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Universidade Federal de Pernambuco

UFPE
Assistente em Administração
Edital Nº 53, de 7 de Dezembro de 2018
DZ061-2018
DADOS DA OBRA

Título da obra: Universidade Federal de Pernambuco - UFPE

Cargo: Assistente em Administração

(Baseado no Edital Nº 53, de 7 de Dezembro de 2018)

• Português
• Matemática
• Noções de Informática
‡&RQKHFLPHQWRV(VSHFtÀFRV

Gestão de Conteúdos
Emanuela Amaral de Souza

Diagramação/ Editoração Eletrônica


Elaine Cristina
Thais Regis

Produção Editorial
Leandro Filho

Capa
Joel Ferreira dos Santos
APRESENTAÇÃO

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SUMÁRIO

Português
,QWHUSUHWDomRGHWH[WRVHPSURVDHGHWH[WRVSRpWLFRVSDUDLGHQWLÀFDU2WHPDFHQWUDOGRWH[WR,QIRUPDo}HVRXLGHLDV
SUHVHQWHVQRWH[WR5HODo}HVGHFDXVDWHPSRÀPFRPSDUDomRFRQFOXVmRDGLomRHRXWUDVHQWUHRUDo}HVSHUtRGRVRX
SDUiJUDIRV ................................................................................................................................................................................................................ 01
Relações de sentido entre as palavras (sinônimos e antônimos). ....................................................................................................... 29
2UWRJUDÀDDFHQWXDomRGHSDODYUDV ............................................................................................................................................................... 39
5HFXUVRVGRVLVWHPDGHSRQWXDomRYtUJXODGRLVSRQWRVWUDYHVVmRUHWLFrQFLDVSRQWRÀQDOHSRQWRVGHH[FODPDomRH
LQWHUURJDomR ............................................................................................................................................................................................................ 44
)OH[mRGHJrQHURQ~PHURHJUDXGRVXEVWDQWLYRHGRDGMHWLYR ......................................................................................................... 47
&RQMXJDomRGHYHUERVUHJXODUHVHLUUHJXODUHV .......................................................................................................................................... 57
&RQMXQomR.................................................................................................................................................................................................................. 67
&RQFRUGkQFLDHUHJrQFLDYHUEDOHQRPLQDO ................................................................................................................................................ 69
&UDVH ........................................................................................................................................................................................................................... 79
6HQWLGRGHUDGLFDLVSUHÀ[RVHVXÀ[RV............................................................................................................................................................ 82

Matemática
Conjunto de números naturais, inteiros, racionais e reais....................................................................................................................... 01
Sistema legal de unidade de medida. ............................................................................................................................................................. 12
Razão e Proporção, Grandezas proporcionais ............................................................................................................................................. 16
Média Aritmética, Média Ponderada ............................................................................................................................................................... 20
Regra de Três Simples e Composta .................................................................................................................................................................. 26
Juros simples e compostos. ................................................................................................................................................................................ 29
Porcentagem e desconto simples. .................................................................................................................................................................... 32

Noções de Informática

Conhecimentos de uso e administração dos sistemas operacionais Windows e Linux.. ............................................................ 01


&RQKHFLPHQWRGHXVRHDGPLQLVWUDomRGHDSOLFDWLYRVEiVLFRVGHDXWRPDomRGHHVFULWyULR 062඼FHH2SHQ2඼FH 
Internet e Intranet: conceitos, programas de navegação, correio eletrônico. ................................................................................. 55

&RQKHFLPHQWRV(VSHFtÀFRV

)XQo}HV$GPLQLVWUDWLYDVSODQHMDPHQWRHVWUXWXUDRUJDQL]DFLRQDOUDFLRQDOL]DomRGRWUDEDOKRLQGLFDGRUHVGHH[FHOrQ-
cia. ................................................................................................................................................................................................................................ 01
Comunicação Interpessoal: barreiras, uso construtivo, comunicação formal e informal. ........................................................... 04
Gestão de Pessoas: conceitos, avaliação de desempenho, trabalho em equipe, motivação, liderança e gerenciamento de
FRQÁLWRV ...................................................................................................................................................................................................................... 07
Gestão por Competências: conceitos, política e diretrizes para o desenvolvimento de pessoal da Administração Pública
Federal (Decreto nº 5.707/2006)........................................................................................................................................................................ 25
Administração de Materiais e Patrimônio: importância, organização da área de materiais, logística de armazenagem,
transporte e distribuição....................................................................................................................................................................................... 27
Administração Pública: Disposições Gerais (Constituição Federal, Título III, Capítulo VII). ........................................................ 48
Agente Público: conceito, função pública, atendimento ao cidadão.................................................................................................. 59
Regime Jurídico dos Servidores Público Federais (Lei nº 8.112/1990 e alterações)...................................................................... 66
Ética na Administração Pública Federal (Decreto nº 1.171/1994 e alterações).............................................................................100
Processo Administrativo: normas básicas no âmbito da Administração Federal (Lei nº 9.784/1999 e alterações). .......100
(ODERUDomRGH7HUPRGH5HIHUrQFLD ..............................................................................................................................................................109
/LFLWDomRFRQFHLWRÀQDOLGDGHVSULQFtSLRVHREMHWRREULJDWRULHGDGHGLVSHQVDLQH[LJLELOLGDGHHYHGDomRPRGDOLGDGHV
HWLSRVUHYRJDomRHDQXODomRVDQo}HVHFRQWUDWRV /HLQžHDOWHUDo}HV  .............................................................110
Controle Interno e Controle Externo na Administração Pública: conceito e abrangência........................................................142
Noções de Arquivologia: métodos de arquivamento. ............................................................................................................................153
PORTUGUÊS

,QWHUSUHWDomRGHWH[WRVHPSURVDHGHWH[WRVSRpWLFRVSDUDLGHQWLÀFDU2WHPDFHQWUDOGRWH[WR,QIRUPDo}HVRXLGHLDV
SUHVHQWHVQRWH[WR5HODo}HVGHFDXVDWHPSRÀPFRPSDUDomRFRQFOXVmRDGLomRHRXWUDVHQWUHRUDo}HVSHUtRGRVRX
SDUiJUDIRV ................................................................................................................................................................................................................ 01
5HODo}HVGHVHQWLGRHQWUHDVSDODYUDV VLQ{QLPRVHDQW{QLPRV  ....................................................................................................... 29
2UWRJUDÀDDFHQWXDomRGHSDODYUDV ............................................................................................................................................................... 39
5HFXUVRVGRVLVWHPDGHSRQWXDomRYtUJXODGRLVSRQWRVWUDYHVVmRUHWLFrQFLDVSRQWRÀQDOHSRQWRVGHH[FODPDomRH
LQWHUURJDomR ............................................................................................................................................................................................................ 44
)OH[mRGHJrQHURQ~PHURHJUDXGRVXEVWDQWLYRHGRDGMHWLYR ......................................................................................................... 47
&RQMXJDomRGHYHUERVUHJXODUHVHLUUHJXODUHV .......................................................................................................................................... 57
&RQMXQomR.................................................................................................................................................................................................................. 67
&RQFRUGkQFLDHUHJrQFLDYHUEDOHQRPLQDO ................................................................................................................................................ 69
&UDVH ........................................................................................................................................................................................................................... 79
6HQWLGRGHUDGLFDLVSUHÀ[RVHVXÀ[RV............................................................................................................................................................ 82
PORTUGUÊS

'HUHVWRFKHJRXDWpQyVPDLVXPDSrQGLFH'L]VHTXH
INTERPRETAÇÃO DE TEXTOS, EM PROSA E 8OLVVHVHUDWmRDVWXFLRVRXPDUDSRVDWmRODGLQDTXHPHVPR
DE TEXTOS POÉTICOS, PARA IDENTIFICAR: O DGHXVDGRGHVWLQRQmRFRQVHJXLDGHYDVVDUVHXtQWLPR7DOYH]
TEMA CENTRAL DO TEXTO; INFORMAÇÕES HOHWLYHVVHUHDOPHQWHSHUFHELGRHPERUDLVVRQmRSRVVDVHU
OU IDEIAS PRESENTES NO TEXTO; RELAÇÕES FDSWDGRSHODUD]mRKXPDQDTXHDVVHUHLDVKDYLDPVLOHQFLD
GRHVHRS{VDHODVHDRVGHXVHVXVDQGRFRPRHVFXGRRMRJR
DE CAUSA, TEMPO, FIM, COMPARAÇÃO,
GHDSDUrQFLDVDFLPDGHVFULWR
CONCLUSÃO, ADIÇÃO E OUTRAS ENTRE
.$).$)UDQ]2VLOrQFLRGDVVHUHLDV,QKWWSDOPDQD-
ORAÇÕES, PERÍODOS OU PARÁGRAFOS; TXHIROKDXROFRPEUNDINDKWP
2TXHQRVGL])UDQ].DINDDUHVSHLWRGRVLOrQFLRGDVVH-
UHLDV"3RUTXHRVLOrQFLRVHULDPDLVPRUWDOGRTXHRVHXFDQWR"
/HUXPWH[WRpPXLWRPDLVGRTXHGHFRGLÀFDUXPFy-
/HLDRWH[WRDEDL[RGH)UDQ].DINDO silêncio das sereias: GLJRHQWHQGHUVHXYRFDEXOiULR,VVRSRUTXHRFRQMXQWRGH
SDODYUDVTXHFRPS}HPXPWH[WRVmRRUJDQL]DGRVGHPRGR
3URYD GH TXH DWp PHLRV LQVXÀFLHQWHV  LQIDQWLV PHVPR DSURGX]LUXPDPHQVDJHP+iYiULDVIRUPDVGHVHOHUXP
podem servir à salvação: WH[WR,QLFLDPRVSULPHLUDPHQWHSHODFDPDGDPDLVVXSHUÀ-
3DUDVHGHIHQGHUGDVHUHLDV8OLVVHVWDSRXRRXYLGRVFRP FLDOTXHpMXVWDPHQWHRLQtFLRGD´WUDGXomRµGRYRFDEXOi-
FHUDHVHIH]DPDUUDUDRPDVWUR1DWXUDOPHQWHHGHVGHVHP ULR DSUHVHQWDGR &RPSUHHQGLGDV DV SDODYUDV DLQGD QHVVH
SUHWRGRVRVYLDMDQWHVSRGHULDPWHUIHLWRFRLVDVHPHOKDQWH SULPHLURPRPHQWRYHULÀFDPRVTXDOWLSRGHWH[WRVHWUDWD
H[FHWRDTXHOHVDTXHPDVVHUHLDVMiDWUDtDPjGLVWkQFLDPDV PDWpULD GH MRUQDO FRQWR SRHPD (QWUHWDQWR DLQGD DVVLP
HUDVDELGRQRPXQGRLQWHLURTXHLVVRQmRSRGLDDMXGDUHP QmROHPRVHVVHFRQMXQWRGHSDODYUDVHPVXDSOHQLWXGHLVVR
QDGD2FDQWRGDVVHUHLDVSHQHWUDYDWXGRHDSDL[mRGRVVH SRUTXHOHUpDQWHVGHPDLVQDGDLQWHUSUHWDU
GX]LGRV WHULD UHEHQWDGR PDLV TXH FDGHLDV H PDVWUR 8OLVVHV $SDODYUDLQWHUSUHWDomRVLJQLÀFDOLWHUDOPHQWHH[SOLFDU
SRUpPQmRSHQVRXQLVVRHPERUDWDOYH]WLYHVVHRXYLGRFRLVDV DOJRSDUDVLHSDUDRRXWUR(H[SOLFDURXWUDSDODYUDLPSRU-
DHVVHUHVSHLWR&RQÀRXSOHQDPHQWHQRSXQKDGRGHFHUDHQR WDQWHQXPDOHLWXUDFRQVLVWHHPGHVGREUDUDOJRTXHHVWDYD
PROKRGHFRUUHQWHVHFRPDOHJULDLQRFHQWHIRLDRHQFRQWUR GREUDGR$VVLPVHQGRSRGHPRVHQWHQGHUTXHOHUXPWH[-
WRpLQWHUSUHWiORHSDUDWDQWRVHID]QHFHVViULRGHVGREUDU
GDVVHUHLDVOHYDQGRVHXVSHTXHQRVUHFXUVRV
VXDVFDPDGDVVXDVSDODYUDVDWpID]rODVVXDVSDUDDVVLP
$VVHUHLDVHQWUHWDQWRWrPXPDDUPDDLQGDPDLVWHUUtYHO
FKHJDUDXPDFDPDGDPDLVSURIXQGDGRTXHDLQLFLDO²DGD
TXHRFDQWRRVHXVLOrQFLR$SHVDUGHQmRWHUDFRQWHFLGRLVVR
PHUD´WUDGXomRµGDVSDODYUDV
pLPDJLQiYHOTXHDOJXpPWHQKDHVFDSDGRDRVHXFDQWRPDV
8PWH[WRpVHPSUHHVFULWRSRUDOJXpP8PDXWRUTXDQ-
GRVHXVLOrQFLRFHUWDPHQWHQmR&RQWUDRVHQWLPHQWRGHWHU
GRODQoDDVSDODYUDVQXPSDSHOID]QDLQWHQomRGHSDVVDU
YHQFLGRFRPDVSUySULDVIRUoDVHFRQWUDDDOWLYH]GDtUHVXOWDQ
XPDPHQVDJHPHVSHFtÀFDSDUDROHLWRU0XLWDVYH]HVWHPRV
WHTXHWXGRDUUDVWDFRQVLJRQmRKiQDWHUUDRTXHUHVLVWD
GLÀFXOGDGHVHPFDSWDUTXDODPHQVDJHPHOHHVWiWHQWDQGR
(GHIDWRTXDQGR8OLVVHVFKHJRXDVSRGHURVDVFDQWRUDV QRV GL]HU (QWUHWDQWR DOJR p VHPSUH LPSRUWDQWH OHPEUDU
QmRFDQWDUDPVHMDSRUTXHMXOJDYDPTXHVyRVLOrQFLRSRGH WH[WRVVmRIHLWRVGHSDODYUDVHWRGDVDVIHUUDPHQWDVSDUD
ULDFRQVHJXLUDOJXPDFRLVDGHVVHDGYHUViULRVHMDSRUTXHRDU VHHQWHQGHURWH[WRHVWmRQRSUySULRWH[WRQRPRGRFRPR
GHIHOLFLGDGHQRURVWRGH8OLVVHVTXHQmRSHQVDYDHPRXWUD RDXWRURUJDQL]RXDVSDODYUDVHQWUHVL
FRLVDDQmRVHUHPFHUDHFRUUHQWHVDVIH]HVTXHFHUGHWRGR 7XGRLVVRSRGHVHUUHVXPLGRQXPDVLPSOHVIUDVHWH[WR
HTXDOTXHUFDQWR pXPDFRPSRVLomRHVWUXWXUDGDHPFDPDGDVGHVHQWLGR'D
8OLVVHV QR HQWDQWR  VH p TXH VH SRGH H[SULPLU DVVLP  PHVPDIRUPDTXHSDUDFRQKHFHUXPDFDVDpSUHFLVRDGHQ-
QmRRXYLXRVHXVLOrQFLRDFUHGLWRXTXHHODVFDQWDYDPHTXH WUiOD H HQWHQGHU VXD HVWUXWXUD FRPSUHHQGHU XP WH[WR p
VyHOHHVWDYDSURWHJLGRFRQWUDRSHULJRGHHVFXWiODV3RUXP GHFRPS{ORFDPDGDDFDPDGDGHVGHRFRQKHFLPHQWRGD
LQVWDQWHYLXRVPRYLPHQWRVGRVSHVFRoRVDUHVSLUDomRIXQGD DXWRULDDWpRVHQWLGRÀQDO,VVRUHTXHUXPDDWLWXGHDWLYDGR
RVROKRVFKHLRVGHOiJULPDVDVERFDVVHPLDEHUWDVPDVDFKRX OHLWRUHQmRPHUDPHQWHSDVVLYD
TXHWXGRLVVRHVWDYDUHODFLRQDGRFRPDViULDVTXHVRDYDP 9RFrMiVHSHUJXQWRXSRUTXHHPFRQFXUVRVS~EOLFRVH
LQDXGtYHLVHPWRUQRGHOH/RJRSRUpPWXGRGHVOL]RXGRVHX YHVWLEXODUHVpVHPSUHH[LJLGDLQWHUSUHWDomRWH[WXDO"3HQVH
ROKDUGLULJLGRSDUDDGLVWkQFLDDVVHUHLDVOLWHUDOPHQWHGHVD 1mREDVWDDSHQDVFRQKHFHUDVUHJUDVJUDPDWLFDLVGHXPD
SDUHFHUDPGLDQWHGDVXDGHWHUPLQDomRHTXDQGRHOHHVWDYD OtQJXD WDPEpP p LPSRUWDQWH HQWHQGHU RV VHQWLGRV TXH
QRSRQWRPDLVSUy[LPRGHODVMiQmRDVOHYDYDHPFRQWD HVVDOtQJXDSRGHH[SUHVVDU6HQmRFRQVHJXLPRVLQWHUSUH-
0DVHODVPDLVEHODVGRTXHQXQFDHVWLFDUDPRFRUSRH WDUXPWH[WRFRPRFRQVHJXLUHPRVLQWHUSUHWDURPXQGRHP
VHFRQWRUFHUDPGHL[DUDPRFDEHORKRUULSLODQWHYRDUOLYUHQR TXHYLYHPRV"
YHQWRHGLVWHQGHUDPDVJDUUDVVREUHRVURFKHGRV-iQmRTXH $VVLPVHQGROHURWH[WRVHID]GDPHVPDIRUPDTXHVH
ULDPVHGX]LUGHVHMDYDPDSHQDVFDSWXUDURPDLVORQJDPHQWH OrRPXQGRDSDUWLUGHVXDVSHFXOLDULGDGHVXOWUDSDVVDQGR
SRVVtYHOREULOKRGRJUDQGHSDUGHROKRVGH8OLVVHV DFDPDGDPDLVLQJrQXDGDYLGDHGRWH[WRHQWHQGRDVen
6H DV VHUHLDV WLYHVVHP FRQVFLrQFLD WHULDP VLGR HQWmR WUHOLQKDVGDPHQVDJHPRXVHMDRTXHHVWiVXEHQWHQGLGR
DQLTXLODGDV0DVSHUPDQHFHUDPDVVLPHVy8OLVVHVHVFDSRX 4XDQGRIDODPRVGHOHLWXUDIDODPRVDQWHVGHQtYHLVGH
GHODV OHLWXUDSRLVpDSDUWLUGHVVHSURFHVVRTXHDOFDQoDPRVXPD
LQWHUSUHWDomRHIHWLYD9HMDPRV

1
PORTUGUÊS

1 – Níveis de leitura  2WH[WRSRGHULDVHUUHVXPLGRQXPDIUDVHTXDO"


8WLOL]DQGR DV SDODYUDV GR DXWRU As sereias entretanto
a) Primeiro Nível – pRPDLVVXSHUÀFLDOHFRQVLVWHHP WrPXPDDUPDDLQGDPDLVWHUUtYHOTXHRFDQWRRVHXVLOrQFLR
LQLFLDURDSUHQGL]DGRGRVVLJQLÀFDGRVGDVSDODYUDVeRSUy-
SULRDWRGHGHFRGLÀFDomRGHXPDOtQJXD1HVVHQtYHODLQGD  $IUDVHUHSUHVHQWDDLGHLDFHQWUDTXDOpHVVDLGHLD"
QmRpSRVVtYHOUHDOL]DUDLQWHUSUHWDomRGHXPWH[WRMiTXH 2DXWRUSDUHFHQRVGL]HUTXHRVLOrQFLRpPDLVPRUWDO
QmRVHSRVVXLDLQGDIDPLOLDULGDGHFRPRVVHQWLGRVGHXPD TXHDSUySULDIDODRXVHMDSRGHIHULUPDLV
SDODYUD   &RPR R DXWRU GHVHQYROYH HVVD LGHLD DR ORQJR GR
b) Segundo Nível – pRFRQWDWRPDLVIDPLOLDUFRPXP texto?
WH[WR DWUDYpV GR FRQKHFLPHQWR GH TXDO JrQHUR VH WUDWD D 0XLWRVMiHVFDSDUDPGRFDQWRGDVVHUHLDVQXQFDGR
QRWtFLDFRQWRSRHPD GRVHXDXWRUHGRVEHQHItFLRVTXH VHXVLOrQFLR
HVVD OHLWXUD SRGHULD WUD]HU ,PDJLQH YRFr XPD OLYUDULD +i E 4XDQGRRKHUyL8OLVVHVSDVVDSHODVVHUHLDVHODV
YiULRVH[HPSODUHVSDUDHVFROKHU(QWmRYRFrDQDOLVDRWtWXOR QmRFDQWDPSUHFLVDPGHXPDDUPDPDLRU
GROLYURRDXWRUOrUDSLGDPHQWHDFRQWUDFDSDHWDPEpP F 8OLVVHVIRLPDLVDVWXWRTXHDVVHUHLDV²IUHQWHRVL-
XPWUHFKRGROLYUR2VHJXQGRQtYHOGDOHLWXUDGL]UHVSHLWR OrQFLRPRUWDOTXHHODVODQoDYDPHOHRLJQRURXXVDQGRD
DHVVDSULPHLUDIDPLOLDUL]DomRFRPXPWH[WR PHVPDDUPDGRLQLPLJRSDUDHQIUHQWiOR

 4XDLVDVSDODYUDVPDLVUHFRUUHQWHVQRWH[WR"
c) Terceiro Nível – p R PRPHQWR GD OHLWXUD SURSULD-
6LOrQFLRFDQWRVHUHLDV8OLVVHVKHUyLDVWXFLRVR
PHQWHGLWD2SULPHLURSDVVRpHQWHQGHUHPTXDOJrQHUR
$VVLP VHQGR R WH[WR TXH LQLFLDOPHQWH SDUHFLD HQLJ-
VHHQFRQWUDPDVSDODYUDV6HIRUHPWH[WRVGHÀFomR FRPR PiWLFRDSyVDVUHVSRVWDVGDVSHUJXQWDVVXJHULGDVSDUHFH
FRQWRURPDQFH GHYHPRVQRVDWHQWDUjVIDODVHDo}HVGDV PDLV FODUR 2X VHMD )UDQ] .DIND VH XWLOL]D GD ÀFomR SDUD
SHUVRQDJHQV&DVRVHWUDWHGHXPDFU{QLFDRXWH[WRGHRSL- QRVGL]HUTXHDLQGLIHUHQoDpXPDDUPDPDLVPRUWDOTXHR
QLmRpLPSRUWDQWHSUHVWDUDWHQomRQRYRFDEXOiULRXWLOL]DGR SUySULRHQIUHQWDPHQWR
SHORDXWRUSRLVQHVWHVJrQHURVDVSDODYUDVVmRHVFROKLGDV
PLQXFLRVDPHQWHDÀPGHH[SOLFLWDUXPGHWHUPLQDGRVHQWL- $QDOLVHPRV DJRUD XP SRHPD XP GRV PDLV FRQKHFL-
GR4XDQGRVHWUDWDUGHXPSRHPDWDPEpPpLPSRUWDQWH GRVGDOLWHUDWXUDEUDVLOHLUD1RPHLRGRFDPLQKRGH&DUORV
DQDOLVDURYRFDEXOiULRGRSRHWDOHPEUDQGRVHTXHQDSRH- 'UXPPRQGGH$QGUDGH
VLDDPHQVDJHPVHPSUHGL]PDLVGRTXHSDUHFHGL]HU
1RPRPHQWRGHLQWHUSUHWDUXPWH[WRJHUDOPHQWHXO- No Meio do Caminho – Carlos Drummond de Andrade
WUDSDVVDPRVRWHUFHLURQtYHOGDOHLWXUDFKHJDQGRDRTXDUWR 1RPHLRGRFDPLQKRWLQKDXPDSHGUD
HTXLQWRTXDQGRSUHFLVDPRVUHOHURPDWHULDOHPTXHVWmR WLQKDXPDSHGUDQRPHLRGRFDPLQKR
FHQWUDQGRVHHPSDUWHVHVSHFtÀFDV)UHQWHDVSHUJXQWDVGH WLQKDXPDSHGUD
LQWHUSUHWDomR FXLGDGR FRP DV RSo}HV PXLWR JHQHUDOL]D- QRPHLRGRFDPLQKRWLQKDXPDSHGUD
GRUDVHVWDVWHQWDPFRQIXQGLUROHLWRUMiTXHUHSUHVHQWDP 1XQFDPHHVTXHFHUHLGHVVHDFRQWHFLPHQWR
DSHQDV OHLWXUDV VXSHUÀFLDLV GR DVVXQWR 3RU LVVR PHVPR QDYLGDGHPLQKDVUHWLQDVWmRIDWLJDGDV
VHPSUH PXLWD DWHQomR QR PRPHQWR GD OHLWXUD SDUD TXH 1XQFDPHHVTXHFHUHLTXHQRPHLRGRFDPLQKR
QmRFDLDQDVIDPRVDV´SHJDGLQKDVµGRVDYDOLDGRUHV WLQKDXPDSHGUD
WLQKDXPDSHGUDQRPHLRGRFDPLQKR
2) Ideia central QRPHLRGRFDPLQKRWLQKDXPDSHGUD
$1'5$'( &DUORV 'UXPPRQG GH 1R PHLR GR FDPL-
8PWH[WRVHPSUHDSUHVHQWDXPDLGHLDFHQWUDOHPXLWDV QKR,QKWWSZZZUHYLVWDEXODFRPRVGH]PHOKRUHV-
YH]HVQDSULPHLUDOHLWXUDQmRDFDSWDPRV$VVLPDOJXPDV SRHPDVGHFDUORVGUXPPRQGGHDQGUDGH
HVWUDWpJLDVVmRYiOLGDVSDUDDWLQJLUHVVHSURSyVLWR
$PHQVDJHPSDUHFHVLPSOHVPDVVHWUDWDGHXPSRH-
PD 4XDQGR SUHFLVDPRV LQWHUSUHWDU HVVH WLSR GH JrQHUR
 4XDORJrQHURWH[WXDO"
p HVVHQFLDO SHUFHEHU TXH DV SDODYUDV GL]HP PDLV GR TXH
 2WH[WRSRGHULDVHUUHVXPLGRQXPDIUDVHTXDO"
RVHQVRFRPXPSRULVVRVHID]LPSRUWDQWHLQWHUSUHWiODV
 $IUDVHUHSUHVHQWDDLGHLDFHQWUDOTXDOpHVVDLGHLD" FRPFXLGDGR9DPRVjVSHUJXQWDVVXJHULGDV
  &RPR R DXWRU GHVHQYROYH HVVD LGHLD DR ORQJR GR
texto?  4XDORJrQHURWH[WXDO"
 4XDLVDVSDODYUDVPDLVUHFRUUHQWHVQHVVHWH[WR" Poema
&DVR YRFr FRQVLJD UHVSRQGHU HVVDV SHUJXQWDV FHUWD-  2WH[WRSRGHULDVHUUHVXPLGRQXPDIUDVHTXDO"
PHQWHYRFrWHUiDVIHUUDPHQWDVQHFHVViULDVSDUDLQWHUSUH- 7LQKDXPDSHGUDQRPHLRGRFDPLQKR
tar o texto.
8WLOL]HPRVFRPRH[HPSORRWH[WRGH)UDQ].DINDFLWDGD  $IUDVHUHSUHVHQWDDLGHLDFHQWUDOTXDOpHVVDLGHLD"
DQWHULRUPHQWH/HLDRWH[WRQRYDPHQWH$JRUDUHVSRQGDDV 3HGUDQRFDPLQKRpXPDIUDVHGHVHQWLGRSRSXODUTXH
TXHVW}HV VLJQLÀFDGLÀFXOGDGH2SRHWDSDUHFHXVDUXPDIUDVHEDQDO
 4XDORJrQHURWH[WXDO" QXPSRHPDSDUDLQGLFDUTXHSHGUDpPXLWRPDLVGRTXH
7UDWDVHGHXPFRQWRRXVHMDXPWH[WRGHÀFomR SHGUDpXPDGLÀFXOGDGH

2
PORTUGUÊS

 &RPRRDXWRUGHVHQYROYHHVVDLGHLDDRORQJRGRWH[WR"  ´7mR EDUDWR TXH QmR FRQVHJXLPRV QHP FRQWUDWDU


$WUDYpV GD UHSHWLomR GD IUDVH ´WLQKD XPD SHGUD QR XPDKRODQGHVDGHROKRVD]XLVSDUDHVWHDQ~QFLRµ
PHLRFDPLQKRµ(VFULWRGLYHUVDVYH]HVVRDFRPRXPDOLomR 1RWH[WRDRULHQWDomRVHPkQWLFDLQWURGX]LGDSHORWHU-
a ser aprendida. PRQHPHVWDEHOHFHXPDUHODomRGH
 4XDLVDVSDODYUDVPDLVUHFRUUHQWHVQHVVHWH[WR" D H[FOXVmR
3HGUDPHLRFDPLQKR E QHJDomR
4XDQGR UHDOL]DPRV HVVDV SHUJXQWDV SDUDPRV SDUD F DGLomR
UHÁHWLU VREUH D PHQVDJHP GR WH[WR HP TXHVWmR ( PDLV G LQWHQVLGDGH
TXDQGRSUHFLVDPRVLQWHUSUHWDUXPWH[WRDSyVDOHLWXUDLQL- H DOWHUQkQFLD
FLDOpQHFHVViULROHUGHWDOKDGDPHQWHFDGDSDUWH VHMDSD-
UiJUDIRHVWURIH HDVVLPFRQVWUXLUSDVVRDSDVVRR´GHVGR- Texto para a questão 4.
EUDPHQWRµGRWH[WR
²$KQmRVDEH"1mRRVDEHV"6DEHVORQmR"
3) Dicas importantes para uma interpretação de ²(VTXHFH
texto ²1mR&RPR´HVTXHFHµ"9RFrSUHIHUHIDODUHUUDGR"(R
- )DoDXPDOHLWXUDLQLFLDODÀPGHVHIDPLOLDUL]DUFRPR FHUWRp´HVTXHFHµRX´HVTXHoDµ",OXPLQHPH0RGLJD(QVL-
YRFDEXOiULRHRFRQWH~GR QHVORPHYDPRV
1mRLQWHUURPSDDOHLWXUDFDVRHQFRQWUHSDODYUDVGHV- ²'HSHQGH
FRQKHFLGDVWHQWHLQLFLDOPHQWHID]HUXPDOHLWXUDJHUDO ²'HSHQGH3HUIHLWR1mRRVDEHV(QVLQDUPHORLDVVH
)DoDXPDQRYDOHLWXUDWHQWDQGRFDSWDUDVHQWUHOLQKDVGR RVRXEHVVHVPDVQmRVDEHVR
WH[WRRXVHMDDLQWHQomRGRDXWRUDRHVFUHYHUHVVHPDWHULDO ²(VWiEHP(VWiEHP'HVFXOSH)DOHFRPRTXLVHU
/HPEUHVHTXHQRWH[WRQmRHVWmRDVVXDVLGHLDVH /)9HUtVVLPR-RUQDOGR%UDVLO
VLPDVGRDXWRUSRULVVRFXLGDGRSDUDQmRLQWHUSUHWDUVH-
JXQGRRVHXSRQWRGHYLVWD 2WH[WRWHPSRUÀQDOLGDGH
1DVTXHVW}HVLQWHUSUHWDWLYDVDWHQWHSDUDDVDOWHUQD- D VDWLUL]DUDSUHRFXSDomRFRPRXVRHDFRORFDomRGDV
WLYDV JHQHUDOL]DGRUDV DV TXH DSUHVHQWDP SDODYUDV FRPR IRUPDVSURQRPLQDLViWRQDV
VHPSUHQXQFDFHUWDPHQWHWRGRWXGRJHUDOPHQWHWHQWHP E LOXVWUDUOXGLFDPHQWHYiULDVSRVVLELOLGDGHVGHFRPEL-
FRQIXQGLUDTXHOHTXHUHDOL]DXPDOHLWXUDPDLVVXSHUÀFLDO QDomRGHIRUPDVSURQRPLQDLV
 'DV DOWHUQDWLYDV SURSRVWDV KDYHUi XPD FRPSOHWD- F HVFODUHFHUSHORH[HPSORFHUWRVIDWRVGDFRQFRUGkQ-
PHQWHVHPVHQWLGR SDUDFDSWDUROHLWRUPDLVGHVDWHQWR H FLDGHSHVVRDJUDPDWLFDO
GXDVPDLVFRQYLQFHQWHV3DUDHVFROKHUDFRUUHWDSURFXUHQR G H[HPSOLÀFDUDGLYHUVLGDGHGHWUDWDPHQWRVTXHpFR-
WH[WRLQGtFLRVTXHDIXQGDPHQWH PXPQDIDODFRUUHQWH
H  YDORUL]DU D FULDWLYLGDGH QD DSOLFDomR GDV UHJUDV GH
EXERCÍCIOS XVRGDVIRUPDVSURQRPLQDLV

 'H DFRUGR FRP R GLWDGR SRSXODU ´LQYHMRVR QXQFD %HPFXLGDGRFRPRpROLYURDSUHVHQWDDOJXQVGHIHL-


PHGURXQHPTXHPSHUWRGHOHPRURXµ WRV&RPHoDQGRFRP´2OLYURDSUHVHQWDDOJXQVGHIHLWRVµR
D RLQYHMRVRQXQFDWHYHPHGRQHPDPHGURQWDVHXV VHQWLGRGDIUDVHQmRVHUiDOWHUDGRVHFRQWLQXDUFRP
YL]LQKRV D GHVGHTXHEHPFXLGDGR
E HQTXDQWRRLQYHMRVRSURVSHUDVHXVYL]LQKRVHPSR- E FRQWDQWRTXHEHPFXLGDGR
EUHFHP F jPHGLGDTXHpEHPFXLGDGR
F RLQYHMRVRQmRFUHVFHHQmRSHUPLWHRFUHVFLPHQWR G WDQWRTXHpEHPFXLGDGR
GRVYL]LQKRV H DLQGDTXHEHPFXLGDGR
G RWHPRUDWLQJHRLQYHMRVRHWDPEpPVHXVYL]LQKRV 7H[WRSDUDDVTXHVW}HVH
H RLQYHMRVRQmRSURYRFDPHGRHPVHXVYL]LQKRV
´(XFRQVLGHUHLDJOyULDGHXPSDYmRRVWHQWDQGRRHV-
/HLDHUHVSRQGD SOHQGRUGHVXDVFRUHVpXPOX[RLPSHULDO0DVDQGHLOHQGR
´2GHVWLQRQmRpVyGUDPDWXUJRpWDPEpPRVHXSUy- OLYURVHGHVFREULTXHDTXHODVFRUHVWRGDVQmRH[LVWHPQD
prio contra-regra, isto é, designa a entrada dos persona- SHQDGRSDYmR1mRKiSLJPHQWRV2TXHKiVmRPLQ~VFX-
JHQVHPFHQDGiOKHVDVFDUWDVHRXWURVREMHWRVHH[HFXWD ODVEROKDVG·iJXDHPTXHDOX]VHIUDJPHQWDFRPRHPXP
GHQWURRVVLQDLVFRUUHVSRQGHQWHVDRGLiORJRXPDWURYRD- SULVPD2SDYmRpXPDUFRtULVGHSOXPDV
GDXPFDUURXPWLURµ (XFRQVLGHUHLTXHHVWHpROX[RGRJUDQGHDUWLVWDDWLQ-
$VVLQDOH D DOWHUQDWLYD FRUUHWD VREUH HVVH IUDJPHQWR JLURPi[LPRGHPDWL]HVFRPXPPtQLPRGHHOHPHQWRV
de'&DVPXUURGH0DFKDGRGH$VVLV 'HiJXDHOX]HOHID]VHXHVSOHQGRUVHXJUDQGHPLV-
D pGHFDUiWHUQDUUDWLYR WpULRpDVLPSOLFLGDGH&RQVLGHUHLSRUÀPTXHDVVLPpR
E pGHFDUiWHUUHÁH[LYR DPRURKPLQKDDPDGDGHWXGRTXHHOHVXVFLWDHHVSOHQGH
F HYLWDVHDOLQJXDJHPÀJXUDGD HHVWUHPHFHHGHOLUDHPPLPH[LVWHPDSHQDVPHXVROKRV
G pGHFDUiWHUGHVFULWLYR UHFHEHQGRDOX]GRWHXROKDU(OHPHFREUHGHJOyULDVHPH
H QmRKiPHWDOLQJXDJHP ID]PDJQtÀFRµ

3
PORTUGUÊS

5XEHP%UDJD&U{QLFDV(VFROKLGDV Texto para as questões 10 e 11.


1DVWUrV´FRQVLGHUDo}HVµGRWH[WRRFURQLVWDSUHVHU-
YD FRPR HOHPHQWR FRPXP D LGpLD GH TXH D VHQVDomR GH ´$WULVWHYHUGDGHpTXHSDVVHLDVIpULDVQRFDOoDGmRGR
HVSOHQGRU /HEORQQRVLQWHUYDORVGRQRYROLYURTXHYHQKRSHQRVDPHQ-
D RFRUUHGHPDQHLUDV~ELWDDFLGHQWDOHHIrPHUD WHSHUSHWUDQGR(VWRXÀFDQGRFREUDHPFDOoDGmRHPERUD
E pXPDUHDomRPHFkQLFDGRVQRVVRVVHQWLGRVHVWLPX- GHYDFRQIHVVDUTXHRPHXPRPHQWRFDOoDG{QLGRPDLVDOH-
ODGRV JUHpTXDQGRMiQRFDPLQKRGHYROWDYLVOXPEURROHWUHLUR
F GHFRUUHGDSUHGLVSRVLomRGHTXHPHVWiDSDL[RQDGR GRKRWHOTXHPDUFDDHVTXLQDGDUXDRQGHÀQDOPHQWHWHU-
G SURMHWDVHDOpPGRVOLPLWHVItVLFRVGRTXHDPRWLYRX PLQDUHLRSURJUDPDVD~GHGRGLD6RXGLJDPRVXPFDPL-
H UHVXOWDGDLPDJLQDomRFRPTXHDOJXpPYrDVLPHV- QKDQWHUHVLJQDGR'HSRLVGRVDJHQWHÀFDLJXDODFDUUR
mo. XVDGR p D VXVSHQVmR p D HPEUHDJHP p R UDGLDGRU p R
FRQWUDSODQRGRURODEUHTXLPpRFRQWUDIDUWRGRPHVRFiUGLR
$WHQWHSDUDDVVHJXLQWHVDÀUPDo}HV HSLGtWLFRDIDOWDGDVHURWRUSLQDIROLPROHFXODUpRTXHPH-
,2HVSOHQGRUGRSDYmRHRGDREUDGHDUWHLPSOLFDP FkQLFRVHPpGLFRVGLVVHUDP$tSDUDFRQVHJXLULUVHJXUDQ-
DOJXPJUDXGHLOXVmR GRDEDUUDYRXDFDWDQGRRVFRQVHOKRV$QGDUpERPSDUD
,,2VHUTXHDPDVHQWHUHÁHWLUHPVLPHVPRXPDWULEX- PLPGLJRVHPPXLWDFRQYLFomRDPHXVHQWHGLDGRVERW}HV
to do ser amado. pERPSDUDWRGRVµ
,,,2DSDUHQWHGHVSRMDPHQWRGDREUDGHDUWHRFXOWDRV -RmR8EDOGR5LEHLUR2(VWDGRGH63DXOR
UHFXUVRVFRPSOH[RVGHVXDHODERUDomR
'HDFRUGRFRPRTXHRWH[WRSHUPLWHGHGX]LUDSHQDV 1RSHUtRGRTXHVHLQLFLDHP´'HSRLVGRVµRXVR
D DVDÀUPDo}HV,H,,,HVWmRFRUUHWDV GHWHUPRV MiH[LVWHQWHVRXLQYHQWDGRV UHIHUHQWHVDiUHDV
E DVDÀUPDo}HV,H,,HVWmRFRUUHWDV GLYHUVDVWHPFRPRUHVXOWDGR
F DVDÀUPDo}HV,,H,,,HVWmRFRUUHWDV D XPWRPGHPHODQFROLDSHODDSUR[LPDomRHQWUHXP
G DDÀUPDomR,HVWiFRUUHWD FDUURXVDGRHXPKRPHPGRHQWH
H DDÀUPDomR,,HVWiFRUUHWD E XPHIHLWRGHLURQLDSHORXVRSDUDOHORGHWHUPRVGD
PHGLFLQDHGDPHFkQLFD
Texto para as questões 8 e 9. F  XPD FHUWD FRQIXVmR QR HVStULWR GR OHLWRU GHYLGR j
DSUHVHQWDomRGHWHUPRVQRYRVHGHVFRQKHFLGRV
´(P QRVVD ~OWLPD FRQYHUVD GL]LDPH R JUDQGH DPLJR G DLQYHQomRGHXPDPHWDOLQJXDJHPSHORXVRGHWHU-
TXHQmRHVSHUDYDYLYHUPXLWRWHPSRSRUVHUXP´FDUGLVSOL- PRVPpGLFRVHPOXJDUGHH[SUHVV}HVFRUULTXHLUDV
FHQWHµ H DFULDomRGHXPDPHWiIRUDH[LVWHQFLDOSHODRSRVLomR
HQWUHRVHUKXPDQRHREMHWRV
²2TXr"
²&DUGLVSOLFHQWH$TXHOHTXHGHVGHQKDGRSUySULRFR-  1D IUDVH ´$t SDUD FRQVHJXLU LU VHJXUDQGR D EDUUD
ração. YRXDFDWDQGRRVFRQVHOKRVµ$tVHUiFRUUHWDPHQWHVXEVWL-
(QWUHXPFRSRHRXWURGHFHUYHMDIXLDRGLFLRQiULR WXtGRGHDFRUGRFRPVHXVHQWLGRQRWH[WRSRU
²´&DUGLVSOLFHQWHµQmRH[LVWHYRFrLQYHQWRX²WULXQIHL D 1HVVHOXJDU
²0DVVHXHXLQYHQWHLFRPRpTXHQmRH[LVWH"²HVSDQ- E 1HVVHLQVWDQWH
WRXVHRPHXDPLJR F &RQWXGR
6HPDQDV GHSRLV GHL[RX HP VDXGDGHV IXQGDV FRPSD- G (PFRQVHTrQFLD
QKHLURVSDUHQWHVHEHPDPDGDV+RPHQVGHERPFRUDomR H $RFRQWUiULR
QmRGHYHULDPVHUFDUGLVSOLFHQWHVµ
&RQIRUPHVXJHUHRWH[WR´FDUGLVSOLFHQWHµp $SURVRSRSpLDÀJXUDTXHVHREVHUYDQRYHUVR´6LQ-
D XPMRJRIRQpWLFRFXULRVRPDVDUELWUiULR WRRFDQWRGDQRLWHQDERFDGRYHQWRµRFRUUHHP
E SDODYUDWpFQLFDFRQVWDQWHGHGLFLRQiULRVHVSHFLDOL]D- D ´$YLGDpXPDySHUDHXPDJUDQGHySHUDµ
GRV E  ´$R FDER WmR EHP FKDPDGR SRU &DP}HV GH ¶7RU-
F XPQHRORJLVPRGHVSURYLGRGHLQGtFLRVGHVLJQLÀFD- PHQWyULR·RVSRUWXJXHVHVDSHOLGDUDPQRGH¶%RD(VSHUDQ-
omR oD·µ
G XPDFULDomRGHSDODYUDSHORSURFHVVRGHFRPSRVLomR F ´8PDWDOKDGDGHPHODQFLDFRPVHXVDOHJUHVFDURoRVµ
H WHUPRHUXGLWRHPSUHJDGRSDUDFULDUXPHIHLWRF{PL- G ´2KHXTXHURYLYHUEHEHUSHUIXPHV1DÁRUVLOYHVWUH
co. TXHHPEDOVDPDRVDUHVµ
´²0DVVHHXLQYHQWHLFRPRpTXHQmRH[LVWH"µ H ´$IHOLFLGDGHpFRPRDSOXPDµ
6HJXQGRVHGHGX]GDIDODHVSDQWDGDGRDPLJRGRQDU-
UDGRUDOtQJXDSDUDHOHHUDXPFyGLJRDEHUWR 13.
D DRTXDOVHLQFRUSRUDULDPSDODYUDVÀ[DGDVQRXVRSR- )ROKD 'H WRGRV RV GLWDGRV HQYROYHQGR R VHX QRPH
SXODU TXDORTXHPDLVOKHDJUDGD"
E DVHUHQULTXHFLGRSHODFULDomRGHJtULDV 6DWm2GLDERULSRU~OWLPR
F SURQWRSDUDLQFRUSRUDUHVWUDQJHLULVPRV )ROKD5LXSRU~OWLPR
G TXHVHDPSOLDJUDoDVjWUDGXomRGHWHUPRVFLHQWtÀFRV 6DWm6HpSRU~OWLPRRYHUERQmRSRGHYLUQRSDVVDGR
H DVHUHQULTXHFLGRFRPFRQWULEXLo}HVSHVVRDLV 2,QLPLJR&yVPLFR)ROKDGH63DXOR

4
PORTUGUÊS

5HMHLWDQGRDFRUUHomRDRGLWDGR6DWmPRVWUDWHUXVDGR '
RSUHVHQWHGRLQGLFDWLYRFRPRPHVPRYDORUTXHWHPHP 08. C
D 5RPiULRUHFHEHDERODHFKXWD*RRRRO (
E '3HGURLQGLJQDGRHUJXHDHVSDGDHGiREUDGRGH 10. B
LQGHSHQGrQFLD 11. C
F 7RGRGLDHODIH]WXGRVHPSUHLJXDO 12. C
G 2TXDGUDGRGDKLSRWHQXVDpLJXDOjVRPDGRVTXD- (
drados dos catetos. (
H 8PDPDQKmGHVWDV-DFLQWRDSDUHoRQRSDUDDO- 15. B
moçar contigo.
TIPOLOGIA TEXTUAL
5HÁLWDVREUHRGLiORJRDEDL[R
;²6HXMXt]RPHOKRURX" 7H[WRWHFHODJHPRXPRGRGHHVWUXWXUDUDVSDODYUDVp
<²%RPpRTXHGL]QRVVRSVLTXLDWUD XPDUWHIDWRXVDGRSDUDDFRPXQLFDomR$QWHVGHVHXDG-
(P< YHQWRKDYLDDSHQDVDRUDOLGDGHFRPRIHUUDPHQWDGHWUDQV-
 BomQmRVHFODVVLÀFDFRPRDGMHWLYR PLVVmR H DTXL R PRGR PDLV HÀFLHQWH GH OHPEUDU R TXH
 pHdizHVWmRFRQMXJDGRVQRPHVPRWHPSR GHYHULD VHU HPLWLGR HUD D QDUUDomR HP YHUVRV Mi TXH HUD
 opSURQRPHGHPRQVWUDWLYR PDLVIiFLOPHPRUL]DUDWUDYpVGRVULWPRVSURSRUFLRQDGRV
 psiquiatrapRQ~FOHRGRVXMHLWR
&RPRWH[WRMiQmRHUDPDLVLQGLVSHQViYHODSUHVHQoD
GDTXHOHTXHFULDYDDVLGHLDVSRLVDWH[WXDOLGDGHSRUVLVy
6RPDQGRVH RV Q~PHURV j HVTXHUGD GDV GHFODUDo}HV
MiHUDXPDSUHVHQoDPDWHULDO(DVVLPRYHUVRGDRUDOLGDGH
FRUUHWDVFRPUHIHUrQFLDD<RUHVXOWDGRp
IRL VHQGR VXEVWLWXtGR SHOD OLQKD UHWD GD SURVD 4XDQGR D
D 
E  HVFULWDIRLSRSXODUL]DGDUDSLGDPHQWHIRLVHGLYHUVLÀFDQGR
F  RPRGRGHXViODDWUDYpVGRVJrQHURVWH[WXDLVHOLWHUiULRV
G  PRGRV H[WHUQRV GH VH DSUHVHQWDU XPD OLQJXDJHP $OpP
H  GRVJrQHURVKiXPDIRUPDLQWHUQDGHRUJDQL]DUDJUDÀD
VHMDPDLVOLYUHLPSHVVRDORXDUJXPHQWDWLYDHDTXLHVWDPRV
´  DJtULDGHVFHXRPRUURHMiJDQKRXUyWXORGH IDODQGRGRVtipos textuais, modos de organização inter-
OLQJXDJHPXUEDQD$JtULDpKRMHRVHJXQGRLGLRPDGREUD- na de um texto. 1HVVHVHQWLGRIUHQWHjYDULHGDGHLQÀQLWD
VLOHLUR7RGDVDVFODVVHVVRFLDLVDXWLOL]DPµ GHJrQHURVWH[WXDLVKiDSHQDVFLQFRWLSRVGHWH[WRVDQDU-
5RGULJXHV.DQQH/tQJXD6ROWDO Povo)RUWDOH]D UDomRDGHVFULomRDGLVVHUWDomRHDLQMXQomR
&DGHUQR%S
1. O texto narrativo
$VVLQDOHDOHWUDHPTXHQmRVHHPSUHJDRIHQ{PHQR
OLQJtVWLFRWUDWDGRQRWH[WR $QDUUDWLYDpXPWH[WRFXMRÀPpUHODWDUDFRQWHFLPHQ-
D $OLQJXDJHPWLGDFRPRSDGUmRJDOHUDpDGDVFODV- WRVUHDLVRXÀFWtFLRVGHQWURGHXPHVSDoRHWHPSRHVSH-
VHVVRFLDLVGHPDLRUSUHVWtJLRHFRQ{PLFRHFXOWXUDOE *tULD FtÀFRVYLYLGRVSRUSHUVRQDJHQVHHVWUXWXUDGRSRUPHLRGH
QmRpOLQJXDJHPVyGHPDUJLQDOFRPRSHQVDPDOJXQVLQ- XPDYR]QDUUDWLYD
GLYtGXRVGHVLQIRUPDGRV e DWUDYpV GD ÀJXUD GR QDUUDGRU TXH RV IDWRV VmR RU-
F $SHVDUGHHIrPHUDHGHVFDUWiYHODJtULDpXPEDUDWR JDQL]DGRVHVXDSUHVHQoDpIXQGDPHQWDO6HMDQXPUHODWR
TXHHQULTXHFHRLGLRPD ÀFFLRQDORXYHUtGLFRQRWH[WRQDUUDWLYRVRPRVDSUHVHQWD-
G ´$JtULDHQULTXHFHWDQWRDOLQJXDJHPFRPRRSRGHU GRVDRVFRQÁLWRVHDYHQWXUDVGHVHUHVTXHUHSUHVHQWDPD
GHLQWHUDomRHQWUHDVFRPXQLGDGHV6DFRX"µ UHDOLGDGH²DVSHUVRQDJHQV²HJHUDOPHQWHWDOWLSRGHWH[WR
H 2HFRQRPLVWDFRPHoRXDIDODUHPLQGH[DomRTXDQ- pPDUFDGRSRUGLiORJRVÁX[RVGHSHQVDPHQWRVHPRo}HV
GRURODYDXPSDSRVXSHUFDEHoDVREUHEDEDGRVPLO 'LUtDPRVDLQGDTXHpQDQDUUDomRQRVVD~QLFDSRVVLELOLGD-
GHGHDGHQWUDUPRVQRVSHQVDPHQWRVGHDOJXpPSRLVSHOR
([HUFtFLRVUHWLUDGRVGHKWWSVROGRVDQDEORJVSRWFRP
HQUHGR DSUHVHQWDGR SHOR QDUUDGRU WHPRV DFHVVR WRWDO DR
EUVLPXODGRSRUWXJXHVLLLTXHVWRHVFRP
TXHDVSHUVRQDJHQVSHQVDP
KWPO
$VHPHQWHGDQDUUDomRHVWiQDHSRSHLDFOiVVLFDJrQH-
URHPTXHXPDHGR²QDUUDGRUFOiVVLFR²HQWUHWLQKDPXO-
GABARITO
WLG}HVDRWUDQVPLWLUDVDYHQWXUDVGRVJUDQGHVKHUyLV6XD
01. C SDVVDJHPjHVFULWDWUDQVIRUPRXRYHUVRHPSURVDHQWUH-
02. B WDQWRVXDIXQomRGHSUHQGHUDDWHQomRGROHLWRURXYLQWHp
03. B DPHVPD$QWHVGRFLQHPDHSRVWHULRUDRWHDWURRJrQHUR
$ QDUUDWLYRFRQWpPHPVXDVSiJLQDVGUDPDVHHPEDWHVH[LV-
( WHQFLDLVGLYHUVLÀFDGRVQRVGLYHUVRVJrQHURVTXHRXWLOL]DP
06. C QDUUDWLYDKLVWyULDFRQWRQRYHODURPDQFHGLiULRV

5
PORTUGUÊS

1. 1. Elementos estruturais - NarUDGRU 2QLVFLHQWH FRQVLGHUDGR R QDUUDGRU PDLV


FRPXP WUDQVPLWH D KLVWyULD HP WHUFHLUD SHVVRD H QmR VH
a) Narrador FRQVWLWXLHPSHUVRQDJHPQRHQUHGR6DEHGHWRGRVRVID-
WRV H VHQWLPHQWRV YLYLGRV SHODV SHUVRQDJHQV JHUDOPHQWH
7DPEpPFKDPDGRGHIRFRQDUUDWLYRRQDUUDGRUpDYR] QDUUDDKLVWyULDXWLOL]DQGRWHPSRSDVVDGR
TXHUHODWDDKLVWyULD7HPRVDFHVVRDRVDFRQWHFLPHQWRVSRU
PHLRGRSRQWRGHYLVWDGRQDUUDGRUTXHSRGHVHDSUHVHQ- ([
WDUGDVVHJXLQWHVIRUPDV
1$3/$1Ì&,(DYHUPHOKDGDRVMXD]HLURVDODUJDYDPGXDV
 1DUUDGRU 3URWDJRQLVWD DTXHOH TXH FRQWD D KLVWyULD PDQFKDVYHUGHV2VLQIHOL]HVWLQKDPFDPLQKDGRRGLDLQWHL
HPSULPHLUDSHVVRDJHUDOPHQWHRUHODWRGHVXDYLGD$TXL URHVWDYDPFDQVDGRVHIDPLQWRV2UGLQDULDPHQWHDQGDYDP
DVVXPH GXDV IXQo}HV D GH QDUUDGRU H D GH SHUVRQDJHP SRXFR PDV FRPR KDYLDP UHSRXVDGR EDVWDQWH QD DUHLD GR
SULQFLSDO ULR VHFR D YLDJHP SURJUHGLUD EHP WUrV OpJXDV )D]LD KR
UDV TXH SURFXUDYDP XPD VRPEUD $ IROKDJHP GRV MXD]HL
([ URVDSDUHFHXORQJHDWUDYpVGRVJDOKRVSHODGRVGDFDWLQJD
UDOD $UUDVWDUDPVH SDUD Oi GHYDJDU 6LQKD 9LWyULD FRP R
1mRFRPSUHHQGRRTXHYL(QHPPHVPRVHLVHYLMiTXH ÀOKRPDLVQRYRHVFDQFKDGRQRTXDUWRHRED~GHIROKDQD
PHXVROKRVWHUPLQDUDPQmRVHGLIHUHQFLDQGRGDFRLVDYLVWD FDEHoD)DELDQRVRPEULRFDPEDLRRDLyDWLUDFRORDFXLD
6ySRUXPLQHVSHUDGRWUHPRUGHOLQKDVVySRUXPDDQRPD SHQGXUDGDQXPDFRUUHLDSUHVDDRFLQWXUmRDHVSLQJDUGDGH
OLDQDFRQWLQXLGDGHLQLQWHUUXSWDGHPLQKDFLYLOL]DomRpTXH SHGHUQHLUD QR RPEUR 2 PHQLQR PDLV YHOKR H D FDFKRUUD
SRUXPiWLPRH[SHULPHQWHLDYLYLÀFDGRUDPRUWH$ÀQDPRU %DOHLD LDP DWUiV 2V MXD]HLURV DSUR[LPDUDPVH UHFXDUDP
WHTXHPHIH]PDQXVHDURSURLELGRWHFLGRGDYLGDeSURLELGR VXPLUDPVH2PHQLQRPDLVYHOKRS{VVHDFKRUDUVHQWRXVH
GL]HURQRPHGDYLGD(HXTXDVHRGLVVH4XDVHQmRPHSXGH QRFKmR
GHVHPEDUDoDUGHVHXWHFLGRRTXHVHULDDGHVWUXLomRGHQWUR
GHPLPGHPLQKDpSRFD7DOYH]RTXHPHWHQKDDFRQWHFLGR 5$026 *UDFLOLDQR Vidas Secas. ,Q KWWSZZZOHW-
VHMDXPDFRPSUHHQVmRHTXHSDUDHXVHUYHUGDGHLUDWHQKR WHUHXQLURPDLWVLWHVGHIDXOWÀOHV*5$&,/,$125$-
TXHFRQWLQXDUDQmRHVWDUjDOWXUDGHODWHQKRTXHFRQWLQXDU 0269LGDVVHFDVOLYURFRPSOHWRSGI
DQmRHQWHQGrOD7RGDFRPSUHHQVmRV~ELWDVHSDUHFHPXLWR
FRPXPDDJXGDLQFRPSUHHQVmR b) Personagem

/,63(&725 &ODULFH Paixão segundo G.H In. 'R ODWLP persona PiVFDUD WHDWUDO  D SHUVRQDJHP QD
http://www.carlaportugues.com.br/site/wp-content/ QDUUDWLYDpRVHUTXHYLYHUiRVDFRQWHFLPHQWRVRUJDQL]DGRV
uploads/2013/04/apaixaosegundogh.pdf) SHODYR]GRQDUUDGRU2HQFDQWRGDSHUVRQDJHPHVWiHP
1DUUDGRU7HVWHPXQKDRQDUUDGRUUHODWDRVDFRQWHFL- VHXFDUiWHUYHURVVLPLOKDQWHVXDDSUR[LPDomRFRPDYLGDH
mentos em primeira pessoa, mas não é o protagonista, é SRULVVRpWmRFRPXPQRVLGHQWLÀFDUPRVFRPHODQDOHLWXUD
XPSHUVRQDJHPVHFXQGiULRTXHWHVWHPXQKDRVIDWRVYLYL- GHXPWH[WR+iDVSHUVRQDJHQVTXHVRIUHPDRORQJRGD
GRVSHORVSURWDJRQLVWDV KLVWyULD DTXHODV TXH QRV ID]HP UHSHQVDU VREUH TXHVW}HV
FRPR pWLFD H FRPSRUWDPHQWR DTXHODV TXH FRPHWHP RV
([ FULPHVRVTXDLVFRQGHQDPRV(PDLVVRPHQWHQDQDUUDWLYD
SRGHPRV WHU DFHVVR D VHXV SHQVDPHQWRV Mi TXH QD YLGD
(QFRQWUDPRQRVQRGLDVHJXLQWHFRQIRUPHRFRPELQD UHDO QXQFD SRGHUHPRV GH IDWR VDEHU YHUGDGHLUDPHQWH R
GRHIRPRVYHURDSDUWDPHQWRQRQ~PHUR%GD%DNHU TXHRRXWURSHQVD
6WUHHWTXHFRQVLVWLDHPGRLVFRQIRUWiYHLVTXDUWRVGHGRUPLU 'HYLGRDVXDFRPSOH[LGDGHKiRVVHJXLQWHVWLSRVGH
HXPDHVSDoRVDVDODGHHVWDUDOHJUHPHQWHPRELOLDGDHLOX SHUVRQDJHQV
PLQDGDSRUGXDVDPSODVMDQHODV(OHSUHHQFKLDWmREHPDV 3URWDJRQLVWDpDSHUVRQDJHPPDLVGHVHQYROYLGDHP
QRVVDVQHFHVVLGDGHVHVHXSUHoRHUDWmRPyGLFRGLYLGLGRSRU XPDQDUUDWLYDHVXDH[SHULrQFLDpRIRFRDVHUDSUHVHQWDGR
GRLVTXHLPHGLDWDPHQWHRDOXJDPRVHUHFHEHPRVDFKDYH &RDGMXYDQWHSHUVRQDJHPVHFXQGiULRDLQGDTXHDX-
1HVVD PHVPD WDUGH PDQGHL YLU GR KRWHO DV PLQKDV FRLVDV [LOLH QR GHVHQYROYLPHQWR GR HQUHGR *HUDOPHQWH SRVVXL
H QD PDQKm VHJXLQWH 6KHUORFN FKHJRX FRP DV VXDV YiULDV FRPSOH[LGDGHOLPLWDGDSHORHVSDoRRFXSDGRQDQDUUDWLYD
FDL[DVHPDOHWDV'XUDQWHXPGLDRXGRLVHVWLYHPRVRFXSD $QWDJRQLVWDSHUVRQDJHPTXHWUD]FRQÁLWRjKLVWyULD
GRVFRPDDUUXPDomRGRVQRVVRVREMHWRVSHVVRDLV)HLWRLVVR RSRQGRVHjVDo}HVGHVHQYROYLGDVSHORSURWDJRQLVWDSRLV
FRPHoDPRV SRXFR D SRXFR D QRV DGDSWDU DR QRVVR QRYR SRVVXHPREMHWLYRVFRQWUiULReRIDPRVR´YLOmRµGDKLVWyULD
DPELHQWH
c) Tempo
'2</( $UWKXU &RQDQ Um estudo em vermelho.
,QKWWSZZZNERRNFRPEUOLYUDULDZSFRQWHQWÀOHVBPI 2WHPSRpXPDFDWHJRULDHVVHQFLDOQDQDUUDWLYDSRLV
XPHVWXGRHPYHUPHOKRSGI VLWXDDVSHUVRQDJHQVGHQWURGHXPHVSDoRWHPSRUDOGHWHU-
PLQDGR1XPDQDUUDWLYDRWHPSRSRGHVXUJLU

6
PORTUGUÊS

 +LVWyULFR RX FURQROyJLFR EDVHDGR QR ULWPR GR FD- 1R DQR GD JUDoD GH  R OXJDU TXH DFDEDPRV GH
OHQGiULR HVVH p R WHPSR ItVLFR H REMHWLYR FXMD IXQomR p GHVFUHYHUHVWDYDGHVHUWRHLQFXOWRDFLGDGHGR5LRGH-DQHLUR
RUJDQL]DUWHPSRUDOPHQWHDVDo}HVGDVSHUVRQDJHQV WLQKDVHIXQGDGRKDYLDPHQRVGHPHLRVpFXORHDFLYLOL]DomR
QmRWLYHUDWHPSRGHSHQHWUDURLQWHULRU
([ (QWUHWDQWR YLDVH j PDUJHP GLUHLWD GR ULR XPD FDVD
ODUJDHHVSDoRVDFRQVWUXtGDVREUHXPDHPLQrQFLDHSURWH
0DLVXPLQYHUQRSDVVDUDHDJRUDFKHJDYDDSULPDYHUD JLGDGHWRGRVRVODGRVSRUXPDPXUDOKDGHURFKDFRUWDGD
/~FLRDFRUGRXWDUGHGHPDLVSHUFHEHXTXHMiGHYLDSDVVDUGD DSLTXH$HVSODQDGDVREUHTXHHVWDYDDVVHQWDGRRHGLItFLR
XPDGDWDUGH IRUPDYD XP VHPLFtUFXOR LUUHJXODU TXH WHULD TXDQGR PXLWR
FLQTXHQWD EUDoDV TXDGUDGDV GR ODGR GR QRUWH KDYLD XPD
 3VLFROyJLFR RX PHWDItVLFR QmR PDQWpP QHQKXPD HVSpFLH GH HVFDGD GH ODMHGR IHLWD PHWDGH SHOD QDWXUH]D H
UHODomR FRP R WHPSR REMHWLYR FHQWUDVH QD GHVFULomR PHWDGHSHODDUWH
LQWHUQDGDVDo}HVSRULVVRWDPEpPpFRQVLGHUDGRWHPSR 'HVFHQGR GRLV RX WUrV GRV ODUJRV GHJUDXV GH SHGUD GD
interior, o dos sentimentos e dos pensamentos. HVFDGD HQFRQWUDYDVH XPD SRQWH GH PDGHLUD VROLGDPHQWH
FRQVWUXtGDVREUHXPDIHQGDODUJDHSURIXQGDTXHVHDEULD
([ QDURFKD&RQWLQXDQGRDGHVFHUFKHJDYDVHjEHLUDGRULR
TXHVHFXUYDYDHPVHLRJUDFLRVRVRPEUHDGRSHODVJUDQGHV
,PSRVVtYHO QmR VHQWLU VDXGDGH $V OHPEUDQoDV VXUJHP JDPHOHLUDVHDQJHOLQVTXHFUHVFLDPDRORQJRGDVPDUJHQV
GHVDYLVDGDVVHPSHGLUSHUPLVVmR0DLVXPDYH]VXDLPDJHP
YHPFRPVHXVRUULVRIURX[RDTXHOHVRUULVRTXHQmRYDOHULD $/(1&$5-RVpGHO Guarani. ,QKWWSZZZHGXFD-
XPFRSRGŽiJXD3RUPDLVTXHHXVDLEDGHWXGRRTXHYLHUD FLRQDOFRPEUFODVVLFRVREUDV2BJXDUDQLSGI
GHSRLVDVOiJULPDVDKXPLOKDomRRDEDQGRQRDLQGDVRQKR
HQFRQWUiORQRPHLRGDUXDHOKHGL]HU´ROiFRPRYDLµ &RPRSRGHPRVSHUFHEHUQRH[HPSORDFLPDDGHVFUL-
omRFDSWDDVLPSUHVV}HVGHPRGRDUHSUHVHQWDURGHVFULWR
d) Espaço FRPRQXPDIRWRJUDÀD2WHPSRFURQROyJLFRQmRpLPSRU-
WDQWHDTXLSRLVDGHVFULomRVHPSUHWUDWDGHXPVHUHPXP
PRPHQWRFRQJHODGRGRWHPSR
eROXJDUItVLFRRQGHDVSHUVRQDJHQVVmRVLWXDGDV(P
DOJXPDVQDUUDWLYDVRHVSDoRpXPDFDWHJRULDSULYLOHJLDGD
&DUDFWHUtVWLFDVGDGHVFULomR
SRUPHLRGHH[WHQVDVGHVFULo}HVTXHSRGHPVHUQDWXUDLV
RX DUWLÀFLDLV 1R SHUtRGR URPkQWLFR RV URPDQFHV HUDP
3DLVDJHPYHUEDO
LQLFLDGRV FRP EHOtVVLPDV GHVFULo}HV GD QDWXUH]D Mi QR
3UHVHQoDGHVXEVWDQWLYRVHDGMHWLYRV
SHUtRGR PRGHUQR DV FLGDGHV FRP VHX FDRV HVWUXWXUDO 8WLOL]DomRGHHQXPHUDomRHFRPSDUDomR
SDVVDUDPDVHUDOYRGDVOHQWHVGRVDXWRUHV 9HUERVÁH[LRQDGRVQRSUHVHQWHRXQRSUHWpULWR
$GYpUELRVRXORFXo}HVDGYHUELDLVORFDOL]DGRUHV
e) Enredo 3URQRPHVGHPRQVWUDWLYRV
eRSUySULRGHVHQURODUGRVDFRQWHFLPHQWRV'LYLGHVHHP 7LSRVGHGHVFULomR
 $SUHVHQWDomR LQtFLR GD QDUUDWLYD HP TXH VmR  'HVFULomR VXEMHWLYD GHVFULomR UHDOL]DGD D SDUWLU GR
DSUHVHQWDGDVDVSHUVRQDJHQVHDOJXPDVFLUFXQVWkQFLDVGD SRQWR GH YLVWD GDV SHUVRQDJHQV DWUDYpV GH VXDV LPSUHV-
KLVWyULD V}HVVXEMHWLYDV
 &RPSOLFDomR TXDQGR RV IDWRV DSUHVHQWDGRV VmR
DWUDYHVVDGRVSRUDOJXPFRQÁLWRIRFRFHQWUDOGDKLVWyULD ([
 &OtPD[ PRPHQWR GD QDUUDWLYD HP TXH R FRQÁLWR
FKHJDDVHXPRPHQWRPDLVFUtWLFR ,VDEHO DEULX R DUPiULR H SRU ÀP HQFDURX R YHVWLGR
 'HVIHFKR ÀQDO GD QDUUDWLYD TXDQGR R FRQÁLWR p EUDQFR $V SpURODV LUUHJXODUHV VXUJLDP DJRUD FRPR ROKRV
VROXFLRQDGR WHUUtYHLV D PLUDU R VHX IUDFDVVR R YpX RXWURUD VtPEROR GH
SXUH]D H FDVWLGDGH VLOHQFLDYD R JULWR PXGR GH XPD QRLYD
2. O texto descritivo DEDQGRQDGD7RGDHVVDUHQGDSHQVDYD,VDEHOWRGDDKXPL
OKDomRFRQWLGDHPFDGDERUGDGR
'HVFULomRpXPWH[WRTXHWHPFRPRIRFRDDSUHVHQWDomR
GDV FDUDFWHUtVWLFDV GH XPD SHVVRD REMHWR OXJDU HP 'HVFULomRREMHWLYDGHVFULomRUHDOL]DGDGHIRUPDPDLV
VLWXDomR HVWiWLFD VHP LQWHUIHUrQFLDGR WHPSR 'D PHVPD FRQFUHWDDSUHVHQWD PDLRU FRPSURPLVVR FRP D UHDOLGDGH
IRUPDTXHXPSLQWRUGHVHQKDFRPWLQWDDVFDUDFWHUtVWLFDV GHL[DQGRGHODGRLPSUHVV}HVVXEMHWLYDV
GH XPD SDLVDJHP R HVFULWRU GHVHQKD FRP SDODYUDV DV ([
PHVPDV FDUDFWHUtVWLFDV 2 REMHWLYR GH XPD GHVFULomR p
ID]HU FRP TXH R OHLWRU YLVXDOL]H PHQWDOPHQWH R TXH HVWi (QWURXXPKRPHPQRUHFLQWR&DEHORVQHJURVWH]FODUD
VHQGRGHVFULWRFRPRVHHVWLYHVVHIUHQWHDRREMHWR9HMDR QDUL]DÀODGROiELRVFKHLRV8PSRXFREDL[RXPSRXFRJRU
H[HPSORH[WUDtGRGHO GuaraniGH-RVpGH$OHQFDU GRWLQKDDWHVWDSURHPLQHQWHHDVRUHOKDVÀQDV

7
PORTUGUÊS

,PSRUWDQWHOHPEUDUTXHDGHVFULomRSRGHRFRUUHUWDQ- YLYrQFLD$ SDUWLU GD SHGUD ODVFDGDGD GHVFREHUWD GR IRJR


WR HP WH[WRV ÀFFLRQDLV URPDQFHV FRQWRV QRYHODV  FRPR H GD LQYHQomR GD OLQJXDJHP R KRPHP YDL PDUFDQGR VXD
WDPEpP HP WH[WRV QmRÀFFLRQDLV MRUQDLV WH[WRV FLHQWtÀ- SDVVDJHPGDQDWXUH]DjFXOWXUD3RGHPRVGL]HUTXHpXP
FRVHWF¬  SURFHVVR TXH PDUFD D SUySULD KLVWyULD GD YLGD (QWUHWDQWR
TXDQGRVHVXSHUDWRWDOPHQWHRVYtQFXORVFRPDQDWXUH]DR
3) Texto dissertativo TXHUHVWD"3DUHFHVHUHVVDTXHVWmRTXH(oDGH4XHLURVWHQWD
UHVSRQGHUHPVHXOLYURSyVWXPR$FLGDGHHDV6HUUDV  
2WH[WRGLVVHUWDWLYRpRWH[WRTXHSUHWHQGHGHVFUHYHU $ÀQDOSRGHRKRPHPDEDQGRQDUWRWDOPHQWHVHXHVWDGRGH
HDQDOLVDUGHPDQHLUDLPSHVVRDOHREMHWLYDXPWHPDHVSH- QDWXUH]D"4XDOROLPLWHGRH[FHVVRGHFXOWXUD"
FtÀFRREHGHFHQGRjVHJXLQWHHVWUXWXUDLQWURGXomRGHVHQ-
YROYLPHQWRHLQWURGXomR0XLWRXWLOL]DGRQDHVIHUDDFDGr- 1R H[HPSOR FLWDGR DFLPD D UHODomR HQWUH QDWXUH]D H
PLFDHFLHQWtÀFDDGLVVHUWDomRYLVDXPROKDUDQDOtWLFRVREUH FXOWXUDQDOLWHUDWXUDpDSUHVHQWDGDHQTXDQWRXPSUREOHPD
TXDOTXHUTXHVWmRHQmRHQYROYHHQUHGRQHPSHUVRQDJHQV QDLQWURGXomR(VVHSURFHGLPHQWRpLPSRUWDQWHSDUDGHV-
FRPRUHTXHUXPDQDUUDWLYD3HORFRQWUiULRDPDLRUFDUDF- WDFDUDYDOLGDGHGRWHPDWUDWDGRDOpPGHVXJHULUTXHVW}HV
WHUtVWLFDGHVVHWLSRGHWH[WRpDLPSHVVRDOLGDGHRXVHMDR SHUWLQHQWHVTXHVHUmRGHVHQYROYLGDV3HUFHEHVHWDPEpPD
ROKDUIRUPDOGDTXHOHTXHWHFHDVFRQVLGHUDo}HV FRQWH[WXDOL]DomRKLVWyULFDGRSUREOHPDRTXHGHPRQVWUD
3RU H[HPSOR XPD DOXQD GR FXUVR GH %LRORJLD GHFLGH
VDEHUIRUPDOVREUHRDVVXQWR
DSUHVHQWDUFRPRWUDEDOKRGHFRQFOXVmRGHFXUVRXPDGLV-
'HVHQYROYLPHQWRDVTXHVW}HVDSUHVHQWDGDVVXSHUÀ-
VHUWDomRVREUHDUHSURGXomRGDVSODQWDV&HUWDPHQWHQmR
DSUHVHQWDUi FRPR UHVXOWDGR ÀQDO XPD QDUUDWLYD ÀFFLRQDO FLDOPHQWHQDLQWURGXomRVHUmRGHVGREUDGDVQRGHVHQYRO-
VREUH R DVVXQWR $QWHV IDUi OHLWXUDV H SHVTXLVD EXVFDUi YLPHQWR (VVH p PRPHQWR GH GHPRQVWUDU VDEHU KLVWyULFR
HYLGrQFLDVFRQFUHWDVUHDOL]DUiH[SHULPHQWRVFLHQWtÀFRV(R H ÀORVyÀFR VREUH R WHPD VHP GHPRQVWUDU VXEMHWLYLGDGH
WH[WRLGHDOSDUDDDSUHVHQWDomRGRVGDGRVpRGLVVHUWDWLYR QDVFRQVLGHUDo}HV8PPHFDQLVPRLPSRUWDQWHQRGHVHQ-
FXMDHVWUXWXUD²LQWURGXomRGHVHQYROYLPHQWRHFRQFOXVmR YROYLPHQWR GH XPD GLVVHUWDomR p R TXH VH GHQRPLQD GH
²GDUiFRQWDGHWRGRVRVSDVVRVGRSURFHVVR$VVLPVHQGR HOHPHQWRV GH FRHVmR FRQHFWLYRV WDLV FRPR HQWUHWDQWR
R SURGXWR ÀQDO GHVSURYLGR GH VXEMHWLYLGDGH SRGHUi VHU SRUWDQWRFRQWXGRDOpPGLVVRDOpPGRPDLV¬ TXHFULDP
FUHGLWDGR FRPR XP WUDEDOKR REMHWLYR VHP LQWHUIHUrQFLDV XPDUHODomROyJLFDHQWUHDVIUDVHVGRWH[WR+iYiULDVIRU-
SHVVRDLVGRVHXDXWRU PDVGHVHHVWUXWXUDURGHVHQYROYLPHQWRPDVRPDLVHIH-
'DPHVPDIRUPDVHpSHGLGRDXPDOXQRHVFUHYHUXPD WLYRpRUJDQL]iORSRUPHLRGRUDFLRFtQLROyJLFR²FDXVDH
GLVVHUWDomRVREUHD5HYROXomR)UDQFHVDWHUiHOHGHREHGH- FRQVHTXrQFLDDVVLPRDXWRUFRQVHJXHFULDUXPDUHÁH[mR
FHUjHVWUXWXUDH[LJLGDSHODWLSRORJLDWH[WXDO1mRSRGHUi REMHWLYDWUDoDQGRRLQtFLRGRSUREOHPDHVXDHYHQWXDOFRQ-
HVFUHYHUHPSULPHLUDSHVVRDGRVLQJXODUQHPDSUHVHQWDU VHTXrQFLD3RUVHUXPWH[WRGHFDUiWHUDFDGrPLFRpLPSRU-
FRQVLGHUDo}HV VXEMHWLYDV D UHVSHLWR GR DVVXQWR $OpP GR WDQWHGHPRQVWUDUVDEHUIRUPDODWUDYpVGDLQWHUWH[WXDOLGD-
PDLV WHUi GH DQDOLVDU R WHPD DSUHVHQWiOR DR OHLWRU GH GHPHQomRRXFLWDomRGHDXWRULGDGHVGRDVVXQWR
IRUPD FODUD GHVHQYROYHU DVSHFWRV SHUWLQHQWHV H OyJLFRV
GRDVVXQWRLQVHULUSUREOHPDWLFLGDGHDRVIDWRVHSRUÀP ([
FRQFOXLU VXD DQiOLVH GH PRGR D HVFODUHFHU D LGHLD FHQWUDO
GHIHQGLGDDFDGDOLQKD 0XLWRV VRFLyORJRV YmR HP GLUHomR DR PLWR GR 3URPHWHX
0XLWDVSHVVRDVWrPUHFHLRVREUHHVVHWLSRWH[WXDOFRQ- DTXHOHTXHURXERXRIRJRGDLQWHOLJrQFLDGRVGHXVHVDÀPGH
VLGHUDGR GLItFLO (QWUHWDQWRp LPSRUWDQWH HVFODUHFHU TXH p RIHUWiORDRKRPHPHPDQWHUVXDVREUHYLYrQFLD$OLiVFRPR
XP GRV JrQHURV GH PDLV IiFLO DSUHQGL]DGR XPD YH] TXH VXSHUDU DV DXJXUDV GR FOLPD H GD IRPH VHP D FLYLOL]DomR H
QmR H[LJH FULDWLYLGDGH VRPHQWH REHGLrQFLD j HVWUXWXUD ( VXDVGHVFREHUWDV"2KRPHPH[LVWLULDDLQGDVHPVXDWHFQROR
SRUTXHWDOHVWUXWXUDpWmRHVSHFtÀFD"-XVWDPHQWHSDUDXQL- JLD"-XVWDPHQWHDSULPHLUDSDUWHGDKLVWyULDRFLGHQWDOQDUUDGD
ÀFDU R PRGR GH UHDOL]DU DQiOLVHV FLHQWtÀFDV H IRUPDLV HP
SRU-RVp)HUQDQGHVSDUWHGHVVHSRQWRGHYLVWD2QDUUDGRUD
XPDHVIHUDDFDGrPLFD
FDGDSiJLQDYDLGHVFUHYHQGRDDGPLUDomRSHODVFRQTXLVWDVGD
KXPDQLGDGH6HMDQRSURMHWRGHOHUXPDLQÀQLWDHQFLFORSpGLD
(VWUXWXUDGR7H[WR'LVVHUWDWLYR
RXQDGHSHQGrQFLDGRVDUWHIDWRVGDFLYLOL]DomRRSUtQFLSHGD
,QWURGXomRDSUHVHQWDomRGRWHPDTXHSRGHVHUH[- *Um9HQWXUDGHSRVLWDQHVVHVYDORUHVVXDWHRULDPi[LPD6XPD
SRVWRSRUPHLRGHXPDFRQWH[WXDOL]DomRKLVWyULFDeXPD )HOLFLGDGH6XPD&LrQFLD;6XPD3RWrQFLD3RGHVHFRQVLGHUDU
GDVSDUWHVPDLVLPSRUWDQWHVGHXPDGLVVHUWDomRSRLVpR HVVDSHUVRQDJHPXPSHUIHLWRUHSUHVHQWDQWHGHXPDOLQKDKX
PRPHQWRGHJHUDULQWHUHVVHQROHLWRUQRWRFDQWHDRDVVXQ- PDQtVWLFDTXHEXVFDDIHOLFLGDGHDWUDYpVGDSURGXomRGHSUy
WRWUDWDGR-iTXHXPDGLVVHUWDomRSUHVVXS}HSUREOHPDWL- WHVHVWHFQROyJLFDVVySRVVXLYDORURTXHHVWiIRUDGRKRPHP
]DomRGHXPWHPDSRGHVHQDLQWURGXomRDGLDQWDUDOJXQV
DVSHFWRVTXHVHUmRWUDWDGRVDRORQJRGRGHVHQYROYLPHQWR  &RQFOXVmR PRPHQWR GDV FRQVLGHUDo}HV ÀQDLV DTXL
([ RDXWRUUHWRPDRWHPDWUDWDGRDRORQJRGRWH[WRHGHYH
DSUHVHQWDUXPDVtQWHVHGDVLGHLDVDSUHVHQWDGDV,PSRUWDQ-
$FLGDGHHDVVHUUDVHQWUHDQDWXUH]DHDFLYLOL]DomR WHLQLFLDUDFRQFOXVmRFRPXPDIUDVHTXHDSRQWDSDUDHVVH
'HVGHDRULJHPGRFRQFHLWRGHKRPHPHGHFLYLOL]DomR PRPHQWR 3RUWDQWR(QÀP(PYLUWXGHGRVIDWRVPHQFLR-
RVHUKXPDQRWHQWDVXSHUDUVXDVOLPLWDo}HVItVLFDVHPGLUH QDGRV'DGRRH[SRVWR DÀPGHSUHSDUDUROHLWRUSDUDR
omR j SURGXomR GH XWHQVtOLRV TXH PDQWLYHVVHP VXD VREUH HQFHUUDPHQWRGDDQiOLVH

8
PORTUGUÊS

([ PRVHPEXODVHUHFHLWDVRVWH[WRVSUHVFULWLYRVDVVHJXUDP
XPDREULJDomRQRUHVSHLWRDRVSURFHGLPHQWRVDSUHVHQWD-
'LDQWH GDV TXHVW}HV WUDWDGDV DQWHULRUPHQWH SRGHVH GRVFRPRHPHGLWDLVGHFRQFXUVRVHFRQWUDWRV
DÀUPDUTXH$FLGDGHHDVVHUUDVUHSUHVHQWDMXVWDPHQWHXP
DFHUWRGHFRQWDVGRKRPHPFRPVXDKLVWyULD6H3URPHWHX GÊNEROS TEXTUAIS
UHDOPHQWHURXERXRIRJRGRVGHXVHVSDUDVDOYDURKXPDQR
PDOVDELDHOHTXHRKRPHPXVDULDHVVDRIHUWDSDUDGHVWUXLU $ SDODYUD WH[WR VLJQLÀFD WHFLGR PHLR SHOR TXDO VH
DVLPHVPR$FLYLOL]DomRpHVVHQFLDOjPDQXWHQomRGDYLGD LPSULPHXPDOHWUDHHVWDEHOHFHDFRPXQLFDomRHVFULWD2
HQWUHWDQWRVHPRGLiORJRFRPDQDWXUH]DDYLGDVHHVYDLHP DGYHQWRGDHVFULWDUHPRQWDGHVGHDSUpKLVWyULDTXDQGRRV
UHDo}HVDXWRPiWLFDVHUREyWLFDVIUHQWHDRWHPSR'HYHVHU KRPHQVGHVHQKDYDPFDUDFWHUHVQDVSDUHGHVGDVFDYHUQDV
SRULVVRTXHROLYURVHÀQGDFRPDPRGHUQL]DomRGDVVHUUDV QR GHVHMR GH ID]HU OHPEUDU DOJXP IDWR UHDO RX PtVWLFR
6HQmRSRGHPRVQRVGHVOLJDUGDFXOWXUDTXHQmRDEDQGRQH (QWUHWDQWR IRL D SDUWLU GR VpFXOR ;9, FRP D LQYHQomR GD
PRVQRVVDHVVrQFLDHOHPHQWDUDQDWXUH]D LPSUHQVDSRU*XWHPEHUJTXHDJUDÀDVHWRUQRXDOJRPDLV
SRSXODU HQWUH RV KRPHQV Mi TXH FRP D JUiÀFD HUD PDLV
O texto dissertativo-argumentativo IiFLOUHSURGX]LUGRFXPHQWRVHPODUJDHVFDOD
'HYLGRDVXDPDWHULDOLGDGHQDSiJLQDRDWRGHHVFUHYHU
0RGDOLGDGH FRPXP HP FRQFXUVRV S~EOLFRV H YHVWL- IRL DGTXLULQGR YiULDV PRGDOLGDGHV SRGHULD VHU PDLV
EXODUHVRWH[WRGLVVHUWDWLYRDUJXPHQWDWLYRWHPFRPRFD- SRpWLFR PDLV UHDOLVWD PDLV ÀFFLRQDO RX LQIRUPDWLYR 3DUD
UDFWHUtVWLFD D HVWUXWXUD H D LPSHVVRDOLGDGH GD GLVVHUWDomR WDQWRRFRQWH~GRGRTXHVHTXHUHVFUHYHUGHYHVHDGHTXDU
H D GHIHVD GR SRQWR GH YLVWD GD DUJXPHQWDomR 2X VHMD DXPgênero textual, XPDIRUPDHVSHFtÀFDGHVHHVFUHYHU
D H[LJrQFLD GH WH[WRV DVVLP FODVVLÀFDGRV p GHIHQGHU XPD XPWH[WRXWLOL]DQGRXPDOLQJXDJHPFRUUHVSRQGHQWH
LGHLDGHPDQHLUDLPSHVVRDODWUDYpVGHXPDHVWUXWXUDFD- +i RV JrQHURV OLWHUiULRV IRUPDV OLJDGDV j DUWH GH
UDFWHUL]DGD SRU XPD LQWURGXomR XP GHVHQYROYLPHQWR H HVFUHYHU URPDQFHSRHVLDFRQWR WLSRVWH[WXDLVIRUPDFRP
XPDFRQFOXVmR XPWH[WRVHDSUHVHQWD QDUUDWLYRGLVVHUWDWLYRGHVFULWLYR H
RVJrQHURVWH[WXDLVFRPRVPDLVYDULDGRVWLSRV
4) O texto injuntivo/instrucional
CLASSIFICAÇÃO DOS GÊNEROS TEXTUAIS
,QMXQomR VLJQLÀFD RUGHP LQVWUXomR 2 WH[WR LQMXQWLYR
1. CARTA PESSOAL
WHPSRUÀQDOLGDGHDVVLPRULHQWDUROHLWRUQDFRQFUHWL]DomR
GHXPDDomRLQGLFDQGRSURFHGLPHQWRVSDUDUHDOL]DUXPD
*rQHUR HSLVWRODU XWLOL]DGR HQWUH LQGLYtGXRV SUy[LPRV
DomRWDOFRPRDPRQWDJHPGHXPREMHWRRXDUHFHLWDGH
FDUDFWHUL]DGR SRU XPD OLQJXDJHP PDLV tQWLPD H IDPLOLDU
XPEROR DOpPGHVHURULJLQDOPHQWHDSUHVHQWDGRHPPDQXVFULWR
$OLQJXDJHPDSUHVHQWDGDQHVVHVWH[WRVGHYHVHUVLP-
SOHV H REMHWLYD ( Mi TXH D LQMXQomR SUHVVXS}H LQVWUXomR ([
RVYHUERVFRVWXPDPHVWDUQRPRGRLPSHUDWLYR IDoDDEUD
OHLD¬ 9HMDXPH[HPSOR )ORULDQySROLVGHMXOKRGH
5HFHLWDGHSDQTXHFD 4XHULGD-~OLD
 BataWRGRVRVLQJUHGLHQWHVOtTXLGRVHRVDOQROLTXL 'HSRLV GH DOJXP WHPSR VHP WH HVFUHYHU KRMH QHVVD
GLÀFDGRU WDUGH FKXYRVD FRPSUHL SDSHO GHFRUDGR SDUD WH ID]HU XP
 4XDQGRHVWLYHUKRPRJrQHRacrescenteDIDULQKDDRV DJUDGR&RPRYRFrYDLTXHULGD"$TXLQRVXOFKRYHKiGLDV
poucos e bataPDLV DQGRVHPYRQWDGHGHDFRUGDUFHGRH$QW{QLRQmRVHRIHUHFH
 Pegue XPD FRQFKD GD PLVWXUD H despeje em uma SDUD PH OHYDU DR WUDEDOKR (VWRX WmR LQVDWLVIHLWD FRP HVVH
IULJLGHLUDPpGLDHPIRJRPpGLREspalheYLUDQGRDIULJLGHLUD UHODFLRQDPHQWR1mRVHLFRPRPHOLYUDUGHVVD
SDUDTXHÀTXHXPDPDVVDÀQD 'DTXL D XP PrV LQLFLDP PLQKDV IpULDV SHQVHL HP WH
 4XDQGRXPODGRHVWLYHUGRXUDGRvire e doure o ou YLVLWDUQR5LR2TXHYRFrDFKD"
WUR Sirva FRPTXDOTXHUPROKRHUHFKHLR
KWWSJVKRZJORERFRPUHFHLWDVJVKRZUHFHLWDPDV- 6DXGDGHVLQFHUD
VDGHSDQTXHFDIDFLOFGHKWPO
3DWUtFLD
1RH[HPSORDFLPDSHUFHEHPRVRVYHUERVÁH[LRQDGRV 2. CARTA COMERCIAL
QRPRGRLPSHUDWLYRDSUHVHQWDQGRXPDOLQJXDJHPGLUHWD
HVLPSOHV2XWURH[HPSORGHWH[WRLQMXQWLYRPXLWRFRPXP *rQHUR HSLVWRODU XVDGR QR kPELWR HPSUHVDULDO
pDEXODGHUHPpGLRVFXMDIXQomRpWDPEpPRULHQWDUVHX H[LJH OLQJXDJHP IRUPDO H LPSHVVRDO VHP LQGtFLRV GH
OHLWRUDUHDOL]DUFRUUHWDPHQWHRSURFHGLPHQWR IDPLOLDULGDGH
0XLWRV OLQJXLVWDV GLIHUHQFLDP R texto injuntivo do
prescritivo GHYLGR R FDUiWHU FRHUFLWLYR GR VHJXQGR (Q- )ORULDQySROLVGHMXOKRGH
TXDQWRRVWH[WRVLQMXQWLYRVDSHQDVRULHQWDPWDOFRPRYH-

9
PORTUGUÊS

3UH]DGD6UD-~OLD$OPHLGD ([
5HFHLWDGHSXGLPGHOHLWHFRQGHQVDGR
$SyV DXGLWRULD QDV FRQWDV GD HPSUHVD 'HWDOKH 
&RFRQÀUPDVH RV GDGRV DSUHVHQWDGRV H R DJHQGDPHQWR ,QJUHGLHQWHV
SDUDDHQWUHYLVWDÀVFDOQRGLDSULPHLURGHDJRVWRGH 2 latas de leite condensado
jVKV ODWDV OHLWHFRQGHQVDGR GHOHLWH
/HPEUDPRV VHU QHFHVViULR R SRUWH GH WRGRV RV 5 ovos
GRFXPHQWRVRULJLQDLV [tFDUDV GHFKi GHDo~FDU
6HJXHDQH[DGDDOLVWDGHLQVWUXo}HV [tFDUDV GHFKi GHiJXD
SHGDoRGHFDQHODHPSDX
Atenciosamente
MODO DE PREPARO
3DWUtFLD*DUFLD
$X[LOLDUGH&RUUHVSRQGrQFLD  &RORTXHRVRYRVXPDXPQROLTXLGLÀFDGRUHEDWD
RVSRUPLQXWRV$FUHVFHQWHROHLWHFRQGHQVDGRHDPHGLGD
3. MANUAL DE INSTRUÇÕES GROHLWHHGHL[HEDWHUSRUPDLVPLQXWRV
 3DUDID]HUDFDOGDFRORTXHRDo~FDUHDFDQHODHP
*rQHUR FXMD IXQomR FRQVLVWH HP DSUHVHQWDU SDXQRFDQHFRGHDOXPtQLROHYHDRIRJRHYiPH[HQGRDWp
SURFHGLPHQWRV TXH DX[LOLDP QD XWLOL]DomR GH XP GRXUDU$VVLPTXHHVWHMDGRXUDGRDFUHVFHQWHDVGXDV[tFDUDV
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UHFHLWDSXGLPGHOHLWHFRQGHQVDGRGDPDJGD
devem ser tomados para evitar o contato com as partes
GIKWPO
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GHQWURGHFDVDWRPHDVVHJXLQWHVSURYLGrQFLDV 7. EDITAL
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&21&8562 '( $'0,66®2 ­ (6&2/$ 35(3$5$7Ð5,$
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SURGXWRVBSGI
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5. RECEITAS CULINÁRIAS ([pUFLWR (V3&([  GHYLGDPHQWH DXWRUL]DGR SHOR &RPDQGR
do Exército – por intermédio do Departamento de Educação
&RQMXQWRGHRULHQWDo}HVTXHDX[LOLDPQRSURFHVVRGH H&XOWXUDGR([pUFLWR '(&([ ²DPSDUDGRQD/HLQž
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(V3&([REVHUYDGDVDVVHJXLQWHVLQVWUXo}HV

10
PORTUGUÊS

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(V3&([ ,5&$0(V3&([ ² (%,5  3RUW Qž  WUDEDOKDGR QRV ~OWLPRV VHLV DQRV (P  R PHVPR
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KWWSZZZHVSFH[HEPLOEUGRZQORDGV(GLWDOB HGLomR R SURMHWR YLVD GDU FRQWLQXLGDGH D YDORUL]DomR H
&$BB3XEOB,QWHUQHWSGI GLYXOJDomR GR SDWULP{QLR KLVWyULFRFXOWXUDO GR PXQLFtSLR
DSDUWLUGHDo}HVTXHYHQKDPFRQWULEXLUSDUDDFRQVWUXomR
8. CURRICULUM VITAE GH XPD FRQVFLrQFLD YROWDGD SDUD VXD SUHVHUYDomR e XPD
SURSRVWD TXH SDUWH GDV UHÁH[}HV GRV SURMHWRV DQWHULRUHV
&XUUtFXOR HP SRUWXJXrV FRQVLVWH QXP KLVWyULFR JDUDQWLQGR D FRQWLQXLGDGH GH DOJXPDV Do}HV H D XPD
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TXDOLÀFDo}HVHDSWLG}HVGHXPFDQGLGDWRDOpPGHGDGRV GLYLGLGR HP WUrV SDUWHV QD SULPHLUD p DSUHVHQWDGR DOJXQV
pessoais. DVSHFWRV FRQFHLWXDLV UHODWLYRV D HGXFDomR SDWULPRQLDO 1D
VHJXQGDWHPVHXPSHTXHQRKLVWyULFRGRSURMHWRFRPVXD
GLQkPLFDHVHXVUHVXOWDGRVHQDWHUFHLUDpDERUGDGDVXDIDVH
9. TEXTO DE OPINIÃO DWXDO3$/$95$6&+$9((GXFDomR3DWULPRQLDO3DWULP{QLR
&XOWXUDO3520,&
*rQHUR GLVVHUWDWLYRDUJXPHQWDWLYR QR TXDO R DXWRU
KWWSZHEXQLÀOEUHYHQWRVSVLFRORJLDSGIUHVXPR
DSUHVHQWDVHXSRVLFLRQDPHQWRFUtWLFRIUHQWHXPWHPDDWXDO
VLPSOHVSGI
RXGHLQWHUHVVDGDVRFLHGDGH

([ 12. RESENHA

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GHFUHWRVSURLELQGRDYHQGDGHDUPDVGHJXHUUDSDUDFLYLVH
XQLYHUVRIDVKLRQSDUWLFXODUPHQWHRVPHFDQLVPRVTXHUHJHP
FULDQGREDQFRVGHGDGRVVREUHRVSURSULHWiULRV
RVHGLWRULDLVGHPRGD(PO Diabo Veste PradaLQVSLUDGR
KWWSZZZJD]HWDGRSRYRFRPEURSLQLDR
na obra de Lauren WeisbergerRHQUHGRJLUDHPWRUQRGD
DUWLJRVDVDUPDVHRHUURGHDYDOLDFDR DUURJDQWH Miranda Priestly  DOWHUHJR GD SRGHURVD $QQD
HO]ND\HUF]RK\JOZZ :LQWRXUHGLWRUDGHPRGDGD5HYLVWD9RJXHDPHULFDQD

10. RESUMO 1D WUDPD 0LUDQGD LQWHUSUHWDGD PDJLVWUDOPHQWH SRU


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SDODYUDVFKDYHVTXHQRUWHLDPRDVVXQWR GHVWLQRVGHJULIHVHHVWLOLVWDVGRSUySULRPHUFDGRIDVKLRQ

11
PORTUGUÊS

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KWWSZZZLQIRHVFRODFRPFLQHPDRGLDERYHVWH eIHULGDTXHGyLHQmRVHVHQWH
SUDGD eXPFRQWHQWDPHQWRGHVFRQWHQWH
eGRUTXHGHVDWLQDVHPGRHU
13. NOTÍCIA eXPQmRTXHUHUPDLVTXHEHPTXHUHU
eXPDQGDUVROLWiULRHQWUHDJHQWH
*rQHUR WH[WXDO GH FXQKR MRUQDOtVWLFR HP TXH VH eQXQFDFRQWHQWDUVHHFRQWHQWH
WUDQVPLWHLQIRUPDo}HVHIDWRVGLiULRVDXPS~EOLFRGHODUJD eXPFXLGDUTXHJDQKDHPVHSHUGHU
HVFDOD3RULVVRDOLQJXDJHPGHYHVHUREMHWLYDHLPSHVVRDO
GHVWLWXtGDGHVXEMHWLYLGDGH eTXHUHUHVWDUSUHVRSRUYRQWDGH
eVHUYLUDTXHPYHQFHRYHQFHGRU
([ eWHUFRPTXHPQRVPDWDOHDOGDGH
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FRUUHQWH KXPDQD SDUD UHVJDWDU QRYH SHVVRDV VHQGR VHLV 6HWmRFRQWUiULRDVLpRPHVPR$PRU"
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PXLWR DIDVWDGD GD FRVWD $SUR[LPDGDPHQWH  SHVVRDV 15. FÁBULA
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³(XKRQHVWDPHQWHSHQVHLTXHLULDSHUGHUPLQKDIDPtOLD
JHUDOPHQWHDQLPDLVFRPFDUDFWHUtVWLFDVKXPDQDV(QTXDQWR
QDTXHOHGLD³DÀUPRX5REHUWD8UVUH\DRMRUQDO´7KH3DQDPD
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&LW\1HZV+HUDOGµ³(XHVWDYDWLSR´$KPHX'HXVpDVVLP
XPDOLomRGHPRUDODSUHVHQWDGDDRÀPGDKLVWyULD
TXHYRXPRUUHUµ
(ODFRQWRXTXHÀFRXSUHRFXSDGDTXDQGRYLXRVGRLVÀOKRV
([
QDGDQGRHPXPDiUHDPXLWRDIDVWDGDGDSUDLDMiJULWDQGR
SRU VRFRUUR $ PmH HQWmR HQWURX QD iJXD SDUD VDOYiORV
MXQWRFRPRSDLGHOHVXPSULPRDDYyHPDLVWUrVSHVVRDV
A Cigarra e a Formiga
TXH VH VROLGDUL]DUDP 1R HQWDQWR RV QRYH FRPHoDUDP D
WDPEpP SHGLU VRFRUUR SRLV XPD YH] TXH DOFDQoDUDP RV 1XP GLD VRDOKHLUR GH 9HUmR D &LJDUUD FDQWDYD IHOL]
JDURWRV QmR FRQVHJXLUDP PDLV VDLU H ÀFDUDP VXEPHUVRV D (QTXDQWR LVVR XPD )RUPLJD SDVVRX SRU SHUWR 9LQKD
PHWURVGDVXSHUItFLH DIDGLJDGDFDUUHJDQGRSHQRVDPHQWHXPJUmRGHPLOKRTXH
1HVVH PRPHQWR GH GHVHVSHUR DV SHVVRDV TXH HVWDYDP DUUDVWDYD SDUD R IRUPLJXHLUR  3RU TXH QmR ÀFDV DTXL D
QD SUDLD GH 3DQDPD &LW\ FRPHoDUDP D VH PRELOL]DU SDUD FRQYHUVDUXPSRXFRFRPLJRHPYH]GHWHDIDGLJDUHVWDQWR"
VDOYDUDIDPtOLD&RPLVVRIRUPDUDPXPDFRUUHQWHKXPDQD ² 3HUJXQWRXOKH D &LJDUUD  3UHFLVR GH DUUHFDGDU FRPLGD
TXH LD GHVGH D DUHLD DWp D ORFDOLGDGH GR JUXSR j GHULYD SDUD R ,QYHUQR ² UHVSRQGHXOKH D )RUPLJD ² $FRQVHOKR
ORFDOL]DGR D  PHWURV GD FRVWD 8PD PXOKHU VRIUHX XP WHDID]HUHVRPHVPR3RUTXHPHKHLGHSUHRFXSDUFRP
LQIDUWR H SUHFLVRX VHU KRVSLWDOL]DGD 'XDV ÀOKDV GH 5REHUWD R ,QYHUQR" &RPLGD QmR QRV IDOWD ² UHVSRQGHX D &LJDUUD
WDPEpPHVWDYDPQDFRUUHQWH ROKDQGR HP UHGRU $ )RUPLJD QmR UHVSRQGHX FRQWLQXRX R
4XDQGR D DPHULFDQD -HVVLFD 6LPPRQV SHUFHEHX TXH VHXWUDEDOKRHIRLVHHPERUD4XDQGRR,QYHUQRFKHJRXD
KDYLDXPJUXSRVHDIRJDQGRHODIRLHPGLUHomRDHOHVFRP &LJDUUDQmRWLQKDQDGDSDUDFRPHU1RHQWDQWRYLXTXHDV
R PDULGR H RXWUDV SHVVRDV VH XQLUDP D HOHV SDUD IRUPDU D )RUPLJDVWLQKDPPXLWDFRPLGDSRUTXHDWLQKDPJXDUGDGR
FRUUHQWHKXPDQDTXHVDOYRXRVQRYHEDQKLVWDV QR9HUmR'LVWULEXtDPQDGLDULDPHQWHHQWUHVLHQmRWLQKDP
³ (X DXWRPDWLFDPHQWH SHQVHL TXH HOHV WLYHVVHP YLVWR IRPHFRPRHOD$&LJDUUDFRPSUHHQGHXTXHWLQKDIHLWRPDO
XP WXEDUmR ³ FRQWRX -HVVLFD ³ (X FRUUL GH YROWD SDUD D Moral da história: 1mR SHQVHV Vy HP GLYHUWLUWH
DUHLDHPHXPDULGRYHLRDRPHXHQFRQWUR)RLHQWmRTXHYL 7UDEDOKDHSHQVDQRIXWXUR
TXHDOJXpPHVWDYDVHDIRJDQGR KWWSIDEXODVLQIDQWLVEORJVVDSRSWKWPO
KWWSVRJORERJORERFRPVRFLHGDGHFRUUHQWH
KXPDQDGHEDQKLVWDVVDOYDIDPLOLDHPSUDLDQD 16. CONTO
ÁRULGD
&RPSRVLomR OLWHUiULD FXUWD HP SURVD D TXDO JLUD
14. POEMA HP WRUQR GH XP ~QLFR FRQÁLWR H Q~PHUR UHVWULWR GH
personagens.
&RPSRVLomR HP YHUVRV FDUDFWHUL]DGR SHOR WUDEDOKR
DSULPRUDGRFRPDOLQJXDJHPQRWDGDPHQWHOtULFR

12
PORTUGUÊS

([ ([

2DQMR5DIDHO²0DFKDGRGH$VVLV 5HFRUGDo}HV GR (VFULYmR ,VDtDV &DPLQKD   /LPD


Barreto
&DQVDGR GD YLGD GHVFUHQWH GRV KRPHQV GHVFRQÀDGR
GDVPXOKHUHVHDERUUHFLGRGRVFUHGRUHVRGU$QWHURGD6LOYD I$WULVWH]DDFRPSUHHQVmRHDGHVLJXDOGDGHGHQtYHO
GHWHUPLQRXXPGLDGHVSHGLUVHGHVWHPXQGR PHQWDOGRPHXPHLRIDPLOLDUDJLUDPVREUHPLPGHPRGR
(UDSHQD2GU$QWHURFRQWDYDWULQWDDQRVWLQKDVD~GHH FXULRVR GHUDPPH DQVHLRV GH LQWHOLJrQFLD 0HX SDL TXH
SRGLDVHTXLVHVVHID]HUXPDERQLWDFDUUHLUD9HUGDGHpTXH HUD IRUWHPHQWH LQWHOLJHQWH H LOXVWUDGR HP FRPHoR QD
SDUDLVVRIRUDQHFHVViULRSURFHGHUDXPDFRPSOHWDUHIRUPD PLQKD SULPHLUD LQIkQFLD HVWLPXORXPH SHOD REVFXULGDGH
GRV VHXV FRVWXPHV (QWHQGLD SRUpP R QRVVR KHUyL TXH R GH VXDV H[RUWDo}HV (X QmR WLQKD DLQGD HQWUDGR SDUD
GHIHLWR QmR HVWDYD HP VL PDV QRV RXWURV FDGD SHGLGR GH R FROpJLR TXDQGR XPD YH] PH GLVVH 9RFr VDEH TXH
XPFUHGRULQVSLUDYDOKHXPDDSyVWURIHFRQWUDDVRFLHGDGH QDVFHXTXDQGR1DSROHmRJDQKRXDEDWDOKDGH0DUHQJR"
MXOJDYDFRQKHFHURVKRPHQVSRUWHUWUDWDGRDWpHQWmRFRP $UUHJDOHL RV ROKRV H SHUJXQWHL TXHP HUD 1DSROHmR" 8P
DOJXQV ERQHFRV VHP FRQVFLrQFLD SUHWHQGLD FRQKHFHU DV JUDQGH KRPHP XP JUDQGH JHQHUDO ( QmR GLVVH PDLV
PXOKHUHVTXDQGRDSHQDVKDYLDSUDWLFDGRFRPPHLDG~]LD QDGD (QFRVWRXVH j FDGHLUD H FRQWLQXRX D OHU R OLYUR
GHUHJDWHLUDVGRDPRU $IDVWHLPH VHP HQWUDU QD VLJQLÀFDomR GH VXDV SDODYUDV
2FDVRpTXHRQRVVRKHUyLGHWHUPLQRXPDWDUVHHSDUD FRQWXGRDHQWRQDomRGHYR]RJHVWRHRROKDUÀFDUDPPH
LVVRIRLjFDVDGDYL~YD/DSRUWFRPSURXXPDSLVWRODHHQWURX HWHUQDPHQWH8PJUDQGHKRPHP
HPFDVDTXHHUDjUXDGD0LVHULFyUGLD 2 HVSHWiFXOR GR VDEHU GH PHX SDL UHDOoDGR SHOD
'DYDPHQWmRTXDWURKRUDVGDWDUGH LJQRUkQFLDGHPLQKDPmHHGHRXWURVSDUHQWHVGHODVXUJLX
2 GU $QWHUR GLVVH DR FULDGR TXH SXVHVVH R MDQWDU QD DRV PHXV ROKRV GH FULDQoD FRPR XP GHVOXPEUDPHQWR
PHVD 3DUHFHXPH HQWmR TXH DTXHOD VXD IDFXOGDGH GH H[SOLFDU
³$YLDJHPpORQJDGLVVHHOHFRQVLJRHHXQmRVHLVHKi WXGR DTXHOH VHX GHVHPEDUDoR GH OLQJXDJHP D VXD
KRWpLVQRFDPLQKR
FDSDFLGDGH GH OHU OtQJXDV GLYHUVDV H FRPSUHHQGr
-DQWRX FRP HIHLWR WmR WUDQTXLOR FRPR VH WLYHVVH GH LU
ODV FRQVWLWXtDP QmR Vy XPD UD]mR GH VHU GH IHOLFLGDGH
GRUPLUDVHVWDHQmRR~OWLPRVRQR2SUySULRFULDGRUHSDURX
GH DEXQGkQFLD H ULTXH]D PDV WDPEpP XP WLWXOR
TXH R DPR HVWDYD QHVVH GLD PDLV IROJD]mR TXH QXQFD
SDUD R VXSHULRU UHVSHLWR GRV KRPHQV H SDUD D VXSHULRU
&RQYHUVDUDP DOHJUHPHQWH GXUDQWH WRGR R MDQWDU 1R ÀP
FRQVLGHUDomR GH WRGD D JHQWH 6DEHQGR ÀFiYDPRV GH
GHOH TXDQGR R FULDGR OKH WURX[H R FDIp $QWHUR SURIHULX
DOJXPDPDQHLUDVDJUDGRVGHLÀFDGRV6HPLQKDPmHPH
SDWHUQDOPHQWHDVVHJXLQWHVSDODYUDV
SDUHFLD WULVWH H KXPLOGH ³ SHQVDYD HX QDTXHOH WHPSR
³ 3HGUR WLUD GH PLQKD JDYHWD XQV FLQTXHQWD PLOUpLV
³ HUD SRUTXH QmR VDELD FRPR PHX SDL GL]HU RV QRPHV
TXHOiHVWmRVmRWHXV9DLSDVVDUDQRLWHIRUDHQmRYROWHV
DQWHVGDPDGUXJDGD GDV HVWUHODV GR FpX H H[SOLFDU D QDWXUH]D GD FKXYD )RL
³2EULJDGRPHXVHQKRUUHVSRQGHX3HGUR FRP HVWHV VHQWLPHQWRV TXH HQWUHL SDUD R FXUVR SULPiULR
³9DL 'HGLTXHLPH DoRGDGDPHQWH DR HVWXGR %ULOKHL H FRP R
3HGURDSUHVVRXVHDH[HFXWDUDRUGHPGRDPR WHPSRIRUDPVHGHVGREUDQGRDVPLQKDVSULPLWLYDVQRo}HV
2GU$QWHURIRLSDUDDVDODHVWHQGHXVHQRGLYmDEULX VREUHRVDEHU
XPYROXPHGR'LFLRQiULRÀORVyÀFRHFRPHoRXDOHU
KWWSVSWZLNLVRXUFHRUJZLNL2B$QMRB5DIDHO, %$55(72 /LPD Recordações do escrivão Isaías
Caminha. 63(GLWRUDÉWLFDS
17. NOVELA
19. CRÔNICA
*rQHUR OLWHUiULR PDLV FXUWR TXH R URPDQFH H PDLV
H[WHQVRTXHRFRQWRDQRYHODpXPDFRPSRVLomROLWHUiULD *rQHURWH[WXDOFXMDFDUDFWHUtVWLFDFRQVLVWHHPUHODWDU
PDUFDGD SRU HQUHGR DWLYR H DYHQWXUHLUR FRP PXLWRV DOJXP IDWR GR FRWLGLDQR TXH HPERUD LQLFLDOPHQWH
SHUVRQDJHQV FRPR SRXFD FRPSOH[LGDGH GUDPiWLFD Mi SDUHoD EDQDO DR ORQJR GRV SDUiJUDIRV YDL DGTXLULQGR
TXH LQWHQFLRQD SULPHLUDPHQWH R HQWUHWHQLPHQWR 2 WH[WR FRPSOH[LGDGH&RPXPDOLQJXDJHPPDLVSHVVRDOPXLWDV
O AlienistaGH0DFKDGRGH$VVLVpXPH[HPSORGRJrQHUR YH]HVRDXWRUXWLOL]DDSULPHLUDSHVVRDGRVLQJXODUFRPR
QRYHOD VHHVWLYHVVHQXPDFRQYHUVDLQIRUPDO

18. ROMANCE ([

&RPSRVLomR OLWHUiULD HP SURVD FXMD SRSXODUL]DomR p &U{QLFDGHFDUQDYDO²*UHJyULR'XYLYLHU


contempoUkQHDjDVFHQVmRGDEXUJXHVLDQRVpFXOR;,;
WHP FRP FDUDFWHUtVWLFD D DSUHVHQWDomR GH SHUVRQDJHQV $FRUGH FHGR &HGR PHVPR 9DL SDUHFHU HVWUDQKR /RJR
FRPSOH[RVGUDPDVVHQWLPHQWDLVHVRFLDLVDOpPGHPDLV YDL ÀFDU QRUPDO 9RFr QmR YDL WHU IRPH 0DV FRPD 3UD
GHXPQ~FOHRQDUUDWLYR VREUHYLYHU'HSUHIHUrQFLDHPSp1mROHYHGLQKHLURGHPDLV
1mROHYHGRFXPHQWRQHQKXP1mROHYHQDGDTXHQmRVHMD

13
PORTUGUÊS

OHYH 1mR OHYH QDGD D VpULR 1HP QLQJXpP 6H IRU OHYDU R )UDVHpWRGRHQXQFLDGRGHVHQWLGRFRPSOHWRSRVVXLQ-
FHOXODUOHYHHPEUXOKDGRQXPVDFRSOiVWLFR%HEDiJXD²VHP GRRXQmRXPYHUER$IXQomREiVLFDGDIUDVHpH[SUHVVDU
PRGHUDomR6HEHEHUXPDiJXDDPDUJDp0LFKDHO'RXJODV XPDLQIRUPDomRHSRVVXLFRPRFDUDFWHUtVWLFDHVWUXWXUDOVHU
%HEDFRPPRGHUDomR&DVRYRFrWHQKDXPDiJXDDPDUJD ÀQDOL]DGDSHORSRQWRÀQDOGHH[FODPDomRRXGHLQWHUURJD-
RIHUHoD SUD PLP 7HQWDUHL EHEHU FRP PRGHUDomR ( SRGH omR9HMDPRVRVH[HPSORV
FRQÀDU QRV VDFROpV QXQFD PDWDUDP QLQJXpP 6H HVEDUUDU D 0DULDIRLjIHVWD IUDVHYHUEDOGHFODUDWLYD
FRPXPVDFROpGHFXSXDoXSDUDEpQVYRFrHQFRQWURX'HXV E )RJR IUDVHQRPLQDOVHPYHUERV
HPVXDIRUPDOtTXLGD4XDORPHOKRUEORFR",PSRVVtYHOGL]HU F 4XHPHQLQDERQLWD IUDVHH[FODPDWLYD
0DV TXDQWR PDLV YHOKR R EDLUUR PHOKRU R EORFR 4XDQWR G 4XHP"(X" IUDVHLQWHUURJDWLYD
PDLVKRPHQVFRPFDPLVDGHWLPHGHIXWHEROHFKDSpXVGH H 6DLDMiGDt IUDVHLPSHUDWLYD
PDUFDVGHFHUYHMDSLRUREORFR²DQmRVHUTXHYRFrWHQKD
HVVH IHWLFKH HVSHFtÀFR 1mR VLJD DV FDL[DV GH VRP 4XDQWR $LQGDTXHDSHQDVQDSULPHLUDHQD~OWLPDIUDVHYLVXDOL-
PHQRV FDL[DV GH VRP PHOKRU R VRP 3URFXUH P~VLFRV D ]HPRVDSUHVHQoDGHXPYHUERWRGRVRVH[HPSORVFLWDGRV
Sp )XMD GRV EORFRV TXH WLYHUHP FDUURV WULRV RX TXDLVTXHU DFLPDVHWUDWDPGHIUDVHSRLVFXPSUHPDIXQomRGHHQYLDU
PiTXLQDVDXWRPRWRUDV3UHÀUDPiTXLQDVFRPRRWURPERQH XPDPHQVDJHPGHVHQWLGRFRPSOHWR
GH YDUD QmR VH HVTXHoD GH WRPDU FXLGDGR FRP D YDUD  H
RVRXVDIRQH DTXHODWXEDTXHRP~VLFRHQURODDRUHGRUGR 2. ORAÇÃO
FRUSRLJXDOXPDVXFXUL 1RVPHOKRUHVEORFRVQmRKiFRUGD 2UDomRpXPHQXQFLDGRTXHJLUDHPWRUQRGHXPYHU-
SUD SURWHJHU RV P~VLFRV GD PXOWLGmR 2X PHOKRU D FRUGD ER 1mR p QHFHVViULR WHU VHQWLGR FRPSOHWR H ÀQDOL]DU QR
pYRFr3URWHMDRVP~VLFRVFRPRVHGLVVRGHSHQGHVVHDVXD SRQWRÀQDOPDVGHYHWHUVHQWLGRTXHSRGHVHUFRPSOHWD-
YLGD e XPD FKDQFH GH HVWDU QR HSLFHQWUR GR VRP H DLQGD GRSRURXWUDRUDomR
ID]HUXPSXWDVHUYLoRSDUDR&DUQDYDOGHWRGRV6HPHVSDoR 9HMDRVH[HPSORV
QmRKiP~VLFD6HPFHUYHMDWDPEpPQmR2IHUHoDFHUYHMD
DRVP~VLFRV(OHVPHUHFHP&DSULFKHQDIDQWDVLDPDVQmR D 0DULDIRLjIHVWD
GHPDLV²VHWXGRGHUFHUWRHODYDLHVWUDJDU)DoDSODQRVPDV
E 0DULDGLVVHTXHLULDjIHVWD
QmRGHPDLVVHYLURDPRUGDYLGDRXXPVRXVDIRQHDJRUD
TXH Mi VDEH R TXH p VLJDR %HLMH VHP PRGHUDomR PDV D
1RSULPHLURH[HPSORWHPRVXPDIUDVHHWDPEpPXPD
SDODYUD ´QmRµ FRQWLQXDUi VLJQLÀFDQGR ´QmRµ &DUQDYDO QmR
RUDomRMiTXHQRWDPRVDSUHVHQoDGHXPYHUERQDFRQV-
pHVWDGRGHH[FHomR1mRLQVLVWD1mRVHJXUH1mRHPSXUUH
WUXomRGRVHQWLGRFRPSOHWR-iQDIUDVHE WHPRVXPDIUDVH
1mR VHMD FKDWR (YLWH SHGLU VHOÀHV SUD FRPHGLDQWHV TXH
0DULDGLVVHTXHIRLjIHVWD MiTXHWHPVHQWLGRFRPSOHWRH
EHEHUDP iJXD DPDUJD 'HL[HVH OHYDU 3HUFDVH GRV VHXV
DPLJRV $SDL[RQHVH VHP PRGHUDomR GHVGH TXH QmR GXUH HODpFRQVWLWXtGDSRUGXDVRUDo}HV²0DULDGLVVH²TXH
PXLWR WHPSR 6H YRFr YLU D SHVVRD FRP RXWUD SHVVRD p GH LULDjIHVWD,PSRUWDQWHDWHQWDUTXHDVHJXQGDRUDomRFRP-
ERP WRP WUDoDU XPD OLQKD UHWD QD GLUHomR RSRVWD H QmR SOHWDRVHQWLGRGDSULPHLUD
SHUJXQWDU QDGD DWp TXDUWDIHLUD PHOKRU PHVPR p QXQFD
PDLVSHUJXQWDUQDGD ,PSRUWDQWHVDLEDYROWDUSUDFDVDQD *HUDOPHQWHFRQWDPRVRQ~PHURGHRUDo}HVQXPHQXQ-
KRUDFHUWD1DGDGHPiJLFRDFRQWHFHGHSRLVGDVGDQRLWH FLDGRVHJXQGRRQ~PHURGHYHUERV1RHQWDQWRYDOHOHP-
$PDQKmWHPPDLV$FRUGHFHGR EUDU TXH TXDQGR KRXYHU XPD ORFXomR YHUEDO WHUHPRV D
SUHVHQoDGHXPD~QLFDRUDomR
KWWSYLSDEULOFRPEUFRPSRUWDPHQWRFURQLFDGH
FDUQDYDOSRUJUHJRULRGXYLYLHU 0DULDVDLX YHUER²RUDomR
$LQGD TXH WHQKD HVWXGDGR QmR IXL EHP QD SURYD 
ANÁLISE SINTÁTICA YHUERV²RUDo}HV
$PDQKm YRX FRPSUDU VHX SUHVHQWH  ORFXomR YHUEDO
O QUE É SINTAXE? ²RUDomR
,QLFLDOPHQWH TXDQGR HVWXGDPRV DV SDODYUDV ID]HPRV
GHPDQHLUDLVRODGDDSDUWLUGHFDGDFODVVHJUDPDWLFDOVHSD- 3. PERÍODO
UDGDPHQWHeRTXHVHFKDPDGH morfologia. (QWUHWDQWR 3RGHPRVGL]HUTXHRSHUtRGRXQHDIUDVHHRUDomRMi
DV SDODYUDV Vy H[LVWHP H VmR ~WHLV VH HVWmR HP FRQMXQWR TXHpXPHQXQFLDGRGHVHQWLGRFRPSOHWRTXHJLUDHPWRU-
QXPHQXQFLDGRHHQWmRWHPRV a sintaxeTXHpMXVWDPHQ- QRGHXPRXPDLVYHUERV
WHRHVWXGRGDVSDODYUDVVHJXQGRVXDRUGHPGHDSUHVHQ- $WHQWHDRVH[HPSORV
WDomRQXPDIUDVH
D )RJR
INTRODUÇÃO À ANÁLISE SINTÁTICA: FRASE. ORA- $TXLVHWUDWDDSHQDVGHXPDIUDVHMiTXHQmRSUHVHQoD
ÇÃO. PERÍODO. GHYHUER

1. FRASE E 0DULDIRLjVFRPSUDV
,QLFLDQGRRHVWXGRGDVSDODYUDVQXPDUHODomRGHRUGH- $TXL WHPRV XPD IUDVH Mi TXH p FRPSOHWD  H WDPEpP
QDPHQWRHGHVHQWLGRRSULPHLURWySLFRDVHUHQWHQGLGRp XPSHUtRGRXPDYH]TXHQRWDPRVDSUHVHQoDGHXPYHUER
RFRQFHLWRGHIUDVH SRUWDQWRGHXPDRUDomR 

14
PORTUGUÊS

IMPORTANTE! 2. Assinale com um X as frases nominais:


UM PERÍODO É SEMPRE CONSTITUÍDO POR UMA D 4XHPHGR
OU MAIS ORAÇÕES, POIS A PRESENÇA DO VERBO É E (OHFKXWRXDSRUWD
FUNDAMENTAL. F &RLWDGLQKRGRJDURWR
&DVRRSHUtRGRSRVVXDDSHQDVXPDRUDomRFKDPDPRV G 2SRYRRGHLDRVJRYHUQDQWHVFRUUXSWRV
de período simples ou oração absoluta. (VHSRVVXLUPDLV H 7UDQVPLWLUHLRUHFDGRDVXDQDPRUDGD
GHXPYHUERpGHÀQLGDFRPRperíodo composto. I &RUDJHPFRPSDQKHLUR
J 4XHYR]HVWUDQKD
SINTAXE DO PERÍODO SIMPLES K $ODQWHUQDSURGX]LDERDFODULGDGH
L /XLVLQKRQmR
&KDPDPRV GH SHUtRGR VLPSOHV R HQXQFLDGR IRUPDGR M $VULVDGDVQmRHUDPQRUPDLV
SRUXPDRUDomRDEVROXWDRXVHMDXP~QLFRYHUER N 4XHDOtYLR
D &RPSUHDTXHODEOXVDSRUIDYRU
E &KRYHXPXLWRRQWHP
3) Assinale com um X as frases verbais (orações):
F 3UHFLVDVHGHRSHUiULRV
D 4XDQWDJHQWHKRMH
G $PHQLQDJDQKRXDERQHFD
E $SUHVVHVHJDURWD
(PWRGRVRVH[HPSORVFLWDGRVSHUFHEHPRVDSUHVHQoD
GHXP~QLFRYHUERHHVVDpMXVWDPHQWHDFRQGLomRGHXP F 2ÀOPHIRLERP
SHUtRGR VLPSOHV VHU IRUPDGR SRU XPD ~QLFD RUDomR TXH G 1mRDJXHQWRHVVDSROXLomR
SRUVHU~QLFDFKDPDPRVGHDEVROXWD H 3DUWLUHPRVGDTXLDSRXFRI 6HPSUHMXQWRVVHPSUH
-iTXHSRVVXLXP~QLFRYHUERRSHUtRGRVLPSOHVpPH- amigos.
QRVFRPSOH[RTXHRSHUtRGRFRPSRVWR$VVLPVHXHVWXGR J 6HXFROHJDWHOHIRQRX
VHGHGLFDjVSDODYUDV DVTXDLVFKDPDPRVGH´WHUPRVµ TXH K 1DSUDLDJUDQGHGHVFRQWUDomR
RFRQVWLWXHP$DQiOLVHGRSHUtRGRVLPSOHVVHGHGLFDDRV L 'HXVWHJXDUGH
VHJXLQWHVDVSHFWRV M 4XHLGHLDDEVXUGD
N $VRYHOKDVVmRPDQVDVHSDFLHQWHV
a) Termos essenciais da oração
6XMHLWR ([HUFtFLRV UHWLUDGRV GH KWWSVSWVFULEGFRP
- Predicado GRF(;(5&,&,26)5$6((25$&$2GRF[

b) Termos integrantes da oração GABARITO


2EMHWR'LUHWR ²GIK
2EMHWR,QGLUHWR ²DFIJLN
&RPSOHPHQWR1RPLQDO ²EGHJLN
3UHGLFDWLYRGR6XMHLWR
$JHQWHGD3DVVLYD
TERMOS ESSENCIAIS DA ORAÇÃO
c) Termos Acessórios da oração 7HUPRV HVVHQFLDLV GD RUDomR VmR RV TXH FRQVWURHP D
$GMXQWR$GQRPLQDO HVWUXWXUD EiVLFD GR SHUtRGR 3DUD TXH TXDOTXHU HQXQFLD-
$GMXQWR$GYHUELDO GRRUDFLRQDOWHQKDVHQWLGRpIXQGDPHQWDOXPagenteTXH
$SRVWR FRQGLFLRQHDÁH[mRYHUEDOHRYHUERSURSULDPHQWHGLWR3RU
LVVRRVWHUPRVHVVHQFLDLVVmR
D Sujeito: WHUPRGDRUDomRVREUHRTXDOVHGHFODUDDOJR
EXERCÍCIOS HLQWHUDJHFRPRYHUERGHÀQLQGRVXDÁH[mRGHQ~PHURH
SHVVRD
1. Assinale as alternativas que não apresentam uma
frase: E Predicado: pWXGRRTXHVHGL]VREUHRVXMHLWRSRV-
D 4XHJRODoR VXLQGRFRPRQ~PHURXPYHUER
E 9RFrVDVVLVWLUDPjWUDQVPLVVmRGRMRJRSHODWHYr" $WHQWHDRH[HPSOR
F (PYH]GHQDGDUSUHIHULUDPMRJDUEROD
G 2IXWHEROSRYRSDL[mRSHORWHPEUDVLOHLUR -RmRYLDMRXQR~OWLPRIHULDGR
H &RUUHUDPSDUDDJDUDJHPHHQWUDUDPQRFDUUR -RmR  VXMHLWR GD RUDomR $OpP GH VHU R DVVXQWR GR
I 2VREUHYHUGHHUDJUDPDGRFpX HQXQFLDGRpRHOHPHQWRTXHH[LJLUiDÁH[mRGRYHUER ž
J &ODUDSDVVHDYDFRPDVFULDQoDVQRMDUGLP SHVVRDGRVLQJXODU
K 0mR/XLVLQKRWUrPXOD YLDMRXQR~OWLPRIHULDGR SUHGLFDGRLQIRUPDomRDUHV-
SHLWRGRVXMHLWR -RmR LQLFLDGRSRUXPYHUER
2VWHUPRVHVVHQFLDLVGDRUDomRSRVVXHPFODVVLÀFDo}HV
HVSHFtÀFDV9HMDPRVXPDDXPD

15
PORTUGUÊS

- TIPOS DE SUJEITO 6HPSUHFKRYHQHVVDpSRFDGRDQR


a) Sujeito simples: FRPSRVWR SRU XP ~QLFR Q~FOHR
PHVPRHVWDQGRQRSOXUDO - Verbo haver no sentido de existir:
([
([ +RXYHPXLWRVSURWHVWRVQD~OWLPDVHPDQD
+iSHVVRDVQRUHFLQWR
 Maria HVTXHFHXGHSDJDURSUHVHQWH
 2VOLQGRVÀOKRVGH0DULDFRPHoDUDPDHVFRODRQ- - Verbo haver e fazer indicando tempo:
tem. )D]YLQWHDQRVTXHQmRRYHMR
1mRRYHMRKiDQRV
7DQWRQRSULPHLURH[HPSORTXDQWRQRVHJXQGRSHUFH- - Verbo fazer indicando fenômeno da natureza:
EHPRVTXHRYHUERpFRQGLFLRQDGRSRUXP~QLFRQ~FOHR ([
0DULD  ÀOKRV   )D]IULRQHVVHSHUtRGRGRDQR
b) Sujeito composto: FDUDFWHUL]DGR SHOD SUHVHQoD GH
PDLVGHXPQ~FOHRJHUDOPHQWHXQLGRSHODFRQMXQomRe: - Verbo ser indicando tempo ou distância:
([
([ 6mRVHLVKRUDV
 Maria e Antônio VmRUHIXJLDGRV 6mRGR]HPHWURVGHFRPSULPHQWR
 O aluno estrangeiro e a professora brasileira par-
WLFLSDUDPGDPRVWUDFXOWXUDO
c) Sujeito oculto: TXDQGRRVXMHLWRQmRHVWiSUHVHQWH EXERCÍCIOS
QDRUDomRPDVpIDFLOPHQWHFRPSUHHQGLGRSHODÁH[mRYHU-
EDORXFRQWH[WR 1) Em relação ao trecho: “Pregada em larga tábua
([ de pita, via-se formosa e grande borboleta, com asas
meio abertas, como que disposta a tomar voo”, pode-
PRVDÀUPDUTXHRVXMHLWRSULQFLSDOGDRUDomRp
 6DtGHFDVD HXVDt
D VLPSOHVWHQGRSRUQ~FOHRLPSOtFLWRDOJXpP
 6DtPRVGHFDVD QyVVDtPRV
E FRPSRVWRWHQGRSRUQ~FOHRVformosa e grande.
 6DtVWHGHFDVD 7XVDtVWH
F VLPSOHVWHQGRSRUQ~FOHRasas.
G LQGHWHUPLQDGRWHQGRSRUtQGLFHGHLQGHWHUPLQDomR
-RmRQmRSUHWHQGHVDLUGHFDVD(VWiFDQVDGR 1DVH-
GRVXMHLWRDSDUWtFXODse.
JXQGD RUDomR SHUFHEHPRV SHOR FRQWH[WR TXH R ´HVWDU
H VLPSOHVWHQGRSRUQ~FOHRborboleta.
FDQVDGRµVHUHIHUHD-RmRPHQFLRQDGRQDSULPHLUDIUDVH
2) No período: “Ser amável e ser egoísta são coisas
d) Sujeito indeterminado: TXDQGR QmR p SRVVtYHO distintas”RVXMHLWRp
LGHQWLÀFDURVXMHLWRPDUFDGRSRUYHUERVQDžSHVVRDGR D LQGHWHUPLQiYHO
SOXUDO E µVHUDPiYHOµ
 5RXEDUDPDSURSULHWiULDGDORMD F ´FRLVDVGLVWLQWDVµ
 (QFRQWUDUDPDPHQLQD G ´VHUDPiYHOHVHUHJRtVWDµ
H QGD
7DPEpPKiDSUHVHQoDGHVXMHLWRLQGHWHUPLQDGRHP
YHUERVQDžSHVVRDOGRVLQJXODUPDLVDSDUWtFXODse , 3) Na oração: “Reprovaram alguns autores esta his-
DTXDOFKDPDPRVGHíndice de indeterminação do tóriaµTXDOpRQ~FOHRGRVXMHLWR"
sujeito. D KLVWyULD
E DOJXQVDXWRUHV
([ F UHSURYDUDP
G DXWRUHV
3UHFLVDVHGHYHQGHGRUHV H QGD
9LYHVHEHPHP)ORULDQySROLV
4) “Em 1949 reuniram-se em Perúgia, Itália, a convi-
e) Sujeito inexistente: IDODPRV HP VXMHLWR LQH[LVWHQWH te da quase totalidade dos cineastas italianos, seus co-
TXDQGRDRUDomRFRQWLYHUDSHQDVSUHGLFDGR+iFDVRVHPTXH legas de diversas partes do mundo.” O núcleo do sujeito
RSUHGLFDGRpPDUFDGRSRUYHUERVLPSHVVRDLV TXHQmRWrP GH´UHXQLUDPVHµp
VXMHLWRHSRULVVRQmRYDULDPHPÁH[mRGHSHVVRDHQ~PHUR  D FLQHDVWDV
E FRQYLWH
- Verbos que indicam fenômenos climáticos: FKRYHU F FROHJDV
YHQWDUHVFXUHFHUQHYDUDPDQKHFHUDQRLWHFHU¬ G WRWDOLGDGH
H VH
([
1HYRXPXLWRQRVXO

16
PORTUGUÊS

5) Aponte a alternativa em que ocorre sujeito inde- 12) Assinale a oração sem sujeito:
terminado: D &RQYLGDUDPPHSDUDDIHVWD
D 1DSURYDKDYLDSHORPHQRVTXDWURTXHVW}HVGLItFHLV E 'L]PHPXLWDFRLVDHUUDGD
E 5HYHORXVHDQHFHVVLGDGHGHDX[tOLRDRVGHVDEULJD- F 2GLDHVWiTXHQWH
dos. G $OJXpPVHHQJDQRX
F $FRQWHFHUDPQDTXHODFDVDIHQ{PHQRVLQH[SOLFiYHLV H 9DLID]HUERPWHPSRDPDQKm
G &RPHVHEHPQDTXHOHUHVWDXUDQWH
H 5HVROYHPRVQmRDSRLDURFDQGLGDWR 13) Em todas as alternativas, o termo sublinhado
exerce a função de sujeito, exceto em:
6) Qual a alternativa em que há sujeito indetermi- D QuemVDEHGHTXHVHUiFDSD]DPXOKHUGHWHXVREUL-
nado? QKR"
D &RPHFHLDHVWXGDUPXLWRWDUGHSDUDRH[DPH E  5DUDPHQWH VH HQWUHYrR FpXQHVVH DJORPHUDGR GH
E (PULFRHVWRMRGHYHOXGRMD]LDXPDÁDXWDGHSUDWD HGLItFLRV
F 6RXEHVVHTXHRSURSULHWiULRHVWDYDGRHQWH F $PDQKHFHXum dia lindo, e por isso todos correram
G +RXYHPXLWRVIHULGRVQRGHVDVWUH jSLVFLQD
H -XOJDUDPQRLQFDSD]GHH[HUFHURFDUJR G (UDVRPHQWHuma velhaMRJDGDQXPFDWUHSUHWRGH
VROWHLUR
7) Assinale a frase em que há sujeito indeterminado: H  e SUHFLVRque haja muita compreensão para com
D &RPSUDPVHMRUQDLVYHOKRV os amigos
E &RQÀDVHHPVXDVSDODYUDV
F &KDPDVH-RVpRVDFHUGRWH 14) Há crianças sem carinho.
G &KRYHXPXLWR Disseram-me a verdade.
H eQRLWH Construíram-se represas.

 $SRQWHDDOWHUQDWLYDHPTXHDSDODYUDVHptQGLFH Os sujeitos das orações acima são, respectivamente:


D LQH[LVWHQWHLQGHWHUPLQDGRVLPSOHV
de indeterminação do sujeito:
E LQGHWHUPLQDGRLPSOtFLWRLQGHWHUPLQDGR
D 5HVROYHUVHmRRVH[HUFtFLRV
F VLPSOHVLQGHWHUPLQDGRLQGHWHUPLQDGR
E 1mRVHUHSURYDUmRHVWHVDOXQRV
G LQH[LVWHQWHLQH[LVWHQWHVLPSOHV
F 7UDEDOKDVHFRPDÀQFRQDTXHODHPSUHVD
H LQGHWHUPLQDGRVLPSOHVLQH[LVWHQWH
G 9HQGHPVHUHOyJLRV
H 3ODVWLÀFDPVHGRFXPHQWRV
([HUFtFLRV UHWLUDGRV GH KWWSZZZJUDPDWLFDSDUDFRQ-
FXUVRVFRPVXMHLWRH[HUFLFLRVKWPO"P 
9) Nas orações: “Considera-se a pesquisa revelado-
ra” e “Fala-se muito na pesquisa sobre os jovens”, te-
mos, respectivamente: GABARITO
D VXMHLWRSDFLHQWHHVXMHLWRDJHQWH
E VXMHLWRSDFLHQWHHVXMHLWRLQGHWHUPLQDGR 1-e
F VXMHLWRDJHQWHHVXMHLWRDJHQWH 2 -d
G VXMHLWRLQGHWHUPLQDGRHVXMHLWRLQGHWHUPLQDGR 3 -d
H VXMHLWRLQGHWHUPLQDGRHVXMHLWRSDFLHQWH 4 -c
5 -d
10) Aponte a alternativa em que ocorre sujeito ine- 6 -e
xistente: E
D $OJXpPFKHJRXDWUDVDGRjUHXQLmR 8 -c
E 7HOHIRQDUDPSDUDYRFr E
F ([LVWLDPSHORPHQRVFLQTXHQWDFDQGLGDWRV 10 -d
G 'HYHID]HUGH]DQRVTXHHOHGHVDSDUHFHX 11 -e
H &RQVHUWRXVHRUHOyJLR 12 -e
13- d
11) Qual a oração sem sujeito? 14 -a
D )DODUDPPDOGHYRFr
E 1LQJXpPVHDSUHVHQWRX - TIPOS DE PREDICADO
F 3UHFLVDVHGHSURIHVVRUHV A) Predicado Nominal: TXDQGR QD RUDomR R QRPH
G $QRLWHHVWDYDDJUDGiYHO VXEVWDQWLYRDGMHWLYR RIHUHFHPDLVLQIRUPDomRVHPkQWLFD
H 9DLKDYHUXPFDPSHRQDWR GRTXHRYHUER3DUDLGHQWLÀFDUHVVHWLSRGHSUHGLFDGREDV-
WDDSHQDVUHFRQKHFHUQDRUDomRXPYHUERGHOLJDomRHQWUH
RVXMHLWRHRFRPSOHPHQWR

17
PORTUGUÊS

([ 2QGHKiSUHGLFDGRYHUERQRPLQDO"
0DULDpERQLWD D 'HYROYDRVGRFXPHQWRVDRGLUHWRU
-RmRSHUPDQHFHTXLHWR E 5HQDWDÀFRXIHOL]
3HGURFRQWLQXDWULVWH F (ODFRQÀDHPYRFr
G $QRWtFLDGHL[RXRSUHRFXSDGR
1RVH[HPSORVDFLPDSHUFHEHPRVTXHRYHUERFXPSUH H 2VYLDMDQWHVSDUWLUDPRQWHP
D IXQomR GH OLJDU R VXMHLWR j FDUDFWHUtVWLFD D HOH UHIHULGD
&KDPDPRVGHpredicativo do sujeito DUHIHUrQFLDTXHVX- 2SURIHVVRUHQWURXDSUHVVDGR2VJULIRVLQGLFDP
FHGHRYHUERGHOLJDomR D SUHGLFDGRQRPLQDO
E SUHGLFDGRYHUERQRPLQDO
b) Predicado Verbal: TXDQGRRYHUERDSUHVHQWDDLQ- F SUHGLFDGRYHUEDO
IRUPDomRHVVHQFLDOVREUHRVXMHLWRHDTXLRVYHUERVSUHFL- G REMHWRGLUHWR
VDPLQGLFDUDomR H REMHWRLQGLUHWR

([ ,GHQWLÀTXHDDOWHUQDWLYDHUUDGDHPUHODomRjFODVVLÀ-
3HGURFRPSURXXPDFDVDQD]RQDVXO FDomRGRVSUHGLFDGRVGDVRUDo}HVDVHJXLU
-RmRVHPSUHFRUUHDRVGRPLQJRV D 7RGRVQyVFRQVLGHUDPRVDVXDDWLWXGHLQIDQWLO SUHGL-
/HWtFLDFDQWDQRFRUDOGDFLGDGH FDGRYHUERQRPLQDO
E $PXOWLGmRFDPLQKDYDSHODHVWUDGDSRHLUHQWD SUHGLFD-
c) Predicado Verbo-NominalTXDQGRDRUDomRDSUH- GRYHUERQRPLQDO
VHQWDXPYHUERGHDomRHXPSUHGLFDWLYRGRVXMHLWR F $FULDQoDGDFRQWLQXDHPRFLRQDGD SUHGLFDGRQRPLQDO
G $FULDQoDGDFRQWLQXDQRMDUGLP SUHGLFDGRQRPLQDO 
([ H 'HPLWLUDPRVHFUHWiULRGDLQVWLWXLomR SUHGLFDGRYHUEDO
Pedro comprou a casa DSUHVVDGR
-RmRfalou j0DULDGHVRODGR
$QDOLVHDVRUDo}HVHDVVLQDOHDDOWHUQDWLYDFRUUHWD
,3DXORHVWiDGRHQWDGR
3HUFHEHPRVTXHQRVH[HPSORVDFLPDWHPRVYHUERVGH
,,3DXORHVWiQRKRVSLWDO
DomR FRPIRUWHFDUJDVHPkQWLFD HSUHGLFDWLYRV DSUHVVDGR
HGHVRODGR TXHWDPEpPVHUHIHUHPDRVXMHLWR
D 2SUHGLFDGRpYHUEDOHP,H,,
E 2SUHGLFDGRpQRPLQDOHP,H,,
9DOHOHPEUDUTXHYHUERVFRPGXSODWUDQVLWLYLGDGHWUDQ-
F 2SUHGLFDGRpYHUERQRPLQDOHP,H,,
VLWLYRVGLUHWRVHLQGLUHWRVWDPEpPLQWHJUDPSUHGLFDGRYHU-
ERQRPLQDO G 2SUHGLFDGRpYHUEDOHP,HQRPLQDOHP,,
(QYLHLXPDFDUWDSDUD3HGUR H 2SUHGLFDGRpQRPLQDOHP,HYHUEDOHP,,
 $VVLQDOH D DOWHUQDWLYD HP TXH DSDUHoD SUHGLFDGR
9HUERVWUDQVLWLYRVVmRRVTXHVHOLJDPDRFRPSOHPHQ- YHUERQRPLQDO
WRVHPRDX[tOLRGHSUHSRVLomR D $FKXYDSHUPDQHFLDFDOPD
([&RPSUHLuma casa E $WHPSHVWDGHDVVXVWRXRVKDELWDQWHVGDYLOD
(QFRQWUHLa FKDYH F 3DXORÀFRXVDWLVIHLWR
G 2VPHQLQRVVDtUDPGRFLQHPDFDODGRV
9HUERV WUDQVLWLYRV LQGLUHWRV VmR RV TXH VH OLJDP DR H 2VDOXQRVHVWDYDPSUHRFXSDGRV
FRPSOHPHQWRFRPRDX[tOLRGHSUHSRVLomR
([3UHFLVRde você  2EVHUYH D RUDomR DEDL[R H DVVLQDOH D DOWHUQDWLYD
)XLà %DKLD &255(7$
´$LQVSLUDomRpIXJD]YLROHQWDµ
9HUERVWUDQVLWLYRVGLUHWRVHLQGLUHWRV ELWUDQVLWLYRV VmR 3RGHPRVDÀUPDUTXHRSUHGLFDGRp
RV TXH SDUD WHUHP VHX VHQWLGR FRPSOHWR QHFHVVLWDP GD D 9HUERQRPLQDOSRUTXHRYHUERpGHOLJDomRHYHP
SUHVHQoDGHXPFRPSOHPHQWRLQLFLDGRSRUDUWLJRHRXWUR VHJXLGRGHGRLVSUHGLFDWLYRV
SRUSUHSRVLomR E 1RPLQDOSRUTXHRYHUERpGHOLJDomR
(QYLHLuma carta para Pedro F 9HUEDOSRUTXHRYHUERpGHOLJDomRHVmRDWULEXtGDV
GXDVFDUDFWHUtVWLFDVDRVXMHLWR
EXERCÍCIOS G 1RPLQDOSRUTXHRYHUERWHPVLJQLÀFDomRFRPSOHWD
HDSUHVHQWDDGMXQWRVDGQRPLQDLVHGRLVSUHGLFDWLYRV
01. Assinale a alternativa em que aparece predicado H 9HUERQRPLQDOSRUTXHDSUHVHQWDXPSUHGLFDWLYRVH-
verbo-nominal: JXLGRGRREMHWRGLUHWR
D ´1HVVHVDPEDWHSURFODPRPDMHVWDGHGRXQLYHUVRµ
E 2KRPHPGRRXRVDJDVDOKRVDRVQHFHVVLWDGRV
F $SyVRWRTXHSHUPDQHFHUDPQDVDODRVDOXQRV
G ´%UDVLOpVQRWHXEHUoRGRXUDGRRtQGLRFLYLOL]DGRµ
H ´/XWDUFRPSDODYUDVpDOXWDPDLVYmµ

18
PORTUGUÊS

6REUHRH[HPSOR´$OXDEULOKRXDOHJUHQRFpXµDÀU- D ,SUHGLFDGRYHUEDO,,SUHGLFDGRYHUEDO,,,SUHGLFD-
PDPRV GRYHUERQRPLQDO
,2YHUEREULOKDUpLQWUDQVLWLYR E ,SUHGLFDGRQRPLQDO,,SUHGLFDGRYHUEDO,,,SUHGLFD-
,,2YHUEREULOKDUpWUDQVLWLYRGLUHWR GRYHUERQRPLQDO
,,,2YHUEREULOKDUpWUDQVLWLYRLQGLUHWR F  , SUHGLFDGR YHUERQRPLQDO ,, SUHGLFDGR YHUEDO ,,,
,92SUHGLFDGRpQRPLQDO SUHGLFDGRQRPLQDO
92SUHGLFDGRpYHUEDO G ,SUHGLFDGRYHUERQRPLQDO,,SUHGLFDGRQRPLQDO,,,
9,2SUHGLFDGRpYHUERQRPLQDO SUHGLFDGRYHUEDO
D (VWmRFRUUHWDV,H9, H ,SUHGLFDGRQRPLQDO,,SUHGLFDGRYHUEDO,,,SUH-
E (VWmRFRUUHWDV,H9 GLFDGRYHUERQRPLQDO
F (VWmRFRUUHWDV,,H9
G (VWiFRUUHWDDSHQDV,9 $SRQWHDIUDVHGHVXMHLWRVLPSOHVHSUHGLFDGRYHU-
H (VWmRFRUUHWDV,,,H9, ERQRPLQDO
D $MRYHPSDVVHDYDWUDQTXLODPHQWH
2FRUUHSUHGLFDGRYHUERQRPLQDOHP E 0DULDQDIH]RFRQFXUVRHVSHUDQoRVD
D $WXDUHVSRVWDQmRpYHUGDGHLUD F ([LVWHPJUDQGHVSRVVLELOLGDGHV
E 2FmRYDGLRYLURXDODWDGHOL[R G 3DXORH0DUFHORHVWXGDPDQLPDGRV
F 9LUDUDPPRGDRVMRJRVHOHWU{QLFRV H 2VFLHQWLVWDVUHWRPDUDPGDJUXWDjVSUHVVDV
G 7RGRVSHUPDQHoDPHPVHXVOXJDUHV
H 3HQVDWLYRHWULVWHYLQKDRUDSD] $VVLQDOHDDOWHUQDWLYDHPTXHKiXPDRUDomRFRP
predicado
,QGLTXHDDOWHUQDWLYDHPTXHRSUHGLFDGRpYHUER- YHUERQRPLQDO
QRPLQDO D 2PDUHVWDYDFDOPRQDTXHODPDQKm
D 2VROGDGRIRLHQFRQWUDGRPRUWR E 1HQKXPQDYLRSDUWLXRQWHP
E $TXHOHKRPHPWRUQRXVHPLOLRQiULR
F $FKHLHVVHVXMHLWRPXLWRDQWLSiWLFR
F +RMHpGLDGHQRYHPEUR
G 2KRPHPÀFRXIXULRVRFRPDEULQFDGHLUD
G $OJXQVMRJDGRUHVHVWmRFRQWXQGLGRV
H (OHWHUPLQRXRWUDEDOKRRQWHPjWDUGH
H 2VDOXQRVSDUHFHPGHVLQWHUHVVDGRV
([HUFtFLRV UHWLUDGRV GH KWWSVROLQJXDJHPEORJVSRW
 $VVLQDOH XPD GDV DOWHUQDWLYDV HP TXH DSDUHFH XP
FRPEUH[HUFLFLRVGHSUHGLFDGRKWPO
predicado
YHUERQRPLQDO
D 2VYLDMDQWHVFKHJDUDPFHGRDRGHVWLQR
E 'HPLWLUDPRVHFUHWiULRGDLQVWLWXLomR GABARITO
F 1RPHDUDPDVQRYDVUXDVGDFLGDGH
G &RPSDUHFHUDPWRGRVDWUDVDGRVjUHXQLmR $'%'('%$($'
H (VWDYDLUULWDGRFRPDVEULQFDGHLUDV $$%&
$VVLQDOHDDOWHUQDWLYDFRUUHWDHPUHODomRjFODVVLÀFD-
omRGRVSUHGLFDGRVGDVRUDo}HVDEDL[R
,6DtUDPHOHHHOD
,,6XDWHUUDHVWiFRPSOHWDPHQWHPXGDGD TERMOS INTEGRANDES DA ORAÇÃO
,,,$FKHLFDOPDDDOXQD 6mRRVWHUPRVTXH´LQWHJUDPµDRUDomRFRPSOHWDQGRR
VHXVHQWLGR6HPVXDSUHVHQoDDIUDVHSHUPDQHFHLQFRP-
D ,SUHGLFDGRYHUEDO,,SUHGLFDGRQRPLQDO,,,SUHGL- SOHWD9HMDPRVRVGLYHUVRVWLSRV
FDGRYHUERQRPLQDO
E ,SUHGLFDGRQRPLQDO,,SUHGLFDGRYHUERQRPLQDO,,, a) Objeto Direto: FRPSOHWD R YHUER WUDQVLWLYR GLUHWR
SUHGLFDGRYHUEDO VHPRDX[tOLRGHSUHSRVLomR
F  , SUHGLFDGR YHUERQRPLQDO ,, SUHGLFDGR YHUEDO ,,, 2OKHLo quadro.
SUHGLFDGRQRPLQDO Vendi a casa de praia.
G ,SUHGLFDGRYHUERQRPLQDO,,SUHGLFDGRQRPLQDO,,,
SUHGLFDGRYHUEDO b) Objeto Indireto: FRPSOHWDYHUERWUDQVLWLYRLQGLUHWR
H ,SUHGLFDGRQRPLQDO,,SUHGLFDGRYHUEDO,,,SUHGL- FRPRDX[tOLRGHSUHSRVLomR
FDGRYHUERQRPLQDO Preciso de amor.
Necessito de tempo.
$VVLQDOHDDOWHUQDWLYDFRUUHWDHPUHODomRjFODVVLÀFD-
omRGRVSUHGLFDGRVGDVRUDo}HVDEDL[R c) Complemento Verbal: FRPSOHWD R VHQWLGR GH XP
,2OKHLDDOXQDQDMDQHOD VXEVWDQWLYRDEVWUDWRRXDGMHWLYR
,,$TXLVHWUDEDOKD 7HQKRmedo GHDYLmR
,,,1LQJXpPVDLXKRMHVDWLVIHLWR (ODpfavorável jUHIRUPDSROtWLFD

19
PORTUGUÊS

1RVH[HPSORVDFLPDRVXEVWDQWLYRDEVWUDWR´PHGRµH (PWRGDVDVDOWHUQDWLYDVDEDL[RKiREMHWRGLUHWRSUH-
RDGMHWLYR´IDYRUiYHOµÀFDULDPLQFRPSOHWRVHVHPVHQWLGR SRVLFLRQDGRH[FHWRHP
VHPDSUHVHQoDGRVFRPSOHPHQWRVQRPLQDO D $FKRTXHHODQmRFRQVHJXHDPDUDQLQJXpP
E 'HGLFRX²VHDHVWXGRVPDWHPiWLFR
d) Agente da Passiva: FRPSOHPHQWR SUHSRVLFLRQDGR F 3DUDVDLUFRPDWXUPDRGLUHWRUHVFROKHXDQyV
TXHUHSUHVHQWDRDJHQWHGHDomRGHXPYHUERTXHHVWiQD G 2IHQGHUDPDPLPHQmRDHOH
YR]SDVVLYD H 2SURIHVVRUHORJLRXDWRGRV
(XFRPSUHLXPFDUUR $TXLRYHUERHVWiQDYR]DWLYD2
DJHQWHGDDomRGRYHUERFRLQFLGHFRPRVXMHLWRGDRUDomR 2DJHQWHGDSDVVLYDIRLFRUUHWDPHQWHGHVWDFDGRHP
2FDUURIRLFRPSUDGRpor João. SHUFHEHPRVTXHQHVWH WRGDVDVRSo}HVH[FHWRHP
FDVRRDJHQWHGDDomRGHFRPSUDUQmRpRVXMHLWRGDRUD- D 2SUHVtGLRWLQKDVLGRFHUFDGRSHORVVROGDGRV
omR²TXHDTXLp´RFDUURµPDVVLP-RmRFODVVLÀFDGRDTXL E (ODpD~QLFDUHVSRQViYHOSHODIHVWD
como agente da passiva. F 2WLPHIRLGHUURWDGRSHORFDPSHmRGDFLGDGH
G 2PHVWUHIRLKRPHQDJHDGRSHORVDOXQRV
H $FDVDIRLGHVWUXtGDSHODLQXQGDomR
EXERCÍCIOS $VVLQDOHDIUDVHHPTXHRREMHWRGLUHWRpSOHRQiVWLFR
D $ERUEROHWDQHJUDHQFRQWUHL²DjQRLWH
$DQiOLVHVLQWiWLFDpGHÀQLGDSHODUHODomRTXHVH E (XDVDFXGLGHQRYR
estabelece entre palavras ou grupos de palavras dentro F )LTXHLDROKDURFDGiYHUFRPVLPSDWLD
de um contexto. Relacione a 2ª coluna de acordo com a G 8PJROSHGHWRDOKDUHPDWRXDDYHQWXUD
REVHUYDQGRDFRUUHWDFODVVLÀFDomRGRVWHUPRVGHV- H 9LGDOLRUHWUDWRGHPHXSDL
tacados. A seguir, assinale a alternativa CORRETA:
2EMHWRGLUHWR ´$UHFRUGDomRda cenaSHUVHJXH²meDWpKRMHµ2VWHU-
2EMHWRLQGLUHWR PRVHPGHVWDTXHVmR
D REMHWRLQGLUHWR²REMHWRLQGLUHWR
&RPSOHPHQWRQRPLQDO
E FRPSOHPHQWRQRPLQDO²REMHWRGLUHWR
$JHQWHGDSDVVLYD
F FRPSOHPHQWRQRPLQDO²REMHWRLQGLUHWR
 ´$IRPHSRGHGHWHUPLQDrDVXSUHVVmRGHXPDGHODVµ
G REMHWRLQGLUHWR²REMHWRGLUHWR
 ´$GHVWUXLomRQmRDWLQJHRSULQFtSLRXQLYHUVDOHFR-
H DJHQWHGDSDVVLYD²REMHWRLQGLUHWR
PXPµ
 ´8PDGDVWULERVVHUiH[WHUPLQDGDSHODRXWUDµ
'HQWUHDVRSo}HVDEDL[RDVVLQDOHDTXHODHPTXHKi
 HQHFHVVLWDPGHPDLVDOLPHQWR
REMHWRGLUHWRSUHSRVLFLRQDGR
D 3DVVRXDRVÀOKRVDKHUDQoDUHFHELGDGRVSDLV
D  E $PRXDVHXSDLFRPDPDLVSOHQDJUDQGH]DGDDOPD
E  F $PRXVXDPXOKHUFRPRVHIRVVHD~QLFD
F  G 1DTXHOHWHPSRHUDPXLWRIiFLOYLDMDUSDUDRVLQIHUQRV
G  H (PGLDVHQVRODUDGRVJRVWRGHYHUQXYHQVÁXWXDUHP
H  QRVFpXVGHDJRVWR
$VVLQDOHGHQWUHDVDOWHUQDWLYDVDEDL[RDTXHFRQWpP
(P7LQKDJUDQGHDPRUjKXPDQLGDGH$VUXDVIR- REMHWRGLUHWRSUHSRVLFLRQDGR
UDP ODYDGDVSHOD FKXYD (OH p ULFRHP YLUWXGHV2V WHUPRV D ´'HVHVSHUDGRGHL[RXRFUDYRSHJRXGRSDSHOHVFULWR
dHVWDFDGRVVmRUHVSHFWLYDPHQWH HUDVJRX²Rµ
D  FRPSOHPHQWR QRPLQDO DJHQWH GD SDVVLYD FRPSOH- E 1mRGHVFRQÀHLGRFDQGLGDWRHFRUULJLRWUDEDOKRSRU
PHQWRQRPLQDO inteiro.
E REMHWRLQGLUHWRDJHQWHGDSDVVLYDREMHWRLQGLUHWR
F 3RXFRVMRUQDLVVHUHIHULUDPDRHSLVyGLR
F FRPSOHPHQWRQRPLQDOREMHWRLQGLUHWRFRPSOHPHQWR
G 2MRYHPGHKRMHWDPEpPQHFHVVLWDGHHVSLULWXDOLGDGH
QRPLQDO
H 3HODHVWUDGDLDSDVVDQGRXPFRPERLRGHFDPLQK}HV²
G  REMHWR LQGLUHWR FRPSOHPHQWR QRPLQDO DJHQWH GD
WDQTXHV
SDVVLYD
H REMHWRGLUHWRREMHWRLQGLUHWRFRPSOHPHQWRQRPLQDO
$VVLQDOHDIUDVHTXHFRQWpPDJHQWHGDSDVVLYD
D )LTXHLRXYLQGRDTXLORSRUORQJRWHPSR
$VVLQDOHRLWHPHPTXHDIXQomRQmRFRUUHVSRQGHDR
WHUPRHPGHVWDTXH E 'HLFLQFRUHDLVSHORFDFKRUULQKR
D &RPHUGHPDLVpSUHMXGLFLDOjVD~GH FRPSOHPHQWRQR- F $VFROKHLWDVIRUDPOHYDGDVSHODFKXYD
PLQDO G 6HPSUHVDtDDHVPRSHORVFDPLQKRV
E -DPDLVPHHVTXHFHUHLde ti REMHWRLQGLUHWR H $JUDGD²PHSRUWRGDVDVIRUPDV
F (OHIRLFHUFDGRde amigos sinceros DJHQWHGDSDVVLYD
G  1mR WHQV LQWHUHVVHSHORV HVWXGRV FRPSOHPHQWR QR- ([HUFtFLRVUHWLUDGRVGHKWWSRGHPDUWLQVEORJVSRWFRP
PLQDO EUWHUPRVLQWHJUDQWHVGDRUDFDRH[HUFLFLRKWPO
H (OHWLQKDUHFHLRGHWXGRDVXDYROWD REMHWRLQGLUHWR

20
PORTUGUÊS

GABARITO - Circunstância de intensidade: &KRURXbastante.


- Circunstância de modo: 0RUUHXGHVHGH
$$(%%$%%$& Circunstância de companhia: 9LDMHLFRP3HGUR
- Circunstância de instrumento: &RUWRXFRPDIDFD

TERMOS ACESSÓRIOS DA ORAÇÃO 3) Aposto: WHUPRTXHSRVVXLDIXQomRGHH[SOLFDUHV-


FODUHFHU XP WHUPR SUHYLDPHQWH FLWDGR DSUHVHQWDGR QD
6mRWHUPRVTXHVmRGLVSHQViYHLVQDRUDomRPDVDFUHV- RUDomRHQWUHYtUJXODV
FHQWDPLQIRUPDomRRXFLUFXQVWkQFLDUHIHUHQWHDRVXEVWDQWL- ([
YRRXDRYHUERHQULTXHFHQGRVHXVHQWLGR6mRFRQVLGHUDGRV
WHUPRVDFHVVyULRV -RmRVDLXjVSUHVVDV
D $GMXQWR$GQRPLQDO -RmRirmão de Maria, VDLXjVSUHVVDV
E $GMXQWR$GYHUELDO
F $SRVWR 5RPDpFLGDGHHWHUQD
5RPDTXHpFDSLWDOGH,WiOLDé a cidade eterna.
a) Adjunto Adnominal: FRPR D SUySULD GHQRPLQDomR
DGLDQWDRDGMXQWRDGQRPLQDOpRWHUPRTXHDFRPSDQKDR
QRPH R VXEVWDQWLYR  QD IXQomR GH VDWpOLWH FRQFRUGDQGR EXERCÍCIOS
FRP HOH HP JrQHUR H Q~PHUR 3RGHP VHU DGMXQWRV DGQR-
PLQDLV DV FODVVHV JUDPDWLFDLV DUWLJR SURQRPHV, QXPHUDLV 1. Na oração “9RFrÀFDUituberculoso,de tuberculo-
DGMHWLYRVRXORFXo}HVDGMHWLYDV semorrerá”, as palavras destacadas são, respectivamen-
te:
([ D  DGMXQWR DGYHUELDO GH PRGR DGMXQWR DGYHUELDO GH
FDXVD
E REMHWRGLUHWRREMHWRLQGLUHWR
A linda professora SXEOLFRXseu livro.
F SUHGLFDWLYRGRVXMHLWRDGMXQWRDGYHUELDO
G DPEDVSUHGLFDWLYRV
6XEVWDQWLYRVSURIHVVRUDOLYUR
H QGD
$GMXQWRVDGQRPLQDLV$OLQGDVHX
2. Aponte a alternativa em que há adjunto adverbial
A casa da Maria IRLYHQGLGD
de causa.
6XEVWDQWLYR0DULD
D &RPSURRVOLYURVFRPRGLQKHLUR
$GMXQWRV$GQRPLQDLV$GD0DULD E 2SRoRVHFRXFRPRFDORU
F (VWRXVHPDPLJRV
Qual a diferença entre complemento Nominal e Ad- G 9RXDR5LR
junto Adverbial? H 3HGURpHIHWLYDPHQWHERP
2FRPSOHPHQWRQRPLQDOpXPWHUPRLQWHJUDQWHHVXD 3. Nos trechos:
SUHVHQoDJDUDQWHRVHQWLGRGDIUDVH
7HQKRnecessidade GHTXH" GHDPRU ´0DUFLDQRVXELXDRIRUURGDLJUHMDHDFDERXFRPHODVa
-iRDGMXQWRDGQRPLQDODX[LOLDQDSURGXomRGHVHQWLGR pauµ
mas SRGHVHUGHVFDUWDGRSRLVQmRFDXVDSUHMXt]RDRHQWHQ- ´1mRSRVVRYHURPRVWUDGRUDVVLPjVHVFXUDVµ
GLPHQWRGRHQXQFLDGR As expressões destacadas dão, respectivamente,
Os meus três lindos ÀOKRV de criação Mi VH IRUPDUDP ideia de:
4XDOpDLQIRUPDomREiVLFD")LOKRVVHIRUPDUDP D PRGRHVSHFLÀFDomR
E OXJDUPRGR
b) Adjunto Adverbial: WHUPRVTXHLQVHUHPXPDLQIRU-
F LQVWUXPHQWRPRGR
PDomRGHFLUFXQVWkQFLDDYHUER&RPRQRVGL]DGHQRPL-
QDomRVmRRVDGYpUELRVRXORFXo}HVDGYHUELDLVSUHVHQWHV G LQVWUXPHQWRRULJHP
na oração. H RULJHPPRGR
Comi PXLWRKRMH.
4. Na oração: “José de Alencar, romancista brasilei-
9HUERFRPL ro, nasceu no Ceará”, o termo destacado exerce a fun-
$GMXQWR$GYHUELDOGHLQWHQVLGDGHPXLWR ção sintática de:
$GMXQWRDGYHUELDOGHWHPSRKRMH D DSRVWR
9HMDPRVDVFLUFXQVWkQFLDVSRVVtYHLVGHXPDGMXQWRDG- E YRFDWLYR
YHUELDO F SUHGLFDWLYRGRREMHWR
- circunstância de tempo: Ontem OLROLYUR G FRPSOHPHQWRQRPLQDO
- circunstância de modo: &DQWRXEHP H QGD
- Circunstância de lugar: 9LYRSHUWRGDTXL

21
PORTUGUÊS

5. Na oração: “Cláudia,uma mulher simplesmente 7UDWDVHGHXPSHUtRGRFRPSRVWRSRUFRRUGHQDomRMi


notável, é a melhor mãe que uma criança poderia ter”, TXHpSRVVtYHOWUDQVIRUPDUDVGXDVRUDo}HVHPIUDVHVLQGH-
o termo destacado exerce a função sintática de: SHQGHQWHV
D FRPSOHPHQWRQRPLQDO Penso. Logo existo.
E DSRVWRH[SOLFDWLYR
F YRFDWLYR  3HUJXQWHLVHHOHPHDPDYD
G DSRVWRHVSHFLÀFDWLYR
H DMXQWRDGQRPLQDO 9HPRVDTXLXPFDVRGHSHUtRGRFRPSRVWRSRUVXERU-
GLQDomRSRLVVHVHSDUDUPRVDVRUDo}HVWRUQDQGRDVSHUtR-
GRVVLPSOHVRHQXQFLDGRSHUGHUiRVHQWLGR
6. Dê a função sintática do termo destacado em:
“Não digo nada de minha tia materna,Dona Emeren-
3HUJXQWHL6HYRFrPHDPDYD
ciana”.
D VXMHLWR &DGD XP GHVVHV SHUtRGRV DSUHVHQWD FDUDFWHUtVWLFDV H
E DGMXQWRDGYHUELDO PDQLIHVWDo}HVGLVWLQWDV
F REMHWRGLUHWR
G YRFDWLYR PERÍODO COMPOSTO POR COORDENAÇÃO
H REMHWRLQGLUHWR
'HQRPLQDVH SHUtRGR FRPSRVWR SRU FRRUGHQDomR R
([HUFtFLRVUHWLUDGRVGHKWWSZZZJUDPDWLFDSDUDFRQ- HQXQFLDGR GH VHQWLGR FRPSOHWR FRPSRVWR SRU GXDV RX
FXUVRVFRPWHUPRVDFHVVRULRVGDRUDFDRH[HU- mais orações coordenadasRXVHMDLQGHSHQGHQWHV1HV-
FLFLRVKWPO VHVFDVRVQmRKiXPDRUDomRTXHVHVREUHSRQKDjRXWUDH
SRULVVRPHVPRQmRKiXPDRUDomRSULQFLSDODPEDVVmR
GABARITO 3RUVHUHPDXW{QRPDVDVRUDo}HVFRRUGHQDGDVSRGHP
VHU XQLGDV DSHQDV SRU YtUJXODV H Dt VmR GHQRPLQDGDV GH
1 -c DVVLQGpWLFDVMiTXHQmRDSUHVHQWDPQHQKXPDSDODYUDGH
E FRQH[mRHQWUHVLFRPRQRH[HPSOR
3-c 9LYLPYHQFL
4 -a
$LQGDTXHVHMDPLQGHSHQGHQWHVDVRUDo}HVFRRUGHQD-
E
GDV SRGHP VHU XQLGDV WDPEpP D SDUWLU GH XP HOHPHQWR
6 -d FRQHFWLYR UHFHEHQGR D GHQRPLQDomR GH RUDo}HV FRRU-
denadas VLQGpWLFDV$FODVVHJUDPDWLFDOTXHFXPSUHHVVD
IXQomRGHFRQHFWiODVpDFRQMXQomR(VWDQmRDSHQDVXQH
SINTAXE DO PERÍODO COMPOSTO DVRUDo}HVHVWDEHOHFHHQWUHHODVXPDUHODomRGHVHQWLGR
9HMDPRV
PERÍODO COMPOSTO D 2FLFOLVWDDFRUGRXWDUGHe FRPHX
E 2FLFOLVWDDFRUGRXWDUGHmas FRPHX
3HUtRGRFRPSRVWRpRHQXQFLDGRGHVHQWLGRFRPSOHWR F 2FLFOLVWDDFRUGRXWDUGHlogo FRPHX
TXHJLUDHPWRUQRGHGRLVRXPDLVYHUERV G 2FLFOLVWDDFRUGRXWDUGH porque FRPHX
([
 2IXQFLRQiULRFKHJRXHDVVLQRXRGRFXPHQWR 1RVH[HPSORVDFLPDSHUFHEHVHTXHDVFRQMXQo}HVHP
 0DULDGLVVHTXHQmRLULDjIHVWD GHVWDTXHQmRDSHQDVOLJDDVGXDVRUDo}HVFULDXPVHQWLGR
HVSHFtÀFRHQWUHHODV3RULVVRPHVPRDJUDPiWLFDHVWDEH-
1RV H[HPSORV DFLPD YHULÀFDPRV D UHODomR HQWUH DV OHFHXPDFODVVLÀFDomRHVSHFtÀFDDSDUWLUGDUHODomRGHVHQ-
GXDVRUDo}HV(QWUHWDQWRSHUFHEHPRVTXHQRH[HPSOR WLGRFULDGRSHODVFRQMXQo}HV
a seJXQGDRUDomRQmRFRPSOHWDRVHQWLGRGRYHUERGDSUL-
PHLUDDPERVRVVHJPHQWRVVmRLQGHSHQGHQWHV-iQDIUDVH CLASSIFICAÇÃO DAS ORAÇÕES COORDENADAS
DVHJXQGDRUDomRSRVVXLDIXQomRGHFRPSOHWDURVHQWLGR SINDÉTICAS
GRYHUERGL]HU.
3RULVVRPHVPRDÀUPDVHTXHKiSHUtRGRVHPTXHDV D  2UDomR FRRUGHQDGD VLQGpWLFD DGLWLYD HVWDEHOHFH
RUDo}HV HVWmR XQLGDV QXP HQXQFLDGR HP VLWXDomR GH LQ- XPDUHODomRGHDGLomRHQWUHDVRUDo}HVDSDUWLUGDVFRQ-
GHSHQGrQFLD H[HPSOR 'HQRPLQDPRVHVVHSHUtRGRGH MXQo}HVFRRUGHQDWLYDVDGLWLYDVHQHPQHPQmRVyFRPR
período composto por coordenação. $OpPGLVVRKiFD- WDPEpPQmRVy¬PDVWDPEpP etc...
VRVHPTXHDVGXDVRUDo}HVQmRSRGHPVHUVHSDUDGDVSRLV ([
XPDFRPSOHWDDRXWUD H[HPSOR HLVVRVHWUDWDGHXP $HFRQRPLDFUHVFHXe SURJUHGLX
período composto por subordinação. $HFRQRPLDnão só FUHVFHXPDVWDPEpPSURJUHGLX
([ Nem HVWXGRXnemGHVFDQVRX
 3HQVRORJRH[LVWR

22
PORTUGUÊS

E  2UDomR FRRUGHQDGD VLQGpWLFD DGYHUVDWLYD trans- ´(VWXGDPRVORJRGHYHUHPRVSDVVDUQRVH[DPHVµ$


PLWHXPDLGHLDGHFRQWUDGLomRHRSRVLomRDWUDYpVGDVFRQ- RUDomRHPGHVWDTXHp
MXQo}HVFRRUGHQDWLYDVDGYHUVDWLYDVPDVSRUpPHQWUHWDQWR D FRRUGHQDGDH[SOLFDWLYD
FRQWXGRWRGDYLD etc… E FRRUGHQDGDDGYHUVDWLYD
([ F FRRUGHQDGDDGLWLYD
)XLGRUPLUWDUGHmas FRQVHJXLDFRUGDUFHGR G FRRUGHQDGDFRQFOXVLYD
*RVWRPXLWRGHYRFrSRUpPSUHFLVRGHL[iOR H FRRUGHQDGDDOWHUQDWLYD

F 2UDomRFRRUGHQDGDVLQGpWLFDDOWHUQDWLYDHVWDEH- 1RYHUVR´7HQWDFKRUDUHRVROKRVVHQWHHQ[XWRVµR
OHFHXPDUHODomRGHDOWHUQkQFLDFRPDRUDomRDQWHULRU6mR FRQHFWLYRRUDFLRQDOLQGLFD
XVDGDV DV FRQMXQo}HV FRRUGHQDWLYDV DOWHUQDWLYDV RXRX¬, D MXQomRGHLGHLDVORJRpFRQMXQomRDGLWLYD
MiMi, TXHUTXHU, RUDRUD E GLVMXQomRGHLGHLDVORJRpFRQM$OWHUQDWLYD
([ F FRQWUDVWHGHLGHLDVORJRpFRQM$GYHUVDWLYD
Ou GXUPRou HVWXGR G RSRVLomRGHLGHLDVORJRpFRQM&RQFHVVLYD
Ora GXUPRora HVWXGR H VHTXrQFLDGHLGHLDVORJRpFRQM&RQFOXVLYD

G 2UDomRFRRUGHQDGDVLQGpWLFDFRQFOXVLYDFULDXPD )H]LVVRBBBBBBQmRFRQVHJXLXRUHVXOWDGRBBB$BBBBBBB
UHODomRGHFRQFOXVmRFRPDRUDomRDQWHULRURIHUHFHQGRD BBBBBBBBBB%BBBBBBBBBBBBBBB
LGHLDGHUHVXOWDGR6mRXWLOL]DGDVDVFRQMXQo}HVFRRUGHQD- 4XDOGDVDOWHUQDWLYDVDEDL[RSUHHQFKHDODFXQDLQGLFDQ-
WLYDVFRQFOXVLYDVSRLVORJRSRUWDQWRSRUFRQVHJXLQWHFRQ GRTXH%pXPIDWRDQWHULRUD$"
VHTXHQWHPHQWH D HQWUHWDQWR
Penso, logo existo. E SRLV
(VWXGRpor conseguinte REWHUHLRUHVXOWDGRDOPHMDGR F SRUpP
G HQTXDQWR
e) Oração coordenada explicativa: HVWDEHOHFH XPD
H H
LGHLDGHH[SOLFDomRFRPDRUDomRDQWHULRUHVFODUHFHQGRD
6mRXVDGDVDVFRQMXQo}HVFRRUGHQDWLYDVSRUTXHLVWRpRX
µ'HXVQmRIDODFRPLJRHHXVHLTXH(OHPHHVFXWDµ2
VHMDDVDEHU
FRQHFWLYR´HµSRGHVHUVXEVWLWXtGRVHPFRQWUDULDURVHQWL-
([
GRSRU
9LDMHLORJRporque WLQKDSUHVVD
D RX
)LTXHLPXLWRWULVWHuma vez que HOHGHVFXPSULXRWUDWR
E QRHQWDQWR
FRPELQDGR
F SRUpP
IMPORTANTE G SRUTXDQWR
H QHP
([FHWXDQGR DV RUDo}HV FRRUGHQDGDV VLQGpWLFDV DGL-
WLYDV WRGDV DV GHPDLV H[LJHP R XVR GH vírgula antes da ([HUFtFLRV UHWLUDGRV GH KWWSTXHVWRHVFRQFXUVRV
FRQMXQomRFRRUGHQDWLYD EORJVSRWFRPEUTXHVWRHVGHRUDFRHVFRRUGH-
QDGDVSDUDKWPO
7UDEDOKRXPXLWRmas QmRFRQFOXLXDWDUHID
2XHVTXHoDou OXWH GABARITO
(VWiEDWDOKDQGRpois DPELFLRQDSURJUHGLU E²G²D²E²E
(ODFKHJDUDDWUDVDGDporque KRXYHJUHYHQDOLQKDGR
PHWU{
PERÍODO COMPOSTO POR SUBORDINAÇÃO

'HQRPLQDVH SHUtRGR FRPSRVWR SRU VXERUGLQDomR R


EXERCÍCIOS SHUtRGR LQWHJUDGR SRU GXDV RX PDLV RUDo}HV HP TXH VH
YHULÀFDHQWUHHODVXPDUHODomRGHGHSHQGrQFLDVHPkQWLFD
$RUDomR´1mRVHYHULÀFRXWRGDYLDXPDWUDQVSODQWD- HVLQWiWLFD2XVHMDFDVRVHUHWLUHXPDGDVRUDo}HVRHQXQ-
omRLQWHJUDOGHJRVWRHGHHVWLORµWHPYDORU ciado perde o sentido.
D FRQFOXVLYR ([
E DGYHUVDWLYR 3HUJXQWHLse ele viria.
F FRQFHVVLYR &KRURXWDQWR que não conseguiu abrir os olhos.
G H[SOLFDWLYR
H DOWHUQDWLYR Quando falamos em orações subordinadas se enten-
de a presença de uma oração principal e uma oração
subordinada que completará a mensagem da primeira.
$VRUDo}HVVXERUGLQDGDVGLYLGHPVHHP

23
PORTUGUÊS

D  2UDo}HV 6XERUGLQDGDV 6XEVWDQWLYDV FRPSOHWDP D * Verbos de ligação mais predicativo:


RUDomRSULQFLSDOH[HUFHQGRDIXQomRGHVXEVWDQWLYR
E 2UDo}HV 6XERUGLQDGDV$GMHWLYDV FRPSOHWDP D RUD- e LPSRUWDQWH ² e IXQGDPHQWDO ² e HVVHQFLDO ² )RL LP-
omRSULQFLSDOH[HUFHQGRDIXQomRGHDGMHWLYR SUHVFLQGtYHO²3HUPDQHFHSUHRFXSDQWH²(VWiFRPSURYDGR
F 2UDo}HV6XERUGLQDGDV$GYHUELDLVFRPSOHWDPDRUD-
omRSULQFLSDOH[HUFHQGRDIXQomRGHDGYpUELR ([
eIXQGDPHQWDOque as crianças estudem
I – ORAÇÕES SUBORDINADAS SUBSTANTIVAS * Expressões iniciadas por verbos na voz passiva:

&RPRGLWRDFLPDVmRDVTXHLQWHJUDPDRUDomRSULQFL- 6DEHVH²&RQWDVH²3HUFHEHVH²6RXEHVH²eVDELGR
SDOH[HUFHQGRDIXQomRGHVXEVWDQWLYR ²&RPHQWDVH²)RLFRPSUDGR²)RLDQXQFLDGR
Como assim?
$WHQWHDRH[HPSORDEDL[R ([
Conta-se que muitos alunos não realizaram a prova.
D )DOHLverdades D-RmR
E 7UDEDOKRpfundamental. * Verbos como: cumprir – convir – importar – acon-
F Trabalho pIXQGDPHQWDO tecer – ocorrer

1RVSHUtRGRVVLPSOHVDFLPDSHUFHEHPRVTXHDVSDOD- ([
YUDVGHVWDFDGDVH[HUFHPDIXQomRGHVXEVWDQWLYRHSRGHP &RQYpPque você estude mais.
VHUVXEVWLWXtGDVSRUisso.
D )DOHLisso D-RmR b) Oração Subordinada Substantiva Objetiva Direta:
E 7UDEDOKRpisso. H[HUFHDIXQomRGHREMHWRGLUHWRFRPSOHWDQGRYHUERWUDQ-
F Isso pWUDEDOKR VLWLYRGLUHWR

5HDOL]DQGR XPD DQiOLVH VLQWiWLFD FODVVLÀFDPRV RV WHU- ([


mos destacados como REMHWRGLUHWR D  predicativo do su
MHLWR E HVXMHLWR F  0DULDQmRVDEHque João viajou.
0DVRVHUKXPDQRSRGHSURGX]LUIUDVHPDLVFRPSOH[DV 2GHSXWDGRSHUJXQWRXse todos já haviam chegado.
FRQVWLWXtGDVSRUSHUtRGRVFRPSRVWRVSRUPDLVGHXPYHU-
ERHRVPHVPRVH[HPSORVFLWDGRVDQWHULRUPHQWHSRGHP &KDPDPRVGHconjunção integrante DFRQMXQomRque
VHUDVVLPUHHVFULWRV DTXDOLQLFLDDVXERUGLQDGDVXEVWDQWLYDREMHWLYDGLUHWD,VVR
D )DOHLque não me casaria D-RmR SRUTXH D HOD FDEH D DWULEXLomR GH LQLFLDU R FRPSOHPHQWR
E 7UDEDOKRpagir com responsabilidade. YHUEDO
F eLPSRUWDQWHtrabalhar. Peço que você saia.
2TXHIRLIHLWR"6XEVWLWXtPRVRVVXEVWDQWLYRVGRVHQXQ-
FLDGRVSRUYHUERVHTXLYDOHQWHVHFRQVWUXtPRVRUDo}HVVX- Orações Substantivas Objetivas Diretas Reduzidas:
ERUGLQDGDVVXEVWDQWLYDV
3RGHPLQWHJUDUFRPSOHWDURYHUERWUDQVLWLYRGLUHWRGD
&ODVVLÀFDomRGDVRUDo}HVVXERUGLQDGDVVXEVWDQWLYDV RUDomRSULQFLSDORUDo}HVVXERUGLQDGDVPDUFDGDVSHORYHU-
ERUHGX]LGRGHLQÀQLWLYR
a) Oração Subordinada Substantiva Subjetiva: TXDQ-
GRH[HUFHDIXQomRVLQWiWLFDGHVXMHLWRGRYHUERGDRUDomR ([
SULQFLSDO
0DQGHLDnadar XPSRXFR
([ 2XYL-RmRchorar o dia inteiro.

 Sua participação IRLLPSRUWDQWH VXMHLWR 3RULVVRPHVPRFKDPDPRVGHRUDo}HVGHVHQYROYLGDV


Foi importante sua participação. VXMHLWR DVFDUDFWHUL]DGDVSRUYHUERVÁH[LRQDGRVHUHGX]LGDVFRP
YHUERVDSUHVHQWDGRVQRLQÀQLWLYR
Foi importante que você tenha participado da reu-
nião. RUDomRVXERUGLQDGDVXEVWDQWLYDVXEMHWLYD  c) Orações Subordinadas Substantivas Objetivas In-
 A leitura pIXQGDPHQWDO VXMHLWR diretas: H[HUFHPDIXQomRGHREMHWRLQGLUHWRFRPSOHWDQGR
eIXQGDPHQWDOa leitura. VXMHLWR YHUERVWUDQVLWLYRVLQGLUHWRV

e IXQGDPHQWDO que você leia. RUDomR VXERUGLQDGD ([


VXEVWDQWLYDVXEMHWLYD 0LQKDDOXQDQHFHVVLWD(de) que seus pais a auxiliem.
- Estrutura das orações subordinadas substantivas $FRRUGHQDomRLQVLVWHem que os pais auxiliem a aluna.
subjetivas:

24
PORTUGUÊS

1RVH[HPSORVDFLPDSHUFHEHVHTXHWDQWRRYHUERne 3. (FMU-SP) No seguinte período: «Aí eu tive o fer-


cessitar TXDQWR R insistir VmR YHUERV WUDQVLWLYRV LQGLUHWRV vor de que ele carecesse de minha proteção, toda a
H[LJLQGRFRPRFRPSOHPHQWRRUDomRRXSDODYUDDQWHFHGL- vida», a expressão destaFDGDp
do por preposição. D RUDomRVXERUGLQDGDVXEVWDQWLYDDSRVLWLYD
E RUDomRVXERUGLQDGDVXEVWDQWLYDREMHWLYDLQGLUHWD
d) Oração Subordinada Completiva Nominal: exerce F RUDomRVXERUGLQDGDVXEVWDQWLYDFRPSOHWLYDQRPLQDO
DIXQomRGHFRPSOHWDURVHQWLGRGHXP120(JHUDOPHQWH G RUDomRVXERUGLQDGDVXEVWDQWLYDSUHGLFDWLYD
XPVXEVWDQWLYRDEVWUDWRRXDGMHWLYR
4. (UFPR) Qual o período em que há oração subor-
([ dinada substantiva predicativa?
D 0HXGHVHMRpTXHYRFrSDVVHQRVH[DPHVYHVWLEX-
Senti receio de que ele viesse alterado. ODUHV
7LYHPHGRde o avião atrasar por mais tempo. E 6RXIDYRUiYHODTXHRDSURYHP
(ODIRLIDYRUiYHOa que João participasse do projeto. F 'HVHMRWHLVWRTXHVHMDVIHOL]
G 2DOXQRTXHHVWXGDFRQVHJXHVXSHUDUDVGLÀFXOGD-
e) Oração Subordinada Substantiva Predicativa: GHVGRYHVWLEXODU
FXPSUHDIXQomRGHSUHGLFDWLYRGRVXMHLWRTXDOLÀFDQGRR H /HPEUHVHGHTXHWXGRSDVVDQHVWHPXQGR
VXMHLWRHQTXDQWR´FRPSOHWDµXPYHUERGHOLJDomR
([ 5. (UFPR) Reconheça a oração subordinada substan-
tiva subjetiva:
0LQKDSUHRFXSDomRpque ele não chegue a tempo. D 9HMDVHHVWiWXGRHPRUGHP
2IXQGDPHQWDOpque ela se recuperou bem. E 3HUJXQWRXTXHPHUD
F 4XHHOHQmRFRPSDUHFHXVRXEHUDP
f) Oração Subordinada Substantiva Apositiva: exerce
G eQHFHVViULRTXHWHQKDPRVSDFLrQFLD
DIXQomRGHDSRVWRHVFODUHFHQGRDOJXPWHUPRGDRUDomR
H QGD
SULQFLSDO
6. (UEM-PR) «Parecia que o morro se tinha dis-
([
tanciado muito.» No período acima, a oração subor-
0HXGHVHMRHUDHVVHque ele não voltasse mais.
GLQDGDp
6HPSUHDSUHVHQWRXHVVDGHVFRQÀDQoDque Joana não
D VXEVWDQWLYDREMHWLYDGLUHWD
estava cumprindo o contrato.
E VXEVWDQWLYDVXEMHWLYD
F DGMHWLYDH[SOLFDWLYD
EXERCÍCIOS G VXEVWDQWLYDSUHGLFDWLYD
H DGYHUELDOFRQVHFXWLYD
1. (UNAMA) No seguinte grupo de orações desta-
cadas:  8)35 -XOLHWDÀFRXjMDQHODQDHVSHUDQoDde que
1. É bom que você venha. Romeu voltasse$RUDomRHPGHVWDTXHp
2. Não esqueças TXHpVIDOtYHO D VXERUGLQDGDVXEVWDQWLYDVXEMHWLYD
E VXERUGLQDGDVXEVWDQWLYDFRPSOHWLYDQRPLQDO
Temos orações subordinadas, respectivamente: F VXERUGLQDGDVXEVWDQWLYDSUHGLFDWLYD
D REMHWLYDGLUHWDVXEMHWLYD G VXERUGLQDGDDGYHUELDOFDXVDO
E VXEMHWLYDREMHWLYDGLUHWD H VXERUGLQDGDDGMHWLYDH[SOLFDWLYD
F REMHWLYDGLUHWDDGYHUELDOWHPSRUDO
G VXEMHWLYDSUHGLFDWLYD 8. (PUCCAMP-SP) Assinale o período em que a ora-
H SUHGLFDWLYDREMHWLYDGLUHWD omRGHVWDFDGDpVXEVWDQWLYDDSRVLWLYD
D 1mRPHGLVVHUDPRQGHPRUDYDV
2. (UFBA) Em todos os períodos a oração subordinada E $UXDonde moraspPXLWRPRYLPHQWDGD
funciona como sujeito da oração principal, exceto em: F 6yPHLQWHUHVVDVDEHUXPDFRLVD onde moras.
D eFODURTXHHOHVYLUmR G 0RUDUHLonde moras.
E $FRQWHFHTXHHODPHQWLX H QGD
F 6DEHVHTXHpXPJROSH
G 2FHUWRpTXHWXGRPRUUH
H $JRUDSDUHFHTXHpGLD

25
PORTUGUÊS

9. (MACK-SP) No período: «Sabe-se que Jacó pro- ([


S{VD/DEmRTXHOKHGHVVHWRGRVRVÀOKRVGDVFDEUDV« D  0DULD p D DOXQD sueca. $TXL R DGMHWLYR UHVWULQJH R
DDOWHUQDWLYDTXHFRQWpPDDQiOLVHFRUUHWDGDVRUDo}HV VXEVWDQWLYRUHGX]LQGRRDJUXSRGRVHVWXGDQWHVVXHFRV 
QDVHTXrQFLDHPTXHYrPQRSHUtRGRp E 7RGRKRPHPpmortal. -iDTXLRDGMHWLYRDSHQDV
D SULQFLSDOVXERUGLQDGDVXEVWDQWLYDVXEMHWLYDVXERU- H[SOLFDXPDTXDOLGDGHJHUDO 
GLQDGDVXEVWDQWLYDREMHWLYDGLUHWD
E FRRUGHQDGDVLQGpWLFDDGLWLYDVXERUGLQDGDVXEVWDQWL- 'D PHVPD IRUPD DV RUDo}HV VXERUGLQDGDV DGMHWLYDV
YDREMHWLYDGLUHWDVXERUGLQDGDVXEVWDQWLYDDSRVLWLYD SRGHPUHGX]LURFDPSRVHPkQWLFRRXVLPSOHVPHQWHHVFOD-
c  DEVROXWD VXERUGLQDGD VXEVWDQWLYD REMHWLYD GLUHWD recrORHGDtYHPVXDFODVVLÀFDomR
VXERUGLQDGD VXEVWDQWLYD REMHWLYD GLUHWD G  SULQFLSDO VX-
ERUGLQDGD VXEVWDQWLYD VXEMHWLYD VXERUGLQDGD VXEVWDQWLYD a) Oração Subordinada Adjetiva Restritiva: RUDo}HV
REMHWLYDLQGLUHWD TXH FXPSUHP D IXQomR GH SDUWLFXODUL]DU H UHVWULQJLU XP
H  FRRUGHQDGD DVVLQGpWLFD VXERUGLQDGD VXEVWDQWLYD WHUPRGDRUDomRSULQFLSDO
VXEMHWLYDVXERUGLQDGDVXEVWDQWLYDobjetiva direta.
([
10. (PUCCAMP-SP) «Se ele confessou não sei.» A (QFRQWUHLRUHSyUWHUque vive em Tóquio.
RUDomRGHVWDFDGDp $GPLURRVDOXQRVque estudam Português.
D VXERUGLQDGDDGYHUELDOWHPSRUDO
)RLHQWUHYLVWDGDDDWUL]que recebeu o Oscar.
E VXERUGLQDGDVXEVWDQWLYDREMHWLYDGLUHWD
1RVH[HPSORVDFLPDWRGDVDVRUDo}HVGHVWDFDGDVVmR
F VXERUGLQDGDVXEVWDQWLYDREMHWLYDLQGLUHWD
DGMHWLYDV UHVWULWLYDV Mi TXH TXDOLÀFDP R QRPH UHGX]LQGR
G VXERUGLQDGDVXEVWDQWLYDVXEMHWLYD
VHXFDPSRVHPkQWLFR
H VXERUGLQDGDVXEVWDQWLYDSUHGLFDWLYD
b) Oração Subordinada Adjetiva Explicativa: ao con-
([HUFtFLRV UHWLUDGRV GH KWWSVRFRQGHGHPRQWHFULVWR
WUiULR GD DQWHULRU QmR DSUHVHQWD TXDOLÀFDomR UHVWULWLYD
ÀOHVZRUGSUHVVFRPXQSGI
DSHQDVH[SOLFDXPDLGHLDQDIXQomRGHHVFODUHFHUXPWHU-
PRMiFLWDGR(VVDRUDomRFRVWXPDDSDUHFHUHQWUHYtUJXODV
GABARITO ([
/LOLDQ TXH p HFRQRPLVWD SUHYr D FRQWLQXDomR GD LQ-
EDEEGGFG ÁDomR
25DPDGmTXHpRSHUtRGRGHMHMXPGRVPXoXOPD-
nos, LQLFLDQDSUy[LPDVHJXQGD
II – ORAÇÕES SUBORDINADAS ADJETIVAS
'LIHUHQoDV HQWUH DV FRQMXQo}HV LQWHJUDQWHV H SURQR-
6mR DV RUDo}HV TXH HTXLYDOHP D DGMHWLYRV QD IXQomR GH PHVUHODWLYRVRFDVRGDSDODYUD´48(µ
TXDOLÀFDURXHVFODUHFHUXPWHUPRGDRUDomRSULQFLSDO9HMDPRV 9LPRV TXH D SDODYUD ´TXHµ SRGH VHU XPD FRQMXQomR
LQWHJUDQWH QDV RUDo}HV VXERUGLQDGDV VXEVWDQWLYDV H SUR-
D (QFRQWUHLDTXHOHPHQLQRbonito. (adjetivo) QRPHUHODWLYRQDVVXERUGLQDGDVDGMHWLYDV&RPRHQWHQGHU
E (QFRQWUHLDTXHOHPHQLQRTXHpERQLWR RUDomRVX- DGLIHUHQoD"
bordinada adjetiva) eIiFLOR´TXHµFRQMXQomRLQWHJUDQWHFRPSOHWDYHUERV
WUDQVLWLYRVHR´TXHµSURQRPHUHODWLYRVXFHGHXPQRPH H
1RVH[HPSORVDFLPDSHUFHEHPRVFRPRDRUDomRGHV- QmRXPYHUER FXPSULQGRDIXQomRGHLQLFLDUDTXDOLÀFD-
WDFDHP E HTXLYDOHDRDGMHWLYRGRH[HPSORDQWHULRU ção do mesmo.
9DOH GHVWDFDU TXH DV RUDo}HV VXERUGLQDGDV DGMHWL-
YDVSRUH[HUFHUHPDIXQomRGHDGMHWLYRFXPSUHPWDP-
EpPDDWULEXLomRGHadjunto adnominal. EXERCÍCIOS
(VVDV RUDo}HV VmR LQLFLDGDV SRU pronomes relati-
vos: TXHRTXDODTXDODVTXDLVRVTXDLV  4XDQWRjFODVVLÀFDomRGDVRUDo}HVVXERUGLQDGDVDG-
([ MHWLYDVDEDL[RDFRUUHWDRSomRp
9LRMRJDGRUque vive em Madri. 2VSDLVTXHFXLGDPGRVVHXVÀOKRVPHUHFHPDSODXVRV
9LRMRJDGRUo qual vive em Madri (VWD HTXLSHFXMR WpFQLFR QmR LQFHQWLYD VHXV DWOHWDV-
sempre perde.
&ODVVLÀFDomRGDVRUDo}HVVXERUGLQDGDVDGMHWLYDV $FDVDonde moraSDUHFHDEDQGRQDGD
$ UHVWULWLYDUHVWULWLYDH[SOLFDWLYD
3HQVHPRVQRDGMHWLYR(QTXDQWRFODVVHJUDPDWLFDOTXD- % H[SOLFDWLYDH[SOLFDWLYDH[SOLFDWLYD
OLÀFDGRUD SRGH HVSHFLÀFDU XPD TXDOLGDGH UHIHUHQWH DR & H[SOLFDWLYDUHVWULWLYDH[SOLFDWLYD
VXEVWDQWLYRRXVLPSOHVPHQWHDSUHVHQWDURXHVFODUHFHUXPD ' UHVWULWLYDH[SOLFDWLYDH[SOLFDWLYD
FDUDFWHUtVWLFDJHUDO

26
PORTUGUÊS

 ,GHQWLÀTXHDDOWHUQDWLYDTXHVHHQFRQWUDXPDRUDomR 2) Oração subordinada adverbial consecutiva: indica


VXERUGLQDGDDGMHWLYDUHVWULWLYD D LGHLD GH FRQVHTXrQFLD SUHFHGLGD SHODV FRQMXQo}HV VX-
$ 6HLTXHDLQGDQmRGLVVHWXGR ERUGLQDWLYDVTXHGHVRUWHTXHGHPRGRTXH etc…
% (VWHpRDSDUWDPHQWRTXHFRPSUHL ([
& (ODFKHJRXODYRXDVPmRVHVDLX D (VWXGRXWDQWRque gabaritou a prova.
' $VVLPTXHFKHJRXGRUPLX E  (VWDYD WmR QHUYRVD de modo que não conseguiu
FKHJDUDWpRÀPGDSURYD
 ,GHQWLÀTXHDDOWHUQDWLYDTXHVHHQFRQWUDXPDRUDomR
VXERUGLQDGDDGMHWLYDH[SOLFDWLYD 3) Oração subordinada adverbial concessiva: expres-
$ (UDPP~VLFDVTXHFRQWDJLDYDP VD XPD FLUFXQVWkQFLD FRQWUiULD D DSUHVHQWDGD QD RUDomR
% 2VKRPHQVTXHVmRVHUHVUDFLRQDLVPHUHFHPQRVVR SULQFLSDOLQLFLDGDSHODVFRQMXQo}HVVXERUGLQDWLYDVHPERUD
GLiORJR DLQGDTXHFRQTXDQWRTXH etc…
& $WHOHYLVmRDSUHVHQWDFHQDVTXHDJULGHP ([
' 9LDMDUDPDOXJDUHVSRURQGHQXQFDVRQKDUDPSDVVDU D Embora estivesse chovendo, IRLFRUUHUQDDYHQLGD
E  Conquanto Maria estivesse atrasada, FRQVHJXLX
([HUFtFLRV UHWLUDGRV GH KWWSSURYDVGHSRUWXJXHV UHDOL]DUDSURYD
EORJVSRWFRPEUDWLYLGDGHVGHRUDFRHVVXERUGL-
QDGDVBKWPO 4) Oração subordinada adverbial conformativa: in-
GLFDFRQIRUPLGDGHFRPDLQIRUPDomRH[SUHVVDQDRUDomR
SULQFLSDOSUHFHGLGDSHODVFRQMXQo}HVVXERUGLQDWLYDVcon
GABARITO IRUPHFRQVRDQWHFRPRVHJXQGR etc…
([
' D Conforme informou a previsão do tempo, FKRYHX
2 -B EDVWDQWHQRVXOGR%UDVLO
²% E Segundo dissera o professor, DSURYDIRUDDGLDGD
em tempo.

ORAÇÕES SUBORDINADAS ADVERBIAIS 5) Oração subordinada adverbial comparativa: tem


FRPRIXQomRHVWDEHOHFHUXPDFRPSDUDomRFRPDRUDomR
&KDPDPRVGHRUDo}HVVXERUGLQDGDVDGYHUELDLVDTXHODV SULQFLSDO LQLFLDGD SHODV FRQMXQo}HV VXERUGLQDWLYDV FRPR
TXHVHDFRSODPjRUDomRSULQFLSDOGHQRWDQGRXPDFLUFXQV- TXHWDQWRFRPRWDOFRPRGRTXH etc…
WkQFLDIXQomRWtSLFDGRVDGYpUELRV4XDQGRGHVHQYROYLGDV ([
VmR VHPSUH LQWURGX]LGDV SRU FRQMXQo}HV VXERUGLQDWLYDV D (OHHVWXGDtanto como sua irmã. HVWXGD
DGYHUELDLV H FODVVLÀFDGDV VHJXQGR DV FLUFXQVWkQFLDV TXH E -RmRWUHLQDWDOFRPR3HGURHVWXGD
exprimem. 3HUFHEHPRVQDIUDVHD TXHTXDQGRRYHUERGHFRP-
SDUDomR p R PHVPR GD RUDomR SULQFLSDO HOH SRGH  HVWDU
([ RFXOWR
D  6DLX SDUD WUDEDOKDU à noite. R WHUPR GHVWDFDGR p
XPDORFXomRDGYHUELDOGHWHPSRMiTXHRIHUHFHXPDFLU-  2UDomRVXERUGLQDGDDGYHUELDOÀQDO([SULPHÀQD-
FXQVWkQFLDDRYHUER´WUDEDOKDUµ OLGDGHUHIHUHQWHjDomRGRYHUERGDRUDomRSULQFLSDOSUH-
E  6DLX SDUD WUDEDOKDU quando anoiteceu. D ORFXomR FHGLGDSHODVFRQMXQo}HVVXERUGLQDWLYDVSDUDTXHDÀPGH
DGYHUELDO IRL VXEVWLWXtGD SRU XPD RUDomR TXH H[HUFH D TXHTXHSRUTXH etc…
PHVPDIXQomRDSUHVHQWDXPDFLUFXQVWkQFLDWHPSRUDO  ([
D 2VMRJDGRUHVWUHLQDUDPPXLWRpara que pudessem
$V RUDo}HV VXERUGLQDGDV DGYHUELDLV GLYLGHPVH HP vencer o campeonato.
FDXVDLVFRQVHFXWLYDVFRQFHVVLYDVFRQIRUPDWLYDVFRPSD- E  2V DOXQRV VH SUHSDUDUDP PXLWR para que conse-
UDWLYDVÀQDLVSURSRUFLRQDLVFRQGLFLRQDLVHWHPSRUDLV9H- guissem aprovar o projeto.
MDPRVFDGDXPDGHODV
7) Oração subordinada adverbial proporcional: ex-
1) Oração subordinada adverbial causal: expressa a SUHVVD D LGHLD GH SURSRUomR MXQWR DR YHUER DSUHVHQWDGR
LGHLD GH FDXVD LQLFLDGD SHODV FRQMXQo}HV VXERUGLQDWLYDV QDRUDomRSULQFLSDOLQLFLDGDSHODVFRQMXQo}HVVXERUGLQD-
SRUTXHFRPRXPDYH]TXHYLVWRTXHSRVWRTXH etc… WLYDV j PHGLGD TXH j SURSRUomR TXH TXDQWR PDLVWDQWR
([ PDLVTXDQWRPDLVWDQWRPHQRVetc…
D Como estava chovendoRDOXQRQmRIRLWUHLQDU
([
E $HVFRODQmRUHDOL]RXRFRQFXUVRvisto que não ha-
D Quanto mais VHWUDEDOKDmais se engrandece.
via o material necessário.
E À medida que envelheço, PDLVEHODÀFR

27
PORTUGUÊS

8) Oração subordinada adverbial condicional: apre- 3.(PUC) Assinale a alternativa em que a subordina-
VHQWD XPD FRQGLomR SDUD TXH VH HIHWLYH D DomR H[SUHVVD GD QmR WUDGX]D LGpLD GH FRQVHTXrQFLD FRPSDUDomR
SHOR YHUER GD RUDomR SULQFLSDO SUHFHGLGD SHODV FRQMXQ- concessão e causa
o}HVVXERUGLQDWLYDVVHFDVRGHVGHTXHFRQWDQWRTXH etc… D3RUTXDQWRQmRIRVVHXPDQFLmRFRQYHQFLRQDOHQWHU-
([ URXVHGHVREUHFDVDFDHSRODLQDV
D Caso Maria compareça, IDUHPRVDUHXQLmR E'HVGHTXHHUDXPDQFLmRFRQYHQFLRQDOHQWHUURXVH
E $VVLQDUHPRVRFRQWUDWRse o presidente concorde GHVREUHFDVDFDHSRODLQDV
com os termos. F(OHHUDXPDQFLmRWmRFRQYHQFLRQDOTXHVHHQWHUURX
GHVREUHFDVDFDHSRODLQDV
i) Oração subordinada adverbial temporal: indica G(OHHUDXPDQFLmRPDLVFRQYHQFLRQDOGRTXHRTXHVH
XPD FLUFXQVWkQFLD GH WHPSR j RUDomR SULQFLSDO LQLFLDGD HQWHUURXGHVREUHFDVDFDHSRODLQDV
SHODV FRQMXQo}HV VXERUGLQDWLYDV TXDQGR HQTXDQWR ORJR H(OHHUDXPDQFLmRFRQYHQFLRQDOQDPHGLGDHPTXHVH
TXHDVVLPTXHGHSRLVTXH etc… HQWHUURXGHVREUHFDVDFDHSRODLQD
([
D Quando chegou, LQLFLRXRVSURFHGLPHQWRV 4.(FUVEST) Na frase “Entrando na faculdade, procu-
E 5HDOL]RXDHQWUHYLVWDassim que o convidado apa- UDUHLHPSUHJRµDRUDomRVXERUGLQDGDLQGLFDLGpLDGH
receu. D FRQFHVVmR
E OXJDU
IMPORTANTE! ORAÇÕES SUBORDINADAS F RSRVLomR
ADVERBIAIS EM SUA FORMA REDUZIDA G FRQVHTXrQFLD
2UDo}HVUHGX]LGDVVmRDTXHODVTXHDSUHVHQWDPYHUERV H FRQGLomR
UHGX]LGRV GH LQÀQLWLYR VHP ÁH[mR RX QR JHU~QGLR
$OJXPDV VXERUGLQDGDV DGYHUELDLV SRGHP DSUHVHQWDU 5. (EFOA-MG)“Quando vejo certos colegasmostrando
YHUERVFRPHVVDFDUDFWHUtVWLFD FRPRUJXOKRDTXHODURGHODLPEHFLOQRSHVFRoRµ2SHUtR-
GRTXHDSUHVHQWDXPDRUDomRFRPDPHVPDFODVVLÀFDomR
D 6XERUGLQDGDVDGYHUELDLVÀQDLV(VWRXEDWDOKDQGR GDGHVWDFDGDQDFLWDomRDFLPDp
para você ter um futuro melhor. D ´0DORVROIXJLDFRPHoDYDPDVWRDGDVGDVFDQWLJDVµ
b) Subordinadas adverbiais condicionais: Se você E ´&DVRRHQFRQWUHGrOKHRUHFDGRµ
chegar em tempoSRGHUHPRVHVWXGDU F ´'DGRTXHDSROtFLDYHQKDSUHQGHUHPRVRDVVDVVLQRµ
c) Subordinadas adverbiais temporais: Acordando G  ´8PD YH] TXH FKHJXHP RV UHIRUoRV DWDFDUHPRV D
amanhã, OLJXHSDUDVXDPmH SUDoDµ
d) Subordinadas adverbiais consecutivas: Não H ´&RQWDUOKHHLRFDVRFRQTXDQWRYRFrJXDUGHVHJUH-
FRQVHJXLXOHURGLVFXUVRsem gaguejar.
GRµ

EXERCÍCIOS 6.(UFE-PA) No trecho “Cecília ... viu do lado oposto


do rochedo Peri,que a olhava com uma admiração ar-
1.(MACK) “Na ‘Partida Monção’, não há uma atitu- dente”, a oração grifada expressa uma
de inventada. Há reconstituição de uma cenacomo ela- D FDXVD
devia ter sido na realidade.” A oração “como ela devia E OXJDU
WHUVLGRQDUHDOLGDGHµp F RSRVLomR
D DGYHUELDOFRQIRUPDWLYD G H[SOLFDomR
E DGYHUELDOSURSRUFLRQDO H FRQGLomR
F DGMHWLYD
G DGYHUELDOFDXVDO 7.(UF SANTA MARIA-RS) Leia, com atenção, os pe-
H DGYHUELDOFRQVHFXWLYD ríodos abaixo:
&DVRKDMDMXVWLoDVRFLDOKDYHUiSD]
2.(FUVEST) No período: “Era tal a serenidade da tar- (PERUDDWHOHYLVmRRIHUHoDLPDJHQVFRQFUHWDVHODQmR
de, que se percebia o sino de uma freguesia distante, IRUQHFHXPDUHSURGXomRÀHOGDUHDOLGDGH
GREUDQGRDÀQDGRVµDVHJXQGDRUDomRp &RPR WRGDV DTXHODV SHVVRDV HVWDYDP FRQFHQWUDGDV,
D VXERUGLQDGDDGYHUELDOFDXVDO QmRVHHVFXWRXXP~QLFRUXtGR
E VXERUGLQDGDDGYHUELDOFRQVHFXWLYD $VVLQDOH D DOWHUQDWLYD TXH DSUHVHQWD UHVSHFWLYDPHQWH
F VXERUGLQDGDDGYHUELDOFRQFHVVLYD DVFLUFXQVWkQFLDVLQGLFDGDVSHODVRUDo}HVVXEOLQKDGDV
G VXERUGLQDGDDGYHUELDOFRPSDUDWLYD D WHPSRFRQFHVVmRFRPSDUDomR
H VXERUGLQDGDDGYHUELDOVXEMHWLYD E WHPSRFDXVDFRQFHVVmR
F FRQGLomRFRQVHTXrQFLDFRPSDUDomR
G FRQGLomRFRQFHVVmRFDXVD
H FRQFHVVmRFDXVDFRQIRUPLGDGH

28
PORTUGUÊS

8.(UNIMEP) I - Mário estudou muito e foi reprova-


do! II - Mário estudou muito e foi aprovado. Em I e II, a RELAÇÕES DE SENTIDO ENTRE AS PALAVRAS
conjunção “e” tem, respectivamente, valor: (SINÔNIMOS E ANTÔNIMOS).
D DGLWLYRHFRQFOXVLYR
E DGYHUVDWLYRHDGLWLYR
F DGLWLYRHDGLWLYR
G DGYHUVDWLYRHFRQFOXVLYR SIGNIFICAÇÃO DAS PALAVRAS – SEMÂNTICA
H FRQFHVVLYRHFDXVDO
$V SDODYUDV QD RULJHP GD OLQJXDJHP KXPDQD VXUJL-
 8&0*  $ FODVVLÀFDomR GD RUDomR JULIDGD HVWi UDPSDUDVHUHIHULUjVFRLVDVTXHSUHHQFKHPRPXQGR3DUD
correta em todas as opções, exceto em: FDGDVHUKDYLDXPDH[SUHVVmRFRUUHVSRQGHQWHSRLVHVWHp
D(ODVDELDTXHHOHHVWDYDID]HQGRRFHUWRVXERUGLQDGD R SULQFtSLR GD FRPXQLFDomR ID]HU UHIHUrQFLD DRV REMHWRV
VXEVWDQWLYDREMHWLYDLQGLUHWD DWUDYpVGDVSDODYUDV(QWUHWDQWRMiTXHRVHUKXPDQRSRV-
E(UDDSULPHLUDYH]TXHÀFDYDDVVLPWmRSHUWRGHXPD VXLFULDWLYLGDGHHPWRGRVRVVHXVDWRVQRSURFHVVRGHHYR-
PXOKHUVXERUGLQDGDVXEVWDQWLYDVXEMHWLYD OXomRGDOtQJXDIRUDPFULDGDVPDLVGHXPDSDODYUDSDUDVH
F0DVQmRHVWDYDQHOHVPRGLÀFDUXPQDPRURTXHQDV- UHIHULUDRPHVPRVHU$OpPGLVVRRXWUDVH[SUHVV}HVSRUVH-
FHUDGLItFLO,cercado,WUDYDGRVXERUGLQDGDDGMHWLYD UHPSRXFRXVDGDVSRGHPQRVFRQIXQGLUUHPHWHQGRDXP
G2PRPHQWRIRLWmRLQWHQVRTXHHOHWHYHPHGRVXERU- VHQWLGR FRQWUiULR GR TXH SHQViYDPRV 7RGDV HVVDV TXHV-
GLQDGDDGYHUELDOFRQVHFXWLYD W}HVID]HPSDUWHGDiUHDGDJUDPiWLFDFKDPDGDSemân-
e.6ROWD TXH YRFr HVWi PH PDFKXFDQGR- coordenada ticaDTXDOEXVFDLQYHVWLJDURVLJQLÀFDGRGDVSDODYUDV
VLQGpWLFDH[SOLFDWLYD 1HVVHVHQWLGRDVHPkQWLFDDSUHVHQWDFRPRIRFRDOJXQV
WySLFRVGHHVWXGR
10.(FUVEST) No período: “Ainda que fosse bom jo- D 6LQRQtPLDH$QWRQtPLD
gador, não ganharia a partida”, a oração destacada en- E +RPRQtPLDH3DURQtPLD
FHUUDLGpLDGH: F 3ROLVVHPLDH0RQRVVHPLD
D FDXVD G 'HQRWDomRH&RQRWDomR
E FRQGLomR H +LSHURQtPLDH+LSRQtPLD
F FRQFHVVmR
G SURSRUomR a) Sinonímia e Antonímia
H ÀP 4XDQGRDVSDODYUDVDSUHVHQWDPVLJQLÀFDGRVVHPHOKDQ-
WHVDÀUPDPRVTXHHODVVmRsinônimasMiTXHDSUHVHQWDP
11.(PUC) No período: “Apesardisso a palestra de Seu UHODomRGHsinonímia. 9HMDPRVDOJXQVVLQ{QLPRV
5LEHLURH'*OyULDpEDVWDQWHFODUDµDSDODYUDJULIDGD 1) prosperidade: VXFHVVRERQDQoDYHQWXUDIRUWXQD
YHLFXODXPDLGpLDGH: 2) casa: YLYHQGDPRUDGDODUPRUDGLDGRPLFtOLR
D FRQFHVVmR 3) acesso: admissão, ingresso, entrada
E FRQGLomR 4) prestação: SDJDPHQWRFRQWDDPRUWL]DomR
F FRPSDUDomR 5) misantropo: DQWLVVRFLDO LPSRSXODU VROLWiULR UHVHU-
G PRGR YDGR
H FRQVHTXrQFLD 6) inexorável: UtJLGRÀUPHLPSODFiYHO
 pJLGHDEULJRVXSRUWHGHIHVDUHVJXDUGR
12. (CESGRANRIO) Assinale o período em que ocor- 8) vicissitude: LQFRQVWkQFLDLQVWDELOLGDGHPXWDELOLGDGH
UHDPHVPDUHODomRVLJQLÀFDWLYDLQGLFDGDSHORVWHUPRV 9) ímpio: GHVFUHQWHLQFUpGXORLPSLHGRVR
GHVWDFDGRV HP ´$ DWLYLGDGH FLHQWtÀFD p WmR QDWXUDO-  EpOLFRJXHUUHLUREHOLFRVRFRPEDWHQWH
quanto qualquer outra atividade econômica.”
D (OHHUDWmRDSOLFDGRTXHHPSRXFRWHPSRIRLSUR- 4XDQGRRVYRFiEXORVLQGLFDPVHQWLGRVRSRVWRVFRQVL-
PRYLGR deramo-nos antônimos, SRLVHVWiQXPDUHODomRGHanto-
E 4XDQWRPDLVHVWXGDPHQRVDSUHQGH nímia:
F 7HQKRWXGRTXDQWRTXHUR 1. livre: FDWLYRUHIpPDFRUUHQWDGR
G 6DELDDOLomRWmREHPFRPRHX 2. tristeza: DOHJULDIHOLFLGDGHFRQWHQWDPHQWR
H  7RGRV HVWDYDP H[DXVWRV WDQWR TXH VH UHFROKHUDP 3) beleza: IHDOGDGHIHLXUD
ORJR 4) quente: IULRJHODGR
5) aprovação: QHJDomRGHVDSURYDomR
([HUFtFLRV UHWLUDGRV GH KWWSVRVOSRUWXJXHVDEORJV- 6) forte: IUDFRIUiJLOPHGURVR
SRWFRPEUTXHVWRHVVREUHRUDFRHVVXERUGLQD- 7) pobreza: IRUWXQDULTXH]DDEDVWDQoD
GDVBKWPO 8) esforçado: SUHJXLoRVRSXVLOkQLPHIUDFR
b) Homonímia e Paronímia
GABARITO

DEHHDGGEEFDG

29
PORTUGUÊS

0XLWDVSDODYUDVDSUHVHQWDPPHVPDJUDÀDRXPHVPRVRP9HMDPRV
)XLDRFRQFHUWRRQWHP HVSHWiFXOR
/HYHLRFDUURDRFRQVHUWR UHSDUR

$FROKHUHVWiVREUHRSUDWR XWHQVtOLR
6HHXFROKHUDÁRUHODPRUUHUi YHUER

­SULQFtSLRSRGHPRVLPDJLQDUTXHDVHPHOKDQoDJUiÀFDRXIRQpWLFDLQGLFDXPDHTXLSDUDomRVHPkQWLFDPDVVHREVHU-
YDUPRVRVH[HPSORVFLWDGRVDFLPDSHUFHEHPRVTXHpXPHTXtYRFR
Palavras homônimas VmRDTXHODVTXHDSUHVHQWDPJUDÀDRXVRPVHPHOKDQWHVPDVFRPVLJQLÀFDGRVGLVWLQWRV(ODVVmR
GLYLGLGDVHP

* Homônimas Perfeitas: DSUHVHQWDPJUDÀDHVRPLGrQWLFRVPDVVLJQLÀFDGRVGLVWLQWRV


FHGR YHUERFHGHU
FHGR DGYpUELRGHWHPSR

ULR FXUVRGHiJXD
ULR YHUERULU

* Homônimas Homófonas: DSUHVHQWDPVRPVHPHOKDQWHPDVJUDÀDVGLVWLQWDV


Conserto - reparo
&RQFHUWRHVSHWiFXOR

$FHQGHU²FRORFDUIRJR
$VFHQGHUVXELU
/DoRQy
/DVVRIURX[R

Insipiente - ignorante
Incipiente - principiante

(VSLDUREVHUYDU
([SLDUVRIUHU

Incerto - impreciso
Inserto - inserido

5XVVR²GD5~VVLD
5XoRSDUGR

(VWiWLFRLPyYHO
([WiWLFR²HPr[WDVH

* Homônimas Homógrafas: DSUHVHQWDPJUDÀDLGrQWLFDPDVSURQ~QFLDGLVWLQWD


&ROKHUYHUER
&ROKHUXWHQVtOLR
$OPRoRDOLPHQWDomR
$OPRoR²YHUERžSHVVRDGRVLQJXODU
&KRUR²SUDQWRDWRGHFKRUDU
&KRUR²YHUERžSHVVRDGRVLQJXODU

30
PORTUGUÊS

Paronímia

3DODYUDV TXH DSUHVHQWDP JUDÀDV SDUHFLGDV PDV FRP VHQWLGRV GLIHUHQWHV *HUDOPHQWH QRV FRQIXQGHP GHYLGR D HVVD
VHPHOKDQoD9HMDPRV

DEVROYHU SHUGRDULQRFHQWDU DEVRUYHU DVSLUDUVRUYHU


DSyVWURIH ÀJXUDGHOLQJXDJHP DSyVWURIR VLQDOJUiÀFR
DSUHQGHU WRPDUFRQKHFLPHQWR DSUHHQGHU FDSWXUDUDVVLPLODU
DUUHDU S{UDUUHLRV DUULDU GHVFHUFDLU
DVFHQVmR VXELGD DVVXQomR HOHYDomRDXPFDUJR
EHEHGRU DTXHOHTXHEHEH EHEHGRXUR ORFDORQGHVHEHEH
FDYDOHLUR TXHFDYDOJD FDYDOKHLUR KRPHPJHQWLO
FRPSULPHQWR H[WHQVmR FXPSULPHQWR VDXGDomR
GHIHULU DWHQGHU GLIHULU GLVWLQJXLUVHGLYHUJLU
GHODWDU GHQXQFLDU GLODWDU DODUJDU
GHVFULomR DWRGHGHVFUHYHU GLVFULomR UHVHUYDSUXGrQFLD
GHVFULPLQDU WLUDUDFXOSD GLVFULPLQDU GLVWLQJXLU
GHVSHQVD ORFDORQGHVHJXDUGDPPDQWLPHQWRV GLVSHQVD DWRGHGLVSHQVDU
GRFHQWH UHODWLYRDSURIHVVRUHV GLVFHQWH UHODWLYRDDOXQRV
HPLJUDU GHL[DUXPSDtV LPLJUDU HQWUDUQXPSDtV
HPLQrQFLD HOHYDGR LPLQrQFLD TXDOLGDGHGRTXHHVWiLPLQHQWH
HPLQHQWH HOHYDGR LPLQHQWH SUHVWHVDRFRUUHU
HVWDGD SHUPDQrQFLDHPXPOXJDU HVWDGLD SHUPDQrQFLDWHPSRUiULDHPXPOXJDU
ÁDJUDQWH HYLGHQWH IUDJUDQWH SHUIXPDGR
ÁXLU WUDQVFRUUHUGHFRUUHU IUXLU GHVIUXWDU
LPHUJLU DIXQGDU HPHUJLU YLUjWRQD
LQÁDomR DOWDGRVSUHoRV LQIUDomR YLRODomR
LQÁLJLU DSOLFDUSHQD LQIULQJLU YLRODUGHVUHVSHLWDU
PDQGDGR RUGHPMXGLFLDO PDQGDWR SURFXUDomR
SUHFHGHQWH TXHYHPDQWHV SURFHGHQWH SURYHQLHQWHTXHWHPIXQGDPHQWR
UDWLÀFDU FRQÀUPDU UHWLÀFDU FRUULJLU
UHFUHDU GLYHUWLU UHFULDU FULDUQRYDPHQWH
VRDU SURGX]LUVRP VXDU WUDQVSLUDU
VRUWLU DEDVWHFHUPLVWXUDU VXUWLU SURGX]LUHIHLWR
VXVWDU VXVSHQGHU VXVWHU VXVWHQWDU
WUiIHJR WUkQVLWR WUiÀFR FRPpUFLRLOHJDO
YDGHDU DWUDYHVVDUDYDX YDGLDU DQGDURFLRVDPHQWH

KWWSZZZVRSRUWXJXHVFRPEUVHFRHVVHPDQVHPDQSKS

31
PORTUGUÊS

EXERCÍCIOS  /HYDQGRHPFRQVLGHUDomRRFRQWH[WRDWULEXtGRSHORV
HQXQFLDGRVHPSUHJXHFRUUHWDPHQWHXPGRVWHUPRVSUR-
 $VVLQDOHDDOWHUQDWLYDFRUUHWDFRQVLGHUDQGRTXHjGL- SRVWRVSHODVDOWHUQDWLYDVHQWUHSDUrQWHVHV
UHLWDGHFDGDSDODYUDKiXPVLQ{QLPR D  2 DWDFDQWH DSURYHLWRX D MRJDGD GLVWUDtGD H GHX R
D HPHUJLU YLUjWRQDLPHUJLU PHUJXOKDU BBBBBBBBBBBQRDGYHUViULR FKHTXH[HTXH
E HPLJUDU HQWUDU QRSDtV LPLJUDU VDLU GRSDtV E 2YLVLWDQWHS{VDBBBBBBBBBBBBBQRFDYDORGHVSHGLXVH
F GHODWDU H[SDQGLUGLODWDU GHQXQFLDU GHWRGRVHVHJXLXYLDJHP FHODVHOD
G GHIHULU GLIHUHQFLDUGLIHULU FRQFHGHU F 1RSUHVtGLRWRGRVRVRFXSDQWHVIRUDPWURFDGRVGH
H GLVSHQVD F{PRGRGHVSHQVD GHVREULJDomR BBBBBBBBBBBBB FHODVHOD
G 2ÀOPHDTXHDVVLVWLSHUWHQFHjBBBBBBGDVGH] VH-
 ,QGLTXHDOHWUDQDTXDODVSDODYUDVFRPSOHWDPFRUUH- omRVHVVmRFHVVmR
WDPHQWHRVHVSDoRVGDVIUDVHVDEDL[R
4XHP SRVVXL GHÀFLrQFLD DXGLWLYD QmR FRQVHJXH BBBBBB  (P ´R SUHIHLWR GHIHULX R UHTXHULPHQWR GR FRQWUL-
RVVRQVFRPQLWLGH] EXLQWHµRWHUPRJULIDGRSRGHULDSHUIHLWDPHQWHVHUVXEV-
+RMHVmRPXLWRVRVJRYHUQRVTXHSDVVDUDPDFRPEDWHU WLWXtGRSRU
RBBBBBBGHHQWRUSHFHQWHVFRPULJRU D DSUHFLRX
2GLUHWRUGRSUHVtGLRBBBBBBSHVDGRFDVWLJRDRVSULVLR- E DUTXLYRX
QHLURVUHYROWRVRV F GHVSDFKRXIDYRUDYHOPHQWH
D GLVFULPLQDUWUiÀFRLQÁLJLX G LQYDOLGRX
E GLVFULPLQDUWUiÀFRLQIULQJLX H GHVSDFKRXQHJDWLYDPHQWH
F GHVFULPLQDUWUiIHJRLQIULQJLX
G GHVFULPLQDUWUiIHJRLQÁLJLX  /HLDDVIUDVHVDEDL[R
H GHVFULPLQDUWUiÀFRLQIULQJLX $VVLVWLDRBBBBBBBBGREDOp%ROVKRL
  'DTXL BBBBBB SRXFR YmR GL]HU TXH BBBBBB YLGD HP
  1R BBBBBB GR YLRORQFHOLVWD BBBBBB KDYLD PXLWDV SHV- 0DUWH
VRDVSRLVHUDXPDBBBBBBEHQHÀFHQWH $VBBBBBBBBBGDFkPDUDVmRYHUGDGHLURVSURJUDPDV
D FRQVHUWRHPLQHQWHVHVVmR GHKXPRU
E FRQFHUWRLPLQHQWHVHomR BBBBBBBBBBBGLDVTXHQmRIDORFRP$OIUHGR
F FRQVHUWRLPLQHQWHVHomR
G FRQFHUWRHPLQHQWHVHVVmR (VFROKDDDOWHUQDWLYDTXHRIHUHFHDVHTrQFLDFRUUHWDGH
YRFiEXORVSDUDDVODFXQDVH[LVWHQWHV
 ,QGLTXHRLWHPHPTXHRDQW{QLPRGDSDODYUDRXH[- D FRQFHUWR²Ki²D²FHVV}HV²Ki
SUHVVmRHPGHVWDTXHHVWiFRUUHWDPHQWHDSRQWDGR E FRQVHUWR²D²Ki²VHVV}HV²Ki
D GXUDGRXURVXFHVVRHIrPHUR F FRQFHUWR²D²Ki²VHo}HV²D
E IDPDHPDVFHQGrQFLDH[FHOVD G FRQFHUWR²D²Ki²VHVV}HV²Ki
F HOHJDQWHUHJLmRFDUHQWH H FRQVHUWR²Ki²D²VHVV}HV²D
G VDODORWDGDGHVDELWDGD
  ,QGLTXH D DOWHUQDWLYD TXH FRQWpP D VHTrQFLD QH-
FHVViULDSDUDFRPSOHWDUDVODFXQDVDEDL[R
 $SDODYUDWUiÀFRQmRGHYHUVHUFRQIXQGLGDFRPWUiIH- “$BBBBBBGHXPDJXHUUDQXFOHDUSURYRFDXPDJUDQGH
JRVHXSDU{QLPR(PTXHLWHPDVHJXLURSDUGHYRFiEXORV BBBBBBBQDKXPDQLGDGHHDGHL[DBBBBBBBFRPUHODomRDRIX-
pH[HPSORGHKRPRQtPLDHQmRGHSDURQtPLD" WXURGDYLGDQDWHUUDµ
D HVWUDWRH[WUDWR D HVSHFWDWLYD²WHQVmR²H[LWDQWH
E ÁDJUDQWHIUDJUDQWH E HVSHFWDWLYD²WHQomR²KHVLWDQWH
F HPLQHQWHLPLQHQWH F H[SHFWDWLYD²WHQVmR²KHVLWDQWH
G LQÁDomRLQIUDomR G H[SHFWDWLYD²WHQVmR²KH]LWDQWH
H FDYDOHLURFDYDOKHLUR H HVSHFWDWLYD²WHQomR²H[LWDQWH

 )03$0* $VVLQDOHRLWHPHPTXHDSDODYUDGHVWDFD-  &RPSOHWH DV ODFXQDV FRP D H[SUHVVmR QHFHVViULD


GDHVWiLQFRUUHWDPHQWHDSOLFDGD TXHFRQVWDQRVSDUrQWHVHV
D 7URX[HUDPPHXPUDPDOKHWHGHÁRUHVIUDJUDQWHV e QHFHVViULR BBBBBBBB FHJDUVHJDU  RV JDOKRV VDOLHQWHV
E $MXVWLoDLQÁLJLXSHQDPHUHFLGDDRVGHVRUGHLURV GR BBBBBBB EXFKREX[R  GH PRGR D TXH VH SRVVD ID]HU
F 3URPRYHUDPXPDIHVWDEHQHÀFLHQWHSDUDDFUHFKH BBBBB [iFKi FRPDVIROKDVPDLVQRYDVµ
G 'HYHPRVVHUÀHLVDRVFXPSULPHQWRVGRGHYHU D VHJDU²EX[R²FKi
H $FHVVmRGHWHUUDVFRPSHWHDR(VWDGR E VHJDU²EXFKR²[i
F FHJDU²EX[R²[i
G FHJDU²EXFKD²FKi
H VHJDU²EXFKD²[i

32
PORTUGUÊS

 0DUTXHDDOWHUQDWLYDTXHVHFRPSOHWDFRUUHWDPHQWH 3RGHPRV LQWHUSUHWDU OLWHUDOPHQWH WRGDV DV H[SUHVV}HV


FRPRVHJXQGRHOHPHQWRGRSDUrQWHVHV FRQWLGDVQHVVHSRHPDHDFUHGLWDUQDVSDODYUDVGDDXWRUD
D  2 VDSDWR YHOKR IRL UHVWDXUDGR FRP D DSOLFDomR GH 2XFRPRVHWUDWDGHXPSRHPDSRGHPRVGHVFRQÀDUGH
DOJXPDVBBBBBBBB WDFKDVWD[DV  VXDVSDODYUDVHHQWHQGHU´FLJDUURµ´FL~PHVµRX´GLVWUDLGD-
E 6tOYLRBBBBBBBBBQDÁRUHVWDSDUDFDoDUPDFDFRV LPHU- PHQWHµGHPDQHLUDPDLVFULDWLYD
JLXHPHUJLX 
F  3DUD LPSHGLU D FRUUHQWH GH DU /XtV BBBBBBB D SRUWD Polissemia
FHUURXVHUURX 
G %RQLIiFLRBBBBBBBBSHOREXUDFRGDIHFKDGXUD H[SLD- 3ROLVVHPLDpXPIHQ{PHQRFRPXPDTXDOTXHUSDODYUD
YDHVSLDYD  SRLVDRORQJRGHVXDKLVWyULDXPDH[SUHVVmRYDLDGTXLULQGR
H 4XDQGRIRLUHDOL]DGRR~OWLPRBBBBBBBB" FHQVRVHQVR  VHQWLGRVGLIHUHQWHV4XDQGRXPYRFiEXORSRGHVHULQWHU-
SUHWDGRGHIRUPDVP~OWLSODVGHQRPLQDPRVWmRRFRUUrQFLD
  $*(17('(75Ç16,72&(6*5$15,2 0DU- GHSROLVVHPLD9HMDXPH[HPSOR
TXHDRSomRHPTXHDSDODYUDHQWUHSDUrQWHVHVpINACEI-  &RPSUHLXPDcabeçaGHDOKR
TÁVELSDUDFRPSOHWDUDIUDVH  (OHpRcabeçaGDHTXLSH
$ 2BBBBBBBBBBBBBBBjVYH]HVSRGHSDUHFHUPRQyWRQR  &RUWHLDcabeça no treino.
TXRWLGLDQR  -RVpWHPcabeçaERDSDUDPDWHPiWLFD
% 2BBBBBBBBBBBBBBBGHVWDGLYLVmRHVWiHUUDGR FRFLHQWH
&  1R WUkQVLWR WRGRV WrP XPD BBBBBBBBBBBBBBB GH UHV- 6H´FDEHoDµVHUHIHULDDSHQDVDXPDSDUWHGRFRUSRKX-
SRQVDELOLGDGH TXRWD PDQRQRSURFHVVRGHVRFLDOL]DomRHFRPXQLFDomRDGTXLULX
' -iGLULJHKiBBBBBBBBBBBBBBBDQRV FLQTHQWD VHQWLGRVGLIHUHQWHVeHVVHQFLDOHQWHQGHUPRVWDOGLVWLQomR
( (QJXLoDPRVDBBBBBBBBBBBBBBBTXLO{PHWURVGRSRVWR VHPkQWLFD Mi TXH HVWDV RFRUUrQFLDV ID]HP SDUWH WDPEpP
GHJDVROLQD GRX]H GRTXHFKDPDPRVLQWHUSUHWDomRGHWH[WRHGHPXQGRVe-
MDPRVDOJXPDV
([HUFtFLRV UHWLUDGRV GH KWWSWXGRGHFRQFXUVRVHYHV-
WLEXODUHVEORJVSRWFRPEUSDURQLPRVKRPRQL- -RmRpFDERGDPDULQKD SRVWRPLOLWDU
PRVTXHVWRHVYHVWLEXODUKWPO 4XHEURXRFDERGDYDVVRXUD

6HQWHVH2EDQFRpFRQIRUWiYHO DVVHQWR
9RXVDFDURGLQKHLURQR%DQFRGR%UDVLO LQVWLWXLomRÀ-
GABARITO
QDQFHLUD
$PDQJDHVWiPXLWRGRFH IUXWD
 $ $ ' $ $ & D [HTXHE VHODF FHOD
6XDPDQJDHVWiUDVJDGD SDUWHGDURXSD
G VHVVmR & ' & $ ' (
0HXSpHVWiLQFKDGR SDUWHGRFRUSR
2SpGRVRIiHVWiUDFKDGR SDUWHGHXPPyYHOEDVH
c) Polissemia e Monossemia ,UHPRVDXPDSHoDVHPDQDTXHYHP HVSHWiFXORWHD-
WUDO
3DODYUDVVmRFULDGDVSHORKRPHPSDUDUHDOL]DUDFRPX- )DOWDXPDSHoDQHVWHEULQTXHGR SDUWH
QLFDomRHDSUySULDSDODYUD´FRPXQLFDomRµLPSOLFDDQRomR -RmRpXPDSHoD ÀJXUD
GH FRPXQLGDGH ,QLFLDOPHQWH XPD SDODYUD SRGH UHIHULUVH
DXP~QLFRVHUHQWUHWDQWRDOtQJXDpWmRYLYDTXmRYLYRp /XFLDQRQmRFRPHPXLWRIUDQJR FDUQHDQLPDO
RKRPHPHSRULVVRPHVPRRYRFiEXORSRGHDFDEDUUH- 2JROGRHPSDWHIRLXPIUDQJRGRJROHLUR IDOKD
PHWHQGRDVHQWLGRVGLYHUVRVGHSHQGHQGRGRVXVRVHGDV
VLWXDo}HV (VVHEULQTXHGRSUHFLVDGHSLOKD EDWHULD
­ SULQFtSLR WRGDV DV SDODYUDV VmR monossêmicas, RX $WpDGLYXOJDomRGRUHVXOWDGR0DULDHVWDUiQXPDSLOKD
VHMDSRVVXHPXP~QLFRsemaVLJQLÀFDGR&RPRKiELWR GHQHUYRV VRPD
PXLWDVGHODVYmRWRPDQGRRXWURVVLJQLÀFDGRVHSRGHPVH 3DUDTXHHVVDSLOKDGHOLYURVVREUHRVRIi" PRQWDQWH
tornar polissêmicas, FRPYiULRVVHQWLGRVGLVWLQWRV
$SHVDU GD FULDWLYLGDGH LQHUHQWH j DWLYLGDGH KXPDQD d) Denotação e conotação
PXLWDVH[SUHVV}HVSHUPDQHFHPPRQRVVrPLFDVSULQFLSDO-
PHQWHDVOLJDGDVjFRQWH~GRPDLVREMHWLYRHIRUPDO &RQWLQXDQGRRHVWXGRDUHVSHLWRGDVLJQLÀFDomRGDVSD-
([GpFLPRVDOiULRPRQRVVtODERKRVSHGDJHP ODYUDVRXWURSRQWRLPSRUWDQWHpDGLUHomRSHODTXDODPHQ-
VDJHPpHQYLDGD3RGHVHHQYLDUWRGRWLSRGHPHQVDJHPDV
(QWUHWDQWR TXDOTXHU SDODYUD SRU PDLV REMHWLYD TXH PDLVVpULDVHIRUPDLVHDVPDLVHPRWLYDVHSHVVRDLV
VHMD TXDQGR XVDGD SRU XP SRHWD QXP SRHPD WHP VHP 4XDQGRVHOHFLRQDPRVRWLSRGHPHQVDJHPTXHGHVHMD-
VHQWLGR DXWRPDWLFDPHQWH PRGLÀFDGR $WHQWH D HVWH SRH- PRVHQYLDUDXWRPDWLFDPHQWHKDYHUiXPDHVFROKDGHYRFD-
PDGDSRHWLVDFDULRFD$QD&ULVWLQD&pVDU EXOiULRTXHLUiJDUDQWLUDLQWHQomRGHVHMD3RULVVRPHVPR
´7HQKR FL~PHV GHVGH FLJDUUR TXH YRFr IXPD 7mR GLV- QR WRFDQWH D HVVH HQYLR D VHPkQWLFD GLYLGH D OLQJXDJHP
WUDLGDPHQWHµ HPGXDVGLUHo}HVDOLQJXDJHPGHQRWDWLYDHDFRQRWDWLYD

33
PORTUGUÊS

Linguagem denotativa GHVGH R SULPHLUR PRPHQWR HP TXH WH YL (X TXDVH QmR
DFUHGLWHLTXDQGRRXYLYRFrGL]HUVLPTXDQGRYRFrDFHLWRX
$OLQJXDJHPGHQRWDWLYDHVWiOLJDGDjPHQVDJHPPDLV VHUPLQKDQDPRUDGDPLQKD)RLXPPRPHQWRPiJLFR(
FODUDHREMHWLYDVHPULVFRVGHDPELJXLGDGHRXSUREOHPDV DLQGDpPiJLFRSRGHUHVWDUFRPYRFrWRGRVRVGLDVSRGHU
GHLQWHUSUHWDomR6HXIRFRpXPDFRPXQLFDomRLPSHVVRDO WHDEUDoDUWHWRFDUVHQWLUWHXFKHLURSURYDUGRWHXVDERU
GHPRGRDQmRFRPHWHUSUHMXt]RGHVHQWLGR8VDPRVHVVH EHLMDUYRFr&RPRpPiJLFRSRGHUWHDPDU6DEHUTXHYRFr
WLSRGHOLQJXDJHPHPVLWXDo}HVPDLVIRUPDLVRXLQIRUPD- pPLQKDTXHRVWHXVFDULQKRVVmRPHXVTXHWHXVPHOKRUHV
WLYDV FRPR WDPEpP QRV WH[WRV MRUQDOtVWLFRV H FLHQWtÀFRV EHLMRV VmR SDUD PLP H VDEHU TXH R VHX DPRU p Vy PHX
$WHQWHDRH[HPSORDEDL[R (XQHPSRGHULDLPDJLQDUTXHDQRVVDKLVWyULDVHULDDVVLP
UHSOHWDGHDPRUHIHOLFLGDGH(XQHPSRGHULDLPDJLQDUTXH
´$SyVantecipar o pagamento do último lote das HXVDEHULDDPDUGHVWDPDQHLUDFRPWRGRRPHXVHU(HVVH
contas inativas do FGTSSDUDTXHPQDVFHXHPGH]HPEUR DPRU p WHX VRPHQWH WHX (X 7H $PR 0XLWR PHX $PRU
aCaixa Econômica FederalYDL DEULU WRGDV DV DJrQFLDV QR 9RFrpWXGRSUDPLPµ
GLD  GH MXOKR VHJXQGDIHLUD  KRUDV DQWHV SDUD SDJD-
PHQWRH[FOXVLYRGREHQHItFLR1DVUHJL}HVHPTXHRVEDQ- KWWSZZZDPRUFRPEUFDUWDVGHDPRUKWPO
FRVDEUHPjVKDVDJrQFLDVGDCaixaDEULUmRjVKHWHUmR
RKRUiULRGHDWHQGLPHQWRSURUURJDGRHPKRUD 1DVFDUWDVGHDPRUPHQVDJHQVSHVVRDLVGLiORJRVHQ-
WUHSUy[LPRVWHVWHPXQKDPRVHPJUDQGHSDUWHDSUHVHQoD
SAIBA MAIS SOBRE OS SAQUES DAS CONTAS INA- GDOLQJXDJHPFRQRWDWLYD(VWDpDPDLVKXPDQDGDVOLQJXD-
TIVAS JHQVHSRULVVRPHVPRSRGHGDURULJHPjDPELJXLGDGHH
LQWHUSUHWDo}HVHTXLYRFDGDV
$OpPGLVVRFHUFDGHPLODJrQFLDVGDCaixaDEULUmRQR
ViEDGR   HQWUH K H K ²clique aqui para ver a lista e) Hiperônimos e Hipônimos
de agências$VDJrQFLDVVHOHFLRQDGDVWHUmRDWHQGLPHQWR
H[FOXVLYRSDUDUHDOL]DUSDJDPHQWRGHFRQWDVYLQFXODGDVF-
4XDQWR WUDWDPRV GD VLJQLÀFDomR GDV SDODYUDV p LP-
GTSVROXFLRQDUG~YLGDVSURPRYHUDFHUWRVGHFDGDVWURGRV
SRUWDQWHUHFRUGDUTXHFDGDWHUPRQmRHVWiLQGHSHQGHQWH
WUDEDOKDGRUHVHHPLWLUVHQKDGR&DUWmR&LGDGmR
SHORFRQWUiULRID]SDUWHGHXPJUXSRVHPkQWLFR,VVRSRU-
3UHYLVWDLQLFLDOPHQWHSDUDFRPHoDUQRGLDDTXLQWD
TXHRVYRFiEXORVSRUPDLVTXHUHSUHVHQWHPXPVHUWDP-
H~OWLPDIDVHIRLDQWHFLSDGDSDUDRSUy[LPRViEDGRGLD
EpPLQWHJUDPXPDFDWHJRULDPDLRU3RUH[HPSORWHPRVD
$VVLP HP YH] GH DSHQDV  GLDV SDUD FRQVHJXLU VDFDU R
SDODYUD´JDWRµDTXDOVHUHIHUHDXPGHWHUPLQDGRDQLPDO
GLQKHLURRVEHQHÀFLiULRVQDVFLGRVHPGH]HPEURWHUmR
GLDVSDUDID]HURVVDTXHVµ (QWUHWDQWR DOpP GLVVR SRGHPRV UHDORFDU WDO H[SUHVVmR
GHQWURGHXPDFDWHJRULDPDLVDEUDQJHQWHDGRV´PDPtIH-
KWWSJJORERFRPHFRQRPLDVHXGLQKHLURQRWLFLD URVµ3RGHPRVFRQFOXLUDVVLPTXHXPDVSHFWRLPSRUWDQWH
DSRVDQWHFLSDUSDJDPHQWRGHXOWLPRORWHGRIJWVLQDWL- GHQWURGRHVWXGRVLJQLÀFDWLYRGDOLQJXDJHPpDGLIHUHQoD
YRFDL[DYDLDEULUDJHQFLDVPDLVFHGRJKWPO entre os KLSHU{QLPRVe KLS{QLPRVWHUPRVTXHVHUHIHUHPD
JUXSRVVHPkQWLFRVJHUDLVRXPDLVHVSHFtÀFRV
3HUFHEHPRVTXHRWH[WRDFLPDDSUHVHQWDXPDOLQJXD-
JHPFODUDFKHJDQGRPDLVGLUHWDPHQWHDWRGRWLSRGHOHL- Hiperônimos: SDODYUDVTXHLQGLFDPJUXSRVVHPkQWLFRV
WRUHYLWDQGRLQWHUSUHWDo}HVHTXLYRFDGDV JHQpULFRVGHPDLRUDERUGDJHPDTXHOHVTXHDWUDHPVXE-
FDWHJRULDV9HMDPRV
Linguagem Conotativa
0DPtIHURVpKLSHU{QLPRGHJDWRHFDFKRUUR
0XLWDV YH]HV D REMHWLYLGDGH GD OLQJXDJHP GHQRWDWLYD )UXWRVpKLSHU{QLPRGHPDomHEDQDQD
QmRpVXÀFLHQWHSDUDRTXHVHGHVHMDH[SUHVVDU,VVRSRU- $OLPHQWRpKLSHU{QLPRGHVDODGDHIHLMRDGD
TXHHPPRPHQWRVGHHPRomRHVXEMHWLYLGDGHRHPLVVRU /HJXPHpKLSHU{QLPRGHFKXFKXHEHWHUUDED
QmRSURFXUDUÀOWUDUVXDPHQVDJHPDÀPGHWRUQiODPDLV 'RHQoDpKLSHU{QLPRGHUHVIULDGRHDQHPLD
LPSHVVRDO4XDQGRDOLQJXDJHPSULYLOHJLDXPPRGRSHV- $QLPDLVpKLSHU{QLPRGHJDWRHSDWR
VRDO GH HQYLR VHOHFLRQD XP YRFDEXOiULR SUySULR D SDUWLU
GHPHWiIRUDVHXVRVLQGLYLGXDLVGHFHUWRVYRFiEXORV&KD- HipônimosSDODYUDVTXHFRQVWLWXHPHVVHJUXSRPDLRU
PDPRVGHOLQJXDJHPconotativa esse modo de expressão FKDPDGRKLSHU{QLPRVHXUDLRGHVLJQLÀFDomRpPDLVUHVWUL-
PDLVSRpWLFRFULDWLYRHVXEMHWLYRGDOLQJXDJHP WRHHVSHFtÀFRMiTXHVHUHIHUHDVHUHVSDUWLFXODUHV

([ 0DUJDULGDpKLS{QLPRGHÁRU
*DWRpKLS{QLPRGHIHOLQR
´$LQGDPHOHPEURGDSULPHLUDYH]HPTXHWHYLQDTXH- /DJDUWL[DpKLS{QLPRGHUpSWLO
OHPRPHQWRHXWLYHDFHUWH]DGHYRFrHUDPHVPRR$PRU +RPHPpKLS{QLPRGHPDPtIHUR
GDPLQKDYLGD'HVGHDTXHOHGLDQmRFRQVHJXLWLUDUYRFr $OLFDWHpKLS{QLPRGHIHUUDPHQWD
GR PHX SHQVDPHQWR PHVPR VHP VDEHU TXHP YRFr HUD 6DELipKLS{QLPRGHDYH
VDELD TXH VHULD PLQKD PHX  (X PH DSDL[RQHL SRU YRFr

34
PORTUGUÊS

EXERCÍCIOS (VWDYDDGDJXHUUDSRLVRVKRPHQVQRV
erros do passado.
)RUDPLQVXÀFLHQWHVDVDSUHVHQWDGDVGHVH D HPLQHQWHGHÁDJUDomRLQFLGLUDP
HVFODUHFHUHPRV E LPLQHQWHGHÁDJUDomRUHLQFLGLUDP
D HVFXVDVDÀPPDOHQWHQGLGRV F HPLQHQWHFRQÁDJUDomRUHLQFLGLUDP
E H[FXVDVDÀPPDOHQWHQGLGRV G SUHVWHFRQÁDJODomRLQFLGLUDP
F H[FXVDVDÀPPDOHQWHQGLGRV H SUHVWHVÁDJUDomRUHFLQGLUDP
G H[FXVDVDÀPPDOHQWHQGLGRV
H HVFXVDVDÀPPDOHQWHQGLGRV ,QGLTXHDDOWHUQDWLYDFRUUHWD
D 2ODGUmRIRLDSDQKDGRHPÁDJUDQWH
(VWHPHXDPLJRYDLVHSDUDWHUGLUHLWRDR E 3RQWRpDLQWHUFHVVmRGHGXDVOLQKDV
WtWXORGHHOHLWRU F $VGHVSHVDVGHPXGDQoDVHUmRYXOWXRVDV
D H[WUDQJHLURQDWXUDOL]DU G $VVLVWLPRVDXPYLROHQWDFRDOL]mRGHFDPLQK}HV
E HVWUDQJHLURQDWXUDOLVDU H 2DUWLJRLQFHUWRQD5HYLVWDGDV&LrQFLDVIRLOLGRSRUWR-
F H[WUDQMHLURQDWXUDOL]DU GRVQyV
G HVWUDQJHLURQDWXUDOL]DU
H HVWUDQMHLURQDWXUDOLVDU ´$VROLGmRpXPUHWLURGHPDVQLQJXpPYLYHVHPSUH
HPWUpJXDVyRSUHJXLoRVRHWHUQDPHQWHHPUHSRXVRµ
$VVLQDOHDDOWHUQDWLYDHPTXHWRGDVDVSDODYUDVHV- D GHVFDQoRWDPSRXFRH[FHWR
WmRFRUUHWDPHQWHJUDIDGDV E GHVFDQVRWmRSRXFRH[FHWR
D TXLVHUDPHVVrQFLDLPSHFtOLR F GHVFDQoRWmRSRXFRHVFHWR
E SUHWHQFLRVRDVSHFWRVVRVVHJR G GHVFDQVRWDPSRXFRH[FHWR
F DVVHVVRUHVH[FHomRLQFDQViYHO H GHVFDQVRWmRSRXFRHVFHWR
G H[FHVVLYRH[SRQWkQHRREVHomR
 ´'XUDQWH D  VROHQH HUD  R GHVLQWHUHVVH GR
H REVHFDGRUHLQYLGLFDomRUHSHUFXVVmR
PHVWUHGLDQWHGDGHPRQVWUDGDSHORSROtWLFRµ
D VHomRIUDJUDQWHLQFLSLrQFLD
2RUDGRU´UDWLÀFRXµRTXHDÀUPDUD2WHUPRGHVWD-
E VHVVmRÁDJUDQWHLQVLSLrQFLD
FDGRSRGHVHUVXEVWLWXtGRVHPSUHMXt]RGHVHQWLGRSRU
F VHVVmRIUDJUDQWHLQFLSLrQFLD
D QHJRX
G FHVVmRÁDJUDQWHLQFLSLrQFLD
E FRUULJLX
H VHomRÁDJUDQWHLQVLSLrQFLD
F IULVRX
G FRQÀUPRX
(P´5HSDUHEHPREUDoRTXHQLQJXpPVDEHGHRQGH
H HQIDWL]RX FLUFXQGDREXVWRGDPRoDHDTXHUOHYDUSDUDXPOXJDUescon-
soµ$SDODYUDVXEOLQKDGDVyQmRSRGHFRQRWDUDLGHLDGH
 ´$  GH XPD JXHUUD QXFOHDU SURYRFD XPD D XPOXJDUGHYRO~SLD
JUDQGHQDKXPDQLGDGHHDGHL[DTXDQWR E XPOXJDUHVFRQGLGRVXVSHLWR
DRIXWXURµ F XPOXJDUGHVFRQKHFLGRPLVWHULRVR
D HVSHFWDWLYDWHQVmRH[LWDQWH G XPOXJDUHVFROKLGRHOHLWR
E HVSHFWDWLYDWHQomRKHVLWDQWH H XPOXJDUHVFXURUHF{QGLWR
F H[SHFWDWLYDWHQVmRKHVLWDQWH
G H[SHFWDWLYDWHQomRKH]LWDQWH &RQVLGHUDQGRVHDUHODomR9HQH]D FLGDGH JDWXUD-
H HVSHFWDWLYDWHQomRH[LWDQWH PR SiVVDUR FRPRPRGHORDVSDODYUDVTXHVXFHVVLYDPHQWH
FRPSOHWDULDPDUHODomR&DOLIyUQLDSUHWRVPRUUHU*LRFRQ-
$VVLQDOHDDOWHUQDWLYDTXHSRVVDVXEVWLWXLUSHODRU- GDFHPPLOUpLVVHULDP
GHPDVSDUWtFXODVGHWUDQVLomRGRVSHUtRGRVDEDL[RVHP D HVWDGRUDoDDomRHVFXOWXUDGLQKHLUR
DOWHUDU R VLJQLÀFDGR GHODV ´(P SULPHLUR OXJDU REVHUYH- E SDtVSRYRIDWRHVFXOWXUDYDORU
PRV R DY{ ,JXDOPHQWH ODQFHPRV XP ROKDU SDUD D DYy F SURYtQFLDHWQLDDFRQWHFLPHQWROLWHUDWXUDPRHGD
7DPEpPRSDLGHYHVHUREVHUYDGR7RGRVVmRDOWRVHPR- G HVWDGRUDoDDFRQWHFLPHQWRSLQWXUDYDORU
UHQRV&RQVHTHQWHPHQWHDÀOKDWDPEpPVHUiPRUHQDH H WHUULWyULRJHQWHDomRP~VLFDPRHGD
DOWDµ
D SULPHLUDPHQWHDGHPDLVDOpPGLVVRHPVXPD +iSDODYUDVHVFULWDVGHPRGR,1&255(72QDDOWHUQDWLYD
E DFLPDGHWXGRWDPEpPDQDORJDPHQWHÀQDOPHQWH $ ,QYHVWLPHQWRVPDFLoRVHPHGXFDomRVD~GHHUHIRUPD
F SULPRUGLDOPHQWHVLPLODUPHQWHVHJXQGRSRUWDQWR DJUiULDFRQVWLWXtUDPDIyUPXODXWLOL]DGDSRUSDtVHVPDLVDWUD-
G  DQWHV GH PDLV QDGD GD PHVPD IRUPD SRU RXWUR VDGRVGRTXHR%UDVLOSDUDUHGX]LURVtQGLFHVGHSREUH]D
ODGRSRUFRQVHJXLQWH %  2 SUREOHPD GD PLVpULD QR %UDVLO DSUHVHQWD FRP-
H VHPG~YLGDLQWHQFLRQDOPHQWHSHORFRQWUiULRFRP SRQHQWHV EHP PDLV SHUYHUVRV GR TXH D VLPSOHV HVFDVVH]
HIHLWR GHUHFXUVRVTXHFDUDFWHUL]DRSUREOHPDHPRXWURVSDtVHV
FRPRQRFRQWLQHQWHDIULFDQR

35
PORTUGUÊS

& 2VUHFXUVRVJDVWRVQDiUHDVRFLDODFDEDPVHQGRLQ- HQWDQWRDOtQJXDpXPVLVWHPDYLYRFRPSODVWLFLGDGHHR


VXÀFLHQWHVFRPRSRUH[HPSORDSDUFHODPtQLPDGHVWLQDGD VHUIDODQWHSRGHDGDSWDURVHQWLGRGDVSDODYUDVSDUDWRUQDU
DRVDQHDPHQWREiVLFRLPSRUWDQWHSDUDDXPHQWDUDH[SHF- PDLVSHVVRDORXH[SUHVVLYRRTXHGHVHMDGL]HU
WDWLYDGHYLGDGDSRSXODomR PodePRV IDODU ´FRPR YRFr p EHODµ H WDPEpP ´D ÁRU
'  $ GHVQXWULomR UHVXOWDGR GD IDOWD GH LQJHVWmR GH p XP YHJHWDO EHOR H GHOLFDGRµ H DTXL HVWDPRV XWLOL]DQGR
SURWHtQDV H GH RXWUDV VXEVWkQFLDV GHJHQHUD HP PiIRU- DV SDODYUDV QR VHX VHQWLGR H[DWR (QWUHWDQWR SDUHFH TXH
PDomRGRVLVWHPDQHXUROyJLFRFRPGDQRVLUUHYHUVtYHLVQD HVVD H[DWLGmR SRGH VHU IULD H SDUD QRV WRUQDUPRV PDLV
PDLRULDGDVYH]HV H[SUHVVLYRV UHFRPELQDPRV R VHQWLGR GDV SDODYUDV DVVLP
( 9iULRVHVWXGRVDÀUPDPTXHDWD[DGHPLVpULDVyEDL- ´9RFr p XPD ÁRUµ H HQWmR PLVWXUDPRV DV SDODYUDV SDUD
[DUiTXDQGRKRXYHUFUHFLPHQWRGDHFRQRPLDDVVRVVLDGR TXHRUHFDGRÀTXHPDLVSRpWLFRRXHPRWLYR
D XP PRGHOR PDLV MXVWR GH GLVWULEXLomR GH UHQGD SDUD D $JUDPiWLFDQRVGL]TXHDOLQJXDJHPSRGHDSUHVHQWDU
SRSXODomR XP VHQWLGR PDLV SOiVWLFR XPD YH] TXH R VHU IDODQWH
SRGH DGDSWDU R TXH GL] QXP VHQWLGR PDLV SHVVRDO (VVH
(VWiFRUUHWDDJUDÀDGHWRGDVDVSDODYUDVGDIUDVH ´PRGR GH GL]HUµ GHQRPLQDPRV GH ´OLQJXDJHP ÀJXUDGDµ
$ $RDVFHQGHUjFRQGLomRGHXPJUDQGHVLVWHPDGH UHFXUVRH[SUHVVLYRGDOtQJXDTXHSRVVXLFRPRIHUUDPHQWD
PHUFDGRVDHFRQRPLDPXQGLDOSURSLVFLRXRSRGHUKHJH- DV ´ÀJXUDV GH OLQJXDJHPµ LQVWUXPHQWR TXH WUDQVIRUPD D
P{QLFRGRVJUDQGHVFRQJORPHUDGRVÀQDQFHLURV SDODYUDHPÀJXUDVH[SUHVVLYDV
% 6HRVJUDQGHVFHQWURVHFRQ{PLFRVQmRVHHPLVFXtV-
VHP GHFLVLYDPHQWH QDV HFRQRPLDV QDFLRQDLV WDOYH] HVWDV 1. COMPARAÇÃO
ORJUDVVHP DOFDQoDU XP tQGLFH H[SUHVVLYR GH GHVHQYROYL-
mento. 4XHPQXQFDRXYLXHVVDH[SUHVVmR´YRFrpOLQGDFRPR
& 2VHFRQRPLVWDVSRGHPGLVFHQWLUTXDQWRjVVROXo}HV XPDURVDµ
SDUDRQRVVRGHVHQYROYLPHQWRPDVUHFRQKHFHPTXHRLP- (VVDÀJXUDGHOLQJXDJHPpIDFLOPHQWHFRPSUHHQGLGD
SHULDOLVPRHFRQ{PLFRpXPIDWRUFUXFLDOSDUDQRVVRDWUDVR MiTXHHVWDPRVFRPSDUDQGRXPVHUFRPDVTXDOLGDGHVGH
' $QHFHVVLGDGHGHVLQFURQL]DURULWPRGHQRVVDHFR- RXWURVHU
QRPLD FRP R GD H[SDQVmR GD HFRQRPLD JOREDO FRQVWLWXL &KDPDPRVGHcomparaçãoDÀJXUDGHOLQJXDJHPTXH
XPDGDVH[LJrQFLDVPDLVGLItFHLVGHVHUHPDWHQGLGDV WHP FRPR IXQomR SURGX]LU HVVD HTXLYDOrQFLD TXDOLWDWLYD
( 1mRIRVVHDGLFRWRPLDGDVGLUHo}HVHFRQ{PLFDVFRP XWLOL]DQGRFRPRUHFXUVRDVFRQMXQo}HV´FRPRµ´WDOFRPRµ
TXHQRVGHSDUDPRVR%UDVLOWDOYH]QmRVHÀUPDVVHQXPD ´DVVLPFRPRµ¬
SRVLomRGHPDLRUUHOHYkQFLDHQWUHRVSDtVHVHPHUMHQWHV ([
9RFrpIULDFRPRXPDJHODGHLUD
([HUFtFLRVUHWLUDGRVGHKWWSZZZSRUWXJXHVFRQFXUVR 9RFrpWmRFDOPDFRPRXPDQMR
FRPVHPDQWLFDH[HUFLFLRVFRPJDEDULWRKWPO 9RFrpOLQGDDVVLPFRPRXPDMRLD

2. METÁFORA
GABARITO
6H D FRPSDUDomR HTXLSDUD TXDOLGDGHV GH VHUHV GH
$ GLIHUHQWHV PDQWHQGR HVVD GLIHUHQoD DWUDYpV GR FRQHFWLYR
' ´FRPRµ D metáfora p PDLV UDGLFDO FULDQGR XP SURFHVVR
3.C GHLGHQWLÀFDomRHQWUHVHUHVGHHVIHUDVVHPkQWLFDVGLVWLQWDV
' $ SDODYUD PHWiIRUD VLJQLÀFD ´WUDQVSRVLomRµ H p
5.C MXVWDPHQWHLVVRRTXHDFRQWHFH+iSDODYUDVTXHLQWHJUDP
' JUXSRV VLJQLÀFDWLYRV GLVWLQWRV WDLV FRPR ´PXOKHUµ QR
7.B JUXSR GRV VHUHV KXPDQRV H ´URVDµ GR FDPSR GDV ÁRUHV
$ H SRU LVVR  GHQRWDP VHQWLGRV GLIHUHQWHV 0DV TXDQGR
' DÀUPDPRV ´YRFr p XPD URVDµ FRORFDPRV HVVHV JUXSRV
10.B GLVWLQWRV QXPD UHODomR GH LGHQWLÀFDomR H LJXDOGDGH H
' GHVVDIRUPDSURGX]LPRVDVPHWiIRUDV
' ([
( (ODpXPDJHODGHLUD
' 9RFrpXPDQMR
9RFrpXPDMRLDUDUD

FIGURAS DE LINGUAGEM 3. METONÍMIA

7RGRV VDEHPRV TXH D OLQJXDJHP p XP VLVWHPD GH $WHQWHDRH[HPSOR


FRPXQLFDomR $V SDODYUDV SDUD VHUHP FRPSUHHQGLGDV
VmR UHFKHDGDV GH VLJQLÀFDGRV SUHFLVRV GH PRGR TXH R ´%HELXPFRSRGHiJXDµ
LQWHUORFXWRU FRPSUHHQGD H GHFRGLÀTXH D PHQVDJHP 1R

36
PORTUGUÊS

3DUHFH XPD IUDVH VLPSOHV HQWUHWDQWR VH SUHVWDUPRV ([


EHPDWHQomRQDPHQVDJHPSHUFHEHPRVTXHQmREHEHPRV 0RUWHHYLGDWHGHÀQHP
´R FRSRµ H VLP D iJXD FRQWLGD QHVVH REMHWR 9HMD HVVH Contentamento descontente.
RXWURH[HPSOR )RJRJpOLGR
(P 6mR 3DXOR DV SHUQDV FDPLQKDP PDLV GR TXH HP (OHpXPYHOKRMRYHP
TXDOTXHURXWUROXJDUGRSDtV
$TXL ÀFD PDLV H[SOtFLWD D WUDQVIRUPDomR 1mR VmR 6. IRONIA
VRPHQWHDVSHUQDVTXHFDPLQKDPPDVWRGRRVHU
&KDPDPRV GH metonímia R UHFXUVR ÀJXUDWLYR TXH CRQVLVWHQDÀJXUDGHOLQJXDJHPTXHSUHWHQGHUGL]HU
VXEVWLWXL D SDUWH SHOR WRGR RX YLFHYHUVD DWUDYpV GR RFRQWUiULRGRTXHVHSHQVDQXPLQWHQFLRQDOREMHWLYRGH
SURFHVVRGHVXEVWLWXLomR FULDUXPDGLVWkQFLDVHPkQWLFD
([
(VVDVXEVWLWXLomRVHGiDSDUWLUGRVVHJXLQWHVSURFHVVRV &RPRYRFrHVWi´FDOPDµKRMH" TXDQGRDSHVVRDHVWiQHUYRVD
$GRUR VHJXQGDVIHLUDV TXDQGR QmR JRVWD GHVVH
a) conteúdo pelo continente: LQtFLRGHVHPDQD
%HELXPFRSRGHFHUYHMDQDIHVWD FRQWH~GR²FHUYHMD
FRQWLQHQWH²FRSR 7. EUFEMISMO

b) autor pela obra 7HPFRPRIXQomR´VXDYL]DUµXPDH[SUHVVmRWULVWHRX


$GRUROHU0DFKDGRGH$VVLV $XWRU0DFKDGRGH$VVLV SHVDGDXWLOL]DQGRSDODYUDVPDLVDJUDGiYHLV
REUDVHXVOLYURV
([
c) produtor pela marca 3DVVRXGHVVDSDUDPHOKRU
$GRURXPD6NRO SURGXWRFHUYHMDPDUFD6NRO 'HXVOHYRXDTXHODFULDWXUD

d) todo pela parte: 8. HIPÉRBOLE


( RV SpV FDPLQKDP FRP VRIUHJXLGmR WRGR SHVVRDV
SDUWHSpV )LJXUDGHOLQJXDJHPTXHSURGX]H[DJHURVVHPkQWLFRV
DÀPGHSURGX]LUGUDPDWLFLGDGHQDPHQVDJHP
4. CATACRESE ([
&KRUHLULRVGHOiJULPDVSRUYRFr
,QFULYHOPHQWHSRUPDLVTXHKDMDPLOKDUHVGHSDODYUDVHP (VWRXWHHVSHUDQGRKiVpFXORV
QRVVR YRFDEXOiULR Ki REMHWRV TXH VXUJHP H QmR UHFHEHP
XPD SDODYUD HVSHFtÀFD SDUD GHQRPLQiORV (QWmR SDUD QRV 9. GRADAÇÃO
UHIHULUPRVDHVVHVVHUHVXWLOL]DPRVR´HPSUpVWLPRµGHRXWUDV
SDODYUDV 3RU H[HPSOR ´R JDWR DUUDQKRX R EUDoR GR VRIiµ 6XD IXQomR p HQXPHUDU SDODYUDV TXH GHQRWDP
&HUWDPHQWHHVWHPyYHOQmRSRVVXLXPEUDoRPDVSRUIDOWDGH FDUDFWHUtVWLFDVIDWRVHDo}HVQXPDRUGHPJUDGDWLYDVHMD
XPDSDODYUDTXHGHQRPLQHHVVDSDUWHGRREMHWRXWLOL]DPRV FUHVFHQWHRXGHFUHVFHQWH
XPRXWURYRFiEXORTXHSRGHDSUHVHQWDUDOJXPDVHPHOKDQoD ([
Catacrese pDÀJXUDGHOLQJXDJHPTXHGHVFUHYHRVHU 1DVFLFUHVFLYHQFL
GHÀQLGR VHP SUHFLVD H[DWLGmR DWUDYpV GR HPSUpVWLPR GH (ODROKRXDWHUUDHDFDVDHRHGLItFLR
XPDRXWUDSDODYUDGHFDPSRVHPkQWLFRGLVWLQWRMiTXHQmR
KiYRFiEXORHVSHFtÀFRSDUDUHDOL]DUHVVDIXQomR 10. PROSOPOPEIA/PERSONIFICAÇÃO/ANIMISMO
([
$VDGD[tFDUD &RQVLVWH HP DWULEXLU D VHUHV LQDQLPDGRV REMHWRV 
%UDoRGRVRIi DQLPDLV H RXWURV HYHQWRV FRPR RV FOLPiWLFRV 
'HQWHGHDOKR FDUDFWHUtVWLFDVHDo}HVHVVHQFLDOPHQWHKXPDQDV
([
2YHUER´HPEDUFDUµWDPEpPpXWLOL]DGRFRPRFDWDFUHVH 2SiVVDURVRUULXjQRLWH
MiTXHVLJQLÀFDHQWUDUHPXPEDUFR&RPRQmRKiXPYHUER $VSDUHGHVYHHPWXGR
SDUD GHÀQLU HQWUDGD GH QR DYLmR QR WUHP HWF¬ XVDPRV 2YHQWRODPEHXPHXVFDEHORV
HPEDUFDUWDPEpPQHVVDVVLWXDo}HV
11. Paradoxo
5. ANTÍTESE
)LJXUD GH OLQJXDJHP TXH DSUHVHQWD XPD LGHLD
)LJXUD GH OLQJXDJHP TXH SDUD H[SUHVVDU XPD LGHLD FRQWUDGLWyULDPDVTXHSRGHID]HUVHQWLGR
FRQWUDGLWyULDDSUR[LPDSDODYUDVGHVHQWLGRVRSRVWRVQXPD ([
FODUDUHODomRGHFRQWUDVWH 4XDQWRPDLVWUDEDOKRPDLVSREUHÀFR
(OHVXELXj/XDHQXQFDHVWHYHWmREDL[R

37
PORTUGUÊS

12. SINESTESIA EXERCÍCIOS

(VWHVLD VLJQLÀFD VHQVDomR FRPR IULR VRP DVSHUH]D  ,QGLTXHTXDOUHVSRVWDQmRSRVVXLFRHUrQFLD


XPLGDGHVDERU6LQHVWHVLDFRQVLVWHQDÀJXUDGHOLQJXDJHP D  (P ´7LQKD FLQFR ERFDV SDUD DOLPHQWDUµ LQGLFDVH D
TXH PLVWXUD QXP HQXQFLDGR VHQVDo}HV TXH D SULQFtSLR SDUWHSHORWRGR
SDUWLFLSDYDPGHHVIHUDVGLIHUHQWHV E  (P ´'rPH GRLV PDoRVµ SHGHVH R FRQWLQHQWH
PDoR SHORFRQWH~GR FLJDUUR 
(VVHDPDUHORiVSHURPHDWRUPHQWD 0LVWXUDGHGXDV F (P´&RPSUHLXP3RUWLQDULµKiXPDWURFDGRDXWRU
VHQVDo}HVFRU YLVmR HDVSHUH]D WDWR  SHODREUD
7HX SHUIXPH WHP XP FKHLUR GRFH 0LVWXUD GH GXDV G  (P ´2 KRPHP ÀFRX VHP WHWRµ LQGLFDVH D FDXVD
VHQVDo}HVFKHLUR ROIDWR HGRFH SDODGDU  SHODFRQVHTXrQFLD
H  (P ´7RPDYDP XP 3RUWRµ WHPVH R OXJDU SHOR
13. ELIPSE SURGXWR

$ ÀP GH HYLWDU UHSHWLomR GH SDODYUDV QXPD IUDVH D  1DIUDVHDEDL[RLGHQWLÀFDVHTXDOÀJXUD"


elipse WHP FRPR IXQomR RFXOWDU XP WHUPR TXH SRGH VHU ´(PPDWHPiWLFD0DULDpXPDFREUDµ
IDFLOPHQWHFRPSUHHQGLGRDWUDYpVGRFRQWH[WR D PHWiIRUD
([ E PHWRQtPLD
(X FRPSUHL XP OLYUR YRFr GRLV 2FXOWRXVH R YHUER F FDWDFUHVH
FRPSUDUTXHMiIRLPHQFLRQDGRDQWHULRUPHQWH  G DQWRQRPiVLD
(OHpWmRFKDWRTXDQGRRSDL 2FXOWRXVHRYHUER´VHUµ H RQRPDWRSHLD
UHIHUHQWHDRSDL
 1RWUHFKR´'mRXPMHLWRGHPXGDURPtQLPRSDUD
14. PLEONASMO FRQWLQXDU PDQGDQGR R Pi[LPRµ D ÀJXUD GH OLQJXDJHP
SUHVHQWHpFKDPDGD
,QGLFDUHSHWLomRGLVSHQViYHORXUHGXQGkQFLD
D PHWiIRUD
([
E KLSpUEROH
(OHVXELXpara cima.
F KLSpUEDWR
(XYRXir jIHVWD
G DQiIRUD
H DQWtWHVH
15. POLISSÍNDETO

)LJXUDTXHXWLOL]DRXVRUHSHWLWLYRGHXPDFRQMXQomRD   1D IUDVH ´2 SHVVRDO HVWmR H[DJHUDQGR PH GLVVH


ÀPGHSURPRYHUXPHIHLWRHVWpWLFRRXSRpWLFR RQWHP XP FDPHO{µ HQFRQWUDPRV D ÀJXUD GH OLQJXDJHP
([ FKDPDGD
E DVVLPHXWHYL D VLOHSVHGHSHVVRD
eRFRUDomRGLVSDURXeDYLGDYHQFHX E HOLSVH
eRDPRUFRPHoRXeDOX]DFHQGHX F DQDFROXWR
ePDLVQDGDDGL]HUeSRUWXGRDQLPDU G KLSpUEROH
eYRFrDSUHQGHXeYROWRXDPHDPDU H VLOHSVHGHQ~PHUR

16. ASSÍNDETO  4XHÀJXUDGHOLQJXDJHPHQFRQWUDPRVHP´&KRUDP


DVRQGDVµ"
&RQWUiULRGRSROLVVtQGHWRpDXQLmRDVRUDo}HVVHPR D FDWDFUHVH
UHFXUVRGHFRQMXQo}HV E PHWRQtPLD
([ F KLSpUEROH
9LYLPYHQFL G SURVRSRSHLD
8PGLDVHYLYHRXWURVHOXWDQRXWURGLDVHSHUGHHP H PHWiIRUD
RXWURVHJDQKD
 1DRUDomR´(OHWUD]LDQDFDEHOHLUDDQHYHGRVDQRVµ
17. HIBÉRPATO WHPRVTXDOÀJXUDGHOLQJXDJHP"
D FDWDFUHVH
&RQVLVWH QD LQYHUVmR VLQWiWLFD QD RUGHP GLUHWD GRV E PHWRQtPLD
WHUPRVHPXPDRUDomR F ]HXJPD
G KLSpUEROH
2UGHPGLUHWD0XLWDVSHVVRDVJRVWDPGHYLDMDUGXUDQWH H PHWiIRUD
DVIpULDV
+LSpUEDWR 9LDMDU PXLWDV SHVVRDV JRVWDP GXUDQWH DV
IpULDV

38
PORTUGUÊS

 1RYHUVR´$SRHVLD²pXPDOX]HDOPD²XPDDYHµ JXD HVFULWD TXH p D SDVVDJHP SDUD RXWUR PHFDQLVPR GH


RFRUUHP FRPXQLFDomR$WUDYpVGDDOIDEHWL]DomRse aprende a trans-
D SURVRSRSHLDHKLSpUEDWR IRUPDURVVRQV IRQHPDV TXHHPLWLPRVHPOHWUDVHDVVLPDV
E PHWRQtPLDHDQWtWHVH SULPHLUDVSDODYUDVFRPHoDPDVHUHVFULWDV
F KLSpUEROHHHXIHPLVPR 'HVGH D RULJHP GD JUDÀD VH WHVWHPXQKDP PRGRV GLV-
G SOHRQDVPRHVLOHSVH WLQWRVGHHVFUHYHUXPYRFiEXORHDRUWRJUDÀDVXUJLXFRPD
H PHWiIRUDH]HXJPD IXQomRGHRUJDQL]DUHDSUHVHQWDUXPDIRUPDFRUUHWDMiTXHD
XQLÀFDomRJUiÀFDpIXQGDPHQWDOSDUDDPDQXWHQomRGHXPD
  (P TXDO GDV RSo}HV Ki HUUR QD LGHQWLÀFDomR GDV OtQJXD,PDJLQHVHFDGDUHJLmRGHXPSDtVHVFUHYHVVHGHPRGR
ÀJXUDV" GLIHUHQWHDVSHVVRDVQmRVHHQWHQGHULDPFRPFODUH]D
D ´8PGLDKHLGHLUHPERUD$GRUPHFHUQRGHUUDGHLUR (VFUHYHUpWUDQVIRUPDURVRPTXHIDODPRVHPOHWUDVHWDO
VRQRµ HXIHPLVPR SURFHVVR SRGH FRQIXQGLU QXPD OtQJXD FRPR R SRUWXJXrV
E  ´$ QHEOLQD URoDQGR R FKmR FLFLDHP SUHFHµ TXH SRVVXL YiULDV OHWUDV GLIHUHQWHV SDUD XP PHVPR VRP
SURVRSRSpLD FRPRpRFDVRGRVRP>]H@TXHSRGHVHUUHSUHVHQWDGRSRU
F -iQmRVmRWmRIUHTXHQWHVRVSDVVHLRVQRWXUQRVQD ´Vµ´]µH´[µ 
YLROHQWD5LRGH-DQHLUR VLOHSVHGHQ~PHUR
G ´(IULDÁXHQWHIURX[DFODULGDGH)OXWXDµ DOLWHUDomR 2ULHQWDo}HV2UWRJUiÀFDV
H ´2KVRQRUDDXGLomRFRORULGDGRDURPDµ VLQHVWHVLD
1) Uso do H:
 1DIUDVH´$RSREUHQmROKHGHYRQDGDµHQFRQWUDPRV $OHWUD´KµpXVDGD
XPFDVRGH - 1R LQtFLR GH SDODYUDV KRPHP KXPLOGDGH KXPDQR
D DQDFROXWR KDELOLGDGH KiELO KHVLWDU KXPRU KLVWyULD KRVWLO KHWHURJr-
E SOHRQDVPR QHRKLSyFULWDKHJHPRQLD
F HOLSVH (PGtJUDIRV´FKµ´OKµ´QKµÁHFKDQLQKRDOKRIDFKDGD
G ]HXJPD FKDOpDOKHLR
H VROHFLVPR 3DODYUDVFRPSRVWDVVXSHUKRPHPPLQLKRWHOVREUH-
KXPDQRKLSHUKXPDQR
  1D IUDVH ´6RLV $QMR TXH PH WHQWD H QmR PH
$RÀPGHDOJXPDVLQWHUMHLo}HV$K8K2K
JXDUGDµWHPRVDTXLDVHJXLQWHÀJXUDGHOLQJXDJHPWtSLFD
GR%DUURFR
2) Uso do S/Z
D DQWtWHVH
E SOHRQDVPR
8VDPRVR´VµQRVVHJXLQWHVFDVRV
F HOLSVH
'HSRLVGHGLWRQJRVFRLVDPDLVHQD
G KLSpUEROH
6XÀ[RV´rVµ´HVDµ´LVDµLQGLFDQGRSURÀVVmRRULJHPRX
([HUFtFLRV UHWLUDGRV GH ZZZFXUVRDSURYDFDRFRPEU WtWXORSRUWXJXHVDIUDQFrVSRHWLVD
VFDVDWBÀJXUDVBGHBOLQJXDJHPGRF 6XÀ[RV´RVRµ´RVDµLQGLFDQGRTXDOLGDGHTXDQWLGDGH
RXFLUFXQVWkQFLDJRVWRVRVIHLRVRERQGRVRROHRVR
GABARITO 1DFRQMXJDomRGRVYHUERVTXHUHUHS{USXVHUDPTXL-
seram.
'$(('%(&%$ (QWUHYRJDLVHPLWLQGRRVRPGH>]H@FDVDDVDFDVD-
mento.

