Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
ARUJÁ-SP
Professor de Educação Básica Infantil I
• Língua Portuguesa
• Matemática
• Atualidades
• Conhecimentos Pedagógicos
• Legislação
Gestão de Conteúdos
Emanuela Amaral de Souza
Produção Editorial
Leandro Filho
Capa
Joel Ferreira dos Santos
APRESENTAÇÃO
CURSO ONLINE
PASSO 1
Acesse:
www.novaconcursos.com.br/passaporte
PASSO 2
Digite o código do produto no campo indicado no
site.
O código encontra-se no verso da capa da apostila.
*Utilize sempre os 8 primeiros dígitos.
Ex: FV054-18
PASSO 3
Pronto!
Você já pode acessar os conteúdos online.
SUMÁRIO
Língua Portuguesa
Matemática
Atualidades
Questões relacionadas a fatos políticos, econômicos, sociais e culturais, nacionais e internacionais, ocorridos a partir de
1º de março de 2018, divulgados na mídia local e/ou nacional............................................................................................................ 01
Conhecimentos Pedagógicos
Conhecimentos Pedagógicos:
A PRÁTICA EDUCATIVA DO PROFESSOR NA EDUCAÇÃO INFANTIL: A observação, registro e avaliação formativa. ...... 01
A organização e planejamento do espaço na educação infantil. ......................................................................................................... 06
A pedagogia de projetos didáticos. ................................................................................................................................................................. 28
As relações entre a escola e a família. O comportamento infantil – o desenvolvimento dos afetos e das relações. ...... 29
O compartilhamento da ação educativa. ....................................................................................................................................................... 29
O cuidar e o educar. ............................................................................................................................................................................................... 30
OS AMBIENTES DE APRENDIZAGEM NA EDUCAÇÃO INFANTIL: A brincadeira e o desenvolvimento da imaginação e da
criatividade. ................................................................................................................................................................................................................ 32
A brincadeira na educação infantil nas perspectivas psicossociais, educacionais e lúdicas. ..................................................... 39
Alfabetização. O currículo e a pedagogia da brincadeira. ...................................................................................................................... 47
O desenvolvimento da linguagem oral. ......................................................................................................................................................... 50
O desenvolvimento das artes visuais e do movimento. ........................................................................................................................... 55
O trabalho com as múltiplas linguagens. ...................................................................................................................................................... 56
A FORMAÇÃO PESSOAL E SOCIAL DA CRIANÇA: A criança, a natureza e a sociedade. ............................................................. 59
SUMÁRIO
PARO, Vitor Henrique. Qualidade do ensino: a contribuição dos pais. São Paulo: Xamã, 2000..............................................118
PIMENTA, Selma Garrido (org.) Saberes pedagógicos e atividade docente. São Paulo: Cortez, 2012.................................163
PORTILHO, Evelise. Como se aprende? Estratégias, estilos e metacognição. Rio de Janeiro: Wak, 2009............................118
REGO, Teresa Cristina. Brincar é coisa séria. São Paulo: Fundação Samuel, 1992.........................................................................119
SILVA, Lucilene. Brincadeiras: para crianças de todo o mundo. São Paulo: UNESCO, 2007. SMOLE, Kátia Cristina Stocco.
A matemática na educação infantil: a teoria das inteligências múltiplas na prática escolar. Porto Alegre: Artes Médicas,
1996.............................................................................................................................................................................................................................120
SMOLE, Kátia Stocco, DINIZ, Maria Ignez e CÂNDIDO, Patrícia. Resolução de problemas: matemática de 0 a 6. Porto
Alegre: Artmed, 2003. ..........................................................................................................................................................................................121
SOLÉ, ISABEL; BASSEDAS, Eulàlia; HUGUET, Teresa. Aprender e Ensinar na Educação Infantil. Porto Alegre: Artmed,
1999.............................................................................................................................................................................................................................167
TAILLE, Yves de La e outros. Piaget, Vygotsky, Wallon: teorias psicogenéticas em discussão. São Paulo: Summus, 1992.........122
TEBEROSKY, Ana e CARDOSO, Beatriz (org.). Reflexões sobre o ensino da leitura e da escrita. Rio de Janeiro: Vozes,
2000.............................................................................................................................................................................................................................127
VINHA, Telma Pileggi. O educador e a moralidade infantil: uma visão construtivista. Campinas: Mercado das Letras,
2000.............................................................................................................................................................................................................................169
ZABALZA, Miguel A. Qualidade em educação infantil. Porto Alegre: Artmed, 1998...................................................................127
______. Como aprender e ensinar competências. São Paulo: Penso, 2009........................................................................................180
Legislação
Constituição Federal de 1988, Artigos 5º, 37 ao 41, 205 ao 214, 227 ao 229, atualizada........................................................... 01
LEI FEDERAL nº 8.069 de 13 de julho de 1990 – Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), atualizada.......................... 34
LEI FEDERAL nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB), atua-
lizada.............................................................................................................................................................................................................................. 90
LEI FEDERAL nº 10.098, de 19 de dezembro de 2000. Estabelece normas gerais e critérios básicos para a promoção
da acessibilidade das pessoas portadoras de deficiência ou com mobilidade reduzida, e dá outras providências,
atualizada.................................................................................................................................................................................................... 107
LEI FEDERAL nº 10.639, de 09 de janeiro de 2003 - Altera a Lei nº 9.394/96 que estabelece as Diretrizes e Bases da
Educação Nacional, para incluir no currículo oficial da Rede de Ensino a obrigatoriedade da temática “História e Cultura
Afro-Brasileira”, e dá outras providências.....................................................................................................................................................111
LEI FEDERAL nº 10.793, de 01 de dezembro de 2003 - Altera a redação do artigo 26, § 3º, e do artigo 92 da Lei nº
9.394/96, que estabelece as Diretrizes e Bases da Educação Nacional.............................................................................................111
LEI FEDERAL nº 11.645, de 10/03/08 - Altera a Lei nº 9.394/96, modificada pela Lei 10.639/03, que estabelece as Dire-
trizes e Bases da Educação Nacional, para incluir no currículo oficial da rede de ensino a obrigatoriedade da temática
