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Segundo o CPC o Ativo Imobilizado é o item tangível que é mantido no uso, ou na produção, ou
no fornecimento de mercadorias e serviços, ou para aluguel a outros, ou para fins
administrativos da entidade e que se espera utilizar por mais de um período.
Correspondem aos direitos que tenham por objeto bens corpóreos, destinados a manutenção
das atividades da entidade ou exercidos com essa finalidade, inclusive os decorrentes de
operações que transfiram a entidade os benefícios, os riscos e o controle desses bens mesmo
que não haja transferência de propriedade desses bens para a entidade.
Exemplo: itens que são objeto de arrendamento financeiro. Uma empresa fez o arrendamento
financeiro de determinado imobilizado, a característica desse arrendamento faz com que a
essência econômica dessa transação seja equiparada a de uma compra financiada. De acordo
com as práticas legais um arrendamento se assemelha muito a um contrato de aluguel. Então,
não há transferência da propriedade/bem que é objeto do contrato do arrendamento. Ele
simplesmente é utilizado por uma determinada entidade que detém o controle sobre ele e que
aufere os benefícios econômicos advindos do seu uso. Em contrapartida essa entidade paga o
arrendamento para a entidade arrendadora.
Classificação importante:
Bens em operação: são todos os recursos reconhecidos no imobilizado e que já estão sendo
utilizados na geração da atividade objeto da sociedade, ou então que estão sendo utilizados
para fins administrativos e todos os usos possíveis e previstos para o ativo imobilizado.
Entidades que não adotam esse tipo de classificação reportam todos os seus imobilizados
como se fossem imobilizados em operação. Isso faz com que o investidor imagine que a
companhia necessita de um alto volume de ativos imobilizados para manter um determinado
nível de operação. Podemos analisar essa relação pela divisão do valor da receita de um
período pelo valor do imobilizado do mesmo período. O consciente representa a quantidade
de imobilizado que é necessária para produzir um determinado nível de receita.
De acordo com o CPC, o custo de um item do ativo imobilizado deve ser reconhecido como
ativo se, e apenas se for provável que futuros benefícios econômicos associados ao item
fluirão para a entidade e o custo do item puder ser mensurado confiavelmente.
Considerações:
O cálculo deveria ser elaborado com base no valor efetivo de desgaste do bem ou
direito, no entanto, muitas empresas utilizam, por simplicidade, as taxas admitidas
pela legislação do Imposto de Renda.
Taxas admitidas pela legislação do Imposto de Renda:
TURNO COEFICIENTE
1 de 8 horas 1,0
2 de 8 horas 1,5
3 de 8 horas 2,0
Métodos de cálculo de depreciação:
CUSTO DO BEM
VIDA ÚTIL
Exemplo: Bem com valor de 6.000 e vida útil de 5 anos (60 meses). Sem
nenhum valor residual estimado.
Esse método pressupõe que a despesa com depreciação é constante ao longo da vida útil do
ativo. Não temos uma alteração no padrão de consumo dos benefícios econômicos, se
mantem iguais ao longo da vida útil.
Exemplo: Bem com valor de 10.000, vida útil de 10 anos e valor residual de
2.000.
10.000 – 2.000 = 800/ano.
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2- Método dos Saldos Decrescentes/ Soma dos Dígitos dos Anos:
Depreciação com valor maior no início e menor no fim. As despesas são
decrescentes ao longo da vida útil.
Exemplo: Bem com valor de 10.000 e vida útil de 5 anos.
Soma-se os algarismos correspondente ao valor dos anos.
1+2+3+4+5 = 15.
Esse método reflete bem o padrão de consumo dos benefícios econômicos futuros de ativos
imobilizados que geram um fluxo maior de benéficos nos seus primeiros anos de utilização.
Os defensores do método da soma dos dígitos dos anos reforçam que esse método é muito
interessante porque ele equilibra o valor que é consumido com a depreciação nos primeiros
períodos e o valor que é consumido com manutenção e reparos que vem nos últimos períodos
da vida útil do ativo imobilizado.
OU
AULA 7:
Ativos Intangíveis:
É um ativo (recurso econômico controlado pela entidade como resultado de eventos passados)
não monetário identificável sem substância física.
Reconhecimento:
Aquisição Separada:
Os seguintes itens não são componentes do custo de ativo intangível gerado internamente:
Gastos com vendas, administrativos e outros gastos indiretos, exceto se puderem ser
atribuídos à preparação do ativo para uso.
Ineficiências e prejuízos operacionais.
Treinamento de pessoal para a operar o ativo.
Vida útil:
A amortização tem início assim que o ativo está disponível para uso e cessa quando ele
é classificado como mantido para venda ou quando é baixado, o que ocorrer primeiro.
