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Quais são os três fatores a levar em conta na hora de implementar uma educação obrigatória como política
nacional (según Cabrera e La Nasa 2002)?
- O clima na sala de aula: interações de estudantes entre si e professores.
- As características próprias dos estudantes: habilidade, aspirações, educação dos pais, etnia,
gênero, estilos de aprendizagem, nível socioeconômico da família.
- As experiências na sala de aula propostas pelos professores a partir de intervenções
adequadas às problemáticas observadas, estudadas e sistematizadas até a análise em
profundidade do próprio currículo.
Que classificação de fatores preditores de rendimento acadêmico pode citar dentro do presente capítulo?
Uma classificação possível pode ser a seguinte: Fatores Pessoais, Fatores Acadêmicos, Fatores
Socioeconômicos, Fatores Institucionais.
Segundo a leitura do capítulo, o que tem a ver o humor com a capacidade de pensar inteligentemente?
O bom humor, enquanto dura, favorece a capacidade de pensar com flexibilidade e com maior
complexidade, fazendo com que seja mais fácil encontrar soluções aos problemas, sejam intelectuais
ou interpessoais. Muitos pesquisadores que se dedicaram ao estudo do processo criativo chegaram à
conclusão de que a criatividade, ainda a secundária, aumenta quando se é capaz de rir, imaginar,
voltar atrás com o pensamento, fantasiar.
Segundo Goleman, qual das inteligências depende da outra: a emocional da intelectual ou viceversa?
Nosso desenvolvimento no mundo está determinado por uma inteligência racional que depende da
inteligência emocional, segundo Goleman.
Que fatores costumam influir na atividade da percepção?
A percepção cabal dos objetos complexos depende não só da precisão com que funcionam nossos
órgãos dos sentidos, mas também de muitas outras circunstâncias essenciais. Entre elas, figuram:
- a experiência anterior da pessoa;
- a extensão e profundidade de suas representações;
- a tarefa que ela se expõe ao examinar o dado objeto;
- o caráter dinâmico, consequente e crítico de sua atividade perceptora;
- a integridade dos movimentos ativos que compõem a estrutura da atividade perceptiva;
- a faculdade de interromper a tempo as conjecturas sobre a entidade do objeto perceptível,
quando estas não harmonizam com a informação recebida.
Que experiência humana interna favorece e detona os trabalhos criativos, segundo a leitura desse
capítulo?
Para realizar um trabalho criativo, é necessário levar em conta a intuição, a imaginação, a
experimentação, as tentativas, os tropeços, hesitações e ainda mudanças de planos, as conjecturas
coerentes e as analogias, ainda que sejam muito simples. Cada uma delas contribui com elementos ao
trabalho criativo.
Segundo uma pesquisa, determinou-se uma série de caracteres próprios das pessoas inteligentes. Enumere
ao menos sete deles.
Sete dos seguintes pontos podem ser a resposta correta:
- interessam-se por tudo;
- raciocinam logicamente e bem;
- aceitam aos outros como são;
- leem muito e sobre diversos temas;
- reconhecem seus erros;
- mostram sentido comum;
- têm facilidade com a palavra;
- entendem o que leem;
- relacionam e encontram aspectos comuns entre as ideias;
- estudam os aspectos de um problema;
- têm mente aberta e ampla;
- falam com clareza e precisão;
- pensam antes de falar e agir;
- mostram flexibilidade em seus atos e em seus pensamentos;
- tomam decisões convenientes;
- sabem muito a respeito de um campo específico.
Defina “Metacognição”.
Metacognição é o conhecimento consciente sobre o conhecimento. É a habilidade da pessoa para
saber o que sabe e o que ignora, a potencialidade ou as limitações que tem, o grau de dificuldade ou
de complexidade de uma tarefa, a importância de seus atos, etc.
Que estilo tem de ter alguém encarregado de classificar e ordenar coisas? (para fazer isso com certa
satisfação).
O estilo Obsessivo se sente seguro na ordem, a previsibilidade, as quantidades e as classificações.
Por que se compara a situação atual, em que as crianças estão expostas a grandes amontoados de
informação, com a digestão de um bebê?
A tecnologia da comunicação, como fenômeno de altíssimo impacto social, trouxe como consequência
que às mais tenras idades dirija-se maior quantidade de informação. Como analogia, pode-se
representar isso como se, aos bebês, desse, cada vez mais cedo, em seu desenvolvimento, a comida
dos adultos. Aparecerão dificuldades para mastigar, deglutir, digerir, assimilar e eliminar.
Como pode influir o fenômeno da tecnologia da comunicação no desenvolvimento psicossexual das
pessoas?
O que a comunicação, em seu expansivo crescimento, pode obter (entre outras coisas) é que o
processo sincrônico do desenvolvimento psicossexual, se de-sincronize. Uma criança de 7 ou 8 anos
pode ter ao alcance material restrito anteriormente a adultos, referente à sexualidade. Então, começa
um processo fora de tempo, sem ter o correlato físico. E este fora de tempo pode acelerar este último.
Também pode ser um obstáculo ou simplesmente adiá-lo. O que antes começava de dentro para fora,
com o nível de exposição dos temas historicamente velados, inverte-se: de fora para dentro.
Qual dos temas abordados no capítulo pode ser considerado a “antítese” da inteligência?
