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PROCERGS-RS
ADM - Assistente Administrativo
Edital de Abertura Nº 01/2018
DZ004-2018
DADOS DA OBRA
• Língua Portuguesa
• Legislação
• Matemática
•Raciocínio Lógico
Gestão de Conteúdos
Emanuela Amaral de Souza
Produção Editorial
Leandro Filho
Capa
Joel Ferreira dos Santos
APRESENTAÇÃO
CURSO ONLINE
PASSO 1
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SUMÁRIO
Língua Portuguesa
Legislação
Constituição da República Federativa do Brasil: Dos Direitos e Deveres Individuais e Coletivos (art. 5º);........................... 01
Dos Direitos Sociais (arts. 6º ao 11); ................................................................................................................................................................ 01
Da Administração Pública (arts. 37 ao 41)...................................................................................................................................................... 24
Lei de Improbidade Administrativa. ................................................................................................................................................................. 38
Lei de Acesso à informação. ................................................................................................................................................................................ 50
Lei Maria da Penha. ................................................................................................................................................................................................ 72
Estatuto Nacional da Igualdade Racial............................................................................................................................................................. 81
Estatuto Estadual da Igualdade Racial............................................................................................................................................................. 91
Matemática
Raciocínio Lógico
Conceitos básicos de raciocínio lógico: sentenças abertas; proposições simples e compostas; conectivos (conjunção,
disjunção, disjunção exclusiva, condicional e bicondicional); negações; número de linhas de uma tabela-verdade; valores
lógicos das proposições e construção de tabelas-verdade; Equivalências lógicas; tautologia; contradição; contingência;
Operações lógicas sobre sentenças abertas; quantificadores lógicos e suas negações; Lógica de argumentação; ........ 01
Operações entre números reais (adição, subtração, multiplicação e divisão).................................................................................. 25
Teoria dos conjuntos: operações entre conjuntos e Diagrama de Venn. .......................................................................................... 25
Regra de três simples (direta e inversa) e composta. ................................................................................................................................ 25
Porcentagem. ............................................................................................................................................................................................................ 26
Sistema monetário brasileiro. ............................................................................................................................................................................. 26
Sistema de medidas: comprimento, capacidade, superfície, massa e tempo (unidades e transformações de unidades). .
Equações e sistema de equações do primeiro grau................................................................................................................................... 26
Matemática Financeira: Juros simples e compostos; Taxas proporcionais e equivalentes.......................................................... 26
Estatística: Interpretação de dados (gráficos e tabelas); cálculo de medidas de tendência central: média, mediana e
moda.............................................................................................................................................................................................................................. 26
Análise Combinatória e Probabilidade. .......................................................................................................................................................... 26
Aplicação dos conteúdos acima listados em resolução de problemas............................................................................................... 26
LÍNGUA PORTUGUESA
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LÍNGUA PORTUGUESA
b) Segundo Nível – é o contato mais familiar com um 4) Como o autor desenvolve essa ideia ao longo do
texto, através do conhecimento de qual gênero se trata texto?
(notícia, conto, poema), do seu autor e dos benefícios que a) Muitos já escaparam do canto das sereias, nunca do
essa leitura poderia trazer. Imagine você uma livraria. Há seu silêncio;
vários exemplares para escolher. Então você analisa o título b) Quando o herói Ulisses passa pelas sereias, elas não
do livro, o autor, lê rapidamente a contracapa e também cantam, precisam de uma arma maior;
um trecho do livro. O segundo nível da leitura diz respeito c) Ulisses foi mais astuto que as sereias – frente o si-
a essa primeira familiarização com um texto. lêncio mortal que elas lançavam, ele o ignorou, usando a
mesma arma do inimigo para enfrentá-lo.
c) Terceiro Nível – é o momento da leitura propria-
mente dita. O primeiro passo é entender em qual gênero 5) Quais as palavras mais recorrentes no texto?
se encontram as palavras. Se forem textos de ficção (como Silêncio, canto, sereias, Ulisses, herói, astucioso.
conto, romance) devemos nos atentar às falas e ações das Assim sendo, o texto que inicialmente parecia enig-
personagens. Caso se trate de uma crônica ou texto de opi- mático, após as respostas das perguntas sugeridas, parece
nião, é importante prestar atenção no vocabulário utilizado mais claro. Ou seja, Franz Kafka se utiliza da ficção para
pelo autor, pois nestes gêneros as palavras são escolhidas nos dizer que a indiferença é uma arma mais mortal que o
minuciosamente a fim de explicitar um determinado senti- próprio enfrentamento.
do. Quando se tratar de um poema, também é importante
analisar o vocabulário do poeta, lembrando-se que na poe- Analisemos agora um poema, um dos mais conheci-
sia a mensagem sempre diz mais do que parece dizer. dos da literatura brasileira, No meio do caminho, de Carlos
No momento de interpretar um texto, geralmente ul- Drummond de Andrade:
trapassamos o terceiro nível da leitura, chegando ao quarto
e quinto, quando precisamos reler o material em questão, No Meio do Caminho – Carlos Drummond de Andrade
centrando-se em partes específicas. Frente as perguntas de No meio do caminho tinha uma pedra
interpretação, cuidado com as opções muito generaliza- tinha uma pedra no meio do caminho
doras, estas tentam confundir o leitor, já que representam tinha uma pedra
no meio do caminho tinha uma pedra.
apenas leituras superficiais do assunto. Por isso mesmo,
Nunca me esquecerei desse acontecimento
sempre muita atenção no momento da leitura, para que
na vida de minhas retinas tão fatigadas.
não caia nas famosas “pegadinhas” dos avaliadores.
