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Faculdade de Tecnologia de Garça “Deputado Julio Julinho Marcondes de Moura”

CURSO DE TECNOLOGIA EM GESTÃO EMPRESARIAL

GABRIEL DE JESUS BARROS

Marketing Digital: O papel dos digitais influencers na decisão de compra de


materiais esportivos na região de Marília SP.

Projeto de Pesquisa apresentado à


disciplina Sistema de Informação, 3º Termo,
ministrada pela Profª. Ma. Regina Ferreira da
Rocha. Curso de Tecnologia em Gestão
Empresarial. Faculdade de Tecnologia de
Garça – FATEC.

Garça

2018
Sumário

1 APRESENTAÇÃO ........................................................................................ 3

1.1 Problema de Pesquisa............................................................................. 7

1.2 Objetivo Geral ......................................................................................... 7

1.2.1 Objetivos específicos ............................................................................ 7

1.3 Justificativa .............................................................................................. 7

2 QUADRO TEÓRICO .................................................................................. 8

2.1 Conceitos de Socialização .................................................................... 8

2.2 Socialização organizacional .................................................................. 8

2.3 Conceituação de Pessoas com deficiência ........................................... 8

2.4 Pesquisas e táticas voltadas para a inserção de deficientes físicos no


trabalho ...................................................................................................................... 8

2.5 Pessoas com deficiência com sua realidade de exclusão a


possibilidade de inclusão. ........................................................................................... 8

2.6 Pessoas com deficiência e sua inserção no mercado de trabalho......... 8

3 PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS ...................................................... 9

3.1Universo de Pesquisa ........................................................................... 10

3.2 Sujeito de Pesquisa ............................................................................. 10

3.3 Tipo de instrumento ............................................................................. 10

3.4 Coleta de dados ................................................................................... 10

3.5 Procedimentos éticos de pesquisa ...................................................... 10

4 CRONOGRAMA .......................................................................................... 11

5 ANÁLISE DE DADOS .................................................................................. 11

6 CONSIDERAÇÕES FINAIS ......................................................................... 11

7 REFERÊNCIAS ........................................................................................... 12
1 APRESENTAÇÃO

A Organização dentro do mercado atual tem a necessidade de manter competitivas devido


à grande concorrência proporcionada, dentro dessa analogia empresas buscam agregar
valor no intuito de se diferenciar no meio da grande gama de produtos no mercado, onde a
gestão da qualidade vem de encontro para ajudar manter esses valores buscado pela
empresa garantindo o controle de processos, informações e documentos fazendo-o que o
serviço ou produto chegue de maneira satisfatória para o seu consumidor garantindo que
as pessoas voltem a adquirir o produto ou serviço.

Diante deste quadro, para que a empresa possa sobreviver é necessário desenvolver novos
produtos ou serviços (melhores, mais baratos, mais seguros, de entrega mais rápida, de
manutenção mais fácil etc. que os concorrentes). Para produzir estes novos produtos são
necessários novos processos (melhores, mais fáceis, de menos dispersão, mais baratos,
mais rápidos, mais seguros etc. que os concorrentes). (Campos, 1999, p.97).

Uma das maneiras de se atingir o objetivo de um produto de qualidade é através da


implementação do programa 5s uma filosofia dentro do processo de qualidade que busca
arrumação, limpeza, organização, padronização, e disciplina que se organizam em 5
sensos onde o objetivo e mobilizar toda a organização ruma a qualidade total.

O tema se faz relevante pois busca estudar de que forma o programa 5s foi implementado
em uma indústria do ramo alimentício em um setor de empacotamento, através da analise
da implementação comparando-a com fundamentos pré-estabelecidos bibliograficamente,
procura-se identificar gargalos que possa contribuir para o mau funcionamento da
ferramenta de gestão e também analisar como a organização controla esse processo,
através disso propor ideias para o uso efetivo dos sensos.