8WLOL]DVHR´]µHP
ORTOGRAFIA, ACENTUAÇÃO DE PALAVRAS. 6XÀ[R´L]DUµIRUPDGRUGHYHUERVFRQWDELOL]DUFRQFUH-
WL]DUEDWL]DU
(PVXEVWDQWLYRVDEVWUDWRVFULDGRVDSDUWLUGHDGMHWLYRV
VHQVDWR²VHQVDWH]EHOREHOH]DPDJUR²PDJUH]DJUDQGH
ORTOGRAFIA. ²JUDQGH]D

*UDÀDFRP´Vµ Grafa com “z”


2UWRJUDÀD GRODWLPRUWKR²correto e JUDIRV²JUDÀD 
&DWHTXHVH &RDOL]mR
VLJQLÀFD D HVFULWD FRUUHWD GDV SDODYUDV GH XPD OtQJXD 7DO
GHQRPLQDomRSUHVVXS}HUHJUDVHVSHFtÀFDVSDUDDOLQJXD- *iV %D]DU
JHPHVFULWDTXHPXLWDVYH]HVFRQIXQGHRIDODQWHGHYLGRD $QiOLVH 9HUQL]
XPDVpULHGHUHJUDVHH[HPSORV
4XDGRIDODPRVGHOLQJXDJHPYHUEDOGHYHPRVHQWHQ- Crise &LFDWUL]
GHUTXHKiDOtQJXDRUDODTXHODTXHDSUHQGHPRVGHVGHR &XULRVLGDGH $]HLWH
QDVFLPHQWRHYDPRVDEVRUYHQGRGHPRGRQDWXUDOHDOtQ-

39
PORTUGUÊS

'HFLVmR %X]LQD *UDÀDFRP´Jµ *UDÀDFRP´Mµ


+HVLWDU $]HGR 7LJHOD -LERLD
'HVHMR =HEUD $JLRWDJHP &DQMLFD
&ROLVmR 3URH]D $EUDQJHU -LULSRFD
8VXiULR &XVFX] $SRJHX -LOy
Cortesia ;DGUH] *rQHVH -LSH
%HVRXUR *L] *HULJRQoD 6XMLGDGH
4XHURVHQH 6XUGH] *LP -HLWR
2EVpTXLR &LFDWUL]DU *HQJLEUH -LULSRFD

3) Uso do X/CH *tULD /DMH


$QJpOLFR 7UDMH
8VDVHR´[µQRVVHJXLQWHVFDVRV
5) Emprego do S/SC/SS/SC/XC/XS com som de [sse]
'HSRLVGDVtODEDPHPH[HUPH[LFDQRPH[HULFR
 'HSRLV GD VtODED HQ HQ[DGD HQ[DPH ([FHomR R (PSUHJDVHR´Vµ
YHUER´HQFKHUµHVHXVGHULYDGRVVHHVFUHYHFRP´FKµHQ-  (P VXEVWDQWLYRV GHULYDGRV GH YHUERV WHUPLQDU HP
FKHQWHHQFKDUFDU ´DQGLUµ´HQGHUµ´YHUWHUµH´SHOLUµ
'HSRLVGHGLWRQJRDPHL[DFDL[DSHL[H ([SDQGLU²([SDQVmR
(PSDODYUDVGHRULJHPLQGtJHQDRXDIULFDGD[LQJDU 3UHWHQGHU²3UHWHQVmR
xará. 6XVSHQGHU²6XVSHQVmR
3HUYHUWHU²3HUYHUVmR

*UDÀDFRP´[µ *UDÀDFRP´FKµ (PSUHJDR´oµ


&KHTXH²QRWDHTXLYDOHQWH (PVXEVWDQWLYRVTXHGHULYDPGRVYHUERVWHUPLQDGRV
;HTXH²ODQFHGR[DGUH] HP´WHUµH´WRUFHUµ
DRGLQKHLUR
$WHU$WHQomR
7D[DU²S{UWD[D 7DFKDU²URWXODU
7RUFHU²7RUomR
&KiEHELGD ;i²VREHUDQRSHUVD 0DQWHU²0DQXWHQomR
,QH[RUiYHO &KXFKX &RQWRUFHU²&RQWRUomR

Êxito &KRIHU (PSUHJDVHR´6&µ


([DXVWR &KDFLQD
(PSDODYUDVGHRULJHPHUXGLWD
Êxodo &KDOp
,PSUHVFLQGtYHO SOHELVFLWR PLVFtYHO PLVFLJHQDomR
;tFDUD &KHLR WUDQVFHQGHUDVFHQVRULVWDDVFHQVmRIDVFtFXORIDVFtQLR
;HQyIRER &KDPHJR 8VDVHR´Voµ
(PDOJXPYHUERVTXDQGRFRQMXJDGRV
Xereta &KRSH 1DVFHU²QDVoR
;HURFySLD &KXWH &UHVFHU²FUHVoR

4) Uso do G/J 8WLOL]DVHR´VVµ


(PVXEVWDQWLYRVRULJLQDGRVGHYHUERVWHUPLQDGRVHP
8VDPRVR´-µQRVVHJXLQWHVFDVRV ´JUHGLUµ´FXWLUµ´FHGHUµ´PLWLUµ
3DODYUDVRULXQGDVGRLQGtJHQDRXGDOtQJXDDIULFDQD $JUHGLU²DJUHVVmR
SDMpMHULPXPFDQMLFDMDEiMLOy 'LVFXWLU²GLVFXVVmR
3URJUHGLU²SURJUHVVmR
 &RQMXJDomR GR YHUER YLDMDU QR PRGR VXEMXQWLYR
&HGHU²FHVVmR
TXHHXYLDMHHOHVYLDMHP
([FHGHU²H[FHVVR
8WLOL]DVHR´JµHP
8VDVHR´[FµHR´[Vµ
6XEVWDQWLYRVWHUPLQDGRVHP´JHPµIHUUXJHPODYD- (PGtJUDIRVTXHDSUHVHQWDPRPHVPRVRPTXH>VVH@
JHPVHUUDJHPFRUDJHPYDJHP ([FHGHQWH([FHOHQWH([FHomR
 3DODYUDV WHUPLQDGDV HP ´iJLRµ ´pJLRµ ´tJLRµ
´yJLRµ´~JLRµUHI~JLROLWtJLRUHOyJLRDGiJLRYHVWtJLR

40
PORTUGUÊS

EXERCÍCIOS GABARITO

01.(ITA-SP) Dadas as palavras: 1) reaver, 2) inabili- ²G


tado, 3) habilidade, constatamos que está (estão) devi- ²D
damente grafada(s) ²G
a)DSHQDVDSDODYUDQž ²D
b)DSHQDVDSDODYUDQž ²F
c)DSHQDVDSDODYUDQž ²D
d)WRGDVDVSDODYUDV ²E
e)QHQKXPDGDVSDODYUDV

02.(CESCEA) Marque a única opção em que todas as USO DO HÍFEN


palavras estejam completas com x.
a)HQBBRYDOBBLQJDUFDLBBHLURHQBBXJDUBBtFDUD +tIHQpXPVLQDOJUiÀFRFXMDIXQomRSULQFLSDOpXQLmR
b)SXBBDUDBBDWDUHQBBRYLDLQBBDGRDBBLFDOKDU GH PDLV GH XP UDGLFDO RX VHMD FULDomR GH SDODYUDV FRP-
c)SLBBHGHLBBDUHQBBXJDUBBDGUH]EDLBBR SRVWDV3DUHFHVLPSOHVRVHXXVRPDVDSyVDUHIRUPDRU-
d)BBXBBXDPHLBBDFDUWXBBRGHVOHLBBDGDWURXBBD WRJUiÀFDVXUJLUDPPXLWDVG~YLGDVDUHVSHLWRGRHPSUHJR
e)SHBBLQFKDFRBBDEURFKHHQBBDGDHQBBDUFDGR GHVWHVLQDO
9HMDPRVRVFDVRVHPTXHRXVRGHKtIHQpREULJDWyULR
03.(F. São Marcos-SP) Assinale a alternativa cujas
palavras estão todas corretamente grafadas: a) Como elemento de ligação entre pronomes oblí-
a)SDMp[DGUrVÁHFKDPLVWRDFRQFKHJR quos e verbos:
b)DEROLomRWULERSUHWHQVmRREVHFDGRFDQVDoR 9RXYLVLWiODPDLVWDUGH
c)JRUMHWDVDUJHWDSLFLQDÁRUHVFHUFRQVLOLDU 9HQGLRSRUTXHQmRRXVDYDPDLV
d)[DGUH]ÀFKDPH[HULFRHQ[DPHHQ[XUUDGD
e)SDMp[DGUrVÁH[DPHFKHULFRHQ[DPH E $ÀPGHUHDOL]DUVHSDUDomRGHVtODEDV
(VFROD²HVFROD
04.(NCE-RJ/UFRJ) O item abaixo que apresenta pa- $OXQR²DOXQR
ODYUDHUUDGDPHQWHJUDIDGDp
a)DOWH]DGXTXH]DEDURQH]D
c) Em substantivos compostos Ki XPD HVSpFLH GH
b)ULTXH]DGXUH]DÀQH]D
IRUPDomRGHSDODYUDVFKDPDGDGH´IRUPDomRSRUMXVWDSR-
c)SULQFHVDEDL[H]DEXUJXHVD
VLomRµHPTXHDSDUWLUGHGXDVSDODYUDVVHFULDXPDWHUFHLUD
d)IUHJXHVDEHOH]DGXUH]D
FRPVLJQLÀFDGRGLVWLQWRVHPTXHFRPHVVDMXQomRSURYR-
e)FHUWH]DFDPSRQHVDMDSRQHVD
TXHSHUGDIRQpWLFD
 81,0(363 $VVLQDOHDDOWHUQDWLYDTXHFRQWpP
JXDUGDU²VLJQLÀFDGR
o período cujas palavras estão grafadas corretamente:
a)(OHTXL]DQDOLVDUDSHVTXLVDTXHHXUHDOL]HL FKXYD²VLJQLÀFDGR
b)(OHTXL]DQDOL]DUDSHVTXLVDTXHHXUHDOL]HL JXDUGDFKXYD²VLJQLÀFDGR
c)(OHTXLVDQDOLVDUDSHVTXLVDTXHHXUHDOL]HL
d)(OHTXLVDQDOL]DUDSHVTXL]DTXHHXUHDOLVHL FRQWDU²VLJQLÀFDGR
e)(OHTXLVDQDOLVDUDSHVTXL]DTXHHXUHDOL]HL JRWD²VLJQLÀFDGR
FRQWDJRWDV²VLJQLÀFDGR
06.(UM-SP) Aponte a alternativa correta:
a)exceção, excesso, espontâneo, espectador d) Em formação composta de palavras que indicam
b)excessão, excesso, espontâneo, espectador HVSpFLHVYHJHWDLVH]RROyJLFDV
c)exceção, exceço, expontâneo, expectador HUYDPDWHFRXYHÁRUIRUPLJDJUDQGH
d)excessão, excesso, espontâneo, expectador
e)exceção, exceço, expontâneo, expectador H  (P SDODYUDV FRPSRVWDV FXMR SULPHLUR WHUPR p
numeral:
07.(Univ. Alfenas-MG) Assinale a alternativa em 3ULPHLURPLQLVWURTXDUWDIHLUDVHJXQGRWHQHQWH
que todas as palavras estão grafadas corretamente. g) Nomes de lugares compostos por mais de um ra-
a)GLVHQWHULDSiWHRVLTXHUJRHOD dical, se iniciados por “grã”, “grão”, verbos ou estejam
b)FDSRHLUDHPSHFLOKRMDEXWLFDEDGHVWLODU ligados por artigo.
c)EROLoRVREXHLURSRVVXHFUkQLR 3DVVD9LQWH*Um%UHWDQKD7UiVRV0RQWHV
d)ERUEXULQKRFDQGLHLUREXOLUSULYLOpJLR
e)KDELWXHDEXWRHTXDVHFRQVWUyH O USO DO HÍFE E O NOVO ACORDO ORTOGRÁFICO

([HUFtFLRVUHWLUDGRVGHKWWSZZZJUDPDWLFDSDUDFRQ- &RPD5HIRUPD2UWRJUiÀFDGD/tQJXD3RUWXJXHVDKRX-
FXUVRVFRPUHVSRVWDVGHRUWRJUDÀDH[HUFLFLRV YHDOJXPDVPRGLÀFDo}HVQRWRFDQWHDRXVRGRKtIHQ$WHQ-
KWPO WHPRVjVUHJUDVTXHSHUPDQHFHUDP

41
PORTUGUÊS

8VDVHKtIHQHP PXLWDV YH]HV Ki D QHFHVVLGDGH GH HQIDWL]DU WDO DFHQWR QD
SUySULD JUDÀD Mi TXH SRGH VXUJLU HUUR GH WRQLFLGDGH 1D
a) quando o segundo termo iniciar com a letra “h”: RULJHPGDJUDÀDPXLWDVSDODYUDVTXHQmRHUDPGRXVRFR-
6XSHUKRPHP PXP GRV IDODQWHV SDVVDUDP D UHFHEHU R DFHQWR JUiÀFR
3UpKLVWyULD D ÀP GH UHIRUoDU WH[WXDOPHQWH R PRGR GH SURQXQFLiODV
$VVLPVHQGRKiSDODYUDVTXHQmRUHFHEHPDFHQWRJUiÀFR
b) quando a primeira palavra terminar com a MES- como porta, cortiQDXUXbu, HRXWUDVTXHVLPFRPRtônico,
MA LETRA que inicia a segunda: amáYHOSDUDOHOHpípedo.
$QWLLQÁDFLRQiULR 6H HP XPD SDODYUD Ki XPD VtODED PDLV IRUWH FRPR
contra-ataca FKDPDPRV DV SURQXQFLDGDV FRP PHQRV LQWHQVLGDGH" $
VXEELEOLRWHFiULR gramática denomina sílabas átonas DV PDLV IUDFDV TXH
LQWHUUHJLRQDO SRGHP VHU SUHW{QLFDV RX SRVW{QLFDV GHSHQGHQGR GH VXD
SRVLomRIUHQWHDVtODEDW{QLFD
c) quando a primeira palavra terminar com a letra (PXPDSDODYUDFRPPDLVGHXPDVtODEDSRUWDQWRKD-
“b” e a segunda iniciar com “r”: YHUi VHPSUH XPD FRP PDLRU GHVWDTXH IRQpWLFR D VtODED
6XEUHLQR W{QLFD(QWUHWDQWRDrQIDVHHPXPDVtODEDSRVVXLWDPEpP
DEURJDU UHJUDV LPSRVWDV SHOD SUySULD IDOD 3RU PDLRU TXH VHMD XP
YRFiEXORKiDSHQDVWUrVPRGRVGHHPLWLUWRQLFLGDGHrQ-
G GHSRLVGHSUpSyVHSUy IDVH QD ~OWLPD VtODED R[tWRQD  SHQ~OWLPD SDUR[tWRQD  RX
3UpQDWDO DQWHSHQ~OWLPD SURSDUR[tWRQD 
3yVSDUWR - OXÍTONAS: SDODYUDVTXHDSUHVHQWDPD~OWLPDVtODED
e) circum, pan, após as letras “h”, “m”, “n”: W{QLFDWDLVFRPRMDFDUp, tamEpPamor, rapaz.
FLUFXPQDYHJDomR - PAROXÍTONAS3DUR[tWRQDVLJQLÀFDOLWHUDOPHQWH´DR
ODGRGDR[tWRQDµHVmRDVSDODYUDVTXHSRVVXHPDSHQ~O-
I  &RP RV SUHÀ[RV ´DOpPµ ´DTXpPµ ´UHFpPµ H WLPDVtODEDW{QLFDFRPRtáxi, caráWHUKHroico, porWD9DOH
“sem”: GHVWDFDUTXHDOtQJXDSRUWXJXHVDpEDVLFDPHQWHSDUR[tWR-
recém-casados QDGHYLGRjPDLRUTXDQWLGDGHGHSDODYUDVFRPHVVDFDUDF-
DOpPPDU WHUtVWLFD
-PROPAROXÍTONAS IHQ{PHQR PHQRV FRPXP VmR
J &RPRDGYpUELR´PDOµDQWHVGHYRJDOKRX/ DV SDODYUDV TXH DSUHVHQWDP D DQWHSHQ~OWLPD VtODED W{QL-
0DOKXPRUDGR FD$OJXQVH[HPSORVGHSURSDUR[tWRQDVH[pUcito, pênGXOR
0DOHVWDU TXLlômetro.
0DOOLPSR $/tQJXD3RUWXJXHVDWDPEpPDSUHVHQWDSDODYUDVFRP
XPD ~QLFD VtODED DV TXDLV FKDPDPRV GH monossílabos.
(VWHVVmRSURQXQFLDGRVFRPPHQRURXPDLRUrQIDVHHSRU
ACENTUAÇÃO GRÁFICA. isso, podem ser átonos RXtônicos:

$V SDODYUDV SRGHP FRQWHU XPD RX PDLV VtODEDV ( DR - Monossílabos átonos: VmRVRVHQXQFLDGRVFRPPH-
SURQXQFLiODV WHPRV D WHQGrQFLD HP SURIHULODV LQWHQVLÀ- QRU LQWHQVLGDGH H SRU VHUHP FRQVWLWXtGRV SRU XPD ~QLFD
FDQGR XPD VtODED IUHQWH DV RXWUDV 3RU H[HPSOR TXDQGR VtODEDVmRGHSHQGHQWHVIRQHWLFDPHQWHGDSDODYUDDTXDOVH
DOJXpPIDODDSDODYUD´FDVDµSURQXQFLDUiFRPPDLVIRUoD DSRLDPWRUQDQGRVHSUDWLFDPHQWHXPDVtODEDGDPHVPD
XPDGDVVtODEDVQRFDVR>ND@3RUTXHID]HPRVLVVR"6LP- $VSUHSRVLo}HVFRQMXQo}HVDUWLJRVHSURQRPHVREOtTXRV
SOHVPHQWH SRUTXH D RUDOLGDGH QmR p XP VLVWHPD GH XPD iWRQRVLQWHJUDPHVVHJUXSR9HMDPRVDVSDODYUDV´DPiloµ
~QLFDHQWRQDomR7DOFRPRDP~VLFDSUHFLVDPRVGHVWDFDU 2SURQRPHREOtTXR´ORµpiWRQRHpDFRSODGRIRQHWLFDPHQ-
SDUWHVGHVRQVSDUDPDQWHUDDWHQomRGRRXYLQWH,PDJLQH WHiSDODYUDDPDU
VHIDOiVVHPRVWRGDVDVSDODYUDVXWLOL]DQGRXPD~QLFDPR- - Monossílabos tônicos: SURIHULGRVFRPPDLRUrQIDVH
GXODomR" SRVVXHPLQGHSHQGrQFLDIRQpWLFDPiPLPHXWXPDUFpX
(VWDVtODEDTXHHQWRDPRVFRPPDLRUrQIDVHDFKDPD-
mos de sílaba tônica, MiTXHpQHODTXHUHFDLDWRQLFLGDGH 9HMDPRVDJRUDDVUHJUDVGHDFHQWXDomRJUiÀFD
RVRPTXHPDLVVHGHVWDFDDRSURQXQFLDUXPDSDODYUD$
JUDPiWLFDWDPEpPQRPHLDHVVHDFHQWRW{QLFRFRPRSUR- 1) OXÍTONAS:
VyGLFRSRLVHVWiOLJDGRjHPLVVmRGRVVRQVQDIDOD7RGDV
$FHQWXDPVHWRGDVDVR[tWRQDVWHUPLQDGDVHP
DVSDODYUDVFRPPDLVGHXPDVtODEDSRVVXHPXPD²HVR-
- a, e, o – seguidos ou não de “s”: sofás, crachás,
PHQWHXPD²VtODEDW{QLFDFRPRSRGHPRVYHULÀFDUQHVVHV
MDFDUpVÀOpSXrê, dominó, cipós, metrô….
H[HPSORVúmido, ideia, cadeiUDMDFDUp GLWRQJRQDVDOpPpQVmanWpP ninJXpP, para-
,PSRUWDQWH GHVWDFDU TXH R DFHQWR W{QLFR p XP IHQ{- EpQVDPpP¬
PHQR IRQpWLFR SRLV UHIHUHQWH j IDOD (QWUHWDQWR TXDQGR GLWRQJRVDEHUWRVyLpXpLVHJXLQGRRXQmRGH
SDVVDPRV D OLQJXDJHP SDUD RXWUR UHJLVWUR R GD HVFULWD “s”: KHróiWURIpXÀpLV

42
PORTUGUÊS

PAROXÍTONAS: Como era &RPRpDJRUD


$FHQWXDPVHDVSDUR[tWRQDVWHUPLQDGDVHP KHUyLFR KHURLFR
- r: ímpar, cadáYHU idéia ideia
OUpStil, têxWLO
Qpden, híIHQ MLEyLD MLERLD
[²[prox, tórax DSyLD apoia
- ps – bíceps, fórceps
- ã, ãs, ão, ãos – órgão, órIm, órgãos SDUDQyLFR paranoico
- um, uns, om, ons – álEXP, fóUXQV, prótons
- us – víUXV, bôQXV ACENTUAÇÃO DOS HIATOS
- i, is, júri, tênis
- ei, eis – jóTXHL, jóTXHL &KDPDPRVGHKLDWRRHQFRQWURGHGXDVYRJDLVHPXPD
SDODYUDTXHQRHQWDQWRQmRID]HPSDUWHGDPHVPDVtODED
As paroxítonas e os erros de prosódia $PDLRUSDUWHGRVKLDWRVQmRVmRDFHQWXDGRVPDVDOJXQV
OHYDPDFHQWRSDUDHYLWDUHUURVGHSURQ~QFLD
$OJXPDV SDODYUDV VmR DFHQWXDGDV RX SURQXQFLDGDV GH $FHQWXDPVHDVYRJDLV´LµH´XµTXHIRUPDPKLDWRFRP
PDQHLUD HTXLYRFDGD QmR UHVSHLWDQGR VXD WRQLFLGDGH e R DVtODEDDQWHULRU
TXHFKDPDPRVGHHUURVGHHQWRQDomRRXGHSURVyGLDHTXH FDIHína
JHUDOPHQWHWUDQVIRUPDPSDUR[tWRQDVHPSURSDUR[tWRQDV EDODústre
saúde
saída
Correto (UUDGR saúYD
UXbrica U~EULFD
1R HQWDQWR Ki XPD H[FHomR 1mR VmR DFHQWXDGRV RV
recorde récorde KLDWRVVHJXLGRVSRUGtJUDIR´QKµWDOFRPRUDLQKDPRLQKR
OLbido OtELGR UXLPDPHQGRLPDLQGD7DPEpPHYLWDPRVDFHQWXDomRHP
KLDWRV TXH QmR IRUPDP VtODED FRP OHWUD GLIHUHQWH GH ´Vµ
SXdico S~GLFR
FRPRHPMXL]FDLUVDLUFRQWULEXLX
ÀODQtropo ÀOkQWURSR 6HJXQGR R 1RYR $FRUGR 2UWRJUiÀFR GR 3RUWXJXrV
QmRVmRPDLVDFHQWXDGRVRVKLDWRVTXHYrPDSyVGLWRQJRV
PROPAROXÍTONAS EDLXFDIHLXUDERFDLXYD7DPEpPRV´{RVµH´rHVµQmROHYDP
PDLVDFHQWRHQMRRYRRFUHHPYHHP
3RUVHWUDWDUGHXPIHQ{PHQRPDLVUDURGHHQWRQDomR
GDV SDODYUDV WHPRV D WHQGrQFLD GH SURQXQFLDU HUURQHD- EMPREGO do TIL
PHQWHDVSDODYUDVFRPDDQWHSHQ~OWLPDVtODEDW{QLFD3RU
LVVRPHVPRWRGDVDVSURSDUR[tWRQDVGHYHPVHUDFHQWXDGDV 2WLO>a@pXPVLQDOHQmRXPDFHQWR1R3RUWXJXrVRWLO
SDUDHYLWDUHVVHHTXtYRFR DSDUHFHVREUHDVYRJDLV´DµH´RµSDUDLQGLFDUQDVDOL]DomR
VRPTXHVDLSHODERFDHQDUL]7DOVLQDOQmRVHVREUHS}HHP
Exemplos: VtODEDVW{QLFDVVRPHQWHSRGHQGRWDPEpPHVWDUHPVtODEDV
xícara, úPLGRFRORcáYDPRVWprmino, lógico. SUHW{QLFDVRXiWRQDV([HPSORVyUJmRyUImEDO}H]LQKRV¬
2EV&DVRDYRJDOW{QLFDIRUIHFKDGDRXQDVDOXVDVHR
DFHQWRFLUFXQÁH[R O ACENTO DIFERENCIAL
cônFDYRHVtômago, sonâmEXOR
&RPR R SUySULR QRPH GL] R DFHQWR GLIHUHQFLDO WHP
ACENTUAÇÃO DOS MONOSSÍLABOS: FRPR IXQomR PDUFDU XPD GLIHUHQoD +i PXLWDV SDODYUDV
QRSRUWXJXrVTXHVmRKRPyJUDIDVRXVHMDTXHSRVVXHP
$FHQWXDPVHRVPRQRVVtODERVWHUPLQDGRVHP DPHVPDJUDÀDHSRULVVRpQHFHVViULRXPVLQDOGLVWLQWLYR
a) a, as:PiMiOiFiSiV SDUDTXHQmRVXUMDPHTXtYRFRV9HMDPRV
b) e, esFUrYrVSp
c) o, osQyVQyVGyS{OR D 3{GH²3UHWpULWRSHUIHLWRGRLQGLFDWLYR
3RGH²3UHVHQWHGRLQGLFDWLYR
ACENTUAÇÃO DOS DITONGOS E A NOVA ORTO-
GRAFIA E 3{U²9HUER
3RU²SUHSRVLomR
6HJXQGR R 1RYR $FRUGR 2UWRJUiÀFR GR 3RUWXJXrV eIDFXOWDWLYRRXVRGRDFHQWRGLIHUHQFLDOSDUDGLVWLQJXLU
QmRVmRPDLVDFHQWXDGRVGLWRQJRVDEHUWRVHPSDODYUDVSD- DVSDODYUDVIRUPDHI{UPD,PDJLQHDIUDVHTXDODIRUPDGD
UR[tWRQDV I{UPDGHWRUWDTXHYRFrFRPSURX"
2 1RYR $FRUGR 2UWRJUiÀFR GR 3RUWXJXrV DEROLX DO-
JXQVDFHQWRVGLIHUHQFLDLVWDLVFRPRHPSHOR SUHSRVLomR 
HSrOR VXEVWDQWLYR SiUD YHUERV HSDUD SUHSRVLomR 

43
PORTUGUÊS

2SHORGRJDWRHVWiFUHVFHQGRPXLWR 6. (BB) Não leva acento:


9iSHORFDPLQKRPDLVFXUWR D DWUDLOD
(OHSDUDSDUDSHQVDU E VXSROD
F FRQGX]LOD
TREMA G YHQGHOD
H UHYLVWDOD
2WUHPDVLQDOGHGRLVSRQWRVXVDGRVREUHDOHWUD´Xµ
HUD XWLOL]DGR SDUD PDUFDU D SURQ~QFLD GD YRJDO HP SDOD- 7. (UF-PR) Assinale a alternativa em que todos os
YUDVPDUFDGDVSHORHQFRQWURYRFiOLFRWDLVFRPR´OLQJLoDµ vocábulos são acentuados por serem oxítonos:
H´IUHTHQWDUµ(QWUHWDQWRVHJXQGRD1RYD2UWRJUDÀDQmR D SDOHWyDY{SDMpFDIpMLOy
VHGHYHPDLVXVDUHVVDPDUFDomR$SDUWLUGHDJRUDDVSDOD- E SDUDEpQVYrPKtIHQVDtRiVLV
YUDVVmRDVVLPJUDIDGDV F YRFrFDSLOp3DUDQiOiSLVUpJXD
)UHTXHQWDU OLQJXLoD OLQJXtVWLFD ELOtQJXH FLQTXHQWD G DPpPDPiYHOÀOySRUpPDOpP
DJXHQWDU H FDtDttPmLSrDEULFy

([HUFtFLRV UHWLUDGRV GH KWWSSURIHVVRUULFDUGRDQGUD-


EXERCÍCIOS GHEORJVSRWFRPEUTXHVWRHVGHDFHQWXDFDR-
JUDÀFDKWPO
 (3&$5 $VVLQDOHDVpULHHPTXHWRGRVRVYRFiEX-
ORVGHYHPUHFHEHUDFHQWRJUiÀFR
D 7URLDLWHP9HQXV GABARITO
E KLIHQHVWUDWHJLDDOEXQV
F DSRLR VXEVW UHXQHIDLVFD ²E
G QLYHORUJmRWXSL ²G
H SRGH SUHWSHUI REWHODVWDEX ²D
²G
2. (BB) Opção correta: ²E
D HFOtSVH ²F
E MXt] 7-a
F DJ{VWR
G VDtGD
H LQW~LWR
RECURSOS DO SISTEMA DE PONTUAÇÃO:
3. (BB) “Alem do trem, voces tem onibus, taxis e VÍRGULA, DOIS PONTOS, TRAVESSÃO,
aviões”. RETICÊNCIAS, PONTO FINAL E PONTOS DE
D DFHQWRV EXCLAMAÇÃO E INTERROGAÇÃO;
E DFHQWRV
F DFHQWRV
G DFHQWRV
H DFHQWR REGRAS DE PONTUAÇÃO

4. (BB) Monossílabo tônico: 1D OtQJXD IDODGD TXDQGR HVWDPRV FRQYHUVDQGR FRP
D R DOJXpPpFRPXPXWLOL]DUPRVSDXVDVSDUDPDUFDUDHQWR-
E OKH QDomRGRGLVFXUVR5HVSLUDPRVGDPRVXPULWPRFRHUHQWH
F H QDORFXomRSRLVQHQKXPIDODQWHVHFRPXQLFDHPFRPSDVVR
G OX] DFHOHUDGR(QWUHWDQWRTXDQGRVHID]DSDVVDJHPGDRUDOL-
H FRP GDGHSDUDDHVFULWDKiXPSUREOHPDHVVHQFLDOFRPRPDU-
FDUULWPRVHSDXVDVHQWUHDVIUDVHVVHDJRUDQmRWHPRVPDLV
5. (BB) Leva acento: FRPRLQVWUXPHQWRDYR]HRVLOrQFLR"
D SrVR 1D OtQJXD HVFULWD XWLOL]DPRV RV VLQDLV GH SRQWXDomR
E S{GH HQWUHDVRUDo}HVFRPRUHFXUVRSDUDHVWDEHOHFHUSDXVDVH
F rVWH LQÁH[}HVGHYR]QDOHLWXUD
G W{GD
H FrGR 9HMDRVH[HPSORVDEDL[R
D 3UHVHQWHHLPLQKDVREULQKDQmRPHXÀOKR
E 3UHVHQWHHLPLQKDVREULQKDQmRPHXÀOKR

44
PORTUGUÊS

$V IUDVHV DFLPD DLQGD TXH SRVVXDP DV PHVPDV SD- d) Antes de etc…
ODYUDVPXGDPGHVHQWLGRVRPHQWHSHORXVRGDVYtUJXODV $H[SUHVVmRetc pXPDDEUHYLDWXUDGHXPWHUPRHPOD-
3RULVVRpPXLWRLPSRUWDQWHVDEHUPRVXWLOL]DURVVLQDLVGH tim et ceteraTXHVLJQLÀFDe outras coisas-iTXHHVWiDJOX-
SRQWXDomRSDUDTXHQmRFRPHWDPRVHUURVGHDPELJXLGDGH WLQDGRDFRQMXQomRe QmRVHXWLOL]DYtUJXOD
RXGXSORVHQWLGR 9LÀOPHVIUDQFHVHVSHUVDVetc…

1. USO DA VÍRGULA 2) PONTO E VÍRGULA


$IXQomREiVLFDGHVWHVLQDOpVHSDUDUWHUPRVHQXPH-
$YtUJXODpXPVLQDOTXHLQGLFDSDXVDHQWUHRUDo}HVRX UDGRV
SDODYUDVHOHQFDGDV$SUHVHQWDDVHJXLQWHVIXQo}HV ([
$OJXQVSRQWRVEiVLFRVGDSHVTXLVDp
a) separar termos de mesma função sintática dentro FRQFHLWRGHVXMHLWRJUHJR
de uma oração: KXPDQLVPRUHQDVFHQWLVWD
$VVLP TXH FKHJXHL comi, bebi o vinho, dormi um RGUDPDEDUURFR
pouco. FLGDGmRSyVUHYROXomRIUDQFHVD

b) Separar um aposto: 2XWUDIXQomRpVHSDUDURUDo}HVGHVHQWLGRRSRVWRRX


0DULDirmã de João, YLDMRXDR&DQDGi QXP SHUtRGR HP TXH DV RUDo}HV FRRUGHQDGDV Mi WLYHUHP
H[LJLGRYtUJXOD
c) Isolar um vocativo: $OJXQV KRPHQV VmR ERQV RXWURV PDXV 6(17,'2
Maria, HQWUHDJRUD 232672
0XLWRVHVWXGDQWHVDSUHQGHPOHHPHVWXGDPjVYH]HV
d) Para marcar elipse verbal:
WDPEpPFDQVDP
-RmRFRPSURXGXDVFDPLVDVeu, três.

e) Para indicar expressões explicativas: 3) DOIS PONTOS:


$OJXPDV SHVVRDV HVWmR ÀFDQGR PLVDQWURSDV ou seja, 8WLOL]DPRVGRLVSRQWRV
LVRODQGRVHHPVLPHVPDV
a) quando apresentamos uma citação ou fala:
f) Para separar topônimos frente a datas e endereços: &RPRGLULD+DPOHW´6HURXQmRVHUHLVDTXHVWmRµ
Florianópolis, 25 de maio de 2017.
b) quando se apresenta expressão enumerativa:
g) Para separar orações coordenadas sem conjunção 'HVHMRRVVHJXLQWHVLWHQVPDFDUUmRRYRVTXHLMRHFDUQH
ou simplesmente palavras:
2QWHPFRPSUHLroupas, sapatos, brincos HXPDEROVD c) para completar aposto resumitivo:
(XYLDMHLdormi, descansei. &RPHUUH]DUDPDUWRGRVHVVHVYHUERVPHDSHWHFHP

h) isolar orações subordinadas adjetivas explicativas: 4) PONTO DE EXCLAMAÇÃO:


-RmRque esteve aqui ontem, é irmão de Pedro. 8WLOL]DGRHPLQWHUMHLo}HVRXIUDVHVGHJUDQGHH[SUHV-
VLYLGDGH
IMPORTANTE! NÃO SE USA VÍRGULA NOS SEGUIN- 2Oi
TES CASOS: &RPRYRFrHVWiOLQGD
6RFRUUR
a) Entre o sujeito e o verbo de uma oração: 3RGHPRV XWLOL]DU PDLV GH XP SRQWR GH H[FODPDomR
-RmRFRPSURXXPFDUUR ,1&255(72 SDUDUHDOoDUHPRomRRXVXUSUHVD
-RmRFRPSURXXPFDUUR &255(72 $PRWDQWRDYLGD
$OpP GR PDLV XWLOL]DVH DSyV VLQDO GH LQWHUURJDomR
b) Entre o verbo e seus complementos: SDUDPDUFDUH[SUHVVLYLGDGHRXVXUSUHVDHPXPDSHUJXQWD
-RmRFRPSURXXPFDUUR ,1&255(72 3RUTXHYRFrpWmRGLItFLO"
-RmRFRPSURXXPFDUUR &255(72
5) PONTO FINAL
c) Entre o complemento nominal e o nome comple-
3RGHVH DÀUPDU TXH R SRQWR ÀQDO p XPD SDXVD PDLV
WDGRRXHQWUHVDWpOLWHVGRVXEVWDQWLYR QXPHUDOSURQR-
SURORQJDGDTXHHQFHUUDXPDUHODomROyJLFDHQWUHHOHPHQ-
me, adjetivo e artigo):
7HQKRPHGRGHDOWXUD ,1&255(72  WRVQXPDIUDVH8WLOL]DPRVQRVVHJXLQWHVFDVRV
7HQKRPHGRGHDOWXUD &255(72
0HXVWUrVOLQGRVFDUURVIRUDPIRWRJUDIDGRVSHODUHYLVWD D HQFHUUDUGHÀQLWLYDPHQWHXPHQXQFLDGR
,1&255(72 0XLWDVSHVVRDVDPDPRXWUDVRGHLDPHQWUHWDQWRLVVR
0HXVWUrVOLQGRVFDUURVIRUDPIRWRJUDIDGRVSHODUHYLVWD ID]SDUWHGDQDWXUH]DKXPDQD
&255(72

45
PORTUGUÊS

b) separar parágrafos: 7DPEpPpXVDGRFRPDPHVPDIXQomRGDYtUJXODRX


$ FULVH ÀQDQFHLUD EUDVLOHLUD SDUHFH QmR WHU GDWD SDUD SDUrQWHVHV
DFDEDU 1R HQWDQWR PXLWRV EUDVLOHLURV HVWmR ID]HQGR GDV 0DFKDGR p R PDLRU HVFULWRU UHDOLVWD ² Mi QRV GL]LDP
SUySULDVGLÀFXOGDGHVIHUUDPHQWDSDUDPXGDUGHYLGD QRVVRVSURIHVVRUHV
2VHJUHGRGRVGLDVGHKRMHpDDXGiFLDIHOL]GDTXHOH
TXHDUULVFDPDLV
EXERCÍCIOS
6) PONTO DE INTERROGAÇÃO
2SRQWRGHLQWHUURJDomRSRVVXLXPDIXQomRHVSHFtÀFD  $VVLQDOH D RSomR HP TXH D VXSUHVVmR GDV YtUJXODV
PDUFDU PXGDQoD GH HQWRQDomR GH YR] IUHQWH D XPD SHU- DOWHUDULDRVHQWLGRGRDQXQFLDGR
JXQWD8VDPRVHPSHUJXQWDVGLUHWDV D RVSDtVHVPHQRVGHVHQYROYLGRVYrPEXVFDQGRXOWL-
([ PDPHQWHVROXo}HVSDUDVHXVSUREOHPDVQRDFHUYRFXOWXUDO
$ÀQDOFRPRYRFrFRQVHJXLXFKHJDUDWpDTXL" GRVPDLVDYDQoDGRV
$OpP GHVVH FRPXP XVR WDPEpP VH FRVWXPD XWLOL]DU E  DOJXQV SHVTXLVDGRUHVTXH VH HQFRQWUDP FRPSUR-
SDUDPDUFDUVXUSUHVDRXLQGLJQDomR PHWLGRVFRPDVFXOWXUDVGRVSDtVHVDYDQoDGRVDFDEDPVH
Como assim? WRUQDQGRPHQRVFULDWLYRV
2TXr"9RFrQmRIH]DSURYD" F WRUQDVHSRUWDQWRLPSHUDWLYDXPDUHYLVmRPRGHOR
SUHVHQWHGRSURFHVVRGHGHVHQYROYLPHQWRWHFQROyJLFR
7) RETICÊNCIAS G DDWLYLGDGHFLHQWtÀFDQRVSDtVHVGHVHQYROYLGRVpWmR
6mRXVDGDVSDUDPDUFDUUHWLUDGDGHXPWUHFKRRXPHV- QDWXUDOTXDQWRTXDOTXHURXWUDDWLYLGDGHHFRQ{PLFD
PRSDUDGDULGHLDGHFRQWLQXLGDGH H SRUGXDVUD]}HVGLIHUHQWHVSRGHPVXUJLUGDLQWHUD-
6HJXQGR)RXFDXOW´DOLEHUGDGHpXPVLQWRPDPRGHU- omR GH XPD FRPXQLGDGH FRP RXWUD PHFDQLVPRV GH GH-
QRTXLoiXPFRQFHLWRDOpPGHPHFDQLVPRLGHROyJLFRµ SHQGrQFLD
9LPRV PXLWDV FRLVDV QR PXVHX HVFXOWXUDV SLQWXUDV
LQVWDODo}HV¬ $VVLQDOHDRSomRHPTXHHVWiFRUUHWDPHQWHLQGLFDGD
DRUGHPGRVVLQDLVGHSRQWXDomRTXHGHYHPSUHHQFKHUDV
8) ASPAS ODFXQDVGDIUDVHDEDL[R
8WLOL]DVH SDUD LQGLFDU IDOD GH DOJXpP H[SUHVV}HV HV- ´4XDQGRVHWUDWDGHWUDEDOKRFLHQWtÀFRBBBGXDVFRLVDV
WUDQJHLUDVFRQFHLWRVHLURQLD GHYHPVHUFRQVLGHUDGDVBBBBXPDpDFRQWULEXLomRWHyULFD
([ TXH R WUDEDOKR RIHUHFH BBB D RXWUD p R YDORU SUiWLFR TXH
(QRVSHUJXQWRX)UHXG´2TXHTXHUXPDPXOKHU"µ IDOD possa ter.
GHDOJXpP D GRLVSRQWRVSRQWRHYtUJXODSRQWRHYtUJXOD
$H[SUHVVmR´VROHGDGµpXPWHUPRHVSDQKROHLQGLFDD E GRLVSRQWRVYtUJXODSRQWRHYtUJXOD
LGHLDGHVROLGmR H[SUHVVmRHVWUDQJHLUD F YtUJXODGRLVSRQWRVSRQWRHYtUJXOD
$LQGD QmR HQWHQGL R FRQFHLWR GH ´GHYLUµ GH 'HOHX]H G SRQWRVYtUJXODGRLVSRQWRVSRQWRHYtUJXOD
FRQFHLWR H SRQWRHYtUJXODYtUJXODYtUJXOD
'L]HPTXHHOHpXPPRoR´EHPHGXFDGRµ LURQLD
 $VVLQDOH R H[HPSOR HP TXH Ki HPSUHJR LQFRUUHWR
9) PARÊNTESES GDYtUJXOD
6XD IXQomR EiVLFD p LQVHULU XPD H[SOLFDomR GH DOJXP D FRPRHVWiFKRYHQGRWUDQVIHULRSDVVHLR
WHUPRHQXQFLDGRDQWHULRUPHQWH E QmRVDELDSRUTXHWRGRVOKHYLUDYDPRURVWR
([$LQGD TXH WRGRV VDLEDP R FRQFHLWR GH ´GHYLUµ F HOHFDVRTXHLUDSRGHUiYLUKRMH
WUDQVIRUPDomR PXGDQoD YLUDVHU  SRXFRV DSOLFDP QD G QmRVDELDSRUTXHQmRHVWXGRX
YLGDSUiWLFD H ROLYURFRPSUHLRSRUFRQVHOKRGRSURIHVVRU

10) TRAVESSÃO $VVLQDOHRWUHFKRVHPHUURGHSRQWXDomR


&RPXPHQWH YHPRV R WUDYHVVmR SDUD LQGLFDU GLiORJRV D YLPRVSHODSUHVHQWHVROLFLWDUGH96DVTXHQRVLQIRU-
HPXPWH[WR PHDVLWXDomRHFRQ{PLFDGDÀUPDHPTXHVWmR
([ E  FLHQWLÀFDPROR GH TXH QD PDUFKD GR SURFHVVR GH
9RFrQmRPHDPD" UHVWLWXLomRGHVXDVFRQWULEXLo}HVYHULÀFRXVHDDXVrQFLDGD
6LPDPRPDLVTXHWXGR GHFODUDomRGHEHQHÀFLiULRV
0DV WDPEpP p XVDGR DSyV D IDOD SDUD LQWURGX]LU FR- F R,QVWLWXWRGH3UHYLGrQFLDGR(VWDGRYHPVROLFLWDUGH
mentário do narrador. 96DRSUHHQFKLPHQWRGDGHFODUDomR
([ G HQFDPLQKDPRVD96DSDUDRGHYLGRSUHHQFKLPHQ-
9RFrQmRPHDPD"SHUJXQWRX0DULDLQVHJXUD WRRIRUPXOiULRHPDQH[R
6LPPDLVTXHWXGRUHVSRQGHX-RmRWUDQTXLODPHQ- H HVWDPRVUHPHWHQGRHPDQH[RRIRUPXOiULR
te.

46
PORTUGUÊS

$VVLQDOHDVIUDVHVHPTXHDVYtUJXODVHVWmRLQFRUUHWDV b) Substantivo Próprio: LQLFLDGRV SRU OHWUD PDL~VFX-


D RUDUtDPRVRUDFKRUiYDPRV ODVmRRVVXEVWDQWLYRVTXHSDUWLFXODUL]DPRVVHUHVGHXPD
E DPLJRVVLQFHURVMiQmRRVWLQKD mesma espécie.
F DSDUHGHGDFDVDHUDEUDQTXLQKDEUDQTXLQKD ([3DXOR%UDVLO-RUJH$PDGR9LGDV6HFDV
G 3DXORGLJDPHRTXHVDEHDUHVSHLWRGRFDVR
H -RmRRDGYRJDGRFRPSURXRQWHPXPDFDVD c) Substantivo simples: DTXHOH TXH SRVVXL XP ~QLFR
UDGLFDO
([HUFtFLRV UHWLUDGRV GH KWWSZZZSRUWXJXHVFRQFXU- ([FKXYDJXDUGDPROHTXHFDEHoD
VRFRPSRQWXDFDRH[HUFLFLRVKWPO
d) Substantivo composto: R VXEVWDQWLYR TXH SRVVXL
PDLVGHXPUDGLFDOIRUPDGRSRUGXDVRXPDLVSDODYUDV
GABARITO: ([JXDUGDFKXYDTXHEUDFDEHoDJXDUGDURXSD
1. B e) Substantivo primitivo: DTXHOH TXH QmR GHULYD GH
2. C RXWUDVSDODYUDVPDVTXHSRGHGDURULJHPDRXWUDV
' ([SHGUDÁRUFDVDPHVD
'
5. C e) Substantivo derivado: VXEVWDQWLYRVTXHGHULYDPGH
RXWUDVSDODYUDV
([SHGUHLUR SHGUD ÁRULFXOWXUD ÁRU FDVDPHQWR FDVD 
FLEXÃO DE GÊNERO, NÚMERO E GRAU DO f) Substantivo concreto: GHVLJQDVHUHVFRPH[LVWrQFLD
SUBSTANTIVO E DO ADJETIVO; FRQFUHWDLQGHSHQGHQWHUHDO
([FDVDPDUWHORFDGHLUDFDYDOR

g) Substantivo abstrato: VXEVWDQWLYR TXH QRPHLD


SUBSTANTIVO VHQWLPHQWRV Do}HV HPRo}HV TXDOLGDGHV (VVH WLSR GH
VXEVWDQWLYRGHSHQGHGH´DOJXpPµTXHRVVLQWDRXSRVVXD
Substantivos VmR DV SDODYUDV TXH GmR QRPHV DRV VH- para existir, não podem existir de maneira independente.
UHV VHQWLPHQWRV OXJDUHV TXDOLGDGHV OXJDUHV HWF¬'HYLGR ([DPRUyGLRVDXGDGHDOHJULDEHOH]DDPL]DGHEHL-
DHVVDIXQomRGHQRPHDomRDÀUPDVHTXHRVVXEVWDQWLYRV MR
VmRQ~FOHRGHXPVLQWDJPDQRPLQDOFXMRVVDWpOLWHVVmRRV
DGMHWLYRV DUWLJRV QXPHUDLV H SURQRPHV 2X VHMD R VXEV- 2EV3DODYUDVFRPR´IDGDµ´'HXV·´DQMRµVmRVXEVWDQ-
WDQWLYRGHWHUPLQDDYDULDomRGHJrQHURHQ~PHURGHVVDV WLYRVFRQFUHWRVSRLVQmRVHWUDWDPGHVHQWLPHQWRVDEV-
RXWUDVFODVVHVJUDPDWLFDLV tratos.
([[$PLQKDEHODÀOKD@IRLSURPRYLGD FRPRRVXEV-
WDQWLYRHVWiQRVLQJXODUDVRXWUDVFODVVHVTXHRFLUFXQGDP h) Substantivo coletivo: DTXHOHTXHGHVLJQDXPFRQ-
WDPEpPHVWmR MXQWRGHVHUHV
[$V PLQKDV EHODV ÀOKDV@ IRUDP SURPRYLGDV DTXL DV $VVHPEOHLDJUXSRGHSHVVRDV
FODVVHV VDWpOLWHV FRQFRUGDP HP JrQHUR H Q~PHUR FRP R %DQFDJUXSRGHH[DPLQDGRUHV
VXEVWDQWLYR  %DQGDJUXSRGHLQVWUXPHQWLVWDV
&KDPDPRVDSDUWHHQWUHFROFKHWHVGHVLQWDJPDQRPL- %DQGRJUXSRGHGHVRUGHLURV
QDOXPDYH]TXHpRQRPH RVXEVWDQWLYR RQ~FOHRFRPD %DWDOKmRJUXSRGHVROGDGRV
LQIRUPDomRVHPkQWLFDSUHGRPLQDQWH &DUDYDQDJUXSRGHYLDMDQWHV
2V VXEVWDQWLYRV VmR XPD FODVVH YDULiYHO HP gênero, &DYDOJDGDJUXSRGHFDYDOHLURV
número e grau. &RPXQLGDGHJUXSRGHFLGDGmRV
&RUMDRX&KROGUDJUXSRGHPDODQGURV
1) Tipos de Substantivos &KXVPDJUXSRGHJHQWH
&RQFtOLRJUXSRGHELVSRV
3RUVHUXPDFODVVHWmRDPSODGLYLGHVHRVVXEVWDQWLYRV &RQFODYH JUXSR GH FDUGHDLV UHXQLGRV SDUD HOHJHU R
HPFRPXPSUySULRVLPSOHVFRPSRVWRSULPLWLYRGHULYD- papa
GRFRQFUHWRDEVWUDWRHFROHWLYR &RQJUHVVRJUXSRGHSDUODPHQWDUHV
&RUSRGRFHQWHJUXSRGHSURIHVVRUHV
a) Substantivo Comum: designam os seres integrantes (OHQFRJUXSRGHDWRUHVDUWLVWDV
da mesma espécie de modo genérico. ([pUFLWRJUXSRGHVROGDGRV
([JHQWHWUDEDOKDGRUDOXQRIXQFLRQiULRSHGUD )DODQJHJUXSRGHVROGDGRVRXDQMRV
)DPtOLDJUXSRGRVSDUHQWHV
)DUkQGRODJUXSRGHPHQGLJRV

47
PORTUGUÊS

+RUGDJUXSRGHEDQGLGRVLQYDVRUHV 2SURFODPD
-XQWDJUXSRGHPpGLFRVFUHGRUHVH[DPLQDGRUHV 2JUDPD SHVR
-~ULJUXSRGHMXUDGRV 2FDEHoD FKHIH
/HJLmRJUXSRGHVROGDGRVDQMRVRXGHP{QLRV 2FDSLWDO GLQKHLUR
0DOWDJUXSRGHPDOIHLWRUHV 2FyOHUD UDLYD
0XOWLGmRJUXSRJUDQGHGHSHVVRDV
2UTXHVWUDJUXSRGHLQVWUXPHQWLVWDV Substantivos do gênero feminino
3ODWHLDJUXSRGHHVSHFWDGRUHV
3OrLDGHJUXSRGHDUWLVWDVFRUUHODFLRQDGRV $FDO
3RSXODomRRX3RYRJUXSRGHSHVVRDVGHXPDGHWHUPL- $OLELGR
nada região $IDULQJH
3UHODWXUDJUXSRGHELVSRV $SDQH
3UROHJUXSRGHÀOKRV $JUDPD FDSLP
4XDGULOKDJUXSRGHEDQGLGRVRXJUXSRGHGDQoDFR- $FDEHoD SDUWHGDFDEHoD
OHWLYDGDVIHVWDVMXQLQDV $FDSLWDO FHQWURDGPLQLVWUDWLYR
7HUW~OLDJUXSRGHSDUHQWHVRXDPLJRV $FyOHUD GRHQoD
7LPHJUXSRGHMRJDGRUHV
7ULSXODomRJUXSRGHPDULQKHLURVRXDYLDGRUHV 3) Número dos substantivos
7URSDJUXSRGHVROGDGRV 2V VXEVWDQWLYRV YDULDP GH Q~PHUR VLQJXODU H SOXUDO  H
7XUPDJUXSRGHDOXQRVGHXPDPHVPDFODVVH DSUHVHQWDPDVVHJXLQWHVUHJUDVGHÁH[mR

2) Gênero dos substantivos a) regra geral: DFUHVFHQWDVH´VµDRÀPGDSDODYUD


2VVXEVWDQWLYRVYDULDPGHJrQHUR PDVFXOLQRHIHPLQL- ([FDVDFDVDVDOXQRDOXQRVJDWRJDWRV
QR HSRGHPVHU
b) substantivos terminados em -m: VXEVWLWXLVH WDO
a) biformes: DSUHVHQWDPGXDVIRUPDVXPDSDUDRPDV- OHWUDSRU´QVµ
FXOLQRHRXWUDSDUDRIHPLQLQR ([ÉOEXP²iOEXQV
([PHQLQRPHQLQDJDURWRJDURWDDOXQRDOXQDSURIHV- 3HUVRQDJHP²SHUVRQDJHQV
VRUSURIHVVRUD 6RP²VRQV

b) uniformes: DSHQDVXPDIRUPDHVSHFLÀFDRVGRLVJr- c) substantivos terminados em -r, -z e -n: acrescen-


QHURV2VVXEVWDQWLYRVXQLIRUPHVSRGHPVHU WDVH´HVµ
- epicenos: GHQRPLQDDQLPDLVHGHWHUPLQDXP~QLFRJr- ([&DUWD]²FDUWD]HV
nero. $OJR]²DOJR]HV
([ERUEROHWDEDUDWDFREUDPDFKRFREUDIrPHD &DUiWHU²FDUDFWHUHV
)HLWRU²IHLWRUHV
- comum de dois gêneros: SDODYUDLQYDULiYHOFXMRJrQHUR $EG{PHQ²$EG{PHQHV
pLQGLFDGRDWUDYpVGDSUHVHQoDGRDUWLJRTXHRDQWHFHGH
([RUHSyUWHUDUHSyUWHURSLDQLVWDDSLDQLVWDRMRUQDOLV- d) substantivos terminados em – l:
WDDMRUQDOLVWD 6XEVWDQWLYRVWHUPLQDGRVHPDOHOROXO²VXEVWLWXLVH
- sobrecomuns: DSUHVHQWDXP~QLFRJrQHURPDVVHUHIH- R´OµSRU´LVµ
([$Q]RO²DQ]yLV
UHDRPDVFXOLQRHDRIHPLQLQR
&DSLQ]DO²FDSLQ]DLV
([WHVWHPXQKDYHUGXJRDOJR]FULDQoD
0yYHOPyYHLV
7ULEXQDO²WULEXQDLV
Importante: substantivos de gênero incerto
6XEVWDQWLYRVR[tWRQRVWHUPLQDGRVHPLOVXEVWLWXLVHR
´OµSRU´Vµ
$OJXQV VXEVWDQWLYRV PXGDP GH VLJQLÀFDGR IUHQWH R DU-
([)X]LO²IX]LV
WLJR TXH R DQWHFHGH $OpP GLVVR VmR FRPXQV DOJXQV HUURV
%DUULO²EDUULV
QRWRFDQWHjLQGLFDomRGHJrQHURGHGHWHUPLQDGRVQRPHV
)XQLO²IXQLV
9HMDPRV &LYLO²FLYLV
&DQLO²FDQLV
Substantivos de gênero masculino
6XEVWDQWLYRVSDUR[tWRQRVWHUPLQDGRVSRU²LOVXEVWLWXL-
2Gy VH´LOµSRU´HLVµ
2KHUSHV ([ÉJLO²iJHLV
2HFOLSVH 'LItFLO²GLItFHLV
2SHUQRLWH )yVVLO²IyVVHLV
2FKDPSDQKD

48
PORTUGUÊS

3URMpWLO²SURMpWHLV ([*XDUGDFKXYD²JXDUGDFKXYDV
e) Substantivos terminados em -s: 6HPSUHYLYD²VHPSUHYLYDV
4XDQGRR[tWRQRVIRUPDPSOXUDOFRPRDFUpVFLPRGH %HLMDÁRU²EHLMDÁRUHV
´HVµ  3DODYUDV UHSHWLGDV RX RQRPDWRSDLFDV DSHQDV R VH-
([$QDQiV²DQDQDVHV JXQGRHOHPHQWRYDLSDUDRSOXUDO
5HYpV²UHYHVHV ([7HFRWHFR²WHFRWHFRV
5HYpV²UHYHVHV 3LQJXHSRQJXH²SLQJXHSRQJXHV

 4XDQGR SDUR[tWRQRV RX SURSDUR[tWRQRV VmR LQYDULi- 3DODYUDVXQLGDVSRUSUHSRVLomRDSHQDVRSULPHLURHOH-


YHLV PHQWRYDLSDUDRSOXUDO
([/iSLV ([(VWUHODGRPDU²HVWUHODVGRPDU
ÑQLEXV 6XEVWDQWLYRHOHPHQWRHVSHFLÀFDGRUFKDPDPRVGH
Pires HOHPHQWRHVSHFLÀFDGRURVXEVWDQWLYRTXHGHQRWDDIXQomR
$WODV HVSHFtÀFD GR SULPHLUR GR VXEVWDQWLYR GR $TXL DSHQDV R
SULPHLURHOHPHQWRYDLSDUDRSOXUDO
f) Alteração de vogal tônica: DOJXQVVXEVWDQWLYRVDOWH- ([&DQHWDWLQWHLUR²FDQHWDVWLQWHLUR
UDPRWLPEUHTXDQGRÁH[LRQDGRVQRSOXUDO 1DYLRHVFROD²QDYLRVHVFROD
([(VIRUoR²(VI2UoRV 3RPERFRUUHLRSRPERVFRUUHLR
-RJRV²-2JRV
,PSRVWR²,PS2VWRV
5HIRUoR²5HI2UoRV EXERCÍCIOS
7LMROR²7LM2ORV
g) Substantivos terminados em -ão: 1XPDGDVVHJXLQWHVIUDVHVKiXPDÁH[mRGHSOXUDO
(PVXDJUDQGHPDLRULDVHVXEVWLWXL´mRµSRU´}HVµ JUDIDGDHUUDGDPHQWH
([/DGUmR²ODGU}HV D RVHVFULYmHVVHUmREHQHÀFLDGRVSRUHVWDOHL
9LOmR²YLO}HV E RQ~PHURPDLVLPSRUWDQWHpRGRVDQ}H]LQKRV
(OHLomR²HOHLo}HV F IDOWDPRVKLIHQVQHVWDUHODomRGHSDODYUDV
9HUmR²YHU}HV G )XODQRH%HOWUDQRVmRGRLVJUDQGHVFDUiWHUHV
/LomR²OLo}HV H RVUpSWHLVVmRDQLPDLVRYtSDURV
0LVVmR²PLVV}HV
 $VVLQDOH R SDU GH YRFiEXORV TXH ID]HP R SOXUDO GD
3RXFDVSDODYUDVVXEVWLWXHP´mRµSRU´mHVµ PHVPDIRUPDTXH´EDOmRµH´FDQHWDWLQWHLURµ
([$OHPmR²DOHPmHV D YXOFmRDEDL[RDVVLQDGR
&DSLWmR²FDSLWmHV E LUPmRVDOiULRIDPtOLD
&KDUODWmR²FKDUODWmHV F TXHVWmRPDQJDURVD
&DSHOmR²FDSHOmHV G ErQomRSDSHOPRHGD
&DWDOmR²FDWDOmHV H UD]mRJXDUGDFKXYD
7RGDVDVSDUR[tWRQDVHDOJXPDVR[tWRQDVDFUHVFHQWDP
DSHQDVR´Vµ $VVLQDOHDDOWHUQDWLYDHPTXHHVWiFRUUHWDDIRUPDomR
([$FyUGmR²$FyUGmRV GRSOXUDO
&LGDGmR²FLGDGmRV D FDGiYHU²FDGiYHLV
&RUWHVmR²FRUWHVmRV E JDYLmR²JDYLmHV
%HQomR²EHQomRV F IX]LO²IX]tYHLV
ÐUImR²yUImRV
G PDO²PDXV
ÐUJmR²yUJmRV
H DWODV²RVDWODV
6yWmR²VyWmRV
 ,QGLTXH D DOWHUQDWLYD HP TXH WRGRV RV VXEVWDQWLYRV
h) Substantivos compostos separados por hífen :
VmRDEVWUDWRV
- SDODYUDYDULiYHOSDODYUDYDULiYHODPERVYmRSDUDR
D WHPSR²DQJ~VWLD²VDXGDGH²DXVrQFLD²HVSHUDQoD²
SOXUDO
LPDJHP
([JXDUGDÁRUHVWDO²JXDUGDVÁRUHVWDLV
E DQJ~VWLD²VRUULVR²OX]²DXVrQFLD²HVSHUDQoD²LQL-
FRXYHÁRU²FRXYHVÁRUHV
VHJXQGDIHLUD²VHJXQGDVIHLUDV PL]DGH
PmRERED²PmRVEREDV F LQLPLJR²OX]²HVSHUDQoD²HVSDoR²WHPSR
G DQJ~VWLD²VDXGDGH²DXVrQFLD²HVSHUDQoD²LQLPL-
9HUERRXDGYpUELRVXEVWDQWLYRRXDGMHWLYRDSHQDV ]DGH
DVHJXQGDSDODYUDYDLSDUDRSOXUDO H HVSDoR²ROKRV²OX]²OiELRV²DXVrQFLD²HVSHUDQoD

49
PORTUGUÊS

$VVLQDOHDDOWHUQDWLYDHPTXHWRGRVRVVXEVWDQWLYRV 0DUTXHDDOWHUQDWLYDTXHDSUHVHQWDRVIHPLQLQRVGH
VmRPDVFXOLQRV ´0RQJHµ´'XTXHµ´3DSDµH´3URIHWDµ
D HQLJPD²LGLRPD²FDO D PRQMD²GXTXH]D²SDSLVD²SURIHWLVD
E SLDQLVWD²SUHVLGHQWH²SODQWD E IUHLUD²GXTXH]D²SDSL]D²SURIHWLVD
F FKDPSDQKD²Gy SHQD ²WHOHIRQHPD F IUHLUD²GXTXHVD²SDSLVD²SURIHWLVD
G HVWXGDQWH²FDO²DOIDFH G PRQMD²GXTXHVD²SDSL]D²SURIHWL]D
H HGHPD²GLDEHWH²DOIDFH H PRQMD²GXTXHVD²SDSLVD²SURIHWLVD

 6DEHQGRVH TXH Ki VXEVWDQWLYRV TXH QR PDVFXOLQR ([HUFtFLRVUHWLUDGRVGHKWWSZZZSRUWXJXHVFRQFXUVR


WrP XP VLJQLÀFDGR H QR IHPLQLQR WrP RXWUR GLIHUHQWH FRPVXEVWDQWLYRH[HUFLFLRVFRPJDEDULWRKWPO
0DUTXHDDOWHUQDWLYDHPTXHKiXPVXEVWDQWLYRTXHQmR
FRUUHVSRQGHDRVHXVLJQLÀFDGR GABARITO

D 2FDSLWDO GLQKHLUR '


$FDSLWDO FLGDGHSULQFLSDO 2. C
(
E 2JUDPD XQLGDGHGHPHGLGD '
$JUDPD YHJHWDomRUDVWHLUD 5. C
(
F 2UiGLR DSDUHOKRWUDQVPLVVRU '
$UiGLR HVWDomRJHUDGRUD 8. C
(
G 2FDEHoD RFKHIH (
$FDEHoD SDUWHGRFRUSR
GRAU DOS SUBSTANTIVOS – AUMENTATIVO E DI-
H $FXUD RPpGLFR
MINUTIVO
2FXUD DWRGHFXUDU
6XEVWDQWLYRV VmR SDODYUDV TXH QRPHLDP RV VHUHV (
0DUTXHDDOWHUQDWLYDHPTXHKDMDVRPHQWHVXEVWDQ-
FRPR HVWHV VmR P~OWLSORV FRP FDUDFWHUtVWLFDV GLYHUVDV R
WLYRVVREUHFRPXQV
VXEVWDQWLYRSUHFLVDVHUXPDFODVVHYDULiYHODOWHUQDQGRVXD
D SLDQLVWD²HVWXGDQWH²FULDQoD
IRUPDFRQIRUPHJrQHURHQ~PHUR(XPDYH]TXHRVVHUHV
E GHQWLVWD²ERUEROHWD²FRPHQWDULVWD
WDPEpPSRVVXHPWDPDQKRVGLVWLQWRVXPDYDULDQWHSRVVt-
F FURFRGLOR²VDELi²WHVWHPXQKD
YHOGRVXEVWDQWLYRpRJUDXSRGHQGRVHUDXPHQWDWLYRRX
G YtWLPD²FDGiYHU²WHVWHPXQKD
GLPLQXWLYR
H FULDQoD²GHVSRUWLVWD²F{QMXJH
+iGXDVIRUPDVGHUHDOL]DURJUDXDXPHQWDWLYRHRGL-
PLQXWLYRDWUDYpVGRSURFHVVRVLQWpWLFR XQLQGRDRUDGLFDO
$SRQWHDVHTrQFLDGHVXEVWDQWLYRVTXHVHQGRRUL-
GD SDODYUD XP VXÀ[R FRUUHVSRQGHQWH DR DXPHQWDWLYR RX
JLQDOPHQWH GLPLQXWLYRV RX DXPHQWDWLYRV SHUGHUDP HVVD
GLPLQXWLYR HRDQDOtWLFR DSDUWLUGDXQLmRGHXPDGMHWLYR
DFHSomRHVHFRQVWLWXHPHPIRUPDVQRUPDLVLQGHSHQGHQ-
TXHGHQRWDDXPHQWRRXGLPLQXLomR 9HMDPRV
WHVGRWHUPRGHULYDQWH
*UDXQRUPDOFDVD
D SUDWLQKR²SDSHOLQKR²OLYUHFR²EDUUDFD
*UDXDQDOtWLFRDXPHQWDWLYRFDVDJUDQGH
E WDPSLQKD²FLJDUULOKD²HVWDQWH]LQKD²HOHIDQWmR
*UDXDQDOtWLFRGLPLQXWLYRFDVDSHTXHQD
F FDUWmR²ÁDXWLP²OLQJHWD²FDYDOHWH
*UDXVLQWpWLFRDXPHQWDWLYRFDVDUmR
G FKDSHOmR²ERFDUUD²FLGULQKR²SRUWmR
*UDXVLQWpWLFRGLPLQXWLYRFDVLQKD
H SDOKDFLQKR²QDULJmR²EHLoROD²ERTXLQKD
4XDQGR WUDWDPRV GR JUDX VLQWpWLFR DXPHQWDWLYR DO-
'DGRVRVVXEVWDQWLYRV´FDURoRµ´LPSRVWRµ´FRFRµH
JXQVVXÀ[RVVmRXVDGRVSDUDHVVDIXQomR
´RYRµFRQFOXLVHTXHLQGRSDUDRSOXUDODYRJDOW{QLFDVRD-
UiDEHUWDHP
D DSHQDVQDSDODYUDQž 6XÀ[R Exemplos
E DSHQDVQDSDODYUDQž aça EDUFDoD
F DSHQDVQDSDODYUDQž
G HPWRGDVDVSDODYUDV DOKD PXUDOKD
H 1'$ DOKmR JUDQGDOKmR
ão carrão
]DUUmR KRPHQ]DUUmR

50
PORTUGUÊS

eirão YR]HLUmR EXERCÍCIOS

XoD GHQWXoD 1. Assinale a alternativa em que o substantivo em


DUpX SRYDUpX GHVWDTXH HVWi ÁH[LRQDGR QR JUDX DXPHQWDWLYR RX GL-
minutivo.
astro poetastro D 2PpGLFRGLVVHPHTXHRSUREOHPDHUDRcoração.
DOKD] IDFDOKD] E $WHQGLRYHQGHGRUQRportão.
aço ÀOPDoR F 2ULDFKRpOtPSLGR
G 2IHUUmRGRPDULPERQGRpVXDGHIHVD
orra FDEHoRUUD H 0XLWDVFDUWLOKDVHVFRODUHVIRUDPHQFRQWUDGDVQROL[R

1RWRFDQWHDRJUDXDQDOtWLFRDXPHQWDWLYRpIXQomRGH 2SOXUDOGLPLQXWLYRGH´PXOKHUµH´FmRµp
DOJXQVDGMHWLYRVGDULGHLDGHDXPHQWR D PXOKHU]LQKDVHFmR]LQKRV
grande E PXOKHUH]LQKDVFmH]LQKRV
imenso F PXOKHUH]LQKDVHFmRVLQKRV
enorme G PXOKHUHVLQKDVHFmH]LQKRV
gigante H PXOKHUVLQKDVHFmHVLQKRV
gigantesco
GHVFRPXQDO ([HUFtFLRVUHWLUDGRVGHKWWSVDODGHOLQJXDSRUWXJXHVD-
JUDQGtVVLPR EORJEORJVSRWFRPEUH[HUFLFLRVVREUHVXEVWDQWL-
FRORVVDO YRFRPKWPO

-iQRJUDXGLPLQXWLYRVLQWpWLFRWHPRVRVVHJXLQWHVVX- GABARITO
À[RV
²&
6XÀ[R Exemplos 2-B
LOKD FDUWLOKD
LQKR FDUULQKR ADJETIVO
eto OLEUHWR
1D RULJHP GDV SDODYUDV SRGHVH GL]HU TXH R KRPHP
eta VDOHWD SULPHLUDPHQWHVHQWLXDQHFHVVLGDGHGHQRPHDURVREMHWRV
HEUH FDVHEUH DVXDYROWDHVXDVSUySULDVDo}HV(QWmRVXUJLUDPRVVXEV-
DFKR ULDFKR WDQWLYRV H RV YHUERV (QWUHWDQWR RV VHUHV IRUDP DSUHVHQ-
WDQGRFDUDFWHUtVWLFDVGLYHUVDVHDSHVDUGHID]HUHPSDUWHGH
ote ÀOKRWH XPPHVPRJUXSRHUDPGLIHUHQWHVSRUTXHSRVVXtDPTXD-
im HVSDGDFKLP OLGDGHVGLIHUHQWHV3RUH[HPSORKiQRJUXSRGDVÁRUHVDV
EHODVHDVIHLDVDVFKHLURVDVDVYHUPHOKDVHDVD]XLV&RPR
HMR OXJDUHMR GLVWLQJXLODV"$SDUWLUGHVVDTXHVWmRVXUJLUDPRVDGMHWLYRV
eco, eca -RUQDOHFRVRQHFD HVVDFODVVHGHSDODYUDVTXHWHPFRPRIXQomRTXDOLÀFDURV
seres.
1R JUDX DQDOtWLFR GLPLQXWLYR GLVSRPRV GRV VHJXLQWHV $GMHWLYRV VmR DV SDODYUDV TXH GHVLJQDP TXDOLGDGHV
DGMHWLYRV SURYLVyULDVRXSHUPDQHQWHVTXDOLÀFDQGRHSDUWLFXODUL]DQ-
SHTXHQR GRRVVHUHV6mRVDWpOLWHVGHXPVXEVWDQWLYRH[SUHVVRRX
UHGX]LGR VXEWHQGLGRFRPRTXDOFRQFRUGDPHPJrQHURHQ~PHUR
PLQ~VFXOR ([HPSORV
SHTXHQLQR $FDVDHVWiperfeita.
PL~GR 2VFDUURVIRUDPFRQVLGHUDGRVadequados para a com-
petição.
$TXHODPXOKHUplindíssima.
1RVH[HPSORVDFLPDSHUFHEHPRVRDGMHWLYRHQTXDQWR
XPD SDODYUD UHIHUHQWH DR VXEVWDQWLYR FRQFRUGDQGR FRP
VXDVYDULDo}HVGHJrQHUR PDVFXOLQRHIHPLQLQRVLQJXODU
HSOXUDO 

51
PORTUGUÊS

Vejamos uma lista de adjetivos:

EHOR
IHLR
IULR
TXHQWH
D]XO
YHUGH
LQWHOLJHQWH
ignorante
rápido
GHYDJDU
gracioso
GHVDMHLWDGR
PDX
ERP
triste
IHOL]

- Adjetivos Gentílicos:
7DPEpPFKDPDGRVGHDGMHWLYRVSiWULRVRVDGMHWLYRVJHQWtOLFRVGHVLJQDPDRULJHPGHXPLQGLYtGXRGHDFRUGRFRPVHX
ORFDOGHUHVLGrQFLDRXQDVFLPHQWR9HMDPRVRVDGMHWLYRVJHQWtOLFRVUHIHUHQWHVDRVHVWDGRVEUDVLOHLURV

$FUH DFUHDQR 0DQDXV PDQDXHQVH


$ODJRDV DODJRDQR 0DUDMy PDUDMRDUD
$PDSi DPDSDHQVH 0DUDQKmR PDUDQKHQVH
$PD]RQDV DPD]RQHQVHRXEDUp 0DWR*URVVR PDWRJURVVHQVH
$UDFDMX DUDFDMXDQRRXDUDFDMXHQVH 0DWR*URVVRGR6XO PDWRJURVVHQVHGRVXO
%DKLD EDLDQR 1DWDO QDWDOHQVHRXSDSDMHULPXP
%HOpP EHOHQHQVH 1LWHUyL QLWHURLHQVH
%HOR+RUL]RQWH EHORKRUL]RQWLQR 1RYD,JXDoX LJXDoXDQR
%RD9LVWD ERDYLVWHQVH 3DUi SDUDHQVH
%UDJDQoD EUDJDQWLQR 3DUDtED SDUDLEDQR
%UDVLO EUDVLOHLUR 3DUDQi SDUDQDHQVH
%UDVtOLD EUDVLOLHQVH 3HUQDPEXFR SHUQDPEXFDQR
&DER)ULR FDERIULHQVH 3HWUySROLV SHWURSROLWDQR
&DPSLQDV FDPSLQHLURRXFDPSLQHQVH 3LDXt SLDXLHQVH
&DPSRV FDPSLVWD 3RUWR$OHJUH SRUWRDOHJUHQVH
&DPSRVGR-RUGmR MRUGDQHQVH 3RUWR9HOKR SRUWRYHOKHQVH
&DQDQHLD FDQDQHX 5HFLIH UHFLIHQVH
&HDUi FHDUHQVH 5LEHLUmR3UHWR ULEHURSUHWDQR
&XLDEi FXLDEDQR 5LR%UDQFR EUDQTXHQVH
'RLV&yUUHJRV 63  GXRFRUUHJXHQVH 5LRGH-DQHLUR FLGDGH  FDULRFD

52
PORTUGUÊS

(VStULWR6DQWR HVStULWRVDQWHQVHRXFDSL[DED 5LRGH-DQHLUR HVWDGR  ÁXPLQHQVH


)HUQDQGRGH1RURQKD QRURQKHQVH 5LR*UDQGHGR1RUWH ULRJUDQGHQVHGRQRUWH
)ORULDQySROLV ÁRULDQRSROLWDQR 5LR*UDQGHGR1RUWH SRWLJXDU
)RUWDOH]D IRUWDOH]HQVH 5LR*UDQGHGR6XO JD~FKR
)R]GR,JXDoX LJXDoXHQVH 5RQG{QLD URQGRQLDQRRXURQGRQLHQVH
*RLkQLD JRLDQLHQVH 6DOYDGRU VDOYDGRUHQVHRXVRWHURSROLWDQR
*RLiV JRLDQR 6DQWD&DWDULQD FDWDULQHQVHRXEDUULJDYHUGH
*XDUXOKRV JXDUXOKHQVH 6DQWDUpP VDQWDUHQVH
,OKpXV LOKHHQVH 6mR/XtV VmROXLVHQVH
-DEXWLFDEDO MDEXWLFDEHQVH 6mR3DXOR FLGDGH  SDXOLVWDQR
-DFDUHt MDFDULHQVH 6mR3DXOR HVWDGR  SDXOLVWD
-D~ MDXHQVH 6mR9LFHQWH YLFHQWLQR
-RmR3HVVRD SHVVRHQVH 6HUJLSH VHUJLSDQR
-XL]GH)RUD IRUHQVH 6HUWmR]LQKR VHUWDQHVLQR
/DMHV ODMLDQR 7HUHVLQD WHUHVLQHQVH
/HPH OHPHQVH 7UrV&RUDo}HV WULFRUGLDQR
0DFDSi PDFDSDHQVH 9LWyULD YLWRULHQVH
0DFHLy PDFHLRHQVH ;DYDQWHV [DYDQWLQR

)RQWHKWWSZZZSRUWDOVDRIUDQFLVFRFRPEUSRUWXJXHVDGMHWLYRVJHQWLOLFRVHSDWULRV

&ODVVLÀFDomRGRVDGMHWLYRV
$QWHVGHTXDOTXHUFODVVLÀFDomRJUDPDWLFDODGMHWLYRVSRVVXHPXPDFODVVLÀFDomRVHPkQWLFDRXVHMDVHJXQGRVXDDPSOL-
WXGHGHTXDOLÀFDomRGHXPVHU3RULVVRPHVPRHOHVVHGLVWLQJXHPHP
a) adjetivos explicativos: DSUHVHQWDPFDUDFWHUtVWLFDLQWUtQVHFDDRSUySULRVHU
([HPSOR7RGRKRPHPpmortal.
b) adjetivos restritivos: OLPLWDPDVFDUDFWHUtVWLFDVGRVHUH[SULPLQGRTXDOLGDGHVQmRHVVHQFLDLV
([HPSOR4XDQGRFKHJXHLHPFDVDDÁRUMiHVWDYDmurcha.

CLASSIFICAÇÕES MORFOLÓGICAS DO ADJETIVO

- I. SEGUNDO SUA ESTRUTURA


4XDQWRDRVHXSURFHVVRGHIRUPDomRRVDGMHWLYRVGLYLGHPVHHP

$'-(7,926,03/(6 )RUPDGRSRUXP~QLFRUDGLFDO Bonito, esperto, carioca, engraçado


$'-(7,92&2032672 )RUPDGRSRUPDLVGHXPUDGLFDO )UDQFREUDVLOHLURYHUGHROLYDDPDUHORFDQiULR
$'-(7,9235,0,7,92 2TXHGiRULJHPDRXWURVDGMHWLYRV %HODERPIHOL]
'HULYDGRVGHVXEVWDQWLYRVYHUERVRXGH
$'-(7,92'(5,9$'2 ,QWHOLJHQWtVVLPRFLXPHQWDERQGRVR
RXWURVDGMHWLYRV

II. QUANTO À SUA FLEXÃO

a) Gênero
3RUVHUSDODYUDVDWpOLWHGRVXEVWDQWLYRRDGMHWLYRYDULDVHJXLQGRDVÁH[}HVDSUHVHQWDGDVSHORQRPH1HVVHDVSHFWRRV
DGMHWLYRVVHGLYLGHPHP
- Biformes:DSUHVHQWDPÁH[mRGHJrQHURYDULDQGRHPIHPLQLQRHPDVFXOLQR

$bela moça.
2belo moço.

53
PORTUGUÊS

$tranquilaSURIHVVRUD ,03257$17(
2tranquilo SURIHVVRU 2V DGMHWLYRV D]XOPDULQKR D]XOFHOHVWH XOWUDYLROHWD H
TXDOTXHURXWURLQLFLDGRSRU´FRUGHµVmRVHPSUHLQYDULiYHLV
- Uniformes: SRVVXHPXPD~QLFDIRUPDSDUDRPDVFX- -i RV DGMHWLYRV VXUGRPXGR H SHOHYHUPHOKD WHUmR
OLQRHIHPLQLQR DPERVHOHPHQWRVÁH[LRQDGRV

$PRoDfeliz. c) Grau
2DOXQRfeliz. $OpPGDVYDULDo}HVGHJrQHURHQ~PHURRVDGMHWLYRV
SRGHPYDULDUGHJUDXDÀPGHLQGLFDUDLQWHQVLGDGHGD
$competente IXQFLRQiULD TXDOLGDGHUHIHULGD+iGRLVJUDXVSRVVtYHLVRFRPSDUDWL-
2competenteIXQFLRQiULR YRHRVXSHUODWLYR
&DVRRDGMHWLYRVHMDFRPSRVWRPDQWHUiVHXFDUiWHUXQL-
IRUPH Grau Comparativo:
2SUREOHPDSROtWLFRVRFLDOLQYDGHR%UDVLO 1R JUDX FRPSDUDWLYR XPD PHVPD TXDOLGDGH p DWUL-
$VROXomRSROtWLFRVRFLDOpXPDXWRSLD EXtGDDPDLVGHXPVHURXTXDQGRPDLVGHXPDTXDOLGD-
GHpGHVWLQDGDDXP~QLFRVHU
b) Número: 2VDGMHWLYRVDSUHVHQWDPYDULDomRGHQ~- São tão inteligente quanto você. *UDXFRPSDUD-
PHURVHJXLQGRDVÁH[}HVQXPpULFDVGRVVXEVWDQWLYRV WLYRGHLJXDOGDGH
1HVWHJUDXXWLOL]DPRVWHUPRVFRPR´TXDQWRµ´FRPRµ
2FDUURnovo. ´TXmRµ
2VFDUURVnovos. -RmRpPDLVLQWHOLJHQWHTXH-RVp*UDXFRPSDUD-
2KRPHPfeliz. WLYRGHVXSHULRULGDGH
$VPXOKHUHVfelizes. $TXLVmRXVDGDVDVH[SUHVV}HV´PDLV DGMHWLYR TXHµ
$boa mãe. ´PDLV DGMHWLYR GRTXHµ
2Vbons pais.
-RVppPHQRVLQWHOLJHQWHGRTXH-RmR*UDXFRP-
SDUDWLYRGHLQIHULRULGDGH
(QWUHWDQWRKiSDODYUDVXVDGDVFRPRDGMHWLYRTXHVmR
1R JUDX FRPSDUDWLYR GH LQIHULRULGDGH VmR XWLOL]DGDV
RULJLQDOPHQWHVXEVWDQWLYRV9HMDPRVRH[HPSOR
DVH[SUHVV}HV´PHQRV DGMHWLYR TXHµ´PHQRV DGMHWLYR 
2vinho HVWDYDPXLWRDJUDGiYHO YLQKR VXEVWDQWLYR
GRTXHµ
&RPSUHLXPSDOHWyvinho YLQKR DGMHWLYR

1HVVHVFDVRVRVDGMHWLYRVQmRVRIUHPÁH[mRGHQ~PH-
Atenção: há o chamado grau comparativo de su-
UR SHULRULGDGHLUUHJXODURTXDOID]XVRGHIRUPDVVLQWp-
ticas:
3DOHWyvinho. - PDLVJUDQGH PDLRU²-RmRpPDLRUGRTXH3HGUR
3DOHWyVvinho.  PHQRVJUDQGH PHQRU²3HGURpPHQRUTXH-RmR
 PDLVERP PHOKRU²$SURIHVVRUDGH4XtPLFDpPH-
7DUWDUXJDninja OKRUTXHDGH)LORVRÀD
7DUWDUXJDVninja.  PHQRVERP SLRU²$SURIHVVRUDGH)LORVRÀDpSLRU
GRTXHD4XtPLFD
&RPtFLRmonstro.
&RPtFLRVmonstro. Grau superlativo
1R JUDX VXSHUODWLYR D TXDOLGDGH DWULEXtGD D XP RX
Número dos adjetivos compostos: PDLVVHUHVpUHDOL]DGDHPHVFDODEHPPDLVHOHYDGD
&KDPDPRVGHDGMHWLYRVFRPSRVWRVDTXHOHVIRUPDGRV
SRUPDLVGHXPUDGLFDOOLJDGRVQRUPDOPHQWHSRUKtIHQ a) Grau superlativo relativo: pDUHDOL]DGDDFDUDFWHUL]DomR
$UHJUDJHUDOQRVGL]TXHGHYHPRVÁH[LRQDUVRPHQWHR GHXPVHUem maior ou menor grau que os demais seres.
VHJXQGRYRFiEXORGHL[DQGRRSULPHLURQRPDVFXOLQRH
QRVLQJXODU - *UDXVXSHUODWLYRUHODWLYRGHVXSHULRULGDGHXWLOL]DVHD
$FOtQLFDPpGLFRYHWHULQiULD H[SUHVVmR´RPDLVµ DGMHWLYR 
2VFLGDGmRVIUDQFREUDVLOHLURV ([&DWDULQDpaDOXQD maisDSOLFDGDGDWXUPD
Sérgio é o mais rápido na pista.
1RHQWDQWRTXDQGRRVHJXQGRWHUPRVHWUDWDUGHXP
VXEVWDQWLYRDGMHWLYDGRWRGRRDGMHWLYRFRPSRVWRSHUPD- *UDXVXSHUODWLYRGHLQIHULRULGDGHXWLOL]DVHDH[SUHV-
QHFHUiLQYDULiYHO VmR´RPHQRVµ DGMHWLYR 
$SDUHGHYHUGHPDU ([2IXQFLRQiULRpo menosLQWHUHVVDGRGDHTXLSH
$VSDUHGHVYHUGHPDU 9LYLDQpaSURIHVVRUDmenosLUULWDGDGDHVFROD
b) Grau superlativo absoluto: TXDOLÀFD XP RX PDLV
VHUHHQWUHWDQWRVHPFRPSDUDomRHPJUDXPXLWRHOHYDGR

54
PORTUGUÊS

 *UDX VXSHUODWLYR DEVROXWR DQDOtWLFR D DWULEXLomR GH 'HDOXQR 'LVFHQWH


JUDX VH Gi DWUDYpV GHVVD VRPD SDODYUD LQWHQVLÀFDGRUD
PXLWREDVWDQWH¬ DGMHWLYR 'HDQMR $QJHOLFDO
([$FRPLGDHVWimuito saborosa. 'HDQR $QXDO
2FOLPDHVWiextremamente quente.
'HDUDQKD $UDFQtGHR
- *UDX VXSHUODWLYR DEVROXWR VLQWpWLFR FRQVWUXtGR SRU 'HDVWUR 6LGHUDO
PHLRGHXPD~QLFDSDODYUDFXMDHVWUXWXUDpDVHJXLQWH$G- GHELVSR HSLVFRSDO
MHWLYR6XÀ[R tVVLPRLPRtOLPRpUULPR 
([-RmRpGLYHUWLGR²-RmRpGLYHUWLGtVVLPR GHERFD EXFDORUDO
0DULDpHOHJDQWH0DULDpHOHJDQWpUULPD GHERGH KLUFLQR
4XDQWRDRJUDXVXSHUODWLYRDEVROXWRVLQWpWLFRKiRTXH
FKDPDPRVGHVLQWpWLFRVHUXGLWRVIRUPDVOLJDGDVjUDL]KLV- GHERL ERYLQR
WyULFDGDSDODYUD9HMDPRVDOJXQV GHEURQ]H EU{Q]HRRXrQHR
GHFDEUD caprino
Adjetivo 6XSHUODWLYRDEVROXWRVLQWpWLFR de cão canino
acre acérrimo de carneiro arietino
DJUDGiYHO DJUDGDELOtVVLPR GHFDYDOR HTXLQRFDYDODURXKtSLFR
DOWR DOWtVVLPRVXSUHPRRXVXPR GHFKXPER SO~PEHR
DPiYHO DPDELOtVVLPR GHFKXYD SOXYLDORXFKXYRVR
amargo DPDUtVVLPR de cidade XUEDQR
amigo DPLFtVVLPR GHFLQ]D cinéreo
antigo DQWLTXtVVLPR de criança LQIDQWLORXSXHULO
áspero aspérrimo GHFREUH F~SULFR
DWUR] DWURFtVVLPR GHFRHOKR FXQLFXODU
EHQpÀFR EHQHÀFHQWtVVLPR de dedo GLJLWDO
EHQpYROR EHQHYROHQWtVVLPR de diamante GLDPDQWLQRRXDGDPDQWLQR
ERP ERQtVVLPR GHHQ[RIUH VXOI~ULFR
FpOHEUH FHOHEpUULPR GHHVPHUDOGD HVPHUDOGLQR
FUXHO FUXGHOtVVLPR GHIiEULFD IDEULO
GLItFLO GLÀFtOLPR GHIUHQWH dianteiro
doce GXOFtVVLPRRXGRFtVVLPR GHIRJR tJQHR
IiFLO IDFtOLPR de gesso JtSVHR
IHOL] IHOLFtVVLPR GHJXHUUD EpOLFR
KXPLOGH KXPtOLPRRXKXPLOGtVVLPR GHKRMH KRGLHUQR
Locução adjetiva GHLOKD LQVXODU
&KDPDPRVGHORFXomRDGMHWLYDRFRQMXQWRGHGXDVRX
PDLVSDODYUDVTXHDSUHVHQWDPDIXQomRGHDGMHWLYR de intestino FHOtDFRRXHQWpULFR
GHODJR ODFXVWUH
2EVHUYHDOLVWDDEDL[R
GHOHEUH OHSRULQR
Locução Adjetiva Adjetivo correspondente GHORER OXSLQR
GHDEG{PHQ DEGRPLQDO GHOXD OXQDURXVHOrQLFR
GHDEHOKD DStFROD de madeira OtJQHR
'HDEXWUH YXOWXULQR GHPDUÀP HEyUHRRXHE~UQHR
GHiJXLD DTXLOLQR de pato anserino
GHDOPD DQtPLFR GHSRPER FROXPELQR

55
PORTUGUÊS

de prata DUJrQWHRRXDUJtULFR 1DVRUDo}HV´(VVHOLYURpPHOKRUTXHDTXHOHµH´(VWH


OLYURpPDLVOLQGRTXHDTXHOHµ+iRVJUDXVFRPSDUDWLYRV
GHTXDGULO ciático D GHVXSHULRULGDGHUHVSHFWLYDPHQWHVLQWpWLFRHDQDOt-
GHYDFD YDFXP WLFR
E GHVXSHULRULGDGHDPERVDQDOtWLFRV
'HEDoR (VSOrQLFR F GHVXSHULRULGDGHDPERVVLQWpWLFRV
G UHODWLYRV
H VXSHUODWLYRV
EXERCÍCIOS
6HOHFLRQHDDOWHUQDWLYDTXHFRPSOHWDFRUUHWDPHQWHDV
$VVLQDOHDDOWHUQDWLYDHPTXHRDGMHWLYRTXHTXDOLÀ- ODFXQDVGDIUDVHDSUHVHQWDGD
FDRVXEVWDQWLYRVHMDH[SOLFDWLYR ´2VDFLGHQWDGRVIRUDPHQFDPLQKDGRVDGLIHUHQWHVFOtQL-
D GLDFKXYRVR FDVBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBµ
E iJXDPRUQD D PpGLFDVFLU~UJLFDV
F PRoDERQLWD E PpGLFDFLU~UJLFDV
G IRJRTXHQWH F PpGLFRFLU~UJLFDV
H OXDFKHLD G PpGLFRVFLU~UJLFDV
H PpGLFDFLU~UJLFRV
$VVLQDOHDDOWHUQDWLYDTXHFRQWpPRJUXSRGHDGMHWL-
YRVJHQWtOLFRVUHODWLYRVD´-DSmRµ´7UrV&RUDo}HVµH´0RV-  6DEHVH TXH D SRVLomR GR DGMHWLYR HP UHODomR DR
FRXµ VXEVWDQWLYRSRGHRXQmRPXGDURVHQWLGRGRHQXQFLDGR
D 2ULHQWDO7ULFDUGtDFR0RVFRYLWD $VVLPQDVIUDVHV´(OHpXPKRPHPSREUHµH´(OHpXPSR-
E 1LS{QLFR7ULFRUGLDQR6RYLpWLFR EUHKRPHPµ
F -DSRQrV7UrVFRUDoRHQVH0RVFRYLWD D IDODGHXPVHPUHFXUVRVPDWHULDLVDIDODGHXP
G 1LS{QLFR7ULFRUGLDQR0RVFRYLWD KRPHPLQIHOL]
H 2ULHQWDO7ULFDUGtDFR6RYLpWLFR E DIDODGHXPKRPHPLQIHOL]DIDODGHXPKR-
PHPVHPUHFXUVRVPDWHULDLV
$LQGDVREUHRVDGMHWLYRVJHQWtOLFRVGL]VHTXHTXHP F HPDPERVRVFDVRVRKRPHPpDSHQDVLQIHOL]VHP
QDVFHHP´/LPDµ´%XHQRV$LUHVµH´-HUXVDOpPµp ID]HUUHIHUrQFLDDTXHVW}HVPDWHULDLV
D /LPDOKR3RUWHQKR-HUXVDOHQVH G HPDPERVRVFDVRVRKRPHPpDSHQDVGHVSURYLGR
E /LPHQKR%RQDHUHQVH+LHURVROLPLWD GHUHFXUVRV
F /tPLR3RUWHQKR-HUXVDOLWD H  R KRPHP p LQIHOL] H GHVSURYLGR GH UHFXUVRV PDWH-
G /LPHQKR%RQDHUHQVH-HUXVDOLWD ULDLVHPDPEDV
H /LPHLUR%RQDHUHQVH-XGHX
2LWHPHPTXHDORFXomRDGMHWLYDQmRFRUUHVSRQGHDR
1RWUHFKR´RVMRYHQVHVWmRPDLViJHLVTXHVHXVSDLVµWHPRV DGMHWLYRGDGRp
D XPVXSHUODWLYRUHODWLYRGHVXSHULRULGDGH D KLEHUQDOGHLQYHUQR
E XPFRPSDUDWLYRGHVXSHULRULGDGH E ÀODWpOLFRGHIROKDV
F XPVXSHUODWLYRDEVROXWR F GLVFHQWHGHDOXQRV
G XPFRPSDUDWLYRGHLJXDOGDGH G GRFHQWHGHSURIHVVRU
H XPVXSHUODWLYRDQDOtWLFRGHiJLO H RQtULFRGHVRQKR
5HODFLRQHDFROXQDj $VVLQDOHDDOWHUQDWLYDHPTXHWRGRVRVDGMHWLYRVWrP
iJXDGHFKXYD  )OXYLDO XPDVyIRUPDSDUDRVGRLVJrQHURV
ROKRGHJDWR  $QJHOLFDO D DQGDOX]KLQGXFRPXP
iJXDGHULR  )HOLQR E HXURSHXFRUWrVIHOL]
&DUDGHDQMR  3OXYLDO F IRIRLQFRORUFUX
G VXSHULRUDJUtFRODQDPRUDGRU
$VVLPWHPRV H H[HPSODUIiFLOVLPSOHV
D ²²²
E ²²² ([HUFtFLRVUHWLUDGRVGHKWWSZZZSRUWXJXHVFRQFXUVR
F ²²² FRPDGMHWLYRVH[HUFLFLRVFRPJDEDULWRKWPO
G ²²²
H ²²²
GABARITO

'
'
3. B

56
PORTUGUÊS

4. B
'
$
7. C
$
9. B
(

CONJUGAÇÃO DE VERBOS REGULARES E


IRREGULARES;

9HUERpDFODVVHJUDPDWLFDOTXHLQGLFDDo}HVHVWDGRVHPRo}HVHIHQ{PHQRVFOLPiWLFRV

([
D 2PpGLFRoperou RGRHQWH DomR
E 5RGULJRestá GRHQWH HVWDGR
F 0DULDpermanece FKRURVD HVWDGRHPRomR
G ChovePXLWRHP%UDVtOLD IHQ{PHQRFOLPiWLFR

 $VÁH[}HVGRYHUER
2YHUERpXPDFODVVHFRPSOH[DSRLVDSUHVHQWDXPDVpULHGHYDULDo}HVHÁH[}HV3RGHYDULDUHPQ~PHURSHVVRDWHPSR
PRGRHYR]

a) Flexão de número:
6LQJXODU XPVXMHLWR
3OXUDO PDLVGHXPVXMHLWR

b) Flexão de pessoa:
žSHVVRD HPLVVRUHXQyV
žSHVVRD UHFHSWRUWXYyV
žSHVVRD DVVXQWRHOHHODHOHVHODV

c) Flexão de modo:
,QGLFDWLYR
6XEMXQWLYR
,PSHUDWLYR
d) Flexão de tempo
Pretéritos
Presente
)XWXUR

e) Flexão de voz
9R]DWLYD
9R]SDVVLYD
9R]UHÁH[LYD

2) A estrutura do verbo
5DGLFDO&$17²9(1'²3$57
9RJDO7HPiWLFD$²(²,
'HVLQrQFLDV²5²026²6

&KDPDPRVGHWHPDDXQLmRGRUDGLFDOFRPDYRJDOWHPiWLFDTXHSRVVXLDIXQomRGHDSUHVHQWDUDFRQMXJDomRGRYHUER
9HUERVGHžFRQMXJDomR YRJDOWHPiWLFDa ²FDQWDUDPDUVRQKDUIDODU
9HUERVGHžFRQMXJDomR YRJDOWHPiWLFDe ²FRPHUYHQGHUHVFUHYH

57
PORTUGUÊS

9HUERVGHžFRQMXJDomR YRJDOWHPiWLFDi ²SDUWLUVRUULUH[LELU

2EVHUYDomRYHUERVFRPRpor, comporVmRFRQVLGHUDGRVGHžFRQMXJDomRGHYLGRDVXDIRUPDDUFDLFDSRHU
$FRQMXJDomRYHUEDOLQÁXHQFLDDÁH[mRGRVYHUERV9HMDPRV

1º conjugação 2º conjugação 3º conjugação


Cant-o Vend-o Part-o
Cant-a-s Vend-e-s Part-es
Cant-a Vend-e Part-e
Cant-a-mos Vend-e-mos Part-i-mos
Cant-a-is Vend-e-is Part-is
Cant-a-m Vend-e-m Part-em
3) Modos verbais
,QGLFDPRPRGRFRPRTXDORIDODQWHVHSRVLFLRQDIUHQWHDDomRYHUEDO3RULVVRRVPRGRVVmR
D ,QGLFDWLYRLQGLFDFHUWH]DDomRFHUWD
E 6XEMXQWLYRKLSyWHVHG~YLGD
F ,PSHUDWLYRRUGHPSHGLGR

4) Tempos verbais
2VWHPSRVYHUEDLVVHUHIHUHPDRWHPSRHPTXHDDomRIRLUHDOL]DGD6XUJHPQRVPRGRVLQGLFDWLYRHVXEMXQWLYR
2PRGRLQGLFDWLYRSRULQGLFDUDomRFHUWDpRTXHPDLVDSUHVHQWDÁH[}HVGHWHPSR
3UHVHQWHGR,QGLFDWLYRRYHUERpFRQMXJDGRQRWHPSRSUHVHQWHHPTXHDDomRpIHLWD
3UHWpULWR3HUIHLWRGR,QGLFDWLYRDomRMiIRLÀQDOL]DGDHPWHPSRSDVVDGR
3UHWpULWRPDLVTXHSHUIHLWRGR,QGLFDWLYR²DomRIRLIHLWDHPWHPSRUHPRWR
3UHWpULWR,PSHUIHLWRGR,QGLFDWLYR²DomRWLGDFRPRKiELWRQRWHPSRSDVVDGR
)XWXURGR3UHVHQWHDomRTXHVHUiUHDOL]DGDQRIXWXUR
)XWXURGR3UHWpULWRDomRFRQGLFLRQDGDSRURXWUDDomRYHUEDO

9HMDPRVRVGLYHUVRVWHPSRVYHUEDLVQRVYHUERVGDVWUrVFRQMXJDo}HV

- Presente do Indicativo

1º conjugação 2º conjugação 3º conjugação


Cant-o Vend-o Part-o
Cant-a-s Vend-e-s Part-es
Cant-a Vend-e Part-e
Cant-a-mos Vend-e-mos Part-i-mos
Cant-a-is Vend-e-is Part-is
Cant-a-m Vend-e-m Part-em

3UHWpULWR3HUIHLWRGR,QGLFDWLYR

1º conjugação 2º conjugação 3º conjugação


Cant-ei Vend-i Part-i
Cant-a-ste Vend-e-ste Part-i -ste
Cant-ou Vend-e -u Part-i-u
Cant-a-mos Vend-e-mos Part-i-mos
Cant-a-stes Vend-e-stes Part-i -stes
Cant-a-ra-m Vend-e - ram Part-i-ram

58
PORTUGUÊS

3UHWpULWRPDLVTXHSHUIHLWRGR,QGLFDWLYR

1º conjugação 2º conjugação 3º conjugação


Cant-a- ra Vend-e- ra Part-i- ra
Cant-a-ra -s Vend-e-ra -s Part-i -ra -s
Cant-a -ra Vend-e - ra Part-i -ra
Cant-á- ra -mos Vend-e-ra -mos Part-i-ra -mos
Cant-a- re-is Vend-e-re -is Part-i-re -is
Cant-a- ra -m Vend-e-ra-m Part-i-ra -m

- 3UHWpULWR,PSHUIHLWRGR,QGLFDWLYR

1º conjugação 2º conjugação 3º conjugação


Cant-a -va Vend-ia Part-ia
Cant-a-va-s Vend-ia-s Part-ia-s
Cant-a -va Vend-ia Part-ia
Cant-á-va- mos Vend-ía-mos Part-ía-mos
Cant-á-ve -is Vend-íe-is Part-íe-is
Cant-a-va -m Vend-ia-m Part-ia-m

- Futuro do Presente do Indicativo

1º conjugação 2º conjugação 3º conjugação


Cant-a -re-i Vend-e -re-i Part-i -re- i
Cant-a-rá-s Vend-e-rá-s Part-i -rá -s
Cant-a - rá Vend-e-rá Part-i -rá
Cant-á-re- mos Vend-e -re-mos Part-i -re -mos
Cant-a-re-is Vend-e -re -is 3DUWL²re -is
Cant-a-rão Vend-e- rão Part-i -rão

)XWXURGRSUHWpULWRGR,QGLFDWLYR

1º conjugação 2º conjugação 3º conjugação


Cant-a -ria Vend-e -ria Part-i -ria
Cant-a-ria -s Vend-e-ria -s Part-i -ria -s
Cant-a - ria Vend-e-ria Part-i -ria
Cant-a-ría - mos Vend-e -ría -mos Part-i -ría -mos
Cant-a-ríe-is Vend-e -ríe -is 3DUWL²ríe -is
Cant-a-ria- m Vend-e- ria -m Part-i -ria-m

59
PORTUGUÊS

5) O Modo Subjuntivo
eRTXHDSUHVHQWDDDomRYHUEDOHQTXDQWRKLSyWHVHG~YLGD$SUHVHQWDWUrVWHPSRVRSUHVHQWHGRVXEMXQWLYRRLPSHU-
IHLWRGRVXEMXQWLYRHRIXWXURGRVXEMXQWLYR

a) Presente do subjuntivo
,QGLFDKLSyWHVHHVXDFRQVWUXomRVHGiDWUDYpVGDVXEVWLWXLomRGDYRJDOWHPiWLFDSHODYRJDOGHVXEMXQWLYR(PYHUERV
GHSULPHLUDFRQMXJDomRVHVXEVWLWXLDYRJDOWHPiWLFD´DµSRU´HµQRVYHUERVGHVHJXQGDHWHUFHLUDFRQMXJDomRVHVXEVWLWXL
DVYRJDLV´HµH´LµSRU´Dµ

1º conjugação 2º conjugação 3º conjugação


4XHHXFDQWe 4XHHXYHQGa 4XHHXSDUWa
4XHWXFDQWe- s 4XHWXYHQGa -s 4XHWXSDUWa -s
4XHHOHFDQWe 4XHHOHYHQGa 4XHHOHSDUWa
4XHQyVFDQWe- mos 4XHQyVYHQGa -mos 4XHQyVSDUWa -mos
4XHYyVFDQWe-is 4XHYyVYHQGa-is 4XHYyVSDUWa -is
4XHHOHVFDQWe- m 4XHHOHVYHQGa -m 4XHHOHVSDUWa-m

b) Imperfeito do Subjuntivo

1º conjugação 2º conjugação 3º conjugação


VHHXFDQWDsse VHHXYHQGHsse VHHXSDUWLsse
VHWXFDQWDsse- s VHWXYHQGHsse -s VHWXSDUWLsse -s
VHHOHFDQWDsse VHHOHYHQGHsse VHHOHSDUWLsse
VHQyVFDQWisse- mos VHQyVYHQGrsse -mos VHQyVSDUWtsse -mos
VHYyVFDQWisse-is VHYyVYHQGrsse-is VHYyVSDUWtsse -is
VHHOHVFDQWDsse- m VHHOHVYHQGHsse -m VHHOHVSDUWLsse-m

c) Futuro do Subjuntivo

1º conjugação 2º conjugação 3º conjugação


TXDQGRHXFDQWDr TXDQGRHXYHQGHr TXDQGRHXSDUWLr
TXDQGRWXFDQWDre- s TXDQGRWXYHQGHre -s TXDQGRWXSDUWLre -s
TXDQGRHOHFDQWDr TXDQGRHOHYHQGHr TXDQGRHOHSDUWLr
TXDQGRQyVFDQWDr- mos TXDQGRQyVYHQGHr -mos TXDQGRQyVSDUWLr -mos
TXDQGRYyVFDQWDrdes TXDQGRYyVYHQGHrdes TXDQGRYyVSDUWLrdes
TXDQGRHOHVFDQWDre- m TXDQGRHOHVYHQGHre -m TXDQGRHOHVSDUWLre-m

6) Modo Imperativo

2PRGRLPSHUDWLYRHVWiOLJDGRjLGHLDGHRUGHPHSHGLGR$TXLWHPRVR0RGR,PSHUDWLYR$ÀUPDWLYRHR,PSHUDWLYR
1HJDWLYR$FRQVWUXomRGR,PSHUDWLYR$ÀUPDWLYRVHGiUHDSURYHLWDQGRGHVLQrQFLDVGRPRGRLQGLFDWLYRHVXEMXQWLYR$OpP
GRPDLVYDOHOHPEUDUTXHHVWHPRGRQmRpÁH[LRQDGRQDžSHVVRDGRVLQJXODU
žSHVVRDGRVLQJXODU WX ²SUHVHQWHGRLQGLFDWLYRVHPR´Vµ
žSHVVRDGRVLQJXODU YRFr ²SUHVHQWHGRVXEMXQWLYR
žSHVVRDGRSOXUDO QyV ²SUHVHQWHGRVXEMXQWLYR
žSHVVRDOGRSOXUDO YyV ²SUHVHQWHGRLQGLFDWLYRVHPR´Vµ
žSHVVRDGRSOXUDO YRFrV ²SUHVHQWHGRVXEMXQWLYR

2EVHUYDomRSRUVHURUGHPGLUHWDQmRXVDPRVRHOHHOHVHVLPRYRFr V TXHSRVVXLDPHVPDÁH[mR

60
PORTUGUÊS

,PSHUDWLYR$ÀUPDWLYR

1º conjugação 2º conjugação 3º conjugação


&DQWDWX 9HQGHWX 3DUWHWX
&DQWHYRFr 9HQGDYRFr 3DUWDYRFr
&DQWHPRVQyV 9HQGDPRVQyV 3DUWDPRVQyV
&DQWDLYyV 9HQGHLYyV 3DUWLYyV
&DQWHPYRFrV 9HQGDPYRFrV 3DUWDPYRFrV

Imperativo Negativo

1R,PSHUDWLYR1HJDWLYRXVDPRVDPHVPDÁH[mRGRSUHVHQWHGRVXEMXQWLYR

1º conjugação 2º conjugação 3º conjugação


1mRFDQWHVWX 1mRYHQGDVWX 1mRSDUWDVWX
1mRFDQWHYRFr 1mRYHQGDYRFr 1mRSDUWDYRFr
1mRFDQWHPRVQyV 1mRYHQGDPRVQyV 1mRSDUWDPRVQyV
1mRFDQWHLVYyV 1mRYHQGDLVYyV 1mRSDUWDLVYyV
1mRFDQWHPYRFrV 1mRYHQGDPYRFrV 1mRSDUWDPYRFrV

7) Formas Nominais dos Verbos


1DVIRUPDVQRPLQDLVGRVYHUERVQmRWHPRVÁH[mRGHPRGRHWHPSR3RGHPH[HUFHUDIXQomRGHYHUERRXQRPH
D ,QÀQLWLYRFDQWDUDPDUYHQGHUSDUWLUVRUULU
b) Gerúndio: FDQWDQGRYHQGHQGRSDUWLQGRDPDQGRFRPHQGR
c) Particípio: YHQGLGRFRPSUDGRDPDGRSDUWLGR

 &ODVVLÀFDomRGRV9HUERV
a) Regulares9HUERVTXHDSUHVHQWDPÁH[}HVUHJXODUHVXVDQGRDVGHVLQrQFLDVWUDGLFLRQDLV([FDQWDUDPDUFRPHU
YHQGHUSDUWLU
b) Irregulares: 9HUERVTXHDSUHVHQWDPÁH[}HVSUySULDVQmRXWLOL]DQGRDVGHVLQrQFLDVUHJXODUHV([WUD]HULUID]HUGDUSRGHU

Presente do Indicativo

Trazer Fazer Poder


Trago Faço Posso
7UD]HV )D]HV Podes
7UD] )D] Pode
7UD]HPRV )D]HPRV Podemos
7UD]HLV )D]HLV Podeis
7UD]HP )D]HP Podem

3UHWpULWR3HUIHLWR

Trazer Fazer Poder


7URX[H )L] 3XGH
7URX[HVWH )L]HVWH 3XGHVWH
7URX[H )H] 3{GH
7URX[HPRV )L]HPRV 3XGHPRV
7URX[HVWHV )L]HVWHV 3XGHVWHV
7URX[HUDP )L]HUDP 3XGHUDP

61
PORTUGUÊS

3UHWpULWRPDLVTXHSHUIHLWR

Trazer Fazer Poder


7URX[HUD )L]HUD 3XGHUD
7URX[HUDV )L]HUDV 3XGHUDV
7URX[HUD )L]HUD 3XGHUD
7URX[pUDPRV )L]pUDPRV 3XGpUDPRV
7URX[pUHLV )L]pUHLV 3XGpUHLV
7URX[HUDP )L]HUDP 3XGHUDP

3UHWpULWR,PSHUIHLWR

Trazer Fazer Poder


7UD]LD )D]LD Podia
7UD]LDV )D]LDV Podias
7UD]LD )D]LD Podia
7UD]tDPRV )D]tDPRV 3RGtDPRV
7UD]tHLV )D]tHLV 3RGtHLV
7UD]LDP )D]LDP Podiam

Futuro do Presente

Trazer Fazer Poder


Trarei Farei Poderei
Trarás Farás Poderás
Trará Fará Poderá
Traremos Faremos Poderemos
Trareis Fareis Podereis
Trarão Farão Poderão

c) PrincipaisHPXPDORFXomRYHUEDO FRQMXQWRGHGRLVYHUERV VmRRVYHUERVTXHDSUHVHQWDPDLQIRUPDomRSULQFLSDO


UHIHUHQWHjDomR([FRPSUDUDPDUYHQGHU

d) Auxiliares: HPXPDORFXomRYHUEDOVmRRVYHUERVFRPSRXFRIRUoDVHPkQWLFDTXHDSUHVHQWDPLQIRUPDomRJUDPDWL-
FDOGHWHPSRHSHVVRD([VHULUHVWDU¬

Ser

Presente do Indicativo 3UHWpULWR3HUIHLWRGR,QGLFDWLYR 3UHWpULWRPDLVTXHSHUIHLWRGR,Q-


dicativo
6RX )XL Fora
eV Foste Foras
e Foi Fora
Somos Fomos ){UDPRV
Sois Fostes ){UHLV
São Foram Foram

62
PORTUGUÊS

3UHWpULWR,PSHUIHLWRGR,QGLFDWLYR Futuro do Presente do Indicativo )XWXURGR3UHWpULWRGR,QGLFDWLYR


(UD Serei Seria
(UDV Serás Serias
(UD Será Seria
eUDPRV Seremos 6HUtDPRV
eUHLV Sereis 6HUtHLV
(UDP Serão Serão

Presente do Subjuntivo Imperfeito do Subjuntivo Futuro do Subjuntivo


4XHHXVHMD 6HHXIRVVH 4XDQGRHXIRU
4XHWXVHMDV 6HWXIRVVHV 4XDQGRWXIRUHV
4XHHOHVHMD 6HHOHIRVVH 4XDQGRHOHIRU
4XHQyVVHMDPRV 6HQyVI{VVHPRV 4XDQGRQyVIRUPRV
4XHYyVVHMDLV 6HYyVI{VVHLV 4XDQGRYyVIRUGHV
4XHHOHVVHMDP 6HHOHVIRVVHP 4XDQGRHOHVIRUHP

,PSHUDWLYR$ÀUPDWLYR Imperativo Negativo


6rWX 1mRVHMDVWX
6HMDYRFr 1mRVHMDYRFr
6HMDPRVQyV 1mRVHMDPRVQyV
6HGHYyV 1mRVHMDLVYyV
6HMDPYRFrV 1mRVHMDPYRFrV

Estar

Presente do Indicativo 3UHWpULWR3HUIHLWRGR,QGLFDWLYR 3UHWpULWRPDLVTXHSHUIHLWRGR,Q-


dicativo
(VWRX (VWLYH (VWLYHUD
(VWiV (VWLYHVWH (VWLYHUDV
(VWi (VWHYH (VWLYHUD
(VWDPRV (VWLYHPRV (VWLYpUDPRV
(VWDLV (VWLYHVWHV (VWLYpUHLV
(VWmR (VWLYHUDP (VWLYHUDP

3UHWpULWR,PSHUIHLWRGR,QGLFDWLYR Futuro do Presente do Indicativo )XWXURGR3UHWpULWRGR,QGLFDWLYR


(VWDYD (VWDUHL (VWDULD
(VWDYDV (VWDUiV (VWDULDV
(VWDYD (VWDUi (VWDULD
(VWiYDPRV (VWDUHPRV (VWDUtDPRV
(VWiYHLV (VWDUHLV (VWDUtHLV
(VWDYDP (VWDUmR (VWDULDP

63
PORTUGUÊS

Presente do Subjuntivo Imperfeito do Subjuntivo Futuro do Subjuntivo


4XHHXHVWHMD 6HHXHVWLYHVVH 4XDQGRHXHVWLYHU
4XHWXHVWHMDV 6HWXHVWLYHVVHV 4XDQGRWXHVWLYHUHV
4XHHOHHVWHMD 6HHOHHVWLYHVVH 4XHHOHHVWLYHU
4XHQyVHVWHMDPRV 6HQyVHVWLYpVVHPRV 4XDQGRQyVHVWLYHUPRV
4XHYyVHVWHMDLV 6HYyVHVWLYpVVHLV 4XDQGRYyVHVWLYHUGHV
4XHHOHVHVWHMDP 6HHOHVHVWLYHUDP 4XDQGRHOHVHVWLYHUHP

,PSHUDWLYR$ÀUPDWLYR Imperativo Negativo


(VWiWX 1mRHVWHMDVWX
(VWHMDYRFr 1mRHVWHMDYRFr
(VWHMDPRVQyV 1mRHVWHMDPRVQyV
(VWDLYyV 1mRHVWHMDLVYyV
(VWHMDPYRFrV 1mRHVWHMDPYRFrV

e) Anômalos: YHUERVTXHTXDQGRFRQMXJDGRVDSUHVHQWDPUDGLFDLVGLVWLQWRVGRUDGLFDOSULPLWLYR
([(XVRX(XHUD(X)XL¬

Ir

Presente do Indicativo 3UHWpULWR3HUIHLWRGR,QGLFDWLYR 3UHWpULWRPDLVTXHSHUIHLWRGR,Q-


dicativo
9RX )XL Fora
Vais Foste Foras
Vai Foi Fora
Vamos Fomos ){UDPRV
Ides Fostes ){UHLV
Vão Foram Foram

3UHWpULWR,PSHUIHLWRGR,QGLFDWLYR Futuro do Presente do Indicativo )XWXURGR3UHWpULWRGR,QGLFDWLYR


Ia Irei Iria
Ias Irás Irias
Ia Irá Iria
Íamos Iremos ,UtDPRV
Íeis Ireis ,UtHLV
Iam Irão Iriam

Presente do Subjuntivo Imperfeito do Subjuntivo Futuro do Subjuntivo


4XHHXYi 6HHXIRVVH 4XDQGRHXIRU
4XHWXYiV 6HWXIRVVHV 4XDQGRWXIRUHV
4XHHOHYi 6HHOHIRVVH 4XDQGRHOHIRU
4XHQyVYDPRV 6HQyVI{VVHPRV 4XDQGRQyVIRUPRV
4XHYyVYDGHV 6HYyVI{VVHLV 4XDQGRYyVIRUGHV
4XHHOHVYmR 6HHOHVIRVVHP 4XDQGRHOHVIRUDP

64
PORTUGUÊS

,PSHUDWLYR$ÀUPDWLYR Imperativo Negativo


9DLWX 1mRYiVWX
9iYRFr 1mRYiYRFr
9DPRVQyV 1mRYDPRVQyV
,GHYyV 1mRYDGHVYyV
9mRYRFrV 1mRYmRYRFrV

f) DefectivosYHUERVTXHQmRDSUHVHQWDPFRQMXJDomRFRPSOHWDHPDOJXPDVSHVVRDVYHUEDLV([3ROLUEDQLU

3ROLU²3UHVHQWHGR,QGLFDWLYR %DQLU²3UHVHQWHGR,QGLFDWLYR
x x
x x
x x
3ROLPRV EDQLPRV
3ROLV EDQLV
x c

g) Abundantes: YHUERVTXHDSUHVHQWDPGXDVIRUPDVHTXLYDOHQWHVQRSDUWLFtSLRXPDUHJXODUHXP
LUUHJXODU([$FHLWDU DFHLWRDFHLWDGR

9HUERVDEXQGDQWHVGDFRQMXJDomR
9HUERaceitarDFHLWDGR UHJXODU HDFHLWR LUUHJXODU
9HUERentregarHQWUHJDGR UHJXODU HHQWUHJXH LUUHJXODU
9HUER ganhar:JDQKDGR UHJXODU HJDQKR LUUHJXODU
9HUERmatarPDWDGR UHJXODU HPRUWR LUUHJXODU
9HUERpagarSDJDGR UHJXODU HSDJR LUUHJXODU
9HUERpegarSHJDGR UHJXODU HSHJR LUUHJXODU
9HUERsalvarVDOYDGR UHJXODU HVDOYR LUUHJXODU

9HUERVDEXQGDQWHVGDFRQMXJDomR
9HUERacenderDFHQGLGR UHJXODU HDFHVR LUUHJXODU
9HUERelegerHOHJLGR UHJXODU HHOHLWR LUUHJXODU
9HUERenvolverHQYROYLGR UHJXODU HHQYROWR LUUHJXODU
9HUERmorrer:PRUULGR UHJXODU HPRUWR LUUHJXODU
9HUERprenderSUHQGLGR UHJXODU HSUHVR LUUHJXODU
9HUERrevolverUHYROYLGR UHJXODU HUHYROWR LUUHJXODU
9HUERsuspender:VXVSHQGLGR UHJXODU HVXVSHQVR LUUHJXODU
9HUERVDEXQGDQWHVGDFRQMXJDomR
9HUERexpelirH[SHOLGR UHJXODU HH[SXOVR LUUHJXODU
9HUER exprimir exprimido UHJXODU HH[SUHVVR LUUHJXODU
9HUERextinguirH[WLQJXLGR UHJXODU HH[WLQWR LUUHJXODU
9HUERfrigirIULJLGR UHJXODU HIULWR LUUHJXODU
9HUERimprimirLPSULPLGR UHJXODU HLPSUHVVR LUUHJXODU
9HUER incluir:LQFOXtGR UHJXODU HLQFOXVR LUUHJXODU
9HUER submergir:VXEPHUJLGR UHJXODU HVXEPHUVR LUUHJXODU

h) Verbos Intransitivos: YHUERVTXHQmRQHFHVVLWDPGHFRPSOHPHQWR([YLDMDUGRUPLUPRUUHUQDVFHU


i) Verbos Transitivo Diretos: 9HUERV TXH QHFHVVLWDP GH FRPSOHPHQWR PDV VHP D QHFHVVLGDGH GH SUHSRVLomR ([
&RPSUDUYHQGHUIDODU
j) Verbos Transitivos Indiretos: 9HUERVTXHVHOLJDPDRFRPSOHPHQWRFRPRDX[tOLRGHSUHSRVLomR([SUHFLVDU GH 
QHFHVVLWDU GH
k) Verbos de Ligação: YHUERVFRPSRXFDIRUoDVHPkQWLFDTXHOLJDPRVXMHLWRDVHXSUHGLFDWLYR TXDOLGDGH ([VHU
HVWDUSHUPDQHFHUÀFDUFRQWLQXDUDQGDU¬

65
PORTUGUÊS

l) Verbos unipessoais: YHUERVTXHDSUHVHQWDPXPD~QL-  8)) $VVLQDOHDIUDVHHPTXHKiXPHUURGHFRQMX-


FDSHVVRDYHUEDO([/DWLUPLDUFRD[DU JDomRYHUEDO
m) Verbos impessoais: YHUERVTXHQmRSRVVXHPVXMHLWR D 5HTXHLUROKHXPDWHVWDGRGHERQVDQWHFHGHQWHV
6mRHOHVRVTXHLQGLFDPIHQ{PHQRVFOLPiWLFRV FKRYHUQH- E (OHLQWHUYLXQDTXHVWmR
YDU KDYHU QRVHQWLGRGHH[LVWLU ID]HU LQGLFDQGRWHPSRGH- F (OHVIRUDPSHJRVGHVXUSUHVD
FRUULGR $VVLPVHQGRSHUPDQHFHPQDžSHVVRDGRVLQJXODU G 2YHQGHLURSURYHXRVHXDUPD]pPGRQHFHVViULR
n) Verbos pronominais YHUERV TXH H[LJHP SURQRPH H 2VPHQLQRVGHVDYLHUDPVHSRUFDXVDGRMRJR
([TXHL[DUVHDUUHSHQGHUVH
 8))  $VVLQDOH D VpULH HP TXH HVWmR GHYLGDPHQWH
Locução Verbal FODVVLÀFDGDVDVIRUPDVYHUEDLVGHVWDFDGDV
´$RFKHJDUGDID]HQGDHVSHURTXHMiWHQKDWHUPLQDGR
&KDPDPRVGHORFXomRRFRQMXQWRGHSDODYUDVTXHH[HU- DIHVWDµ
FHP D IXQomR GH XPD ~QLFD 1R FDVR GH ORFXomR YHUEDO p D IXWXURGRVXEMXQWLYRSUHWpULWRSHUIHLWRGRVXEMXQWLYR
TXDQGRGRLVYHUERVFXPSUHPDIXQomRTXHSRGHULDVHUH[HU- E LQÀQLWLYRSUHVHQWHGRVXEMXQWLYR
FLGDSRUXPVyYHUER F IXWXURGRVXEMXQWLYRSUHVHQWHGRVXEMXQWLYR
([ G LQÀQLWLYRSUHWpULWRLPSHUIHLWRGRVXEMXQWLYR
(Xcomprarei HVWDFDVD$TXLYHULÀFDPRVXP~QLFRYHU- H LQÀQLWLYRSUHWpULWRSHUIHLWRGRVXEMXQWLYR
ERFXMRUDGLFDOQRVGiDLQIRUPDomRWHPSRUDOHDVGHVLQrQ-
FLDVLQIRUPDo}HVJUDPDWLFDLV SHVVRDWHPSRHQ~PHUR   (1*²0$&. 6yPXLWRPDLVWDUGHYLPDVDEHUTXH
(Xvou comprar HVWDFDVD-iQHVWHFDVRWHPRVDSUH- DFKXYDRVBBBBBBBBBBBQDHVWUDGDHTXHQmRBBBBBBBBBQLQ-
VHQoD GH GRLV YHUERV XP DX[LOLDU ´YRXµ R TXDO FRQWpP D JXpPTXHBBBBBBBBBBBBBB
LQIRUPDomR GH WHPSR H SHVVRD H ´FRPSUDUµ TXH SRVVXL D D GHWHUDKRXYHRVDMXGDVVH
LQIRUPDomRVHPkQWLFD E GHWLYHUDKRXYHRVDMXGDVVH
(PXPDORFXomRYHUEDOVHPSUHYHULÀFDPRVGRLVYHUERV F GHWHUDWHYHDMXGDVVHHOHV
XPDX[LOLDUXPSULQFLSDO9HMDRXWURVH[HPSORV
G GHWLYHUDKRXYHDMXGDVVHHOHV
H GHWLYHUDWHYHRVDMXGDVVH
D $LQGDestou estudandoSDUDDDYDOLDomR
(VWRX²YHUERDX[LOLDU
 )(%  ´(OH BBBBBBBBBBB R FDUUR D WHPSR PDV QmR
(VWXGDQGR²YHUERSULQFLSDO
BBBBBBBBBBBBDLUULWDomRHBBBBBBBBBBB²VHFRPRRXWURPR-
WRULVWDµ
E -RmRveio chorando.
9HLR²YHUERDX[LOLDU D IUHRX²FRQWHYH²GHVDYHLR
&KRUDQGR²YHUERSULQFLSDO E IUHLRX²FRQWHX²GHVDYHX
F IUHRX²FRQWHYH²GHVDYLX
F Pode acontecer mais disso. G IUHLRX²FRQWHYH²GHVDYHLR
3RGH²9HUERDX[LOLDU H 1'$
$FRQWHFHU²YHUERSULQFLSDO
 )(% $VVLQDOHDDOWHUQDWLYDTXHFRPSOHWDDGHTXDGD-
PHQWHDVODFXQDV
EXERCÍCIOS ´9LVWRTXHDGHPRFUDWL]DomRGRHQVLQRpXPDQHFHVVL-
GDGHDHVFRODS~EOLFDBBBBBBBBBBBGHVHUUHDOPHQWHDSRLDGD
01. 0('²6$1726 $VVLQDOHDIUDVHLQWHLUDPHQWHFRUUHWD H GHIHQGLGD HPERUD PXLWRV BBBBBBBBBBBBBBB SRLV DEDL[D-
D  6H YRFr UHTXLVHVVH H VHX DGYRJDGR LQWHUYLVVH WDOYH] PHQWRGHQtYHOµ
UHDYHVVHWRGRVRVVHXVEHQV D WHQKD²FRQWHVWHP²KDYHULD
E 6HYRFrUHTXHUHVVHHVHXDGYRJDGRLQWHUYLHVVHWDOYH] E WHP²FRQWHVWDP²Ki
UHRXYHVVHWRGRVRVVHXVEHQV F WHP²FRQWHVWDP²KDYHULD
F 6HYRFrUHTXL]HVVHHVHXDGYRJDGRLQWHUYHVVHWDOYH] G WHP²FRQWHVWHP²KDYHULD
UHDYHULDWRGRVRVVHXVEHQV H 1'$
G 6HYRFrUHTXLVHVVHHVHXDGYRJDGRLQWHUYHVVHWDOYH]
UHDYHULDWRGRVRVVHXVEHQV 6HHOHBBBBBBBBBQmRBBBBBBBBBBBGHURJDGRBBBBBBBBBBB
H 6HYRFrUHTXHUHVVHHVHXDGYRJDGRLQWHUYLVVHWDOYH] TXHQmRRVUHFHEHUHL
UHRXYHVVHWRGRVRVVHXVEHQV D YLU²WHIDoDV²GL]OKH
E YLHU²WHID]²GL]OKH
 0('²6$1726 $IRUPDTXHSRGHHVWDUQRIXWXURGR F YLU²WHIDoD²GL]HUOKH
VXEMXQWLYRp G YLHU²WHIDoDV²GL]HOKH
D 4XDQGRYLUGHVDUHDOLGDGHGRVIDWRV¬ H LHU²WHIDoDV²GLJDOKH
E 6HLUPRVGLUHWDPHQWHDRDVVXQWR¬
F 4XDQGRYRVYHUGHVHPLGrQWLFDVVLWXDo}HV¬ ([HUFtFLRV UHWLUDGRV GH KWWSZZZFRODGDZHEFRP
G 6HVXVWHUGHVDSDODYUD¬ H[HUFLFLRVUHVROYLGRVH[HUFLFLRVUHVROYLGRVGHSRUWXJXHV
H 6HYyVLPSRVHUGHVDYRVVDLGpLD¬ YHUERV

66
PORTUGUÊS

GABARITO Conjunções Coordenativas

1–b 6mR DTXHODV TXH OLJDP RUDo}HV GH VHQWLGR FRPSOHWR


2–a H LQGHSHQGHQWH RX WHUPRV GD RUDomR TXH WrP D PHVPD
3–b IXQomRJUDPDWLFDO6XEGLYLGHPVHHP
4–e 1) Aditivas OLJDP RUDo}HV RX SDODYUDV H[SUHVVDQGR
5–b LGHLD GH DFUpVFLPR RX DGLomR6mR HODVH QHP  H QmR 
6–a QmRVyPDVWDPEpPQmRVyFRPRWDPEpPEHPFRPR
7–d QmRVyPDVDLQGD
8–d A sua pesquisa é clara eREMHWLYD
1mRVyGDQoDmas tambémFDQWD

2) AdversativasOLJDPGXDVRUDo}HVRXSDODYUDVH[-
CONJUNÇÃO; SUHVVDQGR LGHLD GH FRQWUDVWH RX FRPSHQVDomR 6mR HODV:
PDV SRUpP FRQWXGR WRGDYLD HQWUHWDQWR QR HQWDQWR QmR
REVWDQWH
7HQWHLFKHJDUPDLVFHGRporémQmRFRQVHJXL
$OpPGDSUHSRVLomRKiRXWUDSDODYUDWDPEpPLQYDULi-
YHOTXHQDIUDVHpXVDGDFRPRHOHPHQWRGHOLJDomRDFRQ-
MXQomR(ODVHUYHSDUDOLJDUGXDVRUDo}HVRXGXDVSDODYUDV 3) AlternativasOLJDPRUDo}HVRXSDODYUDVH[SUHVVDQ-
GHPHVPDIXQomRHPXPDRUDomR GRLGHLDGHDOWHUQkQFLDRXHVFROKDLQGLFDQGRIDWRVTXHVH
2 FRQFXUVR VHUi UHDOL]DGR QDV FLGDGHV GH &DPSLQDV e UHDOL]DPVHSDUDGDPHQWH6mRHODVRXRXRXRUDRUDMi
6mR3DXOR MiTXHUTXHUVHMDVHMDWDOYH]WDOYH]
$SURYDQmRVHUiIiFLOpor issoHVWRXHVWXGDQGRPXLWR 2XHVFROKRDJRUDRXÀFRVHPSUHVHQWHGHDQLYHUViULR

Morfossintaxe da Conjunção 4) ConclusivasOLJDPDRUDomRDQWHULRUDXPDRUDomR


TXHH[SUHVVDLGHLDGHFRQFOXVmRRXFRQVHTXrQFLD6mRHODV
$VFRQMXQo}HVDH[HPSORGDVSUHSRVLo}HVQmRH[HU- ORJRSRLV GHSRLVGRYHUER SRUWDQWRSRUFRQVHJXLQWHSRU
FHPSURSULDPHQWHXPDIXQomRVLQWiWLFDVmRconectivos. LVVRDVVLP
0DUWDHVWDYDEHPSUHSDUDGDSDUDRWHVWHportanto não
&ODVVLÀFDomRGD&RQMXQomR ÀFRXQHUYRVD
9RFrQRVDMXGRXPXLWRWHUipoisQRVVDJUDWLGmR
'HDFRUGRFRPRWLSRGHUHODomRTXHHVWDEHOHFHPDV
FRQMXQo}HV SRGHP VHU FODVVLÀFDGDV HP coordenativas e 5) ExplicativasOLJDPDRUDomRDQWHULRUDXPDRUDomR
subordinativas 1R SULPHLUR FDVR RV HOHPHQWRV OLJDGRV TXH D H[SOLFD TXH MXVWLÀFD D LGHLD QHOD FRQWLGD 6mR HODV
SHODFRQMXQomRSRGHPVHULVRODGRVXPGRRXWUR(VVHLVR- TXHSRUTXHSRLV DQWHVGRYHUER SRUTXDQWR
ODPHQWR QR HQWDQWR QmR DFDUUHWD SHUGD GD XQLGDGH GH 1mRGHPRUHTXHRÀOPHMiYDLFRPHoDU
VHQWLGRTXHFDGDXPGRVHOHPHQWRVSRVVXL-iQRVHJXQGR )DOHLPXLWRpoisQmRJRVWRGRVLOrQFLR
FDVRFDGDXPGRVHOHPHQWRVOLJDGRVSHODFRQMXQomRGH-
SHQGHGDH[LVWrQFLDGRRXWUR9HMD Conjunções Subordinativas

(VWXGHLPXLWRmasDLQGDQmRFRPSUHHQGLRFRQWH~GR 6mRDTXHODVTXHOLJDPGXDVRUDo}HVVHQGRXPDGHODV
3RGHPRVVHSDUiODVSRUSRQWR GHSHQGHQWH GD RXWUD $ RUDomR GHSHQGHQWH LQWURGX]LGD
(VWXGHLPXLWR$LQGDQmRFRPSUHHQGLRFRQWH~GR SHODV FRQMXQo}HV VXERUGLQDWLYDV UHFHEH R QRPH GH ora
omRVXERUGLQDGD9HMDRH[HPSOR2EDLOHMiWLQKDFRPHoDGR
7HPRV DFLPD XP H[HPSOR GH FRQMXQomR H FRQVH- quando ela chegou
TXHQWHPHQWHRUDo}HVFRRUGHQDGDV FRRUGHQDWLYD²´PDVµ 2EDLOHMiWLQKDFRPHoDGRRUDomRSULQFLSDO
-iHP TXDQGRFRQMXQomRVXERUGLQDWLYD DGYHUELDOWHPSRUDO
Espero queHXVHMDDSURYDGDQRFRQFXUVR HODFKHJRXRUDomRVXERUGLQDGD
1mRFRQVHJXLPRVVHSDUDUXPDRUDomRGDRXWUDSRLVD
VHJXQGD´FRPSOHWDµRVHQWLGRGDSULPHLUD GDRUDomRSULQ- $VFRQMXQo}HVVXERUGLQDWLYDVVXEGLYLGHPVHHPinte-
FLSDO  grantes e adverbiais
(VSHURRTXr"6HUDSURYDGD1HVVHSHUtRGRWHPRVXPD
RUDomRVXERUGLQDGDVXEVWDQWLYDREMHWLYDGLUHWD HODH[HUFH 1. Integrantes - ,QGLFDPTXHDRUDomRVXERUGLQDGDSRU
DIXQomRGHREMHWRGLUHWRGRYHUERGDRUDomRSULQFLSDO  HODVLQWURGX]LGDFRPSOHWDRXLQWHJUDRVHQWLGRGDSULQFLSDO
,QWURGX]HPRUDo}HVTXHHTXLYDOHPDVXEVWDQWLYRVRXVHMD
DVRUDo}HVVXERUGLQDGDVVXEVWDQWLYDV6mRHODVTXHVH
4XHURTXHYRFrYROWH 4XHURVXDYROWD

67
PORTUGUÊS

2. Adverbiais - ,QGLFDP TXH D RUDomR VXERUGLQDGD g) TemporaisLQWURGX]HPXPDRUDomRTXHDFUHVFHQWD


H[HUFHDIXQomRGHDGMXQWRDGYHUELDOGDSULQFLSDO'HDFRU- XPD FLUFXQVWkQFLD GH WHPSR DR IDWR H[SUHVVR QD RUDomR
GRFRPDFLUFXQVWkQFLDTXHH[SUHVVDPFODVVLÀFDPVHHP SULQFLSDO6mRHODVTXDQGRHQTXDQWRDQWHVTXHGHSRLVTXH
a) Causais LQWURGX]HP XPD RUDomR TXH p FDXVD GD ORJRTXHWRGDVDVYH]HVTXHGHVGHTXHVHPSUHTXHDVVLP
RFRUUrQFLDGDRUDomRSULQFLSDO6mRHODVSRUTXHTXHFRPR TXHDJRUDTXHPDO DVVLPTXH  etc.
SRUTXHQRLQtFLRGDIUDVH SRLVTXHYLVWRTXHXPDYH] $EULJDFRPHoRXDVVLPTXHVDtPRVGDIHVWD
TXHSRUTXDQWRMiTXHGHVGHTXH etc.
(OHQmRIH]DSHVTXLVDSRUTXHQmRGLVSXQKDGHPHLRV
h) ComparativasLQWURGX]HPXPDRUDomRTXHH[SUHV-
b) ConcessivasLQWURGX]HPXPDRUDomRTXHH[SUHVVD VDLGHLDGHFRPSDUDomRFRPUHIHUrQFLDjRUDomRSULQFLSDO
LGHLDFRQWUiULDjGDSULQFLSDOVHPQRHQWDQWRLPSHGLUVXD 6mRHODVFRPRDVVLPFRPRWDOFRPRFRPRVH WmR FRPR
UHDOL]DomR6mRHODVHPERUDDLQGDTXHDSHVDUGHTXHVH WDQWRFRPRWDQWRTXDQWRGRTXHTXDQWRWDOTXDOWDOTXDO
EHPTXHPHVPRTXHSRUPDLVTXHSRVWRTXHFRQTXDQWR TXHQHPTXH FRPELQDGRFRPPHQRVRXPDLV  etc.
etc. 2MRJRGHKRMHVHUiPDLVGLItFLOTXHRGHRQWHP
(PERUDIRVVHWDUGHIRPRVYLVLWiOR
i) ConsecutivasLQWURGX]HPXPDRUDomRTXHH[SUHVVD
c) Condicionais:LQWURGX]HPXPDRUDomRTXHLQGLFDD DFRQVHTXrQFLDGDSULQFLSDO6mRHODVGHVRUWHTXHGHPRGR
KLSyWHVH RX D FRQGLomR SDUD RFRUUrQFLD GD SULQFLSDO 6mR TXHVHPTXH TXHQmR GHIRUPDTXHGHMHLWRTXHTXH
HODV VH FDVR FRQWDQWR TXH VDOYR VH D QmR VHU TXH GHVGH (tendo como antecedente na oração principal uma palavra
TXHDPHQRVTXHVHPTXH etc. FRPRWDOWmRFDGDWDQWRWDPDQKR  etc.
6HSUHFLVDUGHPLQKDDMXGDWHOHIRQHPH (VWXGRX WDQWR GXUDQWH D QRLWH TXH GRUPLX QD KRUD GR
H[DPH
** DicaYRFrGHYHWHUSHUFHELGRTXHDFRQMXQomRFRQ-
GLFLRQDO´VHµWDPEpPpFRQMXQomRLQWHJUDQWH$GLIHUHQoDp
FODUDDROHUDVRUDo}HVTXHVmRLQWURGX]LGDVSRUHOD$FLPD Atenção: 0XLWDVFRQMXQo}HVQmRWrPFODVVLÀFDomR~QL-
HOD QRV Gi D LGHLD GD FRQGLomR SDUD TXH UHFHEDPRV XP FDLPXWiYHOGHYHQGRSRUWDQWRVHUFODVVLÀFDGDVGHDFRU-
WHOHIRQHPD VHIRUSUHFLVRDMXGD -iQDRUDomR do com o sentido que apresentam no contexto JULIR
1mRVHLse farei o concurso.. GD=r 
1mRKiLGHLDGHFRQGLomRDOJXPDKi"2XWUDFRLVDR
YHUERGDRUDomRSULQFLSDO VHL SHGHFRPSOHPHQWR REMHWR 2 ERP UHODFLRQDPHQWR HQWUH DV FRQMXQo}HV GH XP
GLUHWRMiTXH´TXHPQmRVDEHQmRVDEHDOJRµ 3RUWDQWR WH[WRJDUDQWHDSHUIHLWDHVWUXWXUDomRGHVXDVIUDVHVHSD-
DRUDomRHPGHVWDTXHH[HUFHDIXQomRGHREMHWRGLUHWRGD UiJUDIRVEHPFRPRDFRPSUHHQVmRHÀFD]GHVHXFRQWH~-
RUDomRSULQFLSDOVHQGRFODVVLÀFDGDFRPRRUDomRVXERUGL- GR,QWHUDJLQGRFRPSDODYUDVGHRXWUDVFODVVHVJUDPDWLFDLV
QDGDVXEVWDQWLYDREMHWLYDGLUHWD HVVHQFLDLV DR LQWHUUHODFLRQDPHQWR GDV SDUWHV GH IUDVHV H
d) ConformativasLQWURGX]HPXPDRUDomRTXHH[SUL- WH[WRVFRPRRVSURQRPHVSUHSRVLo}HVDOJXQVDGYpUELRV
PHDFRQIRUPLGDGHGHXPIDWRFRPRXWUR6mRHODVFRQIRU HQXPHUDLVDVFRQMXQo}HVID]HPSDUWHGDTXLORDTXHVH
PHFRPR FRQIRUPH VHJXQGRFRQVRDQWH, etc.
SRGH FKDPDU GH “a arquitetura textual”, isto é, o con-
2SDVVHLRRFRUUHXFRPRKDYtDPRVSODQHMDGR
MXQWRGDVUHODo}HVTXHJDUDQWHPDFRHVmRGRHQXQFLDGR
e) FinaisLQWURGX]HPXPDRUDomRTXHH[SUHVVDDÀQD- 2VXFHVVRGHVVHFRQMXQWRGHUHODo}HVGHSHQGHGRFRQKH-
OLGDGHRXRREMHWLYRFRPTXHVHUHDOL]DDRUDomRSULQFLSDO FLPHQWRGRYDORUUHODFLRQDOGDVFRQMXQo}HVXPDYH]TXH
6mRHODVSDUDTXHDÀPGHTXHTXHSRUTXH SDUDTXH  HVWDVLQWHUIHUHPVHPDQWLFDPHQWHQRHQXQFLDGR
que, etc. 'HVVDIRUPDGHYHVHGHGLFDUDWHQomRHVSHFLDOjVFRQ-
7RTXHRVLQDOSDUDTXHWRGRVHQWUHPQRVDOmR MXQo}HVWDQWRQDOHLWXUDFRPRQDSURGXomRGHWH[WRV1RV
WH[WRVQDUUDWLYRVHODVHVWmRPXLWDVYH]HVOLJDGDVjH[SUHV-
f) ProporcionaisLQWURGX]HPXPDRUDomRTXHH[SUHV- VmRGHFLUFXQVWkQFLDVIXQGDPHQWDLVjFRQGXomRGDKLVWyULD
VDXPIDWRUHODFLRQDGRSURSRUFLRQDOPHQWHjRFRUUrQFLDGR FRPRDVQRo}HVGHWHPSRÀQDOLGDGHFDXVDHFRQVHTXrQ-
H[SUHVVRQDSULQFLSDO6mRHODVjPHGLGDTXHjSURSRUomR FLD1RVWH[WRVGLVVHUWDWLYRVHYLGHQFLDPPXLWDVYH]HVDOL-
TXHDRSDVVRTXHHDVFRPELQDo}HVTXDQWRPDLV PDLV  QKD H[SRVLWLYD RX DUJXPHQWDWLYD DGRWDGD  p R FDVR GDV
TXDQWR PHQRV PHQRV  TXDQWR PHQRV PDLV  TXDQWR H[SRVLo}HVHDUJXPHQWDo}HVFRQVWUXtGDVSRUPHLRGHFRQ-
PHQRV PHQRV etc.
WUDVWHVHRSRVLo}HVTXHLPSOLFDPRXVRGDVDGYHUVDWLYDVH
2SUHoRÀFDPDLVFDURjPHGLGDTXHRVSURGXWRVHVFDV
FRQFHVVLYDV
VHLDP
)RQWHVGHSHVTXLVD
* Observação VmR LQFRUUHWDV DV ORFXo}HV SURSRUFLR-
KWWSZZZVRSRUWXJXHVFRPEUVHFRHVPRUIPRUI
nais jPHGLGDHPTXHQDPHGLGDTXHHQDPHGLGDHPTXH
SKS
6$&&21,/XL]$QW{QLR1RVVDJUDPiWLFDFRPSOHWD6DF
coniHG5HY6mR3DXOR1RYD*HUDomR

68
PORTUGUÊS

3RUWXJXrVOLQJXDJHQVYROXPH:LOLDP5REHUWR&HUH-   4XDQGR XP GHWHUPLQDQWH VDWpOLWH  VH UHIHUH D


MD7KHUH]D&RFKDU0DJDOKmHV²HG5HIRUP²6mR3DXOR mais de um substantivo
6DUDLYD
3RUWXJXrV QRYDV SDODYUDV OLWHUDWXUD JUDPiWLFD UHGD D VHHVWLYHUGHSRLVGRVVXEVWDQWLYRVRVDWpOLWHFRQFRU-
ção(PtOLD$PDUDO>HWDO@²6mR3DXOR)7' GDFRPRVXEVWDQWLYRPDLVSUy[LPR HDTXLVHUiFODVVLÀFD-
GRFRPRDGMXQWRDGQRPLQDO RXFRQFRUGDUiFRPWRGRVRV
VXEVWDQWLYRV QDIXQomRGHSUHGLFDWLYR 

([
CONCORDÂNCIA E REGÊNCIA: VERBAL E
*DQKHL XPD FDOoD H FDPLVD LPSRUWDGD FRQFRUGkQFLD
NOMINAL; FRPRPDLVSUy[LPR
*DQKHLXPDFDOoDHFDPLVDLPSRUWDGRV FRQFRUGkQFLD
FRPWRGRVRVVXEVWDQWLYRVXWLOL]DQGRRJrQHURHQ~PHUR
SUHGRPLQDQWH
CONCORDÂNCIA NOMINAL E VERBAL
&RPSUHLTXDGURVHWHODDUWtVWLFD FRQFRUGkQFLDFRPR
4XDQGR HVWXGDPRV DV SDODYUDV LQLFLDOPHQWH DQDOL- PDLVSUy[LPR
VDPRV VXD HVWUXWXUD H FDUDFWHUtVWLFDV LVRODGDPHQWH 1R &RPSUHLTXDGURHWHODDUWtVWLFRV FRQFRUGkQFLDFRPWR-
HQWDQWR TXDQGR DV SDODYUDV HQWUDP HP UHODomR HQWUH VL GRVRVVXEVWDQWLYRV
SUHFLVDPHVWDEHOHFHUXPDUHODomROyJLFD$OpPGRPDLVp
HVVHQFLDOTXHKDMDHQWUHRVYRFiEXORVTXHHVWHMDPVHUHIH- E  VH VXUJLU DQWHV GRV VXEVWDQWLYRV FRQFRUGD FRP R
ULQGRDRPHVPRHQWHFRQFRUGkQFLDGHJrQHURHQ~PHUR PDLV SUy[LPRDSHQDV&DVRRVQRPHVVHMDPVXEVWDQWLYRV
SRLVQmRpFRUUHWRDÀUPDUTXHFLQFRFDUURV9(/+2 IRUDP SUySULRVFRQFRUGDUiFRPWRGRVHOHV
9(1','2.
$VLQWD[HQRVRIHUHFHregras de concordância nomi- ([
nal e verbal SDUDHYLWDUHUURVFRPRRFLWDGRQRH[HPSOR MeuSDLHWLRVYLHUDPPDLVFHGR
acima. *DQKHLnova camisa e sapatos.
(OHFKHJRXHPSpVVLPRPRPHQWRHKRUD
CONCORDÂNCIA NOMINAL Os exemplares-RmRH0DULD

&RQVLVWH QD FRQFRUGkQFLD HQWUH R VXEVWDQWLYR H VHXV F FDVRRGHWHUPLQDQWHRFXSDUDIXQomRGHSUHGLFDWLYR


UHVSHFWLYRVGHWHUPLQDQWHVHTXDOLÀFDGRUHV TXHFKDPDPRV GRVXMHLWRWHUHPRVDVVHJXLQWHVFRQVWUXo}HV
GHVDWpOLWHV DGMHWLYRSURQRPHDUWLJRHQXPHUDO $DOXQDHRLUPmRVHUDPaplicados.
(UDPaplicadoVDDOXQDHRLUPmR
1) Regra geral: (UDaplicadaDDOXQDHRLUPmR
2VXEVWDQWLYRGHWHUPLQDRJrQHURHQ~PHURGHVHXV (UDaplicadoRLUPmRHDDOXQD
VDWpOLWHV
([ 3) quando um substantivo for determinado por
PDLVGHXPVDWpOLWH
0LQKDmãePLQKDVGXDVirmãsHVWDVWUrVOLQGDVpri-
masWRGDVHODVYrPjIHVWD
D  FDVR HVWHMD QR SOXUDO R VXEVWDQWLYR GHWHUPLQDGR
0mH²6XEVWDQWLYRLPS}HVHXJrQHURHQ~PHURDVHX
VHXV VDWpOLWHV SHUPDQHFHP QR VLQJXODU VHP R DX[tOLR GH
VDWpOLWH
artigo,
0LQKD²SURQRPHVDWpOLWHFRQFRUGDFRPRVXEVWDQWLYR
([
,UPmV²6XEVWDQWLYRIHPLQLQRÁH[LRQDGRQRSOXUDO (VWRXHVWXGDQGRDV línguasIUDQFHVDHLWDOLDQD
0LQKDV ² SURQRPH VDWpOLWH  FRQFRUGD HP JrQHUR H E VHRVXEVWDQWLYRHVWiQRVLQJXODUGHYHVHXVDURDU-
Q~PHUR WLJRFRPRDX[tOLRjGHWHUPLQDomR
'XDV²QXPHUDOVDWpOLWHFRQFRUGDHPJrQHUR (VWRXHVWXGDQGRDlínguaIUDQFHVDHDLWDOLDQD

3ULPDV²6XEVWDQWLYRQ~FOHRIHPLQLQRHSOXUDO  eSUHFLVRpERPpQHFHVViULRpSURLELGR
(VWDV²SURQRPHFRQFRUGDFRPRVXEVWDQWLYR
7UrVVDWpOLWH D  )LFDP QR PDVFXOLQR H VLQJXODU FDVR R VXEVWDQWLYR
/LQGDV²DGMHWLYRVDWpOLWHFRQFRUGDHPJrQHURHQ~- QmRHVWHMDGHWHUPLQDGRSRUDUWLJR
PHURFRPRVXEVWDQWLYR ([
eSURLELGRHQWUDGDGHSHGHVWUHV
eQHFHVViULRiJXDQRPXQGR
eERPiJXDFRPJiV

69
PORTUGUÊS

E &DVRRVXEVWDQWLYRYLHUSUHFHGLGRSRUGHWHUPLQDQWH E 4XDQGRH[SUHVVDUHPFLUFXQVWkQFLDDRYHUER IXQomR


KDYHUiFRQFRUGkQFLDHPJrQHURHQ~PHUR WtSLFDGRVDGYpUELRV SHUPDQHFHPLQYDULiYHLV
eSURLELGDDHQWUDGDGHSHGHVWUHV ([
eQHFHVViULDDiJXDQRPXQGR &RPHPRVPXLWRQDIHVWD
eERDDiJXDFRPJiV &RUULEDVWDQWH

5) O verbo no particípio sempre concorda com o 11) GRAMA


substantivo: &DVRUHSUHVHQWHXQLGDGHGHPDVVDSHUPDQHFHQRVLQ-
Foram comprados os ternos. JXODU
Foram compradas as camisas. ([
&RPSURXXPJUDPDGHRXUR
6) Meio
D 6yQmRpÁH[LRQDGRTXDQGRVHWUDWDUGHXPDGYpU- 12) Numerais
ELRMiTXHHVWHpXPDFODVVHLQYDULiYHO 6HDQWHFHGHRVXEVWDQWLYRpRUGLQDO SULPHLURVHJXQ-
GR TXDQGRSRVSRVWRpFDUGLQDO XPGRLV
([ ([
Comi meiaPDom QXPHUDO /LVRPHQWHDSULPHLUDSiJLQDGRUHODWyULR
&KHJXHLHPFDVDPHLRGLDHmeia. QXPHUDO /LVRPHQWHDSiJLQDXPGRUHODWyULR
Meias YHUGDGHVQmRPHLQWHUHVVDP DGMHWLYR
%HELmeiaJDUUDIDGHYLQKR QXPHUDO 13) POSSÍVEL
(VWRXmeioHQYHUJRQKDGD DGYpUELR 8QLGRDH[SUHVV}HVFRPR´RPDLVµ´RPHQRVµ´RPH-
OKRUµ´RSLRUµFRQFRUGDFRPRDUWLJR
7) Anexo, incluso, apenso, junto ([
&RQFRUGDPFRPRVXEVWDQWLYRDTXHVHUHIHUHP 9LREUDVRPDLVEHODVSRVVtYHO
([ 9LREUDVDVPDLVEHODVSRVVtYHLV
6HJXHPDQH[RVRVUHODWyULRV
9LHUDPDQH[DVDVSODQLOKDV 14) Obrigado, mesmo, próprio
6HJXHPLQFOXVDVDVGHVSHVDV Ex:
&RQFRUGDPFRPRVXEVWDQWLYRGHWHUPLQDGR
([FHomRFDVRanexoYLHUSUHFHGLGRGDSUHSRVLomRem 0XLWRREULJDGDGLVVH0DULD
HOHVHPDQWpPQRVLQJXODU (ODPHVPDIH]DWDUHID
,VVRVmRTXHVW}HVSUySULDVGRVLVWHPD
([
6HJXHHPDQH[RRVUHODWyULRV
EXERCÍCIOS
8) A olhos vistos, pseudo, menos
6HPSUHVHPDQWrPLQYDULiYHLV 1) O adjetivo não está corretamente empregado na
([ concordância em:
&UHVFHXDROKRVYLVWRV
D  (LV WHX URPDQFH IDQWiVWLFR HQUHGR H SHUVRQDJHQV
7UDWDPVHGHSVHXGRPpGLFRV
PDVHVWLORSREUHHLPDWXUR
(ODpPHQRVDJUDGiYHOGRTXHVXDLUPm
E 1RSRUWRYLPRVFRPHVSDQWRDVHVTXDGUDVLQJOHVDV
HVRYLpWLFDVXQLGDV
9) TAL QUAL
7DO FRQFRUGD FRP R WHUPR SUHFHGHQWH RX LPHGLDWD- F 3UHFLVDVHGHPRoDHUDSD]GHYLGDPHQWHKDELOLWDGRV
PHQWHSRVSRVWRDHOH HqualFRPRWHUPRVXEVHTXHQWH G  )LHO DRV GHYHUHV SDWHUQDO H IUDWHUQDO DPERV VLOHQ-
([ FLDYDP
7DOPmHTXDLVÀOKDV H $ÁRUHRIUXWRVDERURVRQmRH[LVWHP
(OHpEHORWDOTXDLVRVLUPmRV
2) Assinale a frase incorreta considerando que o
10) Muito/ bastante adjetivo em função de predicativo deve concordar no
plural:
D 4XDQGRGHWHUPLQDUHPXPVXEVWDQWLYR HSRUWDQWR D 2FDLSLUDHVXDPXOKHUÀFDPGHVFRQÀDGRV
WUDWDUHPVHGHSURQRPHV YDULDPHPQ~PHUR E 7HQKRRUpXHVHXFRPSDUVDFRPRPHQWLURVR
([ F /~FLRH9HUDFDPLQKDYDPDPXDGRVODGRDODGR
&RPSUHLEDVWDQWHVFDPLVDV G 7HQKRSRUPHQWLURVRVRUpXHVHXF~PSOLFH
9LPXLWRVÀOPHV H -XOJXHLRVFDSDFLWDGRVRDOXQRHDDOXQD

70
PORTUGUÊS

3) Quanto à concordância nominal, preencha as la- 8) (Ita 1997) - Assinale a opção que completa cor-
cunas das frases: retamente as lacunas do texto a seguir:
, (UDWDOYH]PHLRGLDHTXDQGRIRUDSUHVR “Todas as amigas estavam _______________ ansio-
,,  'HFHSomR p SDUD IRUWDOHFHU R VHQWL- sas _______________ ler os jornais, pois foram informa-
PHQWRSDWULyWLFR das de que as críticas foram ______________ indulgentes
,,,  $SHVDU GD VXSHUSRSXODomR GR DORMDPHQWR KDYLD ______________ rapaz, o qual, embora tivesse mais apti-
DFRPRGDo}HVSDUDRVKRPHQV dão _______________ ciências exatas, demonstrava uma
,9  2V GRFXPHQWRV GRV FDQGLGDWRV VHJXL- certa propensão _______________ arte.”
UDPjVÀFKDVGHLQVFULomR D PHLRSDUDEDVWDQWHSDUDFRPRSDUDSDUDD
9 $VÀVLRQRPLDVGRVKRPHQVHUDPDVPDLVGHVRODGDV E PXLWRHPEDVWDQWHFRPRQDVHP
QDTXHOHFRUWHMR F EDVWDQWHSRUPHLDVDRDj
D PHLDERPEDVWDQWHVDQH[RVSRVVtYHLV G PHLDVSDUDPXLWRSHORHPSRU
E PHLRERPEDVWDQWHVDQH[RSRVVtYHLV H EHPSRUPHLRSDUDRSHODV²QD
F PHLDERDEDVWDQWHDQH[RSRVVtYHO
G PHLRERDEDVWDQWHDQH[RVSRVVtYHO 9) (Mackenzie) -
H PHLDERPEDVWDQWHVDQH[R²SRVVtYHO I - Não te molestaram, portanto cale a boca.
II - Foi encontrado há seis anos atrás.
4) Observando a concordância nominal nas frases: III - Vimos, agora, trazer-lhe nosso apoio.
(I) É necessário compreensão. IV - Os homens de bem, nada reclamaram.
,, $FRPSUHHQVmRpQHFHVViULD V - Permitiu-se a alguns luxos.
,,, &RPSUHHQVmRpQHFHVViULR Quanto à correção gramatical das frases anterio-
,9 3DUDTXHPDFRPSUHHQVmRpQHFHVViULR" UHVDÀUPDVHTXH
9HULÀFDmos que:
D WRGas estão corretas, com exceção da III.
D DSHQDVD,HD,9HVWmRHUUDGDV
E WRGDVHVWmRLQFRUUHWDVFRPH[FHomRGD,,,
E DSHQDVD,,HD,,,HVWmRHUUDGDV
F WRGDVHVWmRFRUUHWDVFRPH[FHomRGD,,
F DSHQDVD,9HVWiHUUDGD
G WRGDVHVWmRLQFRUUHWDVFRPH[FHomRGD9
G DSHQDVD,,HVWiFHUWD
H WRGDVHVWmRFRUUHWDVFRPH[FHomRGD9
H WRGDVHVWmRFHUWDV
10) Indique a frase sem concordância nominal:
5) Quanto ............................. interferências ...........
D -ipPHLRGLDHPHLD
..................... , melhor ......................D PHQDVH[LVWLUHP
E %DVWDQWHDOXQRVHVWUDQKDPHVWHSOXUDO
serão
E PHQDVH[LVWLUHPVHUi F 2VDOLPHQWRVHVWmRPHLRFDURV
F PHQDVH[LVWLUVHUi G 3DJXHLFDURDTXHODVFRLVDVUDUDV
G PHQRVH[LVWLUVHUmR
H PHQRVH[LVWLUHPVHUi 11)Ocorre erro de concordância nominal na alter-
nativa:
6) Qual alternativa preenche as lacunas abaixo cor- D 1ROLYURGHUHJLVWURVIDOWDYDDIROKDGX]HQWRV
retamente? E eQHFHVViULDVHJXUDQoDSDUDVHYLYHUEHP
6HJXH BBBBB XPD FySLD GR VRQHWR FRPSRVWR SHOD F $MDQHODHVWDYDPHLRDEHUWD
BBBBBBSRHWLVDQRTXDODDXWRUDWHQWDLPLWDURJUDQGH%L- G (XHYRFrHVWDPRVTXLWHV
ODFXVDQGRDVBBBBBBLPDJHQV
D DQH[RSVHXGRPHVPDV ([HUFtFLRV UHWLUDGRV GH KWWSSRUWXJXHVYHVWLEXODU
E DQH[DSVHXGDPHVPDV EORJVSRWFRPEUH[HUFLFLRVGHFRQFRUGDQFLDQR-
F DQH[DSVHXGRPHVPD PLQDOKWPO
G DQH[DSVHXGRPHVPDV
H DQH[RSVHXGDPHVPDV
GABARITO
7)(Uelondrina 1997) - Assinale a letra correspon- 1) D 2) B 3) A 4) C 5) E 6) D 7) C 8) A 9) B 10) A
dente à alternativa que preenche corretamente as la- 11) B
cunas da frase apresentada.
As delegações .......... que .......... participar dos jo-
gos chegarão amanhã. CONCORDÂNCIA VERBAL
D ODWLQDVDPHULFDQDVYrHP
E ODWLQDVDPHULFDQDVYHP &KDPDPRVGHFRQFRUGkQFLDYHUEDOTXDQGRRYHUERVH
F ODWLQRDPHULFDQDVYrP ÁH[LRQDSDUDFRQFRUGDUFRPRVXMHLWR
G ODWLQRVDPHULFDQDVYrP
H ODWLQRVDPHULFDQDV²YHP

71
PORTUGUÊS

1) Regra geral 9) Mais de um, menos de, cerca de…FRQFRUGDFRP


2YHUERFRQFRUGDHPQ~PHURHSHVVRDFRPRVXMHLWR RQXPHUDO
([ ([
(XFRPSUHLXPFDUUR YHUERHVWiQDžSHVVRDGRVLQ- 0DLVGHum cidadão veioDRHYHQWR
JXODUSDUDFRQFRUGDUFRPRVXMHLWR´HXµ  0HQRVGHtrinta pessoas vieramDRHYHQWR
(OHVFRPSUDUDPXPFDUUR RYHUERHVWiQDžSHVVRD Cerca de vinteSHVVRDVVDtUDPPDLVFHGR
GRSOXUDOSDUDFRQFRUGDUFRPRVXMHLWR´HOHVµ 
2) Sujeito coletivo: RYHUERÀFDQRVLQJXODU 10) A maioria, a maior parte, grande parte: 2PDLV
([ FRPXPpXVDURYHUERQRVLQJXODUHPFRQFRUGkQFLDOyJLFD
0DVWDPEpPSRGHVHUXVDGRQRSOXUDO
$populaçãoYHLRHPPDVVDDRSURWHVWR
([
&DVR HVWHMD HVSHFLÀFDGR SRU XP DGMXQWR DGQRPLQDO
$PDLRULDGDVDGROHVFHQWHVXVDPXLWRRFHOXODU
TXHHVWiQRSOXUDO WDPEpPSRGHLUSDUDRSOXUDO $PDLRULDGDVDGROHVFHQWHVXVDPPXLWRRFHOXODU
([
$ multidão de ciclistasYLHUDPjIHVWD 11) Quando os núcleos do sujeito estão compostos
$ multidão de ciclistasYHLRjIHVWD por pessoas gramaticais diferentes: RYHUERSHUPDQHFH
QRSOXUDOREHGHFHQGRjVHJXLQWHRUGHPGHSULRULGDGH ž
3) Partitivos: metade, a maior parte, maioria: RYHU- žHžSHVVRD 
ERSRGHSHUPDQHFHUQRVLQJXODURXSOXUDO ([
([ 7XH-RmRFRPSUDVWHVPXLWRVSUHVHQWHV
0HWDGHGDVPmHVYHLRjKRPHQDJHP (XHWXQRVWRUQDPRVDPLJRV
0HWDGHGDVPmHVYLHUDPjKRPHQDJHP
$PDLRUSDUWHGRVHOHLWRUHVYHLRjXUQD 12) Sujeito composto constituído por sinônimos: o
$PDLRUSDUWHGRVHOHLWRUHVYLHUDPjXUQD YHUERÀFDQRVLQJXODURXQRSOXUDO
([
4) Pronome de Tratamento: R YHUER p ÁH[LRQDGR )HOLFLGDGHHDOHJULDID]EHPjVD~GH
DSHQDVQDžSHVVRD )HOLFLGDGHHDOHJULDID]HPEHPjVD~GH
([ 13) Sujeito resumido por “tudo”, “nada”, “nin-
9RVVD6HQKRULDDVVLQRXRFRQWUDWR" gupPµRYHUERÀFDQRVLQJXODU
9RVVDV6HQKRULDVDVVLQDUDPRFRQWUDWR" ([
/X[RULTXH]DVXFHVVRnada disso me envaidece.
5) Pronome relativo “que”: MiTXHHVWHSURQRPHWHP
FRPRIXQomRVXEVWLWXLUXPVXEVWDQWLYRRXRXWURSURQRPH 14) Núcleos do sujeito em relação de gradação: o
RYHUERFRQFRUGDFRPRWHUPRDRTXDOHOHVHUHIHUH YHUER SRGH FRQFRUGDU FRP R PDLV SUy[LPR RX LU SDUD R
([ SOXUDO
)RPRVQyVque compramos a casa. ([
)RLHOHque IH]DSODQLOKD $DUHLDDFDVDRHGLItFLRLPSUHVVLRQRXDWRGRV
$DUHLDDFDVDRHGLItFLRLPSUHVVLRQDUDPDWRGRV
6) Pronome relativo “quem” JHUDOPHQWH ÀFD QD ž 15) Um e outro, nem um nem outro: nessas expres-
SHVVRD GR VLQJXODU PDV SRGH FRQFRUGDU FRP WHUPR DR V}HVRYHUERSRGHWDQWRLUSDUDRSOXUDOTXDQWRSHUPDQH-
TXDOHOHVHUHIHUH FHUQRVLQJXODU
([ ([
)RPRVQyVTXHPFRPSURXDFDVD 8PHRXWURYHLRDRHYHQWR
)RPRVQyVTXHPFRPSUDPRVDFDVD 1HPXPQHPRXWURYLHUDPDRHYHQWR

7) Algum de nós, poucos de vós, quantos de, quais 16) Quando o sujeito composto estiver ligado por
de…: RYHUERSRGHFRQFRUGDUFRPRSURQRPHLQWHUURJDWL- “ou”:
YRRXFRPRSHVVRDO Ex.:
([ &DVRRYHUERGHUDLGHLDGHH[FOXVmRÀFDQRVLQJXODUH
3RXFRVGHYyVPHYLVLWDUmR QRSOXUDOQRVHQWLGRGHLQFOXVmR
3RXFRVGHYyVPHYLVLWDUHLV
(XRXYRFrYHQFHUiDFRPSHWLomR H[FOXVmR
8) Quando o sujeito só surge no plural: FDVRQmRYLHU (XRXYRFrVRPRVHVVHQFLDLVDRSURMHWR LQFOXVmR
DQWHFHGLGRSRUDUWLJRÀFDQRVLQJXODU 17) Verbos impessoais: SHUPDQHFHP QR VLQJXODU Mi
([ TXHVmRYHUERVVHPVXMHLWR
(VWDGRV8QLGRVpXPSDtVSRGHURVR
Os (VWDGRV8QLGRVsãoXPSDtVSRGHURVR Haver, no sentido de existir:
Ex.:
+RXYHPXLWRVDFLGHQWHVQDSLVWDRQWHP

72
PORTUGUÊS

Fazer, indicando tempo passado 03. Assinale a alternativa correta quanto à concor-
Ex.: dância verbal.
)D]PXLWRVDQRVTXHQmRRYHMR $  4XHULD YROWDU D HVWXGDU PDV IDOWDYDOKH UHFXUVRV
para tanto
 6XMHLWRH[SUHVVRHLQÀQLWLYRSHVVRDO % )RLHQWmRTXHFRPHoDUDPDFKHJDUXPSHVVRDOHV-
D 3HUPDQHFHQRLQÀQLWLYRVHRVXMHLWRHVWLYHUUHSUHVHQ- WUDQKR
WDGRSRUSURQRPHREOtTXRiWRQR & 2XWUDVUD]}HVFHUWDPHQWHGHYHKDYHUSDUDHOHWHU
([ desistido.
$SUHFLHLo cantar. '  1mR KDYLDP H[FHo}HV QHVWH FDVR PDV KRXYHUDP
E  TXDQGR R LQÀQLWLYR SHVVRDO LQWHJUDU XPD ORFXomR HPRXWURV
YHUEDOQmRpÁH[LRQDGRQRFDVRGHVHURYHUERSULQFLSDO ( %DVWDOKHGRLVRXWUrVGLDVSDUDUHVROYHULVVR
GDORFXomR
([$FDEHLGHcomprar ROLYURGHJHRJUDÀD 04.“ De repente da calma fez-se o vento / Que dos
olhos desfez a última chama / E da paixão fez-se o pres-
sentimento / E do momento imóvel fez-se o drama.”
EXERCÍCIOS (Vinícius de Morais)
Com a palavra VENTO no plural, reescreveríamos,
01. Analise as frases abaixo: obrigatoriamente, os versos iniciais da seguinte forma:
I –(ODWRPRXDWLWXGHVRPDLVVHQVDWDVSRVVtYHO $ 'HUHSHQWHGDFDOPDÀ]HUDPVHRVYHQWRV4XHGRV
II –(UDPHLRGLDHPHLRTXDQGRXPHRXWURHVWXGDQWH ROKRVGHVÀ]HUDPD~OWLPDFKDPD
HVIRUoDGRYLUDPFDURVOLYURVQDOLYUDULD %  'H UHSHQWH GD FDOPD IH]VH RV YHQWRV  4XH GRV
III –eQHFHVViULRVRETXDOTXHUDVSHFWRDDWHQomRGH ROKRVGHVÀ]HUDPD~OWLPDFKDPD
WRGRVRVDOXQRV & 'HUHSHQWHGDFDOPDÀ]HUDPVHRVYHQWRV4XHGRV
IV –&RPSUHLOLYURVHIUXWDVPDGXUDV ROKRVGHVIH]D~OWLPDFKDPD
V –+DYLDDOLVDSDWRVHFDPLVDVLPSRUWDGRV
'  'H UHSHQWH GD FDOPD IH]VH RV YHQWRV  4XH GRV
VI –2V PLOLWDUHV YLJLDP DOHUWDV SRLV FKHJDP D HOHV
ROKRVGHVIH]D~OWLPDFKDPD
PHLDVQRWtFLDVGHTXHRSULPHLURHVHJXQGREDWDOK}HVSUH-
( 'HUHSHQWHGDFDOPDID]HPVHRVYHQWRV4XHGRV
WHQGHPPHVPRHQWUDUHPJUHYH
ROKRVGHVID]D~OWLPDFKDPD
Julgue os itens com base nas frases analisadas e as-
sinale a alternativa correta:
05. Só não está correta a concordância verbal na
$$IUDVH,HVWiLQFRUUHWDHKiGXDVSRVVLELOLGDGHVGH
alternativa:
FRUULJLOD
$ 2VDOXQRVSDUHFLDJRVWDUHPGRDVVXQWRGDSURYD
%+iDSHQDVGXDVIUDVHVLQFRUUHWDVHQWUHWRGDV
%  (P WHPSRV DQWLJRV KDYLD PDLV KRPHQV PDFKLVWDV
& $ IUDVH ,9 SRU DSUHVHQWDU VXEVWDQWLYR PDVFXOLQR
GRTXHKRMH
SRGHULDWHURDGMHWLYRWDPEpPQRPDVFXOLQR
& 3HGHVHTXHWRGRVSHUPDQHoDPHPVHXVOXJDUHV
'+iDSHQDVXPHUURGHFRQFRUGkQFLDQDIUDVH,,
((PYLUWXGHGHRVXEVWDQWLYRHVWDUGHWHUPLQDGRQD ' 1HVWDVVDODVMiVHDVVLVWLUDPDJUDQGHVHYHQWRV
IUDVH,,,GHYHULDVHUXVDGR´QHFHVViULDµ ( )RUDPHOHVTXHPSHGLXDRSURIHVVRUXPDSURYDPDLV
GLItFLO
02. Levando em consideração as regras de concor-
dância nominal, assinale a alternativa correta: 06. Assinale a alternativa incorreta quanto à con-
$4XDQGRDVHQKRUDWHUPLQRXGHDEULUDVPDODVMiHUD cordância verbal:
PHLRGLDHPHLRPDVWLQKDDLQGDPHQRVIRPH $ 6RDYDPVHLVKRUDVQRUHOyJLRGDPDWUL]TXDQGRHOHV
% $ SUySULD VRJUD SUHVHQFLRX D DEHUWXUD GDV PDODV FKHJDUDP
VLPHODPHVPR % $SHVDUGDJUHYHGLUHWRUHVSURIHVVRUHVIXQFLRQiULRV
&$QH[RjTXHODFDUWDGHVWLQDGDDRSDLGDPRoDTXH QLQJXpPIRLGHPLWLGR
IRUDDWURSHODGDIRUDPHQYLDGDVDVMRLDV & -RVpFKHJRXLOHVRDRVHXGHVWLQRHPERUDKRXYHVVH
'$RÀQDOGDWDUGHDVHQKRUDPRVWUDYDVHPHLRFDQ- PXLWDVFLODGDVHPVHXFDPLQKR
VDGDWDOTXDLVVXDVSREUHVÀOKDV ' 2DGYRJDGRUHIHULXVHDRVDUWLJRVHTXHDP-
(2GHOHJDGRÀ]HUDEDVWDQWHDPHDoDVGL]HQGRTXHDV SDUDVXDSHWLomR
PHQWLUDVFXVWDULDPFDUDVDRVVXVSHLWRV ( 1HVWHVWHPSRVSUHFLVDVHGHSROtWLFRVtQWHJURV

07. Observe a concordância verbal nas frases a se-


guir e assinale a alternativa correta:
,4XDOGHQyVFRQWDUHPRVDYHUGDGH"
,,%RDSDUWHGRVIXQFLRQiULRVUHFHEHXDXPHQWRVDODULDO
,,,1RUHOyJLRGDHVFRODEDWHXGH]KRUDVIRLTXDQGRRV
DOXQRVVDtUDPSDUDRUHFUHLR
,91mRGHYHPKDYHUPXLWDViUHDVYHUGHVQHVWHEDLUUR

73
PORTUGUÊS

$ 6RPHQWHDIUDVH,HVWiFRUUHWD 12. Assinale a alternativa correta quanto à concor-


% 6RPHQWHDIUDVH,,HVWiFRUUHWD dância verbal.
& $VIUDVHV,H,,HVWmRFRUUHWDV $ 4XHULDYROWDUDHVWXGDUPDVIDOWDYDPOKHUHFXUVRV
' $VIUDVHV,,H,,,HVWmRFRUUHWDV % )RLHQWmRTXHFRPHoDUDPDFKHJDUXPSHVVRDOHV-
( $VIUDVHV,,,H,9HVWmRFRUUHWDV WUDQKR
& 'HYHPKDYHURXWUDVUD]}HVSDUDHOHWHUGHVLVWLGR
08. De acordo com as regras de concordância verbal ' 1mRKDYLDPH[FHo}HVQHVWHFDVR
do padrão escrito culto, assinale a alternativa incorreta. ( %DVWDOKHGRLVRXWUrVGLDVSDUDUHVROYHULVVR
$ $PDLRULDGRVEUDVLOHLURVMiYLYHXVLWXDo}HVYLROHQWDV
no cotidiano. $DOWHUQDWLYDTXHFRQWpPIRUPDYHUEDO,1$'(-
% 6HPG~YLGDGHYHKDYHUIRUPDVGHFRPEDWHUSDFLÀ- 48$'$jQRUPDFXOWDp$ -iID]GRLVPHVHVTXHQmRQRV-
FDPHQWHDYLROrQFLD YHPRV
&  1R DUWLJR HP DQiOLVH WUDWDPVH GH TXHVW}HV UHIH- %  7UDWDPVH GH DVVXQWRV WULYLDLV SHQVHP HP FRLVDV
UHQWHVjRULJHPKLVWyULFDGDYLROrQFLD VpULDV
' )D]VpFXORVTXHVHYHULÀFDPVLWXDo}HVGHRSUHVVmR & &KRYHXWUrVGLDVVHPSDUDUXPPLQXWR
QDVRFLHGDGHEUDVLOHLUD ' 1HVVDFLGDGHID]IULRHFDORUQRPHVPRGLD
( 6HPSUHVHRXYLUmRSHVVRDVEUDGDQGRFRQWUDRFR- ( 3HORTXHQRVFRQVWDGHYHULDPH[LVWLUGXDVSiJLQDV
modismo. LOHJtYHLV
09. Apenas uma alternativa preenche corretamente
os espaços das sentenças abaixo. Assinale-a: 14. A única frase em que NÃO há erro de concor-
´$TXHODV PXOKHUHV ROKDYDP BBBBBBB SRUTXH TXH- GkQFLDYHUEDOp
ULDP DSURYHLWDU D OLTXLGDomR H FRPSUDU BBBBBBBB YHVWLGRV $ eGDPDLRULDGRVHVWXGDQWHVTXHGHSHQGHSHORTXH
BBBBBBBBBµ QRVIDODUDPRVSURIHVVRUHVDVDOWHUDo}HVGRFDOHQGiULRHV-
$DOHUWDVEDVWDQWHVEHJH FRODU
% $FUHGLWRTXHGHYHKDYHUDRTXHWXGRLQGLFDDFRPR-
%DOHUWDEDVWDQWHEHJHV
GDo}HVSDUDPDLVGHXPWHUoRGRVFRQYLGDGRV
&DOHUWDEDVWDQWHVEHJH
& 6HWLYHUGHVHUGHFLGLGRQR~OWLPRLQVWDQWHDVTXHV-
'DOHUWDVEDVWDQWHEHJHV
W}HVDLQGDQmRGLVFXWLGDVQmRPHUHVSRQVDELOL]RPDLVSHOR
(DOHUWDEDVWDQWHVEHJHV
SURMHWR
' +RXYHVVHVLGRPDLVH[SOtFLWRVFRPUHODomRjVQRU-
10. A frase em que a concordância nominal está
PDVJHUDLVRVFRRUGHQDGRUHVGHSURJUDPDWHULDPHYLWDGR
FRUUHWDp
DOJXQVDEXVRV
$ $YDVWDSODQWDomRHDFDVDJUDQGHSLQWDGDVKiSRX-
(  6HUi TXH QmR IRL VXÀFLHQWH QHVWH WHPSR WRGR DV
FRWHPSRHUDPRVVLQDLVGDSURVSHULGDGHIDPLOLDU
SURYDVGHÀGHOLGDGHTXHOKHVGHPRV"
%  (OHV FRP DU HQWULVWHFLGRV GLULJLUDPVH DR VDOmR
RQGHVHHQFRQWUDYDPDVYtWLPDVGRDFLGHQWH
15. Assinale a alternativa ERRADA:
& 1mROKHSDUHFLDP~WLODTXHODVSODQWDVHVTXLVLWDVTXH
$ 1DVIHVWLYLGDGHVKDYLDPXLWRVFRQYLGDGRV
HOHFXOWLYDYDHPVXDFKiFDUD
% 3UHFLVDVHGHGRDGRUHVGHVDQJXH
'  4XDQGR IRL HQFRQWUDGR HOH DSUHVHQWDYD IHULGRV D
& $VVLVWLDPVHDERQVHVSHWiFXORVQDTXHOHWHDWUR
SHUQDHREUDoRGLUHLWRVPDVHVWDYDWRWDOPHQWHO~FLGR ' %XVFDPVHQRYDVVDtGDVSDUDDFULVHHFRQ{PLFD
( (VVHVOLYURHFDGHUQRQmRVmRPHXVPDVSRGHUiVHU ( )RUDPHOHVTXHPSHGLXSRUHVWDUHYLUDYROWD
QHFHVViULRSDUDDSHVTXLVDTXHHVWRXID]HQGR
16. Assinale a alternativa em que a nova redação das
11. Assinale a alternativa errada: frases abaixo está de acordo com a norma culta.
$  2 HVFULWRU H R PHVWUH DOHPmHV DGPLUDYDP R EHOR ´1mRH[LVWHHVWXGRFLHQWtÀFRµ´+iGLYHUVDVH[SOLFDo}HVµ
TXDGUR $ 1mRGHYHPH[LVWLUHVWXGRVFLHQWtÀFRVSRGHPKDYHU
% (VWXGDUDPRLGLRPDIUDQFrVHRHVSDQKRO GLYHUVDVH[SOLFDo}HV
& 2VGHSXWDGRVHRPLQLVWURDODJRDQRVYRWDUDPFRQ- % 1mRGHYHPKDYHUHVWXGRVFLHQWtÀFRVSRGHH[LVWLUGL-
WUDRSURMHWR YHUVDVH[SOLFDo}HV
' 2VDUJXPHQWRVHDVRSLQL}HVH[SRVWRVQmRDJUDGD- & 1mRKiHVWXGRVFLHQWtÀFRVH[LVWHGLYHUVDVH[SOLFDo}HV
UDPjSODWHLD ' 1mRH[LVWHPHVWXGRVFLHQWtÀFRVSRGHKDYHUGLYHUVDV
(  &RQVLGHUR IiFLO DV TXHVW}HV H WHVWHV SURSRVWRV QD H[SOLFDo}HV
SURYD ( 1mRSRGHH[LVWLUHVWXGRVFLHQWtÀFRVGHYHKDYHUGLYHU-
VDVH[SOLFDo}HV

74
PORTUGUÊS

17. A frase em que a concordância verbal NÃO respei- MXVWDPHQWHDTXHOH´WUDQVLWDµTXHQHFHVVLWDGHFRPSOHPHQ-


WDDQRUPDFXOWDp WR SDUD HIHLWR GH VHQWLGR 'HQWUH HVVD FDWHJRULD Ki GXDV
$ 1mREDVWDPSDUDHQWHQGHUPRVRVpFXOR;;,UHIHUrQ- IRUPDVGHRYHUERWUDQVLWLYRVHOLJDUDVHXLQWHJUDQWH
FLDVjVFRQTXLVWDVWHFQROyJLFDVHFLHQWtÀFDV
% )RUDPKHUGDGRVGRSDVVDGRPXLWRVWUDoRVGRVFRP- D  Forma direta: TXDQGR R YHUER QmR QHFHVVLWD GH
SRUWDPHQWRVDWXDLVLQFOXVLYHRTXHSHUPLWLXQHVWHVpFXORD SUHSRVLomRHSRULVVRRGHQRPLQDPRVGHYHUERWUDQVLWLYR
SHUVHJXLomRDRVMXGHXV GLUHWR
& 4XDQWRPDLVVHSDUDGRVRVVDEHUHVPDLVVHIRUWDOHFH- ([
UmRFRPWRGDFHUWH]DRVTXHHVWmRQRSRGHU 2UHODWRUdenunciou o empresário.
' &RORFDPVHHPTXHVWmRQHVWHVpFXORDVSHFWRVLPSRU- Compramos presentes para todos.
WDQWHVDFHUFDGDVREUHYLYrQFLDGRSODQHWD
( 'HFRUUHGREHPHVWDU GHTXHQLQJXpPPDLVTXHUDEULU b) Forma indireta: KiYHUERVPDLVIUDFRVJUDPDWLFDO-
PmR YiULRVGRVSUREOHPDVTXHKRMHDWLQJHPDKXPDQLGDGH PHQWH H SRU LVVR QHFHVVLWDP XP ´HOHPHQWR H[WUDµ SDUD
FRPSOHWDU VHX VHQWLGR (VVH HOHPHQWR GH OLJDomR FKDPD-
18. A opção em que há erro de concordância verbal, PRVGHSUHSRVLomRWHUPRUHVSRQViYHOSHODXQLmRGRYHUER
VHJXQGRDVQRUPDVGDOtQJXDFXOWDp DVHXFRPSOHPHQWRGHIRUPDLQGLUHWD3RULVVRFKDPDPRV
$ 'HVFREULUDPVHPXLWRVLQYHQWRVQRYRVQD~OWLPDGp- WDOFDWHJRULDGHYHUERWUDQVLWLYRLQGLUHWR
cada.
% eSUHFLVRTXHVHUHDOL]HPHVIRUoRVSDUDVHDWLQJLUXP ([
SODQRGHGHVHQYROYLPHQWRLQWHJUDGR Preciso de mais tempo.
& )RLQHFHVViULRTXHVHHVWHQGHVVHDVSURYLGrQFLDVDWp Aspiro ao cargo de coordenador.
DOFDQoDURVPHQRVIDYRUHFLGRV
' 1DGDVHSRGHULDUHDOL]DUVHPTXHVHWRPDVVHPQRYDV 2HVWXGRGHUHJrQFLDYLVDVREUHWXGRHVFODUHFHUTXDLV
medidas. YHUERVHHPTXDLVVHQWLGRVH[LJHPDSUHVHQoDRXQmRGH
( 'HVHQYROYHXVHRQRYRSURMHWRGHTXHWRGRVHVWDYDP
SUHSRVLomR$OpPGRPDLVKiYHUERVTXHPXGDPGHVLJQL-
necessitados.
ÀFDGRIUHQWHDSUHVHQoDGDSUHSRVLomR
Aspirar:
19.Indique a alternativa em que há erro:
VTD: VRUYHUUHVSLUDU
$ 2VIDWRVIDODPSRUVLVyV
([$JDURWDDVSLURXRDUGRFDPSR
% $FDVDHVWDYDPHLRGHVOHL[DGD
VTI: DOPHMDUGHVHMDU
& 2VOLYURVHVWmRFXVWDQGRFDGDYH]PDLVFDURV
([$VSLURà YDJDGHDVVHVVRUD
' 6HXVDSDUWHVHUDPVHPSUHRVPDLVSHUWLQHQWHVSRVVt-
YHLV
( (UDDPLPPHVPDTXHHOHVHUHIHULDGLVVHDPRoD Visar:
VTD: ROKDURXGDUYLVWR
([HUFtFLRVUHWLUDGRVGHKWWSVROLQJXDJHPEORJVSRWcom. ([$IXQFLRQiULDYLVRXFRPDWHQomRRVUHTXHUHQWHV
EUOLVWDGHH[HUFLFLRVFRQFRUGDQFLDYHUEDOKWPO
VTI: DOPHMDUGHVHMDU
([7RGRVYLVDPao VXFHVVRGDHPSUHVD
GABARITO
('&$''%&&'( $VVLVWLU:
VTD: DMXGDUSUHVWDUDX[tOLR
$%%&'(&&
([2PpGLFRDVVLVWLXRVGRHQWHV

VTI: YHU
SINTAXE DE REGÊNCIA ([$VFULDQoDVDVVLVWLUDPao MRJRQRGRPLQJR
Regência pXPDUHODomRGHVXERUGLQDomRHQWUHSDOD- Querer:
YUDV$OJXPDVSDUDID]HUHPVHQWLGRQHFHVVLWDPGRDX[tOLR VTD: GHVHMDU
GH SUHSRVLo}HV SDUD HQFDGHDUHP SHUIHLWDPHQWH D RUGHP ([4XHUHPPXLWRRMRJRQRYR
GRV WHUPRV HP XPD RUDomR 2X VHMD TXDQGR IDODPRV GH
VXERUGLQDomR HQWUH SDODYUDV VXEHQWHQGHPRV XP WHUPR VTI: WHUDIHLomRFDULQKR
UHJHQWH YHUER RX QRPH  TXH H[LJLUi RX QmR D SUHVHQoD ([(ODTXHUPXLWRa VHXSDL
GHXPFRQHFWLYR WHUPRUHJLGR SDUDVHOLJDUDVHXFRP-
SOHPHQWR Esquecer/lembrar:
VTD:TXDQGRQmRSURQRPLQDLV
1. REGÊNCIA VERBAL ([0HXÀOKRHVTXHFHXDFKDYHGHFDVD
eDUHODomRGHGHSHQGrQFLDTXHVHHVWDEHOHFHHQWUHR
YHUERHVHXVFRPSOHPHQWRV4XDQGRRDVVXQWRpFRPSOH- VTI: TXDQGRSURQRPLQDLV
PHQWRYHUEDOYDOHOHPEUDURFRQFHLWRGHYHUERWUDQVLWLYR ([0HXÀOKRse HVTXHFHXda FKDYHGHFDVD

75
PORTUGUÊS

Pagar/Perdoar: Ir, voltar, chegar:

VTD:TXDQGRRFRPSOHPHQWRVHWUDWDUGHFRLVD Solicitam a preposição “a”, “de” e “para”:


([3HUGRRXDGtYLGD ([9RXD5RPD
3DJRXDFRQWDGDORMD 9RXSDUD5RPD
9RXGH5RPDD9HQH]D
VTI: TXDQGRRFRPSOHPHQWRVHWUDWDUGHSHVVRD
([$PmHSHUGRRXaoÀOKR
Pagamos ao gerente. EXERCÍCIOS

Obedecer:  ,%*( $VVLQDOHDRSomRTXHDSUHVHQWDDUHJrQFLDYHU-


VTI: sempre exige a preposição a EDOLQFRUUHWDGHDFRUGRFRPDQRUPDFXOWDGDOtQJXD
([2DOXQRREHGHFHXao SURIHVVRU D 2VVHUWDQHMRVDVSLUDPDXPDYLGDPDLVFRQIRUWiYHO
2DOXQRREHGHFHXàs regras. E 2EHGHFHXULJRURVDPHQWHDRKRUiULRGHWUDEDOKRGR
corte de cana.
Responder: F 2UDSD]SUHVHQFLRXRWUDEDOKRGRVFDQDYLHLURV
VTI: TXDQGRKRXYHUDSHQDVXPFRPSOHPHQWR G 2ID]HQGHLURDJUHGLXOKHVHPQHFHVVLGDGH
([5HVSRQGLjVTXHVW}HVGDSURYD H $RDVVLQDURFRQWUDWRRXVLQHLURYLVRXDSHQDVDROX-
cro pretendido.
2%6 4XDQGR SRVVXLU PDLV GH XP REMHWR WHUHPRV D
VHJXLQWHIRUPD  ,%*( $VVLQDOHDRSomRTXHFRQWpPRVSURQRPHVUH-
5HVSRQGLas TXHVW}HVDRSURIHVVRU ODWLYRVUHJLGRVRXQmRGHSUHSRVLomRTXHFRPSOHWDPFRUUH-
WDPHQWHDVIUDVHDEDL[R2VQDYLRVQHJUHLURVGRQRVHUDP
Implicar: WUDÀFDQWHVIRUDPUHYLVWDGRV1LQJXpPFRQKHFLDRWUDÀFDQWH
VTD: acarretar RID]HQGHLURQHJRFLDYD
D QRVTXDLVTXH
([$VLWXDomRLPSOLFDUHÁH[}HV
E FXMRVFRPTXHP
F TXHFXMR
VTI: sentir antipatia
G GHFXMRVFRPTXHPH FXMRVGHTXHP
([-RmRLPSOLFDcom RFXQKDGR
Namorar:
 ,%*( $VVLQDOHDRSomRHPTXHDVGXDVIUDVHVVHFRP-
VTD: VHPSUHWUDQVLWLYRGLUHWR
SOHWDPFRUUHWDPHQWHFRPRSURQRPHOKH
([0LQKDÀOKDHVWiQDPRUDQGR-RmR D 1mRDPRPDLV2ÀOKRQmRREHGHFLD
E (VSHURKiDQRV(XMiFRQKHoREHP
Preferir: F 1yVTXHUHPRVPXLWREHP1XQFDSHUGRDUHL
-RmR
Verbo com dupla transitividade:DOJXpPSUHIHUHXPD G  $LQGD QmR  HQFRQWUHL WUDEDOKDQGR UDSD]  'HVH-
FRLVD REMHWRGLUHWR DRXWUD REMHWRLQGLUHWR  MRXIHOLFLGDGHV
([3UHIHUHPPDomjXYD H 6HPSUHYHMRQRPHVPROXJDU&KDPRXGHWROR
Informar, comunicar, avisar:
 ,%*( $VVLQDOHDRSomRHPTXHWRGRVRVDGMHWLYRV
Verbos com dupla transitividade GHYHPVHUVHJXLGRVSHODPHVPDSUHSRVLomR
D iYLGRERPLQFRQVHTXHQWH
D ,QIRUPDVHDOJRDDOJXpP
E LQGLJQRRGLRVRSHULWR
([(OHLQIRUPRXDIXJDDRVSROLFLDLV
F OHDOOLPSRRQHURVR
G RUJXOKRVRULFRVHGHQWR
E ,QIRUPDVHDOJXpPGHDOJR
([(OHLQIRUPRXRVSROLFLDLVGDIXJD H RSRVWRSiOLGRViELR

Enviar:  8))/80,1(16( $VVLQDOHDIUDVHHPTXHHVWiXVD-


GRLQGHYLGDPHQWHXPGRVSURQRPHVVHJXLQWHVROKH
Verbo com dupla transitividade: HQYLDVH DOJR D DO- D 1mROKHDJUDGDVHPHOKDQWHSURYLGrQFLD"
JXpP E $UHVSRVWDGRSURIHVVRUQmRRVDWLVIH]
([2HVWDJLiULRHQYLRXRGRFXPHQWRDRVLQWHUHVVDGRV F $MXGiORHLDSUHSDUDUDVDXODV
G 2SRHWDDVVLVWLXDQDVKRUDVDPDUJDVFRPH[WUHPD
Morar, residir, situar-se: dedicação.
H 9RXYLVLWDUOKHQDSUy[LPDVHPDQD
VTI: sempre regem a preposição “em”

([0LQKDSURIHVVRUDPRUDHP%UDVtOLD

76
PORTUGUÊS

 %% 5HJrQFLDLPSUySULD
D 1mRRYLDGHVGHRDQRSDVVDGR
E )RPRVjFLGDGHSHODPDQKm
F ,QIRUPRXDRFOLHQWHTXHRDYLVRFKHJDUD
G 5HVSRQGHXjFDUWDQRPHVPRGLD
H $YLVDPRVOKHGHTXHRFKHTXHIRLSDJR

 %% $OWHUQDWLYDFRUUHWD
D 3UHFLVHLGHTXHIRVVHVFRPLJR
E $YLVHLOKHGDPXGDQoDGHKRUiULR
F ,PFXPELXPHSDUDUHDOL]DURQHJyFLR
G 5HFXVHLPHHPID]HURVH[DPHV
H &RQYHQFHXVHQRVHUURVFRPHWLGRV

 (3&$5 2TXHGHYLGDPHQWHHPSUHJDGRVyQmRVHULDUHJLGRGHSUHSRVLomRQDRSomR


D 2FDUJRDVSLURGHSHQGHGHFRQFXUVR
E (LVDUD]mRQmRFRPSDUHFL
F 5XLpRRUDGRUPDLVDGPLUR
G 2MRYHPWHUHIHULVWHIRLUHSURYDGR
H $OLHVWiRDEULJRQHFHVVLWDPRV

 81,),& 2VHQFDUJRVQRVREULJDUDPVmRDTXHOHVRGLUHWRUVHUHIHULD


D GHTXHTXH
E DFXMRVFXMRV
F SRUTXH²TXH
G FXMRVFXMR
H DTXHDTXH

 )70$5$&$-8 $VPXOKHUHVGDQRLWHRSRHWDID]DOXVmRDMXGDPDFRORULU$UDFDMXFRUDomREDWHGHQRLWH


QRVLOrQFLR
$DOWHUQDWLYDTXHFRPSOHWDFRUUHWDPHQWHDVODFXQDVGDIUDVHDFLPDp
D DVTXDLVGHFXMR
E DTXHQRTXDO
F GHTXHRTXDO
G jVTXDLVFXMR
H TXHHPFXMR

([HUFtFLRVUHWLUDGRVGHKWWSSURIHVVRUULFDUGRDQGUDGHEORJVSRWFRPEUTXHVWRHVGHUHJHQFLDKWPO

GABARITO
''²&²'(($((²'

REGÊNCIA NOMINAL

eDUHODomRGHVXERUGLQDomRHQWUHXPQRPH WHUPRUHJHQWH HVHXVFRPSOHPHQWRV+iWHUPRVQRPLQDLVTXHDSUHVHQ-


WDPXPDUHODomRLQGLUHWDFRPVHXVFRPSOHPHQWRVDWUDYpVGDSUHSRVLomR
([7HQKRKRUURUa DYLmR
(ODHVWiPXLWRRUJXOKRVDdo ÀOKR

2HVWXGRGDUHJrQFLDQRPLQDODEUDQJHDVGLYHUVDVIRUPDVGHXPQRPHOLJDUVHDVHXVFRPSOHPHQWRV9HMDPRVDWDEHOD
H[SOLFDWLYD

77
PORTUGUÊS

Regência dos substantivos

0HGRde 2EHGLrQFLDa +RUURUa


'RXWRUem ,PSDFLrQFLDcom %DFKDUHOem
5HVSHLWRa, com, para com, por Capacidade para $WHQWDGRa, contra
'~YLGDacerca de, em, sobre $GPLUDomRa, por 2MHUL]Da, por
$YHUVmRa, para, por &XLGDGRcom 3URHPLQrQFLDsobre

Regência dos adjetivos

9D]LRde 6XVSHLWRde Sito em


,QVHQVtYHOa /LEHUDOcom 1DWXUDOde
'HVFRQWHQWHcom 'LIHUHQWHde 'HVHMRVRde
Contrário a Indeciso em 6HQVtYHOa
5HODFLRQDGRcom 5HODWLYRa +iELOem
+DELWXDGRa ,GrQWLFRa ,PSUySULRpara
6HPHOKDQWHa 6DWLVIHLWRcom, de, em, por &RQWtJXRa
Contemporâneo a, de &RPSDWtYHOcom &DSD]de, para
+iELOem 3Uy[LPRa 5HODFLRQDGRcom
%HQpÀFRa *UDWRa, por ÉYLGRde
5HODFLRQDGRcom 3URStFLRa Prestes a
3UHMXGLFLDOa 3UHIHUtYHOa Fanático por
)DYRUiYHOa *HQHURVRcom )iFLOde
$QiORJRa $QVLRVRde, por, para 3DVVtYHOde
(VVHQFLDOa, para $OKHLRa, de (VFDVVRde
3DUDOHORa $JUDGiYHOa (TXLYDOHQWHa

5HJrQFLDGRV$GYpUELRV

Perto de Longe de

EXERCÍCIOS

 &HVFHD $VSDODYUDVDQVLRVRFRQWHPSRUkQHRHPLVHULFRUGLRVRUHJHPUHVSHFWLYDPHQWHDVSUHSRVLo}HV
D D²HP²GH²SDUD
E GH²D²GH
F SRU²GH²FRP
G GH²FRP²SDUDFRP
H FRP²D²D

 7-²63 ,QGLTXHRQGHKiHUURGHUHJrQFLDQRPLQDO
D (OHpPXLWRDSHJDGRHPEHQVPDWHULDLV
E (VWDPRVIDUWRVGHWDQWDVSURPHVVDV
F (ODHUDVXVSHLWDGHWHUDVVDOWDGRDORMD
G (OHHUDLQWUDQVLJHQWHQHVVHSRQWRGRUHJXODPHQWR
H $FRQÀDQoDGRVVROGDGRVQRFKHIHHUDLQDEDOiYHO

78
PORTUGUÊS

 $VVLQDOHDRSomRHPTXHWRGRVDGMHWLYRVSRGHPVHU F  $ SRSXODomR VLPSDWL]DYDVH FRP DV SURSRVWDV


seJXLGRVSHODPHVPDSUHSRVLomR DSUHVHQWDGDVSHOR*RYHUQR
D iYLGRERPLQFRQVHTXHQWH G 2KRPHPGHYHREHGLrQFLDDRVSULQFtSLRVKDUP{QL-
E LQGLJQRRGLRVRSHULWR FRVTXHDQDWXUH]DOKHRIHUHFH
F OHDOOLPSRRQHURVR
G RUJXOKRVRULFRVHGHQWR   7-²63 ,QGLTXHRQGHKiHUURGHUHJrQFLDQRPLQDO
H RSRVWRSiOLGRViELR D (OHpPXLWRDSHJDGRHPEHQVPDWHULDLV
E (VWDPRVIDUWRVGHWDQWDVSURPHVVDV
 $V SDODYUDV DQVLRVR FRQWHPSRUkQHR H PLVHULFRU- F (ODHUDVXVSHLWDGHWHUDVVDOWDGRDORMD
GLRVRUHJHPUHVSHFWLYDPHQWHDVSUHSRVLo}HV G (OHHUDLQWUDQVLJHQWHQHVVHSRQWRGRUHJXODPHQWR
D D²HP²GH²SDUD H $FRQÀDQoDGRVVROGDGRVQRFKHIHHUDLQDEDOiYHO
E GH²D²GH
F SRU²GH²FRP ([HUFtFLRV UHWLUDGRV GH KWWSWXGRGHFRQFXUVRVHYHV-
G GH²FRP²SDUDFRP WLEXODUHVEORJVSRWFRPEUUHJHQFLDQRPLQDOUH-
H FRP²D²D JUDVKWPO

*$%$5,72
 ,QGLTXHRQGHKiHUURGHUHJrQFLDQRPLQDO
 & $ ' & $ $ jjGHDFRP &
D (OHpPXLWRDSHJDGRHPEHQVPDWHULDLV
 ' $
E (VWDPRVIDUWRVGHWDQWDVSURPHVVDV
F (ODHUDVXVSHLWDGHWHUDVVDOWDGRDORMD
G (OHHUDLQWUDQVLJHQWHQHVVHSRQWRGRUHJXODPHQWR
H $FRQÀDQoDGRVVROGDGRVQRFKHIHHUDLQDEDOiYHO
CRASE;
 'LDQWHGDVRUDo}HVTXHVHJXHPDQDOLVHDVHLQGL-
TXHDTXHODTXHQmRVHDGpTXDDRXVRGDSUHSRVLomR´Dµ
D (VWRXiYLGR ERDVQRWtFLDV CRASE
E (VWDFDQomRpDJUDGiYHO DOPD
F 2UHVSHLWRpHVVHQFLDO ERDFRQYLYrQFLD 9HMDPRVDVIUDVHV
G 0RVWUDUDPVHLQGLIHUHQWHV WXGR &RPSUHLXPDFDVD
H 2ÀOPHpSURLELGR PHQRUHVGHGH]RLWRDQRV 3UHFLVRGHYRFr

  7HQGR HP YLVWD D UHODomR GH GHSHQGrQFLD PDQL- 3HUFHEHPRV TXH QD SULPHLUD IUDVH R YHUER ´FRPSUDUµ
IHVWDGDHQWUHXPQRPH WHUPRUHJHQWH HVHXUHVSHFWLYR QmRH[LJHSUHSRVLomRDRFRQWUiULRGH´SUHFLVDUµ+iDVVLP
FRPSOHPHQWR WHUPRUHJLGR UHHVFUHYDDVRUDo}HVDVH- YHUERVTXHregem SUHSRVLomRHRXWURVQmR$OpPGRPDLV
JXLUDWULEXLQGROKHVDGHYLGDSUHSRVLomR DOJXQVYHUERVH[LJHPSUHSRVLomR´DµQRVHQWLGRGH´SDUDµ
D 2IXPRpSUHMXGLFLDO VD~GH 9RXD%UDVtOLD SDUD%UDVtOLD
E  )LQDQFLDPHQWRV LPRELOLiULRV WRUQDUDPVH DFHVVt- 9RXjFDVDGH-RDQD SDUDDFDVDGH-RDQD 
YHLV SRSXODomR
F 6HXSURMHWRpSDVVtYHO UHIRUPXODo}HV 3RU TXH QR VHJXQGR H[HPSOR WHPRV XPD SUHSRVLomR
G (VWHMDDWHQWR WXGRTXHDFRQWHFHSRUDTXL PDUFDGDSHORDFHQWRJUDYH"&RPRSRGHPRVYLVXDOL]DUVH
H 6XDVLGHLDVVmRFRPSDWtYHLV DVPLQKDV R´DµSUHSRVLomRFKRFDUFRPRDUWLJRIHPLQLQR´DµDIRUPD
FRUUHWDVHULD´YRXDDFDVDGH-RDQDµ3DUDHYLWDUWDOUHSHWL-
  'HQWUH DV IUDVHV DEDL[R XPD DSHQDV DSUHVHQWD D omRVHPVHQWLGRKiRIHQ{PHQRFKDPDGRcrase, TXHVLJ-
QLÀFDIXVmRFRQWUDomRGHGXDVYRJDLVLGrQWLFDV
UHJrQFLDQRPLQDOFRUUHWD$VVLQDOHD
6HFUDVHpDIXVmRGDSUHSRVLomR´DµHRDUWLJR´DµVy
D (OHQmRpGLJQRDVHUVHXDPLJR
SRGHRFRUUHUIUHQWHDSDODYUDVIHPLQLQDV
E %DVHDGRODXGRVPpGLFRVFRQFHGHXOKHDOLFHQoD
F $DWLWXGHGR-XL]pLVHQWDGHTXDOTXHUUHVWULomR
6HPSUH VXUJHP G~YLGDV GH TXDQGR XVDU R DFHQWR GH
G (OHVHGL]HVSHFLDOLVWDSDUDFRPFRPSXWDGRUHVHOH- FUDVH QDV RUDo}HV 3RU LVVR PHVPR YDPRV DSUHQGHUVHXV
WU{QLFRV SULQFLSDLVXVRVHWDPEpPTXDQGRQmRXVDU
H 2VROpLQGLVSHQViYHOGDVD~GH
- Quando não usar crase:
  &7)0* $UHJrQFLDQRPLQDOHVWiFRQIRUPHDQRU-
PDFXOWDHP a) diante de palavras masculinas: isso é certo. Uma
D 2ÀOKRWRUQRXVHXPSURÀVVLRQDODSWRSDUDH[HUFHU YH]TXHFUDVHpIXVmRGHXPDSUHSRVLomRHXPDUWLJRIH-
ao cargo de diretor. PLQLQRQmRSRGHUiDQWHFHGHUSDODYUDVPDVFXOLQDVTXHH[L-
E $HVWUDQJHLUDPRVWUDYDPXLWDGHYRomRDSHVTXLVD JHPRDUWLJR´Rµ
GR+,9QDTXHOHKRVSLWDO (ODYHLRDSp Sp²SDODYUDPDVFXOLQD

79
PORTUGUÊS

3DVVHHLSHODID]HQGDDFDYDOR FDYDOR²SDODYUDPDVFXOLQD 1HVWHFDVRRYHUER´LUµH[LJLXDSUHSRVLomR´DµHRVXEV-


b) antes de verbos Mi TXH R DUWLJR IHPLQLQR SRVVXL WDQWLYR ´FLGDGHµ DWUDLX R DUWLJR IHPLQLQR ´Dµ $TXL WHPRV
FRPRIXQomRGHWHUPLQDUXPVXEVWDQWLYRQmRIDULDVHQWLGR XPH[HPSORFOiVVLFRGHFUDVH
FUDVHHPIUHQWHDYHUERVFODVVHTXHQmRH[LJHGHWHUPLQD- Sempre ocorre crase em :
ção de artigos.
(ODFRPHoRXDFDQWDUTXDQGRHOHFKHJRX FDQWDU²YHU- a) Indicação de horas:
ERQRLQÀQLWLYR &KHJXHLQRHYHQWRjVFLQFRKRUDVGDWDUGH

c) frente a nomes de cidades: b) Expressões “à moda de”, “à maneira de”:


9RXD5RPDQDVIpULDV )L]XPDMDQWDj PRGDGH )RJDoD
(OHTXLVLUD3DULVPDVQmRS{GH 4XLVXPFHQiULRj PDQHLUDGH 6DOYDGRU'DOL

(QWUHWDQWRFDVRHVSHFLÀTXHPRVDFLGDGHFRPDOJXPD c) Expressões adverbiais femininas:


TXDOLÀFDomRXWLOL]DUHPRVRVLQDOGHFUDVH 2DYLmRGHVFHXHPWHUUDÀUPHjQRLWH WHPSR
9RXj5RPDGH)HOOLQL )L]HUDPRWUDEDOKRjVSUHVVDV PRGR 
2VHXVRQKRpLUj3DULVGH9LFWRU+XJR
USO FACULTATIVO DE CRASE
d) Entre substantivos que se repetem:
1RVFRQIURQWDPRVFDUDDFDUD 1) Diante de nomes próprios femininos:
)UHQWHDIUHQWHQRVGHEDWHPRV (QYLHLXPELOKHWHD/~FLD
(QYLHLXPELOKHWHj/~FLD
e) Diante de substantivos no plural:
$KRPHQDJHPIRLFRQFHGLGDDSHVVRDVGHKRQUD 2) Antes de pronomes femininos possessivos:
2FRQYLWHIRLHQYLDGRDIXQFLRQiULRVGHORQJDGDWD 'HGLFRXRWUDEDOKRDVXDDYy
6XDYyJRVWRXGDKRPHQDJHP
f) Antes de pronomes pessoais, demonstrativos, in-
'HGLFRXRWUDEDOKRjVXDDYy
GHÀQLGRVGHWUDWDPHQWRHUHODWLYRV
$VXDYyJRVWRXGDKRPHQDJHP
(QYLHLD9RVVD([FHOrQFLDRVFRQYLWHV
,VVRQmRLQWHUHVVDDQLQJXpP
3) Após a preposição ATÉ:
9LDMHLDWpDFLGDGH
g) Frente a nomes femininos consagrados:
)XLDSpDWpjFLGDGH
$FUtWLFDID]LDUHIHUrQFLDD0DULD0DGDOHQD
CASOS ESPECIAIS DE CRASE
K  $QWHV GD SDODYUD ´FDVDµ VH QmR HVWLYHU HVSHFLÀ-
cada: 1) Crase com pronomes demonstrativos “aquele”,
&RPSUHVVDHOHUHWRUQRXDFDVD “aquela”, “aquilo”:
L  (P IUHQWH D SDODYUD WHUUD TXDQGR HVWD VLJQLÀFDU 9HMDPRVDVIUDVHVDEDL[RX
´WHUUDÀUPHµ
$SyVRQDXIUiJLRYROWRXDWHUUD $TXHOHUDSD]IRLHVFROKLGRSDUDRFDUJR
)L]UHIHUrQFLDjFDUWDGH-RmR
1RVHQWLGRGHSODQHWD7HUUDRFRUUHFUDVH²2IRJXHWH
UHWRUQRXj7HUUD No primeiro caso DTXHOHUDSD]QmRYHPGHSRLVGHQH-
QKXP YHUER RX QRPH TXH H[LMD D SUHSRVLomR ´Dµ 1R VH-
- Quando usar crase: JXQGR H[HPSOR Ki FUDVH SRUTXH TXHP ID] UHIHUrQFLD ´Dµ
DOJR(DJRUD
REGRA GERAL: +DYHUiFUDVHTXDQGRRWHUPRDQWHFH-
GHQWHH[LJLUDSUHSRVLomR´DµHRFRQVHTXHQWHRDUWLJR´Dµ )L]UHIHUrQFLDjTXHOHUDSD]

&RPSUHLDEOXVD² RWHUPRDQWHFHGHQWH´FRPSUHLµQmR $LQGDTXHVHMDSDODYUDPDVFXOLQDRSURQRPHGHPRQV-


H[LJHDSUHSRVLomR´Dµ$TXLVyWHPRVRDUWLJRIHPLQLQR´Dµ WUDWLYR aquele LQLFLDVH FRP D YRJDO ´Dµ H SDUD HYLWDU UH-
9RXD3HUQDPEXFR² RWHUPRFRQVHTXHQWHQmRH[LJH SHWLomR GH VRQV FRPR HP ´)L] UHIHUrQFLD D DTXHOH UDSD]µ
RDUWLJRIHPLQLQRVyKiDTXLDSUHSRVLomR´DµUHJLGDSHOR XWLOL]DVHDFHQWRGHFUDVH
YHUER´LUµ 0DLVDOJXQVH[HPSORV
$JRUD (QYLDPRVDFDUWDjTXHOHVDOXQRV
)DOHLjTXHODSURIHVVRUD
)XLjFLGDGH
2) Antes das expressões qual e quais:
+DYHUiFUDVHFDVRRFRUUHVSRQGHQWHPDVFXOLQRIRU´DR
TXDOµ´DRVTXDLVµ

80
PORTUGUÊS

(VWDpDEOXVDjTXDOPHUHIHUL 03. &(6&(0 6HQWRXVHBBBPiTXLQDHS{VVHBBBUHHV-


$TXHOHVVmRRVVDSDWRVDRVTXDLVPHUHIHUL FUHYHUXPDBBBXPDDVSiJLQDVGRUHODWyULR
D DDj
3) Frente a topônimos (nomes de lugares) E Djj
$WHQWHjVIUDVHVDEDL[R F jDD
9RXj%DKLD G jjj
9RXD6mR3DXOR H jjD

3RUTXHKiFUDVHQRSULPHLURH[HPSORHQmRQRVHJXQGR" 04. )$63 $VVLQDOHDDOWHUQDWLYDFRPHUURGHFUDVH


$LQGDTXHSDUHoDFRPSOH[RpPXLWRVLPSOHVQmRHUUDU D 9RFrMiHVWHYHHP5RPD"(XLUHLj5RPDORJR
QHVVHVFDVRVpVyVXEVWLWXLURYHUER´LUµSHORYHUER´YROWDUµ E 5HÀURPHj5RPDDQWLJDQDTXDOYLYHX&pVDU
VHH[LJLUDSUHSRVLomR´GDµpVLQDOGHTXHRFRUUHUiFUDVH F )XLj/LVERDGHPHXVDYyVSRLVJRVWRGD/LVERDGH
9RXj%DKLD PHXVDYyV
9ROWRGD%DKLD G -iQmRDJUDGDLUD%UDVtOLD$JDVROLQD¬
H QHQKXPDGDVDOWHUQDWLYDVHVWiHUUDGD
9RXD6mR3DXOR
9ROWRGH6mR3DXOR 05. (6$1 'DVIUDVHVDEDL[RDSHQDVXPDHVWiFRUUHWD
TXDQWRjFUDVH$VVLQDOHD
9RXj)UDQoD D 'HYHPRVDOLDUDWHRULDjSUiWLFD
9ROWRGD)UDQoD E 'DTXLjGXDVVHPDQDVHOHHVWDUiGHYROWD
F 3XVHUDPVHjGLVFXWLUHPYR]DOWD
9RXD6DOYDGRU G 'LDjGLDDHPSUHVDIRLFUHVFHQGR
9ROWRGH6DOYDGRU H (OHSDUHFLDHQWUHJXHjWULVWHVFRJLWDo}HV

06. $%&²0(' 1DVDOWHUQDWLYDVTXHVHJXHPKiWUrV


EXERCÍCIOS IUDVHV TXH SRGHP HVWDU FRUUHWDV RX QmR /HLDDV DWHQWD-
PHQWHHPDUTXHDUHVSRVWDFHUWD
01.$VVLQDOHDDOWHUQDWLYDHPTXHRXVRGDFUDVHpREUL-
JDWyULR ,2VHXHJRtVPRVyHUDFRPSDUiYHOjVXDIHLXUD
D 8PUDSD]LWRGHSDOHWyHQWURXQDUXDHIRLSHUJXQWDU ,,1mRS{GHHQWUHJDUVHjVVXDVLOXV}HV
j0DFKRQDSHOD1Ki5LWD $OXtVLR$]HYHGR ,,,4XHPVHYLUHPDSXURVGHYHUHFRUUHUjMXVWLoD
E -RVp&kQGLGRQmRWLQKDQHPDFRUQHPRWtWXORFRQ- D $SHQDVDIUDVH,HVWiFRUUHWD
YHQLHQWHVjVXDÀOKD 5%UDJD
E $SHQDVDIUDVH,,HVWiFRUUHWD
F 0DVRSHUXVHDGLDQWDYDDWpjEHLUDGDPDWD *5RVD
F $SHQDVDVIUDVHV,H,,HVWmRFRUUHWDV
G  7RGRV jV YH]HV SUHFLVDP ÀFDU ErEDGRV H SRU LVVR
G $SHQDVDVIUDVHV,,H,,,HVWmRFRUUHWDV
EHEHP 5%UDJD
H $VWUrVIUDVHVHVWmRFRUUHWDV
H  ¬  HYLWHL DFRPSDQKDU 'U 6LTXHLUD HP VXDV YLVLWDV
YHVSHUWLQDVjQRVVDEHPDPDGD -$PDGR
07. )81'/86Ì$'$ $VVLQDOHDDOWHUQDWLYDTXHFRPSOH-
02.4XDOGDVDOWHUQDWLYDVFRPSOHWDFRUUHWDPHQWHRVHV- WDFRUUHWDPHQWHRSHUtRGRBBBBQRLWHHVWDYDFODUDHRVQD-
SDoRVYD]LRV" PRUDGRVIRUDPBBBBBSUDLDYHUDFKHJDGDGRVSHVFDGRUHV
,(HQWUHRVRQRHRPHGRRXYLXFRPRVHIRVVHGHYHU- TXHYROWDYDPBBBBWHUUD
GDGHRDSLWRGHXPWUHPLJXDOBBBBTXHRXYLUDHP/LPRHLUR D Éjj
-/LQVGR5HJR E $jj
,,+DELWXDUDVHBBBBBBERDYLGDWHQGRGHXPWXGRUH- F $Dj
JDODGD -$PDGR G ­Dj
,,,'HSRLVGRPHXWHOHJUDPD OHPEUDPRWHOHJUDPDHP H $jD
TXHUHFXVHLGX]HQWRVPLOUpLVBBB SLUDWD D´*D]HWDµHQWURX
DGLIDPDUPH *5DPRV 08. ,7$ $QDOLVDQGRDVVHQWHQoDV
,92VDGXOWRVVmRJHQWHFUHVFLGDTXHYLYHVHPSUHGL- ,$YLVWDGLVVRGHYHPRVWRPDUVpULDVPHGLGDV
]HQGRSUDJHQWHID]HULVVRHQmRID]HUBBBBB ,,1mRIDOHWDOFRLVDDVRXWUDV
0LOO{U)HUQDQGHV ,,,'LDDGLDDHPSUHVDIRLFUHVFHQGR
D jTXHOHDTXHODDTXHOHDTXLOR ,91mROLJRDTXLORTXHPHGLVVH
E jTXHOHjTXHODDTXHOHDTXLOR 3RGHPRVGHGX]LUTXH
F jTXHOHjTXHODDTXHOHjTXLOR D $SHQDVDVHQWHQoD,,,QmRWHPFUDVH
G jTXHOHjTXHODjTXHOHDTXLOR E $VVHQWHQoDV,,,H,9QmRWrPFUDVH
H DTXHOHjTXHODDTXHOHDTXLOR F 7RGDVDVVHQWHQoDVWrPFUDVH
G 1HQKXPDVHQWHQoDWHPFUDVH
H $SHQDVDVHQWHQoD,9QmRWHPFUDVH

81
PORTUGUÊS

09. $%&²0(' $DOWHUQDWLYDHPTXHRDFHQWRLQGLFD- Livr-o


WLYRGHFUDVHQmRSURFHGHp Livr-aria
D 7DLVLQIRUPDo}HVVmRLJXDLVjVTXHUHFHELRQWHP Livr-eiro
E 3HUGLXPDFDQHWDVHPHOKDQWHjVXD
F $FRQVWUXomRGDFDVDREHGHFHjVHVSHFLÀFDo}HVGD *DWa
3UHIHLWXUD $OXQa
G 2UHPpGLRGHYLDVHULQJHULGRJRWDjJRWDHQmRGH
XPDVyYH] *DWRs
H 1mRDVVLVWLXDHVVDRSHUDomRPDVjGHVHXLUPmR $OXQRs
10. )89(67  ,QGLTXH D IRUPD TXH QmR VHUi XWLOL]DGD
SDUDFRPSOHWDUDIUDVHVHJXLQWH 1RV H[HPSORV DFLPD SHUFHEHPRV TXH DV SDODYUDV
´0DULDSHGLXBBBBSVLFyORJDTXHBBBBDMXGDVVHBBBBUH- SRVVXHPHOHPHQWRVTXHVHUHSHWHPHQWUHVLVHMDQRQ~FOHR
VROYHURSUREOHPDTXHBBBPXLWRBBBBDÁLJLDµ VLJQLÀFDWLYR FDVOLYU RXHPLQIRUPDo}HVGHJrQHUR DR 
D SUHSRVLomR D HQ~PHUR V ,VVRQRVLQGLFDTXHXPDSDODYUDpIRUPDGDD
E SURQRPHSHVVRDOIHPLQLQR D SDUWLUGHHOHPHQWRVFRPIXQo}HVHVSHFtÀFDVHTXHVXUJHP
F FRQWUDomRGDSUHSRVLomRDHGRDUWLJRIHPLQLQRD j HP RXWURV YRFiEXORV FRP D PHVPD IXQomR &KDPDPRV
G YHUERKDYHULQGLFDQGRWHPSR Ki de morfemas HVVDV XQLGDGHV PtQLPDV VLJQLÀFDWLYDV
H DUWLJRIHPLQLQR D
UHVSRQViYHLVSHODIRUPDomRGHXPDSDODYUD
([HUFtFLRV UHWLUDGRV GH KWWSZZZFRODGDZHEFRP
9HMDPRVDOLVWDGHPRUIHPDV
H[HUFLFLRVUHVROYLGRVH[HUFLFLRVUHVROYLGRVGHSRUWXJXHV
FUDVH
a) Raiz: p R PRUIHPD RULJLQiULR H FRQWpP R VHQWLGR
EiVLFRGHXPDSDODYUD3RGHPRVGL]HUTXHHVWiQDUDL]R
SULQFtSLRKLVWyULFRGHXPDSDODYUDTXHDRORQJRGRWHPSR
GABARITO
IRLPRGLÀFDGDSHORVXVRVGRKRPHP
²' 8P H[HPSOR GLVVR p D SDODYUD 0$*52 6XD UDL]
²' VLJQLÀFDWLYDQmRHVWiH[SOtFLWDQRYRFiEXORMiTXHHVWHYHP
²& GR/DWLP0$&(5 &RPSRXFDJRUGXUD 
²$ ,PSRUWDQWH GHVWDFDU TXH FRPHoD QD UDL] D YLDJHP
²$ KLVWyULFDGHXPDSDODYUDFXMRÀPMXVWDPHQWHGHVHPERFD
²( HP VXD HVWUXWXUD DWXDO 1R FDVR GR H[HPSOR DFLPD VH D
²( UDL]GH0DJURp0$&(5DRORQJRGRVDQRVVXDIRUPDIRL
²$ PRGLÀFDQGR DWp FKHJDU QR PRGR DWXDO $JRUD QmR HVWi
²' PDLVYLVtYHODUDL]GDSDODYUDMiTXHHVWDVHWUDQVIRUPRXQR
( UDGLFDO0$*5Q~FOHRVLJQLÀFDWLYRGDSDODYUD

b) Radical: &RQVLVWH QR Q~FOHR VLJQLÀFDWLYR GH XPD


SDODYUD UHVSRQViYHO MXVWDPHQWH SRU VXD VLJQLÀFDomR
SENTIDO DE RADICAIS, PREFIXOS E 'HYLGRDHVVDIXQomRRUDGLFDOGHXPYRFiEXORGiRULJHP
SUFIXOS. D PXLWRV RXWURV FULDQGR R TXH FKDPDPRV GH JUXSR
VHPkQWLFR9HMDPRV
Flor
Florista
ESTRUTURA E FORMAÇÃO DAS PALAVRAS FlorLFXOWXUD
Floreio
8P WHPD IXQGDPHQWDO QD JUDPiWLFD GL] UHVSHLWR j
HVWUXWXUDGDVSDODYUDV3RGHPRVLPDJLQDUTXHXPDSDODYUD 3HUFHEHPRVUDSLGDPHQWHDUHSHWLomRGHXPWHUPRHP
pXPWHUPRLQGLYLVtYHOPDVHVWDPRVHQJDQDGRV7DOFRPR WRGDVDVSDODYUDVHpMXVWDPHQWHDVVLPTXHLGHQWLÀFDPRV
XPDFpOXODXPYRFiEXORpRUHVXOWDGRGHXPDFRQVWUXomR XPUDGLFDODWUDYpVGRUHFRQKHFLPHQWRGDXQLGDGHPtQLPD
H RUJDQL]DomR GH FRPSRQHQWHV RUGHQDGRV GH PDQHLUD IRUPDGRUDGHYiULDVSDODYUDV
OyJLFD &KDPDPRV GH estrutura R PRGR GH RUJDQL]DomR Pedra
GHXPDSDODYUD7DOFRPRXPDFDVDRYRFiEXORSRVVXLXPD Pedreiro
VXVWHQWDomRDTXDOFDUUHJDVXDIRUoDVLJQLÀFDWLYDHRXWURV PedrHJXOKR
FRPSRQHQWHV VHFXQGiULRV FRP LQIRUPDo}HV DFHVVyULDV PedrLQKD
9HMDPRV
,PDJLQHVHSDUDFDGDVHUUHIHULGRQDVH[SUHVV}HVDFLPD
Cas-a SUHFLViVVHPRV FULDU XPD SDODYUD FRPSOHWDPHQWH GLVWLQWD
Cas-eiro XPD GD RXWUD" -DPDLV OHPEUDUtDPRV GH WDQWRV WHUPRV
Cas-amento 3RU LVVR p YiOLGR OHPEUDU D OLQJXDJHP p XP VLVWHPD

82
PORTUGUÊS

econômico de comunicação e, assim, reaproveita todos os seus elementos para “economizar” termos e facilitar a
PHPRUL]DomRDWUDYpVGHXPYRFDEXOiULRSUiWLFR

c) Vogal temática: $LQGDTXHXPUDGLFDOLVRODGRSRVVDFRQVWLWXLUXPDSDODYUD QRFDVRGHÁRUSRUH[HPSOR QDPDLRU


SDUWHGDVYH]HVHOHQHFHVVLWDGHXPHOHPHQWRTXHRFRPSOHWH(VVDpDIXQomRGDvogal temática, PRUIHPDTXHVHMXQWD
DRUDGLFDODÀPGHFRPSOHWiORHUHFHEHURXWURVPRUIHPRVVHQHFHVViULR
Livro
Casa
Estante
Porta
Revista

1RWRFDQWHDRVYHUERVDYRJDOWHPiWLFDFRPSOHWDRUDGLFDOHLQIRUPDDFRQMXJDomRYHUEDO
Cant-aU YHUERGHžFRQMXJDomR
Vend-eU YHUERGHžFRQMXJDomR
Part-iU YHUERGHžFRQMXJDomR
&KDPDPRVGHtema DXQLmRGRUDGLFDOFRPDYRJDOWHPiWLFD

Importante!
A vogal temática não tem como função apresentar informação de gênero, isso será tarefa das desinências
nominais, como veremos a seguir.

d) Desinências: VmRRVPRUIHPDVUHVSRQViYHLVSHODVÁH[}HVHPXPDSDODYUD'LYLGHPVHHP

*Desinências nominais: de gênero e número

0DVFXOLQR6LQJXODU )HPLQLQR3OXUDO
'HVLQrQFLD
o a
GH*rQHUR
'HVLQrQFLD
 S
GH1~PHUR

([
0HQLQa
$OXQo
Verdades

* Desinências verbais: UHVSRQViYHLVSHODVÁH[}HVGHWHPSRHPRGRQ~PHURHSHVVRD


- Desinência modo-temporal: LQGLFDRPRGRHRWHPSRGRYHUER

([
D FDQWDria: GHVLQrQFLDGHIXWXURGRSUHWpULWRGRLQGLFDWLYR
E FDQWDsse: GHVLQrQFLDGHSUHWpULWRLPSHUIHLWRGRVXEMXQWLYR
F FDQWDrá: GHVLQrQFLDGHIXWXURGRSUHVHQWHGRLQGLFDWLYR

- Desinência número-pessoal: LQGLFDRQ~PHURHDSHVVRDGRYHUER


([
D FDQWDs: GHVLQrQFLDGHžSHVVRDGRVLQJXODU
E FDQWDmosGHVLQrQFLDGHžSHVVRDGRSOXUDO
F FDQWDisGHVLQrQFLDGHžSHVVRDGRSOXUDO
e) Vogal / Consoante de ligação: PRUIHPDVFXMDIXQomRpIDFLOLWDUDSURQ~QFLDGHXPDSDODYUD FKDPDPRVGHPRWLYRV
HXI{QLFRV´ERDSURQ~QFLDµ 
9RJDOGHOLJDomR1DXQLmRGRWHPDFRPDOJXPVXÀ[RPXLWDVYH]HVYHULÀFDPRVDSUHVHQoDGHXPDYRJDOGHOLJDomR
([JDVômetro, inseticida.

&RQVRDQWHGHOLJDomRFDIHteira.

I $À[RVVmRPRUIHPDVVHFXQGiULRVTXHVHDFRSODPDRUDGLFDODÀPGHIRUPDUSDODYUDVGHULYDGDV'LYLGHPVHHP

83
PORTUGUÊS

D 3UHÀ[RVLQVHULGRVDQWHVGRUDGLFDO([ InIHOL]DesID]HUreFRORFDU
E 6XÀ[RVLQVHULGRVGHSRLVGRUDGLFDO([)HOL]mente, %HOeza, Insensatez.

