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TEXTO BASE PARA LEITURA E ELABORAÇÃO DE UMA REDAÇÃO NO MODELO ENAD.

CPC 06 R2- ARRENDAMENTO

Entenda o que é, como contabilizar e principais mudanças

Finanças corporativas / Por Rodrigo Garcia

Entrou em vigor, desde o dia 1º de janeiro de 2019, a norma contábil IFRS 16 (referente ao CPC
06 R2), válida para o Brasil e todos os demais países que adotam o padrão IFRS (International
Financial Reporting Standards). Apenas pequenas e médias empresas ficaram de fora.

Aguardado desde sua emissão em 2016, com aprovação e divulgação em 2017, o


Pronunciamento Técnico CPC 06 (R2) – Operações de Arrendamento Mercantil tem como
objetivo convergir as normas contábeis brasileiras com as normas internacionais aplicáveis a
tais operações, como também, fornecer visões mais claras e transparentes das demonstrações
financeiras.

Assim, desde 2017, as empresas começaram a se preparar para adotar as novas medidas
relativas a arrendamentos feitos pelas mesmas, suas adequadas contabilizações e divulgações.
Em tese, elas deveriam levantar todos os seus contratos de arrendamento e avaliar quais
adaptações seriam necessárias para atender à nova norma.

O que é CPC 06?

Trata-se de um pronunciamento técnico divulgado pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis


(CPC). Uma norma técnica de contabilidade publicada e atualizada pelo International
Accounting Standards Board (IASB).

O CPC 06 rege as operações de arrendamento mercantil. Um tipo de financiamento de bens de


capital, onde o contrato determina quais serão os traços ou qualidades para sua respectiva
contabilização.

Como por exemplo, imóveis, máquinas, equipamentos ou veículos. De acordo com a última
revisão, essa norma estabelece regras para arrendamentos. Ou seja, contratos que repassam
para terceiros o direito de usar um ativo subjacente por um determinado período.

Em troca o proprietário recebe uma contraprestação. Imóveis alugados se enquadram muito


bem nesse tipo de operação. Importante lembrar que o CPC envolve alguns conceitos de
contabilidade como arrendador; arrendatário; ativo de direito de uso; vida útil; prazo de
arrendamento e passivo de arrendamento.

Termos que ajudam o investidor a entender melhor quais são as diretrizes do CPC 06 sobre o
tema. Além do direito de uso, este pronunciamento técnico discorre sobre diversas outras
operações, regras e conceitos contábeis. Entre ele a forma correta de mensurar esses dados e
como registrar os números no balanço patrimonial anual da empresa.

Para que serve o CPC 06?

Bem agora que já sabemos o que é CPC 06 vamos entender melhor as suas finalidades. Esse
pronunciamento serve para normatizar os contratos de arrendamento, ou melhor, de locação.
A primeira etapa é a elaboração do contrato de arrendamento, com cláusulas muito bem
detalhadas sobre os direitos, deveres e obrigações de ambas as partes: arrendador
(proprietário) e arrendatário (quem adquire o direito de uso do bem).

Como funcionará essa transferência sobre o controle de um ativo. Qual será o período de
contratação e o valor pago por ele. O período do pagamento. As datas de vencimentos e
formas de pagar essas prestações também devem ser bem definidas.

Em outra fase desse processo o contrato deve trazer as diretrizes sobre a forma de uso desse
bem. Qual será o seu destino? Em caso de imóveis, pode ser para fins de moradia residencial.
Ou destinar ao comércio, indústria ou serviços.

Outros bens como veículos, máquinas ou equipamentos também devem ser detalhados a sua
finalidade. Em contabilidade, um dos termos mais usados no CPC 06 é o passivo de
arrendamento. Que nada mais é, sobre o que já falamos até o momento.

As obrigações que o arrendatário tem sobre o pagamento do respectivo bem ao arrendador.


Isso pelo tempo que ele estiver usufruindo do arrendamento.

Principais definições CPC 06 R2:

Também conhecido como IRF 16, o CPC 06 (R2) é resultado de uma nova revisão no
pronunciamento técnico. Ele traz um tratamento contábil diferenciado para as operações de
arrendamento, anulando o CPC 06 (R1).

As principais definições do CPC 06 R2 também são consideradas e classificadas pela Comissão


de Valores Mobiliários, uma autarquia vinculada ao Ministério da Economia. Essa nova diretriz
unifica essa transação pela ótica do arrendatário.

