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VINÍCIUS GABRIEL DE OLIVEIRA

Orçamento, Planejamento, Cronograma Físico-Financeiro e BDI na Construção Civil

Dr. João Ubiratan de Lima e Silva

Guaratinguetá - SP
2020
RESUMO

Em meio as diversas áreas e vertentes que compõe o processo da construção civil como
um todo, pode-se dizer que o planejamento e a concepção de um bom orçamento são
essenciais para o devido desenvolvimento de um empreendimento.

Ferramentas como a esquematização e montagem de um cronograma físico-financeiro


além da aplicação do BDI (Benefícios e Despesas indiretas), colaboram para uma melhor
organização e parametrização das atividades e custos diretos e indiretos que diariamente estão
envolvidos dentro e fora do canteiro de obras, conseguindo, desta maneira, preservar a saúde
financeira do contratante (cliente e/ou incorporadora) e do contratatado (empreiteira ou
construtora).
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO .................................................................................................... 4

2 ORÇAMENTO .................................................................................................... 4

2.1 PLANEJAMENTO ORÇAMENTÁRIO............................................................... 4

2.2 TABELA DE COMPOSIÇÃO DE PREÇOS PARA ORÇAMENTO (TCPO) ... 5


2.3 ORÇAMENTO DE PROJETO .............................................................................. 6
2.4 TIPOS DE ORÇAMENTO ................................................................................... 6
2.5 FASES DE UM ORÇAMENTO ............................................................................ 7
3 PLANEJAMENTO............................................................................................... 7

3.1 DEFINIÇÃO ........................................................................................................... 8

3.2 FERRAMENTAS DE APLICAÇÃO..................................................................... 8


3.2.1 PDCA ..................................................................................................................... 8
3.2.2 PMBOK ................................................................................................................. 9

3.2.3 Lean Construction ................................................................................................ 9


3.3 IMPORTÂNCIA DO PLANEJAMENTO ........................................................... 10

4 CRONOGRAMA FÍSICO-FINANCEIRO ...................................................... 10

4.1 IMPORTÃNCIA ................................................................................................. 11


4.2 CURVAS DE AGREGAÇÃO DE RECURSOS ................................................. 11

4.2.1 Curvas S .............................................................................................................. 11

4.2.2 Curva Clássica .................................................................................................... 12

5 BDI (BENEFÍCIOS E DESPESAS INDIRETAS)........................................... 13

5.1 DEFINIÇÃO ........................................................................................................ 13

5.2 CONCEITOS IMPORTANTES .......................................................................... 13

5.3 O CONCEITO DE BDI PARA CONTRATANTES ......................................... 14


5.4 PARA CONTRATADOS .................................................................................... 14

6 CONSIDERAÇÕES FINAIS ............................................................................ 15

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ............................................................ 16


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1 INTRODUÇÃO

A administração financeira e orçamentaria abrange uma série de procedimentos e


de ações administrativas e de gestão, que envolvem a análise, o controle e o planejamento
de diversas atividades financeiras de uma empresa, independentemente do tamanho ou da
área da sua área de atuação.

O orçamento da construção tem por objetivo efetuar um estudo criterioso dos preços
de todos os insumos integrantes da obra de modo a reduzir o grau de incerteza na tomada
de decisão, analisando a viabilidade econômica do empreendimento e o retorno do
investimento.

O planejamento orçamentário visa a alocação de estratégias a serem adotadas para


controle das despesas e das receitas a fim de identificar o resultado total.

2. ORÇAMENTO

Em seu conceito, o orçamento é tido como a avaliação do custo total da obra tendo
como base preços dos insumos praticados no mercado ou valores de referência e
levantamentos de quantidades de materiais e serviços obtidos a partir do conteúdo dos
desenhos, memoriais descritivos e especificações técnicas, sendo inadmissíveis
apropriações genéricas ou imprecisas, bem como a inclusão de materiais e serviços sem
previsão de quantidades. O Orçamento deverá ser lastreado em composições de custos
unitários e expresso em planilhas de custos e serviços, referenciadas à data de sua
elaboração. Deve conter os seguintes elementos: planilhas de quantidades, memórias de
cálculo, planilhas orçamentárias, composições de custos e mapas de cotações.

