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ESTATÍSTICA
Lembre-se:
O custo global de obras e serviços executados com recursos dos orçamentos da
União devera ser obtido a partir de custos unitários de insumos ou serviços iguais
ou menores que a mediana de seus correspondentes no SINAPI.
Dica: veja como obter a mediana para valores não-tabulados e para valores tabulados.
Orçamento Analítico
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Orçamento Sintético
Vendo um orçamento sintético elaborado pela a administração não será possível saber se
as composições foram ou não elaboradas, como manda a lei, já que apresenta somente
as quantidades de serviços e respectivos custos, sem demonstrar os detalhes de cada
serviço, ou seja, sem demonstrar as composições.
Observe que ao se utilizar um sistema orçamentário como o Sinapi, por exemplo, você
poderá gerar um orçamento sintético ou analítico.
Gerar um orçamento sintético será como pedir um resumo, já que você sabe que o Sinapi
tem as composições de cada serviço.
Trata-se de um nome que o legislador adotou, mais para passar uma idéia do que para
sedimentar um conceito técnico.
Vamos entender o Orçamento Detalhado como sendo aquele que FOI ELABORADO
COM BASE NAS COMPOSIÇÕES DE CUSTOS.
Ou
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Pode ser constituído por um conjunto: Orçamento Sintético + Composições (em uma
pasta separada).
CUSTOS FIXOS: não variam para certa faixa de produção. Atenção! Por estranho que
pareça os custos fixos também variam quando muda a faixa de
produção. Pela Concepção Econômica de Custos (que modela um
comportamento observado no mercado), Os custos fixos são aqueles
que não podem ser alterados a curto prazo. Eles se mantêm constantes
para qualquer nível de produção factível a curto prazo.
Há uma classificação de orçamento mais detalhada, que é bom nós examinarmos, dada a
importância do tema para a prova.
CLASSIFICAÇÃO
1 - Quantificação / Orçamentação
2 - Correlações / Estimativas
1 – Quantificação / Orçamentação
Esse método utiliza técnicas para se chegar a valores mais precisos no orçamento da
obra, dada a importância do empreendimento.
Veja bem, quando eu adoto esse método é porque não basta que eu tenha simples
estimativa, preciso do desenvolvimento de uma visão analítica do empreendimento.
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O Custo Unitário do Serviço é igual à soma das quantidades consumida de cada insumo x
preço unitário de cada insumo.
ATENÇÃO, IMPORTANTE!!
Perdas típicas de material consideradas pela PINI em suas tabelas TCPO (SÓ PRA TER
UMA IDÉIA)
elementos funcionais 0
Observação: como exemplo de elementos semi-terminados (fios fios, barras, etc) tem a
barra de AÇO para concreto armado, AÇO – CA (que mede aproximadamente 12m. O
aço é comprado por quilo. Em barra somente em pequenas quantidades, nas casas de
materiais de construção).
O Sinapi traz algumas perdas incluídas nas composições. Por exemplo, para o serviço
ARMAÇÃO DE AÇO traz uma quantidade de 1,05 kg de aço para o kg da armação que
será montada. Ou seja, 5% de perda. É algo meio empírico. Na prova, se perguntarem
sobre perdas, certamente elas estarão explícitas na tabela de composição.
A composição unitária pode ser considerada simples de fazer, mas nada é perfeito
(principalmente se tratando de orçamentos).
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Podemos dizer que é comum ocorrer um grande número de imprevistos na obra que
distanciam os custos reais dos custos compostos.
http://www.ibge.gov.br/ibgeteen/pesquisas/construcaocivil.html
2.1 - Conferência
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2.3 - Por correlação simples e múltipla (regressão): Vale para produtos semelhantes;
mesmo tipo, custo proporcional à sua dimensão/característica.
2.4 - Por custo unitário da área construída: É o Método da NBR 12721, que utiliza o
CUB – Custo Unitário Básico (o CUB é o principal referencial, mas
sabemos que existem outros, não é mesmo?)
