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Universidade Católica de Moçambique

Instituto de Educação à Distancia

Tema:

Os Modelos de Execução Orçamental das Receitas e Despesas do Estado

Nome do Estudante:

Helódica Da Joana Sucia

Código

708183932

Beira

Abril

2020
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Universidade Católica de Moçambique

Instituto de Educação à Distancia

Tema:

Os Modelos de Execução Orçamental das Receitas e Despesas do Estado

Nome do Estudante:

Helódica Da Joana Sucia

Código

708183932

Curso: Administração Publica

Disciplina: Administração e Execução do Orçamento do Estado

Ano de Frequência: 3ª Ano

Beira

Abril

2020
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Índice
Resumo............................................................................................................................................4

Capitulo I.........................................................................................................................................5

Introdução........................................................................................................................................5

Capitulo II........................................................................................................................................6

Orçamento e Execução Orçamental.................................................................................................6

2.4. Modelos de Orçamento.....................................................................................................6

Capitulo III.......................................................................................................................................8

Modelos de execução Orçamental das receitas...............................................................................8

2.5. Execução orçamental........................................................................................................8

2.6. Modalidades de receitas Publicas.....................................................................................8

Capitulo IV....................................................................................................................................10

Execução do Orçamento das Despesas..........................................................................................10

2.7. Despesas Publicas...........................................................................................................10

2.8. Modelos da realização das despesas...............................................................................10

Conclusão......................................................................................................................................12

Referencia Bibliográfica................................................................................................................13
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Resumo
O orçamento do Estado desempenha um papel fulcral no que tange os gastos de dinheiro
ou de bens por parte do Estado ou outros entes públicos tem como objetivo, criar ou adquirir
bens, ou prestar serviços suscetíveis de satisfazer as necessidades colectivas, com a saúde,
educação, abastecimento de água, saneamento infraestruturas entre outros.
Deste modo a execução orçamental ocorre apos a planificação e programação orçamental.
Deste modo o orçamento e um instrumento que através do qual se procede afectação de recursos
tendo em conta as propriedades definidas no plano de actividades aprovado pela Assembleia
Municipal. O orçamento, uma vez provado, entra em execução ou seja, inicia-se o momento de
cobranças das receitas e de pagamentos das despesas. E esta fase que chamamos vulgarmente de
processo de execução orçamental.

Palavras-Chave: Orçamento, Receitas, Despesas.


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Capitulo I.

1. Introdução
O presente trabalho de caracter meramente investigativo, tem como escrúpulo abordar de
uma forma superficial no que concerne aos modelos de execução orçamental das receitas e
despesas do Estado. Tendo em conta que o orçamento vai ser um documento onde estão
[previstas as receitas a arrecadar e fixadas as despesas a realizar num determinado exercício
económico, e tem objeto na prossecução da politica financeira do Estado.

1.1. Objectivos:

1.2.1. Objectivo geral:

 Compreender sobre os modelos de execução orçamental das receitas e despesas do


Estado.
1.2.2. Objectivo específico:
 Definir a execução orçamental e estabelecer o seu objetivo;
 Descrever os modelos de execução orçamental das receitas e despesas do Estado;
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Capitulo II.

2. Orçamento e Execução Orçamental


Neste capítulo, pretende-se discutir em torno do Orçamento e a Execução do Orçamento das
receitas e despesas do Estado, deste modo, no primeiro ponto vai se trazer uma conceitualização,
bem com o seu objetivo e funções perante ao Estado.

2.1. Conceito de Orçamento

Nos termos do artigo 12, da Lei 9/2002, de 12 de Fevereiro, conceitua o 1Orçamento como
sendo um documento no qual estão previstas as receitas arrecadar e fixadas as despesas a realizar
num determinado exercício económico, e tem como Objecto na prossecução da política
financeira do Estado.

Por outro lado a quem diga que o Orçamento e o 2Acto pelo qual o poder legislativo prevê
autorizar o poder executivo, por certo período em pormenor, as despesas destinadas ao
funcionamento dos serviços públicos e outros fins adotados pela política económica ou geral dos
pais, assim como a arrecadação das receitas já criadas em lei.

