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05 DICAS DE SUCESSO – Baseado na Bíblia.

1º - Viva um degrau abaixo (gastar menos do que ganha).

Provérbios 21:20: “Tesouro desejável e azeite há na casa do sábio, mas o homem insensato os
devora.”

2º - Ter mais de uma fonte de renda.

Eclesiastes 11:6: “Plante de manhã a sua semente, e mesmo ao entardecer não deixe as suas
mãos ficarem à toa, pois você não sabe o que acontecerá, se esta ou aquela produzirá, ou se as
duas serão igualmente boas.

3º - Ter uma reserva de emergência (que supra uma necessidade entre 06 meses e 12 meses).

Eclesiastes 7:12: “A sabedoria oferece proteção, como o faz o dinheiro, mas a vantagem do
conhecimento é esta: a sabedoria preserva a vida de quem a possui.”

4º - Investir (fazer o dinheiro trabalhar por você) - Mateus 25

5º - Buscar a Sabedoria (adquirir conhecimento e saber lidar com o dinheiro de maneira


responsável e eficaz) - Provérbios 3:13 e 3:16

O que é fluxo de caixa?


Fluxo de caixa é o movimento de entradas e saídas de dinheiro do caixa da
empresa. Ou seja, o que você recebe e o que paga em seu negócio.

Para um bom controle de caixa, é necessário garantir registros detalhados de


ganhos e gastos, com disciplina e sem erros. Isso significa que todas as
receitas e despesas, por menores que sejam, precisam ser registradas.

Quais são os benefícios do fluxo de caixa?


Este instrumento traz diversas vantagens. Com ele, o dono da empresa
consegue:
 Prever, planejar e controlar entradas e saídas em um período
determinado;
 Avaliar se o recebimento por vendas será suficiente para cobrir
gastos assumidos e previstos;
 Antecipar decisões quanto à falta ou à sobra de dinheiro;
 Descobrir se a empresa está trabalhando com aperto ou folga
financeira;
 Ter subsídios para ajustar o preço de venda para cima ou para baixo;
 Verificar a possibilidade de realizar promoções e liquidações;
 Confirmar se os recursos financeiros próprios serão suficientes para
tocar o negócio ou se há necessidade de buscar dinheiro extra.

Com que frequência devo fazer o fluxo de caixa?


Para que seja bem aproveitado e cumpra seus objetivos, o ideal é que você
mantenha relatórios periódicos. Eles devem manter os valores registrados no
fluxo de caixa, mas também anotações contextuais. Use comentários sobre o
que impactou o número – como uma promoção de vendas, por exemplo.
Os registros de entradas e saídas podem ser diários, semanais, quinzenais ou
mensais. A sazonalidade depende da necessidade da empresa em acompanhar
as movimentações financeiras. O importante é que sejam constantes e
coerentes.
A partir da verificação do desempenho apurado, o gestor deve partir para a
análise. Questione-se sobre como chegou àqueles números, tanto os negativos
quanto os positivos.

Tipos de fluxo de caixa


Existem diversos tipos de fluxo de caixa, sendo que cada um tem uma
finalidade específica. Isso significa que, de acordo com o modelo que você
escolher, você entenderá aspectos diferentes da saúde financeira do seu
negócio.
Veja abaixo alguns deles.
Fluxo de caixa operacional
O fluxo de caixa operacional é o modelo mais básico de controle de caixa.
Nele, você deve listar as receitas (dinheiro que entra) e despesas (o que sai) da
empresa em um determinado período.
O objetivo é mostrar os resultados da empresa e a variação do capital de giro.
Em outras palavras, a diferença entre o dinheiro disponível em caixa e a soma
das despesas.
Por conta dessa característica, este modelo é importante para entender quais
custos podem ser cortados. No fluxo de caixa operacional, nem os
investimentos e nem a demanda de capital são contabilizados.

Fluxo de caixa direto


Já o fluxo de caixa direto registra todos os recebimentos e pagamentos vindos
das atividades realizadas pela empresa. Importante: esse controle não
contabiliza os descontos.
O objetivo é apenas garantir que as informações do caixa fiquem sempre
disponíveis. Por isso, é comum serem controladas diariamente.
Tudo o que foi recebido e pago é separado por categorias para um melhor
controle. Por exemplo: gastos com pessoal, compra de mercadorias, despesas
com manutenção.

