Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
MANUAL
DE CONTABILIDADE ANALÍTICA I
1
INDICE
1. INTRODUÇÃO
7. ANÁLISES DE RENDIBILIDADE
ANEXOS:
ESQUEMA 13 – FLUXOS
ESQUEMA 14 – CLASSIFICAÇÃO DE CUSTOS
ESQUEMA 15 – CENTROS DE CUSTOS
ESQUEMA 16 – DIRECT COST
ESQUEMA 17 – DIRECT COST
TESTE
2
1. INTRODUÇÃO
Os apontamentos que se seguem, de forma escorreita e abreviada, têm como único objectivo servir
como intróito útil à melhor apreciação da problemática relativa à Contabilidade Analítica de
Exploração, Contabilidade Interna, ou Contabilidade de Custos.
Associado à ideia de custo surge normalmente a de proveito, despesa, receita, gasto, consumo,
convindo antes de mais assentar ideias acerca do significado técnico de cada uma das palavras.
Socorrendo-nos para isso do esquema 13, podemos sintetizar que Custos e Proveitos se identificam
com as componentes negativas e positivas, respectivamente, dos Resultados, enquanto que despesas
representam o pagamento dos Custos e as Receitas o recebimento dos Proveitos.
Podemos, então, adiantar que Custos é um somatório de gastos, consumos e encargos que é preciso
suportar para obter um produto, um serviço ou mesmo o funcionamento duma secção.
3
Esta definição abrange, como se vê, uma vasta área de situações, sendo necessário, quando nos
referimos a custos, caracterizar o seu objecto e elementos de que se compõem.
Como meio de melhor entendimento o que são custos, vejamos no esquema 14 as classificações que
podem ter.
Por “Centro de Custos” pode entender-se uma área real ou fictícia de colecção de gastos com
determinadas afinidades.
Pode, assim, corresponder a uma secção, a um departamento, ou a uma espécie bem definida de
gastos indirectos comuns (comunicação, benefícios sociais, encargos financeiros, etc).
Uma obra poderá ser também um centro de custos, se a organização administrativa e contabilística o
permitir.
Um centro de custos coincide, na grande maioria dos casos, com um centro de responsabilidade,
isto é, corresponde na organização interna da empresa a uma unidade, com um responsável que
controla a sua actividade e deve responder pelos seus gastos.
(ver no esquema 15 exemplo duma lista de centro de custos).
Como complemento e corolário do sistema, serão produzidos relatórios, a nível dos centros de
custos, apurando desvios, para análise das chefias aos vários níveis, que deverão responder e tomar
medidas em relação aos desvios.
4
5. MÉTODOS DE CUSTEIO DA PRODUÇÃO. ESTUDO DOS MAIS ADAPTÁVEIS À
EMPRESA.
Serão as características da produção a definir o método de custeio a seguir; será, com efeito, muito
diferente o tratamento contabilístico a dar a uma produção contínua, como por exemplo, a do
fabrico de sabões ou de margarinas, ou duma outra dedicada à construção, montagens, reparações,
etc.
Enquanto que no primeiro género, de produção ininterrupta, os gastos com a fabricação respeitam a
toda a produção, só se apurando o custo dos produtos acabados no final do mês, já na actividade de
construção, por exemplo, é possível individualizar com exactidão os consumos e gastos directos
imputáveis a cada trabalho ou obra.
É pois, o método de custeio por obra ou encomenda o recomendável para a actividade da empresa,
quer no que se refere à actividade das oficinas quer à das obras de construção civil.
Descrição do trabalho
Destinatário
Datas de início e previsão de conclusão
Colecção de custos directos
Atribuição de custos indirectos
Custos totais
o Atribuição de custos:
Por cálculo
Por contagem física
5
6. ESTUDO DAS CONTAS DA CLASSE 9
90 – Contas reflectidas
91 – Inventário permanente
92 – Custos de produção
93 – Gastos de manutenção e conservação
94 – Gastos gerais por secção
95 – Actividades acessórias
96 – Resultados da contabilidade analítica
Como Corolário:
6
7. ANÁLISES DE RENDIBILIDADE
Como já vimos anteriormente, os custos podem, de acordo com a sua relação com a actividade, ser
classificados em fixos e variáveis.
Vejamos que interesse terá esta classificação, cuja aplicação ao custeio duma actividade é
conhecida pelo sistema de “Direct Cost”.
