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Cadeira de Psicopedagogia
Motivação da aprendizagem
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Índice
1. Introdução: .......................................................................................................... 3
5. Conclusão:............................................................................................................. 8
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Introdução:
Este trabalho tem como objectivo reflectir sobre o papel da motivação para a
aprendizagem escolar, buscando compreender fenómenos que interferem para que os
alunos se sintam desmotivados à dedicação pela arte de explorar os multidisciplinares
caminhos do conhecimento. Na nossa experiência em sala de aula observa-se que o
gosto pelos estudos tem sido dificultado pelo desinteresse dos alunos à aprendizagem,
levando-os a crer que hoje um dos grandes problemas enfrentados pelas escolas
brasileiras, especialmente as públicas é a falta de motivação entre os docentes. Essa
realidade torna o processo de ensino e aprendizagem um desafio a ser enfrentado
quotidianamente pelos professores, bem como por todos os profissionais que integram o
universo da educação escolar. Inúmeros são os motivos apontados pela literatura que
contribuem para a presença da desmotivação e também o que isto pode trazer de
consequências adversas para o desenvolvimento intelectual do aluno. Motivos de
origem familiar, de diferenças culturais e socioeconómicas, assim como factores que
estão enraizados na própria sala de aula e que ocasionam o desinteresse do aluno em
explorar o universo dos conteúdos sugeridos pelo professor. Outro motivo que
influencia na falta de motivação diz respeito aos recursos didáticos, bem como as
práticas pedagógicas que já não seriam tão eficazes para imprimir no aluno o interesse
pelas aulas.
Assim o indivíduo realiza uma actividade pelo prazer que ela proporciona, relacionada
ao interesse da própria actividade, com um fim em sim mesma e não como um meio
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para as outras. Esta acção intrínseca está fundamentada por três características:
determinação, competência e satisfação em fazer algo próprio e familiar.
Assim na escola a própria matéria de estudo poderá despertar na pessoa uma atracção
que o impulsiona a vencer obstáculos e ter sucesso na aprendizagem. Uma característica
importante desta definição é a autonomia e o autocontrole. (Libaneo, 1997, p.55).
Por essa razão, esta temática é importante, uma vez que conhecer os factores
motivacionais que interferem na aprendizagem escolar ajuda o professor a definir ou
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redefinir sua prática pedagógica, como também, garante-lhe a compreensão do seu
verdadeiro papel no ato de ensinar.
Segundo Piletti, (2006), diz que os processos motivacionais tem sido foco de estudos
na área da educação, por ser considerado um dos factores que favorecem a
aprendizagem, o professor faz parte deste processo e da dinâmica escolar como
mediador nas salas de aula. (p44)
Na mesma linha de pensamento Piletti (2006) refere que a falta de motivação traz
muitos prejuízos à trajectória escolar dos estudantes, ela causa uma queda de
investimento pessoal de qualidade nas tarefas de aprendizagem, além de que alunos
desmotivados estudam muito pouco ou nada e, consequentemente, aprendem muito
pouco (p.78)
De acordo com Libaneo (1994), A partir da certeza que a motivação possui um papel
significativo na vida do aluno, por estar atrelada tanto a um maior engajamento nas
tarefas que permeiam o contexto escolar quanto à formação integral de um cidadão
crítico e realizado (p.56)
O fato é que, sejam quais forem os factores que estão relacionados ao fenómeno, grande
parte deles pode ter impacto na motivação do estudante e também dos professores
Sendo assim, observa-se a necessidade de uma visibilidade maior desse tema para a
realização e o sucesso de todos na instituição escolar. A motivação deve ser apresentada
como mais uma ferramenta que contribuirá com o processo de aprendizagem na sala de
aula, porque ela será aliada do aluno e do professor, que a utilizará como estímulo ao
fazer pedagógico.
Desde modo, quando não há atrelamento de saberes e interesses de ambas as partes, não
há motivação e o fazer pedagógico se desfalece. Um professor desmotivado não motiva
o aluno a querer aprender e um aluno desmotivado não têm interesse em aprender, nem
motiva seu professor a fazê-lo, ou seja, se não há conexão de saberes e interesses de
ambas as partes para o ensino, não há motivação mútua (Piletti, 2006, p.54).
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Segundo Piletti, (2006) seguindo este raciocínio, o professor tem muito a contribuir com
a construção de valores e enfrentamento de problemas voltados à aprendizagem, sendo
ele peça fundamental, sem retirar a importância da participação familiar ou do próprio
aluno. (p.75)
A motivação intrínseca é compreendida como sendo uma propensão inata e natural dos
seres humanos para envolver o interesse individual e exercitar suas capacidades,
buscando e alcançando desafios óptimos. Se é uma tendência natural do homem, então
quer dizer que ele não necessita de factores externos para sentir-se motivado, pois a
fonte geradora da motivação está em seu interior e a utiliza para suprir as necessidades
para inovar e criar.
Uma observação importante neste aspecto é que as pessoas podem se manifestar como
intrinsecamente motivadas para certas actividades enquanto para outras não. Além
disso, nem toda pessoa é motivada intrinsecamente para qualquer tarefa específica,
significando assim que os indivíduos estabelecem uma relação com a tarefa ou
actividade em si. Isto significa que o envolvimento intrínseco não é a manifestação de
um traço de personalidade e, sim, um estado vulnerável a condições sócio-ambientais.
(P.56)
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Para Libaneo (1994), refere que:
A motivação extrínseca tem sido definida como a motivação para trabalhar em resposta
a algo externo à tarefa ou actividade, como para obtenção de recompensas materiais ou
sociais, de reconhecimento, objectivando atender aos comandos ou pressões de outras
pessoas ou para demonstrar competências e habilidades. Em outras palavras a
motivação extrínseca diz respeito à realização de uma actividade para atingir algo ou
porque conduz a um resultado esperado, contrastando assim com a motivação
intrínseca. (p.56)
Como visto nos estudos a motivação pode ou não originar de um estímulo externo,
entretanto foi predominante que o professor exerce grande influência para que seus
alunos se mantenham motivados. E essencial que o professor conheça os fundamentos
da aprendizagem e as teorias sobre a motivação, pois somente saberão motivar para
aprendizagem quem conhece como os alunos aprendem. (Sprinthall, 1997, p.44)
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Conclusão:
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Referencias Bibliográficas:
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