1.1 Problema de Pesquisa


De que forma os digitais influencers interferem na decisão de compra de materiais
esportivos na cidade de Marília.
1.2 Objetivo Geral

O trabalho visa realizar um estudo bibliográfico sobre marketing digital juntamente com uma
pesquisa exploratória com consumidores de materiais esportivos de 17 a 24 anos na região
de Marília SP procurando levantar dados e através das informações adquiridas contestar o
papel dos digitais influencers na opção de compra.

1.2.1 – Objetivos específicos

1 – Buscar referencia teórica sobre a gestão da qualidade e o programa 5s.


2 – Pesquisar como foi a implementação do programa 5s na organização.
3 – Analisar as mudanças decorrente da implementação 5s no setor.
4 – Buscar impactos sofridos pela ferramenta de qualidade e solucionar gargalos ainda
evidentes.

1.3 Justificativa

Devido à dificuldade de manter o programa 5s com melhoria continua, essa pesquisa se


justifica através da analise de como os Cinco sensos estão sendo aplicados no ambiente
fabril buscando identificar gargalos e propor melhorias para a maior efetividade da
ferramenta de gestão.
2 QUADRO TEÓRICO

1. GESTÃO DA QUALIDADE

O tópico tem como objetivo conceptualização da gestão da qualidade de modo a


mostrar aos leitores a base de origem do programa 5s.

Segundo Cesar Ribeiro (2010, p. 14) a definição de qualidade tem significados


variados e subjetivos associando se a atributos intrínsecos que cada produto pode oferecer
de acordo com, desejo de cada consumidor, satisfação quanto à adequação do produto,
atendimento dos requisitos oferecidos pelo produto ou a associação do valor agregado no
produto. Mostrando a evolução do conceito da qualidade no século 20 onde no princípio
era focada no processo produtivo quanto no produto, depois passa a ser focado em o
quanto o produto satisfaz o cliente dentro de suas especificações. Atualmente os dois
enfoques se unificam tornando a qualidade à satisfação do cliente conforme a adequação
ao uso atendendo as especificações do produto (Riberio, 2010, p. 14).
Paladini (2012) descreve a qualidade como algo de múltiplos elementos com seus
diferentes níveis de importância, que tem por necessidade atender eficientemente o uso
para quem se dentina, ou seja, determinar como o produto ou serviço melhor se ajusta a
finalidade para que foi criado.
Ainda segundo Paladini (2012,p. 14 apud Besterfield,2011) a qualidade “ Do ponto
de vista do Produto significa toda a diversidade de itens que ele possa dispor para a melhor
se ajustar a sua efetiva utilização – sejam aspectos como desempenho, durabilidade,
apresentação, praticidade, preço de compra ,conformidade, confiabilidade e assim por
diante.”
Ao pesquisar diversas definições de qualidade tanto no ambiente corporativo
quanto na literatura Garvin (1987) definiu a qualidade como algo subjetivo e variável
podendo ter várias abordagens observadas como quantidade de características em torno
do produto, que atendem as necessidades vindas dos consumidores, produto ou serviço
conforme, padronizado e baseado no valor que é oferecido.

História e Evolução
1.1. CONCEITO DA QUALIDADE TOTAL

Com a globalização as organizações do mundo moderno não devem se


preocupar mais apenas com o domínio regional, pois hoje grandes indústrias movem
seus olhos em prol da competição em mercado mundial, tanto para maximizar suas
vendas quanto para defender sua fatia de vendas no mercado, onde a gestão da
qualidade total vem para melhorar a qualidade, reduzir custos com o foco em clientes
cada vez mais exigentes, uma ferramenta gerencial que preza incessantemente pela
melhorias de seus produtos e serviços pois concorrer em mercado mundial exige um
grande trabalho interno visando a união entre pesquisa de concorrentes, patrões e
empregados.

A GTQ – gestão da qualidade total é composta por 5 itens básicos onde se


forma a pilastra para a montagem das estratégias empresarias, que são elas:

Qualidade intrínseca: Onde a organização busca a qualidade nos bens ou serviços


produzidos visando garantir que o produto ao final do processo esteja do jeito que foi
proposto.