Sem fazer a devida separação entre arrendamento operacional e financeiro. Já para o


arrendador não houve muitas mudanças e a sistemática continua praticamente a mesma.

Porém as novas regras, em vigor desde janeiro de 2019, não têm obrigação de serem aplicadas
às pequenas e médias empresas (PMEs).

– Ativo identificado

É quando o bem é identificado no contrato e disponibilizado para uso de quem o está


adquirindo. Ou seja, se o contrato de arrendamento permite o controle de um ativo
identificado por um período pré-acordado.

Em troca desse serviço haverá o pagamento de prestações. Ele possui caráter de uso exclusivo,
mesmo em algumas situações especiais, como em caso de manutenção ou introdução de nova
tecnologia.

Se um ativo for identificado de forma explícita poderá ser rastreado e controlado, por meio,
por exemplo, de um número de série.

Agora este ativo pode se tornar não identificável em algumas situações específicas. Isso pode
acontecer em casos onde o fornecedor tiver o direito de substituir esse ativo.

Algumas substituições não substanciais também podem acontecer, por exemplo, com a
introdução de novas tecnologias.
Quando há necessidade de manutenção ou reparos nesse ativo, ou mesmo uma atualização
técnica.

– Direito de controle

De acordo com a IFRS 16, o direito de controle é quando o cliente passa a ter benefícios
econômicos ao usar o ativo pelo período que o contrato estiver em vigor. Isso pode acontecer
de forma direta ou indireta.

São, por exemplo, a produção de bens, serviços principais ou de subprodutos ou fluxo de caixa,
resultante desse comércio. Nesse item também se inserem qualquer outro benefício
decorrente do uso do ativo com terceiros.

Ter o direito de controlar um ativo é como se esse bem fosse de propriedade da instituição.
Isso lhe daria o direito de tomar decisões sobre a forma de uso, seus benefícios e também os
riscos.

Mas se isso não acontecer, a instituição deve tratar a operação como um simples contrato de
locação. O reconhecimento contábil dessa operação deve considerar a despesa em linha reta,
com inserção regular no resultado.

– Arrendamento

Esse termo se refere ao contrato ou parte dele. Documento que transfere para outra pessoa o
direito de usufruir de um ativo subjacente, por um determinado período.

Tudo muito bem detalhado no contrato, que tem como finalidade principal e inicial uma
possível identificação dessa operação como um arrendamento.

Isso acontece se o documento transferir o direito de controle sob o uso de ativo identificado
por um determinado tempo. Isso em troca de contraprestação, como por exemplo, um valor
estipulado como aluguel.

Para contabilizar um arrendamento é preciso considerar o valor residual pago nas prestações.
Para isso o contador debita o arrendamento mercantil como se fosse uma despesa de aluguel.

Nesse caso, o valor residual deve ser registrado como débito no ativo imobilizado.

Fluxograma detalhado com o passo a passo para definir se o contrato é ou não um


arrendamento mercantil conforme o CPC 06:
– Arrendador

Essa terminologia define a instituição ou pessoa física proprietária do bem ou ativo. As


revisões no CPC 06 não trazem mudanças significativas em relação ao arrendador. Ele é
classificado como quem oferece o bem em arrendamento

É quando ele cede o direito de uso desse ativo para o arrendatário, por um determinado
tempo.Em contrapartida ele receberá um valor compensatório por isso. Essa contraprestação
pode ser mensal ou não. Em contabilidade é chamado de passivo de arrendamento. Ou seja, o
arrendador é quem cede o direito de uso de um determinado ativo.

Para registrar, o contador mantém os ativos por arrendamento no balanço, reconhecendo e


apresentando o arrendatário como contas a receber ou clientes. Para isso considera o valor
igual ao investimento líquido no arrendamento.

– Arrendatário

É toda pessoa física ou jurídica que ganha o direito de uso de um ativo. Quem toma algum bem
em arrendamento, o inquilino ou rendeiro. Isso deve acontecer por um tempo especificado em
contrato, podendo ser prorrogado ou não.
O contrato pode prever ainda, uma possível compra do bem por parte do arrendatário. Em
troca o arrendatário pagará uma contraprestação. Um valor também estipulado em contrato,
em consenso entre as duas partes: arrendador e arrendatário.

Essa operação de arrendamento pode ser reconhecida contabilmente em contas específicas


nos seus respectivos balanços, por valores semelhantes ao valor do bem arrendado.

– Ativo de direito de uso

Em termos contábeis, ativo de direito de uso é o processo que dá direito ao arrendatário de


usar o ativo. Isso deve ser registrado em contrato e ter identificado o prazo de uso desse
arrendamento.