Fluxo de caixa indireto


As informações contábeis são o foco do fluxo de caixa indireto. Diferente do
modelo direto, ele não envolve as entradas e saídas do caixa.
A visão é sobre as variações do ponto de vista da contabilidade. São
considerados os lucros e prejuízos apontados no Balanço Patrimonial e
no Demonstrativo de Resultado do Exercício (DRE), por exemplo.
O fluxo de caixa indireto é voltado ao regime de competência: o objetivo é
entender o desempenho econômico conforme o regime de caixa. Ele é mais
uma ferramenta contábil do que um demonstrativo financeiro.
Fluxo de caixa projetado
Como o nome indica, trata-se de uma projeção. Isso quer dizer que, a partir
dos lançamentos realizados, o gestor consegue planejar as ações futuras do
negócio com base nos resultados. De forma resumida, é possível mencionar
três funções do fluxo de caixa projetado:
1. Organização: projetar a realização de pagamentos e recebimentos;
2. Correção: projetar ajustes para estancar perdas e sair do vermelho;
3. Afirmação: projetar investimentos no crescimento e na expansão do
negócio.
Como é possível perceber, estamos falando de uma análise do presente para a
construção de uma visão futura. O fluxo de caixa revela por exemplo:
 Se há descompasso entre o prazo para pagar fornecedores e receber
de clientes;
 Se a empresa gasta mais do que recebe;
 Se há capital imobilizado.

A partir daí, um gestor atento poderá definir as suas estratégias. Um dos


principais instrumentos analíticos da ferramenta são os gráficos. Por meio
deles, é possível visualizar a curva de desempenho. A melhor parte é que este
comparativo entre receitas e despesas permite identificar tendências.
O mesmo pode ser feito de forma individual. Se a ideia é reduzir custos, um
gráfico comparativo pode indicar de forma clara quais despesas têm crescido
acima da média. Por essa razão, elas demandam prioridade nos ajustes.
Em complemento ao fluxo de caixa, é válido realizar o planejamento
financeiro. Para ser assertivo, olhe também para o cenário externo. Considere
os seus resultados previstos diante de estimativas econômicas e políticas, por
exemplo.

Fluxo de caixa livre


Aqui, continuamos falando de projeção. O fluxo de caixa livre (também
chamado fluxo de caixa final) mede a capacidade de geração de capital em
curto, médio e longo prazos. Este modelo indica o saldo existente após
descontado o pagamento do serviço da dívida ou o recebimento de novos
empréstimos.
Na prática, o gestor trabalha com dois relatórios:
1. O primeiro projeta os resultados pelo período de 60 a 90 dias;
2. O segundo trabalha com um prazo de 2 a 5 anos.
Usando gráficos, é possível acompanhar como o negócio se comporta. Mais
importante, avaliar se o desempenho confirma ou reverter a expectativa.
Se da análise resultar um balanço positivo, indicando superávit (sobra) no
período, a estratégia pode considerar ações para aplicar o capital
ocioso (investir). Já em caso de diagnóstico oposto (falta), é preciso planejar
como tirar o negócio do vermelho.
O que o futuro reserva para a sua empresa: pagar dívidas, abrir uma nova
unidade, pedir empréstimo, ampliar o estoque ou fechar as portas? A resposta
pode estar no seu fluxo de caixa livre.

Por que é importante manter o fluxo de caixa atualizado?


Como dissemos até aqui, o fluxo de caixa cumpre um importante papel na
saúde financeira do negócio. Mas precisamos destacar também que ele só terá
sua função plenamente executada se você tomar alguns cuidados.
Um deles é o controle rigoroso sobre entradas e saídas: não ignore o que os
relatórios indicam. Confie nos números e use essas informações com
inteligência.
Outro cuidado importante é a atualização periódica do fluxo de caixa. Dados
de qualquer tipo, se desatualizados, podem levar a interpretações erradas sobre
suas finanças.
Da mesma forma, você deve se concentrar em bons mecanismos para a coleta
de dados. Também é interessante ressaltar que, sozinho, o fluxo de caixa não
fornece respostas conclusivas. Ele é apenas um dos instrumentos que ajudam
empresários como você a tomar boas decisões.

O que o fluxo de caixa diz sobre a sua empresa?