Preço baixo: Para a obtenção desse recurso e de grande importância ter bons
fornecedores para a compra de matérias primas e uma boa execução de seus processos
buscando minimizar as perdas e o tempo.

Pontualidade: Devera ser um item de suma importâncias pois clientes não trabalham
igual antigamente com estoques altos, portanto com o estoque baixo e a alta rotatividade
de produtos a pontualidade se torna algo extremamente necessário onde que um
trabalho interno na organização visando o comprometimento dos empregados garantira
a entrega dentro do prazo

Segurança na utilização : Onde se da a seu cliente a garantia naquilo que esta sendo
produzido onde se deve ter processos adequados para garantir o cliente que não terá
problemas assim consolidando a confiança.

Moral da equipe

Com os olhos voltados para o ser humano a GQT tem a preocupação com a
motivações e capacitações de seu funcionário no processo produtivo onde deve
sempre se indicadores como de absenteísmo, rotatividade, acidentes, treinamentos
com o foco sobre a manutenção do clima interno e interação da equipe pois intende-se
que o empregado motivado produz com mais qualidade

Princípios da qualidade total

De acordo com Falconi (1999), esses princípios são:


• produzir e fornecer produtos que atendam ás necessidades do cliente;
• garantir a sobrevivência da empresa através do lucro contínuo;
• identificar problemas mais críticos e solucioná-los com prioridade;
•tomar decisões em cima de fatos e dados concreto e não com base em
experiência;
• gerenciar a empresa durante o processo para que a correção de uma
ação não ocorra de forma tardia, ou seja, o gerenciamento deve ser preventivo;
• reduzir as dispersões através do isolamento de suas causas;
• evitar a venda de produtos defeituosos;
• prevenir a origem dos problemas;
• Nunca permitir que o problema se repita pela mesma causa;
• respeitar os empregados;
• definir e garantir a execução da Visão e Estratégia da alta Direção da
empresa.
Como citado nos tópicos acima, Falconi (1999) afirma que, os princípios
básicos da Qualidade Total garantem a competitividade das organizações no
mercado. Pois, a empresa tem como objetivo gerenciar o processo produtivo para que
as correções não sejam feitas tardiamente, e que erros não se repitam pelo mesmo
motivo. Sendo assim, os clientes ficarão satisfeitos com os produtos, já que atenderão
as suas necessidades.
Concluindo, o termo Qualidade Total, é formado por um conjunto de
programas, ferramentas e métodos aplicados no controle de produção, a fim de
garantir o menor custo e melhor qualidade. Tem como característica os fatores de
processo de qualidade, melhoria contínua, bom relacionamento entre cliente e
fornecedor e o envolvimento de todos os funcionários.
No próximo capítulo será estudado o Programa 5S, que serve como base
para a aplicação dos conceitos e práticas da qualidade total, tendo em seus objetivos
proporcionar condição para: disponibilizar espaço físico, eliminar ou evitar
desperdícios, identificar recursos disponíveis, etc. Este programa será estudado
detalhadamente no capítulo a seguir.
2. PROGRAMA 5S

2.1.1. Shitsuke – Senso de autodisciplina

Este senso, Silva (1994) declara que aprender e disciplinar as pessoas na


aplicação da filosofia 5S, é quando o funcionário segue padrões técnicos, éticos e
morais da organização, sem a necessidade de controle externo. Esta última fase, tem
a função de garantir a aplicação dos sensos e representa o coroamento dos esforços
persistentes de educação e treinamento, e levem em consideração a complexidade
do ser humano.
Ribeiro (2010) relata que o Shitsuke tem como finalidade criar a cultura da
autodisciplina para vários fundamentos, como: regras, normas e procedimentos. Essa
cultura foi conquistada por conta das seguintes atividades:
 Independente do monitoramento, deve manter em dia o 5S;
 Cumprir na data estabelecida todos os compromissos assumidos e na
impossibilidade, fazer o contato o mais rápido possível com as pessoas afetadas para
tentar contornar o atraso;
 Independente das cobranças, cumprir acordos e normas estabelecidas.
Aquilo que não concorda apresentar sugestões, porém respeitar o que foi definido;
 Analisar se as atitudes de alguns estão prejudicando outras pessoas,
direta ou indiretamente.