FORMAÇÃO DAS PALAVRAS

3DODYUDV H[LVWHP SDUD QRPHDU RV VHUHV TXH SRYRDP R PXQGR 1HVVH VHQWLGR VHPSUH WHVWHPXQKDPRV D IRUPDomR
GHQRYDVSDODYUDVMiTXHGHWHPSRVHPWHPSRVVXUJHPQRYRVREMHWRVHVLWXDo}HVDVHUHPGHÀQLGDV+iGRLVSURFHVVRV
GHIRUPDomRGDVSDODYUDVDGHULYDomRHDFRPSRVLomR2TXHGLIHUHHVVDVGXDVIRUPDVpDSUHVHQoDGHXP~QLFRUDGLFDO
GHULYDomR RXPDLV FRPSRVLomR 

Tipos de derivação:TXDQGRIDODPRVHPGHULYDomRHVWDPRVWUDWDQGRGHIRUPDomRGHSDODYUDVDWUDYpVGRDX[tOLRGH
XPDÀ[R$VVLPVHQGRWHPRVDGHULYDomRSUHÀ[DOVXÀ[DOSUHÀ[DOHVXÀ[DOHDSDUDVVLQWpWLFD
 'HULYDomRSUHÀ[DOIRUPDomRGHSDODYUDGHULYDGDDSDUWLUGDLQVHUomRGHXPSUHÀ[R

([

)HOL]²3DODYUD3ULPLWLYD
InIHOL]²3DODYUD'HULYDGD

/HDO3DODYUD3ULPLWLYD
DesOHDO3DODYUD'HULYDGD

0RUDO²3DODYUD3ULPLWLYD
APRUDO²3DODYUD'HULYDGD

)D]HU²3DODYUD3ULPLWLYD
ReID]HU²3DODYUD'HULYDGD

4XDGURGH3UHÀ[RV

PREFIXOSGREGOS PREFIXOS LATINOS SIGNIFICADO EXEMPLOS


a, an des, in SULYDomRQHJDomR DQDUTXLDGHVOHDOLQDWLYR
anti contra oposição, ação contrária DQWLELyWLFRFRQWUDGLWyULR
GXSOLFLGDGHGHXPHRXWUR
DQÀ DPEL DQÀWHDWURDPELYDOHQWH
ODGRHPWRUQR
apo DE DIDVWDPHQWRVHSDUDomR DSRJHXDEVWUDLU
di EL V GXSOLFLGDGH GLVVtODERELFHQWHQiULR
dia, meta trans PRYLPHQWRDWUDYpV GLiORJRWUDQVIXVmR
H Q P L Q P U PRYLPHQWRSDUDGHQWUR HQFpIDORLQGX]LULUURPSHU
PRYLPHQWRSDUDGHQWUR
endo intra HQGRYHQRVRLQWUDFHOXODU
posição interior
PRYLPHQWRSDUDIRUD
H F [ H V [ H[SOtFLWRH[FHVVRHVWHQGLGR
PXGDQoDGHHVWDGR
HSLFHQWURVXSHUYLVRU
HSLVXSHUKLSHU VXSUD SRVLomRVXSHULRUH[FHVVR
VXSUDFLWDGR
H[FHOrQFLDSHUIHLomR
HX EHQH HXIRQLDEHQpÀFR
ERQGDGH
KHPL semi GLYLVmRHPGXDVSDUWHV KHPLVIpULRVHPLiULGR
KLSR VXE SRVLomRLQIHULRU KLSRWHUPLDVXEVROR
para ad SUR[LPLGDGHDGMXQomR SDUDOHORDGMXQWR
peri FLUFXP em torno de SHULIpULFRFLUFXQIHUrQFLD

84
PORTUGUÊS

  'HULYDomR 6XÀ[DO IRUPDomR GH SDODYUD GHULYDGD  'HULYDomR3DUDVVLQWpWLFDRXSDUDVVtQWHVHIRUPDomR


DWUDYpVGDDGLomRGHXPVXÀ[RDRÀPGRUDGLFDO GHSDODYUDGHULYDGDDWUDYpVGDDGLomRGHXPSUHÀ[RHXP
VXÀ[RVLPXOWDQHDPHQWH1HVWHFDVRVHUHWLUDUPRVXPGRV
([ DÀ[RVDSDODYUDSHUGHUiVHQWLGRFRPSOHWR
([
)HOL]²3DODYUD3ULPLWLYD Entristecer
)HOL]mente²3DODYUD'HULYDGD DesDOPado

5HDO²3DODYUD3ULPLWLYD Formação por composição


5HDOeza –3DODYUD'HULYDGD
&RPSRVLomR p R PRGR GH IRUPDomR GH SDODYUDV D
/HDO²3DODYUD3ULPLWLYD SDUWLU GD XQLmR GH GRLV RX PDLV UDGLFDLV $TXL D OtQJXD
/HDOdade –3DODYUD'HULYDGD WUDEDOKD FRP R VLVWHPD GH UHDSURYHLWDPHQWR GH PDWHULDO
OLQJXtVWLFRMiH[LVWHQWHSDUDRSURFHVVRGHFULDomRGHQRYDV
9HMDPRVDOJXPDVOLVWDVGHVXÀ[RV H[SUHVV}HV
+iDVVHJXLQWHVIRUPDVGHIRUPDomRSRUFRPSRVLomR
6XÀ[RV²$XPHQWDWLYR MXVWDSRVLomR DJOXWLQDomR UHGXomR KLEULGLVPR
onomatopeia e estrangeirismo.
6XÀ[R ([HPSOR Composição por Justaposição: XQHPVH GRLV RX
PDLV UDGLFDLV VHP SHUGD IRQpWLFD RX JUiÀFD GDV SDODYDV
aça, -aço, uça ricaço, dentuça SULPLWLYDV
-alha, -alhão Fornalha, grandalhão, ([ JLUDVVRO JXDUGDFKXYD SDVVDWHPSR DXWRHVFROD
VHJXQGDIHLUDFRXYHÁRU
-anzil corpanzil
-ão, -eirão, &DUUmRYR]HLUmR Composição por aglutinação: XQHPVHGRLVRXPDLV
UDGLFDLVPDVDTXLKiSHUGDIRQpWLFDRXJUiÀFDGDVSDODYUDV
DUpX IRJDUpX SULPLWLYDV
([DJXDUGHQWH iJXDDUGHQWH ÀGDOJR ÀOKRGHDOJR 
6XÀ[RV²'LPLQXWLYRV SODQDOWR SODQRDOWR HPERUD HPERUDKRUD 

6XÀ[R ([HPSOR Composição por redução:UHIHUrQFLDDDOJXQVWHUPRV


DSDUWLUGDIRUPDUHGX]LGDGHVXDGHQRPLQDomR
- ebre casebre
([ DXWR DXWRPyYHO  PLFUR PLFURFRPSXWDGRU  ELFL
- ejo vilarejo ELFLFOHWD 
- acho riacho
Composição por hibridismo:FRPSRVLomRGHSDODYUDV
- inho FDUULQKR DWUDYpV GD MXQomR GH PRUIHPDV RULXQGRV GH OtQJXDV
- eta VDOHWD GLIHUHQWHV
([DXWRPyYHO DXWR JUHJR PyYHO ODWLP

6XÀ[RV²3URÀVVmR Composição por onomatopeia: FULDomRGHH[SUHVV}HV


TXHWHQWDPUHSURGX]LUVRQVHPLWLGRVSRUREMHWRVHDQLPDLV
([WLFWDFPLDXWRFWRF
6XÀ[R ([HPSOR
- ista pianista Composição por estrangeirismo:LQVHUomRGHSDODYUDV
HVWUDQJHLUDVQRYRFDEXOiULR
- tor instrutor ([6KRSSLQJDEDMRXUVRXWLHQGHOLYHU\
- eiro porteiro
- ário ELEOLRWHFiULR
EXERCÍCIOS
- dor YHQGHGRU
1. (IBGE) Assinale a opção em que todas as palavras
 'HULYDomR3UHÀ[DOHVXÀ[DOIRUPDomRGHSDODYUD se formam pelo mesmo processo:
GHULYDGDDSDUWLUGRDFUpVFLPRGHXPSUHÀ[RHXPVXÀ[R D DMRHOKDUDQWHEUDoRDVVLQDWXUD
(QWUHWDQWR VH UHWLUDUPRV XP GHVVHV VXÀ[RV R YRFiEXOR E DWUDVRHPEDUTXHSHVFD
ainda terá sentido. F RMRWDRVLPRWURSHoR
([ G HQWUHJDHVWXSLGH]VREUHYLYHU
InIHOL]mente – IHOL]IHOL]PHQWH H DQWHSRUH[SRUWDomRVDQJXHVVXJD
DesOHDOdade²'HVOHDOOHDOGDGH

85
PORTUGUÊS

2. (BB) A palavra “aguardente” formou-se por:  $0$1  $VVLQDOH D VpULH GH SDODYUDV HP TXH
D KLEULGLVPR todas são formadas por parassíntese:
E DJOXWLQDomR D DFRUUHQWDUHVEXUDFDUGHVSHGDoDUDPDQKHFHU
F MXVWDSRVLomR E VROXomRSDVVLRQDOFRUUXSomRYLVLRQiULR
G SDUDVVtQWHVH F HQULMHFHUGHVOHDOGDGHWRUWXUDYLGHQWH
G SDUDVVtQWHVH G ELRJUDÀDPDFUyELRELEOLRJUDÀDDVWHURLGH
H DFURPDWLVPRKLGURJrQLROLWRJUDIDULGLRWLVPR
 $0$1  4XH LWHP FRQWpP VRPHQWH SDODYUDV
formadas por justaposição?  ))&/ 6$172 $1'5e  $V SDODYUDV FRXYHÁRU
D GHVDJUDGiYHOFRPSOHPHQWH planalto e aguardente são formadas por:
E YDJDOXPHSpGHFDEUD D GHULYDomR
F HQFUX]LOKDGDHVWUHPHFHX E RQRPDWRSHLD
G VXSHUVWLFLRVDYDOLRVDV F KLEULGLVPR
H GHVDWDUUD[RXHVWUHPHFHX G FRPSRVLomR
H SUHÀ[DomR
 8(35 ´6DUDPSRµp
D IRUPDSULPLWLYD 10. (FUVEST) Assinale a alternativa em que uma das
E IRUPDGRSRUGHULYDomRSDUDVVLQWpWLFD SDODYUDVQmRpIRUPDGDSRUSUHÀ[DomR
F IRUPDGRSRUGHULYDomRUHJUHVVLYD D UHDGTXLULUSUHGHVWLQDGRSURSRU
G IRUPDGRSRUGHULYDomRLPSUySULD E LUUHJXODUDPRUDOGHPRYHU
H IRUPDGRSRURQRPDWRSHLD F UHPHWHUFRQWHUDQWHJR]DU
G LUUHVWULWRDQWtSRGDSUHYHU
5. (EPCAR) Numere as palavras da primeira coluna H GHYHUGHWHUDQWHYHU
conforme os processos de formação numerados
à direita. Em seguida, marque a alternativa que  /21'5,1$35  $ SDODYUD UHVJDWH p IRUPDGD
por derivação:
FRUUHVSRQGHjVHTXrQFLDQXPpULFDHQFRQWUDGD
D SUHÀ[DO
 DJXDUGHQWH MXVWDSRVLomR
E VXÀ[DO
 FDVDPHQWR DJOXWLQDomR
F UHJUHVVLYD
 SRUWXiULR SDUDVVtQWHVH
G SDUDVVLQWpWLFD
 SRQWDSp GHULYDomRVXÀ[DO
H LPSUySULD
 RVFRQWUDV GHULYDomRLPSUySULD
 VXEPDULQR GHULYDomRSUHÀ[DO 12. (CESGRANRIO) Assinale a opção em que nem
 KLSyWHVH todas as palavras são de um mesmo radical:
D QRLWHDQRLWHFHUQRLWDGD
D  E OX]OX]HLURDOXPLDU
E  F LQFUtYHOFUHQWHFUHU
F  G IHVWDIHVWHLURIHVWHMDU
G  H ULTXH]DULFDoRHQULTXHFHU
H 
13. (SANTA CASA) Em qual dos exemplos abaixo
6. (CESGRANRIO) Indique a palavra que foge ao HVWiSUHVHQWHXPFDVRGHGHULYDomRSDUDVVLQWpWLFD"
processo de formação de chapechape: D /iYHPHOHYLWRULRVRGRFRPEDWH
D ]XQ]XP E 2UDYiSODQWDUEDWDWDV
E UHFRUHFR F &RPHoRXRDWDTXH
F WRTXHWRTXH G $VVXVWDGRFRQWLQXRXDVHGLVWDQFLDUGRDQLPDO
G WOLPWOLP H 1mRYRXPDLVPHHQWULVWHFHUYRXpFDQWDU
H YLYLGR
14. (UF-MG) Em todas as frases, o termo grifado
7. (UF-MG) Em que alternativa a palavra sublinhada H[HPSOLÀFD FRUUHWDPHQWH R SURFHVVR GH IRUPDomR GH
resulta de derivação imprópria? palavras indicado, exceto em:
D  ­V VHWH KRUDV GD PDQKm FRPHoRX R WUDEDOKR D GHULYDomRSDUDVVLQWpWLFD2QGHVHYLXSHUYHUVLGDGH
SULQFLSDODYRWDomR VHPHOKDQWH"
E 3HUHLULQKDHVWDYDPHVPRFRPDUD]mR6LJLOR9RWR E  GHULYDomR SUHÀ[DO  1mR VHQKRU QmR SURFHGL QHP
VHFUHWR%REDJHQVEREDJHQV percorri.
F  6HP UDGLFDO UHIRUPD GD OHL HOHLWRUDO DV HOHLo}HV F GHULYDomRUHJUHVVLYD3UHFLVRIDODUOKHDPDQKmVHPIDOWD
FRQWLQXDULDPVHQGRXPDIDUVD G GHULYDomRVXÀ[DO$VPRoDVPHDFKDYDPPDoDGRU
G  1mR FKHJDUDP D WURFDU XP LVWR GH SURVD H VH HYLGHQWHPHQWH
entenderam. H GHULYDomRLPSUySULD0LQDYDXPDSHWLWHVXUGRSHOR
H 'U2VPtULRDQGDULDGHVRULHQWDGRVHQmREXIDQGRGH MDQWDU
UDLYD

86
PORTUGUÊS

15. (UF-MG) Em “O girassol da vida e o passatempo 20. (UNISINOS) O item em que a palavra não está
do tempo que passa não brincam nos lagos da lua”, há, FRUUHWDPHQWH FODVVLÀFDGD TXDQWR DR VHX SURFHVVR GH
respectivamente: IRUPDomRp
D XPHOHPHQWRIRUPDGRSRUDJOXWLQDomRHRXWURSRU D DWDTXHGHULYDomRUHJUHVVLYD
MXVWDSRVLomR E IRUQDOKDGHULYDomRSRUVXÀ[DomR
E XPHOHPHQWRIRUPDGRSRUMXVWDSRVLomRHRXWURSRU F DFRUUHQWDUGHULYDomRSDUDVVLQWpWLFD
DJOXWLQDomR G DQWHEUDoRGHULYDomRSUHÀ[DO
F GRLVHOHPHQWRVIRUPDGRVSRUMXVWDSRVLomR H FDVHEUHGHULYDomRLPSUySULD
G GRLVHOHPHQWRVIRUPDGRVSRUDJOXWLQDomR
H QGD 21. (FUVEST) Nas palavras: atenuado, televisão,
percurso temos, respectivamente, os seguintes
16. (UF-SC) Aponte a alternativa cujas palavras processos de formação das palavras:
são respectivamente formadas por justaposição, D SDUDVVtQWHVHKLEULGLVPRSUHÀ[DomR
aglutinação e parassíntese: E DJOXWLQDomRMXVWDSRVLomRVXÀ[DomR
D YDUDSDXJLUDVVROHQIDL[DU F VXÀ[DomRDJOXWLQDomRMXVWDSRVLomR
E SRQWDSpDQRLWHFHUDMRHOKDU G MXVWDSRVLomRSUHÀ[DomRSDUDVVtQWHVH
F PDOGL]HUSHWUyOHRHPERUD H KLEULGLVPRSDUDVVtQWHVHKLEULGLVPR
G YDLYpPSRQWLDJXGRHQIXUHFH
H SHQXJHPSOHQLO~GLRGHVSHGDoD 22. (UF-UBERLÂNDIA) Em qual dos itens abaixo
HVWiSUHVHQWHXPFDVRGHGHULYDomRSDUDVVLQWpWLFD
17. (UF SÃO CARLOS) Considerando-se os vocábulos D RSHUDomR]LQKD
seguintes, assinalar a alternativa que indica os pares de E FRQYHUVLQKD
derivação regressiva, derivação imprópria e derivação F SULQFLSDOPHQWH
VXÀ[DOSUHFLVDPHQWHQHVWDRUGHP G DVVXVWDGRUD
HPEDUTXH
H REULJDGLQKR
KLVWyULFR
FUX]HV
23. (OBJETIVO) “O embarque dos passageiros
SRUTXr
será feito no aterro”. Os dois termos sublinhados
IDOD
representam, respectivamente, casos de:
VRPEULR
D SDODYUDSULPLWLYDHSDODYUDSULPLWLYD
E FRQYHUVmRHIRUPDomRUHJUHVVLYD
D 
F IRUPDomRUHJUHVVLYDHFRQYHUVmR
E 
F  G GHULYDomRSUHÀ[DOHSDODYUDSULPLWLYD
G  H IRUPDomRUHJUHVVLYDHIRUPDomRUHJUHVVLYD
H 
24. (UFF-RIO) O vocábulo catedral, do ponto de
18. (VUNESP) Em “... gordos irlandeses de rosto YLVWDGHVXDIRUPDomRp
vermelho...” e “... deixa entrever o princípio de D SULPLWLYR
uma tatuagem.”, os termos grifados são formados, E FRPSRVWRSRUDJOXWLQDomR
respectivamente, a partir de processos de: F GHULYDomRVXÀ[DO
D GHULYDomRSUHÀ[DOHGHULYDomRVXÀ[DO G SDUDVVLQWpWLFR
E FRPSRVLomRSRUDJOXWLQDomRHGHULYDomRSUHÀ[DO H GHULYDGRUHJUHVVLYRGHFDWHGUiWLFR
F GHULYDomRVXÀ[DOHFRPSRVLomRSRUMXVWDSRVLomR
G GHULYDomRVXÀ[DOHGHULYDomRSUHÀ[DO  38& $VVLQDOHDFODVVLÀFDomRHUUDGDGRSURFHVVR
H GHULYDomRSDUDVVLQWpWLFDHGHULYDomRVXÀ[DO de formação indicado:
D RSRUTXrFRQYHUVmRRXGHULYDomRLPSUySULD
19. (FURG-RS) A alternativa em que todas as palavras E GHVOHDOGHULYDomRSUHÀ[DO
VmRIRUPDGDVSHORPHVPRSURFHVVRGHFRPSRVLomRp F LPSHGLPHQWRGHULYDomRSDUDVVLQWpWLFD
D SDVVDWHPSRGHVWHPLGRVXEQXWULGR G DQRLWHFHUGHULYDomRSDUDVVLQWpWLFD
E SHUQLORQJRSRQWLDJXGRHPERUD H ERUEROHWDSULPLWLYR
F OHLWHLURKLVWyULFRGHVJUDoDGR
G FDELVEDL[RSHUQDOWDYDLYpP 25. (UF-PR) A formação do vocábulo sublinhado na
H SODQDOWRDJXDUGHQWHSDVVDWHPSR H[SUHVVmR´RFDQWRGDVVHUHLDVµp
D FRPSRVLomRSRUMXVWDSRVLomR
E GHULYDomRUHJUHVVLYD
F GHULYDomRSUHÀ[DO
G GHULYDomRVXÀ[DO
H SDODYUDSULPLWLYD

87
PORTUGUÊS

26. (ES-UBERLÂNDIA) Todos os verbos seguintes são  75((6 4XHPSRVVXLLQYHMDp


IRUPDGRV SRU SDUDVVtQWHVH GHULYDomR SDUDVVLQWpWLFD  D LQYHMR]R
exceto: E LQYHMHLUR
D HQGLUHLWDU F LQYHMDGR
E DWRUPHQWDU G LQYHMRVR
F HQORXTXHFHU H LQYHMDGRU
G GHVYDORUL]DU
H VRWHUUDU 33. (ETF-SP) Assinalar a alternativa que indique
corretamente o processo de formação das palavras
27. (FUVEST) Assinalar a alternativa em que a sem-terra, sertanista e desconhecido:
SULPHLUDSDODYUDDSUHVHQWDVXÀ[RIRUPDGRUGHDGYpUELR D  FRPSRVLomR SRU MXVWDSRVLomR GHULYDomR SRU
HDVHJXQGDVXÀ[RIRUPDGRUGHVXEVWDQWLYR VXÀ[DomRGHULYDomRSRUSUHÀ[DomRHVXÀ[DomR
D SHUIHLWDPHQWHYDUUHQGR E FRPSRVLomRSRUDJOXWLQDomRGHULYDomRSRUVXÀ[DomR
E SURYDYHOPHQWHHUUR HGHULYDomRSRUSDUDVVtQWHVH
F OHQWDPHQWHH[SOLFDomR F FRPSRVLomRSRUDJOXWLQDomRGHULYDomRSRUVXÀ[DomR
G DWUHYLPHQWRLJQRUkQFLD HGHULYDomRSRUVXÀ[DomR
H SURYHQLHQWHIXUWDGR G  FRPSRVLomR SRU MXVWDSRVLomR GHULYDomR SRU
VXÀ[DomRHFRPSRVLomRSRUDJOXWLQDomR
28. (FUVEST) As palavras adivinhar - adivinho e H FRPSRVLomRSRUDJOXWLQDomRGHULYDomRSRUVXÀ[DomR
adivinhação - têm a mesma raiz, por isso são cognatas. HGHULYDomRSRUSUHÀ[DomR
Assinalar a alternativa em que não ocorrem três
cognatos: 34. (FUVEST) Assinalar a alternativa que registra a
D DOJXpPDOJRDOJXP SDODYUDTXHWHPRVXÀ[RIRUPDGRUGHDGYpUELR
E OHUOHLWXUDOLomR D GHVHVSHUDQoD
F HQVLQDUHQVLQRHQVLQDPHQWR E SHVVLPLVPR
G FDQGXUDFkQGLGRLQFDQGHVFrQFLD F HPSREUHFLPHQWR
H YLYHUYLGDYLGHQWH G H[WUHPDPHQWH
H VRFLHGDGH
29. (FCMSC-SP) As palavras expatriar, amoral,
aguardente, são formadas por: 35. (CESGRANRIO) Os vocábulos aprimorar
D  GHULYDomR SDUDVVLQWpWLFD SUHÀ[DO FRPSRVLomR SRU H HQFHUUDU FODVVLÀFDPVH TXDQWR DR SURFHVVR GH
DJOXWLQDomR formação de palavras, respectivamente, em:
E  GHULYDomR VXÀ[DO SUHÀ[DO FRPSRVLomR SRU D SDUDVVtQWHVHSUHÀ[DomR
DJOXWLQDomR E SDUDVVtQWHVHSDUDVVtQWHVH
F  GHULYDomR SUHÀ[DO SUHÀ[DO FRPSRVLomR SRU F SUHÀ[DomRSDUDVVtQWHVH
MXVWDSRVLomR G VXÀ[DomRSUHÀ[DomRHVXÀ[DomR
G  GHULYDomR SDUDVVLQWpWLFD VXÀ[DO FRPSRVLomR SRU H SUHÀ[DomRHVXÀ[DomRSUHÀ[DomR
DJOXWLQDomR
H  GHULYDomR SUHÀ[DO SUHÀ[DO FRPSRVLomR SRU 36. (PUC) Considerando o processo de formação
MXVWDSRVLomR de palavras, relacione a coluna da direita com a da
esquerda:
30. (MACK) As palavras entardecer, desprestígio e  GHULYDomRLPSUySULD  GHVHQUHGR
oneroso, são formadas, respectivamente, por:  SUHÀ[DomR  QDUUDGRU
D SUHÀ[DomRVXÀ[DomRHSDUDVVtQWHVH  SUHÀ[DomRHVXÀ[DomR  LQÀQLWDPHQWH
E VXÀ[DomRSUHÀ[DomRHSDUDVVtQWHVH  VXÀ[DomR  RYRDU
F SDUDVVtQWHVHVXÀ[DomRHSUHÀ[DomR  FRPSRVLomRSRUMXVWDSRVLomR  SmRGHPHO
G VXÀ[DomRSDUDVVtQWHVHHSUHÀ[DomR D 
H SDUDVVtQWHVHSUHÀ[DomRHVXÀ[DomR E 
F 
31. (FUVEST) Foram formadas pelo mesmo processo G 
as seguintes palavras: H 
D YHQGDYDLVQDXIUiJLRVSROrPLFDV
E GHVFRPS}HPGHVHPSUHJDGRVGHVHMDYD 37. (ETF-SP) Assinalar a alternativa em que as duas
F HVWHQGHQGRHVFULWyULRHVStULWR palavras são formadas por parassíntese:
G TXLHWDomRVDERQHWHQDGDGRU D LQGLVFLSOLQDGRGHVSHUGLoDU
H UHOLJLmRLUPmRVROLGmR E LQFLQHUDomRLQGHVFULWtYHO
F GHVSHGDoDUFRPSRVWDJHP
G HQGHXVDGRHQYHUJRQKDU
H GHVFDPLVDGRGHVRQHVWLGDGH

88
PORTUGUÊS

([HUFtFLRV UHWLUDGRV GH KWWSZZZPXQGRYHVWLEXODU


FRPEUDUWLFOHV([HUFLFLRV3URFHVVRGH)RUPDFDR ANOTAÇÕES
GDV3DODYUDV3DDFXWHJLQDKWPO

___________________________________________________
GABARITO
___________________________________________________
1-B
___________________________________________________
2-B
3-B ___________________________________________________
4-C
( ___________________________________________________
(
' ___________________________________________________
$ ___________________________________________________
'
( ___________________________________________________
11 - C
12 - B ___________________________________________________
(
$ ___________________________________________________
15 - C ___________________________________________________
'
17 - C ___________________________________________________
'
19 - B ___________________________________________________
(
$
___________________________________________________
' ___________________________________________________
(
24 - C ___________________________________________________
25 - B
' ___________________________________________________
( ___________________________________________________
28 - C
$ ___________________________________________________
(
' ___________________________________________________
'
$ ___________________________________________________
' ___________________________________________________
$
36 - B ___________________________________________________
'
___________________________________________________

___________________________________________________

___________________________________________________

___________________________________________________

___________________________________________________

___________________________________________________

___________________________________________________

___________________________________________________
___________________________________________________

89
PORTUGUÊS

ANOTAÇÕES

__________________________________________________________________________________________________________

___________________________________________________________________________________________________________

___________________________________________________________________________________________________________

___________________________________________________________________________________________________________

___________________________________________________________________________________________________________

___________________________________________________________________________________________________________

___________________________________________________________________________________________________________

___________________________________________________________________________________________________________

___________________________________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________________________

___________________________________________________________________________________________________________

___________________________________________________________________________________________________________

___________________________________________________________________________________________________________

___________________________________________________________________________________________________________

___________________________________________________________________________________________________________

___________________________________________________________________________________________________________

___________________________________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________________________

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___________________________________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________________________

___________________________________________________________________________________________________________

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___________________________________________________________________________________________________________

___________________________________________________________________________________________________________

___________________________________________________________________________________________________________

___________________________________________________________________________________________________________

___________________________________________________________________________________________________________

___________________________________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________________________

90
MATEMÁTICA

Conjunto de números naturais, inteiros, racionais e reais....................................................................................................................... 01


Sistema legal de unidade de medida. ............................................................................................................................................................. 12
Razão e Proporção, Grandezas proporcionais ............................................................................................................................................. 16
Média Aritmética, Média Ponderada ............................................................................................................................................................... 20
Regra de Três Simples e Composta .................................................................................................................................................................. 26
Juros simples e compostos. ................................................................................................................................................................................ 29
Porcentagem e desconto simples. .................................................................................................................................................................... 32
MATEMÁTICA

Exemplo 3
CONJUNTO DE NÚMEROS NATURAIS, 25-(50-30)+4x5
INTEIROS, RACIONAIS E REAIS. 25-20+20=25

Números Inteiros
Podemos dizer que este conjunto é composto pelos
Números Naturais números naturais, o conjunto dos opostos dos números
Os números naturais são o modelo mate- naturais e o zero. Este conjunto pode ser representado por:
mático necessário para efetuar uma contagem. Z={...-3, -2, -1, 0, 1, 2,...}
Começando por zero e acrescentando sempre uma unida- Subconjuntos do conjunto :
GHREWHPRVRFRQMXQWRLQÀQLWRGRVQ~PHURVQDWXUDLV 1)Conjunto dos números inteiros excluindo o zero
Z*={...-2, -1, 1, 2, ...}

2) Conjuntos dos números inteiros não negativos


- Todo número natural dado tem um sucessor Z+={0, 1, 2, ...}
a) O sucessor de 0 é 1.
b) O sucessor de 1000 é 1001. 3) Conjunto dos números inteiros não positivos
c) O sucessor de 19 é 20. Z-={...-3, -2, -1}

Usamos o * para indicar o conjunto sem o zero. Números Racionais


Chama-se de número racional a todo número que pode
ser expresso na forma , onde a e b são inteiros quaisquer,
FRPE
- Todo número natural dado N, exceto o zero, tem um São exemplos de números racionais:
antecessor (número que vem antes do número dado). -12/51
([HPSORV6HPpXPQ~PHURQDWXUDOÀQLWRGLIHUHQWH -3
de zero. -(-3)
a) O antecessor do número m é m-1. -2,333...
b) O antecessor de 2 é 1.
c) O antecessor de 56 é 55. As dízimas periódicas podem ser representadas por
d) O antecessor de 10 é 9. fração, portanto são consideradas números racionais.
Como representar esses números?
Expressões Numéricas
Representação Decimal das Frações
Nas expressões numéricas aparecem adições, subtra-
ções, multiplicações e divisões. Todas as operações podem Temos 2 possíveis casos para transformar frações em
acontecer em uma única expressão. Para resolver as ex- decimais
pressões numéricas utilizamos alguns procedimentos:
1º) Decimais exatos: quando dividirmos a fração, o nú-
Se em uma expressão numérica aparecer as quatro PHURGHFLPDOWHUiXPQ~PHURÀQLWRGHDOJDULVPRVDSyVD
operações, devemos resolver a multiplicação ou a divisão vírgula.
primeiramente, na ordem em que elas aparecerem e so-
mente depois a adição e a subtração, também na ordem
em que aparecerem e os parênteses são resolvidos primei-
ro.

Exemplo 1

10 + 12 – 6 + 7
22 – 6 + 7
16 + 7
23 ž 7HUiXPQ~PHURLQÀQLWRGHDOJDULVPRVDSyVDYtU
gula, mas lembrando que a dízima deve ser periódica para
Exemplo 2 ser número racional
OBS: período da dízima são os números que se repe-
40 – 9 x 4 + 23 tem, se não repetir não é dízima periódica e assim números
40 – 36 + 23 irracionais, que trataremos mais a frente.
4 + 23
27

1
MATEMÁTICA

100x = 112,1212... .
Subtraindo:
100x-x=112,1212...-1,1212...
99x=111
X=111/99

Números Irracionais
,GHQWLÀFDomRGHQ~PHURVLUUDFLRQDLV

- Todas as dízimas periódicas são números racionais.


Representação Fracionária dos Números Decimais - Todos os números inteiros são racionais.
- Todas as frações ordinárias são números racionais.
1ºcaso) Se for exato, conseguimos sempre transformar - Todas as dízimas não periódicas são números irra-
com o denominador seguido de zeros. cionais.
O número de zeros depende da casa decimal. Para uma - Todas as raízes inexatas são números irracionais.
casa, um zero (10) para duas casas, dois zeros(100) e assim - A soma de um número racional com um número irra-
por diante. cional é sempre um número irracional.
- A diferença de dois números irracionais, pode ser um
número racional.
-Os números irracionais não podem ser expressos na
forma FRPDHELQWHLURVHE

Exemplo: - = 0 e 0 é um número racional.

- O quociente de dois números irracionais, pode ser


um número racional.

Exemplo: : = = 2 e 2 é um número racional.

- O produto de dois números irracionais, pode ser um


2ºcaso) Se dízima periódica é um número racional, en- número racional.
tão como podemos transformar em fração?
Exemplo: . = = 7 é um número racional.
Exemplo 1
Exemplo:radicais( a raiz quadrada de um nú-
Transforme a dízima 0, 333... .em fração mero natural, se não inteira, é irracional.
Sempre que precisar transformar, vamos chamar a dízi-
ma dada de x, ou seja Números Reais
X=0,333...
Se o período da dízima é de um algarismo, multiplica-
mos por 10.

10x=3,333...

E então subtraímos:

10x-x=3,333...-0,333...
9x=3
X=3/9
X=1/3

Agora, vamos fazer um exemplo com 2 algarismos de


período.
Exemplo 2
Fonte: www.estudokids.com.br
Seja a dízima 1,1212...
Representação na reta
Façamos x = 1,1212...

2
MATEMÁTICA

,QWHUYDOR>D“>
Conjunto:{xѮ5_[–D`

Semirreta direita, aberta, de origem a – números reais


maiores que a.
INTERVALOS LIMITADOS
Intervalo fechado – Números reais maiores do que a ou
iguais a e menores do que b ou iguais a b.
,QWHUYDOR@D“>
Conjunto:{xѮR|x>a}
Intervalo:[a,b]
Conjunto: {xѮ5_D•[•E` Potenciação
Multiplicação de fatores iguais
Intervalo aberto – números reais maiores que a e me-
nores que b. 2³=2.2.2=8

Casos
Intervalo:]a,b[ 1) Todo número elevado ao expoente 0 resulta em 1.
Conjunto:{xѮR|a<x<b}

Intervalo fechado à esquerda – números reais maiores


que a ou iguais a a e menores do que b.

2) Todo número elevado ao expoente 1 é o próprio


Intervalo:{a,b[ número.
Conjunto {xѮ5_D•[E`
Intervalo fechado à direita – números reais maiores que
a e menores ou iguais a b.

3) Todo número negativo, elevado ao expoente par,


Intervalo:]a,b] resulta em um número positivo.
Conjunto:{xѮ5_D[•E`

INTERVALOS IIMITADOS

Semirreta esquerda, fechada de origem b- números 4) Todo número negativo, elevado ao expoente ím-
reais menores ou iguais a b. par, resulta em um número negativo.

,QWHUYDOR@“E@
Conjunto:{xѮ5_[•E`
5) Se o sinal do expoente for negativo, devemos pas-
Semirreta esquerda, aberta de origem b – números sar o sinal para positivo e inverter o número que está na
reais menores que b. base.

,QWHUYDOR@“E>
Conjunto:{xѮR|x<b}

Semirreta direita, fechada de origem a – números reais


maiores ou iguais a a. 6) Toda vez que a base for igual a zero, não importa o
valor do expoente, o resultado será igual a zero.

3
MATEMÁTICA

Técnica de Cálculo
A determinação da raiz quadrada de um número torna-
-se mais fácil quando o algarismo se encontra fatorado em
números primos. Veja:
Propriedades

1) (am . an = am+n) Em uma multiplicação de potências de


mesma base, repete-se a base e soma os expoentes.

Exemplos:
24 . 23 = 24+3= 27
(2.2.2.2) .( 2.2.2)= 2.2.2. 2.2.2.2= 27

2) (am: an = am-n). Em uma divisão de potência de mes-


ma base. Conserva-se a base e subtraem os expoentes.
64=2.2.2.2.2.2=26
Exemplos:
96 : 92 = 96-2 = 94 Como é raiz quadrada a cada dois números iguais “ti-
ra-se” um e multiplica.

3) (am)n Potência de potência. Repete-se a base e mul- Observe: 1 1


3.5 2
1
tiplica-se os expoentes.
Exemplos:
3.5 3 2 .5 2 3. 5
(52)3 = 52.3 = 56
De modo geral, se
a  R , b  R , n  N * ,
então:

4) E uma multiplicação de dois ou mais fatores eleva- n n


dos a um expoente, podemos elevar cada um a esse mes- a.b a .n b
mo expoente.
(4.3)²=4².3² O radical de índice inteiro e positivo de um produto
indicado é igual ao produto dos radicais de mesmo índice
5) Na divisão de dois fatores elevados a um expoente, dos fatores do radicando.
podemos elevar separados.
Raiz quadrada de frações ordinárias
1 1
2 §2· 2 2 2
2
¨ ¸
©3¹
1
Radiciação 3 2
3
Radiciação é a operação inversa a potenciação Observe: 3

De modo geral,

a  R , b  R * , n  N * ,
se

então:
n
n
a a
n
b b

4
MATEMÁTICA

O radical de índice inteiro e positivo de um quociente 1º Caso:Denominador composto por uma só parcela
indicado é igual ao quociente dos radicais de mesmo índi-
ce dos termos do radicando.

Raiz quadrada números decimais

Operações
2º Caso: Denominador composto por duas parcelas.

Operações
Devemos multiplicar de forma que obtenha uma dife-
Multiplicação rença de quadrados no denominador:

Exemplo

QUESTÕES

Divisão 01. (Prefeitura de Salvador /BA - Técnico de Nível


Superior II - Direito – FGV/2017) Em um concurso, há
150 candidatos em apenas duas categorias: nível superior
e nível médio.
Sabe-se que:
Exemplo
• dentre os candidatos, 82 são homens;
• o número de candidatos homens de nível superior é
igual ao de mulheres de nível médio;
• dentre os candidatos de nível superior, 31 são mu-
Adição e subtração lheres.

O número de candidatos homens de nível médio é

Para fazer esse cálculo, devemos fatorar o 8 e o 20. (A) 42.


(B) 45.
(C) 48.
(D) 50.
(E) 52.

02. (SAP/SP - Agente de Segurança Penitenciária


- MSCONCURSOS/2017) Raoni, Ingrid, Maria Eduarda,
Isabella e José foram a uma prova de hipismo, na qual ga-
QKDULD R FRPSHWLGRU TXH REWLYHVVH R PHQRU WHPSR ÀQDO
A cada 1 falta seriam incrementados 6 segundos em seu
Caso tenha: WHPSRÀQDO,QJULGIH]·µFRPIDOWD0DULD(GXDUGDIH]
·µVHPIDOWDV,VDEHOODIH]·µFRPIDOWDV5DRQLIH]
·µVHPIDOWDVH-RVpIH]·µFRPIDOWD9HULÀFDQGRD
FRORFDomRpFRUUHWRDÀUPDUTXHRYHQFHGRUIRL
1mRGiSDUDVRPDUDVUDt]HVGHYHPÀFDUGHVVHPRGR (A) José
(B) Isabella
Racionalização de Denominadores (C) Maria Eduarda
(D) Raoni
Normalmente não se apresentam números irracionais
com radicais no denominador. Ao processo que leva à eli-
minação dos radicais do denominador chama-se racionali-
zação do denominador.

5
MATEMÁTICA

03. (SAP/SP - Agente de Segurança Penitenciária - De acordo com esses dados, ao longo da existência
MSCONCURSOS/2017) 2YDORUGH¦p desse prédio comercial, a fração do total de situações de
(A) 0,2222... risco de incêndio geradas por descuidos ao cozinhar cor-
(B) 0,6666... responde à
(C) 0,1616... (A) 3/20.
(D) 0,8888... (B) 1/4.
(C) 13/60.
04. (CÂMARA DE SUMARÉ – Escriturário - VU- (D) 1/5.
NESP/2017) Se, numa divisão, o divisor e o quociente são (E) 1/60.
iguais, e o resto é 10, sendo esse resto o maior possível,
então o dividendo é 07. ,7$,38%,1$&,21$/3URÀVVLRQDO1tYHO7pFQL-
(A) 131. co I - Técnico em Eletrônica – NCUFPR/2017) Assinale a
(B) 121. alternativa que apresenta o valor da expressão
(C) 120.
(D) 110.
(E) 101.

05. (TST – Técnico Judiciário – FCC/2017) As expres- (A) 1.


sões numéricas abaixo apresentam resultados que seguem (B) 2.
XPSDGUmRHVSHFtÀFR (C) 4.
(D) 8.
1ª expressão: 1 x 9 + 2 (E) 16.

2ª expressão: 12 x 9 + 3 08. (UNIRV/GO – Auxiliar de Laboratório – UNIRV-


GO/2017)
3ª expressão: 123 x 9 + 4
Qual o resultado de ?
...
(A) 3
7ª expressão: ‫[ژ‬ସ (B) 3/2
(C) 5
Seguindo esse padrão e colocando os números ade- (D) 5/2
quados no lugar dos símbolos ‫ ژ‬H ସ R UHVXOWDGR GD 
expressão será 09. (IBGE – Agente Censitário Municipal e Supervi-
sor – FGV/2017) 6XSRQKDTXHDEVLJQLÀTXHDE
(A) 1 111 111.
(B) 11 111. Se 2#(1#N)=12 , então N é igual a:
(C) 1 111. (A) 1;
(D) 111 111. (B) 2;
(E) 11 111 111. (C) 3;
(D) 4;
06. (TST – Técnico Judiciário – FCC/2017) Durante um (E) 6.
treinamento, o chefe da brigada de incêndio de um prédio
comercial informou que, nos cinquenta anos de existência 10. (IBGE – Agente Censitário Municipal e Supervi-
do prédio, nunca houve um incêndio, mas existiram muitas sor – FGV/2017) Uma equipe de trabalhadores de deter-
situações de risco, felizmente controladas a tempo. Segun- minada empresa tem o mesmo número de mulheres e de
do ele, 1/13 dessas situações deveu-se a ações criminosas, homens. Certa manhã, 3/4 das mulheres e 2/3 dos homens
enquanto as demais situações haviam sido geradas por di- dessa equipe saíram para um atendimento externo.
ferentes tipos de displicência. Dentre as situações de risco
geradas por displicência, Desses que foram para o atendimento externo, a fração
de mulheres é
îGHYHXVHDSRQWDVGHFLJDUURGHVFDUWDGDVLQDGH- (A) 3/4;
quadamente; (B) 8/9;
îGHYHXVHDLQVWDODo}HVHOpWULFDVLQDGHTXDGDV (C) 5/7;
îGHYHXVHDYD]DPHQWRVGHJiVH (D) 8/13;
îDVGHPDLVIRUDPJHUDGDVSRUGHVFXLGRVDRFR]LQKDU (E) 9/17.

6
MATEMÁTICA

RESPOSTAS 08. Resposta: D.

01.Resposta: B.
150-82=68 mulheres
Como 31 mulheres são candidatas de nível superior, 37
são de nível médio.
Portanto, há 37 homens de nível superior. 09. Resposta: C.
82-37=45 homens de nível médio. 2-2(1-2N)=12
2-2+4N=12
02. Resposta: D. 4N=12
Como o tempo de Raoni foi 1´10” sem faltas, ele foi o N=3
vencedor.
10. Resposta: E.
03. Resposta: B. Como tem o mesmo número de homens e mulheres:
Primeiramente, vamos transformar a dízima em fração

X=0,4444....
10x=4,444...
9x=4 Dos homens que saíram:

Saíram no total

04. Resposta: A.
Como o maior resto possível é 10, o divisor é o número
11 que é igua o quociente.
11x11=121+10=131

05. Resposta: E.
A 7ª expressão será: 1234567x9+8=11111111 Múltiplos
06. Resposta: D. Um número é múltiplo de outro quando ao dividirmos
o primeiro pelo segundo, o resto é zero.
Exemplo

Gerado por descuidos ao cozinhar:

O conjunto de múltiplos de um número natural não-


QXORpLQÀQLWRHSRGHPRVFRQVHJXLORPXOWLSOLFDQGRVHR
número dado por todos os números naturais.
Mas, que foram gerados por displicência é 12/13(1- M(3)={0,3,6,9,12,...}
1/13)
Divisores

Os números 12 e 15 são múltiplos de 3, portanto 3 é


divisor de 12 e 15.
07.Resposta: C. D(12)={1,2,3,4,6,12}
D(15)={1,3,5,15}
Observações:

- Todo número natural é múltiplo de si mesmo.


- Todo número natural é múltiplo de 1.
7RGRQ~PHURQDWXUDOGLIHUHQWHGH]HURWHPLQÀQLWRV
múltiplos.

7
MATEMÁTICA

- O zero é múltiplo de qualquer número natural. Na situação apresentada, o lado do ladrilho deverá medir
(A) mais de 30 cm.
Máximo Divisor Comum (B) menos de 15 cm.
O máximo divisor comum de dois ou mais números (C) mais de 15 cm e menos de 20 cm.
naturais não-nulos é o maior dos divisores comuns desses (D) mais de 20 cm e menos de 25 cm.
números. (E) mais de 25 cm e menos de 30 cm.
Para calcular o m.d.c de dois ou mais números, deve-
mos seguir as etapas: Resposta: A.
x Decompor o número em fatores primos
x Tomar o fatores comuns com o menor expoente
x Multiplicar os fatores entre si.

Exemplo:

Devemos achar o mdc para achar a maior medida possível


E são os fatores que temos iguais:25=32

Exemplo2
03(63 ² 2ÀFLDO GH 3URPRWRUD , ² 981(63
No aeroporto de uma pequena cidade chegam aviões de
três companhias aéreas. Os aviões da companhia A chegam
a cada 20 minutos, da companhia B a cada 30 minutos e da
O fator comum é o 3 e o 1 é o menor expoente. companhia C a cada 44 minutos. Em um domingo, às 7 ho-
m.d.c ras, chegaram aviões das três companhias ao mesmo tempo,
situação que voltará a se repetir, nesse mesmo dia, às
(A) 16h 30min.
(B) 17h 30min.
Mínimo Múltiplo Comum (C) 18h 30min.
O mínimo múltiplo comum (m.m.c) de dois ou mais nú- (D) 17 horas.
meros é o menor número, diferente de zero. (E) 18 horas.
Para calcular devemos seguir as etapas:
x Decompor os números em fatores primos Resposta: E.
x Multiplicar os fatores entre si

Exemplo:

Mmc(20,30,44)=2².3.5.11=660

3DUDRPPFÀFDPDLVIiFLOGHFRPSRURVGRLVMXQWRV 1h---60minutos
%DVWDFRPHoDUVHPSUHSHORPHQRUSULPRHYHULÀFDUD x-----660
divisão com algum dos números, não é necessário que os x=660/60=11
dois sejam divisíveis ao mesmo tempo.
Observe que enquanto o 15 não pode ser dividido, Então será depois de 11horas que se encontrarão
continua aparecendo. 7+11=18h

Assim, o mmc

Exemplo
O piso de uma sala retangular, medindo 3,52 m × 4,16
m, será revestido com ladrilhos quadrados, de mesma di-
PHQVmR LQWHLURV GH IRUPD TXH QmR ÀTXH HVSDoR YD]LR
entre ladrilhos vizinhos. Os ladrilhos serão escolhidos de
modo que tenham a maior dimensão possível.

8
MATEMÁTICA

QUESTÕES 05. (TJM/SP - Escrevente Técnico Judiciário – VU-


NESP/2017) Em um pequeno mercado, o dono resolveu
01. (CÂMARA DE SUMARÉ – Escriturário - VU- fazer uma promoção. Para tanto, cada uma das 3 caixas re-
NESP/2017) No depósito de uma loja de doces, há gistradoras foi programada para acender uma luz, em inter-
uma caixa contendo n bombons. Para serem vendidos, valos de tempo regulares: na caixa 1, a luz acendia a cada
devem ser repartidos em pacotes iguais, todos com 15 minutos; na caixa 2, a cada 30 minutos; e na caixa 3, a
a mesma quantidade de bombons. Com os bombons luz acendia a cada 45 minutos. Toda vez que a luz de uma
dessa caixa, podem ser feitos pacotes com 5, ou com 6, caixa acendia, o cliente que estava nela era premiado com
ou com 7 unidades cada um, e, nesses casos, não falta- um desconto de 3% sobre o valor da compra e, quando as 3
rá nem sobrará nenhum bombom. Nessas condições, o luzes acendiam, ao mesmo tempo, esse desconto era de 5%.
menor valor que pode ser atribuído a n é Se, exatamente às 9 horas de um determinado dia, as luzes
(A) 280. das 3 caixas acenderam ao mesmo tempo, então é verdade
(B) 265. que o número máximo de premiações de 5% de desconto
(C) 245. que esse mercado poderia ter dado aos seus clientes, das
(D) 230. 9 horas às 21 horas e 30 minutos daquele dia, seria igual a
(E) 210. (A) 8.
(B) 10.
02. (EMBASA – Agente Administrativo – (C) 21.
IBFC/2017) Considerando A o MDC (maior divisor co- (D) 27.
mum) entre os números 24 e 60 e B o MMC (menor (E) 33.
múltiplo comum) entre os números 12 e 20, então o
valor de 2A + 3B é igual a: 06. (PREF. DE PIRAÚBA/MG – Agente Administrativo
(A) 72 – MSCONCURSOS/2017) Sabendo que a sigla M.M.C. na
(B) 156 PDWHPiWLFDVLJQLÀFD0tQLPR0~OWLSOR&RPXPHTXH0'&
(C) 144 VLJQLÀFD0i[LPR'LYLVRU&RPXPSHUJXQWDVHTXDORYDORU
(D) 204 do M.M.C. de 6 e 8 dividido pelo M.D.C. de 30, 36 e 72?
(A) 8
03. (MPE/GO – Oficial de Promotoria – MPEGO (B) 6
/2017) Em um determinado zoológico, a girafa deve (C) 4
comer a cada 4 horas, o leão a cada 5 horas e o maca- (D) 2
co a cada 3 horas. Considerando que todos foram ali-
mentados às 8 horas da manhã de domingo, é correto 07. (CELESC – Assistente Administrativo – FEPE-
afirmar que o funcionário encarregado deverá servir a SE/2016) Em uma excursão participam 120 homens e 160
alimentação a todos concomitantemente às: mulheres. Em determinado momento é preciso dividir os
(A) 8 horas de segunda-feira. participantes em grupos formados somente por homens
(B) 14 horas de segunda-feira. ou somente por mulheres, de maneira que os grupos te-
(C) 10 horas de terça-feira. nham o mesmo número de integrantes.
(D) 20 horas de terça-feira. Neste caso, o número máximo de integrantes em um
(E) 9 horas de quarta-feira. grupo é:
(A) 10.
04. (EMBASA – Assistente de Laboratório – (B) 15.
IBFC/2017) Um marceneiro possui duas barras de fer- (C) 20.
ro, uma com 1,40 metros de comprimento e outra com (D) 30.
2,45 metros de comprimento. Ele pretende cortá-las em (E) 40.
barras de tamanhos iguais, de modo que cada pedaço
tenha a maior medida possível. Nessas circunstâncias, o 08. (PREF. DE GUARULHOS/SP – Assistente de Ges-
total de pedaços que o marceneiro irá cortar, utilizando tão Escolar – VUNESP/2016) Para iniciar uma visita moni-
as duas de ferro, é: torada a um museu, 96 alunos do 8º ano e 84 alunos do 9º
(A) 9 ano de certa escola foram divididos em grupos, todos com
(B) 11 o mesmo número de alunos, sendo esse número o maior
(C) 12 possível, de modo que cada grupo tivesse somente alunos
(D) 13 de um único ano e que não restasse nenhum aluno fora
GH XP JUXSR 1HVVDV FRQGLo}HV p FRUUHWR DÀUPDU TXH R
número total de grupos formados foi
(A) 8.
(B) 12.
(C) 13.
(D) 15.
(E) 18.

9
MATEMÁTICA

09. (PREF. DE JAMBEIRO – Agente Administrativo –


JOTA CONSULTORIA/2016) O MMC(120, 125, 130) é:
(A) 39000
(B) 38000
(C) 37000
(D) 36000
(E) 35000

 03(63 ² $QDOLVWD 7pFQLFR &LHQWtÀFR ² 98- Mmc(12,20)=2²ԫ3ԫ5=60


NESP/2016) Pretende-se dividir um grupo de 216 pessoas, 2A+3B=24+180=204
sendo 126 com formação na área de exatas e 90 com for-
mação na área de humanas, em grupos menores contendo, 03. Resposta: D.
obrigatoriamente, elementos de cada uma dessas áreas, de Mmc(3, 4, 5)=60
modo que: (1) o número de grupos seja o maior possível; 60/24=2 dias e 12horas
(2) cada grupo tenha o mesmo número x de pessoas com Como foi no domingo às 8h d amanhã, a próxima ali-
formação na área de exatas e o mesmo número y de pes- mentação será na terça às 20h.
soas com formação na área de humanas; e (3) cada uma
das 216 pessoas participe de um único grupo. Nessas con- 04. Resposta: B.
dições, e sabendo-se que no grupo não há pessoa com
DPEDVDVIRUPDo}HVpFRUUHWRDÀUPDUTXHHPFDGDQRYR
grupo, a diferença entre os números de pessoas com for-
mação em exatas e em humanas, nessa ordem, será igual a
(A) 1
(B) 2
(C) 3
(D) 4 Mdc=5ԫ7=35
(E) 5 140/35=4
245/35=7
Portanto, serão 11 pedaços.
RESPOSTAS
05. Resposta: D.
01. Resposta: E.

Mmc(15, 30, 45)=90 minutos


Ou seja, a cada 1h30 minutos tem premiações.
Mmc(5,6,7)=2ԫ3ԫ5ԫ7=210 Das 9 ate as 21h30min=12h30 minutos

02. Resposta: E.

9 vezes no total, pois as 9 horas acendeu.


Como são 3 premiações: 9x3=27

06. Resposta: C.

Para o cálculo do mdc, devemos multiplicar os comuns:


MDC(24,60)=2²ԫ3=12

Mmc(6,8)=24

10
MATEMÁTICA

Mdc(30, 36, 72) =2x3=6


Portanto: 24/6=4

07. Resposta: E.

MDC(120,160)=8x5=40

08. Resposta: D.

MDC(84,96)=2²x3=12
84/12=7
96/12=8
E 7+8=15

09. Resposta: A.

Mmc(120, 125, 130)=2³.3.5³.13=39000

10. Resposta: B.
O cálculo utilizado aqui será o MDC (Máximo Divisor Comum)

Mdc(90, 125)=2.3²=18
Então teremos

11
MATEMÁTICA

126/18 = 7 grupos de exatas


90/18 = 5 grupos de humanas
A diferença é de 7-5=2

- eles são múltiplos de 2, pois terminam com números pares.


E são múltiplos de 3, lembrando que para ser múltiplo de 3, basta somar os números e ser múltiplo de 3.
36=3+6=9
90=9+0=9
162=1+6+2=9

SISTEMA LEGAL DE UNIDADE DE MEDIDA.

Unidades de Comprimento
km hm dam m dm cm mm
Quilômetro Hectômetro Decâmetro Metro Decímetro Centímetro Milímetro
1000m 100m 10m 1m 0,1m 0,01m 0,001m

Os múltiplos do metro são utilizados para medir grandes distâncias, enquanto os submúltiplos, para pequenas distân-
cias. Para medidas milimétricas, em que se exige precisão, utilizamos:

mícron (µ) = 10-6 m angströn (Å) = 10-10 m

Para distâncias astronômicas utilizamos o Ano-luz (distância percorrida pela luz em um ano):
Ano-luz = 9,5 · 1012 km

Exemplos de Transformação

1m=10dm=100cm=1000mm=0,1dam=0,01hm=0,001km
1km=10hm=100dam=1000m

Ou seja, para trasnformar as unidades, quando “ andamos” para direita multiplica por 10 e para a esquerda divide por
10.

Superfície
A medida de superfície é sua área e a unidade fundamental é o metro quadrado(m²).

Para transformar de uma unidade para outra inferior, devemos observar que cada unidade é cem vezes maior que a
unidade imediatamente inferior. Assim, multiplicamos por cem para cada deslocamento de uma unidade até a desejada.

Unidades de Área
2 2 2
km hm dam m2 dm2 cm2 mm2
Quilômetro Hectômetro Decâmetro Metro Decímetro Centímetro Milímetro
Quadrado Quadrado Quadrado Quadrado Quadrado Quadrado Quadrado
1000000m2 10000m2 100m2 1m2 0,01m2 0,0001m2 0,000001m2

Exemplos de Transformação

1m²=100dm²=10000cm²=1000000mm²
1km²=100hm²=10000dam²=1000000m²

12
MATEMÁTICA

Ou seja, para trasnformar as unidades, quando “ andamos” para direita multiplica por 100 e para a esquerda divide por
100.

Volume

Os sólidos geométricos são objetos tridimensionais que ocupam lugar no espaço. Por isso, eles possuem volume. Po-
demos encontrar sólidos de inúmeras formas, retangulares, circulares, quadrangulares, entre outras, mas todos irão possuir
volume e capacidade.

Unidades de Volume
3 3 3
km hm dam m3 dm3 cm3 mm3
Quilômetro Hectômetro Decâmetro Metro Decímetro Centímetro Milímetro
Cúbico Cúbico Cúbico Cúbico Cúbico Cúbico Cúbico
1000000000m3 1000000m3 1000m3 1m3 0,001m3 0,000001m3 0,000000001m3

Capacidade
Para medirmos a quantidade de leite, sucos, água, óleo, gasolina, álcool entre outros utilizamos o litro e seus múltiplos
e submúltiplos, unidade de medidas de produtos líquidos.
Se um recipiente tem 1L de capacidade, então seu volume interno é de 1dm³

1L=1dm³

Unidades de Capacidade
kl hl dal l dl cl ml
Quilolitro Hectolitro Decalitro Litro Decilitro Centilitro Mililitro
1000l 100l 10l 1l 0,1l 0,01l 0,001l

Massa

Toda vez que andar 1 casa para direita, multiplica por 10 e quando anda para esquerda divide por 10.
E uma outra unidade de massa muito importante é a tonelada
1 tonelada=1000kg

Tempo

A unidade fundamental do tempo é o segundo(s).


É usual a medição do tempo em várias unidades, por exemplo: dias, horas, minutos

Transformação de unidades

Deve-se saber:
1 dia=24horas
1hora=60minutos

13
MATEMÁTICA

1 minuto=60segundos Divisão
1hora=3600s

Adição de tempo
5h 20 minutos :2
Exemplo: Estela chegou ao 15h 35minutos. Lá, bateu
seu recorde de nado livre e fez 1 minuto e 25 segundos. 1h 20 minutos, transformamos para minutos
Demorou 30 minutos para chegar em casa. Que horas ela :60+20=80minutos
chegou?

QUESTÕES

01. (IPRESB/SP - Analista de Processos Previdenciá-


rios- VUNESP/2017)8PDJUiÀFDSUHFLVDLPSULPLUXPORWH
de 100000 folhetos e, para isso, utiliza a máquina A, que
imprime 5000 folhetos em 40 minutos. Após 3 horas e 20
minutos de funcionamento, a máquina A quebra e o servi-
Não podemos ter 66 minutos, então temos que trans- ço restante passa a ser feito pela máquina B, que imprime
ferir para as horas, sempre que passamos de um para o 4500 folhetos em 48 minutos. O tempo que a máquina B
outro tem que ser na mesma unidade, temos que passar 1 levará para imprimir o restante do lote de folhetos é
hora=60 minutos (A) 14 horas e 10 minutos.
(QWmRÀFDKPLQXWRVVHJXQGRV (B) 14 horas e 05 minutos.
(C) 13 horas e 45 minutos.
Vamos utilizar o mesmo exemplo para fazer a operação (D) 13 horas e 30 minutos.
(E) 13 horas e 20 minutos.
inversa.
02. (CÂMARA DE SUMARÉ – Escriturário – VU-
Subtração
NESP/2017) Renata foi realizar exames médicos em uma
Vamos dizer que sabemos que ela chegou em casa as
clínica. Ela saiu de sua casa às 14h 45 min e voltou às 17h 15
16h 6 minutos 25 segundos e saiu de casa às 15h 35 minu-
PLQ6HHODÀFRXGXUDQWHXPDKRUDHPHLDQDFOtQLFDHQWmRR
WRV4XDQWRWHPSRÀFRXIRUD"
tempo gasto no trânsito, no trajeto de ida e volta, foi igual a
(A) 1/2h.
(B) 3/4h.
(C) 1h.
(D) 1h 15min.
(E) 1 1/2h.

03. (CÂMARA DE SUMARÉ – Escriturário – VU-


Não podemos tirar 6 de 35, então emprestamos, da NESP/2017) Uma indústria produz regularmente 4500 li-
mesma forma que conta de subtração. tros de suco por dia. Sabe-se que a terça parte da produ-
1hora=60 minutos ção diária é distribuída em caixinhas P, que recebem 300
mililitros de suco cada uma. Nessas condições, é correto
DÀUPDUTXHDFDGDFLQFRGLDVDLQG~VWULDXWLOL]DXPDTXDQ-
tidade de caixinhas P igual a
(A) 25000.
(B) 24500.
(C) 23000.
Multiplicação (D) 22000.
(E) 20500.
Pedro pensou em estudar durante 2h 40 minutos, mas
demorou o dobro disso. Quanto tempo durou o estudo? 04. (UNIRV/GO – Auxiliar de Laboratório – UNIR-
VGO/2017) Uma empresa farmacêutica distribuiu 14400
litros de uma substância líquida em recipientes de 72 cm3
cada um. Sabe-se que cada recipiente, depois de cheio,
tem 80 gramas. A quantidade de toneladas que representa
todos os recipientes cheios com essa substância é de
(A) 16
(B) 160
(C) 1600
(D) 16000

14
MATEMÁTICA

 03(*2 ² 2ÀFLDO GH 3URPRWRULD ² 03(- 10. (DPE/RR – Auxiliar Administrativo – FCC/2015)
GO/2017) João estuda à noite e sua aula começa às Raimundo tinha duas cordas, uma de 1,7 m e outra de 1,45
18h40min. Cada aula tem duração de 45 minutos, e o m. Ele precisava de pedaços, dessas cordas, que medissem
intervalo dura 15 minutos. Sabendo-se que nessa escola 40 cm de comprimento cada um. Ele cortou as duas cordas
KiDXODVHLQWHUYDORGLDULDPHQWHSRGHVHDÀUPDUTXH em pedaços de 40 cm de comprimento e assim conseguiu
o término das aulas de João se dá às: obter
(A) 22h30min (A) 6 pedaços.
(B) 22h40min (B) 8 pedaços.
(C) 22h50min (C) 9 pedaços.
(D) 23h (D) 5 pedaços.
(E) Nenhuma das anteriores (E) 7 pedaços.

06. (IBGE – Agente Censitário Administrativo-


FGV/2017) Quando era jovem, Arquimedes corria 15km RESPOSTAS
em 1h45min. Agora que é idoso, ele caminha 8km em
1h20min. 01. Resposta: E.
Para percorrer 1km agora que é idoso, comparado com 3h 20 minutos-200 minutos
a época em que era jovem, Arquimedes precisa de mais:
(A) 10 minutos; 5000-----40
(B) 7 minutos; x----------200
(C) 5 minutos; x=1000000/40=25000
(D) 3 minutos;
(E) 2 minutos. Já foram impressos 25000, portanto faltam ainda 75000
4500-------48
07. (IBGE – Agente Censitário Administrativo-
75000------x
FGV/2017) Lucas foi de carro para o trabalho em um ho-
X=3600000/4500=800 minutos
rário de trânsito intenso e gastou 1h20min. Em um dia
800/60=13,33h
sem trânsito intenso, Lucas foi de carro para o trabalho
13 horas e 1/3 hora
a uma velocidade média 20km/h maior do que no dia de
13h e 20 minutos
trânsito intenso e gastou 48min.

A distância, em km, da casa de Lucas até o trabalho é:


(A) 36;
(B) 40;
(C) 48;
(D) 50;
(E) 60.
02. Resposta: C.
08. (EMDEC - Assistente Administrativo Jr – &RPRHODÀFRXKRUDHPHLDQDFOtQLFDRWUDMHWRGHLGD
IBFC/2016) Carlos almoçou em certo dia no horário das e volta demorou 1 hora.
12:45 às 13:12. O total de segundos que representa o
tempo que Carlos almoçou nesse dia é: 03. Resposta:A.
(A) 1840 4500/3=1500 litros para as caixinhas
(B) 1620 1500litros=1500000ml
(C) 1780 1500000/300=5000 caixinhas por dia
(D) 2120 5000.5=25000 caixinhas em 5 dias

09. (ANP – Técnico Administrativo – CESGRAN- 04. Resposta:A.


RIO/2016) Um caminhão-tanque chega a um posto de abas- 14400litros=14400000 ml
tecimento com 36.000 litros de gasolina em seu reservatório.
Parte dessa gasolina é transferida para dois tanques de arma-
zenamento, enchendo-os completamente. Um desses tanques
tem 12,5 m3, e o outro, 15,3 m3, e estavam, inicialmente, vazios.
Após a transferência, quantos litros de gasolina resta- 200000ԫ80=16000000 gramas=16 toneladas
ram no caminhão-tanque?
(A) 35.722,00 05. Resposta: B.
(B) 8.200,00 5ԫ45=225 minutos de aula
(C) 3.577,20 225/60=3 horas 45 minutos nas aulas mais 15 minutos
(D) 357,72 de intervalo=4horas
(E) 332,20 18:40+4h=22h:40

15
MATEMÁTICA

06. Resposta: D.
1h45min=60+45=105 minutos RAZÃO E PROPORÇÃO, GRANDEZAS
PROPORCIONAIS
15km-------105
1--------------x
X=7 minutos
Razão
1h20min=60+20=80min
Chama-se de razão entre dois números racionais a e
8km----80 b, com b 0, ao quociente entre eles. Indica-se a razão de a
1-------x para b por a/b ou a : b.
X=10minutos Exemplo:
Na sala do 1º ano de um colégio há 20 rapazes e 25
A diferença é de 3 minutos moças. Encontre a razão entre o número de rapazes e o
número de moças. (lembrando que razão é divisão)
07. Resposta: B.
V------80min
V+20----48
Quanto maior a velocidade, menor o tempo(inversa-
mente) Proporção

Proporção é a igualdade entre duas razões. A propor-


ção entre A/B e C/D é a igualdade:

80v=48V+960
32V=960
V=30km/h
Propriedade fundamental das proporções
30km----60 min Numa proporção:
x-----------80

Os números A e D são denominados extremos enquan-


60x=2400 to os números B e C são os meios e vale a propriedade: o
X=40km produto dos meios é igual ao produto dos extremos, isto é:
AxD=BxC
08 Resposta: B.
12:45 até 13:12 são 27 minutos Exemplo: A fração 3/4 está em proporção com 6/8,
27x60=1620 segundos pois:

09. Resposta: B.
1m³=1000litros
36000/1000=36 m³ Exercício: Determinar o valor de X para que a razão X/3
36-12,5-15,3=8,2 m³x1000=8200 litros esteja em proporção com 4/6.
10.Resposta: E.
1,7m=170cm Solução: Deve-se montar a proporção da seguinte forma:
1,45m=145 cm
170/40=4 resta 10
145/40=3 resta 25
4+3=7
.

Segunda propriedade das proporções


Qualquer que seja a proporção, a soma ou a diferença
dos dois primeiros termos está para o primeiro, ou para
o segundo termo, assim como a soma ou a diferença dos
dois últimos termos está para o terceiro, ou para o quarto
termo. Então temos:

16
MATEMÁTICA

Distância(km) Combustível(litros)
13 1
ou 26 2
39 3
52 4

Ou Quanto MAIS eu ando, MAIS combustível?


Diretamente proporcionais
Se eu dobro a distância, dobra o combustível

Grandezas Inversamente Proporcionais


ou
Duas grandezas variáveis dependentes são inversa-
mente proporcionais quando a razão entre os valores da
1ª grandeza é igual ao inverso da razão entre os valores
correspondentes da 2ª.
Terceira propriedade das proporções Quanto mais....menos...
Qualquer que seja a proporção, a soma ou a diferença
dos antecedentes está para a soma ou a diferença dos con- Exemplo
sequentes, assim como cada antecedente está para o seu velocidadextempo a tabela abaixo:
respectivo consequente. Temos então:
Velocidade (m/s) Tempo (s)
5 200
8 125
ou
10 100
16 62,5
20 50
Ou
Quanto MAIOR a velocidade MENOS tempo??
Inversamente proporcional
Se eu dobro a velocidade, eu faço o tempo pela me-
tade.
ou
Diretamente Proporcionais
Para decompor um número M em partes X1, X2, ..., Xn di-
retamente proporcionais a p1, p2, ..., pn, deve-se montar um
sistema com n equações e n incógnitas, sendo as somas
Grandezas Diretamente Proporcionais
X1+X2+...+Xn=M e p1+p2+...+pn=P.
Duas grandezas variáveis dependentes são diretamen-
te proporcionais quando a razão entre os valores da 1ª
grandeza é igual a razão entre os valores correspondentes
da 2ª, ou de uma maneira mais informal, se eu pergunto:
Quanto mais.....mais....
A solução segue das propriedades das proporções:
Exemplo
Distância percorrida e combustível gasto

Exemplo
Carlos e João resolveram realizar um bolão da loteria.
Carlos entrou com R$ 10,00 e João com R$ 15,00. Caso ga-
nhem o prêmio de R$ 525.000,00, qual será a parte de cada
um, se o combinado entre os dois foi de dividirem o prê-
mio de forma diretamente proporcional?

17
MATEMÁTICA

(C) 20.000,00.
(D) 12.000,00.
(E) 6.000,00.

03. (CÂMARA DE SUMARÉ – Escriturário – VU-


NESP/2017) Para uma pesquisa, foram realizadas entrevis-
tas nos estados da Região Sudeste do Brasil. A amostra foi
composta da seguinte maneira:

Carlos ganhará R$210000,00 e Carlos R$315000,00. – 2500 entrevistas realizadas no estado de São Paulo;

Inversamente Proporcionais – 1500 entrevistas realizadas nos outros três estados


Para decompor um número M em n partes X1, X2, ..., da Região Sudeste.
Xn inversamente proporcionais a p1, p2, ..., pn, basta decom-
por este número M em n partes X1, X2, ..., Xn diretamente 'HVVHPRGRpFRUUHWRDÀUPDUTXHDUD]mRHQWUHRQ~-
proporcionais a 1/p1, 1/p2, ..., 1/pn. mero de entrevistas realizadas em São Paulo e o número
A montagem do sistema com n equações e n incógni- total de entrevistas realizadas nos quatro estados é de
tas, assume que X1+X2+...+ Xn=M e além disso (A) 8 para 5.
(B) 5 para 8.
(C) 5 para 7.
(D) 3 para 5.
(E) 3 para 8.

cuja solução segue das propriedades das proporções: 04. (UNIRV/60 – Auxiliar de Laboratório – UNIRV-
GO/2017) Em relação à prova de matemática de um con-
curso, Paula acertou 32 das 48 questões da prova. A razão
entre o número de questões que ela errou para o total de
QUESTÕES questões da prova é de
(A) 2/3
01. (DESENBAHIA – Técnico Escriturário - INSTITU- (B) 1/2
TO AOCP/2017) João e Marcos resolveram iniciar uma so- (C) 1/3
ciedade para fabricação e venda de cachorro quente. João (D) 3/2
iniciou com um capital de R$ 30,00 e Marcos colaborou
FRP51RSULPHLURÀQDOGHVHPDQDGHWUDEDOKRD  03(*2 ² 2ÀFLDO GH 3URPRWRULD ² 03(-
arrecadação foi de R$ 240,00 bruto e ambos reinvestiram GO/2017) José, pai de Alfredo, Bernardo e Caetano, de 2, 5
R$ 100,00 do bruto na sociedade, restando a eles R$ 140,00 HDQRVUHVSHFWLYDPHQWHSUHWHQGHGLYLGLUHQWUHRVÀOKRVD
de lucro. De acordo com o que cada um investiu inicial- quantia de R$ 240,00, em partes diretamente proporcionais
mente, qual é o valor que João e Marcos devem receber às suas idades. Considerando o intento do genitor, é possí-
desse lucro, respectivamente? YHODÀUPDUTXHFDGDÀOKRYDLUHFHEHUHPRUGHPFUHVFHQWH
(A) 30 e 110 reais. de idades, os seguintes valores:
(B) 40 e 100 reais. (A) R$ 30,00, R$ 60,00 e R$150,00.
(C) 42 e 98 reais. (B) R$ 42,00, R$ 58,00 e R$ 140,00.
(D) 50 e 90 reais. (C) R$ 27,00, R$ 31,00 e R$ 190,00.
(E) 70 e 70 reais. (D) R$ 28,00, R$ 84,00 e R$ 128,00.
(E) R$ 32,00, R$ 80,00 e R$ 128,00.
02. (TST – Técnico Judiciário – FCC/2017) Em uma
empresa, trabalham oito funcionários, na mesma função, 06. (TJ/SP – Escrevente Técnico Judiciário – VU-
mas com cargas horárias diferentes: um deles trabalha 32 NESP/2017) Sabe-se que 16 caixas K, todas iguais, ou 40
horas semanais, um trabalha 24 horas semanais, um tra- caixas Q, todas também iguais, preenchem totalmente cer-
balha 20 horas semanais, três trabalham 16 horas sema- to compartimento, inicialmente vazio. Também é possível
QDLV H SRU ÀP GRLV GHOHV WUDEDOKDP  KRUDV VHPDQDLV preencher totalmente esse mesmo compartimento com-
1RÀQDOGRDQRDHPSUHVDGLVWULEXLUiXPE{QXVWRWDOGH pletamente vazio utilizando 4 caixas K mais certa quantida-
R$ 74.000,00 entre esses oito funcionários, de forma que GHGHFDL[DV41HVVDVFRQGLo}HVpFRUUHWRDÀUPDUTXHR
a parte de cada um seja diretamente proporcional à sua número de caixas Q utilizadas será igual a
carga horária semanal. (A) 10.
Dessa forma, nessa equipe de funcionários, a diferença (B) 28.
entre o maior e o menor bônus individual será, em R$, de (C) 18.
(A) 10.000,00. (D) 22.
(B) 8.000,00. (E) 30.

18
MATEMÁTICA

07. (IPRESB/SP – Agente Previdenciário – VU- RESPOSTAS


NESP/2017) A tabela, onde alguns valores estão substituí-
dos por letras, mostra os valores, em milhares de reais, que 01. Resposta: C.
eram devidos por uma empresa a cada um dos três forne- 30k+70k=140
cedores relacionados, e os respectivos valores que foram 100k=140
pagos a cada um deles. K=1,4
30ԫ1,4=42
Fornecedor A B C 70ԫ1,4=98

Valor pago 22,5 X 37,5 02. Resposta: A.


Valor devido Y 40 z Vamos dividir o prêmio pelas horas somadas
32+24+20+3ԫ16+2ԫ12=148
Sabe-se que os valores pagos foram diretamente propor- 74000/148=500
cionais a cada valor devido, na razão de 3 para 4. Nessas con- O maior prêmio foi para quem fez 32 horas semanais
GLo}HVpFRUUHWRDÀUPDUTXHRYDORUWRWDOGHYLGRDHVVHVWUrV 32ԫ500=16000
fornecedores era, antes dos pagamentos efetuados, igual a 12ԫ500=6000
(A) R$ 90.000,00. A diferença é: 16000-6000=10000
(B) R$ 96.500,00.
(C) R$ 108.000,00. 03. Resposta:B.
(D) R$ 112.500,00. 2500+1500=4000 entrevistas
(E) R$ 120.000,00.
08. (DPE/RS - Analista - FCC/2017) A razão entre as al-
turas de dois irmãos era 3/4 e, nessa ocasião, a altura do irmão
mais alto era 1,40 m. Hoje, esse irmão mais alto cresceu 10 cm.
Para que a razão entre a altura do irmão mais baixo e a altura 04. Resposta: C.
do mais alto seja hoje, igual a 4/5 , é necessário que o irmão Se Paula acertou 32, errou 16.
mais baixo tenha crescido, nesse tempo, o equivalente a
(A) 13,5 cm.
(B) 10,0 cm.
(C) 12,5 cm.
(D) 14,8 cm. 05. Resposta: E.
(E) 15,0 cm. 2k+5k+8k=240
15k=240
09. (CRBIO – Auxiliar Administrativo – VUNESP/2017) K=16
O transporte de 1980 caixas iguais foi totalmente repartido Alfredo: 2ԫ16=32
entre dois veículos, A e B, na razão direta das suas respectivas Bernardo: 5ԫ16=80
capacidades de carga, em toneladas. Sabe-se que A tem capa- Caetano: 8ԫ16=128
cidade para transportar 2,2 t, enquanto B tem capacidade para
WUDQVSRUWDUVRPHQWHW1HVVDVFRQGLo}HVpFRUUHWRDÀUPDU 06. Resposta: E.
que a diferença entre o número de caixas carregadas em A e o 6HFRPFDL[DV.ÀFDFKHLRHMiIRUDPFRORFDGDV
número de caixas carregadas em B foi igual a caixa, faltam 12 caixas K, mas queremos colocar as caixas Q,
(A) 304. então vamos ver o equivalente de 12 caixas K
(B) 286.
(C) 224.
(D) 216.
(E) 198.
Q=30 caixas
10. (EMDEC – Assistente Administrativo – IBFC/2016)
Paulo vai dividir R$ 4.500,00 em partes diretamente propor- 07. Resposta: E.
FLRQDLVjVLGDGHVGHVHXVWUrVÀOKRVFRPLGDGHVGHH
anos respectivamente. Desse modo, o total distribuído aos
GRLVÀOKRVFRPPDLRULGDGHpLJXDOD
(A) R$2.500,00
(B) R$3.500,00 Y=90/3=30
(C) R$ 1.000,00
(D) R$3.200,00

X=120/4=30

19
MATEMÁTICA

Uma hipótese nula H0 é uma hipótese estatística que


FRQWpPXPDDÀUPDomRGHLJXDOGDGHWDOFRPR• –
A hipótese alternativa Ha é o complemento da hipó-
tese nula. Se H0 for falsa, Ha deve ser verdadeira, e contém
Z=150/3=50 DÀUPDomRGHGHVLJXDOGDGHFRPR!

Portanto o total devido é de: 30+40+50=120000 Vamos ver como montar essas hipóteses
Um caso bem simples.
08. Resposta: E.

$VVLPÀFDIiFLOVH+0 for falsa, Ha é verdadeira


X=1,05 Há uma regrinha para formular essas hipóteses
Se o irmão mais alto cresceu 10cm, está com 1,50
Formulação verbal Formulação Formulação
H0 Matemática verbal Ha

A média é A média é
X=1,20
...maior ou igual ...menor que k
Ele cresceu: 1,20-1,05=0,15m=15cm a k.
... abaixo de k
09. Resposta: E. ....pelo menos k.
2,2k+1,8k=1980 ...menos que k.
4k=1980 ...não menos que
K=495 k.
2,2x495=1089
...menor ou igual ..maior que k
1980-1089=891
a k.
1089-891=198
... acima de k
....no máximo k.
10. Resposta: B.
...mais do que
...não mais que k. k.
... igual a k. ... não igual
a k.
A+B+C=4500 .... k.
4p+6p+8p=4500 .... diferente
18p=4500 ...exatamente k. de k.
P=250
B=6p=6x250=1500 ...não k.
C=8p=8x250=2000
1500+2000=3500 Exemplo: Um fabricante de torneiras anuncia que o
tQGLFHPpGLRGHÁX[RGHiJXDGHFHUWRWLSRGHWRUQHLUDp
menor que 2,5 galões por minuto.

MÉDIA ARITMÉTICA, MÉDIA PONDERADA

Referências
Teste de Hipóteses Larson, Ron. Estatística Aplicada. 4ed – São Paulo: Pear-
'HÀQLomR3URFHVVRTXHXVDHVWDWtVWLFDVDPRVWUDLVSDUD son Prentice Hall, 2010.
WHVWDUDDÀUPDomRVREUHRYDORUGHXPSDUkPHWURSRSXOD-
cional. Frequências
A primeira fase de um estudo estatístico consiste em
3DUDWHVWDUXPSDUkPHWURSRSXODFLRQDOYRFrGHYHDÀU- UHFROKHU FRQWDU H FODVVLÀFDU RV GDGRV SHVTXLVDGRV VREUH
mar cuidadosamente um par de hipóteses – uma que re- uma população estatística ou sobre uma amostra dessa
SUHVHQWHDDÀUPDomRHRXWUDVHXFRPSOHPHQWR4XDQGR população.
uma é falsa, a outra é verdadeira.

20
MATEMÁTICA

Frequência Absoluta Classes Frequências


É o número de vezes que a variável estatística assume
um valor. 41 |------- 45 7
45 |------- 49 3
Frequência Relativa
É o quociente entre a frequência absoluta e o número 49 |------- 53 4
de elementos da amostra. 53 |------- 57 1
Na tabela a seguir, temos exemplo dos dois tipos: 57 |------- 61 5
Total 20

Média aritmética
Média aritmética de um conjunto de números é o valor
que se obtém dividindo a soma dos elementos pelo núme-
ro de elementos do conjunto.
Representemos a média aritmética por .
A média pode ser calculada apenas se a variável envol-
vida na pesquisa for quantitativa. Não faz sentido calcular a
média aritmética para variáveis quantitativas.
Distribuição de frequência sem intervalos de classe: Na realização de uma mesma pesquisa estatística entre
É a simples condensação dos dados conforme as repeti- GLIHUHQWHV JUXSRV VH IRU SRVVtYHO FDOFXODU D PpGLD ÀFDUi
ções de seu valores. Para um ROL de tamanho razoável mais fácil estabelecer uma comparação entre esses grupos
esta distribuição de frequência é inconveniente, já que exi- e perceber tendências.
ge muito espaço. Veja exemplo abaixo: Considerando uma equipe de basquete, a soma das al-
turas dos jogadores é:
Dados Frequência
41 3
42 2 Se dividirmos esse valor pelo número total de jogado-
res, obteremos a média aritmética das alturas:
43 1
44 1
45 1
46 2 A média aritmética das alturas dos jogadores é 2,02m.
50 2
Média Ponderada
51 1 A média dos elementos do conjunto numérico A relati-
52 1 va à adição e na qual cada elemento tem um “determinado
peso” é chamada média aritmética ponderada.
54 1
57 1
58 2
60 2 Mediana (Md)
Total 20 Sejam os valores escritos em rol:

Distribuição de frequência com intervalos de classe:


Quando o tamanho da amostra é elevado é mais racional
efetuar o agrupamento dos valores em vários intervalos de 1. Sendo n ímpar, chama-se mediana o termo tal
classe. que o número de termos da sequência que precedem é
igual ao número de termos que o sucedem, isto é, é termo
médio da sequência ( ) em rol.
2. Sendo n par, chama-se mediana o valor obtido
pela média aritmética entre os termos e , tais que o
número de termos que precedem é igual ao número de
termos que sucedem , isto é, a mediana é a média arit-
mética entre os termos centrais da sequência ( ) em rol.

21
MATEMÁTICA

Exemplo 1: Isto é:
Determinar a mediana do conjunto de dados:
{12, 3, 7, 10, 21, 18, 23}

Solução: E para amostra


Escrevendo os elementos do conjunto em rol, tem-se:
(3, 7, 10, 12, 18, 21, 23). A mediana é o termo médio desse
rol. Logo: Md=12
Resposta: Md=12.
Exemplo 1:
Exemplo 2: Em oito jogos, o jogador A, de bola ao cesto, apresen-
Determinar a mediana do conjunto de dados: tou o seguinte desempenho, descrito na tabela abaixo:
{10, 12, 3, 7, 18, 23, 21, 25}.
Jogo Número de pontos
Solução:
Escrevendo-se os elementos do conjunto em rol, tem- 1 22
-se: 2 18
(3, 7, 10, 12, 18, 21, 23, 25). A mediana é a média aritmé-
tica entre os dois termos centrais do rol. 3 13
4 24
Logo: 5 26
Resposta: Md=15 6 20
7 19
Moda (Mo)
Num conjunto de números: , chama-se 8 18
moda aquele valor que ocorre com maior frequência.
a) Qual a média de pontos por jogo?
Observação: b) Qual a variância do conjunto de pontos?
A moda pode não existir e, se existir, pode não ser única.
Solução:
Exemplo 1: a) A média de pontos por jogo é:
O conjunto de dados 3, 3, 8, 8, 8, 6, 9, 31 tem moda igual
a 8, isto é, Mo=8.

Exemplo 2:
O conjunto de dados 1, 2, 9, 6, 3, 5 não tem moda.

Medidas de dispersão b) A variância é:


Duas distribuições de frequência com medidas de ten-
dência central semelhantes podem apresentar característi-
cas diversas. Necessita-se de outros índices numéricas que
informem sobre o grau de dispersão ou variação dos dados
em torno da média ou de qualquer outro valor de concen-
tração. Esses índices são chamados medidas de dispersão.
Desvio médio
Variância 'HÀQLomR
Há um índice que mede a “dispersão” dos elementos de Medida da dispersão dos dados em relação à média de
um conjunto de números em relação à sua média aritmética, uma sequência. Esta medida representa a média das dis-
e que é chamado de variância(VVHtQGLFHpDVVLPGHÀQLGR tâncias entre cada elemento da amostra e seu valor médio.
Seja o conjunto de números , tal que é
sua média aritmética. Chama-se variância desse conjunto,
e indica-se por , o número:
Desvio padrão
'HÀQLomR
Seja o conjunto de números , tal que é
sua média aritmética. Chama-se desvio padrão desse con-
junto, e indica-se por , o número:

22
MATEMÁTICA

Número de Número de candidatos


acertos
5 204
4 132
Isto é:
3 96
2 78
1 66
0 24
Exemplo:
As estaturas dos jogadores de uma equipe de basque- A média de acertos por prova foi de
tebol são: 2,00 m; 1,95 m; 2,10 m; 1,90 m e 2,05 m. Calcular: (A) 3,57.
a) A estatura média desses jogadores. (B) 3,43
b) O desvio padrão desse conjunto de estaturas. (C) 3,32.
(D) 3,25.
Solução: (E) 3,19.

Sendo a estatura média, temos: 03. (PREF. GUARULHOS/SP – Assistente de Gestão


Escolar – VUNESP/2016) Certa escola tem 15 classes no
período matutino e 10 classes no período vespertino. O
número médio de alunos por classe no período matutino
Sendo o desvio padrão, tem-se: é 20, e, no período vespertino, é 25. Considerando os dois
períodos citados, a média aritmética do número de alunos
por classe é
(A) 24,5.
(B) 23.
(C) 22,5.
(D) 22.
QUESTÕES (E) 21.

01. (CRBIO – Auxiliar Administrativo – VU- 04. (SEGEP/MA – Técnico da Receita Estadual –
NESP/2017) Uma empresa tem 120 funcionários no total: FCC/2016) Para responder à questão, considere as infor-
70 possuem curso superior e 50 não possuem curso supe- mações abaixo.
rior. Sabe-se que a média salarial de toda a empresa é de Três funcionários do Serviço de Atendimento ao Clien-
R$ 5.000,00, e que a média salarial somente dos funcioná- te de uma loja foram avaliados pelos clientes que atribuí-
rios que possuem curso superior é de R$ 6.000,00. Desse ram uma nota (1; 2; 3; 4; 5) para o atendimento recebido. A
PRGRpFRUUHWRDÀUPDUTXHDPpGLDVDODULDOGRVIXQFLRQi- tabela mostra as notas recebidas por esses funcionários em
rios dessa empresa que não possuem curso superior é de um determinado dia.
(A) R$ 4.000,00.
(B) R$ 3.900,00.
(C) R$ 3.800,00.
(D) R$ 3.700,00.
(E) R$ 3.600,00.

02. (TJM/SP – Escrevente Técnico Judiciário – VU-


NESP/2017) Leia o enunciado a seguir para responder a Considerando a avaliação média individual de cada
questão. funcionário nesse dia, a diferença entre as médias mais
A tabela apresenta o número de acertos dos 600 candi- próximas é igual a
datos que realizaram a prova da segunda fase de um con- (A) 0,32.
curso, que continha 5 questões de múltipla escolha (B) 0,21.
(C) 0,35.
(D) 0,18.
(E) 0,24.

23
MATEMÁTICA

05. (UFES – Assistente em Administração – 07. (COSANPA - Químico – FADESP/2017) Algumas


UFES/2017)&RQVLGHUHQQ~PHURV[[¬[QHPTXH[• Determinações do teor de sódio em água (em mg L-1) fo-
[•Օ•[Q$PHGLDQDGHVVHVQ~PHURVpLJXDOD[ Q  ram executadas (em triplicata) paralelamente por quatro
VHQIRUtPSDUHpLJXDOjPpGLDDULWPpWLFDGH[Q¼H[ Q laboratórios e os resultados são mostrados na tabela abai-
2)/2, se n for par. Uma prova composta por 5 questões foi xo.
aplicada a uma turma de 24 alunos. A tabela seguinte rela-
ciona o número de acertos obtidos na prova com o número
Replicatas Laboratório
de alunos que obtiveram esse número de acertos.
1 2 3 4
Número de acertos Número de alunos 1 30,3 30,9 30,3 30,5
0 4 2 30,4 30,8 30,7 30,4
1 5 3 30,0 30,6 30,4 30,7
2 4 Média 30,20 30,77 30,47 30,53
3 3 Desvio 0,20 0,15 0,21 0,15
Padrão
4 5
5 3 Utilize essa tabela para responder à questão.
O laboratório que apresenta o maior erro padrão é o
A penúltima linha da tabela acima, por exemplo, indica de número
que 5 alunos tiveram, cada um, um total de 4 acertos na (A) 1.
prova. A mediana dos números de acertos é igual a (B) 2.
(C) 3.
(A) 1,5 (D) 4.
(B) 2
(C) 2,5 08. (ANAC – Analista Administrativo- ESAF/2016)
(D) 3 Os valores a seguir representam uma amostra
(E) 3,5
331546248
06. (UFAL – Auxiliar de Biblioteca – COPEVE/2016)
A tabela apresenta o número de empréstimos de livros de Então, a variância dessa amostra é igual a
uma biblioteca setorial de um Instituto Federal, no primeiro (A) 4,0
semestre de 2016. (B) 2,5.
(C) 4,5.
Mës Empréstimos (D) 5,5
(E) 3,0
Janeiro 15
Fevereiro 25  03(63 ² 2ÀFLDO GH 3URPRWRULD , ² 98-
NESP/2016) A média de salários dos 13 funcionários de
Março 22
uma empresa é de R$ 1.998,00. Dois novos funcionários
Abril 30 foram contratados, um com o salário 10% maior que o do
Maio 28 outro, e a média salarial dos 15 funcionários passou a ser
R$ 2.013,00. O menor salário, dentre esses dois novos fun-
Junho 15 cionários, é igual a
(A)) R$ 2.002,00.
'DGDVDVDÀUPDWLYDV (B) R$ 2.006,00.
I. A biblioteca emprestou, em média, 22,5 livros por (C) R$ 2.010,00.
mês. (D) R$ 2.004,00.
II. A mediana da série de valores é igual a 26. (E) R$ 2.008,00.
III. A moda da série de valores é igual a 15.
10. (PREF. DE NITERÓI – Agente Fazendário –
9HULÀFDVHTXHHVWi mR FRUUHWD V  FGV/2015) Os 12 funcionários de uma repartição da pre-
(A) II, apenas. feitura foram submetidos a um teste de avaliação de co-
(B) III, apenas. nhecimentos de computação e a pontuação deles, em uma
(C) I e II, apenas. escala de 0 a 100, está no quadro abaixo.
(D) I e III, apenas.
(E) I, II e III. 50 55 55 55 55 60
62 63 65 90 90 100

24
MATEMÁTICA

O número de funcionários com pontuação acima da 05.Resposta: B.


média é: Como 24 é um número par, devemos fazer a segunda
(A) 3; regra:
(B) 4;
(C) 5;
(D) 6;
(E) 7.

06. Resposta: D.
RESPOSTAS

01. Resposta: E.
S=cursam superior
M=não tem curso superior
Mediana
Vamos colocar os números em ordem crescente

S+M=600000
15,15,22,25,28,30

Moda é o número que mais aparece, no caso o 15.


S=420000
M=600000-420000=180000 07. Resposta: C.
Como o desvio padrão é maior no 3, o erro padrão é
proporcional, portanto também é maior em 3.

08. Resposta: C.
02. Resposta:B.

03. Resposta: D.

M=300

09. Resposta: C.
Vamos chamar de x a soma dos salários dos 13 funcio-
V=250 nários
x/13=1998
X=13.1998
X=25974
Vamos chamar de y o funcionário contratado com me-
04. Resposta: B. nor valor e, portanto, 1,1y o com 10% de salário maior, pois
ele ganha y+10% de y
Y+0,1y=1,1y
(x+y+1,1y)/15=2013
\ Ă
2,1y=30195-25974
2,1y=4221
Y=2010

10. Resposta: A.

3,36-3,15=0,21

25
MATEMÁTICA

M=66,67 Exemplos:
Apenas 3 funcionários estão acima da média.
1) Em 8 horas, 20 caminhões descarregam 160m³ de
areia. Em 5 horas, quantos caminhões serão necessários
para descarregar 125m³?
REGRA DE TRÊS SIMPLES E COMPOSTA
Solução: montando a tabela, colocando em cada co-
luna as grandezas de mesma espécie e, em cada linha, as
grandezas de espécies diferentes que se correspondem:
Regra de três simples
Horas --------caminhões-----------volume
Regra de três simples é um processo prático para re- ଭଯଭ
solver problemas que envolvam quatro valores dos quais ଭ[ଯଭ
conhecemos três deles. Devemos, portanto, determinar um
valor a partir dos três já conhecidos. A seguir, devemos comparar cada grandeza com aque-
la onde está o x.
Passos utilizados numa regra de três simples: Observe que:
1º) Construir uma tabela, agrupando as grandezas da Aumentando o número de horas de trabalho, pode-
mesma espécie em colunas e mantendo na mesma linha mos diminuir o número de caminhões. Portanto a relação
as grandezas de espécies diferentes em correspondência. é inversamente proporcional (seta para cima na 1ª coluna).
ž ,GHQWLÀFDUVHDVJUDQGH]DVVmRGLUHWDPHQWHRXLQ- Aumentando o volume de areia, devemos aumentar o
versamente proporcionais. número de caminhões. Portanto a relação é diretamente
3º) Montar a proporção e resolver a equação. proporcional (seta para baixo na 3ª coluna). Devemos igua-
Um trem, deslocando-se a uma velocidade média de lar a razão que contém o termo x com o produto das outras
400Km/h, faz um determinado percurso em 3 horas. Em razões de acordo com o sentido das setas.
quanto tempo faria esse mesmo percurso, se a velocidade Montando a proporção e resolvendo a equação temos:
utilizada fosse de 480km/h?
Horas --------caminhões-----------volume
Solução: montando a tabela: ଭଯଯ
ଭ[ଯଯ
1) Velocidade (Km/h) Tempo (h)
400-----------------3 2EV$VVLPGHYHPRVLQYHUWHUDSULPHLUDFROXQDÀFDQ-
480---------------- x do:

 ,GHQWLÀFDomRGRWLSRGHUHODomR Horas --------caminhões-----------volume


Velocidade----------tempo 5----------------20----------------------160
ଯଭ 8------------------x----------------------125
ଯ[ଭ

Obs.: como as setas estão invertidas temos que inver-


ter os números mantendo a primeira coluna e invertendo a
segunda coluna ou seja o que está em cima vai para baixo e
o que está em baixo na segunda coluna vai para cima Logo, serão necessários 25 caminhões
Velocidade----------tempo
ଯ;ଯ
ଯଯ QUESTÕES

480x=1200 01. (IPRESB/SP - Analista de Processos Previdenciá-


X=25 rios- VUNESP/2017) Para imprimir 300 apostilas destina-
das a um curso, uma máquina de fotocópias precisa traba-
Regra de três composta lhar 5 horas por dia durante 4 dias. Por motivos administra-
Regra de três composta é utilizada em problemas com tivos, será necessário imprimir 360 apostilas em apenas 3
mais de duas grandezas, direta ou inversamente propor- dias. O número de horas diárias que essa máquina terá que
cionais. trabalhar para realizar a tarefa é
(A) 6.
(B) 7.
(C) 8.
(D) 9.
(E) 10.

26
MATEMÁTICA

02. (SEPOG – Analista em Tecnologia da Informação 06. (UNIRV/GO – Auxiliar de Laboratório –


e Comunicação – FGV/2017) Uma máquina copiadora A UNIRVGO/2017) Quarenta e oito funcionários de
faz 20% mais cópias do que uma outra máquina B, no mes- uma certa empresa, trabalhando 12 horas por dia,
mo tempo. produzem 480 bolsas por semana. Quantos funcio-
A máquina B faz 100 cópias em uma hora. nários a mais, trabalhando 15 horas por dia, podem
A máquina A faz 100 cópias em assegurar uma produção de 1200 bolsas por semana?
(A) 44 minutos. (A) 48
(B) 46 minutos. (B) 96
(C) 48 minutos. (C) 102
(D) 50 minutos. (D) 144
(E) 52 minutos.
07. (MPE/GO – Oficial de Promotoria – MPE-
03. (SAP/SP - Agente de Segurança Penitenciária GO/2017) Durante 90 dias, 12 operários constroem
- MSCONCURSOS/2017) Para a construção de uma ro- uma loja. Qual o número mínimo de operários neces-
dovia, 12 operários trabalham 8 horas por dia durante 14 sários para fazer outra loja igual em 60 dias?
dias e completam exatamente a metade da obra. Porém, a (A) 8 operários.
rodovia precisa ser terminada daqui a exatamente 8 dias, (B) 18 operários.
e então a empresa contrata mais 6 operários de mesma (C) 14 operários.
capacidade dos primeiros. Juntos, eles deverão trabalhar (D) 22 operários.
quantas horas por dia para terminar o trabalho no tempo (E) 25 operários
correto?
(A) 6h 8 min 08. (FCEP – Técnico Artístico – AMAUC/2017)
(B) 6h 50min A vazão de uma torneira é de 50 litros a cada 3 mi-
(C) 9h 20 min nutos. O tempo necessário para essa torneira encher
(D) 9h 33min completamente um reservatório retangular, cujas me-
didas internas são 1,5 metros de comprimento, 1,2
04. (CÂMARA DE SUMARÉ – Escriturário – VU- metros de largura e 70 centímetros de profundidade
NESP/2017 ) Um restaurante “por quilo” apresenta seus é de:
preços de acordo com a tabela: (A) 1h 16min 00s
(B) 1h 15min 36s
(C) 1h 45min 16s
(D) 1h 50min 05s
(E) 1h55min 42s

Rodolfo almoçou nesse restaurante na última sexta-fei- 09. (CRMV/SC – Assistente Administrativo – IE-
ra. Se a quantidade de alimentos que consumiu nesse al- SES/2017) Trabalhando durante 6 dias, 5 operários
PRoRFXVWRX5HQWmRHVWiFRUUHWRDÀUPDUTXHHVVD produzem 600 peças. Determine quantas peças serão
quantidade é, em gramas, igual a produzidas por sete operários trabalhando por 8 dias:
(A) 1120 peças
(A) 375. (B) 952 peças
(B) 380. (C) 875 peças
(C) 420. (D) 1250 peças
(D) 425.
(E) 450.  03(63 ² 2ÀFLDO GH 3URPRWRULD , ² 98-
NESP/2016) Para organizar as cadeiras em um auditório, 6
05. (CÂMARA DE SUMARÉ – Escriturário – VU- funcionários, todos com a mesma capacidade de produção,
NESP/2017 ) Um carregamento de areia foi total- trabalharam por 3 horas. Para fazer o mesmo trabalho, 20
mente embalado em 240 sacos, com 40 kg em cada funcionários, todos com o mesmo rendimento dos iniciais,
saco. Se fossem colocados apenas 30 kg em cada deveriam trabalhar um total de tempo, em minutos, igual a
saco, o número de sacos necessários para embalar (A) 48.
todo o carregamento seria igual a (B) 50.
(A) 420. (C) 46.
(B) 375. (D) 54.
(C) 370. (E) 52.
(D) 345.
(E) 320.

27
MATEMÁTICA

RESPOSTAS 06. Resposta: A.


ଯ)XQFLRQiULRVଭKRUDVEROVDVଯ
01. Resposta: C. 48------------------------12-----------480
ଭ$SRVWLODVଭhoras diasଯ x-----------------------------15----------1200
300------------------5--------------4 Quanto mais funcionários, menos horas precisam
360-----------------x----------------3 Quanto mais funcionários, mais bolsas feitas

ଭ$SRVWLODVଭhoras diasଭ
300------------------5--------------3
360-----------------x----------------4
X=96 funcionários
Precisam de mais 48 funcionários

07. Resposta: B.
900x=7200 Operários dias
X=8 12-----------90
x--------------60
02. Resposta: D. Quanto mais operários, menos dias (inversamente pro-
Como a máquina A faz 20% a mais: porcional)
Em 1 hora a máquina A faz 120 cópias.
120------60 minutos
10-------x
X=50 minutos
60x=1080
03. Resposta: C. X=18
ଭOperário ଯhoras diasଭ
12--------------8------------14 08. Resposta: B.
18----------------x------------8 V=1,5ԫ1,2ԫ0,7=1,26m³=1260litros
Quanto mais horas, menos operários 50litros-----3 min
Quanto mais horas, menos dias 1260--------x
X=3780/50=75,6min
0,6min=36s
75min=60+15=1h15min

8ԫ18x=14ԫ12ԫ8 09. Resposta: A.


X=9,33h ଭ'LDVଭ operários peçasଭ
9 horas e 1/3 da hora 6-------------5---------------600
1/3 de hora é equivalente a 20 minutos 8--------------7---------------x
9horas e 20 minutos

04. Resposta:C.
12,50------250
21----------x 30x=33600
X=5250/12,5=420 gramas X=1120

05. Resposta: E. 10. Resposta: D.


Sacos kg
240----40 Como o exercício pede em minutos, vamos transformar
x----30 3 horas em minutos

Quanto mais sacos, menos areia foi colocada(inversa- 3x60=180 minutos


mente) ଭ)XQFLRQiULRVPLQXWRVଯ
6------------180
20-------------x
As Grandezas são inversamente proporcionais, pois
quanto mais funcionários, menos tempo será gasto.
30x=9600 Vamos inverter os minutos
X=320 ଭ)XQFLRQiULRVPLQXWRVଭ
6------------x

28
MATEMÁTICA

20-------------180 Juros Simples


20x=6.180 Chama-se juros simples a compensação em dinheiro
20x=1040 SHORHPSUpVWLPRGHXPFDSLWDOÀQDQFHLURDXPDWD[DFRP-
X=54 minutos binada, por um prazo determinado, produzida exclusiva-
mente pelo capital inicial.
Em Juros Simples a remuneração pelo capital inicial
aplicado é diretamente proporcional ao seu valor e ao tem-
JUROS SIMPLES E COMPOSTOS. po de aplicação.
A expressão matemática utilizada para o cálculo das
situações envolvendo juros simples é a seguinte:
J = C i n, onde:
Matemática Financeira J = juros
C = capital inicial
A Matemática Financeira possui diversas aplicações i = taxa de juros
no atual sistema econômico. Algumas situações estão pre- n = tempo de aplicação (mês, bimestre, trimestre, se-
VHQWHV QR FRWLGLDQR GDV SHVVRDV FRPR ÀQDQFLDPHQWRV mestre, ano...)
de casa e carros, realizações de empréstimos, compras a Observação importante: a taxa de juros e o tempo de
FUHGLiULRRXFRPFDUWmRGHFUpGLWRDSOLFDo}HVÀQDQFHLUDV aplicação devem ser referentes a um mesmo período. Ou
investimentos em bolsas de valores, entre outras situações. seja, os dois devem estar em meses, bimestres, trimestres,
7RGDVDVPRYLPHQWDo}HVÀQDQFHLUDVVmREDVHDGDVQDHVWL- semestres, anos... O que não pode ocorrer é um estar em
pulação prévia de taxas de juros. Ao realizarmos um em- meses e outro em anos, ou qualquer outra combinação de
préstimo a forma de pagamento é feita através de presta- períodos.
ções mensais acrescidas de juros, isto é, o valor de quitação Dica: Essa fórmula J = C i n, lembra as letras das pala-
do empréstimo é superior ao valor inicial do empréstimo. A vras “JUROS SIMPLES” e facilita a sua memorização.
essa diferença damos o nome de juros. Outro ponto importante é saber que essa fórmula
pode ser trabalhada de várias maneiras para se obter cada
Capital um de seus valores, ou seja, se você souber três valores,
O Capital é o valor aplicado através de alguma opera- poderá conseguir o quarto, ou seja, como exemplo se você
omR ÀQDQFHLUD 7DPEpP FRQKHFLGR FRPR 3ULQFLSDO 9DORU souber o Juros (J), o Capital Inicial (C) e a Taxa (i), poderá
Atual, Valor Presente ou Valor Aplicado. Em inglês usa-se obter o Tempo de aplicação (n). E isso vale para qualquer
3UHVHQW 9DOXH LQGLFDGR SHOD WHFOD 39 QDV FDOFXODGRUDV À- combinação.
nanceiras).
Exemplo
Taxa de juros e Tempo Maria quer comprar uma bolsa que custa R$ 85,00 à
A taxa de juros indica qual remuneração será paga vista. Como não tinha essa quantia no momento e não
ao dinheiro emprestado, para um determinado período. Ela queria perder a oportunidade, aceitou a oferta da loja de
vem normalmente expressa da forma percentual, em segui- pagar duas prestações de R$ 45,00, uma no ato da compra
GDGDHVSHFLÀFDomRGRSHUtRGRGHWHPSRDTXHVHUHIHUH e outra um mês depois. A taxa de juros mensal que a loja
DD DDVLJQLÀFDDRDQR  estava cobrando nessa operação era de:
DW DWVLJQLÀFDDRWULPHVWUH  (A) 5,0%
Outra forma de apresentação da taxa de juros é a (B) 5,9%
unitária, que é igual a taxa percentual dividida por 100, sem (C) 7,5%
o símbolo %: (D) 10,0%
DP DPVLJQLÀFDDRPrV  (E) 12,5%
DT DTVLJQLÀFDDRTXDGULPHVWUH Resposta Letra “e”.

Montante O juros incidiu somente sobre a segunda parcela, pois


Também conhecido como valor acumulado é a soma a primeira foi à vista. Sendo assim, o valor devido seria
do Capital Inicial com o juro produzido em determina- R$40 (85-45) e a parcela a ser paga de R$45.
do tempo. Aplicando a fórmula M = C + J:
Essa fórmula também será amplamente utilizada para 45 = 40 + J
resolver questões. J=5
M=C+J Aplicando a outra fórmula J = C i n:
M = montante 5 = 40 X i X 1
C = capital inicial i = 0,125 = 12,5%
J = juros
M=C+C.i.n
M=C(1+i.n)

29
MATEMÁTICA

Juros Compostos 02. (FUNAPEP - Analista em Gestão Previdenciária-


o juro de cada intervalo de tempo é calculado a partir -FCC/2017) João emprestou a quantia de R$ 23.500,00 a
do saldo no início de correspondente intervalo. Ou seja: o VHXÀOKR5REHUWR7UDWDUDPTXH5REHUWRSDJDULDMXURVVLP-
juro de cada intervalo de tempo é incorporado ao capital ples de 4% ao ano. Roberto pagou esse empréstimo para
inicial e passa a render juros também. seu pai após 3 anos. O valor total dos juros pagos por Ro-
berto foi
Quando usamos juros simples e juros compostos? (A) 3.410,00.
(B) R$ 2.820,00.
A maioria das operações envolvendo dinheiro uti- (C) R$ 2.640,00.
liza juros compostos. Estão incluídas: compras a médio e (D) R$ 3.120,00.
longo prazo, compras com cartão de crédito, empréstimos (E) R$ 1.880,00.
EDQFiULRVDVDSOLFDo}HVÀQDQFHLUDVXVXDLVFRPR&DGHUQHWD
GH3RXSDQoDHDSOLFDo}HVHPIXQGRVGHUHQGDÀ[DHWF5D- 03. (IFBAIANO – Técnico em Contabilidade –
ramente encontramos uso para o regime de juros simples: FCM/2017) 2 PRQWDQWH DFXPXODGR DR ÀQDO GH  PHVHV
é o caso das operações de curtíssimo prazo, e do processo e os juros recebidos a partir de um capital de 10 mil reais,
de desconto simples de duplicatas. com uma taxa de juros de 1% ao mês, pelo regime de capi-
O cálculo do montante é dado por: talização simples, é de
(A) R$ 9.400,00 e R$ 600,00.
(B) R$ 9.420,00 e R$ 615,20.
Exemplo (C) R$ 10.000,00 e R$ 600,00.
Calcule o juro composto que será obtido na aplicação (D) R$ 10.600,00 e R$ 600,00.
de R$25000,00 a 25% ao ano, durante 72 meses (E) R$ 10.615,20 e R$ 615,20.
C=25000
i=25%aa=0,25 04. (CEGAS – Assistente Técnico – IESES/2017) O
i=72 meses=6 anos YDORUGRVMXURVVLPSOHVHPXPDDSOLFDomRÀQDQFHLUDGH
3.000,00 feita por dois trimestres a taxa de 2% ao mês é
igual a:
(A) $ 360,00
(B) $ 240,00
(C) $ 120,00
(D) $ 480,00

05. (IPRESB/SP - Analista de Processos Previdenciá-


M=C+J rios- VUNESP/2017) Um capital foi aplicado a juros sim-
J=95367,50-25000=70367,50 ples, com taxa de 9% ao ano, durante 4 meses. Após esse
período, o montante (capital + juros) resgatado foi de R$
2.018,80. O capital aplicado era de
(A) R$ 2.010,20.
QUESTÕES (B) R$ 2.000,00.
(C) R$ 1.980,00.
01. (TRE/PR – Analista Judiciário – FCC/2017) Uma (D) R$ 1.970,40.
geladeira está sendo vendida nas seguintes condições: (E) R$ 1.960,00.
î3UHoRjYLVWD 5
î&RQGLo}HVDSUD]R HQWUDGDGH5HSDJD-  03(*2 ² 2ÀFLDO GH 3URPRWRULD ² 03(-
mento de uma parcela de R$ 1.484,00 após 60 dias da data GO/2017) Em um investimento no qual foi aplicado o valor
da compra. de R$ 5.000,00, em um ano foi resgatado o valor total de R$
A taxa de juros simples mensal cobrada na venda a 9.200,00. Considerando estes apontamentos e que o rendi-
prazo é de PHQWRVHGHXDMXURVVLPSOHVpYHUGDGHLURDÀUPDUTXHD
(A) 1,06% a.m. taxa mensal foi de:
(B) 2,96% a.m. (A) 1,5%
(C) 0,53% a.m. (B) 2 %
(D) 3,00% a.m. (C) 5,5%
(E) 6,00% a.m. (D) 6%
(E) 7%

30
MATEMÁTICA

07. (UFES – Assistente em Administração – 12. (TRE/PR – Analista Judiciário- FCC/2017) A Cia.
UFES/2017) No regime de juros simples, os juros em cada Escocesa, não tendo recursos para pagar um empréstimo
período de tempo são calculados sobre o capital inicial. Um de R$ 150.000,00 na data do vencimento, fez um acordo
capital inicial C0 foi aplicado a juros simples de 3% ao mês. FRP D LQVWLWXLomR ÀQDQFHLUD FUHGRUD SDUD SDJiOD  GLDV
Se Cn é o montante quando decorridos n meses, o menor após a data do vencimento. Sabendo que a taxa de juros
valor inteiro para n, tal que Cn seja maior que o dobro de FRPSRVWRV FREUDGD SHOD LQVWLWXLomR ÀQDQFHLUD IRL  DR
C0, é mês, o valor pago pela empresa, desprezando-se os centa-
(A) 30 vos, foi, em reais,
(B) 32 (A) 163.909,00.
(C) 34 (B) 163.500,00.
(D) 36 (C) 154.500,00.
(E) 38 (D) 159.135,00.

08. (PREF. DE NITERÓI/RJ – Agente Fazendário – 13. (FUNAPE – Analista em Gestão Previdenciária –
FGV/2016) Para pagamento de boleto com atraso em pe- FCC/2017) O montante de um empréstimo de 4 anos da
UtRGRLQIHULRUDXPPrVFHUWDLQVWLWXLomRÀQDQFHLUDFREUD quantia de R$ 20.000,00, do qual se cobram juros compos-
sobre o valor do boleto, multa de 2% mais 0,4% de juros de tos de 10% ao ano, será igual a
mora por dia de atraso no regime de juros simples. Um bo- (A) R$ 26.000,00.
leto com valor de R$ 500,00 foi pago com 18 dias de atraso. (B) R$ 28.645,00.
O valor total do pagamento foi: (C) R$ 29.282,00.
(A) R$ 542,00; (D) R$ 30.168,00.
(B) R$ 546,00; (E) R$ 28.086,00.
(C) R$ 548,00;
(D) R$ 552,00; 14. (IFBAIANO - Técnico em Contabilidade-
(E) R$ 554,00. FCM/2017) A empresa Good Finance aplicou em uma ren-
GDÀ[DXPFDSLWDOGHPLOUHDLVFRPWD[DGHMXURVFRP-
09. (CASAN – Assistente Administrativo – INSTITUTO postos de 1,5% ao mês, para resgate em 12 meses. O valor
AOCP/2016) Para pagamento um mês após a data da com- UHFHELGRGHMXURVDRÀQDOGRSHUtRGRIRLGH
pra, certa loja cobrava juros de 25%. Se certa mercadoria tem (A) R$ 10.016,00.
preço a prazo igual a R$ 1500,00, o preço à vista era igual a (B) R$ 15.254,24.
(A) R$ 1200,00. (C) R$ 16.361,26.
(B) R$ 1750,00. (D) R$ 18.000,00.
(C) R$ 1000,00. (E) R$ 19.561,82.
(D) R$ 1600,00.
(E) R$ 1250,00. 15. (POLICIA CIENTIFICA – Perito Criminal –
IBFC/2017) Assinale a alternativa correta. Uma empresa
10. (CASAN – Técnico de Laboratório – INSTITUTO recebeu um empréstimo bancário de R$ 120.000,00 por 1
AOCP/2016) A fatura de um certo cartão de crédito cobra ano, pagando o montante de R$ 180.000,00. A taxa anual
juros de 12% ao mês por atraso no pagamento. Se uma de juros desse empréstimo foi de:
fatura de R$750,00 foi paga com um mês de atraso, o valor (A) 0,5% ao ano
pago foi de (B) 5 % ao ano
(A) R$ 970,00. (C) 5,55 % ao ano
(B) R$ 777,00. (D) 150% ao ano
(C) R$ 762,00. (E) 50% ao ano
(D) R$ 800,00.
(E) R$ 840,00.
RESPOSTAS
11. (DPE/PR – Contador – INAZ DO PARÁ/2017) Em
15 de junho de 20xx, Severino restituiu R$ 2.500,00 do seu 01. Resposta: D.
LPSRVWRGHUHQGD&RPRHVWDYDWUDQTXLORÀQDQFHLUDPHQWH J=500+1484-1900=84
UHVROYHXUHDOL]DUXPDDSOLFDomRÀQDQFHLUDSDUDUHWLUDGDHP C=1900-500=1400
15/12/20xx, período que vai realizar as compras de natal. A J=Cin
uma taxa de juros de 3% a.m., qual é o montante do capital, 84=1400.i.2
sabendo-se que a capitalização é mensal: I=0,03=3%
(A) R$ 2.985,13
(B) R$ 2.898,19 02. Resposta: B.
(C) R$ 3.074,68 J=Cin
(D) R$ 2.537,36 J=23500ԫ0,04ԫ3
(E) R$ 2.575,00 J= 2820

31
MATEMÁTICA

03. Resposta: D. 12. Resposta: A.


J=Cin 90 dias=3 meses
J=10000ԫ0,01ԫ6=600 M=C(1+i)t
M=C+J M=150000(1+0,03)3
M=10000+600=10600 M=150000ԫ1,092727=163909,05
Desprezando os centavos: 163909
04. Resposta: A.
2 trimestres=6meses 13. Resposta: C.
J=Cin M=C(1+i)t
J=3000ԫ0,02ԫ6 M=20000(1+0,1)4
J=360 M=20000ԫ1,4641=29282
14. Resposta: E.
05. Resposta: E. J=Cin
4meses=1/3ano J=10000ԫ0,015ԫ12=18000
M=C(1+in)
2018,80=C(1+0,09ԫ1/3) Não, ninguém viu errado.
2018,80=C+0,03C &RPR ÀFDULD PXLWR GLItFLO GH ID]HU VHP FDOFXODGRUD D
1,03C=2018,80 tática é fazer o juro simples, e como sabemos que o com-
C=1960 posto vai dar maior que esse valor, só nos resta a alterna-
tiva E. Você pode se perguntar, e se houver duas alternati-
06. Resposta: E. vas com números maiores? Olha pessoal, não creio que a
M=C(1+in) EDQFDIDUiLVVRHVLPTXHHOHVÀ]HUDPPDLVSDUDXVDULVVR
9200=5000(1+12i) mesmo.
9200=5000+60000i
4200=60000i 15. Resposta: E.
I=0,07=7% M=C(1+i)t
180000=120000(1+i)
07. Resposta: C. 180000=120000+120000i
M=C(1+in) 60000=120000i
Cn=Co(1+0,03n) i=0,5=50%
2Co=Co(1+0,03n)
2=1+0,03n
1=0,03n
N=33,33 PORCENTAGEM E DESCONTO SIMPLES.
Ou seja, maior que 34

08. Resposta: C.
M=C(1+in) Porcentagem é uma fração cujo denominador é 100,
C=500+500x0,02=500+10=510 seu símbolo é (%). Sua utilização está tão disseminada que
M=510(1+0,004x18) a encontramos nos meios de comunicação, nas estatísticas,
M=510(1+0,072)=546,72 em máquinas de calcular, etc.

09. Resposta: A. Os acréscimos e os descontos é importante saber por-


M=C(1+in) que ajuda muito na resolução do exercício.
1500=C(1+0,25x1)
1500=C(1,25) Acréscimo
C=1500/1,25 Se, por exemplo, há um acréscimo de 10% a um deter-
C=1200 minado valor, podemos calcular o novo valor apenas multi-
plicando esse valor por 1,10, que é o fator de multiplicação.
10. Resposta: E. Se o acréscimo for de 20%, multiplicamos por 1,20, e assim
M=C(1+in) por diante. Veja a tabela abaixo:
M=750(1+0,12)
M=750x1,12=840

11. Resposta: A.
D junho a dezembro: 6 meses
M=C(1+i)t
M=2500(1+0,03)6
M=2500ԫ1,194=2985

32
MATEMÁTICA

Acréscimo ou Lucro Fator de Resolução


Multiplicação 45------100%
X-------60%
10% 1,10 X=27
15% 1,15 O menor número de meninas possíveis para ter gripe
é se todos os meninos estiverem gripados, assim apenas 2
20% 1,20 meninas estão.
47% 1,47
67% 1,67

Exemplo: Aumentando 10% no valor de R$10,00 temos: Resposta: C.

QUESTÕES
Desconto
No caso de haver um decréscimo, o fator de multipli- 01. (SAP/SP - Agente de Segurança Penitenciária
cação será: - MSCONCURSOS/2017) Um aparelho de televisão que
Fator de Multiplicação = 1 - taxa de desconto (na custa R$1600,00 estava sendo vendido, numa liquidação,
forma decimal) com um desconto de 40%. Marta queria comprar essa te-
Veja a tabela abaixo: levisão, porém não tinha condições de pagar à vista, e o
vendedor propôs que ela desse um cheque para 15 dias,
Desconto Fator de pagando 10% de juros sobre o valor da venda na liquida-
Multiplicação ção. Ela aceitou e pagou pela televisão o valor de:
(A) R$1120,00
10% 0,90 (B) R$1056,00
25% 0,75 (C) R$960,00
(D) R$864,00
34% 0,66
60% 0,40 02. (TST – Técnico Judiciário – FCC/2017) A equipe de
segurança de um Tribunal conseguia resolver mensalmen-
90% 0,10
te cerca de 35% das ocorrências de dano ao patrimônio
Exemplo: Descontando 10% no valor de R$10,00 te- QDV FHUFDQLDV GHVVH SUpGLR LGHQWLÀFDQGR RV FULPLQRVRV H
mos: os encaminhando às autoridades competentes. Após uma
reestruturação dos procedimentos de segurança, a mes-
ma equipe conseguiu aumentar o percentual de resolução
mensal de ocorrências desse tipo de crime para cerca de
Chamamos de lucro em uma transação comercial de 63%. De acordo com esses dados, com tal reestruturação,
compra e venda a diferença entre o preço de venda e o DHTXLSHGHVHJXUDQoDDXPHQWRXVXDHÀFiFLDQRFRPEDWH
preço de custo. ao dano ao patrimônio em
Lucro=preço de venda -preço de custo (A) 35%.
(B) 28%.
Podemos expressar o lucro na forma de porcentagem (C) 63%.
de duas formas: (D) 41%.
(E) 80%.

(DPE/RR – Analista de Sistemas – FCC/2015) Em sala


de aula com 25 alunos e 20 alunas, 60% desse total está
com gripe. Se x% das meninas dessa sala estão com gripe,
o menor valor possível para x é igual a
(A) 8.
(B) 15.
(C) 10.
(D) 6.
(E) 12.

33
MATEMÁTICA

03. (TST – Técnico Judiciário – FCC/2017) Três ir-  03(*2 ² 2ÀFLDO GH 3URPRWRULD ² 03(-
mãos, André, Beatriz e Clarice, receberam de uma tia he- GO/2017) Paulo, dono de uma livraria, adquiriu em uma
rança constituída pelas seguintes joias: um bracelete de editora um lote de apostilas para concursos, cujo valor uni-
ouro, um colar de pérolas e um par de brincos de diamante. tário original é de R$ 60,00. Por ter cadastro no referido
$WLDHVSHFLÀFRXHPWHVWDPHQWRTXHDVMRLDVQmRGHYHULDP estabelecimento, ele recebeu 30% de desconto na compra.
VHUYHQGLGDVDQWHVGDSDUWLOKDHTXHFDGDXPGHYHULDÀFDU Para revender os materiais, Paulo decidiu acrescentar 30%
FRPXPDGHODVPDVQmRHVSHFLÀFRXTXDOGHYHULDVHUGDGD sobre o valor que pagou por cada apostila. Nestas condi-
a quem. O justo, pensaram os irmãos, seria que cada um ções, qual será o lucro obtido por unidade?
recebesse cerca de 33,3% da herança, mas eles achavam (A) R$ 4,20.
que as joias tinham valores diferentes entre si e, além disso, (B) R$ 5,46.
tinham diferentes opiniões sobre seus valores. Então, deci- (C) R$ 10,70.
diram fazer a partilha do seguinte modo: (D) R$ 12,60.
î ,QLFLDOPHQWH VHP TXH RV GHPDLV YLVVHP FDGD XP (E) R$ 18,00.
deveria escrever em um papel três porcentagens, indican-
do sua avaliação sobre o valor de cada joia com relação ao  03(*2 ² 2ÀFLDO GH 3URPRWRULD ² 03(-
valor total da herança. GO/2017) Joana foi fazer compras. Encontrou um vestido
î $ VHJXLU WRGRV GHYHULDP PRVWUDU DRV GHPDLV VXDV de R$ 150,00 reais. Descobriu que se pagasse à vista teria
avaliações. um desconto de 35%. Depois de muito pensar, Joana pa-
î8PDSDUWLOKDVHULDFRQVLGHUDGDERDVHFDGDXPGHOHV gou à vista o tal vestido. Quanto ela pagou?
recebesse uma joia que avaliou como valendo 33,3% da (A) R$ 120,00 reais
herança toda ou mais. (B) R$ 112,50 reais
As avaliações de cada um dos irmãos a respeito das (C) R$ 127,50 reais
joias foi a seguinte: (D) R$ 97,50 reais
(E) R$ 90 reais

07. (TJ/SP – Escrevente Técnico Judiciário – VU-


NESP/2017) A empresa Alfa Sigma elaborou uma previsão
de receitas trimestrais para 2018. A receita prevista para o
primeiro trimestre é de 180 milhões de reais, valor que é
Assim, uma partilha boa seria se André, Beatriz e Clari- 10% inferior ao da receita prevista para o trimestre seguin-
ce recebessem, respectivamente, te. A receita prevista para o primeiro semestre é 5% inferior
(A) o bracelete, os brincos e o colar. à prevista para o segundo semestre. Nessas condições, é
(B) os brincos, o colar e o bracelete. FRUUHWRDÀUPDUTXHDUHFHLWDPpGLDWULPHVWUDOSUHYLVWDSDUD
(C) o colar, o bracelete e os brincos. 2018 é, em milhões de reais, igual a
(D) o bracelete, o colar e os brincos. (A) 200.
(E) o colar, os brincos e o bracelete. (B) 203.
(C) 195.
04. (UTFPR – Técnico de Tecnologia da Informação (D) 190.
– UTFPR/2017) Um retângulo de medidas desconhecidas (E) 198.
foi alterado. Seu comprimento foi reduzido e passou a ser
2/ 3 do comprimento original e sua largura foi reduzida e 08. (CRM/MG – Técnico em Informática- FUN-
passou a ser 3/ 4 da largura original. DEP/2017) Veja, a seguir, a oferta da loja Magazine Bom
3RGHVH DÀUPDU TXH HP UHODomR j iUHD GR UHWkQJXOR Preço:
original, a área do novo retângulo:
(A) foi aumentada em 50%. Aproveite a Promoção!
(B) foi reduzida em 50%. Forno Micro-ondas
(C) aumentou em 25%. De R$ 720,00
(D) diminuiu 25%. Por apenas R$ 504,00
(E) foi reduzida a 15%.
Nessa oferta, o desconto é de:
(A) 70%.
(B) 50%.
(C) 30%.
(D) 10%.

34
MATEMÁTICA

09 (CODAR – Recepcionista – EXATUS/2016) Consi- 06. Resposta: D.


dere que uma caixa de bombom custava, em novembro, R$ Como teve um desconto de 35%. Pagou 65%do vestido
8,60 e passou a custar, em dezembro, R$ 10,75. O aumento 150ԫ0,65=97,50
no preço dessa caixa de bombom foi de:
(A) 30%. 07. Resposta: C.
(B) 25%. Como a previsão para o primeiro trimestre é de 180
(C) 20%. milhões e é 10% inferior, no segundo trimestre temos uma
(D) 15% previsão de
180-----90%
10. (ANP – Técnico em Regulação de Petróleo e De- x---------100
rivados – CESGRANRIO/2016) Um grande tanque estava x=200
vazio e foi cheio de óleo após receber todo o conteúdo de
12 tanques menores, idênticos e cheios. 200+180=380 milhões para o primeiro semestre
Se a capacidade de cada tanque menor fosse 50% maior 380----95
do que a sua capacidade original, o grande tanque seria x----100
cheio, sem excessos, após receber todo o conteúdo de x=400 milhões
(A) 4 tanques menores
(B) 6 tanques menores Somando os dois semestres: 380+400=780 milhões
(C) 7 tanques menores 780/4trimestres=195 milhões
(D) 8 tanques menores
(E) 10 tanques menores 08. Resposta: C.

RESPOSTAS

01. Resposta:B. Ou seja, ele pagou 70% do produto, o desconto foi de 30%.
Como teve um desconto de 40%, pagou 60% do pro- OBS: muito cuidado nesse tipo de questão, para não
duto. errar conforme a pergunta feita.

1600ԫ0,6=960 09. Resposta: B.


Como vai pagar 10% a mais: 8,6(1+x)=10,75
960ԫ1,1=1056 8,6+8,6x=10,75
8,6x=10,75-8,6
02. Resposta: E. 8,6x=2,15
63/35=1,80 X=0,25=25%
Portanto teve um aumento de 80%.
10. Resposta: D.
03. Resposta: D. PDLRUTXHUGL]HUTXHÀFRX
Clarice obviamente recebeu o brinco. Quantidade de tanque: x
%HDWUL] UHFHEHX R FRODU SRUTXH IRL R ~QLFR TXH ÀFRX $TXDQWLGDGHTXHDXPHQWDULDGHYHÀFDULJXDODWDQ-
acima de 30% e André recebeu o bracelete. ques
1,5x=12
04. Resposta: B. X=8
A=bԫh

Portanto foi reduzida em 50%

05. Resposta: D.
Como ele obteve um desconto de 30%, pagou 70% do
valor:
60ԫ0,7=42
Ele revendeu por:
42ԫ1,3=54,60
Teve um lucro de: 54,60-42=12,60

35
MATEMÁTICA

ANOTAÇÕES

__________________________________________________________________________________________________________

___________________________________________________________________________________________________________

___________________________________________________________________________________________________________

___________________________________________________________________________________________________________

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36
INFORMÁTICA BÁSICA

&RQFHLWRVXWLOL]DomRHFRQÀJXUDomRGHKDUGZDUHHVRIWZDUHHPDPELHQWHGHPLFURLQIRUPiWLFD6LVWHPD2SHUDFLRQDO
:LQGRZV ;3 &RQFHLWRVXWLOL]DomRHFRQÀJXUDomRGHKDUGZDUHHVRIWZDUHHPDPELHQWHGHPLFURLQIRUPiWLFD8VR
GRV UHFXUVRV DPELHQWH GH WUDEDOKR DUTXLYR SDVWDV PDQLSXODomR GH DUTXLYRV IRUPDWDomR ORFDOL]DomR GH DUTXLYRV
OL[HLUDiUHDGHWUDQVIHUrQFLDHEDFNXS 01
0LFURVRIW2඼FH :RUG([FHOH3RZHU3RLQW &RQFHLWRVRUJDQL]DomRXWLOL]DomRFRQÀJXUDomRHXVR
GRVUHFXUVRVJHUHQFLDPHQWRGHDUTXLYRVSDVWDVGLUHWyULRVSODQLOKDVWDEHODVJUiÀFRVIyUPXODVIXQo}HVVXSOHPHQWRV
SURJUDPDVHLPSUHVVmR 
3URWRFRORVVHUYLoRVWHFQRORJLDVIHUUDPHQWDVHDSOLFDWLYRVDVVRFLDGRVj,QWHUQHWHDRFRUUHLRHOHWU{QLFR&RQFHLWRVGRV
SULQFLSDLVQDYHJDGRUHVGD,QWHUQHW 55
&RQFHLWRGHVRIWZDUHOLYUH 60
&RQFHLWRVGHVHJXUDQoDGDLQIRUPDomRDSOLFDGRVD7,&&ySLDGHVHJXUDQoD EDFNXS &RQFHLWRV 64
&RQFHLWRVGHDPELHQWHGH5HGHVGH&RPSXWDGRUHV 
INFORMÁTICA BÁSICA

Prof. Ovidio Lopes da Cruz Netto

'RXWRUHP(QJHQKDULD%LRPpGLFDSHOD8QLYHUVLGDGH0RJLGDV&UX]HV²80&
0HVWUHHP(QJHQKDULD%LRPpGLFDSHOD8QLYHUVLGDGH0RJLGDV&UX]HV²80&
3yV*UDGXDGRHP(QJHQKDULDGH6RIWZDUHSHOD8QLYHUVLGDGH6mR-XGDV7DGHX
3yV*UDGXDGRHP)RUPDomRGH'RFHQWHVSDUDR(QVLQR6XSHULRUSHOD8QLYHUVLGDGH1RYHGH-XOKR
*UDGXDGRHP(QJHQKDULDGD&RPSXWDomRSHOD8QLYHUVLGDGH0RJLGDV&UX]HV²80&

CONCEITOS, UTILIZAÇÃO E CONFIGURAÇÃO DE HARDWARE E SOFTWARE EM


AMBIENTE DE MICROINFORMÁTICA.
SISTEMA OPERACIONAL WINDOWS (XP/7/8).
CONCEITOS, UTILIZAÇÃO E CONFIGURAÇÃO DE HARDWARE E SOFTWARE EM
AMBIENTE DE MICROINFORMÁTICA.
USO DOS RECURSOS, AMBIENTE DE TRABALHO, ARQUIVO, PASTAS,
MANIPULAÇÃO DE ARQUIVOS, FORMATAÇÃO, LOCALIZAÇÃO DE ARQUIVOS,
LIXEIRA, ÁREA DE TRANSFERÊNCIA E BACKUP.

1. &RQFHLWRVHIXQGDPHQWRVEiVLFRVGHLQIRUPiWLFD

$,QIRUPiWLFDpXPPHLRSDUDGLYHUVRVÀQVFRPLVVRDFDEDDWXDQGRHPWRGDVDViUHDVGRFRQKHFLPHQWR$VXDXWLOL]D-
omRSDVVRXDVHUXPGLIHUHQFLDOSDUDSHVVRDVHHPSUHVDVYLVWRTXHRFRQWUROHGDLQIRUPDomRSDVVRXDVHUDOJRIXQGDPHQ-
WDOSDUDVHREWHUPDLRUÁH[LELOLGDGHQRPHUFDGRGHWUDEDOKR/RJRRSURÀVVLRQDOTXHPHOKRULQWHJUDUVXDiUHDGHDWXDomR
FRPDLQIRUPiWLFDDWLQJLUiFRPPDLVUDSLGH]RVVHXVREMHWLYRVHFRQVHTXHQWHPHQWHRVHXVXFHVVRSRULVVRHPTXDVH
WRGRVHGLWDLVGHFRQFXUVRVS~EOLFRVWHPRV,QIRUPiWLFD
1.1. O que é informática?
,QIRUPiWLFDSRGHVHUFRQVLGHUDGDFRPRVLJQLÀFDQGR´LQIRUPDomRDXWRPiWLFDµRXVHMDDXWLOL]DomRGHPpWRGRVHWpF-
QLFDVQRWUDWDPHQWRDXWRPiWLFRGDLQIRUPDomR3DUDWDOpSUHFLVRXPDIHUUDPHQWDDGHTXDGD2FRPSXWDGRU
$SDODYUDLQIRUPiWLFDRULJLQRXVHGDMXQomRGHGXDVRXWUDVSDODYUDVLQIRUPDomRHDXWRPiWLFD(VVHSULQFtSLREiVLFR
GHVFUHYHRSURSyVLWRHVVHQFLDOGDLQIRUPiWLFDWUDEDOKDULQIRUPDo}HVSDUDDWHQGHUDVQHFHVVLGDGHVGRVXVXiULRVGHPDQHLUD
UiSLGDHHÀFLHQWHRXVHMDGHIRUPDDXWRPiWLFDHPXLWDVYH]HVLQVWDQWkQHD
1HVVHFRQWH[WRDWHFQRORJLDGHKDUGZDUHVHVRIWZDUHVpFRQVWDQWHPHQWHDWXDOL]DGDHUHQRYDGDGDQGRRULJHPDHTXL-
SDPHQWRVHOHWU{QLFRVTXHDWHQGHPGHVGHXVXiULRVGRPpVWLFRVDWpJUDQGHVFHQWURVGHWHFQRORJLD

1.2. O que é um computador?


2FRPSXWDGRUpXPDPiTXLQDTXHSURFHVVDGDGRVRULHQWDGRSRUXPFRQMXQWRGHLQVWUXo}HVHGHVWLQDGRDSURGX]LU
UHVXOWDGRVFRPSOHWRVFRPXPPtQLPRGHLQWHUYHQomRKXPDQD(QWUHYiULRVEHQHItFLRVSRGHPRVFLWDU
JUDQGHYHORFLGDGHQRSURFHVVDPHQWRHGLVSRQLELOL]DomRGHLQIRUPDo}HV
SUHFLVmRQRIRUQHFLPHQWRGDVLQIRUPDo}HV
SURSLFLDDUHGXomRGHFXVWRVHPYiULDVDWLYLGDGHV
SUySULRSDUDH[HFXomRGHWDUHIDVUHSHWLWLYDV
&RPRHOHIXQFLRQD"
(PLQIRUPiWLFDHPDLVHVSHFLDOPHQWHHPFRPSXWDGRUHVDRUJDQL]DomREiVLFDGHXPVLVWHPDVHUiQDIRUPDGH

)LJXUD(WDSDVGHXPSURFHVVDPHQWRGHGDGRV

1
INFORMÁTICA BÁSICA

9DPRV REVHUYDU DJRUD DOJXQV SRQWRV IXQGDPHQWDLV FRPDUTXLYRVGRVPDLVGLIHUHQWHVIRUPDWRVGHFRPSUHVVmR


SDUDRHQWHQGLPHQWRGHLQIRUPiWLFDHPFRQFXUVRVS~EOL- WDLVFRPR$&($5-%=&$%*=,62-$5/=+5$57$5
FRV 88(QFRGH =,3 = H = 7DPEpP VXSRUWD DUTXLYRV GH DWp
+DUGZDUHVmRRVFRPSRQHQWHVItVLFRVGRFRPSXWDGRU ELOK}HVGH*LJDE\WHV
RXVHMDWXGRTXHIRUWDQJtYHOHOHpFRPSRVWRSHORVSHUL- Chat p XP WHUPR GD OtQJXD LQJOHVD TXH VH SRGH WUD-
IpULFRVTXHSRGHPVHUGHHQWUDGDVDtGDHQWUDGDVDtGDRX GX]LUFRPR´EDWHSDSRµ FRQYHUVD $SHVDUGHRFRQFHLWR
DSHQDVVDtGDDOpPGD&38 8QLGDGH&HQWUDOGH3URFHVVD- VHUHVWUDQJHLURpEDVWDQWHXWLOL]DGRQRQRVVRLGLRPDSDUD
PHQWR ID]HUUHIHUrQFLDDXPDIHUUDPHQWD RXIyUXP TXHSHUPLWH
6RIWZDUHVmRRVSURJUDPDVTXHSHUPLWHPRIXQFLRQD- FRPXQLFDU SRUHVFULWR HPWHPSRUHDODWUDYpVGD,QWHUQHW
PHQWRHXWLOL]DomRGDPiTXLQD KDUGZDUH pDSDUWHOyJLFD 3ULQFLSDLVFDQDLVSDUDFKDWVVmRRVSRUWDLVFRPR8RO
GRFRPSXWDGRUHSRGHVHUGLYLGLGRHP6LVWHPDV2SHUDFLR- 7HUUD*HDWpPHVPRVRIWZDUHVGHVHUYLoRVPHQVDJHLURV
QDLV$SOLFDWLYRV8WLOLWiULRVRX/LQJXDJHQVGH3URJUDPDomR FRPRR6N\SHSRUH[HPSOR
2SULPHLURVRIWZDUHQHFHVViULRSDUDRIXQFLRQDPHQWR 8PHPDLOKRMHpXPGRVSULQFLSDLVPHLRVGHFRPXQL-
GHXPFRPSXWDGRUpR6LVWHPD2SHUDFLRQDO 6LVWHPD2SH- FDomRSRUH[HPSOR
UDFLRQDO 2VGLIHUHQWHVSURJUDPDVTXHYRFrXWLOL]DHPXP
FRPSXWDGRU FRPRR:RUG([FHO3RZHU3RLQWHWF VmRRV FDQDOGRRYLGLR#JPDLOFRP
DSOLFDWLYRV-iRVXWLOLWiULRVVmRRVSURJUDPDVTXHDX[LOLDP
QD PDQXWHQomR GR FRPSXWDGRU R DQWLYtUXV p R SULQFLSDO 2QGH FDQDOGRRYLGLR p R XVXiULR R DUURED TXHU GL]HU
H[HPSORHSDUDÀQDOL]DUWHPRVDV/LQJXDJHQVGH3URJUD- QDRJPDLOpRVHUYLGRUHRFRPpDWLSDJHP
PDomR TXH VmR SURJUDPDV TXH ID]HP RXWURV SURJUDPDV 3DUD HGLWDUPRV H OHUPRV QRVVDV PHQVDJHQV HOHWU{QLFDV
FRPRR-$9$SRUH[HPSOR HP XP ~QLFR FRPSXWDGRU VHP QHFHVVDULDPHQWH HVWDUPRV
,PSRUWDQWH PHQFLRQDU TXH RV VRIWZDUHV SRGHP VHU FRQHFWDGRVj,QWHUQHWQRPRPHQWRGDFULDomRRXOHLWXUDGR
OLYUHV RX SDJRV QR FDVR GR OLYUH HOH SRVVXL DV VHJXLQWHV HPDLO SRGHPRV XVDU XP SURJUDPD GH FRUUHLR HOHWU{QLFR
FDUDFWHUtVWLFDV ([LVWHPYiULRVGHOHV$OJXQVJUDWXLWRVFRPRR0R]LOOD7KXQ-
x 2XVXiULRSRGHH[HFXWDURVRIWZDUHSDUDTXDOTXHU GHUELUGRXWURVSURSULHWiULRVFRPRR2XWORRN([SUHVV2VGRLV
XVR SURJUDPDV DVVLP FRPR YiULRV RXWURV TXH VHUYHP j PHVPD
x ([LVWHDOLEHUGDGHGHHVWXGDURIXQFLRQDPHQWRGR ÀQDOLGDGH WrP UHFXUVRV VLPLODUHV $SUHVHQWDUHPRV RV UHFXU-
SURJUDPDHGHDGDSWiORjVVXDVQHFHVVLGDGHV VRVGRVSURJUDPDVGHFRUUHLRHOHWU{QLFRDWUDYpVGR2XWORRN
x eSHUPLWLGRUHGLVWULEXLUFySLDV ([SUHVVTXHWDPEpPHVWmRSUHVHQWHVQR0R]LOOD7KXQGHUELUG
x 2XVXiULRWHPDOLEHUGDGHGHPHOKRUDURSURJUD- 8PFRQKHFLPHQWREiVLFRTXHSRGHWRUQDURGLDDGLD
PD H GH WRUQDU DV PRGLÀFDo}HV S~EOLFDV GH PRGR TXH D FRPR2XWORRNPXLWRPDLVVLPSOHVpVREUHRVDWDOKRVGH
FRPXQLGDGHLQWHLUDEHQHÀFLHGDPHOKRULD WHFODGR SDUD D UHDOL]DomR GH GLYHUVDV IXQo}HV GHQWUR GR
(QWUHRVSULQFLSDLVVLVWHPDVRSHUDFLRQDLVSRGHVHGHV- 2XWORRN3DUDYRFrFRPHoDURVVHXVHVWXGRVDQRWHDOJXQV
WDFDU R :LQGRZV 0LFURVRIW  HP VXDV GLIHUHQWHV YHUV}HV DWDOKRV VLPSOHV 3DUD FULDU XP QRYR HPDLO EDVWD DSHUWDU
R 0DFLQWRVK $SSOH  H R /LQX[ VRIWZDUH OLYUH FULDGR SHOR &WUO6KLIW0HSDUDH[FOXLUXPDGHWHUPLQDGDPHQVDJHP
ÀQODQGrV/LQXV7RUYDOGV TXHDSUHVHQWDHQWUHVXDVYHUV}HV DSRVWHQRDWDOKR&WUO'/HYDQGRWXGRLVVRHPFRQVLGHUD-
R8EXQWXR/LQX[(GXFDFLRQDOHQWUHRXWUDV omRLQFOXDRVDWDOKRVGHWHFODGRQDVXDURWLQDGHHVWXGRVH
eRSULQFLSDOVRIWZDUHGRFRPSXWDGRUSRLVSRVVLELOLWD YiSUHSDUDGRSDUDRFRQFXUVRFRPRVSULQFLSDLVQDFDEHoD
TXHWRGRVRVGHPDLVSURJUDPDVRSHUHP 8PDGDVIXQFLRQDOLGDGHVPDLV~WHLVGR2XWORRNSDUDSUR-
$QGURLG p XP 6LVWHPD 2SHUDFLRQDO GHVHQYROYLGR SHOR ÀVVLRQDLVTXHFRPSDUWLOKDPXPDPHVPDiUHDpRFRPSDUWLOKD-
*RRJOHSDUDIXQFLRQDUHPGLVSRVLWLYRVPyYHLVFRPR6PDU- PHQWRGHFDOHQGiULRHQWUHPHPEURVGHXPDPHVPDHTXLSH
WSKRQHVH7DEOHWV6XDGLVWULEXLomRpOLYUHHTXDOTXHUSHVVRD 3RULVVRPHVPRpLPSRUWDQWHTXHYRFrWHQKDRFRQKH-
SRGHWHUDFHVVRDRVHXFyGLJRIRQWHHGHVHQYROYHUDSOLFDWL- FLPHQWR GD WpFQLFD QD KRUD GH ID]HU XPD SURYD GH FRQ-
YRV DSSV SDUDIXQFLRQDUQHVWH6LVWHPD2SHUDFLRQDO FXUVRTXHH[LJHRVFRQKHFLPHQWRVEiVLFRVGHLQIRUPiWLFD
L26pRVLVWHPDRSHUDFLRQDOXWLOL]DGRSHORVDSDUHOKRV SRLV SRU VHU XPD IXQomR EDVWDQWH XWLOL]DGD WHP PDLRUHV
IDEULFDGRVSHOD$SSOHFRPRRL3KRQHHRL3DG FKDQFHVGHDSDUHFHUHPXPDRXPDLVTXHVW}HV
2 FDOHQGiULR p XPD IHUUDPHQWD EDVWDQWH LQWHUHVVDQWH
&RQKHFLPHQWRHXWLOL]DomRGRVSULQFLSDLVVRIWZDUHV GR2XWORRNTXHSHUPLWHTXHRXVXiULRRUJDQL]HGHIRUPD
XWLOLWiULRV FRPSDFWDGRUHVGHDUTXLYRVFKDWFOLHQWHVGH FRPSOHWDDVXDURWLQDFRQVHJXLQGRHQFDL[DUWDUHIDVFRP-
HPDLOVUHSURGXWRUHVGHYtGHRYLVXDOL]DGRUHVGHLPDJHP SURPLVVRV H UHXQL}HV GH PDQHLUD RUJDQL]DGD SRU GLD GH
IRUPDDWHUXPPDLRUFRQWUROHGDVDWLYLGDGHVTXHGHYHP
2V FRPSDFWDGRUHV GH DUTXLYRV VHUYHP SDUD WUDQVIRU- VHUUHDOL]DGDVGXUDQWHRVHXGLDDGLD
PDU XP JUXSR GH DUTXLYRV HP XP ~QLFR DUTXLYR H RFX- 'HVVD IRUPD XPD IXQFLRQDOLGDGH GR 2XWORRN SHUPL-
SDQGRPHQRVPHPyULDÀFRXPXLWRIDPRVRFRPRRWHUPR WHTXHYRFrFRPSDUWLOKHHPGHWDOKHVRVHXFDOHQGiULRRX
]LSDUXPDUTXLYR SDUWH GHOH FRP TXHP YRFr GHVHMDU GH IRUPD D SHUPLWLU
+RMHRSULQFLSDOSURJUDPDpR:,15$5SDUD:LQGRZV TXHRXWUDSHVVRDWDPEpPWHQKDDFHVVRDVXDURWLQDRTXH
LQFOXVLYHFRPVXSRUWHSDUDRXWURVIRUPDWRV&RPSDFWDHP SRGH VHU XPD yWLPD SHGLGD SDUD SURÀVVLRQDLV GHQWUR GH
PpGLDGHDDPDLVTXHRVHXSULQFLSDOFRQFRUUHQWH XPDPHVPDHTXLSHSULQFLSDOPHQWHTXDQGRXPGHWHUPL-
R:LQ=,3:LQ5$5pXPGRV~QLFRVVRIWZDUHVTXHWUDEDOKD QDGRPHPEURHQWUDGHIpULDV

2
INFORMÁTICA BÁSICA

3DUDFRQVHJXLUXWLOL]DUHVVDIXQomREDVWDTXHYRFrHQWUHHP&DOHQGiULRQDDEDLQGLFDGDFRPR3iJLQD,QLFLDO)HLWRLVVR
EDVWDTXHYRFrFOLTXHHP(QYLDU&DOHQGiULRSRU(PDLOTXHYDLID]HUFRPTXHXPDMDQHODVHMDDEHUWDQRVHX2XWORRN
1HVVDMDQHODpTXHYRFrYDLSRGHUHVFROKHUWRGDVDVLQIRUPDo}HVTXHYmRVHUFRPSDUWLOKDGDVFRPTXHPYRFrGHVHMD
GHIRUPDTXHR2XWORRNYDLIRUPXODUXPFDOHQGiULRGHIRUPDVLPSOHVHGHWDOKDGDGHIiFLOYLVXDOL]DomRSDUDTXHPYRFr
GHVHMDHQYLDUXPDPHQVDJHP
1RVGLDVGHKRMHSUDWLFDPHQWHWRGRPXQGRTXHWUDEDOKDGHQWURGHXPDHPSUHVDWHPXPDDVVLQDWXUDSUySULDSDUD
GHL[DURVFRPXQLFDGRVHQYLDGRVSRUHPDLOFRPXPDDSDUrQFLDPDLVSURÀVVLRQDO
'HVVDIRUPDpFRQVLGHUDGRXPFRQKHFLPHQWREiVLFRVDEHUFRPRFULDUDVVLQDWXUDVQR2XWORRNGHIRUPDTXHHVWHFRQ-
WH~GRSRGHVHUFREUDGRHPDOJXPDTXHVWmRGHQWURGHXPFRQFXUVRS~EOLFR
3RULVVRPHVPRYDOHDSHQDLQVHULURWHPDGHQWURGHVHXVHVWXGRVGRFRQWH~GREiVLFRGHLQIRUPiWLFDSDUDDVXDSUH-
SDUDomRSDUDFRQFXUVR$RFRQWUiULRGRTXHPXLWDJHQWHSHQVDDYHUGDGHpTXHWRGRRSURFHVVRGHFULDUXPDDVVLQDWXUDp
EDVWDQWHVLPSOHVGHIRUPDTXHSHUGHUSRQWRVSRUFRQWDGHVVDTXHVWmRHPHVSHFtÀFRpSHUGHUSRQWRVjWRD
3DUDFRQVHJXLUFULDUXPDDVVLQDWXUDQR2XWORRNEDVWDTXHYRFrHQWUHQRPHQX$UTXLYRHEXVTXHSHORERWmRGH2So}HV
/iYRFrYDLHQFRQWUDURERWmRSDUD(PDLOHORJRHPVHJXLGDRERWmRGH$VVLQDWXUDVTXHpRQGHYRFrGHYHFOLFDU)HLWRLVVR
YRFrYDLFRQVHJXLUDGLFLRQDUDVVXDVDVVLQDWXUDVGHPDQHLUDUiSLGDHSUiWLFDVHPPDLRUHVSUREOHPDV
1R2XWORRN([SUHVVSRGHPRVSUHSDUDUXPDPHQVDJHPDWUDYpVGRtFRQH&ULDUHPDLOGHPRQVWUDGRQDÀJXUDDFLPDDR
FOLFDUQHVVDLPDJHPDSDUHFHUiDWHODDVHJXLU

Figura 2: Tela de Envio de E-mail

3DUDGHYHVHUGLJLWDGRRHQGHUHoRHOHWU{QLFRRXRFRQWDWRUHJLVWUDGRQR2XWORRNGRGHVWLQDWiULRGDPHQVDJHP&DP-
SRREULJDWyULR
&FGHYHVHUGLJLWDGRRHQGHUHoRHOHWU{QLFRRXRFRQWDWRUHJLVWUDGRQR2XWORRNGRGHVWLQDWiULRTXHVHUYLUiSDUDWHU
FLrQFLDGHVVHHPDLO
&FR,JXDODR&FSRUpPRVGHVWLQDWiULRVÀFDPRFXOWRV

$VVXQWRFDPSRRQGHVHUiLQVHULGDXPDEUHYHGHVFULomRSRGHQGRUHVHUYDUVHDXPDSDODYUDRXXPDIUDVHVREUHR
FRQWH~GRGDPHQVDJHPeXPFDPSRRSFLRQDOPDVDFRQVHOKiYHOYLVWRTXHDIDOWDGHVHXSUHHQFKLPHQWRSRGHOHYDUR
GHVWLQDWiULRDQmRGDUDGHYLGDLPSRUWkQFLDjPHQVDJHPRXDWpPHVPRGHVFRQVLGHUiOD
&RUSRGDPHQVDJHPORJRDEDL[RGDOLQKDDVVXQWRpHTXLYDOHQWHjIROKDRQGHVHUiGLJLWDGDDPHQVDJHP
$PHQVDJHPDSyVGLJLWDGDSRGHSDVVDUSHODVIRUPDWDo}HVH[LVWHQWHVQDEDUUDGHIRUPDWDomRGR2XWORRN
0R]LOOD7KXQGHUELUGpXPFOLHQWHGHHPDLOHQRWtFLDVRSHQVRXUFHHJUDWXLWRFULDGRSHOD0R]LOOD)RXQGDWLRQ PHVPD
FULDGRUDGR0R]LOOD)LUHIR[ 
:HEPDLOpRQRPHGDGRDXPFOLHQWHGHHPDLOTXHQmRQHFHVVLWDGHLQVWDODomRQRFRPSXWDGRUGRXVXiULRMiTXH
IXQFLRQDFRPRXPDSiJLQDGHLQWHUQHWEDVWDQGRRXVXiULRDFHVVDUDSiJLQDGRVHXSURYHGRUGHHPDLOFRPVHXORJLQH
VHQKD'HVWDIRUPDRXVXiULRJDQKDPRELOLGDGHMiTXHQmRQHFHVVLWDHVWDUQDPiTXLQDHPTXHXPFOLHQWHGHHPDLOHVWi
LQVWDODGRSDUDDFHVVDUVHXHPDLO

3
INFORMÁTICA BÁSICA

$SRSXODUL]DomRGDEDQGDODUJDHGRVVHUYLoRVGHHPDLOFRPJUDQGHFDSDFLGDGHGHDUPD]HQDPHQWRHVWiDXPHQWDQ-
GRDFLUFXODomRGHYtGHRVQD,QWHUQHW2SUREOHPDpTXHDSURIXVmRGHIRUPDWRVGHDUTXLYRVSRGHWRUQDUDH[SHULrQFLD
GHFHSFLRQDQWH
$PDLRULDGHOHVGHSHQGHGHXP~QLFRSURJUDPDSDUDURGDU3RUH[HPSORVHDH[WHQVmRp029YRFrYDLQHFHVVLWDUGR
4XLFN7LPHGD$SSOH2XWURVDOpPGHXPSOD\HUGHYtGHRQHFHVVLWDPGR´FRGHFµDSURSULDGR$FU{QLPRGH´&2GHU'(&R-
GHUµFRGHFpXPDHVSpFLHGHFRPSOHPHQWRTXHGHVFRPSULPHHFRPSULPHRDUTXLYReRFDVRGR03(*TXHURGDQR
:LQGRZV0HGLD3OD\HUGHVGHTXHRFRGHFHVWHMDDWXDOL]DGRHPJHUDODLQVWDODomRpDXWRPiWLFD
&RPRVWUrVSOD\HUVGHPXOWLPtGLDPDLVSRSXODUHV:LQGRZV0HGLD3OD\HU5HDO3OD\HUH4XLFNWLPHYRFrGLÀFLOPHQWH
HQFRQWUDUiSUREOHPDVSDUDURGDUYtGHRVWDQWRRලLQHFRPRSRUVWUHDPLQJ QHVWHFDVRRGRZQORDGHDH[LELomRGRYtGHR
VmRVLPXOWkQHRVFRPRQD797HUUD 
$WXDOPHQWHGHYLGRjHYROXomRGDLQWHUQHWFRPRVPDLVYDULDGRVWLSRVGHSiJLQDVSHVVRDLVHUHGHVVRFLDLVKiXPD
JUDQGHGHPDQGDSRUSURJUDPDVSDUDWUDEDOKDUFRPLPDJHQV(FRPRVHPSUHpHVSHUDGRHPUHVSRVWDDLVVRWDPEpPKi
QRPHUFDGRXPDDPSODJDPDGHIHUUDPHQWDVH[LVWHQWHVTXHID]HPDOJXPWLSRGHWUDWDPHQWRRXFRQYHUVmRGHLPDJHQV
3RUpPPXLWRVGHVWHVSURJUDPDVQmRVmRRTXHVHSRGHFKDPDUGHVLPSOHVHLQWXLWLYRVFDXVDQGRFRQIXVmRHPVHX
XVRRXQDPDQLSXODomRGRVUHFXUVRVH[LVWHQWHV&DVRRTXHYRFrSUHFLVHVHMDDSHQDVXPSURJUDPDSDUDYLVXDOL]DULPDJHQV
HDSOLFDUWUDWDPHQWRVHHIHLWRVVLPSOHVRXPRQWDUDSUHVHQWDo}HVGHVOLGHVpVHPSUHERPGDUXPDFRQIHULGDHPDOJXQV
DSOLFDWLYRVPDLVOHYHVHFRPUHFXUVRVPDLVHQ[XWRVFRPRRVYLVXDOL]DGRUHVGHLPDJHQV
$EDL[RVHJXHXPDVHOHomRGHYLVXDOL]DGRUHVPXLWRVGHOHVWUD]HQGRRVUHFXUVRVPDLVVLPSOHVFRPXQVHIiFHLVGHVH
XWLOL]DUGRVHGLWRUHVSDUDYRFrTXHQmRSUHFLVDGHWDQWRVUHFXUVRVPDVDLQGDDVVLPJRVWDGHGDUXPWUDWDPHQWRHVSHFLDO
SDUDDVVXDVPDLVYDULDGDVLPDJHQV
23LFDVDHVWiFRPXPDYHUVmRFKHLDGHLQRYDo}HVTXHID]GHOHXPDSOLFDWLYRFRPSOHWRSDUDYLVXDOL]DomRGHIRWRVH
LPDJHQV$OpPGLVVRHOHSRVVXLGLYHUVDVIHUUDPHQWDV~WHLVSDUDHGLWDURUJDQL]DUHJHUHQFLDUDUTXLYRVGHLPDJHPGRFRP-
SXWDGRU
$VIHUUDPHQWDVGHHGLomRSRVVXHPRVPpWRGRVPDLVDYDQoDGRVSDUDDXWRPDWL]DURSURFHVVRGHFRUUHomRGHLPDJHQV
1RFDVRGHROKRVYHUPHOKRVSRUH[HPSORRSURJUDPDFRQVHJXHLGHQWLÀFDUHFRUULJLUWRGRVRVROKRVYHUPHOKRVGDIRWR
DXWRPDWLFDPHQWHVHPSUHFLVDUVHOHFLRQDUXPSRUXP$OpPGLVVRpSRVVtYHOFRUWDUHQGLUHLWDUDGLFLRQDUWH[WRVLQVHULUHIHL-
WRVHPXLWRPDLV
8PGRVJUDQGHVGHVWDTXHVGR3LFDVDpVXDSRGHURVDELEOLRWHFDGHLPDJHQV(OHSRVVXLXPVLVWHPDLQWHOLJHQWHGHDU-
PD]HQDPHQWRFDSD]GHÀOWUDULPDJHQVTXHFRQWHQKDPDSHQDVURVWRV$VVLPYRFrFRQVHJXHYLVXDOL]DUDSHQDVDVIRWRVTXH
FRQWpPSHVVRDV
'HSRLVGHWXGRRUJDQL]DGRHPVHXFRPSXWDGRUYRFrSRGHHVFROKHUGLYHUVDVRSo}HVSDUDVDOYDUHRXFRPSDUWLOKDU
VXDVIRWRVHLPDJHQVFRPDPLJRVHSDUHQWHV,VVRSRGHVHUIHLWRJUDYDQGRXP&''9'RXHQYLDQGRYLD:HE2SURJUDPD
SRVVXLLQWHJUDomRFRPR3LFDVD:HERTXDOSRVVLELOLWDHQYLDUXPiOEXPLQWHLURSHODLQWHUQHWHPSRXFRVVHJXQGRV
2 ,UIDQ9LHZ p XP YLVXDOL]DGRU GH LPDJHP PXLWR OHYH H FRP XPD LQWHUIDFH JUiÀFD VLPSOHV SRUpP RWLPL]DGD H IiFLO
GHXWLOL]DUPHVPRSDUDTXHPQmRWHPIDPLOLDULGDGHFRPHVWHWLSRGHSURJUDPD(OHWDPEpPGLVS}HGHDOJXQVUHFXUVRV
VLPSOHVGHHGLWRU&RPHOHpSRVVtYHOID]HURSHUDo}HVFRPRFRSLDUHGHOHWDULPDJHQVDWpRHIHLWRGHUHPRomRGHROKRVYHU-
PHOKRVHPIRWRV2SURJUDPDRIHUHFHDOWHUQDWLYDVSDUDDSOLFDUHIHLWRVFRPRWH[WXUDVHDOWHUDomRGHFRUHVHPVXDLPDJHP
SRUPHLRGHDSHQDVXPFOLTXH
$OpPGLVVRVHPSUHpSRVVtYHODYLVXDOL]DomRGHLPDJHQVSHORSUySULRJHUHQFLDGRUGR:LQGRZV

,GHQWLÀFDomRHPDQLSXODomRGHDUTXLYRV

3DVWDV²VmRHVWUXWXUDVGLJLWDLVFULDGDVSDUDRUJDQL]DUDUTXLYRVtFRQHVRXRXWUDVSDVWDV
$UTXLYRV²VmRUHJLVWURVGLJLWDLVFULDGRVHVDOYRVDWUDYpVGHSURJUDPDVDSOLFDWLYRV3RUH[HPSORTXDQGRDEULPRVD
0LFURVRIW:RUGGLJLWDPRVXPDFDUWDHDVDOYDPRVQRFRPSXWDGRUHVWDPRVFULDQGRXPDUTXLYR
ÌFRQHV²VmRLPDJHQVUHSUHVHQWDWLYDVDVVRFLDGDVDSURJUDPDVDUTXLYRVSDVWDVRXDWDOKRV$VGXDVÀJXUDVPRVWUDGDV
QRVLWHQVDQWHULRUHVVmRtFRQHV2SULPHLURUHSUHVHQWDXPDSDVWDHRVHJXQGRXPDUTXLYRFULDGRQRSURJUDPD([FHO
$WDOKRV²VmRtFRQHVTXHLQGLFDPXPFDPLQKRPDLVFXUWRSDUDDEULUXPSURJUDPDRXDWpPHVPRXPDUTXLYR
&OLFDQGRFRPRERWmRGLUHLWRGRPRXVHVREUHXPHVSDoRYD]LRGDiUHDGHWUDEDOKRWHPRVDVVHJXLQWHVRSo}HVGH
RUJDQL]DomR

4
INFORMÁTICA BÁSICA

)LJXUD32UJDQL]DUtFRQHV

1RPH2UJDQL]DRVtFRQHVSRURUGHPDOIDEpWLFDGHQRPHVSHUPDQHFHQGRLQDOWHUDGRVRVtFRQHVSDGUmRGDiUHDGH
WUDEDOKR
7DPDQKR2UJDQL]DRVtFRQHVSHORVHXWDPDQKRHPE\WHVSHUPDQHFHQGRLQDOWHUDGRVRVtFRQHVSDGUmRGDiUHDGH
WUDEDOKR
7LSR2UJDQL]DRVtFRQHVHPJUXSRVGHWLSRVSRUH[HPSORWRGDVDVSDVWDVÀFDUmRRUGHQDGDVHPVHTXrQFLDGHSRLV
WRGRVRVDUTXLYRVHDVVLPSRUGLDQWHSHUPDQHFHQGRLQDOWHUDGRVRVtFRQHVSDGUmRGDiUHDGHWUDEDOKR
0RGLÀFDGRHP2UJDQL]DRVtFRQHVSHODGDWDGD~OWLPDDOWHUDomRSHUPDQHFHQGRLQDOWHUDGRVRVtFRQHVSDGUmRGDiUHD
GHWUDEDOKR
2UJDQL]DU DXWRPDWLFDPHQWH 1mR SHUPLWH TXH RV tFRQHV VHMDP FRORFDGRV HP TXDOTXHU OXJDU QD iUHD GH WUDEDOKR
4XDQGRDUUDVWDGRVSHORXVXiULRDRVROWDURERWmRHVTXHUGRRtFRQHYROWDUiDRVHXOXJDUSDGUmR
$OLQKDUjJUDGHHVWDEHOHFHXPDJUDGHLQYLVtYHOSDUDDOLQKDPHQWRGRVtFRQHV
0RVWUDUtFRQHVGDiUHDGHWUDEDOKR2FXOWDRXPRVWUDRVtFRQHVFRORFDGRVQDiUHDGHWUDEDOKRLQFOXVLYHRVtFRQHV
SDGUmRFRPR/L[HLUD0HX&RPSXWDGRUH0HXV'RFXPHQWRV
%ORTXHDULWHQVGD:HEQDiUHDGHWUDEDOKR%ORTXHDUHFXUVRVGD,QWHUQHWRXEDL[DGRVHPWHPDVGDZHEHXVDGRVQD
iUHDGHWUDEDOKR
([HFXWDUDVVLVWHQWHSDUDOLPSH]DGDiUHDGHWUDEDOKR
,QLFLDXPDVVLVWHQWHSDUDHOLPLQDUGDiUHDGHWUDEDOKRtFRQHVTXHQmRHVWmRVHQGRXWLOL]DGRV
3DUDDFHVVDUR:LQGRZV([SORUHUEDVWDFOLFDUQRERWmR:LQGRZV7RGRVRV3URJUDPDV$FHVVyULRV:LQGRZV([SORUHU
RXXVDUDWHFODGR:LQGRZV(2:LQGRZV([SORUHUpXPDPELHQWHGR:LQGRZVRQGHSRGHPRVUHDOL]DURJHUHQFLDPHQWR
GHDUTXLYRVHSDVWDV1HOHWHPRVGXDVGLYLV}HVSULQFLSDLVRODGRHVTXHUGRTXHH[LEHDVSDVWDVHGLUHWyULRVHPHVTXHPD
GHKLHUDUTXLDHRODGRGLUHLWRTXHH[LEHRFRQWH~GRGDVSDVWDVHGLUHWyULRVVHOHFLRQDGRVGRODGRHVTXHUGR
4XDQGRFOLFDPRVSRUH[HPSORVREUHXPDSDVWDFRPRERWmRGLUHLWRGRPRXVHpH[LELGRXPPHQXVXVSHQVRFRP
GLYHUVDVRSo}HVGHDo}HVTXHSRGHPVHUUHDOL]DGDV(PDPERVRVODGRV HVTXHUGRHGLUHLWR HVVHSURFHGLPHQWRRFRUUH
PDVGRODGRHVTXHUGRQmRpSRVVtYHOYLVXDOL]DUDRSomR´&ULDUDWDOKRµFRPRpSRVVtYHOREVHUYDUQDVÀJXUDVDVHJXLU

5
INFORMÁTICA BÁSICA

)LJXUD4::LQGRZV([SORUHU²ERWmRGLUHLWR

$ÀJXUDDFLPDPRVWUDDVRSo}HVH[LELGDVQRPHQXVXVSHQVRTXDQGRFOLFDPRVQDSDVWD'2:1/2$'6FRPRERWmR
GLUHLWRGRPRXVHGRODGRHVTXHUGRGR:LQGRZV([SORUHU
1R :LQGRZV ([SORUHU SRGHPRV UHDOL]DU IDFLOPHQWH RSo}HV GH JHUHQFLDPHQWR FRPR FRSLDU UHFRUWDU FRODU H PRYHU
SDVWDVHDUTXLYRV

&RSLDUH&RODUFRQVLVWHHPFULDUXPDFySLDLGrQWLFDGDSDVWDDUTXLYRRXDWDOKRVHOHFLRQDGR3DUDHVVDWDUHIDSRGH-
PRVDGRWDURVVHJXLQWHVSURFHGLPHQWRV
ž 6HOHFLRQHRLWHPGHVHMDGR
ž &OLTXHFRPRERWmRGLUHLWRGRPRXVHHGHSRLVFRPRHVTXHUGRHP´FRSLDUµ6HSUHIHULUSRGHXVDUDVWHFODVGH
DWDOKR&75/&(VVHVSDVVRVFULDUmRXPDFySLDGRDUTXLYRRXSDVWDQDPHPyULD5$0GRFRPSXWDGRUPDVDFySLDDLQGD
QmRHVWDUiHPQHQKXPOXJDUYLVtYHOGRVLVWHPDRSHUDFLRQDO
ž &OLTXHFRPRERWmRGLUHLWRGRPRXVHQRORFDORQGHGHVHMDGHL[DUDFySLDHGHSRLVFRPRHVTXHUGRFOLTXHHP
´FRODUµ7DPEpPSRGHPVHUXVDGDVDVWHFODV&75/9SDUDHIHWLYDURSURFHVVRGHFRODJHP
'HVVDIRUPDWHUHPRVRPHVPRDUTXLYRRXSDVWDHPPDLVGHXPOXJDUQRFRPSXWDGRU

5HFRUWDUH&RODU(VVHSURFHGLPHQWRUHWLUDXPDUTXLYRRXSDVWDGHXPGHWHUPLQDGROXJDUHRFRORFDHPRXWUReFRPR
VHUHFRUWiVVHPRVXPDÀJXUDGHXPDUHYLVWDHDFROiVVHPRVHPXPFDGHUQR2TXHUHFRUWDUPRVÀFDUiDSHQDVHPXPOXJDU
GRFRPSXWDGRU
2VSDVVRVQHFHVViULRVSDUDUHFRUWDUHFRODUVmR
ž 6HOHFLRQHRLWHPGHVHMDGR
ž &OLTXHFRPRERWmRGLUHLWRGRPRXVHHGHSRLVFRPRHVTXHUGRHP´UHFRUWDUµ6HSUHIHULUSRGHXVDUDVWHFODVGH
DWDOKR&75/;(VVHVSDVVRVFULDUmRXPDFySLDGRDUTXLYRRXSDVWDQDPHPyULD5$0GRFRPSXWDGRUPDVDFySLDDLQGD
QmRHVWDUiHPQHQKXPOXJDUYLVtYHOGRVLVWHPDRSHUDFLRQDO
ž &OLTXHFRPRERWmRGLUHLWRGRPRXVHQRORFDORQGHGHVHMDGHL[DUDFySLDHGHSRLVFRPRHVTXHUGRFOLTXHHP
´FRODUµ7DPEpPSRGHPVHUXVDGDVDVWHFODV&75/9SDUDHIHWLYDURSURFHVVRGHFRODJHP

/L[HLUD&RQWpPRVDUTXLYRVHSDVWDVH[FOXtGRVSHORXVXiULR3DUDH[FOXLUPRVDUTXLYRVDWDOKRVHSDVWDVSRGHPRVFOLFDU
FRPRERWmRGLUHLWRGRPRXVHVREUHHOHVHGHSRLVXVDUDRSomR´([FOXLUµ2XWUDIRUPDpFOLFDUXPDYH]VREUHRREMHWR
GHVHMDGRHGHSRLVSUHVVLRQDURERWmRGHOHWHQRWHFODGR(VVHVGRLVSURFHGLPHQWRVHQYLDUmRSDUDOL[HLUDRTXHIRLH[FOXtGR
VHQGRSRVVtYHODUHVWDXUDomRFDVRKDMDQHFHVVLGDGH3DUDUHVWDXUDUSRUH[HPSORXPDUTXLYRHQYLDGRSDUDDOL[HLUDSRGH-
PRVDSyVDEULODUHVWDXUDURTXHGHVHMDUPRV

6
INFORMÁTICA BÁSICA

)LJXUD5: 5HVWDXUDomRGHDUTXLYRVHQYLDGRVSDUDDOL[HLUD

$UHVWDXUDomRGHREMHWRVHQYLDGRVSDUDDOL[HLUDSRGHVHUIHLWDFRPXPFOLTXHFRPRERWmRGLUHLWRGRPRXVHVREUHRLWHPGH-
VHMDGRHGHSRLVRXWURFOLTXHFRPRHVTXHUGRHP´5HVWDXUDUµ,VVRGHYROYHUiDXWRPDWLFDPHQWHRDUTXLYRSDUDVHXORFDOGHRULJHP

2XWUDIRUPDGHUHVWDXUDUpXVDUDRSomR´5HVWDXUDUHVWHLWHPµDSyVVHOHFLRQDURREMHWR

$OJXQVDUTXLYRVHSDVWDVSRUWHUHPXPWDPDQKRPXLWRJUDQGHVmRH[FOXtGRVVHPLUHPDQWHVSDUDD/L[HLUD6HPSUH
TXHDOJRIRUVHUH[FOXtGRDSDUHFHUiXPDPHQVDJHPRXSHUJXQWDQGRVHUHDOPHQWHGHVHMDHQYLDUDTXHOHLWHPSDUDD/L[HLUD
RXDYLVDQGRTXHRTXHIRLVHOHFLRQDGRVHUiSHUPDQHQWHPHQWHH[FOXtGR2XWUDIRUPDGHH[FOXLUGRFXPHQWRVRXSDVWDVVHP
TXHHOHVÀTXHPDUPD]HQDGRVQD/L[HLUDpXVDUDVWHFODVGHDWDOKR6KLIW'HOHWH
1R/LQX[DIRUPDPDLVWUDGLFLRQDOSDUDVHPDQLSXODUDUTXLYRVpFRPRFRPDQGRFKPRGTXHDOWHUDDVSHUPLVV}HVGH
DUTXLYRVRXGLUHWyULRVeXPFRPDQGRSDUDPDQLSXODomRGHDUTXLYRVHGLUHWyULRVTXHPXGDDVSHUPLVV}HVSDUDDFHVVR
jTXHOHVSRUH[HPSORXPGLUHWyULRTXHSRGHULDVHUGHHVFULWDHOHLWXUDSRGHSDVVDUDVHUDSHQDVOHLWXUDLPSHGLQGRTXH
VHXFRQWH~GRVHMDDOWHUDGR

%DFNXSGHDUTXLYRV

2%DFNXSDMXGDDSURWHJHURVGDGRVGHH[FOXVmRDFLGHQWDLVRXDWpPHVPRGHIDOKDVSRUH[HPSORVHRVGDGRVRULJLQDLV
GRGLVFRUtJLGRIRUHPDSDJDGRVRXVXEVWLWXtGRVDFLGHQWDOPHQWHRXVHÀFDUHPLQDFHVVtYHLVGHYLGRDXPGHIHLWRGRGLVFR
UtJLGRYRFrSRGHUiUHVWDXUDUIDFLOPHQWHRVGDGRVXVDQGRDFySLDDUTXLYDGD

4.1. Tipos de Backup


)D]HUXPEDFNXSpVLPSOHV%DVWDFRSLDURVDUTXLYRVTXHYRFrXVDSDUDRXWUROXJDUHSURQWRHVWiIHLWRREDFNXS0DVH
VHHXDOWHUDUXPDUTXLYR"(VHHXH[FOXLUDFLGHQWDOPHQWHXPDUTXLYR"(VHRDUTXLYRDWXDOFRUURPSHX"%HPpDtTXHDFRLVD
FRPHoDDÀFDUPDLVOHJDOeQHVVDKRUDTXHHQWUDPDVHVWUDWpJLDVGHEDFNXS
6HYRFrSHUJXQWDUDDOJXpPTXHQmRpIDPLOLDUL]DGRFRPEDFNXSVDPDLRULDSHQVDUiTXHXPEDFNXSpVRPHQWHXPD
FySLDLGrQWLFDGHWRGRVRVGDGRVGRFRPSXWDGRU(PRXWUDVSDODYUDVVHXPEDFNXSIRLFULDGRQDQRLWHGHWHUoDIHLUDH
QDGDPXGRXQRFRPSXWDGRUGXUDQWHRGLDWRGRQDTXDUWDIHLUDREDFNXSFULDGRQDQRLWHGHTXDUWDVHULDLGrQWLFRjTXHOH
FULDGRQDWHUoD$SHVDUGHVHUSRVVtYHOFRQÀJXUDUEDFNXSVGHVWDPDQHLUDpPDLVSURYiYHOTXHYRFrQmRRIDoD3DUDHQWHQ-
GHUPDLVVREUHHVWHDVVXQWRGHYHPRVSULPHLURHQWHQGHURVWLSRVGLIHUHQWHVGHEDFNXSTXHSRGHPVHUFULDGRV(VWHVVmR
x %DFNXSVFRPSOHWRV
x %DFNXSVLQFUHPHQWDLV
x %DFNXSVGLIHUHQFLDLV
x %DFNXSVGHOWD
2EDFNXSFRPSOHWRpVLPSOHVPHQWHID]HUDFySLDGHWRGRVRVDUTXLYRVSDUDRGLUHWyULRGHGHVWLQR RXSDUDRVGLV-
SRVLWLYRVGHEDFNXSFRUUHVSRQGHQWHV LQGHSHQGHQWHGHYHUV}HVDQWHULRUHVRXGHDOWHUDo}HVQRVDUTXLYRVGHVGHR~OWLPR
EDFNXS(VWHWLSRGHEDFNXSpRWUDGLFLRQDOHDSULPHLUDLGHLDTXHYrPjPHQWHGDVSHVVRDVTXDQGRSHQVDPHPEDFNXS
JXDUGDU72'$6DVLQIRUPDo}HV2XWUDFDUDFWHUtVWLFDGREDFNXSFRPSOHWRpTXHHOHpRSRQWRGHLQtFLRGRVRXWURVPpWRGRV
FLWDGRVDEDL[R7RGRVXVDPHVWHEDFNXSSDUDDVVLQDODUDVDOWHUDo}HVTXHGHYHUmRVHUVDOYDVHPFDGDXPGRVPpWRGRV
(VWHWLSRFRQVLVWHQREDFNXSGHWRGRVRVDUTXLYRVSDUDDPtGLDGHEDFNXS&RQIRUPHPHQFLRQDGRDQWHULRUPHQWHVHRV
GDGRVVHQGRFRSLDGRVQXQFDPXGDPFDGDEDFNXSFRPSOHWRVHUiLJXDODRVRXWURV(VWDVLPLODULGDGHRFRUUHGHYLGRDRIDWR
TXHXPEDFNXSFRPSOHWRQmRYHULÀFDVHRDUTXLYRIRLDOWHUDGRGHVGHR~OWLPREDFNXSFRSLDWXGRLQGLVFULPLQDGDPHQWH

7
INFORMÁTICA BÁSICA

SDUDDPtGLDGHEDFNXSWHQGRPRGLÀFDo}HVRXQmR(VWD 2DUPD]HQDPHQWRGHYHVHUVHPSUHOHYDGRHPFRQ-
pDUD]mRSHODTXDORVEDFNXSVFRPSOHWRVQmRVmRIHLWRVR VLGHUDomR RQGH R DGPLQLVWUDGRU GHVVHV EDFNXSV GHYH
WHPSR WRGR7RGRV RV DUTXLYRVVHULDP JUDYDGRVQDPtGLD VH SUHRFXSDU HP HQFRQWUDU XP HTXLOtEULR TXH DWHQGD
GH EDFNXS ,VWR VLJQLÀFD TXH XPD JUDQGH SDUWH GD PtGLD DGHTXDGDPHQWH jV QHFHVVLGDGHV GH WRGRV H WDPEpP
GHEDFNXSpXVDGDPHVPRTXHQDGDWHQKDVLGRDOWHUDGR DVVHJXUDU TXH RV EDFNXSV HVWHMDP GLVSRQtYHLV SDUD D
)D]HU EDFNXS GH  JLJDE\WHV GH GDGRV WRGDV DV QRLWHV SLRUGDVVLWXDo}HV
TXDQGRWDOYH]JLJDE\WHVGHGDGRVIRUDPDOWHUDGRVQmR $SyVWRGDVDVWpFQLFDVGHEDFNXSVHVWDUHPHIHWLYD-
pXPDERDSUiWLFDSRUHVWHPRWLYRRVEDFNXSVLQFUHPHQ- GDV GHYHVH JDUDQWLU RV WHVWHV SDUD TXH FRP R SDVVDU
WDLVIRUDPFULDGRV GRWHPSRQmRILTXHPLOHJtYHLV
-i RV EDFNXSV LQFUHPHQWDLV SULPHLUR YHULÀFDP VH R
KRUiULRGHDOWHUDomRGHXPDUTXLYRpPDLVUHFHQWHTXHR 4.3. Recomendações para proteger seus backups
KRUiULR GH VHX ~OWLPR EDFNXS SRU H[HPSOR Mi DWXHL HP
XPD ,QVWLWXLomR RQGH WRGRV RV EDFNXSV HUDP SURJUDPD- )D]HUEDFNXSVpXPDH[FHOHQWHSUiWLFDGHVHJXUDQ-
GRVSDUDDTXDUWDIHLUD oDEiVLFD$JRUDOKHGDPRVFRQVHOKRVVLPSOHVSDUDTXH
$ YDQWDJHP SULQFLSDO HP XVDU EDFNXSV LQFUHPHQWDLV YRFrHVWHMDDVDOYRQRGLDHPTXHSUHFLVDUGHOHV
p TXH URGDP PDLV UiSLGR TXH RV EDFNXSV FRPSOHWRV $  7HQKD VHXV EDFNXSV IRUD GR 3& HP RXWUR HVFUL-
SULQFLSDO GHVYDQWDJHP GRV EDFNXSV LQFUHPHQWDLV p TXH WyULR H VH IRU SRVVtYHO HP DOJXP UHFLSLHQWH j SURYD
SDUD UHVWDXUDU XP GHWHUPLQDGR DUTXLYR SRGH VHU QHFHV- GH LQFrQGLRV FRPR RV FRIUHV RQGH YRFr JXDUGD VHXV
ViULR SURFXUDU HP XP RX PDLV EDFNXSV LQFUHPHQWDLV DWp GRFXPHQWRVHYDORUHVLPSRUWDQWHV
HQFRQWUDURDUTXLYR3DUDUHVWDXUDUXPVLVWHPDGHDUTXLYR )DoDPDLVGHXPDFySLDGDVXDLQIRUPDomRHDV
FRPSOHWRpQHFHVViULRUHVWDXUDUR~OWLPREDFNXSFRPSOHWR PDQWHQKDHPOXJDUHVVHSDUDGRV
HWRGRVRVEDFNXSVLQFUHPHQWDLVVXEVHTXHQWHV1XPDWHQ- (VWDEHOHoDXPDLGDGHPi[LPDSDUDVHXVEDFNXSV
WDWLYDGHGLPLQXLUDQHFHVVLGDGHGHSURFXUDUHPWRGRVRV p PHOKRU FRPSULPLU RV DUTXLYRV TXH Mi VHMDP PXLWR
EDFNXSVLQFUHPHQWDLVIRLLPSOHPHQWDGDXPDWiWLFDOLJHLUD- DQWLJRV TXDVHWRGRVRVSURJUDPDVGHEDFNXSFRQWDP
PHQWHGLIHUHQWH(VWDpFRQKHFLGDFRPREDFNXSGLIHUHQFLDO FRP HVVD RSomR  DVVLP YRFr QmR GHVSHUGLoD HVSDoR
2VEDFNXSVGLIHUHQFLDLVWDPEpPVyFRSLDDUTXLYRVDO- ~WLO
WHUDGRV GHVGH R ~OWLPR EDFNXS PDV H[LVWH XPD GLIHUHQ- 3URWHMDVHXVEDFNXSVFRPXPDVHQKDGHPDQHL-
oDHOHPDSHLDDVDOWHUDo}HVHPUHODomRDR~OWLPREDFNXS UDTXHVXDLQIRUPDomRILTXHFULSWRJUDIDGDRVXILFLHQWH
FRPSOHWRLPSRUWDQWHPHQFLRQDUTXHHVVDWpFQLFDRFDVLR- SDUD TXH QLQJXpP PDLV SRVVD DFHVViOD 6H VXD LQIRU-
QDRDXPHQWRSURJUHVVLYRGRWDPDQKRGRDUTXLYR PDomR p LPSRUWDQWH SDUD VHXV HQWHV TXHULGRV LPSOH-
2VEDFNXSVGHOWDVHPSUHDUPD]HQDDGLIHUHQoDHQWUH PHQWHDOJXPDIRUPDSDUDTXHHOHVSRVVDPVDEHUDVH-
DVYHUV}HVFRUUHQWHVHDQWHULRUHVGRVDUTXLYRVFRPHoDQ- QKDVHYRFrQmRHVWLYHUSUHVHQWH
GRDSDUWLUGHXPEDFNXSFRPSOHWRHDSDUWLUGDtDFDGD
QRYREDFNXSVmRFRSLDGRVVRPHQWHRVDUTXLYRVTXHIRUDP &RQFHLWRVEiVLFRVGH+DUGZDUH 3ODFDPmHPH-
DOWHUDGRVHQTXDQWRVmRFULDGRVKDUGOLQNVSDUDRVDUTXLYRV PyULDVSURFHVVDGRUHV &38 HGLVFRGHDUPD]HQDPHQ-
TXHQmRIRUDPDOWHUDGRVGHVGHR~OWLPREDFNXS(VWDpD WR+'V&'VH'9'V
WpFQLFDXWLOL]DGDSHOD7LPH0DFKLQHGD$SSOHHSRUIHUUD- 2V JDELQHWHV VmR GRWDGRV GH IRQWHV GH DOLPHQWD-
PHQWDVFRPRRUV\QF omRGHHQHUJLDHOpWULFDERWmRGHOLJDUHGHVOLJDUERWmR
GHUHVHWEDLDVSDUDHQFDL[HGHGULYHVGH'9'&'+'
4.2. Mídias VDtGDVGHYHQWLODomRHSDLQHOWUDVHLURFRPUHFRUWHVSDUD
$ÀWDIRLRSULPHLURPHLRGHDUPD]HQDPHQWRGHGDGRV HQFDL[HGHSODFDVFRPRSODFDPmHSODFDGHVRPYtGHR
UHPRYtYHODPSODPHQWHXWLOL]DGR7HPRVEHQHItFLRVGHFXVWR UHGHFDGDYH]PDLVFRPVDtGDV86%VHRXWUDV
EDL[R H XPD FDSDFLGDGH UD]RDYHOPHQWH ERD GH DUPD]HQD- 1R IXQGR GR JDELQHWH H[LVWH XPD SODFD GH PHWDO
PHQWR(QWUHWDQWRDÀWDWHPDOJXPDVGHVYDQWDJHQV(ODHVWi RQGHVHUiIL[DGDDSODFDPmH3HORVIXURVQHVVDSODFDp
VXMHLWDDRGHVJDVWHHRDFHVVRDRVGDGRVQDÀWDpVHTXHQ- SRVVtYHOYHULILFDUVHVHUiSRVVtYHORXQmRIL[DUGHWHUPL-
FLDO SRU QDWXUH]D (VWHV IDWRUHV VLJQLÀFDP TXH p QHFHVViULR QDGDSODFDPmHHPXPJDELQHWHSRLVHOHVWrPTXHVHU
PDQWHURUHJLVWURGRXVRGDVÀWDV DSRVHQWiODVDRDWLQJLUHP SURSRUFLRQDLVDRVIXURVHQFRQWUDGRVQDSODFDPmHSDUD
RÀPGHVXDVYLGDV~WHLV HWDPEpPTXHDSURFXUDSRUXP SDUDIXViODRXHQFDL[iODQRJDELQHWH
DUTXLYRHVSHFtÀFRQDVÀWDVSRGHVHUXPDWDUHIDORQJD 3ODFDPmHpDSODFDSULQFLSDOIRUPDGDSRUXPFRQ-
8OWLPDPHQWHRVGULYHVGHGLVFRQXQFDVHULDPXVDGRV MXQWRGHFLUFXLWRVLQWHJUDGRV ´FKLSVHW´ TXHUHFRQKHFH
FRPR XP PHLR GH EDFNXS 1R HQWDQWR RV SUHoRV GH DU- HJHUHQFLDRIXQFLRQDPHQWRGRVGHPDLVFRPSRQHQWHV
PD]HQDPHQWR FDtUDP D XP SRQWR TXH HP DOJXQV FDVRV GRFRPSXWDGRU
XVDU GULYHV GH GLVFR SDUD DUPD]HQDPHQWR GH EDFNXS ID] 6HRSURFHVVDGRUSRGHVHUFRQVLGHUDGRR´FpUHEURµ
VHQWLGR$UD]mRSULQFLSDOSDUDXVDUGULYHVGHGLVFRFRPR GR FRPSXWDGRU D SODFDPmH GR LQJOrV PRWKHUERDUG 
XP PHLR GH EDFNXS p D YHORFLGDGH 1mR Ki XP PHLR GH UHSUHVHQWDDHVSLQKDGRUVDOLQWHUOLJDQGRRVGHPDLVSH-
DUPD]HQDPHQWRHPPDVVDPDLVUiSLGR$YHORFLGDGHSRGH ULIpULFRVDRSURFHVVDGRU
VHUXPIDWRUFUtWLFRTXDQGRDMDQHODGHEDFNXSGRVHXFHQ- 2GLVFRUtJLGRGRLQJOrVhard diskWDPEpPFRQKH-
WURGHGDGRVpFXUWDHDTXDQWLGDGHGHGDGRVDVHUHPFR- FLGRFRPR+'VHUYHFRPRXQLGDGHGHDUPD]HQDPHQWR
SLDGRVpJUDQGH SHUPDQHQWHJXDUGDQGRGDGRVHSURJUDPDV

8
INFORMÁTICA BÁSICA

(OHDUPD]HQDRVGDGRVHPGLVFRVPDJQpWLFRVTXHPDQWrPDJUDYDomRSRUYiULRVDQRVVHQHFHVViULR
(VVHVGLVFRVJLUDPDXPDDOWDYHORFLGDGHHWHPVHXVGDGRVJUDYDGRVRXDFHVVDGRVSRUXPEUDoRPyYHOFRPSRVWRSRU
XPFRQMXQWRGHFDEHoDVGHOHLWXUDFDSD]HVGHJUDYDURXDFHVVDURVGDGRVHPTXDOTXHUSRVLomRQRVGLVFRV
'HVVDIRUPDRVFRPSXWDGRUHVGLJLWDLV TXHWUDEDOKDPFRPYDORUHVGLVFUHWRV VmRWRWDOPHQWHELQiULRV7RGDLQIRUPDomR
LQWURGX]LGDHPXPFRPSXWDGRUpFRQYHUWLGDSDUDDIRUPDELQiULDDWUDYpVGRHPSUHJRGHXPFyGLJRTXDOTXHUGHDUPD-
]HQDPHQWRFRPRYHUHPRVPDLVDGLDQWH
$PHQRUXQLGDGHGHLQIRUPDomRDUPD]HQiYHOHPXPFRPSXWDGRUpRDOJDULVPRELQiULRRXGtJLWRELQiULRFRQKHFLGR
FRPRELW FRQWUDomRGDVSDODYUDVLQJOHVDVELQDU\GLJLW 2ELWSRGHWHUHQWmRVRPHQWHGRLVYDORUHVH
(YLGHQWHPHQWHFRPSRVVLELOLGDGHVWmROLPLWDGDVRELWSRXFRSRGHUHSUHVHQWDULVRODGDPHQWHSRUHVVDUD]mRDVLQIRU-
PDo}HVPDQLSXODGDVSRUXPFRPSXWDGRUVmRFRGLÀFDGDVHPJUXSRVRUGHQDGRVGHELWVGHPRGRDWHUHPXPVLJQLÀFDGR
~WLO
2PHQRUJUXSRRUGHQDGRGHELWVUHSUHVHQWDQGRXPDLQIRUPDomR~WLOHLQWHOLJtYHOSDUDRVHUKXPDQRpRE\WH OHLDVH
´EDLWHµ 
&RPRRVSULQFLSDLVFyGLJRVGHUHSUHVHQWDomRGHFDUDFWHUHVXWLOL]DPJUXSRVGHRLWRELWVSRUFDUDFWHURVFRQFHLWRVGH
E\WHHFDUDFWHUWRUQDPVHVHPHOKDQWHVHDVSDODYUDVTXDVHVLQ{QLPDV
eFRVWXPHQRPHUFDGRFRQVWUXtUHPPHPyULDVFXMRDFHVVRDUPD]HQDPHQWRHUHFXSHUDomRGHLQIRUPDo}HVVmRHIHWXD-
GRVE\WHDE\WH3RUHVVDUD]mRHPDQ~QFLRVGHFRPSXWDGRUHVPHQFLRQDVHTXHHOHSRVVXL´PHJDE\WHVGHPHPyULDµ
SRUH[HPSORQDUHDOLGDGHHPIDFHGHVVHFRVWXPHTXDVHVHPSUHRWHUPRE\WHpRPLWLGRSRUMiVXEHQWHQGHUHVVHYDORU
3DUDHQWHQGHUPHOKRUHVVDVXQLGDGHVGHPHPyULDVYHMDDLPDJHPDEDL[R

Figura 6: Unidade de medida de memórias

(PUHVXPRDFDGDGHJUDXTXHYRFrGHVFHQD)LJXUDpVyYRFrGLYLGLUSRUHDFDGDGHJUDXTXHYRFrVREHEDVWD
PXOWLSOLFDUSRU9HMDPRVGRLVH[HPSORVDEDL[R

7UDQVIRUPDUJLJDE\WHVHPNLORE\WHV 7UDQVIRUPDUNLORE\WHVHPWHUDE\WHV
  PHJDE\WHV  PHJDE\WHV
  NLORE\WHV  JLJDE\WHV
 WHUDE\WHV

86%pDEUHYLDomRGH´8QLYHUVDO6HULDO%XVµeDSRUWDGHHQWUDGDPDLVXVDGDDWXDOPHQWH
$OpPGHVHUXVDGRSDUDDFRQH[mRGHWRGRRWLSRGHGLVSRVLWLYRVHOHIRUQHFHXPDSHTXHQDTXDQWLGDGHGHHQHUJLD3RU
LVVRSHUPLWHTXHRVFRQHFWRUHV86%VHMDPXVDGRVSRUFDUUHJDGRUHVOX]HVYHQWLODGRUHVHRXWURVHTXLSDPHQWRV

$IRQWHGHHQHUJLDGRFRPSXWDGRURXHPLQJOrVpUHVSRQViYHOSRUFRQYHUWHUDYROWDJHPGDHQHUJLDHOpWULFDTXHFKHJD
SHODVWRPDGDVHPYROWDJHQVPHQRUHVFDSD]HVGHVHUVXSRUWDGDVSHORVFRPSRQHQWHVGRFRPSXWDGRU

0RQLWRUGHYtGHR
1RUPDOPHQWHXPGLVSRVLWLYRTXHDSUHVHQWDLQIRUPDo}HVQDWHODGH/&'FRPRXPWHOHYLVRUDWXDO
2XWURV PRQLWRUHV VmR VHQVtYHLV DR WRTXH FKDPDGRV GH WRXFKVFUHHQ  RQGH SRGHPRV HVFROKHU RSo}HV WRFDQGR HP
ERW}HVYLUWXDLVDSUHVHQWDGRVQDWHOD

,PSUHVVRUD
0XLWRSRSXODUHFRQKHFLGDSRUSURGX]LULQIRUPDo}HVLPSUHVVDVHPSDSHO
$WXDOPHQWHH[LVWHPHTXLSDPHQWRVFKDPDGRVLPSUHVVRUDVPXOWLIXQFLRQDLVTXHFRPSRUWDPLPSUHVVRUDVFDQQHUHIR-
WRFRSLDGRUDVQXPVyHTXLSDPHQWR

9
INFORMÁTICA BÁSICA

3HQGULYHpDPtGLDSRUWiWLOPDLVXWLOL]DGDSHORVXVXi- 5,6&VmRDUTXLWHWXUDVGHFDUJDDUPD]HQDPHQWRHQ-
ULRVGHFRPSXWDGRUHVDWXDOPHQWH TXDQWR TXH D PDLRU SDUWH GDV DUTXLWHWXUDV &,6& SHUPLWH
(OHQmRSUHFLVDUUHFDUUHJDUHQHUJLDSDUDPDQWHURVGD- TXHRXWUDVRSHUDo}HVWDPEpPIDoDPUHIHUrQFLDjPHPyULD
GRVDUPD]HQDGRV,VVRRWRUQDVHJXURHHVWiYHODRFRQWUi- 3RVVXHPXPFORFNLQWHUQRGHVLQFURQL]DomRTXHGHÀQH
ULRGRVDQWLJRVGLVTXHWHVeXWLOL]DGRDWUDYpVGHXPDSRUWD DYHORFLGDGHFRPTXHRSURFHVVDPHQWRRFRUUH(VVDYHOR-
86% 8QLYHUVDO6HULDO%XV  FLGDGHpPHGLGDHP+HUW]6HJXQGR$PLJR  
(PXPFRPSXWDGRUDYHORFLGDGHGRFORFNVHUHIHUHDR
&DUW}HVGHPHPyULDVmREDVHDGRVQDWHFQRORJLDÁDVK Q~PHURGHSXOVRVSRUVHJXQGRJHUDGRVSRUXPRVFLODGRU
VHPHOKDQWHDRTXHRFRUUHFRPDPHPyULD5$0GRFRP- GLVSRVLWLYR HOHWU{QLFR TXH JHUD VLQDLV  TXH GHWHUPLQD R
SXWDGRU H[LVWH XPD JUDQGH YDULHGDGH GH IRUPDWR GHVVHV WHPSRQHFHVViULRSDUDRSURFHVVDGRUH[HFXWDUXPDLQVWUX-
FDUW}HV omR$VVLPSDUDDYDOLDUDSHUIRUPDQFHGHXPSURFHVVDGRU
6mRPXLWRXWLOL]DGRVSULQFLSDOPHQWHHPFkPHUDVIRWR- PHGLPRVDTXDQWLGDGHGHSXOVRVJHUDGRVHPVHJXQGRH
JUiÀFDVHWHOHIRQHVFHOXODUHV3RGHPVHUXWLOL]DGRVWDPEpP SDUDWDQWRXWLOL]DPRVXPDXQLGDGHGHPHGLGDGHIUHTXrQ-
HPPLFURFRPSXWDGRUHV FLDR+HUW]

%,26pRBasic Input/Output SystemRX6LVWHPD%iVLFR


GH(QWUDGDH6DtGDWUDWDVHGHXPPHFDQLVPRUHVSRQViYHO
SRU DOJXPDV DWLYLGDGHV FRQVLGHUDGDV FRUULTXHLUDV HP XP
FRPSXWDGRUPDVTXHVmRGHVXPDLPSRUWkQFLDSDUDRFRU-
UHWRIXQFLRQDPHQWRGHXPDPiTXLQD
6H D %,26 SDUD GH IXQFLRQDU R 3& WDPEpP SDUD $R
LQLFLDUR3&D%,26ID]XPDYDUUHGXUDSDUDGHWHFWDUHLGHQ-
WLÀFDU WRGRV RV FRPSRQHQWHV GH KDUGZDUH FRQHFWDGRV j
PiTXLQD
6yGHSRLVGHWRGRHVVHSURFHVVRGHLGHQWLÀFDomRpTXH
D %,26 SDVVD R FRQWUROH SDUD R VLVWHPD RSHUDFLRQDO H R
ERRWDFRQWHFHGHYHUGDGH

'LIHUHQWHPHQWHGDPHPyULD5$0DVPHPyULDV520 )LJXUD7(VTXHPD3URFHVVDGRU
5HDG 2QO\ 0HPRU\ ² 0HPyULD 6RPHQWH GH /HLWXUD  QmR
VmRYROiWHLVPDQWHQGRRVGDGRVJUDYDGRVDSyVRGHVOLJD- 1DSODFDPmHVmRFRQHFWDGRVRXWURVWLSRVGHSODFDV
PHQWRGRFRPSXWDGRU FRP VHXV FLUFXLWRV TXH UHFHEHP H WUDQVPLWH GDGRV SDUD
$VSULPHLUDV520QmRSHUPLWLDPDUHJUDYDomRGHVHX GHVHPSHQKDU WDUHIDV FRPR HPLVVmR GH iXGLR FRQH[mR j
FRQWH~GR$WXDOPHQWHH[LVWHPYDULDo}HVTXHSRVVLELOLWDP ,QWHUQHWHDRXWURVFRPSXWDGRUHVHFRPRQmRSRGHULDIDO-
DUHJUDYDomRGRVGDGRVSRUPHLRGHHTXLSDPHQWRVHVSH- WDUSRVVLELOLWDUDVDtGDGHLPDJHQVQRPRQLWRU
FLDLV(VVDVPHPyULDVVmRXWLOL]DGDVSDUDRDUPD]HQDPHQWR (VVDVSODFDVPXLWDVYH]HVSRGHPWHUWRGRVHXKDUG-
GR%,26 ZDUH UHGX]LGR D FKLSV FRQHFWDGRV GLUHWDPHQWH QD SODFD
PmHXWLOL]DQGRWRGRVRVRXWURVUHFXUVRVQHFHVViULRVTXH
2 SURFHVVDGRU TXH p XPD SHoD GH FRPSXWDGRU TXH QmRHVWmRLPSOHPHQWDGRVQHVVHVFKLSVGDSUySULDPR-
FRQWpPLQVWUXo}HVSDUDUHDOL]DUWDUHIDVOyJLFDVHPDWHPi- WKHUERDUG*HUDOPHQWHHVVHIDWRLPSOLFDQDUHGXomRGDYH-
WLFDV2SURFHVVDGRUpHQFDL[DGRQDSODFDPmHDWUDYpVGR ORFLGDGHPDVKRMHHVVDUHGXomRpSRXFRFRQVLGHUDGDXPD
VRFNHWHOHTXHSURFHVVDWRGDVDVLQIRUPDo}HVGRFRPSX- YH]TXHpDFHLWiYHOSDUDDPDLRULDGRVXVXiULRV
WDGRUVXDYHORFLGDGHpPHGLGDHP+HUW]HRVIDEULFDQWHV 1RHQWDQWRTXDQGRVHSUHWHQGHWHUPDLRUSRWrQFLDGH
PDLVIDPRVRVVmR,QWHOH$0' VRPPHOKRUTXDOLGDGHHDWpDFHOHUDomRJUiÀFDGHLPDJHQV
2 SURFHVVDGRU GR FRPSXWDGRU RX &38 ² 8QLGDGH HXPDUHGHPDLVYHOR]DRSomRHVFROKLGDVmRDVSODFDVRර
&HQWUDOGH3URFHVVDPHQWR pXPDGDVSDUWHVSULQFLSDLVGR ERDUG9DPRVFRQKHFHUPDLVVREUHHVVHWHUPRHVREUHDV
KDUGZDUH GR FRPSXWDGRU H p UHVSRQViYHO SHORV FiOFXORV SODFDVGHYtGHRVRPHUHGH
H[HFXomRGHWDUHIDVHSURFHVVDPHQWRGHGDGRV 3ODFDVGHYtGHRVmRKDUGZDUHVHVSHFtÀFRVSDUDWUDED-
&RQWpPXPFRQMXQWRGHUHVWULWRVGHFpOXODVGHPHPy- OKDUHSURMHWDUDLPDJHPH[LELGDQRPRQLWRU(VVDVSODFDV
ULDFKDPDGRVUHJLVWUDGRUHVTXHSRGHPVHUOLGRVHHVFULWRV SRGHP VHU RQERDUG RX VHMD FRP FKLSVHW HPEXWLGR QD
PXLWR PDLV UDSLGDPHQWH TXH HP RXWURV GLVSRVLWLYRV GH SODFD PmH RX Rර ERDUG FRQHFWDGDV HP VORWV SUHVHQWHV
PHPyULD2VUHJLVWUDGRUHVVmRXQLGDGHVGHPHPyULDTXH QD SODFD PmH 6mR FRQVLGHUDGRV GLVSRVLWLYRV GH VDtGD GH
UHSUHVHQWDPRPHLRPDLVFDURHUiSLGRGHDUPD]HQDPHQWR GDGRVSRLVPRVWUDPDRXVXiULRQDIRUPDGHLPDJHQVR
GHGDGRV3RULVVRVmRXVDGRVHPSHTXHQDVTXDQWLGDGHV UHVXOWDGRGRSURFHVVDPHQWRGHYiULRVRXWURVGDGRV
QRVSURFHVVDGRUHV 9RFrMiGHYHWHUYLVWRSODFDVGHYtGHRFRPHVSHFLÀFD-
(PUHODomRDVXDDUTXLWHWXUDVHGHVWDFDPRVPRGHORV o}HV[[[HDVVLPSRUGLDQWH4XDQWRPDLRURQ~PHUR
5,6& 5HGXFHG,QVWUXFWLRQ6HW&RPSXWHU H&,6& &RPSOH[ PDLRU VHUi D TXDQWLGDGH GH GDGRV TXH SDVVDUmR SRU VH-
,QVWUXFWLRQ6HW&RPSXWHU 6HJXQGR&DUWHU>VG@ JXQGRSRUHVVDSODFDRTXHRIHUHFHLPDJHQVGHYtGHRSRU
H[HPSORFRPYHORFLGDGHFDGDYH]PDLVSUy[LPDGDUHDOL-

10
INFORMÁTICA BÁSICA

GDGH$OpPGHVVDYHORFLGDGHH[LVWHPRXWURVLWHQVLPSRUWDQWHVGHVHUHPREVHUYDGRVHPXPDSODFDGHYtGHRDFHOHUDomR
JUiÀFD'UHVROXomRTXDQWLGDGHGHFRUHVHFRPRQmRSRGHUtDPRVHVTXHFHUTXDORSDGUmRGHHQFDL[HQDSODFDPmHTXH
HODGHYHUiXVDU DWXDOPHQWHVHJXHPRSo}HVGH3&,RX$*3 9DPRVYHUHVVHVLWHQVXPDXP
3ODFDV GH VRP VmR KDUGZDUHV HVSHFtÀFRV SDUD WUDEDOKDU H SURMHWDU D VRQV VHMD HP FDL[DV GH VRP IRQHV GH RXYLGR RX
PLFURIRQH(VVDVSODFDVSRGHPVHURQERDUGRXVHMDFRPFKLSVHWHPEXWLGRQDSODFDPmHRXRරERDUGFRQHFWDGDVHPVORWV
SUHVHQWHVQDSODFDPmH6mRGLVSRVLWLYRVGHHQWUDGDHVDtGDGHGDGRVSRLVWDQWRSHUPLWHPDLQFOXVmRGHGDGRV FRPDHQWUDGD
GDYR]SHORPLFURIRQHSRUH[HPSOR FRPRDVDtGDGHVRP DWUDYpVGDVFDL[DVGHVRPSRUH[HPSOR 
3ODFDVGHUHGHVmRKDUGZDUHVHVSHFtÀFRVSDUDLQWHJUDUXPFRPSXWDGRUDXPDUHGHGHIRUPDTXHHOHSRVVDHQYLDUH
UHFHEHULQIRUPDo}HV(VVDVSODFDVSRGHPVHURQERDUGRXVHMDFRPFKLSVHWHPEXWLGRQDSODFDPmHRXRරERDUGFRQHFWD-
GDVHPVORWVSUHVHQWHVQDSODFDPmH
$OJXQVGDGRVLPSRUWDQWHVDVHUHPREVHUYDGRVHPXPDSODFDGHUHGHVmRDDUTXLWHWXUDGHUHGHTXHDWHQGHRVWLSRV
GHFDERVGHUHGHVXSRUWDGRVHDWD[DGHWUDQVPLVVmR

3HULIpULFRVGHFRPSXWDGRUHV

3DUDHQWHQGHURVXÀFLHQWHVREUHSHULIpULFRVSDUDFRQFXUVRS~EOLFRpLPSRUWDQWHHQWHQGHUTXHRVSHULIpULFRVVmRRV
FRPSRQHQWHV KDUGZDUHV TXHHVWmRVHPSUHOLJDGRVDRFHQWURGRVFRPSXWDGRUHV
2VSHULIpULFRVVmRFODVVLÀFDGRVFRPR
'LVSRVLWLYRGH(QWUDGDeUHVSRQViYHOHPWUDQVPLWLUDLQIRUPDomRDRFRPSXWDGRU([HPSORVPRXVHVFDQQHUPLFURIR-
QHWHFODGR:HE&DP7UDFNEDOO,GHQWLÀFDGRU%LRPpWULFR7RXFKSDGHRXWURV
'LVSRVLWLYRVGH6DtGDeUHVSRQViYHOHPUHFHEHUDLQIRUPDomRGRFRPSXWDGRU([HPSORV0RQLWRU,PSUHVVRUDV&DL[D
GH6RP3ORWHU3URMHFWRUGH9tGHRHRXWURV
'LVSRVLWLYRGH(QWUDGDH6DtGDeUHVSRQViYHOHPWUDQVPLWLUHUHFHEHULQIRUPDomRDRFRPSXWDGRU([HPSORV'ULYHGH'LV-
TXHWH+'&'55:'9'%OXUD\PRGHP3HQ'ULYH3ODFDGH5HGH0RQLWRU7iFWLO'LVSRVLWLYRGH6RPHRXWURV

SISTEMA OPERACIONAL WINDOWS

:LQGRZVDVVLPFRPRWXGRTXHHQYROYHDLQIRUPiWLFDSDVVDSRUXPDDWXDOL]DomRFRQVWDQWHRVFRQFXUVRVS~EOLFRVHP
VHXVHGLWDLVDFDEDPYDULDQGRHPVXDVYHUV}HVSRULVVRYDPRVDERUGDUGHXPDPDQHLUDJHUDOWDQWRDVYHUV}HVGR:LQGRZV
TXDQWRGR/LQX[
2:LQGRZVpXP6LVWHPD2SHUDFLRQDORXVHMDpXPVRIWZDUHXPSURJUDPDGHFRPSXWDGRUGHVHQYROYLGRSRUSUR-
JUDPDGRUHVDWUDYpVGHFyGLJRVGHSURJUDPDomR2V6LVWHPDV2SHUDFLRQDLVDVVLPFRPRRVGHPDLVVRIWZDUHVVmRFRQVL-
GHUDGRVFRPRDSDUWHOyJLFDGRFRPSXWDGRUXPDSDUWHQmRSDOSiYHOGHVHQYROYLGDSDUDVHUXWLOL]DGDDSHQDVTXDQGRR
FRPSXWDGRUHVWiHPIXQFLRQDPHQWR26LVWHPD2SHUDFLRQDO 62 pXPSURJUDPDHVSHFLDOSRLVpRSULPHLURDVHULQVWDODGR
QDPiTXLQD
4XDQGRPRQWDPRVXPFRPSXWDGRUHROLJDPRVSHODSULPHLUDYH]HPVXDWHODVHUmRPRVWUDGDVDSHQDVDOJXPDVURWLQDV
SUHVHQWHVQRVFKLSVHWVGDPiTXLQD3DUDXWLOL]DUPRVWRGRVRVUHFXUVRVGRFRPSXWDGRUFRPWRGDDTXDOLGDGHGDVSODFDV
GHVRPYtGHRUHGHDFHVVDUPRVD,QWHUQHWHXVXIUXLUPRVGHWRGDDSRWHQFLDOLGDGHGRKDUGZDUHWHPRVTXHLQVWDODUR62
$SyVVXDLQVWDODomRpSRVVtYHOFRQÀJXUDUDVSODFDVSDUDTXHDOFDQFHPVHXPHOKRUGHVHPSHQKRHLQVWDODURVGHPDLV
SURJUDPDVFRPRRVVRIWZDUHVDSOLFDWLYRVHXWLOLWiULRV
262JHUHQFLDRXVRGRKDUGZDUHSHORVRIWZDUHHJHUHQFLDRVGHPDLVSURJUDPDV
$GLIHUHQoDHQWUHRV6LVWHPDV2SHUDFLRQDLVGHELWVHELWVHVWiQDIRUPDHPTXHRSURFHVVDGRUGRFRPSXWDGRU
WUDEDOKDDVLQIRUPDo}HV26LVWHPD2SHUDFLRQDOGHELWVWHPTXHVHULQVWDODGRHPXPFRPSXWDGRUTXHWHQKDRSURFHV-
VDGRUGHELWVDVVLPFRPRRGHELWVWHPTXHVHULQVWDODGRHPXPFRPSXWDGRUGHELWV
2V6LVWHPDV2SHUDFLRQDLVGHELWVGR:LQGRZVVHJXQGRRVLWHRÀFLDOGD0LFURVRIWSRGHPXWLOL]DUPDLVPHPyULDTXH
DVYHUV}HVGHELWVGR:LQGRZV´,VVRDMXGDDUHGX]LURWHPSRGHVSHQGLGRQDSHUPXWDGHSURFHVVRVSDUDGHQWURHSDUD
IRUDGDPHPyULDSHORDUPD]HQDPHQWRGHXPQ~PHURPDLRUGHVVHVSURFHVVRVQDPHPyULDGHDFHVVRDOHDWyULR 5$0 HP
YH]GHID]rORQRGLVFRUtJLGR3RURXWURODGRLVVRSRGHDXPHQWDURGHVHPSHQKRJHUDOGRSURJUDPDµ

Windows XP

2:LQGRZV;3IRLODQoDGRHPHHOHHUDXPVLVWHPDRSHUDFLRQDOEDVWDQWHFRPSOHWRHFRQÀiYHOSRULVVRSRGHVH
GL]HUTXHHOHIRLXPDYHUVmRPXLWREHPVXFHGLGDLPSRUWDQWHPHQFLRQDUTXHRHQFHUUDPHQWRGRVHXVXSRUWHIRLHPDEULO
GH

11
INFORMÁTICA BÁSICA

)LJXUD7HODGHORJLQGR:LQGRZV;3

)LJXUD'HVNWRSGR:LQGRZV;3

12
INFORMÁTICA BÁSICA

(OHIRLVXFHVVRUGHXPDYHUVmRFRQVLGHUDGDIUDFDVVDGD Comparando o Windows XP com o Windows 7


TXH IRL R :LQGRZV 0H 0LOOHQQLXP (GLWLRQ  ODQoDGR HP
HpFRQVLGHUDGRSRUPXLWRVRSULQFLSDOUHVSRQViYHO Estabilidade
HPUHFXSHUDUDFRQÀDQoDGRVFOLHQWHV0LFURVRIW6HXODQoD-
PHQWRIRLGLDGHRXWXEURGHHFKDPRXDDWHQomR 2:LQGRZVpPXLWRPDLVHVWiYHOGRTXHR:LQGR-
SRUWUD]HUXPDQRYDLQWHUIDFHJUiÀFDHHOLPLQDURVSUREOH- ZV;3HLVVRDFRQWHFHSRUGLYHUVRVPRWLYRV,QLFLDOPHQWH
PDVGHHVWDELOLGDGHHQFRQWUDGRVQR0( HOH IRL GHVHQYROYLGR SDUD GDU PDLRU SURWHomR j PHPyULD
$LQWHUIDFHJUiÀFDGR:LQGRZV;3ÀFRXFRQKHFLGDSRU LVRODQGRDGHSUREOHPDVH[WHUQRV([HPSORFOiVVLFRYRFr
VHUPXLWRPDLVLQWXLWLYDHDJUDGiYHODÀQDODVMDQHODVFLQ]DV LQVWDODXPQRYRGULYHUGHSODFDGHYtGHRHHOHWUDYDSRLV
H EDUUDV TXDGUDGDV IRUDP VXEVWLWXtGDV SRU XPD LQWHUIDFH WHPXPEXJ(QTXDQWRR:LQGRZV;3WUDYDSRUFRPSOHWR
FRORULGDFRPSDGUmRD]XOHERW}HVPDLVDUUHGRQGDGRVH RXRFRPSXWDGRUpUHLQLFLDGR R:LQGRZVVHUHFXSHUD
YLVtYHLV2XWUDJUDQGHQRYLGDGHIRLRERWmRLQLFLDUTXHÀ- QRUPDOPHQWHGRWUDYDPHQWRXWLOL]DQGRXPGULYHUSDGUmR
FRXPDLRUFRPPDLVDWDOKRVHSRVVLELOLGDGHVGHÀ[DUSUR- GHYtGHRHLVVRQmRDIHWDRVGHPDLVSURJUDPDVDEHUWRV
JUDPDVPXGDQoDHVVDTXHSHUPDQHFHXDWpR:LQGRZV 2 :LQGRZV  YHP FRP R 0RQLWRU GH &RQÀDELOLGDGH
2XWURVDVSHFWRVYLVXDLVWUD]LGRVSHOR:LQGRZV;3IR- (OHPRQLWRUDFRQVWDQWHPHQWHRFRPSXWDGRUVDOYDQGRLQ-
UDPDVQRYDVFDPDGDVHHIHLWRVSDUDRGHVNWRSDOpPGH IRUPDo}HVLPSRUWDQWHVTXDQGRKiDOJXPDIDOKDGHDSOLFD-
DSUHVHQWDUXPSDSHOGHSDUHGHSDGUmRTXHYLULDDVHWRU- WLYRRXGR:LQGRZVHFRPLVVRRXVXiULRWHPXPSDQR-
QDULF{QLFR2VXVXiULRVSRGHULDPDLQGDWUDYDUDEDUUDGH UDPD JHUDO TXH SHUPLWH FRQFOXLU TXH DSOLFDWLYR RX GULYHU
WDUHIDVHHYLWDUTXHKRXYHVVHPXGDQoDVGDVFRQÀJXUDo}HV HVWiFDXVDQGRSUREOHPDV,VVRpSRVVtYHOSRLVHOHPRQLWRUD
QRHVSDoR DGDWDGHLQVWDODomRGHGULYHUVHSURJUDPDVH[HFXomRGH
2 ;3 IRL DSUHVHQWDGR DLQGD HP GLIHUHQWHV HGLo}HV DSOLFDWLYRV XSGDWHV GR :LQGRZV WUDYDPHQWR GH SURJUD-
DOpPGHHVWDUGLVSRQtYHOHPHELWV$YHUVmR+RPH PDV H WXGR PDLV TXH SRVVD DIHWDU D HVWDELOLGDGH GR VLV-
(GLWLRQ HUD YROWDGD SDUD R XVR GRPpVWLFR H WUD]LD IHUUD- WHPDRSHUDFLRQDOHFRPLVVRpIiFLOFRQFOXLUTXDQGRXP
PHQWDV PDLV VLPSOHV SDUD R XVXiULR FRPXP -i D HGLomR QRYRSURJUDPDRXGULYHUHVWiFDXVDQGRSUREOHPDVQRVLV-
3URIHVVLRQDOWLQKDFRPRS~EOLFRHPSUHVDVHXVXiULRVFRP WHPD RSHUDFLRQDO 2 0RQLWRU GH &RQÀDELOLGDGH WDPEpP
FRQKHFLPHQWRVDYDQoDGRV+RXYHDLQGDXPDYHUVmR0HGLD WHPDRSomRGHYHULÀFDUVROXo}HVSDUDWRGRVRVSUREOHPDV
&HQWHU(GLWLRQPDVHVWDQXQFDIRLFRORFDGDjYHQGDHHUD OLVWDGRV
HQWUHJXHVRPHQWHVREHQFRPHQGD $OpP GLVVR R :LQGRZV  WDPEpP YHP FRP D RSomR
(PUHODomRDVIXQFLRQDOLGDGHVRJUDQGHGHVWDTXHIRLR GHUHVWDXUDomRGHVLVWHPDHGULYHUVSHUPLWLQGRTXHYRFr
VXSRUWHDGLVSRVLWLYRV3OXJDQG3OD\IDPRVRSOXJDUHXVDU UHWRUQH D XP VWDWXV RX GULYHU DQWHULRU DR DWXDO FDVR HVWH
TXHDFDERXFRPHWDSDVEXURFUiWLFDVGHLQVWDODomRQmRH[L- DSUHVHQWHDOJXPSUREOHPD
JLQGRTXHRFRPSXWDGRUIRVVHGHVOLJDGRDRUHPRYHUXP 3RUÀPR17)6 WLSRGHSDUWLomR GR:LQGRZVpPDLV
GLVSRVLWLYRH[WHUQRFRPRXPSHQGULYH FRPSOHWRHDYDQoDGRGRTXHRGR:LQGRZV;3SRLVpR
2XWUD QRYLGDGH QD IXQFLRQDOLGDGH IRL D WHFQRORJLD PHVPRXWLOL]DGRQR:LQGRZV6HUYHU4XDQGRRFRUUH
&OHDU7\SH TXH IDFLOLWDYD D YLVXDOL]DomR GH WH[WRV HP WHOD DOJXPSUREOHPDHPGLVFRRXQDSDUWLomRGR:LQGRZV;3
/&'QRYLGDGHVQDpSRFD$OpPGLVVRHOHPHOKRURXRFRQ- SRUH[HPSORRVLVWHPDRSHUDFLRQDOWHQWDFRUULJLOR jVYH-
VXPRGHHQHUJLDSDUDDXWLOL]DomRHPGLVSRVLWLYRVPyYHLV ]HVGXUDQWHKRUDV YLDFKNGVNQRSUy[LPRERRW217)6GR
FRPRQRWHERRNHWDEOHWVHLQFOXLXDSRVVLELOLGDGHGHLQL- :LQGRZVSRURXWURODGRXWLOL]DRVHOIKHDOLQJ DXWRFRU-
FLDOL]DUDPiTXLQDPDLVUDSLGDPHQWHHKLEHUQDU UHomR HRSUREOHPDpUHSDUDGRLPHGLDWDPHQWHVHPTXHR
$OpPGLVVRSDVVRXDGDUVXSRUWHjVUHGHV:LUHOHVVH XVXiULRVHTXHUVDLEDGLVVR$OpPGLVVRHOHSHUPLWHFRUULJLU
'6/ PHOKRUDQGR D DOWHUQkQFLD HQWUH FRQWDV GH XVXiULRV SUREOHPDVHPDUTXLYRVGHVLVWHPD FRPRR:LQNV\V 
SHUPLWLQGRTXHRLQGLYtGXRDFHVVHRXWUDFRQWDVHPIHFKDU DOJRTXHR:LQGRZV;3QmRFRQVHJXH1HVWHLWHP:LQGR-
VHXV SURJUDPDV DEHUWRV $OpP GLVVR LQWURGX]LX D IXQFLR- ZV[:LQGRZV;3R:LQGRZVJDQKD
QDOLGDGHGHDVVLVWrQFLDUHPRWDRTXHSRVVLELOLWRXTXHSHV-
VRDV FRQHFWDGDV j ,QWHUQHW SXGHVVHP DVVXPLU R FRQWUROH Usabilidade
GDPiTXLQDSDUDUHDOL]DUVXSRUWHWpFQLFRRXDX[LOLDUXPD
WDUHID 2:LQGRZVIDFLOLWDRGLDDGLDGDVSHVVRDVFRPQRYL-
4XDQWR DV DWXDOL]Do}HV H DWp PHVPR R HQFHUUDPHQ- GDGHVTXHWRUQDPDVWDUHIDVPDLVUiSLGDVHHÀFLHQWHV(QWUH
WR GR VXSRUWH SRGHVH GL]HU TXH R ;3 WHYH WUrV JUDQGHV HODVHVWmR
DWXDOL]Do}HVTXHÀFDUDPFRQKHFLGDVFRPR6HUYLFH3DFNV  &HQWUDO GH &RQWDV GR 8VXiULR 8$&  TXH SURWHJH R
2SULPHLURIRLODQoDGRQRGLDGHVHWHPEURGHDGL- XVXiULRVHPLQFRPRGiOR
FLRQDQGRRVXSRUWHDRIRUPDWR86%HDSRVVLELOLGDGH 3HVTXLVDLQWHJUDGDDRVLVWHPDRSHUDFLRQDO
GHGHÀQLUSDGU}HVGHSURJUDPDV263FKHJRXHPGH %LEOLRWHFDVTXHRUJDQL]DPRVDUTXLYRVHIDFLOLWDPR
DJRVWR GH  FRP IRFR QD VHJXUDQoD GR VLVWHPD -i R VHXXVRHPUHGHORFDO
63IRLGLVWULEXtGRHPGHPDLRGHFRPFRUUHo}HVGH $HUR6QDSTXHDRDUUDVWDUXPDMDQHODSDUDDODWHUDO
VHJXUDQoDHPHOKRUDVQRGHVHPSHQKR GDWHODHVWDpDXWRPDWLFDPHQWHH[SDQGLGDHRFXSDPHWD-
1RGLDGHDEULOGHD0LFURVRIWHQFHUURXRVX- GHGDWHOD RXWHODFKHLDVHIRUDUUDVWDGDSDUDFLPD
SRUWHDR:LQGRZV;363QmRRIHUHFHQGRPDLVDWXDOL]D-  $HUR 3HHN TXH WRUQD DV MDQHODV WUDQVSDUHQWHV SDUD
o}HVRXFRUUHo}HVGHVHJXUDQoDSDUDRVLVWHPD YRFrYLVXDOL]DURXDFHVVDUUDSLGDPHQWHRGHVNWRS

13
INFORMÁTICA BÁSICA

 $HUR 6KDNH TXH DR FKDFRDOKDU XPD MDQHOD ID] FRP Custo Benefício
TXHWRGDVDVGHPDLVVHMDPDXWRPDWLFDPHQWHPLQLPL]DGDV
2:LQGRZV;3IRLLQDXJXUDGRHPRXVHMDSDUD
(VVDVPHOKRULDVQDXVDELOLGDGHQmRGHYHPVHUGHVFRQ- KDUGZDUHVHTXLYDOHQWHVGDpSRFDRVUHTXLVLWRVPtQLPRV
VLGHUDGDVRXYLVWDVFRPR´IUHVFXUDµSRLVHODVSRGHPHFR- GR:LQGRZV;3VmRLQIHULRUHVDWpPHVPRDRVVPDUWSKR-
QRPL]DUGH]HQDVGHKRUDVGHWUDEDOKRSRUDQR0DLVXPD QHVPDLVVLPSOHVGHKRMHHPGLD3HQWLXP0+]0%
YDQWDJHPSDUDR:LQGRZVQDFRPSDUDomR:LQGRZV[ 5$0H*%GHHVSDoRHPGLVFReSUHFLVRGL]HUPDLV"
:LQGRZV;3 2 :LQGRZV  IXQFLRQD PXLWR EHP DWp PHVPR HP
KDUGZDUHOLPLWDGRFRPRQHWERRNVFRP*%5$0HSUR-
Segurança FHVVDGRUGH*+]DOpPGHHVWDUSUHSDUDGRSDUDXWLOL]DU
WRGR SRWHQFLDO GDV WHFQRORJLDV DWXDLV  SURFHVVDGRUHV
+i XP PXQGR GH GLIHUHQoD HQWUD D VHJXUDQoD GR PXOWLFRUH PXLWD PHPyULD 5$0 GLVFRV 66' GULYH GH
:LQGRZV;3HDGR:LQGRZV(PERUDDOJXPDVSHVVRDV %OX5D\86%SODFDVGHYtGHRFDVHLUDVTXHSURFHVVDP
DFKHPTXHEDVWDLQVWDODUXPQDYHJDGRUDWXDOSDUDVHPDQ- WULOK}HVGHFiOFXORVSRUVHJXQGR TXDWURSODFDVGHVVDV
WHUVHJXURQDZHEQDGDPDLVLOXVyULRHVWHVPHVPRVQDYH- WUDEDOKDQGR MXQWDV VXSHUDP R WRWDO GH FiOFXORV SRU VH-
JDGRUHVQmRFRQVHJXHPSURWHJHURXVXiULRVHHOHVHVWmR JXQGR GR VXSHUFRPSXWDGRU PDLV UiSLGR GR SODQHWD GH
VHQGRH[HFXWDGRVHPXPVLVWHPDRSHUDFLRQDOFRPFDSDFL-   H HOH WLQKD  SURFHVVDGRUHV  H WHFQRORJLDV
GDGHGHSURWHomROLPLWDGD2QDYHJDGRUQmRLPSHGHDWD- TXH XWLOL]DPRV DWXDOPHQWH H TXH VHULDP FRQVLGHUDGDV
TXHV UHPRWRV QHP DWDTXHV TXH XWLOL]DP YXOQHUDELOLGDGHV FRLVDVGHÀFomRFLHQWtÀFDTXDQGRR:LQGRZV;3IRLFULD-
H[LVWHQWHVQRVLVWHPDRSHUDFLRQDO GR
$OpPGLVVRYXOQHUDELOLGDGHVQR:LQGRZVVmRPXLWR 1D SUiWLFD QmR H[LVWHP PRWLYRV UD]RiYHLV SDUD XP
PHQRVSHULJRVDVGRTXHDPHVPDYXOQHUDELOLGDGHQR:LQ- FRPSXWDGRUXWLOL]DUR:LQGRZV;3DRLQYpVGR:LQGRZV
GRZV;3SRLVR:LQGRZVWHPGLYHUVDVSURWHo}HVDGLFLR- 
QDLVTXHGLPLQXHPRSRGHUGHDomRGRVPDOZDUHV(QWUH
HODVHVWmR$6/53DWFK*XDUG8$&30,(HRXWUDVWHFQROR-
JLDVTXHEORTXHLDPHLPSHGHPDWDTXHVH[WHUQRVSRUYLDV Windows 7
GHVFRQKHFLGDV$OpPGLVVRRDQWLYtUXVJUDWXLWRGD0LFUR-
VRIW 06(²0LFURVRIW6HFXULW\(VVHQWLDOV SRGHVHUXWLOL]DGR
SRUTXDOTXHUSHVVRDTXHWHQKD:LQGRZV2ULJLQDOSURWH- 3DUDVDEHUVHR:LQGRZVpGHRXELWVEDVWD
JHQGRDFRQWUDPDOZDUHV &OLFDUQRERWmR,QLFLDU FOLFDUFRPRERWmRGLUHLWR
HPFRPSXWDGRUHFOLTXHHP3URSULHGDGHV
Hardware e performance (PVLVWHPDpSRVVtYHOH[LELURWLSRGHVLVWHPD
´3DUD LQVWDODU XPD YHUVmR GH  ELWV GR :LQGRZV 
$WXDOPHQWH PXLWRV FRPSXWDGRUHV H QRWHERRNV YrP YRFrSUHFLVDUiGHXPSURFHVVDGRUFDSD]GHH[HFXWDUXPD
FRP*%GHPHPyULD5$0RXPDLVHR:LQGRZV;3QmR YHUVmRGHELWVGR:LQGRZV2VEHQHItFLRVGHXPVLVWH-
DSURYHLWDLVVR PDRSHUDFLRQDOGHELWVÀFDPPDLVFODURVTXDQGRYRFr
7DQWRR:LQGRZV;3TXDQWRR:LQGRZV´HQ[HUJDPµ WHPXPDJUDQGHTXDQWLGDGHGH5$0 PHPyULDGHDFHVVR
DWp*%5$0QDVVXDVYHUV}HVELWVPDVDRFRQWUiULR DOHDWyULR  QR FRPSXWDGRU QRUPDOPHQWH  *% RX PDLV
GR;3R:LQGRZVWHPYHUV}HVELWVSHUIHLWDPHQWHXWL- 1HVVHV FDVRV FRPR XP VLVWHPD RSHUDFLRQDO GH  ELWV
OL]iYHLVLVWRpRPHUFDGRODQoRXSURJUDPDVHSHULIpULFRV SRGH SURFHVVDU JUDQGHV TXDQWLGDGHV GH PHPyULD FRP
TXHIXQFLRQDPSHUIHLWDPHQWHQR:LQGRZVPDVQmRSDUD PDLVHÀFiFLDGRTXHXPGHELWVRVLVWHPDGHELWV
R:LQGRZV;3 SRGHUiUHVSRQGHUPHOKRUDRH[HFXWDUYiULRVSURJUDPDV
(PERUDH[LVWDXPDYHUVmRELWVGR:LQGRZV;3SUD- DRPHVPRWHPSRHDOWHUQDUHQWUHHOHVFRPIUHTXrQFLDµ
WLFDPHQWHQLQJXpPDXVDSRLVQmRKiGULYHUVSDUDSHULIpUL- 8PDPDQHLUDSUiWLFDGHXVDUR:LQGRZV :LQ p
FRVQHPSURJUDPDVTXHDSURYHLWDPRVHXSRWHQFLDO UHLQVWDOiORVREUHXP62MiXWLOL]DGRQDPiTXLQD1HVVH
(XPGHWDOKHTXHSRXFRVVDEHPpTXHROLPLWHGH*% FDVRpSRVVtYHOLQVWDODU
GHPHPyULDVHDSOLFDjVRPDGDPHPyULD5$0PHPyULD 6REUHR:LQGRZV;3
GDSODFDGHYtGHRPHPyULDGRVSHULIpULFRV3&,$&3,  8PD YHUVmR :LQ   ELWV VREUH :LQGRZV 9LVWD
WXGRPDLVTXHHVWHMDLQVWDODGRQRFRPSXWDGRUTXHXWLOL]H :LQ9LVWD WDPEpPELWV
PHPyULD H[FHWR SHQGULYH GLVFR UtJLGR H FDUW}HV GH PH- :LQGHELWVVREUH:LQ9LVWDELWV
PyULDREYLDPHQWH  :LQGHELWVVREUH:LQ9LVWDELWV
,VVR VLJQLÀFD TXH VH YRFr XWLOL]D XPD SRGHURVD SODFD :LQGHELWVVREUH:LQ9LVWDELWV
GHYtGHRGH*%GHPHPyULD DOJRUHODWLYDPHQWHFRPXP  :LQHPXPFRPSXWDGRUHIRUPDWDUR+'GXUDQWH
QR:LQGRZV;3HVWHDFHVVDUiPHQRVGH*%GHPHPyULD DLQVWDODomR
5$0LQGHSHQGHQWHPHQWHGDTXDQWLGDGHGHPHPyULD5$0 :LQHPXPFRPSXWDGRUVHP62
LQVWDODGDQRFRPSXWDGRU(TXDQWRPHQRVPHPyULD5$0 $QWHV GH LQLFLDU D LQVWDODomR GHYHPRV YHULÀFDU TXDO
PHQRVSHUIRUPDQFHRFRPSXWDGRUWHUi$VROXomRpXWLOL- WLSRGHLQVWDODomRVHUiIHLWDHQFRQWUDUHWHUHPPmRVD
]DU XP VLVWHPD RSHUDFLRQDO FRPSOHWR GH ELWV FRPR R FKDYHGRSURGXWRTXHpXPFyGLJRTXHVHUiVROLFLWDGR
:LQGRZV GXUDQWHDLQVWDODomR

14
INFORMÁTICA BÁSICA

9DPRVDGRWDUDRSomRGHLQVWDODomRFRPIRUPDWDomR Criação de pastas (diretórios)


GHGLVFRUtJLGRVHJXQGRRVLWHRÀFLDOGD0LFURVRIW&RUSR-
UDWLRQ
 /LJXH R VHX FRPSXWDGRU GH IRUPD TXH R :LQGRZV
VHMDLQLFLDOL]DGRQRUPDOPHQWHLQVLUDGRGLVFRGHLQVWDOD-
omRGR:LQGRZVRXDXQLGDGHÁDVK86%HGHVOLJXHRVHX
FRPSXWDGRU
5HLQLFLHRFRPSXWDGRU
 3UHVVLRQH TXDOTXHU WHFOD TXDQGR VROLFLWDGR D ID]HU
LVVRHVLJDDVLQVWUXo}HVH[LELGDV
1DSiJLQDGH,QVWDODomR:LQGRZVLQVLUDVHXLGLRPD
RXRXWUDVSUHIHUrQFLDVHFOLTXHHPDYDQoDU
6HDSiJLQDGH,QVWDODomR:LQGRZVQmRDSDUHFHUHR
SURJUDPD QmR VROLFLWDU TXH YRFr SUHVVLRQH DOJXPD WHFOD
WDOYH]VHMDQHFHVViULRDOWHUDUDOJXPDVFRQÀJXUDo}HVGRVLV-
WHPD3DUDREWHUPDLVLQIRUPDo}HVVREUHFRPRID]HULVVR
FRQVXOWH,QLFLHRVHXFRPSXWDGRUXVDQGRXPGLVFRGHLQV-
WDODomRGR:LQGRZVRXXPSHQGULYH86%
1DSiJLQD/HLDRVWHUPRVGHOLFHQoDVHYRFrDFHLWDU
RVWHUPRVGHOLFHQoDFOLTXHHPDFHLWRRVWHUPRVGHOLFHQoD
HHPDYDQoDU
1DSiJLQDTXHWLSRGHLQVWDODomRYRFrGHVHMD"FOLTXH )LJXUD&ULDomRGHSDVWDV
HP3HUVRQDOL]DGD
1DSiJLQDRQGHGHVHMDLQVWDODU:LQGRZV"FOLTXHHP &OLFDQGRFRPRERWmRGLUHLWRGRPRXVHHPXPHVSDoR
RSo}HVGDXQLGDGH DYDQoDGD  YD]LRGDiUHDGHWUDEDOKRRXRXWURDSURSULDGRSRGHPRV
&OLTXHQDSDUWLomRTXHYRFrTXLVHUDOWHUDUFOLTXHQD HQFRQWUDUDRSomRSDVWD
RSomRGHIRUPDWDomRGHVHMDGDHVLJDDVLQVWUXo}HV &OLFDQGRQHVWDRSomRFRPRERWmRHVTXHUGRGRPRX-
4XDQGRDIRUPDWDomRWHUPLQDUFOLTXHHPDYDQoDU VHWHPRVHQWmRXPDIRUPDSUiWLFDGHFULDUXPDSDVWD
6LJDDVLQVWUXo}HVSDUDFRQFOXLUDLQVWDODomRGR:LQ-
GRZVLQFOXVLYHDQRPHQFODWXUDGRFRPSXWDGRUHDFRQÀ-
JXUDomRGHXPDFRQWDGRXVXiULRLQLFLDO

Conceitos de pastas, arquivos e atalhos, manipula-


ção de arquivos e pastas, uso dos menus

Pastas ²VmRHVWUXWXUDVGLJLWDLVFULDGDVSDUDRUJDQL]DU )LJXUD&ULDPRVDTXLXPDSDVWDFKDPDGD´7UDEDOKRµ


DUTXLYRVtFRQHVRXRXWUDVSDVWDV
Arquivos²VmRUHJLVWURVGLJLWDLVFULDGRVHVDOYRVDWUD-
YpV GH SURJUDPDV DSOLFDWLYRV 3RU H[HPSOR TXDQGR DEUL-
PRVR0LFURVRIW:RUGGLJLWDPRVXPDFDUWDHDVDOYDPRV
QRFRPSXWDGRUHVWDPRVFULDQGRXPDUTXLYR
Ícones²VmRLPDJHQVUHSUHVHQWDWLYDVDVVRFLDGDVDSUR-
JUDPDVDUTXLYRVSDVWDVRXDWDOKRV
Atalhos²VmR tFRQHV TXH LQGLFDP XP FDPLQKR PDLV
FXUWRSDUDDEULUXPSURJUDPDRXDWpPHVPRXPDUTXLYR

)LJXUD7HODGDSDVWDFULDGD

&OLFDPRVGXDVYH]HVQDSDVWD´7UDEDOKRµSDUDDEUtODH
DJRUDFULDUHPRVPDLVGXDVSDVWDVGHQWURGHOD

3DUD FULDUPRV DV RXWUDV GXDV SDVWDV EDVWD UHSHWLU R


SURFHGLPHQWRERWmRGLUHLWR1RYR3DVWD

15
INFORMÁTICA BÁSICA

Área de trabalho:

)LJXUDÁrea de Trabalho

$ÀJXUDDFLPDPRVWUDDSULPHLUDWHODTXHYHPRVTXDQGRR:LQGRZVpLQLFLDGR$HODGDPRVRQRPHGHiUHDGH
WUDEDOKRSRLVDLGHLDRULJLQDOpTXHHODVLUYDFRPRXPDSUDQFKHWDRQGHDEULUHPRVQRVVRVOLYURVHGRFXPHQWRVSDUDGDU
LQtFLRRXFRQWLQXLGDGHDRWUDEDOKR
(PHVSHFLDOQDiUHDGHWUDEDOKRHQFRQWUDPRVDEDUUDGHWDUHIDVTXHWUD]XPDVpULHGHSDUWLFXODULGDGHVFRPR

)LJXUD%DUUDGHWDUHIDV

1) Botão Iniciar: pSRUHOHTXHHQWUDPRVHPFRQWDWRFRPWRGRVRVRXWURVSURJUDPDVLQVWDODGRVSURJUDPDVTXHID]HP


SDUWHGRVLVWHPDRSHUDFLRQDOHDPELHQWHVGHFRQÀJXUDomRHWUDEDOKR&RPXPFOLTXHQHVVHERWmRDEULPRVXPDOLVWDFKD
PDGD0HQX,QLFLDUTXHFRQWpPRSo}HVTXHQRVSHUPLWHPYHURVSURJUDPDVPDLVDFHVVDGRVWRGRVRVRXWURVSURJUDPDV
LQVWDODGRVHRVUHFXUVRVGRSUySULRWindows(OHIXQFLRQDFRPRXPDYLDGHDFHVVRSDUDWRGDVDVRSo}HVGLVSRQtYHLVQR
FRPSXWDGRU
$WUDYpVGRERWmR,QLFLDUWDPEpPSRGHPRV
-GHVOLJDU R FRPSXWDGRU SURFHGLPHQWR TXH HQFHUUD R 6LVWHPD 2SHUDFLRQDO FRUUHWDPHQWH H GHVOLJD HIHWLYDPHQWH D
PiTXLQD
-FRORFDURFRPSXWDGRUHPPRGRGHHVSHUDTXHUHGX]RFRQVXPRGHHQHUJLDHQTXDQWRDPiTXLQDHVWLYHURFLRVDRX
VHMDVHPXVR0XLWRXVDGRQRVFDVRVHPTXHYDPRVQRVDXVHQWDUSRUXPEUHYHSHUtRGRGHWHPSRGDIUHQWHGRFRPSX
WDGRU
-UHLQLFLDURFRPSXWDGRUTXHGHVOLJDHOLJDDXWRPDWLFDPHQWHRVLVWHPD8VDGRDSyVDLQVWDODomRGHDOJXQVSURJUDPDV
TXHSUHFLVDPGDUHLQLFLDOL]DomRGRVLVWHPDSDUDHIHWLYDUHPVXDLQVWDODomRGXUDQWHFRQJHODPHQWRGHWHODVRXWUDYDPHQWRV
GDPiTXLQD
-UHDOL]DURORJR૽DFHVVDQGRRPHVPRVLVWHPDFRPQRPHHVHQKDGHRXWURXVXiULRWHQGRDVVLPXPDPELHQWHFRP
FDUDFWHUtVWLFDVGLIHUHQWHVSDUDFDGDXVXiULRGRPHVPRFRPSXWDGRU

16
INFORMÁTICA BÁSICA

)LJXUD0HQX,QLFLDU²:LQGRZV

1DÀJXUDDFLPDWHPRVRPHQX,QLFLDUDFHVVDGRFRPXPFOLTXHQRERWmR,QLFLDU
2) Ícones de inicialização rápida: 6mRtFRQHVFRORFDGRVFRPRDWDOKRVQDEDUUDGHWDUHIDVSDUDVHUHPDFHVVDGRVFRP
IDFLOLGDGH
3) Barra de idiomas: 0RVWUDTXDODFRQÀJXUDomRGHLGLRPDTXHHVWiVHQGRXVDGDSHORWHFODGR
4) Ícones de inicialização/execução: (VVHV tFRQHV VmR FRQÀJXUDGRV SDUD HQWUDU HP DomR TXDQGR R FRPSXWDGRU p
LQLFLDGR0XLWRVGHOHVÀFDPHPH[HFXomRRWHPSRWRGRQRVLVWHPDFRPRpRFDVRGHtFRQHVGHSURJUDPDVDQWLYtUXVTXH
PRQLWRUDPFRQVWDQWHPHQWHRVLVWHPDSDUDYHULÀFDUVHQmRKiLQYDV}HVRXYtUXVWHQWDQGRVHUH[HFXWDGRV
5) Propriedades de data e hora: $OpPGHPRVWUDo UHOyJLRFRQVWDQWHPHQWHQDVXDWHODFOLFDQGRGXDVYH]HVFRPR
ERWmRHVTXHUGRGRPRXVHQHVVHtFRQHDFHVVDPRVDV3URSULHGDGHVGHGDWDHKRUD

17
INFORMÁTICA BÁSICA

$OJXQVDUTXLYRVHSDVWDVSRUWHUHPXPWDPDQKRPXL-
WR JUDQGH VmR H[FOXtGRV VHP LUHP DQWHV SDUD D /L[HLUD
6HPSUHTXHDOJRIRUVHUH[FOXtGRDSDUHFHUiXPDPHQVD-
JHP RX SHUJXQWDQGR VH UHDOPHQWH GHVHMD HQYLDU DTXHOH
LWHPSDUDD/L[HLUDRXDYLVDQGRTXHRTXHIRLVHOHFLRQDGR
VHUi SHUPDQHQWHPHQWH H[FOXtGR 2XWUD IRUPD GH H[FOXLU
GRFXPHQWRVRXSDVWDVVHPTXHHOHVÀTXHPDUPD]HQDGRV
QD/L[HLUDpXVDUDVWHFODVGHDWDOKR6KLIW'HOHWH

$ EDUUD GH WDUHIDV SRGH VHU SRVLFLRQDGD QRV TXDWUR


FDQWRV GD WHOD SDUD SURSRUFLRQDU PHOKRU YLVXDOL]DomR GH
RXWUDVMDQHODVDEHUWDV3DUDLVVREDVWDSUHVVLRQDURERWmR
HVTXHUGRGRPRXVHHPXPHVSDoRYD]LRGHVVDEDUUDHFRP
HOHSUHVVLRQDGRDUUDVWDUDEDUUDDWpRORFDOGHVHMDGR FDQWR
GLUHLWRVXSHULRUHVTXHUGRRXLQIHULRUGDWHOD 

3DUDDOWHUDURORFDOGD%DUUDGH7DUHIDVQDWHODWHPRV
)LJXUD3URSULHGDGHVGHGDWDHKRUD TXHYHULÀFDUVHDRSomR´%ORTXHDUDEDUUDGHWDUHIDVµQmR
1HVVDMDQHODpSRVVtYHOFRQÀJXUDUPRVDGDWDHDKRUD HVWiPDUFDGD
GHWHUPLQDUPRVTXDOpRIXVRKRUiULRGDQRVVDUHJLmRH
HVSHFLÀFDUVHRUHOyJLRGRFRPSXWDGRUHVWiVLQFURQL]DGR
DXWRPDWLFDPHQWHFRPXPVHUYLGRUGHKRUiULRQD,QWHUQHW
(VWHUHOyJLRpDWXDOL]DGRSHODEDWHULDGDSODFDPmHTXHYL-
PRVQDÀJXUD4XDQGRHOHFRPHoDDPRVWUDUXPKRUiULR
GLIHUHQWHGRTXHUHDOPHQWHGHYHULDPRVWUDUQDPDLRULDGDV
YH]HVLQGLFDTXHDEDWHULDGDSODFDPmHGHYHSUHFLVDUVHU
WURFDGD(VVHKRUiULRWDPEpPpVLQFURQL]DGRFRPRPHV-
PRKRUiULRGR6(783
Lixeira: &RQWpP RV DUTXLYRV H SDVWDV H[FOXtGRV SHOR
XVXiULR3DUDH[FOXLUPRVDUTXLYRVDWDOKRVHSDVWDVSRGH-
PRVFOLFDUFRPRERWmRGLUHLWRGRPRXVHVREUHHOHVHGH-
SRLV XVDU D RSomR ´([FOXLUµ 2XWUD IRUPD p FOLFDU XPD YH]
VREUHRREMHWRGHVHMDGRHGHSRLVSUHVVLRQDURERWmRGHOH-
WHQRWHFODGR(VVHVGRLVSURFHGLPHQWRVHQYLDUmRSDUDOL-
[HLUDRTXHIRLH[FOXtGRVHQGRSRVVtYHODUHVWDXUDomRFDVR
KDMDQHFHVVLGDGH3DUDUHVWDXUDUSRUH[HPSORXPDUTXLYR
HQYLDGR SDUD D OL[HLUD SRGHPRV DSyV DEULOD UHVWDXUDU R
TXHGHVHMDUPRV
)LJXUD%ORTXHLRGD%DUUDGH7DUHIDV

Propriedades da barra de tarefas e do menu iniciar:


$WUDYpVGRFOLTXHFRPRERWmRGLUHLWRGRPRXVHQDEDU-
UDGHWDUHIDVHGRHVTXHUGRHP´3URSULHGDGHVµSRGHPRV
DFHVVDU D MDQHOD ´3URSULHGDGHV GD EDUUD GH WDUHIDV H GR
PHQXLQLFLDUµ

)LJXUD5HVWDXUDomRGHDUTXLYRVHQYLDGRVSDUDDOL[HLUD

$UHVWDXUDomRGHREMHWRVHQYLDGRVSDUDDOL[HLUDSRGH
VHUIHLWDFRPXPFOLTXHFRPRERWmRGLUHLWRGRPRXVHVR-
EUHRLWHPGHVHMDGRHGHSRLVRXWURFOLTXHFRPRHVTXHUGR
HP´5HVWDXUDUµ,VVRGHYROYHUiDXWRPDWLFDPHQWHRDUTXLYR
SDUDVHXORFDOGHRULJHP

2XWUD IRUPD GH UHVWDXUDU p XVDU D RSomR ´5HVWDXUDU


HVWHLWHPµDSyVVHOHFLRQDURREMHWR

18
INFORMÁTICA BÁSICA

)LJXUD%DUUDGH)HUUDPHQWDV

Painel de controle

2 3DLQHO GH &RQWUROH p R ORFDO RQGH SRGHPRV DOWH-


UDU FRQÀJXUDo}HV GR :LQGRZV FRPR DSDUrQFLD LGLRPD
FRQÀJXUDo}HVGHPRXVHHWHFODGRHQWUHRXWUDV&RPHOH
pSRVVtYHOSHUVRQDOL]DURFRPSXWDGRUjVQHFHVVLGDGHVGR
XVXiULR
3DUDDFHVVDUR3DLQHOGH&RQWUROHEDVWDFOLFDUQR%RWmR
)LJXUD3URSULHGDGHVGDEDUUDGHWDUHIDVHGRPHQX ,QLFLDUHGHSRLVHP3DLQHOGH&RQWUROH1HOHHQFRQWUDPRV
LQLFLDU DVVHJXLQWHVRSo}HV
6LVWHPDH6HJXUDQoD´([LEHHDOWHUDRVWDWXVGRVLV-
1DJXLD´%DUUDGH7DUHIDVµWHPRVHQWUHRXWURV WHPD H GD VHJXUDQoDµ SHUPLWH D UHDOL]DomR GH backups e
UHVWDXUDomR GDV FRQÀJXUDo}HV GR VLVWHPD H GH DUTXLYRV
-%ORTXHDUDEDUUDGHWDUHIDV²TXHLPSHGHTXHHODVHMD 3RVVXLIHUUDPHQWDVTXHSHUPLWHPDDWXDOL]DomRGR6LVWHPD
SRVLFLRQDGDHPRXWURVFDQWRVGDWHODTXHQmRVHMDRLQIH- 2SHUDFLRQDO TXH H[LEHP D TXDQWLGDGH GH PHPyULD 5$0
ULRU RX VHMD LPSHGH TXH VHMD DUUDVWDGD FRP R ERWmR HV- LQVWDODGD QR FRPSXWDGRU H D YHORFLGDGH GR SURFHVVDGRU
TXHUGRGRPRXVHSUHVVLRQDGR 2IHUHFHDLQGDSRVVLELOLGDGHVGHFRQÀJXUDomRGHFirewall
-2FXOWDUDXWRPDWLFDPHQWHDEDUUDGHWDUHIDV²RFXOWD SDUDWRUQDURFRPSXWDGRUPDLVSURWHJLGR
HVFRQGH DEDUUDGHWDUHIDVSDUDSURSRUFLRQDUPDLRUDSUR-  5HGH H ,QWHUQHW PRVWUD R VWDWXV GD UHGH H SRVVLEL-
YHLWDPHQWR GD iUHD GD WHOD SHORV SURJUDPDV DEHUWRV H D OLWD FRQÀJXUDo}HV GH UHGH H ,QWHUQHW e SRVVtYHO WDPEpP
H[LEHTXDQGRRPRXVHpSRVLFLRQDGRQRFDQWRLQIHULRUGR GHÀQLUSUHIHUrQFLDVSDUDFRPSDUWLOKDPHQWRGHDUTXLYRVH
PRQLWRU FRPSXWDGRUHV
- Hardware H6RQVpSRVVtYHODGLFLRQDUou UHPRYHUhar-
dwares FRPRLPSUHVVRUDVSRUH[HPSOR7DPEpPSHUPLWH
DOWHUDUVRQVGRVLVWHPDUHSURGX]LU&'VDXWRPDWLFDPHQWH
FRQÀJXUDUPRGRGHHFRQRPLDGHHQHUJLDHDWXDOL]DUdrives
GHGLVSRVLWLYRVLQVWDODGRV
3URJUDPDVDWUDYpVGHVWDRSomRSRGHPRVUHDOL]DUD
GHVLQVWDODomRGHSURJUDPDVRXUHFXUVRVGR:LQGRZV
 &RQWDV GH 8VXiULRV H 6HJXUDQoD )DPLOLDU DTXL DOWH-
UDPRVVHQKDVFULDPRVFRQWDVGHXVXiULRVGHWHUPLQDPRV
FRQÀJXUDo}HVGHDFHVVR
 $SDUrQFLD SHUPLWH D FRQÀJXUDomR GD DSDUrQFLD GD
iUHDGHWUDEDOKRSODQRGHIXQGRSURWHomRGHWHODPHQX
LQLFLDUHEDUUDGHWDUHIDV
 5HOyJLR ,GLRPD H 5HJLmR XVDPRV HVWD RSomR SDUD
)LJXUD*XLD0HQX,QLFLDUH3HUVRQDOL]DU0HQX,QLFLDU DOWHUDUGDWDKRUDIXVRKRUiULRLGLRPDIRUPDWDomRGHQ~-
PHURVHPRHGDV
3HODÀJXUDDFLPDSRGHPRVQRWDUTXHpSRVVtYHODDSD- )DFLOLGDGHGH$FHVVRSHUPLWHDGDSWDUPRVRFRPSX-
UrQFLDHFRPSRUWDPHQWRGHOLQNVHPHQXVGRPHQX,QLFLDU WDGRUjVQHFHVVLGDGHVYLVXDLVDXGLWLYDVHPRWRUDVGRXVXi-
ULR

Computador

$WUDYpVGR´&RPSXWDGRUµSRGHPRVFRQVXOWDUHDFHV-
VDUXQLGDGHVGHGLVFRHRXWURVGLVSRVLWLYRVFRQHFWDGRVDR
QRVVRFRPSXWDGRU

19
INFORMÁTICA BÁSICA

3DUDDFHVViOREDVWDFOLFDUQR%RWmR,QLFLDUHHP&RP- &KDUPV%DU
SXWDGRU$MDQHODDVHJXLUVHUiDEHUWD 2REMHWLYRGR:LQGRZVpWHUXPDWHODPDLVOLPSDH
HVVHUHFXUVRSRVVLELOLWD´HVFRQGHUµDOJXPDVFRQÀJXUDo}HV
HDSOLFDo}HVeXPDEDUUDORFDOL]DGDQDODWHUDOTXHSRGHVHU
DFHVVDGDFRORFDQGRRPRXVHQRFDQWRGLUHLWRHLQIHULRUGD
WHODRXFOLFDQGRQRDWDOKR7HFODGR:LQGRZV&(VVDIXQ-
omR VXEVWLWXL D EDUUD GH IHUUDPHQWDV SUHVHQWH QR VLVWHPD
HFRQÀJXUDGDGHDFRUGRFRPDSiJLQDHPTXHYRFrHVWi
&RPD&KDUP%DUDWLYDGDGLJLWH3HUVRQDOL]DUQDEXV-
FDHPFRQÀJXUDo}HV'HSRLVHVFROKDDRSomRWHODLQLFLDOH
HPVHJXLGDHVFROKDDFRUGDWHOD2XVXiULRWDPEpPSRGH
VHOHFLRQDUGHVHQKRVGXUDQWHDSHUVRQDOL]DomRGRSDSHOGH
SDUHGH

5HGLPHQVLRQDUDVWLOHV
1DWHODHVVHVPRVDLFRVÀFDPXQVPDLRUHVTXHRVRX-
WURVPDVLVVRSRGHVHUDOWHUDGRFOLFDQGRFRPRERWmRGL-
UHLWR QD GLYLVmR HQWUH HOHV H RSWDQGR SHOD RSomR PHQRU
9RFrSRGHGHL[DUPDLRURVDSOLFDWLYRVTXHYRFrTXLVHUGHV-
)LJXUD&RPSXWDGRU WDFDUQRFRPSXWDGRU

2EVHUYHTXHpSRVVtYHOYLVXDOL]DUPRVDVXQLGDGHVGHGLV- *UXSRVGH$SOLFDWLYRV
FRVXDFDSDFLGDGHGHDUPD]HQDPHQWROLYUHHXVDGD9HPRV 3RGHVH FULDU GLYLV}HV H JUXSRV SDUD XQLU SURJUDPDV
WDPEpPLQIRUPDo}HVFRPRRQRPHGRFRPSXWDGRUa TXDQWL- SDUHFLGRV,VVRSRGHVHUIHLWRYiULDVYH]HVHRVJUXSRVSR-
GDGHGHPHPyULDHRSURFHVVDGRULQVWDODGRQDPiTXLQD GHPVHUUHQRPHDGRV

Windows 8 9LVXDOL]DUDVSDVWDV
$LQWHUIDFHGRSURJUDPDVQRFRPSXWDGRUSRGHPVHU
eRVLVWHPDRSHUDFLRQDOGD0LFURVRIWTXHVXEVWLWXLXR YLVWRVGHPDQHLUDKRUL]RQWDOFRPSDLQpLVGLVSRVWRVODGRD
:LQGRZVHPWDEOHWVFRPSXWDGRUHVQRWHERRNVFHOXOD- ODGR3DUDSDVVDUGHXPSDLQHOSDUDRXWURpQHFHVViULRXVDU
UHV HWF (OH WURX[H GLYHUVDV PXGDQoDV SULQFLSDOPHQWH QR DEDUUDGHURODJHPTXHÀFDQRURGDSp
OD\RXW TXH DFDERX VXUSUHHQGHQGR PLOKDUHV GH XVXiULRV
DFRVWXPDGRVFRPRDQWLJRYLVXDOGHVVHVLVWHPD &RPSDUWLOKDUH5HFHEHU
$ WHOD LQLFLDO FRPSOHWDPHQWH DOWHUDGD IRL D PXGDQoD &RPDQGRXWLOL]DGRSDUDFRPSDUWLOKDUFRQWH~GRHQYLDU
TXHPDLVLPSDFWRXRVXVXiULRV1HODHQFRQWUDVHWRGDVDV XPDIRWRHWF7HFOH:LQGRZV&FOLTXHQDRSomR&RP-
DSOLFDo}HVGRFRPSXWDGRUTXHÀFDYDPQR0HQX,QLFLDUH SDUWLOKDUHGHSRLVHVFROKDTXDOPHLRYDLXVDU+iWDPEpPD
WDPEpP p SRVVtYHO YLVXDOL]DU SUHYLVmR GR WHPSR FRWDomR RSomR'LVSRVLWLYRTXHpXVDGDSDUDUHFHEHUHHQYLDUFRQ-
GD EROVD HWF 2 XVXiULR WHP TXH RUJDQL]DU DV SHTXHQDV WH~GRVGHDSDUHOKRVFRQHFWDGRVDRFRPSXWDGRU
PLQLDWXUDVTXHDSDUHFHPHPVXDWHODLQLFLDOSDUDWHUDFHVVR
DRVSURJUDPDVTXHPDLVXWLOL]D $OWHUQDU7DUHIDV
&DVRYRFrÀTXHSHUGLGRQRQRYRVLVWHPDRXGHQWURGH &RPRDWDOKR$OW7DEpSRVVtYHOPXGDUHQWUHRVSUR-
XPD SDVWD FOLTXH FRP R ERWmR GLUHLWR H LUi DSDUHFHU XP JUDPDVDEHUWRVQRGHVNWRSHRVDSOLFDWLYRVQRYRVGR62
SDLQHOQRURGDSpGDWHOD&DVRYRFrHVWHMDXWLOL]DQGRXPD &RPRDWDOKR:LQGRZV7DEpSRVVtYHODEULUXPDOLVWDQD
GDVSDVWDVHQmRHQFRQWUHDOJXPFRPDQGRFOLTXHFRPR ODWHUDOHVTXHUGDTXHPRVWUDRVDSOLFDWLYRVPRGHUQRV
ERWmRGLUHLWRGRPRXVHSDUDTXHHVVHSDLQHODSDUHoD
$RUJDQL]DomRGHWHODGR:LQGRZVIXQFLRQDFRPRR 7HODV/DGRD/DGR
DQWLJR0HQX,QLFLDUHFRQVLVWHHPXPPRVDLFRFRPLPDJHQV (VVH VLVWHPD RSHUDFLRQDO QmR WUDEDOKD FRP R FRQFHL-
DQLPDGDV&DGDPRVDLFRUHSUHVHQWDXPDSOLFDWLYRTXHHVWi WRGHMDQHODVPDVRXVXiULRSRGHXVDUGRLVSURJUDPDVDR
LQVWDODGR QR FRPSXWDGRU 2V DWDOKRV GHVVD iUHD GH WUDED- PHVPRWHPSReLQGLFDGRSDUDTXHPSUHFLVDDFRPSDQKDU
OKRTXHUHSUHVHQWDPDSOLFDWLYRVGHYHUV}HVDQWHULRUHVÀFDP R)DFHERRNHR7ZLWWHUSRLVRFXSDôGDWHODGRFRPSXWD-
FRPRQRPHQDSDUWHGHFLPDHXPSHTXHQRtFRQHQDSDUWH GRU
LQIHULRU1RYRVPRVDLFRVSRVVXHPWDPDQKRVGLIHUHQWHVFR-
UHVGLIHUHQWHVHVmRDWXDOL]DGRVDXWRPDWLFDPHQWH 9LVXDOL]DU,PDJHQV
$WHODSRGHVHUFXVWRPL]DGDFRQIRUPHDFRQYHQLrQFLDGR 2VLVWHPDRSHUDFLRQDODJRUDID]FRPTXHFDGDYH]TXH
XVXiULR$OJXQVXWLOLWiULRVQmRDSDUHFHPQHVVDWHODPDVSR- YRFrFOLFDHPXPDÀJXUDXPSURJUDPDHVSHFtÀFRDEUHH
GHPVHUHQFRQWUDGRVFOLFDQGRFRPRERWmRGLUHLWRGRPRXVH LVVRSRGHGHL[DUVHXVLVWHPDOHQWR3DUDDOWHUDULVVRpSUHFL-
HPXPHVSDoRYD]LRGDWHOD6HGHVHMDTXHXPGHVVHVDSOL- VRLUHP3URJUDPDV²3URJUDPDV'HIDXOW²6HOHFLRQDU:LQ-
FDWLYRVDSDUHoDQDVXDWHODLQLFLDOFOLTXHFRPRERWmRGLUHLWR GRZV 3KRWR 9LHZHU H PDUFDU D FDL[D 6HW WKLV 3URJUDP DV
VREUHRtFRQHHYiSDUDDRSomR)L[DUQD7HOD,QLFLDO 'HIDXOW

20
INFORMÁTICA BÁSICA

,PDJHPH6HQKD :LQGRZV  (GXFDWLRQ ² %DVHDGD QD YHUVmR (QWHUSULVH


2 XVXiULR SRGH XWLOL]DU XPD LPDJHP FRPR VHQKD DR pGHVWLQDGDDDWHQGHUDVQHFHVVLGDGHVGRPHLRHGXFDFLRQDO
LQYpVGHHVFROKHUXPDVHQKDGLJLWDGD3DUDID]HULVVRDFHV- 7DPEpPWHPVHXPpWRGRGHGLVWULEXLomREDVHDGRDWUDYpVGD
VHD&KDUP%DUVHOHFLRQHDRSomR6HWWLQJVHORJRHPVH- YHUVmRDFDGrPLFDGHOLFHQFLDPHQWRGHYROXPH
JXLGDFOLTXHHP0RUH3&VHWWLQJV$FHVVHDRSomR8VXiULRV :LQGRZV0RELOH²(PERUDR:LQGRZVWHQWHYHQ-
HGHSRLVFOLTXHQDRSomR´&ULDUXPDVHQKDFRPLPDJHPµ GHUVHXQRPHIDQWDVLDFRPRXPVLVWHPDRSHUDFLRQDO~QLFRRV
(P VHJXLGD R FRPSXWDGRU SHGLUi SDUD YRFr FRORFDU VXD VPDUWSKRQHVFRPR:LQGRZVSRVVXHPXPDYHUVmRHVSH-
VHQKDHUHGLUHFLRQDUiSDUDXPDWHODFRPXPSHTXHQRWH[- FtÀFDGRVLVWHPDRSHUDFLRQDOFRPSDWtYHOFRPWDLVGLVSRVLWLYRV
WRHGDQGRDRSomRSDUDHVFROKHUXPDIRWR(VFROKDXPD :LQGRZV0RELOH(QWHUSULVH²3URMHWDGRSDUDVPDUW-
LPDJHPQRVHXFRPSXWDGRUHYHULÀTXHVHDLPDJHPHVWi SKRQHVHWDEOHWVGRVHWRUFRUSRUDWLYR7DPEpPHVWDUiGLV-
FRUUHWDFOLFDQGRHP´8VHWKLV3LFWXUHµ9RFrWHUiTXHGHVH- SRQtYHODWUDYpVGR/LFHQFLDPHQWRSRU9ROXPHRIHUHFHQGR
QKDUWUrVIRUPDVHPWRXFKRXFRPRPRXVHXPDOLQKDUHWD DVPHVPDVYDQWDJHQVGR:LQGRZV0RELOHFRPIXQFLR-
XPFtUFXORHXPSRQWR'HSRLVÀQDOL]HRSURFHVVRHVXD QDOLGDGHVGLUHFLRQDGDVSDUDRPHUFDGRFRUSRUDWLYR
VHQKDHVWDUiSURQWD1DSUy[LPDYH]UHSLWDRVPRYLPHQWRV :LQGRZV,R7&RUH²,R7YHPGDH[SUHVVmR´,QWHUQHW
SDUDDFHVVDUVHXFRPSXWDGRU GDV&RLVDVµ ,QWHUQHWRI7KLQJV $0LFURVRIWDQXQFLRXTXHKD-
YHUiHGLo}HVGR:LQGRZVEDVHDGDVQR(QWHUSULVHH0RELOH
,QWHUQHW([SORUHUQR:LQGRZV (QWHUSULVHGHVWLQDGRVDGLVSRVLWLYRVFRPRFDL[DVHOHWU{QLFRV
6HYRFrFOLFDUQRTXDGULQKR,QWHUQHW([SORUHUGDSiJLQD WHUPLQDLV GH DXWRDWHQGLPHQWR PiTXLQDV GH DWHQGLPHQWR
LQLFLDOYRFrWHUiDFHVVRDRVRIWZDUHVHPDEDUUDGHIHUUD- SDUD R YDUHMR H URE{V LQGXVWULDLV (VVD YHUVmR ,R7 &RUH VHUi
PHQWDVHPHQXV GHVWLQDGDSDUDGLVSRVLWLYRVSHTXHQRVHGHEDL[RFXVWR
3DUDDVYHUV}HVPDLVSRSXODUHV H3UR D0LFUR-
:LQGRZV VRIWLQGLFDFRPRUHTXLVLWRVEiVLFRVGRVFRPSXWDGRUHV
x 3URFHVVDGRUGH*K]RXVXSHULRU
2:LQGRZVpXPDDWXDOL]DomRGR:LQGRZVTXH x *%GH5$0 SDUDELWV *%GH5$0 SDUDELWV 
x $Wp*%GHHVSDoRGLVSRQtYHOHPGLVFRUtJLGR
YHLRSDUDWHQWDUPDQWHURPRQRSyOLRGD0LFURVRIWQRPXQ-
x 3ODFDGHYtGHRFRPUHVROXomRGHWHODGHïRXPDLRU
GRGRV6LVWHPDV2SHUDFLRQDLVXPDGDVVXDVPLVV}HVpÀ-
FDUFRPXPYLVXDOPDLVGHVPDUWHWRXFK
MICROSOFT OFFICE 2003/2007/2010
(WORD, EXCEL E POWER POINT):
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CONFIGURAÇÃO E USO DOS RECURSOS:
GERENCIAMENTO DE ARQUIVOS, PASTAS,
DIRETÓRIOS, PLANILHAS, TABELAS,
GRÁFICOS, FÓRMULAS, FUNÇÕES,
SUPLEMENTOS, PROGRAMAS E IMPRESSÃO.