Nunca me esquecerei que no meio do caminho
tinha uma pedra
2) Ideia central
tinha uma pedra no meio do caminho
no meio do caminho tinha uma pedra
Um texto sempre apresenta uma ideia central e, muitas (ANDRADE, Carlos Drummond de. No meio do cami-
vezes, na primeira leitura não a captamos. Assim, algumas nho. In. http://www.revistabula.com/391-os-dez-melhores-
estratégias são válidas para atingir esse propósito. -poemas-de-carlos-drummond-de-andrade/)
1) Qual o gênero textual? A mensagem parece simples, mas se trata de um poe-
2) O texto poderia ser resumido numa frase, qual? ma. Quando precisamos interpretar esse tipo de gênero,
3) A frase representa a ideia central, qual é essa ideia? é essencial perceber que as palavras dizem mais do que
4) Como o autor desenvolve essa ideia ao longo do o senso comum, por isso se faz importante interpretá-las
texto? com cuidado. Vamos às perguntas sugeridas:
5) Quais as palavras mais recorrentes nesse texto?
1) Qual o gênero textual?
Caso você consiga responder essas perguntas certa- Poema
mente você terá as ferramentas necessárias para interpre-
tar o texto. 2) O texto poderia ser resumido numa frase, qual?
Utilizemos como exemplo o texto de Franz Kafka citada Tinha uma pedra no meio do caminho
anteriormente. Leia o texto novamente. Agora responda as
questões: 3) A frase representa a ideia central, qual é essa ideia?
1) Qual o gênero textual? Pedra no caminho é uma frase de sentido popular que
Trata-se de um conto, ou seja, um texto de ficção. significa dificuldade. O poeta parece usar uma frase banal
num poema para indicar que pedra é muito mais do que
2) O texto poderia ser resumido numa frase, qual? pedra, é uma dificuldade.
Utilizando as palavras do autor: As sereias entretanto
têm uma arma ainda mais terrível que o canto: o seu silêncio 4) Como o autor desenvolve essa ideia ao longo do
texto?
3) A frase representa a ideia centra, qual é essa ideia? Através da repetição da frase “tinha uma pedra no
O autor parece nos dizer que o silêncio é mais mortal meio caminho”. Escrito diversas vezes, soa como uma lição
que a própria fala, ou seja, pode ferir mais. a ser aprendida.
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LÍNGUA PORTUGUESA
5) Quais as palavras mais recorrentes nesse texto? 3. “Tão barato que não conseguimos nem contratar
Pedra, meio, caminho uma holandesa de olhos azuis para este anúncio.”
Quando realizamos essas perguntas, paramos para No texto, a orientação semântica introduzida pelo ter-
refletir sobre a mensagem do texto em questão. E mais, mo nem estabelece uma relação de:
quando precisamos interpretar um texto, após a leitura ini- a) exclusão;
cial, é necessário ler detalhadamente cada parte (seja pa- b) negação;
rágrafo, estrofe) e assim construir passo a passo o “desdo- c) adição;
bramento” do texto. d) intensidade;
e) alternância.
3) Dicas importantes para uma interpretação de
texto Texto para a questão 4.
- Faça uma leitura inicial, a fim de se familiarizar com o
vocabulário e o conteúdo; – Ah, não sabe? Não o sabes? Sabes-lo não?
- Não interrompa a leitura caso encontre palavras des- – Esquece.
conhecidas, tente inicialmente fazer uma leitura geral; – Não. Como “esquece”? Você prefere falar errado? E o
- Faça uma nova leitura, tentando captar as entrelinhas certo é “esquece” ou “esqueça”? Ilumine-me. Modiga. Ensi-
do texto, ou seja, a intenção do autor ao escrever esse ma- nes-lo-me, vamos.
terial; – Depende.
- Lembre-se que no texto não estão as suas ideias, e – Depende. Perfeito. Não o sabes. Ensinar-me-lo-ias se
sim as do autor, por isso cuidado para não interpretar se- o soubesses, mas não sabes-o.
gundo o seu ponto de vista; – Está bem. Está bem. Desculpe. Fale como quiser.
