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Introdução
O conhecimento da Moral e da sua aplicação na vida prática de todo e
qualquer ser humano é urgente e necessário para que tenhamos uma
sociedade sadia, capaz de se orientar o princípio fundamental da respectiva
Moral: "Bonum est faciendum et malum vitandum"(Devemos fazer o bem e
evitar sempre o mal)
Para melhor percepção, é necessário decifrar cada termo que compõe a
Educação Moral e Cívica
Segundo os gregos a palavra moral vem do latim moralis, que significa maneira
de viver, já os romanos associam esta origem a palavra ethos, que é entendida
como a maneira de fazer ou adquirir as coisas, costume, hábito. No entanto,
moralis diz respeito aos costumes.
Para Bruno, Jofré & Jover (2009), citados por Fernández & Mayordomo (2014),
pensam sempre que a responsabilidade moral da escola, antes é da sociedade
e enfatizam o desejo de organiza-la como comunidade moral, que reproduz um
processo e condições de vida. E considera que seus procedimentos devem
estar relacionados com a construção e produção em que a observação é o
meio de aprendizagem. Considera a formação de caráter como preparação da
vontade ou os hábitos, costumes e têm uma perspetiva ou finalidade social
importante. Dado que a ação moral é uma questão não só individual como
social, o sistema educativo que não reconhece este fato seria incompleto e
caduco.
. Muitas vezes, ou pelo menos assim tem sido feito na prática ao longo da nossa
história, a Educação Moral e Cívica tem sido associada à aprendizagem e reprodução
de valores e normas que se impõem de fora da pessoa. Essa concepção carrega
conotações negativas, pois sugere, em sua base, um conceito de imposição: a norma
pela norma, a obediência pela obediência, o respeito da criança ao adulto pelo medo...
Aspectos que respondem a um tipo de sociedade que tem que transmitir valores de
submissão. Em uma posição totalmente diferente, quis-se, ao contrário, significar que
os valores, as normas, são algo tão altamente subjetivo que dependem única e
exclusivamente da construção pessoal, para a qual praticamente não há lugar para
ensinar nada. A partir de uma posição mais condizente com nossas abordagens,
afirma-se que a Educação Moral não é uma prática que reproduz e inculca valores,
nem é individualista ou subjectiva. Ao contrário, é algo que exige uma compreensão
colectiva, é um lugar de diálogo e discussão entre pessoas e grupos, e, desse ponto
de vista, a escola pode ser o lugar certo para sua aprendizagem, englobando-a no ,
conceito universal diríamos, e perseguido por todas as escolas, que é o da "educação
integral". A Educação Moral deve ajudar a analisar criticamente a realidade cotidiana e
as normas morais vigentes, para que ajude a formar ideias mais justas e adequadas de
convivência, respeito e solidariedade. Em um mundo como o actual, em que as
sociedades são abertas e plurais, é necessário ajudar as pessoas a construir seus
próprios critérios morais, fundamentados e solidários que as ajudem, que dêem
sentido e direção às suas próprias vidas. Educação cívica. Dentro do conceito mais
amplo de Educação Moral a que nos referimos anteriormente, a Educação Cívica pode
ser definida, como faz Pagès, J. (1984) na obra referenciada na Bibliografia: