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OBJETIVOS:
o Compreender os tipos de planeamento de uma empresa;
o Perspetivar o orçamento como um instrumento de gestão;
o Enumerar as vantagens e desvantagens da gestão orçamental
o Reconhecer a importância das vendas no processo de orçamentação;
o Distinguir os diferentes tipos de orçamentos;
o Aprender a utilizar o orçamento para o controlo e o apuramento de desvios;
o Definir orçamento de base zero;
o Descrever a forma como um orçamento flexível pode ser utilizado no controlo dos gastos.
1. A GESTÃO ORÇAMENTAL
De acordo com um estudo sobre a função administrativa desenvolvido pelo autor Henri Fayol
estabeleceram-se os seguintes imperativos: prever, organizar, comandar, coordenar e controlar.
A Gestão Orçamental abrange as funções de planeamento e controlo, a finalidade ou missão de uma
empresa/entidade deverá estar bem definida nos estatutos. Os objetivos são metas mais próximas ou fins
a atingir.
Estratégias são planos elaborados especificamente para fazerem face a certas atividades da
concorrência. Envolvem a mobilização global de todos os recursos com a finalidade de atingir
determinados objetivos.
O planeamento e a programação da atividade empresarial podem ser a curto prazo, geralmente um ano,
ou a médio ou mesmo a longo prazo, dependendo o respetivo período das caraterísticas da empresa. O
planeamento ou programação a médio ou longo prazo, embora não possam revestir-se da mesma
precisão que o planeamento e programação a curto prazo, são essenciais para uma gestão bem
orientada. Na verdade, sem uma previsão das condições de atividade nos próximos anos e sem a
formulação, mesmo em termos genéricos, dos objetivos a alcançar e das políticas a adotar no período
considerado, não se torna possível uma ação esclarecida, ordenada e persistente no sentido de enfrentar
eventuais condições adversas e explorar devidamente as possibilidades futuras.
O rápido desenvolvimento económico que tem caraterizado as últimas décadas, exige que as empresas e
outros agentes económicos façam uma permanente previsão do futuro, com vista a minimizarem os riscos
dos investimentos a efetuar e a permitirem a tomada de decisões atempada.
O processo de planeamento envolve a seleção das várias alternativas de desenvolvimento possíveis para
a empresa. Na sua escolha há que atender ao seu potencial e aos objetivos por ela fixados e às
oportunidades que estão ao seu alcance.
No que respeita ao potencial da empresa há que inventariar os meios de que dispõe nos seguintes planos
(funções):
industrial;
comercial;
humano;
financeiro.
Quando analisamos o potencial no plano industrial, temos que ter em consideração o estudo da
capacidade de fabrico, da eficiência do equipamento fabril, dos gastos da produção e da manutenção. É,
assim, possível avaliar a capacidade de inovação da empresa e a qualidade dos produtos e/ou serviços
produzidos.
A análise do potencial comercial envolve o estudo dos segmentos de mercado (nacional e internacional) e
das quotas detidas pelos produtos. A estrutura comercial e a situação da concorrência são igualmente
aqui estudadas.
Relativamente ao potencial humano, há que estudar a qualificação, a idade, etc., do pessoal ao serviço da
empresa, com vista a possibilitar a adoção de políticas apropriadas nesta área.
Por último, o estudo do potencial financeiro tem a ver com a capacidade financeira da empresa e recorre
aos métodos caraterísticos da análise financeira (liquidez, endividamento, ...).
Uma vez estudado o potencial da empresa - base da construção do plano há que definir a política geral
da empresa, o plano vai agora permitir a adaptação entre os meios e os objetivos, pelo que ao potencial
inicial da empresa há a juntar os meios necessários às alterações da dimensão da empresa.
A finalidade da empresa é a satisfação de uma quota do mercado, quer em termos de produtos, quer em
termos de serviços. Assim, a primeira via de desenvolvimento a estudar será a manutenção ou
crescimento do mercado (em termos geográficos, de produtos,... ).
Um erro de apreciação da procura da empresa, pode originar a criação de uma capacidade de produção
excedentária e, por conseguinte, inutilizada. Daí a importa acidade ter associação da previsão económica
com a previsão financeira.
Para que a procura seja satisfeita é necessário que os produtos sejam oferecidos oportunamente em
quantidade e qualidade. Daí que a empresa tenha que adaptar a sua capacidade de produção para
responder aos pedidos formulados pela área comercial. Na adaptação da capacidade de produção
levantam-se problemas relacionados com a manutenção ou aumento da mesma. A escolha das soluções
possíveis tem a ver diretamente com os problemas de financiamento e consequentemente da
rendibilidade dos investimentos projetados.
Com vista a reduzir o risco da atividade da empresa, esta pode encarar a diversificação de algum dos
seus produtos ou atividades, diversificação essa que pode ser progressiva ou até originar uma alteração
de dimensão importante. Veja-se o caso de algumas empresas de petróleos que diversificam as suas
atividades, com o objetivo de minimizarem os riscos inerentes à produção e comercialização de um único
produto.