Contudo a autodisciplina depende de como a informação e passada e assimilada


pelo colaborador, existem inúmeras falhas na comunicação que pode causar o não
cumprimento do programa 5s, segundo BROM (2015) A incapacidade de ouvir, de prestar
atenção ao que o outro diz, é um forte obstáculo ao entendimento.
Porem BUENO (2015) ressalta que devemos evitar a famosa e equivocada frase ainda
usada em varias organizações de ambos os tamanhos que é ”manda quem pode e obedece
quem tem juízo” vetando a opinião de divergência de colaboradores assim perdendo a
oportunidade de melhor manutenção do programa entrando de acordo com a afirmação de
BUENO em seu outro artigo afirma que, “organizações confundem comunicação com
informação, não aceita a pluralidade de idéias e opiniões e continua achando que
"funcionário não foi contratado para dar opinião, mas para seguir as ordens do chefe"
(BUENO,2015).Devemos ficar atentos a falta de transparência no processo de implementação.

Onde se cria a necessidade de o funcionário atuante dentro do programa 5s tenha voz


ativa podendo opinar sobre diversas situações pois “A realidade que envolve a empresa é de
altíssima complexidade e, portanto, quanto mais profissionais apresentarem seus pontos de
vista, mais aprimorada será a decisão. A ausência de debate efetivamente multilateral – quando
apenas um fala – é caminho certo para o desastre de entendimento”(BROOM, 2015).

REDES SOCIAIS COMO APOIO PARA O CONTROLE DA QUALIDADE 5S


Hoje a rede social vem sendo tratada em muitas empresas como um risco a ser
gerido, mas através desse problema esta sendo criado uma solução para a melhor
comunicação interna gestão de projetos empresariais, empresas estão aderindo as
redes sociais empresarias, criadas inicialmente nos Estados unidos as plataformas vem
se popularizando no ambiente empresarial de hoje ‘Por ali, informativos, detalhes de
projetos, pedidos de colaboração, conversas com clientes e, ocasionalmente, até
algumas informações pessoais são compartilhados”(LOES, 2017).
O uso do wathsapp também vem sendo uma plataforma muito utilizada nas
empresas para uma comunicação rápida e efetiva entre funcionários, porem deve se
levantar a necessidade de realizar treinamentos, pois a falta de supervisão dos
conteúdos e a falta de conscientização dos que usam o aplicativo custam horas de
trabalho preciosas gastadas com memes, piadas e corrente não pertinemtes ao
trabalho. “WhatsApp é uma ferramenta presente no dia a dia das pessoas. No entanto,
ainda é tão nova que muitas empresas não sabem como estipular regras para seu uso
no ambiente corporativo” (SOLLITTO,2017).
Uma ferramenta que poderá unificar pessoas dentro do processo de
5s as mesmas podem compartilhar gargalos encontrados dentro do processo,
adquirir informações de outras empresas que realizam o mesmo procedimento e
compartilhar com a equipe soluções.
Holtz (apud Rockman 2013) abrange o tema de como as redes sociais podem
alavancar a produtividade nas empresas onde relata que muitas informações são
geradas nas e não são observadas pelas organizações, na contramão de empresas que
acreditam na perca de produtividade Holtz (apud Rockman 2013) vê a rede como um
grande gerador de informações que se bem filtradas podem contribuir para a eliminação
de gargalos no processo produtivo pois muitos dentro e fora da organização exibem
constantemente indícios da suas necessidades e satisfações, ao analisarmos um
feedback de um funcionário ou cliente sobre a qualidade do produto podemos olhar
para o processo produtivo tratando de erros ou maximizando os acertos. Porém Holtz
(apud Rockman 2013) vê a grande necessidade das organizações se repensarem sua
estrutura para poder extrair as informações de forma efetiva (HOLTZ apud ROCKMAN,
2013).
As redes não só beneficiam a comunicação interna como também a imagem
externa da empresa. A organização Dori Alimentos segundo Sustainable Carbon (2015)
empresa responsável pela a venda de carbono no brasil ressalta que depois de grande
investimento a empresa consegue grande feitos referente a preservação ambiental que
se refere ao tratamento de água e a utilização de biomassa nas suas caldeiras, em 2006
a mesma utilizava óleo xisto como combustíveis em suas caldeiras, através de grande
evolução, a empresa hoje com seu combustível biomassa derivado de cavacos de
eucalipto gera créditos de carbono tendo em vista grande reconhecimento internacional,
onde as cinzas provenientes do processo é utilizada como adubo em sua fazenda
ajudando na produção de mais eucaliptos já que a composição da fuligem e rica em
potássio e fosforo visando que a comunicação nas redes não serve somente para o
público interno mas também para o público externo.
A comunicação empresarial como conscientização sobre o 5 censos

