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Disciplina: Análise Econômica de Projetos

TIPOS DE PROJETOS

Unidade 2.1 - Profª Ione Videira Costa


DECISÃO DE INVESTIMENTO EM PROJETOS NA EMPRESA

O conjunto de projetos vigentes em uma empresa em funcionamento é


uma demonstração da estratégia da empresa.

Alguns desses projetos permanecem desde o início da empresa e


mudaram parte da sua estratégia, outros pertencem ao grupo de
projetos de aumento de eficiência e redução de custos e os demais
projetos completam o quadro da empresa na data de observação.

Num ambiente competitivo o lucro econômico tende a desaparecer, não


se consegue sustentar indefinidamente a criação de valor, e os produtos
se diferenciam apenas pelo preço determinado pelo mercado e não mais
pelos seus próprios atributos de marca, qualidade etc.

Fonte: Lapponi, Juan Carlos. Projetos de Investimento na empresa/Juan Carlos Lapponi. – Rio de Janeiro: Elsevier, 2007

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DECISÃO DE INVESTIMENTO EM PROJETOS NA EMPRESA

O ciclo do produto obriga a lançar novos produtos com vantagem competitiva


que, depois de um tempo, em geral, serão imitados e até melhorados pelos
concorrentes, provocando um ciclo de novos produtos e, conseqüentemente,
novos projetos que atualizarão a carteira de projetos da empresa.

Não é apenas pela concorrência que se devem procurar novos produtos ou


projetos, pois o fato de os gerente se comprometerem para que as
estimativas esperadas se cumpram é uma condição necessária para obter o
Valor Presente Líquido do Projeto (VPL) esperado, porém não é suficiente.

Os gerentes deverão também procurar novos projetos para reinvestir os


retornos gerados pelo projeto anteriormente aceito com a mesma taxa
requerida e assim garantir a criação de valor esperada na aceitação desse
projeto.

Fonte: Lapponi, Juan Carlos. Projetos de Investimento na empresa/Juan Carlos Lapponi. – Rio de Janeiro: Elsevier, 2007

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DECISÃO DE INVESTIMENTO EM PROJETOS NA EMPRESA

• O orçamento de capital é o processo dirigido a analisar projetos e


determinar se vale a pena realizar o projeto para construção de uma
planta, o projeto para lançar um novo produto, realizar uma campanha de
divulgação dos produtos etc.

• O orçamento de capital é um dos temas mais importantes das finanças


corporativas, pois envolve grande comprometimento de dinheiro por
longo tempo, um grande esforço e tempo de gerenciamento, e o resultado
das decisões de investimento determina a direção futura da empresa.

• A decisão de alocação do capital da empresa entre oportunidades


alternativas é crítico para o sucesso da empresa.

Fonte: Lapponi, Juan Carlos. Projetos de Investimento na empresa/Juan Carlos Lapponi. – Rio de Janeiro: Elsevier, 2007

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DECISÃO DE INVESTIMENTO EM PROJETOS NA EMPRESA

O investimento de capital na empresa em operação é um desembolso


realizado com a expectativa de obter benefícios futuros quantificados pela
geração de um fluxo de retornos adequados.
Essa alocação de recursos pode ser realizada em ativos tangíveis como a
compra de terreno, construção de prédios, compra e instalação de
equipamentos etc, por exemplo, na construção de uma nova planta produtiva
para lançamento de uma nova linha de produtos, como também para o
aumento de eficiência operacional, redução de custos etc.

Além disso, a alocação de recursos pode ser realizada em ativos intangíveis


como pesquisa e desenvolvimento, publicidade, treinamento de pessoal.
Os projetos de empresas do setor privado são aceitos quando criam valor
para a empresa.
Os projetos do setor privado são classificados de acordo com o objetivo da
decisão e incluindo a comparação de incerteza.

