio dos Tribunais de Contas, e o sistema de controle interno de
cujos empenhos foram cancelados; cada Poder e do Ministério Público, fiscalizarão o cumprimento
c) do cumprimento do disposto no inciso II e na alí- das normas desta Lei Complementar, com ênfase no que se
nea b do inciso IV do art. 38. refere a:
§ 1o O relatório dos titulares dos órgãos mencionados I - atingimento das metas estabelecidas na lei de diretrizes
nos incisos II, III e IV do art. 54 conterá apenas as informações orçamentárias;
relativas à alínea a do inciso I, e os documentos referidos nos II - limites e condições para realização de operações de
incisos II e III. crédito e inscrição em Restos a Pagar;
26
ÉTICA DO SERVIDOR NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
III - medidas adotadas para o retorno da despesa total III - elaborar o Anexo de Política Fiscal do plano pluria-
com pessoal ao respectivo limite, nos termos dos arts. 22 e 23; nual, o Anexo de Metas Fiscais e o Anexo de Riscos Fiscais da
IV - providências tomadas, conforme o disposto no art. lei de diretrizes orçamentárias e o anexo de que trata o inciso
31, para recondução dos montantes das dívidas consolidada I do art. 5o a partir do quinto exercício seguinte ao da publica-
e mobiliária aos respectivos limites; ção desta Lei Complementar.
V - destinação de recursos obtidos com a alienação de § 1o A divulgação dos relatórios e demonstrativos deverá
ativos, tendo em vista as restrições constitucionais e as desta ser realizada em até trinta dias após o encerramento do semes-
Lei Complementar; tre.
VI - cumprimento do limite de gastos totais dos legisla- § 2o Se ultrapassados os limites relativos à despesa total
tivos municipais, quando houver. com pessoal ou à dívida consolidada, enquanto perdurar esta
§ 1o Os Tribunais de Contas alertarão os Poderes ou ór- situação, o Município ficará sujeito aos mesmos prazos de ve-
gãos referidos no art. 20 quando constatarem: rificação e de retorno ao limite definidos para os demais entes.
I - a possibilidade de ocorrência das situações previstas Art. 64. A União prestará assistência técnica e cooperação
no inciso II do art. 4o e no art. 9o; financeira aos Municípios para a modernização das respectivas
II - que o montante da despesa total com pessoal ultra- administrações tributária, financeira, patrimonial e previdenciá-
passou 90% (noventa por cento) do limite; ria, com vistas ao cumprimento das normas desta Lei Comple-
III - que os montantes das dívidas consolidada e mobi- mentar.
liária, das operações de crédito e da concessão de garantia § 1o A assistência técnica consistirá no treinamento e de-
se encontram acima de 90% (noventa por cento) dos respec- senvolvimento de recursos humanos e na transferência de tec-
tivos limites; nologia, bem como no apoio à divulgação dos instrumentos de
IV - que os gastos com inativos e pensionistas se encon- que trata o art. 48 em meio eletrônico de amplo acesso público.
tram acima do limite definido em lei; § 2o A cooperação financeira compreenderá a doação de
V - fatos que comprometam os custos ou os resultados bens e valores, o financiamento por intermédio das instituições
dos programas ou indícios de irregularidades na gestão or- financeiras federais e o repasse de recursos oriundos de opera-
çamentária. ções externas.
§ 2o Compete ainda aos Tribunais de Contas verificar os Art. 65. Na ocorrência de calamidade pública reconhecida
cálculos dos limites da despesa total com pessoal de cada pelo Congresso Nacional, no caso da União, ou pelas Assem-
bleias Legislativas, na hipótese dos Estados e Municípios, en-
Poder e órgão referido no art. 20.
quanto perdurar a situação:
§ 3o O Tribunal de Contas da União acompanhará o cum-
I - serão suspensas a contagem dos prazos e as disposições
primento do disposto nos §§ 2o, 3o e 4o do art. 39.
estabelecidas nos arts. 23 , 31 e 70;
II - serão dispensados o atingimento dos resultados fiscais
CAPÍTULO X
e a limitação de empenho prevista no art. 9o.
DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS
Parágrafo único. Aplica-se o disposto no caput no caso
de estado de defesa ou de sítio, decretado na forma da Cons-
Art. 60. Lei estadual ou municipal poderá fixar limites tituição.
inferiores àqueles previstos nesta Lei Complementar para as Art. 66. Os prazos estabelecidos nos arts. 23, 31 e 70 serão
dívidas consolidada e mobiliária, operações de crédito e con- duplicados no caso de crescimento real baixo ou negativo do
cessão de garantias. Produto Interno Bruto (PIB) nacional, regional ou estadual por
Art. 61. Os títulos da dívida pública, desde que devida- período igual ou superior a quatro trimestres.
mente escriturados em sistema centralizado de liquidação e § 1o Entende-se por baixo crescimento a taxa de variação
custódia, poderão ser oferecidos em caução para garantia de real acumulada do Produto Interno Bruto inferior a 1% (um
empréstimos, ou em outras transações previstas em lei, pelo por cento), no período correspondente aos quatro últimos
seu valor econômico, conforme definido pelo Ministério da trimestres.
Fazenda. § 2o A taxa de variação será aquela apurada pela Fundação
Art. 62. Os Municípios só contribuirão para o custeio de Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística ou outro órgão que
despesas de competência de outros entes da Federação se vier a substituí-la, adotada a mesma metodologia para apura-
houver: ção dos PIB nacional, estadual e regional.
I - autorização na lei de diretrizes orçamentárias e na lei § 3o Na hipótese do caput, continuarão a ser adotadas as
orçamentária anual; medidas previstas no art. 22.
II - convênio, acordo, ajuste ou congênere, conforme sua § 4o Na hipótese de se verificarem mudanças drásticas na
legislação. condução das políticas monetária e cambial, reconhecidas pelo
Art. 63. É facultado aos Municípios com população infe- Senado Federal, o prazo referido no caput do art. 31 poderá ser
rior a cinquenta mil habitantes optar por: ampliado em até quatro quadrimestres.
I - aplicar o disposto no art. 22 e no § 4o do art. 30 ao Art. 67. O acompanhamento e a avaliação, de forma per-
final do semestre; manente, da política e da operacionalidade da gestão fiscal
II - divulgar semestralmente: serão realizados por conselho de gestão fiscal, constituído por
a) (VETADO) representantes de todos os Poderes e esferas de Governo, do
b) o Relatório de Gestão Fiscal; Ministério Público e de entidades técnicas representativas da
c) os demonstrativos de que trata o art. 53; sociedade, visando a:
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ÉTICA DO SERVIDOR NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
I - harmonização e coordenação entre os entes da Fe- 20 não ultrapassará, em percentual da receita corrente líqui-
deração; da, a despesa verificada no exercício imediatamente anterior,
II - disseminação de práticas que resultem em maior acrescida de até 10% (dez por cento), se esta for inferior ao
eficiência na alocação e execução do gasto público, na ar- limite definido na forma do art. 20.
recadação de receitas, no controle do endividamento e na Art. 72. A despesa com serviços de terceiros dos Poderes
transparência da gestão fiscal; e órgãos referidos no art. 20 não poderá exceder, em per-
III - adoção de normas de consolidação das contas públi- centual da receita corrente líquida, a do exercício anterior à
cas, padronização das prestações de contas e dos relatórios entrada em vigor desta Lei Complementar, até o término do
e demonstrativos de gestão fiscal de que trata esta Lei Com- terceiro exercício seguinte.
plementar, normas e padrões mais simples para os pequenos Art. 73. As infrações dos dispositivos desta Lei Comple-
Municípios, bem como outros, necessários ao controle social; mentar serão punidas segundo o Decreto-Lei no 2.848, de 7
IV - divulgação de análises, estudos e diagnósticos. de dezembro de 1940 (Código Penal); a Lei no 1.079, de 10
§ 1o O conselho a que se refere o caput instituirá formas de abril de 1950; o Decreto-Lei no 201, de 27 de fevereiro de
de premiação e reconhecimento público aos titulares de Po- 1967; a Lei no 8.429, de 2 de junho de 1992; e demais normas
der que alcançarem resultados meritórios em suas políticas da legislação pertinente.
de desenvolvimento social, conjugados com a prática de uma Art. 73-A. Qualquer cidadão, partido político, associação
gestão fiscal pautada pelas normas desta Lei Complementar. ou sindicato é parte legítima para denunciar ao respectivo
§ 2o Lei disporá sobre a composição e a forma de funcio- Tribunal de Contas e ao órgão competente do Ministério Pú-
namento do conselho. blico o descumprimento das prescrições estabelecidas nesta
Art. 68. Na forma do art. 250 da Constituição, é criado o Lei Complementar. (Incluído pela Lei Complementar nº 131,
Fundo do Regime Geral de Previdência Social, vinculado ao de 2009).
Ministério da Previdência e Assistência Social, com a finalida- Art. 73-B. Ficam estabelecidos os seguintes prazos para
de de prover recursos para o pagamento dos benefícios do o cumprimento das determinações dispostas nos incisos II e
regime geral da previdência social. III do parágrafo único do art. 48 e do art. 48-A: (Incluído pela
§ 1o O Fundo será constituído de: Lei Complementar nº 131, de 2009).
I - bens móveis e imóveis, valores e rendas do Instituto I – 1 (um) ano para a União, os Estados, o Distrito Federal
Nacional do Seguro Social não utilizados na operacionaliza- e os Municípios com mais de 100.000 (cem mil) habitantes;
ção deste; (Incluído pela Lei Complementar nº 131, de 2009).
II - bens e direitos que, a qualquer título, lhe sejam ad- II – 2 (dois) anos para os Municípios que tenham entre
judicados ou que lhe vierem a ser vinculados por força de lei; 50.000 (cinquenta mil) e 100.000 (cem mil) habitantes; (Incluí-
III - receita das contribuições sociais para a seguridade do pela Lei Complementar nº 131, de 2009).
social, previstas na alínea a do inciso I e no inciso II do art. 195 III – 4 (quatro) anos para os Municípios que tenham até
da Constituição; 50.000 (cinquenta mil) habitantes. (Incluído pela Lei Comple-
IV - produto da liquidação de bens e ativos de pessoa mentar nº 131, de 2009).
física ou jurídica em débito com a Previdência Social; Parágrafo único. Os prazos estabelecidos neste artigo
V - resultado da aplicação financeira de seus ativos; serão contados a partir da data de publicação da lei comple-
VI - recursos provenientes do orçamento da União. mentar que introduziu os dispositivos referidos no caput des-
§ 2o O Fundo será gerido pelo Instituto Nacional do Se- te artigo. (Incluído pela Lei Complementar nº 131, de 2009).
guro Social, na forma da lei. Art. 73-C. O não atendimento, até o encerramento dos
Art. 69. O ente da Federação que mantiver ou vier a insti- prazos previstos no art. 73-B, das determinações contidas
tuir regime próprio de previdência social para seus servidores nos incisos II e III do parágrafo único do art. 48 e no art. 48-A
conferir-lhe-á caráter contributivo e o organizará com base sujeita o ente à sanção prevista no inciso I do § 3o do art. 23.
em normas de contabilidade e atuária que preservem seu (Incluído pela Lei Complementar nº 131, de 2009).
equilíbrio financeiro e atuarial. Art. 74. Esta Lei Complementar entra em vigor na data
Art. 70. O Poder ou órgão referido no art. 20 cuja despe- da sua publicação.
sa total com pessoal no exercício anterior ao da publicação Art. 75. Revoga-se a Lei Complementar no 96, de 31 de
desta Lei Complementar estiver acima dos limites estabeleci- maio de 1999.
dos nos arts. 19 e 20 deverá enquadrar-se no respectivo limi- Brasília, 4 de maio de 2000; 179o da Independência e
te em até dois exercícios, eliminando o excesso, gradualmen- 112o da República.
te, à razão de, pelo menos, 50% a.a. (cinquenta por cento ao FERNANDO HENRIQUE CARDOSO
ano), mediante a adoção, entre outras, das medidas previstas Pedro Malan
nos arts. 22 e 23. Martus Tavares
Parágrafo único. A inobservância do disposto no caput, Este texto não substitui o publicada no DOU de 5.5.2000
no prazo fixado, sujeita o ente às sanções previstas no § 3o do
art. 23.
Art. 71. Ressalvada a hipótese do inciso X do art. 37 da
Constituição, até o término do terceiro exercício financeiro
seguinte à entrada em vigor desta Lei Complementar, a des-
pesa total com pessoal dos Poderes e órgãos referidos no art.
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ÉTICA DO SERVIDOR NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
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SEÇÃO I TÍTULO II
Das Despesas Correntes Da Proposta Orcamentária
SUBSEÇÃO ÚNICA CAPÍTULO I
Das Transferências Correntes Conteúdo e Forma da Proposta Orçamentária
I) Das Subvenções Sociais
Art. 22. A proposta orçamentária que o Poder Executivo
Art. 16. Fundamentalmente e nos limites das possibilidades encaminhará ao Poder Legislativo nos prazos estabelecidos nas
financeiras a concessão de subvenções sociais visará a presta- Constituições e nas Leis Orgânicas dos Municípios, com-
ção de serviços essenciais de assistência social, médica e edu- por-se-á:
cacional, sempre que a suplementação de recursos de origem I - Mensagem, que conterá: exposição circunstanciada da
privada aplicados a esses objetivos, revelar-se mais econômica. situação econômico-financeira, documentada com demonstra-
Parágrafo único. O valor das subvenções, sempre que ção da dívida fundada e flutuante, saldos de créditos especiais,
possível, será calculado com base em unidades de serviços restos a pagar e outros compromissos financeiros exigíveis;
efetivamente prestados ou postos à disposição dos interes- exposição e justificação da política econômica-financeira do
sados obedecidos os padrões mínimos de eficiência previa- Governo; justificação da receita e despesa, particularmente no
mente fixados. tocante ao orçamento de capital;
Art. 17. Somente à instituição cujas condições de funcio- II - Projeto de Lei de Orçamento;
namento forem julgadas satisfatórias pelos órgãos oficiais de III - Tabelas explicativas, das quais, além das estimativas de
fiscalização serão concedidas subvenções. receita e despesa, constarão, em colunas distintas e para fins
II) Das Subvenções Econômicas de comparação:
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ÉTICA DO SERVIDOR NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
a) A receita arrecadada nos três últimos exercícios anterio- Art. 28 As propostas parciais das unidades administrati-
res àquele em que se elaborou a proposta; vas, organizadas em formulário próprio, serão acompanha-
b) A receita prevista para o exercício em que se elabora a das de:
proposta; I - tabelas explicativas da despesa, sob a forma estabele-
c) A receita prevista para o exercício a que se refere a pro- cida no artigo 22, inciso III, letras d, e e f;
posta; II - justificação pormenorizada de cada dotação solici-
d) A despesa realizada no exercício imediatamente anterior; tada, com a indicação dos atos de aprovação de projetos e
e) A despesa fixada para o exercício em que se elabora a orçamentos de obras públicas, para cujo início ou prossegui-
proposta; e mento ela se destina.
f) A despesa prevista para o exercício a que se refere a pro- Art. 29. Caberá aos órgãos de contabilidade ou de arre-
posta. cadação organizar demonstrações mensais da receita arreca-
IV - Especificação dos programas especiais de trabalho dada, segundo as rubricas, para servirem de base a estimativa
custeados por dotações globais, em termos de metas visadas, da receita, na proposta orçamentária.
decompostas em estimativa do custo das obras a realizar e dos Parágrafo único. Quando houver órgão central de orça-
serviços a prestar, acompanhadas de justificação econômica, fi- mento, essas demonstrações ser-lhe-ão remetidas mensal-
nanceira, social e administrativa. mente.
Parágrafo único. Constará da proposta orçamentária, para Art. 30. A estimativa da receita terá por base as demons-
cada unidade administrativa, descrição sucinta de suas princi- trações a que se refere o artigo anterior à arrecadação dos
pais finalidades, com indicação da respectiva legislação. três últimos exercícios, pelo menos bem como as circunstân-
cias de ordem conjuntural e outras, que possam afetar a pro-
CAPÍTULO II dutividade de cada fonte de receita.
Da Elaboração da Proposta Orçamentária Art. 31. As propostas orçamentárias parciais serão revis-
SEÇÃO PRIMEIRA tas e coordenadas na proposta geral, considerando-se a re-
Das Previsões Plurienais ceita estimada e as novas circunstâncias.
Art. 23. As receitas e despesas de capital serão objeto de um
TÍTULO III
Quadro de Recursos e de Aplicação de Capital, aprovado por
Da elaboração da Lei de Orçamento
decreto do Poder Executivo, abrangendo, no mínimo um triênio.
Parágrafo único. O Quadro de Recursos e de Aplicação de
Art. 32. Se não receber a proposta orçamentária no prazo
Capital será anualmente reajustado acrescentando-se-lhe as
fixado nas Constituições ou nas Leis Orgânicas dos Municí-
previsões de mais um ano, de modo a assegurar a projeção
contínua dos períodos. pios, o Poder Legislativo considerará como proposta a Lei de
Art. 24. O Quadro de Recursos e de Aplicação de Capital Orçamento vigente.
abrangerá: Art. 33. Não se admitirão emendas ao projeto de Lei de
I - as despesas e, como couber, também as receitas previs- Orçamento que visem a:
tas em planos especiais aprovados em lei e destinados a atender a) alterar a dotação solicitada para despesa de custeio,
a regiões ou a setores da administração ou da economia; salvo quando provada, nesse ponto a inexatidão da proposta;
II - as despesas à conta de fundos especiais e, como couber, b) conceder dotação para o início de obra cujo projeto
as receitas que os constituam; não esteja aprovado pelos órgãos competentes;
III - em anexos, as despesas de capital das entidades referi- c) conceder dotação para instalação ou funcionamento
das no Título X desta lei, com indicação das respectivas receitas, de serviço que não esteja anteriormente criado;
para as quais forem previstas transferências de capital. d) conceder dotação superior aos quantitativos previa-
Art. 25. Os programas constantes do Quadro de Recursos mente fixados em resolução do Poder Legislativo para con-
e de Aplicação de Capital sempre que possível serão correlacio- cessão de auxílios e subvenções.
nados a metas objetivas em termos de realização de obras e de
prestação de serviços. TÍTULO IV
Parágrafo único. Consideram-se metas os resultados que se Do Exercício Financeiro
pretendem obter com a realização de cada programa.
Art. 26. A proposta orçamentária conterá o programa anual Art. 34. O exercício financeiro coincidirá com o ano civil.
atualizado dos investimentos, inversões financeiras e transferên- Art. 35. Pertencem ao exercício financeiro:
cias previstos no Quadro de Recursos e de Aplicação de Capital. I - as receitas nele arrecadadas;
II - as despesas nele legalmente empenhadas.
SEÇÃO SEGUNDA Art. 36. Consideram-se Restos a Pagar as despesas em-
Das Previsões Anuais penhadas mas não pagas até o dia 31 de dezembro distin-
guindo-se as processadas das não processadas.
Art. 27. As propostas parciais de orçamento guardarão Parágrafo único. Os empenhos que sorvem a conta de
estrita conformidade com a política econômica-financeira, o créditos com vigência plurianual, que não tenham sido liqui-
programa anual de trabalho do Governo e, quando fixado, dados, só serão computados como Restos a Pagar no último
o limite global máximo para o orçamento de cada unidade ano de vigência do crédito.
administrativa.
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Parágrafo único. A ordem de pagamento só poderá ser I - a legalidade dos atos de que resultem a arrecadação
exarada em documentos processados pelos serviços de conta- da receita ou a realização da despesa, o nascimento ou a ex-
bilidade (Veto rejeitado no D.O. 05/05/1964) tinção de direitos e obrigações;
Art. 65. O pagamento da despesa será efetuado por tesou- II - a fidelidade funcional dos agentes da administração,
raria ou pagadoria regularmente instituídos por estabelecimen- responsáveis por bens e valores públicos;
tos bancários credenciados e, em casos excepcionais, por meio III - o cumprimento do programa de trabalho expresso
de adiantamento. em termos monetários e em termos de realização de obras e
Art. 66. As dotações atribuídas às diversas unidades orça- prestação de serviços.
mentárias poderão quando expressamente determinado na Lei CAPÍTULO II
de Orçamento ser movimentadas por órgãos centrais de admi- Do Controle Interno
nistração geral.
Parágrafo único. É permitida a redistribuição de parcelas das Art. 76. O Poder Executivo exercerá os três tipos de con-
dotações de pessoal, de uma para outra unidade orçamentária, trole a que se refere o artigo 75, sem prejuízo das atribuições
quando considerada indispensável à movimentação de pessoal do Tribunal de Contas ou órgão equivalente.
dentro das tabelas ou quadros comuns às unidades interessa- Art. 77. A verificação da legalidade dos atos de execução
das, a que se realize em obediência à legislação específica. orçamentária será prévia, concomitante e subsequente.
Art. 67. Os pagamentos devidos pela Fazenda Pública, em Art. 78. Além da prestação ou tomada de contas anual,
virtude de sentença judiciária, far-se-ão na ordem de apresen- quando instituída em lei, ou por fim de gestão, poderá haver,
tação dos precatórios e à conta dos créditos respectivos, sendo a qualquer tempo, levantamento, prestação ou tomada de
proibida a designação de casos ou de pessoas nas dotações contas de todos os responsáveis por bens ou valores públi-
orçamentárias e nos créditos adicionais abertos para esse fim. cos.
Art. 68. O regime de adiantamento é aplicável aos casos de Art. 79. Ao órgão incumbido da elaboração da propos-
despesas expressamente definidos em lei e consiste na entrega ta orçamentária ou a outro indicado na legislação, caberá o
de numerário a servidor, sempre precedida de empenho na do- controle estabelecido no inciso III do artigo 75.
tação própria para o fim de realizar despesas, que não possam Parágrafo único. Esse controle far-se-á, quando for o
subordinar-se ao processo normal de aplicação. caso, em termos de unidades de medida, previamente esta-
Art. 69. Não se fará adiantamento a servidor em alcance belecidos para cada atividade.
nem a responsável por dois adiantamento. (Veto rejeitado no Art. 80. Compete aos serviços de contabilidade ou ór-
D.O. 05/05/1964) gãos equivalentes verificar a exata observância dos limites
Art. 70. A aquisição de material, o fornecimento e a adjudi- das cotas trimestrais atribuídas a cada unidade orçamentária,
cação de obras e serviços serão regulados em lei, respeitado o dentro do sistema que for instituído para esse fim.
princípio da concorrência.
CAPÍTULO III
TÍTULO VII Do Controle Externo
Dos Fundos Especiais
Art. 81. O controle da execução orçamentária, pelo Poder
Art. 71. Constitui fundo especial o produto de receitas espe- Legislativo, terá por objetivo verificar a probidade da admi-
cificadas que por lei se vinculam à realização de determinados nistração, a guarda e legal emprego dos dinheiros públicos e
objetivos ou serviços, facultada a adoção de normas peculiares o cumprimento da Lei de Orçamento.
de aplicação. Art. 82. O Poder Executivo, anualmente, prestará contas
Art. 72. A aplicação das receitas orçamentárias vinculadas a ao Poder Legislativo, no prazo estabelecido nas Constituições
fundos especiais far-se-á através de dotação consignada na Lei ou nas Leis Orgânicas dos Municípios.
de Orçamento ou em créditos adicionais. § 1º As contas do Poder Executivo serão submetidas ao
Art. 73. Salvo determinação em contrário da lei que o ins- Poder Legislativo, com Parecer prévio do Tribunal de Contas
tituiu, o saldo positivo do fundo especial apurado em balanço ou órgão equivalente.
será transferido para o exercício seguinte, a crédito do mesmo § 2º Quando, no Munícipio não houver Tribunal de Con-
fundo. tas ou órgão equivalente, a Câmara de Vereadores poderá
Art. 74. A lei que instituir fundo especial poderá determinar designar peritos contadores para verificarem as contas do
normas peculiares de controle, prestação e tomada de contas, prefeito e sobre elas emitirem parecer.
sem de qualquer modo, elidir a competência específica do Tri-
bunal de Contas ou órgão equivalente. TÍTULO IX
Da Contabilidade
TÍTULO VIII CAPÍTULO I
Do Controle da Execução Orçamentária Disposições Gerais
CAPÍTULO I
Disposições Gerais Art. 83. A contabilidade evidenciará perante a Fazenda
Pública a situação de todos quantos, de qualquer modo, ar-
Art. 75. O controle da execução orçamentária com- recadem receitas, efetuem despesas, administrem ou guar-
preenderá: dem bens a ela pertencentes ou confiados.
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ÉTICA DO SERVIDOR NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
Art. 84. Ressalvada a competência do Tribunal de Contas Art. 98. A divida fundada compreende os compromissos
ou órgão equivalente, a tomada de contas dos agentes respon- de exigibilidade superior a doze meses, contraídos para aten-
sáveis por bens ou dinheiros públicos será realizada ou superin- der a desequilíbrio orçamentário ou a financeiro de obras e
tendida pelos serviços de contabilidade. serviços públicos. (Veto rejeitado no D.O. 05/05/1964)
Art. 85. Os serviços de contabilidade serão organizados Parágrafo único. A dívida fundada será escriturada com
de forma a permitirem o acompanhamento da execução or- individuação e especificações que permitam verificar, a qual-
çamentária, o conhecimento da composição patrimonial, a de- quer momento, a posição dos empréstimos, bem como os
terminação dos custos dos serviços industriais, o levantamento respectivos serviços de amortização e juros.
dos balanços gerais, a análise e a interpretação dos resultados Art. 99. Os serviços públicos industriais, ainda que não
econômicos e financeiros. organizados como empresa pública ou autárquica, manterão
Art. 86. A escrituração sintética das operações financeiras e contabilidade especial para determinação dos custos, ingres-
patrimoniais efetuar-se-á pelo método das partidas dobradas. sos e resultados, sem prejuízo da escrituração patrimonial e
Art. 87. Haverá controle contábil dos direitos e obrigações financeira comum.
oriundos de ajustes ou contratos em que a administração pú- Art. 100 As alterações da situação líquida patrimonial,
blica for parte. que abrangem os resultados da execução orçamentária, bem
Art. 88. Os débitos e créditos serão escriturados com indi- como as variações independentes dessa execução e as su-
viduação do devedor ou do credor e especificação da natureza, perveniências e insubsistência ativas e passivas, constituirão
importância e data do vencimento, quando fixada. elementos da conta patrimonial.
Art. 89. A contabilidade evidenciará os fatos ligados à ad-
ministração orçamentária, financeira patrimonial e industrial. CAPÍTULO IV
Dos Balanços
CAPÍTULO II
Da Contabilidade Orçamentária e Financeira Art. 101. Os resultados gerais do exercício serão de-
monstrados no Balanço Orçamentário, no Balanço Financei-
Art. 90 A contabilidade deverá evidenciar, em seus regis- ro, no Balanço Patrimonial, na Demonstração das Variações
Patrimoniais, segundo os Anexos números 12, 13, 14 e 15 e
tros, o montante dos créditos orçamentários vigentes, a des-
os quadros demonstrativos constantes dos Anexos números
pesa empenhada e a despesa realizada, à conta dos mesmos
1, 6, 7, 8, 9, 10, 11, 16 e 17.
créditos, e as dotações disponíveis.