No senso de autodisciplina Shitsuke citado anteriormente há a necessidade de


que os funcionários absorvam a filosofia dos 5 censos sem a necessidade de supervisão
para isso segundo Ribeiro (2010) necessita uma manutenção em pontos como regras,
normas e procedimentos. Contudo a comunicação se faz muito presente para a
assimilação das bases do programa de qualidade, pois “A Comunicação Empresarial
expressa as estratégias que são usadas nas empresas com o objetivo de comunicar e
estabelecer uma relação permanente com todos os seus públicos de interesse
(BESSA,2010, p. 13)”.

Segundo Pereira (2019) a comunicação é uma poderosa arma para a


propagação da informação, pois a mesma acontece em cada canto da empresa
independentemente de planejamentos, decisões, controles e supervisões, capaz até de
alterar estratégias e direcionamentos. No entanto, a comunicação interna não é tratada
como algo muito importante perante a organização, uma grande falha em vista que o
colaborador necessita avaliar o processo, assimilar que o programa vem para melhorar
o trabalho e analisar atitude dos outros colaboradores envolvidos no processo agindo
em concordância com Bessa, (2010) chama atenção para a necessidade de uma
prioridade para a comunicação pois as mudanças socioculturais e comunicacional
devem ser adequados a realidade.
Uma comunicação não transparente ocasiona desconfiança e não entendimento
do processo impossibilitando o colaborador assimilar os valores e os benefícios do
processo. Porém segundo Andreazza (2010) o funcionário que é bem alinhado com a
organização tende a se satisfazer mais no trabalho em vista que ele se sente um parte
da organização, sendo muito mais fácil que o mesmo atenda as regras e torne - se um
valor.
A empresa deve deixar bem claro todas a lacunas comunicativas evitando um
fenômeno que acontece quando a comunicação não e clara, chamada radio peão
segundo Bueno (2010) acontece em função de se contrapor ao que foi ditado
oficialmente comandado pelos funcionários.

Bueno (2010) cita que a radio peão tem como função tentar explicar assuntos
dentro das organizações que não foram comunicados com clareza ou permanecem com
um certo mistério como rombos financeiros quedas de diretores escândalos entre outros,
as pessoas inseridas nesse processo tem como o objetivo a busca de informações
sendo ela dentro ou fora da empresa que são recebidas pelo funcionário e interpretadas,
a radio deve ser acompanhada de perto por gerentes das respectivas áreas, com
conversas com seus colaboradores afim de sanar duvidas e objeções o máximo
possível, para que a relação empresa e colaborador seja mais harmoniosa.
Com base nesse referencial teórico deve-se passar aos supervisores e gerentes
das respectivas áreas que conversem com seus subordinados a fim de esclarecer e
deixar bem claro os benefícios do programa 5s para que seja mostrado a real
importância, tanto para o colaborador quanto para empresa, deixando sempre a janela
aberta pra possíveis duvidas ou objeções.