“História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena”............................................................................................................................................112
LEI FEDERAL nº 12.796, de abril de 2013 - Altera a Lei nº 9.394/96 que estabelece as Diretrizes e Bases da Educação
Nacional, para dispor sobre a formação dos profissionais da educação e dar outras providências. ..................................112
LEI FEDERAL nº 13.005, de 25 de junho de 2014 – Plano Nacional de Educação. .......................................................................114
LEI FEDERAL nº 13.146, de 06 de julho de 2015 – Institui a Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência (Estatuto
da Pessoa com Deficiência)................................................................................................................................................................................129
PARECER CNE/CEB nº 17/01 e RESOLUÇÃO CNE/CEB nº 02/01 - Institui Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educa-
ção Especial...............................................................................................................................................................................................................148
PARECER CNE/CP n.º 3/04 e RESOLUÇÃO CNE/CP n.º 1/04 - Institui Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação
das Relações Étnico-Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana.................................................167
PARECER CNE/CEB nº 2/07, aprovado em 31 de janeiro de 2007 - Parecer quanto à abrangência das Diretrizes Curri-
culares Nacionais para a Educação das Relações Étnico-Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e
Africana.......................................................................................................................................................................................................................179
DECRETO nº 6.949/09 - Promulga a Convenção Internacional sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência e seu Pro-
tocolo Facultativo, assinados em Nova York, em 30 de março de 2007...........................................................................................181
DECRETO nº 7.611/11. - Dispõe sobre a Educação Especial, o Atendimento Educacional Especializado e dá outras pro-
vidências.....................................................................................................................................................................................................................196
RESOLUÇÃO CNE/CEB nº 4/09 - Institui Diretrizes Operacionais para o Atendimento Educacional Especializado na Edu-
SUMÁRIO
1
LÍNGUA PORTUGUESA
(A) não pode ser considerado literário, visto que a lin- A cana-de-açúcar
guagem aí utilizada não está adequada à norma culta for-
mal. Originária da Ásia, a cana-de-açúcar foi introduzida no
(B) não pode ser considerado literário, pois nele não Brasil pelos colonizadores portugueses no século XVI. A re-
se percebe a preservação do patrimônio cultural brasileiro. gião que durante séculos foi a grande produtora de cana-de
(C) não é um texto consagrado pela crítica literária. -açúcar no Brasil é a Zona da Mata nordestina, onde os férteis
(D) trata-se de um texto literário, porque, no processo solos de massapé, além da menor distância em relação ao
criativo da Literatura, o trabalho com a linguagem pode mercado europeu, propiciaram condições favoráveis a esse
aparecer de várias formas: cômica, lúdica, erótica, popular cultivo. Atualmente, o maior produtor nacional de cana-de
etc -açúcar é São Paulo, seguido de Pernambuco, Alagoas, Rio
(E) a pobreza vocabular – palavras erradas – não permi- de Janeiro e Minas Gerais. Além de produzir o açúcar, que em
te que o consideremos um texto literário. parte é exportado e em parte abastece o mercado interno, a
cana serve também para a produção de álcool, importante
Leia os fragmentos abaixo para responder às questões nos dias atuais como fonte de energia e de bebidas. A imen-
que seguem: sa expansão dos canaviais no Brasil, especialmente em São
Paulo, está ligada ao uso do álcool como combustível.
TEXTO I
O açúcar 2-) Para que um texto seja literário:
O branco açúcar que adoçará meu café a) basta somente a correção gramatical; isto é, a expres-
nesta manhã de Ipanema são verbal segundo as leis lógicas ou naturais.
não foi produzido por mim b) deve prescindir daquilo que não tenha correspondên-
nem surgiu dentro do açucareiro por milagre. cia na realidade palpável e externa.
Vejo-o puro c) deve fugir do inexato, daquilo que confunda a capaci-
e afável ao paladar dade de compreensão do leitor.
como beijo de moça, água d) deve assemelhar-se a uma ação de desnudamento. O
na pele, flor escritor revela, ao escrever, o mundo, e, em especial, revela o
que se dissolve na boca. Mas este açúcar Homem aos outros homens.
não foi feito por mim. e) deve revelar diretamente as coisas do mundo: senti-
Este açúcar veio mentos, ideias, ações.
da mercearia da esquina e tampouco o fez o Oliveira,
dono da mercearia. 3-) Ainda com relação ao textos I e II, assinale a opção
Este açúcar veio incorreta
de uma usina de açúcar em Pernambuco a) No texto I, em lugar de apenas informar sobre o real,
ou no Estado do Rio ou de produzi-lo, a expressão literária é utilizada principal-
e tampouco o fez o dono da usina. mente como um meio de refletir e recriar a realidade.
Este açúcar era cana b) No texto II, de expressão não literária, o autor informa
e veio dos canaviais extensos o leitor sobre a origem da cana-de-açúcar, os lugares onde é
que não nascem por acaso produzida, como teve início seu cultivo no Brasil, etc.
no regaço do vale. c) O texto I parte de uma palavra do domínio comum
Em lugares distantes, onde não há hospital – açúcar – e vai ampliando seu potencial significativo, explo-
nem escola, rando recursos formais para estabelecer um paralelo entre o
homens que não sabem ler e morrem de fome açúcar – branco, doce, puro – e a vida do trabalhador que o
aos 27 anos produz – dura, amarga, triste.
plantaram e colheram a cana d) No texto I, a expressão literária desconstrói hábitos
que viraria açúcar. de linguagem, baseando sua recriação no aproveitamento de
Em usinas escuras, novas formas de dizer.
homens de vida amarga e) O texto II não é literário porque, diferentemente do lite-
e dura rário, parte de um aspecto da realidade, e não da imaginação.
produziram este açúcar
branco e puro Gabarito
com que adoço meu café esta manhã em Ipanema.
1-) D
Fonte: “O açúcar” (Ferreira Gullar. Toda poesia. Rio de
Janeiro, Civilização Brasileira, 1980, pp.227-228) 2-) D – Esta alternativa está correta, pois ela remete ao
caráter reflexivo do autor de um texto literário, ao passo
em que ele revela às pessoas o “seu mundo” de maneira
peculiar.
2
LÍNGUA PORTUGUESA
3-) E – o texto I também fala da realidade, mas com um Condições básicas para interpretar
cunho diferente do texto II. No primeiro há uma colocação
diferenciada por parte do autor em que o objetivo não é Fazem-se necessários:
unicamente passar informação, existem outros “motiva- a) Conhecimento histórico–literário (escolas e gêneros
dores” por trás desta escrita. literários, estrutura do texto), leitura e prática;
b) Conhecimento gramatical, estilístico (qualidades do
É muito comum, entre os candidatos a um cargo pú- texto) e semântico;
blico, a preocupação com a interpretação de textos. Isso Observação – na semântica (significado das palavras)
acontece porque lhes faltam informações específicas a incluem-se: homônimos e parônimos, denotação e cono-
respeito desta tarefa constante em provas relacionadas tação, sinonímia e antonímia, polissemia, figuras de lingua-
a concursos públicos. gem, entre outros.
Por isso, vão aqui alguns detalhes que poderão aju- c) Capacidade de observação e de síntese e
dar no momento de responder às questões relacionadas d) Capacidade de raciocínio.
a textos.
Interpretar X compreender
Texto – é um conjunto de ideias organizadas e rela-
cionadas entre si, formando um todo significativo capaz Interpretar significa
de produzir interação comunicativa (capacidade de co- - explicar, comentar, julgar, tirar conclusões, deduzir.
dificar e decodificar ). - Através do texto, infere-se que...
- É possível deduzir que...
