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Formador: Miqueias Bire Augusto

Licão nº 1
Tema: Introdução a Gestão de Projectos

Um projecto é um esforço temporário empreendido para criar um produto, serviço ou resultado


exclusivo.
É comum que algumas pessoas confundam “projecto”, com a sua gestão.
Um projecto permite materializar ideais, metas ou objectivos por nos a alcançar, no entanto não basta
apenas ter bons planos materializados, mais também deve se saber como colocar em funcionamento o
mesmo plano, de forma sustentável.
As ideias podem divergir de pessoa para pessoa, no entanto nós queremos tocar naquelas ideias em que
há mesmo uma necessidade de poder escrever ou anotar de forma detalhada e com análises, da previsão
dos futuros resultados.

O que é um projecto?
 É um conjunto de actividades inter-relacionadas, não repetitivas que visam alcançar os
objectivos pré-estabelecidos (custo, prazo de execução, resultados) com recursos alocados
limitados.
Ex: Compra e venda de imobiliários, projecto de alfabetização.

Nota:
 Um projecto pode ser com fins lucrativos, ou não lucrativos.
Lucrativos: quando a intenção é de gerar capital;
Não lucrativo: quando o objectivo é não gerar capital.

Não é qualquer ideia que a pessoa pensou, e logo vai se chamar de projecto, existem requisitos para
tal, e estes são:
1. Tem início e fim definidos: partindo do pressuposto de que cada projecto é único, também cada
projecto tem não apenas um momento de início definido, mas também um prazo de conclusão
bem claro.
 As demais características, listadas abaixo, influenciam directamente no estabelecimento desse
prazo para que seja realista e executável, inclusive considerando desvios e riscos envolvidos.
2. É progressivo: a partir do prazo definido para sua execução, todo projecto tem etapas. Um
projecto nunca é feito de uma entrega só. Mas sim de entregas gradativas à medida que etapas
vão sendo superadas. Sua execução é progressiva, tarefa após tarefa, em direcção ao objectivo
maior do projecto geral.

3. Tem delimitação de recursos: um projecto tem recursos previamente delimitados, com base em
seu escopo e prevendo a resolutividade do objectivo definido. Um projecto deve ter o
levantamento de custos, investimentos e orçamentos feito antes de sua execução, uma vez que
tais itens são directamente responsáveis por tornar o projecto viável ou inviável.

4. Tem objectivo claro e viável:


 Um projecto não é uma meta, um desejo da empresa ou mesmo a visão da empresa, ele precisa
ter um objectivo individual, claro e viável. Entenda a diferença: uma construtora pode ter a visão
de construir 10 prédios nos próximos 10 anos; para isso, terá que um projecto criado para
um dos edifícios.

Ciclo de Vida de um Projecto

O ciclo de vida de um projecto é a divisão da gestão do projecto em fases menores, pelas quais ele
deve passar desde seu início até o seu término.

As fases do ciclo de vida de projectos são definidas pela organização ou pelo gerente de projectos,
conforme aspectos específicos da organização, sector ou tecnologia empregada.

Os projectos podem variar substancialmente em dimensão e complexidade, devido a esta natureza, não
tem havido um acordo entre as indústrias, mesmo companhias dentro da mesma indústria, podendo os
nomes e o numero das fases ser determinados pela gestão de acordo com as necessidades de controlo da
organização envolvida no projecto, a natureza do próprio projecto e área aplicacional do próprio
projecto, mas em geral existem aquelas que são as fases básicas

No entanto, é possível mapear 4 fases genéricas a todos os ciclos de vida:


 Início do projecto;
 Organização e preparação;
 Execução do trabalho do projecto;
 Encerramento do projecto.

Licão nº 2
Tema: Análise de Viabilidade do Projecto

Revisão
Na aula passada falamos sobre a introdução da gestão de projectos, onde dizemos que é a aplicação
de habilidades, conhecimentos, ferramentas e técnicas as actividades do projecto.

Análise de Viabilidade do Projecto

No que se refere aos custos com o projecto, constata-se que os gastos com os estudos de viabilidade,
normalmente são os menores de todos os custos de investimento.

O estudo de viabilidade é de vital importância para a decisão de investir.

É neste sentido em que o tema torna-se imperioso, porque isto ocorre não só para se analisar e
seleccionar as oportunidades de investimento que sejam mais convenientes, como também ao se
evitarem investimentos que gerarão resultados negativos e ou mal dimensionados.

Antes da implantação de qualquer projecto numa área ou espaço, existe um estudo que se faz, para
saber se o mesmo projecto terá sucesso ou não, a isto nos chamamos de estudo de viabilidade.

Inicialmente, devemos considerar o fato de que uma análise de viabilidade é feita com base em
projecções.

Além disso, é frequente que cada fase de verificação da viabilidade corresponda a um processo de
decisão aplicada a um problema que contempla muitas variáveis, com limites não muito bem
definidos e com informações muitas vezes incompletas.
Isso significa a existência de riscos consideráveis e é importante a cooperativa considerar despender
recursos e tempo na análise de viabilidade de modo proporcional ao risco que o
projecto apresenta.

Assim, se a opção de investimento colocar em risco a sobrevivência e a rentabilidade do negócio na


cooperativa e apresentar um grau de risco elevado disto acontecer, então quantias maiores de
recursos devem ser gastas para a análise de viabilidade.

É importante observar que o risco pode estar associado a uma diversificação de projectos que
requerem um volume elevado de recursos para a cooperativa.

Investimentos do projecto

Investimento;
 É o comprometimento actual de valores ou outros recursos na expectativa de colher benefícios
no futuro;
 É um gasto activado em função de sua vida útil ou de benefícios atribuíveis a futuros períodos.

Objectivo:
 Determinar as necessidades de recursos financeiros para executar o projecto, colocá-lo em
andamento e garantir o seu funcionamento inicial.

Os investimentos necessários para a instalação e o funcionamento do projecto dividem-se em:


 Investimentos fixos - que dependem do nível de produção projectado;
EX: Aquele que não usamos para responder as necessidades do negócio, mais sim pode ser conservado
como caixa.

 Investimentos circulantes - que dependem do nível efectivo de produção da empresa.


EX: Os valores que movimentamos para responder as necessidades do mesmo.

Os investimentos, também denominados usos dos recursos de um projecto, podem ser classificados
em:
 Inversões fixas - são terrenos, edificações, equipamentos, móveis, instalações, despesas de
implantação, marcas patentes e veículos;

 Inversões em capital de trabalho (ou de giro) - são as necessidades permanentes de estoques,


créditos e descontos.

Com relação aos investimentos em infra-estrutura, é necessário prever recursos financeiros para a
aquisição de equipamentos, móveis e utensílios e da tecnologia necessária para gerir o projecto
durante a operação.

Esses itens são avaliados pelo seu custo de aquisição, considerando-se anualmente as depreciações.

Importante

Para o início de qualquer projecto existe:


 Capital Inicial - o dinheiro do início de custo de produção;
 Capital de Giro - que consiste no montante de recursos necessário para o funcionamento normal
da cooperativa, compreendendo os investimentos em caixa, em estoque de matérias-primas ou
mercadorias, em crédito para clientes e no pagamento das despesas.