Comunicação da Dori alimentos com seu público externo

Depois de grande investimento a empresa consegue grande feitos referente a


preservação ambiental que se refere ao tratamento de agua e a utilização de biomassa
nas suas caldeiras, em 2006 a mesma utilizava óleo xisto como combustíveis em suas
caldeiras através de grande evolução a empresa hoje com seu combustível biomassa
derivado de cavacos de eucalipto onde as cinzas provenientes do processo e utilizada
como adubo em sua fazenda ajudando na produção de mais eucaliptos já que a
composição da fuligem e rica em potássio e fosforo.
Uma vez descrito cada senso, os próximos tópicos apresentarão como
implantá-los.

2.2. ESTRATÉGIAS DE IMPLANTAÇÃO

A maneira mais tradicional para iniciar a implantação do 5S, segundo Silva


(1994) deve ser elaborando um plano que não entre em conflito com a cultura local,
mas sim, que permita que a mudança discorra harmoniosamente. Conhecer a
realidade atual e partir dela é fundamental.
É importante ressaltar que não se deve copiar um plano já existente, pois
cada empresa tem seu modelo de gerenciamento. Para manter e melhorar o programa
é necessário refletir profundamente sobre o estilo da administração vigente.
A qualidade de uma organização reflete sempre na alta administração, e
por sua vez manifesta-se nas condições de trabalho e no comportamento dos
empregados.Conclui o mesmo autor:

Tão logo que a Alta Administração decida implantar o programa,


deverá indicar um ou mais representantes para adquirir conhecimentos,
montar uma estrutura organizacional para a implantação, documentar a
situação atual, elaborar o plano geral e dar apoio que for necessário à cadeia
de comando. (Silva, p.43, 1994).
Todos devem estar comprometidos para que a implantação aconteça.
Todos ficarão responsáveis por alguma função que se assemelhe ao escopo do 5S, e
estes serão fornecedores potenciais agindo como facilitadores de sua área.
Contudo, fica esclarecido que a responsabilidade da implantação fica a
critério da linha hierárquica e não da estrutura de apoio. E para que ela seja implantada
com êxito, o plano deve ser elaborado de forma coerente.

3.5.1. Planos

Antes da elaboração do plano, é aconselhável documentar a situação atual


da empresa, através de um relatório, pesquisa, fotos ou vídeos, destacando seus
pontos positivos e negativos. Conforme descreve o autor Silva (1994), o intuito é
elaborar material para sensibilizar a gerência a implantar a ferramenta de melhoria da
qualidade.
Mas para isso, é necessário que o responsável pela empresa permita que
a documentação seja feita. Em contrapartida, deve ser esclarecido o objetivo pelo qual
isso será feito. O registro é feito para que ao término da implantação, seja possível
visualizar o cenário anterior e o atual, no mesmo parâmetro, ficando notável a
transformação no ambiente de trabalho.
A seqüência usual de elaboração de um plano é:
 Estar cientes dos objetivos gerais e específicos a atingir;
 Adquirir conhecimento sobre o programa, por meio de treinamento,
palestras, visitas técnicas ou materiais didáticos;
 Relacionar idéias e sugestões sobre o tema;
 Fazer uma análise crítica sobre elas e eliminar aquelas que não são
adequadas à situação;
 Definir as ações que devem constar no plano: O Quê, Quem, Como,
Onde, Por que, Quando;
 Definir a forma de avaliação dos resultados, e estar seguro que o sistema
de gerenciamento cumpra com as ações corretivas necessárias;
 E finalmente, esclarecer todos os aspectos complementares em forma
de relatório.
Além dessas características, é importante por em pauta a previsão de
custos, as possíveis resistências à execução do plano e as ações que cada um
desenvolverá. O Quadro 3 ilustra um exemplo de Plano Geral de Implantação do 5S.

