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Bases conceituais
a) Sociedade, o Estado e a Política: O papel do Estado no desenvolvimento
b) Organização da Administração Pública no Brasil: Governo e Administração Pública. Evolução
da Administração Pública no Brasil. A organização política da sociedade no processo de
fortalecimento da democracia e da cidadania. O município como ente federativo.
Fundamentos
a) Governança no Setor Público: Noções introdutórias: conceito. Governança no setor público.
Abordagem dos princípios de governança pública.
b) Gestão Estratégica em Organizações Públicas: Conceituação e modelos de Planejamento. O
pensamento estratégico aplicado à gestão governamental. Instrumentos orçamentários.
Arcabouço legal. Ciclo orçamentário (PPA, LDO e LOA).
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O que é gestão pública?
Gestão pública ou administração pública é o poder de gestão do Estado de criar leis, cobrar
impostos, fiscalizar ou regulamentar, por meio dos órgãos públicos e instituições. E é a área
responsável por trabalhar pautas de interesse coletivo que geram um impacto na sociedade,
como saúde, educação, gestão de segurança pública e outras.
Em outras palavras, gestão pública é a administração voltada para o bem-estar coletivo, sendo
que os gestores públicos são responsáveis por gerenciar os recursos de forma eficiente. Assim, a
gestão pública tem o objetivo de analisar a configuração da sociedade e buscar formas de
melhorá-la por meio das políticas públicas. Essa área tem uma grande responsabilidade de
garantir a excelência nos serviços fundamentais para a população.
No artigo de hoje abordaremos conceitos que são cobrados com frequência nos concursos em
que a matéria de Administração Pública é exigida.
Por isso, resumiremos cada conceito de forma prática, para que não se esqueçam mais.
Governança
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A governança se traduz na forma através da qual o governo gerencia os recursos econômicos e
sociais do Estado visando o interesse coletivo da sociedade. Refere-se à capacidade
administrativa e financeira, de um governo implementar as políticas públicas.
Segundo o Banco Mundial (1992), governança é: “a maneira pela qual o poder é exercido na
administração dos recursos sociais e econômicos de um país visando o desenvolvimento”.
Em outros termos, a governança é a organização dos recursos públicos com vistas à otimização
gerencial da máquina pública, à transformação dos objetivos governamentais em ações públicas,
para o atendimento das demandas da sociedade e o alcance dos objetivos do Estado.
Diz respeito às competências técnicas, financeiras e gerenciais, tendo como origem os agentes
públicos, em sentido amplo; e os servidores públicos, em sentido estrito.
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O Referencial Básico de Governança (TCU, 2020) aponta que a governança de órgãos e entidades
da administração pública envolve três funções básicas:
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Dito isso, veremos as duas principais doutrinas cobradas em provas. De acordo com o Banco
Mundial (2007), são princípios da boa governança a:
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Legitimidade;
Equidade;
Responsabilidade;
Eficiência;
Probidade;
Transparência;
Accountability.
A outra abordagem da boa governança é do autor Matias-Pereira, que se baseia nos seguintes
princípios:
Relações éticas;
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Governabilidade
Segundo Santos (1997) a governabilidade se trata das “condições sistêmicas e institucionais sob
as quais se dá o exercício do poder, tais como as características do sistema político, a forma de
governo, as relações entre os Poderes, o sistema de intermediação de interesses”.
Como vimos, a accountability faz parte de um dos princípios da Governança e pode também
contribuir com a governabilidade.
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Tal transparência permite o controle por parte da população, que deve fiscalizar a gestão dos
recursos públicos pela Administração Pública. Visto que os bens pertencem ao povo e os agentes
públicos são responsáveis por prestar contas do seu correto gerenciamento.
Dessa forma, os cidadãos podem avaliar se o governo está ou não cumprindo sua finalidade
precípua.
Por conseguinte, a maior demanda por accountability contribui positivamente com a governança,
já que a Administração Pública poderá aplicar políticas públicas com maior eficiência.
De acordo com o autor Schedler, no processo de accountability, via de regra, podem estar
presentes as seguintes dimensões:
Informação: Divulgação transparente das informações para que a população tenha acesso.
Horizontal: ocorre por meio do processo de controle e fiscalização mútuo que existe entre os
diferentes poderes, ou entre os órgãos e instituições públicas, como o realizado pelos tribunais
de contas e controladorias.
Governança x Governabilidade
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Considerações Finais – Governança, Governabilidade e Accountability
Apresentamos assim as particularidades mais relevantes sobre o tema, esperamos que seja de
grande valia para sua prova de Administração Pública.
SCHEDLER apud MOTA, Ana C.Y.H.A. Accountability no Brasil: os cidadãos e seus meios
institucionais de controle dos representantes. Tese (Doutorado) – USP, São Paulo: 2006.
TCU. Referencial Básico de Governança Organizacional para organizações públicas e outros entes
jurisdicionados ao TCU. Brasília: Tribunal de Contas da União, 3° edição, 2020.