Podemos concluir que para iniciar um projecto precisamos do capital inicial e que dele se repartem as
inversões fixas, e o capital de giro.

Receitas do Projecto

Segundo Ribeiro (2013), as receitas podem ser divididas em:


 Receitas operacionais - são aquelas decorrentes do desenvolvimento das actividades normais da
empresa, as mais comuns são: receita bruta, financeiras e outras receitas operacionais;

 Receitas não operacionais - são aquelas provenientes de transacções não incluídas nas
actividades principais ou acessórias que constituem objecto da empresa, como: o montante
obtido na alienação de bens ou direitos integrantes do activo permanente.
Despesas:
 São os gastos feitos após a arrecadação de um valor invertido num negócio do projecto.

Custos e Despesas

A identificação dos gastos associados ao empreendimento, quer sejam custos ou despesas, constitui
uma das fases mais importantes e detalhadas na elaboração do projecto.

Custo:
 É um gasto relativo a um bem ou serviço utilizado na produção de outros bens ou serviços.

Despesa:
 É um bem ou serviço consumido directa ou indirectamente para a obtenção de receitas.

Os custos podem ser classificados de diversas maneiras:


 Custos directos – que podem ser apropriados imediatamente ao produto.

 Custos indirectos – devem ser divididos entre os diferentes tipos de produtos.

 Custos fixos – são os custos que a empresa gera independente de suas vendas.

 Custos variáveis – aumentam ou diminuem de acordo com as vendas.

As despesas podem ser divididas em:


 Despesas operacionais – aquelas decorrentes do desenvolvimento das actividades normais da
empresa, podendo ser classificadas em despesas com vendas, administrativas, financeiras e
outras despesas operacionais.

 Despesas não operacionais – aquelas decorrentes de transacções não incluídas nas actividades
principais ou acessórias da empresa;
EX: O custo (valor contábil) de bem do activo permanente que deve ser apurado quando este for
alienado, baixado ou liquidado.

A determinação do custo do produto está relacionada à natureza do negócio, porém


independentemente do tipo, os custos de produção (de comercialização) geralmente são formados por
gastos associados a materiais directos (a mercadorias), mão-de-obra e gastos indirectos.

Os gastos com materiais directos, como matéria-prima e embalagem, são classificados como custos
variáveis numa indústria, assim como as mercadorias em um comércio.

O custo total dos materiais directos ou das mercadorias vendidas representa o valor que deverá ser
baixado dos estoques pela sua venda efectiva.

Para determiná-los, basta multiplicar a quantidade estimada de vendas pelo seu custo de
fabricação ou aquisição.

Os custos de mão-de-obra estão associados à definição de quantas pessoas serão contratadas para
realizar as actividades do negócio e dos salários que serão praticados e devem ser considerados os
encargos sociais, tais como:
 FGTS (fundo de garantia do tempo de serviço);
 Férias;
 13o salário;
 Contribuição para INSS (Instituto Nacional do Seguro Social), dentre outros.
O custo total da mão-de-obra é dado pelo total dos salários acrescido dos encargos sociais.

O custo de mão-de-obra das pessoas directamente envolvidas na produção/comercialização pode


ser considerado variável.

Os custos da mão-de-obra envolvida em actividades não ligadas à produção, tais como, actividades
administrativas e comerciais, bem como a remuneração dos proprietários (pró-labore), são
considerados custos fixos.
Os gastos com vendas, tais como impostos e comissões de vendedores ou representantes, são um
tipo de despesa que incidem directamente sobre as vendas e, assim como o custo com materiais
directos ou mercadorias vendidas, são classificados como custo variável.

Projecção de Resultados

Após reunir as informações sobre as estimativas de facturamento e custos totais (fixos e variáveis), é
possível prever o resultado da cooperativa, verificando se ela irá operar com sobra (lucro) ou perda 
(prejuízo).

Nota Conclusiva
Foram introduzidos aspectos relacionados à análise económico- financeira do projecto, que consiste
na última etapa do estudo da viabilidade de um empreendimento.

Para existir viabilidade, os investimentos realizados devem ser compensados por benefícios futuros,
expressos em fluxos de caixa disponíveis.

Licão nº 3
Tema: Projecto e sua Estrutura

1. Estruturas Fundamentais de um Projecto


2. Estrutura Funcional e suas Responsabilidades

Introdução *
Na aula passada falamos sobre a análise de viabilidade do projecto, onde dizemos que os gastos com
os estudos de viabilidade, normalmente são os menores de todos os custos de investimento.

O estudo de viabilidade é de vital importância para a decisão de investir.


Projecto e sua Estrutura

O planeamento e a execução de qualquer investimento público ou privado deve ser realizado a partir
de um projecto.

Com o entendimento de que um projecto é o conjunto de informações internas e/ou externas à


empresa, colectadas e processadas com o objectivo de analisar, e se for viável, implantar uma decisão
de investimento.

A classificação do projecto por tipo dependerá do objectivo, em função do sector económico, onde
se processa o investimento, têm os seguintes, considerando os três grandes sectores de actividade
económica (classificação macroeconómica):

1. Agrícolas (inclusive pecuários).


2. Industriais.
3. De serviços, que incluem:
 Serviços básicos (saneamento, usinas hidreléctricas, estradas, ferrovias, portos, etc.);
 Serviços sociais (creches, hospitais, habitações, etc.);
 Outros serviços (hotéis, restaurantes, acessoramento técnico, etc.).

Os projectos, dentro de cada sector, podem ser classificados em função de sua finalidade, quer seja de
criar novos meios de produção ou ampliar a capacidade ou ainda, aumentar a produtividade de meios
de produção existentes.

Pode ser, também, que se queira classificar o projecto em função do uso que o mesmo terá para a
empresa ao longo do processo decisório e até à implantação do mesmo.

Neste caso, teremos a seguinte classificação dos projectos:

1. Projecto de pré-viabilidade:
 Serve para determinar uma acção hipotética e consistente de mercado e inclui os estudos e
diagnósticos iniciais e análise de mercado, a fim de definir localização e tamanho do novo
negócio.

Esta fase é importante para identificar a factibilidade da proposta, e se serão possíveis de serem
colectados dados suficientes para análise.

2. Projecto de viabilidade:
 É um projecto que procura verificar a viabilidade a nível interno da própria empresa.

Quando surge a ideia (ou a oportunidade) de investir, inicia o processo de colecta e processamento de
informações que, devidamente analisadas, permitirão testar a sua viabilidade e a empresa deve
elaborar vários projectos de viabilidade desde a ideia inicial, buscando identificar a melhor
alternativa, até à decisão de investir.

3. Projecto final:
 Constitui-se no conjunto de informações em que a grande maioria dos parâmetros mais
importantes para a fase de implantação já se encontra definida (tais como identificação de
mercado, investimentos necessários, custos, despesas, receitas, cronograma, etc.).

4. Projecto de financiamento:
 É um projecto feito para atender às exigências e quesitos dos órgãos financiadores (como os
bancos de investimento) e/ ou os órgãos que concedem incentivos (a nível federal, regional,
estadual e municipal).

Este tipo de projecto, resulta do preenchimento de formulários padronizados que são distribuídos
pelos órgãos que darão os financiamentos e/ou incentivos.

