Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Slide 36-49
Parâmetros económicos fundamentais
Duração do Investimento/ Vida útil do projeto (VUP)- horizonte temporal para o qual
um sistema é projetado (a fim de atender aos requisitos estabelecidos nessa norma.
A escolha da vida útil do projeto é baseada em diversos fatores:
Área de negócio
Duração do ciclo de vida de negócio
Natureza do projeto – o período de vida económica (valor de referência) varia
com o setor do investimento
Período de vida útil dos bens (ativos) mais significativos para a sua
implementação – quando se atinge o tempo de vida útil de um assume-se a
liquidação dos ativos (vide valor residual) ou a sua continuidade (vide valor de
continuidade.)
Estudos de mercado
Devem ser realizados de modo a avaliar o sucesso que o produto teria se fosse
introduzido no mercado. Deve analisar a procura desse produto, analisando os
interesses dos possíveis consumidores e a oferta desse produto, ou seja, investigar as
empresas concorrentes no mercado. Também, deve abranger uma análise do setor de
atividade da empresa, o produto/serviço, circuitos de distribuição bem como os
parâmetros respetivos à produção como as matérias primas usadas e a mão de obra
especializada.
Estudo da tecnologia
Efetua-se de modo a obter a maior eficiência possível no que toca a produção (reduzir
gastos de produção, aumentar os rendimentos) e minimizar os custos de exploração
futuros.
Estudo da dimensão
Analisa-se a capacidade física anual de produção, número total de trabalhadores,
despesas totais de investimento e o volume anual de vendas. É extremamente
importante para avaliar a rentabilidade da capacidade de produção, por exemplo se a
capacidade produtiva instalada for muito maior do que a capacidade produtiva utilizada,
o que pode ser prejudicial para a empresa. Contudo, o professor deu o exemplo em aula
de marcas de cereais que vendiam o seu excedente de produção às marcas brancas
(marcas dos supermercados) – não garante uma margem de lucro tão grande, mas atenua
os encargos e despesas da produção, nomeadamente os custos fixos. Há ainda o caso de
uma sobrecapacidade instalada inicial, por forma a garantir custos de exploração
reduzidos no futuro, de acordo com o potencial de desenvolvimento da empresa e o que
esta espera vir a produzir.
Estudo da localização:
Fatores determinantes para a localização
Acessibilidade ao mercado consumidor e maior proximidade produto-cliente
Proximidade das fontes de energia, matérias-primas
Natureza da atividade
Estímulos e benefícios de natureza financeira (subsídios…)
TMCA=
√
N−1 YN
Y1
−1
Apro CAP2
Slide 50-59
Projeto de investimento- Proposta de ação que a partir da utilização dos recursos
disponíveis (humanos, financeiros, materiais, tecnológicos…), com o objetivo de gerar
lucro (recuperar integralmente o valor investido e obter excedente financeiro) ou obter
vantagens sociais no decurso de um período minimamente longo
O horizontal temporal distingue dois tipos de aplicações:
Investimento- Perspetiva de longo prazo
Especulação- Perspetiva de curto prazo
Tipos de contratos:
Aquele em que o contratado não partilha o risco do projeto- Preço fixo, reembolso dos
custos
Contratado partilha o risco do projeto-
Parcerias Público-Privadas (PPP):
Projetos Design-Build- Contratado responsável pelas fases de design e operações
Projetos Design-Build-operate-maintain-finance- O fornecedor faz a gestão do projeto-
Governo obtém financiamento para o projeto
Nível de inovação
Investimento autónomos- Resultam de uma diferenciação tecnológica, comercial ou
competitividade de empresa. (Ex: 1º iphone, a Apple era uma empresa de informática
antes)
Investimentos induzidos- Aproveitamento de fatores favoráveis como benefícios
fiscais, aquisição de determinados fatores produtivos, flutuação de preço de matérias
primas.
Ex: Restantes iphones, ipods, ipads. A empresa aproveitou a fama q teve c o primeiro
iphone para ir criando outros modelos não muito diferentes aos anteriores.