A seleção do método de amortização deve obedecer ao padrão de consumo dos
benefícios econômicos esperados
A amortização deve ser reconhecida no resultado ou incorporada a outros ativos
fazendo parte do valor contábil dos estoques
O valor residual de ativos com vida útil definida é zero a não ser que haja compromisso
de terceiros para compra-la ou mercado ativo pra ele
Deve ter sua vida útil testada anualmente ou sempre que existam indícios de perda de
valor
O teste deve ser feito através da redução ao valor recuperável de ativos de acordo
com o CPC 01.
Baixa e Alienação:
Divulgação:
AULA 8:
O reconhecimento das despesas financeiras mensais deve ocorrer de acordo com o critério de
taxa de juros efetiva, conforme item 5.4.1 do CPC 48 – Instrumentos Financeiros.
A taxa de juros efetiva não é a taxa que o banco oferece quando ele quer vender o
empréstimo, essa é a taxa nominal (que geralmente é inferior a taxa de juros efetiva)
A taxa de juros efetiva é a taxa de juros que você vai calcular em cima de todos os fluxos de
caixa projetados para a transação, é necessário usar a taxa de juros nominal e todas as outras
taxas oferecidas pela instituição financeira e estimar todos os fluxos de caixa de pagamentos
futuros desse empréstimo, e a partir desses fluxos de caixa calcular a taxa de juros efetiva.
Para lançar a contratação desse empréstimo é debitar o valor recebido em banco e creditar a
obrigação.
É um empréstimo com encargos financeiros prefixados então você já sabe quanto vai pagar ao
final do empréstimo, mas não quer dizer que você já assumiu uma obrigação de integralmente
ressarcir todos os juros que vão incorrer ao longo do empréstimo. Isso quer dizer que nesse
momento a sua obrigação é equivalente a contraprestação recebida.
Então você vai debitar banco por 10.000 e creditar empréstimos por 10.000.
Na tabela nós temos todas as datas de capitalização de juros desse empréstimo, mas nós só
temos o pagamento no final do empréstimo. Significa que ao longo do período você não vai
pagar nada, mas ao longo do período você precisa reconhecer as despesas financeiras que
incidem sobre o empréstimo, respeitando o regime de competência.
Então, em julho de x3 você vai precisar reconhecer a despesa financeira de 60$, para
reconhecer essa despesa sem fazer nenhum pagamento é necessário debitar despesa
financeira e creditar empréstimos.
Em agosto de x3 vai novamente vai debitar despesa financeira por 60$ e creditar empréstimos.
Em setembro de x3 vai debitar despesa financeira por 61$ e vai creditar empréstimos.
O valor da despesa financeira vai aumentando ao longo dos meses porque nós estamos em um
regime de capitalização composta em que juros são calculados sobre juros. Ao final do
empréstimo a capitalização vai ser equivalente ao valor que tinha sido contratado como
empréstimo com juros prefixados de 10.744.
Nesse momento o saldo da conta empréstimo vai ser igual a 10.744 e pra saldar essa obrigação
basta fazer o pagamento debitando empréstimo e creditando banco conta movimento.
O recolhimento das despesas financeiras mensais deve ocorrer de acordo com o critério da
taxa de juros efetiva.
Primeiro lançamento é debitar banco conta movimento em 10.000, o problema é que você
tem outros 744$ que está envolvido nessa equação, você vai creditar empréstimos por
10.744$ e a contrapartida dessa diferença de 744 são os juros do empréstimo, esses juros já
foram pagos, mas pra respeitar o regime de competência você não pode reconhecer uma
despesa com juros no valor de 744 reais nesse momento. Então, você vai reconhecer esses
744$ em uma outra conta, uma conta devedora chamada “encargos financeiros a transcorrer”.
Então, você vai debitar essa conta (é um conta redutora da conta empréstimos) no valor de
744$.
No momento em que você for fazer a apropriação dos juros desse empréstimo, você vai
simplesmente debitar despesa com juros e creditar encargos financeiros a transcorrer.
Ao final do contrato de empréstimo, você vai ter uma obrigação no passivo de empréstimo de
10.744 que você vai precisar liquidar e você não vai ter mais saldo em encargos financeiros a
transcorrer (esse saldo vai ter desaparecido pela apropriação das despesas ao longo do
período).
Exemplo de empréstimo com encargos financeiros pós-fixados:
Nesse caso você não sabe de antemão quanto de juros serão pagos ao final do empréstimo.
Primeiro é muito importante que seja apurado o valor dos juros capitalizados em cada
período. Nesse exemplo, são pagos trimestralmente então supomos que também são
capitalizados trimestralmente.
Não da pra gente pegar essa Selic de 8% ao ano somar com o acréscimo de 2% ao ano e aplicar
isso ao trimestre. Você vai precisar dividir isso por 4 para saber o valor do trimestre. Nesse
caso da 2,5 e vamos aplicar essa taxa ao primeiro trimestre para fazer a apropriação da
despesa que vai se somar ao valor do empréstimo porque o pagamento vai ser feito em 4
parcelas anuais e nenhuma dessas foi paga até o momento.