Você está na página 1de 16

Ivanildo Justino Baloi

Hipólito Júlio Zimande

Lídia Sebastião Tivane

Max Álvaro zucula

Tema: O Meio Envolvente Transaccional

Faculdade de Economia e gestão


Universidade Pedagógica
Licenciatura em Gestão de Comercio (2° ano)

Maputo
2023
Ivanildo Justino Baloi
Hipólito Júlio Zimande
Lídia Sebastião Tivane
Max Álvaro zucula

Disciplina: Estratégia Empresarial

Trabalho de pesquisa sobre O meio


envolvente Transaccional,2° ano, a ser
entregue a Faculdade, ao Docentepara
efeitos de avaliação na cadeira de
Estratégia Empresarial

Maputo
2023
Sumário
1. Introdução..........................................................................................................................................1
1.1. Objectivos:..................................................................................................................................1
1.1.1. Objectivo Geral..................................................................................................................1
1.1.2. Objectivos Específicos.......................................................................................................1
2. Metodologia........................................................................................................................................2
3. Meio Envolvente................................................................................................................................3
3.1. Análise do meio Envolvente......................................................................................................3
3.2. Meio Envolvente Transaccional................................................................................................3
4. Clientes...............................................................................................................................................3
4.1. Fornecedores..............................................................................................................................6
4.2. Concorrentes..............................................................................................................................6
4.3. Comunidade...............................................................................................................................7
5. Modelo das cinco forças de Porter....................................................................................................8
5.1. Poder negocial dos fornecedores...............................................................................................8
5.2. Poder negocial dos clientes........................................................................................................9
5.3. Rivalidade entre os concorrentes actuais.................................................................................9
5.4. Rivalidade entre empresas......................................................................................................10
5.5. Ameaça de produtos substitutos.............................................................................................11
6. Conclusão.........................................................................................................................................12
7. Referências bibliográficas...............................................................................................................13
1. Introdução

No desenvolvimento da sua actividade, as organizações estão em permanente relação com o


meio envolvente em que se inserem e a forma de gerir essa relação está na base do conceito de
Estratégia.

Vê-se, muitas vezes, o meio envolvente comofactor determinante das estratégias organizacionais,
isto é, perante as características e sinais do meio envolvente, as organizações deverão ajustar os
seus comportamentos de modo a garantir o seu sucesso e sobrevivência.

A Interacção da empresa com o meio envolvente é permanente. A análise ao meio envolvente é


fundamental para a definição da sua Estratégia Empresarial. Podemos dividir esta análise em
dois níveis Meio Envolvente transaccional e Meio Envolvente Contextual.

1.1. Objectivos:
1.1.1. Objectivo Geral

 Compreender o meio envolvente transaccional

1.1.2. Objectivos Específicos


 Clientes e seu poder negocial
 Fornecedores e seu poder negocial
 Concorrentes e rivalidades
 Comunidade

1
2. Metodologia
Para a realização do trabalho em alusão, recorreu-se a pesquisa bibliográfica onde
recorreu-se a vários manuais para se alcançar os objectivos desejados, bem como a
consulta por meio de artigos encontrados em várias áreas.

2
3. Meio Envolvente

O meio Envolvente de uma empresa é o contexto em que ela existe e realiza a sua actividade é
que de algum modo, influência a forma como se comporta e desenvolve.

3.1. Análise do meio Envolvente

A interação da empresa com o meio envolvente é permanente. A análise do meio envolvente é


fundamental para a definição da sua estratégia empresarial.

3.2. Meio Envolvente Transaccional

Entende-se por meio Envolvente Transaccional o conjunto de elementos que interagem


diretamente com a indústria e que exercem influência sobre as atividades e o desempenho das

Instituições. Neste sentido, é extremamente fulcral as empresas darem relevância ao

Seu meio Envolvente Transaccional, uma vez que transporta fatores benéficos para as

Organizações, essencialmente quando estas procuram fixar objetivos e adoptar

Estratégias e políticas de atuação.

Os principais elementos que compõem o meio Envolvente Transaccional de qualquer

Organização são: os clientes, os fornecedores, os concorrentes e comunidade.

4. Clientes

Os clientes representam os consumidores, atuais e potenciais, dos bens e serviços

Oferecidos pelas empresas. Estes podem ser clientes particulares ou organizações em

Conjunto que constituem o mercado ou a procura.

As empresas necessitam de comunicar com o seu meio ambiente e comunicar com os

Seus clientes tendo em consideração pequenas questões de compra, que por sua vez

3
Possuem um valor imensurável, é conveniente recorrer a sete critérios genéricos:

1- Quem?

Natureza da compra

• Particulares (sexo, idade, estilos de vida, nível de rendimento, nível educacional, etc.)

