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Investimento: Alocação de recursos financeiros, hoje, com o objetivo de lucrar com benefícios futuros (sob a
forma de recursos financeiros -> valor superior ao inicial). Se os recursos e os benefícios assumirem a forma do
dinheiro, o investimento diz respeito ao compromisso presente de dinheiro, que tem como finalidade receber
dinheiro no futuro (hopefully more).
A avaliação do projeto é o processo que permite decidir sobre a implementação desse mesmo projeto.
Dessa forma, as decisões de investimento são realizadas num contexto de incerteza e são fundamentais para o
sucesso da empresa no longo prazo. Esse sucesso depende da capacidade da empresa em manter-se
competitiva e inovadora, o que requer a melhoria dos produtos já existentes e, se calhar, o mais importante,
uma análise de novas ideias e novas oportunidades. Para isso, as empresas necessitam de investir em ativos
fixos, que irão permanecer na empresa durante longos períodos de tempo e que podem moldar o futuro da
organização.
Questões Fundamentais:
1. Porque é que as empresas investem? (Durante a vida da organização, é necessário levar a cabo
diferentes investimentos/projetos, para garantir que se mantenha competitiva e inovadora nos
mercados)
2. O que é que as empresas procuram quando gastam dinheiro num determinado projeto?
3. Qual é o objetivo principal de uma empresa?
a. satisfazer as necessidades (ou gerar necessidades);
b. gerar valor para os acionistas; -> OBJETIVO PRINCIPAL
c. resolver problemas que leva, ao desenvolvimento do negócio;
d. “gerar emprego”;
e. expansão do negócio (quota de mercado, cobertura geográfica,...)
Para medirmos o valor de cada projeto, devemos considerar a diferença entre os benefícios produzidos
pelo projeto líquidos e os seus custos, sendo que, para a empresa, os benefícios e os custos assumem a forma
de CASH FLOWS.
É importante destacar que qualquer decisão de investimento consiste na troca de riqueza certa por
riqueza futura incerta, pelo que a empresa, normalmente, conhece os custos de investimento, mas pode não
conhecer os cash flows que irá receber no futuro. Além disso, os projetos produzem efeitos ao longo dos anos,
pelo que não é possível desfazer esses investimentos e, muitos dos custos são irreversíveis e irrecuperáveis
(afundados), como por exemplo, os custos de formação, máquinas compradas, custos de publicidade, etc, o
que traz algumas implicações:
• Apenas o futuro importa, o que significa que as decisões que tomamos hoje não devem ser
influenciadas pelas decisões do passado, mas antes numa perspetiva de futuro;
• Considerar o valor do dinheiro no tempo (avaliar o dinheiro no tempo);
• Considerar o risco na avaliação do projeto e na tomada de decisão de um investimento.
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As decisões de investimento são importantes, porque afetam o valor da empresa (positivamente ou
negativamente), têm um impacto na empresa a longo prazo, muitos dos investimentos são irreversíveis (sunk
costs -> não são recuperáveis) e implicam a alocação de recursos financeiros escassos que têm diferentes
alternativas de uso e que podem ser escassos.
Classificação de investimentos:
1. Projeto independente - A implementação do projeto não tem qualquer impacto sobre outros projetos
da empresa, já realizados ou ainda por implementar. Exemplo: uma cadeia de supermercados
portuguesa está a estudar a oportunidade de expandir o negócio para Espanha (não terá de esperar
qualquer impacto em Portugal para operar em Espanha);
2. Projeto dependente - A sua implementação terá impacto nos projetos da empresa, já realizados ou
ainda por realizar em breve. Exemplo: a Apple está a investir no desenvolvimento de um novo iPhone,
o que vai afetar os diferentes consumidores, essencialmente as vendas da geração anterior;
3. Projeto mutuamente exclusivo - Dois projetos, A e B, são mutuamente exclusivos se apenas um dos
projetos conseguir ser implementado, ou seja, a implementação de um projeto vai implicar a rejeição
de outro(s) projeto(s). Exemplo: Com um mesmo terreno, o que podemos construir? Pode ser utilizado
para construir um restaurante ou um prédio para venda;
4. Projeto Convencional - Apenas existe uma mudança de sinal dos cash flows durante a vida do projeto,
o que significa que os cash-out-flows (despesa líquida) são seguidos por cash-in-flows (receita líquida);
5. Projeto não Convencional - Existe mais do que uma mudança do sinal dos cash-flows, sendo que,
ocorrem despesas e receitas intercaladas;
6. Projeto Divisível - Projetos que admitem que a sua implementação pode ser feita em menor escala.
Exemplo: o projeto de abertura de 10 restaurantes em Espanha – pode começar-se por abrir apenas 2
ou 3 restaurantes e abrir as restantes unidades mais tarde;
7. Projeto não Divisível - Não é possível implementar apenas uma parte do projeto, é necessário
implementar o projeto total (entire). Exemplo: a capacidade de produção de uma empresa: capacidade
reduzida vs capacidade total; a construção de uma ponte, construção de um túnel que liga 2 cidades.