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Capítulo 3. Geoprocessamento: noções básicas
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Índice
Cartografia digital
Sistemas de Coordenadas
O SICG é o primeiro sistema de cadastro com inteligência geográfica do Iphan. Uma das principais
características do SICG é a articulação, no território, do cadastro dos bens culturais materiais e
imateriais, fato inédito na Instituição, o que permite um olhar diferenciado para a identificação,
reconhecimento e gestão dos bens culturais.
Nas últimas duas décadas temos observado uma crescente demanda para a incorporação de
técnicas de geoprocessamento nas politicas publicas no Brasil. A consolidação deste movimento
envolve diversos setores e cada vez aqueles relacionados ao patrimônio cultural. Desde os anos
2000, o Iphan tem se envolvido no desenvolvimento de bases cartográficas municipais e na
construção de bancos de dados georreferenciados. Contudo, a experiência era fragmentada e
pontual, focada nos espaços intraurbanos e não permitia, por exemplo, análises espaciais nas
escalas regionais e nacionais. A consolidação deste movimento institucional no projeto SICG
permite o acesso a bases de dados especializados nas feições ponto e polígonos. Dessa forma, o
Instituto terá a possibilidade de análises espaciais de concentração e dispersão além de
correlações com os investimentos ali aplicados. Dentre os diversos usos do SICG, destacam-se a
possibilidade de análises espaciais de concentração de determinadas tipologias arquitetônicas,
de sítios arqueológicos ou até de bens móveis do tipo coleção segundo a proteção, estado de
conservação/preservação dentre outras possibilidades. Uma das aplicações mais úteis da
inteligência geográfica do SICG é para os processos de licenciamento ambientais.
Cartografia digital
A espacialização das informações contidas em um SIG auxilia muito as tomadas de decisão, pela
visão dos diferentes componentes do ambiente de forma geral e integrada. Estas ferramentas
são muito úteis na gestão do uso e ocupação da terra, sendo usualmente aplicadas em projetos
nas áreas de agricultura, mineração, planejamento e urbanismo. Podemos, por exemplo, definir
as áreas de proteção permanente e de reserva legal que necessitam ser reflorestadas ou
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preservadas, verificando impactos ambientais e urbanísticos. O Geoprocessamento é uma
tecnologia formada pela confluência de outras tecnologias, a saber:
Sensoriamento Remoto
Sistemas de Coordenadas
O sistema de coordenadas adotado no SICG é o SIRGAS 2000. Esta tomada de decisão atende ao
Decreto Presidencial n°6666/2008 e permite que o SICG seja nó da Infraestrutura Nacional de
Dados Espaciais-INDE.
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A água é um bem público, e o governo é responsável por garantir que todos tenham acesso à
água de qualidade.
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A água é um recurso escasso e valioso. É importante usá-la de forma responsável, para que todos
tenham acesso a ela.
Em casos de escassez, é importante garantir que as pessoas e os animais tenham acesso à água
que precisam para sobreviver.
A gestão dos recursos hídricos deve ser planejada de forma a garantir que a água seja usada para
diversos fins, sem comprometer a sua disponibilidade para as gerações futuras.
A bacia hidrográfica é a unidade territorial ideal para a gestão dos recursos hídricos, pois permite
que as ações sejam planejadas e implementadas de forma a atender às necessidades específicas
de cada região.
A gestão dos recursos hídricos deve ser descentralizada e participativa. Isso significa que a
responsabilidade pela gestão dos recursos hídricos deve ser compartilhada entre diferentes
partes interessadas, incluindo o governo, os usuários da água e as comunidades locais.
Assegurar a disponibilidade de água: garantir que todos tenham acesso à água potável,
independentemente da geração a que pertençam.
Utilizar os recursos hídricos de forma racional e integrada: usar a água de forma eficiente, sem
desperdício, e considerando as necessidades de todos os usuários.
As diretrizes gerais de ação da PNRH são orientações que ajudam a integrar a política aos sistemas
e processos da administração pública brasileira.
Para que a política seja bem-sucedida, é importante que ela seja integrada aos processos e
procedimentos da administração pública brasileira. Isso significa que a PNRH deve ser
incorporada aos planos, programas e ações de governo, e que seus princípios devem ser aplicados
na tomada de decisões sobre a gestão dos recursos hídricos.
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Articulado com a gestão do uso do solo: deve considerar o impacto do uso do solo na
disponibilidade e na qualidade da água.
Instrumentos da PNRH
Para alcançar os objetivos e seguir as diretrizes gerais de ação, a PNRH enumera uma série de
instrumentos.
Planos de Recursos Hídricos: São planos diretores de longo prazo que orientam a implementação
da PNRH e a gestão dos recursos hídricos.
Enquadramento dos Corpos de Água em Classes: Este instrumento assegura a qualidade da água
para seus usos predominantes, reduzindo custos de combate à poluição através de ações
preventivas. As classes são definidas pela legislação ambiental.
Outorga dos Direitos de Uso de Recursos Hídricos: É um processo de autorização pelo poder
público, principalmente para usos intensivos da água, como a indústria. Visa controlar e garantir
o acesso aos direitos de uso da água.
Chegamos ao final do nosso artigo com um resumo sobre o tema Política Nacional de Recursos
Hídricos (PNRH). Esperamos que as informações aqui sejam úteis para sua preparação.
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