2.1 PLANEJAMENTO ORÇAMENTÁRIO

Planejamento orçamentário é planejar com antecedência, olhar para o futuro e ver


quais as necessidades da empresa em relação às despesas, receitas, produção, matéria-
prima, vendas, entre outros. É fazer uma previsão e trabalhar para que isso aconteça.
Planejamento orçamentário é também conhecido como planejamento financeiro.

Segundo Ross et al., (1995) apud Teló (2001) define-se as diretrizes e objetivos
do planejamento financeiro.
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“O planejamento financeiro estabelece diretrizes de mudança e crescimento numa


empresa, preocupando-se com uma visão global, com os principais elementos de políticas
de investimento e financiamento da empresa. Com relação ao crescimento da empresa,
ele está diretamente ligado à política financeira adotada pela empresa. Assim, o
planejamento financeiro estabelece o modo pelo qual os objetivos financeiros podem ser
alcançados; é, portanto, um plano para o futuro. O planejamento auxilia ainda na
implantação de projetos que exijam análises com antecedência de todas as variáveis a
serem analisadas e a situação de incerteza. O objetivo do planejamento financeiro, numa
empresa com fins lucrativos, é tomar decisões que aumentem o valor da ação ou, em
termos mais gerais, aumentem o valor do capital dos proprietários”.

2.2. TABELA DE COMPOSIÇÃO DE PREÇOS PARA ORÇAMENTO (TCPO)

Produzida pela Pini, empresa referência em pesquisas e informações para o


segmento construtivo, é constituída por dados que servem de apoio para as atividades das
construtoras e dos engenheiros.

Figura 1 – Capa do Livro TCPO 15ª edição

Fonte: Pini (2020)

De variações de custos do mercado, até influências climáticas, são muitos os


fatores que podem alterar as previsões feitas para o orçamento de uma obra. Mesmo com
conhecimentos precisos e experiência no setor, seria impossível determinar a viabilidade
de um projeto sem um apanhado fiel e confiável de informações.

O papel da TCPO é de certa forma fornecer informações que permitem determinar


quais são os gastos gerais de uma construção. A principal função da Tabela de
6

Composição de Preços para Orçamentos é alimentar as bases de dados dos sistemas de


gerenciamentos utilizados nas obras.

2.3 ORÇAMENTO DE PROJETO

A interpretação do projeto, de acordo com Cordeiro (2007), corresponde à análise


do projeto com o objetivo de extrair todos os dados que compõem o orçamento, de modo
a identificar se o projeto está completo ou se há ausência de projetos específicos. Ao
iniciar o orçamento de projeto, o primeiro passo é analisar a documentação técnica. Para
Valentini (2009), através dessa análise são identificados os serviços com seus respectivos
quantitativos integrantes do escopo do orçamento. O orçamento é considerado uma
ferramenta de apoio ao projeto, sendo um instrumento de suporte e credibilidade que
identifica com clareza os recursos necessários ao processo de acompanhamento e
monitoramento para verificar como foram investidos os insumos. Tisaka (2011) esclarece
que, para a elaboração do orçamento é necessário examinar certas condições e fatores que
nem sempre são expressos no projeto, porém, influenciam no custo da obra.

2.4 TIPOS DE ORÇAMENTO

Levando em consideração os amplos conceitos que abrangem a concepção de um


orçamento, pode-se separar os seus diversos tipos em orçamento preliminar, por
estimativa de custo, orçamento analítico ou detalhado e orçamento sintético ou orçamento
resumido.

Estimativa de Custo: diz respeito a realização de uma avaliação de custo obtida através
da pesquisa de preço no mercado após examinar os dados preliminares de uma ideia de
projeto em relação à área a ser construída, quantidade de materiais e serviços envolvidos.

Orçamento Preliminar: o orçamento preliminar diz respeito à avaliação de custo obtida


através de levantamento e estimativa de quantidades de materiais e de serviços e pesquisa
de preços médios, efetuada na etapa do anteprojeto. Este tipo de orçamento é mais
detalhado do que a estimativa de custos, onde pressupõe o levantamento de quantidade e
requer a pesquisa de preço dos principais insumos e serviços.