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O planeamento a longo prazo indica o rumo ou a orientação geral a observar, enquanto o planeamento a
curto prazo visa a elaboração de um programa de ação que permita a coordenação e o controlo das
atividades da empresa, tendo este programa que respeitar a orientação geral fixada.
Enquanto os objetivos considerados no plano a longo prazo não são apenas o lucro, mas o crescimento
do capital e o aumento da quota de mercado, no planeamento a curto prazo a estrutura da empresa é um
dado (o capital imobilizado e a capacidade de produção são fixos). O que varia aqui são as variáveis de
produção e de venda (preço de venda/volume de vendas/volume de produção/ gastos de produção).
O plano financeiro reflete, por conseguinte, todas as operações da empresa, quer em termos de
recebimentos e pagamentos da exploração (há quem os designe por correntes), quer os recebimentos e
pagamentos das operações financeiras e de Investimentos. Este abrange assim três conjuntos de
previsões interdependentes:
- Plano a longo prazo (investimento e financiamento);
- Plano a curto prazo:
Orçamento de exploração;
Orçamento de operações relativos à aplicação do plano (investimento e financiamento);
- Plano de tesouraria.
Neste momento, podemos caraterizar melhor o conceito de Gestão Orçamental. Este tipo de gestão
abrange o planeamento sistemático das atividades a desenvolver pela empresa, traduzido na fixação de
planos de ação a cada gestor aos diversos níveis de responsabilidade (em quantidade, valores e prazos),
nos meios a utilizar e nos proveitos a realizar, na comparação periódica dos objetivos com as realizações
e na tomada de medidas corretivas.
O planeamento tático é a atividade que segue o plano estratégico e aborda os objetivos anuais a partir da
reflexão que deriva das orientações emanadas daquele plano e da evolução previsível do ambiente para
cada uma das áreas de negócio ou das funções principais da empresa.
Finalmente, o planeamento operacional converte o plano de longo prazo nas necessidades do futuro
imediato. Normalmente designado por orçamento é levado a cabo na base de um ano. O orçamento anual
é dividido em meses e, em certos casos, em semanas, para indicar a direcção que a empresa adopta no
imediato.
Não há dúvidas á cerca das vantagens que advêm para a empresa derivadas da aplicação do método da
gestão orçamental. No entanto, isto não significa que a sua implementação na generalidade das
empresas em Portugal não acarrete dificuldades, nem sempre fáceis de ultrapassar.
Em primeiro lugar, existe alguma ignorância dos princípios de gestão em muitas empresas. Normalmente,
as pessoas vêm os orçamentos como um meio de controlo dos superiores hierárquicos e não como um
auxiliar da sua gestão. Daí a sua grande descrença relativamente ao sistema.
Em segundo lugar, as pessoas não gostam de prever o futuro. De um modo geral, argumentam que as
previsões não coincidem com a realidade e isto serve de autojustificação para a não elaboração de
quaisquer previsões ou estimativas.
Por último, para que os orçamentos possibilitem uma ação eficaz, torna-se
necessário que sejam elaborados e discutidos com os diversos responsáveis da empresa. Há a tendência
para encarregar a sua elaboração a um órgão de "staff"
(Controlo de Gestão, Controlo Orçamental, Planeamento e Controlo.... ), atendendo à capacidade
vulgarmente demonstrada pelas pessoas que aqui trabalham e não recorrer aos responsáveis pelas
diversas áreas funcionais.
3. ORÇAMENTOS DA EMPRESA
O orçamento deve integrar objetivos sérios e atingíveis, o que determina que o planeamento deve ser
baseado em estudos cuidados. Os fundamentos da orçamentação são:
estabelecer objetivos específicos para as operações futuras;
comparar periodicamente os resultados atuais com aqueles objetivos.
Entre os objetivos fundamentais a atingir por uma empresa privada pode considerar-se uma determinada
rendibilidade do seu ativo ou dos capitais próprios, como acontece com algumas empresas americanas.
No entanto, tal objetivo não é normalmente fixado nas empresas portuguesas, dado que a sua gestão não
tem normalmente grande experiência de previsões e fixação de objetivos.
Embora os orçamentos estejam mais associados a organizações lucrativas, eles desempenham
igualmente um papel importante em organizações não lucrativas, como sejam escolas, hospitais,
departamentos governamentais, etc..
O sistema de elaboração e controlo dos orçamentos pode ser afetado pelo tipo e grau de complexidade
de uma empresa determinada, pelo montante da sua faturação, importância relativa da sua estrutura
organizacional e por outros fatores.
Por outro lado, as diferenças entre um sistema delineado para as operações industriais de qualquer tipo e
uma empresa de serviços podem ser significativas.
Os orçamentos das atividades operacionais respeitam, geralmente, ao ano fiscal de uma empresa. Um
ano é um período suficientemente pequeno para tornar facilmente dependentes as estimativas das
operações futuras e já longo demais para tornar possível ver o futuro num razoável contexto internacional.
