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PONTOS DE OBSERVAÇÃO

Sumário
Conceitos Iniciais............................................................................................................................................. 2
Classificação de Custos.................................................................................................................................... 6
Métodos de Custeio......................................................................................................................................... 8
Custo Padrão.................................................................................................................................................. 12
Critérios de Rateio......................................................................................................................................... 18
Margem de Contribuição e Equilíbrio............................................................................................................ 20
Grau de Alavancagem Operacional (GAP) e Margem de Segurança (MS)......................................................21

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Conceitos Iniciais
FINALIDADE da Contabilidade de Custos: fornecer informações para a tomada de decisão,
compreendendo a apuração e o controle dos custos. Sua função é primordialmente gerencial.
Diferença da contabilidade financeira e da contabilidade gerencial:
Contabilidade Financeira: foco é gerar informações para usuários externos; segue princípios contábeis.
Contabilidade Gerencial: foco é gerar informações para usuários internos; não segue princípios contábeis.
A contabilidade de custos está ligada:
- à apuração do custo;
- ao controle;
- às informações para decisão.

Para a banca Cespe, o termo “custo do período” significa DESPESA e não custo da produção! A FGV
também já se referiu à expressão da mesma forma.

FLUXO:
Investimento ➡ Custo ➡ Investimento ➡ Despesa
Material adquirido (estocado) ➡ Consumo na produção ➡ Produto acabado ➡ Custo do produto
vendido (CPV)

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CUSTOS INDIRETOS DE FABRICAÇÃO (CIF)
CIF = todos os custos indiretos, tais como: aluguéis, seguros, mão de obra indireta.

CUSTO DE PRODUÇÃO DO PERÍODO (CPP)


CPP = custos incorridos no período (corrente) dentro da fábrica. “Custo Fabril” para FGV.
CPP = MP + MOD + CIF

CUSTO DE PRODUTOS ACABADOS (CPA)


CPA = custos contidos na produção acabada, sejam do período corrente ou não. “Custo dos Produtos
Fabricados” para FGV.
CPA = EIPE + CPP - EFPE

CUSTO DE PRODUTOS VENDIDOS (CPV)


CPV = custos incorridos na produção de itens que foram efetivamente vendidos, independentemente de
quando tenham sido produzidos.
CPV = EIPA + CPA - EFPA

CUSTO PRIMÁRIO E CUSTOS DE TRANSFORMAÇÃO


Custo primário = Matéria Prima + Mão de obra direta
Custo de transformação = Mão de obra direta + Custos indiretos de fabricação

CUSTOS CONTROLÁVEIS
a. CUSTOS CONTROLÁVEIS: estão diretamente sob responsabilidade e controle de uma determinada
pessoa cujo desempenho se quer controlar e analisar;
b. CUSTOS NÃO CONTROLÁVEIS: estão fora dessa responsabilidade e controle - não da empresa em si, mas
da pessoa tomada como referência para análise.

🔦 Conforme o exemplo do autor Eliseu Martins, “o que não é controlável pelo Chefe de Fundição,
talvez o seja pela administração da Produção, pela Diretoria da empresa ou pelos seus proprietários”.
Dessa forma, você deve analisar se os custos ocorrem ou não dentro do departamento que está
sendo analisado. Se ocorrem fora do departamento X, não são controláveis por este, por exemplo. No
entanto, conforme a explicação acima, é controlável por um outro que não o de referência.

Custo Padrão ideal: É o que seria alcançado com o uso dos melhores materiais possíveis, com a
mais eficiente mão de obra viável, a 100% da capacidade da empresa.

Custo Padrão corrente: É o valor que a empresa fixa como meta para o próximo período para um
determinado produto ou serviço, mas com a diferença de levar em conta as deficiências sabidamente
existentes em termos de qualidade de materiais, mão de obra, equipamentos, fornecimento de energia,
etc. É um valor que a empresa considera difícil de ser alcançado, mas não impossível.

Custo Padrão estimado: É resultante dos valores observados em períodos anteriores. Considera
que a média do custo de períodos passados é um número válido e apenas efetua algumas modificações
esperadas, como o volume de produção, mudança de equipamentos, etc.

Centro de Custos é a unidade mínima de acumulação de Custos Indiretos. Mas não é


necessariamente uma unidade administrativa, só ocorrendo quando coincide com o próprio
departamento.