Procedimentos:
Segundo a NBR 12.721, o cômputo das áreas utilizadas pode ser feito por meio do da
utilização da metodologia de calculo de custos:
Essa conceituação deve ser utilizada visto que as distintas áreas dentro de uma
edificação podem apresentar padrões de acabamento diferentes. Não se poderia, por
exemplo, considerar o custo das áreas do pavimento tipo igual ao das áreas de garagem.
Nesse contexto, é fundamental que se proceda a ajustes no computo das áreas a fim de
que se possa alcançar um custo com melhor precisão. Por exemplo: se para uma
determinada área real de 100m², coberta, de padrão diferente, for estimado que, em
virtude de sensível melhora no padrão de acabamento, o custo unitário efetivo é cerca de
50% maior que o considerado no CUB, deverá ser efetuado o ajuste, da seguinte forma:
Aeq = (100m²)x(1+ fator ajuste) = (100m²) x (1,50) = 150m². Depois se faz a multiplicação
da área total equivalente (Aeq) pelo CUB.
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Atenção:
ATUALIZAÇÃO NO CÁLCULO (Em 2007 entrou em vigor a Norma Brasileira ABNT NBR
12721:2006)
É bom enfatizarmos que o CUB continua sendo um custo meramente orientativo para o
setor de construção civil. O Custo real da obra é obtido através de orçamentação, de
acordo com as especificações de cada projeto.
Certo. Como esses custos fixos estão fora da amplitude utilizada para sua determinação,
eles podem variar.
Certo. Correlação, de acordo com a classificação tratada, pode ser um gênero, que
engloba as diferentes formas de estimar custos. Já o método de correlação em si que é
uma alternativa para estimar quando se tem projetos muito parecidos, que tenham
especificações e sistemas construtivos parecidos. Ex: um tribunal que utiliza o orçamento
de determinado fórum implantado recentemente para estimar o orçamento de outro fórum
com as mesmas características.
Errado. Embora as empresas já tenham uma idéia do BDI que irá adotar, tecnicamente
ele deve aprovado junto do orçamento, por um estudo específico para aquela
determinada obra. Ele faz parte do orçamento de uma obra.
Errado. Não se utiliza a evolução dos índices econômicos, mas a correlação com custos
pré-estimados de mercado, analisados em uma determinada data.
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Errado. Os custos indiretos são aqueles que não podem ser associados de forma
diretamente proporcional aos serviços produzidos, mas nem todos são custos fixos, tem
custos variáveis para a empresa que também são repassados ao empreendimento como
custos indiretos. As seguintes despesas tributárias são consideradas “Os custos variáveis
de venda”
ISSQN 5,00%
PIS 0,65%
COFINS 3,00%
CONTRIBUIÇÃO
SOCIAL 1,08%
IRPJ (Lucro
Presumido) 1,20%
Soma 10,93%
Na fase de anteprojeto de uma obra pública, quando ainda não se dispõe das
especificações técnicas e de acabamento definitivas da obra, é quase impossível a
elaboração de orçamento detalhado; então, a alternativa é a elaboração de
orçamento por estimativas.
Certo. Segundo a NBR 12.721, para a aplicação do CUB, utiliza-se o conceito de área
equivalente de construção. Convertendo a área real em uma área fictícia, maior ou menor
do que a área real, dependendo do padrão de acabamento empregado. Se o acabamento
da área real for ao padrão considerado no cálculo do CUB, a área equivalente será uma
majoração da área real.
76 - Quando adotado o método que utiliza os custos dos principais itens e serviços
de construção, há a necessidade de se conhecer os custos unitários básicos,
fornecidos pelo sindicato da construção civil da localidade onde o empreendimento
será feito.
Errado. Os custos unitários básicos fornecidos pelos sindicatos devem ser utilizados em
orçamentos por estimativa (ou por correlação). A questão trata do método por
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Existe orçamento que leve em conta só os principais itens do orçamento (ou principais
grupos?
É possível sim. Quando você precisa das informações em um nível gerencial, pode ser
interessante agrupar mais ainda os serviços dentro de um orçamento, mostrando somente
os sub-totais de alguns grupos, em um orçamento mais sintético ainda: Serviços
Preliminares; Terraplanagem (ou movimentação de terra; Estrutura; Alvenaria;
Instalações; Esquadrias; etc...até chegar ao grupo “Acabamentos”, por exemplo.