• Empresas (setor de atividade, dimensão, etc.)

• Organismos públicos (Municípios, Ministérios, etc.)

• Instituições de ensino

2- O quê?

Produtos/Serviços comprados

• Características físicas do produto;

• Tamanho;

• Preço;

• Desempenho;

• Serviços pós venda; etc.

3-Para quem?

Natureza dos utilizadores

• Para própria pessoa;

• Amigos;

• Família;

• Colegas;

• Público em geral;

4
4- Quando?

Ocasião da compra

• Frequência

• Sazonalidade

• Ocasiões especiais (Natal, dia da Mãe, etc.)

5- Onde?

Local de compra

• Atacado

• Varejo

• Casa

• Empresa

• Área geográfica

6- Porquê?

Razão da compra

• Necessidade Física

• Benefício psicológico

• Tipo de uso

• Compra para oferta

7- Como?

Modo de compra

• Forma de pagamento

• Modalidade de encomenda (contato pessoal, por telefone, por correio, etc.),

• Processo de tomada de decisão

5
4.1. Fornecedores

Entende-se por fornecedores os agentes económicos que prestam serviços ou vendem

Produtos a uma determinada indústria. E que assim contribuem para o desenvolvimento da oferta

Os fornecedores desempenham um papel fulcral nas instituições, pois sem eles é

Impossível uma empresa poder vender os seus produtos no mercado e

Consequentemente rentabilizar o seu negócio.

Na análise dos fornecedores é importante manter uma perspectiva alargada dos inputs requeridos
pelas empresas, por forma a identificar com rigor as tendências nos diversos mercados a
montante do sector.

Devem ser analisados convenientemente os seguintes tópicos:

Evolução das principais fontes de recursos físicos para a produção

(quantidade e dimensão)

Dinâmica dos mercados de trabalho

Recursos financeiros

Informação

Tecnologia

Outros serviços relevantes

4.2. Concorrentes

Claramente um mercado sem concorrentes não é um mercado com futuro.

No mercado automóvel persiste um “reverso da medalha”, ou seja, existe uma elevada

Concorrência, que obriga as empresas automóveis a estarem constantemente atualizadas

E em consonância com as necessidades dos clientes/consumidores.

6
Objectivos distintos:

Curto prazo – permitir a comparação sistemática dos principais

Indicadores comuns de desempenho económico (vendas, custos, RL…)

Médio prazo – aumentar o grau de fiabilidade das previsões sobre o

Comportamento futuro dos concorrentes

A recolha de informação sobre a concorrência deve incidir sobre:

Capacidades (áreas de maiores competências e debilidades)

Objectivos (rentabilidade, QM, crescimento)

Estratégia (como competem? Que iniciativas tomam?)

Pressupostos (que expectativas? Como se vêem a si próprios?)

É também importante entender a atuação de novos concorrentes potenciais bem como identificar
quais os produtos substitutos que concorrem com os seus produtos na satisfação das mesmas
necessidades dos clientes

4.3. Comunidade

A actividade de qualquer empresa não pode se analisada fora do contexto da comunidade em que
se insere. Por isso, é também relevante identificar as tendências gerais da localidade e país onde
as operações ou vendas são levadas a cabo, por forma a antecipar o seu impacte no desempenho
da organização.

A análise da comunidade deve incidir sobre a atuação de outros agentes e grupos de

Interesse de carácter nacional ou internacional, como o governo, as associações

Sindicais e patronais, as organizações ambientalistas e de defesa do consumidor ou as

Associações industriais, na medida em que possam influenciar, directa ou indiretamente,

A evolução dos mercados e das indústrias em que a empresa atua.

7
5. Modelo das cinco forças de Porter

As cinco forças de Porter serão apresentadas com base no roteiro apresentado por

Carvalho e Flipe (2014). Nesse sentido, as forças de forças de Porter serão abordadas

Através da apresentação de um conjunto de fatores que infuenciam respetiva força

Em análise. De notar aquando da análise da rivalidade entre empresas estará presente

Uma breve analisada empresas que têm uma estratégia muito semelhante àAG no

Setor (grupo estratégico).

Depois de enumerar os diversos fatores que influenciam as cinco forças de Porter serão

Apresentados quadros síntese com a contabilização e valorização dessas forças e as

Suas principais ilações.

5.1. Poder negocial dos fornecedores

a) A indústria fornecedora é dominada por poucas empresas e o seu

Grau de concentração é superior ao da indústria cliente.

b) A indústria fornecedora não enfrenta a pressão de produtos

Substitutos.

c) A indústria cliente não é muito importante para o negócio dos

Fornecedores.

d) Os produtos fornecidos são diferenciados ou existem custos de

Mudança.

e) Os produtos fornecidos são relevantes para o negócio dos clientes.

f) Os fornecedores estão em condições de integrar verticalmente a

jusante.