Tipos de projetos
Projetos de raiz- Projetos não integrados em empresas em funcionamento e que muitas
vezes são geradores de novas empresas
Projetos integrados em empresas (projetos adicionais/incrementais) —São projetos
lançados por empresas em atividade e incorporam determinada finalidade em função da
qual se podem reconhecer.
Classificação de investimentos
Risco
Investimento de substituição- Objetivo manter o potencial produtivo, substituir
- equipamento mais antigo por um mais recente. À priori, o mais fácil de analisar o risco
de investimento (análise idêntica ao negócio da empresa.
Investimento de modernização- Visam a melhoria da produtividade de trabalho e
redução dos custos de produção, frequentemente, combinam-se investimentos de
substituição. No plano de risco, tem um nível de risco similar ao negócio atual da
empresa.
Investimento de expansão- Projetos que permitem as empresas aumentar a sua
capacidade produtiva ou de comercialização de produtos atuais. À priori, o risco
continua a ser o de negócio atual, visto que é realizado por existir uma oportunidade de
crescimento.
Investimento de inovação- Introdução de novas tecnologias nas linhas de produção, de
melhoria nos produtos ou serviços ou lançamento de novos produtos ou serviços.
Avalia-se este investimento pelo impacto que este tenha no desenvolvimento da
empresa. São mais arriscados (alguns gestores podem aceitar um projeto sem
viabilidade económica sem acharem que é a melhor forma de entrar em mercados com
elevado potencial de crescimento.
Investimento Estratégico- Servem de suporte às restantes áreas da empresas (não são
avaliados numa ótica de rendibilidade). “Ninguém faz esse investimento porque quer
mas sim porque tem que fazer” - Cândido.
+
Ex do Cândido- A fábrica da Danone em Castelo Branco não tinha uma ETAR (acho q
era isso) por perto e era preciso para produzirem os iogurtes. Então, a empresa construiu
a ETAR e o que não utiliza a Câmara de Castelo Branco usa (e paga o que usa como é
óbvio)
Antes de tomar uma decisão final sobre algum projeto, é extremamente necessário que
seja feito um estudo da sua possível dependência com outro projeto, caso seja o caso, ou
seja, uma empresa que já tem um projeto a decorrer e pensa em iniciar outro para a
mesma empresa.
Logo estes tipos de projeto necessitam de ser criteriosamente elaborados e servir como
instrumento de controlo, no caso de o projeto ir avante.
Slide 68 ao 76
O ciclo do projeto descreve o processo desencadeado desde a ideação até à sua
concretização física, suscetível de gerar resultados. Identificam-se três fases principais:
Slides 77-86
2.2 Cash-Flows e Resultados Contabilísticos
Cash-Flow Do Projeto E Resultados Contabilísticos
Os métodos contabilísticos (DR) não são desejáveis:
Resultado influenciado por critérios contabilísticos subjetivos (políticas de
provisões, critérios de valorimetria e de consolidação)
Rúbricas não comparáveis com o investimento inicial (perspetiva de custos e
proveitos e não numa perspetiva de receitas e despesas)
Em alternativa, recorre-se então ao CASH-FLOW
Mais objetivo
Menos dependente de critérios contabilístico fiscais
Apresenta uma situação mais realista e temporalmente adequada da tesouraria da
empresa.
Na ótica da empresa, o investimento resulta de uma decisão estratégica e consiste, em
geral, na afetação de recursos financeiros humanos e materiais com a finalidade de criar
mais riqueza para os empresários.
A. Quando um projeto é implementado por uma empresa que já existe e esteja a
laborar, podem ocorrer impactos sobre as atividades atuais e estes devem ser
atribuídos ao projeto.
B. Não se devem imputar ao projeto os gastos ou proveitos que a empresa teve (ou
vai ter), independentemente da implementação ou não do projeto.
Disto resulta que os cash-flows do projeto devem corresponder à diferença entre os
cash-flows da empresa com o projeto e os cash-flows da empresa sem o projeto.
Este é o racional dos cash-flows incrementais, perspetiva sob a qual os cash-flows de
um projeto de investimento devem ser determinados.