Contexto – um texto é constituído por diversas fra- - O autor permite concluir que...
ses. Em cada uma delas, há uma certa informação que a - Qual é a intenção do autor ao afirmar que...
faz ligar-se com a anterior e/ou com a posterior, criando
condições para a estruturação do conteúdo a ser trans- Compreender significa
mitido. A essa interligação dá-se o nome de contexto. - intelecção, entendimento, atenção ao que realmente
Nota-se que o relacionamento entre as frases é tão está escrito.
grande que, se uma frase for retirada de seu contexto - o texto diz que...
original e analisada separadamente, poderá ter um sig- - é sugerido pelo autor que...
nificado diferente daquele inicial. - de acordo com o texto, é correta ou errada a afirma-
ção...
Intertexto - comumente, os textos apresentam re- - o narrador afirma...
ferências diretas ou indiretas a outros autores através
de citações. Esse tipo de recurso denomina-se intertexto. Erros de interpretação
Interpretação de texto - o primeiro objetivo de uma É muito comum, mais do que se imagina, a ocorrência
interpretação de um texto é a identificação de sua ideia de erros de interpretação. Os mais frequentes são:
principal. A partir daí, localizam-se as ideias secundárias,
ou fundamentações, as argumentações, ou explicações, a) Extrapolação (viagem)
que levem ao esclarecimento das questões apresentadas Ocorre quando se sai do contexto, acrescentado ideias
na prova. que não estão no texto, quer por conhecimento prévio do
tema quer pela imaginação.
Normalmente, numa prova, o candidato é convi-
dado a: b) Redução
É o oposto da extrapolação. Dá-se atenção apenas a
1. Identificar – é reconhecer os elementos funda- um aspecto, esquecendo que um texto é um conjunto de
mentais de uma argumentação, de um processo, de uma ideias, o que pode ser insuficiente para o total do entendi-
época (neste caso, procuram-se os verbos e os advér- mento do tema desenvolvido.
bios, os quais definem o tempo).
2. Comparar – é descobrir as relações de semelhança c) Contradição
ou de diferenças entre as situações do texto. Não raro, o texto apresenta ideias contrárias às do can-
3. Comentar - é relacionar o conteúdo apresentado didato, fazendo-o tirar conclusões equivocadas e, conse-
com uma realidade, opinando a respeito. quentemente, errando a questão.
4. Resumir – é concentrar as ideias centrais e/ou se-
cundárias em um só parágrafo. Observação - Muitos pensam que há a ótica do escritor
5. Parafrasear – é reescrever o texto com outras pa- e a ótica do leitor. Pode ser que existam, mas numa prova
lavras. de concurso, o que deve ser levado em consideração é o
que o autor diz e nada mais.
3
LÍNGUA PORTUGUESA
Coesão - é o emprego de mecanismo de sintaxe que - Falante não pode negar que tenha querido transmitir
relacionam palavras, orações, frases e/ou parágrafos entre a informação expressa pelo pressuposto, mas pode negar
si. Em outras palavras, a coesão dá-se quando, através de que tenha desejado transmitir a informação expressa pelo
um pronome relativo, uma conjunção (NEXOS), ou um pro- subentendido.
nome oblíquo átono, há uma relação correta entre o que se - Negação da informação não nega o pressuposto.
vai dizer e o que já foi dito. - Pressuposto não verdadeiro – informação explícita
absurda.
OBSERVAÇÃO – São muitos os erros de coesão no dia - Principais marcadores de pressupostos: a) adjetivos;
-a-dia e, entre eles, está o mau uso do pronome relativo e b) verbos; c) advérbios; d) orações adjetivas; e) conjunções.
do pronome oblíquo átono. Este depende da regência do
verbo; aquele do seu antecedente. Não se pode esquecer QUESTÕES
também de que os pronomes relativos têm, cada um, valor
semântico, por isso a necessidade de adequação ao ante- (Agente Estadual de Trânsito – DETRAN - SP – Vu-
cedente. nesp/2013)
Os pronomes relativos são muito importantes na in-
terpretação de texto, pois seu uso incorreto traz erros de O uso da bicicleta no Brasil
coesão. Assim sendo, deve-se levar em consideração que
existe um pronome relativo adequado a cada circunstância, A utilização da bicicleta como meio de locomoção no
a saber: Brasil ainda conta com poucos adeptos, em comparação
com países como Holanda e Inglaterra, por exemplo, nos
que (neutro) - relaciona-se com qualquer antecedente,
quais a bicicleta é um dos principais veículos nas ruas. Ape-
mas depende das condições da frase.
sar disso, cada vez mais pessoas começam a acreditar que
qual (neutro) idem ao anterior.
a bicicleta é, numa comparação entre todos os meios de
quem (pessoa)
cujo (posse) - antes dele aparece o possuidor e depois transporte, um dos que oferecem mais vantagens.
o objeto possuído. A bicicleta já pode ser comparada a carros, motocicle-
como (modo) tas e a outros veículos que, por lei, devem andar na via e
onde (lugar) jamais na calçada. Bicicletas, triciclos e outras variações são
quando (tempo) todos considerados veículos, com direito de circulação pe-
quanto (montante) las ruas e prioridade sobre os automotores.
Alguns dos motivos pelos quais as pessoas aderem à
Exemplo: bicicleta no dia a dia são: a valorização da sustentabilidade,
Falou tudo QUANTO queria (correto) pois as bikes não emitem gases nocivos ao ambiente, não
Falou tudo QUE queria (errado - antes do QUE, deveria consomem petróleo e produzem muito menos sucata de
aparecer o demonstrativo O ). metais, plásticos e borracha; a diminuição dos congestio-
Dicas para melhorar a interpretação de textos namentos por excesso de veículos motorizados, que atin-
- Ler todo o texto, procurando ter uma visão geral do gem principalmente as grandes cidades; o favorecimento
assunto; da saúde, pois pedalar é um exercício físico muito bom; e
- Se encontrar palavras desconhecidas, não interrompa a economia no combustível, na manutenção, no seguro e,
a leitura; claro, nos impostos.
- Ler, ler bem, ler profundamente, ou seja, ler o texto No Brasil, está sendo implantado o sistema de com-
pelo menos duas vezes;
partilhamento de bicicletas. Em Porto Alegre, por exemplo,
- Inferir;
o BikePOA é um projeto de sustentabilidade da Prefeitu-
- Voltar ao texto tantas quantas vezes precisar;
- Não permitir que prevaleçam suas ideias sobre as do ra, em parceria com o sistema de Bicicletas SAMBA, com
autor; quase um ano de operação. Depois de Rio de Janeiro, São
- Fragmentar o texto (parágrafos, partes) para melhor Paulo, Santos, Sorocaba e outras cidades espalhadas pelo
compreensão; país aderirem a esse sistema, mais duas capitais já estão
- Verificar, com atenção e cuidado, o enunciado de com o projeto pronto em 2013: Recife e Goiânia. A ideia do
cada questão; compartilhamento é semelhante em todas as cidades. Em
- O autor defende ideias e você deve percebê-las; Porto Alegre, os usuários devem fazer um cadastro pelo
site. O valor do passe mensal é R$10 e o do passe diário,
Segundo Fiorin: R$5, podendo-se utilizar o sistema durante todo o dia, das
-Pressupostos – informações implícitas decorrentes 6h às 22h, nas duas modalidades. Em todas as cidades que
necessariamente de palavras ou expressões contidas na já aderiram ao projeto, as bicicletas estão espalhadas em
frase. pontos estratégicos.