Ou implementamos o projeto ou rejeitamos o projeto na sua totalidade;
8. Projeto para Inovar - Desenvolver novos produtos; introduzir novos produtos no mercado;
9. Projeto para substituir - Têm como objetivo principal substituir os equipamentos (evoluir no produto
que já atua no mercado), em vez de aumentar a capacidade da empresa;
10. Projeto para expandir - Aumentar a capacidade produtiva/comércio da empresa; entrar em novos
mercados, com os mesmos produtos.
11. Projeto estratégico - Componente mais estratégica comparativamente com as designações anteriores.
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Para a avaliação de um projeto de investimento, é necessário recolher um conjunto de informações internas e
externas, que vão permitir decidir sobre a implementação ou não do projeto (estudo do mercado):
- O que já existe no mercado?
- Potenciais clientes;
- Potenciais concorrentes;
- Recursos Existentes (físicos, financeiros, humanos (departamento de recursos humanos), tecnológicos
(departamento de I&D));
- Informação Macroeconómica, estabilidade política e fiscal;
a) Informações Internas: Estratégia e Marketing, Departamento de Produção, Recursos Humanos,
Departamento de Finanças, Departamento jurídico e fiscal, etc…
b) Informações Externas: Variáveis Macroeconómicas, Dinâmica e concorrência da indústria, Inovação
tecnológica, Mercados Externos, Estabilidade Política e Fiscal, Política de incentivos ao investimento,
etc…
Ciclo do Projeto:
1. Identificar as oportunidades de investimento;
2. Recolha e tratamento de informação interna e externa (técnicas, económicas, financeiras, legais,
fiscais, políticas);
3. Avaliação com base em métodos adequados e Decisão do respetivo projeto de investimento (aceitar
ou rejeitar a implementação do projeto);
4. Se o projeto for aceite, é necessário implementá-lo e, posteriormente, é necessário existir um controlo
de gestão, que permita avaliar o decurso e o desempenho do projeto.
Regra fundamental: Para comparar cash flows que ocorrem em diferentes momentos no tempo, temos de os
reportar para um mesmo momento do tempo, isto é, atualizá-los para o momento atual.
𝑛
● Processo de capitalização: 𝐶𝑛 = 𝐶0 * (1 + 𝑟)
−𝑛
● Processo de atualização: 𝐶0 = 𝐶𝑛 * (1 + 𝑟)
𝐶𝐹
● Valor atual de uma perpetuidade com cash flows constantes: 𝑃𝑉 = 𝑟
𝐶𝐹
● Valor atual de uma perpetuidade com cash flows crescentes a taxa g: 𝑃𝑉 = 𝑟−𝑔
, onde r>g
−𝑛
1−(1+𝑟)
● Valor atual de uma renda constante: 𝑃𝑉 = 𝐶 * 𝑟
Mas porque é que analisamos os cash-flows e não o lucro contabilístico? (o lucro contabilístico tem interesse,
mas não vamos direcionar a nossa atenção para isso, mas antes para os cash flows - fluxos de caixa)
Diversas razões:
• Receitas e custos vs. recebimentos e pagamentos;
• O resultado líquido ignora o momento em que ocorre os benefícios (o momento em que ocorre o proveito
difere do momento em que a empresa efetivamente o recebe);
• Ambiguidade do conceito (o resultado líquido depende das regras contabilísticas);
• O resultado líquido inclui elementos não monetários, como por exemplo as amortizações;
• O resultado líquido ignora os custos de oportunidade.
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Além disso, para análise de projeto, os cash flows relevantes são os cash flows incrementais, isto é, a
diferença entre os cash flows gerados após a implementação do projeto e os cash flows gerados antes da
implementação do projeto. Caso o cash flow tenha um sinal positivo, designa-se por cash-in-flow, sendo que
está relacionado com a atividade operacional da empresa. Caso o cash flow tenha um sinal negativo,
designa-se por cash-out-flow, remetendo para as despesas que a empresa está a incorrer associadas ao
investimento.