- Nas questões interpretativas, atente para as alterna- (L. F. Veríssimo,Jornal do Brasil, 30/12/94)
tivas generalizadoras, as que apresentam palavras como
sempre, nunca, certamente, todo, tudo, geralmente tentem 4. O texto tem por finalidade:
confundir aquele que realiza uma leitura mais superficial; a) satirizar a preocupação com o uso e a colocação das
- Das alternativas propostas, haverá uma completa- formas pronominais átonas;
mente sem sentido (para captar o leitor mais desatento) e b) ilustrar ludicamente várias possibilidades de combi-
duas mais convincentes. Para escolher a correta, procure no nação de formas pronominais;
texto indícios que a fundamente. c) esclarecer pelo exemplo certos fatos da concordân-
cia de pessoa gramatical;
EXERCÍCIOS d) exemplificar a diversidade de tratamentos que é co-
mum na fala corrente.
1. De acordo com o ditado popular “invejoso nunca e) valorizar a criatividade na aplicação das regras de
medrou, nem quem perto dele morou”, uso das formas pronominais.
a) o invejoso nunca teve medo, nem amedronta seus
vizinhos; 5. Bem cuidado como é, o livro apresenta alguns defei-
b) enquanto o invejoso prospera, seus vizinhos empo- tos. Começando com “O livro apresenta alguns defeitos”, o
brecem; sentido da frase não será alterado se continuar com:
c) o invejoso não cresce e não permite o crescimento a) desde que bem cuidado;
dos vizinhos; b) contanto que bem cuidado;
d) o temor atinge o invejoso e também seus vizinhos; c) à medida que é bem cuidado;
e) o invejoso não provoca medo em seus vizinhos. d) tanto que é bem cuidado;
e) ainda que bem cuidado.
2. Leia e responda: Texto para as questões 6 e 7.
“O destino não é só dramaturgo, é também o seu pró-
prio contra-regra, isto é, designa a entrada dos persona- “Eu considerei a glória de um pavão ostentando o es-
gens em cena, dá-lhes as cartas e outros objetos, e executa plendor de suas cores; é um luxo imperial. Mas andei lendo
dentro os sinais correspondentes ao diálogo, uma trovoa- livros, e descobri que aquelas cores todas não existem na
da, um carro, um tiro.” pena do pavão. Não há pigmentos. O que há são minúscu-
Assinale a alternativa correta sobre esse fragmento las bolhas d’água em que a luz se fragmenta, como em um
deD. Casmurro, de Machado de Assis: prisma. O pavão é um arco-íris de plumas.
a) é de caráter narrativo; Eu considerei que este é o luxo do grande artista, atin-
b) é de caráter reflexivo; gir o máximo de matizes com um mínimo de elementos.
c) evita-se a linguagem figurada; De água e luz ele faz seu esplendor, seu grande mis-
d) é de caráter descritivo; tério é a simplicidade. Considerei, por fim, que assim é o
e) não há metalinguagem. amor, oh minha amada; de tudo que ele suscita e esplende
e estremece e delira em mim existem apenas meus olhos
recebendo a luz do teu olhar. Ele me cobre de glórias e me
faz magnífico.”
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LÍNGUA PORTUGUESA
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LEGISLAÇÃO
Constituição da República Federativa do Brasil: Dos Direitos e Deveres Individuais e Coletivos (art. 5º);............................ 01
Dos Direitos Sociais (arts. 6º ao 11); ................................................................................................................................................................ 01
Da Administração Pública (arts. 37 ao 41)...................................................................................................................................................... 24
Lei de Improbidade Administrativa. ................................................................................................................................................................. 38
Lei de Acesso à informação. ................................................................................................................................................................................ 50
Lei Maria da Penha. ................................................................................................................................................................................................ 72
Estatuto Nacional da Igualdade Racial............................................................................................................................................................. 81
Estatuto Estadual da Igualdade Racial.............................................................................................................................................................. 91
LEGISLAÇÃO
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LEGISLAÇÃO
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LEGISLAÇÃO
Por outro lado, quem é favorável às ações afirmativas Artigo 5º, III, CF. Ninguém será submetido a tortura nem
defende que elas representam o ideal de justiça compen- a tratamento desumano ou degradante.