No Sinapi também é possível gerar telas com “orçamentos sintéticos de projeto”, que
mostra os custos totais com mão-de-obra, equipamentos e materiais para um
determinada obra (execução de um projeto, como é dito usualmente).
Errado. Primeiramente, não se pode realizar licitação com base em orçamento por
estimativa, mas sim com orçamento detalhado. O orçamento por estimativa é utilizado
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pela Administração antes da etapa dos projetos, para ver se vale a pena o
empreendimento.
Errado. Despesas com equipamento de proteção (EPI) fazem parte dos encargos sociais
(como gastos complementares). As fôrmas fazem parte dos custos diretos e o número de
vezes que elas são reaproveitadas é ponderado na diminuição do preço desse insumo.
MAIS QUESTÕES
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Errado. Enquanto taxa, o BDI é obtido pela divisão dos custos indiretos pelo custo direto
total.
Errado. Na prática se utiliza o bom senso. Via de regra, até 2m² não se desconta nada. O
requadramento é o acabamento que se faz nas faces da parede adjacentes à esquadria.
Nesses locais, de fato, se gasta um pouco mais de materiais do que se considerarmos
unicamente a área da parede. Também é um trabalho mais demorado, ou seja, requer
mais horas de mão-de-obra. Se o vão passar de 2m², contudo, pode se tornar um
exagero descontar todo o vão ocupado pela alvenaria. Se a parede (incluindo o vão da
esquadria) for de 20m² e o vão da esquadria for de 5m², por exemplo, descontaremos 3m²
e computaremos 2m² como sendo “parede” também. Ao invés de contarmos apenas 15m²
de parede, contaremos 18m².
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A Curva ABC é baseada no princípio do Pareto, segundo o qual para muitos fenómenos,
80% das consequências advém de 20% das causas.
A Curva ABC tem várias aplicações: para organizar fornecedores mais importantes, para
a administração de estoques, na classificação de clientes e até para organizar o guarda-
roupa.
Na prática é uma tabela que ordena os valores em órdem decrescente e faz uma
separação por grupos de significância.
Classe A: São os itens que contribuem com o maior valor de investimento sobre o
total acumulado. Sâo em menor quantidade dentro do total, ou seja, em um
orçamento que apresenta 100 itens de serviços, os que estão na classe A vão ser
em torno de 10 itens. Só que esses 10 itens perfazem cerca de 70% do custo total.
São estes itens que merecerão maior atenção, uma análise mais acurada, mais
metódica;
Classe C: É formada pela maior quantidade de itens, que tem menor valor unitário,
representado o menor valor percentual sobre o total. Exige portanto pouca atenção
e os procedimentos de análise, se forem adotadas, serão os mais simples
possíveis;
análise de um orçamento não precisa ser limitada à uma classe. No TCU, por exemplo,
procura-se alcançar os 80% do valor total do contrato, mas isso não é nenhuma regra
fixa.
A forma mais comum de apresentação, contudo, é por meio de tabelas, como veremos
adiante.
No contexto dos orçamentos de obras, pode ser utilizada tanto para ordenar serviços
quanto para ordenar insumos.
Pode receber a denominação de Curva ABC “da planilha” quando se trata de serviços.
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Para separar as classes, você deve somar, do serviço de maior valor para o menor.
Quando a soma acumulada chegar a mais ou menos 70% do custo direto da obra
(considerando o BDI explícito), está caracterizada a Classe A. Eis essa soma para o
exemplo acima:
21,42 21,42
12,35 33,77
9,59 43,36
9,41 52,77
4,7 57,47 A
3,81 61,28
3,51 64,79
3,19 67,98
2,96 70,94
2,67 73,61
... ... B
A partir do percentual 73,61%, você já está vendo os itens da Classe B, que será
composta até a soma acumulada perfazer aproximadamente 90% do valor total dos
custos.
Não há uma regra rígida, mas no meu entendimento o BDI deve ser apartado da planilha,
não entrando na montagem da ABC. E no seu entendimento?
Se você trata o BDI como um “item” do orçamento de serviços, quando ele está explícito
no orçamento, certamente ele vai parar na classe A e será analisado.