- Subentendidos – insinuações não marcadas clara- A cultura do uso da bicicleta como meio de locomoção
mente na linguagem. não está consolidada em nossa sociedade. Muitos ainda
- Pressupostos – verdadeiros ou admitidos como tal. não sabem que a bicicleta já é considerada um meio de
- Subentendidos – de responsabilidade do ouvinte. transporte, ou desconhecem as leis que abrangem a bike.
4
MATEMÁTICA
Exemplo 2
RESOLUÇÃO DE SITUAÇÕES-PROBLEMA,
ENVOLVENDO: ADIÇÃO, SUBTRAÇÃO, 40 – 9 x 4 + 23
MULTIPLICAÇÃO, DIVISÃO, POTENCIAÇÃO 40 – 36 + 23
4 + 23
OU RADICIAÇÃO COM NÚMEROS
27
RACIONAIS, NAS SUAS REPRESENTAÇÕES
Exemplo 3
FRACIONÁRIA OU DECIMAL; 25-(50-30)+4x5
MÍNIMO MÚLTIPLO COMUM; MÁXIMO 25-20+20=25
DIVISOR COMUM;
Números Inteiros
Podemos dizer que este conjunto é composto pelos
números naturais, o conjunto dos opostos dos números
Números Naturais naturais e o zero. Este conjunto pode ser representado por:
Os números naturais são o modelo mate- Z={...-3, -2, -1, 0, 1, 2,...}
mático necessário para efetuar uma contagem. Subconjuntos do conjunto :
Começando por zero e acrescentando sempre uma unida- 1)Conjunto dos números inteiros excluindo o zero
de, obtemos o conjunto infinito dos números naturais Z*={...-2, -1, 1, 2, ...}
Exemplo 1
10 + 12 – 6 + 7
22 – 6 + 7
16 + 7
23
1
MATEMÁTICA
Números Irracionais
Identificação de números irracionais
10x=3,333...
E então subtraímos:
10x-x=3,333...-0,333...
9x=3
X=3/9
X=1/3
2
MATEMÁTICA
Conjunto:{x∈R|x<b}
Representação na reta
Semirreta direita, fechada de origem a – números reais
maiores ou iguais a a.
Intervalo:[a,b] Intervalo:]a,+ ∞[
Conjunto: {x∈R|a≤x≤b} Conjunto:{x∈R|x>a}
2³=2.2.2=8
Intervalo:]a,b[
Conjunto:{x∈R|a<x<b} Casos
Intervalo fechado à esquerda – números reais maiores 1) Todo número elevado ao expoente 0 resulta em 1.
que a ou iguais a a e menores do que b.
INTERVALOS IIMITADOS
4) Todo número negativo, elevado ao expoente ím-
Semirreta esquerda, fechada de origem b- números par, resulta em um número negativo.
reais menores ou iguais a b.
Intervalo:]-∞,b]
Conjunto:{x∈R|x≤b} 5) Se o sinal do expoente for negativo, devemos pas-
sar o sinal para positivo e inverter o número que está na
Semirreta esquerda, aberta de origem b – números base.
reais menores que b.
Intervalo:]-∞,b[
3
MATEMÁTICA
6) Toda vez que a base for igual a zero, não importa o Técnica de Cálculo
valor do expoente, o resultado será igual a zero.
A determinação da raiz quadrada de um número torna-
-se mais fácil quando o algarismo se encontra fatorado em
números primos. Veja:
Propriedades
Observe:
3) (am)n Potência de potência. Repete-se a base e mul-
tiplica-se os expoentes. 1 1 1
Exemplos: 3.5 = (3.5) 2 = 3 2 .5 2 = 3. 5
(52)3 = 52.3 = 56
De modo geral, se
a ∈ R+ , b ∈ R+ , n ∈ N * ,
4) E uma multiplicação de dois ou mais fatores eleva- então:
dos a um expoente, podemos elevar cada um a esse mes-
mo expoente. n
a.b = n a .n b
(4.3)²=4².3²
O radical de índice inteiro e positivo de um produto
5) Na divisão de dois fatores elevados a um expoente, indicado é igual ao produto dos radicais de mesmo índice
podemos elevar separados. dos fatores do radicando.
1 1
Radiciação 2 2 2 22 2
= = 1 =
Observe: 3 3 3
Radiciação é a operação inversa a potenciação 32
De modo geral,
se a ∈ R+ , b ∈ R *+ , n ∈ N * ,
então:
a na
n =
b nb
4
ATUALIDADES
1 Tópicos relevantes e atuais de diversas áreas, tais como recursos hídricos, segurança, transportes, política, economia,
sociedade, educação, saúde, cultura, tecnologia, energia, relações internacionais, desenvolvimento sustentável e ecolo-
gia................................................................................................................................................................................................................................... 01
ATUALIDADES
FIQUE ATENTO!
#FicaDica
Não é difícil de imaginar que algumas questões
Um dos pontos de mais destaque na mídia, previstas em concursos relacionem o tema a
quando se trata de febre amarela, é a falta de Donald Trump, que claramente se mostrou
vacinas nos postos de saúde, devido à alta favorável a ao direito de armar a população.
procura pela vacina, em janeiro de 2018. Na Além disso, é possível que seja relacionado
ocasião, as vacinas foram fracionadas para ainda a polêmica de envolve a indústria de
conter a alta demanda pelo serviço, por parte da armas, ou seja, para os críticos da flexibilidade
população. de armamento, manter as atuais leis interessa
esse mercado milionário, que vive um bom
momento em 2018.
FIQUE ATENTO!
As provas em concursos públicos podem tratar 3 - Guerra comercial - China e EUA
sobre a alta procura pela vacina, motivada pela
De um lado os gigantes norte-americanos, de ou-
escassez, em meio à euforia popular em se
vacinar, por conta dos índices de mortes. Vale tro a poderosa China. O embate comercial entre as duas
também manter atenção quanto às formas de potências tem influenciado o mercado de outros países.
transmissão e de que a vacina, de fato, é melhor Em resumo, ambas as nações implementaram no final do
forma de se prevenir. primeiro semestre de 2018 políticas mais rígidas e restri-
ções de produtos dos dois países no mercado interno do
oponente.
A primeira polêmica começou com imposição de ta-
rifas dos EUA sobre cerca de US$ 34 bilhões em produtos
da China, em julho de 2018. A justificativa da Casa Branca
1
ATUALIDADES
2
ATUALIDADES
FIQUE ATENTO!
8 - Facebook: crise e perda de popularidade
Nos países ao Norte e mais desenvolvidos, A rede social mais popular do mundo sempre foi vis-
o desmatamento é causado principalmente
por incêndios florestais. Na porção mais ao
ta como um dos maiores fenômenos dos últimos anos,
Sul, entre as nações em desenvolvimento, a capaz de faturar como nenhuma empresa e atrair uma
produção de commodities e a agricultura têm multidão para navegar em suas páginas. E essa reputação
impacto no desmatamento. imbatível enfrentou pela primeira vez momentos tensos
que culminaram no comprometimento da credibilidade
da plataforma.
