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²O estudo de viabilidade é a análise que tenta prever o eventual êxito ou fracasso de um projeto.
É uma ferramenta de planejamento que define se o projeto ou empresa é capaz de gerar
resultados positivos, ou não. Ela é realizada através da análise de dados e variáveis que
fornecem indicadores para que decisões mais assertivas sejam tomadas[grifo nosso].
Todo gestor ao iniciar uma empresa ou projeto deve realizar um planejamento que possa ser
direcionado[grifo nosso] ou até mesmo analisar os fatores indispensáveis desse novo projeto.
Problemas ligados à gestão, ao planejamento ou pela falta dele, dificultam o resultado esperado,
ou em casos mais graves impedem até mesmo o lançamento de um projeto, ou empresa. Muitas
vezes isso acontece pela ausência da análise prévia da viabilidade do negócio.
Ao realizar o estudo da viabilidade, você poderá gerar diversos benefícios e evitar situações que
gerem prejuízos para o novo negócio. Os Benefícios são: Prevenir perdas financeiras; Mitigar os
riscos envolvidos no projeto; Dar segurança na tomada de decisões; Esclarecer dúvidas em
relação às transações envolvidas nesse novo ciclo e Criar uma estrutura sólida para que seu
projeto possa se consolidar no mercado[grifo nosso].
Estudo Técnico
Estudo Financeiro
Estudo Econômico
A variável técnica é o primeiro passo do estudo da viabilidade... Cada projeto ou empresa tem
sua variável técnica distinta. Dependendo do segmento, haverá uma necessidade ou análise de
campos e vertentes diferentes. O desenvolvimento de software é um projeto mais complexo,
considerando que envolve um levantamento mais profundo das necessidades da empresa desde
os processos de otimização até a disponibilidade de insumos tecnológicos necessários para
execução do projeto.
É aí que entra a variável técnica. Ela irá avaliar se a equipe é capaz de desenvolver o projeto ou
negócio ou não. Além disso, é através da análise das possibilidades encontradas no projeto em
questão, detalhando as barreiras técnicas, que poderão existir em cada um e construindo um
esboço visual do modelo. Ao concluir, o gestor terá uma visão mais clara das alternativas mais
viáveis para tirar seu projeto do papel.
A variável financeira vai considerar muita das informações levantadas no estudo técnico, como:
Tamanho da equipe
Os profissionais necessários
O prazo de conclusão x investimento
O custo total estimado de material e horas
E ela tem como objetivo estimar o total de investimento necessário para colocar o projeto em
prática. Para isso, irá considerar alguns fatores, como:
Capital inicial;
Despesas;
Receitas;
Rendimentos;
Desembolsos para investidores.
Para o estudo financeiro, o foco deverá ser voltado apenas por um projeto ou uma área e é uma
ferramenta fundamental para captação de novos investidores. Por fim, é importante lembrar que
quanto maior a capacidade de investimento, menor tende a ser o prazo de conclusão ou start
para o novo projeto.
A variável econômica é última variável a ser considerada... Seu objetivo é analisar os custos e
benefícios do projeto, verificando se o investimento será recuperado através de sua operação,
em quanto tempo isso vai acontecer e qual o potencial de receitas e lucros para os anos
subsequentes. Além disso, o estudo garante aos gestores que somente projetos rentáveis
seguirão adiante, baseada nas informações que estão sendo obtidas nessa análise. Um estudo da
viabilidade bem feito é sustentado por 4 pilares essenciais:
1. Projeção de receitas;
2. Projeção de custos, despesas e investimentos;
3. Projeção dos fluxos de caixa;
4. Análise de Indicadores.
Projeção de receitas
Para essa projeção deve ser considerado diferentes cenários no qual o gestor definirá diferentes
informações sobre preços, produtos e custos em cada um dos possíveis panoramas. Também,
deve ser consideradas informações como:
o público-alvo;
a localização;
o alcance;
e a taxa de conversão de clientes.
Além disso, pesquisar por dados referentes a outras empresas que atuam em ramos semelhantes
também ajudam a criar uma projeção mais concreta. Feito isso, os riscos diminuem e o gestor
conseguirá se antecipar com ações que deve ser tomada em cada uma das possíveis situações
hipotéticas que foram planejadas.
Nesse pilar, você deverá identificar todos os custos levantados no planejamento, desde
investimentos iniciais até os custos operacionais e tributários. São eles que irão justificar a
projeção de receitas.
