Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
DISTÂNCIA
3º ano
III Bloco
Quelimane
2023
Massiquete Alfredo Mutombene – 71210237
Quelimane
2023
Índice
1.Introdução ..............................................................................................................................4
1.1.Objectivos ...........................................................................................................................4
1.1.1.Geral ................................................................................................................................4
1.1.2.Específicos .......................................................................................................................4
1.1.3.Metodologia .....................................................................................................................4
2.1.Orçamentação de capital.....................................................................................................5
2.2.Fluxo de caixa.....................................................................................................................5
3.Conclusão ..............................................................................................................................9
1. Introdução
Nesse contexto, o fluxo de caixa descontado é uma abordagem fundamental, que avalia os
benefícios líquidos gerados pela operação do projeto, levando em consideração tanto os
investimentos iniciais quanto as receitas e custos operacionais ao longo do tempo.
Além disso, existem outros critérios, como o tempo de retorno do investimento (Payback),
que indica o período necessário para recuperar o capital investido, e o tempo de retorno
descontado (Payback Descontado), que considera o valor do dinheiro no tempo. Cada um
desses métodos tem suas vantagens e limitações, e a escolha entre eles depende das
características específicas do projeto e das preferências da empresa.
1.1.Objectivos
1.1.1. Geral
Realizar uma avaliação financeira abrangente de projetos de investimento para apoiar
a tomada de decisões estratégicas da empresa
1.1.2. Específicos
Determinar o VPL de cada projeto, considerando todos os fluxos de caixa
associados, para avaliar sua rentabilidade;
Calcular a TIR de projetos considerados viáveis pelo critério do VPL;
Analisar o Payback Descontado de projetos de longo prazo.
1.1.3. Metodologia
O fluxo de caixa descontado esta apresentado pelo Oldcorn como um método que esta
baseado nos mais importantes princípios da economia financeira (vida útil do projeto, timing
de receitas e pagamentos) (OLDCORN, 1998).
Segue Barros (BARROS, 2002), o fluxo da caixa apresenta a variável que determina a
rentabilidade, capacidade do projeto gerar lucros. Barros identifica três tipos de fluxo de
caixa:
Fluxo de Caixa de Investimento (FCI): apresenta as despesas associadas ao
investimento do projeto e tem o seguinte calcula de modo seguinte:
𝐹𝐶𝐼= 𝐶𝑎𝑝𝑖𝑡𝑎𝑙 𝐹𝑖𝑥𝑜+𝐹𝑢𝑛𝑑𝑜 𝑀𝑎𝑛𝑒𝑖𝑜−𝑉𝑎𝑙𝑜𝑟 𝑅𝑒𝑠𝑖𝑑𝑢𝑎𝑙 𝑑𝑜 𝐼𝑛𝑣𝑒𝑠𝑡𝑖𝑚𝑛𝑡𝑜
Fluxo da Caixa de Exploração (FCE): apresenta as receitas liquidas associados a
exploração do projeto.
𝐹𝐶𝐸=𝑅𝑒𝑠𝑢𝑙𝑡𝑎𝑑𝑜𝑠 𝐿𝑖𝑞𝑢𝑖𝑑𝑜𝑠 𝑑𝑒 𝐸𝑥𝑝𝑙𝑜𝑟𝑎ç𝑎𝑜+𝐴𝑚𝑜𝑟𝑡𝑖𝑧𝑎ç𝑜𝑒𝑠 𝑑𝑜
𝐸𝑥𝑒𝑟𝑐𝑖𝑐𝑖𝑜+𝑃𝑟𝑜𝑣𝑖𝑠𝑜𝑒𝑠 𝑑𝑜 𝐸𝑥𝑒𝑟𝑐𝑖𝑐𝑖𝑜+𝐸𝑛𝑐𝑎𝑟𝑔𝑜𝑠 𝐹𝑖𝑛𝑎𝑛𝑐𝑒𝑖𝑟𝑜𝑠
Segundo Fortes (2014), o processo de avaliação do FCD pode ser estratificado em 5 etapas:
Estimativa dos fluxos de caixa esperados (investimentos, receitas, custos
operacionais, impostos e taxas);
Determinação do custo de oportunidade de capital (ou taxa de desconto);
Cálculo dos indicadores econômicos;
Reconhecimento da abrangência e limitações do modelo, e reconhecimento dos
fatores qualitativos e intangíveis do projeto;
Tomada de decisão da viabilidade (ou não) do projeto e suas alternativas.
