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UNIVERSIDADE ANHEMBI MORUMBI

INTRODUÇÃO AO PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO

ATIVIDADE 2

Vanderlei Barbosa Ferreira, RA: 2020105355

Aluno do Curso de Bacharel em Ciências Contábeis

São Paulo
2020
SUMÁRIO

PROPOSTA DA ATIVIDADE ......................................................................................................5

1. O QUE É DEPRECIAÇÃO .............................................................................................6

2. DEPRECIAÇÃO COMUM E DEPRECIAÇÃO ACELERADA ........................................6

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ...........................................................................................8

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PROPOSTA DA ATIVIDADE

“DEPRECIAÇÃO é o valor dos encargos suportados pelo contribuinte pessoa


jurídica em função das perdas de valor Ativo Não Circulante, decorrente do uso dos
bens constantes de seu Ativo Imobilizado, no decorrer de determinado tempo, tendo
como objetivo a formação de uma espécie de fundo (representado pela conta
credora DEPRECIAÇÃO ACUMULADA), cuja finalidade é a recuperação contábil do
capital aplicado em despesas que contribuam para a formação do resultado de mais
de um período de apuração (...). DEPRECIAÇÃO ACELERADA, o tema veio à tona
e alguns textos foram divulgados sobre os citados incentivos. A pergunta que
poderia ser feita é: como funciona a Depreciação Acelerada Incentivada? Não se
pode conversar sobre o tema sem, entretanto, dar umas leves pinceladas sobre o
que é e como funciona o fenômeno contábil conhecido como DEPRECIAÇÃO – que
é parecido com a Exaustão e a Amortização. Vamos nos deter apenas na
depreciação. Existem dois tipos de DEPRECIAÇÕES ACELERADAS”. (MORAIS,
2017). O planejamento tributário pode ser utilizado para efetuar uma série de
economias para a empresa, redução de custos, diminuição de excessos
burocráticos, atrasos em cumprimento de obrigações tributárias, etc. Há várias
alternativas e recursos possibilitados pelo planejamento tributário. Um deles é a
depreciação acelerada. Temos a depreciação acelerada normal e a depreciação
acelerada incentivada. Considerando os diferentes aspectos de sua utilização para o
planejamento tributário e o previsto na legislação, essas duas formas de depreciação
acelerada podem também ser utilizadas. Efetue uma pesquisa e análise dessas
formas de depreciação acelerada, quanto ao seu emprego possível para as
empresas, e as características de cada uma delas, salientando suas diferenças.

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1. O QUE É DEPRECIAÇÃO

Entende-se por depreciação o custo ou as despesas geradas em


decorrência da desvalorização ou da obsolescência dos ativos das empresas.
Como exemplo, um automóvel, que ao longo do tempo perde parte de seu
valor de aquisição.

Na contabilidade, esta perda de valor precisa ser justifica, e a maneira


encontrada para representar a desvalorização dos bens, foi através da
depreciação, que se baseia na redução do valor do bem de forma que este
chegue a zero.

Partindo das definições de custo e despesa, os ativos que forem utilizados


na produção da empresa, ou seja, que geram receita à empresa, terão seus
valores de depreciação classificados como custo, enquanto ativos que não
geram receita, classificados como despesa.

As especificações para depreciação de bens, segundo as normas


brasileiras, devem ser observadas em conformidade com o Art. 305 do
RIR/1999.

Embora não obrigatório, estes valores podem ser considerados no


planejamento tributário, pois são sabe de cálculo para créditos de
PIS/COFINS das empresas optantes pelo lucro real.

Desta forma, este artigo abordará as diferenças entre depreciação comum


e depreciação acelerada.

2. DEPRECIAÇÃO COMUM E DEPRECIAÇÃO ACELERADA

A depreciação de bens móveis e imóveis deve ser respeitada de


acordo com a legislação brasileira, padrões e características devem ser
observados em respeito as normas de contabilidade.

Para realização da depreciação comum, as taxas abaixo devem ser


aplicadas, de acordo com o tipo de bem.

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A existência de uma tabela da Receita Federal não impede a empresa de
computar uma quota diferente, que seja mais compatível às condições efetivas de
depreciação de seus bens. No entanto, se usar uma taxa baseada em uma
expectativa diferente de vida útil, será necessário comprovar essa adequação.

Enquanto a depreciação acelerada, destina-se a depreciar um ativo em um


valor extra em um ano específico. A depreciação acelerada reduz o tempo de
depreciação, conforme exposto a seguir:

No que concerne aos bens móveis, poderão ser adotados, em função do


número de horas diárias de operação, os seguintes coeficientes de depreciação
acelerada sobre as taxas normalmente utilizáveis:

• 1,0 – para um turno de oito horas de operação;

• 1,5 – para dois turnos de oito horas de operação; e

• 2,0 – para três turnos de oito horas de operação.

Nessas condições, um bem cuja taxa normal de depreciação é de dez por


cento ao ano poderá ser depreciado em quinze por cento ao ano se operar
dezesseis horas por dia, ou vinte por cento ao ano, se em regime de operação de 24
horas por dia.
Base Legal: Questão 058 do Capítulo VIII do Perguntas e Respostas Pessoa Jurídica da RFB.

Portanto, a principal diferença entre a depreciação comum e a depreciação


acelerada, é justamente o método de depreciação, que a comum utiliza o tempo
anual e a taxa prevista pela RFB, enquanto a acelerada toma como princípio, a
particularidade de utilização do bem pela empresa, neste caso, a quantidade de
turnos. Contudo, ambas são benéficas para composição do planejamento tributário,
uma vez que estes valores são base para crédito de PIS/COFINS dos contribuintes
optantes pelo regime não-cumulativo.

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

https://blog.sage.com.br/dicionario-administracao-negocios/depreciacao/
<acesso em 06/04/2020 – 20:10hs>

https://www.valor.srv.br/pergResps/pergRespsIndex.php?idPergResp=4255
<acesso em 06/04/2020 – 21:04hs>

https://docs.infor.com/ln/10.5/pt-br/lnolh/help/tf/onlinemanual/000479.html
<acesso em 06/04/2020 – 20:27hs>

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