Orçamento Analítico: Compreende a avaliação do custo através da composição de custos


unitários, com nível de precisão adequado obtido através do levantamento de quantidades,
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materiais, serviços e equipamentos, realizado na etapa de projeto. Valentini (2009) define


orçamento analítico como detalhamento de todas as etapas do empreendimento,
resultando na confiabilidade do preço apresentado, considerando todos os recursos e
variáveis mensurados por custo direto, custos indiretos acrescidos de BDI, formando,
assim, o preço de venda.

Orçamento Sintético: Como o próprio nome sugere o orçamento sintético compreende o


resumo do orçamento analítico expresso através das etapas com valores parciais ou
grupos de serviços a serem realizados, com seus respectivos totais e o preço do orçamento
da obra.

2.5 FASES DE UM ORÇAMENTO

Segundo Mattos (2006), o orçamento engloba três etapas de trabalho, como:


estudo das condicionantes, composição de custos e determinação do preço. O fluxograma
abaixo representa visualmente as subdivisões de das três grandes etapas apresentadas.

Figura 2 - Etapas de um Orçamento

Fonte: Mattos (2006)


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3. PLANEJAMENTO

3.1 DEFINIÇÃO

Habitualmente, conhecemos o planejamento simplesmente como uma ferramenta


de previsão para estipulação de prazos e datas para e entrega e finalização de um
empreendimento, porém, pode dizer que o ato de se planejar descreve-se como sendo uma
árdua tarefa complexa e detalhada, que leva em consideração todos os fatores internos e
externos que de alguma forma podem influenciar no pleno andamento de uma obra.

A aplicação de um bom planejamento não tem a intenção de erradicar todos os


problemas e situações adversas que podem ocorrer em um canteiro , pois tal tarefa é
impossível, porém a análise de dados de custos, desempenho e atividades podem levar a
uma otimização do tempo disposto em diferentes etapas, evitando e antecipando cenários
corriqueiros e previsíveis que, se desprezados, podem gerara sérios danos financeiros e
de credibilidade aos envolvidos.

3.2 FERRAMENTAS DE APLICAÇÃO

Tendo em mente a grande abrangência e importância do planejamento, foram


desenvolvidas, com o passar dos anos diversas ferramentas e metodologias para guiar os
profissionais dessa área. Das quais podemos citar 3 principais:

3.2.1 PDCA
Figura 3 – Esquema visual do PDCA

Fonte: Endeavor (2012)

Também proveniente do inglês, o PDCA pode ser desmembrado nas seguintes etapas
majoritárias da metodologia : Plan, Do, Check, Act (Planejar, Fazer, Checar, Agir). Este
artifício tem o âmbito de ser um verdadeiro facilitador de projetos. Como sua primeira
etapa de aplicação, deve-se identificar parâmetros a serem aprimorados e planejar
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estratégias para tal. Ou seja, apontar as deficiências, definir as soluções e devidos prazos
e custos. Sempre priorizando a segurança – fator primordial na indústria da construção.

3.2.2 PMBOK
Figura 4 – Capa do Livro PMBOK GUIDE 6ª edição

Fonte: Global Standard (2016).

O PMBOK (Project Management Body of Knowledge), uma espécie de manual que


aborda as principais práticas e conhecimentos necessários para uma boa gestão de
projetos. A publicação contempla não apenas a fase de planejamento, como também de
execução, controle e encerramento. Esse estudo é de autoria da PMI (Project
Management Institute), uma associação para profissionais de gerenciamentos de projeto.
O instituto oferece cursos e certificações para trabalhadores interessados em se
desenvolver e aprender conceitos sobre gestão e planejamento de projetos. Lembrando
que este não é o único estudo que auxilia os profissionais da construção a se embasar com
maior segurança. Porém, escolhemos citá-lo pois se trata de uma coletânea referência
para muitas metodologias existentes atualmente.

3.2.3 Lean Construction

Figura 5 - Esquema das atividades do Lean Construction

Fonte: CONFEA-SP (2012)


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Proveniente da língua inglesa, o termo Lean Construction pode ser traduzido como
“construção enxuta”, que como o próprio nome nos sugere diz respeito a uma
metodologia e filosofia de construção civil que defende o “enxugamento” de todas as
etapas da edificação, tentando eliminar os desperdícios e gastos desnecessário na obra,
visando estimular a equipe de trabalho a desenvolver uma produtividade otimizada,
erradicando o problema da mão de obra ociosa, porém tendo o senso de evitar o corte
generalizado de recursos que poderiam inviabilizar o andamento do projeto.