𝐶𝑎𝑠ℎ 𝐹𝑙𝑜𝑤 𝐼𝑛𝑐𝑟𝑒𝑚𝑒𝑛𝑡𝑎𝑙 = 𝐶𝑎𝑠ℎ 𝐹𝑙𝑜𝑤 𝑎𝑝ó𝑠 𝑝𝑟𝑜𝑗𝑒𝑡𝑜 − 𝐶𝑎𝑠ℎ 𝐹𝑙𝑜𝑤 𝑎𝑛𝑡𝑒𝑠 𝑝𝑟𝑜𝑗𝑒𝑡𝑜
Considerações Relevantes:
● Usar cash flows incrementais após impostos;
● Os custos afundados não devem ser considerados, uma vez que são custos irrecuperáveis (sunk costs) -
quer implementamos o projeto ou não, são custos/gastos que a empresa vai incorrer;
● Incluir todos os custos de oportunidade;
● Incluir os efeitos laterais (de erosão e de sinergia) - por exemplo, um hotel está a pensar abrir um
restaurante ou um campo de golfe ao lado do hotel, o que pode ter efeitos/impacto no alojamento no
próprio hotel, isto é, tem um efeito positivo, visto existir a possibilidade de atrair mais pessoas.
● As amortizações e depreciações são irrelevantes, pelo que se deve considerar o cash flow após
impostos.
● Considerar o investimento em fundo de maneio.
Dessa forma, pode-se considerar 3 tipos de cash flow relevantes para a análise de um projeto de
investimento.
+ recebimentos (após impostos de mais ou menos valias) da venda de ativos existentes (venda de
equipamentos antigos que acabam por ser substituídos por novos)
+ subsídios ao investimento
- custos de oportunidade
NOTA: Normalmente, há uma diferença de tempo entre o momento em que a empresa compra os stocks e o
momento em que são pagos aos fornecedores. Existe também uma diferença de tempo entre o momento em
que as mercadorias são vendidas e o momento em que o cliente paga. (Existem desfasamentos entre o ciclo
operacional e o ciclo de caixa.)
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Para acomodar essas diferenças de tempo, as empresas precisam de alocar capital de longo prazo para
esta necessidade operacional, ou seja, é necessário investir em working capital (fundo de maneio) no
momento da implementação do projeto. O working capital é o diferencial entre o recebimento das
Matérias-Primas/Inventários e o pagamento dessas matérias-primas. Assim,
Working Capital = Inventários + contas receber - contas a pagar (Ativo Corrente - Passivo corrente)
Se ao longo da vida do projeto ocorrerem mais/menos necessidades de fundo de maneio, então a empresa vai
investir/libertar fundo de maneio.
ΔWorking Capital (Necessidades Fundo Maneio) = Inventários + Δcontas receber - Δcontas a pagar
NOTA: Não devemos considerar os juros para o cálculo dos cash flows operacionais. O custo de capital já está
incluído através da taxa de desconto (despesa de capital).
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1. Cash Flow Investimento =
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1) Payback: corresponde ao período de tempo (anos) necessário para recuperar o custo do investimento
(recovering period). Geralmente é apresentado em anos. O payback pode ser um critério de escolha
entre projetos, ao escolher o projeto que restitui os investidores em 1º lugar.
Exemplo: Considere um projeto com os seguintes cash-flows
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- 45.5 + 41.3 = 86.8 (corresponde a 2 anos). Mas ainda falta recuperar 100 - 86.8 = 13.2 u.m.
- Para determinar o nºanos restantes = 13.2/22.5 = 0.59 -> 0.59*12 = 7 meses. São precisos 2 anos e 7
meses para recuperar o valor do investimento.
3) Valor atual líquido (VAL): corresponde ao valor atual de todos os cash flows gerados pelo projeto,
líquidos das despesas de investimento necessárias para o implementar. O VAL corresponde ao
aumento de valor para a empresa em resultado da implementação de um projeto, estando de acordo
com o objetivo da empresa.
Dessa forma, este método:
• considera o valor temporal do dinheiro;
• inclui todos os cash flows na avaliação de um projeto;
• a saída é uma determinada quantidade de dinheiro (que representa o aumento da riqueza para a empresa )
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Desta forma, a empresa cumpre o seu objetivo, isto é, criar valor para a empresa, através da
implementação de projetos que obtêm um VAL positivo.
4) Taxa interna de rentabilidade (TIR): corresponde à taxa de atualização que torna o valor atualizado dos
cash flows gerados ao longo do período igual ao custo do investimento → VAL igual a zero. Além disso,
a TIR apenas depende dos cash flows do
projeto – não depende de nenhum “retorno de mercado”, sendo, por isso, uma taxa de retorno "intrínseca".
