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1. Introdução
Art. 183. No balanço, os elementos do ativo serão avaliados segundo os
seguintes critérios:
(...)
2. Depreciação
A depreciação assim está prevista na Lei 6.404/76:
1) Conceito
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3) Período de depreciação
Segundo o CPC 27, a depreciação do ativo se inicia quando este está
disponível para uso, ou seja, quando está no local e em condição de
funcionamento na forma pretendida pela administração. A depreciação de
um ativo deve cessar na data em que o ativo é classificado como mantido
para venda (ou incluído em um grupo de ativos classificado como mantido
para venda de acordo com a NBC TG 31 – Ativo Não Circulante Mantido
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Valor residual equivale ao valor que o bem poderá ser alienado após
ser totalmente depreciado, é valor de realização. Se esse valor for
diferente de zero, entrará subtraindo no cômputo da base de cálculo.
6) Métodos de depreciação
a) Método das Quotas Constantes, Método Linear ou Método da
Linha Reta
A depreciação pelo método linear resulta em despesa constante durante
a vida útil do ativo, caso o seu valor residual não se altere. Nesse método
a depreciação acumulada é diretamente proporcional ao tempo, podendo
ser utilizado de duas formas distintas.
Taxa constante sobre o valor depreciado; ou
Divisão do valor a ser depreciado pelo tempo de vida útil.
As taxas utilizadas para aplicação desse método geralmente são as
seguintes:
Edifícios 25 anos (4%)
Máquinas e Equipamentos 10 anos (10%)
Instalações 10 anos (10%)
Móveis e Utensílios 10 anos (10%)
Veículos 5 anos (20%)
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Crescente Decrescente
1º ano: 10.000*1/10 = 1000 (10%) 1º ano: 10.000*4/10 = 4000
2º ano: 10.000*2/10 = 2000 (20%) (40%)
3º ano: 10.000*3/10 = 3000 (30%) 2º ano: 10.000*3/10 = 3000
(30%)
4º ano: 10.000*4/10 = 4000 (40%)
3º ano: 10.000*2/10 = 2000
(20%)
4º ano: 10.000*1/10 = 1000
(10%)
Total 10.000 Total 10.000
c) Método das unidades produzidas
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7) Tipos de depreciação
a) Depreciação Normal
Aplicada quando o bem depreciado for empregado um turno de 8 horas
diárias, sendo o cálculo realizado com base na taxa normal de depreciação;
b) Depreciação Acelerada
Aplicada quando o bem for utilizado em mais de turno de 8 horas diárias,
devendo a taxa normal de depreciação do bem ser multiplicada por um
coeficiente, conforme abaixo:
Segundo a Receita Federal, no que concerne aos bens móveis poderão
ser adotados, em função do número de horas diárias de operação, os
seguintes coeficientes de depreciação acelerada sobre as taxas
normalmente utilizáveis (RIR/1999, art. 312):
1,0 – para um turno de 8 horas de operação;
1,5 – para dois turnos de 8 horas de operação;
2,0 – para três turnos de 8 horas de operação;
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13) Vedações
De acordo com o RIR/99, art. 307, parágrafo único e seus incisos, não
será admitida quota de depreciação relativamente a:
a) terrenos, salvo em relação aos melhoramentos ou construções;
b) prédios ou construções não alugadas nem utilizados pelo proprietário
na produção dos seus rendimentos, bem como destinados à revenda;
c) bens que normalmente aumentam de valor com o tempo, como obras
de arte e antiguidade;
d) bens para os quais seja registrada quota de exaustão.
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3. Exaustão
1) Conceito
Em termos contábeis, a exaustão se relaciona com a perda de valor dos
bens ou direitos do ativo, ao longo do tempo, decorrentes de sua
exploração (extração ou aproveitamento).
2) Base de cálculo
A base de cálculo para a exaustão poderá ser determinada por dois
critérios:
1) A quantidade de recursos extraídos em relação à possança
conhecida;
2) Prazo de concessão
Quando o prazo de exploração for menos que o tempo requerido para
o esgotamento dos recursos.
3) Contabilização
A contabilização da exaustão ocorre de forma parecida com a
depreciação:
Despesa com Exaustão
A Exaustão Acumulada
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Para se chegar ao valor que será registrado como exaustão basta calcular
o valor do que foi extraído com base na quantidade adquirida pelo valor
de aquisição.
Por exemplo
2. Prazo de concessão
O parâmetro agora muda, sendo o tempo o fator determinante e não
mais a quantidade extraída.
Voltemos ao mesmo exemplo:
Custo da Concessão = R$ 100.000
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4) Amortização
1) Conceito
Segundo o CPC 042, amortização é a alocação sistemática do valor
amortizável de ativo intangível ao longo da sua vida útil.
Segundo a alínea “b” do § 2º do art. 183, diminuição do valor dos
elementos do ativo intangível será registrada periodicamente nas contas
de amortização, quando corresponder à perda do valor do capital aplicado
na aquisição de direitos da propriedade industrial ou comercial e quaisquer
outros com existência ou exercício de duração limitada, ou cujo objeto
sejam bens de utilização por prazo legal ou contratualmente limitado.
2) Base de cálculo
Segundo o CPC 04, a contabilização de ativo intangível baseia-se na sua
vida útil. Um ativo intangível com vida útil definida deve ser amortizado,
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enquanto a de um ativo intangível com vida útil indefinida não deve ser
amortizado.
O termo “indefinida” não significa “infinita”. A vida útil de ativo intangível
deve levar em consideração apenas a manutenção futura exigida para
mantê-lo no nível de desempenho avaliado no momento da estimativa da
sua vida útil e capacidade e intenção da entidade para atingir tal nível. A
conclusão de que a vida útil de ativo intangível é indefinida não deve estar
fundamentada em uma previsão de gastos futuros superiores ao necessário
para mantê-lo nesse nível de desempenho.
Assim, O valor dos bens intangíveis, em alguns casos, pode decorrer,
entre outros fatores, do prazo para exploração. Tais prazos decorrerão de:
4) Fixado em contrato
Os contratos de concessão de serviços públicos estipulam prazos para
que se exerça o direito de exploração de tais serviços. Se o contrato permitir
a transferência desse direito de exploração a outra pessoa, ele poderá ser
alienado e seguirá a regra anterior.
A amortização pode ser determinada pelas características do bem, quando,
por sua própria natureza, a ação do tempo provoca a perda de valor pela
limitação da duração ou a pela sua obsolescência.
Exemplo desse tipo de bem são os programas de computador que tem
duração limitada pela obsolescência.
5) Contabilização
O tratamento dado a esse tipo de bem é parecido com os bens do
subgrupo imobilizado, só que ao invés de se utilizar como o desgaste ou a
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Imaginemos que uma empresa que adquire uma marca com o fim de
explorá-la por 10 anos, pagando 10.000 por esse ativo intangível.
Passado o primeiro ano a empresa deverá registrar a perda de valor
proporcional ao tempo transcorrido dessa forma:
Despesa com amortização
A Amortização acumulada...........................................1.000.
Valor residual
Deve-se presumir que o valor residual de ativo intangível com vida útil
definida é zero, a não ser que:
1) Haja compromisso de terceiros para comprar o ativo ao final da
sua vida útil; ou
2) Exista mercado ativo para ele e:
I. O valor residual possa ser determinado em relação a esse
mercado; e
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