Dessa forma, é necessário projetar todos os custos que deverão ser abatidos das receitas e assim
projetar o lucro. Vale destacar que você deve considerar todos os custos e despesas mesmo os
que não estão diretamente associados à produção. Ou seja, os chamados custos fixos são
considerados nessa projeção, já que seu objetivo final é o aumento da receita.
O fluxo de caixa é o registro diário de entradas e saídas de dinheiro. E é a partir das informações
obtidas nas etapas iniciais que é possível realizar a projeção do fluxo de caixa.
Além disso, é necessário estimar tanto as entradas e saídas de receitas, como também saldos
futuros e quanto terá no caixa do seu negócio em um ou dois anos. O principal objetivo desse
cálculo é acompanhar de perto a saúde financeira do seu projeto e identificar precocemente as
necessidades da Capital de Giro para a sua empresa.
Análise de Indicadores
Após a projeção das receitas, custos, investimentos, é hora de analisar os indicadores que
ajudarão a decidir se o investimento vale a pena ou não. Vamos entender que indicadores são
esses.
Valor Presente Líquido – VPL: Através da comparação do capital investido e o custo de capital
envolvido convertidos ao valor presente, é possível identificar se os resultados obtidos na
operação tem sido economicamente positivos. Em resumo, o uso desse indicador tem o objetivo
de saber se um projeto vale mais do que ele custa.
Taxa Interna de Retorno – TIR: É a taxa de retorno que zera o Valor Presente Líquido e leva
em conta o valor do dinheiro no tempo. Possibilitando uma visão mais do retorno do
investimento com base no fluxo de caixa livre.
Indicador de Retorno de Capital - IRC (ou Payback): É um indicador que mostra quanto
tempo o investimento levará para retornar ao investidor ou à empresa. Ou seja, é o período para
o negócio ter retorno e gerar lucro.
2.3 SUSTENTABILIDADE
Entre os novos conceitos, temos o que chamamos de “TI Verde”. Esse conceito foi
criado por empresas de tecnologia com a finalidade de aliar os recursos disponíveis a
políticas de sustentabilidade e economia dentro das organizações, gerando benefícios
tanto para o meio ambiente quanto para as empresas (MOLLA et al., 2008). TI Verde
também é definida como: “...um termo genérico para as medidas e atividades do
departamento de TI das empresas que visam contribuir para os objetivos orientados pela
sustentabilidade empresarial e pela responsabilidade social corporativa” (CHEN et al.,
2008; SCHIMIDT et al., 2010).
Sendo “Assim, muitas organizações têm dedicado tempo e recursos para proteger o
meio ambiente, implementando estratégias de gestão ambiental para minimizar o
impacto das suas operações, além de realizar esforços para reduzir o consumo de
energia e a geração de resíduos” e “Para que a TI Verde traga resultados é necessário
que a organização esteja consciente sobre a necessidade de abordar as questões
ambientais de uma forma mais proativa, de modo a proteger o meio ambiente, enquanto
reduz o impacto negativo de suas atividades sobre o mesmo” (KO, CLARK e KO,
2011).
A TI Verde pode ser definida como um conjunto de práticas capazes de garantir que a
atividade de uma empresa gere menor impacto ambiental. Com isso, é possível fazer
com que a organização conquiste uma boa reputação socioambiental (PHELIPE, 2010).
Ao aplicar a TI Verde, uma empresa eleva seu status perante a sociedade, com isso
torna-se referência até mesmo para a concorrência, e fatalmente, conseguem a
preferência e a confiança de seus clientes (CRUZ, 2010).
REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS:
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ELLIOT, S.; BINNEY, D. Environmentally sustainable ICT: Developing corporate capabilities and
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2011.
MOLLA, A.; COOPER, V.; CORBITT, B.; DENG, H.; PESZYNSKI, K.; PITTAYACHAWAN, S.; TEOH, S.
E-readiness to Greadiness: Developing a green information technology readiness framework.
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MURUGESAN, S. Harnessing green IT: Principles and practices. IT Professional, v. 10, n. 1, 2008.
POLLACK, T.A. Green and Sustainable Information Technology: A Foundation for Students,
ASCUE 2008 Proceedings. 2008, 63-72.
² Citado em https://esagjr.com.br/blog/estudo-de-viabilidade-qual-sua-importancia/