Agora fazendo um comentário em torno da definição supra, podemos constatar que o


orçamento desempenha um papel crucial para o funcionamento normal das instituições públicas,
desde dos gastos de dinheiro ou de bens por parte do Estado ou outros entes públicos para prestar
serviços suscetíveis de satisfazer as necessidades colectivas, como a saúde, educação
abastecimento de água entre outros.

2.2. Modelos de Orçamento

Como já definimos o orçamento a cima, agora veremos os modelos deste, outros doutrinários
chama-o de fases.

a) Orçamento Tradicional
1
Artigo 12 da Lei 9/2002, de 12 de Fevereiro
2
BALEEIRO Aliomar ”Manual de Administração Publica ”
5

O Orçamento tradicional era um instrumento usado pelo Estado para demostrar as


previsões de receitas e autorizações de despesas, (questões tributarias) na qual só se preocupava
com os gastos, deixando de lado as necessidades reais da administração pública ou seja aspectos
económicos e sociais. Este modelo orçamental mantinha duas classificações classificas para
controlar as despesas que era: por unidade administrativa e por objecto ou item de despesa.

b) Orçamento Moderno.

Orçamento Moderno este se preocupa em atender as necessidades económicas e sociais da


população, aumentar a renda nacional, e distribuir essa renda para assegurar um nível de vida
digno a população. Essa se divide em Orçamento de base zero ou por estratégia e orçamento-
programa.

 Orçamento de base zero ou por estratégia

O orçamento de base zero E um instrumento de planeamento que obriga a demostração e


fundamentação de cada administrador para os recursos solicitados. Neste tipo de orçamento,
todos os projectos e actividades devem ser detalhadas e relacionados obedecendo a ordem de
importância. A sua característica fundamental E avaliação dos resultados alcançados. E os seus
obejctivos consistem em planeamento orçamentário para o próximo exercício;

Obediência ao princípio da economicidade na elaboração do orçamento, planeamento estruturado


a longo prazo.

 Orçamento-programa

É um plano de trabalho na qual são detalhados os programas e despesas que se pretende


realizar durante o exercício financeira, evidenciando a política económica do Governo. Nele são
demostrados os propósitos, objectivos e metas para as quais a administração solicita os recursos
necessários, identificando os custos dos programas propostos para alcançar tais obejctivos. Este
caracteriza-se por ser o instrumento que faz ligação entre planeamento e as suas funções
administrativas de execução, acompanhamento e execução
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Capitulo III.

3. Modelos de execução Orçamental das receitas.


Neste capítulo, pretende-se discutir sobre os modelos de execução Orçamental das receitas
do Estado, bem como iremos descrever cada uma delas e trazer uma visão geral em torno dos
modelos. Contudo no primeiro prisma temos receitas Publicas que são tido como sendo todos os
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Recursos monetários ou em espécie seja qual for a sua fonte ou natureza, postos a disposição
destes, para satisfazer as necessidades públicas, que se desdobram em receitas coercivas e não
coercivas.

Porém podemos dizer que são várias modalidades de receitas públicas, cuja apresentação sob
varias perspetivas ou critérios se torna útil. Assim sendo os vários critérios classificativos
possíveis distinguem-se, tendo em atenção a sua natureza económica, as receitas correntes das
receitas de capital, quanto ao seu grau de efetividade, e não efetivas que terão que ser
reembolsados, e finalmente quanto a respectiva coercividade, temos as de caracter obrigatório ou
facultativo

3.1. Execução orçamental

Há vários doutrinários que discutem sobre a execução orçamental, a quem diga que são
gastos que os sectores públicos realizaram. Pela sua origem, execução orçamental tem a ver com
gastos monetários. Toda via, nem todas relações monetárias são financeiras. Portanto, como
regra a execução orçamental ocorre apos a planificação e programação orçamental. Assim o
orçamento E um instrumento através do qual se procede a afetação de recursos.