7 - EUA e questão imigratória Tudo começou quando a rede social de Mark Zucker-
Historicamente, os Estados Unidos têm mantido polí- berg foi acusada de ter facilitado o vazamento de dados
ticas rígidas quando se trata de imigração, num combate de usuários sem autorização. Na prática, a empresa britâ-
à entrada ilegal de estrangeiros no país, em busca de uma nica Cambridge Analytica coletou informações de perfis
vida melhor. Com a eleição do republicano Donald Trump, na rede social em 2014. E por meio disso, as pessoas rece-
em 2017, a política imigratória tem sido endurecida, o que beram mensagens e posts de caráter eleitoral, durante o
trouxe críticas por parte da comunidade internacional em pleito em 2016, nos Estados Unidos.
relação às medidas adotadas. A situação trouxe crise ao Facebook com perda de va-
Um dos momentos mais tensos quanto às políticas lores das ações da empresa no mercado financeiro. E além
de imigração no país ocorreu quando o governo Trump disso, a rede social teve de enfrentar perda de populari-
decidiu separar crianças pequenas de seus pais, na situa- dade e comprometimento de sua reputação.
3
ATUALIDADES
4
CONHECIMENTOS PEDAGÓGICOS
Conhecimentos Pedagógicos:
A PRÁTICA EDUCATIVA DO PROFESSOR NA EDUCAÇÃO INFANTIL: A observação, registro e avaliação formativa. ...... 01
A organização e planejamento do espaço na educação infantil. ......................................................................................................... 06
A pedagogia de projetos didáticos. ................................................................................................................................................................. 28
As relações entre a escola e a família. O comportamento infantil – o desenvolvimento dos afetos e das relações. ...... 29
O compartilhamento da ação educativa. ....................................................................................................................................................... 29
O cuidar e o educar. ............................................................................................................................................................................................... 30
OS AMBIENTES DE APRENDIZAGEM NA EDUCAÇÃO INFANTIL: A brincadeira e o desenvolvimento da imaginação e da
criatividade. ................................................................................................................................................................................................................ 32
A brincadeira na educação infantil nas perspectivas psicossociais, educacionais e lúdicas. ..................................................... 39
Alfabetização. O currículo e a pedagogia da brincadeira. ...................................................................................................................... 47
O desenvolvimento da linguagem oral. ......................................................................................................................................................... 50
O desenvolvimento das artes visuais e do movimento. ........................................................................................................................... 55
O trabalho com as múltiplas linguagens. ...................................................................................................................................................... 56
A FORMAÇÃO PESSOAL E SOCIAL DA CRIANÇA: A criança, a natureza e a sociedade. ............................................................. 59
As interações criança/criança como recurso de desenvolvimento: identidade e autonomia. .................................................. 60
O desenvolvimento humano em processo de construção – Piaget, Vygostky e Wallon. ........................................................... 61
O DESENVOLVIMENTO DA MOTRICIDADE: A importância da psicomotricidade na educação infantil. A psicomotricidade
no desenvolvimento da criança. ........................................................................................................................................................................ 61
O lúdico e o desenvolvimento psicomotor. .................................................................................................................................................. 62
O papel da educação psicomotora na escola. ............................................................................................................................................. 63
A MATEMÁTICA NA EDUCAÇÃO INFANTIL: Ensinar e aprender matemática na educação infantil. Espaço e forma. Gran-
dezas e medidas. Número e sistema de numeração.................................................................................................................................. 65
Bibliografia:
ARRIBAS, Teresa Lleixà. Educação Infantil: desenvolvimento, currículo e organização escolar. Porto Alegre: Artmed,
2004............................................................................................................................................................................................................................... 69
BARBOSA, Ana Mae e CUNHA, Fernanda Pereira da. Abordagem triangular no ensino das artes e cultura visuais. São
Paulo: Cortez, 2010.................................................................................................................................................................................................. 69
BARBOSA, Maria Carmen Silveira. Projetos Pedagógicos na educação infantil. Porto Alegre: Grupo A, 2008................... 72
BASSEDAS, Eulália. Aprender e ensinar na educação infantil. Porto Alegre: Artmed, 1999........................................................ 73
BRASIL. Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil. Brasília: MEC/SEF, 1998......................................................101
______. Ministério da Educação. Secretaria da Educação Básica. Critérios para um atendimento em creches que respeite
os direitos fundamentais das crianças. Brasília: MEC, 2009...................................................................................................................128
______. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Especial. Marcos Políticos Legais da Educação Especial na Pers-
pectiva da Educação Especial. Brasília: Secretaria de Educação Especial, 2010.............................................................................128
______. Ministério da Educação. Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais da Educação Básica / Secretaria de Educação
Básica. Brasília: MEC, SEB, DICEI, 2013............................................................................................................................................................136
EDWARDS, Carolyn; GANDINI, Lella e FORMAN, George. As cem linguagens da criança. Porto Alegre: Artmed, 2015.......73
FERREIRA, Gláucia de Melo (org.). Palavra de professor(a): tateios e reflexões na prática Freinet. Campinas: Mercado das
Letras, 2003................................................................................................................................................................................................................. 80
FERREIRO, Emília. Reflexões sobre alfabetização. São Paulo: Cortez, 2010....................................................................................... 87
FONSECA, Lúcia Lima da. O universo na sala de aula: uma experiência em pedagogia de projetos. Porto Alegre: Media-
ção, 2009...................................................................................................................................................................................................................... 93
FONSECA, Vitor da. Desenvolvimento Psicomotor e Aprendizagem. Porto Alegre: Artmed, 2008......................................... 93
FONSECA, Vítor da. Manual de observação psicomotora: significação psiconeurológica dos fatores psicomotores. Rio de
Janeiro: Wak, 2012.................................................................................................................................................................................................... 93
FORMOSINHO, Julia Oliveira. Pedagogia da infância: dialogando com o passado: construindo o futuro. Porto Alegre:
Artmed, 2007.............................................................................................................................................................................................................. 94
FREIRE, Paulo. Pedagogia da Autonomia – Saberes necessários à prática educativa. São Paulo: Paz e Terra, 2011.......136
GALVÃO, Izabel. Henri Wallon: uma concepção dialética do desenvolvimento infantil. São Paulo, Vozes, 1986.............127
HERNANDEZ, Fernando. Transgressão e mudança na educação: os projetos de trabalho. Porto Alegre: Artmed, 1998........ 150
HOFFMANN, Jussara Maria. Avaliação mediadora, uma prática em construção da pré-escola à universidade. Porto Ale-
gre: Mediação, 2010................................................................................................................................................................................................ 94
CONHECIMENTOS PEDAGÓGICOS
Constituição Federal de 1988, Artigos 5º, 37 ao 41, 205 ao 214, 227 ao 229, atualizada........................................................... 01
LEI FEDERAL nº 8.069 de 13 de julho de 1990 – Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), atualizada.......................... 34