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Direcionador de custos é o fator que determina o custo de uma atividade. Como as atividades
exigem recursos para serem realizadas, deduz-se que o direcionador é a verdadeira causa dos seus custos.

Equivalente de Produção é um artifício para poder calcular o custo médio por unidade quando
existem Produtos em Elaboração nos finais de cada período; significa o número de unidades que seriam
totalmente iniciadas e acabadas se todo um certo custo fosse aplicado só a elas, ao invés de ter sido usado
para começar e terminar umas e apenas elaborar parcialmente outras.

Departamento é a unidade mínima administrativa para a Contabilidade de Custos, representada


por pessoas e máquinas (na maioria dos casos), em que se desenvolvem atividades homogêneas. Diz-se
unidade mínima administrativa porque sempre há um responsável para cada Departamento ou, pelo
menos, deveria haver.

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Classificação de Custos

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💣 IMPORTANTE: Se uma fábrica produz produto ÚNICO, custos indiretos serão DIRETOS.

🔦 Em alguns casos, custos essencialmente diretos podem ser classificados como indiretos,
dependendo de alguns critérios, como, por exemplo, o baixo custo de alguns itens (seria muito difícil e
custoso controlar diretamente tais custos).

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Métodos de Custeio
1- FORMAS DE APROPRIAÇÃO DE CUSTOS:
. Custeio Variável (Direto);
. Custeio por Absorção.
2 - FORMAS DE ACUMULAÇÃO DE CUSTOS:
. Produção por Ordem;
. Produção Contínua.

Comparação entre os lucros em cada um dos métodos em relação ao confronto entre produção e
venda:

 Venda parcial com AUMENTO do estoque (produção > venda): lucro do custeio por absorção
(Lcabs) > lucro do custeio variável (Lcv)
 Venda parcial do estoque com REDUÇÃO do estoque (venda > produção): lucro do CV > lucros do
Cabs

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Para o custeio ABC, considera-se atividade qualquer evento que provoque o consumo de recursos
gerais da entidade.
Atividade trata-se de um evento que consome recursos da entidade e são necessárias para a
concretização de um processo.
Uma atividade é uma ação que utiliza recursos humanos, materiais, tecnológicos e
financeiros para se produzirem bens ou serviços. É composta por um conjunto de tarefas necessárias ao
seu desempenho. As atividades são necessárias para a concretização de um processo, que é uma cadeia
de atividades correlatas, inter-relacionadas. (Eliseu Martins)

A utilização do ABC, exige a definição das atividades relevantes dentro dos departamentos e dos
direcionadores de recursos que irão alocar diversos custos incorridos às atividades.

Em um sistema de custeio baseado em atividade, um acumulador de custos de atividades é uma


cesta na qual são acumulados os custos que dizem respeito a uma única medida de atividade do sistema
de custeio.

O que é um Direcionador de Custos?


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Direcionador de custos é o fator que determina o custo de uma atividade. Como as atividades
exigem recursos para serem realizadas, deduz-se que o direcionador é a verdadeira causa dos seus custos.
Para efeito de custeio de produtos, o direcionador deve ser o fator que determina ou influencia a
maneira como os produtos “consomem” (utilizam) as atividades. Assim, o direcionador de custos será a
base utilizada para atribuir os custos das atividades aos produtos.

Qual a diferença entre rateio e rastreamento?


 RATEIO: alocação dos custos indiretos de forma arbitrária e subjetiva. Muito distorcido.
 RASTREAMENTO: relaciona o custo com a atividade em si (pode ser custo ou virar despesa, por
exemplo). DIMINUI a subjetividade.

Segundo o livro de custos do mestre Eliseu Martins, temos a seguinte definição:


O rastreamento é uma alocação com base na identificação da relação de causa e efeito entre a
ocorrência da atividade e a geração dos custos. Essa relação é expressa através de direcionadores de
custos de primeiro estágio, também conhecidos como direcionadores de custos de recursos (isto é: de
recursos para as atividades).

