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UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA

FACULDADE DE GESTÃO E NEGÓCIOS


CURSO DE ADMINISTRAÇÃO

Resenha - Introdução do planejamento e ao orçamento


empresarial.

PLANEJAMENTO E CONTROLE FINANCEIRO - Prof.: Marcos Roberto


Alves da Silva

Discente: Matrícula:
MATHEUS HENRIQUE S. MARTINS 11921ADM202

Uberlândia – MG
2022
A administração é a junção de empenhos das pessoas, o que envolve tomada de decisões,
estratégias. Na administração, o objetivo é o lucro, a obtenção de resultados dentro de um limite
de custos. O conceito de planejamento e controle de resultados têm encontrado aceitação nas
empresas bem administradas, verificado que 96% utilizavam um programa amplo de
planejamento e controle de resultados em bases permanentes. O planejamento e controle de
resultados é o enfoque sistemático e formal à execução das responsabilidades de planejamento,
coordenação e controle da administração. Essa definição identifica a administração como o
principal fator do êxito da empresa a longo prazo. Uma gestão competente pode planejar,
manipular e controlar as variáveis relevantes à vida da empresa.
A contabilidade fornece os dados históricos particularmente relevantes para fins
analíticos no desenvolvimento dos planos da empresa; o componente financeiro de um plano
de resultado geralmente é estruturado de acordo com o um formato contábil; os dados utilizados
na avaliação de desempenhos são fornecidos em grande parte pelo sistema da contabilidade.
Planejamento não é uma técnica separada que pode ser concebida e utilizada
independente do processo de administração como um todo. Pelo contrário, envolve integração
de numerosas abordagens técnicas de administração, como previsão de vendas, sistema de cotas
de vendas, orçamentos de capital, fluxos de caixa, orçamentos variáveis, custo-padrão e outros.
A tomada de decisões administrativas compreende a manipulação das variáveis
controláveis e o aproveitamento dos efeitos das variáveis não-controláveis sobre receitas, custos
e investimento. Há divergências quanto ao verdadeiro papel da administração tanto em
empresas privadas quanto em outras instituições. A teoria do mercado vê a administração como
um conjunto de decisões refletindo um papel passivo e que apenas reage a eventos externos.
Por outro lado, a teoria do planejamento e controle acredita que o papel da administração
envolve decisões deterministas baseadas numa avaliação dos acontecimentos externos futuros.
A administração de empresas normalmente deve operar num ponto situado entre os dois
extremos conceituais.
O plano de resultados é baseado em estimativas: a força ou fraqueza de um orçamento
depende em grande parte da precisão com que as suposições básicas são feitas. As estimativas
devem apoiar-se em todos os fatos conhecidos e em julgamentos pessoais cabíveis. O processo
de estimação das receitas e dos gastos pode não ser uma ciência exata; mas existem numerosas
técnicas estatísticas, matemáticas e outras métricas que podem ser aplicadas e forma eficaz aos
problemas encontrados, chegando-se a resultados positivos se elas forem combinadas com
raciocínios e julgamentos adequados.
Os planos periódicos refletem as limitações do calendário civil impostas pela sociedade.
Administradores exigem o estabelecimento de prazos para executar atividades; em
consequência, há relatórios e avaliações do progresso alcançado por uma empresa. É de acordo
com essas limitações de tempo que o conceito de planejamento periódico foi desenvolvido. Eles
compreendem duas subcategorias, ou seja, o plano de resultados a curto e a longo prazo.
Todas as empresas devem ser estruturalmente desagregadas em subunidades
organizacionais, a cujos administradores estão atribuídas a autoridade e a responsabilidade
específicas pelas atividades operacionais correspondentes. A essa desagregação de uma
empresa geralmente dá-se o nome de estrutura organizacional, com as designações
correspondentes às relações de autoridade e responsabilidade.
O controle não pode ocorrer depois do fato, uma despesa já realizada ou uma
ineficiência já ocorrida dificilmente poderão ser desfeitas. Para ser eficaz, o controle deve ser
exercido antes da ação. A comparação de resultados reais com os objetivos e padrões pré-
determinados constitui a medida da eficácia com controle durante certo período passado.
Existem indícios bastante nítidos de que uma administração comprometida com o uso de
enfoque de planejamento e controle de resultados deverá ser capaz de elevar rapidamente o seu