Em contrapartida ele paga um valor estipulado por isso. Uma contraprestação. Para mensurar
esse ativo de direito de uso pelo arrendatário é preciso mencionar o valor inicial das parcelas,
possíveis multas ou juros por atraso, bem como taxas de reajuste.

Deve ainda constar custos de possíveis danos ao bem em contrato, entre outros detalhes
desse tipo de transação comercial.

Quando o contrato de arrendamento iniciar, o arrendatário deve registrar o ativo de direito de


uso ao custo, considerando alguns critérios como o valor inicial do passivo de arrendamento.

Qualquer outro tipo de pagamento realizado até o início do contrato, bem como quaisquer
outros custos que o arrendatário teve, entre outros.

– Ativo subjacente

Também conhecido por ativo objeto, de suporte ou de base, ativo subjacente é o objeto de
arrendamento por um arrendador ou arrendatário. Classificado também como underlying
pode ter várias formas, dependendo do seu derivativo e substância.

É um termo muito comum no mercado financeiro. São ativos primários aos ativos derivativos e
seu valor pode ocorrer fisicamente ou virtualmente. Identificar seu valor e acompanhar seu
comportamento de mercado é fundamental.

Em especial para investidores, pois suas variações financeiras podem resultar positivamente
ou negativamente. Sua negociação geralmente se dá no mercado à vista, se for um ativo
subjacente.

Se for um ativo financeiro, este será negociado por meio de contratos futuros, por exemplo. Os
ativos subjacentes podem possuir várias formas como ações, commodity ou moedas. Portanto
os riscos financeiros também são variáveis.

Como contabilizar o CPC 06?

Com a publicação da última alteração na norma, o CPC 06 (R2), compatível com o IFRS 16,
houve uma série de alterações na contabilização com contratos de arrendamento.

A começar pela identificação. Desde o início de 2019 todos os documentos desse tipo são
reconhecidos no balanço patrimonial do arrendatário. Alterações que precisam passar por
uma criteriosa análise individual dos bens arrendados ou alugados.
Devem ser considerados, itens como vida útil, valor residual ou até os gastos com o fim do
contrato. Mudanças que acabaram gerando efeitos substanciais nesse demonstrativo
financeiro. Vamos ver as principais:

– O passivo em contrato deverá apresentar o valor de todas as parcelas, bem como


dimensionar um fundo de reserva para os custos do fim do contrato. Isso é de
responsabilidade do arrendatário. Isso envolve diversas operações como desmontagem,
transporte ou restauração do bem;

– O ativo deverá transparecer o valor atual das parcelas, somando ainda outros pagamentos
realizados, como despesas de instalação, mais os valores estipulados no item acima para
prover o encerramento do contrato;

– Toda essa diferença deverá ser contabilizada no ativo como encargos financeiros a
transcorrer. (conta redutora)

Feito esse primeiro reconhecimento, o ativo deve ser depreciado pela diferença entre o custo
e o valor presente, dividido pelo seu tempo de vida útil.

Já os passivos devem ser redimensionados de acordo com eventuais alterações do mercado


financeiro como taxas de juros e indexadores.

Vale reforçar que as despesas que antes eram contabilizadas como arrendamento, sendo
redutoras do Ebitda devem ser contabilizadas como parte em depreciação e outra parte como
despesa financeira.

Ebitda é um termo inglês que significa earnings before interest, taxes, depreciation and
amortization. A tradução em português significa lucros antes de juros, impostos, depreciação e
amortização.

CPC 06 Revisão 2: principais alterações e impactos na sua empresa

Uma das principais alterações que o CPC 06, revisão 2 (R2) trouxe para o meio corporativo foi
em relação às contabilizações por parte do arrendatário. Antes ele poderia distinguir as
operações entre leasing financeiro ou operacional.

No caso das locações, por exemplo, as parcelas seriam classificadas como despesas de locação.
Agora com esta última revisão, essa divisão não existe mais. O arrendatário deve ativar seus
arrendamentos considerando apenas os casos atípicos.

Entre eles arrendamentos de baixo custo e os de curto prazo, como os de até 12 meses, sem
opção de compra.

Entretanto, se os requisitos de reconhecimento de um arrendamento não forem aplicados, o


arrendatário deverá reconhecer os pagamentos como base linear pelo tempo que o contrato
estiver em vigor.