LEI FEDERAL nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB), atua-
lizada.............................................................................................................................................................................................................................. 90
LEI FEDERAL nº 10.098, de 19 de dezembro de 2000. Estabelece normas gerais e critérios básicos para a promoção
da acessibilidade das pessoas portadoras de deficiência ou com mobilidade reduzida, e dá outras providências,
atualizada.................................................................................................................................................................................................... 107
LEI FEDERAL nº 10.639, de 09 de janeiro de 2003 - Altera a Lei nº 9.394/96 que estabelece as Diretrizes e Bases da
Educação Nacional, para incluir no currículo oficial da Rede de Ensino a obrigatoriedade da temática “História e Cultura
Afro-Brasileira”, e dá outras providências.....................................................................................................................................................111
LEI FEDERAL nº 10.793, de 01 de dezembro de 2003 - Altera a redação do artigo 26, § 3º, e do artigo 92 da Lei nº
9.394/96, que estabelece as Diretrizes e Bases da Educação Nacional.............................................................................................111
LEI FEDERAL nº 11.645, de 10/03/08 - Altera a Lei nº 9.394/96, modificada pela Lei 10.639/03, que estabelece as Dire-
trizes e Bases da Educação Nacional, para incluir no currículo oficial da rede de ensino a obrigatoriedade da temática
“História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena”............................................................................................................................................112
LEI FEDERAL nº 12.796, de abril de 2013 - Altera a Lei nº 9.394/96 que estabelece as Diretrizes e Bases da Educação
Nacional, para dispor sobre a formação dos profissionais da educação e dar outras providências. ..................................112
LEI FEDERAL nº 13.005, de 25 de junho de 2014 – Plano Nacional de Educação. .......................................................................114
LEI FEDERAL nº 13.146, de 06 de julho de 2015 – Institui a Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência (Estatuto
da Pessoa com Deficiência)................................................................................................................................................................................129
PARECER CNE/CEB nº 17/01 e RESOLUÇÃO CNE/CEB nº 02/01 - Institui Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educa-
ção Especial...............................................................................................................................................................................................................148
PARECER CNE/CP n.º 3/04 e RESOLUÇÃO CNE/CP n.º 1/04 - Institui Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação
das Relações Étnico-Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana.................................................167
PARECER CNE/CEB nº 2/07, aprovado em 31 de janeiro de 2007 - Parecer quanto à abrangência das Diretrizes Curri-
culares Nacionais para a Educação das Relações Étnico-Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e
Africana.......................................................................................................................................................................................................................179
DECRETO nº 6.949/09 - Promulga a Convenção Internacional sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência e seu Pro-
tocolo Facultativo, assinados em Nova York, em 30 de março de 2007...........................................................................................181
DECRETO nº 7.611/11. - Dispõe sobre a Educação Especial, o Atendimento Educacional Especializado e dá outras pro-
vidências.....................................................................................................................................................................................................................196
RESOLUÇÃO CNE/CEB nº 4/09 - Institui Diretrizes Operacionais para o Atendimento Educacional Especializado na Edu-
cação Básica, Modalidade Educação Especial.............................................................................................................................................198
RESOLUÇÃO CNE/CEB nº 5/09 – PARECER CNE/CEB nº 20/2009 – Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação
Infantil.........................................................................................................................................................................................................................199
RESOLUÇÃO CNE/CEB nº 4/10 - Define Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais para a Educação Básica.......................214
Lei Orgânica do Município de Arujá e suas alterações............................................................................................................................224
LEI MUNICIPAL nº 2.482/2012 - Estatuto, Plano de Carreira e Remuneração dos Profissionais da Educação Básica do
Município de Arujá. ..............................................................................................................................................................................................251
DECRETO nº 6.666/2016 - Regimento Comum das Unidades Escolares Municipais de Arujá. ..............................................251
LEGISLAÇÃO
1
LEGISLAÇÃO
direito que seja absoluto, correspondendo-se para cada di- Entretanto, o princípio da isonomia abrange muito
reito um dever. Logo, o exercício de direitos fundamentais é mais do que a igualdade de gêneros, envolve uma pers-
limitado pelo igual direito de mesmo exercício por parte de pectiva mais ampla.
outrem, não sendo nunca absolutos, mas sempre relativos. O direito à igualdade é um dos direitos norteadores
Explica Canotilho2 quanto aos direitos fundamentais: “a de interpretação de qualquer sistema jurídico. O primeiro
ideia de deveres fundamentais é suscetível de ser entendi- enfoque que foi dado a este direito foi o de direito civil,
da como o ‘outro lado’ dos direitos fundamentais. Como enquadrando-o na primeira dimensão, no sentido de que a
ao titular de um direito fundamental corresponde um de- todas as pessoas deveriam ser garantidos os mesmos direi-
ver por parte de um outro titular, poder-se-ia dizer que o tos e deveres. Trata-se de um aspecto relacionado à igual-
particular está vinculado aos direitos fundamentais como dade enquanto liberdade, tirando o homem do arbítrio dos
destinatário de um dever fundamental. Neste sentido, um demais por meio da equiparação. Basicamente, estaria se
direito fundamental, enquanto protegido, pressuporia um falando na igualdade perante a lei.
dever correspondente”. Com efeito, a um direito funda-
No entanto, com o passar dos tempos, se percebeu que
mental conferido à pessoa corresponde o dever de respei-
não bastava igualar todos os homens em direitos e deveres
to ao arcabouço de direitos conferidos às outras pessoas.
para torná-los iguais, pois nem todos possuem as mesmas
3) Direitos e garantias em espécie condições de exercer estes direitos e deveres. Logo, não
Preconiza o artigo 5º da Constituição Federal em seu é suficiente garantir um direito à igualdade formal, mas
caput: é preciso buscar progressivamente a igualdade material.
No sentido de igualdade material que aparece o direito à
Artigo 5º, caput, CF. Todos são iguais perante a lei, sem igualdade num segundo momento, pretendendo-se do Es-
distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasilei- tado, tanto no momento de legislar quanto no de aplicar e
ros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade executar a lei, uma postura de promoção de políticas go-
do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à vernamentais voltadas a grupos vulneráveis.
propriedade, nos termos seguintes [...]. Assim, o direito à igualdade possui dois sentidos notá-
veis: o de igualdade perante a lei, referindo-se à aplicação
O caput do artigo 5º, que pode ser considerado um uniforme da lei a todas as pessoas que vivem em socieda-
dos principais (senão o principal) artigos da Constituição de; e o de igualdade material, correspondendo à necessi-
Federal, consagra o princípio da igualdade e delimita as dade de discriminações positivas com relação a grupos vul-
cinco esferas de direitos individuais e coletivos que mere- neráveis da sociedade, em contraponto à igualdade formal.
cem proteção, isto é, vida, liberdade, igualdade, segurança
e propriedade. Os incisos deste artigos delimitam vários Ações afirmativas
direitos e garantias que se enquadram em alguma destas Neste sentido, desponta a temática das ações afirmati-
esferas de proteção, podendo se falar em duas esferas es- vas,que são políticas públicas ou programas privados cria-
pecíficas que ganham também destaque no texto consti- dos temporariamente e desenvolvidos com a finalidade de
tucional, quais sejam, direitos de acesso à justiça e direitos reduzir as desigualdades decorrentes de discriminações ou
constitucionais-penais. de uma hipossuficiência econômica ou física, por meio da
concessão de algum tipo de vantagem compensatória de
- Direito à igualdade tais condições.
