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Trabalho de EAFCEDFEAE
:
Depreciações De Ativos Tangíveis E Intangíveis
Formador :
Dr. João
Classificação
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Formandos:
Ausencio Mussa Inlala
Edmundo Cardoso
Edna Carlitos Carlos Faife
Lanete António
Trabalho de EAFCEDFEAE
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Índice
Introdução………………………………………………………………………………..4
Conceitos………………………………………………………………………………...5
Requisitos Legais………………………………………………………………………...8
Conclusão………………………………………………………………………………19
Bibliografia……………………………………………………………………………..20
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Introdução
O presente trabalho é resultado de uma pesquisa bibliográfica que tem como o tema:
depreciações de ativos tangíveis e intangíveis. E por sua vez o trabalho este
organizado em capa, contracapa, índice, introdução, desenvolvimento, conclusão e
respetiva referência bibliográfica.
Ativo Imobilizado - é representado pelos direitos que tenham por objeto os Bens
destinados ao uso nas atividades da empresa (não à venda – apesar de poderem vir a ser
vendidos) ou à manutenção de suas atividades, inclusive os de propriedade industrial ou
comercial. Exemplo: Máquinas, Imóveis, Equipamentos, Móveis e Utensílios, Veículos,
Computadores, Instalações etc. São bens que podem servir a vários ciclos operacionais
da empresa.
O Ativo Imobilizado pode ser tangível ou intangível, sendo tangíveis aqueles elementos
que possuem um corpo físico, como máquinas, equipamentos, veículos etc. Os
elementos intangíveis do Ativo Imobilizado são aqueles que não possuem um corpo
físico, mas envolvem direitos de propriedade, como marcas, patentes, direitos autorais
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1. Conceitos
Depreciação
São perdas de valor decorrentes do uso e da duração temporal dos activos fixos.
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valesse apenas a metade do que foi efetivamente gasto, pois restará menos tempo para
usufrui-lo.
Vida útil:
São ainda admitidos outros métodos desde que seja aceita previamente pela DGCI caso
origine quota superior. O art.º 34.º apresenta algumas limitações à aceitação dos
gastos, sendo de salientar:
A transmissão onerosa dos activos fixos tangíveis gera mais/menos valias sujeitas a
tributação, podendo beneficiar da redução de 50% se houver reinvestimento, de
acordo com o art.º 48.º.
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1.2. Depreciações E Amortizações De Activos Intangíveis
No modelo do custo, o ativo intangível deve ser escriturado pelo seu custo menos
qualquer amortização acumulada e quaisquer perdas por imparidade acumuladas,
conforme previsto no parágrafo 72 da NCRF 6.
A estimativa da vida útil do ativo intangível é efetuada com base no período que se
espera este venha a ser utilizado no decurso do exercício da atividade da entidade.
Caso não se efetuem amortizações a partir desse momento inicial, em que a empresa
pode utilizar o direito de concessão da marina, tal constitui um erro contabilístico.
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A não contabilização de amortizações em períodos anteriores trata-se de um erro
contabilístico com efeitos nos resultados desses períodos anteriores, devendo
proceder-se à respetiva correção nos termos dos parágrafos 32 a 39 da NCRF 4.
1.º O registo no período corrente em resultados transitados, quando esses erros tenham
influenciado os resultados do(s) período(s) anterior(es);
A correção de erros materiais de períodos anteriores nunca deve ser reconhecida nos
resultados do período corrente em que se esteja a efetuar a correção.
