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FACULDADE SUMARÉ
PROJETO PROFISSIONAL INTERDISCIPLINAR – PPI

Oseas Ferreira da Silva – 1910968

Rudggero Bruno Bernardo Silva – 1915537

Gestão de orçamento.

Bacharel em Ciências contábeis.

SÃO PAULO
2022
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Oseas Ferreira da Silva – 1910968

Rudggero Bruno Bernardo Silva – 1915537

Gestão de orçamento.

Projeto Profissional Interdisciplinar

apresentado Faculdade Sumaré, como
exigência parcial do curso em Ciências
Contábeis, sob a orientação do Prof. Msc.
Leandro Figueiredo.

SÃO PAULO
2022
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FACULDADE SUMARÉ

Oseas Ferreira da Silva – 1910968

Rudggero Bruno Bernardo Silva – 1915537

Gestão de orçamento.

APROVADOS EM ____/____/____

______________________________________________________________
Prof. Leandro Figueiredo – Avaliador e Presidente da Banca (Orientador)
Faculdade Sumaré
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AGRADECIMENTOS

Agradecemos primeiramente a Deus que iluminou o nosso caminho durante esta

jornada, aos nossos familiares e amigos que

Sumário
1. INTRODUÇÃO.....................................................................................................................................6
2. Histórico do orçamento empresarial.................................................................................................6
2.1 Conceitos gerais:..............................................................................................................................7
3. Tipos de Orçamentos.........................................................................................................................7
3.1 Orçamento público:..........................................................................................................................7
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3.2 Orçamento participativo:.................................................................................................................7

3.3 Orçamento empresarial:...................................................................................................................8
4. Orçamentos por seguimento.............................................................................................................8
4.1 Orçamento de Vendas:.....................................................................................................................8
4.2 O Orçamento de Produção ou Fabricação:.......................................................................................8
4.3 Orçamento dos Custos de Matéria-Prima (MP):...............................................................................8
4.4 O Orçamento dos Custos de Mão-de-Obra Direta (MOD):...............................................................9
4.5 Orçamento dos Custos Indiretos de Fabricação (CIF):......................................................................9
4.6 O Orçamento das Despesas de Vendas e Administrativas:...............................................................9
5. Exemplos práticos de Orçamentos..................................................................................................10
5.1 Orçamento prestador de serviços:.................................................................................................10
5.2 Orçamento comércio:.....................................................................................................................11
6. Conclusão.........................................................................................................................................13

1. INTRODUÇÃO
O Orçamento surgiu da exigência do mercado, guiando as empresas em busca da plenitude em
sua totalidade e da concorrência. Devido à mundialização, constantes mudanças vêm
acontecendo no ambiente dos negócios, fazendo com que as empresas aperfeiçoem seus
métodos de estruturação, planejamento, avaliação, e controle, tanto do seu fluxo de caixa,
quanto das operações de receitas, despesas e investimentos.
Hoje em dia, o planejamento nas organizações é um instrumento de gestão, que além de ser
essencial para tomada de decisão, impede o mau uso dos recursos, resultando na análise da
importância do orçamento empresarial, institucional e organizacional visando a
potencialização dos resultados. O orçamento é uma ferramenta primordial para a empresa,
independentemente de seu tamanho e ramo de atividade, pois trata-se de um plano estratégico
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que define metas para um determinado período, conduzindo a entidade aos seus objetivos.
Quando uma empresa conclui por elaborar um orçamento, além do levantamento verificado e
observado referente aos dados e agrupamento dos mesmos, faz-se necessário uma supervisão
assistida para o acompanhamento mensal das variações dos orçamentos.