Art. 102. O Balanço Orçamentário demonstrará as recei-
Art. 91. O registro contábil da receita e da despesa far-se-á
tas e despesas previstas em confronto com as realizadas.
de acôrdo com as especificações constantes da Lei de Orça-
Art. 103. O Balanço Financeiro demonstrará a receita e a
mento e dos créditos adicionais.
despesa orçamentárias bem como os recebimentos e os pa-
Art. 92. A dívida flutuante compreende:
gamentos de natureza extra orçamentária, conjugados com
I - os restos a pagar, excluídos os serviços da dívida; os saldos em espécie provenientes do exercício anterior, e os
II - os serviços da dívida a pagar; que se transferem para o exercício seguinte.
III - os depósitos; Parágrafo único. Os Restos a Pagar do exercício serão
IV - os débitos de tesouraria. computados na receita extra orçamentária para compensar
Parágrafo único. O registro dos restos a pagar far-se-á por sua inclusão na despesa orçamentária.
exercício e por credor distinguindo-se as despesas processadas Art. 104. A Demonstração das Variações Patrimoniais evi-
das não processadas. denciará as alterações verificadas no patrimônio, resultantes
Art. 93. Todas as operações de que resultem débitos e cré- ou independentes da execução orçamentária, e indicará o re-
ditos de natureza financeira, não compreendidas na execução sultado patrimonial do exercício.
orçamentária, serão também objeto de registro, individuação e Art. 105. O Balanço Patrimonial demonstrará:
controle contábil. I - O Ativo Financeiro;
II - O Ativo Permanente;
CAPÍTULO III III - O Passivo Financeiro;
Da Contabilidade Patrimonial e Industrial IV - O Passivo Permanente;
V - O Saldo Patrimonial;
Art. 94. Haverá registros analíticos de todos os bens de ca- VI - As Contas de Compensação.
ráter permanente, com indicação dos elementos necessários § 1º O Ativo Financeiro compreenderá os créditos e valo-
para a perfeita caracterização de cada um dêles e dos agentes res realizáveis independentemente de autorização orçamen-
responsáveis pela sua guarda e administração. tária e os valores numerários.
Art. 95 A contabilidade manterá registros sintéticos dos § 2º O Ativo Permanente compreenderá os bens, créditos
bens móveis e imóveis. e valores, cuja mobilização ou alienação dependa de autori-
Art. 96. O levantamento geral dos bens móveis e imóveis zação legislativa.
terá por base o inventário analítico de cada unidade administra- § 3º O Passivo Financeiro compreenderá as dívidas fundadas
tiva e os elementos da escrituração sintética na contabilidade. e outras pagamento independa de autorização orçamentária.
Art. 97. Para fins orçamentários e determinação dos de- § 4º O Passivo Permanente compreenderá as dívidas fun-
vedores, ter-se-á o registro contábil das receitas patrimoniais, dadas e outras que dependam de autorização legislativa para
fiscalizando-se sua efetivação. amortização ou resgate.
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ÉTICA DO SERVIDOR NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
LEI N. 4.320, DE 17 DE MARÇO DE 1964 §1º Consideram-se recursos para o fim deste artigo, des-
Partes vetadas pelo Presidente da República e mantidas te que não comprometidos;
pelo Congresso Nacional, do Projeto que se transformou na I – o superavit financeiro apurado em balanço patrimo-
Lei nº.4.320,de 17 de março de 1964 (que estatui normas ge- nial do exercício anterior;
rais de direito financeiro para elaboração e controle dos or- II – os provenientes de excesso de arrecadação;
çamentos e balanços da União, dos Estados, dos Municípios III – os resultantes de anulação parcial ou total de do-
e do Distrito Federal ) tações orçamentárias ou de créditos adicionais, autorizados
em lei;
VETO IV – o produto de operações de crédito autorizadas, em
O Presidente da República Faço saber que o Congresso forma que juridicamente possibilite o Poder Executivo reali-
Nacional decreta e eu promulgo na forma do Parágrafo 3º do zá-las.
Artigo 70 da Constituição Federal os seguintes dispositivos §2º Entende-se por superavit financeiro a diferença posi-
da Lei nº 4.320, de 17 de março de 1964.
tiva entre o ativo financeiro e o passivo financeiro conjugan-
“Art. 3º ......................................................................................................
do-se ainda, os saldos dos créditos adicionais transferidos e
.....................................
as operações de crédito a eles vinculadas.
Parágrafo único Não se consideram para os fins deste
artigo as operações de crédito por antecipação da receita, as §3º Entende-se por excesso de arrecadação, para os fins
emissões de papel-moeda e outras entradas compensatórias deste artigo, o saldo positivo das diferenças acumuladas mês
no ativo e passivo financeiros”. a mês, entre a arrecadação prevista e a realizada, consideran-
....................................................................................................................... do-se ainda, a tendência do exercício.
.....................”Art. 6º .......................................................................................... §4º Para o fim de apurar os recursos utilizáveis, prove-
............................................................................................................................... nientes de excesso de arrecadação deduzir-se-á a importân-
...............................................................2º - Para cumprimento do dis- cia dos créditos extraordinários abertos no exercício”.
posto no parágrafo anterior, o cálculo das cotas terá por base .......................................................................................................................
os dados apurados no balanço do exercício anterior aque- ..”Art. 55 ..............................................................................................................
le em que se elaborar a proposta orçamentária do Governo .....1º - Os recibos devem conter o nome da pessoa que paga
obrigado à transferência”. a soma arrecadada, proveniência, e classificação, bem como
....................................................................................................................... a data e assinatura do agente arrecadador”.
.....................”Art. 7º .......................................................................................... ......................................................................................................................
................................................. ......................”Art. 57 Ressalvado o disposto no parágrafo único
I ................................................................................................................ do artigo 3º desta lei.............................
............................ ...................................................................................................”Art. 58 ..
..........................................obedecidas as disposições do artigo ...............................................................................................................................
43”. .................................. ...............................................................................................................................
“Art. 9º Tributo é a receita derivada instituída pelas en- ......................ou não
tidades de direito público, compreendendo os impostos, as .....................................................................................................................
taxas e contribuições nos termos da Constituição e das leis .................”.”Art. 64 ..........................................................................................
vigentes em matérias financeira destinando-se o seu produto ..................................................Parágrafo único. A ordem de paga-
ao custeio de atividades gerais ou específicas exercidas por mento só poderá ser exarada em documentos processados
essa entidades.” pelos serviços de contabilidade”.
......................................................................................................................
.............................................................
.....................
“Art. 69.......................................................................................................
“Art. 14 ....................................................................................................
.............................................................................................................................. .....................................
....................................................subordinados ao mesmo órgão ou ...............................nem o responsável por dois adiantamen-
repartição.....................................................................”. tos”.
...................................................................................................................... ...................................................................................................................
..................... .........................”Art. 92. A dívida fundada será escriturada com
“Art. 15 ..................................................................................................... individuação e especificações que permitem verificar, a qual-
....................................... quer momento, a posição dos empréstimos, bem como os
.........................................................no respectivos serviços de amortização e juros”.
m í n i - ......................................................................................................................
mo..............................................................................................................” ..........
“Art. 15 ............................................................................1º Entende- Brasília, 4 de maio de 1964; 1432 da Independência e 76º
se por elementos o desdobramento da despesa com pessoal, da República.
material, serviços, obras e outros meios de que se refere a H. Castello Branco.
administração pública para consecução dos seus fins”. *
..............................................................................”Art. 43. A abertura
dos créditos suplementares e especiais depende da existên-
cia de recursos disponíveis para ocorrer à despesa e será pre-
cedida de exposição justificativa.
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ÉTICA DO SERVIDOR NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
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ÉTICA DO SERVIDOR NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
IX - perceber vantagem econômica para intermediar a libe- XII - permitir, facilitar ou concorrer para que terceiro se
ração ou aplicação de verba pública de qualquer natureza; enriqueça ilicitamente;
X - receber vantagem econômica de qualquer natureza, di- XIII - permitir que se utilize, em obra ou serviço particu-
reta ou indiretamente, para omitir ato de ofício, providência ou lar, veículos, máquinas, equipamentos ou material de qual-
declaração a que esteja obrigado; quer natureza, de propriedade ou à disposição de qualquer
XI - incorporar, por qualquer forma, ao seu patrimônio das entidades mencionadas no art. 1° desta lei, bem como o
bens, rendas, verbas ou valores integrantes do acervo patrimo- trabalho de servidor público, empregados ou terceiros con-
nial das entidades mencionadas no art. 1° desta lei; tratados por essas entidades.
XII - usar, em proveito próprio, bens, rendas, verbas ou va- XIV – celebrar contrato ou outro instrumento que tenha
lores integrantes do acervo patrimonial das entidades mencio- por objeto a prestação de serviços públicos por meio da ges-
nadas no art. 1° desta lei. tão associada sem observar as formalidades previstas na lei;
(Incluído pela Lei nº 11.107, de 2005)
Seção II XV – celebrar contrato de rateio de consórcio público
Dos Atos de Improbidade Administrativa que Causam sem suficiente e prévia dotação orçamentária, ou sem ob-
Prejuízo ao Erário servar as formalidades previstas na lei. (Incluído pela Lei nº
11.107, de 2005)
Art. 10. Constitui ato de improbidade administrativa que XVI - facilitar ou concorrer, por qualquer forma, para a
causa lesão ao erário qualquer ação ou omissão, dolosa ou cul- incorporação, ao patrimônio particular de pessoa física ou
posa, que enseje perda patrimonial, desvio, apropriação, malba- jurídica, de bens, rendas, verbas ou valores públicos transferi-
ratamento ou dilapidação dos bens ou haveres das entidades dos pela administração pública a entidades privadas median-
referidas no art. 1º desta lei, e notadamente: te celebração de parcerias, sem a observância das formalida-
I - facilitar ou concorrer por qualquer forma para a incor- des legais ou regulamentares aplicáveis à espécie; (Incluído
poração ao patrimônio particular, de pessoa física ou jurídica, de pela Lei nº 13.019, de 2014) (Vigência)
bens, rendas, verbas ou valores integrantes do acervo patrimo- XVII - permitir ou concorrer para que pessoa física ou
nial das entidades mencionadas no art. 1º desta lei; jurídica privada utilize bens, rendas, verbas ou valores públi-
II - permitir ou concorrer para que pessoa física ou jurídi- cos transferidos pela administração pública a entidade priva-
ca privada utilize bens, rendas, verbas ou valores integrantes do da mediante celebração de parcerias, sem a observância das
acervo patrimonial das entidades mencionadas no art. 1º desta formalidades legais ou regulamentares aplicáveis à espécie;
lei, sem a observância das formalidades legais ou regulamenta- (Incluído pela Lei nº 13.019, de 2014) (Vigência)
res aplicáveis à espécie; XVIII - celebrar parcerias da administração pública com
III - doar à pessoa física ou jurídica bem como ao ente entidades privadas sem a observância das formalidades le-
despersonalizado, ainda que de fins educativos ou assistências, gais ou regulamentares aplicáveis à espécie; (Incluído pela
bens, rendas, verbas ou valores do patrimônio de qualquer das Lei nº 13.019, de 2014) (Vigência)
entidades mencionadas no art. 1º desta lei, sem observância das XIX - agir negligentemente na celebração, fiscalização e
formalidades legais e regulamentares aplicáveis à espécie; análise das prestações de contas de parcerias firmadas pela
IV - permitir ou facilitar a alienação, permuta ou locação administração pública com entidades privadas; (Incluído
de bem integrante do patrimônio de qualquer das entidades pela Lei nº 13.019, de 2014) (Vigência)
referidas no art. 1º desta lei, ou ainda a prestação de serviço por XX - liberar recursos de parcerias firmadas pela adminis-
parte delas, por preço inferior ao de mercado; tração pública com entidades privadas sem a estrita obser-
V - permitir ou facilitar a aquisição, permuta ou locação de vância das normas pertinentes ou influir de qualquer forma
bem ou serviço por preço superior ao de mercado; para a sua aplicação irregular. (Incluído pela Lei nº 13.019,
VI - realizar operação financeira sem observância das nor- de 2014) (Vigência)
mas legais e regulamentares ou aceitar garantia insuficiente ou XXI - liberar recursos de parcerias firmadas pela adminis-
inidônea; tração pública com entidades privadas sem a estrita obser-
VII - conceder benefício administrativo ou fiscal sem a ob- vância das normas pertinentes ou influir de qualquer forma
servância das formalidades legais ou regulamentares aplicáveis para a sua aplicação irregular. (Incluído pela Lei nº 13.019,
à espécie; de 2014) (Vigência)
VIII - frustrar a licitude de processo licitatório ou dispensá
-lo indevidamente Seção II-A
VIII - frustrar a licitude de processo licitatório ou de proces- (Incluído pela Lei Complementar nº 157, de 2016)
so seletivo para celebração de parcerias com entidades sem fins (Produção de efeito)
lucrativos, ou dispensá-los indevidamente; (Redação dada pela Dos Atos de Improbidade Administrativa Decorren-
Lei nº 13.019, de 2014) (Vigência) tes de Concessão ou Aplicação Indevida de Benefício
IX - ordenar ou permitir a realização de despesas não auto- Financeiro ou Tributário
rizadas em lei ou regulamento;
X - agir negligentemente na arrecadação de tributo ou ren- Art. 10-A. Constitui ato de improbidade administrativa
da, bem como no que diz respeito à conservação do patrimônio qualquer ação ou omissão para conceder, aplicar ou manter
público; benefício financeiro ou tributário contrário ao que dispõem
XI - liberar verba pública sem a estrita observância das nor- o caput e o § 1º do art. 8º-A da Lei Complementar nº 116, de
mas pertinentes ou influir de qualquer forma para a sua aplica- 31 de julho de 2003. (Incluído pela Lei Complementar nº 157,
ção irregular; de 2016) (Produção de efeito)
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ÉTICA DO SERVIDOR NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
41
ÉTICA DO SERVIDOR NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
§ 3º Atendidos os requisitos da representação, a autoridade § 7o Estando a inicial em devida forma, o juiz mandará
determinará a imediata apuração dos fatos que, em se tratando autuá-la e ordenará a notificação do requerido, para ofere-
de servidores federais, será processada na forma prevista nos arts. cer manifestação por escrito, que poderá ser instruída com
148 a 182 da Lei nº 8.112, de 11 de dezembro de 1990 e, em se documentos e justificações, dentro do prazo de quinze dias.
tratando de servidor militar, de acordo com os respectivos regu- (Incluído pela Medida Provisória nº 2.225-45, de 2001)
lamentos disciplinares. § 8o Recebida a manifestação, o juiz, no prazo de trinta
Art. 15. A comissão processante dará conhecimento ao Mi- dias, em decisão fundamentada, rejeitará a ação, se convenci-
nistério Público e ao Tribunal ou Conselho de Contas da existência do da inexistência do ato de improbidade, da improcedência
de procedimento administrativo para apurar a prática de ato de da ação ou da inadequação da via eleita. (Incluído pela Medi-
improbidade. da Provisória nº 2.225-45, de 2001)
Parágrafo único. O Ministério Público ou Tribunal ou Con- § 9o Recebida a petição inicial, será o réu citado para
selho de Contas poderá, a requerimento, designar representante apresentar contestação. (Incluído pela Medida Provisória
para acompanhar o procedimento administrativo. nº 2.225-45, de 2001)
Art. 16. Havendo fundados indícios de responsabilidade, a § 10. Da decisão que receber a petição inicial, caberá
comissão representará ao Ministério Público ou à procuradoria agravo de instrumento. (Incluído pela Medida Provisória nº
do órgão para que requeira ao juízo competente a decretação do 2.225-45, de 2001)
seqüestro dos bens do agente ou terceiro que tenha enriquecido § 11. Em qualquer fase do processo, reconhecida a ina-
ilicitamente ou causado dano ao patrimônio público. dequação da ação de improbidade, o juiz extinguirá o proces-
§ 1º O pedido de seqüestro será processado de acordo com so sem julgamento do mérito. (Incluído pela Medida Provi-
o disposto nos arts. 822 e 825 do Código de Processo Civil. sória nº 2.225-45, de 2001)
§ 2° Quando for o caso, o pedido incluirá a investigação, o § 12. Aplica-se aos depoimentos ou inquirições reali-
exame e o bloqueio de bens, contas bancárias e aplicações finan- zadas nos processos regidos por esta Lei o disposto no art.
ceiras mantidas pelo indiciado no exterior, nos termos da lei e dos
221, caput e § 1o, do Código de Processo Penal. (Incluído pela
tratados internacionais.
Medida Provisória nº 2.225-45, de 2001)
Art. 17. A ação principal, que terá o rito ordinário, será pro-
§ 13. Para os efeitos deste artigo, também se considera
posta pelo Ministério Público ou pela pessoa jurídica interessada,
pessoa jurídica interessada o ente tributante que figurar no
dentro de trinta dias da efetivação da medida cautelar.
polo ativo da obrigação tributária de que tratam o § 4º do art.
§ 1º É vedada a transação, acordo ou conciliação nas ações
3º e o art. 8º-A da Lei Complementar nº 116, de 31 de julho
de que trata o caput. (Revogado pela Medida provisória nº 703,
de 2015) (Vigência encerrada) de 2003. (Incluído pela Lei Complementar nº 157, de 2016)
§ 1º É vedada a transação, acordo ou conciliação nas ações Art. 18. A sentença que julgar procedente ação civil de
de que trata o caput. reparação de dano ou decretar a perda dos bens havidos ili-
§ 2º A Fazenda Pública, quando for o caso, promoverá as citamente determinará o pagamento ou a reversão dos bens,
ações necessárias à complementação do ressarcimento do patri- conforme o caso, em favor da pessoa jurídica prejudicada
mônio público. pelo ilícito.
§ 3º No caso da ação principal ter sido proposta pelo Mi-
nistério Público, a pessoa jurídica interessada integrará a lide na CAPÍTULO VI
qualidade de litisconsorte, devendo suprir as omissões e falhas da Das Disposições Penais
inicial e apresentar ou indicar os meios de prova de que disponha.
§ 3o No caso de a ação principal ter sido proposta pelo Mi- Art. 19. Constitui crime a representação por ato de im-
nistério Público, aplica-se, no que couber, o disposto no § 3o do probidade contra agente público ou terceiro beneficiário,
art. 6o da Lei no 4.717, de 29 de junho de 1965. (Redação dada quando o autor da denúncia o sabe inocente.
pela Medida Provisória nº 1.472-31, de 1996) Pena: detenção de seis a dez meses e multa.
§ 3o No caso de a ação principal ter sido proposta pelo Mi- Parágrafo único. Além da sanção penal, o denunciante
nistério Público, aplica-se, no que couber, o disposto no § 3o do está sujeito a indenizar o denunciado pelos danos materiais,
art. 6o da Lei no 4.717, de 29 de junho de 1965. (Redação dada morais ou à imagem que houver provocado.
pela Lei nº 9.366, de 1996) Art. 20. A perda da função pública e a suspensão dos
§ 4º O Ministério Público, se não intervir no processo como par- direitos políticos só se efetivam com o trânsito em julgado da
te, atuará obrigatoriamente, como fiscal da lei, sob pena de nulidade. sentença condenatória.
§ 5o A propositura da ação prevenirá a jurisdição do juízo Parágrafo único. A autoridade judicial ou administrati-
para todas as ações posteriormente intentadas que possuam a va competente poderá determinar o afastamento do agente
mesma causa de pedir ou o mesmo objeto. (Incluído pela Medi- público do exercício do cargo, emprego ou função, sem pre-
da provisória nº 2.180-35, de 2001) juízo da remuneração, quando a medida se fizer necessária à
§ 6o A ação será instruída com documentos ou justifica- instrução processual.
ção que contenham indícios suficientes da existência do ato de Art. 21. A aplicação das sanções previstas nesta lei inde-
improbidade ou com razões fundamentadas da impossibilidade pende:
de apresentação de qualquer dessas provas, observada a legis- I - da efetiva ocorrência de dano ao patrimônio público;
lação vigente, inclusive as disposições inscritas nos arts. 16 a 18 I - da efetiva ocorrência de dano ao patrimônio público,
do Código de Processo Civil. (Incluído pela Medida Provisória nº salvo quanto à pena de ressarcimento; (Redação dada pela
2.225-45, de 2001) Lei nº 12.120, de 2009).
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ÉTICA DO SERVIDOR NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
II - da aprovação ou rejeição das contas pelo órgão de Parágrafo único. O disposto neste artigo não se aplica aos
controle interno ou pelo Tribunal ou Conselho de Contas. licitantes convocados nos termos do art. 64, § 2o desta Lei, que
Art. 22. Para apurar qualquer ilícito previsto nesta lei, o não aceitarem a contratação, nas mesmas condições propostas
Ministério Público, de ofício, a requerimento de autoridade ad- pelo primeiro adjudicatário, inclusive quanto ao prazo e preço.
ministrativa ou mediante representação formulada de acordo Art. 82. Os agentes administrativos que praticarem atos em
com o disposto no art. 14, poderá requisitar a instauração de desacordo com os preceitos desta Lei ou visando a frustrar os
inquérito policial ou procedimento administrativo. objetivos da licitação sujeitam-se às sanções previstas nesta Lei
e nos regulamentos próprios, sem prejuízo das responsabilida-
CAPÍTULO VII des civil e criminal que seu ato ensejar.
Da Prescrição Art. 83. Os crimes definidos nesta Lei, ainda que simples-
mente tentados, sujeitam os seus autores, quando servidores
Art. 23. As ações destinadas a levar a efeitos as sanções públicos, além das sanções penais, à perda do cargo, emprego,
previstas nesta lei podem ser propostas: função ou mandato eletivo.
I - até cinco anos após o término do exercício de mandato, Art. 84. Considera-se servidor público, para os fins desta
de cargo em comissão ou de função de confiança; Lei, aquele que exerce, mesmo que transitoriamente ou sem re-
II - dentro do prazo prescricional previsto em lei específica muneração, cargo, função ou emprego público.
para faltas disciplinares puníveis com demissão a bem do servi- § 1o Equipara-se a servidor público, para os fins desta Lei,
ço público, nos casos de exercício de cargo efetivo ou emprego. quem exerce cargo, emprego ou função em entidade paraesta-
III - até cinco anos da data da apresentação à administra- tal, assim consideradas, além das fundações, empresas públicas
ção pública da prestação de contas final pelas entidades refe- e sociedades de economia mista, as demais entidades sob con-
ridas no parágrafo único do art. 1o desta Lei. (Incluído pela Lei trole, direto ou indireto, do Poder Público.
nº 13.019, de 2014) (Vigência) § 2o A pena imposta será acrescida da terça parte, quando
os autores dos crimes previstos nesta Lei forem ocupantes de
CAPÍTULO VIII cargo em comissão ou de função de confiança em órgão da
Das Disposições Finais Administração direta, autarquia, empresa pública, sociedade de
economia mista, fundação pública, ou outra entidade controla-
Art. 24. Esta lei entra em vigor na data de sua publicação.
da direta ou indiretamente pelo Poder Público.
Art. 25. Ficam revogadas as Leis n°s 3.164, de 1° de junho
Art. 85. As infrações penais previstas nesta Lei pertinem
de 1957, e 3.502, de 21 de dezembro de 1958 e demais dispo-
às licitações e aos contratos celebrados pela União, Estados,
sições em contrário.
Distrito Federal, Municípios, e respectivas autarquias, empresas
Rio de Janeiro, 2 de junho de 1992; 171° da Independência
públicas, sociedades de economia mista, fundações públicas, e
e 104° da República.
quaisquer outras entidades sob seu controle direto ou indireto.
FERNANDO COLLOR
Célio Borja Seção II
Este texto não substitui o publicado no DOU de 3.6.1992 Das Sanções Administrativas
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ÉTICA DO SERVIDOR NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
reabilitação perante a própria autoridade que aplicou a pena- Parágrafo único. Incide na mesma pena o contratado que,
lidade, que será concedida sempre que o contratado ressarcir tendo comprovadamente concorrido para a consumação da ile-
a Administração pelos prejuízos resultantes e após decorrido galidade, obtém vantagem indevida ou se beneficia, injustamen-
o prazo da sanção aplicada com base no inciso anterior. te, das modificações ou prorrogações contratuais.
§ 1o Se a multa aplicada for superior ao valor da garantia Art. 93. Impedir, perturbar ou fraudar a realização de qual-
prestada, além da perda desta, responderá o contratado pela quer ato de procedimento licitatório:
sua diferença, que será descontada dos pagamentos eventual- Pena - detenção, de 6 (seis) meses a 2 (dois) anos, e multa.
mente devidos pela Administração ou cobrada judicialmente. Art. 94. Devassar o sigilo de proposta apresentada em pro-
§ 2o As sanções previstas nos incisos I, III e IV deste artigo cedimento licitatório, ou proporcionar a terceiro o ensejo de de-
poderão ser aplicadas juntamente com a do inciso II, facultada vassá-lo:
a defesa prévia do interessado, no respectivo processo, no pra- Pena - detenção, de 2 (dois) a 3 (três) anos, e multa.
zo de 5 (cinco) dias úteis. Art. 95. Afastar ou procura afastar licitante, por meio de vio-
§ 3o A sanção estabelecida no inciso IV deste artigo é de lência, grave ameaça, fraude ou oferecimento de vantagem de
competência exclusiva do Ministro de Estado, do Secretário Es- qualquer tipo:
tadual ou Municipal, conforme o caso, facultada a defesa do Pena - detenção, de 2 (dois) a 4 (quatro) anos, e multa, além
interessado no respectivo processo, no prazo de 10 (dez) dias da pena correspondente à violência.
da abertura de vista, podendo a reabilitação ser requerida após Parágrafo único. Incorre na mesma pena quem se abstém
2 (dois) anos de sua aplicação. (Vide art 109 inciso III) ou desiste de licitar, em razão da vantagem oferecida.
Art. 88. As sanções previstas nos incisos III e IV do artigo Art. 96. Fraudar, em prejuízo da Fazenda Pública, licitação
anterior poderão também ser aplicadas às empresas ou aos instaurada para aquisição ou venda de bens ou mercadorias, ou
profissionais que, em razão dos contratos regidos por esta Lei: contrato dela decorrente:
I - tenham sofrido condenação definitiva por praticarem, I - elevando arbitrariamente os preços;
por meios dolosos, fraude fiscal no recolhimento de quaisquer II - vendendo, como verdadeira ou perfeita, mercadoria falsi-
tributos; ficada ou deteriorada;
II - tenham praticado atos ilícitos visando a frustrar os ob- III - entregando uma mercadoria por outra;
jetivos da licitação; IV - alterando substância, qualidade ou quantidade da mer-
III - demonstrem não possuir idoneidade para contratar cadoria fornecida;
com a Administração em virtude de atos ilícitos praticados. V - tornando, por qualquer modo, injustamente, mais onero-
sa a proposta ou a execução do contrato:
Seção III Pena - detenção, de 3 (três) a 6 (seis) anos, e multa.
