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▪ Projeto;
▪ Caderno de encargos;
▪ Medição;
▪ Quantificação;
▪ Memória descritiva;
▪ Serviço simples;
▪ Serviço composto;
▪ Mapa de Trabalhos;
▪ Mão de obra;
▪ Materiais (insumos);
▪ Composição de custos;
▪ Composição de preços;
▪ Preço de venda.
Projeto
Definição do plano geral para edificar, incluindo a informação específica para
a concretização.
Caderno de Encargos
Documento de um projeto no qual se enumera as obrigações das partes e
condições técnicas para a execução da obra.
Medição
Determinar quantidades de material, mão de obra e máquinas a aplicar em
uma determinada obra. A medição gera documento em que constam os materiais e
serviços necessários para um trabalho e que servem para fazer o estudo do
orçamento.
Quantificação
É a etapa em orçamentação na qual são levantadas as quantidades de
serviços de obra a executar por meio do registro da medição.
Memória Descritiva
Documento que contém todas as explicações detalhadas, apresentando as
justificações e soluções para a execução de uma determinada construção.
Serviço Simples
É o serviço realizado apenas a partir de insumos e ferramentas básicas, com
o emprego de mão de obra auxiliar.
Serviço Composto
É o serviço realizado a partir de insumos diversos, com o emprego de técnica
e equipamentos especiais.
Mapa de Trabalhos
É a peça gráfica em que o orçamento é apresentado. É construído pela
relação dos serviços da obra com as respectivas quantidades, custos unitários e
totalizações por grupos de serviços afins ou correlatos.
Mão de obra
É o trabalho humano que é empregado na construção.
Materiais (insumos)
São os componentes utilizados na realização física dos diversos serviços.
Composição de custos
É a discriminação das quantidades de insumos e respectivos preços
necessários à realização de um serviço (a soma define um custo para o serviço).
Preço de venda
É a composição de custos acrescida da taxa de BDI (Benefícios e Despesas
Indiretas) que contempla os serviços realizados pelo construtor que não fazem parte
da obra em si, o emprego do capital, os riscos e o lucro.
→ Estimativa;
→ Especificação;
→ Temporalidade.
Estimativa
Mão de obra
Produtividade das equipes
Quando, por exemplo, se admite que um pedreiro gasta 1,0 h para fazer 1,0
m2 de alvenaria de bloco cerâmico, será por meio dessa premissa que o total de
mão de obra de alvenaria será calculado. A produtividade afeta diretamente a
composição de custo.
Material
Preço dos materiais
Não é possível afirmar com certeza que os preços cotados durante a
orçamentação serão os praticados durante a obra.
Impostos
Os impostos embutidos no preço de aquisição dos insumos podem variar
durante a obra. Além disso, a base de cálculo de impostos como o ISS é estimada
para fins de orçamento.
Perda
O percentual de perda e desperdício é arbitrado para cada material que entra
no orçamento. Assim, por exemplo, admitir que há uma perda de 3% no bloco
cerâmico é uma consideração que pode se mostrar arrojada, realista ou
conservadora dependendo do serviço.
Reaproveitamento
O reaproveitamento consiste na quantidade de vezes que um material pode
ser reutilizado (Exemplo: chapa de madeira compensada para forma de estruturas
de concreto).
Equipamento
Custo horário
O custo horário depende de parâmetros de cálculo como vida útil, custo de
manutenção e operação.
Produtividade
Quando se assume, por exemplo, que uma escavadeira, escava 30 m3 de
solo por hora, há uma margem de incerteza incluída, pois a produtividade é função
da disponibilidade mecânica (percentual de tempo em que o equipamento está em
condições mecânicas de ser utilizado) e do coeficiente de utilização (percentual do
tempo disponível em que o equipamento efetivamente trabalha), além do
empolamento do material escavado (aumento de volume entre os estados natural e
solto).
Custos indiretos
Pessoal
Os salários e encargos sociais das equipes técnica, administrativa e de
apoio.
Despesas gerais
As contas de água, luz, telefone, aluguel de equipamentos gerais (grua,
andaimes), seguros, fretes, etc.
Imprevistos
Os orçamentistas precisam incluir no orçamento alguma verba para os custos
que não podem ser orçados com certeza ou explicitamente: retrabalho em razão de
chuvas, por má qualidade, danos causados por fenômenos naturais ou por terceiros,
danos causados pela construtora a terceiros, etc.
Especificação
O orçamento para a construção de uma obra em um determinado local dentro
da área geográfica da sede da empresa é diferente do orçamento de uma obra com
as mesmas características a ser realizado em outra região distante,que necessite de
mobilização da estrutura da empresa ao local. Não é correto designar um orçamento
como padrão ou generalizado para um tipo de serviço. Por mais que um
orçamentista se baseie em algum trabalho anterior, é sempre necessário adaptá-lo à
obra em questão.
Empresa
O orçamento traz implícita a política da empresa, na quantidade de cargos de
supervisão previstos (engenheiros, mestres, encarregados), no padrão do canteiro
de obras, na quantidade de veículos disponibilizados para a equipe, grau de
terceirização de serviços, na taxa de administração central cobrada da obra para
cobrir parte dos custos do escritório central da empresa, na necessidade de
empréstimos para fazer a obra, etc.
Condições locais
O clima, relevo, vegetação, profundidade do lençol freático, tipo de solo,
condições das estradas locais, facilidade de acesso às fontes de matérias-primas,
qualidade da mão de obra, oferta de equipamento, qualidade dos subempreiteiros da
região, diferentes alíquotas de impostos, entre outros fatores.
Temporalidade
Um orçamento realizado há algum tempo já não é válido atualmente. Se, por
exemplo, a aprovação para iniciar um trabalho acontecer após longo tempo (fora da
previsão definida em orçamento), será necessário estabelecer alguns ajustes. Isso
se deve a:
→ Flutuação no custo dos materiais ao longo do tempo;
→ Alteração de impostos e encargos sociais e trabalhistas;
→ Evolução dos métodos construtivos. Surgimento de técnicas, materiais
e equipamentos mais adequados à realização do respectivo serviço;
→ Diferentes cenários financeiros e gerenciais. Os diferentes cenários
podem justificar a terceirização, delegação de tarefas, condições de capital de
giro, necessidade de empréstimo, etc.
CONCEITOS FUNDAMENTAIS
Visita técnica
A visita ao local da obra serve para tirar dúvidas, levantar dados e
características importantes para um orçamento, tirar fotos, avaliar o estado das vias
de acesso e verificar a disponibilidade de materiais, equipamento e mão de obra na
região. Em muitos casos, quando não existe projeto ou caderno de encargos, a visita
técnica torna-se a única fonte de levantamento de informações para realizar o
orçamento.