Abrangência Quem é contra as ações afirmativas argumenta que,
Observa-se, pelo teor do caput do artigo 5º, CF, que o
em uma sociedade pluralista, a condição de membro de
constituinte afirmou por duas vezes o princípio da igualdade:
um grupo específico não pode ser usada como critério de
inclusão ou exclusão de benefícios. Ademais, afirma-se que
Artigo 5º, caput, CF. Todos são iguais perante a lei, sem
distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasilei- elas desprivilegiam o critério republicano do mérito (se-
ros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade gundo o qual o indivíduo deve alcançar determinado cargo
do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à público pela sua capacidade e esforço, e não por pertencer
propriedade, nos termos seguintes [...]. a determinada categoria); fomentariam o racismo e o ódio;
bem como ferem o princípio da isonomia por causar uma
Não obstante, reforça este princípio em seu primeiro discriminação reversa.
inciso: Por outro lado, quem é favorável às ações afirmativas
defende que elas representam o ideal de justiça compen-
Artigo 5º, I, CF. Homens e mulheres são iguais em direi- satória (o objetivo é compensar injustiças passadas, dívidas
tos e obrigações, nos termos desta Constituição. históricas, como uma compensação aos negros por tê-los
feito escravos, p. ex.); representam o ideal de justiça dis-
Este inciso é especificamente voltado à necessidade de tributiva (a preocupação, aqui, é com o presente. Busca-
igualdade de gênero, afirmando que não deve haver nenhu- -se uma concretização do princípio da igualdade material);
ma distinção sexo feminino e o masculino, de modo que o bem como promovem a diversidade.
homem e a mulher possuem os mesmos direitos e obrigações. Neste sentido, as discriminações legais asseguram a
2 CANOTILHO, José Joaquim Gomes. Direito constitucional verdadeira igualdade, por exemplo, com as ações afirmati-
e teoria da constituição. 2. ed. Coimbra: Almedina, 1998, p. 479. vas, a proteção especial ao trabalho da mulher e do menor,
2
LEGISLAÇÃO
as garantias aos portadores de deficiência, entre outras c) em razão de discriminação racial ou religiosa;
medidas que atribuam a pessoas com diferentes condi- II - submeter alguém, sob sua guarda, poder ou autori-
ções, iguais possibilidades, protegendo e respeitando suas dade, com emprego de violência ou grave ameaça, a intenso
diferenças3. Tem predominado em doutrina e jurisprudên- sofrimento físico ou mental, como forma de aplicar castigo
cia, inclusive no Supremo Tribunal Federal, que as ações pessoal ou medida de caráter preventivo.
afirmativas são válidas. Pena - reclusão, de dois a oito anos.
§ 1º Na mesma pena incorre quem submete pessoa
- Direito à vida presa ou sujeita a medida de segurança a sofrimento físico
Abrangência ou mental, por intermédio da prática de ato não previsto
O caput do artigo 5º da Constituição assegura a prote- em lei ou não resultante de medida legal.
ção do direito à vida. A vida humana é o centro gravitacio- § 2º Aquele que se omite em face dessas condutas,
nal em torno do qual orbitam todos os direitos da pessoa quando tinha o dever de evitá-las ou apurá-las, incorre na
humana, possuindo reflexos jurídicos, políticos, econômi- pena de detenção de um a quatro anos.
cos, morais e religiosos. Daí existir uma dificuldade em con- § 3º Se resulta lesão corporal de natureza grave ou
ceituar o vocábulo vida. Logo, tudo aquilo que uma pessoa gravíssima, a pena é de reclusão de quatro a dez anos; se
possui deixa de ter valor ou sentido se ela perde a vida. resulta morte, a reclusão é de oito a dezesseis anos.
Sendo assim, a vida é o bem principal de qualquer pessoa, é § 4º Aumenta-se a pena de um sexto até um terço:
o primeiro valor moral inerente a todos os seres humanos4. I - se o crime é cometido por agente público;
No tópico do direito à vida tem-se tanto o direito de II – se o crime é cometido contra criança, gestante, porta-
nascer/permanecer vivo, o que envolve questões como dor de deficiência, adolescente ou maior de 60 (sessenta) anos;
pena de morte, eutanásia, pesquisas com células-tronco e III - se o crime é cometido mediante sequestro.
aborto; quanto o direito de viver com dignidade, o que § 5º A condenação acarretará a perda do cargo, função
engloba o respeito à integridade física, psíquica e moral, in- ou emprego público e a interdição para seu exercício pelo
cluindo neste aspecto a vedação da tortura, bem como a ga- dobro do prazo da pena aplicada.
rantia de recursos que permitam viver a vida com dignidade. § 6º O crime de tortura é inafiançável e insuscetível de
Embora o direito à vida seja em si pouco delimitado graça ou anistia.
nos incisos que seguem o caput do artigo 5º, trata-se de § 7º O condenado por crime previsto nesta Lei, salvo a
um dos direitos mais discutidos em termos jurisprudenciais hipótese do § 2º, iniciará o cumprimento da pena em regi-
e sociológicos. É no direito à vida que se encaixam polêmi- me fechado.
cas discussões como: aborto de anencéfalo, pesquisa com
células tronco, pena de morte, eutanásia, etc. - Direito à liberdade
O caput do artigo 5º da Constituição assegura a pro-
Vedação à tortura teção do direito à liberdade, delimitada em alguns incisos
De forma expressa no texto constitucional destaca-se que o seguem.
a vedação da tortura, corolário do direito à vida, conforme
previsão no inciso III do artigo 5º: Liberdade e legalidade
Prevê o artigo 5º, II, CF:
Artigo 5º, III, CF. Ninguém será submetido a tortura nem
a tratamento desumano ou degradante. Artigo 5º, II, CF. Ninguém será obrigado a fazer ou dei-
xar de fazer alguma coisa senão em virtude de lei.
A tortura é um dos piores meios de tratamento de-
sumano, expressamente vedada em âmbito internacional, O princípio da legalidade se encontra delimitado nes-
como visto no tópico anterior. No Brasil, além da disciplina te inciso, prevendo que nenhuma pessoa será obrigada a
constitucional, a Lei nº 9.455, de 7 de abril de 1997 define fazer ou deixar de fazer alguma coisa a não ser que a lei
os crimes de tortura e dá outras providências, destacando- assim determine. Assim, salvo situações previstas em lei,
-se o artigo 1º: a pessoa tem liberdade para agir como considerar conve-
niente.
