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UNIVERSIDADE PEDAGÓGICA
ESCOLA SUPERIOR DE CONTABILIDADE E GESTÃO
DOCENTE: GRUPO
É também definido como a previsão de receitas e despesas que terão lugar num determinado período de
tempo em relação aos activos fixos de exploração de uma empresa.
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Orçamento de capital (análise de investimentos)
Tem por objectivo a redução de custos de funcionamento, a produção de novos produtos ou atingir novos
mercados, ou aperfeiçoar os existentes. Implica modificação nas linhas de fabricação e, consequentemente,
estudos de mercado e de rentabilidade.
3.4. Projectos de segurança ou de protecção do ambiente.
Destinam-se a cumprir ordens governamentais, acordos gerais de trabalho, garantindo a segurança dos
trabalhadores e da restante população circundante.
São exemplos:
Projectos para investimentos destinados a destruição de produtos tóxicos, poluição do meio
ambiente, etc.
A decisão de investir depende do seu tamanho e não de garantia de retornos positivos directos.
4.1. Independentes
Quando a aceitação ou rejeição de um projecto não é influenciável pela aceitação ou rejeição de
outro ou outros projectos.
4.3. Dependentes
Quando a aceitação de um projecto depende da aceitação de outro ou outros projectos (há
complementaridade).
Uma vez pré-seleccionados os investimentos em AF, devem ser objecto de um estudo a incidir sobre as
variáveis ou parâmetros económicos essenciais; permitindo a produção de documentos relevantes à
elaboração do mapa dos fluxos financeiros.
6.1. Os mercados (área para a qual convergem a oferta e a procura, com o fim de determinar o preço de
equilíbrio).
Os estudos do mercado abrangem as análises de procura global e oferta global dos produtos acabados e,
contempla a oferta e a procura de outros factores de produção (Matéria-prima, Mao-de-obra, Matéria
Subsidiária, Materiais Auxiliares, etc).
De entre as ofertas todas, a mais importante é a de produtos acabados e deve abordar essencialmente os
seguintes aspectos:
O número e a localização geográfica dos concorrentes.
A capacidade de produção (normal e real) dos concorrentes e as taxas de crescimentos registadas
no passado e previstas para o futuro.
A organização global e o dinamismo comercial das despesas correntes.
O preço, os descontos (comerciais e financeiros), a forma de recebimento, a qualidade e as
características das embalagens dos produtos acabados da concorrência.
As margens de lucros das empresas existentes.
Os circuitos de distribuição utilizados pela concorrência.
Os investimentos em capital fixo em curso da realização ou previstos pela concorrência.
6.2. A tecnologia
Consiste na ponderação de toda a tecnologia alternativa existente, de modo a escolher a adequada; tendo
em conta a dimensão e a localização do investimento. A tecnologia a utilizar determina o montante total, da
despesa de investimento e, consequentemente, a rendibilidade do projecto.
O estudo da tecnologia deve abranger com todo o pormenor os processos técnico-produtivos, o layout dos
edifícios, dos equipamentos e instalações, a circulação interna dos materiais e dos PVF e acabados, e as
especificações dos equipamentos e instalações principais, o cronograma da realização dos investimentos, as
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Orçamento de capital (análise de investimentos)
Regra de Stigler
É uma regra que permite criticar a dimensão de projectos de investimentos, embora seja uma
regra empírica (pois não considera importantes diferenças entre as empresas do mesmo sector
de actividade) que permite aproximar à realidade.
Nota: As empresas de determinado sector de actividade são todas classificadas por escalões
de dimensão, sendo posteriormente verificada a contribuição de cada escalão para a produção
sectorial total: Considerar-se-á que a dimensão de cada escalão se aproxima da sua
ineficiência, na medida em que a sua contribuição para a produção global do sector for mais
diminuta.
6.4. A localização
É óptima a localização de um projecto que permite minimizar os custos de exploração (numa óptica
empresarial) ou de maximizar o diferencial Benefícios-Custos (numa óptica social).
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Orçamento de capital (análise de investimentos)
7.1. O custo do projecto pode ser determinado. O processo é o mesmo que o de obtenção do preço que deve
ser pago por uma acção ou uma obrigação.
A estimativa dos cash-flows esperados de um projecto incluindo o valor do activo num determinado momento é
semelhante a estimativa dos dividendos ou o juro pago numa acção ou obrigação.