20LFURVRIW:RUGpXPSURFHVVDGRUGHWH[WRTXHFULD
WH[WRVGHGLYHUVRVWLSRVHHVWLORVFRPRSRUH[HPSORRIt-
)LJXUD7HODGR:LQGRZV FLRVUHODWyULRVFDUWDVHQÀPWRGRFRQWH~GRGHWH[WRTXH
DWHQGH jV QHFHVVLGDGHV GH XP XVXiULR GRPpVWLFR RX GH
2:LQGRZVpGLVSRQLELOL]DGRQDVVHJXLQWHVYHUV}HV XPDHPSUHVD
FRPGHVWDTXHSDUDDVGXDVSULPHLUDV  20LFURVRIW:RUGpRSURFHVVDGRUGHWH[WRLQWHJUDQWH
:LQGRZV²eDYHUVmRGH´HQWUDGDµGR:LQGRZV GRVSURJUDPDV0LFURVRIW2඼FHXPFRQMXQWRGHVRIWZDUHV
TXH SRVVXL D PDLRULD GRV UHFXUVRV GR VLVWHPD e YROWDGD DSOLFDWLYRV GHVWLQDGRV D XVR GH HVFULWyULR H XVXiULRV GR-
SDUD'HVNWRSVH/DSWRSVLQFOXLQGRRWDEOHWH0LFURVRIW6XU- PpVWLFRVGHVHQYROYLGRVSHODHPSUHVD0LFURVRIW
IDFH 2V VRIWZDUHV GD 0LFURVRIW 2඼FH VmR SURSULHWiULRV H
:LQGRZV3UR²$OpPGRVUHFXUVRVGDYHUVmRGHHQ- FRPSDWtYHLVFRPRVLVWHPDRSHUDFLRQDO:LQGRZV
WUDGDIRUQHFHSURWHomRGHGDGRVDYDQoDGDHFULSWRJUDID-
GD FRP R %LW/RFNHU SHUPLWH D KRVSHGDJHP GH XPD &R- 10.1. Word 2003
QH[mR GH ÉUHD GH 7UDEDOKR 5HPRWD HP XP FRPSXWDGRU $V YHUV}HV GR 0LFURVRIW :RUG HUD TXDVH VHPSUH D
WUDEDOKDUFRPPiTXLQDVYLUWXDLVHSHUPLWHRLQJUHVVRHP PHVPDHWRGDVHODVRULXQGDVGR:RUG3DGDYHUVmR
XPGRPtQLRSDUDUHDOL]DUFRQH[}HVDXPDUHGHFRUSRUDWLYD IRLD~OWLPDYHUVmRDPRGDDQWLJDYDPRVGL]HUDVVLPHOD
:LQGRZV(QWHUSULVH²%DVHDGDQDYHUVmR3URp HUD IRUPDGD SRU PHQXV H XPD EDUUD GH IHUUDPHQWDV À[D
GLVSRQLELOL]DGD SRU PHLR GR /LFHQFLDPHQWR SRU 9ROXPH PDLVYROWDGDSDUDDSDUWHGHIRUPDWDomRGHWH[WRHDVGH-
YROWDGRDHPSUHVDV PDLVIXQo}HVÀFDYDPGtYLGDVHPPHQXVFRQIRUPHPRVWUD
DÀJXUD

21
INFORMÁTICA BÁSICA

)LJXUD7HODGR0LFURVRIW:RUG

7DPEpPpSRVVtYHOSHUVRQDOL]DUDVXDEDUUDGHIHUUDPHQWDVFOLFDQGRFRPRERWmRGLUHLWRHVHOHFLRQDQGRQRYRVSDLQpLV
TXHYmRGHVGH&RQWDJHPGH3DODYUDVH'HVHQKRDWp9LVXDO%DVLFH)RUPXOiULRV2SUREOHPDpTXHFRQIRUPHYRFrDGLFLRQD
QRYDVIXQo}HVDLQWHUIDFHFRPHoDDÀFDUFDGDYH]PDLVFDUUHJDGDHGHVRUJDQL]DGD
8PDGDVFDUDFWHUtVWLFDVIRLDPXGDQoDGRORJRWLSRGR2඼FHGXDVIHUUDPHQWDVTXHHVWUHDUDPQR2඼FHIRUDP,Q-
IR3DWKHR2QH1RWH22QH1RWHpXPDFDGHUQHWDHOHWU{QLFDGHDQRWDo}HVHRUJDQL]DGRUTXHWRPDQRWDVFRPRDSOLFDomR
GRWH[WRQRWDVPDQXVFULWDVRXGLDJUDPDVJUiÀFRVHGHiXGLRJUDYDGRR2඼FHIRLDSULPHLUDYHUVmRDXVDUFRUHVH
tFRQHVGR:LQGRZV;3

10.2. Word 2007

2:RUGFHUWDPHQWHpXPPDUFRQDVDWXDOL]Do}HVSRLVHOHWURX[HDJUDQGHQRYLGDGHGDVDEDVHFRQVHTXHQWH-
PHQWHRÀPGRVPHQXVHDRFOLFDUHPFDGDDEDDEUHXPDEDUUDGHIHUUDPHQWDSHUWLQHQWHDDTXHODDEDDÀJXUDPRVWUD
DJXLDLQtFLRHVXDVUHVSHFWLYDVIHUUDPHQWDVGLIHUHQWHGHDQWHVTXHWtQKDPRVXPDEDUUDGHIHUUDPHQWDVÀ[D'HYLGRDRFRV-
WXPHGDVRXWUDVYHUV}HVQRLQtFLRDYHUVmRIRLPXLWRFULWLFDGDRXWUDPXGDQoDVLJQLÀFDWLYDIRLDPXGDQoDGDH[WHQVmR
GRDUTXLYRTXHSDVVRXGH'2&SDUD'2&;

)LJXUD*XLD,QtFLRGR0LFURVRIW:RUG

1DJXLDLQtFLRpRQGHVHHQFRQWUDDPDLRULDGDVIXQo}HVGDDQWLJDLQWHUIDFHGR0LFURVRIW:RUG2XVHMDDTXLYRFrSRGH
PXGDUDIRQWHRWDPDQKRGHODPRGLÀFDURWH[WRVHOHFLRQDGR FRPQHJULWRLWiOLFRVXEOLQKDGRULVFDGRVREUHSRVWRHWF 
GHL[DUFRPRXWUDFRUFULDUWySLFRVDOWHUDURHVSDoDPHQWRPXGDURDOLQKDPHQWRHGDUHVWLOR7XGRLVVRDJRUDpGLYLGLGR
HPJUDQGHVSDLQpLV
'HÀQLWLYDPHQWH D YHUVmR GR 0LFURVRIW :RUG  WURX[H PXLWR PDLV RUJDQL]DomR H SDGU}HV HP UHODomR DV YHU-
V}HV DQWHULRUHV 7RGDV DV ÀFDUDP FDWHJRUL]DGDV H PDLV IiFHLV GH HQFRQWUDU EDVWDQGR VH DFRVWXPDU FRP D LQWHUIDFH
$PHOKRUSDUWHpTXHQmRÀFDWXGREDJXQoDGRHTXHDVIHUUDPHQWDVPXGDPFRQIRUPHDVHVFROKDVGDVDEDV

22
INFORMÁTICA BÁSICA

10.3. Word 2010, 2013 e detalhes gerais

)LJXUD7HODGR0LFURVRIW:RUG

$VJXLDVIRUDPFULDGDVSDUDVHUHPRULHQWDGDVSRUWDUHIDVMiRVJUXSRVGHQWURGHFDGDJXLDFULDPVXEWDUHIDVSDUDDV
WDUHIDVHRVERW}HVGHFRPDQGRHPFDGDJUXSRSRVVXLXPFRPDQGR
$VH[WHQV}HVVmRIXQGDPHQWDLVGHVGHDYHUVmRSDVVRXDVHU'2&;PDVYDPRVDQDOLVDURXWUDVH[WHQV}HVTXH
SRGHPVHUDERUGDGDVHPTXHVW}HVGHFRQFXUVRVQD)LJXUD

)LJXUD([WHQV}HVGH$UTXLYRVOLJDGRVDR:RUG

$VJXLDVHQYROYHPJUXSRVHERW}HVGHFRPDQGRHVmRRUJDQL]DGDVSRUWDUHID2V*UXSRVGHQWURGHFDGDJXLDTXH-
EUDPXPDWDUHIDHPVXEWDUHIDV2V%RW}HVGHFRPDQGRHPFDGDJUXSRSRVVXHPXPFRPDQGRRXH[LEHPXPPHQXGH
FRPDQGRV
([LVWHPJXLDVTXHYmRDSDUHFHUDSHQDVTXDQGRXPGHWHUPLQDGRREMHWRDSDUHFHUSDUDVHUIRUPDWDGR1RH[HPSORGD
LPDJHPIRLVHOHFLRQDGDXPDÀJXUDTXHSRGHVHUHGLWDGDFRPDVRSo}HVTXHHVWLYHUHPQHVVDJXLD

23
INFORMÁTICA BÁSICA

)LJXUD,QGLFDGRUHVGHFDL[DGHGLiORJR

,QGLFDGRUHVGHFDL[DGHGLiORJR²DSDUHFHPHPDOJXQVJUXSRVSDUDRIHUHFHUDDEHUWXUDUiSLGDGDFDL[DGHGLiORJRGR
JUXSRFRQWHQGRPDLVRSo}HVGHIRUPDWDomR

$VUpJXDVRULHQWDPQDFULDomRGHWDEXODo}HVHQRDMXVWHGHSDUiJUDIRVSRUH[HPSOR
'HWHUPLQDPRUHFXRGDSULPHLUDOLQKDRUHFXRGHGHVORFDPHQWRUHFXRjHVTXHUGDHSHUPLWHPWDEXODo}HVHVTXHUGD
GLUHLWDFHQWUDOL]DGDGHFLPDOHEDUUD
3DUDDMXVWDURUHFXRGDSULPHLUDOLQKDDSyVSRVLFLRQDURFXUVRUGRPRXVHQRSDUiJUDIRGHVHMDGREDVWDSUHVVLRQDUR
ERWmRHVTXHUGRGRPRXVHVREUHR´5HFXRGDSULPHLUDOLQKDµHDUUDVWiORSHODUpJXD
3DUDDMXVWDURUHFXRjGLUHLWDGRGRFXPHQWREDVWDVHOHFLRQDURSDUiJUDIRRXSRVLFLRQDURFXUVRUDSyVDOLQKDGHVHMDGD
SUHVVLRQDURERWmRHVTXHUGRGRPRXVHQR´5HFXRjGLUHLWDµHDUUDVWiORQDUpJXD
3DUDDMXVWDURUHFXRGHVORFDQGRRSDUiJUDIRGDHVTXHUGDSDUDDGLUHLWDEDVWDVHOHFLRQiORHPRYHUQDUpJXDFRPR
H[SOLFDGRDQWHULRUPHQWHR´5HFXRGHVORFDGRµ
3RGHPRVWDPEpPXVDURUHFXUVR´5HFXRjHVTXHUGDµTXHPRYHSDUDDHVTXHUGDWDQWRDSULPHLUDOLQKDTXDQWRRUHV-
WDQWHGRSDUiJUDIRVHOHFLRQDGR
&RPDUpJXDSRGHPRVFULDUWDEXODo}HVRXVHMDGHWHUPLQDURQGHRFXUVRUGRPRXVHYDLSDUDUTXDQGRSUHVVLRQDUPRV
DWHFOD7DE

)LJXUD5pJXDV
Grupo edição:

3HUPLWHORFDOL]DUSDODYUDVHPXPGRFXPHQWRVXEVWLWXLUSDODYUDVORFDOL]DGDVSRURXWUDVRXDSOLFDUIRUPDWDo}HVHVHOH-
FLRQDUWH[WRVHREMHWRVQRGRFXPHQWR
3DUDORFDOL]DUXPDSDODYUDQRWH[WREDVWDFOLFDUQRtFRQH/RFDOL]DUGLJLWDUDSDODYUDQDOLQKDGRORFDOL]DUHFOLFDUQR
ERWmR/RFDOL]DU3Uy[LPD
$FDGDFOLTXHVHUiORFDOL]DGDDSUy[LPDSDODYUDGLJLWDGDQRWH[WR7HPRVWDPEpPFRPRUHDOoDUDSDODYUDTXHGHVHMD-
PRVORFDOL]DUSDUDIDFLOLWDUDYLVXDOL]DUGDSDODYUDORFDOL]DGD
1DMDQHODWDPEpPWHPRVRERWmR´0DLVµ1HVWHERWmRWHPRVHQWUHRXWUDVDVRSo}HV
'LIHUHQFLDUPDL~VFXODHPLQ~VFXODSURFXUDDSDODYUDGLJLWDGDQDIRUPDTXHIRLGLJLWDGDRXVHMDVHIRLGLJLWDGDHP
PLQ~VFXODVHUiORFDOL]DGDDSHQDVDSDODYUDPLQ~VFXODHVHIRLGLJLWDGDHPPDL~VFXODVHUiORFDOL]DGDDSHQDVHSDODYUD
PDL~VFXOD

/RFDOL]DUSDODYUDVLQWHLUDVORFDOL]DDSHQDVDSDODYUDH[DWDPHQWHFRPRIRLGLJLWDGD3RUH[HPSORVHWHQWDUPRVORFDOL]DU
DSDODYUDFDVDHQRWH[WRWLYHUDSDODYUDFDVDFRDSDUWH´FDVDµGDSDODYUDFDVDFRVHUiORFDOL]DGDVHHVVDRSomRQmRHVWLYHU
PDUFDGD0DUFDQGRHVVDRSomRDSHQDVDSDODYUDFDVDFRPSOHWDVHUiORFDOL]DGD

8VDUFDUDFWHUHVFXULQJDFRPHVWDRSomRPDUFDGDXVDPRVFDUDFWHUHVHVSHFLDLV3RUH[HPSORpSRVVtYHOXVDURFDUDF-
WHUHFXULQJDDVWHULVFR SDUDSURFXUDUXPDVHTXrQFLDGHFDUDFWHUHV SRUH[HPSOR´W RµORFDOL]D´WULVWRQKRµH´WpUPLQRµ 

9HMDDOLVWDGHFDUDFWHUHVTXHVmRFRQVLGHUDGRVFXULQJDUHWLUDGDGRVLWHGR0LFURVRIW2඼FH

24
INFORMÁTICA BÁSICA

Para localizar digite exemplo

4XDOTXHUFDUDFWHUH ? V"RORFDOL]DVDOYRH
~QLFR VRQKR

4XDOTXHU * W RORFDOL]DWULVWRQKRH
VHTXrQFLDGH WpUPLQR
FDUDFWHUHV
 RUJ ORFDOL]D
RUJDQL]DUH
2LQtFLRGHXPDSDODYUD < RUJDQL]DomR
PDVQmRORFDOL]D
GHVRUJDQL]DGR
GR !ORFDOL]DPHGRH
2ÀQDOGHXPDSDODYUD > FHGRPDVQmRORFDOL]D
GRPtQLR

8PGRVFDUDFWHUHV [] Y>LH@UORFDOL]DYLUHYHU
HVSHFLÀFDGRV
>UW@mORFDOL]DUmHVm
4XDOTXHUFDUDFWHUH [-] 2VLQWHUYDORVGHYHP
~QLFRQHVWHLQWHUYDOR HVWDUHPRUGHP
FUHVFHQWH
4XDOTXHUFDUDFWHUH )>DP@UURORFDOL]D
~QLFRH[FHWR [!x-z] IRUURPDVQmR
RVFDUDFWHUHVQR ORFDOL]DIHUUR
LQWHUYDORHQWUH
FROFKHWHV
([DWDPHQWH n FD^`WLQJDORFDOL]D
RFRUUrQFLDV GR {n} FDDWLQJDPDVQmR
FDUDFWHUH RX FDWLQJD
H[SUHVVmRDQWHULRU
3HOR PHQRV n
RFRUUrQFLDV GR {n,} FD^`WLQJDORFDOL]D
FDUDFWHUH RX FDWLQJDHFDDWLQJD
H[SUHVVmRDQWHULRU
De n a m RFRUUrQFLDVGR ^`ORFDOL]D
FDUDFWHUHRX {n,m} H
H[SUHVVmRDQWHULRU
8PD RX PDLV
RFRUUrQFLDV GR @ FD#WLQJDORFDOL]D
FDUDFWHUH RX FDWLQJDHFDDWLQJD
H[SUHVVmRDQWHULRU

2JUXSRWDEHODpPXLWRXWLOL]DGRHPHGLWRUHVGHWH[WRFRPRSRUH[HPSORDGHÀQLomRGHHVWLORVGDWDEHOD

)LJXUD(VWLORVGH7DEHOD

25
INFORMÁTICA BÁSICA

)RUQHFH HVWLORV SUHGHÀQLGRV GH WDEHOD FRP IRUPDWD- Grupo Ilustrações:


o}HVGHFRUHVGHFpOXODVOLQKDVFROXQDVERUGDVIRQWHVH
GHPDLV LWHQV SUHVHQWHV QD PHVPD $OpP GH HVFROKHU XP
HVWLORSUHGHÀQLGRSRGHPRVDOWHUDUDIRUPDWDomRGRVRP-
EUHDPHQWRHGDVERUGDVGDWDEHOD
&RPHVVDRSomRSRGHPRVDOWHUDURHVWLORGDERUGDDVXD
HVSHVVXUDGHVHQKDUXPDWDEHODRXDSDJDUSDUWHVGHXPDWD-
EHODFULDGDHDOWHUDUDFRUGDFDQHWDHDLQGDFOLFDQGRQR´(VFR-
OKHUHQWUHYiULDVRSo}HVGHERUGDµSDUDH[LELUDVHJXLQWHWHOD

)LJXUD*UXSR,OXVWUDo}HV

²,QVHULULPDJHPGRDUTXLYRSHUPLWHLQVHULUQRWHWR
XPDLPDJHPTXHHVWHMDVDOYDQRFRPSXWDGRURXHPRXWUD
PtGLDFRPRSHQGULYHRX&'
²&OLSDUWLQVHUHQRDUTXLYRLPDJHQVHÀJXUDV
TXHVHHQFRQWUDPQDJDOHULDGHLPDJHQVGR:RUG
²)RUPDVLQVHUHIRUPDVEiVLFDVFRPRVHWDVFXERV
HOLSVHVHRXWUDV
²6PDUW$UWLQVHUHHOHPHQWRVJUiÀFRVSDUDFRPX-
QLFDULQIRUPDo}HVYLVXDOPHQWH
²*UiÀFRLQVHUHJUiÀFRVSDUDLOXVWUDUHFRPSDUDUGD-
GRV
)LJXUD%RUGDVHVRPEUHDPHQWR
*UXSR/LQNV
1DMDQHOD%RUGDVHVRPEUHDPHQWRQRFDPSR´'HÀQL-
omRµHVFROKHPRVFRPRVHUiDERUGDGDQRVVDWDEHOD ,QVHULUK\SHUOLQNFULDXPOLQNSDUDXPDSiJLQDGD:HE
1HQKXPDUHWLUDDERUGD XPD LPDJHP XP H ² PDLO ,QGLFDGRU FULD XP LQGLFDGRU
&DL[DFRQWRUQDDWDEHODFRPXPDERUGDWLSRFDL[D SDUDDWULEXLUXPQRPHDXPSRQWRGRWH[WR(VVHLQGLFDGRU
 7RGDV DSOLFD ERUGDV H[WHUQDV H LQWHUQDV QD WDEHOD SRGHVHWRUQDUXPOLQNGHQWURGRSUySULRGRFXPHQWR
LJXDLVFRQIRUPHDVHOHomRTXHÀ]HUPRVQRVGHPDLVFDP- 5HIHUrQFLDFUX]DGDUHIHUrQFLDWDEHODV
SRVGHRSomR
*UDGHDSOLFDDERUGDHVFROKLGDQDVGHPDLVRSo}HVGD *UXSRFDEHoDOKRHURGDSp
MDQHOD FRPRHVWLORSRUH[HPSOR DRUHGRUGDWDEHODHDV
ERUGDVLQWHUQDVSHUPDQHFHPLJXDLV ,QVHUHFDEHoDOKRVURGDSpVHQ~PHURVGHSiJLQDV
(VWLORSHUPLWHHVFROKHUXPHVWLORSDUDDVERUGDV
GDWDEHODXPDFRUHXPDODUJXUD *UXSRWH[WR
 9LVXDOL]DomR DWUDYpV GHVVH UHFXUVR SRGHPRV GHÀQLU
ERUGDVGLIHUHQWHVSDUDXPDPHVPDWDEHOD3RUH[HPSORSR-
GHPRVHVFROKHUXPHVWLORHHPYLVXDOL]DomRFOLFDUQDERUGD
VXSHULRUHVFROKHURXWURHVWLORHFOLFDUQDERUGDLQIHULRUHDV-
VLPFRORFDUHPFDGDERUGDXPWLSRGLIHUHQWHGHHVWLORFRP
FRUHVHHVSHVVXUDVGLIHUHQWHVVHDVVLPGHVHMDUPRV
$JXLD´%RUGDGD3iJLQDµGHVWDMDQHODQRVWUD]UHFXU-
VRVVHPHOKDQWHVDRVTXHYLPRVQD*XLD%RUGDV$GLIHUHQoD
pTXHVHWUDWDGHFULDUERUGDVQDSiJLQDGHXPGRFXPHQWR
HQmRHPXPDWDEHOD )LJXUD*UXSR7H[WR
2XWUDRSomRGLIHUHQWHQHVWDJXLDpRLWHP$UWH&RP
HOH SRGHPRV GHFRUDU QRVVD SiJLQD FRP XPD ERUGD TXH ²&DL[DGHWH[WRLQVHUHFDL[DVGHWH[WRSUpIRUPDWD-
HQYROYHYiULRVWLSRVGHGHVHQKRV GDV$VFDL[DVGHWH[WRVmRHVSDoRVSUySULRVSDUDLQVHUomR
$OJXQVGHVVHVGHVHQKRVSRGHPVHUIRUPDWDGRV GH WH[WRV TXH SRGHP VHU GLUHFLRQDGRV H[DWDPHQWH RQGH
FRPFRUHVGHOLQKDVGLIHUHQWHVRXWURVSRUpPQmRSHUPL- SUHFLVDPRV3RUH[HPSORQDÀJXUD´*UXSR7H[WRµRVQ~-
WHPRXWUDVIRUPDWDo}HVDQmRVHURDMXVWHGDODUJXUD PHURVDRUHGRUGDÀJXUDGRDWpRIRUDPDGLFLRQDGRV
3RGHPRVDSOLFDUDVIRUPDWDo}HVGHERUGDVGDSiJLQD DWUDYpVGHFDL[DVGHWH[WR
QR GRFXPHQWR WRGR RX DSHQDV QDV VHVV}HV TXH GHVHMDU-  ² 3DUWHV UiSLGDV LQVHUH WUHFKRV GH FRQWH~GRV UHX-
PRVWHQGRDVVLPXPPHVPRGRFXPHQWRFRPERUGDVHP WLOL]iYHLVLQFOXLQGRFDPSRVSURSULHGDGHVGHGRFXPHQWRV
XPDSiJLQDVHPERUGDVHPRXWUDVRXDWpPHVPRERUGDV FRPRDXWRURXTXDLVTXHUIUDJPHQWRVGHWH[WRSUpIRUPD-
GHSiJLQDGLIHUHQWHVHPXPPHVPRGRFXPHQWR GR

26
INFORMÁTICA BÁSICA

 ² /LQKD GH DVVLQDWXUD LQVHUH XPD OLQKD TXH VHUYH


FRPREDVHSDUDDDVVLQDWXUDGHXPGRFXPHQWR
²'DWDHKRUDLQVHUHDGDWDHDKRUDDWXDLVQRGRFX-
PHQWR
²,QVHUHREMHWRLQVHUHXPREMHWRLQFRUSRUDGR
²&DSLWXODULQVHUHXPDOHWUDPDL~VFXODJUDQGHQRLQt-
FLRGHFDGDSDUiJUDIReXPDRSomRGHIRUPDWDomRGHFRUD-
WLYDPXLWRXVDGDSULQFLSDOPHQWHHPOLYURVHUHYLVWDV3DUD
LQVHULUDOHWUDFDSLWXODUEDVWDFOLFDUQRSDUiJUDIRGHVHMDGRH
GHSRLVQDRSomR´/HWUD&DSLWXODUµ9HMDRH[HPSOR

1HVWHSDUiJUDIRIRLLQVHULGDDOHWUDFDSLWXODU

Guia revisão:
Grupo revisão de texto:
)LJXUD9HULÀFDURUWRJUDÀDHJUDPiWLFD
)LJXUD*UXSRUHYLVmRGHWH[WR
$YHULÀFDomRRUWRJUiÀFDHJUDPDWLFDOGR:RUGMiEXV-
²3HVTXLVDUDEUHRSDLQHOGHWDUHIDVYLDELOL]DQGRSHV- FD WUHFKRV GR WH[WR RX SDODYUDV TXH QmR VH HQTXDGUHP
TXLVDVHPPDWHULDLVGHUHIHUrQFLDFRPRMRUQDLVHQFLFORSp- QR SHUÀO GH VHXV GLFLRQiULRV RX UHJUDV JUDPDWLFDLV H RU-
GLDVHVHUYLoRVGHWUDGXomR WRJUiÀFDV1DSDUWHGHFLPDGDMDQHOD´9HULÀFDURUWRJUDÀD
²'LFDGHWHODGHWUDGXomRSDXVDQGRRFXUVRUVREUH HJUDPiWLFDµDSDUHFHUiRWUHFKRGRWH[WRRXSDODYUDFRQ-
DOJXPDVSDODYUDVpSRVVtYHOUHDOL]DUVXDWUDGXomRSDUDRX- VLGHUDGD LQDGHTXDGD (P EDL[R DSDUHFHUmRDV VXJHVW}HV
WURLGLRPD &DVRHVWHMDFRUUHWRHDVXJHVWmRGR:RUGQmRVHDSOLTXH
²'HÀQLULGLRPDGHÀQHRLGLRPDXVDGRSDUDUHDOL]DU SRGHPRVFOLFDUHP´,JQRUDUXPDYH]µFDVRDUHJUDDSUH-
DFRUUHomRGHRUWRJUDÀDHJUDPiWLFD VHQWDGD HVWHMD LQFRUUHWD RX QmR VH DSOLTXH DR WUHFKR GR
 ² &RQWDU SDODYUDV SRVVLELOLWD FRQWDU DV SDODYUDV RV WH[WRVHOHFLRQDGRSRGHPRVFOLFDUHP´,JQRUDUUHJUDµFDVR
FDUDFWHUHVSDUiJUDIRVHOLQKDVGHXPGRFXPHQWR DVXJHVWmRGR:RUGVHMDDGHTXDGDFOLFDPRVHP´$OWHUDUµH
²'LFLRQiULRGHVLQ{QLPRVRIHUHFHDRSomRGHDOWH- SRGHPRVFRQWLQXDUDYHULÀFDomRGHRUWRJUDÀDHJUDPiWLFD
UDUDSDODYUDVHOHFLRQDGDSRURXWUDGHVLJQLÀFDGRLJXDORX FOLFDQGRQRERWmR´3Uy[LPDVHQWHQoDµ
VHPHOKDQWH
²7UDGX]LUID]DWUDGXomRGRWH[WRVHOHFLRQDGRSDUD 6HWLYHUPRVXPDSDODYUDVXEOLQKDGDHPYHUPHOKRLQGL-
RXWURLGLRPD FDQGRTXHR:RUGDFRQVLGHUDLQFRUUHWDSRGHPRVDSHQDV
²2UWRJUDÀDHJUDPiWLFDID]DFRUUHomRRUWRJUiÀFD FOLFDUFRPRERWmRGLUHLWRGRPRXVHVREUHHODHYHULÀFDUVH
HJUDPDWLFDOGRGRFXPHQWR$VVLPTXHFOLFDPRVQDRSomR XPDGDVVXJHVW}HVSURSRVWDVVHHQTXDGUD
´2UWRJUDÀDHJUDPiWLFDµDVHJXLQWHWHODVHUiDEHUWD 3RUH[HPSORDSDODYUDLQIRUPiWLFD6HFOLFDUPRVFRP
R ERWmR GLUHLWR GR PRXVH VREUH HOD XP PHQX VXVSHQVR
QRVVHUiPRVWUDGRQRVGDQGRDRSomRGHHVFROKHUDSDOD-
YUDLQIRUPiWLFD&OLFDQGRVREUHHODDSDODYUDGRWH[WRVHUi
VXEVWLWXtGDHRWH[WRÀFDUiFRUUHWR

Grupo comentário:

1RYRFRPHQWiULRDGLFLRQDXPSHTXHQRWH[WRTXHVHU-
YHFRPRFRPHQWiULRGRWH[WRVHOHFLRQDGRRQGHpSRVVtYHO
UHDOL]DUH[FOXVmRHQDYHJDomRHQWUHRVFRPHQWiULRV

27
INFORMÁTICA BÁSICA

Grupo controle:

)LJXUD*UXSRFRQWUROH

²&RQWURODUDOWHUDo}HVFRQWURODWRGDVDVDOWHUDo}HVIHLWDVQR
GRFXPHQWRFRPRIRUPDWDo}HVLQFOXV}HVH[FOXV}HVHDOWHUDo}HV
 ² %DO}HV SHUPLWH HVFROKHU D IRUPD GH YLVXDOL]DU DV
DOWHUDo}HVIHLWDVQRGRFXPHQWRFRPEDO}HVQRSUySULRGR-
FXPHQWRRXQDPDUJHP
²([LELUSDUDUHYLVmRSHUPLWHHVFROKHUDIRUPDGHH[L-
ELUDVDOWHUDo}HVDSOLFDGDVQRGRFXPHQWR
²0RVWUDUPDUFDo}HVSHUPLWHHVFROKHURWLSRGHPDU-
FDomRDVHUH[LELGRRXRFXOWDGRQRGRFXPHQWR
²3DLQHOGHUHYLVmRPRVWUDDVUHYLV}HVHPXPDWHOD
VHSDUDGD

Grupo alterações:

)LJXUD,PSULPLU

$V RSo}HV TXH WHPRV DQWHV GH LPSULPLU XP DUTXLYR


HVWmRH[LELGDVQDLPDJHPDFLPD3RGHPRVHVFROKHUDLP-
SUHVVRUD FDVR KDMD PDLV GH XPD LQVWDODGD QR FRPSXWD-
GRURXQDUHGHFRQÀJXUDUDVSURSULHGDGHVGDLPSUHVVRUD
SRGHQGRHVWLSXODUVHDLPSUHVVmRVHUiHPDOWDTXDOLGDGH
)LJXUD*UXSRDOWHUDo}HV HFRQ{PLFDWRPGHFLQ]DSUHWRHEUDQFDHQWUHRXWUDVRS-
o}HV
²5HMHLWDUUHMHLWDDDOWHUDomRDWXDOHSDVVDSDUDDSUy-
[LPDDOWHUDomRSURSRVWD (VFROKHPRV WDPEpP R LQWHUYDOR GH SiJLQDV RX VHMD
²$QWHULRUQDYHJDDWpDUHYLVmRDQWHULRUSDUDTXHVHMD VH GHVHMDPRV LPSULPLU WRGR R GRFXPHQWR DSHQDV D Si-
DFHLWDRXUHMHLWDGD JLQD DWXDO SiJLQD HP TXH HVWi R SRQWR GH LQVHUomR  RX
 ² 3Uy[LPR QDYHJD DWp D SUy[LPD UHYLVmR SDUD TXH XP LQWHUYDOR GH SiJLQDV 3RGHPRV GHWHUPLQDU R Q~PHUR
SRVVDVHUUHMHLWDGDRXDFHLWD GHFySLDVHDIRUPDFRPRDVSiJLQDVVDLUmRQDLPSUHVVmR
²$FHLWDUDFHLWDDDOWHUDomRDWXDOHFRQWLQXDDQDYH- 3RUH[HPSORVHIRUHPGXDVFySLDVGHWHUPLQDPRVVHVDL-
JDomRSDUDDFHLWDomRRXUHMHLomR UmRSULPHLURWRGDVDVSiJLQDVGHQ~PHURGHSRLVDVGH
Q~PHURDVVLPSRUGLDQWHRXVHGHVHMDPRVTXHDVHJXQ-
3DUDLPSULPLUQRVVRGRFXPHQWREDVWDFOLFDUQRERWmR GDFySLDVyVDLDGHSRLVTXHWRGDVDVSiJLQDVGDSULPHLUD
GR2඼FHHSRVLFLRQDURPRXVHVREUHRtFRQH´,PSULPLUµ IRUHPLPSUHVVDV
(VWHSURFHGLPHQWRQRVGDUiDVVHJXLQWHVRSo}HV
,PSULPLU²RQGHSRGHPRVVHOHFLRQDUXPDLPSUHVVR- Word 2013
UD R Q~PHUR GH FySLDV H RXWUDV RSo}HV GH FRQÀJXUDomR
DQWHVGHLPSULPLU 9HMDPRVDEDL[RDOJXQVQRYRVLWHQVLPSOHPHQWDGRVQD
,PSUHVVmR5iSLGD²HQYLDRGRFXPHQWRGLUHWDPHQWH SODWDIRUPD:RUG
SDUD D LPSUHVVRUD FRQÀJXUDGD FRPR SDGUmR H QmR DEUH 0RGRGHOHLWXUDRXVXiULRTXHXWLOL]DRVRIWZDUHSDUDD
RSo}HVGHFRQÀJXUDomR OHLWXUDGHGRFXPHQWRVSHUFHEHUiUDSLGDPHQWHDGLIHUHQoD
9LVXDOL]DomRGD,PSUHVVmR²SURPRYHDH[LELomRGR SRLVVHXQRYR0RGRGH/HLWXUDFRQWDFRPXPPpWRGRTXH
GRFXPHQWRQDIRUPDFRPRÀFDUiLPSUHVVRSDUDTXHSRV- DEUHRDUTXLYRDXWRPDWLFDPHQWHQRIRUPDWRGHWHODFKHLD
VDPRVUHDOL]DUDOWHUDo}HVFDVRQHFHVViULR RFXOWDQGRDVEDUUDVGHIHUUDPHQWDVHGLomRHIRUPDWDomR

28
INFORMÁTICA BÁSICA

$OpPGHXWLOL]DUDVHWDVGRWHFODGR RXRWRTXHGRGHGRQDVWHODVVHQVtYHLVDRWRTXH SDUDDWURFDHURODJHPGDSiJLQD


GXUDQWHDOHLWXUDEDVWDRXVXiULRGDUXPGXSORFOLTXHVREUHXPDLPDJHPWDEHODRXJUiÀFRHRPHVPRVHUiDPSOLDGR
IDFLOLWDQGRVXDYLVXDOL]DomR&RPRVHQmREDVWDVVHFOLFDQGRFRPRERWmRGLUHLWRGRPRXVHVREUHXPDSDODYUDGHVFR-
QKHFLGDpSRVVtYHOYHUVXDGHÀQLomRDWUDYpVGRGLFLRQiULRLQWHJUDGRGR:RUG
'RFXPHQWRVHP3')DJRUDpSRVVtYHOHGLWDUXPGRFXPHQWR3')QR:RUGVHPQHFHVVLWDUUHFRUUHUDR$GREH$FUR-
EDW(PVHXQRYRIRUPDWRR:RUGpFDSD]GHFRQYHUWHURDUTXLYRHPXPDH[WHQVmRSDGUmRHGHSRLVGHHGLWDGRVDO-
YiORQRYDPHQWHQRIRUPDWRRULJLQDO(VWDIDoDQKDFRQWXGRSDVVRXDVHUGHH[WHQVDXWLOL]DomRSRLVRXVRGHDUTXLYRV
3')HVWiVHQGRFDGDYH]PDLVFRUULTXHLURQRDPELHQWHYLUWXDO
,QWHUDomRGHPDQHLUDVLPSOLÀFDGDR:RUGWUDWDQRUPDOPHQWHDFRODERUDomRGHRXWUDVSHVVRDVQDFULDomRGHXP
GRFXPHQWRRXVHMDRVFRPHQWiULRVUHDOL]DGRVQHVWHFRPRVHFDGDXPIRVVHXPQRYRWySLFR&RPR:RUGp
SRVVtYHOUHVSRQGHUGLUHWDPHQWHRFRPHQWiULRGHRXWUDSHVVRDFOLFDQGRQRtFRQHGHXPDIROKDSUHVHQWHQRFDPSRGH
OHLWXUDGRPHVPR(VWDLQWHUDomRGHXVXiULRVUHDOL]DGDDWUDYpVGRVFRPHQWiULRVDSDUHFHHPIRUPDGHSHTXHQRVEDO}HV
jPDUJHPGRFXPHQWR
&RPSDUWLOKDPHQWR2QOLQHFRPSDUWLOKDUVHXVGRFXPHQWRVFRPGLYHUVRVXVXiULRVHDWpPHVPRHQYLiORSRUHPDLO
WRUQRXVHXPJUDQGHGLIHUHQFLDOGDQRYDSODWDIRUPD2඼FH2UHVSRQViYHOSRUHVWDDSUHVHQWDomRRQOLQHpR2඼FH
3UHVHQWDWLRQ6HUYLFHSRUpPSDUDLVVRYRFrSUHFLVDHVWDUORJDGRHPXPD&RQWD0LFURVRIWSDUDDFHVViOR$RWHUPLQDU
RDUTXLYREDVWDFOLFDUHP$UTXLYR&RPSDUWLOKDU$SUHVHQWDU2QOLQH$SUHVHQWDU2QOLQHHRPHVPRVHUiHQYLDGRSDUD
DQXYHPHFRPLVVRYRFrLUiUHFHEHUXPOLQNRQGHSRGHUiFRPSDUWLOKiORWDPEpPSRUHPDLOSHUPLWLQGRDRVGHPDLV
XVXiULRVEDL[iORHPIRUPDWR3')
2FXOWDUWtWXORVHPXPGRFXPHQWRDSRQWDGRFRPRXPDGLÀFXOGDGHSRUJUDQGHSDUWHGRVXVXiULRVDURODJHPH
HGLomRGHGHWHUPLQDGDVSDUWHVGHXPDUTXLYRPXLWRH[WHQVRFRPYiULRVWtWXORVDFDERXGHVHWRUQDUXPDWDUHIDPDLV
IiFLOHPHQRVGHVFRQIRUWiYHO2:RUGSHUPLWHRFXOWDUDVVHo}HVHRXWtWXORVGRGRFXPHQWREDVWDQGRRVPHVPRV
HVWDUHPIRUPDWDGRVQRHVWLOR7tWXORV SUpGHÀQLGRVSHOR2඼FH $RSRVLFLRQDURPRXVHVREUHRWtWXORpH[LELGDXPD
HVSpFLHGHWULkQJXORDVXDHVTXHUGDRQGHDRVHUFOLFDGRRFRQWH~GRUHIHUHQWHDHOHVHUiRFXOWDGREDVWDQGRUHSHWLUD
DomRSDUDRPHVPRUHDSDUHFHU
(QÀPDOpPGHVWDVQRYLGDGHVDSUHVHQWDGDVH[LVWHPRXWUDVWDQWDVFRPRXPOD\RXWWRWDOPHQWHPRGLÀFDGRIRFDGR
SDUDDXWLOL]DomRGRVRIWZDUHHPWDEOHWVHDSDUHOKRVFRPWHODVVHQVtYHLVDRWRTXH(VWDQRYDSODWDIRUPDWDPEpPDEUH
XPDPSOROHTXHSDUDDDGLomRGHYtGHRVRQOLQHHLPDJHQVDRGRFXPHQWR&RQWXGRFRPRIRUPDGHDVVHJXUDUWRGDHVWD
UHODomRRQOLQHGHFRPSDUWLOKDPHQWRHERDVQRYLGDGHVD0LFURVRIWDGRWRXQRYRVPHFDQLVPRVGHVHJXUDQoDSDUDVHXV
DSOLFDWLYRVUHWRUQDQGRPDLVWUDQTXLOLGDGHSDUDVHXVXVXiULRV
2JUDQGHWUXQIRGR2඼FHpVXDLQWHJUDomRFRPDQXYHP'RDUPD]HQDPHQWRGHDUTXLYRVDUHGHVVRFLDLVRV
VRIWZDUHVGHVVDYHUVmRVmRWRGRVFRQHFWDGRV2SRQWRGHHQFRQWURGHOHVpR6N\'ULYHR+'QDLQWHUQHWGD0LFURVRIW
$WHODGHDSUHVHQWDomRGRVSULQFLSDLVSURJUDPDVpOLJDGDDRVHUYLoRRIHUHFHQGRRSo}HVGHORJLQXSORDGHGRZQORDG
GHDUTXLYRV,VVRSHUPLWHTXHXPDUTXLYRGR:RUGSRUH[HPSORVHMDDFHVVDGRHPYiULRVGLVSRVLWLYRVFRPVHXFRQWH~GR
VLQFURQL]DGR$WpDSiJLQDHPTXHRGRFXPHQWRIRLIHFKDGRSRGHVHUUHJLVWUDGD
'DPHVPDPDQHLUDpSRVVtYHOUHDOL]DUWUDEDOKRVHPFRQMXQWRHQWUHYiULRVXVXiULRV4XHPQmRWHPR2඼FHLQVWDODGR
SRGHID]HUHGLo}HVQDYHUVmRRQOLQHGRVLVWHPD(VVHVHRXWURVFRQWDWRVSRGHPVHUUHXQLGRVQR2XWORRN
$VUHGHVVRFLDLVWDPEpPHVWmRGLVSRQtYHLVQRVRXWURVSURJUDPDVeSRVVtYHOID]HUEXVFDVGHLPDJHQVQR%LQJRXEDL[DU
IRWRJUDÀDVGR)OLFNUSRUH[HPSOR2XWURVHUYLoRGHFRQHFWLYLGDGHpR6KDUH3RLQWTXHLQGLFDDUTXLYRVDVHUHPDFHVVDGRVH
FRQWDWRVDVHJXLUEDVHDGRQDDWLYLGDGHGRXVXiULRQR2඼FH
22඼FHpXPQRYRMHLWRGHXVDURVWmRFRQKHFLGRVVRIWZDUHVGRSDFRWH2඼FHGD0LFURVRIW(PYH]GHFRPSUDU
SURJUDPDVFRPR:RUG([FHORX3RZHU3RLQWYRFrDJRUDSRGHID]HUXPDDVVLQDWXUDHGHVIUXWDUGHVVHVDSOLFDWLYRVHGH
PXLWRVRXWURVQRVHXFRPSXWDGRURXVPDUWSKRQH
$DVVLQDWXUDDLQGDWUD]GLYHUVDVRXWUDVYDQWDJHQVFRPR7%GHDUPD]HQDPHQWRQDQXYHPFRPR2QH'ULYHPLQXWRV
6N\SHSDUDID]HUOLJDo}HVSDUDWHOHIRQHVÀ[RVHDFHVVRDRVXSRUWHWpFQLFRHVSHFLDOLVWDGD0LFURVRIW7XGRLVVRSDJDQGR
XPDWD[DPHQVDORTXHYRFrMiID]SDUDVHUYLoRVHVVHQFLDLVSDUDRVHXGLDDGLDFRPR1HWÁL[H6SRWLI\3RUpPDTXLHVWDPRV
IDODQGRGDVXtWHGHHVFULWyULRLQGLVSHQViYHOSDUDTXDOTXHUFRPSXWDGRU

9HMDDEDL[RDVYHUV}HVGR2඼FH

)LJXUD9HUV}HV2඼FH

29
INFORMÁTICA BÁSICA

/LEUH2෈FH:ULWHU
2/LEUH2඼FH TXHVHFKDPDYD%U2඼FH pXPVRIWZDUHOLYUHHGHFyGLJRDEHUWRTXHIRLGHVHQYROYLGRWHQGRFRPREDVH
R2SHQ2඼FH3RGHVHULQVWDODGRHPYiULRVVLVWHPDVRSHUDFLRQDLV :LQGRZV/LQX[6RODULV8QL[H0DF26; RXVHMDp
PXOWLSODWDIRUPD2VDSOLFDWLYRVGHVVDVXtWHVmR
x :ULWHUHGLWRUGHWH[WR
x &DOFSODQLOKDHOHWU{QLFD
x ,PSUHVVHGLWRUGHDSUHVHQWDo}HV
x 'UDZIHUUDPHQWDGHGHVHQKRYHWRULDO
x %DVHJHUHQFLDGRUGHEDQFRGHGDGRV
x 0DWKHGLWRUGHHTXDo}HVPDWHPiWLFDV

2/LEUH2඼FHWUDEDOKDFRPXPIRUPDWRGHSDGUmRDEHUWRFKDPDGR2SHQ'RFXPHQW)RUPDWIRU2඼FH$SSOLFDWLRQV
2') TXHpXPIRUPDWRGHDUTXLYREDVHDGRQDOLQJXDJHP;0/2VIRUPDWRVSDUD:ULWHU&DOFH,PSUHVVXWLOL]DPRPHVPR
´SUHÀ[RµTXHp´RGµGH´2SHQ'RFXPHQWµ'HVVDIRUPDRTXHRVGLIHUHQFLDpD~OWLPDOHWUD:ULWHUମRGW 2SHQ'RFX-
PHQW7H[W &DOFମRGV 2SHQ'RFXPHQW6SUHDGVKHHW H,PSUHVVମRGS 2SHQ'RFXPHQW3UHVHQWDWLRQV 

(PUHODomRDLQWHUIDFHFRPRXVXiULRR/LEUH2඼FHXWLOL]DRFRQFHLWRGHPHQXVSDUDDJUXSDUDVIXQFLRQDOLGDGHVGR
DSOLFDWLYR$OpPGLVVRWRGRVRVDSOLFDWLYRVXWLOL]DPXPDLQWHUIDFHVHPHOKDQWH9HMDQRH[HPSORDEDL[RRDSOLFDWLYR:ULWHU

)LJXUD7HODGR/LEUHR඼FH:ULWHU

2/LEUH2඼FHSHUPLWHTXHRXVXiULRFULHWDUHIDVDXWRPDWL]DGDVTXHVmRFRQKHFLGDVFRPRPDFURV XWLOL]DQGRDOLQJXD-
JHP/LEUH2඼FH%DVLF 

2:ULWHUpRHGLWRUGHWH[WRGR/LEUH2඼FHHRVHXIRUPDWRGHDUTXLYRSDGUmRpRRGW 2SHQ'RFXPHQW7H[W $VSULQ-


FLSDLVWHFODVGHDWDOKRGR:ULWHUVmR

30
INFORMÁTICA BÁSICA

)LJXUD$WDOKRV:RUG[:ULWHU

8WLOL]DomRGRVHGLWRUHVGHSODQLOKDV 0LFURVRIW([FHOH/LEUH2඼FH&DOF

2([FHOpXPDSRGHURVDSODQLOKDHOHWU{QLFDSDUDJHULUHDYDOLDUGDGRVUHDOL]DUFiOFXORVVLPSOHVRXFRPSOH[RVHUDVWUHDU
LQIRUPDo}HV$RDEULORpSRVVtYHOHVFROKHUHQWUHLQLFLDUDSDUWLUGHGRFXPHQWRHPEUDQFRRXSHUPLWLUTXHXPPRGHORIDoD
DPDLRUSDUWHGRWUDEDOKRSRUYRFr
1DWHODLQLFLDOGR([FHOVmROLVWDGRVRV~OWLPRVGRFXPHQWRVHGLWDGRV jHVTXHUGD RSomRSDUDFULDUQRYRGRFXPHQWR
HPEUDQFRHDLQGDVmRVXJHULGRVPRGHORVSDUDFULDomRGHQRYRVGRFXPHQWRV DRFHQWUR 
$RVHOHFLRQDUDRSomRGH3DVWDGH7UDEDOKRHP%UDQFRYRFrVHUiGLUHFLRQDGRSDUDDWHODSULQFLSDOFRPSRVWDSHORV
HOHPHQWRVEiVLFRVDSRQWDGRVQDÀJXUDHGHVFULWRVQRVWySLFRVDVHJXLU

11.1. Excel 2003

1RFRPHoRGDVXDYLGDR([FHOWRUQRXVHDOYRGHXPSURFHVVRMXGLFLDOGHPDUFDUHJLVWUDGDSRURXWUDHPSUHVDTXHMi
YHQGLDXPSDFRWHGHVRIWZDUHFKDPDGR´([FHOµQDLQG~VWULDÀQDQFHLUD&RPRUHVXOWDGRGDGLVSXWDD0LFURVRIWIRLVROLFLWDGD
DVHUHIHULUDRSURJUDPDFRPR´0LFURVRIW([FHOµHPWRGDVDVSUHVVUHOHDVHVIRUPDLVHGRFXPHQWRVOHJDLV&RQWXGRFRPR
SDVVDUGRWHPSRHVVDSUiWLFDIRLVHQGRLJQRUDGDHD0LFURVRIWUHVROYHXDTXHVWmRTXDQGRHODFRPSURXDPDUFDUHJLVWUDGD
UHVHUYDGDDRRXWURSURJUDPD(ODWDPEpPHQFRUDMRXRXVRGDVOHWUDV;/FRPRDEUHYLDomRSDUDRSURJUDPDDSHVDUGHVVD
SUiWLFDQmRVHUPDLVFRPXPRtFRQHGRSURJUDPDQR:LQGRZVDLQGDpIRUPDGRSRUXPDFRPELQDomRHVWLOL]DGDGDVGXDV
OHWUDVHDH[WHQVmRGHDUTXLYRGRIRUPDWRSDGUmRGR([FHODWpDYHUVmR ([FHO p[OVVHQGR[OV[DSDUWLUGDYHUVmR
DFRPSDQKDQGRDPXGDQoDQRVIRUPDWRVGHDUTXLYRGRVDSOLFDWLYRVGR0LFURVRIW2඼FH
)RLD~OWLPDYHUVmRDRPRGRDQWLJRFRPPHQXVHXPDFDL[DGHIHUUDPHQWDÀ[DFRPRSRGHPRVYHUQD)LJXUD

31
INFORMÁTICA BÁSICA

)LJXUD7HOD([FHO

8PDLQRYDomRPDUFDQWHGR([FHOVmRDVFpOXODVHPIRUPDGHOLVWDFRPHODVÀFDPDLVIiFLODQDOLVDUHJHUHQFLDU
GDGRVUHODFLRQDGRVRUGHQDQGRRVFRPRSUHIHULUFRPXPVLPSOHVFOLTXHGRPRXVH3DUDWUDQVIRUPDUTXDOTXHULQWHUYDORGH
FpOXODVHPXPDOLVWD

11.2. Excel 2007

3RGHUXWLOL]DUXPIRUPDWR;0/SDGUmRSDUDR2඼FH([FHOIRLXPDGDVSULQFLSDLVPXGDQoDVGR([FHODOpP
GDVPXGDQoDVYLVXDLVHPUHODo}HVDVDEDVHRVJUXSRVGHWUDEDOKRMiFLWDGRVQDYHUVmRGR:RUG
(VVHQRYRIRUPDWRpRQRYRIRUPDWRGHDUTXLYRSDGUmRGR2඼FH([FHO22඼FH([FHOXVDDVVHJXLQWHV
H[WHQV}HVGHQRPHGHDUTXLYR [OV[ [OVP [OVE [OW[ [OWPH [ODP$H[WHQVmRGHQRPHGHDUTXLYRSDGUmRGR2඼FH
([FHOp [OV[
(VVDDOWHUDomRSHUPLWHFRQVLGHUiYHLVPHOKRUDVHPLQWHURSHUDELOLGDGHGHGDGRVPRQWDJHPGHGRFXPHQWRVFRQVXOWD
GHGRFXPHQWRVDFHVVRDGDGRVHPGRFXPHQWRVUREXVWH]WDPDQKRGRDUTXLYRWUDQVSDUrQFLDHUHFXUVRVGHVHJXUDQoD
2([FHOSHUPLWHTXHRVXVXiULRVDEUDPSDVWDVGHWUDEDOKRFULDGDVHPYHUV}HVDQWHULRUHVGR([FHOHWUDEDOKHP
FRPHODV3DUDFRQYHUWHUHVVDVSDVWDVGHWUDEDOKRSDUDRQRYRIRUPDWR;0/EDVWDFOLFDUQR%RWmRGR0LFURVRIW2඼FHH
FOLTXHHP&RQYHUWHU9RFrSRGHWDPEpPFRQYHUWHUDSDVWDGHWUDEDOKRFOLFDQGRQR%RWmRGR0LFURVRIW2඼FHHHP6DOYDU
&RPR²3DVWDGH7UDEDOKRGR([FHO2EVHUYHTXHRUHFXUVR&RQYHUWHUUHPRYHDYHUVmRDQWHULRUGRDUTXLYRHQTXDQWRR
UHFXUVR6DOYDU&RPRGHL[DDYHUVmRDQWHULRUGRDUTXLYRHFULDXPDUTXLYRVHSDUDGRSDUDDQRYDYHUVmR
$VPHOKRUDVGHLQWHUIDFHTXHSRGHPVHUGHVWDFDGDVVmR

x (FRQRPLDGHWHPSRVHOHFLRQDQGRFpOXODVWDEHODVJUiÀFRVHWDEHODVGLQkPLFDVHPJDOHULDVGHHVWLORVSUHGHÀQLGRV
x 9LVXDOL]DomRHDOWHUDo}HVGHIRUPDWDomRQRGRFXPHQWRDQWHVGHFRQÀUPDUXPDDOWHUDomRDRXVDUDVJDOHULDVGH
IRUPDWDomR
x 8VRGDIRUPDWDomRFRQGLFLRQDOSDUDDQRWDUYLVXDOPHQWHRVGDGRVSDUDÀQVDQDOtWLFRVHGHDSUHVHQWDomR
x $OWHUDomRGDDSDUrQFLDGHWDEHODVHJUiÀFRVHPWRGDDSDVWDGHWUDEDOKRSDUDFRLQFLGLUFRPRHVTXHPDGHHVWLOR
RXDFRUSUHIHUHQFLDOXVDQGRQRYRV(VWLORV5iSLGRVH7HPDVGH'RFXPHQWR
x &ULDomRGHXPWHPDSUySULRSDUDDSOLFDUGHIRUPDFRQVLVWHQWHDVIRQWHVHFRUHVTXHUHÁHWHPDPDUFDGDHPSUHVD
TXHDWXD
x 1RYRVUHFXUVRVGHJUiÀFRTXHLQFOXHPIRUPDVWULGLPHQVLRQDLVWUDQVSDUrQFLDVRPEUDVSURMHWDGDVHRXWURVHIHLWRV

(PUHODomRDXVDELOLGDGHDVIyUPXODVSDVVDUDPDVHUUHGLPHQVLRQiYHLVVHQGRSRVVtYHOHVFUHYHUPDLVIyUPXODVFRPPDLV
QtYHLVGHDQLQKDPHQWRGRTXHQDVYHUV}HVDQWHULRUHV

32
INFORMÁTICA BÁSICA

3DVVRXDH[LVWLURSUHHQFKLPHQWRDXWRPiWLFRGHIyUPXODDX[LOLDQGRPXLWRFRPDVVLQWD[HVDVUHIHUrQFLDV
HVWUXWXUDGDVDOpPGHUHIHUrQFLDVGHFpOXODFRPR$H/&R2IILFH([FHOIRUQHFHUHIHUrQFLDVHVWUXWX-
UDGDVTXHID]HPUHIHUrQFLDDLQWHUYDORVQRPHDGRVHWDEHODVHPXPDIyUPXOD
$FHVVRIiFLODRVLQWHUYDORVQRPHDGRVXVDQGRRJHUHQFLDGRUGHQRPHVGR2IILFH([FHOSRGHQGRRU-
JDQL]DUDWXDOL]DUHJHUHQFLDUYiULRVLQWHUYDORVQRPHDGRVHPXPORFDOFHQWUDODVWDEHODVGLQkPLFDVVmRPXLWR
PDLVIiFHLVGHXVDUGRTXHQDVYHUV}HVDQWHULRUHV
$OpP GR PRGR GH H[LELomR QRUPDO H GR PRGR GH YLVXDOL]DomR GH TXHEUD GH SiJLQD R 2IILFH ([FHO 
RIHUHFHXPDH[LELomRGHOD\RXWGHSiJLQDSDUDXPDPHOKRUH[SHULrQFLDGHLPSUHVVmR
$FODVVLILFDomRHDILOWUDJHPDSULPRUDGDVTXHSHUPLWHPILOWUDUGDGRVSRUFRUHVRXGDWDVH[LELUPDLVGH
LWHQVQDOLVWDVXVSHQVD)LOWUR$XWRPiWLFRVHOHFLRQDUYiULRVLWHQVDILOWUDUHILOWUDUGDGRVHPWDEHODVGLQkPLFDV
2([FHOWHPXPWDPDQKRPDLRUTXHSHUPLWHPDLVGHFROXQDVHPLOKmRGHOLQKDVSRUSODQLOKD
RQ~PHURGHUHIHUrQFLDVGHFpOXODDXPHQWRXGHSDUDRTXHDPHPyULDVXSRUWDULVVRRFRUUHSRUTXHR
JHUHQFLDPHQWRGHPHPyULDIRLDXPHQWDGRGH*%GHPHPyULDQR0LFURVRIW([FHOSDUD*%QR([FHO
SHUPLWLQGRFiOFXORVHPSODQLOKDVJUDQGHVHFRPPXLWDVIyUPXODVRIHUHFHQGRLQFOXVLYHRVXSRUWHDYi-
ULRVSURFHVVDGRUHVHFKLSVHWVPXOWLWKUHDG

1 1 . 3 . E xc e l 2 0 1 0 , 2 0 1 3 e d e t a l h e s g e r a i s

 ) L J X U D      7H O D  3 U L Q F L S D O  G R  ( [ F H O     

Barra de Títulos:

$OLQKDVXSHULRUGDWHODpDEDUUDGHWtWXORVTXHPRVWUDRQRPHGDSDVWDGHWUDEDOKRQDMDQHOD$RLQLFLDU
RSURJUDPDDSDUHFH3DVWDSRUTXHYRFrDLQGDQmRDWULEXLXXPQRPHDRVHXDUTXLYR

33
INFORMÁTICA BÁSICA

Faixa de Opções:

'HVGHDYHUVmRGR2඼FHRVPHQXVHEDUUDVGHIHUUDPHQWDVIRUDPVXEVWLWXtGRVSHOD)DL[DGH2So}HV2VFRPDQ-
GRVVmRRUJDQL]DGRVHPXPD~QLFDFDL[DUHXQLGRVHPJXLDV&DGDJXLDHVWiUHODFLRQDGDDXPWLSRGHDWLYLGDGHHSDUD
PHOKRUDUDRUJDQL]DomRDOJXPDVVmRH[LELGDVVRPHQWHTXDQGRQHFHVViULR

)LJXUD)DL[DGH2So}HV

Barra de Ferramentas de Acesso Rápido:

$%DUUDGH)HUUDPHQWDVGH$FHVVR5iSLGRÀFDSRVLFLRQDGDQRWRSRGDWHODHSRGHVHUFRQÀJXUDGDFRPRVERW}HVGH
VXDSUHIHUrQFLDWRUQDQGRRWUDEDOKRPDLViJLO

)LJXUD%DUUDGH)HUUDPHQWDVGH$FHVVR5iSLGR

Adicionando e Removendo Componentes:

3DUDRFXOWDURXH[LELUXPERWmRGHFRPDQGRQDEDUUDGHIHUUDPHQWDVGHDFHVVRUiSLGRSRGHPRVFOLFDUFRPRERWmR
GLUHLWRQRFRPSRQHQWHTXHGHVHMDPRVDGLFLRQDUHPTXDOTXHUJXLD6HUiH[LELGDXPDMDQHODFRPDRSomRGH$GLFLRQDUj
%DUUDGH)HUUDPHQWDVGH$FHVVR5iSLGR

7HPRVDLQGDRXWUDRSomRGHDGLFLRQDURXUHPRYHUFRPSRQHQWHVQHVWDEDUUDFOLFDQGRQDVHWDODWHUDO1DMDQHODDSUH-
VHQWDGDWHPRVYiULDVRSo}HVSDUDSHUVRQDOL]DUDEDUUDDOpPGDRSomR0DLV&RPDQGRVRQGHWHPRVDFHVVRDWRGRVRV
FRPDQGRVGR([FHO

)LJXUD$GLFLRQDQGRFRPSRQHQWHVj%DUUDGH)HUUDPHQWDVGH$FHVVR5iSLGR

34
INFORMÁTICA BÁSICA

3DUDUHPRomRGRFRPSRQHQWHVHOHFLRQHRFOLTXHFRPRERWmRGLUHLWRGRPRXVHHHVFROKD5HPRYHUGD%DUUDGH)HU-
UDPHQWDVGH$FHVVR5iSLGR

Barra de Status:

/RFDOL]DGDQDSDUWHLQIHULRUGDWHODDEDUUDGHVWDWXVH[LEHPHQVDJHQVIRUQHFHHVWDWtVWLFDVHRVWDWXVGHDOJXPDVWHFODV
1HODHQFRQWUDPRVRUHFXUVRGH=RRPHRVERW}HVGH´0RGRVGH([LELomRµ

)LJXUD%DUUDGH6WDWXV

&OLFDQGRFRPRERWmRGLUHLWRVREUHDEDUUDGHVWDWXVVHUiH[LELGDDFDL[D3HUVRQDOL]DUEDUUDGHVWDWXV1HODSRGHPRV
DWLYDURXGHVDWLYDUYiULRVFRPSRQHQWHVGHYLVXDOL]DomR

)LJXUD3HUVRQDOL]DU%DUUDGH6WDWXV

Barras de Rolagem: 1RVODGRVGLUHLWRHLQIHULRUGDUHJLmRGHWH[WRHVWmRDVEDUUDVGHURODJHP&OLTXHQDVVHWDVSDUD


FLPDRXSDUDEDL[RSDUDPRYHUDWHODYHUWLFDOPHQWHRXSDUDDGLUHLWDHSDUDDHVTXHUGDSDUDPRYHUDWHODKRUL]RQWDOPHQWH
HDVVLPSRGHUYLVXDOL]DUWRGDDVXDSODQLOKD

Planilha de Cálculo: $iUHDTXDGULFXODGDUHSUHVHQWDXPDSODQLOKDGHFiOFXORVRQGHYRFrIDUiDLQVHUomRGHGDGRVH


IyUPXODVSDUDFROKHURVUHVXOWDGRVGHVHMDGRV
8PDSODQLOKDpIRUPDGDSRUOLQKDVFROXQDVHFpOXODV$VOLQKDVVmRQXPHUDGDV HWF HDVFROXQDVQRPHDGDVFRP
OHWUDV $%&HWF 

35
INFORMÁTICA BÁSICA

)LJXUD3ODQLOKDGH&iOFXOR

Cabeçalho de Coluna: &DGDFROXQDWHPXPFDEHoDOKRTXHFRQWpPDOHWUDTXHDLGHQWLÀFD$RFOLFDUQDOHWUDWRGDD


FROXQDpVHOHFLRQDGD

)LJXUD6HOHomRGH&ROXQD

$RGDUXPFOLTXHFRPRERWmRGLUHLWRGRPRXVHVREUHRFDEHoDOKRGHXPDFROXQDDSDUHFHUiRPHQXSRSXSRQGHDV
RSo}HVGHVWHPHQXVmRDVVHJXLQWHV

)RUPDWDomRUiSLGDDFDL[DGHIRUPDWDomRUiSLGDSHUPLWHHVFROKHUDIRUPDWDomRGHIRQWHHIRUPDWRGHGDGRVEHP
FRPRPHVFODJHPGDVFpOXODV VHUiDERUGDGRPDLVGHWDOKDGDPHQWHDGLDQWH 
5HFRUWDUFRSLDWRGDDFROXQDSDUDDiUHDGHWUDQVIHUrQFLDSDUDTXHSRVVDVHUFRODGDHPRXWURORFDOGHWHUPLQDGRH
DSyVFRODGDHVVDFROXQDpH[FOXtGDGRORFDOGHRULJHP
&RSLDUFRSLDWRGDDFROXQDSDUDDiUHDGHWUDQVIHUrQFLDSDUDTXHSRVVDVHUFRODGDHPRXWURORFDOGHWHUPLQDGR
2So}HVGH&RODJHPPRVWUDDVGLYHUVDVRSo}HVGHLWHQVTXHHVWmRQDiUHDGHWUDQVIHUrQFLDHTXHWHQKDPVLGRUHFRU-
WDGDVRXFRSLDGDV
&RODUHVSHFLDOSHUPLWHGHÀQLUIRUPDWRVHVSHFtÀFRVQDFRODJHPGHGDGRVVREUHWXGRFRSLDGRVGHRXWURVDSOLFDWLYRV
,QVHULULQVHUHXPDFROXQDHPEUDQFRH[DWDPHQWHDQWHVGDFROXQDVHOHFLRQDGD
([FOXLUH[FOXLWRGDDFROXQDVHOHFLRQDGDLQFOXVLYHRVGDGRVQHODFRQWLGRVHVXDIRUPDWDomR
/LPSDUFRQWH~GRDSHQDVOLPSDRVGDGRVGHWRGDDFROXQDPDQWHQGRDIRUPDWDomRGDVFpOXODV
)RUPDWDUFpOXODVSHUPLWHHVFROKHUHQWUHGLYHUVDVRSo}HVSDUDID]HUDIRUPDWDUDVFpOXODV VHUiYLVWRGHWDOKDGDPHQWH
DGLDQWH 
/DUJXUDGDFROXQDSHUPLWHGHÀQLURWDPDQKRGDFROXQDVHOHFLRQDGD
2FXOWDURFXOWDDFROXQDVHOHFLRQDGD0XLWDVYH]HVXPDFROXQDpXWLOL]DGDSDUDID]HUGHWHUPLQDGRVFiOFXORVQHFHVVi-
ULRVSDUDDWRWDOL]DomRJHUDOPDVGHVQHFHVViULRVQDYLVXDOL]DomR1HVWHFDVRXWLOL]DVHHVVHUHFXUVR
5HH[LELUUHH[LEHFROXQDVRFXOWDV

Cabeçalho de Linha: &DGDOLQKDWHPWDPEpPXPFDEHoDOKRTXHFRQWpPRQ~PHURTXHDLGHQWLÀFD&OLFDQGRQRFD-


EHoDOKRGHXPDOLQKDHVWDÀFDUiVHOHFLRQDGD

36
INFORMÁTICA BÁSICA

)LJXUD&DEHoDOKRGHOLQKD

Célula: $VFpOXODVVmRDVFRPELQDo}HVHQWUHOLQKDHFROXQDV3RUH[HPSORQDFROXQD$OLQKDWHPRVDFpOXOD$1D
&DL[DGH1RPHDSDUHFHUiDFpOXODRQGHVHHQFRQWUDRFXUVRU

6HQGRDVVLPDVFpOXODVVmRUHSUHVHQWDGDVFRPRPRVWUDDWDEHOD

)LJXUD5HSUHVHQWDomRGDV&pOXODV

Caixa de Nome: 9RFrSRGHYLVXDOL]DUDFpOXODQDTXDORFXUVRUHVWiSRVLFLRQDGRDWUDYpVGD&DL[DGH1RPHRXDR


FRQWUiULRSRGHFOLFDUFRPRPRXVHQHVWDFDL[DHGLJLWDURHQGHUHoRGDFpOXODHPTXHGHVHMDSRVLFLRQDURFXUVRU$SyVGDU
XP´(QWHUµRFXUVRUVHUiDXWRPDWLFDPHQWHSRVLFLRQDGRQDFpOXODGHVHMDGD

Guias de Planilhas: (PYHUV}HVDQWHULRUHVGR([FHODRDEULUXPDQRYDSDVWDGHWUDEDOKRQR([FHOWUrVSODQLOKDVMi


HUDPFULDGDV3ODQ3ODQH3ODQ1HVWDYHUVmRVRPHQWHXPDSODQLOKDpFULDGDHYRFrSRGHUiFULDURXWUDVVHQHFHVVLWDU

3DUDFULDUQRYDSODQLOKDGHQWURGDSDVWDGHWUDEDOKRFOLTXHQRVLQDO 3DUDDOWHUQDUHQWUHDV
SODQLOKDVEDVWDFOLFDUVREUHDJXLDQDSODQLOKDTXHGHVHMDWUDEDOKDU

9RFrYHUiQRGHFRUUHUGHVWDOLomRFRPRSRGHPRVFUX]DUGDGRVHQWUHSODQLOKDVHDWpPHVPRHQWUHSDVWDVGHWUDEDOKR
GLIHUHQWHVXWLOL]DQGRDVJXLDVGHSODQLOKDV

$RSRVLFLRQDURPRXVHVREUHTXDOTXHUXPDGDVSODQLOKDVH[LVWHQWHVHFOLFDUFRPRERWmRGLUHLWRDSDUHFHUiXPPHQX
pop up.

37
INFORMÁTICA BÁSICA

)LJXUD0HQX3ODQLOKDV

$VIXQo}HVGHVWHPHQXVmRDVVHJXLQWHV
,QVHULULQVHUHXPDQRYDSODQLOKDH[DWDPHQWHDQWHVGDSODQLOKDVHOHFLRQDGD
([FOXLUH[FOXLDSODQLOKDVHOHFLRQDGDHRVGDGRVTXHHODFRQWpP
5HQRPHDUUHQRPHLDDSODQLOKDVHOHFLRQDGD
0RYHURXFRSLDUYRFrSRGHPRYHUDSODQLOKDSDUDRXWUDSRVLomRRXPHVPRFULDUXPDFySLDGDSODQLOKDFRPWRGRV
RVGDGRVQHODFRQWLGRV
3URWHJHU3ODQLOKDSDUDLPSHGLUTXHSRUDFLGHQWHRXGHOLEHUDGDPHQWHXPXVXiULRDOWHUHPRYDRXH[FOXDGDGRVLP-
SRUWDQWHVGHSODQLOKDVRXSDVWDVGHWUDEDOKRYRFrSRGHSURWHJHUGHWHUPLQDGRVHOHPHQWRVGDSODQLOKD SODQLOKDRSULQFLSDO
GRFXPHQWRXVDGRQR([FHOSDUDDUPD]HQDUHWUDEDOKDUFRPGDGRVWDPEpPFKDPDGRSODQLOKDHOHWU{QLFD8PDSODQLOKD
FRQVLVWHHPFpOXODVRUJDQL]DGDVHPFROXQDVHOLQKDVHODpVHPSUHDUPD]HQDGDHPXPDSDVWDGHWUDEDOKR RXGDSDVWDGH
WUDEDOKRFRPRXVHPVHQKD VHQKDXPDIRUPDGHUHVWULQJLURDFHVVRDXPDSDVWDGHWUDEDOKRSODQLOKDRXSDUWHGHXPD
SODQLOKD$VVHQKDVGR([FHOSRGHPWHUDWpOHWUDVQ~PHURVHVSDoRVHVtPERORVeQHFHVViULRGLJLWDUDVOHWUDVPDL~VFX-
ODVHPLQ~VFXODVFRUUHWDPHQWHDRGHÀQLUHGLJLWDUVHQKDV eSRVVtYHOUHPRYHUDSURWHomRGDSODQLOKDTXDQGRQHFHVViULR
([LELUFyGLJRSRGHVHFULDUFyGLJRVGHSURJUDPDomRHP9%$ 9LVXDO%DVLFIRU$SOLFDWLRQV HYLQFXODUjVJXLDVGHSOD-
QLOKDV WUDWDVHGHWySLFRGHSURJUDPDomRDYDQoDGDTXHQmRpRREMHWLYRGHVWDOLomRSRUWDQWRQmRVHUiDERUGDGR 
&RUGDJXLDPXGDDFRUGDVJXLDVGHSODQLOKDV
2FXOWDU5HH[LELURFXOWDUHH[LEHXPDSODQLOKD
6HOHFLRQDUWRGDVDVSODQLOKDVFULDXPDVHOHomRHPWRGDVDVSODQLOKDVSDUDTXHSRVVDPVHUFRQÀJXUDGDVHLPSUHVVDV
MXQWDPHQWH

Selecionar Tudo: &OLFDQGRVHQDFDL[D6HOHFLRQDUWXGRWRGDVDVFpOXODVGDSODQLOKDDWLYDVHUmRVHOHFLRQDGDV

)LJXUD&DL[D6HOHFLRQDU7XGR

Barra de Fórmulas: 1DEDUUDGHIyUPXODVVmRGLJLWDGDVDVIyUPXODVTXHHIHWXDUmRRVFiOFXORV


$SULQFLSDOIXQomRGR([FHOpIDFLOLWDURVFiOFXORVFRPRXVRGHVXDVIyUPXODV$SDUWLUGHDJRUDHVWXGDUHPRVYiULDVGH
VXDVIyUPXODV3DUDLQLFLDUYDPRVWHUHPPHQWHTXHSDUDTXDOTXHUIyUPXODTXHVHUiLQVHULGDHPXPDFpOXODWHPRVTXHWHU

38
INFORMÁTICA BÁSICA

VLQDOGH´ µQRVHXLQtFLR(VVHVLQDORIHUHFHXPDHQWUDGD Dividir: 3DUDUHDOL]DUPRVDGLYLVmRSURFHGHPRVGHIRU-


QR([FHOTXHRID]GLIHUHQFLDUWH[WRVRXQ~PHURVFRPXQV PD VHPHOKDQWH j VXEWUDomR H PXOWLSOLFDomR &OLFDPRV QR
GHXPDIyUPXOD SULPHLURQ~PHURGLJLWDPRVRVLQDOGHGLYLVmRTXHSDUDR
([FHOpD´µEDUUDHGHSRLVFOLFDPRVQR~OWLPRYDORU1R
Somar: 6HWLYHUPRVXPDVHTXrQFLDGHGDGRVQXPp- SUy[LPRH[HPSORXVDUHPRVDIyUPXOD %%
ULFRVHTXLVHUPRVUHDOL]DUDVXDVRPDWHPRVDVVHJXLQ-
WHVIRUPDVGHID]rOR Máximo: 0RVWUD R PDLRU YDORU HP XP LQWHUYDOR GH
FpOXODVVHOHFLRQDGDV1DÀJXUDDVHJXLULUHPRVFDOFXODUD
PDLRULGDGHGLJLWDGDQRLQWHUYDORGHFpOXODVGH$DWp$
$IXQomRGLJLWDGDVHUi Pi[LPR $$ 
2QGH´ Pi[LPRµ²pRLQtFLRGDIXQomR $$ ²UH-
IHUHVHDRHQGHUHoRGRVYDORUHVRQGHYRFrGHVHMDYHUTXDO
pRPDLRUYDORU1RFDVRDUHVSRVWDVHULD

)LJXUD6RPDVLPSOHV Mínimo: 0RVWUDRPHQRUYDORUH[LVWHQWHHPXPLQWHU-


YDORGHFpOXODVVHOHFLRQDGDV
8VDPRVQHVVHH[HPSORDIyUPXOD %%% 1DÀJXUDDVHJXLUFDOFXODUHPRVRPHQRUVDOiULRGLJL-
$SyVRVLQDOGH´ µ LJXDO FOLFDUHPXPDGDVFpOXODV WDGRQRLQWHUYDORGH$DWp$$IXQomRGLJLWDGDVHUi 
GLJLWDURVLQDOGH´µ PDLV HFRQWLQXDUHVVDVHTXrQFLD PtQLPR $$ 
DWpR~OWLPRYDORU 2QGH´ PtQLPRµ²pRLQtFLRGDIXQomR $$ ²UHIH-
$SyVDVHTXrQFLDGHFpOXODVDVHUHPVRPDGDVFOLFDU UHVHDRHQGHUHoRGRVYDORUHVRQGHYRFrGHVHMDYHUTXDOp
QRtFRQHVRPDRXXVDUDVWHFODVGHDWDOKR$OW  RPDLRUYDORU1RFDVRDUHVSRVWDVHULD5
$~OWLPDIRUPDTXHYHUHPRVpDIXQomRVRPDGLJL-
WDGD 9DOH UHVVDOWDU TXH SDUD WRGD IXQomR XP LQtFLR p Média: $ IXQomR GD PpGLD VRPD RV YDORUHV GH XPD
IXQGDPHQWDO VHTXrQFLDVHOHFLRQDGDHGLYLGHSHODTXDQWLGDGHGHYDORUHV
GHVVDVHTXrQFLD
QRPHGDIXQomR 1DÀJXUDDVHJXLUIRLFDOFXODGDDPpGLDGDVDOWXUDVGH
TXDWURSHVVRDVXVDQGRDIXQomR PpGLD $$
)RLGLJLWDGR´ PpGLD µGHSRLVIRUDPVHOHFLRQDGRVos
6LQDOGHLJXDO YDORUHVGDVFpOXODVGH$DWp$4XDQGRDWHFODEnter IRU
²1RPHGDIXQomR SUHVVLRQDGD R UHVXOWDGR VHUi DXWRPDWLFDPHQWH FRORFDGR
²$EULUSDUrQWHVHV QDFpOXOD$
7RGDVDVIXQo}HVTXDQGRXPGHVHXVLWHQVIRU
$SyVHVVDVHTXrQFLDR([FHOPRVWUDUiXPSHTXHQR DOWHUDGRUHFDOFXODPRYDORUÀQDO
OHPEUHWHVREUHDIXQomRTXHLUHPRVXVDURQGHpSRVVt-
YHOFOLFDUHREWHUDMXGDWDPEpP8VDUHPRVQRH[HPSOR Data: (VWD IyUPXOD LQVHUH D GDWD DXWRPiWLFD HP XPD
DVHJXLUDIXQomR VRPD %%  SODQLOKD
/HPEUHVH EDVWD FRORFDU R D FpOXOD TXH FRQWpP R
SULPHLURYDORUHPVHJXLGDRGRLVSRQWRV  HSRU~OWLPR
DFpOXODTXHFRQWpPR~OWLPRYDORU

Subtrair: $ VXEWUDomR VHUi IHLWD VHPSUH HQWUH GRLV


YDORUHV SRU LVVR QmR SUHFLVDPRV GH XPD IXQomR HVSH-
FtÀFD
7HQGR GRLV YDORUHV HP FpOXODV GLIHUHQWHV SRGHPRV )LJXUD([HPSORIXQomRKRMH
DSHQDVFOLFDUQDSULPHLUDGLJLWDURVLQDOGH´µ PHQRV 
H GHSRLV FOLFDU QD VHJXQGD FpOXOD 8VDPRV QD ÀJXUD D 1DFpOXOD&HVWiVHQGRPRVWUDGRRUHVXOWDGRGDIXQ-
VHJXLUDIyUPXOD %% omR KRMH TXHDSDUHFHQDEDUUDGHIyUPXODV
Multiplicar: 3DUD UHDOL]DUPRV D PXOWLSOLFDomR SUR-
FHGHPRV GH IRUPD VHPHOKDQWH j VXEWUDomR &OLFDPRV Inteiro: &RPHVVDIXQomRSRGHPRVREWHURYDORULQWHL-
QRSULPHLURQ~PHURGLJLWDPRVRVLQDOGHPXOWLSOLFDomR URGHXPDIUDomR$IXQomRDVHUGLJLWDGDp LQW $ /HP-
TXHSDUDR([FHOpR´ µDVWHULVFRHGHSRLVFOLFDPRVQR EUDPRVTXH$pDFpOXODHVFROKLGDHYDULDGHDFRUGRFRP
~OWLPRYDORU1RSUy[LPRH[HPSORXVDUHPRVDIyUPXOD DFpOXODDVHUVHOHFLRQDGDQDSODQLOKDWUDEDOKDGD
% %
2XWUDIRUPDGHUHDOL]DUDPXOWLSOLFDomRpDWUDYpVGD Arredondar para cima: &RP HVVD IXQomR p SRVVtYHO
VHJXLQWHIXQomR DUUHGRQGDUXPQ~PHURFRPFDVDVGHFLPDLVSDUDRQ~PHUR
=mult(B2;c2) PXOWLSOLFD R YDORU GD FpOXOD % SHOR PDLVGLVWDQWHGH]HUR
YDORUGDFpOXOD& 6XDVLQWD[Hp $55('21'$53$5$&,0$ Q~PQ~PB
GtJLWRV)

39
INFORMÁTICA BÁSICA

2QGH
Núm: pTXDOTXHUQ~PHURUHDOTXHVHGHVHMDDUUHGRQGDU
Núm_dígitos: pRQ~PHURGHGtJLWRVSDUDRTXDOVHGHVHMDDUUHGRQGDUQ~P

)LJXUD,QtFLRGDIXQomRDUUHGRQGDUSDUDFLPD

9HMDQDÀJXUDTXHTXDQGRGLJLWDPRVDSDUWHLQLFLDOGDIXQomRR([FHOQRVPRVWUDTXHWHPRVTXHVHOHFLRQDURQXP
RXVHMDDFpOXODTXHGHVHMDPRVDUUHGRQGDUHGHSRLVGR´µ SRQWRHYtUJXOD GLJLWDUDTXDQWLGDGHGHGtJLWRVSDUDDTXDO
TXHUHPRVDUUHGRQGDU
1DSUy[LPDÀJXUDSDUDHIHLWRGHHQWHQGLPHQWRGHL[DUHPRVDVIXQo}HVDSDUHQWHVHRVUHVXOWDGRVGLVSRVWRVQDFROXQD
&
$IXQomR$UUHGRQGDUSDUD%DL[RVHJXHH[DWDPHQWHRPHVPRFRQFHLWR

Resto: &RPHVVDIXQomRSRGHPRVREWHURUHVWRGHXPDGLYLVmR6XDVLQWD[HpDVHJXLQWH
PRG Q~PGLYLVRU 
2QGH
Núm: pRQ~PHURSDUDRTXDOGHVHMDPRVHQFRQWUDURUHVWR
divisor: pRQ~PHURSHORTXDOGHVHMDPRVGLYLGLURQ~PHUR

)LJXUD([HPSORGHGLJLWDomRGDIXQomR02'

2VYDORUHVGRH[HPSORDFLPDVHUmRUHVSHFWLYDPHQWHH

Valor Absoluto: &RPHVVDIXQomRSRGHPRVREWHURYDORUDEVROXWRGHXPQ~PHUR2YDORUDEVROXWRpRQ~PHURVHP


RVLQDO$VLQWD[HGDIXQomRpDVHJXLQWH
DEV Q~P 
2QGHaBs(núm)
Núm: pRQ~PHURUHDOFXMRYDORUDEVROXWRYRFrGHVHMDREWHU

)LJXUD([HPSORIXQomRDEV

Dias 360: 5HWRUQDRQ~PHURGHGLDVHQWUHGXDVGDWDVFRPEDVHHPXPDQRGHGLDV GR]HPHVHVGHGLDV 6XD


VLQWD[Hp
',$6 GDWDBLQLFLDOGDWDBÀQDO
2QGH
data_inicial = DGDWDGHLQtFLRGHFRQWDJHP
'DWDBÀQDO DGDWDDTXDOTXHUVHFKHJDU
1RH[HPSORDVHJXLUYDPRVYHUTXDQWRVGLDVIDOWDPSDUDFKHJDUDWpDGDWDGHWHQGRFRPRGDWDLQLFLDOR
GLD$IXQomRXWLOL]DGDVHUi GLDV $%

40
INFORMÁTICA BÁSICA

)LJXUD([HPSORIXQomRGLDV

9DPRVXVDUD)LJXUDDEDL[RSDUDH[SOLFDUDVSUy[LPDVIXQo}HV 6H6RPD6H&RQW6H

)LJXUD([HPSOR 6H6RPD6H&RQWVH

Função SE: 26(pXPDIXQomRFRQGLFLRQDORXVHMDYHULÀFD6(XPDFRQGLomRpYHUGDGHLUDRXIDOVD

$VLQWD[HGHVUDIXQomRpDVHJXLQWH
6( WHVWHBOyJLFR´YDORUBVHBYHUGDGHLURµ´YDORUBVHBIDOVRµ
6LJQLÀFDDFKDPDGDSDUDXPDIyUPXODIXQomR
6(IXQomR6(
WHVWHBOyJLFRDSHUJXQWDDTXDOVHGHVHMDWHUUHVSRVWD
´YDORUBVHBYHUGDGHLURµVHDUHVSRVWDGDSHUJXQWDIRUYHUGDGHLUDGHÀQHRUHVXOWDGR´YDORUBVHBIDOVRµVHDUHVSRVWDGD
SHUJXQWDIRUIDOVDGHÀQHRUHVXOWDGR
8VDQGRDSODQLOKDDFLPDFRPRH[HPSORQDFROXQD¶(·TXHUHPRVFRORFDUXPDPHQVDJHPVHRIXQFLRQiULRUHFHEHXP
VDOiULRLJXDORXDFLPDGRYDORUPtQLPR5RXDEDL[RGRYDORUPtQLPRGHWHUPLQDGRHP5

$VVLPWHPRVDFRQGLomR

6(9$/25'(&)250$,2528,*8$/DHQWmR(6&5(9$´$&,0$µVHQmR(6&5(9$´$%$,;2µ02675$25(-
68/7$'21$&e/8/$(

7UDGX]LQGRDFRQGLomRHPYDULiYHLVWHUHPRV

5HVXOWDGRVHUiPRVWUDGRQDFpOXOD&SRUWDQWRpRQGHGHYHPRVGLJLWDUDIyUPXOD
7HVWHOyJLFR&! 
9DORUBVHBYHUGDGHLUR´$FLPDµ

41
INFORMÁTICA BÁSICA

9DORUBVHBIDOVR´$EDL[Rµ 7UDGX]LQGRDFRQGLomRHPYDULiYHLVWHUHPRV

$VVLPFRPRFXUVRUQDFpOXOD(GLJLWDPRV 5HVXOWDGRVHUiPRVWUDGRQDFpOXOD'SRUWDQWRp
6( &! µ$FLPDµµ$EDL[Rµ RQGHGHYHPRVGLJLWDUDIyUPXOD
3DUDFDGDXPDGDVOLQKDVSRGHPRVFRSLDUHFRODUDV ,QWHUYDORSDUDDQiOLVH&&
IyUPXODVHR([FHOLQWHOLJHQWHPHQWHDFHUWDUiDVOLQKDVH &ULWpULR´)(0,1,12µ
FROXQDVQDVFpOXODV1RVVDVIyUPXODVÀFDUmRDVVLP ,QWHUYDORSDUDVRPD''
( 6( &! µ$FLPDµµ$EDL[Rµ
( 6( &! µ$FLPDµµ$EDL[Rµ $VVLPFRPRFXUVRUQDFpOXOD'GLJLWDPRV
( 6( &! µ$FLPDµµ$EDL[Rµ
( 6( &! µ$FLPDµµ$EDL[Rµ 6RPD6( ''µIHPLQLQRµ&&
( 6( &! µ$FLPDµµ$EDL[Rµ
( 6( &! µ$FLPDµµ$EDL[Rµ Função CONT.SE: 2&2176(pXPDIXQomRGHFRQ-
( 6( &! µ$FLPDµµ$EDL[Rµ WDJHPFRQGLFLRQDGDRXVHMD&217$DTXDQWLGDGHGHUH-
JLVWURV6(GHWHUPLQDGDFRQGLomRIRUYHUGDGHLUD$VLQWD[H
Função SomaSE: $ 6RPD6( p XPD IXQomR GH VRPD GHVWDIXQomRpDVHJXLQWH
FRQGLFLRQDGD RX VHMD 620$ RV YDORUHV 6( GHWHUPLQDGD
FRQGLomRIRUYHUGDGHLUD$VLQWD[HGHVWDIXQomRpDVHJXLQ- &2176( LQWHUYDOR´FULWpULRVµ
WH
VLJQLÀFDDFKDPDGDSDUDXPDIyUPXODIXQomR
6RPD6H LQWHUYDOR´FULWpULRVµLQWHUYDORBVRPD &2176(FKDPDGDSDUDDIXQomR&2176(
LQWHUYDORLQWHUYDORGHFpOXODVRQGHVHUiIHLWDDDQiOLVH
6LJQLÀFDDFKDPDGDSDUDXPDIyUPXODIXQomR GRVGDGRV
6RPD6HIXQomR620$6( ´FULWpULRVµFULWpULRVDVHUHPDYDOLDGRVQDVFpOXODVGR
LQWHUYDOR,QWHUYDORGHFpOXODVRQGHVHUiIHLWDDDQiOLVH ´LQWHUYDORµ
GRVGDGRV
´FULWpULRVµFULWpULRV VHPSUHHQWUHDVSDV DVHUHPDYD- 8VDQGRDSODQLOKDDFLPDFRPRH[HPSORTXHUHPRV
OLDGRVDÀPGHFKHJDUjFRQGLomRYHUGDGHLUD VDEHUTXDQWDVSHVVRDVJDQKDP5RXPDLVH
LQWHUYDORBVRPD,QWHUYDORGHFpOXODVRQGHVHUiYHULÀ- PRVWUDURUHVXOWDGRQDFpOXOD'HTXDQWDVJDQKDP
FDGDDFRQGLomRSDUDVRPDGRVYDORUHV DEDL[RGH5HPRVWUDURUHVXOWDGRQDFpOXOD'
3DUDLVVRSUHFLVDPRVFULDUDVHJXLQWHFRQGLomR
([HPSOR XVDQGR D SODQLOKD DFLPD TXHUHPRV VRPDU
RV VDOiULRV GH WRGRV RV IXQFLRQiULRV +20(16 H PRVWUDU 5RX0$,6
RUHVXOWDGRQDFpOXOD'(WDPEpPTXHUHPRVVRPDURV 6(6$/É5,212,17(59$/2&$7e&)250$,25
VDOiULRVGDVIXQFLRQiULDVPXOKHUHVHPRVWUDURUHVXOWDGRQD 28,*8$/$(17®2
FpOXOD'3DUDLVVRSUHFLVDPRVFULDUDVHJXLQWHFRQGLomR &217$5(*,6752612,17(59$/2&$7e&
02675$25(68/7$'21$&e/8/$'
+20(16
6(6(;212,17(59$/2&$7e&)250$6&8/,- 7UDGX]LQGRDFRQGLomRHPYDULiYHLVWHUHPRV
12(17®2
620$29$/25'26$/É5,202675$'212 5HVXOWDGRVHUiPRVWUDGRQDFpOXOD'SRUWDQWRp
,17(59$/2'$7e' RQGHGHYHPRVGLJLWDUDIyUPXOD
02675$25(68/7$'21$&e/8/$' ,QWHUYDORSDUDDQiOLVH&&
&ULWpULR! 
7UDGX]LQGRDFRQGLomRHPYDULiYHLVWHUHPRV
$VVLPFRPRFXUVRUQDFpOXOD'GLJLWDPRV
5HVXOWDGRVHUiPRVWUDGRQDFpOXOD'SRUWDQWRp
RQGHGHYHPRVGLJLWDUDIyUPXOD &2176( &&µ! µ
,QWHUYDORSDUDDQiOLVH&&
&ULWpULR´0$6&8/,12µ 0(126'(5
,QWHUYDORSDUDVRPD'' 6(6$/É5,212,17(59$/2&$7e&)250(-
$VVLPFRPRFXUVRUQDFpOXOD'GLJLWDPRV 12548((17®2
620$6( ''µPDVFXOLQRµ&& &217$5(*,6752612,17(59$/2&$7e&
08/+(5(6 02675$25(68/7$'21$&e/8/$'
6(6(;212,17(59$/2&$7e&)25)(0,1,-
12(17®2 7UDGX]LQGRDFRQGLomRHPYDULiYHLVWHUHPRV
620$29$/25'26$/É5,202675$'212,1-
7(59$/2'$7e' 5HVXOWDGRVHUiPRVWUDGRQDFpOXOD'SRUWDQWRp
02675$25(68/7$'21$&e/8/$' RQGHGHYHPRVGLJLWDUDIyUPXOD

42
INFORMÁTICA BÁSICA

,QWHUYDORSDUDDQiOLVH&&
&ULWpULR

$VVLPFRPRFXUVRUQDFpOXOD'GLJLWDPRV

&2176( &&µµ

2EVHUYDo}HVÀTXHDWHQWRFRPR! PDLRU H PHQRU !  PDLRURXLJXDO H PHQRURXLJXDO 6HWLYpVVHPRV


GHWHUPLQDGRDFRQWDJHPGHYDORUHV! PDLRUTXH H PHQRUTXH RYDORU  LJXDOD QmR
HQWUDULDQDFRQWDJHP

Formatação de Células: $RREVHUYDUDSODQLOKDDEDL[RÀFDFODURTXHQmRpXPDSODQLOKDEHPIRUPDWDGDYDPRV


GHL[DUHODGHXPDPDQHLUDPDLVDJUDGiYHO

)LJXUD3ODQLOKDVHP)RUPDWDomR

9DPRVXWLOL]DURV WUrV SDVVRVDSRQWDGRVQD)LJXUDDEDL[R

)LJXUD)RUPDWDQGRDSODQLOKD

2SULPHLURSDVVRpPHVFODUHFHQWUDOL]DURWtWXORSDUDLVVRXWLOL]DPRVRERWmR0HVFODUH&HQWUDOL]DUHQWUHRXWUDVRSo}HV
GHDOLQKDPHQWRFRPRFHQWUDOL]DUGLUHomRGRWH[WRHQWUHRXWUDV

43
INFORMÁTICA BÁSICA

)LJXUD)RUPDWDQGRDSODQLOKD 3DVVR

(PVHJXLGDYDPRVFRORFDUXPDERUGDQRWH[WRGLJLWDGRYDPRVHVFROKHUDRSomR´7RGDVDVERUGDVµSRGHPRVPXGDU
RWtWXORSDUDQHJULWRPXGDUDFRUGRIXQGRHRXGHXPDIRQWHEDVWDVHOHFLRQDUD V FpOXOD V HHVFROKHUDVIRUPDWDo}HV

)LJXUD)RUPDWDQGRDSODQLOKD 3DVVR

3DUDÀQDOL]DUHVVDHWDSDYDPRVIRUPDWDUDFROXQD&SDUDPRHGDTXHpRFDVRGHVVHH[HPSORSRUpPSRGHVHUUHDOL]DGR
YiULRVRXWURVWLSRVGHIRUPDWDomRFRPRSRUFHQWDJHPGDWDKRUDFLHQWtÀFREDVWDFOLFDUQRdropboxRQGHHVWiHVFULWRJHUDO
HHVFROKHU

)LJXUD)RUPDWDQGRDSODQLOKD 3DVVR

2UHVXOWDGRÀQDOQRVWUD]XPDSODQLOKDPXLWRPDLVDJUDGiYHOHGHIiFLOHQWHQGLPHQWR

)LJXUD3ODQLOKD)RUPDWDGD

Ordenando os dados: 9RFrSRGHGLJLWDURVGDGRVHPTXDOTXHURUGHPSRLVR([FHOSRVVXLXPDIHUUDPHQWDPXLWR


~WLOSDUDRUGHQDURVGDGRV
$RFOLFDUQHVWHERWmRYRFrWHPDVRSo}HVSDUDFODVVLÀFDUGH$D= RUGHPFUHVFHQWH GH=D$ RUGHPGHFUHVFHQWH RX
FODVVLÀFDomRSHUVRQDOL]DGD
3DUDRUGHQDUVHXVGDGRVEDVWDFOLFDUHPXPDFpOXODGDFROXQDTXHGHVHMDRUGHQDUHVHOHFLRQDUDFODVVLÀFDomRFUHVFHQWH
RXGHFUHVFHQWH0DVFXLGDGR6HYRFrVHOHFLRQDUXPDFROXQDLQWHLUDQDVYHUV}HVPDLVDQWLJDVGR([FHOYRFrLUiFODVVLÀFDU
RVGDGRVGHVVDFROXQDPDVYDLPDQWHURVGDGRVGDVRXWUDVFROXQDVRQGHHVWmR2XVHMDVHXVGDGRVÀFDUmRDOWHUDGRV1DV
YHUV}HVPDLVQRYDVHOHIDUiDSHUJXQWDVHGHVHMDH[SDQGLUDVHOHomRHGHVVDIRUPDID]HUDFODVVLÀFDomRGRVGDGRVMXQWR
FRPDFROXQDGHRULJHPRXVHGHVHMDPDQWHUDVHOHomRHFODVVLÀFDUVRPHQWHDFROXQDVHOHFLRQDGD

44
INFORMÁTICA BÁSICA

Filtrando os dados: $LQGDQRERWmRWHPRVDRSomR),/752$RVHOHFLRQDUHVVHERWmRFDGDXPDGDVFROXQDVGDQRV-


VDSODQLOKDLUiDEULUXPDVHWDSDUDID]HUDVHOHomRGRVGDGRVTXHGHVHMDPRVYLVXDOL]DU$VVLPSRGHPRVÀOWUDUHYLVXDOL]DU
VRPHQWHRVGDGRVGRPrVGH-DQHLURRXHQWmRVRPHQWHRVJDVWRVFRPFRQWDVGHFRQVXPRSRUH[HPSOR

Grupo ferramentas de dados:


7H[WRSDUDFROXQDVVHSDUDRFRQWH~GRGHXPDFpOXODGR([FHOHPFROXQDVVHSDUDGDV
5HPRYHUGXSOLFDWDVH[FOXLOLQKDVGXSOLFDGDVGHXPDSODQLOKD9DOLGDomRGHGDGRVSHUPLWHHVSHFLÀFDUYDORUHVLQYi-
OLGRVSDUDXPDSODQLOKD3RUH[HPSORSRGHPRVHVSHFLÀFDUTXHDSODQLOKDQmRDFHLWDUiUHFHEHUYDORUHVPHQRUHVTXH
&RQVROLGDUFRPELQDYDORUHVGHYiULRVLQWHUYDORVHPXPQRYRLQWHUYDOR
7HVWHGHKLSyWHVHVWHVWDGLYHUVRVYDORUHVSDUDDIyUPXODQDSODQLOKD

*UiÀFRV2XWUDIRUPDLQWHUHVVDQWHGHDQDOLVDURVGDGRVpXWLOL]DQGRJUiÀFRV2([FHOPRQWDRVJUiÀFRVUDSLGDPHQWH
HpPXLWRIiFLO1D*XLD,QVHULUGD)DL[DGH2So}HVWHPRVGLYHUVDVRSo}HVGHJUiÀFRVTXHSRGHPVHUXWLOL]DGRV

)LJXUD*UiÀFRV

8WLOL]DQGRDSODQLOKDGD&RQFHVVLRQiULD*UXSR1RYDWHUHPRVRVHJXLQWHJUiÀFRHVFROKLGR

)LJXUD*UiÀFRGH&ROXQDV²'

45
INFORMÁTICA BÁSICA

5HGLPHQVLRQHRJUiÀFRFOLFDQGRFRPRPRXVHQDVERUGDVSDUDDXPHQWDUGHWDPDQKR5HSRVLFLRQHRJUiÀFRQDSi-
JLQDFOLFDQGRQDVOLQKDVHDUUDVWDQGRDWpRORFDOGHVHMDGR
,PSRUWDQWHPHQFLRQDUTXHRFRQFHLWRGR([FHOpRPHVPRDSRQWDGRQR:RUGRXVHMDID]HPSDUWHGR2඼FH
TXHSRGHPVHUFRPSUDGRVFRQIRUPHÀJXUD

/LEUH2෈FH&DOF

2&DOFpRVRIWZDUHGHSODQLOKDHOHWU{QLFDGR/LEUH2඼FHHRVHXIRUPDWRGHDUTXLYRSDGUmRpRRGV 2SHQ'RFX-
PHQW6SUHDGVKHHW 
2&DOFWUDEDOKDGHPRGRVHPHOKDQWHDR([FHOQRTXHVHUHIHUHDRXVRGHIyUPXODV2XVHMDXPDIyUPXODpLQLFLDGD
SHORVLQDOGHLJXDO HVHJXLGRSRUXPDVHTXrQFLDGHYDORUHVUHIHUrQFLDVDFpOXODVRSHUDGRUHVHIXQo}HV
$OJXPDVGLIHUHQoDVHQWUHR&DOFHR([FHO
3DUDID]HUUHIHUrQFLDDXPDLQWHUVHomRQR&DOFXWLOL]DVHRVLQDOGHH[FODPDomR  3RUH[HPSOR´%&&&µUHWRU-
QDUiD&H& LQWHUVHomRHQWUHRVGRLVLQWHUYDORV 1R([FHOLVVRpIHLWRXVDQGRXPHVSDoRHPEUDQFR %&&& 

)LJXUD([HPSORGH2SHUDomRQR&DOF

3DUDID]HUUHIHUrQFLDDXPDFpOXODTXHHVWHMDHPRXWUDSODQLOKDQDPHVPDSDVWDGHWUDEDOKRGLJLWH´QRPHBGDBSODQL-
OKDFpOXOD3RUH[HPSOR´3ODQ$µID]UHIHUrQFLDDFpOXOD$GDSODQLOKDFKDPDGD3ODQ1R([FHOLVVRpIHLWRXVDQ-
GRRVLQDOGHH[FODPDomR 3ODQ$ 

Menus do Calc
$UTXLYRFRQWpPFRPDQGRVTXHVHDSOLFDPDRGRFXPHQWRLQWHLURFRPR$EULU6DOYDUH([SRUWDUFRPR3')
(GLWDUFRQWpPFRPDQGRVSDUDHGLWDURFRQWH~GRGRFXPHQWRFRPRSRUH[HPSOR'HVID]HU/RFDOL]DUH6XEVWLWXLU
&RUWDU&RSLDUH&RODU
([LELUFRQWpPFRPDQGRVSDUDFRQWURODUDH[LELomRGHXPGRFXPHQWRWDLVFRPR=RRP7HOD,QWHLUDH1DYHJDGRU
,QVHULUFRQWpPFRPDQGRVSDUDLQVHUomRGHQRYRVHOHPHQWRVQRGRFXPHQWRFRPRFpOXODVOLQKDVFROXQDVSODQLOKDV
JUiÀFRV
)RUPDWDUFRQWpPFRPDQGRVSDUDIRUPDWDUFpOXODVVHOHFLRQDGDVREMHWRVHRFRQWH~GRGDVFpOXODVQRGRFXPHQWR
)HUUDPHQWDVFRQWpPIHUUDPHQWDVFRPR2UWRJUDÀD$WLQJLUPHWD5DVWUHDUHUURHWF
'DGRVFRQWpPFRPDQGRVSDUDHGLWDURVGDGRVGHXPDSODQLOKDeSRVVtYHOFODVVLÀFDUXWLOL]DUÀOWURVYDOLGDUHWF
-DQHODFRQWpPFRPDQGRVSDUDPDQLSXODUHH[LELUMDQHODVQRGRFXPHQWR
$MXGDSHUPLWHDFHVVDURVLVWHPDGHDMXGDGR/LEUH2඼FH

8WLOL]DomRGR0LFURVRIW3RZHU3RLQW

12.1. PowerPoint 2003

1DWHODGR3RZHU3RLQWRXVXiULRWHPDVXDGLVSRVLomREDUUDGHWtWXOREDUUDGHPHQXEDUUDGHIHUUDPHQWDSDL-
QHOGHDQRWDo}HVSDLQHOGRVOLGHEDUUDGHVWDWXVSDLQHOGHHVWUXWXUDGHWySLFRV&RQÀUDDWHODGR3RZHU3RLQWQDÀJXUD

46
INFORMÁTICA BÁSICA

)LJXUD7HODGR3RZHU3RLQW

1- $TXLDSDUHFHUiRWtWXORGR3RZHU3RLQWHRQRPHGDDSUHVHQWDomRTXHHVWiVHQGRHGLWDGD&DVRRDUTXLYRQmR
WHQKDQRPHDSDUHFHUiRQRPHHRQ~PHURGDVDSUHVHQWDo}HVFRPRQRH[HPSORGDÀJXUDDFLPDDSUHVHQWDomR
2- (VWDpDSULQFLSDOIHUUDPHQWDGR3RZHU3RLQWQHODYRFrHQFRQWUDUiYiULRVPHQXV3DUDDFHVViORVpVyFOLFDUVREUHD
PHVPDRXDWUDYpVGRWHFODGRSUHVVLRQDQGRDWHFOD$/7MXQWRFRPDOHWUDGRQRPHGRFRPDQGRQRUHIHULGRPHQX([HPSOR
SDUDDFHVVDURPHQXDUTXLYRSUHVVLRQH$/7HDOHWUD$TXHVHHQFRQWUDVXEOLQKDGD
3- $EDUUDGHIHUUDPHQWDVSRVVXLYiULRVERW}HVTXHVHUYHPSDUDDFHOHUDUDH[HFXomRGHDOJXQVUHFXUVRVGR3RZHU-
3RLQW
4- (VWHpRORFDOGHWUDEDOKRQRTXDORWH[WRpGLJLWDGR
5- (VWHSDLQHOSHUPLWHDGLFLRQDUDQRWDo}HVRXLQIRUPDo}HVHDWpPHVPRHOHPHQWRVJUiÀFRVTXHYRFrGHVHMDFRP-
SDUWLOKDUFRPRS~EOLFR
6- &RPHVWHSDLQHOYRFrSRGHUiRUJDQL]DUHGHVHQYROYHURFRQWH~GRGDDSUHVHQWDomRDVVLPLQVHULUIRWRVGHVHQKRV
FOLSDUWVHPXLWRPDLVSDUDTXHVXDDSUHVHQWDomRVHMDPRVWUDGDGDPHOKRUPDQHLUD9RFrVyWHPDJDQKDUFRPRVUHFXUVRV
TXHR3RZHU3RLQWGLVS}HSULQFLSDOPHQWHSDUDDSUHVHQWDomRGHWUDEDOKRVHVFRODUHVHWUDEDOKRVSHVVRDLV
7- (VWDIRUQHFHRQ~PHURGHVOLGHVRWLSRGHYLVXDOL]DomRHRLGLRPD
&RPRH[LVWLXDPXGDQoDGHIRUPDWRDYHUVmRIRLD~OWLPDDVHU337SDUDSRGHUDEULUDSUHVHQWDo}HVIHLWDVQD
YHUVmRRXVXSHULRUYRFrSRGHEDL[DURSDFRWHGHFRPSDWLELOLGDGHGR0LFURVRIWJUDWXLWRVSDUD:RUG([FHOH3RZHU-
3RLQW6HXVFRQYHUVRUHVDMXGDPTXHVHMDSRVVtYHODEULUHGLWDUHVDOYDUXPDDSUHVHQWDomRTXHYRFrFULRXHPYHUV}HVPDLV
UHFHQWHVGR2඼FH
'HSRLVTXHYRFrLQVWDODUDVDWXDOL]Do}HVHFRQYHUVRUHVWRGDVDVDSUHVHQWDo}HVGHYHUV}HVGR3RZHU3RLQWPDLVUHFHQWHV
TXHVmRFRQYHUWLGRVDXWRPDWLFDPHQWHTXDQGRYRFrDEULORVSDUDTXHYRFrSRVVDHGLWDUHVDOYiORV

12.2. PowerPoint 2007

$YHUVmRSDVVDDWHURIRUPDWR337;GLIHUHQWHGDVDQWHULRUHVTXHHUDP337HVVDQRYDYHUVmROLGDPXLWRPHOKRU
FRPYtGHRVHLPDJHQV8PGRFXPHQWRHPEUDQFRGR3RZHU3RLQW IRUPDWR337 DSHQDVFRPXPDLPDJHPGH0%
FKHJDDRFXSDU0%MiQRIRUPDWR337;HVWHPHVPRDUTXLYRRFXSDFHUFDGH0%

47
INFORMÁTICA BÁSICA

23RZHU3RLQWWURX[HXPDLPSRUWDQWHRSomRTXHVHHQFDUUHJDGHFRPSDFWDULPDJHQVDXWRPDWLFDPHQWHDÀPGH
UHGX]LURWDPDQKRWRWDOGRGRFXPHQWR3DUDWDODEUDDDED)RUPDWDUGRSURJUDPDHFOLTXHQDRSomR&RPSDFWDU,PDJHQV
1HVWHPRPHQWRRXVXiULRHVFROKHVHGHVHMDFRPSDFWDUXPD~QLFDLPDJHPGDDSUHVHQWDomRRXVHSUHWHQGHDSOLFDUR
HIHLWRDWRGDVDVÀJXUDV&OLTXHHP2So}HVSDUDDFHVVDUHVFROKHURQtYHOGHTXDOLGDGHHFRPSDFWDomRGDVLPDJHQVGHVHX
DUTXLYRDOpPGLVVRIRLSRVVtYHOFRPHoDUDWUDWDULPDJHQV
23RZHU3RLQWSDVVRXDRIHUHFHUPDLVJUiILFRVWULGLPHQVLRQDLVSHUPLWLQGRDSUHVHQWDo}HVFRPPHOKRUYLVXDOGLIHUHQWHPHQWHGRVHX
DQWHFHVVRU3RZHU3RLQWXWLOL]DR0LFURVRIW2IILFH)OXHQWLQWHUIDFHGHXVXiULR 8, (VWD8,FDWHJRUL]DJUXSRVHJXLDVUHODFLRQDGRVWRU-
QDQGRPDLVIiFLOSDUDRVXVXiULRVDHQFRQWUDURVFRPDQGRVHUHFXUVRVGR3RZHU3RLQW$OpPGLVVRD)OXHQW8,LQFOXLXPDIXQomRGHYLVXDOL]DomR
DRYLYRSDUDUHYHUDOWHUDo}HVGHIRUPDWDomRDQWHVGHILQDOL]iORVEHPFRPRJDOHULDVGHHIHLWRVSUpGHILQLGRVOD\RXWVWHPDVH´(VWLORV5iSLGRVµ
2VWHPDVGR3RZHU3RLQWSRVVXHPFDUDFWHUtVWLFDVGH´(VWLORV5iSLGRVµHVWLORVHVVHVTXHQmRH[LVWHPQR3RZHU-
3RLQWFRPR3RZHU3RLQWDIRUPDWDomRGHXPGRFXPHQWRH[LJHDHVFROKDGHHVWLORHRSo}HVGHFRUHVSDUD
JUiÀFRVWH[WRVIXQGRVHDWpPHVPRWDEHODV
$YHUVmRGR3RZHU3RLQWSRVVXHPRSo}HVGHFRPSDUWLOKDPHQWRVPDLVÁH[tYHLVGRTXHDVGHVHXDQWHFHVVRU
GH8PH[HPSORFODURGLVVRpTXHQDYHUVmRRVXVXiULRVSRGHPDFHVVDUR0LFURVRIW2඼FH6KDUH3RLQW6HUYHU
SDUDLQWHJUDUDVDSUHVHQWDo}HVFRPR2XWORRNEHPFRPRRFRPSDUWLOKDPHQWRGHDSUHVHQWDo}HVXWLOL]DQGRR
TXHFKDPDPRVGH´%LEOLRWHFDVGH6OLGHVµ
(PUHODomRDVWDEHODVHJUiÀFRVDRFRQWUiULRGR3RZHU3RLQWDYHUVmRDUPD]HQDDVLQIRUPDo}HVGRVJUiÀFRV
QR([FHODRLQYpVGHDUPD]HQDUHVVHVGDGRVHPIROKDVGHGDGRVGRJUiÀFR

12.3. PowerPoint 2010, 2013 e detalhes gerais

1DWHODLQLFLDOGR3RZHU3RLQWVmROLVWDGDVDV~OWLPDVDSUHVHQWDo}HVHGLWDGDV jHVTXHUGD RSomRSDUDFULDUQRYDDSUH-


VHQWDomRHPEUDQFRHDLQGDVmRVXJHULGRVPRGHORVSDUDFULDomRGHQRYDVDSUHVHQWDo}HV DRFHQWUR 
$RVHOHFLRQDUDRSomRGH$SUHVHQWDomRHP%UDQFRYRFrVHUiGLUHFLRQDGRSDUDDWHODSULQFLSDOFRPSRVWDSHORVHOHPHQ-
WRVEiVLFRVDSRQWDGRVQDÀJXUDDEDL[RHGHVFULWRVQRVWySLFRVDVHJXLU

)LJXUD7HOD3ULQFLSDOGR3RZHU3RLQW

48
INFORMÁTICA BÁSICA

Barra de Títulos: $OLQKDVXSHULRUGDWHODpDEDUUDGHWtWXORVTXHPRVWUDRQRPHGDDSUHVHQWDomRQDMDQHOD$RLQLFLDU


RSURJUDPDDSDUHFH$SUHVHQWDomRSRUTXHYRFrDLQGDQmRDWULEXLXXPQRPHDRVHXDUTXLYR

Faixa de Opções:'HVGHDYHUVmRGR2඼FHRVPHQXVHEDUUDVGHIHUUDPHQWDVIRUDPVXEVWLWXtGRVSHOD)DL[DGH
2So}HV2VFRPDQGRVVmRRUJDQL]DGRVHPXPD~QLFDFDL[DUHXQLGRVHPJXLDV&DGDJXLDHVWiUHODFLRQDGDDXPWLSRGH
DWLYLGDGHHSDUDPHOKRUDUDRUJDQL]DomRDOJXPDVVmRH[LELGDVVRPHQWHTXDQGRQHFHVViULR

)LJXUD)DL[DGH2So}HV

Barra de Ferramentas de Acesso Rápido: $%DUUDGH)HUUDPHQWDVGH$FHVVR5iSLGRÀFDSRVLFLRQDGDQRWRSRGDWHOD


HSRGHVHUFRQÀJXUDGDFRPRVERW}HVGHVXDSUHIHUrQFLDWRUQDQGRRWUDEDOKRPDLViJLO

Adicionando e Removendo Componentes: 3DUDRFXOWDURXH[LELUXPERWmRGHFRPDQGRQDEDUUDGHIHUUDPHQWDVGH


DFHVVRUiSLGRSRGHPRVFOLFDUFRPRERWmRGLUHLWRQRFRPSRQHQWHTXHGHVHMDPRVDGLFLRQDUHPTXDOTXHUJXLD6HUiH[LEL-
GDXPDMDQHODFRPDRSomRGH$GLFLRQDUj%DUUDGH)HUUDPHQWDVGH$FHVVR5iSLGR

)LJXUD$GLFLRQDQGRLWHQVj%DUUDGH)HUUDPHQWDVGH$FHVVR5iSLGR

7HPRVDLQGDRXWUDRSomRGHDGLFLRQDURXUHPRYHUFRPSRQHQWHVQHVWDEDUUDFOLFDQGRQDVHWDODWHUDOeDEHUWRRPHQX
3HUVRQDOL]DU%DUUDGH)HUUDPHQWDVGH$FHVVR5iSLGRTXHDSUHVHQWDYiULDVRSo}HVSDUDSHUVRQDOL]DUDEDUUDDOpPGDRSomR
0DLV&RPDQGRVRQGHWHPRVDFHVVRDWRGRVRVFRPDQGRVGR3RZHU3RLQW
3DUDUHPRomRGRFRPSRQHQWHQRPHVPRPHQXVHOHFLRQHR6HSUHIHULUFOLTXHFRPRERWmRGLUHLWRGRPRXVHVREUHR
tFRQHTXHGHVHMDUHPRYHUHHVFROKD5HPRYHUGD%DUUDGH)HUUDPHQWDVGH$FHVVR5iSLGR

Barra de Status: /RFDOL]DGDQDSDUWHLQIHULRUGDWHODDEDUUDGHVWDWXVSHUPLWHLQFOXLUDQRWDo}HVHFRPHQWiULRVQDVXD


DSUHVHQWDomRPHQVDJHQVIRUQHFHHVWDWtVWLFDVHRVWDWXVGHDOJXPDVWHFODV1HODHQFRQWUDPRVRUHFXUVRGH=RRPHRV
ERW}HVGH¶0RGRVGH([LELomR·

)LJXUD%DUUDGH6WDWXV

&OLFDQGRFRPRERWmRGLUHLWRVREUHDEDUUDGHVWDWXVVHUiH[LELGDDFDL[D3HUVRQDOL]DUEDUUDGHVWDWXV1HODSRGHPRV
DWLYDURXGHVDWLYDUYiULRVFRPSRQHQWHVGHYLVXDOL]DomR
'XUDQWHXPDDSUHVHQWDomRRVVOLGHVGR3RZHU3RLQWYmRVHQGRSURMHWDGRVQRPRQLWRUGRFRPSXWDGRUOHPEUDQGRRV
DQWLJRVVOLGHVIRWRJUiÀFRV
2DSUHVHQWDGRUSRGHLQVHULUDQRWDo}HVREVHUYDo}HVLPSRUWDQWHVTXHGHYHUmRVHUDERUGDGDVGXUDQWHDDSUHVHQWDomR
(VWDVDQRWDo}HVVHUmRYLVXDOL]DGDVVRPHQWHSHORDSUHVHQWDGRUTXDQGRGXUDQWHDDSUHVHQWDomRIRUVHOHFLRQDGRR0RGR
GH([LELomRGR$SUHVHQWDGRU EDVWDFOLFDUFRPRERWmRGLUHLWRGRPRXVHHVHOHFLRQDUHVWDRSomRGXUDQWHDDSUHVHQWDomR 

49
INFORMÁTICA BÁSICA

Modelos e Temas Online: $OJXPDVYH]HVSDUHFHLPSRVVtYHOLQLFLDUXPDDSUHVHQWDomR9RFrQHPPHVPRVDEHFRPR


FRPHoDU1HVWDVVLWXDo}HVSRGHVHXVDURVPRGHORVSURQWRVTXHIRUQHFHPVXJHVW}HVSDUDTXHYRFrSRVVDLQLFLDUDFULDomR
GHVXDDSUHVHQWDomR$YHUVmR3RZHU3RLQWWUD]YiULRVPRGHORVGLVSRQtYHLVRQOLQHGLYLGLGRVSRUWHPDV pQHFHVViULR
HVWDUFRQHFWDGRjLQWHUQHW 

)LJXUD0RGHORVHWHPDVRQOLQH

3DUDXWLOL]DUXPPRGHORSURQWRVHOHFLRQHXPWHPD(PQRVVRH[HPSORYDPRVVHOHFLRQDU¶1HJyFLRV·$SDUHFHUmRYiULRV
PRGHORVSURQWRVTXHSRGHPVHUXWLOL]DGRVSDUDDFULDomRGHVXDDSUHVHQWDomRFRQIRUPHPRVWUDDÀJXUDDEDL[R

)LJXUD$SUHVHQWDo}HV0RGHOR¶1HJyFLRV·

3URFXUHFRQKHFHURVPRGHORVFOLFDQGRVREUHHOHV8WLOL]HDVEDUUDVGHURODJHPSDUDURODUDWHODYLVXDOL]DUDVSRVVL-
ELOLGDGHV H SRVVLYHOPHQWH HVFROKHU XP PRGHOR GHQWUH DV LQ~PHUDV SRVVLELOLGDGHV IRUQHFLGDV SDUD FULDU DSUHVHQWDo}HV
SURÀVVLRQDLVFRPPXLWDDJLOLGDGH
$RHVFROKHUXPPRGHORFOLTXHQRERWmR¶&ULDU·HDJXDUGHRGRZQORDGGRDUTXLYR6HUiFULDGRXPQRYRDUTXLYRHP
VHXFRPSXWDGRUTXHYRFrSRGHUiVDOYDURQGHTXLVHU$SDUWLUGDtEDVWDFXVWRPL]DURVGDGRVHXWLOL]iORFRPR68$$35(-
6(17$d®2
7DQWRROD\RXWFRPRRSDGUmRGHIRUPDWDomRGHIRQWHVSRGHUmRVHUDOWHUDGRVHPTXDOTXHUPRPHQWRSDUDDWHQGHU
jVVXDVQHFHVVLGDGHV

Apresentação de Slides:

$QWHVGHFRPHoDUPRVDWUDEDOKDUHPXPQRYRVOLGHRXQRYDDSUHVHQWDomRYDPRVHQWHQGHUXPSRXFRPHOKRUFRPR
IXQFLRQDXPDDSUHVHQWDomR(VFROKDXPPRGHORSURQWRTXDOTXHUIDoDRGRZQORDGHLQLFLHDDSUHVHQWDomRDVVLP

50
INFORMÁTICA BÁSICA

1DEDUUD¶0RGRVGHH[LELomRGHVOLGHV·ORFDOL]DGDQDEDUUDGHVWDWXVFOLTXHQRERWmR¶0RGRGH$SUHVHQWDomRGH6OLGHV·
'rFOLTXHVFRPRPRXVHSDUDVHJXLUDRSUy[LPRVOLGH$RFOLFDUQDDSUHVHQWDomRVmRH[LELGRVERW}HVGHQDYHJDomR
TXHSHUPLWHPTXHYRFrVLJDSDUDRSUy[LPRVOLGHRXYROWHDRDQWHULRUFRQIRUPHPRVWUDGRDEDL[R$OpPGRVERW}HVGH
QDYHJDomRYRFrWDPEpPFRQWDFRPRXWUDVIHUUDPHQWDVGXUDQWHVXDDSUHVHQWDomR

)LJXUD%RW}HVGH1DYHJDomRH2XWUDV)HUUDPHQWDV

Exibição de Slides:9DPRVDJRUDFRPHoDUDSHUVRQDOL]DUQRVVDDSUHVHQWDomRWHQGRFRPREDVHRPRGHORFULDGR6H
DLQGDHVWLYHUFRPXPDDSUHVHQWDomRDEHUWDWHUPLQHDDSUHVHQWDomRUHWRUQDQGRjHVWUXWXUD&OLTXHQDIDL[DGHRSo}HVQR
PHQX¶(;,%,d®2·

Alternando entre os Modos de Exibição

Modo Normal: 1RPRGRGHH[LELomR¶1RUPDO·YRFrWUDEDOKDHPXPVOLGHGHFDGDYH]HSRGHRUJDQL]DUDHVWUXWXUD


GHWRGRVRVVOLGHVGDDSUHVHQWDomR

)LJXUD0RGRGH([LELomR¶1RUPDO·

3DUDPRYHUGHXPVOLGHSDUDRXWURFOLTXHVREUHRVOLGH GRODGRHVTXHUGR TXHGHVHMDYLVXDOL]DUQDWHODRXXWLOL]HDV


WHFODV¶3DJH8S·H¶3DJH'RZQ·

Modo de Exibição de Estrutura de Tópicos: (VWHPRGRGHYLVXDOL]DomRpLQWHUHVVDQWHSULQFLSDOPHQWHGXUDQWHDFRQV-


WUXomRGRWH[WRGDDSUHVHQWDomR9RFrSRGHLUGLJLWDQGRRWH[WRGRODGRHVTXHUGRHR3RZHU3RLQWPRQWDRVVOLGHVSUDYRFr

&ODVVLÀFDomRGH6OLGHV(VWHPRGRSHUPLWHYHUVHXVVOLGHVHPPLQLDWXUDSDUDDX[LOLDUQDRUJDQL]DomRHHVWUXWXUDomR
GHVXDDSUHVHQWDomR1RPRGRGHFODVVLÀFDomRGHVOLGHVYRFrSRGHUHRUGHQDUVOLGHVDGLFLRQDUWUDQVLo}HVHHIHLWRVGHDQL-
PDomRHGHÀQLULQWHUYDORVGHWHPSRSDUDDSUHVHQWDo}HVHOHWU{QLFDVGHVOLGHV

51
INFORMÁTICA BÁSICA

)LJXUD&ODVVLÀFDomRGH6OLGHV

3DUDDOWHUDUDVHTXrQFLDGHH[LELomRGHVOLGHVFOLTXHQRVOLGHHDUUDVWHDWpDSRVLomRGHVHMDGD9RFrWDPEpPSRGHRFXO-
WDUXPVOLGHGDQGRXPFOLTXHFRPRERWmRGLUHLWRGRPRXVHVREUHHOHHVHOHFLRQDQGR¶2FXOWDU6OLGH·

Alterando o Design:

2GHVLJQGHXPVOLGHpDDSUHVHQWDomRYLVXDOGRPHVPRRXVHMDDVFRUHVQHOHXWLOL]DGDVWLSRVGHIRQWHVHWF23RZHU-
3RLQWGLVSRQLELOL]DYiULRVWHPDVSURQWRVSDUDDSOLFDUDRGHVLJQGHVXDDSUHVHQWDomR
3DUDLQVHULUXP7HPDGHGHVLJQSURQWRQRVVOLGHVDFHVVHDJXLD¶'HVLJQ·QD)DL[DGH2So}HV&OLTXHQDVHWDODWHUDOSDUD
YLVXDOL]DUWRGRVRVWHPDVH[LVWHQWHV
&OLTXHQRWHPDGHVHMDGRSDUDDSOLFDUDRVOLGHVHOHFLRQDGR2WHPDVHUiDSOLFDGRHPWRGRVRVVOLGHV
9DULDQWHV!&RUHVH9DULDQWHV!)RQWHVDLQGDQDJXLD¶'HVLJQ·SRGHPRVDSOLFDUYDULDo}HVGRVWHPDVDOWHUDQGRFRUHVH
IRQWHVFULDQGRQRYRVWHPDVGHFRUHV&OLTXHQDVHWDGDFDL[D¶9DULDQWHV·SDUDDEULUDVRSo}HV3DVVHRPRXVHVREUHFDGD
WHPDSDUDYLVXDOL]DURHIHLWRQDDSUHVHQWDomR$SyVHQFRQWUDUDYDULDomRGHVHMDGDGrXPFOLTXHFRPRPRXVHSDUDDSOLFiOD
jDSUHVHQWDomR

)LJXUD9DULDQWHVGH7HPDVGH'HVLJQ

9DULDQWHV!(IHLWRVRVHIHLWRVGHWHPDHVSHFLÀFDPFRPRRVHIHLWRVVmRDSOLFDGRVDJUiÀFRV6PDUW$UWIRUPDVHLPD-
JHQV&OLTXHQDVHWDGRERWmR¶(IHLWRV·SDUDDFHVVDUDJDOHULDGH(IHLWRV$SOLFDQGRRHIHLWRDOWHUDPRVUDSLGDPHQWHDDSD-
UrQFLDGRVREMHWRV

Layout de Texto:

2SULPHLURVOLGHFULDGRHPQRVVDDSUHVHQWDomRpXP¶6OLGHGHWtWXOR·1HOHQmRGHYHVHULQVHULGRRFRQWH~GRGDSDOHVWUD
RXUHXQLmRPDVDSHQDVRWtWXORHXPVXEWtWXORSRLVWUDWDVHGRVOLGHLQLFLDO
&OLTXHQRTXDGURRQGHHVWiLQGLFDGR¶&OLTXHDTXLSDUDDGLFLRQDUXPWtWXOR·HHVFUHYDRWtWXORGHVXDDSUHVHQWDomR$
DSUHVHQWDomRTXHFULDUHPRVVHUiVREUH¶*UXSR1RYDµ
1RTXDGURRQGHHVWiLQGLFDGR¶&OLTXHDTXLSDUDDGLFLRQDUXPVXEWtWXOR·FRORTXHVHXQRPHRXRQRPHGDHPSUHVDHP
TXHWUDEDOKDRXPHVPRXPVXEWtWXOROLJDGRDRWHPDGDDSUHVHQWDomR
)RUPDWHRWH[WRGDIRUPDFRPRGHVHMDUVHOHFLRQDQGRRWLSRGDIRQWHWDPDQKRDOLQKDPHQWRHWFFOLFDQGRVREUHD
¶&DL[DGH7H[WR·SDUDID]HUDVIRUPDWDo}HV

52
INFORMÁTICA BÁSICA

&OLTXHQRERWmRQRYRVOLGHGDJXLD¶3É*,1$,1,&,$/·6HUiFULDGRXPQRYRVOLGHFRPOD\RXWGLIHUHQWHGRDQWHULRU,VVR
DFRQWHFHSRUTXHRSURJUDPDHQWHQGHTXHRSUy[LPRVOLGHQmRpPDLVGHWtWXORHVLPGHFRQWH~GRHDVVLPVXFHVVLYDPHQWH
SUDDFULDomRGDVXDDSUHVHQWDomR

Layouts de Conteúdo:

8WLOL]DQGRRVOD\RXWVGHFRQWH~GRpSRVVtYHOLQVHULUÀJXUDRXFOLSDUWVWDEHODVJUiÀFRVGLDJUDPDVRXFOLSHGHPtGLD
TXHSRGHPVHUDQLPDo}HVLPDJHQVVRQVHWF 
$XWLOL]DomRGHVWHVUHFXUVRVpPXLWRVLPSOHVEDVWDQGRFOLFDUQRSUySULRVOLGHVREUHRUHFXUVRTXHGHVHMDXWLOL]DU
6DOYHDDSUHVHQWDomRDWXDOFRPR¶(QVLQRD'LVWkQFLD·HVHPIHFKiODDEUDXPDQRYDDSUHVHQWDomR9DPRVYHUDXWLOL-
]DomRGRVUHFXUVRVGH&RQWH~GR
1DJXLD¶,QtFLR·GD)DL[DGH2So}HVFOLTXHQDVHWDODWHUDOGDFDL[D/D\RXW6HUiH[LELGDXPDMDQHODFRPYiULDVRSo}HV
6HOHFLRQHROD\RXW¶7tWXORHFRQWH~GR·
$SDUHFHUiDFDL[DGHFRQWH~GRQRVOLGHFRPRPRVWUDGRQDÀJXUDDVHJXLU$FDL[DGHFRQWH~GRVDRFHQWURGRVOLGH
SRVVXLGLYHUVDVRSo}HVGHWLSRGHFRQWH~GRTXHVHSRGHXWLOL]DU
$VGHPDLVIHUUDPHQWDVGD¶&DL[DGH&RQWH~GR·VmR

x (VFROKHU(OHPHQWR*UiÀFR6PDUW$UW
x ,QVHULU,PDJHP
x ,QVHULU,PDJHQV2QOLQH
x ,QVHULU9tGHR

([SORUHDVRSo}HVXWLOL]HRVUHFXUVRVRIHUHFLGRVSDUDHQULTXHFHUVHXVFRQKHFLPHQWRVHHPFRQVHTXrQFLDFULDUDSUH-
VHQWDo}HVPXLWRPDLVLQWHUHVVDQWHV2IXQFLRQDPHQWRGHFDGDLWHPpVHPHOKDQWHDRVMiDERUGDGRV

$JRUDpFRPYRFr
([HUFLWHFULHGLYHUVRVVOLGHVGHFRQWH~GRSURFXUDQGRXWLOL]DUWRGDVDVRSo}HVRIHUHFLGDVSDUDFDGDWLSRGHFRQWH~GR
'HVWDIRUPDYRFrHVWDUiDSUHQGHQGRDLQGDPDLVXWLOL]DURVUHFXUVRVGR3RZHU3RLQWHGR2඼FH

Animação dos Slides: $DQLPDomRGRVVOLGHVpXPGRV~OWLPRVSDVVRVGDFULDomRGHXPDDSUHVHQWDomR(VVDpXPD


HWDSDLPSRUWDQWHSRLVDSHVDUGRVLQ~PHURVUHFXUVRVRIHUHFLGRVSHORSURJUDPDQmRpDFRQVHOKiYHOH[DJHUDUQDXWLOL]DomR
GRVPHVPRVSRLVDOpPGHWRUQDUDDSUHVHQWDomRFDQVDWLYDWLUDDDWHQomRGDVSHVVRDVTXHHVWmRDVVLVWLQGRDRLQYpVGHGDU
IRFRDRFRQWH~GRGDDSUHVHQWDomRSDVVDPDGDUÀFRSDUDDVDQLPDo}HV

Transições: $WUDQVLomRGRVVOLGHVQDGDPDLVpTXHDPXGDQoDHQWUHXPVOLGHHRXWUR9RFrSRGHHVFROKHUHQWUHGLYHU-
VDVWUDQVLo}HVSURQWDVDWUDYpVGDIDL[DGHRSo}HV¶75$16,d¯(6·6HOHFLRQHRSULPHLURVOLGHGDQRVVDDSUHVHQWDomRHFOLTXH
QHVWDRSomR

(VFROKDXPDGDVWUDQVLo}HVSURQWDVHYHMDRTXHDFRQWHFH([SORUHRVGLYHUVRVWLSRVGHWUDQVLo}HVDSHQDVFOLFDQGR
VREUH HODV H DVVLVWLQGR RV HIHLWRV TXH HODV SURGX]HP ,VVR SRGH VHU EDVWDQWH GLYHUWLGR PDV GHSHQGHQGR GR LQWXLWR GD
DSUHVHQWDomRRH[DJHURSRGHWRUQDUVXDDSUHVHQWDomRSRXFRSURÀVVLRQDO

$LQGDHP¶75$16,d¯(6·HVFROKDFRPRVHUiIHLWRRDYDQoRGRVOLGHVHDSyVXPWHPSRSUpGHÀQLGRRX¶$R&OLFDUFRP
R0RXVH·GHQWURGDIDL[D¶,17(59$/2·9RFrWDPEpPSRGHDSOLFDUVRPGXUDQWHDWUDQVLomR

Animações: $VDQLPDo}HVSRGHPVHUGHÀQLGDVSDUDFDGDFDL[DGHWH[WRGRVVOLGHV2XVHMDGXUDQWHVXDDSUHVHQWDomR
YRFrSRGHRSWDUHPLUDEULQGRRWH[WRFRQIRUPHWUDEDOKDRVDVVXQWRV

1HVWHH[HPSORVHOHFLRQDUHPRVR6OLGHGHQRVVDDSUHVHQWDomRSDUDHQULTXHFHUDVH[SOLFDo}HV&OLTXHXPXPDGDV
FDL[DVGHWH[WRGRVOLGHHQDRSomR¶$1,0$d¯(6·DEUDR¶3$,1(/'($1,0$d®2·

)LJXUD$QLPDo}HV

(VFROKHUHPRVDRSomR¶)OXWXDUSDUD'HQWUR·PDVYRFrSRGHH[SORUDUDVGLYHUVDVRSo}HVHHVFROKHUDTXHPDLVWHDJUD-
GDU&OLTXHQDRSomRHVFROKLGD1R3DLQHOGH$QLPDomRDEUDWRGDVDVDQLPDo}HVFOLFDQGRQDVHWDSDUDEDL[R

53
INFORMÁTICA BÁSICA

)LJXUD$EULQGRDOLVWDGR3DLQHOGH$QLPDo}HV

&DGDSDUiJUDIRGHWH[WRSRGHVHUFRQÀJXUDGREDVWDQGRTXHYRFrFOLTXHQRSDUiJUDIRGHVHMDGRHIDoDDRSomRGH
DQLPDomRGHVHMDGD2SDUiJUDIRSRGHDSDUHFHUVRPHQWHTXDQGRYRFrFOLFDUFRPRPRXVHRXMXQWDPHQWHFRPRDQWHULRU
3RGHPDQWrORDEHUWRQDWHODHQTXDQWRRXWURVHVWmRIHFKDGRVHWF

(PQRVVRH[HPSORYDPRVDQLPDUGDVHJXLQWHIRUPDRVWH[WRVGDFDL[DGHWH[WRGRODGRHVTXHUGRYmRDSDUHFHUMXQWRV
DSyVFOLFDU2VWH[WRVGDFDL[DGRODGRGLUHLWRSHUPDQHFHPIHFKDGRV$RFOLFDUQRYDPHQWHRVGRLVSDUiJUDIRVDSDUHFHUmR
DRPHVPRWHPSRQDWHOD

3DVVRDSDVVR
&RPDFDL[DGHWH[WRGRODGRHVTXHUGRVHOHFLRQDGDFOLTXHHP¶,QLFLDUDRFOLFDU·QRžSDUiJUDIRPRVWUDGRQR3DLQHO
GH$QLPDo}HV
VHOHFLRQHRžSDUiJUDIRHVHOHFLRQH¶,QLFLDUFRPDQWHULRU·
VHOHFLRQHDFDL[DGHWH[WRGRODGRGLUHLWRHDSOLTXHXPDDQLPDomR
QR3DLQHOGH$QLPDo}HVFOLTXHHP¶,QLFLDUDRFOLFDU·QRžSDUiJUDIRGDFDL[DGHWH[WR
VHOHFLRQHRžSDUiJUDIRGDFDL[DGHWH[WRHVHOHFLRQH¶,QLFLDUFRPDQWHULRU·

12.4. Impress
eRHGLWRUGHDSUHVHQWDo}HVGR/LEUH2඼FHHRVHXIRUPDWRGHDUTXLYRSDGUmRpRRGS 2SHQ'RFXPHQW3UHVHQWDWLRQV 

2XVXiULRSRGHLQLFLDUXPDDSUHVHQWDomRQR,PSUHVVGHGXDVIRUPDV
x GRprimeiroVOLGH F5 0HQX$SUHVHQWDomRGH6OLGHV!,QLFLDUGRSULPHLURVOLGH
x GRVOLGHatual Shift + F5 0HQX$SUHVHQWDomRGH6OLGHV!,QLFLDUGRVOLGHDWXDO

0HQXGR,PSUHVV
x Arquivo FRQWpPFRPDQGRVTXHVHDSOLFDPDRGRFXPHQWRLQWHLURFRPR$EULU6DOYDUH([SRUWDUFRPR3')
x Editar FRQWpPFRPDQGRVSDUDHGLWDURFRQWH~GRGRFXPHQWRFRPRSRUH[HPSOR'HVID]HU/RFDOL]DUH6XEVWLWXLU
&RUWDU&RSLDUH&RODU
x Exibir FRQWpPFRPDQGRVSDUDFRQWURODUDH[LELomRGHXPGRFXPHQWRWDLVFRPR=RRP$SUHVHQWDomRGH6OLGHV
(VWUXWXUDGHWySLFRVH1DYHJDGRU
x Inserir  FRQWpP FRPDQGRV SDUD LQVHUomR GH QRYRV VOLGHV H HOHPHQWRV QR GRFXPHQWR FRPR ÀJXUDV WDEHODV H
KLSHUOLQNV
x Formatar FRQWpPFRPDQGRVSDUDIRUPDWDUROD\RXWHRFRQWH~GRGRVVOLGHVWDLVFRPR0RGHORVGHVOLGHV/D\RXW
GHVOLGH(VWLORVH)RUPDWDomR3DUiJUDIRH&DUDFWHUH
x Ferramentas FRQWpPIHUUDPHQWDVFRPR2UWRJUDÀD&RPSDFWDUDSUHVHQWDomRH3OD\HUGHPtGLD
x Apresentação GH6OLGHVFRQWpPFRPDQGRVSDUDFRQWURODUDDSUHVHQWDomRGHVOLGHVHDGLFLRQDUHIHLWRVHPREMH-
WRVHQDWUDQVLomRGHVOLGHV

54
INFORMÁTICA BÁSICA

PROTOCOLOS, SERVIÇOS, TECNOLOGIAS,


FERRAMENTAS E APLICATIVOS ASSOCIADOS
À INTERNET E AO CORREIO ELETRÔNICO.
CONCEITOS DOS PRINCIPAIS NAVEGADORES
DA INTERNET.

2REMHWLYRLQLFLDOGD,QWHUQHWHUDDWHQGHUQHFHVVLGDGHVPLOLWDUHVIDFLOLWDQGRDFRPXQLFDomR$DJrQFLDQRUWHDPHULFDQD
$53$²$'9$1&('5(6($5&+$1'352-(&76$*(1&<HR'HSDUWDPHQWRGH'HIHVDDPHULFDQRQDGpFDGDGHFULDUDP
XPSURMHWRTXHSXGHVVHFRQHFWDURVFRPSXWDGRUHVGHGHSDUWDPHQWRVGHSHVTXLVDVHEDVHVPLOLWDUHVSDUDTXHFDVRXP
GHVVHVSRQWRVVRIUHVVHDOJXPWLSRGHDWDTXHDVLQIRUPDo}HVHFRPXQLFDomRQmRVHULDPWRWDOPHQWHSHUGLGDVSRLVHVWDULDP
VDOYDVHPRXWURVSRQWRVHVWUDWpJLFRV
2SURMHWRLQLFLDOFKDPDGR$53$1(7XVDYDXPDFRQH[mRDORQJDGLVWkQFLDHSRVVLELOLWDYDTXHDVPHQVDJHQVIRVVHP
IUDJPHQWDGDVHHQGHUHoDGDVDRVHXFRPSXWDGRUGHGHVWLQR2SHUFXUVRHQWUHRHPLVVRUHRUHFHSWRUGDLQIRUPDomRSRGH-
ULDVHUUHDOL]DGRSRUYiULDVURWDVDVVLPFDVRDOJXPSRQWRQRWUDMHWRIRVVHGHVWUXtGRRVGDGRVSRGHULDPVHJXLUSRURXWUR
FDPLQKRJDUDQWLQGRDHQWUHJDGDLQIRUPDomRpLPSRUWDQWHPHQFLRQDUTXHDPDLRUGLVWkQFLDHQWUHXPSRQWRHRXWURHUD
GHTXLO{PHWURV
1RFRPHoRGRVDQRVHVVDWHFQRORJLDURPSHXDVEDUUHLUDVGHGLVWkQFLDSDVVDQGRDLQWHUOLJDUHIDYRUHFHUDWURFDGH
LQIRUPDo}HVGHFRPSXWDGRUHVGHXQLYHUVLGDGHVGRV(8$HGHRXWURVSDtVHVFULDQGRDVVLPXPDUHGH 1(7 LQWHUQDFLRQDO
,17(5 FRQVHTXHQWHPHQWHVHXQRPHSDVVDDVHU,17(51(7
$HYROXomRQmRSDUDYDDOpPGHDWLQJLUIURQWHLUDVFRQWLQHQWDLVRVFRPSXWDGRUHVSHVVRDLVHYROXtDPHPIRUWHHVFDOD
DOFDQoDQGRIRUWHSRWHQFLDOFRPHUFLDOD,QWHUQHWGHL[RXGHFRQHFWDUDSHQDVFRPSXWDGRUHVGHXQLYHUVLGDGHVSDVVRXDFR-
QHFWDUHPSUHVDVHHQÀPXVXiULRVGRPpVWLFRV
1DGpFDGDGHR0LQLVWpULRGDV&RPXQLFDo}HVHR0LQLVWpULRGD&LrQFLDe 7HFQRORJLDGR%UDVLOWURX[HUDPa ,QWHUQHWSDUD
RVFHQWURVDFDGrPLFRVHFRPHUFLDLV(VVDWHFQRORJLDUDSLGDPHQWHIRLWRPDQGRFRQWDGHWRGRVRVVHWRUHVVRFLDLVDWpDWLQJLUD
DPSOLWXGHGHVXDGLIXVmRQRVWHPSRVDWXDLV
8PPDUFRTXHpLPSRUWDQWHIULVDUpRVXUJLPHQWRGR:::TXHIRLDSRVVLELOLGDGHGDFULDomRGDLQWHUIDFHJUiÀFDGHL-
[DQGRDLQWHUQHWDLQGDPDLVLQWHUHVVDQWHHYDQWDMRVDSRLVDWpHQWmRVyHUDSRVVtYHODH[LVWrQFLDGHWH[WRV
3DUDJDUDQWLUDFRPXQLFDomRHQWUHRUHPHWHQWHHRGHVWLQDWiULRRDPHULFDQR9LQWRQ*UD\&HUIFRQKHFLGRFRPRRSDL
GDLQWHUQHWFULRXRVSURWRFRORV7&3,3TXHVmRSURWRFRORVGHFRPXQLFDomR27&3²75$160,66,21&21752/35272&2/
3URWRFRORGH&RQWUROHGH7UDQVPLVVmR HR,3²,17(51(735272&2/ 3URWRFRORGH,QWHUQHW VmRFRQMXQWRVGHUHJUDVTXH
WRUQDPSRVVtYHOWDQWRDFRQH[mRHQWUHRVFRPSXWDGRUHVTXDQWRDRHQWHQGLPHQWRGDLQIRUPDomRWURFDGDHQWUHHOHV
$LQWHUQHWIXQFLRQDRWHPSRWRGRHQYLDQGRHUHFHEHQGRLQIRUPDo}HVSRULVVRRSHULIpULFRTXHSHUPLWHDFRQH[mRFRP
DLQWHUQHWFKDPD02'(0SRUTXHTXHHOH02GXODH'(0RGXODVLQDLVHHVVDVLQIRUPDo}HVVySRGHPVHUWURFDGDVJUDoDV
DRVSURWRFRORV7&3,3

Protocolos Web

-iTXHHVWDPRVIDODQGRHPSURWRFRORVFLWDUHPRVRXWURVTXHVmRODUJDPHQWHXVDGRVQD,QWHUQHW

-HTTP (Hypertext Transfer Protocol): 3URWRFRORGHWUDQVIHUrQFLDGH+LSHUWH[WR GHVGHpXWLOL]DGRSDUDWURFDU


LQIRUPDo}HVQD,QWHUQHW4XDQGRGLJLWDPRVXPVLWHDXWRPDWLFDPHQWHpFRORFDGRjIUHQWHGHOHRKWWS
([HPSORKWWSZZZQRYDFRQFXUVRVFRPEU
2QGH
KWWSମ)D]DVROLFLWDomRGHXPDUTXLYRGHKLSHUPtGLDSDUDD,QWHUQHWRXVHMDXPDUTXLYRTXHSRGHFRQWHUWH[WR
VRPLPDJHPÀOPHVHOLQNV
-URL (Uniform Resource Locator): /RFDOL]DGRU3DGUmRGHUHFXUVRVVHUYHSDUDHQGHUHoDUXPUHFXUVRQDZHEpFRPR
VHIRVVHXPDSHOLGRXPDPDQHLUDPDLVIiFLOGHDFHVVDUXPGHWHUPLQDGRVLWH
([HPSORKWWSZZZQRYDFRQFXUVRVFRPEURQGH

55
INFORMÁTICA BÁSICA

)D]DVROLFLWDomRGHXPDUTXLYRGH
KWWS KLSHUPtGLDSDUDD,QWHUQHW
(VWLSXODTXHHVVHUHFXUVRHVWiQDUHGHPXQGLDOGHFRPSXWD
ZZZ GRUHV YHUHPRVPDLVVREUHZZZHPXPSUy[LPRWySLFR 
eRHQGHUHoRGHGRPtQLR8PHQGHUHoRGH
QRYDFRQFXUVRV GRPtQLRUHSUHVHQWDUiVXDHPSUHVDRXVHX
HVSDoRQD,QWHUQHW
,QGLFDTXHRVHUYLGRURQGHHVVHVLWHHVWi
FRP KRVSHGDGRpGHÀQDOLGDGHVFRPHUFLDLV

EU ,QGLFDTXHRVHUYLGRUHVWiQR%UDVLO

(QFRQWUDPRVDLQGDYDULDo}HVQD85/GHXPVLWHTXHGHPRQVWUDPDÀQDOLGDGHDRUJDQL]DomRTXHRFULRXFRPR
.gov - 2UJDQL]DomRJRYHUQDPHQWDO
.edu - 2UJDQL]DomRHGXFDFLRQDO
.org - 2UJDQL]DomR
.ind - 2UJDQL]DomR,QGXVWULDO
.net - 2UJDQL]DomRWHOHFRPXQLFDo}HV
.mil - 2UJDQL]DomRPLOLWDU
.pro - 2UJDQL]DomRGHSURÀVV}HV
.eng²2UJDQL]DomRGHHQJHQKHLURV

(WDPEpPGRSDtVGHRULJHP
.it – ,WiOLD
.pt – 3RUWXJDO
.ar – $UJHQWLQD
.cl – &KLOH
.gr – *UpFLD

4XDQGRYHPRVDSHQDVDWHUPLQDomRFRPVDEHPRVTXHVHWUDWDGHXPVLWHKRVSHGDGRHPXPVHUYLGRUGRV(VWDGRV
8QLGRV
-HTTPS (Hypertext transfer protocol secure): 6HPHOKDQWHDR+773SRUpPSHUPLWHTXHRVGDGRVVHMDPWUDQVPLWLGRV
DWUDYpVGHXPDFRQH[mRFULSWRJUDIDGDHTXHVHYHULÀTXHDDXWHQWLFLGDGHGRVHUYLGRUHGRFOLHQWHDWUDYpVGHFHUWLÀFDGRV
GLJLWDLV

-FTP (File Transfer Protocol):3URWRFRORGHWUDQVIHUrQFLDGHDUTXLYRpRSURWRFRORXWLOL]DGRSDUDSRGHUVXELURVDU-


TXLYRVSDUDXPVHUYLGRUGHLQWHUQHWVHXVSURJUDPDVPDLVFRQKHFLGRVVmRR&XWH)73)LOH=LOODH/HHFK)73DRFULDUXPVLWH
RSURÀVVLRQDOXWLOL]DXPGHVVHVSURJUDPDV)73RXVLPLODUHVHH[HFXWDDWUDQVIHUrQFLDGRVDUTXLYRVFULDGRVRPDQXVHLRp
VHPHOKDQWHjXWLOL]DomRGHJHUHQFLDGRUHVGHDUTXLYRFRPRR:LQGRZV([SORUHUSRUH[HPSOR

323 3RVW2෈FH3URWRFRO 3URWRFRORGH3RVWRGRV&RUUHLRVSHUPLWHFRPRRVHXQRPHRLQGLFDUHFXSHUDURVHX


FRUUHLR QXP VHUYLGRU GLVWDQWH R VHUYLGRU 323  e QHFHVViULR SDUD DV SHVVRDV QmR OLJDGDV SHUPDQHQWHPHQWH j ,QWHUQHW
SDUDSRGHUHPFRQVXOWDURVPDLOVUHFHELGRVRලLQH([LVWHPGXDVYHUV}HVSULQFLSDLVGHVWHSURWRFRORR323HR323DRV
TXDLVVmRDWULEXtGDVUHVSHFWLYDPHQWHDVSRUWDVHIXQFLRQDQGRFRPRDX[tOLRGHFRPDQGRVWH[WXDLVUDGLFDOPHQWH
GLIHUHQWHVQDWURFDGHHPDLOVHOHpRSURWRFRORGHHQWUDGD

IMAP (Internet Message Access Protocol): É um protocolo alternativo ao protocolo POP3, que oferece muitas
mais possibilidades, como, gerir vários acessos simultâneos e várias caixas de correio, além de poder criar mais
critérios de triagem.

-SMTP (Simple Mail Transfer Protocol): É o protocolo padrão para envio de e-mails através da Internet. Faz a
YDOLGDomRGHGHVWLQDWiULRVGHPHQVDJHQV(OHTXHYHULÀFDVHRHQGHUHoRGHHPDLOGRGHVWLQDWiULRHVWiFRUUHWDPHQWH
digitado, se é um endereço existente, se a caixa de mensagens do destinatário está cheia ou se recebeu sua mensa-
gem, na troca de e-mails ele é o protocolo de saída.

56
INFORMÁTICA BÁSICA

-UDP (User Datagram Protocol): 3URWRFRORTXHDWXD $WXDOPHQWH H[LVWHP YiULRV WLSRV GH SOXJLQV $EDL[R
QD FDPDGD GH WUDQVSRUWH GRV SURWRFRORV 7&3,3  3HUPL- WHPRVXPDUHODomRGHDOJXQVGHOHV
WH TXH D DSOL FDomR HVFUHYD XP GDWDJUDPD HQFDSVXODGR  ' H $QLPDomR $UTXLYRV 950/ 03(* 4XLFN7LPH
QXPSDFRWH,3HWUDQVSRUWDGRDRGHVWLQRePXLWRFRPXP HWF 
OHUPRV TXH VH WUDWD GH XP SURWRFROR QmR FRQÀiYHO LVVR ÉXGLR9tGHR $UTXLYRV:$90,'$9,HWF 
SRUTXHHOHQmRpLPSOHPHQWDGRFRPUHJUDVTXHJDUDQWDP 9LVXDOL]DGRUHVGH,PDJHQV $UTXLYRV-3**,)%03
WUDWDPHQWRGHHUURVRXHQWUHJD 3&;HWF 
1HJyFLRVH8WLOLWiULRV
Provedor $SUHVHQWDo}HV

2SURYHGRUpXPDHPSUHVDSUHVWDGRUDGHVHUYLoRVTXH INTRANET: $,QWUDQHWRX,QWHUQHW&RUSRUDWLYDpDLP-


RIHUHFHDFHVVRj,QWHUQHW3DUDDFHVVDUD,QWHUQHWpQHFHV- SODQWDomRGHXPD,QWHUQHWUHVWULWDDSHQDVDXWLOL]DomRLQWHUQD
ViULRFRQHFWDUVHFRPXPFRPSXWDGRUTXHMiHVWHMDQD,Q- GHXPDHPSUHVD$VLQWUDQHWVRX:HEVFRUSRUDWLYDVVmRUH-
WHUQHW QRFDVRRSURYHGRU HHVVHFRPSXWDGRUGHYHSHU- GHVGHFRPXQLFDomRLQWHUQDVEDVHDGDVQDWHFQRORJLDXVDGD
PLWLUTXHVHXVXVXiULRVWDPEpPWHQKDPDFHVVRD,QWHUQHW QD ,QWHUQHW &RPR XP MRUQDO HGLWDGR LQWHUQDPHQWH H TXH
1R %UDVLO D PDLRULD GRV SURYHGRUHV HVWi FRQHFWDGD SRGHVHUDFHVVDGRDSHQDVSHORVIXQFLRQiULRVGDHPSUHVD
j (PEUDWHO TXH SRU VXD YH] HVWi FRQHFWDGD FRP RXWURV $LQWUDQHWFXPSUHRSDSHOGHFRQHFWDUHQWUHVLÀOLDLVHGH-
FRPSXWDGRUHVIRUDGR%UDVLO(VWDFRQH[mRFKDPDVHOLQN SDUWDPHQWRVPHVFODQGR FRPVHJXUDQoD DVVXDVLQIRUPDo}HV
TXHpDFRQH[mRItVLFDTXHLQWHUOLJDRSURYHGRUGHDFHVVR SDUWLFXODUHVGHQWURGDHVWUXWXUDGHFRPXQLFDo}HVGDHPSUHVD
FRPD(PEUDWHO1HVWHFDVRD(PEUDWHOpFRQKHFLGDFRPR 2 JUDQGH VXFHVVR GD ,QWHUQHW p SDUWLFXODUPHQWH GD
EDFNERQHRXVHMDpD´HVSLQKDGRUVDOµGD,QWHUQHWQR%UD- :RUOG :LGH :HE :::  TXH LQÁXHQFLRX PXLWD FRLVD QD
VLO3RGHVHLPDJLQDUREDFNERQHFRPRVHIRVVHXPDDYH- HYROXomRGDLQIRUPiWLFDQRV~OWLPRVDQRV
QLGDGHWUrVSLVWDVHRVOLQNVFRPRVHIRVVHPDVUXDVTXH (P SULPHLUR OXJDU R XVR GR KLSHUWH[WR GRFXPHQWRV
HVWmRLQWHUOLJDGDVQHVWDDYHQLGD LQWHUOLJDGRVDWUDYpVGHYtQFXORVRXOLQNV HDHQRUPHID-
7DQWRROLQNFRPRREDFNERQHSRVVXLXPDYHORFLGDGH FLOLGDGHGHVHFULDULQWHUOLJDUHGLVSRQLELOL]DUGRFXPHQWRV
GHWUDQVPLVVmRRXVHMDFRPTXDOYHORFLGDGHHOHWUDQVPLWH PXOWLPtGLD WH[WR JUiÀFRV DQLPDo}HV HWF  GHPRFUDWL]D-
RVGDGRV UDPRDFHVVRjLQIRUPDomRDWUDYpVGHUHGHVGHFRPSXWD-
(VWD YHORFLGDGH p GDGD HP ESV ELWV SRU VHJXQGR  GRUHV(PVHJXQGROXJDUFULRXVHXPDJLJDQWHVFDEDVHGH
'HYHVHUIHLWRXPFRQWUDWRFRPRSURYHGRUGHDFHVVRTXH XVXiULRVMiIDPLOLDUL]DGRVFRPFRQKHFLPHQWRVEiVLFRVGH
IRUQHFHUiXPQRPHGHXVXiULRXPDVHQKDGHDFHVVRHXP LQIRUPiWLFDHGHQDYHJDomRQD,QWHUQHW)LQDOPHQWHVXUJL-
HQGHUHoRHOHWU{QLFRQD,QWHUQHW UDPPXLWDVIHUUDPHQWDVGHVRIWZDUHGHFXVWR]HURRXSH-
TXHQRTXHSHUPLWHPDTXDOTXHURUJDQL]DomRRXHPSUHVD
Home Page VHPPXLWRHVIRUoR´HQWUDUQDUHGHµHFRPHoDUDDFHVVDUH
FRORFDULQIRUPDomR2UHVXOWDGRLQHYLWiYHOIRLDLPSUHVVLR-
3HOD GHÀQLomR WpFQLFD WHPRV TXH XPD +RPH 3DJH p QDQWHH[SORVmRQDLQIRUPDomRGLVSRQtYHOQD,QWHUQHWTXH
XPDUTXLYR$6&,, QRIRUPDWR+70/ DFHVVDGRGHFRPSX- VHJXQGRFRQVWDHVWiGREUDQGRGHWDPDQKRDFDGDPrV
WDGRUHVURGDQGRXP1DYHJDGRU %URZVHU TXHSHUPLWHR $VVLPQmRGHPRURXPXLWRDVXUJLUXPQRYRFRQFHLWR
DFHVVRjVLQIRUPDo}HVHPXPDPELHQWHJUiÀFRHPXOWLPt- TXH WHP LQWHUHVVDGR XP Q~PHUR FDGD YH] PDLRU GH HP-
GLD7RGRHPKLSHUWH[WRIDFLOLWDQGRDEXVFDGHLQIRUPDo}HV SUHVDVKRVSLWDLVIDFXOGDGHVHRXWUDVRUJDQL]Do}HVLQWHUHV-
GHQWURGDV+RPH3DJHV VDGDVHPLQWHJUDULQIRUPDo}HVHXVXiULRVDLQWUDQHW6HX
2HQGHUHoRGH+RPH3DJHVWHPRVHJXLQWHIRUPDWR DGYHQWR H GLVVHPLQDomR SURPHWH RSHUDU XPD UHYROXomR
KWWSZZZHQGHUHoRFRPSiJLQDKWPO WmR SURIXQGD SDUD D YLGD RUJDQL]DFLRQDO TXDQWR R DSDUH-
3RUH[HPSORDSiJLQDSULQFLSDOGRPHXSURMHWRGH FLPHQWR GDV SULPHLUDV UHGHV ORFDLV GH FRPSXWDGRUHV QR
PHVWUDGR ÀQDOGDGpFDGDGH
KWWSZZZRYLGLRHQJEUPHVWUDGR
O que é Intranet?
PLUG-INS
2WHUPR´LQWUDQHWµFRPHoRXDVHUXVDGRHPPHDGRVGH
2VSOXJLQVVmRSURJUDPDVTXHH[SDQGHPDFDSDFLGD- SRUIRUQHFHGRUHVGHSURGXWRVGHUHGHSDUDVHUHIH-
GH GR %URZVHU HP UHFXUVRV HVSHFtÀFRV  SHUPLWLQGR SRU ULUHPDRXVRGHQWURGDVHPSUHVDVSULYDGDVGHWHFQRORJLDV
H[HPSORTXHYRFrWRTXHDUTXLYRVGHVRPRXYHMDÀOPHV SURMHWDGDVSDUDDFRPXQLFDomRSRUFRPSXWDGRUHQWUHHP-
HPYtGHRGHQWURGHXPD+RPH3DJH$VHPSUHVDVGHVRIW- SUHVDV(PRXWUDVSDODYUDVXPDLQWUDQHWFRQVLVWHHPXPD
ZDUH YrP GHVHQYROYHQGR SOXJLQV D XPD YHORFLGDGH LP- UHGHSULYDWLYDGHFRPSXWDGRUHVTXHVHEDVHLDQRVSDGU}HV
SUHVVLRQDQWH0DLRUHVLQIRUPDo}HVHHQGHUHoRVVREUHSOX- GHFRPXQLFDomRGHGDGRVGD,QWHUQHWS~EOLFDEDVHDGDVQD
JLQVVmRHQFRQWUDGDVQDSiJLQD WHFQRORJLD XVDGD QD ,QWHUQHW SiJLQDV +70/ HPDLO )73
HWF  TXH YrP DWXDOPHQWH ID]HQGR PXLWR VXFHVVR (QWUH
KWWSZZZ\DKRRFRP&RPSXWHUVBDQGB,QWHUQHW6RIW- DVUD]}HVSDUDHVWHVXFHVVRHVWmRRFXVWRGHLPSODQWDomR
ZDUH ,QWHUQHW:RUOGB:LGHB:HE%URZVHUV3OXJB,QV,QGL- UHODWLYDPHQWHEDL[RHDIDFLOLGDGHGHXVRSURSLFLDGDSHORV
FHV SURJUDPDVGHQDYHJDomRQD:HERVEURZVHUV

57
INFORMÁTICA BÁSICA

Objetivo de construir uma Intranet Mecanismos de Buscas

2UJDQL]Do}HV FRQVWURHP XPD LQWUDQHW SRUTXH HOD p 3HVTXLVDUSRUDOJRQR*RRJOHHQmRWHUFRPRUHWRUQR


XPD IHUUDPHQWD iJLO H FRPSHWLWLYD 3RGHURVD R VXÀFLHQWH H[DWDPHQWHRTXHYRFrTXHULDSRGHWUD]HUDOJXPDVKRUDV
SDUDHFRQRPL]DUWHPSRGLPLQXLUDVGHVYDQWDJHQVGDGLV- GHWUDEDOKRDPDLVQmRpPHVPR"3RUPDLVTXHRVDOJRULW-
WkQFLDHDODYDQFDUVREUHRVHXPDLRUSDWULP{QLRGHFDSLWDO PRVGHEXVFDVHMDPVHPSUHUHYLVDGRVHEXVTXHPGHFHUWD
FRPFRQKHFLPHQWRVGDVRSHUDo}HVHSURGXWRVGDHPSUHVD IRUPD ´DGLYLQKDUµ R TXH VH SDVVD HP VXD FDEHoD ODQoDU
PmRGHDOJXQVDUWLItFLRVSDUDTXHVXDEXVFDVHMDRWLPL]DGD
Aplicações da Intranet SRXSDUi VHX WHPSR H IDUi FRP TXH YRFr WHQKD DFHVVR D
UHVXOWDGRVPDLVUHOHYDQWHV
-ipSRQWRSDFtÀFRTXHDSRLDUPRVDHVWUXWXUDGHFRPX- 2V PHFDQLVPRV GH EXVFDV FRQWDP FRP RSHUDGRUHV
QLFDo}HVFRUSRUDWLYDVHPXPDLQWUDQHWGiSDUDVLPSOLÀFDUR SDUDÀOWURGHFRQWH~GR$PDLRUSDUWHGHVVHÀOWURVQRHQ-
WUDEDOKRSRLVHVWDPRVYLUWXDOPHQWHWRGRVQDPHVPDVDOD WDQWRSRGHQmRLQWHUHVVDUHYRFrFDVRQmRVHMDXPSUDWL-
'HTXDOTXHUPRGRpFHGRSDUDVHDÀUPDURQGHDLQWUDQHW FDQWHGH6(2&RQWXGRDOJXQVVmRUHDOPHQWH~WHLVHHVWmR
YDL VHU PDLV HIHWLYD SDUD XQLU QR VHQWLGR RSHUDFLRQDO  RV OLVWDGRV DEDL[R 5HDOL]H XPD EXVFD VLPSOHV H GHSRLV DSOL-
GLYHUVRV SURÀVVLRQDLV GH XPD HPSUHVD 0DV HP DOJXPDV TXHRVÀOWURVSDUDSRGHUYHURTXDQWRRVUHVXOWDGRVSRGHP
iUHDVMiVHYLVOXPEUDPEHQHItFLRVSRUH[HPSOR VHPPDLVHVSHFLDOL]DGRVHPUHODomRDRTXHYRFrSURFXUD
 0DUNHWLQJ H 9HQGDV  ,QIRUPDo}HV VREUH SURGXWRV
OLVWDVGHSUHoRVSURPRo}HVSODQHMDPHQWRGHHYHQWRV SDODYUDBFKDYH
 'HVHQYROYLPHQWR GH 3URGXWRV  27 2ULHQWDomR GH 5HWRUQD XP EXVFD H[FOXLQGR DTXHODV HP TXH D SD-
7UDEDOKR  SODQHMDPHQWRV OLVWDV GH UHVSRQVDELOLGDGHV GH ODYUD FKDYH DSDUHFH 3RU H[HPSOR VH HX À]HU XPD EXVFD
PHPEURVGDVHTXLSHVVLWXDo}HVGHSURMHWRV SRU FRPSXWDomR SURYDYHOPHQWH HQFRQWUDUHL QD UHODomR
$SRLRDR)XQFLRQiULR3HUJXQWDVHUHVSRVWDVVLVWH- GRVUHVXOWDGRVLQIRUPDo}HVREUH´&LrQFLDGDFRPSXWDomR´
PDVGHPHOKRULDFRQWtQXD 6LVWHPDGH6XJHVW}HV PDQXDLV &RQWXGRVHHXÀ]HUXPDEXVFDSRUFRPSXWDomRFLrQFLD
GHTXDOLGDGH RVUHVXOWDGRVTXHWHPDSDODYUDFKDYHFLrQFLDVHUmRRPL-
 5HFXUVRV +XPDQRV  7UHLQDPHQWRV FXUVRV DSRVWLODV WLGRV
SROtWLFDVGDFRPSDQKLDRUJDQRJUDPDRSRUWXQLGDGHVGHWUD-
EDOKRSURJUDPDVGHGHVHQYROYLPHQWRSHVVRDOEHQHItFLRV SDODYUDBFKDYH
3DUDDFHVVDUDVLQIRUPDo}HVGLVSRQtYHLVQD:HEFRUSR- 5HWRUQDXPDEXVFDID]HQGRXPDLQFOXVmRIRUoDGDGH
UDWLYDRIXQFLRQiULRSUDWLFDPHQWHQmRSUHFLVDVHUWUHLQDGR XPD SDODYUD FKDYH QRV UHVXOWDGRV 'H PDQHLUD DQiORJD
$ÀQDORHVIRUoRGHRSHUDomRGHVVHVSURJUDPDVVHUHVXPH DRH[HPSORDQWHULRUVHHXÀ]HUXPDEXVFDGRWLSRFRP-
TXDVHVRPHQWHHPFOLFDUQRVOLQNVTXHUHPHWHPjVQRYDV SXWDomR WHUHL FRPR UHWRUQD XPD JDPD PLVWD GH UHVXOWD-
SiJLQDV1RHQWDQWRDVLPSOLFLGDGHGHXPDLQWUDQHWWHUPL- GRV&DVRHXTXHLUDÀOWUDUVRPHQWHRVFDVRVHPTXHFLrQ-
QDDt3URMHWDUHLPSODQWDUXPDUHGHGHVVHWLSRpXPDWDUHID FLDVDSDUHFHHWDPEpPQRHVWDGRGH63UHDOL]RXPDEXVFD
FRPSOH[DHH[LJHDSUHVHQoDGHSURÀVVLRQDLVHVSHFLDOL]D- GRWLSRFRPSXWDomRFLrQFLD63
GRV(VVDGLÀFXOGDGHDXPHQWDFRPRWDPDQKRGDLQWUDQHW
VXDGLYHUVLGDGHGHIXQo}HVHDTXDQWLGDGHGHLQIRUPDo}HV ´IUDVHBFKDYHµ
QHODDUPD]HQDGDV 5HWRUQDXPDEXVFDHPTXHH[LVWDPDVRFRUUrQFLDVGRV
$LQWUDQHWpEDVHDGDHPTXDWURFRQFHLWRV WHUPRV TXH HVWmR HQWUH DVSDV QD RUGHP H JUDÀD H[DWDV
- &RQHFWLYLGDGH  $ EDVH GH FRQH[mR GRV FRPSXWD- DRTXHIRLLQVHULGR$VVLPVHYRFrUHDOL]DUXPDEXVFDGR
GRUHVOLJDGRVDWUDYpVGHXPDUHGHHTXHSRGHPWUDQVIHULU WLSR´FRPRIDVHUµ²VLPFRPDHVFULWDLQFRUUHWDGDSDODYUD
TXDOTXHUWLSRGHLQIRUPDomRGLJLWDOHQWUHVL )$=(5YHUiUHVXOWDGRVHPTXHDIUDVHLGrQWLFDIRLHPSUH-
- +HWHURJHQHLGDGH'LIHUHQWHVWLSRVGHFRPSXWDGR- JDGD
UHVHVLVWHPDVRSHUDFLRQDLVSRGHPVHUFRQHFWDGRVGHIRU-
PDWUDQVSDUHQWH SDODYUDVBFKDYHB25SDODYUDBFKDYHB
- 1DYHJDomReSRVVtYHOSDVVDUGHXPGRFXPHQWRD 0RVWUD UHVXOWDGR SDUD SHOR PHQRV XPD GDV SDODYUDV
RXWURDWUDYpVGHUHIHUrQFLDVRXYtQFXORVGHKLSHUWH[WRTXH FKDYHFLWDGDV)DoDXPDEXVFDSRUIDFHERRN25PVQSRU
IDFLOLWDPRDFHVVRQmROLQHDUDRVGRFXPHQWRV H[HPSORHWHUiFRPRUHVXOWDGRGHVXDEXVFDSiJLQDVUH-
- ([HFXomR'LVWULEXtGD'HWHUPLQDGDVWDUHIDVGHDFHV- OHYDQWHVVREUHSHORPHQRVXPGRVGRLVWHPDVQHVVHFDVR
VRRXPDQLSXODomRQDLQWUDQHWVySRGHPRFRUUHUJUDoDVj FRPRDVGXDVSDODYUDVFKDYHVVmRSRSXODUHVRVGRLVUHVXO-
H[HFXomR GH SURJUDPDV DSOLFDWLYRV TXH SRGHP HVWDU QR WDGRVVmRDSUHVHQWDGRVHPSRVLomRGHGHVWDTXH
VHUYLGRURXQRVPLFURFRPSXWDGRUHVTXHDFHVVDPDUHGH
WDPEpPFKDPDGRVGHFOLHQWHVGDtVXUJLXjH[SUHVVmRTXH ÀOHW\SHWLSR
FDUDFWHUL]DDDUTXLWHWXUDGDLQWUDQHWFOLHQWHVHUYLGRU  5HWRUQDDVEXVFDVHPTXHRUHVXOWDGRWHPRWLSRGH
- $YDQWDJHPGDLQWUDQHWpTXHHVVHVSURJUDPDVVmR H[WHQVmR HVSHFLÀFDGD 3RU H[HPSOR HP XPD EXVFD À-
DWLYDGRVDWUDYpVGD:::SHUPLWLQGRJUDQGHÁH[LELOLGD- OHW\SHSGI MTXHU\ VHUmR H[LELGRV RV FRQWH~GRV GD SDODYUD
GH'HWHUPLQDGDVOLQJXDJHQVFRPR-DYDDVVXPLUDPJUDQ- FKDYHMTXHU\TXHWLYHUHPFRPRH[WHQVmRSGI2VWLSRVGH
GHLPSRUWkQFLDQRGHVHQYROYLPHQWRGHVRIWZDUHVDSOLFDWL- H[WHQVmRSRGHPVHU3')+70/RX+70;/6337'2&
YRVTXHREHGHoDPDRVWUrVFRQFHLWRVDQWHULRUHV

58
INFORMÁTICA BÁSICA

SDODYUDBFKDYHB SDODYUDBFKDYHB Safari: 26DIDULpRQDYHJDGRUGD$SSOHpXPyWLPR


5HWRUQDXPD´EXVFDFRPELQDGDµRXVHMDVHQGRR XP QDYHJDGRU FRQVLGHUDGR SHORV HVSHFLDOLVWDV H SRVVXL XPD
LQGLFDGRU GH ´TXDOTXHU FRQWH~GRµ UHWRUQD UHVXOWDGRV HP LQWHUIDFH EHP ERQLWD DSHVDU GH VHU XP QDYHJDGRU GD
TXH RV WHUPRV LQLFLDO H ÀQDO DSDUHFHP LQGHSHQGHQWH GR $SSOHH[LVWHPYHUV}HVSDUD:LQGRZV
TXH´HVWHMDHQWUHHOHVµ5HDOL]HXPDEXVFDGRWLSRIDFHERRN
PVQHYHMDRUHVXOWDGRQDSUiWLFD

1DYHJDGRUHVGHLQWHUQHW,QWHUQHW([SORUHU0R]LOOD
)LUHIR[*RRJOH&KURPH

Navegadores: 1DYHJDGRUHV GH LQWHUQHW RX EURZVHUV


VmRSURJUDPDVGHFRPSXWDGRUHVSHFLDOL]DGRVHPYLVXDOL- )LJXUD6tPERORGR6DIDUL
]DU H GDU DFHVVR jV LQIRUPDo}HV GLVSRQLELOL]DGDV QD ZHE
DWpSRXFRWHPSRDWUiVWtQKDPRVDSHQDVR,QWHUQHW([SORUHU Internet Explorer: 2,QWHUQHW([SORUHURX,(pRQD-
H R 1HWVFDSH KRMH WHPRV XPD VpULH GH QDYHJDGRUHV QR YHJDGRUSDGUmRGR:LQGRZV&RPRRSUySULRQRPHGL]
PHUFDGR LUHPRV ID]HU XPD EUHYH GHVFULomR GH FDGD XP pXPSURJUDPDSUHSDUDGRSDUDH[SORUDUD,QWHUQHWGDQGR
GHOHVHGHSRLVIDUHPRVWRGDDH[HPSOLÀFDomRXWLOL]DQGRR DFHVVRDVXDVLQIRUPDo}HV5HSUHVHQWDGRSHORVtPERORGR
,QWHUQHW([SORUHUSRUVHURPDLVXWLOL]DGRHPWRGRRPXQ- ´HµD]XOpSRVVtYHODFHVViORDSHQDVFRPXPGXSORFOLTXH
GRSRUpPRFRQFHLWRHXVDELOLGDGHGRVRXWURVQDYHJDGR- HPVHXVtPEROR
UHVVHJXHPRVPHVPRVSULQFtSLRVOyJLFRV

Chrome: 2&KURPHpRQDYHJDGRUGR*RRJOHHFRQ-
VHTXHQWHPHQWHXPGRVPHOKRUHVQDYHJDGRUHVH[LVWHQWHV
2XWUD YDQWDJHP GHYLGR VHU R QDYHJDGRU GD *RRJOH p R
PDLV XWLOL]DGR QR PHLR WHP XPD LQWHUIDFH VLPSOHV PXLWR
IiFLOGHXWLOL]DU )LJXUD6tPERORGR,QWHUQHW([SORUHU

7UDQVIHUrQFLDGHDUTXLYRVSHODLQWHUQHW

)73 )LOH7UDQVIHU3URWRFRO²3URWRFRORGH7UDQVIHUrQFLD
GH$UTXLYRV pXPDGDVPDLVDQWLJDVIRUPDVGHLQWHUDomR
QD,QWHUQHW&RPHOHYRFrSRGHHQYLDUHUHFHEHUDUTXLYRV
)LJXUD6tPERORGR*RRJOH&KURPH SDUDRXGHFRPSXWDGRUHVTXHVHFDUDFWHUL]DPFRPRVHU-
YLGRUHVUHPRWRV9ROWDUHPRVDTXLDRFRQFHLWRGHDUTXLYR
Mozila Firefox: 20R]LOD)LUHIR[pRXWURH[FHOHQWHQD- WH[WR $6&,,²FyGLJRELWV HDUTXLYRVQmRWH[WR %LQiULRV
YHJDGRUHOHpJUDWXLWRHIiFLOGHXWLOL]DUDSHVDUGHQmRWHU ²FyGLJRELWV +iXPDGLIHUHQoDLQWHUHVVDQWHHQWUHHQ-
XPDLQWHUIDFHWmRDPLJiYHOSRUpPpXPGRVQDYHJDGRUHV YLDUXPDPHQVDJHPGHFRUUHLRHOHWU{QLFRHUHDOL]DUWUDQV-
PDLVUiSLGDVHFRPPDLRUVHJXUDQoDFRQWUDKDFNHUV IHUrQFLDGHXPDUTXLYR$PHQVDJHPpVHPSUHWUDQVIHULGD
FRPRXPDLQIRUPDomRWH[WXDOHQTXDQWRDWUDQVIHUrQFLDGH
XPDUTXLYRSRGHVHUFDUDFWHUL]DGDFRPRWH[WXDO $6&,, RX
QmRWH[WXDO ELQiULR 
8PVHUYLGRU)73pXPFRPSXWDGRUTXHURGDXPSUR-
JUDPDTXHFKDPDPRVGHVHUYLGRUGH)73HSRUWDQWRpFD-
SD]GHVHFRPXQLFDUFRPRXWURFRPSXWDGRUQD5HGHTXH
)LJXUD6tPERORGR0R]LOOD)LUHIR[ RHVWHMDDFHVVDQGRDWUDYpVGHXPFOLHQWH)73
)73 DQ{QLPR YHUVXV )73 FRP DXWHQWLFDomR H[LVWHP
Opera: 8VDELOLGDGH PXLWR DJUDGiYHO SRVVXL JUDQGH GRLVWLSRVGHFRQH[mR)73DSULPHLUDHPDLVXWLOL]DGDpD
GHVHPSHQKR SRUpP HVSHFLDOLVWDV HP VHJXUDQoD R FRQVL- FRQH[mRDQ{QLPDQDTXDOQmRpSUHFLVRSRVVXLUXPXVHU-
GHUDRQDYHJDGRUFRPPHQRVVHJXUDQoD QDPH RX SDVVZRUG VHQKD  QR VHUYLGRU GH )73 EDVWDQGR
DSHQDV LGHQWLÀFDUVH FRPR DQRQ\PRXV DQ{QLPR  1HVWH
FDVRRTXHDFRQWHFHpTXHHPJHUDODiUYRUHGHGLUHWyULR
TXHVHHQ[HUJDpXPDVXEiUYRUHGDiUYRUHGRVLVWHPD,VWR
pPXLWRLPSRUWDQWHSRUTXHJDUDQWHXPQtYHOGHVHJXUDQoD
DGHTXDGRHYLWDQGRTXHHVWUDQKRVWHQKDPDFHVVRDWRGDV
DVLQIRUPDo}HVGDHPSUHVD4XDQGRVHHVWDEHOHFHXPDFR-
)LJXUD6tPERORGR2SHUD QH[mRGH´)73DQ{QLPRµRTXHDFRQWHFHHPJHUDOpTXHD
FRQH[mRpSRVLFLRQDGDQRGLUHWyULRUDL]GDiUYRUHGHGLUH-
WyULRV'HQWUHRVPDLVFRPXQVHVWmRSXEHWFRXWJRLQJH
LQFRPLQJ2VHJXQGRWLSRGHFRQH[mRHQYROYHXPDDXWHQ-

59
INFORMÁTICA BÁSICA

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XP XVHUQDPH H XPD SDVVZRUG TXH VHMDP UHFRQKHFLGDV HQWUHker- nel HDSOLFDWLYRpDFKDPDGDGRVLVWHPD System
SHORVLVWHPDTXHUGL]HUWHUXPDFRQWDQHVVHVHUYLGRU1HV- Call TXHpXPDLQWHUIDFHHQWUHXPDSOLFDWLYRGHHVSDoRGH
WH FDVR DR HVWDEHOHFHU XPD FRQH[mR R SRVLFLRQDPHQWR XVXiULRHXPVHUYLoRTXHRkernel IRUQHFH
p QR GLUHWyULR FULDGR SDUD D FRQWD GR XVXiULR ² GLUHWyULR &RPR R VHUYLoR p IRUQHFLGR QR kernel XPD FKDPDGD
KRPHHGDOLHOHSRGHUiSHUFRUUHUWRGDDiUYRUHGRVLVWHPD GLUHWD QmR SRGH VHU H[HFXWDGD HP YH] GLVVR YRFr GHYH
PDVVyHVFUHYHUHOHUDUTXLYRVQRVTXDLVHOHSRVVXD XWLOL]DUXPSURFHVVRGHFUX]DPHQWRGROLPLWHGHHVSDoRGR
$VVLP FRPR PXLWDV DSOLFDo}HV ODUJDPHQWH XWLOL]DGDV XVXiULRkernel
KRMHHPGLDR)73WDPEpPWHYHDVXDRULJHPQRVLVWHPD 1R/LQX[WDPEpPH[LVWHPGLIHUHQWHVUXQOHYHOVGHRSH-
RSHUDFLRQDO81,;TXHIRLRJUDQGHSHUFXUVRUHUHVSRQVi- UDomR2UXQOHYHOGHXPDLQLFLDOL]DomRSDGUmRpRGHQ~-
YHOSHORVXFHVVRHGHVHQYROYLPHQWRGD,QWHUQHW PHUR
&RPR R /LQX[ WDPEpP p FRQKHFLGR SRU VHU XP VLV-
Algumas dicas WHPD RSHUDFLRQDO TXH DLQGD XVD PXLWRV FRPDQGRV GLJL-
0XLWRVVLWHVTXHDFHLWDP)73DQ{QLPROLPLWDPRQ~- WDGRV QmR SRGHUtDPRV GHL[DU GH IDODU VREUH R 6KHOO TXH
PHURGHFRQH[}HVVLPXOWkQHDVSDUDHYLWDUXPDVREUHFDUJD p MXVWDPHQWH R SURJUDPD TXH SHUPLWH DR XVXiULR GLJLWDU
QDPiTXLQD8PDRXWUDOLPLWDomRSRVVtYHOpDIDL[DGHKR- FRPDQGRVTXHVHMDPLQWHOLJtYHLVSHORVLVWHPDRSHUDFLRQDO
UiULRGHDFHVVRTXHPXLWDVYH]HVpFRQVLGHUDGDQREUHHP HH[HFXWHPIXQo}HV
KRUiULRFRPHUFLDOHSRUWDQWRR)73DQ{QLPRpWHPSRUD- 1R06'26SRUH[HPSORR6KHOOHUDRFRPPDQGFRP
ULDPHQWHGHVDWLYDGR DWUDYpVGRTXDOSRGtDPRVXVDUFRPDQGRVFRPRRGLUFG
 8PD VDtGD SDUD D VLWXDomR DFLPD p SURFXUDU ´VLWHV HRXWURV1R/LQX[R6KHOOPDLVXVDGRpRBashTXHSDUD
HVSHOKRVµ TXH WHQKDP R PHVPR FRQWH~GR GR VLWH VHQGR XVXiULRVFRPXQVDSDUHFHFRPRVtPERORHSDUDRroot,
DFHVVDGR DSDUHFHFRPRVtPEROR
$QWHVGHUHDOL]DUDWUDQVIHUrQFLDGHTXDOTXHUDUTXLYR 7HPRVWDPEpPRVWHUPRVXVXiULRHVXSHUXVXiULR(Q-
YHULÀTXH VH YRFr HVWi XVDQGR R PRGR FRUUHWR LVWR p QR TXDQWR DR XVXiULR p GDGD D SHUPLVVmR GH XWLOL]DomR GH
FDVRGHDUTXLYRVWH[WRRPRGRp$6&,,HQRFDVRGHDUTXL- FRPDQGRVVLPSOHVDRVXSHUXVXiULRpSHUPLWLGRFRQÀJXUDU
YRVELQiULRV H[HFRP]LSZDYHWF RPRGRpELQiULR TXDLVFRPDQGRVRVXVXiULRVSRGHPXVDUVHHOHVSRGHP
(VWDSUHYHQomRSRGHHYLWDUSHUGDGHWHPSR DSHQDVYHURXWDPEpPDOWHUDUHJUDYDUGLUHWyULRVRXVHMD
8PDFRLVDLQWHUHVVDQWHSRGHVHURXVRGHXPVHUYL- HOHDWXDFRPRRDGPLQLVWUDGRUGRVLVWHPD2GLUHWyULRSD-
GRUGH)73HPVHXFRPSXWDGRU,VWRSRGHSHUPLWLUTXHXP GUmRTXHFRQWpPRVSURJUDPDVXWLOL]DGRVSHORVXSHUXVXiULR
DPLJR VHX FRQVLJD DFHVVDU R VHX FRPSXWDGRU FRPR XP SDUDRJHUHQFLDPHQWRHDPDQXWHQomRGRVLVWHPDpR/sbin.
VHUYLGRUUHPRWRGH)73EDVWDQGRTXHHOHWHQKDDFHVVRDR /bin &RPDQGRVXWLOL]DGRVGXUDQWHRERRWHSRUXVXi-
Q~PHUR,3TXHOKHpDWULEXtGRGLQDPLFDPHQWH ULRVFRPXQV
/sbin  &RPR RV FRPDQGRV GR ELQ Vy TXH QmR VmR
XWLOL]DGRVSHORVXVXiULRVFRPXQV
3RUHVVHPRWLYRRGLUHWyULRVELQpFKDPDGRGHVXSHUX-
CONCEITO DE SOFTWARE LIVRE. VXiULRSRLVH[LVWHPFRPDQGRVTXHVySRGHPVHUXWLOL]DGRV
QHVVHGLUHWyULReFRPRVHTXHPHVWLYHVVHQRGLUHWyULRVELQ
IRVVH R DGPLQLVWUDGRU GR VLVWHPD FRP SHUPLVV}HV HVSH-
FLDLVGHLQFOXV}HVH[FOXV}HVHDOWHUDo}HV
2/LQX[pXPVLVWHPDRSHUDFLRQDOLQLFLDOPHQWHEDVHD-
GRHPFRPDQGRVPDVTXHYHPGHVHQYROYHQGRDPELHQWHV Comandos básicos
JUiÀFRVGHHVWUXWXUDVHXVRVLPLODUHVDRGR:LQGRZV$SH- ,QLFLDUHPRVDJRUDRHVWXGRVREUHYiULRVFRPDQGRVTXH
VDUGHVVHVDPELHQWHVJUiÀFRVVHUHPFDGDYH]PDLVDGRWD- SRGHPRVXVDUQR6KHOOGR/LQX[
GRVRVFRPDQGRVGR/LQX[DLQGDVmRODUJDPHQWHHPSUH- DGGJURXSDGLFLRQDJUXSRV
JDGRVVHQGRLPSRUWDQWHVHXFRQKHFLPHQWRHHVWXGR DGGXVHUDGLFLRQDXVXiULRV
2XWURWHUPRPXLWRXVDGRTXDQGRWUDWDPRVGR/LQX[p DSURSRVUHDOL]DSHVTXLVDSRUSDODYUDRXVWULQJ
o kernelTXHpXPDSDUWHGRVLVWHPDRSHUDFLRQDOTXHID]D FDWPRVWUDRFRQWH~GRGHXPDUTXLYRELQiULRRXWH[-
OLJDomRHQWUHsoftware HPiTXLQDpDFDPDGDGHsoftware to
PDLV SUy[LPD GR hardware FRQVLGHUDGR R Q~FOHR GR VLV- FGHQWUDQXPGLUHWyULR H[HPSORFGGRFV RXUHWRU-
WHPD 2 /LQX[ WHYH LQtFLR FRP R GHVHQYROYLPHQWR GH XP QDSDUDKRPH
SHTXHQRkernelGHVHQYROYLGRSRU/LQXV7RUYDOGVHP  FGSDVWD!²YDLSDUDDSDVWDHVSHFLÀFDGDH[HP-
TXDQGRHUDDSHQDVXPHVWXGDQWHÀQODQGrV$Rkernel TXH SORFGXVUELQ
/LQXV GHVHQYROYHX GHX R QRPH GH /LQX[ &RPR R kernel FKIQDOWHUDLQIRUPDomRUHODWLYDDXPXWLOL]DGRU
p FDSD] GH ID]HU JHUHQFLDPHQWRV SULPiULRV EiVLFRV H HV- FKPRGDOWHUDDVSHUPLVV}HVGHDUTXLYRVRXGLUHWy-
VHQFLDLVSDUDRIXQFLRQDPHQWRGDPiTXLQDIRLQHFHVViULR ULRVeXPFRPDQGRSDUDPDQLSXODomRGHDUTXLYRVHGLUH-
GHVHQYROYHUPyGXORVHVSHFtÀFRVSDUDDWHQGHUYiULDVQHFHV- WyULRV TXH PXGD DV SHUPLVV}HV SDUD DFHVVR jTXHOHV SRU
VLGDGHV FRPR SRU H[HPSOR XP PyGXOR FDSD] GH XWLOL]DU H[HPSORXPGLUHWyULRTXHSRGHULDVHUGHHVFULWDHOHLWXUD
XPDSODFDGHUHGHRXGHYtGHRODQoDGDQRPHUFDGRRXDWp SRGHSDVVDUDVHUDSHQDVOHLWXUDLPSHGLQGRTXHVHXFRQ-
XPDLQWHUIDFHJUiÀFDFRPRDTXHXVDPRVQR:LQGRZV WH~GRVHMDDOWHUDGR

60
INFORMÁTICA BÁSICA

FKRZQ  DOWHUD D SURSULHGDGH GH DUTXLYRV H SDVWDV


GRQR
FOHDU²OLPSDDWHODGRWHUPLQDO
FPG!!W[WDGLFLRQDRUHVXOWDGRGRFRPDQGR FPG 
DRÀPGRDUTXLYR W[W
FSFRSLDGLUHWyULRV¶FSU·FRSLDUHFXUVLYDPHQWH
GIUHSRUWDRXVRGRHVSDoRHPGLVFRGRVLVWHPDGH
DUTXLYRV
GLJWHVWDDFRQÀJXUDomRGRVHUYLGRU'1V
GPHVJH[LEHDVPHQVDJHQVGDLQLFLDOL]DomR ORJ
GXH[LEHHVWDGRGHRFXSDomRGRVGLVFRVSDUWLo}HV
GXPVKPRVWUDRWDPDQKRGRGLUHWyULRHPPHJD-
E\WHV )LJXUDPrompt “ftp”
HQYPRVWUDYDULiYHLVGRVLVWHPD
H[LW²VDLUGRWHUPLQDORXGHXPDVHVVmRGHURRW PRXQW²PRQWDUSDUWLo}HVHPDOJXPOXJDUGRVLVWHPD
HWF²eRGLUHWyULRRQGHÀFDPRVDUTXLYRVGHFRQÀ- PWUPRVWUDURWDDWpGHWHUPLQDGR,3
JXUDomRGRVLVWHPD PYPRYHRXUHQRPHLDDUTXLYRVHGLUHWyULRV
HWFVNHO²eRGLUHWyULRRQGHÀFDRSDGUmRGHDUTXL- QDQR²HGLWRUGHWH[WRVEiVLFR
YRVSDUDRGLUHWyULR+RPHGHQRYRVXVXiULRV QIVVLVWHPDGHDUTXLYRVQDWLYRGRVLVWHPDRSHUDFLR-
IGLVNO²PRVWUDDOLVWDGHSDUWLo}HV QDO/LQX[SDUDRFRPSDUWLOKDPHQWRGHUHFXUVRVSHODUHGH
ÀQGFRPDQGRGHEXVFDH[ÀQGaFPLQ QHWVWDWH[LEHDVSRUWDVHSURWRFRORVDEHUWRVQRVLV-
ÀQG²EXVFDDUTXLYRVQRGLVFRUtJLGR WHPD
KDOWS²GHVOLJDURFRPSXWDGRU QPDS  OLVWD DV SRUWDV GH VLVWHPDV UHPRWRVORFDLV
KHDGPRVWUDDVSULPHLUDVOLQKDVGHXPDUTXLYR DWUiVGHSRUWDVDEHUWDV
KLVWRU\ ² PRVWUD R KLVWyULFR GH FRPDQGRV GDGRV QR QVORRNXSFRQVXOWDVDVHUYLoRV'1V
WHUPLQDO QWV\VYH[LEHHFRQÀJXUDRVSURFHVVRVGHLQLFLDOL]DomR
LIFRQÀJPRVWUDDVLQWHUIDFHVGHUHGHVDWLYDVHDVLQ- SDVVZGPRGLÀFDVHQKD SDVVZRUG GHXVXiULRV
IRUPDo}HVUHODFLRQDGDVDFDGDXPDGHODV SVPRVWUDRVSURFHVVRVFRUUHQWHV
LSWUDI  DQDOLVDGRU GH WUiIHJR GD UHGH FRP LQWHUIDFH SV²DX[PRVWUDWRGRVRVSURFHVVRVFRUUHQWHVQRVLV-
JUiÀFDEDVHDGDHPGLiORJRV WHPD
NLOOPDQGDXPVLQDOSDUDXPSURFHVVR2VVLQDLVV,* SVH²OLVWDRVSURFHVVRVDEHUWRVQRVLVWHPD
7(UPHV,*.,//HQFHUUDPRSURFHVVR SZGH[LEHRORFDOGRGLUHWyULRDWXDORSURPSWSD-
NLOO[[[²PDWDRSURFHVVRGHQ~PHUR[[[ GUmRGR/LQX[H[LEHDSHQDVR~OWLPRQRPHGRFDPLQKRGR
NLOODOOPDQGDXPVLQDOSDUDWRGRVRVSURFHVVRV GLUHWyULRDWXDOSDUDH[LELURFDPLQKRFRPSOHWRGRGLUHWyULR
OHVVPRVWUDRFRQWH~GRGHXPDUTXLYRGHWH[WRFRP DWXDOGLJLWHRFRPDQGRSZG/LQX[#IHGRUD²pDYHUVmR
FRQWUROH GR /LQX[ TXH HVWi VHQGR XVDGD KHOS SZG ² p R FRPDQ-
OVOLVWDURFRQWH~GRGRGLUHWyULR GRTXHQRVPRVWUDUiRFRQWH~GRGDDMXGDVREUHRSZG$
OVDOKPRVWUDRFRQWH~GRGHWDOKDGRGRGLUHWyULR LQIRUPDomR GR KHOS QRV PRVWUDQRV TXH SZG LPSULPH R
OV²OWUPRVWUDRVDUTXLYRVQRIRUPDGRORQJR O HP QRPHGRGLUHWyULRDWXDO
RUGHPLQYHUVD U GHGDWD W UHERRW²UHLQLFLDURFRPSXWDGRU
PDQPRVWUDLQIRUPDo}HVVREUHXPFRPDQGR UHFRGH  UHFRGLÀFD XP DUTXLYR H[ UHFRGH LVR
PNGLUFULDXPGLUHWyULReXPFRPDQGRXWLOL]DGRQD XWIÀOHBWRBFKDQJHW[W
UDL]GR/LQX[SDUDDFULDomRGHQRYRVGLUHWyULRV UPUHPRomRGHDUTXLYRV WDPEpPUHPRYHGLUHWyULRV
UPUIH[FOXLXPGLUHWyULRHWRGRRVHXFRQWH~GR
1DLPDJHPDVHJXLUQRSURPSWIWSIRLFULDGRRGLUHWy- UPGLUH[FOXLXPGLUHWyULR VHHVWLYHUYD]LR
ULRFKDPDGR´P\IROGHUµ URXWHPRVWUDDVLQIRUPDo}HVUHIHUHQWHVjVURWDV
VKXWGRZQUQRZ²UHLQLFLDURFRPSXWDGRU
VSOLWGLYLGHXPDUTXLYR
VPESDVVZG1RVLVWHPDRSHUDFLRQDO/LQX[QDYHUVmR
VDPED VPESDVVZG SHUPLWH DR XVXiULR DOWHUDU VXD VHQKD
FULSWRJUDIDGDVPETXHpDUPD]HQDGDQRDUTXLYRVPESDVV-
ZG QRUPDOPHQWHQRGLUHWyULRSULYDGRVREDKLHUDUTXLDGH
GLUHWyULRVGRVDPED RVXVXiULRVFRPXQVVySRGHPH[H-
FXWDURFRPDQGRVHPRSo}HV(OHRVOHYDUiSDUDTXHVXD
VHQKDYHOKDVPEVHMDGLJLWDGDHHPVHJXLGDSHGLUOKHVVXD
QRYDVHQKDGXDVYH]HVSDUDJDUDQWLUTXHDVHQKDIRLGLJL-
WDGDFRUUHWDPHQWH1HQKXPDVHQKDVHUiPRVWUDGDQDWHOD
HQTXDQWRHVWiVHQGRGLJLWDGD

61
INFORMÁTICA BÁSICA

VXWURFDSDUDRVXSHUXVXiULRURRW pH[LJLGDDVHQKD 'LVWULEXLomR/LQX[pXPVLVWHPDRSHUDFLRQDOTXHXWL-


VXXVHUWURFDSDUDRXVXiULRHVSHFLÀFDGRHP¶XVHU· OL]DRQ~FOHR NHUQHO GR/LQX[HRXWURVVRIWZDUHV([LV-
pH[LJLGDDVHQKD WHPYiULDVYHUV}HVGR/LQX[ FRPHUFLDLVRXQmR 8EXQWX
WDFVHPHOKDQWHDRFDWPDVLQYHUWHDRUGHP 'HELDQ )HGRUD HWF &DGD XPD FRP VXDV YDQWDJHQV H
WDLORFRPDQGRWDLOPRVWUDDV~OWLPDVOLQKDVGHXP GHVYDQWDJHQV 2 TXH WRUQD D HVFROKD GH XPD GLVWULEXL-
DUTXLYRWH[WRWHQGRFRPRSDGUmRDV~OWLPDVOLQKDV6XD omREHPSHVVRDO
VLQWD[HpWDLOQRPHBGRBDUTXLYR(OHSRGHVHUDFUHVFHQWDGR 'LVWULEXLo}HV VmR FULDGDV QRUPDOPHQWH SDUD DWHQ-
GHDOJXQVSDUkPHWURVFRPRRQTXHPRVWUDR>QXPHUR@ GHU UD]}HV HVSHFtÀFDV 3RU H[HPSOR H[LVWHP GLVWULEXL-
GHOLQKDVGRÀQDOGRDUTXLYRR²F>QXPHUR@TXHPRVWUD o}HVSDUDURGDUHPVHUYLGRUHVUHGHVRQGHDVHJXUDQoD
R>QXPHUR@GHE\WHVGRÀQDOGRDUTXLYRHR²ITXHH[LEH pSULRULGDGHHWDPEpPFRPSXWDGRUHVSHVVRDLV
FRQWLQXDPHQWHRVGDGRVGRÀQDOGRDUTXLYRjPHGLGDTXH $VVLP QmR p SRVVtYHO GL]HU TXDO p D PHOKRU GLVWUL-
VmRDFUHVFHQWDGRV EXLomR3RLVGHSHQGHGDÀQDOLGDGHGRVHXFRPSXWDGRU
WFSGXPS   VQLරHU  VQLරHU p XPD IHUUDPHQWD TXH
´RXYHµRVSDFRWHV Sistema de arquivos: organização e gerenciamen-
WRS²PRVWUDRVSURFHVVRVGRVLVWHPDHGDGRVGRSUR- to de arquivos, diretórios e permissões no Linux
FHVVDGRU
WRXFK WRXFK IRRW[W  FULD XP DUTXLYR IRRW[W YD]LR 'HSHQGHQGR GD YHUVmR GR /LQX[ p SRVVtYHO HQFRQ-
WDPEpPDOWHUDGDWDHKRUDGHPRGLÀFDomRSDUDDJRUD WUDUJHUHQFLDGRUHVGHDUTXLYRVGLIHUHQWHV3RUH[HPSOR
WUDFHURXWHWUDoDXPDURWDGRKRVWORFDODWpRGHVWLQR QR /LQX[ 8EXQWX HQFRQWUDPRV R 1DXWLOXV TXH SHUPLWH
PRVWUDQGRRVURWHDGRUHVLQWHUPHGLiULRV DFySLDUHFRUWHFRODJHPPRYLPHQWDomRHRUJDQL]DomR
XPRXQW²GHVPRQWDUSDUWLo}HV GRV DUTXLYRV H SDVWDV 1R /LQX[ YDOH OHPEUDU TXH RV
XQDPHD²LQIRUPDo}HVVREUHRVLVWHPDRSHUDFLRQDO GLVSRVLWLYRVGHDUPD]HQDPHQWRQmRVmRQRPHDGRVSRU
XVHUGHOUHPRYHXVXiULRV OHWUDV
YLHGLWRUGHÀFKHLURVGHWH[WR 3RUH[HPSORQR:LQGRZVVHYRFrSRVVXLXP+'QD
YLPYHUVmRPHOKRUDGDGRHGLWRUVXSUDFLWDGR PiTXLQD HOH UHFHEH R QRPH GH & 6H SRVVXL GRLV +'V
ZKLFKPRVWUDTXDODUTXLYRELQiULRHVWiVHQGRFKD- XPVHUiR&HRRXWURR(-iQR/LQX[WXGRIDUiSDUWHGH
PDGRSHORVKHOOTXDQGRFKDPDGRYLDOLQKDGHFRPDQGR XPPHVPRVLVWHPDGDPHVPDHVWUXWXUDGHSDVWDV
ZKRLQIRUPDTXHPHVWiORJDGRQRVLVWHPD

1mRVmRVyFRPDQGRVGLJLWDGRVYLDWHFODGRTXHSRGH-
PRVH[HFXWDUQR/LQX[9iULDVYHUV}HVIRUDPGHVHQYROYLGDV
e o kernel HYROXLXPXLWR6REUHHOHURGDPDVPDLVGLYHUVDV
LQWHUIDFHVJUiÀFDVEDVHDGDVSULQFLSDOPHQWHQRVHUYLGRUGH
MDQHODV;)UHH(QWUHDVPDLVGHYLQWHLQWHUIDFHVJUiÀFDVFULD-
GDVSDUDR/LQX[YDPRVFLWDUR.'(

)LJXUD/LQX[²)RQWH2/LYUR2ÀFLDOGR8EXQWX

$VSULQFLSDLVSDVWDVGR/LQX[VmR
HWF  SRVVXL RV DUTXLYRV JHUDLV GH FRQÀJXUDomR GR
VLVWHPDHGRV
SURJUDPDVLQVWDODGRV
KRPH²FDGDFRQWDGHXVXiULRSRVVXLXPGLUHWyULR
VDOYRQDSDVWDKRPH
ERRW ² DUTXLYRV GH FDUUHJDPHQWR GR VLVWHPD LQ-
FOXLQGRFRQÀJXUDomRGRJHUHQFLDGRUGHERRWHRNHUQHO
)LJXUD0HQX.QDYHUVmR6XVH²LPDJHPREWLGDGH GHY²RQGHÀFDPDVHQWUDGDVGDVSODFDVGHGLVSRVL-
KWWSSWZLNLERRNVRUJZLNL/LQX[BSDUDBLQLFLDQWHV$BLQ- WLYRVFRPRUHGHVRPLPSUHVVRUDV
WHUIDFHBJU&$ÀFDB.'( OLE²ELEOLRWHFDVGRVLVWHPD
PHGLD ² SRVVXL D LQVWDODomR GH GLVSRVLWLYRV FRPR
8P GRV PRWLYRV TXH DLQGD GHVHVWLPXOD YiULDV SHV- GULYHGH&'SHQGULYHVHRXWURV
VRDVDDGRWDUHPR/LQX[FRPRVHXVLVWHPDRSHUDFLRQDOpD RSW²XVDGRSRUGHVHQYROYHGRUHVGHSURJUDPDV
TXDQWLGDGHGHSURJUDPDVFRPSDWtYHLVFRPHOHRTXHYHP SURF²DUPD]HQDLQIRUPDo}HVVREUHRHVWDGRDWXDO
VHQGRVROXFLRQDGRFRPRSDVVDUGRWHPSR6XDLQWHUIDFH GRVLVWHPD
IDPLOLDU VHPHOKDQWH DR GR :LQGRZV WHP DMXGDGR D DX- URRW²GLUHWyULRGRVXSHUXVXiULR
PHQWDURVDGHSWRVDR/LQX[

62
INFORMÁTICA BÁSICA

2gerenciamento de arquivos e diretórios RX VHMD Administração de usuários e grupos no Linux


FRSLDUPRYHUUHFRUWDUHFRODUSRGHVHUIHLWRMXOJDQGRTXH
HVWDPRVXVDQGRR1DXWLOXVGDVHJXLQWHIRUPD $QWHVGHLQLFLDUPRVHQWHQGDPRVGRLVWHUPRV
&RSLDUFOLTXHFRPRERWmRGLUHLWRGRPRXVHVREUHR  VXSHUXVXiULR p R DGPLQLVWUDGRU GR VLVWHPD (OH
DUTXLYRRXGLUHWyULR2FRQWH~GRVHUiPRYLGRSDUDDiUHD WHPDFHVVRHSHUPLVVmRSDUDH[HFXWDUWRGRVRVFRPDQ-
GHWUDQVIHUrQFLDPDVRRULJLQDOSHUPDQHFHUiQRORFDO GRV
5HFRUWDUFOLTXHFRPRERWmRGLUHLWRGRPRXVHVREUH  XVXiULR FRPXP WHP DV SHUPLVV}HV FRQILJXUDGDV
RDUTXLYRRXGLUHWyULR2FRQWH~GRVHUiPRYLGRSDUDDiUHD SHORVXSHUXVXiULRSDUDRJUXSRHPTXHVHHQFRQWUD
GHWUDQVIHUrQFLDVHQGRUHPRYLGRGRVHXORFDOGHRULJHP 8PXVXiULRSRGHID]HUSDUWHGHYiULRVJUXSRVHXP
&RODUFOLTXHFRPRERWmRGLUHLWRGRPRXVHQRORFDO JUXSRSRGHWHUYiULRVXVXiULRV'HVVDIRUPDSRGHPRV
GHVHMDGRHGHSRLVHPFRODU2FRQWH~GRGDiUHDGHWUDQV- DWULEXLUSHUPLVV}HVDRVJUXSRVHFRORFDURXVXiULRTXH
IHUrQFLDVHUiFRODGR GHVHMDPRVTXHWHQKDGHWHUPLQDGDSHUPLVVmRQRJUXSR
2XWUDIRUPDpGHL[DUDMDQHODGRORFDOGHRULJHPGRDU- FRUUHVSRQGHQWH
TXLYRDEHUWDHDEULURXWUDFRPRORFDOGHGHVWLQR3UHVVLR-
QDURERWmRHVTXHUGRGRPRXVHVREUHRDUTXLYRGHVHMDGR Comandos básicos para grupos
HPRYrORSDUDRGHVWLQR
3DUDFULDUJUXSRVVXGRJURXSDGGQRPHJUXSR
Instalar, remover e atualizar programas 3DUDFULDUXPXVXiULRQRJUXSRVXGRXVHUDGG²J
QRPHJUXSRQRPHXVXDULR
3DUDLQVWDODURXUHPRYHUXPSURJUDPDFRQVLGHUDQGRR  'HILQLU VHQKD SDUD R XVXiULR VXGR SDVVZRUG QR-
/LQX[8EXQWXSRGHPRVXWLOL]DUDIHUUDPHQWD$GLFLRQDU5H- PHXVXDULR
PRYHU$SOLFDo}HVTXHSRVVLELOLWDDEXVFDGHGULYHVSHOD,Q-  5HPRYHU XVXiULR GR VLVWHPD VXGR XVHUGHO QR-
WHUQHW(VWDIHUUDPHQWDpHQFRQWUDGDQRPHQX$SOLFDo}HV PHXVXDULR
$GLFLRQDU5HPRYHU
1DSDUWHVXSHULRUGDMDQHODHQFRQWUDPRVXPDOLQKDGH Permissões no Linux
EXVFDQDTXDOSRGHPRVGLJLWDURWHUPRGRDSOLFDWLYRGHVH-
MDGR$RODGRGDOLQKDGHSHVTXLVDWHPRVDFRQÀJXUDomRGH 9DOHOHPEUDUTXHDSHQDVRVXSHUXVXiULR URRW WHP
PRVWUDUDSHQDVRVLWHQVVXSRUWDGRVSHOR8EXQWX DFHVVR LUUHVWULWR DRV FRQWH~GRV GR VLVWHPD 2V RXWURV
2 ODGR HVTXHUGR OLVWD WRGDV DV FDWHJRULDV GH SURJUD- GHSHQGHPGHVXDSHUPLVVmRSDUDH[HFXWDUFRPDQGRV
PDV4XDQGRXPDFDWHJRULDpVHOHFLRQDGDVXDGHVFULomRp $V SHUPLVV}HV SRGHP VHU VREUH WLSR GR DUTXLYR SHU-
PRVWUDGDQDSDUWHGHEDL[RGDMDQHOD&RPRH[HPSORVGH PLVV}HV GR SURSULHWiULR SHUPLVV}HV GR JUXSR H SHU-
FDWHJRULDVSRGHPRVFLWDU$FHVVyULRV(GXFDFLRQDLV-RJRV PLVV}HVSDUDRVRXWURVXVXiULRV
*UiÀFRV,QWHUQHWHQWUHRXWURV 'LUHWyULRVVmRGHVLJQDGRVFRPDOHWUD¶G·HDUTXLYRV
FRPXQVFRPR¶¶
Manipulação de hardware e dispositivos $OJXQV GRV FRPDQGRV XWLOL]DGRV HP SHUPLVV}HV
VmR
$ PDQLSXODomR GH KDUGZDUH H GLVSRVLWLYRV SRGH VHU OV²O/LVWDGLUHWyULRVHVXDVSHUPLVV}HVUZSHUPLV-
IHLWDQRPHQX/RFDLV&RPSXWDGRUDWUDYpVGRTXDODFHV- V}HVGRSURSULHWiULRGRJUXSR
VDPRVDOLVWDGHGLVSRVLWLYRVHPH[HFXomR$PDLRULDGRV USHUPLVV}HVGRJUXSRDRTXDORXVXiULRSHUWHQFH
GLVSRVLWLYRV GH KDUGZDUH LQVWDODGRV QR /LQX[ 8EXQWX VmR USHUPLVVmRSDUDRVRXWURVXVXiULRV
VLPSOHVPHQWHLQVWDODGRV4XDQGRVHWUDWDGHXPSHQGULYH $V SHUPLVV}HV GR /LQX[ VmR OHLWXUD HVFULWD H H[H-
DSyV VXD FRQH[mR ItVLFD DSDUHFHUi XPD MDQHOD GR JHUHQ- FXomR
FLDGRUGHDUTXLYRVH[LELQGRRFRQWH~GRGRGLVSRVLWLYRe /HLWXUD UGH5HDG SHUPLWHTXHRXVXiULRDSHQDV
LPSRUWDQWHSRUpPOHPEUDUVHGHGHVPRQWDUFRUUHWDPHQWH YHMDRXVHMDOHLDRDUTXLYR
RV GLVSRVLWLYRV GH DUPD]HQDPHQWR H RXWURV DQWHV GH HQ- *UDYDomRRXHVFULWD ZGH:ULWH RXVXiULRSRGH
FHUUDUVHXXVR1RFDVRGRSHQGULYHSRGHPRVFOLFDUFRP FULDUHDOWHUDUDUTXLYRV
RERWmRGLUHLWRGRPRXVHVREUHRtFRQHORFDOL]DGRQDiUHD ([HFXomR [GHH;HFXWLRQ RXVXiULRSRGHH[HFX-
GHWUDEDOKRHGHSRLVHP'HVPRQWDU WDUDUTXLYRV
4XDQGRDSHUPLVVmRpDFRPSDQKDGDFRPR¶¶VLJ-
Agendamento de tarefas QLILFDTXHHODQmRpDWULEXtGDDRXVXiULR

2DJHQGDPHQWRGHWDUHIDVQR/LQX[8EXQWXpUHDOL]D- Compactação e descompactação de arquivos


GRSHORDJHQGDGRUGHWDUHIDVFKDPDGRFURQTXHSHUPLWH &RPDQGRV EiVLFRV SDUD FRPSDFWDomR H GHVFRP-
HVWLSXODUKRUiULRVHLQWHUYDORVSDUDTXHWDUHIDVVHMDPH[H- SDFWDomRGHDUTXLYRV
FXWDGDV(OHSHUPLWHGHWDOKDUFRPDQGRVGDWDHKRUDTXH gunzip [opções] [arquivos] GHVFRPSDFWDDUTXLYRV
ÀFDPHPXPDUTXLYRFKDPDGRFURQWDEDUTXLYRGHWH[WR FRPSDFWDGRVFRPJ]LS
TXHDUPD]HQDDOLVWDGHFRPDQGRVDVHUHPDFLRQDGRVQR gzexe [opções] [arquivos] FRPSDFWD H[HFXWiYHLV
KRUiULRHGDWDHVWLSXODGRV gunzip [opções] [arquivos] GHVFRPSDFWD DUTXLYRV
zcat [opções] [arquivos] GHVFRPSDFWDDUTXLYRV

63
INFORMÁTICA BÁSICA

Backup $6HJXUDQoDGD,QIRUPDomRVHUHIHUHjSURWHomRH[LV
WHQWHVREUHDVLQIRUPDo}HVGHXPDGHWHUPLQDGDHPSUHVD
&RPDQGRVEiVLFRVSDUDEDFNXSV RXSHVVRDLVWRpDSOLFDVHWDQWRjVLQIRUPDo}HVFRUSRUDWL
tar DJUXSDYiULRVDUTXLYRVHPVRPHQWHXP YDVTXDQWRDRVSHVVRDLV(QWHQGHVHSRULQIRUPDomRWRGR
compress ID]DFRPSUHVVmRGHDUTXLYRVSDGUmRGR FRQWH~GRRXGDGRTXHWHQKDYDORUSDUDDOJXPDRUJDQL]D
8QL[ omRRXSHVVRD(ODSRGHHVWDUJXDUGDGDSDUDXVRUHVWULWR
uncompress GHVFRPSULPH DUTXLYRV FRPSDFWDGRV RXH[LELGDDRS~EOLFRSDUDFRQVXOWDRXDTXLVLomR
SHORFRPSUHVV 3RGHPVHUHVWDEHOHFLGDVPpWULFDV FRPRXVRRXQmR
zcat SHUPLWHYLVXDOL]DUDUTXLYRVFRPSDFWDGRVSHOR GHIHUUDPHQWDV SDUDGHÀQLURQtYHOGHVHJXUDQoDTXHKiH
FRPSUHVV FRPLVWRHVWDEHOHFHUDVEDVHVSDUDDQiOLVHGHPHOKRULDVRX
SLRUDVGHVLWXDo}HVUHDLVGHVHJXUDQoD$VHJXUDQoDGHFHU
WDLQIRUPDomRSRGHVHULQÁXHQFLDGDSRUIDWRUHVFRPSRUWD
PHQWDLVHGHXVRGHTXHPVHXWLOL]DGHODSHORDPELHQWHRX
LQIUDHVWUXWXUDTXHDFHUFDRXSRUSHVVRDVPDOLQWHQFLRQD
GDVTXHWrPRREMHWLYRGHIXUWDUGHVWUXLURXPRGLÀFDUWDO
LQIRUPDomR
$ WUtDGH &,$ &RQÀGHQWLDOLW\ ,QWHJULW\ DQG $YDLODEL
OLW\  ³ &RQÀGHQFLDOLGDGH ,QWHJULGDGH H 'LVSRQLELOLGDGH
³ UHSUHVHQWD DV SULQFLSDLV FDUDFWHUtVWLFDV TXH DWXDOPHQ
WHRULHQWDPDDQiOLVHRSODQHMDPHQWRHDLPSOHPHQWDomR
GDVHJXUDQoDSDUDXPFHUWRJUXSRGHLQIRUPDo}HVTXHVH
DOPHMDSURWHJHU2XWURVIDWRUHVLPSRUWDQWHVVmRDLUUHYR
JDELOLGDGHHDDXWHQWLFLGDGH&RPDHYROXomRGRFRPpUFLR
HOHWU{QLFRHGDVRFLHGDGHGDLQIRUPDomRDSULYDFLGDGHp
WDPEpPXPDJUDQGHSUHRFXSDomR
3RUWDQWR DV FDUDFWHUtVWLFDV EiVLFDV GH DFRUGR FRP RV
)LJXUD&HQWURGHFRQWUROHGR.'(LPDJHPREWLGD SDGU}HVLQWHUQDFLRQDLV ,62,(& VmRDVVHJXLQ
GHKWWS WHV
SWZLNLERRNVRUJZLNL/LQX[BSDUDBLQLFLDQWHV$BLQWHUID &RQÀGHQFLDOLGDGH²HVSHFLÀFLGDGHTXHOLPLWDRDFHV
FHB VRDLQIRUPDomRVRPHQWHjVHQWLGDGHVDXWrQWLFDVRXVHMD
JU&$ILFDB.'( jTXHODVDXWRUL]DGDVSHORSURSULHWiULRGDLQIRUPDomR
,QWHJULGDGH²HVSHFLÀFLGDGHTXHDVVHJXUDTXHDLQ
IRUPDomR PDQLSXODGD PDQWHQKD WRGDV DV FDUDFWHUtVWLFDV
DXWrQWLFDV HVWDEHOHFLGDV SHOR SURSULHWiULR GD LQIRUPDomR
CONCEITOS DE SEGURANÇA DA LQFOXLQGRFRQWUROHGHPXGDQoDVHJDUDQWLDGRVHXFLFORGH
INFORMAÇÃO APLICADOS A TIC. YLGD QDVFLPHQWRPDQXWHQomRHGHVWUXLomR 
CÓPIA DE SEGURANÇA (BACKUP): 'LVSRQLELOLGDGH²HVSHFLÀFLGDGHTXHDVVHJXUDTXHD
CONCEITOS. LQIRUPDomRHVWHMDVHPSUHGLVSRQtYHOSDUDRXVROHJtWLPR
RX VHMD SRU DTXHOHV XVXiULRV TXH WrP DXWRUL]DomR SHOR
SURSULHWiULRGDLQIRUPDomR
 $XWHQWLFLGDGH ² HVSHFLÀFLGDGH TXH DVVHJXUD TXH D
6HJXUDQoDGDLQIRUPDomRSURFHGLPHQWRVGHVHJX LQIRUPDomRpSURYHQLHQWHGDIRQWHDQXQFLDGDHTXHQmRIRL
UDQoD DOYRGHPXWDo}HVDRORQJRGHXPSURFHVVR
,UUHWUDWDELOLGDGHRXQmRUHS~GLR²HVSHFLÀFLGDGHTXH
$ 6HJXUDQoD GD ,QIRUPDomR UHIHUHVH jV SURWHo}HV DVVHJXUDDLQFDSDFLGDGHGHQHJDUDDXWRULDHPUHODomRD
H[LVWHQWHVHPUHODomRjVLQIRUPDo}HVGHXPDGHWHUPL XPDWUDQVDomRIHLWDDQWHULRUPHQWH
QDGDHPSUHVDLQVWLWXLomRJRYHUQDPHQWDORXSHVVRD2X
VHMDDSOLFDVHWDQWRjVLQIRUPDo}HVFRUSRUDWLYDVTXDQWR Mecanismos de segurança
DVSHVVRDLV
(QWHQGHVHSRULQIRUPDomRWRGRHTXDOTXHUFRQWH~ 2VXSRUWHSDUDDVRULHQWDo}HVGHVHJXUDQoDSRGHVHU
GRRXGDGRTXHWHQKDYDORUSDUDDOJXPDFRUSRUDomRRX HQFRQWUDGRHP
SHVVRD (OD SRGH HVWDU JXDUGDGD SDUD XVR UHVWULWR RX &RQWUROHVItVLFRVVmREDUUHLUDVTXHOLPLWDPRFRQWDWR
H[SRVWDDRS~EOLFRSDUDFRQVXOWDRXDTXLVLomR RXDFHVVRGLUHWRDLQIRUPDomRRXDLQIUDHVWUXWXUD TXHDV
$QWHVGHSURWHJHUGHYHPRVVDEHU VHJXUDDH[LVWrQFLDGDLQIRUPDomR TXHDVXSRUWD
2TXHSURWHJHU &RQWUROHVOyJLFRVVmREORTXHLRVTXHLPSHGHPRXOLPL
'HTXHPSURWHJHU WDPRDFHVVRjLQIRUPDomRTXHHVWiHPDPELHQWHFRQWUR
3RQWRVIUiJHLV ODGRJHUDOPHQWHHOHWU{QLFRHTXHGHRXWURPRGRÀFDULD
1RUPDVDVHUHPVHJXLGDV H[LELGD D DOWHUDomR QmR DXWRUL]DGD SRU HOHPHQWR PDOLQ
WHQFLRQDGR

64
INFORMÁTICA BÁSICA

([LVWHP PHFDQLVPRV GH VHJXUDQoD TXH VXVWHQWDP RV +RMH D FULSWRJUDÀD SRGH VHU FRQVLGHUDGD XP PpWR-
FRQWUROHVOyJLFRV GRVHJXURSRLVTXHPDXWLOL]DSDUDHQYLDUHPDLOVH
SURWHJHUVHXVDUTXLYRVHVWDUiSURWHJLGRFRQWUDIUDXGHVH
0HFDQLVPRVGHFLIUDomRRXHQFULSWDomR3HUPLWHPD WHQWDWLYDVGHLQYDVmR
PRGLÀFDomRGDLQIRUPDomRGHIRUPDDWRUQiODLQLQWHOLJtYHO 2VWHUPRV¶FKDYHGHELWV·H¶FKDYHGHELWV·VmR
DWHUFHLURV8WLOL]DVHSDUDLVVRDOJRULWPRVGHWHUPLQDGRVH XVDGRVSDUDH[SUHVVDURWDPDQKRGDFKDYHRXVHMDTXDQWR
XPDFKDYHVHFUHWDSDUDDSDUWLUGHXPFRQMXQWRGHGDGRV PDLVELWVIRUHPXWLOL]DGRVPDLVVHJXUDVHUiHVVDFULSWRJUD-
QmRFULSWRJUDIDGRVSURGX]LUXPDVHTXrQFLDGHGDGRVFULS- ÀD
WRJUDIDGRV$RSHUDomRFRQWUiULDpDGHFLIUDomR 8PH[HPSORGLVVRpVHXPDOJRULWPRXVDXPFKDYHGH
$VVLQDWXUDGLJLWDO8PFRQMXQWRGHGDGRVFULSWRJUD- ELWVDSHQDVFKDYHVSRGHUmRVHUXVDGDVSDUDGHFRGL-
IDGRV DJUHJDGRV D XP GRFXPHQWR GR TXDO VmR IXQomR ÀFDUHVVDLQIRUPDomRSRLVHOHYDGRDpLJXDOD$V-
JDUDQWLQGR D LQWHJULGDGH H DXWHQWLFLGDGH GR GRFXPHQWR VLPXPWHUFHLURSRGHWHQWDUJHUDUWHQWDWLYDVGHFRPEL-
DVVRFLDGRPDVQmRDRUHVJXDUGRGDVLQIRUPDo}HV QDo}HVHGHFRGLÀFDUDPHQVDJHPTXHPHVPRVHQGRXPD
0HFDQLVPRVGHJDUDQWLDGDLQWHJULGDGHGDLQIRUPD- WDUHID GLItFLO QmR p LPSRVVtYHO 3RUWDQWR TXDQWR PDLRU R
omR8VDQGRIXQo}HVGH´HashingµRXGHFKHFDJHPpJD- Q~PHURGHELWVPDLRUVHJXUDQoDWHUiDFULSWRJUDÀD
UDQWLGDDLQWHJULGDGHDWUDYpVGHFRPSDUDomRGRUHVXOWDGR
GRWHVWHORFDOFRPRGLYXOJDGRSHORDXWRU ([LVWHPGRLVWLSRVGHFKDYHVFULSWRJUiÀFDVDVFKDYHV
 0HFDQLVPRV GH FRQWUROH GH DFHVVR 3DODYUDVFKDYH VLPpWULFDV e as FKDYHVDVVLPpWULFDV
VLVWHPDVELRPpWULFRVÀUHZDOOVFDUW}HVLQWHOLJHQWHV &KDYH6LPpWULFDpXPWLSRGHFKDYHVLPSOHVTXHpXVD-
0HFDQLVPRVGHFHUWLÀFDomR$WHVWDDYDOLGDGHGHXP GDSDUDDFRGLÀFDomRHGHFRGLÀFDomR(QWUHRVDOJRULWPRV
GRFXPHQWR TXHXVDPHVVDFKDYHHVWmR
 ,QWHJULGDGH 0HGLGD HP TXH XP VHUYLoRLQIRUPDomR p '(6 Data Encryption Standard )D]XVRGHFKDYHVGH
DXWrQWLFRRXVHMDHVWiSURWHJLGRFRQWUDDHQWUDGDSRULQWUXVRV ELWVTXHFRUUHVSRQGHjDSUR[LPDGDPHQWHTXDWULOK}HV
- Honeypot e XPD IHUUDPHQWD TXH WHP D IXQomR GH GHFRPELQDo}HV0HVPRVHQGRXPQ~PHURH[WUHPDPHQWH
SURSRVLWDOGHVLPXODUIDOKDVGHVHJXUDQoDGHXPVLVWHPDH HOHYDGRHPTXHEUDUDPHVVHDOJRULWPRDWUDYpVGRPp-
REWHULQIRUPDo}HVVREUHRLQYDVRUHQJDQDQGRRHID]HQ- WRGRGH¶WHQWDWLYDHHUUR·HPXPGHVDÀRQDLQWHUQHW
GRRSHQVDUTXHHVWHMDGHIDWRH[SORUDQGRXPDIUDTXH]D 5& Ron’sCode ou RivestCipher eXPDOJRULWPRPXLWR
GDTXHOHVLVWHPDeXPDHVSpFLHGHDUPDGLOKDSDUDLQYDVR- XWLOL]DGRHPHPDLOVHXVDFKDYHVGHDELWV$OpP
UHV2HoneyPotQmRRIHUHFHIRUPDDOJXPDGHSURWHomR GLVVRHOHWHPYiULDVYHUV}HVTXHGLIHUHQFLDPXPDGDVRX-
 3URWRFRORV VHJXURV 8VR GH SURWRFRORV TXH JDUDQWHP WUDVSHORWDPDQKRGDVFKDYHV
XPJUDXGHVHJXUDQoDHXVDPDOJXQVGRVPHFDQLVPRVFLWDGRV ($6 AdvancedEncryption Standard $WXDOPHQWHpXP
GRV PHOKRUHV H PDLV SRSXODUHV DOJRULWPRV GH FULSWRJUD-
Mecanismos de encriptação ÀDeSRVVtYHOGHÀQLURWDPDQKRGDFKDYHFRPRVHQGRGH
ELWVELWVRXELWV
$FULSWRJUDÀDYHPRULJLQDOPHQWHGDIXVmRHQWUHGXDV ,'($ International Data EncryptionAlgorithm eXP
SDODYUDVJUHJDV DOJRULWPRTXHXVDFKDYHVGHELWVSDUHFLGRFRPR'(6
‡&5,372 RFXOWDUHVFRQGHU 6HXSRQWRIRUWHpDIiFLOH[HFXomRGHVRIWZDUH
‡*5$),$ HVFUHYHU $VFKDYHVVLPpWULFDVQmRVmRDEVROXWDPHQWHVHJXUDV
&ULSWRJUDÀDpDFLrQFLDGHHVFUHYHUHPFLIUDRXHPFy- TXDQGRUHIHUHPVHjVLQIRUPDo}HVH[WUHPDPHQWHYDOLRVDV
GLJRV2XVHMDpXPFRQMXQWRGHWpFQLFDVTXHWRUQDPXPD SULQFLSDOPHQWH SHOR HPLVVRU H R UHFHSWRU SUHFLVDUHP WHU
PHQVDJHPLQLQWHOLJtYHOHSHUPLWHDSHQDVTXHRGHVWLQDWi- R FRQKHFLPHQWR GD PHVPD FKDYH 'HVVD IRUPD D WUDQV-
ULRTXHVDLEDDFKDYHGHHQFULSWDomRSRVVDGHFULSWDUHOHUD PLVVmRSRGHQmRVHUVHJXUDHRFRQWH~GRSRGHFKHJDUD
PHQVDJHPFRPFODUH]D WHUFHLURV
3HUPLWHPD WUDQVIRUPDomR UHYHUVtYHO GDLQIRUPDomR GH
IRUPDDWRUQiODLQLQWHOLJtYHODWHUFHLURV8WLOL]DVHSDUDLVVR &KDYH$VVLPpWULFDXWLOL]DGXDVFKDYHVDSULYDGDHDS~-
DOJRULWPRVGHWHUPLQDGRVHXPDFKDYHVHFUHWDSDUDDSDUWLU EOLFD(ODVVHVLQWHWL]DPGDVHJXLQWHIRUPDDFKDYHS~EOLFD
GH XP FRQMXQWR GH GDGRV QmR HQFULSWDGRVSURGX]LU XPD SDUDFRGLÀFDUHDFKDYHSULYDGDSDUDGHFRGLÀFDUFRQVLGH-
FRQWLQXDomRGHGDGRVHQFULSWDGRV$RSHUDomRLQYHUVDpD UDQGRVHTXHDFKDYHSULYDGDpVHFUHWD(QWUHRVDOJRULWPRV
GHVHQFULSWDomR XWLOL]DGRVHVWmR
56$ Rivest, ShmirandAdleman eXPGRVDOJRULWPRV
([LVWHPGRLVWLSRVGHFKDYHDFKDYHS~EOLFD e a FKDYH GH FKDYH DVVLPpWULFD PDLV XVDGRV HP TXH GRLV Q~PHURV
SULYDGD SULPRV DTXHOHV TXH Vy SRGHP VHU GLYLGLGRV SRU  H SRU
HOHV PHVPRV  VmR PXOWLSOLFDGRV SDUD D REWHU XP WHUFHLUR
$FKDYHS~EOLFDpXVDGDSDUDFRGLÀFDUDVLQIRUPDo}HV YDORU$VVLPpSUHFLVRID]HUIDWRUDomRTXHVLJQLÀFDGHVFR-
HDFKDYHSULYDGDpXVDGDSDUDGHFRGLÀFDU EULURVGRLVSULPHLURVQ~PHURVDSDUWLUGRWHUFHLURVHQGR
'HVVDIRUPDQDS~EOLFDWRGRVWrPDFHVVRPDVSDUD XPFiOFXORGLItFLO$VVLPVHQ~PHURVJUDQGHVIRUHPXWLOL-
¶DEULU· RV GDGRV GD LQIRUPDomR TXH DSDUHQWHPHQWH QmR ]DGRVVHUiSUDWLFDPHQWHLPSRVVtYHOGHVFREULURFyGLJR$
WHP VHQWLGR p SUHFLVR GD FKDYH SULYDGD TXH DSHQDV R FKDYHSULYDGDGR56$VmRRVQ~PHURVTXHVmRPXOWLSOLFD-
HPLVVRUHUHFHSWRURULJLQDOSRVVXL GRVHDFKDYHS~EOLFDpRYDORUTXHVHUiREWLGR

65
INFORMÁTICA BÁSICA

- ElGamaO8WLOL]DVHGR¶ORJDULWPRGLVFUHWR·TXHpXPSUREOHPDPDWHPiWLFRTXHRWRUQDPDLVVHJXURePXLWRXVDGR
HPDVVLQDWXUDVGLJLWDLV

Segurança na internet; vírus de computadores; Spyware; Malware; Phishing; Worms e pragas virtuais e Apli-
FDWLYRVSDUDVHJXUDQoD DQWLYtUXVÀUHZDOOHDQWLVS\ZDUH

FirewallpXPDVROXomRGHVHJXUDQoDIXQGDPHQWDGDHPKDUGZDUHRXVRIWZDUH PDLVFRPXP TXHDSDUWLUGHXPFRQ-


MXQWRGHUHJUDVRXLQVWUXo}HVDQDOLVDRWUiIHJRGHUHGHSDUDGHWHUPLQDUTXDLVRSHUDo}HVGHWUDQVPLVVmRRXUHFHSomRGH
GDGRVSRGHPVHUUHDOL]DGDV´3DUHGHGHIRJRµDWUDGXomROLWHUDOGRQRPHMiGHL[DFODURTXHRÀUHZDOOVHHQTXDGUDHP
XPDHVSpFLHGHEDUUHLUDGHGHIHVD$VXDPLVVmRFRQVLVWHEDVLFDPHQWHHPEORTXHDUWUiIHJRGHGDGRVLQGHVHMDGRVHOLEHUDU
DFHVVRVGHVHMDGRV
3DUDPHOKRUFRPSUHHQVmRLPDJLQHXPÀUHZDOOFRPRVHQGRDSRUWDULDGHXPFRQGRPtQLRSDUDHQWUDUpQHFHVViULR
REHGHFHUDGHWHUPLQDGDVUHJUDVFRPRVHLGHQWLÀFDUVHUHVSHUDGRSRUXPPRUDGRUHQmRSRUWDUTXDOTXHUREMHWRTXHSRVVD
WUD]HUULVFRVjVHJXUDQoDSDUDVDLUQmRVHSRGHOHYDUQDGDTXHSHUWHQoDDRVFRQG{PLQRVVHPDGHYLGDDXWRUL]DomR
1HVWHVHQWLGRXPÀUHZDOOSRGHLPSHGLUXPDVpULHGHDo}HVPDOLFLRVDVXPPDOZDUHTXHXWLOL]DGHWHUPLQDGDSRUWDSDUD
VHLQVWDODUHPXPFRPSXWDGRUVHPRXVXiULRVDEHUXPSURJUDPDTXHHQYLDGDGRVVLJLORVRVSDUDDLQWHUQHWXPDWHQWDWLYD
GHDFHVVRjUHGHDSDUWLUGHFRPSXWDGRUHVH[WHUQRVQmRDXWRUL]DGRVHQWUHRXWURV
9RFrMiVDEHTXHXPÀUHZDOODWXDFRPRXPDHVSpFLHGHEDUUHLUDTXHYHULÀFDTXDLVGDGRVSRGHPSDVVDURXQmR(VWD
WDUHIDVySRGHVHUIHLWDPHGLDQWHRHVWDEHOHFLPHQWRGHSROtWLFDVLVWRpGHUHJUDVHVWDEHOHFLGDVSHORXVXiULR
(PXPPRGRPDLVUHVWULWLYRXPÀUHZDOOSRGHVHUFRQÀJXUDGRSDUDEORTXHDUWRGRHTXDOTXHUWUiIHJRQRFRPSXWDGRU
RXQDUHGH2SUREOHPDpTXHHVWDFRQGLomRLVRODHVWHFRPSXWDGRURXHVWDUHGHHQWmRSRGHVHFULDUXPDUHJUDSDUDTXH
SRUH[HPSORWRGRDSOLFDWLYRDJXDUGHDXWRUL]DomRGRXVXiULRRXDGPLQLVWUDGRUSDUDWHUVHXDFHVVROLEHUDGR(VWDDXWRUL]D-
omRSRGHUiLQFOXVLYHVHUSHUPDQHQWHXPDYH]GDGDRVDFHVVRVVHJXLQWHVVHUmRDXWRPDWLFDPHQWHSHUPLWLGRV
(PXPPRGRPDLVYHUViWLOXPÀUHZDOOSRGHVHUFRQÀJXUDGRSDUDSHUPLWLUDXWRPDWLFDPHQWHRWUiIHJRGHGHWHUPLQD-
GRVWLSRVGHGDGRVFRPRUHTXLVLo}HV+773 YHMDPDLVVREUHHVVHSURWRFRORQRtWHP HEORTXHDURXWUDVFRPRFRQH[}HV
DVHUYLoRVGHHPDLO
3HUFHEDFRPRHVWHVH[HPSORVTXHDVSROtWLFDVGHXPÀUHZDOOVmREDVHDGDVLQLFLDOPHQWHHPGRLVSULQFtSLRVWRGRWUi-
IHJRpEORTXHDGRH[FHWRRTXHHVWiH[SOLFLWDPHQWHDXWRUL]DGRWRGRWUiIHJRpSHUPLWLGRH[FHWRRTXHHVWiH[SOLFLWDPHQWH
EORTXHDGR
)LUHZDOOVPDLVDYDQoDGRVSRGHPLUDOpPGLUHFLRQDQGRGHWHUPLQDGRWLSRGHWUiIHJRSDUDVLVWHPDVGHVHJXUDQoDLQWHU-
QRVPDLVHVSHFtÀFRVRXRIHUHFHQGRXPUHIRUoRH[WUDHPSURFHGLPHQWRVGHDXWHQWLFDomRGHXVXiULRVSRUH[HPSOR
2WUDEDOKRGHXPÀUHZDOOSRGHVHUUHDOL]DGRGHYiULDVIRUPDV2TXHGHÀQHXPDPHWRGRORJLDRXRXWUDVmRIDWRUHV
FRPRFULWpULRVGRGHVHQYROYHGRUQHFHVVLGDGHVHVSHFtÀFDVGRTXHVHUiSURWHJLGRFDUDFWHUtVWLFDVGRVLVWHPDRSHUDFLRQDO
TXHRPDQWpPHVWUXWXUDGDUHGHHDVVLPSRUGLDQWHeSRULVVRTXHSRGHPRVHQFRQWUDUPDLVGHXPWLSRGHÀUHZDOO$
VHJXLURVPDLVFRQKHFLGRV

)LOWUDJHPGHSDFRWHV SDFNHWÀOWHULQJ $VSULPHLUDVVROXo}HVGHÀUHZDOOVXUJLUDPQDGpFDGDGHEDVHDQGRVHHP


ÀOWUDJHPGHSDFRWHVGHGDGRV SDFNHWÀOWHULQJ XPDPHWRGRORJLDPDLVVLPSOHVHSRULVVRPDLVOLPLWDGDHPERUDRIHUHoD
XPQtYHOGHVHJXUDQoDVLJQLÀFDWLYR
3DUDFRPSUHHQGHUpLPSRUWDQWHVDEHUTXHFDGDSDFRWHSRVVXLXPFDEHoDOKRFRPGLYHUVDVLQIRUPDo}HVDVHXUHVSHLWR
FRPRHQGHUHoR,3GHRULJHPHQGHUHoR,3GRGHVWLQRWLSRGHVHUYLoRWDPDQKRHQWUHRXWURV2)LUHZDOOHQWmRDQDOLVDHVWDV
LQIRUPDo}HVGHDFRUGRFRPDVUHJUDVHVWDEHOHFLGDVSDUDOLEHUDURXQmRRSDFRWH VHMDSDUDVDLURXSDUDHQWUDUQDPiTXLQD
UHGH SRGHQGRWDPEpPH[HFXWDUDOJXPDWDUHIDUHODFLRQDGDFRPRUHJLVWUDURDFHVVR RXWHQWDWLYDGH HPXPDUTXLYRGH
ORJ
2ÀUHZDOOGHDSOLFDomRWDPEpPFRQKHFLGRFRPRproxy de serviços proxy services RXDSHQDVproxypXPDVROXomR
GHVHJXUDQoDTXHDWXDFRPRLQWHUPHGLiULRHQWUHXPFRPSXWDGRURXXPDUHGHLQWHUQDHRXWUDUHGHH[WHUQDQRUPDOPHQWH
DLQWHUQHW*HUDOPHQWHLQVWDODGRVHPVHUYLGRUHVSRWHQWHVSRUSUHFLVDUHPOLGDUFRPXPJUDQGHQ~PHURGHVROLFLWDo}HVÀUH-
ZDOOVGHVWHWLSRVmRRSo}HVLQWHUHVVDQWHVGHVHJXUDQoDSRUTXHQmRSHUPLWHPDFRPXQLFDomRGLUHWDHQWUHRULJHPHGHVWLQR
$LPDJHPDVHJXLUDMXGDQDFRPSUHHQVmRGRFRQFHLWR3HUFHEDTXHHPYH]GHDUHGHLQWHUQDVHFRPXQLFDUGLUHWD-
PHQWHFRPDLQWHUQHWKiXPHTXLSDPHQWRHQWUHDPERVTXHFULDGXDVFRQH[}HVHQWUHDUHGHHRSUR[\HHQWUHRSUR[\H
DLQWHUQHW2EVHUYH

66
INFORMÁTICA BÁSICA

)LJXUD3UR[\

3HUFHED TXH WRGR R ÁX[R GH GDGRV QHFHVVLWD SDVVDU SHOR SUR[\ 'HVWD IRUPD p SRVVtYHO SRU H[HPSOR HVWDEHOHFHU
UHJUDVTXHLPSHoDPRDFHVVRGHGHWHUPLQDGRVHQGHUHoRVH[WHUQRVDVVLPFRPRTXHSURtEDPDFRPXQLFDomRHQWUHFRP-
SXWDGRUHVLQWHUQRVHGHWHUPLQDGRVVHUYLoRVUHPRWRV
(VWHFRQWUROHDPSORWDPEpPSRVVLELOLWDRXVRGRSUR[\SDUDWDUHIDVFRPSOHPHQWDUHVRHTXLSDPHQWRSRGHUHJLVWUDU
RWUiIHJRGHGDGRVHPXPDUTXLYRGHORJFRQWH~GRPXLWRXWLOL]DGRSRGHVHUJXDUGDGRHPXPDHVSpFLHGHFDFKH XPD
SiJLQD:HEPXLWRDFHVVDGDÀFDJXDUGDGDWHPSRUDULDPHQWHQRSUR[\ID]HQGRFRPTXHQmRVHMDQHFHVViULRUHTXLVLWiOD
QRHQGHUHoRRULJLQDODWRGRLQVWDQWHSRUH[HPSOR GHWHUPLQDGRVUHFXUVRVSRGHPVHUOLEHUDGRVDSHQDVPHGLDQWHDXWHQ-
WLFDomRGRXVXiULRHQWUHRXWURV
$LPSOHPHQWDomRGHXPSUR[\QmRpWDUHIDIiFLOKDMDYLVWRDHQRUPHTXDQWLGDGHGHVHUYLoRVHSURWRFRORVH[LVWHQWHV
QDLQWHUQHWID]HQGRFRPTXHGHSHQGHQGRGDVFLUFXQVWkQFLDVHVWHWLSRGHÀUHZDOOQmRFRQVLJDRXH[LMDPXLWRWUDEDOKRGH
FRQÀJXUDomRSDUDEORTXHDURXDXWRUL]DUGHWHUPLQDGRVDFHVVRV
3UR[\WUDQVSDUHQWH1RTXHGL]UHVSHLWRDOLPLWDo}HVpFRQYHQLHQWHPHQFLRQDUXPDVROXomRFKDPDGDGHproxy trans-
parente2SUR[\´WUDGLFLRQDOµQmRUDUDPHQWHH[LJHTXHGHWHUPLQDGDVFRQÀJXUDo}HVVHMDPIHLWDVQDVIHUUDPHQWDVTXH
XWLOL]DPDUHGH SRUH[HPSORXPQDYHJDGRUGHLQWHUQHW SDUDTXHDFRPXQLFDomRDFRQWHoDVHPHUURV2SUREOHPDpGH-
SHQGHQGRGDDSOLFDomRHVWHWUDEDOKRGHDMXVWHSRGHVHULQYLiYHORXFXVWRVR
2SUR[\WUDQVSDUHQWHVXUJHFRPRXPDDOWHUQDWLYDSDUDHVWHVFDVRVSRUTXHDVPiTXLQDVTXHID]HPSDUWHGDUHGHQmR
SUHFLVDPVDEHUGHVXDH[LVWrQFLDGLVSHQVDQGRTXDOTXHUFRQÀJXUDomRHVSHFtÀFD7RGRDFHVVRpIHLWRQRUPDOPHQWHGRFOLHQ-
WHSDUDDUHGHH[WHUQDHYLFHYHUVDPDVRSUR[\WUDQVSDUHQWHFRQVHJXHLQWHUFHSWiORHUHVSRQGHUDGHTXDGDPHQWHFRPR
VHDFRPXQLFDomRGHIDWRIRVVHGLUHWD
eYiOLGRUHVVDOWDUTXHRSUR[\WUDQVSDUHQWHWDPEpPWHPOiVXDVGHVYDQWDJHQVSRUH[HPSORXPSUR[\ªQRUPDO«pFD-
SD]GHEDUUDUXPDDWLYLGDGHPDOLFLRVDFRPRXPPDOZDUHHQYLDQGRGDGRVGHXPDPiTXLQDSDUDDLQWHUQHWRSUR[\WUDQV-
SDUHQWHSRUVXDYH]SRGHQmREORTXHDUHVWHWUiIHJR1mRpGLItFLOHQWHQGHUSDUDFRQVHJXLUVHFRPXQLFDUH[WHUQDPHQWHR
PDOZDUHWHULDTXHVHUFRQÀJXUDGRSDUDXVDURSUR[\´QRUPDOµHLVVRJHUDOPHQWHQmRDFRQWHFHQRSUR[\WUDQVSDUHQWHQmR
KiHVWDOLPLWDomRSRUWDQWRRDFHVVRDFRQWHFHULDQRUPDOPHQWH

/LPLWDo}HVGRVÀUHZDOOV
)LUHZDOOVWrPOiVXDVOLPLWDo}HVVHQGRTXHHVWDVYDULDPFRQIRUPHRWLSRGHVROXomRHDDUTXLWHWXUDXWLOL]DGD'HIDWR
ÀUHZDOOVVmRUHFXUVRVGHVHJXUDQoDEDVWDQWHLPSRUWDQWHVPDVQmRVmRSHUIHLWRVHPWRGRVRVVHQWLGRVVHJXHPDEDL[R
DOJXPDVGHVVDVOLPLWDo}HV

8PÀUHZDOOSRGHRIHUHFHUDVHJXUDQoDGHVHMDGDPDVFRPSURPHWHURGHVHPSHQKRGDUHGH RXPHVPRGHXPFRP-
SXWDGRU (VWDVLWXDomRSRGHJHUDUPDLVJDVWRVSDUDXPDDPSOLDomRGHLQIUDHVWUXWXUDFDSD]GHVXSHUDURSUREOHPD
$YHULÀFDomRGHSROtWLFDVWHPTXHVHUUHYLVWDSHULRGLFDPHQWHSDUDQmRSUHMXGLFDURIXQFLRQDPHQWRGHQRYRVVHUYLoRV
1RYRVVHUYLoRVRXSURWRFRORVSRGHPQmRVHUGHYLGDPHQWHWUDWDGRVSRUSUR[LHVMiLPSOHPHQWDGRV
8PÀUHZDOOSRGHQmRVHUFDSD]GHLPSHGLUXPDDWLYLGDGHPDOLFLRVDTXHVHRULJLQDHVHGHVWLQDjUHGHLQWHUQD
8PÀUHZDOOSRGHQmRVHUFDSD]GHLGHQWLÀFDUXPDDWLYLGDGHPDOLFLRVDTXHDFRQWHFHSRUGHVFXLGRGRXVXiULRTXDQGR
HVWHDFHVVDXPVLWHIDOVRGHXPEDQFRDRFOLFDUHPXPOLQNGHXPDPHQVDJHPGHHPDLOSRUH[HPSOR
)LUHZDOOVSUHFLVDPVHU´YLJLDGRVµ0DOZDUHVRXDWDFDQWHVH[SHULHQWHVSRGHPWHQWDUGHVFREULURXH[SORUDUEUHFKDVGH
VHJXUDQoDHPVROXo}HVGRWLSR
8PÀUHZDOOQmRSRGHLQWHUFHSWDUXPDFRQH[mRTXHQmRSDVVDSRUHOH6HSRUH[HPSORXPXVXiULRDFHVVDUDLQWHUQHW
HPVHXFRPSXWDGRUDSDUWLUGHXPDFRQH[mR* MXVWDPHQWHSDUDEXUODUDVUHVWULo}HVGDUHGHWDOYH] RÀUHZDOOQmRFRQ-
VHJXLUiLQWHUIHULU

67
INFORMÁTICA BÁSICA

SISTEMA ANTIVÍRUS.