PV = C + L
PV = Cf + Cv + L
para C = Cf+Cv
Donde se conclui que para não perder nem ganhar a empresa terá que ter
PV = Cf + Cv
Vejamos, agora, como se comportam neste sistema os custos totais e unitários em função de vários
níveis duma produção. Esquema 16.
7
Empresa de frigoríficos, com custos fixos de 30 000 contos/ano e uma capacidade instalada de
10 000 unidades ano. O mercado nacional só absorve 60% a um preço de venda de 20 contos.
Estes cálculos e considerações podem levar-nos facilmente a pensar que então é importante
determinar qual o volume de vendas mínimo para não se entrar em perda.
È o que se chama determinar o ponto crítico das vendas, isto é, o volume de vendas com o qual a
empresa não perde nem ganha.
Voltando à equação dada, mas agora referida não ao preço de venda mas aos valores globais:
V = Cf + Cv + L
O ponto crítico das vendas será, portanto, aquele em que, na equação dada, L= 0 ou seja
V = Cv + Cf
V – Cv = Cf
Logo, o ponto crítico da vendas é a quantidade de vendas que permite cobrir completamente os
custos fixos e os variáveis ou ainda, a quantidade de vendas que deduzida dos respectivos custos
variáveis (logo, a margem) permite cobrir os custos fixos.
FLUXO ECONÓMICO
FLUXO FINANCEIRO
ESQUEMA 13
8
PRODUÇÃO
A R M A ZÉM GASTOS, PRODUTOS A R M A ZÉM PR O D U T.
ACABADOS
CONSUM OS ACABADOS
C U STO S IN V E S T IM E N T O S
C L IE N T E S
P R O V E IT O S
FORNECEDORES
M A T E R IA IS
TRABALHAD.
FORNECEDORES
S E R V IÇ O S
D ESPESA S T E S O U R A R IA R E C E IT A S
9
ESQUEMA 14
DE APROVISIONAMENTO
DE PRODUÇÃO (*)
SEGUNDO AS COMERCIAIS
FUNÇÕES DA ADMINISTRATIVOS
EMPRESA FINANCEIROS DAS MATERIAIS
DOS COMBUSTÍVEIS
SEGUNDO OS DE MÃO DE OBRA
ELEMENTOS DE AMORTIZAÇÕES
ECONÓMICOS DE OUTROS GASTOS
DE PRODUÇÃO
PRODUTO A
( *) PRODUTO B
PRODUTO C
SECÇÃO 1
SECÇÃO 2 FABRICAÇÃO DO
SECÇÃO 3 PRODUTO C
(*)
SECÇÃO 15 PRODUÇÃO
SECÇÃO 16 SUPLEMENTAR
10
ESQUEMA 14
DIRECTOS
VÃO DIRECTAMENTE AO CUSTO DOS PRODUTOS
(MATÉRIAS PRIMAS, MÃO DE OBRA)
SEGUNDO O
MÉTODO DE
IMPUTAÇÃO
INDIRECTOS
DIZEM RESPEITO A TODA A PRODUÇÃO (DIRECÇÃO FABRIL,
(ENCARREGADOS, MANUTENÇÃO, ETC.)
VARIÁVEIS
QUE VARIAM COM O NÍVEL DE ACTIVIDADE
(MAT.PRIMAS, M. OBRA DIRECTA, ENERGIA ETC.)
SEGUNDO A SUA
RELAÇÃO COM A
ACTIVIDADE
FIXOS
OU DE ESTRUTURA. QUE OCORREM SEMPRE INDEPENDENTEMENTE
DA ACTIVIDADE (AMORTIZAÇÕES, CHEFIAS,DIRECÇÃO, ETC.)
11
ESQUEMA 15
CENTROS DE CUSTOS
365 - REFEITÓRIO
549.1
549.2 - POLIMENTO
600.01 - OBRA X
600.02 - OBRA Y
901 - COMUNICAÇÕES
12
ESQUEMA 16
“DIRECT COST”
PV = Cf + C v +L
OU QUANDO L = O
PV = Cf + Cv
CUSTOS UNITÁRIO
13
ESQUEMA 17
“DIRECT COST”
1. VENDAS
6 000 X 20,0 120 000
4 000 X 25,0 100 000 220 000
2. CUSTO VARIÁVEL
6 000 X 16,0 96 000
4 000 X 16,0 64 000 160 000
3. DESPESAS VENDA
4 000 X 3,0 - 12 000 12 000
14
TESTE
3 – DEFINA:
Um centro de custos pode englobar uma Oficina de Pneus e uma Secção de Dactilografia, por
exemplo____F_____
Nome ________________________________________________________________
15