2. Histórico do orçamento empresarial

No passado, o orçamento delimitava-se aos gastos alusivos às despesas, hoje em dia, é um
artifício para a tomada de decisão, empregada a qualquer tipo de empresa, pequeno, médio ou
grande porte independente de sua natureza, seja ela, privada, estatal, filantrópica e com ou
sem fins lucrativos. O orçamento é uma prévia com relação as despesas e investimentos
dentro de uma empresa.
Em conformidade com o tempo e a profundidade da complexidade dos negócios, as
organizações foram exigindo mecanismos administrativos cada vez mais apurados, não sendo
suficiente apenas a contenção de gastos, transformando os conceitos básicos em formas de
elaboração. As técnicas de planejamento orçamentário depois de bem conceituadas e
consagradas na administração pública paulatinamente estenderam-se as empresas privadas.
O ano considerado a era real de difusão deu-se em meados de 1923, foi do procedimento
orçamentário entre as empresas privadas. A aplicação introdutória focava nas previsões das
despesas, mas foi englobado ligeiramente as previsões de vendas, planejamento de operações
de caixa, ampliações e expansão das fábricas, ou seja, todos os demais elementos e fatores
quantificáveis de uma entidade.
Com a ampliação expansiva dos objetivos das empresas tanto públicas como privadas, a
concepção inicial do orçamento foi alterada, podendo empregar o conceito que orçamento é
um instrumento de gestão designada a propiciar, viabilizando a promoção da mais produtiva e
lucrativa utilização de todos os recursos da empresa. O orçamento tornou-se um hábito padrão
dentro das organizações.

2.1 Conceitos gerais:

O orçamento tem por definição coordenar um plano financeiro que seja capaz de conduzir a
organização a suas finalidades, laborando para o controle das operações a curto e longo prazo.
Sendo uma avaliação ou cálculo de análise do custo de uma obra ou serviço a ser prestado.
A acepção do orçamento, usualmente, leva em consideração duas relevantes características: a
receita, ou seja, o valor arrecadado, recebido ou disponível, e a despesa, que seria o valor a ser
despendido para a conclusão ou manutenção de algo.
Os orçamentos estão presentes em diversas situações da vida cotidiana, desde o planejamento
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para uma reforma no apartamento, sendo até os valores que serão destinados para a
manutenção de serviços públicos a cargo do governo, que podem afetar direta ou
indiretamente a vida dos cidadãos.

3. Tipos de Orçamentos
3.1 Orçamento público:
O orçamento público é o planejamento realizado com os recursos públicos (dinheiro público,
coletado a partir de impostos, por exemplo), para atender as necessidades prioritárias da
sociedade, como a saúde, educação, segurança e cultura.
A deliberação do orçamento público é tomada pelo poder político (Ministério da Fazenda,
Ministério das Finanças e Ministério do Planejamento), que retrata o povo, tendo em conta as
receitas e despesas emergenciais do país.
No Brasil, o orçamento geral da união é quem ordena todos os dispêndios que o Governo
Federal, tal como o Poder Legislativo, Executivo e Judiciário, terão ao longo do ano.

3.2 Orçamento participativo:

O conceito do Orçamento Participativo está relacionado com a democracia participativa. Isso
quer dizer que, todos os cidadãos teriam a permissão para participarem da resolução do
orçamento público para a região em que habitam, ponderando sobre as questões mais
emergenciais que deveriam ser alvos das metas dos maiores investimentos.

3.3 Orçamento empresarial:

Remete planejar as despesas, os lucros e os investimentos que uma empresa terá ao longo de
um determinado período de tempo futuro.
O orçamento empresarial pode ser avaliado e conceituado como uma previsão e prevenção
que as empresas fazem, definindo metas, objetivos e finalidades.
A definição de um orçamento realístico, planejado e detalhado, normalmente nestes casos,
ajuda a corrigir falhas, atravessar dificuldades financeiras e possíveis crises.
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4. Orçamentos por seguimento