Dos Crimes e das Penas Art. 97. Admitir à licitação ou celebrar contrato com empresa
ou profissional declarado inidôneo:
Art. 89. Dispensar ou inexigir licitação fora das hipóteses Pena - detenção, de 6 (seis) meses a 2 (dois) anos, e multa.
previstas em lei, ou deixar de observar as formalidades perti- Parágrafo único. Incide na mesma pena aquele que, decla-
nentes à dispensa ou à inexigibilidade: rado inidôneo, venha a licitar ou a contratar com a Administração.
Pena - detenção, de 3 (três) a 5 (cinco) anos, e multa. Art. 98. Obstar, impedir ou dificultar, injustamente, a inscrição
Parágrafo único. Na mesma pena incorre aquele que, de qualquer interessado nos registros cadastrais ou promover in-
tendo comprovadamente concorrido para a consumação da devidamente a alteração, suspensão ou cancelamento de registro
ilegalidade, beneficiou-se da dispensa ou inexigibilidade ilegal, do inscrito:
para celebrar contrato com o Poder Público. Pena - detenção, de 6 (seis) meses a 2 (dois) anos, e multa.
Art. 90. Frustrar ou fraudar, mediante ajuste, combinação Art. 99. A pena de multa cominada nos arts. 89 a 98 desta Lei
ou qualquer outro expediente, o caráter competitivo do procedi- consiste no pagamento de quantia fixada na sentença e calculada
mento licitatório, com o intuito de obter, para si ou para outrem, em índices percentuais, cuja base corresponderá ao valor da vanta-
vantagem decorrente da adjudicação do objeto da licitação: gem efetivamente obtida ou potencialmente auferível pelo agente.
Pena - detenção, de 2 (dois) a 4 (quatro) anos, e multa. § 1o Os índices a que se refere este artigo não poderão ser
Art. 91. Patrocinar, direta ou indiretamente, interesse pri- inferiores a 2% (dois por cento), nem superiores a 5% (cinco por
vado perante a Administração, dando causa à instauração de cento) do valor do contrato licitado ou celebrado com dispensa
licitação ou à celebração de contrato, cuja invalidação vier a ser ou inexigibilidade de licitação.
decretada pelo Poder Judiciário: § 2o O produto da arrecadação da multa reverterá, confor-
Pena - detenção, de 6 (seis) meses a 2 (dois) anos, e multa. me o caso, à Fazenda Federal, Distrital, Estadual ou Municipal.
Art. 92. Admitir, possibilitar ou dar causa a qualquer mo-
dificação ou vantagem, inclusive prorrogação contratual, em Seção IV
favor do adjudicatário, durante a execução dos contratos ce- Do Processo e do Procedimento Judicial
lebrados com o Poder Público, sem autorização em lei, no ato
convocatório da licitação ou nos respectivos instrumentos con- Art. 100. Os crimes definidos nesta Lei são de ação penal pú-
tratuais, ou, ainda, pagar fatura com preterição da ordem cro- blica incondicionada, cabendo ao Ministério Público promovê-la.
nológica de sua exigibilidade, observado o disposto no art. Art. 101. Qualquer pessoa poderá provocar, para os efei-
121 desta Lei: (Redação dada pela Lei nº 8.883, de 1994) tos desta Lei, a iniciativa do Ministério Público, fornecendo-
Pena - detenção, de dois a quatro anos, e multa. (Reda- lhe, por escrito, informações sobre o fato e sua autoria, bem
ção dada pela Lei nº 8.883, de 1994) como as circunstâncias em que se deu a ocorrência.
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ÉTICA DO SERVIDOR NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
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ÉTICA DO SERVIDOR NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
“6) ordenar ou autorizar a abertura de crédito em desa- das e julgadas de acordo com o rito instituído pela Lei no
cordo com os limites estabelecidos pelo Senado Federal, sem 8.038, de 28 de maio de 1990, permitido, a todo cidadão, o
fundamento na lei orçamentária ou na de crédito adicional oferecimento da denúncia.” (AC)
ou com inobservância de prescrição legal;” (AC) Art. 4o O art. 1o do Decreto-Lei no 201, de 27 de fevereiro
“7) deixar de promover ou de ordenar na forma da lei, de 1967, passa a vigorar com a seguinte redação:
o cancelamento, a amortização ou a constituição de reserva “Art. 1o .........................................................
para anular os efeitos de operação de crédito realizada com ...............................................................................”
inobservância de limite, condição ou montante estabelecido “XVI – deixar de ordenar a redução do montante da dí-
em lei;” (AC) vida consolidada, nos prazos estabelecidos em lei, quando o
“8) deixar de promover ou de ordenar a liquidação inte- montante ultrapassar o valor resultante da aplicação do limite
gral de operação de crédito por antecipação de receita orça- máximo fixado pelo Senado Federal;” (AC)
mentária, inclusive os respectivos juros e demais encargos, “XVII – ordenar ou autorizar a abertura de crédito em de-
até o encerramento do exercício financeiro;” (AC) sacordo com os limites estabelecidos pelo Senado Federal,
“9) ordenar ou autorizar, em desacordo com a lei, a reali- sem fundamento na lei orçamentária ou na de crédito adicio-
nal ou com inobservância de prescrição legal;” (AC)
zação de operação de crédito com qualquer um dos demais
“XVIII – deixar de promover ou de ordenar, na forma da lei,
entes da Federação, inclusive suas entidades da administra-
o cancelamento, a amortização ou a constituição de reserva para
ção indireta, ainda que na forma de novação, refinanciamen-
anular os efeitos de operação de crédito realizada com inobser-
to ou postergação de dívida contraída anteriormente;” (AC) vância de limite, condição ou montante estabelecido em lei;” (AC)
“10) captar recursos a título de antecipação de receita de “XIX – deixar de promover ou de ordenar a liquidação in-
tributo ou contribuição cujo fato gerador ainda não tenha tegral de operação de crédito por antecipação de receita or-
ocorrido;” (AC) çamentária, inclusive os respectivos juros e demais encargos,
“11) ordenar ou autorizar a destinação de recursos pro- até o encerramento do exercício financeiro;” (AC)
venientes da emissão de títulos para finalidade diversa da “XX – ordenar ou autorizar, em desacordo com a lei, a rea-
prevista na lei que a autorizou;” (AC) lização de operação de crédito com qualquer um dos demais
“12) realizar ou receber transferência voluntária em desa- entes da Federação, inclusive suas entidades da administra-
cordo com limite ou condição estabelecida em lei.” (AC) ção indireta, ainda que na forma de novação, refinanciamento
“Art. 39-A. Constituem, também, crimes de responsabili- ou postergação de dívida contraída anteriormente;” (AC)
dade do Presidente do Supremo Tribunal Federal ou de seu “XXI – captar recursos a título de antecipação de receita
substituto quando no exercício da Presidência, as condutas de tributo ou contribuição cujo fato gerador ainda não tenha
previstas no art. 10 desta Lei, quando por eles ordenadas ou ocorrido;” (AC)
praticadas.” (AC) “XXII – ordenar ou autorizar a destinação de recursos
“Parágrafo único. O disposto neste artigo aplica-se aos provenientes da emissão de títulos para finalidade diversa da
Presidentes, e respectivos substitutos quando no exercício da prevista na lei que a autorizou;” (AC)
Presidência, dos Tribunais Superiores, dos Tribunais de Con- “XXIII – realizar ou receber transferência voluntária em
tas, dos Tribunais Regionais Federais, do Trabalho e Eleitorais, desacordo com limite ou condição estabelecida em lei.” (AC)
dos Tribunais de Justiça e de Alçada dos Estados e do Distrito “......................................................................”
Federal, e aos Juízes Diretores de Foro ou função equivalente Art. 5o Constitui infração administrativa contra as leis de
no primeiro grau de jurisdição.” (AC) finanças públicas:
“Art. 40-A. Constituem, também, crimes de responsabi- I – deixar de divulgar ou de enviar ao Poder Legislativo e
lidade do Procurador-Geral da República, ou de seu substi- ao Tribunal de Contas o relatório de gestão fiscal, nos prazos
tuto quando no exercício da chefia do Ministério Público da e condições estabelecidos em lei;
II – propor lei de diretrizes orçamentárias anual que não
União, as condutas previstas no art. 10 desta Lei, quando por
contenha as metas fiscais na forma da lei;
eles ordenadas ou praticadas.” (AC)
III – deixar de expedir ato determinando limitação de
“Parágrafo único. O disposto neste artigo aplica-se:” (AC)
empenho e movimentação financeira, nos casos e condições
“I – ao Advogado-Geral da União;” (AC) estabelecidos em lei;
“II – aos Procuradores-Gerais do Trabalho, Eleitoral e Mili- IV – deixar de ordenar ou de promover, na forma e nos
tar, aos Procuradores-Gerais de Justiça dos Estados e do Dis- prazos da lei, a execução de medida para a redução do mon-
trito Federal, aos Procuradores-Gerais dos Estados e do Dis- tante da despesa total com pessoal que houver excedido a
trito Federal, e aos membros do Ministério Público da União repartição por Poder do limite máximo.
e dos Estados, da Advocacia-Geral da União, das Procurado- § 1o A infração prevista neste artigo é punida com multa
rias dos Estados e do Distrito Federal, quando no exercício de de trinta por cento dos vencimentos anuais do agente que lhe
função de chefia das unidades regionais ou locais das respec- der causa, sendo o pagamento da multa de sua responsabi-
tivas instituições.” (AC) lidade pessoal.
“Art. 41-A. Respeitada a prerrogativa de foro que assiste § 2o A infração a que se refere este artigo será processada
às autoridades a que se referem o parágrafo único do art. e julgada pelo Tribunal de Contas a que competir a fiscaliza-
39-A e o inciso II do parágrafo único do art. 40-A, as ações ção contábil, financeira e orçamentária da pessoa jurídica de
penais contra elas ajuizadas pela prática dos crimes de res- direito público envolvida.
ponsabilidade previstos no art. 10 desta Lei serão processa- Art. 6o Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação
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CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
Técnico Legislativo Parlamentar
Processo organizacional e as funções básicas de planejamento, direção, organização e controle; administradores, habilida-
des, papéis, função, motivação, liderança, comunicação e desempenho;................................................................................................ 01
princípios e sistemas de administração municipal; estrutura e funcionamento do serviço público no Brasil. .........................05
Redação. .................................................................................................................................................................................................................................06
Noções de arquivologia: informação, documentação, classificação, arquivamento, registros, tramitação de documentos,
cadastro, tipos de arquivos, organização e administração de arquivos, técnicas modernas............................................................27
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
Técnico Legislativo Parlamentar
1
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
Técnico Legislativo Parlamentar
de, buscando, através da liderança e relacionamento, o Firma do tipo autoritário leva o trabalhador a um es-
melhor desempenho dos colaboradores. 4) Coordenação, tado de civilidade e disciplina superficial.
em que o gestor busca harmonizar e unificar todos os es- Trabalham na presença do “chefe”. Atmosfera de
forços e atividades, a fim de que os objetivos das unida- medo.
des estejam alinhados com os objetivos estratégicos da
organização. 5) Controle, responsável pela verificação do Promoção
desempenho de todos os elementos anteriores. O contro- Gerentes promovem pessoas bem adaptadas ou que
le deve se certificar que as atividades estão sendo realiza- adotem seu ponto de vista. “Escolhidas” do gerente.
das de acordo com o plano estabelecido.
Características das organizações formais
Fayol também desenvolveu alguns princípios gerais 1. deliberadamente impessoal;
da administração, os quais são a base de sua teoria. São 2. baseada em relações ideais;
alguns deles: divisão do trabalho (a especialização torna 3. baseada na “hipótese da gentalha” sobre a natu-
o indivíduo mais produtivo); unidade de comando, em reza humana. (a competição leva a máxima eficiência, luta
que Fayol estabelece que o empregado deve ter somente de cada um por si leva a servir aos melhores interesses
um chefe, para evitar conflitos de comando; remunera- do grupo, homem unidade isolada que podem ser des-
ção, como importante fator de motivação; cadeia esca- locadas de um trabalho para o outro...) iguala o bem da
lar, em que se diz que a hierarquia é necessária, porém a organização com o bem dos indivíduos que a compõem.
comunicação lateral também é importante, desde que os
superiores sejam informados a respeito daquilo que está Estrutura de trabalho
sendo tratado; espírito de equipe, equidade e justiça na • Organização em linha.
condução da empresa; ordem material, social e estabilida- Divisão básica na estrutura de trabalho – baseada na
de de pessoal, para minimização dos custos com desen- autoridade – função definida (cada um tem um chefe e é
volvimento da equipe. responsável por chefiar).
Apesar das criticas à visão minimalista do ser humano Quanto maior o nível de estrutura maior a distância
(homo economicus) ou talvez a uma “falta de humanida- social.
de” dos princípios tayloristas, que levariam o homem a
comportar-se como uma máquina, as contribuições de • Organização funcional.
Taylor e Fayol foram de essencial importância para o de- Baseada no tipo de trabalho a ser feito. Na subdivisão
senvolvimento posterior da administração, servindo de do trabalho.
base para várias áreas, tais como a engenharia industrial, Status de função. Fonte de conflito. (mesma linha hie-
gestão de processos, qualidade, modelos de gestão e rárquica, importância do trabalho)
aperfeiçoamento das funções gerenciais.
• Organização do estado-maior.
ORGANIZAÇÃO FORMAL Fundamentada na especialização.
Posição de aconselhamento – não possuem autorida-
Hierarquia oficial como ela se apresenta no papel. Pi- de na organização.
ramidal. Podem ser integradas na organização em linha.
2
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
Técnico Legislativo Parlamentar
Vantagem da grande empresa - resolver os problemas • Mantém o poder e o prestígio das funções principais
humanos - solução de problemas, esquemas de participa- • Cria eficiência através dos princípios da especiali-
ção, benéficos, etc, dando segurança aos trabalhadores. zação.
Desvantagem – sua natureza impessoal, dificuldade • Centraliza a perícia da organização.
de comunicação. • Permite maior rigor no controle das funções pela
A estrutura de uma firma e sua organização influen- alta administração.
ciam o comportamento dos indivíduos e grupos. Assim • Segurança na execução de tarefas e relacionamento
como os atos individuais só podem ser compreendidos de colegas.
em relação ao grupo e o comportamento de grupo só • Aconselhada para empresas que tenham poucas li-
pode ser compreendido num contexto de um grupo nhas de produtos.
maior ao qual pertencem.
Para se estudar pequenos grupos faz-se necessário o Desvantagens: Existem também muitas desvantagens
conhecimento das estruturas maiores. O grupo sofre in- na abordagem funcional.
fluências de fatores vindos de fora do mesmo. • Entre elas podemos dizer:
• A responsabilidade pelo desempenho total está so-
DEPARTAMENTALIZAÇÃO mente na cúpula.
• Cada gerente fiscaliza apenas uma função estreita.
É uma divisão do trabalho por especialização dentro • O treinamento de gerentes para assumir a posição
da estrutura organizacional da empresa. no topo é limitado.
Ou Departamentalização é o agrupamento, de acordo • A coordenação entre as funções se torna complexa
com um critério específico de homogeneidade, das ativi- e mais difícil quanto à organização em tamanho e ampli-
dades e correspondente recursos (humanos, financeiros, tude.
materiais e equipamentos) em unidades organizacionais. • Muita especialização do trabalho.
Existem diversas maneiras básicas pelas quais as or-
ganizações decidem sobre a configuração organizacional DEPARTAMENTALIZAÇÃO DE PRODUTO
que será usada para agrupar as várias atividades. O pro-
cesso organizacional de determinar como as atividades É feito de acordo com as atividades inerentes a cada
devem ser agrupadas chama-se Departamentalização. um dos produtos ou serviços da empresa.
Exemplos de Departamentalização de produto:
Formas de Departamentalizar: 1- Lojas de departamentos
1- Função 2- A Ford Motor Company tem as suas divisões Ford,
2- Produto ou serviço Mercury e Lincoln Continental.
3- Território 3- Um hospital pode estar agrupado por serviços
4- Cliente prestados, como cirurgia, obstetrícia, assistência corona-
5- Processo riana.
6- Projeto Vantagens: Algumas das vantagens da Departamen-
7- Matricial talização de produtos são:
8- Mista • Pode-se dirigir atenção para linhas especificas de
produtos ou serviços.
Deve-se notar, no entanto, que a maioria das organi- • A coordenação de funções ao nível da divisão de
zações usam uma abordagem da contingência à Departa- produto torna-se melhor.
mentalização: isto é, a maioria usará mais de uma destas • Pode-se atribuir melhor a responsabilidade quanto
abordagens usadas em algumas das maiores organiza- ao lucro.
ções. A maioria usa a abordagem funcional na cúpula e • Facilita a coordenação de resultados.
outras nos níveis mais baixos. • Propicia a alocação de capital especializado para
cada grupo de produto.
DEPARTAMENTALIZAÇÃO POR FUNÇÕES • Propicia condições favoráveis para a inovação e cria-
tividade.
A Departamentalização funcional agrupa funções co-
muns ou atividades semelhantes para formar uma unidade
organizacional. Assim todos os indivíduos que executam Desvantagens:
funções semelhantes ficam reunidos, todo o pessoal de • Exige mais pessoal e recursos de material, podendo
vendas, todo o pessoal de contabilidade, todo o pessoal daí resultar duplicação desnecessária de recursos e equi-
de secretaria, todas as enfermeiras, e assim por diante. pamento.
A Departamentalização funcional pode ocorrer em • Pode propiciar o aumento dos custos pelas duplici-
qualquer nível e é normalmente encontrada muito pró- dades de atividade nos vários grupos de produtos.
ximo à cúpula. • Pode criar uma situação em que os gerentes de pro-
Vantagens: As vantagens principais da abordagem dutos se tornam muito poderosos, o que pode desestabi-
funcional são: lizar a estrutura da empresa.
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CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
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CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
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CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
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essa visão, identificando este interesse com o dos cida- Por padrão culto do idioma deve‑se entender a lín-
dãos, passando os integrantes da sociedade a serem vis- gua referendada pelos bons gramáticos e pelo uso nas
tos como clientes dos serviços públicos. situações formais de comunicação. Devem‑se excluir da
Atualmente, o modelo gerencial na Administração Pú- Redagão Oficial a erudição minuciosa e os preciosismos
blica vem cada vez mais se consolidando, com a mudança vocabulares que criam entraves inúteis à compreensão
de estruturas organizacionais, o estabelecimento de me- do significado. Não faz sentido usar “perfunctório” em lu-
tas a alcançar, a redução da máquina estatal, a descentra- gar de “superficial” ou “doesto” em vez de “acusação” ou
lização dos serviços públicos, a criação das agências regu- “calúnia”. São descabidos também as citações em língua
ladoras para zelar pela adequada prestação dos serviços estrangeira e os latinismos, tão ao gosto da linguagem
etc. O novo modelo propõe se a promover o aumento forense. Os manuais de Redação Oficial, que vários órgãos
da qualidade e da eficiência dos serviços oferecidos pelo têm feito publicar, são unânimes em desaconselhar a uti-
Poder Público aos seus clientes: os cidadãos. lização de certas formas sacramentais, protocolares e de
anacronismos que ainda se leem em documentos oficiais,
www.editoraferreira.com.br 2 Luciano Oliveira como: “No dia 20 de maio, do ano de 2011 do nascimento
de Nosso Senhor Jesus Cristo”, que permanecem nos re-
gistros cartorários antigos.
Não cabem também, nos textos oficiais, coloquialis-
REDAÇÃO
mos, neologismos, regionalismos, bordões da fala e da
linguagem oral, bem como as abreviações e imagens síg-
nicas comuns na comunicação eletrônica.
Diferentemente dos textos escolares, epistolares, jor-
Conceito
nalísticos ou artísticos, a Redação Oficial não visa ao efeito
estético nem à originalidade. Ao contrário, impõe unifor-
Entende‑se por Redação Oficial o conjunto de normas
e práticas que devem reger a emissão dos atos normati- midade, sobriedade, clareza, objetividade, no sentido de
vos e comunicações do poder público, entre seus diversos se obter a maior compreensão possível com o mínimo de
organismos ou nas relações dos órgãos públicos com as recursos expressivos necessários. Portarias lavradas sob
entidades e os cidadãos. forma poética, sentenças e despachos escritos em versos
A Redação Oficial inscreve‑se na confluência de dois rimados pertencem ao “folclore” jurídico‑administrativo e
universos distintos: a forma rege‑se pelas ciências da lin- são práticas inaceitáveis nos textos oficiais. São também
guagem (morfologia, sintaxe, semântica, estilística etc.); o inaceitáveis nos textos oficiais os vícios de linguagem,
conteúdo submete‑se aos princípios jurídico‑administra- provocados por descuido ou ignorância, que constituem
tivos impostos à União, aos Estados e aos Municípios, nas desvios das normas da língua‑padrão. Enumeram‑se, a
esferas dos poderes Executivo, Legislativo e Judiciário. seguir, alguns desses vícios:
Pertencente ao campo da linguagem escrita, a Reda-
ção Oficial deve ter as qualidades e características exigi- - Barbarismos: São desvios:
das do texto escrito destinado à comunicação impessoal, - da ortografia: “ advinhar” em vez de adivinhar; “ex-
objetiva, clara, correta e eficaz. cessão” em vez de exceção.
Por ser “oficial”, expressão verbal dos atos do poder - da pronúncia: “rúbrica” em vez de rubrica.
público, essa modalidade de redação ou de texto subor- - da morfologia: “interviu” em vez de interveio.
dina‑se aos princípios constitucionais e administrativos - da semântica: desapercebido (sem recursos) em vez
aplicáveis a todos os atos da administração pública, con- de despercebido (não percebido, sem ser notado).
forme estabelece o artigo 37 da Constituição Federal: - pela utilização de estrangeirismos: galicismo (do
“A administração pública direta e indireta de qualquer francês): “mise‑en‑scène” em vez de encenação; anglicis-
dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos mo (do inglês): “delivery” em vez de entrega em domicílio.
Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impes‑
soalidade, moralidade, publicidade e eficiência ( ... )”. - Arcaísmos: Utilização de palavras ou expressões
anacrônicas, fora de uso. Ex.: “asinha” em vez de ligeira,
A forma e o conteúdo da Redação Oficial devem con- depressa.
vergir na produção dos textos dessa natureza, razão pela
qual, muitas vezes, não há como separar uma do outro.
Indicam‑se, a seguir, alguns pressupostos de como de- - Neologismos: Palavras novas que, apesar de for-
vem ser redigidos os textos oficiais. madas de acordo com o sistema morfológico da língua,
ainda não foram incorporadas pelo idioma. Ex.: “imexível”
Padrão culto do idioma em vez de imóvel, que não se pode mexer; “talqualmente”
em vez de igualmente.
A redação oficial deve observar o padrão culto do
idioma quanto ao léxico (seleção vocabular), à sintaxe (es- - Solecismos: São os erros de sintaxe e podem ser:
trutura gramatical das orações) e à morfologia (ortografia, - de concordância: “sobrou” muitas vagas em vez de
acentuação gráfica etc.). sobraram.
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CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
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- de regência: os comerciantes visam apenas “o lucro” Por isso, a Redação Oficial não admite adjetivação. O
em vez de ao lucro. adjetivo, ao qualificar, exprime opinião e evidencia um juí-
- de colocação: “não tratava‑se” de um problema sé- zo de valor pessoal do emissor. São inaceitáveis também
rio em vez de não se tratava. a pontuação expressiva, que amplia a significação (! ... ),
ou o emprego de interjeições (Oh! Ah!), que funcionam
- Ambiguidade: Duplo sentido não intencional. Ex.: O como índices do envolvimento emocional do redator com
desconhecido falou‑me de sua mãe. (Mãe de quem? Do aquilo que está escrevendo.
desconhecido? Do interlocutor?)
Se nos trabalhos artísticos, jornalísticos e escolares
- Cacófato: Som desagradável, resultante da junção o estilo individual é estimulado e serve como diferencial
de duas ou mais palavras da cadeia da frase. Ex.: Darei das qualidades autorais, a função pública impõe a des-
um prêmio por cada eleitor que votar em mim (por cada personalização do sujeito, do agente público que emite a
e porcada). comunicação. São inadmissíveis, portanto, as marcas indi-
vidualizadoras, as ousadias estilísticas, a linguagem meta-
- Pleonasmo: Informação desnecessariamente re- fórica ou a elíptica e alusiva. A Redação Oficial prima pela
dundante. Exemplos: As pessoas pobres, que não têm denotação, pela sintaxe clara e pela economia vocabular,
dinheiro, vivem na miséria; Os moralistas, que se preocu- ainda que essa regularidade imponha certa “monotonia
pam com a moral, vivem vigiando as outras pessoas. burocrática” ao discurso.
A Redação Oficial supõe, como receptor, um operador Reafirma‑se que a intermediação entre o emissor e
linguístico dotado de um repertório vocabular e de uma o receptor nas Redações Oficiais é o código linguístico,
articulação verbal minimamente compatíveis com o regis- dentro do padrão culto do idioma; uma linguagem “neu-
tro médio da linguagem. Nesse sentido, deve ser um texto tra”, referendada pelas gramáticas, dicionários e pelo uso
neutro, sem facilitações que intentem suprir as deficiên- em situações formais, acima das diferenças individuais,
cias cognitivas de leitores precariamente alfabetizados. regionais, de classes sociais e de níveis de escolaridade.
Como exceção, citam‑se as campanhas e comunica-
dos destinados a públicos específicos, que fazem uma Formalidade e Padronização
aproximação com o registro linguístico do público‑alvo.
Mas esse é um campo que refoge aos objetivos deste ma- As comunicações oficiais impõem um tratamento po-
terial, para se inserir nos domínios e técnicas da propa- lido e respeitoso. Na tradição ibero‑americana, afeita a
ganda e da persuasão. títulos e a tratamentos reverentes, a autoridade pública
Se o texto oficial não pode e não deve baixar ao ní- revela sua posição hierárquica por meio de formas e de
vel de compreensão de leitores precariamente equipados pronomes de tratamento sacramentais. “Excelentíssimo”,
quanto à linguagem, fica evidente o falo de que a alfabe- “Ilustríssimo”, “Meritíssimo”, “Reverendíssimo” são voca-
tização e a capacidade de apreensão de enunciados são tivos que, em algumas instâncias do poder, tornaram‑se
condições inerentes à cidadania. Ninguém é verdadeira- inevitáveis. Entenda-se que essa solenidade tem por con-
mente cidadão se não consegue ler e compreender o que sideração o cargo, a função pública, e não a pessoa de
leu. O domínio do idioma é equipamento indispensável à seu exercente.
vida em sociedade. Vale lembrar que os pronomes de tratamento são
obrigatoriamente regidos pela terceira pessoa. São erros
Impessoalidade e Objetividade muito comuns construções como “Vossa Excelência sois
bondoso(a)”; o correto é “Vossa Excelência é bondoso(a)”.