Contudo, Para conseguir um controlo efetivo, os orçamentos anuais devem ser subdivididos em períodos
mais pequenos, tais como os trimestres, os meses e as semanas.
E também necessário rever os orçamentos de tempos a tempos e fazer as alterações que se tornem
necessárias em resultado de mudanças verificadas nas condições gerais do negócio numa indústria
particular ou numa empresa em especial.
Uma variante vulgar da orçamentação para um determinado ano é também designada orçamentação
contínua, o que proporciona, por exemplo, a manutenção da projeção a doze meses para o futuro. No
final de cada mês do intervalo, o orçamento a doze meses é revisto pela retirada dos dados para o
período terminado e aditamento da nova estimativa de dados do orçamento para o mesmo período do
ano seguinte.
O desenvolvimento do orçamento para um determinado ano começa normalmente vários meses antes de
terminar o ano anterior. A responsabilidade pelo seu desenvolvimento é confiada a cada um dos
Responsáveis pelas Direcções do Planeamento Financeiro, Pessoal, Produção e Vendas, coordenados
por um Administrador-Delegado ou estrutura equivalente.
O processo começa pelo pedido de estimativas (vendas, gastos comerciais, produção, etc.). das várias
unidades administrativas. E importante que todos os níveis de gestão e todos os departamentos
participem na preparação e apresentação dessas estimativas, a fim de serem encorajados a estabelecer
objetivos e a controlar as operações de modo a reforçar o cumprimento dos objetivos.
Assim, para as empresas com certa dimensão é usual que a base de toda a sua orçamentação seja a
previsão de vendas, não só em quantidades mas também em valores.
Uma vez estabelecido o objetivo vendas, pode-se elaborar a previsão dos
gastos que variam com as mesmas (transportes, comissões, etc.). Considerando a política de
aprovisionamento de produtos fabricados e as quantidades a vender, é possível elaborar o orçamento das
quantidades a produzir ou programa de fabricação.
Para se produzir é necessário consumir matérias primas e atividade das
secções fabris. O orçamento dos consumos de matérias primas e a política respetiva de
aprovisionamento, permite elaborar o orçamento de compras (primeiro em quantidade e depois em valor).
As secções produtivas ou diretas da área fabril para trabalharem necessitam de determinados consumos
(os gastos diretamente imputáveis da Contabilidade
Geral) e do recurso às secções auxiliares ou de apoio (estas, por sua vez, necessitam também de
determinados gastos).
•Após se calcularem os custos das unidades de obra respetivas pode completar-se o mapa dos gastos da
produção (até aqui apenas incluía as quantidades necessárias) e determinar-se os gastos unitários.
No caso de as secções fabris não terem capacidade para cumprirem o plano de produção, determinado
pela previsão de vendas e pela política de "stocks" de produtos fabricados, há que estudar a forma de
ultrapassar tal dificuldade (aumento do parque de máquinas, ampliação dos edifícios, etc.). Tal previsão é
feita no orçamento de investimentos ou imobilizações, o qual considera também os investimentos da área
não industrial (viaturas, equipamento administrativo, etc.).
Depois de se orçamentarem as áreas da fábrica, há que proceder de igual modo para as restantes áreas
não industriais. As secções não industriais são sec-
tida por duodécimos.
ções administrativas e a previsão dos respetivos gastos é feita para o ano e repar-
Falta apurar os reflexos dos orçamentos referidos em termos de recebimentos e pagamentos - o
orçamento de tesouraria. O financiamento dos saldos negativos de tesouraria e das operações financeiras
consta do orçamento financeiro.
Finalmente, há que fazer a demonstração de resultados previsionais e o balanço previsional, tendo em
atenção o balanço do início do período e as variações decorrentes dos orçamentos.
Os orçamentos que temos vindo a referir são anuais; contudo, há todo o interesse em reparti-los em
períodos mais pequenos, com vista a permitir efetuar o seu controlo. Este é feito pelo recurso aos valores
reais apurados nas Contabilidades Geral e Interna, as quais consideram o mês como o período normal
para a elaboração dos balancetes.
Em esquema (1) será:
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As várias estimativas recebidas pelo Departamento de Planeamento dos orçamentos são revistas,
analisadas, coordenadas, cruzadas e finalmente postas sob a forma de orçamento. As estimativas não
devem ser substancialmente revistas sem primeiro dar a oportunidade aos seus autores de defenderem
as suas propostas. Depois de se encontrar o acordo distribuem-se cópias pelos Departamentos
pertinentes e à própria Contabilidade. Os relatórios periódicos de comparação dos resultados atuais e os
orçamentados devem ser distribuídos a cada um dos responsáveis intervenientes.
O modelo adapta-se, com facilidade, a empresas que individualizam a mão de obra direta no cálculo do
custo de produção, como é o caso das empresas que utilizam mão de obra intensiva (reparação
automóvel, reparação naval, metalome-cânica, agrícolas, etc.). O esquema é do seguinte tipo: pag 472
Utilizando modelos de simulação em computador, que são matematicamente mapas das relações entre
as várias atividades operacionais, a gestão pode determinar o impacto de várias alternativas operacionais
sobre o orçamento inicial.