Quadro 3: Exemplo de um Plano Geral de Implantação do 5S

Quando (meses)
O Quê Quem Como
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12
Adquirindo
Comprometimento conhecimento;
Alta
da Alta tomando iniciativa;
Administração
Administração emitindo documento
formal
Escolhendo
Criação de Alta coordenadores;
Estrutura de administração e treinando-os e
Apoio Coordenadores definindo
responsabilidades

Registro da Estrutura de Através de fotos e


situação atual Apoio vídeos

Consultando fontes de
Preparação do Estrutura de
estudo e preparando
Material didático Apoio
apostilas
Definindo áreas de
Preparação para
Estrutura de Seiri e contactando
implantação do
Apoio setor de patrimônio da
1ºS
empresa
Educação e Estabelecendo metas
Treinamento de Estrutura de / meios, cronograma,
todos os Apoio local e tempo de
empregados treinamento

Estrutura de
Diagnóstico
Apoio e todos Através de reuniões
participativo sobre
os setores da com todos envolvidos
os 3S
empresa

Definindo metas /
Elaboração de
Supervisores e cronogramas setoriais
Planos de ação
empregados e elaborando plano de
setoriais 3S
execução
Supervisores,
Elaborar plano de empregados e Executando os passos
ação dos 2S finais estrutura de anteriores
apoio

Executando
concursos de 5S,
Promover o Estrutura de
elaborando jornais,
programa Apoio
premiando o setor,
etc.

Fonte: SILVA (1994)


Conclui-se que é muito importante elaborar um plano antes de
implantar o programa. Levar em consideração todos os elementos necessários para
que ele seja realizado e documentar, atribuindo responsabilidades para cada
envolvido, com o objetivo de executar de acordo com o planejado.
Foi visto até o momento, o conceito, as estratégias de implantação e os
planos necessários para sua execução, mas quais são os benefícios que o programa
pode proporcionar?

3.5.2. Resultados gerados pelo Programa 5S

O programa 5S, bem como todas as ferramentas da qualidade, oferece


vantagens no processo produtivo de uma empresa. Como o 5S é um processo
educacional, muitas vezes serve como base para outras ferramentas gerenciais.
Ribeiro (2010) relata que de todos os níveis de hierarquia, aquele que tem
uma responsabilidade direta pela evolução do 5S é o de Supervisor, Encarregado ou
Líder imediato; são eles que sentem o “batimento cardíaco” e ditam o “ritmo” da
empresa. Esses níveis têm o domínio da rotina das pessoas que estão na base da
pirâmide, e definem na prática as prioridades de ações que os funcionários terão que
se dedicar.
A princípio, os líderes e supervisores terão a impressão de que o 5S será
mais uma atividade que tomará seu tempo e de sua equipe. Mas ao longo do tempo,
reconhecerão os benefícios diretos e indiretos que o programa promoverá.
Os mais comuns são:
 Redução ou eliminação do desperdício de recursos materiais;
 Redução de condições e atos inseguros;
 Otimização de tempo e espaço;
 Redução ou eliminação de fontes de sujeira;
 Cumprimento rigoroso e autônomo de instruções de trabalho;
 Aumento do número de sugestões para melhorar.
Com esses benefícios os superiores passarão a ter sua rotina estável e
cumprida sem a sua intervenção, além de ter vários indicadores de desempenho
favorecidos, facilitando o atingimento de metas. Além disso, as áreas com padrões de
5S mais elevados se diferenciam visualmente das demais, criando uma imagem
altamente positiva, tanto para elas quanto para suas equipes.
3

Mas para alcançar os resultados esperados o gestor poderá encontrar


dificuldades durante o processo.