Ainda que possam ser subscritos por um ente público A utilização da segunda pessoa do plural (vós), com
(funcionário, servidor etc.), os textos oficiais são expres- que os textos oficiais procuravam revestir‑se de um tom
são do poder público e é em nome dele que o emissor solene e cerimonioso no passado, é hoje incomum, ana-
se comunica, sempre nos termos da lei e sobre atos nela crônica e pedante, salvo em algumas peças oratórias en-
fundamentados. volvendo tribunais ou juizes, herdeiras, no Brasil, da tradi-
Não cabe na Redação Oficial, portanto, a presença ção retórica de Rui Barbosa e seus seguidores.
do “eu” enunciador, de suas impressões subjetivas, sen- Outro aspecto das formalidades requeridas na Reda-
timentos ou opiniões. Mesmo quando o agente público ção Oficial é a necessidade prática de padronização dos
manifesta‑se em primeira pessoa, em formas verbais co- expedientes. Assim, as prescrições quanto à diagramação,
muns como: declaro, resolvo, determino, nomeio, exone- espaçamento, caracteres tipográficos etc., os modelos
ro etc., é nos termos da lei que ele o faz e é em função do inevitáveis de ofício, requerimento, memorando, aviso e
cargo que exerce que se identifica e se manifesta. outros, além de facilitar a legibilidade, servem para agili-
O que interessa é aquilo que se comunica, é o conteú- zar o andamento burocrático, os despachos e o arquiva-
do, o objeto da informação. A impessoalidade contribui mento.
para a necessária padronização, reduzindo a variabilidade É também por essa razão que quase todos os órgãos
da linguagem a certos padrões, sem o que cada texto se- públicos editam manuais com os modelos dos expedien-
ria suscetível de inúmeras interpretações. tes que integram sua rotina burocrática. A Presidência da
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CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
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CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
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CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
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lares ou informais ficam a critério do remetente, com pre- - Texto. Nos casos em que não for de mero encami-
ferência para a expressão “Cordialmente”, para encerrar a nhamento de documentos, o expediente deve conter a
correspondência de forma polida e sucinta. seguinte estrutura:
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CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
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Os documentos do padrão ofício devem obedecer à São modalidades de comunicação oficial praticamen-
seguinte forma de apresentação: te idênticas. A única diferença entre eles é que o aviso é
- deve ser utilizada fonte do tipo Times New Roman expedido exclusivamente por Ministros de Estado, para
de corpo 12 no texto em geral, 11 nas citações, e 10 nas autoridades de mesma hierarquia, ao passo que o ofício
notas de rodapé; é expedido para e pelas demais autoridades. Ambos têm
como finalidade o tratamento de assuntos oficiais pelos
- para símbolos não existentes na fonte Times New órgãos da Administração Pública entre si e, no caso do
Roman, poder‑se‑ão utilizar as fontes symbol e Wíngdings; ofício, também com particulares.
Quanto a sua forma, Aviso e Ofício seguem o modelo
- é obrigatório constar a partir da segunda página o do padrão ofício, com acréscimo do vocativo, que invoca
número da página;
o destinatário, seguido de vírgula. Exemplos:
- os ofícios, memorandos e anexos destes poderão
Excelentíssimo Senhor Presidente da República,
ser impressos em ambas as faces do papel. Neste caso, as
Senhora Ministra,
margens esquerda e direita terão as distâncias invertidas
nas páginas pares (“margem espelho”); Senhor Chefe de Gabinete,
- o início de cada parágrafo do texto deve ter 2,5 cm Devem constar do cabeçalho ou do rodapé do ofício
de distância da margem esquerda; as seguintes informações do remetente:
- nome do órgão ou setor;
- o campo destinado à margem lateral esquerda terá, - endereço postal;
no mínimo 3,0 cm de largura; - telefone e endereço de correio eletrônico.
Obs: Modelo no final da matéria.
- o campo destinado à margem lateral direita terá 1,5
cm; Memorando ou Comunicação Interna
- deve ser utilizado espaçamento simples entre as li- O Memorando é a modalidade de comunicação entre
nhas e de 6 pontos após cada parágrafo, ou, se o editor unidades administrativas de um mesmo órgão, que po-
de texto utilizado não comportar tal recurso, de uma linha dem estar hierarquicamente em mesmo nível ou em nível
em branco; diferente. Trata‑se, portanto, de uma forma de comunica-
ção eminentemente interna.
- não deve haver abuso no uso de negrito, itálico,
sublinhado, letras maiúsculas, sombreado, sombra, rele- Pode ter caráter meramente administrativo, ou ser
vo, bordas ou qualquer outra forma de formatação que empregado para a exposição de projetos, ideias, diretrizes
afete a elegância e a sobriedade do documento; etc. a serem adotados por determinado setor do serviço
público.
- a impressão dos textos deve ser feita na cor preta
em papel branco. A impressão colorida deve ser usada Sua característica principal é a agilidade. A tramitação
apenas para gráficos e ilustrações;
do memorando em qualquer órgão deve pautar-se pela
rapidez e pela simplicidade de procedimentos burocrá-
- todos os tipos de documento do padrão ofício de-
ticos. Para evitar desnecessário aumento do número de
vem ser impressos em papel de tamanho A‑4, ou seja,
comunicações, os despachos ao memorando devem ser
29,7 x 21,0 cm;
dados no próprio documento e, no caso de falta de espa-
- deve ser utilizado, preferencialmente, o formato de ço, em folha de continuação. Esse procedimento permite
arquivo Rich Text nos documentos de texto; formar uma espécie de processo simplificado, asseguran-
do maior transparência a tomada de decisões, e permi-
- dentro do possível, todos os documentos elabora- tindo que se historie o andamento da matéria tratada no
dos devem ter o arquivo de texto preservado para con- memorando.
sulta posterior ou aproveitamento de trechos para casos
análogos; Quanto a sua forma, o memorando segue o modelo
do padrão ofício, com a diferença de que seu destinatário
- para facilitar a localização, os nomes dos arquivos deve ser mencionado pelo cargo que ocupa. Exemplos:
devem ser formados da seguinte maneira: tipo do do-
cumento + número do documento + palavras‑chave do Ao Sr. Chefe do Departamento de Administração
conteúdo. Exemplo: Ao Sr. Subchefe para Assuntos Jurídicos.
“Of. 123 ‑ relatório produtividade ano 2010” Obs: Modelo no final da matéria.
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CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
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Nos casos em que o ato proposto for questão de minhamento dirigem‑se aos membros do Congresso Na-
pessoal (nomeação, promoção, ascenção, transferência, cional, e os respectivos avisos são endereçados ao Primei-
readaptação, reversão, aproveitamento, reintegração, ro Secretário do Senado Federal. A razão é que o art. 166
recondução, remoção, exoneração, demissão, dispensa, da Constituição impõe a deliberação congressual sobre
disponibilidade, aposentadoria), não é necessário o en- as leis financeiras em sessão conjunta, mais precisamente,
caminhamento do formulário de anexo à exposição de “na forma do regimento comum”. E à frente da Mesa do
motivos. Ressalte-se que: Congresso Nacional está o Presidente do Senado Federal
- a síntese do parecer do órgão de assessoramen- (Constituição, art. 57, § 5º), que comanda as sessões con-
to jurídico não dispensa o encaminhamento do parecer juntas.
completo; As mensagens aqui tratadas coroam o processo de-
- o tamanho dos campos do anexo à exposição de senvolvido no âmbito do Poder Executivo, que abrange
motivos pode ser alterado de acordo com a maior ou me- minucioso exame técnico, jurídico e econômico‑financei-
nor extensão dos comentários a serem alí incluídos. ro das matérias objeto das proposições por elas encami-
nhadas.
Ao elaborar uma exposição de motivos, tenha pre-
sente que a atenção aos requisitos básicos da Redação Tais exames materializam‑se em pareceres dos diver-
Oficial (clareza, concisão, impessoalidade, formalidade, sos órgãos interessados no assunto das proposições, en-
padronização e uso do padrão culto de linguagem) deve tre eles o da Advocacia Geral da União. Mas, na origem
ser redobrada. A exposição de motivos é a principal mo- das propostas, as análises necessárias constam da exposi-
dalidade de comunicação dirigida ao Presidente da Repú- ção de motivos do órgão onde se geraram, exposição que
blica pelos Ministros. Além disso, pode, em certos casos, acompanhará, por cópia, a mensagem de encaminhamen-
ser encaminhada cópia ao Congresso Nacional ou ao Po- to ao Congresso.
der Judiciário ou, ainda, ser publicada no Diário Oficial da
- Encaminhamento de medida provisória: Para dar
União, no todo ou em parte.
cumprimento ao disposto no art. 62 da Constituição, o
Presidente da República encaminha mensagem ao Con-
Mensagem
gresso, dirigida a seus membros, com aviso para o Pri-
meiro Secretário do Senado Federal, juntando cópia da
É o instrumento de comunicação oficial entre os Che-
medida provisória, autenticada pela Coordenação de Do-
fes dos Poderes Públicos, notadamente as mensagens en-
cumentação da Presidência da República.
viadas pelo Chefe do Poder Executivo ao Poder Legislativo
para informar sobre fato da Administração Pública; expor
- Indicação de autoridades: As mensagens que sub-
o plano de governo por ocasião da abertura de sessão
metem ao Senado Federal a indicação de pessoas para
legislativa; submeter ao Congresso Nacional matérias que ocuparem determinados cargos (magistrados dos Tribu-
dependem de deliberação de suas Casas; apresentar veto; nais Superiores, Ministros do TCU, Presidentes e diretores
enfim, fazer e agradecer comunicações de tudo quanto do Banco Central, Procurador‑Geral da República, Chefes
seja de interesse dos poderes públicos e da Nação. de Missão Diplomática etc.) têm em vista que a Constitui-
Minuta de mensagem pode ser encaminhada pelos ção, no seu art. 52, incisos III e IV, atribui àquela Casa do
Ministérios à Presidência da República, a cujas assessorias Congresso Nacional competência privativa para aprovar
caberá a redação final. a indicação. O currículum vitae do indicado, devidamente
As mensagens mais usuais do Poder Executivo ao assinado, acompanha a mensagem.
Congresso Nacional têm as seguintes finalidades:
- Pedido de autorização para o presidente ou o vi-
- Encaminhamento de projeto de lei ordinária, ce‑presidente da República se ausentarem do País por
complementar ou financeira: Os projetos de lei ordi- mais de 15 dias: Trata‑se de exigência constitucional
nária ou complementar são enviados em regime normal (Constituição, art. 49, III, e 83), e a autorização é da com-
(Constituição, art. 61) ou de urgência (Constituição, art. petência privativa do Congresso Nacional.
64, §§ 1º a 4º). Cabe lembrar que o projeto pode ser enca- O presidente da República, tradicionalmente, por cor-
minhado sob o regime normal e mais tarde ser objeto de tesia, quando a ausência é por prazo inferior a 15 dias,
nova mensagem, com solicitação de urgência. faz uma comunicação a cada Casa do Congresso, envian-
Em ambos os casos, a mensagem se dirige aos Mem- do‑lhes mensagens idênticas.
bros do Congresso Nacional, mas é encaminhada com avi-
so do Chefe da Casa Civil da Presidência da República ao - Encaminhamento de atos de concessão e renova-
Primeiro Secretário da Câmara dos Deputados, para que ção de concessão de emissoras de rádio e TV: A obri-
tenha início sua tramitação (Constituição, art. 64, caput). gação de submeter tais atos à apreciagão do Congresso
Quanto aos projetos de lei financeira (que compreen- Nacional consta no inciso XII do artigo 49 da Constituição.
dem plano plurianual, diretrizes orçamentárias, orçamen- Somente produzirão efeitos legais a outorga ou renova-
tos anuais e créditos adicionais), as mensagens de enca- ção da concessão após deliberação do Congresso Nacio-
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CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
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nal (Constituição, art. 223, § 3º). Descabe pedir na mensa- - pedido de autorização para exonerar o Procura-
gem a urgência prevista no art. 64 da Constituição, por- dor‑Geral da República (art. 52, XI, e 128, § 2º);
quanto o § 1º do art. 223 já define o prazo da tramitação. - pedido de autorização para declarar guerra e decre-
Além do ato de outorga ou renovação, acompanha tar mobilização nacional (Constituição, art. 84, XIX);
a mensagem o correspondente processo administrativo. - pedido de autorização ou referendo para celebrara
paz (Constituição, art. 84, XX);
- Encaminhamento das contas referentes ao exer- - justificativa para decretação do estado de defesa ou
cício anterior: O Presidente da República tem o prazo de de sua prorrogação (Constituição, art. 136, § 4º);
sessenta dias após a abertura da sessão legislativa para - pedido de autorização para decretar o estado de
enviar ao Congresso Nacional as contas referentes ao sítio (Constituição, art. 137);
exercício anterior (Constituição, art. 84, XXIV), para exa- - relato das medidas praticadas na vigência do esta-
me e parecer da Comissão Mista permanente (Constitui- do de sítio ou de defesa (Constituição, art. 141, parágrafo
ção, art. 166, § 1º), sob pena de a Câmara dos Deputados único);
realizar a tomada de contas (Constituição, art. 51, II), em - proposta de modificação de projetas de leis finan-
procedimento disciplinado no art. 215 do seu Regimento ceiras (Constituição, art. 166, § 5º);
Interno. - pedido de autorização para utilizar recursos que fi-
carem sem despesas correspondentes, em decorrência de
- Mensagem de abertura da sessão legislativa: Ela veto, emenda ou rejeição do projeto de lei orçamentária
deve conter o plano de governo, exposição sobre a si- anual (Constituição, art. 166, § 8º);
tuação do País e solicitação de providências que julgar - pedido de autorização para alienar ou conceder ter-
necessárias (Constituição, art. 84, XI). ras públicas com área superior a 2.500 ha (Constituição,
O portador da mensagem é o Chefe da Casa Civil da art. 188, § 1º); etc.
Presidência da República. Esta mensagem difere das de- As mensagens contêm:
mais porque vai encadernada e é distribuída a todos os - a indicação do tipo de expediente e de seu número,
congressistas em forma de livro. horizontalmente, no início da margem esquerda:
Mensagem nº
- Comunicação de sanção (com restituição de au-
tógrafos): Esta mensagem é dirigida aos membros do - vocativo, de acordo com o pronome de tratamento
Congresso Nacional, encaminhada por Aviso ao Primei- e o cargo do destinatário, horizontalmente, no início da
ro Secretário da Casa onde se originaram os autógrafos. margem esquerda:
Nela se informa o número que tomou a lei e se restituem
dois exemplares dos três autógrafos recebidos, nos quais Excelentíssimo Senhor Presidente do Senado Federal,
o Presidente da República terá aposto o despacho de san-
ção. - o texto, iniciando a 2 cm do vocativo;
- o local e a data, verticalmente a 2 cm do final do
- Comunicação de veto: Dirigida ao Presidente do texto, e horizontalmente fazendo coincidir seu final com
Senado Federal (Constituição, art. 66, § 1º), a mensagem a margem direita. A mensagem, como os demais atos as-
informa sobre a decisão de vetar, se o veto é parcial, quais sinados pelo Presidente da República, não traz identifica-
as disposições vetadas, e as razões do veto. Seu texto vai ção de seu signatário.
publicado na íntegra no Diário Oficial da União, ao con-
trário das demais mensagens, cuja publicação se restringe Obs: Modelo no final da matéria.
à notícia do seu envio ao Poder Legislativo.
Telegrama
- Outras mensagens: Também são remetidas ao Le-
gislativo com regular frequência mensagens com: Com o fito de uniformizar a terminologia e simplificar
- encaminhamento de atos internacionais que acarre- os procedimentos burocráticos, passa a receber o título
tam encargos ou compromissos gravosos (Constituição, de telegrama toda comunicação oficial expedida por meio
art. 49, I); de telegrafia, telex etc. Por se tratar de forma de comuni-
- pedido de estabelecimento de alíquolas aplicáveis cação dispendiosa aos cofres públicos e tecnologicamen-
às operações e prestações interestaduais e de exportação te superada, deve restringir‑se o uso do telegrama apenas
(Constituição, art. 155, § 2º, IV); àquelas situações que não seja possível o uso de correio
- proposta de fixação de limites globais para o mon- eletrônico ou fax e que a urgência justifique sua utilização
tante da dívida consolidada (Constituição, art. 52, VI); e, também em razão de seu custo elevado, esta forma de
- pedido de autorização para operações financeiras comunicação deve pautar‑se pela concisão.
externas (Constituição, art. 52, V); e outros. Não há padrão rígido, devendo‑se seguir a forma e
a estrutura dos formulários disponíveis nas agências dos
Entre as mensagens menos comuns estão as de: Correios e em seu sítio na Internet.
- convocação extraordinária do Congresso Nacional
(Constituição, art. 57, § 6º); Obs: Modelo no final da matéria.
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CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
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CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
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Declaração Parecer
É o documento em que se informa, sob responsabili- É a opinião fundamentada, emitida em nome pessoal
dade, algo sobre pessoa ou acontecimento. Estrutura: ou de órgão administrativo, sobre tema que lhe haja sido
- Título: DECLARAÇÃO, centralizado. submetido para análise e competente pronunciamento.
- Texto: exposição do fato ou situação declarada, com Visa fornecer subsídios para tomada de decisão. Estrutura:
- Número de ordem (quando necessário).
finalidade, nome do interessado em destaque (em maiús-
- Número do processo de origem.
culas) e sua relação com a Câmara nos casos mais formais.
- Ementa (resumo do assunto).
- Local e data.
- Texto, compreendendo: Histórico ou relatório (intro-
- Assinatura: nome da pessoa que declara e, no caso
dução); Parecer (desenvolvimento com razões e justifica-
de autoridade, função ou cargo.
tivas); Fecho opinativo (conclusão).
A declaração documenta uma informação prestada
- Local e data.
por autoridade ou particular. No caso de autoridade, a
- Assinatura, nome e função ou cargo do parecerista.
comprovação do fato ou o conhecimento da situação de-
clarada deve serem razão do cargo que ocupa ou da fun- Além do Parecer Administrativo, acima conceituado,
ção que exerce. existe o Parecer Legislativo, que é uma proposição, e,
Declarações que possuam características específicas como tal, definido no art. 126 do Regimento Interno da
podem receber uma qualificação, a exemplo da “declara- Câmara dos Deputados.
ção funcional”. O desenvolvimento do parecer pode ser dividido em
Obs: Modelo no final da matéria. tantos itens (e estes intitulados) quantos bastem ao pare-
cerista para o fim de melhor organizar o assunto, impri-
Despacho mindo‑lhe clareza e didatismo.
É o pronunciamento de autoridade administrativa em Obs: Modelo no final da matéria.
petição que lhe é dirigida, ou ato relativo ao andamento
do processo. Pode ter caráter decisório ou apenas de ex- Portaria
pediente. Estrutura:
É o ato administrativo pelo qual a autoridade estabe-
- Nome do órgão principal e secundário. lece regras, baixa instruções para aplicação de leis ou tra-
- Número do processo. ta da organização e do funcionamento de serviços dentro
- Data. de sua esfera de competência. Estrutura:
- Texto. - Título: PORTARIA, numeração e data.
- Assinatura e função ou cargo da autoridade. - Ementa: síntese do assunto.
- Preâmbulo e fundamentação: denominação da au-
O despacho pode constituir‑se de uma palavra, de toridade que expede o ato e citação da legislação perti-
uma expressão ou de um texto mais longo. nente, seguida da palavra “resolve”.
- Texto: desenvolvimento do assunto, que pode ser
Obs: Modelo no final da matéria. dividido em artigos, parágrafos, incisos, alíneas e itens.
- Assinatura: nome da autoridade competente e indi-
Ordem de Serviço cação do cargo.
É o instrumento que encerra orientações detalhadas Certas portarias contêm considerandos, com as ra-
e/ou pontuais para a execução de serviços por órgãos su- zões que justificam o ato. Neste caso, a palavra “resolve”
bordinados da Administração. Estrutura: vem depois deles.
16
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
Técnico Legislativo Parlamentar
A ementa justifica‑se em portarias de natureza nor- - Texto incluindo: Preâmbulo, contendo nome do re-
mativa. querente (grafado em letras maiúsculas) e respectiva qua-
Em portarias de matéria rotineira, como nos casos lificação: nacionalidade, estado civil, profissão, documen-
de nomeação e exoneração, por exemplo, suprime-se a to de identidade, idade (se maior de 60 anos, para fins
ementa. de preferência na tramitação do processo, segundo a Lei
10.741/03), e domicílio (caso o requerente seja servidor
Obs: Modelo no final da matéria. da Câmara dos Deputados, precedendo à qualificação ci-
vil deve ser colocado o número do registro funcional e a
Relatório lotação); Exposição do pedido, de preferência indicando
os fundamentos legais do requerimento e os elementos
É o relato exposilivo, detalhado ou não, do funciona- probatórios de natureza fática.
mento de uma instituição, do exercício de atividades ou - Fecho: “Nestes termos, Pede deferimento”.
acerca do desenvolvimento de serviços específicos num - Local e data.
determinado período. Estrutura: - Assinatura e, se for o caso de servidor, função ou cargo.
- Título ‑ RELATÓRIO ou RELATÓRIO DE... Quando mais de uma pessoa fizer uma solicitação,
- Texto ‑ registro em tópicos das principais atividades reivindicação ou manifestação, o documento utilizado
desenvolvidas, podendo ser indicados os resultados par- será um abaixo‑assinado, com estrutura semelhante à do
ciais e totais, com destaque, se for o caso, para os aspec- requerimento, devendo haver identificação das assinatu-
tos positivos e negativos do período abrangido. O cro- ras.
nograma de trabalho a ser desenvolvido, os quadros, os A Constituição Federal assegura a todos, independen-
dados estatísticos e as tabelas poderão ser apresentados temente do pagamento de taxas, o direito de petição aos
como anexos. Poderes Públicos em defesa de direitos ou contra ilegali-
- Local e data. dade ou abuso de poder (art. 51, XXXIV, “a”), sendo que
- Assinatura e função ou cargo do(s) funcionário(s) o exercício desse direito se instrumentaliza por meio de
relator(es).
requerimento. No que concerne especificamente aos ser-
No caso de Relatório de Viagem, aconselha‑se regis-
vidores públicos, a lei que institui o Regime único estabe-
trar uma descrição sucinta da participação do servidor no
lece que o requerimento deve ser dirigido à autoridade
evento (seminário, curso, missão oficial e outras), indi-
competente para decidi‑lo e encaminhado por intermé-
cando o período e o trecho compreendido. Sempre que
dio daquela a que estiver imediatamente subordinado o
possível, o Relatório de Viagem deverá ser elaborado com
requerente (Lei nº 8.112/90, art. 105).
vistas ao aproveitamento efetivo das informações trata-
Obs: Modelo no final da matéria.
das no evento para os trabalhos legislativos e administra-
tivos da Casa.
Quanto à elaboração de Relatório de Atividades, de- Protocolo
ve‑se atentar para os seguintes procedimentos:
- abster‑se de transcrever a competência formal das O registro de protocolo (ou simplesmente “o proto-
unidades administrativas já descritas nas normas internas; colo“) é o livro (ou, mais atualmente, o suporte informá-
- relatar apenas as principais atividades do órgão; tico) em que são transcritos progressivamente os docu-
- evitar o detalhamento excessivo das tarefas execu- mentos e os atos em entrada e em saída de um sujeito
tadas pelas unidades administrativas que lhe são subor- ou entidade (público ou privado). Este registro, se obede-
dinadas; cerem a normas legais, têm fé pública, ou seja, tem valor
- priorizar a apresentação de dados agregados, gran- probatório em casos de controvérsia jurídica.
des metas realizadas e problemas abrangentes que foram O termo protocolo tem um significado bastante am-
solucionados; plo, identificando-se diretamente com o próprio proce-
- destacar propostas que não puderam ser concreti- dimento. Por extensão de sentido, “protocolo” significa
zadas, identificando as causas e indicando as prioridades também um trâmite a ser seguido para alcançar determi-
para os próximos anos; nado objetivo (“seguir o protocolo”).
- gerar um relatório final consolidado, limitado, se A gestão do protocolo é normalmente confiada a uma
possível, ao máximo de dez páginas para o conjunto da repartição determinada, que recebe o material documen-
Diretoria, Departamento ou unidade equivalente. tário do sujeito que o produz em saída e em entrada e os
anota num registro (atualmente em programas informáti-
Obs: Modelo no final da matéria. cos), atruibuindo-lhes um número e também uma posição
Requerimento (Petição) de arquivo de acordo com suas características.
O registro tem quatro elementos necessários e obri-
É o instrumento por meio do qual o interessado re- gatórios:
quer a uma autoridade administrativa um direito do qual - Número progressivo.
se julga detentor. Estrutura: - Data de recebimento ou de saída.
- Vocativo, cargo ou função (e nome do destinatário), - Remetente ou destinatário.
ou seja, da autoridade competente. - Regesto, ou seja, breve resumo do conteúdo da cor-
respondência
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CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
Técnico Legislativo Parlamentar
Exemplo de Ofício
(Ministério)
(Secretaria/Departamento/Setor/Entidade)
(Endereço para correspondência)
(Endereço – continuação)
(Telefone e Endereço de Correio Eletrônico)
Ofício nº 524/1991/SG-PR
Senhor Deputado,
Atenciosamente,
(Nome)
(cargo)
210 mm
18
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
Técnico Legislativo Parlamentar
Exemplo de Aviso
Aviso nº 45/SCT-PR
3 cm
1,5 cm
Assunto: Seminário sobre o uso de energia no setor público
Senhor Ministro,
Atenciosamente,
(Nome do signatário)
(cargo do signatário)
210 mm
19
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
Técnico Legislativo Parlamentar
Exemplo de Memorando
Mem. 118/DJ
Em 12 de abril de 2011
297 mm
Assunto: Administração, Instalação de microcomputadores
1,5 cm
Atenciosamente,
(Nome do signatário)
210 mm
20
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
Técnico Legislativo Parlamentar
Exemplo de Memorando
Mem. 118/DJ
Em 12 de abril de 2011
297 mm
Assunto: Administração, Instalação de microcomputadores
1,5 cm
Atenciosamente,
(Nome do signatário)
210 mm
21
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
Técnico Legislativo Parlamentar
Exemplo de Mensagem
5 cm
Mensagem nº 118
4 cm
297 mm
2 cm 1,5 cm
3 cm
Comunico a Vossa Excelência o recebimento das mensagens SM nºs
106 a 110, de 1991, nas quais informo a promulgação dos Decretos Legislativos
nºs 93 a 97, de 1991, relativos à exploração de serviços de radiodifusão.