Ele ainda poderá optar por outra base sistemática. Essas alterações trouxeram impactos
contábeis importantes, em especial nas empresas arrendatárias. Até 2018 a norma anterior
permitia a segregação entre arrendamento financeiro e operacional.

Porém com as mudanças existe um modelo único, sem testes de classificação para o
arrendatário. Desta forma as empresas estão obrigadas a reconhecer seus ativos e passivos
desde o início dos contratos de arrendamento. Isso independe do caráter do documento.
Consequentemente, o balanço patrimonial foi diretamente impactado. Pelo CPC 06 (R2) os
ativos passam a ser depreciados como os ativos imobilizados e testados anualmente para se
verificar as perdas sobre o seu valor recuperável.

O chamado impairment. Por outro lado, os passivos devem ser mensurados nas datas de
balanço, refletindo as taxas de juros e os valores atualizados. Essas alterações na norma
também podem impactar os indicadores financeiros, afetando cláusulas restritivas
(covenants).

Qual o novo conceito de arrendamento mercantil de acordo com o CPC 06 (R2)?

Além de gerar impactos nas demonstrações contábeis e nos indicadores financeiros, o CPC 06
(R2) alterou o que configura um arrendamento mercantil.

Sendo assim, alguns contratos que não eram arrendamento podem ser considerados como
tais. Além disso, alguns que eram podem passar a não ser mais de arrendamento mercantil.

Primeiramente, é fundamental compreender quem é o arrendador e quem é o arrendatário.

Arrendador é a pessoa, física ou jurídica, que arrenda seu patrimônio a alguém, chamado de
arrendatário, que é a pessoa física ou jurídica que toma em arrendamento o patrimônio de
alguém.

O contrato que é, ou contém, arrendamento, é aquele que transmite o direito de controlar o


uso de ativo identificado por um período de tempo em troca de contraprestação.

Alguns termos deste conceito precisam ser melhor explicados já que são a base para o
entendimento a respeito de um arrendamento. São eles:

– Ativo Identificado

Normalmente, é aquele que é expressamente especificado no contrato. Porém, também é


configurado como ativo identificado, aquele que é implicitamente especificado na ocasião em
que o ativo for disponibilizado para uso pelo cliente.

Em suma, o ativo identificado é aquele de uso exclusivo por determinada entidade ou


específico para a entidade.

Cabe ressaltar que, em se tratando de ativos identificados, o fornecedor não possui direito de
substituição substancial. E o que isso quer dizer exatamente? Refere-se ao direito de troca do
ativo, uma vez que este possui caráter de exclusividade.

Porém, de acordo com o CPC 06 (R2), algumas substituições não são substanciais. Sendo assim,
cabe à empresa analisar se a substituição, por parte do fornecedor, é ou não substancial.

– Direito de Controle

O cliente é obrigado a possuir o direito de obter, substancialmente, todos os benefícios


econômicos do uso, posse ou subarrendamento do ativo durante todo o período de uso, direta
ou indiretamente.
É de direito do arrendatário tratar o ativo como se fosse próprio, sendo responsável pelas
decisões a respeito do mesmo e, consequentemente, aos resultados dessas decisões, sejam
eles benefícios ou riscos.

Sendo assim, o arrendatário tem o direito de direcionar como e para qual finalidade o ativo
identificado será usado durante todo o período de uso.

O direito de controle não exige um tratamento direto sobre o ativo, é possível que seja
gerenciado por terceiros.

E agora?

Apesar do tempo que foi destinado para empresas se adaptarem à nova norma, segundo
relatório da Deloitte de 2018, 67% das empresas ainda não havia começado ou ainda estava
entrando na fase de avaliação do impacto da norma e 47% ainda não haviam determinado
seus orçamentos para a transição.

E, apesar de trabalhosa, a transição precisa ser feita. Para isso, é preciso levantar todos os
contratos que possam se adequar na norma, compilar tais informações, avaliar quais
realmente são impactados, verificar e calcular os efeitos contábeis, comunicar tais impactos
aos responsáveis e divulgá-los aos usuários de tais informações.

É preciso que sua empresa compreenda e esteja preparada para a norma que já está em vigor.
Se você ainda não se adequou, a Investor realiza laudos de avaliação dos impactos da nova
revisão e seus efeitos no balanço patrimonial da sua empresa.

Conclusão

Neste artigo apresentamos os principais conceitos sobre arrendamento. Falamos ainda das
mudanças legais e contábeis envolvendo a revisão da CPC 06, a R2. Isso de acordo com as
regras da IFRS 16.