Fonte: Lapponi, Juan Carlos. Projetos de Investimento na empresa/Juan Carlos Lapponi. – Rio de Janeiro: Elsevier, 2007

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TIPOS DE PROJETOS

Projeto de substituição
Projeto de modernização
Projeto de expansão
Projeto estratégico
Projeto intangível
Projeto financeiro
Projeto de lançamento de produto
Projeto obrigatório

Fonte: Lapponi, Juan Carlos. Projetos de Investimento na empresa/Juan Carlos Lapponi. – Rio de Janeiro: Elsevier, 2007

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Projeto de substituição
O objetivo da decisão é a substituição de equipamentos ou instalações
fisicamente desgastados por novas e equivalentes unidades.
Desgaste - Um equipamento ou sistema desgastado deve ser substituído
por um outro equivalente para evitar o crescimento do custo de operação e
manutenção e conseqüente produtividade decrescente devido a
interrupções para reparos etc. A premissa dessa decisão é que o processo
produtivo cria valor para a empresa e a falha do equipamento é esperada e
antecipada com sua substituição programada. Em geral, essa substituição é
uma decisão rotineira de manutenção que não exige maiores detalhes das
estimativas do projeto, e a incerteza da substituição é bastante baixa.

Colapso - Frente a uma falha não esperada de um equipamento ou


sistema, recomenda-se que a decisão de substituição por um outro
equivalente seja precedida de uma avaliação, pois o capital a ser
investido poderá destruir o valor da empresa e comprometer seu
futuro. Essa decisão exige mais detalhes das estimativas do projeto que
o caso de desgaste, e a incerteza é igual ou um pouco maior que o do
projeto de simples substituição por um equivalente.

Fonte: Lapponi, Juan Carlos. Projetos de Investimento na empresa/Juan Carlos Lapponi. – Rio de Janeiro: Elsevier, 2007

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Projeto de substituição
O desgaste ou o colapso de um equipamento ou sistema é uma oportunidade
de análise de substituição com mudança de tecnologia. Nesse caso, essa
decisão de substituição não será uma decisão rotineira de manutenção, pois o
desembolso de investimento poderá ser maior do que a simples troca por
outro equivalente.
As estimativas do projeto serão mais detalhadas devido à mudança dos custos
produtivos, ao aumento da qualidade, ao aumento do volume de produção e,
possivelmente, aumento também das receitas se o mercado aceitar o aumento
das vendas. A incerteza das estimativas do projeto de substituição com
mudança de tecnologia é maior que a do projeto de substituição por desgaste
e colapso.

Fonte: Lapponi, Juan Carlos. Projetos de Investimento na empresa/Juan Carlos Lapponi. – Rio de Janeiro: Elsevier, 2007

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Projeto de modernização

O objetivo da decisão é melhorar a


eficiência produtiva e de comercialização
da empresa. Por exemplo, para aumentar
o ciclo de vida do produto que, depois de
atingir o auge, começa a descida, é
possível revigorá-lo e, assim, continuar no
mercado.

Fonte: Lapponi, Juan Carlos. Projetos de Investimento na empresa/Juan Carlos Lapponi. – Rio de Janeiro: Elsevier, 2007

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Projeto de modernização
Obsoletismo - Começamos perguntando: por que substituir um equipamento
ou sistema que atende satisfatoriamente quanto à qualidade do produto,
volume de produção e custos e é considerado tecnologicamente obsoleto?
O principal suporte dessa decisão de substituição será a redução de custo em
geral e, se o mercado aceitar, uma maior quantidade de unidades disponíveis
para vendas. Portanto, a substituição deverá ser realizada se o projeto de
substituição do obsoleto por um novo equivalente criar valor para a empresa.

Redução de custos - Do mapeamento das fases produtivas e de


comercialização dos produtos da empresa, podem-se detectar oportunidades
para melhorar a eficiência visando à redução de custos. Uma parte do aumento
de eficiência pode ser conseguida sem investimento, apenas mudando
procedimentos de trabalho. A outra parte exigirá estimativas detalhadas do
projeto, por exemplo, a renovação da frota de transporte com mudança de
combustível, a construção de um centro de distribuição automatizado etc.
A incerteza das estimativas do projeto de modernização é maior que a do
projeto de substituição por desgaste e colapso.

Fonte: Lapponi, Juan Carlos. Projetos de Investimento na empresa/Juan Carlos Lapponi. – Rio de Janeiro: Elsevier, 2007

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Projeto de expansão

O objetivo da decisão é atender


a demanda crescente dos
produtos manufaturados e
comercializados pela empresa,
sendo que o aumento de
demanda pode ser provocado de
duas formas.