Estruturas de Projecto

Uma boa ideia se faz necessária para o sucesso do negócio, no entanto, não é, por si só, condição
suficiente.
Para alcançar o sucesso empresarial também se faz necessária a realização de acções estratégicas que
permitam a sua correta aplicação.

Então, sua descrição, explicação e justificação constitui um dos aspectos mais importantes e decisivos
do plano de viabilidade, especialmente para os investidores.

A Estrutura

Roteiro 1

1. A Empresa
 Denominação ou razão social; forma jurídica;
 Capital actual (subscrito e integralizado) e aumentos previstos;
 Principais accionistas, controle accionário, relação com outras empresas ou grupos financeiros;
 Dirigentes e administradores principais;
 Histórico das actividades da empresa e evolução da produção, vendas, capital e resultados
financeiros (nos casos de ampliação de empresas existentes).

2. Projecto
 Apresentação: descrição sumária dos objectivos e características principais do Projecto, com
indicação dos seus promotores ou responsáveis por sua execução, do programa de produção,
investimentos necessários, esquema de financiamento e resultados esperados.

3. Mercado;
 Tamanho;
 Localização;
 Engenharia/produção;
 Investimento;
 Financiamento;
 Custos e receitas anuais;
 Organização e administração;
 Justificativa económica;
 Conclusões.

4. Anexos
Estudos complementares, plantas, catálogos, desenhos, e demais documentos que tenham sido utilizados
para elaboração do Projecto.

Roteiro 2
Apresentamos abaixo, outro exemplo de roteiro de plano de negócios: resumo é apresentado um breve
resumo da cooperativa, suas actividades, organização, objectivos, metas e produtos.
Apresentação do projecto descrever detalhadamente os tópicos abaixo:
 Quem são os interessados/responsáveis pela implementação (qualificação, formação,
experiências profissionais, etc.);
 Quais serão os produtos, serviços e a tecnologia trabalhados (descrição do produto,
tecnologia utilizada, etc.);
 O mercado potencial (a quem se destina, estudo criterioso do mercado);
 Elementos de diferenciação (diferenciais do produto, qualidade, preços, distribuição, etc.);
 Projecção de vendas (explicar como devem acontecer os volumes de vendas, de forma
qualitativa e quantitativa);
 Rentabilidade e projecções financeiras (identificar os custos, considerando as projecções de
vendas, a serem incidentes sobre os produtos);
 Necessidades de financiamento (apurado o valor do investimento inicial, verificar a
necessidade de buscar alguma fonte de financiamento para adquirir as máquinas, equipamentos,
veículos, imóveis outros que serão necessárias ao pleno fluxo de produção).

A Empresa

a) Produtos e serviços existentes – (se a cooperativa já existe, expor os produtos e aspectos


importantes deste, como qualidade, aceitação do mercado, etc.).
b) Planeamento estratégico – identificar, se existente, caso contrário, trabalhar na construção dos
seguintes itens:
 Missão;
 Foco;
 Objectivos (geração de renda, empregos, renda, etc.);
 Desafios;
 Descrição legal – o regime jurídico de enquadramento da cooperativa;
 Estrutura organizacional;
 Fluxo de produção (descrição de etapas, como por exemplo, recebimento da matéria-prima:
pesagem, lavagem, selecção da matéria-prima, tratamento térmico (cozimento), resfriamento,
rotulagem, estocagem, expedição, etc.).
Licão nº 4
O projecto de investimento

 Definição de um projecto de investimento;


 Classificação de investimentos;
 Elaboração e análise de um projecto. de investimento ø análise de viabilidade; custo-eficácia

Introdução

Na aula passada falamos sobre a, projecto e a sua estrutura, onde dissemos que um projecto é o
conjunto de informações internas e/ou externas à empresa, colectadas e processadas com o objectivo de
analisar, e se for viável, implantar uma decisão de investimento.

Investimentos & Resultados

Todo projecto de produto ou de serviços, nas empresas públicas, privadas ou mistas, demanda
gastos, ou seja, é necessário que se tenha à disposição um certo montante de dinheiro a ser investido.

Conforme Thiry-Cherques (2002, p.195), o orçamento deve garantir:


 A alocação dos custos do projecto, de maneira lógica e fácil acesso;
 A determinação do custo total do projecto e possíveis alterações (ajustes);
 A possibilidade de um efectivo controlo sobre os custos em todas as etapas;
 A real transformação de valores em recursos necessários ao projecto.

NB:
 Importante observar que quanto mais detalhados e acompanhados forem os recursos, mais
chances de se efectivar o projecto dentro do orçamento e, por consequência, dando o retorno
esperado.
Esse retorno poderá vir na seguinte formatação:

1. Financeiro:
 O projecto se auto paga, ou seja, é alcançado um retorno sobre o investimento, de forma que é
mais vantajoso para a instituição aplicar nesse projecto do que no mercado financeiro.

2. Social:
 O projecto atende aos quesitos sociais, ou seja, é alcançado o propósito de atendimento a um
grupo cujas necessidades são o foco principal desse empreendimento.

3. Mercadológico:
 O projecto atende ao planejado, com vista a uma colocação melhor no mercado, isto é, a empresa
estará mais competitiva, em especial devido aos investimentos que a concorrência
também vem fazendo.

4. Tecnológico:
 O projecto coloca a empresa em posição de destaque frente aos clientes, fornecedores e também
concorrentes, em uma situação de possível desenvolvimento e melhoria de estrutura de
competição.

5. Misto:
 O projecto alcança resultados em que a empresa se posiciona melhor que aquela em que se
encontrava por meio de uma combinação dos resultados já apresentados.

Classificação dos projectos

Os investimentos podem ser classificados de diferentes formas, consoante as perspectivas de


abordagem e as suas relações:
1. Classificação baseada no grau de incerteza

1.1. Investimento de substituição ou de renovação


 São investimentos que substituem equipamentos usados, em princípio não aumentam a
capacidade produtiva e apresentam menor grau de incerteza.

1.2. Investimento de expansão


 Aumentam a capacidade da oferta produtiva, implicam estudos de rendibilidade (rendimentos
marginais) e estudo previsional do mercado.

1.3. Investimento de inovação e modernização


 Tem como objectivo reduzir gasto de funcionamento e produção de novos produtos.
Implica modificação de linha de produção.
São investimentos em equipamentos com características que permitam produzir mais e melhor.

1.4. Investimento estratégico


 Visam reduzir os riscos da empresa, promove condições mais favoráveis ao
desenvolvimento da empresa.

Classificação baseada nos efeitos e relações entre diferentes propostas de


investimento

1. Investimentos compatíveis
 Economicamente dependentes - quando a realização de um projecto pode influenciar no
resultado de outros projectos.

 Se a decisão de um investimento implicar o acréscimo dos lucros ou diminuição das despesas


de outro projecto, diz-se que é dependente e complementar dele.

 Se a decisão de um investimento implicar a ocorrência de diminuição de lucros ou acréscimos


nas despesas de outro diz-se que são concorrentes ou substitutos.
 Economicamente independentes – quando os benefícios esperados de um investimento não se
alteram independentemente da aceitação ou não ocorrência do outro projecto.

