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GESTÃO COMERCIAL
1.0 INTRODUÇÃO
O projeto Integrado Multidisciplinar VI, tem por objetivo mostrar a importância das
ferramentas estudadas no âmbito acadêmico nas disciplinas Estatística Aplicada, Gestão de
Produtos e Serviços e Ética, Cidadania e Sustentabilidade. Para avaliar a atuação da empresa
no mercado em que está inserida.
A empresa estudada será Natura &Co, localizada na Av. Alexandre Colares nº 958-
960 Parque Anhanguera, São Paulo – SP, com atuação no comércio de cosméticos desde
1969, hoje a maior companhia de beleza e cosméticos do Brasil.
Serão apresentadas as estratégias utilizadas pela empresa, características e dados da
loja, analise do ponto de venda, serviços, produtos, atendimento, colaboradores, sistema de
compra, comunicação, comportamento do consumidor no ponto de venda, experiência do
cliente.
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2. DESENVOLVIMENTO
2.2.3 Preço
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De acordo com a teoria da oferta e demanda, esta última possui notória importância,
sendo fundamental para formulação de preços dos produtos, isto é, é com base na análise de
mercado, no comportamento do consumidor que é ofertado o produto por tal preço, o qual
estará em concordância com a demanda. Essa relação é inversamente proporcional, uma vez
que temos um produto muito procurado no mercado, este produto será ofertado por um preço
baixo, paralelo a isso, uma vez que temos um produto pouco procurado, pouco comprado
pelos consumidores, então o preço deste produto será maior.
É possível entendermos essa relação entre preço e demanda a partir de um estudo mais
profundo sobre a teoria da oferta e demanda, que logo é uma lei da economia, a qual dispõe
sobre as relações dos consumidores com os produtos, propondo uma análise comportamental
do mercado, e dos movimentos dos consumidores, quais as tendências, como o consumidor
está se comportando em relação à um determinado produto e desta forma a previsão da
demanda pode funcionar como uma ferramenta aliada do setor produtivo e para as empresas
alcançarem a competitividade.
Uma vez que empresas estão bem orientadas quanto ao comportamento dos seus
consumidores, compreendendo bem a procura pelos seus produtos no mercado, e agindo de
acordo com o que determina a teoria da oferta e demanda, há o equilíbrio no processo
produtivo, produzindo somente o necessário, podendo se atentar à reposição de estoque, ponto
este que vamos tratar mais adiante, ou seja, a empresa vai garantir o sucesso dos seus
retornos, não só financeiro, mas como pode se mostrar cada vez mais competitiva no
mercado.
Isto é, podemos dizer que a previsão de demanda é uma peça chave dos processos de
uma empresa, principalmente para o setor produtivo estando relacionada ao fato de estar
diretamente relacionada à produção aos produtos ofertados e ao comportamentos do
consumidor em relação a estes produtos, a procura pelos mesmos no mercado, podendo ajudar
no tocante à produção desses produtos apontando a sua quantidade aproximada de acordo com
a procura, também pode contribuir na formulação de preço adequado para o produto, de modo
que a oferta e demanda estejam em equilíbrio.
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2.2.4 Praça
Para Saint Simon a sociedade era um organismo vivo, a qual dependia definitivamente
da cooperação dos indivíduos para que pudesse funcionar plenamente, de modo como num
nicho, onde cada ser exerce a sua função contribuindo para o funcionamento social. A partir
dessa relação de contribuição dos indivíduos para o funcionamento social, cada um tem a sua
função, e a partir daí também explicamos a dinâmica da transformação social, que logo são as
transformações evolutivas pelas quais a sociedade passa. Nesse contexto de indivíduos
cooperando para o funcionamento da sociedade, encontramos pessoas em conjunto o que por
conseguinte dá origem a conflitos, os quais são observados a partir da sociologia
Durkheimiana.
Moscovici, consciente de que o modelo de sociedade pensado por Durkheim era
estático e tradicional, preferiu substituir o conceito de “coletivo” por “social”. Esse termo
seria mais apropriado às sociedades complexas contemporâneas por serem dinâmicas e
fluidas. O conceito de “coletivo” era mais apropriado àquele tipo de sociedade de dimensões
cristalizadas e estruturadas, de conotação mais estática e positivista (Moscovici, 1981). Ele
atribuiu, no caso das representações, não exatamente à sociedade como um ente invisível e
indivisível, como fez Durkheim, mas sim aos grupos aos quais os indivíduos associam-se no
decorrer de suas vidas. Grupos diferentes podem e tendem a produzir representações
diferenciadas sobre um mesmo objeto. ( SOCIEDADE E CULTURA, V. 6 N. 2, JUL./DEZ.
2003, p 194)
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Nesse contexto, destaco que o conhecimento sociológico possibilita o entendimento
das transformações sociais, de modo que nos aponta os avanços tecnológicos enquanto uma
dessas mutações naturais da sociedade, evidenciando que os avanços são comuns nas
diferentes sociedades, no mundo inteiro, e a sociedade vem se adaptando e inovando
tecnologicamente, e essas mudanças se acentuaram desde a revolução industrial.