Exemplos de direcionadores:

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Análise Custo x Volume x Lucro

A ACVL está baseada numa série de supostos simplificadores, dentre os quais cabe mencionar os
seguintes:
a) Os preços de venda permanecerão constantes para qualquer nível de atividade ou, em outras
palavras, não há interdependência entre o preço unitário e o volume de produção. Este suposto garante
que a receita será uma função linear, que dependerá apenas do volume de vendas e, consequentemente,
poderá ser representada, graficamente, por uma reta.
b) Todos os custos e despesas podem ser decompostos em uma parte fixa e outra variável ou, em
outras palavras, qualquer custo e/ou despesa poderá ser classificado como custo ou despesa variável, ou
como custo ou despesa fixo. Este suposto inclui os custos e despesas semivariáveis ou semifixos, os quais
deverão ser decompostos para efeitos da análise.
c) O montante dos custos fixos permanecerá constante para qualquer nível de atividade, ou seja,
os custos fixos totais independem do volume de produção. É importante salientar que este suposto diz
respeito aos custos fixos totais e não aos custos fixos por unidade, dado que, neste último caso, haverá
uma relação inversamente proporcional entre o volume de produção e o custo fixo por unidade.
d) O montante dos custos variáveis será diretamente proporcional ao volume de produção ou, em
outras palavras, será uma função linear que dependerá apenas do nível de atividade, e poderá ser
representado por uma linha reta. Igual ao caso anterior, este suposto refere-se aos custos variáveis totais e
não aos custos variáveis unitários, dado que, estes últimos, deverão permanecer constantes para qualquer
nível de atividade.
e) Os preços dos insumos permanecerão constantes para qualquer volume de compras ou, em
outras palavras, não haverá interdependência entre o preço unitário dos insumos e a quantidade de
insumos comprados e/ou utilizados.

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f) Durante o período de tempo correspondente ao horizonte de planejamento, não haverá
mudanças na política administrativa, no processo produtivo, na eficiência de homens e máquinas, nem
no controle de custos. Este suposto garante que o comportamento dos custos e despesas não sofrerá
modificações durante o período de planejamento.
Fonte: CREPALDI, Silvio Aparecido. Curso básico de contabilidade de custos. São Paulo: Atlas, 1999.

Tanto na definição de ponto de equilíbrio para múltiplos produtos como para um único produto,
de acordo com Kliemann Neto (2012), exige-se que os seguintes pressupostos sejam satisfeitos:
- Preços de venda constantes para qualquer nível de atividade;
- Todos os custos podendo ser classificados em fixos e variáveis;
- Custos fixos constantes para qualquer nível de atividade;
- Custos variáveis diretamente proporcionais ao volume de produção;
- Preços dos insumos constantes para qualquer volume de compras;
- Durante o horizonte de planejamento, não há mudanças na política administrativa, no processo
produtivo, na eficiência de homens e máquinas, nem no controle dos custos;
- No caso de empresas multiprodutoras, a participação dos produtos na receita total ser conhecida;
- O volume de produção e de vendas apresentará um alto grau de sincronização.

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Custo Padrão
Características do Custo Padrão
Alguns professores defendem que o custo padrão não é um método de custeio propriamente dito, mas
uma técnica gerencial!
Vamos às suas características:
a. O custo é predeterminado, ou seja, definido antes do início da produção;
b. A finalidade é gerencial (planejamento e gerenciamento de custos), e não contábil;
c. A metodologia de administração por exceção está associada à ideia de custo padrão;
d. Definições importantes:

 Custo-padrão corrente: é o utilizado nas projeções. Este custo:

o inclui as deficiências da empresa, mas considera melhorias possíveis;


o considera pesquisas práticas;
o leva em conta a estrutura produtiva da empresa;
o é uma meta de curto e médio prazo, são estipulações alcançáveis.
 Custo-padrão ideal:

o não considera as deficiências da empresa (só abarca as que são impossíveis de eliminar);
o considera modelos teóricos;
o leva em conta a estrutura que a empresa deveria ter;
o é uma meta de longo prazo, estipulações de máxima eficiência.
 Custo estimado: é apenas a média de períodos passados, introduzindo pequenas modificações
esperadas.

e. Variações de custo padrão x custo real:

 Materiais diretos (matéria-prima):

o variação de quantidade;
o variação de preço;
 Mão de obra direta:

o variação de eficiência;
o variação de taxa;
 Custos indiretos de fabricação:

o variação de volume;
o variação de custo.

