Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Universidade Rovuma
Lichinga
2022
Fernando Paulo
Universidade Rovuma
Lichinga
2022
Índice
1. Introdução................................................................................................................................4
1.1.0. Objectivos:.........................................................................................................................4
1.1.3. Metodologia.......................................................................................................................4
2. Planificação orçamental...........................................................................................................5
2.1.2. Receitas..............................................................................................................................6
2.1.3. Despesas.............................................................................................................................6
2.1.4. Programas...........................................................................................................................7
Conclusão...................................................................................................................................11
Referência bibliográfica.............................................................................................................12
1. Introdução
O presente trabalho com o seguinte tema aspectos relevantes na planificação orçamental, é mais
um tema que diz respeito a cadeira. Dizer que a planificação é a determinação de onde se quer
estar no futuro e as acções e recursos necessários para chegar lá. As instituições do Estado
devem tomar decisões sobre como perseguir a sua missão de modo a atingir os objectivos
preconizados. Assim, a planificação torna-se uma ferramenta pró-activa que permite não apenas
antecipar crises, mas também aproveitar as oportunidades que são apresentadas. A orçamentação
é um instrumento de planificação que permite identificar os programas de trabalho do Governo
(projectos e actividades) a serem realizados e ainda estabelecer os objectivos, as metas, os custos
e os resultados com a maior transparência possível.
1.1.0. Objectivos:
1.1.1. Objectivo Geal: saber quais são os aspectos relevantes na planificação orçamental;
1.1.3. Metodologia
A metodologia utilizada foi a pesquisa bibliográfica e documental, tendo como base livros e
artigos científicos referentes ao tema.
5
2. Planificação orçamental
A planificação é descrita como um processo de visualização de futuro. A planificação envolve a
resposta de perguntas como: o que deve ser feito? Quem vai fazer? Como vai fazer? Em quanto
tempo irá fazer? Quanto irá custar?
A orçamentação permite ao Governo, entre outras, o controlo das despesas, organização dos
recursos por categorias de despesas, receitas e poupanças, saber o estado das finanças com algum
rigor, funcionando como instrumento de monitoria e controlo dos gastos de recursos.
6
processo de planificação. Os Aspectos gerais dos instrumentos da planificação e orçamentação à
luz da Lei do SISTAFE Lei n.º 13/2020 de 23 de Dezembro são:
Receitas;
Despesas;
Programas;
Investimentos públicos;
Classificadores orçamentais;
Acordos e contratos internacionais;
Escalonamento de encargos contratuais.
2.1.2. Receitas
À luz do artigo 26 da Lei n.º 13/2020 de 23 de Dezembro, Constituem receitas públicas, todos os
recursos monetários ou em espécie, seja qual for a sua fonte ou natureza, postos à disposição do
Estado, com ressalva daquelas em que o Estado seja mero depositário temporário.
Nenhuma receita pode ser estabelecida, inscrita no Plano Económico e Social e Orçamento do
Estado ou cobrada senão em virtude de lei.
2.1.3. Despesas
À luz do artigo 27 da Lei n.º 13/2020 de 23 de Dezembro, Constitui despesa pública todo o
dispêndio de recursos monetários ou em espécie, seja qual for a sua proveniência ou natureza,
feito pelo Estado, com ressalva daqueles em que o beneficiário se encontra obrigado à sua
reposição.
Nenhuma despesa deve ser assumida, ordenada ou realizada sem que, sendo legal, se encontre
inscrita no Plano Económico e Social e Orçamento do Estado aprovado, tenha cabimento na
correspondente verba orçamental e seja justificada quanto à sua economicidade, eficiência,
eficácia e resultados.
7
As despesas só devem ser assumidas durante o ano económico para o qual tiverem sido
planificadas e orçamentadas. As dotações orçamentais constituem o limite máximo a utilizar na
realização de despesas públicas, no correspondente exercício.
2.1.4. Programas
À luz do artigo 28 da Lei n.º 13/2020 de 23 de Dezembro, Programa é um conjunto de
subprogramas ou acções com objectivos específicos e características comuns, orientados para o
fornecimento de bens e serviços públicos. Os programas são constituídos por subprogramas que
se subdividem em projectos e actividades, de carácter plurianual, que concorrem, de forma
articulada e complementar, para a concretização dos objectivos da Estratégia Nacional. Os
programas podem ser implementados por um ou vários órgãos e instituições do Estado e
entidades descentralizadas. 4. Os programas são geridos por um Coordenador designado pelo
Governo, sob proposta do Ministro que superintende a área de Planificação. O Coordenador,
como responsável do programa garante a articulação inter e intra-sectorial para a sua
implementação.
8
A classificação económica, tanto da receita como da despesa, compreende as seguintes
categorias:
a) corrente;
b) de capital.
9
Planos Estratégicos Sectoriais e Territoriais, que no caso vertente da APIEX são o Plano
Integrado de Investimentos e o Plano Estratégico de Promoção de Investimento Privado;
10
i. Estabelecer e harmonizar as regras de e procedimentos de programação;
ii. Avaliação, controle e gastos de recursos públicos;
iii. Desenvolver subsistemas que fornecem informação atempada e fiável sobre a
orçamentação e conservação dos bens dos órgãos e instituições do Estado; e,
iv. Estabelece, implementa e mantém um sistema de controlo interno eficiente e efectivo e
procedimentos de auditoria aceites internacionalmente.
11
Conclusão
O presente trabalho conclui que neste processo, deve-se ter presentes as normas e os
procedimentos definidos pela Lei do SISTAFE, em Moçambique o quadro de planificação e
orçamentação tem dois níveis de governação, nomeadamente o governo central, que é
constituído pelos órgãos centrais e locais do Estado (Províncias, Distritos e Localidades) e o
governo local constituído pelas autarquias locais. O governo central está desconcentrado até ao
nível de Localidade e todos os níveis funcionam de forma hierárquica e segue instrumentos e
mecanismos sincronizados. Mesmo as autarquias locais, que têm uma grande autonomia
administrativa, financeira e patrimonial, estão sujeitas à tutela administrativa central do Estado.
Esta organização constitucional tem uma grande influência directa sobre os processos de tomada
de decisão na planificação e orçamentação.
12
Referência bibliográfica
BLANCO, C. R., MURILLO, R. A., VELASCO, R. V. RAMIREZ, E. M., SOTELO, S. &
FERNÁNDEZ,A.S. (2007).
Uso de legislação
13