Atualmente o mundo vivencia uma era de transformações sociais diversas, no tocante
à cultura, economia, política e meio ambiente, as quais tem acontecido em decorrência dos
avanços industriais, dos avanços tecnológicos, e da necessidade de desenvolvimento
excessivo da nação. Outrossim, vale acrescentar que as transformações todas que vêm
ocorrendo têm gerado preocupações na humanidade e direcionado a atenção mundial ao
Brasil.
A crítica aos modelos de desenvolvimento a partir da década de sessenta e os
paradigmas emergentes, de acordo com Saraiva (1999), levaram à formulação de alternativas
às questões decorrentes de um crescimento econômico sem limites, como a exploração
dilapidadora de recursos e a acumulação excessiva de resíduos. Segundo o autor, questões
como o estabelecimento de fronteiras ao crescimento econômico, de alternativas de
desenvolvimento da sociedade, de preservação e gestão de recursos naturais, de necessidade
de conservação da natureza e da biodiversidade têm sido amplamente analisadas e propondo
então modelos, mais ou menos radicais, de alteração do processo de produção e de consumo
das sociedades. (Assêncio; Sé; 2008, p. 64)
Vale destacar que Brasil é um país rico em se tratando dos seus recursos naturais,
sendo historicamente observado sob essa ótica de inúmeras riquezas naturais que corroboram
para o desenvolvimento econômico do país, bem como, causa grandes desgastes tanto em
esfera política, quanto em uma esfera econômica, causando impactos positivos no cenário
econômico, no entanto influência instabilidades a um nível político e social.
Para Ehlers (1999), em meados da década de 80, os impactos da agricultura moderna,
a dilapidação das florestas tropicais, as chuvas ácidas, a destruição da camada atmosférica de
ozônio, o aquecimento global e o "efeito estufa" tornaram-se temas familiares para grande
parte da opinião pública, principalmente nos países ricos. Diante do exposto, houve um
questionamento sobre até que ponto os recursos naturais suportariam o ritmo de crescimento
econômico imprimido pelo industrialismo, ou mesmo se a própria humanidade resistiria às
sequelas do chamado "desenvolvimento". (Assêncio; Sé; 2008, p. 64)
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Vale acrescentar, que sob uma perspectiva de ampliar as possibilidades do Brasil em
relação a economia, tornando o país uma das grandes potências econômicas mundiais, em um
período de tempo pequeno e médio, vem sendo discutido fortemente o impacto que as
atividades industriais e os interesses políticos e econômicos no crescimento desenfreado do
país, têm causado ao meio ambiente, à natureza, e qual o impacto dessas ações a longo prazo,
até que ponto o brasileiro tem colocado em questionamento a segurança ambiental em razão
de viés econômicos e políticos.
Essas discussões têm sido bastante intensas, e os últimos posicionamentos adotados
pelo país, em razão da sede pelo desenvolvimento econômico da nação, têm sido muito
questionados nas organizações competentes, a exemplo da ONU, a qual em razão dos seus
compromissos ambientais, direciona seu olhar às ações do Brasil, questionando a postura do
Brasil frente às suas obrigações internacionais para com o meio ambiente.
3. ESTUDO DE CASO
3.1 Descrição Organizacional
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Atualmente a empresa se mostra bastante competitiva no mercado, e com uma
demanda muito grande por seus produtos. A empresa se mostra engajada em causas sociais,
preocupada com meio ambiente e tem atitudes sustentáveis, o que é um diferencial no
mercado. A empresa tem feito investimentos em inteligência artificial, o que tem ajudado a
empresa a se manter em posição de destaque diante da sua concorrência.
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3.3 Gestão de produtos e serviços
A Natura tem desenvolvido até então perfumes com fragrâncias marcantes, suaves, e
que traduz a mulher brasileira. Seus perfumes também contam com aromas arrebatadores, a
exemplo do Essencial Deo Parfum, que é um dos destaques. Em se tratando da perfumaria
masculina, a empresa tem clássicos, a exemplo do Natura Homem, que inspira ousadia,
virilidade e masculinidade.
A empresa também tem maquiagens, produtos capilares, e é bastante reconhecida por
seus lançamentos.
De modo geral, os compradores da Natura têm suas expectativas atendidas. A
empresa se empenha em satisfazer o cliente, fornecendo produtos de alta qualidade, como o
Ilía Secreto, que é uma fragrância que dura até 10h no corpo.
Isto é, a Natura tem no mercado produtos de alta qualidade, oferecidos por preços
excelentes, que atendem às necessidades do consumidor, atrelado a garantia do bem estar de
quem vai consumir tais produtos.
3.4 Ética, cidadania e Sustentabilidade
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4. CONCLUSÃO
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REFERÊNCIAS
CORTEZ, Pedro Afonso; ZERBINI, Thais; VEIGA, Heila Magali da Silva. Práticas
humanizadas de gestão de pessoas e organização do trabalho: para além do positivismo e do
dataísmo. Trabalho, Educação e Saúde, v. 17, 2019. Disponível em:
<https://www.scielo.br/j/tes/a/9WNtLbvfKvgCZvC69pwCN5x/? lang=pt&format=html>.
COSTA, Antonio Roberto da. Gestão do conhecimento e cultura organizacional:
estudo de caso sobre a Natura Cosméticos SA. Administração de Empresas em Revista, v. 1,
n. 5, p. 191-200, 2010. Disponível em: <http://revista.
unicuritiba.edu.br/index.php/admrevista/article/view/59>.