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Discente:
Macia
Novembro de 2019
Índice
1. INTRODUÇÃO ..................................................................................................................... 1
4. CONCLUSÃO ....................................................................................................................... 5
5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS................................................................................... 6
1. INTRODUÇÃO
Todas as operações, sejam elas de uma empresa ou de uma pessoa física, devem possuir um
controle. Este controle refere-se a tudo o que for saída ou entrada de caixa (fluxo de caixa),
em função de que toda a administração do activo é importante, pois deve-se ter em mente os
objectivos simultâneos da administração financeira: liquidez e rentabilidade (ZDANOWICZ,
1992). Assim, sem um controle eficaz dentro de uma organização, a avaliação da actividade
se torna difícil, não possuindo informações sobre a rentabilidade e sobre o grau de liquidez da
empresa. Estes controles são elaborados a partir de relatórios internos que subsidiam os
administradores na tomada de decisões.
O fluxo de caixa possibilita ao administrador financeiro uma visão ampla dos recursos
disponíveis em sua unidade. Ele serve como instrumento que possibilita o planejamento e o
controle dos recursos financeiros de uma empresa. Com isso, subtende-se que a demonstração
do fluxo de caixa proporciona a entidade segurança e orientação nas suas tomadas de
decisões. Isto se caracteriza a contabilidade como uma bússola empresarial em que sua
missão é informar os altos e baixos da dinâmica financeira da instituição. Na implantação do
fluxo de caixa, o administrador financeiro deverá levar em consideração a capacidade da
empresa e qual o período que se pretende abranger informações precisas e exactas que
contribuirão para o sucesso do funcionamento do fluxo de caixa.
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2. Fluxo de caixa
O fluxo de caixa serve para orientar o administrador financeiro sobre a situação real da
empresa, indicando sobra ou carência de recursos num determinado período, de forma que as
decisões tomadas com o fluxo de caixa contribuam para a organização. Enfim, pode-se dizer
que um fluxo de caixa eficaz possibilita ao administrador financeiro tomar decisões mais
acertadas, de forma que a empresa contribua no repasse das informações.
Para um bom controle de fluxo de caixa, é necessário garantir registros detalhados de ganhos
e gastos, com disciplina e sem erros. Em uma visão diária, semanal ou mensal, ele já oferece
instrumentos de verificação e análise para seus negócios.
Com o fluxo de caixa actualizado continuamente, obtém-se dados mais concretos para a
realização de acções estratégicas em sua empresa, como a realização de um possível corte de
gastos em excesso, por exemplo. Com o registro adequado de absolutamente todas as
movimentações de entrada e saída de caixa, a identificação de problemas financeiros torna-se
muito mais facilitada.
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3. Tipos de fluxo de caixa
O fluxo de caixa operacional apenas faz o levantamento das despesas e receitas operacionais
da empresa em determinado período. O fluxo de caixa operacional contabiliza somente as
movimentações financeiras relacionadas a abastecimento e manutenção de estoque e
pagamento de funcionários, por exemplo.
Esse tipo não se baseia directamente na análise dos fluxos de caixa, mas nos lucros e
prejuízos do exercício apontados no Demonstrativos de Resultados do Exercício (DRE),
ajustados por itens económicos como depreciação, amortização e variações nas contas
patrimoniais.
Conforme o nome já indica, o fluxo de caixa projectado tem como principal objectivo antever
receitas e despesas futuras, de forma que você possa manter o orçamento da empresa
preparado para arcar com as despesas e possa gerenciar adequadamente todos os prazos das
contas a pagar e a receber.
Entre os diferentes tipos de fluxo de caixa, este certamente é o mais utilizado pelas empresas
de uma forma geral. Assim como o fluxo de caixa operacional, o fluxo de caixa directo
também engloba as receitas e despesas relacionadas as actividades operacionais do negócio.
O fluxo de caixa livre tem o objectivo de avaliar a capacidade que a sua empresa possui de
gerar capital para lidar com seus vencimentos dentro de um curto ou médio prazo. Para obter
o fluxo de caixa livre, é preciso projectar os resultados da empresa entre um período de 60 a
90 dias.
Também conhecido pela sigla FDC, é um cálculo que determina o valor de uma empresa e,
portanto, costuma ser utilizado no processo de compra e venda de uma companhia ou em
caso de fusões, para avaliar o retorno do capital investido ou na captação de investidores.
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3.1. Importância de Fluxo de caixa
O Fluxo de caixa é indispensável para uma sinalização dos rumos financeiros dos negócios.
Através de sua elaboração é possível prognosticar eventuais excedentes ou escassez de caixa,
determinando-se medidas saneadoras a serem tomadas.
A partir de um fluxo de caixa projectado a empresa possui uma ferramenta importante aos
administradores para a tomada de decisões. Após o levantamento dos dados extraídos de cada
departamento da empresa, os mesmos são tabelados para formar o fluxo projectado. Com
base em períodos anteriores é possível projectar as receitas e as despesas que irão acontecer
no período projectado.
Assim, após o ocorrido os dados são comparados para avaliar o que aconteceu com o que
havia sido projectado. Caso ocorra algum fato que não estava previsto, isso faz com que
sejam alterados os dados para o período projectado.
O principal objectivo do fluxo de caixa é dar uma visão das actividades desenvolvidas bem
como operações financeiras que são realizadas, no grupo do activo circulante, dentro das
disponibilidades, e que representam o grau de liquidez da empresa.
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4. CONCLUSÃO
O fluxo de caixa é uma ferramenta imprescindível para a tomada de decisões, pois é através
dos resultados que se obtém do caixa que a empresa irá actuar, destacando a importância do
planejamento no controle financeiro. Sendo um instrumento gerencial que permite apoiar o
processo decisório, as informações devem estar orientadas pelo fluxo de caixa.
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5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
HOJI, Masakazu. Administração Financeira: uma abordagem prática. São Paulo: Atlas, 2001