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FLUXO DE CAIXA E ORCAMENTO DE CAPITAL

FLUXO DE CAIXA
Fluxo de Caixa é um Instrumento de gestão financeira que projeta para períodos futuros todas as
entradas e as saídas de recursos financeiros da empresa, indicando como será o saldo de caixa
para o período projetado.

De fácil elaboração para as empresas que possuem os controles financeiros bem organizados, ele
deve ser utilizado para controle e, principalmente, como instrumento na tomada de decisões.

O Fluxo de Caixa deve ser considerado como uma estrutura flexível, no qual o empresário deve
inserir informações de entradas e saídas conforme as necessidades da empresa.

Com as informações do Fluxo de Caixa, o empresário pode elaborar a Estrutura Gerencial de


Resultados, a Análise de Sensibilidade, calcular a Rentabilidade, a Lucratividade, o Ponto de
Equilíbrio e o Prazo de retorno do investimento. O objetivo é verificar a saúde financeira do
negócio a partir de análise e obter uma resposta clara sobre as possibilidades de sucesso do
investimento e do estágio atual da empresa.

IMPORTÂNCIA DA GESTÃO FINANCEIRA

O objectivo da gestão financeira ee melhorar os resultados apresentados pela empresa e


aumentar o valor do património por meio da geração do lucro liquido proveniente das
actividades operacionais, mas nem sempre ocorre uma adequada gestão financeira na empresa.

Uma gestão correta permite que visualiza a actual situação da empresa. Registros adequados
permitem analises e colaboram com com o planejamento para optimizar resultados. A gestão
financeira abrange muitos aspectos dentro da empresa, tudo necessita de um certo calculo
financeiro.

O PROCESSO DE ORÇAMENTO DE CAPITAL

O orçamento consiste em um documento que reflecte o planeamento empresarial, com o


principal objectivo de alcançar os propósitos da empresa.
Segundo (GITMAN, 2011, p.108), define o orçamento como uma demostração ou projecao de
caixa, sendo elas de entradas e saídas de caixa previstas na empresa, com objectivo de estimar as
necessidades de caixa no curto prazo, dando especial atenção ao planejamento de superavts e
deficits de caixa. Normalmente ele vem abranger o período de um ano, dividido em intervalos
menores, sendo que o numero e tipos de intervalos dependem da natureza da actividade da
empresa.

De acordo com Souza (2013, p.237)

Em uma empresa seja comercial, prestadoras de serviços, industrial ou simplesmente um


empreendimento que visa melhorar suas actividades, existira sempre a necessidade de tomar
decisões. Essas decisões apresentam-se sempre no sentido de maximizar o lucro da empresa seja
a curto, médio ou longo prazo.

O orçamento de Capital define-se pelo uso de técnicas conjuntas que permitam a comparação e
analises nas tomadas de decisões referente as alternativas diferentes que tenha em questão. Nesta
comparação, tanto quanto possível, as diferenças apresentadas devem-se expressar em termos
quantitativos. Souza (2013, p.238)

Etapas do processo de orçamento de capital

O processo Orçamentário inicia-se na administração publica, pois esta ligado a arrecadação dos
governos e também aos controles de gastos públicos. Existe um termo muito utilizado pelo
vocabulário inglês que ee budget, ou seja, orçamento do século XVI que tem como principal
finalidade a arrecadação de atributos.

O processo orçamentário ee materializado mediante a um instrumento gerencial de construção


colectiva, onde vem envolver diferentes sectores de uma empresa, mantendo assim o equilíbrio
entre o planejamento estratégico da alta administração e o planejamento operacional.

Segundo Gitman (2011, p.327) as etapas do processo de orçamento de capital divide-se em cinco
etapas distintas, mas relacionadas.