Termos que impactaram contadores as empresas e seus clientes, em relação aos contratos de
arrendamentos e de locações. Esses documentos reconhecem regras, direitos, deveres e
obrigações para ativos e passivos.

Desde 2019 o reconhecimento de uso de ativos deve ser mensurado pelo valor de custo,
apresentado no imobilizado do balanço patrimonial. Esses bens estão sujeitos a depreciação e
redução do seu valor recuperável (impairment).

Lembrando que o passivo de um arrendamento é o mesmo que o valor das prestações pagas
por ele, mais o valor estimado nos pagamentos futuros, até o fim do contrato. Como a
mudança envolve o conceito de arrendamento, todos os contratos de uma instituição devem
passar por revisão. Isso para que sejam adequados às novas medidas técnicas. Essa operação
exige apoio de equipes técnicas especializadas.

Sobre o autor

Rodrigo Garcia

Graduado em Administração pelo Ibmec-MG; Consultor de Valores Mobiliários credenciado


pela CVM; MBA em Administração do Setor Elétrico pela FGV; foi Analista de Crédito no Banco
Mercantil do Brasil S/A e realizou Credit Ratings para o segmento middle-corporate e emissão
de Atestados de Capacidade Financeira; Analista Financeiro em diversos “advisors”; atuou com
Modelagem e Estruturação Financeira para empresas dos setores de Telefonia, Engenharia
Civil, Infraestrutura e Elétrica; liderou reestruturação financeira e estruturação operacional de
empresas do ramo industrial e de serviços; atualmente é Diretor do departamento de Finanças
Corporativas da Investor.

ESCREVA SOBRE COMO FICAM OS CONTRATOS DE ARRENDAMENTO NAS INSTITUIÇÕES


FINANCEIRAS ARRENDADORAS. MINIMO 20, MÁXIMO 30 LINHAS.

Arrendamento se diz respeito a um direito pago para usufruir de um bem.

Arrendamento proporciona maneiras de "alugar" um bem.

Existem dois tipos de arrendamento, o operacional e o financeiro. No arrendamento


operacional, se paga o valor mensalmente sem a certeza de que o bem poderá ser adquirido,
já no arrendamento financeiro, o contrato é fechado com o valor final já combinado, para caso
exista interesse, o contratante poderá adquirir o bem.

Essa forma de contrato facilita a compra de bens com alto valor. Temos o exemplo do "iPhone
para sempre", programa fornecido pelo banco Itaú, que facilita a compra de aparelhos
smartphones no período de 24 meses, com baixo valor e um pagamento final para adquirir
celular.
CENTRO UNIVERSITÁRIO FUNDAÇÃO SANTO ANDRÉ
Aluno(a): NÚMERO (R.A):

DISCIPLINA: 122CON_5B/N Contabilidade Internacional

(x)
CURSO: Ciências Contábeis SÉRIE: 5º B ( ) MATUTINO
NOTURNO

PROFESSOR: JOSÉ ARY Garcia de Lima

VISTO DO PROFESSOR (A): DATA: NOTA:

REDAÇÃO – ESTILO ENAD – COLOCAR PALAVRAS CHAVE DO ASSUNTO, AQUELAS ESSENCIAIS À


COMPREENSÃO DO LEITOR.
ESCREVA SOBRE COMO FICAM OS CONTRATOS DE ARRENDAMENTO NAS INSTITUIÇÕES
FINANCEIRAS ARRENDADORAS. MINIMO 20 LINHAS.
Arrendamento se diz respeito a um direito pago para usufruir de um bem.

Arrendamento proporciona maneiras de "alugar" um bem.

Existem dois tipos de arrendamento, o operacional e o financeiro. No arrendamento operacional, se paga o


valor mensalmente sem a certeza de que o bem poderá ser adquirido, já no arrendamento financeiro, o
contrato é fechado com o valor final já combinado, para caso exista interesse, o contratante poderá adquirir
o bem.

Essa forma de contrato facilita a compra de bens com alto valor. Temos o exemplo do "iPhone para
sempre", programa fornecido pelo banco Itaú, que facilita a compra de aparelhos smartphones no período
de 24 meses, com baixo valor e um pagamento final para adquirir celular.