nível de sofisticação conceitual, aumentando a rentabilidade potencial da empresa a longo
prazo.
A alta administração deve estar comprometida com o conceito geral de planejamento e
controle de resultados, além de compreender as suas implicações e funcionamento. As
características da empresa e do meio em que opera - incluindo as variáveis externas e internas
- devem ser identificadas e avaliadas para que possam ser tomadas decisões, relevantes em
relação às características de um programa eficaz e prático. Deve haver uma avaliação da
estrutura organizacional e de atribuição de responsabilidades administrativas e das alterações
necessárias para que o planejamento e controle sejam eficazes. Deve ser formulada uma política
em relação às dimensões de tempo a serem usadas para fins de planejamentos e controle de
resultados.
Todos os passos básicos da fase de planejamento são revisados e avaliados anualmente;
o objetivo é atualizar cada elemento com base no julgamento administrativo e no desempenho
real da empresa até o início do período de planejamento.
A potencialidade completa das técnicas, dos métodos e enfoques envolvidos somente
poderá ser usufruída quando forem integrados num sistema coordenado e prático. Todos os
métodos, técnicas e enfoques considerados como parte do sistema são discutidos mais
detalhadamente nos livros de administração e contabilidade. O planejamento contínuo de
resultados é frequentemente usado quando se acredita que planos realistas somente podem ser
feitos para curtos períodos e é desejável ou necessário replanejar e refazer projeções
continuamente por força das circunstâncias. A abordagem contínua elimina a necessidade de
revisão de planos em função de acontecimentos não previstos com antecedência.
O orçamento é um importante instrumento para as organizações elaborarem seu
planejamento de curto prazo e, posteriormente, verificar se ele está sendo atingido (controle).
Porém, as vantagens que uma organização pode obter, ao implantar um programa orçamentário,
só serão efetivamente obtidas caso sejam seguidos alguns princípios. Estes princípios
representam orientações, atividades e abordagens administrativas desejáveis e necessárias em
uma organização, para a aplicação apropriada, por intermédio de um programa orçamentário,
do conceito de planejamento e controle de resultados.
O orçamento de produção contribui para o planejamento, a coordenação e o controle de
várias maneiras. O simples fato de que um detalhado plano de produção é preparado com base
num plano realista de vendas significa que vários executivos responsáveis dedicaram tempo e
esforço à função de planejamento da produção e outros problemas correlatos. O orçamento de
caixa é um instrumento imprescindível para as organizações gerirem seus recursos financeiros.
Dentre as vantagens que ele propicia, apresentadas por Welsch, podemos destacar: “indicar o
excesso ou a insuficiência de caixa”
Um programa amplo de planejamento e controle de resultados pode ser esquematizado
em termos gerais da seguinte maneira: o plano substantivo - objetivos gerais e específicos da
empresa, estratégias da organização e definição das premissas de planejamento; plano de
resultados a longo prazo - projeções de receitas, custos e lucros, principais projetos e
investimentos em imobilizado, fluxo de caixa e financiamento, necessidades de recursos
humanos; planos de resultados a curto prazo: demonstração planejada do resultado por áreas de
responsabilidade; plano de vendas: por zonas de vendas e período, pro produto e período (com
exceção da existência de um orçamento de vendas realista, praticamente todos os outros
elementos do orçamento empresarial estarão errados ou não corresponderão à realidade. Dessa
forma, segundo o autor, o orçamento de vendas é o alicerce do orçamento empresarial.); planos
de produção: tabela das quantidades a serem produzidas, quadro de estoques, orçamento de
matérias-primas, orçamento de compras, de mão de obras, orçamentos de custos indiretos de
fabricação, departamentos de serviços e de produção. O plano financeiro, baseado em balanço
planejado e quadros auxiliares do balanço, previsão de fluxos de caixa e origens e aplicações,
orçamento de duplicatas e títulos a receber, orçamento de investimentos em ativo imobilizado
e orçamento de depreciação. Dados estatísticos complementares - análises especiais e de ponto
de equilíbrio, por departamento e por produto.

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