3.3 IMPORTÂNCIA DO PLANEJAMENTO

Durante o planejamento são tomadas decisões sobre métodos e formas de execução


da obra que são fundamentais para o atendimento dos prazos, dos requisitos de qualidade
e do orçamento por exemplo. Para não errar e prejudicar o projeto, sendo indispensável a
ponderação dos seguintes pontos:

• Logística: deve ser muito bem coordenada para não prejudicar todo o trabalho de
planejamento.
• Índices de produção e metas: estabeleça índices de produção realistas e metas
desafiadoras e alcançáveis, pois estes servirão como guia para execução;
• Disponibilidade de mão de obra: dependendo da região e da época do ano, a
disponibilidade de pessoal pode variar bastante. Durante a obra, o absenteísmo e
a rotatividade podem prejudicar a execução;
• Integração escritório versus canteiro de obras: para um bom planejamento e
execução, a equipe inteira precisa falar a mesma língua.

4. CRONOGRAMA FÍSICO-FINANCEIRO

Quando o cronograma mostra, também, os valores que serão gastos, ao longo do


tempo e em cada uma dessas atividades, ele recebe o nome de cronograma físico-
financeiro. Ele é “físico” porque apresenta o avanço real das entregas do projeto, no caso
das obras são as etapas de construção. Ele é “financeiro” porque apresenta os custos
relacionados no tempo.
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Figura 6 – Exemplo de Cronograma

Fonte: Orçamentista.com.br (2015)

4.1 IMPORTÂNCIA

O cronograma físico financeiro gerado durante o planejamento é uma grande


ferramenta de gestão e controle da obra. Com ele é possível acompanhar a execução, os
custos e as receitas da obra, de maneira a otimizar o uso dos recursos e limitar os gastos,
para garantir que o orçamento seja respeitado. Um bom cronograma físico financeiro
garante uma sinergia entre orçamento e planejamento de obras.

4.2 CURVAS DE AGREGAÇÃO DE RECURSO

Casarotto (1995) define as curvas de agregação de recurso como curvas que


ilustram a evolução do uso de recursos com o progresso da construção, podendo ser
ilustrados na forma de custos acumulados ou de forma não acumulada expondo os custos
de cada período separadamente. Dentre elas podemos destacar as curvas S e as curvas
clássicas trapezoidais.

4.2.1 Curva S

Sendo considerada a mais conhecida das curvas de agregação acumulada, a


chamada Curva “S”, que leva esse nome, pois, geralmente seu traçado assemelha-se ao
da letra S. Essa curva mostra o custo acumulado ao longo do tempo.
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Figura 7 - Curva S

Fonte: Mattos (2010)

4.2.2 Curva Clássica

Essa curva de distribuição denominada clássica, foi desenvolvida a partir da ideia


do trapézio que é composto de três diferentes fases, sendo a primeira chamada de fase de
mobilização, onde o consumo de recursos aumenta linearmente e que seria equivalente a
1/3 do período total da obra. A segunda fase é a que representa a ideia principal dessa
curva, que é manter o consumo dos recursos em um patamar estável e tem a duração de
metade da obra. Na terceira e última fase ocorre a chamada fase de desmobilização para
encerrar a obra, onde os recursos decrescem também linearmente durante cerca de 1/6 do
período total

Figura 8 – Curva Clássica

Fonte: Heineck (1989)

4.3 GRÁFICO DE GANTT

O Gráfico de Gantt foi idealizado pelo engenheiro industrial norte americano


Henry Gantt em 1917 e aplicado na área militar durante a primeira guerra mundial. A
grande inovação desse gráfico na época foi relacionar os fatos com o tempo.
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Figura 9 – Gráfico de Gantt

Fonte: Microsoft Project (2016)

5. BDI (BENEFÍCIOS E DESPESAS INDIRETAS)

5.1 DEFINIÇÃO

O BDI (Bonificação e Despesas Indiretas) constitui o percentual referente às


despesas indiretas e ao lucro, aplicadas ao custo direto de um empreendimento, incluindo
itens como equipamentos, materiais e mão-de-obra. A correta utilização desse
instrumento é vital para a própria viabilidade econômica de uma obra ou serviço, já que
o preço final num orçamento é determinado pelos custos diretos e pelo próprio BDI.