satória (o objetivo é compensar injustiças passadas, dívidas
históricas, como uma compensação aos negros por tê-los A tortura é um dos piores meios de tratamento de-
feito escravos, p. ex.); representam o ideal de justiça dis- sumano, expressamente vedada em âmbito internacional,
tributiva (a preocupação, aqui, é com o presente. Busca- como visto no tópico anterior. No Brasil, além da disciplina
-se uma concretização do princípio da igualdade material); constitucional, a Lei nº 9.455, de 7 de abril de 1997 define
bem como promovem a diversidade. os crimes de tortura e dá outras providências, destacando-
Neste sentido, as discriminações legais asseguram -se o artigo 1º:
a verdadeira igualdade, por exemplo, com as ações afir-
mativas, a proteção especial ao trabalho da mulher e do Art. 1º Constitui crime de tortura:
menor, as garantias aos portadores de deficiência, entre I - constranger alguém com emprego de violência ou
outras medidas que atribuam a pessoas com diferentes grave ameaça, causando-lhe sofrimento físico ou mental:
condições, iguais possibilidades, protegendo e respeitando a) com o fim de obter informação, declaração ou confis-
suas diferenças3. Tem predominado em doutrina e jurispru- são da vítima ou de terceira pessoa;
dência, inclusive no Supremo Tribunal Federal, que as ações b) para provocar ação ou omissão de natureza crimi-
afirmativas são válidas. nosa;
c) em razão de discriminação racial ou religiosa;
- Direito à vida II - submeter alguém, sob sua guarda, poder ou autori-
Abrangência dade, com emprego de violência ou grave ameaça, a intenso
O caput do artigo 5º da Constituição assegura a prote- sofrimento físico ou mental, como forma de aplicar castigo
ção do direito à vida. A vida humana é o centro gravitacio- pessoal ou medida de caráter preventivo.
nal em torno do qual orbitam todos os direitos da pessoa Pena - reclusão, de dois a oito anos.
humana, possuindo reflexos jurídicos, políticos, econômi- § 1º Na mesma pena incorre quem submete pessoa
presa ou sujeita a medida de segurança a sofrimento físico
cos, morais e religiosos. Daí existir uma dificuldade em con-
ou mental, por intermédio da prática de ato não previsto
ceituar o vocábulo vida. Logo, tudo aquilo que uma pessoa
em lei ou não resultante de medida legal.
possui deixa de ter valor ou sentido se ela perde a vida.
§ 2º Aquele que se omite em face dessas condutas,
Sendo assim, a vida é o bem principal de qualquer pessoa,
quando tinha o dever de evitá-las ou apurá-las, incorre na
é o primeiro valor moral inerente a todos os seres huma-
pena de detenção de um a quatro anos.
nos4.
§ 3º Se resulta lesão corporal de natureza grave ou
No tópico do direito à vida tem-se tanto o direito de
gravíssima, a pena é de reclusão de quatro a dez anos; se
nascer/permanecer vivo, o que envolve questões como
resulta morte, a reclusão é de oito a dezesseis anos.
pena de morte, eutanásia, pesquisas com células-tronco e § 4º Aumenta-se a pena de um sexto até um terço:
aborto; quanto o direito de viver com dignidade, o que I - se o crime é cometido por agente público;
engloba o respeito à integridade física, psíquica e moral, II – se o crime é cometido contra criança, gestante, por-
incluindo neste aspecto a vedação da tortura, bem como tador de deficiência, adolescente ou maior de 60 (sessenta)
a garantia de recursos que permitam viver a vida com dig- anos;
nidade. III - se o crime é cometido mediante sequestro.
Embora o direito à vida seja em si pouco delimitado § 5º A condenação acarretará a perda do cargo, função
nos incisos que seguem o caput do artigo 5º, trata-se de ou emprego público e a interdição para seu exercício pelo
um dos direitos mais discutidos em termos jurisprudenciais dobro do prazo da pena aplicada.
e sociológicos. É no direito à vida que se encaixam polêmi- § 6º O crime de tortura é inafiançável e insuscetível de
cas discussões como: aborto de anencéfalo, pesquisa com graça ou anistia.
células tronco, pena de morte, eutanásia, etc. § 7º O condenado por crime previsto nesta Lei, salvo a
hipótese do § 2º, iniciará o cumprimento da pena em regi-
Vedação à tortura me fechado.
De forma expressa no texto constitucional destaca-se
a vedação da tortura, corolário do direito à vida, conforme - Direito à liberdade
previsão no inciso III do artigo 5º: O caput do artigo 5º da Constituição assegura a pro-
teção do direito à liberdade, delimitada em alguns incisos
3 SANFELICE, Patrícia de Mello. Comentários aos que o seguem.
artigos I e II. In: BALERA, Wagner (Coord.). Comentários
à Declaração Universal dos Direitos do Homem. Brasília: Liberdade e legalidade
Fortium, 2008, p. 08. Prevê o artigo 5º, II, CF:
4 BARRETO, Ana Carolina Rossi; IBRAHIM, Fábio
Zambitte. Comentários aos Artigos III e IV. In: BALERA, Wag- Artigo 5º, II, CF. Ninguém será obrigado a fazer ou dei-
ner (Coord.). Comentários à Declaração Universal dos Di- xar de fazer alguma coisa senão em virtude de lei.
reitos do Homem. Brasília: Fortium, 2008, p. 15.
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LEGISLAÇÃO
O princípio da legalidade se encontra delimitado neste do pensamento, bem como veda-se a censura prévia.
inciso, prevendo que nenhuma pessoa será obrigada a fazer A respeito da censura prévia, tem-se não cabe impe-
ou deixar de fazer alguma coisa a não ser que a lei assim de- dir a divulgação e o acesso a informações como modo de
termine. Assim, salvo situações previstas em lei, a pessoa tem controle do poder. A censura somente é cabível quando
liberdade para agir como considerar conveniente. necessária ao interesse público numa ordem democrática,
Portanto, o princípio da legalidade possui estrita rela- por exemplo, censurar a publicação de um conteúdo de
ção com o princípio da liberdade, posto que, a priori, tudo exploração sexual infanto-juvenil é adequado.
