Você está na página 1de 7

TRABALHO – FA

TRABALHO DA DISCIPLINA:
FATORES DE APRENDIZAGEM

Nomes e sobrenomes: Liliane Porto dos Reis Dornellas / Valéria Anjos Vollmer

Usuário: BRFPMME3188053

Grupo: Dupla 33 em: fp_mme_2019-02_pt_3

Data: 30/06/2019

Trabalho: FATORES DE APRENDIZAGEM

MAPA

1
TRABALHO – FA

CONCEITUAL

RESUMO

2
TRABALHO – FA

O mapa conceitual é uma ferramenta útil quando se tem a intenção de relacionar


ideias e conceitos que pertencem a um texto. Ele permite, ao mesmo tempo, uma
compreensão das ideias centrais, e uma conexão destas ao conhecimento já
adquirido.
Esse trabalho tem como objetivo trazer as ideias centrais desenvolvidas na disciplina
Fatores de Aprendizagem e estabelecer uma relação entre elas.
A ideia central desse mapa conceitual é estabelecer referências entre os componentes
fundamentais que interferem na aprendizagem.
Segundo Santos (2006), é a aprendizagem que possibilita ao homem se tornar um ser
racional e desta forma constituir sua personalidade, preparando-o para a vida em uma
sociedade. A aprendizagem é fundamental para aquisição de conhecimento,
compreensão do mundo e desenvolvimento da inteligência. A escola é o ponto de
partida quando se fala em aprendizagem e conhecimento.
Dentro deste contexto entendemos que vários fatores estão ligados à aprendizagem,
tais como:
- Complexidade no processo de aprendizagem;
- Estilos de personalidade e estilos cognitivos;
- Estratégias de aprendizagem;
- Inteligência e capacidade de percepção;
- Motivação;
- Incerteza associada à modernização.
O rendimento acadêmico depende de fatores como: pessoal, socioeconômico,
institucional e acadêmico. Além disso, é importante salientar que o ambiente
educacional criativo e a motivação do indivíduo atuarão de forma determinante nesse
rendimento. Um ambiente educacional criativo compreende a didática, o estado
psicossocial e a estrutura física do mesmo. Isso quer dizer que em uma sala de aula,
onde o professor proporciona atividades criativas, dinâmicas e ao mesmo tempo
descontraídas resultará em uma maior motivação por parte do aluno.
Podemos destacar também a importância dos estilos de personalidade como fator de
aprendizagem. Através da análise dos diferentes tipos de personalidades (depressiva,
histérica, obsessiva, psicopata, esquizoide e fóbica) é possível compreender e
estabelecer relações com o tipo de aprendizagem de cada estilo. É também
importante relacioná-los aos estilos cognitivos (impulsivo/reflexivo;
convergente/divergente; serialista/holístico; independente/ dependente do campo). Ou

3
TRABALHO – FA

seja, para que aconteça uma aprendizagem significativa, é necessário identificar o tipo
de personalidade do aluno e o estilo cognitivo deste e relacioná-los à maneira como
ocorre a sua aprendizagem, para então pensarmos na estratégia de aprendizagem
mais adequada.
A compreensão desses processos é relevante para que o professor possa estimular a
capacidade de percepção do aluno, outro fator ligado à aprendizagem. Nesse
contexto, percebemos que é necessário identificar alguns fatores que interferem na
aprendizagem: bom humor, intuição e os bloqueios emocionais.
O bom humor é uma ferramenta necessária para a construção de um ambiente
criativo, e é nesse ambiente que a intuição se faz importante na tomada de decisão.
Em atividade de sala de aula na qual o professor permite possibilidades diversas de
pensamentos e posicionamentos, ele estimula a intuição e a criatividade para a
solução de problemas. Essa abertura diminui a incidência de bloqueios emocionais,
que afetam a capacidade de percepção do aluno.
O aluno que é estimulado ao desenvolvimento da criatividade e experimenta situações
onde exista a liberdade de expressar suas ideias, tem mais oportunidades de se
conhecer e trabalhar com as suas emoções, permitindo assim uma comunicação mais
eficaz, garantindo uma melhor relação com os outros e consigo mesmo. Este cenário
possibilita ao aluno o desenvolvimento da sua inteligência e como consequência um
maior aproveitamento escolar.
De acordo com Gómez (2012) o domínio das funções yoicas, relacionado ao seu
próprio eu do aprender e do experimentar, garante ao indivíduo a autoconfiança
necessária para que o mesmo seja espectador de seus próprios pensamentos e
estratégias para resolver problemas, praticando a metacognição e estimulando ainda
mais as suas múltiplas inteligências.
Um dos fatores de aprendizagem determinantes para o rendimento acadêmico é a
motivação. De acordo com Davis, Nunes e Nunes (2005), a motivação é uma situação
plena de energia, a qual para atingir um determinado objetivo, necessita de um esforço
permeado de seleção atenta aos dados, e uma organização de estratégias de ação,
que vão permitir o cumprimento completo da atividade.
Dentro do processo de aprendizagem, são considerados três tipos de motivação:
fisiológico, estimulante e aprendido. De acordo com Gómez (2012) existem cinco tipos
de motivação e há uma hierarquia em relação a esses motivos. Sua proposta defende
que os motivos fisiológicos e de segurança precisam ser garantidos para que em