2. Investimentos incompatíveis ou mutuamente exclusivos


 São aqueles cuja realização conjunta é tecnicamente impossível.

Ocorrem também nos casos extremos em que os lucros esperados de um investimento desaparecem
completamente com a aceitação de outro investimento.

Os Riscos em Projectos podem ter as seguintes origens:

1. Risco competitivo – os fluxos de caixa do projecto podem ser afectados por uma acção
inesperada dos concorrentes.

2. Risco da indústria específica – trata-se do desenvolvimento inesperado de tecnologias e


mudanças de regulamento que são específicos para a indústria que o projecto pertence.

3. Risco de mercado – mudança inesperada nos factores macroeconómicos como a taxa de juro,
inflação, taxa de crescimento do PNB.

Estes são riscos que estão fora do controlo da empresa, estando assim o projecto sujeito a flutuações
de mercado.

4. Risco internacional – em caso de projectos estrangeiros, o projecto pode ser diferente em


relação ao esperado por causa das alterações da taxa de câmbio.

Técnicas de Análise de Risco de Projecto

1. Análise de sensibilidades – esta análise estuda o que acontecerá com a viabilidade do projecto
quando uma certa variável (preço de venda, quantidade produzida, custo variável unitário,
tamanho de mercado, porção de mercado) desvia-se de seu valor esperado, permanecendo todo
o resto igual, induzindo a mudanças significativas na decisão de investimento.
2. Análise cenário – um problema comum na análise de sensibilidade é a correlação entre as
variáveis.

EX: Uma situação de alteração do volume de vendas provavelmente estará associada a uma alteração
do preço, então o problema é que a análise sensibilidade ignora essa correlação entre as variáveis, e
para minimizar esse problema, surgiu uma variante da análise de sensibilidade, chamada análise de
cenários, na qual, em vez de se variar apenas uma variável de cada vez, variam-se diversas variáveis ao
mesmo tempo, estudando-se assim nessa análise o que acontecerá com a viabilidade do projecto se um
conjunto de variáveis (preço de venda, quantidade produzida, custo variável unitário, tamanho de
mercado e porção de mercado) que formam cada cenário variarem em simultâneo.

Nota conclusiva

 A partir de um orçamento bem feito é possível alocar recursos financeiros de modo que os
recursos tecnológicos tragam um resultado positivo, ou seja, que isto venha a promover um
retorno sobre o investimento feito.

Quanto maior e mais detalhadas forem as informações, os resultados tendem a ser cada vez melhores.

Aula 5
Lição 5: Planeamento e Organização do Projecto

• Fases de um projecto
• Potenciais benefícios do planeamento
• Caminho crítica
• Alocação e nivelamento de recursos
• Conclusão e fechamento do projecto
Introdução

Na aula passada falamos sobre: Projecto de investimento onde dissemos que nem sempre a viabilidade
financeira é possível de ser alcançada, mas a social deve estar sempre nas acções dos gestores.

Planeamento e organização do projecto.

Nesta aula você compreenderá que as prioridades são alteradas, os recursos são redireccionados por
mudanças de foco, as equipes diminuem por alterações ou por novo projecto ou ainda perde-se a
objectividade do grupo (time).
Mas para que isso não venha a ocorrer o gerente de projectos deve aprender a cada projecto, em
especial em seu fechamento/conclusão, na tentativa de se evitar certas surpresas desagradáveis.

Etapas e Ciclos de um Projecto (Fases)

1. Fase de Identificação do Projecto

 Esta fase desenvolve-se a partir da identificação e selecção de oportunidades de investimento


existentes num determinado contexto empresarial, regional, sectorial, nacional e
internacional.

Nesta fase se elabora o anteprojecto ou esboço de projecto em linhas gerais e se procede aos primeiros
estudos das formas e processos como os objectivos ou problemas idênticos terão sido solucionados
noutras circunstâncias, noutras realizações já verificadas.

Recolhem-se, sistematizam se e analisa-se, os diferentes elementos preliminares a vários níveis.

2. Fase de Preparação ou de Elaboração do Projecto

 Corresponde a uma actividade de pesquisa e demostração de que o projecto é implementável do


ponto de vista técnico, económico e financeiro.
Esta actividade decorre da elaboração de estudos de mercado ou aspectos comerciais, que conduzem
a justificação dos proveitos e correspondentes benefícios esperados com a implementação do projecto, e
dos estudos técnicos relacionados com a infra-estruturas e os equipamentos a utilizar no processo
produtivo que conduzem á justificação dos custos.

Estudos sobre as hipóteses de localização, jurídicos, fiscais, administrativos e financeiros que levam a
construção das variantes ou alternativas para o projecto.

No decurso destes estudos, vão se registando os custos e benefícios previsionais das variantes dos
projectos que levam a possibilidade de fazer a sua avaliação numa óptica optimizadora das
soluções estudadas.

3. Fase de Avaliação do Projecto

 Refira-se que a avaliação de um projecto pelo promotor tem por objectivo fundamentar a decisão
de investir em determinada actividade, por determinado processo e com vista a atingir
determinados fins.

4. Fase de Decisão

 A decisão de investir ou não e ou a decisão de conceder ou não apoios governamentais e ou


licenciamento para os projectos é tomada, em função dos resultados que se chega na avaliação.

5. Fase de Implementação, Execução ou Realização do Projecto

 É aquela em se verifica a afectação dos recursos ao projecto.

6. Fase de Funcionamento ou de Exploração

 É quando o projecto começa a gerar os proveitos em termos de utilidades (produtos físicos) em


termos monetários (resultados financeiros)
É nesta fase que se determina anualmente a remuneração económica que resulta da aplicação dos
activos financeiros consubstanciados no investimento feito, através de uma conta de exploração, que
permitirá aferir da sua rendibilidade provisionalmente determinada aquando da preparação e
avaliação do projecto e testam-se todas as projecções anteriores.

7. Fase de Controlo e Acompanhamento

 Nesta fase desenvolve-se actividades de fiscalização da gestão e introduzem-se as acções


correctoras com vista a maximização dos resultados económicos e financeiros, nomeadamente:
 Fazem se as analises periódicas;
 Elabora-se e acompanha-se um painel de bordo, analisam-se os documentos contabilísticos;
 Controla-se e corrige-se a gestão.

8. Fase de Avaliação Ex-post

 Corresponde a um balanço final dos resultados obtidos pelo projecto nas suas diversas vertentes:
 Financeira;
 Económica;
 Material;
 Social.

Aula 6
Tema: Introdução ao Empreendedorismo

 Conceitos e definições;
 Características e habilidades do empreendedor;
 Tipos de empreendedorismo
Introdução
Na aula passada falamos sobre a, Planeamento e Organização do Projecto, onde dissemos que as
prioridades são alteradas, os recursos são redireccionados por mudança de foco, as equipes
diminuem por alterações ou por novo projecto ou ainda perde-se a objectividade do grupo (time).

Mas para que isso não venha a ocorrer o gerente de projectos deve aprender a cada projecto, em
especial em seu fechamento/conclusão, na tentativa de se evitar certas surpresas desagradáveis.

Nesta aula você compreendera que empreender é arriscar, ir além do tradicional, fazer coisas que os
outros não fazem.