210 mm
22
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
Técnico Legislativo Parlamentar
Exemplo de Telegrama
[órgão Expedidorl
[setor do órgão expedidor]
[endereço do órgão expedidor]
Destinatário: _________________________________________________________
Nº do fax de destino: _________________________________ Data: ___/___/_____
Remetente: __________________________________________________________
Tel. p/ contato: ____________________Fax/correio eletrônico: ________________
Nº de páginas: esta + ______Nº do documento: _____________________________
Observações: _________________________________________________________
_____________________________________________________________________
Exemplo de Apostila
APOSTILA
Brasília, em 26/5/2011
Maria da Silva
Diretora
Exemplo de ATA
CAMARA DOS DEPUTADOS
CENTRO DE DOCUMENTAÇÃO E INFORMAÇÃO
Coordenação de Publicações
ATA
Diretora
Secretária
23
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
Técnico Legislativo Parlamentar
Exemplo de Despacho
Processo n . .........
Em .... / .... /200 ...
Ao Senhor Presidente da Câmara dos Deputados, por força do disposto no inciso I do art. 70
do Regimento do Cefor, c/c o art. 95, da Lei n. 8.112/90, com parecer favorável desta Secretaria, nos termos
das informações e manifestações dos órgãos técnicos da Casa.
José da Silva
Diretor
24
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
Técnico Legislativo Parlamentar
Exemplo de Parecer
PARECER JURÍDICO
Senhor Gerente,
Com relação à questão sobre a estabilidade provisória por gestação, ou não, da empregada Fulana de
Tal, passamos a analisar o assunto.
O artigo 10, letra “b”, do ADCT, assegura estabilidade à empregada gestante, desde a confirmação da
gravidez até cinco meses após o parto.
Nesta hipótese, existe responsabilidade objetiva do empregador pela manutenção do emprego, ou seja,
basta comprovar a gravidez no curso do contrato para que haja incidência da regra que assegura a estabilidade
provisória no emprego. O fundamento jurídico desta estabilidade é a proteção à maternidade e à infância, ou
seja, proteger a gestante e o nascituro, assegurando a dignidade da pessoa humana.
A confirmação da gravidez, expressão utilizada na Constituição, refere-se à afirmativa médica do estado
gestacional da empregada e não exige que o empregador tenha ciência prévia da situação da gravidez. Neste
sentido tem sido as reiteradas decisões do C. TST, culminando com a edição da Súmula n. 244, que assim
disciplina a questão:
I - O desconhecimento do estado gravídico pelo empregador não afasta o direito ao pagamento da
indenização decorrente da estabilidade. (art. 10, II, “b” do ADCT). (ex-OJ nº 88 – DJ 16.04.2004).
II - A garantia de emprego à gestante só autoriza a reintegração se esta se der durante o período de
estabilidade. Do contrário, a garantia restringe-se aos salários e demais direitos correspondentes ao período de
estabilidade. (ex-Súmula nº 244 – Res 121/2003, DJ 19.11.2003).
III - Não há direito da empregada gestante à estabilidade provisória na hipótese de admissão mediante
contrato de experiência, visto que a extinção da relação de emprego, em face do término do prazo, não constitui
dispensa arbitrária ou sem justa causa. (ex-OJ nº 196 - Inserida em 08.11.2000).
No caso colocado em análise, percebe-se que não havia confirmação da gestação antes da dispensa. Ao
contrário, diante da suspeita de gravidez, a empresa teve o cuidado de pedir a realização de exame laboratorial,
o que foi feito, não tendo sido confirmada a gravidez. A empresa só dispensou a empregada depois que lhe
foi apresentado o resultado negativo do teste de gravidez. A confirmação do estado gestacional só veio após a
dispensa.
Assim, para solução da questão, importante indagar se gravidez confirmada no curso aviso prévio
indenizado garante ou não a estabilidade.
O TST tem decidido (Súmula 371), que a projeção do contrato de trabalho para o futuro, pela concessão
de aviso prévio indenizado, tem efeitos limitados às vantagens econômicas obtidas no período de pré-aviso. Este
entendimento exclui a estabilidade provisória da gestante, quando a gravidez ocorre após a rescisão contratual.
A gravidez superveniente à dispensa, durante o aviso prévio indenizado, não assegura a estabilidade.
Contudo, na hipótese dos autos, embora a gravidez tenha sido confirmada no curso do aviso prévio indenizado,
certo é que a empregada já estava grávida antes da dispensa, como atestam os exames trazidos aos autos. A
conclusão da ultrossonografia obstétrica afirma que em 30 de julho de 2009 a idade gestacional ecografica era
de pouco mais de 13 semanais, portanto, na data do afastamento a reclamante já contava com mais de 01 mês
de gravidez.
Em face do exposto, considerando os fundamentos jurídicos do instituto da estabilidade da gestante,
considerando que a responsabilidade do empregador pela manutenção do emprego é objetiva e considerando
que o desconhecimento do estado gravídico não impede o reconhecimento da gravidez, conclui-se que:
a) não existe estabilidade quando a gravidez ocorre na vigência do aviso prévio indenizado;
b) fica assegurada a estabilidade quando, embora confirmada no período do aviso prévio indenizado, a
gravidez ocorre antes da dispensa.
De acordo com tais conclusões, entendemos que a empresa deve proceder a reintegração da empregada
diante da estabilidade provisória decorrente da gestação.
É o parecer.
25
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
Técnico Legislativo Parlamentar
Exemplo de Portaría
PORTARIA N. 1, de 13/1/2010
O DIRETORGERAL DA CÂMARA DOS DEPUTADOS, no uso das atribuições que lhe confere o
artigo 147, item XV, da Resolução n. 20, de 30 de novembro de 1971, resolve:
Art. 11 Fica instituído o uso da chancela eletrônica nas requisições de passagens aéreas e
diárias de viagens, autorizadas em processos administrativos pela autoridade competente e assinadas
pelo DiretorGeral, para parlamentar, servidor ou convidado, no âmbito da Câmara dos Deputados.
Art. 21 A chancela eletrônica, de acesso restrito, será válida se autenticada mediante código
de segurança e acompanhada do atesto do Chefe de Gabinete da DiretoriaGeral ou do seu primeiro
substituto.
Art. 31 Esta portaria entra em vigor na data de sua publicação.
Modelo de Relatório
CÂMARA DOS DEPUTADOS
ÓRGÃO PRINCIPAL
órgão Secundário
RELATÓRIO
Introdução
Apresentar um breve resumo das temáticas a serem abordadas. Em se tratando de relatório de
viagem, indicar a denominação do evento, local e período compreendido.
Tópico 1
Atribuir uma temática para o relato a ser apresentado.
........................................................................................................................
Tópico 1.1
Havendo subdivisões, os assuntos subseqüentes serão apresentados hierarquizados à temática
geral.
..................................................................................... ..............
Tópico 2
Atribuir uma temática para o relato a ser apresentado.
.........................................................................................................................
3. Considerações finais
.........................................................................................................................
Nome
Função ou Cargo
26
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
Técnico Legislativo Parlamentar
Modelo de Requerimento
(Vocativo)
(Cargo ou função e nome do destinatário)
Nestes termos,
Pede deferimento.
Nome
Cargo ou Função
A arquivística ou arquivologia é uma ciência que estuda as funções do arquivo, e também os princípios e técnicas a
serem observados durante a atuação de um arquivista sobre os arquivos. É a Ciência e disciplina que objetiva gerenciar
todas as informações que possam ser registradas em documentos de arquivos. Para tanto, utiliza-se de princípios, nor-
mas, técnicas e procedimentos diversos, que são aplicados nos processos de composição, coleta, análise, identificação,
organização, processamento, desenvolvimento, utilização, publicação, fornecimento, circulação, armazenamento e recu-
peração de informações.
O arquivista é um profissional de nível superior, com formação em arquivologia ou experiência reconhecida pelo Es-
tado. Ele pode trabalhar em instituições públicas ou privadas, centros de documentação, arquivos privados ou públicos,
instituições culturais etc. É o responsável pelo gerenciamento da informação, gestão documental, conservação, preser-
vação e disseminação da informação contida nos documentos. Também tem por função a preservação do patrimônio
27
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
Técnico Legislativo Parlamentar
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CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
Técnico Legislativo Parlamentar
Empréstimo de Documentos: para se controlar me- O sistema de classificação geográfica resulta do fato
lhor os documentos que saem do arquivo e para garantir de haver necessidade de localizar fato ou pessoas num
a integridade do mesmo, é interessante que se adote um espaço geográfico determinado, como por exemplo; as
sistema de controle de empréstimo de documentos. coleções ou séries filatélicas que normalmente são agru-
Você pode criar um formulário de Requisição de Do- padas por localidades, países, regiões e outros critérios
cumentos com os seguintes dados: relacionados com estes. É muito utilizado em museus et-
nográficos e de arte popular.
- a) Identificação do documento.
- b) Classificação ou pasta a qual ele pertence. Classificação Ideológica
- c) O nome do requisitante e o setor.
- d) Assinatura e datas de empréstimo e devolução. A classificação ideológica, também designada como
Lembre-se: “O arquivamento correto e a localização ideográfica, metódica ou analítica baseia-se, fundamen-
imediata dos documentos, depende, em grande parte, da talmente, na divisão de assuntos, ideias, conceitos e
outras divisões, sendo os documentos referentes a um
precisão e cuidado com que são executadas cada uma
mesmo assunto ou objeto de conhecimento, ordenados
dessas operações.”.
segundo um conceito chave ou ideia de agrupamento,
colocando-se a seguir, de forma alfabética.
Classificação Cronológica
Este sistema parte da análise de um assunto e divide
-o em grupos e subgrupos com características cada vez
A classificação cronológica tem por base a possibili- mais particulares e restritas exigindo um certo controlo
dade em agrupar determinado número de documentos e disciplina devido à grande variedade de palavras com
de acordo com as divisões naturais do tempo: anos, me- significados análogo.
ses, semanas, dias e horas. Este sistema, como se pode Para aplicar este sistema é necessário elaborar um
observar, é muito semelhante ao sistema numérico sim- instrumento de trabalho que sirva de orientação para a
ples e utiliza-se, muitas das vezes, em combinação com classificação de assuntos nos arquivos e que se designa
outros sistemas classificativos, sobretudo, o alfabético. normalmente por classificador ou listagem por assuntos.
A localização de um documento classificado crono- O classificador deve ser elaborado respeitando um deter-
logicamente requer um conhecimento perfeito da data minado número de regras, tais como, evitar as abstrações
exata (ano, mês ou dia) sem a qual não será possível lo- (por abrangerem matérias demasiado vastas) e afastar a
calizá-lo. Este tipo de classificação não oferece especiais utilização de palavras com significados análogos, colo-
dificuldades quando se procede a incorporação de novos cando-se na lista uma remissiva para a palavra-chave que
documentos. Quando se pretende localizar e recuperar os está a ser utilizada.
documentos é necessário elaborar fichas remissivas alfa- Para que o nosso trabalho fique completo deve-se
béticas, por exemplo, de assuntos, que possibilitam a in- submeter à listagem a uma cuidadosa avaliação pelos
dicação da data do documento. utentes do arquivo, de forma a poder introduzir os me-
As conservatórias do Registro Civil, por exemplo, são lhoramentos necessário que permitam a recuperação dos
serviços onde a ordenação e pesquisa de documentos é documentos arquivados Este instrumento deve ser perio-
elaborada mediante recurso às datas de nascimento, ca- dicamente revisto e atualizado, e deve refletir a estrutura
samento, morte e de outros assuntos. Este tipo de classi- interna do organismo.
ficação é aplicado em arquivos de documentos de origem As principais vantagens atribuídas a este sistema clas-
contabilística: faturas, pagamentos de contribuições, or- sificativo resultam do fato de se poder ter uma visão glo-
denados e outros assuntos relacionados com esta e em bal dos assuntos que são abordados na documentação,
permitir o agrupamento dos documentos de acordo com
Arquivos Históricos e Etnográficos, uma vez que propor-
o seu conteúdo, ser extensível até ao infinito e de ser al-
ciona a ligação do passado ao presente e nos mostrando-
tamente flexível.
nos a evolução das instituições ao longo da história.
A técnica que se costuma aplicar na divisão dos as-
suntos é a seguinte:
Classificação Geográfica Divisão do assunto em capítulos
Divisão de cada capítulo em famílias
Este sistema utiliza um método idêntico ao cronoló- Divisão de cada família em grupos, representando as-
gico com a diferença de que os documentos são classi- suntos especializados
ficados e agrupados com base nas divisões geográficas/ Divisão eventual de cada grupo em subgrupos, indi-
administrativas do globo: países, regiões, províncias, dis- cando uma divisão particular
tritos, conselhos, cidades, vilas, aldeias, bairros, fregue-
sias, ruas e outros critérios geográficos e de localização. Classificação Decimal
Este sistema é combinado com outros sistemas clas-
sificativos, como por exemplo; o alfabético, o numérico O sistema de classificação decimal pode ser conside-
ou o decimal, com vista a um melhor acondicionamento e rado um critério classificativo resultante da combinação
localização dos documentos e a sua informação. da classificação numérica com a ideológica.
29
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
Técnico Legislativo Parlamentar
Este método classificativo foi idealizado pelo bibliote- Henri Lafontaine e Paul Otlet publicaram, em 1905, a
cário norte-americano Mevil Dewey que a definia, na es- primeira edição do que viria a ser a Classificação Decimal
sência, como uma classificação de assuntos relacionados Universal. Esta primeira edição do Manuel du Repertoire
a um índice relativo. Não só foi criada para a arrumação Bibliografique Universal é um desenvolvimento do esque-
dos livros nas prateleiras mas também para indicações ma base utilizado por Dewey que distribui a totalidade
nos catálogos, recortes notas, manuscritos e de um modo do conhecimento em dez grandes classes, que por sua
geral, todo material literário de qualquer espécie. Foi apli- vez, são divididas em dez subclasses que se dividem em
cado pela primeira vez a partir de 1851, na biblioteca de dez grupos. Cada conceito é traduzido por uma notação
Amhrest College de Massachussets, nos Estado Unidos da numérica ou alfanumérica por exemplo, ao conceito geral
América e com bons resultados. de educação corresponde a notação numérica 37.
A classificação decimal consiste, essencialmente, na A CDU baseia-se em três princípios fundamentais os
divisão dos assuntos ou matérias em 10 grupos de pri- quais são:
meira ordem ou categoria (0 a 9) que por sua vez se po- Classificação: por ser uma classificação no sentido
dem subdividir em grupos de segunda ordem e assim su- restrito da palavra agrupa ideias nos seus aspectos con-
cessivamente. Assim, por exemplo, ao grupo de primeira cordantes.
categoria ou principal é atribuída a seguinte numeração: Universalidade: inclui cada um dos ramos do conhe-
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 cimento humano, encarando-os sob os vários aspectos.
Sendo as divisões de segunda categoria e derivadas do Decimalidade: a totalidade do conhecimento humano
grupo 5 as seguintes: é dividida em dez classes, cada uma das quais, por sua
50 51 52 53 54 55 56 57 58 59 vez, se subdivide de novo decimalmente, pela adição de
Ainda se pode subdividir o grupo de segunda categoria cifras decimais.
o nº 55 noutro de terceira categoria: Este sistema é mais utilizado em bibliotecas e serviços
550 551 552 553 554 555 556 557 558 559 de documentação para a elaboração de ficheiros por as-
Com este sistema pretendia-se abranger a totalidade suntos ou matérias e posterior catalogação e arrumação
dos assuntos ou matérias que iriam ser objeto de classi- do material bibliográfico. Em Portugal, o uso deste siste-
ficação, baseando-se no principio de que a formação dos ma de classificação é generalizado, tanto nas Bibliotecas
números decimais é ilimitada e entre dois números deci- Universitárias, como nas Bibliotecas Públicas e Escolares.
mais, consecutivos da mesma ordem, podem intercalar-se A CDU tem vindo a ser continuamente ampliada e
outros dez da ordem imediatamente inferior. modificada para fazer face ao surgimento de novos con-
Exemplo: ceitos e conhecimentos do saber humano, principalmen-
51. Expediente e arquivo te, na área da ciência e tecnologia.
510. Expediente e arquivo em geral A CDU é composta por:
511. Arquivo Uma tabela principal de matérias, que enumera hie-
512. Seleção documental rarquicamente o conhecimento, nas referidas 10 classes.
513. Reprografia As divisões principais são:
514. Entrada e saída de correspondência
5140. Entrada de correspondência 0 Generalidades
5141. Saída de correspondência 1 Filosofia. Psicologia
515. Serviços auxiliares 2 Religião. Teologia
5150. Serviços auxiliares em geral 3 Ciências Sociais
5151. Transportes pelas cantinas 4 Classe atualmente não usada
516. Telefone 5 Ciências Exatas. Ciências naturais
517. Viaturas 6 Ciências Aplicadas. Medicina. Tecnologia
7 Arte. Arquitetura. Recreação e Desporto
Apesar deste sistema de classificação ter imensos 8 Linguística. Língua. Literatura
simpatizantes devido à sua aparente simplicidade acon- 9 Geografia. Biografia. História
tece, porém, que enferma de alguns inconvenientes, entre
os quais, a rigidez que impõe na divisão dos vários ramos Cada classe principal subdivide-se decimalmente em
do conhecimento humano; é um sistema relativamente subclasses que por sua vez também se subdividem em
moroso, quer na sua construção, quer na sua aplicação à áreas cada vez mais especializadas.
organização espacial do arquivo e posterior localização, As tabelas auxiliares, que representam não assuntos,
exigindo pessoal especializado. mas formas de os especificar (por lugar, tempo, forma, lín-
gua, etc.), flexibilizando muito mais a representação dos
Classificação Decimal Universal (CDU) conceitos.
Um índice, lista alfabética de conceitos. A cada con-
A classificação Decimal Universal (CDU) é um esque- ceito corresponde uma notação que serve de guia na con-
ma de classificação uniformizado e normalizado, ampla- sulta da tabela principal, para mais fácil e rapidamente se
mente usado nacional e internacionalmente, que visa co- localizar a notação adequada ao assunto que se pretende
brir e organizar a totalidade do conhecimento humano. pesquisar.
30
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
Técnico Legislativo Parlamentar
Uma das principais vantagens desta classificação resi- guarda, com consequente otimização do espaço físico e
de na sua dimensão universal e internacional, dada a sua racionalização de custos, e sobretudo garantirá a preser-
independência face a todas as expressões idiomáticas, o vação dos documentos de guarda permanente, de rele-
que facilita enormemente a pesquisa e a troca de infor- vante valor informativo e probatório.
mação ao nível internacional. A Tabela de Temporalidade é o registro esquemático
No seguimento do exemplo anterior, tal significa que do ciclo de vida dos documentos, determinando os pra-
a notação 37 e o conceito que lhe está associado, é igual zos de guarda no arquivo corrente ou setorial, sua trans-
em todas as bibliotecas do mundo que adotem este siste- ferência para o arquivo intermediário ou geral, a elimi-
ma de classificação. nação ou recolhimento para a Divisão de Documentação
O seu grande inconveniente resulta da sua aplicação Permanente do Arquivo Público do Estado.
que exige pessoal altamente especializado dado que é um A Tabela é um instrumento da gestão documental e
grande risco classificar matérias diferentes com o mesmo passível de alterações na medida em que a produção de
número. documentos se altera, devido a mudanças sociais, admi-
nistrativas e jurídicas. No entanto, alterações de qualquer
Classificação Automática
natureza devem partir do órgão regulador da política de
arquivos.
As operações de classificação podem ser objeto de
uma automatização em moldes parciais, já que a inteli-
gência humana continua a ser indispensável para sele- ASSUNTO/TIPO DOCUMENTAL: Os assuntos/tipos
cionar o assunto principal e determinar as informações documentais relacionados na Tabela correspondem aos
secundárias. Atualmente a sua aplicação é feita a título documentos produzidos pelas atividades-meio dos ór-
experimental em algumas bibliotecas. gãos. São tipos documentais já consagrados pelo uso e
A classificação automática assenta no seguinte princí- alguns identificados na legislação que regula as ativida-
pio geral: ao caracterizar diversos objetos de uma coleção des do setor.
organizando-os por séries de atributos (data, forma, lín-
gua, domínio, e outros), é possível comparar, agrupando, PRAZO DE ARQUIVAMENTO: O tempo de guarda dos
de dois em dois e contar para cada par o número de atri- documentos está relacionado ao seu ciclo de vida. Aos ar-
butos comuns. O resultado conduz à colocação em con- quivos setoriais interessa ter acesso aos documentos que
junto dos objetos que possuem características frequentes, estão sujeitos a consulta diariamente. O prazo de arquiva-
constituindo classes não à priori mas sim à posteriori. mento não deve exceder a cinco anos, incorrendo no risco
O interesse que desperta a classificação automática de acumular documentos desnecessários ao uso corrente
situa-se ao nível da pesquisa documental. Ela permanece e dificultar o acesso.
sem utilidade em organizações que já possuem a classi- A documentação que cumpriu sua função imediata,
ficação física das obras, sendo incapaz de recriar auto- mas contém informações de caráter probatório, deve ser
maticamente um esquema classificatório. A concepção e transferida para o arquivo intermediário do órgão. Docu-
desenvolvimento de uma linguagem classificatória e a sua mentos com longo período de valor probatório poderão
aplicação a um determinado fundo documental são de ser transferidos à Divisão de Documentação Intermediária
competência exclusiva do domínio do homem. do Arquivo Público do Estado. O terceiro estágio prevê o
A Associação Internacional para a Classificação situa- recolhimento da documentação produzida pelos órgãos
da na Alemanha publica sob o patrocínio da FID (Fede- públicos que tem informações sobre o desempenho de
ração Internacional de Documentação, a revista Interna‑ sua função junto à sociedade. Esta produção documental
tional Classification onde se apresentam estudos sobre a de valor permanente receberá um tratamento arquivístico
teoria dos conceitos, a terminologia sistemática e a orga-
que contempla sua conservação, arranjo e descrição para
nização do saber. Estas organizações e outras interessam-
estar disponível à pesquisa.
se pelos métodos matemáticos aplicáveis neste domínio.
COMO UTILIZAR A TABELA DE TEMPORALIDADE
Tabela de temporalidade de documentos de arqui-
vo.
A Tabela de Temporalidade de Documentos deve ser
A Tabela de Temporalidade de Documentos é o instru- utilizada no momento de classificação e avaliação da do-
mento resultante da avaliação documental, aprovado por cumentação. Proceder da seguinte forma:
autoridade competente, que define prazos de guarda e a ƒ verificar se os documentos estão classificados de
destinação de cada série documental. acordo com os assuntos do Código de Classificação de
A efetiva implementação de tais instrumentos objeti- Documentos; ƒ documentos que se referem a dois ou mais
va a simplificação e racionalização dos procedimentos de assuntos, deverão ser classificados e agrupados ao con-
gestão dos documentos e das informações, ou seja, per- junto documental (dossiê, processo ou pasta) que possui
mitirá uma considerável redução da massa documental maior prazo de arquivamento ou que tenha sido desti-
acumulada, eliminando enormes volumes de documen- nado à guarda permanente; ƒ o prazo de arquivamento
tos rotineiros e desprovidos de valor que justifique a sua deve se contar a partir do primeiro dia útil do exercício se-
31
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
Técnico Legislativo Parlamentar
guinte ao do arquivamento do documento, exceto aque- lidam com o recebimento de documentos não sabem, ou
les que originam despesas, cujo prazo de arquivamento é mesmo não foram orientadas sobre como proceder para
contado a partir da aprovação das contas pelo Tribunal de o documento cumpra a sua função na instituição. Para
Contas; ƒ eliminar as cópias e vias, quando o documento que este problema inicial seja resolvido, a implantação
original estiver no conjunto documental (dossiê, proces- de um sistema de base de dados, de preferência simples
so ou pasta); ƒ proceder ao registro dos documentos a e descentralizado, permitindo que, tão logo cheguem às
serem eliminados; ƒ elaborar listagem dos documentos instituições, os documentos fossem registrados, pelas
destinados à transferência para o arquivo intermediário devidas pessoas, no seu próprio setor de trabalho seria
do órgão ou entidade, ou para a Divisão de Documenta- uma ótima alternativa. Tal ação diminuiria o montante de
ção Intermediária do Arquivo Público do Estado; documentos que chegam as instituições, cumprem suas
funções, mas sequer tiveram sua tramitação ou destina-
OBS. Quando houver processo judicial os prazos de ção registrada.
arquivamento devem ser suspensos até a conclusão do
Algumas rotinas devem ser adotadas no registro do-
mesmo.
cumental, afim de que não se perca o controle, bem como
surjam problemas que facilmente poderiam ser evitados
PROTOCOLO:
(como o preenchimento do campo Assunto, de muita im-
portância, mas que na maioria das vezes é feito de forma
É conhecimento da grande maioria que os arquivos errônea). Dentre as recomendações de recebimento e re-
possuem hoje uma notoriedade muito melhor do que já gistro, destaca-se:
se viu há algum tempo. Contudo, esse reconhecimento Receber as correspondências, separando as de caráter
ainda não é o desejado. Para que os arquivos alcancem oficial da de caráter particular, distribuindo as de caráter
um nível de importância ainda maior, é necessário que particular a seus destinatários.
sejam geridos da forma correta, a fim de evitar o acúmu- Após essa etapa, os documentos devem seguir seu
lo de massas documentais desnecessárias, de agilizarem curso, a fim de cumprirem suas funções. Para que isto
ações dentro de uma instituição, enfim, que cumpram a ocorra, devem ser distribuídos e classificados da forma
sua função, seja desde o valor probatório até o cultural. correta, ou seja, chegar ao seu destinatário Para isto, re-
Considera-se gestão de documentos o conjunto de comenda-se:
procedimentos e operações técnicas referentes à sua pro-
dução, tramitação, uso, avaliação e arquivamento em fase Separar as correspondências de caráter ostensivo das
corrente e intermediária, visando a sua eliminação ou re- de caráter sigiloso, encaminhado as de caráter sigiloso
colhimento para a guarda permanente. aos seus respectivos destinatários;
Protocolo é a denominação geralmente atribuída a Tomar conhecimento das correspondências de caráter
setores encarregados do recebimento, registro, distribui- ostensivo por meio da leitura, requisitando a existência de
ção e movimentação dos documentos em curso; denomi- antecedentes, se existirem;
nação atribuída ao próprio número de registro dado ao Classificar o documento de acordo com o método da
documento; Livro de registro de documentos recebidos instituição; carimbando-o em seguida;
e/ou expedidos. Elaborar um resumo e encaminhar os documentos ao
É de conhecimento comum o grande avanço que a protocolo.
humanidade teve nos últimos anos. Dentre tais avanços, Preparar a ficha de protocolo, em duas vias, anexando
incluem-se as áreas que vão desde a política até a tec- a segunda via da ficha ao documento;
Rearquivar as fichas de procedência e assunto, agora
nológica. Tais avanços contribuíram para o aumento da
com os dados das fichas de protocolo;
produção de documentos. Cabe ressaltar que tal aumen-
to teve sua importância para a área da arquivística, no
Arquivar as fichas de protocolo.
sentido de ter despertado nas pessoas a importância dos
A tramitação de um documento dentro de uma ins-
arquivos. Entretanto, seja por descaso ou mesmo por falta tituição depende diretamente se as etapas anteriores fo-
de conhecimento, a acumulação de massas documentais ram feitas da forma correta. Se feitas, fica mais fácil, com
desnecessárias foi um problema que foi surgindo. Essas o auxílio do protocolo, saber sua exata localização, seus
massas acabam por inviabilizar que os arquivos cumpram dados principais, como data de entrada, setores por que
suas funções fundamentais. Para tentar sanar esse e ou- já passou, enfim, acompanhar o desenrolar de suas fun-
tros problemas, que é recomendável o uso de um sistema ções dentro da instituição. Isso agiliza as ações dentro da
de protocolo. instituição, acelerando assim, processos que anteriormen-
É sabido que durante a sua tramitação, os arquivos te encontravam dificuldades, como a não localização de
correntes podem exercer funções de protocolo (recebi- documentos, não se podendo assim, usá-los no sentido
mento, registro, distribuição, movimentação e expedição de valor probatório, por exemplo.
de documentos), daí a denominação comum de alguns Após cumprirem suas respectivas funções, os docu-
órgãos como Protocolo e Arquivo. E é neste ponto que mentos devem ter seu destino decidido, seja este a sua
os problemas têm seu início. Geralmente, as pessoas que eliminação ou recolhimento. É nesta etapa que a expedi-
32
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
Técnico Legislativo Parlamentar
ção de documentos torna-se importante, pois por meio De acordo com o Dicionário de Terminologia Arqui-
dela, fica mais fácil fazer uma avaliação do documento, vística, do Conselho Internacional de Arquivos, a gestão
podendo-se assim decidir de uma forma mais confiável, de documentos diz respeito a uma área da administração
o destino do documento. Dentre as recomendações com geral relacionada com a busca de economia e eficácia na
relação a expedição de documentos, destacam-se: produção, manutenção, uso e destinação final dos mesmos.