A introdução do orçamento ajustado para os consumos correntes possibilita, como veremos adiante, uma
melhor informação para gestão, porque isola os desvios de preço e assinala se os desvios de atividade se
desviaram ou não do previsto.
5. DESVIOS
Uma vez definidos os orçamentos há que aguardar o desenrolar da atividade da empresa no período
considerado. Comparando os valores reais apurados pelas Contabilidade Geral e Interna com os valores
do respetivo orçamento surgem os denominados desvios.
Estes podem ser favoráveis e desfavoráveis, consoante o respetivo sinal.
Há empresas que calculam os desvios pela subtração seguinte:
Desvios = valores reais - valores orçamentados.
Outras empresas calculam:
Desvios = valores orçamentados - valores reais.
Daqui se infere que o sinal (+) ou (-) depende da parcela que se escolher para aditivo. Por outro lado, o
significado do desvio depende da respetiva natureza (o desvio positivo nas vendas tem um significado
inverso nos gastos).
DISE
A investigação das causas dos desvios tem interesse nos casos em que
estes ultrapassam determinada percentagem razoável, para o que deve ser calculado em valor relativo
(em princípio o gestor só se vai preocupar com os desvios que ultrapassam determinados limites
definidos previamente). Entre as causas dos desvios pode-se encontrar: DE
má afinação das máquinas;
- deficiente qualidade das matérias (este fator pode influenciar vários
CARIAS
desvios: preços de matérias, rendimento de matérias e eficiência de
me ataianemão de obra);
- boa ou má afetação do pessoal que origina desvios de mão de obra
(eficiência e taxa de mão de obra e até de matérias - defeitos e desperdícios);
qualidade da gestão dos aprovisionamentos, suscetível de criar ruturas e de aquisição de
matérias não adequadas à produção; silidu
organização de fabrico em séries pequenas, o que condiciona o rendimento;
- má estimativa dos padrões, o que levanta o problema da sua revisão.
A responsabilidade pelos desvios é imputável ao setor ou departamento
interveniente. Assim, a responsabilidade pelos desvios de compras recai no departamento de compras
(aquisição de matérias diferentes em qualidade e preço e no departamento de produção (a qualidade das
matérias influencia o desvio de rendimento). Os desvios de gastos de mão de obra são imputáveis ao
departamento de pessoal e ao departamento de produção (contratação de pessoal inadequado com
vencimentos superiores aos previstos e deficiente supervisão e utilização das máquinas).
6. ORÇAMENTO DE BASE ZERO
O orçamento de base zero, tradução da sigla americana z.b.b. ("zero base budgeting"), constitui um
processo de planeamento e orçamentação que exige que cada setor justifique todas as despesas e que a
unidade organizacional ou unidade de decisão opere eficiente e eficazmente com um dado nível de
recursos.
Iniciado na TEXAS INSTRUMENTS nos últimos anos da década dos anos
60, o método foi aplicado por Peter Pyhr aos setores dos Recursos Humanos e Pesquisa, com resultados
espetaculares nos montantes economizados e na melhor compreensão. O governador Jimmy Carter
aplicou o método ao orçamento do estado da Georgia, a partir de 1971, tendo-se generalizado às
agências federais e às empresas a partir de 1975.
Todos os responsáveis são obrigados a apresentar propostas alternativas de acções para discussão e
aprovação (as denominadas propostas de investimento ou pacotes de decisão) à luz da filosofia do "custo
mínimo para rendimento máximo". O orçamento de base zero fornece aos órgãos de gestão superiores
um nível mínimo absoluto abaixo do qual a unidade não funcionará e os níveis incrementais acima do
mínimo que irão melhorar as atividades da unidade, assim como do organismo no seu todo. Como os
recursos são relacionados com medidas de funcionamento e volume de trabalho, a gestão sabe
exatamente o que obtém pelo mínimo e por incrementos adicionais de recursos numa unidade de
decisão.
mI As etapas que integram os procedimentos do orçamento de base-zero são
as seguintes:
i) Identificação das unidades de decisão;
ii) Fixação das hipóteses de base do planeamento e dos pacotes
orçamentais;
iii) Análise das unidades de decisão e proposta das versões-base e
aditamentos;
iv) Classificação das versões-base e dos aditamentos;
v) Preparação dos orçamentos definitivos;
vi) Controlo dos resultados.