4.1 Orçamento de Vendas:
Formado mediante as previsões de vendas de um período predeterminado. É
elaborado tendo como propósito a finalidade de ampliar e pluralizar a quantidade de unidades
estimadas de venda para cada produto, pelo preço de venda estimado. Este orçamento sustenta
todo o planejamento operacional e financeiro, uma vez que é através dele que se pode
arquitetar a dimensão de toda estrutura organizacional da empresa.
4.2 O Orçamento de Produção ou Fabricação:
É a etapa posterior ao orçamento de vendas. O orçamento de produção tem como
principal objetivo certificar-se de assegurar um nível suficiente de produção para atender às
demandas de vendas considerando o local de armazenagem, a disponibilidade de mão-de-
obra, o prazo de entrega de materiais, a capacidade dos equipamentos, as políticas de estoque,
a capacidade de produção, adequação das instalações, disponibilidade de matéria-prima, etc.
É preciso acentuar que, para recepcionar os clientes de maneira eficiente, toda empresa deve
manter uma margem de segurança de estoque. No entanto, é vital que o estoque seja
administrado corretamente sem erros para que a empresa não tenha custos excessivos e
exagerados.
4.3 Orçamento dos Custos de Matéria-Prima (MP):
O departamento de produção das empresas avalia a quantidade de matéria-prima
que será utilizada. Sendo assim, o setor administrativo de compras tem a responsabilidade de
aquisição dos itens estimados. Logo, objetiva-se a presumível compra no momento certo da
utilização referente ao valor planejado.
Da mesma forma que os produtos acabados precisam de uma margem de segurança de
estoque, as matérias-primas também necessitam para a produção comportando um estoque
mínimo.
4.4 O Orçamento dos Custos de Mão-de-Obra Direta (MOD):
Tem como responsáveis as gerências dos respectivos departamentos que
constituem a fase de fabricação. Seu maior e principal objetivo é o de prever a necessidade de
recursos humanos, assim como o recrutamento, treinamento, análise avaliativa e especificação
de tarefas, avaliação e análise de desempenhos e, por último, a administração salarial. Este
orçamento contém a necessária quantidade de horas para o contentamento das exigências da
produção. O orçamento de mão de obra direta é essencial e indispensável para que se
mantenha o número de funcionários e colaboradores necessários e preparados para atender à
demanda de produção.
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4.5 Orçamento dos Custos Indiretos de Fabricação (CIF):

Compreende todos os custos de fabricação que não estão atrelados com mão-de-
obra direta e matéria-prima, e são incorridos em nível de departamento ou em nível de fábrica
como um todo. Estes custos denotam que à mão-de-obra indireta, a depreciação, material de
escritório, aluguéis, seguros, energia elétrica, serviços de terceiros, água, entre outros. O
orçamento dos custos indiretos de fabricação, estima custos indiretos previstos para o período
próximo.
É importante salientar que, no momento da realização do orçamento dos custos indiretos de
fabricação, seja feito também, a fragmentação dos custos controláveis e não controláveis.
Caso a empresa inclua custos não controláveis, ficará difícil para os demais cobrar
responsabilidades, uma vez que os colaboradores não interferem naquele valor, prejudicando
assim o controle dos demais custos.
4.6 O Orçamento das Despesas de Vendas e Administrativas:
Contém todos os gastos relativos à gestão das operações da organização e dos
itens relacionados ao pessoal, viagens, telefones, correio, material de escritório, depreciação
dos bens de escritório, taxas, seguros, energia elétrica, etc. Este tipo de orçamento, projeta
antecipadamente as despesas com vendas e as despesas administrativas para o próximo
período. As despesas, neste orçamento, são classificadas em variáveis e fixas.
Após o levantamento de todo o orçamento operacional, pode-se conceber o orçamento
financeiro, que estabelece os resultados da empresa em determinado período. Sendo assim,
são utilizados os dados encontrados no orçamento operacional para se chegar a um resultado
projetado.

5. Exemplos práticos de Orçamentos

5.1 Orçamento prestador de serviços:
ORÇAMENTO SERVIÇO - 2023

DESCRIÇÃO VALORES

Serviços Prestados 2.500.000,00

(-) Impostos (356.250,00)

(=) RECEITA LIQUIDA 2.143.750,00

   

(-) Custo sobre Prestação de Serviço (875.000,00)

TOTAL CUSTO (875.000,00)

% Custo -40,82%

   
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(=) LUCRO BRUTO 1.268.750,00

% Lucro Bruto 59,18%

   

(-) Redes Sociais (12.000,00)

(-) Marketing (36.110,29)

TOTAL DESPESAS COM. (48.110,29)

% Despesas Comerciais -2,24%

   

(-) Pessoal (111.459,28)

(-) Alugueis / Agua / Luz / Iptu (167.400,77)

(-) Administrativas (55.039,00)

TOTAL  (OPEX) (333.899,05)

