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UNIDADE CURRICULAR: Psicologia da Educação

CÓDIGO: 11064

DOCENTE:

A preencher pelo estudante

NOME:

N.º DE ESTUDANTE:

CURSO: Licenciatura em educação

DATA DE ENTREGA: 08/02/2023

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TRABALHO / RESOLUÇÃO:

1 – Piaget defende qua a aprendizagem dá-se pelo desenvolvimento cognitivo e


afetivo, através da maturação biológica e por aquisição de conhecimentos pré
estabelecidos por meio de observação, designados pelos estágios do
desenvolvimento cognitivo, como Sensório-Motor, Estágio Pré-Operatório, o
Estágio Operatório, Operações Formais, assim quanto maior for a perceção do
individuo em relação às aprendizagens adquiridas maior será o desenvolvimento
intelectual, para Piaget a interação entre o sujeito e o meio envolvente resultam
no saber e no conhecimento. A característica inerente à teoria de Piaget incide
sobre os processos de aprendizagem, o conhecimento deverá surgir antes da
aprendizagem, por forma a minimizar a interação social, as teorias da
aprendizagem desenvolvem-se em interação entre o social e o individuo,
enaltecendo mudanças individuais que resultam da aprendizagem e do
conhecimento, quer pessoal, social e ou educativo, sendo o processo cognitivo
a base do desenvolvimento das capacidades de aquisição do saber, assim sendo
a afirmação na questão 1, não está de acordo com as teorias
comportamentalistas.

2 - Segundo Vygotsky, o desenvolvimento cognitivo que sucede no individuo é


instigado pelo desenvolvimento do pensamento e pela aprendizagem do social
para o individual, o ambiente social do individuo influencia inevitavelmente a sua
aprendizagem e consequentemente o seu desenvolvimento, este
desenvolvimento é adquirido por interação com os outros em sociedade.
Vygotsky desenvolveu a teoria da zona de desenvolvimento proximal (ZDP), ou
seja, é descrito a linha que separa o que já é do conhecimento adquirido,
baseado no domínio do saber para a que o individuo é capaz de solucionar,
conhecimento real, em resposta ao que o individuo domina. Segundo Vygotsky,
a sua teria baseia-se em quatro fatores, sendo a interação, mediação, linguagem
e ZDP. O fato do individuo interagir em sociedade proporciona mutações
individuais que resultam em aprendizagens e conhecimento quer educacional,
pessoal ou social, através do desenvolvimento cognitivo que ocorre no individuo
estimulando o pensamento, este é adquirido progressivamente sobretudo pelo
que já é sabido e pelo que aprende em sociedade. o desenvolvimento potencial,

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que interceta o processo de ensino-aprendizagem, incentiva a que o individuo
seja capaz de solucionar problemas ou atividades.

3 - A motivação tem um “efeito” cíclico no processo de autorregulação na


educação, este conceito permite despertar e motivar de forma intrínseca e
extrínseca influenciando os comportamentos dos indivíduos, os alunos que são
estimulados pela motivação intrínseca, no que se refere aos estudos, têm por
objetivo desenvolver as suas competências, aprimorando a autoconfiança e
realização, ou poderá levar ao insucesso suscitando o fracasso, frustração e
desanimo, pelo que os alunos que se mobilizam pela motivação extrínseca têm
por objetivo obter apenas resultados positivos, e neste sentido desmotivando,
em determinadas situações o fracasso poderá ser uma alavanca para a
motivação e por sua vez levar ao sucesso, quando os estudantes reconhecem
que são capazes de mais e melhor, por exemplo numa avaliação, se o resultado
não foi o mais satisfatório, pode levar a que o aluno se esforce mais e motivado
a melhores resultados, assim a motivação auxilia o estudante a manter o foco e
a determinação na obtenção do sucesso académico. Torisu e Ferreira (2009),
acreditavam que não seria suficiente a autoeficácia para atingir o sucesso, o
meio envolvente onde o estudante se insere, fatores externos, emocionais e
psicológicos contribuem para a evolução da aquisição de conhecimento e da
aprendizagem. Podemos concluir que estar-se motivado impulsa o individuo a
executar uma determinada tarefa ou algo específico de modo a atingir objetivos
estabelecidos.

4 – Para Weiner (1985), o Loucus de casualidade, recai sobre as emoções e a


autoestima, a capacidade o esforço e as expetativas sobre algo ou sobre si, a
identificação das causas podem levar ao sucesso ou insucesso do individuo,
levando a alterações comportamentais, a estabilidade emocional é uma das
causas para o sucesso, como a estabilidade interna e externa (emoções).
Segundo Weiner (1980), o comportamento é mediado pela criação de
expetativas que levam ao sucesso e antecipado pelas reações emotivas em
relação ao objetivo alcançado, quando o insucesso é perspetivado em relação
às motivações instauradas, há um aumento do esforço e da persistência na
obtenção de resultados e maior intensidade nas tarefas, a perceção do
insucesso na atribuição do esforço são peculiarmente facilitadoras, levando a

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que haja uma evolução positiva na obtenção de resultados satisfatórios, uma vez
que se dá por meio do esforço atribuído em contra partida da capacidade
cognitiva. Em suma, a atribuição de casual diz respeito às causas que os
indivíduos concedem aos episódios que advêm das suas expetativas na
eventualidade de perceberem e explicarem os eventos que surgem no meio onde
este se encontra, a atribuição casual está correlacionada com diferentes status
socias, cognitivas e metacognitivas.

Bibliogafia e recursos bibliográficos:

• BRITTO, V. M. V., & LOMONACO, J. F. B. (1988). Expectativa do


professor: implicações psicológicas e sociais.

• CHALETA, M. E., ROSÁRIO, P., & GRÁCIO, M. L. (1997). Atribuição


causal do sucesso académico em estudantes do ensino superior.

• CRISTINA BARBOSA SANTOS, B., SÓLON QUEIROZ, J. C., & DA SILVA


PEREIRA FILHO, U. (2008). Motivação no processo de aprendizagem 2008.

• FERREIRA, M. P. M. (2019). TEORIA(S) da atribuição: um quadro


explicativo para o rendimento acadêmico. Revista brasileira de educação, 24.

• Figueiredo, l. (2011). O papel da motivação na construção da


aprendizagem.

• GISLAINE, M., PERASSINOTO, M., BORUCHOVITCH, E., & BZUNECK,


J. A. (2013). Estratégias de aprendizagem e motivação para aprender de alunos
do ensino fundamental 1 (vol. 12, issue 3).

• IEDA, M. D. C., & SOUZA, C. R. (2002). A importancia da motivação na


aprendizagem. Disciplinarum scientia, v3, 77–94.

• RIBEIRO, F. (2011). Motivação e aprendizagem em contexto escolar.

• TODOROV, J. C., & MOREIRA, M. B. (2005). O conceito de motivação na


psicologia. Revista brasileira de terapia comportamental e cognitiva, 7(1), 119–
132. Https://doi.org/10.31505/rbtcc.v7i1.47

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