à pessoa é lícito. Somente é vedado o que a lei expres- O direito à resposta (artigo 5º, V, CF) e o direito à in-
samente estabelecer como proibido. A pessoa pode fazer denização (artigo 5º, X, CF) funcionam como a contrapar-
tudo o que quiser, como regra, ou seja, agir de qualquer tida para aquele que teve algum direito seu violado (no-
maneira que a lei não proíba. tadamente inerentes à privacidade ou à personalidade)
em decorrência dos excessos no exercício da liberdade de
Liberdade de pensamento e de expressão expressão.
O artigo 5º, IV, CF prevê:
Liberdade de crença/religiosa
Artigo 5º, IV, CF. É livre a manifestação do pensamen- Dispõe o artigo 5º, VI, CF:
to, sendo vedado o anonimato.
Artigo 5º, VI, CF. É inviolável a liberdade de consciên-
Consolida-se a afirmação simultânea da liberdade de
cia e de crença, sendo assegurado o livre exercício dos
pensamento e da liberdade de expressão.
cultos religiosos e garantida, na forma da lei, a proteção
Em primeiro plano tem-se a liberdade de pensamento.
Afinal, “o ser humano, através dos processos internos de aos locais de culto e a suas liturgias.
reflexão, formula juízos de valor. Estes exteriorizam nada
mais do que a opinião de seu emitente. Assim, a regra Cada pessoa tem liberdade para professar a sua fé
constitucional, ao consagrar a livre manifestação do pensa- como bem entender dentro dos limites da lei. Não há uma
mento, imprime a existência jurídica ao chamado direito de crença ou religião que seja proibida, garantindo-se que a
opinião”5. Em outras palavras, primeiro existe o direito de profissão desta fé possa se realizar em locais próprios.
ter uma opinião, depois o de expressá-la. Nota-se que a liberdade de religião engloba 3 tipos
No mais, surge como corolário do direito à liberdade distintos, porém intrinsecamente relacionados de liberda-
de pensamento e de expressão o direito à escusa por con- des: a liberdade de crença; a liberdade de culto; e a liber-
vicção filosófica ou política: dade de organização religiosa.
Consoante o magistério de José Afonso da Silva6, entra
Artigo 5º, VIII, CF. Ninguém será privado de direitos por na liberdade de crença a liberdade de escolha da religião,
motivo de crença religiosa ou de convicção filosófica ou a liberdade de aderir a qualquer seita religiosa, a liberdade
política, salvo se as invocar para eximir-se de obrigação (ou o direito) de mudar de religião, além da liberdade de
legal a todos imposta e recusar-se a cumprir prestação al- não aderir a religião alguma, assim como a liberdade de
ternativa, fixada em lei. descrença, a liberdade de ser ateu e de exprimir o agnos-
ticismo, apenas excluída a liberdade de embaraçar o livre
Trata-se de instrumento para a consecução do direito exercício de qualquer religião, de qualquer crença. A liber-
assegurado na Constituição Federal – não basta permitir que dade de culto consiste na liberdade de orar e de praticar
se pense diferente, é preciso respeitar tal posicionamento. os atos próprios das manifestações exteriores em casa ou
Com efeito, este direito de liberdade de expressão é em público, bem como a de recebimento de contribuições
limitado. Um destes limites é o anonimato, que consiste na para tanto. Por fim, a liberdade de organização religiosa
garantia de atribuir a cada manifestação uma autoria cer- refere-se à possibilidade de estabelecimento e organiza-
ta e determinada, permitindo eventuais responsabilizações ção de igrejas e suas relações com o Estado.
por manifestações que contrariem a lei. Como decorrência do direito à liberdade religiosa, as-
Tem-se, ainda, a seguinte previsão no artigo 5º, IX, CF: segurando o seu exercício, destaca-se o artigo 5º, VII, CF:
Artigo 5º, IX, CF. É livre a expressão da atividade inte-
Artigo 5º, VII, CF. É assegurada, nos termos da lei, a
lectual, artística, científica e de comunicação, indepen-
prestação de assistência religiosa nas entidades civis e
dentemente de censura ou licença.
militares de internação coletiva.
Consolida-se outra perspectiva da liberdade de expres-
são, referente de forma específica a atividades intelectuais, O dispositivo refere-se não só aos estabelecimentos
artísticas, científicas e de comunicação. Dispensa-se, com prisionais civis e militares, mas também a hospitais.
relação a estas, a exigência de licença para a manifestação Ainda, surge como corolário do direito à liberdade reli-
giosa o direito à escusa por convicção religiosa:
5 ARAÚJO, Luiz Alberto David; NUNES JÚNIOR, Vi-
dal Serrano. Curso de direito constitucional. 10. ed. São 6 SILVA, José Afonso da. Curso de direito constitu-
Paulo: Saraiva, 2006. cional positivo. 25. ed. São Paulo: Malheiros, 2006.