4
TRABALHO – FA

seguida os motivos de valorização, autorrealização e de superação possam ser


alcançados.
A partir dessas afirmações podemos entender que uma criança que não tem seus
fatores psicossociais (renda familiar, estrutura familiar, etc.) e fisiológicos (fome, sede,
sono, etc.) garantidos não conseguem motivação para atividades cognitivas. E,
portanto, não conseguem a autorrealização e tem dificuldade de pertencimento a um
grupo, o que dificulta a superação.
Ainda segundo Gómez (2012), a motivação é influenciada pelo reforço e castigo. O
reforço positivo estimula os alunos a realizarem algo em troca de algo, ou seja,
realizam em busca da recompensa. O reforço negativo acontece quando há a vontade
de evitar uma consequência, sendo esta um potente motivador. O castigo positivo é a
motivação para que uma conduta inadequada seja evitada. O castigo negativo atua
motivando o individuo a evitar uma conduta inadequada para que o mesmo não perca
benefícios.
A atualidade traz diversas mudanças de comportamento que influenciam diretamente
no ensino-aprendizagem, levando o docente a ter que adotar um novo posicionamento
e constante atualização para lidar com essas mudanças.
Um dessas mudanças é o tema da sexualidade que surge cada vez mais cedo nas
salas de aula, visto que os alunos, com seus novos modelos de famílias ficam mais
expostos a informações através do acesso à internet, que muitas vezes não é
acompanhado pelos pais. A precocidade em relação à sexualidade afeta diretamente o
desenvolvimento psicossexual da criança.
Além disso, a mídia vem cada vez mais envolvendo as crianças com imagens de
pessoas consideradas perfeitas, bem como cenas de violência e sexo de forma
banalizada, no qual a criança, ainda sem ter seu senso crítico desenvolvido, entende
estes cenários como naturais.
Assim podemos perceber como os transtornos alimentares vêm aparecendo cada vez
mais entre os adolescentes. Na busca por um corpo perfeito, estes jovens negam a
motivação fisiológica, que é a alimentação. Sem essa motivação, existe uma limitação
da aprendizagem.
Outro cenário nas escolas é a violência excessiva entre os jovens. Sabe-se que um
indivíduo, quando ameaçado, pode agir agressivamente, mas o problema hoje é a
intolerância em relação ao que se considera diferente, que tem gerado diversas
formas de agressão: psicológica, verbal e física.

5
TRABALHO – FA

Existe outro tema vivenciado pelo professor em sala de aula que afeta diretamente o
aprendizado e o rendimento do aluno, são os vícios adotados pelos jovens. Este
problema tira a autonomia destes jovens, o que leva a uma escravidão, impedindo-o
de agir de forma inteligente, atrofiando suas funções cognitivas e causando o baixo
rendimento.
A estrutura familiar de hoje não consegue prover aos seus filhos um ambiente que
permita um desenvolvimento natural. Diante disto, a escola que era apenas
responsável em proporcionar o desenvolvimento cognitivo do aluno, torna-se
responsável também pelo desenvolvimento integral deste.
A partir desse estudo, percebe-se que diferentes fatores interligados irão agir de forma
direta no aprendizado do aluno, portanto, na elaboração do planejamento de aula, o
docente deve levar em conta esses fatores, visando um ambiente saudável e
adequado para que o aluno consiga desenvolver suas múltiplas inteligências.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

6
TRABALHO – FA

1. Santos, R. M. dos (2006). A importância da aprendizagem na vida do indivíduo.


A Página da Educação, Ano 15. Recuperado em 30 junho, 2019, de
https://www.apagina.pt/?aba=7&cat=152&doc=11318&mid=2

2. Gómez, M. (2012). Fatores Del Aprendizaje (1a ed.). Espanha: FUNIBER.

3. Davis, C., Nunes, M. & Nunes, C. (2005). Metacognição e sucesso escolar:


articulando teoria e prática. Caderno de Pesquisa, v.35, n. 125, p. 205-230.
Recuperado em 30 junho, 2019, de
https://www.scielo.br/pdf/cp/v35n125/a1135125.pdf

Você também pode gostar