Fonte: Lapponi, Juan Carlos. Projetos de Investimento na empresa/Juan Carlos Lapponi. – Rio de Janeiro: Elsevier, 2007

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Projeto de expansão
Aumento natural - Do histórico de vendas, deduz-se um aumento futuro de
demanda que somente será atendido investindo na expansão da capacidade
produtiva e de comercialização. Como a tendência histórica de crescimento é
conhecida, para certo prazo de análise do projeto de expansão, as estimativas
do número de unidades vendidas, do preço unitário de venda e demais
estimativas serão realizadas em bases bastante sólidas.
Aumento provocado - O aumento de demanda esperado pelo credenciamento
de novos distribuidores e pontos de venda somente será atendido investindo
na expansão da capacidade produtiva e de comercialização. As estimativas
desse projeto são mais difíceis que as estimativas do aumento natural de
demanda, pois não é conhecida a tendência histórica de crescimento, e as
estimativas do aumento de vendas serão realizadas sobre áreas pesquisadas,
porém desconhecidas.
Em qualquer caso, o projeto deverá ser suportado com previsões criteriosas
do crescimento da demanda futura e com o desenvolvimento de alternativas
para escolher o melhor projeto.
A incerteza das estimativas do projeto de expansão tende a ser maior que a
dos projetos anteriores.
Fonte: Lapponi, Juan Carlos. Projetos de Investimento na empresa/Juan Carlos Lapponi. – Rio de Janeiro: Elsevier, 2007

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Projeto estratégico

O objetivo da decisão é investir em novas


áreas de oportunidade incluindo a
alteração de sua atividade principal
como, por exemplo, em projetos de
pesquisa e desenvolvimento de novos
produtos e novas tecnologias.

Também, em projetos de diversificação para reduzir o risco da empresa, na


compra e engavetamento de uma patente para prevenir que seja utilizada pelo
concorrente.

A incerteza desse tipo de investimento é grande e a inclusão da flexibilidade


futura para adiar a execução do projeto, mudar sua escala, de abandonar o
projeto etc. é um fator importante na sua avaliação.

Fonte: Lapponi, Juan Carlos. Projetos de Investimento na empresa/Juan Carlos Lapponi. – Rio de Janeiro: Elsevier, 2007

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Projeto intangível
Embora não seja utilizado para comprar nenhum ativo fixo ou direito
de recebimento, espera-se que o desembolso num investimento
intangível gere benefícios futuros, por exemplo, o projeto de
desenvolvimento de talentos, o projeto de recreação dos funcionários,
a construção de novos escritórios etc.

Fonte: Lapponi, Juan Carlos. Projetos de Investimento na empresa/Juan Carlos Lapponi. – Rio de Janeiro: Elsevier, 2007

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Projeto financeiro

Uma parte desses projetos se refere à compra do direito de


receber retornos monetários futuros, por exemplo, ações,
debêntures de outras empresas etc. Outra parte é
relacionada com a diminuição do custo de capital mudando
as fontes de financiamento da empresa, ou a utilização de
leasing em vez de financiamento com capital da empresa
para adquirir ativos.

Os projetos também são classificados de acordo com a sua relação econômica com outros
projetos:
– Projetos mutuamente excludentes
– Projetos independentes
– Projetos dependentes.
No grupo de dois ou mais projetos mutuamente excludentes, a seleção de um projeto
rejeita os demais projetos do grupo.
Não havendo restrição de capital, os projetos são independentes se a aceitação de um
projeto não afeta a aceitação dos outros projetos do mesmo grupo.
Os projetos são dependentes se a aceitação de um projeto requer a prévia aceitação de
outro projeto.

Fonte: Lapponi, Juan Carlos. Projetos de Investimento na empresa/Juan Carlos Lapponi. – Rio de Janeiro: Elsevier, 2007

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Projeto de lançamento de produto
O objetivo da decisão é aumentar as vendas da empresa lançando
novos produtos. A expansão pode ser originada de duas formas:
Novo produto. O novo produto iniciará uma nova linha, ou será um
produto complementar dos existentes, ou será uma versão melhor que
à anterior e à dos concorrentes que inovaram.
Novo mercado. A venda de produtos existentes em novas áreas
geográficas.

A decisão de investimento deverá ser suportada com previsões criteriosas


provenientes de pesquisas de mercado e as estimativas do projeto são mais
complexas que as dos projetos anteriores, pois cada projeto é uma situação
nova. O desenvolvimento do projeto é realizado por uma equipe formada com
representantes das áreas funcionais da empresa.