3.5.3. Possíveis dificuldades

Apesar dos inúmeros benefícios que o 5S pode proporcionar, existem


suas dificuldades, pois quando se trata de mudanças envolvendo pessoas, é
natural que haja conflito.
Segundo Silva (1994) o 5S é uma filosofia de prática simples e
fundamental, porém difícil de ser mantida, pois exige a participação dos
funcionários e principalmente da liderança. Além disso, ressalta as dificuldades
culturais, pois cada indivíduo possui cultura própria.
De acordo com Ribeiro (2010) como algumas pessoas resistem à
prática do 5S, a empresa analisa seu comportamento em outro local de trabalho,
junto à outra equipe. Se ela não se adaptar, é preciso tomar uma decisão mais
rigorosa, pois uma pessoa que continua resistindo à prática do 5S tende a resistir
a outros processos de mudança também.
Analisando o que relatam os autores é inevitável encontrar
dificuldades em uma implantação, seja a empresa de pequeno ou grande porte.
Quando envolve pessoas as mudanças nem sempre são bem vindas, pois é
comum elas resistirem a novos hábitos.
Dentre um curto período de tempo 120 milhões de profissionais
necessitaram de uma qualificação para acompanhar as mudanças dentro da
organização (BERLINCK,2019).
Essa necessidade vem de encontro com as dificuldades da
implementação do programa 5s pois profissionais atuantes sem qualificação
adequada terão dificuldades em entender os benefícios do programa de gestão
da qualidade.
4

Comunicação efetiva para que se entenda os beneficio do

3 PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS

Para a realização deste trabalho optou-se pela pesquisa exploratória, que tem
como objetivo principal o aprimoramento de ideias. Seu Levantamento é flexível, pois
possibilita considerar os mais variados aspectos relativos aos fatos estudados. “Na
maioria dos casos, essas pesquisas envolvem: (a) levantamento bibliográfico; (b)
entrevistas com pessoas que tiveram experiências práticas com o problema
pesquisado; e (c) análise de exemplos que “estimulem a compreensão” (GIL, 2002, p.
41).

Assim, juntamente com a pesquisa bibliográfica, que é essencial para a


caracterização conceitual do tema de trabalho, o estudo de caso será utilizado para
uma pesquisa aprofundada do objeto, de maneira que permita seu amplo e detalhado
conhecimento. Esta técnica de pesquisa é a mais adequada na investigação de
fenômenos contemporâneos dentro de seu contexto real, onde os limites entre o
fenômeno e o contexto não são claramente percebidos (GIL, 2002).

Sendo assim, procura-se através deste procedimento metodológico descrever


a situação do contexto em que está sendo feita a investigação: se a Gestão de
Pessoas contribui para o bom funcionamento da linha de produção de uma
organização, ou seja, se aumenta a produtividade de uma empresa.

Escolheu-se, portanto, uma organização do ramo de eletroeletrônico da cidade


de Garça para a análise em questão.

A pesquisa será feita através de questionários abertos buscando colher


informações subjetivas dos informantes. Esta pesquisa será, assim, realizada dentro
5

da análise qualitativa que utiliza mecanismos interpretativos e de descobertas do


objeto escolhido.

Destaca-se, também, que a pesquisa atenderá os princípios éticos, conforme


Resolução nº 466, de 12 de dezembro de 2012, do Conselho Nacional de Saúde
(BRASIL, 2015).

3.1Universo de Pesquisa.
3.2 Sujeito de Pesquisa.
3.3 Tipo de instrumento.
3.4 Coleta de dados.
3.5 Procedimentos éticos de pesquisa.
6

4 CRONOGRAMA

PERÍODOS ATIVIDADES

Jan. de 2019 Levantamento Bibliográfico

Fev. de 2019 – Jun. de 2019 Leitura e Documentação

Jul. de 2019 – Set. de 2019 Estudo de Caso

Out. de 2019 – Jan. de 2020 Análise dos dados colhidos

Fev. de 2020 – Maio de 2020 Relatório dos dados


coletados

Jun. de 2020 – Nov. de 2020 Redação do Trabalho

Dez. de 2020 Defesa do Trabalho

5 ANÁLISE DE DADOS

6 CONSIDERAÇÕES FINAIS
7

7 REFERÊNCIAS

Luiz Cesar Ribeiro Carpinetti. Gestão da Qualidade Conceitos e Técnicas. Editora


Atlas S.A. São Paulo, 2010.

CAMPOS, Vicente Falconi. TQC Controle da qualidade total (no estilo Japonês).
Editora de Desenvolvimento Gerencial. Belo Horizonte, 1999.

https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/1503040/mod_resource/content/1/metodo
_5S_ANVISA.pdf

BERLINCK, Christiane. Avanço tecnológico é desafio para gestores sobre como


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