Podemos calcular a TIR usando uma calculadora ou o EXCEL. Se o EXCEL estiver em inglês usamos a função
IRR. Se estiver em português usamos a função TIR.
Uma forma alternativa de calcular a TIR é através de uma técnica de interpolação linear:
1. Começamos com uma taxa de atualização (desconto) razoável (mas baixa) e calculamos o VAL;
2. Se obtivermos um VAL positivo, temos de aumentar a taxa de atualização até termos um VAL negativo;
3. Como a função VAL cruzou o ”0”, a TIR está entre essas duas taxas de atualização;
4. E para minimizar possíveis erros, as duas taxas de atualização não devem ser muito extremas.
Exemplo:
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a) TIR = 15%
b) TIR = 20%
Exemplo 2:
a) Projetos independentes → Podemos implementar ambos
os projetos, visto VAL > 0 e TIR > K em ambos os projetos.
b) Projetos mutuamente exclusivos → Os dois métodos (VAL e
TIR) não estão de acordo, uma vez que o modelo E é o que garante uma TIR
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mais elevada e, por sua vez, o modelo F é aquele que permite obter um VAL mais elevado.
Sendo assim, qual dos projetos deve ser implementado?
Nestas situações, temos de criar um modelo fictício, Projeto F-E:
Exemplo 3:
Em modelos não convencionais, com base na regra da TIR, isto é, implementar o
projeto se TIR > K, sobre os seguintes cenários é difícil saber quando é que podemos
aceitar o projeto:
- K = 8% → aceitar o projeto
- K = 15% → dúvida (?), uma vez que é TIR1 < K, mas TIR2 > K
- K = 22% → náo implementar o projeto.
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Com base na regra da TIR, quando estamos perante uma TIR > K, temos de aceitar o projeto. No entanto, isso
não é o que acontece nos projetos de desinvestimento.
Conclusão:
Com estes 4 exemplos, conseguimos perceber que o método TIR tem algumas limitações, o que leva
que falhe nas seguintes situações:
- Projetos mutuamente exclusivos (dependendo da escala do projeto e do momento de tempo
que os cash flows são gerados);
- Projetos não convencionais;
- Projetos de desinvestimento.
Dessa forma, conclui-se que o método mais robusto para avaliação da implementação ou não de um
projeto é o VAL (Valor Atual Líquido).
Devemos investir em projetos que garantem um PI > 1 e, por isso, um VAL positivo. (PI < 1, VAL < 0).
Sob restrições de capital (acesso ao financiamento), quais são os projetos que devemos implementar?
Devemos selecionar, primeiro, os projetos que garantem um valor de PI mais elevado até o limite de fundos
disponíveis.
Exemplo 1: Assumir que os projetos são divisíveis e a firma tem um orçamento de 850 000€ para implementar
novos projetos.
Todos os projetos apresentam um PI > 1, pelo que,
sem restrição ao nível do capital, podem ser
totalmente implementados.
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Para um orçamento de 850 000€ e sendo os projetos divisíveis, a melhor combinação é L + M + 50% J
(orçamento = 400 000 + 350 000 + 50%*200 000 = 750 000€). A riqueza obtida com a combinação (VAL da
combinação ótima) é 309 000€. VAL global = 𝑉𝐴𝐿𝐿 + 𝑉𝐴𝐿𝑀 + 50% * 𝑉𝐴𝐿 = 158 000 + 121 000 + 50% * 60
𝐽
Exemplo 2: Vamos considerar a mesma situação anterior, mas vamos assumir que os projetos são não
divisíveis, isto é, a empresa não pode implementar partes de projetos, ou implementa o projeto na sua
totalidade ou não o implementa. Por isso, nesta situação qual é a melhor combinação, tendo também um
orçamento de 850 000€.
Exemplo 3: Uma empresa tem um portfólio de potenciais projetos a serem implementados. Os projetos B, C e
D são mutuamente exclusivos e os projetos A, E e F são independentes. O orçamento disponível é €595M.
Assim, temos:
2. Qual é a melhor combinação no caso dos projetos serem não-divisíveis? E qual é o VAL global desta
situação? No caso dos projetos serem não-divisíveis, a combinação ótima será implementar apenas os
projetos F e D, visto não ser possível implementar parte de outro projeto. O VAL associado a esta combinação
é €130M (80M + 50M). (Orçamento = 320M + 200M = 520M < 595M)
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