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Nampula
2023
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Nampula
2023
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Índice
Introdução ......................................................................................................................... 4
1. Execução orçamental em Moçambique ........................................................................ 5
1.1. A Execução do Orçamento das Receitas ................................................................... 5
1.2. A Execução do Orçamento de Despesas ................................................................... 5
2. Legalidade e Tipicidade na Execução Orçamental....................................................... 6
3. O Processo Orçamental Moçambicano......................................................................... 6
4. Compreensão da Realidade Orçamental Moçambicana ............................................... 6
4.1. Funções do orçamento ............................................................................................... 7
4.2 Enquadramento constitucional e legal ........................................................................ 8
4.2.1 Princípio da plenitude .............................................................................................. 9
4.2.2 Princípio da anualidade ........................................................................................... 9
5 . Dimensões do orçamento ........................................................................................... 10
Conclusão ....................................................................................................................... 11
Referências bibliográficas .............................................................................................. 12
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Introdução
Geral
Específicos
A metodologia usada para a realização deste trabalho foi a da consulta bibliográfica, que
consistiu na leitura e análise das informações de diversas obras que se debruçam sobre os
temas acima mencionado. Os autores das referidas obras estão devidamente citados
dentro do trabalho e também na bibliografia final. Quanto a estrutura o trabalho apresenta
introdução, de seguida encontra-se desenvolvimento, conclusão e por fim a respectiva
referencia bibliografia.
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Segundo Branco. (2017). “Uma vez aprovado o orçamento e iniciado o ano económico,
começam-se a cobrar as receitas e a pagar as despesas. A este conjunto de actos e
operações dá-se o nome de execução orçamental”.
Conforme Branco. (2017).O primeiro princípio que tem de ser respeitado na execução
das receitas é,como foi atrás referido, o da legalidade. A receita só poderá ser cobrada se
tiver existência legal e se estiver inscrita no orçamento. As operações fundamentais de
execução das receitas são:
✓ Não poderá liquidar e cobrar, nem inscrever no orçamento, uma receita que não
esteja autorizada por lei. A cobrança de um imposto pode, todavia, superar o
montante inscrito no orçamento, já que, ao contrário das despesas, para as quais
são fixados limites máximos, as receitas são uma previsão. Podem variar de
acordo com a conjuntura económica e outros factores que estão fora do controlo
do Governo.
✓ Não poderá realizar despesas que, além de terem base legal, não se encontrem
inscritas no orçamento ou não tenham cabimento não correspondente verba
orçamental, isto é, superem o montante de verba fixado no orçamento.
3. O Processo Orçamental Moçambicano
✓ No caso das despesas, pelo contrário, impõem-se limites aos montantes que
poderão ser gastos (tipicidade quantitativa). Elas não poderão exceder as dotações
globais fixadas no orçamento: são autorizadas em espécie e em
quantidade.
Mas se as receitas têm que cobrir as despesas, então, há que fixar o montante destas
últimas. Ora, o total das despesas é a soma das despesas de todos os serviços do Estado.
A cada um dos serviços são atribuídas verbas de despesas, que representam autorizações
a gastar. Eis a segunda função do orçamento: fixação das despesas.
Como salienta Branco. (2017). Quanto mais despesas o Estado efetuar mais receitas serão
necessárias cobrar, designadamente impostos (exigência unilateral de parte dos
rendimentos ou capital dos cidadãos e das empresas). Por isso, convém que as despesas
sejam fixadas num patamar razoável. Ao contrário das finanças privadas (as receitas
determinam as despesas), nas finanças públicas o nível de despesas é que irá determinar
o nível de receitas.
Cumpre notar que, de todo o modo, as transferências que o Estado faz para as regiões
autónomas e para as autarquias locais têm que constar no orçamento.
Nos termos do número 3 do artigo 14º LEO, o ano económico coincide com o ano civil.
Isto não prejudica a possibilidade de existir um período complementar de execução
orçamental, nos termos previstos no decreto-lei de execução orçamental (nº 4 do artigo
10
13º LEO). Assim, embora em Portugal o ano económico coincida com o ano civil e vigore
a regra da inscrição no Orçamento dos créditos e dos débitos originados naquele período
orçamental, independentemente do período em que se concretizam, admite-se o fecho da
execução orçamental das despesas num período complementar: até 15 de fevereiro do ano
seguinte àquele a que respeita (normalmente). Este sistema de contabilização aproxima-
se do orçamento de exercício.
5 . Dimensões do orçamento
Conclusão
Referências bibliográficas
Castro, Domingos P. de; Garcia, Leice M.(2004). Contabilidade pública no governo federal: guia
para reformulação do ensino e implantação da lógica do SIAFI nos governos municipais e
estaduais com utilização do Excel. São Paulo: Atlas.
Cruz, Flávio da (Org.) et al.(2004). Lei de responsabilidade fiscal comentada. 4. ed. São Paulo:
Atlas.