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Tratamento dos custos diretos (matéria-prima e mão de obra direta)

a. Antes das fórmulas, atenção ao seguinte:

 Quando o resultado obtido pela aplicação da fórmula for POSITIVO (maior do que zero), isto quer
dizer um resultado DESFAVORÁVEL! Isto é, foi necessária uma quantidade ou um valor superior ao
definido inicialmente.
 Quando o resultado obtido pela aplicação da fórmula for NEGATIVO (menor do que zero), isto quer
dizer um resultado FAVORÁVEL! Isto é, foi necessária uma quantidade ou um valor inferior ao
definido inicialmente.
 Resumindo:

o Resultado POSITIVO (> 0) DESFAVORÁVEL;

o Resultado NEGATIVO (< 0) FAVORÁVEL.

b. Variações de materiais diretos:

c. Variações de mão de obra direta:

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ATENÇÃO! Estas fórmulas, em essência, são idênticas às apresentadas no item anterior. A nomenclatura
que carrega uma “modificação”: no lugar de Quantidade (Q), temos a figura da Eficiência (E) - em horas
trabalhadas por produção, em regra; no lugar de Preço (P), temos a Taxa (T) - valor da hora de produção,
em regra.

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d. “Método XI”, do Professor Luciano Rosa, para variação de custos diretos (matéria-prima e mão de
obra direta)

🚨🚨🚨 Jurisprudência do Cespe:


Chegamos à polêmica forma adotada pelo Cespe em algumas questões. Para que entenda melhor o
problema, vamos analisar juntos algumas questões, beleza?
a. Em 2018, na prova do CAGE-RS, o Cespe considerou, no cálculo que leva ao resultado, que a variação
mista estava incluída na variação de preço. Se esta premissa não fosse adotada, o candidato não
conseguiria chegar ao gabarito.
O resultado, a partir desta forma de resolução, é obtido da seguinte forma:

 Adaptação da fórmula: no lugar de usar a quantidade padrão no cálculo da variação do preço, você
a deve substituir pela quantidade real.

 Adaptação do “Método XI” (caso já o adote): no lugar de fazer o cruzamento com a quantidade
padrão, utilize a quantidade real, exatamente como explicamos no item anterior.

b. A posição atual da maior parte dos professores (Júlio Cardozo, Luciano Rosa, Silvio Sande) é de que o
Cespe realmente adotou esse entendimento da incorporação da variação mista à variação de preços.

(🔦Se gostar de esquemas, aproveite o feito pelo usuário nas questões que referenciamos)

🚨🚨🚨 Ociosidade x Ineficiência e questões da FGV:


A FGV fugiu um pouco da forma “tradicional” de cobrança do assunto, perguntando a ociosidade e a
ineficiência em um caso concreto. É preciso, antes de tudo, ter clareza em relação ao que se pede:

 Ociosidade custo relacionado ao tempo que ficaram “parados”, ou seja, neste período, nada foi
produzido, embora houvesse capacidade instalada para tal.

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 Ineficiência custo relacionado ao fato de ter sido o desempenho inferior ao usado como
referência, isto é, a produção poderia ter consumido menos recursos.

Tratamento dos custos fixos

 Atenção: se aprendeu o método XI, lembre-se de que este NÃO pode ser aplicado no caso dos
custos fixos!
 Variações dos custos fixos:

o cálculo do custo fixo unitário padrão (CFun.padrão) e cálculo do custo fixo unitário
real (CFun.real);
 Variação da quantidade:

o Custo Fixo padrão/Quantidade produzida real = Variação unitária em virtude do aumento


ou redução da produção
 Analise o quanto este custo extrapola (ou não) o custo fixo unitário padrão e verá se a variação foi
favorável ou desfavorável.

 Variação do custo:

o Custo fixo real - Custo fixo padrão = diferença do custo fixo total
 Diferença do custo fixo total/Quantidade produzida real = Variação unitária do custo.

Vv CIF = Tp x Hp – Tp x Hr
Vc CIF=Tp×Hr−Tr×Hr
Tp = CIFp / Hp
Tr=CIFreal / Hr

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Basicamente você só precisa saber dessas 3 fórmulas para Custo Fixo:
Dtotal = [CIFrU - CIFpU] * Qr
Dpreço = CIFr - CIFp
Dtotal = Dpreço + Dvolume
O resto fica muito mais fácil:
Primeiro a nomenclatura D = variação
CIFp = Custo indireto fixo padrão = 3.000.000
CIFr = Custo indireto fixo real = 4.000.000
CIFpU = Custos indiretos fixos padrões unitários = CIFp/Qp = 3.000.000/1.000 = 3.000
CIFrU = Custos indiretos fixos reais unitários = CIFr/Qr = 4.000.000/800 = 5.000
Dtotal = [CIFrU - CIFpU] * Qr = [5000 - 3000] * 800 = 1.600.000
Complementando
Próximo passo é a variação relativa ao preço
Dpreço = CIFr - CIFp = 4.000.000 - 3.000.000 = 1.000.000
Dtotal = Dpreço + Dvolume
Dvolume = Dtotal - Dpreço = 1.600.000 - 1.000.000 = 600.000

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Critérios de Rateio

Gerência, manutenção e almoxarifado são departamento de SERVIÇOS.