1. Geração de proposta. propostas são feitas em todos os níveis organizacionais e revistas


pelo pessoal financeiro. Aquelas que exijam grandes desembolsos são submetidas a um
escrutínio maior do que as mais modestas.
2. Revisão e análise. Realizam-se revisões e analises mais detidas para avaliar a adequação
e a viabilidade económica das propostas. Uma vez que a analise é concluída, realiza-se
um relatório e é submetido aos tomadores de decisões
3. Tomada de decisão. É necessário neste caso obter a autorização do conselho de
administração para dispêndios além de um determinado valor. Muitas vezes , os
directores de unidade recebem delegação, para assim serem tomadas as decisões
necessárias.
4. Implementação. Depois da aprovação, os investimentos são realizados e os projectos,
implementados, quando há um projecto muito grande ele costuma correr em etapas.
5. Acompanhamento. Os resultados são monitorados e os custos e benefícios efectivos, são
comprados com a expectativa esperada. Se necessário tomar algumas providencias, se os
resultados efectivos, forem diferentes dos projectados.

OS FLUXOS DE CAIXA RELEVANTES

Um fluxo de caixa relevante em um projecto ee aquele que provoca uma mudança no fluxo geral
de caixa da empresa que esta vinculado a questão de se aceitar ou não este projecto. E a
diferença entre os fluxos de caixa futuros da empresa que podem ser obtidos com um novo
projecto e aqueles que seriam possíveis sem o projecto, recebe o nome de fluxos de caixa
incrementais. Por tanto, entender o conceito de fluxo incremental ee fundamental na análise de
implantação de um projecto.
Em termos gerais, podemos dizer que os fluxos de caixa incrementais, quando observados em
uma avaliacao de projetos de investimentos, refletem toda e qualquer alteracao nos fluxos futuros
da empresa que serao de certa forma influenciados pela realizacao do projeto.
Na avaliacao de projetos de investimentos, portanto, se faz necessario avaliar quais sao os custos
irrecuperaveis antes da tomada de decisao.

Custos irrecuperáveis
Sao os custos que ja estao comprometidos no passivo de uma empresa
para serem pagos. Esses custos nao podem ser alterados hoje, pela decisao
de aceitar ou nao o novo projeto. Logo, esse custo existe e a empresa tera
que paga-lo de qualquer forma. Portanto, considerando o fluxo de caixa incremental,
esse custo nao esta sendo considerado na decisao de investimento.
E necessario excluir os chamados custos irrecuperaveis da analise. Logo,
podemos dizer que os custos irrecuperaveis nao devem ser considerados na
decisao de investimento em um novo projeto.
Custos de oportunidade
Vamos imaginar a seguinte situacao: estamos avaliando a possibilidade de reformar um velho
galpao ferroviario, que foi comprado ha muitos anos por uma empresa por 100 mil reais, e
transforma-lo em um pequeno shopping de lojas e entretenimento. Geralmente, quando falamos
em custos, logo vem a ideia que estamos desembolsando dinheiro. Sao aqueles custos em que
nos normalmente pagamos alguma coisa.
Se realizarmos a execucao do projeto, nao vai existir o desembolso direto associado a compra do
galpao, pois esse galpao ja e da empresa. Como a ideia principal e avaliar a implantacao do
pequeno shopping, o galpao passa a ser um recurso que possui valor. Se nos por acaso nao
pudessemos transforma-lo, o que iriamos fazer com ele? Uma resposta interessante talvez fosse a
de que poderiamos vende-lo. Logo, utilizar o galpao para a implantacao do shopping tem,
portanto, um custo de oportunidade. Uma gestão correta permite que se visualize a atual situação
da empreas.

DETERMINAÇÃO DO INVESTIMENTO INICIAL

DETERMINAÇÃO DAS ENTRADAS OPERACIONAIS DE CAIXA

DETERMINAÇÃO DO FLUXO DE CAIXA TERMINAL

SÍNTESE DE FLUXO DE CAIXA RELEVANTES

Referencias

Análise e panejamento financeiro – Manual do participante. Serviço brasileiro de apoio as micro


e pequenas empresas-Sebrae. Brasilia, 2011.

GITMAN, Lawrene. Princípios da Administracao Financeira. 12. Ed. São Paulo: Pearson, 2011.

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