Fonte: Lapponi, Juan Carlos. Projetos de Investimento na empresa/Juan Carlos Lapponi. – Rio de Janeiro: Elsevier, 2007

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Projeto de lançamento de produto
Marketing é o responsável pelas estimativas de quantidade e de preço unitário
de venda. Essas estimativas são suportadas por pesquisas e sólidos
conhecimentos econômicos, por exemplo, no comportamento da relação preço-
volume, os estados possíveis da economia, a reação dos concorrentes, os efeitos
da publicidade, as tendências de consumo etc.

Desenvolvimento de produtos definirá o processo produtivo. Junto com a


Engenharia prepararão diversos projetos e suas correspondentes estimativas de
custo inicial.
As estimativas acima serão complementadas com as demais estimativas das
outras áreas da empresa, por exemplo, contabilidade, compras, inventários,
recursos humanos etc.
A incerteza das estimativas do projeto de lançamento de novo produto
tende a ser maior que a do projeto de expansão.

Fonte: Lapponi, Juan Carlos. Projetos de Investimento na empresa/Juan Carlos Lapponi. – Rio de Janeiro: Elsevier, 2007

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Projeto obrigatório

O objetivo da decisão é investir para


atender exigências derivadas de
regulamentos governamentais,
acordos sindicais etc.

A empresa pode ser obrigada, por exemplo, a investir para evitar a contaminação
ambiental, prevenir riscos industriais, melhorar a cafeteria da planta, a construção do
clube dos funcionários etc.
Esses projetos, em geral, não geram receitas, salvo que a imagem da empresa melhore
depois de atender a exigência. Quando possível, deve-se tentar que o investimento
seja recuperado e remunerado com a taxa requerida, entretanto, em geral, o objetivo
será conseguir a melhor solução pelo menor preço possível.

Fonte: Lapponi, Juan Carlos. Projetos de Investimento na empresa/Juan Carlos Lapponi. – Rio de Janeiro: Elsevier, 2007

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VANTAGEM COMPETITIVA
Uma condição para criar valor é ter vantagem competitiva, ou afastar
os produtos da empresa das premissas de concorrência perfeita
(concorrência perfeita corresponde a uma situação limite em que
nenhuma empresa e nenhum consumidor têm poder suficiente para
influenciar o preço de mercado), de forma que se consiga fixar o preço
de produtos diferenciados e reconhecidos pela sua qualidade, pelos
serviços ou atendendo segmentos exclusivos do mercado.

Também, nesse caso, essas oportunidades de vantagem competitiva


devem ser rapidamente exploradas, pois poderão ser copiadas pelos
concorrentes se não forem construídas barreiras de proteção como
patentes, concessões etc.

Fonte: Lapponi, Juan Carlos. Projetos de Investimento na empresa/Juan Carlos Lapponi. – Rio de Janeiro: Elsevier, 2007

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VANTAGEM COMPETITIVA

Segundo Michael Porter1:


 A estratégia consiste em criar uma posição competitiva e
sustentável, difícil de imitar.
 A empresa deve definir uma oferta de produto ou serviço, que
pode ser determinado por um custo menor, ou por um valor
diferenciado para o cliente.
 Para obter o custo menor ou o valor diferenciado, é preciso pensar
em toda a cadeia de valor do conjunto de atividades que inclui, por
exemplo, os fornecedores.

Nota 1: Michael Eugene Porter é professor da Harvard Business School, que atua nas áreas de Administração e
Economia. Autor de diversos livros sobre estratégias de competitividade.

Fonte: Lapponi, Juan Carlos. Projetos de Investimento na empresa/Juan Carlos Lapponi. – Rio de Janeiro: Elsevier, 2007

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VANTAGEM COMPETITIVA
A estratégia competitiva é a melhor se o mercado reconhece que a empresa
oferece produtos ou serviços diferentes, inovadores, ou pelos seus menores
preços.

A diferenciação do produto pode ser identificada pela qualidade, considerando


que o comprador aceita pagar por isso, pela marca ou imagem, pelo serviço de
atendimento das necessidades do cliente antes e depois da compra e pela
distribuição.