O orçamento de base zero é um processo de gestão que liga efetivamente
os processos de planeamento, de orçamentação e de controlo. Assim, para funcionar obriga que o
organismo disponha de um sistema de planeamento e exige que os gestores desenvolvam medidas
quantitativas para utilização na avaliação do funcionamento a curto prazo e relacionação deste com a
carga de trabalho de cada
marda duncionarentor conseguinte, um osserumento de controlo efetivo para ava.
liar o funcionamento do organismo
Enquanto que o orçamento tradicional é elaborado com base na estrutura existente, o orçamento de base
zero parte da rediscussão das estimativas e meios existentes partindo do zero, ou seja sem os
departamentos atuais, o pessoal afeto, as funções, as atividades, estruturas, encargos, etc. Portanto, não
se trata de um novo tipo de orçamento, mas sim de uma nova filosofia de orçamentação baseada nos
pacotes de decisão.
A implantação dos procedimentos do orçamento de base zero numa empresa é uma operação delicada
que deve ser conduzida com muito cuidado. As dificuldades que normalmente se apresentam respeitam
a:
A expressão "base zero" é um tanto inquietante;
A procura de alternativas leva a pensar no que deveria ser e a pensar antecipadamente;
As análises a fazer ocupam tempo importante sobretudo no arranque;
Em geral toda a gente compreende bastante bem como aplicar o método mas nos serviços dos
outros.
Quais as causas para a não adopção geral?
8. BIBLIOGRAFIA
- ATKINSON, Anthony A.,
, KAPLAN, Robert S., MATSURA, Ella Mae e Young, S.
Mark, Management Accounting, fifth edition, PEARSON Education, 2007.
HANSEN, Don R. e MOWEN, Maryanne M., Gestão de Custos Contabilidade e Controle,
Thomson, S. Paulo, 2001.
JOURDAN, Huges, NEVES, João Carvalho e RODRIGUES, José Azevedo, o Controle de
Gestão,
, 9a edição. Areas Editora, Lisboa, 2011.
MALLO, Carlos, KAPLAN, Robert S., MELJEM, Sylvia e GIMÉNEZ, Carlos, Contabilidad de
Costos y Estratégica de Gestión, Prentice Hall Iberia, Madrid, 2000.
MALLO, Carlos e ROCAFORT, Alfredo, Contabilidad de Dirección para la toma de decisiones,
PROFIT editorial, Barcelona, 2014.
PEREIRA, Caros Caiano e FRANCO, Vitor, Contabilidade Analítica, Lisboa, 1994.
Formulação da Estratégia
A formulação da estratégia começa com a análise de fatores externos e de capacidades internas. O
exame de fatores externos, tais como economia, política, regulamentação sociedade, meio ambiente e
concorrência ajuda a organização a identificar oportuni-dades, limitações e ameaças. Oportunidades
disponíveis em um momento de expansão da economia podem ser substancialmente diferentes daquelas
disponíveis em outras ocasiões. Freqüentemente, situações políticas e regulamentares definem o melhor
curso para ações de empresas e organizações.
A avaliação das condições internas, tais como recursos financeiros disponíveis para a organização, forças
e capacitações da diretoria, estrutura, moral e cultura da organi-zação, pode ajudar a empresa a
reconhecer suas forças, fraquezas e vantagens compe-titivas. Em 1993, quando assumiu o cargo de chief
executive officer (CEO) da IBM, Louis Gerstner reconheceu que o tamanho gigantesco e a cultura
corporativa insular colocaram a IBM em uma lista de animais ameaçados de extinção. A empresa perdeu
$ 16 bilhões, somente em 1993. Gerstner assumiu o desafio e exigiu que toda a gerência trabalhasse em
conjunto para restabelecer a missão da IBM, como uma empresa provedora de serviços de computação,
focada no cliente. No momento de sua aposentadoria, no final de 2001, a IBM estava novamente entre as
primeiras empresas do mundo.
Tendo analisado os fatores externos que cercam a organização e avaliado a sua situação interna, a
direção pôde combinar oportunidades com forças e vantagens competitivas de organização e determinar
suas estratégias e objetivos de longo prazo.
Metas Estratégicas e Objetivos de Longo Prazo
O planejamento de longo prazo, o orçamento de capital e o orçamento geral compõem a estratégia a ser
implementada. A estratégia fornece uma estrutura, dentro da qual o plano de longo prazo é desenvolvido.
O plano de longo prazo da empresa identifica as
Esquema
ações necessárias durante o período típico coberto pelo plano de cinco a 10 anos para que ela atinja a
meta estratégica. Por exemplo, com a expectativa de grande demanda por
obaribrgia:
seus produtos, uma empresa começa os planos de uma nova fábrica com três anos de
mimiluzon sup 2mi antecedência. A B. F. Goodrich atingiu sua meta estratégica de se desfazer do
negócio o ab mogromis de pneus para automóveis gradualmente, descontinuando as suas operações de
produ-
ção de pneus. A Varity escolheu liquidar a Massey-Ferguson pela redução da estrutura e diversificação
durante um período de vários anos. Para se desfazer do negócio de
1 0 001 pan29 обоївд mm . banco de investimento, a American Express decidiu, em janeiro de 1994,
antes de mais
O
.nada, injetar mais de $ 1 bilhão no seu negócio de banco de investimento, Lehman
Brothers Inc. A injeção de capital elevou a classificação de crédito da subsidiária e a
14291 American Express conseguiu vender a Lehman Brothers Inc. em maio de 1994. Essas as ações
requerem planejamento de longo prazo e coordenação para as empresas atingi-
rem as metas estabelecidas nas suas estratégias.