As premissas iniciais do conceito do BDI estabelecem que alguns itens devem ser
transferidos para a planilha de quantidades da obra, visto que são perfeitamente
identificáveis e quantificáveis e, assim, são considerados como custo direto.

São estes: Mobilização e desmobilização da obra-serviço, administração Local,


instalação do canteiro de obras, manutenção do canteiro de obras, despesas relativas à
legislação ambiental, segurança do trabalho, controles tecnológicos, transportes diversos,
cauções e seguros não resgatáveis, entre outros.

5.2 CONCEITOS IMPORTANTES

Custo Direto: Os custos diretos podem ser identificados como aqueles que estão
objetivamente ligados a determinado produto. Devem ser perfeitamente mensuráveis, a
fim de serem incluídos de forma direta no cálculo da produção.

Custo indireto: os custos indiretos não são identificados diretamente nos produtos e
serviços. Por consequência, os custos enquadrados nesta categoria não podem ser
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relacionados a produtos específicos, existindo a necessidade de que sejam estabelecidos


critérios de rateio para serem devidamente alocados.

Despesas: Engloba todos os gastos relativos à administração da empresa, como as áreas


comercial, de marketing, de desenvolvimento de produtos e financeira. Ou seja, são os
desembolsos necessários para manter a estrutura funcionando.

Despesas Comerciais: Incluídos na comercialização dos produtos da empresa.

Despesas Tributárias: Decorrentes de disposições legais, compreendendo tributos, taxas,


emolumentos e tarifas:

• PIS COFINS, IRPJ, CSLL, ISS, INSS

Despesas Financeiras: O custo financeiro é pago para pagamentos à prazo e compreende,


uma parte pela perda monetária decorrente da defasagem entre a data do efetivo
desembolso e a data da receita correspondente e, a outra parte, de juros correspondentes
ao financiamento da obra paga pelo executor.

5.3. O CONCEITO DE BDI PARA CONTRATANTES

Para os órgãos contratantes, o BDI deve ser calculado pela seguinte expressão
matemática:

Sendo:

AC – administração central,

CF – custo financeiro, MI – margem de incertez,

TM – tributos municipais,

TE – tributos estaduais,

TF – tributos federais,

L – lucro
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5.4 PARA CONTRATADOS

O BDI para órgãos ou empresas contratados deve ser calculado pela seguinte
expressão matemática:

AC – administração central

CF – custo financeiro

TM – tributos municipais

TE – tributos estaduais

TF – tributos federais

L – lucro
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6. CONCLUSÃO

Analisando todo o contexto descrito no trabalho, tem-se que um bom orçamento


não é obtido sem a elaboração de um planejamento, que tem como uma de suas tarefas
calcular os custos através de informações apresentadas no edital e na visita técnica no
local onde será executada a obra.

Em função da variabilidade do setor, é importante realizar o planejamento do


empreendimento em níveis de detalhamento diferentes, considerando horizontes de
longo, médio e curto prazos.
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

CASAROTTO, Rosangela. Análise das curvas de agregação de recursos de pequenos


edifícios em Florianópolis. Universidade Federal de Santa Catarina, dissertação de
mestrado, Florianópolis, UFSC, 1995.

CORDEIRO, F. R. F. S. Orçamento e controle de custos na construção civil. 2007.


Monografia (Especialização em Construção Civil) – Escola de Engenharia, Universidade
Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte. Disponível em : Acesso em 14 abr. 2020.

INSTITUTO DE ENGENHARIA, Norma técnica para elaboração de orçamento de


obras de construção civil, [s.l.] 2011 Disponível em: . Acesso em 14 abr. 2020.

MATTOS, A. D. Como preparar orçamento de obras. São Paulo: Pini, 2006.


Planejamento e controle de obras. São Paulo: Pini, 2010

TISAKA, M. Orçamento na construção civil: consultoria, projeto e execução. 2. ed.


São Paulo: Pini, 2011.

VALENTINI, J.. Metodologia para elaboração de orçamento de obras civis. 2009.


Monografia (Especialização em Construção Civil) – Escola de Engenharia, Universidade
Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte. Disponível em: Acesso em 13 abr. 2020.

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