Os menores preços podem ser obtidos da economia de escala que também é


uma barreira à entrada de concorrentes, da tecnologia empregada sendo que
seu desenvolvimento interno pode criar vantagem de custo e afastar
concorrentes, a cultura corporativa que recompensa adequadamente seu
pessoal e o controle dos insumos, recursos humanos, matérias-primas etc.

Fonte: Lapponi, Juan Carlos. Projetos de Investimento na empresa/Juan Carlos Lapponi. – Rio de Janeiro: Elsevier, 2007

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VANTAGEM COMPETITIVA
Uma forma de diferenciar-se é fornecer produtos ou serviços com um valor
percebido maior ou com um preço menor que os dos concorrentes.

Entretanto, como todas as empresas diferenciam seus produtos ou serviços ou


reduzem seus preços mais que os dos concorrentes, outra recomendação é
que invente um novo mercado. Seja uma empresa grande ou pequena,
independente da estratégia que se tente adotar, será difícil criar a e manter a
vantagem competitiva no decorrer de cada ano, pois qualquer vantagem
criada será copiada por alguém.

Contudo, alguns fora de série conseguem criar repetidamente novas


vantagens competitivas. No final, parece que a imitação entre empresas é
mais efetiva que a criatividade e inovação.

Fonte: Lapponi, Juan Carlos. Projetos de Investimento na empresa/Juan Carlos Lapponi. – Rio de Janeiro: Elsevier, 2007

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Um pouco de Histórias de projetos....
Um exemplo resumo das inovações da fotografia:
 Em 1825 e depois de 10 anos de pesquisa, é realizado o primeiro registro reconhecido
como fotografia.
 Quase cinqüenta anos depois surgem as primeiras imagens coloridas, azul e sépia.
 Em 1906, os consagrados inventores do cinema e irmãos August e Louis Lumière
apresentam os primeiros filmes para revelação a cores.
 Em 1975, o engenheiro Steven Sasson da Kodak desenvolve a primeira câmera digital,
preto-e-branco. Quinze anos depois, em 1990 a Kodak lança a primeira máquina a ser
comercializada, modelo DCS 100.
 Dez anos depois, as máquinas digitais se popularizam.
 Esse sucinto relato impressiona pela aceleração exponencial do avanço tecnológico da
câmera digital nos últimos 15 anos e porque terminou com a indústria da fotografia
convencional.
 O futuro é promissor, pois em 2005 as câmaras digitais passaram a participar do gravador
de voz, dos tocadores de MP3, das filmadoras, de microcomputadores com acesso à web
e da telefonia móvel, a combinação de maior êxito.

Fonte: Lapponi, Juan Carlos. Projetos de Investimento na empresa/Juan Carlos Lapponi. – Rio de Janeiro: Elsevier, 2007

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Um pouco de Histórias de projetos....
Uma história recente:

O automóvel biocombustível brasileiro de sucesso mundial cujo relato mostra o caminho difícil
de uma inovação que atenderia uma necessidade, o empenho de dois executivos que
acreditaram na inovação, a reação das montadoras e dos consumidores que tinham uma má
experiência com o carro a álcool e a conjuntura adversa que favoreceu o carro flex.
Besaliel Botelho, vice presidente da Bosh, nos anos 90, dirigia a área da empresa em que foi
criado o primeiro sistema biocombustível do país.
Projeto inicial, colocado na geladeira, em função da tecnologia que usava sensores para
reconhecimento de combustível e que aumentava em $100 o preço do carro.
Silverio Bonfiglioli, presidente da unidade que produz os sistemas de injeção eletrônica da
Magneti Marelli, do grupo Fiat, comandou a equipe brasileira que apostou numa linha
diferente, o desenvolvimento de um software automotivo que não exigisse nenhum sensor.
Em 1998 foi lançada uma tecnologia mundialmente inédita e que atualmente é a utilizada nos
automóveis bicombustível brasileiros.
O carro flex fuel é uma tecnologia criada e desenvolvida por engenheiros brasileiros e está
consagrando o país.

Fonte: Lapponi, Juan Carlos. Projetos de Investimento na empresa/Juan Carlos Lapponi. – Rio de Janeiro: Elsevier, 2007

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Trabalho em grupo
Projetos inovadores que impulsionaram as empresas na
obtenção de vantagem competitiva.
Estudo de caso.

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DÚVIDAS ???

Obrigada !!!
Professora: Ione Videira Costa
e-mail: ione.costa@uva.br

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