% Despesas Operacionais -15,58%

   

EBITDA 886.740,66

%Ebitda 41,36%

   

Benfeitorias em Imoveis de Terceiros (69.886,10)

Depreciação (133.079,83)

(=) Tot. Desp. Oper. (202.965,93)

% Despesas Operacionais -9,47%

   

(-) Descontos Concedidos (109.223,64)

(-) Despesas Financeiras (19.676,48)

(+) Juros de Clientes 10.506,75

(+) Rendimento de Aplic Financeira 45.892,00

(=) Tot. Desp. Financ. (72.501,37)

% Despesas Financeiras -3,38%

   

(=) LUCRO ANTES IR/CS 611.273,36

% Lucro Antes IR/CS 28,51%

   

(-) IR/CS (207.832,94)

   

(=) LUCRO LIQUIDO 403.440,42

% Lucro Liquido 18,82%

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5.2 Orçamento comércio:

ORÇAMENTO COMERCIO - 2023

DESCRIÇÃO VALORES

Receita Bruta 34.041.523,44

(-) Impostos (1.541.961,76)

(-) Devoluções de Vendas (322.026,96)

(=) RECEITA LIQUIDA 32.177.534,72

   

(-) CMV (21.479.125,60)

Embalagens (3.500.993,64)

TOTAL CUSTO (24.980.119,24)

% Custo -77,63%

   

(=) LUCRO BRUTO 7.197.415,48

% Lucro Bruto 22,37%

   

(-) Comissões PJ (891.779,47)

(-) Fretes Sob Vendas (372.506,07)

(-) Plataforma de Vendas (36.110,29)

TOTAL DESPESAS COM. (1.300.395,83)

% Despesas Comerciais -4,04%

   

(-) Pessoal (1.144.659,28)

(-) Funcionarios PJ (53.597,10)

(-) Alugueis / Agua / Luz / Iptu (167.400,77)

(-) Administrativas (356.247,51)

TOTAL  (OPEX) (1.721.904,66)

% Despesas Operacionais -5,35%

   

EBITDA 4.175.114,99

%Ebitda 12,98%

   
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PDD (50.000,00)

Benfeitorias em Imoveis de Terceiros (69.886,10)

Depreciação (133.079,83)

(=) Tot. Desp. Oper. (252.965,93)

% Despesas Operacionais -0,79%

   

(-) Descontos Concedidos (109.223,64)

(-) Despesas Financeiras (19.676,48)

(+) Juros de Clientes 10.506,75

(+) Rendimento de Aplic Financeira 186.069,23

(=) Tot. Desp. Financ. 67.675,86

% Despesas Financeiras 0,21%

   

(=) LUCRO ANTES IR/CS 3.989.824,92

% Lucro Antes IR/CS 12,40%

   

(-) IR/CS (1.356.540,47)

   

(=) LUCRO LIQUIDO 2.633.284,45

% Lucro Liquido 8,18%

6. Conclusão
A capacidade de previsão de uma empresa está na competência de administrar
cenários futuros de forma dinâmica, ágil e eficaz. Um dos instrumentos para atingir esta meta
é o orçamento. O planejamento orçamentário necessita ir além dos aspectos financeiros, é um
retrato fiel e previsto do ambiente em que a empresa exerce suas atividades, é o norte seguido
pelo gestor, tendo como mapa das ações operacionais em busca da tradução da estratégia.
Assim, evidenciando os conceitos relativos ao orçamento empresarial, trata-se do referencial
teórico do projeto de conclusão, cujo objetivo foi conceituar o orçamento, demonstrar sua
importância, seus tipos, com os critérios utilizados para sua elaboração e os reflexos.
A gestão orçamentária é essencial para a organização, projetar e acompanhar para conduzir os
resultados financeiros, podendo definir os cenários e alcançar as metas orçamentárias, e
prever correções o mais rápido possível caso seja necessário.
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Outros diferenciais são transformar a gestão orçamentária num instrumento

estratégico para auxiliar a entidade a obter melhores resultados advindo da eliminação de
gastos descabidos ou irrelevantes, além de tornar a tomada de decisão mais assertiva e
participativa com o envolvimento dos gestores.