4
MATEMÁTICA
União
Dados dois conjuntos A e B, existe sempre um terceiro
formado pelos elementos que pertencem pelo menos um
dos conjuntos a que chamamos conjunto união e represen-
tamos por: A∪B.
Formalmente temos: A∪B={x|x∈A ou x B}
Exemplo:
A={1,2,3,4} e B={5,6}
A∪B={1,2,3,4,5,6}
Igualdade Interseção
A interseção dos conjuntos A e B é o conjunto formado
Dois conjuntos são iguais se, e somente se, possuem pelos elementos que são ao mesmo tempo de A e de B, e é
exatamente os mesmos elementos. Em símbolo:
representada por : A∩B.
Simbolicamente: A∩B={x|x∈A e x∈B}
Relação de Pertinência
1
MATEMÁTICA
Exemplo:
A = {0, 1, 2, 3, 4, 5} e B = {5, 6, 7}
Então os elementos de A – B serão os elementos do
conjunto A menos os elementos que pertencerem ao con-
junto B.
Portanto A – B = {0, 1, 2, 3, 4}.
Complementar
O complementar do conjunto A( ) é o conjunto for-
mado pelos elementos do conjunto universo que não per-
tencem a A. Se todo homem careca é barbado, não teremos apenas
homens carecas e altos.
Homens altos e barbados são 6
Fórmulas da união
n(A ∪B)=n(A)+n(B)-n(A∩B)
n(A ∪B∪C)=n(A)+n(B)+n(C)+n(A∩B∩C)-n(A∩B)-
-n(A∩C)-n(B C)
2
MATEMÁTICA
Resposta: A.
Questões
3
MATEMÁTICA
4
RACIOCÍNIO LÓGICO
Conceitos básicos de raciocínio lógico: sentenças abertas; proposições simples e compostas; conectivos (conjunção,
disjunção, disjunção exclusiva, condicional e bicondicional); negações; número de linhas de uma tabela-verdade; valores
lógicos das proposições e construção de tabelas-verdade; Equivalências lógicas; tautologia; contradição; contingência;
Operações lógicas sobre sentenças abertas; quantificadores lógicos e suas negações; Lógica de argumentação; ........ 01
Operações entre números reais (adição, subtração, multiplicação e divisão).................................................................................. 25
Teoria dos conjuntos: operações entre conjuntos e Diagrama de Venn. .......................................................................................... 25
Regra de três simples (direta e inversa) e composta. ................................................................................................................................ 25
Porcentagem. ............................................................................................................................................................................................................ 26
Sistema monetário brasileiro. ............................................................................................................................................................................. 26
Sistema de medidas: comprimento, capacidade, superfície, massa e tempo (unidades e transformações de unidades). .
Equações e sistema de equações do primeiro grau................................................................................................................................... 26
Matemática Financeira: Juros simples e compostos; Taxas proporcionais e equivalentes.......................................................... 26
Estatística: Interpretação de dados (gráficos e tabelas); cálculo de medidas de tendência central: média, mediana e
moda.............................................................................................................................................................................................................................. 26
Análise Combinatória e Probabilidade. .......................................................................................................................................................... 26
Aplicação dos conteúdos acima listados em resolução de problemas............................................................................................... 26
RACIOCÍNIO LÓGICO
Passei!
CONCEITOS BÁSICOS DE RACIOCÍNIO Ahh isso é muito bom, mas infelizmente, não podemos
LÓGICO: SENTENÇAS ABERTAS; de qualquer forma definir se é verdadeiro ou falso, porque
PROPOSIÇÕES SIMPLES E COMPOSTAS; é uma sentença exclamativa.
Vamos ver alguns princípios da lógica:
CONECTIVOS (CONJUNÇÃO, DISJUNÇÃO,
DISJUNÇÃO EXCLUSIVA, CONDICIONAL E
BICONDICIONAL); NEGAÇÕES; NÚMERO I. Princípio da não Contradição: uma proposição não
DE LINHAS DE UMA TABELA-VERDADE; pode ser verdadeira “e” falsa ao mesmo tempo.
VALORES LÓGICOS DAS PROPOSIÇÕES II. Princípio do Terceiro Excluído: toda proposição
“ou” é verdadeira “ou” é falsa, isto é, verifica-se
E CONSTRUÇÃO DE TABELAS-VERDADE;
sempre um desses casos e nunca um terceiro caso.
EQUIVALÊNCIAS LÓGICAS; TAUTOLOGIA;
CONTRADIÇÃO; CONTINGÊNCIA;
Valor Lógico das Proposições
OPERAÇÕES LÓGICAS SOBRE SENTENÇAS Definição: Chama-se valor lógico de uma proposição a
ABERTAS; QUANTIFICADORES LÓGICOS verdade, se a proposição é verdadeira (V), e a falsidade, se
E SUAS NEGAÇÕES; LÓGICA DE a proposição é falsa (F).
