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Gestão financeira: o que é,

como aplicar, boas práticas


e muito mais!
Gestão financeira é o conjunto de práticas e ações
que, dentro de uma empresa, buscam a análise,
planejamento e controle de toda e qualquer atividade
financeira.

Sua importância é enorme para que qualquer negócio


tenha condição não só de manter-se ativo como
prosperar e crescer gradativamente.

Administrar uma empresa está longe de ser uma tarefa


fácil – e você sabe muito bem disso. O desafios diários
são enormes e as preocupações por vezes são
inevitáveis.

Por isso, buscar a eficiência em todos os processos é uma


constância. Dentro desta realidade, é indispensável ter
uma gestão financeira que seja:

assertiva;
segura;
e que dê tranquilidade dos negócios é algo
indispensável.

Mais do que manter, é preciso investir. Afinal, a


concorrência é crescente, os clientes estão cada vez mais
exigente. Logo, para destacar-se, é preciso fazer mais.

O artigo de hoje aborda o conceito desta prática. E


também de que forma ela pode ocorrer de maneira mais
segura dentro das empresas.

Vamos citar as vantagens que as organizações têm


quando essa missão é cumprida com êxito. E ainda
mostraremos como a tecnologia ajuda neste momento.

Fique com a gente. Boa leitura!

Entenda o que é gestão financeira

Planejar, analisar e controlar as finanças. A gestão


financeira envolve práticas, ações e rotina. O intuito é
assegurar que esse trabalho seja sempre bem feito dentro
das empresas.

Ou seja, trata-se de procedimentos que visam


potencializar os ganhos de qualquer negócio. E isso deve
ser feito independente do seu porte e/ou segmento.

Essas práticas envolvem investimentos, despesas


variáveis e fixas. Também incluem lucros, financiamentos,
empréstimos e o valor patrimonial da empresa.

Isso é, logicamente, algo crucial para garantir bons


resultados o tempo todo. Mas, mais do que isso.

Só é possível estabelecer as metas e objetivos de um


negócio quando se faz uma gestão das finanças
realmente eficiente.

Estipular prazos e analisar se os resultados estão dentro


ou aquém do esperado também são realidades possíveis
em situações assim.

Por isso, responda. Você sabe como andam as finanças


de sua empresa? Ou, melhor. Quais setores geram mais
lucro e despesas?

E quais precisam de uma tomada de decisão assertiva


para uma mudança de rumo? Se você não têm subsídios
suficientes para responder alguma questão, atenção! Um
sinal amarelo precisa ser ligado.

A saúde financeira de seus negócios é importante demais.


Não negligencie em momento algum essa tarefa. Isso não
pode ser uma dor de cabeça.

Por isso, é vital realizar uma gestão administrativa de


perto. Uma administração que zele por todos os detalhes
relevantes ao negócio.

A gestão financeira deve ser constantemente discutida


entre os setores e os diretores da empresa, para que os
investimentos sejam realizados corretamente, evitando
prejuízos para o caixa da organização ou a falta de capital
para alguma ação com bom potencial de retorno.

Dentro deste cenários, alguns fatores precisam ser


observados de perto. Mas, sobre isso, falaremos no
tópico a seguir…

3 modelos de gestão financeira para


você cuidar

Os fatores são também modelos que a gestão financeira


precisar estar atenta. Claro que isso irá variar de negócio
para negócio.
Cada empresa tem suas peculiaridades, claro. E o
mercado em que ela está inserida irá ditar bastante o
ritmo de como gerir.

Mas, de modo geral, separamos 3 modelos para serem


cuidados bem de perto por qualquer gestor.

Ah! Não podemos deixar de citar algo importantíssimo a


ser trabalhado tanto por diretores como por contadores.
Você já sabe o que é? Os tributos, claro.

Você sabe melhor do que ninguém que é preciso prever a


verba para o pagamento dos mesmo. Além de trabalhar
de maneira inteligente o capital da empresa.

Dito isso, vamos aos modelos que separamos:

Controle de caixa

Controlar o que entre e o que sai do caixa de cada


empresa é um item essencial e inegociável. É algo que
precisa ocorrer de maneira assertiva.

