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Índice:
1. Introdução
2. Teoria de Lev Vygotsky
2.1. Ideias principais
2.2. Reflexão crítica sobre o impacto no ensino em ciências
3. Teoria de David Ausubel
3.1. Ideias principais
3.2. Reflexão crítica sobre o impacto no ensino em ciências
4. Teoria de Jerome Bruner
4.1. Ideias principais
4.2. Reflexão crítica sobre o impacto no ensino em ciências
5. Reflexão de um futuro professor
6. Referências
1. Introdução
Por último irei fazer uma reflexão acerca de como os professores de Física e de
Química devem ter em consideração os contributos destes autores para a sua prática
profissional.
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pilares centrais dessa teoria destacando a zona de desenvolvimento próximo, o papel
crucial da interação social e uso de mediadores como por exemplo a linguagem.
1 Sensações, perceções
2 Controlo consciente do comportamento, ou seja, a capacidade de regular e direcionar
as suas ações de formas voluntárias; a ação intencional, que envolve a realização de
atividades com propósito específico; liberdade em relação ao momento e espaço
presente, permitindo uma compreensão mais abstrata flexível do tempo e espaço.
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Segundo Vygotsky,
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processual. Essa modalidade de avaliação centra-se mais no processo do que no
produto, ou seja, é contrária à que apenas verifica o rendimento do aluno. O seu objetivo
é compreender como o aluno conhece e interage com o mundo, quais são as suas
experiências prévias e as suas necessidades, de modo a trabalhá-las mediante um plano
de ação adequado, um ensino voltado para as novas aprendizagens e novos
desenvolvimentos.
A sala de aula é um ambiente organizado por uma prática social. Nela, espera-se
que o indivíduo realize determinadas ações e alcance certos conhecimentos pelos modos
de pensar e de agir. Nesse processo, professores e alunos interpretam-se mutuamente,
conforme parâmetros nem sempre concordantes. Essas interpretações fazem com que
alunos e professores atribuam sentidos diferentes às suas ações, de modo que a
mediação sempre se dá em um contexto de relações entre pessoas que tentam alcançar
significados compartilhados para sentidos pessoais.
3 Ferramentas que auxiliam nos processos psicológicos e não nas ações concretas como
os instrumentos
4 Age externamente ao homem, baseia-se na intervenção na natureza.
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tarefas com ajuda, a linguagem desempenha um papel vital. A orientação na ZDP ocorre
principalmente por meio da linguagem, como orientações, esclarecimentos e feedback
guiando a criança.(Chaiklin and Campregher Pasqualini n.d.). A linguagem permite que
as crianças planeiem, executem e avaliem as suas ações de maneira mais eficaz.
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dos alunos. Vou explorar assim alguns pilares essenciais na teoria, como a
aprendizagem significativa, os organizadores prévios e os mapas de conceitos.
5 Estuda os processos mentais, como perceção, memória, linguagem e resolução de problemas, para
compreender o funcionamento da mente humana e o processo de aprendizagem.
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a aprendizagem é significativa, se a informação incorpora de forma não arbitrária na
estrutura cognitiva.
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prévio dos alunos, promovendo uma compreensão mais profunda e duradoura. Por
exemplo, na física, novos conceitos sobre campos e forças – como campos e forças
eletromagnéticas – podem ser introduzidos a partir de conceitos que já estão presentes
na estrutura cognitiva dos alunos. Uma noção intuitiva de força e campo serviria como
base para obter informações sobre forças e campos gravitacionais ou eletromagnéticos
Para criar esse tipo de aulas os professores podem utilizar estratégias como
esquemas, resumos, introduções ou softwares que ativem conhecimentos prévios,
preparando o terreno para assimilação do novo conteúdo, facilitando assim a
aprendizagem. Como por exemplo, os mapas de conceitos que oferecem uma
representação visual das relações entre conceitos mesmo promovendo a organização
mental do conhecimento.
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A aprendizagem por descoberta é uma abordagem indutiva que parte do
específico para ideias mais amplas. Como resultado, os professores podem ajudar os
alunos de várias maneiras. Durante esse processo de raciocínio indutivo, os alunos
podem usar sua intuição, imaginação e criatividade para atingir o resultado pretendido.
Portanto, é uma abordagem de ensino que envolve o aluno na construção de seu próprio
conhecimento. O objetivo é ajudar os alunos a aprender de forma eficaz, real e
contextualizada, bem como a desenvolver suas competências cognitivas e envolvendo-
os ativamente. Este método evita uma educação desorganizada e sem planejamento,
pois os alunos recebem experiências, conceitos e exemplos sob a supervisão do
professor.
"Aliás, os seus defensores afirmam que, na maioria das vezes, o aluno vai além
dos objetivos iniciados pelo professor em termos de aprendizagem". (Leão and Goi
2021)
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Figura 3 Currículo em Espiral
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dos modos de representação pode ter um impacto profundo na aprendizagem dos alunos
e nos resultados educacionais gerais. Ao incorporar uma gama diversificada de
representações do ensino em sala de aula os professores podem criar um ambiente mais
enriquecedor envolvente que apoia o desenvolvimento cognitivo dos alunos e promove
uma compreensão mais profunda do mundo que os rodeia. (Silva et al. 2017)
Como todos os outros métodos de ensino, este método tem suas desvantagens,
incluindo a possibilidade de confundir os alunos se o professor não fornecer uma base
sólida. Por outro lado, quando a aprendizagem é bem planeada, existe várias vantagens,
como: o aluno envolve-se ativamente no processo de aprendizagem; estimula a
curiosidade do aluno; desenvolve habilidades de aprendizagem que duram para toda a
vida; personalizar a experiência de aprendizagem; dar aos alunos a oportunidade de
experimentar e descobrir algo por conta própria; e baseia-se no que os alunos já sabem e
entendem.
6.Referências:
Bryce, T. G. K., and E. J. Blown. 2023. “Ausubel’s Meaningful Learning Re-Visited.” Current
Psychology. doi: 10.1007/s12144-023-04440-4.
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Chaiklin, Seth, and Juliana Campregher Pasqualini. n.d. A ZONA DE DESENVOLVIMENTO
PRÓXIMO NA ANÁLISE DE VIGOTSKI SOBRE APRENDIZAGEM E ENSINO 1 2 3. Vol. 16.
Leão, Ana Flávia Corrêa, and Mara Elisângela Jappe Goi. 2021. “Um Olhar Na Teoria Da
Aprendizagem de Bruner Sobre o Ensino de Ciências.” Research, Society and Development
10(13):e367101321214. doi: 10.33448/rsd-v10i13.21214.
Matsumoto, Koji. n.d. A Review of Jerome Bruner’s Educational Theory: Its Implications for Studies
in Teaching and Learning and Active Learning (Secondary Publication).
Safdar, Muhammad, Azhar Hussain, Iqbal Shah, and Qudsia Rifat. 2012. “Concept Maps: An
Instructional Tool to Facilitate Meaningful Learning.” European Journal of Educational
Research 1(1):55–64. doi: 10.12973/eu-jer.1.1.55.
Silva, Alisson Henrique, Luciano Carvalhais, Gomes Doutor, and Em Educação Para. 2017. A
TEORIA DE APRENDIZAGEM DE BRUNER E O ENSINO DE CIÊNCIAS BRUNER’S
THEORY OF LEARNING AND THE TEACHING OF SCIENCES. Vol. 21.
Takaya, Keiichi. 2008. “Jerome Bruner’s Theory of Education: From Early Bruner to Later Bruner.”
Interchange 39(1):1–19. doi: 10.1007/s10780-008-9039-2.
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