O empreendimento é o negócio em si e o empreendedor é o grande responsável pelo


empreendimento.
É aquele indivíduo inovador capaz de visualizar uma realização futura e que, junta esforços
humanos e financeiros para alcançá-la.

Mas, afinal, o que significa a palavra empreendedorismo?

1. Conceitos

O termo empreendedorismo é uma tradução da palavra entrepreneurship, utilizado para designar uma
área de enorme abrangência, não trata apenas da criação de empresas.

EX: Novas formas de desenvolver um produto ou executar um processo, as políticas governamentais


para um sector público, enfim, existem várias formas de manifestação.

Segundo Dolabela (2008), o empreendedorismo é um fenómeno cultural, fruto de habilidades,


práticas e valores das pessoas e implica uma forma de ser, uma concepção de mundo, uma forma de
se relacionar.

Analisando os conceitos de Drucker, vemos que empreender é arriscar, ir além do tradicional, fazer
coisas que os outros não fazem.
Empreendimento:
 É o negócio em si;

Empreendedor:
 É o grande responsável pelo empreendimento.

Principais características de um empreendedor de sucesso

1. Aceitação do risco
 A primeira característica que o empreendedor deve possuir é a aceitação de um risco.

O empreendedor precisa estar ciente de que, na mesma proporção em que um negócio pode dar
certo, ele também pode dar errado.

É claro que você não decide ter um comércio ou uma empresa sem antes fazer uma pesquisa de mercado
e um bom planeamento e essas ferramentas ajudam a minimizar os riscos.

É importante salientar que riscos, em maior ou menor proporção, sempre existirão.

2. Planeamento
 Planejar aquilo que deve ser feito significa definir metas, dividir tarefas, montar planos de
acção, revisar constantemente aquilo que deve ser feito e poder verificar, de antemão,
factores que podem interferir positiva e negativamente nessas acções.

O planeamento, também, auxilia a definir o que fazer, quando, como e quem irá realizar.

3. Foco na oportunidade
 Quando você tem algo que domina a sua mente, que o faz vibrar de vontade para que aconteça,
sua mente e seus sentidos se abrem para aquilo.

Desta forma, você fica mais atento a situações que tenham a ver com aquilo que espera que aconteça.
4. Conhecimento do ramo e de práticas gerenciais
 Para que o empreendedor consiga fazer algo bem feito, necessita conhecer a actividade que
realizará.

Antes de abrir qualquer negócio, é necessário conhecer suas características.

5. Liderança
 É o processo que leva à condução das pessoas a alcançarem os objectivos de uma organização ou
de um grupo.

Um bom líder motiva e influencia os liderados que, de forma voluntária, trabalham em prol de
alcançar melhores resultados.

Um bom empreendedor sabe definir objectivos e orientar a realização de tarefas.

6. Saber organizar
 A organização contribui para o alcance de melhores rendimentos no trabalho, economizando
tempo e dinheiro e envolve a capacidade de utilização dos recursos humanos e materiais
necessários à execução de uma tarefa, de forma racional.

7. Capacidade de decisão
 Tomar uma decisão, seja na vida pessoal ou na vida profissional, não é nada fácil, é necessário
estar bem informado, além de avaliar as alternativas a fim de escolher a solução mais adequada.

8. Optimismo
 Significa acreditar que o seu negócio vai dar certo e um verdadeiro empreendedor nunca perde a
esperança de ver os seus projectos realizados.

9. Flexibilidade
 Caso algo não ocorra conforme o que foi planeado, o empreendedor deve adaptar-se às situações
que o rodeiam e as vezes, é preciso mudar o que foi planejado.
10. Capacidade de trabalhar em equipa
 Acreditar nos outros é importante para a realização de qualquer trabalho.

O trabalho em equipa combina talentos individuais para alcançar resultados que um indivíduo
sozinho, dificilmente, conseguiria.

Existem 3 tipos de empreendedorismo:

1. Empreendedorismo corporativo
 Também conhecido como intra-empreendedorismo ou empreendedorismo interno.

O empregado empreendedor é o indivíduo que promove ou inspira a inovação dentro de uma


organização existente e o esforço empreendedor pode resultar em mudanças significativas no negócio
ou até mesmo na estrutura administrativa.

2. Empreendedorismo social
 O empreendedorismo social é formado pelas relações entre comunidade, governo e sector
privado, através de parcerias estabelecidas, com o objectivo de promover a qualidade de vida das
pessoas, gerando benefícios directos e indirectos.

O empreendedor social é um líder que mobiliza pessoas e promove acções em prol de movimentos
sociais de cooperação.

3. Empreendedorismo Start-up ou de Negócios


 Esse tipo de empreendedorismo está focado na criação de novos negócios e para a
implementação de um novo negócio, existem vários desafios a serem enfrentados:
 Conquistar uma clientela;
 Enfrentar concorrentes;
 Oferecer produtos ou serviços com diferenciais competitivos.
Lição 7:

Tema: Oportunidades de Negócio


 Conceitos e definições;
 Identificação de oportunidades de negócio;
 Passos a seguir para o estudo de mercado.

Introdução

Na aula passada falamos sobre a, introdução ao empreendedorismo, onde dissemos que empreender é
arriscar, ir além do tradicional, fazer coisas que os outros não fazem, e por sua vez, o empreendimento
é o negócio em si e o empreendedor é o grande responsável pelo empreendimento.

Nos estudos desta aula, conheceremos uma das fases do processo empreendedor, que é composto
basicamente por quatro etapas, a saber:

1. Identificação e avaliação da oportunidade;


2. Desenvolvimento do plano de negócios;
3. Determinação e captação de recursos;
4. Gestão da empresa criada.
Essas fases referem-se ao empreendedorismo de negócios, aquele que está focado na abertura de
uma nova empresa.

1. Identificação e Avaliação da Oportunidade.

1.1. Conceitos
 Segundo o dicionário Houaiss (2003, p. 482), significa chance, momento, instante.

Identificar uma oportunidade empreendedora é enxergar um possível espaço para actuação no


mercado ou até mesmo na empresa em que você trabalha.

Avaliar essa oportunidade é analisar se a ideia proposta tem uma real potencialidade perante
clientes, fornecedores e concorrentes.
Observe os exemplos abaixo:

EX:1
Alessandra formou-se em educação física e voltou para a sua cidade natal, com apenas 30.000 habitantes
para cuidar de seu pai doente. Lá os empregos eram escassos e Alessandra estava disposta a abrir o seu
próprio negócio. Ela passou a observar as pessoas com mais atenção e percebeu que em sua pequena
cidade, havia cada vez mais interessados em cuidar de sua saúde. Existia um parque na cidade que vivia
lotado de pessoas fazendo caminhada e exercício todos os dias. Ao conversar com algumas delas,
identificou que muitas gostariam de ter um serviço personalizado, que pudesse ajudá-las a melhorar os
exercícios que faziam. Alessandra percebeu que ali havia uma oportunidade.”