De acordo com Brealey et al (2013), o fluxo de caixa de um projeto pode ser decomposto em
seus componentes:
Investimento: Custos de investimento são todos dispêndios necessários à compra e
preparação para operação de ativos. Investimentos em equipamentos devem ser
totais, incluindo serviços, equipamentos devem estar aptos a operar;
Custos operacionais Fixos: Dispêndios advindos das atividades de operação de um
projeto e não proporcionais a produção;
Custos Operacionais variáveis: Dispêndios advindos das atividades de operação,
mas que seriam proporcionais à produção da empresa;
Receita Operacional: Seria o somatório da produção e preço de venda dos produtos
(FORTES, 2014). Devem ser incluídas outras receitas do projeto, como por exemplo,
venda de subprodutos gerados no processo de produção, ou receitas devidas a
compartilhamento de capacidades.
Tributos e taxas: A tributação e a taxas incidentes a determinado projeto varia
conforme país e região que o projeto é implantado ou operado (BREALEY et al,
2013).
Benefícios Fiscais: Podem ocorrer benefícios fiscais ao projeto a depender da
legislação vigente do país ou região geográfica. A Depreciação, que é um gasto não
desembolsável, é entendida como uma espécie de benefício fiscal do investimento
pois reduz o resultado tributável (BREALEY et al, 2013).
Variação do Capital de Giro: Em alguns casos, a implantação de um projeto pode
gerar necessidade de capital de giro adicional para empresa. A necessidade de capital
de giro adicional deve ser considerada no fluxo de caixa do projeto (ROSS et al,
2002).
7
Valor Atual Liquido – conhecido como a diferença entre a soma dos fluxos da caixa
atualizados e a soma dos custos operacionais e investimentos atualizados, durante de
exploração do projeto de investimento. O vantagem do método e o facto que permite
calcular o valor presente do investimento somando os fluxos da caixa atualizados por cado
período (OLDCORN, 1998).
De acordo com Ross et al (2002), a taxa interna de retorno é a alternativa mais importante
em relação à metodologia do VPL, representando o mais próximo que pode se chegar do
VPL em termos de avaliação dentro da orçamentação de capital.
8
Nesse processo, a TIR é a taxa de retorno implícita no fluxo de caixa, que só depende da
relação entre os valores positivos e negativos, a qual iguala esses desembolsos às receitas,
isto é, torna o VPL igual à zero. “A taxa de retorno do projeto é a taxa de desconto que
fornece um VPL igual a zero.”
𝐸 𝐶𝐹
𝐼𝑅 ∑
𝐼𝑅
Onde:
E=Valor Esperado CFk=Valor Genérico do Fluxo de Caixa líquido no período k, TIR=Taxa
interna de retorno K=Período no instante K do fluxo de caixa j=Posição do vetor (início de
período=0;meio=0,5 ;fim=1).
Segundo Brealey et al (2013) e Ross et al (2002), o critério de decisão para a TIR seria:
Aceitar o projeto, em que a TIR seja maior que o custo de oportunidade de capital
(ou TMA);
Rejeitar o projeto, em que a TIR seja menor que o custo de oportunidade de capital
(ou TMA);
O método do tempo de retorno descontado calcula o tempo necessário para que o valor
presente acumulado dos benefícios de um projeto pague o valor presente dos investimentos,
considerando a importância do valor do dinheiro no tempo. No entanto, ele ainda
compartilha problemas do tempo de retorno, como a falta de consideração dos fluxos de
caixa após o período de corte e a arbitrariedade na escolha desse período. Embora não aceite
projetos com Valor Presente Líquido (VPL) negativo, tende a rejeitar projetos de longo
prazo e é usado como um indicador complementar. Sua principal característica é mostrar a
liquidez do projeto. (ROSS et al, 2002).
9
3. Conclusão
4. Referencias Bibliograficas
BREALEY, R. A.; MYERS, S. C.; ALLEN, F. Princípios de Finanças
Corporativas. 10. Ed. Porto Alegre: AMGH, 2013.
FORTES, E. S. Análise de Investimentos. São Paulo: Saint Paul, 2014.
Gil, A. C., (2008) Métodos e Técnicas de Pesquisa Social, 6a Edição, São Paulo,
Editora Atlas S.A
GITMAN, L. J. Princípios de Administração Financeira. 10.Ed. São Paulo:
Pearson Addison Wesley, 2004.
ROSS, S. The Arbitrage Theory of Capital Asset Pricing. Journal of economic
Theory, v.13, p.341-360, 1976.