Como montar uma ABC de insumos?: pela soma dos insumos em cada serviço, que
depois são ordenados em uma tabela, de maneira análoga à planilha de serviços
(evidentemente, em um orçamento real esse trabalho fica por conta de algum programa)
Ou, no caso de uma auditoria, qual é o problema do serviço acabar se tornando muito
caro? Não há insumos com custos acima do limite?
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(...)
Obs: a planilha foi suprimida, em parte, na classe “C” (que tem a maior quantidade de
itens).
Errado. A curva ABC é baseada no princípio de Paretto. Não tem nenhuma relação com o
teorema de Pitágoras.
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Certo. Quando você separa os itens mais relevantes, você poderá controlá-los melhor. É
viável controlar bem um número pequeno de itens.
Errado. Este controle está mais associado à Curva S, que estudaremos em outra aula
(controle). O Curva ABC faz um separação, um distinção de relevância dos itens.
Praticamente não é alterada durante a execução do contrato.
Errado. A faixa A representa uma quantidade bem menor insumos, os quais possuem alta
representação financeira no orçamento global (são os insumos que mais precisam ser
controlados, pois consomem boa parte do orçamento e representa poucos itens). A faixa
B representa insumos que tem um impacto intermediário sobre o orçamento. A faixa C
representa os itens de menor relevância. Exemplo:
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Errado. Os itens do grupo A são aqueles que apresentam maior custo para estoque e
menor quantidade. Em uma construção, os pregos são empregados em alta quantidade e
apresentam baixo custo, sendo conveniente encaixá-los no grupo C.
89 O cimento, a areia e o ferro não devem ser considerados na curva ABC, pois são
de alto consumo em qualquer obra, exigindo constante reposição.
90 Para garantir uma boa gestão do estoque e evitar desperdício, além da curva
ABC, deve-se consultar paralelamente o cronograma físico-financeiro da obra.
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91 - O método ABC é mais eficiente para obras com número reduzido de atividades,
e com grande variação relativa dos custos de cada uma delas.
Certo.
Não estou concordando bem com esse gabarito, mas vou estudar melhor antes de mais
comentários. Quanto à variação relativa dos custos tudo bem, mas em relação à
quantidade de itens não acho que a curva ABC seja menos eficiente em grandes
quantidades de itens.
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2.1 - Cronogramas
O cronograma pode sofrer alterações no decorrer da obra, assunto que está programado
para discutirmos em outra aula, quando falaremos de acompanhamento.
Tipos de Cronograma
Vamos dar uma olhada nesse tema de uma forma uma pouco mais abrangente do que a
apresentada no Edital. Pode ser que a banca entenda que algumas outras técnicas de
planejamento sejam base para os cronogramas físico e físico-financeiro.
É fácil de visualizar:
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A idéia é simples: quanto maior a barra, maior será a duração de uma tarefa ou atividade.
As divisões verticais representam as unidades de tempo.
Podem ser usadas linhas para destacar dependências, ou seja, uma atividade que
depende da outra (linha vermelha) e símbolos para indicar eventos importantes (símbolos
de “diamantes”).
GANTT
Vantagem: facilidade de visualização das atividades
Há funções para gerar essas barras nos programas de gerenciamento de projetos como o
“MS Project” da Microsoft.
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Pose ser utilizada em conjunto com outra representação gráfica, como a rede Pert,
comentarmos abaixo. As barras tornam mais visíveis certas folgas.
................................................................................................................................................
.....
Agora trataremos de um outro método gráfico muito utilizado na programação de obras,
denominado Pert/CPM.
Trata-se de um conteúdo tipicamente do tema programação de obras, que não está mais
incluído no Edital. Entretanto, houve questionamentos acerca da possibilidade de ser
cobrado em outros contextos, o que eu acho improvável, haja vista a nítida intenção do
Edital de especificar mais detalhadamente os temas a serem cobrados. Apresentarei a
seguir um conteúdo que eu entendi ser bastante didático, destacarei os principais pontos
do método e indicarei, aos que interessar perquirir mais ao assunto, o material disponível
na internet no endereço:
www.engprod.ufjf.br/fernando/epd015/PERT CPM.pdf
Se você, da mesma forma que eu, entender pela impossibilidade de cair esse conteúdo,
pule o item b abaixo, ok?
b) O DIAGRAMA PERT/CPM
b3) Desvantagens:
- divide a atenção dos gerentes em atividades críticas e não-críticas
- Tem um custo elevado o planejamento
- é necessário ter grande confiabilidade quanto à avaliação dos tempos das
atividades
b4) Observação importante: Em uma rede pode haver mais de um caminho crítico.