EX:2
Uma situação bem diferente aconteceu com António, coordenador experiente da área de projectos de
uma grande empresa. A empresa em que trabalhava sofreu uma mudança em sua estrutura e teve que
fundir dois departamentos, mantendo apenas um coordenador. António não seria mais coordenador do
departamento em que actuava e muito menos colaborador da organização. Os directores ofereceram a
ele a oportunidade de continuar realizando consultorias e implementando ferramentas de gestão nas
empresas parceiras, oferecendo-lhe toda a clientela já existente. Além disso, a empresa firmaria um
contrato de exclusividade com António, porém, ele deveria abrir sua própria empresa para prestar esse
serviço. Surgiu uma oportunidade sem que ele estivesse esperando por ela.”

1.2. Factores que intervêm no Processo Empreendedor

Fase de identificação e avaliação de oportunidade existem vários factores que podem intervir no
processo empreendedor durante a fase em que uma ideia está sendo testada.

Podemos citar, por exemplo, as mudanças que ocorrem no mercado em função do cenário
económico, político e social.

Pode ser que, mesmo que você esteja com tudo engatilhado para abrir seu negócio, ele pode não ser o
melhor investimento neste momento.
Analise as situações a seguir:
 E se a economia estiver em crise?
 O mercado está em crescimento estável ou está estagnado?
 Será que as pessoas comprarão seu produto?
 Como está a situação dos concorrentes?
 Pode ser que a economia esteja a seu favor, mas você já analisou a relação entre a
oportunidade x habilidade x suas metas pessoais?
 Seria uma relação harmónica?

1.3. Análise de Mercado

 Estudo dos clientes (público-alvo - perfil; comportamento desses clientes – quando, como,
quanto, em que periodicidade, compram; área de abrangência – onde estão, quantos são);

 Estudo dos concorrentes (comparativo sobre qualidade, preço, condições de pagamento,


localização, atendimento, serviço aos clientes e garantias oferecidas) – importante cruzar
informações com os dois ou três concorrentes mais importantes;

 Estudo de fornecedores (descrição dos itens a serem adquiridos – matérias-primas, insumos,


mercadorias e serviços; nome dos fornecedores; preço; condições de pagamento; prazo de
entrega; localização; compra mínima).

Nota Conclusiva

Vimos que a oportunidade surge a partir de uma ideia, embora nem sempre seja uma oportunidade.

Antes de validá-la, é necessário testá-la.

Testar uma ideia inclui um estudo de sua viabilidade:


 As pessoas comprariam meu produto?
 Qual a demanda por ele?
 Quem são os fornecedores?

Aula 8
Tema: Plano de Negócios

Correcção do TPC
Importância de identificação de oportunidades
1. Poder planear a prossecução de um negócio;
2. Melhor definição de estratégias de negócios;
3. Obter informações bastantes sobre a oportunidade;
4. Melhor estudo de mercado, de custos e de rendimentos esperados.

Plano de Negócios

 Conceito;

 Importância e Objectivos de um Plano de Negócios;

 Formalização do Negócio;

 Passos para Formalizar o Negócio.

Introdução

Na aula passada falamos sobre a, oportunidades de negócio, onde dizemos que empreender é
arriscar, ir além do tradicional, fazer coisas, que é composto basicamente por quatro etapas, a saber:

1ª Identificação e avaliação da oportunidade;


2ª Desenvolvimento do plano de negócios;
3ª Determinação e captação de recursos;
4ª Gestão da empresa criada.
Conceitos

Plano de negócio:
 É um documento que permite a organização de ideias a respeito da criação de uma
empresa/organização.

Podemos dizer que ele é um mapa de todo o percurso necessário para a consolidação do
empreendimento a ser montado.

Ele poderá orientá-lo quanto à busca de informações detalhadas sobre o ramo, análise do mercado –
quem são seus concorrentes, clientes e fornecedores, a proposta de sua empresa – uma infinidade de
informações que lhe permitirão ter um retracto do seu negócio hoje e no futuro, para minimizar os
riscos de seu trabalho não dar certo.

Um plano de negócio é um documento que descreve por escrito os objectivos de um negócio e quais
passos devem ser dados para que esses objectivos sejam alcançados, diminuindo os riscos e as
incertezas.

 Um plano de negócio permite identificar e restringir seus erros no papel, ao invés de cometê-
los no mercado.

Como Elaborar um Plano de Negócios❓

 Do mesmo jeito que existe estrutura para o projecto, também existem estruturas para a
formalização do plano de negócio que é o que iremos falar já a seguir.

Sumário Executivo

 É um resumo do seu plano de negócios, no qual deverão ser listados os itens que contêm o
documento, como o propósito, apresentação, missão, produto ou serviço ofertado,
localização, dados dos empreendedores, da empresa, de quanto dinheiro será necessário
para montá-la e de onde sairão os recursos, além do retorno financeiro.

1. Sumário Executivo
 Resumo dos principais pontos do seu negócio (incluindo indicadores de viabilidade, tais como:
lucratividade, rentabilidade, prazo de retorno do investimento e ponto de equilíbrio).

1.1. Dados dos empreendedores

1.2.1. Perfil do sócio 1 (dados pessoais, breve currículo e atribuições dele na sociedade);

1.2.2. Perfil do sócio 2 (idem a anterior e repetir tantas vezes quantos forem os sócios).

1.2. Dados do empreendimento


(razão social, nome fantasia, CNPJ)

1.3. Missão da empresa;

1.4. Sector de actividade (agro-


pecuária, indústria, comércio, serviços, outros);

1.5. Forma jurídica (qual o tipo de


sociedade);

1.6. Enquadramento tributário


(âmbito federal, estadual e municipal);

1.7. Capital social discriminando


por sócio e com percentual de participação;

1.8. Fonte de recursos (descrever a


origem dos recursos necessários para a abertura do negócio)

2. Análise de mercado
2.1. Estudo dos clientes (público-
alvo - perfil; comportamento desses clientes – quando, como, quanto, em que periodicidade,
compram; área de abrangência – onde estão, quantos são);

2.2. Estudo dos concorrentes


(comparativo sobre qualidade, preço, condições de pagamento, localização, atendimento,
serviço aos clientes e garantias oferecidas) – importante cruzar informações com os dois ou três
concorrentes mais importantes;

2.3. Estudo de fornecedores


(descrição dos itens a serem adquiridos – matérias-primas, insumos, mercadorias e serviços;
nome dos fornecedores; preço; condições de pagamento; prazo de entrega;
localização; compra mínima)

3. Plano de Marketing

O plano de marketing é um documento no qual constam o planeamento das acções de marketing


adoptadas pela empresa e os principais enfoques relacionados ao mercado pretendido, descreve os
principais produtos vendidos, fabricados ou os principais serviços prestados, define o preço a ser
cobrado, além das estratégias de comunicação a serem utilizadas.

3.1. Descrição dos principais produtos e serviços;


3.2. Preço a ser praticado;
3.3. Estratégias promocionais;
3.4. Estrutura de comercialização;
3.5. Localização do negócio (com descrição do endereço, bairro, cidade, estado, telefones e
justificativa estratégica do ponto escolhido).

4. Plano Operacional
 Layout: deverá conter um desenho de como deverá ficar o arranjo físico de máquinas,
equipamentos, móveis etc.

5. Plano Financeiro

 O investimento da empresa é composto basicamente pelos investimentos fixos, capital de giro


e investimentos pré-operacionais.