4XDOTXHUXVXiULRMiIRLRXDLQGDpYtWLPDGRVYtUXVVS\ZDUHVWURMDQVHQWUHPXLWRVRXWURV4XHPTXHQXQFDSUHFLVRX
IRUPDWDUVHXFRPSXWDGRU"
2VYtUXVUHSUHVHQWDPXPGRVPDLRUHVSUREOHPDVSDUDXVXiULRVGHFRPSXWDGRU3DUDSRGHUUHVROYHUHVVHVSUREOHPDV
DVSULQFLSDLVGHVHQYROYHGRUDVGHVRIWZDUHVFULDUDPRSULQFLSDOXWLOLWiULRSDUDRFRPSXWDGRURVDQWLYtUXVTXHVmRSURJUD-
PDVFRPRSURSyVLWRGHGHWHFWDUHHOLPLQDUYtUXVHRXWURVSURJUDPDVSUHMXGLFLDLVDQWHVRXGHSRLVGHLQJUHVVDUQRVLVWHPD
2VYtUXVZRUPV7URMDQVVS\ZDUHVmRWLSRVGHSURJUDPDVGHVRIWZDUHTXHVmRLPSOHPHQWDGRVVHPRFRQVHQWLPHQWR
HLQFOXVLYHFRQKHFLPHQWR GRXVXiULRRXSURSULHWiULRGHXPFRPSXWDGRUHTXHFXPSUHPGLYHUVDVIXQo}HVQRFLYDVSDUD
RVLVWHPD(QWUHHODVRURXERHSHUGDGHGDGRVDOWHUDomRGHIXQFLRQDPHQWRLQWHUUXSomRGRVLVWHPDHSURSDJDomRSDUD
RXWURVFRPSXWDGRUHV
2VDQWLYtUXVVmRDSOLFDo}HVGHVRIWZDUHSURMHWDGDVFRPRPHGLGDGHSURWHomRHVHJXUDQoDSDUDUHVJXDUGDURVGDGRVHR
IXQFLRQDPHQWRGHVLVWHPDVLQIRUPiWLFRVFDVHLURVHHPSUHVDULDLVGHRXWUDVDSOLFDo}HVFRQKHFLGDVFRPXQPHQWHFRPRYtUXV
RXPDOZDUHTXHWHPDIXQomRGHDOWHUDUSHUWXUEDURXGHVWUXLURFRUUHWRGHVHPSHQKRGRVFRPSXWDGRUHV
8PSURJUDPDGHSURWHomRGHYtUXVWHPXPIXQFLRQDPHQWRFRPXPTXHFRPIUHTXrQFLDFRPSDUDRFyGLJRGHFDGD
DUTXLYRTXHUHYLVDFRPXPDEDVHGHGDGRVGHFyGLJRVGHYtUXVMiFRQKHFLGRVHGHVWDPDQHLUDSRGHGHWHUPLQDUVHWUDWD
GHXPHOHPHQWRSUHMXGLFLDOSDUDRVLVWHPD7DPEpPSRGHUHFRQKHFHUXPFRPSRUWDPHQWRRXSDGUmRGHFRQGXWDWtSLFD
GHXPYtUXV2VDQWLYtUXVSRGHPUHJLVWUDUWDQWRRVDUTXLYRVHQFRQWUDGRVGHQWURGRVLVWHPDFRPRDTXHOHVTXHSURFXUDP
LQJUHVVDURXLQWHUDJLUFRPRPHVPR
&RPRQRYRVYtUXVVmRFULDGRVGHPDQHLUDTXDVHFRQVWDQWHVHPSUHpSUHFLVRPDQWHUDWXDOL]DGRRSURJUDPDDQWLYtUXV
GHPDQHLUDGHTXHSRVVDUHFRQKHFHUDVQRYDVYHUV}HVPDOLFLRVDV$VVLPRDQWLYtUXVSRGHSHUPDQHFHUHPH[HFXomRGXUDQ-
WHWRGRWHPSRTXHRVLVWHPDLQIRUPiWLFRSHUPDQHoDOLJDGRRXUHJLVWUDUXPDUTXLYRRXVpULHGHDUTXLYRVFDGDYH]TXHR
XVXiULRH[LMD1RUPDOPHQWHRDQWLYtUXVWDPEpPSRGHYHULÀFDUHPDLOVHVLWHVGHHQWUDGDHVDtGDYLVLWDGRV
8PDQWLYtUXVSRGHVHUFRPSOHPHQWDGRSRURXWURVDSOLFDWLYRVGHVHJXUDQoDFRPRÀUHZDOOVRXDQWLVS\ZDUHVTXHFXP-
SUHPIXQo}HVDX[LOLDUHVSDUDHYLWDUDHQWUDGDGHYtUXV
(QWmRDQWLYtUXVVmRRVSURJUDPDVFULDGRVSDUDPDQWHUVHXFRPSXWDGRUVHJXURSURWHJHQGRRGHSURJUDPDVPDOLFLR-
VRVFRPRLQWXLWRGHHVWUDJDUGHOHWDURXURXEDUGDGRVGHVHXFRPSXWDGRU
$RSHVTXLVDUVREUHDQWLYtUXVSDUDEDL[DUVHPSUHHVFROKDRVPDLVIDPRVRVRXFRQKHFLGRVSRLVKDFNHUVHVWmRXVDQGR
HVWHPHUFDGRSDUDHQJDQDUSHVVRDVFRPIDOVRVVRIWZDUHVDVVLPYRFrLQVWDODXP´DQWLYtUXVµHGHL[DVHXFRPSXWDGRUYXO-
QHUiYHODRVDWDTXHV
(HVVHVIDOVRVVRIWZDUHVHVWmRSRUWRGDSDUWHFXLGDGRDREDL[DUSURJUDPDVGHVHJXUDQoDHPVLWHVGHVFRQKHFLGRVH
GLYXOJXHSDUDTXHQLQJXpPVHMDYtWLPDSRUIDOWDGHLQIRUPDomR
2VYtUXVTXHVHDQH[DPDDUTXLYRVLQIHFWDPWDPEpPWRGRVRVDUTXLYRVTXHHVWmRVHQGRRXHVHUmRH[HFXWDGRV$OJXQV
jVYH]HVUHFRQWDPLQDPRPHVPRDUTXLYRWDQWDVYH]HVHHOHÀFDWmRJUDQGHTXHSDVVDDRFXSDUXPHVSDoRFRQVLGHUiYHO
TXHpVHPSUHPXLWRSUHFLRVR HPVHXGLVFR2XWURVPDLVLQWHOLJHQWHVVHHVFRQGHPHQWUHRVHVSDoRVGRSURJUDPDRULJL-
QDOSDUDQmRGDUDPHQRUSLVWDGHVXDH[LVWrQFLD
&DGDYtUXVSRVVXLXPFULWpULRSDUDFRPHoDURDWDTXHSURSULDPHQWHGLWRRQGHRVDUTXLYRVFRPHoDPDVHUDSDJDGRV
RPLFURFRPHoDDWUDYDUGRFXPHQWRVTXHQmRVmRVDOYRVHYiULDVRXWUDVWUDJpGLDV$OJXQVDSHQDVPRVWUDPPHQVDJHQV
FKDWDVRXWURVPDLVHODERUDGRVID]HPHVWUDJRVPXLWRVJUDQGHV

([LVWHXPDYDULHGDGHHQRUPHGHVRIWZDUHVDQWLYtUXVQRPHUFDGR,QGHSHQGHQWHGHTXDOYRFrXVDPDQWHQKDRVHPSUH
DWXDOL]DGR,VVRSRUTXHVXUJHPYtUXVQRYRVWRGRVRVGLDVHVHXDQWLYtUXVSUHFLVDVDEHUGDH[LVWrQFLDGHOHVSDUDSURWHJHU
VHXVLVWHPDRSHUDFLRQDO
$PDLRULDGRVVRIWZDUHVDQWLYtUXVSRVVXHPVHUYLoRVGHDWXDOL]DomRDXWRPiWLFD$EDL[RKiXPDOLVWDFRPRVDQWLYtUXV
PDLVFRQKHFLGRV
1RUWRQ$QWL9LUXV6\PDQWHFZZZV\PDQWHFFRPEU3RVVXLYHUVmRGHWHVWH
0F$IHH0F$IHHKWWSZZZPFDIHHFRPEU3RVVXLYHUVmRGHWHVWH
$9**ULVRIWZZZJULVRIWFRP3RVVXLYHUVmRSDJDHRXWUDJUDWXLWDSDUDXVRQmRFRPHUFLDO FRPPHQRVIXQFLRQDOL-
GDGHV 
3DQGD$QWLYtUXV3DQGD6RIWZDUHZZZSDQGDVRIWZDUHFRPEU3RVVXLYHUVmRGHWHVWH
eLPSRUWDQWHIULVDUTXHDPDLRULDGHVWHVGHVHQYROYHGRUHVSRVVXHPIHUUDPHQWDVJUDWXLWDVGHVWLQDGDVDUHPRYHUYtUXV
HVSHFtÀFRV*HUDOPHQWHWDLVVRIWZDUHVVmRFULDGRVSDUDFRPEDWHUYtUXVSHULJRVRVRXFRPDOWRJUDXGHSURSDJDomR

68
INFORMÁTICA BÁSICA

)LJXUD3ULQFLSDLVDQWLYtUXVGRPHUFDGRDWXDO

Tipos de Vírus

Cavalo-de-Tróia: $GHQRPLQDomR´&DYDORGH7UyLDµ 7URMDQ+RUVH IRLDWULEXtGDDRVSURJUDPDVTXHSHUPLWHPDLQYD-


VmRGHXPFRPSXWDGRUDOKHLRFRPHVSDQWRVDIDFLOLGDGH1HVVHFDVRRWHUPRpDQiORJRDRIDPRVRDUWHIDWRPLOLWDUIDEUL-
FDGRSHORVJUHJRVHVSDUWDQRV8P´DPLJRµYLUWXDOSUHVHQWHLDRRXWURFRPXP´SUHVHQWHGHJUHJRµTXHVHULDXPDSOLFDWL-
YRTXDOTXHU4XDQGRROHLJRRH[HFXWDRSURJUDPDDWXDGHIRUPDGLIHUHQWHGRTXHHUDHVSHUDGR
$RFRQWUiULRGRTXHpHUURQHDPHQWHLQIRUPDGRQDPtGLDTXHFODVVLÀFDR&DYDORGH7UyLDFRPRXPYtUXVHOHQmRVHUH-
SURGX]HQmRWHPQHQKXPDFRPSDUDomRFRPYtUXVGHFRPSXWDGRUVHQGRTXHVHXREMHWLYRpWRWDOPHQWHGLYHUVR'HYHVH
OHYDUHPFRQVLGHUDomRWDPEpPTXHDPDLRULDGRVDQWLYtUXVID]DVXDGHWHFomRHRVFODVVLÀFDPFRPRWDO$H[SUHVVmR´7UR-
MDQµGHYHVHUXVDGDH[FOXVLYDPHQWHFRPRGHÀQLomRSDUDSURJUDPDVTXHFDSWXUDPGDGRVVHPRFRQKHFLPHQWRGRXVXiULR
2&DYDORGH7UyLDpXPSURJUDPDTXHVHDORFDFRPRXPDUTXLYRQRFRPSXWDGRUGDYtWLPD(OHWHPRLQWXLWRGH
URXEDULQIRUPDo}HVFRPRSDVVZRUGVORJLQVHTXDLVTXHUGDGRVVLJLORVRVRXQmRPDQWLGRVQRPLFURGDYtWLPD4XDQGRD
PiTXLQDFRQWDPLQDGDSRUXP7URMDQFRQHFWDUVHj,QWHUQHWSRGHUiWHUWRGDVDVLQIRUPDo}HVFRQWLGDVQR+'YLVXDOL]DGDV
HFDSWXUDGDVSRUXPLQWUXVRTXDOTXHU(VWDVYLVLWDVVmRIHLWDVLPSHUFHSWLYHOPHQWH6yTXHPMiHVWHYHGHQWURGHXPFRP-
SXWDGRUDOKHLRVDEHDVSRVVLELOLGDGHVRIHUHFLGDV

Worms (vermes)SRGHPVHULQWHUSUHWDGRVFRPRXPWLSRGHYtUXVPDLVLQWHOLJHQWHTXHRVGHPDLV$SULQFLSDOGLIHUHQoDHQWUH
HOHVHVWiQDIRUPDGHSURSDJDomRRVZRUPVSRGHPVHSURSDJDUUDSLGDPHQWHSDUDRXWURVFRPSXWDGRUHVVHMDSHOD,QWHUQHWVHMD
SRUPHLRGHXPDUHGHORFDO*HUDOPHQWHDFRQWDPLQDomRRFRUUHGHPDQHLUDGLVFUHWDHRXVXiULRVyQRWDRSUREOHPDTXDQGRR
FRPSXWDGRUDSUHVHQWDDOJXPDDQRUPDOLGDGH2TXHID]GHVWHVYtUXVLQWHOLJHQWHVpDJDPDGHSRVVLELOLGDGHVGHSURSDJDomR2
ZRUPSRGHFDSWXUDUHQGHUHoRVGHHPDLOHPDUTXLYRVGRXVXiULRXVDUVHUYLoRVGH6073 VLVWHPDGHHQYLRGHHPDLOV SUySULRV
RXTXDOTXHURXWURPHLRTXHSHUPLWDDFRQWDPLQDomRGHFRPSXWDGRUHV QRUPDOPHQWHPLOKDUHV HPSRXFRWHPSR

Spywares, keyloggers e hijackers: $SHVDUGHQmRVHUHPQHFHVVDULDPHQWHYtUXVHVWHVWUrVQRPHVWDPEpPUHSUHVHQ-


WDPSHULJR6S\ZDUHVVmRSURJUDPDVTXHÀFDPªHVSLRQDQGR«DVDWLYLGDGHVGRVLQWHUQDXWDVRXFDSWXUDPLQIRUPDo}HVVREUH
HOHV3DUDFRQWDPLQDUXPFRPSXWDGRURVVS\ZDUHVSRGHPYLUHPEXWLGRVHPVRIWZDUHVGHVFRQKHFLGRVRXVHUHPEDL[DGRV
DXWRPDWLFDPHQWHTXDQGRRLQWHUQDXWDYLVLWDVLWHVGHFRQWH~GRGXYLGRVR
2VNH\ORJJHUVVmRSHTXHQRVDSOLFDWLYRVTXHSRGHPYLUHPEXWLGRVHPYtUXVVS\ZDUHVRXVRIWZDUHVVXVSHLWRVGHVWLQD-
GRVDFDSWXUDUWXGRRTXHpGLJLWDGRQRWHFODGR2REMHWLYRSULQFLSDOQHVWHVFDVRVpFDSWXUDUVHQKDV
+LMDFNHUV VmR SURJUDPDV RX VFULSWV TXH ªVHTXHVWUDP« QDYHJDGRUHV GH ,QWHUQHW SULQFLSDOPHQWH R ,QWHUQHW ([SORUHU
4XDQGRLVVRRFRUUHRKLMDFNHUDOWHUDDSiJLQDLQLFLDOGREURZVHUHLPSHGHRXVXiULRGHPXGiODH[LEHSURSDJDQGDVHP
SRSXSVRXMDQHODVQRYDVLQVWDODEDUUDVGHIHUUDPHQWDVQRQDYHJDGRUHSRGHPLPSHGLUDFHVVRDGHWHUPLQDGRVVLWHV FRPR
VLWHVGHVRIWZDUHDQWLYtUXVSRUH[HPSOR 
2VVS\ZDUHVHRVNH\ORJJHUVSRGHPVHULGHQWLÀFDGRVSRUSURJUDPDVDQWLVS\ZDUHV3RUpPDOJXPDVGHVWDVSUDJDVVmR
WmRSHULJRVDVTXHDOJXQVDQWLYtUXVSRGHPVHUSUHSDUDGRVSDUDLGHQWLÀFiODVFRPRVHIRVVHPYtUXV1RFDVRGHKLMDFNHUV
PXLWDVYH]HVpQHFHVViULRXVDUXPDIHUUDPHQWDGHVHQYROYLGDHVSHFLDOPHQWHSDUDFRPEDWHUDTXHODSUDJD,VVRSRUTXHRVKL-
MDFNHUVSRGHPVHLQÀOWUDUQRVLVWHPDRSHUDFLRQDOGHXPDIRUPDTXHQHPDQWLYtUXVQHPDQWLVS\ZDUHVFRQVHJXHP´SHJDUµ

Hoaxes, 6mRERDWRVHVSDOKDGRVSRUPHQVDJHQVGHFRUUHLRHOHWU{QLFRTXHVHUYHPSDUDDVVXVWDURXVXiULRGHFRPSXWD-
GRU8PDPHQVDJHPQRHPDLODOHUWDSDUDXPQRYRYtUXVWRWDOPHQWHGHVWUXWLYRTXHHVWiFLUFXODQGRQDUHGHHTXHLQIHFWDUi
RPLFURGRGHVWLQDWiULRHQTXDQWRDPHQVDJHPHVWLYHUVHQGROLGDRXTXDQGRRXVXiULRFOLFDUHPGHWHUPLQDGDWHFODRXOLQN

69
INFORMÁTICA BÁSICA

4XHPFULDDPHQVDJHPKRD[QRUPDOPHQWHFRVWXPDGL]HU 5HGHV 0HWURSROLWDQDV (Metropolitan Area Network –


TXHDLQIRUPDomRSDUWLXGHXPDHPSUHVDFRQÀiYHOFRPR MAN) – quando a distância dos equipamentos conec-
,%0H0LFURVRIWHTXHWDOYtUXVSRGHUiGDQLÀFDUDPiTXLQD tados à uma rede atinge áreas metropolitanas, cerca de
GRXVXiULR'HVFRQVLGHUHDPHQVDJHP 10km. Ex.: TV à cabo;
5HGHVD/RQJDV'LVWkQFLDV (Wide Area Network – WAN)
– rede que faz a cobertura de uma grande área geográ-
ÀFDJHUDOPHQWHXPSDtVFHUFDGHNP
CONCEITOS DE AMBIENTE DE REDES DE 5HGHV,QWHUOLJDGDV (Interconexão de :$1V ²VmRUH-
COMPUTADORES. GHVHVSDOKDGDVSHORPXQGRSRGHQGRVHULQWHUFRQHFWDGDV
DRXWUDVUHGHVFDSD]HVGHDWLQJLUHPGLVWkQFLDVEHPPDLR-
UHVFRPRXPFRQWLQHQWHRXRSODQHWD([,QWHUQHW
5HGHVHP)LRRX,QWHUQHWVHP)LR Wireless Local Area
5HGHVGH&RPSXWDGRUHV refere-se à interligaçãoSRU Network – WLAN) – rede capaz de conectar dispositivos
PHLR GH XP VLVWHPD GH FRPXQLFDomR EDVHDGR HP WUDQV- eletrônicos próximos, sem a utilização de cabeamento.
PLVV}HVHSURWRFRORVGHYiULRVFRPSXWDGRUHVFRPRRE- $OpPGHVVDH[LVWHWDPEpPD:0$1XPDUHGHVHPÀR
MHWLYR GH WURFDU LQIRUPDo}HV HQWUH RXWURV UHFXUVRV (VVD SDUD iUHD PHWURSROLWDQD H ::$1 UHGH VHP ÀR SDUD
OLJDomRpFKDPDGDGHHVWDo}HVGHWUDEDOKR (nós, pontos grandes distâncias.
ou dispositivos de rede).
$WXDOPHQWHH[LVWHXPDLQWHUOLJDomRHQWUHFRPSXWDGR- Topologia de Redes
UHV HVSDOKDGRV SHOR PXQGR TXH SHUPLWH D FRPXQLFDomR $VWRSRORJLDVGDVUHGHVGHFRPSXWDGRUHVVmR as estru-
HQWUH RV LQGLYtGXRV TXHU VHMD TXDQGR HOHV QDYHJDP SHOD turas físicas dos cabos, computadores e componentes.
LQWHUQHWRXDVVLVWHWHOHYLVmR'LDULDPHQWHpQHFHVViULRXWLOL- Existem as topologias físicas, que são mapas que mos-
]DUUHFXUVRVFRPRLPSUHVVRUDVSDUDLPSULPLUGRFXPHQWRV tram a localização de cada componente da rede que
UHXQL}HVDWUDYpVGHYLGHRFRQIHUrQFLDWURFDUHPDLOVDFHV- serão tratadas a seguir. H DV OyJLFDV UHSUHVHQWDGD SHOR
VDUjVUHGHVVRFLDLVRXVHHQWUHWHUSRUPHLRGHMRJRVHWF PRGRTXHRVGDGRVWUDIHJDPQDUHGH
+RMHQmRpSUHFLVRHVWDUHPFDVDSDUDHQYLDUHPDLOV 7RSRORJLD3RQWRDSRQWR – quando as máquinas es-
EDVWDWHUXPWDEOHWRXVPDUWSKRQHFRPDFHVVRjLQWHUQHW tão interconectadas por pares através de um roteamen-
QRV GLVSRVLWLYRV PyYHLV $SHVDU GH WDQWDV YDQWDJHQV R to de dados;
FUHVFLPHQWRGDVUHGHVGHFRPSXWDGRUHVWDPEpPWHPVHX 7RSRORJLD GH (VWUHOD – modelo em que existe um
ODGR QHJDWLYR $ FDGD GLD VXUJHP SUREOHPDV TXH SUHMX- ponto central (concentrador) para a conexão, geral-
GLFDPDVUHODo}HVHQWUHRVLQGLYtGXRVFRPRSLUDWDULDHV- mente um hub ou switch
SLRQDJHPphishingURXERVGHLGHQWLGDGHDVVXQWRVSROr- 7RSRORJLDGH$QHO – modelo atualmente utilizado em
PLFRVFRPRUDFLVPRVH[RSRUQRJUDÀDVHQGRGHVWDFDGRV automação industrial e na década de 1980 pelas redes
FRPPDLVH[DOWDomRHQWUHRXWURVSUREOHPDV Token 5LQJGD,%01HVVHFDVRWRGRVRVFRPSXWDGRUHVVmR
+i PXLWR WHPSR R VHU KRPHP VHQWLX D QHFHVVLGDGH HQWUHOLJDGRVIRUPDQGRXPDQHOHRVGDGRVVmRSURSDJDGRV
GHFRPSDUWLOKDUFRQKHFLPHQWRHHVWDEHOHFHUUHODo}HVFRP GHFRPSXWDGRUDFRPSXWDGRUDWpDPiTXLQDGHRULJHP
SHVVRDVDGLVWkQFLD1DGpFDGDGHGXUDQWHD*XHUUD 7RSRORJLDGH%DUUDPHQWR – modelo utilizado nas pri-
)ULDDVUHGHVGHFRPSXWDGRUHVVXUJLUDPFRPREMHWLYRVPL- meiras conexões feitas pelas redes (WKHUQHW5HIHUHVHD
OLWDUHVLQWHUFRQHFWDURVFHQWURVGHFRPDQGRGRV(8$SDUD FRPSXWDGRUHVFRQHFWDGRVHPIRUPDWROLQHDUFXMRFDEHD-
FRPREMHWLYRGHSURWHJHUHHQYLDUGHGDGRV PHQWRpIHLWRHPVHTXHQFLDOPHQWH
5HGHV GH 'LIXVmR %URDGFDVW – quando aV PiTXLQDV
Alguns tipos de Redes de Computadores HVWmRLQWHUOLJDGDVSRUXPPHVPRFDQDODWUDYpVGHSDFRWHV
$QWLJDPHQWH RV FRPSXWDGRUHV HUDP FRQHFWDGRV HP HQGHUHoDGRV XQLFDVWEURDGFDVWHPXOWLFDVW 
GLVWkQFLDV FXUWDV VHQGR FRQKHFLGDV FRPR UHGHV ORFDLV
0DVFRPDHYROXomRGDVUHGHVGHFRPSXWDGRUHVIRLQH- Cabos
FHVViULRDXPHQWDUDGLVWkQFLDGDWURFDGHLQIRUPDo}HVHQ- 2VFDERVRXFDEHDPHQWRVID]HPSDUWHGDHVWUXWXUDIt-
WUHDVSHVVRDV$VUHGHVSRGHPVHUFODVVLÀFDGDVGHDFRU- VLFDXWLOL]DGDSDUDFRQHFWDUFRPSXWDGRUHVHPUHGHHVWDQ-
GRFRPVXDDUTXLWHWXUD ($UFQHW(WKHUQHW'6/7RNHQULQJ GRUHODFLRQDGRVDODUJXUDGHEDQGDDWD[DGHWUDQVPLVVmR
HWF  D H[WHQVmR JHRJUiÀFD (LAN, PAN, MAN, WLAN, SDGU}HVLQWHUQDFLRQDLVHWF+iYDQWDJHQVHGHVYDQWDJHQV
etc.), a WRSRORJLD (anel, barramento, estrela, ponto-a- SDUDDFRQH[mRIHLWDSRUPHLRGHFDEHDPHQWR2VPDLVXWL-
-ponto, etc.) e o PHLRGHWUDQVPLVVmR (redes por cabo de OL]DGRVVmR
ÀEUDySWLFDWUDQoDGRYLDUiGLRHWF  &DERV GH 3DU 7UDQoDGR – cabos caracterizados por
9HMDDOJXQVWLSRVGHUHGHV sua velocidade, pode ser feito sob medida, comprados
5HGHV 3HVVRDLV (Personal Area Networks – PAN) – se em lojas de informática ou produzidos pelo usuário;
comunicam a 1 metro de distância. Ex.: Redes Blue- &DERV&RD[LDLV – cabos que permitem uma distância
tooth; PDLRUQDWUDQVPLVVmRGHGDGRVDSHVDUGHVHUHPÁH[t-
5HGHV/RFDLV (Local Area Networks – LAN) – redes em veis, são caros e frágeis. Eles necessitam de barramento
que a distância varia de 10m a 1km. Pode ser uma sala, ISA, suporte não encontrado em computadores mais
um prédio ou um campus de universidade; novos;

70
INFORMÁTICA BÁSICA

&DERVGH)LEUDÐSWLFD – cabos complexos, caros e Roteadores: 'LVSRVLWLYRXWLOL]DGRSDUDFRQHFWDUUHGHV


de difícil instalação. São velozes e imunes a interfe- H DUTXLWHWXUDV GLIHUHQWHV H GH JUDQGH SRUWH (OH IXQFLRQD
rências eletromagnéticas. FRPR XP WLSR GH SRQWH QD FDPDGD GH UHGH GR PRGHOR
$SyV PRQWDU R FDEHDPHQWR GH UHGH p QHFHVViULR 26, (Open Systens Interconnection - protocolo de inter-
UHDOL]DU XP WHVWH DWUDYpV GRV WHVWDGRUHV GH FDERV DG- conexão de sistemas abertosSDUDFRQHFWDUPiTXLQDVGH
TXLULGRHPORMDVHVSHFLDOL]DGDV$SHVDUGHWHVWDURIXQ- GLIHUHQWHVIDEULFDQWHV LGHQWLÀFDQGRHGHWHUPLQDQGRXP,3
FLRQDPHQWRHOHQmRGHWHFWDVHH[LVWHPOLJDo}HVLQFRU- SDUDFDGDFRPSXWDGRUTXHVHFRQHFWDFRPDUHGH
UHWDVeSUHFLVRTXHXPWpFQLFRYHMDVHRVILRVGRVFDERV 6XDSULQFLSDODWULEXLomRé RUGHQDU o tráfego de dados
HVWmRQDSRVLomRFHUWD na rede e selecionar o melhor caminho. Existem os UR-
WHDGRUHV HVWiWLFRV FDSD] GH HQFRQWUDU R PHQRU FDPLQKR
Sistema de Cabeamento Estruturado SDUD WUiIHJR GH GDGRV PHVPR VH D UHGH HVWLYHU FRQJHV-
3DUDTXHHVVDFRQH[ão não prejudiqueRDPELHQWH WLRQDGD H RV URWHDGRUHV GLQkPLFRV que encontram ca-
GH WUDEDOKR HP XPD JUDQGH HPSUHVD VmR QHFHVViULDV minhos mais rápidos e menos congestionados para o
YiULDVFRQH[}HVHPXLWRVFDERVVHQGRQHFHVViULR o ca- tráfego.
EHDPHQWRHVWUXWXUDGR
$WUDYpVGHOHXPWpFQLFRLUiSRXSDUWUDEDOKRHWHP- Modem: 'LVSRVLWLYR UHVSRQViYHO SRU WUDQVIRUPDU D
SRWDQWRSDUDID]HUDLQVWDODomRTXDQWRSDUDDUHPRomR RQGDDQDOyJLFDTXHVHUiWUDQVPLWLGDSRUPHLRGDOLQKDWH-
GDUHGH(OHpIHLWRDWUDYpVGDVWRPDGDV5- que pos- OHI{QLFDWUDQVIRUPDQGRDHPVLQDOGLJLWDORULJLQDO
sibilitam que vários conectores possam ser LQVHULGRV
HPXP~QLFRORFDOVHPDQHFHVVLGDGHGHVHUHPFRQHF- Servidor: 6LVWHPDTXHRIHUHFHVHUYLoRSDUDDVUHGHVGH
WDGRVGLUHWDPHQWHQRKXE FRPSXWDGRUHV FRPR SRU H[HPSOR HQYLR GH DUTXLYRV RX
$OpP GLVVR R VLVWHPD GH FDEHDPHQWR HVWUXWXUDGR HPDLO2VFRPSXWDGRUHVTXHDFHVVDPGHWHUPLQDGRVHUYL-
SRVVXL XP SDLQHO GH FRQH[}HV R Patch Panel RQGH RV GRUVmRFRQKHFLGRVFRPRclientes
FDERV GDV WRPDGDV 5- VmR FRQHFWDGRV VHQGR XP
FRQFHQWUDGRU GH WRPDGDV IDYRUHFHQGR D PDQXWHQomR Placa de Rede: 'LVSRVLWLYRTXHJDUDQWHDFRPXQLFDomR
GDVUHGHV(OHVVmRDGDSWDGRVHFRQVWUXtGRVSDUDVHUHP HQWUHRVFRPSXWDGRUHVGDUHGH&DGDDUTXLWHWXUDGHUHGH
LQVHULGRVHPXPUDFN GHSHQGHGHXPWLSRGHSODFDHVSHFtÀFD$VPDLVXWLOL]DGDV
7RGRHVVHSODQHMDPHQWRGHYHID]HUSDUWHGRSURMHWR VmRDVGRWLSR(WKHUQHW e 7RNHQ5LQJ (rede em anel).
GR FDEHDPHQWR GH UHGH HP TXH D FRQH[mR GD UHGH p
SHQVDGDGHIRUPDDUHDOL]DUDVXDH[SDQVmR

Repetidores: 'LVSRVLWLYR FDSD] GH H[SDQGLU R FD-


EHDPHQWRGHUHGH(OHSRGHUiWUDQVIRUPDURVVLQDLVUH-
FHELGRV H HQYLiORV SDUD RXWURV SRQWRV GD UHGH $SH-
VDUGHVHUHPWUDQVPLVVRUHVGHLQIRUPDo}HVSDUDRXWURV
SRQWRVHOHVWDPEpPGLPLQXHPRGHVHPSHQKRGDUHGH
SRGHQGR KDYHU FROLV}HV HQWUH RV GDGRV j PHGLGD TXH
VmR DQH[DV RXWUDV PiTXLQDV (VVH HTXLSDPHQWR QRU-
PDOPHQWHHQFRQWUDVHGHQWURGRKXE

Hubs: 'LVSRVLWLYRVFDSD]HVGHUHFHEHUHFRQFHQWUDU
WRGRVRVGDGRVGDUHGHHFRPSDUWLOKiORVHQWUHDVRX-
WUDVHVWDo}HV PiTXLQDV 1HVVHPRPHQWRQHQKXPDRX-
WUDPiTXLQDFRQVHJXHHQYLDUXPGHWHUPLQDGRVLQDODWp
TXH RV GDGRV VHMDP GLVWULEXtGRV FRPSOHWDPHQWH (OHV
VmRXWLOL]DGRVHPUHGHVGRPpVWLFDV e pRGHPWHU
 H  SRUWDV YDULDQGR GH DFRUGR FRP R IDEULFDQWH
([LVWHP RV +XEV 3DVVLYRV $WLYRV ,QWHOLJHQWHV H (PSL-
OKiYHLV

Bridges: É um repetidor inteligente que funciona


como uma ponte. Ele lê e analisa os dados da rede,
além de UHODFLRQDUGLIHUHQWHVDUTXLWHWXUDV

Switches: 7LSR GH DSDUHOKR VHPHOKDQWH D XP KXE


PDVTXHIXQFLRQDFRPRXPDSRQWHHOHHQYLDRVGDGRV
DSHQDVSDUDDPiTXLQDTXHRVROLFLWRX(OHSRVVXLPXL-
WDV SRUWDV GH HQWUDGD H PHOKRU SHUIRUPDQFH SRGHQGR
VHUXWLOL]DGRSDUDUHGHVPDLRUHV

71
INFORMÁTICA BÁSICA

EXERCÍCIOS   &503,4XDGUL[²0pGLFR)LVFDO (PXP


FRPSXWDGRUFRPRVLVWHPDRSHUDFLRQDO:LQGRZVLQVWD-
1 / , 4 8 , * É 6  -  & ( 6 * 5 $ 1 5 , 2 -  $ 6 6 , 6- ODGRXPIXQFLRQiULRGHVHMDHQYLDUDUTXLYRVTXHMXQ-
7 ( 1 7 ( $ ' 0 , 1 , 6 7 5 $7 , 92 8P FRPSXWDGRU p XP WRVWRWDOL]DP0%GHWDPDQKRDQH[RVHPXPe-mail
HTXLSDPHQWR FDSD] GH SURFHVVDU FRP UDSLGH] H 3DUDIDFLOLWDURHQYLRUHVROYHXFRPSDFWDUHVVHFRQMXQWR
VHJXUDQoDJUDQGHTXDQWLGDGHGHLQIRUPDo}HV GHDUTXLYRVHPXP~QLFRDUTXLYRXWLOL]DQGRXPsoftwa-
$VVLPDOpPGRVFRPSRQHQWHVGHKDUGZDUHRV re FRPSDFWDGRU 6y QmR SRGHUi VHU XWLOL]DGR QHVVD WD-
FRPSXWDGRUHVQHFHVVLWDPGHXPFRQMXQWRGHVRIW- UHIDRsoftware
ZDUHVGHQRPLQDGR D =LS
D DUTXLYRGHGDGRV E :LQ=LS
E EORFRVGHGLVFR F &XWH)73
F QDYHJDGRUGHLQWHUQHW G M=LS
G SURFHVVDGRUGHGDGRV H :LQ5$5
H VLVWHPDRSHUDFLRQDO
  03(&()&&$QDOLVWD0LQLVWHULDO'LUHL-
  757&(63($1$/,67$-8',&,É- WR  6REUH PDQLSXODomR GH DUTXLYRV QR :LQGRZV  HP
5,2 ² $'0,1,675$7,9$  $V FDUDFWHUtVWLFDV EiVLFDV SRUWXJXrVpFRUUHWRDILUPDUTXH
GD VHJXUDQoD GD LQIRUPDomR ³ FRQILGHQFLDOLGDGH D SDUDPRVWUDUWLSRVGLIHUHQWHVGHLQIRUPDo}HVVR-
LQWHJULGDGHHGLVSRQLELOLGDGH³QmRVmRDWULEXWRV EUH FDGD DUTXLYR GH XPD MDQHOD EDVWD FOLFDU QR ERWmR
H[FOXVLYRVGRVVLVWHPDVFRPSXWDFLRQDLV &ODVVLILFDUQDEDUUDGHIHUUDPHQWDVGDMDQHODHHVFROKHU
D &HUWR RPRGRGHH[LELomRGHVHMDGR
E (UUDGR E  TXDQGR YRFr H[FOXL XP DUTXLYR GR GLVFR UtJLGR
HOH p DSDJDGR SHUPDQHQWHPHQWH H QmR SRGH VHU SRV-
  75(&(   )&&  $1$/,67$ -8',&,É5,2 WHULRUPHQWH UHFXSHUDGR FDVR WHQKD VLGR H[FOXtGR SRU
²-85Ì',&$ 6mRDo}HVSDUDPDQWHURFRPSXWDGRU HQJDQR
SURWHJLGR(;&(72 F  SDUD H[FOXLU XP DUTXLYR GH XP SHQ GULYH EDVWD
D (YLWDU R XVR GH YHUV}HV GH VLVWHPDV RSH- FOLFDUFRPRERWmRGLUHLWRGRPRXVHVREUHHOHHVHOHFLR-
UDFLRQDLVXOWUDSDVVDGDVFRPR:LQGRZVRX QDUDRSomR(QYLDUSDUDDOL[HLUD
E ([FOXLU VSDPV UHFHELGRV H QmR FRPSUDU G  VH XP DUTXLYR IRU DUUDVWDGR HQWUH GXDV SDVWDV
QDGDDQXQFLDGRDWUDYpVGHVVHVVSDPV TXHHVWmRQRPHVPRGLVFRUtJLGRHOHVHUiFRPSDUWLOKD-
F 1mRXWLOL]DUILUHZDOO GRHQWUHWRGRVRVXVXiULRVTXHSRVVXHPDFHVVRDHVVDV
G (YLWDU XWLOL]DU SHUILO GH DGPLQLVWUDGRU SUH- SDVWDV
IHULQGRVHPSUHXWLOL]DUXPSHUILOPDLVUHVWULWR H VHXPDUTXLYRIRUDUUDVWDGRGHXPDSDVWDGRGLV-
H 1mR FOLFDU HP OLQNV QmR VROLFLWDGRV SRLV FRUtJLGRSDUDXPDPtGLDUHPRYtYHOFRPRXPSHQGULYH
OLQNVHVWUDQKRVPXLWDVYH]HVVmRYtUXV HOHVHUiFRSLDGR

  &RSHUJiV)&&²7pFQLFR2SHUDFLRQDO   68'(&2)81&$%&RQWDGRU 1RVLVWHPD


6HJXUDQoDGR7UDEDOKR $IHUUDPHQWD2XWORRN RSHUDFLRQDO/LQX[RFRPDQGRTXH1®2HVWiUHODFLRQDGR
D pXPVHUYLoRGHHPDLOJUDWXLWRSDUDJHUHQ- DPDQLSXODomRGHDUTXLYRVp
FLDU WRGRV RV HPDLOV FDOHQGiULRV H FRQWDWRV GH D NLOO
XPXVXiULR E FDW
E pDYHUVmRPDLVUHFHQWHVHQGRFRPSD- F UP
WtYHO FRP R :LQGRZV  R :LQGRZV  H R :LQ- G FS
GRZV H IWS
F  SHUPLWH TXH WRGDV DV SHVVRDV SRVVDP YHU R
FDOHQGiULR GH XP XVXiULR PDV VRPHQWH DTXHODV   ,%*()*9$QDOLVWD$QiOLVHGH6LVWHPDV
FRPHPDLO2XWORRNFRPSRGHPDJHQGDUUHXQL}HV 'HVHQYROYLPHQWRGH$SOLFDo}HV:HE0RELOH 8PGH-
HUHVSRQGHUDFRQYLWHV VHQYROYHGRU $QGURLG GHVHMD LQVHULU D IXQFLRQDOLGDGH GH
G  IXQFLRQD DSHQDV HP GLVSRVLWLYRV FRP :LQ- EDFNXS HP XPD DSOLFDomR PyYHO SDUD GH WHPSRV HP
GRZVQmRIXQFLRQDQGRQRL3DGQRL3KRQHHPWD- WHPSRVDUPD]HQDUGDGRVDXWRPDWLFDPHQWH$FODVVHGD
EOHWVHHPWHOHIRQHVFRP$QGURLG  $3,GH%DFNXS YHUVmRRXVXSHULRU DVHUXWLOL]DGDpD
H  YHUVmR  RIHUHFH DFHVVR JUDWXLWR jV IHU- D %NS$JHQW
UDPHQWDVGRSDFRWHGHZHEPDLO2IILFHGD0L- E %NS+HOSHU
FURVRIW@ F %DFNXS0DQDJHU
G %DFNXS2XWSXW'DWD
H %DFNXS'DWD6WUHDP

72
INFORMÁTICA BÁSICA

  3UHIHLWXUD GH &ULVWLDQR 2WRQL   ,1$= GR   ,)3$)815,27pFQLFRGH7HFQRORJLDGD


3DUi  3VLFyORJR  5HDOL]DU FySLD GH VHJXUDQoD p XPD ,QIRUPDomR 6mRGLVSRVLWLYRVRXSHULIpULFRVGHHQWUDGDGH
IRUPD GH SUHYHQLU SHUGD GH LQIRUPDo}HV 4XDO p R XPFRPSXWDGRU
%DFNXSTXHVyHIHWXDDFySLDGRV~OWLPRVDUTXLYRVTXH
IRUDPFULDGRVSHORXVXiULRRXVLVWHPD" D &kPHUD0LFURIRQH3URMHWRUH6FDQQHU
D %DFNXSLQFUHPHQWDO E &kPHUD0HVD'LJLWDOL]DGRUD0LFURIRQHH6FDQQHU
E %DFNXSGLIHUHQFLDO F 0LFURIRQH0RGHP3URMHWRUH6FDQQHU
F %DFNXSFRPSOHWR G 0HVD'LJLWDOL]DGRUD0RQLWRU0LFURIRQHH3URMHWRU
G %DFNXS1RUPDO H &kPHUD0LFURIRQH0RGHPH6FDQQHU
H %DFNXSGLiULR
  &1-&(63(7e&1,&2-8',&,É5,2352-
  &52354XDGUL[$X[LOLDUGH'HSDUWD- *5$0$d®2'(6,67(0$6 $FHUFDGRVDPELHQWHV/LQX[H
PHQWR  &RPR p FKDPDGR R EDFNXS HP TXH R VLVWHPD :LQGRZVMXOJXHRVLWHQVVHJXLQWHV1RVLVWHPDRSHUDFLR-
QmRpLQWHUURPSLGRSDUDVXDUHDOL]DomR" QDO:LQGRZVKiDSRVVLELOLGDGHGHLQWHJUDUVHjGHQRPL-
D %DFNXS,QFUHPHQWDO QDGDQXYHPGHFRPSXWDGRUHVTXHID]HPSDUWHGD,QWHUQHW
E &ROGEDFNXS D &HUWR
F +RWEDFNXS E (UUDGR
G %DFNXSGLIHUHQFLDO
H %DFNXSQRUPDO   )+(0,*   )&&  7e&1,&2 (0 ,1)250É7,-
&$ $OJXQVSURJUDPDVGRFRPSXWDGRUGH$QDHVWmRPXLWR
  '(0$(*28)*$JHQWH$GPLQLVWUDWL- OHQWRVHHODUHFHLDTXHKDMDXPSUREOHPDFRPRKDUGZDUH
YR  8P IXQFLRQiULR SUHFLVD FRQHFWDU XP SURMHWRU PXO- RX FRP D PHPyULD SULQFLSDO 0XLWRV GH VHXV SURJUDPDV
WLPtGLDDXPFRPSXWDGRU4XDOpRSDGUmRGHFRQH[mR IDOKDP VXELWDPHQWH H R FDUUHJDPHQWR GH DUTXLYRV JUDQ-
TXHHOHGHYHXVDU" GHVGHLPDJHQVHYtGHRVHVWiPXLWRGHPRUDGR$OpPGLVVR
D 5- DSDUHFH FRP IUHTXrQFLD PHQVDJHQV LQGLFDQGR FRQÁLWRV
E 5*% HPGULYHUVGHGLVSRVLWLYRV&RPRHODXWLOL]DR:LQGRZV
F +'0, UHVROYHX H[HFXWDU DOJXPDV IXQo}HV GH GLDJQyVWLFR TXH
G 36 SRGHUmRDX[LOLDUDGHWHFWDUDVFDXVDVSDUDRVSUREOHPDVH
H 5- VXJHULUDVVROXo}HVDGHTXDGDV
3DUDUHDOL]DUDYHULÀFDomRGDPHPyULDHHPVHJXLGDGR
  6$%(63)&&$QDOLVWDGH*HVWmR$G- KDUGZDUH$QDXWLOL]RXUHVSHFWLYDPHQWHDVIHUUDPHQWDV
PLQLVWUDomR  &RUUHVSRQGHP UHVSHFWLYDPHQWH DRV HOH- D 'LDJQyVWLFRGHPHPyULDGR:LQGRZVH0RQLWRUGH
PHQWRV SODFD GH VRP HGLWRU GH WH[WR PRGHP HGLWRU GHVHPSHQKR
GHSODQLOKDHQDYHJDGRUGHLQWHUQHW E 0RQLWRU GH UHFXUVRV GH PHPyULD H 'LDJQyVWLFR GH
FRQÁLWRVGR:LQGRZV
D VRIWZDUHVRIWZDUHKDUGZDUHVRIWZDUHHKDUGZD- F 0RQLWRUGHPHPyULDGR:LQGRZVH'LDJQyVWLFRGH
UH GHVHPSHQKRGHKDUGZDUH
E  KDUGZDUH VRIWZDUH VRIWZDUH VRIWZDUH H KDUG- G 0DSHDPHQWR GH 0HPyULD GR :LQGRZV H 0DSHD-
ZDUH PHQWRGHKDUGZDUHGR:LQGRZV
F  KDUGZDUH VRIWZDUH KDUGZDUH KDUGZDUH H VRIW- H 'LDJQyVWLFRGHPHPyULDHGHVHPSHQKRH'LDJQyVWL-
ZDUH FRGHKDUGZDUHGR:LQGRZV
G  VRIWZDUH KDUGZDUH KDUGZDUH VRIWZDUH H VRIW-
ZDUH   757)&&$1$/,67$-8',&,É5,2(;(&8-
H KDUGZDUHVRIWZDUHKDUGZDUHVRIWZDUHHVRIWZD- d®2'(0$1'$'26 %HDWUL]WUDEDOKDHPXPHVFULWyULRGH
UH DGYRFDFLDHXWLOL]DXPFRPSXWDGRUFRPR:LQGRZV3URIHV-
VLRQDOHPSRUWXJXrV&HUWRGLDQRWRXTXHRFRPSXWDGRUHP
  '(0$(*28)*$JHQWH$GPLQLVWUDWL- TXHWUDEDOKDSDURXGHVHFRPXQLFDUFRPDLQWHUQHWHFRP
YR 8PFRPSXWDGRUjYHQGDHPXPVtWLRGHFRPpUFLR RXWURVFRPSXWDGRUHVOLJDGRVQDUHGHORFDO$SyVFRQVXOWDU
HOHWU{QLFR SRVVXL  *+]  *%  7% H  SRUWDV 86% XPWpFQLFRSRUWHOHIRQHIRLLQIRUPDGDTXHVXDSODFDGHUHGH
(VVDFRQILJXUDomRLQGLFDTXH SRGHULDHVWDUFRPSUREOHPDVHIRLRULHQWDGDDFKHFDURIXQ-
D DYHORFLGDGHGRSURFHVVDGRUp*+] FLRQDPHQWRGRDGDSWDGRUGHUHGH3DUDLVVR%HDWUL]HQWURX
E DFDSDFLGDGHGRGLVFRUtJLGRp*% QR3DLQHOGH&RQWUROHFOLFRXQDRSomR+DUGZDUHH6RQVHQR
F DFDSDFLGDGHGDPHPyULD5$0p7% JUXSR'LVSRVLWLYRVH,PSUHVVRUDVVHOHFLRQRXDRSomR
G DUHVROXomRGRPRQLWRUGHYtGHRpFRPSRVWDGH D &HQWUDOGHUHGHVHFRPSDUWLOKDPHQWR
SRUWDV86% E 9HULÀFDUVWDWXVGRFRPSXWDGRU
F 5HGHVHFRQHFWLYLGDGH
G *HUHQFLDGRUGHGLVSRVLWLYRV
H ([LELURVWDWXVHDVWDUHIDVGHUHGH

73
INFORMÁTICA BÁSICA

  )+(0,*)&&7e&1,&2(0,1)250É7,&$ 1RFRQVROHGRVLVWHPDRSHUDFLRQDO/LQX[DOJXQVFRPDQGRV
SHUPLWHPH[HFXWDURSHUDo}HVFRPDUTXLYRVHGLUHWyULRVGRGLVFR
2VFRPDQGRVXWLOL]DGRVSDUDFULDUDFHVVDUHUHPRYHUXPGLUHWyULRYD]LRVmRUHVSHFWLYDPHQWH
D SZGPYHUP
E PGOVHUP
F PNGLUFGHUPGLU
G FGLUOVGLUHHUDVH
H PGFGHUG

  757&(63(7e&1,&2-8',&,É5,2$'0,1,675$7,9$ $FHUFDGRVFRQFHLWRVGHVLVWHPDRSHUDFLRQDO
DPELHQWHV/LQX[H:LQGRZV HGHUHGHVGHFRPSXWDGRUHVMXOJXHRVLWHQV3RUVHUXPVLVWHPDRSHUDFLRQDODEHUWRR/L-
QX[FRPSDUDWLYDPHQWHDRVGHPDLVVLVWHPDVRSHUDFLRQDLVSURSRUFLRQDPDLRUIDFLOLGDGHGHDUPD]HQDPHQWRGHGDGRVHP
QXYHP
D FHUWR
E HUUDGR

  7-55&(63($*(17('(3527(d®2 $FHUFDGHRUJDQL]DomRHJHUHQFLDPHQWRGHLQIRUPDo}HVDUTXLYRV
SDVWDVHSURJUDPDVGHVHJXUDQoDGDLQIRUPDomRHGHDUPD]HQDPHQWRGHGDGRVQDQXYHPMXOJXHRVLWHQVVXEVHTXHQ-
WHV8PDUTXLYRpRUJDQL]DGRORJLFDPHQWHHPXPDVHTXrQFLDGHUHJLVWURVTXHVmRPDSHDGRVHPEORFRVGHGLVFRV(P-
ERUDHVVHVEORFRVWHQKDPXPWDPDQKRÀ[RGHWHUPLQDGRSHODVSURSULHGDGHVItVLFDVGRGLVFRHSHORVLVWHPDRSHUDFLRQDO
RWDPDQKRGRUHJLVWURSRGHYDULDU
D FHUWR
E HUUDGR

  6(5*,3(*É66$)&&$66,67(17(7e&1,&2$'0,1,675$7,925+ 3DXORXWLOL]DHPVHXWUDEDOKRRHGL-
WRUGHWH[WR0LFURVRIW:RUG HPSRUWXJXrV SDUDSURGX]LURVGRFXPHQWRVGDHPSUHVD&HUWRGLD3DXORGLJLWRXXP
GRFXPHQWRFRQWHQGRSiJLQDVGHWH[WRSRUpPSUHFLVRXLPSULPLUDSHQDVDVSiJLQDVH3DUDLPSULPLUDSHQDV
HVVDVSiJLQDV3DXORFOLFRXQR0HQX$UTXLYRQDRSomR,PSULPLUHQDGLYLVmR&RQÀJXUDo}HVVHOHFLRQRXDRSomR,PSULPLU
,QWHUYDOR3HUVRQDOL]DGR(PVHJXLGDQRFDPSR3iJLQDVGLJLWRX
D HFOLFRXQRERWmR,PSULPLU
E HFOLFRXQDRSomRHQYLDUSDUDD,PSUHVVRUD
F îHFOLFRXQRERWmR,PSULPLU
G HFOLFRXQDRSomRHQYLDUSDUDD,PSUHVVRUD
H HFOLFRXQRERWmR,PSULPLU

  757)&&$1$/,67$-8',&,É5,2(;(&8d®2'(0$1'$'26 -RmRWUDEDOKDQRGHSDUWDPHQWRÀQDQ-
FHLURGHXPDJUDQGHHPSUHVDGHYHQGDVQRYDUHMRHHPFHUWDRFDVLmRWHYHDQHFHVVLGDGHGHHQYLDUDFOLHQWHVLQDGLP-
SOHQWHVXPDFDUWDFRPXPWH[WRSDGUmRQDTXDOGHYHULDPXGDUDSHQDVRQRPHGRGHVWLQDWiULRHDGDWDHPTXHGHYHULD
FRPSDUHFHU j HPSUHVD SDUD QHJRFLDU VXDV GtYLGDV 3RU VH WUDWDU GH XP Q~PHUR H[SUHVVLYR GH FOLHQWHV -RmR SHVTXLVRX
UHFXUVRVQR0LFURVRIW2඼FHHPSRUWXJXrVSDUDTXHSXGHVVHFDGDVWUDUDSHQDVRVGDGRVGRVFOLHQWHVHDVGDWDVHP
TXHGHYHULDPFRPSDUHFHUjHPSUHVDHDXWRPDWL]DURSURFHVVRGHLPSUHVVmRVHPWHUTXHPXGDURVGDGRVPDQXDOPHQWH
$SyVLPSULPLUWRGDVDVFRUUHVSRQGrQFLDV-RmRGHVHMDYDDLQGDLPSULPLUWDPEpPGHIRUPDDXWRPiWLFDXPFRQMXQWRGH
HWLTXHWDVSDUDFRODUQRVHQYHORSHVHPTXHDVFRUUHVSRQGrQFLDVVHULDPFRORFDGDV2VUHFXUVRVGR0LFURVRIW2඼FH
TXHSHUPLWHPDWHQGHUjVQHFHVVLGDGHVGH-RmRVmRRVUHFXUVRV
D SDUDFULDomRGHPDODGLUHWDHHWLTXHWDVGLVSRQtYHLVQDJXLD&RUUHVSRQGrQFLDVGR0LFURVRIW:RUG
E GHDXWRPDWL]DomRGHLPSUHVVmRGHFRUUHVSRQGrQFLDVGLVSRQtYHLVQDJXLD0DOD'LUHWDGR0LFURVRIW3RZHU3RLQW
F GHEDQFRGHGDGRVGLVSRQtYHLVQDJXLD&RUUHVSRQGrQFLDVGR0LFURVRIW:RUG
G GHPDODGLUHWDHHWLTXHWDVGLVSRQtYHLVQDJXLD,QVHULUGR0LFURVRIW:RUG
H GHEDQFRGHGDGRVHHWLTXHWDVGLVSRQtYHLVQDJXLD&RUUHVSRQGrQFLDVGR0LFURVRIW([FHO

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H HVSDoDPHQWRDEDL[RGRSDUiJUDIR

74
INFORMÁTICA BÁSICA

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75
INFORMÁTICA BÁSICA

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76
INFORMÁTICA BÁSICA

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D &HUWR DRFRPSRUWDPHQWRGHXPYtUXV
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  757    &(63(  $1$/,67$ -8',&,É5,2  7UyLD YHP DQH[DGRV D DUTXLYRV H[HFXWiYHLV HQYLDGRV SRU
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  03(3()&&7e&1,&20,1,67(5,$/$'-
0,1,675$7,92 ([LVWHPYiULRVWLSRVGHYtUXVGHFRPSXWD-
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GRVGHVLWHVLQIHFWDGRVQD,QWHUQHW 11-C / 12-E / 13-A / 14-C / 15-A / 16-A / 17-D / 18-C /
E  SRGHP LQIHFWDU TXDOTXHU SURJUDPD H[HFXWiYHO GR 19-B / 20-A / 21-A / 22-A / 23-C / 24-B / 25-D/ 26-B/
FRPSXWDGRUSHUPLWLQGRTXHHOHVSRVVDPDSDJDUDUTXLYRV 27-D / 28-E / 29-B / 30-C / 31-B / 32-B / 33-C / 34-D/
HRXWUDVDo}HVQRFLYDV 35-B / 36-A / 37- A / 38-C / 39-B / 40-E
F  VmR SURJUDPDV LQWHUSUHWDGRV HPEXWLGRV HP GRFX-
PHQWRVGR062඼FHTXHSRGHPLQIHFWDURXWURVGRFXPHQ-
WRVDSDJDUDUTXLYRVHRXWUDVDo}HVQRFLYDV
G VmRSURSDJDGRVDSHQDVSHOD,QWHUQHWQRUPDOPHQWH
HPVLWHVFRPVRIWZDUHSLUDWD
H SRGHPVHUHYLWDGRVSHORXVRH[FOXVLYRGHVRIWZDUH
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,QWHUQHWFRPERDUHSXWDomR

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,3DUDTXHXPFRPSXWDGRUVHMDLQIHFWDGRSRUXPYt-
UXVpSUHFLVRTXHXPSURJUDPDSUHYLDPHQWHLQIHFWDGRVHMD
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,, ([LVWHP YtUXV TXH SURFXUDP SHUPDQHFHU RFXOWRV
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,,,8PYtUXVSURSDJDGRSRUHPDLO HPDLOERUQHYtUXV 
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DomRGRXVXiULR
,92VYtUXVQmRHPEXWHPFySLDVGHVLPHVPRHPRX-
WURVSURJUDPDVRXDUTXLYRVHQmRQHFHVVLWDPVHUHPH[SOL-
FLWDPHQWHH[HFXWDGRVSDUDVHSURSDJDUHP

77
INFORMÁTICA BÁSICA

ANOTAÇÕES

__________________________________________________________________________________________________________

___________________________________________________________________________________________________________

___________________________________________________________________________________________________________

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78
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
Assistente em Administração
Funções Administrativas: planejamento, estrutura organizacional, racionalização do trabalho; indicadores de excelên-
cia. ................................................................................................................................................................................................................................ 01
Comunicação Interpessoal: barreiras, uso construtivo, comunicação formal e informal. ........................................................... 04
Gestão de Pessoas: conceitos, avaliação de desempenho, trabalho em equipe, motivação, liderança e gerenciamento de
FRQÁLWRV ...................................................................................................................................................................................................................... 07
Gestão por Competências: conceitos, política e diretrizes para o desenvolvimento de pessoal da Administração Pública
Federal (Decreto nº 5.707/2006)........................................................................................................................................................................ 25
Administração de Materiais e Patrimônio: importância, organização da área de materiais, logística de armazenagem,
transporte e distribuição....................................................................................................................................................................................... 27
Administração Pública: Disposições Gerais (Constituição Federal, Título III, Capítulo VII). ........................................................ 48
Agente Público: conceito, função pública, atendimento ao cidadão.................................................................................................. 59
Regime Jurídico dos Servidores Público Federais (Lei nº 8.112/1990 e alterações)...................................................................... 66
Ética na Administração Pública Federal (Decreto nº 1.171/1994 e alterações).............................................................................100
Processo Administrativo: normas básicas no âmbito da Administração Federal (Lei nº 9.784/1999 e alterações). .......100
Elaboração de Termo de Referência; ..............................................................................................................................................................109
/LFLWDomRFRQFHLWRÀQDOLGDGHVSULQFtSLRVHREMHWRREULJDWRULHGDGHGLVSHQVDLQH[LJLELOLGDGHHYHGDomRPRGDOLGDGHV
e tipos, revogação e anulação; sanções e contratos (Lei nº 8.666/1993 e alterações). .............................................................110
Controle Interno e Controle Externo na Administração Pública: conceito e abrangência........................................................142
Noções de Arquivologia: métodos de arquivamento. ............................................................................................................................153
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
Assistente em Administração
DIREÇÃO
FUNÇÕES ADMINISTRATIVAS: Está relacionada com a maneira pela qual os objetivos
PLANEJAMENTO, ESTRUTURA devem ser alcançados através da atividade das pessoas e
ORGANIZACIONAL, RACIONALIZAÇÃO DO da aplicação dos recursos que compõem a organização.
Direção é a atividade consistente em conduzir e coor-
TRABALHO; INDICADORES DE EXCELÊNCIA.
denar o pessoal na execução de um plano previamente ela-
borado. Assim, dirigir uma organização pública ou privada
VLJQLÀFD GRPLQDU D KDELOLGDGH GH FRQVHJXLU TXH RV VHXV
subordinados executem as tarefas para as quais foram de-
ORGANIZAÇÃO signados por força do cargo (setor público) ou por força do
$ SDODYUD RUJDQL]DomR SRGH DVVXPLU YiULRV VLJQLÀFD- contrato de trabalho (setor privado).
dos: Os meios normalmente utilizados para o desempenho
a) Organização como uma entidade social: Uma or- GHXPDGLUHomRHÀFD]VmRD RUGHQVHLQVWUXo}HVE PRWL-
JDQL]DomR VRFLDO GLULJLGD SDUD REMHWLYRV HVSHFtÀFRV H GH- vação, c) comunicação e d) liderança, sendo que um bom
liberadamente estruturada. A organização é uma entidade gestor sabe que os melhores resultados de gestão surgirão
social porque é constituída por pessoas. É dirigida para ob- do uso combinado delas.
jetivos porque é desenhada para alcançar resultados, como Ou seja, não basta dar ordens e instruções, é preciso
gerar lucros, proporcionar satisfação social, etc. É delibera- saber motivar seus subordinados na execução das tare-
damente estruturada pelo fato que o trabalho é dividido e fas. E isso se faz, por exemplo, através de uma comunica-
seu desempenho é atribuído aos membros da organização. omRHÀFLHQWHHQWUHFKHIHHVXERUGLQDGReSUHFLVRGL]HUj
1HVVH VHQWLGR D SDODYUD RUJDQL]DomR VLJQLÀFD TXDOTXHU equipe o motivo pelo qual aquele determinado trabalho
empreendimento humano moldado intencionalmente par é importante para a organização. Estes conceitos, apesar
DWLQJLU GHWHUPLQDGRV REMHWLYRV (VVD GHÀQLomR p DSOLFiYHO de simples, são comumente esquecidos pelos dirigentes de
a todos os tipos de organizações, sejam elas lucrativas ou organizações públicas e privadas, trazendo-lhes sérios pre-
QmRFRPRHPSUHVDVEDQFRVÀQDQFHLUDVKRVSLWDLVFOXEHV MXt]RVÀQDQFHLURVHRSHUDFLRQDLVDFXUWRSUD]RVHPIDODUQD
igrejas etc. Dentro desse ponto de vista, a organização perda da credibilidade do trabalho executado pelo gestor
pode ser visualizada sob dois aspectos distintos: perante seus subordinados, pares e superiores.
• Organização formal: É a organização baseada em
uma divisão de trabalho racional que especializa órgãos e CONTROLE
pessoas em determinadas atividades. É, portanto, a orga- &RQWURODU VLJQLÀFD JDUDQWLU TXH R SODQHMDPHQWR VHMD
QL]DomRSODQHMDGDRX D RUJDQL]DomRTXH HVWi GHÀQLGDQR bem executado e que os objetivos estabelecidos sejam al-
organograma, sacramentada pela direção e comunicada a cançados da melhor maneira possível.
todos por meio dos manuais de organização. É a organiza- A função administrativa de controle está relacionada
omRIRUPDOL]DGDRÀFLDOPHQWH com a maneira pela qual os objetivos devem ser alcan-
• Organização Informal: É a organização que emerge çados através da atividade das pessoas que compõem a
espontânea e naturalmente entre as pessoas que ocupam RUJDQL]DomR 2 SODQHMDPHQWR VHUYH SDUD GHÀQLU RV REMH-
posições na organização formal e a partir dos relaciona- tivos, traçar as estratégias para alcançá-los e estabelecer
mentos humanos como ocupantes de cargos. Forma-se a os planos de ação. A organização serve para estruturar as
partir das relações de amizade e do surgimento de grupos pessoas e recursos de maneira a trabalhar de forma orga-
informais que não aparecem no organograma ou em qual- nizada e racional. A direção mostra os rumos e dinamiza as
quer outro documento formal. pessoas para que utilizem os recursos da melhor maneira
b) Organização como função administrativa e parte SRVVtYHO3RUÀPRFRQWUROHVHUYHSDUDTXHWRGDVDVFRLVDV
integrante do processo administrativo: Nesse sentido, or- funcionem da maneira certa e no tempo certo.
JDQL]DomRVLJQLÀFDRDWRGHRUJDQL]DUHVWUXWXUDUHLQWHJUDU 2FRQWUROHYHULÀFDVHDH[HFXomRHVWiGHDFRUGRFRP
os recursos e os órgãos incumbidos de sua administração e R TXH IRL SODQHMDGR TXDQWR PDLV FRPSOHWRV GHÀQLGRV H
estabelecer as relações entre eles e as atribuições de cada coordenados forem os planos, mais fácil será o controle.
um. Trataremos da organização sob o segundo ponto de
vista, ou seja, a organização como a segunda função admi- Planejamento
nistrativa e que depende do planejamento, da direção e do 2SODQHMDPHQWRHVWUDWpJLFRSRGHVHUGHÀQLGRFRPRR
controle para formar o processo administrativo. Organizar processo de criação e implementação de decisões sobre o
consiste em: futuro de uma organização (KERZNER, 2002). Outro con-
‡ 'HWHUPLQDU DV DWLYLGDGHV HVSHFtÀFDV QHFHVViULDV DR ceito atualmente em uso é o gerenciamento de projetos.
alcance dos objetivos planejados (especialização). Hoje, é necessária uma estratégia gerencial que utiliza as
• Agrupar as atividades em uma estrutura lógica (de- unidades operacionais para conduzir o trabalho, checar a
partamentalização). HÀFLrQFLDHPDQWHULQIRUPDGRRDOWRQtYHOJHUHQFLDO
‡'HVLJQDUDVDWLYLGDGHVjVHVSHFtÀFDVSRVLo}HVHSHV- A metodologia de gerenciamento de projetos pode fa-
soas (cargos e tarefas). zer tudo isto e é a maneira escolhida por muitas empresas
para gerenciar seus aspectos críticos dos negócios (CLE-
LAND; IRELAND, 2000). King (1978) diz que os projetos po-

1
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
Assistente em Administração
GHPXQLÀFDUDVHVWUDWpJLDVHGLVVHPLQiODVSHODViUHDVGDFRUSRUDomR8PJHUHQFLDPHQWRGHSURMHWRVGHVXFHVVRUHTXHU
o preenchimento da lacuna entre a visão da empresa e seus projetos (DINSMORE, 1998). Esta é a maneira pela qual as es-
WUXWXUDVGHSURMHWRVWDLVFRPRDIXQFLRQDODSURMHWL]DGDHDPDWULFLDOHR302 3URMHFW0DQDJHPHQW2඼FH HVWUXWXUDTXH
aplica os conceitos de gerenciamento de projetos dentro de uma empresa, podem ajudar a gerar resultados planejados na
HVWUDWpJLDGDPHVPDDWUDYpVGRJHUHQFLDPHQWRGHSURMHWRV2VPRGHORVHDVFRQÀJXUDo}HVGHHVWUXWXUDVRUJDQL]DFLRQDLV
GHYHPVHUDQDOLVDGRVSHQVDQGRVHQDVFRQÀJXUDo}HVJHUDLVHGHPDQXIDWXUDGDHVWUDWpJLDGHXPDRUJDQL]DomRHVXDSR-
sição na matriz volume-variedade (PORTER, 1979); (SLACK et al., 1996). As empresas devem procurar se organizar de uma
melhor maneira para gerenciar seus projetos, fazendo o alinhamento entre as características temporais dos mesmos e de-
cidindo como elas irão se estruturar para executar seus projetos. A seleção da correta estrutura pelas empresas será estra-
tégica no sucesso dos projetos gerenciados por elas. Quando estes projetos são gerenciados por grandes empresas, o risco
GRVPHVPRVQmRVHWRUQDUHPXPVXFHVVRSRUXPDGHÀFLHQWHHVWUXWXUDRUJDQL]DFLRQDOpPXLWRDOWR(RLPSDFWRÀQDQFHLUR
GHYLGRDXPDGHÀFLHQWHHVWUXWXUDRUJDQL]DFLRQDOWDPEpPpPXLWRDOWRVHQGRSURSRUFLRQDODRWDPDQKRGRSURMHWR3DUD
esta dissertação, a opção metodológica adotada foi a análise de múltiplos estudos de casos, selecionando três empresas
dos seguintes segmentos: cosméticos, eletro-eletrônico e aeroespacial. Os principais elementos investigados no estudo de
campo foram: categorização das empresas, o papel estratégico das atividades de gerenciamento de projetos, a estrutura
de gerenciamento de projetos existente e os investimentos em atividades relacionadas ao gerenciamento de projetos. Após
a condução das entrevistas, foi feita uma análise relacionando as funções adotadas na prática pelas empresas estudadas,
com as funções que, teoricamente, seriam as mais apropriadas para as empresas de cada segmento de negócios, quando
da implantação de estratégias através de uma estrutura organizacional.

Planejamento Tático
Relaciona-se a objetivos de curto prazo, e com maneiras e ações que, geralmente, afetam somente uma parte da em-
presa.
Tem como eixo central otimizar determinadas áreas de resultados, e não a empresa como um todo. Portanto, trabalha
com decomposição dos objetivos e políticas estabelecidas no planejamento estratégico.
O planejamento tático é desenvolvido em níveis organizacionais inferiores, ou seja, é realizado no nível gerencial ou
GHSDUWDPHQWDOWHQGRFRPRSULQFLSDOÀQDOLGDGHDXWLOL]DomRHÀFLHQWHGRVUHFXUVRVGLVSRQtYHLVSDUDDFRQVHFXomRGHREMH-
WLYRVSUHYLDPHQWHÀ[DGRVVHJXQGRXPDHVWUDWpJLDSUHGHWHUPLQDGDEHPFRPRDVSROtWLFDVRULHQWDGRUDVSDUDRSURFHVVR
decisório organizacional.

Características Principais:
9 Processo permanente e contínuo;
9 Aproxima o estratégico do operacional;
9 Aproxima os aspectos incertos da realidade;
9 É executado pelos níveis intermediários da organização;
9 Pode ser considerado uma forma de alocação de recursos;
9 Tem alcance mais limitado do que o planejamento estratégico, ou seja, é de médio prazo;
9 Produz planos mais bem direcionados às atividades organizacionais.

Questões essenciais:
9 O quê fazer?
9 Dá para fazer?
9 Vale a pena fazer?
9 Quem faz?
9 Como fazer bem?
9 Funciona?
9 Quando fazer?

2
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
Assistente em Administração
Desenvolvimento de planejamentos táticos

Planejamento Operacional
Pode ser considerado como a formalização, principalmente através de documentos escrito das metodologias de desen-
volvimento e implantações estabelecidas.
Portanto, nesta situação, tem-se basicamente os planos de ação, ou planos operacionais.
Os planejamentos operacionais correspondem a um conjunto de partes homogêneas do planejamento tático, e devem
conter com detalhes: os recursos necessários a seu desenvolvimento e implantação; os procedimentos básicos a serem
DGRWDGRVRVSURGXWRVRXUHVXOWDGRVÀQDLVHVSHUDGRVRVSUD]RVHVWDEHOHFLGRVHRVUHVSRQViYHLVSHODVXDH[HFXomRHLP-
plantação.

x Preocupa-se com os métodos operacionais e alocação de recursos:


9 Detalhamento das etapas do projeto;
9 Métodos, processos e sistemas aplicados;
9 Pessoas: responsabilidade, função, atividades/tarefas;
9 Equipamentos necessários;
9 Prazos e cronograma

x 3ODQRVTXHHVSHFLÀFDPRVGHWDOKHVGHFRPRGHYHPVHUDOFDQoDGRVRVREMHWLYRVRUJDQL]DFLRQDLVJOREDLV
x Detalhado e analítico;
x Curto prazo;
x Microorientado;

x Como fazer:
9 Procedimento (método);
9 Orçamento (recursos);
9 Programação (tempo);
9 Regulamento (comportamento).

3
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
Assistente em Administração
Ciclo básico dos três tipos de planejamento

COMUNICAÇÃO INTERPESSOAL: BARREIRAS,


USO CONSTRUTIVO, COMUNICAÇÃO
FORMAL E INFORMAL.

Falar em relações humanas é considerar todo tipo de ralação social ou interação entre os indivíduos. Esta é uma ques-
tão abordada por diversas ciências, dentre elas, a sociologia, a antropologia, a biologia, a política, economia, as ciências
QDWXUDLVHQÀPDTXLORTXHHQYROYHRKRPHPDLHVWmRDVUHODo}HVKXPDQDV
'HQWURGRFDPSRGDVUHODo}HVKXPDQDVKiYDULDo}HVSDUDFDGDiUHDHVSHFLÀFDPHQWHFRPRSRUH[HPSORDVUHODo}HV
humanas no trabalho, as relação humanas na saúde, na educação, relação humana social, etc.
As Relações humanas no trabalho são necessárias pelo fato de que todos os setores da vida exigem trabalho em grupo,
o homem já não pode trabalhar sozinho. A divisão do trabalho cada vez maior torna o dia a dia da empresa mais depen-
dente do grupo, e dos indivíduos que o compõe.
No trabalho, estas relações são necessárias, pois toda empresa, seja ela de grande, médio ou pequeno porte, tem como prin-
cipio de funcionamento a trabalho em conjunto, a coletividade, pois a maioria das tarefas são realizadas por grandes grupos de
pessoas, onde cada um tem sua função. Este processo de divisão do trabalho se deu ao longo de tempo e teve seu auge quando
foi iniciada a revolução industrial e o a inserção do sistema capitalista de produção, que visa o lucro a produtividade, ou seja, cada
pessoa fazendo exclusivamente determinada tarefa aumentaria a produtividade e minimizaria o tempo gasto no processo de pro-
dução. Vale lembrar que as relações humanas não estão estritamente ligadas apenas as relações entre as pessoas, mas ao também
ambiente de trabalho, ou de atuação, ou seja, na escola entre os alunos, em casa, coma família, e também a relação do empregado
com a empresa, visto que desta relação é que será ditado a produtividade daquela empresa.
Pesquisas apontam que um dos problemas para a falta de produtividade no trabalho muitas vezes está relacionado
a insatisfação do trabalhador com o ambiente de trabalho e as vezes também com as pessoas que ali estão, esta foi uma
experiência feita por Elton Mayo que segundo ele, para se chegar a solução dos problemas de relações humanas foi preciso
fazer experiências, que ligou a produtividade à satisfação dos trabalhadores mudando o ambiente de trabalho e conhecen-
do cada individuo. Isso fez com que ele chegasse à conclusão de que os indivíduos não podem ser tratados isoladamente,
PDVVLPFRPRXPJUXSR2REMHWLYRGHFDGDLQGLYtGXRpREHPHVWDUMiRGDHPSUHVDpDHÀFLrQFLDHLVVRDFDEDJHUDQGR
FRQÁLWRVSRUWDQWRDIXQomRGHODpHVWDEHOHFHUXPHTXLOtEULRHQWUHDSURGXWLYLGDGHHDVDWLVIDomRGRVWUDEDOKDGRUHV
Outras experiências também foram realizadas como, por exemplo, a de Hawthorne, que visavam detectar de que modo
IDWRUHVDPELHQWDLVFRPRDLOXPLQDomRGRDPELHQWHGHWUDEDOKRLQÁXHQFLDYDDSURGXWLYLGDGHGRVWUDEDOKDGRUHV(QWUH-
tanto a tentativa foi frustrada, os pesquisadores não conseguiram provar a existência de qualquer relação simples entre a

4
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
Assistente em Administração
LQWHQVLGDGHGHLOXPLQDomRHRULWPRGHSURGXomRPDVIRLSRVVtYHOFRQVWDWDUTXHRVUHVXOWDGRVGDH[SHULrQFLDHUDPLQÁXHQ-
ciados por fatores de natureza psicológica. A experiência em Hawthorne permitiu o delineamento dos princípios básicos da
Teoria das Relações Humanas que veio a se formar logo em seguida, e um novo vocabulário é incorporado ao dicionário
administrativo: fala-se, desde então, em motivação, liderança, comunicação, organização informal, dinâmica de grupo etc.
eQHFHVViULRFRQKHFHURLQGLYLGXRSDUDFRQKHFHUVXDVTXDOLÀFDo}HVVXDVQHFHVVLGDGHVHOLPLWDo}HVSDUDTXHHOHVHMD
utilizado para ser útil dentro da empresa e que também possa está realizado fazendo determinado trabalho, para a satisfa-
ção da empresa e do trabalhador estarem sempre produzindo qualitativamente.
Foi publicado numa revista sobre RH no trabalho que dizia:

RELAÇÕES HUMANAS NO TRABALHO:


As seis palavras mais importantes: “ADMITO QUE O ERRO FOI MEU”
As cinco palavras mais importantes: “VOCÊ FEZ UM BOM TRABALHO”
As quatro palavras mais importantes: “QUAL A SUA OPINIÃO”
As três palavras mais importantes: “FAÇA O FAVOR”
As duas palavras mais importantes: “MUITO OBRIGADO”
A palavra mais importante: “NÓS”.
Assim, relações humanas está interligada com diversos fatores da vida social e individual da pessoas, conceitos que
escutamos desde que somos educados pela família, dentre eles estão: educação, ética, moral, cultura, política, economia,
modo de vida, condições de trabalho, respeito mútuo, conscientização, solidariedade, trabalho em grupo, coletividade e
também a individualidade de cada ser humano, entre outros conceitos que sempre ouvimos falar, mas que nem sempre
são colocados em prática. (Texto adaptado: Ruth Rodrigues)

COMUNICAÇÃO INTERPESSOAL
$SDODYUD&RPXQLFDomRGHULYDGRODWLPFRPPXQLFDUHFXMRVLJQLÀFDGRpWRUQDUFRPXPSDUWLOKDUDVVRFLDUWURFDURSL-
niões, conferenciar.
Tem o sentido de participação, em interação, em troca de mensagem, em emissão ou recebimento de informação nova.
Assim, como se vê, implica participação.
Comunicação é o processo de transmitir informação de uma pessoa para outra. Se não houver esta compreensão, não
houve comunicação. Se uma pessoa transmitir uma mensagem e esta não for compreendida por quem recebeu a mensa-
gem, a comunicação não se efetivou.
Essa ação pode ser verbal, ou, não verbal. E também, pode ser por diversos meios.
Assim, comunicação não é aquilo que o remetente fala. Mas, sim, aquilo que o destinatário entende. Portanto, só há
comunicação, se o receptor compreender a mensagem enviada pelo emissor.
&KLDYHQDWRGHÀQHFRPXQLFDomRFRPRWURFDGHLQIRUPDo}HVHQWUHLQGLYtGXRV6LJQLÀFDWRUQDUFRPXPXPDPHQVDJHP
ou informação.
Há para isso, o processo de comunicação, que é composto de três etapas subdivididas:
1 - Emissor: é a pessoa que pretende comunicar uma mensagem, pode ser chamada de fonte ou de origem.
D 6LJQLÀFDGRFRUUHVSRQGHjLGHLDDRFRQFHLWRTXHRHPLVVRUGHVHMDFRPXQLFDU
E &RGLÀFDGRUpFRQVWLWXtGRSHORPHFDQLVPRYRFDOSDUDGHFLIUDUDPHQVDJHP
2 - Mensagem: é a ideia em que o emissor deseja comunicar.
a) Canal: também chamado de veículo, é o espaço situado entre o emissor e o receptor.
b) Ruído: é a perturbação dentro do processo de comunicação.
3 - Receptor: é a etapa que recebe a mensagem, a quem é destinada.
D 'HVFRGLÀFDGRUpHVWDEHOHFLGRSHORPHFDQLVPRDXGLWLYRSDUDGHFLIUDUDPHQVDJHPSDUDTXHRUHFHSWRUDFRPSUHHQGD
b) Compreensão: é o entendimento da mensagem pelo receptor.
F )HHGEDFNRUHFHSWRUFRQÀUPDUDPHQVDJHPUHFHELGDGRHPLVVRUUHSUHVHQWDDYROWDGDPHQVDJHPHQYLDGDSHOR
emissor.

5
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
Assistente em Administração
Exemplo: Uma pessoa (emissor) tem uma ideia (signi- Ter o mesmo nível de linguagem não quer dizer utili-
ÀFDGR TXHSUHWHQGHFRPXQLFDU3DUDWDQWRVHYDOHGHVHX zar-se da forma incorreta da língua portuguesa. E sim, dis-
PHFDQLVPR YRFDO FRGLÀFDGRU  TXH H[SUHVVD VXD PHQVD- pensar de termos técnicos e palavras difíceis nas quais não
gem em palavras. Essa mensagem, veiculada pelo ar (canal) podem ser de entendimento do cliente.
é interpretada pela pessoa a quem se comunica (receptor), Esse desnível de linguagem também caracteriza-se
após sua decifração por seu mecanismo auditivo (descodi- como ruídos, E atrapalham o processo de comunicação.
ÀFDGRU 2UHFHSWRUDSyVFRQVWDWDUTXHHQWHQGHXDPHQ- Fazer esse diagnóstico de qual linguagem deve ser uti-
sagem (compreensão), esclarece a fonte acerca de seu en- lizada, auxilia no processo de acolhimento das mensagens.
tendimento (feedback). Pois, torna a comunicação clara e objetiva, que é um dos
Pode-se, portanto, dizer que a comunicação só pode fatores essenciais para a qualidade no atendimento.
VHUFRQVLGHUDGDHÀFD]TXDQGRDFRPSUHHQVmRGHUHFHSWRU É muito complexo falar sobre a linguagem adequada
FRLQFLGHFRPRVLJQLÀFDGRSUHWHQGLGRSHORHPLVVRU utilizada em uma mensagem. Há dois tipos de variações:
O processo de comunicação nunca é perfeito. No de- - As variações de uso regional de acordo com o espaço
correr de suas etapas sempre ocorrem perturbações que JHRJUiÀFRQDTXDOGHQRPLQDPRVGHdialeto.
prejudicam o processo, no qual são denominados ruídos. - As variações que dever ser ajustadas de acordo com
Ruído é uma perturbação indesejável em qualquer proces- o destinatário, tais como: a língua falada, a escrita, a jurídi-
so de comunicação, que atrapalha a efetivação da comu- ca, dos economistas, dos internautas, etc. A essas variações
nicação e pode provocar perdas ou desvios na mensagem. denominamos registros.
(OHpLGHQWLÀFDGRQDFRPXQLFDomRFRPRRFRQMXQWRGH Ressaltamos que as variações são usadas para distin-
barreiras, obstáculos, acréscimos, erros e distorções que omR VRFLDO TXDOLÀFDQGR HP JUXSRV GH RULJHP IRUPDomR
SUHMXGLFDP D FRPSUHHQVmR GD PHQVDJHP HP VHX ÁX[R SURÀVVLRQDOHVFRODULGDGHHWF
,VWRVLJQLÀFDTXHQHPVHPSUHDTXLORTXHRHPLVVRUGHVHMD
informar é precisamente aquilo que o receptor compreen- Língua Falada Língua Escrita
de.
Assim, ruído é qualquer fonte de erro, distúrbio ou de- vulgar
vulgar
formação de uma mensagem, que atrapalha e age contrá- coloquial
despreocupada
ULRjHÀFiFLDGDLQIRUPDomR despreocupada
formal
Por isso, o atendente deve trabalhar com a Comunica- coloquial culta
literária
ção de forma que haja menos ruídos possíveis. Isso, através formal
de solicitações de feedbacks constantes, mensagens claras,
objetivas e concisas. Falada vulgar: não existe preocupação com a norma
Como diria Rivaldo Chinem, Comunicação é como o gramatical.
futebol, todo mundo pensa que entende e dá palpite. Nes- Falada coloquial despreocupada: usada na conversa-
se campo, quando a confusão se instala, quebram-se as ção corrente, com gírias e expressões familiares.
regras, e os atores, ao entrar em cena, dão caneladas, e o Falada culta: linguagem usada em sala de aula, reu-
jogo passa a ser um completo vale-tudo. niões, palestras, sem fugir da naturalidade.
Já comunicabilidade é o ato comunicativo otimizado, Falada formal: imita em tudo a escrita, por isso mesmo,
no qual a mensagem é transferida integral, correta, rápida VRDDUWLÀFLDO
e economicamente. Escrita vulgar: usada por pessoas sem escolaridade e
Ou seja, é fazer com que a comunicação realmente ob- contém vários erros.
tenha seu objetivo, que é fazer com que o receptor enten- Escrita despreocupada: usada em bilhetes ou corres-
da justamente aquilo que o emissor intencionava. pondências íntimas.
No atendimento, a comunicação tem o papel essen- Escrita formal: usada em correspondência empresarial
cial. Pois, o atendimento se concretiza através da troca de com norma gramatical.
informações. Escrita literária: respeita a norma gramatical e utiliza
O atendente deve ouvir e solicitar feedbak ao cliente, recursos estilísticos de forma inovadora.
visando entender, sem ruídos, aquilo que está sendo soli- Como se pode ver há várias maneiras de expressar as
citado. ideias e cada qual é exigida em determinada situação.
É de interesse do cliente e do atendente que a informa-
ção seja recebida de forma clara. Porém, sabemos que nem
sempre isso é possível.
Assim, o atendente tem o dever de fazer com que o pro-
cesso de comunicação aconteça da melhor forma, através, de
questionamentos que leve à recepção da mensagem.
É importante que primeiramente, o atendente enten-
da a linguagem do cliente, e estabeleça para si mesmo o
mesmo nível. Tudo isso, para que o público em questão,
também consiga compreender o que o atendente está di-
zendo.

6
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
Assistente em Administração
ro. Uma nova visão das pessoas não mais como um recurso
GESTÃO DE PESSOAS: CONCEITOS, organizacional, um objeto servil ou mero sujeito passivo
AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO, TRABALHO do processo, mas fundamentalmente como um sujeito ati-
EM EQUIPE, MOTIVAÇÃO, LIDERANÇA E vo e provocador das decisões, empreendedor das ações e
criador da inovação dentro das organizações. Mais do que
GERENCIAMENTO DE CONFLITOS.
isso, um agente proativo dotado de visão própria e, sobre
WXGRGHLQWHOLJrQFLDDPDLRUHDPDLVDYDQoDGDHVRÀVWLFD-
da habilidade humana.
Em um paradigma mais antigo, o da Administração de
A Gestão de Pessoas é fundamental para o sucesso de Recursos Humanos (ARH), as pessoas eram vistas como
uma empresa no mundo empresarial cada fez mais globa- mais um recurso. Na Gestão de Pessoas, elas são vistas
lizado e competitivo. como parceiras, colaboradoras ativas.
Gestão de pessoas “é o conjunto de decisões inte- Gestão de Pessoas atua na área do subsistema social,
JUDGDV VREUH DV UHODo}HV GH HPSUHJR TXH LQÁXHQFLDP D e há na organização também o subsistema técnico. A inte-
HÀFiFLDGRVIXQFLRQiULRVHGDVRUJDQL]Do}HV$VVLPWRGRV ração da gestão de pessoas com outros subsistemas, es-
os gerentes são, em certo sentido, gerentes de pessoas, pecialmente o técnico, envolve alinhar objetivos organiza-
porque todos eles estão envolvidos em atividades como cionais e individuais. As pessoas precisam ter competência
recrutamento, entrevistas, seleção e treinamento” (CHIAVE- para realizar as atividades e entregas que possam contri-
NATO, 2005, p 9). buir com a organização, do contrário poderia haver inú-
A gestão de pessoas é uma das áreas que mais tem meras consequências negativas nas mais diferentes áreas
sofrido mudanças e transformações nos últimos anos. Não ÀQDQFHLUD SRU H[HPSOR  e WDPEpP SRU LVVR TXH D iUHD
apenas nos seus aspectos tangíveis e concretos como prin- de gestão de pessoas sempre atua em parceria com outras
cipalmente nos aspectos conceituais e intangíveis. A visão áreas.
que se tem hoje da área é totalmente diferente de sua tra-
GLFLRQDOFRQÀJXUDomRTXDQGRUHFHELDRQRPH$GPLQLVWUD- A Gestão de Pessoas se baseia em três aspectos fun-
ção de Recursos Humanos (ARH). Muita coisa mudou. A damentais
Gestão de Pessoas tem sido a responsável pela excelência
das organizações bem sucedidas e pelo aporte de capital 1. As pessoas como seres humanos: dotados de perso-
intelectual que simboliza, mais do que tudo, a importância nalidade própria e profundamente diferentes entre si, com
do fator humano em plena Era da Informação. uma história particular e diferenciada, possuidores de co-
A Gestão de Pessoas é uma área muito sensível à men- nhecimentos, habilidades, destrezas e capacidades indis-
talidade que predomina nas organizações. Ela é contingen- pensáveis à adequada gestão dos recursos organizacionais.
cial e situacional, pois depende de vários aspectos, como Pessoas como pessoas e não como meros recursos da or-
a cultura que existe em cada organização, da estrutura or- ganização.
ganizacional adotada, das características do contexto am-
biental, do negócio da organização, da tecnologia utilizada, 2. As pessoas como ativadores inteligentes de recursos
GRVSURFHVVRVLQWHUQRVHGHXPDLQÀQLGDGHGHRXWUDVYD- organizacionais: como elementos impulsionadores da or-
riáveis importantes. ganização e capazes de dotá-la de inteligência, talento e
O papel da Administração para a Gestão de Pessoas aprendizados indispensáveis à sua constante renovação e
WHPFRPRGHÀQLomRRDWRGHWUDEDOKDUFRPHDWUDYpVGH FRPSHWLWLYLGDGH HP XP PXQGR GH PXGDQoDV H GHVDÀRV
pessoas para realizar os objetivos tanto da organização As pessoas como fonte de impulso próprio que dinamiza
quanto de seus membros. a organização e não como agentes passivos, inertes e es-
A maneira pela qual as pessoas se comportam, deci- táticos.
dem, age, trabalham, executam, melhoram suas atividades,
cuidam dos clientes e tocam os negócios das empresas va- 3. As pessoas como parceiras da organização: capazes
ria em enormes dimensões. E essa variação depende, em de conduzi-la á excelência e ao sucesso. Como parceiros,
grande parte, das políticas e diretrizes das organizações a as pessoas fazem investimentos na organização — como
respeito de como lidar com as pessoas em suas atividades. esforço, dedicação, responsabilidade, comprometimento,
Em muitas organizações, falava-se até pouco tempo em re- riscos etc. — na expectativa de colher retornos desses in-
lações industriais, em outras organizações, fala-se em ad- YHVWLPHQWRV³FRPRVDOiULRVLQFHQWLYRVÀQDQFHLURVFUHV-
ministração de recursos humanos, fala-se agora em admi- FLPHQWR SURÀVVLRQDO FDUUHLUD HWF 4XDOTXHU LQYHVWLPHQWR
nistração de pessoas, com uma abordagem que tende a VRPHQWHVHMXVWLÀFDTXDQGRWUD]XPUHWRUQRUD]RiYHO1D
personalizar e a visualizar as pessoas como seres humanos, medida em que o retorno é bom e sustentado, a tendên-
dotados de habilidades e capacidades intelectuais. No en- cia certamente será a manutenção ou aumento do inves-
WDQWR D WHQGrQFLD TXH KRMH VH YHULÀFD HVWi YROWDGD SDUD timento. Daí o caráter de reciprocidade na interação entre
mais além: fala-se agora em administração com as pessoas. pessoas e organizações. E também o caráter de atividade
$GPLQLVWUDUFRPDVSHVVRDVVLJQLÀFDWRFDUDRUJDQL]D- e autonomia e não mais de passividade e inércia das pes-
ção juntamente com os colaboradores e parceiros internos soas. Pessoas como parceiros ativos da organização e não
que mais entendem dela, dos seus negócios e do seu futu- como meros sujeitos passivos.

7
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
Assistente em Administração
CARACTERÍSTICAS OBJETIVOS E DESAFIOS DA GESTÃO DE PESSOAS

A Gestão de Pessoas é caracterizada pela: Objetivos:


participação, capacitação, envolvimento e desen- • Ajudar a organização a alcançar seus objetivos e
volvimento do bem mais precioso de uma organização realizar sua missão.
que é o capital humano que nada mais são que as pessoas • Proporcionar competitividade à organização.
que a compõem. • Proporcionar à organização talentos bem treina-
Cabe a área de gestão de pessoas a função de huma- dos e motivados.
nizar as empresas. A gestão de pessoas é um assunto tão • Aumentar a autoatualização e a satisfação das
atual na área de administração, mas que ainda é um dis- pessoas no trabalho.
curso para muitas organizações, ou seja, em muitas delas • Desenvolver e manter qualidade de vida no tra-
ainda não se tornou uma ação pratica. balho.
Atualmente nas relações de trabalho vem ocorrendo
• Administrar a mudança.
mudanças conforme as exigências que o mercado impõe
• Manter política ética e comportamento social-
ou na forma de gerir pessoas. Devido a isto, pode-se ob-
mente responsável
servar uma importante mudança nos modelos de gestão, e
neste processo o de “gestão de pessoas” para que possam
alcançar o nível de competência desejado. 'HVDÀRV
Retenção de talentos - Para manter e reter um talen-
Participação: WR D HPSUHVD GHYH VH YDOHU GH LQVWUXPHQWRV GH LGHQWLÀ-
As pessoas são capazes de conduzir a organização cação de potenciais. Esse é o primeiro passo para investir
ao sucesso. Com a participação as pessoas fazem inves- no desenvolvimento ou aprimoramento de pessoas. As
timentos como esforço, dedicação e responsabilidade, na HPSUHVDV PDLV GHVHMDGDV SHORV SURÀVVLRQDLV VmR DV TXH
HVSHUDQoD GH UHWRUQR SRU PHLR GH LQFHQWLYRV ÀQDQFHLURV fazem um processo de gestão de pessoas planejado. A
carreira, etc. montagem de um banco de talentos, no qual estas são
preparadas para assumir posições-chave é um caminho.
Capacitação: Essa alternativa pode ser combinada com um planeja-
Pessoas com competências essenciais ao sucesso orga- mento estratégico que indicará que tipo de pessoas serão
nizacional. A construção de uma competência é extrema- necessárias a médio e a longo prazo. O uso dessas táticas
mente difícil, leva tempo para o aprendizado e maturação. diferenciadas distingue claramente as empresas que estão
sempre na vanguarda, onde o talento da casa consolida
Envolvimento: e abre novos mercados com inovações, enquanto outras
A pessoa que agrega inteligência ao negócio da orga- FRUUHPDWUiVQDWHQWDWLYDGHUHFXSHUDURSURÀVVLRQDOHR
QL]DomRDWRUQDFRPSHWLWLYDLVWRVLJQLÀFDVDEHUFULDUGH- espaço perdido.
senvolver e aplicar as habilidades e competências na força É preciso dar contrapartidas para reter os colabora-
de trabalho. dores, o que se faz buscando alternativas para oferecer o
que os jovens estão buscando. As redes sociais ampliaram
Desenvolvimento: PXLWRDVLQIRUPDo}HVOHYDQGRRVDLGHQWLÀFDUPDLVRSRU-
Construir e proteger o mais valioso patrimônio da or- tunidades no mercado de trabalho.
ganização é preparar e capacitar de forma contínua as pes- Choque de gerações - As gerações se diferenciam em
soas. O trabalho deve estar adequado às suas competên- características, porém as competências podem e devem
cias de forma balanceada.
ser trabalhadas. Elas se ajustam ao que ocorre no meio
ambiente. Os baby boomers, por exemplo, estão acostu-
Equilíbrio Organizacional
mados a hierarquias mais verticalizadas. A Geração Y não
Essa teoria surgiu dos apontamentos feitos sobre mo-
WHQGHDÀGHOL]DomR3DUDFRQWHUVXDLPSXOVLYLGDGHpSUHFL-
tivação, mais especialmente sobre as analises de compor-
tamento que produzem a cooperação por parte dos indi- VRLGHQWLÀFDURTXHTXHUHPRVMRYHQVHRIHUWDUDOJRDGH-
víduos. Ela resume essa relação entre pessoas e organiza- quado.
ção como sendo um sistema onde a organização recebe Nesse caso, nem sempre a remuneração tem maior
cooperação dos colaboradores sob a forma de dedicação peso, mas sim, a liberdade, a autonomia, a criação, o res-
ou de trabalho e em troca oferece vantagens e incentivos, SHLWR H R UHFRQKHFLPHQWR 2 FRQÁLWR GH JHUDo}HV UHÁH-
dentre os quais podemos citar os salários, prêmios de pro- te-se nos resultados das organizações. O embate ocorre
GXomRJUDWLÀFDo}HVHORJLRVRSRUWXQLGDGHVHWF,VVRIDFLOL- quando não há qualquer planejamento por parte destas.
ta a existência de um processo harmonioso, alcançando-se Cada geração futura virá com características próprias dife-
assim o que chamamos de equilíbrio organizacional. renciadas e um jeito distinto de olhar o mundo.
Ambiente - Hoje, com a presença maciça dos jovens
no mercado de trabalho, ambientes e benefícios diferen-
ciados têm sido uma expectativa e uma exigência da nova
geração. Não são todas as empresas que podem oferecer

8
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
Assistente em Administração
todos os benefícios pleiteados. Em um processo industrial, a maturação leva um pouco mais de tempo. O setor de pres-
tação de serviços e das empresas de tecnologia da informação e da comunicação tem mais facilidade em criar ambientes
propícios à liberdade e à criatividade.
Papel dos Recursos Humanos - A área de Recursos Humanos precisa sair do operacional para assumir uma cadeira
QDVGHFLV}HVHVWUDWpJLFDV'HYHSDUWLFLSDURSLQDQGRHPRVWUDQGRDOWHUQDWLYDVGHSUHSDUDomRGRVSURÀVVLRQDLV$QWHVGLVVR
pSUHFLVRHVWDUPDLVSUy[LPRGRVFOLHQWHVLQWHUQRVSDUDDFRPSDQKDUPXGDQoDVH[SHFWDWLYDVHLGHQWLÀFDUTXHPSRGHID]HU
parte de um plano de carreira e de desenvolvimento.
2SURÀVVLRQDOGH5+SUHFLVDVHUPXLWRDQWHQDGRYHUViWLOHÁH[tYHOSDUDDWHQGHUjVQHFHVVLGDGHVLQWHUQDVHDVGHPHU-
FDGR2GHVDÀRGDVHPSUHVDVpDHVWUXWXUDomRGHXPSURFHVVRGHFDUUHLUDWDQWRKRUL]RQWDOTXDQWRYHUWLFDO$VSHVVRDV
devem começar a ser valorizadas pelas entregas, inovações e projetos que fazem e não mais só pela posição que ocupam.
Trabalho além fronteiras - há muitas empresas brasileiras em processo de internacionalização, expandindo operações
SDUDR0HUFRVXOÉVLD(XURSDH(VWDGRV8QLGRV(VVHSURFHVVRUHTXHUSURÀVVLRQDLVHVSHFLDOPHQWHWUHLQDGRVHSUHSDUDGRV
que ocupem estes cargos-chave para gerir os negócios em outros países.
2PRYLPHQWRPRVWUDTXHDVHPSUHVDVEUDVLOHLUDVHVWmRQRFDPLQKRFHUWRHVmRFRPSHWLWLYDV3DUDRVSURÀVVLRQDLVR
avanço ao mercado global é uma oportunidade de fazer uma carreira internacional e desenvolver competências; para as
empresas, uma forma de atingir vantagem competitiva.

GESTÃO DE PESSOAS E A RELAÇÃO COM OUTROS SISTEMAS DE ORGANIZAÇÃO

A gestão de pessoas é uma das áreas que mais tem sofrido mudanças e transformações nos últimos anos.
A Gestão de Pessoas tem sido a responsável pela excelência das organizações bem sucedidas e pelo aporte de capital
intelectual que simboliza, mais do que tudo, a importância do fator humano em plena Era da Informação.
Depende de vários aspectos, como a cultura que existe em cada organização, da estrutura organizacional adotada,
das características do contexto ambiental, do negócio da organização, da tecnologia utilizada, dos processos internos
HGHXPDLQÀQLGDGHGHRXWUDVYDULiYHLVLPSRUWDQWHV
2SDSHOGD$GPLQLVWUDomRSDUDD*HVWmRGH3HVVRDVWHPFRPRGHÀQLomRRato de trabalhar com e através de pessoas
para realizar os objetivos tanto da organização quanto de seus membros.
A maneira pela qual as pessoas se comportam, decidem, age, trabalham, executam, melhoram suas atividades, cuidam
dos clientes e tocam os negócios das empresas varia em enormes dimensões. E essa variação depende, em grande parte, das
políticas e diretrizes das organizações a respeito de como lidar com as pessoas em suas atividades.
Fala-se agora em administração de pessoas, com uma abordagem que tende a personalizar e a visualizar as pessoas
FRPRVHUHVKXPDQRVGRWDGRVGHKDELOLGDGHVHFDSDFLGDGHVLQWHOHFWXDLV1RHQWDQWRDWHQGrQFLDTXHKRMHVHYHULÀFDHVWi
voltada para mais além: fala-se agora em administração com as pessoas.
Administrar com as pessoas VLJQLÀFDWRFDUDRUJDQL]DomRjuntamente com os colaboradores e parceiros internos que mais
entendem dela, dos seus negócios e do seu futuro. Uma nova visão das pessoas não mais como um recurso organizacional,
um objeto servil ou mero sujeito passivo do processo, mas fundamentalmente como um sujeito ativo e provocador das de-
cisões, empreendedor das ações e criador da inovação dentro das organizações
Em um paradigma mais antigo, o da Administração de Recursos Humanos (ARH), as pessoas eram vistas como mais um
recurso. Na Gestão de Pessoas, elas são vistas como parceiras, colaboradoras ativas.

Pessoas como Recursos Pessoas como Parceiros


• Horário rigidamente estabelecido • Colaboradores agrupados em equipes
• Preocupação com normas e regras • Metas negociadas e compartilhadas
• Subordinação ao chefe • Preocupação com resultados
• Fidelidade à organização • Satisfação do cliente
• 'HSHQGrQFLDGDFKHÀD • Vinculação à missão e à visão
• Alienação em relação à organização • Interdependência entre colegas
• Ênfase na especialização • Participação e comprometimento
• Executoras de tarefas • Ênfase na ética e responsabilidade
• Ênfase nas destrezas manuais • Fornecedores de atividade
• Mão de obra • Ênfase no conhecimento
• Inteligência e talento

Uma característica essencial das organizações é que elas são sistemas sociais, com divisão de tarefas. É aí que entra o con-
ceito de Gestão de Pessoas! Gestão de Pessoas é um modelo geral de como as organizações se relacionam com as pessoas.
Gestão de Pessoas atua na área do subsistema social, e há na organização também o subsistema técnico. A interação
da gestão de pessoas com outros subsistemas, especialmente o técnico, envolve alinhar objetivos organizacionais e indi-
viduais.

9
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
Assistente em Administração
Essa teoria surgiu dos apontamentos feitos sobre mo- • Automotivação: a pessoa automotivada age por ini-
tivação, mais especialmente sobre as analises de compor- ciativa própria, em função de objetivos que escolheu. A
tamento que produzem a cooperação por parte dos indiví- automotivação é a convicção que a pessoa tem de que
duos. Ela resume essa relação entre pessoas e organiza- deseja os frutos das suas ações. É “fazer o que creio ser
ção como sendo um sistema onde a organização recebe adequado aos meus objetivos”.
cooperação dos colaboradores sob a forma de dedicação Não existe motivação “certa”. Em situações de emer-
ou de trabalho e em troca oferece vantagens e incentivos, gência, por exemplo, provavelmente a simples obediência
dentre os quais podemos citar os salários, prêmios de pro- seja a ação mais indicada. O sucesso de uma ação coletiva
GXomRJUDWLÀFDo}HVHORJLRVRSRUWXQLGDGHVHWF,VVRIDFLOL- pode depender da conformidade das ações individuais à
ta a existência de um processo harmonioso, alcançando-se orientação do grupo. Por outro lado, uma pessoa pode
assim o que chamamos de equilíbrio organizacional. ser fortemente auto motivada a objetivos destrutivos,
como uma ambição excessiva.
Motivação
O ideal seria o alinhamento de todos estes tipos de
Trata-se de processos psíquicos que a pessoa tem que
motivação; pessoas auto motivadas atuando em grupos
DLPSXOVLRQDjDomR([LVWHXPDLQÁXrQFLDWDQWRLQGLYLGXDO
coesos, com orientação clara, sólida e coerente.
como pelo contexto em que essa pessoa se encontre. Indi-
víduos motivados tendem a ter um melhor desempenho, o
que faz com que a organização invista em estímulos para $ÀQDO R TXH p PRWLYDomR" e VHU IHOL]" e HQ[HUJDU R
promover essa motivação. mundo com outros olhos? É conquistar resultados, é su-
A ideia de hierarquizar os motivos humanos foi, sem perar obstáculos, é ser persistente, é acreditar nos seus
dúvida, a solução inovadora para que se pudesse com- sonhos, é o que?
preender melhor o comportamento humano na sua va- Motivação segundo o dicionário é o ato de motivar;
riedade. Um mesmo indivíduo ora persegue objetivos que exposição de motivos ou causas ; conjunto de fatores
atendem a uma necessidade, ora busca satisfazer outras. SVLFROyJLFRV FRQVFLHQWHV RX QmR GH RUGHP ÀVLROyJLFD
Tudo depende da sua carência naquele momento. Duas intelectual ou afetiva, que determinam um certo tipo de
pessoas não perseguem necessariamente o mesmo objeti- conduta em alguém. Sendo assim Motivação está inti-
vo no mesmo momento. O problema das diferenças indivi- mamente ligado aos Motivos que segundo o dicionário
duais assume importância preponderante quando falamos é fato que leva uma pessoa a algum estado ou atividade.
de motivação. Motivação vem de motivos que estão ligados sim-
plesmente ao que você quer da vida , e seus motivos são
Razões da Motivação pessoais , intransferíveis e estão dentro da sua cabeça (e
do coração também) , logo seus motivos são abstratos e
- Razões empresariais Vy WrP VLJQLÀFDGR SUD YRFr  SRU LVVR PRWLYDomR p DOJR
x concorrência tão pessoal , porque vêm de dentro.
x produtos e preços $ PRWLYDomR p XPD IRUoD LQWHULRU TXH VH PRGLÀFD
x ÀGHOL]DomR a cada momento durante toda a vida, onde direciona e
LQWHQVLÀFD RV REMHWLYRV GH XP LQGLYtGXR 'HVVD IRUPD
- Razões Pessoais quando dizemos que a motivação é algo interior, ou seja,
x empregabilidade que está dentro de cada pessoa de forma particular erra-
x motivos p/ servir mos em dizer que alguém nos motiva ou desmotiva, pois
ninguém é capaz de fazê-lo. Existem pessoas que pregam
* (ordem material = cliente =lucro)
a automotivação, mas tal termo é erroneamente empre-
* (ordem intelectual = interação / troca / oportunidade)
gado, já que a motivação é uma força intrínseca, ou seja,
* (ordem espiritual = crescimento pessoal)
LQWHULRUHRHPSUHJRGHVVHSUHÀ[RGHYHVHUGHVFDUWDGR
O indivíduo precisa suprir suas necessidades para mo- Segundo Abraham Maslow, o homem se motiva
tivar-se e alcançar seus objetivos. 3RGHPRV LGHQWLÀFDU RV quando suas necessidades são todas supridas de forma
seguintes tipos de motivação: hierárquica. Maslow organiza tais necessidades da seguin-
• Motivação Externa: a pessoa realiza determinadas ta- te forma:
refas por ser “obrigada”, ou seja, são impostas determina-
ções para que essa pessoa cumpra. É a forma mais “primi-
tiva” de motivação, baseada na hierarquia e normalmente
utilizando as punições como fator principal de motivação.
Trata-se de “fazer o ordenado para não ser punido”, “cum-
prir ordens”.
• Pressão Social: a pessoa cumpre as atividades porque
outras pessoas também o fazem. Ela não age por si, mas
sim, para acompanhar um grupo e cumprir as expectativas
de outras pessoas. Aqui, estamos falando de “fazer o que
os outros fazem para ser aceito, fazer parte do grupo”.

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CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
Assistente em Administração

- Autorrealização
- Autoestima
- Sociais
- Segurança
- Fisiológicas

Tais necessidades devem ser supridas primeiramente no alicerce das necessidades escritas, ou seja, as necessidades
ÀVLROyJLFDVVmRDVLQLFLDQWHVGRSURFHVVRPRWLYDFLRQDOSRUpPFDGDLQGLYtGXRSRGHVHQWLUQHFHVVLGDGHVDFLPDGDVTXHHVWi
H[HFXWDQGRRXDEDL[RRTXHTXHUGL]HUTXHRSURFHVVRQmRpHQJHVVDGRHVLPÁH[tYHO
Teoria dos Dois Fatores - Para Frederick Herzberg, a motivação é alcançada através de dois fatores:
9 Fatores higiênicos que são estímulos externos que melhoram o desempenho e a ação de indivíduos, mas que não
consegue motivá-los.
9 Fatores motivacionais que são internos, ou seja, são sentimentos gerados dentro de cada indivíduo a partir do
reconhecimento e da autorrealização gerada através de seus atos.

-i'DYLG0F&OHOODQGLGHQWLÀFRXWUrVQHFHVVLGDGHVTXHVHULDPSRQWRVFKDYHSDUDDPRWLYDomRSRGHUDÀOLDomRHUHDOL]DomR
Para McClelland, tais necessidades são “secundárias”, são adquiridas ao longo da vida, mas que trazem prestígio, status
e outras sensações que o ser humano gosta de sentir.

Em relação às teorias, podemos ainda citar as linhas teóricas, que se dividem em Teorias de Conteúdo e Teorias de
3URFHVVRRQGHHPFDGDXPDGHODVLGHQWLÀFDPRVDVFRUUHQWHVSHUWHQFHQWHV

11
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
Assistente em Administração
Existem algumas teorias mais clássicas sobre motivação que veremos abaixo:

9 Teoria da Hierarquia das Necessidades de Maslow:


Organiza as necessidades humanas em cinco categorias hierárquicas:
QHFHVVLGDGHVÀVLROyJLFDVQHFHVVLGDGHVGHVHJXUDQoDQHFHVVLGDGHVVRFLDLVQHFHVVLGDGHVGHDXWRHVWLPDHQHFHVVLGD-
des de autorrealização.

9 Teoria ERC de Alderfer:


Tentou aperfeiçoar a hierarquia das necessidades de Maslow, criando três categorias: Existência QHFHVVLGDGHVÀVLROyJL-
cas e de segurança), Relacionamento (dividiu a estima em duas partes: o componente externo da estima.
(social) e o componente interno da estima (autoestima) incluindo nessa categoria as necessidades sociais e o compo-
nente externo da estima) e Crescimento (incluindo aqui autoestima e a necessidade de autorrealização).

9 Teoria dos dois fatores de Herzberg:


Herzberg descobriu que há dois grandes blocos de necessidade humanas: os fatores de higiene (extrínsecos) e os
fatores motivacionais (intrínsecos). Os fatores de Higiene são fatores extrínsecos ou exteriores ao trabalho. Para Herzberg,
eles podem causar a insatisfação e desmotivação se não atendidos, mas, se atendidos, não necessariamente causarão a
motivação. Exemplos: segurança, status, relações de poder, vida pessoal, salário, condições de trabalho, supervisão, política
e administração da empresa. Os fatores motivadores são os fatores intrínsecos, internos ao trabalho. Estes fatores podem
causar a satisfação e a motivação. Exemplos: crescimento, progresso, responsabilidade, o próprio trabalho, o reconheci-
mento e a realização.

9 Teoria da determinação de metas:


&RQVLGHUDTXHDGHWHUPLQDomRGHPHWDVPRWLYDRVWUDEDOKDGRUHV$HTXLSHGHYHSDUWLFLSDUQDGHÀQLomRGDVPHWDV
FRQVWUXomRFRQMXQWD TXHGHYHPVHUFODUDVGHVDÀDGRUDVPDVDOFDQoiYHLV

9 Teoria da equidade:
9 7DPEpPFRQKHFLGDFRPRWHRULDGDFRPSDUDomRVRFLDO$PRWLYDomRVHULDLQÁXHQFLDGDIRUWHPHQWHSHODSHUFHSomR
GHLJXDOGDGHHMXVWLoDH[LVWHQWHQRDPELHQWHSURÀVVLRQDO

9 Teoria da expectativa (ou expectância) de Victor Vroom:


Construída em função da relação entre três variáveis: Valência, força (instrumentalidade) e expectativa, referentes a um
determinado objetivo. Valência, ou valor, é a orientação afetiva em direção a resultados particulares. Pode-se traduzi-la
como a preferência em direção, ou não, a determinados objetivos. Valência positiva atrai o comportamento em sua direção,
valência zero é indiferente e valência negativa é algo que o indivíduo prefere não buscar. Expectativa é o grau de proba-
bilidade que o indivíduo atribui a determinado evento, em função da relação entre o esforço que vai ser despendido no
evento e o resultado que se busca alcançar. Força, ou instrumentalidade, por sua vez, é o grau de energia que o indivíduo
irá ter que gastar em sua ação para alcançar o objetivo.

9 Teorias X e Y:
0F*UHJRUDÀUPDYDTXHKDYLDGXDVDERUGDJHQVSULQFLSDLVGHPRWLYDomRHOLGHUDQoDDVWHRULDV;H<$WHRULD;DSUHVHQ-
tava uma visão negativa da natureza humana: pressupunha que os indivíduos são naturalmente preguiçosos, não gostam
de trabalhar, precisam ser guiados, orientados e controlados para realizarem a contento os trabalhos. A teoria Y é o oposto:
GL]TXHRVLQGLYtGXRVVmRDXWRPRWLYDGRVJRVWDPGHDVVXPLUGHVDÀRVHUHVSRQVDELOLGDGHVHLUmRFRQWULEXLUFULDWLYDPHQWH
SDUDRSURFHVVRVHWLYHUHPVXÀFLHQWHVRSRUWXQLGDGHVGHSDUWLFLSDomR

Dentre as teorias citadas, a mais difundida é a da Hierarquia das Necessidades, abaixo mais detalhes sobre ela.

Teoria da Hierarquia das Necessidades de Maslow:


QHFHVVLGDGHVÀVLROyJLFDVQHFHVVLGDGHVGHVHJXUDQoDQHFHVVLGDGHVVRFLDLVQHFHVVLGDGHVGHDXWRHVWLPDHQHFHV-
sidades de auto realização.

12
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
Assistente em Administração

Quanto às implicações dessas teorias:

Implicações aos Administradores:


As implicações para os administradores estão relacionadas quanto à forma como motivar os subordinados:
9 Devem determinar recompensas que são valorizadas por cada subordinado. Ao serem motivadoras devem ser
adequadas aos indivíduos observando suas reações em diferentes situações e perguntando que tipos de recompensas
desejam;
9 Determinar o desempenho que você deseja - determinar qual o nível de desempenho que os subordinados têm
que ter para serem recompensados;
9 Fazer com que o nível de desempenho seja alcançável - a motivação poderá ser baixa se os subordinados acharem
que o que foi determinado é difícil ou impossível;
9 Ligar as recompensas ao desempenho;
9 &HUWLÀFDUVHDUHFRPSHQVDHDGHTXDGDUHFRPSHQVDVSHTXHQDVVLJQLÀFDPPRWLYDo}HVIUDFDV

Implicações para a Organização:


A expectativa da motivação também traz várias implicações para a organização:
Geralmente, as organizações recebem o equivalente a recompensa e não o que desejam - o sistema de recompensas
devem ser projetados para motivar os comportamentos desejados; ex.: segurança, aumento de produção.

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CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
Assistente em Administração
O trabalho em si pode tornar-se intrinsicamente re- presada no organismo procura um meio indireto de saída,
compensador - se forem projetados para atender as ne- seja por via psicológica (agressividade, descontentamento,
cessidades mais elevadas dos empregados, como ex.: in- WHQVmR HPRFLRQDO DSDWLD LQGLIHUHQoD HWF  VHMD SRU YLD À-
dependência, criatividade, o trabalho pode ser motivador siológica (tensão nervosa, insônia, repercussões cardíacas
por si mesmo. ou digestivas etc.). Outras vezes, a necessidade não é sa-
Portanto, a tarefa mais importante para os administra- tisfeita nem frustrada, mas é transferida ou compensada.
dores e organizações é garantir que os subordinados te- Isto se dá quando a satisfação de outra necessidade reduz
nham os recursos necessários para dar o melhor de si em ou aplaca a intensidade de uma necessidade que não pode
prol do planejamento da organização. ser satisfeita.
A satisfação de alguma necessidade é temporal e pas-
Ainda sobre motivação, precisamos entender o proces- sageira, ou seja, a motivação humana é cíclica e orientada
so que leva o indivíduo a tomar uma ação em busca de um pelas diferentes necessidades. O comportamento é quase
objetivo, conforme mostra o Ciclo Motivacional. um processo de resolução de problemas, de satisfação de
necessidade, à medida que elas vão surgindo.
O Ciclo Motivacional O conceito de motivação – ao nível individual – conduz
ao de clima organizacional – ao nível da organização. Os
seres humanos estão continuamente engajados no ajusta-
mento a uma variedade de situações, no sentido de satis-
fazer suas necessidades e manter um equilíbrio emocional.
,VWRSRGHVHUGHÀQLGRFRPXPHVWDGRGHDMXVWDPHQWR7DO
ajustamento não se refere somente à satisfação das neces-
sidades de pertencer a um grupo social de estima e de auto
realização. É a frustração dessas necessidades que causa
muitos dos problemas de ajustamento. Como a satisfação
dessas necessidades superiores depende muito de outras
pessoas, particularmente daquelas que estão em posições
de autoridade, torna-se importante para a administração
compreender a natureza do ajustamento e do desajusta-
mento das pessoas.
O ajustamento – assim como a inteligência ou as apti-
dões – varia de uma pessoa para outra e dentro do mesmo
indivíduo de um momento para outro. Varia dentro de um
FRQWLQXXP H SRGH VHU GHÀQLGR HP YiULRV JUDXV PDV GR
que em tipos. Um bom ajustamento denota “saúde men-
WDOµ8PDGDVPDQHLUDVGHVHGHÀQLUVD~GHPHQWDOpGHV-
O ciclo motivacional percorre as seguintes etapas: uma crever as características de pessoas mentalmente sadias. As
necessidade rompe o estado de equilíbrio do organismo, características básicas de saúde mental são:
causando um estado de tensão, insatisfação, desconforto - As pessoas sentem-se bem consigo mesmas;
e desequilíbrio. Esse estado de tensão leva o indivíduo a - As pessoas sentem-se bem em relação às outras pes-
um comportamento ou ação, capaz de descarregar a ten- soas;
são ou livrá-lo do desconforto e do desequilíbrio. Se o com- - As pessoas são capazes de enfrentar por si as deman-
SRUWDPHQWR¶IRUHÀFD]RLQGLYtGXRHQFRQWUDUiDVDWLVIDomRGD das da vida.
necessidade e, portanto, a descarga da tensão provocada por
ela’. Satisfeita a necessidade, o organismo volta ao estado de Liderança
equilíbrio anterior e à sua forma de ajustamento ao ambiente. Uma característica essencial das organizações é que
As necessidades ou motivos não são estáticos, pelo elas são sistemas sociais, com divisão de tarefas. É aí que
contrario, são forças dinâmicas e persistentes que provocam entra o conceito de Gestão de Pessoas! Gestão de Pessoas
comportamentos. Com a aprendizagem e a repetição (refor- é um modelo geral de como as organizações se relacionam
ço positivo), os comportamentos tornam-se gradativamente com as pessoas.
PDLVHÀFD]HVQDVDWLVIDomRGHFHUWDVQHFHVVLGDGHV(TXDQGR Gestão de Pessoas atua na área do subsistema social,
uma necessidade é satisfeita ela não é mais motivadora de e há na organização também o subsistema técnico. A inte-
comportamento já que não causa tensão ou desconforto. ração da gestão de pessoas com outros subsistemas, espe-
O ciclo motivacional pode alcançar vários níveis de cialmente o técnico, envolve alinhar objetivos organizacio-
resolução da tensão: uma necessidade pode ser satisfeita, nais e individuais.
frustrada (quando a satisfação é impedida ou bloqueada) A gestão de pessoas é uma das áreas que mais tem
ou compensada (a satisfação é transferida para objeto). sofrido mudanças e transformações nos últimos anos.
Muitas vezes a tensão provocada pelo surgimento da ne- 3URÀVVLRQDLVFDSD]HVGHOLGHUDUGHH[HUFHUSRGHUHLQ-
cessidade encontra uma barreira ou obstáculo para a sua ÁXrQFLD VREUH DV SHVVRDV ID]HP D GLIHUHQoD SDUD PXLWDV
liberação. Não encontrando a saída normal, a tensão re- organizações. É uma atividade que, se bem feita, mantém

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CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
Assistente em Administração
a saúde das relações entre os indivíduos. Por isso, é muito As críticas à teoria de traços de personalidade residem
importante essa atenção dada aos fundamentos da psico- em dois aspectos principais. O primeiro é que as caracterís-
logia. ticas de personalidade são geralmente medidas de maneira
A liderança não deve ser confundida com direção nem pouco precisa. O segundo é que essa teoria não considera
com gerência. Um bom administrador deve ser necessaria- a situação dentro da qual atua a liderança, ou seja, os ele-
mente um bom líder. Por outro lado, nem sempre um líder mentos do ambiente que são importantes para determinar
é um administrador. Na verdade, os líderes devem estar TXHPVHUiXPOtGHUHÀFD]$OJXQVWUDoRVGHSHUVRQDOLGDGH
presentes no nível institucional, intermediário e operacio- são importantes em certas situações, mas não em outras.
nal das organizações. Todas as organizações precisam de Um líder de empresa pode ser o último a falar em casa.
líderes em todos os seus níveis e em todas as suas áreas 0XLWDVYH]HVpDVLWXDomRTXHGHÀQHXPOtGHU4XDQGRD
de atuação. VLWXDomRVHPRGLÀFDDOLGHUDQoDSDVVDSDUDRXWUDVPmRV
A liderança é um fenômeno tipicamente social que
ocorre exclusivamente em grupos sociais e nas organiza- Teoria Sobre Estilos de Liderança
o}HV 3RGHPRV GHÀQLU OLGHUDQoD FRPR XPD LQÁXrQFLD LQ- Um dos mais populares expoentes da teoria comporta-
terpessoal exercida numa dada situação e dirigida através mental, Douglas McGregor, publicou um livro clássico, em
do processo de comunicação humana para a consecução que procura mostrar com simplicidade que cada adminis-
GH XP RX PDLV REMHWLYRV HVSHFtÀFRV 2V HOHPHQWRV TXH trador possui uma concepção própria a respeito da nature-
FDUDFWHUL]DP D OLGHUDQoD VmR SRUWDQWR TXDWUR D LQÁXrQ- za das pessoas que tende a moldar o seu comportamento
cia, a situação, o processo de comunicação e os objetivos em relação aos subordinados. Ele chegou à conclusão de
a alcançar. que há duas maneiras diferentes e antagônicas de encarar
$OLGHUDQoDHQYROYHRXVRGDLQÁXrQFLDHWRGDVDVUH- a natureza humana. Uma delas é antiga e negativa, basea-
lações interpessoais podem envolver liderança. Todas as GDQDGHVFRQÀDQoDQDVSHVVRDV$RXWUDpPRGHUQDHSRVL-
relações dentro de uma organização envolvem líderes e WLYDEDVHDGDQDFRQÀDQoDQDVSHVVRDV0F*UHJRUGHQRPL-
liderados: as comissões, os grupos de trabalho, as relações QRXDVUHVSHFWLYDPHQWH7HRULD;H7HRULD<
entre linha e assessoria, supervisores e subordinados etc.
Teoria X
Outro elemento importante no conceito de liderança é a
O administrador que pensa e age de acordo com a
comunicação. A clareza e a exatidão da comunicação afe-
7HRULD;WHQGHDGLULJLUHFRQWURODURVVXERUGLQDGRVGHPD-
tam o comportamento e o desempenho dos liderados. A
QHLUDUtJLGDHLQWHQVLYDÀVFDOL]DQGRVHXWUDEDOKRSRLVFRQ-
GLÀFXOGDGHGHFRPXQLFDUpXPDGHÀFLrQFLDTXHSUHMXGLFD
sidera que as pessoas são passivas, indolentes, relutantes e
a liderança. O terceiro elemento é a consecução de metas.
sem qualquer iniciativa pessoal. Nesse estilo de liderança, o
2OtGHUHÀFD]WHUiGHOLGDUFRPLQGLYtGXRVJUXSRVHPHWDV
DGPLQLVWUDGRUSHQVDTXHQmRVHGHYHFRQÀDUQDVSHVVRDV
$HÀFiFLDGROtGHUpJHUDOPHQWHFRQVLGHUDGDHPWHUPRVGH
porque elas não têm ambição e evitam a responsabilidade.
grau de realização de uma meta ou combinação de me- Ele não lhes delega responsabilidades porque acredita que
tas. Mas, por outro lado, os indivíduos podem considerar elas são dependentes e preferem ser dirigidas. Com todas
R OtGHU FRPR HÀFD] RX LQHÀFD] HP WHUPRV GH VDWLVIDomR essas restrições, o administrador cria um ambiente auto-
decorrente da experiência total do trabalho. De fato, a FUiWLFRGHWUDEDOKRXPDDWLWXGHGHGHVFRQÀDQoDYLJLOkQFLD
aceitação das diretrizes e comandos de um líder apoia-se e controle coercitivo que não estimula ninguém a traba-
muito nas expectativas dos liderados de que suas respos- lhar. Pessoas tratadas dessa maneira tendem naturalmente
tas favoráveis os levarão a bons resultados. Nesse caso, o a responder com falta de interesse e de estímulo, aliena-
líder serve ao grupo como um instrumento para ajudar a ção, desencorajamento, pouco esforço pessoal e baixa pro-
alcançar objetivos. dutividade, situação que vai reforçar o ponto de vista do
administrador, fazendo-o aumentar ainda mais a pressão, a
Teorias sobre Liderança YLJLOkQFLDHDÀVFDOL]DomR$DomRFRQVWUDQJHGRUDGRDGPL-
Teorias de Traços de Personalidade nistrador provoca reação acomodada das pessoas. Quanto
As mais antigas teorias sobre liderança se preocupa- mais ele obriga, tanto mais elas tendem a se alienar em
YDPHPLGHQWLÀFDURVWUDoRVGHSHUVRQDOLGDGHFDSD]HVGH relação ao trabalho.
caracterizar os líderes. O pressuposto era que se poderia
HQFRQWUDUXPQ~PHURÀQLWRGHFDUDFWHUtVWLFDVSHVVRDLVLQ- Teoria Y
WHOHFWXDLVHPRFLRQDLVHItVLFDVTXHLGHQWLÀFDVVHPRVOtGH- Já o administrador que pensa e age de acordo com a
res de sucesso, como: teoria Y, tende a dirigir as pessoas com maior participação,
x Habilidade de interpretar objetivos e missões; liberdade e responsabilidade no trabalho, pois considera
x Habilidade de estabelecer prioridades; que elas são aplicadas, gostam de trabalhar e têm iniciativa
x Habilidade de planejar e programar atividades da própria. Ele tende a delegar e a ouvir opiniões, pois acre-
equipe; dita que as pessoas sejam criativas e habilidosas. Compar-
x )DFLOLGDGHHPVROXFLRQDUSUREOHPDVHFRQÁLWRV WLOKDFRPHODVRVGHVDÀRVGRWUDEDOKRSRUTXHSHQVDTXH
x Facilidade em supervisionar e orientar pessoas; elas são capazes de assumir responsabilidades, com auto-
x Habilidade de delegar responsabilidades para os controle e autodireção no seu comportamento. Esse estilo
outros. de administrar tende a criar um ambiente democrático de

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CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
Assistente em Administração
trabalho e oportunidades para que as pessoas possam sa- empregado, maior é a sua solicitação de independência,
tisfazer suas necessidades pessoais mais elevadas através e outros fatores trabalham a favor da motivação, mais de-
do alcance dos objetivos organizacionais. Pessoas que tra- pendente da liderança positiva. Se a ênfase é colocada em
EDOKDP FRP UHVSHLWR FRQÀDQoD H SDUWLFLSDomR WHQGHP D penalidades, o líder está se utilizando da liderança negati-
responder com iniciativa, prazer em trabalhar, dedicação, va. Este enfoque pode conseguir um desempenho aceitável
envolvimento pessoal, entusiasmo e elevada produtividade em suas situações, mas tem custos humanos altos. Líderes
em seu trabalho. A situação impulsionadora do adminis- de estilo negativo agem de forma a dominarem e serem
trador provoca uma reação empreendedora das pessoas. superiores às pessoas. Para conseguirem que um trabalho
Quanto mais ele impulsiona, tanto mais elas tendem a to- seja feito, eles submetem o seu pessoal a personalidades
mar iniciativa e responsabilidade no trabalho. tais como perda do emprego, reprimendas frente a outros
Onde se situar? Qual o estilo de liderança a adotar? e descontos de dias trabalhados. Exibem sua autoridade a
Essa questão é simples. Em um modelo burocrático, pro- partir da falsa crença que podem amedrontar todos para
YDYHOPHQWH D WHRULD ; VHULD D PDLV LQGLFDGD FRPR HVWLOR que atinjam a produtividade. Eles são mais chefes do que
de liderança para submeter rigidamente todas as pessoas líderes. Existe um contínuo de estilo de liderança que clas-
às regras e regulamentos vigentes. Porém, na medida em VLÀFDGHVGHRIRUWHPHQWHSRVLWLYRDWpRIRUWHPHQWHQHJDWL-
que se adota um modelo adaptativo, a teoria Y torna-se vo. Quase todos os gerentes usam ambos os estilos indica-
imprescindível para o sucesso organizacional. Contudo, dos em algum lugar do contínuo todos os dias, mas o estilo
independentemente do modelo organizacional, o mundo GRPLQDQWHGHYHDÀUPDUVHFRPRJUXSR2HVWLORHVWiUHOD-
PRGHUQRHVWiDEDQGRQDQGRDWHRULD;HWURFDQGRDGHÀ- cionado com o modelo de comportamento organizacional
nitivamente pela teoria Y. da pessoa. O modelo autocrático tende a produzir o estilo
chamado de negativo, o modelo protetor é de alguma for-
Comportamentos de Liderança ma positivo; e os modelos de apoio ou corporativo são cla-
$DERUGDJHPFRPSRUWDPHQWDOWHQWDLGHQWLÀFDURTXH ramente positivos. A liderança positiva geralmente atinge
fazem os líderes. Os líderes devem concentrar-se em fazer níveis mais altos de satisfação no trabalho e desempenho.
com que as tarefas sejam cumpridas ou em manter seus
seguidores felizes? Na abordagem comportamental, as ca- Líderes autocráticos
racterísticas pessoais são consideradas menos importantes O líder centraliza totalmente a autoridade e as deci-
que o real comportamento exibido pelos líderes. sões. Os subordinados não têm nenhuma liberdade de
Três categorias gerais do comportamento de liderança escolha. O líder autocrático é dominador, emite ordens
receberam atenção particular: comportamentos relaciona- e espera obediência plena e cega dos subordinados. Os
dos ao desempenho de tarefas, à manutenção do grupo e à grupos submetidos à liderança autocrática apresentaram o
participação do empregado nas tomadas de decisão. maior volume de trabalho produzido, com evidentes sinais
de tensão, frustração e agressividade. O líder é temido pelo
Desempenho de Tarefas grupo, que só trabalha quando ele está presente. A lideran-
A liderança exige fazer com que as tarefas sejam de- ça autocrática enfatiza somente o líder. O líder autocrático
sempenhadas. Os comportamentos de desempenho de é tipicamente negativo, baseia suas ações em ameaças e
tarefas são os esforços do líder para garantir que a unida- punições: mas também podem ser positivos, como foi de-
de de trabalho ou a organização atinjam suas metas. Essa monstrado no caso de um autocrata benevolente que faz
dimensão é às vezes mencionada como preocupação com escolhas para dar algumas recompensas a seus subordi-
produção, liderança diretiva, estrutura iniciadora ou pro- nados.
ximidade de supervisão. Inclui o enfoque na velocidade, Algumas vantagens do estilo de liderança autocrática
qualidade e precisão do trabalho, quantidade de produção é que ele geralmente satisfaz como líder, favorece deci-
e na obediência às regras. sões rápidas, utiliza favoravelmente os subordinados me-
nos competentes, oferecendo segurança e base estruturais
Manutenção do Grupo para os empregados. A maior desvantagem é que a maio-
Ao exibir o comportamento de manutenção do grupo, ria dos subordinados não gosta desse estilo, especialmente
os líderes agem para garantir a satisfação dos membros do se for usado de maneira extrema a ponto de criar medo e
grupo, para desenvolver e manter relações harmoniosas de frustração.
trabalho e preservar a estabilidade social do grupo. Essa Na liderança autocrática, o líder centraliza o poder e
dimensão é algumas vezes chamada de preocupação com mantém o controle de tudo e de todos em suas mãos.
as pessoas, liderança de apoio ou consideração. Inclui en- Grupos com líder autoritário. Tendia a ser mais agressi-
foque nos sentimentos e no bem-estar das pessoas, apre- vo e briguento. Quando se exprimia a agressão, esta tendia
ciação por elas e redução do estresse. a ser dirigida aos outros membros do grupo e não ao líder.
Alguns indivíduos passaram a depender completamen-
Líderes positivos e negativos te do líder e só trabalhavam quando ele estava presente.
Existem diferenças entre maneiras pelas quais os líde- Quando o líder se afastava do grupo, o trabalho não pro-
res focalizam a motivação das pessoas. Se o enfoque en- gredia com a mesma intensidade. Nas frustrações, esses
fatiza recompensas – econômicas ou outras – o líder usa grupos tendem a se dissolver, através de recriminações e
a liderança positiva. Quanto melhor for a educação do acusações pessoais.

16
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
Assistente em Administração
Líderes democráticos Na liderança liberal, o líder omite-se e deixa a situação
Os líderes participativos ou democráticos descentrali- ÁXLUjYRQWDGHVHPLQWHUYLURXPXGDURUXPRGRVDFRQWH-
zam a autoridade. As decisões participativas não são unila- cimentos.
terais, como no caso do estilo autocrata, pois elas saem da Grupos com líder permissivo. O trabalho progredia de-
consulta aos subordinados, bem como de sua participação. sordenadamente e pouco. Embora houvesse considerável
O líder e seus subordinados atuam como uma unidade so- atividade, a maior parte dela era improdutiva. Perdeu-se
cial. Os empregados são informados sobre as condições um tempo considerável em discussões e conversas sobre
que afetam seu trabalho e encorajados a expressar suas assuntos meramente pessoais entre os componentes do
ideias, bem como a fazer sugestões. A tendência geral é no grupo.
sentido de ampliar o uso das práticas participativas, pois Um líder usa todos três tipos de estilos durante um
elas são consistentes com os modelos de apoio colegiado período de tempo, mas um deles tende a ser dominante.
do comportamento organizacional. Os pesquisadores notaram diferença na atmosfera de tra-
O líder é extremamente comunicativo, encoraja a par- balho, no comportamento dos elementos do grupo e nas
ticipação das pessoas e se preocupa igualmente com o tra- realizações no desempenho dos três grupos.
balho e com o grupo. O líder atua como um facilitador para
RULHQWDURJUXSRDMXGDQGRRQDGHÀQLomRGRVSUREOHPDV Como um Líder Deve Agir
e nas soluções, coordenando atividades e sugerindo ideias. A gestão situacional é a habilidade de mudar a situa-
Os grupos submetidos à liderança democrática apresenta- ção, quando for necessário. E para realizar essa mudança,
ram boa quantidade de trabalho e qualidade surpreenden- deve o líder ter uma variedade de comportamentos para
temente melhor, acompanhadas de um clima de satisfação, adaptar-se à situação. Esse fato chama-se residência de es-
integração grupal, responsabilidade e comprometimento tilo, que é a capacidade de manter um estilo adequado a
das pessoas. cada situação.
Na liderança democrática ou participativa, o líder tra- Já o repertório de estilos consiste na habilidade do
balha e toma decisões em conjunto com os subordinados, gerente (ou líder) em variar seu próprio estilo básico de
ouvindo, orientando e impulsionando os membros. comportamento.
Grupos com líder democrático. Os indivíduos convivem
amigavelmente. Há mais atitudes amistosas e ligadas às ta- Comportamento do líder
refas. As relações com o chefe são mais espontâneas e li- As pesquisas sobre liderança levaram os psicólogos a
vres. O trabalho progredia de maneira suave e espontânea, observar duas estruturas gerais de comportamento do lí-
mesmo quando o chefe está ausente. Sob frustrações, ori- der. Vejamos:
ginadas na situação de trabalho, responde o grupo através x Líder orientado para a tarefa (OT). Dentro dessa
GHDWDTXHVRUJDQL]DGRVjVGLÀFXOGDGHV estrutura de comportamento, o líder (gerente) dirige os
seus esforços e o de seus subordinados para a tarefa, vi-
Líderes liberais sando iniciar, organizar e dirigir um trabalho.
Os líderes liberais ou rédeas soltas evitam o poder e a x Líder orientado para as relações interpessoais
responsabilidade. Eles dependem muito do grupo, quan- (OR). O gerente (líder) voltado para essa orientação tem
to ao estabelecimento dos seus próprios objetivos e reso- relações pessoais mais amplas no trabalho, caracterizado
lução dos seus próprios problemas. São os membros do SRURXYLUFRQÀDUHHQFRUDMDU
grupo que treinam a si mesmos e promovem suas próprias Baseado nessa orientação, Reddin propôs quatro com-
motivações. O líder tem apenas um papel secundário. Na binações de estilos de liderança.
liderança do tipo rédeas soltas a contribuição do líder é x Líder separado: Esse estilo de liderança dá ao ge-
ignorada aproximadamente da mesma forma que na lide- rente baixa orientação para o trabalho e pouca orientação
rança do tipo autocrática o líder ignora o grupo. Essa for- para as relações humanas.
ma de liderança tende a permitir que diferentes unidades x Líder relacionado: Tem apenas alta orientação para
da organização elaborem objetivos cruzados, e que pode as relações humanas.
degenerar num caos. Por essa razão normalmente não é x Líder integrado: Possui uma elevada orientação
usada como um estilo dominante, mas mostra-se útil na- para o trabalho e também interesses altos; é voltado para
quelas situações nas quais o líder pode deixar as escolhas as relações humanas.
inteiramente por conta do grupo. x Líder dedicado: Tem apenas alta orientação para
O líder permite total liberdade para a tomada de de- o trabalho.
cisões individuais ou grupais, participando delas apenas
quando solicitado pelo grupo. O comportamento do líder *HVWmRGHFRQÁLWRV
pHYDVLYRHVHPÀUPH]D2VJUXSRVVXEPHWLGRVjOLGHUDQoD Desde que o ser humano surgiu, constata-se a ocor-
liberal não se saíram bem, nem quanto à quantidade nem UrQFLDGHXPDVpULHGHFRQÁLWRVHPVXDYLGDVHMDHPWHU-
quanto à qualidade do trabalho, com fortes sinais de indi- PRV SHVVRDLV VHMD HP WHUPRV SURÀVVLRQDLV &RQIRUPH R
vidualismo, desagregação do grupo, insatisfação, agressi- homem desenvolveu-se cultural e tecnologicamente, os
vidade e pouco respeito ao líder. O líder é ignorado pelo FRQÁLWRV IRUDP PXGDQGR QmR Vy TXDQWR j LQWHQVLGDGH
grupo. A liderança liberal enfatiza somente o grupo. magnitude, como também quanto ao número de envolvi-

17
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
Assistente em Administração
dos. Importante ressaltar que não se deve desconsiderar, ALGUNS PROCEDIMENTOS PARA GERENCIAR CON-
ainda, a época e o local que ocorrem, fatores que os in- FLITOS
ÁXHQFLDPHPXLWR Faz-se necessário frisar que os procedimentos aqui
3DUDTXHXPLQGLYtGXRSRVVDVXSHUDUFRQÁLWRVID]VH mencionados não são os únicos que podem ser emprega-
necessário saber lidar com eles, o que implica saber ge- GRVSDUDDDGPLQLVWUDomRGHFRQÁLWRV
renciá-los. Contudo, muitas pessoas não sabem como ad- Servem apenas como ponto de referência, e não como
ministrá-los, independente das variáveis que o envolvam. regras a serem seguidas por todos, em qualquer situação
3DUDFRQVHJXLUJHULUXPDVLWXDomRFRQÁLWXRVDpSUHFL- FRQÁLWXRVDSRVWRTXHXPDJDPDJLJDQWHVFDGHYDULiYHLV
so um certo feeling (tato, sensibilidade), embora, em alguns SRGHLQÁXHQFLDUXPGHWHUPLQDGRFRQÁLWRWDLVFRPRFXO-
PRPHQWRVQmRVHUiSRUVLVyVXÀFLHQWHSDUDDOFDQoDUXPD tura organizacional; ciclo de vida do produto, da empresa e
VROXomRHÀFLHQWHHHÀFD]TXHDWHQGDDWRGDVDVSDUWHVHQ- GDVSHVVRDVHQYROYLGDVGLUHWDHLQGLUHWDPHQWHQRFRQÁLWR
volvidas. Nesse caso, deverão ser utilizados alguns proce- HVWLORVGHOLGHUDQoDLGHQWLÀFDomRHQWUHRVHQYROYLGRVTXH
GLPHQWRVH[SRVWRVDGLDQWHSDUDJHULURFRQÁLWRDÀPGH integram um grupo ou equipe etc.
possibilitar um resultado que agrade às partes envolvidas. 4XDQGR VH HVWLYHU DGPLQLVWUDQGR XP FRQÁLWR p GH
Tais procedimentos não constituem regras seguidas para suma importância que, antes de se tomar qualquer decisão,
todas as pessoas, tampouco para todas as situações. Na investigue-se os fatos ocorridos, o histórico das pessoas
verdade, devem ser considerados apenas como princípios envolvidas como o tempo em que os envolvidos no con-
que devem ser levados em consideração, e aplicados de ÁLWRWUDEDOKDPQDHPSUHVDVXDVFRQGXWDVHGHVHPSHQKR
DFRUGRFRPRERPVHQVR$ÀQDOFDGDFDVRpXPFDVR etc. Importante ressaltar a importância de se empregar a
Ao gestor de Recursos Humanos, Gestor de Talentos empatia, ou seja, tendência para sentir o que sente a pes-
ou outro nome que for designado por uma empresa para soa na dada situação e circunstâncias; considerar os valores
RSURÀVVLRQDOTXHWUDEDOKDFRPDVSHVVRDVFDEHDSWLGmR da organização; levar em consideração pressões não usuais
(disposição inata ou, ainda, capacidade ou habilidade re- de trabalho como, por exemplo, o fato de dois funcionários
sultante de conhecimentos adquiridos) para gerenciar terem uma discussão; se o produto dessa empresa é sazo-
FRQÁLWRVHQWUHRXWUDVWDUHIDVTXHWHUiGHGHVHPSHQKDUQR nal e se, no período que antecedeu a referida discussão, os
seu dia-a-dia. É importante ressaltar que, atualmente, tal funcionários tiveram que aumentar sua jornada de traba-
DSWLGmR p H[LJLGD SDUD TXDOTXHU SURÀVVLRQDO SRLV PXLWDV OKRYHULÀFDUDRFRUUrQFLDGHH[SOLFDomRLQVDWLVIDWyULDSRU
empresas já extinguiram a área de Recursos Humanos ou parte do responsável, de normas e/ou procedimentos etc.
a transformaram numa área com abordagem estratégica, o Tudo isto para que injustiças não sejam cometidas e o con-
que acarreta aos responsáveis pelas diversas áreas da em- ÁLWRWHQKDXPÀQDOVDWLVIDWyULRSDUDWRGRVRVHQYROYLGRV
SUHVDVDEHUHPJHUHQFLDURVFRQÁLWRVTXHRFRUUHPHQWUHR 1D DGPLQLVWUDomR GH FRQÁLWRV p UHOHYDQWH WDPEpP
seu pessoal. Vale lembrar, também, que o setor de atua- LGHQWLÀFDU VH RV HQYROYLGRV WUDEDOKDP HP XP JUXSR RX
ção, o tamanho da organização, tipo de gestão, objetivos em uma equipe, já que existem diferenças entre tais deno-
organizacionais, missão, valores, estrutura organizacional, minações. Uma equipe tem um objetivo em comum, além
estratégias implementadas, entre outros fatores, podem de possuir um número reduzido de componentes. Seus
LQÁXHQFLDUXPFRQÁLWR integrantes, necessariamente, devem possuir as seguintes
$ JHVWmR GH FRQÁLWRV WHQGH D FUHVFHU GH LPSRUWkQFLD qualidades: disposição para compartilhar oportunidades e
dentro das organizações contemporâneas, tendo em vista reconhecimentos; além de comunicarem-se de forma aber-
a importância, cada vez maior, dada às pessoas que nelas ta e direta (supervisão funcional). Para que tais qualidades
trabalham; já que um dos axiomas gerenciais atuais consis- sejam fomentadas numa organização, é necessário estabe-
te no fato de os indivíduos constituírem o fator diferencial OHFHU REMHWLYRV FODURV H PpWRGRV GH WUDEDOKR HÀFD]HV H
HQWUHDVHPSUHVDVRVFRQÁLWRVTXHRVHQYROYHPSDVVDPD ainda, que os indivíduos sejam respeitados tanto pessoal,
ser um problema, uma vez que podem reduzir a produtivi- TXDQWRSURÀVVLRQDOPHQWH
dade, consequentemente, afetando a lucratividade e renta- É sabido que todo ser humano consiste um ser único,
bilidade da instituição. ou seja, possui aptidões, valores, cultura etc. que o tornam
Nesse sentido, as empresas que não souberem geren- diferente como indivíduo e, por consequência, como pro-
FLDU RV FRQÁLWRV HQWUH VHX SHVVRDO SRGHUmR HVWDU VXMHLWDV ÀVVLRQDO 1R HQWDQWR PXLWRV JHVWRUHV HVTXHFHP GH WLUDU
a diversos contratempos, como: ter reduzida sua partici- proveito dessas habilidades heterogêneas em prol da em-
pação no mercado; não desenvolver novos produtos; ter presa. Assim, as empresas que trabalham com equipes,
arranhada sua imagem perante o público-alvo; prejudicar aproveitam-se dessas diferenças, maximizando-as ou oti-
o clima organizacional que, segundo Chiavenato (1999, p. mizando-as utilizando-se da ferramenta denominada ho-
323), “constitui o meio interno de uma organização, a at- lismo, que consiste em aproveitar as desigualdades para
mosfera psicológica, característica em cada organização. O que a totalidade, organização, represente mais do que a
clima organizacional está ligado ao moral e à satisfação das soma das partes, indivíduos.
necessidades humanas dos participantes.”; causar letargia Outro aspecto importante sobre as equipes consiste
no público interno, que afetará toda a empresa etc. no seu ciclo de vida. Tal ciclo pode ser dividido em quatro
estágios: o primeiro, consiste na sua formação propriamen-
te dita; o segundo estágio preocupa-se em desenvolver
um método de trabalho; já no terceiro, visa-se a atingir os

18
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
Assistente em Administração
REMHWLYRV HVWDEHOHFLGRV H SRU ÀP QR TXDUWR HVWiJLR RV 1) passivo – é o indivíduo que procura evitar o con-
integrantes começam a sair da equipe para buscar novos ÁLWR PHVPR TXH VRIUD FRP LVVR YLD GH UHJUD DSUHVHQWD
GHVDÀRV voz hesitante, atitude defensiva, contato visual mínimo, e,
2XWUR IDWRU GH PDJQLWXGH p LGHQWLÀFDU DV FDUDFWHUtV- geralmente, é uma pessoa é quieta;
ticas de uma equipe vencedora, a saber: união entre seus 2) agressivo – é o indivíduo que aspira fervorosamente
integrantes, cujo número é reduzido; aquisição pela equipe vencer, mesmo à custa de outras pessoas. Tende a ser indi-
GHXPDRUJDQL]DomRSUySULDHÀQDOPHQWHDSRLRP~WXR vidualista, uma vez que está mais interessado nos próprios
1RFDVRGHXPDHTXLSHRVFRQÁLWRVWHQGHPDRFRUUHU desejos do que com os dos outros. Tal comportamento
em menor quantidade do que num grupo. Tal fato deve-se, apresenta voz alta e máximo contato;
conforme já dito, ao seu número reduzido de componen- 3) passivo/agressivo – é o indivíduo que apresenta
tes, que facilita a comunicação entre seus membros. um comportamento misto. São as pessoas que desejam
8P GRV PRWLYRV GD JHUDomR GH FRQÁLWRV HP HPSUH- VHÀUPDUFRQWXGRQmRSRVVXHPHVWUXWXUDSDUDWDQWR(VWH
sas pode estar baseado no fato da diversidade cultural dos comportamento apresenta muita irritação, postura fecha-
indivíduos envolvidos. Segundo Megginson, Mosley e Jr da, pessoa lacônica;
(1986, p. 471-472), são eles: 4) assertivo – é o indivíduo que aspira a defender seus
direitos, bem como aceita que as outras pessoas também
1) etnocentrismo: ocorre quando uma pessoa, de uma os tenham. Este comportamento apresenta tom de voz
determinada cultura, recorre a seus próprios valores cultu- moderado, as pessoas deste tipo de comportamento são
rais como parâmetro para resolver algum problema num neutras, possuem uma postura de prudência e segurança.
ambiente cujos padrões culturais sejam distintos do seu;
2) XVR LPSUySULR GH SUiWLFDV JHUHQFLDLV ocorre A avaliação de uma equipe pode ocorrer de diversas
quando se aplica uma determinada prática gerencial numa PDQHLUDV GH DFRUGR FRP D ÀQDOLGDGH GD DYDOLDomR 'H
FXOWXUDOHYDQGRVHHPFRQWDDSHQDVVXDHÀFLrQFLDHHÀFi- acordo com Hardinghan (2000), pode-se elaborar uma lista
cia, contudo, em outra; para avaliar uma equipe in loco, utilizando-se dos seguintes
3) percepções diferentes: ocorre quando, pelo fato de fatores:
cada cultura possuir um conjunto de valores como referên-
cia, pessoas de diferentes culturas apresentarem valores e 1) produtividade: que consiste no fato de avaliar se
entendimentos distintos; a equipe está realizando o trabalho em quantidade e em
4) comunicação errônea: acontece quando diferenças WHPSRVXÀFLHQWHV
culturais como idioma, costumes, sentimentos geram uma 2) empatia: que se refere ao fato de os componen-
comunicação equivocada. tes da equipe apresentam empatia pelos seus membros;
3) regras e objetivos: diz respeito ao fato de as pes-
A necessidade de conhecer algumas características das soas seguirem o princípio da direção, ou seja, quando cada
SHVVRDV SDUD LGHQWLÀFDU VH HVWDUmR DSWDV SDUD GHVHPSH- um dos indivíduos sabe o que se espera dele, bem como o
nhar determinadas tarefas a contento, demanda da obri- que deve fazer;
gatoriedade de se constituir equipes, pois estas aumentam 4) ÁH[LELOLGDGHconsiste no fato de os integrantes da
VLJQLÀFDWLYDPHQWH D SURGXWLYLGDGH 6HJXQGR 0DLWODQG equipe terem aptidão para variadas tarefas ou aplicações;
(2000), existem seis tipos de indivíduos: 5) objetividade: refere-se ao fato dos envolvidos dize-
rem aquilo que pensam sobre determinado assunto;
1) o pensador: é o indivíduo que focaliza o conjunto 6) reconhecimento: diz respeito ao fato de seus inte-
do que vai ser realizado, trazendo ideias e sugestões; JUDQWHVVHDGPLUDUHPHSRUÀP
2) o organizador: é o indivíduo que organiza e coor- 7) moral: consiste no fato de as pessoas desejarem in-
dena as atividades, confeccionado cronogramas, listas de tegrar a equipe.
atividades etc.;
3) o realizador: é o indivíduo de execução, que, nor- 3DUDVHFRPSUHHQGHUDJrQHVHGHXPFRQÁLWRID]VH
malmente, domina a equipe; necessário não só compreender o comportamento das
4) o que veste a camisa: é o indivíduo que procura pessoas envolvidas, como também dissecá-los. Para tal, é
manter o grupo unido, dá suporte aos demais integrantes; imperioso entender que o comportamento nada mais é do
5) o controlador: é o indivíduo que procura estar a par que o resultado do somatório de vários fatores, dentre eles
do andamento dos trabalhos, bem como lembra, constan- podemos citar: os medos que uma pessoa possui, as emo-
temente, os prazos; ções vivenciadas, suas experiências adquiridas no transcor-
6) o analisador: é o indivíduo que analisa todas as rer de sua existência, suas crenças, as preocupações que a
ideias, sugestões e ações de modo cuidadoso e objetivo. DÁLJHPVXDDXWRHVWLPDHWF
8P SRQWR SRWHQFLDOPHQWH JHUDGRU GH FRQÁLWRV FRQ-
8P SRQWR QHYUiOJLFR QD DGPLQLVWUDomR GH FRQÁLWRV siste na observação/crítica do trabalho ou desempenho de
FRQVLVWH HP LGHQWLÀFDU RV WLSRV GH FRPSRUWDPHQWR GH um indivíduo. Para minimizar essa potencialidade de gerar
cada um dos envolvidos. Segundo Gillen (2001), os tipos XPDVLWXDomRFRQÁLWXRVD%HH  GHVHQYROYHXIHUUD-
de comportamento são quatro: mentas para realizar-se uma consideração, ou a chamada
crítica construtiva:

19
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
Assistente em Administração
1) analisar a situação: QHVVHPRPHQWRWHPVHRFXLGDGRGHLGHQWLÀFDUTXDOpRSUREOHPDEHPFRPRRTXHQHFHVVLWD
ser alterado e por quê;
2) determinar o(s) efeitos(s) e o(s) objetivo(s): visa a determinar o que o indivíduo deve realizar;
3) ajustar-se à receptividade: TXHPYDLUHDOL]DUDFUtWLFDGHYHLGHQWLÀFDUVHDSHVVRDDVHUFULWLFDGDHVWiDEHUWDSDUD
recebê-la;
4) criar o ambiente propício: visa a propiciar um ambiente no qual quem vai emitir a crítica possa ser entendido e
aceito;
5) comunicar-se efetivamente: levar em conta alguns aspectos fundamentais na elaboração de uma crítica, tais como:
o que se diz, a maneira como se diz, a linguagem corporal; e, ainda, saber ouvir e observar a pessoa criticada além de ajudar
o indivíduo criticado a trabalhar com os problemas objeto das críticas;
6) descrever o comportamento que deseja mudar: é fundamental que a pessoa que recebe a orientação tenha em
mente o ponto exato do problema;
7) descrever o comportamento desejado: é de suma importância que o indivíduo que recebeu a crítica saiba o que
necessita apresentar como desempenho ou comportamento;
8) procurar soluções conjuntamente: o indivíduo que critica deve procurar ajudar o criticado, dando-lhe sugestões
e/ou ideias;
9) concentrar-se naquilo que se acha bom: FRQVLVWHHPDOWHUQDUPHQVDJHQVSRVLWLYDVjVQHJDWLYDVHSRUÀP
10) chegar a um acordo: este, talvez, seja o item mais difícil, na medida em que ninguém muda seu comportamento
ou desempenho sem que concorde.

2QtYHOGHJUDYLGDGHGHXPFRQÁLWRSRGHVHUGHQRPLQDGRVHJXQGR&KLDYHQDWR  GHWUrVIRUPDV

1) FRQÁLWRSHUFHELGRRXODWHQWHocorre quando existem vários objetivos e há oportunidades de interferência ou blo-


queio de objetivos por parte dos participantes;
2) FRQÁLWRH[SHULHQFLDGRRXYHODGRocorre quando as partes envolvidas nutrem sentimentos de hostilidade, raiva,
medo e descrédito, no entanto, não é manifestado externamente de forma clara;
3) FRQÁLWRPDQLIHVWDGRRXDEHUWRTXDQGRRFRQÁLWRpPDQLIHVWDGRVHPQHQKXPDGLVVLPXODomR

3DUDDGPLQLVWUDUXPFRQÁLWRRUJDQL]DFLRQDOSRGHVHHPSUHJDUXPGRVVHJXLQWHVHVWLORVVHJXQGR&KLDYHQDWR  

1) estilo de evitação: FRQVLVWHQDIXJDGRFRQÁLWReHPSUHJDGRTXDQGRRSUREOHPDpFRUULTXHLURTXDQGRQmRKi


SHUVSHFWLYDGHJDQKDURFRQÁLWRTXDQGRVHQHFHVVLWDWHPSRSDUDREWHUXPDLQIRUPDomRRXTXDQGRXPFRQÁLWRSRGHVHU
desvantajoso;
2) estilo de acomodação: visa a resolver os pontos de menor divergência e deixar os problemas maiores para depois;
3) estilo competitivo: consiste no comando autoritário, é empregado quando se faz necessário tomar uma decisão
rapidamente ou uma decisão impopular;
4) estilo de compromisso: ocorre quando as partes envolvidas aceitam perdas e ganhos para todos os envolvidos;
5) estilo de colaboração: é empregado numa situação ganha/ganha, visto que todos os interesses podem ser reunidos
numa solução mais ampla.

Atualmente, com a concorrência acirrada que as organizações vivenciam, faz-se necessário criar um diferencial que
não seja fácil de ser copiado. Uma das possibilidades é criar um ambiente de trabalho agradável, criativo, competitivo,
diferenciado para que seus funcionários possam desenvolver suas atividades, bem como novos produtos, de tal forma que
a empresa consiga aumentar sua lucratividade e/ou rentabilidade. Este tipo de ambiente proporciona melhor qualidade de
YLGDRTXHDFDUUHWDDPHQRUJHUDomRGHFRQÁLWRVGHVQHFHVViULRVHLPSURGXWLYRV
Este trabalho não tem a pretensão de responder a todos os questionamentos sobre o assunto, visa, apenas, a mostrar
como pode-se melhorar a convivência das pessoas dentro de uma empresa.1

2FRQÁLWRQHPVHPSUHIRLHQFDUDGRSRVLWLYDPHQWHSHODDGPLQLVWUDomRHVSHFLDOPHQWHSHODFKDPDGDDERUGDJHPRX
escola clássica de administração. Mesmo a teoria das relações humanas tendia a vê-lo como algo que precisava ser resol-
vido para se evitar maiores problemas.
$WXDOPHQWHDFRUUHQWHLQWHUDFLRQLVWDHQFDUDRFRQÁLWRQmRDSHQDVFRPRQDWXUDOPDVWDPEpPFRPRVHQGRQHFHVViULR
e até mesmo desejável, sobretudo quando se precisa que o grupo seja dinâmico, criativo e mais propenso à mudanças.
+RMHDGPLWHVHTXHRFRQÁLWRQHPpERPQHPPDXLQWULQVHFDPHQWHIDODQGR6HXDWULEXWRTXDOLÀFDWLYRGHSHQGHGH
se e como ele afeta o desempenho e o clima do grupo.
&RQÁLWRGLVIXQFLRQDO: quando prejudica o desempenho do grupo
&RQÁLWRIXQFLRQDOquando contribui para o desempenho do grupo

1 Fonte: www.someeducacional.com.br – Por Álvaro Francisco Fernandes Neto

20
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
Assistente em Administração

1DOLWHUDWXUDH[LVWHPKRMHGRLVPRGHORVSDUDDGHVFULomRHDDQiOLVHGRVFRQÁLWRVQDVRUJDQL]Do}HV
OS MODELOS ESTRUTURAISTXHSURFXUDPLGHQWLÀFDUHFRPSUHHQGHUDVFRQGLo}HVJHUDLVGHGHVHQYROYLPHQWRGR
FRQÁLWRVHQGRTXHDOJXQVGHOHVUHVWULQJHPRIRFRjQDWXUH]DKXPDQDHjVUHODo}HVLQWHUJUXSDLVHQWUHWDQWRKiRXWURV
DXWRUHVTXHSURS}HPHQIRTXHVPDLVDEUDQJHQWHVSDUDDVUHODo}HVFRQÁLWXDLV

OS MODELOS PROCESSUAISTXHEXVFDPFRPSUHHQGHUHGHVFUHYHUDGLQkPLFDGHXPDVLWXDomRGHFRQÁLWRFRQFHQ-
WUDQGRVHQRFRPSRUWDPHQWRGDVSDUWHVHQYROYLGDVQRSURFHVVRFRQÁLWXDO
Estes modelos são complementares no entendimento do fenômeno e destes pode-se construir uma abordagem diag-
QyVWLFDGRHQWHQGLPHQWRGRFRQÁLWRFRPSRVWDSRUWUrVQtYHLVGHDQiOLVHDVDEHU
x $QiOLVH(VWUXWXUDOGRFRQÁLWR
x $QiOLVH'LQkPLFDGRFRQÁLWR
x $QiOLVH'LDFU{QLFDGRFRQÁLWR

1º NÍVEL: ANÁLISE ESTRUTURAL DO CONFLITO


3DUDPHOKRUFRPSUHHQGHURFRQÁLWRWRUQDVHH[WUHPDPHQWHLPSRUWDQWHDFRPSUHHQVmRGRFRQWH[WRHPTXHHVWmR
inseridas as partes envolvidas no processo.

CONFLITO: a probabilidade de surgimento aumenta de acordo com as características subjetivas do trabalho do indi-
víduo ou do grupo.
Para a análise estrutural, deve-se levar em consideração, isoladamente, quatro parâmetros para a compreensão do
comportamento das partes envolvidas. São eles:
x Predisposições: VmR DV FDUDFWHUtVWLFDV SHVVRDLV GR LQGLYtGXR TXH LQÁXHQFLDP VHX FRPSRUWDPHQWR QDV GLYHUVDV
VLWXDo}HV (PRXWUDVSDODYUDVVHULDEDVLFDPHQWHRFRPSRUWDPHQWR´SUHIHUHQFLDOµGHDOJXpPQXPDVLWXDomRGHFRQÁLWR 
x Previsões: consistem na compreensão da posição de sua posição estratégica e do comportamento da outra parte;
é a estimativa do comportamento da outra parte;

21
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
Assistente em Administração
x Pressões: são aquelas advindas dos mandantes (chefes, superiores) e do próprio grupo a que o indivíduo pertence;
x Forças em jogo nas negociações: geralmente estão associadas a dois aspectos genéricos: o controle de recursos
raros e/ou obstáculos à satisfação de uma das partes. Isto leva os atores a tomarem posições divergentes e iniciarem o
processo de negociação. Diz respeito às “questões de princípio” que estão em jogo, mas também diz respeito a questões
explícitas (como o dinheiro) e implícitas (por exemplo, a necessidade de manter a cabeça erguida);
x Quadro de referência: diz respeito à cultura organizacional, ou seja, o conjunto de valores, pressupostos, regras,
QRUPDVULWRVHRXWURVHOHPHQWRVQRUPDWLYRVTXHH[HUFHPXPDFRHUomRHLQÁXrQFLDVREUHDVSDUWHVHTXHFRQWULEXHPGH-
cisivamente para o comportamento.

ESTILOS DE COMPORTAMENTO: os comportamentos possíveis mencionados nos parâmetros acima estão relaciona-
dos a seguir.

&RQYpPUHVVDOWDUTXHFDGDFRPSRUWDPHQWRDFLPDGHVFULWRpFRQGLFLRQDGRLQÁXHQFLDGRGHWHUPLQDGRSHORVSDUk-
metros anteriormente descritos (predisposições, previsões, pressões, forças em jogo e cultura organizacional) e que podem
VHUUHVXPLGRVHP´DÀUPDomRGHVLµH´QHFHVVLGDGHGHFRODERUDomRµ

2º NÍVEL: ANÁLISE DINÂMICA DO CONFLITO


Este nível de análise busca a compreensão daquilo que é produzido no momento em que as partes envolvidas no con-
ÁLWRLQWHUDJHPHQTXDQWRHVWHVHVWmRQXPSURFHVVRGHLQÁXHQFLDomRUHFtSURFD$GLPHQVmRGHVWDDQiOLVHFRORFDRFRQÁLWR
como um processo interativo em que o comportamento de uma das partes é parcialmente determinado pelas reações da
outra. As relações aqui são geralmente de duração determinada e são desencadeadas por fatos que se tornam relevantes
a uma das partes envolvidas;
- Fator relevante: PERCEPÇÃO (do outro e dos acontecimentos) – o comportamento observado no outro é frequente-
mente uma resposta direta às expectativas mais ou menos conscientes a ele.
- Processo de Intervenção: necessita de profundo conhecimento dos processos de comunicação, por estar diretamente
ligada à dinâmica do relacionamento entre as partes.
LIMITAÇÃOQmRDOFDQoDDPHQVXUDomRGDVWUDQVIRUPDo}HVYLYHQFLDGDVSHODVSDUWHVQDSURJUHVVmRGRFRQÁLWR

3º NÍVEL: ANÁLISE DIACRÔNICA DO CONFLITO


(VWHQtYHOGHDQiOLVHVHSUHRFXSDHPYHULÀFDURTXHRVGRLVSULPHLURVQmRREVHUYDPTXHpDPRGLÀFDomRGDGLQkPLFD
FRPDSURJUHVVmRGHXPFRQÁLWRRXVHMDDHYROXomRRXLQYROXomRGRFRQÁLWR
A análise diacrônica pode evoluir segundo dois estágios distintos, por meio dos processos descritos a seguir.
x Deterioração da percepção do outro: aqui as partes têm uma percepção deteriorada mas ainda estão rela-
FLRQDGDV$HVFDODGDGRFRQÁLWRpUHODWLYDPHQWH´HVSRQWkQHDµ
9 YLpVSHUFHSWLYRse antes uma parte tinha determinada avaliação (imagem por exemplo) em relação a outra parte,
QDVLWXDomRGHFRQÁLWRRFRUUHDUHDYDOLDomRGHVWDSHUFHSomR
9 VLPSOLÀFDomRFRJQLWLYDHPIXQomRGRFRQÁLWRDVSDUWHVVHFRQIURQWDPVREUHTXHVW}HVGHSULQFtSLRVHDFDEDP
por emitir julgamentos polarizados ou estereotipados entre si (bom-mau; “isso-aquilo” etc);
9 aprovação de terceiros: a comunicação entre as partes está distorcida e uma não quer ouvir a outra, assim as
partes buscam alianças com outros indivíduos e grupos de modo a anular as mensagens umas das outras.

x $FHQWXDomRGDFRHUomRHPUHODomRDRRXWURRFRUUHFRPDTXHEUDGHFRPXQLFDomR$HVFDODGDGRFRQÁLWR
DVVXPHXPFDUiWHUPDLVHVWUDWpJLFRLQGRGDVLPSOHVDPHDoDjREVWUXomRVLVWHPiWLFDiGHVWUXLomRGDRXWUDSDUWH

22
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
Assistente em Administração
9 perda do objetivo principalDVSDUWHVHVTXHFHPDVSUHRFXSDo}HVTXHRULJLQDUDPRFRQÁLWRSDUDFRQFHQWUDUVXDV
IRUoDVHP´YHQFHUµRRXWUR(VTXHFHVHRREMHWRGRFRQÁLWRHPSURYHLWRGDYLWyULDDTXDOTXHUSUHoR
9 equilíbrio das perdas: FDGDSDUWHDFUHGLWDTXHRFRQÁLWRpPDLVSUHMXGLFLDOSDUDHODGRTXHSDUDDRXWUDOHYDQGR
a um sentimento de que deve obter uma reparação antes mesmo de considerar uma reconciliação;
9 incompatibilidade: SHUFHSomRFUHVFHQWHGHFDGDXPDGDVSDUWHVGHTXHDVROXomRGRFRQÁLWRQmRSRGHLQFOXLUD
outra. O adversário é transformado num obstáculo à satisfação de suas preocupações.

4XDQGRRFRQÁLWRDWLQJHHVVHQtYHOPi[LPRDV~QLFDVVROXo}HVSRVVtYHLVVmRREWLGDVSRUPHLRGHXPGRVSURFHVVRVDEDL[R
- Catarse: colocam-se as partes em confronto numa situação controlada para que as partes cheguem a uma solução
satisfatória;
- Ruptura: DVSDUWHVGHYHPVHUVHSDUDGDVGHPRGRDVHHOLPLQDURFRQÁLWR

ORIENTAÇÕES BÁSICAS QUANTO À RESOLUÇÃO DOS CONFLITOS


As orientações abaixo não devem ser tomadas como absolutas, ou seja, como vimos anteriormente, as condições que
OHYDPDXPGHWHUPLQDGRWLSRGHFRPSRUWDPHQWRQXPDVLWXDomRGHFRQÁLWRYDULDPEDVWDQWHFRQIRUPHRFDVR$VVLPQmR
se trata de uma prescrição rígida que deva ser seguida literalmente. Ao contrário, as orientações referem-se a situações
ideais ou típicas teoricamente falando, mas que podem servir como balizamento para uma decisão.

23
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
Assistente em Administração
Acrescentamos 2 questões a serem consideradas na “escolha” do comportamento:
9 pressão do tempo;
9 necessidade de aceitação da solução x decisão técnica

ESTIMULAÇÃO DE CONFLITOS (ROBBINS, 2000; 2005)


x Mudar a cultura organizacional: gerentes devem transmitir aos empregados a mensagem, apoiada em ações,
GHTXHRFRQÁLWRpXPYDORULPSRUWDQWHSDUDDRUJDQL]DomR$LGHLDpTXHLQGLYtGXRVFRPLGHLDVLQRYDGRUDVHDSUHVHQWDP
pensamento e opiniões divergentes precisam ser recompensados;
x Usar a comunicação: XVRGHPHQVDJHQVDPEtJXDVRXDPHDoDGRUDVHQFRUDMDPFRQÁLWRVFKDPDUDDWHQomRSDUD
diferenças de opinião que os indivíduos por si mesmos ainda não reconheceram;
x Trazer gente de fora: incluir nos grupos de trabalho empregados com históricos, valores, atitudes ou estilos ge-
renciais diferentes dos vigentes;
x Reestruturar a organização: realinhar os grupos de trabalho, alterar regras e regulamentos, outras mudanças
estruturais que rompam com o status quo vigente;
x Nomear um advogado do diabo: que é aquele intencionalmente apresenta argumentos contrários aos propos-
tos pela maioria ou contrários às práticas em curso. Ele desempenha o papel de crítico, assumindo posições das quais ele
mesmo discorda.

24
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
Assistente em Administração

Fonte: http://www.ufjf.br
Por Angelo Brigato Ésther

GESTÃO POR COMPETÊNCIAS: CONCEITOS,


POLÍTICA E DIRETRIZES PARA O
DESENVOLVIMENTO DE PESSOAL DA
ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA FEDERAL
(DECRETO Nº 5.707/2006).

DECRETO Nº 5.707, DE 23 DE FEVEREIRO DE 2006.

Institui a Política e as Diretrizes para o Desenvolvimento de Pessoal da administração pública federal direta, autárquica
e fundacional, e regulamenta dispositivos da Lei no 8.112, de 11 de dezembro de 1990.

O PRESIDENTE DA REPÚBLICA, no uso das atribuições que lhe confere o art. 84, incisos IV e VI, alínea “a”, da Consti-
tuição, e tendo em vista o disposto nos arts. 87 e 102, incisos IV e VII, da Lei no8.112, de 11 de dezembro de 1990,
DECRETA:

Objeto e Âmbito de Aplicação


Art. 1o Fica instituída a Política Nacional de Desenvolvimento de Pessoal, a ser implementada pelos órgãos e entidades
GDDGPLQLVWUDomRS~EOLFDIHGHUDOGLUHWDDXWiUTXLFDHIXQGDFLRQDOFRPDVVHJXLQWHVÀQDOLGDGHV
,PHOKRULDGDHÀFLrQFLDHÀFiFLDHTXDOLGDGHGRVVHUYLoRVS~EOLFRVSUHVWDGRVDRFLGDGmR
II - desenvolvimento permanente do servidor público;
III - adequação das competências requeridas dos servidores aos objetivos das instituições, tendo como referência o
plano plurianual;
IV - divulgação e gerenciamento das ações de capacitação; e

25
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
Assistente em Administração
V - racionalização e efetividade dos gastos com capa- ;,,,SULRUL]DUQRFDVRGHHYHQWRVH[WHUQRVGHDSUHQGL-
citação. zagem, os cursos ofertados pelas escolas de governo, favo-
Art. 2o3DUDRVÀQVGHVWH'HFUHWRHQWHQGHVHSRU recendo a articulação entre elas e visando à construção de
I - capacitação: processo permanente e deliberado de sistema de escolas de governo da União, a ser coordenado
aprendizagem, com o propósito de contribuir para o de- pela Escola Nacional de Administração Pública - ENAP.
senvolvimento de competências institucionais por meio do Parágrafo único. As instituições federais de ensino
desenvolvimento de competências individuais; poderão ofertar cursos de capacitação, previstos neste
II - gestão por competência: gestão da capacitação Decreto, mediante convênio com escolas de governo ou
orientada para o desenvolvimento do conjunto de conhe- desde que reconhecidas, para tanto, em ato conjunto dos
cimentos, habilidades e atitudes necessárias ao desempe- Ministros de Estado do Planejamento, Orçamento e Gestão
nho das funções dos servidores, visando ao alcance dos e da Educação.
objetivos da instituição; e
III - eventos de capacitação: cursos presenciais e à Escolas de Governo
distância, aprendizagem em serviço, grupos formais de Art. 4o  3DUD RV ÀQV GHVWH 'HFUHWR VmR FRQVLGHUDGDV
estudos, intercâmbios, estágios, seminários e congressos, escolas de governo as instituições destinadas, precipua-
que contribuam para o desenvolvimento do servidor e que mente, à formação e ao desenvolvimento de servidores
atendam aos interesses da administração pública federal públicos, incluídas na estrutura da administração pública
direta, autárquica e fundacional. federal direta, autárquica e fundacional.
Parágrafo único. As escolas de governo contribuirão
Diretrizes SDUDDLGHQWLÀFDomRGDVQHFHVVLGDGHVGHFDSDFLWDomRGRV
Art. 3o São diretrizes da Política Nacional de Desenvol- órgãos e das entidades, que deverão ser consideradas na
vimento de Pessoal: programação de suas atividades.
I - incentivar e apoiar o servidor público em suas ini-
ciativas de capacitação voltadas para o desenvolvimento Instrumentos
das competências institucionais e individuais; Art. 5o São instrumentos da Política Nacional de De-
II - assegurar o acesso dos servidores a eventos de senvolvimento de Pessoal:
capacitação interna ou externamente ao seu local de tra- I - plano anual de capacitação;
balho; II - relatório de execução do plano anual de capacitação; e
III - promover a capacitação gerencial do servidor e III - sistema de gestão por competência.
VXDTXDOLÀFDomRSDUDRH[HUFtFLRGHDWLYLGDGHVGHGLUHomR § 1o Caberá à Secretaria de Gestão do Ministério do
e assessoramento; Planejamento, Orçamento e Gestão desenvolver e imple-
IV - incentivar e apoiar as iniciativas de capacitação mentar o sistema de gestão por competência.
promovidas pelas próprias instituições, mediante o apro- § 2o Compete ao Ministro de Estado do Planejamento,
veitamento de habilidades e conhecimentos de servidores Orçamento e Gestão disciplinar os instrumentos da Política
de seu próprio quadro de pessoal; Nacional de Desenvolvimento de Pessoal.
V - estimular a participação do servidor em ações de Art. 6o Os órgãos e entidades da administração públi-
educação continuada, entendida como a oferta regular de ca federal direta, autárquica e fundacional deverão incluir
FXUVRVSDUDRDSULPRUDPHQWRSURÀVVLRQDODRORQJRGHVXD em seus planos de capacitação ações voltadas à habilitação
vida funcional; de seus servidores para o exercício de cargos de direção e
VI - incentivar a inclusão das atividades de capacitação assessoramento superiores, as quais terão, na forma do art.
como requisito para a promoção funcional do servidor nas 9o da Lei no 7.834, de 6 de outubro de 1989, prioridade nos
carreiras da administração pública federal direta, autárquica e programas de desenvolvimento de recursos humanos.
fundacional, e assegurar a ele a participação nessas atividades; Parágrafo único. Caberá à ENAP promover, elaborar
VII - considerar o resultado das ações de capacitação H H[HFXWDU Do}HV GH FDSDFLWDomR SDUD RV ÀQV GR GLVSRV-
e a mensuração do desempenho do servidor complemen- to no caput, bem assim a coordenação e supervisão dos
tares entre si; programas de capacitação gerencial de pessoal civil execu-
 9,,,  RIHUHFHU RSRUWXQLGDGHV GH UHTXDOLÀFDomR DRV tados pelas demais escolas de governo da administração
servidores redistribuídos; pública federal direta, autárquica e fundacional.
,;RIHUHFHUHJDUDQWLUFXUVRVLQWURGXWyULRVRXGHIRU-
PDomRUHVSHLWDGDVDVQRUPDVHVSHFtÀFDVDSOLFiYHLVDFDGD Comitê Gestor
carreira ou cargo, aos servidores que ingressarem no setor Art. 7o Fica criado o Comitê Gestor da Política Na-
público, inclusive àqueles sem vínculo efetivo com a admi- cional de Desenvolvimento de Pessoal, com as seguintes
nistração pública; competências:
;DYDOLDUSHUPDQHQWHPHQWHRVUHVXOWDGRVGDVDo}HV I - avaliar os relatórios anuais dos órgãos e entidades,
de capacitação; YHULÀFDQGR VH IRUDP REVHUYDGDV DV GLUHWUL]HV GD 3ROtWLFD
;,HODERUDURSODQRDQXDOGHFDSDFLWDomRGDLQVWLWXL- Nacional de Desenvolvimento de Pessoal;
omRFRPSUHHQGHQGRDVGHÀQLo}HVGRVWHPDVHDVPHWR- II - orientar os órgãos e entidades da administração
dologias de capacitação a serem implementadas; S~EOLFDIHGHUDOGLUHWDDXWiUTXLFDHIXQGDFLRQDOQDGHÀQL-
;,,SURPRYHUHQWUHRVVHUYLGRUHVDPSODGLYXOJDomR omRVREUHDDORFDomRGHUHFXUVRVSDUDÀQVGHFDSDFLWDomR
das oportunidades de capacitação; e de seus servidores;

26
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
Assistente em Administração
III - promover a disseminação da Política Nacional de § 4o A licença para capacitação poderá ser utilizada in-
Desenvolvimento de Pessoal entre os dirigentes dos ór- tegralmente para a elaboração de dissertação de mestrado
gãos e das entidades, os titulares das unidades de recursos ou tese de doutorado, cujo objeto seja compatível com o
humanos, os responsáveis pela capacitação, os servidores plano anual de capacitação da instituição.
públicos federais e suas entidades representativas; e § 5º A licença para capacitação poderá ser utilizada
IV - zelar pela observância do disposto neste Decreto. integral ou parcialmente para a realização de atividade vo-
Parágrafo único. No exercício de suas competências, luntária em entidade que preste serviços dessa natureza
o Comitê Gestor deverá observar as orientações e diretri- tanto no País quanto no exterior, na forma do regulamen-
zes para implementação da Política Nacional de Desenvol- to do órgão ou entidade de exercício do servidor”(Incluído
YLPHQWR GH 3HVVRDO À[DGDV SHOD &kPDUD GH 3ROtWLFDV GH pelo Decreto nº 9.149, de 2017)
Gestão Pública, de que trata o Decreto no 5.383, de 3 de
março de 2005. Reserva de Recursos
Art. 8o O Comitê Gestor da Política Nacional de Desen- Art. 11. Do total de recursos orçamentários aprovados
volvimento de Pessoal será composto por representantes dos e destinados à capacitação, os órgãos e as entidades de-
seguintes órgãos e entidade do Ministério do Planejamento, YHPUHVHUYDURSHUFHQWXDOÀ[DGRDFDGDELrQLRSHOR&RPLWr
Orçamento e Gestão, designados pelo Ministro de Estado: Gestor para atendimento aos públicos-alvo e a conteúdos
I - Secretaria de Recursos Humanos, que o coordenará; SULRULWiULRV ÀFDQGR R UHVWDQWH SDUD DWHQGLPHQWR GDV QH-
II - Secretaria de Gestão; e FHVVLGDGHVHVSHFtÀFDV
III - ENAP.
Parágrafo único. Compete à Secretaria de Recursos 'LVSRVLomR7UDQVLWyULD
Humanos do Ministério do Planejamento, Orçamento e Art. 12. Os órgãos e entidades deverão priorizar, nos
Gestão: GRLVSULPHLURVDQRVGHYLJrQFLDGHVWH'HFUHWRDTXDOLÀFD-
I - desenvolver mecanismos de incentivo à atuação de ção das unidades de recursos humanos, no intuito de ins-
servidores dos órgãos e das entidades como facilitadores, trumentalizá-las para a execução das ações de capacitação.
instrutores e multiplicadores em ações de capacitação; e
Vigência
II - prestar apoio técnico e administrativo e os meios
Art. 13. Este Decreto entra em vigor na data de sua
necessários à execução dos trabalhos do Comitê Gestor.
publicação.
Treinamento Regularmente Instituído
Revogação
Art. 9o Considera-se treinamento regularmente insti-
Art. 14. Fica revogado o Decreto no 2.794, de 1o de
tuído qualquer ação de capacitação contemplada no art. 2o,
outubro de 1998.
inciso III, deste Decreto. Brasília, 23 de fevereiro de 2006; 185o da Independên-
Parágrafo único. Somente serão autorizados os afas- cia e 118o da República.
tamentos para treinamento regularmente instituído quan-
do o horário do evento de capacitação inviabilizar o cum-
primento da jornada semanal de trabalho do servidor, ob-
servados os seguintes prazos:
I - até vinte e quatro meses, para mestrado; ADMINISTRAÇÃO DE MATERIAIS
II - até quarenta e oito meses, para doutorado; E PATRIMÔNIO: IMPORTÂNCIA,
III - até doze meses, para pós-doutorado ou especia- ORGANIZAÇÃO DA ÁREA DE MATERIAIS,
lização; e LOGÍSTICA DE ARMAZENAGEM,
IV - até seis meses, para estágio. TRANSPORTE E DISTRIBUIÇÃO.

Licença para Capacitação


Art. 10. Após cada quinquênio de efetivo exercício,
o servidor poderá solicitar ao dirigente máximo do órgão GESTÃO DE MATERIAIS
ou da entidade onde se encontrar em exercício licença re-
munerada, por até três meses, para participar de ação de Recurso – Conceito = É aquele que gera, potencial-
capacitação. mente ou de forma efetiva, riqueza.
§ 1º  $ FRQFHVVmR GD OLFHQoD SDUD FDSDFLWDomR ÀFD
condicionada ao planejamento interno da unidade orga- Administração de Recursos - Conceitos - Atividade
nizacional, à oportunidade do afastamento e à relevância TXH SODQHMD H[HFXWD H FRQWUROD QDV FRQGLo}HV PDLV HÀ-
do curso ou da atividade para a instituição.(Incluído pelo FLHQWHV H HFRQ{PLFDV R ÁX[R GH PDWHULDO SDUWLQGR GDV
Decreto nº 9.149, de 2017) HVSHFLÀFDo}HVGRVDUWLJRVHFRPSUDUDWpDHQWUHJDGRSUR-
§ 2o A licença para capacitação poderá ser parcelada, duto terminado para o cliente.
não podendo a menor parcela ser inferior a trinta dias. eXPVLVWHPDLQWHJUDGRFRPDÀQDOLGDGHGHSURYHUj
§ 3o O órgão ou a entidade poderá custear a inscrição administração, de forma contínua, recursos, equipamentos
do servidor em ações de capacitação durante a licença a e informações essenciais para a execução de todas as ativi-
que se refere o caput deste artigo. dades da Organização.

27
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
Assistente em Administração
Evolução da Administração de Recursos Materiais e Patrimoniais
A evolução da Administração de Materiais processou-se em várias fases:
x A Atividade exercida diretamente pelo proprietário da empresa, pois comprar era a essência do negócio;
x Atividades de compras como apoio às atividades produtivas e, portanto, integradas à área de produção;
x Condenação dos serviços envolvendo materiais, começando com o planejamento das matérias-primas e a entrega
de produtos acabados, em uma organização independente da área produtiva;
x Agregação à área logística das atividades de suporte à área de marketing.

Com a mecanização, racionalização e automação, o excedente de produção se torna cada vez menos necessário, e
nesse caso a Administração de Materiais é uma ferramenta fundamental para manter o equilíbrio dos estoques, para que
não falte a matéria-prima, e que não haja excedentes.
Essa evolução da Administração de Materiais ao longo dessas fases produtivas baseou-se principalmente, pela neces-
sidade de produzir mais, com custos mais baixos. Atualmente a Administração de Materiais tem como função principal o
controle de produção e estoque, como também a distribuição dos mesmos.

As Três Fases da Administração de Recursos Materiais e Patrimoniais


1 – Aumentar a produtividade. Busca pela HÀFLrQFLD.
2 – Aumentar a qualidade sem preocupação em prejudicar outras áreas da Organização. Busca pela HÀFiFLD.
3 – Gerar a quantidade certa, no momento certo para atender bem o cliente, sem desperdício. Busca pela efetividade.

9LVmR2SHUDFLRQDOH9LVmR(VWUDWpJLFD
1DYLVmRRSHUDFLRQDOEXVFDVHDPHOKRULDUHODFLRQDGDDDWLYLGDGHVHVSHFtÀFDV0HOKRUDUDOJRTXHMiH[LVWH
Na visão estratégica busca-se o diferencial. Fazer as coisas de um modo novo. Aqui se preocupa em garantir a alta
performance de maneira sistêmica. Ou seja, envolvendo toda a organização de maneira interrelacional.
Com relação à Fábula de La Fontaine, a preocupação do autor era, conforme sua época, garantir a melhoria quantitativa
das ações dos empregados. Aqueles que mantêm uma padronização são recompensados pela Organização. Na moderna
interpretação da Fábula a autora passa a ideia de que precisamos além de trabalhar investir no nosso talento de maneira
diferencial. Assim, poderemos não só garantir a sustentabilidade da Organização para os diversos invernos como, também,
fazê-los em Paris.
+LVWRULFDPHQWHDDGPLQLVWUDomRGHUHFXUVRVPDWHULDLVHSDWULPRQLDLVWHPVHXIRFRQDHÀFLrQFLDGHSURFHVVRV²YLVmR
operacional. Hoje em dia, a administração de materiais passa a ser chamada de área de logística dentro das Organizações
GHYLGRjrQIDVHQDPHOKRUPDQHLUDGHIDFLOLWDURÁX[RGHSURGXWRVHQWUHSURGXWRUHVHFRQVXPLGRUHVGHIRUPDDREWHUR
melhor nível de rentabilidade para a organização e maior satisfação dos clientes.
A Administração de Materiais possui hoje uma 9LVmR(VWUDWpJLFD. Ou seja, foco em ser a melhor por meio da INO-
VAÇÃO e não baseado na melhor no que já existe. A partir da visão estratégica a Administração de Recursos Materiais e
Patrimoniais passa ser conhecida por LOGISTICA.

Sendo assim:

VISÃO OPERACIONAL VISÃO ESTRATÉGICA


EFICIENCIA EFETIVIDADE
ESPECIFICA SISTEMICA
QUANTITATIVA QUANTITATIVA E QUALITATIVA
0(/+25$5248(-É(;,67( INOVAÇÃO
QUANTO QUANDO

Princípios da Administração de Recursos Materiais e Patrimoniais


1. Qualidade do material;
2. Quantidade necessária;
3. Prazo de entrega;
4. Preço;
5. Condições de pagamento.

9 Qualidade do Material
O material deverá apresentar qualidade tal que possibilite sua aceitação dentro e fora da empresa (mercado).

28
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
Assistente em Administração
9 Quantidade Sem o estoque de certas quantidades de materiais que
'HYHUiVHUHVWULWDPHQWHVXÀFLHQWHSDUDVXSULUDVQHFHV- atendam regularmente às necessidades dos vários setores
sidades da produção e estoque, evitando a falta de mate- da organização, não se pode garantir um bom funciona-
rial para o abastecimento geral da empresa bem como o mento e um padrão de atendimento desejável. Estes ma-
excesso em estoque. teriais, necessários à manutenção, aos serviços adminis-
9 Prazo de Entrega trativos e à produção de bens e serviços, formam grupos
'HYHUiVHURPHQRUSRVVtYHODÀPGHOHYDUXPPHOKRU ou classes que comumente constituem a FODVVLÀFDomRGH
atendimento aos consumidores e evitar falta do material. materiais. Estes grupos recebem denominação de acordo
9 Menor Preço com o serviço a que se destinam (manutenção, limpeza,
O preço do produto deverá ser tal que possa situá-lo etc.), ou à natureza dos materiais que neles são relaciona-
em posição da concorrência no mercado, proporcionando dos (tintas, ferragens, etc.), ou do tipo de demanda, esto-
à empresa um lucro maior. cagem, etc.
9 Condições de pagamento &ODVVLÀFDU XP PDWHULDO HQWmR p DJUXSiOR VHJXQGR
Deverão ser as melhores possíveis para que a empresa VXD IRUPD GLPHQVmR SHVR WLSR XVR HWF $ FODVVLÀFDomR
WHQKD PDLRU ÁH[LELOLGDGH QD WUDQVIRUPDomR RX YHQGD GR não deve gerar confusão, ou seja, um produto não poderá
produto. VHUFODVVLÀFDGRGHPRGRTXHVHMDFRQIXQGLGRFRPRXWUR
PHVPRVHQGRVHPHOKDQWH$FODVVLÀFDomRDLQGDGHYHVHU
Diferença Básica entre Administração de Materiais feita de maneira que cada gênero de material ocupe seu
e Administração Patrimonial respectivo local. Por exemplo: produtos químicos pode-
A diferença básica entre Administração de Materiais rão estragar produtos alimentícios se estiverem próximos
e Administração Patrimonial é que a primeira se tem por HQWUH VL &ODVVLÀFDU PDWHULDO HP RXWUDV SDODYUDV VLJQLÀFD
SURGXWRÀQDODGLVWULEXLomRDRFRQVXPLGRUH[WHUQRHDiUHD ordená-lo segundo critérios adotados, agrupando-o de
patrimonial é responsável, apenas, pela parte interna da lo- acordo com a semelhança, sem, contudo, causar confusão
JtVWLFD 6HX SURGXWR ÀQDO p D FRQVHUYDomR H PDQXWHQomR ou dispersão no espaço e alteração na qualidade.
de bens.
2REMHWLYRGDFODVVLÀFDomRGHPDWHULDLVpGHÀQLUXPD
FDWDORJDomR VLPSOLÀFDomR HVSHFLÀFDomR QRUPDOL]DomR
A Administração de Materiais é, portanto um conjunto
SDGURQL]DomRHFRGLÀFDomRGHWRGRVRVPDWHULDLVFRPSR-
de atividades desenvolvidas dentro de uma empresa, de
nentes do estoque da empresa.
forma centralizada ou não, destinadas a suprir as diversas
2VLVWHPDGHFODVVLÀFDomRpSULPRUGLDOSDUDTXDOTXHU
unidades, com os materiais necessários ao desempenho
Departamento de Materiais, pois sem ele não poderia exis-
normal das respectivas atribuições. Tais atividades abran-
WLUXPFRQWUROHHÀFLHQWHGRVHVWRTXHVDUPD]HQDJHPDGH-
gem desde o circuito de reaprovisionamento, inclusive
quada e funcionamento correto do almoxarifado.
compras, o recebimento, a armazenagem dos materiais, o
fornecimento dos mesmos aos órgãos requisitantes, até as
operações gerais de controle de estoques etc. 2 SULQFtSLR GD FODVVLÀFDomR GH PDWHULDLV HVWi UHODFLR-
A Administração de Materiais destina-se a dotar a ad- nado à:
ministração dos meios necessários ao suprimento de mate- x Catalogação
riais imprescindíveis ao funcionamento da organização, no A Catalogação é a primeira fase do processo de classi-
tempo oportuno, na quantidade necessária, na qualida- ÀFDomRGHPDWHULDLVHFRQVLVWHHPRUGHQDUGHIRUPDOyJL-
de requerida e pelo menor custo. FDWRGRXPFRQMXQWRGHGDGRVUHODWLYRVDRVLWHQVLGHQWLÀ-
A oportunidade, no momento certo para o suprimento FDGRVFRGLÀFDGRVHFDGDVWUDGRVGHPRGRDIDFLOLWDUDVXD
GHPDWHULDLVLQÁXLQRWDPDQKRGRVHVWRTXHV$VVLPVXSULU consulta pelas diversas áreas da empresa.
antes do momento oportuno acarretará, em regra, esto- 6LPSOLÀFDU PDWHULDO p SRU H[HPSOR UHGX]LU D JUDQGH
ques altos, acima das necessidades imediatas da organi- GLYHUVLGDGH GH XP LWHP HPSUHJDGR SDUD R PHVPR ÀP
zação. Por outro lado, a providência do suprimento após $VVLPQRFDVRGHKDYHUGXDVSHoDVSDUDXPDÀQDOLGDGH
esse momento poderá levar a falta do material necessário TXDOTXHU DFRQVHOKDVH D VLPSOLÀFDomR RX VHMD D RSomR
ao atendimento de determinada necessidade da adminis- SHORXVRGHXPDGHODV$RVLPSOLÀFDUPRVXPPDWHULDOID-
tração. vorecemos sua normalização, reduzimos as despesas ou
São tarefas da Administração de Materiais: evitamos que elas oscilem. Por exemplo, cadernos com
9 Controle da produção; capa, número de folhas e formato idênticos contribuem
9 Controle de estoque; para que haja a normalização. Ao requisitar uma quanti-
9 Compras; dade desse material, o usuário irá fornecer todos os dados
9 Recepção; (tipo de capa, número de folhas e formato), o que facilitará
9 Inspeção das entradas; sobremaneira não somente sua aquisição, como também
9 Armazenamento; o desempenho daqueles que se servem do material, pois a
9 Movimentação; QmRVLPSOLÀFDomR SDGURQL]DomR SRGHFRQIXQGLURXVXi-
9 Inspeção de saída rio do material, se este um dia apresentar uma forma e
9 Distribuição. outro dia outra forma de maneira totalmente diferente.

29
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
Assistente em Administração
x (VSHFLÀFDomR x Quanto à periculosidade
$OLDGR D XPD VLPSOLÀFDomR p QHFHVViULD XPD HVSHFL- x Possibilidade de fazer ou comprar
ÀFDomR GR PDWHULDO TXH p XPD GHVFULomR PLQXFLRVD SDUD x Tipos de estocagem
possibilitar melhor entendimento entre consumidor e o x 'LÀFXOGDGHGHDTXLVLomR
fornecedor quanto ao tipo de material a ser requisitado. x Mercado fornecedor.
x Normalização
A normalização se ocupa da maneira pela qual devem x Por tipo de demanda: $FODVVLÀFDomRSRUWLSRGH
VHU XWLOL]DGRV RV PDWHULDLV HP VXDV GLYHUVDV ÀQDOLGDGHV H demanda se divide em materiais não de estoque e mate-
GDSDGURQL]DomRHLGHQWLÀFDomRGRPDWHULDOGHPRGRTXH riais de estoque. Materiais não de estoque: são materiais de
o usuário possa requisitar e o estoquista possa atender os GHPDQGDLPSUHYLVtYHOSDUDRVTXDLVQmRVmRGHÀQLGRVSDUk-
itens utilizando a mesma terminologia. A normalização é metros para o ressuprimento. Esses materiais são utilizados
aplicada também no caso de peso, medida e formato. imediatamente, ou seja, a inexistência de regularidade de
x &RGLÀFDomR consumo faz com que a compra desses materiais somente
É a apresentação de cada item através de um código, seja feita por solicitação direta do usuário, na ocasião em
FRPDVLQIRUPDo}HVQHFHVViULDVHVXÀFLHQWHVSRUPHLRGH que isso se faça necessário. O usuário é que solicita sua
números e/ou letras. É utilizada para facilitar a localização aquisição quando necessário. Devem ser comprados para
de materiais armazenados no estoque, quando a quan- uso imediato e se forem utilizados posteriormente, devem
tidade de itens é muito grande. Em função de uma boa ÀFDUWHPSRUDULDPHQWHQRHVWRTXH$RXWUDGLYLVmRVmRRV
FODVVLÀFDomRGRPDWHULDOSRGHUHPRVSDUWLUSDUDDFRGLÀFD- Materiais de estoques: são materiais que devem sempre
ção do mesmo, ou seja, representar todas as informações existir nos estoques para uso futuro e para que não haja
QHFHVViULDVVXÀFLHQWHVHGHVHMDGDVSRUPHLRVGHQ~PHURV sua falta são criadas regras e critérios de ressuprimento au-
HRX OHWUDV 2V VLVWHPDV GH FRGLÀFDomR PDLV FRPXPHQWH tomático. Deve existir no estoque, de tal modo, que seu
usados são: o alfabético (procurando aprimorar o sistema ressuprimento deve ser automático, com base na demanda
GHFRGLÀFDomRSDVVRXVHDDGRWDUGHXPDRXPDLVOHWUDVR prevista e na importância para a empresa.
código numérico), alfanumérico e numérico, também cha-
mado “decimal”. A escolha do sistema utilizado deve estar Os materiais de estoque se subdividem ainda; Quanto
YROWDGDSDUDREWHQomRGHXPDFRGLÀFDomRFODUDHSUHFLVD à aplicação, Quanto ao valor de consumo e Quanto à impor-
que não gere confusão e evite interpretações duvidosas a tância operacional.
UHVSHLWRGRPDWHULDO(VWHSURFHVVRÀFRXFRQKHFLGRFRPR x Quanto à aplicação eles podem ser: Materiais pro-
“código alfabético”. Entre as inúmeras vantagens da co- dutivos que compreendem todo material ligado direta ou
GLÀFDomR FRQVWDVH D GH DIDVWDU WRGRV RV HOHPHQWRV GH indiretamente ao processo produtivo. Matéria prima que
confusão que porventura se apresentarem na pronta iden- são materiais básicos e insumos que constituem os itens
WLÀFDomRGHXPPDWHULDO iniciais e fazem parte do processo produtivo. Produtos
2 VLVWHPD FODVVLÀFDWyULR SHUPLWH LGHQWLÀFDU H GHFLGLU em fabricação que são também conhecidos como mate-
SULRULGDGHVUHIHUHQWHVDVXSULPHQWRVQDHPSUHVD8PDHÀ- riais em processamento que estão sendo processados ao
ciente gestão de estoques, em que os materiais necessá- longo do processo produtivo. Não estão mais no estoque
rios ao funcionamento da empresa não faltam, depende de porque já não são mais matérias-primas, nem no estoque
XPDERDFODVVLÀFDomRGRVPDWHULDLV ÀQDO SRUTXH DLQGD QmR VmR SURGXWRV DFDEDGRV Produtos
acabados: produtos já prontos. Materiais de manutenção:
3DUD9LDQDXPERPPpWRGRGHFODVVLÀFDomRGHYHWHU materiais aplicados em manutenção com utilização repeti-
DOJXPDVFDUDFWHUtVWLFDVVHUDEUDQJHQWHÁH[tYHOHSUiWLFR tiva. Materiais improdutivos: materiais não incorporados ao
x Abrangência: deve tratar de um conjunto de ca- produto no processo produtivo da empresa. Materiais de
racterísticas, em vez de reunir apenas materiais para serem consumo geral: materiais de consumo, aplicados em diver-
FODVVLÀFDGRV sos setores da empresa.
x Flexibilidade: deve permitir interfaces entre os di- x Quanto ao valor de consumo: Para que se alcance
YHUVRVWLSRVGHFODVVLÀFDomRGHPRGRTXHVHREWHQKDDP- DHÀFiFLDQDJHVWmRGHHVWRTXHpQHFHVViULRTXHVHVHSDUH
pla visão do gerenciamento do estoque; de forma clara, aquilo que é essencial do que é secundário
x Praticidade:DFODVVLÀFDomRGHYHVHUVLPSOHVHGL- em termos de valor de consumo. Para fazer essa separa-
reta. ção nós contamos com uma ferramenta chamada de Curva
Para atender às necessidades de cada empresa, é ne- ABC ou Curva de Pareto, ela determina a importância dos
cessária uma divisão que norteie os vários tipos de classi- materiais em função do valor expresso pelo próprio con-
ÀFDomR sumo em determinado período. Curva ABC é um impor-
Dentro das empresas existem vários WLSRVGHFODVVLÀ- tante instrumento para se examinar estoques, permitindo a
cação de materiais. LGHQWLÀFDomRGDTXHOHVLWHQVTXHMXVWLÀFDPDWHQomRHWUDWD-
3DUDRDXWRU9LDQDRVSULQFLSDLVWLSRVGHFODVVLÀFDomR mento adequados quanto à sua administração. Ela consiste
são: QD YHULÀFDomR HP FHUWR HVSDoR GH WHPSR QRUPDOPHQWH
x Por tipo de demanda 6 meses ou 1 ano), do consumo em valor monetário, ou
x Materiais críticos quantidade dos itens do estoque, para que eles possam
x Pericibilidade VHUFODVVLÀFDGRVHPRUGHPGHFUHVFHQWHGHLPSRUWkQFLD

30
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
Assistente em Administração
2VPDWHULDLVVmRFODVVLÀFDGRVHP
- Classe A: Grupo de itens mais importantes que devem ser trabalhados com uma atenção especial pela administração.
2VGDGRVDTXLFODVVLÀFDGRVFRUUHVSRQGHPHPPpGLDDGRYDORUPRQHWiULRWRWDOHQRPi[LPRGRVLWHQVHVWXGD
dos (esses valores são orientativos e não são regra).
- Classe B: São os itens intermediários que deverão ser tratados logo após as medidas tomadas sobre os itens de classe
$VmRRVVHJXQGRVHPLPSRUWkQFLD2VGDGRVDTXLFODVVLÀFDGRVFRUUHVSRQGHPHPPpGLDDGRYDORUPRQHWiULRWRWDO
GRHVWRTXHHQRPi[LPRGRVLWHQVHVWXGDGRV HVVHVYDORUHVVmRRULHQWDGRUHVHQmRVmRUHJUD 
- Classe C: Grupo de itens menos importantes em termos de movimentação, no entanto, requerem atenção pelo fato
de gerarem custo de manter estoque. Deverão ser tratados, somente, após todos os itens das classes A e B terem sido
DYDOLDGRV(PJHUDOVRPHQWHGRYDORUPRQHWiULRWRWDOUHSUHVHQWDPHVWDFODVVHSRUpPPDLVGHGRVLWHQVIRUPDP
sua estrutura (esses valores são orientadores e não são regra).
$&XUYD$%&pPXLWRXVDGDSDUDDDGPLQLVWUDomRGHHVWRTXHVSDUDDGHÀQLomRGHSROtWLFDVGHYHQGDVSDUDHVWDEHOHFL
mento de prioridades, para a programação da produção.

Analisar em profundidade milhares de itens num estoque é uma tarefa extremamente difícil e, na grande maioria das
vezes, desnecessária. É conveniente que os itens mais importantes, segundo algum critério, tenham prioridade sobre os
menos importantes. Assim, economiza-se tempo e recursos.
3DUDVLPSOLÀFDUDFRQVWUXomRGHXPDFXUYD$%&VHSDUDPRVRSURFHVVRHPHWDSDVDVHJXLU
ž 'HÀQLUDYDULiYHODVHUDQDOLVDGD$DQiOLVHGRVHVWRTXHVSRGHWHUYiULRVREMHWLYRVHDYDULiYHOGHYHUiVHUDGHTXDGD
para cada um deles. No nosso caso, a variável a ser considerada é o custo do estoque médio, mas poderia ser: o giro de
vendas, o mark-up, etc.
2º) Coleta de dados: Os dados necessários neste caso são: quantidade de cada item em estoque e o seu custo unitário.
Com esses dados obtemos o custo total de cada item, multiplicando a quantidade pelo custo unitário.
3º) Ordenar os dados: Calculado o custo total de cada item, é preciso organizá-los em ordem decrescente de valor,
como mostra a tabela a seguir:

4XDQW0pGLDHP Custo total Ordem


Item Custo unitário (B)
estoque (A) (A x B)
Unidades R$/unid. R$
Apontador 5 2.000,00 10.000,00 3º
Bola 10 70,00 700,00 10º
Caixa 1 800,00 800,00 9º
Dado 100 50,00 5.000,00 5º
Esquadro 5000 1,50 7.500,00 4º
Faca 800 100,00 80.000,00 1º
Giz 40 4,00 160,00 11º
+HUyL 50 20,00 1.000,00 8º
Isqueiro 4 30,00 120,00 12º
Jarro 240 150,00 36.000,00 2º

31
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
Assistente em Administração

Key 300 7,50 2.250,00 6º


Livro 2000 0,60 1.200,00 7º
TOTAL 144.730,00

4º) Calcular os percentuais: Na tabela a seguir, os dados foram organizados pela coluna “Ordem” e calcula-se o custo
total acumulado e os percentuais do custo total acumulado de cada item em relação ao total.

Ordem Item Quant. Custo Custo total Custo Percentuais


0pGLDHP unitário (B) (A x B) total %
estoque (A) acumulado
Unidades R$/unid. R$
1º Faca 800 100,00 80.000,00 80.000,00 55,3
2º Jarro 240 150,00 36.000,00 116.000,00 80,1
3º Apontador 5 2.000,00 10.000,00 126.000,00 87,1
4º Esquadro 5000 1,50 7.500,00 133.500,00 92,2
5º Dado 100 50,00 5.000,00 138.500,00 95,7
6º Key 300 7,50 2.250,00 140.750,00 97,3
7º Livro 2000 0,60 1.200,00 141.950,00 98,1
8º +HUyL 50 20,00 1.000,00 142.950,00 98,8
9º Caixa 1 800,00 800,00 143.750,00 99,3
10º Bola 10 70,00 700,00 144.450,00 99,8
11º Giz 40 4,00 160,00 144.610,00 99,9
12º Isqueiro 4 30,00 120,00 144.730,00 100,0
TOTAL 144.730,00

5º) Construir a curva ABC


Desenha-se um plano cartesiano, onde no eixo “x” são distribuídos os itens do estoque e no eixo “y”, os percentuais
do custo total acumulado.

6º) Análise dos resultados


Os itens em estoque devem ser analisados segundo o critério ABC. Na verdade, esse critério é qualitativo, mas a tabela
abaixo mostra algumas indicações para sua elaboração:

32
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
Assistente em Administração

Classe % itens Valor acumulado ,PSRUWkQFLD


A 20  Grande
B 30  Intermediária
C 50  Pequena

Pelo nosso exemplo, chegamos à seguinte distribuição:

Classe Nº itens % itens Valor acumulado Itens em estoque


A 2   Faca, Jarro
B 3   Apontador, Esquadro, Dado
C 7   Key, Livro, Herói, Caixa, Bola,
Giz, Isqueiro.

$DSOLFDomRSUiWLFDGHVVDFODVVLÀFDomR$%&SRGHVHUYLVWDTXDQGRSRUH[HPSORUHGX]LPRVGRYDORUHPHVWRTXH
dos itens A DSHQDVLWHQV UHSUHVHQWDQGRXPDUHGXomRGHQRYDORUWRWDOHQTXDQWRTXHXPDUHGXomRGHQR
valor em estoque dos itens C VHWHLWHQV LPSDFWDUiQRWRWDOHPDSHQDV/RJRUHGX]LURVHVWRTXHVGRJUXSR$GHVGH
que calculadamente, seria uma ação mais rentável para a empresa do nosso exemplo.
x Quanto à importância operacional: (VWDFODVVLÀFDomROHYDHPFRQWDDLPSUHVFLQGLELOLGDGHRXDLQGDRJUDXGHGLÀ-
culdade para se obter o material.
2VPDWHULDLVVmRFODVVLÀFDGRVHPPDWHULDLV
0DWHULDLV;PDWHULDLVGHDSOLFDomRQmRLPSRUWDQWHFRPVLPLODUHVQDHPSUHVD
- Materiais Y: materiais de média importância para a empresa, com ou sem similar;
- Materiais Z: materiais de importância vital, sem similar na empresa, e sua falta ocasiona paralisação da produção.
4XDQGRRFRUUHDIDOWDQRHVWRTXHGHPDWHULDLVFODVVLÀFDGRVFRPR´=µHOHVSURYRFDPDSDUDOLVDomRGHDWLYLGDGHVHV-
senciais e podem colocar em risco o ambiente, pessoas e patrimônio da empresa. São do tipo que não possuem substitutos
HPFXUWRSUD]R2VPDWHULDLVFODVVLÀFDGRVFRPR´<µVmRWDPEpPLPSUHVFLQGtYHLVSDUDDVDWLYLGDGHVGDRUJDQL]DomR(QWUH-
WDQWRSRGHPVHUIDFLOPHQWHVXEVWLWXtGRVHPFXUWRSUD]R2VLWHQV´;µSRUVXDYH]VmRDTXHOHVTXHQmRSDUDOLVDPDWLYLGDGHV
essenciais, não oferecem riscos à segurança das pessoas, ao ambiente ou ao patrimônio da organização e são facilmente
substituíveis por equivalentes e ainda são fáceis de serem encontrados.
3DUDDLGHQWLÀFDomRGRVLWHQVFUtWLFRVGHYHPVHUUHVSRQGLGDVDVVHJXLQWHVSHUJXQWDV2PDWHULDOpLPSUHVFLQGtYHOjHP-
presa? Pode ser adquirido com facilidade? Existem similares? O material ou seu similar podem ser encontrados facilmente?
Ainda em relação aos tipos de materiais temos;
x Materiais Críticos: 6mRPDWHULDLVGHUHSRVLomRHVSHFtÀFDFXMDGHPDQGDQmRpSUHYLVtYHOHDGHFLVmRGHHVWRFDU
tem como base o risco. Por serem sobressalentes vitais de equipamentos produtivos, devem permanecer estocados até sua
utilização, não estando, portanto, sujeitos ao controle de obsolescência.
A quantidade de material cadastrado como material crítico dentro de uma empresa deve ser mínimo.
2VPDWHULDLVVmRFODVVLÀFDGRVFRPRFUtWLFRVVHJXQGRRVVHJXLQWHVFULWpULRV&UtWLFRVSRUSUREOHPDVGHREWHQomRGH
material importado, único fornecedor, falta no mercado, estratégico e de difícil obtenção ou fabricação; Críticos por razões
econômicas de materiais de valor elevado com alto custo de armazenagem ou de transporte; Críticos por problemas de
armazenagem ou transporte de materiais perecíveis, de alta periculosidade, elevado peso ou grandes dimensões; Críticos
por problema de previsão, por ser difícil prever seu uso; Críticos por razões de segurança de materiais de alto custo de
reposição ou para equipamento vital da produção.
x Perecibilidade: 2VPDWHULDLVWDPEpPSRGHPVHUFODVVLÀFDGRVGHDFRUGRFRPDSRVVLELOLGDGHGHH[WLQomRGHVXDV
SURSULHGDGHVItVLFRTXtPLFDV0XLWDVYH]HVRIDWRUWHPSRLQÁXHQFLDQDFODVVLÀFDomRDVVLPTXDQGRDHPSUHVDDGTXLUHXP
material para ser usado em um período, e nesse período o consumo não ocorre, sua utilização poderá não ser mais neces-
sária, o que inviabiliza a estocagem por longos períodos. Ex. alimentos, remédios;
x Quanto à periculosidade: 2XVRGHVVDFODVVLÀFDomRSHUPLWHDLGHQWLÀFDomRGHPDWHULDLVTXHGHYLGRDVXDVFDUDF-
WHUtVWLFDVItVLFRTXtPLFDVSRGHPRIHUHFHUULVFRjVHJXUDQoDQRPDQXVHLRWUDQVSRUWHDUPD]HQDJHP([OtTXLGRVLQÁDPi-
veis.
x Possibilidade de fazer ou comprar: (VWDFODVVLÀFDomRYLVDGHWHUPLQDUTXDLVRVPDWHULDLVTXHSRGHUmRVHUUHFRQ-
dicionados, fabricados internamente ou comprados:
- Fazer internamente: fabricados na empresa;
- Comprar: adquiridos no mercado;
- Decisão de comprar ou fazer: sujeito à análise de custos;
- Recondicionar: materiais passíveis de recuperação sujeitos a análise de custos.

33
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
Assistente em Administração
x Tipos de estocagem: Os materiais podem ser x Protegem a empresa de incertezas na demanda e
FODVVLÀFDGRV HP PDWHULDLV GH HVWRFDJHP SHUPDQHQWH H no tempo de ressuprimento.
temporária. • Servem como segurança contra contingências.
- Permanente: materiais para os quais foram aprova-
dos níveis de estoque e que necessitam de ressuprimento Abrangência da Administração de Estoques
constantes.
- Temporária: materiais de utilização imediata e sem $DGPLQLVWUDomRGHHVWRTXHVpGHLPSRUWkQFLDVLJQLÀ-
ressuprimento, ou seja, é um material não de estoque. cativa na maioria das empresas, tanto em função do pró-
x 'LÀFXOGDGHGHDTXLVLomROs materiais podem ser prio valor dos itens mantidos em estoque, associação dire-
FODVVLÀFDGRVSRUVXDVGLÀFXOGDGHVGHFRPSUDHPPDWHULDLV ta com o ciclo operacional da empresa. Da mesma forma
GH GLItFLO DTXLVLomR H PDWHULDLV GH IiFLO DTXLVLomR $V GLÀ- como as contas a receber, os níveis de estoques também
culdades podem advir de: Fabricação especial: envolve en- dependem em grande parte do nível de vendas, com uma
comendas especiais com cronograma de fabricação longo; diferença: enquanto os valores a receber surgem após a
Escassez no mercado: há pouca oferta no mercado e pode realização das vendas, os estoques precisam ser adquiridos
colocar em risco o processo produtivo; Sazonalidade: há antes das realizações das vendas.
alteração da oferta do material em determinados períodos
do ano; Monopólio ou tecnologia exclusiva: dependência Essa é uma diferença crítica e a necessidade de prever
GHXP~QLFRIRUQHFHGRU/RJtVWLFDVRÀVWLFDGDPDWHULDOGH as vendas antes de se estabelecer os níveis desejados de
transporte especial, ou difícil acesso; Importações: há pos- estoques, torna sua administração uma tarefa difícil. De-
sibilidades de os materiais sofrerem entraves burocráticos, YHVHREVHUYDUWDPEpPTXHRVHUURVQDÀ[DomRGRVQtYHLV
OLEHUDomRGHYHUEDVRXÀQDQFLDPHQWRVH[WHUQRV de estoque podem levar à perda das vendas (caso tenham
x Mercado fornecedor: (VWDFODVVLÀFDomRHVWiLQWL- sido subdimensionados) ou a custos de estocagem exces-
mamente ligada à anterior e a complementa. Assim temos: sivos (caso tenham sido superdimensionados), residindo,
Materiais do mercado nacional: materiais fabricados no portanto, na correta determinação dos níveis de estoques,
próprio país; Materiais do mercado estrangeiro: materiais a importância da sua administração. Seu objetivo é garantir
fabricados fora do país; Materiais em processo de naciona- que os estoques necessários estejam disponíveis quando
lização: materiais aos quais estão desenvolvendo fornece- necessários para manutenção do ritmo de produção, ao
dores nacionais. mesmo tempo em que os custos de encomenda e manu-
tenção de estoques sejam minimizados.
¾ Gestão de estoques
“Devemos sempre ter o produto de que você necessita, 2VHVWRTXHVSRGHPVHUFODVVLÀFDGRVFRPR
mas nunca podemos ser pego com algum estoque”. É uma y Matéria-prima
frase que descreve bem o dilema da descrição de estoques. y Produtos em processo
O controle de estoques é parte vital do composto logístico, y Materiais de embalagem
SRLVHVWHVSRGHPDEVRUYHUGHDGRVFXVWRVWRWDLV y Produtos acabados
representando uma porção substancial do capital da em- y Suprimentos
presa. Portanto, é importante a correta compreensão do
seu papel na logística e de como devem ser gerenciados”. A razão para manutenção de estoques depende funda-
mentalmente da natureza desses materiais.
Razões para manter estoque Para manutenção dos estoques de matérias primas,
A armazenagem de mercadorias prevendo seu uso fu- VmR XWLOL]DGDV MXVWLÀFDWLYDV FRPR D IDFLOLGDGH SDUD R SOD-
turo exige investimento por parte da organização. O ideal nejamento do processo produtivo, a manutenção do me-
seria a perfeita sincronização entre a oferta e a demanda, lhor preço deste produto, a prevenção quanto à falta de
de maneira a tornar a manutenção de estoques desneces- materiais e, eventualmente, a obtenção de descontos por
sária. Entretanto, como é impossível conhecer exatamen- aquisição de grandes quantidades.
te a demanda futura e como nem sempre os suprimentos Essas razões são contra-argumentadas de várias for-
estão disponíveis a qualquer momento, deve-se acumular mas. Atualmente, as modernas técnicas de administração
estoque para assegurar a disponibilidade de mercadorias e de estoques, o conceito do “Supply Chain Management”
minimizar os custos totais de produção e distribuição. TXH DMXGD D UHGX]LU FXVWRV UHSUHVHQWDP DOWHUQDWLYDV HÀ-
cientes para evitar-se falta de materiais. Adicionalmente, a
1DYHUGDGHHVWRTXHVVHUYHPSDUDXPDVpULHGHÀQDOL- realização de contratos futuros pode representar um ins-
dades, ou seja: WUXPHQWR HÀFLHQWH SDUD SURWHJHU D HPSUHVD GH HYHQWXDO
oscilação de preços de seus insumos básicos.
• Melhoram o nível de serviço. Para manutenção de estoques de materiais em pro-
• Incentivam economias na produção. FHVVRV MXVWLÀFDVH D PDLRU ÁH[LELOLGDGH GR SURFHVVR SUR-
• Permitem economias de escala nas compras e no dutivo, caso ocorra interrupção em alguma das linhas de
transporte. produção da empresa. Obviamente, essa questão deve ser
• Agem como proteção contra aumentos de pre- substituída pela adoção de processos de produção mais
ços. FRQÀiYHLVSDUDHYLWDUDRFRUUrQFLDVGHVWDVLQWHUUXSo}HV

34
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
Assistente em Administração
A manutenção de estoques de produtos acabados é • Possibilita maior atenção aos consumidores em
MXVWLÀFDGDSRUGXDVUD]}HVJDUDQWLUDWHQGLPHQWRVHIHWXD- IXQomRGDÁH[LELOLGDGHSURSRUFLRQDGD
dos para as vendas realizadas e diminuir os custos de mu- • Diminui os tempos de fabricação.
dança na linha de produção. • (PIXQomRGRDXPHQWRGDÁH[LELOLGDGHSHUPLWH
aumentar a variedade dos produtos ofertados.
¾ Técnicas de Administração de estoques
2. MRP-Material Requirement Planing
CURVA ABC O MRP é um sistema completo para emitir ordens de
Segrega os estoques em três grupos, demonstrando fabricação, de compras, controlar estoques e administrar
JUDÀFDPHQWH FRP HL[RV GH YDORUHV H TXDQWLGDGHV TXH a carteira de pedidos dos clientes. Opera em base sema-
considera os materiais divididos em três grandes grupos, nal, impondo com isso uma previsão de vendas no mesmo
de acordo com seus valores de preço/custo e quantidades, prazo, de modo a permitir a geração de novas ordens de
sendo assim materiais “classe A” representam a minoria produção para a fábrica. O sistema pode operar com diver-
da quantidade total e a maioria do valor total, “classe C” sas fórmulas para cálculo dos lotes de compras, fabricação
a maioria da quantidade total e a minoria do valor total, e montagem, operando ainda com diversos estoques de
“classe B” valores e quantidades intermediárias. material em processo, como estoque de matérias primas,
O controle da “classe A” é mais intenso e o controle da partes, submontagens e produtos acabados. A maior van-
´FODVVH%H&µPHQRVVRÀVWLFDGRV tagem do MRP consiste em utilizar programas de com-
putadores complexos, levando em consideração todos os
MODELO DE LOTE ECONÔMICO fatores relevantes para conseguir o melhor cumprimento
Permite determinar a quantidade ótima que minimiza de prazos de entrega, com estoques baixos, mesmo que
os custos totais de estocagem de pedido para um item do a fábrica tenha muitos produtos em quantidade, de uma
estoque. Considerando os custo de pedir e os custos de semana para outra.
PDQWHURVPDWHULDLV6HQGRRVFXVWRVGHSHGLURVÀ[RVDG- Um ponto fundamental para o correto funcionamento
ministrativos ao se efetuar e receber um pedido e o custo do sistema é a rigorosa disciplina a ser observada pelos
de manter são os variáveis, por unidade da manutenção de funcionários que interagem com o sistema MRP, em re-
um item de estoque, dado por um determinado período lação à informação de dados para computador. Sem essa
(custo de armazenagem) segundo, “oportunidade” de ou- disciplina, a memória do MRP vai acumulando erros nos
tros investimentos. saldos em estoques e nas quantidades necessárias.

Custo total = custo de pedir + custo de manter 3. Sistema Periódico


A característica básica deste sistema é a divisão da
PONTO DE PEDIDO fábrica em vários setores de processamento sucessivo de
Determina em que ponto os estoques serão pedidos vários produtos similares. Cada setor recebe um conjunto
levando em consideração o tempo de entrega dos princi- de ordens de fabricação para serem iniciados e terminados
pais itens. QRSHUtRGR&RPLVVRQRÀPGHFDGDSHUtRGRVHWRGRVRV
setores cumprirem sua carga de trabalho, não haverá qual-
Ponto de pedido = tempo de reposição em dias x quer material em aberto. Isso facilita o controle de cada se-
demanda diária WRUGDIiEULFDDWULEXLQGRUHVSRQVDELOLGDGHVEHPGHÀQLGDV
(VVHVLVWHPDFRPSHUtRGRÀ[RpDQWLJRPDVGHYLGRjV
¾ Sistemas de gerenciamento de estoques suas características, não se tornou obsoleto face aos siste-
mas modernos, nos quais é possível à adoção de períodos
Os Sistemas básicos utilizados na administração de curtos, menores que uma semana.
estoques são:
4. OPT-Optimezed Production Technology
1. FMS (Flexible Manufacturing System) O sistema OPT foi desenvolvido com uma abordagem
Nesse sistema, os computadores comandam as opera- diferente dos sistemas anteriores, enfatizando a racionali-
ções das máquinas de produção e, inclusive, comandam a GDGHGRÁX[RGHPDWHULDLVSHORVGLYHUVRVSRVWRVGHWUDED-
troca de ferramentas das operações de manuseio de mate- lho de uma fábrica. Os pressupostos básicos do OPT foram
riais, ferramentas, acessórios e estoques. Pode-se incluir no originados por formulações matemáticas. Nesse sistema,
software módulos de monitoração do controle estatístico as ordens de fabricação são vistas como tendo de passar
da qualidade. Normalmente, é aplicado em fábricas com SRUÀODVGHHVSHUDGHDWHQGLPHQWRQRVGLYHUVRVSRVWRVGH
JUDQGHGLYHUVLGDGHGHSHoDVGHSURGXWRVÀQDLVPRQWDGRV trabalho na fábrica. O conjunto de postos de trabalho for-
em lotes. Podemos destacar entre as vantagens do FMS, as PDHQWmRXPDUHGHGHÀODVGHHVSHUD
seguintes: 2 VLVWHPD 237 XVD XP FRQMXQWR GH FRHÀFLHQWHV JH-
renciais para ajudar a determinar o Lote ótimo para cada
• Permite maior produtividade das máquinas, que componente ou submontagem a ser processado em cada
SDVVDPDWHUXWLOL]DomRGHDGRWHPSRGLVSRQt- posto de trabalho. Muita ênfase é dedicada aos pontos de
vel. gargalo da produção.

35
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
Assistente em Administração
5. Sistema KANBAN-JIT Sistema de Renovação Periódica - Consiste em fazer
O sistema Kanban foi desenvolvido para ser utilizado pedidos para reposição dos estoques em intervalos de tem-
onde os empregados possuem motivação e mobilização, po pré-estabelecidos para cada item. Estes intervalos, para
com grande liberdade de ação. Nessas fábricas, na cer- minimizar o custo de estoque, devem variar de item para
teza de que os empregados trabalham com dedicação e item. A quantidade a ser comprada em cada encomenda é
responsabilidade, é legítimo um trabalhador parar a linha tal que, somada com a quantidade existente em estoque,
de montagem ou produção porque achou algo errado, os VHMDVXÀFLHQWHSDUDDWHQGHUDGHPDQGDDWpRUHFHELPHQWR
empregados mantém-se ocupados todo o tempo, ajudan- da encomenda seguinte. Logicamente, este sistema obriga
do-se mutuamente ou trocando de tarefas conforme as ne- a manutenção de um estoque reserva. Deve-se adotar pe-
cessidades. O sistema Kanban-JIT é um sistema que “puxa” ríodos iguais para um grande número de itens em estoque,
a produção da fábrica, inclusive até o nível de compras, pe- pois, procedendo a compra simultânea de diversos itens,
ODVQHFHVVLGDGHVJHUDGDVQDPRQWDJHPÀQDO$VSHoDVRX pode-se obter condições vantajosas na transação (compra
submontagens são colocadas em caixa feitas especialmen- e transporte).
te para cada uma dessas partes, que, ao serem esvaziadas
na montagem, são remetidas ao posto de trabalho que faz 6LVWHPDGH(VWRFDJHPSDUDXP)LP(VSHFtÀFR - Apre-
a última operação a essa remessa, que funciona como uma senta duas subdivisões:
ordem de produção.
a) Estocagem para atender a um programa de produ-
6. Sistema Just in Time ção pré-determinado:
É preciso que haja um sistema integrado de planeja- É utilizada nas indústrias de tipo contínuo ou semicon-
mento de distribuição. É assim que surge o Just in Time, tínuo que estabelece, com antecedência de vários meses,
que é derivado do sistema Kanban. De acordo com Henri- os níveis de produção. A programação (para vários perío-
que Corrêa e Irineu Gianesi, a responsável pela implantação dos, semanas e meses) elaborada pelo P.C.P. deverá ser
do Just in Time foi a Toyota, criando esse sistema em 1970 coerente para todos os segmentos, desde o recebimento
e impondo-o para quem quisesse trabalhar em parceria.
do material até o embarque do produto acabado.
Com isso, diminuiu muito seu estoque, passando a respon-
Vantagens:
sabilidade e o comprometimento de não parar sua produ-
ção para seus terceirizados.
* Estoques menores, sem riscos de se esgotarem, obje-
O Just in Time visa o “estoque zero”. O objetivo prin-
tivamente controlados por se conhecer a demanda futura.
cipal é suprir produtos para a linha de produção e clientes
da empresa, somente quando for necessário. Ao longo da
* Melhores condições de compra de materiais, pois
cadeia logística, as relações entre as empresas - inclusive
com o emprego de recursos de comunicação e tecnologias pode-se aceitar contratos de grandes volumes para entre-
de informação, devem ser garantidas de tal forma que os JDVSDUFHODGDV$DWLYLGDGHGHFRPSUDÀFDUHGX]LGDVHPD
resultados, e, portanto, os serviços prestados pela logística necessidade de emitir pedidos de fornecimento para cada
obedeçam exatamente às necessidades de serviços expres- lote de material.
sas pelos clientes. É muito importante, portanto que haja
uma cooperação, um bom relacionamento entre a empresa E (VWRFDJHPSDUDDWHQGHUHVSHFLÀFDPHQWHDXPDRU-
e seus fornecedores externos e internos. Um ponto muito dem de produção ou a uma requisição: É o método em-
favorável no Just in Time é que ele diminui a probabilidade pregado nas produções do tipo intermitente, onde a in-
de que ocorram perdas de produtos. G~VWULDIDEULFDVREHQFRPHQGDVHQGRMXVWLÀFiYHOQRFDVR
de materiais especiais ou necessários esporadicamente. Os
Outros sistemas de estoques pedidos de material neste sistema são baseadas principal-
Sistema de Duas Gavetas - Consiste na separação física mente na lista material (“ROW MATERIAL”) e na programa-
em duas partes. Uma parte será utilizada totalmente até a ção geral (AP = “ANNUAL PLANNING”). Existem casos em
data da encomenda de um novo lote e a outra será utili- que o pedido para compra precisa ser feito mesmo antes
zada entre a data da encomenda e a data do recebimento do projeto do produto estar detalhado, ou seja, antes da
do novo lote. A grande vantagem deste sistema está na listagem do material estar pronta, pois os itens necessários
substancial redução do processo burocrático de reposição podem ter um ciclo de fabricação excessivamente longo.
de material (bujão de gás). A denominação “DUAS GAVE- Ex.: grandes motores, turbinas e navios.
TAS” decorre da ideia de guardar um mesmo lote em duas
gavetas distintas. (QÀPRFRQWUROHGHHVWRTXHVH[HUFHLQÁXrQFLDPXLWR
grande na rentabilidade da empresa. Eles absorvem capital
Sistema de Estoque Mínimo - É usado principalmente que poderia estar sendo investido de outras maneiras. Por-
quando a separação entre as duas partes do estoque não é tanto, aumentar a rotatividade do estoque auxilia a liberar
IHLWDÀVLFDPHQWHPDVDSHQDVUHJLVWUDGDQDÀFKDGHFRQWUR- ativos e economiza o custo de manutenção e controle que
le de estoque, com o ponto de separação entre as partes. SRGHPDEVRUYHUGHDGRVFXVWRVWRWDLVFRQIRUPH
Enquanto o estoque mínimo estiver sendo utilizado, o De- mencionado anteriormente.
SDUWDPHQWRGH&RPSUDVWHUiSUD]RVXÀFLHQWHSDUDDGTXLULU
e repor o material no estoque.

36
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
Assistente em Administração
¾ Recebimento e Armazenagem Nota Fiscal as circunstâncias que motivaram a recusa, bem
Recebimento é a atividade intermediária entre as tare- como nos documentos do transportador. O exame para
fas de compra e pagamento ao fornecedor, sendo de sua constatação das avarias é feito através da análise da dispo-
responsabilidade a conferência dos materiais destinados à sição das cargas, da observação das embalagens, quanto a
empresa. evidências de quebras, umidade e amassados.
As atribuições básicas do Recebimento são: Os materiais que passaram por essa primeira etapa
devem ser encaminhados ao Almoxarifado. Para efeito de
x Coordenar e controlar as atividades de recebi- descarga do material no Almoxarifado, a recepção é volta-
mento e devolução de materiais; da para a conferência de volumes, confrontando-se a Nota
x $QDOLVDUDGRFXPHQWDomRUHFHELGDYHULÀFDQGRVH Fiscal com os respectivos registros e controles de compra.
a compra está autorizada; Para a descarga do veículo transportador é necessária a uti-
x &RQWURODURV YROXPHV GHFODUDGRV QDQRWDÀVFDOH lização de equipamentos especiais, quais sejam: paleteiras,
no manifesto de transporte com os volumes a serem efeti- talhas, empilhadeiras e pontes rolantes.
vamente recebidos; O cadastramento dos dados necessários ao registro do
x 3URFHGHUDFRQIHUrQFLDYLVXDOYHULÀFDQGRDVFRQ- recebimento do material compreende a atualização dos se-
dições de embalagem quanto a possíveis avarias na carga guintes sistemas:
transportada e, se for o caso, apontando as ressalvas de 9 Sistema de Administração de Materiais e ges-
praxe nos respectivos documentos; tão de estoques: dados necessários à entrada dos mate-
x Proceder a conferência quantitativa e qualitativa riais em estoque, visando ao seu controle;
dos materiais recebidos; 9 Sistema de Contas a pagar: dados referentes à
x Decidir pela recusa, aceite ou devolução, confor- liberação de pendências com fornecedores, dados neces-
me o caso; sários à atualização da posição de fornecedores;
x Providenciar a regularização da recusa, devolução 9 Sistema de Compras: dados necessários à atuali-
ou da liberação de pagamento ao fornecedor; zação de saldos e baixa dos processos de compras;
x Liberar o material desembaraçado para estoque
no almoxarifado; x 2a fase - Conferência Quantitativa
e D DWLYLGDGH TXH YHULÀFD VH D TXDQWLGDGH GHFODUDGD
A análise do Fluxo de Recebimento de Materiais permi- pelo fornecedor na Nota Fiscal corresponde efetivamente
te dividir a função em quatro fases: à recebida. A conferência por acusação também conheci-
da como ´FRQWDJHPFHJDµé aquela no qual o conferente
x 1a fase - Entrada de Materiais aponta a quantidade recebida, desconhecendo a quantida-
A recepção dos veículos transportadores efetuada na de faturada pelo fornecedor. A confrontação do recebido
portaria da empresa representa o início do processo de Re- versus faturado é efetuada a posteriori por meio do Regu-
cebimento e tem os seguintes objetivos: larizador que analisa as distorções e providencia a recon-
9 A recepção dos veículos transportadores; tagem.
9 A triagem da documentação suporte do recebi- Dependendo da natureza dos materiais envolvidos, es-
mento; tes podem ser contados utilizando os seguintes métodos:
9 &RQVWDWDomRVHDFRPSUDREMHWRGDQRWDÀVFDOHP 9 Manual: para o caso de pequenas quantidades;
análise, está autorizada pela empresa; 9 Por meio de cálculos: para o caso que envolve
9 Constatação se a compra autorizada está no prazo embalagens padronizadas com grandes quantidades;
de entrega contratual; 9 Por meio de balanças contadoras pesadoras:
9 Constatação se o número do documento de com- para casos que envolvem grande quantidade de pequenas
SUDFRQVWDQDQRWDÀVFDO peças como parafusos, porcas, arruelas;
9 Cadastramento no sistema das informações refe- 9 Pesagem: para materiais de maior peso ou volu-
rentes a compras autorizadas, para as quais se inicia o pro- me, a pesagem pode ser feita através de balanças rodoviá-
cesso de recebimento; rias ou ferroviárias;
9 O encaminhamento desses veículos para a descar- 9 Medição: em geral as medições são feitas por
ga; meio de trenas;

As compras não autorizadas ou em desacordo com a x 3a fase - Conferência Qualitativa


programação de entrega devem ser recusadas, transcre- 9LVD JDUDQWLU D DGHTXDomR GR PDWHULDO DR ÀP TXH VH
vendo-se os motivos no verso da Nota Fiscal. Outro docu- destina. A análise de qualidade efetuada pela inspeção téc-
mento que serve para as operações de análise de avarias e nica, por meio da confrontação das condições contratadas
conferência de volumes é o “Conhecimento de Transporte na Autorização de Fornecimento com as consignadas na
Rodoviário de Carga”, que é emitido quando do recebi- Nota Fiscal pelo Fornecedor, visa garantir o recebimento
mento da mercadoria a ser transportada. adequado do material contratado pelo exame dos seguin-
As divergências e irregularidades insanáveis constata- tes itens:
das em relação às condições de contrato devem motivar a
recusa do recebimento, anotando-se no verso da 1a via da

37
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
Assistente em Administração
1. Características dimensionais; x Redução de perdas e inutilidades.
2. &DUDFWHUtVWLFDVHVSHFtÀFDV x Aproxima a empresa de seus clientes e fornece-
3. 5HVWULo}HVGHHVSHFLÀFDomR dores;
x Agiliza o processo de entrega;
A armazenagem nada mais é do que um conjunto de x Compensa defasagens de produção
funções que tem nele a recepção, descarga, carregamento, x Melhor aproveitamento do espaço;
arrumação e conservação de matérias – primas, produtos
acabados ou semi – acabados. Este processo envolve mer- Desvantagens da armazenagem:
cadorias, e apenas produz resultados quando é realizado
uma operação com o objetivo de lhe acrescentar valor. Algumas desvantagens segundo:
$ DUPD]HQDJHP SRGH VHU GHÀQLGD FRPR R FRPSURPLVVR x Imobilização de capital;
entre os custos e a melhor solução para as empresas. Na x A armazenagem requer serviços administrativos
prática isso só é possível se tiver em conta todos os fatores de controles e gerenciamento;
TXHLQÁXHQFLDPRVFXVWRVGHDUPD]HQDJHPEHPFRPRD x A mercadoria tem prazo de validade nos quais de-
importância relativa dos mesmos. vem ser respeitados;
A função de armazenamento de material é agir com x Um armazém de grande porte requer máquinas
maior agilidade entre suprimento e as necessidades de com tecnologia.
produção.
O armazenamento incorpora diversos aspectos dife- ¾ Armazenagem em função das prioridades
rentes das operações logísticas. Devido à interação, o ar- Não existe nenhuma norma que regule o modo como
mazenamento não se enquadra nitidamente em esquemas os materiais devem estar dispostos no armazém, porém
GHFODVVLÀFDomRXWLOL]DGRVTXDQGRVHIDODHPJHUHQFLDPHQ- essa decisão depende de vários fatores. Senão veja-se:
to de pedidos, inventário ou transporte.
Armazenagem por agrupamento:
As atividades que compõem a armazenagem são: Esta espécie de armazenagem facilita a arrumação e
x Recebimento: é o conjunto de operações que en- busca de materiais, podendo prejudicar o aprovisionamen-
YROYHPDLGHQWLÀFDomRGRPDWHULDOUHFHELGRDQDOLVDURGR- to do espaço. É o caso dos moldes, peças, lotes de apro-
FXPHQWRÀVFDOFRPRSHGLGRDLQVSHomRGRPDWHULDOHD visionamento aos quais se atribui um número que por sua
sua aceitação formal. YH]SHUWHQFHDXPJUXSRLGHQWLÀFDQGRRVFRPDGLYLVmR
x Estocagem: é o conjunto de operações relacio- da estante respectiva.
QDGDV j JXDUGD GR PDWHULDO $ FODVVLÀFDomR GRV HVWRTXHV
constitui-se em: estoque de produtos em processo, es- Armazenagem por tamanho, peso e característica do
toque de matéria – prima e materiais auxiliares, estoque material.
operacional, estoque de produtos acabados e estoques de Neste critério o talão de saída deve conter a informa-
materiais administrativos. ção relativa ao setor do armazém onde o material se en-
x Distribuição: está relacionada à expedição do ma- contra. Este critério permite um melhor aprovisionamento
terial, que envolve a acumulação do que foi recebido da do espaço, mas exige um controlo rigoroso de todas as
parte de estocagem, a embalagem que deve ser adequada movimentações.
HDVVLPDHQWUHJDDRVHXGHVWLQRÀQDO1HVVDDWLYLGDGHQRU-
PDOPHQWHSUHFLVDVHGHQRWDÀVFDOGHVDtGDSDUDTXHKDMD Armazenagem por frequência
controle do estoque. 2FRQWUROHDWUDYpVGDÀFKDWpFQLFDSHUPLWHGHWHUPLQDU
o local onde o material deverá ser colocado, consoante a
Tipos de armazenagem: IUHTXrQFLD FRP TXH HVWH p PRYLPHQWDGR $ ÀFKD WpFQLFD
A armanezagem temporária tem como função conse- WDPEpP FRQVHJXH YHULÀFDU R WDPDQKR GDV HVWDQWHV GH
guir uma forma de arrumação fácil de material, como por modo a racionalizar o aproveitamento do espaço.
exemplo, a colocação de estrados para uma armazenagem
direta entre outros. Já a armazenagem permanente tem Armazenagem com separação entre lote de reserva e
XPORFDOSUpGHÀQLGRSDUDRGHSyVLWRGHPDWHULDLVDVVLP lote diário
R ÁX[R GR PDWHULDO GHWHUPLQD D GLVSRVLomR GR DUPD]pP Esta armazenagem é constituída por um segundo ar-
RQGHRVDFHVVyULRVGRDUPD]pPÀFDUmRDVVLPJDUDQWLQGR mazém de pequenos lotes o qual se destina a cobrir as
a organização do mesmo. necessidades do dia-a-dia. Este armazém de movimento
possui uma variada gama de materiais.
Vantagens da armazenagem:
A armazenagem quando efetuada de maneira correta Armazenagem por setores de montagem
pode trazer muitos benefícios, nos quais traz diretamente Neste tipo de armazenagem as peças de série são en-
a redução de custos. globadas num só grupo, de forma a constituir uma base de
x Redução dos custos de movimentação bem como uma produção por família de peças. Este critério conduz
das existências; à organização das peças por prioridades dentro de cada
x )DFLOLGDGHQDÀVFDOL]DomRGRSURFHVVR grupo.

38
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
Assistente em Administração
A mecanização dos processos de armazenagem fará Para movimentar os materiais dentro ou fora do arma-
com que o critério do percurso mais breve e de menor fre- zém são necessários alguns equipamentos de movimenta-
quência seja implementado na elaboração de novas técni- ção, podendo ser: paleteiras, empilhadeiras, transelevador,
cas de armazenagem esteiras, carrinhos, entre outros.
Estes equipamentos variam de acordo com o tipo de
¾ Tipos de Armazenagem material a ser transportado, para que haja segurança e ra-
Armazenagem temporária pidez, assim evitando avarias nas embalagens e até mes-
Aqui podem ser criadas armações corridas de modo a mo, perda do material.
conseguir uma arrumação fácil do material, colocação de O manuseio ou movimentação interna de produtos e
estrados para uma armazenagem direta, pranchas entre PDWHULDLV VLJQLÀFD WUDQVSRUWDU SHTXHQDV TXDQWLGDGHV GH
outros. Aqui a força da gravidade joga a favor. bens por distâncias relativamente pequenas. É atividade
executada em depósitos, fábricas e lojas, assim como no
Armazenagem permanente transbordo entre modais de transporte.
eXPSURFHVVRSUHGHÀQLGRQXPORFDOGHVWLQDGRDRGH- O termo controle de estoques, dentro da logística, é
pósito de matérias. em função da necessidade de estipular os diversos níveis
2ÁX[RGHPDWHULDOGHWHUPLQD de materiais e produtos que a organização deve manter,
x A disposição do armazém - critério de armazenagem; dentro de parâmetros econômicos. Esses materiais e pro-
x A técnica de armazenagem - espaço físico no ar- dutos que compõem os estoques são: matéria-prima; ma-
mazém; terial auxiliar; material de manutenção; material de escritó-
x Os acessórios do armazém; rio; material e peças em processos e produtos acabados. E
x A organização da armazenagem. a razão pela qual é preciso tomar uma decisão acerca das
quantidades dos materiais a serem mantidos em estoques
Armazenagem interior/exterior está relacionada com os custos associados tanto ao pro-
A armazenagem ao ar livre representa uma clara van- cesso como aos custos de estocar.
tagem a nível econômico, sendo esta muito utilizada para
Embora os sistemas logísticos efetivos não possam ser
material de ferragens e essencialmente material pesado.
projetados para manter estoques por um longo período,
KiRFDVL}HVHPTXHDPDQXWHQomRGHHVWRTXHVVHMXVWLÀFD
¾ Armazenagem em função dos materiais
em termos de custo e serviço.
A armazenagem deve ter em conta a natureza dos ma-
Empresas não devem possuir grandes estoques para
teriais de modo a obter-se uma disposição racional do ar-
evitar custos desnecessários com armazenagem e capital
PD]pPVHQGRLPSRUWDQWHFODVVLÀFiORV
parado. Devem possuir estoques para atender as neces-
x Armazém de commodities: Madeira, algodão, ta- sidades dos clientes e pedidos de emergências. Existem
baco e cereais; casos de empresas terem de manter grandes estoques de
x Armazém para granel: A armazenagem deste ma- materiais sobressalentes por possuírem equipamentos im-
terial deve ocorrer nas imediações do local de utilização, portados. No caso de emergência para não parar um deter-
pois o transporte deste tipo de material é dispendioso. Para minado equipamento ou máquina, recorre-se ao estoque
grandes quantidades deste material a armazenagem faz- de sobressalentes.
-se em silos ou reservatórios de grandes dimensões. Para Se as demandas pelos produtos da empresa forem co-
quantidades menores utilizam-se bidões, latas e caixas. Ar- nhecidas com exatidão e se as mercadorias puderem ser
mazena-se grãos, produtos líquidos, etc; fornecidas instantaneamente, teoricamente não há neces-
x $UPD]pQVIULJRULÀFDGRV3URGXWRVSHUHFtYHLVIUX- sidade para manter espaço físico para o estoque. Portanto,
tas, comida congelada, etc; as empresas usam estoques para melhorar a coordenação
x Armazéns para utilidades domésticas e mobiliário: entre oferta e demanda e diminuir os custos totais.
Produtos domésticos e mobiliário;
x Armazéns de mercadorias em geral: Produtos di- A correta utilização do espaço disponível demanda es-
versos. O principal objetivo é agregar o material em uni- tudo exaustivo das cargas a armazenar, dos níveis de arma-
dades de transporte e armazenagem tão grandes quanto zenamento, das estruturas para armazenagem e dos meios
possíveis, de modo a preencher o veiculo por completo. mecânicos a utilizar.
x Gases - Os gases obedecem a medidas especiais de Indica-se a real ocupação do espaço por meio do in-
precaução, uma vez que tornam-se perigosos ao estarem sujei- dicador “taxa de ocupação volumétrica”, que leva em con-
tos a altas pressões e serem LQÁDPiYHLV. Por sua vez a armaze- sideração o espaço disponível versus o espaço ocupado.
QDJHPGHJDUUDIDVGHJiVHVWiVXMHLWDDUHJUDVHVSHFtÀFDVHDV Para entendermos plenamente a utilização do espaço
unidades de transporte são por norma de grandes dimensões. vertical, há que se analisar a utilidade de paletes para a
movimentação, manuseio e armazenagem de materiais. A
O armazém é normalmente visto como um lugar para paletização vem sendo utilizada em empresas que deman-
se guardar ou armazenar produtos ou materiais. Entretan- dam manipulação rápida e armazenagem racional, envol-
to, nos sistemas de logística contemporâneos, a funciona- vendo grandes quantidades. A paletização tem como ob-
lidade dos armazéns pode ser melhor compreendida como jetivo realizar, de uma só vez, a movimentação de um nú-
um conjunto de produtos. mero maior de unidades. Ao pallet é atribuído o aumento

39
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
Assistente em Administração
da capacidade de estocagem, economia de mão-de-obra, 9 ,QÁDPDELOLGDGH
tempo e redução de custos. O emprego de empilhadeiras 9 Volume;
e pallets já proporcionou a muitas empresas economia de 9 Peso;
DWp   GR FDSLWDO GHVSHQGLGR FRP R VLVWHPD GH WUDQV- 9 Forma.
porte interno. Os materiais sujeitos à armazenagem não obedecem
Inicialmente os pallets eram empregados na manipula- regras taxativas que regulem o modo como os materiais
ção interna de armazéns e depósitos e hoje acompanham devem ser dispostos no Almoxarifado. Por essa razão, de-
a carga, da linha de produção à estocagem, embarque ve-se analisar, em conjunto, os parâmetros citados ante-
e distribuição. Em razão da padronização das medidas riormente, para depois decidir pelo tipo de arranjo físico
do pallet pelos países como Estados Unidos e Inglaterra, mais conveniente, selecionando a alternativa que melhor
eles passaram a ser utilizados através dos continentes em DWHQGDDRÁX[RGHPDWHULDLV
caminhões, vagões ferroviários e embarcações marítimas. 1. armazenagem por tamanho: esse critério permite
bom aproveitamento do espaço;
(RTXHpXPSDOHWH" 2. armazenamento por frequência: esse critério im-
Trata-se de uma plataforma disposta horizontalmente plica armazenar próximo da saída do almoxarifado os ma-
para carregamento, constituída de vigas, blocos ou uma teriais que tenham maior frequência de movimento;
simples face sobre os apoios, cuja altura é compatível com 3. armazenagem especial, onde destacam-se:
a introdução dos garfos da empilhadeira, e que permite a) os ambientes climatizados;
o agrupamento de materiais, possibilitando o manuseio, b) RV SURGXWRV LQÁDPiYHLV TXH VmR DUPD]HQDGRV
a estocagem, a movimentação e o transporte num único sob rígidas normas de segurança;
carregamento. c) os produtos perecíveis (método FIFO)
)DOWDÀJXUD
Os pallets são plataformas, nas quais as mercadorias 1. Armazenagem em área externa: devido à sua na-
são empilhadas, servindo para unitizar, ou seja, transformar tureza, muitos materiais podem ser armazenados em áreas
a carga numa única unidade de movimentação. externas, o que diminui os custos e amplia o espaço interno
para materiais que necessitam de proteção em área cober-
Vantagens da utilização de paletes ta. Podem ser colocados nos pátios externos os materiais
1. Melhor aproveitamento do espaço disponível para a granel, tambores e “containers”, peças fundidas e chapas
armazenamento, utilizando-se totalmente do espaço verti- metálicas.
cal disponível, por meio do empilhamento máximo; 2. Coberturas alternativas: não sendo possível a ex-
2. Economia nos custos de manuseio de materiais, pansão do almoxarifado, a solução é a utilização de gal-
por meio da redução do custo da mão de obra e do tempo pões plásticos, que dispensam fundações, permitindo a
necessário para as operações braçais; armazenagem a um menor custo.
3. Possibilidade de utilização de embalagens plásti-
FDVRXDPDUUDomRSRUPHLRGHÀWDVGHDoRGDFDUJDXQLWi- Independentemente do critério ou método de armaze-
ria, formando uma só embalagem individual; namento adotado é oportuno observar as indicações con-
4. Compatibilidade com todos os meios de transpor- tidas nas embalagens em geral.
te (marítimo, terrestre, aéreo);
5. Facilita a carga, descarga e distribuição nos locais Estudo do layout
acessíveis aos equipamentos de manuseio de materiais; Alguns cuidados devem ser tomados durante o projeto
6. Permite a disposição uniforme de materiais, o que do layout de um almoxarifado, de forma que se possa ob-
concorre para a desobstrução dos corredores do armazém ter as seguintes condições:
e dos pátios de descarga; 1. Máxima utilização do espaço;
7. Os paletes podem ser manuseados por uma 2. Efetiva utilização dos recursos disponíveis (mão de
grande variedade de equipamentos, como empilhadeiras, obra e equipamentos);
transportadores, elevadores de carga e até sistemas auto- 3. Pronto acesso a todos os itens;
máticos de armazenagem; 4. Máxima proteção aos itens estocados;
5. Boa organização;
&ULWpULRVGH$UPD]HQDJHP 6. Satisfação das necessidades dos clientes.
Dependendo das características do material, a armaze-
nagem pode dar-se em função dos seguintes parâmetros: 1RSURMHWRGHXPDOPR[DULIDGRGHYHPVHUYHULÀFDGRV
9 Fragilidade; os seguintes aspectos:
9 Combustibilidade; 1. Itens a serem estocados (itens de grande circula-
9 Volatilização; ção, grande peso e volume);
9 Oxidação; 2. Corredores (facilidades de acesso);
9 Explosividade; 3. Portas de acesso (altura, largura);
9 Intoxicação; 4. Prateleiras e estruturas (altura x peso);
9 Radiação; 5. Piso (resistência).
9 Corrosão;

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CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
Assistente em Administração
Distribuição de materiais ou seja, busca atender demandas mais regionalizadas. Ex.:
O processo de distribuição: conceitos e estratégias Distribuidor de tratores e implementos agrícolas em uma
Ter um bom produto (bem ou serviço) não basta! Há determinada região.
a necessidade que esse produto chegue até o cliente da ƒ Agentes (relações de longo prazo) e Corretores
melhor forma possível, seja esse um produto de consumo (relações de curto prazo): pessoas jurídicas comissiona-
RX LQGXVWULDO 1HVVH VHQWLGR p QHFHVViULR LGHQWLÀFDU DGH- das que vendem uma linha de produtos de uma empresa
quadamente os meios para distribuir o produto, para que sob relação contratual. Podem trabalhar com exclusividade
esse chegue ao cliente certo, na quantidade certa e no mo- apenas os produtos de uma única empresa (agentes exclu-
mento certo. sivos) ou trabalham com produtos similares de empresas
Um bom produto pode não ter “aceite” do mercado, diferentes (agentes não exclusivos).
caso esse não esteja disponível nos lugares certos para o
consumo. Portanto, o sucesso ou fracasso de um produto ,PSRUWkQFLDGRVLQWHUPHGLiULRV
no mercado depende de sua disponibilidade para consu- 3RGHVHLGHQWLÀFDUGLYHUVRVDVSHFWRVTXHMXVWLÀFDPD
mo, no tempo e quantidade certa. O cliente ao procurar importância dos intermediários no canal de distribuição,
uma determinada marca, não encontrando-a, esse tende- dentre esses destacam-se:
rá comprar uma outra marca qualquer. Dessa forma, um • $XPHQWR GD HÀFLrQFLD GR SURFHVVR GH GLVWULEXL-
dos instrumentos da Logística que busca solucionar esse omRSRLVQmRVHULDHÀFLHQWHSDUDXPIDEULFDQWHRXSURGX-
problema e o desenvolvimento e utilização de um correto tor buscar atender clientes individualmente;
Processo de Distribuição. • Transformação das transações em processos repe-
WLWLYRVHURWLQHLURVVLPSOLÀFDQGRDWLYLGDGHVHRVSURFHVVRV
Dimensões do processo de distribuição: canal de distri- de pedido, pagamento, etc.
buição e distribuição física • Facilitação do processo de busca de produtos, am-
ƒ Canal de distribuição está relacionado ao conjunto pliando o acesso dos clientes a uma gama maior de pro-
de organizações interdependentes envolvidas na disponi- dutos.
bilização de um produto (bem e/ou serviço) para uso e/ou
consumo. Dessa forma, entende-se canal de distribuição Funções do canal de distribuição
As funções objetivam tornar o canal de distribuição
como sendo, o conjunto de organizações que executam as
PDLV HIHWLYR HÀFLHQWH H HÀFD]  SRGHQGR VHU GLYLGLGD HP
funções necessárias para deslocar os produtos da produ-
três categorias:
ção até o consumo. Nesse contexto surgem os interme-
Transacionais: compreendem a compra, a venda dos
diários que são as organizações que constituem o canal de
produtos, bem como assumir os riscos comerciais envol-
distribuição, ou seja, são empresas comerciais que operam
vidos no processo;
HQWUHRVSURGXWRUHVHRVFOLHQWHVÀQDLV
)DFLOLWDomRUHODFLRQDPVHFRPRÀQDQFLDPHQWRGHFUp-
GLWRRFRQWUROHGHSURGXWRV LQVSHFLRQDUHFODVVLÀFDUSUR-
ƒ Distribuição Física: refere-se à movimentação de
dutos), bem como a coleta de informações de marketing,
produtos para o local adequado, nas quantidades e tempos tornando mais fáceis os processos de compra e venda. Pro-
SUD]RV FRUUHWRVGHPDQHLUDHÀFLHQWHHHÀFD]HPWHUPRV dutores e intermediários podem trabalhar juntos para criar
de custo, ou seja, refere-se ao uso correto das estratégias valor para seus clientes por meio de previsões de vendas,
de logística relacionadas ao processo de distribuição, tais análises competitivas e relatórios sobre as condições do
como, armazenagem/estocagem, embalagem, transporte, mercado, focando atingir as reais necessidades dos clien-
movimentação interna de materiais, bem como dos siste- tes;
mas e equipamentos necessários para essas funções. Logísticas: envolvem a movimentação e a combinação
de produtos em quantidades que os tornem fáceis de com-
Intermediários prar.
Relacionam-se abaixo, alguns exemplos dos principais
intermediários atuantes em um canal de distribuição: Decisões de projeto dos canais de distribuição
ƒ Varejista: tipo de intermediário cujo principal ob- Para se projetar um canal de distribuição é necessário
jetivo é realizar a venda de bens e/ou serviços diretamente avaliar alguns atributos:
DRFOLHQWHÀQDO([6XSHUPHUFDGRSDSHODULDIDUPiFLDED- Avaliar claramente os mercados (reais e potenciais) a
zar, loja de calçados, etc. serem trabalhados.
ƒ Atacadista: intermediário que compra e revende ƒ Determinar as características dos clientes (seg-
mercadorias para os varejistas e a outros comerciantes e/ mentação), em termos de números de clientes, dispersão
ou para estabelecimentos industriais, institucionais e usuá- JHRJUiÀFDIUHTXrQFLDGHFRPSUDHWF
rios comerciantes, mas que não vende em pequenas quan- ƒ Determinar as características dos produtos quanto
WLGDGHVSDUDFOLHQWHVÀQDLV([0DUWLQV$WDFDGmR à perecibilidade, dimensões, grau de padronização e ne-
ƒ Distribuidor: geralmente, esse termo é confundido cessidades dos clientes.
com o Atacadista. Porém, para bens industriais, o mesmo ƒ Determinar as características dos intermediários,
agrega, além da venda, armazenagem e assistência técni- quanto ao tipo de transporte, sistema de equipamentos e
FDGHQWURGHXPDiUHDJHRJUiÀFDGHOLPLWDGDGHDWXDomR armazenagem utilizado, sistemas de TI, etc.

41
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
Assistente em Administração
ƒ Diagnosticar as características ambientais quanto compram os bens) na busca de mercados à produção dos
às condições locais, legislação, etc. fabricantes ou na localização de fontes de suprimento para
ƒ Avaliar as características das empresas envolvidas esses fabricantes.
TXDQWRVROLGH]ÀQDQFHLUDFRPSRVWRGHSURGXWRV EHQVH
serviços), nível de serviço, estratégias de marketing, etc. Prestador de Serviço Usuário Final: A distribui-
omRGHVHUYLoRVSDUDXVXiULRVÀQDLVRXHPSUHVDULDLVpPDLV
Tipologias do canal de distribuição simples e direta do que a distribuição de bens tangíveis,
Fabricante Cliente Final/Cliente Empresarial HP IXQomR GDV FDUDFWHUtVWLFDV GRV VHUYLoRV 2 SURÀVVLRQDO
(NÍVEL ZERO) - é o canal de distribuição mais simples e de Marketing de Serviços está menos preocupado com a
GLUHWRGR IDEULFDQWH DWp R XVXiULR ÀQDOVHQGR WDPEpP R armazenagem, transporte e controle do estoque e, nor-
mais comum no cenário empresarial. Quando esse canal de malmente usa canais mais curtos. Outra consideração é a
distribuição é usado em mercados de consumo, pode assu- contínua necessidade de manutenção de relacionamentos
mir duas formas. A primeira é a Venda Direta que envolve pessoais entre produtores e usuários de serviços.
contatos de vendas pessoais entre o comprador e o vende-
Prestador de Serviço Agente Usuário
dor, como aqueles que ocorrem com os produtos agríco-
Final: Na prestação de serviços também há a possibilidade
las (feiras), processo Avon, Yakult, etc. Já a segunda forma
da utilização de agentes, os quais nesse caso são denomi-
é o Marketing Direto, o qual abrange uma comunicação
nados de corretores. Os exemplos mais comuns incluem os
direta entre o comprador e o vendedor, conforme ocorre corretores de seguro, corretores de fundo de investimen-
nas vendas por meio de catálogos ou mala direta. Pode-se tos, agentes de viagem, etc.
considerar que os canais diretos são mais importantes no
mercado empresarial (B2B), onde a maior parte dos equi- Gestão das relações no canal de distribuição
pamentos, peças e matéria-prima são vendidas por meio &RQÁLWRVQR&DQDO
de contatos diretos entre vendedores e compradores. Esse &RQÁLWRpXPIHQ{PHQRTXHUHVXOWDGDQDWXUH]DVRFLDO
canal é requisitado quando o fabricante prefere não utilizar GRVUHODFLRQDPHQWRV(VSHFLÀFDPHQWHQRFDVRGRVFDQDLV
os intermediários disponíveis no mercado, optando pela GH GLVWULEXLomR R FRQÁLWR VXUJH TXDQGR XP PHPEUR GR
força de venda própria e providenciando a movimentação canal crê que outro membro esteja impedindo a realização
ItVLFD GRV SURGXWRV DWp R FOLHQWH ÀQDO 2 PHVPR RIHUHFH GHVHXVREMHWLYRVHVSHFtÀFRV'LYHUVRVIDWRUHVSRGHPIDYR-
às empresas a vantagem de maior controle das funções UHFHURVXUJLPHQWRGHFRQÁLWRHQWUHRVPHPEURVGRFDQDO
de Marketing a serem desempenhadas, sem a necessida- x Incongruência de papéis entre os membros;
de de motivar intermediários e depender de resultados de x Escassez de recursos e discordância na sua alocação;
terceiros. Uma das desvantagens é a exigência de maiores x Diferenças de percepção e interpretação dos estí-
investimentos, uma vez que as funções mercadológicas são mulos ambientais;
assumidas. x Diferenças de expectativas em relação ao compor-
tamento esperado dos outros membros;
Fabricante Varejista Cliente x Discordância no domínio da decisão;
Final (NÍVEL UM) - é um dos canais mais utilizados pelos x ,QFRPSDWLELOLGDGHGHPHWDVHVSHFtÀFDVGRVPHP-
fabricantes de produtos de escolha, como alimentação, bros;
vestuário, livros, eletrodomésticos. Nesse caso, o fabricante x 'LÀFXOGDGHVGHFRPXQLFDomR
transfere ao intermediário grande parte das funções mer-
cadológicas (venda, transporte, crédito, embalagens). Ex.: +iWUrVSULQFLSDLVWLSRVGHFRQÁLWRVTXHSRGHPRFRU-
Lojas Bahia, Supermercado Extra, etc. rer nos canal de distribuição:

ƒ 2 FRQÁLWR 9HUWLFDO ² WLSR GH FRQÁLWR TXH RFRUUH


Fabricante Atacadista Varejista
entre membros de diferentes níveis no canal. Ex.: Fabrican-
Cliente Final (NÍVEL DOIS) - esse tipo de canal é utilizado
tes versus Atacadistas ou Varejistas. Quando um fabricante
no mercado de bens de consumo, quando a distribuição vende seus produtos diretamente aos clientes via internet,
visa atingir um número muito grande e disperso de clien- SRGHUi JHUDU DOJXP WLSR GH FRQÁLWR YHUWLFDO HQWUH HVVH H
tes (ampliar capilaridade). Uma empresa que visa cobrir seus varejistas.
um mercado de forma intensiva pode utilizar esse canal ƒ 2FRQÁLWR+RUL]RQWDOFRQÁLWRTXHHQYROYHGLYHU-
TXHDOpPGDVYHQGDVRIHUHFHÀQDQFLDPHQWRWUDQVSRUWHV gências entre membros do mesmo nível no canal, como
promoções, etc. É um dos sistemas mais tradicionais para Atacadistas versus Atacadistas ou franqueados (lojas) per-
alguns tipos de produtos como bebidas, limpeza, etc. tencentes a uma certa franquia competindo em uma mes-
PDUHJLmR(VVHVFRQÁLWRVSRGHPRFRUUHUGHYLGRjVGLIH-
Fabricante Agente (Atacadista) Va- renças quanto aos limites de território ou em termos dos
rejista Cliente Final (NÍVEL TRES): Nesse preços praticados.
sistema, o agente (broker) desempenha a função de reunir ƒ &RQÁLWR0XOWLFDQDO²pRFRQÁLWRTXHVXUJHTXDQ-
o comprador e o vendedor. O agente é na verdade, um do um fabricante utiliza dois ou mais canais simultâneos
intermediário que não compra produtos, apenas repre- que vendem para o mesmo mercado. Ex. loja virtual versus
senta o fabricante ou o atacadista (aqueles que realmente loja física ou uso de representantes.

42
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
Assistente em Administração
Poder no canal e ampliar a oportunidade de venda. Produtos com baixo
Poder é a capacidade que um dos membros do canal valor unitário e alta frequência de compra são vendidos
WHP GH LQÁXHQFLDU DV YDULiYHLV GR PL[ PHUFDGROyJLFR GH intensivamente, de modo que os clientes considerem con-
um outro membro. Nesse sentido, o membro que exerce veniente comprá-los. Assim, por meio da distribuição in-
3RGHU HVWi LQWHUIHULQGR RX DWp PRGLÀFDQGR RV REMHWLYRV tensiva, os clientes podem encontrar os produtos no maior
mercadológicos do outro membro. De uma forma mais ge- número de locais possíveis.
ral, conceito de Poder está associado à capacidade de um • Distribuição seletiva – estratégia que consiste no
PHPEUR SDUWLFXODU GR FDQDO GH FRQWURODU RX LQÁXHQFLDU R fato do fabricante vender produtos por meio de mais de
comportamento de outro(s) membro(s) do canal. um dos intermediários disponíveis em uma região, mas
não em todos. Sendo assim, os intermediários escolhidos
Fontes de Poder no canal são considerados os melhores para vender os produtos
Em geral, existem cinco tipos de fontes de poder que com base em sua localização, reputação, clientela e
são exercidos no canal: outros pontos fortes. A distribuição seletiva é empre-
gada quando os clientes buscam produtos de com-
x Recompensa: é a capacidade de um agente re- pra comparada. Cabe ainda destacar que, nesse caso,
compensar um outro quando esse último conforma-se à havendo menos “parceiros” de canal, torna-se possível
LQÁXrQFLD GR SULPHLUR $ UHFRPSHQVD QRUPDOPHQWH HVWi desenvolver relacionamentos mais estreitos com cada
associada com fontes econômicas. um desses, permitindo que o fabricante obtenha boa co-
x Coerção: é o oposto do Poder de recompensa, bertura do mercado com mais controle e menos custos,
onde o exercício do Poder está associado à expectativa de comparado com a distribuição intensiva.
um dos agentes em relação à capacidade de retaliação do • Distribuição exclusiva - ocorre quando o fabri-
RXWURFDVRHVVHQmRVHVXEPHWDjVWHQWDWLYDVGHLQÁXrQFLD cante vende seus produtos por meio de um único inter-
do primeiro. mediário em uma determinada região, onde esse recebe
x Legítimo: deriva de normas internalizadas em um o direito exclusivo de distribuir tais produtos. Esse tipo
membro (contrato) e que estabelecem que outro membro de estratégia é utilizada quando um determinado produ-
WHP R GLUHLWR GH LQÁXHQFLiOR H[LVWLQGR D REULJDomR GH to requer um esforço especializado de venda ou investi-
DFHLWDUHVVDLQÁXrQFLD PHQWRVHPHVWRTXHVHLQVWDODo}HVHVSHFtÀFDVA distribui-
x Informacional: origina-se pela posse de um mem- ção exclusiva é oposta à distribuição intensiva, sendo mais
bro de informações valorizadas por outros membros do adequada à medida que se deseja operar apenas com
canal. “parceiros” exclusivos de canal que possam apoiar ou
x Experiência: deriva do conhecimento (know-how) servir o produto de forma adequada, ou seja, enfatizando
que um membro detém em relação a outro membro. uma determinada imagem que possa caracterizar luxo ou
exclusividade.
Liderança do canal
4XDQGRRVFRQÁLWRVVHUHGX]HPHKiXPDXPHQWRGH $GHÀQLomRPDLVGHWDOKDGDGRVREMHWLYRVGRVFDQDLVGH
cooperação entre os membros do canal, essas característi- distribuição depende essencialmente de cada organização,
cas podem resultar no surgimento de membros que, devi- da forma com que ela compete no mercado e da estrutura
do a fatores como, alto poder de barganha, poder legítimo, JHUDOGDFDGHLDGHVXSULPHQWRV3RUpPpSRVVtYHOLGHQWLÀ-
poder de informação, tornam-se líderes do canal. Por ouro car alguns fatores gerais, comum na maioria deles:
ODGRDOJXQVDXWRUHVLGHQWLÀFDUDPXPSDGUmRFRQVLVWHQWH
de condições que determinam o surgimento de uma li- x Assegurar a rápida disponibilidade do produto no
derança no canal: o líder do canal tende emergir quando PHUFDGRLGHQWLÀFDGRFRPRSULRULWiULRVRXVHMDRSURGXWR
o canal de distribuição enfrenta ambientes ameaçadores, precisa estar disponível para a venda nos estabelecimentos
aqueles onde a demanda é declinante, a concorrência au- varejistas do tipo correto;
menta e a incerteza é elevada. x ,QWHQVLÀFDUao máximo o potencial de vendas do
produto sob enfoque, isto é buscar parcerias entre fabri-
&RQVWUXLQGRDFRQÀDQoDQRFDQDO cante e varejista que possibilitem a exposição mais ade-
Muitos canais estão rumando para a construção da quada da mercadoria nas lojas;
FRQÀDQoD P~WXD FRPR EDVH SDUD R VXFHVVR GDV UHODo}HV x Promover cooperação entre os participantes da
HQWUHRVPHPEURVGRFDQDO*HUDOPHQWHHVVDFRQÀDQoDUH- cadeia de suprimentos, principalmente relacionada aos fa-
quer que esses membros reconheçam sua interdependên- WRUHVPDLVVLJQLÀFDWLYRVDVVRFLDGRVjGLVWULEXLomRItVLFDRX
cia e saibam compartilhar processos e informações. seja, buscar lotes mínimos dos pedidos, uso ou não de pa-
letização ou de tipos especiais de acondicionamentos em
(VWUDWpJLDVGHGLVWULEXLomR embalagens, condições de descarga, restrições de tempo
Em termos gerais, existem três tipos de estratégias de de espera, etc.
distribuição: x Assegurar nível de serviço estabelecido previa-
• Distribuição intensiva – essa estratégia torna um mente pelos parceiros da cadeia de suprimentos;
certo produto disponível no maior número de estabele- x Garantir UiSLGR H SUHFLVR ÁX[R GH LQIRUPDo}HV
cimentos de uma região, visando obter maior exposição entre os parceiros; e

43
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
Assistente em Administração
x Procurar redução de custos, de maneira integra- Uma boa distribuição, associada a um produto de boa
da, atuando em conjunto com os parceiros, analisando a TXDOLGDGHDXPDSURSDJDQGDHÀFD]HDXPSUHoRMXVWRID]
cadeia de suprimentos na sua totalidade. com que os produtos sejam disponibilizados a seus con-
sumidores, de modo que estes possam fazer a opção pela
Os canais de distribuição podem desempenhar quatro compra. Estando nas prateleiras, o produto passa a fazer
funções básicas, segundo as modernas concepções trazi- parte de uma gama de produtos concorrentes que podem
das pelo supply chain management: ser comprados ou não.
O primeiro passo para ele poder fazer parte dessa op-
x Indução da demanda – as empresas da cadeia ção de compra é estar disponível nas prateleiras. Outros
de suprimentos necessitam gerar ou induzir a demanda de fatores como propaganda, preço e qualidade do produto,
seus serviços ou mercadorias; podem variar entre produtos concorrentes, mas a distribui-
x Satisfação da demanda – é necessário comercia- ção é uma condição obrigatória para todas as empresas
lizar os serviços ou mercadorias para satisfazer a demanda; que querem vender seus produtos.
x 6HUYLoRGHSyV-venda – uma vez comercializados Se o produto não está disponível na prateleira, inde-
os serviços ou mercadorias, precisa-se oferecer os serviços SHQGHQWH GH WRGRV RV RXWURV IDWRUHV TXH LQÁXHQFLDP D
de pós-venda; e compra, este não poderá ser comprado.
x Troca de informações – o canal viabiliza a troca Imagine um produto com uma qualidade maravilhosa,
de informações ao longo de toda a cadeia de suprimen- com uma estratégia de propaganda primorosa, com um
tos, acrescendo-se também os consumidores que dispo- preço imbatível, mas não disponível no mercado.
nibilizam um retorno importante tanto para os fabricantes A distribuição física acontece em vários níveis dentro
quanto para os varejistas. de uma instituição. Isso ocorre em razão de que a posi-
ção hierárquica interfere no processo. Uma decisão toma-
Entre fatores estratégicos importantes no sistema dis- da pela alta administração de uma empresa é chamada de
tributivo podem ser levantadas as seguintes questões: decisão estratégica e deve ser seguida pelos demais níveis
x Se o número, o tamanho e a localização das uni- hierárquicos.
dades fabris atendem às necessidades de mercado,
A decisão tática é tomada e imposta pela média ge-
x 6H D ORFDOL]DomR JHRJUiÀFD GRV PHUFDGRV H RV
rência e a operacional diz respeito à supervisão que se en-
seus respectivos custos de abastecimento são compatíveis,
carregará de fazer com que os projetos sejam cumpridos e
x Se a frequência de compras dos clientes, o número
executados.
HRWDPDQKRGRVSHGLGRVMXVWLÀFDPRHVIRUoRGLVWULEXWLYR
Para um melhor entendimento, seguem os níveis da
x Se o custo do pedido e o custo de distribuição es-
administração da distribuição física.
tão em bases compatíveis com o mercado,
x Se os métodos de armazenagem e os seus custos • Estratégico;
VmRMXVWLÀFiYHLVFRPRVUHVXOWDGRVRSHUDFLRQDLVJHUDGRV • Tático;
x Se os métodos de transporte adotados são ade- • Operacional.
quados,
Em conformidade com o potencial do mercado, é im- D1tYHO(VWUDWpJLFR
portante analisar a demanda de cada mercado atendido Neste nível, a alta administração da empresa decide o
pela empresa e se o tipo de sistema de distribuição adota- PRGRTXHGHYHWHUDFRQÀJXUDomRGRVLVWHPDGHGLVWULEXL-
do é adequado. ção. Podem ser relacionadas às seguintes preocupações:
• Localização dos armazéns;
Distribuição física • Seleção dos modais de transportes;
A distribuição física de produtos ou distribuição física • Sistema de processamento de pedidos etc.
são os processos operacionais e de controle que permitem
transferir os produtos desde o ponto de fabricação, até o b. Nível Tático
SRQWRHPTXHDPHUFDGRULDpÀQDOPHQWHHQWUHJXHDRFRQ- É o nível em que a média gerência da empresa estará
sumidor. (NOVAES, 1994). envolvida em utilizar seus recursos da melhor e maior for-
Pode-se dizer que seu objetivo geral é levar os produ- ma possível. Suas preocupações são:
tos certos, para os lugares certos, no momento certo e com • Ociosidade do equipamento de transmissão de pedi-
o nível de serviço desejado, pelo menor custo possível. dos ser a mínima;
A distribuição física tem, como foco principal, todos os • Ocupação otimizada da área de armazéns;
produtos que a companhia oferece para vender, ou seja, • Otimização dos meios de transportes, sempre em ní-
desde o instante em que a produção é terminada até o veis máximos possíveis à carga etc.
momento em que o cliente recebe a mercadoria (produto).
7RGDSURGXomRYLVDDXPSRQWRÀQDOTXHpFKHJDUjV c. Nível Operacional
mãos do consumidor. É o nível em que a supervisão garante a execução das
“Nadar e morrer na praia” não é objetivo de nenhuma tarefas diárias para assegurar que os produtos se movi-
LQVWLWXLomRTXHYLVHDROXFUR1HPHQWLGDGHVVHPÀQVOXFUD- mentem pelo canal de distribuição até o último cliente.
tivos desejam que seus feitos não alcancem os objetivos, Podem ser citadas:
PHVPRTXHHVWHVQmRVHMDPÀQDQFHLURV • Carregar caminhões;

44
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
Assistente em Administração
• Embalar produtos;
• Manter registros dos níveis de inventário etc.

Modalidades de transporte
O transporte de mercadorias é parte fundamental do comércio. Como o produto é entregue e a qualidade com que
FKHJDDWpRFOLHQWHÀQDOpRTXHGHÀQHDVDWLVIDomRGRFRPSUDGRUHDSRVVLELOLGDGHGHXPFOLHQWHÀHO6HQGRDVVLPGHYHVH
usar o modal – meio de transporte – que atenda às expectativas do comprador.
'DGRVPRVWUDPTXHRWUDQVSRUWHUHSUHVHQWDGRVFXVWRVORJtVWLFRVGRIDWXUDPHQWRHWHPSDSHOSUHSRQGH-
UDQWHQDTXDOLGDGHGRVVHUYLoRVORJtVWLFRVLPSDFWDQGRGLUHWDPHQWHQRWHPSRGHHQWUHJDFRQÀDELOLGDGHHVHJXUDQoDGRV
produtos.

Qual o melhor modal?


São basicamente cinco os modais: rodoviário, ferroviário, aquaviário, aéreo e dutoviário.
Para o transporte de mercadorias, cada modal possui suas vantagens e desvantagens. Para cada rota há possibilidade
de escolha e esta deve ser feita mediante análise profunda dos custos e características do serviço.

20LQLVWpULRGR'HVHQYROYLPHQWR,QG~VWULDH&RPpUFLR([WHULRUFODVVLÀFDR6LVWHPDGH7UDQVSRUWHTXDQWRjIRUPDHP

x Modal: envolve apenas uma modalidade (ex.: Rodoviário);


x Intermodal: envolve mais de uma modalidade (ex.: Rodoviário e Ferroviário);
x Multimodal: envolve mais de uma modalidade, porém, regido por um único contrato;
x Segmentados: envolve diversos contratos para diversos modais;
x 6XFHVVLYRVTXDQGRDPHUFDGRULDSDUDDOFDQoDURGHVWLQRÀQDOQHFHVVLWDVHUWUDQVERUGDGDSDUDSURVVHJXLPHQWR
em veículo da mesma modalidade de transporte (regido por um único contrato).

VANTAGENS E DESVANTAGENS DOS TIPOS DE TRANSPORTE

Transporte Rodoviário
É aquele que se realiza em estradas, com utilização de caminhões e carretas. Trata-se do transporte mais utilizado no
Brasil, apesar do custo operacional e do alto consumo de óleo diesel.

Vantagens Desvantagens
x Capacidade de tráfego por qualquer x Menor capacidade de cargas entre to-
URGRYLD ÁH[LELOLGDGHRSHUDFLRQDO dos os modais;
x Usado em qualquer tipo de carga. x Alto custo de operação
x Agilidade no transporte e no acesso às x Alto risco de roubo/Frota antiga- aci-
cargas dentes
x Não necessita de entrepostos especia- x Vias com gargalos gerando gastos ex-
lizados tras e maior tempo para entrega.
x Amplamente disponível x Alto grau de poluição
x Fácil contratação e gerenciamento. x Alto valor de transporte.
x Adequado para curtas e médias distân-
cias x Menos competitivo à longa distância;

Quando usar o Transporte Rodoviário - Mercadorias perecíveis, mercadorias de alto valor agregado, pequenas distân-
cias (até 400 Km), trajetos exclusivos onde não há vias para outros modais, quando o tempo de trânsito for valor agregado.