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(O PERT reduziu a duração de um projeto do progama Polaris de cinco para três anos). A
semelhança entre ambos determinaram a integração dos dois sistemas que hoje são
conhecidos como PERT/CPM.
A B
1 2 3
A seqüenciação
É um quadro que deve representar a relação das atividades de um projeto bem como a
relação de interdependência entre as mesmas.
Exemplo: Pesquisa na internet com impressão das páginas pesquisadas.
Quadro de seqüenciação Quadro de atividades
Anterior Atividade Posterior Atividade Descrição
- A C A Ligar o PC
Ligar a
- B D B impressora
A C D C Acessar a página
B, C D - D Imprimir
Quadro de seqüenciação
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Rede de
Flechas
Observe que a atividade “ligar a impressora” pode ser executada a qualquer momento
entre os eventos 0 e 2, enquanto que ligar o PC tem que ser executada antes da atividade
“Acessar a página". De forma semelhante, a atividade “imprimir” depende das atividades
anteriores ao evento 2. Estabelece-se, portanto uma cadeia de dependência,
característica da rede de flecha.
O nível de decomposição
A importância dos recursos utilizados nas atividades em relação ao projeto é que
determina o nível de decomposição. Deve-se iniciar o projeto com um nível de detalhes
compatível com a dimensão da rede e, a partir de então estudar-se a seqüenciação, com
conhecimento dos recursos disponíveis, procedendo-se os ajustes necessários.
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A função beta nada mais é do que a distribuição desses três valores da forma que vemos
na fórmula abaixo, obtendo-se então o tempo médio estimado para a atividade.
Onde: te = duração média estimada
a = estimativa otimista
te = a + 4m + b
b = estimativa pessimista
6
m = estimativa mais provável
função beta
Atividades fantasmas
Nos sistemas computacionais geralmente as atividades são identificadas pelos números
dos nós (eventos) que as delimitam. No nosso exemplo, a atividade “ligar o PC” seria
identificada como 0-1. Quando duas atividades têm os mesmos eventos como
delimitadores, torna-se difícil identificá-las dessa maneira (pelos eventos de inicio e de
fim). O traçado gráfico da rede também ficaria confuso. Nessas situações, o ideal é a
criação de uma atividade inerte, que não consome tempo, que serve apenas para indicar
a hierarquia de precedência.
Essas atividades, por não existirem de fato, ou seja, não serão executadas, por não haver
nada a executar, são denominadas de “fantasmas”. Acrescentando duas atividades para
desligar o PC e a impressora no nosso caso anterior criaremos uma situação que enseja
uma terceira atividade, a fantasma, conforme mostrado na figura abaixo.
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Rede de flechas
Evento
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Rede de flechas
Rede de flechas
Data real
Durante a fase de acompanhamento do projeto a cada evento acontecido deverá ser
atualizada a data real e todo o projeto deverá ser reescrito com base nessa nova data.
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A duração para a execução da obra é 79 semanas se cada atividade for realizada uma
por vez. No entanto, existem atividades que podem ser realizadas simultaneamente com
outras atividades, podendo com isso, reduzir a duração da execução da obra.
Construção da Rede
A rede pode ser construída utilizando os arcos para representar as atividades e os nós
para separar as atividades de suas atividades precedentes, porém utilizar os nós para
representar as atividades e os arcos para representar as relações de precedência parece
ser mais intuitivo. A figura abaixo ilustra a rede para o exemplo dado:
O que é o Caminho Crítico: Um caminho através de uma rede é uma rota seguindo os
arcos a partir do nó INÍCIO até o nó FIM. O comprimento de um caminho é a soma das
durações das atividades sobre o caminho.