Feito o controle de caixa e a atualização, a análise passa a ser um elemento
que merece cuidado. Digamos que, ao fazer a projeção do fluxo de caixa para
os próximos 12 meses, você conclui que terá mais despesas (fornecedores,
funcionários, aluguel e outros) do que receitas. Consequentemente, a
tendência é de chegar a um fluxo de caixa negativo.
O que isso diz sobre a empresa? É muito provável que ela não esteja sendo
viável. Isso instrui proprietários e gestores que alguma mudança precisa ser
feita. As opções são muitas, desde reduzir os custos até rever a precificação
dos seus produtos ou serviços.
Isso significa, então, que um fluxo de caixa negativo é sempre algo ruim? De
forma alguma. Um fluxo negativo pode refletir um determinado período da
sua empresa. É o caso de quem está fazendo investimentos pesados de
expansão, como a abertura de uma filial. Se este déficit for temporário,
previsto, e consciente, não há problemas.
Ele pode acontecer, principalmente, em negócios que envolvem alguma forma
de economia de escala. Nestas indústrias, o custo inicial do produto é alto.
Porém, conforme aumenta a base de clientes (e, consequentemente, da
produção), o preço diminui. Se o preço fosse muito alto logo no início, não
conseguiria entrar no mercado.

5 dicas para ter um fluxo de caixa eficiente


O primeiro passo para um fluxo de caixa eficiente é trabalhar a cultura da
empresa. Para isso, você deve integrar o controle do caixa à sua rotina, o que
exige disciplina, organização e constância.
Independente da ferramenta que você utiliza, é importante ficar atento a
algumas práticas. São elas:

1) Organize as informações
Se você está começando a fazer seu fluxo de caixa, não insira as informações
sem ter um critério. Como são muitos dados, é importante que eles sejam
categorizados.
O objetivo do controle é proporcionar uma visão realista do seu negócio. Os
recebimentos, as contas, os salários, os fornecedores, as comissões, os
empréstimos e tudo mais o que for movimentado precisa estar bem descrito.

2) Atualize os dados sempre


Um erro comum das pequenas empresas é só lançar as informações apenas a
cada duas semanas ou mesmo no fim do mês. O correto é que os dados sejam
inseridos diariamente.
Quando o fluxo de caixa é acompanhado todos os dias, você tem um controle
realista da empresa. Nenhuma variação passa despercebida e nenhum dado
importante fica para trás.

3) Faça um bom planejamento financeiro


Por mais que acompanhar as entradas e saídas da empresa seja importante, só
isso não garante uma boa gestão. Com o apoio de um fluxo de caixa eficiente,
você deve ser capaz de fazer projeções para o negócio.
Após fazer o controle e analisar os relatórios, é possível entender o que pode
ser melhorado, corrigido ou aproveitado nos próximos meses.
O fluxo de caixa serve para você entender o que sua empresa já fez, quais
foram seus períodos de alta e baixa e o que deve vir pela frente. Com isso, as
necessidades da empresa ficam mais claras e você ganha autonomia para
traçar novas ações.

4) Mantenha uma visão realista


Falando em planejamento financeiro, procure fazê-lo sempre com uma visão
realista. É claro que você quer alçar voos mais altos com o seu negócio, mas o
excesso de otimismo em relação às contas pode ser perigoso.
Na hora de analisar o seu fluxo de caixa e estimar os resultados futuros, não
projete lucros muito grandes. A recomendação é criar diferentes cenários,
desde os mais otimistas até os medianos e pessimistas. Assim, você conta com
critérios para não investir além do que deve entrar em caixa.
5) Tenha um bom sistema de gestão

Usar planilhas para fazer o fluxo de caixa é um sinal positivo, pois demonstra
que você está preocupado com o controle financeiro do seu negócio. E esse é
um dos principais passos para o sucesso.
O problema é que o preenchimento delas é manual, um esforço repetitivo que
toma tempo. Inclusive, esse processo está sujeito a erros de digitação e perda
de informações.
No começo, uma planilha pode até dar conta – mas, conforme a sua empresa
vai crescendo e as entradas e saídas vão aumentando, você pode buscar o
apoio da tecnologia para facilitar o processo e evitar falhas.
Com um sistema de gestão, que também é conhecido como ERP, você
consegue integrar todas as contas, recebimentos, vendas e muito mais em um
só lugar.

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