Orçamento de capital
O planejamento de longo prazo muitas vezes demanda a elaboração do orçamento de
é o processo de avaliação dos
capital, que é um processo para avaliar e escolher entre os principais projetos propostos
projetos principais da empresa de longo prazo de uma empresa, como a compra de um novo
equipamento, construção de e planejamento dos recursos os
20225 uma nova fábrica e adição de novos produtos. Um orçamento de capital é um plano para
necessarios.os maiores gastos que têm efeitos de longo prazo sobre a empresa. Os orçamentos de
capital são preparados para alinhar as capacidades de uma empresa com as necessidades de
seu plano e previsão de vendas de longo prazo. A capacidade de uma empresa é resultado
dos investimentos de capital feitos nos períodos orçamentários anteriores.
Metas de Curto Prazo e o Orçamento Geral
Objetivos de curto prazo são metas para o próximo período, que pode ser um mês, um
porto por trimestre ou um ano ou qualquer intervalo de tempo desejado pela organização para os
propósitos e o planejamento. Uma empresa determina os objetivos de curto prazo para o orçamento do
período com base nas metas estratégicas, planos e objetivos de longo prazo, resultados operacionais dos
períodos passados e expectativas para os futuros fatores operacionais e ambientais, incluindo condições
de mercado, econômicas e industriais. Esses objetivos servem como base para a preparação de um
orçamento geral para determinado período.
Reconhecendo que os objetivos da empresa são multidimensionais, mais e mais companhias estão
utilizando o balanced scorecard para traduzir sua estratégia em objetivos.? A Figura 8.2 indica a tradução
da estratégia em objetivos de curto prazo com o balanced scorecard.& As setas sugerem que o processo
se move tanto de cima para baixo como de baixo para cima. De cima para baixo (top-down) representa a
intenção da estratégia - situação futura desejada e planos que a diretoria pretende implementar baseada
em coisas como missão, visão principal, valores, oportunidades e capacidades
Orçamento de Vendas
Um orçamento de vendas mostra quantidades e preços estimados de venda. A elaboração de um
orçamento de vendas para um período, geralmente, começa com o nível previsto de vendas, capacidade
de produção e metas de longo e curto prazos da empresa. i7
Um orçamento de vendas é a base para a elaboração do orçamento porque uma empresa somente pode
completar o plano para outras atividades depois que ela identificar o nível esperado de vendas. Uma
empresa industrial não pode completar sua programação de produção sem saber o número de unidades
que deve produzir, e o número de unidades a ser produzida apenas pode ser obtido depois que a
empresa souber o número de unidades orçadas para serem vendidas no período. Depois que o número
de unidades a serem vendidas e produzidas foi determinado, as unidades de materiais a serem
comprados, o número de funcionários necessários para a operação, os custos indiretos requeridos de
fábrica podem ser estabelecidos. As despesas esperadas de vendas e administrativas são também
estipuladas pelo nível de vendas desejado.
O Quadro 8.1 ilustra o orçamento de vendas para a Kerry Industrial Company para o ano fiscal de 2007.
Após examinar a sua previsão de vendas para o ano seguinte, Os resultados operacionais até agora, as
metas estratégicas, os planos de longo prazo para a empresa e o produto e as diretrizes orçamentárias, a
Kerry estabeleceu os níveis de vendas mostrados e um preço de venda de $ 30 por unidade
Orçamento de Produção
Uma empresa prepara o orçamento de produção depois de determinar o número de unidades que ela
espera vender. Um orçamento de produção é um plano para adquirir os recursos necessários para
desempenhar as operações de fabricação que satisfaçam as metas de vendas da empresa e mantenham
a quantidade desejada de estoque no final do período orçamentário. O número total de unidades a serem
produzidas depende das vendas orçadas, da quantidade desejada de produtos acabados no estoque final
e das unidades de produtos acabados no estoque inicial, como descritos a seguir:
Produção
Vendas
Estoque
Estoque
orcada
orçadas
final desejado
inicial
(em quantidades)
(em quantidades)
(em quantidades)
(em quantidades)
A seleção do estoque final desejado requer o equilíbrio de objetivos opostos. De um lado, uma empresa
não quer perder as vendas por causa de estoque insuficiente. Do outro, ter uma quantidade excessiva de
estoque em mãos é custoso. Dessa forma, a empresa precisa determinar quão rapidamente ela pode
aumentar a produção se a demanda assim justificar, e depois estabelecer seus níveis desejados de
produção e estoque de acordo com a decisão. Com um sistema de controle em tempo real através de
suas operações, uma empresa que usa o sistema just-in-time, por exemplo, não necessitará de estoques.