Ao abrigo do disposto no n.º 1 do artigo 31.º do Código do IRC, aprovado pelo Decreto-
Lei n.º 442-B/88, de 30 de Novembro, na redacção dada pelo Decreto-Lei n.º
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159/2009, de 13 de Julho, e nos termos da alínea c) do artigo 199.º da Constituição,
o Governo decreta o seguinte:
Artigo 1.º
b) Relativamente aos activos biológicos que não sejam consumíveis e aos activos
intangíveis, a partir da sua aquisição ou do início de actividade, se posterior, ou
ainda, no que se refere aos activos intangíveis, quando se trate de elementos
especificamente associados à obtenção de rendimentos, a partir da sua utilização
com esse fim. (Redação da Lei n.º 64-B/2011, de 30 de dezembro)
Artigo 2.º
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a) Custo de aquisição ou de produção, consoante se trate, respectivamente, de elementos
adquiridos a terceiros a título oneroso ou de elementos construídos ou produzidos
pela própria empresa;
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6 - [Anterior n.º 5] São, ainda, incluídos no custo de aquisição ou de produção, de
acordo com a normalização contabilística especificamente aplicável, os custos de
empréstimos obtidos que sejam directamente atribuíveis à aquisição ou produção de
elementos referidos no n.º 1 do artigo anterior, na medida em que respeitem ao
período anterior à sua entrada em funcionamento ou utilização, desde que este seja
superior a um ano. ((Redação do Decreto Regulamentar n.º 4/2015, de 22 de abril)
Artigo 3.º
b) Período máximo de vida útil de um elemento, o que se deduz de quota igual a metade
da referida na alínea anterior.
5 - Não são aceites como gastos para efeitos fiscais as depreciações ou amortizações
praticadas para além do período máximo de vida útil, ressalvando-se os casos
devidamente justificados e aceites pela Autoridade Tributária e Aduaneira.
(Redação do Decreto Regulamentar n.º 4/2015, de 22 de abril)
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Artigo 4.º
2 - Pode, no entanto, optar-se pelo cálculo das depreciações pelo método das quotas
decrescentes, relativamente aos activos fixos tangíveis novos, adquiridos a terceiros
ou construídos ou produzidos pela própria empresa, e que não sejam:
a) Edifícios;
Artigo 5.º
1 - No método da linha reta, a quota anual de depreciação ou amortização que pode ser
aceite como gasto do período de tributação é determinada aplicando-se aos valores
mencionados no n.º 1 do artigo 2.º as taxas de depreciação ou amortização
específicas fixadas na tabela I anexa ao presente decreto regulamentar, e que dele
faz parte integrante, para os elementos do ativo dos correspondentes ramos de
atividade ou, quando estas não estejam fixadas, as taxas genéricas fixadas na tabela
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II anexa ao presente decreto regulamentar, e que dele faz parte integrante. (Redação
do Decreto Regulamentar n.º 4/2015, de 22 de abril)
3 - Relativamente aos elementos para os quais não se encontrem fixadas, nas tabelas
referidas no n.º 1, taxas de depreciação ou amortização são aceites as que pela
Autoridade Tributária e Aduaneira sejam consideradas razoáveis, tendo em conta o
período de vida útil esperada daqueles elementos. (Redação do Decreto
Regulamentar n.º 4/2015, de 22 de abril)
Artigo 6.º
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Método Das Quotas Decrescentes
1 - No método das quotas decrescentes, a quota anual de depreciação que pode ser
aceite como gasto do período de tributação determina-se aplicando aos valores
mencionados no n.º 1 do artigo 2.º, que ainda não tenham sido depreciados, as taxas
referidas no n.º 1 do artigo anterior, corrigidas pelos seguintes coeficientes
máximos:
a) 1,5, quando o período de vida útil do elemento seja inferior a cinco anos;
c) 2,5, quando o período de vida útil do elemento seja superior a seis anos.
2 - Nos casos em que, nos períodos de tributação já decorridos de vida útil do elemento
do activo, não tenha sido praticada uma quota de depreciação inferior à referida no
n.º 1 do artigo anterior, quando a quota anual de depreciação determinada de acordo
com o disposto no número anterior for inferior, num dado período de tributação, à
que resulta da divisão do valor pendente de depreciação pelo número de anos de
vida útil que restam ao elemento a contar do início desse período de tributação, pode
ser aceite como gasto, até ao termo dessa vida útil, uma depreciação de valor
correspondente ao quociente daquela divisão.
Artigo 9.º
1 - Quando os activos fixos tangíveis estiverem sujeitos a desgaste mais rápido do que o
normal, em consequência de laboração em mais do que um turno, pode ser aceite
como gasto do período de tributação:
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b) Se a laboração for superior a dois turnos, uma quota de depreciação correspondente à
que puder ser praticada pelo método que estiver a ser aplicado, acrescida até 50 %.