O primeiro passo para é saber exatamente quais são as


despesas fixas do negócio. Aluguel, água, luz, internet,
etc. Tudo isso são gastos recorrentes – e precisam ser
lembrados.

A intenção primordial do fluxo de caixa é o controle da


íntegra das movimentações financeiros de qualquer
negócio. Tanto o que entra como o que sai.
Essa gestão deve ser sempre realizada com organização
e rigidez. Sendo assim, diária, semanal, quinzenal ou
mensalmente, não importa.

O período será referente à necessidade de cada


companhia. Mas, que fique claro que ele precisa existir e
ser cumprido.

Isso dará ao gestores a clareza sobre o melhor momento


para captar ou aplicar recursos. E também para direcionar
os mesmos para as necessidades mais urgentes do
negócio.

Giro de estoque

Ter o controle do estoque é igualmente importante. Logo,


parte de uma gestão financeira realmente boa em
qualquer empresa.

Mercadoria parada significa dinheiro parado. E, em muitos


negócios, isso pode acarreta em prejuízo à medida que o
tempo passa. Logo, é vital fazer o estoque girar no tempo
e na forma corretos.

Isso irá garantir a liquidez constante. O que isso significa?


Equilíbrio. Não ter tão a mais e nem tão a menos produtos
estocados.

Caso contrário, das duas, uma. Ou você terá mercadorias


ociosas ou clientes insatisfeitos. E, de uma forma ou de
outra, isso é muito ruim para a imagem da empresa.

Sendo assim, gerir as finanças corretamente dará


respostas ao gestor. Por exemplo, haverá clareza sobre
fazer ou não um novo pedido ao fornecedor.

Ou então realizar (ou não) uma promoção. Se for o caso


da primeira opção, outra boa prática é ter uma gestão tão
eficiente que permita barganhar.

Compra a prazo, à vista, em quantidades maiores e


adquirir um desconto… Tendo controle, há gestão. E tendo
gestão, há formas de reduzir custos e otimizar ganhos.
Lembre disso.

Gestão de clientes

O sucesso do cliente é essencial para todas as empresas.


Algo vital não só para sobreviverem, como para serem
referência cada vez mais naquilo que se propuserem a
fazer.

Sendo assim, gerir a carteira de clientes é gerir a fonte de


dinheiro das empresas. Além de ter o foco no cliente que
consome, é preciso voltar-se para o horizonte.

Nisso, é importante uma captação de clientes sempre


maior e melhor. O primeiro passo é conhecer muito bem a
buyer persona da empresa.

Assim, direciona-se esforços e recursos na prospecção


das pessoas certas. Manter um relacionamento próximo.
Ter um atendimento ao consumidor que seja ágil e que
gere valor.

Tudo isso são elementos-chaves para o sucesso. O


cenário ideal é ter uma variedade de consumidores.

Isso faria com que a empresa não dependesse de um ou


dois tipos de clientes que entreguem uma quantia maior
de dinheiro. Porque, imagine o cenário em que você não
consegue mais vender para ele.

Qual seria o impacto mensurável disso nas operações de


seus negócios? Sendo assim, foque em fidelizar os
clientes. Em deixá-los tão satisfeitos em consumir você
que o indicarão para mais pessoas.

E, se isso ocorrer, sem dúvida alguma estamos falando do


contexto perfeito. Nele, o CAC, Custo de Aquisição de
Clientes, será cada vez menor.

Sobrará, assim, dinheiro e tempo para investir em


melhorias. Focar em outros processos necessários para o
bom andamento da rotina.

A importância da gestão financeira


para uma empresa

A essa altura você já deve ter percebido o porquê de


realizar uma gestão financeira organizada e disciplinada.
Mas, não custa nada reforçarmos e debatermos mais
alguns pontos. Não é mesmo?

Até porque, quanto mais eficiente ela for, maiores serão


os resultados alcançados e a qualidade da entrega. Gerir
bem as finanças passa por ter um panorama completo de
como a empresa hoje trabalha.
Ao saber disso, reduzir custos desnecessários e realocá-
los. Ninguém melhor do que o gestor para saber onde
eles são necessários neste momento.