5.1. Estimativa de Investimentos Fixos.

5.1.1. Máquinas e Equipamentos.


Descrição Qtde Valor Unitário Total
1 x  =
2 x  =
3 x  =
4 x  =
5  x  =
6 X =
7 x =
 Subtotal A

5.1.2. Móveis e Utensílios


Descrição Qtde Valor Unitário Total
1 x  =
2 x  =
3 x  =
4 x  =
5  x  =
6 X =
7 x =
 Subtotal A

5.1.3. Veículos
Descrição Qtde Valor Unitário Total
1 x  =
2 x  =
3 x  =
4 x  =
5  x  =
6
7
 Subtotal A
Total dos Investimentos Fixos (Subtotal A+B+C)

5.2. Capital de Giro

5.2.1. Estimativa de Estoque Inicial


Descrição Qtde Valor Unitário Total
1 x  =
2 x  =
3 x  =
 Subtotal A

5.2.2. Caixa Mínimo - Contas a Receber


Descrição Qtde Valor Unitário Total
1 x  =
2 x  =
3 x  =
 Subtotal A

5.2.3. Caixa Mínimo – Calculo de Prazo Mínimo de Compras


Descrição Qtde Valor Unitário Total
1 x  =
2 x  =
3 x  =
 Subtotal A

5.2.4. Cálculo de Necessidade Media do Estoque


Cálculo de Necessidade Media Número de dias
5.2.5. Cálculo de Necessidade Liquida de Capital de Giro em dias
Recursos da Empresa fora do seu Caixa Número de dias
1. Contas a receber – prazo médio de vendas
2. Estoque – Necessidade média de Estoque
Subtotal 1 (1+2)

Recursos de Terceiros no Caixa da Empresa Número de dias


3. Fornecedores
Subtotal 3

Recursos Liquida de Capital de Giro em dias


(Subtotal 1 – Subtotal 2)
5.2.6. Caixa Mínimo – Resumo
A – Custo Fixo mensal (Quadro 5.11)
B – Custo Variável Mensal
C – Custo Total da Empresa
D – Custo Total Diário (Item C + 30 dias)
E – Necessidade liquida de capital de Giro em dias (vide resultado do quadro anterior)
Total Caixa Mínimo (D x E)

5.2.7. Capital de Giro – Resumo

A – Estoque Inicial
B – Caixa Mínimo
Total Capital de Giro (A + B)

5.3. Investimento pré-operatório


Investimentos pré-operacionais
Despesas de legalização
Obras civis e/ou reformas
Publicidade
Capacitação
Outras despesas
Total

5.4. Investimento Total (Resumo)


Descrição de Investimentos Valor Percentagem %
A – Investimentos Fixos (Quadro 5.1.)
B – Capital de Giro (Quadro 5.2.)
C – Investimento pré-operacionais
Total (A + B + C) 100 %

Fonte de Recursos Valor Percentagem %


A – Recursos Próprios
B – Recursos de Terceiros
C – Outros
Total (A + B + C) 100 %

5.5. Estimativa de Facturamento do Material da Empresa

Produto / Serviço Qtde (estimativa de vendas) Valor Unit. Facturamento Total


1 X =
2 X =
3 X =
4 X =
5 X =
Total

5.6. Estimativa dos custos de matéria-prima, materiais, direitos e


terceirizações
Materiais / Insumos utilizados Qtde Custo Unitário Total
1 X =
2 X =
3 X =
4 X =
5 X =
Total

OBS: É preciso fazer um quadro destes para cada produto / serviço ofertado ao mercado.

5.7. Estimativa de Custos de Comercialização

Impostos % Facturamento estimado (Quadro 5.5) Custo Total


1 X =
2 X =
3 X =
4 X =
5 X =
Subtotal 1

Gastos com vendas (comissões, % Facturamento estimativa Custo Total


taxas de cartões, etc.) (Quadro 5.5)
1 X =
2 X =
3 X =
4 X =
5 X =
Subtotal 2

Custo de Comercialização
(Subtotal 1 – Subtotal 2)

5.8. Apuração do Custo do Material Directo (CMD) e / ou mercadorias Vendidas


Produto / Serviço Estimativa de Vendas Custo Unitário CMD /
(em unidades) de Aquisição CMV
1 X =
2 X =
3 X =
4 X =
5 X =
Subtotal 1

5.9. Estimativa do Custo com Mão-de-obra


A B C D E F G H I J K
Função Nr Colab. Salario Subtotal % Encargos Encargos Total
mensal Sociais Sociais (coluna
D + J)
X = X =
X = X =
X = X =
Total

5.10. Estimativa do Custo com Depreciação


Activos Fixos Valor do bem Vida Útil em Depreciação Depreciação
(MZN) Anos Anual Mensal
Máquinas e Equipamentos
(Quadro 5.1)
Móveis e Maquinas (Quadro
5.1.2)
Veículos (Quadro5.1.3)
TOTAL

5.11. Estimativa de Custos Fixos Operacionais Mensais (aluguel, condomínio, agua,


energia, telefone, combustível, material de escritório, dentre outros)

Descrição Custo Total mensal

Total

5.12. Demonstrativo de Resultados


Quadro Descrição MZN %
5.5. A – Receita Total de Vendas
B – Custos Variáveis Totais
5.8. (-) Custos com Materiais Directos e / ou Vendidos
5.7. Subtotal 1 (-) Impostos sobre Vendas
5.7. Subtotal 2 (-) Gastos com Vendas
Subtotal de B
C – Margem de Contribuição (A - B)
5.11. D – (-) Custos Fixos Totais
E – resultado operacional (lucro / prejuízo) (C - D)

5.13. Indicadores de Viabilidade

5.13.1. Ponto de Equilíbrio


 Representa o facturamento que a empresa deve ter para pagar todos os seus custos em um
determinado período de tempo.

Formula
Custo Fixo Total
PE=
Índice da Margem de Contribuicao

Onde:
Contribuicao∗¿
Índice da Margem de Contribuicao=Margem de ¿
Receita Total

*Margem de Contribuição = (receita total – custo variável total)

5.13.2. Lucratividade (Índice de Lucro da Empresa)

Formula:
Lucro Total
Lucratividade= x 100
Receita total

5.13.3. Rentabilidade

 Mede o percentual de retorno do capital investido em um determinado período de tempo.

Lucro Liquido
Rentabilidade= x 100
Investimento Total

6. Avaliação Estratégica

Vamos conhecer agora um poderoso instrumento para análise estratégica de mercado: a análise de swot
– uma expressão oriunda do idioma inglês, também conhecida como matriz FOFA.

A sigla seria justamente os aspectos avaliados do negócio, em português:


 Strengths (forças);
 Weaknesses (fraquezas);
 Opportunities (oportunidades);
 Threats  (ameaças).

O quadro pode ser descrito assim:


Factores Positivos Factores Negativos
Factores Externos Oportunidades: Ameaças:
Factores Internos Pontos Fortes: Pontos Fracos:
Nota Conclusiva
 O plano de negócio, levantamento que pode auxiliar, e muito, o estudo sobre a viabilidade de
abrir um novo empreendimento.