Cash-Flow Do Projeto
meios libertos de exploração do projeto=¿ Resultado antesimpotos × (1−taxaimposto sobre lucros ) + Amortizaçõe
Cash−flow do Investimento=¿ Investimento capital fixo + Investimento FM necessário −Desinvestimentoscapital fixo e FM nec
Cash-flow Operacional
Método indireto
A não inclusão das depreciações e amortizações deve-se ao facto de não originarem
fluxos de caixa
• No cálculo do cash-flow não são consideramos os encargos financeiros com
dívida. (procedimento comum na análise de projetos de investimento).
Primeiro, procedemos à análise do projeto numa ótica de viabilidade económica
assumindo que é integralmente financiado com capital próprio (logo não existem
encargos financeiros). Posteriormente, incluem-se os efeitos resultantes do projeto
ser na realidade financiado, geralmente, com capital próprio e dívida.
A primeira aproximação ao Cash-Flow Operacional é o EBITDA. Isto equivale a
assumir apenas as rúbricas da composição do resultado contabilístico que originam
fluxos de tesouraria (pagamentos e recebimentos).
Porque adicionamos e voltamos a retirar a rúbrica depreciações, amortizações e
provisões? Porque, a existência destas rúbricas não desembolsáveis, mas fiscalmente
consideradas como gastos, diminuem o resultado e, concomitantemente, o imposto a
pagar (originam uma poupança de imposto). – o nosso cash flow operacional é capital
real e não contabilístico
Necessidades de
Fundo de Maneio
Diferença entre as necessidades de fundos que inclui os saldos devedores do
Estado menos recursos cíclicos que inclui os saldos credores do Estado.
espaço entre o momento de pagamento e recebimento
Necessidades ciclicas:renovam-se no
funcionamento normal do ciclo de exploração (stock) cada vez que o stock diminui
produzimos para o aumentar
Caixa é acíclica porque quando acaba não há necessidade de a repor para a exploração
comercial pela entidade
Slides do 97 ao 107
As NFM, têm carácter variável, uma vez que, o seu valor pode variai de período para
período. Haverá períodos em que a atividade aumenta, o que faz com que as NFM,
aumente, e por isso terá que ser feito um investimento adicional. Noutras, onde a
atividade diminui, a empresa pode ou não prescindir das NFM e diminuir as mesmas,
ou seja, um desinvestimento.
Nota1 : Diz-se Capital desinvestido, quando o valor da fórmula é negativo e capital investido quando
esta é positiva.
Nota2 : A partir do final do primeiro período, o que é dado como custo de investimento não é as NFM
mas sim a sua respetiva variação.
Estratégia Financeira
Política de Investimento (Tipo e
(Quantidade de investimento)
Política de Financiamento Políticas que
(Forma e tipo de financiamento) diretamente
Política de Dividendos relacionadas e
(Quantos e como são distribuídos) com influência no
Fundo de maneio
Decisões Correntes
- Controlo do ciclo de Exploração
- Controlo e gestão de tesouraria
Logo é necessário e benéfico contabilizar o valor residual do projeto como uma receita
“final”, ou seja, contabilizar o valor que permanece comigo após ter feito tudo aquilo
que me propus a fazer com o projeto.
Nesta fórmula a única componente que pode variar é o Valor de Venda do Bem, isto
porque:
- Este pode ser avaliado com alguma fiabilidade, caso exista algum tipo de mercado
onde sejam transacionados ativos do mesmo tipo e usados.
Valor de Continuidade
Sendo assim calculado o Valor de Continuidade, como uma perpetuidade, com base no
Cash-flow do último ano projetado, assumindo uma taxa de crescimento a longo prazo,
determinada à priori.
CF n∗1
VC= g – taxa de crescimento dos futuros cash-flows
(r−g)
CF n∗1=EBIT n (1−t)
A política de crescimento terá que ser em relação a sua dimensão e não apenas em
valores numéricos, uma vez que o crescimento de 1% numa empresa grande
significa muito menos do que numa empresa mais pequena. Isto porque a maior tem
mais meios para crescer mais... i guess... confirmar com professor.