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Nomes Códigos
Maria Rosa Mazivila 1024/0415
Joã Carlos Tsambe 1024/0693
Lúcia Otede Cote 1024/0694
Arcenia Fàtima Nhangule 1024/0116
Limitação de avaliação
Neste tipo de caso podemos encontrar limitações na utilização do controlo orçamental na
avaliação dos gestores, descritas com maior pormenor em seguida:
A primeira refere-se à dificuldade de prever todas as variáveis com impacto nos resultados,
devido à sua multiplicidade.
As variáveis previstas e controladas, podem estar fora do controlo e do poder de decisão do
gestor avaliado, sendo que a sua acção não irá alterar o resultado desta variável.
Outra limitação, é o facto de a análise dos desvios centrar-se na avaliação de desempenho
principalmente no curto prazo.
Os desvios positivos verificados, podem depender da persuasão do gestor para que seja
avaliado em objectivos perfeitamente atingíveis, quanto a fase de orçamentação. O
Controlador de Gestão tem neste caso, um papel importante na crítica aos objectivos e meios
escolhidos para avaliação.
Vantagens do controle orçamental para as Empresas
O controlo orçamental permite:
✓ Planear e coordenar as atividades ou instruments de gestão;
✓ Melhor comunicação;
✓ Motivar para alcançar os objetivos da organização;
✓ Monitorizar performance;
✓ Analisar e avaliar o desempenho da empresa.
Analisar e avaliar o desempenho.
Existem vantagens significativas para as empresas inerentes de uma boa gestão orçamental.
Mais do que ser uma ferramenta técnica e de apoio ao gestor, este deve contemplar a
definição de objetivos realistas para iniciativas futuras bem como articular e coordenar as
diversas áreas funcionais da empresa.
Alinhamento de Objetivos
O controlo orçamental permite interligar as diversas áreas funcionais da empresa,
favorecendo o alinhamento dos diferentes objetivos. É desejável e exigível uma articulação
na estrutura hierárquica (alinhamento vertical) com os objetivos estratégicos e planos de ação
nas diversas áreas da empresa (alinhamento horizontal).
Mitigar Riscos
O planeamento e preparação do orçamento permite reduzir o risco de erro inerente à
falha/ausência de informação.
Comunicar Melhor
É fundamental o estreitamento das linhas de comunicação entre as diversas áreas da empresa.
O orçamento será tanto mais eficiente e eficaz quanto mais se diminuírem as barreiras à
comunicação.
Melhorar Processos de Tomada de Decisão
O orçamento deve assegurar a troca de informação entre os responsáveis das diferentes áreas
da empresa de forma a melhorar os processos de tomada de decisão e tempos de ação.
Adicionalmente, valorizar a comunicação descendente torna-se peça chave, uma vez que é a
forma de comunicar os objetivos estratégicos da empresa, bem como a identificação dos
pontos fortes, bem como os fracos, e também proporcionar uma gestão eficiente de recursos
por parte dos responsáveis de cada área da empresa.
Controlar Eficazmente
Gerir é monitorizar, gerir é tomar decisões! A elaboração do orçamento permite,
simultaneamente, uma monitorização mais assertiva dos resultados, isto é, permite
continuamente a comparação dos resultados atuais com os valores orçamentados, análise dos
objetivos delineados, interpretar resultados e desencadear ações corretivas.
Avaliação de Desempenho
O processo de orçamentação confere ainda às empresas uma excelente forma de avaliar
constantemente o seu desempenho. Controlo e comparação mensal ente os valores reais e os
valores projetados (orçamentados). Nota: não confundir esta análise comparativa em relação
a períodos homólogos.
Instrumento de Gestão
O orçamento deve ser um instrumento de gestão descentralizado, um instrumento de
planeamento, de motivação, de coordenação e um instrumento de avaliação. O orçamento
deve ser visto como um instrumento descentralizado porque a gestão de topo ou
administração define os objetivos globais para a empresa e participa na fixação dos objetivos
das áreas ou centros de responsabilidade, sendo a sua execução e controlo da
responsabilidade dos responsáveis. O orçamento enquanto instrumento de planeamento
justifica-se se for baseado no trabalho de análise do meio envolvente da empresa. Para que o
orçamento não seja apenas um exercício de estimativa e previsão e sirva para
conceptualização e racionalização internas deve ser elaborado em convergência com a
estratégia da empresa a curto e a longo prazo.
Efeito Motivação
Por último, o orçamento também deve incutir um espírito motivador. O alcançar de
resultados e ser compensado por isso. O efeito motivacional deve ser uma constante, quer
pelo fato de influenciar os responsáveis a alcançar melhores resultados quer pelo fato de
estimular a satisfação pelo trabalho que é executado. O orçamento é definido e visto como
instrumento de avaliação por permitir acompanhamento, interpretação e avaliação dos
resultados.
Conclusão
Findo o trabalho,verificou-se que o orçamento, se aplicado de forma eficiente, proporciona
uma base sólida de informações que auxiliam os gestores nos processos de tomada de
decisões. Neste sentido, entende-se que o orçamento é indispensável no processo de avaliação
do desempenho, onde são identificados desvios e onde os mesmos podem ser mitigados ou
corrigidos para que se verifique o sucesso no alcance dos objetivos inicialmente projetados.
Deste modo, é possível afirmar que através da execução orçamental, os gestores podem guiar
as suas atividades e decisões, planearem, organizarem, controlarem e analisarem o
orçamento.
Dessa forma, pode perceber que a satisfação com o processo orçamentário na empresa
pesquisada refere-se sobretudo ao fator engajamento, uma vez que os responsáveis pelo
processo se mostram satisfeitos sobretudo pela possibilidade de estarem envolvidos,
mostrando voz ativa e tomando parte no processo de gestão, bem como a possibilidade de,
através do controlo orçamentário, mostrar excelência na execução das atividades.
Referências biliograficas
BARDIN, L. Análise de conteúdo, orçamental. 4. ed. Lisboa: Edições, v. 70, p. 1977, 2011.
BEDFORD, D. S.; MALMI, T. Configurations of control: An exploratory analysis.
Management Accounting Research, v. 27, p. 2-26, 2015. DOI:
https://doi.org/10.1016/j.mar.2015.04.002.
Autor: Ângelo Rêga (Consultor RCR) – ver perfil Linkedin
Welsch (1983, p.27 apud Lunkes, 2003) orçamento