ARGUMENTAÇÃO;
Exemplo
p: Thiago é nutricionista.
V(p)= V essa é a simbologia para indicar que o valor
Proposição lógico de p é verdadeira, ou
Definição: Todo o conjunto de palavras ou símbolos V(p)= F
que exprimem um pensamento de sentido completo.
Nossa professora, bela definição! Basicamente, ao invés de falarmos, é verdadeiro ou fal-
Não entendi nada! so, devemos falar tem o valor lógico verdadeiro, tem valor
lógico falso.
Vamos pensar que para ser proposição a frase tem que
fazer sentido, mas não só sentido no nosso dia a dia, mas Classificação
também no sentido lógico.
Para uma melhor definição dentro da lógica, para ser Proposição simples: não contém nenhuma outra pro-
proposição, temos que conseguir julgar se a frase é verda- posição como parte integrante de si mesma. São geral-
deira ou falsa. mente designadas pelas letras latinas minúsculas p,q,r,s...
E depois da letra colocamos “:”
Exemplos:
Exemplo:
(A) A Terra é azul.
p: Marcelo é engenheiro
Conseguimos falar se é verdadeiro ou falso? Então é
q: Ricardo é estudante
uma proposição.
(B) >2
Proposição composta: combinação de duas ou mais
proposições. Geralmente designadas pelas letras maiúscu-
Como ≈1,41, então a proposição tem valor lógico las P, Q, R, S,...
falso.
Exemplo:
Todas elas exprimem um fato. P: Marcelo é engenheiro e Ricardo é estudante.
Q: Marcelo é engenheiro ou Ricardo é estudante.
Agora, vamos pensar em uma outra frase:
O dobro de 1 é 2? Se quisermos indicar quais proposições simples fazem
Sim, correto? parte da proposição composta:
Correto. Mas é uma proposição?
Não! Porque sentenças interrogativas, não podemos P(p,q)
declarar se é falso ou verdadeiro.
Se pensarmos em gramática, teremos uma proposição
Bruno, vá estudar. composta quando tiver mais de um verbo e proposição
É uma declaração imperativa, e da mesma forma, não simples, quando tiver apenas 1. Mas, lembrando que para
conseguimos definir se é verdadeiro ou falso, portanto, não ser proposição, temos que conseguir definir o valor lógico.
é proposição.
Conectivos
Agora vamos entrar no assunto mais interessante: o
que liga as proposições.
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RACIOCÍNIO LÓGICO
Antes, estávamos vendo mais a teoria, a partir dos co- - Disjunção Exclusiva
nectivos vem a parte prática.
Extensa: Ou...ou...
Definição Símbolo: ∨
Palavras que se usam para formar novas proposições,
a partir de outras. p: Vitor gosta de estudar.
q: Vitor gosta de trabalhar
Vamos pensar assim: conectivos? Conectam alguma
coisa? p∨q Ou Vitor gosta de estudar ou Vitor gosta de tra-
Sim, vão conectar as proposições, mas cada conetivo balhar.
terá um nome, vamos ver?
-Condicional
-Negação Extenso: Se...,então..., É necessário que, Condição ne-
cessária
Símbolo: →
Exemplos
Exemplo p→q: Se chove, então faz frio.
p: Lívia é estudante. p→q: É suficiente que chova para que faça frio.
~p: Lívia não é estudante. p→q: Chover é condição suficiente para fazer frio.
p→q: É necessário que faça frio para que chova.
q: Pedro é loiro. p→q: Fazer frio é condição necessária para chover.
¬q: É falso que Pedro é loiro.
-Bicondicional
r: Érica lê muitos livros. Extenso: se, e somente se, ...
~r: Não é verdade que Érica lê muitos livros. Símbolo:↔
-Conjunção p↔q: Lucas vai ao cinema se, e somente se, Danilo vai
ao cinema.
Referências
ALENCAR FILHO, Edgar de – Iniciação a lógica matemá-
tica – São Paulo: Nobel – 2002.
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RACIOCÍNIO LÓGICO
02. (TERRACAP – Técnico Administrativo – QUA- 05. (EBSERH – Médico – IBFC/2017) Sabe-se que p,
DRIX/2017) Sabendo-se que uma proposição da forma q e r são proposições compostas e o valor lógico das pro-
“P→Q” — que se lê “Se P, então Q”, em que P e Q são posições p e q são falsos. Nessas condições, o valor lógico
proposições lógicas — é Falsa quando P é Verdadeira e Q é da proposição r na proposição composta {[q v (q ^ ~p)] v r}
Falsa, e é Verdadeira nos demais casos, assinale a alternati- cujo valor lógico é verdade, é:
va que apresenta a única proposição Falsa. (A) falso
(A) Se 4 é um número par, então 42 + 1 é um número (B) inconclusivo
primo. (C) verdade e falso
(B) Se 2 é ímpar, então 22 é par. (D) depende do valor lógico de p
(C) Se 7 × 7 é primo, então 7 é primo. (E) verdade
(D) Se 3 é um divisor de 8, então 8 é um divisor de 15.