8
5.2. Poder negocial dos clientes

a) A indústria cliente é dominada por poucas empresas e as suas

Compras representam uma percentagem elevada das vendas da

Indústria fornecedora.

b) Os produtos adquiridos têm um peso elevado nas compras totais da

Indústria cliente.

c) Os produtos adquiridos são indiferenciados e não existem custos de

Mudança.

d) A rentabilidade estrutural da indústria cliente é baixa.

e) Os clientes estão em condições de integrar verticalmente a

montante.

f) Os produtos da indústria fornecedora não são relevantes para a

Qualidade dos produtos ou serviços da indústria cliente.

g) A indústria cliente dispõe de informação total sobre a indústria

Fornecedora.

5.3. Rivalidade entre os concorrentes actuais

a) Existe um número elevado de concorrentes ou todos têm dimensões

Semelhantes.

b) O crescimento do mercado é reduzido.

c) Os custos fixos ou de armazenagem são elevados.

d) Os produtos da indústria são indiferenciados e não existem custos

de mudança.

9
h) A expansão da capacidade da indústria ocorre em grandes

Incrementos.

f) O comportamento dos concorrentes é bastante variado.

g) O sucesso na indústria é muito importante.

h) As barreiras à saída são elevadas.

5.4. Rivalidade entre empresas

Debruçando e analisando sobre as forças da rivalidade entre empresas podemos aferir

O seguinte:

 Frequentemente as empresas concorrentes praticam preços demasiado baixos,

Ainda que obtenham pouco ou nenhum lucro, para conquistar um maior número

De clientes esta prática acaba por prejudicar as empresas que pretendem dar

Valor ao setor e que são féis a uma prática de preços justa e equilibrada;

 A revenda têxtil é uma área muito explorada, existindo vários concorrentes com

Produtos iguais ou semelhantes, a diferenciação dos produtos vendidos é difícil

De obter;

 A existência de grandes centros de revenda ou centros grossistas, dificulta as

Empresas isoladas. Os grandes centros de revenda possuem vários

Fornecedores de diversas áreas, que acaba por ser atrativo para os cientes

Retalhistas, que encontram um espaço com um leque diversificadores produtos

E onde podem realizar todas as suas compras, evitando custos adicionas de

Deslocação;

10
 Diversos fornecedores das empresas grossistas (revendedores), vendem

Diretamente aos retalhistas, algo muto frequente no setor. Esta prática não seria

Grave caso mantivessem uma política de preços coerente e equitativa, todavia

Esses fornecedores não fazem qualquer diferenciação de preço entre os

Revendedores e os retalhistas. Esta prática acaba por prejudicar os

Intermediários que vêm os seus clientes a usufruir dos mesmos preços e

Condições, menosprezando assim a atuação das empresas intermediárias aos

Retalhistas;

 A capacidade de ter capital é vista neste setor, pois as empresas devem ter

Capacidade de investir em stock de forma frequente, para poderem comprar

Produtos em quantidade (economia de escada) e assim beneficiar de preços mais

Competitivos.

5.5. Ameaça de produtos substitutos

Debruçando e analisando sobre a ameaça de produtos substitutos podemos aferir o

Seguinte:

 Não existem produtos substitutos à roupa interior, roupa de bebé ou têxtil ar,

Produtos esses comercializados pela AG. Poderá ocorrer apenas a

Personalização e mudança estéticas dos produtos, no entanto, estes não são

Considerados substituíveis.

 Os produtos que suscitam mais atenção por parte das empresas dizem respeito

Aos produtos que necessitam revisão de preços, para manter a coerência e a

Relação preço e qualidade.

11
6. Conclusão

Após o término do trabalho, podemos concluir que a sobrevivência de qualquer empresa depende
muito da sua capacidade de interação com o meio envolvente, já que este gera múltiplas
oportunidades e ameaças potenciais

A análise do meio Envolvente transacional é específica de cada indústria e é constituído por um


conjunto de factores que interagem diretamente com a empresa

12
7. Referências bibliográficas

 Ferreira soares capelo, André Henrique, Licenciatura em Marketing,2012


 Lopes Carvalho, Sérgio Filipe, Mestre em Gestão de Empresas, 2020
 www.esgtv.ipv.pt>amario
 https://docplayer.com.br/42902679-Estrategia-empresarial-analise-estrategica.html
 https://1library.org/article/an%C3%A1lise-do-meio-envolvente-transacional-sum
%C3%A1rio-executivo.z3nd0edq

13

Você também pode gostar