Transporte Ferroviário
Transporte ferroviário é aquele realizado sobre linhas férreas, para transportar pessoas e mercadorias. As mercadorias
transportadas neste modal são de baixo valor agregado e em grandes quantidades como: minério, produtos agrícolas,
fertilizantes, carvão, derivados de petróleo, etc.

45
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
Assistente em Administração

Vantagens Desvantagens
x Grande capacidade de cargas x Alto custo de implantação
x Baixo custo de transporte (Inexistên- x Transporte lento devido às suas opera-
cia de pedágios) ções de carga e descarga
x Adequado para longas distâncias x 3RXFDÁH[LELOLGDGHGHHTXLSDPHQWRV
x Baixíssimo nível de acidentes. x 0DOKDIHUURYLiULDLQVXÀFLHQWH
x $OWDHÀFLrQFLDHQHUJpWLFD x Malha ferroviária sucateada
x Melhores condições de segurança da
carga. x Necessita de entrepostos especializados.
x 0HQRUÁH[LELOLGDGHQRWUDMHWR QHPVHP-
x Menor poluição do meio ambiente SUHFKHJDDRGHVWLQRÀQDOGHSHQGHQGRGHRXWURV
modais.)

Quando usar o Transporte Ferroviário - Grandes volumes de cargas / Grandes distâncias a transportar (800 km) / Tra-
jetos exclusivos (não há vias para outros modais)

Transporte Aquaviário
Realizado por meio de barcos, navios ou balsas. Engloba tanto o transporte marítimo, utilizando como via de comuni-
FDomRRVPDUHVDEHUWRVFRPRRWUDQVSRUWHÁXYLDOSRUODJRVHULRVeRWUDQVSRUWHPDLVXWLOL]DGRQRFRPpUFLRLQWHUQDFLRQDO

Vantagens Desvantagens
x Maior capacidade de carga x Necessidade de transbordo nos portos
x Menor custo de transporte (Frete de
custo relativamente baixo) x Longas distâncias dos centros de produção
x Apesar de limitado às zonas cos-
teiras, registra grande competitividade para x 0HQRUÁH[LELOLGDGHQRVVHUYLoRVDOLDGRD
longas distâncias frequentes congestionamentos nos portos
x É de gerenciamento complexo, exigindo
x Mercadoria de baixo valor agregado. muitos documentos.

Quando usar o Transporte Aquaviário- Grandes volumes de carga / Grandes distâncias a transportar / Trajetos exclusi-
vos (não há vias para outros modais) / Tempo de trânsito não é importante / Encontra-se uma redução de custo de frete.

Tipos de navios:
Navios para cargas gerais ou convencionais:
Navios dotados de porões (holds) e pisos (decks), utilizados para carga seca ou refrigerada, embaladas ou não.

Navios especializados:
Graneleiros (bulk vessels): carga a granél (líquido, gasoso e sólido), sem decks.
5RUR UROORQUROORර FDUJDVURODQWHVYHtFXORVHQWUDPSRUUDPSDYiULRVGHFNVGHGLYHUVDVDOWXUDV

Navios Multipropósito:
Transportam cargas de navios de cargas gerais e especializados ao mesmo tempo.
Granel sólido + líquido
Minério + óleo
Ro-ro + container

Navios porta-container:
Transportam exclusivamente cargas em container.
Sólido, líquido, gasoso
Desde que seja em container
Tem apenas 01 (um) deck (o principal)

46
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
Assistente em Administração
Transporte Aéreo
O transporte aéreo é aquele realizado através de aeronaves e pode ser dividido em Nacional e Internacional.

Vantagens Desvantagens
x Menor capacidade de carga (Li-
x É o transporte mais rápido mite de volume e peso|)
x Não necessita embalagem mais reforçada (ma- x Valor do frete mais elevado em
nuseio mais cuidadoso); relação aos outros modais
x Os aeroportos normalmente estão localizados
mais próximos aos centros de produção. x Depende de terminais de acesso
x Transporte de grandes distâncias.
x Seguro de transporte é muito baixo.

Quando usar o Transporte Ferroviário - Pequenos volumes de cargas / Mercadorias com curto prazo de validade e/ou
frágeis / Grandes distâncias a transportar / Trajetos exclusivos (não há via para outros modais) / Tempo de trânsito é muito
importante.

Tipos de Aeronaves:
Full pax = somente de passageiros.
Full cargo = somente de cargas.
Combi = misto de carga e passageiros

Transporte Dutoviário
(VWDPRGDOLGDGHGHWUDQVSRUWHQmRDSUHVHQWDQHQKXPDÁH[LELOLGDGHYLVWRTXHKiXPDOLPLWDomRQRQ~PHURGHSURGX-
tos que podem utilizar este modal. O transporte é feito através de dutos cilíndricos. Pode ser utilizado para transporte de
petróleo, produtos derivados do minério, gases e grãos.

Vantagens Desvantagens
x Muitas dutovias são subterrâneas e/ou
submarinas, considerado uma vantagem, pois x Pode ocasionar um grande aci-
minimizam os riscos causados por outros veícu- dente ambiental caso suas tubulações se
los; rompam
x O dutoviário transporta de forma segura x Possui uma capacidade de servi-
e para longas distancias ço muito limitada
x Proporciona um menor índice de perdas
e roubos x &XVWRVÀ[RVVmRPDLVHOHYDGRV
x Baixo consumo de energia. x Investimento inicial elevado.
x $OWDFRQÀDELOLGDGH x Requer mais licenças ambientais.
x 6LPSOLÀFDomRGHFDUJDHGHVFDUJD
x Transporte de volumes granéis muito
elevados.

Tipos de dutos

x Subterrâneos
x Aparentes
x Submarinos

Oleodutos = gasolina, álcool, nafta, glp, diesel.


Minerodutos = sal-gema, ferro, concentr.fosfático.
Gasodutos = gás natural.

47
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
Assistente em Administração
Observa-se que os meios de transportes estão cada a) Princípio da legalidade: Para o particular, legali-
vez mais inter-relacionados buscando compartilhar e gerar GDGH VLJQLÀFD D SHUPLVVmR GH ID]HU WXGR R TXH D OHL QmR
economia em escala, capacidade no movimento de cargas proíbe. Contudo, como a administração pública representa
e diferencial na oferta de serviços logísticos. Porém, o cres- os interesses da coletividade, ela se sujeita a uma relação
FLPHQWRGHVVDLQWHJUDomRPXOWLPRGDOPXLWDVYH]HVpGLÀ- de subordinação, pela qual só poderá fazer o que a lei ex-
cultado pela infraestrutura ofertada pelos setores privados pressamente determina (assim, na esfera estatal, é preciso
e públicos. lei anterior editando a matéria para que seja preservado o
princípio da legalidade). A origem deste princípio está na
criação do Estado de Direito, no sentido de que o próprio
Estado deve respeitar as leis que dita.
ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA: DISPOSIÇÕES b) Princípio da impessoalidade: Por força dos interes-
GERAIS (CONSTITUIÇÃO FEDERAL, TÍTULO ses que representa, a administração pública está proibida
III, CAPÍTULO VII). de promover discriminações gratuitas. Discriminar é tratar
alguém de forma diferente dos demais, privilegiando ou
prejudicando. Segundo este princípio, a administração pú-
blica deve tratar igualmente todos aqueles que se encon-
1) Princípios da Administração Pública trem na mesma situação jurídica (princípio da isonomia ou
Os valores éticos inerentes ao Estado, os quais permi- LJXDOGDGH 3RUH[HPSORDOLFLWDomRUHÁHWHDLPSHVVRDOLGD-
tem que ele consolide o bem comum e garanta a preser- de no que tange à contratação de serviços. O princípio da
vação dos interesses da coletividade, se encontram exte- LPSHVVRDOLGDGHFRUUHODFLRQDVHDRSULQFtSLRGDÀQDOLGDGH
riorizados em princípios e regras. Estes, por sua vez, são pelo qual o alvo a ser alcançado pela administração públi-
estabelecidos na Constituição Federal e em legislações in- ca é somente o interesse público. Com efeito, o interesse
fraconstitucionais, a exemplo das que serão estudadas nes- SDUWLFXODUQmRSRGHLQÁXHQFLDUQRWUDWDPHQWRGDVSHVVRDV
te tópico, quais sejam: Decreto n° 1.171/94, Lei n° 8.112/90 já que deve-se buscar somente a preservação do interesse
e Lei n° 8.429/92. coletivo.
7RGDV DV GLUHWLYDV GH OHLV HVSHFtÀFDV VREUH D pWLFD QR c) Princípio da moralidade: A posição deste princí-
setor público partem da Constituição Federal, que estabe- pio no artigo 37 da CF representa o reconhecimento de
lece alguns princípios fundamentais para a ética no setor uma espécie de moralidade administrativa, intimamente
público. Em outras palavras, é o texto constitucional do ar- relacionada ao poder público. A administração pública não
tigo 37, especialmente o caput, que permite a compreen- atua como um particular, de modo que enquanto o des-
VmRGHERDSDUWHGRFRQWH~GRGDVOHLVHVSHFtÀFDVSRUTXH cumprimento dos preceitos morais por parte deste parti-
possui um caráter amplo ao preconizar os princípios fun- cular não é punido pelo Direito (a priori), o ordenamento
damentais da administração pública. Estabelece a Consti- jurídico adota tratamento rigoroso do comportamento
tuição Federal: imoral por parte dos representantes do Estado. O princípio
da moralidade deve se fazer presente não só para com os
Artigo 37, CF. A administração pública direta e indireta administrados, mas também no âmbito interno. Está indis-
de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito sociavelmente ligado à noção de bom administrador, que
Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legali- não somente deve ser conhecedor da lei, mas também dos
GDGHLPSHVVRDOLGDGHPRUDOLGDGHSXEOLFLGDGHHHÀFLrQFLDH princípios éticos regentes da função administrativa. TODO
também, ao seguinte: [...] ATO IMORAL SERÁ DIRETAMENTE ILEGAL OU AO MENOS
IMPESSOAL, daí a intrínseca ligação com os dois princípios
São princípios da administração pública, nesta ordem: anteriores.
Legalidade d) Princípio da publicidade: A administração pública
Impessoalidade é obrigada a manter transparência em relação a todos seus
Moralidade atos e a todas informações armazenadas nos seus ban-
Publicidade cos de dados. Daí a publicação em órgãos da imprensa e
EÀFLrQFLD DDÀ[DomRGHSRUWDULDV3RUH[HPSORDSUySULDH[SUHVVmR
Para memorizar: veja que as iniciais das palavras for- concurso público (art. 37, II, CF) remonta ao ideário de que
mam o vocábulo LIMPE, que remete à limpeza esperada da todos devem tomar conhecimento do processo seletivo de
Administração Pública. É de fundamental importância um servidores do Estado. Diante disso, como será visto, se ne-
ROKDUDWHQWRDRVLJQLÀFDGRGHFDGDXPGHVWHVSULQFtSLRV gar indevidamente a fornecer informações ao administrado
posto que eles estruturam todas as regras éticas prescritas caracteriza ato de improbidade administrativa.
no Código de Ética e na Lei de Improbidade Administrativa, No mais, prevê o §1º do artigo 37, CF, evitando que o
tomando como base os ensinamentos de Carvalho Filho2 e princípio da publicidade seja deturpado em propaganda
Spitzcovsky3: político-eleitoral:
2 CARVALHO FILHO, José dos Santos. Manual de direito administra-
tivo. 23. ed. Rio de Janeiro: Lumen juris, 2010.
Artigo 37, §1º, CF. A publicidade dos atos, programas,
3 SPITZCOVSKY, Celso. Direito Administrativo. 13. ed. São Paulo: Mé- obras, serviços e campanhas dos órgãos públicos deverá ter
todo, 2011. caráter educativo, informativo ou de orientação social,

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CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
Assistente em Administração
dela não podendo constar nomes, símbolos ou imagens que fundamentação surge como meio interpretativo da decisão
caracterizem promoção pessoal de autoridades ou servido- que levou à prática do ato impugnado, sendo verdadeiro
res públicos. meio de viabilização do controle da legalidade dos atos da
Administração.
Somente pela publicidade os indivíduos controlarão 0RWLYDUVLJQLÀFDPHQFLRQDURGLVSRVLWLYROHJDODSOLFi-
D OHJDOLGDGH H D HÀFLrQFLD GRV DWRV DGPLQLVWUDWLYRV 2V vel ao caso concreto e relacionar os fatos que concreta-
instrumentos para proteção são o direito de petição e as mente levaram à aplicação daquele dispositivo legal. Todos
FHUWLG}HV DUWƒ;;;,9&) DOpPGRhabeas data e - resi- os atos administrativos devem ser motivados para que o
dualmente - do mandado de segurança. Neste viés, ainda, Judiciário possa controlar o mérito do ato administrativo
prevê o artigo 37, CF em seu §3º: quanto à sua legalidade. Para efetuar esse controle, devem
ser observados os motivos dos atos administrativos.
Artigo 37, §3º, CF. A lei disciplinará as formas de par- Em relação à necessidade de motivação dos atos ad-
ticipação do usuário na administração pública direta e ministrativos vinculados (aqueles em que a lei aponta um
indireta, regulando especialmente: único comportamento possível) e dos atos discricionários
I - as reclamações relativas à prestação dos serviços (aqueles que a lei, dentro dos limites nela previstos, aponta
públicos em geral, asseguradas a manutenção de serviços de um ou mais comportamentos possíveis, de acordo com um
atendimento ao usuário e a avaliação periódica, externa e juízo de conveniência e oportunidade), a doutrina é unís-
interna, da qualidade dos serviços; sona na determinação da obrigatoriedade de motivação
II - o acesso dos usuários a registros administrativos e com relação aos atos administrativos vinculados; todavia,
a informações sobre atos de governo, observado o disposto diverge quanto à referida necessidade quanto aos atos dis-
no art. 5º, X e XXXIII; cricionários.
III - a disciplina da representação contra o exercício ne- Meirelles5 entende que o ato discricionário, editado sob
gligente ou abusivo de cargo, emprego ou função na admi- os limites da Lei, confere ao administrador uma margem de
nistração pública. liberdade para fazer um juízo de conveniência e oportuni-
dade, não sendo necessária a motivação. No entanto, se
e) 3ULQFtSLR GD HÀFLrQFLD: A administração pública houver tal fundamentação, o ato deverá condicionar-se a
deve manter o ampliar a qualidade de seus serviços com esta, em razão da necessidade de observância da Teoria
FRQWUROH GH JDVWRV ,VVR HQYROYH HÀFLrQFLD DR FRQWUDWDU dos Motivos Determinantes. O entendimento majoritário
SHVVRDV R FRQFXUVR S~EOLFR VHOHFLRQD RV PDLV TXDOLÀ- da doutrina, porém, é de que, mesmo no ato discricionário,
cados ao exercício do cargo), ao manter tais pessoas em é necessária a motivação para que se saiba qual o caminho
seus cargos (pois é possível exonerar um servidor público adotado pelo administrador. Gasparini6, com respaldo no
SRULQHÀFLrQFLD HDRFRQWURODUJDVWRV OLPLWDQGRRWHWRGH art. 50 da Lei n. 9.784/98, aponta inclusive a superação de
remuneração), por exemplo. O núcleo deste princípio é a tais discussões doutrinárias, pois o referido artigo exige a
procura por produtividade e economicidade. Alcança os motivação para todos os atos nele elencados, compreen-
serviços públicos e os serviços administrativos internos, se dendo entre estes, tanto os atos discricionários quanto os
referindo diretamente à conduta dos agentes. vinculados.
Além destes cinco princípios administrativo-constitu-
cionais diretamente selecionados pelo constituinte, podem 2) Regras mínimas sobre direitos e deveres dos ser-
ser apontados como princípios de natureza ética relaciona- vidores
dos à função pública a probidade e a motivação: O artigo 37 da Constituição Federal estabelece os prin-
a) Princípio da probidade: um princípio constitucio- cípios da administração pública estudados no tópico ante-
QDOLQFOXtGRGHQWURGRVSULQFtSLRVHVSHFtÀFRVGDOLFLWDomR rior, aos quais estão sujeitos servidores de quaisquer dos
é o dever de todo o administrador público, o dever de ho- Poderes em qualquer das esferas federativas, e, em seus
QHVWLGDGHHÀGHOLGDGHFRPR(VWDGRFRPDSRSXODomRQR incisos, regras mínimas sobre o serviço público:
GHVHPSHQKRGHVXDVIXQo}HV3RVVXLFRQWRUQRVPDLVGHÀ-
nidos do que a moralidade. Diógenes Gasparini4 alerta que Artigo 37, I, CF. Os cargos, empregos e funções públicas
alguns autores tratam veem como distintos os princípios são acessíveis aos brasileiros que preencham os requisi-
da moralidade e da probidade administrativa, mas não há tos estabelecidos em lei, assim como aos estrangeiros, na
características que permitam tratar os mesmos como pro- forma da lei.
FHGLPHQWRV GLVWLQWRV VHQGR QR Pi[LPR SRVVtYHO DÀUPDU
que a probidade administrativa é um aspecto particular da Aprofundando a questão, tem-se o artigo 5º da Lei nº
moralidade administrativa. 8.112/1990, que prevê:
b) Princípio da motivação: É a obrigação conferida ao
administrador de motivar todos os atos que edita, gerais Artigo 5º, Lei nº 8.112/1990. São requisitos básicos para
ou de efeitos concretos. É considerado, entre os demais investidura em cargo público:
princípios, um dos mais importantes, uma vez que sem a
5 MEIRELLES, Hely Lopes. Direito administrativo brasileiro. São Pau-
motivação não há o devido processo legal, uma vez que a lo: Malheiros, 1993.
4 GASPARINI, Diógenes. Direito Administrativo. 9ª ed. São Paulo: Sa- 6 GASPARINI, Diógenes. Direito Administrativo. 9ª ed. São Paulo: Sa-
raiva, 2004. raiva, 2004.

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CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
Assistente em Administração
I - a nacionalidade brasileira;
II - o gozo dos direitos políticos;
III - a quitação com as obrigações militares e eleitorais;
IV - o nível de escolaridade exigido para o exercício do cargo;
V - a idade mínima de dezoito anos;
VI - aptidão física e mental.
†ž$VDWULEXLo}HVGRFDUJRSRGHPMXVWLÀFDUDH[LJrQFLDGHRXWURVUHTXLVLWRVHVWDEHOHFLGRVHPOHL>@
†ž$VXQLYHUVLGDGHVHLQVWLWXLo}HVGHSHVTXLVDFLHQWtÀFDHWHFQROyJLFDIHGHUDLVSRGHUmRSURYHUVHXVFDUJRVFRPSUR-
fessores, técnicos e cientistas estrangeiros, de acordo com as normas e os procedimentos desta Lei.

Destaca-se a exceção ao inciso I do artigo 5° da Lei nº 8.112/1990 e do inciso I do artigo 37, CF, prevista no artigo 207
da Constituição, permitindo que estrangeiros assumam cargos no ramo da pesquisa, ciência e tecnologia.

Artigo 37, II, CF. A investidura em cargo ou emprego público depende de aprovação prévia em concurso público de
provas ou de provas e títulos, de acordo com a natureza e a complexidade do cargo ou emprego, na forma prevista em lei,
ressalvadas as nomeações para cargo em comissão declarado em lei de livre nomeação e exoneração.

Preconiza o artigo 10 da Lei nº 8.112/1990:

Artigo 10, Lei nº 8.112/90. A nomeação para cargo de carreira ou cargo isolado de provimento efetivo depende de prévia habili-
WDomRHPFRQFXUVRS~EOLFRGHSURYDVRXGHSURYDVHWtWXORVREHGHFLGRVDRUGHPGHFODVVLÀFDomRHRSUD]RGHVXDYDOLGDGH
Parágrafo único. Os demais requisitos para o ingresso e o desenvolvimento do servidor na carreira, mediante promoção, serão
HVWDEHOHFLGRVSHODOHLTXHÀ[DUDVGLUHWUL]HVGRVLVWHPDGHFDUUHLUDQD$GPLQLVWUDomR3~EOLFD)HGHUDOHVHXVUHJXODPHQWRV

No concurso de provas o candidato é avaliado apenas pelo seu desempenho nas provas, ao passo que nos concursos
GHSURYDVHWtWXORVRVHXFXUUtFXORHPWRGDVXDDWLYLGDGHSURÀVVLRQDOWDPEpPpFRQVLGHUDGR&DUJRHPFRPLVVmRpRFDUJR
GHFRQÀDQoDTXHQmRH[LJHFRQFXUVRS~EOLFRVHQGRH[FHomRjUHJUDJHUDO

Artigo 37, III, CF. O prazo de validade do concurso público será de até dois anos, prorrogável uma vez, por igual pe-
ríodo.

Artigo 37, IV, CF. Durante o prazo improrrogável previsto no edital de convocação, aquele aprovado em concurso público
de provas ou de provas e títulos será convocado com prioridade sobre novos concursados para assumir cargo ou emprego,
na carreira.

Prevê o artigo 12 da Lei nº 8.112/1990:

Artigo 12, Lei nº 8.112/1990. O concurso público terá validade de até 2 (dois) anos, podendo ser prorrogado uma única
vez, por igual período.
†ž2SUD]RGHYDOLGDGHGRFRQFXUVRHDVFRQGLo}HVGHVXDUHDOL]DomRVHUmRÀ[DGRVHPHGLWDOTXHVHUiSXEOLFDGRQR
'LiULR2ÀFLDOGD8QLmRHHPMRUQDOGLiULRGHJUDQGHFLUFXODomR
§ 2º Não se abrirá novo concurso enquanto houver candidato aprovado em concurso anterior com prazo de validade
não expirado.

O edital delimita questões como valor da taxa de inscrição, casos de isenção, número de vagas e prazo de validade.
Havendo candidatos aprovados na vigência do prazo do concurso, ele deve ser chamado para assumir eventual vaga e não
ser realizado novo concurso.
Destaca-se que o §2º do artigo 37, CF, prevê:

Artigo 37, §2º, CF. A não-observância do disposto nos incisos II e III implicará a nulidade do ato e a punição da autori-
dade responsável, nos termos da lei.

Com efeito, há tratamento rigoroso da responsabilização daquele que viola as diretrizes mínimas sobre o ingresso no
serviço público, que em regra se dá por concurso de provas ou de provas e títulos.

Artigo 37, V, CF. As IXQo}HVGHFRQÀDQoD, exercidas exclusivamente por servidores ocupantes de cargo efetivo, e os car-
gos em comissão, a serem preenchidos por servidores de carreira nos casos, condições e percentuais mínimos previstos
em lei, destinam-se apenas às atribuições de GLUHomRFKHÀDHDVVHVVRUDPHQWR.

50
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
Assistente em Administração
Observa-se o seguinte quadro comparativo7:

)XQomRGH&RQÀDQoD Cargo em Comissão


Exercidas exclusivamente por servidores ocupantes Qualquer pessoa, observado o percentual mínimo
de cargo efetivo. reservado ao servidor de carreira.
Com concurso público, já que somente pode Sem concurso público, ressalvado o percentual mínimo
exercê-la o servidor de cargo efetivo, mas a função em reservado ao servidor de carreira.
si não prescindível de concurso público.
Somente são conferidas atribuições e É atribuído posto (lugar) num dos quadros da Administração
responsabilidade Pública, conferida atribuições e responsabilidade àquele que
irá ocupá-lo
Destinam-se apenas às atribuições de direção, 'HVWLQDPVH DSHQDV jV DWULEXLo}HV GH GLUHomR FKHÀD H
FKHÀDHDVVHVVRUDPHQWR assessoramento
De livre nomeação e exoneração no que se refere à De livre nomeação e exoneração
função e não em relação ao cargo efetivo.

Artigo 37, VI, CF. É garantido ao servidor público civil o direito à livre associação sindical.

A liberdade de associação é garantida aos servidores públicos tal como é garantida a todos na condição de direito
individual e de direito social.

Artigo 37, VII, CF. O direito de greveVHUiH[HUFLGRQRVWHUPRVHQRVOLPLWHVGHÀQLGRVHPOHLHVSHFtÀFD

O Supremo Tribunal Federal decidiu que os servidores públicos possuem o direito de greve, devendo se atentar pela
SUHVHUYDomRGDVRFLHGDGHTXDQGRH[HUFrOR(QTXDQWRQmRIRUHODERUDGDXPDOHJLVODomRHVSHFtÀFDSDUDRVIXQFLRQiULRV
públicos, deverá ser obedecida a lei geral de greve para os funcionários privados, qual seja a Lei n° 7.783/89 (Mandado de
Injunção nº 20).

Artigo 37, VIII, CF. A lei reservará percentual dos cargos e empregos públicos para as SHVVRDVSRUWDGRUDVGHGHÀFLrQ-
ciaHGHÀQLUiRVFULWpULRVGHVXDDGPLVVmR

Neste sentido, o §2º do artigo 5º da Lei nº 8.112/1990:

$UWLJRž/HLQž­VSHVVRDVSRUWDGRUDVGHGHÀFLrQFLDpDVVHJXUDGRRGLUHLWRGHVHLQVFUHYHUHPFRQFXUVRS~EOLFR
SDUDSURYLPHQWRGHFDUJRFXMDVDWULEXLo}HVVHMDPFRPSDWtYHLVFRPDGHÀFLrQFLDGHTXHVmRSRUWDGRUDVSDUDWDLVSHVVRDV
serão reservadas até 20% (vinte por cento) das vagas oferecidas no concurso.

Prossegue o artigo 37, CF:

Artigo 37, IX, CF. A lei estabelecerá os casos de contratação por tempo determinado para atender a necessidade tempo-
rária de excepcional interesse público.

$ /HL Qž  UHJXODPHQWD HVWH LQFLVR GD &RQVWLWXLomR GHÀQLQGR D QDWXUH]D GD UHODomR HVWDEHOHFLGD HQWUH R
servidor contratado e a Administração Pública, para atender à “necessidade temporária de excepcional interesse público”.
“Em se tratando de relação subordinada, isto é, de relação que comporta dependência jurídica do servidor perante o
Estado, duas opções se ofereciam: ou a relação seria trabalhista, agindo o Estado iure gestionis, sem usar das prerrogativas
de Poder Público, ou institucional, estatutária, preponderando o ius imperii do Estado. Melhor dizendo: o sistema preconi-
zado pela Carta Política de 1988 é o do contrato, que tanto pode ser trabalhista (inserindo-se na esfera do Direito Privado)
TXDQWRDGPLQLVWUDWLYR VLWXDQGRVHQRFDPSRGR'LUHLWR3~EOLFR >@8PDVROXomRLQWHUPHGLiULDQmRGHL[DHQWUHWDQWR
de ser legítima. Pode-se, com certeza, abonar um sistema híbrido, eclético, no qual coexistam normas trabalhistas e esta-
tutárias, pondo-se em contiguidade os vínculos privado e administrativo, no sentido de atender às exigências do Estado
PRGHUQRTXHSURFXUDDOFDQoDURVVHXVREMHWLYRVFRPDPHVPDHÀFiFLDGRVHPSUHHQGLPHQWRVQmRJRYHUQDPHQWDLVµ8.

Artigo 37, X, CF. A remuneração dos servidores públicos e o subsídio de que trata o § 4º do art. 39 somente pode-
KWWSGLUHLWRHPTXDGULQKRVEORJVSRWFRPEUTXDGURFRPSDUDWLYRIXQFDRGHFRQÀDQFDKWPO
8 VOGEL NETO, Gustavo Adolpho. Contratação de servidores para atender a necessidade temporária de excepcional interesse público. Dis-
ponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/revista/Rev_39/Artigos/Art_Gustavo.htm>. Acesso em: 23 dez. 2014.

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CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
Assistente em Administração
rão ser À[DGRVRXDOWHUDGRVSRUOHLHVSHFtÀFD, observada taduais e Distritais no âmbito do Poder Legislativo e o
a iniciativa privativa em cada caso, assegurada revisão geral subsídio dos Desembargadores do Tribunal de Justiça, li-
anual, sempre na mesma data e sem distinção de índices. mitado a QRYHQWDLQWHLURVHYLQWHHFLQFRFHQWpVLPRVSRU
cento do subsídio mensal, em espécie, dos Ministros do
Artigo 37, XV, CF. O subsídio e os vencimentos dos Supremo Tribunal Federal, no âmbito do Poder Judiciário,
ocupantes de cargos e empregos públicos são irredutí- aplicável este limite aos membros do 0LQLVWpULR3~EOLFR
veisUHVVDOYDGRRGLVSRVWRQRVLQFLVRV;,H;,9GHVWHDUWLJR aos Procuradores e aos Defensores Públicos.
e nos arts. 39, § 4º, 150, II, 153, III, e 153, § 2º, I.
$UWLJR;,,&)2VYHQFLPHQWRVGRVFDUJRVGR3RGHU
Artigo 37, §10, CF. É vedada a SHUFHSomRVLPXOWkQHD Legislativo e do Poder Judiciário não poderão ser superio-
de proventos de aposentadoria decorrentes do art. res aos pagos pelo Poder Executivo.
40 ou dos arts. 42 e 142 com a remuneração de cargo,
emprego ou função pública, ressalvados os cargos acu- Prevê a Lei nº 8.112/1990 em seu artigo 42:
muláveis na forma desta Constituição, os cargos eletivos e
os cargos em comissão declarados em lei de livre nomea- Artigo 42, Lei nº 8.112/90. Nenhum servidor poderá per-
ção e exoneração. ceber, mensalmente, a título de remuneração, importância
superior à soma dos valores percebidos como remuneração,
Sobre a questão, disciplina a Lei nº 8.112/1990 nos ar- em espécie, a qualquer título, no âmbito dos respectivos Po-
tigos 40 e 41: deres, pelos Ministros de Estado, por membros do Congresso
Nacional e Ministros do Supremo Tribunal Federal. Parágra-
Art. 40. Vencimento é a retribuição pecuniária pelo fo único. Excluem-se do teto de remuneração as vantagens
H[HUFtFLRGHFDUJRS~EOLFRFRPYDORUÀ[DGRHPOHL previstas nos incisos II a VII do art. 61.

Art. 41. Remuneração é o vencimento do cargo efetivo, Com efeito, os §§ 11 e 12 do artigo 37, CF tecem apro-
acrescido das vantagens pecuniárias permanentes estabele- IXQGDPHQWRVVREUHRPHQFLRQDGRLQFLVR;,
cidas em lei.
§ 1º A remuneração do servidor investido em função Artigo 37, § 11, CF. Não serão computadas, para efei-
ou cargo em comissão será paga na forma prevista no art. to dos limites remuneratórios de que trata o inciso XI do
62. caput deste artigo, as parcelas de caráter indenizatório
§ 2º O servidor investido em cargo em comissão de previstas em lei.
órgão ou entidade diversa da de sua lotação receberá a
remuneração de acordo com o estabelecido no § 1º do art. Artigo 37, § 12, CF.3DUDRVÀQVGRGLVSRVWRQRLQFLVR
93. ;, GR FDSXW GHVWH DUWLJR ÀFD IDFXOWDGR DRV (VWDGRV H DR
§ 3º O vencimento do cargo efetivo, acrescido das van- 'LVWULWR)HGHUDOÀ[DUHPVHXkPELWRPHGLDQWHHPHQGDjV
tagens de caráter permanente, é irredutível. respectivas Constituições e Lei Orgânica, como limite úni-
§ 4º É assegurada a isonomia de vencimentos para co, o subsídio mensal dos Desembargadores do respec-
cargos de atribuições iguais ou assemelhadas do mesmo tivo Tribunal de Justiça, limitado a noventa inteiros e
Poder, ou entre servidores dos três Poderes, ressalvadas as vinte e cinco centésimos por cento do subsídio mensal dos
vantagens de caráter individual e as relativas à natureza ou Ministros do Supremo Tribunal Federal, não se aplicando o
ao local de trabalho. disposto neste parágrafo aos subsídios dos Deputados Esta-
§ 5º Nenhum servidor receberá remuneração inferior duais e Distritais e dos Vereadores.
ao salário mínimo.
Por seu turno, o artigo 37 quanto à vinculação ou equi-
Ainda, o artigo 37 da Constituição: paração salarial:

Artigo 37, XI, CF. A remuneração e o subsídio dos Artigo 37, XIII, CF. É vedada a vinculação ou equipara-
ocupantes de cargos, funções e empregos públicos da ção de quaisquer espécies remuneratórias para o efeito de
administração direta, autárquica e fundacional, dos remuneração de pessoal do serviço público.
membros de qualquer dos Poderes da União, dos Esta-
dos, do Distrito Federal e dos Municípios, dos detentores 2VSDGU}HVGHYHQFLPHQWRVVmRÀ[DGRVSRUFRQVHOKR
de mandato eletivo e dos demais agentes políticos e os de política de administração e remuneração de pessoal,
proventos, pensões ou outra espécie remuneratória, per- integrado por servidores designados pelos respectivos
cebidos cumulativamente ou não, incluídas as vantagens Poderes (artigo 39, caput e § 1º), sem qualquer garantia
pessoais ou de qualquer outra natureza, não poderão constitucional de tratamento igualitário aos cargos que se
exceder o VXEVtGLR PHQVDO HP HVSpFLH GRV 0LQLVWURV mostrem similares.
do Supremo Tribunal Federal, aplicando-se como limite,
nos Municípios, o subsídio do Prefeito, e nos Estados e Artigo 37, XIV, CF. Os acréscimos pecuniários percebi-
no Distrito Federal, o subsídio mensal do Governador no dos por servidor público não serão computados nem acu-
âmbito do Poder Executivo, o subsídio dos Deputados Es- mulados SDUDÀQVGHFRQFHVVmRGHacréscimos ulteriores.

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CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
Assistente em Administração
A preocupação do constituinte, ao implantar tal pre- Parágrafo único. O disposto neste artigo não se aplica
ceito, foi de que não eclodisse no sistema remuneratório à remuneração devida pela participação em conselhos de
dos servidores, ou seja, evitar que se utilize uma vantagem DGPLQLVWUDomRHÀVFDOGDVHPSUHVDVS~EOLFDVHVRFLHGDGHVGH
como base de cálculo de um outro benefício. Dessa forma, economia mista, suas subsidiárias e controladas, bem como
TXDOTXHUJUDWLÀFDomRTXHYHQKDDVHUFRQFHGLGDDRVHUYL- quaisquer empresas ou entidades em que a União, direta ou
dor só pode ter como base de cálculo o próprio vencimen- indiretamente, detenha participação no capital social, obser-
to básico. É inaceitável que se leve em consideração outra YDGRRTXHDUHVSHLWRGLVSXVHUOHJLVODomRHVSHFtÀFD
vantagem até então percebida.
Art. 120, Lei nº 8.112/1990. O servidor vinculado ao
Artigo 37, XVI, CF. É vedada a acumulação remune- regime desta Lei, que acumular licitamente dois cargos efeti-
rada de cargos públicos, exceto, quando houver com- vos, quando investido em cargo de provimento em comissão,
patibilidade de horários, observado em qualquer caso o ÀFDUiDIDVWDGRGHDPERVRVFDUJRVHIHWLYRVVDOYRQDKLSyWH-
disposto no inciso XI: a) a de dois cargos de professor; se em que houver compatibilidade de horário e local com o
b) a de um cargo de professor com outro, técnico ou exercício de um deles, declarada pelas autoridades máximas
FLHQWtÀFR; c) a de dois cargos ou empregos privativos dos órgãos ou entidades envolvidos.
GHSURÀVVLRQDLVGHVD~GHFRPSURÀVV}HVUHJXODPHQWDGDV
“Os artigos 118 a 120 da Lei nº 8.112/90 ao tratarem da
Artigo 37, XVII, CF. A proibição de acumular estende-se acumulação de cargos e funções públicas, regulamentam,
a empregos e funções e abrange autarquias, fundações, no âmbito do serviço público federal a vedação genérica
empresas públicas, sociedades de economia mista, suas FRQVWDQWHGRDUWLQFLVRV9;,H;9,,GD&RQVWLWXLomRGD
subsidiárias, e sociedades controladas, direta ou indire- República. De fato, a acumulação ilícita de cargos públicos
tamente, pelo poder público. constitui uma das infrações mais comuns praticadas por
servidores públicos, o que se constata observando o eleva-
Segundo Carvalho Filho9, “o fundamento da proibição do número de processos administrativos instaurados com
é impedir que o cúmulo de funções públicas faça com que esse objeto. O sistema adotado pela Lei nº 8.112/90 é rela-
RVHUYLGRUQmRH[HFXWHTXDOTXHUGHODVFRPDQHFHVViULDHÀ- tivamente brando, quando cotejado com outros estatutos
ciência. Além disso, porém, pode-se observar que o Cons- de alguns Estados, visto que propicia ao servidor incurso
tituinte quis também impedir a cumulação de ganhos em nessa ilicitude diversas oportunidades para regularizar sua
GHWULPHQWRGDERDH[HFXomRGHWDUHIDVS~EOLFDV>@1RWD- situação e escapar da pena de demissão. Também prevê a
-se que a vedação se refere à acumulação remunerada. Em OHLHPFRPHQWiULRXPSURFHVVRDGPLQLVWUDWLYRVLPSOLÀFD-
consequência, se a acumulação só encerra a percepção de do (processo disciplinar de rito sumário) para a apuração
vencimentos por uma das fontes, não incide a regra cons- dessa infração – art. 133” 10.
titucional proibitiva”.
A Lei nº 8.112/1990 regulamenta intensamente a ques- Artigo 37, XVIII, CF. A administração fazendária e
tão: seus servidoresÀVFDLVWHUmRGHQWURGHVXDViUHDVGHFRP-
petência e jurisdição, precedência sobre os demais setores
Artigo 118, Lei nº 8.112/1990. Ressalvados os casos pre- administrativos, na forma da lei.
vistos na Constituição, é vedada a acumulação remunera-
da de cargos públicos. Artigo 37, XXII, CF. As administrações tributárias da
§ 1o A proibição de acumular estende-se a cargos, em- União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios,
pregos e funções em autarquias, fundações públicas, em- atividades essenciais ao funcionamento do Estado, exercidas
presas públicas, sociedades de economia mista da União, SRUVHUYLGRUHVGHFDUUHLUDVHVSHFtÀFDVWHUmRrecursos prio-
do Distrito Federal, dos Estados, dos Territórios e dos Mu- ritários para a realização de suas atividades e atuarão
nicípios. de forma integrada, inclusive com o compartilhamento de
§ 2o$DFXPXODomRGHFDUJRVDLQGDTXHOtFLWDÀFDFRQ- FDGDVWURVHGHLQIRUPDo}HVÀVFDLVQDIRUPDGDOHLRXFRQ-
dicionada à comprovação da compatibilidade de horá- vênio.
rios.
§ 3o Considera-se acumulação proibida a percepção ´2 (VWDGR WHP FRPR ÀQDOLGDGH HVVHQFLDO D JDUDQWLD
de vencimento de cargo ou emprego público efetivo com do bem-estar de seus cidadãos, seja através dos serviços
proventos da inatividade, salvo quando os cargos de que públicos que disponibiliza, seja através de investimentos
decorram essas remunerações forem acumuláveis na ati- na área social (educação, saúde, segurança pública). Para
vidade. atingir esses objetivos primários, deve desenvolver uma
DWLYLGDGHÀQDQFHLUDFRPRLQWXLWRGHREWHUUHFXUVRVLQGLV-
Art. 119, Lei nº 8.112/1990. O servidor não poderá pensáveis às necessidades cuja satisfação se comprometeu
exercer mais de um cargo em comissão, exceto no caso TXDQGRHVWDEHOHFHXR´SDFWRµFRQVWLWXFLRQDOGH>@
previsto no parágrafo único do art. 9o, nem ser remunerado A importância da Administração Tributária foi reconhecida
pela participação em órgão de deliberação coletiva. 10 MORGATO, Almir. O Regime Disciplinar dos Servidores Públicos
9 CARVALHO FILHO, José dos Santos. Manual de direito administra- da União. Disponível em: <http://www.canaldosconcursos.com.br/ar-
tivo. 23. ed. Rio de Janeiro: Lumen juris, 2010. tigos/almirmorgado_artigo1.pdf>. Acesso em: 11 ago. 2013.

53
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
Assistente em Administração
expressamente pelo constituinte que acrescentou, no arti- Continua o artigo 37, CF:
JRGD&DUWD0DJQDRLQFLVR;9,,,HVWDEHOHFHQGRDVXDSUH-
cedência e de seus servidores sobre os demais setores da Ad- $UWLJR  ;;, &) 5HVVDOYDGRV RV FDVRV HVSHFLÀFDGRV
ministração Pública, dentro de suas áreas de competência”11. na legislação, as obras, serviços, compras e alienações serão
contratados mediante processo de licitação pública que
Artigo 37, XIX, CF. Somente por OHL HVSHFtÀFD SRGH- assegure igualdade de condições a todos os concorrentes,
rá ser criada autarquia e autorizada a instituição de com cláusulas que estabeleçam obrigações de pagamento,
empresa pública, de sociedade de economia mista e de mantidas as condições efetivas da proposta, nos termos da
fundação, cabendo à lei complementar, neste último caso, OHLRTXDOVRPHQWHSHUPLWLUiDVH[LJrQFLDVGHTXDOLÀFDomR
GHÀQLUDViUHDVGHVXDDWXDomR técnica e econômica indispensáveis à garantia do cumpri-
mento das obrigações.
Artigo 37, XX, CF. Depende de autorização legislati-
va, em cada caso, a criação de subsidiárias das entidades A Lei nº 8.666, de 21 de junho de 1993, regulamenta
mencionadas no inciso anterior, assim como a participação R DUW  LQFLVR ;;, GD &RQVWLWXLomR )HGHUDO LQVWLWXL QRU-
de qualquer delas em empresa privada. mas para licitações e contratos da Administração Pública
e dá outras providências. Licitação nada mais é que o con-
Órgãos da administração indireta somente podem ser junto de procedimentos administrativos (administrativos
FULDGRV SRU OHL HVSHFtÀFD H D FULDomR GH VXEVLGLiULDV GHV- porque parte da administração pública) para as compras
tes dependem de autorização legislativa (o Estado cria e ou serviços contratados pelos governos Federal, Estadual
controla diretamente determinada empresa pública ou so- ou Municipal, ou seja todos os entes federativos. De forma
ciedade de economia mista, e estas, por sua vez, passam mais simples, podemos dizer que o governo deve comprar
a gerir uma nova empresa, denominada subsidiária. Ex.: e contratar serviços seguindo regras de lei, assim a licita-
Transpetro, subsidiária da Petrobrás). “Abrimos um parên- ção é um processo formal onde há a competição entre os
tese para observar que quase todos os autores que abor- interessados.
GDPRDVVXQWRDÀUPDPFDWHJRULFDPHQWHTXHDGHVSHLWR
da referência no texto constitucional a ‘subsidiárias das
Artigo 37, §5º, CF. A lei estabelecerá os prazos de pres-
entidades mencionadas no inciso anterior’, somente em-
crição para ilícitos praticados por qualquer agente, servidor
presas públicas e sociedades de economia mista podem ter
ou não, que causem prejuízos ao erário, ressalvadas as res-
subsidiárias, pois a relação de controle que existe entre a
pectivas ações de ressarcimento.
pessoa jurídica matriz e a subsidiária seria própria de pes-
soas com estrutura empresarial, e inadequada a autarquias
A prescrição dos ilícitos praticados por servidor encon-
e fundações públicas. OUSAMOS DISCORDAR. Parece-nos
que, se o legislador de um ente federado pretendesse, por WUDGLVFLSOLQDHVSHFtÀFDQRDUWLJRGD/HLQž
exemplo, autorizar a criação de uma subsidiária de uma
fundação pública, NÃO haveria base constitucional para Art. 142, Lei nº 8.112/1990. A ação disciplinar pres-
considerar inválida sua autorização”12. creverá:
Ainda sobre a questão do funcionamento da adminis- I - em 5 (cinco) anos, quanto às infrações puníveis com
tração indireta e de suas subsidiárias, destaca-se o previsto demissão, cassação de aposentadoria ou disponibilidade e
nos §§ 8º e 9º do artigo 37, CF: destituição de cargo em comissão;
II - em 2 (dois) anos, quanto à suspensão;
Artigo 37, §8º, CF. A autonomia gerencial, orçamen- III - em 180 (cento e oitenta) dias, quanto á advertência.
WiULDHÀQDQFHLUDGRVyUJmRVHHQWLGDGHVGDDGPLQLVWUDomR § 1o O prazo de prescrição começa a correr da data em
direta e indireta poderá ser ampliada mediante contrato, que o fato se tornou conhecido.
DVHUÀUPDGRHQWUHVHXVDGPLQLVWUDGRUHVHRSRGHUS~EOLFR § 2o Os prazos de prescrição previstos na lei penal
TXH WHQKD SRU REMHWR D À[DomR GH PHWDV GH GHVHPSHQKR aplicam-se às infrações disciplinares capituladas também
para o órgão ou entidade, cabendo à lei dispor sobre: como crime.
I - o prazo de duração do contrato; § 3o A abertura de sindicância ou a instauração de pro-
II - os controles e critérios de avaliação de desempenho, FHVVRGLVFLSOLQDULQWHUURPSHDSUHVFULomRDWpDGHFLVmRÀ-
direitos, obrigações e responsabilidade dos dirigentes; nal proferida por autoridade competente.
III - a remuneração do pessoal. § 4o Interrompido o curso da prescrição, o prazo co-
meçará a correr a partir do dia em que cessar a interrupção.
Artigo 37, § 9º, CF.2GLVSRVWRQRLQFLVR;,DSOLFDVHjV
empresas públicas e às sociedades de economia mista Prescrição é um instituto que visa regular a perda do
e suas subsidiárias, que receberem recursos da União, dos direito de acionar judicialmente. No caso, o prazo é de 5
Estados, do Distrito Federal ou dos Municípios para paga- anos para as infrações mais graves, 2 para as de gravidade
mento de despesas de pessoal ou de custeio em geral. intermediária (pena de suspensão) e 180 dias para as me-
nos graves (pena de advertência), contados da data em que
11 http://www.sindsefaz.org.br/parecer_administracao_tributaria_sao_
paulo.htm
o fato se tornou conhecido pela administração pública. Se
$/(;$1'5,120DUFHORDireito Administrativo Descomplicado. a infração disciplinar for crime, valerão os prazos prescri-
São Paulo: GEN, 2014. cionais do direito penal, mais longos, logo, menos favorá-

54
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
Assistente em Administração
YHLVDRVHUYLGRU,QWHUUXSomRGDSUHVFULomRVLJQLÀFDSDUDUD Destaca-se um conceito mais amplo de agente públi-
contagem do prazo para que, retornando, comece do zero. co previsto pela lei nº 8.429/1992 em seus artigos 1º e 2º
Da abertura da sindicância ou processo administrativo dis- porque o agente público pode ser ou não um servidor pú-
FLSOLQDUDWpDGHFLVmRÀQDOSURIHULGDSRUDXWRULGDGHFRP- blico. Ele poderá estar vinculado a qualquer instituição ou
petente não corre a prescrição. Proferida a decisão, o prazo órgão que desempenhe diretamente o interesse do Estado.
começa a contar do zero. Passado o prazo, não caberá mais Assim, estão incluídos todos os integrantes da administra-
propor ação disciplinar. ção direta, indireta e fundacional, conforme o preâmbulo
da legislação. Pode até mesmo ser uma entidade privada
Artigo 37, §7º, CF. A lei disporá sobre os requisitos e as TXH GHVHPSHQKH WDLV ÀQV GHVGH TXH D YHUED GH criação
restrições ao ocupante de cargo ou emprego da adminis- ou custeio tenha sido ou seja pública em mais de 50%
tração direta e indireta que possibilite o acesso a informa- do patrimônio ou receita anual. Caso a verba pública que
ções privilegiadas. tenha auxiliado uma entidade privada a qual o Estado não
tenha concorrido para criação ou custeio, também have-
A Lei nº 12.813, de 16 de maio de 2013 dispõe sobre rá sujeição às penalidades da lei. Em caso de custeio/cria-
RFRQÁLWRGHLQWHUHVVHVQRH[HUFtFLRGHFDUJRRXHPSUHJR ção pelo Estado que seja inferior a 50% do patrimônio ou
do Poder Executivo federal e impedimentos posteriores ao receita anual, a legislação ainda se aplica. Entretanto, nes-
exercício do cargo ou emprego; e revoga dispositivos da tes dois casos, a sanção patrimonial se limitará ao que o
Lei nº 9.986, de 18 de julho de 2000, e das Medidas Provi- ilícito repercutiu sobre a contribuição dos cofres públicos.
sórias nºs 2.216-37, de 31 de agosto de 2001, e 2.225-45, 6LJQLÀFDTXHVHRSUHMXt]RFDXVDGRIRUPDLRUTXHDHIHWLYD
de 4 de setembro de 2001. contribuição por parte do poder público, o ressarcimento
Neste sentido, conforme seu artigo 1º: terá que ser buscado por outra via que não a ação de im-
probidade administrativa.
$UWLJRž/HLQž$VVLWXDo}HVTXHFRQÀJX- A legislação em estudo, por sua vez, divide os atos de
UDPFRQÁLWRGHLQWHUHVVHVHQYROYHQGRRFXSDQWHVGHFDUJRRX improbidade administrativa em três categorias:
emprego no âmbito do Poder Executivo federal, os requisitos
a) Ato de improbidade administrativa que importe
e restrições a ocupantes de cargo ou emprego que tenham
enriquecimento ilícito (artigo 9º, Lei nº 8.429/1992)
acesso a informações privilegiadas, os impedimentos poste-
O grupo mais grave de atos de improbidade adminis-
riores ao exercício do cargo ou emprego e as competências
trativa se caracteriza pelos elementos: enriquecimento +
SDUDÀVFDOL]DomRDYDOLDomRHSUHYHQomRGHFRQÁLWRVGHLQWH-
ilícito + resultante de uma vantagem patrimonial indevi-
resses regulam-se pelo disposto nesta Lei.
da + em razão do exercício de cargo, mandato, emprego,
função ou outra atividade nas entidades do artigo 1° da
3) Atos de improbidade administrativa
Lei nº 8.429/1992.
A Lei n° 8.429/1992 trata da improbidade administra-
WLYDTXHpXPDHVSpFLHTXDOLÀFDGDGHLPRUDOLGDGHVLQ{QL- 2HQULTXHFLPHQWRGHYHVHULOtFLWRDÀQDOR(VWDGRQmR
mo de desonestidade administrativa. A improbidade é uma se opõe que o indivíduo enriqueça, desde que obedeça aos
lesão ao princípio da moralidade, que deve ser respeita- ditames morais, notadamente no desempenho de função
do estritamente pelo servidor público. O agente ímprobo de interesse estatal.
sempre será um violador do princípio da moralidade, pelo Exige-se que o sujeito obtenha vantagem patrimo-
qual “a Administração Pública deve agir com boa-fé, since- nial ilícita. Contudo, é dispensável que efetivamente tenha
ridade, probidade, lhaneza, lealdade e ética”13. ocorrido dano aos cofres públicos (por exemplo, quando
A atual Lei de Improbidade Administrativa foi criada um policial recebe propina pratica ato de improbidade ad-
devido ao amplo apelo popular contra certas vicissitudes ministrativa, mas não atinge diretamente os cofres públi-
GRVHUYLoRS~EOLFRTXHVHLQWHQVLÀFDYDPFRPDLQHÀFiFLD cos).
do diploma então vigente, o Decreto-Lei nº 3240/41. De- &RPR ÀFD GLItFLO LPDJLQDU TXH DOJXpP SRVVD VH HQUL-
correu, assim, da necessidade de acabar com os atos aten- quecer ilicitamente por negligência, imprudência ou im-
tatórios à moralidade administrativa e causadores de pre- SHUtFLD WRGDV DV FRQGXWDV FRQÀJXUDP DWRV GRORVRV FRP
juízo ao erário público ou ensejadores de enriquecimento intenção). Não cabe prática por omissão.14
ilícito, infelizmente tão comuns no Brasil. b) Ato de improbidade administrativa que importe
Com o advento da Lei nº 8.429/1992, os agentes públi- lesão ao erário (artigo 10, Lei nº 8.429/1992)
cos passaram a ser responsabilizados na esfera civil pelos O grupo intermediário de atos de improbidade admi-
atos de improbidade administrativa descritos nos artigos nistrativa se caracteriza pelos elementos: causar dano ao
ž  H  ÀFDQGR VXMHLWRV jV SHQDV GR DUW  $ H[LV- erário ou aos cofres públicos + gerando perda patrimo-
tência de esferas distintas de responsabilidade (civil, penal nial ou dilapidação do patrimônio público. Assim como
e administrativa) impede falar-se em bis in idem, já que, o artigo anterior, o caput descreve a fórmula genérica e
ontologicamente, não se trata de punições idênticas, em- RV LQFLVRV DOJXPDV DWLWXGHV HVSHFtÀFDV TXH H[HPSOLÀFDP
bora baseadas no mesmo fato, mas de responsabilização o seu conteúdo15.
em esferas distintas do Direito. 14 SPITZCOVSKY, Celso. Direito Administrativo. 13. ed. São Paulo:
13 LENZA, Pedro. Curso de direito constitucional esquematizado. Método, 2011.
15. ed. São Paulo: Saraiva, 2011. 15 Ibid.

55
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
Assistente em Administração
Perda patrimonial é o gênero, do qual são espécies: nistração pública, ou seja, aplica-se a qualquer atitude do
desvio, que é o direcionamento indevido; apropriação, que sujeito ativo que viole os ditames éticos do serviço público.
é a transferência indevida para a própria propriedade; mal- Isto é, o legislador pretende a preservação dos princípios
EDUDWDPHQWRTXHVLJQLÀFDGHVSHUGtFLRHGLODSLGDomRTXH gerais da administração pública19.
se refere a destruição16. O objeto de tutela são os princípios constitucionais.
O objeto da tutela é a preservação do patrimônio pú- Basta a vulneração em si dos princípios, sendo dispensáveis
blico, em todos seus bens e valores. O pressuposto exigível o enriquecimento ilícito e o dano ao erário. Somente é pos-
é a ocorrência de dano ao patrimônio dos sujeitos passivos. sível a prática de algum destes atos com dolo (intenção),
Este artigo admite expressamente a variante culpo- embora caiba a prática por ação ou omissão.
sa, o que muitos entendem ser inconstitucional. O STJ, no Será preciso utilizar razoabilidade e proporcionalida-
REsp n° 939.142/RJ, apontou alguns aspectos da inconsti- de para não permitir a caracterização de abuso de poder,
tucionalidade do artigo. Contudo, “a jurisprudência do STJ diante do conteúdo aberto do dispositivo. Na verdade,
consolidou a tese de que é indispensável a existência de trata-se de tipo subsidiário, ou seja, que se aplica quando
dolo nas condutas descritas nos artigos 9º e 11 e ao menos o ato de improbidade administrativa não tiver gerado ob-
de culpa nas hipóteses do artigo 10, nas quais o dano ao tenção de vantagem
erário precisa ser comprovado. De acordo com o ministro Com efeito, os atos de improbidade administrativa
Castro Meira, a conduta culposa ocorre quando o agente não são crimes de responsabilidade. Trata-se de punição
não pretende atingir o resultado danoso, mas atua com ne- QDHVIHUDFtYHOQmRFULPLQDO3RULVVRFDVRRDWRFRQÀJXUH
gligência, imprudência ou imperícia (REsp n° 1.127.143)”17. simultaneamente um ato de improbidade administrativa
Para Carvalho Filho18, não há inconstitucionalidade na mo- desta lei e um crime previsto na legislação penal, o que
dalidade culposa, lembrando que é possível dosar a pena é comum no caso do artigo 9°, responderá o agente por
conforme o agente aja com dolo ou culpa. ambos, nas duas esferas.
O ponto central é lembrar que neste artigo não se exi-
ge que o sujeito ativo tenha percebido vantagens indevi- Em suma, a lei encontra-se estruturada da seguinte
das, basta o dano ao erário. Se tiver recebido vantagem
forma: inicialmente, trata das vítimas possíveis (sujeito pas-
indevida, incide no artigo anterior. Exceto pela não per-
sivo) e daqueles que podem praticar os atos de improbida-
FHSomRGDYDQWDJHPLQGHYLGDRVWLSRVH[HPSOLÀFDGRVVH
de administrativa (sujeito ativo); ainda, aborda a reparação
aproximam muito dos previstos nos incisos do art. 9°.
do dano ao lesionado e o ressarcimento ao patrimônio
c) Ato de Improbidade Administrativa Decorrentes
público; após, traz a tipologia dos atos de improbidade ad-
de Concessão ou Aplicação Indevida de Benefício Fi-
ministrativa, isto é, enumera condutas de tal natureza; se-
nanceiro ou Tributário (Incluído pela Lei Complementar nº
JXLQGRVHjGHÀQLomRGDVVDQo}HVDSOLFiYHLVHÀQDOPHQWH
157, de 2016)
descreve os procedimentos administrativo e judicial.
Uma das alterações recentes à disciplina do ISS visou
HYLWDUDFRQWLQXLGDGHGDJXHUUDÀVFDOHQWUHRVPXQLFtSLRV No caso do art. 9°, categoria mais grave, o agente ob-
À[DQGRVHDDOtTXRWDPtQLPDHP tém um enriquecimento ilícito (vantagem econômica inde-
&RPHIHLWRRVPXQLFtSLRVQmRSRGHUmRÀ[DUGHQWURGH vida) e pode ainda causar dano ao erário, por isso, deverá
VXD FRPSHWrQFLD FRQVWLWXFLRQDO DOtTXRWDV LQIHULRUHV D  não só reparar eventual dano causado mas também colo-
SDUDDWUDLUHIRPHQWDULQYHVWLPHQWRVQRYRV LQFHQWLYRÀV- car nos cofres públicos tudo o que adquiriu indevidamente.
cal), prejudicando os municípios vizinhos. Ou seja, poderá pagar somente o que enriqueceu indevida-
(P UD]mR GLVVR WLSLÀFDVH FRPR DWR GH LPSURELGDGH mente ou este valor acrescido do valor do prejuízo causado
administrativa a eventual concessão do benefício abaixo da aos cofres públicos (quanto o Estado perdeu ou deixou de
alíquota mínima. ganhar). No caso do artigo 10, não haverá enriquecimento
d) Ato de improbidade administrativa que atente ilícito, mas sempre existirá dano ao erário, o qual será re-
contra os princípios da administração pública (artigo parado (eventualmente, ocorrerá o enriquecimento ilícito,
11, Lei nº 8.429/1992) devendo o valor adquirido ser tomado pelo Estado). Na hi-
Nos termos do artigo 11 da Lei nº 8.429/1992, “cons- pótese do artigo 10-A, não se denota nem enriquecimento
titui ato de improbidade administrativa que atenta contra ilícito e nem dano ao erário, pois no máximo a prática de
os princípios da administração pública qualquer ação ou JXHUUD ÀVFDO SRGH JHUDU -i QR DUWLJR  R Pi[LPR TXH
omissão que viole os deveres de honestidade, imparcia- pode ocorrer é o dano ao erário, com o devido ressarci-
OLGDGH OHJDOLGDGH H OHDOGDGH jV LQVWLWXLo}HV >@µ 2 JUX- mento. Além disso, em todos os casos há perda da função
po mais ameno de atos de improbidade administrativa se pública. Nas três categorias, são estabelecidas sanções de
caracteriza pela simples violação a princípios da admi- suspensão dos direitos políticos, multa e vedação de con-
16 CARVALHO FILHO, José dos Santos. Manual de direito adminis- tratação ou percepção de vantagem, graduadas conforme
trativo. 23. ed. Rio de Janeiro: Lumen juris, 2010. a gravidade do ato. É o que se depreende da leitura do
17 BRASIL. Superior Tribunal de Justiça. Improbidade administra- artigo 12 da Lei nº 8.929/1992 como §4º do artigo 37, CF,
tiva: desonestidade na gestão dos recursos públicos. Disponível que prevê: “Os atos de improbidade administrativa im-
em: <http://www.stj.gov.br/portal_stj/publicacao/engine.wsp?tmp.
area=398&tmp.texto=103422>. Acesso em: 26 mar. 2013.
portarão a suspensão dos direitos políticos, a perda da
18 CARVALHO FILHO, José dos Santos. Manual de direito adminis- 19 SPITZCOVSKY, Celso. Direito Administrativo. 13. ed. São Paulo:
trativo. 23. ed. Rio de Janeiro: Lumen juris, 2010. Método, 2011.

56
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
Assistente em Administração
função pública, a indisponibilidade dos bens e o ressar- A responsabilidade civil, assim, difere-se da penal, po-
cimento ao erário, na forma e gradação previstas em lei, dendo recair sobre os herdeiros do autor do ilícito até os
sem prejuízo da ação penal cabível”. OLPLWHV GD KHUDQoD HPERUD H[LVWDP UHÁH[RV QD DomR TXH
A única sanção que se encontra prevista na Lei nº apure a responsabilidade civil conforme o resultado na es-
8.429/1992 mas não na Constituição Federal é a de mul- fera penal (por exemplo, uma absolvição por negativa de
ta. (art. 37, §4°, CF). Não há nenhuma inconstitucionalidade autoria impede a condenação na esfera cível, ao passo que
disto, pois nada impediria que o legislador infraconstitu- uma absolvição por falta de provas não o faz).
cional ampliasse a relação mínima de penalidades da Cons- A responsabilidade civil do Estado acompanha o racio-
tituição, pois esta não limitou tal possibilidade e porque a cínio de que a principal consequência da prática de um ato
lei é o instrumento adequado para tanto20. ilícito é a obrigação que gera para o seu auto de reparar o
Carvalho Filho21 tece considerações a respeito de algu- dano, mediante o pagamento de indenização que se re-
mas das sanções: fere às perdas e danos. Todos os cidadãos se sujeitam às
- Perda de bens e valores: “tal punição só incide sobre regras da responsabilidade civil, tanto podendo buscar o
os bens acrescidos após a prática do ato de improbidade. ressarcimento do dano que sofreu quanto respondendo
6HDOFDQoDVVHDQWHULRUHVRFRUUHULDFRQÀVFRRTXHUHVWDULD por aqueles danos que causar. Da mesma forma, o Estado
sem escora constitucional. Além disso, o acréscimo deve tem o dever de indenizar os membros da sociedade pelos
derivar de origem ilícita”. danos que seus agentes causem durante a prestação do
- Ressarcimento integral do dano: há quem entenda serviço, inclusive se tais danos caracterizarem uma violação
que engloba dano moral. Cabe acréscimo de correção mo- aos direitos humanos reconhecidos.
netária e juros de mora. Trata-se de responsabilidade extracontratual porque
- Perda de função pública: “se o agente é titular de não depende de ajuste prévio, basta a caracterização de
mandato, a perda se processa pelo instrumento de cassa- elementos genéricos pré-determinados, que perpassam
ção. Sendo servidor estatutário, sujeitar-se-á à demissão pela leitura concomitante do Código Civil (artigos 186, 187
do serviço público. Havendo contrato de trabalho (servido- e 927) com a Constituição Federal (artigo 37, §6°).
res trabalhistas e temporários), a perda da função pública Genericamente, os elementos da responsabilidade civil
se consubstancia pela rescisão do contrato com culpa do se encontram no art. 186 do Código Civil:
empregado. No caso de exercer apenas uma função públi-
ca, fora de tais situações, a perda se dará pela revogação
Artigo 186, CC. Aquele que, por ação ou omissão vo-
da designação”. Lembra-se que determinadas autoridades
luntária, negligência ou imprudência, violar direito e causar
se sujeitam a procedimento especial para perda da função
dano a outrem, ainda que exclusivamente moral, comete ato
pública, ponto em que não se aplica a Lei de Improbidade
ilícito.
Administrativa.
 0XOWD D OHL LQGLFD LQÁH[LELOLGDGH QR OLPLWH Pi[LPR
Este é o artigo central do instituto da responsabilidade
PDV ÁH[LELOLGDGH GHQWUR GHVWH OLPLWH SRGHQGR RV MXOJD-
dos nesta margem optar pela mais adequada. Há ainda civil, que tem como elementos: ação ou omissão voluntária
variabilidade na base de cálculo, conforme o tipo de ato (agir como não se deve ou deixar de agir como se deve),
de improbidade (a base será o valor do enriquecimento ou culpa ou dolo do agente (dolo é a vontade de cometer uma
o valor do dano ou o valor da remuneração do agente). A violação de direito e culpa é a falta de diligência), nexo
natureza da multa é de sanção civil, não possuindo caráter causal (relação de causa e efeito entre a ação/omissão e
indenizatório, mas punitivo. o dano causado) e dano (dano é o prejuízo sofrido pelo
- Proibição de receber benefícios: não se incluem as agente, que pode ser individual ou coletivo, moral ou ma-
imunidades genéricas e o agente punido deve ser ao me- terial, econômico e não econômico).
nos sócio majoritário da instituição vitimada. 1) Dano - somente é indenizável o dano certo, espe-
- Proibição de contratar: o agente punido não pode cial e anormal. Certo é o dano real, existente. Especial é
participar de processos licitatórios. RGDQRHVSHFtÀFRLQGLYLGXDOL]DGRTXHDWLQJHGHWHUPLQD-
da ou determinadas pessoas. Anormal é o dano que ul-
4) Responsabilidade civil do Estado e de seus ser- trapassa os problemas comuns da vida em sociedade (por
vidores exemplo, infelizmente os assaltos são comuns e o Estado
O instituto da responsabilidade civil é parte integran- não responde por todo assalto que ocorra, a não ser que
te do direito obrigacional, uma vez que a principal conse- QD FLUFXQVWkQFLD HVSHFtÀFD SRVVXtD R GHYHU GH LPSHGLU R
quência da prática de um ato ilícito é a obrigação que gera assalto, como no caso de uma viatura presente no local -
para o seu auto de reparar o dano, mediante o pagamen- muito embora o direito à segurança pessoal seja um direito
WRGHLQGHQL]DomRTXHVHUHIHUHjVSHUGDVHGDQRV$ÀQDO humano reconhecido).
quem pratica um ato ou incorre em omissão que gere dano 2) Agentes públicos - é toda pessoa que trabalhe den-
deve suportar as consequências jurídicas decorrentes, res- tro da administração pública, tenha ingressado ou não por
taurando-se o equilíbrio social.22 concurso, possua cargo, emprego ou função. Envolve os
agentes políticos, os servidores públicos em geral (funcio-
20 CARVALHO FILHO, José dos Santos. Manual de direito adminis-
trativo. 23. ed. Rio de Janeiro: Lumen juris, 2010.
nários, empregados ou temporários) e os particulares em
21 Ibid. colaboração (por exemplo, jurado ou mesário).
22 GONÇALVES, Carlos Roberto. Responsabilidade Civil. 9. ed. São Paulo: Saraiva, 2005.

57
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
Assistente em Administração
3) Dano causado quando o agente estava agindo nesta Artigo 125, Lei nº 8.112/1990. As sanções civis, penais
qualidade - é preciso que o agente esteja lançando mão e administrativas poderão cumular-se, sendo independentes
das prerrogativas do cargo, não agindo como um parti- entre si.
cular.
Sem estes três requisitos, não será possível acionar o No caso da responsabilidade civil, o Estado é direta-
Estado para responsabilizá-lo civilmente pelo dano, por mente acionado e responde pelos atos de seus servido-
mais relevante que tenha sido a esfera de direitos atingida. res que violem direitos humanos, cabendo eventualmente
Assim, não é qualquer dano que permite a responsabilização ação de regresso contra ele. Contudo, nos casos da res-
civil do Estado, mas somente aquele que é causado por um ponsabilidade penal e da responsabilidade administrativa
agente público no exercício de suas funções e que exceda as aciona-se o agente público que praticou o ato.
expectativas do lesado quanto à atuação do Estado. São inúmeros os exemplos de crimes que podem ser
É preciso lembrar que não é o Estado em si que viola os praticados pelo agente público no exercício de sua função
GLUHLWRVKXPDQRVSRUTXHR(VWDGRpXPDÀFomRIRUPDGD que violam direitos humanos. A título de exemplo, pecula-
por um grupo de pessoas que desempenham as atividades to, consistente em apropriação ou desvio de dinheiro pú-
estatais diversas. Assim, viola direitos humanos não o Esta- blico (art. 312, CP), que viola o bem comum e o interesse
do em si, mas o agente que o representa, fazendo com que da coletividade; concussão, que é a exigência de vantagem
o próprio Estado seja responsabilizado por isso civilmente, indevida (art. 316, CP), expondo a vítima a uma situação de
pagando pela indenização (reparação dos danos materiais constrangimento e medo que viola diretamente sua digni-
e morais). Sem prejuízo, com relação a eles, caberá ação de dade; tortura, a mais cruel forma de tratamento humano,
regresso se agiram com dolo ou culpa. cuja pena é agravada quando praticada por funcionário
Prevê o artigo 37, §6° da Constituição Federal: público (art. 1º, §4º, I, Lei nº 9.455/97); etc.
Quanto à responsabilidade administrativa, menciona-
Artigo 37, §6º, CF. As pessoas jurídicas de direito públi- -se, a título de exemplo, as penalidades cabíveis descritas
co e as de direito privado prestadoras de serviços públicos no art. 127 da Lei nº 8.112/90, que serão aplicadas pelo
responderão pelos danos que seus agentes, nessa quali- funcionário que violar a ética do serviço público, como ad-
dade, causarem a terceiros, assegurado o direito de re- vertência, suspensão e demissão.
gresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa. Evidencia-se a independência entre as esferas civil, pe-
nal e administrativa no que tange à responsabilização do
Este artigo deixa clara a formação de uma relação ju- agente público que cometa ato ilícito.
rídica autônoma entre o Estado e o agente público que Tomadas as exigências de características dos danos
causou o dano no desempenho de suas funções. Nesta re- acima colacionadas, notadamente a anormalidade, con-
lação, a responsabilidade civil será subjetiva, ou seja, cabe- sidera-se que para o Estado ser responsabilizado por um
rá ao Estado provar a culpa do agente pelo dano causado, dano, ele deve exceder expectativas cotidianas, isto é, não
ao qual foi anteriormente condenado a reparar. Direito de cabe exigir do Estado uma excepcional vigilância da socie-
regresso é justamente o direito de acionar o causador dire- dade e a plena cobertura de todas as fatalidades que pos-
to do dano para obter de volta aquilo que pagou à vítima, sam acontecer em território nacional.
considerada a existência de uma relação obrigacional que se Diante de tal premissa, entende-se que a responsa-
forma entre a vítima e a instituição que o agente compõe. bilidade civil do Estado será objetiva apenas no caso de
Assim, o Estado responde pelos danos que seu agen- ações, mas subjetiva no caso de omissões. Em outras pa-
te causar aos membros da sociedade, mas se este agen- ODYUDVYHULÀFDVHVHR(VWDGRVHRPLWLXWHQGRSOHQDVFRQ-
te agiu com dolo ou culpa deverá ressarcir o Estado do dições de não ter se omitido, isto é, ter deixado de agir
que foi pago à vítima. O agente causará danos ao praticar quando tinha plenas condições de fazê-lo, acarretando em
condutas incompatíveis com o comportamento ético dele prejuízo dentro de sua previsibilidade.
esperado.23 São casos nos quais se reconheceu a responsabilida-
A responsabilidade civil do servidor exige prévio pro- GH RPLVVLYD GR (VWDGR PRUWH GH ÀOKR PHQRU HP FUHFKH
cesso administrativo disciplinar no qual seja assegurado municipal, buracos não sinalizados na via pública, tentativa
contraditório e ampla defesa. Trata-se de responsabilida- de assalto a usuário do metrô resultando em morte, danos
de civil subjetiva ou com culpa. Havendo ação ou omis- provocados por enchentes e escoamento de águas pluviais
são com culpa do servidor que gere dano ao erário (Ad- quando o Estado sabia da problemática e não tomou pro-
ministração) ou a terceiro (administrado), o servidor terá o vidência para evitá-las, morte de detento em prisão, incên-
dever de indenizar. GLRHPFDVDGHVKRZVÀVFDOL]DGDFRPQHJOLJrQFLDHWF
Não obstante, agentes públicos que pratiquem atos Logo, não é sempre que o Estado será responsabili-
violadores de direitos humanos se sujeitam à responsabi- zado. Há excludentes da responsabilidade estatal, nota-
lidade penal e à responsabilidade administrativa, todas damente: a) caso fortuito (fato de terceiro) ou força maior
autônomas uma com relação à outra e à já mencionada (fato da natureza) fora dos alcances da previsibilidade do
responsabilidade civil. Neste sentido, o artigo 125 da Lei dano; b) culpa exclusiva da vítima.
nº 8.112/90:
23 SPITZCOVSKY, Celso. Direito Administrativo. 13. ed. São Paulo:
Método, 2011.

58
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
Assistente em Administração
5) Exercício de mandato eletivo por servidores pú- ção ou qualquer outra forma de investidura ou vínculo,
blicos mandato, cargo, emprego ou função nas entidades mencio-
A questão do exercício de mandato eletivo pelo servi- nadas no artigo anterior.
dor público encontra previsão constitucional em seu artigo
38, que notadamente estabelece quais tipos de mandatos Quanto às entidades às quais o agente pode estar vin-
geram incompatibilidade ao serviço público e regulamenta culado, tem-se o artigo 1º da Lei nº 8.429/92:
a questão remuneratória:
Os atos de improbidade praticados por qualquer agente
Artigo 38, CF. Ao servidor público da administração público, servidor ou não, contra a administração direta,
direta, autárquica e fundacional, no exercício de mandato indireta ou fundacional de qualquer dos Poderes da
eletivo, aplicam-se as seguintes disposições: União, dos Estados, do Distrito Federal, dos Municípios,
I - tratando-se de mandato eletivo federal, estadual ou de Território, de empresa incorporada ao patrimônio
GLVWULWDOÀFDUiafastado de seu cargo, emprego ou função; público ou de entidade para cuja criação ou custeio o
II - investido no mandato de Prefeito, será afastado do erário haja concorrido ou concorra com mais de cinquen-
cargo, emprego ou função, sendo-lhe facultado optar pela ta por cento do patrimônio ou da receita anual, serão puni-
sua remuneração; dos na forma desta lei.
III - investido no mandato de Vereador, havendo compa-
tibilidade de horários, perceberá as vantagens de seu cargo, Parágrafo único. Estão também sujeitos às penalidades
emprego ou função, sem prejuízo da remuneração do cargo desta lei os atos de improbidade praticados contra o patri-
eletivo, e, não havendo compatibilidade, será aplicada a mônio de entidade que receba subvenção, benefício ou in-
norma do inciso anterior; FHQWLYRÀVFDORXFUHGLWtFLRGHyUJmRS~EOLFREHPFRPRGD-
IV - em qualquer caso que exija o afastamento para o quelas para cuja criação ou custeio o erário haja concorrido
exercício de mandato eletivo, seu tempo de serviço será ou concorra com menos de cinquenta por cento do patrimô-
contado para todos os efeitos legais, exceto para promo- nio ou da receita anual, limitando-se, nestes casos, a sanção
ção por merecimento; patrimonial à repercussão do ilícito sobre a contribuição dos
V - para efeito de benefício previdenciário, no caso cofres públicos.
de afastamento, os valores serão determinados como se no
exercício estivesse. Os agentes públicos subdividem-se em:

a) agentes políticos – “são os titulares dos cargos es-


WUXWXUDLVjRUJDQL]DomRSROtWLFDGR3DtV>@3UHVLGHQWHGD
AGENTE PÚBLICO: CONCEITO, FUNÇÃO República, Governadores, Prefeitos e respectivos vices, os
PÚBLICA, ATENDIMENTO AO CIDADÃO. auxiliares imediatos dos chefes de Executivo, isto é, Minis-
tros e Secretários das diversas pastas, bem como os Sena-
dores, Deputados Federais e Estaduais e os Vereadores”25.
O agente político é aquele detentor de cargo eletivo, elei-
Agente público é expressão que engloba todas as pes- to por mandatos transitórios.
soas lotadas na Administração, isto é, trata-se daqueles b) servidores públicos, que se dividem em funcionário
que servem ao Poder Público. “A expressão agente público público, empregado público e contratados em caráter tem-
WHPVHQWLGRDPSORVLJQLÀFDRFRQMXQWRGHSHVVRDVTXHD porário. Os servidores públicos formam a grande massa
qualquer título, exercem uma função pública como prepos- dos agentes do Estado, desenvolvendo variadas funções.
tos do Estado. Essa função, é mister que se diga, pode ser O funcionário público é o tipo de servidor público que
UHPXQHUDGD RX JUDWXLWD GHÀQLWLYD RX WUDQVLWyULD SROtWLFD é titular de um cargo, se sujeitando a regime estatutário
ou jurídica. O que é certo é que, quando atuam no mundo (previsto em estatuto próprio, não na CLT). O empregado
jurídico, tais agentes estão de alguma forma vinculados ao público é o tipo de servidor público que é titular de um
Poder Público. Como se sabe, o Estado só se faz presente emprego, sujeitando-se ao regime celetista (CLT). Tanto o
através das pessoas físicas que em seu nome manifestam funcionário público quanto o empregado público somente
determinada vontade, e é por isso que essa manifestação se vinculam à Administração mediante concurso público,
volitiva acaba por ser imputada ao próprio Estado. São to- sendo nomeados em caráter efetivo. Contratados em ca-
das essas pessoas físicas que constituem os agentes públi- ráter temporário são servidores contratados por um pe-
cos”24. ríodo certo e determinado, por força de uma situação de
Neste sentido, o artigo 2º da Lei nº 8.429/92 (Lei de excepcional interesse público, não sendo nomeados em
Improbidade Administrativa): caráter efetivo, ocupando uma função pública.
c) particulares em colaboração com o Estado – são
Reputa-se agente público, para os efeitos desta lei, todo agentes que, embora sejam particulares, executam funções
aquele que exerce, ainda que transitoriamente ou sem re- públicas especiaisTXHSRGHPVHUTXDOLÀFDGDVFRPRS~-
muneração, por eleição, nomeação, designação, contrata- blicas. Ex.: mesário, jurado, recrutados para serviço militar.
24 CARVALHO FILHO, José dos Santos. Manual de direito adminis- 25 MELLO, Celso Antônio Bandeira de. Curso de Direito Administra-
trativo. 23. ed. Rio de Janeiro: Lumen juris, 2010. tivo. 32. ed. São Paulo: Malheiros, 2015.

59
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
Assistente em Administração
REGIME JURÍDICO DOS SERVIDORES PÚBLICOS § 2o Às pessoas SRUWDGRUDVGHGHÀFLrQFLD é assegu-
CIVIS DA UNIÃO (LEI Nº 8.112/1990 E SUAS ALTERA- rado o direito de se inscrever em concurso público para pro-
ÇÕES) vimento de cargo cujas atribuições sejam compatíveis com
DGHÀFLrQFLDGHTXHVmRSRUWDGRUDVSDUDWDLVSHVVRDVVHUmR
Título II reservadas até 20% (vinte por cento) das vagas oferecidas
Do Provimento, Vacância, Remoção, Redistribuição no concurso.
e Substituição &RWDVSDUDGHÀFLHQWHV

%DVLFDPHQWH SURYLPHQWR p D RFXSDomR GR FDUJR


por uma pessoa, transformando-a em servidora públi- § 3o As universidades e instituições de pesquisa cientí-
FDHQTXDQWRYDFkQFLDpRTXHVHGiTXDQGRXPFDUJR ÀFDHWHFQROyJLFDIHGHUDLVSRGHUmRSURYHUVHXVFDUJRVFRP
ÀFDOLYUHUHPRomRpRGHVORFDPHQWRGRVHUYLGRUUHGLV- professores, técnicos e cientistas estrangeiros, de acordo
WULEXLomRpRGHVORFDPHQWRGHXPFDUJRSDUDRXWURyU- com as normas e os procedimentos desta Lei.
JmRVXEVWLWXLomRpDPXGDQoDGHXPDSHVVRDTXHHVWi Exceção ao inciso I do art. 5°.
RFXSDQGRFDUJRGHFKHÀDRXGLUHomRSRURXWUD
Art. 6o O provimento dos cargos públicos far-se-á me-
Capítulo I diante ato da autoridade competente de cada Poder.
Do Provimento
Art. 7o A investidura em cargo público ocorrerá com
Segundo Hely Lopes Meirelles  SURYLPHQWR ´p R
26
a posse.
ato pelo qual se efetua o preenchimento do cargo pú- Por investidura entende-se a instalação formal em um
EOLFR FRP D GHVLJQDomR GH VHX WLWXODUµ SRGHQGR VHU cargo público, o que se dará quando a pessoa for empos-
originário ou inicial se o agente não possui vinculação sada.
anterior com a Administração Pública; ou derivado, que
pressupõe a existência de um vínculo com a Adminis- Art. 8o São formas de provimento de cargo público:
tração, o qual pode ser horizontal, sem ascensão na car- I - nomeação;
reira, ou vertical, com ascensão na carreira. II - promoção;
III e IV - (Revogados)
Seção I V - readaptação;
Disposições Gerais VI - reversão;
VII - aproveitamento;
Art. 5o São requisitos básicos para investidura em car- VIII - reintegração;
go público: IX - recondução.
I - a nacionalidade brasileira; Detalhes adiante.
Nacional é o que possui vínculo político-jurídico com
um Estado, fazendo parte de seu povo na qualidade de ci- Seção II
dadão. Da Nomeação

II - o gozo dos direitos políticos; Art. 9o A nomeação far-se-á:


Direitos políticos são os direitos garantidos ao cida- I - em caráter efetivo, quando se tratar de cargo isola-
dão que envolvem sua participação direta ou indireta nas do de provimento efetivo ou de carreira;
decisões políticas do Estado. No Brasil, se encontram nos II - em comissão, inclusive na condição de interino,
artigos 14 e 15 da Constituição Federal. para FDUJRVGHFRQÀDQoD vagos.
Parágrafo único. O servidor ocupante de cargo em co-
III - a quitação com as obrigações militares e eleito- missão ou de natureza especial poderá ser nomeado para ter
rais; H[HUFtFLRLQWHULQDPHQWHHPRXWURFDUJRGHFRQÀDQoDVHP
IV - o nível de escolaridade exigido para o exercício do prejuízo das atribuições do que atualmente ocupa, hipótese
cargo; em que deverá optar pela remuneração de um deles du-
Ensino fundamental, ensino médio ou ensino superior, rante o período da interinidade.
conforme a complexidade das funções do cargo. O cargo em comissão é temporário e não depende de
concurso público. Se o servidor for nomeado para outro
V - a idade mínima de dezoito anos; cargo em comissão poderá exercer ambos de maneira in-
VI - aptidão física e mental. terina (temporária), mas somente poderá receber remune-
§ 1o$VDWULEXLo}HVGRFDUJRSRGHPMXVWLÀFDUDH[LJrQ- ração por um deles, o que optar.
cia de outros requisitos estabelecidos em lei.
P. ex., 3 anos de atividade jurídica para cargos de mem- Art. 10. A nomeação para cargo de carreira ou cargo iso-
bros do Ministério Público ou da Magistratura. lado de provimento efetivo depende de prévia habilitação em
26 MEIRELLES, Hely Lopes. Direito administrativo brasileiro. São concurso público de provas ou de provas e títulos, obedecidos
Paulo: Malheiros, 1993. DRUGHPGHFODVVLÀFDomRHRSUD]RGHVXDYDOLGDGH

60
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
Assistente em Administração
Parágrafo único. Os demais requisitos para o ingresso § 6o Será tornado sem efeito o ato de provimento se
e o desenvolvimento do servidor na carreira, mediante pro- a posse não ocorrer no prazo previsto no § 1o deste artigo.
PRomRVHUmRHVWDEHOHFLGRVSHODOHLTXHÀ[DUDVGLUHWUL]HVGR 2WHUPRGHSRVVHpGRWDGRGHFRQWH~GRHVSHFtÀFRe
sistema de carreira na Administração Pública Federal e seus SRVVtYHOWRPDUSRVVHPHGLDQWHSURFXUDomRHVSHFtÀFD1mR
regulamentos. há posse nos cargos em comissão. A declaração de bens e
Seção III YDORUHVYLVDSHUPLWLUDYHULÀFDomRGDVLWXDomRÀQDQFHLUDGR
Do Concurso Público servidor, de forma a perceber se ele enriqueceu despropor-
cionalmente durante o exercício do cargo.
Art. 11. O concurso será de provas ou de provas e títu-
los, podendo ser realizado em duas etapas, conforme dispu- Art. 14. A posse em cargo público dependerá de prévia
serem a lei e o regulamento do respectivo plano de carreira, LQVSHomRPpGLFDRÀFLDO.
condicionada a inscrição do candidato ao pagamento do Parágrafo único. Só poderá ser empossado aquele que for
valorÀ[DGRQRHGLWDOTXDQGRLQGLVSHQViYHODRVHXFXVWHLR julgado apto física e mentalmente para o exercício do cargo.
e ressalvadas as hipóteses de isenção nele expressamente
previstas. Art. 15. Exercício é o efetivo desempenho das atribui-
o}HVGRFDUJRS~EOLFRRXGDIXQomRGHFRQÀDQoD
Art. 12. O concurso público terá validade de até 2 § 1o É de quinze dias o prazo para o servidor empossa-
(dois) anos, podendo ser prorrogado uma única vez, por do em cargo público entrar em exercício, contados da data
igual período. da posse.
§ 1o O prazo de validade do concurso e as condições § 2o O servidor será exonerado do cargo ou será tor-
GHVXDUHDOL]DomRVHUmRÀ[DGRVHPedital, que será publica- nado sem efeito o ato de sua designação para função de
GRQR'LiULR2ÀFLDOGD8QLmRHHPMRUQDOGLiULRGHJUDQGH FRQÀDQoD VH QmR HQWUDU HP H[HUFtFLR QRV SUD]RV SUHYLVWRV
circulação. neste artigo, observado o disposto no art. 18.
§ 2o Não se abrirá novo concurso enquanto houver § 3o À autoridade competente do órgão ou entidade
para onde for nomeado ou designado o servidor compete
candidato aprovado em concurso anterior com prazo de va-
dar-lhe exercício.
lidade não expirado.
§ 4o2LQtFLRGRH[HUFtFLRGHIXQomRGHFRQÀDQoDFRLQ-
No concurso de provas o candidato é avaliado ape-
cidirá com a data de publicação do ato de designação,
nas pelo seu desempenho nas provas, ao passo que nos
salvo quando o servidor estiver em licença ou afastado por
concursos de provas e títulos o seu currículo em toda sua
qualquer outro motivo legal, hipótese em que recairá no pri-
DWLYLGDGHSURÀVVLRQDOWDPEpPpFRQVLGHUDGR
meiro dia útil após o término do impedimento, que não po-
O edital delimita questões como valor da taxa de ins-
derá exceder a trinta dias da publicação.
crição, casos de isenção, número de vagas e prazo de va-
1RWDVHTXHSDUDDVIXQo}HVHPFRQÀDQoDQmRKiSUD-
lidade. zo de 15 dias da posse, até mesmo porque ela não existe
nestas funções. Então, o prazo para exercício será o do dia
Seção IV da publicação do ato de designação.
Da Posse e do Exercício
Art. 16. O início, a suspensão, a interrupção e o rei-
Art. 13. A posse dar-se-á pela assinatura do respecti- nício do exercício serão registrados no assentamento indi-
vo termo, no qual deverão constar as atribuições, os deve- vidual do servidor.
res, as responsabilidades e os direitos inerentes ao cargo Parágrafo único. Ao entrar em exercício, o servidor
ocupado, que não poderão ser alterados unilateralmente, apresentará ao órgão competente os elementos necessários
por qualquer das partes, ressalvados os atos de ofício pre- ao seu assentamento individual.
vistos em lei.
§ 1o A posse ocorrerá no prazo de trinta dias contados Art. 17. A promoção não interrompe o tempo de exer-
da publicação do ato de provimento. cício, que é contado no novo posicionamento na carreira
§ 2o Em se tratando de servidor, que esteja na data de a partir da data de publicação do ato que promover o ser-
publicação do ato de provimento, em licença prevista nos vidor.
incisos I, III e V do art. 81, ou afastado nas hipóteses dos Na promoção não há nova posse. Então, o servidor não
LQFLVRV,,99,9,,,DOtQHDVªD«ªE«ªG«ªH«HªI«,;H;GR tem 15 dias para entrar em exercício, o fazendo no dia da
art. 102, o prazo será contado do término do impedimento. publicação do ato.
§ 3o A posse poderá dar-se mediante procuração es-
SHFtÀFD. Art. 18. O servidor que deva ter exercício em outro
§ 4o Só haverá posse nos casos de provimento de car- município em razão de ter sido removido, redistribuído,
go por nomeação. requisitado, cedido ou posto em exercício provisório
§ 5o No ato da posse, o servidor apresentará decla- terá, no mínimo, dez e, no máximo, trinta dias de prazo,
ração de bens e valores que constituem seu patrimônio e contados da publicação do ato, para a retomada do efetivo
declaração quanto ao exercício ou não de outro cargo, em- desempenho das atribuições do cargo, incluído nesse prazo
prego ou função pública. o tempo necessário para o deslocamento para a nova sede.

61
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
Assistente em Administração
§ 1o Na hipótese de o servidor encontrar-se em licença § 5o2HVWiJLRSUREDWyULRÀFDUisuspenso durante as
ou afastado legalmente, o prazo a que se refere este artigo licenças e os afastamentos previstos nos arts. 83, 84, § 1o, 86
será contado a partir do término do impedimento. e 96, bem assim na hipótese de participação em curso de
§ 2o É facultado ao servidor declinar dos prazos esta- formação, e será retomado a partir do término do impedi-
belecidos no caput. mento.
Se o servidor estava em exercício em outro município
e é convocado por publicação para retomar a posição su- Desde a Emenda Constitucional nº 19 de 1998, a disci-
perior tem um prazo entre 10 e 30 dias, dos quais pode plina do estágio probatório mudou, notadamente aumen-
desistir, se quiser. tando o prazo de 2 anos para 3 anos. Tendo em vista que a
norma constitucional prevalece sobre a lei federal, mesmo
Art. 19. Os servidores cumprirão jornada de trabalho que ela não tenha sido atualizada, deve-se seguir o dispos-
À[DGDHPUD]mRGDVDWULEXLo}HVSHUWLQHQWHVDRVUHVSHFWLYRV to no artigo 41 da Constituição Federal:
cargos, respeitada a duração máxima do trabalho semanal
de quarenta horas e observados os limites mínimo e má- Art. 41, CF. São estáveis após três anos de efetivo exer-
ximo de seis horas e oito horas diárias, respectivamente. cício os servidores nomeados para cargo de provimento
§ 1o O ocupante de cargo em comissão ou função de efetivo em virtude de concurso público.
FRQÀDQoD VXEPHWHVH D regime de integral dedicação ao § 1º O servidor público estável só perderá o cargo:
serviço, observado o disposto no art. 120, podendo ser con- I - em virtude de sentença judicial transitada em julgado;
vocado sempre que houver interesse da Administração. II - mediante processo administrativo em que lhe seja
§ 2o O disposto neste artigo não se aplica a duração de assegurada ampla defesa;
trabalho estabelecida em leis especiais. III - mediante procedimento de avaliação periódica de
desempenho, na forma de lei complementar, assegurada
Art. 20. Ao entrar em exercício, o servidor nomeado ampla defesa.
SDUD FDUJR GH SURYLPHQWR HIHWLYR ÀFDUi VXMHLWR D estágio § 2º Invalidada por sentença judicial a demissão do ser-
probatório por período de 24 (vinte e quatro) meses, duran- vidor estável, será ele reintegrado, e o eventual ocupante
te o qual a sua aptidão e capacidade serão objeto de ava- da vaga, se estável, reconduzido ao cargo de origem, sem
liação para o desempenho do cargo, observados os seguinte direito a indenização, aproveitado em outro cargo ou pos-
fatores: to em disponibilidade com remuneração proporcional ao
I - assiduidade; tempo de serviço.
II - disciplina; § 3º Extinto o cargo ou declarada a sua desnecessidade,
III - capacidade de iniciativa; RVHUYLGRUHVWiYHOÀFDUiHPGLVSRQLELOLGDGHFRPUHPXQH-
IV - produtividade; ração proporcional ao tempo de serviço, até seu adequado
V - responsabilidade. aproveitamento em outro cargo.
§ 1o 4 (quatro) mesesDQWHVGHÀQGRRSHUtRGRGRHV- § 4º Como condição para a aquisição da estabilidade,
tágio probatório, será submetida à homologação da autori- é obrigatória a avaliação especial de desempenho por co-
dade competente a avaliação do desempenho do servidor, PLVVmRLQVWLWXtGDSDUDHVVDÀQDOLGDGH
UHDOL]DGDSRUFRPLVVmRFRQVWLWXtGDSDUDHVVDÀQDOLGDGHGH
acordo com o que dispuser a lei ou o regulamento da res- Seção V
pectiva carreira ou cargo, sem prejuízo da continuidade de Da Estabilidade
apuração dos fatores enumerados nos incisos I a V do caput
deste artigo. Art. 21. O servidor habilitado em concurso público e
§ 2o O servidor não aprovado no estágio probatório empossado em cargo de provimento efetivo adquirirá esta-
será exonerado ou, se estável, reconduzido ao cargo an- bilidade no serviço público ao completar 2 (dois) anos de
teriormente ocupado, observado o disposto no parágra- efetivo exercício.
fo único do art. 29. ATENÇÃO: Vale o prazo de 3 anos, conforme Constitui-
§ 3o O servidor em estágio probatório poderá exercer ção Federal (artigo 41 retrocitado).
quaisquer cargos de provimento em comissão ou fun-
o}HVGHGLUHomRFKHÀDRXDVVHVVRUDPHQWR no órgão ou Art. 22. O servidor estável só perderá o cargo em
entidade de lotação, e somente poderá ser cedido a outro virtude de sentença judicial transitada em julgado ou
órgão ou entidade para ocupar cargos de Natureza Espe- de processo administrativo disciplinar no qual lhe seja
cial, cargos de provimento em comissão do Grupo-Direção assegurada ampla defesa.
e Assessoramento Superiores - DAS, de níveis 6, 5 e 4, ou
equivalentes. Seção VI
§ 4o Ao servidor em estágio probatório somente pode- Da Transferência
rão ser concedidas as licenças e os afastamentos previstos
nos arts. 81, incisos I a IV, 94, 95 e 96, bem assim afasta- Art. 23. (Execução suspensa)
mento para participar de curso de formação decorrente de
aprovação em concurso para outro cargo na Administração
Pública Federal.

62
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
Assistente em Administração
Seção VII Art. 26. (Revogado)
Da Readaptação
Art. 27. Não poderá reverter o aposentado que já tiver
Art. 24. Readaptação é a investidura do servidor em completado 70 (setenta) anos de idade.
cargo de atribuições e responsabilidades compatíveis Merece destaque a impossibilidade de cumulação da
com a limitação que tenha sofrido em sua capacidade aposentadoria com a remuneração caso o servidor retorne
ItVLFDRXPHQWDOYHULÀFDGDHPLQVSHomRPpGLFD às funções.
§ 1o Se julgado incapaz para o serviço público, o rea-
daptando será aposentado. Seção IX
§ 2o A readaptação será efetivada em cargo de atribui- Da Reintegração
ções DÀQV, respeitada a habilitação exigida, nível de escola-
ridade e equivalência de vencimentos e, na hipótese de ine- Art. 28. A reintegração é a reinvestidura do servidor
xistência de cargo vago, o servidor exercerá suas atribuições estável no cargo anteriormente ocupado, ou no cargo re-
como excedente, até a ocorrência de vaga. sultante de sua transformação, quando invalidada a sua
demissão por decisão administrativa ou judicial, com
Se o funcionário deixa de ter condições físicas ou psi- ressarcimento de todas as vantagens.
cológicas para ocupar seu cargo, deverá ser readaptado § 1o Na hipótese de o cargo ter sido extinto, o servidor
para cargo semelhante que não exija tais aptidões. Ex: fun- ÀFDUi HP disponibilidade, observado o disposto nos arts.
cionário trabalhava como atendente numa repartição, se 30 e 31.
PRYLPHQWDQGRRWHPSRWRGRHVRIUHXPDFLGHQWHÀFDQ- § 2o Encontrando-se provido o cargo, o seu eventual
GRSDUDSOpJLFR6XDFDSDFLGDGHPHQWDOQmRÀFRXSUHMXGL- ocupante será reconduzido ao cargo de origem, sem direito à
cada, embora seja inconveniente ele ter que fazer tantos indenização ou aproveitado em outro cargo, ou, ainda, posto
movimentos no exercício das funções. Por isso, pode ser em disponibilidade.
reconduzido para outro cargo técnico na repartição que
seja mais burocrático e exija menos movimentação física, Se um servidor for injustamente demitido e a sua de-
como o de assistente de um superior. missão for invalidada, será reinvestido no cargo, sendo to-
talmente ressarcido (por exemplo, recebendo os salários
Seção VIII do período em que foi afastado). Caso o cargo esteja ex-
Da Reversão tinto, será posto em disponibilidade; caso o cargo exista
e alguém o estiver ocupando, este será retirado do cargo,
Art. 25. Reversão é o retorno à atividade de servidor devolvendo-o ao seu legítimo titular.
aposentado:
I - por invalidezTXDQGRMXQWDPpGLFDRÀFLDOGHFODUDU Seção X
insubsistentes os motivos da aposentadoria; ou Da Recondução
II - no interesse da administração, desde que:
a) tenha solicitado a reversão; Art. 29. Recondução é o retorno do servidor estável
b) a aposentadoria tenha sido voluntária; ao cargo anteriormente ocupado e decorrerá de:
c) estável quando na atividade; I - inabilitação em estágio probatório relativo a outro
d) a aposentadoria tenha ocorrido nos cinco anos ante- cargo;
riores à solicitação; II - reintegração do anterior ocupante.
e) haja cargo vago. Parágrafo único. Encontrando-se provido o cargo de
§ 1o A reversão far-se-á no mesmo cargo ou no cargo origem, o servidor será aproveitado em outro, observado o
resultante de sua transformação. disposto no art. 30.
§ 2o O tempo em que o servidor estiver em exercício Como visto, quando um servidor é promovido ele se
será considerado para concessão da aposentadoria. sujeita a novo estágio probatório e, caso seja inabilitado,
§ 3o No caso do inciso I, encontrando-se provido o car- voltará ao cargo que antes ocupava. Ainda, se alguém esti-
go, o servidor exercerá suas atribuições como excedente, ver ocupando o cargo de um servidor que tenha sido injus-
até a ocorrência de vaga. tamente demitido, quando este voltar deverá desocupar o
§ 4o O servidor que retornar à atividade por interesse cargo. Se a posição antes ocupada não estiver livre, deverá
da administração perceberá, em substituição aos proven- ser reaproveitado em outro cargo semelhante.
tos da aposentadoria, a remuneração do cargo que voltar
a exercer, inclusive com as vantagens de natureza pessoal Seção XI
que percebia anteriormente à aposentadoria. Da Disponibilidade e do Aproveitamento
§ 5o O servidor de que trata o inciso II somente terá os
proventos calculados com base nas regras atuais se perma- Art. 30. O retorno à atividade de servidor em disponibi-
necer pelo menos cinco anos no cargo. lidade far-se-á mediante aproveitamento obrigatório em
§ 6o O Poder Executivo regulamentará o disposto neste cargo de atribuições e vencimentos compatíveis com o
artigo. anteriormente ocupado.

63
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
Assistente em Administração
Art. 31. O órgão Central do Sistema de Pessoal Civil REGIME JURÍDICO DOS SERVIDORES PÚBLICOS
determinará o imediato aproveitamento de servidor em dis- CIVIS DA UNIÃO (LEI Nº 8.112/1990 E SUAS ALTERA-
ponibilidade em vaga que vier a ocorrer nos órgãos ou enti- ÇÕES)
dades da Administração Pública Federal.
Parágrafo único. Na hipótese prevista no § 3o do art. Capítulo IV
37, o servidor posto em disponibilidade poderá ser man- Das Responsabilidades
tido sob responsabilidade do órgão central do Sistema de
Pessoal Civil da Administração Federal - SIPEC, até o seu Art. 121. O servidor responde civil, penal e adminis-
adequado aproveitamento em outro órgão ou entidade. trativamente pelo exercício irregular de suas atribuições.
Segundo Carvalho Filho27, “a responsabilidade se origi-
Art. 32. Será tornado sem efeito o aproveitamento e na de uma conduta ilícita ou da ocorrência de determinada
cassada a disponibilidade se o servidor não entrar em situação fática prevista em lei e se caracteriza pela natureza
exercício no prazo legal, salvo doença comprovada por do campo jurídico em que se consuma. Desse modo, a res-
MXQWDPpGLFDRÀFLDO ponsabilidade pode ser civil, penal e administrativa. Cada
Servidor posto em disponibilidade não é servidor apo- responsabilidade é, em princípio, independente da outra”.
sentado. É apenas um servidor aguardando que surja um É possível que o mesmo fato gere responsabilidade ci-
posto adequado para que ocupe. Quando ele surgir, deve- vil, penal e administrativa, mas também é possível que este
rá entrar em exercício, sob pena de ter revogada a disponi- gere apenas uma ou outra espécie de responsabilidade.
bilidade, deixando de ser servidor público. Daí o fato das responsabilidades serem independentes: o
mesmo fato pode gerar a aplicação de qualquer uma delas,
Capítulo II cumulada ou isoladamente.
Da Vacância
Art. 122. A responsabilidade civil decorre de ato omis-
Art. 33. A vacância do cargo público decorrerá de: sivo ou comissivo, doloso ou culposo, que resulte em
I - exoneração; prejuízo ao erário ou a terceiros.
II - demissão; § 1o A indenização de prejuízo dolosamente causado
III - promoção; ao erário somente será liquidada na forma prevista no art.
IV e V - (Revogados) 46, na falta de outros bens que assegurem a execução do
VI - readaptação; débito pela via judicial.
VII - aposentadoria; § 2o Tratando-se de dano causado a terceiros, respon-
VIII - posse em outro cargo inacumulável; derá o servidor perante a Fazenda Pública, em ação regres-
IX - falecimento. siva.
§ 3o A obrigação de reparar o dano estende-se aos su-
Art. 34. A exoneração de cargo efetivo dar-se-á a pedi- cessores e contra eles será executada, até o limite do valor
do do servidor, ou de ofício. da herança recebida.
Parágrafo único. A exoneração de ofício dar-se-á:
I - quando não satisfeitas as condições do estágio pro- O instituto da responsabilidade civil é parte integran-
batório; te do direito obrigacional, uma vez que a principal conse-
II - quando, tendo tomado posse, o servidor não entrar quência da prática de um ato ilícito é a obrigação que gera
em exercício no prazo estabelecido. para o seu auto de reparar o dano, mediante o pagamen-
Sendo o cargo efetivo, somente será exonerado de ofí- WRGHLQGHQL]DomRTXHVHUHIHUHjVSHUGDVHGDQRV$ÀQDO
cio se não for habilitado no estágio probatório e se não quem pratica um ato ou incorre em omissão que gere dano
entrar em exercício no prazo legal. deve suportar as consequências jurídicas decorrentes, res-
taurando-se o equilíbrio social.28
Art. 35. A exoneração de cargo em comissão e a dispen- A responsabilidade civil, assim, difere-se da penal, po-
VDGHIXQomRGHFRQÀDQoDGDUVHi dendo recair sobre os herdeiros do autor do ilícito até os
I - a juízo da autoridade competente; OLPLWHV GD KHUDQoD HPERUD H[LVWDP UHÁH[RV QD DomR TXH
II - a pedido do próprio servidor. apure a responsabilidade civil conforme o resultado na es-
Como o cargo em comissão refere-se a uma relação de fera penal (por exemplo, uma absolvição por negativa de
FRQÀDQoDSDUDFRPDDXWRULGDGHFRPSHWHQWHHVWDSRGHUi autoria impede a condenação na esfera cível, ao passo que
exonerar o servidor. uma absolvição por falta de provas não o faz).
Genericamente, os elementos da responsabilidade civil
se encontram no art. 186 do Código Civil: “aquele que, por
ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência,
violar direito e causar dano a outrem, ainda que exclusiva-
27 CARVALHO FILHO, José dos Santos. Manual de direito adminis-
trativo. 23. ed. Rio de Janeiro: Lumen juris, 2010.
28 GONÇALVES, Carlos Roberto. Responsabilidade Civil. 9. ed. São
Paulo: Saraiva, 2005.

64
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
Assistente em Administração
mente moral, comete ato ilícito”. Este é o artigo central do Quando o servidor pratica um ilícito administrativo, a
instituto da responsabilidade civil, que tem como elemen- ele é atribuída responsabilidade administrativa. O ilícito
tos: ação ou omissão voluntária (agir como não se deve SRGHYHULÀFDUVHSRUFRQGXWDFRPLVVLYDRXRPLVVLYDHRV
ou deixar de agir como se deve), culpa ou dolo do agente IDWRVTXHRFRQÀJXUDPVmRRVSUHYLVWRVQDOHJLVODomRHV-
(dolo é a vontade de cometer uma violação de direito e tatutária. Por exemplo, as sanções aplicadas pela Comissão
culpa é a falta de diligência), nexo causal (relação de causa de Ética por violação ao Decreto n° 1.171/94 são adminis-
e efeito entre a ação/omissão e o dano causado) e dano trativas.
(dano é o prejuízo sofrido pelo agente, que pode ser in-
dividual ou coletivo, moral ou material, econômico e não Art. 125. As sanções civis, penais e administrativas po-
econômico). derão cumular-se, sendo independentes entre si.
Prevê o artigo 37, §6° da Constituição Federal:
Se as responsabilidades se cumularem, também as
As pessoas jurídicas de direito público e as de direito pri- VDQo}HVVHUmRFXPXODGDV'DtDÀUPDUVHTXHWDLVUHVSRQ-
vado prestadoras de serviços públicos responderão pelos da- sabilidades são independentes, ou seja, não dependem
nos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, uma da outra.
assegurado o direito de regresso contra o responsável nos
casos de dolo ou culpa. Art. 126. A responsabilidade administrativa do servidor
será afastada no caso de absolvição criminal que negue
Este artigo deixa clara a formação de uma relação jurí- a existência do fato ou sua autoria.
dica autônoma entre o Estado e o agente público que cau-
sou o dano no desempenho de suas funções. Nesta rela- Determinadas decisões na esfera penal geram exclusão
ção, a responsabilidade civil será subjetiva, ou seja, caberá da responsabilidade nas esferas civil e administrativa, quais
ao Estado provar a culpa do agente pelo dano causado, ao sejam: absolvição por inexistência do fato ou negativa de
qual foi anteriormente condenado a reparar. Direito de re- autoria. A absolvição criminal por falta de provas não gera
gresso é justamente o direito de acionar o causador direto
exclusão da responsabilidade civil e administrativa.
do dano para obter de volta aquilo que pagou à vítima,
A absolvição proferida na ação penal, em regra, nada
considerada a existência de uma relação obrigacional que
prejudica a pretensão de reparação civil do dano ex delicto,
se forma entre a vítima e a instituição que o agente com-
conforme artigos 65, 66 e 386, IV do CPP: “art. 65. Faz coisa
põe.
julgada no cível a sentença penal que reconhecer ter sido o
Assim, o Estado responde pelos danos que seu agen-
ato praticado em estado de necessidade, em legítima defe-
te causar aos membros da sociedade, mas se este agen-
sa, em estrito cumprimento de dever legal ou no exercício
te agiu com dolo ou culpa deverá ressarcir o Estado do
que foi pago à vítima. O agente causará danos ao praticar regular de direito” (excludentes de antijuridicidade); “art.
condutas incompatíveis com o comportamento ético dele 66. não obstante a sentença absolutória no juízo criminal,
esperado.29 a ação civil poderá ser proposta quando não tiver sido, ca-
A responsabilidade civil do servidor exige prévio pro- tegoricamente, reconhecida a inexistência material do
cesso administrativo disciplinar no qual seja assegurado fato”; “art. 386, IV – estar provado que o réu não concor-
contraditório e ampla defesa. reu para a infração penal”.
Trata-se de responsabilidade civil subjetiva ou com Entendem Fuller, Junqueira e Machado30: “a absolvição
culpa. Havendo ação ou omissão com culpa do servidor dubitativa (motivada por juízo de dúvida), ou seja, por falta
que gere dano ao erário (Administração) ou a terceiro (ad- de provas, (art. 386, II, V e VII, na nova redação conferida ao
ministrado), o servidor terá o dever de indenizar. CPP), não empresta qualquer certeza ao âmbito da jurisdi-
ção civil, restando intocada a possibilidade de, na ação civil
Art. 123. A responsabilidade penal abrange os crimes de conhecimento, ser provada e reconhecida a existência
e contravenções imputadas ao servidor, nessa qualidade. do direito ao ressarcimento, de acordo com o grau de cog-
A responsabilidade penal do servidor decorre de uma nição e convicção próprios da seara civil (na esfera penal,
FRQGXWDTXHDOHLSHQDOWLSLÀTXHFRPRLQIUDomRSHQDORX a decisão de condenação somente pode ser lastreada em
seja, como crime ou contravenção penal. juízo de certeza, tendo em vista o princípio constitucional
O servidor poderá ser responsabilizado apenas penal- do estado de inocência)”.
mente, uma vez que somente caberá responsabilização civil
se o ato tiver causado prejuízo ao erário (elemento dano). Art. 126-A. Nenhum servidor poderá ser responsabili-
Os crimes contra a Administração Pública se encon- zado civil, penal ou administrativamente por dar ciência à
tram nos artigos 312 a 326 do Código Penal, mas existem autoridade superior ou, quando houver suspeita de envolvi-
RXWURVFULPHVHVSDOKDGRVSHODOHJLVODomRHVSHFtÀFD mento desta, a outra autoridade competente para apuração
de informação concernente à prática de crimes ou improbi-
Art. 124. A responsabilidade civil-administrativa re- dade de que tenha conhecimento, ainda que em decorrência
sulta de ato omissivo ou comissivo praticado no desem- do exercício de cargo, emprego ou função pública.
penho do cargo ou função. 30 FULLER, Paulo Henrique Aranda; JUNQUEIRA, Gustavo Octaviano
29 SPITZCOVSKY, Celso. Direito Administrativo. 13. ed. São Paulo: Diniz; MACHADO, Angela C. Cangiano. Processo Penal. 9. ed. São
Método, 2011. Paulo: Revista dos Tribunais, 2010. (Coleção Elementos do Direito)

65
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
Assistente em Administração
Este dispositivo visa garantir que os servidores públi- Título II
cos denunciem os servidores hierarquicamente superiores. Do Provimento, Vacância, Remoção, Redistribuição
$ÀQDOWRGRVWHULDPUHFHLRGHGHQXQFLDUVHSXGHVVHPVHU e Substituição
responsabilizados civil, penal ou administrativamente por
WDOGHQ~QFLDFDVRQRFXUVRGDDSXUDomRVHYHULÀFDVVHTXH %DVLFDPHQWH SURYLPHQWR p D RFXSDomR GR FDUJR
ela não procedia. por uma pessoa, transformando-a em servidora públi-
FDHQTXDQWRYDFkQFLDpRTXHVHGiTXDQGRXPFDUJR
ÀFDOLYUHUHPRomRpRGHVORFDPHQWRGRVHUYLGRUUHGLV-
WULEXLomRpRGHVORFDPHQWRGHXPFDUJRSDUDRXWURyU-
REGIME JURÍDICO DOS SERVIDORES JmRVXEVWLWXLomRpDPXGDQoDGHXPDSHVVRDTXHHVWi
PÚBLICO FEDERAIS (LEI Nº 8.112/1990 E RFXSDQGRFDUJRGHFKHÀDRXGLUHomRSRURXWUD
ALTERAÇÕES).
Capítulo I
Do Provimento

REGIME JURÍDICO DOS SERVIDORES PÚBLICOS 6HJXQGR+HO\/RSHV0HLUHOOHVSURYLPHQWR´pRDWR


CIVIS DA UNIÃO (LEI Nº 8.112/1990 E SUAS ALTERA- pelo qual se efetua o preenchimento do cargo público,
ÇÕES) FRPDGHVLJQDomRGHVHXWLWXODUµSRGHQGRVHURULJLQi-
rio ou inicial se o agente não possui vinculação anterior
Das Disposições Preliminares com a Administração Pública; ou derivado, que pressu-
põe a existência de um vínculo com a Administração, o
Título I qual pode ser horizontal, sem ascensão na carreira, ou
Capítulo Único vertical, com ascensão na carreira.
Das Disposições Preliminares
Seção I
Disposições Gerais
Art. 1 Esta Lei institui o Regime Jurídico dos Servido-
o

res Públicos Civis da União, das autarquias, inclusive as em


Art. 5o São requisitos básicos para investidura em car-
regime especial, e das fundações públicas federais.
go público:
I - a nacionalidade brasileira;
Art. 2o Para os efeitos desta Lei, servidor é a pessoa
Nacional é o que possui vínculo político-jurídico com
legalmente investida em cargo público.
um Estado, fazendo parte de seu povo na qualidade de ci-
dadão.
Art. 3o Cargo público é o conjunto de atribuições e
responsabilidades previstas na estrutura organizacional II - o gozo dos direitos políticos;
que devem ser cometidas a um servidor. Direitos políticos são os direitos garantidos ao cida-
Parágrafo único. Os cargos públicos, acessíveis a todos dão que envolvem sua participação direta ou indireta nas
os brasileiros, são criados por lei, com denominação pró- decisões políticas do Estado. No Brasil, se encontram nos
pria e vencimento pago pelos cofres públicos, para provi- artigos 14 e 15 da Constituição Federal.
mento em caráter efetivo ou em comissão.
III - a quitação com as obrigações militares e eleito-
Art. 4o É proibida a prestação de serviços gratuitos, rais;
salvo os casos previstos em lei. IV - o nível de escolaridade exigido para o exercício do
Por regime jurídico dos servidores deve-se entender o cargo;
conjunto de regras referentes a todos os aspectos da re- Ensino fundamental, ensino médio ou ensino superior,
lação entre o servidor público e a Administração. Envolve conforme a complexidade das funções do cargo.
tanto questões inerentes à ocupação do cargo quanto di-
reitos e deveres, entre outras. V - a idade mínima de dezoito anos;
Aplica-se na esfera federal, tanto para a Administração VI - aptidão física e mental.
direta quanto para a indireta. § 1o$VDWULEXLo}HVGRFDUJRSRGHPMXVWLÀFDUDH[LJrQ-
A lei criará o cargo público, que poderá ser efetivo, cia de outros requisitos estabelecidos em lei.
caso em que o ingresso se dará mediante concurso, ou em P. ex., 3 anos de atividade jurídica para cargos de mem-
FRPLVVmRTXDQGRSRUXPDUHODomRGHFRQÀDQoDRVXSHULRU bros do Ministério Público ou da Magistratura.
puder nomear seus funcionários enquanto estiver ocupan-
GRDTXHODSRVLomRGHFKHÀD § 2o Às pessoas SRUWDGRUDVGHGHÀFLrQFLD é assegu-
Todo serviço público será remunerado pelos cofres pú- rado o direito de se inscrever em concurso público para pro-
blicos. vimento de cargo cujas atribuições sejam compatíveis com
DGHÀFLrQFLDGHTXHVmRSRUWDGRUDVSDUDWDLVSHVVRDVVHUmR
'R3URYLPHQWR9DFkQFLD5HPRomR5HGLVWULEXLomR reservadas até 20% (vinte por cento) das vagas oferecidas
e Substituição no concurso.

66
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
Assistente em Administração
&RWDVSDUDGHÀFLHQWHV Seção III
Do Concurso Público
§ 3o As universidades e instituições de pesquisa cientí-
ÀFDHWHFQROyJLFDIHGHUDLVSRGHUmRSURYHUVHXVFDUJRVFRP Art. 11. O concurso será de provas ou de provas e títu-
professores, técnicos e cientistas estrangeiros, de acordo los, podendo ser realizado em duas etapas, conforme dispu-
com as normas e os procedimentos desta Lei. serem a lei e o regulamento do respectivo plano de carreira,
Exceção ao inciso I do art. 5°. condicionada a inscrição do candidato ao pagamento do
valorÀ[DGRQRHGLWDOTXDQGRLQGLVSHQViYHODRVHXFXVWHLR
Art. 6o O provimento dos cargos públicos far-se-á me- e ressalvadas as hipóteses de isenção nele expressamente
diante ato da autoridade competente de cada Poder. previstas.

Art. 7o A investidura em cargo público ocorrerá com Art. 12. O concurso público terá validade de até 2
a posse. (dois) anos, podendo ser prorrogado uma única vez, por
Por investidura entende-se a instalação formal em um igual período.
cargo público, o que se dará quando a pessoa for empos- § 1o O prazo de validade do concurso e as condições de
sada. VXDUHDOL]DomRVHUmRÀ[DGRVHPedital, que será publicado no
'LiULR2ÀFLDOGD8QLmRHHPMRUQDOGLiULRGHJUDQGHFLUFXODomR
Art. 8o São formas de provimento de cargo público: § 2o Não se abrirá novo concurso enquanto houver
I - nomeação; candidato aprovado em concurso anterior com prazo de va-
II - promoção; lidade não expirado.
III e IV - (Revogados) No concurso de provas o candidato é avaliado ape-
V - readaptação; nas pelo seu desempenho nas provas, ao passo que nos
VI - reversão; concursos de provas e títulos o seu currículo em toda sua
VII - aproveitamento; DWLYLGDGHSURÀVVLRQDOWDPEpPpFRQVLGHUDGR
VIII - reintegração; O edital delimita questões como valor da taxa de inscri-
IX - recondução. ção, casos de isenção, número de vagas e prazo de validade.
Detalhes adiante.
Seção IV
Seção II Da Posse e do Exercício
Da Nomeação
Art. 13. A posse dar-se-á pela assinatura do respecti-
Art. 9o A nomeação far-se-á: vo termo, no qual deverão constar as atribuições, os deve-
I - em caráter efetivo, quando se tratar de cargo isola- res, as responsabilidades e os direitos inerentes ao cargo
do de provimento efetivo ou de carreira; ocupado, que não poderão ser alterados unilateralmente,
II - em comissão, inclusive na condição de interino, por qualquer das partes, ressalvados os atos de ofício pre-
para FDUJRVGHFRQÀDQoD vagos. vistos em lei.
Parágrafo único. O servidor ocupante de cargo em co- § 1o A posse ocorrerá no prazo de trinta dias contados
missão ou de natureza especial poderá ser nomeado para ter da publicação do ato de provimento.
H[HUFtFLRLQWHULQDPHQWHHPRXWURFDUJRGHFRQÀDQoDVHP § 2o Em se tratando de servidor, que esteja na data de
prejuízo das atribuições do que atualmente ocupa, hipótese publicação do ato de provimento, em licença prevista nos
em que deverá optar pela remuneração de um deles du- incisos I, III e V do art. 81, ou afastado nas hipóteses dos
rante o período da interinidade. LQFLVRV,,99,9,,,DOtQHDVªD«ªE«ªG«ªH«HªI«,;H;GR
O cargo em comissão é temporário e não depende de art. 102, o prazo será contado do término do impedimento.
concurso público. Se o servidor for nomeado para outro § 3o A posse poderá dar-se mediante procuração es-
cargo em comissão poderá exercer ambos de maneira in- SHFtÀFD.
terina (temporária), mas somente poderá receber remune- § 4o Só haverá posse nos casos de provimento de car-
ração por um deles, o que optar. go por nomeação.
§ 5o No ato da posse, o servidor apresentará decla-
Art. 10. A nomeação para cargo de carreira ou cargo ração de bens e valores que constituem seu patrimônio e
isolado de provimento efetivo depende de prévia habilita- declaração quanto ao exercício ou não de outro cargo, em-
ção em concurso público de provas ou de provas e títulos, prego ou função pública.
REHGHFLGRVDRUGHPGHFODVVLÀFDomRHRSUD]RGHVXDYDOL- § 6o Será tornado sem efeito o ato de provimento se
dade. a posse não ocorrer no prazo previsto no § 1o deste artigo.
Parágrafo único. Os demais requisitos para o ingresso 2WHUPRGHSRVVHpGRWDGRGHFRQWH~GRHVSHFtÀFRe
e o desenvolvimento do servidor na carreira, mediante pro- SRVVtYHOWRPDUSRVVHPHGLDQWHSURFXUDomRHVSHFtÀFD1mR
PRomRVHUmRHVWDEHOHFLGRVSHODOHLTXHÀ[DUDVGLUHWUL]HVGR há posse nos cargos em comissão. A declaração de bens e
sistema de carreira na Administração Pública Federal e seus YDORUHVYLVDSHUPLWLUDYHULÀFDomRGDVLWXDomRÀQDQFHLUDGR
regulamentos. servidor, de forma a perceber se ele enriqueceu despropor-
cionalmente durante o exercício do cargo.

67
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
Assistente em Administração
Art. 14. A posse em cargo público dependerá de prévia Art. 19. Os servidores cumprirão jornada de trabalho
LQVSHomRPpGLFDRÀFLDO. À[DGDHPUD]mRGDVDWULEXLo}HVSHUWLQHQWHVDRVUHVSHFWLYRV
Parágrafo único. Só poderá ser empossado aquele que cargos, respeitada a duração máxima do trabalho semanal
for julgado apto física e mentalmente para o exercício do de quarenta horas e observados os limites mínimo e má-
cargo. ximo de seis horas e oito horas diárias, respectivamente.
§ 1o O ocupante de cargo em comissão ou função de
Art. 15. Exercício é o efetivo desempenho das atribui- FRQÀDQoD VXEPHWHVH D regime de integral dedicação ao
o}HVGRFDUJRS~EOLFRRXGDIXQomRGHFRQÀDQoD serviço, observado o disposto no art. 120, podendo ser con-
§ 1o É de quinze dias o prazo para o servidor empossa- vocado sempre que houver interesse da Administração.
do em cargo público entrar em exercício, contados da data § 2o O disposto neste artigo não se aplica a duração de
da posse. trabalho estabelecida em leis especiais.
§ 2o O servidor será exonerado do cargo ou será tor-
nado sem efeito o ato de sua designação para função de Art. 20. Ao entrar em exercício, o servidor nomeado
FRQÀDQoD VH QmR HQWUDU HP H[HUFtFLR QRV SUD]RV SUHYLVWRV SDUD FDUJR GH SURYLPHQWR HIHWLYR ÀFDUi VXMHLWR D estágio
neste artigo, observado o disposto no art. 18. probatório por período de 24 (vinte e quatro) meses, duran-
§ 3o À autoridade competente do órgão ou entidade te o qual a sua aptidão e capacidade serão objeto de ava-
para onde for nomeado ou designado o servidor compete liação para o desempenho do cargo, observados os seguinte
dar-lhe exercício. fatores:
§ 4o2LQtFLRGRH[HUFtFLRGHIXQomRGHFRQÀDQoDFRLQ- I - assiduidade;
cidirá com a data de publicação do ato de designação, II - disciplina;
salvo quando o servidor estiver em licença ou afastado por III - capacidade de iniciativa;
qualquer outro motivo legal, hipótese em que recairá no pri- IV - produtividade;
meiro dia útil após o término do impedimento, que não po- V - responsabilidade.
derá exceder a trinta dias da publicação. § 1o 4 (quatro) mesesDQWHVGHÀQGRRSHUtRGRGRHV-
1RWDVHTXHSDUDDVIXQo}HVHPFRQÀDQoDQmRKiSUD- tágio probatório, será submetida à homologação da autori-
zo de 15 dias da posse, até mesmo porque ela não existe dade competente a avaliação do desempenho do servidor,
nestas funções. Então, o prazo para exercício será o do dia UHDOL]DGDSRUFRPLVVmRFRQVWLWXtGDSDUDHVVDÀQDOLGDGHGH
da publicação do ato de designação. acordo com o que dispuser a lei ou o regulamento da res-
pectiva carreira ou cargo, sem prejuízo da continuidade de
Art. 16. O início, a suspensão, a interrupção e o rei- apuração dos fatores enumerados nos incisos I a V do caput
nício do exercício serão registrados no assentamento indi- deste artigo.
vidual do servidor. § 2o O servidor não aprovado no estágio probatório
Parágrafo único. Ao entrar em exercício, o servidor será exonerado ou, se estável, reconduzido ao cargo an-
apresentará ao órgão competente os elementos necessários teriormente ocupado, observado o disposto no parágra-
ao seu assentamento individual. fo único do art. 29.
§ 3o O servidor em estágio probatório poderá exercer
Art. 17. A promoção não interrompe o tempo de exer- quaisquer cargos de provimento em comissão ou fun-
cício, que é contado no novo posicionamento na carreira o}HVGHGLUHomRFKHÀDRXDVVHVVRUDPHQWR no órgão ou
a partir da data de publicação do ato que promover o ser- entidade de lotação, e somente poderá ser cedido a outro
vidor. órgão ou entidade para ocupar cargos de Natureza Espe-
Na promoção não há nova posse. Então, o servidor não cial, cargos de provimento em comissão do Grupo-Direção
tem 15 dias para entrar em exercício, o fazendo no dia da e Assessoramento Superiores - DAS, de níveis 6, 5 e 4, ou
publicação do ato. equivalentes.
§ 4o Ao servidor em estágio probatório somente pode-
Art. 18. O servidor que deva ter exercício em outro rão ser concedidas as licenças e os afastamentos previstos
município em razão de ter sido removido, redistribuído, nos arts. 81, incisos I a IV, 94, 95 e 96, bem assim afasta-
requisitado, cedido ou posto em exercício provisório mento para participar de curso de formação decorrente de
terá, no mínimo, dez e, no máximo, trinta dias de prazo, aprovação em concurso para outro cargo na Administração
contados da publicação do ato, para a retomada do efetivo Pública Federal.
desempenho das atribuições do cargo, incluído nesse prazo § 5o2HVWiJLRSUREDWyULRÀFDUisuspenso durante as li-
o tempo necessário para o deslocamento para a nova sede. cenças e os afastamentos previstos nos arts. 83, 84, § 1o, 86 e 96,
§ 1o Na hipótese de o servidor encontrar-se em licença bem assim na hipótese de participação em curso de formação,
ou afastado legalmente, o prazo a que se refere este artigo e será retomado a partir do término do impedimento.
será contado a partir do término do impedimento.
§ 2o É facultado ao servidor declinar dos prazos esta- Desde a Emenda Constitucional nº 19 de 1998, a disci-
belecidos no caput. plina do estágio probatório mudou, notadamente aumen-
Se o servidor estava em exercício em outro município tando o prazo de 2 anos para 3 anos. Tendo em vista que a
e é convocado por publicação para retomar a posição su- norma constitucional prevalece sobre a lei federal, mesmo
perior tem um prazo entre 10 e 30 dias, dos quais pode que ela não tenha sido atualizada, deve-se seguir o dispos-
desistir, se quiser. to no artigo 41 da Constituição Federal:

68
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
Assistente em Administração
Art. 41, CF. São estáveis após três anos de efetivo exer- Se o funcionário deixa de ter condições físicas ou psi-
cício os servidores nomeados para cargo de provimento cológicas para ocupar seu cargo, deverá ser readaptado
efetivo em virtude de concurso público. para cargo semelhante que não exija tais aptidões. Ex: fun-
§ 1º O servidor público estável só perderá o cargo: cionário trabalhava como atendente numa repartição, se
I - em virtude de sentença judicial transitada em julgado; PRYLPHQWDQGRRWHPSRWRGRHVRIUHXPDFLGHQWHÀFDQ-
II - mediante processo administrativo em que lhe seja GRSDUDSOpJLFR6XDFDSDFLGDGHPHQWDOQmRÀFRXSUHMXGL-
assegurada ampla defesa; cada, embora seja inconveniente ele ter que fazer tantos
III - mediante procedimento de avaliação periódica de movimentos no exercício das funções. Por isso, pode ser
desempenho, na forma de lei complementar, assegurada reconduzido para outro cargo técnico na repartição que
ampla defesa. seja mais burocrático e exija menos movimentação física,
§ 2º Invalidada por sentença judicial a demissão do ser- como o de assistente de um superior.
vidor estável, será ele reintegrado, e o eventual ocupante
da vaga, se estável, reconduzido ao cargo de origem, sem Seção VIII
direito a indenização, aproveitado em outro cargo ou pos- Da Reversão
to em disponibilidade com remuneração proporcional ao
tempo de serviço. Art. 25. Reversão é o retorno à atividade de servidor
§ 3º Extinto o cargo ou declarada a sua desnecessidade, aposentado:
I - por invalidezTXDQGRMXQWDPpGLFDRÀFLDOGHFODUDU
RVHUYLGRUHVWiYHOÀFDUiHPGLVSRQLELOLGDGHFRPUHPXQH-
insubsistentes os motivos da aposentadoria; ou
ração proporcional ao tempo de serviço, até seu adequado
II - no interesse da administração, desde que:
aproveitamento em outro cargo.
a) tenha solicitado a reversão;
§ 4º Como condição para a aquisição da estabilidade, b) a aposentadoria tenha sido voluntária;
é obrigatória a avaliação especial de desempenho por co- c) estável quando na atividade;
PLVVmRLQVWLWXtGDSDUDHVVDÀQDOLGDGH d) a aposentadoria tenha ocorrido nos cinco anos ante-
riores à solicitação;
Seção V e) haja cargo vago.
Da Estabilidade § 1o A reversão far-se-á no mesmo cargo ou no cargo
resultante de sua transformação.
Art. 21. O servidor habilitado em concurso público e § 2o O tempo em que o servidor estiver em exercício
empossado em cargo de provimento efetivo adquirirá esta- será considerado para concessão da aposentadoria.
bilidade no serviço público ao completar 2 (dois) anos de § 3o No caso do inciso I, encontrando-se provido o car-
efetivo exercício. go, o servidor exercerá suas atribuições como excedente,
ATENÇÃO: Vale o prazo de 3 anos, conforme Constitui- até a ocorrência de vaga.
ção Federal (artigo 41 retrocitado). § 4o O servidor que retornar à atividade por interesse
da administração perceberá, em substituição aos proven-
Art. 22. O servidor estável só perderá o cargo em tos da aposentadoria, a remuneração do cargo que voltar
virtude de sentença judicial transitada em julgado ou a exercer, inclusive com as vantagens de natureza pessoal
de processo administrativo disciplinar no qual lhe seja que percebia anteriormente à aposentadoria.
assegurada ampla defesa. § 5o O servidor de que trata o inciso II somente terá os
proventos calculados com base nas regras atuais se perma-
Seção VI necer pelo menos cinco anos no cargo.
Da Transferência § 6o O Poder Executivo regulamentará o disposto neste
artigo.
Art. 23. (Execução suspensa)
Art. 26. (Revogado)
Seção VII
Art. 27. Não poderá reverter o aposentado que já tiver
Da Readaptação
completado 70 (setenta) anos de idade.
Merece destaque a impossibilidade de cumulação da
Art. 24. Readaptação é a investidura do servidor em aposentadoria com a remuneração caso o servidor retorne
cargo de atribuições e responsabilidades compatíveis às funções.
com a limitação que tenha sofrido em sua capacidade
ItVLFDRXPHQWDOYHULÀFDGDHPLQVSHomRPpGLFD Seção IX
§ 1o Se julgado incapaz para o serviço público, o rea- Da Reintegração
daptando será aposentado.
§ 2o A readaptação será efetivada em cargo de atribui- Art. 28. A reintegração é a reinvestidura do servidor
ções DÀQV, respeitada a habilitação exigida, nível de escola- estável no cargo anteriormente ocupado, ou no cargo re-
ridade e equivalência de vencimentos e, na hipótese de ine- sultante de sua transformação, quando invalidada a sua
xistência de cargo vago, o servidor exercerá suas atribuições demissão por decisão administrativa ou judicial, com
como excedente, até a ocorrência de vaga. ressarcimento de todas as vantagens.

69
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
Assistente em Administração
§ 1o Na hipótese de o cargo ter sido extintoRVHUYLGRUÀ- Capítulo II
cará em disponibilidade, observado o disposto nos arts. 30 e 31. Da Vacância
§ 2o Encontrando-se provido o cargo, o seu eventual
ocupante será reconduzido ao cargo de origem, sem direito à Art. 33. A vacância do cargo público decorrerá de:
indenização ou aproveitado em outro cargo, ou, ainda, posto I - exoneração;
em disponibilidade. II - demissão;
Se um servidor for injustamente demitido e a sua de- III - promoção;
missão for invalidada, será reinvestido no cargo, sendo to- IV e V - (Revogados)
talmente ressarcido (por exemplo, recebendo os salários VI - readaptação;
do período em que foi afastado). Caso o cargo esteja ex- VII - aposentadoria;
tinto, será posto em disponibilidade; caso o cargo exista VIII - posse em outro cargo inacumulável;
e alguém o estiver ocupando, este será retirado do cargo, IX - falecimento.
devolvendo-o ao seu legítimo titular.
Art. 34. A exoneração de cargo efetivo dar-se-á a pedi-
Seção X do do servidor, ou de ofício.
Da Recondução Parágrafo único. A exoneração de ofício dar-se-á:
I - quando não satisfeitas as condições do estágio pro-
Art. 29. Recondução é o retorno do servidor estável batório;
ao cargo anteriormente ocupado e decorrerá de: II - quando, tendo tomado posse, o servidor não entrar
I - inabilitação em estágio probatório relativo a outro em exercício no prazo estabelecido.
cargo; Sendo o cargo efetivo, somente será exonerado de ofí-
II - reintegração do anterior ocupante. cio se não for habilitado no estágio probatório e se não
Parágrafo único. Encontrando-se provido o cargo de entrar em exercício no prazo legal.
origem, o servidor será aproveitado em outro, observado o
disposto no art. 30.
Art. 35. A exoneração de cargo em comissão e a dispen-
Como visto, quando um servidor é promovido ele se
VDGHIXQomRGHFRQÀDQoDGDUVHi
sujeita a novo estágio probatório e, caso seja inabilitado,
I - a juízo da autoridade competente;
voltará ao cargo que antes ocupava. Ainda, se alguém esti-
II - a pedido do próprio servidor.
ver ocupando o cargo de um servidor que tenha sido injus-
Como o cargo em comissão refere-se a uma relação de
tamente demitido, quando este voltar deverá desocupar o
FRQÀDQoDSDUDFRPDDXWRULGDGHFRPSHWHQWHHVWDSRGHUi
cargo. Se a posição antes ocupada não estiver livre, deverá
exonerar o servidor.
ser reaproveitado em outro cargo semelhante.

Seção XI Capítulo III


Da Disponibilidade e do Aproveitamento Da Remoção e da Redistribuição
Seção I
Art. 30. O retorno à atividade de servidor em disponibi- Da Remoção
lidade far-se-á mediante aproveitamento obrigatório em
cargo de atribuições e vencimentos compatíveis com o Art. 36. Remoção é o deslocamento do servidor, a
anteriormente ocupado. pedido ou de ofício, no âmbito do mesmo quadro, com
ou sem mudança de sede.
Art. 31. O órgão Central do Sistema de Pessoal Civil 3DUiJUDIR~QLFR3DUDÀQVGRGLVSRVWRQHVWHDUWLJRHQ-
determinará o imediato aproveitamento de servidor em dis- tende-se por modalidades de remoção:
ponibilidade em vaga que vier a ocorrer nos órgãos ou enti- I - de ofício, no interesse da Administração;
dades da Administração Pública Federal. II - a pedido, a critério da Administração;
Parágrafo único. Na hipótese prevista no § 3o do art. III - a pedido, para outra localidade, independentemen-
37, o servidor posto em disponibilidade poderá ser man- te do interesse da Administração:
tido sob responsabilidade do órgão central do Sistema de a) para acompanhar cônjuge ou companheiro, também
Pessoal Civil da Administração Federal - SIPEC, até o seu servidor público civil ou militar, de qualquer dos Poderes da
adequado aproveitamento em outro órgão ou entidade. União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, que
foi deslocado no interesse da Administração;
Art. 32. Será tornado sem efeito o aproveitamento e b) por motivo de saúde do servidor, cônjuge, companhei-
cassada a disponibilidade se o servidor não entrar em ro ou dependente que viva às suas expensas e conste do seu
exercício no prazo legal, salvo doença comprovada por assentamento funcional, condicionada à comprovação por
MXQWDPpGLFDRÀFLDO MXQWDPpGLFDRÀFLDO
Servidor posto em disponibilidade não é servidor apo- c) em virtude de processo seletivo promovido, na hipóte-
sentado. É apenas um servidor aguardando que surja um se em que o número de interessados for superior ao número
posto adequado para que ocupe. Quando ele surgir, deve- de vagas, de acordo com normas preestabelecidas pelo ór-
rá entrar em exercício, sob pena de ter revogada a disponi- gão ou entidade em que aqueles estejam lotados.
bilidade, deixando de ser servidor público.

70
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
Assistente em Administração
Seção II Dos Direitos e Vantagens
Da Redistribuição
Título III
Art. 37. Redistribuição é o deslocamento de cargo Dos Direitos e Vantagens
de provimento efetivo, ocupado ou vago no âmbito do
quadro geral de pessoal, para outro órgão ou entidade Em sete capítulos, o terceiro título da legislação em
do mesmo Poder, com prévia apreciação do órgão cen- estudo estabelece os direitos e vantagens do servidor
tral do SIPEC, observados os seguintes preceitos: público, para em seguida trazer seus deveres e proibi-
I - interesse da administração; ções.
II - equivalência de vencimentos; 5HVXPH&DUYDOKR)LOKR´RVGLUHLWRVVRFLDLVFRQVWL-
III - manutenção da essência das atribuições do cargo; tucionais são objeto da referência do art. 39, §3°, CF, o
IV - vinculação entre os graus de responsabilidade e qual determina que dezesseis dos direitos sociais ou-
complexidade das atividades; torgados aos empregados sejam estendidos aos servi-
V - mesmo nível de escolaridade, especialidade ou habi- dores públicos. Dentre esses direitos estão o do salário
OLWDomRSURÀVVLRQDO PtQLPR DUWƒ,9 RGpFLPRWHUFHLURVDOiULR DUWƒ
VI - compatibilidade entre as atribuições do cargo e as VIII); o repouso semanal remunerado (art. 7°, XV); o
ÀQDOLGDGHVLQVWLWXFLRQDLVGRyUJmRRXHQWLGDGH VDOiULRIDPtOLD DUW ƒ ;,, R GH IpULDV DQXDLV DUW ƒ
† ž $ UHGLVWULEXLomR RFRUUHUi H[ R඼FLR SDUD DMXVWD- XVII); o de licença à gestante (art. 7°, XVIII) e outros
mento de lotação e da força de trabalho às necessidades PHQFLRQDGRV QR GLVSRVLWLYR FRQVWLWXFLRQDO >@ $OpP
dos serviços, inclusive nos casos de reorganização, extinção disso, há vários direitos de natureza social relacionados
ou criação de órgão ou entidade. nos diversos estatutos funcionais das pessoas federati-
§ 2º A redistribuição de cargos efetivos vagos se dará vas. É nas leis estatutárias que se encontram tais direi-
mediante ato conjunto entre o órgão central do SIPEC e os tos, como o direito às licenças, à pensão, aos auxílios
órgãos e entidades da Administração Pública Federal en- pecuniários, como o auxílio-funeral e o auxílio-reclu-
volvidos.
VmRjDVVLVWrQFLDjVD~GHHWFµ
§ 3º Nos casos de reorganização ou extinção de órgão
ou entidade, extinto o cargo ou declarada sua desneces-
Capítulo I
sidade no órgão ou entidade, o servidor estável que não
Do Vencimento e da Remuneração
for redistribuído será colocado em disponibilidade, até seu
aproveitamento na forma dos arts. 30 e 31.
Art. 40. Vencimento é a retribuição pecuniária pelo
§ 4º O servidor que não for redistribuído ou colocado em
H[HUFtFLRGHFDUJRS~EOLFRFRPYDORUÀ[DGRHPOHL
disponibilidade poderá ser mantido sob responsabilidade do
órgão central do SIPEC, e ter exercício provisório, em outro
órgão ou entidade, até seu adequado aproveitamento. Art. 41. Remuneração é o vencimento do cargo efe-
tivo, acrescido das vantagens pecuniárias permanentes es-
Capítulo IV tabelecidas em lei.
Da Substituição § 1o A remuneração do servidor investido em função
ou cargo em comissão será paga na forma prevista no art.
Art. 38. Os servidores investidos em cargo ou função de 62.
GLUHomRRXFKHÀDHRVRFXSDQWHVGHFDUJRGH1DWXUH]D(V- &DUJR HP FRPLVVmR p R FDUJR GH FRQÀDQoD TXH QmR
pecial terão substitutos indicados no regimento interno exige concurso público. Ver art. 62 adiante.
ou, no caso de omissão, previamente designados pelo
dirigente máximo do órgão ou entidade. § 2o O servidor investido em cargo em comissão de
§ 1º O substituto assumirá automática e cumulativa- órgão ou entidade diversa da de sua lotação receberá a
mente, sem prejuízo do cargo que ocupa, o exercício do remuneração de acordo com o estabelecido no § 1o do art.
FDUJRRXIXQomRGHGLUHomRRXFKHÀDHRVGH1DWXUH]D(V- 93.
pecial, nos afastamentos, impedimentos legais ou regula- O funcionário é servidor público, mas foi concursado
mentares do titular e na vacância do cargo, hipóteses em para cargo diverso, em outro órgão ou entidade, sendo no-
que deverá optar pela remuneração de um deles durante o meado para outro cargo, que é de comissão.
respectivo período.
§ 2º O substituto fará jus à retribuição pelo exercício § 3o O vencimento do cargo efetivo, acrescido das van-
GRFDUJRRXIXQomRGHGLUHomRRXFKHÀDRXGHFDUJRGH tagens de caráter permanente, é irredutível.
Natureza Especial, nos casos dos afastamentos ou impedi- Irredutibilidade de vencimentos: não podem ser dimi-
mentos legais do titular, superiores a trinta dias consecu- nuídos.
tivos, paga na proporção dos dias de efetiva substituição,
que excederem o referido período. § 4o É assegurada a isonomia de vencimentos para
cargos de atribuições iguais ou assemelhadas do mesmo
Art. 39. O disposto no artigo anterior aplica-se aos ti- Poder, ou entre servidores dos três Poderes, ressalvadas as
tulares de unidades administrativas organizadas em nível de vantagens de caráter individual e as relativas à natureza ou
assessoria. ao local de trabalho.

71
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
Assistente em Administração
Mesmo cargo ou semelhante = mesmo vencimento. § 2º O total de consignações facultativas de que trata
R † R QmR H[FHGHUi D  WULQWD H FLQFR SRU FHQWR  GD
§ 5o Nenhum servidor receberá remuneração inferior UHPXQHUDomRPHQVDOVHQGR FLQFRSRUFHQWR UHVHUYD-
ao salário mínimo. dos exclusivamente para: I - a amortização de despesas
Direito ao salário mínimo. contraídas por meio de cartão de crédito; ou
,,DXWLOL]DomRFRPDÀQDOLGDGHGHVDTXHSRUPHLRGR
Art. 42. Nenhum servidor poderá perceber, mensalmen- cartão de crédito.
te, a título de remuneração, importância superior à soma Para descontos em folha, é preciso ordem judicial ou
dos valores percebidos como remuneração, em espécie, a autorização do servidor.
qualquer título, no âmbito dos respectivos Poderes, pelos
Ministros de Estado, por membros do Congresso Nacional e Art. 46. As reposições e indenizações ao erário, atuali-
Ministros do Supremo Tribunal Federal. zadas até 30 de junho de 1994, serão previamente comuni-
Parágrafo único. Excluem-se do teto de remuneração as cadas ao servidor ativo, aposentado ou ao pensionista, para
vantagens previstas nos incisos II a VII do art. 61. pagamento, no prazo máximo de trinta dias, podendo ser
Estabelece o teto de remuneração, ou seja, o máximo parceladas, a pedido do interessado.
que um funcionário pode receber. Neste sentido, o art. 37, § 1o O valor de cada parcela não poderá ser inferior ao
;,&)´;,DUHPXQHUDomRHRVXEVtGLRGRVRFXSDQWHVGH correspondente a dez por cento da remuneração, provento
cargos, funções e empregos públicos da administração di- ou pensão.
reta, autárquica e fundacional, dos membros de qualquer § 2o Quando o pagamento indevido houver ocorrido
dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e no mês anterior ao do processamento da folha, a reposição
dos Municípios, dos detentores de mandato eletivo e dos será feita imediatamente, em uma única parcela.
demais agentes políticos e os proventos, pensões ou ou- § 3o Na hipótese de valores recebidos em decorrência
tra espécie remuneratória, percebidos cumulativamente ou de cumprimento a decisão liminar, a tutela antecipada ou
não, incluídas as vantagens pessoais ou de qualquer outra a sentença que venha a ser revogada ou rescindida, serão
eles atualizados até a data da reposição.
natureza, não poderão exceder o subsídio mensal, em es-
pécie, dos Ministros do Supremo Tribunal Federal, aplican-
Art. 47. O servidor em débito com o erário, que for de-
do-se como limite, nos Municípios, o subsídio do Prefeito,
mitido, exonerado ou que tiver sua aposentadoria ou dispo-
e nos Estados e no Distrito Federal, o subsídio mensal do
nibilidade cassada, terá o prazo de sessenta dias para quitar
Governador no âmbito do Poder Executivo, o subsídio dos
o débito.
Deputados Estaduais e Distritais no âmbito do Poder Le-
Parágrafo único. A não quitação do débito no prazo
gislativo e o subsídio dos Desembargadores do Tribunal de
previsto implicará sua inscrição em dívida ativa.
Justiça, limitado a noventa inteiros e vinte e cinco centé-
Débito com o erário = dívida com o Estado.
simos por cento do subsídio mensal, em espécie, dos Mi-
nistros do Supremo Tri-bunal Federal, no âmbito do Poder Art. 48. O vencimento, a remuneração e o provento não
Judiciário, aplicável este limite aos membros do Ministério serão objeto de arresto, sequestro ou penhora, exceto nos ca-
Público, aos Procuradores e aos Defensores Públicos”. sos de prestação de alimentos resultante de decisão judicial.
Art. 44. O servidor perderá: Capítulo II
I - a remuneração do dia em que faltar ao serviço, sem Das Vantagens
PRWLYRMXVWLÀFDGR
II - a parcela de remuneração diária, proporcional aos Art. 49. Além do vencimento, poderão ser pagas ao ser-
DWUDVRVDXVrQFLDVMXVWLÀFDGDVUHVVDOYDGDVDVFRQFHVV}HVGH vidor as seguintes vantagens:
que trata o art. 97, e saídas antecipadas, salvo na hipótese I - indenizações;
de compensação de horário, até o mês subsequente ao da II - JUDWLÀFDo}HV;
RFRUUrQFLDDVHUHVWDEHOHFLGDSHODFKHÀDLPHGLDWD III - adicionais.
3DUiJUDIR ~QLFR  $V IDOWDV MXVWLÀFDGDV GHFRUUHQWHV GH § 1o As indenizações não se incorporam ao vencimento
caso fortuito ou de força maior poderão ser compensadas a ou provento para qualquer efeito.
FULWpULRGDFKHÀDLPHGLDWDVHQGRDVVLPFRQVLGHUDGDVFRPR § 2o$VJUDWLÀFDo}HVHRVDGLFLRQDLVLQFRUSRUDPVHDR
efetivo exercício. vencimento ou provento, nos casos e condições indicados
Somente não geram perda de remuneração as faltas em lei.
MXVWLÀFDGDVHGHYLGDPHQWHFRPSHQVDGDV
Art. 50. As vantagens pecuniárias não serão computa-
Art. 45. Salvo por imposição legal, ou mandado judicial, das, nem acumuladas, para efeito de concessão de quaisquer
nenhum desconto incidirá sobre a remuneração ou provento. outros acréscimos pecuniários ulteriores, sob o mesmo título
§ 1º Mediante autorização do servidor, poderá haver ou idêntico fundamento.
consignação em folha de pagamento em favor de terceiros, 'H DFRUGR FRP +HO\ /RSHV 0HLUHOOHV ´R TXH FD-
a critério da administração e com reposição de custos, na UDFWHUL]DRDGLFLRQDOHRGLVWLQJXHGDJUDWLÀFDomRpVHU
IRUPDGHÀQLGDHPUHJXODPHQWR aquele que recompensa ao tempo de serviço do servi-

72
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
Assistente em Administração
dor, ou uma retribuição pelo desempenho de funções $UW2VHUYLGRUÀFDUiREULJDGRDUHVWLWXLUDDMXGDGH
especiais que fogem da rotina burocrática, e esta, uma FXVWRTXDQGRLQMXVWLÀFDGDPHQWHQmRVHDSUHVHQWDUQDQRYD
compensação por serviços comuns executados em con- sede no prazo de 30 (trinta) dias.
dições anormais para o servidor, ou uma ajuda pessoal
em face de certas situações que agravam o orçamento Subseção II
GRVHUYLGRUµ Das Diárias

Seção I Art. 58. O servidor que, a serviço, afastar-se da sede


Das Indenizações em caráter eventual ou transitório para outro ponto do
território nacional ou para o exterior, fará jus a passagens
Art. 51. Constituem indenizações ao servidor: e diárias destinadas a indenizar as parcelas de despesas ex-
I - ajuda de custo; traordinária com pousada, alimentação e locomoção urba-
II - diárias; na, conforme dispuser em regulamento.
III - transporte. § 1o A diária será concedida por dia de afastamento,
IV - auxílio-moradia. sendo devida pela metade quando o deslocamento não
A leitura da legislação seca permite conceituar e dife- exigir pernoite fora da sede, ou quando a União custear,
renciar cada modalidade de indenização. por meio diverso, as despesas extraordinárias cobertas por
diárias.
Art. 52. Os valores das indenizações estabelecidas nos § 2o Nos casos em que o deslocamento da sede cons-
incisos I a III do art. 51, assim como as condições para a sua tituir exigência permanente do cargo, o servidor não fará
concessão, serão estabelecidos em regulamento. jus a diárias.
§ 3o Também não fará jus a diárias o servidor que se
Subseção I deslocar dentro da mesma região metropolitana, aglome-
Da Ajuda de Custo ração urbana ou microrregião, constituídas por municípios
limítrofes e regularmente instituídas, ou em áreas de con-
Art. 53. A ajuda de custo destina-se a compensar as
trole integrado mantidas com países limítrofes, cuja juris-
despesas de instalação do servidor que, no interesse do
dição e competência dos órgãos, entidades e servidores
serviço, passar a ter exercício em nova sede, com mudança
brasileiros considera-se estendida, salvo se houver pernoi-
de domicílio em caráter permanente, vedado o duplo pa-
te fora da sede, hipóteses em que as diárias pagas serão
gamento de indenização, a qualquer tempo, no caso de o
VHPSUHDVÀ[DGDVSDUDRVDIDVWDPHQWRVGHQWURGRWHUULWy-
cônjuge ou companheiro que detenha também a condição
rio nacional.
de servidor, vier a ter exercício na mesma sede.
§ 1o Correm por conta da administração as despesas
de transporte do servidor e de sua família, compreendendo Art. 59. O servidor que receber diárias e não se afastar
passagem, bagagem e bens pessoais. GDVHGHSRUTXDOTXHUPRWLYRÀFDREULJDGRDUHVWLWXtODVLQ-
§ 2o À família do servidor que falecer na nova sede são tegralmente, no prazo de 5 (cinco) dias.
assegurados ajuda de custo e transporte para a localidade Parágrafo único. Na hipótese de o servidor retornar à
de origem, dentro do prazo de 1 (um) ano, contado do sede em prazo menor do que o previsto para o seu afasta-
óbito. mento, restituirá as diárias recebidas em excesso, no prazo
§ 3º Não será concedida ajuda de custo nas hipóteses previsto no caput.
de remoção previstas nos incisos II e III do parágrafo único
do art. 36. Subseção III
Da Indenização de Transporte
Art. 54. A ajuda de custo é calculada sobre a remu-
neração do servidor, conforme se dispuser em regulamen- Art. 60. Conceder-se-á indenização de transporte ao
to, não podendo exceder a importância correspondente a 3 servidor que realizar despesas com a utilização de meio
(três) meses. próprio de locomoção para a execução de serviços exter-
nos, por força das atribuições próprias do cargo, conforme se
Art. 55. Não será concedida ajuda de custo ao servidor dispuser em regulamento.
que se afastar do cargo, ou reassumi-lo, em virtude de man-
dato eletivo. Subseção IV
Do Auxílio-Moradia
Art. 56. Será concedida ajuda de custo àquele que, não
sendo servidor da União, for nomeado para cargo em comis- Art. 60-A. O auxílio-moradia consiste no ressarcimen-
são, com mudança de domicílio. to das despesas comprovadamente realizadas pelo ser-
Parágrafo único. No afastamento previsto no inciso I do vidor com aluguel de moradia ou com meio de hospe-
art. 93, a ajuda de custo será paga pelo órgão cessionário, dagem administrado por empresa hoteleira, no prazo de um
quando cabível. mês após a comprovação da despesa pelo servidor.

73
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
Assistente em Administração
Art. 60-B. Conceder-se-á auxílio-moradia ao servidor se DX[tOLRpSDJRPrVGHSRLVTXHRVHUYLGRUFRPSURYDUD
atendidos os seguintes requisitos: GHVSHVDTXHWHYH1RHQWDQWRQmRpTXDOTXHUVHUYLGRU
I - não exista imóvel funcional disponível para uso pelo HQmRpHPTXDOTXHUVLWXDomRTXHVHWHPRDX[tOLRPR-
servidor; radia.
II - o cônjuge ou companheiro do servidor não ocupe Nos termos do artigo 60-B, são colacionadas res-
imóvel funcional; WULo}HVQmRKDYHUGLVSRQLELOLGDGHGHLPyYHOIXQFLRQDO
III - o servidor ou seu cônjuge ou companheiro não seja DOJXPLPyYHOGRSRGHUS~EOLFRFRPWDOÀQDOLGDGHGH
ou tenha sido proprietário, promitente comprador, cessioná- moradia, dispensando gastos particulares), não se ter
rio ou promitente cessionário de imóvel no Município aonde WHQWDGRYHQGHURXYHQGLGRXPLPyYHOQDFLGDGH HYL-
IRUH[HUFHURFDUJRLQFOXtGDDKLSyWHVHGHORWHHGLÀFDGRVHP tando que tente utilizar o auxílio-moradia como um
averbação de construção, nos doze meses que antecederem modo de se obter vantagem patrimonial), um cônju-
a sua nomeação; ge ou pessoa com quem more não receber auxílio da
IV - nenhuma outra pessoa que resida com o servidor PHVPDQDWXUH]D FXPXODQGRLQGHYLGDPHQWH DOpPGR
receba auxílio-moradia; exercício de cargos de determinada natureza (perceba-
V - o servidor tenha se mudado do local de residência -se, cargos de relevante direção).
SDUDRFXSDUFDUJRHPFRPLVVmRRXIXQomRGHFRQÀDQoDGR 2 DX[tOLRPRUDGLD p SDJR SURSRUFLRQDOPHQWH DRV
Grupo-Direção e Assessoramento Superiores - DAS, níveis 4, vencimentos, não excedendo 25%. Destaca-se que o ar-
5 e 6, de Natureza Especial, de Ministro de Estado ou equi- tigo 60-C está revogado desde 2013.
valentes;
VI - o Município no qual assuma o cargo em comissão Seção II
RX IXQomR GH FRQÀDQoD QmR VH HQTXDGUH QDV KLSyWHVHV GR 'DV*UDWLÀFDo}HVH$GLFLRQDLV
art. 58, § 3o, em relação ao local de residência ou domicílio
do servidor; Art. 61. Além do vencimento e das vantagens previstas
VII - o servidor não tenha sido domiciliado ou tenha nesta Lei, serão deferidos aos servidores as seguintes retri-
residido no Município, nos últimos doze meses, aonde for EXLo}HVJUDWLÀFDo}HVHDGLFLRQDLV
H[HUFHURFDUJRHPFRPLVVmRRXIXQomRGHFRQÀDQoDGHV- I - retribuição pelo exercício de função de direção,
considerando-se prazo inferior a sessenta dias dentro desse FKHÀDHDVVHVVRUDPHQWR;
período; e II - JUDWLÀFDomRQDWDOLQD;
VIII - o deslocamento não tenha sido por força de altera- IV - adicional pelo exercício de atividades insalu-
ção de lotação ou nomeação para cargo efetivo. bres, perigosas ou penosas;
IX - o deslocamento tenha ocorrido após 30 de junho V - adicional pela prestação de serviço extraordi-
de 2006. nário;
3DUiJUDIR~QLFR3DUDÀQVGRLQFLVR9,,QmRVHUiFRQ- VI - adicional noturno;
siderado o prazo no qual o servidor estava ocupando outro VII - adicional de férias;
cargo em comissão relacionado no inciso V. VIII - outros, relativos ao local ou à natureza do tra-
balho.
Art. 60-C. (Revogado). IX - JUDWLÀFDomRSRUHQFDUJRGHFXUVRRXFRQFXUVR.
*UDWLÀFDo}HVHDGLFLRQDLVGHVFULWRVHPGHWDOKHVQD
Art. 60-D. O valor mensal do auxílio-moradia é limitado SUySULDOHJLVODomRFRQIRUPHVHGHQRWDDEDL[R
a 25% (vinte e cinco por cento) do valor do cargo em comis-
são, função comissionada ou cargo de Ministro de Estado Subseção I
ocupado. Da Retribuição pelo Exercício de Função de Dire-
§ 1o O valor do auxílio-moradia não poderá superar omR&KHÀDH$VVHVVRUDPHQWR
 YLQWHHFLQFRSRUFHQWR GDUHPXQHUDomRGH0LQLVWUR
de Estado. Art. 62. Ao servidor ocupante de cargo efetivo investido
§ 2o Independentemente do valor do cargo em comis- HP IXQomR GH GLUHomR FKHÀD RX DVVHVVRUDPHQWR FDUJR GH
VmRRXIXQomRFRPLVVLRQDGDÀFDJDUDQWLGRDWRGRVRVTXH provimento em comissão ou de Natureza Especial é devida
preencherem os requisitos o ressarcimento até o valor de retribuição pelo seu exercício.
R$ 1.800,00 (mil e oitocentos reais). 3DUiJUDIR~QLFR/HLHVSHFtÀFDHVWDEHOHFHUiDUHPXQHUD-
ção dos cargos em comissão de que trata o inciso II do art. 9o.
Art. 60-E. No caso de falecimento, exoneração, coloca-
ção de imóvel funcional à disposição do servidor ou aquisi- Art. 62-A. Fica transformada em Vantagem Pessoal No-
ção de imóvel, o auxílio-moradia continuará sendo pago por PLQDOPHQWH,GHQWLÀFDGD931,DLQFRUSRUDomRGDUHWULEXL-
um mês. omRSHORH[HUFtFLRGHIXQomRGHGLUHomRFKHÀDRXDVVHVVR-
ramento, cargo de provimento em comissão ou de Natureza
A subseção IV trabalha com o auxílio-moradia, be- Especial a que se referem os arts. 3º e 10 da Lei no 8.911, de
QHItFLRTXHpFRQFHGLGRDDOJXQVVHUYLGRUHV(OHVHUYH 11 de julho de 1994, e o art. 3o da Lei no9.624, de 2 de abril
para ajudar o servidor a arcar com despesas de mora- de 1998.
GLDVHMDORFDQGRXPLPyYHOVHMDÀFDQGRHPKRWpLV2

74
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
Assistente em Administração
Parágrafo único. A VPNI de que trata o caput deste arti- Art. 72. Os locais de trabalho e os servidores que ope-
go somente estará sujeita às revisões gerais de remuneração ram com Raios X ou substâncias radioativas serão mantidos
dos servidores públicos federais. sob controle permanente, de modo que as doses de radiação
ionizante não ultrapassem o nível máximo previsto na legis-
Subseção II lação própria.
'D*UDWLÀFDomR1DWDOLQD Parágrafo único. Os servidores a que se refere este arti-
go serão submetidos a exames médicos a cada 6 (seis) meses.
$UW$JUDWLÀFDomRQDWDOLQDFRUUHVSRQGHD XP
GR]HDYRV GDUHPXQHUDomRDTXHRVHUYLGRUÀ]HUMXVQRPrV Subseção V
de dezembro, por mês de exercício no respectivo ano. Do Adicional por Serviço Extraordinário
Parágrafo único. A fração igual ou superior a 15 (quin-
ze) dias será considerada como mês integral. Art. 73. O serviço extraordinário será remunerado com
acréscimo de 50% (cinquenta por cento) em relação à hora
$UW$JUDWLÀFDomRVHUiSDJDDWpRGLD YLQWH GR normal de trabalho.
mês de dezembro de cada ano.
Art. 74. Somente será permitido serviço extraordinário
$UW2VHUYLGRUH[RQHUDGRSHUFHEHUiVXDJUDWLÀFD- para atender a situações excepcionais e temporárias, respei-
ção natalina, proporcionalmente aos meses de exercício, cal- tado o limite máximo de 2 (duas) horas por jornada.
culada sobre a remuneração do mês da exoneração.
Subseção VI
$UW   $ JUDWLÀFDomR QDWDOLQD QmR VHUi FRQVLGHUDGD Do Adicional Noturno
para cálculo de qualquer vantagem pecuniária.
Art. 75. O serviço noturno, prestado em horário com-
Subseção III preendido entre 22 (vinte e duas) horas de um dia e 5 (cinco)
Do Adicional por Tempo de Serviço horas do dia seguinte, terá o valor-hora acrescido de 25%
(vinte e cinco por cento), computando-se cada hora como
Regulamentação na Medida Provisória nº 2.225-45/01. cinquenta e dois minutos e trinta segundos.
Parágrafo único. Em se tratando de serviço extraordi-
Subseção IV nário, o acréscimo de que trata este artigo incidirá sobre a
Dos Adicionais de Insalubridade, Periculosidade ou remuneração prevista no art. 73.
Atividades Penosas
Subseção VII
Art. 68. Os servidores que trabalhem com habitualidade Do Adicional de Férias
em locais insalubres ou em contato permanente com subs-
tâncias tóxicas, radioativas ou com risco de vida, fazem jus a Art. 76. Independentemente de solicitação, será pago ao
um adicional sobre o vencimento do cargo efetivo. servidor, por ocasião das férias, um adicional correspondente
§ 1o2VHUYLGRUTXHÀ]HUMXVDRVDGLFLRQDLVGHLQVDOXEUL- a 1/3 (um terço) da remuneração do período das férias.
dade e de periculosidade deverá optar por um deles. Parágrafo único. No caso de o servidor exercer função
§ 2o O direito ao adicional de insalubridade ou peri- GHGLUHomRFKHÀDRXDVVHVVRUDPHQWRRXRFXSDUFDUJRHP
culosidade cessa com a eliminação das condições ou dos comissão, a respectiva vantagem será considerada no cálcu-
riscos que deram causa a sua concessão. lo do adicional de que trata este artigo.

Art. 69. Haverá permanente controle da atividade de Subseção VIII


servidores em operações ou locais considerados penosos, in- 'D*UDWLÀFDomRSRU(QFDUJRGH&XUVRRX&RQFXUVR
salubres ou perigosos.
Parágrafo único. A servidora gestante ou lactante será $UW$$*UDWLÀFDomRSRU(QFDUJRGH&XUVRRX&RQ-
afastada, enquanto durar a gestação e a lactação, das ope- curso é devida ao servidor que, em caráter eventual:
rações e locais previstos neste artigo, exercendo suas ativida- I - atuar como instrutor em curso de formação, de de-
des em local salubre e em serviço não penoso e não perigoso. senvolvimento ou de treinamento regularmente instituído
no âmbito da administração pública federal;
Art. 70. Na concessão dos adicionais de atividades pe- II - participar de banca examinadora ou de comissão
nosas, de insalubridade e de periculosidade, serão observa- para exames orais, para análise curricular, para correção de
GDVDVVLWXDo}HVHVWDEHOHFLGDVHPOHJLVODomRHVSHFtÀFD provas discursivas, para elaboração de questões de provas
ou para julgamento de recursos intentados por candidatos;
Art. 71. O adicional de atividade penosa será devido III - participar da logística de preparação e de realização
aos servidores em exercício em zonas de fronteira ou em lo- de concurso público envolvendo atividades de planejamento,
FDOLGDGHVFXMDVFRQGLo}HVGHYLGDRMXVWLÀTXHPQRVWHUPRV coordenação, supervisão, execução e avaliação de resultado,
FRQGLo}HVHOLPLWHVÀ[DGRVHPUHJXODPHQWR quando tais atividades não estiverem incluídas entre as suas
atribuições permanentes;

75
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
Assistente em Administração
,9SDUWLFLSDUGDDSOLFDomRÀVFDOL]DURXDYDOLDUSURYDV §1° e §2°. Revogados.
de exame vestibular ou de concurso público ou supervisio- § 3o O servidor exonerado do cargo efetivo, ou em
nar essas atividades. comissão, perceberá indenização relativa ao período das
§ 1o2VFULWpULRVGHFRQFHVVmRHRVOLPLWHVGDJUDWLÀFD- férias a que tiver direito e ao incompleto, na proporção de
omRGHTXHWUDWDHVWHDUWLJRVHUmRÀ[DGRVHPUHJXODPHQ- um doze avos por mês de efetivo exercício, ou fração supe-
to, observados os seguintes parâmetros: rior a quatorze dias.
,RYDORUGDJUDWLÀFDomRVHUiFDOFXODGRHPKRUDVRE- § 4o A indenização será calculada com base na remu-
servadas a natureza e a complexidade da atividade exerci- neração do mês em que for publicado o ato exoneratório.
da; § 5o Em caso de parcelamento, o servidor receberá o
II - a retribuição não poderá ser superior ao equivalente YDORU DGLFLRQDO SUHYLVWR QR LQFLVR ;9,, GR DUW o da Cons-
a 120 (cento e vinte) horas de trabalho anuais, ressalva- tituição Federal quando da utilização do primeiro período.
GDVLWXDomRGHH[FHSFLRQDOLGDGHGHYLGDPHQWHMXVWLÀFDGDH
previamente aprovada pela autoridade máxima do órgão Art. 79. O servidor que opera direta e permanentemen-
ou entidade, que poderá autorizar o acréscimo de até 120 te com Raios X ou substâncias radioativas gozará 20 (vinte)
(cento e vinte) horas de trabalho anuais; GLDVFRQVHFXWLYRVGHIpULDVSRUVHPHVWUHGHDWLYLGDGHSURÀV-
III - o valor máximo da hora trabalhada corresponderá sional, proibida em qualquer hipótese a acumulação.
aos seguintes percentuais, incidentes sobre o maior venci- Manutenção da saúde do servidor.
mento básico da administração pública federal:
a) 2,2% (dois inteiros e dois décimos por cento), em se Art. 80. As férias somente poderão ser interrompidas por
tratando de atividades previstas nos incisos I e II do caput motivo de calamidade pública, comoção interna, convoca-
deste artigo; ção para júri, serviço militar ou eleitoral, ou por necessidade
b) 1,2% (um inteiro e dois décimos por cento), em se do serviço declarada pela autoridade máxima do órgão ou
tratando de atividade prevista nos incisos III e IV do caput entidade.
deste artigo. Parágrafo único. O restante do período interrompido
§ 2o$*UDWLÀFDomRSRU(QFDUJRGH&XUVRRX&RQFXUVR
será gozado de uma só vez, observado o disposto no art. 77.
O direito individual às férias pode ser mitigado pelo
somente será paga se as atividades referidas nos incisos
direito da coletividade de manutenção da paz e da ordem
do caput deste artigo forem exercidas sem prejuízo das
social.
atribuições do cargo de que o servidor for titular, devendo
ser objeto de compensação de carga horária quando de-
Capítulo IV
sempenhadas durante a jornada de trabalho, na forma do
Das Licenças
§ 4odo art. 98 desta Lei.
Seção I
§ 3o$*UDWLÀFDomRSRU(QFDUJRGH&XUVRRX&RQFXU-
Disposições Gerais
so não se incorpora ao vencimento ou salário do servidor
para qualquer efeito e não poderá ser utilizada como base Art. 81. Conceder-se-á ao servidor licença:
de cálculo para quaisquer outras vantagens, inclusive para I - por motivo de doença em pessoa da família;
ÀQVGHFiOFXORGRVSURYHQWRVGDDSRVHQWDGRULDHGDVSHQ- II - por motivo de afastamento do cônjuge ou com-
sões. panheiro;
III - para o serviço militar;
Capítulo III IV - para atividade política;
Das Férias V - para capacitação;
VI - para tratar de interesses particulares;
Art. 77. O servidor fará jus a trinta dias de férias, que VII - para desempenho de mandato classista.
podem ser acumuladas, até o máximo de dois períodos, no Atenção aos motivos que autorizam licença, detalha-
caso de necessidade do serviço, ressalvadas as hipóteses em dos a seguir na legislação.
TXHKDMDOHJLVODomRHVSHFtÀFD § 1o A licença prevista no inciso I do caput deste artigo
§ 1o Para o primeiro período aquisitivo de férias serão bem como cada uma de suas prorrogações serão precedi-
exigidos 12 (doze) meses de exercício. GDVGHH[DPHSRUSHUtFLDPpGLFDRÀFLDOREVHUYDGRRGLV-
§ 2o É vedado levar à conta de férias qualquer falta ao posto no art. 204 desta Lei.
serviço. § 3o É vedado o exercício de atividade remunerada du-
§ 3o As férias poderão ser parceladas em até três eta- rante o período da licença prevista no inciso I deste artigo.
pas, desde que assim requeridas pelo servidor, e no inte-
resse da administração pública. Art. 82. A licença concedida dentro de 60 (sessenta) dias
É possível impedir que o servidor tire férias por até 2 do término de outra da mesma espécie será considerada
períodos se o seu serviço for altamente necessário. como prorrogação.

Art. 78. O pagamento da remuneração das férias será


efetuado até 2 (dois) dias antes do início do respectivo pe-
ríodo, observando-se o disposto no § 1o deste artigo.

76
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
Assistente em Administração
Seção II Seção V
Da Licença por Motivo de Doença em Pessoa da Da Licença para Atividade Política
Família
Art. 86. O servidor terá direito a licença, sem remune-
Art. 83. Poderá ser concedida licença ao servidor por ração, durante o período que mediar entre a sua escolha
motivo de doença do cônjuge ou companheiro, dos pais, dos em convenção partidária, como candidato a cargo eletivo,
ÀOKRV GR SDGUDVWR RX PDGUDVWD H HQWHDGR RX GHSHQGHQ- e a véspera do registro de sua candidatura perante a Justiça
te que viva a suas expensas e conste do seu assentamento Eleitoral.
IXQFLRQDOPHGLDQWHFRPSURYDomRSRUSHUtFLDPpGLFDRÀFLDO § 1o O servidor candidato a cargo eletivo na localidade
§ 1o A licença somente será deferida se a assistência onde desempenha suas funções e que exerça cargo de di-
direta do servidor for indispensável e não puder ser presta- UHomRFKHÀDDVVHVVRUDPHQWRDUUHFDGDomRRXÀVFDOL]DomR
da simultaneamente com o exercício do cargo ou mediante dele será afastado, a partir do dia imediato ao do registro
compensação de horário, na forma do disposto no inciso de sua candidatura perante a Justiça Eleitoral, até o décimo
II do art. 44. dia seguinte ao do pleito.
§ 2o A licença de que trata o caput, incluídas as pror- § 2o A partir do registro da candidatura e até o décimo
rogações, poderá ser concedida a cada período de doze dia seguinte ao da eleição, o servidor fará jus à licença, as-
meses nas seguintes condições: segurados os vencimentos do cargo efetivo, somente pelo
I - por até 60 (sessenta) dias, consecutivos ou não, man- período de três meses.
tida a remuneração do servidor; e
II - por até 90 (noventa) dias, consecutivos ou não, sem Seção VI
remuneração. Da Licença para Capacitação
§ 3o O início do interstício de 12 (doze) meses será
contado a partir da data do deferimento da primeira licen- Art. 87. Após cada quinquênio de efetivo exercício, o
ça concedida. servidor poderá, no interesse da Administração, afastar-se
do exercício do cargo efetivo, com a respectiva remuneração,
§ 4o A soma das licenças remuneradas e das licenças
por até três meses, para participar de curso de capacitação
não remuneradas, incluídas as respectivas prorrogações,
SURÀVVLRQDO
concedidas em um mesmo período de 12 (doze) meses,
Parágrafo único. Os períodos de licença de que trata
observado o disposto no § 3o, não poderá ultrapassar os
o caput não são acumuláveis.
limites estabelecidos nos incisos I e II do § 2o.
Art. 90. (Vetado)
Seção III
Da Licença por Motivo de Afastamento do Cônjuge Seção VII
Da Licença para Tratar de Interesses Particulares
Art. 84. Poderá ser concedida licença ao servidor para
acompanhar cônjuge ou companheiro que foi deslocado Art. 91. A critério da Administração, poderão ser conce-
para outro ponto do território nacional, para o exterior ou didas ao servidor ocupante de cargo efetivo, desde que não
para o exercício de mandato eletivo dos Poderes Executivo esteja em estágio probatório, licenças para o trato de as-
e Legislativo. suntos particulares pelo prazo de até três anos consecutivos,
§ 1o A licença será por prazo indeterminado e sem re- sem remuneração.
muneração. Parágrafo único. A licença poderá ser interrompida, a
§ 2o No deslocamento de servidor cujo cônjuge ou qualquer tempo, a pedido do servidor ou no interesse do ser-
companheiro também seja servidor público, civil ou militar, viço.
de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito
Federal e dos Municípios, poderá haver exercício provisó- Seção VIII
rio em órgão ou entidade da Administração Federal direta, Da Licença para o Desempenho de Mandato Clas-
autárquica ou fundacional, desde que para o exercício de sista
atividade compatível com o seu cargo.
Art. 92. É assegurado ao servidor o direito à licença sem
Seção IV remuneração para o desempenho de mandato em confede-
Da Licença para o Serviço Militar ração, federação, associação de classe de âmbito nacional,
VLQGLFDWR UHSUHVHQWDWLYR GD FDWHJRULD RX HQWLGDGH ÀVFDOL-
Art. 85. Ao servidor convocado para o serviço militar ]DGRUD GD SURÀVVmR RX DLQGD SDUD SDUWLFLSDU GH JHUrQFLD
será concedida licença, na forma e condições previstas na ou administração em sociedade cooperativa constituída por
OHJLVODomRHVSHFtÀFD servidores públicos para prestar serviços a seus membros,
Parágrafo único. Concluído o serviço militar, o servidor observado o disposto na alínea c do inciso VIII do art. 102
terá até 30 (trinta) dias sem remuneração para reassumir o desta Lei, conforme disposto em regulamento e observados
exercício do cargo. os seguintes limites:
I - para entidades com até 5.000 (cinco mil) associados,
2 (dois) servidores;

77
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
Assistente em Administração
II - para entidades com 5.001 (cinco mil e um) a 30.000 § 7° O Ministério do Planejamento, Orçamento e Ges-
(trinta mil) associados, 4 (quatro) servidores; WmRFRPDÀQDOLGDGHGHSURPRYHUDFRPSRVLomRGDIRUoD
III - para entidades com mais de 30.000 (trinta mil) asso- de trabalho dos órgãos e entidades da Administração Pú-
ciados, 8 (oito) servidores. blica Federal, poderá determinar a lotação ou o exercício
§ 1º Somente poderão ser licenciados os servidores de empregado ou servidor, independentemente da obser-
eleitos para cargos de direção ou de representação nas vância do constante no inciso I e nos §§ 1° e 2° deste artigo.
referidas entidades, desde que cadastradas no órgão com-
petente. Seção II
§ 2º A licença terá duração igual à do mandato, poden- Do Afastamento para Exercício de Mandato Eletivo
do ser renovada, no caso de reeleição.
Art. 94. Ao servidor investido em mandato eletivo apli-
Capítulo V cam-se as seguintes disposições:
Dos Afastamentos I - tratando-se de mandato federal, estadual ou distrital,
Seção I ÀFDUiDIDVWDGRGRFDUJR
Do Afastamento para Servir a Outro Órgão ou En- II - investido no mandato de Prefeito, será afastado do
tidade cargo, sendo-lhe facultado optar pela sua remuneração;
III - investido no mandato de vereador:
Art. 93. O servidor poderá ser cedido para ter exercí- a) havendo compatibilidade de horário, perceberá as
cio em outro órgão ou entidade dos Poderes da União, dos vantagens de seu cargo, sem prejuízo da remuneração do
Estados, do Distrito Federal, dos Municípios ou em serviço cargo eletivo;
social autônomo instituído pela União que exerça atividades b) não havendo compatibilidade de horário, será afas-
de cooperação com a administração pública federal, nas se- tado do cargo, sendo-lhe facultado optar pela sua remune-
guintes hipóteses: ração.
I - para exercício de cargo em comissão, função de con- § 1o No caso de afastamento do cargo, o servidor con-
ÀDQoDRXQRFDVRGHVHUYLoRVRFLDODXW{QRPRSDUDRH[HUFt-
tribuirá para a seguridade social como se em exercício es-
cio de cargo de direção ou de gerência;
tivesse.
,,HPFDVRVSUHYLVWRVHPOHLVHVSHFtÀFDV
§ 2o O servidor investido em mandato eletivo ou clas-
§ 1º Na hipótese de que trata o inciso I do caput, sendo
sista não poderá ser removido ou redistribuído de ofício
a cessão para órgãos ou entidades dos Estados, do Distrito
para localidade diversa daquela onde exerce o mandato.
Federal, dos Municípios ou para serviço social autônomo,
o ônus da remuneração será do órgão ou da entidade ces-
Seção III
sionária, mantido o ônus para o cedente nos demais casos.
§ 2º Na hipótese de o servidor cedido a empresa pú- Do Afastamento para Estudo ou Missão no Exterior
blica, sociedade de economia mista ou serviço social au-
tônomo, nos termos de suas respectivas normas, optar Art. 95. O servidor não poderá ausentar-se do País para
pela remuneração do cargo efetivo ou pela remuneração HVWXGRRXPLVVmRRÀFLDOVHPDXWRUL]DomRGR3UHVLGHQWHGD
do cargo efetivo acrescida de percentual da retribuição do República, Presidente dos Órgãos do Poder Legislativo e Pre-
cargo em comissão, de direção ou de gerência, a entidade sidente do Supremo Tribunal Federal.
cessionária ou o serviço social autônomo efetuará o reem- § 1o$DXVrQFLDQmRH[FHGHUiD TXDWUR DQRVHÀQGD
bolso das despesas realizadas pelo órgão ou pela entidade a missão ou estudo, somente decorrido igual período, será
de origem. permitida nova ausência.
§ 3o A cessão far-se-á mediante Portaria publicada no § 2o$RVHUYLGRUEHQHÀFLDGRSHORGLVSRVWRQHVWHDUWL-
'LiULR2ÀFLDOGD8QLmR go não será concedida exoneração ou licença para tratar
§ 4o Mediante autorização expressa do Presidente da de interesse particular antes de decorrido período igual ao
República, o servidor do Poder Executivo poderá ter exer- do afastamento, ressalvada a hipótese de ressarcimento da
cício em outro órgão da Administração Federal direta que despesa havida com seu afastamento.
QmRWHQKDTXDGURSUySULRGHSHVVRDOSDUDÀPGHWHUPLQD- § 3o O disposto neste artigo não se aplica aos servido-
do e a prazo certo. res da carreira diplomática.
§ 5° Aplica-se à União, em se tratando de empregado § 4o As hipóteses, condições e formas para a autori-
ou servidor por ela requisitado, as disposições dos §§ 1º e zação de que trata este artigo, inclusive no que se refere
2º deste artigo. à remuneração do servidor, serão disciplinadas em regu-
§ 6° As cessões de empregados de empresa pública lamento.
ou de sociedade de economia mista, que receba recursos
de Tesouro Nacional para o custeio total ou parcial da sua Art. 96. O afastamento de servidor para servir em orga-
folha de pagamento de pessoal, independem das dispo- nismo internacional de que o Brasil participe ou com o qual
sições contidas nos incisos I e II e §§ 1º e 2º deste artigo, coopere dar-se-á com perda total da remuneração.
ÀFDQGRRH[HUFtFLRGRHPSUHJDGRFHGLGRFRQGLFLRQDGRD
DXWRUL]DomRHVSHFtÀFDGR0LQLVWpULRGR3ODQHMDPHQWR2U-
çamento e Gestão, exceto nos casos de ocupação de cargo
HPFRPLVVmRRXIXQomRJUDWLÀFDGD

78
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
Assistente em Administração
Seção IV II - pelo período comprovadamente necessário para
Do Afastamento para Participação em Programa alistamento ou recadastramento eleitoral, limitado, em
de Pós-Graduação Stricto Sensu no País qualquer caso, a dois dias; e (Redação dada pela Medida
Provisória nº 632, de 2013)
Art. 96-A. O servidor poderá, no interesse da Adminis- III - por 8 (oito) dias consecutivos em razão de :
tração, e desde que a participação não possa ocorrer simul- a) casamento;
taneamente com o exercício do cargo ou mediante compen- b) falecimento do cônjuge, companheiro, pais, madras-
sação de horário, afastar-se do exercício do cargo efetivo, WDRXSDGUDVWRÀOKRVHQWHDGRVPHQRUVREJXDUGDRXWXWHOD
com a respectiva remuneração, para participar em pro- e irmãos.
grama de pós-graduação stricto sensu em instituição de
ensino superior no País. Art. 98. Será concedido horário especial ao servidor
§ 1o Ato do dirigente máximo do órgão ou entidade estudante, quando comprovada a incompatibilidade entre
GHÀQLUi HP FRQIRUPLGDGH FRP D OHJLVODomR YLJHQWH RV o horário escolar e o da repartição, sem prejuízo do exercício
programas de capacitação e os critérios para participação do cargo.
em programas de pós-graduação no País, com ou sem § 1o Para efeito do disposto neste artigo, será exigida
afastamento do servidor, que serão avaliados por um co- a compensação de horário no órgão ou entidade que tiver
PLWrFRQVWLWXtGRSDUDHVWHÀP exercício, respeitada a duração semanal do trabalho.
§ 2o Os afastamentos para realização de programas de § 2o Também será concedido horário especial ao ser-
mestrado e doutorado somente serão concedidos aos ser- YLGRU SRUWDGRU GH GHÀFLrQFLD TXDQGR FRPSURYDGD D QH-
vidores titulares de cargos efetivos no respectivo órgão ou FHVVLGDGHSRUMXQWDPpGLFDRÀFLDOLQGHSHQGHQWHPHQWHGH
entidade há pelo menos 3 (três) anos para mestrado e 4 compensação de horário.
(quatro) anos para doutorado, incluído o período de es- § 3º As disposições constantes do § 2o são extensivas
tágio probatório, que não tenham se afastado por licença DRVHUYLGRUTXHWHQKDF{QMXJHÀOKRRXGHSHQGHQWHFRP
para tratar de assuntos particulares para gozo de licença GHÀFLrQFLD
capacitação ou com fundamento neste artigo nos 2 (dois) § 4o Será igualmente concedido horário especial, vin-
anos anteriores à data da solicitação de afastamento. culado à compensação de horário a ser efetivada no prazo
§ 3o Os afastamentos para realização de programas de de até 1 (um) ano, ao servidor que desempenhe atividade
pós-doutorado somente serão concedidos aos servidores prevista nos incisos I e II do caput do art. 76-A desta Lei.
titulares de cargos efetivo no respectivo órgão ou entidade
há pelo menos quatro anos, incluído o período de estágio Art. 99. Ao servidor estudante que mudar de sede no
probatório, e que não tenham se afastado por licença para interesse da administração é assegurada, na localidade da
tratar de assuntos particulares ou com fundamento neste nova residência ou na mais próxima, matrícula em institui-
artigo, nos quatro anos anteriores à data da solicitação de ção de ensino congênere, em qualquer época, independen-
afastamento. temente de vaga.
§ 4o 2V VHUYLGRUHV EHQHÀFLDGRV SHORV DIDVWDPHQWRV Parágrafo único. O disposto neste artigo estende-se ao
previstos nos §§ 1o, 2o e 3o deste artigo terão que permane- F{QMXJHRXFRPSDQKHLURDRVÀOKRVRXHQWHDGRVGRVHUYLGRU
cer no exercício de suas funções após o seu retorno por um que vivam na sua companhia, bem como aos menores sob
período igual ao do afastamento concedido. sua guarda, com autorização judicial.
§ 5o Caso o servidor venha a solicitar exoneração do
cargo ou aposentadoria, antes de cumprido o período de Capítulo VII
permanência previsto no § 4o deste artigo, deverá ressarcir Do Tempo de Serviço
o órgão ou entidade, na forma do art. 47 da Lei no 8.112,
de 11 de dezembro de 1990, dos gastos com seu aperfei- Art. 100. É contado para todos os efeitos o tempo de ser-
çoamento. viço público federal, inclusive o prestado às Forças Armadas.
§ 6o Caso o servidor não obtenha o título ou grau que
MXVWLÀFRXVHXDIDVWDPHQWRQRSHUtRGRSUHYLVWRDSOLFDVHR Art. 101. A apuração do tempo de serviço será feita
disposto no § 5o deste artigo, salvo na hipótese comprova- em dias, que serão convertidos em anos, considerado o
da de força maior ou de caso fortuito, a critério do dirigen- ano como de trezentos e sessenta e cinco dias.
te máximo do órgão ou entidade.
§ 7o Aplica-se à participação em programa de pós-gra- Art. 102. Além das ausências ao serviço previstas no art.
duação no Exterior, autorizado nos termos do art. 95 desta 97, são considerados como de efetivo exercício os afasta-
Lei, o disposto nos §§ 1o a 6o deste artigo. mentos em virtude de:
I - férias;
Capítulo VI II - exercício de cargo em comissão ou equivalente, em
Das Concessões órgão ou entidade dos Poderes da União, dos Estados, Muni-
cípios e Distrito Federal;
Art. 97. Sem qualquer prejuízo, poderá o servidor au- III - exercício de cargo ou função de governo ou adminis-
sentar-se do serviço: tração, em qualquer parte do território nacional, por nomea-
I - por 1 (um) dia, para doação de sangue; ção do Presidente da República;

79
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
Assistente em Administração
IV - participação em programa de treinamento regular- Capítulo VIII
mente instituído ou em programa de pós-graduação stricto Do Direito de Petição
sensu no País, conforme dispuser o regulamento;
V - desempenho de mandato eletivo federal, estadual, Art. 104. É assegurado ao servidor o direito de reque-
municipal ou do Distrito Federal, exceto para promoção por rer aos Poderes Públicos, em defesa de direito ou inte-
merecimento; resse legítimo.
VI - júri e outros serviços obrigatórios por lei;
VII - missão ou estudo no exterior, quando autorizado o Art. 105. O requerimento será dirigido à autoridade
afastamento, conforme dispuser o regulamento; competente para decidi-lo e encaminhado por intermé-
VIII - licença: dio daquela a que estiver imediatamente subordinado o re-
a) à gestante, à adotante e à paternidade; querente.
b) para tratamento da própria saúde, até o limite de vin-
te e quatro meses, cumulativo ao longo do tempo de serviço Art. 106. Cabe pedido de reconsideração à autoridade
público prestado à União, em cargo de provimento efetivo; que houver expedido o ato ou proferido a primeira decisão,
c) para o desempenho de mandato classista ou partici- não podendo ser renovado.
pação de gerência ou administração em sociedade coopera- Parágrafo único. O requerimento e o pedido de reconsi-
tiva constituída por servidores para prestar serviços a seus deração de que tratam os artigos anteriores deverão ser des-
membros, exceto para efeito de promoção por merecimento; pachados no prazo de 5 (cinco) dias e decididos dentro
G SRUPRWLYRGHDFLGHQWHHPVHUYLoRRXGRHQoDSURÀV- de 30 (trinta) dias.
sional;
e) para capacitação, conforme dispuser o regulamento; Art. 107. Caberá recurso:
f) por convocação para o serviço militar; I - do indeferimento do pedido de reconsideração;
IX - deslocamento para a nova sede de que trata o art. II - das decisões sobre os recursos sucessivamente in-
18; terpostos.
X - participação em competição desportiva nacional ou § 1o O recurso será dirigido à autoridade imediatamen-
convocação para integrar representação desportiva nacio- te superior à que tiver expedido o ato ou proferido a de-
nal, no País ou no exterior, conforme disposto em lei espe- cisão, e, sucessivamente, em escala ascendente, às demais
FtÀFD autoridades.
XI - afastamento para servir em organismo internacio- § 2o O recurso será encaminhado por intermédio da
nal de que o Brasil participe ou com o qual coopere. autoridade a que estiver imediatamente subordinado o re-
querente.
Art. 103. Contar-se-á apenas para efeito de aposenta-
doria e disponibilidade: Art. 108. O prazo para interposição de pedido de re-
I - o tempo de serviço público prestado aos Estados, Mu- consideração ou de recurso é de 30 (trinta) dias, a contar
nicípios e Distrito Federal; da publicação ou da ciência, pelo interessado, da decisão
II - a licença para tratamento de saúde de pessoal da fa- recorrida.
mília do servidor, com remuneração, que exceder a 30 (trin-
ta) dias em período de 12 (doze) meses. Art. 109. O recurso poderá ser recebido com efeito sus-
III - a licença para atividade política, no caso do art. 86, pensivo, a juízo da autoridade competente.
§ 2 o; Parágrafo único. Em caso de provimento do pedido de
IV - o tempo correspondente ao desempenho de man- reconsideração ou do recurso, os efeitos da decisão retroagi-
dato eletivo federal, estadual, municipal ou distrital, anterior rão à data do ato impugnado.
ao ingresso no serviço público federal;
V - o tempo de serviço em atividade privada, vinculada Art. 110. O direito de requerer prescreve:
à Previdência Social; I - em 5 (cinco) anos, quanto aos atos de demissão e de
VI - o tempo de serviço relativo a tiro de guerra; cassação de aposentadoria ou disponibilidade, ou que afe-
VII - o tempo de licença para tratamento da própria saú- tem interesse patrimonial e créditos resultantes das relações
de que exceder o prazo a que se refere a alínea “b” do inciso de trabalho;
VIII do art. 102. II - em 120 (cento e vinte) dias, nos demais casos, salvo
§ 1o O tempo em que o servidor esteve aposentado TXDQGRRXWURSUD]RIRUÀ[DGRHPOHL
será contado apenas para nova aposentadoria. Parágrafo único. O prazo de prescrição será contado da
§ 2o Será contado em dobro o tempo de serviço pres- data da publicação do ato impugnado ou da data da
tado às Forças Armadas em operações de guerra. ciência pelo interessado, quando o ato não for publicado.
§ 3o É vedada a contagem cumulativa de tempo de
serviço prestado concomitantemente em mais de um cargo Art. 111. O pedido de reconsideração e o recurso,
ou função de órgão ou entidades dos Poderes da União, quando cabíveis, interrompem a prescrição.
Estado, Distrito Federal e Município, autarquia, fundação
pública, sociedade de economia mista e empresa pública. Art. 112. A prescrição é de ordem pública, não poden-
do ser relevada pela administração.

80
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
Assistente em Administração
Art. 113. Para o exercício do direito de petição, é asse- Capítulo I
gurada vista do processo ou documento, na repartição, Dos Deveres
ao servidor ou a procurador por ele constituído.
Art. 116. São deveres do servidor:
Art. 114. A administração deverá rever seus atos, a Os deveres do servidor previstos na Lei n° 8.112/90 são
qualquer tempo, quando eivados de ilegalidade. em muito compatíveis com os previstos no Código de Éti-
FDSURÀVVLRQDOGR6HUYLGRU3~EOLFR&LYLOGR3RGHU([HFXWL-
Art. 115. São fatais e improrrogáveis os prazos esta- vo Federal (Decreto n° 1.171/94). Descrevem algumas das
belecidos neste Capítulo, salvo motivo de força maior. condutas esperadas do servidor público quando do de-
(VWDEHOHFHD&)QRDUWƒ;;,9D RGLUHLWRGHSHWLomR sempenho de suas funções. Em resumo, o servidor público
assegurado a todos: “são a todos assegurados, indepen- deve desempenhar suas funções com cuidado, rapidez e
dentemente do pagamento de taxas: a) o direito de petição pontualidade, sendo leal à instituição que compõe, respei-
aos Poderes Públicos em defesa de direitos ou contra ile- tando as ordens de seus superiores que sejam adequadas
galidade ou abuso de poder;”. Os artigos acima descrevem às funções que desempenhe e buscando conservar o patri-
RGLUHLWRGHSHWLomRHVSHFtÀFRGRVVHUYLGRUHVS~EOLFRV mônio do Estado. No tratamento do público, deve ser pres-
tativo e não negar o acesso a informações que não sejam
Do Regime Disciplinar sigilosas. Caso presencie alguma ilegalidade ou abuso de
poder, deve denunciar. Tomam-se como base os ensina-
Título IV mentos de Lima a respeito destes deveres:
Do Regime Disciplinar
I - exercer com zelo e dedicação as atribuições do cargo;
O regime disciplinar do servidor público civil federal “O primeiro dos deveres insculpidos no regime estatu-
está estabelecido basicamente de duas maneiras: deveres tário é o dever de zelo. O zelo diz respeito às atribuições
e proibições. Ontologicamente, são a mesma coisa: ambos funcionais e também ao cuidado com a economia do ma-
deveres e proibições são normas protetivas da boa Admi- terial, os bens da repartição e o patrimônio público. Sob o
nistração. Nas duas hipóteses, violado o preceito, cabível é prisma da disciplina e da conservação dos bens e materiais
uma punição. Deve-se notar, porém, que os deveres cons- da repartição, o servidor deve sempre agir com dedicação
tam da lei como ações, como conduta positiva; as proibi- no desempenho das funções do cargo que ocupa, e que
ções, ao contrário, são descritas como condutas vedadas ao lhe foram atribuídas desde o termo de posse. O servidor
servidor, de modo que ele deve abster-se de praticá-las. Os não é o dono do cargo. Dono do cargo é o Estado que o
deveres estão inscritos no artigo 116, não de modo exaus- remunera. Se o referido cargo não lhe pertence, o servi-
tivo, porque o servidor deve obediência a todas as normas dor deve exercer suas funções com o máximo de zelo que
legais ou infralegais, e o próprio inciso III do referido dispo- estiver ao seu alcance. Sua eventual menor capacidade de
sitivo é, de certa maneira, uma norma disciplinar em branco. GHVHPSHQKRSDUDQmRFRQÀJXUDUGHVtGLDRXLQVXÀFLrQFLD
“Estes dispositivos preveem, basicamente, um conjunto de desempenho, deverá ser compensada com um maior
de normas de conduta e de proibições impostas pela lei esforço e dedicação de sua parte. Se um servidor altamen-
aos servidores por ela abrangidos, tendo em vista a pre- WHSUHSDUDGRHFDSD]YHPDSUDWLFDUDWRVTXHFRQÀJXUHP
venção, a apuração e a possível punição de atos e omissões desídia ou mesmo falta mais grave, poderá vir a ser punido.
que possam por em risco o funcionamento adequado da Porque o que se julgará não é a pessoa do servidor, mas a
administração pública, do posto de vista ético, do ponto conduta a ele imputável. O zelo não deve se limitar apenas
GHYLVWDGDHÀFLrQFLDHGRSRQWRGHYLVWDGDOHJDOLGDGH'H- jVDWULEXLo}HVHVSHFtÀFDVGHVXDDWLYLGDGH2VHUYLGRUGHYH
correm, estes dispositivos, do denominado Poder Discipli- ter zelo não somente com os bens e interesses imateriais
nar que é aquele conferido à Administração com o objetivo (a imagem, os símbolos, a moralidade, a pontualidade, o
de manter sua disciplina interna, na medida em que lhe sigilo, a hierarquia) como também para com os bens e in-
atribui instrumentos para punir seus servidores (e também teresses patrimoniais do Estado”.
àqueles que estejam a ela vinculados por um instrumento
jurídico determinado - particulares contratados pela Ad- II - ser leal às instituições a que servir;
PLQLVWUDomR >@´2GLVSRVWRQR7tWXOR,9GDOHLQž “O servidor que cumprir todos os deveres e normas
prevê basicamente um conjunto de obrigações impostas administrativas já positivadas, consequentemente, é leal à
aos servidores por ela regidos. Tais obrigações, ora positi- instituição que lhe remunera. Sob o prisma constitucional é
vas (os denominados Deveres – art. 116), ora negativas (as que devemos entender a norma hoje. Sendo assim, o dever
denominadas Proibições – art. 117) uma vez inadimplidas de lealdade está inserido no Estatuto como norma progra-
ensejam sua imediata apuração (art. 143) e uma vez com- mática, orientadora da conduta dos servidores”.
provadas importam na responsabilização administrativa,
D GHVDÀDU HQWmR D DSOLFDomR GH XPD GDV VDQo}HV DGPL- III - observar as normas legais e regulamentares;
nistrativas (art. 127). Não é por outra razão que o art. 124 “A função desta norma é de não deixar sem resposta
declara que a responsabilidade administrativa resulta da qualquer que seja a irregularidade cometida. Daí a neces-
prática de ato omissivo (quando o servidor deixa de cum- sária correlação nesses casos que temos de fazer do art.
prir os deveres a ele impostos) ou comissivo (quando viola 116, inciso III, com a norma violada, e já prevista em outra
proibição) praticado no desempenho do cargo ou função”. lei, decreto, instrução, ordem de serviço ou portaria”.

81
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
Assistente em Administração
IV - cumprir as ordens superiores, exceto quando ma- VII - zelar pela economia do material e a conservação
nifestamente ilegais; do patrimônio público;
“O servidor integra a estrutura organizacional do ór- “Esse deve é basilar. Se o agente não zelar pela econo-
gão em que presta suas atribuições funcionais. O Estado mia e pela conservação dos bens públicos presta um des-
se movimenta através dos seus diversos órgãos. Dentro serviço à nação que lhe remunera. E como se verá adiante
dos órgãos públicos, há um escalonamento de cargos e poderá ser causa inclusive de demissão, se não cumprir o
funções que servem ao cumprimento da vontade do ente presente dever, quando por descumprimento dele a gra-
estatal. Este escalonamento, posto em movimento, é o vidade do fato implicar a infração a normas mais graves”.
que vimos até agora chamando de hierarquia. A hierarquia
existe para que do alto escalão até a prática dos adminis- VIII - guardar sigilo sobre assunto da repartição;
trados as coisas funcionem. Disso decorre que quando é “O agente público deve guardar sigilo sobre o que se
emitida uma ordem para o servidor subordinado, este deve passa na repartição, principalmente quanto aos assuntos
dar cumprimento ao comando. Porém quando a ordem é RÀFLDLV 3HOD /HL Qž  GH  GH QRYHPEUR GH 
visivelmente ilegal, arbitrária, inconstitucional ou absurda, hoje está regulamentado o acesso às informações. Porém,
o servidor não é obrigado a dar seguimento ao que lhe é o servidor deve ter cuidado, pois até mesmo o fornecimen-
ordenado. Quando a ordem é manifestamente ilegal? Há to ou divulgação das informações exigem um procedimen-
uma margem de interpretação, principalmente se o servi- to. Maior cuidado há que se ter, quando a informação pos-
dor subordinado não tiver nenhuma formação de ordem sa expor a intimidade da pessoa humana. As informações
MXUtGLFD/RJRpRERPVHQVRTXHLUiPDUJHDURTXHpÁD- pessoais dos administrados em geral devem ser tratadas
grantemente inconstitucional”. forma transparente e com respeito à intimidade, à vida
privada, à honra e à imagem das pessoas, bem como às
V - atender com presteza: liberdades e garantias individuais, segundo o artigo 31, da
a) ao público em geral, prestando as informações reque- Lei nº 21.527, 2011. A exceção para o sigilo existe, pois, não
ridas, ressalvadas as protegidas por sigilo; devemos tratar a questão em termos de cláusula jurídica
b) à expedição de certidões requeridas para defesa de de caráter absoluto, podendo ter autorizada a divulgação
direito ou esclarecimento de situações de interesse pessoal; ou o acesso por terceiros quando haja previsão legal. Outra
c) às requisições para a defesa da Fazenda Pública. exceção é quando há o consentimento expresso da pessoa
“Este dever foi insculpido na lei para que o servidor a que elas se referirem. No caso de cumprimento de or-
público trabalhe diuturnamente no sentido de desfazer a dem judicial, para a defesa de direitos humanos, e quando
imagem desagradável que o mesmo possui perante a so- a proteção do interesse público e geral preponderante o
ciedade. Exige-se que atue com presteza no atendimento a exigir, também devem ser fornecidas as informações. Por-
informações solicitadas pela Fazenda Pública. Esta engloba tanto, o servidor há que ter reserva no seu comportamento
R ÀVFR IHGHUDO HVWDGXDO PXQLFLSDO H GLVWULWDO 2 VHUYLGRU e fala, esquivando-se de revelar o conteúdo do que se pas-
público tem que ser expedito, diligente, laborioso. Não há sa no seu trabalho. Se o assunto pululante é uma irregula-
mais lugar para o burocrata que se afasta do administra- ridade absurda, deve então reduzir a escrito e representar
GRGLÀFXOWDQGRDYLGDGHTXHPQHFHVVLWDGHDWHQGLPHQ- para que se apure o caso. Deveriam diminuir as conversas
to rápido e escorreito. Entretanto, há um longo caminho a de corredor e se efetivar a apuração dos fatos através do
ser percorrido até que se atinja um mínimo ideal de aten- processo administrativo disciplinar. Os assuntos objeto do
dimento e de funcionamento dos órgãos públicos, o que VHUYLoRPHUHFHPUHVHUYD'HYHPÀFDUFLUFXQVFULWRVDRVVHU-
deve necessariamente passar por critérios de valorização vidores designados para o respectivo trabalho interno, não
GRVVHUYLGRUHVERQVHGHWUHLQDPHQWRHTXDOLÀFDomRSHU- devendo sair da seção ou setor de trabalho, sem o trâmite
manente dos quadros de pessoal”. hierárquico do chefe imediato. Se o assunto ou o trabalho,
HQÀPPHUHFHUGLYXOJDomRPDLVDPSODGHYHVHUFRQWDWDGR
VI - levar as irregularidades de que tiver ciência em o órgão de assessoria de comunicação social, que saberá
razão do cargo ao conhecimento da autoridade superior ou, SURFHGHUGHIRUPDRÀFLDOREHGHFHQGRDRERPVHQVRHjV
quando houver suspeita de envolvimento desta, ao conheci- leis vigentes”.
mento de outra autoridade competente para apuração;
“Todo servidor público é obrigado a dar conhecimento IX - manter conduta compatível com a moralidade ad-
ao chefe da repartição acerca das irregularidades de que ministrativa;
toma conhecimento no exercício de suas atribuições. Deve “O ato administrativo não se satisfaz somente com o
OHYDUDRFRQKHFLPHQWRGDFKHÀDLPHGLDWDSHORVLVWHPDKLH- ser legal. Para ser válido o ato administrativo tem que ser
UiUTXLFR6XS}HVHTXHRVWLWXODUHVGDVFKHÀDVRXGLYLV}HV compatível com a moralidade administrativa. O agente
detêm um conhecimento maior de como corrigir o erro ou deve se comportar em seus atos de maneira proba, escor-
comunicar aos órgãos de controle para a devida apuração. reita, séria, não atuando com intenções escusas e desvir-
De nada adiantaria o servidor, ciente de um ato irregular, tuadas. Seu poder-dever não pode ser utilizado, por exem-
ir comunicar ao público ou a terceiros. Além do dever de plo, para satisfação de interesses menores, como realizar a
sigilo, há assuntos que exigem certas reservas, visando ao SUiWLFDGHGHWHUPLQDGRDWRSDUDEHQHÀFLDUXPDDPDQWHRX
bem do serviço público, da segurança nacional e mesmo um parente. Se o agente viola o dever de agir com com-
da sociedade”. portamento incompatível com a moralidade administrativa,

82
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
Assistente em Administração
poderá estar sujeito a sanção disciplinar. Seu ato ímprobo são do agente que ilegalmente não pratica ato a que se
RXLPRUDOFRQÀJXUDRFKDPDGRGHVYLRGHSRGHUTXHpWR- DFKDYLQFXODGRSRGHDWpFRQÀJXUDURLOtFLWRSHQDOGHSUH-
talmente abominável no Direito Administrativo e poderá varicação. O dever de representação deve ser privilegiado,
ser anulado interna corporis ou judicialmente através da mas deve ser usado com o devido equilíbrio, não podendo
ação popular, ação de ressarcimento ao erário e ação civil VHUYLUDÀQDOLGDGHVHJRtVWLFDVSROtWLFRSDUWLGiULDVLQGX]LGR
pública se o ato violar direito coletivo ou transindividual”. por inimizades de cunho pessoal, o que de pronto trespas-
sará o representante de autor a réu por prática de abuso de
X - ser assíduo e pontual ao serviço; poder ou denunciação caluniosa”.
“Dois conceitos diferentes, porém parecidos. Ser assí-
GXRVLJQLÀFDVHUSUHVHQWHGHQWURGRKRUiULRGRH[SHGLHQ- Capítulo II
te. O oposto do assíduo é o ausente, o faltoso. Pontual é Das Proibições
aquele servidor que não atrasa seus compromissos. É o que
comparece no horário para as reuniões de trabalho e de- Art. 117. Ao servidor é proibido:
mais atividades relacionadas com o exercício do cargo que Em contraposição aos deveres do servidor público,
ocupa. Embora sejam conceitos diferentes, aqui o dever existem diversas proibições, que também estão em boa
violado, seja por impontualidade, seja por inassiduidade parte abrangidas pelo Decreto n° 1.171/94. A violação dos
(que ainda não aquela inassiduidade habitual de 60 dias deveres ou a prática de alguma das violações abaixo des-
ensejadora de demissão), merece reprimenda de advertên- critas caracterizam infração administrativa disciplinar.
FLDFRPÀQVHGXFDWLYRVHGHFRUUHomRGRVHUYLGRUµ “Nas Proibições – art. 117, constata-se, desde logo, sua
objetividade e taxatividade, o que veda sua ampliação e o
XI - tratar com urbanidade as pessoas; uso de interpretações analógicas ou sistemáticas visto se-
“No mundo moderno, e máxime em nossa civilização rem condutas restritivas de direitos, sujeitas, portanto, ao
ocidental, o trato tem que ser o mais urbano possível. Ur- princípio da reserva legal. O descumprimento dessas proi-
bano, nessa acepção, não quer dizer citadino ou oriundo bições podem inclusive, ensejar o enquadramento penal
da urbe (cidade), mas, sim, educado, civilizado, cordato e GRVHUYLGRUSRLVPXLWDVGDVFRQGXWDVDOLGHVFULWDVFRQÀ-
que não possa criar embaraços aos usuários dos serviços guram prática de delito penal”.
públicos”.
I - ausentar-se do serviço durante o expediente, sem
XII - representar contra ilegalidade, omissão ou abuso prévia autorização do chefe imediato;
de poder. Violação do dever de assiduidade.
Parágrafo único. A representação de que trata o inciso
II - retirar, sem prévia anuência da autoridade compe-
XII será encaminhada pela via hierárquica e apreciada pela
tente, qualquer documento ou objeto da repartição;
autoridade superior àquela contra a qual é formulada,
Violação do dever de zelo com o patrimônio público.
assegurando-se ao representando ampla defesa.
Caso o funcionário público denuncie outro servidor,
III - recusar fé a documentos públicos;
esta representação será encaminhada a alguém que seja
É dever do servidor público conferir fé aos documentos
superior hierarquicamente ao denunciado, que terá direito S~EOLFRV UHYHVWLQGROKHV GD DXWRULGDGH H FRQÀDQoD TXH
à ampla defesa. seu cargo possui. Violação do dever de transparência.
“O servidor tem obrigação legal de dar conhecimen-
to às autoridades de qualquer irregularidade de que tiver IV - opor UHVLVWrQFLD LQMXVWLÀFDGD ao andamento de
ciência em razão do cargo, principalmente no processo documento e processo ou execução de serviço;
em que está atuando ou quando o fato aconteceu sob as Não cabe impedir que o trâmite da administração seja
suas vistas. Não é concebível que o servidor se defronte alterado por um capricho pessoal. Violação ao dever de ce-
FRPXPDLUUHJXODULGDGHDGPLQLVWUDWLYDHÀTXHLQHUWH'HYH OHULGDGHHHÀFLrQFLDEHPFRPRGHLPSHVVRDOLGDGH
provocar quem de direito para que a irregularidade seja
sanada de imediato. Caso haja indiferença no seu círculo V - promover manifestação de apreço ou desapreço no
de atuação, i.e., no seu setor ou seção, deverá representar recinto da repartição;
aos órgãos superiores. Assim é que o dever de informar Violação do dever de discrição.
acerca de irregularidades anda de braço dado com o dever
de representar. Não surtindo efeito a notícia da irregulari- VI - cometer a pessoa estranha à repartição, fora dos
dade, não corrigida esta, sobrevém o dever de representar. casos previstos em lei, o desempenho de atribuição que seja
O dever de representação não deixa de ser uma prerro- de sua responsabilidade ou de seu subordinado;
gativa legal, investindo o servidor de um múnus público Quem é designado para o desempenho de uma função
importante, constituindo o servidor em um curador legal pública deve desempenhá-la, não podendo designar outra
do ente público. O mais humilde servidor passa a ser um pessoa para prestar seus serviços ou de seu subordinado.
DJHQWHSURPRWRUGHOHJDOLGDGHeFODURRLQFLVR;,,GRDUW
116 quando diz que é dever do servidor “representar con- VII - coagir ou aliciar subordinadosQRVHQWLGRGHÀ-
tra ilegalidade, omissão ou abuso de poder”. De modo que OLDUHPVHDDVVRFLDomRSURÀVVLRQDORXVLQGLFDORXDSDUWLGR
também a omissão pode ensejar a representação. A omis- político;

83
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
Assistente em Administração
O direito de associação é livre, não podendo um fun- Não cabe atuar como procurador perante repartições
cionário forçar o seu subordinado a associar-se sindical ou S~EOLFDV GH IRUPD SURÀVVLRQDO 'Dt D OLPLWDomR j DWXDomR
politicamente. como representante de parente até segundo grau (irmãos,
ascendentes e descendentes, cônjuges e companheiros).
9,,,PDQWHUVREVXDFKHÀDLPHGLDWDHPFDUJRRXIXQ-
omR GH FRQÀDQoD F{QMXJH FRPSDQKHLUR RX SDUHQWH até o XII - receber propina, comissão, presente ou vanta-
segundo grau civil; gem de qualquer espécie, em razão de suas atribuições;
É a chamada prática de nepotismo. Do latim nepos, A percepção de vantagem indevida gerando enrique-
neto ou descendente, é o termo utilizado para designar o cimento ilícito também caracteriza ato de improbidade ad-
favorecimento de parentes (ou amigos próximos) em detri- ministrativa de maior gravidade, bem como crime de cor-
PHQWRGHSHVVRDVPDLVTXDOLÀFDGDVHVSHFLDOPHQWHQRTXH rupção passiva.
diz respeito à nomeação ou elevação de cargos. O Decreto
nº 7.203, de 4 de junho de 2010 dispõe sobre a vedação XIII - aceitar comissão, emprego ou pensão de estado
do nepotismo no âmbito da administração pública federal. estrangeiro;
Súmula Vinculante nº 13: “A nomeação de cônjuge, Trata-se de indício da intenção de praticar atos contrá-
companheiro ou parente em linha reta, colateral ou por rios ao interesse do Estado ao qual esteja vinculado.
DÀQLGDGHDWpRWHUFHLURJUDXLQFOXVLYHGDDXWRULGDGHQR-
meante ou de servidor da mesma pessoa jurídica, investi- XIV - praticar usura sob qualquer de suas formas;
GRHPFDUJRGHGLUHomRFKHÀDRXDVVHVVRUDPHQWRSDUDR 8VXUDVLJQLÀFDDJLRWDJHPTXHpRHPSUpVWLPRGHGL-
H[HUFtFLRGHFDUJRHPFRPLVVmRRXGHFRQÀDQoDRXDLQGD nheiro a particulares obtendo juros abusivos em troca. As
GHIXQomRJUDWLÀFDGDQD$GPLQLVWUDomR3~EOLFDGLUHWDHLQ- atividades de empréstimo somente podem ser desempe-
direta, em qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do QKDGDVFRPÀPOXFUDWLYRSRULQVWLWXLo}HVFUHGHQFLDGDV
Distrito Federal e dos municípios, compreendido o ajuste
mediante designações recíprocas, viola a Constituição Fe- XV - proceder de forma desidiosa;
deral.” Obs.: se o concurso pedir pelo entendimento juris- Desídia é desleixo, descuido, preguiça, indolência.
prudencial, vá pela súmula, mas se não mencionar nada
XVI - utilizar pessoal ou recursos materiais da repartição
se atenha ao texto da lei, visto que há pequenas variações
em serviços ou atividades particulares;
entre o texto da súmula e o da lei.
O aparato da administração pública pertence ao Esta-
do, não cabendo ao servidor utilizá-lo em atividades par-
IX - valer-se do cargo para lograr proveito pessoal ou
ticulares.
de outrem, em detrimento da dignidade da função pública;
O cargo público serve apenas aos interesses da admi- XVII - cometer a outro servidor atribuições estranhas
nistração pública, ou seja, da coletividade, não aos interes- ao cargo que ocupa, exceto em situações de emergência e
ses pessoais do servidor. transitórias;
Cada servidor público tem sua atribuição legal, não
X - participar de gerência ou administração de socie- cabendo designá-lo para desempenhar funções diversas
GDGHSULYDGDSHUVRQLÀFDGDRXQmRSHUVRQLÀFDGDH[HUFHUR salvo em caso de extrema necessidade.
comércio, exceto na qualidade de acionista, cotista ou co-
manditário; XVIII - exercer quaisquer atividades que sejam incom-
Não cabe ao servidor público administrar sociedade patíveis com o exercício do cargo ou função e com o horário
SULYDGDRTXHSRGHFRPSURPHWHUVXDHÀFLrQFLDHLPSDU- de trabalho;
cialidade no exercício da função pública. No princípio, ou O exercício de atividades incompatíveis propicia uma
seja, na redação original do Estatuto era proibida apenas a violação ao princípio da imparcialidade.
participação do servidor como sócio gerente ou adminis-
trador de empresa privada, exceto na qualidade de mero XIX - recusar-se a atualizar seus dados cadastrais
cotista, acionário ou comanditário. Atualmente, a empresa quando solicitado.
SRGHDWpQmRHVWDUSHUVRQLÀFDGDSRUH[HPSORQmRHVWDU A atualização de dados cadastrais é necessária para
devidamente constituída e registrada nos órgãos compe- manter a administração ciente da situação de seu servidor.
WHQWHV -XQWD&RPHUFLDOÀVFRHVWDGXDOPXQLFLSDOGLVWULWDO
e federal, e órgãos de controle: ambiental, trabalhista etc.). Parágrafo único. A vedação de que trata o inciso X do
Comprovada detidamente a gerência ou administração da caput deste artigo não se aplica nos seguintes casos:
sociedade particular em concomitância com a pretensa ,SDUWLFLSDomRQRVFRQVHOKRVGHDGPLQLVWUDomRHÀVFDO
carga horária da repartição pública, deve ser aplicada a pe- de empresas ou entidades em que a União detenha, direta
nalidade de demissão. ou indiretamente, participação no capital social ou em so-
ciedade cooperativa constituída para prestar serviços a seus
XI - atuar, como procurador ou intermediário, junto membros; e
a repartições públicas, salvo quando se tratar de benefícios II - gozo de licença para o trato de interesses particu-
previdenciários ou assistenciais de parentes até o segundo lares, na forma do art. 91 desta Lei, observada a legislação
grau, e de cônjuge ou companheiro; VREUHFRQÁLWRGHLQWHUHVVHV

84
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
Assistente em Administração
Nestes casos, é possível participar diretamente da ad- Cargo em comissão é aquele que não exige aprovação
ministração de sociedade privada, pois o interesse estatal em concurso público, sendo designado para o exercício
não será comprometido. SRUSRVVXLUXPYtQFXORGHFRQÀDQoDFRPRVXSHULRU6R-
mente é possível exercer 1, salvo interinamente. Da mesma
Capítulo III forma, não cabe remuneração por participar de órgão de
Da Acumulação deliberação coletiva.

Art. 118. Ressalvados os casos previstos na Constituição, Parágrafo único. O disposto neste artigo não se aplica
é vedada a acumulação remunerada de cargos públicos. à remuneração devida pela participação em conselhos de
(VWDEHOHFHRDUWLJR;9,GD&RQVWLWXLomR)HGHUDO DGPLQLVWUDomRHÀVFDOGDVHPSUHVDVS~EOLFDVHVRFLHGDGHVGH
economia mista, suas subsidiárias e controladas, bem como
É vedada a acumulação remunerada de cargos públi- quaisquer empresas ou entidades em que a União, direta ou
cos, exceto, quando houver compatibilidade de horários, indiretamente, detenha participação no capital social, obser-
REVHUYDGRHPTXDOTXHUFDVRRGLVSRVWRQRLQFLVR;, YDGRRTXHDUHVSHLWRGLVSXVHUOHJLVODomRHVSHFtÀFD
a) a de dois cargos de professor; O exercício de função em determinados conselhos de
b) a de um cargo de professor com outro técnico ou DGPLQLVWUDomRHÀVFDLVDFHLWDUHPXQHUDomR7UDWDVHGHH[-
FLHQWtÀFR; ceção ao caput.
c) a de GRLVFDUJRVRXHPSUHJRVSULYDWLYRVGHSURÀV-
sionais de saúdeFRPSURÀVV}HVUHJXODPHQWDGDV Art. 120. O servidor vinculado ao regime desta Lei, que
acumular licitamente dois cargos efetivos, quando investido
Segundo Carvalho Filho, “o fundamento da proibição é HP FDUJR GH SURYLPHQWR HP FRPLVVmR ÀFDUi DIDVWDGR GH
impedir que o cúmulo de funções públicas faça com que o ambos os cargos efetivos, salvo na hipótese em que houver
VHUYLGRUQmRH[HFXWHTXDOTXHUGHODVFRPDQHFHVViULDHÀ- compatibilidade de horário e local com o exercício de um
ciência. Além disso, porém, pode-se observar que o Cons- deles, declarada pelas autoridades máximas dos órgãos ou
tituinte quis também impedir a cumulação de ganhos em entidades envolvidos.
GHWULPHQWRGDERDH[HFXomRGHWDUHIDVS~EOLFDV>@1RWD- Se o servidor já cumular dois cargos efetivos e for in-
-se que a vedação se refere à acumulação remunerada. Em YHVWLGRGHXPFDUJRHPFRPLVVmRÀFDUiDIDVWDGRGRVFDU-
consequência, se a acumulação só encerra a percepção de gos efetivos a não ser que exista compatibilidade de ho-
vencimentos por uma das fontes, não incide a regra cons- rários e local com um deles, caso em que se afastará de
titucional proibitiva”. somente um cargo efetivo.
“Os artigos 118 a 120 da lei nº 8.112/90 ao tratarem da
§ 1o A proibição de acumular estende-se a cargos, em- acumulação de cargos e funções públicas, regulamentam,
pregos e funções em autarquias, fundações públicas, em- no âmbito do serviço público federal a vedação genérica
presas públicas, sociedades de economia mista da União, FRQVWDQWHGRDUWLQFLVRV9;,H;9,,GD&RQVWLWXLomRGD
do Distrito Federal, dos Estados, dos Territórios e dos Mu- República. De fato, a acumulação ilícita de cargos públicos
nicípios. constitui uma das infrações mais comuns praticadas por
A proibição vale tanto para a administração direta servidores públicos, o que se constata observando o eleva-
quanto para a indireta. do número de processos administrativos instaurados com
esse objeto. O sistema adotado pela lei nº 8.112/90 é rela-
§ 2o$DFXPXODomRGHFDUJRVDLQGDTXHOtFLWDÀFDFRQ- tivamente brando, quando cotejado com outros estatutos
dicionada à comprovação da compatibilidade de horários. de alguns Estados, visto que propicia ao servidor incurso
Se o Estado pretende que o desempenho de atividade nessa ilicitude diversas oportunidades para regularizar sua
cumulada não gere prejuízo à função pública, correto que situação e escapar da pena de demissão. Também prevê a
exija a comprovação de compatibilidade de horários; OHLHPFRPHQWiULRXPSURFHVVRDGPLQLVWUDWLYRVLPSOLÀFD-
do (processo disciplinar de rito sumário) para a apuração
§ 3o Considera-se acumulação proibida a percepção dessa infração – art. 133” .
de vencimento de cargo ou emprego público efetivo com
proventos da inatividade, salvo quando os cargos de que Capítulo IV
decorram essas remunerações forem acumuláveis na ati- Das Responsabilidades
vidade.
Exterioriza-se, por exemplo, a proibição de que o agen- Art. 121. O servidor responde civil, penal e adminis-
te se aposente do serviço público e continue o exercendo, trativamente pelo exercício irregular de suas atribuições.
recebendo aposentadoria e salário. Segundo Carvalho Filho, “a responsabilidade se origina
de uma conduta ilícita ou da ocorrência de determinada
Art. 119. O servidor não poderá exercer mais de um situação fática prevista em lei e se caracteriza pela natureza
cargo em comissão, exceto no caso previsto no parágrafo do campo jurídico em que se consuma. Desse modo, a res-
único do art. 9o, nem ser remunerado pela participação em ponsabilidade pode ser civil, penal e administrativa. Cada
órgão de deliberação coletiva. responsabilidade é, em princípio, independente da outra”.

85
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
Assistente em Administração
É possível que o mesmo fato gere responsabilidade ci- ção, a responsabilidade civil será subjetiva, ou seja, caberá
vil, penal e administrativa, mas também é possível que este ao Estado provar a culpa do agente pelo dano causado,
gere apenas uma ou outra espécie de responsabilidade. ao qual foi anteriormente condenado a reparar. Direito de
Daí o fato das responsabilidades serem independentes: o regresso é justamente o direito de acionar o causador di-
mesmo fato pode gerar a aplicação de qualquer uma delas, reto do dano para obter de volta aquilo que pagou à vítima,
cumulada ou isoladamente. considerada a existência de uma relação obrigacional que se
forma entre a vítima e a instituição que o agente compõe.
Art. 122. A responsabilidade civil decorre de ato omis- Assim, o Estado responde pelos danos que seu agen-
sivo ou comissivo, doloso ou culposo, que resulte em te causar aos membros da sociedade, mas se este agen-
prejuízo ao erário ou a terceiros. te agiu com dolo ou culpa deverá ressarcir o Estado do
§ 1o A indenização de prejuízo dolosamente causado que foi pago à vítima. O agente causará danos ao praticar
ao erário somente será liquidada na forma prevista no art. condutas incompatíveis com o comportamento ético dele
46, na falta de outros bens que assegurem a execução do esperado.
débito pela via judicial. A responsabilidade civil do servidor exige prévio pro-
§ 2o Tratando-se de dano causado a terceiros, respon- cesso administrativo disciplinar no qual seja assegurado
derá o servidor perante a Fazenda Pública, em ação regres- contraditório e ampla defesa.
siva. Trata-se de responsabilidade civil subjetiva ou com
§ 3o A obrigação de reparar o dano estende-se aos su- culpa. Havendo ação ou omissão com culpa do servidor
cessores e contra eles será executada, até o limite do valor que gere dano ao erário (Administração) ou a terceiro (ad-
da herança recebida. ministrado), o servidor terá o dever de indenizar.
O instituto da responsabilidade civil é parte integran-
te do direito obrigacional, uma vez que a principal conse- Art. 123. A responsabilidade penal abrange os crimes
quência da prática de um ato ilícito é a obrigação que gera e contravenções imputadas ao servidor, nessa qualidade.
para o seu auto de reparar o dano, mediante o pagamen- A responsabilidade penal do servidor decorre de uma
WRGHLQGHQL]DomRTXHVHUHIHUHjVSHUGDVHGDQRV$ÀQDO FRQGXWDTXHDOHLSHQDOWLSLÀTXHFRPRLQIUDomRSHQDORX
quem pratica um ato ou incorre em omissão que gere dano seja, como crime ou contravenção penal.
deve suportar as consequências jurídicas decorrentes, res- O servidor poderá ser responsabilizado apenas penal-
taurando-se o equilíbrio social. mente, uma vez que somente caberá responsabilização civil
A responsabilidade civil, assim, difere-se da penal, po- se o ato tiver causado prejuízo ao erário (elemento dano).
dendo recair sobre os herdeiros do autor do ilícito até os
Os crimes contra a Administração Pública se encon-
OLPLWHV GD KHUDQoD HPERUD H[LVWDP UHÁH[RV QD DomR TXH
tram nos artigos 312 a 326 do Código Penal, mas existem
apure a responsabilidade civil conforme o resultado na es-
RXWURVFULPHVHVSDOKDGRVSHODOHJLVODomRHVSHFtÀFD
fera penal (por exemplo, uma absolvição por negativa de
autoria impede a condenação na esfera cível, ao passo que
Art. 124. A responsabilidade civil-administrativa re-
uma absolvição por falta de provas não o faz).
sulta de ato omissivo ou comissivo praticado no desem-
Genericamente, os elementos da responsabilidade civil
se encontram no art. 186 do Código Civil: “aquele que, por penho do cargo ou função.
ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência, Quando o servidor pratica um ilícito administrativo, a
violar direito e causar dano a outrem, ainda que exclusiva- ele é atribuída responsabilidade administrativa. O ilícito
mente moral, comete ato ilícito”. Este é o artigo central do SRGHYHULÀFDUVHSRUFRQGXWDFRPLVVLYDRXRPLVVLYDHRV
instituto da responsabilidade civil, que tem como elemen- IDWRVTXHRFRQÀJXUDPVmRRVSUHYLVWRVQDOHJLVODomRHV-
tos: ação ou omissão voluntária (agir como não se deve tatutária. Por exemplo, as sanções aplicadas pela Comissão
ou deixar de agir como se deve), culpa ou dolo do agente de Ética por violação ao Decreto n° 1.171/94 são adminis-
(dolo é a vontade de cometer uma violação de direito e trativas.
culpa é a falta de diligência), nexo causal (relação de causa
e efeito entre a ação/omissão e o dano causado) e dano Art. 125. As sanções civis, penais e administrativas po-
(dano é o prejuízo sofrido pelo agente, que pode ser in- derão cumular-se, sendo independentes entre si.
dividual ou coletivo, moral ou material, econômico e não Se as responsabilidades se cumularem, também as
econômico). VDQo}HVVHUmRFXPXODGDV'DtDÀUPDUVHTXHWDLVUHVSRQ-
Prevê o artigo 37, §6° da Constituição Federal: sabilidades são independentes, ou seja, não dependem
uma da outra.
As pessoas jurídicas de direito público e as de direito pri-
vado prestadoras de serviços públicos responderão pelos da- Art. 126. A responsabilidade administrativa do servidor
nos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, será afastada no caso de absolvição criminal que negue
assegurado o direito de regresso contra o responsável nos a existência do fato ou sua autoria.
casos de dolo ou culpa. Determinadas decisões na esfera penal geram exclusão
da responsabilidade nas esferas civil e administrativa, quais
Este artigo deixa clara a formação de uma relação jurí- sejam: absolvição por inexistência do fato ou negativa de
dica autônoma entre o Estado e o agente público que cau- autoria. A absolvição criminal por falta de provas não gera
sou o dano no desempenho de suas funções. Nesta rela- exclusão da responsabilidade civil e administrativa.

86
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
Assistente em Administração
A absolvição proferida na ação penal, em regra, nada Art. 128. Na aplicação das penalidades serão conside-
prejudica a pretensão de reparação civil do dano ex delicto, radas a natureza e a gravidade da infração cometida,
conforme artigos 65, 66 e 386, IV do CPP: “art. 65. Faz coisa os danos que dela provierem para o serviço público, as cir-
julgada no cível a sentença penal que reconhecer ter sido o cunstâncias agravantes ou atenuantes e os antecedentes
ato praticado em estado de necessidade, em legítima defe- funcionais.
sa, em estrito cumprimento de dever legal ou no exercício Parágrafo único. O ato de imposição da penalidade
regular de direito” (excludentes de antijuridicidade); “art. mencionará sempre o fundamento legal e a causa da san-
66. não obstante a sentença absolutória no juízo criminal, ção disciplinar.
a ação civil poderá ser proposta quando não tiver sido, ca- 'HIRUPDIXQGDPHQWDGDMXVWLÀFDGDVHHVFROKHUiSRU
tegoricamente, reconhecida a inexistência material do uma ou outra sanção, conforme a gravidade do ato pra-
fato”; “art. 386, IV – estar provado que o réu não concor- ticado.
reu para a infração penal”.
Entendem Fuller, Junqueira e Machado: “a absolvição Art. 129. A advertência será aplicada por escrito, nos
dubitativa (motivada por juízo de dúvida), ou seja, por falta casos de violação de proibição constante do art. 117, inci-
de provas, (art. 386, II, V e VII, na nova redação conferida ao sos I a VIII e XIX, e de inobservância de dever funcional
CPP), não empresta qualquer certeza ao âmbito da jurisdi- previsto em lei, regulamentação ou norma interna, que não
ção civil, restando intocada a possibilidade de, na ação civil MXVWLÀTXHLPSRVLomRGHSHQDOLGDGHPDLVJUDYH
de conhecimento, ser provada e reconhecida a existência 9LGHFRPHQWiULRVDRVLQFLVRV,D9,,H;,;GRDUW
do direito ao ressarcimento, de acordo com o grau de cog- A norma é genérica, envolvendo ainda qualquer outra vio-
nição e convicção próprios da seara civil (na esfera penal, lação de dever funcional que não exija sanção mais grave.
a decisão de condenação somente pode ser lastreada em
juízo de certeza, tendo em vista o princípio constitucional Art. 130. A suspensão será aplicada em caso de reinci-
do estado de inocência)”. dência das faltas punidas com advertência e de violação
das demais proibições que QmRWLSLÀTXHPLQIUDomRVXMHLWD
Art. 126-A. Nenhum servidor poderá ser responsabili- a penalidade de demissão, não podendo exceder de 90
(noventa) dias.
zado civil, penal ou administrativamente por dar ciência à
A suspensão é uma sanção administrativa intermediá-
autoridade superior ou, quando houver suspeita de envolvi-
ria, aplicável se as práticas sujeitas a advertência se repe-
mento desta, a outra autoridade competente para apuração
tirem ou em caso de infração grave que ainda assim não
de informação concernente à prática de crimes ou improbi-
gere pena de demissão.
dade de que tenha conhecimento, ainda que em decorrência
§ 1o Será punido com suspensão de até 15 (quin-
do exercício de cargo, emprego ou função pública.
ze) diasRVHUYLGRUTXHLQMXVWLÀFDGDPHQWHUHFXVDUVHDVHU
Este dispositivo visa garantir que os servidores públi- submetido a inspeção médica determinada pela autorida-
cos denunciem os servidores hierarquicamente superiores. de competente, cessando os efeitos da penalidade uma vez
$ÀQDOWRGRVWHULDPUHFHLRGHGHQXQFLDUVHSXGHVVHPVHU cumprida a determinação.
responsabilizados civil, penal ou administrativamente por 7UDWDVH GH KLSyWHVH HVSHFtÀFD HP TXH VHUi DSOLFDGD
WDOGHQ~QFLDFDVRQRFXUVRGDDSXUDomRVHYHULÀFDVVHTXH suspensão.
ela não procedia. § 2o Quando houver conveniência para o serviço, a pe-
nalidade de suspensão poderá ser convertida em multa, na
Capítulo V EDVHGH FLQTXHQWDSRUFHQWR SRUGLDGHYHQFLPHQWR
Das Penalidades RXUHPXQHUDomRÀFDQGRRVHUYLGRUREULJDGRDSHUPDQH-
cer em serviço.
Art. 127. São penalidades disciplinares: Se for inconveniente para a administração pública abrir
I - advertência; PmR GR VHUYLGRU SRGHUi PXOWiOR HP  GH VHX YHQFL-
II - suspensão; mento/remuneração diário pelo número de dias de sus-
III - demissão; pensão. O servidor não poderá se recusar a permanecer
IV - cassação de aposentadoria ou disponibilidade; em serviço.
V - destituição de cargo em comissão;
VI - destituição de função comissionada. Art. 131. As penalidades de advertência e de suspen-
A advertência é a pena mais leve, um aviso de que o são terão seus registros cancelados, após o decurso de 3
funcionário se portou de forma inadequada e de que isso (três) e 5 (cinco) anos de efetivo exercício, respectivamente,
não deve se repetir. A suspensão é uma sanção intermediá- se o servidor não houver, nesse período, praticado nova in-
ria, fazendo com que o funcionário deixe de desempenhar fração disciplinar.
o cargo por certo período. Na demissão, o funcionário não Parágrafo único. O cancelamento da penalidade não
mais exercerá o cargo, sendo assim sanção mais grave. Ou- surtirá efeitos retroativos.
tras sanções são cassação da aposentadoria ou disponibi- O bom comportamento posterior do servidor faz com
lidade, destituição do cargo em comissão, destituição da que o registro de advertência (após 3 anos) ou suspensão
função comissionada. (após 5 anos) seja apagado de seu registro, o que não sig-
QLÀFDTXHRVHUYLGRUSRGHUiUHTXHUHUSRUH[HPSORRSD-
JDPHQWRUHIHUHQWHDRVGLDVTXHÀFRXVXVSHQVR

87
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
Assistente em Administração
Art. 132. A demissão será aplicada nos seguintes casos: § 2o A comissão lavrará, até três dias após a publicação
I - crime contra a administração pública; do ato que a constituiu, termo de indiciação em que serão
Artigos 312 a 326 do Código Penal. transcritas as informações de que trata o parágrafo anterior,
bem como promoverá a citação pessoal do servidor indicia-
II - abandono de cargo; GRRXSRULQWHUPpGLRGHVXDFKHÀDLPHGLDWDSDUDQRSUD]R
III - inassiduidade habitual; de cinco dias, apresentar defesa escrita, assegurando-se-lhe
Deixar totalmente de exercer o cargo ou faltar em ex- vista do processo na repartição, observado o disposto nos
cesso. arts. 163 e 164.
§ 3o Apresentada a defesa, a comissão elaborará rela-
IV - improbidade administrativa; tório conclusivo quanto à inocência ou à responsabilidade
Atos descritos na Lei n° 8.429/92. do servidor, em que resumirá as peças principais dos autos,
opinará sobre a licitude da acumulação em exame, indicará
V - incontinência pública e conduta escandalosa, na o respectivo dispositivo legal e remeterá o processo à au-
repartição; toridade instauradora, para julgamento.
Ausência de discrição no exercício das funções. § 4o No prazo de cinco dias, contados do recebimento
do processo, a autoridade julgadora proferirá a sua decisão,
VI - insubordinação grave em serviço; aplicando-se, quando for o caso, o disposto no § 3o do art.
Violação grave do dever de obediência hierárquica. 167.
§ 5o A opção pelo servidor até o último dia de prazo
VII - ofensa física, em serviço, a servidor ou a particular, SDUDGHIHVDFRQÀJXUDUiVXDERDIpKLSyWHVHHPTXHVHFRQ-
salvo em legítima defesa própria ou de outrem; verterá automaticamente em pedido de exoneração do outro
Ofensa física a servidor ou administrado que não para cargo.
se defender. § 6o Caracterizada a acumulação ilegal e provada a má-
-fé, aplicar-se-á a pena de demissão, destituição ou cassa-
VIII - aplicação irregular de dinheiros públicos;
ção de aposentadoria ou disponibilidade em relação aos
IX - revelação de segredo do qual se apropriou em ra-
cargos, empregos ou funções públicas em regime de acu-
zão do cargo;
mulação ilegal, hipótese em que os órgãos ou entidades de
X - lesão aos cofres públicos e dilapidação do patri-
vinculação serão comunicados.
mônio nacional;
§ 7o O prazo para a conclusão do processo adminis-
XI - corrupção;
trativo disciplinar submetido ao rito sumário não excede-
XII - acumulação ilegal de cargos, empregos ou fun-
rá trinta dias, contados da data de publicação do ato que
ções públicas;
Na verdade, são atos de improbidade administrativa, constituir a comissão, admitida a sua prorrogação por até
então nem precisariam ser mencionados. quinze dias, quando as circunstâncias o exigirem.
§ 8o O procedimento sumário rege-se pelas disposi-
XIII - transgressão dos incisos IX a XVI do art. 117. ções deste artigo, observando-se, no que lhe for aplicável,
9LGHFRPHQWiULRVDRVLQFLVRV,;D;9,GRDUW subsidiariamente, as disposições dos Títulos IV e V desta Lei.
O artigo descreve o procedimento em caso de violação
Art. 133. Detectada a qualquer tempo a acumulação do dever de não acumular cargos ilicitamente. No início,
ilegal de cargos, empregos ou funções públicas, a auto- RVHUYLGRUVHUiQRWLÀFDGRSDUDVHPDQLIHVWDURSWDQGRSRU
ULGDGH D TXH VH UHIHUH R DUW  QRWLÀFDUi R VHUYLGRU SRU XPFDUJR6HÀFDURPLVVRRXVHUHFXVDUID]HUDRSomRVHUi
LQWHUPpGLR GH VXD FKHÀD LPHGLDWD SDUD DSUHVHQWDU RSomR instaurado processo administrativo disciplinar. Nele, o ser-
no prazo improrrogável de dez dias, contados da data da vidor poderá apresentar defesa no sentido de ser lícita a
ciência e, na hipótese de omissão, adotará procedimento su- cumulação. Mas até o último dia do prazo para defesa o
mário para a sua apuração e regularização imediata, cujo servidor poderá optar por um caso, caso em que o proce-
processo administrativo disciplinar se desenvolverá nas dimento se converterá em pedido de exoneração do cargo
seguintes fases: não escolhido, presumindo-se a boa-fé do servidor.
I - instauração, com a publicação do ato que consti-
tuir a comissão, a ser composta por dois servidores estáveis, Art. 134. Será cassada a aposentadoria ou a dispo-
e simultaneamente indicar a autoria e a materialidade da nibilidade do inativo que houver praticado, na atividade,
transgressão objeto da apuração; falta punível com a demissão.
II - instrução sumária, que compreende indiciação, de- Supondo que o servidor tenha praticado ato punível
fesa e relatório; com demissão e, sabendo disso, se demita. Isso não evitará
III - julgamento. que sua aposentadoria seja cassada, assim como ele seria
§ 1o A indicação da autoria de que trata o inciso I dar- demitido se no exercício das funções.
-se-á pelo nome e matrícula do servidor, e a materialida-
de pela descrição dos cargos, empregos ou funções públi- Art. 135. A destituição de cargo em comissão exer-
cas em situação de acumulação ilegal, dos órgãos ou en- cido por não ocupante de cargo efetivo será aplicada nos
tidades de vinculação, das datas de ingresso, do horário casos de infração sujeita às penalidades de suspensão e
de trabalho e do correspondente regime jurídico. de demissão.

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CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
Assistente em Administração
Parágrafo único. Constatada a hipótese de que trata II - após a apresentação da defesa a comissão elaborará
este artigo, a exoneração efetuada nos termos do art. 35 será relatório conclusivo quanto à inocência ou à responsabili-
convertida em destituição de cargo em comissão. dade do servidor, em que resumirá as peças principais dos
Logo, a destituição do cargo em comissão por quem autos, indicará o respectivo dispositivo legal, opinará, na hi-
não ocupe um cargo efetivo é aplicável quando o comis- pótese de abandono de cargo, sobre a intencionalidade da
sionado aplicar não só os atos sujeitos à pena de demissão, ausência ao serviço superior a trinta dias e remeterá o pro-
mas também os sujeitos à pena de suspensão. cesso à autoridade instauradora para julgamento.
Por indicação de materialidade, entenda-se demons-
Art. 136. A demissão ou a destituição de cargo em co- WUDomR GR IDWR e SUHFLVR LQGLFDU HVSHFLÀFDPHQWH RV GLDV
missão, nos casos dos incisos IV, VIII, X e XI do art. 132, im- faltados.
plica a indisponibilidade dos bens e o ressarcimento ao Adota-se o procedimento do art. 133.
erário, sem prejuízo da ação penal cabível.
Nos casos de demissão e destituição do cargo em comis- Art. 141. As penalidades disciplinares serão aplicadas:
VmRRVEHQVÀFDUmRLQGLVSRQtYHLVSDUDRUHVVDUFLPHQWRGRSUH- I - pelo Presidente da República, pelos Presidentes das
juízo sofrido pelo Estado, cabendo ainda ação penal própria. Casas do Poder Legislativo e dos Tribunais Federais e pelo
Procurador-Geral da República, quando se tratar de demis-
Art. 137. A demissão ou a destituição de cargo em são e cassação de aposentadoria ou disponibilidade de servi-
comissão, por infringência do art. 117, incisos IX e XI, incom- dor vinculado ao respectivo Poder, órgão, ou entidade;
patibiliza o ex-servidor para nova investidura em cargo II - pelas autoridades administrativas de hierarquia
público federal, pelo prazo de 5 (cinco) anos. imediatamente inferior àquelas mencionadas no inciso an-
O ex-servidor que tenha se valido do cargo para lograr terior quando se tratar de suspensão superior a 30 (trin-
proveito pessoal ou de outrem, em detrimento da dignida- ta) dias;
de da função pública ou que tenha atuado como procura- III - pelo chefe da repartição e outras autoridades na for-
dor ou intermediário, junto a repartições públicas, salvo em ma dos respectivos regimentos ou regulamentos, nos casos
KLSyWHVHV HVSHFtÀFDV QmR SRGHUi VHU LQYHVWLGR HP FDUJR
de advertência ou de suspensão de até 30 (trinta) dias;
público federal pelo prazo de 5 anos.
IV - pela autoridade que houver feito a nomeação,
quando se tratar de destituição de cargo em comissão.
Parágrafo único. Não poderá retornar ao serviço público
Presidente da República/Presidentes da Câmara dos
federal o servidor que for demitido ou destituído do cargo em
Deputados ou do Senado Federal/Presidentes dos Tribu-
comissão por infringência do art. 132, incisos I, IV, VIII, X e XI.
nais Federais - TRF, TRE, TRT, TSE, TST, STJ e STF/Procura-
9LGHLQFLVRV,,99,,,;H;,GRDUWLJR1HVWHVFDVRV
dor-Geral da República - demissão ou cassação de apo-
não caberá jamais retorno ao serviço público federal, dian-
sentadoria/disponibilidade do servidor vinculado ao órgão
te da gravidade dos atos praticados.
(sanções mais graves).
$UW   &RQÀJXUD abandono de cargo a ausência Autoridade administrativa de hierarquia imediatamen-
intencional do servidor ao serviço por mais de trinta te inferior às do inciso I - suspensão por mais de 30 dias
dias consecutivos. (sanção de suspensão, de gravidade intermediária, por
Conceito de abandono de cargo: ausência intencional maior período).
por mais de 30 dias seguidos. Gera pena de demissão. Chefe da repartição e outras autoridades previstas no
regulamento - advertência e suspensão inferior a 30 dias
Art. 139. Entende-se por inassiduidade habitual a fal- (sanção de suspensão, de gravidade intermediária, por me-
WDDRVHUYLoRVHPFDXVDMXVWLÀFDGDSRUVHVVHQWDGLDV nor período).
interpoladamente, durante o período de doze meses. Autoridade que houver feito a nomeação, em qualquer
Conceito de inassiduidade habitual, que também gera cargo de comissão, independente da pena.
demissão: ausência por 60 dias num período de 12 meses
GHIRUPDLQMXVWLÀFDGD Art. 142. A ação disciplinar prescreverá:
I - em 5 (cinco) anos, quanto às infrações puníveis com
Art. 140. Na apuração de abandono de cargo ou inas- demissão, cassação de aposentadoria ou disponibilidade e
siduidade habitual, também será adotado o procedimento destituição de cargo em comissão;
sumário a que se refere o art. 133, observando-se especial- II - em 2 (dois) anos, quanto à suspensão;
mente que: III - em 180 (cento e oitenta) dias, quanto á advertência.
I - a indicação da materialidade dar-se-á: § 1o O prazo de prescrição começa a correr da data em
a) na hipótese de abandono de cargo, pela indicação que o fato se tornou conhecido.
precisa do período de ausência intencional do servidor ao § 2o Os prazos de prescrição previstos na lei penal
serviço superior a trinta dias; aplicam-se às infrações disciplinares capituladas também
b) no caso de inassiduidade habitual, pela indicação dos como crime.
GLDV GH IDOWD DR VHUYLoR VHP FDXVD MXVWLÀFDGD SRU SHUtRGR § 3o A abertura de sindicância ou a instauração de pro-
igual ou superior a sessenta dias interpoladamente, durante FHVVRGLVFLSOLQDULQWHUURPSHDSUHVFULomRDWpDGHFLVmRÀ-
o período de doze meses; nal proferida por autoridade competente.

89
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
Assistente em Administração
§ 4o Interrompido o curso da prescrição, o prazo co- Art. 146. Sempre que o ilícito praticado pelo servidor
meçará a correr a partir do dia em que cessar a interrupção. ensejar a imposição de penalidade de suspensão por
Prescrição é um instituto que visa regular a perda do mais de 30 (trinta) dias, de demissão, cassação de apo-
direito de acionar judicialmente. sentadoria ou disponibilidade, ou destituição de cargo
No caso, o prazo é de 5 anos para as infrações mais em comissão, será obrigatória a instauração de proces-
graves, 2 para as de gravidade intermediária (pena de sus- so disciplinar.
pensão) e 180 dias para as menos graves (pena de adver- A sindicância é uma modalidade mais branda de apu-
tência) - Contados da data em que o fato se tornou conhe- ração da infração administrativa porque ou gerará a apli-
cido pela administração pública. cação de uma sanção mais branda, ou apenas antecederá
Se a infração disciplinar for crime, valerão os prazos o processo administrativo disciplinar que aplique a sanção
prescricionais do direito penal, mais longos, logo, menos mais grave, entendendo-se por sanções mais graves qual-
favoráveis ao servidor. quer uma pior do que suspensão por menos de 30 dias
,QWHUUXSomR GD SUHVFULomR VLJQLÀFD SDUDU D FRQWDJHP (suspensão por mais de 30 dias, além de todas as outras
do prazo para que, retornando, comece do zero. Da aber- que geram perda do cargo ou da aposentadoria).
tura da sindicância ou processo administrativo disciplinar
DWp D GHFLVmR ÀQDO SURIHULGD SRU DXWRULGDGH FRPSHWHQWH Capítulo II
não corre a prescrição. Proferida a decisão, o prazo começa Do Afastamento Preventivo
a contar do zero. Passado o prazo, não caberá mais propor
ação disciplinar. Art. 147. Como medida cautelarHDÀPGHTXHRVHUYL-
dor QmRYHQKDDLQÁXLUQDDSXUDomRGDLUUHJXODULGDGH,
Processo administrativo disciplinar a autoridade instauradora do processo disciplinar poderá de-
terminar o seu afastamento do exercício do cargo, pelo prazo
Título V de até 60 (sessenta) dias, sem prejuízo da remuneração.
Do Processo Administrativo Disciplinar Parágrafo único. O afastamento poderá ser prorrogado
por igual prazoÀQGRRTXDOFHVVDUmRRVVHXVHIHLWRVDLQGD
Capítulo I
que não concluído o processo.
Disposições Gerais
O afastamento preventivo é uma medida cautelar que
LPSHGHTXHRVHUYLGRUWHQWHLQÁXHQFLDUQDGHFLVmRGDDSX-
Art. 143. A autoridade que tiver ciência de irregularida-
ração de sua infração, podendo ocorrer por no máximo 60
de no serviço público é obrigada a promover a sua apuração
dias, prorrogáveis até 120 dias, sem perda de remuneração
imediata, mediante sindicância ou processo administrativo
disciplinar, assegurada ao acusado ampla defesa. DÀQDODLQGDQmRIRLFRQGHQDGR 
§§ 1º e 2º (Revogados)
§ 3º A apuração de que trata o caput, por solicitação da Capítulo III
autoridade a que se refere, poderá ser promovida por au- Do Processo Disciplinar
toridade de órgão ou entidade diverso daquele em que
tenha ocorrido a irregularidade, mediante competência Art. 148. O processo disciplinar é o instrumento desti-
HVSHFtÀFDSDUDWDOÀQDOLGDGHdelegada em caráter perma- nado a apurar responsabilidade de servidor por infração
nente ou temporário pelo Presidente da República, pelos praticada no exercício de suas atribuições, ou que tenha rela-
presidentes das Casas do Poder Legislativo e dos Tribunais ção com as atribuições do cargo em que se encontre investido.
Federais e pelo Procurador-Geral da República, no âmbito do
respectivo Poder, órgão ou entidade, preservadas as compe- Art. 149. O processo disciplinar será conduzido por co-
tências para o julgamento que se seguir à apuração. missão composta de três servidores estáveis designados
pela autoridade competente, observado o disposto no § 3o
Art. 144. As denúncias sobre irregularidades serão ob- do art. 143, que indicará, dentre eles, o seu presidente, que
MHWRGHDSXUDomRGHVGHTXHFRQWHQKDPDLGHQWLÀFDomRHR deverá ser ocupante de cargo efetivo superior ou de mesmo
endereço do denunciante e sejam formuladas por escrito, nível, ou ter nível de escolaridade igual ou superior ao do
FRQÀUPDGDDautenticidade. indiciado.
Parágrafo único. Quando o fato narrado nãoFRQÀJXUDU § 1º A Comissão terá como secretário servidor desig-
evidente infração disciplinar ou ilícito penal, a denúncia será nado pelo seu presidente, podendo a indicação recair em
arquivada, por falta de objeto. um de seus membros.
§ 2º Não poderá participar de comissão de sindicân-
Art. 145. Da sindicância poderá resultar: cia ou de inquérito, cônjuge, companheiro ou parente do
I - arquivamento do processo; DFXVDGRFRQVDQJXtQHRRXDÀPHPOLQKDUHWDRXFROD-
II - aplicação de penalidade de advertência ou suspen- teral, até o terceiro grau.
são de até 30 (trinta) dias;
III - instauração de processo disciplinar. Art. 150. A Comissão exercerá suas atividades com in-
Parágrafo único. O prazo para conclusão da sindicân- dependência e imparcialidade, assegurado o sigilo ne-
cia não excederá 30 (trinta) dias, podendo ser prorrogado cessário à elucidação do fato ou exigido pelo interesse da
por igual período, a critério da autoridade superior. administração.

90
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
Assistente em Administração
Parágrafo único. As reuniões e as audiências das comis- § 2º Será indeferido o pedido de prova pericial, quan-
sões terão caráter reservado. do a comprovação do fato independer de conhecimento
especial de perito.
Art. 151. O processo disciplinar se desenvolve nas se-
guintes fases: Art. 157. As testemunhas serão intimadas a depor
I - instauração, com a publicação do ato que constituir mediante mandado expedido pelo presidente da comissão,
a comissão; devendo a segunda via, com o ciente do interessado, ser ane-
II - inquérito administrativo, que compreende instru- xado aos autos.
ção, defesa e relatório; Parágrafo único. Se a testemunha for servidor público,
III - julgamento. a expedição do mandado será imediatamente comunicada
ao chefe da repartição onde serve, com a indicação do dia e
Art. 152. O prazo para a conclusão do processo discipli- hora marcados para inquirição.
nar não excederá 60 (sessenta) dias, contados da data de
publicação do ato que constituir a comissão, admitida a sua Art. 158. O depoimento será prestado oralmente e re-
prorrogação por igual prazo, quando as circunstâncias o duzido a termo, não sendo lícito à testemunha trazê-lo por
exigirem. escrito.
§ 1º Sempre que necessário, a comissão dedicará tem- § 1º As testemunhas serão inquiridas separadamente.
po integralDRVVHXVWUDEDOKRVÀFDQGRVHXVPHPEURVGLV- § 2º Na hipótese de depoimentos contraditórios ou
SHQVDGRVGRSRQWRDWpDHQWUHJDGRUHODWyULRÀQDO TXH VH LQÀUPHP SURFHGHUVHi j DFDUHDomR HQWUH RV GH-
§ 2º As reuniões da comissão serão registradas em poentes.
atas que deverão detalhar as deliberações adotadas.
Este capítulo introduz aspectos sobre o processo admi- Art. 159. Concluída a inquirição das testemunhas, a co-
nistrativo que serão aprofundados adiante e na própria lei missão promoverá o interrogatório do acusado, observa-
nº 9.784/99. Em suma, tem-se que o processo administra- dos os procedimentos previstos nos arts. 157 e 158.
tivo deve garantir a ampla defesa, será conduzido por uma
§ 1º No caso de mais de um acusado, cada um deles
comissão de 3 membros funcionários estáveis que decidi-
será ouvido separadamente, e sempre que divergirem em
rão com independência e imparcialidade, divide-se em 3
suas declarações sobre fatos ou circunstâncias, será pro-
fases e possui prazo limite de duração (60, eventualmente
movida a acareação entre eles.
+60).
§ 2º O procurador do acusado poderá assistir ao in-
terrogatório, bem como à inquirição das testemunhas,
Seção I
Do Inquérito sendo-lhe vedado interferir nas perguntas e respostas,
facultando-se-lhe, porém, reinquiri-las, por intermédio do
Art. 153. O inquérito administrativo obedecerá ao prin- presidente da comissão.
cípio do contraditório, assegurada ao acusado ampla de-
fesa, com a utilização dos meios e recursos admitidos em Art. 160. Quando houver dúvida sobre a sanidade
direito. mental do acusado, a comissão proporá à autoridade com-
petente que ele seja submetido a exame por junta médica
Art. 154. Os autos da sindicância integrarão o pro- RÀFLDOGDTXDOSDUWLFLSHSHORPHQRVXPPpGLFRSVLTXLDWUD
cesso disciplinar, como peça informativa da instrução. Parágrafo único. O incidente de sanidade mental será
Parágrafo único. Na hipótese de o relatório da sindi- processado em auto apartado e apenso ao processo princi-
cância concluir que a infração está capitulada como ilícito pal, após a expedição do laudo pericial.
penal, a autoridade competente encaminhará cópia dos
autos ao Ministério Público, independentemente da ime- Art. 161. 7LSLÀFDGD D LQIUDomR GLVFLSOLQDU VHUi IRU-
diata instauração do processo disciplinar. mulada a indiciação do servidorFRPDHVSHFLÀFDomRGRV
fatos a ele imputados e das respectivas provas.
Art. 155. Na fase do inquérito, a comissão promoverá § 1º O indiciado será citado por mandado expedido
a tomada de depoimentos, acareações, investigações e pelo presidente da comissão para apresentar defesa escri-
diligências cabíveis, objetivando a coleta de prova, recor- ta, no prazo de 10 (dez) dias, assegurando-se-lhe vista do
rendo, quando necessário, a técnicos e peritos, de modo a processo na repartição.
permitir a completa elucidação dos fatos. § 2º Havendo dois ou mais indiciados, o prazo será co-
mum e de 20 (vinte) dias.
Art. 156. É assegurado ao servidor o direito de acompa- § 3º O prazo de defesa poderá ser prorrogado pelo
nhar o processo pessoalmente ou por intermédio de pro- dobro, para diligências reputadas indispensáveis.
curador, arrolar e reinquirir testemunhas, produzir provas e § 4º No caso de recusa do indiciado em apor o ciente
contraprovas e formular quesitos, quando se tratar de prova na cópia da citação, o prazo para defesa contar-se-á da
pericial. data declarada, em termo próprio, pelo membro da comis-
§ 1º O presidente da comissão poderá denegar pedi- são que fez a citação, com a assinatura de (2) duas teste-
dos considerados impertinentes, meramente protelatórios, munhas.
ou de nenhum interesse para o esclarecimento dos fatos.

91
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
Assistente em Administração
$UW2LQGLFLDGRTXHPXGDUGHUHVLGrQFLDÀFDREUL- Art. 168. O julgamento acatará o relatório da comis-
gado a comunicar à comissão o lugar onde poderá ser são, salvo quando contrário às provas dos autos.
encontrado. Parágrafo único. Quando o relatório da comissão con-
trariar as provas dos autos, a autoridade julgadora poderá,
Art. 163. Achando-se o indiciado em lugar incerto e motivadamente, agravar a penalidade proposta, abrandá-la
não sabidoVHUiFLWDGRSRUHGLWDOSXEOLFDGRQR'LiULR2À- ou isentar o servidor de responsabilidade.
cial da União e em jornal de grande circulação na localidade
do último domicílio conhecido, para apresentar defesa. $UW9HULÀFDGDDRFRUUrQFLDGHvício insanável, a
Parágrafo único. Na hipótese deste artigo, o prazo para autoridade que determinou a instauração do processo ou
defesa será de 15 (quinze) dias a partir da última publicação outra de hierarquia superior declarará a sua nulidade, total
do edital. ou parcial, e ordenará, no mesmo ato, a constituição de ou-
tra comissão para instauração de novo processo.
Art. 164. Considerar-se-á revel o indiciado que, regular- § 1º O julgamento fora do prazo legal não implica nu-
mente citado, não apresentar defesa no prazo legal. lidade do processo.
§ 1º A revelia será declarada, por termo, nos autos do § 2º A autoridade julgadora que der causa à prescrição
processo e devolverá o prazo para a defesa. de que trata o art. 142, § 2o, será responsabilizada na forma
§ 2º Para defender o indiciado revel, a autoridade ins- do Capítulo IV do Título IV.
tauradora do processo designará um servidor como defen-
sor dativo, que deverá ser ocupante de cargo efetivo supe- Art. 170. Extinta a punibilidade pela prescrição, a
rior ou de mesmo nível, ou ter nível de escolaridade igual autoridade julgadora determinará o registro do fato nos as-
ou superior ao do indiciado. sentamentos individuais do servidor.

Art. 165. Apreciada a defesa, a comissão elaborará Art. 171. Quando a infração estiver capitulada como crime,
relatório minucioso, onde resumirá as peças principais dos o processo disciplinar será remetido ao Ministério Público para ins-
autos e mencionará as provas em que se baseou para formar WDXUDomRGDDomRSHQDOÀFDQGRWUDVODGDGRQDUHSDUWLomR
a sua convicção.
§ 1º O relatório será sempre conclusivo quanto à ino- Art. 172. O servidor que responder a processo disciplinar
cência ou à responsabilidade do servidor. só poderá ser exonerado a pedido, ou aposentado volun-
§ 2º Reconhecida a responsabilidade do servidor, a co- tariamente, após a conclusão do processo e o cumpri-
missão indicará o dispositivo legal ou regulamentar trans- mento da penalidade, acaso aplicada.
gredido, bem como as circunstâncias agravantes ou ate- Parágrafo único. Ocorrida a exoneração de que trata o
nuantes. parágrafo único, inciso I do art. 34, o ato será convertido em
demissão, se for o caso.
Art. 166. O processo disciplinar, com o relatório da co-
missão, será remetido à autoridade que determinou a Art. 173. Serão assegurados transporte e diárias:
sua instauração, para julgamento. I - ao servidor convocado para prestar depoimento fora
O inquérito é uma das fases do processo administrati- da sede de sua repartição, na condição de testemunha, de-
vo disciplinar, obedecendo às regras descritas nesta seção, nunciado ou indiciado;
destacando-se as que tratam da produção de provas. II - aos membros da comissão e ao secretário, quando
obrigados a se deslocarem da sede dos trabalhos para a rea-
Seção II lização de missão essencial ao esclarecimento dos fatos.
Do Julgamento Nesta seção, trata-se do julgamento do processo ad-
ministrativo disciplinar, que não será feito pela comissão,
Art. 167. No prazo de 20 (vinte) dias, contados do mas pela autoridade competente para aplicar a sanção.
recebimento do processo, a autoridade julgadora profe- $ÀQDODFRPLVVmRDSHQDVLQGLFDTXDORDWRSUDWLFDGRSHOR
rirá a sua decisão. indiciamento. Se houver mais de um indiciado e as sanções
§ 1º Se a penalidade a ser aplicada exceder a alçada forem diversas, julga a autoridade de maior nível hierárqui-
da autoridade instauradora do processo, este será encami- co. Ex: autoridade que pode aplicar suspensão não pode
nhado à autoridade competente, que decidirá em igual aplicar demissão, de forma que se a um dos indiciados
prazo. couber demissão será a autoridade que pode aplicar esta
§ 2º Havendo mais de um indiciado e diversidade de pena que aplicará também a suspensão ao outro indiciado.
sanções, o julgamento caberá à autoridade competente
para a imposição da pena mais grave. Seção III
§ 3º Se a penalidade prevista for a demissão ou cas- Da Revisão do Processo
sação de aposentadoria ou disponibilidade, o julgamento
caberá às autoridades de que trata o inciso I do art. 141. Art. 174. O processo disciplinar poderá ser revisto, a
§ 4º Reconhecida pela comissão a inocência do ser- qualquer tempo, a pedido ou de ofício, quando se aduzi-
vidor, a autoridade instauradora do processo determinará rem IDWRVQRYRVRXFLUFXQVWkQFLDVVXVFHWtYHLVGHMXVWLÀ-
o seu arquivamento VDOYR VH ÁDJUDQWHPHQWH FRQWUiULD j car a inocência do punido ou a inadequação da penali-
prova dos autos. dade aplicada.