Outros fatores que afetam o orçamento de produção incluem as políticas da empresa relativas à produção
estabilizada versus programações flexíveis de produção que minimizam os estoques de produtos
acabados, as condições dos equipamentos de produção, a disponibilidade dos recursos de produção,
como os materiais e a mão-de-obra, e experiência com os resultados de produção e qualidade.
do período atual. O processo presume que grande parte, senão todas, das atividades e funções atuais
continuarão no período do orçamento. O foco principal em um processo orçamentário típico está nas
mudanças no orçamento operacional atual.
Ao contrário, um processo orçamentário de base zero não permite que as atividades e funções sejam
incluídas no orçamento, a menos que os gestores possam justificar a sua necessidade. Orçamento de
base zero requer que os gestores, ou as equipes orçamentárias, desempenhem revisões e análises
profundas de todos os itens do orçamento.
Esse processo orçamentário encoraja os gestores a estarem cientes das atividades ou funções que já
perderam a sua utilidade, ou que foram um desperdício de recursos. Um orçamento conciso e eficaz
geralmente resulta de orçamentos de base zero.
O orçamento de base zero (OBZ) tem chamado a atenção desde os anos 70. Um bom processo
orçamentário deve seguir o conceito fundamental do orçamento de base zero, isto é, revisões regulares e
periódicas de todas as atividades e funções. Um item do orçamento não deve ser aprovado pelo simples
fato de que ele iá estava no orçamento do ano anterior.
Todas as despesas devem ser vistas com um olhar livre de qualquer Ideia preconcebida.
A quantidade de trabalho e tempo, necessária para completar um orçamento de base zero, pode ser
monumental. Uma empresa pode julgar impossível revisar e examinar todas as suas atividades do nível
do orçamento de base zero a cada ano. Como alternativa, muitas empresas programam orçamentos de
base zero periodicamente ou desempenham orçamentos de base zero para as divisões diferentes a cada
ano. Por exemplo, o departamento de estradas de um governo estadual poderia adotar orçamento de
base zero com rotatividade de cinco anos. Todas as divisões do departamento estariam sujeitas a uma
revisão profunda de suas atividades a cada cinco anos, com o processo sendo aplicado às diferentes
divisões por ano.
As empresas com considerável rotatividade nos níveis alto ou médio são boas candidatas para o uso do
orçamento de base zero. A rotatividade da gerência diminui a resistência ou elimina o conhecimento
provinciano nos quais os orçamentos anteriores são baseados.
OS ORÇAMENTOS DE EXPLORAÇÃO
OBJETIVOS:
o Distinguir os orçamentos determinantes dos orçamentos resultantes;
o Reconhecer a importância da definição das linhas gerais de atuação de uma empresa aquando
da orçamentação;
o Conhecer a influência do mercado de uma empresa no processo de orçamentação das vendas;
o Enumerar os parâmetros à construção do orçamento de produção;
o Elaborar o orçamento de produção e dos seus gastos;
o Construir os mapas do orçamento dos gastos de transformação;
o Efetuar os mapas dos orçamentos de compras e aprovisionamentos;
o Compreender a interligação e interrelação dos diferentes orçamentos.
o 1. O ORÇAMENTO DE VENDAS
Pag489
O segundo mapa a elaborar tem um formato idêntico ao orçamento de vendas em valor, pelo que este
orçamento deverá ser estruturado da mesma forma com o objetivo de facilitar o seu controlo. Por
conseguinte, podemos obter um mapa para cada um dos tipos de gastos com o seguinte formato:
501
8. BIBLIOGRAFIA
- ATKINSON, Anthony A., KAPLAN, Robert S., MATSURA, Ella Mae e Young, S.
Mark, Management Accounting, fifth edition, PEARSON Education, 2007.
- HANSEN, Don R. e MOWEN, Maryanne M., Gestão de Custos Contabilidade e
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PEREIRA, Caros Caiano e FRANCO, Vitor, Contabilidade Analítica, Lisboa, 1994.
Nas organizações modernas, cada vez mais inseridas num mercado global, gerir é tomar decisões em
tempo oportuno, bastas vezes em tempo real, para responder eficazmente aos desafios que se lhes
colocam a cada momento.
Para que a eficácia das respostas aos estímulos externos e internos possa ser coerente com os objetivos
que as organizações se propõem alcançar, é necessário que as mesmas se enquadrem num tipo de
gestão, geralmente designada por gestão orçamental, caracterizada pela planificação sistemática das
atividades a desenvolver, pela fixação de objetivos a atingir e pela verificação da medida em que as
realizações correspondem aos objetivos previamente fixados.