Art. 1º Constitui crime de tortura: Portanto, o princípio da legalidade possui estrita rela-
I - constranger alguém com emprego de violência ou ção com o princípio da liberdade, posto que, a priori, tudo
grave ameaça, causando-lhe sofrimento físico ou mental: à pessoa é lícito. Somente é vedado o que a lei expres-
a) com o fim de obter informação, declaração ou confis- samente estabelecer como proibido. A pessoa pode fazer
são da vítima ou de terceira pessoa; tudo o que quiser, como regra, ou seja, agir de qualquer
b) para provocar ação ou omissão de natureza criminosa; maneira que a lei não proíba.
3 SANFELICE, Patrícia de Mello. Comentários aos artigos I e
II. In: BALERA, Wagner (Coord.). Comentários à Declaração Universal Liberdade de pensamento e de expressão
dos Direitos do Homem. Brasília: Fortium, 2008, p. 08.
O artigo 5º, IV, CF prevê:
4 BARRETO, Ana Carolina Rossi; IBRAHIM, Fábio Zambitte.
Comentários aos Artigos III e IV. In: BALERA, Wagner (Coord.). Comen-
tários à Declaração Universal dos Direitos do Homem. Brasília: For- Artigo 5º, IV, CF. É livre a manifestação do pensamen-
tium, 2008, p. 15. to, sendo vedado o anonimato.
3
LEGISLAÇÃO
Consolida-se a afirmação simultânea da liberdade de Cada pessoa tem liberdade para professar a sua fé
pensamento e da liberdade de expressão. como bem entender dentro dos limites da lei. Não há uma
Em primeiro plano tem-se a liberdade de pensamento. crença ou religião que seja proibida, garantindo-se que a
Afinal, “o ser humano, através dos processos internos de profissão desta fé possa se realizar em locais próprios.
reflexão, formula juízos de valor. Estes exteriorizam nada Nota-se que a liberdade de religião engloba 3 tipos
mais do que a opinião de seu emitente. Assim, a regra distintos, porém intrinsecamente relacionados de liberda-
constitucional, ao consagrar a livre manifestação do pensa- des: a liberdade de crença; a liberdade de culto; e a liber-
mento, imprime a existência jurídica ao chamado direito de dade de organização religiosa.
opinião”5. Em outras palavras, primeiro existe o direito de Consoante o magistério de José Afonso da Silva6, entra
ter uma opinião, depois o de expressá-la. na liberdade de crença a liberdade de escolha da religião,
No mais, surge como corolário do direito à liberdade a liberdade de aderir a qualquer seita religiosa, a liberdade
de pensamento e de expressão o direito à escusa por con- (ou o direito) de mudar de religião, além da liberdade de
vicção filosófica ou política: não aderir a religião alguma, assim como a liberdade de
descrença, a liberdade de ser ateu e de exprimir o agnos-
Artigo 5º, VIII, CF. Ninguém será privado de direitos por ticismo, apenas excluída a liberdade de embaraçar o livre
motivo de crença religiosa ou de convicção filosófica ou exercício de qualquer religião, de qualquer crença. A liber-
política, salvo se as invocar para eximir-se de obrigação dade de culto consiste na liberdade de orar e de praticar
legal a todos imposta e recusar-se a cumprir prestação al- os atos próprios das manifestações exteriores em casa ou
ternativa, fixada em lei. em público, bem como a de recebimento de contribuições
para tanto. Por fim, a liberdade de organização religiosa
Trata-se de instrumento para a consecução do direito refere-se à possibilidade de estabelecimento e organização
assegurado na Constituição Federal – não basta permitir que de igrejas e suas relações com o Estado.
se pense diferente, é preciso respeitar tal posicionamento. Como decorrência do direito à liberdade religiosa, as-
Com efeito, este direito de liberdade de expressão é segurando o seu exercício, destaca-se o artigo 5º, VII, CF:
limitado. Um destes limites é o anonimato, que consiste na
garantia de atribuir a cada manifestação uma autoria cer-
Artigo 5º, VII, CF. É assegurada, nos termos da lei, a pres-
ta e determinada, permitindo eventuais responsabilizações
tação de assistência religiosa nas entidades civis e mili-
por manifestações que contrariem a lei.
tares de internação coletiva.
Tem-se, ainda, a seguinte previsão no artigo 5º, IX, CF:
O dispositivo refere-se não só aos estabelecimentos
Artigo 5º, IX, CF. É livre a expressão da atividade inte-
prisionais civis e militares, mas também a hospitais.
lectual, artística, científica e de comunicação, indepen-
dentemente de censura ou licença. Ainda, surge como corolário do direito à liberdade reli-
giosa o direito à escusa por convicção religiosa:
Consolida-se outra perspectiva da liberdade de expres-
são, referente de forma específica a atividades intelectuais, Artigo 5º, VIII, CF. Ninguém será privado de direitos por
artísticas, científicas e de comunicação. Dispensa-se, com motivo de crença religiosa ou de convicção filosófica ou po-
relação a estas, a exigência de licença para a manifestação lítica, salvo se as invocar para eximir-se de obrigação legal
do pensamento, bem como veda-se a censura prévia. a todos imposta e recusar-se a cumprir prestação alterna-
A respeito da censura prévia, tem-se não cabe impe- tiva, fixada em lei.
dir a divulgação e o acesso a informações como modo de
controle do poder. A censura somente é cabível quando Sempre que a lei impõe uma obrigação a todos, por
necessária ao interesse público numa ordem democrática, exemplo, a todos os homens maiores de 18 anos o alis-
por exemplo, censurar a publicação de um conteúdo de tamento militar, não cabe se escusar, a não ser que tenha
exploração sexual infanto-juvenil é adequado. fundado motivo em crença religiosa ou convicção filosó-
O direito à resposta (artigo 5º, V, CF) e o direito à indeni- fica/política, caso em que será obrigado a cumprir uma
zação (artigo 5º, X, CF) funcionam como a contrapartida para prestação alternativa, isto é, uma outra atividade que não
aquele que teve algum direito seu violado (notadamente contrarie tais preceitos.
inerentes à privacidade ou à personalidade) em decorrência
dos excessos no exercício da liberdade de expressão. Liberdade de informação
O direito de acesso à informação também se liga a uma
Liberdade de crença/religiosa dimensão do direito à liberdade. Neste sentido, prevê o
Dispõe o artigo 5º, VI, CF: artigo 5º, XIV, CF:
Artigo 5º, VI, CF. É inviolável a liberdade de consciên- Artigo 5º, XIV, CF. É assegurado a todos o acesso à in-
cia e de crença, sendo assegurado o livre exercício dos formação e resguardado o sigilo da fonte, quando neces-
cultos religiosos e garantida, na forma da lei, a proteção sário ao exercício profissional.
aos locais de culto e a suas liturgias.
5 ARAÚJO, Luiz Alberto David; NUNES JÚNIOR, Vidal Serrano. 6 SILVA, José Afonso da. Curso de direito constitucional po-
Curso de direito constitucional. 10. ed. São Paulo: Saraiva, 2006. sitivo. 25. ed. São Paulo: Malheiros, 2006.