Os Vícios. Depois de repassar os mecanismos da inteligência, de dar uma olhada nas funções mentais
que intervêm em seu desenvolvimento, pode-se pensar o que acontece quando um vício desenvolvese
em uma pessoa. Avança, ocupa lugares e atrofia funções. Atenta direta e certeiramente contra
qualquer possibilidade de agir inteligentemente. Se uma substância intervier e acarretar um obstáculo
ao mecanismo básico do pensamento, além das funções mentais superiores, então sobre inteligência
e aprendizagem não fica muito para falar. Se somente se levar em conta que o conceito de aprender
implica uma capacidade latente, um espaço que precisa ser preenchido pelo inovador, pelo
interessante, pelo necessário para resolver problemas, mas em seu lugar vem e entra com forte
determinação uma atividade potencial e supostamente prazerosa ou uma substância, já podemos
imaginar o que significa: perder capacidade.
Qual você acredita ser o tema intimamente ligado à cultura da imagem e do corpo?
Sem dúvida que os transtornos da alimentação são uma consequência direta da idealização do corpo,
“V de Gowin”
Comece com o relaxamento físico, o relaxamento mental e a localização na tela de sua mente de uma
situação prazerosa. Agora, você está preparado para a atividade: sugerimos a você que realize um V
de Gowin. É uma técnica heurística muito útil para solucionar problemas. Para sua construção, podese
começar questionando a respeito da importância deste capítulo e de como pode torná-la própria e
útil para a função da sala de aula.
Para isso:
1. Comece fazendo uma pergunta que poderá ser algo que queira conhecer, pesquisar ou
levar à sala de aula (pergunta central ou perguntas centrais).
2. Posteriormente, no lado esquerdo, selecione as palavras-chave que necessita para
responder à sua pergunta. Corresponde a delimitar o estritamente conceitual
(pensamento).
3. No lado direito, selecione os conceitos principais ou afirmações sobre o conhecimento (o
que se sabe da situação que você propõe). Em seguida, as transformações (observações) e
os registros que efetue (lado direito).
4. Finalmente, deverá concluir com as afirmações de conhecimento que tenha obtido.
Qual é o processo que permite a constante revisão das estratégias usadas para ensinar? Por quê?
A metacognição pode permitir esse processo. Como não há uma estratégia que garanta resultados,
com elas deve-se fazer o mesmo que com qualquer aprendizagem: revisar e modificar segundo a
frustração que gere a implementação de uma estratégia. No processo de aprender, pode-se aplicar.
“Estratégia que seja eficaz é mantida” poderia ser a consequência da metacognição: poder seguir os
resultados das decisões que são tomadas vai dizendo o que se modifica e o que não.
Nomeie as características que tem de possuir uma proposta de atividades para que tenha bom resultado
em
um grupo.
A atividade programada, para obter resultados no grupo, tem de possuir as seguintes características:
- uma dificuldade condizente com o auditório;
- que seja para aprender;
- que leve a um nível diferente de reflexão;
- que possa ser generalizado a outras situações.
Que estilo posso ter como docente se no aluno que estou avaliando de maneira oral observo caracteres de
atuação e histrionismo superficial?
Como estilo complementar, posso ter o estilo Esquizoide, que busca observar sem se deixar seduzir
pelo estético. E, de maneira Obsessiva, pode-se pedir pontualização para concretizar dados precisos,
se se estiver frente a uma mensagem vazia de conteúdo que emite o estilo Histérico.
Se, como avaliador, frente a um aluno, começo a me aborrecer e me dou conta de que quero terminar o
exame ou me distraio, que estilo de personalidade tenho em frente? Como o complemento?
É muito provável que o aborrecimento percebido seja gerado por um estilo Obsessivo, cheio de dados
frios e sem discriminação quanto à relevância. Antes de querer terminar o exame, é preciso tentar
jogar o estilo Psicopata, que interrompa o divagar do interlocutor e vá direto ao assunto”.
Como se pode definir “transferência de aprendizagem”? Como posso comprovar que ela tornou-se eficaz?
No caso da própria aprendizagem, o fato de colocá-la em prática e corroborar resultados pode ser
suficiente para comprovar a transferência. Mas se falarmos de uma relação interpessoal onde se tenta
transferir aprendizagens de uma pessoa a outra(s), é necessário contar com ferramentas que
explorem o que tanto se pode transferir. Umas das situações que mais possibilidades dá para poder
estudar a transferência são as situações problemáticas. A experiência própria (frustração), que a
própria vida traz, oferece oportunidades para colocar à prova a transferência da aprendizagem. Como
professores, tivemos como tarefa criar problemas “tipo”, que sirvam de laboratório para pôr à prova o
que alguém acumulou e transferiu com o passar do tempo. Por sua vez, também temos o desafio de
motivar, de assinalar a necessidade de ser capaz, de ter capacidade para que “entre” algo que
provavelmente falte. Pode-se definir a transferência de aprendizagens como a “habilidade para aplicar
o que foi aprendido em um determinado contexto a um novo contexto". Além disso, a mera
convivência entre pessoas já representa uma transferência de aprendizagens. A observação e a
imitação são maneiras de predispor-se à transferência. O resto é pôr em prática e conferir os
resultados.