(E) Se 25 é um quadrado perfeito, então 5 > 7. 06. (PREF. DE TANGUÁ/RJ – Fiscal de Tributos – MS-
CONCURSOS/2017) Qual das seguintes sentenças é clas-
03. (IFBAIANO – Assistente Social – FCM/2017) sificada como uma proposição simples?
Segundo reportagem divulgada pela Globo, no dia (A) Será que vou ser aprovado no concurso?
17/05/2017, menos de 40% dos brasileiros dizem praticar (B) Ele é goleiro do Bangu.
esporte ou atividade física, segundo dados da Pesquisa Na- (C) João fez 18 anos e não tirou carta de motorista.
cional por Amostra de Domicílios (Pnad)/2015. Além disso, (D) Bashar al-Assad é presidente dos Estados Unidos.
concluiu-se que o número de praticantes de esporte ou de
atividade física cresce quanto maior é a escolaridade. 07.(EBSERH – Assistente Administrativo –
(Fonte: http://g1.globo.com/bemestar/noticia/me- IBFC/2017) Assinale a alternativa incorreta com relação
nos-de-40-dos-brasileiros-dizem-praticar-esporte-ou-ati- aos conectivos lógicos:
vidade-fisica-futebol-e-caminhada-lideram-praticas.ghtml. (A) Se os valores lógicos de duas proposições forem
Acesso em: 23 abr. 2017). falsos, então a conjunção entre elas têm valor lógico falso.
Com base nessa informação, considere as proposições (B) Se os valores lógicos de duas proposições forem
p e q abaixo: falsos, então a disjunção entre elas têm valor lógico falso.
(C) Se os valores lógicos de duas proposições forem
p: Menos de 40% dos brasileiros dizem praticar esporte falsos, então o condicional entre elas têm valor lógico ver-
ou atividade física dadeiro.
q: O número de praticantes de esporte ou de atividade (D) Se os valores lógicos de duas proposições forem
física cresce quanto maior é a escolaridade falsos, então o bicondicional entre elas têm valor lógico
falso.
Considerando as proposições p e q como verdadeiras, (E) Se os valores lógicos de duas proposições forem
avalie as afirmações feitas a partir delas. falsos, então o bicondicional entre elas têm valor lógico
verdadeiro.
I- p ∧ q é verdadeiro
II- ~p ∨ ~q é falso 08. (DPU – Analista – CESPE/2016) Um estudante de
III- p ∨ q é falso direito, com o objetivo de sistematizar o seu estudo, criou
IV- ~p ∧ q é verdadeiro sua própria legenda, na qual identificava, por letras, algu-
mas afirmações relevantes quanto à disciplina estudada e
Está correto apenas o que se afirma em: as vinculava por meio de sentenças (proposições). No seu
(A) I e II. vocabulário particular constava, por exemplo:
(B) II e III.
(C) III e IV. P: Cometeu o crime A.
(D) I, II e III. Q: Cometeu o crime B.
(E) II, III e IV. R: Será punido, obrigatoriamente, com a pena de reclu-
são no regime fechado.
04. (UFSBA - Administrador – UFMT /2017) Assinale S: Poderá optar pelo pagamento de fiança.
a alternativa que NÃO apresenta uma proposição.
(A) Jorge Amado nasceu em Itabuna-BA. Ao revisar seus escritos, o estudante, apesar de não re-
(B) Antônio é produtor de cacau. cordar qual era o crime B, lembrou que ele era inafiançável.
(C) Jorge Amado não foi um grande escritor baiano. Tendo como referência essa situação hipotética, julgue
(D) Queimem os seus livros. o item que se segue.
A proposição “Caso tenha cometido os crimes A e B,
não será necessariamente encarcerado nem poderá pagar
fiança” pode ser corretamente simbolizada na forma (P∧-
Q)→((~R)∨(~S)).
( ) CERTO ( ) ERRADO
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RACIOCÍNIO LÓGICO
05. Resposta: E.
RESPOSTAS Sabemos que p e q são falsas.
q∧~p =F
01. Resposta: D. q∨( q∧~p)
I- p → ~(p ∨ ~q) F∨F
(V) →~(V∨V) F
V→F Como a proposição é verdadeira, R deve ser verdadeira
F para a disjunção ser verdadeira.
09. Resposta: D.
02. Resposta:.E. Não pode chover para Mariana ir ao deserto.
Vamos fazer por alternativa:
(A) V→V 10. Resposta: A.
V O conectivo ou chama-se disjunção e também é repre-
sentado simbolicamente por ∨
(B) F→V
V
(C)V→V
V