Seus negócios estão, hoje, operando no lucro ou no


prejuízo? Você sabe responder isso e têm números “na
ponta da língua” para expor?

Não quer dizer que por ter sobra de caixa que há lucro. E
vice-versa. Veja bem – e aqui está o ponto central das
vantagens de uma gestão financeira correta:

essa prática é essencial para qualquer tipo de


decisão a ser tomada na empresa.

Saber os valores a pagara e a receber. Compreender


como está o balanceamento dos recursos financeiros.
Essas ações são decisivas para honrar os compromissos.

E para saber o que poderá ser feito de melhoria. Sem essa


gestão das finanças, não é possível dar um passo a
frente.

A empresa sempre vai ter medo de errar ou de firmar


novos compromissos. Como caminhar com assertividade
no escuro? Difícil, certo?

4 pilares de como gestão financeira


deve funcionar dentro das
organizações
Conceito, modelos, benefícios… que tal agora falarmos
um pouco sobre a prática? Sobre como a gestão
financeira deve ocorrer dentro das empresas? De novo,
sempre importante reforçar.

É preciso respeitar as peculiaridades de cada negócio e


também mercados. Todavia, há regras e procedimentos
que são gerais e básicos. E que devem ser seguidos.

Separamos algumas dicas de como montar essa gestão


dentro das empresas. Independente do seu porte e
também ramo de atuação, confira as ações:

1 – Planeje-se

Tudo começa por um bom planejamento. A gestão das


finanças não seria, obviamente, uma exceção à essa
regra.

O planejamento dará as diretrizes e o caminho do negócio


e deve ser direcionado para algum objetivo específico. Por
exemplo, buscar reduzir custos operacional em todas as
áreas – ou em alguma específica.

Contudo, essa meta precisa ser tanto possível de ser


alcançada como fazer sentido para a realidade
corporativa.

Depois de definir isso, o passo seguinte é elencar quais as


estratégias serão postas em prática. Se reduzir custos é
algo que se busca, por que não promover uma
transformação digital nos setor?

É uma forma de, a longo prazo, reduzir gastos


desnecessários. Como último ato deste plano, defina as
métricas que serão usadas.

Elas servirão para acompanhar as ações e seus


consequentes resultados. Assim, será possível saber se
há necessidade ou não de promover mudanças.

Elas podem ocorrer nas metas, estratégias ou até mesmo


nas métricas escolhidas.

2 – Elabore um orçamento

Um orçamento precisa estar previsto na hora de planejar-


se. Isso quer dizer, sem um planejamento orçamentário
não se terá ciência acerca dos recursos disponíveis para o
negócio.
Ele dará uma visão ampla, clara e assegurará a
identificação dos setores e também atividades que são
verdadeiramente imprescindíveis.

Ainda no exemplo acima, o gestor precisa investir em um


software para reduzir os custos no setor de vendas.

Todavia, não precisa neste momento colocar dinheiro para


comprar novos móveis para o escritório.

Logo, o foco do orçamento estará em tornar mais


eficiente o trabalho da equipe de vendas. E, se isso
acontecer, terá um orçamento maior e poderá, assim,
equipar melhor o escritório em um período próximo.

Assim funciona um orçamento bem montado. Ele foca na


necessidade mais urgente, ao combater o problema, cria
condições para uma próxima tarefa poder ser executada.
3 – Tenha as ferramentas certas

Muito da assertividade na gestão financeira passa por


usar ferramentas que realmente auxiliem colaboradores e
gestores no dia a dia.

Softwares como ERP, por exemplo, integrados


especialmente a um sistema de vendas, fazem muito
sentido para as operações de uma empresa.

Controlar o estoque, que é uma das ações mais


importantes, pode ser feito por meio de um aplicativo de
força de vendas, por exemplo.

Mas, sobre a tecnologia, falaremos um pouco melhor mais


adiante. É importante neste momento entender como
funcionam os processos da sua empresa e mapear onde
eles podem ser mais eficiente.

Pergunte-se e avalie: quanto tempo seus colaboradores


passam fazendo trabalhos robóticos, desde preencher
planilhas a arquivar documentos?

Coloque o custo do horário de cada profissional na ponta


do lápis e você verá o que faz sentido ser transformado.