3.2. Modalidades de receitas Publicas.

Aplicando tais critérios a realidade concreta, é possível identificar e caracterizar seis (6)
principais modalidades de Receitas Publicas.

a) Receitas Fiscais ou Impostos

São prestações de natureza corrente, definitivas, com o caracter coercivo e unilateral, porque
não tem uma contrapartida imediata e direta para quem a paga, de que são beneficiários do

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Nos termos do artigo 14 da Lei 9/2002 ( Lei SISTAFE)
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Estado, uma Autarquia Local, outros níveis do governo. Por exemplo IRPS, IRPC, IVA entre
outros.

b) Receitas não fiscais

As receitas não fiscais subdividem-se em taxas diversas de serviços e outras receitas não
fiscais compreendem as taxas não consignadas, receitas patrimoniais correntes e outras.

c) Receitas Parafiscais ou contribuições Sociais

São os impostos, pagamentos de natureza obrigatória e de caracter corrente, por exemplo


contribuições socias para a segurança socia, pagas pelo trabalhador em respectiva entidade
patronal em percentagem do salario recebido, mas deles se diferenciando na medida em que tem
como contrapartida uma prestação social futura do respectivo trabalhador.

d) Receitas Patrimoniais

São receitas efetivas provenientes do património mobiliário e imobiliário do Estado,


podendo assumir caracter corrente ou extraordinário (Ex: rendas de edifícios, dividindo
recebidos das empresas publicas, por outro lado o produto da alienação de imoveis, etc.).

e) Taxa, Licenças e Preços.

São prestações efetivas, de caracter corrente, e de natureza bilateral, porque pressupõem


uma contraprestação específica de quem a paga por parte do serviço publico que a cobra (ex.
Prestação concreta de um serviço publico, utilização privativa ou individualizada de bens do
domínio publico a actividade dos particular), como nos casos, respetivamente de emissão de
passaportes ou de diploma escolar, a autorização de uso comercial de uma área ou passeio
publico, taxas de mercado, velocípedes sem motores, licenças de pesca e outros.

f) Multas e Penalidades.

São pagamentos efetuados pelos particulares ao Estado e outros entes públicos, que tem a
natureza de penalização/ compensação por inflação a um regulamento ou outra disposição legal
(ex.: multa por inflação ao código de estrada, atraso no cumprimento de uma obrigação física,
etc.).

g) Receitas creditícias ou empréstimos.


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São receitas resultantes da contratação de dívidas por parte do Estado, Autarquias locais e
outros entes públicos junto dos particulares e de mais entidades financiadoras.

Capitulo IV.

4. Execução do Orçamento das Despesas


Neste capítulo, pretende-se discutir sobre a execução do Orçamento das Despesa.

4.1. Despesas Publicas.

São todo o dispêndio de recursos monetários ou em espécies feito pelo Estado, seja qual for
a sua proveniência ou natureza.

Por outro lado a quem sustenta que são os gastos de dinheiro ou de bens por parte do
Estado ou outro ente públicos para criar ou adquirir bens, ou prestar serviços suscetíveis de
satisfazer as necessidades colectivas. Também de salientar que as despesas só podem ser
assumidas durante o ano económico para qual estiverem orçamentadas, devendo sempre
respeitar os princípios de economia, eficiência e eficácia.

As dotações orçamentais constituem o limite máximo a utilizar na realização das despesas


públicas no correspondente exercício económico.

O processo de execução das despesas E mais complexo que o das receitas. Em primeiro
lugar, a despesa tem de ser legal, estar inscrita na respetiva classificação económica, e ter
cabimento orçamental. Segundo lugar, a execução das despesas devera obedecer a regra
duodecimal, segundo a qual em cada mês do ano não poderá ser utilizado uma verba superior a
1/12 de verba fixada no orçamento.