Essa planificação implica a existência de um processo de gestão onde estejam presentes as principais
funções de gestão, assim identificadas por muitos autores:
o Planeamento - visa a fixação dos objetivos estratégicos das organizações num horizonte de
longo prazo (plano estratégico), concretizado em medidas de Acão a desenvolver e médio e a
curto prazo, necessárias para que as metas definidas a nível estratégico possam ser alcançadas;
o Organização - tem como propósito avaliar e determinar quais os meios materiais e humanos que
é necessário mobilizar para atingir os objetivos fixados, designadamente a definição da estrutura
das organizações mais adequada para o efeito, tal como a identificação das várias áreas
funcionais das organizações, assim como as competências e grau de responsabilidade dos
respetivos gestores;
o Motivação e coordenação - abarca o envolvimento dos colaboradores das diferentes áreas
organizacionais na fixação quer de objetivos quer de políticas de ação, para que o processo
orçamental resulte da coordenação das várias atividades que cada um dos responsáveis se
propõe alcançar, e constitua uma forma de mobilização dos mesmos para que as funções que
lhes estão atribuídas sejam desempenhadas de forma eficiente e eficaz; de realçar que está
implícito que os responsáveis pelos vários centros de responsabilidade tenham uma forte
participação ativa na definição das metas a alcançar, o que pressupõe a existência de sistemas
de comunicação entre os diferentes gestores, acompanhados de um processo de
descentralização e delegação de poderes na tomada de decisões;
Controlo - esta função completa o ciclo, permitindo comparar as realizações com os objetivos
predefinidos, com o propósito de se tomarem eventuais medidas corretivas, uma vez determinados e
analisados os desvios verificados.
Enquadrado neste processo de gestão, o orçamento anual é um instrumento que permite quantificar as
medidas de ação inseridas no plano anual, assim como efetuar o controlo dessas mesmas medidas,
constituindo, portanto, uma ferramenta essencial para avaliar o desempenho.
A figura 1.1 evidencia de forma esquemática a articulação entre a função planeamento, elaboração do
orçamento anual e controlo orçamental, que constitui a essência da gestão orçamental:
Numa primeira etapa elaboram-se os orçamentos de exploração que decorrem da atividade normal da
empresa e que são:
o Orçamento de vendas
o Orçamento dos custos comerciais variáveis
o Orçamento de compras
o Orçamento dos custos das secções
o Orçamento dos gastos gerais
o Orçamento dos custos das compras
o Orçamento do custo industrial da produção
o Orçamento de stocks de produtos acabados e semiacabados
o Orçamento de stocks de matérias
Após a elaboração dos três primeiros orçamentos, passam-se a efetuar as previsões relativas aos custos
de funcionamento dos diferentes centros de custos que forem definidos na empresa e aos custos de
produção. Todos estes custos serão estimados globalmente, e não por mês como os restantes, para o
período a que o orçamento se reporta.
Refira-se que em todos os orçamentos que originem receitas e despesas se devem indicar os respetivos
prazos médios de recebimento e de pagamento de modo a que se possam fazer as respetivas previsões
de recebimentos e de pagamentos.
Todas as previsões de receitas e de despesas devem mencionar a taxa do
IVA que lhes esteja afeta, de modo a que se possa proceder ao apuramento do imposto, bem como à
previsão da respetiva regularização (pagamento ou recuperação do imposto).
A segunda etapa da elaboração do orçamento corresponde à previsão da situação da tesouraria a partir
da estimativa de recebimentos e de pagamentos, do seu equilíbrio a partir dos recursos financeiros de
que se disponha (internos e externos), bem como da aproximação aos custos e proveitos de carácter
financeiro para o exercício. Elaboram-se, portanto, os denominados orçamentos de carácter financeiro, ou
seja:
o Orçamento Financeiro, e
o Orçamento de Tesouraria
Por último, elaboram-se as peças finais do orçamento, isto é, a Demonstração de Resultados Previsional
e o Balanço Previsional.
Passa-se, agora, a explicar a elaboração de cada um dos orçamentos atrás identificados.
Orçamentos de Exploração
Orçamento de vendas
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Este orçamento corresponde à previsão dos proveitos mensais, considerando as quantidades que se
preveem vender - indicadas no programa de vendas - e o preço de venda previsto.
Orçamento de custos comerciais variáveis
Decorrente da previsão de vendas - em quantidade no programa de vendas e em valor no respetivo
orçamento -, estimam-se os custos comerciais variáveis mensais que decorrem da política comercial.
Como exemplo podem indicar-se os transportes de produtos vendidos e as comissões a pagar a
vendedores.
Orçamento de compras
As despesas relativas às compras mensais serão aqui estimadas com base nas quantidades previstas a
adquirir no programa de compras e nos respetivos custos de aquisição previstos.
/Orçamento dos custos das secções
Este orçamento visa a determinação dos custos de funcionamento dos diferentes centros de custos
industriais e de aprovisionamento, a partir da atividade prevista no respetivo programa e dos custos e
consumos unitários estimados a partir dos dados anteriormente verificados.
Para a determinação do custo total de cada centro, consideram-se os custos variáveis que serão
indexados à atividade prevista e os custos fixos que serão estimados por mês.
O cálculo das unidades de obra e de imputação corresponderá a um custo médio, considerando os custos
previstos para o ano e a atividade ou a base de imputação definida para o mesmo período. Estes custos
unitários serão utilizados para determinar os reembolsos e valorizar as prestações de serviços a imputar
às compras e aos produtos.