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Na rede da figura 1 existem 6 caminhos, que são dados na tabela abaixo, juntamente com
seus respectivos comprimentos:
O Caminho com maior Comprimento é o Caminho Crítico, uma vez que todos os
demais Caminhos deverão alcançar o nó FIM antes do Caminho Crítico.
Isto responde a questão 1) dada acima, ou seja, o tempo total requerido é 44 semanas
para completar o projeto.
As atividades sobre este Caminho são as Atividades Críticas (Atividades Gargalos),
ou seja, qualquer atraso em uma dessas atividades irá atrasar a duração de todo o
projeto. Já as demais atividades se sofrerem algum atraso poderão ou não atrasar a
duração de todo o projeto.
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d) Cronograma físico-financeiro.
Como é vedado pagar qualquer serviço antes de sua realização, basta indicar os
pagamentos para indicar também a evolução do serviço ao longo da obra.
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Errado. O fato de esses período necessitarem de menos mão-de-obra não significa que
há mais ociosidade. O período 1 é o que leva menor alocação de mão-de-obra.
Errado. O valor da mão-de-obra não varia, apenas com a quantidade. No caso do período
4, utiliza-se uma maior quantidade de operários, mas isso não sugere que essa mão-de-
obra é a mais onerosa. Pode haver 20 serventes em uma atividade e 15 pedreiros em
outra, no primeiro caso, a mão-de-obra será menos onerosa do que no segundo.
Na próxima aula traremos mais alguns exercícios interessantes a respeito dos temas e
discutiremos a composição dos encargos sociais incidentes sobre os valores da mão-de-
obra. Trata-se de um acréscimo de conteúdo do edital, para o qual devemos dedicar
atenção.
Para nos motivar no estudo desse tema, vamos verificar como esse tema já foi explorado.
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FONTES DE PESQUISA
http://www.engwhere.com.br/engenharia/memorial descritivo.htm
PERT/CPM – UMA FERRAMENTA DISPONÍVEL. FRANCISCO CHAGAS DA SILVA, FUNDAÇÃO
UNIVERSIDADE FEDERAL DE RONDÔNIA – UNIR. NÚCLEO DE CIÊNCIAS SOCIAIS. CURSO DE
BACHARELADO EM ADMINISTRAÇÃO. DISCIPLINA ADMINISTRAÇÃO DA PRODUÇAO II.
Classificação baseada na aula de PCC: Gestão da Produção na Construção Civil I, Professores : Vitor
Aly e Silvio Melhado, baseada na apresentação “Custos e Orçamentos” de Luiz Reynaldo de Azevedo
Cardoso-2001 -
http://pcc2301.pcc.usp.br/Aulas%20e%20notas%202006/Francisco/PCC2301%202006%20%20Aulas%201
4%20e%2015%20Or%C3%A7am%20e%20Custos%20Grande.PDF.
ii
ANÁLISE DE CUSTOS PARAMÉTRICOS DE EDIFICAÇÕES NÃO RESIDENCIAIS DO OESTE DE
SANTA CATARINA. VALLE, Eduardo Ferreira do1; HOCHHEIM, Norberto
iii
A NOVA NBR 12.721/2006 (Regulamenta o Cálculo e a Divulgação do CUB/m2). Hamilton Pinheiro Franck -
Vice-presidente do Sinduscon-PR. Maria Izabel Teixeira-Economista. Março de 2007
www.sinduscon-pr.com.br/principal/pub/anexos/20090205051238Cub_novo_2006.pps
iv
http://www.engwhere.com.br/engenharia/memorial_descritivo.htm
v
http://www.dcc.ufrj.br/~schneide/es/2004/2/tfd/trabalho.pps#271,7,CPM (Critical Path Method)
vi
pucrs.campus2.br/~annes/sig_cpm.html
vii
PERT/CPM – UMA FERRAMENTA DISPONÍVEL. FRANCISCO CHAGAS DA SILVA.
http://www.overmundo.com.br/banco/pertcpm-uma-ferramenta-disponivel
viii
Notas de aulas Fernando Nogueira - www.engprod.ufjf.br/fernando/epd015/PERT CPM.pdf, baseado no livro:
HILLIER, F.S; LIEBERMAN, G. J. Introduction to Operations Research. Seventh Edition. McGraw Hill, 2002.
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