TREINAMENTO QUESTÕES ENAD – ASSERÇÕES


Asserção - substantivo feminino - afirmação categórica; assertiva, asserto.
LINGUÍSTICA
valor modal de um enunciado predicativo, positivo ou negativo, cuja validade o locutor assume totalmente,
e que está em oposição a outros valores modais, como a interrogação, a ordem, o pedido, a dúvida, a
exclamação etc.; declaração.
1 - A revisão do CPC 06 trouxe alterações significativas principalmente relacionadas aos requerimentos de
reconhecimento de ativos e passivos. Resultando, assim, em impactos contábeis, principalmente nas
companhias arrendatárias. Com a nova regra, as arrendatárias deverão reconhecer os pagamentos a serem
realizados (passivo), bem como os direitos de uso dos ativos arrendados para todos os contratos de
arrendamento mercantil. Com exceção dos casos de arrendamentos de curto prazo (inferior a 12 meses) ou
de arrendamentos de baixo valor.

Considerando o contido no texto acima, avalie as seguintes asserções e a relação proposta entre elas.

I. O arrendamento prevê a obrigação do locatário em imobilizar o bem arrendado, quando


atendidas as normas do CPC 06 R2.
Porque
II. O locatário assume em contra partida um passivo de arrendamento.

Alternativas
a) ( ) As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a II é uma justificativa da I.
b) ( x ) As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a II não é uma justificativa da I.
c) ( ) A asserção I é uma proposição verdadeira, e a II é uma proposição falsa.
d) ( ) A asserção I é uma proposição falsa, e a II é uma proposição verdadeira.
2 - Leia as asserções a seguir:

1 - A norma anterior, CPC R1, vigente até o dia 31 de dezembro de 2018, permitia a segregação
entre arrendamento financeiro e operacional. No entanto, a partir do início da vigência da nova
revisão, há um modelo único, sem testes de classificação para o arrendatário.
PORQUE
2 - Essa mudança obriga as empresas a reconhecer ativos e passivos no início dos contratos de
arrendamento, independente do caráter do contrato. E por isso, não gerará potenciais
impactos em seu balanço patrimonial.

Acerca dessas afirmações, é CORRETO afirmar que:

a) ( ) a primeira afirmação é falsa, e a segunda é verdadeira.


b) ( x ) a primeira afirmação é verdadeira, e a segunda é falsa.
c) ( ) as duas afirmações são falsas.
d) ( ) as duas afirmações são verdadeiras, e a segunda é uma justificativa correta da primeira.
e) ( ) as duas afirmações são verdadeiras, mas a segunda não é uma justificativa correta da primeira.

3 - Conforme a lei 6.099/74, considera-se arrendamento mercantil, o negócio jurídico realizado entre pessoa
jurídica, na qualidade de arrendadora, e pessoa física ou jurídica, na qualidade de arrendatária, e que tenha
por objeto o arrendamento de bens adquiridos pela arrendadora, segundo especificações da arrendatária e
para uso próprio desta.
Considerando essa informação, avalie as asserções a seguir e a relação proposta entre elas.

1. Nos casos em que a empresa faz uma operação de arrendamento com intenção de adquirir o
item arrendado no fim do prazo do contrato, esta operação se caracteriza como um leasing
financeiro.
PORQUE
2. O leasing financeiro tem como característica a locação do bem e a devolução do mesmo à
arrendadora ao final do prazo contratado, mas sem a possibilidade de transferência do bem
para o arrendatário ao fim desse prazo.

A respeito dessas asserções, assinale a opção correta.


a) ( ) As asserções 1 e 2 são proposições verdadeiras, e a 2 é uma justificativa correta da 1.
b) ( ) As asserções 1 e 2 são proposições verdadeiras, mas a 2 não é uma justificativa correta da 1.
c) ( ) A asserção 1 é uma proposição verdadeira, e a 2 é uma proposição falsa.
d) (X ) A asserção 1 é uma proposição falsa, e a 2 é uma proposição verdadeira.
e) ( ) As asserções 1 e 2 são proposições falsas.

4 - Escolha uma parte do texto e cole aqui:

Depois elabore duas asserções sobre o assunto:

Considerando essas informações, avalie as asserções a seguir e a relação proposta entre elas.

1-

PORQUE

2-

A respeito dessas asserções, assinale a opção correta.

a) ( ) As asserções 1 e 2 são proposições verdadeiras, e a 2 é uma justificativa correta da 1.


b) ( x ) As asserções 1 e 2 são proposições verdadeiras, mas a 2 não é uma justificativa correta
da 1.
c) ( ) A asserção 1 é uma proposição verdadeira, e a 2 é uma proposição falsa.
d) ( ) A asserção 1 é uma proposição falsa, e a 2 é uma proposição verdadeira.
e) ( ) As asserções 1 e 2 são proposições falsas.

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