92
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
Assistente em Administração
§ 1º Em caso de falecimento, ausência ou desapareci- Seguridade social
mento do servidor, qualquer pessoa da família poderá re-
querer a revisão do processo. Título VI
§ 2º No caso de incapacidade mental do servidor, a Da Seguridade Social do Servidor
revisão será requerida pelo respectivo curador. Capítulo I
Disposições Gerais
Art. 175. No processo revisional, o ônus da prova cabe
ao requerente. Art. 183. A União manterá Plano de Seguridade Social
para o servidor e sua família.
Art. 176. A simples alegação de injustiça da penalida- § 1o O servidor ocupante de cargo em comissão que
de não constitui fundamento para a revisão, que requer não seja, simultaneamente, ocupante de cargo ou em-
elementos novos, ainda não apreciados no processo origi- prego efetivo na administração pública direta, autár-
nário. quica e fundacional não terá direito aos benefícios do
Plano de Seguridade Social, com exceção da assistência
Art. 177. O requerimento de revisão do processo será à saúde.
dirigido ao Ministro de Estado ou autoridade equiva- § 2o O servidor afastado ou licenciado do cargo efe-
lente, que, se autorizar a revisão, encaminhará o pedido ao tivo, sem direito à remuneração, inclusive para servir
dirigente do órgão ou entidade onde se originou o processo HPRUJDQLVPRRÀFLDOLQWHUQDFLRQDOGRTXDOR%UDVLOVHMD
disciplinar. membro efetivo ou com o qual coopere, ainda que con-
Parágrafo único. Deferida a petição, a autoridade com- tribua para regime de previdência social no exterior,
petente providenciará a constituição de comissão, na forma terá suspenso o seu vínculo com o regime do Plano de
do art. 149. Seguridade Social do Servidor Público enquanto durar
o afastamento ou a licença, não lhes assistindo, neste
Art. 178. A revisão correrá em apenso ao processo ori- período, os benefícios do mencionado regime de pre-
ginário. vidência.
Parágrafo único. Na petição inicial, o requerente pedirá § 3o Será assegurada ao servidor licenciado ou afas-
dia e hora para a produção de provas e inquirição das teste- tado sem remuneração a manutenção da vinculação
munhas que arrolar. ao regime do Plano de Seguridade Social do Servidor
Público, mediante o recolhimento mensal da respectiva
Art. 179. A comissão revisora terá 60 (sessenta) dias contribuição, no mesmo percentual devido pelos ser-
para a conclusão dos trabalhos. vidores em atividade, incidente sobre a remuneração
total do cargo a que faz jus no exercício de suas atri-
Art. 180. Aplicam-se aos trabalhos da comissão revisora, buições, computando-se, para esse efeito, inclusive, as
no que couber, as normas e procedimentos próprios da vantagens pessoais.
comissão do processo disciplinar. § 4o O recolhimento de que trata o § 3o deve ser efe-
WXDGRDWpRVHJXQGRGLD~WLODSyVDGDWDGRSDJDPHQWR
Art. 181. O julgamento caberá à autoridade que das remunerações dos servidores públicos, aplicando-
aplicou a penalidade, nos termos do art. 141. -se os procedimentos de cobrança e execução dos tri-
Parágrafo único. O prazo para julgamento será de 20 butos federais quando não recolhidas na data de ven-
(vinte) dias, contados do recebimento do processo, no curso cimento.
do qual a autoridade julgadora poderá determinar diligên-
cias. Art. 184. O Plano de Seguridade Social visa a dar cober-
tura aos riscos a que estão sujeitos o servidor e sua família,
Art. 182. Julgada procedente a revisão, será declarada e compreende um conjunto de benefícios e ações que aten-
sem efeito a penalidade aplicada, restabelecendo-se to- GDPjVVHJXLQWHVÀQDOLGDGHV
dos os direitos do servidor, exceto em relação à destituição I - garantir meios de subsistência nos eventos de doen-
do cargo em comissão, que será convertida em exoneração. ça, invalidez, velhice, acidente em serviço, inatividade, fale-
Parágrafo único. Da revisão do processo não poderá cimento e reclusão;
resultar agravamento de penalidade. II - proteção à maternidade, à adoção e à paternidade;
A revisão do processo consiste na possibilidade do ser- III - assistência à saúde.
vidor condenado requerer que sua condenação seja revista Parágrafo único. Os benefícios serão concedidos nos
VHVXUJLUHPQRYRVIDWRVRXFLUFXQVWkQFLDVTXHMXVWLÀTXHP WHUPRV H FRQGLo}HV GHÀQLGRV HP UHJXODPHQWR REVHUYDGDV
sua absolvição ou a aplicação de uma pena mais leve. Po- as disposições desta Lei.
derá ser requerida ao ministro de Estado ou autoridade de
mesma hierarquia e será apensada ao processo adminis- Art. 185. Os benefícios do Plano de Seguridade Social do
trativo originário. O julgamento será feito pela mesma au- servidor compreendem:
toridade que aplicou a pena. Se apurado que na verdade I - quanto ao servidor:
a pena deveria ser maior, não cabe agravar a situação do a) aposentadoria;
servidor. b) auxílio-natalidade;

93
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
Assistente em Administração
c) salário-família; § 3o  1D KLSyWHVH GR LQFLVR , R VHUYLGRU VHUi VXE-
d) licença para tratamento de saúde; PHWLGRjMXQWDPpGLFDRÀFLDOTXHDWHVWDUiDLQYDOLGH]
e) licença à gestante, à adotante e licença-paternidade; quando caracterizada a incapacidade para o desempe-
f) licença por acidente em serviço; nho das atribuições do cargo ou a impossibilidade de se
g) assistência à saúde; aplicar o disposto no art. 24.
h) garantia de condições individuais e ambientais de
trabalho satisfatórias; Art. 187. A aposentadoria compulsória será automática,
II - quanto ao dependente: e declarada por ato, com vigência a partir do dia imediato
a) pensão vitalícia e temporária; àquele em que o servidor atingir a idade-limite de perma-
b) auxílio-funeral; nência no serviço ativo.
c) auxílio-reclusão;
d) assistência à saúde. Art. 188. A aposentadoria voluntária ou por invalidez
§ 1o As aposentadorias e pensões serão concedidas vigorará a partir da data da publicação do respectivo ato.
HPDQWLGDVSHORVyUJmRVRXHQWLGDGHVDRVTXDLVVHHQ- § 1o A aposentadoria por invalidez será precedida
contram vinculados os servidores, observado o dispos- de licença para tratamento de saúde, por período não
to nos arts. 189 e 224. excedente a 24 (vinte e quatro) meses.
§ 2o O recebimento indevido de benefícios havidos § 2o Expirado o período de licença e não estando
SRUIUDXGHGRORRXPiIpLPSOLFDUiGHYROXomRDRHUi- em condições de reassumir o cargo ou de ser readapta-
rio do total auferido, sem prejuízo da ação penal cabí- do, o servidor será aposentado.
vel. § 3o2ODSVRGHWHPSRFRPSUHHQGLGRHQWUHRWpU-
mino da licença e a publicação do ato da aposentadoria
Capítulo II será considerado como de prorrogação da licença.
Dos Benefícios § 4o3DUDRVÀQVGRGLVSRVWRQR†o deste artigo,
Seção I serão consideradas apenas as licenças motivadas pela
Da Aposentadoria
enfermidade ensejadora da invalidez ou doenças cor-
relacionadas.
Art. 186. O servidor será aposentado:
§ 5o  $ FULWpULR GD $GPLQLVWUDomR R VHUYLGRU HP
I - por invalidez permanente, sendo os proventos inte-
licença para tratamento de saúde ou aposentado por
grais quando decorrente de acidente em serviço, moléstia
invalidez poderá ser convocado a qualquer momento,
SURÀVVLRQDORXGRHQoDJUDYHFRQWDJLRVDRXLQFXUiYHOHVSH-
para avaliação das condições que ensejaram o afasta-
FLÀFDGDHPOHLHSURSRUFLRQDLVQRVGHPDLVFDVRV
mento ou a aposentadoria.
II - compulsoriamente, aos setenta anos de idade, com
proventos proporcionais ao tempo de serviço;
III - voluntariamente: Art. 189. O provento da aposentadoria será calculado
a) aos 35 (trinta e cinco) anos de serviço, se homem, e com observância do disposto no § 3o do art. 41, e revisto
aos 30 (trinta) se mulher, com proventos integrais; QDPHVPDGDWDHSURSRUomRVHPSUHTXHVHPRGLÀFDUD
b) aos 30 (trinta) anos de efetivo exercício em funções remuneração dos servidores em atividade.
de magistério se professor, e 25 (vinte e cinco) se professora, Parágrafo único. São estendidos aos inativos quaisquer
com proventos integrais; benefícios ou vantagens posteriormente concedidas aos ser-
c) aos 30 (trinta) anos de serviço, se homem, e aos 25 vidores em atividade, inclusive quando decorrentes de trans-
(vinte e cinco) se mulher, com proventos proporcionais a esse IRUPDomRRXUHFODVVLÀFDomRGRFDUJRRXIXQomRHPTXHVH
tempo; deu a aposentadoria.
d) aos 65 (sessenta e cinco) anos de idade, se homem, e
aos 60 (sessenta) se mulher, com proventos proporcionais ao Art. 190. O servidor aposentado com provento propor-
tempo de serviço. cional ao tempo de serviço se acometido de qualquer das
§ 1o Consideram-se doenças graves, contagiosas PROpVWLDVHVSHFLÀFDGDVQR†o do art. 186 desta Lei e, por
ou incuráveis, a que se refere o inciso I deste artigo, HVVHPRWLYRIRUFRQVLGHUDGRLQYiOLGRSRUMXQWDPpGLFD
tuberculose ativa, alienação mental, esclerose múltipla, RÀFLDOSDVVDUiDSHUFHEHUSURYHQWRLQWHJUDOFDOFXODGR
neoplasia maligna, cegueira posterior ao ingresso no com base no fundamento legal de concessão da apo-
serviço público, hanseníase, cardiopatia grave, doença sentadoria.
de Parkinson, paralisia irreversível e incapacitante, es-
pondiloartrose anquilosante, nefropatia grave, estados Art. 191. Quando proporcional ao tempo de serviço, o
avançados do mal de Paget (osteíte deformante), Sín- provento não será inferior a 1/3 (um terço) da remuneração
GURPHGH,PXQRGHÀFLrQFLD$GTXLULGD$,'6HRXWUDV da atividade.
que a lei indicar, com base na medicina especializada.
§ 2o Nos casos de exercício de atividades conside- Art. 192. (Vetado).
UDGDVLQVDOXEUHVRXSHULJRVDVEHPFRPRQDVKLSyWHVHV
previstas no art. 71, a aposentadoria de que trata o inci- Art. 193. (Revogado).
VR,,,ªD«HªF«REVHUYDUiRGLVSRVWRHPOHLHVSHFtÀFD

94
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
Assistente em Administração
$UW$RVHUYLGRUDSRVHQWDGRVHUiSDJDDJUDWLÀFD- Art. 201. O afastamento do cargo efetivo, sem remune-
ção natalina, até o dia vinte do mês de dezembro, em valor ração, não acarreta a suspensão do pagamento do salário-
equivalente ao respectivo provento, deduzido o adiantamen- -família.
to recebido.
Seção IV
Art. 195. Ao ex-combatente que tenha efetivamente Da Licença para Tratamento de Saúde
participado de operações bélicas, durante a Segunda Guerra
Mundial, nos termos da Lei nº 5.315, de 12 de setembro de Art. 202. Será concedida ao servidor licença para trata-
1967, será concedida aposentadoria com provento integral, mento de saúde, a pedido ou de ofício, com base em perícia
aos 25 (vinte e cinco) anos de serviço efetivo. PpGLFDVHPSUHMXt]RGDUHPXQHUDomRDTXHÀ]HUMXV

Seção II Art. 203. A licença de que trata o art. 202 desta Lei será
Do Auxílio-Natalidade FRQFHGLGDFRPEDVHHPSHUtFLDRÀFLDO
§ 1o6HPSUHTXHQHFHVViULRDLQVSHomRPpGLFDVHUi
Art. 196. O auxílio-natalidade é devido à servidora por realizada na residência do servidor ou no estabeleci-
PRWLYRGHQDVFLPHQWRGHÀOKRHPTXDQWLDHTXLYDOHQWHDR mento hospitalar onde se encontrar internado.
menor vencimento do serviço público, inclusive no caso de § 2o  ,QH[LVWLQGR PpGLFR QR yUJmR RX HQWLGDGH QR
natimorto. local onde se encontra ou tenha exercício em caráter
§ 1o  1D KLSyWHVH GH SDUWR P~OWLSOR R YDORU VHUi SHUPDQHQWHRVHUYLGRUHQmRVHFRQÀJXUDQGRDVKLSy-
acrescido de 50% (cinquenta por cento), por nascituro. teses previstas nos parágrafos do art. 230, será aceito
§ 2o O auxílio será pago ao cônjuge ou companhei- DWHVWDGRSDVVDGRSRUPpGLFRSDUWLFXODU
ro servidor público, quando a parturiente não for ser- § 3o No caso do § 2o deste artigo, o atestado so-
vidora. mente produzirá efeitos depois de recepcionado pela
XQLGDGHGHUHFXUVRVKXPDQRVGRyUJmRRXHQWLGDGH
Seção III
§ 4o A licença que exceder o prazo de 120 (cento e
Do Salário-Família
vinte) dias no período de 12 (doze) meses a contar do
primeiro dia de afastamento será concedida mediante
Art. 197. O salário-família é devido ao servidor ativo ou
DYDOLDomRSRUMXQWDPpGLFDRÀFLDO
ao inativo, por dependente econômico.
§ 5o$SHUtFLDRÀFLDOSDUDFRQFHVVmRGDOLFHQoDGH
Parágrafo único. Consideram-se dependentes econômi-
que trata o caput deste artigo, bem como nos demais
cos para efeito de percepção do salário-família:
FDVRV GH SHUtFLD RÀFLDO SUHYLVWRV QHVWD /HL VHUi HIH-
,  R F{QMXJH RX FRPSDQKHLUR H RV ÀOKRV LQFOXVLYH RV
WXDGD SRU FLUXUJL}HVGHQWLVWDV QDV KLSyWHVHV HP TXH
enteados até 21 (vinte e um) anos de idade ou, se estudan-
te, até 24 (vinte e quatro) anos ou, se inválido, de qualquer abranger o campo de atuação da odontologia.
idade;
II - o menor de 21 (vinte e um) anos que, mediante au- Art. 204. A licença para tratamento de saúde inferior a
torização judicial, viver na companhia e às expensas do ser- 15 (quinze) dias, dentro de 1 (um) ano, poderá ser dispen-
vidor, ou do inativo; VDGDGHSHUtFLDRÀFLDOQDIRUPDGHÀQLGDHPUHJXODPHQWR
III - a mãe e o pai sem economia própria.
Art. 205. O atestado e o laudo da junta médica não se
$UW   1mR VH FRQÀJXUD D GHSHQGrQFLD HFRQ{PLFD referirão ao nome ou natureza da doença, salvo quando se
TXDQGRREHQHÀFLiULRGRVDOiULRIDPtOLDSHUFHEHUUHQGLPHQ- tratar de lesões produzidas por acidente em serviço, doença
to do trabalho ou de qualquer outra fonte, inclusive pensão SURÀVVLRQDO RX TXDOTXHU GDV GRHQoDV HVSHFLÀFDGDV QR DUW
ou provento da aposentadoria, em valor igual ou superior ao 186, § 1o.
salário-mínimo.
Art. 206. O servidor que apresentar indícios de lesões
Art. 199. Quando o pai e mãe forem servidores públi- orgânicas ou funcionais será submetido a inspeção médica.
cos e viverem em comum, o salário-família será pago a um
deles; quando separados, será pago a um e outro, de acordo Art. 206-A. O servidor será submetido a exames médi-
com a distribuição dos dependentes. FRVSHULyGLFRVQRVWHUPRVHFRQGLo}HVGHÀQLGRVHPUHJXOD-
Parágrafo único. Ao pai e à mãe equiparam-se o pa- mento.
drasto, a madrasta e, na falta destes, os representantes le- 3DUiJUDIR ~QLFR  3DUD RV ÀQV GR GLVSRVWR QR FDSXW D
gais dos incapazes. União e suas entidades autárquicas e fundacionais poderão:
I - prestar os exames médicos periódicos diretamente
Art. 200. O salário-família não está sujeito a qualquer pelo órgão ou entidade à qual se encontra vinculado o ser-
tributo, nem servirá de base para qualquer contribuição, in- vidor;
clusive para a Previdência Social. II - celebrar convênio ou instrumento de cooperação ou
parceria com os órgãos e entidades da administração direta,
suas autarquias e fundações;

95
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
Assistente em Administração
III - celebrar convênios com operadoras de plano de as- Art. 213. O servidor acidentado em serviço que necessite
sistência à saúde, organizadas na modalidade de autoges- de tratamento especializado poderá ser tratado em institui-
tão, que possuam autorização de funcionamento do órgão ção privada, à conta de recursos públicos.
regulador, na forma do art. 230; ou Parágrafo único. O tratamento recomendado por junta
IV - prestar os exames médicos periódicos mediante con- PpGLFDRÀFLDOFRQVWLWXLPHGLGDGHH[FHomRHVRPHQWHVHUi
trato administrativo, observado o disposto na Lei no 8.666, admissível quando inexistirem meios e recursos adequados
de 21 de junho de 1993, e demais normas pertinentes. em instituição pública.

Seção V Art. 214. A prova do acidente será feita no prazo de 10


Da Licença à Gestante, à Adotante e da Licença- (dez) dias, prorrogável quando as circunstâncias o exigirem.
-Paternidade
Seção VII
Art. 207. Será concedida licença à servidora gestante Da Pensão
por 120 (cento e vinte) dias consecutivos, sem prejuízo da
remuneração. Art. 215. Por morte do servidor, os dependentes, nas hi-
§ 1o A licença poderá ter início no primeiro dia do póteses legais, fazem jus à pensão a partir da data de óbito,
nono mês de gestação, salvo antecipação por prescri- observado o limite estabelecido no inciso XI do caput do art.
omRPpGLFD 37 da Constituição Federal e no art. 2º da Lei nº 10.887, de
§ 2o No caso de nascimento prematuro, a licença 18 de junho de 2004.
terá início a partir do parto.
§ 3o No caso de natimorto, decorridos 30 (trinta) Art. 216. (Revogado)
dias do evento, a servidora será submetida a exame
PpGLFRHVHMXOJDGDDSWDUHDVVXPLUiRH[HUFtFLR $UW6mREHQHÀFLiULRVGDVSHQV}HV
§ 4o1RFDVRGHDERUWRDWHVWDGRSRUPpGLFRRÀFLDO I - o cônjuge;
a servidora terá direito a 30 (trinta) dias de repouso re- II - o cônjuge divorciado ou separado judicialmente ou
munerado. de fato, com percepção de pensão alimentícia estabelecida
judicialmente;
$UW3HORQDVFLPHQWRRXDGRomRGHÀOKRVRVHUYL- III - o companheiro ou companheira que comprove
dor terá direito à licença-paternidade de 5 (cinco) dias con- união estável como entidade familiar;
secutivos. ,9RÀOKRGHTXDOTXHUFRQGLomRTXHDWHQGDDXPGRV
seguintes requisitos:
$UW3DUDDPDPHQWDURSUySULRÀOKRDWpDLGDGH a) seja menor de 21 (vinte e um) anos;
de seis meses, a servidora lactante terá direito, durante a b) seja inválido;
jornada de trabalho, a uma hora de descanso, que poderá c)
ser parcelada em dois períodos de meia hora. G  WHQKD GHÀFLrQFLD LQWHOHFWXDO RX PHQWDO QRV WHUPRV
do regulamento;
Art. 210. À servidora que adotar ou obtiver guarda judi- V - a mãe e o pai que comprovem dependência econô-
cial de criança até 1 (um) ano de idade, serão concedidos 90 mica do servidor; e
(noventa) dias de licença remunerada. VI - o irmão de qualquer condição que comprove depen-
Parágrafo único. No caso de adoção ou guarda judicial dência econômica do servidor e atenda a um dos requisitos
de criança com mais de 1 (um) ano de idade, o prazo de que previstos no inciso IV.
trata este artigo será de 30 (trinta) dias. † ž  $ FRQFHVVmR GH SHQVmR DRV EHQHÀFLiULRV GH
TXHWUDWDPRVLQFLVRV,D,9GRFDSXWH[FOXLRVEHQHÀ-
Seção VI ciários referidos nos incisos V e VI.
Da Licença por Acidente em Serviço † ž  $ FRQFHVVmR GH SHQVmR DRV EHQHÀFLiULRV GH
TXHWUDWDRLQFLVR9GRFDSXWH[FOXLREHQHÀFLiULRUHIH-
Art. 211. Será licenciado, com remuneração integral, o rido no inciso VI.
servidor acidentado em serviço. § 3º O enteado e o menor tutelado equiparam-se
D ÀOKR PHGLDQWH GHFODUDomR GR VHUYLGRU H GHVGH TXH
$UW   &RQÀJXUD DFLGHQWH HP VHUYLoR R GDQR ItVLFR comprovada dependência econômica, na forma estabe-
ou mental sofrido pelo servidor, que se relacione, mediata ou lecida em regulamento.
imediatamente, com as atribuições do cargo exercido.
Parágrafo único. Equipara-se ao acidente em serviço o Art. 218. Ocorrendo habilitação de vários titulares à
dano: pensão, o seu valor será distribuído em partes iguais entre os
I - decorrente de agressão sofrida e não provocada pelo EHQHÀFLiULRVKDELOLWDGRV
servidor no exercício do cargo;
II - sofrido no percurso da residência para o trabalho e Art. 219. A pensão poderá ser requerida a qualquer
vice-versa. tempo, prescrevendo tão-somente as prestações exigíveis há
mais de 5 (cinco) anos.

96
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
Assistente em Administração
Parágrafo único. Concedida a pensão, qualquer prova 3) 10 (dez) anos, entre 27 (vinte e sete) e 29 (vinte e
posterior ou habilitação tardia que implique exclusão de be- nove) anos de idade;
QHÀFLiULRRXUHGXomRGHSHQVmRVySURGX]LUiHIHLWRVDSDUWLU 4) 15 (quinze) anos, entre 30 (trinta) e 40 (quarenta)
da data em que for oferecida. anos de idade;
5) 20 (vinte) anos, entre 41 (quarenta e um) e 43 (qua-
Art. 220. Perde o direito à pensão por morte: renta e três) anos de idade;
,DSyVRWUkQVLWRHPMXOJDGRREHQHÀFLiULRFRQGHQDGR 6) vitalícia, com 44 (quarenta e quatro) ou mais anos
pela prática de crime de que tenha dolosamente resultado a de idade.
morte do servidor; †ž$FULWpULRGDDGPLQLVWUDomRREHQHÀFLiULRGH
II - o cônjuge, o companheiro ou a companheira se com- pensão cuja preservação seja motivada por invalidez,
provada, a qualquer tempo, simulação ou fraude no casa- SRULQFDSDFLGDGHRXSRUGHÀFLrQFLDSRGHUiVHUFRQYR-
mento ou na união estável, ou a formalização desses com o cado a qualquer momento para avaliação das referidas
ÀPH[FOXVLYRGHFRQVWLWXLUEHQHItFLRSUHYLGHQFLiULRDSXUDGDV condições.
em processo judicial no qual será assegurado o direito ao § 2º Serão aplicados, conforme o caso, a regra con-
contraditório e à ampla defesa. WLGD QR LQFLVR ,,, RX RV SUD]RV SUHYLVWRV QD DOtQHD ´Eµ
GR LQFLVR 9,, DPERV GR FDSXW VH R yELWR GR VHUYLGRU
Art. 221. Será concedida pensão provisória por morte decorrer de acidente de qualquer natureza ou de doen-
presumida do servidor, nos seguintes casos: oDSURÀVVLRQDORXGRWUDEDOKRLQGHSHQGHQWHPHQWHGR
I - declaração de ausência, pela autoridade judiciária recolhimento de 18 (dezoito) contribuições mensais ou
competente; da comprovação de 2 (dois) anos de casamento ou de
II - desaparecimento em desabamento, inundação, in- união estável.
cêndio ou acidente não caracterizado como em serviço; †ž$SyVRWUDQVFXUVRGHSHORPHQRV WUrV DQRV
III - desaparecimento no desempenho das atribuições do H GHVGH TXH QHVVH SHUtRGR VH YHULÀTXH R LQFUHPHQWR
cargo ou em missão de segurança. PtQLPR GH XP DQR LQWHLUR QD PpGLD QDFLRQDO ~QLFD
Parágrafo único. A pensão provisória será transformada
para ambos os sexos, correspondente à expectativa de
em vitalícia ou temporária, conforme o caso, decorridos 5
sobrevida da população brasileira ao nascer, poderão
(cinco) anos de sua vigência, ressalvado o eventual reapare-
VHUÀ[DGDVHPQ~PHURVLQWHLURVQRYDVLGDGHVSDUDRV
cimento do servidor, hipótese em que o benefício será auto-
ÀQVSUHYLVWRVQDDOtQHD´EµGRLQFLVR9,,GRFDSXWHP
maticamente cancelado.
ato do Ministro de Estado do Planejamento, Orçamento
H*HVWmROLPLWDGRRDFUpVFLPRQDFRPSDUDomRFRPDV
$UW$FDUUHWDSHUGDGDTXDOLGDGHGHEHQHÀFLiULR
I - o seu falecimento; idades anteriores ao referido incremento.
II - a anulação do casamento, quando a decisão ocorrer †ž2WHPSRGHFRQWULEXLomRD5HJLPH3UySULRGH
após a concessão da pensão ao cônjuge; Previdência Social (RPPS) ou ao Regime Geral de Pre-
,,,DFHVVDomRGDLQYDOLGH]HPVHWUDWDQGRGHEHQHÀ- vidência Social (RGPS) será considerado na contagem
FLiULRLQYiOLGRRDIDVWDPHQWRGDGHÀFLrQFLDHPVHWUDWDQ- das 18 (dezoito) contribuições mensais referidas nas
GR GH EHQHÀFLiULR FRP GHÀFLrQFLD RX R OHYDQWDPHQWR GD DOtQHDV´DµH´EµGRLQFLVR9,,GRFDSXW
LQWHUGLomR HP VH WUDWDQGR GH EHQHÀFLiULR FRP GHÀFLrQFLD
intelectual ou mental que o torne absoluta ou relativamen- $UW3RUPRUWHRXSHUGDGDTXDOLGDGHGHEHQHÀFLi-
te incapaz, respeitados os períodos mínimos decorrentes da ULRDUHVSHFWLYDFRWDUHYHUWHUiSDUDRVFREHQHÀFLiULRV
aplicação das alíneas “a” e “b” do inciso VII;
IV - o implemento da idade de 21 (vinte e um) anos, pelo Art. 224. As pensões serão automaticamente atualiza-
ÀOKRRXLUPmR das na mesma data e na mesma proporção dos reajustes
V - a acumulação de pensão na forma do art. 225; dos vencimentos dos servidores, aplicando-se o disposto no
VI - a renúncia expressa; e parágrafo único do art. 189.
9,,HPUHODomRDRVEHQHÀFLiULRVGHTXHWUDWDPRVLQFL-
sos I a III do caput do art. 217: Art. 225. Ressalvado o direito de opção, é vedada a per-
a) o decurso de 4 (quatro) meses, se o óbito ocorrer sem cepção cumulativa de pensão deixada por mais de um côn-
que o servidor tenha vertido 18 (dezoito) contribuições men- juge ou companheiro ou companheira e de mais de 2 (duas)
sais ou se o casamento ou a união estável tiverem sido ini- pensões.
ciados em menos de 2 (dois) anos antes do óbito do servidor;
b) o decurso dos seguintes períodos, estabelecidos de Seção VIII
acordo com a idade do pensionista na data de óbito do ser- Do Auxílio-Funeral
vidor, depois de vertidas 18 (dezoito) contribuições mensais
e pelo menos 2 (dois) anos após o início do casamento ou da Art. 226. O auxílio-funeral é devido à família do servi-
união estável: dor falecido na atividade ou aposentado, em valor equiva-
1) 3 (três) anos, com menos de 21 (vinte e um) anos de lente a um mês da remuneração ou provento.
idade; § 1º No caso de acumulação legal de cargos, o au-
2) 6 (seis) anos, entre 21 (vinte e um) e 26 (vinte e seis) xílio será pago somente em razão do cargo de maior
anos de idade; remuneração.

97
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
Assistente em Administração
§ 2º (VETADO). § 2o  1D LPSRVVLELOLGDGH GHYLGDPHQWH MXVWLÀFDGD
§ 3º O auxílio será pago no prazo de 48 (quarenta e GD DSOLFDomR GR GLVSRVWR QR SDUiJUDIR DQWHULRU R yU-
oito) horas, por meio de procedimento sumaríssimo, à gão ou entidade promoverá a contratação da prestação
pessoa da família que houver custeado o funeral. de serviços por pessoa jurídica, que constituirá junta
PpGLFD HVSHFLÀFDPHQWH SDUD HVVHV ÀQV LQGLFDQGR RV
Art. 227. Se o funeral for custeado por terceiro, este será nomes e especialidades dos seus integrantes, com a
indenizado, observado o disposto no artigo anterior. comprovação de suas habilitações e de que não este-
jam respondendo a processo disciplinar junto à entida-
Art. 228. Em caso de falecimento de servidor em servi- GHÀVFDOL]DGRUDGDSURÀVVmR
ço fora do local de trabalho, inclusive no exterior, as despe- § 3o3DUDRVÀQVGRGLVSRVWRQRFDSXWGHVWHDUWLJR
sas de transporte do corpo correrão à conta de recursos da ÀFDPD8QLmRHVXDVHQWLGDGHVDXWiUTXLFDVHIXQGDFLR-
União, autarquia ou fundação pública. nais autorizadas a:
I - celebrar convênios exclusivamente para a prestação
Seção IX de serviços de assistência à saúde para os seus servidores
Do Auxílio-Reclusão ou empregados ativos, aposentados, pensionistas, bem como
SDUD VHXV UHVSHFWLYRV JUXSRV IDPLOLDUHV GHÀQLGRV FRP HQ-
Art. 229. À família do servidor ativo é devido o auxílio- tidades de autogestão por elas patrocinadas por meio de
-reclusão, nos seguintes valores: instrumentos jurídicos efetivamente celebrados e publicados
I - dois terços da remuneração, quando afastado por até 12 de fevereiro de 2006 e que possuam autorização de
PRWLYRGHSULVmRHPÁDJUDQWHRXSUHYHQWLYDGHWHUPLQDGD funcionamento do órgão regulador, sendo certo que os con-
pela autoridade competente, enquanto perdurar a prisão; vênios celebrados depois dessa data somente poderão sê-lo
II - metade da remuneração, durante o afastamento, em QDIRUPDGDUHJXODPHQWDomRHVSHFtÀFDVREUHSDWURFtQLRGH
YLUWXGHGHFRQGHQDomRSRUVHQWHQoDGHÀQLWLYDDSHQDTXH autogestões, a ser publicada pelo mesmo órgão regulador,
não determine a perda de cargo. no prazo de 180 (cento e oitenta) dias da vigência desta Lei,
normas essas também aplicáveis aos convênios existentes
§ 1º Nos casos previstos no inciso I deste artigo, o
até 12 de fevereiro de 2006;
servidor terá direito à integralização da remuneração,
II - contratar, mediante licitação, na forma da Lei
desde que absolvido.
no 8.666, de 21 de junho de 1993, operadoras de planos
§ 2º O pagamento do auxílio-reclusão cessará a
e seguros privados de assistência à saúde que possuam
partir do dia imediato àquele em que o servidor for
DXWRUL]DomRGHIXQFLRQDPHQWRGRyUJmRUHJXODGRU
posto em liberdade, ainda que condicional.
III - (VETADO)
§ 3º Ressalvado o disposto neste artigo, o auxílio-
§ 4o (VETADO)
§ 5o2YDORUGRUHVVDUFLPHQWRÀFDOLPLWDGRDRWRWDO
-reclusão será devido, nas mesmas condições da pensão
por morte, aos dependentes do segurado recolhido à despendido pelo servidor ou pensionista civil com pla-
prisão. no ou seguro privado de assistência à saúde.
Capítulo III Capítulo IV
Da Assistência à Saúde Do Custeio
Art. 230. A assistência à saúde do servidor, ativo ou ina- Art. 231. (Revogado).
tivo, e de sua família compreende assistência médica, hos-
pitalar, odontológica, psicológica e farmacêutica, terá como Disposições gerais
diretriz básica o implemento de ações preventivas voltadas
para a promoção da saúde e será prestada pelo Sistema Úni- Título VIII
co de Saúde – SUS, diretamente pelo órgão ou entidade ao Capítulo Único
qual estiver vinculado o servidor, ou mediante convênio ou Das Disposições Gerais
contrato, ou ainda na forma de auxílio, mediante ressarci-
mento parcial do valor despendido pelo servidor, ativo ou Art. 236. O Dia do Servidor Público será comemorado a
inativo, e seus dependentes ou pensionistas com planos ou vinte e oito de outubro.
seguros privados de assistência à saúde, na forma estabele-
cida em regulamento. Art. 237. Poderão ser instituídos, no âmbito dos Pode-
§ 1o1DVKLSyWHVHVSUHYLVWDVQHVWD/HLHPTXHVHMD res Executivo, Legislativo e Judiciário, os seguintes incentivos
H[LJLGD SHUtFLD DYDOLDomR RX LQVSHomR PpGLFD QD DX- funcionais, além daqueles já previstos nos respectivos planos
VrQFLD GH PpGLFR RX MXQWD PpGLFD RÀFLDO SDUD D VXD de carreira:
UHDOL]DomRRyUJmRRXHQWLGDGHFHOHEUDUiSUHIHUHQFLDO- I - prêmios pela apresentação de ideias, inventos ou tra-
mente, convênio com unidades de atendimento do sis- balhos que favoreçam o aumento de produtividade e a redu-
WHPD S~EOLFR GH VD~GH HQWLGDGHV VHP ÀQV OXFUDWLYRV ção dos custos operacionais;
declaradas de utilidade pública, ou com o Instituto Na- II - concessão de medalhas, diplomas de honra ao méri-
cional do Seguro Social - INSS. to, condecoração e elogio.

98
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
Assistente em Administração
Art. 238. Os prazos previstos nesta Lei serão contados § 3o As Funções de Assessoramento Superior - FAS,
em dias corridos, excluindo-se o dia do começo e incluindo- exercidas por servidor integrante de quadro ou tabela de
VH R GR YHQFLPHQWR ÀFDQGR SURUURJDGR SDUD R SULPHLUR SHVVRDOÀFDPH[WLQWDVQDGDWDGDYLJrQFLDGHVWD/HL
dia útil seguinte, o prazo vencido em dia em que não haja § 4o (VETADO).
expediente. § 5o O regime jurídico desta Lei é extensivo aos ser-
ventuários da Justiça, remunerados com recursos da União,
Art. 239. Por motivo de crença religiosa ou de convicção no que couber.
ÀORVyÀFD RX SROtWLFD R VHUYLGRU QmR SRGHUi VHU SULYDGR GH § 6o Os empregos dos servidores estrangeiros com
quaisquer dos seus direitos, sofrer discriminação em sua vida estabilidade no serviço público, enquanto não adquirirem
funcional, nem eximir-se do cumprimento de seus deveres. a nacionalidade brasileira, passarão a integrar tabela em
extinção, do respectivo órgão ou entidade, sem prejuízo
Art. 240. Ao servidor público civil é assegurado, nos ter- dos direitos inerentes aos planos de carreira aos quais se
encontrem vinculados os empregos.
mos da Constituição Federal, o direito à livre associação sin-
§ 7o Os servidores públicos de que trata o caput deste
dical e os seguintes direitos, entre outros, dela decorrentes:
artigo, não amparados pelo art. 19 do Ato das Disposições
a) de ser representado pelo sindicato, inclusive como
Constitucionais Transitórias, poderão, no interesse da Ad-
substituto processual;
ministração e conforme critérios estabelecidos em regula-
b) de inamovibilidade do dirigente sindical, até um ano mento, ser exonerados mediante indenização de um mês de
DSyVRÀQDOGRPDQGDWRH[FHWRVHDSHGLGR remuneração por ano de efetivo exercício no serviço público
c) de descontar em folha, sem ônus para a entidade sin- federal. (Incluído pela Lei nº 9.527, de 10.12.97)
GLFDODTXHIRUÀOLDGRRYDORUGDVPHQVDOLGDGHVHFRQWULEXL- § 8o  3DUD ÀQV GH LQFLGrQFLD GR LPSRVWR GH UHQGD QD
o}HVGHÀQLGDVHPDVVHPEOHLDJHUDOGDFDWHJRULD fonte e na declaração de rendimentos, serão considerados
d) e e) (Revogados). como indenizações isentas os pagamentos efetuados a tí-
tulo de indenização prevista no parágrafo anterior. (Incluí-
Art. 241. Consideram-se da família do servidor, além do do pela Lei nº 9.527, de 10.12.97)
F{QMXJHHÀOKRVTXDLVTXHUSHVVRDVTXHYLYDPjVVXDVH[SHQ- § 9o Os cargos vagos em decorrência da aplicação do
sas e constem do seu assentamento individual. disposto no § 7o poderão ser extintos pelo Poder Executivo
Parágrafo único. Equipara-se ao cônjuge a companhei- quando considerados desnecessários. (Incluído pela Lei nº
ra ou companheiro, que comprove união estável como enti- 9.527, de 10.12.97)
dade familiar. Art. 244. Os adicionais por tempo de serviço, já conce-
GLGRVDRVVHUYLGRUHVDEUDQJLGRVSRUHVWD/HLÀFDPWUDQVIRU-
$UW3DUDRVÀQVGHVWD/HLFRQVLGHUDVHVHGHRPX- mados em anuênio.
nicípio onde a repartição estiver instalada e onde o servidor Art. 245. A licença especial disciplinada pelo art. 116
tiver exercício, em caráter permanente. da Lei nº 1.711, de 1952 RX SRU RXWUR GLSORPD OHJDO ÀFD
transformada em licença-prêmio por assiduidade, na forma
Das Disposições Transitórias e Finais prevista nos arts. 87 a 90.
Art. 246. (VETADO).
Título IX Art. 247. Para efeito do disposto no Título VI desta Lei,
Capítulo Único haverá ajuste de contas com a Previdência Social, correspon-
'DV'LVSRVLo}HV7UDQVLWyULDVH)LQDLV dente ao período de contribuição por parte dos servidores
celetistas abrangidos pelo art. 243. (Redação dada pela Lei
nº 8.162, de 8.1.91)
Art. 243. Ficam submetidos ao regime jurídico instituído
Art. 248. As pensões estatutárias, concedidas até a vi-
por esta Lei, na qualidade de servidores públicos, os servido-
gência desta Lei, passam a ser mantidas pelo órgão ou enti-
res dos Poderes da União, dos ex-Territórios, das autarquias,
dade de origem do servidor.
inclusive as em regime especial, e das fundações públicas, Art. 249. Até a edição da lei prevista no § 1o do art.
regidos pela Lei nº 1.711, de 28 de outubro de 1952 - Esta- 231, os servidores abrangidos por esta Lei contribuirão na
tuto dos Funcionários Públicos Civis da União, ou pela Con- forma e nos percentuais atualmente estabelecidos para o
solidação das Leis do Trabalho, aprovada pelo Decreto-Lei servidor civil da União conforme regulamento próprio.
nº 5.452, de 1o de maio de 1943, exceto os contratados por Art. 250. O servidor que já tiver satisfeito ou vier a sa-
prazo determinado, cujos contratos não poderão ser prorro- tisfazer, dentro de 1 (um) ano, as condições necessárias para
gados após o vencimento do prazo de prorrogação. a aposentadoria nos termos do inciso II do art. 184 do an-
§ 1o Os empregos ocupados pelos servidores incluídos tigo Estatuto dos Funcionários Públicos Civis da União, Lei
QRUHJLPHLQVWLWXtGRSRUHVWD/HLÀFDPWUDQVIRUPDGRVHP n° 1.711, de 28 de outubro de 1952, aposentar-se-á com a
cargos, na data de sua publicação. vantagem prevista naquele dispositivo. (Mantido pelo
§ 2o  $V IXQo}HV GH FRQÀDQoD H[HUFLGDV SRU SHVVRDV Congresso Nacional)
não integrantes de tabela permanente do órgão ou enti- Art. 251. (Revogado pela Lei nº 9.527, de 10.12.97)
GDGH RQGH WrP H[HUFtFLR ÀFDP WUDQVIRUPDGDV HP FDUJRV Art. 252. Esta Lei entra em vigor na data de sua publica-
em comissão, e mantidas enquanto não for implantado o omRFRPHIHLWRVÀQDQFHLURVDSDUWLUGRSULPHLURGLDGRPês
plano de cargos dos órgãos ou entidades na forma da lei. subsequente.

99
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
Assistente em Administração
Art. 253. Ficam revogadas a Lei nº 1.711, de 28 de ou- CAPÍTULO I
tubro de 1952, e respectiva legislação complementar, bem DAS DISPOSIÇÕES GERAIS
como as demais disposições em contrário.
Art. 1o Esta Lei estabelece normas básicas sobre o pro-
Brasília, 11 de dezembro de 1990; 169o da Independên- cesso administrativo no âmbito da Administração Federal
cia e 102o da República. direta e indireta, visando, em especial, à proteção dos direi-
WRVGRVDGPLQLVWUDGRVHDRPHOKRUFXPSULPHQWRGRVÀQV
da Administração.
Processo é “a relação jurídica integrada por algumas
pessoas, que nela exercem várias atividades direcionadas
ÉTICA NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA SDUDGHWHUPLQDGRÀPµ7UDWDQGRVHGHXPDUHODomRDGPL-
FEDERAL (DECRETO Nº 1.171/1994 E nistrativa, a relação jurídica traduzirá um processo adminis-
ALTERAÇÕES). trativo. Logo, processo administrativo é “o instrumento que
formaliza a sequência ordenada de atos e de atividades do
(VWDGRHGRVSDUWLFXODUHVDÀPGHVHUSURGX]LGDXPDYRQ-
WDGHÀQDOGD$GPLQLVWUDomRµ31.
O PRESIDENTE DA REPÚBLICA, no uso das atribui- Processo administrativo não se confunde com procedi-
ções que lhe confere o art. 84, incisos IV e VI, e ainda tendo mento administrativo. O primeiro pressupõe a sucessão or-
em vista o disposto no art. 37 da Constituição, bem como denada de atos concatenados visando à edição de um ato
nos arts. 116 e 117 da Lei n° 8.112, de 11 de dezembro de ÀQDORXVHMDpRFRQMXQWRGHDWRVTXHYLVDjREWHQomRGH
1990, e nos arts. 10, 11 e 12 da Lei n° 8.429, de 2 de junho decisão sobre uma controvérsia no âmbito administrativo;
de 1992, o segundo corresponde ao rito, conjunto de formalidades
DECRETA: que deve ser observado para a prática de determinados
$UWƒ)LFDDSURYDGRR&yGLJRGHeWLFD3URÀVVLRQDOGR atos, e é realizado no interior do processo, para viabilizá-lo.
Servidor Público Civil do Poder Executivo Federal, que com A Lei n° 9.784/99 estabelece as regras para o processo
este baixa. administrativo e institui um sistema normativo que fornece
Art. 2° Os órgãos e entidades da Administração Pública uniformidade aos diversos procedimentos administrativos
Federal direta e indireta implementarão, em sessenta dias, em trâmite.
as providências necessárias à plena vigência do Código de
Ética, inclusive mediante a Constituição da respectiva Co- § 1o Os preceitos desta Lei também se aplicam aos ór-
missão de Ética, integrada por três servidores ou empre- gãos dos Poderes Legislativo e Judiciário da União, quan-
gados titulares de cargo efetivo ou emprego permanente. do no desempenho de função administrativa.
Parágrafo único. A constituição da Comissão de Ética Vale para as três esferas de poder.
será comunicada à Secretaria da Administração Federal da
Presidência da República, com a indicação dos respectivos § 2o3DUDRVÀQVGHVWD/HLFRQVLGHUDPVH
membros titulares e suplentes. I - órgão - a unidade de atuação integrante da estrutu-
Art. 3° Este decreto entra em vigor na data de sua pu- ra da Administração direta e da estrutura da Administração
blicação. indireta;
Brasília, 22 de junho de 1994, 173° da Independência e II - entidade - a unidade de atuação dotada de perso-
106° da República. nalidade jurídica;
III - autoridade - o servidor ou agente público dotado
de poder de decisão.

Art. 2o A Administração Pública obedecerá, dentre ou-


PROCESSO ADMINISTRATIVO: NORMAS tros, aos princípios da OHJDOLGDGHÀQDOLGDGHPRWLYDomR
BÁSICAS NO ÂMBITO DA ADMINISTRAÇÃO razoabilidade, proporcionalidade, moralidade, ampla
FEDERAL (LEI Nº 9.784/1999 E ALTERAÇÕES). defesa, contraditório, segurança jurídica, interesse pú-
EOLFRHHÀFLrQFLD.
/HJDOLGDGH p R UHVSHLWR HVWULWR GD OHL ÀQDOLGDGH p D
SUiWLFDGHWRGRHTXDOTXHUDWRYLVDQGRXP~QLFRÀPRLQ-
LEI Nº 9.784 , DE 29 DE JANEIRO DE 1999. teresse público; motivação é a necessidade de fundamen-
tação de todas as decisões; razoabilidade é a tomada de
decisões racionais e corretas; proporcionalidade é o equi-
Regula o processo administrativo no âmbito da Admi- líbrio que deve se fazer presente na tomada de decisões;
nistração Pública Federal. moralidade é o conhecimento das leis éticas que repousam
no seio social; ampla defesa é a necessidade de se garantir
O PRESIDENTE DA REPÚBLICA Faço saber que o Con- meios para a pessoa responder acusações e buscar as re-
gresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei: 31 CARVALHO FILHO, José dos Santos. Manual de direito adminis-
trativo. 23. ed. Rio de Janeiro: Lumen juris, 2010.

100
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
Assistente em Administração
formas previstas em lei para decisões que a prejudiquem; XIII - interpretação da norma administrativa da forma
contraditório é a oitiva da outra pessoa sempre que a que TXHPHOKRUJDUDQWDRDWHQGLPHQWRGRÀPS~EOLFRDTXHVH
se encontra no outro polo da relação se manifestar; segu- dirige, vedada aplicação retroativa de nova interpretação.
rança jurídica é a garantia social de que as leis serão res- Se o entendimento mudar, não atinge casos passados.
peitadas e cobrirão o mais vasto rol re relações socialmente
relevantes possível; interesse público é o interesse de toda CAPÍTULO II
DFROHWLYLGDGHHÀFLrQFLDpDMXQomRGDHFRQRPLFLGDGHFRP DOS DIREITOS DOS ADMINISTRADOS
a produtividade, aliando gastos sem que se perca em qua-
lidade da atividade desempenhada. Art. 3o O administrado tem os seguintes direitos pe-
Há, ainda, princípios implícitos no decorrer da lei: pu- rante a Administração, sem prejuízo de outros que lhe se-
EOLFLGDGH RÀFLDOLGDGH LQIRUPDOLVPR RX IRUPDOLVPR PR- jam assegurados:
derado; gratuidade (a atuação na esfera administrativa é I - ser tratado com respeito pelas autoridades e servi-
gratuita); pluralidade de instâncias; economia processual; dores, que deverão facilitar o exercício de seus direitos e o
participação popular. cumprimento de suas obrigações;
II - ter ciência da tramitação dos processos administra-
Parágrafo único. Nos processos administrativos serão tivos em que tenha a condição de interessado, ter vista dos
observados, entre outros, os critérios de: autos, obter cópias de documentos neles contidos e conhecer
I - atuação conforme a lei e o Direito; as decisões proferidas;
,,DWHQGLPHQWRDÀQVGHinteresse geral, vedada a re- III - formular alegações e apresentar documentos an-
núncia total ou parcial de poderes ou competências, salvo tes da decisão, os quais serão objeto de consideração pelo
autorização em lei; órgão competente;
O interesse coletivo deve sempre predominar. IV - fazer-se assistir, facultativamente, por advogado,
III - objetividade no atendimento do interesse público, salvo quando obrigatória a representação, por força de lei.
vedada a promoção pessoal de agentes ou autoridades; Quando for parte num processo administrativo a pes-
IV - atuação segundo padrões éticos de probidade, de- soa tem direito a ser tratada com respeito, a obter infor-
coro e boa-fé; mações sobre o trâmite, a nele se manifestar e juntar do-
V - divulgaçãoRÀFLDOGRVDWRVDGPLQLVWUDWLYRVUHVVDO- cumentos e, apenas se quiser, ser assistida por advogado.
vadas as hipóteses de sigilo previstas na Constituição; Logo, é opcional a presença de advogado.
1HVWHVHQWLGRRDUWƒ;;;,,,&)´WRGRVWrPGLUHLWR
a receber dos órgãos públicos informações de seu interes- CAPÍTULO III
se particular, ou de interesse coletivo ou geral, que serão DOS DEVERES DO ADMINISTRADO
prestadas no prazo da lei, sob pena de responsabilidade,
ressalvadas aquelas cujo sigilo seja imprescindível à segu- Art. 4o São deveres do administrado perante a Adminis-
rança da sociedade e do Estado”. tração, sem prejuízo de outros previstos em ato normativo:
VI - adequação entre PHLRV H ÀQV, vedada a imposi- I - expor os fatos conforme a verdade;
ção de obrigações, restrições e sanções em medida superior II - proceder com lealdade, urbanidade e boa-fé;
àquelas estritamente necessárias ao atendimento do inte- III - não agir de modo temerário;
resse público; IV - prestar as informações que lhe forem solicitadas e
A única razão para o Estado interferir é em razão do colaborar para o esclarecimento dos fatos.
interesse da coletividade. O administrado não pode tentar se aproveitar da Ad-
VII - indicação dos pressupostos de fato e de direito ministração, trazendo fatos irreais, tumultuando e confun-
que determinarem a decisão; dindo o processo. Deve sempre proceder para esclarecer
Não basta que a decisão indique os fundamentos ju- os fatos de maneira verdadeira.
rídicos, devendo também associá-los aos fatos apurados.
VIII - observância das formalidades essenciais à garan- CAPÍTULO IV
tia dos direitos dos administrados; DO INÍCIO DO PROCESSO
IX - adoção de formassimplesVXÀFLHQWHVSDUDSURSL-
ciar adequado grau de certeza, segurança e respeito aos di- A partir deste ponto, são visíveis as fases do processo
reitos dos administrados; administrativo: a) instauração, com apresentação escrita
5HVSHLWRjVIRUPDOLGDGHVQmRVLJQLÀFDH[FHVVRGHIRU- dos fatos e indicação do direito que ensejam o processo,
malismo. ou seja, é preciso descrever os fatos e delimitar o objeto
X - garantia dos direitos à comunicação, à apresenta- da controvérsias, sem o que não há plenitude de defesa; b)
ção de DOHJDo}HVÀQDLV, à produção de provas e à inter- instrução, fase de elucidação dos fatos, na qual são pro-
posição de recursos, nos processos de que possam resultar duzidas as provas, com a participação do interessado; c)
sanções e nas situações de litígio; defesa, que deve ser ampla; d) UHODWyULR, que é elaborado
XI - proibição de cobrança de despesas processuais, pelo presidente do processo, sendo uma peça opinativa,
ressalvadas as previstas em lei; que não vincula a autoridade competente; e) julgamen-
XII - impulsão, de ofício, do processo administrativo, to, quando a decisão é proferida pela autoridade ou órgão
sem prejuízo da atuação dos interessados; competente sobre o objeto do processo.

101
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
Assistente em Administração
No entendimento de Hely Lopes Meirelles32, os proces- GDGHVVXMHLWDVjÀVFDOL]DomRRGHODQoDPHQWRWULEXWiULRH
so administrativos são divididos em quatro modalidades, RGHFRQVXOWDÀVFDO1HVVHVSURFHVVRVDGHFLVmRÀQDOpYLQ-
da seguinte maneira: culante para a Administração e para o interessado, embora
a) Processo de expediente: denominação imprópria nem sempre seja autoexecutável, dependendo da instaura-
conferida a toda autuação que tramita pelas repartições ção de outro processo administrativo, de caráter punitivo
públicas por provocação do interessado ou por determina- ou disciplinar, ou, mesmo, de ação civil ou criminal, ou, ain-
ção interna da Administração, para receber solução conve- da, do pronunciamento executório de outro Poder.
niente. Não tem procedimento próprio ou rito sacramental, d) Processo punitivo: todo aquele promovido pela Ad-
seguindo pelos canais rotineiros para informações, pare- ministração para imposição de penalidade por infração à
FHUHVGHVSDFKRÀQDOGDFKHÀDFRPSHWHQWHHVXEVHTXHQWH lei, regulamento ou contrato. Esses processos devem ser
arquivamento. Tais expedientes, que a rotina chama inde- necessariamente contraditórios, com oportunidade de de-
vidamente de “processo”, não geram, nem alteram, nem fesa e estrita observância do devido processo legal, sob
suprimem direitos dos administrados, da Administração pena de nulidade da sanção imposta. A sua instauração
ou de seus servidores, apenas encerram papéis, registram deve ser baseada em auto de infração, representação ou
situações administrativas, recebem pareceres e despachos peça equivalente, iniciando-se com a exposição minucio-
de tramitação ou meramente enunciativos de situações sa dos atos ou fatos ilegais ou administrativamente ilícitos,
pré-existentes, a exemplo dos pedidos de certidões, das atribuídos ao indiciado e indicação da norma ou convenção
apresentações de documentos para certos registros inter- infringida. O processo punitivo poderá ser realizado por
nos e outros da rotina burocrática. um só representante da Administração ou por comissão. O
b) Processo de outorga: todo aquele em que se plei- essencial é que se desenvolva com regularidade formal em
teia algum direito ou situação individual perante a Admi- WRGDVDVVXDVIDVHVSDUDOHJLWLPDUDVDQomRLPSRVWDDÀQDO
nistração. Em regra, tem rito especial, mas não contraditó- Nesses procedimentos são adotáveis, subsidiariamente, os
rio, a não ser quando há oposição de terceiros ou impug- SUHFHLWRV GR SURFHVVR SHQDO FRPXP TXDQGR QmR FRQÁL-
nação da própria Administração. Nestes casos, é preciso tantes com as normas administrativas pertinentes. Embora
dar oportunidade de defesa ao interessado, sob pena de a graduação das sanções administrativas – demissão, mul-
QXOLGDGHGDGHFLVmRÀQDO6mRH[HPSORVGHVVHWLSRRVSUR- ta, embargo de obra, destruição de coisas, interdição de
FHVVRVGHOLFHQFLDPHQWRGHHGLÀFDo}HVGHOLFHQoDGHKDEL- atividade e outras – seja discricionária, não é arbitrária e,
te-se, de alvará de funcionamento, de isenção tributária e por isso, deve guardar correspondência e proporcionalida-
outros que consubstanciam pretensões de natureza nego- de com a infração apurada no respectivo processo, além
cial entre o particular e a Administração ou envolvam ativi- de estar expressamente prevista em norma administrativa,
GDGHVVXMHLWDVjÀVFDOL]DomRGR3RGHU3~EOLFR$VGHFLV}HV pois não é dado à Administração aplicar penalidade não
ÀQDLVSURIHULGDVQHVVHVSURFHVVRVWRUQDPVHYLQFXODQWHVH estabelecida em lei, decreto ou contrato, como não o é
irretratáveis pela Administração porque, geralmente, ge- sem o devido processo legal, que se erige em garantia in-
UDPGLUHLWRVXEMHWLYRSDUDREHQHÀFLiULRVDOYRTXDQGRDRV dividual de nível constitucional.
DWRV SUHFiULRV TXH SRU VXD QDWXUH]D DGPLWDP PRGLÀFD-
ção ou supressão sumária a qualquer tempo. Nos demais Art. 5o O processo administrativo pode iniciar-se de
FDVRVDGHFLVmRpGHÀQLWLYDHVyPRGLÀFiYHOTXDQGRHLYDGD ofício ou a pedido de interessado.
de nulidade originária, ou por infração das normas legais A autoridade responsável pelo processamento pode
no decorrer da execução, ou, ainda, por interesse público iniciar o processo administrativo, mas um interessado tam-
VXSHUYHQLHQWHTXHMXVWLÀTXHDUHYRJDomRGDRXWRUJDFRP bém pode pedir que o faça.
a devida indenização, que pode chegar ao caso de prévia
desapropriação. Art. 6o O requerimento inicial do interessado, salvo ca-
c) Processo de controle: todo aquele em que a Admi- sos em que for admitida solicitação oral, deve ser formulado
QLVWUDomR UHDOL]D YHULÀFDo}HV H GHFODUD VLWXDo}HV GLUHLWRV por escrito e conter os seguintes dados:
ou condutas do administrado ou de servidor, com cará- I - órgão ou autoridade administrativa a que se dirige;
ter vinculante para as partes. Tais processos, normalmente, II - LGHQWLÀFDomR do interessado ou de quem o repre-
têm rito próprio e, quando neles se deparam irregularida- sente;
des puníveis, exigem oportunidade de defesa ao interessa- III - domicílio do requerente ou local para recebimento
do, antes do seu encerramento, sob pena de invalidade do de comunicações;
resultado da apuração. O processo de controle, também IV - formulação do pedido, com exposição dos fatos e
chamado de determinação ou de declaração, não se con- de seus fundamentos;
funde com o processo punitivo, porque, enquanto neste V - data e assinatura do requerente ou de seu repre-
se apura a falta e se aplica a penalidade cabível, naquele sentante.
DSHQDVVHYHULÀFDDVLWXDomRRXDFRQGXWDGRDJHQWHHVH Parágrafo único. É vedada à Administração a recusa
proclama o resultado para efeitos futuros. São exemplos de imotivada de recebimento de documentos, devendo o ser-
processos administrativos de controle os de prestação de vidor orientar o interessado quanto ao suprimento de even-
FRQWDVSHUDQWHyUJmRVS~EOLFRVRVGHYHULÀFDomRGHDWLYL- tuais falhas.
32 MEIRELLES, Hely Lopes. Direito administrativo brasileiro. São
Paulo: Malheiros, 1993.

102
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
Assistente em Administração
Art. 7o Os órgãos e entidades administrativas deverão Se a um órgão administrativo foi atribuído o dever de
elaborar modelos ou formulários padronizados para as- apurar determinadas matérias por processo administrativo,
suntos que importem pretensões equivalentes. ele não pode se omitir.

Art. 8o Quando os pedidos de uma pluralidade de in- Art. 12. Um órgão administrativo e seu titular poderão,
teressados tiverem conteúdo e fundamentos idênticos, se não houver impedimento legal, delegar parte da sua
poderão ser formulados em um único requerimento, salvo competência a outros órgãos ou titulares, ainda que estes
preceito legal em contrário. não lhe sejam hierarquicamente subordinados, quando for
As regras a respeito do início do processo administra- conveniente, em razão de circunstâncias de índole técnica,
tivo mostram que a Administração tem interesse de que o social, econômica, jurídica ou territorial.
administrado tenha acesso à via decisória administrativa. Parágrafo único. O disposto no caput deste artigo apli-
Por isso, embora exija formalidades, se coloca numa posi- ca-se à delegação de competência dos órgãos colegiados
ção de esclarecedora de falhas e de responsável por dire- aos respectivos presidentes.
cionamentos quanto ao conteúdo dos requerimentos. Não
obstante, aceita requerimento coletivo se o conteúdo e o Art. 13. Não podem ser objeto de delegação:
fundamento dele for idêntico. I - a edição de atos de caráter normativo;
II - a decisão de recursos administrativos;
CAPÍTULO V III - as matérias de competência exclusiva do órgão ou
DOS INTERESSADOS autoridade.
Art. 9o São legitimados como interessados no processo Art. 14. O ato de delegação e sua revogação deverão ser
administrativo: publicadosQRPHLRRÀFLDO
I - pessoas físicas ou jurídicas que o iniciem como titu- § 1o 2 DWR GH GHOHJDomR HVSHFLÀFDUi DV matérias e
lares de direitos ou interesses individuais ou no exercício poderes transferidos, os limites da atuação do delegado,
do direito de representação;
a duração e os objetivos da delegação e o recurso cabível,
II - aqueles que, sem terem iniciado o processo, têm di-
podendo conter ressalva de exercício da atribuição delegada.
reitos ou interesses que possam ser afetados pela decisão a
§ 2o O ato de delegação é revogável a qualquer tempo
ser adotada;
pela autoridade delegante.
III - as organizações e associaçõesrepresentativas, no
§ 3o As decisões adotadas por delegação devem men-
tocante a direitos e interesses coletivos;
cionar explicitamente esta qualidade e considerar-se-ão
IV - as pessoas ou as associações legalmente constituí-
editadas pelo delegado.
das quanto a direitos ou interesses difusos.
Delegação é a transferência da competência para deci-
$UW6mRFDSD]HVSDUDÀQVGHSURFHVVRDGPLQLVWUDWL- dir, não havendo lei que a proíba. O ato de delegação não
vo, os maiores de dezoito anos, ressalvada previsão especial pode ser genérico, devendo delimitar qual a abrangência
em ato normativo próprio. da transferência (matérias e poderes). Tal delegação pode
“Além das pessoas físicas ou jurídicas titulares de di- ser cancelada a qualquer tempo.
reitos e interesses diretos, podem ser interessadas pessoas
que possam ter direitos ameaçados em decorrência da de- Art. 15. Será permitida, em caráter excepcional e por
cisão do processo; também as organizações e associações PRWLYRV UHOHYDQWHV GHYLGDPHQWH MXVWLÀFDGRV D avocação
representativas podem defender interesses coletivos e as temporária de competência atribuída a órgão hierarquica-
pessoas ou associações legítimas podem invocar a tutela mente inferior.
de interesses difusos”33. Avocar é trazer de volta para si aquilo que delegou a
Interesses coletivos são os que pertencem a um grupo que outrem, o que poderá ocorrer por um período de tempo.
não se sabe o número total mas cujo numero total é possível
VHUGHÀQLGRSRLVRVFULWpULRVSDUDGHÀQLUTXHPID]SDUWHGHOH Art. 16. Os órgãos e entidades administrativas divulga-
são claros, sendo necessário que o número de atingidos seja rão publicamente os locais das respectivas sedes e, quando
relevante (sob pena de se caracterizar apenas interesse indi- conveniente, a unidade fundacional competente em matéria
vidual homogêneo). O interesse coletivo se difere do interes- de interesse especial.
se difuso porque no interesse difuso não é possível estabelecer
com clareza quem faz parte do grupo e quem não faz. $UW,QH[LVWLQGRFRPSHWrQFLDOHJDOHVSHFtÀFDRSUR-
cesso administrativo deverá ser iniciado perante a autorida-
CAPÍTULO VI de de menor grau hierárquico para decidir.
DA COMPETÊNCIA
CAPÍTULO VII
Art. 11. A competência é irrenunciável e se exerce pe- DOS IMPEDIMENTOS E DA SUSPEIÇÃO
los órgãos administrativos a que foi atribuída como própria,
salvo os casos de delegação e avocação legalmente admitidos. Art. 18. É impedido de atuar em processo administrati-
33 CARVALHO FILHO, José dos Santos. Manual de direito adminis- vo o servidor ou autoridade que:
trativo. 23. ed. Rio de Janeiro: Lumen juris, 2010. I - tenha interesse direto ou indireto na matéria;

103
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
Assistente em Administração
II - tenha participado ou venha a participar como pe- Parágrafo único. O prazo previsto neste artigo pode ser
rito, testemunha ou representante, ou se tais situações ocor- dilatado até o dobroPHGLDQWHFRPSURYDGDMXVWLÀFDomR
UHPTXDQWRDRF{QMXJHFRPSDQKHLURRXSDUHQWHHDÀQVDWp
o terceiro grau; Art. 25. Os atos do processo devem realizar-se preferen-
III - esteja litigando judicial ou administrativamente com cialmente na sedeGRyUJmRFLHQWLÀFDQGRVHRLQWHUHVVDGR
o interessado ou respectivo cônjuge ou companheiro. se outro for o local de realização.
Não existem muitas formalidades que cercam os atos
Art. 19. A autoridade ou servidor que incorrer em impe- do processo administrativo, mas é preciso que eles se-
dimento deve comunicar o fato à autoridade competente, jam escritos em vocabulário adequado com data, local e
abstendo-se de atuar. assinatura. Diante da dispensa de formalidades, não seria
Parágrafo único. A omissão do dever de comunicar o im- razoável sempre exigir reconhecimento da assinatura. Os
pedimento constitui falta grave, para efeitos disciplinares. atos são praticados em dias úteis (segunda a sábado), no
horário regular de funcionamento da repartição. O prazo
Art. 20. Pode ser arguida a suspeição de autoridade para a prática dos atos é de cinco dias, prorrogáveis para
ou servidor que tenha amizade íntima ou inimizade notória PHGLDQWHMXVWLÀFDomR QDSUiWLFDQmRpRTXHDFRQWHFH
com algum dos interessados ou com os respectivos cônjuges, porque a Administração é sobrecarregada de processos e
FRPSDQKHLURVSDUHQWHVHDÀQVDWpRWHUFHLURJUDX não há sanção pelo descumprimento do prazo).

Art. 21. O indeferimento de alegação de suspeição pode- CAPÍTULO IX


rá ser objeto de recurso, sem efeito suspensivo. DA COMUNICAÇÃO DOS ATOS
No impedimento é vedada a participação porque in-
tensa a possibilidade de que não se permaneça isento na Art. 26. O órgão competente perante o qual tramita o pro-
condução do processo, na suspeição o risco é menor mas cesso administrativo determinará a intimação do interessado
- ainda assim - o afastamento é conveniente34 (por isso o para ciência de decisão ou a efetivação de diligências.
processo continua em andamento se a alegação de suspei- § 1o A intimação deverá conter:
ção for afastada e dela se recorrer). I - LGHQWLÀFDomR do intimado e nome do órgão ou enti-
dade administrativa;
CAPÍTULO VIII II - ÀQDOLGDGH da intimação;
DA FORMA, TEMPO E LUGAR DOS ATOS DO PRO- III - data, hora e local em que deve comparecer;
CESSO IV - se o intimado deve comparecer pessoalmente, ou
fazer-se representar;
Art. 22. Os atos do processo administrativo não depen- V - informação da continuidade do processo indepen-
dem de forma determinada senão quando a lei expressa- dentemente do seu comparecimento;
mente a exigir. VI - indicação dos fatos e fundamentos legais perti-
§ 1o Os atos do processo devem ser produzidos por es- nentes.
crito, em vernáculo, com a data e o local de sua realização § 2o A intimação observará a antecedência mínima de
e a assinatura da autoridade responsável. três dias úteis quanto à data de comparecimento.
§ 2o Salvo imposição legal, o reconhecimento de ÀUPD § 3o A intimação pode ser efetuada por ciência no pro-
somente será exigido quando houver dúvida de autentici- cesso, por via postal com aviso de recebimento, por tele-
dade. grama ou outro meio que assegure a certeza da ciência
§ 3o A autenticação de documentos exigidos em cópia do interessado.
poderá ser feita pelo órgão administrativo. § 4o No caso de interessados indeterminados, desco-
§ 4o O processo deverá ter suas páginas numeradas QKHFLGRVRXFRPGRPLFtOLRLQGHÀQLGRDLQWLPDomRGHYHVHU
sequencialmente e rubricadas. efetuada por meio de SXEOLFDomRRÀFLDO.
§ 5o As intimações serão nulas quando feitas sem ob-
Art. 23. Os atos do processo devem realizar-se em dias servância das prescrições legais, mas o comparecimento do
úteis, no horário normal de funcionamento da repartição administrado supre sua falta ou irregularidade.
na qual tramitar o processo.
Parágrafo único. Serão concluídos depois do horário Art. 27. O desatendimento da intimação não importa
normal os atos já iniciados, cujo adiamento prejudique o o reconhecimento da verdade dos fatos, nem a renúncia a
curso regular do procedimento ou cause dano ao interessado direito pelo administrado.
ou à Administração. Parágrafo único. No prosseguimento do processo, será
garantido direito de ampla defesa ao interessado.
$UW,QH[LVWLQGRGLVSRVLomRHVSHFtÀFDRVDWRVGRyU-
gão ou autoridade responsável pelo processo e dos adminis- Art. 28. Devem ser objeto de intimação os atos do pro-
trados que dele participem devem ser praticados no prazo de cesso que resultem para o interessado em imposição de de-
cinco dias, salvo motivo de força maior. veres, ônus, sanções ou restrição ao exercício de direitos
34 GONÇALVES, Marcus Vinícius Rios. Novo curso de direito proces- e atividades e os atos de outra natureza, de seu inte-
sual civil. 5. ed. São Paulo: Saraiva, 2008. v. 1. resse.

104
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
Assistente em Administração
Intimação é o ato pelo qual se dá ciência ao interes- ÀFDUDDUWLFXODomRHQWUHDUHSUHVHQWDWLYLGDGHHDVRFLHGDGH
sado de alguma decisão ou do dever de comparecer para SHUPLWLQGRTXHDVRFLHGDGHSDUWLFLSHGDIRUPXODomRHGHÀ-
SUHVWDULQIRUPDo}HV(ODSRVVXLXPFRQWH~GRHVSHFtÀFRH nição de políticas públicas. O IBAMA costuma utilizar deste
deve ser feita pessoalmente, a não ser quando o interes- recurso na tomada de suas decisões36.
sado for indeterminado, desconhecido ou com domicílio
desconhecido, caso em que se aceitará intimação por edi- Art. 32. Antes da tomada de decisão, a juízo da autori-
tal. Não obedecidas as formalidades, a intimação é nula, de dade, diante da relevância da questão, poderá ser realizada
forma que é como se os atos do processo que deveriam audiência pública para debates sobre a matéria do pro-
VHUFLHQWLÀFDGRVQmRRWLYHVVHPVLGRID]HQGRFRPTXHHOH cesso.
volte ao estágio em que a pessoa deveria ter sido intimada. “Audiência pública é um instrumento que leva a uma
O desatendimento de uma intimação não faz com que se decisão política ou legal com legitimidade e transparência.
presuma que o intimado estava errado. Destaque para o Cuida-se de uma instância no processo de tomada da de-
art. 28, que delimita as espécies de situações em que cabe cisão administrativa ou legislativa, através da qual a auto-
intimação. ridade competente abre espaço para que todas as pessoas
TXHSRVVDPVRIUHURVUHÁH[RVGHVVDGHFLVmRWHQKDPRSRU-
CAPÍTULO X tunidade de se manifestar antes do desfecho do processo.
DA INSTRUÇÃO É através dela que o responsável pela decisão tem acesso,
simultaneamente e em condições de igualdade, às mais va-
Art. 29. As atividades de instrução destinadas a averi- riadas opiniões sobre a matéria debatida, em contato dire-
guar e comprovar os dados necessários à tomada de decisão to com os interessados”37.
realizam-se de ofício ou mediante impulsão do órgão res-
ponsável pelo processo, sem prejuízo do direito dos interes- Art. 33. Os órgãos e entidades administrativas, em ma-
sados de propor atuações probatórias. téria relevante, poderão estabelecer outros meios de parti-
§ 1o O órgão competente para a instrução fará constar cipação de administrados, diretamente ou por meio de orga-
dos autos os dados necessários à decisão do processo. nizações e associações legalmente reconhecidas.
§ 2o Os atos de instrução que exijam a atuação dos
interessados devem realizar-se do modo menos oneroso Art. 34. Os resultados da consulta e audiência pública
para estes. e de outros meios de participação de administrados deverão
Atividades de instrução são as atividades de produção ser apresentados com a indicação do procedimento adotado.
de provas no processo. Sob o aspecto objeto, prova é “o
conjunto de meios produtores da certeza jurídica ou o con- Art. 35. Quando necessária à instrução do processo, a
junto de meios utilizados para demonstrar a existência de audiência de outros órgãos ou entidades administrativas po-
fatos relevantes para o processo”; sob o aspecto subjetivo, derá ser realizada em reunião conjunta, com a participação
prova “é a própria convicção que se forma no espírito do de titulares ou representantes dos órgãos competentes, la-
julgador a respeito da existência ou inexistência de fatos vrando-se a respectiva ata, a ser juntada aos autos.
alegados no processo”35.
Art. 36. Cabe ao interessado a prova dos fatos que te-
Art. 30. São inadmissíveis no processo administrativo as nha alegado, sem prejuízo do dever atribuído ao órgão com-
provas obtidas por meios ilícitos. petente para a instrução e do disposto no art. 37 desta Lei.

Art. 31. Quando a matéria do processo envolver assun- Art. 37. Quando o interessado declarar que fatos e da-
to de interesse geral, o órgão competente poderá, median- dos estão registrados em documentos existentes na pró-
te despacho motivado, abrir período de consulta pública pria Administração responsável pelo processo ou em outro
para manifestação de terceiros, antes da decisão do pedido, órgão administrativo, o órgão competente para a instrução
se não houver prejuízo para a parte interessada. proverá, de ofício, à obtenção dos documentos ou das
§ 1o A abertura da consulta pública será objeto de di- respectivas cópias.
YXOJDomRSHORVPHLRVRÀFLDLVDÀPGHTXHSHVVRDVItVLFDV O interessado deve provar o que alegou, salvo quan-
RX MXUtGLFDV SRVVDP H[DPLQDU RV DXWRV À[DQGRVH SUD]R do a prova estiver em documento que esteja em poder da
para oferecimento de alegações escritas. Administração, caso em que ela deverá de ofício provê-los
§ 2o O comparecimento à consulta pública não confere, (ou cópias).
por si, a condição de interessado do processo, mas confere
o direito de obter da Administração resposta fundamenta- Art. 38. O interessado poderá, na fase instrutória e an-
da, que poderá ser comum a todas as alegações substan- tes da tomada da decisão, juntar documentos e pareceres,
cialmente iguais. requerer diligências e perícias, bem como aduzir alega-
Consulta Pública é um sistema criado com o objetivo ções referentes à matéria objeto do processo.
de auxiliar na elaboração e coleta de opiniões da sociedade
36 http://www.ibama.gov.br/servicos/consulta-publica
sobre temas de importância. Esse sistema permite intensi- 37 SOARES, Evanna. A audiência pública no processo administrativo.
35LOPES, João Batista. A prova no Direito Processual Civil. 3. ed. São Jus Navigandi, Teresina, ano 7, n. 58, 1 ago. 2002 . Disponível em:
Paulo: Revista dos Tribunais, 2007. <http://jus.com.br/revista/texto/3145>. Acesso em: 26 mar. 2013.

105
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
Assistente em Administração
§ 1o Os elementos probatórios deverão ser considerados Art. 44. Encerrada a instrução, o interessado terá o direi-
na motivação do relatório e da decisão. to de manifestar-se no prazo máximo de dez dias, salvo se
§ 2o Somente poderão ser recusadas, mediante deci- RXWURSUD]RIRUOHJDOPHQWHÀ[DGR
são fundamentada, as provas propostas pelos interessados Produzidas as provas, antes da decisão, o interessado
quando sejam ilícitas, impertinentes, desnecessárias ou poderá se manifestar.
protelatórias.
O interessado tem direito à prova, juntando documen- Art. 45. Em caso de risco iminente, a Administração Pú-
tos e requerendo diligências e perícias, mas não pode abu- blica poderá motivadamente adotar providências acautela-
sar deste direito, requerendo provas não autorizadas pelo doras sem a prévia manifestação do interessado.
direito, que não tenham a ver com o caso ou que apenas Providências acautelatórias são aquelas que deveriam
visem prorrogar o processo. ser tomadas num determinado momento do processo mas,
para evitar que ela se torne impossível posteriormente, ela
Art. 39. Quando for necessária a prestação de informa- é antecipada. Por exemplo, oitiva de uma testemunha que
ções ou a apresentação de provas pelos interessados ou ter- está no leito de morte.
ceiros, serão expedidas intimaçõesSDUDHVVHÀPPHQFLR-
nando-se data, prazo, forma e condições de atendimento. Art. 46. Os interessados têm direito à vista do processo
Parágrafo único. Não sendo atendida a intimação, po- e a obter FHUWLG}HV RX FySLDV UHSURJUiÀFDV dos dados e
derá o órgão competente, se entender relevante a matéria, documentos que o integram, ressalvados os dados e docu-
suprir de ofício a omissão, não se eximindo de proferir a mentos de terceiros protegidos por sigilo ou pelo direito à
decisão. privacidade, à honra e à imagem.

Art. 40. Quando dados, atuações ou documentos solici- Art. 47. O órgão de instrução que não for competente
tados ao interessado forem necessários à apreciação de pe- SDUDHPLWLUDGHFLVmRÀQDOHODERUDUirelatório indicando o
dido formulado, o não atendimentoQRSUD]RÀ[DGRSHOD pedido inicial, o conteúdo das fases do procedimento e for-
Administração para a respectiva apresentação implicará ar- mulará proposta de decisãoREMHWLYDPHQWHMXVWLÀFDGDHQ-
quivamento do processo. caminhando o processo à autoridade competente.
O interessado deve ser intimado quando for necessária
a apresentação de informações ou provas e, não compare- CAPÍTULO XI
cendo perante a Administração, embora não se presuma DO DEVER DE DECIDIR
que ela esteja correta, será feito o arquivamento do pro-
cesso. Diante disso, o interessado poderá, no futuro, abri-lo Art. 48. A Administração tem o dever de explicitamen-
novamente. te emitir decisão nos processos administrativos e sobre so-
licitações ou reclamações, em matéria de sua competência.
Art. 41. Os interessados serão intimados de prova ou
diligência ordenada, com antecedência mínima de três Art. 49. Concluída a instrução de processo administra-
dias úteis, mencionando-se data, hora e local de realização. tivo, a Administração tem o prazo de até trinta dias para
decidir, salvo prorrogação por igual período expressamente
Art. 42. Quando deva ser obrigatoriamente ouvido um motivada.
órgão consultivo, o parecer deverá ser emitido no prazo A autoridade competente não pode se eximir de deci-
máximo de quinze dias, salvo norma especial ou compro- GLUSRVVXLQGRXPSUD]RGHGLDVDSyVRÀPGRSURFHVVR
vada necessidade de maior prazo. administrativo para tanto.
§ 1o Se um parecer obrigatório e vinculante deixar de
VHUHPLWLGRQRSUD]RÀ[DGRRSURFHVVRQmRWHUiVHJXLPHQWR CAPÍTULO XII
até a respectiva apresentação, responsabilizando-se quem DA MOTIVAÇÃO
der causa ao atraso.
§ 2o Se um parecer obrigatório e não vinculante dei- Art. 50. Os atos administrativos deverão ser motivados,
[DU GH VHU HPLWLGR QR SUD]R À[DGR R SURFHVVR SRGHUi WHU com indicação dos fatos e dos fundamentos jurídicos,
prosseguimento e ser decidido com sua dispensa, sem prejuí- quando:
zo da responsabilidade de quem se omitiu no atendimento. I - neguem, limitem ou afetem direitos ou interesses;
As situações são diferentes conforme o parecer obri- II - imponham ou agravem deveres, encargos ou sanções;
gue que a decisão seja tomada num determinado sentido III - decidam processos administrativos de concurso ou
(vinculante) ou não. seleção pública;
IV - dispensem ou declarem a inexigibilidade de proces-
Art. 43. Quando por disposição de ato normativo devam so licitatório;
ser previamente obtidos laudos técnicos de órgãos admi- V - decidam recursos administrativos;
nistrativos e estes não cumprirem o encargo no prazo assi- VI - decorram de reexame de ofício;
nalado, o órgão responsável pela instrução deverá solicitar 9,,  GHL[HP GH DSOLFDU MXULVSUXGrQFLD ÀUPDGD VREUH D
laudo técnico de outro órgão GRWDGRGHTXDOLÀFDomRHFD- questão ou discrepem de pareceres, laudos, propostas e re-
pacidade técnica equivalentes. ODWyULRVRÀFLDLV

106
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
Assistente em Administração
VIII - importem anulação, revogação, suspensão ou con- Art. 54. O direito da Administração de anular os atos
validação de ato administrativo. administrativos de que decorram efeitos favoráveis para os
§ 1o A motivação deve ser explícita, clara e congruen- destinatários decai em cinco anos, contados da data em que
te, podendo consistir em declaração de concordância com foram praticados, salvo comprovada má-fé.
fundamentos de anteriores pareceres, informações, decisões § 1o No caso de efeitos patrimoniais contínuos, o pra-
ou propostas, que, neste caso, serão parte integrante do ato. zo de decadência contar-se-á da percepção do primeiro
§ 2o Na solução de vários assuntos da mesma natureza, pagamento.
pode ser utilizado meio mecânico que reproduza os fun- § 2o Considera-se exercício do direito de anular qual-
damentos das decisões, desde que não prejudique direito ou quer medida de autoridade administrativa que importe im-
garantia dos interessados. pugnação à validade do ato.
§ 3o A motivação das decisões de órgãos colegiados e
comissões ou de decisões orais constará da respectiva ata Art. 55. Em decisão na qual se evidencie não acarreta-
ou de termo escrito. rem lesão ao interesse público nem prejuízo a terceiros, os
A Administração não pode impor arbitrariamente suas atos que apresentarem defeitos sanáveis poderão ser conva-
GHFLV}HVGHYHQGRMXVWLÀFiODV4XDQGRGDGHFLVmRGHXP lidados pela própria Administração.
processo administrativo deverá explicar em que normas ju- Os atos viciados, ou seja, que tenham sido praticados
rídicas se baseou e como elas se interligam aos fatos apu- contrários às formalidades legais, deverão ser anulados.
rados. É possível fazer remissões a pareceres, informações, Poderão também ser anulados atos não viciados no exer-
decisões ou propostas, mas é preciso fazê-lo de forma ex- cício da discricionariedade administrativa, mas para tanto
plícita, clara e congruente. O uso de tecnologias otimiza é preciso respeitar os direitos adquiridos dos interessados.
os serviços, mas é preciso atenção a cada caso, não preju-
dicando direito ou garantia do interessado. Toda decisão CAPÍTULO XV
deverá ser transcrita, caso seja proferida oralmente. DO RECURSO ADMINISTRATIVO E DA REVISÃO

CAPÍTULO XIII Art. 56. Das decisões administrativas cabe recurso, em


DA DESISTÊNCIA E OUTROS CASOS DE EXTINÇÃO face de razões de legalidade e de mérito.
DO PROCESSO § 1o O recurso será dirigido à autoridade que proferiu
a decisão, a qual, se não a reconsiderar no prazo de cinco
Art. 51. O interessado poderá, mediante manifestação dias, o encaminhará à autoridade superior.
escrita, desistir total ou parcialmente do pedido formu- § 2o Salvo exigência legal, a interposição de recurso ad-
lado ou, ainda, renunciar a direitos disponíveis. ministrativo independe de caução.
§ 1o Havendo vários interessados, a desistência ou re- § 3o Se o recorrente alegar que a decisão administra-
núncia atinge somente quem a tenha formulado. tiva contraria enunciado da súmula vinculante, caberá à
§ 2o A desistência ou renúncia do interessado, confor- autoridade prolatora da decisão impugnada, se não a recon-
me o caso, não prejudica o prosseguimento do processo, siderar, explicitar, antes de encaminhar o recurso à autori-
se a Administração considerar que o interesse público as- dade superior, as razões da aplicabilidade ou inaplicabilida-
sim o exige. de da súmula, conforme o caso.
O recurso poderá questionar se houve correta aplica-
Art. 52. O órgão competente poderá declarar extinto ção da lei ou se houve correta interpretação dos fatos. Ele
o processo quando H[DXULGD VXD ÀQDOLGDGH ou o objeto será interposto para a autoridade que proferiu a decisão,
da decisão se tornar impossível, inútil ou prejudicado por que poderá reconsiderar em 5 dias e, caso não o faça, en-
fato superveniente. caminhará à autoridade superior.
Caso o interessado não queira prosseguir com o pro- Súmula vinculante é uma espécie de orientação profe-
cesso poderá desistir dele por completo ou de parte dele, rida pelo Supremo Tribunal Federal de observância obriga-
mas se o interesse público for maior a Administração po- tória em todas instâncias de julgamento, judiciais ou admi-
derá continuar (por exemplo, indícios de que o interessado nistrativas.
praticou um ilícito contra a Administração). Se existir mais
de um interessado, a desistência só atinge o que desistiu. Art. 57. O recurso administrativo tramitará no máximo
Extinção é o término do processo, que se dará quando por três instâncias administrativas, salvo disposição legal
VXDÀQDOLGDGHWLYHUDFDEDGRRXTXDQGRVHXREMHWRVHWRU- diversa.
nar impossível inútil ou prejudicado.
Art. 58. Têm legitimidade para interpor recurso admi-
CAPÍTULO XIV nistrativo:
DA ANULAÇÃO, REVOGAÇÃO E CONVALIDAÇÃO I - os titulares de direitos e interesses que forem parte
no processo;
Art. 53. A Administração deve anular seus próprios atos, II - aqueles cujos direitos ou interesses forem indireta-
quando eivados de vício de legalidade, e pode revogá-los mente afetados pela decisão recorrida;
por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados III - as organizações e associações representativas, no
os direitos adquiridos. tocante a direitos e interesses coletivos;

107
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
Assistente em Administração
IV - os cidadãos ou associações, quanto a direitos ou Art. 64. O órgão competente para decidir o recurso po-
interesses difusos. derá FRQÀUPDU PRGLÀFDU DQXODU RX UHYRJDU WRWDO RX
Para recorrer a parte tem que ter interesse, de forma parcialmente, a decisão recorrida, se a matéria for de sua
que algum direito ou garantia que ela estava defendendo competência.
no processo tenha obtido uma decisão contrária. Parágrafo único. Se da aplicação do disposto neste ar-
tigo puder decorrer gravame à situação do recorrente, este
$UW6DOYRGLVSRVLomROHJDOHVSHFtÀFDpGHdez dias GHYHUiVHUFLHQWLÀFDGRSDUDTXHIRUPXOHVXDVDOHJDo}HVDQ-
o prazo para interposição de recurso administrativo, con- tes da decisão.
WDGRDSDUWLUGDFLrQFLDRXGLYXOJDomRRÀFLDOGDGHFLVmRUH- Se a situação do recorrente puder piorar, deverá ele ser
corrida. FLHQWLÀFDGRSDUDVHPDQLIHVWDU
§ 1o4XDQGRDOHLQmRÀ[DUSUD]RGLIHUHQWHRUHFXUVR
administrativo deverá ser decidido no prazo máximo de Art. 64-A. Se o recorrente alegar violação de enuncia-
trinta dias, a partir do recebimento dos autos pelo órgão do da súmula vinculante, o órgão competente para decidir
competente. o recurso explicitará as razões da aplicabilidade ou inaplica-
§ 2o O prazo mencionado no parágrafo anterior poderá bilidade da súmula, conforme o caso.
ser prorrogadoSRULJXDOSHUtRGRDQWHMXVWLÀFDWLYDH[SOtFLWD
Se a lei não dispuser de modo diverso, a parte tem até Art. 64-B. Acolhida pelo Supremo Tribunal Federal a re-
10 dias para recorrer e, do recebimento dos autos, a au- clamação fundada em violação de enunciado da súmula
toridade tem até 30 dias para julgar, os quais podem ser vinculante, dar-se-á ciência à autoridade prolatora e ao ór-
prorrogados por mais 30. gão competente para o julgamento do recurso, que deverão
adequar as futuras decisões administrativas em casos seme-
Art. 60. O recurso interpõe-se por meio de requerimen- lhantes, sob pena de responsabilização pessoal nas esferas
to no qual o recorrente deverá expor os fundamentos do cível, administrativa e penal.
pedido de reexame, podendo juntar os documentos que jul- Ao julgar procedente a reclamação, o STF anulará o ato
gar convenientes.
administrativo ou cassará a decisão judicial impugnada,
determinando que outra seja proferida com ou sem aplica-
Art. 61. Salvo disposição legal em contrário, o recurso
ção da súmula, conforme o caso. Também se dará ciência à
não tem efeito suspensivo.
autoridade prolatora para que passe a decidir conforme a
Parágrafo único. Havendo justo receio de prejuízo de
Súmula VInculante violada.
difícil ou incerta reparação decorrente da execução, a au-
toridade recorrida ou a imediatamente superior poderá, de
Art. 65. Os processos administrativos de que resultem
ofício ou a pedido, dar efeito suspensivo ao recurso.
6LJQLÀFDTXHDGHFLVmRUHFRUULGDVHUiFXPSULGDLQGH-
sanções poderão ser revistos, a qualquer tempo, a pedido
pendentemente de haver recurso pendente. No entanto, ou de ofício, quando surgirem fatos novos ou circunstân-
tal efeito suspensivo pode ser concedido, conforme a ex- cias relevantes VXVFHWtYHLV GH MXVWLÀFDU D LQDGHTXDomR GD
ceção do parágrafo único. sanção aplicada.
Parágrafo único. Da revisão do processo não poderá re-
Art. 62. Interposto o recurso, o órgão competente para sultar agravamento da sanção.
dele conhecer deverá intimar os demais interessados para Se surgirem novos fatos ou circunstâncias um processo
que, no prazo de cinco dias úteis, apresentem alegações. já encerrado pode ser revisto, mas eventual sanção aplica-
Antes de decidir se irá apreciar o recurso, ou seja, dar da não poderá ser agravada.
início ao seu processamento, as partes devem ser ouvidas
no prazo de 5 dias. CAPÍTULO XVI
DOS PRAZOS
Art. 63. O recurso não será conhecido quando inter-
posto: Art. 66. Os prazos começam a correr a partir da data
I - fora do prazo; GDFLHQWLÀFDomRRÀFLDO, excluindo-se da contagem o dia
II - perante órgão incompetente; do começo e incluindo-se o do vencimento.
III - por quem não seja legitimado; § 1o Considera-se prorrogado o prazo até o primeiro
IV - após exaurida a esfera administrativa. dia útil seguinte se o vencimento cair em dia em que não
§ 1o Na hipótese do inciso II, será indicada ao recorren- houver expediente ou este for encerrado antes da hora nor-
te a autoridade competente, sendo-lhe devolvido o prazo mal.
para recurso. § 2o Os prazos expressos em dias contam-se de modo
§ 2o O não conhecimento do recurso não impede a Ad- contínuo.
ministração de rever de ofício o ato ilegal, desde que não § 3o 2V SUD]RV À[DGRV HP meses ou anos contam-se
ocorrida preclusão administrativa. de data a data. Se no mês do vencimento não houver o dia
Por não conhecimento entende-se a não apreciação do equivalente àquele do início do prazo, tem-se como termo o
mérito do recurso porque ele não preencheu alguma das último dia do mês.
formalidades legais.

108
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
Assistente em Administração
Art. 67. Salvo motivo de força maior devidamente com- A Lei nº 9.784/99 é apenas subsidiária às demais leis
provado, os prazos processuais não se suspendem. que de alguma forma abordem os procedimentos admi-
3XEOLFDGRVRÀFLDOPHQWHRVDWRVRSUD]RFRPHoDDFRU- nistrativos. Ou seja, será usada quando não houver regula-
rer, excluído o dia da publicação e incluído o dia do ven- PHQWDomRHVSHFtÀFD
cimento. Ex: prazo de 10 dias - decisão proferida dia 1º,
começa a contar do dia 2º, indo até o dia 11, dia do venci- Brasília 29 de janeiro de 1999; 178o da Independência e
mento, que é incluído. Se dia 2º não fosse dia útil, começa- 111 da República.
o

ria a se contar do 1º dia útil que o seguisse, assim como se


dia 11 não o fosse somente haveria vencimento no 1º dia
útil que o seguisse.
Somente se suspende um prazo por motivo de força ELABORAÇÃO DE TERMO DE REFERÊNCIA;
maior.

CAPÍTULO XVII
DAS SANÇÕES O Termo de Referência é uma das peças principais das
licitações processadas sob a modalidade pregão. Ferra-
Art. 68. As sanções, a serem aplicadas por autoridade menta essencial de planejamento para uma correta con-
competente, terão natureza pecuniária ou consistirão em dução dos certames e gestão dos futuros contratos, o
obrigação de fazer ou de não fazer, assegurado sempre o termo de referência deve ser objeto de atenção extrema
direito de defesa. dos gestores públicos. Tatiana Camarão, professora e uma
As sanções aplicadas serão: pagamento de quantia cer- das autoras do livro “Termo de Referência – O impacto da
ta, ou seja, de valor em dinheiro; ou então obrigação de HVSHFLÀFDomRGRREMHWRQDHÀFiFLDGDVOLFLWDo}HVHFRQWUD-
fazer ou não fazer algo. tos”, publicada pela Editora Fórum, explica a importância
do tema.
CAPÍTULO XVIII
DAS DISPOSIÇÕES FINAIS  4XDODLPSRUWkQFLDGRWHUPRGHUHIHUrQFLDSDUD
RFRUUHWRSURFHVVDPHQWRGDVOLFLWDo}HV"
$UW  2V SURFHVVRV DGPLQLVWUDWLYRV HVSHFtÀFRV FRQWL- O termo de referência contempla as principais infor-
nuarão a reger-se por lei própria, aplicando-se-lhes apenas mações para construção do edital. Assim, para o correto
subsidiariamente os preceitos desta Lei. processamento das licitações é fundamental que tenhamos
o termo de referência bem produzido. Um termo de refe-
Art. 69-A. Terão prioridade na tramitação, em qual- rência mal elaborado pode levar a contratações direciona-
quer órgão ou instância, os procedimentos administrativos das ou que não atendem a necessidade do órgão.
HPTXHÀJXUHFRPRSDUWHRXLQWHUHVVDGR  4XDLVVmRRVHUURVPDLVFRPXQVQDHODERUDomR"
I - pessoa com idade igual ou superior a 60 (sessenta) É comum encontrarmos termos de referência que não
anos; se preocupam com as questões técnicas ou com resulta-
II - pessoa portadora de GHÀFLrQFLD, física ou mental; dos. Os erros mais frequentes são diagnosticados na des-
III - (VETADO) crição do objeto: descrições imprecisas, desnecessárias,
IV - pessoa portadora de tuberculose ativa, esclerose irrelevantes, excessivas, que acabam por contaminar toda
múltipla, neoplasia maligna, hanseníase, paralisia irreversí- a contratação.
vel e incapacitante, cardiopatia grave, doença de Parkinson, 3) Existem recomendações ge-
espondiloartrose anquilosante, nefropatia grave, hepatopa- rais que podem ser aplicadas à elaboração
tia grave, estados avançados da doença de Paget (osteíte de- dos termos de referência para permitir que atinjam o
formante), contaminação por radiação, síndrome de imuno- VHXREMHWLYR"
GHÀFLrQFLDDGTXLULGDRXRXWUDdoença grave, com base em Sim. É importante descrever o objeto de forma precisa,
conclusão da medicina especializada, mesmo que a doença VXÀFLHQWHHFODUDSDUDFRUUHVSRQGHUDQHFHVVLGDGHUHDOGR
tenha sido contraída após o início do processo. órgão. Não é possível indicar marca, salvo quando devi-
§ 1o A pessoa interessada na obtenção do benefício, GDPHQWH MXVWLÀFDGR H DFRPSDQKDGD GD H[SUHVVmR ´HTXL-
juntando prova de sua condição, deverá requerê-lo à auto- valente” ou “de melhor qualidade”. No planejamento da
ridade administrativa competente, que determinará as pro- contratação deve ser observado o princípio da padroniza-
vidências a serem cumpridas. omR 3DUD YHULÀFDomR GD TXDOLGDGH GR PDWHULDO p SRVVtYHO
§ 2o Deferida a prioridade, os autos receberão identi- requerer amostras, mas há que se ter o devido cuidado de
ÀFDomR própria que evidencie o regime de tramitação prio- prever no edital os critérios objetivos que serão avaliados.
ritária.
§ 3o (VETADO) < http://www.editoraforum.com.br/noticias/tatiana-
§ 4o (VETADO) -camarao-explica-importacncia-termo-de-referancia-de-
-seu-correto-processamento/>
Art. 70. Esta Lei entra em vigor na data de sua publica-
ção.

109
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
Assistente em Administração
Prezado candidato, você pode encontrar mais Destinatários.
informações em: http://www.tcu.gov.br/arquivosr-
ca/001.003.011.htm Além do próprio Poder Público, também são destina-
tários os licitantes interessados em contratar com o Poder
Público e qualquer pessoa interessada em saber sobre os
procedimentos público de licitação.
LICITAÇÃO: CONCEITO, FINALIDADES,
PRINCÍPIOS E OBJETO; OBRIGATORIEDADE, Princípios.
DISPENSA, INEXIGIBILIDADE E VEDAÇÃO;
Entre outros, os princípios que regem a licitação são:
MODALIDADES E TIPOS, REVOGAÇÃO E
legalidade, impessoalidade, moralidade, igualdade, publi-
ANULAÇÃO; SANÇÕES E CONTRATOS (LEI Nº cidade, probidade administrativa, vinculação ao instrumen-
8.666/1993 E ALTERAÇÕES). to convocatório e julgamento objetivo.
“- Legalidade: É aquele que prevê que só é possível
fazer o que está previsto na Lei;
- Impessoalidade: O interesse da Administração preva-
Licitações lece acima dos interesses pessoais;
- Moralidade: As regras morais vigentes devem ser
2EMHWRHÀQDOLGDGH obedecidas em conjunto com as leis em vigor;
- Igualdade: Todos são iguais perante a Lei. Não pode
Conceito KDYHUGLVFULPLQDomRQHPEHQHÀFLDPHQWRHQWUHRVSDUWLFL-
Licitação é o processo pelo qual a Administração Pú- pantes da licitação;
blica contrata serviços e adquire bens dos particulares, evi- - Publicidade: A licitação não pode ser sigilosa. As de-
tando-se que a escolha dos contratados seja fraudulenta e cisões tomadas durante a licitação devem ser públicas. É a
prejudicial ao Estado em favor dos interesses particulares transparência do processo licitatório.
do governante. - Probidade administrativa: A licitação deve ser proces-
Segundo Carvalho Filho38, “não poderia a lei deixar ao sada por pessoas que tenham honestidade;
exclusivo critério do administrador a escolha das pessoas - Vinculação ao instrumento convocatório: O Edital é a
a serem contratadas, porque, fácil é prever, essa liberdade lei entre quem promove e quem participa da licitação, não
daria margem a escolhas impróprias, ou mesmo a concer- podendo ser descumprido;
tos escusos entre alguns administradores públicos inescru- - Julgamento objetivo: As propostas dos licitantes de-
pulosos e particulares, com o que prejudicada, em última vem ser julgadas de acordo com o que diz o Edital”40.
análise, seria a Administração Pública, gestora dos interes-
ses públicos”. Contratação direta: dispensa e inexigibilidade.
Deste modo, Carvalho Filho39 conceitua licitação como
“o procedimento administrativo vinculado por meio do Em alguns casos, a licitação será obrigatória, em outros
qual os entes da Administração Pública e aqueles por ela poderá ser dispensada apesar de viável (dispensa), sendo
controlados selecionam a melhor proposta entre as ofe- possível ainda que se enquadre numa exceção em que nem
recidas pelos vários interessados, com dois objetivos – a ao menos é exigida (inexigibilidade). A atual regulamenta-
celebração de contrato, ou a obtenção do melhor trabalho ção da licitação traz hipóteses de obrigatoriedade, dispen-
WpFQLFRDUWtVWLFRRXFLHQWtÀFRµ sa e inexigibilidade.
Logo, a licitação é um procedimento administrativo A legislação anterior, qual seja, o Decreto-lei nº
TXHWHPSRUÀQDOLGDGHHYLWDUSUiWLFDVIUDXGXOHQWDVQD$G- 2.300/1986, previa a vedação do procedimento de licita-
ministração Pública, garantindo a contratação do serviço ção, estabelecendo-se contratação direta, nos casos em
ou produto que melhor atenda às expectativas de custo- que houvesse comprometimento da segurança nacional,
-benefício para o aparato público. mas a disciplina não se repetiu no atual estatuto.
Obs.: Há posicionamento de que o artigo 7º, §5º da Lei
2EMHWRHÀQDOLGDGH nº 8.666/1993 traz um caso remanescente de vedação, mas
O objeto é a aquisição de bens e serviços pela Admi- predomina o posicionamento de Carvalho Filho41, segundo
QLVWUDomR3~EOLFD$ÀQDOLGDGHGDOLFLWDomRGHYHVHUVHPSUH o qual não se trata de vedação, mas sim de restrição. Prevê
atender o interesse público, buscar a proposta mais vanta- o dispositivo:
josa, existindo igualdade de condições, além dos demais
princípios resguardados pela constituição. Art. 7º, § 5º. É vedada a realização de licitação cujo ob-
jeto inclua bens e serviços sem similaridade ou de marcas,
FDUDFWHUtVWLFDV H HVSHFLÀFDo}HV H[FOXVLYDV salvo nos casos
HPTXHIRUWHFQLFDPHQWHMXVWLÀFiYHORXDLQGDTXDQGRRIRU-
38 CARVALHO FILHO, José dos Santos. Manual de direito adminis-
trativo. 23. ed. Rio de Janeiro: Lumen juris, 2010. 40 http://www.sebrae.com.br/
39 CARVALHO FILHO, José dos Santos. Manual de direito adminis- 41 CARVALHO FILHO, José dos Santos. Manual de direito adminis-
trativo. 23. ed. Rio de Janeiro: Lumen juris, 2010. trativo. 23. ed. Rio de Janeiro: Lumen juris, 2010.

110
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
Assistente em Administração
necimento de tais materiais e serviços for feito sob o regime - Comprometimento da Segurança Nacional: Quando
de administração contratada, previsto e discriminado no ato o Presidente da República, diante de um caso concreto, de-
convocatório. pois de ouvido o Conselho de Defesa Nacional, determine
a contratação com o descarte da licitação.
Acompanha-se o entendimento dominante, eis que a - Imóvel destinado a Administração: Para compra ou
expressão “salvo”, em destaque confere a ideia de restrição. locação de imóvel destinado ao atendimento, cujas ne-
Em regra, a licitação é obrigatória, tanto é que a dou- cessidades de instalação e localização condicionem a sua
WULQDDÀUPDRSULQFtSLRGDREULJDWRULHGDGHGDOLFLWDomRR escolha, desde que o preço seja compatível com o valor
TXDO´>@LPS}HTXHWRGRVRVGHVWLQDWiULRVGR(VWDWXWRID- de mercado, segundo avaliação prévia. Deverá a Adminis-
çam realizar o procedimento antes de contratarem obras tração formalizar a locação se for de ordem temporária ou
e serviços”. No entanto, a lei não poderia deixar de lado FRPSUiORVHIRUGHRUGHPGHÀQLWLYD
possibilidades de dispensa e inexigibilidade deste proce- - Gêneros Perecíveis: Compras de hortifrutigranjeiros,
dimento. Em verdade, tal princípio decorre do texto cons- pão e outros gêneros perecíveis durante o tempo neces-
titucional: sário para a realização do processo licitatório correspon-
dente.
$UW;;,&)UHVVDOYDGRVRVFDVRVHVSHFLÀFDGRVQD - Ensino, pesquisa e recuperação social do preso: Na
legislação, as obras, serviços, compras e alienações serão contratação de instituição brasileira dedicada a recupera-
contratados mediante processo de licitação pública que as- ção social do preso, desde que a contratada detenha in-
segure igualdade de condições a todos os concorrentes, com TXHVWLRQiYHOUHSXWDomRpWLFRSURÀVVLRQDOHQmRWHQKDÀQV
cláusulas que estabeleçam obrigações de pagamento, man- lucrativos na aplicação de suas funções.
tidas as condições efetivas da proposta, nos termos da lei, o - Acordo Internacional: Somente para aquisição de
TXDOVRPHQWHSHUPLWLUiDVH[LJrQFLDVGHTXDOLÀFDomRWpFQLFD bens quando comprovado que as condições ofertadas são
e econômica indispensáveis à garantia do cumprimento das vantajosas para o poder público.
obrigações. - Obras de Arte e Objetos Históricos: Somente se jus-
WLÀFD D DSOLFDomR GD GLVSHQVD GH OLFLWDomR VH D ÀQDOLGDGH
“A contratação por meio da dispensa de licitação deve
de resgatar a peça ou restaurar for de importância para a
limitar-se a aquisição de bens e serviços indispensáveis ao
composição do acervo histórico e artístico nacional.
atendimento da situação de emergência e não qualquer
- Aquisição de Componentes em Garantia: Caso a aqui-
bem ou qualquer prazo. Conheça os casos de Dispensa
sição do componente ou material seja necessário para ma-
fundamentados no artigo 24 da Lei nº 8666/93.
nutenção de equipamentos durante o período de garantia.
A licitação é dispensável quando:
- Em situações de emergência: exemplos de Casos de Deverá a Administração comprá-lo do fornecedor original
guerra; grave perturbação da ordem; calamidade pública, deste equipamento, quando a condição de exclusividade
obras para evitar desabamentos, quebras de barreiras, for- for indispensável para a vigência do prazo de garantia.
necimento de energia. - Abastecimento em Trânsito: Para abastecimento de
- Por motivo de licitação frustrada por fraude ou abu- embarcações, navios, tropas e seus meios de deslocamento
so de poder econômico: preços superfaturados, neste caso quando em eventual curta duração, por motivo de movi-
pode-se aplicar o artigo 48 parágrafo 3º da Lei nº 8666/93 mentação operacional e for comprovado que compromete
para conceder prazo para readaptação das propostas nos a normalidade os propósitos da operação, desde que o va-
termos do edital de licitação. lor não exceda ao limite previsto para dispensa de licitação.
- Intervenção no Domínio Econômico: exemplos de - Compra de materiais de uso pelas forças armadas:
congelamento de preços ou tabelamento de preços. 6XMHLWRjYHULÀFDomRFRQIRUPHPDWHULDOUHVVDOWDQGRTXHDV
- Dispensa para contratar com Entidades da Adminis- compras de material de uso pessoal e administrativo sujei-
tração Pública: Somente poderá ocorrer se não houver em- tam-se ao regular certame licitatório.
presas privadas ou de economia mista que possam pres- $VVRFLDomRGHSRUWDGRUHVGHGHÀFLrQFLDItVLFD$FRQ-
tar ou oferecer os mesmos bens ou serviços. Exemplos de tratação desta associação deverá seguir as seguintes exi-
,PSUHQVD2ÀFLDOSURFHVVDPHQWRGHGDGRVUHFUXWDPHQWR JrQFLDV1mRSRGHUiWHUÀQVOXFUDWLYRVFRPSURYDULGRQHL-
seleção e treinamento de servidores civis da administração. dade, preço compatível com o mercado”42.
- Contratação de Pequeno Valor: Materiais, produtos, “Na inexigibilidade, a contratação se dá em razão da
serviços, obras de pequeno valor, que não ultrapassem o inviabilidade da competição ou da desnecessidade do pro-
valor estimado por lei para esta modalidade de licitação. cedimento licitatório. Na inexigibilidade, as hipóteses do
- Dispensa para complementação de contratos: Ma- artigo 25 da Lei 8666 de 1993, autorizam o administrador
teriais, produtos, serviços, obras no caso de rescisão con- público, após comprovada a inviabilidade ou desnecessi-
WUDWXDO GHVGH TXH DWHQGLGD D RUGHP GH FODVVLÀFDomR GD dade de licitação, contratar diretamente o fornecimento do
licitação aceitas as mesmas condições oferecidas pelo li- produto ou a execução dos serviços. É importante observar
citante vencedor, inclusive quanto ao preço, devidamente que o rol descrito neste artigo, não abrange todas as hi-
corrigido. póteses de inexigibilidade. A licitação poderá ser inexigível
- Ausência de Interessados: Quando não tiver interes- quando:
sados pelo objeto da licitação, mantidas, neste caso, todas * Fornecedor Exclusivo:
as condições preestabelecidas em edital. 42 http://www.licitacao.net/

111
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
Assistente em Administração
- Exclusividade Comercial: somente um representan- § 3º Convite é a modalidade de licitação entre inte-
te ou comerciante tem o bem a ser adquirido, um grande ressados do ramo pertinente ao seu objeto, cadastrados
exemplo disto seria medicamentos. ou não, escolhidos e convidados em número mínimo de 3
- Exclusividade Industrial: somente quando um produ- WUrV SHODXQLGDGHDGPLQLVWUDWLYDDTXDODÀ[DUiHPORFDO
tor ou indústria se acha em condições materiais e legais de apropriado, cópia do instrumento convocatório e o esten-
produzir o bem e fornecê-los a Administração derá aos demais cadastrados na correspondente especia-
Aplica-se a inexigibilidade quando comprovada por lidade que manifestarem seu interesse com antecedência
meio de fornecimento de Atestado de Exclusividade de de até 24 (vinte e quatro) horas da apresentação das pro-
venda ou fabricação emitido pelo órgão de registro do co- postas.
mércio para o local em que se realizará a licitação. § 4º Concurso é a modalidade de licitação entre quais-
* Singularidade para contratação de serviços técnicos: quer interessados para escolha de trabalho técnico, cientí-
Somente poderão ser contratados aqueles enumerados no ÀFRRXDUWtVWLFRPHGLDQWHDLQVWLWXLomRGHSUrPLRVRXUH-
artigo 13 da Lei 8666/93 muneração aos vencedores, conforme critérios constantes
- estudos Técnicos; GHHGLWDOSXEOLFDGRQDLPSUHQVDRÀFLDOFRPDQWHFHGrQFLD
- planejamentos e projetos básicos ou executivos; mínima de 45 (quarenta e cinco) dias.
- pareceres, perícias e avaliação em geral; § 5º Leilão é a modalidade de licitação entre quaisquer
DFHVVyULDVRXFRQVXOWRULDVWpFQLFDVHDXGLWRULDVÀQDQ- interessados para a venda de bens móveis inservíveis para
ceiras ou tributárias; a administração ou de produtos legalmente apreendidos
 ÀVFDOL]DomR VXSHUYLVmR RX JHUHQFLDPHQWR GH REUDV ou penhorados, ou para a alienação de bens imóveis pre-
e serviços; vista no art. 19, a quem oferecer o maior lance, igual ou
- patrocínio ou defesa de causas judiciais ou adminis- superior ao valor da avaliação.
trativas;
- treinamento e aperfeiçoamento de pessoal; Por sua vez, a LEI Nº 10.520, DE 17 DE JULHO DE 2002,
- restauração de obras de arte e bens de valor histórico. trabalha com uma modalidade adicional de licitação, o
pregão. É a modalidade de licitação voltada à aquisição de
* Notória Especialização:
bens e serviços comuns, assim considerados aqueles cujos
Contratação de empresa ou pessoa física com notória
padrões de desempenho e qualidade possam ser objetiva-
experiência para execução de serviços técnicos. Este tipo
PHQWH GHÀQLGRV QR HGLWDO SRU PHLR GH HVSHFLÀFDo}HV GR
de contratação se alimenta do passado, de desempenhos
mercado.
anteriores, estudos, experiências, publicações, nenhum cri-
tério é indicado para orientar ou informar como e de que
Tipos.
modo a Administração pode concluir que o trabalho de um
SURÀVVLRQDORXHPSUHVDpRPDLVDGHTXDGRjSOHQDVDWLVID-
Em relação aos tipos de licitação, apontam-se no Esta-
ção do objeto do contrato. tuto: melhor preço, melhor técnica, técnica e preço, e me-
3URÀVVLRQDO$UWLVWD lhor lance ou oferta. Os tipos licitatórios não passam de
&RQWUDWDomR GH SURÀVVLRQDO GH TXDOTXHU VHWRU DUWtVWL- critérios de julgamento para a escolha da proposta mais
co, diretamente ou através de empresário exclusivo, desde adequada aos interesses da Administração Pública. A disci-
que consagrado pela crítica especializada ou pela opinião plina encontra-se no caput e no §1º da Lei nº 8.666/1993:
pública”43.
Art. 45. O julgamento das propostas será objetivo, de-
Modalidades. vendo a Comissão de licitação ou o responsável pelo con-
vite realizá-lo em conformidade com os tipos de licitação,
Prosseguindo o estudo, quanto às modalidades de li- os critérios previamente estabelecidos no ato convocatório e
citação, podem ser apontadas as seguintes modalidades: de acordo com os fatores exclusivamente nele referidos, de
Concorrência, tomada de preços, convite, concurso e leilão maneira a possibilitar sua aferição pelos licitantes e pelos
(artigo 22, Lei nº 8.666/1993). Dos parágrafos 1º a 5º, o órgãos de controle.
artigo 22 conceitua cada uma das modalidades: § 1º Para os efeitos deste artigo, constituem tipos de
licitação, exceto na modalidade concurso:
§ 1º Concorrência é a modalidade de licitação entre I - a de menor preço - quando o critério de seleção da
quaisquer interessados que, na fase inicial de habilitação proposta mais vantajosa para a Administração determinar
preliminar, comprovem possuir os requisitos mínimos de que será vencedor o licitante que apresentar a proposta de
TXDOLÀFDomR H[LJLGRV QR HGLWDO SDUD H[HFXomR GH VHX RE- DFRUGRFRPDVHVSHFLÀFDo}HVGRHGLWDORXFRQYLWHHRIHUWDU
jeto. o menor preço;
§ 2º Tomada de preços é a modalidade de licitação en- II - a de melhor técnica;
tre interessados devidamente cadastrados ou que atende- III - a de técnica e preço;
rem a todas as condições exigidas para cadastramento até IV - a de maior lance ou oferta - nos casos de alienação
o terceiro dia anterior à data do recebimento das propos- de bens ou concessão de direito real de uso.
WDVREVHUYDGDDQHFHVViULDTXDOLÀFDomR
43 http://www.licitacao.net/

112
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
Assistente em Administração
Procedimento. Revogação segundo Diógenes Gasparini “é o desfazi-
mento da licitação acabada por motivos de conveniência
Do artigo 38 ao 53 da Lei nº 8.666/93 está descrito o e oportunidade (interesse público) superveniente – art. 49
procedimento a ser adotado nas licitações em geral. A mo- da lei nº 8.666/93”44. Trata-se de um ato administrativo vin-
dalidade pregão tem procedimento próprio, previsto na lei culado, embora assentada em motivos de conveniência e
especial. oportunidade; e ainda, a lei referida, prevê que no caso de
No que tange à revogação e à anulação, ambas volta- GHVID]LPHQWRGDOLFLWDomRÀFDPDVVHJXUDGRVRFRQWUDGLWy-
das às consequências dos vícios no processo de licitação, rio e a ampla defesa, garantia essa que é dada somente ao
destaca-se a previsão do artigo 49: vencedor, o único com efeitos interesses na permanência
desse ato, pois por meio dele pode chegar a contrato.
Art. 49. A autoridade competente para a aprovação do Hely Lopes Meireles45 conceitua anulação como “é a
procedimento somente poderá revogar a licitação por razões invalidação da licitação ou do julgamento por motivo de
de interesse público decorrente de fato superveniente devi- ilegalidade, pode ser feita a qualquer fase e tempo antes da
GDPHQWHFRPSURYDGRSHUWLQHQWHHVXÀFLHQWHSDUDMXVWLÀFDU assinatura do contrato, desde que a Administração ou o Ju-
tal conduta, devendo anulá-la por ilegalidade, de ofício ou GLFLiULRYHULÀTXHHDSRQWHDLQIULQJrQFLDjOHLRXDRHGLWDOµ
por provocação de terceiros, mediante parecer escrito e devi- Cabe ainda ressaltar que a anulação da licitação acarreta
damente fundamentado. a nulidade do contrato (art. 49, § 2º). No mesmo sentido
§ 1º A anulação do procedimento licitatório por motivo “a anulação poderá ocorrer tanto pela Via Judicante como
de ilegalidade não gera obrigação de indenizar, ressalvado pela Via Administrativa”.
o disposto no parágrafo único do art. 59 desta Lei.
§ 2º A nulidade do procedimento licitatório induz à do Sanções administrativas.
contrato, ressalvado o disposto no parágrafo único do art.
59 desta Lei. Em relação ao cumprimento as normas estabelecidas
§ 3º No caso de desfazimento do processo licitatório, pela Lei de Licitações e Contratos Administrativos - Lei
ÀFDDVVHJXUDGRRFRQWUDGLWyULRHDDPSODGHIHVD
8.666/1993, caso haja alguma irregularidade, comprovação
§ 4º O disposto neste artigo e seus parágrafos aplica-se
da prática de atos ilícitos pela parte que causou o dano,
aos atos do procedimento de dispensa e de inexigibilidade
além das responsabilidades civis, caberá também aplicação
de licitação.
das responsabilidades administrativas e judiciais.
$ UHFXVD LQMXVWLÀFDGD GR DGMXGLFDWiULR HP DVVLQDU R
Anular é extinguir um ato ou um conjunto de atos em
contrato, aceitar ou retirar o instrumento equivalente, den-
razão de sua ilegalidade. Quando se fala, portanto, em
tro do prazo estabelecido pela Administração, caracteriza o
anulação de uma licitação, pressupõe-se a ilegalidade da
mesma, pois anula-se o que é ilegítimo. A licitação poderá descumprimento total da obrigação assumida, sujeitando-
ser anulada pela via administrativa ou pela via judiciária. A -o às penalidades legalmente estabelecidas.
anulação de uma licitação pode ser total (se o vício atingir Isto não se aplica aos licitantes convocados, que não
a origem dos atos licitatórios) ou parcial (se o vício atingir aceitarem a contratação, nas mesmas condições propos-
parte dos atos licitatórios). tas pelo primeiro adjudicatário, inclusive quanto ao prazo
Revogar uma licitação é extingui-la por ser inconve- e preço.
niente ou inoportuna. Desde o momento em que a lici- Os agentes administrativos que praticarem atos em
WDomR IRL DEHUWD DWp R ÀQDO GD PHVPD SRGHVH IDODU HP GHVDFRUGR FRP RV SUHFHLWRV GHÀQLGRV SHOD /HL GH /LFLWD-
revogação. Após a assinatura do contrato, entretanto, não ções e Contratos Administrativos ou visando a frustrar os
SRGHUiKDYHUDUHYRJDomRGDOLFLWDomR6RPHQWHVHMXVWLÀFD objetivos da licitação sujeitam-se às sanções previstas na
a revogação quando houver um fato posterior à abertura lei licitatória e nos regulamentos próprios, sem prejuízo das
da licitação e quando o fato for pertinente, ou seja, quando responsabilidades civil e criminal que seu ato ensejar.
possuir uma relação lógica com a revogação da licitação.
$LQGD GHYH VHU VXÀFLHQWH TXDQGR D LQWHQVLGDGH GR IDWR LEI Nº 8.666/1993 E SUAS ALTERAÇÕES
MXVWLÀFDUDUHYRJDomR'HYHVHUUHVSHLWDGRRGLUHLWRDRFRQ-
traditório e ampla defesa, e a revogação deverá ser feita LEI Nº 8.666, DE 21 DE JUNHO DE 1993
mediante parecer escrito e devidamente fundamentado. Regulamenta o art. 37, inciso XXI, da Constituição Fede-
ral, institui normas para licitações e contratos da Adminis-
Anulação e revogação. tração Pública e dá outras providências.
O PRESIDENTE DA REPÚBLICA Faço saber que o Con-
Os institutos estão previstos no artigo 49 da lei nº gresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei:
8.666/93. Revogação da licitação por interesse público de-
corrente de fato superveniente devidamente comprova-
GRSHUWLQHQWHHVXÀFLHQWHSDUDMXVWLÀFDUWDOFRQGXWDEHP
como a obrigatoriedade de sua anulação por ilegalidade,
44 GASPARINI, Diógenes. Direito Administrativo. 11. ed. São Paulo:
neste último caso podendo agir de ofício ou provocado Saraiva, 2006.
por terceiros, mediante parecer escrito e devidamente fun- 45 MEIRELLES, Hely Lopes. Direito administrativo brasileiro. São
damentado. Paulo: Malheiros, 1993.

113
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
Assistente em Administração
Capítulo I I - (Revogado)
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS II - produzidos no País;
III - produzidos ou prestados por empresas brasileiras;
Seção I IV - produzidos ou prestados por empresas que invistam
Dos Princípios em pesquisa e no desenvolvimento de tecnologia no País;
V - produzidos ou prestados por empresas que compro-
Art. 1º Esta Lei estabelece normas gerais sobre licitações vem cumprimento de reserva de cargos prevista em lei para
e contratos administrativos pertinentes a obras, serviços, in- SHVVRD FRP GHÀFLrQFLD RX SDUD UHDELOLWDGR GD 3UHYLGrQFLD
clusive de publicidade, compras, alienações e locações no Social e que atendam às regras de acessibilidade previstas
âmbito dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Fede- na legislação.
ral e dos Municípios. § 3º A licitação não será sigilosa, sendo públicos e aces-
Parágrafo único. Subordinam-se ao regime desta Lei, síveis ao público os atos de seu procedimento, salvo quan-
além dos órgãos da administração direta, os fundos espe- to ao conteúdo das propostas, até a respectiva abertura.
ciais, as autarquias, as fundações públicas, as empresas pú- § 4º (Vetado).
blicas, as sociedades de economia mista e demais entidades § 5º Nos processos de licitação, poderá ser estabeleci-
controladas direta ou indiretamente pela União, Estados, da margem de preferência para:
Distrito Federal e Municípios. I - produtos manufaturados e para serviços nacionais
que atendam a normas técnicas brasileiras; e
Art. 2º As obras, serviços, inclusive de publicidade, com- II - bens e serviços produzidos ou prestados por empre-
pras, alienações, concessões, permissões e locações da Admi- sas que comprovem cumprimento de reserva de cargos pre-
nistração Pública, quando contratadas com terceiros, serão YLVWDHPOHLSDUDSHVVRDFRPGHÀFLrQFLDRXSDUDUHDELOLWDGR
necessariamente precedidas de licitação, ressalvadas as hi- da Previdência Social e que atendam às regras de acessibili-
póteses previstas nesta Lei. dade previstas na legislação.
3DUiJUDIR ~QLFR  3DUD RV ÀQV GHVWD /HL FRQVLGHUDVH § 6º A margem de preferência de que trata o § 5º será
contrato todo e qualquer ajuste entre órgãos ou entidades estabelecida com base em estudos revistos periodicamen-
da Administração Pública e particulares, em que haja um te, em prazo não superior a 5 (cinco) anos, que levem em
acordo de vontades para a formação de vínculo e a estipu- consideração:
lação de obrigações recíprocas, seja qual for a denominação I - geração de emprego e renda;
utilizada. II - efeito na arrecadação de tributos federais, estaduais
e municipais;
Art. 3º A licitação destina-se a garantir a observância do III - desenvolvimento e inovação tecnológica realizados
princípio constitucional da isonomia, a seleção da proposta no País;
mais vantajosa para a administração e a promoção do de- IV - custo adicional dos produtos e serviços; e
senvolvimento nacional sustentável e será processada e jul- V - em suas revisões, análise retrospectiva de resultados.
gada em estrita conformidade com os princípios básicos da § 7º Para os produtos manufaturados e serviços nacio-
legalidade, da impessoalidade, da moralidade, da igualdade, nais resultantes de desenvolvimento e inovação tecnológi-
da publicidade, da probidade administrativa, da vinculação ca realizados no País, poderá ser estabelecido margem de
ao instrumento convocatório, do julgamento objetivo e dos preferência adicional àquela prevista no § 5º.
que lhes são correlatos. § 8º As margens de preferência por produto, serviço,
§ 1º É vedado aos agentes públicos: grupo de produtos ou grupo de serviços, a que se referem
I - admitir, prever, incluir ou tolerar, nos atos de convo- RV††žHžVHUmRGHÀQLGDVSHOR3RGHU([HFXWLYRIHGHUDO
cação, cláusulas ou condições que comprometam, restrinjam QmRSRGHQGRDVRPDGHODVXOWUDSDVVDURPRQWDQWHGH
ou frustrem o seu caráter competitivo, inclusive nos casos de (vinte e cinco por cento) sobre o preço dos produtos ma-
sociedades cooperativas, e estabeleçam preferências ou dis- nufaturados e serviços estrangeiros.
tinções em razão da naturalidade, da sede ou domicílio dos § 9º As disposições contidas nos §§ 5º e 7º deste artigo
licitantes ou de qualquer outra circunstância impertinente não se aplicam aos bens e aos serviços cuja capacidade de
RXLUUHOHYDQWHSDUDRHVSHFtÀFRREMHWRGRFRQWUDWRUHVVDOYD- produção ou prestação no País seja inferior:
do o disposto nos §§ 5º a 12 deste artigo e no art. 3º da Lei I - à quantidade a ser adquirida ou contratada; ou
nº 8.248, de 23 de outubro de 1991; ,,DRTXDQWLWDWLYRÀ[DGRFRPIXQGDPHQWRQR†žGR
II - estabelecer tratamento diferenciado de natureza co- art. 23 desta Lei, quando for o caso.
mercial, legal, trabalhista, previdenciária ou qualquer outra, § 10. A margem de preferência a que se refere o §
entre empresas brasileiras e estrangeiras, inclusive no que se 5º poderá ser estendida, total ou parcialmente, aos bens
refere a moeda, modalidade e local de pagamentos, mesmo e serviços originários dos Estados Partes do Mercado Co-
TXDQGR HQYROYLGRV ÀQDQFLDPHQWRV GH DJrQFLDV LQWHUQDFLR- mum do Sul - Mercosul.
nais, ressalvado o disposto no parágrafo seguinte e no art. 3º § 11. Os editais de licitação para a contratação de bens,
da Lei nº 8.248, de 23 de outubro de 1991. VHUYLoRVHREUDVSRGHUmRPHGLDQWHSUpYLDMXVWLÀFDWLYDGD
§ 2º Em igualdade de condições, como critério de de- autoridade competente, exigir que o contratado promo-
sempate, será assegurada preferência, sucessivamente, aos va, em favor de órgão ou entidade integrante da adminis-
bens e serviços: tração pública ou daqueles por ela indicados a partir de

114
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
Assistente em Administração
processo isonômico, medidas de compensação comercial, Art. 5o-A. As normas de licitações e contratos devem pri-
industrial, tecnológica ou acesso a condições vantajosas de vilegiar o tratamento diferenciado e favorecido às microem-
ÀQDQFLDPHQWRFXPXODWLYDPHQWHRXQmRQDIRUPDHVWDEH- presas e empresas de pequeno porte na forma da lei.
lecida pelo Poder Executivo federal.
§ 12. Nas contratações destinadas à implantação, ma- Seção II
nutenção e ao aperfeiçoamento dos sistemas de tecnologia 'DV'HÀQLo}HV
de informação e comunicação, considerados estratégicos
em ato do Poder Executivo federal, a licitação poderá ser $UWž3DUDRVÀQVGHVWD/HLFRQVLGHUDVH
restrita a bens e serviços com tecnologia desenvolvida no I - Obra - toda construção, reforma, fabricação, recupe-
País e produzidos de acordo com o processo produtivo bá- ração ou ampliação, realizada por execução direta ou indi-
sico de que trata a Lei nº 10.176, de 11 de janeiro de 2001. reta;
†6HUiGLYXOJDGDQDLQWHUQHWDFDGDH[HUFtFLRÀQDQ- II - Serviço - toda atividade destinada a obter determi-
ceiro, a relação de empresas favorecidas em decorrência nada utilidade de interesse para a Administração, tais como:
do disposto nos §§ 5º, 7º, 10, 11 e 12 deste artigo, com indi- demolição, conserto, instalação, montagem, operação, con-
cação do volume de recursos destinados a cada uma delas. servação, reparação, adaptação, manutenção, transporte,
†$VSUHIHUrQFLDVGHÀQLGDVQHVWHDUWLJRHQDVGH- locação de bens, publicidade, seguro ou trabalhos técnico-
mais normas de licitação e contratos devem privilegiar o SURÀVVLRQDLV
tratamento diferenciado e favorecido às microempresas e III - Compra - toda aquisição remunerada de bens para
empresas de pequeno porte na forma da lei. fornecimento de uma só vez ou parceladamente;
§ 15. As preferências dispostas neste artigo prevale- IV - Alienação - toda transferência de domínio de bens
cem sobre as demais preferências previstas na legislação a terceiros;
quando estas forem aplicadas sobre produtos ou serviços V - Obras, serviços e compras de grande vulto - aquelas
estrangeiros. cujo valor estimado seja superior a 25 (vinte e cinco) vezes o
limite estabelecido na alínea “c” do inciso I do art. 23 desta
Art. 4º Todos quantos participem de licitação promovi- Lei;
da pelos órgãos ou entidades a que se refere o art. 1º têm 9,6HJXUR*DUDQWLDRVHJXURTXHJDUDQWHRÀHOFXP-
GLUHLWRS~EOLFRVXEMHWLYRjÀHOREVHUYkQFLDGRSHUWLQHQWHSUR- primento das obrigações assumidas por empresas em licita-
cedimento estabelecido nesta lei, podendo qualquer cidadão ções e contratos;
DFRPSDQKDURVHXGHVHQYROYLPHQWRGHVGHTXHQmRLQWHUÀUD VII - Execução direta - a que é feita pelos órgãos e enti-
de modo a perturbar ou impedir a realização dos trabalhos. dades da Administração, pelos próprios meios;
Parágrafo único. O procedimento licitatório previsto VIII - Execução indireta - a que o órgão ou entidade con-
nesta lei caracteriza ato administrativo formal, seja ele pra- trata com terceiros sob qualquer dos seguintes regimes:
ticado em qualquer esfera da Administração Pública. a) empreitada por preço global - quando se contrata a
execução da obra ou do serviço por preço certo e total;
Art. 5º Todos os valores, preços e custos utilizados nas b) empreitada por preço unitário - quando se contrata a
licitações terão como expressão monetária a moeda corrente execução da obra ou do serviço por preço certo de unidades
nacional, ressalvado o disposto no art. 42 desta Lei, devendo determinadas;
cada unidade da Administração, no pagamento das obriga- c) (Vetado).
ções relativas ao fornecimento de bens, locações, realização d) tarefa - quando se ajusta mão-de-obra para peque-
de obras e prestação de serviços, obedecer, para cada fonte nos trabalhos por preço certo, com ou sem fornecimento de
diferenciada de recursos, a estrita ordem cronológica das da- materiais;
tas de suas exigibilidades, salvo quando presentes relevantes e) empreitada integral - quando se contrata um em-
UD]}HVGHLQWHUHVVHS~EOLFRHPHGLDQWHSUpYLDMXVWLÀFDWLYDGD preendimento em sua integralidade, compreendendo todas
autoridade competente, devidamente publicada. as etapas das obras, serviços e instalações necessárias, sob
§ 1º Os créditos a que se refere este artigo terão seus inteira responsabilidade da contratada até a sua entrega ao
valores corrigidos por critérios previstos no ato convocató- contratante em condições de entrada em operação, atendi-
rio e que lhes preservem o valor. dos os requisitos técnicos e legais para sua utilização em
§ 2º A correção de que trata o parágrafo anterior cujo condições de segurança estrutural e operacional e com as
pagamento será feito junto com o principal, correrá à conta FDUDFWHUtVWLFDV DGHTXDGDV jV ÀQDOLGDGHV SDUD TXH IRL FRQ-
das mesmas dotações orçamentárias que atenderam aos tratada;
créditos a que se referem. IX - Projeto Básico - conjunto de elementos necessários
§ 3º Observados o disposto no caput, os pagamentos H VXÀFLHQWHV FRP QtYHO GH SUHFLVmR DGHTXDGR SDUD FDUDF-
decorrentes de despesas cujos valores não ultrapassem o terizar a obra ou serviço, ou complexo de obras ou serviços
limite de que trata o inciso II do art. 24, sem prejuízo do objeto da licitação, elaborado com base nas indicações dos
que dispõe seu parágrafo único, deverão ser efetuados no estudos técnicos preliminares, que assegurem a viabilidade
prazo de até 5 (cinco) dias úteis, contados da apresentação técnica e o adequado tratamento do impacto ambiental do
da fatura. empreendimento, e que possibilite a avaliação do custo da
REUDHDGHÀQLomRGRVPpWRGRVHGRSUD]RGHH[HFXomRGH-
vendo conter os seguintes elementos:

115
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
Assistente em Administração
a) desenvolvimento da solução escolhida de forma a menos um dos seguintes requisitos relacionados às infor-
IRUQHFHUYLVmRJOREDOGDREUDHLGHQWLÀFDUWRGRVRVVHXVHOH- PDo}HVFUtWLFDVGLVSRQLELOLGDGHFRQÀDELOLGDGHVHJXUDQoDH
mentos constitutivos com clareza; FRQÀGHQFLDOLGDGH
E  VROXo}HV WpFQLFDV JOREDLV H ORFDOL]DGDV VXÀFLHQWH- XX - produtos para pesquisa e desenvolvimento - bens,
mente detalhadas, de forma a minimizar a necessidade de insumos, serviços e obras necessários para atividade de pes-
reformulação ou de variantes durante as fases de elaboração TXLVD FLHQWtÀFD H WHFQROyJLFD GHVHQYROYLPHQWR GH WHFQROR-
do projeto executivo e de realização das obras e montagem; gia ou inovação tecnológica, discriminados em projeto de
F LGHQWLÀFDomRGRVWLSRVGHVHUYLoRVDH[HFXWDUHGHPD- pesquisa aprovado pela instituição contratante.
teriais e equipamentos a incorporar à obra, bem como suas
HVSHFLÀFDo}HVTXHDVVHJXUHPRVPHOKRUHVUHVXOWDGRVSDUDR Seção III
empreendimento, sem frustrar o caráter competitivo para a Das Obras e Serviços
sua execução;
d) informações que possibilitem o estudo e a dedução Art. 7º As licitações para a execução de obras e para a
prestação de serviços obedecerão ao disposto neste artigo e,
de métodos construtivos, instalações provisórias e condições
em particular, à seguinte sequência:
organizacionais para a obra, sem frustrar o caráter competi-
I - projeto básico;
tivo para a sua execução;
II - projeto executivo;
e) subsídios para montagem do plano de licitação e ges-
III - execução das obras e serviços.
tão da obra, compreendendo a sua programação, a estraté- § 1º A execução de cada etapa será obrigatoriamen-
JLDGHVXSULPHQWRVDVQRUPDVGHÀVFDOL]DomRHRXWURVGDGRV te precedida da conclusão e aprovação, pela autoridade
necessários em cada caso; competente, dos trabalhos relativos às etapas anteriores, à
f) orçamento detalhado do custo global da obra, funda- exceção do projeto executivo, o qual poderá ser desenvol-
mentado em quantitativos de serviços e fornecimentos pro- vido concomitantemente com a execução das obras e ser-
priamente avaliados; viços, desde que também autorizado pela Administração.
X - Projeto Executivo - o conjunto dos elementos neces- § 2º As obras e os serviços somente poderão ser licita-
ViULRVHVXÀFLHQWHVjH[HFXomRFRPSOHWDGDREUDGHDFRUGR dos quando:
com as normas pertinentes da Associação Brasileira de Nor- I - houver projeto básico aprovado pela autoridade com-
mas Técnicas - ABNT; petente e disponível para exame dos interessados em parti-
XI - Administração Pública - a administração direta e in- cipar do processo licitatório;
direta da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Muni- II - existir orçamento detalhado em planilhas que ex-
cípios, abrangendo inclusive as entidades com personalidade pressem a composição de todos os seus custos unitários;
jurídica de direito privado sob controle do poder público e III - houver previsão de recursos orçamentários que as-
das fundações por ele instituídas ou mantidas; segurem o pagamento das obrigações decorrentes de obras
XII - Administração - órgão, entidade ou unidade admi- RX VHUYLoRV D VHUHP H[HFXWDGDV QR H[HUFtFLR ÀQDQFHLUR HP
nistrativa pela qual a Administração Pública opera e atua curso, de acordo com o respectivo cronograma;
concretamente; IV - o produto dela esperado estiver contemplado nas
;,,,,PSUHQVD2ÀFLDOYHtFXORRÀFLDOGHGLYXOJDomRGD metas estabelecidas no Plano Plurianual de que trata o art.
$GPLQLVWUDomR3~EOLFDVHQGRSDUDD8QLmRR'LiULR2ÀFLDO 165 da Constituição Federal, quando for o caso.
da União, e, para os Estados, o Distrito Federal e os Municí- § 3º É vedado incluir no objeto da licitação a obtenção
SLRVRTXHIRUGHÀQLGRQDVUHVSHFWLYDVOHLV 5HGDomRGDGD GH UHFXUVRV ÀQDQFHLURV SDUD VXD H[HFXomR TXDOTXHU TXH
pela Lei nº 8.883, de 1994) seja a sua origem, exceto nos casos de empreendimentos
XIV - Contratante - é o órgão ou entidade signatária do executados e explorados sob o regime de concessão, nos
WHUPRVGDOHJLVODomRHVSHFtÀFD
instrumento contratual;
§ 4º É vedada, ainda, a inclusão, no objeto da licitação,
XV - Contratado - a pessoa física ou jurídica signatária
de fornecimento de materiais e serviços sem previsão de
de contrato com a Administração Pública;
quantidades ou cujos quantitativos não correspondam às
XVI - Comissão - comissão, permanente ou especial, previsões reais do projeto básico ou executivo.
criada pela Administração com a função de receber, exami- § 5º É vedada a realização de licitação cujo objeto in-
nar e julgar todos os documentos e procedimentos relativos clua bens e serviços sem similaridade ou de marcas, carac-
às licitações e ao cadastramento de licitantes. WHUtVWLFDV H HVSHFLÀFDo}HV H[FOXVLYDV VDOYR QRV FDVRV HP
XVII - produtos manufaturados nacionais - produtos TXHIRUWHFQLFDPHQWHMXVWLÀFiYHORXDLQGDTXDQGRRIRUQH-
manufaturados, produzidos no território nacional de acordo cimento de tais materiais e serviços for feito sob o regime
com o processo produtivo básico ou com as regras de origem de administração contratada, previsto e discriminado no
estabelecidas pelo Poder Executivo federal; ato convocatório.
XVIII - serviços nacionais - serviços prestados no País, § 6º A infringência do disposto neste artigo implica a
nas condições estabelecidas pelo Poder Executivo federal; nulidade dos atos ou contratos realizados e a responsabili-
XIX - sistemas de tecnologia de informação e comuni- dade de quem lhes tenha dado causa.
cação estratégicos - bens e serviços de tecnologia da infor- § 7º Não será ainda computado como valor da obra ou
mação e comunicação cuja descontinuidade provoque dano VHUYLoRSDUDÀQVGHMXOJDPHQWRGDVSURSRVWDVGHSUHoRVD
VLJQLÀFDWLYR j DGPLQLVWUDomR S~EOLFD H TXH HQYROYDP SHOR atualização monetária das obrigações de pagamento, des-

116
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
Assistente em Administração
GHDGDWDÀQDOGHFDGDSHUtRGRGHDIHULomRDWpDGRUHVSHF- d) tarefa;
tivo pagamento, que será calculada pelos mesmos critérios e) empreitada integral.
estabelecidos obrigatoriamente no ato convocatório. Parágrafo único. (Vetado).
§ 8º Qualquer cidadão poderá requerer à Administra-
ção Pública os quantitativos das obras e preços unitários de $UW$VREUDVHVHUYLoRVGHVWLQDGRVDRVPHVPRVÀQV
determinada obra executada. terão projetos padronizados por tipos, categorias ou classes,
§ 9º O disposto neste artigo aplica-se também, no que exceto quando o projeto-padrão não atender às condições
couber, aos casos de dispensa e de inexigibilidade de lici- SHFXOLDUHVGRORFDORXjVH[LJrQFLDVHVSHFtÀFDVGRHPSUHHQ-
tação. dimento.

Art. 8º A execução das obras e dos serviços deve pro- Art. 12. Nos projetos básicos e projetos executivos de
gramar-se, sempre, em sua totalidade, previstos seus custos obras e serviços serão considerados principalmente os se-
DWXDOHÀQDOHFRQVLGHUDGRVRVSUD]RVGHVXDH[HFXomR guintes requisitos:
Parágrafo único. É proibido o retardamento imotivado I - segurança;
da execução de obra ou serviço, ou de suas parcelas, se exis- II - funcionalidade e adequação ao interesse público;
tente previsão orçamentária para sua execução total, salvo III - economia na execução, conservação e operação;
LQVXÀFLrQFLD ÀQDQFHLUD RX FRPSURYDGR PRWLYR GH RUGHP IV - possibilidade de emprego de mão-de-obra, mate-
WpFQLFDMXVWLÀFDGRVHPGHVSDFKRFLUFXQVWDQFLDGRGDDXWR- riais, tecnologia e matérias-primas existentes no local para
ridade a que se refere o art. 26 desta Lei. execução, conservação e operação;
V - facilidade na execução, conservação e operação, sem
Art. 9º Não poderá participar, direta ou indiretamente, prejuízo da durabilidade da obra ou do serviço;
da licitação ou da execução de obra ou serviço e do forneci- VI - adoção das normas técnicas, de saúde e de seguran-
mento de bens a eles necessários: ça do trabalho adequadas;
I - o autor do projeto, básico ou executivo, pessoa física VII - impacto ambiental.
ou jurídica;
II - empresa, isoladamente ou em consórcio, responsável Seção IV
pela elaboração do projeto básico ou executivo ou da qual o 'RV6HUYLoRV7pFQLFRV3URÀVVLRQDLV(VSHFLDOL]DGRV
autor do projeto seja dirigente, gerente, acionista ou deten-
tor de mais de 5% (cinco por cento) do capital com direito a $UW   3DUD RV ÀQV GHVWD /HL FRQVLGHUDPVH VHUYLoRV
voto ou controlador, responsável técnico ou subcontratado; WpFQLFRVSURÀVVLRQDLVHVSHFLDOL]DGRVRVWUDEDOKRVUHODWLYRVD
III - servidor ou dirigente de órgão ou entidade contra- I - estudos técnicos, planejamentos e projetos básicos ou
tante ou responsável pela licitação. executivos;
§ 1º É permitida a participação do autor do projeto ou II - pareceres, perícias e avaliações em geral;
da empresa a que se refere o inciso II deste artigo, na lici- ,,,DVVHVVRULDVRXFRQVXOWRULDVWpFQLFDVHDXGLWRULDVÀ-
tação de obra ou serviço, ou na execução, como consul- nanceiras ou tributárias;
WRURXWpFQLFRQDVIXQo}HVGHÀVFDOL]DomRVXSHUYLVmRRX ,9ÀVFDOL]DomRVXSHUYLVmRRXJHUHQFLDPHQWRGHREUDV
gerenciamento, exclusivamente a serviço da Administração ou serviços;
interessada. V - patrocínio ou defesa de causas judiciais ou adminis-
§ 2º O disposto neste artigo não impede a licitação ou trativas;
contratação de obra ou serviço que inclua a elaboração de VI - treinamento e aperfeiçoamento de pessoal;
projeto executivo como encargo do contratado ou pelo VII - restauração de obras de arte e bens de valor his-
SUHoRSUHYLDPHQWHÀ[DGRSHOD$GPLQLVWUDomR tórico.
† ž &RQVLGHUDVH SDUWLFLSDomR LQGLUHWD SDUD ÀQV GR VIII - (Vetado).
disposto neste artigo, a existência de qualquer vínculo de § 1º Ressalvados os casos de inexigibilidade de lici-
QDWXUH]DWpFQLFDFRPHUFLDOHFRQ{PLFDÀQDQFHLUDRXWUD- tação, os contratos para a prestação de serviços técnicos
balhista entre o autor do projeto, pessoa física ou jurídica, SURÀVVLRQDLV HVSHFLDOL]DGRV GHYHUmR SUHIHUHQFLDOPHQWH
e o licitante ou responsável pelos serviços, fornecimentos ser celebrados mediante a realização de concurso, com es-
e obras, incluindo-se os fornecimentos de bens e serviços tipulação prévia de prêmio ou remuneração.
a estes necessários. § 2º Aos serviços técnicos previstos neste artigo aplica-
§ 4º O disposto no parágrafo anterior aplica-se aos -se, no que couber, o disposto no art. 111 desta Lei.
membros da comissão de licitação. § 3º A empresa de prestação de serviços técnicos espe-
cializados que apresente relação de integrantes de seu cor-
Art. 10. As obras e serviços poderão ser executados nas po técnico em procedimento licitatório ou como elemento
seguintes formas: GHMXVWLÀFDomRGHGLVSHQVDRXLQH[LJLELOLGDGHGHOLFLWDomR
I - execução direta; ÀFDUiREULJDGDDJDUDQWLUTXHRVUHIHULGRVLQWHJUDQWHVUHD-
II - execução indireta, nos seguintes regimes: lizem pessoal e diretamente os serviços objeto do contrato.
a) empreitada por preço global;
b) empreitada por preço unitário;
c) (Vetado).

117
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
Assistente em Administração
Seção V Art. 16. Será dada publicidade, mensalmente, em órgão
Das Compras GHGLYXOJDomRRÀFLDORXHPTXDGURGHDYLVRVGHDPSORDFHV-
so público, à relação de todas as compras feitas pela Admi-
Art. 14. Nenhuma compra será feita sem a adequada QLVWUDomR'LUHWDRX,QGLUHWDGHPDQHLUDDFODULÀFDUDLGHQWL-
caracterização de seu objeto e indicação dos recursos orça- ÀFDomRGREHPFRPSUDGRVHXSUHoRXQLWiULRDTXDQWLGDGH
mentários para seu pagamento, sob pena de nulidade do ato adquirida, o nome do vendedor e o valor total da operação,
e responsabilidade de quem lhe tiver dado causa. podendo ser aglutinadas por itens as compras feitas com dis-
pensa e inexigibilidade de licitação.
Art. 15. As compras, sempre que possível, deverão: Parágrafo único. O disposto neste artigo não se aplica
I - atender ao princípio da padronização, que imponha aos casos de dispensa de licitação previstos no inciso IX do
FRPSDWLELOLGDGH GH HVSHFLÀFDo}HV WpFQLFDV H GH GHVHPSH- art. 24.
nho, observadas, quando for o caso, as condições de manu-
tenção, assistência técnica e garantia oferecidas; Seção VI
II - ser processadas através de sistema de registro de pre- Das Alienações
ços;
III - submeter-se às condições de aquisição e pagamento Art. 17. A alienação de bens da Administração Pública,
semelhantes às do setor privado; subordinada à existência de interesse público devidamente
IV - ser subdivididas em tantas parcelas quantas neces- MXVWLÀFDGR VHUi SUHFHGLGD GH DYDOLDomR H REHGHFHUi jV VH-
sárias para aproveitar as peculiaridades do mercado, visan- guintes normas:
do economicidade; I - quando imóveis, dependerá de autorização legislativa
V - balizar-se pelos preços praticados no âmbito dos ór- para órgãos da administração direta e entidades autárqui-
gãos e entidades da Administração Pública. cas e fundacionais, e, para todos, inclusive as entidades pa-
§ 1º O registro de preços será precedido de ampla pes- raestatais, dependerá de avaliação prévia e de licitação na
quisa de mercado. modalidade de concorrência, dispensada esta nos seguintes
§ 2º Os preços registrados serão publicados trimes-
casos:
tralmente para orientação da Administração, na imprensa
a) dação em pagamento;
RÀFLDO
b) doação, permitida exclusivamente para outro órgão
§ 3º O sistema de registro de preços será regulamen-
ou entidade da administração pública, de qualquer esfera de
tado por decreto, atendidas as peculiaridades regionais,
governo, ressalvado o disposto nas alíneas f, h e i;
observadas as seguintes condições:
c) permuta, por outro imóvel que atenda aos requisitos
I - seleção feita mediante concorrência;
constantes do inciso X do art. 24 desta Lei;
II - estipulação prévia do sistema de controle e atualiza-
d) investidura;
ção dos preços registrados;
III - validade do registro não superior a um ano. e) venda a outro órgão ou entidade da administração
§ 4º A existência de preços registrados não obriga a pública, de qualquer esfera de governo;
$GPLQLVWUDomRDÀUPDUDVFRQWUDWDo}HVTXHGHOHVSRGHUmR f) alienação gratuita ou onerosa, aforamento, concessão
DGYLU ÀFDQGROKH IDFXOWDGD D XWLOL]DomR GH RXWURV PHLRV de direito real de uso, locação ou permissão de uso de bens
respeitada a legislação relativa às licitações, sendo assegu- imóveis residenciais construídos, destinados ou efetivamente
UDGRDREHQHÀFLiULRGRUHJLVWURSUHIHUrQFLDHPLJXDOGDGH utilizados no âmbito de programas habitacionais ou de re-
de condições. gularização fundiária de interesse social desenvolvidos por
§ 5º O sistema de controle originado no quadro geral órgãos ou entidades da administração pública;
de preços, quando possível, deverá ser informatizado. g) procedimentos de legitimação de posse de que trata o
§ 6º Qualquer cidadão é parte legítima para impugnar art. 29 da Lei no 6.383, de 7 de dezembro de 1976, mediante
preço constante do quadro geral em razão de incompatibi- iniciativa e deliberação dos órgãos da Administração Pública
lidade desse com o preço vigente no mercado. em cuja competência legal inclua-se tal atribuição;
§ 7º Nas compras deverão ser observadas, ainda: h) alienação gratuita ou onerosa, aforamento, conces-
,DHVSHFLÀFDomRFRPSOHWDGREHPDVHUDGTXLULGRVHP são de direito real de uso, locação ou permissão de uso de
indicação de marca; bens imóveis de uso comercial de âmbito local com área de
,,DGHÀQLomRGDVXQLGDGHVHGDVTXDQWLGDGHVDVHUHP até 250 m² (duzentos e cinqüenta metros quadrados) e in-
adquiridas em função do consumo e utilização prováveis, seridos no âmbito de programas de regularização fundiária
cuja estimativa será obtida, sempre que possível, mediante de interesse social desenvolvidos por órgãos ou entidades da
adequadas técnicas quantitativas de estimação; administração pública;
III - as condições de guarda e armazenamento que não i) alienação e concessão de direito real de uso, gratuita
permitam a deterioração do material. ou onerosa, de terras públicas rurais da União e do Incra,
§ 8º O recebimento de material de valor superior ao onde incidam ocupações até o limite de que trata o § 1º do
limite estabelecido no art. 23 desta Lei, para a modalidade DUWžGD/HLQRGHGHMXQKRGHSDUDÀQV
GHFRQYLWHGHYHUiVHUFRQÀDGRDXPDFRPLVVmRGHQRPt- de regularização fundiária, atendidos os requisitos legais; e
nimo, 3 (três) membros. II - quando móveis, dependerá de avaliação prévia e de
licitação, dispensada esta nos seguintes casos:

118
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
Assistente em Administração
D GRDomRSHUPLWLGDH[FOXVLYDPHQWHSDUDÀQVHXVRGH I - a alienação aos proprietários de imóveis lindeiros de
interesse social, após avaliação de sua oportunidade e con- área remanescente ou resultante de obra pública, área esta
veniência sócio-econômica, relativamente à escolha de outra que se tornar inaproveitável isoladamente, por preço nunca
forma de alienação; inferior ao da avaliação e desde que esse não ultrapasse a
b) permuta, permitida exclusivamente entre órgãos ou 50% (cinquenta por cento) do valor constante da alínea “a”
entidades da Administração Pública; do inciso II do art. 23 desta lei;
c) venda de ações, que poderão ser negociadas em bolsa, II - a alienação, aos legítimos possuidores diretos ou,
REVHUYDGDDOHJLVODomRHVSHFtÀFD QD IDOWD GHVWHV DR 3RGHU 3~EOLFR GH LPyYHLV SDUD ÀQV UH-
d) venda de títulos, na forma da legislação pertinente; sidenciais construídos em núcleos urbanos anexos a usinas
e) venda de bens produzidos ou comercializados por ór- hidrelétricas, desde que considerados dispensáveis na fase
gãos ou entidades da Administração Pública, em virtude de de operação dessas unidades e não integrem a categoria de
VXDVÀQDOLGDGHV EHQVUHYHUVtYHLVDRÀQDOGDFRQFHVVmR
§ 4º A doação com encargo será licitada e de seu ins-
f) venda de materiais e equipamentos para outros ór-
trumento constarão, obrigatoriamente os encargos, o pra-
gãos ou entidades da Administração Pública, sem utilização
zo de seu cumprimento e cláusula de reversão, sob pena de
previsível por quem deles dispõe.
nulidade do ato, sendo dispensada a licitação no caso de
§ 1º Os imóveis doados com base na alínea «b» do in-
LQWHUHVVHS~EOLFRGHYLGDPHQWHMXVWLÀFDGR
FLVR , GHVWH DUWLJR FHVVDGDV DV UD]}HV TXH MXVWLÀFDUDP D § 5º Na hipótese do parágrafo anterior, caso o dona-
sua doação, reverterão ao patrimônio da pessoa jurídica WiULRQHFHVVLWHRIHUHFHURLPyYHOHPJDUDQWLDGHÀQDQFLD-
GRDGRUDYHGDGDDVXDDOLHQDomRSHOREHQHÀFLiULR mento, a cláusula de reversão e demais obrigações serão
§ 2º A Administração também poderá conceder título garantidas por hipoteca em segundo grau em favor do
de propriedade ou de direito real de uso de imóveis, dis- doador.
pensada licitação, quando o uso destinar-se: § 6º Para a venda de bens móveis avaliados, isolada ou
I - a outro órgão ou entidade da Administração Pública, globalmente, em quantia não superior ao limite previsto
qualquer que seja a localização do imóvel; no art. 23, inciso II, alínea «b» desta Lei, a Administração
II - a pessoa natural que, nos termos de lei, regulamento poderá permitir o leilão.
ou ato normativo do órgão competente, haja implementado § 7º (VETADO).
RVUHTXLVLWRVPtQLPRVGHFXOWXUDRFXSDomRPDQVDHSDFtÀFD
e exploração direta sobre área rural, observado o limite de Art. 18. Na concorrência para a venda de bens imóveis,
que trata o § 1º do art. 6º da Lei no 11.952, de 25 de junho a fase de habilitação limitar-se-á à comprovação do recolhi-
de 2009; mento de quantia correspondente a 5% (cinco por cento) da
†ž$$VKLSyWHVHVGRLQFLVR,,GR†žÀFDPGLVSHQ- avaliação.
sadas de autorização legislativa, porém submetem-se aos Parágrafo único. (Revogado)
seguintes condicionamentos:
I - aplicação exclusivamente às áreas em que a deten- Art. 19. Os bens imóveis da Administração Pública, cuja
ção por particular seja comprovadamente anterior a 1o de aquisição haja derivado de procedimentos judiciais ou de
dezembro de 2004; dação em pagamento, poderão ser alienados por ato da au-
II - submissão aos demais requisitos e impedimentos do toridade competente, observadas as seguintes regras:
regime legal e administrativo da destinação e da regulariza- I - avaliação dos bens alienáveis;
ção fundiária de terras públicas; II - comprovação da necessidade ou utilidade da alienação;
III - vedação de concessões para hipóteses de exploração III - adoção do procedimento licitatório, sob a modalida-
de de concorrência ou leilão.
não-contempladas na lei agrária, nas leis de destinação de
terras públicas, ou nas normas legais ou administrativas de
Capítulo II
zoneamento ecológico-econômico; e
Da Licitação
IV - previsão de rescisão automática da concessão, dis- Seção I
SHQVDGDQRWLÀFDomRHPFDVRGHGHFODUDomRGHXWLOLGDGHRX Das Modalidades, Limites e Dispensa
necessidade pública ou interesse social.
§ 2º-B. A hipótese do inciso II do § 2o deste artigo: Art. 20. As licitações serão efetuadas no local onde se
I - só se aplica a imóvel situado em zona rural, não su- situar a repartição interessada, salvo por motivo de interesse
jeito a vedação, impedimento ou inconveniente a sua explo- S~EOLFRGHYLGDPHQWHMXVWLÀFDGR
ração mediante atividades agropecuárias; Parágrafo único. O disposto neste artigo não impedirá a
,,²ÀFDOLPLWDGDDiUHDVGHDWpTXLQ]HPyGXORVÀVFDLV habilitação de interessados residentes ou sediados em outros
desde que não exceda mil e quinhentos hectares, vedada a locais.
dispensa de licitação para áreas superiores a esse limite;
III - pode ser cumulada com o quantitativo de área de- Art. 21. Os avisos contendo os resumos dos editais das
FRUUHQWHGDÀJXUDSUHYLVWDQDDOtQHDJGRLQFLVR,GRFDSXW concorrências, das tomadas de preços, dos concursos e dos
deste artigo, até o limite previsto no inciso II deste parágrafo. leilões, embora realizados no local da repartição interessa-
IV – (VETADO) da, deverão ser publicados com antecedência, no mínimo,
†ž(QWHQGHVHSRULQYHVWLGXUDSDUDRVÀQVGHVWDOHL por uma vez:

119
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
Assistente em Administração
,QR'LiULR2ÀFLDOGD8QLmRTXDQGRVHWUDWDUGHOLFL- § 3º Convite é a modalidade de licitação entre inte-
tação feita por órgão ou entidade da Administração Pública ressados do ramo pertinente ao seu objeto, cadastrados
)HGHUDOHDLQGDTXDQGRVHWUDWDUGHREUDVÀQDQFLDGDVSDU- ou não, escolhidos e convidados em número mínimo de 3
cial ou totalmente com recursos federais ou garantidas por WUrV SHODXQLGDGHDGPLQLVWUDWLYDDTXDODÀ[DUiHPORFDO
instituições federais; apropriado, cópia do instrumento convocatório e o esten-
,,  QR 'LiULR 2ÀFLDO GR (VWDGR RX GR 'LVWULWR )HGHUDO derá aos demais cadastrados na correspondente especia-
quando se tratar, respectivamente, de licitação feita por ór- lidade que manifestarem seu interesse com antecedência
gão ou entidade da Administração Pública Estadual ou Mu- de até 24 (vinte e quatro) horas da apresentação das pro-
nicipal, ou do Distrito Federal; postas.
III - em jornal diário de grande circulação no Estado e § 4º Concurso é a modalidade de licitação entre quais-
também, se houver, em jornal de circulação no Município ou quer interessados para escolha de trabalho técnico, cientí-
na região onde será realizada a obra, prestado o serviço, for- ÀFRRXDUWtVWLFRPHGLDQWHDLQVWLWXLomRGHSUrPLRVRXUH-
necido, alienado ou alugado o bem, podendo ainda a Admi-
muneração aos vencedores, conforme critérios constantes
nistração, conforme o vulto da licitação, utilizar-se de outros
GHHGLWDOSXEOLFDGRQDLPSUHQVDRÀFLDOFRPDQWHFHGrQFLD
meios de divulgação para ampliar a área de competição.
mínima de 45 (quarenta e cinco) dias.
§ 1º O aviso publicado conterá a indicação do local em
que os interessados poderão ler e obter o texto integral do § 5º Leilão é a modalidade de licitação entre quaisquer
edital e todas as informações sobre a licitação. interessados para a venda de bens móveis inservíveis para
§ 2º O prazo mínimo até o recebimento das propostas a administração ou de produtos legalmente apreendidos
ou da realização do evento será: ou penhorados, ou para a alienação de bens imóveis pre-
I - quarenta e cinco dias para: vista no art. 19, a quem oferecer o maior lance, igual ou
a) concurso; superior ao valor da avaliação.
b) concorrência, quando o contrato a ser celebrado con- § 6º Na hipótese do § 3º deste artigo, existindo na
templar o regime de empreitada integral ou quando a licita- praça mais de 3 (três) possíveis interessados, a cada novo
ção for do tipo “melhor técnica” ou “técnica e preço”; convite, realizado para objeto idêntico ou assemelhado, é
II - trinta dias para: obrigatório o convite a, no mínimo, mais um interessado,
D  FRQFRUUrQFLD QRV FDVRV QmR HVSHFLÀFDGRV QD DOtQHD enquanto existirem cadastrados não convidados nas últi-
“b” do inciso anterior; mas licitações.
b) tomada de preços, quando a licitação for do tipo “me- § 7º Quando, por limitações do mercado ou manifesto
lhor técnica” ou “técnica e preço”; desinteresse dos convidados, for impossível a obtenção do
III - quinze dias para a tomada de preços, nos casos não número mínimo de licitantes exigidos no § 3o deste artigo,
HVSHFLÀFDGRVQDDOtQHD´EµGRLQFLVRDQWHULRURXOHLOmR HVVDV FLUFXQVWkQFLDV GHYHUmR VHU GHYLGDPHQWH MXVWLÀFDGDV
IV - cinco dias úteis para convite. no processo, sob pena de repetição do convite.
§ 3º Os prazos estabelecidos no parágrafo anterior se- § 8º É vedada a criação de outras modalidades de lici-
rão contados a partir da última publicação do edital resu- tação ou a combinação das referidas neste artigo.
mido ou da expedição do convite, ou ainda da efetiva dis- § 9º Na hipótese do parágrafo 2º deste artigo, a admi-
ponibilidade do edital ou do convite e respectivos anexos, nistração somente poderá exigir do licitante não cadastra-
prevalecendo a data que ocorrer mais tarde. do os documentos previstos nos arts. 27 a 31, que compro-
†ž4XDOTXHUPRGLÀFDomRQRHGLWDOH[LJHGLYXOJDomR vem habilitação compatível com o objeto da licitação, nos
pela mesma forma que se deu o texto original, reabrin- termos do edital.
do-se o prazo inicialmente estabelecido, exceto quando,
inquestionavelmente, a alteração não afetar a formulação
Art. 23. As modalidades de licitação a que se referem os
das propostas.
incisos I a III do artigo anterior serão determinadas em fun-
ção dos seguintes limites, tendo em vista o valor estimado
Art. 22. São modalidades de licitação:
I - concorrência; da contratação:
II - tomada de preços; I - para obras e serviços de engenharia:
III - convite; a) convite - até R$ 150.000,00 (cento e cinquenta mil
IV - concurso; reais);
V - leilão. b) tomada de preços - até R$ 1.500.000,00 (um milhão e
§ 1º Concorrência é a modalidade de licitação entre quinhentos mil reais);
quaisquer interessados que, na fase inicial de habilitação c) concorrência: acima de R$ 1.500.000,00 (um milhão e
preliminar, comprovem possuir os requisitos mínimos de quinhentos mil reais);
TXDOLÀFDomR H[LJLGRV QR HGLWDO SDUD H[HFXomR GH VHX RE- II - para compras e serviços não referidos no inciso an-
jeto. terior:
§ 2º Tomada de preços é a modalidade de licitação en- a) convite - até R$ 80.000,00 (oitenta mil reais);
tre interessados devidamente cadastrados ou que atende- b) tomada de preços - até R$ 650.000,00 (seiscentos e
rem a todas as condições exigidas para cadastramento até cinquenta mil reais);
o terceiro dia anterior à data do recebimento das propos- c) concorrência - acima de R$ 650.000,00 (seiscentos e
WDVREVHUYDGDDQHFHVViULDTXDOLÀFDomR cinquenta mil reais).

120
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
Assistente em Administração
§ 1º As obras, serviços e compras efetuadas pela Ad- II - para outros serviços e compras de valor até 10% (dez
ministração serão divididas em tantas parcelas quantas se por cento) do limite previsto na alínea “a”, do inciso II do ar-
comprovarem técnica e economicamente viáveis, proce- tigo anterior e para alienações, nos casos previstos nesta Lei,
dendo-se à licitação com vistas ao melhor aproveitamen- GHVGHTXHQmRVHUHÀUDPDSDUFHODVGHXPPHVPRVHUYLoR
to dos recursos disponíveis no mercado e à ampliação da compra ou alienação de maior vulto que possa ser realizada
competitividade sem perda da economia de escala. de uma só vez;
§ 2º Na execução de obras e serviços e nas compras de III - nos casos de guerra ou grave perturbação da ordem;
bens, parceladas nos termos do parágrafo anterior, a cada IV - nos casos de emergência ou de calamidade pública,
etapa ou conjunto de etapas da obra, serviço ou compra, quando caracterizada urgência de atendimento de situação
há de corresponder licitação distinta, preservada a moda- que possa ocasionar prejuízo ou comprometer a segurança
lidade pertinente para a execução do objeto em licitação. de pessoas, obras, serviços, equipamentos e outros bens, pú-
§ 3º A concorrência é a modalidade de licitação cabível, blicos ou particulares, e somente para os bens necessários ao
qualquer que seja o valor de seu objeto, tanto na compra atendimento da situação emergencial ou calamitosa e para
ou alienação de bens imóveis, ressalvado o disposto no art. as parcelas de obras e serviços que possam ser concluídas no
19, como nas concessões de direito real de uso e nas licita- prazo máximo de 180 (cento e oitenta) dias consecutivos e
ções internacionais, admitindo-se neste último caso, obser- ininterruptos, contados da ocorrência da emergência ou ca-
vados os limites deste artigo, a tomada de preços, quando lamidade, vedada a prorrogação dos respectivos contratos;
o órgão ou entidade dispuser de cadastro internacional de V - quando não acudirem interessados à licitação an-
fornecedores ou o convite, quando não houver fornecedor WHULRU H HVWD MXVWLÀFDGDPHQWH QmR SXGHU VHU UHSHWLGD VHP
do bem ou serviço no País. prejuízo para a Administração, mantidas, neste caso, todas
§ 4º Nos casos em que couber convite, a Administração as condições preestabelecidas;
poderá utilizar a tomada de preços e, em qualquer caso, a VI - quando a União tiver que intervir no domínio eco-
concorrência. nômico para regular preços ou normalizar o abastecimento;
§ 5º É vedada a utilização da modalidade «convite» ou VII - quando as propostas apresentadas consignarem
«tomada de preços», conforme o caso, para parcelas de preços manifestamente superiores aos praticados no mer-
FDGRQDFLRQDORXIRUHPLQFRPSDWtYHLVFRPRVÀ[DGRVSHORV
uma mesma obra ou serviço, ou ainda para obras e serviços
yUJmRVRÀFLDLVFRPSHWHQWHVFDVRVHPTXHREVHUYDGRRSDUi-
da mesma natureza e no mesmo local que possam ser rea-
grafo único do art. 48 desta Lei e, persistindo a situação, será
lizadas conjunta e concomitantemente, sempre que o so-
admitida a adjudicação direta dos bens ou serviços, por valor
matório de seus valores caracterizar o caso de «tomada de
não superior ao constante do registro de preços, ou dos serviços;
preços» ou «concorrência», respectivamente, nos termos
VIII - para a aquisição, por pessoa jurídica de direito pú-
deste artigo, exceto para as parcelas de natureza especí-
blico interno, de bens produzidos ou serviços prestados por
ÀFDTXHSRVVDPVHUH[HFXWDGDVSRUSHVVRDVRXHPSUHVDV órgão ou entidade que integre a Administração Pública e
de especialidade diversa daquela do executor da obra ou TXHWHQKDVLGRFULDGRSDUDHVVHÀPHVSHFtÀFRHPGDWDDQWH-
serviço. rior à vigência desta Lei, desde que o preço contratado seja
§ 6º As organizações industriais da Administração Fe- compatível com o praticado no mercado;
deral direta, em face de suas peculiaridades, obedecerão IX - quando houver possibilidade de comprometimento
aos limites estabelecidos no inciso I deste artigo também da segurança nacional, nos casos estabelecidos em decreto
para suas compras e serviços em geral, desde que para a do Presidente da República, ouvido o Conselho de Defesa
aquisição de materiais aplicados exclusivamente na manu- Nacional;
tenção, reparo ou fabricação de meios operacionais bélicos X - para a compra ou locação de imóvel destinado ao
pertencentes à União. DWHQGLPHQWR GDV ÀQDOLGDGHV SUHFtSXDV GD DGPLQLVWUDomR
§ 7º Na compra de bens de natureza divisível e desde cujas necessidades de instalação e localização condicionem
que não haja prejuízo para o conjunto ou complexo, é per- a sua escolha, desde que o preço seja compatível com o valor
mitida a cotação de quantidade inferior à demandada na de mercado, segundo avaliação prévia;
licitação, com vistas a ampliação da competitividade, po- XI - na contratação de remanescente de obra, serviço
GHQGRRHGLWDOÀ[DUTXDQWLWDWLYRPtQLPRSDUDSUHVHUYDUD ou fornecimento, em consequência de rescisão contratual,
economia de escala. GHVGHTXHDWHQGLGDDRUGHPGHFODVVLÀFDomRGDOLFLWDomRDQ-
§ 8º No caso de consórcios públicos, aplicar-se-á o do- terior e aceitas as mesmas condições oferecidas pelo licitante
bro dos valores mencionados no caput deste artigo quan- vencedor, inclusive quanto ao preço, devidamente corrigido;
do formado por até 3 (três) entes da Federação, e o triplo, XII - nas compras de hortifrutigranjeiros, pão e outros
quando formado por maior número. gêneros perecíveis, no tempo necessário para a realização
dos processos licitatórios correspondentes, realizadas direta-
Art. 24. É dispensável a licitação: mente com base no preço do dia;
I - para obras e serviços de engenharia de valor até 10% XIII - na contratação de instituição brasileira incumbida
(dez por cento) do limite previsto na alínea “a”, do inciso I do regimental ou estatutariamente da pesquisa, do ensino ou
DUWLJRDQWHULRUGHVGHTXHQmRVHUHÀUDPDSDUFHODVGHXPD do desenvolvimento institucional, ou de instituição dedicada
mesma obra ou serviço ou ainda para obras e serviços da à recuperação social do preso, desde que a contratada dete-
mesma natureza e no mesmo local que possam ser realiza- QKDLQTXHVWLRQiYHOUHSXWDomRpWLFRSURÀVVLRQDOHQmRWHQKD
das conjunta e concomitantemente; ÀQVOXFUDWLYRV

121
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
Assistente em Administração
XIV - para a aquisição de bens ou serviços nos termos ;;9QDFRQWUDWDomRUHDOL]DGDSRU,QVWLWXLomR&LHQWtÀFD
GHDFRUGRLQWHUQDFLRQDOHVSHFtÀFRDSURYDGRSHOR&RQJUHVVR e Tecnológica - ICT ou por agência de fomento para a trans-
Nacional, quando as condições ofertadas forem manifesta- ferência de tecnologia e para o licenciamento de direito de
mente vantajosas para o Poder Público; uso ou de exploração de criação protegida.
XV - para a aquisição ou restauração de obras de arte XXVI - na celebração de contrato de programa com ente
HREMHWRVKLVWyULFRVGHDXWHQWLFLGDGHFHUWLÀFDGDGHVGHTXH da Federação ou com entidade de sua administração indire-
FRPSDWtYHLVRXLQHUHQWHVjVÀQDOLGDGHVGRyUJmRRXHQWLGD- ta, para a prestação de serviços públicos de forma associada
de. nos termos do autorizado em contrato de consórcio público
;9,  SDUD D LPSUHVVmR GRV GLiULRV RÀFLDLV GH IRUPX- ou em convênio de cooperação.
lários padronizados de uso da administração, e de edições XXVII - na contratação da coleta, processamento e co-
WpFQLFDV RÀFLDLV EHP FRPR SDUD SUHVWDomR GH VHUYLoRV GH mercialização de resíduos sólidos urbanos recicláveis ou reu-
informática a pessoa jurídica de direito público interno, por tilizáveis, em áreas com sistema de coleta seletiva de lixo,
órgãos ou entidades que integrem a Administração Pública, efetuados por associações ou cooperativas formadas exclu-
FULDGRVSDUDHVVHÀPHVSHFtÀFR sivamente por pessoas físicas de baixa renda reconhecidas
XVII - para a aquisição de componentes ou peças de ori- pelo poder público como catadores de materiais recicláveis,
gem nacional ou estrangeira, necessários à manutenção de com o uso de equipamentos compatíveis com as normas téc-
equipamentos durante o período de garantia técnica, jun- nicas, ambientais e de saúde pública.
to ao fornecedor original desses equipamentos, quando tal XXVIII – para o fornecimento de bens e serviços, produ-
condição de exclusividade for indispensável para a vigência zidos ou prestados no País, que envolvam, cumulativamente,
da garantia; alta complexidade tecnológica e defesa nacional, mediante
XVIII - nas compras ou contratações de serviços para parecer de comissão especialmente designada pela autori-
o abastecimento de navios, embarcações, unidades aéreas dade máxima do órgão.
ou tropas e seus meios de deslocamento quando em estada XXIX – na aquisição de bens e contratação de serviços
eventual de curta duração em portos, aeroportos ou locali- para atender aos contingentes militares das Forças Singula-
res brasileiras empregadas em operações de paz no exterior,
dades diferentes de suas sedes, por motivo de movimentação
QHFHVVDULDPHQWHMXVWLÀFDGDVTXDQWRDRSUHoRHjHVFROKDGR
operacional ou de adestramento, quando a exiguidade dos
IRUQHFHGRURXH[HFXWDQWHHUDWLÀFDGDVSHOR&RPDQGDQWHGD
prazos legais puder comprometer a normalidade e os pro-
Força.
pósitos das operações e desde que seu valor não exceda ao
XXX - na contratação de instituição ou organização, pú-
limite previsto na alínea “a” do inciso II do art. 23 desta Lei:
EOLFDRXSULYDGDFRPRXVHPÀQVOXFUDWLYRVSDUDDSUHVWD-
XIX - para as compras de material de uso pelas Forças
ção de serviços de assistência técnica e extensão rural no
Armadas, com exceção de materiais de uso pessoal e admi-
âmbito do Programa Nacional de Assistência Técnica e Ex-
nistrativo, quando houver necessidade de manter a padroni-
tensão Rural na Agricultura Familiar e na Reforma Agrária,
zação requerida pela estrutura de apoio logístico dos meios instituído por lei federal.
navais, aéreos e terrestres, mediante parecer de comissão XXXI - nas contratações visando ao cumprimento do
instituída por decreto; disposto nos arts. 3º, 4º, 5º e 20 da Lei nº 10.973, de 2 de
XX - na contratação de associação de portadores de dezembro de 2004, observados os princípios gerais de con-
GHÀFLrQFLDItVLFDVHPÀQVOXFUDWLYRVHGHFRPSURYDGDLGR- tratação dela constantes.
neidade, por órgãos ou entidades da Administração Pública, XXXII - na contratação em que houver transferência de
para a prestação de serviços ou fornecimento de mão-de- tecnologia de produtos estratégicos para o Sistema Único de
-obra, desde que o preço contratado seja compatível com o Saúde - SUS, no âmbito da Lei nº 8.080, de 19 de setembro
praticado no mercado. de 1990, conforme elencados em ato da direção nacional
XXI - para a aquisição ou contratação de produto para do SUS, inclusive por ocasião da aquisição destes produtos
pesquisa e desenvolvimento, limitada, no caso de obras e durante as etapas de absorção tecnológica.
serviços de engenharia, a 20% (vinte por cento) do valor de ;;;,,,QDFRQWUDWDomRGHHQWLGDGHVSULYDGDVVHPÀQV
que trata a alínea “b” do inciso I do caput do art. 23; lucrativos, para a implementação de cisternas ou outras tec-
XXII - na contratação de fornecimento ou suprimento nologias sociais de acesso à água para consumo humano e
de energia elétrica e gás natural com concessionário, per- SURGXomRGHDOLPHQWRVSDUDEHQHÀFLDUDVIDPtOLDVUXUDLVGH
missionário ou autorizado, segundo as normas da legislação baixa renda atingidas pela seca ou falta regular de água.
HVSHFtÀFD XXXIV - para a aquisição por pessoa jurídica de direi-
XXIII - na contratação realizada por empresa pública ou to público interno de insumos estratégicos para a saúde
sociedade de economia mista com suas subsidiárias e con- produzidos ou distribuídos por fundação que, regimental
troladas, para a aquisição ou alienação de bens, prestação RXHVWDWXWDULDPHQWHWHQKDSRUÀQDOLGDGHDSRLDUyUJmRGD
ou obtenção de serviços, desde que o preço contratado seja administração pública direta, sua autarquia ou fundação
compatível com o praticado no mercado. em projetos de ensino, pesquisa, extensão, desenvolvimento
XXIV - para a celebração de contratos de prestação de LQVWLWXFLRQDOFLHQWtÀFRHWHFQROyJLFRHHVWtPXORjLQRYDomR
VHUYLoRVFRPDVRUJDQL]Do}HVVRFLDLVTXDOLÀFDGDVQRkPELWR LQFOXVLYH QD JHVWmR DGPLQLVWUDWLYD H ÀQDQFHLUD QHFHVViULD
das respectivas esferas de governo, para atividades contem- à execução desses projetos, ou em parcerias que envolvam
pladas no contrato de gestão. transferência de tecnologia de produtos estratégicos para o

122
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
Assistente em Administração
Sistema Único de Saúde – SUS, nos termos do inciso XXXII Art. 26. As dispensas previstas nos §§ 2º e 4º do art. 17 e no
GHVWHDUWLJRHTXHWHQKDVLGRFULDGDSDUDHVVHÀPHVSHFtÀFR inciso III e seguintes do art. 24, as situações de inexigibilidade
em data anterior à vigência desta Lei, desde que o preço con- UHIHULGDVQRDUWQHFHVVDULDPHQWHMXVWLÀFDGDVHRUHWDUGD-
tratado seja compatível com o praticado no mercado. PHQWRSUHYLVWRQRÀQDOGRSDUiJUDIR~QLFRGRDUWžGHVWD/HL
XXXV - para a construção, a ampliação, a reforma e o deverão ser comunicados, dentro de 3 (três) dias, à autoridade
aprimoramento de estabelecimentos penais, desde que con- VXSHULRUSDUDUDWLÀFDomRHSXEOLFDomRQDLPSUHQVDRÀFLDOQR
ÀJXUDGDVLWXDomRGHJUDYHHLPLQHQWHULVFRjVHJXUDQoDS~- SUD]RGH FLQFR GLDVFRPRFRQGLomRSDUDDHÀFiFLDGRVDWRV
blica. Parágrafo único. O processo de dispensa, de inexigibili-
§ 1º Os percentuais referidos nos incisos I e II do caput dade ou de retardamento, previsto neste artigo, será instruí-
GHVWH DUWLJR VHUmR  YLQWH SRU FHQWR  SDUD FRPSUDV do, no que couber, com os seguintes elementos:
obras e serviços contratados por consórcios públicos, so- I - caracterização da situação emergencial, calamitosa
ciedade de economia mista, empresa pública e por autar- RXGHJUDYHHLPLQHQWHULVFRjVHJXUDQoDS~EOLFDTXHMXVWLÀ-
TXLDRXIXQGDomRTXDOLÀFDGDVQDIRUPDGDOHLFRPR$JrQ- que a dispensa, quando for o caso;
cias Executivas. II - razão da escolha do fornecedor ou executante;
§ 2º O limite temporal de criação do órgão ou entidade ,,,MXVWLÀFDWLYDGRSUHoR
que integre a administração pública estabelecido no inciso IV - documento de aprovação dos projetos de pesquisa
VIII do caput deste artigo não se aplica aos órgãos ou en- aos quais os bens serão alocados.
tidades que produzem produtos estratégicos para o SUS,
no âmbito da Lei nº 8.080, de 19 de setembro de 1990, Seção II
conforme elencados em ato da direção nacional do SUS. Da Habilitação
†ž$KLSyWHVHGHGLVSHQVDSUHYLVWDQRLQFLVR;;,GR
caput, quando aplicada a obras e serviços de engenharia, Art. 27. Para a habilitação nas licitações exigir-se-á dos
seguirá procedimentos especiais instituídos em regula- interessados, exclusivamente, documentação relativa a:
PHQWDomRHVSHFtÀFD I - habilitação jurídica;
§ 4º Não se aplica a vedação prevista no inciso I do ,,TXDOLÀFDomRWpFQLFD
,,,TXDOLÀFDomRHFRQ{PLFRÀQDQFHLUD
FDSXWGRDUWRjKLSyWHVHSUHYLVWDQRLQFLVR;;,GRFDSXW
,9²UHJXODULGDGHÀVFDOHWUDEDOKLVWD
V – cumprimento do disposto no inciso XXXIII do art. 7º
Art. 25. É inexigível a licitação quando houver inviabili-
da Constituição Federal.
dade de competição, em especial:
I - para aquisição de materiais, equipamentos, ou gê-
Art. 28. A documentação relativa à habilitação jurídica,
neros que só possam ser fornecidos por produtor, empresa
conforme o caso, consistirá em:
ou representante comercial exclusivo, vedada a preferência I - cédula de identidade;
de marca, devendo a comprovação de exclusividade ser feita II - registro comercial, no caso de empresa individual;
através de atestado fornecido pelo órgão de registro do co- III - ato constitutivo, estatuto ou contrato social em vigor,
mércio do local em que se realizaria a licitação ou a obra ou devidamente registrado, em se tratando de sociedades co-
o serviço, pelo Sindicato, Federação ou Confederação Patro- merciais, e, no caso de sociedades por ações, acompanhado
nal, ou, ainda, pelas entidades equivalentes; de documentos de eleição de seus administradores;
II - para a contratação de serviços técnicos enumerados IV - inscrição do ato constitutivo, no caso de sociedades
QRDUWGHVWD/HLGHQDWXUH]DVLQJXODUFRPSURÀVVLRQDLV civis, acompanhada de prova de diretoria em exercício;
ou empresas de notória especialização, vedada a inexigibili- V - decreto de autorização, em se tratando de empresa
dade para serviços de publicidade e divulgação; ou sociedade estrangeira em funcionamento no País, e ato
,,,SDUDFRQWUDWDomRGHSURÀVVLRQDOGHTXDOTXHUVHWRU de registro ou autorização para funcionamento expedido
artístico, diretamente ou através de empresário exclusivo, pelo órgão competente, quando a atividade assim o exigir.
desde que consagrado pela crítica especializada ou pela opi-
nião pública. $UW$GRFXPHQWDomRUHODWLYDjUHJXODULGDGHÀVFDOH
† ž &RQVLGHUDVH GH QRWyULD HVSHFLDOL]DomR R SURÀV- trabalhista, conforme o caso, consistirá em:
sional ou empresa cujo conceito no campo de sua espe- I - prova de inscrição no Cadastro de Pessoas Físicas
cialidade, decorrente de desempenho anterior, estudos, (CPF) ou no Cadastro Geral de Contribuintes (CGC);
experiências, publicações, organização, aparelhamento, II - prova de inscrição no cadastro de contribuintes esta-
equipe técnica, ou de outros requisitos relacionados com dual ou municipal, se houver, relativo ao domicílio ou sede
suas atividades, permita inferir que o seu trabalho é essen- do licitante, pertinente ao seu ramo de atividade e compatí-
cial e indiscutivelmente o mais adequado à plena satisfação vel com o objeto contratual;
do objeto do contrato. III - prova de regularidade para com a Fazenda Federal,
§ 2º Na hipótese deste artigo e em qualquer dos casos Estadual e Municipal do domicílio ou sede do licitante, ou
de dispensa, se comprovado superfaturamento, respon- outra equivalente, na forma da lei;
dem solidariamente pelo dano causado à Fazenda Pública IV - prova de regularidade relativa à Seguridade Social
o fornecedor ou o prestador de serviços e o agente público e ao Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS), de-
responsável, sem prejuízo de outras sanções legais cabí- monstrando situação regular no cumprimento dos encargos
veis. sociais instituídos por lei.

123
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
Assistente em Administração
V – prova de inexistência de débitos inadimplidos peran- objeto da licitação, serão atendidas mediante a apresenta-
te a Justiça do Trabalho, mediante a apresentação de certi- ção de relação explícita e da declaração formal da sua dis-
dão negativa, nos termos do Título VII-A da Consolidação ponibilidade, sob as penas cabíveis, vedada as exigências
das Leis do Trabalho, aprovada pelo Decreto-Lei no 5.452, de de propriedade e de localização prévia.
1º de maio de 1943. § 7º (Vetado).
I - (Vetado).
$UW$GRFXPHQWDomRUHODWLYDjTXDOLÀFDomRWpFQLFD II - (Vetado).
limitar-se-á a: § 8º No caso de obras, serviços e compras de grande
,  UHJLVWUR RX LQVFULomR QD HQWLGDGH SURÀVVLRQDO FRP- vulto, de alta complexidade técnica, poderá a Administra-
petente; ção exigir dos licitantes a metodologia de execução, cuja
II - comprovação de aptidão para desempenho de ativi- avaliação, para efeito de sua aceitação ou não, antecederá
dade pertinente e compatível em características, quantida- sempre à análise dos preços e será efetuada exclusivamen-
des e prazos com o objeto da licitação, e indicação das insta- te por critérios objetivos.
lações e do aparelhamento e do pessoal técnico adequados § 9º Entende-se por licitação de alta complexidade téc-
e disponíveis para a realização do objeto da licitação, bem nica aquela que envolva alta especialização, como fator de
FRPRGDTXDOLÀFDomRGHFDGDXPGRVPHPEURVGDHTXLSH extrema relevância para garantir a execução do objeto a ser
técnica que se responsabilizará pelos trabalhos; contratado, ou que possa comprometer a continuidade da
III - comprovação, fornecida pelo órgão licitante, de que prestação de serviços públicos essenciais.
recebeu os documentos, e, quando exigido, de que tomou †2VSURÀVVLRQDLVLQGLFDGRVSHOROLFLWDQWHSDUDÀQV
conhecimento de todas as informações e das condições lo- GH FRPSURYDomR GD FDSDFLWDomR WpFQLFRSURÀVVLRQDO GH
cais para o cumprimento das obrigações objeto da licitação; que trata o inciso I do § 1º deste artigo deverão partici-
IV - prova de atendimento de requisitos previstos em lei par da obra ou serviço objeto da licitação, admitindo-se
especial, quando for o caso. DVXEVWLWXLomRSRUSURÀVVLRQDLVGHH[SHULrQFLDHTXLYDOHQWH
§ 1º A comprovação de aptidão referida no inciso II do ou superior, desde que aprovada pela administração.
«caput» deste artigo, no caso das licitações pertinentes a
§ 11. (Vetado).
obras e serviços, será feita por atestados fornecidos por
§ 12. (Vetado).
pessoas jurídicas de direito público ou privado, devida-
PHQWH UHJLVWUDGRV QDV HQWLGDGHV SURÀVVLRQDLV FRPSHWHQ-
$UW$GRFXPHQWDomRUHODWLYDjTXDOLÀFDomRHFRQ{-
tes, limitadas as exigências a:
PLFRÀQDQFHLUDOLPLWDUVHiD
,FDSDFLWDomRWpFQLFRSURÀVVLRQDOFRPSURYDomRGROL-
I - balanço patrimonial e demonstrações contábeis do
citante de possuir em seu quadro permanente, na data pre-
último exercício social, já exigíveis e apresentados na forma
YLVWDSDUDHQWUHJDGDSURSRVWDSURÀVVLRQDOGHQtYHOVXSHULRU
GDOHLTXHFRPSURYHPDERDVLWXDomRÀQDQFHLUDGDHPSUHVD
ou outro devidamente reconhecido pela entidade compe-
tente, detentor de atestado de responsabilidade técnica por vedada a sua substituição por balancetes ou balanços pro-
execução de obra ou serviço de características semelhantes, YLVyULRVSRGHQGRVHUDWXDOL]DGRVSRUtQGLFHVRÀFLDLVTXDQGR
limitadas estas exclusivamente às parcelas de maior rele- encerrado há mais de 3 (três) meses da data de apresentação
YkQFLD H YDORU VLJQLÀFDWLYR GR REMHWR GD OLFLWDomR YHGDGDV da proposta;
as exigências de quantidades mínimas ou prazos máximos; II - certidão negativa de falência ou concordata expedi-
II - (Vetado). da pelo distribuidor da sede da pessoa jurídica, ou de execu-
a) (Vetado). ção patrimonial, expedida no domicílio da pessoa física;
b) (Vetado). III - garantia, nas mesmas modalidades e critérios pre-
§ 2º As parcelas de maior relevância técnica e de valor vistos no “caput” e § 1o do art. 56 desta Lei, limitada a 1%
VLJQLÀFDWLYRPHQFLRQDGDVQRSDUiJUDIRDQWHULRUVHUmRGH- (um por cento) do valor estimado do objeto da contratação.
ÀQLGDVQRLQVWUXPHQWRFRQYRFDWyULR § 1º A exigência de índices limitar-se-á à demonstração
§ 3º Será sempre admitida a comprovação de aptidão GDFDSDFLGDGHÀQDQFHLUDGROLFLWDQWHFRPYLVWDVDRVFRP-
através de certidões ou atestados de obras ou serviços si- promissos que terá que assumir caso lhe seja adjudicado o
milares de complexidade tecnológica e operacional equi- contrato, vedada a exigência de valores mínimos de fatu-
valente ou superior. ramento anterior, índices de rentabilidade ou lucratividade.
§ 4º Nas licitações para fornecimento de bens, a com- § 2º A Administração, nas compras para entrega futura
provação de aptidão, quando for o caso, será feita através e na execução de obras e serviços, poderá estabelecer, no
de atestados fornecidos por pessoa jurídica de direito pú- instrumento convocatório da licitação, a exigência de ca-
blico ou privado. pital mínimo ou de patrimônio líquido mínimo, ou ainda
§ 5º É vedada a exigência de comprovação de ativida- as garantias previstas no § 1º do art. 56 desta Lei, como
de ou de aptidão com limitações de tempo ou de época GDGR REMHWLYR GH FRPSURYDomR GD TXDOLÀFDomR HFRQ{PL-
RX DLQGD HP ORFDLV HVSHFtÀFRV RX TXDLVTXHU RXWUDV QmR FRÀQDQFHLUD GRV OLFLWDQWHV H SDUD HIHLWR GH JDUDQWLD DR
previstas nesta Lei, que inibam a participação na licitação. adimplemento do contrato a ser ulteriormente celebrado.
§ 6º As exigências mínimas relativas a instalações de § 3º O capital mínimo ou o valor do patrimônio líquido
canteiros, máquinas, equipamentos e pessoal técnico espe- a que se refere o parágrafo anterior não poderá exceder
cializado, considerados essenciais para o cumprimento do D GH]SRUFHQWR GRYDORUHVWLPDGRGDFRQWUDWDomR

124
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
Assistente em Administração
devendo a comprovação ser feita relativamente à data de que para este caso tenha havido prévia autorização do
da apresentação da proposta, na forma da lei, admitida a Chefe do Poder Executivo, nem nos casos de aquisição de
DWXDOL]DomRSDUDHVWDGDWDDWUDYpVGHtQGLFHVRÀFLDLV bens e serviços realizada por unidades administrativas com
§ 4º Poderá ser exigida, ainda, a relação dos compro- sede no exterior.
missos assumidos pelo licitante que importem diminuição § 7o A documentação de que tratam os arts. 28 a 31 e
da capacidade operativa ou absorção de disponibilidade este artigo poderá ser dispensada, nos termos de regula-
ÀQDQFHLUDFDOFXODGDHVWDHPIXQomRGRSDWULP{QLROtTXLGR mento, no todo ou em parte, para a contratação de produ-
atualizado e sua capacidade de rotação. to para pesquisa e desenvolvimento, desde que para pron-
†ž$FRPSURYDomRGHERDVLWXDomRÀQDQFHLUDGDHP- ta entrega ou até o valor previsto na alínea “a” do inciso II
presa será feita de forma objetiva, através do cálculo de do caput do art. 23.
índices contábeis previstos no edital e devidamente justi-
ÀFDGRVQRSURFHVVRDGPLQLVWUDWLYRGDOLFLWDomRTXHWHQKD Art. 33. Quando permitida na licitação a participação
dado início ao certame licitatório, vedada a exigência de de empresas em consórcio, observar-se-ão as seguintes nor-
índices e valores não usualmente adotados para correta mas:
DYDOLDomRGHVLWXDomRÀQDQFHLUDVXÀFLHQWHDRFXPSULPHQWR I - comprovação do compromisso público ou particular
das obrigações decorrentes da licitação. de constituição de consórcio, subscrito pelos consorciados;
§ 6º (Vetado). II - indicação da empresa responsável pelo consórcio que
deverá atender às condições de liderança, obrigatoriamente
Art. 32. Os documentos necessários à habilitação pode- À[DGDVQRHGLWDO
rão ser apresentados em original, por qualquer processo de III - apresentação dos documentos exigidos nos arts. 28
cópia autenticada por cartório competente ou por servidor a 31 desta Lei por parte de cada consorciado, admitindo-se,
GDDGPLQLVWUDomRRXSXEOLFDomRHPyUJmRGDLPSUHQVDRÀ- SDUD HIHLWR GH TXDOLÀFDomR WpFQLFD R VRPDWyULR GRV TXDQ-
cial. WLWDWLYRV GH FDGD FRQVRUFLDGR H SDUD HIHLWR GH TXDOLÀFD-
§ 1º A documentação de que tratam os arts. 28 a 31 omRHFRQ{PLFRÀQDQFHLUDRVRPDWyULRGRVYDORUHVGHFDGD
desta Lei poderá ser dispensada, no todo ou em parte, nos consorciado, na proporção de sua respectiva participação,
casos de convite, concurso, fornecimento de bens para podendo a Administração estabelecer, para o consórcio, um
pronta entrega e leilão. acréscimo de até 30% (trinta por cento) dos valores exigidos
†ž2FHUWLÀFDGRGHUHJLVWURFDGDVWUDODTXHVHUHIH- para licitante individual, inexigível este acréscimo para os
re o § 1o do art. 36 substitui os documentos enumerados consórcios compostos, em sua totalidade, por micro e peque-
nos arts. 28 a 31, quanto às informações disponibilizadas QDVHPSUHVDVDVVLPGHÀQLGDVHPOHL
em sistema informatizado de consulta direta indicado no IV - impedimento de participação de empresa consor-
edital, obrigando-se a parte a declarar, sob as penalidades ciada, na mesma licitação, através de mais de um consórcio
legais, a superveniência de fato impeditivo da habilitação. ou isoladamente;
§ 3º A documentação referida neste artigo poderá ser V - responsabilidade solidária dos integrantes pelos atos
substituída por registro cadastral emitido por órgão ou en- praticados em consórcio, tanto na fase de licitação quanto
tidade pública, desde que previsto no edital e o registro na de execução do contrato.
tenha sido feito em obediência ao disposto nesta Lei. § 1º No consórcio de empresas brasileiras e estrangei-
§ 4º As empresas estrangeiras que não funcionem no ras a liderança caberá, obrigatoriamente, à empresa brasi-
País, tanto quanto possível, atenderão, nas licitações inter- leira, observado o disposto no inciso II deste artigo.
nacionais, às exigências dos parágrafos anteriores median- †ž2OLFLWDQWHYHQFHGRUÀFDREULJDGRDSURPRYHUDQ-
te documentos equivalentes, autenticados pelos respec- tes da celebração do contrato, a constituição e o registro
tivos consulados e traduzidos por tradutor juramentado, do consórcio, nos termos do compromisso referido no in-
devendo ter representação legal no Brasil com poderes ciso I deste artigo.
expressos para receber citação e responder administrativa
ou judicialmente. Seção III
§ 5º Não se exigirá, para a habilitação de que trata este Dos Registros Cadastrais
artigo, prévio recolhimento de taxas ou emolumentos, sal-
vo os referentes a fornecimento do edital, quando solicita- $UW   3DUD RV ÀQV GHVWD /HL RV yUJmRV H HQWLGDGHV
do, com os seus elementos constitutivos, limitados ao valor da Administração Pública que realizem frequentemente li-
GRFXVWRHIHWLYRGHUHSURGXomRJUiÀFDGDGRFXPHQWDomR citações manterão registros cadastrais para efeito de habili-
fornecida. tação, na forma regulamentar, válidos por, no máximo, um
§ 6º O disposto no § 4o deste artigo, no § 1o do art. 33 e ano.
no § 2o do art. 55, não se aplica às licitações internacionais § 1º O registro cadastral deverá ser amplamente di-
para a aquisição de bens e serviços cujo pagamento seja vulgado e deverá estar permanentemente aberto aos in-
IHLWRFRPRSURGXWRGHÀQDQFLDPHQWRFRQFHGLGRSRURU- teressados, obrigando-se a unidade por ele responsável a
JDQLVPRÀQDQFHLURLQWHUQDFLRQDOGHTXHR%UDVLOIDoDSDUWH SURFHGHUQRPtQLPRDQXDOPHQWHDWUDYpVGDLPSUHQVDRÀ-
ou por agência estrangeira de cooperação, nem nos casos cial e de jornal diário, a chamamento público para a atua-
de contratação com empresa estrangeira, para a compra lização dos registros existentes e para o ingresso de novos
de equipamentos fabricados e entregues no exterior, des- interessados.

125
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
Assistente em Administração
§ 2º É facultado às unidades administrativas utilizarem- Art. 39. Sempre que o valor estimado para uma licitação
-se de registros cadastrais de outros órgãos ou entidades ou para um conjunto de licitações simultâneas ou sucessivas
da Administração Pública. for superior a 100 (cem) vezes o limite previsto no art. 23,
inciso I, alínea “c” desta Lei, o processo licitatório será inicia-
Art. 35. Ao requerer inscrição no cadastro, ou atuali- do, obrigatoriamente, com uma audiência pública concedida
zação deste, a qualquer tempo, o interessado fornecerá os pela autoridade responsável com antecedência mínima de 15
elementos necessários à satisfação das exigências do art. 27 (quinze) dias úteis da data prevista para a publicação do edital,
desta Lei. e divulgada, com a antecedência mínima de 10 (dez) dias úteis
de sua realização, pelos mesmos meios previstos para a publi-
$UW2VLQVFULWRVVHUmRFODVVLÀFDGRVSRUFDWHJRULDV cidade da licitação, à qual terão acesso e direito a todas as in-
tendo-se em vista sua especialização, subdivididas em gru- formações pertinentes e a se manifestar todos os interessados.
SRV VHJXQGR D TXDOLÀFDomR WpFQLFD H HFRQ{PLFD DYDOLDGD 3DUiJUDIR~QLFR3DUDRVÀQVGHVWHDUWLJRFRQVLGHUDP-
pelos elementos constantes da documentação relacionada -se licitações simultâneas aquelas com objetos similares e
nos arts. 30 e 31 desta Lei. com realização prevista para intervalos não superiores a
†ž$RVLQVFULWRVVHUiIRUQHFLGRFHUWLÀFDGRUHQRYiYHO trinta dias e licitações sucessivas aquelas em que, também
sempre que atualizarem o registro. com objetos similares, o edital subsequente tenha uma data
§ 2º A atuação do licitante no cumprimento de obri- anterior a cento e vinte dias após o término do contrato re-
gações assumidas será anotada no respectivo registro ca- sultante da licitação antecedente.
dastral.
Art. 40. O edital conterá no preâmbulo o número de
Art. 37. A qualquer tempo poderá ser alterado, suspenso ordem em série anual, o nome da repartição interessada e
ou cancelado o registro do inscrito que deixar de satisfazer de seu setor, a modalidade, o regime de execução e o tipo da
as exigências do art. 27 desta Lei, ou as estabelecidas para licitação, a menção de que será regida por esta Lei, o local,
FODVVLÀFDomRFDGDVWUDO dia e hora para recebimento da documentação e proposta,
bem como para início da abertura dos envelopes, e indicará,
Seção IV
obrigatoriamente, o seguinte:
Do Procedimento e Julgamento
I - objeto da licitação, em descrição sucinta e clara;
II - prazo e condições para assinatura do contrato ou
Art. 38. O procedimento da licitação será iniciado com a
retirada dos instrumentos, como previsto no art. 64 desta
abertura de processo administrativo, devidamente autuado,
Lei, para execução do contrato e para entrega do objeto da
protocolado e numerado, contendo a autorização respectiva,
a indicação sucinta de seu objeto e do recurso próprio para a licitação;
despesa, e ao qual serão juntados oportunamente: III - sanções para o caso de inadimplemento;
I - edital ou convite e respectivos anexos, quando for o IV - local onde poderá ser examinado e adquirido o pro-
caso; jeto básico;
II - comprovante das publicações do edital resumido, na V - se há projeto executivo disponível na data da publi-
forma do art. 21 desta Lei, ou da entrega do convite; cação do edital de licitação e o local onde possa ser exami-
III - ato de designação da comissão de licitação, do lei- nado e adquirido;
ORHLURDGPLQLVWUDWLYRRXRÀFLDORXGRUHVSRQViYHOSHORFRQ- VI - condições para participação na licitação, em confor-
vite; midade com os arts. 27 a 31 desta Lei, e forma de apresen-
IV - original das propostas e dos documentos que as ins- tação das propostas;
truírem; VII - critério para julgamento, com disposições claras e
V - atas, relatórios e deliberações da Comissão Julga- parâmetros objetivos;
dora; VIII - locais, horários e códigos de acesso dos meios de
VI - pareceres técnicos ou jurídicos emitidos sobre a lici- comunicação à distância em que serão fornecidos elemen-
tação, dispensa ou inexigibilidade; tos, informações e esclarecimentos relativos à licitação e às
VII - atos de adjudicação do objeto da licitação e da sua condições para atendimento das obrigações necessárias ao
homologação; cumprimento de seu objeto;
VIII - recursos eventualmente apresentados pelos licitan- IX - condições equivalentes de pagamento entre empresas
tes e respectivas manifestações e decisões; brasileiras e estrangeiras, no caso de licitações internacionais;
IX - despacho de anulação ou de revogação da licitação, X - o critério de aceitabilidade dos preços unitário e glo-
quando for o caso, fundamentado circunstanciadamente; EDOFRQIRUPHRFDVRSHUPLWLGDDÀ[DomRGHSUHoRVPi[LPRV
X - termo de contrato ou instrumento equivalente, con- HYHGDGRVDÀ[DomRGHSUHoRVPtQLPRVFULWpULRVHVWDWtVWLFRV
forme o caso; ou faixas de variação em relação a preços de referência, res-
XI - outros comprovantes de publicações; salvado o disposto nos parágrafos 1º e 2º do art. 48;
XII - demais documentos relativos à licitação. XI - critério de reajuste, que deverá retratar a variação
Parágrafo único. As minutas de editais de licitação, bem efetiva do custo de produção, admitida a adoção de índices
como as dos contratos, acordos, convênios ou ajustes devem HVSHFtÀFRVRXVHWRULDLVGHVGHDGDWDSUHYLVWDSDUDDSUHVHQ-
ser previamente examinadas e aprovadas por assessoria ju- tação da proposta, ou do orçamento a que essa proposta se
rídica da Administração. referir, até a data do adimplemento de cada parcela;

126
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
Assistente em Administração
XII - (Vetado). Art. 41. A Administração não pode descumprir as normas
XIII - limites para pagamento de instalação e mobiliza- e condições do edital, ao qual se acha estritamente vinculada.
ção para execução de obras ou serviços que serão obrigato- § 1º Qualquer cidadão é parte legítima para impugnar
riamente previstos em separado das demais parcelas, etapas edital de licitação por irregularidade na aplicação desta Lei,
ou tarefas; devendo protocolar o pedido até 5 (cinco) dias úteis antes
XIV - condições de pagamento, prevendo: GDGDWDÀ[DGDSDUDDDEHUWXUDGRVHQYHORSHVGHKDELOLWD-
a) prazo de pagamento não superior a trinta dias, con- ção, devendo a Administração julgar e responder à impug-
WDGRDSDUWLUGDGDWDÀQDOGRSHUtRGRGHDGLPSOHPHQWRGH nação em até 3 (três) dias úteis, sem prejuízo da faculdade
cada parcela; prevista no § 1o do art. 113.
b) cronograma de desembolso máximo por período, em § 2º Decairá do direito de impugnar os termos do edi-
FRQIRUPLGDGHFRPDGLVSRQLELOLGDGHGHUHFXUVRVÀQDQFHLURV tal de licitação perante a administração o licitante que não
F FULWpULRGHDWXDOL]DomRÀQDQFHLUDGRVYDORUHVDVHUHP RÀ]HUDWpRVHJXQGRGLD~WLOTXHDQWHFHGHUDDEHUWXUDGRV
SDJRV GHVGH D GDWD ÀQDO GR SHUtRGR GH DGLPSOHPHQWR GH envelopes de habilitação em concorrência, a abertura dos
cada parcela até a data do efetivo pagamento; envelopes com as propostas em convite, tomada de preços
G  FRPSHQVDo}HV ÀQDQFHLUDV H SHQDOL]Do}HV SRU HYHQ- ou concurso, ou a realização de leilão, as falhas ou irre-
tuais atrasos, e descontos, por eventuais antecipações de pa- gularidades que viciariam esse edital, hipótese em que tal
gamentos; comunicação não terá efeito de recurso.
e) exigência de seguros, quando for o caso; § 3º A impugnação feita tempestivamente pelo licitan-
XV - instruções e normas para os recursos previstos nes- te não o impedirá de participar do processo licitatório até o
ta Lei; trânsito em julgado da decisão a ela pertinente.
XVI - condições de recebimento do objeto da licitação; § 4º A inabilitação do licitante importa preclusão do
;9,,RXWUDVLQGLFDo}HVHVSHFtÀFDVRXSHFXOLDUHVGDOL- seu direito de participar das fases subsequentes.
citação.
§ 1º O original do edital deverá ser datado, rubricado Art. 42. Nas concorrências de âmbito internacional, o
em todas as folhas e assinado pela autoridade que o expe- edital deverá ajustar-se às diretrizes da política monetária
dir, permanecendo no processo de licitação, e dele extrain- e do comércio exterior e atender às exigências dos órgãos
do-se cópias integrais ou resumidas, para sua divulgação e competentes.
fornecimento aos interessados. § 1º Quando for permitido ao licitante estrangeiro co-
§ 2º Constituem anexos do edital, dele fazendo parte tar preço em moeda estrangeira, igualmente o poderá fa-
integrante: zer o licitante brasileiro.
I - o projeto básico e/ou executivo, com todas as suas § 2º O pagamento feito ao licitante brasileiro eventual-
SDUWHVGHVHQKRVHVSHFLÀFDo}HVHRXWURVFRPSOHPHQWRV mente contratado em virtude da licitação de que trata o
II - orçamento estimado em planilhas de quantitativos e parágrafo anterior será efetuado em moeda brasileira, à
preços unitários; taxa de câmbio vigente no dia útil imediatamente anterior
,,,DPLQXWDGRFRQWUDWRDVHUÀUPDGRHQWUHD$GPLQLV- à data do efetivo pagamento.
tração e o licitante vencedor; § 3º As garantias de pagamento ao licitante brasileiro se-
,9DVHVSHFLÀFDo}HVFRPSOHPHQWDUHVHDVQRUPDVGH rão equivalentes àquelas oferecidas ao licitante estrangeiro.
execução pertinentes à licitação. † ž 3DUD ÀQV GH MXOJDPHQWR GD OLFLWDomR DV SURSRV-
§ 3º Para efeito do disposto nesta Lei, considera-se tas apresentadas por licitantes estrangeiros serão acresci-
como adimplemento da obrigação contratual a prestação das dos gravames conseqüentes dos mesmos tributos que
do serviço, a realização da obra, a entrega do bem ou de oneram exclusivamente os licitantes brasileiros quanto à
parcela destes, bem como qualquer outro evento contra- RSHUDomRÀQDOGHYHQGD
tual a cuja ocorrência esteja vinculada a emissão de docu- § 5º Para a realização de obras, prestação de serviços
mento de cobrança. RXDTXLVLomRGHEHQVFRPUHFXUVRVSURYHQLHQWHVGHÀQDQ-
§ 4º Nas compras para entrega imediata, assim enten- FLDPHQWRRXGRDomRRULXQGRVGHDJrQFLDRÀFLDOGHFRRSH-
didas aquelas com prazo de entrega até trinta dias da data UDomRHVWUDQJHLUDRXRUJDQLVPRÀQDQFHLURPXOWLODWHUDOGH
prevista para apresentação da proposta, poderão ser dis- que o Brasil seja parte, poderão ser admitidas, na respecti-
pensadas: va licitação, as condições decorrentes de acordos, protoco-
I - o disposto no inciso XI deste artigo; los, convenções ou tratados internacionais aprovados pelo
,,DDWXDOL]DomRÀQDQFHLUDDTXHVHUHIHUHDDOtQHD´Fµ Congresso Nacional, bem como as normas e procedimen-
do inciso XIV deste artigo, correspondente ao período com- tos daquelas entidades, inclusive quanto ao critério de se-
preendido entre as datas do adimplemento e a prevista para leção da proposta mais vantajosa para a administração, o
o pagamento, desde que não superior a quinze dias. qual poderá contemplar, além do preço, outros fatores de
§ 5º A Administração Pública poderá, nos editais de avaliação, desde que por elas exigidos para a obtenção do
licitação para a contratação de serviços, exigir da contra- ÀQDQFLDPHQWRRXGDGRDomRHTXHWDPEpPQmRFRQÁLWHP
tada que um percentual mínimo de sua mão de obra seja com o princípio do julgamento objetivo e sejam objeto de
RULXQGRRXHJUHVVRGRVLVWHPDSULVLRQDOFRPDÀQDOLGDGH despacho motivado do órgão executor do contrato, des-
de ressocialização do reeducando, na forma estabelecida SDFKR HVVH UDWLÀFDGR SHOD DXWRULGDGH LPHGLDWDPHQWH VX-
em regulamento. perior.

127
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
Assistente em Administração
§ 6º As cotações de todos os licitantes serão para en- § 3º Não se admitirá proposta que apresente preços
trega no mesmo local de destino. global ou unitários simbólicos, irrisórios ou de valor zero,
incompatíveis com os preços dos insumos e salários de
Art. 43. A licitação será processada e julgada com ob- mercado, acrescidos dos respectivos encargos, ainda que o
servância dos seguintes procedimentos: ato convocatório da licitação não tenha estabelecido limi-
I - abertura dos envelopes contendo a documentação re- tes mínimos, exceto quando se referirem a materiais e ins-
lativa à habilitação dos concorrentes, e sua apreciação; talações de propriedade do próprio licitante, para os quais
II - devolução dos envelopes fechados aos concorrentes ele renuncie a parcela ou à totalidade da remuneração.
inabilitados, contendo as respectivas propostas, desde que § 4º O disposto no parágrafo anterior aplica-se tam-
não tenha havido recurso ou após sua denegação; bém às propostas que incluam mão-de-obra estrangeira
III - abertura dos envelopes contendo as propostas dos ou importações de qualquer natureza.
concorrentes habilitados, desde que transcorrido o prazo
sem interposição de recurso, ou tenha havido desistência ex-
Art. 45. O julgamento das propostas será objetivo, de-
pressa, ou após o julgamento dos recursos interpostos;
vendo a Comissão de licitação ou o responsável pelo con-
,9YHULÀFDomRGDFRQIRUPLGDGHGHFDGDSURSRVWDFRP
vite realizá-lo em conformidade com os tipos de licitação,
os requisitos do edital e, conforme o caso, com os preços cor-
UHQWHVQRPHUFDGRRXÀ[DGRVSRUyUJmRRÀFLDOFRPSHWHQWH os critérios previamente estabelecidos no ato convocatório e
ou ainda com os constantes do sistema de registro de preços, de acordo com os fatores exclusivamente nele referidos, de
os quais deverão ser devidamente registrados na ata de jul- maneira a possibilitar sua aferição pelos licitantes e pelos
JDPHQWR SURPRYHQGRVH D GHVFODVVLÀFDomR GDV SURSRVWDV órgãos de controle.
desconformes ou incompatíveis; § 1º Para os efeitos deste artigo, constituem tipos de
9MXOJDPHQWRHFODVVLÀFDomRGDVSURSRVWDVGHDFRUGR licitação, exceto na modalidade concurso:
com os critérios de avaliação constantes do edital; I - a de menor preço - quando o critério de seleção da
VI - deliberação da autoridade competente quanto à ho- proposta mais vantajosa para a Administração determinar
mologação e adjudicação do objeto da licitação. que será vencedor o licitante que apresentar a proposta de
§ 1º A abertura dos envelopes contendo a documentação DFRUGRFRPDVHVSHFLÀFDo}HVGRHGLWDORXFRQYLWHHRIHUWDU
para habilitação e as propostas será realizada sempre em ato o menor preço;
público previamente designado, do qual se lavrará ata circuns- II - a de melhor técnica;
tanciada, assinada pelos licitantes presentes e pela Comissão. III - a de técnica e preço.
§ 2º Todos os documentos e propostas serão rubrica- IV - a de maior lance ou oferta - nos casos de alienação
dos pelos licitantes presentes e pela Comissão. de bens ou concessão de direito real de uso.
§ 3º É facultada à Comissão ou autoridade superior, em § 2º No caso de empate entre duas ou mais propostas,
qualquer fase da licitação, a promoção de diligência desti- e após obedecido o disposto no § 2o do art. 3o desta Lei, a
nada a esclarecer ou a complementar a instrução do pro- FODVVLÀFDomRVHIDUiREULJDWRULDPHQWHSRUVRUWHLRHPDWR
cesso, vedada a inclusão posterior de documento ou infor- público, para o qual todos os licitantes serão convocados,
mação que deveria constar originariamente da proposta. vedado qualquer outro processo.
§ 4º O disposto neste artigo aplica-se à concorrência e, § 3º No caso da licitação do tipo «menor preço», en-
no que couber, ao concurso, ao leilão, à tomada de preços WUHRVOLFLWDQWHVFRQVLGHUDGRVTXDOLÀFDGRVDFODVVLÀFDomRVH
e ao convite. dará pela ordem crescente dos preços propostos, prevale-
§ 5º Ultrapassada a fase de habilitação dos concorren- cendo, no caso de empate, exclusivamente o critério pre-
tes (incisos I e II) e abertas as propostas (inciso III), não cabe
visto no parágrafo anterior.
GHVFODVVLÀFiORVSRUPRWLYRUHODFLRQDGRFRPDKDELOLWDomR
§ 4º Para contratação de bens e serviços de informá-
salvo em razão de fatos supervenientes ou só conhecidos
tica, a administração observará o disposto no art. 3o da
após o julgamento.
Lei no 8.248, de 23 de outubro de 1991, levando em conta
§ 6º Após a fase de habilitação, não cabe desistência de
proposta, salvo por motivo justo decorrente de fato super- RV IDWRUHV HVSHFLÀFDGRV HP VHX SDUiJUDIR  R H DGRWDQ-
veniente e aceito pela Comissão. do obrigatoriamente o tipo de licitação «técnica e preço»,
permitido o emprego de outro tipo de licitação nos casos
Art. 44. No julgamento das propostas, a Comissão leva- indicados em decreto do Poder Executivo.
UiHPFRQVLGHUDomRRVFULWpULRVREMHWLYRVGHÀQLGRVQRHGLWDO § 5º É vedada a utilização de outros tipos de licitação
ou convite, os quais não devem contrariar as normas e prin- não previstos neste artigo.
cípios estabelecidos por esta Lei. § 6º Na hipótese prevista no art. 23, § 7º, serão sele-
§ 1º É vedada a utilização de qualquer elemento, cri- cionadas tantas propostas quantas necessárias até que se
tério ou fator sigiloso, secreto, subjetivo ou reservado que atinja a quantidade demandada na licitação.
possa ainda que indiretamente elidir o princípio da igual-
dade entre os licitantes. Art. 46. Os tipos de licitação “melhor técnica” ou “téc-
§ 2º Não se considerará qualquer oferta de vantagem nica e preço” serão utilizados exclusivamente para serviços
QmRSUHYLVWDQRHGLWDORXQRFRQYLWHLQFOXVLYHÀQDQFLDPHQ- de natureza predominantemente intelectual, em especial na
tos subsidiados ou a fundo perdido, nem preço ou vanta- HODERUDomR GH SURMHWRV FiOFXORV ÀVFDOL]DomR VXSHUYLVmR H
gem baseada nas ofertas dos demais licitantes. gerenciamento e de engenharia consultiva em geral e, em

128
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
Assistente em Administração
particular, para a elaboração de estudos técnicos prelimina- § 4º (Vetado).
res e projetos básicos e executivos, ressalvado o disposto no
§ 4o do artigo anterior. Art. 47. Nas licitações para a execução de obras e servi-
§ 1º Nas licitações do tipo «melhor técnica» será ado- ços, quando for adotada a modalidade de execução de em-
tado o seguinte procedimento claramente explicitado no preitada por preço global, a Administração deverá fornecer
LQVWUXPHQWR FRQYRFDWyULR R TXDO À[DUi R SUHoR Pi[LPR obrigatoriamente, junto com o edital, todos os elementos e
que a Administração se propõe a pagar: informações necessários para que os licitantes possam ela-
I - serão abertos os envelopes contendo as propostas téc- borar suas propostas de preços com total e completo conhe-
QLFDVH[FOXVLYDPHQWHGRVOLFLWDQWHVSUHYLDPHQWHTXDOLÀFDGRV cimento do objeto da licitação.
HIHLWDHQWmRDDYDOLDomRHFODVVLÀFDomRGHVWDVSURSRVWDVGH
acordo com os critérios pertinentes e adequados ao objeto $UW6HUmRGHVFODVVLÀFDGDV
OLFLWDGRGHÀQLGRVFRPFODUH]DHREMHWLYLGDGHQRLQVWUXPHQWR I - as propostas que não atendam às exigências do ato
convocatório e que considerem a capacitação e a experiência convocatório da licitação;
do proponente, a qualidade técnica da proposta, compreen- II - propostas com valor global superior ao limite esta-
dendo metodologia, organização, tecnologias e recursos ma- belecido ou com preços manifestamente inexequíveis, assim
WHULDLVDVHUHPXWLOL]DGRVQRVWUDEDOKRVHDTXDOLÀFDomRGDV considerados aqueles que não venham a ter demonstrada
equipes técnicas a serem mobilizadas para a sua execução; sua viabilidade através de documentação que comprove que
,,XPDYH]FODVVLÀFDGDVDVSURSRVWDVWpFQLFDVSURFH- os custos dos insumos são coerentes com os de mercado e
der-se-á à abertura das propostas de preço dos licitantes TXHRVFRHÀFLHQWHVGHSURGXWLYLGDGHVmRFRPSDWtYHLVFRPD
que tenham atingido a valorização mínima estabelecida no execução do objeto do contrato, condições estas necessaria-
instrumento convocatório e à negociação das condições pro- PHQWHHVSHFLÀFDGDVQRDWRFRQYRFDWyULRGDOLFLWDomR 5HGD-
SRVWDVFRPDSURSRQHQWHPHOKRUFODVVLÀFDGDFRPEDVHQRV ção dada pela Lei nº 8.883, de 1994)
orçamentos detalhados apresentados e respectivos preços § 1º Para os efeitos do disposto no inciso II deste ar-
unitários e tendo como referência o limite representado pela tigo consideram-se manifestamente inexequíveis, no caso
proposta de menor preço entre os licitantes que obtiveram a de licitações de menor preço para obras e serviços de en-
valorização mínima; JHQKDULDDVSURSRVWDVFXMRVYDORUHVVHMDPLQIHULRUHVD
III - no caso de impasse na negociação anterior, proce-
(setenta por cento) do menor dos seguintes valores:
dimento idêntico será adotado, sucessivamente, com os de-
a) média aritmética dos valores das propostas superiores
PDLVSURSRQHQWHVSHODRUGHPGHFODVVLÀFDomRDWpDFRQVH-
a 50% (cinqüenta por cento) do valor orçado pela adminis-
cução de acordo para a contratação;
tração, ou
IV - as propostas de preços serão devolvidas intactas
b) valor orçado pela administração.
aos licitantes que não forem preliminarmente habilitados ou
†ž'RVOLFLWDQWHVFODVVLÀFDGRVQDIRUPDGRSDUiJUDIR
que não obtiverem a valorização mínima estabelecida para
a proposta técnica. DQWHULRU FXMR YDORU JOREDO GD SURSRVWD IRU LQIHULRU D 
§ 2º Nas licitações do tipo «técnica e preço» será ado- (oitenta por cento) do menor valor a que se referem as
tado, adicionalmente ao inciso I do parágrafo anterior, o alíneas «a» e «b», será exigida, para a assinatura do contra-
seguinte procedimento claramente explicitado no instru- to, prestação de garantia adicional, dentre as modalidades
mento convocatório: previstas no § 1º do art. 56, igual a diferença entre o valor
I - será feita a avaliação e a valorização das propostas resultante do parágrafo anterior e o valor da correspon-
de preços, de acordo com critérios objetivos preestabelecidos dente proposta.
no instrumento convocatório; § 3º Quando todos os licitantes forem inabilitados ou
,,  D FODVVLÀFDomR GRV SURSRQHQWHV IDUVHi GH DFRUGR WRGDVDVSURSRVWDVIRUHPGHVFODVVLÀFDGDVDDGPLQLVWUDomR
com a média ponderada das valorizações das propostas téc- SRGHUiÀ[DUDRVOLFLWDQWHVRSUD]RGHRLWRGLDV~WHLVSDUDD
nicas e de preço, de acordo com os pesos preestabelecidos no apresentação de nova documentação ou de outras propos-
instrumento convocatório. tas escoimadas das causas referidas neste artigo, facultada,
§ 3º Excepcionalmente, os tipos de licitação previstos no caso de convite, a redução deste prazo para três dias úteis.
neste artigo poderão ser adotados, por autorização expres-
VDHPHGLDQWHMXVWLÀFDWLYDFLUFXQVWDQFLDGDGDPDLRUDXWR- Art. 49. A autoridade competente para a aprovação do
ridade da Administração promotora constante do ato con- procedimento somente poderá revogar a licitação por razões
vocatório, para fornecimento de bens e execução de obras de interesse público decorrente de fato superveniente devi-
ou prestação de serviços de grande vulto majoritariamente GDPHQWHFRPSURYDGRSHUWLQHQWHHVXÀFLHQWHSDUDMXVWLÀFDU
GHSHQGHQWHV GH WHFQRORJLD QLWLGDPHQWH VRÀVWLFDGD H GH tal conduta, devendo anulá-la por ilegalidade, de ofício ou
domínio restrito, atestado por autoridades técnicas de por provocação de terceiros, mediante parecer escrito e devi-
UHFRQKHFLGDTXDOLÀFDomRQRVFDVRVHPTXHRREMHWRSUH- damente fundamentado.
tendido admitir soluções alternativas e variações de execu- § 1º A anulação do procedimento licitatório por motivo
omR FRP UHSHUFXVV}HV VLJQLÀFDWLYDV VREUH VXD TXDOLGDGH de ilegalidade não gera obrigação de indenizar, ressalvado
produtividade, rendimento e durabilidade concretamente o disposto no parágrafo único do art. 59 desta Lei.
mensuráveis, e estas puderem ser adotadas à livre escolha § 2º A nulidade do procedimento licitatório induz à do
dos licitantes, na conformidade dos critérios objetivamente contrato, ressalvado o disposto no parágrafo único do art.
À[DGRVQRDWRFRQYRFDWyULR 59 desta Lei.

129
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
Assistente em Administração
§ 3º No caso de desfazimento do processo licitatório, § 2º Os bens arrematados serão pagos à vista ou no
ÀFDDVVHJXUDGRRFRQWUDGLWyULRHDDPSODGHIHVD SHUFHQWXDOHVWDEHOHFLGRQRHGLWDOQmRLQIHULRUD FLQFR
§ 4º O disposto neste artigo e seus parágrafos aplica-se por cento) e, após a assinatura da respectiva ata lavrada no
aos atos do procedimento de dispensa e de inexigibilidade local do leilão, imediatamente entregues ao arrematante,
de licitação. o qual se obrigará ao pagamento do restante no prazo es-
tipulado no edital de convocação, sob pena de perder em
Art. 50. A Administração não poderá celebrar o contra- favor da Administração o valor já recolhido.
WRFRPSUHWHULomRGDRUGHPGHFODVVLÀFDomRGDVSURSRVWDV § 3º Nos leilões internacionais, o pagamento da parcela
ou com terceiros estranhos ao procedimento licitatório, sob à vista poderá ser feito em até vinte e quatro horas.
pena de nulidade. § 4º O edital de leilão deve ser amplamente divulgado,
principalmente no município em que se realizará.
Art. 51. A habilitação preliminar, a inscrição em registro
cadastral, a sua alteração ou cancelamento, e as propostas Capítulo III
serão processadas e julgadas por comissão permanente ou DOS CONTRATOS
especial de, no mínimo, 3 (três) membros, sendo pelo menos Seção I
 GRLV GHOHVVHUYLGRUHVTXDOLÀFDGRVSHUWHQFHQWHVDRVTXD- Disposições Preliminares
dros permanentes dos órgãos da Administração responsá-
veis pela licitação. Art. 54. Os contratos administrativos de que trata esta
§ 1º No caso de convite, a Comissão de licitação, ex- Lei regulam-se pelas suas cláusulas e pelos preceitos de di-
cepcionalmente, nas pequenas unidades administrativas e reito público, aplicando-se-lhes, supletivamente, os princí-
em face da exigüidade de pessoal disponível, poderá ser pios da teoria geral dos contratos e as disposições de direito
substituída por servidor formalmente designado pela au- privado.
toridade competente. § 1º Os contratos devem estabelecer com clareza e
§ 2º A Comissão para julgamento dos pedidos de ins- precisão as condições para sua execução, expressas em
crição em registro cadastral, sua alteração ou cancelamen- FOiXVXODVTXHGHÀQDPRVGLUHLWRVREULJDo}HVHUHVSRQVD-
WRVHUiLQWHJUDGDSRUSURÀVVLRQDLVOHJDOPHQWHKDELOLWDGRV bilidades das partes, em conformidade com os termos da
no caso de obras, serviços ou aquisição de equipamentos. licitação e da proposta a que se vinculam.
§ 3º Os membros das Comissões de licitação respon- § 2º Os contratos decorrentes de dispensa ou de ine-
derão solidariamente por todos os atos praticados pela xigibilidade de licitação devem atender aos termos do ato
Comissão, salvo se posição individual divergente estiver que os autorizou e da respectiva proposta.
devidamente fundamentada e registrada em ata lavrada na
reunião em que tiver sido tomada a decisão. Art. 55. São cláusulas necessárias em todo contrato as
§ 4º A investidura dos membros das Comissões perma- que estabeleçam:
nentes não excederá a 1 (um) ano, vedada a recondução I - o objeto e seus elementos característicos;
da totalidade de seus membros para a mesma comissão no II - o regime de execução ou a forma de fornecimento;
período subsequente. III - o preço e as condições de pagamento, os critérios,
§ 5º No caso de concurso, o julgamento será feito por data-base e periodicidade do reajustamento de preços, os
uma comissão especial integrada por pessoas de reputa- critérios de atualização monetária entre a data do adimple-
ção ilibada e reconhecido conhecimento da matéria em mento das obrigações e a do efetivo pagamento;
exame, servidores públicos ou não. IV - os prazos de início de etapas de execução, de con-
FOXVmRGHHQWUHJDGHREVHUYDomRHGHUHFHELPHQWRGHÀQLWL-
Art. 52. O concurso a que se refere o § 4o do art. 22 vo, conforme o caso;
desta Lei deve ser precedido de regulamento próprio, a ser V - o crédito pelo qual correrá a despesa, com a indica-
obtido pelos interessados no local indicado no edital. omRGDFODVVLÀFDomRIXQFLRQDOSURJUDPiWLFDHGDFDWHJRULD
§ 1ºO regulamento deverá indicar: econômica;
,DTXDOLÀFDomRH[LJLGDGRVSDUWLFLSDQWHV VI - as garantias oferecidas para assegurar sua plena
II - as diretrizes e a forma de apresentação do trabalho; execução, quando exigidas;
III - as condições de realização do concurso e os prêmios VII - os direitos e as responsabilidades das partes, as pe-
a serem concedidos. nalidades cabíveis e os valores das multas;
§ 2º Em se tratando de projeto, o vencedor deverá au- VIII - os casos de rescisão;
torizar a Administração a executá-lo quando julgar conve- IX - o reconhecimento dos direitos da Administração, em
niente. caso de rescisão administrativa prevista no art. 77 desta Lei;
X - as condições de importação, a data e a taxa de câm-
$UW2OHLOmRSRGHVHUFRPHWLGRDOHLORHLURRÀFLDORX bio para conversão, quando for o caso;
a servidor designado pela Administração, procedendo-se na XI - a vinculação ao edital de licitação ou ao termo que a
forma da legislação pertinente. dispensou ou a inexigiu, ao convite e à proposta do licitante
§ 1º Todo bem a ser leiloado será previamente avalia- vencedor;
GR SHOD $GPLQLVWUDomR SDUD À[DomR GR SUHoR PtQLPR GH XII - a legislação aplicável à execução do contrato e es-
arrematação. pecialmente aos casos omissos;

130
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
Assistente em Administração
XIII - a obrigação do contratado de manter, durante II - à prestação de serviços a serem executados de for-
toda a execução do contrato, em compatibilidade com as ma contínua, que poderão ter a sua duração prorrogada por
obrigações por ele assumidas, todas as condições de habili- iguais e sucessivos períodos com vistas à obtenção de preços
WDomRHTXDOLÀFDomRH[LJLGDVQDOLFLWDomR e condições mais vantajosas para a administração, limitada
§ 1º (Vetado). a sessenta meses;
§ 2º Nos contratos celebrados pela Administração Pú- III - (Vetado).
blica com pessoas físicas ou jurídicas, inclusive aquelas do- IV - ao aluguel de equipamentos e à utilização de pro-
miciliadas no estrangeiro, deverá constar necessariamente gramas de informática, podendo a duração estender-se pelo
cláusula que declare competente o foro da sede da Admi- prazo de até 48 (quarenta e oito) meses após o início da
nistração para dirimir qualquer questão contratual, salvo o vigência do contrato.
disposto no § 6o do art. 32 desta Lei. V - às hipóteses previstas nos incisos IX, XIX, XXVIII e
§ 3º No ato da liquidação da despesa, os serviços de XXXI do art. 24, cujos contratos poderão ter vigência por até
contabilidade comunicarão, aos órgãos incumbidos da ar- 120 (cento e vinte) meses, caso haja interesse da adminis-
UHFDGDomR H ÀVFDOL]DomR GH WULEXWRV GD 8QLmR (VWDGR RX tração.
Município, as características e os valores pagos, segundo § 1º Os prazos de início de etapas de execução, de
o disposto no art. 63 da Lei no 4.320, de 17 de março de conclusão e de entrega admitem prorrogação, mantidas as
1964. demais cláusulas do contrato e assegurada a manutenção
GHVHXHTXLOtEULRHFRQ{PLFRÀQDQFHLURGHVGHTXHRFRUUD
Art. 56. A critério da autoridade competente, em cada algum dos seguintes motivos, devidamente autuados em
caso, e desde que prevista no instrumento convocatório, po- processo:
derá ser exigida prestação de garantia nas contratações de ,DOWHUDomRGRSURMHWRRXHVSHFLÀFDo}HVSHOD$GPLQLV-
obras, serviços e compras. tração;
§ 1º Caberá ao contratado optar por uma das seguin- II - superveniência de fato excepcional ou imprevisível,
tes modalidades de garantia: estranho à vontade das partes, que altere fundamentalmen-
te as condições de execução do contrato;
I - caução em dinheiro ou em títulos da dívida pública,
III - interrupção da execução do contrato ou diminuição
devendo estes ter sido emitidos sob a forma escritural, me-
do ritmo de trabalho por ordem e no interesse da Adminis-
diante registro em sistema centralizado de liquidação e de
tração;
custódia autorizado pelo Banco Central do Brasil e avalia-
IV - aumento das quantidades inicialmente previstas no
GRVSHORVVHXVYDORUHVHFRQ{PLFRVFRQIRUPHGHÀQLGRSHOR
contrato, nos limites permitidos por esta Lei;
Ministério da Fazenda;
V - impedimento de execução do contrato por fato ou
II - seguro-garantia;
ato de terceiro reconhecido pela Administração em docu-
,,,ÀDQoDEDQFiULD
mento contemporâneo à sua ocorrência;
§ 2º A garantia a que se refere o caput deste artigo não VI - omissão ou atraso de providências a cargo da Ad-
excederá a cinco por cento do valor do contrato e terá seu ministração, inclusive quanto aos pagamentos previstos de
valor atualizado nas mesmas condições daquele, ressalva- que resulte, diretamente, impedimento ou retardamento na
do o previsto no parágrafo 3o deste artigo. execução do contrato, sem prejuízo das sanções legais apli-
§ 3º Para obras, serviços e fornecimentos de grande cáveis aos responsáveis.
YXOWR HQYROYHQGR DOWD FRPSOH[LGDGH WpFQLFD H ULVFRV À- †ž7RGDSURUURJDomRGHSUD]RGHYHUiVHUMXVWLÀFDGD
nanceiros consideráveis, demonstrados através de parecer por escrito e previamente autorizada pela autoridade com-
tecnicamente aprovado pela autoridade competente, o li- petente para celebrar o contrato.
mite de garantia previsto no parágrafo anterior poderá ser § 3º É vedado o contrato com prazo de vigência inde-
elevado para até dez por cento do valor do contrato. terminado.
§ 4º A garantia prestada pelo contratado será liberada †ž(PFDUiWHUH[FHSFLRQDOGHYLGDPHQWHMXVWLÀFDGRH
ou restituída após a execução do contrato e, quando em mediante autorização da autoridade superior, o prazo de
dinheiro, atualizada monetariamente. que trata o inciso II do caput deste artigo poderá ser pror-
§ 5º Nos casos de contratos que importem na entrega rogado por até doze meses.
GHEHQVSHOD$GPLQLVWUDomRGRVTXDLVRFRQWUDWDGRÀFDUi
depositário, ao valor da garantia deverá ser acrescido o Art. 58. O regime jurídico dos contratos administrativos
valor desses bens. instituído por esta Lei confere à Administração, em relação a
eles, a prerrogativa de:
Art. 57. A duração dos contratos regidos por esta Lei ,PRGLÀFiORVXQLODWHUDOPHQWHSDUDPHOKRUDGHTXD-
ÀFDUiDGVWULWDjYLJrQFLDGRVUHVSHFWLYRVFUpGLWRVRUoDPHQ- omRjVÀQDOLGDGHVGHLQWHUHVVHS~EOLFRUHVSHLWDGRVRVGLUHL-
tários, exceto quanto aos relativos: tos do contratado;
I - aos projetos cujos produtos estejam contemplados ,,UHVFLQGLORVXQLODWHUDOPHQWHQRVFDVRVHVSHFLÀFDGRV
nas metas estabelecidas no Plano Plurianual, os quais po- no inciso I do art. 79 desta Lei;
derão ser prorrogados se houver interesse da Administração ,,,ÀVFDOL]DUOKHVDH[HFXomR
e desde que isso tenha sido previsto no ato convocatório; IV - aplicar sanções motivadas pela inexecução total ou
parcial do ajuste;

131
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
Assistente em Administração
V - nos casos de serviços essenciais, ocupar provisoria- tituí-lo por outros instrumentos hábeis, tais como carta-con-
mente bens móveis, imóveis, pessoal e serviços vinculados ao trato, nota de empenho de despesa, autorização de compra
objeto do contrato, na hipótese da necessidade de acautelar ou ordem de execução de serviço.
apuração administrativa de faltas contratuais pelo contra- § 1º A minuta do futuro contrato integrará sempre o
tado, bem como na hipótese de rescisão do contrato admi- edital ou ato convocatório da licitação.
nistrativo. § 2º Em «carta contrato», «nota de empenho de des-
†ž$VFOiXVXODVHFRQ{PLFRÀQDQFHLUDVHPRQHWiULDV pesa», «autorização de compra», «ordem de execução de
dos contratos administrativos não poderão ser alteradas serviço» ou outros instrumentos hábeis aplica-se, no que
sem prévia concordância do contratado. couber, o disposto no art. 55 desta Lei.
§ 2º Na hipótese do inciso I deste artigo, as cláusu- § 3º Aplica-se o disposto nos arts. 55 e 58 a 61 desta Lei
ODVHFRQ{PLFRÀQDQFHLUDVGRFRQWUDWRGHYHUmRVHUUHYLVWDV e demais normas gerais, no que couber:
para que se mantenha o equilíbrio contratual. ,DRVFRQWUDWRVGHVHJXURGHÀQDQFLDPHQWRGHORFDomR
em que o Poder Público seja locatário, e aos demais cujo
Art. 59. A declaração de nulidade do contrato adminis- conteúdo seja regido, predominantemente, por norma de di-
trativo opera retroativamente impedindo os efeitos jurídicos reito privado;
que ele, ordinariamente, deveria produzir, além de descons- II - aos contratos em que a Administração for parte
tituir os já produzidos. como usuária de serviço público.
Parágrafo único. A nulidade não exonera a Administra- § 4º É dispensável o «termo de contrato» e facultada
ção do dever de indenizar o contratado pelo que este houver a substituição prevista neste artigo, a critério da Adminis-
executado até a data em que ela for declarada e por outros tração e independentemente de seu valor, nos casos de
prejuízos regularmente comprovados, contanto que não lhe compra com entrega imediata e integral dos bens adqui-
seja imputável, promovendo-se a responsabilidade de quem ridos, dos quais não resultem obrigações futuras, inclusive
lhe deu causa. assistência técnica.

Seção II Art. 63. É permitido a qualquer licitante o conhecimento


Da Formalização dos Contratos dos termos do contrato e do respectivo processo licitatório
e, a qualquer interessado, a obtenção de cópia autenticada,
mediante o pagamento dos emolumentos devidos.
Art. 60. Os contratos e seus aditamentos serão lavrados
nas repartições interessadas, as quais manterão arquivo cro-
Art. 64. A Administração convocará regularmente o in-
nológico dos seus autógrafos e registro sistemático do seu
teressado para assinar o termo de contrato, aceitar ou retirar
extrato, salvo os relativos a direitos reais sobre imóveis, que
o instrumento equivalente, dentro do prazo e condições es-
se formalizam por instrumento lavrado em cartório de notas,
tabelecidos, sob pena de decair o direito à contratação, sem
de tudo juntando-se cópia no processo que lhe deu origem.
prejuízo das sanções previstas no art. 81 desta Lei.
Parágrafo único. É nulo e de nenhum efeito o contrato
§ 1º O prazo de convocação poderá ser prorrogado
verbal com a Administração, salvo o de pequenas compras uma vez, por igual período, quando solicitado pela parte
de pronto pagamento, assim entendidas aquelas de valor durante o seu transcurso e desde que ocorra motivo justi-
não superior a 5% (cinco por cento) do limite estabelecido ÀFDGRDFHLWRSHOD$GPLQLVWUDomR
no art. 23, inciso II, alínea “a” desta Lei, feitas em regime de § 2º É facultado à Administração, quando o convocado
adiantamento. não assinar o termo de contrato ou não aceitar ou retirar
o instrumento equivalente no prazo e condições estabe-
Art. 61. Todo contrato deve mencionar os nomes das lecidos, convocar os licitantes remanescentes, na ordem
SDUWHV H RV GH VHXV UHSUHVHQWDQWHV D ÀQDOLGDGH R DWR TXH GHFODVVLÀFDomRSDUDID]rORHPLJXDOSUD]RHQDVPHVPDV
autorizou a sua lavratura, o número do processo da licitação, FRQGLo}HV SURSRVWDV SHOR SULPHLUR FODVVLÀFDGR LQFOXVLYH
da dispensa ou da inexigibilidade, a sujeição dos contratan- quanto aos preços atualizados de conformidade com o ato
tes às normas desta Lei e às cláusulas contratuais. convocatório, ou revogar a licitação independentemente
Parágrafo único. A publicação resumida do instrumento da cominação prevista no art. 81 desta Lei.
GHFRQWUDWRRXGHVHXVDGLWDPHQWRVQDLPSUHQVDRÀFLDOTXH § 3º Decorridos 60 (sessenta) dias da data da entrega
pFRQGLomRLQGLVSHQViYHOSDUDVXDHÀFiFLDVHUiSURYLGHQFLD- GDVSURSRVWDVVHPFRQYRFDomRSDUDDFRQWUDWDomRÀFDP
da pela Administração até o quinto dia útil do mês seguinte os licitantes liberados dos compromissos assumidos.
ao de sua assinatura, para ocorrer no prazo de vinte dias
daquela data, qualquer que seja o seu valor, ainda que sem Seção III
ônus, ressalvado o disposto no art. 26 desta Lei. Da Alteração dos Contratos

Art. 62. O instrumento de contrato é obrigatório nos Art. 65. Os contratos regidos por esta Lei poderão ser
casos de concorrência e de tomada de preços, bem como nas DOWHUDGRVFRPDVGHYLGDVMXVWLÀFDWLYDVQRVVHJXLQWHVFDVRV
dispensas e inexigibilidades cujos preços estejam compreen- I - unilateralmente pela Administração:
didos nos limites destas duas modalidades de licitação, e D TXDQGRKRXYHUPRGLÀFDomRGRSURMHWRRXGDVHVSHFL-
facultativo nos demais em que a Administração puder subs- ÀFDo}HVSDUDPHOKRUDGHTXDomRWpFQLFDDRVVHXVREMHWLYRV

132
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
Assistente em Administração
E TXDQGRQHFHVViULDDPRGLÀFDomRGRYDORUFRQWUDWXDO § 7º (VETADO)
em decorrência de acréscimo ou diminuição quantitativa de § 8º A variação do valor contratual para fazer face ao
seu objeto, nos limites permitidos por esta Lei; reajuste de preços previsto no próprio contrato, as atuali-
II - por acordo das partes: ]Do}HVFRPSHQVDo}HVRXSHQDOL]Do}HVÀQDQFHLUDVGHFRU-
a) quando conveniente a substituição da garantia de rentes das condições de pagamento nele previstas, bem
execução; como o empenho de dotações orçamentárias suplemen-
E TXDQGRQHFHVViULDDPRGLÀFDomRGRUHJLPHGHH[H- tares até o limite do seu valor corrigido, não caracterizam
cução da obra ou serviço, bem como do modo de forneci- alteração do mesmo, podendo ser registrados por simples
PHQWR HP IDFH GH YHULÀFDomR WpFQLFD GD LQDSOLFDELOLGDGH apostila, dispensando a celebração de aditamento.
dos termos contratuais originários;
F  TXDQGR QHFHVViULD D PRGLÀFDomR GD IRUPD GH SD- Seção IV
gamento, por imposição de circunstâncias supervenientes, Da Execução dos Contratos
mantido o valor inicial atualizado, vedada a antecipação do
SDJDPHQWRFRPUHODomRDRFURQRJUDPDÀQDQFHLURÀ[DGR $UW2FRQWUDWRGHYHUiVHUH[HFXWDGRÀHOPHQWHSHODV
sem a correspondente contraprestação de fornecimento de partes, de acordo com as cláusulas avençadas e as normas
bens ou execução de obra ou serviço; desta Lei, respondendo cada uma pelas consequências de
d) para restabelecer a relação que as partes pactuaram sua inexecução total ou parcial.
inicialmente entre os encargos do contratado e a retribuição
da administração para a justa remuneração da obra, ser- Art. 66-A. As empresas enquadradas no inciso V do § 2o
viço ou fornecimento, objetivando a manutenção do equi- e no inciso II do § 5o do art. 3o desta Lei deverão cumprir,
OtEULRHFRQ{PLFRÀQDQFHLURLQLFLDOGRFRQWUDWRQDKLSyWHVH durante todo o período de execução do contrato, a reserva
de sobrevirem fatos imprevisíveis, ou previsíveis porém de GH FDUJRV SUHYLVWD HP OHL SDUD SHVVRD FRP GHÀFLrQFLD RX
consequências incalculáveis, retardadores ou impeditivos da para reabilitado da Previdência Social, bem como as regras
execução do ajustado, ou, ainda, em caso de força maior, de acessibilidade previstas na legislação.
FDVRIRUWXLWRRXIDWRGRSUtQFLSHFRQÀJXUDQGRiOHDHFRQ{-
3DUiJUDIR ~QLFR  &DEH j DGPLQLVWUDomR ÀVFDOL]DU R
mica extraordinária e extracontratual.
cumprimento dos requisitos de acessibilidade nos serviços e
†ž2FRQWUDWDGRÀFDREULJDGRDDFHLWDUQDVPHVPDV
nos ambientes de trabalho.
condições contratuais, os acréscimos ou supressões que se
À]HUHP QDV REUDV VHUYLoRV RX FRPSUDV DWp  YLQWH H
Art. 67. A execução do contrato deverá ser acompanha-
cinco por cento) do valor inicial atualizado do contrato, e,
GDHÀVFDOL]DGDSRUXPUHSUHVHQWDQWHGD$GPLQLVWUDomRHV-
no caso particular de reforma de edifício ou de equipamen-
pecialmente designado, permitida a contratação de terceiros
WRDWpROLPLWHGH FLQTXHQWDSRUFHQWR SDUDRVVHXV
para assisti-lo e subsidiá-lo de informações pertinentes a
acréscimos.
§ 2º Nenhum acréscimo ou supressão poderá exceder essa atribuição.
os limites estabelecidos no parágrafo anterior, salvo: § 1º O representante da Administração anotará em
I - (VETADO) registro próprio todas as ocorrências relacionadas com a
II - as supressões resultantes de acordo celebrado entre execução do contrato, determinando o que for necessário
os contratantes. à regularização das faltas ou defeitos observados.
§ 3º Se no contrato não houverem sido contemplados § 2º As decisões e providências que ultrapassarem a
SUHoRVXQLWiULRVSDUDREUDVRXVHUYLoRVHVVHVVHUmRÀ[DGRV competência do representante deverão ser solicitadas a
mediante acordo entre as partes, respeitados os limites es- seus superiores em tempo hábil para a adoção das medi-
tabelecidos no § 1o deste artigo. das convenientes.
§ 4º No caso de supressão de obras, bens ou serviços,
se o contratado já houver adquirido os materiais e posto Art. 68. O contratado deverá manter preposto, aceito
no local dos trabalhos, estes deverão ser pagos pela Ad- pela Administração, no local da obra ou serviço, para repre-
ministração pelos custos de aquisição regularmente com- sentá-lo na execução do contrato.
provados e monetariamente corrigidos, podendo caber in-
denização por outros danos eventualmente decorrentes da Art. 69. O contratado é obrigado a reparar, corrigir, re-
supressão, desde que regularmente comprovados. mover, reconstruir ou substituir, às suas expensas, no total ou
§ 5º Quaisquer tributos ou encargos legais criados, al- HPSDUWHRREMHWRGRFRQWUDWRHPTXHVHYHULÀFDUHPYtFLRV
terados ou extintos, bem como a superveniência de dispo- defeitos ou incorreções resultantes da execução ou de mate-
sições legais, quando ocorridas após a data da apresenta- riais empregados.
ção da proposta, de comprovada repercussão nos preços
contratados, implicarão a revisão destes para mais ou para Art. 70. O contratado é responsável pelos danos causa-
menos, conforme o caso. dos diretamente à Administração ou a terceiros, decorrentes
§ 6º Em havendo alteração unilateral do contrato que de sua culpa ou dolo na execução do contrato, não excluin-
aumente os encargos do contratado, a Administração de- GR RX UHGX]LQGR HVVD UHVSRQVDELOLGDGH D ÀVFDOL]DomR RX R
verá restabelecer, por aditamento, o equilíbrio econômico- acompanhamento pelo órgão interessado.
ÀQDQFHLURLQLFLDO

133
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
Assistente em Administração
Art. 71. O contratado é responsável pelos encargos tra- ,,VHUYLoRVSURÀVVLRQDLV
EDOKLVWDVSUHYLGHQFLiULRVÀVFDLVHFRPHUFLDLVUHVXOWDQWHVGD III - obras e serviços de valor até o previsto no art. 23, in-
execução do contrato. ciso II, alínea “a”, desta Lei, desde que não se componham de
§ 1º A inadimplência do contratado, com referência DSDUHOKRVHTXLSDPHQWRVHLQVWDODo}HVVXMHLWRVjYHULÀFDomR
DRV HQFDUJRV WUDEDOKLVWDV ÀVFDLV H FRPHUFLDLV QmR WUDQV- de funcionamento e produtividade.
fere à Administração Pública a responsabilidade por seu Parágrafo único. Nos casos deste artigo, o recebimento
pagamento, nem poderá onerar o objeto do contrato ou será feito mediante recibo.
UHVWULQJLUDUHJXODUL]DomRHRXVRGDVREUDVHHGLÀFDo}HV
inclusive perante o Registro de Imóveis. Art. 75. Salvo disposições em contrário constantes do
§ 2º A Administração Pública responde solidariamente edital, do convite ou de ato normativo, os ensaios, testes e
com o contratado pelos encargos previdenciários resultantes GHPDLVSURYDVH[LJLGRVSRUQRUPDVWpFQLFDVRÀFLDLVSDUDD
da execução do contrato, nos termos do art. 31 da Lei nº boa execução do objeto do contrato correm por conta do
8.212, de 24 de julho de 1991. contratado.
§ 3º (Vetado).
Art. 76. A Administração rejeitará, no todo ou em parte,
Art. 72. O contratado, na execução do contrato, sem obra, serviço ou fornecimento executado em desacordo com
prejuízo das responsabilidades contratuais e legais, poderá o contrato.
subcontratar partes da obra, serviço ou fornecimento, até o
limite admitido, em cada caso, pela Administração. Seção V
Da Inexecução e da Rescisão dos Contratos
Art. 73. Executado o contrato, o seu objeto será recebido:
I - em se tratando de obras e serviços: Art. 77. A inexecução total ou parcial do contrato enseja
a) provisoriamente, pelo responsável por seu acompa- a sua rescisão, com as consequências contratuais e as previs-
QKDPHQWR H ÀVFDOL]DomR PHGLDQWH WHUPR FLUFXQVWDQFLDGR tas em lei ou regulamento.
assinado pelas partes em até 15 (quinze) dias da comunica-
ção escrita do contratado;
Art. 78. Constituem motivo para rescisão do contrato:
E GHÀQLWLYDPHQWHSRUVHUYLGRURXFRPLVVmRGHVLJQDGD
I - o não cumprimento de cláusulas contratuais, especi-
pela autoridade competente, mediante termo circunstancia-
ÀFDo}HVSURMHWRVRXSUD]RV
do, assinado pelas partes, após o decurso do prazo de obser-
II - o cumprimento irregular de cláusulas contratuais,
vação, ou vistoria que comprove a adequação do objeto aos
HVSHFLÀFDo}HVSURMHWRVHSUD]RV
termos contratuais, observado o disposto no art. 69 desta Lei;
III - a lentidão do seu cumprimento, levando a Adminis-
II - em se tratando de compras ou de locação de equi-
tração a comprovar a impossibilidade da conclusão da obra,
pamentos:
D SURYLVRULDPHQWHSDUDHIHLWRGHSRVWHULRUYHULÀFDomR do serviço ou do fornecimento, nos prazos estipulados;
GDFRQIRUPLGDGHGRPDWHULDOFRPDHVSHFLÀFDomR ,9RDWUDVRLQMXVWLÀFDGRQRLQtFLRGDREUDVHUYLoRRX
E  GHÀQLWLYDPHQWH DSyV D YHULÀFDomR GD TXDOLGDGH H fornecimento;
quantidade do material e consequente aceitação. V - a paralisação da obra, do serviço ou do fornecimen-
§ 1º Nos casos de aquisição de equipamentos de gran- to, sem justa causa e prévia comunicação à Administração;
de vulto, o recebimento far-se-á mediante termo circuns- VI - a subcontratação total ou parcial do seu objeto, a
tanciado e, nos demais, mediante recibo. associação do contratado com outrem, a cessão ou transfe-
†ž2UHFHELPHQWRSURYLVyULRRXGHÀQLWLYRQmRH[FOXL rência, total ou parcial, bem como a fusão, cisão ou incorpo-
a responsabilidade civil pela solidez e segurança da obra ração, não admitidas no edital e no contrato;
RXGRVHUYLoRQHPpWLFRSURÀVVLRQDOSHODSHUIHLWDH[HFX- VII - o desatendimento das determinações regulares da
ção do contrato, dentro dos limites estabelecidos pela lei DXWRULGDGH GHVLJQDGD SDUD DFRPSDQKDU H ÀVFDOL]DU D VXD
ou pelo contrato. execução, assim como as de seus superiores;
§ 3º O prazo a que se refere a alínea «b» do inciso I VIII - o cometimento reiterado de faltas na sua execução,
deste artigo não poderá ser superior a 90 (noventa) dias, anotadas na forma do § 1o do art. 67 desta Lei;
VDOYR HP FDVRV H[FHSFLRQDLV GHYLGDPHQWH MXVWLÀFDGRV H IX - a decretação de falência ou a instauração de insol-
previstos no edital. vência civil;
§ 4º Na hipótese de o termo circunstanciado ou a ve- X - a dissolução da sociedade ou o falecimento do con-
ULÀFDomR D TXH VH UHIHUH HVWH DUWLJR QmR VHUHP UHVSHFWL- tratado;
YDPHQWHODYUDGRRXSURFHGLGDGHQWURGRVSUD]RVÀ[DGRV ;,  D DOWHUDomR VRFLDO RX D PRGLÀFDomR GD ÀQDOLGDGH
reputar-se-ão como realizados, desde que comunicados à ou da estrutura da empresa, que prejudique a execução do
Administração nos 15 (quinze) dias anteriores à exaustão contrato;
dos mesmos. XII - razões de interesse público, de alta relevância e am-
SORFRQKHFLPHQWRMXVWLÀFDGDVHGHWHUPLQDGDVSHODPi[LPD
Art. 74. Poderá ser dispensado o recebimento provisório autoridade da esfera administrativa a que está subordinado
nos seguintes casos: o contratante e exaradas no processo administrativo a que
I - gêneros perecíveis e alimentação preparada; se refere o contrato;

134
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
Assistente em Administração
XIII - a supressão, por parte da Administração, de obras, Art. 80. A rescisão de que trata o inciso I do artigo an-
VHUYLoRVRXFRPSUDVDFDUUHWDQGRPRGLÀFDomRGRYDORULQL- terior acarreta as seguintes consequências, sem prejuízo das
cial do contrato além do limite permitido no § 1o do art. 65 sanções previstas nesta Lei:
desta Lei; I - assunção imediata do objeto do contrato, no estado e
XIV - a suspensão de sua execução, por ordem escrita da local em que se encontrar, por ato próprio da Administração;
Administração, por prazo superior a 120 (cento e vinte) dias, II - ocupação e utilização do local, instalações, equipa-
salvo em caso de calamidade pública, grave perturbação da mentos, material e pessoal empregados na execução do con-
ordem interna ou guerra, ou ainda por repetidas suspensões trato, necessários à sua continuidade, na forma do inciso V
que totalizem o mesmo prazo, independentemente do paga- do art. 58 desta Lei;
mento obrigatório de indenizações pelas sucessivas e con- III - execução da garantia contratual, para ressarcimento
tratualmente imprevistas desmobilizações e mobilizações e da Administração, e dos valores das multas e indenizações
outras previstas, assegurado ao contratado, nesses casos, o a ela devidos;
direito de optar pela suspensão do cumprimento das obriga- IV - retenção dos créditos decorrentes do contrato até o
ções assumidas até que seja normalizada a situação; limite dos prejuízos causados à Administração.
XV - o atraso superior a 90 (noventa) dias dos paga- § 1º A aplicação das medidas previstas nos incisos I e
mentos devidos pela Administração decorrentes de obras, ,,GHVWHDUWLJRÀFDDFULWpULRGD$GPLQLVWUDomRTXHSRGHUi
serviços ou fornecimento, ou parcelas destes, já recebidos ou dar continuidade à obra ou ao serviço por execução direta
executados, salvo em caso de calamidade pública, grave per- ou indireta.
turbação da ordem interna ou guerra, assegurado ao contra- § 2º É permitido à Administração, no caso de concor-
tado o direito de optar pela suspensão do cumprimento de data do contratado, manter o contrato, podendo assumir o
suas obrigações até que seja normalizada a situação; controle de determinadas atividades de serviços essenciais.
XVI - a não liberação, por parte da Administração, de § 3º Na hipótese do inciso II deste artigo, o ato deve-
área, local ou objeto para execução de obra, serviço ou for- rá ser precedido de autorização expressa do Ministro de
necimento, nos prazos contratuais, bem como das fontes de Estado competente, ou Secretário Estadual ou Municipal,
PDWHULDLVQDWXUDLVHVSHFLÀFDGDVQRSURMHWR conforme o caso.
XVII - a ocorrência de caso fortuito ou de força maior, § 4º A rescisão de que trata o inciso IV do artigo ante-
rior permite à Administração, a seu critério, aplicar a medi-
regularmente comprovada, impeditiva da execução do con-
da prevista no inciso I deste artigo.
trato.
XVIII – descumprimento do disposto no inciso V do art.
Capítulo IV
27, sem prejuízo das sanções penais cabíveis.
DAS SANÇÕES ADMINISTRATIVAS E DA TUTELA
Parágrafo único. Os casos de rescisão contratual serão
JUDICIAL
formalmente motivados nos autos do processo, assegurado
Seção I
o contraditório e a ampla defesa. Disposições Gerais
Art. 79. A rescisão do contrato poderá ser: $UW$UHFXVDLQMXVWLÀFDGDGRDGMXGLFDWiULRHPDVVL-
I - determinada por ato unilateral e escrito da Adminis- nar o contrato, aceitar ou retirar o instrumento equivalente,
tração, nos casos enumerados nos incisos I a XII e XVII do dentro do prazo estabelecido pela Administração, caracteri-
artigo anterior; za o descumprimento total da obrigação assumida, sujeitan-
II - amigável, por acordo entre as partes, reduzida a ter- do-o às penalidades legalmente estabelecidas.
mo no processo da licitação, desde que haja conveniência Parágrafo único. O disposto neste artigo não se aplica
para a Administração; aos licitantes convocados nos termos do art. 64, § 2o desta
III - judicial, nos termos da legislação; Lei, que não aceitarem a contratação, nas mesmas condições
IV - (Vetado). propostas pelo primeiro adjudicatário, inclusive quanto ao
§ 1º A rescisão administrativa ou amigável deverá ser prazo e preço.
precedida de autorização escrita e fundamentada da auto-
ridade competente. Art. 82. Os agentes administrativos que praticarem atos
†ž4XDQGRDUHVFLVmRRFRUUHUFRPEDVHQRVLQFLVRV;,, em desacordo com os preceitos desta Lei ou visando a frus-
D;9,,GRDUWLJRDQWHULRUVHPTXHKDMDFXOSDGRFRQWUDWDGR trar os objetivos da licitação sujeitam-se às sanções previstas
será este ressarcido dos prejuízos regularmente comprova- nesta Lei e nos regulamentos próprios, sem prejuízo das res-
dos que houver sofrido, tendo ainda direito a: ponsabilidades civil e criminal que seu ato ensejar.
I - devolução de garantia;
II - pagamentos devidos pela execução do contrato até $UW2VFULPHVGHÀQLGRVQHVWD/HLDLQGDTXHVLP-
a data da rescisão; plesmente tentados, sujeitam os seus autores, quando servi-
III - pagamento do custo da desmobilização. dores públicos, além das sanções penais, à perda do cargo,
§ 3º (Vetado). emprego, função ou mandato eletivo.
§ 4º (Vetado).
§ 5º Ocorrendo impedimento, paralisação ou sustação $UW&RQVLGHUDVHVHUYLGRUS~EOLFRSDUDRVÀQVGHVWD
do contrato, o cronograma de execução será prorrogado Lei, aquele que exerce, mesmo que transitoriamente ou sem
automaticamente por igual tempo. remuneração, cargo, função ou emprego público.