2 - No caso do método das quotas decrescentes, o disposto no número anterior não pode
ser aplicado relativamente ao primeiro período de depreciação, nem dele pode
decorrer, nos períodos seguintes, uma quota de depreciação superior à que puder ser
praticada nesse primeiro período.
b) Bens que, pela sua natureza ou tendo em conta a actividade económica em que
especificamente são utilizados, estão normalmente sujeitos a condições intensivas
de exploração.
A escolha por um destes métodos deve reflectir o modelo pelo qual se espera que os
futuros benefícios económicos do activo sejam consumidos pela entidade.
Cada um dos métodos referidos tem o seguinte impacte na conta 4.3.8 Depreciações
acumuladas: - A depreciação pelo método da linha recta resulta num débito
constante durante a vida útil do activo se o seu valor residual não se alterar. - O
método do saldo decrescente resulta num débito decrescente durante a vida útil. - O
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método das unidades de produção resulta num débito baseado no uso ou produção
esperados.
O cálculo da depreciação pode ser feito das seguintes formas: a) (Custo do item – valor
residual) / vida útil b) (Custo do item – valor residual) * taxa de depreciação
(constante da tabela anexa ao Decreto Regulamentar 25/2009, de 14 de Setembro)
Em termos fiscais a quota anual de depreciação que pode ser aceite como gasto do
período de tributação, determina-se aplicando ao custo do item a taxa de
depreciação, constante na tabela anexa ao Decreto Regulamentar 25/2009, de 14 de
Setembro, corrigida dos coeficientes apresentados (*1) dependendo da vida útil do
bem.
(*1) – N.º 1 do artigo 6.º - No método das quotas decrescentes, a quota anual de
depreciação que pode ser aceite como gasto do período de tributação determina-se
aplicando aos valores mencionados no n.º 1 do artigo 2.º, que ainda não tenham sido
depreciados, as taxas referidas no n.º 1 do artigo anterior, corrigidas pelos seguintes
coeficientes máximos: a) 1,5, quando o período de vida útil do elemento seja
inferior a cinco anos; b) 2, quando o período de vida útil do elemento seja de cinco
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ou seis anos; c) 2,5, quando o período de vida útil do elemento seja superior a seis
anos.
Note-se que para os activos intangíveis, se não for possível determinar qual o modelo
que reflecte da melhor forma o consumo dos benefícios económicos futuros daquele
activo, então a entidade deve usar o método da linha recta para amortizar o mesmo
(96 da NCRF 6).
Reconhecimento da depreciação
O gasto de depreciação em cada período deve ser reconhecido nos resultados a menos
que seja incluído na quantia escriturada de um outro activo. Assim, geralmente o
registo da depreciação é efectuado em gastos de depreciação (conta 64), por
contrapartida de Depreciações Acumuladas (conta 438).
Por exemplo: um bem com um valor inicial do bem em 100% (0% de desgaste), sendo a
sua vida útil de 5 anos, a depreciação linear do mesmo é 20% ao ano, ou seja 100 / 5.
Exemplo:
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Não temos valor residual estimado Depreciação:
Resolução:
1 + 2 + 3 + 4 + 5 = 15.
Com este método podemos observar que ele proporciona quotas de depreciação maiores
no início do prazo de vida útil e menores no final da vida útil do bem. Este
procedimento permite que tenhamos uma uniformidade nos custos uma vez que os
bens novos não estão sujeitos à manutenção e reparos.
Exemplo:
Um equipamento cujo custo é de 182.000,00 produziu 800.000 peças no primeiro ano
e 1.200.000 peças no segundo ano. Durante a vida útil da máquina é estimado que
a mesma produza 30.000.000 de peças.
A depreciação deve ser calculada da seguinte forma:
Número de unidades produzidas x 100
Número de unidades estimadas durante a vida útil
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Ano 1:
30.000.000
Ano 2:
1.200.000 x 100 = 4%
30.000.000
Conclusão
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Bibliografia
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Cristina; Rodrigo, José e Santos, Dolores (2013); Relato Financeiro:
Interpretação e análise; Vida Económica, Porto Ferreira, Ana (2011); NCRF 28
– Benefícios dos empregados; Manual de formação da OTOC
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