4.2. Modelos da realização das despesas

Dentre os vários modelos de execução do orçamento das despesas, estaremos aqui a


descrever alguns, de frisar que certos doutrinários sustentam como sendo fases de realização
das despesas. Desde logo temos:

4.2.1. Pela via Directa

A realização da despesa na via direta obedece as seguintes fases:


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a) Cabimento- Acto administrativo de verificação, registo, cativo do valor do encargo a


assumir pelo Estado.
b) Liquidação- Apuramento do valor que há efectivamente a pagar e emissão da
competente ordem de pagamento.
c) Pagamento- que consiste na entrega da importância em dinheiro ao titular do documento
da despesa.

4.2.2. Pela Via Indirecta


Pela via indirecta esta obedece algumas fases como o de:
a) Autorização

A autorização para realizar as despesas consiste no despacho prévio exarado pela


entidade competente, neste caso pelo Presidente do Município. Esse despacho, porem não E
proferido por forma avulsa e isolada mas sim sobre um ou mais documentos que constituem
o processo de autorização.

Por outro lado as despesas podem se desdobrarem em:

b) Despesas com o Pessoal

As Despesas com o Pessoal são as que decorrem do pagamento de vencimentos e outros


abonos aos servidores da Autarquia ou do Estado, bem assim as que se referem a
compensações em espécie atribuídos aos mesmos servidores.

A autorização destas despesas, é conferida tacitamente. Por isso as folhas são processadas de
conformidade com as regras especiais por forma a ficar bem clara a legalidade da despesa.

c) Despesas com Obras e Aquisição de Bens e serviços.

Este modelo de despesas diz respeito aos encargos financeiros suportados pelas
autarquias para a provisão de infraestruturas e aquisição de bens e servições, dividindo-se
em: bens materiais, bens de consumo e serviços.
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Conclusão
Depois de uma profunda leitura e observação do meu trabalho, cheguei as seguintes ilações
em torno dos modelos de execução do orçamento das receitas e despesas do Estado.

No primeiro ponto destaquei que alguns doutrinários, conceituam Orçamento como sendo um
processo de planeamento contínuo e dinâmico de que o Estado se utiliza para demostrar os seus
planos e programas de trabalho, para determinado período. Ele abrange a manutenção das
actividades do Estado, o planeamento e a execução dos projectos estabelecidos nos planos e
programas do Governo.

Por outro lado de pensamento a quem discorda com esta posição, afirmando que o
Orçamento é uma previsão, em regra anual, das despesas a realizar pelo estado e dos processos
de as cobrir, incorporando a autorização concedida a Administração Financeira para cobrar as
receitas e realizar despesas e, limitando os poderes financeiros da Administração em cada
período anual.

Deste modo, sem querer discordar com as posições supra, diria que o Orçamento é o acto
pelo qual o Poder Legislativo prevê autorizar o poder executivo, por certo período e em
pormenor, as despesas destinadas ao funcionamento dos serviços públicos.

Quanto a classificação, o orçamento pode ser: Orçamento tradicional que o Estado usava para
demostrar as previsões de receitas e autorizações de despesas, sem se preocupar com as
necessidades reais da administração pública e da população ou seja só se preocupava com
questões tributárias, deixando de lado as sociais. Contrapartida temos o Orçamento Moderno este
se preocupa em atender as necessidades económicas e sociais da população, aumentar a renda
nacional, e distribuir essa renda para assegurar um nível de vida digno a população. Essa se
divide em Orçamento de base zero ou por estratégia e orçamento-programa.

Para finalizar, de sustentar que as modalidades de execução orçamental do Estado são


dividido em seis a saber: Receitas Fiscais ou Impostos, Receitas não fiscais, Receitas Parafiscais
ou contribuições Sociais, Receitas Patrimoniais, Taxa, Licenças e Preços.
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Referência Bibliográfica
Doutrina

BALEEIRO Aliomar ”Manual de Administração Publica.

Manual de Licenciatura em ensino de Administração Publica.

Legislação

Lei 9/2002 de Fevereiro. (Lei SISTAFE)

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