Portanto, devem ter seus custos "enviados" para os departamentos de produção para, só então,
atribuir os custos aos produtos, conforme critérios fixados.
Vou colocar aqui um passo-a-passo fornecido pelo próprio prof. Eliseu Martins para enriquecer o
comentário (o que nos interessa para efeito de questão são os passos 5 e 6) :
1º Passo: Separação entre Custos e Despesas.
2º Passo: Apropriação dos Custos Diretos diretamente aos produtos.
3º Passo: Apropriação dos Custos Indiretos que pertencem, visivelmente, aos Departamentos, agrupando,
à parte, os comuns.
4° Passo: Rateio dos Custos Indiretos comuns aos diversos Departamentos, quer de Produção, quer de
Serviços.
5° Passo: Escolha da sequência de rateio dos Custos acumulados nos Departamentos de Serviços e sua
distribuição aos demais Departamentos.
6º Passo: Atribuição dos Custos Indiretos que agora só estão nos Departamentos de Produção aos
produtos, segundo critérios fixados.
RESUMO: a Departamentalização é obrigatória em custos para uma racional distribuição dos Custos
Indiretos. Cada departamento pode ser dividido em mais de um Centro de Custos. Dividem-se os
Departamentos em Produção e Serviços. Para a apropriação dos Custos Indiretos aos produtos, é
necessário que todos estes custos estejam, na penúltima fase, nos Departamentos de Produção. Para isso,
é necessário que todos os Custos dos Departamentos de Serviços sejam rateados de tal forma que recaiam,
depois da sequência de distribuições, sobre os de Produção.

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Margem de Contribuição e Equilíbrio
⚠ Índice de Margem de Contribuição (IMC): nada mais é do que a comparação da margem de
contribuição em relação à receita (ou ao preço) de venda.
IMC = MC/PV
Esse resultado é apresentado, comumente, em percentual (IMC = 40%) ou em número decimal
(IMC = 0,4).

o PEC considera que será zero o lucro antes dos juros e do imposto de renda, NÃO é o lucro
líquido.

Assim como o PEC, o PEE considera que a margem de lucro é o lucro antes dos juros e do imposto
de renda, NÃO é o lucro líquido.
Por fim, temos, em regra, o seguinte: PEE > PEC > PEF

Algumas questões exigem a relação entre a alteração em custos fixos ou variáveis e o seu impacto
no ponto de equilíbrio. Ex.: se houver um aumento de 5% nos custos fixos, qual será o novo ponto de
equilíbrio?
Alteração % nos custos fixos = PEC será alterado no mesmo % que os custos fixos
Alteração % nos custos variáveis = PEC será alterado no mesmo % que a MC for alterada.

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Grau de Alavancagem Operacional (GAP) e Margem de Segurança (MS)
a. Conceito: quanto determinado aumento no volume de vendas provoca de aumento no resultado
da empresa (lucro);

b. Cálculo: temos algumas formas para chegar ao resultado do GAO. As principais são as seguintes:
1) GAO = ΔΔ% LL / ΔΔ%Q
Sendo:

 ΔΔ% LL = variação percentual do lucro líquido;


 ΔΔ% Q = variação percentual da quantidade vendida.

2) GAO = MCT / LL
Sendo:

 MCT = Margem de Contribuição TOTAL

3) GAO = 1/ MS (Atenção: MS utilizada será em decimal e NÃO em porcentagem);


Sendo:

 MS = Margem de Segurança

Conclusão: QUANTO MAIOR a proporção dos custos fixos em relação aos totais, MAIOR será a
alavancagem operacional!

Margem de Segurança (MS)

a. Representa o percentual relativo à redução de vendas que a empresa é capaz de suportar sem que haja
prejuízo. Margem de Segurança é a diferença entre a receita total auferida pela empresa e a receita total
no ponto de equilíbrio. Pode ser expressa em unidade monetária, em volume de produção ou em
percentual. É o valor no qual as vendas podem cair antes de serem incorridas como prejuízo.

b. Cálculo:

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