Por meio do Ramp/PGI, a Unesco procurou também
Receber a correspondência, verificando a falta de ane- abordar o tema conforme trabalho de James Rhoads. A
xos e completando dados; função da gestão de documentos e arquivos nos sistemas
Separar as cópias, expedindo o original; nacionais de informação, segundo o qual um programa
Encaminhar as cópias ao Arquivo. geral de gestão de documentos, para alcançar economia
É válido ressaltar que as rotinas acima descritas não e eficácia, envolve as seguintes fases:
valem como regras, visto que cada instituição possui suas Produção: concepção e gestão de formulários, prepa-
tipologias documentais, seus métodos de classificação, ração e gestão de correspondência, gestão de informes e
enfim, surgem situações diversas. Servem apenas como diretrizes, fomento de sistemas de gestão da informação
exemplos para a elaboração de rotinas em cada institui- e aplicação de tecnologias modernas a esses processos;
ção. Utilização e conservação: criação e melhoramento dos
sistemas de arquivos e de recuperação de dados, gestão
CLASSIFICAÇÃO DE DOCUMENTOS DE ARQUIVO. de correio e telecomunicações, seleção e uso de equipa-
mento reprográfico, análise de sistemas, produção e ma-
Desde o desenvolvimento da arquivologia como dis- nutenção de programas de documentos vitais e uso de
ciplina, a partir da segunda metade do século XIX, tal- automação e reprografia nestes processos;
vez nada a tenha revolucionado tanto quanto concepção Destinação: a identificação e descrição das séries do-
teórica e os desdobramentos práticos da gestão ou a ad- cumentais, estabelecimento de programas de avaliação e
ministração de documentos estabelecidos após a Segun- destinação de documentos, arquivamento intermediário,
da Guerra Mundial. Para alguns, trata-se de um conceito eliminação e recolhimento dos documentos de valor per-
emergente, alvo de controvérsias e ainda restrito, como manente às instituições arquivísticas.
experiência, a poucos países.
O código de classificação de documentos de arqui-
Segundo o historiador norte americano Lawrence
vo é um instrumento de trabalho utilizado para classificar
Burnet, a gestão de documentos é uma operação arqui-
todo e qualquer documento produzido ou recebido por
vística “o processo de reduzir seletivamente a proporções
um órgão no exercício de suas funções e atividades. A
manipuláveis a massa de documentos, que é característica
classificação por assuntos é utilizada com o objetivo de
da civilização moderna, de forma a conservar permanen-
agrupar os documentos sob um mesmo tema, como for-
temente os que têm um valor cultural futuro sem menos-
ma de agilizar sua recuperação e facilitar as tarefas arqui-
prezar a integridade substantiva da massa documental
vísticas relacionadas com a avaliação, seleção, eliminação,
para efeitos de pesquisa”.
transferência, recolhimento e acesso a esses documentos,
uma vez que o trabalho arquivísticos é realizado com base
Por outro lado, alguns concebem a gestão de docu- no conteúdo do documento, o qual reflete a atividade
mentos como a aplicação da administração científica com que o gerou e determina o uso da informação nele con-
fins de eficiência e economia, sendo os benefícios para os tida. A classificação define, portanto, a organização física
futuros pesquisadores considerados apenas meros sub- dos documentos arquivados, constituindo-se em referen-
produtos. Situando-se entre esses dois extremos, a legis- cial básico para sua recuperação.
lação norte americana estabelece a seguinte definição: No código de classificação, as funções, atividades, es-
O planejamento, o controle, a direção, a organização, a pécies e tipos documentais genericamente denominados
capacitação, a promoção e outras atividades gerenciais re‑ assuntos, encontram-se hierarquicamente distribuídos de
lacionadas com a criação de documentos, sua manutenção, acordo com as funções e atividades desempenhadas pelo
uso e eliminação, incluindo o manejo de correspondência, órgão. Em outras palavras, os assuntos recebem códigos
formulários, diretrizes, informes, documentos informáticos, numéricos, os quais refletem a hierarquia funcional do
microformas, recuperação de informação, fichários, cor‑ órgão, definida através de classes, subclasses, grupos e
reios, documentos vitais, equipamentos e materiais, máqui‑ subgrupos, partindo-se sempre do geral para o particular.
nas reprográficas, técnicas de automação e elaboração de A classificação deve ser realizada por servidores trei-
dados, preservação e centros de arquivamento intermediá‑ nados, de acordo com as seguintes operações.
rios ou outras instalações para armazenagem. a) ESTUDO: consiste na leitura de cada documento, a
Sob tal perspectiva, a gestão cobre todo o ciclo de fim de verificar sob que assunto deverá ser classificado e
existência dos documentos desde sua produção até se- quais as referências cruzadas que lhe corresponderão. A
rem eliminados ou recolhidos para arquivamento perma- referência cruzada é um mecanismo adotado quando o
nente, ou seja, trata-se de todas as atividades inerentes às conteúdo do documento se refere a dois ou mais assun-
idades corrente e intermediária. tos.
33
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
Técnico Legislativo Parlamentar
b) CODIFICAÇÃO: consiste na atribuição do código Com o objetivo de elaborar uma tabela de tempora-
correspondente ao assunto de que trata o documento. lidade para documentos da então Secretaria de Planeja-
ROTINAS CORRESPONDENTES ÀS OPERAÇÕES DE mento, Orçamento e Coordenação (SEPLAN), foi criado,
CLASSIFICAÇÃO em 1993, um grupo de trabalho composto por técnicos
1. Receber o documento para classificação; do Arquivo Nacional e daquela secretaria, cujos resulta-
2. Ler o documento, identificando o assunto principal dos, relativos as atividades-meio, serviriam de subsídio ao
e o(s) secundário(s) de. estabelecimento de prazos de guarda e destinação para
Acordo com seu conteúdo; os documentos da administração pública federal. A tabe-
3. Localizar o(s) assunto(s) no Código de classificação la, elaborada com base nas experiências já desenvolvidas
de documentos de arquivo, utilizando o índice, quando pelos dois órgãos, foi encaminhada, em 1994, à Direção
necessário; Geral do Arquivo Nacional para aprovação.
4. Anotar o código na primeira folha do documento;
5. Preencher a(s) folha(s) de referência, para os assun- Com a instalação do Conselho Nacional de Arquivos
tos secundários. (Conarq), em novembro de 1994, foi criada, dentre outras,
a Câmara Técnica de Avaliação de Documentos (Ctad) para
A avaliação constitui-se em atividade essencial do ci-
dar suporte às atividades do conselho. Sua primeira tarefa
clo de vida documental arquivísticos, na medida em que
foi analisar e discutir a tabela de temporalidade elaborada
define quais documentos serão preservados para fins ad-
ministrativos ou de pesquisa e em que momento poderão pelo grupo de trabalho Arquivo Nacional/SEPLAN, com o
ser eliminados ou destinados aos arquivos intermediário objetivo de torná-la aplicável também aos documentos
e permanente, segundo o valor e o potencial de uso que produzidos pelos órgãos públicos nas esferas estadual e
apresentam para a administração que os gerou e para a municipal, servindo como orientação a todos os órgãos
sociedade. participantes do Sistema Nacional de Arquivos (Sinar).
O modelo ora apresentado constitui-se em instru-
Os primeiros atos legais destinados a disciplinar a mento básico para elaboração de tabelas referentes as
avaliação de documentos no serviço público datam do atividades-meio do serviço público, podendo ser adapta-
final do século passado, em países da Europa, nos Esta- do de acordo com os conjuntos documentais produzidos
dos Unidos e no Canadá. No Brasil, a preocupação com e recebidos. Vale ressaltar que a aplicação da tabela de-
a avaliação de documentos públicos não é recente, mas verá estar condicionada à aprovação por instituição arqui-
o primeiro passo para sua regulamentação ocorreu efe- vística pública na sua específica esfera de competência.
tivamente com a lei federal nº 8.159, de 8 de janeiro de
1991, que em seu artigo 9º dispõe que “a eliminação de A tabela de temporalidade deverá contemplar as ati-
documentos produzidos por instituições públicas e de ca- vidades meio e atividades-fim de cada órgão público.
ráter público será realizada mediante autorização de ins- Desta forma, caberá aos mesmos definir a temporalidade
tituição arquivística pública, na sua específica esfera de e destinação dos documentos relativos às suas atividades
competência”. específicas, complementando a tabela básica. Posterior-
mente, esta deverá ser encaminhada à instituição arqui-
O Arquivo Nacional publicou em 1985 manual técni- vística pública para aprovação e divulgação, por meio de
co sob o título Orientação para avaliação e arquivamen- ato legal que lhe confira legitimidade.
to intermediário em arquivos públicos, do qual constam A tabela de temporalidade é um instrumento arqui-
diretrizes gerais para a realização da avaliação e para a vístico resultante de avaliação, que tem por objetivos de-
elaboração de tabelas de temporalidade. Em 1986, inicia- finir prazos de guarda e destinação de documentos, com
ram-se as primeiras atividades de avaliação dos acervos
vista a garantir o acesso à informação a quantos dela
de caráter intermediário sob a guarda da então Divisão
necessitem. Sua estrutura básica deve necessariamente
de Pré Arquivo do Arquivo Nacional, desta vez com a
contemplar os conjuntos documentais produzidos e rece-
preocupação de estabelecer prazos de guarda com vista
à eliminação e, consequentemente, à redução do volume bidos por uma instituição no exercício de suas atividades,
documental e racionalização do espaço físico. os prazos de guarda nas fases corrente e intermediária,
A metodologia adotada à época envolveu pesquisas a destinação final – eliminação ou guarda permanente –,
na legislação que regula a prescrição de documentos ad- além de um campo para observações necessárias à sua
ministrativos, e entrevistas com historiadores e servidores compreensão e aplicação.
responsáveis pela execução das atividades nos órgãos pú- Apresentam-se a seguir diretrizes para a correta utili-
blicos, que forneceram as informações relativas aos valo- zação do instrumento:
res primário e secundário dos documentos, isto é, ao seu
potencial de uso para fins administrativos e de pesquisa, 1. Assunto: Neste campo são apresentados os con-
respectivamente. Concluídos os trabalhos, ainda que res- juntos documentais produzidos e recebidos, hierarquica-
trito à documentação já depositada no arquivo interme- mente distribuídos de acordo com as funções e atividades
diário do Arquivo Nacional foi constituída, em 1993, uma desempenhadas pela instituição. Para possibilitar melhor
Comissão Interna de Avaliação que referendou os prazos identificação do conteúdo da informação, foram empre-
de guarda e destinação propostos. gadas funções, atividades, espécies e tipos documentais,
34
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
Técnico Legislativo Parlamentar
genericamente denominados assuntos, agrupados se- III – Órgãos que não possuem arquivo central e con-
gundo um código de classificação, cujos conjuntos consti- tam com serviços de arquivamento intermediário: Nesta
tuem o referencial para o arquivamento dos documentos. variável, as unidades organizacionais também funcionam
Como instrumento auxiliar, pode ser utilizado o ín- como arquivo corrente, transferindo os documentos – de-
dice, que contém os conjuntos documentais ordenados pois de cessado o prazo previsto para esta fase – para o
alfabeticamente para agilizar a sua localização na tabela. arquivo intermediário, que promoverá o recolhimento ao
2. Prazos de guarda: Referem-se ao tempo necessário arquivo permanente.
para arquivamento dos documentos nas fases corrente
e intermediária, visando atender exclusivamente às ne- IV – Órgãos que não possuem arquivo central nem
contam com serviços de arquivamento intermediário:
cessidades da administração que os gerou, mencionado,
Quanto aos órgãos situados nesta variável, as uni-
preferencialmente, em anos. Excepcionalmente, pode ser
dades organizacionais são igualmente responsáveis pelo
expresso a partir de uma ação concreta que deverá neces- arquivamento corrente, ficando a guarda intermediária a
sariamente ocorrer em relação a um determinado conjun- cargo das mesmas ou do arquivo público, o qual deverá
to documental. Entretanto, deve ser objetivo e direto na assumir tais funções.
definição da ação – exemplos: até aprovação das contas;
até homologação da aposentadoria; e até quitação da dí- 3. Destinação final: Neste campo é registrada a des-
vida. O prazo estabelecido para a fase corrente relaciona- tinação estabelecida que possa ser a eliminação, quando
se ao período em que o documento é frequentemente o documento não apresenta valor secundário (probatório
consultado, exigindo sua permanência junto às unidades ou informativo) ou a guarda permanente, quando as in-
organizacionais. A fase intermediária relaciona-se ao pe- formações contidas no documento são consideradas im-
ríodo em que o documento ainda é necessário à adminis- portantes para fins de prova, informação e pesquisa.
tração, porém com menor frequência de uso, podendo A guarda permanente será sempre nas instituições ar-
ser transferido para depósito em outro local, embora à quivísticas públicas (Arquivo Nacional e arquivos públicos
disposição desta. estaduais, do Distrito Federal e municipais), responsáveis
pela preservação dos documentos e pelo acesso às in-
A realidade arquivística no Brasil aponta para varia- formações neles contidas. Outras instituições poderão
das formas de concentração dos arquivos, seja ao nível manter seus arquivos permanentes, seguindo orientação
técnica dos arquivos públicos, garantindo o intercâmbio
da administração (fases corrente e intermediária), seja no
de informações sobre os respectivos acervos.
âmbito dos arquivos públicos (permanentes ou históri-
cos). Assim, a distribuição dos prazos de guarda nas fases 4. Observações: Neste campo são registradas infor-
corrente e intermediária foi definida a partir das seguintes mações complementares e justificativas, necessárias à
variáveis: correta aplicação da tabela. Incluem-se, ainda, orienta-
ções quanto à alteração do suporte da informação e as-
I – Órgãos que possuem arquivo central e contam pectos elucidativos quanto à destinação dos documentos,
com serviços de arquivamento intermediário: segundo a particularidade dos conjuntos documentais
Para os órgãos federais, estaduais e municipais que avaliados.
se enquadram nesta variável, há necessidade de redistri- A necessidade de comunicação é tão antiga como a
buição dos prazos, considerando-se as características de formação da sociedade humana, o homem, talvez na ân-
cada fase, desde que o prazo total de guarda não seja sia de se perpetuar, teve sempre a preocupação de regis-
alterado, de forma a contemplar os seguintes setores ar- trar suas observações, seu pensamento, para legá-los às
quivísticos: gerações futuras.
- arquivo setorial (fase corrente, que corresponde ao Assim começou a escrita. Na sua essência. Isto nada
arquivo da unidade organizacional); mais é do que registrar e guardar. Por sua vez, no seu
- arquivo central (fase intermediária I, que correspon- sentido mais simples, guardar é arquivar.
de ao setor de arquivo geral/central da instituição); Por muito tempo reinou uma completa confusão so-
bre o verdadeiro sentido da biblioteca, museu e arquivo.
- arquivo intermediário (fase intermediária II, que cor-
Indiscutivelmente, por anos e anos, estas instituições tive-
responde ao depósito de arquivamento intermediário,
ram mais ou menos o mesmo objetivo. Eram elas depósi-
geralmente subordinado à instituição arquivística pública tos de tudo o que se produzira a mente humana, isto é, do
nas esferas federal, estadual e municipal). resultado do trabalho intelectual e espiritual do homem.
O arquivo, quando bem organizado, transmite ordens,
II – Órgãos que possuem arquivo central e não con- evita repetição desnecessárias de experiências, diminui a
tam com serviços de arquivamento intermediário: Nos ór- duplicidade de documentos, revela o que está por ser fei-
gãos situados nesta variável, as unidades organizacionais to, o que já foi feito e os resultados obtidos. Constitui
são responsáveis pelo arquivamento corrente e o arquivo fonte de pesquisa para todos os ramos administrativos e
central funciona como arquivo intermediário, obedecen- auxilia o administrador a tomada de decisões.
do aos prazos previstos para esta fase e efetuando o re- Os principais Sistemas ou Tipos de classificação utili-
colhimento ao arquivo permanente. zados em arquivos são:
35
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
Técnico Legislativo Parlamentar
Método alfabético: É o sistema mais simples, fácil, Método simplificado: Este a rigor não deveria ser con-
lógico e prático, porque obedecendo à ordem alfabética siderado propriamente um método, pois, na realidade,
pode-se logo imaginar que não apresentará grandes di- nada mais é do que a utilização de vários métodos ao
ficuldades nem para a execução do trabalho de arquiva- mesmo tempo, com a finalidade de reunir num só móvel
mento, nem para a procura do documento desejado, pois as vantagens de todos eles.
a consulta é direta.
Tipologia
Método numérico simples: Consiste em numerar as
pastas em ordem da entrada do correspondente ou as- Tipologia documental é a denominação que se dá
sunto, sem nenhuma consideração à ordem alfabética quando reunimos determinada espécie à função ou ati-
dos mesmos, dispensando assim qualquer planejamen- vidade que o documento irá exercer. Ex.: Declaração de
to anterior do arquivo. Para o bom êxito deste método, Imposto de Renda, Certidão de nascimento.
devemos organizar dois índices em fichas; numas fichas
serão arquivadas alfabeticamente, para que se saiba que Exemplo: Espécie e Tipologia documental
numero recebeu o correspondente ou assunto desejado,
e no outro são arquivadas numericamente, de acordo
com o numero que recebeu o cliente ou o assunto, ao Espécie Tipologia
entrar para o arquivo. Este último índice pode ser consi-
derado tombo (registro) de pastas ocupadas e, graças a Contrato Contrato de locação
ele, sabemos qual é o ultimo numero preenchido e assim
destinaremos o numero seguinte a qualquer novo cliente Alvará Alvará de funcionamento
que seja registrado.
Certidão Certidão de nascimento
Método alfabético numérico: Como se pode dedu-
zir pelo seu nome, é um método que procurou reunir as
vantagens dos métodos alfabéticos simples e numérico A fase de identificação pressupõe o reconhecimen-
simples, tendo alcançado seu objetivo, pois desta com- to de elementos que caracterizam os documentos, seja
binação resultou um método que apresenta ao mesmo em fase de produção ou de acumulação nos arquivos, em
tempo a simplicidade de um e a exatidão e rapidez, no instrumentos de coleta de dados. É uma fase que busca o
arquivamento, do outro. É conhecido também pelo nome conhecimento dos procedimentos e rotinas de produção
de numeralfa e alfanumérico. de documentos no órgão, cujo resultado final é a defini-
ção das séries documentais.
Método geográfico: Este método é muito aconse- O estudo do contexto de produção das tipologias
lhável quando desejamos ordenar a documentação de identificadas pressupõe o levantamento de elementos,
acordo com a divisão geográfica, isto é, de acordo com que versem a sua criação, estrutura e desenvolvimento
os países, estados, cidades, municípios etc. Nos departa- do órgão, sendo esta a primeira tarefa da identificação. A
mentos de vendas, por exemplo, é de especial utilidade segunda é a identificação do tipo documental, a qual está
para agrupar os correspondentes de acordo com as pra- baseada no método diplomático, que é utilizado para ex-
ças onde operam ou residem. trair e registrar os elementos constitutivos do documento,
visando entender e conhecer o seu processo de criação.
Método específico ou por assunto: Indiscutivelmente O registro desses elementos nessa fase é imprescindível
o método especifico, representado por palavras dispostas para a análise realizada na fase da avaliação, função arqui-
alfabeticamente, é um dos mais difíceis processos de ar- vística, que tem por finalidade atribuir valores para os do-
quivamento, pois, consistindo em agrupar as pastas por cumentos, definindo prazos para sua guarda, objetivando
assunto, apresenta a dificuldade de se escolher o melhor e racionalização dos arquivos como meio de proporcionar
termo ou expressão que defina o assunto. Temos o voca- a eficiência administrativa.
bulário todo da língua à nossa disposição e justamente o Neste sentido, a fase de identificação assume um pa-
fato de ser tão amplo o campo da escolha nos dificulta pel relevante no processo de continuidade do fazer ar-
a seleção acertada, além do que entra muito o ponto de quivísticos, fornecendo dados, que serão utilizados no
vista pessoal do arquivista, nesta seleção. processo da avaliação.
Método decimal: Este método foi inspirado no Siste- O histórico da identificação inicia-se nas primeiras
ma Decimal de Melvil Dewey. Dewey organizou um siste- Jornadas de Identificação e Avaliação de Fundos Docu-
ma de classificação para bibliotecas, muito interessante, mentais das Administrações Públicas, realizadas em 1991,
o qual conseguiu um grande sucesso; fora publicado em em Madrid na Espanha, na qual a identificação foi reco-
1876. nhecida como uma fase da metodologia arquivística.
Dividiu ele os conhecimentos humanos em dez clas-
ses, as quais, por sua vez, se subdividiram em outras dez, Este reconhecimento definiu qual é o momento arqui-
e assim por diante, sendo infinita essa possibilidade de vístico para o desenvolvimento desta fase e como aplicar
subdivisão, graças à sua base decimal. esta metodologia. A identificação passa a ser considerada
36
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
Técnico Legislativo Parlamentar
como a primeira fase do trabalho arquivístico, e o seu cor- Definição esta voltada para os arquivos enquanto
po metodológico se divide em três etapas: “identificação fundos, mas que pelo menos registra o conceito, sendo
do órgão produtor, identificação do elemento funcional e uma abertura para o conhecimento da identificação como
a identificação do tipo documental”. parte da metodologia, primeira referência à história do
conceito da identificação no Brasil.
No Brasil, o Arquivo Nacional a partir de 1981, im- Com base na proposta metodológica da fase de iden-
plantou o Programa de Modernização Institucional-Admi- tificação de Martín-Palomino Benito e Torre Merino, que
nistrativa, o qual era constituído de vários projetos, sendo contemplam a identificação do órgão produtor, enquanto
que um deles previa a identificação e controle dos con- fundo e o tipo documental em seu menor nível, são defi-
juntos documentais recolhidos. A atividade da identifica- nidos três momentos para a realização deste procedimen-
ção adquiriu uma importância maior e foi definida como to metodológico:
uma das metas no tratamento dos conjuntos 1) Identificação do órgão produtor;
2) Identificação do elemento funcional e
Com o término desses trabalhos, foi publicado o ma-
3) Identificação do tipo documental
nual de procedimentos para a identificação de documen-
tos em arquivos públicos e o manual de levantamento da
Para os autores a fase de identificação, deve se ini-
produção documental em 1985 e 1986, respectivamente.
ciar pela identificação do órgão produtor, sendo seguida
pela identificação do elemento funcional. Entretanto, se-
Naquele momento, a metodologia da identificação rão associadas em uma mesma etapa e/ou procedimento,
apresentava um enfoque para o tratamento de massas pois são tarefas afins, as quais se complementam em um
documentais acumuladas nos arquivos, e a discussão pro- mesmo estudo, e são realizadas a partir de entrevistas e/
posta pelo Arquivo Nacional não chegou ao nível da iden- ou aplicação de questionário, pelo estudo da legislação,
tificação da tipologia documental, ou seja, passou longe com especial atenção aos itens que tratam das funções
da discussão sobre as características do documento, fo- e competências, razão pela qual não há necessidade de
cando apenas o nível do fundo. separá-las neste estudo. Nesta perspectiva, podemos
Atualmente, a metodologia de identificação tipológi- afirmar que a fase da identificação se constitui de dois
ca é realizada no tratamento documental, porém, é par- momentos, e não três: a identificação do órgão produtor,
cialmente reconhecida na área. Mesmo estando presente considerando os elementos funcionais que o caracterizam
na literatura, há uma variação na designação do termo, internamente, e a identificação do tipo documental.
este é encontrado como: tarefa, levantamento de dados,
diagnóstico de problemas documentais, análise de pro- Na fase de identificação, a primeira etapa será o le-
dução, análise dos documentos, análise do fluxo docu- vantamento do contexto de produção, que versa sobre o
mental; do órgão produtor ou da instituição produtora; elemento orgânico e o órgão produtor da documentação
estudo da estrutura organizacional, entre outros. gerada como consequência do exercício de suas funções.