4 – Analise os resultados regularmente

Por fim, mas não menos importante, está a análise


constante dos resultados obtidos e a mensuração dos
seus impactos.
Trata-se de um círculo – e o ciclo PDCA fala muito bem
sobre isso. É um processo contínuo que, ao ser
frequentemente monitorado, está sempre melhorando.

Use um sistema que tenha relatórios completos


referentes a cada setor que você deseja analisar.

O que, com ferramentas integradas como citamos


anteriormente, torna-se um elemento ainda mais valioso e
completo de análise.

Assim, há muito mais subsídios para decidir e adaptar as


estratégias se isso for algo necessário.

Os erros mais comuns na gestão


financeira

Quando o assunto é gerir as finanças de uma empresa,


alguns erros são comuns – e muitos deles comprometem
e muito as operações de um negócio.
Por isso, separamos algumas falhas que são bastante
comum e que podem ser evitados dentro das
companhias. São eles:

Realizar uma gestão ausente da empresa;


Desconhecer a forma como os colaboradores
trabalham;
Não analisar o desempenho a curto, médio e longo
prazo dos negócios;
Negligenciar a gestão do fluxo de caixa;
Não fazer a gestão de estoque de produtos;
Gerir mal o capital de giro;
Misturar contas da empresa com contas pessoais;
Má organização documental contábil e fiscal;
Profissionais pouco preparados no setor financeiro;
Ausência de softwares na gestão.

Quando isso ocorre, algumas consequências são


inevitáveis, tais como:

falta de capital de giro na empresa;


erro no cálculo do preço de venda;
gastos excessivos e desnecessários;
produtos parados em estoque, acarretando em
prejuízo;
ausência de informações fundamentais para um
planejamento de orçamentos;
sem controle do que entra e sai, as dívidas podem
aumentar;
insatisfação de colaboradores no ambiente de
trabalho e de clientes;
cultura organizacional enfraquecida, etc.

O uso da tecnologia é essencial

Você viu o que a ausência de controle pode causar de


prejuízo para uma empresa. A tecnologia existe para
acabar tanto com a ausência de informações como com
os gastos desnecessários.

Pois saiba que a integração de um ERP com um CRM, por


exemplo, dá aos gestores todas as informações
necessárias para saber quanto dinheiro entra e sai da
empresa.

Aproveite o módulo de forecast de vendas, que torna o


diretor financeiro muito mais ativo do que passivo no
processo, para planejar-se com antecedência e
assertividade.

Sabendo previsivelmente o que será vendido


mensalmente, os gestores têm uma informação valiosa
sobre valores que podem contar para cada mês.

Tecnologia para ir além

Fato é que a tecnologia é uma aliada estratégica para


otimizar, organizar e tornar mais eficiente qualquer
empresa. Isso, claro, aliado à uma redução de custos e
uma segurança muito maior acerca dos dados.

Afinal, preencher uma planilha, além de trabalhoso, é algo


totalmente suscetível a erro. Um número digitado errado,
ou fora de lugar, pode comprometer todo orçamento de
uma empresa – e você sabe bem disso.

Além disso, reduzindo o tempo com tarefas robóticos, as


organizações dão muito mais autonomia para seus
colaboradores.

Com o trabalho robótico feito por softwares, eles – que


estão imersos no operacional diariamente – poderão
contribuir com insights valiosos.

Isso ajudará a aprimorar todo e qualquer processo dentro


da empresa. Quando isso acontece, todos saem
ganhando, sem dúvida alguma.

E aí, como podemos te ajudar?


Se você ficou com dúvida sobre o conteúdo, ou deseja
compartilhar alguma “dor” acerca da gestão das finanças
em seus negócios, fale com um consultor ainda hoje.

Aproveite e leia dois artigos que ajudarão a ter processos


muito mais azeitados todos os dias.

O primeiro fala de sobre a importância do BPM, Business


Process Management na organização de qualquer
negócio.

Já o segundo sobre a OKR, uma metodologia diferente


que melhora o resultado nas empresas.

Boas vendas!

Um abraço do PipeRun, o seu CRM. #RunPipeRun

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