135
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
Assistente em Administração
†ž(TXLSDUDVHDVHUYLGRUS~EOLFRSDUDRVÀQVGHVWD/HL § 2º As sanções previstas nos incisos I, III e IV deste
quem exerce cargo, emprego ou função em entidade paraes- artigo poderão ser aplicadas juntamente com a do inciso
tatal, assim consideradas, além das fundações, empresas pú- II, facultada a defesa prévia do interessado, no respectivo
blicas e sociedades de economia mista, as demais entidades processo, no prazo de 5 (cinco) dias úteis.
sob controle, direto ou indireto, do Poder Público. § 3º A sanção estabelecida no inciso IV deste artigo é
§ 2º A pena imposta será acrescida da terça parte, de competência exclusiva do Ministro de Estado, do Secre-
quando os autores dos crimes previstos nesta Lei forem tário Estadual ou Municipal, conforme o caso, facultada a
RFXSDQWHVGHFDUJRHPFRPLVVmRRXGHIXQomRGHFRQÀDQ- defesa do interessado no respectivo processo, no prazo de
ça em órgão da Administração direta, autarquia, empresa 10 (dez) dias da abertura de vista, podendo a reabilitação
pública, sociedade de economia mista, fundação pública, ser requerida após 2 (dois) anos de sua aplicação. (Vide art
ou outra entidade controlada direta ou indiretamente pelo 109 inciso III)
Poder Público.
Art. 88. As sanções previstas nos incisos III e IV do artigo
Art. 85. As infrações penais previstas nesta Lei pertinem anterior poderão também ser aplicadas às empresas ou aos
às licitações e aos contratos celebrados pela União, Estados, SURÀVVLRQDLV TXH HP UD]mR GRV FRQWUDWRV UHJLGRV SRU HVWD
Distrito Federal, Municípios, e respectivas autarquias, em- Lei:
presas públicas, sociedades de economia mista, fundações ,WHQKDPVRIULGRFRQGHQDomRGHÀQLWLYDSRUSUDWLFDUHP
públicas, e quaisquer outras entidades sob seu controle di- SRU PHLRV GRORVRV IUDXGH ÀVFDO QR UHFROKLPHQWR GH TXDLV-
reto ou indireto. quer tributos;
II - tenham praticado atos ilícitos visando a frustrar os
Seção II objetivos da licitação;
Das Sanções Administrativas III - demonstrem não possuir idoneidade para contratar
com a Administração em virtude de atos ilícitos praticados.
$UW2DWUDVRLQMXVWLÀFDGRQDH[HFXomRGRFRQWUDWR
sujeitará o contratado à multa de mora, na forma prevista Seção III
no instrumento convocatório ou no contrato. Dos Crimes e das Penas
§ 1º A multa a que alude este artigo não impede que a
Administração rescinda unilateralmente o contrato e apli- Art. 89. Dispensar ou inexigir licitação fora das hipóte-
que as outras sanções previstas nesta Lei. ses previstas em lei, ou deixar de observar as formalidades
§ 2º A multa, aplicada após regular processo adminis- pertinentes à dispensa ou à inexigibilidade:
trativo, será descontada da garantia do respectivo contra- Pena - detenção, de 3 (três) a 5 (cinco) anos, e multa.
tado. Parágrafo único. Na mesma pena incorre aquele que,
§ 3º Se a multa for de valor superior ao valor da garan- tendo comprovadamente concorrido para a consumação da
tia prestada, além da perda desta, responderá o contratado LOHJDOLGDGHEHQHÀFLRXVHGDGLVSHQVDRXLQH[LJLELOLGDGHLOH-
pela sua diferença, a qual será descontada dos pagamen- gal, para celebrar contrato com o Poder Público.
tos eventualmente devidos pela Administração ou ainda,
quando for o caso, cobrada judicialmente. Art. 90. Frustrar ou fraudar, mediante ajuste, combina-
ção ou qualquer outro expediente, o caráter competitivo do
Art. 87. Pela inexecução total ou parcial do contrato a procedimento licitatório, com o intuito de obter, para si ou
Administração poderá, garantida a prévia defesa, aplicar ao para outrem, vantagem decorrente da adjudicação do objeto
contratado as seguintes sanções: da licitação:
I - advertência; Pena - detenção, de 2 (dois) a 4 (quatro) anos, e multa.
II - multa, na forma prevista no instrumento convocató-
rio ou no contrato; Art. 91. Patrocinar, direta ou indiretamente, interesse
III - suspensão temporária de participação em licitação privado perante a Administração, dando causa à instaura-
e impedimento de contratar com a Administração, por prazo ção de licitação ou à celebração de contrato, cuja invalida-
não superior a 2 (dois) anos; ção vier a ser decretada pelo Poder Judiciário:
IV - declaração de inidoneidade para licitar ou contratar Pena - detenção, de 6 (seis) meses a 2 (dois) anos, e mul-
com a Administração Pública enquanto perdurarem os mo- ta.
tivos determinantes da punição ou até que seja promovida a
reabilitação perante a própria autoridade que aplicou a pena- Art. 92. Admitir, possibilitar ou dar causa a qualquer
lidade, que será concedida sempre que o contratado ressarcir PRGLÀFDomRRXYDQWDJHPLQFOXVLYHSURUURJDomRFRQWUDWXDO
a Administração pelos prejuízos resultantes e após decorrido o em favor do adjudicatário, durante a execução dos contratos
prazo da sanção aplicada com base no inciso anterior. celebrados com o Poder Público, sem autorização em lei, no
§ 1º Se a multa aplicada for superior ao valor da garan- ato convocatório da licitação ou nos respectivos instrumen-
tia prestada, além da perda desta, responderá o contratado tos contratuais, ou, ainda, pagar fatura com preterição da
pela sua diferença, que será descontada dos pagamentos ordem cronológica de sua exigibilidade, observado o dispos-
eventualmente devidos pela Administração ou cobrada ju- to no art. 121 desta Lei:
dicialmente. Pena - detenção, de dois a quatro anos, e multa.

136
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
Assistente em Administração
Parágrafo único. Incide na mesma pena o contratado § 2º O produto da arrecadação da multa reverterá,
que, tendo comprovadamente concorrido para a consuma- conforme o caso, à Fazenda Federal, Distrital, Estadual ou
ção da ilegalidade, obtém vantagem indevida ou se bene- Municipal.
ÀFLD LQMXVWDPHQWH GDV PRGLÀFDo}HV RX SURUURJDo}HV FRQ-
tratuais. Seção IV
Do Processo e do Procedimento Judicial
Art. 93. Impedir, perturbar ou fraudar a realização de
qualquer ato de procedimento licitatório: $UW2VFULPHVGHÀQLGRVQHVWD/HLVmRGHDomRSH-
Pena - detenção, de 6 (seis) meses a 2 (dois) anos, e multa. nal pública incondicionada, cabendo ao Ministério Público
promovê-la.
Art. 94. Devassar o sigilo de proposta apresentada em
procedimento licitatório, ou proporcionar a terceiro o ensejo Art. 101. Qualquer pessoa poderá provocar, para os efei-
de devassá-lo: tos desta Lei, a iniciativa do Ministério Público, fornecendo-
Pena - detenção, de 2 (dois) a 3 (três) anos, e multa. -lhe, por escrito, informações sobre o fato e sua autoria, bem
como as circunstâncias em que se deu a ocorrência.
Art. 95. Afastar ou procura afastar licitante, por meio de Parágrafo único. Quando a comunicação for verbal,
violência, grave ameaça, fraude ou oferecimento de vanta- mandará a autoridade reduzi-la a termo, assinado pelo
gem de qualquer tipo: apresentante e por duas testemunhas.
Pena - detenção, de 2 (dois) a 4 (quatro) anos, e multa,
além da pena correspondente à violência. Art. 102. Quando em autos ou documentos de que co-
Parágrafo único. Incorre na mesma pena quem se abs- nhecerem, os magistrados, os membros dos Tribunais ou
tém ou desiste de licitar, em razão da vantagem oferecida. Conselhos de Contas ou os titulares dos órgãos integrantes
do sistema de controle interno de qualquer dos Poderes ve-
Art. 96. Fraudar, em prejuízo da Fazenda Pública, licita- ULÀFDUHPDH[LVWrQFLDGRVFULPHVGHÀQLGRVQHVWD/HLUHPHWH-
ção instaurada para aquisição ou venda de bens ou merca-
rão ao Ministério Público as cópias e os documentos neces-
dorias, ou contrato dela decorrente:
sários ao oferecimento da denúncia.
I - elevando arbitrariamente os preços;
II - vendendo, como verdadeira ou perfeita, mercadoria
Art. 103. Será admitida ação penal privada subsidiária
IDOVLÀFDGDRXGHWHULRUDGD
da pública, se esta não for ajuizada no prazo legal, aplican-
III - entregando uma mercadoria por outra;
do-se, no que couber, o disposto nos arts. 29 e 30 do Código
IV - alterando substância, qualidade ou quantidade da
mercadoria fornecida; de Processo Penal.
V - tornando, por qualquer modo, injustamente, mais
onerosa a proposta ou a execução do contrato: Art. 104. Recebida a denúncia e citado o réu, terá este o
Pena - detenção, de 3 (três) a 6 (seis) anos, e multa. prazo de 10 (dez) dias para apresentação de defesa escrita,
contado da data do seu interrogatório, podendo juntar do-
Art. 97. Admitir à licitação ou celebrar contrato com cumentos, arrolar as testemunhas que tiver, em número não
HPSUHVDRXSURÀVVLRQDOGHFODUDGRLQLG{QHR superior a 5 (cinco), e indicar as demais provas que pretenda
Pena - detenção, de 6 (seis) meses a 2 (dois) anos, e mul- produzir.
ta.
Parágrafo único. Incide na mesma pena aquele que, de- Art. 105. Ouvidas as testemunhas da acusação e da
clarado inidôneo, venha a licitar ou a contratar com a Ad- defesa e praticadas as diligências instrutórias deferidas ou
ministração. ordenadas pelo juiz, abrir-se-á, sucessivamente, o prazo de 5
FLQFR GLDVDFDGDSDUWHSDUDDOHJDo}HVÀQDLV
$UW   2EVWDU LPSHGLU RX GLÀFXOWDU LQMXVWDPHQWH D
inscrição de qualquer interessado nos registros cadastrais ou Art. 106. Decorrido esse prazo, e conclusos os autos
promover indevidamente a alteração, suspensão ou cancela- dentro de 24 (vinte e quatro) horas, terá o juiz 10 (dez) dias
mento de registro do inscrito: para proferir a sentença.
Pena - detenção, de 6 (seis) meses a 2 (dois) anos, e mul-
ta. Art. 107. Da sentença cabe apelação, interponível no
prazo de 5 (cinco) dias.
Art. 99. A pena de multa cominada nos arts. 89 a 98
GHVWD/HLFRQVLVWHQRSDJDPHQWRGHTXDQWLDÀ[DGDQDVHQ- Art. 108. No processamento e julgamento das infrações
tença e calculada em índices percentuais, cuja base corres- SHQDLV GHÀQLGDV QHVWD /HL DVVLP FRPR QRV UHFXUVRV H QDV
ponderá ao valor da vantagem efetivamente obtida ou po- execuções que lhes digam respeito, aplicar-se-ão, subsidia-
tencialmente auferível pelo agente. riamente, o Código de Processo Penal e a Lei de Execução
§ 1º Os índices a que se refere este artigo não poderão Penal.
VHULQIHULRUHVD GRLVSRUFHQWR QHPVXSHULRUHVD
(cinco por cento) do valor do contrato licitado ou celebra-
do com dispensa ou inexigibilidade de licitação.

137
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
Assistente em Administração
Capítulo V Parágrafo único. Só se iniciam e vencem os prazos re-
DOS RECURSOS ADMINISTRATIVOS feridos neste artigo em dia de expediente no órgão ou na
entidade.
Art. 109. Dos atos da Administração decorrentes da
aplicação desta Lei cabem: Art. 111. A Administração só poderá contratar, pagar,
I - recurso, no prazo de 5 (cinco) dias úteis a contar da premiar ou receber projeto ou serviço técnico especializado
intimação do ato ou da lavratura da ata, nos casos de: desde que o autor ceda os direitos patrimoniais a ele re-
a) habilitação ou inabilitação do licitante; lativos e a Administração possa utilizá-lo de acordo com o
b) julgamento das propostas; previsto no regulamento de concurso ou no ajuste para sua
c) anulação ou revogação da licitação; elaboração.
d) indeferimento do pedido de inscrição em registro ca- Parágrafo único. Quando o projeto referir-se a obra
dastral, sua alteração ou cancelamento; imaterial de caráter tecnológico, insuscetível de privilégio, a
e) rescisão do contrato, a que se refere o inciso I do art. cessão dos direitos incluirá o fornecimento de todos os da-
79 desta Lei; dos, documentos e elementos de informação pertinentes à
f) aplicação das penas de advertência, suspensão tem- WHFQRORJLD GH FRQFHSomR GHVHQYROYLPHQWR À[DomR HP VX-
porária ou de multa; porte físico de qualquer natureza e aplicação da obra.
II - representação, no prazo de 5 (cinco) dias úteis da
intimação da decisão relacionada com o objeto da licitação Art. 112. Quando o objeto do contrato interessar a mais
ou do contrato, de que não caiba recurso hierárquico; de uma entidade pública, caberá ao órgão contratante, pe-
III - pedido de reconsideração, de decisão de Ministro rante a entidade interessada, responder pela sua boa execu-
de Estado, ou Secretário Estadual ou Municipal, conforme o omRÀVFDOL]DomRHSDJDPHQWR
caso, na hipótese do § 4o do art. 87 desta Lei, no prazo de 10 § 1º Os consórcios públicos poderão realizar licitação
(dez) dias úteis da intimação do ato. da qual, nos termos do edital, decorram contratos adminis-
§ 1º A intimação dos atos referidos no inciso I, alíneas trativos celebrados por órgãos ou entidades dos entes da
«a», «b», «c» e «e», deste artigo, excluídos os relativos a
Federação consorciados.
advertência e multa de mora, e no inciso III, será feita me-
§ 2º É facultado à entidade interessada o acompanha-
GLDQWHSXEOLFDomRQDLPSUHQVDRÀFLDOVDOYRSDUDRVFDVRV
mento da licitação e da execução do contrato.
previstos nas alíneas «a» e «b», se presentes os prepostos
dos licitantes no ato em que foi adotada a decisão, quando
Art. 113. O controle das despesas decorrentes dos con-
poderá ser feita por comunicação direta aos interessados
tratos e demais instrumentos regidos por esta Lei será feito
e lavrada em ata.
§ 2º O recurso previsto nas alíneas «a» e «b» do inciso pelo Tribunal de Contas competente, na forma da legislação
I deste artigo terá efeito suspensivo, podendo a autoridade SHUWLQHQWHÀFDQGRRVyUJmRVLQWHUHVVDGRVGD$GPLQLVWUDomR
competente, motivadamente e presentes razões de inte- responsáveis pela demonstração da legalidade e regularida-
UHVVH S~EOLFR DWULEXLU DR UHFXUVR LQWHUSRVWR HÀFiFLD VXV- de da despesa e execução, nos termos da Constituição e sem
pensiva aos demais recursos. prejuízo do sistema de controle interno nela previsto.
§ 3º Interposto, o recurso será comunicado aos demais § 1º Qualquer licitante, contratado ou pessoa física ou
licitantes, que poderão impugná-lo no prazo de 5 (cinco) jurídica poderá representar ao Tribunal de Contas ou aos
dias úteis. órgãos integrantes do sistema de controle interno contra
§ 4º O recurso será dirigido à autoridade superior, por LUUHJXODULGDGHVQDDSOLFDomRGHVWD/HLSDUDRVÀQVGRGLV-
intermédio da que praticou o ato recorrido, a qual poderá posto neste artigo.
reconsiderar sua decisão, no prazo de 5 (cinco) dias úteis, § 2º Os Tribunais de Contas e os órgãos integrantes do
ou, nesse mesmo prazo, fazê-lo subir, devidamente infor- sistema de controle interno poderão solicitar para exame,
mado, devendo, neste caso, a decisão ser proferida dentro até o dia útil imediatamente anterior à data de recebimen-
do prazo de 5 (cinco) dias úteis, contado do recebimento to das propostas, cópia de edital de licitação já publicado,
do recurso, sob pena de responsabilidade. obrigando-se os órgãos ou entidades da Administração in-
§ 5º Nenhum prazo de recurso, representação ou pedi- teressada à adoção de medidas corretivas pertinentes que,
do de reconsideração se inicia ou corre sem que os autos em função desse exame, lhes forem determinadas.
do processo estejam com vista franqueada ao interessado.
§ 6º Em se tratando de licitações efetuadas na modali- Art. 114. O sistema instituído nesta Lei não impede a
dade de «carta convite» os prazos estabelecidos nos incisos SUpTXDOLÀFDomR GH OLFLWDQWHV QDV FRQFRUUrQFLDV D VHU SUR-
I e II e no parágrafo 3o deste artigo serão de dois dias úteis. cedida sempre que o objeto da licitação recomende análise
PDLVGHWLGDGDTXDOLÀFDomRWpFQLFDGRVLQWHUHVVDGRV
Capítulo VI † ž $ DGRomR GR SURFHGLPHQWR GH SUpTXDOLÀFDomR
DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS será feita mediante proposta da autoridade competente,
aprovada pela imediatamente superior.
Art. 110. Na contagem dos prazos estabelecidos nesta † ž 1D SUpTXDOLÀFDomR VHUmR REVHUYDGDV DV H[LJrQ-
Lei, excluir-se-á o dia do início e incluir-se-á o do vencimen- cias desta Lei relativas à concorrência, à convocação dos in-
to, e considerar-se-ão os dias consecutivos, exceto quando teressados, ao procedimento e à análise da documentação.
for explicitamente disposto em contrário.

138
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
Assistente em Administração
Art. 115. Os órgãos da Administração poderão expedir aberto lastreada em títulos da dívida pública, quando a uti-
normas relativas aos procedimentos operacionais a serem OL]DomR GRV PHVPRV YHULÀFDUVH HP SUD]RV PHQRUHV TXH
observados na execução das licitações, no âmbito de sua um mês.
competência, observadas as disposições desta Lei. †ž$VUHFHLWDVÀQDQFHLUDVDXIHULGDVQDIRUPDGRSDUi-
Parágrafo único. As normas a que se refere este artigo, grafo anterior serão obrigatoriamente computadas a crédi-
após aprovação da autoridade competente, deverão ser pu- to do convênio e aplicadas, exclusivamente, no objeto de
EOLFDGDVQDLPSUHQVDRÀFLDO VXDÀQDOLGDGHGHYHQGRFRQVWDUGHGHPRQVWUDWLYRHVSHFtÀ-
co que integrará as prestações de contas do ajuste.
Art. 116. Aplicam-se as disposições desta Lei, no que § 6º Quando da conclusão, denúncia, rescisão ou ex-
couber, aos convênios, acordos, ajustes e outros instrumentos WLQomRGRFRQYrQLRDFRUGRRXDMXVWHRVVDOGRVÀQDQFHLURV
congêneres celebrados por órgãos e entidades da Adminis- remanescentes, inclusive os provenientes das receitas obti-
tração. GDVGDVDSOLFDo}HVÀQDQFHLUDVUHDOL]DGDVVHUmRGHYROYLGRV
§ 1º A celebração de convênio, acordo ou ajuste pelos à entidade ou órgão repassador dos recursos, no prazo
órgãos ou entidades da Administração Pública depende de improrrogável de 30 (trinta) dias do evento, sob pena da
prévia aprovação de competente plano de trabalho pro- imediata instauração de tomada de contas especial do res-
posto pela organização interessada, o qual deverá conter, ponsável, providenciada pela autoridade competente do
no mínimo, as seguintes informações: órgão ou entidade titular dos recursos.
,LGHQWLÀFDomRGRREMHWRDVHUH[HFXWDGR
II - metas a serem atingidas; Art. 117. As obras, serviços, compras e alienações reali-
III - etapas ou fases de execução; zados pelos órgãos dos Poderes Legislativo e Judiciário e do
,9SODQRGHDSOLFDomRGRVUHFXUVRVÀQDQFHLURV Tribunal de Contas regem-se pelas normas desta Lei, no que
V - cronograma de desembolso; couber, nas três esferas administrativas.
9,SUHYLVmRGHLQtFLRHÀPGDH[HFXomRGRREMHWREHP
assim da conclusão das etapas ou fases programadas; Art. 118. Os Estados, o Distrito Federal, os Municípios
VII - se o ajuste compreender obra ou serviço de enge- e as entidades da administração indireta deverão adaptar
nharia, comprovação de que os recursos próprios para com- suas normas sobre licitações e contratos ao disposto nesta
Lei.
plementar a execução do objeto estão devidamente assegu-
rados, salvo se o custo total do empreendimento recair sobre
Art. 119. As sociedades de economia mista, empresas
a entidade ou órgão descentralizador.
e fundações públicas e demais entidades controladas direta
§ 2º Assinado o convênio, a entidade ou órgão repas-
ou indiretamente pela União e pelas entidades referidas no
sador dará ciência do mesmo à Assembleia Legislativa ou à
artigo anterior editarão regulamentos próprios devidamente
Câmara Municipal respectiva.
SXEOLFDGRVÀFDQGRVXMHLWDVjVGLVSRVLo}HVGHVWD/HL
§ 3º As parcelas do convênio serão liberadas em estrita
Parágrafo único. Os regulamentos a que se refere este
conformidade com o plano de aplicação aprovado, exceto
artigo, no âmbito da Administração Pública, após aprovados
QRVFDVRVDVHJXLUHPTXHDVPHVPDVÀFDUmRUHWLGDVDWpR pela autoridade de nível superior a que estiverem vinculados
saneamento das impropriedades ocorrentes: os respectivos órgãos, sociedades e entidades, deverão ser
I - quando não tiver havido comprovação da boa e regu- SXEOLFDGRVQDLPSUHQVDRÀFLDO
lar aplicação da parcela anteriormente recebida, na forma
da legislação aplicável, inclusive mediante procedimentos de $UW   2V YDORUHV À[DGRV SRU HVWD /HL SRGHUmR VHU
ÀVFDOL]DomR ORFDO UHDOL]DGRV SHULRGLFDPHQWH SHOD HQWLGDGH anualmente revistos pelo Poder Executivo Federal, que os
ou órgão descentralizador dos recursos ou pelo órgão com- IDUiSXEOLFDUQR'LiULR2ÀFLDOGD8QLmRREVHUYDQGRFRPR
petente do sistema de controle interno da Administração limite superior a variação geral dos preços do mercado, no
Pública; período.
,,TXDQGRYHULÀFDGRGHVYLRGHÀQDOLGDGHQDDSOLFDomR
GRV UHFXUVRV DWUDVRV QmR MXVWLÀFDGRV QR FXPSULPHQWR GDV Art. 121. O disposto nesta Lei não se aplica às licitações
etapas ou fases programadas, práticas atentatórias aos prin- instauradas e aos contratos assinados anteriormente à sua
cípios fundamentais de Administração Pública nas contrata- vigência, ressalvado o disposto no art. 57, nos parágrafos
ções e demais atos praticados na execução do convênio, ou o 1o, 2o e 8o do art. 65, no inciso XV do art. 78, bem assim
inadimplemento do executor com relação a outras cláusulas o disposto no “caput” do art. 5o, com relação ao pagamen-
conveniais básicas; to das obrigações na ordem cronológica, podendo esta ser
III - quando o executor deixar de adotar as medidas sa- observada, no prazo de noventa dias contados da vigência
neadoras apontadas pelo partícipe repassador dos recursos desta Lei, separadamente para as obrigações relativas aos
ou por integrantes do respectivo sistema de controle interno. contratos regidos por legislação anterior à Lei no 8.666, de
§ 4º Os saldos de convênio, enquanto não utilizados, 21 de junho de 1993.
serão obrigatoriamente aplicados em cadernetas de pou- Parágrafo único. Os contratos relativos a imóveis do pa-
SDQoDGHLQVWLWXLomRÀQDQFHLUDRÀFLDOVHDSUHYLVmRGHVHX trimônio da União continuam a reger-se pelas disposições
uso for igual ou superior a um mês, ou em fundo de apli- do Decreto-lei no 9.760, de 5 de setembro de 1946, com suas
FDomRÀQDQFHLUDGHFXUWRSUD]RRXRSHUDomRGHPHUFDGR alterações, e os relativos a operações de crédito interno ou

139
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
Assistente em Administração
externo celebrados pela União ou a concessão de garantia § 2º Será facultado, nos termos de regulamentos pró-
do Tesouro Nacional continuam regidos pela legislação per- prios da União, Estados, Distrito Federal e Municípios, a
tinente, aplicando-se esta Lei, no que couber. participação de bolsas de mercadorias no apoio técnico e
operacional aos órgãos e entidades promotores da moda-
Art. 122. Nas concessões de linhas aéreas, observar-se- lidade de pregão, utilizando-se de recursos de tecnologia
iSURFHGLPHQWROLFLWDWyULRHVSHFtÀFRDVHUHVWDEHOHFLGRQR da informação.
Código Brasileiro de Aeronáutica. § 3º As bolsas a que se referem o § 2o deverão estar
RUJDQL]DGDVVREDIRUPDGHVRFLHGDGHVFLYLVVHPÀQVOXFUD-
Art. 123. Em suas licitações e contratações administra- tivos e com a participação plural de corretoras que operem
tivas, as repartições sediadas no exterior observarão as pe- VLVWHPDVHOHWU{QLFRVXQLÀFDGRVGHSUHJ}HV
culiaridades locais e os princípios básicos desta Lei, na forma
GHUHJXODPHQWDomRHVSHFtÀFD Art. 3º A fase preparatória do pregão observará o se-
guinte:
,DDXWRULGDGHFRPSHWHQWHMXVWLÀFDUiDQHFHVVLGDGHGH
Art. 124. Aplicam-se às licitações e aos contratos para
FRQWUDWDomRHGHÀQLUiRREMHWRGRFHUWDPHDVH[LJrQFLDVGH
permissão ou concessão de serviços públicos os dispositivos
habilitação, os critérios de aceitação das propostas, as san-
GHVWD/HLTXHQmRFRQÁLWHPFRPDOHJLVODomRHVSHFtÀFDVREUH
ções por inadimplemento e as cláusulas do contrato, inclusi-
o assunto. YHFRPÀ[DomRGRVSUD]RVSDUDIRUQHFLPHQWR
Parágrafo único. As exigências contidas nos incisos II a ,,DGHÀQLomRGRREMHWRGHYHUiVHUSUHFLVDVXÀFLHQWHH
IV do § 2o do art. 7o serão dispensadas nas licitações para FODUDYHGDGDVHVSHFLÀFDo}HVTXHSRUH[FHVVLYDVLUUHOHYDQ-
concessão de serviços com execução prévia de obras em que tes ou desnecessárias, limitem a competição;
não foram previstos desembolso por parte da Administração ,,,GRVDXWRVGRSURFHGLPHQWRFRQVWDUmRDMXVWLÀFDWLYD
Pública concedente. GDVGHÀQLo}HVUHIHULGDVQRLQFLVR,GHVWHDUWLJRHRVLQGLVSHQ-
sáveis elementos técnicos sobre os quais estiverem apoiados,
Art. 125. Esta Lei entra em vigor na data de sua publi- bem como o orçamento, elaborado pelo órgão ou entidade
cação. promotora da licitação, dos bens ou serviços a serem li-
citados; e
Art. 126. Revogam-se as disposições em contrário, espe- IV - a autoridade competente designará, dentre os ser-
cialmente os Decretos-leis nos 2.300, de 21 de novembro de vidores do órgão ou entidade promotora da licitação, o pre-
1986, 2.348, de 24 de julho de 1987, 2.360, de 16 de setem- goeiro e respectiva equipe de apoio, cuja atribuição inclui,
bro de 1987, a Lei no 8.220, de 4 de setembro de 1991, e o dentre outras, o recebimento das propostas e lances, a aná-
art. 83 da Lei no 5.194, de 24 de dezembro de 1966. OLVH GH VXD DFHLWDELOLGDGH H VXD FODVVLÀFDomR EHP FRPR D
habilitação e a adjudicação do objeto do certame ao licitante
Brasília, 21 de junho de 1993, 172o da Independência e vencedor.
105o da República. § 1º A equipe de apoio deverá ser integrada em sua
maioria por servidores ocupantes de cargo efetivo ou em-
Lei nº 10.520, de 17 de julho de 2002 prego da administração, preferencialmente pertencentes
ao quadro permanente do órgão ou entidade promotora
Institui, no âmbito da União, Estados, Distrito Federal e do evento.
Municípios, nos termos do art. 37, inciso XXI, da Constituição § 2º No âmbito do Ministério da Defesa, as funções de
Federal, modalidade de licitação denominada pregão, para pregoeiro e de membro da equipe de apoio poderão ser
desempenhadas por militares.
aquisição de bens e serviços comuns, e dá outras providên-
cias.
Art. 4º A fase externa do pregão será iniciada com a
O PRESIDENTE DA REPÚBLICA Faço saber que o Con-
convocação dos interessados e observará as seguintes regras:
gresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei: I - a convocação dos interessados será efetuada por meio
GHSXEOLFDomRGHDYLVRHPGLiULRRÀFLDOGRUHVSHFWLYRHQWH
Art. 1º Para aquisição de bens e serviços comuns, po- federado ou, não existindo, em jornal de circulação local, e
derá ser adotada a licitação na modalidade de pregão, que facultativamente, por meios eletrônicos e conforme o vulto
será regida por esta Lei. da licitação, em jornal de grande circulação, nos termos do
Parágrafo único. Consideram-se bens e serviços co- regulamento de que trata o art. 2º;
PXQVSDUDRVÀQVHHIHLWRVGHVWHDUWLJRDTXHOHVFXMRVSD- ,,GRDYLVRFRQVWDUmRDGHÀQLomRGRREMHWRGDOLFLWDomR
drões de desempenho e qualidade possam ser objetivamente a indicação do local, dias e horários em que poderá ser lida
GHÀQLGRV SHOR HGLWDO SRU PHLR GH HVSHFLÀFDo}HV XVXDLV QR ou obtida a íntegra do edital;
mercado. ,,,GRHGLWDOFRQVWDUmRWRGRVRVHOHPHQWRVGHÀQLGRVQD
forma do inciso I do art. 3º, as normas que disciplinarem o
Art. 2º (VETADO) procedimento e a minuta do contrato, quando for o caso;
§ 1º Poderá ser realizado o pregão por meio da utiliza- IV - cópias do edital e do respectivo aviso serão coloca-
ção de recursos de tecnologia da informação, nos termos das à disposição de qualquer pessoa para consulta e divul-
GHUHJXODPHQWDomRHVSHFtÀFD gadas na forma da Lei nº 9.755, de 16 de dezembro de 1998;

140
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
Assistente em Administração
9RSUD]RÀ[DGRSDUDDDSUHVHQWDomRGDVSURSRVWDV XVII - nas situações previstas nos incisos XI e XVI, o pre-
contado a partir da publicação do aviso, não será inferior a goeiro poderá negociar diretamente com o proponente para
8 (oito) dias úteis; que seja obtido preço melhor;
VI - no dia, hora e local designados, será realizada ses- XVIII - declarado o vencedor, qualquer licitante poderá
são pública para recebimento das propostas, devendo o inte- manifestar imediata e motivadamente a intenção de recor-
UHVVDGRRXVHXUHSUHVHQWDQWHLGHQWLÀFDUVHHVHIRURFDVR rer, quando lhe será concedido o prazo de 3 (três) dias para
comprovar a existência dos necessários poderes para formu- DSUHVHQWDomRGDVUD]}HVGRUHFXUVRÀFDQGRRVGHPDLVOLFL-
lação de propostas e para a prática de todos os demais atos tantes desde logo intimados para apresentar contra-razões
inerentes ao certame; em igual número de dias, que começarão a correr do tér-
VII - aberta a sessão, os interessados ou seus represen- mino do prazo do recorrente, sendo-lhes assegurada vista
tantes, apresentarão declaração dando ciência de que cum- imediata dos autos;
prem plenamente os requisitos de habilitação e entregarão XIX - o acolhimento de recurso importará a invalidação
os envelopes contendo a indicação do objeto e do preço apenas dos atos insuscetíveis de aproveitamento;
oferecidos, procedendo-se à sua imediata abertura e à ve- XX - a falta de manifestação imediata e motivada do li-
ULÀFDomR GD FRQIRUPLGDGH GDV SURSRVWDV FRP RV UHTXLVLWRV citante importará a decadência do direito de recurso e a ad-
estabelecidos no instrumento convocatório; judicação do objeto da licitação pelo pregoeiro ao vencedor;
VIII - no curso da sessão, o autor da oferta de valor mais XXI - decididos os recursos, a autoridade competente
baixo e os das ofertas com preços até 10% (dez por cento) fará a adjudicação do objeto da licitação ao licitante ven-
superiores àquela poderão fazer novos lances verbais e su- cedor;
cessivos, até a proclamação do vencedor; XXII - homologada a licitação pela autoridade compe-
IX - não havendo pelo menos 3 (três) ofertas nas con- tente, o adjudicatário será convocado para assinar o contra-
GLo}HV GHÀQLGDV QR LQFLVR DQWHULRU SRGHUmR RV DXWRUHV GDV WRQRSUD]RGHÀQLGRHPHGLWDOH
melhores propostas, até o máximo de 3 (três), oferecer novos XXIII - se o licitante vencedor, convocado dentro do pra-
lances verbais e sucessivos, quaisquer que sejam os preços zo de validade da sua proposta, não celebrar o contrato,
oferecidos; aplicar-se-á o disposto no inciso XVI.
;SDUDMXOJDPHQWRHFODVVLÀFDomRGDVSURSRVWDVVHUi
adotado o critério de menor preço, observados os prazos Art. 5º É vedada a exigência de:
Pi[LPRVSDUDIRUQHFLPHQWRDVHVSHFLÀFDo}HVWpFQLFDVHSD- I - garantia de proposta;
UkPHWURVPtQLPRVGHGHVHPSHQKRHTXDOLGDGHGHÀQLGRVQR II - aquisição do edital pelos licitantes, como condição
edital; para participação no certame; e
;,H[DPLQDGDDSURSRVWDFODVVLÀFDGDHPSULPHLUROX- III - pagamento de taxas e emolumentos, salvo os refe-
gar, quanto ao objeto e valor, caberá ao pregoeiro decidir rentes a fornecimento do edital, que não serão superiores ao
motivadamente a respeito da sua aceitabilidade; FXVWRGHVXDUHSURGXomRJUiÀFDHDRVFXVWRVGHXWLOL]DomR
XII - encerrada a etapa competitiva e ordenadas as ofer- de recursos de tecnologia da informação, quando for o caso.
tas, o pregoeiro procederá à abertura do invólucro contendo
os documentos de habilitação do licitante que apresentou a Art. 6º O prazo de validade das propostas será de 60
PHOKRUSURSRVWDSDUDYHULÀFDomRGRDWHQGLPHQWRGDVFRQ- VHVVHQWD GLDVVHRXWURQmRHVWLYHUÀ[DGRQRHGLWDO
GLo}HVÀ[DGDVQRHGLWDO
;,,,DKDELOLWDomRIDUVHiFRPDYHULÀFDomRGHTXHR Art. 7º Quem, convocado dentro do prazo de validade
licitante está em situação regular perante a Fazenda Nacio- da sua proposta, não celebrar o contrato, deixar de entre-
nal, a Seguridade Social e o Fundo de Garantia do Tempo de gar ou apresentar documentação falsa exigida para o cer-
Serviço - FGTS, e as Fazendas Estaduais e Municipais, quan- tame, ensejar o retardamento da execução de seu objeto,
do for o caso, com a comprovação de que atende às exigên- não mantiver a proposta, falhar ou fraudar na execução do
FLDV GR HGLWDO TXDQWR j KDELOLWDomR MXUtGLFD H TXDOLÀFDo}HV contrato, comportar-se de modo inidôneo ou cometer fraude
WpFQLFDHHFRQ{PLFRÀQDQFHLUD ÀVFDOÀFDUiLPSHGLGRGHOLFLWDUHFRQWUDWDUFRPD8QLmR(V-
XIV - os licitantes poderão deixar de apresentar os do- tados, Distrito Federal ou Municípios e, será descredenciado
cumentos de habilitação que já constem do Sistema de Ca- no Sicaf, ou nos sistemas de cadastramento de fornecedores
GDVWUDPHQWR 8QLÀFDGR GH )RUQHFHGRUHV ² 6LFDI H VLVWHPDV a que se refere o inciso XIV do art. 4o desta Lei, pelo prazo
semelhantes mantidos por Estados, Distrito Federal ou Mu- de até 5 (cinco) anos, sem prejuízo das multas previstas em
nicípios, assegurado aos demais licitantes o direito de acesso edital e no contrato e das demais cominações legais.
aos dados nele constantes;
;9YHULÀFDGRRDWHQGLPHQWRGDVH[LJrQFLDVÀ[DGDVQR Art. 8º Os atos essenciais do pregão, inclusive os de-
edital, o licitante será declarado vencedor; correntes de meios eletrônicos, serão documentados no processo
XVI - se a oferta não for aceitável ou se o licitante de- respectivo, com vistas à aferição de sua regularidade pelos agen-
satender às exigências habilitatórias, o pregoeiro examinará tes de controle, nos termos do regulamento previsto no art. 2º.
DV RIHUWDV VXEVHTXHQWHV H D TXDOLÀFDomR GRV OLFLWDQWHV QD
RUGHPGHFODVVLÀFDomRHDVVLPVXFHVVLYDPHQWHDWpDDSXUD- Art. 9º Aplicam-se subsidiariamente, para a modalida-
ção de uma que atenda ao edital, sendo o respectivo licitante de de pregão, as normas da Lei nº 8.666, de 21 de junho de
declarado vencedor; 1993.

141
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
Assistente em Administração
Art. 10. Ficam convalidados os atos praticados com base Poderes estruturais da República – o Executivo, o Legisla-
na Medida Provisória nº 2.182-18, de 23 de agosto de 2001. tivo e o Judiciário. Nesse controle, cujo delineamento se
HQFRQWUD QD &RQVWLWXLomR SRQWLÀFD R VLVWHPD GH IUHLRV H
Art. 11. As compras e contratações de bens e serviços contrapesos, nele se estabelecendo normas que inibem o
comuns, no âmbito da União, dos Estados, do Distrito Fe- crescimento de qualquer um deles em detrimento de outro
deral e dos Municípios, quando efetuadas pelo sistema de e que permitem a compensação de eventuais pontos de
registro de preços previsto no art. 15 da Lei nº 8.666, de 21 debilidade de um para não deixá-lo sucumbir à força de
de junho de 1993, poderão adotar a modalidade de pregão, outro. São realmente freios e contrapesos dos Poderes po-
FRQIRUPHUHJXODPHQWRHVSHFtÀFR OtWLFRV>@2TXHUHVVDOWDGHWRGRVHVVHVFDVRVpDGHPRQV-
tração do caráter que tem o controle político: seu objetivo
Art. 12. A Lei nº 10.191, de 14 de fevereiro de 2001, é a preservação e o equilíbrio das instituições democráticas
passa a vigorar acrescida do seguinte artigo: do país. O controle administrativo tem linhas diversas.
Nele não se procede a nenhuma medida para estabilizar
“Art. 2-A. A União, os Estados, o Distrito Federal e os poderes políticos, mas, ao contrário, se pretende alvejar os
Municípios poderão adotar, nas licitações de registro de pre- órgãos incumbidos de exercer uma das funções do Esta-
ços destinadas à aquisição de bens e serviços comuns da do – a função administrativa. Enquanto o controle político
área da saúde, a modalidade do pregão, inclusive por meio se relaciona com as instituições políticas, o controle admi-
eletrônico, observando-se o seguinte: QLVWUDWLYRpGLUHFLRQDGRjVLQVWLWXLo}HVDGPLQLVWUDWLYDV>@
I - são considerados bens e serviços comuns da área da Podemos denominar de controle da Administração Pública
saúde, aqueles necessários ao atendimento dos órgãos que o conjunto de mecanismos jurídicos e administrativos
integram o Sistema Único de Saúde, cujos padrões de de- SRUPHLRGRVTXDLVVHH[HUFHRSRGHUGHÀVFDOL]DomRH
VHPSHQKRHTXDOLGDGHSRVVDPVHUREMHWLYDPHQWHGHÀQLGRV de revisão da atividade administrativa em qualquer das
QRHGLWDOSRUPHLRGHHVSHFLÀFDo}HVXVXDLVGRPHUFDGR esferas de Poder”46.
II - quando o quantitativo total estimado para a contra- O princípio da legalidade e o princípio das políticas
tação ou fornecimento não puder ser atendido pelo licitan- administrativas, juntos, fundamentam o Controle da Ad-
te vencedor, admitir-se-á a convocação de tantos licitantes ministração Pública. Neste sentido, “mais precisamente, a
quantos forem necessários para o atingimento da totalidade ideia central, quando se fala em controle da Administração
GRTXDQWLWDWLYRUHVSHLWDGDDRUGHPGHFODVVLÀFDomRGHVGH Pública, reside no fato de que o titular do patrimônio pú-
que os referidos licitantes aceitem praticar o mesmo preço blico (material e imaterial) é o povo, e não a Administração,
da proposta vencedora. razão pela qual ela se sujeita, em toda a sua atuação, sem
III - na impossibilidade do atendimento ao disposto no qualquer exceção, ao princípio da indisponibilidade do in-
inciso II, excepcionalmente, poderão ser registrados outros teresse público”47.
preços diferentes da proposta vencedora, desde que se trate
de objetos de qualidade ou desempenho superior, devida- Elementos e natureza jurídica do controle
PHQWHMXVWLÀFDGDHFRPSURYDGDDYDQWDJHPHTXHDVRIHU-
tas sejam em valor inferior ao limite máximo admitido.” Segundo Carvalho Filho48, dois são os elementos bá-
VLFRVGRFRQWUROHDÀVFDOL]DomRHDUHYLVmR´$ÀVFDOL]DomR
Art. 13. Esta Lei entra em vigor na data de sua publi- H D UHYLVmR VmR RV HOHPHQWRV EiVLFRV GR FRQWUROH $ ÀV-
cação. FDOL]DomR FRQVLVWH QR SRGHU GH YHULÀFDomR TXH VH ID] VR-
bre a atividade dos órgãos e dos agentes administrativos,
Brasília, 17 de julho de 2002; 181º da Independência e EHPFRPRHPUHODomRjÀQDOLGDGHS~EOLFDTXHGHYHVHUYLU
114º da República. de objetivo para a Administração. A revisão é o poder de
corrigir as condutas administrativas, seja porque tenham
vulnerado normas legais, seja porque haja necessidade de
CONTROLE INTERNO E CONTROLE EXTERNO alterar alguma linha das políticas administrativas para que
melhor seja atendido o interesse coletivo”.
NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA: CONCEITO E
Para o autor, a natureza jurídica do controle é de prin-
ABRANGÊNCIA. cípio fundamental da administração pública, conforme
teor do próprio Decreto-lei nº 200/1967, que assegura
também que o controle deve ser exercido em todos níveis
e em todos órgãos.
Controle da Administração Pública é o exercício de vi-
gilância, orientação e revisão sobre a conduta funcional,
exercido por um poder, órgão ou autoridade pública com
relação a outro. 46 CARVALHO FILHO, José dos Santos. Manual de Direito Adminis-
trativo. 28. ed. São Paulo: Atlas, 2015.
“O controle do Estado pode ser exercido através de
$/(;$1'5,120DUFHOR3$8/29LFHQWHDireito Administrativo
duas formas distintas, que merecem ser desde logo dife- Descomplicado. 16. ed. São Paulo: Método, 2008.
renciadas. De um lado, temos o controle político, aquele 48 CARVALHO FILHO, José dos Santos. Manual de Direito Adminis-
que tem por base a necessidade de equilíbrio entre os trativo. 28. ed. São Paulo: Atlas, 2015.

142
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
Assistente em Administração
&ODVVLÀFDomRGDVIRUPDVGHFRQWUROH Conforme o momento a ser exercido
D &RQWUROHSUpYLRRXSUHYHQWLYR exercido antes do
“O poder-dever de controle é exercitável por todos os início da prática ou antes da conclusão do ato administra-
Poderes da República, estendendo-se a toda a atividade tivo.
administrativa (vale lembrar, há atividade administrativa b) Controle concomitante: exercido durante a reali-
em todos os Poderes) e abrangendo todos os seus agen- ]DomR GR DWR YHULÀFDQGR D VXD YDOLGDGH HQTXDQWR HOH p
tes. Por esse motivo, diversas são as formas pelas quais o praticado.
controle se exercita, sendo, destarte, inúmeras as denomi- c) Controle posterior ou corretivo: busca rever os
nações adotadas” 49. DWRVMiSUDWLFDGRVFRUULJLQGRGHVID]HQGRRXFRQÀUPDQGR
Envolve atos como os de aprovação, homologação, anula-
&RQIRUPHRkPELWRGDDGPLQLVWUDomR ção, revogação ou convalidação.
a) Por subordinação: exercido por meio dos patama-
res de hierarquia dentro da mesma Administração. Trata-se Conforme a amplitude ou a natureza do controle
de controle tipicamente interno. a) Controle de legalidade:YHULÀFDVHRDWRIRLSUDWLFD-
b) Por vinculação: exercido por uma pessoa a qual são do em conformidade com a lei. O controle pode ser interno
DWULEXtGRV SRGHUHV GH ÀVFDOL]DomR H UHYLVmR HP UHODomR D RXH[WHUQR2UHVXOWDGRÀQDOpDFRQÀUPDomRRXDUHMHLomR
pessoa diversa. Trata-se de controle tipicamente externo. do ato, anulando-o.
E &RQWUROHGHPpULWRYLVDYHULÀFDUDRSRUWXQLGDGHH
Conforme a iniciativa a conveniência administrativas do ato controlado. Trata-se
a) De ofício: executado pela própria Administração do controle sobre a atuação discricionária da Administra-
TXDQGRHVWiUHJXODUPHQWHH[HUFHQGRDVVXDVIXQo}HV$À- ção Pública, mantendo-o ou revogando-o. Diz-se que o
nal, a Administração tem a prerrogativa da autotutela, que Judiciário não pode fazer este controle, o que é verdade,
a permite invalidar ou revogar suas condutas de ofício (sú- em termos: o Judiciário não pode controlar a atividade dis-
mulas 346 e 473, STF). cricionária que é legítima, mas se ela exceder parâmetros
b) Provocado: ocorre mediante provocação de tercei- de razoabilidade e proporcionalidade pode fazê-lo. Nesta
ro, postulando a revisão do ato administrativo dito ilegal questão se insere a polêmica sobre o controle judicial de
ou inconveniente. políticas públicas.

Conforme a origem ou a extensão do controle Controle exercido pela Administração Pública


a) Controle interno: é aquele realizado pelas autori- É o controle exercido pela Administração quanto aos
dades no âmbito do próprio órgão ou entidade em que seus próprios atos. Ou seja, é o exercido pelo Poder Execu-
atuam no âmbito da administração. Exemplo: chefe que tivo, pelo Poder Legislativo e pelo Poder Judiciário quanto
na repartição controla os seus subordinados; corregedoria aos seus próprios atos, tanto no que tange à legalidade
que faz inspeção em um fórum. quanto em relação à conveniência. É sempre um controle
Basicamente, sempre se está diante de controle interno interno, que deriva do poder-dever de autotutela.
quando um Poder exerce controle sobre ele mesmo, isto Entre os meios de controle, destacam-se:
p-XGLFLiULRÀVFDOL]DQGR-XGLFLiULR/HJLVODWLYRÀVFDOL]DQGR - Fiscalização Hierárquica: esse meio de controle é ine-
/HJLVODWLYRH([HFXWLYRÀVFDOL]DQGR([HFXWLYR rente ao poder hierárquico, ocorrendo o exercício dos ór-
Quando, no exercício do controle interno, uma auto- gãos superiores em relação aos inferiores;
ridade ocultar uma irregularidade ou ilegalidade da enti- - Controle ou Supervisão Ministerial: aplicável nas en-
dade responsável pelo controle externo, notadamente um tidades de administração indireta vinculadas a um Ministé-
Tribunal de Contas, haverá responsabilidade solidária entre rio, não havendo subordinação;
a autoridade que praticou a ocultação e a autoridade que - Recursos Administrativos: serve para provocar o ree-
praticou o ilícito. xame do ato administrativo pela própria Administração Pú-
b) Controle externo: é aquele realizado por um Poder blica.
TXHpGLIHUHQWHGR3RGHUÀVFDOL]DGRH[WHULRUL]DQGRXPVLV- - Direito de petição: é um direito fundamental con-
tema de freios e contrapesos. É o caso do controle de atos ferido a toda pessoa de defender seus direitos e noticiar
do Executivo por decisões do Poder Judiciário, ou mesmo LOHJDOLGDGHVHDEXVRV DUWLJRž;;;,9&) 3RGHVHUH[HU-
da sustação de ato normativo do Executivo pelo Legislati- cido por diversas vias, como representação (denúncia de
vo, além do julgamento de contas do Presidente da Repú- irregularidade perante a Administração, Tribunal de Con-
blica pelo Congresso Nacional, e de auditorias do Tribunal tas ou outro órgão de controle), reclamação administrativa
de Contas da União quanto ao Executivo federal. (oposição expressa a ato administrativo que ofenda direito
c) Controle externo popular: realizado pelo contri- ou interesse legítimo, podendo ser interposta perante o
buinte pelo acesso das contas públicas (artigo 31, §3º, CF; Supremo Tribunal Federal se o ato administrativo contra-
artigo 74, §2º, CF). riar súmula vinculante), pedido de reconsideração (solici-
tação de mudança da decisão pela própria autoridade que
praticou um ato), recurso hierárquico próprio (solicitação
$/(;$1'5,120DUFHOR3$8/29LFHQWHDireito Administrativo de mudança da decisão por autoridade hierarquicamente
Descomplicado. 16. ed. São Paulo: Método, 2008. superior àquela que praticou o ato), recurso hierárquico

143
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
Assistente em Administração
impróprio (solicitação de mudança da decisão por autori- Vale apontar sobre os efeitos dos recursos administra-
GDGHGLYHUVDFRPFRPSHWrQFLDHVSHFLÀFDGDHPOHLSRUpP tivos: em regra, terão apenas efeito devolutivo, pois os
não hierarquicamente superior àquela que praticou o ato), atos administrativos têm em seu favor a presunção de le-
revisão (solicitação de alteração em punição aplicada pela gitimidade; excepcionalmente, caso concedido pela autori-
Administração no exercício do poder disciplinar diante do dade competente, terá efeito suspensivo. Vale destacar que
surgimento de fatos novos). caso o recurso tenha efeito suspensivo, também o prazo
- Controle social: é aquele exercido pela própria socie- SUHVFULFLRQDOÀFDUiVXVSHQVRHQTXDQWRTXHVHRHIHLWRIRU
dade, em demanda emanada de grupos sociais, no exer- apenas devolutivo irá continuar correndo.
cício da atividade democrática que tem amparo constitu-
cional notadamente na garantia pelo artigo 37, §3º, CF de Súmula 429, STF. A existência de recurso administrativo
edição de lei que regule formas de participação do usuário com efeito suspensivo não impede o uso do mandado de
na administração direta e indireta. Entre as formas que já segurança contra omissão da autoridade.
são trazidas por algumas leis, como a Lei nº 9.784/1999
sobre o processo administrativo federal, estão as audiên- Ressalta-se, complementando o teor da súmula, que
cias e consultas públicas. Neste âmbito do controle social, é nada impede o uso simultâneo das esferas administrati-
SRVVtYHOÀ[DUXPDGLYLVmRHQWUHFRQWUROHQDWXUDOIHLWRSHOD va e judicial, considerando que são independentes entre
população em si, e controle institucional, feito por órgãos si. Aliás, apenas existem duas hipóteses em que o esgo-
em atuação por legitimidade extraordinária, como o Minis- tamento dos recursos administrativos é imposto: trata-
tério Público e a Defensoria Pública. -se de demanda perante a justiça desportiva, conforme
o artigo 217, §1º, CF; se ocorre contrariedade de súmula
Recurso de administração vinculante na via administrativa e o administrado pretende
Recursos administrativos são meios hábeis que podem invoca-la mediante reclamação, conforme artigo 7º, §1º,
ser utilizados para provocar o reexame do ato administra- Lei nº 11.417/2006. Em todos os demais casos, tal exigên-
tivo, pela PRÓPRIA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA. Conforme cia é proibida.
conceitua Carvalho Filho50, “são os meios formais de con- Outra questão que merece ser abordada no campo dos
trole administrativo, através dos quais o interessado postu- recursos administrativos é a da reformatio in pejus, ou
la, junto a órgãos da Administração, a revisão de determi- seja, da reforma da decisão tomada pela administração de
nado ato administrativo”. É necessário, para recorrer, que modo a agravar a situação do administrado. Devido a pre-
o interessado tenha tido a sua pretensão contrariada pela visão expressa na Lei nº 9.784/1999, a reformatio in pejus
administração, logo, é da essência do recurso a manifesta- em recurso administrativoPRGLÀFDQGRDGHFLVmRUHFRUUL-
ção de inconformismo, retratando ilegalidade ou abuso da é permitida, mas o recorrente deverá ter oportunidade
do poder público. de manifestar-se antes dele ocorrer; já em se tratando de
Os principais recursos de administração são os seguin- reformatio in pejus em processo de revisão, há vedação.
tes: representação, em que se faz denúncia de irregulari- Quanto à possibilidade de gravame na primeira hipótese, a
dades feita perante o poder público; reclamação, em que GRXWULQDDÀUPDTXHDSHQDVpSHUPLWLGDDreformatio in pe-
há oposição expressa a atos da administração que afetam jus caso o ato inferior tenha sido praticado em desconfor-
direitos ou interesses legítimos do interessado; pedido de midade com a lei, considerados critérios objetivos, sendo
reconsideração, em que se solicita reexame à mesma au- assim proibida a reformatio in pejus caso seja feita apenas
toridade que praticou o ato; UHFXUVRKLHUiUTXLFRSUySULR, nova avaliação subjetiva.
que se dirige à autoridade ou instância superior do mesmo Último ponto que se coloca tange à coisa julgada ad-
órgão administrativo em que foi praticado o ato; recurso ministrativa, que basicamente é uma “situação jurídica
KLHUiUTXLFRLPSUySULR, que se dirige à autoridade ou ór- SHOD TXDO GHWHUPLQDGD GHFLVmR ÀUPDGD SHOD $GPLQLVWUD-
gão estranho à repartição que expediu o ato recorrido, mas omRQmRPDLVSRGHVHUPRGLÀFDGDQDYLDDGPLQLVWUDWLYDµ51,
com competência julgadora expressa; e revisão, em que se embora o possa na via judicial; diferenciando-se da coisa
busca a alteração de punição aplicada pela Administração MXOJDGDMXULVGLFLRQDOFXMRFDUiWHUGHÀQLWLYRLPSHGHDUHGLV-
no exercício do poder disciplinar diante do surgimento de cussão da matéria em qualquer via.
fatos novos, abrindo-se novo processo.
2XWUDFODVVLÀFDomRUHOHYDQWHpDTXHVHSDUDRVUHFXUVRV Reclamação
mencionados em duas categorias: recursos incidentais, Segundo Di Pietro52, “a reclamação administrativa é o
que são interpostos quando o processo administrativo está ato pelo qual o administrado, seja particular ou servidor
em curso e o inconformismo é contra um ato nele praticado público, deduz uma pretensão perante a Administração
(enquadram-se aqui o pedido de reconsideração, o recur- Pública, visando obter o reconhecimento de um direito ou
so hierárquico próprio e o recurso hierárquico impróprio); a correção de um erro que lhe cause lesão ou ameaça de
UHFXUVRVGHÁDJUDGRUHVRXDXW{QRPRV, que são aqueles lesão”.
que formalizam a própria abertura de processo (enqua-
dram-se aqui a reclamação, a representação e a revisão).
51 CARVALHO FILHO, José dos Santos. Manual de Direito Adminis-
trativo. 28. ed. São Paulo: Atlas, 2015.
50 CARVALHO FILHO, José dos Santos. Manual de Direito Adminis- 52 DI PIETRO, Maria Sylvia Zanella. Direito Administrativo. 23. ed.
trativo. 28. ed. São Paulo: Atlas, 2015. São Paulo: Atlas editora, 2010.

144
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
Assistente em Administração
A primeira referência à reclamação no ordenamento II - se necessário, ordenará a suspensão do processo ou
HVWiQR'HFUHWRQžTXHÀ[DRprazo de 1 ano do ato impugnado para evitar dano irreparável;
para que ocorra a prescrição: ,,,GHWHUPLQDUiDFLWDomRGREHQHÀFLiULRGDGHFLVmRLP-
pugnada, que terá prazo de 15 (quinze) dias para apresentar
Art. 5º Não tem efeito de suspender a prescrição a de- a sua contestação.
mora do titular do direito ou do crédito ou do seu represen-
tante em prestar os esclarecimentos que lhe forem reclama- Art. 990. Qualquer interessado poderá impugnar o pe-
dos ou o fato de não promover o andamento do feito judicial dido do reclamante.
ou do processo administrativo durante os prazos respectiva-
mente estabelecidos para extinção do seu direito à ação ou Art. 991. Na reclamação que não houver formulado, o
reclamação. Ministério Público terá vista do processo por 5 (cinco) dias,
após o decurso do prazo para informações e para o ofereci-
Art. 6º O direito à reclamação administrativa, que PHQWRGDFRQWHVWDomRSHOREHQHÀFLiULRGRDWRLPSXJQDGR
QmRWLYHUSUD]RÀ[DGRHPGLVSRVLomRGHOHLSDUDVHUIRUPX-
lada, prescreve em um ano a contar da data do ato ou fato Art. 992. Julgando procedente a reclamação, o tribunal
do qual a mesma se originar. cassará a decisão exorbitante de seu julgado ou determinará
medida adequada à solução da controvérsia.
Entretanto, a reclamação se torna um instrumento mais
XVXDOFRPDÀ[DomRHPOHLGDSRVVLELOLGDGHGHVXDDSUHVHQ- Art. 993. O presidente do tribunal determinará o ime-
tação ao Supremo Tribunal Federal se o ato administrativo diato cumprimento da decisão, lavrando-se o acórdão pos-
contrariar súmula vinculante. As hipóteses de reclamação teriormente.
são ampliadas pelo Código de Processo Civil de 2015:
Logo, a reclamação é uma forma bastante diferenciada
Art. 988. Caberá reclamação da parte interessada ou do de controle da administração porque é exercida tipicamen-
Ministério Público para:
te por órgão externo sem superioridade hierárquica, nota-
I - preservar a competência do tribunal;
damente, tribunal que componha o Poder Judiciário. Por
II - garantir a autoridade das decisões do tribunal;
isso, autores como Carvalho Filho53 DÀUPDP TXH VH WUDWD
III – garantir a observância de enunciado de súmula vin-
mais de controle jurisdicional do que de controle adminis-
culante e de decisão do Supremo Tribunal Federal em con-
trativo.
trole concentrado de constitucionalidade;
IV – garantir a observância de acórdão proferido em jul-
Pedido de reconsideração e recurso hierárquico
gamento de incidente de resolução de demandas repetitivas
ou de incidente de assunção de competência; SUySULRHLPSUySULR
§ 1o A reclamação pode ser proposta perante qualquer Todos são espécies do gênero direito de petição, que
tribunal, e seu julgamento compete ao órgão jurisdicional confere o direito fundamental de toda pessoa buscar pe-
cuja competência se busca preservar ou cuja autoridade se rante a administração a alteração de um ato administrativo
pretenda garantir. ou representar a prática de ato ilegal ou abusivo.
§ 2o A reclamação deverá ser instruída com prova docu-
mental e dirigida ao presidente do tribunal. Art. 5º, XXXIV, CF. São a todos assegurados, independen-
§ 3o Assim que recebida, a reclamação será autuada e dis- temente do pagamento de taxas: a) o direito de petição aos
tribuída ao relator do processo principal, sempre que possível. Poderes Públicos em defesa de direitos ou contra ilegalidade
§ 4o As hipóteses dos incisos III e IV compreendem a apli- ou abuso de poder; b) a obtenção de certidões em reparti-
cação indevida da tese jurídica e sua não aplicação aos casos ções públicas, para defesa de direitos e esclarecimento de
que a ela correspondam. situações de interesse pessoal.
§ 5º É inadmissível a reclamação:
I – proposta após o trânsito em julgado da decisão re- O direito de petição deve resultar em uma manifesta-
clamada; ção do Estado, normalmente dirimindo (resolvendo) uma
II – proposta para garantir a observância de acórdão de questão proposta, em um verdadeiro exercício contínuo
recurso extraordinário com repercussão geral reconhecida de delimitação dos direitos e obrigações que regulam a
ou de acórdão proferido em julgamento de recursos extraor- YLGD VRFLDO H GHVWD PDQHLUD TXDQGR ´GLÀFXOWD D DSUHFLD-
dinário ou especial repetitivos, quando não esgotadas as ins- ção de um pedido que um cidadão quer apresentar” (mui-
tâncias ordinárias. tas vezes, embaraçando-lhe o acesso à Justiça); “demora
§ 6o A inadmissibilidade ou o julgamento do recurso in- para responder aos pedidos formulados” (administrativa e,
terposto contra a decisão proferida pelo órgão reclamado principalmente, judicialmente) ou “impõe restrições e/ou
não prejudica a reclamação. condições para a formulação de petição”, traz a chamada
insegurança jurídica, que traz desesperança e faz proliferar
Art. 989. Ao despachar a reclamação, o relator: as desigualdades e as injustiças.
I - requisitará informações da autoridade a quem for
imputada a prática do ato impugnado, que as prestará no 53 CARVALHO FILHO, José dos Santos. Manual de direito adminis-
prazo de 10 (dez) dias; trativo. 23. ed. Rio de Janeiro: Lumen juris, 2010.

145
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
Assistente em Administração
Dentro do espectro do direito de petição se insere, por Representação e reclamação administrativas
exemplo, o direito de solicitar esclarecimentos, de solicitar As representações e as reclamações administrativas
FySLDVUHSURJUiÀFDVHFHUWLG}HVEHPFRPRGHRIHUWDUGH- são ambas formas de se exercer o direito de petição (art.
núncias de irregularidades. Contudo, o constituinte, talvez ž;;;,9&) (PVHQWLGRJHQpULFRVmRDRODGRGRVUHFXU-
na intenção de deixar clara a obrigação dos Poderes Públi- sos hierárquicos e do pedido de representação, espécies de
cos em fornecer certidões, trouxe a letra b) do inciso, o que recursos administrativos, mas que se diferenciam daqueles
gera confusões conceituais no sentido do direito de obter por serem autônomos e não incidentais.
certidões ser dissociado do direito de petição. Assim, trata-se de exercício deste direito de forma ori-
Nas hipóteses de pedido de reconsideração, recurso JLQiULD UHFXUVR GHÁDJUDGRU  LVWR p R DWR DGPLQLVWUDWLYR
hierárquico próprio e recurso hierárquico impróprio deno- ilegal ou abusivo foi praticado e será denunciado pelo ad-
ta-se que o processo administrativo ainda está em curso, ministrado. Será a primeira vez que a estão será levada à
pois uma autoridade tomou uma decisão administrativa administração para a devida apreciação.
da qual se pretende recorrer (logo, trata-se de recurso in- Na representação é feita uma denúncia de irregula-
cidental). A diferença entre as três modalidades está na ridade, ilegalidade ou abuso de poder perante a Admi-
autoridade que apreciará o pedido de alteração da decisão nistração, Tribunal de Contas ou outro órgão de controle,
administrativa. como o Ministério Público.
No pedido de reconsideração, será a SUySULDDXWRUL- Na reclamação administrativa se dá uma oposição ex-
dade que praticou um ato, reconsiderando nestes moldes pressa a ato administrativo que ofenda direito ou interesse
a decisão que foi tomada. legítimo.
No UHFXUVR KLHUiUTXLFR SUySULR, será a autoridade
hierarquicamente superior àquela que praticou o ato, tra- Responsabilidades do parecerista e do administra-
tando-se de clássico exercício do poder hierárquico ineren- dor público pelas manifestações exaradas
te à estrutura escalonada da administração. Esta é a forma Para entender a controvérsia, basta pensar que se, por
típica de se recorrer da decisão administrativa. um lado, se os atos administrativos são apenas aqueles que
No UHFXUVR KLHUiUTXLFR LPSUySULR, será autoridade exteriorizam uma declaração de vontade do Estado, esta-
diversa, com FRPSHWrQFLD HVSHFLÀFDGD HP OHL, porém riam em regra excluídos os atos de juízo, conhecimento e
não hierarquicamente superior àquela que praticou o ato. opinião; por outro lado, se os atos administrativos abran-
Na verdade, a reclamação administrativa perante o STF gem toda declaração do Estado, teoricamente poderiam
pode ser enquadrada nesta categoria. ser englobados os atos de juízo, conhecimento e opinião.
Os pareceres nada mais são do que atos que exteriorizam
Prescrição administrativa juízos, conhecimentos ou opiniões.
6LJQLÀFDSHUGDGHSUD]RSDUDDSUHVHQWDUXPDSUHWHQ- eSRVVtYHOFODVVLÀFDURVSDUHFHUHVHPSDUHFHUIDFXOWD-
são perante a Administração. No caso, o administrado não tivo, quando faculta algo a alguém (geralmente autoridade
perde o direito, o que ocorre na decadência, mas sim a pre- superior a inferior), não sendo obrigatória nem a sua soli-
tensão de postulá-lo. Pode ocorrer nos casos de perda de citação e nem que se siga a opinião emanada; parecer téc-
prazo para recorrer de decisão tomada ou revisá-la (pres- nico, que se diferencia do facultativo apenas no aspecto de
crição correndo contra o administrado e a favor da admi- emanar de um agente especializado, com habilidade técni-
nistração, convalidando seus atos), caso em que se segue a FDHVSHFtÀFDVHPUHODomRGHKLHUDUTXLDSDUHFHUREULJDWy-
regra da prescrição quinquenal (5 anos) prevista no artigo rio, cuja lei obriga a sua solicitação, mas não há obrigação
1º do Decreto nº 20.910; ou na hipótese de perda do prazo em se seguir a opinião emanada; parecer normativo, cujo
para o exercício do poder punitivo (prescrição correndo a caráter se torna genérico e abstrato como uma lei; parecer
favor do administrado e contra a administração, que não vinculante, que nada mais é do que um parecer de solici-
mais poderá aplicar a punição), que é a típica prescrição tação obrigatória e cuja opinião necessariamente deve ser
administrativa, e de perda de prazo para que seja adotada seguida.
determinada providência administrativa (prescrição cor- Quanto à responsabilização daquele que emitiu o pa-
rendo a favor do administrado e contra a administração, recer, deverá ser considerada a natureza do parecer para
que não mais poderá anular seus próprios atos dos quais determinar se há ou não responsabilidade solidária. No
GHFRUUDPHIHLWRVEHQpÀFRVDRVDGPLQLVWUDGRVVDOYRSURYD caso em que o parecer não vincula o administrador, po-
de má-fé). dendo este praticar o ato seguindo ou não o posiciona-
- Poder punitivo de polícia – 5 anos (Lei nº 9.873/1999); mento defendido e sugerido por quem emitiu o parecer,
- Poder disciplinar funcional – no âmbito federal, 5 este não pode ser considerado responsável solidariamente
anos (infração grave), 2 anos (infração média) ou 180 dias com o agente que possui a competência e atribuição para
(infração leve), a contar do conhecimento de sua prática o ato administrativo decisório. Contudo, no caso de pare-
(Lei nº 8.112/1990); cer vinculante, há responsabilidade solidária54.
- Adoção de providência administrativa – 5 anos (Lei
nº 9.784/1999).
54 CRISTóVAM, José Sérgio da Silva; MICHELS, Charliane. O parecer
jurídico e a atividade administrativa: Aspectos destacados acerca da
natureza jurídica, espécies e responsabilidade do parecerista. Âmbito
-XUtGLFR5LR*UDQGH;9QMXQ

146
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
Assistente em Administração
Controle judicial as razões que levaram à elaboração. Contudo, o controle
O controle judicial é exercido pelo Judiciário sobre os de vícios de ilegalidade e de inconstitucionalidade é ple-
atos administrativos praticados pelo Poder Executivo, pelo namente válido.
Poder Legislativo ou pelo próprio Poder Judiciário, quan- &RQIRUPH SUHYr R SUySULR DUWLJR ž ;;;9 &) ´D OHL
do realiza atividades administrativas. Por ele, é possível não excluirá da apreciação do Poder Judiciário lesão ou
se decretar a anulação de um ato. Não cabe a revogação, ameaça a direito”. Logo, toda ofensa ou ameaça de ofensa
SRUTXHVLJQLÀFDULDDQiOLVHGHPpULWRTXHR-XGLFLiULRQmR a direitos dos administrados é passível de controle judicial.
pode fazer. Ciente disso, o legislador cria inúmeros mecanismos espe-
“O controle judicial sobre atos da Administração é ex- FtÀFRVSDUDTXHWDOFRQWUROHVHMDUHDOL]DGRFRPRPDQGDGR
clusivamente de legalidade6LJQLÀFDGL]HUTXHR-XGLFLi- de segurança, ação popular, ação civil pública, mandado de
rio tem o poder de confrontar qualquer ato administrativo injunção, habeas data, habeas corpus e as próprias ações do
FRP D OHL RX FRP D &RQVWLWXLomR H YHULÀFDU VH Ki RX QmR controle de constitucionalidade. Entretanto, não se trata de
compatibilidade normativa. Se o ato for contrário à lei ou rol taxativo de formas pelas quais é possível exercer tais pre-
à Constituição, o Judiciário declarará a sua invalidação de tensões contra a Administração, porque em tese é possível
modo a não permitir que continue produzindo efeitos ilíci- utilizar qualquer tipo de ação judicial que venha a socorrer
WRV>@2TXHpYHGDGRDR-XGLFLiULRFRPRFRUUHQWHPHQWH adequadamente à inibição de violação ou ameaça a direito
têm decidido os Tribunais, é apreciar o que se denomina SHOD$GPLQLVWUDomR6REUHRVPHLRVHVSHFtÀFRVDSRQWDVH
normalmente de mérito administrativo, vale dizer, a HOHp
LQWHUGLWDGRRSRGHUGHUHDYDOLDURVFULWpULRVGHFRQYH- a) Ação popular DUWLJRž/;;,,,&) pLQVWUXPHQWR
niência e oportunidade dos atos, que são privativos do de exercício direto da democracia, permitindo ao cidadão
administrador público”, sob pena de se violar a cláusula que busque a proteção da coisa pública, ou seja, que vise
fundamental da separação dos Poderes55. assegurar a preservação dos interesses transindividuais.
Quanto ao momento em que o controle judicial deve- Trata-se de ação constitucional, que visa anular ato lesivo
rá ocorrer, a regra impõe que seja feito de forma posterior, ao patrimônio público ou de entidade de que o Estado par-
quando os atos administrativos já estão produzindo efeitos ticipe, à moralidade administrativa, ao meio ambiente e ao
no mundo jurídico. Em situações excepcionais o controle patrimônio histórico e cultural. O legitimado ativo deve ser
cidadão, ou seja, aquele nacional que esteja no pleno gozo
pode ser SUpYLR, por exemplo, quando a lei autoriza a con-
dos direitos políticos. O legitimado passivo é o ente da Ad-
cessão de liminar diante de fumus boni iuris e periculum in
ministração Pública, direta ou indireta, ou então a pessoa
mora.
jurídica que de algum modo lide com a coisa pública. A
Existem atos que se sujeitam a controle especial, são
regulação está na Lei nº 4.717/65.
eles:
b) Ação civil pública (artigo 129, III, CF): Busca pro-
teger o patrimônio público e social, o meio ambiente e
a) Atos políticos: não são atos tipicamente adminis-
outros direitos difusos e coletivos. A legitimidade ativa é
trativos, mas verdadeiros atos de governo, emanados da
do Ministério Público, da Defensoria Pública, das pessoas
cúpula política do país, no exercício de competências or- jurídicas da administração direta e indireta e de associação
ganizacionais-administrativas constitucionais. A peculia- constituída há pelo menos 1 ano em área de pertinência te-
ridade é que o Judiciário não pode controlar os critérios mática. A legitimidade passiva é de qualquer pessoa, física
governamentais que direcionam a edição de atos políticos. ou jurídica, que tenha cometido dano ou tenha colocado
Contudo, o controle de legalidade e o controle de consti- sob ameaça o patrimônio público e social, o meio ambien-
tucionalidade são possíveis. te e outros direitos difusos e coletivos. A regulação está na
b) Atos legislativos típicos: todos os atos que ema- Lei nº 7.437/85.
nam do Poder Legislativo com caráter genérico, abstrato e c) Habeas corpus DUWLJRž/;;9,,&) DomRTXHVHU-
geral são passíveis de controle. Entretanto, se trata de con- ve para proteger a liberdade de locomoção. Apenas serve à
trole de constitucionalidade, que se sujeita a regras especí- lesão ou ameaça de lesão ao direito de ir e vir. Trata-se de
ÀFDV2VLVWHPDEUDVLOHLURDGRWDGXDVYLDVGHUHDOL]DomRGH ação constitucional de cunho predominantemente penal,
tal controle, a via da exceção, com caráter difuso, exercida pois protege o direito de ir e vir e vai contra a restrição
LQFLGHQWDOPHQWHVHPDomRHVSHFtÀFDHDYLDGDDomRFRP arbitrária da liberdade. Pode ser preventivo, para os casos
FDUiWHUFRQFHQWUDGRH[HUFLGDSRUPHLRGHDo}HVHVSHFtÀ- de ameaça de violação ao direito de ir e vir, conferindo-se
cas – ação direta de inconstitucionalidade, ação direta de um “salvo conduto”, ou repressivo, para quando ameaça já
constitucionalidade, arguição de descumprimento de pre- tiver se materializado. Legitimado ativo é qualquer pessoa
ceito fundamental. que pode manejá-lo, em próprio nome ou de terceiro, bem
c) Atos interna corporis: são os atos praticados dentro como o Ministério Público (artigo 654, CPP). Impetrante é o
da competência interna e exclusiva dos diversos órgãos do que ingressa com a ação e paciente é aquele que está sen-
Legislativo e do Judiciário; por exemplo, as competências do vítima da restrição à liberdade de locomoção. As duas
de elaboração de regimentos internos. Como os atos são ÀJXUDVSRGHPVHFRQFHQWUDUQXPDPHVPDSHVVRD/HJLWL-
internos e exclusivos, não é possível fazer o controle sobre mado passivo é pessoa física, agente público ou privado.
55 CARVALHO FILHO, José dos Santos. Manual de direito adminis- Está regulamentado nos artigos 647 a 667 do Código de
trativo. 23. ed. Rio de Janeiro: Lumen juris, 2010. Processo Penal.

147
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
Assistente em Administração
d) Habeas data DUWLJRž/;;,,&) VHUYHSDUDSUR- interesses ou de seus membros. Encontra-se regulamenta-
teção do acesso a informações pessoais constantes de re- do pelo artigo 22 da Lei nº 12.016/09, que regulamenta o
gistros ou bancos de dados de entidades governamentais mandado de segurança individual.
RXGHFDUiWHUS~EOLFRSDUDRFRQKHFLPHQWRRXUHWLÀFDomR g) Mandado de injunção DUWLJRž/;;,&) RVGRLV
(correção). Trata-se de ação constitucional que tutela o requisitos constitucionais para que seja proposto o manda-
acesso a informações pessoais. Legitimado ativo é pessoa do de injunção são a existência de norma constitucional de
física, brasileira ou estrangeira, ou por pessoa jurídica, de HÀFiFLDOLPLWDGDTXHSUHHVFUHYDGLUHLWRVOLEHUGDGHVFRQVWL-
direito público ou privado, tratando-se de ação personalís- tucionais e prerrogativas inerentes à nacionalidade, à sobe-
sima – os dados devem ser a respeito da pessoa que a pro- rania e à cidadania; além da falta de norma regulamenta-
põe. Legitimados passivos são entidades governamentais dores, impossibilitando o exercício dos direitos, liberdades
da Administração Pública Direta e Indireta nas três esferas, e prerrogativas em questão. Assim, visa curar o hábito que
bem como instituições, órgãos, entidades e pessoas jurídi- se incutiu no legislador brasileiro de não regulamentar as
cas privadas prestadores de serviços de interesse público QRUPDVGHHÀFiFLDOLPLWDGDSDUDTXHHODVQmRVHMDPDSOL-
que possuam dados relativos à pessoa do impetrante. Está cáveis. Trata-se de ação constitucional que objetiva a regu-
regulado pela Lei nº 9.507, de 12 de novembro de 1997. ODPHQWDomRGHQRUPDVFRQVWLWXFLRQDLVGHHÀFiFLDOLPLWDGD
e) Mandado de segurança individual DUWLJRž/;,; Legitimado ativo é qualquer pessoa, nacional ou estrangei-
CF): Trata-se de remédio constitucional com natureza sub- ra, física ou jurídica, capaz ou incapaz, que titularize direito
sidiária pelo qual se busca a invalidação de atos de autori- fundamental não materializável por omissão legislativa do
dade ou a suspensão dos efeitos da omissão administrativa, Poder público, bem como o Ministério Público na defesa de
geradores de lesão a direito líquido e certo, por ilegalidade seus interesses institucionais. Não se aceita a legitimidade
ou abuso de poder. São protegidos todos os direitos líqui- ativa de pessoas jurídicas de direito público. Regulamenta-
dos e certos à exceção da proteção de direitos humanos do pela Lei nº 13.300/2016.
j OLEHUGDGH GH ORFRPRomR H DR DFHVVR RX UHWLÀFDomR GH
informações relativas à pessoa do impetrante, constantes Controle legislativo
de registros ou bancos de dados de entidades governa-
mentais ou de caráter público, ambos sujeitos a instrumen-
Controle parlamentar ou legislativo é a prerrogativa
WRVHVSHFtÀFRV$QDWXUH]DpGHDomRFRQVWLWXFLRQDOGHQD-
DWULEXtGDDR3RGHU/HJLVODWLYRGHÀVFDOL]DUD$GPLQLVWUDomR
tureza civil, independente da natureza do ato impugnado
3~EOLFDVRERVFULWpULRVSROtWLFRHÀQDQFHLUR'HYHVHDWHU
(administrativo, jurisdicional, eleitoral, criminal, trabalhista).
às hipóteses previstas na Constituição. Pode ser exercido
Pode ser preventivo, quando se estiver na iminência de vio-
quanto ao Executivo e ao Judiciário.
lação a direito líquido e certo, ou reparatório, quando já
Entre os meios de controle, destacam-se:
consumado o abuso/ilegalidade. Fundamenta-se na exis-
- Controle Político: tem por base a possibilidade de
tência de direito líquido e certo, que é aquele que pode
ser demonstrado de plano mediante prova pré-constituída, ÀVFDOL]DomR VREUH DWRV OLJDGRV j IXQomR DGPLQLVWUDWLYD H
sem a necessidade de dilação probatória, isto devido à na- RUJDQL]DFLRQDO&RQIRUPHDUWLJR;&)FRPSHWHH[FOX-
tureza célere e sumária do procedimento. A legitimidade sivamente ao Congresso Nacional “ÀVFDOL]DUHFRQWURODU
ativa é a mais ampla possível, abrangendo não só a pessoa diretamente, ou por qualquer de suas Casas, os atos do
física como a jurídica, nacional ou estrangeira, residente ou Poder Executivo, incluídos os da administração indireta”.
não no Brasil, bem como órgãos públicos despersonaliza- Do poder genérico de controle podem ser depreendidos
dos e universalidades/pessoas formais reconhecidas por outros poderes, como o SRGHUFRQYRFDWyrio, que permite
lei. Legitimado passivo é a autoridade coatora deve ser au- à Câmara ou Senado convocar Ministro de Estado ou au-
toridade pública ou agente de pessoa jurídica no exercício toridade relacionada ao Presidente (artigo 50, CF); o poder
de atribuições do Poder Público. Neste viés, o art. 6º, §3º, de sustação, que permite ao Congresso Nacional “sustar
Lei nº 12.016/09, preceitua que “considera-se autoridade os atos normativos do Poder Executivo que exorbitem do
coatora aquela que tenha praticado o ato impugnado ou poder regulamentar ou dos limites de delegação legislati-
da qual emane a ordem para a sua prática”. Encontra-se re- va” (artigo 49, V, CF); e o controle das Comissões Parlamen-
gulamentada pela Lei nº 12.016, de 07 de agosto de 2009. tares de Inquérito – CPI (artigo 58, §3º, CF).
f) Mandado de segurança coletivo DUWLJR ž /;; - Controle Financeiro D ÀVFDOL]DomR FRQWiELO ÀQDQ-
CF): Visa a preservação ou reparação de direito líquido e ceira, orçamentária, operacional e patrimonial da União e
certo relacionado a interesses transindividuais (individuais das entidades da administração direta e indireta, quanto
homogêneos ou coletivos), e devido à questão da legitimi- à legalidade, legitimidade, economicidade, aplicação das
dade ativa, pertencente a partidos políticos e determinadas subvenções e renúncia de receitas, será exercida pelo Con-
associações. Trata-se de ação constitucional de natureza ci- gresso Nacional, mediante controle externo, e pelo sistema
vil, independente da natureza do ato, de caráter coletivo. A de controle interno de cada Poder.
legitimidade ativa é de partido político com representação 4XDQWR jV iUHDV ÀVFDOL]DGDV HQTXDGUDPVH FRQWiELO
no Congresso Nacional, bem como de organização sindical, ÀQDQFHLUDRUoDPHQWiULDRSHUDFLRQDOHSDWULPRQLDOQRTXH
entidade de classe ou associação legalmente constituída e se refere a legalidade, legitimidade, economicidade, sub-
em funcionamento há, pelo menos, 1 (um) ano, em defesa venções e renúncia de receitas.
de direitos líquidos e certos que atinjam diretamente seus

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CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
Assistente em Administração
Tribunal de Contas da União X - sustar, se não atendido, a execução do ato im-
pugnado, comunicando a decisão à Câmara dos Depu-
O Tribunal de Contas da União é órgão integrante do tados e ao Senado Federal;
Congresso Nacional que tem a função de auxiliá-lo no XI - representar ao Poder competente sobre irregulari-
FRQWUROH ÀQDQFHLUR H[WHUQR GD $GPLQLVWUDomR 3~EOLFD 1R dades ou abusos apurados.
âmbito estadual e municipal, aplicam-se, no que couber, § 1º No caso de contrato, o ato de sustação será ado-
aos respectivos Tribunais e Conselhos de Contas, as normas tado diretamente pelo Congresso Nacional, que solicita-
VREUHÀVFDOL]DomRFRQWiELOÀQDQFHLUDHRUoDPHQWiULD rá, de imediato, ao Poder Executivo as medidas cabíveis.
As atribuições de controle do Tribunal de Contas da § 2º Se o Congresso Nacional ou o Poder Executivo, no
União encontram-se descritas no artigo 71 da Constituição, prazo de noventa dias, não efetivar as medidas previstas
envolvendo notadamente o auxílio ao Congresso Nacional no parágrafo anterior, o Tribunal decidirá a respeito.
no controle externo (tanto é assim que o Tribunal não susta § 3º As decisões do Tribunal de que resulte imputação
diretamente os atos ilegais, mas solicita ao Congresso Na- GHGpELWRRXPXOWDWHUmRHÀFiFLDGHWtWXORH[HFXWLYR.
cional que o faça): § 4º O Tribunal encaminhará ao Congresso Nacional,
trimestral e anualmente, relatório de suas atividades.
Artigo 71, CF. O controle externo, a cargo do Congresso
Nacional, será exercido com o auxílio do Tribunal de Contas Responsabilidade civil do Estado
da União, ao qual compete:
I - apreciar as contas prestadas anualmente pelo Pre- A responsabilidade civil do Estado acompanha o ra-
sidente da República, mediante parecer prévio que deverá ciocínio de que a principal consequência da prática de um
ser elaborado em sessenta dias a contar de seu recebimento; ato ilícito é a obrigação que gera para o seu auto de repa-
II - julgar as contas dos administradores e demais res- rar o dano, mediante o pagamento de indenização que se
ponsáveis por dinheiros, bens e valores públicos da adminis- UHIHUHjVSHUGDVHGDQRV$ÀQDOTXHPSUDWLFDXPDWRRX
tração direta e indireta, incluídas as fundações e sociedades incorre em omissão que gere dano deve suportar as conse-
instituídas e mantidas pelo Poder Público federal, e as contas quências jurídicas decorrentes, restaurando-se o equilíbrio
daqueles que derem causa a perda, extravio ou outra irregu- social. Todos os cidadãos se sujeitam às regras da respon-
laridade de que resulte prejuízo ao erário público; sabilidade civil, tanto podendo buscar o ressarcimento do
III - apreciar SDUD ÀQV GH UHJLVWUR D legalidade dos dano que sofreu quanto respondendo por aqueles danos
atos de admissão de pessoal, a qualquer título, na admi- que causar. Da mesma forma, o Estado tem o dever de in-
nistração direta e indireta, incluídas as fundações instituídas denizar os membros da sociedade pelos danos que seus
e mantidas pelo Poder Público, excetuadas as nomeações agentes causem durante a prestação do serviço, inclusive
para cargo de provimento em comissão, bem como a das se tais danos caracterizarem uma violação aos direitos hu-
concessões de aposentadorias, reformas e pensões, ressalva- manos reconhecidos.
das as melhorias posteriores que não alterem o fundamento ´1DPHWDGHGRVpFXOR;,;DLGHLDTXHSUHYDOHFHXQR
legal do ato concessório; mundo ocidental era a de que o Estado não tinha qualquer
IV - realizar, por iniciativa própria, da Câmara dos De- responsabilidade pelos atos praticados por seus agentes.
putados, do Senado Federal, de Comissão técnica ou de in- A solução era muito rigorosa para com os particulares em
quérito, LQVSHo}HVHDXGLWRULDVGHQDWXUH]DFRQWiELOÀ- geral, mas obedecia às reais condições políticas da época.
nanceira, orçamentária, operacional e patrimonial, nas O denominado Estado Liberal tinha limitada atuação, rara-
unidades administrativas dos Poderes Legislativo, Execu- mente intervindo nas relações entre particulares, de modo
tivo e Judiciário, e demais entidades referidas no inciso II; que a doutrina de sua irresponsabilidade constituía mero
9  ÀVFDOL]DU DV contas nacionais das empresas su- FRUROiULRGDÀJXUDomRSROtWLFDGHDIDVWDPHQWRHGDHTXL-
pranacionais de cujo capital social a União participe, de vocada isenção que o Poder Público assumia àquela época.
forma direta ou indireta, nos termos do tratado constitutivo; A ideia anterior, da intangibilidade do Estado, decorria da
9,  ÀVFDOL]DU D aplicação de quaisquer recursos re- irresponsabilidade do monarca, traduzida nos postulados
passados pela União mediante convênio, acordo, ajuste ou ‘the king can do no wrong’ e ‘le roi ne peut mal faire’”56.
outros instrumentos congêneres, a Estado, ao Distrito Fede-
ral ou a Município; Responsabilidade civil do Estado no direito brasileiro
VII - prestar as informações solicitadas pelo Congres-
so Nacional, por qualquer de suas Casas, ou por qualquer O instituto da responsabilidade civil é parte integran-
GDVUHVSHFWLYDV&RPLVV}HVVREUHDÀVFDOL]DomRFRQWiELOÀ- te do direito obrigacional, uma vez que a principal conse-
nanceira, orçamentária, operacional e patrimonial e sobre quência da prática de um ato ilícito é a obrigação que gera
resultados de auditorias e inspeções realizadas; para o seu auto de reparar o dano, mediante o pagamen-
VIII - aplicar aos responsáveis, em caso de ilegalidade WRGHLQGHQL]DomRTXHVHUHIHUHjVSHUGDVHGDQRV$ÀQDO
de despesa ou irregularidade de contas, as sanções pre- quem pratica um ato ou incorre em omissão que gere dano
vistas em lei, que estabelecerá, entre outras cominações, deve suportar as consequências jurídicas decorrentes, res-
multa proporcional ao dano causado ao erário; taurando-se o equilíbrio social.57
IX - assinar prazo para que o órgão ou entidade adote 56 CARVALHO FILHO, José dos Santos. Manual de Direito Adminis-
as providências necessárias ao exato cumprimento da trativo. 28. ed. São Paulo: Atlas, 2015.
leiVHYHULÀFDGDLOHJDOLGDGH 57 GONÇALVES, Carlos Roberto. Responsabilidade Civil. 9. ed. São

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A responsabilidade civil, assim, difere-se da penal, po- ponsabilidade é legal ou objetiva, não dependendo de cul-
dendo recair sobre os herdeiros do autor do ilícito até os pa, bastando o dano e o nexo de causalidade (a culpa pode
OLPLWHV GD KHUDQoD HPERUD H[LVWDP UHÁH[RV QD DomR TXH ou não existir, mas nem é avaliada).
apure a responsabilidade civil conforme o resultado na es- Na responsabilidade subjetiva, provar a culpa é pressu-
fera penal (por exemplo, uma absolvição por negativa de posto do dano indenizável; enquanto que na responsabili-
autoria impede a condenação na esfera cível, ao passo que dade objetiva o elemento culpa é excluído (restam apenas
uma absolvição por falta de provas não o faz). ação ou omissão, dano e nexo causal), sendo substituído
A responsabilidade civil do Estado acompanha o racio- pelo risco.
cínio de que a principal consequência da prática de um ato Mesmo na responsabilidade objetiva, não se pode res-
ilícito é a obrigação que gera para o seu auto de reparar o ponsabilizar quem não tenha dado causa ao evento, sendo
dano, mediante o pagamento de indenização que se re- imprescindível a demonstração do nexo causal.
fere às perdas e danos. Todos os cidadãos se sujeitam às Teorias da responsabilidade objetiva surgem por se
regras da responsabilidade civil, tanto podendo buscar o HQWHQGHUTXHDFXOSDpLQVXÀFLHQWHSDUDUHJXODUWRGDVDV
ressarcimento do dano que sofreu quanto respondendo situações de responsabilidade civil. A responsabilidade ob-
por aqueles danos que causar. Da mesma forma, o Estado MHWLYD QmR VXEVWLWXL D UHVSRQVDELOLGDGH VXEMHWLYD PDV ÀFD
tem o dever de indenizar os membros da sociedade pelos circunscrita aos seus próprios limites, notadamente, quan-
danos que seus agentes causem durante a prestação do do a atividade – por sua natureza – representar risco para
serviço, inclusive se tais danos caracterizarem uma violação os direitos de outrem.
aos direitos humanos reconhecidos. /RJRXPDGDVWHRULDVTXHMXVWLÀFDPDUHVSRQVDELOLGD-
Trata-se de responsabilidade extracontratual porque de objetiva é a teoria do risco, pela qual toda pessoa que
não depende de ajuste prévio, basta a caracterização de exerce alguma atividade cria um risco de dano para tercei-
elementos genéricos pré-determinados, que perpassam ros e deve repará-lo caso ocorra (desloca-se a noção de
pela leitura concomitante do Código Civil (artigos 186, 187 culpa para a noção de risco).
e 927) com a Constituição Federal (artigo 37, §6°). 2&yGLJR&LYLOEUDVLOHLURÀOLDVHjWHRULDVXEMHWLYD
É preciso lembrar que não é o Estado em si que viola
RVGLUHLWRVSRUTXHR(VWDGRpXPDÀFomRIRUPDGDSRUXP Art. 186, CC. Aquele que, por ação ou omissão volun-
tária, negligência ou imprudência, violar direito e causar
grupo de pessoas que desempenham as atividades estatais
dano a outrem, ainda que exclusivamente moral, comete
diversas. Assim, viola direitos o agente que o representa,
ato ilícito”. Coloca-se no artigo a culpa lato sensu (sentido
fazendo com que o próprio Estado seja responsabilizado
amplo), que envolve tanto o dolo quando a culpa stricto
por isso civilmente, pagando pela indenização (reparação
sensu (sentido estrito, de negligência, imprudência ou im-
dos danos materiais e morais). Sem prejuízo, com relação a
perícia).
eles, caberá ação de regresso se agiram com dolo ou culpa.
Genericamente, os elementos da responsabilidade civil
Entretanto, em diversos dispositivos esparsos e legisla-
se encontram no art. 186 do Código Civil:
o}HVHVSHFtÀFDVHVWDEHOHFHPFDVRVHPTXHQmRVHDSOLFDUi
a responsabilidade subjetiva, mas a objetiva:
Artigo 186, CC. Aquele que, por ação ou omissão vo-
luntária, negligência ou imprudência, violar direito e causar Art. 927. Aquele que, por ato ilícito (arts. 186 e 187),
dano a outrem, ainda que exclusivamente moral, comete ato FDXVDUGDQRDRXWUHPÀFDREULJDGRDUHSDUiOR
ilícito. Parágrafo único. Haverá obrigação de reparar o dano,
independentemente de culpaQRVFDVRVHVSHFLÀFDGRVHP
Este é o artigo central do instituto da responsabilidade lei, ou quando a atividade normalmente desenvolvida pelo
civil, que tem como elementos: ação ou omissão voluntária autor do dano implicar, por sua natureza, risco para os di-
(agir como não se deve ou deixar de agir como se deve), reitos de outrem.
culpa ou dolo do agente (dolo é a vontade de cometer uma
violação de direito e culpa é a falta de diligência), nexo No caso da responsabilidade civil do Estado, o cons-
causal (relação de causa e efeito entre a ação/omissão e tituinte viu por bem adotar como regra geral a teoria da
o dano causado) e dano (dano é o prejuízo sofrido pelo responsabilidade objetiva:
agente, que pode ser individual ou coletivo, moral ou ma-
terial, econômico e não econômico). Artigo 37, §6º, CF. As pessoas jurídicas de direito pú-
Conforme o caso, a culpa será ou não considerada ne- blico e as de direito privado prestadoras de serviços pú-
cessária para reparar o dano. Pela teoria clássica, a culpa blicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa
é fundamento da responsabilidade, tanto que a teoria é qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de re-
conhecida como teoria da culpa ou subjetiva, pela qual não gresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa.
havendo culpa, não há responsabilidade.
A lei impõe, no entanto, a certas pessoas, em determi- Logo, para que se caracterize a responsabilidade do
nadas situações, a reparação de um dano cometido sem Estado basta a comprovação dos elementos ação, nexo
culpa. Sempre que isso acontece, entende-se que a res- causal e dano, como regra geral. Contudo, tomadas as
Paulo: Saraiva, 2005. exigências de características dos danos acima colaciona-

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das, notadamente a anormalidade, considera-se que para Reparação do dano
o Estado ser responsabilizado por um dano, ele deve
exceder expectativas cotidianas, isto é, não cabe exigir 1mRpGHKRMHTXHR'LUHLWRpSDFtÀFRDRDÀUPDURIDWR
do Estado uma excepcional vigilância da sociedade e a ple- de que a prática de um ato ilícito gera um dever de repara-
na cobertura de todas as fatalidades que possam acontecer ção. Há muito, o dever de reparação se dava pela causação
em território nacional. de dano igual ao ofensor; nos ditames do direito moderno,
Diante de tal premissa, entende-se que a responsa- o dever de reparação se consolida pela obrigação de inde-
bilidade civil do Estado será objetiva apenas no caso de nizar (tanto pelo dano material quanto pelo dano moral).
ações, mas subjetiva no caso de omissões. Em outras pa- Por um só fato pode caber dano patrimonial e dano
ODYUDVYHULÀFDVHVHR(VWDGRVHRPLWLXWHQGRSOHQDVFRQ- moral, se esta lesão gerar os 2 tipos de consequências –
dições de não ter se omitido, isto é, ter deixado de agir súmula 37, STJ – pelo dano patrimonial busca-se a inde-
quando tinha plenas condições de fazê-lo, acarretando em nização (eliminar o dano) ou ressarcimento (pagamento
prejuízo dentro de sua previsibilidade. GDFRLVD RTXHFRORFDDYtWLPDQDVLWXDomRÀQDQFHLUDTXH
São casos nos quais se reconheceu a responsabilidade tinha antes do dano (retorno ao status quo ante); pelo dano
RPLVVLYDGR(VWDGRPRUWHGHÀOKRPHQRUHPFUHFKHPX- extrapatrimonial, como não há preço que repare a ofen-
nicipal, buracos não sinalizados na via pública, tentativa de sa à dignidade, o que se busca é uma compensação ou
assalto a um usuário do metrô resultando em morte, danos satisfação (compensa-se pois o valor é uma resposta do
provocados por enchentes e escoamento de águas pluviais -XGLFLiULR QR VHQWLGR GH TXH D RIHQVD QmR ÀFDUi LPSXQH
quando o Estado sabia da problemática e não tomou pro- satisfação é a postura do Estado de responder pela ofensa
vidência para evitá-las, morte de detento em prisão, incên- à dignidade). A palavra adequada para designar ambos é
GLRHPFDVDGHVKRZVÀVFDOL]DGDFRPQHJOLJrQFLDHWF REPARAÇÃO (vide caput do artigo 948, que fala em outras
reparações, trazendo lucro cessante e dano emergente nos
Responsabilidade do Estado por atos legislativos e incisos).
por atos judiciais 2DUWLJRž;&)FRQVWLWXFLRQDOL]RXFRPRGLUHLWRIXQ-
“Por atos (permissão, licença) ou fatos (atos materiais, a damental a reparação do dano moral. Hoje, não há dúvida
exemplo da construção de obras públicas) administrativos de que cabe ação pleiteando exclusivamente dano moral
que causem danos a terceiros a regra é a responsabilidade – é o dano moral puro, presente na expressão “ainda que
civil do Estado, mas por atos legislativos (leis) e judiciais exclusivamente moral” do artigo 186, CC.
(sentenças) a regra é a irresponsabilidade. Em princípio, o
Estado não responde por prejuízos decorrentes de senten- Direito de regresso
ça ou de lei, salvo se expressamente imposta tal obrigação
por lei ou oriunda de culpa manifesta no desempenho das Prevê o artigo 37, §6° da Constituição Federal:
funções de julgar e legislar.
A lei e a sentença, atos típicos, respectivamente, do Po- Artigo 37, §6º, CF. As pessoas jurídicas de direito públi-
GHU/HJLVODWLYRHGR3RGHU-XGLFLiULRGLÀFLOPHQWHSRGHUmR co e as de direito privado prestadoras de serviços públicos
causar dano reparável (certo, especial, anormal, referente responderão pelos danos que seus agentes, nessa quali-
a uma situação protegida pelo Direito e de valor econo- dade, causarem a terceiros, assegurado o direito de re-
micamente apreciável). Com efeito, a lei age de forma ge- gresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa.
ral, abstrata e impessoal e suas determinações constituem
ônus generalizados impostos a toda coletividade. Nesse Este artigo deixa clara a formação de uma relação jurí-
particular, o que já se viu foi a declaração de responsabili- dica autônoma entre o Estado e o agente público que cau-
dade patrimonial do Estado por ato baseado em lei decla- sou o dano no desempenho de suas funções. Nesta rela-
rada, posteriormente, como inconstitucional. Assim, a edi- ção, a responsabilidade civil será subjetiva, ou seja, caberá
ção de lei inconstitucional pode obrigar o Estado a reparar ao Estado provar a culpa do agente pelo dano causado, ao
os prejuízos dela decorrentes. Fora dessa hipótese, o que qual foi anteriormente condenado a reparar. Direito de re-
se tem é a não-obrigação de indenizar. gresso é justamente o direito de acionar o causador direto
A sentença não pode propiciar qualquer ressarcimen- do dano para obter de volta aquilo que pagou à vítima,
to por eventuais danos que possa acarretar às partes ou a considerada a existência de uma relação obrigacional que
terceiros. Devem ser ressalvadas as hipóteses de condena- se forma entre a vítima e a instituição que o agente com-
ções pessoais injustas, cuja absolvição é obtida em revisão põe.
FULPLQDO &)DUWž/;;9 2EVHUYHVHTXHQRVFDVRVHP Assim, o Estado responde pelos danos que seu agen-
que o Juiz, a exemplo do que prevê o art. 133 do Código te causar aos membros da sociedade, mas se este agen-
de Processo Civil, responde, pessoalmente, por dolo, frau- te agiu com dolo ou culpa deverá ressarcir o Estado do
GHUHFXVDRPLVVmRRXUHWDUGDPHQWRLQMXVWLÀFDGRGHDWRV que foi pago à vítima. O agente causará danos ao praticar
ou providências de seu ofício, não se tem responsabilidade condutas incompatíveis com o comportamento ético dele
patrimonial do Estado. A responsabilidade é do Juiz, não se esperado.59
transmitindo ao Estado”58.
58 http://www.direitonet.com.br/artigos/exibir/903/Responsabilida- 59 SPITZCOVSKY, Celso. Direito Administrativo. 13. ed. São Paulo:
de-Civil-do-Estado Método, 2011.

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A responsabilidade civil do servidor exige prévio pro- Causas excludentes e atenuantes da responsabilida-
cesso administrativo disciplinar no qual seja assegurado de do Estado
contraditório e ampla defesa. Trata-se de responsabilida- Não é sempre que o Estado será responsabilizado. Há
de civil subjetiva ou com culpa. Havendo ação ou omis- excludentes da responsabilidade estatal, aprofundadas
são com culpa do servidor que gere dano ao erário (Ad- abaixo, notadamente: a) caso fortuito (fato de terceiro) ou
ministração) ou a terceiro (administrado), o servidor terá força maior (fato da natureza) fora dos alcances da previsi-
o dever de indenizar. Não obstante, agentes públicos que bilidade do dano; b) culpa exclusiva da vítima.
pratiquem atos violadores de direitos humanos se sujeitam Todas estas excludentes geram a exclusão do elemen-
à responsabilidade penal e à responsabilidade adminis- to nexo causal, que é o liame subjetivo entre a ação/omis-
trativa, todas autônomas uma com relação à outra e à já são e o dano, não do elemento culpa, que envolve o aspec-
mencionada responsabilidade civil. Neste sentido, o artigo WRYROLWLYRGDDomRRPLVVmR$ÀQDOHPUHJUDDUHVSRQVD-
125 da Lei nº 8.112/90: bilidade civil do Estado é objetiva, de modo que a ausência
de culpa ainda caracteriza a responsabilidade. Logo, caso
Artigo 125, Lei nº 8.112/1990. As sanções civis, penais se esteja diante de uma hipótese de responsabilidade civil
e administrativas poderão cumular-se, sendo independentes do Estado subjetiva por omissão, também a ausência de
entre si. culpa excluirá o dever de indenizar.

Com efeito, no caso da responsabilidade civil, o Estado a) Fortuito


é diretamente acionado e responde pelos atos de seus ser- Hoje, fortuito e força maior são sinônimos. Trata-se de
vidores que violem direitos, cabendo eventualmente ação fato externo à conduta do agente de natureza inevitável
de regresso contra ele. Contudo, nos casos da responsa- (externabilidade + inevitabilidade), conforme artigo 393,
bilidade penal e da responsabilidade administrativa acio- parágrafo único, CC. Imprevisibilidade não é atributo de
na-se o agente público que praticou o ato. Destaca-se a caso fortuito (ex.: terremoto no Japão é previsível, mas é
independência entre as esferas civil, penal e administrativa externo e inevitável, logo, o caso é fortuito).
no que tange à responsabilização do agente público que Fortuito interno é diferente de fortuito externo. Fortui-
cometa ato ilícito. to interno se relaciona com a atividade ordinária do cau-
sador do dano – há responsabilidade, por exemplo, falha
Requisitos para a demonstração da responsabilida- dos freios gerando acidente de ônibus. O fortuito externo
de do Estado não é introduzido pelo agente, por exemplo, assalto, infar-
1) Dano - somente é indenizável o dano certo, espe- to, chuva forte. No fortuito interno o risco é de dentro pra
cial e anormal. Certo é o dano real, existente. Especial é fora, no fortuito externo é de fora pra dentro. Apenas no
RGDQRHVSHFtÀFRLQGLYLGXDOL]DGRTXHDWLQJHGHWHUPLQD- primeiro há dever de indenizar, isto é, mostra-se necessário
da ou determinadas pessoas. Anormal é o dano que ul- o vínculo com a atividade.
trapassa os problemas comuns da vida em sociedade (por Ex.: Para o STF, o banco tem o dever de dar segurança,
exemplo, infelizmente os assaltos são comuns e o Estado tudo o que ocorre nele é fortuito interno. Inclusive, o STJ
não responde por todo assalto que ocorra, a não ser que GL] TXH ID]HP SDUWH GR ULVFR GD LQVWLWXLomR ÀQDQFHLUD RV
QD FLUFXQVWkQFLD HVSHFtÀFD SRVVXtD R GHYHU GH LPSHGLU R golpes que possa sofrer, por exemplo, subtração fraudu-
assalto, como no caso de uma viatura presente no local - lenta dos cofres em sua guarda (Informativo nº 468, STJ).
muito embora o direito à segurança pessoal seja um direito
humano reconhecido). b) Fato exclusivo da vítima
2) Agentes públicos - é toda pessoa que trabalhe den- Quem provocou o dano foi a própria vítima.
tro da administração pública, tenha ingressado ou não por Fato concorrente – Fenômeno da causalidade múltipla
concurso, possua cargo, emprego ou função. Envolve os ou autoria plural – 2 condutas concorrentes para produzir
agentes políticos, os servidores públicos em geral (funcio- um único dano. Somente reduz o montante de danos.
nários, empregados ou temporários) e os particulares em
colaboração (por exemplo, jurado ou mesário). c) Fato de terceiro
3) Dano causado quando o agente estava agindo nesta São casos em que a causa necessária para o dano não
qualidade - é preciso que o agente esteja lançando mão foi nem o comportamento do agente e nem o da vítima. O
das prerrogativas do cargo, não agindo como um parti- agente, na contestação, fará nomeação à autoria – gerando
cular. exclusão, não o futuro regresso da denunciação da lide.
7HUFHLURQmRLGHQWLÀFDGR²RDJHQWHQmRVHUHVSRQVD-
Sem estes três requisitos, não será possível acionar o biliza, pois não teve um comportamento – act of God (do
Estado para responsabilizá-lo civilmente pelo dano, por inglês, ato de Deus) – fortuito externo.
mais relevante que tenha sido a esfera de direitos atingida.
Assim, não é qualquer dano que permite a responsabili-
zação civil do Estado, mas somente aquele que é causado
por um agente público no exercício de suas funções e que
exceda as expectativas do lesado quanto à atuação do Es-
tado.

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NOÇÕES DE ARQUIVOLOGIA: MÉTODOS DE


ARQUIVAMENTO.

Segundo estudiosos, a origem da palavra arquivo tem duas vertentes: a primeira diz que é originária do grego arché
(palácio dos magistrados), passando depois a se chamar archeion (local utilizado para guardar e depositar documentos); e
a segunda, que é originária do latim, archivum, quer dizer: local de guarda de documentos e outros títulos.
O art. 2º da Lei nº 8.159/91 que: “dispõe sobre a política nacional de arquivos públicos e entidades privadas e dá outras
SURYLGrQFLDVµWUD]DVHJXLQWHGHÀQLomR
´&RQVLGHUDPVHDUTXLYRVSDUDRVÀQVGHVWDOHLRVFRQMXQWRVGHGRFXPHQWRVSURGX]LGRVHUHFHELGRVSRUyUJmRVS~EOL-
FRVLQVWLWXLo}HVGHFDUiWHUS~EOLFRHHQWLGDGHVSULYDGDVHPGHFRUUrQFLDGRH[HUFtFLRGHDWLYLGDGHVHVSHFtÀFDVEHPFRPR
por pessoa física, qualquer que seja o suporte da informação ou a natureza dos documentos.”
2XWUDVGHÀQLo}HVGHDUTXLYR
“designação genérica de um conjunto de documentos produzidos e recebidos por uma pessoa física ou jurídica, pú-
blica ou privada, caracterizado pela natureza orgânica de sua acumulação e conservado por essas pessoas ou por seus
VXFHVVRUHVSDUDÀQVGHSURYDRXLQIRUPDomRµ&21$54
´eRFRQMXQWRGHGRFXPHQWRVRÀFLDOPHQWHSURGX]LGRVHUHFHELGRVSRUXPJRYHUQRRUJDQL]DomRRXÀUPDQRGHFRUUHU
de suas atividades, arquivados e conservados por si e seus sucessores para efeitos futuros”, Solon Buck (Souza, 1950) (cita-
do por PAES, Marilena Leite, 1986).
“É a acumulação ordenada dos documentos, em sua maioria textuais, criados por uma instituição ou pessoa, no curso
de sua atividade, e preservados para a consecução dos seus objetivos, visando à utilidade que poderão oferecer no futuro.”
(PAES, Marilena Leite, 1986).
Obs.: O termo arquivo, em suas várias acepções, também é usado para designar: entidade; mobiliário; setor; repartição;
conjunto documental; local físico designado para conservar o acervo; órgão do governo; título de periódicos, etc.

Finalidade e Função do Arquivo


A principal ÀQDOLGDGHdo arquivo é servir como fonte de consulta à administração, pois, constitui-se em sua essência,
em documentos produzidos e/ou recebidos pela entidade mantenedora do acervo, podendo, com o passar do tempo,
servir de base para o conhecimento da História.
O arquivo tem como função principal: tornar acessível/disponível a informação contida no acervo documental sob sua
guarda aos diversos consulentes e, como função básica: armazenar, guardar e conservar os documentos.

Características do arquivo
a) o arquivo possui essência funcional/administrativa, constituindo-se na maioria das vezes de um único exemplar ou
de um limitado número de cópias;
b) conteúdo exclusivamente formado por documentos produzidos e/ou recebidos por uma entidade, família, setor,
repartição, pessoa, organismo ou instituição;
c) tem origem no desempenho das atividades que o gerou (servindo de prova) e;
d) possui caráter orgânico, ou seja, relação entre documentos de arquivo pertencentes a um mesmo conjunto (um
documento possui muito mais valor quando está integrado ao conjunto a que pertence do que quando está desagregado
dele).
Obs.: Segundo PAES, “não se considera arquivo uma coleção de manuscritos históricos, reunidos por uma pessoa”.
Arquivo, biblioteca e museu, respectivamente vinculados à Arquivologia, Biblioteconomia e Museologia, embora se-
MDPUDPLÀFDo}HVGD&LrQFLDGD,QIRUPDomRGLVWLQJXHVHEDVLFDPHQWHSHORVVHJXLQWHVDVSHFWRV

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2´ERRPµGDLQIRUPDomRFRQVHTXrQFLDGRSURJUHVVRFLHQWtÀFRHWHFQROyJLFR VpFXOR;,; SRVVLELOLWRXRVXUJLPHQWR


GHGLYHUVDVSURÀVV}HVHVSHFLDOL]Do}HVGHVFREHUWDVLQYHQo}HVHWFUHVXOWDQGRQDFULDomRSURGXomRGHQRYRVGRFXPHQWRV
e seus variados suportes. Originou-se a partir daí os chamados Centros de Documentação ou Centros de Informação
yUJmRVUHVSRQViYHLVSHODUHXQLmRDQiOLVHWUDWDPHQWRWpFQLFRFODVVLÀFDomRVHOHomRDUPD]HQDPHQWRHGLVVHPLQDomRGH
todo e qualquer tipo de documento e informação). Neles se reúnem documentos de arquivo, biblioteca e museu, ou seja,
são centros formados por elementos pertencentes as três entidades citadas.

Arquivos Públicos
Segundo a Lei nº 8.159, de 8 de janeiro de 1991, art.7º, Capítulo II, que dispõe sobre a política nacional de arquivos
públicos e privados e dá outras providências:
“Os arquivos públicos são os conjuntos de documentos produzidos e recebidos, no exercício de suas atividades, por
órgãos públicos de âmbito federal, estadual, do distrito federal e municipal, em decorrência de suas funções administrati-
vas, legislativas e judiciárias”.
Igualmente importante, os dois parágrafos do mesmo artigo diz:
“§ 1º São também públicos os conjuntos de documentos produzidos e recebidos por instituições de caráter público, por
entidades privadas encarregadas da gestão de serviços públicos no exercício de suas atividades.
§ 2º A cessação de atividades de instituições públicas e de caráter público implica o recolhimento de sua docu-
mentação à instituição arquivística pública ou a sua transferência à instituição sucessora.»
Atenção! Todos os documentos produzidos e/ou recebidos por órgãos públicos ou entidades privadas (revestidas de
caráter público – mediante delegação de serviços públicos) são considerados arquivos públicos, independentemente da
esfera de governo.
Ex: Arquivos Públicos das esferas: federal, estadual, distrito federal e municipal.
Obs.: Conforme o art. 175 inserido na Constituição da República Federativa do Brasil de 1988: “Incumbe ao Poder Pú-
blico, na forma da lei, diretamente ou sob regime de concessão ou permissão, sempre através de licitação, a prestação
de serviços públicos”, ou seja, a titularidade dos serviços públicos é do poder público, mas, estes serviços, poderão ser
exercidos indiretamente pelo particular (entidades privadas) mediante concessão ou permissão.

Arquivos Privados
Segundo o art. 11 da Lei nº 8.159, de 8 de janeiro de 1991: ´&RQVLGHUDPVHDUTXLYRVSULYDGRVRVFRQMXQWRVGHGR-
FXPHQWRVSURGX]LGRVRXUHFHELGRVSRUSHVVRDVItVLFDVRXMXUtGLFDVHPGHFRUUrQFLDGHVXDVDWLYLGDGHVµ
3DUDHOXFLGDUSRVVtYHLVG~YLGDVQDGHÀQLomRGRUHIHULGRDUWLJRDSHVVRDMXUtGLFDDTXDORHQXQFLDGRVHUHIHUHGL]UHV-
peito à pessoa jurídica de direito privado, não se confundindo, portanto, com pessoa jurídica de direito público, pois
os órgãos que compõe a administração indireta da União, Estados, Distrito Federal e Municípios, são também pessoas
jurídicas, destituídas de poder político e dotadas de personalidade jurídica própria, porém, de direito público.
Exemplos:
• Institucional: Igrejas, clubes, associações, etc.
• Pessoais: fotos de família, cartas, originais de trabalhos, etc.
• Comercial: companhias, empresas, etc.60
60 Fonte: www.editorajuspodivm.com.br – Texto adaptado de George Melo Rodrigues

154
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
Assistente em Administração
Arquivística Desde o desenvolvimento da Arquivologia como dis-
A arquivística é uma ciência que estuda as funções do FLSOLQD D SDUWLU GD VHJXQGD PHWDGH GR VpFXOR ;,; WDOYH]
arquivo, e também os princípios e técnicas a serem obser- nada tenha sido tão revolucionário quanto o desenvolvi-
vados durante a atuação de um arquivista sobre os arqui- mento da concepção teórica e dos desdobramentos prá-
vos. É a Ciência e disciplina que objetiva gerenciar todas as ticos da gestão.
informações que possam ser registradas em documentos
de arquivos. Para tanto, utiliza-se de princípios, normas, PRINCÍPIOS:
técnicas e procedimentos diversos, que são aplicados nos Os princípios arquivísticos constituem o marco principal
SURFHVVRV GH FRPSRVLomR FROHWD DQiOLVH LGHQWLÀFDomR da diferença entre a arquivística e as outras “ciências” do-
organização, processamento, desenvolvimento, utilização, cumentárias. São eles:
publicação, fornecimento, circulação, armazenamento e re-
cuperação de informações. Princípio da Proveniência: Fixa a identidade do do-
2 DUTXLYLVWD p XP SURÀVVLRQDO GH QtYHO VXSHULRU FRP cumento, relativamente a seu produtor. Por este princípio,
formação em arquivologia ou experiência reconhecida os arquivos devem ser organizados em obediência à com-
pelo Estado. Ele pode trabalhar em instituições públicas petência e às atividades da instituição ou pessoa legitima-
ou privadas, centros de documentação, arquivos privados mente responsável pela produção, acumulação ou guarda
ou públicos, instituições culturais etc. É o responsável pelo dos documentos. Arquivos originários de uma instituição
gerenciamento da informação, gestão documental, conser- ou de uma pessoa devem manter a respectiva individuali-
vação, preservação e disseminação da informação contida dade, dentro de seu contexto orgânico de produção, não
nos documentos. Também tem por função a preservação devendo ser mesclados a outros de origem distinta.
do patrimônio documental de uma pessoa (física ou jurí-
dica), institução e, em última instância, da sociedade como Princípio da Organicidade: As relações administra-
um todo. Ocupa-se, ainda, da recuperação da informação WLYDVRUJkQLFDVVHUHÁHWHPQRVFRQMXQWRVGRFXPHQWDLV$
e da elaboração de instrumentos de pesquisa, observan- organicidade é a qualidade segundo a qual os arquivos es-
do as três idades dos arquivos: corrente, intermediária e pelham a estrutura, funções e atividades da entidade pro-
permanente. dutora/acumuladora em suas relações internas e externas.
O arquivista atua desenvolvendo planejamentos, estu-
dos e técnicas de organização sistemática e conservação Princípio da Unicidade: Não obstante, forma, gênero,
de arquivos, na elaboração de projetos e na implantação tipo ou suporte, os documentos de arquivo conservam seu
de instituições e sistemas arquivísticos, no gerenciamen- caráter único, em função do contexto em que foram pro-
to da informação e na programação e organização de ati- duzidos.
vidades culturais que envolvam informação documental
produzida pelos arquivos públicos e privados. Uma grande Princípio da Indivisibilidade ou integridade: Os
GLÀFXOGDGHpTXHPXLWDVRUJDQL]Do}HVQmRVHSUHRFXSDP fundos de arquivo devem ser preservados sem dispersão,
FRP VHXV DUTXLYRV GHVFRQKHFHQGR RX GHVTXDOLÀFDQGR R mutilação, alienação, destruição não autorizada ou adição
WUDEDOKRGHVWHSURÀVVLRQDOGHOHJDQGRDRXWURVSURÀVVLR- indevida.
QDLV DV DWLYLGDGHV HVSHFtÀFDV GR DUTXLYLVWD ,VWR SURYRFD
problemas quanto à qualidade do serviço e de tudo o que, Princípio da Cumulatividade: O arquivo é uma for-
direta ou indiretamente, depende dela. mação progressiva, natural e orgânica.
Arquivo é um conjunto de documentos criados ou re-
FHELGRVSRUXPDRUJDQL]DomRÀUPDRXLQGLYtGXRTXHRV Gestão e Organização
mantém ordenadamente como fonte de informação para Administrar, organizar e gerenciar a informação é, hoje,
a execução de suas atividades. Os documentos preserva- uma preocupação entre as empresas e entidades públicas
dos pelo arquivo podem ser de vários tipos e em vários e privadas de pequeno, médio e grande porte de diversos
suportes. As entidades mantenedoras de arquivos podem segmentos, que encontram na Tecnologia da Gestão de
ser públicas (Federal, Estadual Distrital, Municipal), institu- Documentos uma poderosa aliada para a tomada de deci-
cionais, comerciais e pessoais. sões e um facilitador para a gestão de suas atividades.
Um documento (do latim documentum, derivado de A Gestão de Documentos é também um caminho se-
docere “ensinar, demonstrar”) é qualquer meio, sobretudo JXUR UiSLGR H HÀFLHQWH SDUD DV HPSUHVDV VH GHVWDFDUHP
JUiÀFRTXHFRPSURYHDH[LVWrQFLDGHXPIDWRDH[DWLGmR GRVVHXVFRQFRUUHQWHVHFRQTXLVWDUHPFHUWLÀFDo}HV
RXDYHUGDGHGHXPDDÀUPDomRHWF1RPHLRMXUtGLFRGR- A Gestão de Documentos contribui no processo de
cumentos são frequentemente sinônimos de atos, cartas $FUHGLWDomRH&HUWLÀFDomR,62SRUTXHDVVHJXUDTXHDLQ-
ou escritos que carregam um valor probatório. formação produzida e utilizada será bem gerenciada, ga-
Documento arquivístico: Informação registrada, inde- UDQWLQGRDFRQÀGHQFLDOLGDGHHDUDVWUHDELOLGDGHGDVLQIRU-
pendente da forma ou do suporte, produzida ou recebida mações, além de proporcionar benefícios como: raciona-
no decorrer da atividade de uma instituição ou pessoa e OL]DomRGRVHVSDoRVGHJXDUGDGHGRFXPHQWRVHÀFLrQFLD
TXHSRVVXLFRQWH~GRFRQWH[WRHHVWUXWXUDVXÀFLHQWHVSDUD e rapidez no desenvolvimento das atividades diárias e o
servir de prova dessa atividade. controle do documento desde o momento de sua produ-
omRDWpDGHVWLQDomRÀQDO

155
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
Assistente em Administração
Com relação à Acreditação, a Gestão de Documentos É sabido que durante a sua tramitação, os arquivos cor-
é fator determinante também para cumprir a Resolução rentes podem exercer funções de protocolo (recebimento,
1.639/2002, do Conselho Federal de Medicina, onde é de- registro, distribuição, movimentação e expedição de do-
ÀQLGRTXHRVSURQWXiULRVPpGLFRVVmRGHJXDUGDGHÀQLWLYD cumentos), daí a denominação comum de alguns órgãos
e, portanto, não podem ser descartados sem o devido pla- como Protocolo e Arquivo. No entanto, pode acontecer de
nejamento de como garantir a preservação das informa- as pessoas que lidam com o recebimento de documentos
ções. não saberem, ou mesmo não serem orientadas sobre como
Administrar e gerenciar documentos, a partir de con- proceder para que o documento cumpra a sua função na
ceitos da Gestão Documental, proporciona às empresas instituição.
privadas e entidades públicas maior controle sobre as in- Como alternativa para essa questão, sistemas de base
formações que produzem e recebem. de dados podem ser utilizados, de forma que se faça o re-
A implantação da Gestão de Documentos associada gistro dos documentos assim que eles cheguem às repar-
DRXVRDGHTXDGRGDPLFURÀOPDJHPHGDVWHFQRORJLDVGR tições.
GED (Gerenciamento Eletrônico de Documentos) deve ser Algumas rotinas devem ser adotadas no registro do-
efetiva visando à garantia no processo de atualização da FXPHQWDODÀPGHTXHQmRVHSHUFDRFRQWUROHEHPFRPR
documentação, interrupção no processo de deterioração administrar problemas que facilmente poderiam ser des-
dos documentos e na eliminação do risco de perda do taca-se:
acervo, através de backup ou pela utilização de sistemas Receber as correspondências, separando as de caráter
que permitam acesso à informação pela internet e intranet. RÀFLDO GD GH FDUiWHU SDUWLFXODU GLVWULEXLQGR DV GH FDUiWHU
$ HÀFLHQWH JHVWmR GRV DUTXLYRV S~EOLFRV PXQLFLSDLV particular a seus destinatários.
contribui para uma melhor administração dos recursos das Separar as correspondências de caráter ostensivo das
cidades e municípios, além de resguardar os mesmos de de caráter sigiloso, encaminhado as de caráter sigiloso aos
penalidades civis e administrativas, que estes estão sujeitos seus respectivos destinatários;
se não cumprirem a legislação em vigor ou ainda, se des- Tomar conhecimento das correspondências de caráter
truírem documentos de valor permanente ou de interesse ostensivos por meio da leitura, requisitando a existência de
público e social. antecedentes, se existirem;
A Gestão de Documentos no âmbito da administração &ODVVLÀFDURGRFXPHQWRGHDFRUGRFRPRPpWRGRGD
S~EOLFDDWXDQDHODERUDomRGRVSODQRVGHFODVVLÀFDomRGRV instituição, carimbando-o em seguida;
documentos, TTD (Tabela Temporalidade Documental) e Elaborar um resumo e encaminhar os documentos ao
comissão permanente de avaliação. Desta forma é asse- protocolo.
gurado o acesso rápido à informação e preservação dos 3UHSDUDUDÀFKDGHSURWRFRORHPGXDVYLDVDQH[DQGR
documentos. DVHJXQGDYLDGDÀFKDDRGRFXPHQWR
5HDUTXLYDU DV ÀFKDV GH SURFHGrQFLD H DVVXQWR DJRUD
Protocolo: recebimento, registro, distribuição, tramita- FRPRVGDGRVGDVÀFKDVGHSURWRFROR
ção e expedição de documentos. $UTXLYDUDVÀFKDVGHSURWRFROR
Para que todo esse processo acima seja desenvolvido A tramitação de um documento dentro de uma ins-
é necessário trabalhar com a gestão de documentos, que tituição depende diretamente se as etapas anteriores fo-
nada mais é que um conjunto de procedimentos e opera- UDPIHLWDVGDIRUPDFRUUHWD6HIHLWDVÀFDPDLVIiFLOFRP
ções técnicas referentes à sua produção, tramitação, uso, o auxílio do protocolo, saber sua exata localização, seus
avaliação e arquivamento em fase corrente e intermediária, dados principais, como data de entrada, setores por que
visando a sua eliminação ou recolhimento para a guarda Mi SDVVRX HQÀP DFRPSDQKDU R GHVHQURODU GH VXDV IXQ-
permanente. ções dentro da instituição. Isso agiliza as ações dentro da
Protocolo é a denominação geralmente atribuída a se- instituição, acelerando assim, processos que anteriormente
tores encarregados do recebimento, registro, distribuição HQFRQWUDYDPGLÀFXOGDGHVFRPRDQmRORFDOL]DomRGHGR-
e movimentação dos documentos em curso. É de conhe- cumentos, não se podendo assim, usá-los no sentido de
cimento comum o grande avanço que a humanidade teve valor probatório, por exemplo.
nos últimos anos, avanços esses que contribuíram para o Após cumprirem suas respectivas funções, os docu-
aumento da produção de documentos. Cabe ressaltar que mentos devem ter seu destino decidido, seja este a sua eli-
tal aumento teve sua importância para a área da arquivísti- minação ou recolhimento. É nesta etapa que a expedição
ca, no sentido de ter despertado nas pessoas a importância de documentos torna-se importante, pois por meio dela,
dos arquivos. Entretanto, seja por descaso ou mesmo por ÀFDPDLVIiFLOID]HUXPDDYDOLDomRGRGRFXPHQWRSRGHQ-
falta de conhecimento, a acumulação de massas documen- GRVHDVVLPGHFLGLUGHXPDIRUPDPDLVFRQÀiYHORGHVWLQR
tais desnecessárias foi um problema que foi surgindo. Essas do documento. Dentre as recomendações com relação à
massas acabam por inviabilizar que os arquivos cumpram expedição de documentos, destacam-se:
suas funções fundamentais. Para tentar sanar esse e outros 5HFHEHUDFRUUHVSRQGrQFLDYHULÀFDQGRDIDOWDGHDQH-
problemas, que é recomendável o uso de um sistema de xos e completando dados;
protocolo. Separar as cópias, expedindo o original;
Encaminhar as cópias ao Arquivo.

156
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
Assistente em Administração
É importante citar que essas rotinas são apenas su- 9 1mRH[LVWHVHOHomRGHWHUPRV(VSHFLÀFLGDGH
JHVW}HVDÀQDOFDGDLQVWLWXLomRGHVHQYROYHUiRVSURFHVVRV 9 A descrição do conteúdo traduz, o mais próximo
próprios, no entanto, a aplicação dessas rotinas inquestio- possível, a informação que o documento contém;
navelmente facilita todo o processo de protocolo e arquivo. 9 Não se utilizam termos de indexação demasiados
JHQpULFRV RX GHPDVLDGR HVSHFtÀFRV UHODWLYDPHQWH DRV
6LVWHPDVGH&ODVVLÀFDomR conceitos expressos no documento.
2VSULQFLSDLV6LVWHPDVRX7LSRVGHFODVVLÀFDomRXWLOL]D-
dos em arquivos são: b) Uniformidade
9 É um parâmetro muito importante ligado a quali-
9 &ODVVLÀFDomR$OIDEpWLFD dade da indexação;
9 &ODVVLÀFDomR1XPpULFD 9 3URFXUDDQXODUDVLQRQtPLD SDODYUDVGHVLJQLÀFD-
9 &ODVVLÀFDomR$OIDQXPpULFD ção idêntica ou parecida, mas não tem o mesmo valor e
9 &ODVVLÀFDomR&URQROyJLFD emprego), representando para um mesmo conceito a es-
9 &ODVVLÀFDomR*HRJUiÀFD colha de um mesmo termo;
9 &ODVVLÀFDomR,GHROyJLFD 9 Utiliza, sempre que possível, termos de estrutura
9 &ODVVLÀFDomR'HFLPDO idêntica para a representação de conceitos análogos.
9 &ODVVLÀFDomR'HFLPDO8QLYHUVDO &'8
9 &ODVVLÀFDomR$XWRPiWLFD c) Coerência
9 Aplicação dos mesmos princípios e critérios de es-
A indexação é a operação que consiste em descrever colha para a resolução de casos análogos, implicando uma
e caracterizar um documento com o auxilio de represen- uniformidade intrínseca ao próprio sistema.
tações dos conceitos contidos nesses documentos, isto é,
em transcrever para linguagem documental os conceitos d) Pertinência
depois de terem sido extraídos dos documentos por meio 9 A indexação deve ser feita sempre em
de uma análise dos mesmos. A indexação permite uma função do utilizador.
SHVTXLVDHÀFD]GDVLQIRUPDo}HVFRQWLGDVQRDFHUYRGRFX-
mental. e) (ÀFiFLD
A indexação conduz ao registro dos conceitos contidos 9 Capacidade de um sistema de informação recupe-
num documento de uma forma organizada e facilmente rar a informação relevante, nele armazenada de uma forma
acessível, mediante a constituição de instrumentos de pes- HÀFD]HFRPRPtQLPRGHFXVWR$TXDOLGDGHQXPSURFHVVR
quisa documental como índices e catálogos alfabéticos de de indexaomRpLQÁXHQFLDGDSHORVVHJXLQWHVSDUkPHWURV
matérias. A informação contida num documento é repre- x Características dos instrumentos de indexação uti-
sentada por um conjunto de conceitos ou combinações de lizados;
conceitos. x Características do indexador:
A indexação processa-se em duas fases: x Pessoais: objetividade, imparcialidade, espírito de
a. Reconhecimento dos conceitos que contêm infor- análise, capacidade de síntese, desenvolvimento intelec-
mação: WXDOVRFLDELOLGDGHFXOWXUDJHUDOFXOWXUDHVSHFtÀFDHRXWUDV
x Apreensão do conteúdo total do documento; x 3URÀVVLRQDLV: conhecimento técnicos que permi-
x ,GHQWLÀFDomRGRVFRQFHLWRVTXHUHSUHVHQWDPHVVH
tam decisões acertadas, conhecimentos profundos acerca
conteúdo;
do sistema de indexação em que está integrado.
x Seleção dos conceitos necessários para uma pes-
quisa posterior.
3ODQRGH&ODVVLÀFDomR
2REMHWLYRSULPRUGLDOGHXPDHÀFD]HVWUXWXUDomRGRV
b. Representação dos conceitos em linguagem do-
arquivos consiste na criação de condições para a recupe-
cumental com o auxílio dos instrumentos de indexação:
x Servem ao indexador para indexar o documento; UDomRGDLQIRUPDomRGHIRUPDUiSLGDVHJXUDHHÀFD]3RU
x Servem ao utilizador para recuperar a informação; esta razão, se deve estabelecer no início de funcionamento
x Contribuem para a uniformidade e consistência da GHXPDUTXLYRRSODQRGHFODVVLÀFDomRRXSODQRGRDUTXL-
indexação; vo.
2FRQFHLWRGHFODVVLÀFDomRHRUHVSHFWLYRVLVWHPDFODV-
Nos arquivos e centros, ou serviços de documentação, VLÀFDWLYRDVHUDGRWDGRVmRGHXPDLPSRUWkQFLDGHFLVLYD
utilizam-se, normalmente, a indexação coordenada e a in- QD HODERUDomR GH XP SODQR GH FODVVLÀFDomR TXH SHUPLWD
dexação por temas. um bom funcionamento do arquivo. É uma tarefa muito
importante, primordial, difícil e morosa e deve ser elabora-
Os parâmetros a ter em conta para realizar tarefa de da com o máximo cuidado de forma a não se cometerem
indexação são: erros que se repercutirão na estrutura e bom funcionamen-
a) Exaustividade to do arquivo.
9 Todos os assuntos (conceitos) de que trata o do- 8PERPSODQRGHFODVVLÀFDomRGHYHSRVVXLUDVVHJXLQ-
cumento estão representados na indexação; tes características:

157
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
Assistente em Administração
x Satisfazer as necessidades práticas do serviço, $FODVVLÀFDomRGHYHVHUUHDOL]DGDSRUVHUYLGRUHVWUHLQD-
adotando critérios que potenciem a resolução dos proble- dos, de acordo com as seguintes operações.
PDV4XDQWRPDLVVLPSOHVIRUHPDVUHJUDVGHFODVVLÀFDomR a) ESTUDO: consiste na leitura de cada documento, a
adotadas, tanto melhor se efetuará a ordenação da docu- ÀPGHYHULÀFDUVRETXHDVVXQWRGHYHUiVHUFODVVLÀFDGRH
mentação; quais as referências cruzadas que lhe corresponderão. A
x A sua construção deve estar de acordo com as referência cruzada é um mecanismo adotado quando o
atribuições do organismo (divisão de competências) ou em conteúdo do documento se refere a dois ou mais assuntos.
última análise, focando a estrutura das entidades de onde b) CODIFICAÇÃO: consiste na atribuição do código cor-
provém a correspondência; respondente ao assunto de que trata o documento.
x Deverá ter em conta a evolução futura das atribui-
ções do serviço deixando espaço livre para novas inclusões; 5RWLQDVFRUUHVSRQGHQWHVjVRSHUDo}HVGHFODVVLÀFD-
x Ser revista periodicamente, corrigindo os erros ou ção
FODVVLÀFDo}HVPDOHIHWXDGDVHSURPRYHUDVXDDWXDOL]DomR
sempre que se entender conveniente. 5HFHEHURGRFXPHQWRSDUDFODVVLÀFDomR
/HURGRFXPHQWRLGHQWLÀFDQGRRDVVXQWRSULQFLSDOH
A função da gestão de documentos e arquivos nos sis- o(s) secundário(s) de acordo com seu conteúdo;
temas nacionais de informação, segundo o qual um pro- /RFDOL]DUR V DVVXQWR V QR&yGLJRGHFODVVLÀFDomR
grama geral de gestão de documentos, para alcançar eco- de documentos de arquivo, utilizando o índice, quando ne-
QRPLDHHÀFiFLDHQYROYHDVVHJXLQWHVIDVHV cessário;
- produção: concepção e gestão de formulários, 4. Anotar o código na primeira folha do documento;
preparação e gestão de correspondência, gestão de infor- 5. Preencher a(s) folha(s) de referência, para os assun-
mes e diretrizes, fomento de sistemas de gestão da infor- tos secundários.
mação e aplicação de tecnologias modernas a esses pro-
cessos; A avaliação constitui-se em atividade essencial do ci-
- utilização e conservação: criação e melhoramen- clo de vida documental arquivístico, na medida em que
to dos sistemas de arquivos e de recuperação de dados, GHÀQHTXDLVGRFXPHQWRVVHUmRSUHVHUYDGRVSDUDÀQVDG-
gestão de correio e telecomunicações, seleção e uso de ministrativos ou de pesquisa e em que momento poderão
HTXLSDPHQWRUHSURJUiÀFRDQiOLVHGHVLVWHPDVSURGXomRH ser eliminados ou destinados aos arquivos intermediário
manutenção de programas de documentos vitais e uso de e permanente, segundo o valor e o potencial de uso que
DXWRPDomRHUHSURJUDÀDQHVWHVSURFHVVRV apresentam para a administração que os gerou e para a
- destinação:DLGHQWLÀFDomRHGHVFULomRGDVVpULHV sociedade.
documentais, estabelecimento de programas de avaliação Os primeiros atos legais destinados a disciplinar a ava-
e destinação de documentos, arquivamento intermediário, OLDomRGHGRFXPHQWRVQRVHUYLoRS~EOLFRGDWDPGRÀQDOGR
eliminação e recolhimento dos documentos de valor per- século passado, em países da Europa, nos Estados Unidos
manente às instituições arquivísticas. e no Canadá. No Brasil, a preocupação com a avaliação de
documentos públicos não é recente, mas o primeiro passo
2FyGLJRGHFODVVLÀFDomRGHGRFXPHQWRVGHDUTXLYRp para sua regulamentação ocorreu efetivamente com a lei
XPLQVWUXPHQWRGHWUDEDOKRXWLOL]DGRSDUDFODVVLÀFDUWRGR federal nº 8.159, de 8 de janeiro de 1991, que em seu artigo
e qualquer documento produzido ou recebido por um ór- 9º dispõe que “a eliminação de documentos produzidos
JmRQRH[HUFtFLRGHVXDVIXQo}HVHDWLYLGDGHV$FODVVLÀFD- por instituições públicas e de caráter público será realizada
ção por assuntos é utilizada com o objetivo de agrupar os mediante autorização de instituição arquivística pública, na
documentos sob um mesmo tema, como forma de agilizar VXDHVSHFtÀFDHVIHUDGHFRPSHWrQFLDµ
sua recuperação e facilitar as tarefas arquivísticas relacio- O Arquivo Nacional publicou em 1985 manual técni-
nadas com a avaliação, seleção, eliminação, transferência, co sob o título Orientação para avaliação e arquivamento
recolhimento e acesso a esses documentos, uma vez que intermediário em arquivos públicos, do qual constam dire-
o trabalho arquivístico é realizado com base no conteúdo trizes gerais para a realização da avaliação e para a elabo-
GR GRFXPHQWR R TXDO UHÁHWH D DWLYLGDGH TXH R JHURX H ração de tabelas de temporalidade. Em 1986, iniciaram-se
GHWHUPLQDRXVRGDLQIRUPDomRQHOHFRQWLGD$FODVVLÀFD- as primeiras atividades de avaliação dos acervos de caráter
omRGHÀQHSRUWDQWRDRUJDQL]DomRItVLFDGRVGRFXPHQWRV intermediário sob a guarda da então Divisão de Pré-Ar-
arquivados, constituindo-se em referencial básico para sua quivo do Arquivo Nacional, desta vez com a preocupação
recuperação. de estabelecer prazos de guarda com vista à eliminação
1RFyGLJRGHFODVVLÀFDomRDVIXQo}HVDWLYLGDGHVHV- e, consequentemente, à redução do volume documental e
pécies e tipos documentais genericamente denominados racionalização do espaço físico.
assuntos, encontram-se hierarquicamente distribuídos de A metodologia adotada à época envolveu pesquisas
acordo com as funções e atividades desempenhadas pelo na legislação que regula a prescrição de documentos ad-
órgão. Em outras palavras, os assuntos recebem códigos ministrativos, e entrevistas com historiadores e servidores
QXPpULFRVRVTXDLVUHÁHWHPDKLHUDUTXLDIXQFLRQDOGRyU- responsáveis pela execução das atividades nos órgãos pú-
JmRGHÀQLGDDWUDYpVGHFODVVHVVXEFODVVHVJUXSRVHVXE- blicos, que forneceram as informações relativas aos valores
grupos, partindo-se sempre do geral para o particular. primário e secundário dos documentos, isto é, ao seu po-

158
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
Assistente em Administração
WHQFLDOGHXVRSDUDÀQVDGPLQLVWUDWLYRVHGHSHVTXLVDUHV- SORRVPpWRGRVDOIDEpWLFRHJHRJUiÀFRTXHHVWXGDUHPRV
pectivamente. Concluídos os trabalhos, ainda que restrito à nesta aula. Quando HÁ essa necessidade, dizemos que é
documentação já depositada no arquivo intermediário do um sistema indireto de busca e/ou recuperação, como são
Arquivo Nacional, foi constituída, em 1993, uma Comissão os métodos numéricos. Existe ainda outro sistema, chama-
Interna de Avaliação que referendou os prazos de guarda e do semidireto, que não aparece em provas, mas que serve
destinação propostos. apenas para agregar o método alfanumérico, que estuda-
Com o objetivo de elaborar uma tabela de tempora- UHPRV DGLDQWH (VWH PpWRGR VH FDUDFWHUL]D SHOD ȵQHFHV-
lidade para documentos da então Secretaria de Planeja- sidade parcial da utilização de instrumentos de pesquisa.
mento, Orçamento e Coordenação (SEPLAN), foi criado, Por exemplo, precisamos de uma tabela para localizar uma
em 1993, um grupo de trabalho composto por técnicos estante, mas não para localizar uma gaveta ou prateleira: a
do Arquivo Nacional e daquela secretaria, cujos resulta- partir da localização da estante, a prateleira será localizada
dos, relativos as atividade-meio, serviriam de subsídio ao deforma direta.
estabelecimento de prazos de guarda e destinação para
os documentos da administração pública federal. A tabela, A tabela de temporalidade deverá contemplar as
elaborada com base nas experiências já desenvolvidas pe- DWLYLGDGHVPHLR H DWLYLGDGHVÀP GH FDGD yUJmR S~EOLFR
los dois órgãos, foi encaminhada, em 1994, à Direção Geral 'HVWDIRUPDFDEHUiDRVPHVPRVGHÀQLUDWHPSRUDOLGDGHH
do Arquivo Nacional para aprovação. destinação dos documentos relativos às suas atividades es-
Com a instalação do Conselho Nacional de Arquivos SHFtÀFDVFRPSOHPHQWDQGRDWDEHODEiVLFD3RVWHULRUPHQ-
(Conarq), em novembro de 1994, foi criada, dentre outras, te, esta deverá ser encaminhada à instituição arquivística
a Câmara Técnica de Avaliação de Documentos (Ctad) para pública para aprovação e divulgação, por meio de ato legal
dar suporte às atividades do conselho. Sua primeira tarefa TXHOKHFRQÀUDOHJLWLPLGDGH
foi analisar e discutir a tabela de temporalidade elabora- A tabela de temporalidade é um instrumento arquivís-
da pelo grupo de trabalho Arquivo Nacional/SEPLAN, com WLFRUHVXOWDQWHGHDYDOLDomRTXHWHPSRUREMHWLYRVGHÀQLU
o objetivo de torná-la aplicável também aos documentos prazos de guarda e destinação de documentos, com vista
produzidos pelos órgãos públicos nas esferas estadual e a garantir o acesso à informação a quantos dela necessi-
municipal, servindo como orientação a todos os órgãos tem. Sua estrutura básica deve necessariamente contem-
participantes do Sistema Nacional de Arquivos (Sinar). plar os conjuntos documentais produzidos e recebidos por
O modelo ora apresentado constitui-se em instrumen- uma instituição no exercício de suas atividades, os prazos
to básico para elaboração de tabelas referentes as ativi- de guarda nas fases corrente e intermediária, a destina-
dade-meio do serviço público, podendo ser adaptado de omRÀQDO²HOLPLQDomRRXJXDUGDSHUPDQHQWHDOpPGHXP
acordo com os conjuntos documentais produzidos e rece- campo para observações necessárias à sua compreensão e
bidos. Vale ressaltar que a aplicação da tabela deverá estar aplicação.
condicionada à aprovação por instituição arquivística pú-
EOLFDQDVXDHVSHFtÀFDHVIHUDGHFRPSHWrQFLD Apresentam-se a seguir diretrizes para a correta utiliza-
ção do instrumento:
Arquivamento e ordenação de documentos
1. Assunto: Neste campo são apresentados os con-
O arquivamento é o conjunto de técnicas e procedi- juntos documentais produzidos e recebidos, hierarquica-
mentos que visa ao acondicionamento e armazenamento mente distribuídos de acordo com as funções e atividades
dos documentos no arquivo. Devemos considerar duas for- desempenhadas pela instituição. Para possibilitar melhor
mas de arquivamento: A horizontal e a vertical. LGHQWLÀFDomRGRFRQWH~GRGDLQIRUPDomRIRUDPHPSUHJD-
Arquivamento Horizontal: os documentos são dispos- das funções, atividades, espécies e tipos documentais, ge-
WRVXQVVREUHRVRXWURVȵGHLWDGRVᆇGHQWURGRPRELOLiULR nericamente denominados assuntos, agrupados segundo
É indicado para arquivos permanentes e para documentos XPFyGLJRGHFODVVLÀFDomRFXMRVFRQMXQWRVFRQVWLWXHPR
de grandes dimensões, pois evitam marcas e dobras nos referencial para o arquivamento dos documentos.
mesmos. Como instrumento auxiliar, pode ser utilizado o índice,
Arquivamento Vertical: os documentos são dispostos que contém os conjuntos documentais ordenados alfabeti-
uns atrás dos outros dentro do mobiliário. É indicado para camente para agilizar a sua localização na tabela.
arquivos correntes, pois facilita a busca pela mobilidade
na disposição dos documentos. Para o arquivamento e 2. Prazos de guarda: Referem-se ao tempo necessário
ordenação dos documentos no arquivo, devemos consi- para arquivamento dos documentos nas fases corrente
derar tantos os métodos quanto os sistemas. Os Sistemas e intermediária, visando atender exclusivamente às ne-
de Arquivamento nada mais são do que a possibilidade ou cessidades da administração que os gerou, mencionado,
não de recuperação da informação sem o uso de instru- preferencialmente, em anos. Excepcionalmente, pode ser
mentos. Tudo o que isso quer dizer é apenas se precisa ou expresso a partir de uma ação concreta que deverá neces-
não de uma ferramenta (índice, tabela ou qualquer outro sariamente ocorrer em relação a um determinado conjunto
semelhante) para localizar um documento em um arquivo. documental. Entretanto, deve ser objetivo e direto na de-
Quando NÃO HÁ essa necessidade, dizemos que é um sis- ÀQLomRGDDomR²H[HPSORVDWpDSURYDomRGDVFRQWDVDWp
tema direto de busca e/ou recuperação, como por exem- homologação da aposentadoria; e até quitação da dívida.

159
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
Assistente em Administração
O prazo estabelecido para a fase corrente relaciona-se ao pela preservação dos documentos e pelo acesso às infor-
período em que o documento é frequentemente consul- mações neles contidas. Outras instituições poderão manter
tado, exigindo sua permanência junto às unidades orga- seus arquivos permanentes, seguindo orientação técnica
nizacionais. A fase intermediária relaciona-se ao período dos arquivos públicos, garantindo o intercâmbio de infor-
em que o documento ainda é necessário à administração, mações sobre os respectivos acervos.
porém com menor frequência de uso, podendo ser trans-
ferido para depósito em outro local, embora à disposição 4. Observações: Neste campo são registradas informa-
desta. o}HVFRPSOHPHQWDUHVHMXVWLÀFDWLYDVQHFHVViULDVjFRUUHWD
A realidade arquivística no Brasil aponta para variadas aplicação da tabela. Incluem-se, ainda, orientações quanto
formas de concentração dos arquivos, seja ao nível da ad- à alteração do suporte da informação e aspectos elucidati-
ministração (fases corrente e intermediária), seja no âmbito vos quanto à destinação dos documentos, segundo a par-
dos arquivos públicos (permanentes ou históricos). Assim, ticularidade dos conjuntos documentais avaliados.
a distribuição dos prazos de guarda nas fases corrente e A necessidade de comunicação é tão antiga como a for-
LQWHUPHGLiULDIRLGHÀQLGDDSDUWLUGDVVHJXLQWHVYDULiYHLV mação da sociedade humana, o homem, talvez na ânsia de se
I – Órgãos que possuem arquivo central e contam com perpetuar, teve sempre a preocupação de registrar suas ob-
serviços de arquivamento intermediário: servações, seu pensamento, para legá-los às gerações futuras.
Para os órgãos federais, estaduais e municipais que se Assim começou a escrita. Na sua essência. Isto nada
enquadram nesta variável, há necessidade de redistribui- mais é do que registrar e guardar. Por sua vez, no seu sen-
ção dos prazos, considerando-se as características de cada tido mais simples, guardar é arquivar.
fase, desde que o prazo total de guarda não seja alterado, Por muito tempo reinou uma completa confusão sobre
de forma a contemplar os seguintes setores arquivísticos: o verdadeiro sentido da biblioteca, museu e arquivo. Indis-
- arquivo setorial (fase corrente, que corresponde ao cutivelmente, por anos e anos, estas instituições tiveram
arquivo da unidade organizacional); mais ou menos o mesmo objetivo. Eram elas depósitos de
- arquivo central (fase intermediária I, que corresponde tudo o que se produzira a mente humana, isto é, do resul-
ao setor de arquivo geral/central da instituição); tado do trabalho intelectual e espiritual do homem.
- arquivo intermediário (fase intermediária II, que cor- O arquivo, quando bem organizado, transmite ordens,
responde ao depósito de arquivamento intermediário, ge- evita repetição desnecessárias de experiências, diminui a
ralmente subordinado à instituição arquivística pública nas duplicidade de documentos, revela o que está por ser feito,
esferas federal, estadual e municipal).
o que já foi feito e os resultados obtidos. Constitui fonte de
II – Órgãos que possuem arquivo central e não contam
pesquisa para todos os ramos administrativos e auxilia o
com serviços de arquivamento intermediário: Nos órgãos
administrador a tomada de decisões.
situados nesta variável, as unidades organizacionais são
responsáveis pelo arquivamento corrente e o arquivo cen-
Acondicionamento, Armazenamento, Preservação
tral funciona como arquivo intermediário, obedecendo aos
e Conservação de Documentos de Arquivo
prazos previstos para esta fase e efetuando o recolhimento
Nos processos de produção, tramitação, organização e
ao arquivo permanente.
III – Órgãos que não possuem arquivo central e contam acesso aos documentos, deverão ser observados procedi-
com serviços de arquivamento intermediário: Nesta variá- PHQWRVHVSHFtÀFRVGHDFRUGRFRPRVGLIHUHQWHVJrQHURV
vel, as unidades organizacionais também funcionam como documentais, com vistas a assegurar sua preservação du-
arquivo corrente, transferindo os documentos – depois de rante o prazo de guarda estabelecido na tabela de tempo-
cessado o prazo previsto para esta fase – para o arquivo ralidade e destinação.
intermediário, que promoverá o recolhimento ao arquivo Alguns documentos, conforme as normas vigentes de-
permanente. verão ser produzidos em formatos padronizados. Os docu-
IV – Órgãos que não possuem arquivo central nem PHQWRVLGHQWLÀFDGRVQDVWDEHODVGHWHPSRUDOLGDGHHGHV-
contam com serviços de arquivamento intermediário: tinação como de valor permanente deverão ser produzidos
Quanto aos órgãos situados nesta variável, as unidades em papéis alcalinos.
organizacionais são igualmente responsáveis pelo arquiva- Cabe acrescentar que:
PHQWRFRUUHQWHÀFDQGRDJXDUGDLQWHUPHGLiULDDFDUJRGDV - Os papéis das capas de processos devem ser alcali-
mesmas ou do arquivo público, o qual deverá assumir tais nos;
funções. - As presilhas devem ser em plástico ou metal não oxi-
dável;
'HVWLQDomRÀQDO1HVWHFDPSRpUHJLVWUDGDDGHVWL- - As práticas de grampear e de colar documentos de-
nação estabelecida que pode ser a eliminação, quando o vem ser evitadas;
documento não apresenta valor secundário (probatório ou - Os dossiês, processos e volumes devem ser arquiva-
informativo) ou a guarda permanente, quando as informa- dos em pastas suspensas ou em caixas, de acordo com suas
ções contidas no documento são consideradas importan- dimensões.
WHVSDUDÀQVGHSURYDLQIRUPDomRHSHVTXLVD Todos os documentos devem ser preservados em con-
A guarda permanente será sempre nas instituições ar- dições adequadas ao seu uso, pelos prazos de guarda es-
quivísticas públicas (Arquivo Nacional e arquivos públicos tabelecidos nas tabelas de temporalidade e destinação de
estaduais, do Distrito Federal e municipais), responsáveis documentos.

160
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
Assistente em Administração
$LQIRUPDomRGHYHHVWDUDGHTXDGDPHQWHLGHQWLÀFDGD - evitar tubulações hidráulicas, caixas d’água e quadros
FODVVLÀFDGDHFRQWURODGDSDUDTXHDORFDOL]DomRHDGHYR- de energia elétrica sobre as áreas de depósito;
lução ao local de depósito sejam realizadas de forma ágil e - evitar todo tipo de material que possa promover risco
sem riscos de danos ou extravios. Para que esses procedi- de propagação de fogo ou formação de gases, como ma-
mentos sejam efetivos e possam assegurar a manutenção deiras, pinturas e revestimentos;
das condições de acesso, eles devem ser regularmente re- - aumentar a resistência térmica ou a estanqueidade
vistos. das paredes externas, em especial daquelas sujeitas à ação
É importante que os registros relativos aos documen- direta de raios solares, por meio de isolamento térmico e/
tos sejam incorporados a um sistema de informações, RXSLQWXUDGHFRUFODUDGHHIHLWRUHÁH[LYR$OpPGRVUHFXU-
como um banco de dados, e que os sistemas de recupera- sos construtivos utilizados para amenizar as temperaturas
ção sejam amplamente compatíveis. internas, sempre que for possível, posicionar os depósitos
nos prismas de menor insolação;
Áreas de Armazenamento - promover a ventilação dos ambientes de forma natu-
Todos os documentos devem ser armazenados em lo- UDORXDUWLÀFLDOFRPVROXo}HVGHEDL[RFXVWRLQFOXVLYHFRP
cais que apresentem condições ambientais apropriadas às a disposição adequada do mobiliário, de forma a facilitar o
suas necessidades de preservação, pelo prazo de guarda ÁX[RGRDU
estabelecido em tabela de temporalidade e destinação. - evitar a presença de pessoas em trabalho ou consulta
em tais ambientes;
Áreas Externas - manter suprimento elétrico de emergência.
A localização de um depósito de arquivo deve prever Nas áreas de depósito, os documentos devem ser ar-
facilidades de acesso e de segurança contra perigos imi- mazenados separadamente, de acordo com o seu suporte
nentes, evitando-se, por exemplo: HVXDVHVSHFLÀFLGDGHVDVDEHU
- áreas de risco de vendavais e outras intempéries, e de - documentos textuais, como manuscritos e impressos;
inundações, como margens de rios e subsolos; - documentos encadernados;
- áreas de risco de incêndios, próximas a postos de - documentos textuais de grande formato;
GRFXPHQWRVFDUWRJUiÀFRVFRPRPDSDVHSODQWDVDU-
combustíveis, depósitos e distribuidoras de gases, e cons-
quitetônicas;
truções irregulares;
GRFXPHQWRVLFRQRJUiÀFRVFRPRGHVHQKRVJUDYXUDV
- áreas próximas a indústrias pesadas com altos índices
e cartazes;
GHSROXLomRDWPRVIpULFDFRPRUHÀQDULDVGHSHWUyOHR
GRFXPHQWRVHPPHLRPLFURJUiÀFRV
- áreas próximas a instalações estratégicas, como in-
GRFXPHQWRVIRWRJUiÀFRV
dústrias e depósitos de munições, de material bélico e ae-
- documentos sonoros;
roportos. GRFXPHQWRVFLQHPDWRJUiÀFRV
- documentos em meios magnéticos e ópticos.
Áreas Internas
As áreas de trabalho e de circulação de público deve- 2VÀOPHVHPEDVHVGHQLWUDWRHGHDFHWDWRGHFHOXORVH
rão atender às necessidades de funcionalidade e conforto, devem ser armazenados separadamente, de acordo com
enquanto as de armazenamento de documentos devem sua base e condição de preservação.
ser totalmente independentes das demais. O manual Reco-
mendações para a construção de arquivos, publicado pelo Condições Ambientais
CONARQ em 2000, reúne as indicações para a construção, Quanto às condições climáticas, as áreas de pesquisa
reforma e adequação de edifícios de arquivos. e de trabalho devem receber tratamento diferenciado das
• Áreas de Depósito áreas dos depósitos, as quais, por sua vez, também devem
Nas áreas de depósito, os cuidados devem ser dirigidos a: se diferenciar entre si, considerando-se as necessidades es-
- evitar, principalmente, os subsolos e porões, em ra- SHFtÀFDVGHSUHVHUYDomRSDUDFDGDWLSRGHVXSRUWH
zão do grande risco de inundações, dando preferência a
terrenos mais elevados, distanciados do lençol freático. No Recomenda-se um estudo prévio das condições climá-
caso de depósitos em andares térreos, prever pisos mais ticas da região, nos casos de se elaborar um projeto de
elevados em relação ao solo e com boas condições de dre- construção ou reforma, com vistas a obter os melhores
nagem deste, pelas mesmas razões; benefícios, com baixo custo, em favor da preservação dos
- prever condições estruturais de resistência a cargas, acervos.
de acordo com as Recomendações para a construção de ar- A deterioração natural dos suportes dos documen-
quivos, do CONARQ; tos, ao longo do tempo, ocorre por reações químicas, que
- a área dos depósitos não deve exceder a 200m2. Se VmRDFHOHUDGDVSRUÁXWXDo}HVHH[WUHPRVGHWHPSHUDWXUD
necessário, os depósitos deverão ser compartimentados. e umidade relativa do ar e pela exposição aos poluentes
Os compartimentos devem ser independentes entre si, atmosféricos e às radiações luminosas, especialmente dos
separados por corredores, com acessos equipados com raios ultravioleta.
portas corta-fogo e, de preferência, também com sistemas A adoção dos parâmetros recomendados por diferen-
independentes de energia elétrica, de aeração ou de cli- tes autores (de temperatura entre 15° e 22° C e de umidade
matização; UHODWLYDHQWUHH H[LJHQRVFOLPDVTXHQWHVH~PL-

161
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
Assistente em Administração
GRV R HPSUHJR GH PHLRV PHFkQLFRV VRÀVWLFDGRV UHVXO- Os documentos de valor permanente que apresentam
tando em altos custos de investimento em equipamentos, grandes formatos como mapas, plantas e cartazes, devem
manutenção e energia. ser armazenados horizontalmente, em mapotecas adequa-
Os índices muito elevados de temperatura e umidade das às suas medidas, ou enrolados sobre tubos confeccio-
relativa do ar, as variações bruscas e a falta de ventilação nados em cartão alcalino e acondicionados em armários ou
promovem a ocorrência de infestações de insetos e o de- gavetas. Nenhum documento deve ser armazenado direta-
senvolvimento de microorganismos, que aumentam as mente sobre o chão.
proporções dos danos. $VPtGLDVPDJQpWLFDVFRPRÀWDVGHYtGHRiXGLRHGH
Com base nessas constatações, recomenda-se: computador, devem ser armazenadas longe de campos
- armazenar todos os documentos em condições am- magnéticos que possam causar a distorção ou a perda de
bientais que assegurem sua preservação, pelo prazo de dados. O armazenamento será preferencialmente em mo-
guarda estabelecido, isto é, em temperatura e umidade re- biliário de aço tratado com pintura sintética, de efeito an-
lativa do ar adequadas a cada suporte documental; tiestático.
- monitorar as condições de temperatura e umidade As embalagens protegem os documentos contra a
relativa do ar, utilizando pessoal treinado, a partir de meto- poeira e danos acidentais, minimizam as variações externas
GRORJLDSUHYLDPHQWHGHÀQLGD de temperatura e umidade relativa e reduzem os riscos de
- utilizar preferencialmente soluções de baixo custo di- danos por água e fogo em casos de desastre.
recionadas à obtenção de níveis de temperatura e umidade As caixas de arquivo devem ser resistentes ao manu-
relativa estabilizados na média, evitando variações súbitas; seio, ao peso dos documentos e à pressão, caso tenham de
- reavaliar a utilidade de condicionadores mecânicos ser empilhadas. Precisam ser mantidas em boas condições
quando os equipamentos de climatização não puderem ser de conservação e limpeza, de forma a proteger os docu-
mantidos em funcionamento sem interrupção; mentos.
- proteger os documentos e suas embalagens da inci- As medidas de caixas, envelopes ou pastas devem res-
GrQFLDGLUHWDGHOX]VRODUSRUPHLRGHÀOWURVSHUVLDQDVRX peitar formatos padronizados, e devem ser sempre supe-
cortinas;
riores às dos documentos que irão abrigar.
- monitorar os níveis de luminosidade, em especial das
Todos os materiais usados para o armazenamento de
radiações ultravioleta;
documentos permanentes devem manter-se quimicamente
- reduzir ao máximo a radiação UV emitida por lâmpa-
estáveis ao longo do tempo, não podendo provocar quais-
GDVÁXRUHVFHQWHVDSOLFDQGRÀOWURVEORTXHDGRUHVDRVWXERV
quer reações que afetem a preservação dos documentos.
ou às luminárias;
Os papéis e cartões empregados na produção de cai-
- promover regularmente a limpeza e o controle de in-
xas e invólucros devem ser alcalinos e corresponder às ex-
setos rasteiros nas áreas de armazenamento;
pectativas de preservação dos documentos.
- manter um programa integrado de higienização do
acervo e de prevenção de insetos; No caso de caixas não confeccionados em cartão alca-
- monitorar as condições do ar quanto à presença de lino, recomenda-se o uso de invólucros internos de papel
poeira e poluentes, procurando reduzir ao máximo os con- alcalino, para evitar o contato direto de documentos com
WDPLQDQWHVXWLOL]DQGRFRUWLQDVÀOWURVEHPFRPRUHDOL]DQ- materiais instáveis.
do o fechamento e a abertura controlada de janelas;
 DUPD]HQDU RV DFHUYRV GH IRWRJUDÀDV ÀOPHV PHLRV Manuseio e Transporte
magnéticos e ópticos em condições climáticas especiais, O manuseio requer cuidados especiais, tanto pelos téc-
de baixa temperatura e umidade relativa, obtidas por meio nicos, durante o tratamento dos documentos, quanto pelos
de equipamentos mecânicos bem dimensionados, sobre- XVXiULRVPHUHFHQGRUHFRPHQGDo}HVDÀ[DGDVQDVVDODVGH
tudo para a manutenção da estabilidade dessas condições, trabalho e de consulta, a saber:
DVDEHUIRWRJUDÀDVHPSUHWRHEUDQFR7ž&”ž&H85 - manusear os documentos originais com mãos limpas,
”IRWRJUDÀDVHPFRU7ž&”ž&H85” de preferência fazendo uso de luvas. Além de luvas, os téc-
ÀOPHVHUHJLVWURVPDJQpWLFRV7ž&”ž&H85” nicos devem também utilizar guarda-pós, e máscaras para
o manuseio de documentos.
Acondicionamento Esta recomendação atende à saúde de usuários e téc-
Os documentos devem ser acondicionados em mobiliá- nicos, considerando-se que no passado foi frequente o uso
rio e invólucros apropriados, que assegurem sua preservação. de inseticidas, que em muitos casos ainda preservam ele-
A escolha deverá ser feita observando-se as caracterís- vados níveis de toxidez.
ticas físicas e a natureza de cada suporte. A confecção e a Esporos de microorganismos também podem ser fato-
disposição do mobiliário deverão acatar as normas existentes res de contaminação e toxidez;
sobre qualidade e resistência e sobre segurança no trabalho. - utilizar também luvas e máscaras ao manusear foto-
O mobiliário facilita o acesso seguro aos documentos, JUDÀDVÀOPHVPLFURÀOPHVGLVFRVHVXSRUWHVPDJQpWLFRVH
promove a proteção contra danos físicos, químicos e me- ópticos, considerando-se a fragilidade desses materiais e a
cânicos. Os documentos devem ser guardados em arqui- necessidade de proteção dos usuários;
vos, estantes, armários ou prateleiras, apropriados a cada - manusear documentos de grandes formatos em me-
suporte e formato. sas de grandes dimensões;

162
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
Assistente em Administração
- utilizar escadas seguras, especialmente desenhadas Uma vez elaborados, os planos de emergência irão re-
para a retirada de documentos das estantes, bem como querer recursos materiais e humanos, sendo interessante
carrinhos, para o seu transporte entre o depósito e a sala poder organizá-los de forma cooperativa, entre instituições
de consulta, visando à segurança no trabalho e à integrida- de uma mesma cidade ou região.
de dos documentos; Um plano de emergência contém as providências ne-
- transportar documentos entre seções, para expo- cessárias para o salvamento dos documentos. Entre os
sições ou para empréstimos externos ou serviços de ter- preparativos estão os de minimizar ao máximo os riscos
FHLURV FRPR PLFURÀOPDJHP H FRQVHUYDomR VHJXLQGR de fogo, por meio de sistemas de alarmes e supressão au-
procedimentos padronizados de embalagem, transporte tomática, e todos os outros riscos potenciais, como vimos,
e manuseio, visando à preservação e segurança dos do- por meio de vistorias e manutenção periódicas.
cumentos. Acervos de grande importância para a instituição deve-
UmRVHULGHQWLÀFDGRVFRPDQWHFHGrQFLD2LGHDOpTXHHVWH
Segurança procedimento inclua uma planta baixa que indique clara-
Toda instituição arquivística deve contar com um Plano mente a localização dos acervos prioritários para efeito de
de Emergência escrito, direcionado para a prevenção con- resgate.
tra riscos potenciais e para o salvamento de acervos em O plano de emergência contará com uma equipe téc-
situações de calamidade com fogo, água, insetos, roubo e QLFDHXPDDGPLQLVWUDWLYDFRPDWULEXLo}HVHVSHFtÀFDVSDUD
vandalismo. as várias atividades que irão demandar a pronta resposta
Este plano deve incluir: e a recuperação dos acervos atingidos, no caso de algum
Um programa de manutenção do edifício, partindo de sinistro.
um diagnóstico prévio do prédio e de sua localização, para Cada instituição deverá ter o seu próprio coordenador
LGHQWLÀFDU de emergência, mesmo que esteja organizada em um pla-
ULVFRVJHRJUiÀFRVHFOLPiWLFRVTXHSRVVDPDPHDoDU no cooperativo.
o prédio e o acervo; a) Coordenador – tomará as decisões e irá interagir
- vulnerabilidades do edifício, quanto à sua função de
com os demais membros do grupo, com as equipes de
proteger os acervos;
resgate técnica e administrativa e com as áreas técnicas e
- níveis de vulnerabilidade dos materiais que compõem
administrativas da instituição;
o acervo;
b) Agentes de comunicação – farão contato com:
- vulnerabilidades administrativas (ex.: seguro, segu-
- autoridades policiais, Corpo de Bombeiros ou Defesa
rança).
Civil;
- áreas técnicas da instituição;
Um plano de metas concretas e cronograma de priori-
- demais instituições, imprensa;
dades para a eliminação do maior número possível de riscos:
- inspecionar regularmente o prédio; - empresas fornecedoras de materiais.
- manter em perfeitas condições de funcionamento os c) Especialistas de conservação, para os diferentes ti-
sistemas elétrico, hidráulico e de esgoto do prédio; pos de acervo, que poderão ser da própria instituição ou
- implantar um programa integrado contra pragas; externos, dentro de um programa de cooperação entre
 LQVWDODU VLVWHPDV FRQÀiYHLV GH GHWHFomR H FRPEDWH instituições.
de incêndio e de suprimento elétrico de emergência; d) Equipe técnica substituta – quando os integrantes
PDQWHUWRGRRDFHUYRGRFXPHQWDOLGHQWLÀFDGRHLQ- da equipe titular não conseguirem chegar ao local a tempo.
ventariado; Esta equipe deverá participar de todos os treinamentos e
- implantar procedimentos de segurança e de limpeza simulações.
periódica nos depósitos. O plano deve ser testado e revisto em intervalos regu-
lares, e todo o pessoal da instituição precisa estar familiari-
Um plano de salvamento e de segurança humanos: zado com ele, seja tendo participado de sua elaboração, ou
- formar e treinar periodicamente a brigada de incên- pelo treinamento nos procedimentos de emergência.
dio;
- utilizar sinalização de segurança e de escape para ca- Preservação e conservação de documentos de ar-
sos de emergência; quivo
- efetuar treinamentos e simulações periódicas de
emergência. Preservação: é um conjunto de medidas e estratégias
de ordem administrativa, política e operacional que contri-
Um plano de salvamento de acervos (plano de emer- buem direta ou indiretamente para a preservação da inte-
gência): gridade dos materiais.
As instituições depositárias de acervos deverão ter um Conservação: é um conjunto de ações estabilizadoras
plano de emergência escrito para salvamento do acervo que visam desacelerar o processo de degradação de do-
HPFDVRVGHFDODPLGDGHDWHQGHQGRjVHVSHFLÀFLGDGHVGH cumentos ou objetos, por meio de controle ambiental e
seu acervo e às condições de localização do mesmo em GHWUDWDPHQWRVHVSHFtÀFRV KLJLHQL]DomRUHSDURVHDFRQ-
suas dependências. dicionamento).

163
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
Assistente em Administração
Restauração: é um conjunto de medidas que objetivam Num levantamento cuidadoso das condições de con-
a estabilização ou a reversão de danos físicos ou químicos servação dos documentos de um acervo, é possível iden-
adquiridos pelo documento ao longo do tempo e do uso, WLÀFDUIDFLOPHQWHDVFRQVHTXrQFLDVGHVVHVIDWRUHVTXDQGR
intervindo de modo a não comprometer sua integridade e não controlados dentro de uma margem de valores acei-
seu caráter histórico. tável.
Todos fazem parte do ambiente e atuam em conjunto.
FATORES DE DETERIORAÇÃO EM ACERVOS DE ARQUI- Sem a pretensão de aprofundar as explicações cien-
VOS WtÀFDVGHWDLVIDWRUHVSRGHPRVUHVXPLUVXDVDo}HVGDVH-
Conhecendo-se a natureza dos materiais componen- guinte forma:
tes dos acervos e seu comportamento diante dos fatores 1.1 Temperatura e umidade relativa: O calor e a umi-
aos quais estão expostos, torna-se bastante fácil detectar GDGHFRQWULEXHPVLJQLÀFDWLYDPHQWHSDUDDGHVWUXLomRGRV
elementos nocivos e traçar políticas de conservação para documentos, principalmente quando em suporte-papel. O
minimizá-los. desequilíbrio de um interfere no equilíbrio do outro. O ca-
Os acervos de bibliotecas e arquivos são em geral lor acelera a deterioração. A velocidade de muitas reações
FRQVWLWXtGRV GH OLYURV PDSDV IRWRJUDÀDV REUDV GH DUWH químicas, inclusive as de deterioração, é dobrada a cada
revistas, manuscritos etc., que utilizam, em grande parte, aumento de 10°C. A umidade relativa alta proporciona as
o papel como suporte da informação, além de tintas das condições necessárias para desencadear intensas reações
mais diversas composições. químicas nos materiais. Evidências de temperatura e umi-
O papel, por mais variada que possa ser sua com posi- dade relativa altas são detectadas com a presença de co-
omRpIRUPDGREDVLFDPHQWHSRUÀEUDVGHFHOXORVHSURYH- lônias de fungos nos documentos, sejam estes em papel,
nientes de diferentes origens. couro, tecido ou outros materiais.
Cabe-nos, portanto, encontrar soluções que permitam Umidade relativa do ar e temperatura muito baixas
oferecer o melhor conforto e estabilidade ao suporte da transparecem em documentos distorcidos e ressecados.
maioria dos documentos, que é o papel. $VÁXWXDo}HVGHWHPSHUDWXUDHXPLGDGHUHODWLYDGRDU
são muito mais nocivas do que os índices superiores aos
A degradação da celulose ocorre quando agentes no-
considerados ideais, desde que estáveis e constantes. To-
civos atacam as ligações celulósicas, rompendo-as ou fa-
dos os materiais encontrados nos acervos são higroscópi-
zendo com que se agreguem a elas novos componentes
cos, isto é, absorvem e liberam umidade muito facilmente
que, uma vez instalados na molécula, desencadeiam rea-
e, portanto, se expandem e se contraem com as variações
ções químicas que levam ao rompimento das cadeias ce-
de temperatura e umidade relativa do ar.
lulósicas.
Essas variações dimensionais aceleram o processo de
A acidez e a oxidação são os maiores processos de
deterioração e provocam danos visíveis aos documentos,
deterioração química da celulose. Também há os agentes
ocasionando o craquelamento de tintas, ondulações nos
físicos de deterioração, responsáveis pelos danos mecâni- papéis e nos materiais de revestimento de livros, danos nas
cos dos documentos. Os mais frequentes são os insetos, os emulsões de fotos etc..
roedores e o próprio homem. O mais recomendado é manter a temperatura o mais
Resumindo, podemos dizer que consideramos agen- SUy[LPR SRVVtYHO GH ƒ& H D XPLGDGH UHODWLYD GH  D
tes de deterioração dos acervos de bibliotecas e arquivos HYLWDQGRVHGHWRGDVDVIRUPDVDVRVFLODo}HVGHƒ&
aqueles que levam os documentos a um estado de insta- GHWHPSHUDWXUDHGHXPLGDGHUHODWLYD
bilidade física ou química, com comprometimento de sua O monitoramento, que nos dá as diretrizes para qual-
integridade e existência. quer projeto de mudança, é feito através do termo higrô-
Embora, com muita frequência, não possamos elimi- metro (aparelho medidor da umidade e temperatura simul-
nar totalmente as causas do processo de deterioração dos taneamente).
documentos, com certeza podemos diminuir consideravel- A circulação do ar ambiente representa um fator bas-
mente seu ritmo, através de cuidados com o ambiente, o tante importante para amenizar os efeitos da temperatura
manuseio, as intervenções e a higiene, entre outros. e umidade relativa elevada.
Antes de citar os principais fatores de degradação, tor- 1.2 Radiação da luz: Toda fonte de luz, seja ela natural
na-se indispensável dizer que existe estreita ligação entre RX DUWLÀFLDO HPLWH UDGLDomR QRFLYD DRV PDWHULDLV GH DFHU-
eles, o que faz com que o processo de deterioração tome vos, provocando consideráveis danos através da oxidação.
proporções devastadoras. O papel se torna frágil, quebradiço, amarelecido, escure-
Para facilitar a compreensão dos efeitos nocivos nos cido. As tintas desbotam ou mudam de cor, alterando a
DFHUYRV SRGHPRV FODVVLÀFDU RV DJHQWHV GH GHWHULRUDomR OHJLELOLGDGHGRVGRFXPHQWRVWH[WXDLVGRVLFRQRJUiÀFRVH
em Fatores Ambientais, Fatores Biológicos, Intervenções das encadernações. O componente da luz que mais merece
Impróprias, Agentes Biológicos, Furtos e Vandalismo. atenção é a radiação ultravioleta (UV). Qualquer exposição
à luz, mesmo que por pouco tempo, é nociva e o dano é
1. Fatores ambientais cumulativo e irreversível. A luz pode ser de origem natural
Os agentes ambientais são exatamente aqueles que VRO  H DUWLÀFLDO SURYHQLHQWH GH OkPSDGDV LQFDQGHVFHQWHV
existem no ambiente físico do acervo: Temperatura, Umi- WXQJVWrQLR HÁXRUHVFHQWHV YDSRUGHPHUF~ULR 'HYHVH
dade Relativa do Ar, Radiação da Luz, Qualidade do Ar. HYLWDU D OX] QDWXUDO H DV OkPSDGDV ÁXRUHVFHQWHV TXH VmR

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CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
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fontes geradoras de UV. A intensidade da luz é medida breviver e proliferar. O alimento provém dos papéis, ami-
através de um aparelho denominado luxímetro ou fotôme- dos (colas), couros, pigmentos, tecidos etc. A umidade é
tro. fator indispensável para o metabolismo dos nutrientes e
Algumas medidas podem ser tomadas para proteção para sua proliferação. Essa umidade é encontrada na at-
dos acervos: mosfera local, nos materiais atacados e na própria colônia
- As janelas devem ser protegidas por cortinas ou per- de fungos. Além da umidade e nutrientes, outras condições
sianas que bloqueiem totalmente o sol; essa medida tam- contribuem para o crescimento das colônias: temperatura
bém ajuda no controle de temperatura, minimizando a ge- elevada, falta de circulação de ar e falta de higiene.
ração de calor durante o dia. Os fungos, além de atacarem o substrato, fragilizando
)LOWURVIHLWRVGHÀOPHVHVSHFLDLVWDPEpPDMXGDPQR o suporte, causam manchas de coloração diversas e inten-
controle da radiação UV, tanto nos vidros de janelas quan- sas de difícil remoção. A proliferação se dá através dos es-
WRHPOkPSDGDVÁXRUHVFHQWHV HVVHVÀOPHVWrPSUD]RGH poros que, em circunstâncias propícias, se reproduzem de
vida limitado). forma abundante e rápida.
- Cuidados especiais devem ser considerados em ex- Se as condições, entretanto, forem adversas, esses es-
posições de curto, médio e longo tempo: poros se tornam “dormentes”. A dormência ocorre quando
- não expor um objeto valioso por muito tempo; as condições ambientais se tornam desfavoráveis, como,
- manter o nível de luz o mais baixo possível; por exemplo, a umidade relativa do ar com índices baixos.
- não colocar lâmpadas dentro de vitrines; 4XDQGRGRUPHQWHVRVHVSRURVÀFDPLQDWLYRVHSRU-
SURWHJHUREMHWRVFRPÀOWURVHVSHFLDLV tanto, não se reproduzem nem atacam os documentos.
FHUWLÀFDUVHGHTXHDVYLWULQHVVHMDPIHLWDVGHPDWH- Esse estado, porém, é reversível; se as condições forem
ULDLVTXHQmRGDQLÀTXHPRVGRFXPHQWRV ideais, os esporos revivem e voltam a crescer e agir, mesmo
1.3 Qualidades do ar: O controle da qualidade do ar que tenham sido submetidos a congelamento ou secagem.
é essencial num programa de conservação de acervos. Os Os esporos ativos ou dormentes estão presentes em
poluentes contribuem pesadamente para a deterioração todos os lugares, em todas as salas, em cada peça do acer-
de materiais de bibliotecas e arquivos. Há dois tipos de vo e em todas as pessoas, mas não é tão difícil controlá-los.
poluentes – os gases e as partículas sólidas – que podem As medidas a serem adotadas para manter os acervos
ter duas origens: os que vêm do ambiente externo e os sob controle de infestação de fungos são:
gerados no próprio ambiente. Os poluentes externos são - estabelecer política de controle ambiental, principal-
principalmente o dióxido de enxofre (SO2), óxidos de ni- mente temperatura, umidade relativa e ar circulante, man-
trogênio (NO e NO2) e o Ozônio (O3). São gases que pro- tendo os índices o mais próximo possível do ideal e evitan-
vocam reações químicas, com formação de ácidos que cau- do oscilações acentuadas;
VDPGDQRVVpULRVHLUUHYHUVtYHLVDRVPDWHULDLV2SDSHOÀFD - praticar a higienização tanto do local quanto dos do-
quebradiço e descolorido; o couro perde a pele e deteriora. cumentos, com metodologia e técnicas adequadas;
As partículas sólidas, além de carregarem gases poluentes, - instruir o usuário e os funcionários com relação ao
DJHPFRPRDEUDVLYRVHGHVÀJXUDPRVGRFXPHQWRV$JHQ- manuseio dos documentos e regras de higiene do local;
tes poluentes podem ter origem no próprio ambiente do - manter vigilância constante dos documentos con-
acervo, como no caso de aplicação de vernizes, madeiras, tra acidentes com água, secando-os imediatamente caso
adesivos, tintas etc., que podem liberar gases prejudiciais à ocorram.
conservação de todos os materiais. Observações importantes:
- O uso de fungicidas não é recomendado; os danos
2. Agentes biológicos: Os agentes biológicos de dete- FDXVDGRVVXSHUDPHPPXLWRDHÀFLrQFLDGRVSURGXWRVVR-
rioração de acervos são, entre outros, os insetos (baratas, bre os documentos.
brocas, cupins), os roedores e os fungos, cuja presença - Caso se detecte situação de infestação, chamar pro-
depende quase que exclusivamente das condições am- ÀVVLRQDLVHVSHFLDOL]DGRVHPFRQVHUYDomRGHDFHUYRV
bientais reinantes nas dependências onde se encontram os - Não limpar o ambiente com água, pois esta, ao secar,
documentos. Para que atuem sobre os documentos e pro- eleva a umidade relativa do ar, favorecendo a proliferação
liferem, necessitam de conforto ambiental e alimentação. O de colônias de fungos.
conforto ambiental para praticamente todos os seres vivos - Na higienização do ambiente, é recomendado o uso
está basicamente na temperatura e umidade relativa eleva- de aspirador.
das, pouca circulação de ar, falta de higiene etc. Alguns conselhos para limpeza de material com fun-
2.1 Fungos: Os fungos representam um grupo grande gos:
de organismos. São conhecidos mais de 100.000 tipos que - Usar proteção pessoal: luvas de látex, máscaras, aven-
atuam em diferentes ambientes, atacando diversos subs- tais, toucas e óculos de proteção (nos casos de sensibilida-
tratos. No caso dos acervos de bibliotecas e arquivos, são de alérgica).
mais comuns aqueles que vivem dos nutrientes encontra- - Luvas, toucas e máscaras devem ser descartáveis.
dos nos documentos. Os fungos são organismos que se 2.2 Roedores
reproduzem através de esporos e de forma muito intensa e A presença de roedores em recintos de bibliotecas e
rápida dentro de determinadas condições. Como qualquer arquivos ocorre pelos mesmos motivos citados acima. Ten-
outro ser vivo, necessitam de alimento e umidade para so- tar obstruir as possíveis entradas para os ambientes dos

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acervos é um começo. As iscas são válidas, mas para que Estes insetos precisam ser muito bem controlados: por
VXUWDP HIHLWR GHYHP VHU GHÀQLGDV SRU HVSHFLDOLVWDV HP mais que se higienize o ambiente e se removam as larvas
]RRQRVH2SURGXWRGHYHVHUHÀFLHQWHGHVGHTXHQmRSUR- e resíduos, corre-se o risco de não eliminar totalmente os
YRTXHDPRUWHGRVURHGRUHVQRUHFLQWR$SURÀOD[LDVHID] ovos. Portanto, após a higienização, os documentos devem
nos mesmos moldes citados acima: temperatura e umida- ser revistos de tempos em tempos.
de relativa controladas, além de higiene periódica. Todo tratamento mais agressivo deve ser feito por pro-
2.3 Ataques de insetos: Baratas – Esses insetos atacam ÀVVLRQDLV HVSHFLDOL]DGRV SRLV R XVR GH TXDOTXHU SURGXWR
tanto papel quanto revestimentos. A variedade também é químico pode acarretar danos intensos aos documentos.
grande. O ataque tem características bem próprias, reve- Cupins (Térmitas) – Os cupins representam risco não só
lando-se principalmente por perdas de superfície e man- para as coleções como para o prédio em si.
chas de excrementos. As baratas se reproduzem no próprio Vivem em sociedades muito bem organizadas, repro-
local e se tornam infestação muito rapidamente, caso não duzem-se em ninhos e a ação é devastadora onde quer
sejam combatidas. São atraídas pelos mesmos fatores já que ataquem. Na grande maioria das vezes, sua presença
mencionados: temperatura e umidade elevadas, resíduos só é detectada depois de terem causado grandes danos.
de alimentos, falta de higiene no ambiente e no acervo. Os cupins percorrem áreas internas de alvenaria, tubu-
Existem iscas para combater as baratas, mas, uma vez insta- lações, conduteis de instalações elétricas, rodapés, baten-
ODGDDLQIHVWDomRGHYHPRVEXVFDUDRULHQWDomRGHSURÀVVLRQDLV tes de portas e janelas etc., muitas vezes fora do alcance
Brocas (Anobídios) – São insetos que causam danos dos nossos olhos.
imensos em acervos, principalmente em livros. Chegam aos acervos em ataques massivos, através de
A sua presença se dá principalmente por falta de pro- estantes coladas às paredes, caixas de interruptores de luz,
grama de higienização das coleções e do ambiente e ocor- assoalhos etc.
re muitas vezes por contato com material contaminado, Os ninhos não precisam obrigatoriamente estar dentro
cujo ingresso no acervo não foi objeto de controle. Exigem dos edifícios das bibliotecas e arquivos.
vigilância constante, devido ao tipo de ataque que exer- Podem estar a muitos metros de distância, inclusive na
cem. Os sintomas desse ataque são claros e inconfundíveis.
base de árvores ou outros prédios.
Para combatê-lo se torna necessário conhecer sua natureza
Com muita frequência, quando os cupins atacam o
e comportamento. As brocas têm um ciclo de vida em qua-
acervo, já estão instalados em todo o prédio. Da mesma
tro fases: ovos – larva – pupa – adulta.
forma que os outros agentes citados anteriormente, os
A fase de ataque ao acervo é a de larva. Esse inseto se
cupins se instalam em ambientes com índices de tempe-
reproduz por acasalamento, que ocorre no próprio acervo.
ratura e umidade relativa elevados, ausência de boa circu-
Uma vez instalado, ataca não só o papel e seus derivados,
como também a madeira do mobiliário, portas, pisos e to- lação de ar, falta de higienização e pouco manuseio dos
dos os materiais à base de celulose. documentos.
O ataque causa perda de suporte. A larva digere os No caso de ataque de cupim, não há como solucionar
materiais para chegar à fase adulta. Na fase adulta, acasala o problema sozinho. O ideal é buscar auxílio com um pro-
e põe ovos. Os ovos eclodem e o ciclo se repete. ÀVVLRQDOHVSHFLDOL]DGRQDiUHDGHFRQVHUYDomRGHDFHUYRV
As brocas precisam encontrar condições especiais que, SDUDFXLGDUGRVGRFXPHQWRVDWDFDGRVHRXWURSURÀVVLRQDO
como todos os outros agentes biológicos, são temperatura capacitado para cuidar do extermínio dos cupins que estão
e umidade relativa elevadas, falta de ar circulante e falta de na parte física do prédio. O tratamento recomendado para
higienização periódica no local e no acervo. o extermínio dos cupins ou para prevenção contra novos
A característica do ataque é o pó que se encontra na ataques é feito mediante barreiras químicas adequada-
estante em contato com o documento. mente projetadas.
Este pó contém saliva, excrementos, ovos e resíduos
de cola, papel etc. Em geral as brocas vão em busca do 3. Intervenções inadequadas nos acervos
adesivo de amido, instalando-se nos papelões das capas, Chamamos de intervenções inadequadas todos os pro-
no miolo e no suporte do miolo dos livros. As perdas são cedimentos de conservação que realizamos em um con-
em forma de orifícios bem redondinhos. junto de documentos com o objetivo de interromper ou
A higienização metódica é a única forma de se fazer o melhorar seu estado de degradação. Muitas vezes, com a
controle das condições de conservação dos documentos e, boa intenção de protegê-los, fazemos intervenções que re-
assim, detectar a presença dos insetos. Uma medida que sultam em danos ainda maiores.
deve ser obedecida sempre é a higienização e separação 1RV DFHUYRV IRUPDGRV SRU OLYURV IRWRJUDÀDV GRFX-
de todo exemplar que for incorporado ao acervo, seja ele mentos impressos, documentos manuscritos, mapas, plan-
originário de doação, aquisição ou recolhimento. tas de arquitetura, obras de arte etc., é preciso ver que,
Quando o ataque se torna uma infestação, é preciso segundo sua natureza, cada um apresenta suportes, tintas,
EXVFDUDDMXGDGHXPSURÀVVLRQDOHVSHFLDOL]DGR pigmentos, estruturas etc. completamente diferentes.
$SURYLGrQFLDDVHUWRPDGDpLGHQWLÀFDURGRFXPHQWR Qualquer tratamento que se queira aplicar exige um
atacado e, se possível, isolá-lo até tratamento. A higieniza- conhecimento das características individuais dos docu-
ção de infestados por brocas deve ser feita em lugar dis- mentos e dos materiais a serem empregados no proces-
tante, devido ao risco de espalhar ovos ou muitas larvas VR GH FRQVHUYDomR 7RGRV RV SURÀVVLRQDLV GH ELEOLRWHFDV
pelo ambiente. e arquivos devem ter noções básicas de conservação dos

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documentos com que lidam, seja para efetivamente exe- Alguns investimentos de baixo custo devem ser feitos,
cutá-la, seja para escolher os técnicos capazes de fazê-lo, a começar por:
controlando seu trabalho. Os conhecimentos de conserva- ‡WUHLQDPHQWRGRVSURÀVVLRQDLVQDiUHDGDFRQVHUYDomR
ção ajudam a manter equipes de controle ambiental, con- e preservação;
trole de infestações, higienização do ambiente e dos docu- ‡DWXDOL]DomRGHVVHVSURÀVVLRQDLV DFRQVHUYDomRpXPD
mentos, melhorando as condições do acervo. ciência em desenvolvimento constante e a cada dia novas
Pequenos reparos e acondicionamentos simples po- técnicas, materiais e equipamentos surgem para facilitar e
dem ser realizados por aqueles que tenham sido treinados melhorar a conservação dos documentos);
nas técnicas e critérios básicos de intervenção. • monitoração do ambiente – temperatura e umidade
relativa em níveis aceitáveis;
4. Problemas no manuseio de livros e documentos: O ‡XVRGHÀOWURVHSURWHWRUHVFRQWUDDOX]GLUHWDQRVGR-
manuseio inadequado dos documentos é um fator de de- cumentos;
gradação muito frequente em qualquer tipo de acervo. O • adoção de política de higienização do ambiente e dos
manuseio abrange todas as ações de tocar no documento, acervos;
sejam elas durante a higienização pelos funcionários da ins- ‡ FRQWDWR FRP SURÀVVLRQDLV H[SHULHQWHV TXH SRVVDP
tituição, na remoção das estantes ou arquivos para uso do assessorar em caso de necessidade.
pesquisador, nas foto-reproduções, na pesquisa pelo usuá-
rio etc. O suporte-papel tem uma resistência determinada Conservação: critérios de intervenção para a estabiliza-
pelo seu estado de conservação. Os critérios para higieniza- ção de documentos
ção, por exemplo, devem ser formulados mediante avaliação Os documentos que sofrem algum tipo de dano apre-
do estado de degradação do documento. Os limites devem sentam um processo de deterioração que progressivamen-
ser obedecidos. Há documentos que, por mais que neces- te vai levá-los a um estado de perda total. Para evitar esse
sitem de limpeza, não podem ser manipulados durante um desfecho, interrompe-se o processo através de interven-
procedimento de higienização, porque o tratamento seria ções que levam à estabilização do documento.
muito mais nocivo à sua integridade, que é o item mais im- Estabilizar um documento é, portanto, interromper
portante a preservar, do que a eliminação da sujidade. um processo que esteja deteriorando o suporte e/ou seus
4.1 Furto e vandalismo: Um volume muito grande de do- agregados, através de procedimentos mínimos de inter-
cumentos em nossos acervos é vítima de furtos e vandalismo. YHQomR3RUH[HPSORHVWDELOL]DUSRUKLJLHQL]DomRVLJQLÀFD
A falta de segurança e nenhuma política de controle que uma limpeza mecânica corrige o processo de deterio-
são a causa desse desastre. ração. No capítulo anterior, vimos os fatores de deteriora-
Além do furto, o vandalismo é muito frequente. A ção e seus efeitos nos documentos. O segundo passo será
quantidade de documentos mutilados aumenta dia a dia. a intervenção nesse processo de deterioração, através de
Esse é o tipo de dano que, muitas vezes, só se constata HVWDELOL]DomRGRVGRFXPHQWRVGDQLÀFDGRV
muito tempo depois. É necessário implantar uma política Para se fazer qualquer intervenção, deve-se obedecer
de proteção, mesmo que seja através de um sistema de a critérios de prioridade estabelecidos no tratamento dos
segurança simples. acervos: de coleções gerais ou de obras raras, no caso de
Durante o período de fechamento das instituições, a bibliotecas, de documentos antigos ou mais recentes, no
melhor proteção é feita com alarmes e detectores internos. caso de arquivos.
O problema é durante o horário de funcionamento, que é Antes de qualquer intervenção, a primeira avaliação é
quando os fatos acontecem. se nós somos capazes de executá-la.
O recomendado é que se tenha uma só porta de entra- Alguns de nós seremos capazes e muitos outros não.
da e saída das instalações onde se encontra o acervo, para Esse é o primeiro critério a seguir.
ser usada tanto pelos consulentes/pesquisadores quanto Caso não nos julguemos com conhecimentos necessá-
pelos funcionários. rios, a solução é buscar algum especialista da área ou acon-
As janelas devem ser mantidas fechadas e trancadas. dicionar o documento enquanto aguardamos o momento
Nas áreas destinadas aos usuários, o encarregado precisa oportuno de intervir.
ter uma visão de todas as mesas, permanecendo no local
durante todo o horário de funcionamento. As chaves das 6. Características gerais dos materiais empregados em
salas de acervo e o acesso a elas devem estar disponíveis conservação:
apenas a um número restrito de funcionários. Nos projetos de conservação/preservação de acervos
Na devolução dos documentos, é preciso que o funcio- de bibliotecas, arquivos e museus, é recomendado apenas
nário faça uma vistoria geral em cada um. o uso de materiais de qualidade arquivística, isto é, daque-
les materiais livres de quaisquer impurezas, quimicamente
5. Fatores de deterioração - conclusão estáveis, resistentes, duráveis. Suas características, em re-
Como podemos ver, os danos são intensos e muitos lação aos documentos onde são aplicados, distinguem-se
são irreversíveis. Apesar de toda a problemática dos custos pela estabilidade, neutralidade, reversibilidade e inércia. Os
de uma política de conservação, existem medidas que po- PDWHULDLVQmRHQTXDGUDGRVQHVVDFODVVLÀFDomRQmRSRGHP
demos tomar sem despender grandes somas de dinheiro, ser usados, pois apresentam problemas de instabilidade,
minimizando drasticamente os efeitos desses agentes. reagem com o tempo e decompõem-se em outras subs-

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tâncias que vão deteriorar os documentos com os quais • Os poluentes atmosféricos são altamente ácidos e,
estão em contato. Além disso, são de natureza irreversível, portanto, extremamente nocivos ao papel. São rapidamen-
ou seja, uma vez aplicados aos documentos não podem ser te absorvidos, alterando seriamente o pH do papel.
removidos. 8.1.3 Avaliação do objeto a ser limpo
'HQWUR GDV HVSHFLÀFDo}HV SRVLWLYDV HQFRQWUDPRV Yi- Cada objeto deve ser avaliado individualmente para
rios materiais: os papéis e cartões alcalinos, os poliésteres determinar se a higienização é necessária e se pode ser
inertes, os adesivos alcalinos e reversíveis, os papéis orien- realizada com segurança. No caso de termos as condições
tais, borrachas plásticas etc., usados tanto para pequenas abaixo, provavelmente o tratamento não será possível:
intervenções sobre os documentos como para acondicio- • Fragilidade física do suporte – Objetos com áreas
namento. ÀQDV SHUGDV UDVJRV LQWHQVRV SRGHP HVWDU PXLWR IUiJHLV
para limpeza. Áreas com manchas e áreas atacadas por
7. Critérios para a escolha de técnicas e de materiais fungos podem não resistir à limpeza: o suporte torna-se
para a conservação de acervos: escuro, quebradiço, manchado e, portanto, muito facil-
Como já enfatizamos anteriormente, é muito impor- PHQWHGDQLÀFDGR
tante ter conhecimentos básicos sobre os materiais que Quando o papel se degrada, até mesmo um suave
integram nossos acervos para que não corramos o risco de contato com o pó de borracha pode provocar a fragmen-
lhes causar mais danos. tação do documento.
Vários são os procedimentos que, apesar de simples, • Papéis de textura muito porosa – Não se deve passar
são de grande importância para a estabilização dos docu- borracha nesses materiais, pois a remoção das partículas
mentos. residuais com pincel se torna difícil:
- papel japonês;
8. Higienização: - papel de textura fragilizada pelo ataque de fungos
A sujidade é o agente de deterioração que mais afeta os (que degradam a celulose, consumindo a encolagem);
documentos. A sujidade não é inócua e, quando conjugada - papel molhado (que perde a encolagem e, após a se-
a condições ambientais inadequadas, provoca reações de
cagem, torna-se frágil).
destruição de todos os suportes num acervo. Portanto, a
8.1.4 Materiais usados para limpeza de superfície:
higienização das coleções deve ser um hábito de rotina na
$UHPRomRGDVXMLGDGHVXSHUÀFLDO TXHHVWiVROWDVR-
manutenção de bibliotecas ou arquivos, razão por que é
EUHRGRFXPHQWR pIHLWDDWUDYpVGHSLQFpLVÁDQHODPDFLD
considerada a conservação preventiva por excelência.
aspirador e inúmeras outras ferramentas que se adaptam
Durante a higienização de documentos, procedemos
à técnica.
também de forma simultânea a um levantamento de da-
dos sobre suas condições de conservação, para efeitos de Como já foi dito anteriormente, essa etapa é obrigató-
futuras intervenções. É hora Durante a higienização de do- ria e sempre se realiza como primeiro tratamento, quais-
cumentos, procedemos também de forma simultânea a um quer que sejam as outras intervenções previstas.
levantamento de dados sobre suas condições de conserva- • Pincéis: são muitos os tipos de pincéis utilizados na lim-
ção, para efeitos de futuras intervenções. É hora também peza mecânica, de diferentes formas, tamanhos, qualidade e
de executar os primeiros socorros para que um processo tipos de cerdas (podem ser usados com carga estática atri-
de deterioração em andamento seja interrompido, mesmo tando as cerdas contra o nylon, material sintético ou lã);
que não possa ser sanado no momento. • Flanela: serve para remover sujidade de encaderna-
8.1 Processos de higienização: ções, por exemplo;
8.1.1 Limpeza de superfície: • Aspirador de pó: sempre com proteção de bocal e
O processo de limpeza de acervos de bibliotecas e ar- com potência de sucção controlada;
quivos se restringe à limpeza de superfície e, portanto, é • Outros materiais usados para a limpeza: bisturi, pinça,
mecânica, feita a seco. A técnica é aplicada com o objetivo espátula, agulha, cotonete;
de reduzir poeira, partículas sólidas, incrustações, resíduos • Materiais de apoio necessários para limpeza mecâ-
de excrementos de insetos ou outros depósitos de super- nica:
fície. Nesse processo, não se usam solventes. A limpeza de - raladores de plástico ou aço inox; borrachas de vinil;
superfície é uma etapa independente de qualquer trata- ÀWDFUHSH
mento mais intenso de conservação; é, porém, sempre a - lápis de borracha;
primeira etapa a ser realizada. - luvas de látex ou algodão;
8.1.2 Razões que levam a realizar a limpeza do acervo: - máscaras;
‡$VXMLGDGHHVFXUHFHHGHVÀJXUDRGRFXPHQWRSUHMX- - papel mata-borrão;
dicando-o do ponto de vista estético. - pesos;
• As manchas ocorrem quando as partículas de poei- - poliéster (mylar);
ra se umedecem, com a alta umidade relativa ou mesmo - folhas de papel siliconado;
por ataque de água, e penetram rapidamente no papel. A - microscópios;
sujeira e outras substâncias dissolvidas se depositam nas Os livros, além do suporte-papel, exigem também tra-
margens das áreas molhadas, provocando a formação de tamento de revestimento. Assim, o couro(inclui-se aqui o
manchas. A remoção dessas manchas requer a intervenção SHUJDPLQKR WHFLGRVHSODVWLÀFDGRVID]HPSDUWHGRVPD-
de um restaurador. teriais pertencentes aos livros.

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Para a limpeza de livros utilizamos trinchas de diferen- devido à estrutura das encadernações. Nos livros mais frá-
WHVWDPDQKRVSLQFpLVÁDQHODVPDFLDVDVSLUDGRUHVGHEDL[D geis, deve-se suportar o volume em estruturas adequadas
potência com proteção de boca, pinças, espátulas de me- durante a operação para evitar danos na manipulação e
tal, entre outros materiais. tratamento.
Na limpeza do couro, é recomendável somente a utili- Todo o documento que contiver gravuras ou outra téc-
]DomRGHSLQFHOHÁDQHODPDFLDFDVRRFRXURHVWHMDtQWHJUR nica de obra de arte no seu interior necessita um cuidado
Não se deve tratá-lo com óleos e solventes. redobrado. Antes de qualquer intervenção com pincéis,
A encadernação em pergaminho não necessita do WULQFKDVÁDQHODVpQHFHVViULRH[DPLQDUEHPRGRFXPHQWR
mesmo tratamento do couro. Como é muito sensível à pois, nesse caso, só será recomendada a limpeza de super-
umidade, o tratamento aquoso deve ser evitado. Para sua fície se não houver nenhum risco de dano.
limpeza, apresenta bons resultados o uso de algodão em- No caso dos documentos impressos como os livros,
EHELGRHPVROYHQWHGHGHiJXDHiOFRRO2DOJRGmR existe uma grande margem de segurança na resistência
precisa estar bem enxuto, e deve-se sempre buscar traba- das tintas em relação ao pincel. Mesmo assim, devemos
lhar o suporte em pequenas áreas de cada vez. Nessa lim- escolher o pincel de maciez adequada para cada situação.
peza, é importante ter muito cuidado com os pergaminhos Em relação às obras de arte, as técnicas são tão variadas e
muito ressecados e distorcidos. A fragilidade é intensa e as tintas de composições tão diversas que, de modo algum,
o documento pode desintegrar-se. A estabilização de per- VHGHYHFRQÀDUQDVXDHVWDELOLGDGHIUHQWHjDomRGRSLQFHO
gaminhos, nesse caso, requer os serviços de especialistas. ou outro material.
Há muita controvérsia no uso de Leather Dressing para 8.3 Higienização de documentos de arquivo:
a hidratação dos couros. Os componentes das diversas Materiais arquivísticos têm os seus suportes geralmen-
fórmulas do produto variam muito (óleos, graxas, gordu- te quebradiços, frágeis, distorcidos ou fragmentados. Isso
ras) e, se mal aplicados, podem causar sérios problemas se deve principalmente ao alto índice de acidez resultante
de conservação ao couro. A fórmula do British Museum é do uso de papéis de baixa qualidade. As más condições de
a mais usada e recomendada. O uso deve ser criterioso e armazenamento e o excesso de manuseio também contri-
QmR LQGLVFULPLQDGR (P FDVRV HVSHFtÀFRV GH OLYURV QRYRV buem para a degradação dos materiais. Tais documentos
de coleções de bibliotecas, pode ser apropriado o seu uso têm que ser higienizados com muito critério e cuidado.
como parte integrante de um programa de manutenção. 8.3.1 Documentos manuscritos:
No caso dos revestimentos em tecido, a aplicação de Os mesmos cuidados para com os livros devem ser to-
trincha ou aspirador é recomendável, caso sua integridade mados em relação aos manuscritos. O exame dos docu-
o permita. mentos, testes de estabilidade de seus componentes para
Nas capas de livros revestidas em papel, pode ser uti- o uso dos materiais de limpeza mecânica e critérios de in-
lizado pó de borracha ou diretamente a borracha, caso a tervenção devem ser cuidadosamente realizados.
LQWHJULGDGHGRSDSHOHGDVWLQWDVQmRÀTXHFRPSURPHWLGD As tintas ferrogálicas, conforme o caso podem destruir
com essa ação. um documento pelo seu alto índice de acidez. Todo cuida-
(QRVUHYHVWLPHQWRVSODVWLÀFDGRV SHUFDOX[HRXWURV  do é pouco para manusear esses documentos. As espessas
GHYHVHXVDUDSHQDVXPDÁDQHODVHFDHEHPPDFLD tintas encontradas em partituras de música, por exemplo,
Na limpeza do miolo do livro, utilizamos um pincel podem estar soltas ou em estado de pó.
macio, sem aplicar borracha ou pó de borracha. Além de Tintas, como de cópias de carbono, são fáceis de “bor-
agredir as tintas, o resíduo de borracha é permanente e de rar”, ao mesmo tempo em que o tipo de papel utilizado
difícil remoção. Os resíduos agem como abrasivos e per- SDUDLVVRpÀQRHTXHEUDGLoRWRUQDQGRRPDQXVHLRPXL-
manecerão em contato com o suporte para sempre. to arriscado e a limpeza de superfície desaconselhável. As
8.2.1 Limpeza de livros – metodologia em mesa de hi- áreas ilustradas e decorativas dos manuscritos iluminados
gienização são desenhadas com tintas à base de água que podem es-
- Encadernação (capa do livro) – limpar com trincha, tar secas e pulverulentas. A limpeza mecânica, nesses ca-
SLQFHOPDFLRDVSLUDGRUÁDQHODPDFLDFRQIRUPHRHVWDGR sos, deve ser evitada.
da encadernação; 8.3.2 Documentos em grande formato:
0LROR OLYURHPVL ²VHJXUDUÀUPHPHQWHROLYURSHOD Desenhos de Arquitetura – Os papéis de arquitetura
lombada, apertando o miolo. Com uma trincha ou pincel, (no geral em papel vegetal) podem ser limpos com pó de
limpar os cortes, começando pela cabeça do livro, que é borracha, após testes. Pode-se também usar um cotonete -
a área que está mais exposta à sujidade. Quando a sujei- bem enxuto e embebido em álcool. Muito sensíveis à água,
ra está muito incrustada e intensa, utilizar, primeiramente, esses papéis podem ter distorções causadas pela umidade
aspirador de pó de baixa potência ou ainda um pedaço de que são irreversíveis ou de difícil remoção.
carpete sem uso; Posters (Cartazes) – As tintas e suportes de posters são
- O miolo deve ser limpo com pincel folha a folha, muito frágeis. Não se recomenda limpar a área pictórica.
numa primeira higienização; Todo cuidado é pouco, até mesmo na escolha de seu acon-
- Oxigenar as folhas várias vezes. dicionamento.
Num programa de manutenção, pode-se limpar a en- Mapas – Os mapas coloridos à mão merecem uma
cadernação, cortes e aproximadamente as primeiras e últi- atenção especial na limpeza. Em mapas impressos, desde
mas 15 folhas, que são as mais sujeitas a receber sujidade, que em boas condições, o pó de borracha pode ser aplica-

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CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
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do para tratar grandes áreas. Os grandes mapas impressos, Segundo a Resolução Federal nº 7, de 20/05/1997, de-
muitas vezes, têm várias folhas de papel coladas entre si ÀQLGDSHOR&21$54²&RQVHOKR
nas margens, visando permitir uma impressão maior. Ao Nacional de Arquivos, o registro dos documentos a se-
fazer a limpeza de um documento desses, o cuidado com rem eliminados deverá ser efetuado por meio dos seguin-
as emendas deve ser redobrado, pois nessas, geralmen- tes instrumentos, que são de guarda permanente:
te, ocorrem descolamentos que podem reter resíduos de § Listagem de Eliminação de Documentos. Tem por
borracha da limpeza, gerando degradação. Outros mapas objetivo registrar informações pertinentes aos documentos
são montados em linho ou algodão com cola de amido. O a serem eliminados. Esta deve ser aprovada pela Comissão
verso desses documentos retém muita sujidade. Recomen- da Avaliação de Documentos – CAD.
da-se remover o máximo com aspirador de pó (munido das § Edital de Ciência de Eliminação de Documentos.
devidas proteções em seu bocal e no documento). 7HPSRUREMHWLYRWRUQDUS~EOLFRHPSHULyGLFRVRÀFLDLVR
ato de eliminação dos acervos arquivísticos. O modelo do
9. Pequenos reparos: Edital de Ciência de Eliminação de Documentos baseia-se
Os pequenos reparos são diminutas intervenções que QD 5HVROXomR )HGHUDO Qž  GH  GHÀQLGD SHOR
podemos executar visando interromper um processo de CONARQ, que dispõe sobre o assunto e dá outras provi-
deterioração em andamento. Essas pequenas intervenções dências. (Formulário II).
devem obedecer a critérios rigorosos de ética e técnica e § Termo de Eliminação de Documentos. Tem por ob-
têm a função de melhorar o estado de conservação dos jetivo registrar as informações relativas ao ato de elimina-
documentos. Caso esses critérios não sejam obedecidos, o ção. (Formulário III).
risco de aumentar os danos é muito grande e muitas vezes
de caráter irreversível. Os documentos que aguardam aprovação para sua eli-
Os livros raros e os documentos de arquivo mais an- minação devem ser acondicionados em caixas-box, identi-
tigos devem ser tratados por especialistas da área. Os ÀFDGDVFRPORPEDGDVHVSHFtÀFDV
demais documentos permitem algumas intervenções, de
Para algumas vias do documento, a eliminação pode
VLPSOHVDPRGHUDGDV2VPDWHULDLVXWLOL]DGRVSDUDHVVHÀP
ser efetuada no próprio arquivo corrente, pelos servidores
devem ser de qualidade arquivística e de caráter reversí-
daquela unidade, sob orientação da comissão ou grupo de
vel. Da mesma forma, toda a intervenção deve obedecer
avaliação.
D WpFQLFDV H SURFHGLPHQWRV UHYHUVtYHLV ,VVR VLJQLÀFD TXH
De alguns documentos são eliminadas todas as vidas,
caso seja necessário reverter o processo, não pode existir
por não possuírem qualquer interesse para a guarda per-
nenhum obstáculo na técnica e nos materiais utilizados.
manente ou porque suas informações são importantes,
Os procedimentos e técnicas para a realização de re-
paros em documentos exigem os seguintes instrumentos: &RPRFODVVLÀFDURVGRFXPHQWRVSDUDHOLPLQDU
- mesa de trabalho; Para os documentos que serão avaliados para destina-
- pinça; omRÀQDOWDPEpPVHXWLOL]DRDVVXQWRFRPRFULWpULRFODVVLÀ-
- papel mata-borrão; cador, devendo proceder da seguinte maneira:
- entretela sem cola;
- placa de vidro; 1. Separar os documentos por assunto;
- peso de mármore;  /RFDOL]DU R DVVXQWR QR &yGLJR GH &ODVVLÀFDomR GH
- espátula de metal; Documentos;
- espátula de osso; 3. Anotar o Código/Assunto em folha A4 ou planilha,
- pincel chato; que será a folha de rosto dos documentos agrupados;
SLQFHOÀQR 4. Acondicionar esses documentos utilizando uma cai-
ÀOPHGHSROLpVWHU [DDUTXLYRSDUDFDGDDVVXQWRFyGLJRSRLVVHUiTXDQWLÀFD-
do no momento do preenchimento do formulário de elimi-
EPIs – Equipamentos de Proteção Individual - São os nação (Ver modelo de lombada nos anexos);
dispositivos de uso pessoal destinados a resguardar a saú- 5. Colar nesta caixa a etiqueta padrão para Eliminação;
de e a integridade física do trabalhador. Devemos traba- 6. Caso o documento não pertença mais ao arquivo
lhar sempre protegidos com avental, luva, máscara, toucas, corrente, mas está em uma caixa aguardando avaliação, ou
óculos de proteção e pró-pé/bota. VHMDDGHÀQLomRGHVXDWHPSRUDOLGDGHHOHGHYHUiVHUDJUX-
A não-utilização de EPIs durante a realização do traba- pado com os outros do mesmo código e acondicionado
lho, pode acarretar diversas manifestações alérgicas, como em caixa arquivo com etiqueta padrão;
rinite, irritação ocular, problemas respiratórios. 7. O documento que já cumpriu a fase intermediária e
é de guarda permanente, será higienizado e acondicionado
Eliminação de documentos para futuro tratamento.
$HOLPLQDomRGHGRFXPHQWRVpGHÀQLGDDSyVDDQiOLVH
da Subcomissão de Avaliação, que julga os valores primário Digitalização e controle de qualidade
e secundário dos documentos, seguindo os critérios indica- Essa recomendação visa auxiliar as instituições detento-
dos neste manual e os prazos de arquivamento da Tabela ras de acervos arquivísticos de valor permanente, na concep-
de Temporalidade. ção e execução de projetos e programas de digitalização.

170
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
Assistente em Administração
O processo de digitalização pode desempenhar função Entendemos a digitalização como é um processo de
essencial no acesso aos documentos de arquivo e como conversão dos documentos arquivísticos para formato di-
auxílio à sua preservação, constituindo-se como instru- gital, e que consiste em unidades de dados binários, deno-
mento capaz de dar acesso simultâneo local ou remoto aos minadas de bits, com os quais os computadores criam, re-
representantes digitais de diferentes gêneros documen- cebem, processam, transmitem e armazenam dados. Todo
WDLVFRPRRVGRFXPHQWRVWH[WXDLVFDUWRJUiÀFRVHLFRQR- RWLSRGHGRFXPHQWRTXHFRQWHQKDWH[WRVLPDJHQV À[DV
JUiÀFRVHPVXSRUWHVFRQYHQFLRQDLV ou em movimento) e áudio pode ser convertido para um
A digitalização de acervos é uma das ferramentas es- IRUPDWRGLJLWDOVLPLODURTXHVLJQLÀFDTXHRUHVXOWDGRGHV-
senciais ao acesso e à difusão dos acervos arquivísticos, sa conversão não é igual ao original.
além de contribuir para a sua preservação, uma vez que De acordo com a natureza do documento arquivísti-
restringe o manuseio aos originais. Entretanto, não se pode co original, diversos dispositivos tecnológicos (hardware)
privilegiar ações de digitalização em detrimento das ações e programas de computadores (software) serão utilizados
de conservação convencional dos acervos físicos custo- para converter em dados binários o documento original
diados em instituições arquivísticas, pois os originais são para diferentes formatos digitais.
únicos e insubstituíveis, quanto ao seu conteúdo como em Representantes digitais dos documentos permanentes
seus elementos materiais. não os substituem como originais e que devem ser preser-
A adoção de um processo de digitalização implica no vados. A digitalização, portanto é dirigida para o acesso,
conhecimento não só dos princípios da arquivologia, mas difusão e preservação do acervo documental.
também das questões relacionadas à escolha e ao geren-
ciamento do ambiente tecnológico em que se inserem os Por que digitalizar:
representantes digitais. Isto quer dizer que os gestores das ·Contribuir para o amplo acesso aos documentos ar-
LQVWLWXLo}HVDUTXLYtVWLFDVHRVGHPDLVSURÀVVLRQDLVHQYROYL- quivísticos.
dos deverão levar em consideração os custos de implan- ·Incrementar a preservação e segurança dos documen-
tação do projeto de digitalização, compreendendo que tos arquivísticos originais em outros suportes.
um processo como este exige necessariamente um pla-
·Permitir o intercâmbio de acervos e de instrumentos
nejamento de longo prazo, com previsão orçamentária e
de pesquisa por meio de redes informatizadas.
ÀQDQFHLUDFDSD]GHJDUDQWLUDDWXDOL]DomRHDDTXLVLomRGH
·Promover a difusão e reprodução dos acervos arqui-
novas versões de software e hardware, seleção de formatos
vísticos não digitais, em formatos e apresentações diferen-
digitais e a adoção de requisitos mínimos, que garantam a
ciados do formato original.
preservação e a acessibilidade a curto, médio e longo pra-
zo dos representantes digitais.
Projeto de digitalização
É fundamental reconhecer que um projeto de digitali-
zação envolve a captura digital, o processamento, o arma- Pressupõe-se que a organização arquivística dos docu-
zenamento e a distribuição, bem como o gerenciamento do mentos e o estabelecimento de um programa de avaliação
ambiente tecnológico em que está inserido. A tomada de e seleção dos conjuntos documentais a serem digitaliza-
decisão relativa à adoção da tecnologia digital deve prever dos, já tenham sido desenvolvidos, e o acervo arquivístico
a infra-estrutura para a implantação e sustentabilidade do VHOHFLRQDGRGHYHSUHYLDPHQWHHVWDUKLJLHQL]DGRLGHQWLÀ-
projeto em longo prazo, além dos recursos orçamentários cado e organizado (arranjo, descrição e indexação) antes
HÀQDQFHLURVSDUDDVXDPDQXWHQomR do processo de digitalização.
Devido à natureza complexa de um ambiente tec- &RP D LGHQWLÀFDomR GDV HVSpFLHV GRFXPHQWDLV H GDV
nológico de rápidas mudanças e de elevados custos de características físicas do acervo, do seu estado de conser-
implementação e manutenção para a obtenção de uma YDomR GRV WLSRV H D TXDQWLÀFDomR VHUi GHWHUPLQDGR HP
qualidade arquivística é recomendável atuar em projetos primeiro lugar, o menor caractere (linha, traço, ponto, man-
cooperativos, onde as entidades custodiadoras de acervos FKDGHLPSUHVVmR DVHUGLJLWDOL]DGRDÀPGHVHGHWHUPLQDU
a serem digitalizados interajam com outras organizações o tipo de equipamento, e a resolução a serem utilizados
possuidoras de infra-estrutura tecnológica e pessoal téc- para a captura digital, oferecendo a criação de um repre-
nico especializado, que sirvam como repositórios digitais sentante digital com qualidade satisfatória para o uso que
de segurança e preservação a longo prazo, tendo ainda al- se pretende dar (acesso, reprodução). Em segundo lugar
JXPDVDÀQDOLGDGHGHRIHUHFHUDSURSULDGDHVWUXWXUDSDUD VHUmR GHÀQLGRV RV HTXLSDPHQWRV GH FDSWXUD GLJLWDO TXH
acesso aos representantes digitais. devem estar adequados às características físico-químicas
Finalmente, um projeto de digitalização de docu- de cada tipo de documento, de modo a não oferecer riscos
mentos arquivísticos de valor permanente deve procurar a integridade física do original.
atingir requisitos não apenas para as necessidades atuais, Como os documentos arquivísticos originais a serem
mas também para o futuro, requisitos estes que garantam digitalizados devem possuir as condições de conservação e
XPDÀGHOLGDGHPDLRUHPHOKRUDRRULJLQDOIRUPDWRVGLJL- manuseio que permitam, sem causar danos aos mesmos, o
tais abertos, capacidade de interoperabilidade, evitando- processo de captura digital, recomenda-se a consulta aos
-se também em momento muito próximo a necessidade Cadernos Técnicos do Projeto de Conservação Preventiva
de refazer a digitalização, além de conseguir a satisfação de Bibliotecas e Arquivos - CPBA, de nºs 1 a 9: Armazena-
GRVXVXiULRVÀQDLVDSUHVHQWDQGRXPSURGXWRTXHHVWHMDGH gem e Manuseio; 10 a 12: Procedimentos de Conservação,
acordo com as suas necessidades. 13 - Manual de Pequenos Reparos emLivros, nº 39 - Preser-

171
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
Assistente em Administração
YDomR GH IRWRJUDÀDV PpWRGRV EiVLFRV SDUD VDOYDJXDUGDU 3DUkPHWURVSDUDDREWHQomRGHTXDOLGDGHGDLPD-
suas coleções e, nº 41 - Indicações para o cuidado e a iden- gem digital
WLÀFDomRGDEDVHGHÀOPHVIRWRJUiÀFRV A qualidade da imagem digital é o resultado dos se-
O processo de digitalização deverá ser realizado, pre- guintes fatores: da resolução de escaneamento adotada,
ferencialmente, nas instalações das instituições detentoras da profundidade de bit, dos processos de interpolação
do acervo documental, evitando seu transporte e manu- (quando utilizados) e dos níveis de compressão, além, das
seio inadequados, e a possibilidade de danos causados por características dos próprios equipamentos e técnicas utili-
questões ambientais, roubo ou extravio. zadas nos procedimentos que resultam na imagem digital:
Recomenda-se a digitalização de conjuntos documen- A resolução linear é determinada pelo número de pi-
tais integrais, como fundos/coleções, ou séries. No entanto xels utilizados para apresentar a imagem, e expressa em
é possível digitalizar itens documentais isolados, devido à pontos por polegada (dpi) ou pixels por polegada (ppi) da
constatação de alta frequência de acesso e uso, alto valor YHUWLFDOHKRUL]RQWDOGDLPDJHPGLJLWDO HL[R;< 4XDQWR
intrínseco6, estado de conservação, necessidade de incre- maior o número de pixels utilizados no processo de captu-
mentar a segurança sem, entretanto, descontextualizá-los ra digital de imagem, mais elevada será a resolução linear
do conjunto a que pertencem. e, portanto, a possibilidade de representar a imagem origi-
nal com a riqueza de detalhes do documento original.
Captura da imagem A profundidade de bit é uma forma de mensuração
O processo de captura da imagem deverá ser realizado SDUD R Q~PHUR GH ELWV XWLOL]DGRV SDUD GHÀQLU FDGD SL[HO
FRPRREMHWLYRGHJDUDQWLURPi[LPRGHÀGHOLGDGHHQWUHR Quanto maior o numero de bits para compor cada pixel,
representante digital e o documento original, levando em maior será a escala de tonalidades de cinza (greyscale) –
consideração suas características físicas, estado de conser- onde há um bit por pixel para as cores (modo de cores) a
YDomRHÀQDOLGDGHGHXVRGRUHSUHVHQWDQWHGLJLWDO serem apresentadas. Quando só se utiliza um bit por pixel
No processo de captura digital dos documentos arqui- denominamos de bitonal, ou seja, há apenas o preto ou o
vísticos, deve-se observar os parâmetros que possam sig- branco.
QLÀFDUULVFRVDRGRFXPHQWRRULJLQDOGHVGHDVFRQGLo}HVGH A interpolação em imagens digitais consiste na adição,
PDQXVHLRDGHÀQLomRGRVHTXLSDPHQWRVGHFDSWXUDRWLSR por meio de software, de novos pixels, a partir dos pixels
de iluminação, o estado de conservação e o valor intrínseco existentes. Seu propósito é fazer com que uma imagem
do documento. digital pareça sido capturada originalmente com maior re-
$ GHÀQLomR GH PHWRGRORJLD GH SURFHVVDPHQWR GHYH solução. É para uso, por exemplo, em imagens pequenas,
JDUDQWLUDPDLRUHPHOKRUÀGHOLGDGHGRUHSUHVHQWDQWHGL- como thumbnails em sítios da internet é um recurso que
gital em relação ao documento original e registrar os me- não pode ser utilizado para a geração de matrizes digitais.
tadados técnicos a respeito do ambiente tecnológico (do A compressão de formato de imagem digital é um re-
original, da captura digital, do formato digital) e as caracte- curso amplamente utilizado, tanto para armazenamento
rísticas físicas dos documentos originais. Para manter uma quanto para a transmissão de dados, e muitos formatos di-
GHVHMiYHOÀGHOLGDGHYLVXDOGRUHSUHVHQWDQWHGLJLWDOHPUH- gitais e softwares de imagem permitem a sua compressão,
lação ao documento original, recomenda-se que sejam di- o que os tornam menores em bits. Existem formatos de
gitalizadas as capas, contracapas e envoltórios, bem como compressão sem perdas (lossless), ou de compressão com
páginas sem impressão. perdas (lossy). A compressão não deve afetar a qualidade
É necessário que os equipamentos utilizados possibi- GD LPDJHP GLJLWDO HP UHODomR D VXD ÀGHOLGDGH YLVXDO HP
litem a captura digital de um documento arquivístico de relação ao original na escala 1:1.
forma a garantir a geração de um representante digital que
reproduza, no mínimo, a mesma dimensão física do original 0RGHORGHYHULÀFDomRGDTXDOLGDGHGRUHSUHVHQWDQWH
em escala 1:1, sem qualquer tipo de processamento poste- digital
rior através de softwares. Recomendamos a adoção de reso- (VVDOLVWDGHYHULÀFDomRpSDUDVHREWHUXPLQGLFDWLYR
lução entre 300 a 600 dpi, sendo a resolução de 300 dpi a de qualidade da captura digital e da criação dos represen-
menor possível para a obtenção de um representante digital tantes digitais. Matriz digital e das derivadas.
com capacidade de reproduzir o original em escala 1:1.
Deve-se fazer a consulta aos Cadernos Técnicos do 1. A imagem tem o tamanho/resolução pretendido
CBPA, de nº 51 do CBPA: Requisitos de resolução digital
para textos: métodos para o estabelecimento de critérios a. Matriz Digital
de qualidade de imagem, e o Caderno Técnico de nº 44 b. Matriz Digital com Processamento da Imagem
O básico sobre o processo de digitalizar imagens, e a re- (opcional)
comendação do National Archives and Records Adminis-
tration (NARA). Technical Guidelines for Digitizing Archival c. Formatos de Acesso
Materials for Electronic Access: Creation ofProduction Master d. Thumbnail
Files – Raster Images For the Following Record Types- Tex- e. Outros formatos derivados de acesso
tual, GraphicIllustrations/Artwork/Originals, Maps, Plans,
Oversized, Photographs, Aerial Photographs,and Objects/ 2. O nome da imagem digital esta correto?
Artifacts.

172
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
Assistente em Administração

a. Matriz Digital x Preservação do Meio Ambiente. Reduzir a quanti-


dade de documentos físicos também reduz o impacto na
b. Matriz Digital com Processamento da Imagem produção de papel por exemplo. Até impactos indiretos
(opcional). como custos com transporte são diminuídos.
c. Formatos de Acesso
A era das soluções rápidas
d. Thumbnail
Entender o sentido do processo de digitalização é sim-
e. Outros formatos derivados de acesso SOHVEDVWDLGHQWLÀFDUDVQHFHVVLGDGHVGHVROXo}HVUiSLGDV
3. O Formato Digital da imagem está correto? dos dias de hoje.
Atualmente as fontes de buscas rápidas são concentra-
a. Matriz Digital das em sites de busca (Google, Bing, Yahoo), que pesqui-
b. Matriz Digital com Processamento de Imagem sam a partir de uma palavra-chave e oferecem resultados
(opcional) instantâneos de assuntos, arquivos e documentos relevan-
c. Formatos de Acesso tes para o usuário.
Este processo de transformação de documentos em
d. Thumbnail papel para imagens digitais (escaneadas) vem sendo a ma-
e. Outros formatos derivados de acesso QHLUD PDLV HÀFD] H SUiWLFD SDUD D UiSLGD localização das
informações.
9HULÀFDomRGH4XDOLGDGH'LJLWDOFRP
comparação com o documento original
Introdução ao GED – Produtividade e custo-bene-
a. A imagem esta correta no modo de cor fício
b. Recorte correto O armazenamento de documentos digitalizados é mais
seguro e organizado e o crescimento do processo de digi-
c. Sem rotação talização se dá pela iniciativa das empresas, que a cada dia
d. Sem inversão observam o aumento da produtividade dos escritórios por
e. Sem inclinação conta do rápido acesso as informações e ótimo custo-be-
nefício.
f. Perda de nitidez/ excesso de nitidez Dada a redução de espaço para armazenamento de do-
g. Presença de interferência em imagens com linhas - cumentos e também a redução de custos com impressões,
Padrão Moiré cópias e funcionários, essa mudança para digital não vem
sendo só uma mudança operacional, mas também cultural.
h. Não pixelado
i. Predominância de uma das cores da imagem GED – Gerenciamento Eletrônico de Documentos
j. Histograma Prevê a diminuição da necessidade de arquivos em fo-
lhas de papel onde as buscas pelos documentos são ex-
k. Sem alto contraste / sem alta luminosidade tremamente trabalhosas, cansativas e desperdiçam muito
O9DORUHVWRQDLVGHVLJXDLVUHÁH[RV tempo.
n. Aspecto granulado O GED é uma revolução em velocidade e ganho de
produtividade para as empresas. Com um software de digi-
m. Observações gerais1 talização e poucos cliques você já acha o documento pro-
curado.
&RQÀUDRVEHQHItFLRV Toda empresa tem gestão de documentos que preci-
x Diminuição do espaço necessário para guardar VDPDWHQGHUDQRUPDVÀVFDLVHOHJDLVHR*('pXPDIRUPD
documentos e custos de locação, manutenção, segurança, de ter esses documentos organizados em um data-center,
etc. que inclui todo um sistema de segurança nesse aspecto,
x Segurança contra perda. A digitalização previne a por exemplo, sistemas criptografados.
perda de documentos devido à deterioração ou aconte- Além da facilidade e velocidade de organização do
cimentos como enchentes, incêndios ou até um acidente GED, uma diferença importante dessa evolução tecnoló-
banal como rasgar um documento durante o manuseio ou gica, é a questão do documento de papel estar sempre
derrubar uma xícara de café naquele relatório importante exposto ao meio; a tinta se apaga com o tempo, envelhe-
que estava sobre a mesa. ce, amassa, existe a exposição e risco de queimar, molhar,
x Controle de acesso. Somente usuários autorizados rasgar, etc. A perda total de documentos de papel é muito
podem acessar a informação com diferentes níveis de aces- fácil.
so.
x Rapidez no acesso a informação. A rapidez para Proteja seus documentos. Segurança de dados e
conseguir informações é essencial na tomada de decisões back up automatizados
estratégicas nos dias de hoje. O GED pode incluir os documentos já criados digital-
mente, ou seja, que não vieram de documentos físicos.

173
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
Assistente em Administração
Um sistema de GED é uma forma extremamente se- x Disponibilidade dos equipamentos (uso em redes,
gura de acesso aos arquivos, todo o movimento digital departamentos, etc).
é gravado, e pode-se saber, quem, quantas vezes, hora e Para melhor custo-benefício da empresa ou pessoa
data que arquivo foi acessado. Há um registro completo do física, a escolha do Scanner depende da necessidade de
tráfego do seu documento. cada um, já há variações de modelos de Scanners que se
Os arquivos de uma empresa têm diversos graus de adaptam as necessidades do usuário.
FRQÀGHQFLDOLGDGH H HVVH VLVWHPD DVVHJXUD TXH DSHQDV Hoje existem Scanners disponíveis que digitalizam até
usuários autorizados possam acessar os documentos digi- 210 folhas por minuto (os Scanners para Produção) e Scan-
talizados. Existe usuário, senha e níveis de permissão para ners de mesa que digitalizam até 100 páginas por minuto
cada pessoa. (os 6FDQQHUV3URÀVVLRQDLVGH$OWD9HORFLGDGH), como tam-
A questão da segurança contra Hackers também é bém existem scanners portáteis e compactos que funcio-
SHQVDGD H FULDGD HVSHFLÀFDPHQWH 2V GRFXPHQWRV HVWmR nam sem fonte de alimentação e que digitalizam até 20
salvos, porém em um sistema criptografado, que não per- páginas por minuto frente e verso.
mite que o Hacker consiga a informação completa do ar- Scanners de rede permitem que usuários de médios e
quivo. grandes escritórios compartilhem o mesmo equipamento.
Se ele consegue o acesso, que já é pouco provável, A escolha de um VFDQQHUSURÀVVLRQDO se destaca pela
ele não consegue o acesso ao documento completo. Além compactação de arquivos digitais e imagens sem perder
desses sistemas de segurança, há muitos outros facilitado- a qualidade, ajuste de brilho automático e digitalização
UHVSHQVDGRVHVSHFLÀFDPHQWHSDUDDVHJXUDQoDHSUDWLFL- frente e verso (duplex) também automática dentre outras
dade no acesso aos documentos. funcionalidades.
Mas a segurança não deve ser pensada somente no Além da diferença de velocidade e softwares comple-
que diz respeito ao acesso não autorizado. Perdas de da- WRVHHVSHFtÀFRVSDUDDDomRGHGLJLWDOL]DomRRVVFDQQHUV
dos também podem acontecer em meios digitais por mo- se destacam por não precisarem de tanta frequência na
tivos diversos, como defeitos nos equipamentos ou falhas limpeza e nas trocas dos consumíveis.
operacionais.
É imprescindível ter uma política de cópias de segu-
Compartilhamento e nuvem – A tecnologia da velo-
rança (back up) do seu acervo de documentos. Esta cópia
cidade e praticidade
previne perdas ou documentos corrompidos de forma di-
Atualmente no mercado, além dos scanners, também
gital.
existem multifuncionais avançadas que sincronizam ta-
6LVWHPDVGH*('GHYHPHVWDUFRQÀJXUDGRVSDUDHIH-
blets, celulares ou notebooks, com as funções de impres-
tuar as cópias automaticamente e de forma periódica.
são e digitalização.
Esta tecnologia permite operar os pedidos de impres-
Como escolher o melhor equipamento para sua ne-
cessidade são e digitalização de qualquer um dos diversos aparelhos,
O principal equipamento necessário para a digitali- YLD UHGH VHP ÀR 0XLWDV YH]HV VHP D QHFHVVLGDGH GH XP
zação de documentos é o Scanner. Você pode utilizar um computador de mesa.
VFDQQHUSURÀVVLRQDO de maior volume ou um equipamento O sistema permite sincronizar os arquivos digitalizados
multifuncional com a nuvem (cloud computing), ou imprimir arquivos da
Atualmente existem disponíveis no mercado diversos nuvem, sem necessidade da conexão de cabos.
tipos de equipamento de captura digital para imagens, que O armazenamento automático na nuvem, só facilita a
se aplicam aos diversos tipos de documentos arquivísticos. segurança e organização dos arquivos e diminui a necessi-
$GHÀQLomRGRHTXLSDPHQWRGHFDSWXUDGLJLWDODVHUXWLOL- dade de espaço para armazenamento em seu computador
zado só poderá ser realizada após o minucioso exame do ou rede.
suporte original, considerando suas características físicas e Vários outros aplicativos podem ser compatíveis com
estado de conservação, de forma a garantir aos represen- essas multifuncionais, por exemplo: Facebook, Flicker, Pica-
WDQWHV GLJLWDLV D PHOKRU ÀGHOLGDGH YLVXDO HP UHODomR DRV sa, Googles docs, Evernote e Dropbox.
documentos originais, e sem comprometer seu estado de
conservação. 0LFURÀOPDJHP²$WHFQRORJLDGDSUHVHUYDomR
Para escolha dos equipamentos pessoais ou para em- A PLFURÀOPDJHP é o processo que transfere o con-
presas, deve-se considerar as necessidades de digitaliza- teúdo de um documento em papel, ou de outros tipos de
ção. Há diferentes scanners, com diferentes funções e essa GRFXPHQWRVSDUDLPDJHQVHPPLFURÀOPH ÀOPHIRWRJUiÀ-
escolha depende basicamente dos fatores abaixo: co) com qualidade arquivística de até 500 anos.
x Quantidade de documentos a serem digitalizados Uma área interessante que está inteiramente ligada ao
e ciclo diário: a quantidade que será digitalizada no dia a SURFHVVRGHPLFURÀOPDJHPpDGH$UTXLYRORJLD
dia. (VWDiUHDWrPFRPRÀQDOLGDGHDUHVWDXUDomRGHOLYURV
x )RUPDWR GRV DUTXLYRV $ $ IRWRV ÀOPHV FDU- GHVHQKRVHWFHFRPDPLFURÀOPDJHPpSRVVtYHOJXDUGDUH
tões, etc). organizar os documentos recuperados de forma compacta,
x Velocidade de digitalização. reduzindo a necessidade de espaço para armazenamento
x Tamanho dos arquivos a serem armazenados. desses documentos.

174
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
Assistente em Administração
2GRFXPHQWRPLFURÀOPDGRWHPRPHVPRYDORUGRGR- Art. 3º - Considera-se gestão de documentos o conjun-
FXPHQWRRULJLQDO,VVRSHUPLWHTXHDSyVDPLFURÀOPDJHP to de procedimentos e operações técnicas referentes à sua
a empresa possa eliminar o documento em papel, restando produção, tramitação, uso, avaliação e arquivamento em
DSHQDVRVURORVFRPSDFWRVGHPLFURÀOPH fase corrente e intermediária, visando a sua eliminação ou
recolhimento para guarda permanente.
Conclusão – O mundo acompanha a tecnologia Art. 4º - Todos têm direito a receber dos órgãos públicos
É preciso estar atualizado e rever as necessidades para informações de seu interesse particular ou de interesse coleti-
melhor adaptação à era tecnológica. 2GLJLWDOpRIXWXUR vo ou geral, contidas em documentos de arquivos, que serão
no presente, novos conceitos e mudanças, não só opera- prestadas no prazo da lei, sob pena de responsabilidade, res-
cionais, mas principalmente culturais. salvadas aquelas cujos sigilo seja imprescindível à segurança
O mundo digital só é implantado para melhora de ve- da sociedade e do Estado, bem como à inviolabilidade da in-
locidade nos processos feitos com folhas de papel, porque timidade, da vida privada, da honra e da imagem das pessoas.
hoje, em qualquer parte do planeta, o mundo dos negócios Art. 5º - A Administração Pública franqueará a consulta
de exige agilidade. ´7HPSRpGLQKHLURµ. aos documentos públicos na forma desta Lei.
As tecnologias estão a cada dia otimizando os aspec- Art. 6º - Fica resguardado o direito de indenização pelo
tos de rapidez de acesso às informações e observando dano material ou moral decorrente da violação do sigilo,
cada vez mais o aumento da produtividade. A adaptação sem prejuízo das ações penal, civil e administrativa.
DR SURFHVVR GLJLWDO p PDLV TXH HVVHQFLDO DÀQDO QLQJXpP
TXHUSDUDUDHYROXomRHQHPÀFDUSUDWUiV61 CAPÍTULO II
DOS ARQUIVOS PÚBLICOS
Legislação Arquivística
Art. 7º - Os arquivos públicos são os conjuntos de do-
Papel da Legislação cumentos produzidos e recebidos, no exercício de suas ati-
9 Normatizar a atuação do arquivista; vidades, por órgãos públicos de âmbito federal, estadual, do
Distrito Federal e municipal em decorrência de suas funções
9 5HJXODPHQWDUDDWXDomRSURÀVVLRQDOHDVDWLYLGD-
administrativas, legislativas e judiciárias. Regulamento
des do arquivista junto aos documentos e aos arquivos;
§ 1º - São também públicos os conjuntos de documen-
9 Apresentar diretrizes para a gestão de arquivos
tos produzidos e recebidos por instituições de caráter pú-
9 Estabelecer padrões para o desenvolvimento de
blico, por entidades privadas encarregadas da gestão de
atividades de arquivo;
serviços públicos no exercício de suas atividades.
9 Garantir o desempenho de atividades conforme
§ 2º - A cessação de atividades de instituições públicas
QRUPDVJHUDLVHGLVSRVLo}HVHVSHFtÀFDVSDUDDOJXQVWLSRV
e de caráter público implica o recolhimento de sua docu-
de instituição; mentação à instituição arquivística pública ou a sua trans-
9 Recomendar ações rotineiras e preventivas junto ferência à instituição sucessora.
aos documentos de arquivo $UW ž  2V GRFXPHQWRV S~EOLFRV VmR LGHQWLÀFDGRV
como correntes, intermediários e permanentes.
LEGISLAÇÃO § 1º - Consideram-se documentos correntes aqueles
Lei nº 8.159, de 08 de janeiro de 1991 em curso ou que, mesmo sem movimentação, constituam
objeto de consultas freqüentes.
Dispõe sobre a política nacional de arquivos públicos e § 2º - Consideram-se documentos intermediários
privados e dá outras providências aqueles que, não sendo de uso corrente nos órgãos produ-
tores, por razões de interesse administrativo, aguardam a
O PRESIDENTE DA REPÚBLICA, faço saber que o sua eliminação ou recolhimento para guarda permanente.
Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei: § 3º - Consideram-se permanentes os conjuntos de do-
cumentos de valor histórico, probatório e informativo que
CAPÍTULO I GHYHPVHUGHÀQLWLYDPHQWHSUHVHUYDGRV
DISPOSIÇÕES GERAIS Art. 9º - A eliminação de documentos produzidos por
instituições públicas e de caráter público será realizada
Art. 1º - É dever do Poder Público a gestão documen- mediante autorização da instituição arquivística pública, na
tal e a proteção especial a documentos de arquivos, como VXDHVSHFtÀFDHVIHUDGHFRPSHWrQFLD
instrumento de apoio à administração, à cultura, ao desen- Art. 10º - Os documentos de valor permanente são ina-
YROYLPHQWRFLHQWtÀFRHFRPRHOHPHQWRVGHSURYDHLQIRU- lienáveis e imprescritíveis.
mação.
$UWž&RQVLGHUDPVHDUTXLYRVSDUDRVÀQVGHVWD/HL CAPÍTULO III
os conjuntos de documentos produzidos e recebidos por DOS ARQUIVOS PRIVADOS
órgãos públicos, instituições de caráter público e entidades
privadas, em decorrência do exercício de atividades espe- Art. 11 - Consideram-se arquivos privados os conjun-
FtÀFDV EHP FRPR SRU SHVVRD ItVLFD TXDOTXHU TXH VHMD R tos de documentos produzidos ou recebidos por pessoas
suporte da informação ou a natureza dos documentos. físicas ou jurídicas, em decorrência de suas atividades. Re-
61 http://netscandigital.com gulamento

175
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
Assistente em Administração
$UW   2V DUTXLYRV SULYDGRV SRGHP VHU LGHQWLÀFD- Art. 20 - Competem aos arquivos do Poder Judiciário
dos pelo Poder Público como de interesse público e social, Federal a gestão e o recolhimento dos documentos produ-
desde que sejam considerados como conjuntos de fontes zidos e recebidos pelo Poder Judiciário Federal no exercício
UHOHYDQWHVSDUDDKLVWyULDHGHVHQYROYLPHQWRFLHQWtÀFRQD- de suas funções, tramitados em juízo e oriundos de cartó-
cional. Regulamento rios e secretarias, bem como preservar e facultar o acesso
$UW   2V DUTXLYRV SULYDGRV LGHQWLÀFDGRV FRPR GH aos documentos sob sua guarda.
interesse público e social não poderão ser alienados com Art. 21 - Legislação estadual, do Distrito Federal e mu-
dispersão ou perda da unidade documental, nem transferi- QLFLSDOGHÀQLUiRVFULWpULRVGHRUJDQL]DomRHYLQFXODomRGRV
dos para o exterior. Regulamento arquivos estaduais e municipais, bem como a gestão e o
Parágrafo único - Na alienação desses arquivos o Poder acesso aos documentos, observado o disposto na Consti-
Público exercerá preferência na aquisição. tuição Federal e nesta Lei.
Art. 14 - O acesso aos documentos de arquivos priva-
GRVLGHQWLÀFDGRVFRPRGHLQWHUHVVHS~EOLFRHVRFLDOSRGH- DISPOSIÇÕES FINAIS
rá ser franqueado mediante autorização de seu proprietá-
rio ou possuidor. Regulamento Art. 25 - Ficará sujeito à responsabilidade penal, civil e
$UW   2V DUTXLYRV SULYDGRV LGHQWLÀFDGRV FRPR GH administrativa, na forma da legislação em vigor, aquele que
interesse público e social poderão ser depositados a título GHVÀJXUDURXGHVWUXLUGRFXPHQWRVGHYDORUSHUPDQHQWHRX
revogável, ou doados a instituições arquivísticas públicas. considerado como de interesse público e social.
Regulamento Art. 26 - Fica criado o Conselho Nacional de Arquivos
Art. 16 - Os registros civis de arquivos de entidades (CONARQ), órgão vinculado ao Arquivo Nacional, que de-
religiosas produzidos anteriormente à vigência do Código ÀQLUi D SROtWLFD QDFLRQDO GH DUTXLYRV FRPR yUJmR FHQWUDO
&LYLOÀFDPLGHQWLÀFDGRVFRPRGHLQWHUHVVHS~EOLFRHVRFLDO de um Sistema Nacional de Arquivos (SINAR).
Regulamento § 1º - O Conselho Nacional de Arquivos será presidi-
do pelo Diretor-Geral do Arquivo Nacional e integrado por
CAPÍTULO IV representantes de instituições arquivísticas e acadêmicas,
públicas e privadas.
DA ORGANIZAÇÃO E ADMINISTRAÇÃO DE INS-
§ 2º - A estrutura e funcionamento do conselho criado
TITUIÇÕES ARQUIVÍSTICAS PÚBLICAS
neste artigo serão estabelecidos em regulamento.
Art. 27 - Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.
Art. 17 - A administração da documentação pública ou
Art. 28 - Revogam-se as disposições em contrário.
de caráter público compete às instituições arquivísticas fe-
derais, estaduais, do Distrito Federal e municipais.
Brasília, 8 de janeiro de 1991; 170º da Independência e
§ 1º - São Arquivos Federais o Arquivo Nacional os do 103º da República.
Poder Executivo, e os arquivos do Poder Legislativo e do FERNANDO COLLOR
Poder Judiciário. São considerados, também, do Poder Exe- Jarbas Passarinho
cutivo os arquivos do Ministério da Marinha, do Ministério
das Relações Exteriores, do Ministério do Exército e do Mi-
nistério da Aeronáutica. QUESTÕES
§ 2º - São Arquivos Estaduais os arquivos do Poder Exe-
cutivo, o arquivo do Poder Legislativo e o arquivo do Poder 01. (TRT - 1ª REGIÃO (RJ) - JUIZ SUBSTITUTO -
Judiciário. FCC/2013) Na atuação da Administração Pública Federal,
§ 3º - São Arquivos do Distrito Federal o arquivo do a segurança jurídica é princípio que;
Poder Executivo, o Arquivo do Poder Legislativo e o arquivo D  MXVWLÀFD D PDQWHQoD GH DWRV DGPLQLVWUDWLYRV LQYiOL-
do Poder Judiciário. dos, desde que ampliativos de direitos, independentemen-
§ 4º - São Arquivos Municipais o arquivo do Poder Exe- WHGDERDIpGRVEHQHÀFLiULRV
cutivo e o arquivo do Poder Legislativo. b) não impede a anulação a qualquer tempo dos atos
§ 5º - Os arquivos públicos dos Territórios são organi- administrativos inválidos, visto que não há prazos prescri-
zados de acordo com sua estrutura político-jurídica. cionais ou decadenciais para o exercício de autotutela em
Art. 18 - Compete ao Arquivo Nacional a gestão e o re- caso de ilegalidade.
colhimento dos documentos produzidos e recebidos pelo F MXVWLÀFDRXVXFDSLmRGHLPyYHLVS~EOLFRVXUEDQRVGH
Poder Executivo Federal, bem como preservar e facultar o até duzentos e cinquenta metros quadrados, em favor da-
acesso aos documentos sob sua guarda, e acompanhar e quele que, não sendo proprietário de outro imóvel urbano
implementar a política nacional de arquivos. ou rural, exerça a posse sobre tal imóvel por cinco anos,
Parágrafo único - Para o pleno exercício de suas fun- ininterruptamente e sem oposição, utilizando-o para sua
ções, o Arquivo Nacional poderá criar unidades regionais. moradia ou de sua família.
Art. 19 - Competem aos arquivos do Poder Legislativo d) impede que haja aplicação retroativa de nova inter-
Federal a gestão e o recolhimento dos documentos produ- pretação jurídica, em desfavor dos administrados.
zidos e recebidos pelo Poder Legislativo Federal no exer- e) impede que a Administração anule ou revogue atos
cício das suas funções, bem como preservar e facultar o que geraram situações favoráveis para o particular, pois tal
acesso aos documentos sob sua guarda. desfazimento afetaria direitos adquiridos.

176
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
Assistente em Administração
02. (SMA-RJ – CONTADOR - FJG-RIO/2013) Segun- 06. (SEPLAG-MG – DIREITO - IBFC/2013) “O interes-
do exposição doutrinária, o princípio da impessoalidade VHS~EOLFRVHQGRTXDOLÀFDGRFRPRSUySULRGDFROHWLYLGD-
não raramente é chamado de princípio da: de, não se encontra à livre disposição de quem quer que
a) igualdade legal seja, por inapropriáveis. Ao próprio órgão administrativo
b) razoabilidade dos meios que o representa incumbe apenas guardá-lo e realizá-lo”.
F ÀQDOLGDGHDGPLQLVWUDWLYD O texto refere-se ao:
d) subjetividade coletiva a) Princípio da Legalidade.
E 3ULQFtSLRGD(ÀFLrQFLD
03. (TRT - 15ª REGIÃO - TÉCNICO JUDICIÁRIO - c) Princípio da Indisponibilidade do Interesse Público.
ÁREA ADMINISTRATIVA - FCC/2013) d) Princípio da Impessoalidade.
Os princípios que regem a Administração pública po-
dem ser expressos ou implícitos. A propósito deles é pos- 07. (MPE-SP - ANALISTA DE PROMOTORIA II -
VtYHODÀUPDUTXH IBFC/2013) O princípio da especialidade decorre dos prin-
a) moralidade, legalidade, publicidade e impessoalida- cípios da:
GHVmRSULQFtSLRVH[SUHVVRVDVVLPFRPRDHÀFLrQFLDKLH- a) Legalidade e da impessoalidade.
rarquicamente superior aos demais. E 3XEOLFLGDGHHGDHÀFLrQFLD
b) supremacia do interesse público não consta como c) Moralidade e da publicidade.
princípio expresso, mas informa a atuação da Administra- d) Isonomia e da impessoalidade.
ção pública assim como os demais princípios, tais como e) Legalidade e da indisponibilidade do interesse pú-
HÀFLrQFLDOHJDOLGDGHHPRUDOLGDGH blico.
c) os princípios da moralidade, legalidade, supremacia
do interesse público e indisponibilidade do interesse públi- 08. (TRT - 5ª REGIÃO (BA) - TÉCNICO JUDICIÁRIO
co são expressos e, como tal, hierarquicamente superiores - ÁREA ADMINISTRATIVA - FCC/2013) O artigo 37 da
aos implícitos. Constituição Federal dispõe que a Administração pública
G  HÀFLrQFLD PRUDOLGDGH OHJDOLGDGH LPSHVVRDOLGDGH deve obediência a uma série de princípios básicos, dentre
e indisponibilidade do interesse público são princípios ex- HOHV R GD OHJDOLGDGH e FRUUHWR DÀUPDU TXH D OHJDOLGDGH
pressos e, como tal, hierarquicamente superiores aos im- FRPRSULQFtSLRGHDGPLQLVWUDomRVLJQLÀFDTXHRDGPLQLV-
plícitos. trador público, em sua atividade funcional,
H  LPSHVVRDOLGDGH HÀFLrQFLD LQGLVSRQLELOLGDGH GR a) pode fazer tudo que a lei não proíba, porque a Cons-
interesse público e supremacia do interesse público são tituição Federal garante que “ninguém será obrigado a fa-
princípios implícitos, mas de igual hierarquia aos princípios zer ou deixar de fazer alguma coisa senão em virtude de
expressos. lei”.
b) está vinculado à lei, não aos princípios administra-
04. (SESACRE – FISIOTERAPEUTA - FUNCAB/2013) tivos.
O princípio administrativo que impõe o controle de resul- c) deve atuar conforme a lei e o direito, observando,
tados da Administração Pública, a redução do desperdício inclusive, os princípios administrativos.
e a execução do serviço público com rendimento funcional d) está adstrito à lei, mas dela poderá afastar-se desde
é denominado princípio da: que autorizado a assim agir por norma regulamentar.
a) legalidade. e) está adstrito à lei, mas poderá preteri-la desde que
b) impessoalidade. o faça autorizado por acordo de vontades, porque na Ad-
F HÀFLrQFLD ministração pública vige o princípio da autonomia da von-
d) publicidade. tade.
e) moralidade.
09. (TJ-SP – JUIZ - VUNESP/2013) O princípio da au-
05. (PC-RJ - OFICIAL DE CARTÓRIO - IBFC/2013) A totutela administrativa, consagrado no Enunciado nº 473
Constituição Federal e o ordenamento jurídico em geral das Súmulas do STF (“473 – a Administração pode anu-
consagram explicitamente alguns princípios orientadores lar seus próprios atos quando eivados de vícios que os
de toda a atividade da Administração Pública. Assinale a tornem ilegais, porque deles não se originam direitos; ou
alternativa em que os dois princípios citados decorrem im- revogá-los, por motivo de conveniência ou oportunidade,
plicitamente do ordenamento jurídico: respeitados os direitos adquiridos, e ressalvada, em todos
a) Proporcionalidade e razoabilidade. os casos, a apreciação judicial”), fundamento invocado pela
b) Finalidade e motivação. Administração para desfazer ato administrativo que afete
c) Ampla defesa e contraditório. interesse do administrado, desfavorecendo sua posição ju-
d) Segurança jurídica e interesse público. rídica,
e) Autotutela e continuidade dos serviços públicos. a) confunde-se com a chamada tutela administrativa.
b) prescinde da instauração de prévio procedimento
administrativo, pois tem como objetivo a restauração da
ordem jurídica, em respeito ao princípio da legalidade que
rege a Administração Pública.

177
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
Assistente em Administração
c) exige prévia instauração de processo administrativo, Letra “E”: incorreta. Os princípios da impessoalidade e
para assegurar o devido processo legal. HÀFLrQFLDVmRSULQFtSLRVH[SUHVVRV
d) pode ser invocado apenas em relação aos atos ad- OBS: Cuidado porque algumas bancas consideram
ministrativos ilegais. princípios expressos apenas o que estão previstos na Cons-
tituição Federal e outras consideram que os princípios ad-
10. (TRT - 1ª REGIÃO (RJ) - JUIZ SUBSTITUTO - ministrativos que estiverem escritos em lei são explícitos.
FCC/2013) No tocante ao regime jurídico aplicável às so- 3URSRUFLRQDOLGDGH UD]RDELOLGDGH ÀQDOLGDGH PRWLYDomR
ciedades de economia mista, que explorem atividade eco- ampla defesa, contraditório, segurança jurídica e interes-
Q{PLFDHPVHQWLGRHVWULWRpFRUUHWRDÀUPDUTXH se público constam expressamente no artigo 2º da Lei nº
a) dependem de autorização legislativa para alienação 9784/99.
de bens de seu patrimônio
b) gozam de privilégios processuais como o prazo em  5HVSRVWD ´&µ Segundo Alexandre Mazza: “Eco-
quádruplo para contestar e em dobro para recorrer. nomicidade, redução de desperdícios, qualidade, rapidez,
F  QmR HVWmR VXMHLWDV j ÀVFDOL]DomR SHOD &RPLVVmR GH produtividade e rendimento funcional são valores encare-
Valores Mobiliários. FLGRVSHORSULQFtSLRGDHÀFLrQFLDµ
G QHFHVVLWDPGHDXWRUL]DomROHJLVODWLYDHVSHFtÀFDSDUD
criação de cada subsidiária. 5HVSRVWD´(µTudo indica que a questão foi reti-
e) são obrigadas a ter em sua estrutura um Conselho rada da Lei nº 9784/99. Repare o que diz a Lei nº 9784/99,
de Administração, assegurada participação aos acionistas no seu art. 2º: “A Administração Pública obedecerá, dentre
minoritários. RXWURVDRVSULQFtSLRVGDOHJDOLGDGHÀQDOLGDGHPRWLYDomR
razoabilidade, proporcionalidade, moralidade, ampla de-
fesa, contraditório, segurança jurídica, interesse público e
RESPOSTAS HÀFLrQFLDµ2EVHUYHTXHDVOHWUDV´$µ´%µ´&µH´'µHVWmR
expressas nesta lei e os que não estão expressos são auto-
5HVSRVWD´'µPara Dirley da Cunha Júnior, “o va-
tutela e continuidade dos serviços públicos.
lor segurança jurídica é consagrado por vários outros prin-
cípios: direito adquirido, ato jurídico perfeito, coisa julgada,
 5HVSRVWD ´&µ Alexandre Mazza ensina que “O
irretroatividade da lei entre outros. Este princípio enaltece
supraprincípio da indisponibilidade do interesse público
a ideia de proteger o passado (relações jurídicas já consoli-
enuncia que os agentes públicos não são donos do interes-
dadas) e tornar o futuro previsível, de modo a não infringir
se por eles defendido. Assim, no exercício da função admi-
surpresas desagradáveis ao administrado. Visa à proteção
nistrativa os agentes públicos estão obrigados a atuar, não
GDFRQÀDQoDHDJDUDQWLDGHFHUWH]DHHVWDELOLGDGHGDVUH-
segundo sua própria vontade, mas do modo determinado
lações e situações jurídicas”.
pela legislação. Como decorrência dessa indisponibilidade,
5HVSRVWD´&µPara Hely Lopes Meirelles, o princí- não se admite tampouco que os agentes renunciem aos
pio da impessoal idade “nada mais é do que o clássico poderes legalmente conferidos ou que transacionem em
SULQFtSLR GD  ÀQDOLGDGH R TXDO   LPS}H DR DGPLQLVWUDGRU juízo”.
S~EOLFRTXHVySUDWLTXHRDWRSDUDVHXÀPOHJDO(RÀP
legal é unicamente aquele que a norma de Direito 5HVSRVWD´(µMaria Sylva Zanela di Pietro leciona:
indica expressa ou virtualmente como objetivo do ato, “Dos princípios da legalidade e da indisponibilidade do in-
de forma impessoal”. teresse público, decorrem, dentre outros, o da especialida-
de, concernente à ideia de descentralização administrativa.
 5HVSRVWD ´%µ Os princípios da Supremacia do Quando o Estado cria pessoas jurídicas públicas adminis-
Interesse Público e da Indisponibilidade do Interesse Pú- trativas - as autarquias - como forma de descentralizar a
blico, apesar de implícitos no ordenamento jurídico, são prestação de serviços públicos, com vistas à especialização
tidos como pilares do regime jurídico-administrativo. Isto de função, a lei que cria a entidade estabelece com preci-
se deve ao fato de que todos os demais princípios da ad- VmRDVÀQDOLGDGHVTXHOKHLQFXPEHDWHQGHUGHWDOPRGR
ministração pública são desdobramentos desses dois prin- que não cabe aos seus administradores afastar-se dos ob-
cípios em questão, cuja relevância é tanta que são conheci- MHWLYRVGHÀQLGRVQDOHLLVWRSUHFLVDPHQWHSHORIDWRGHQmR
dos como supraprincípios da administração pública. terem a livre disponibilidade dos interesses públicos”.
Letra “A”: incorreta. Não há hierarquia entre os princí-
pios, eles se resolvem por ponderação. 5HVSRVWD´&µ O administrador está adstrito tanto
Letra “C”: incorreta. O princípio da supremacia do inte- ao princípio da legalidade quanto ao da moralidade, não
resse público e indisponibilidade do interesse público não bastando respeitar a lei estrita, sua atitude deve ser guiada
são expressos. pelos demais princípios administrativos.
Letra “D”: incorreta. O princípio da indisponibilidade Letra “A”: incorreta. Trata-se da legalidade para o par-
do interesse público não é um princípio expresso. Não há ticular.
hierarquia entre os princípios expressos em relação aos im- Letra “B”: incorreta. A Administração Pública está, sim,
plícitos. vinculada aos princípios administrativos também.

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CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
Assistente em Administração
Letra “D” e “E”: incorretas. A Administração não pode
afastar-se da lei, o que existe é uma certa margem de dis- ANOTAÇÕES
cricionariedade que o legislador, às vezes, deixa à Adminis-
tração para decidir sobre alguns atos, o que não se con-
funde com arbitrariedade, que é agir com conveniência e ___________________________________________________
oportunidade fora dos limites da lei.
___________________________________________________
5HVSRVWD´&µO art. 5º, LV da Constituição Federal
___________________________________________________
garante o contraditório e ampla defesa aos litigantes em
processo judicial ou administrativo (“aos litigantes, em pro- ___________________________________________________
cesso judicial ou administrativo, e aos acusados em geral
são assegurados o contraditório e ampla defesa, com os ___________________________________________________
meios e recursos a ela inerentes”). Cuidado com a palavra
“prescinde” muito comum em questões de prova que sig- ___________________________________________________
QLÀFD´GLVSHQViYHOµ ___________________________________________________
 5HVSRVWD ´(µ O amparo da reposta está no art. ___________________________________________________
239 da Lei nº 6404/76: “As companhias de economia mista
terão obrigatoriamente Conselho de Administração, asse- ___________________________________________________
gurado à minoria o direito de eleger um dos conselheiros,
se maior número não lhes couber pelo processo de voto ___________________________________________________
múltiplo”. ___________________________________________________

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(Footnotes)
1 Fonte: www.unesp.br ___________________________________________________

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CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
Assistente em Administração

ANOTAÇÕES

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