Dessa forma, compreende-se como órgão produtor toda
A “fase do tratamento arquivístico consiste na investi- instituição, empresa e/ou organização de pequeno, mé-
gação e sistematização das categorias administrativas em dio ou grande porte que exerce atividades e tem como
que se sustenta à estrutura de um fundo”. É considerada a reflexo dessas, a produção de documentos, com o fim de
primeira fase da metodologia arquivística, por apresentar atingir seus objetivos sociais, comerciais e/ou governa-
um caráter intelectual e investigativo, o qual visa o re- mentais. Portanto, é quem cria o conjunto documental.
conhecimento do órgão produtor e das tipologias docu- Então, como fazer essa identificação e quais os procedi-
mentos que devem ser realizados?
mentais existentes, cujo objetivo final é a definição das
Identificar o contexto de produção é conhecer toda
séries que se configuram como conjuntos de tipos do-
vida do órgão, significa investigar a história adminis-
cumentais que tem produção seriada. São nas séries que
trativa, sua origem, seu funcionamento, a hierarquia de
encontramos a identidade do órgão produtor, as funções,
competências e funções desempenhadas. Isso possibilita
as competências e a definição do tipo documental. encontrar as falhas do órgão, que serão analisadas para
se chegar a possíveis soluções e para gerar eficiência no
Diante da escassa literatura e da ausência de estudos desenvolvimento das metodologias arquivísticas a serem
sobre essa fase metodológica no campo da arquivística, aplicadas.
os dicionários publicados no país refletem tal problema. Martín-Palomino Benito e Torre Merino demonstram
Vale ressaltar que o Dicionário de Terminologia Ar- um estudo sistematizado, que versa sobre: órgão produ-
quivística publicado pela Associação de Arquivistas Brasi- tor, organogramas e legislação. Neste estudo os autores
leiros em 1996, não apresenta o termo. Entretanto, o Di- apresentam vários elementos, para a elaboração do índice
cionário Brasileiro de Terminologia Arquivística publicado do órgão produtor. Conforme os autores, se deve diag-
pelo Arquivo Nacional, em 2005, faz referência e define nosticar o nome, a origem, as datas e textos normativos
a identificação como um “processo de reconhecimento, que indiquem mudanças na estrutura do órgão, as subor-
sistematização e registro de informações sobre arquivos, dinações a outros órgãos e os documentos mais produ-
com vistas ao seu controle físico e/ou intelectual”. zidos.
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CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
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CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
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Conservar bens culturais (livros, documentos, objetos O controle racional e sistemático de condições am-
de arte, etc.) é defendê-lo da ação dos agentes físicos, bientais não reduz apenas os problemas de degradação,
químicos e biológicos que os atacam. mas também e principalmente evita seu agravamento.
O principal objetivo portanto da conservação é o de A política moderna de conservação a longo prazo
estender a vida útil dos materiais, dando aos mesmos o orienta-se pela luta contra as causas de deterioração, na
tratamento correto. Para isso é necessário permanente busca do maior prolongamento possível da vida útil de
fiscalização das condições ambientais, manuseio e arma- livros e documentos. Dentro desta perspectiva, padrões
zenamento. de conduta devem ser adotados, tais como:
A preservação ocupa-se diretamente com o patrimô- • Formular um diagnóstico do estado geral de conser-
nio cultural consistindo na conservação desses patrimô- vação da obra e uma proposta quanto aos métodos e ma-
nios em seus estados atuais. Por isso, devem ser impedi- teriais que poderão ser utilizados durante o tratamento;
dos quaisquer danos e destruição causadas pela umidade, • Documentar todos os registros históricos porventura
por agentes químicos e por todos os tipos de pragas e de encontrados, sem destruí-los, falsificá-los ou removê-los.
• Aplicar um tratamento de conservação dentro do
microrganismo. A manutenção, a limpeza periódica é a
limite do necessário e orientar-se pelo absoluto respeito
base da prevenção.
à integridade estética, histórica e material de uma obra;
Os acervos das bibliotecas são basicamente constituí-
• Adotar a princípio de reversibilidade, que é o leit‑
dos por materiais orgânicos e, como tal, estão sujeitos a
motiv atual do desenvolvimento e aplicação do método
um contínuo processo de deterioração. de conservação em livros e documentos, pois é importan-
A conservação, enquanto matéria interdisciplinar, não te ter sempre em mente que um procedimento técnico,
pode simplesmente suspender um processo de degrada- assim como determinados materiais, são sempre alvo de
ção, já instalado. constantes pesquisas e que isto propicia um futuro téc-
Pode, sim, utilizar-se de métodos técnico-científicos, nico-científico mais promissor à segurança de uma obra.
numa perspectiva interdisciplinar, que reduzam o ritmo Fumigação é um tipo de controle de pragas através
tanto quanto possível deste processo. do tratamento químico realizado com compostos quími-
Sobre todo legado histórico que se traduza como cos ou formulações pesticidas (os chamados fumigantes)
bem cultural, na medida em que representa material de voláteis (no estado de vapor ou gás) em um sistema her-
valor presente e futuro para a humanidade, a inexorável mético, visando a desinfestação de materiais, objetos e
possibilidade de degradação atinge proporções de extre- instalações que não possam ser submetidas à outras for-
ma responsabilidade. mas de tratamento. Essa técnica causa dano ao documen-
É cientificamente provado que o papel degrada-se ra- to, não devendo ser utilizada.
pidamente se fabricado e, ou acondicionado sob critérios
indevidos. Por mais de um século tem-se fabricado papel RESTAURAÇÃO: A restauração preventiva tem por
destinado à impressão de livro com alto teor de acidez. objetivo revitalizar a concepção original, ou seja, a legibi-
Sabemos perfeitamente que a acidez é uma das maiores lidade do objeto. Em uma restauração nenhum fator pode
causas da degradação dos papéis. Na mesma medida, o ser negligenciado, é preciso levantar a história, revelar a
acondicionamento de obras em ambientes quente e úmi- tecnologia empregada na fabricação ou a técnica de im-
do gera efeitos danosos, tais como: reações que se pro- pressão utilizada e traçar um plano de acondicionamen-
cessam a nível químico e que geralmente enfraquecem to do objeto restaurado de modo que não volte a sofrer
as cadeias moleculares de celulose, fragilizando o papel. efeitos de deterioração do futuro. Podemos dizer que é
Esse fato concorre para que todos os acervos bibliográfi- melhor: Conservar e preservar para não restaurar.
cos estabeleçam controles ambientais próprios dentro de
Agentes exteriores que danificam os documentos:
parâmetros precisos.
Há um consenso entre os conservadores, no sentido
1. físicos
de que tanto a permanência referente à estabilidade quí-
Luminosidade - a luz é um dos fatores mais agravan-
mica, ao grau de resistência de um material à deteriora-
tes no processo de degradação dos materiais bibliográ-
ção todo o tempo, mesmo quando não está em uso quan- ficos.
to à durabilidade referente à resistência física, ou seja, à Temperatura - o papel se deteriora com o tempo mes-
capacidade de resistir à ação mecânica sobre livros e do- mo que as condições de conservação sejam boas. O papel
cumentos, estão diretamente relacionados com as condi- fica com sua cor original alterada e se torna frágil e isto se
ções ambientais em que esses materiais são acondicio- chama envelhecimento natural.
nados. Esses dois fatores estão de tal forma interligados Umidade - o excesso de umidade estraga muito mais
que materiais de origem orgânica quando se deterioram o papel que a deficiência de água.
quimicamente perdem também sua resistência física. Em 2. químicos
outras palavras, há uma estreita relação entre a longevi- Acidez do Papel - Os papéis brasileiros apresentam
dade dos suportes da escrita, quer sejam em papel, per- um índice de acidez elevado (pH 5 em média) e portanto
gaminho ou outros materiais, e as condições climáticas do uma permanência duvidosa. Somemos ao elevado índice
ambiente onde se encontram. de acidez, o efeito das altas temperaturas predominante
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CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
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nos países tropicais e subtropicais e uma variação da umi- Os acervos de bibliotecas e arquivos são em geral
dade relativa, teremos um quadro bastante desfavorável constituídos de livros, mapas, fotografias, obras de arte,
na conservação de documentos em papel. Dentre as cau- revistas, manuscritos etc., que utilizam, em grande parte,
sas de degradação do papel, podemos citar as de origem o papel como suporte da informação, além de tintas das
intrínseca e as de origem extrínsecas. mais diversas composições.
Poluição Atmosférica - A celulose é atacada pelos O papel, por mais variada que possa ser sua com po-
ácidos, ainda que nas condições de conservação mais fa- sição, é formado basicamente por fibras de celulose pro-
voráveis. A poluição atmosférica é uma das principais cau- venientes de diferentes origens.
sas da degradação química. Cabe-nos, portanto, encontrar soluções que permi-
Tintas - a tinta é um dos compostos mais importantes tam oferecer o melhor conforto e estabilidade ao suporte
na documentação. Foi e é usada para escrever em papéis, da maioria dos documentos, que é o papel.
pergaminhos e materiais similares, desde que o homem A degradação da celulose ocorre quando agentes
sentiu necessidade de registrar seu avanço técnico e cul- nocivos atacam as ligações celulósicas, rompendo-as ou
tural, e é ainda indispensável para a criação de registros e fazendo com que se agreguem a elas novos componen-
para atividades relacionadas aos interesses de vida diária. tes que, uma vez instalados na molécula, desencadeiam
reações químicas que levam ao rompimento das cadeias
3. biológicos celulósicas.
Insetos - o ataque de insetos tem provocado graves A acidez e a oxidação são os maiores processos de
danos a arquivos e bibliotecas, destruindo coleções e do- deterioração química da celulose. Também há os agentes
cumentos preciosos. Os principais insetos são: físicos de deterioração, responsáveis pelos danos mecâni-
Anobiídeos (brocas ou carunchos) cos dos documentos. Os mais frequentes são os insetos,
Thysanura (traça) os roedores e o próprio homem.
Blatta orientalis (barata) Por isso, considera-se agentes de deterioração dos
Fungos - atuam decompondo a celulose, grande par- acervos de bibliotecas e arquivos aqueles que levam os
te deles produzem pigmentos que mancham o papel.
documentos a um estado de instabilidade física ou quí-
Roedores - A luta contra ratos é mais difícil que a pre-
mica, com comprometimento de sua integridade e exis-
venção contra os insetos. Eles podem provocar desgastes
tência.
de até 20% do total do documento.
Embora, com muita frequência, não possamos elimi-
nar totalmente as causas do processo de deterioração dos
4. ambientais:
documentos, com certeza podemos diminuir considera-
Ventilação - é um outro fator a considerar como ele-
velmente seu ritmo, através de cuidados com o ambiente,
mento que favorece o desenvolvimento dos agentes bio-
lógicos, quando há pouca aeração. o manuseio, as intervenções e a higiene, entre outros.
Poeira - um outro fator que pode favorecer o de- Antes de citar os principais fatores de degradação,
senvolvimento dos agentes biológicos sobre os materiais torna-se indispensável dizer que existe estreita ligação
gráficos, é a presença de pó. entre eles, o que faz com que o processo de deterioração
tome proporções devastadoras.
5. humanos: O Homem, ao lado dos insetos e micror- Para facilitar a compreensão dos efeitos nocivos nos
ganismos é um outro inimigo dos livros e documentos, acervos podemos classificar os agentes de deterioração
embora devêssemos imaginar que ele seria ser o mais cui- em Fatores Ambientais, Fatores Biológicos, Intervenções
dadoso guardião dos mesmos. Impróprias, Agentes Biológicos, Furtos e Vandalismo.
PRESERVAÇÃO: É uma política adotada nas empresas
para a conservação dos documentos. Essa técnica é pro- 1. Fatores ambientais
veniente das áreas de Arquivologia, da biblioteconomia Os agentes ambientais são exatamente aqueles que
e museologia preocupado com a manutenção ou a res- existem no ambiente físico do acervo: Temperatura, Umi-
tauração do acesso a artefatos, documentos e registros dade Relativa do Ar, Radiação da Luz, Qualidade do Ar.
através do estudo, diagnóstico, tratamento e prevenção Num levantamento cuidadoso das condições de con-
de danos e da deterioração. Deve ser distinguida da con- servação dos documentos de um acervo, é possível iden-
servação, que se refere ao tratamento e reparo de itens tificar facilmente as consequências desses fatores, quan-
individuais sob a ação de degradação lenta ou à restaura- do não controlados dentro de uma margem de valores
ção de sua usabilidade. aceitável.
Todos fazem parte do ambiente e atuam em conjunto.
FATORES DE DETERIORAÇÃO EM ACERVOS Sem a pretensão de aprofundar as explicações cien-
DE ARQUIVOS tíficas de tais fatores, podemos resumir suas ações da se-
guinte forma:
Conhecendo-se a natureza dos materiais componen-
tes dos acervos e seu comportamento diante dos fatores 1.1 Temperatura e umidade relativa: O calor e a umi-
aos quais estão expostos, torna-se bastante fácil detectar dade contribuem significativamente para a destruição dos
elementos nocivos e traçar políticas de conservação para documentos, principalmente quando em suporte papel. O
minimizá-los. desequilíbrio de um interfere no equilíbrio do outro. O ca-
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CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
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lor acelera a deterioração. A velocidade de muitas reações - Cuidados especiais devem ser considerados em ex-
químicas, inclusive as de deterioração, é dobrada a cada posições de curto, médio e longo tempo:
aumento de 10°C. A umidade relativa alta proporciona as - não expor um objeto valioso por muito tempo;
condições necessárias para desencadear intensas reações - manter o nível de luz o mais baixo possível;
químicas nos materiais. Evidências de temperatura e umi- - não colocar lâmpadas dentro de vitrines;
dade relativa alta são detectadas com a presença de co- - proteger objetos com filtros especiais;
lônias de fungos nos documentos, sejam estes em papel, - certificar-se de que as vitrines sejam feitas de mate-
couro, tecido ou outros materiais. riais que não danifiquem os documentos.
Umidade relativa do ar e temperatura muito baixa
transparece em documentos distorcidos e ressecados. 1.3 Qualidades do ar
As flutuações de temperatura e umidade relativa do O controle da qualidade do ar é essencial num pro-
ar são muito mais nocivas do que os índices superiores grama de conservação de acervos. Os poluentes contri-
aos considerados ideais, desde que estáveis e constantes. buem pesadamente para a deterioração de materiais de
Todos os materiais encontrados nos acervos são higros-
bibliotecas e arquivos.
cópicos, isto é, absorvem e liberam umidade muito facil-
Há dois tipos de poluentes – os gases e as partículas
mente e, portanto, se expandem e se contraem com as
sólidas – que podem ter duas origens: os que vêm do am-
variações de temperatura e umidade relativa do ar.
Essas variações dimensionais aceleram o processo de biente externo e os gerados no próprio ambiente.
deterioração e provocam danos visíveis aos documentos, Os poluentes externos são principalmente o dióxido
ocasionando o craquelamento de tintas, ondulações nos de enxofre (SO2), óxidos de nitrogênio (NO e NO2) e o
papéis e nos materiais de revestimento de livros, danos Ozônio (O3). São gases que provocam reações químicas,
nas emulsões de fotos etc.. com formação de ácidos que causam danos sérios e irre-
O mais recomendado é manter a temperatura o mais versíveis aos materiais. O papel fica quebradiço e desco-
próximo possível de 20°C e a umidade relativa de 45% a lorido; o couro perde a pele e deteriora.
50%, evitando-se de todas as formas as oscilações de 3°C As partículas sólidas, além de carregarem gases po-
de temperatura e 10% de umidade relativa. luentes, agem como abrasivos e desfiguram os documen-
O monitoramento, que nos dá as diretrizes para qual- tos.
quer projeto de mudança, é feito através do termo hi- Agentes poluentes podem ter origem no próprio am-
grômetro (aparelho medidor da umidade e temperatura biente do acervo, como no caso de aplicação de vernizes,
simultaneamente). madeiras, adesivos, tintas etc., que podem liberar gases
A circulação do ar ambiente representa um fator bas- prejudiciais à conservação de todos os materiais.
tante importante para amenizar os efeitos da temperatura
e umidade relativa elevada. 2. Agentes biológicos
Os agentes biológicos de deterioração de acervos
1.2 Radiação da luz são, entre outros, os insetos (baratas, brocas, cupins), os
Toda fonte de luz, seja ela natural ou artificial, emi- roedores e os fungos, cuja presença depende quase que
te radiação nociva aos materiais de acervos, provocando exclusivamente das condições ambientais reinantes nas
consideráveis danos através da oxidação. dependências onde se encontram os documentos.
O papel se torna frágil, quebradiço, amarelecido, es- Para que atuem sobre os documentos e proliferem,
curecido. As tintas desbotam ou mudam de cor, alterando necessitam de conforto ambiental e alimentação. O con-
a legibilidade dos documentos textuais, dos iconográficos forto ambiental para praticamente todos os seres vivos
e das encadernações.
está basicamente na temperatura e umidade relativa ele-
O componente da luz que mais merece atenção é a
vadas, pouca circulação de ar, falta de higiene etc.
radiação ultravioleta (UV). Qualquer exposição à luz, mes-
2.1 Fungos
mo que por pouco tempo, é nociva e o dano é cumulativo
e irreversível. A luz pode ser de origem natural (sol) e ar- Os fungos representam um grupo grande de organis-
tificial, proveniente de lâmpadas incandescentes (tungs- mos. São conhecidos mais de 100.000 tipos que atuam em
tênio) e fluorescentes (vapor de mercúrio). Deve-se evitar diferentes ambientes, atacando diversos substratos. No
a luz natural e as lâmpadas fluorescentes, que são fontes caso dos acervos de bibliotecas e arquivos, são mais co-
geradoras de UV. A intensidade da luz é medida através muns aqueles que vivem dos nutrientes encontrados nos
de um aparelho denominado luxímetro ou fotômetro. documentos.
Algumas medidas podem ser tomadas para proteção
dos acervos: Os fungos são organismos que se reproduzem através
- As janelas devem ser protegidas por cortinas ou de esporos e de forma muito intensa e rápida dentro de
persianas que bloqueiem totalmente o sol; essa medida determinadas condições. Como qualquer outro ser vivo,
também ajuda no controle de temperatura, minimizando necessitam de alimento e umidade para sobreviver e proli-
a geração de calor durante o dia. ferar. O alimento provém dos papéis, amidos (colas), cou-
- Filtros feitos de filmes especiais também ajudam ros, pigmentos, tecidos etc. A umidade é fator indispensá-
no controle da radiação UV, tanto nos vidros de janelas vel para o metabolismo dos nutrientes e para sua prolife-
quanto em lâmpadas fluorescentes (esses filmes têm pra- ração. Essa umidade é encontrada na atmosfera local, nos
zo de vida limitado). materiais atacados e na própria colônia de fungos. Além da
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CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
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umidade e nutrientes, outras condições contribuem para voque a morte dos roedores no recinto. A profilaxia se nos
o crescimento das colônias: temperatura elevada, falta de faz mesmos moldes citados acima: temperatura e umidade
circulação de ar e falta de higiene. relativa controladas, além de higiene periódica.
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CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
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Estes insetos precisam ser muito bem controlados: por quivos devem ter noções básicas de conservação dos do-
mais que se higienize o ambiente e se removam as larvas cumentos com que lidam, seja para efetivamente executá
e resíduos, corre-se o risco de não eliminar totalmente os -la, seja para escolher os técnicos capazes de fazê-lo, con-
ovos. Portanto, após a higienização, os documentos devem trolando seu trabalho. Os conhecimentos de conservação
ser revistos de tempos em tempos. ajudam a manter equipes de controle ambiental, controle
Todo tratamento mais agressivo deve ser feito por pro- de infestações, higienização do ambiente e dos documen-
fissionais especializados, pois o uso de qualquer produto tos, melhorando as condições do acervo.
químico pode acarretar danos intensos aos documentos. Pequenos reparos e acondicionamentos simples po-
Cupins (Térmitas) – Os cupins representam risco não só dem ser realizados por aqueles que tenham sido treinados
para as coleções como para o prédio em si. nas técnicas e critérios básicos de intervenção.
Vivem em sociedades muito bem organizadas, repro-
duzem-se em ninhos e a ação é devastadora onde quer 4. Problemas no manuseio de livros e documentos
que ataquem. Na grande maioria das vezes, sua presença
só é detectada depois de terem causado grandes danos. O manuseio inadequado dos documentos é um fator
Os cupins percorrem áreas internas de alvenaria, tubu- de degradação muito frequente em qualquer tipo de acer-
lações, conduítes de instalações elétricas, rodapés, baten- vo.
tes de portas e janelas etc., muitas vezes fora do alcance O manuseio abrange todas as ações de tocar no do-
dos nossos olhos. cumento, sejam elas durante a higienização pelos funcio-
Chegam aos acervos em ataques massivos, através de nários da instituição, na remoção das estantes ou arquivos
estantes coladas às paredes, caixas de interruptores de luz, para uso do pesquisador, nas foto reproduções, na pesqui-
assoalhos etc. sa pelo usuário etc. O suporte papel tem uma resistência
Os ninhos não precisam obrigatoriamente estar dentro determinada pelo seu estado de conservação. Os critérios
dos edifícios das bibliotecas e arquivos. para higienização, por exemplo, devem ser formulados me-
Podem estar a muitos metros de distância, inclusive na diante avaliação do estado de degradação do documento.
base de árvores ou outros prédios. Os limites devem ser obedecidos. Há documentos que, por
Com muita frequência, quando os cupins atacam o
mais que necessitem de limpeza, não podem ser manipu-
acervo, já estão instalados em todo o prédio. Da mesma
lados durante um procedimento de higienização, porque o
forma que os outros agentes citados anteriormente, os
tratamento seria muito mais nocivo à sua integridade, que
cupins se instalam em ambientes com índices de tempe-
é o item mais importante a preservar, do que a eliminação
ratura e umidade relativa elevados, ausência de boa circu-
da sujidade.
lação de ar, falta de higienização e pouco manuseio dos
documentos.
4.1 Furto e vandalismo
No caso de ataque de cupim, não há como solucionar
Um volume muito grande de documentos em nossos
o problema sozinho. O ideal é buscar auxílio com um pro-
fissional especializado na área de conservação de acervos acervos é vítima de furtos e vandalismo.
para cuidar dos documentos atacados e outro profissional A falta de segurança e nenhuma política de controle
capacitado para cuidar do extermínio dos cupins que estão são a causa desse desastre.
na parte física do prédio. O tratamento recomendado para Além do furto, o vandalismo é muito frequente. A
o extermínio dos cupins ou para prevenção contra novos quantidade de documentos mutilados aumenta dia a dia.
ataques é feito mediante barreiras químicas adequada- Esse é o tipo de dano que, muitas vezes, só se constata
mente projetadas. muito tempo depois. É necessário implantar uma política
de proteção, mesmo que seja através de um sistema de
3. Intervenções inadequadas nos acervos segurança simples.
Durante o período de fechamento das instituições, a
Chamamos de intervenções inadequadas todos os pro- melhor proteção é feita com alarmes e detectores internos.
cedimentos de conservação que realizamos em um con- O problema é durante o horário de funcionamento, que é
junto de documentos com o objetivo de interromper ou quando os fatos acontecem.
melhorar seu estado de degradação. Muitas vezes, com a O recomendado é que se tenha uma só porta de entra-
boa intenção de protegê-los, fazemos intervenções que re- da e saída das instalações onde se encontra o acervo, para
sultam em danos ainda maiores. ser usada tanto pelos consulentes/pesquisadores quanto
Nos acervos formados por livros, fotografias, docu- pelos funcionários.
mentos impressos, documentos manuscritos, mapas, plan- As janelas devem ser mantidas fechadas e trancadas.
tas de arquitetura, obras de arte etc., é preciso ver que, Nas áreas destinadas aos usuários, o encarregado precisa
segundo sua natureza, cada um apresenta suportes, tintas, ter uma visão de todas as mesas, permanecendo no local
pigmentos, estruturas etc. completamente diferentes. durante todo o horário de funcionamento. As chaves das
Qualquer tratamento que se queira aplicar exige um salas de acervo e o acesso a elas devem estar disponíveis
conhecimento das características individuais dos docu- apenas a um número restrito de funcionários.
mentos e dos materiais a serem empregados no processo Na devolução dos documentos, é preciso que o funcio-
de conservação. Todos os profissionais de bibliotecas e ar- nário faça uma vistoria geral em cada um.
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CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
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CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
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CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
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- Miolo (livro em si) – segurar firmemente o livro pela 8.3.2 Documentos em grande formato
lombada, apertando o miolo. Com uma trincha ou pincel, Desenhos de Arquitetura – Os papéis de arquitetura
limpar os cortes, começando pela cabeça do livro, que é (no geral em papel vegetal) podem ser limpos com pó de
a área que está mais exposta à sujidade. Quando a sujei- borracha, após testes. Pode-se também usar um cotonete -
ra está muito incrustada e intensa, utilizar, primeiramente, bem enxuto e embebido em álcool. Muito sensíveis à água,
aspirador de pó de baixa potência ou ainda um pedaço de esses papéis podem ter distorções causadas pela umidade
carpete sem uso; que são irreversíveis ou de difícil remoção.
- O miolo deve ser limpo com pincel folha a folha, Posters (Cartazes) – As tintas e suportes de posters são
numa primeira higienização; muito frágeis. Não se recomenda limpar a área pictórica.
- Oxigenar as folhas várias vezes. Todo cuidado é pouco, até mesmo na escolha de seu acon-
Num programa de manutenção, pode-se limpar a en- dicionamento.
cadernação, cortes e aproximadamente as primeiras e últi- Mapas – Os mapas coloridos à mão merecem uma
mas 15 folhas, que são as mais sujeitas a receber sujidade, atenção especial na limpeza. Em mapas impressos, desde
devido à estrutura das encadernações. Nos livros mais frá- que em boas condições, o pó de borracha pode ser aplica-
geis, deve-se suportar o volume em estruturas adequadas do para tratar grandes áreas. Os grandes mapas impressos,
durante a operação para evitar danos na manipulação e muitas vezes, têm várias folhas de papel coladas entre si
tratamento. nas margens, visando permitir uma impressão maior. Ao
Todo o documento que contiver gravuras ou outra téc- fazer a limpeza de um documento desses, o cuidado com
nica de obra de arte no seu interior necessita um cuidado as emendas deve ser redobrado, pois nessas, geralmente,
redobrado. Antes de qualquer intervenção com pincéis, ocorrem descolamentos que podem reter resíduos de bor-
trinchas, flanelas, é necessário examinar bem o documento, racha da limpeza, gerando degradação. Outros mapas são
pois, nesse caso, só será recomendada a limpeza de super- montados em linho ou algodão com cola de amido. O ver-
fície se não houver nenhum risco de dano. so desses documentos retém muita sujidade. Recomenda-
No caso dos documentos impressos como os livros, se remover o máximo com aspirador de pó (munido das
devidas proteções em seu bocal e no documento).
existe uma grande margem de segurança na resistência
9. Pequenos reparos
das tintas em relação ao pincel. Mesmo assim, devemos
Os pequenos reparos são diminutas intervenções que
escolher o pincel de maciez adequada para cada situação.
podemos executar visando interromper um processo de
Em relação às obras de arte, as técnicas são tão variadas e
deterioração em andamento. Essas pequenas intervenções
as tintas de composições tão diversas que, de modo algum,
devem obedecer a critérios rigorosos de ética e técnica e
se deve confiar na sua estabilidade frente à ação do pincel
têm a função de melhorar o estado de conservação dos
ou outro material.
documentos. Caso esses critérios não sejam obedecidos, o
8.3 Higienização de documentos de arquivo
risco de aumentar os danos é muito grande e muitas vezes
Materiais arquivísticos têm os seus suportes geralmen- de caráter irreversível.
te quebradiços, frágeis, distorcidos ou fragmentados. Isso Os livros raros e os documentos de arquivo mais an-
se deve principalmente ao alto índice de acidez resultante tigos devem ser tratados por especialistas da área. Os de-
do uso de papéis de baixa qualidade. As más condições de mais documentos permitem algumas intervenções, de sim-
armazenamento e o excesso de manuseio também contri- ples a moderadas. Os materiais utilizados para esse fim de-
buem para a degradação dos materiais. Tais documentos vem ser de qualidade arquivística e de caráter reversível. Da
têm que ser higienizados com muito critério e cuidado. mesma forma, toda a intervenção deve obedecer a técnicas
8.3.1 Documentos manuscritos e procedimentos reversíveis. Isso significa que, caso seja
Os mesmos cuidados para com os livros devem ser to- necessário reverter o processo, não pode existir nenhum
mados em relação aos manuscritos. O exame dos docu- obstáculo na técnica e nos materiais utilizados.
mentos, testes de estabilidade de seus componentes para Os procedimentos e técnicas para a realização de re-
o uso dos materiais de limpeza mecânica e critérios de in- paros em documentos exigem os seguintes instrumentos:
tervenção devem ser cuidadosamente realizados. - mesa de trabalho;
As tintas ferrogálicas, conforme o caso podem destruir - pinça;
um documento pelo seu alto índice de acidez. Todo cuida- - papel mata-borrão;
do é pouco para manusear esses documentos. As espessas - entretela sem cola;
tintas encontradas em partituras de música, por exemplo, - placa de vidro;
podem estar soltas ou em estado de pó. - peso de mármore;
Tintas, como de cópias de carbono, são fáceis de “bor- - espátula de metal;
rar”, ao mesmo tempo em que o tipo de papel utilizado - espátula de osso;
para isso é fino e quebradiço, tornando o manuseio mui- - pincel chato;
to arriscado e a limpeza de superfície desaconselhável. As - pincel fino;
áreas ilustradas e decorativas dos manuscritos iluminados - filme de poliéster.
são desenhadas com tintas à base de água que podem es-
tar secas e pulverulentas. A limpeza mecânica, nesses ca-
sos, deve ser evitada.