Baseado em informações colhidas no mercado, esse documento possui basicamente oito seções:

 Sumário executivo;
 Análise de mercado;
 Plano de marketing;
 Plano operacional;
 Plano financeiro;
 Construção de cenários.

Lição 9:

Tema: Determinação e Captação de Recursos

 Captação de Recursos Financeiros;


 Recursos materiais;
 Recursos humanos.

Introdução

Na aula passada falamos sobre o plano de negócios onde dissemos que o planeamento permite
realizar um estudo antes de implantar qualquer tipo de negócio.

Recursos é o termo usado para designar todos os bens, sejam eles materiais, financeiros, humanos
ou tecnológicos, necessários para um determinado propósito.

Para captar recursos, é preciso saber onde eles estão e o plano de negócios é a principal ferramenta
do empreendedor na busca pelo capital. É a partir dele que os investidores decidirão ou não pelo
investimento na empresa.
Exemplos de fontes de financiamento:
 Economia pessoal;
 Amigos família;
 Bancos

Como vimos no início da aula, três são os tipos de recursos de que precisamos para que tenhamos uma
gestão harmónica e de qualidade.

Para além do dinheiro, é preciso que tenhamos materiais de qualidade, equipamentos modernos e
que detenhamos tecnologia para desenvolver eficazmente o nosso trabalho.

O que indica que os três recursos referidos são:


 Materiais;
 Financeiros;
 Humanos.

1. Recursos Materiais:
 Referimo-nos dos bens através dos quais precisaremos para a implantação do plano de negócios,
e para isso é necessário uma óptima planificação para se não estar perdido.

Quanto aos materiais utilizados para a elaboração dos produtos organizacionais, é preciso entender
a necessidade do cliente e, a partir daí, definir a qualidade pretendida para estes produtos.

Quando falamos em qualidade, temos três variáveis importantes:

 A qualidade pretendida;
 O tempo;
 O custo de produção.

A escolha dos materiais deve ser estratégica, levando em consideração a melhor relação entre essas
três variáveis.
O tempo e o custo de produção devem-se adaptar à qualidade esperada e não o inverso.

O mesmo raciocínio vale para as tecnologias utilizadas pela organização, que no momento da
eleição dos tipos de softwares e equipamentos de informática a serem utilizados, é preciso ter as
estratégias adoptadas, os objectivos pretendidos e as metas a serem alcançadas, como base para a
escolha.

Outra coisa a ser considerada é a previsão de tempo em que terá utilidade, comparada com o
investimento a ser realizado.

Assim, é necessária muita pesquisa sobre qual o melhor tipo de equipamento, tecnologia e matérias
que mais se adaptam àquilo que é pretensão de resultados da organização.

A elaboração do plano de negócios é de suma importância, também neste aspecto, pois nos
possibilita ver o mapeamento.

2. Recursos financeiros:
 É impossível implantar um plano de negócio se não tiver o capital de investimento.

3. Recursos humanos
 É preciso que a escolha das pessoas e o trabalho dentro das organizações sejam realizados
levando em conta as estratégias organizacionais.

Segundo Chiavenato (2004), seis factores devem ser levados em consideração:

3.1. Como agregar as pessoas:

 Incluem-se estratégias de recrutamento (como buscar profissionais no mercado), selecção


(como escolher o melhor profissional dentro do perfil necessário para cada cargo) e, como fazer
esse profissional ser incluído profissional e socialmente dentro do dia-a-dia da organização;

3.2. Aplicar pessoas:


 É necessário que se tenha um objectivo definido e faz-se o desenho dos cargos, definem-se os
perfis necessários para que se possa estruturar os esforços.

Com o objectivo e esforços estruturados, ou seja, cada um sabendo o que se espera dele, a avaliação
de desempenho pode ser realizada.

3.3. Recompensar pessoas:

 Obviamente a organização não precisa pagar os melhores salários, mas deve pagar dentro
daquilo que o mercado espera.

Estratégias de endomarketing, também, são importantes dentro deste contexto.

Um plano de benefícios bem elaborado e executado, como plano de saúde, vale- alimentação,
participação nos lucros, são estratégias que trazem melhores resultados para o todo organizacional.

3.4. Desenvolver Pessoas:

Quando traçamos políticas de desempenho e, para visualizar os resultados, avaliamos os


colaboradores e o foco não pode ser outro senão o desenvolvimento dessas pessoas para a melhoria
dos resultados.

As avaliações devem ser o insumo para as políticas de capacitação, de educação corporativa.

Empresas sem políticas de desenvolvimento de seu quadro correm o risco de passar por problemas
de mão-de-obra, podendo, inclusive, chegar a um colapso de produção ou de capacidade de gerar
resultados dentro de situações não esperadas (fato que vem acontecendo com mais
frequência, actualmente).
3.5. Manter Pessoas:

Este quesito está directamente ligado aos outros, visto que, quando a selecção ocorre da melhor
maneira para os dois lados, a pessoa tende a ficar mais no posto, por ser feliz naquilo que faz.

Quando recebem capacitação constante, são bem remuneradas e a organização possui uma política
de benefícios adequada, além do reconhecimento do trabalho por parte da liderança, as pessoas
tendem a não desejarem trocar de empresa.

3.6. Monitorar pessoas:

 As organizações precisam garantir que os esforços sejam efectivamente estruturados.

Não se pode permitir que as pessoas exerçam actividades que fujam ao cunho estratégico da
organização e é preciso entender o trabalho de cada área e monitorar para que ele seja
efectivamente realizado para que as metas sejam cumpridas.

O foco é ajudar as pessoas a realizarem aquilo que precisam fazer e não ficar controlando se estão
trabalhando ou não.

4. Cuidados ao solicitar um financiamento

Para definir onde buscar recursos, veja abaixo algumas dicas.

 Procure uma fonte segura para realizar seu financiamento;


 Na abertura de um negócio, sempre deve ser aplicada uma parcela de recurso próprio;
 Planeie o pagamento de seu empréstimo e não se esqueça de analisar a taxa de juros, prazo
para pagamento e o limite financiável;
 Verifique a qualidade dos serviços prestados;
 Nunca adquira um financiamento que você não dê conta de pagar;
 Fique atento para as garantias expostas em seu favor.
Nota conclusiva

Nesta fase faz um levantamento dos tipos de recursos que você deverá ter quando propõe abrir
um novo negócio:
1. Quais são as máquinas;
2. Os equipamentos;
3. A captação e a utilização do capital;
4. As pessoas.
O empreendedor precisa recorrer a recursos financeiros de terceiros para consolidar o sonho do
empreendimento e aí, para ir à fonte certa, é necessário saber aonde se quer chegar.

Existem várias instituições governamentais e não-governamentais, bancos, incubadoras que


disponibilizam recursos para a realização do sonho daquele que deseja ser o dono do seu próprio
negócio.

Quanto aos materiais, equipamentos e tecnologia, devem ser eleitos dentro das estratégias da
organização, assim como a organização de pessoas, no que diz respeito a agregar, aplicar,
recompensar, desenvolver, manter e monitorar pessoas.

Embora as fases do processo empreendedor sejam apresentadas de forma sequencial, nenhuma delas
precisa, necessariamente, ser completamente concluída para iniciar a outra.

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