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CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
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CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
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(B) A maioria dos cariocas considera aceitáveis que um (A) A população, de um modo geral, está à espera de
convidado chegue mais de duas horas... que, com o novo texto, a lei seca possa coibir os acidentes.
(C) As maiorias dos cariocas considera aceitáveis que (B) A nova lei chega para obrigar os motoristas à re-
um convidado chegue mais de duas horas... pensarem a sua postura.
(D) As maiorias dos cariocas consideram aceitáveis que (C) A partir de agora os motoristas estarão sujeitos à
um convidado chegue mais de duas horas... punições muito mais severas.
(E) As maiorias dos cariocas consideram aceitável que (D) À ninguém é dado o direito de colocar em risco a
um convidado cheguem mais de duas horas... vida dos demais motoristas e de pedestres.
(E) Cabe à todos na sociedade zelar pelo cumprimento
Fiz as indicações:
da nova lei para que ela possa funcionar.
(A) A maioria dos cariocas consideram (ou considera,
tanto faz) aceitável que um convidado chegue mais de
duas horas... (A) A população, de um modo geral, está à espera (dá
(B) A maioria dos cariocas considera (ok) aceitáveis para substituir por “esperando”) de que
(aceitável) que um convidado chegue mais de duas horas... (B) A nova lei chega para obrigar os motoristas à re-
(C) As (A) maiorias (maioria) dos cariocas considera (ok) pensarem (antes de verbo)
aceitáveis (aceitável) que um convidado chegue mais de (C) A partir de agora os motoristas estarão sujeitos à
duas horas... punições (generalizando, palavra no plural)
(D) As (A) maiorias (maioria) dos cariocas consideram (D) À ninguém (pronome indefinido)
(ok) aceitáveis (aceitável) que um convidado chegue mais (E) Cabe à todos (pronome indefinido)
de duas horas...
(E) As (A) maiorias (maioria) dos cariocas consideram RESPOSTA: “A”.
(ok) aceitável que um convidado cheguem (chegue) mais
de duas horas... (TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO
- ESCREVENTE TÉCNICO JUDICIÁRIO – VUNESP/2013 -
RESPOSTA: “A”. ADAPTADO) Leia o texto, para responder às questões de
números 21 e 22.
6-) (TJ/SP – AGENTE DE FISCALIZAÇÃO JUDICIÁRIA – Veja, aí estão eles, a bailar seu diabólico “pas de deux”
VUNESP/2010) Assinale a alternativa em que as palavras
(*): sentado, ao fundo do restaurante, o cliente paulista
são acentuadas graficamente pelos mesmos motivos que
acena, assovia, agita os braços num agônico polichinelo;
justificam, respectivamente, as acentuações de: década, re-
lógios, suíços. encostado à parede, marmóreo e impassível, o garçom ca-
(A) flexíveis, cartório, tênis. rioca o ignora com redobrada atenção. O paulista estre-
(B) inferência, provável, saída. bucha: “Amigô?!”, “Chefê?!”, “Parceirô?!”; o garçom boceja,
(C) óbvio, após, países. tira um fiapo do ombro, olha pro lustre.
(D) islâmico, cenário, propôs. Eu disse “cliente paulista”, percebo a redundância: o
(E) república, empresária, graúda. paulista é sempre cliente. Sem querer estereotipar, mas já
estereotipando: trata-se de um ser cujas interações sociais
Década = proparoxítona / relógios = paroxítona termi- terminam, 99% das vezes, diante da pergunta “débito ou
nada em ditongo / suíços = regra do hiato crédito?”.[...] Como pode ele entender que o fato de es-
(A) flexíveis e cartório = paroxítonas terminadas em tar pagando não garantirá a atenção do garçom carioca?
ditongo / tênis = paroxítona terminada em “i” (seguida Como pode o ignóbil paulista, nascido e criado na crua ba-
de “s”) talha entre burgueses e proletários, compreender o discre-
(B) inferência = paroxítona terminada em ditongo / to charme da aristocracia?
provável = paroxítona terminada em “l” / saída = regra do Sim, meu caro paulista: o garçom carioca é antes de
hiato tudo um nobre. Um antigo membro da corte que esconde,
(C) óbvio = paroxítona terminada em ditongo / após por trás da carapinha entediada, do descaso e da gravata
= oxítona terminada em “o” + “s” / países = regra do hiato
borboleta, saudades do imperador. [...] Se deixou de bajular
(D) islâmico = proparoxítona / cenário = paroxítona
os príncipes e princesas do século 19, passou a servir reis
terminada em ditongo / propôs = oxítona terminada em
“o” + “s” e rainhas do 20: levou gim tônicas para Vinicius e caipiri-
(E) república = proparoxítona / empresária = paroxíto- nhas para Sinatra, uísques para Tom e leites para Nelson,
na terminada em ditongo / graúda = regra do hiato recebeu gordas gorjetas de Orson Welles e autógrafos de
Rockfeller; ainda hoje fala de futebol com Roberto Carlos
RESPOSTA: “E”. e ouve conselhos de João Gilberto. Continua tão nobre
quanto sempre foi, seu orgulho permanece intacto.
7-) (POLÍCIA CIVIL/SP – AGENTE POLICIAL - VU- Até que chega esse paulista, esse homem bidimensio-
NESP/2013) De acordo com a norma- padrão da língua nal e sem poesia, de camisa polo, meia soquete e sapatê-
portuguesa, o acento indicativo de crase está corretamente nis, achando que o jacarezinho de sua Lacoste é um crachá
empregado em: universal, capaz de abrir todas as portas. Ah, paulishhhhta
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CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
Técnico Legislativo Parlamentar
otááário, nenhum emblema preencherá o vazio que car- 10-) (TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAU-
regas no peito - pensa o garçom, antes de conduzi-lo à LO - ESCREVENTE TÉCNICO JUDICIÁRIO – VUNESP/2013) O
última mesa do restaurante, a caminho do banheiro, e ali sentido de marmóreo (adjetivo) equivale ao da expressão
esquecê-lo para todo o sempre. de mármore. Assinale a alternativa contendo as expressões
Veja, veja como ele se debate, como se debaterá ama- com sentidos equivalentes, respectivamente, aos das pala-
nhã, depois de amanhã e até a Quarta-Feira de Cinzas, mal- vras ígneo e pétreo.
dizendo a Guanabara, saudoso das várzeas do Tietê, onde (A) De corda; de plástico.
a desigualdade é tão mais organizada: “Ô, companheirô, (B) De fogo; de madeira.
faz meia hora que eu cheguei, dava pra ver um cardápio?!”. (C) De madeira; de pedra.
Acalme-se, conterrâneo. (D) De fogo; de pedra.
Acostume-se com sua existência plebeia. O garçom ca- (E) De plástico; de cinza.
rioca não está aí para servi-lo, você é que foi ao restaurante
para homenageá-lo. Questão que pode ser resolvida usando a lógica ou as-
(Antonio Prata, Cliente paulista, garçom carioca. Folha sociação de palavras! Veja: a ignição do carro lembra-nos
de S.Paulo, 06.02.2013) fogo, combustão... Pedra, petrificado. Encontrou a respos-
ta?
(*) Um tipo de coreografia, de dança.
RESPOSTA: “D”.
8-) (TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAU-
(TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO
LO - ESCREVENTE TÉCNICO JUDICIÁRIO – VUNESP/2013)
- ESCREVENTE TÉCNICO JUDICIÁRIO – VUNESP/2013 -
Assinale a alternativa contendo passagem em que o autor
ADAPTADO) Para responder às questões de números 24 e
simula dialogar com o leitor.
25, considere a seguinte passagem: Sem querer estereoti-
(A) Acalme-se, conterrâneo. Acostume-se com sua
par, mas já estereotipando: trata-se de um ser cujas intera-
existência plebeia.
ções sociais terminam, 99% das vezes, diante da pergunta
(B) Ô, companheiro, faz meia hora que eu cheguei... “débito ou crédito?”.
(C) Veja, aí estão eles, a bailar seu diabólico “pas de
deux”. 11-) (TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAU-
(D) Sim, meu caro paulista... LO - ESCREVENTE TÉCNICO JUDICIÁRIO – VUNESP/2013)
(E) Ah, paulishhhhta otááário... Nesse contexto, o verbo estereotipar tem sentido de
(A) considerar ao acaso, sem premeditação.
Em “meu caro paulista”, o autor está dirigindo-se a nós, (B) aceitar uma ideia mesmo sem estar convencido
leitores. dela.
(C) adotar como referência de qualidade.
RESPOSTA: “D”. (D) julgar de acordo com normas legais.
(E) classificar segundo ideias preconcebidas.
9-) (TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAU-
LO - ESCREVENTE TÉCNICO JUDICIÁRIO – VUNESP/2013) Classificar conforme regras conhecidas, mas não con-
O contexto em que se encontra a passagem – Se deixou firmadas se verdadeiras.
de bajular os príncipes e princesas do século 19, passou a
servir reis e rainhas do 20 (2.º parágrafo) – leva a concluir, RESPOSTA: “E”.
corretamente, que a menção a
(A) príncipes e princesas constitui uma referência em 12-) (TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAU-
sentido não literal. LO - ESCREVENTE TÉCNICO JUDICIÁRIO – VUNESP/2013)
(B) reis e rainhas constitui uma referência em sentido Nessa passagem, a palavra cujas tem sentido de
não literal. (A) lugar, referindo-se ao ambiente em que ocorre a
(C) príncipes, princesas, reis e rainhas constitui uma re- pergunta mencionada.
ferência em sentido não literal. (B) posse, referindo-se às interações sociais do paulista.
(D) príncipes, princesas, reis e rainhas constitui uma re- (C) dúvida, pois a decisão entre débito ou crédito ainda
ferência em sentido literal. não foi tomada.
(E) reis e rainhas constitui uma referência em sentido (D) tempo, referindo-se ao momento em que termi-
literal. nam as interações sociais.
(E) condição em que se deve dar a transação financeira
Pela leitura do texto infere-se que os “reis e rainhas” mencionada.
do século 20 são as personalidades da mídia, os “famosos”
e “famosas”. Quanto a príncipes e princesas do século 19, O pronome “cujo” geralmente nos dá o sentido de
esses eram da corte, literalmente. posse: O livros cujas folhas (lê-se: as folhas dos livros).
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CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
Técnico Legislativo Parlamentar
13-) (TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAU- A – Máquina = sem acréscimo de afixos (prefixo ou
LO - ESCREVENTE TÉCNICO JUDICIÁRIO – VUNESP/2013) sufixo)
Assinale a alternativa em que a oração destacada expressa B - Brilhantismo. = acréscimo de sufixo (ismo)
finalidade, em relação à outra que compõe o período. C – Hipertexto = acréscimo de prefixo (hiper)
(A) Se deixou de bajular os príncipes e princesas do D – Textualidade = acréscimo de sufixo (idade)
século 19, passou a servir reis e rainhas do 20... E – Arquivamento = acréscimo de sufixo (mento)
(B) Pensa o garçom, antes de conduzi-lo à última mesa
do restaurante... RESPOSTA: “C”.
(C) Você é que foi ao restaurante para homenageá-lo.
(D) ... nenhum emblema preencherá o vazio que carre- (TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO
gas no peito ... - ESCREVENTE TÉCNICO JUDICIÁRIO – VUNESP/2013 -
(E) O garçom boceja, tira um fiapo do ombro... ADAPTADA) Para responder a esta questão, considere as
palavras destacadas nas seguintes passagens do texto:
Vamos às análises: Desde o surgimento da ideia de hipertexto...
... informações ligadas especialmente à pesquisa aca-
A - Se deixou de bajular os príncipes e princesas do
dêmica,
século 19 = a conjunção inicial é condicional.
... uma “máquina poética”, algo que funcionasse por
B - antes de conduzi-lo à última mesa do restaurante =
analogia e associação...
conjunção temporal (dá-nos noção de tempo)
Quando o cientista Vannevar Bush [...] concebeu a
C - para homenageá-lo = nessa oração temos a noção ideia de hipertexto...
do motivo (qual a finalidade) da ação de “ter ido ao restau- ... 20 anos depois de seu artigo fundador...
rante”, segundo o texto
D - que carregas no peito – o “que” funciona como 29-) As palavras destacadas que expressam ideia de
pronome relativo (podemos substituí-lo por “o qual” car- tempo são:
regas no peito) (A) algo, especialmente e Quando.
E - tira um fiapo do ombro – temos aqui uma oração (B) Desde, especialmente e algo.
assindética (sem conjunção “final”) (C) especialmente, Quando e depois.
(D) Desde, Quando e depois.
RESPOSTA: “C”. (E) Desde, algo e depois.
14-) (TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAU- As palavras que nos dão a noção, ideia de tempo são:
LO - ESCREVENTE TÉCNICO JUDICIÁRIO – VUNESP/2011) desde, quando e depois.
Em – A falta de modos dos homens da Casa de Windsor é
proverbial, mas o príncipe Edward dizendo bobagens para RESPOSTA: “D”.
estranhos no Quirguistão incomodou a embaixadora ame-
ricana. 16- (TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAU-
A conjunção destacada pode ser substituída por LO - ESCREVENTE TÉCNICO JUDICIÁRIO – VUNESP/2013)
A) portanto. (B) como. (C) no entanto. (D) Assinale a alternativa contendo frase com redação de
porque. (E) ou. acordo com a norma-padrão de concordância.
(A) Pensava na necessidade de ser substituído de ime-
O “mas” é uma conjunção adversativa, dando a ideia de diato os métodos existentes.
oposição entre as informações apresentadas pelas orações, (B) Substitui-se os métodos de recuperação de infor-
o que acontece no enunciado da questão. Em “A”, temos mações que se ligava especialmente à pesquisa acadê-
mica.
uma conclusiva; “B”, comparativa; “C”, adversativa; “D”, ex-
(C) No hipertexto, a textualidade funciona por se-
plicativa; “E”, alternativa.
quências fixas que se estabeleceram previamente.
(D) O inventor pensava em textos que já deveria estar
RESPOSTA: “C”.
disponíveis em rede.
(E) Era procurado por ele máquinas com as quais pu-
15-) (TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAU- desse capturar o brilhantismo anárquico da imaginação
LO - ESCREVENTE TÉCNICO JUDICIÁRIO – VUNESP/2013) humana.
Assinale a alternativa contendo palavra formada por pre-
fixo. Coloquei entre parênteses a correção:
(A) Máquina. (A) Pensava na necessidade de ser substituído (serem
(B) Brilhantismo. substituídos) de imediato os métodos existentes.
(C) Hipertexto. (B) Substitui-se (substituem-se) os métodos de recu-
(D) Textualidade. peração de informações que se ligava (ligavam) especial-
(E) Arquivamento. mente à pesquisa acadêmica.
50
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
Técnico Legislativo Parlamentar
(C) No hipertexto, a textualidade funciona por se- 19-) (TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAU-
quências fixas que se estabeleceram previamente. LO - ESCREVENTE TÉCNICO JUDICIÁRIO – VUNESP/2013)
(D) O inventor pensava em textos que já deveria (de- Assinale a alternativa em que todos os verbos estão em-
veriam) estar disponíveis em rede. pregados de acordo com a norma-padrão.
(E) Era procurado (eram procuradas) por ele máquinas (A) Enviaram o texto, para que o revíssemos antes da
com as quais pudesse capturar o brilhantismo anárquico impressão definitiva.
da imaginação humana. (B) Não haverá prova do crime se o réu se manter em
silêncio.
RESPOSTA: “C”. (C) Vão pagar horas-extras aos que se disporem a tra-
balhar no feriado.
17-) (TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAU- (D) Ficarão surpresos quando o verem com a toga...
LO - ESCREVENTE TÉCNICO JUDICIÁRIO – VUNESP/2013) (E) Se você quer a promoção, é necessário que a reque-
Assinale a alternativa com as palavras acentuadas segun-
ra a seu superior.
do as regras de acentuação, respectivamente, de inter-
Realizei a correção entre parênteses:
câmbio e antropológico.
(A) Enviaram o texto, para que o revíssemos antes da
(A) Distúrbio e acórdão.
impressão definitiva.
(B) Máquina e jiló.
(C) Alvará e Vândalo. (B) Não haverá prova do crime se o réu se manter
(D) Consciência e características. (mantiver) em silêncio.
(E) Órgão e órfãs. (C) Vão pagar horas-extras aos que se disporem (dispu-
serem) a trabalhar no feriado.
Para que saibamos qual alternativa assinalar, primeiro (D) Ficarão surpresos quando o verem (virem) com a
temos que classificar as palavras do enunciado quanto à toga...
posição de sua sílaba tônica: (E) Se você quer a promoção, é necessário que a reque-
Intercâmbio = paroxítona terminada em ditongo; An- ra (requeira) a seu superior.
tropológico = proparoxítona (todas são acentuadas). Ago-
ra, vamos à análise dos itens apresentados: RESPOSTA: “A”.
(A) Distúrbio = paroxítona terminada em ditongo;
acórdão = paroxítona terminada em “ão” 20-) (TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAU-
(B) Máquina = proparoxítona; jiló = oxítona terminada LO - ESCREVENTE TÉCNICO JUDICIÁRIO – VUNESP/2013)
em “o” Assinale a alternativa que completa as lacunas do trecho a
(C) Alvará = oxítona terminada em “a”; Vândalo = pro-
seguir, empregando o sinal indicativo de crase de acordo
paroxítona
com a norma-padrão.
(D) Consciência = paroxítona terminada em ditongo;
características = proparoxítona Não nos sujeitamos ____ corrupção; tampouco cede-
(E) Órgão e órfãs = ambas: paroxítona terminada em remos espaço ____ nenhuma ação que se proponha ____
“ão” e “ã”, respectivamente. prejudicar nossas instituições.
(A) à … à … à
RESPOSTA: “D”. (B) a … à … à
(C) à … a … a
18-) (TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAU- (D) à … à … a
LO - ESCREVENTE TÉCNICO JUDICIÁRIO – VUNESP/2013) (E) a … a … à
Na passagem – Nesse contexto, governos e empresas es-
tão fechando o cerco contra a corrupção e a fraude, valen-
Vamos por partes!
do-se dos mais variados mecanismos... – a oração destaca-
- Quem se sujeita, sujeita-se A algo ou A alguém, por-
da expressa, em relação à anterior, sentido que responde
tanto: pede preposição;
à pergunta:
(A) “Quando?” - quem cede, cede algo A alguém, então teremos ob-
(B) “Por quê?” jeto direto e indireto;
(C) “Como?” - quem se propõe, propõe-se A alguma coisa.
(D) “Para quê?”
(E) “Onde?” Vejamos:
Não nos sujeitamos À corrupção; tampouco cedere-
Questão que envolve conhecimento de coesão e coe- mos espaço A nenhuma ação que se proponha A prejudi-
rência. Se perguntássemos à primeira oração “COMO o car nossas instituições.
governo está fechando o cerco contra a corrupção?”, ob- * Sujeitar A + A corrupção;
teríamos a resposta apresentada pela oração em destaque. * ceder espaço (objeto direto) A nenhuma ação (objeto
indireto. Não há acento indicativo de crase, pois “nenhu-
RESPOSTA: “C”. ma” é pronome indefinido);
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CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
Técnico Legislativo Parlamentar
* que se proponha A prejudicar (objeto indireto, no uma cópia dos seus dados”, presente na seção “Geral” da
caso, oração subordinada com função de objeto indireto. categoria “Privacidade”, sem o consentimento dos cadas-
Não há acento indicativo de crase porque temos um verbo trados da rede social.
no infinitivo – “prejudicar”). (http://veja.abril.com.br, 21.06.2013. Adaptado)
RESPOSTA: “B”.
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CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
Técnico Legislativo Parlamentar
Fiz as correções entre parênteses: sito, transitar, trafegar. “Tráfico” é o que consideramos ile-
(A) Daqui à (a) pouco teremos à (a) passagem gratuita. gal, praticado por traficante. Descartamos o item “C” tam-
(B) Não existe (existem) condições de se implantar a pas- bém. Sobrou-nos “Maus-tratos”/mal-tratos. O tratamento
sagem gratuita. dado à avó foi ruim, mau (adjetivo). Sendo assim, o correto
(C) É necessário (necessária) a implementação da passa- é “maus-tratos”.
gem gratuita.
(D) O povo prefere mais passagem paga que (paga à) RESPOSTA:”D”.
gratuita.
(E) A passagem barata é preferível à gratuita. (TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO
O verbo “preferir” pede preposição: Prefiro água a vinho – ADVOGADO - VUNESP/2013 - ADAPTADA) Leia o texto
(e não: “do que vinho”) para responder às questões de números 40 e 41.
Outro dia, meu pai veio me visitar e trouxe uma caixa
RESPOSTA: “E”. de caquis, lá de Sorocaba. Eu os lavei, botei numa tigela
na varanda e comemos um por um, num silêncio reveren-
24-) (TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO cial, nos olhando de vez em quando. Enquanto comia, eu
– ADVOGADO - VUNESP/2013) Na passagem – ... e ausência pensava: Deus do céu, como caqui é bom! Caqui é maravi-
de candidatos para preenchê-las. –, substituindo-se o verbo lhoso! O que tenho feito eu desta curta vida, tão afastado
preencher por concorrer e atendendo-se à norma-padrão, dos caquis?!
obtém-se: Meus amigos e amigas e parentes queridos são como
(A) … e ausência de candidatos para concorrer a elas. os caquis: nunca os encontro. Quando os encontro, relem-
(B) … e ausência de candidatos para concorrer à elas. bro como é prazeroso vê-los, mas depois que vão embo-
(C) … e ausência de candidatos para concorrer-lhes. ra me esqueço da revelação. Por que não os vejo sempre,
(D) … e ausência de candidatos para concorrê-las. toda semana, todos os dias desta curta vida?
(E) … e ausência de candidatos para lhes concorrer. Já sei: devem ficar escondidos de mim, guardados
numa caixa, lá em Sorocaba.
(Antônio Prata, Apolpando. Folha de S.Paulo,
Vamos por exclusão: “à elas” está errada, já que não te-
29.05.2013)
mos acento indicativo de crase antes de pronome pessoal;
quando temos um verbo no infinitivo, podemos usar a cons-
26-) (TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAU-
trução: verbo + preposição + pronome pessoal. Por exemplo:
LO – ADVOGADO - VUNESP/2013) A oração – … nunca os
Dar a eles (ao invés de “dar-lhes”).
encontro. (2.º parágrafo) – assume, em voz passiva, a se-
guinte redação:
RESPOSTA: “A”.
(A) … eu nunca encontro eles.
(B) … eles nunca têm sido encontrados por mim.
25-) (TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO (C) … nunca se encontram eles.
– ADVOGADO - VUNESP/2013) A Polícia Militar prendeu, nes- (D) … eu nunca os tenho encontrado.
ta semana, um homem de 37 anos, acusado de ____________ (E) … eles nunca são encontrados por mim.
de drogas e ____________ à avó de 74 anos de idade. Ele foi
preso em __________ com uma pequena quantidade de drogas “Traduzindo” a oração destacada: “eu nunca encontro
no bairro Irapuá II, em Floriano, após várias denúncias de vizi- eles” (Observação: colocação pronominal feita dessa forma
nhos. De acordo com o Comandante do 3.º BPM, o acusado apenas para esclarecer a voz verbal!). Ao passarmos da voz
era conhecido na região pela atuação no crime. ativa para a voz passiva, teremos a seguinte construção:
(www.cidadeverde.com/floriano. Acesso em “eles nunca são encontrados por mim”.
23.06.2013. Adaptado)
RESPOSTA: “E”.
De acordo com a norma-padrão da língua portuguesa,
as lacunas do texto devem ser preenchidas, respectivamen- 27-) (TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAU-
te, com: LO – ADVOGADO - VUNESP/2013) Considerando o contex-
(A) tráfico … mal-tratos … flagrante to, assinale a alternativa em que há termos empregados em
(B) tráfego … maltratos … fragrante sentido figurado.
(C) tráfego … maus-trato … flagrante (A) Outro dia, meu pai veio me visitar… (1.º parágrafo)
(D) tráfico … maus-tratos … flagrante (B) … e trouxe uma caixa de caquis, lá de Sorocaba. (1.º
(E) tráfico … mau-trato … fragrante parágrafo)
(C) … devem ficar escondidos de mim, guardados numa
Questão de ortografia. Vamos às exclusões: Polícia tra- caixa… (último parágrafo)
balha com criminosos pegos em “flagrante”, no “flagra”; (D) Enquanto comia, eu pensava… (1.º parágrafo)
“fragrante” relaciona-se a aroma, fragrância. Assim, já des- (E) … botei numa tigela na varanda e comemos um por
cartamos os itens “B” e “E”. “Tráfego” tem relação com trân- um… (1.º parágrafo)
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CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
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