O risco de um projecto dos fluxos de caixa de um projecto pode ser estimado. Para isto o gestor necessita de
informação sobre a distribuição de probabilidades dos fluxos de caixa.
Conhecido o risco dos fluxos de caixa de um projecto, o gestor determina o custo de capital com base no qual os
fluxos de caixa são descontados ou actualizados.
Os fluxos de caixa de um projecto (conhecido o custo do capital) são actualizados (e comparados com o
investimento) a fim de saber o valor dos activos da firma. Este é o mesmo processo para obtenção de valor presente
dos dividendos futuros.
Finalmente, o valor presente dos fluxos de caixa futuros é comparado ao custo do projecto; se o valor actual dos
fluxos de caixa positivos excede o custo do projecto, então, este é aceite, o contrário o projecto é rejeitado.
Alternativamente a taxa de retorno esperada de um projecto pode ser calculada, e se ela excede a taxa de retorno
requerida (custo de capital), então o projecto é aceite.
Onde:
i. A preparação da implementação dos investimentos
Consiste essencialmente em definir as equipas e os responsáveis, e em estabelecer adequados
mecanismos de controlo: a este ponto, na prática, é igual à gestão do projecto.
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Orçamento de capital (análise de investimentos)
Os custos e os proveitos previsionais dos projectos de investimento são determinados durante toda
a sua vida pela actuação de factores de natureza técnico-produtiva ou económica e, ainda, pela
influência da inflação ou desvalorização da moeda; desta forma há que conceber cenários para o
comportamento futuro dos preços dos diversos inputs e outputs, como resultado da influência da
inflação ou da desvalorização da moeda.
9. Critérios (ou regras) de decisão do orçamento de capital (ou métodos de classificação e escolha de
projectos).
Onde:
I0 = Investimento inicial
n = Vida útil do projecto
Ri = fluxos gerados pelo projecto
Onde:
K = custo de capital
I0 = Investimento inicial
n = Vida útil do projecto
Ri = fluxos gerados pelo projecto
Procedimentos de cálculo
Calcular os valores acumulados dos cash-flow do projecto mediante a soma ao longo dos
anos
Identificar o ano em que ocorre a mudança do sinal, de negativo para positivo.
Adicionar o quociente entre o último valor negativo e o valor do ano imediatamente a
seguir, ao número de períodos em que a soma dos fluxos de caixa permaneceu negativo
devido ao sinal negativo do investimento inicial (e subsequentes se existirem).
PB
Ex: __0____1_____2__.__3____
CF -100 40 40 40
CFAC -100 -60 -20 20
0
Exemplo: Sejam dois projectos que carecem de um investimento igual de 1000 Mt, os seus FC são:
Anos
_______1_____2_____3_____4______5__
Y 500 500 100 10 10
Z 300 400 300 400 300
Y tem um PB (PRI) = 2 anos, enquanto Z tem PB = 3 anos, ora pelo PB, escolhe-se o Y, porém
considerando os FC posteriores Z gera maiores excedentes (700 Mt) que Y (120 Mt).
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Orçamento de capital (análise de investimentos)
Interpretação do Pay-Back
Liquidez: é um indicador de liquidez na medida em que se atingirmos o PB, num dado momento da vida
útil do projecto, continuando este a gerar fluxos de caixa positivos, estes fluxos são excedente de dinheiro
(financeiro) e permitem à empresa um maior grau de liquidez.
Risco
Quanto menor for o PB, menor é o risco do projecto, pois a incerteza de ocorrência futura de fenómenos
económicos danosos torna-se reduzida e, por conseguinte, reduz a preocupação de não recuperar pelo
menos o valor investido no projecto.
n
t
VAL = ∑ [ Ri / (1 + K*) ] - I0
i=1
A utilizar sempre em fluxos de caixa mistos
b) Se VAL> 0 - Os cash-flows geram um excedente financeiro líquido a favor dos accionistas, posto
que o retorno dos credores é fixo.
Por esta via (VAL> 0) o valor da empresa aumenta e consigo a dimensão e o preço das acções –
cumpre-se com o objectivo primordial da organização: A maximização do seu valor; Ao passo que
se escolhemos projectos com VAL = 0, cresce somente a dimensão (tamanho) da empresa, mas o
preço das acções permanece inalterável.
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Orçamento de capital (análise de investimentos)
VAL = 0;
n
∑ [ Ri / (1 + K*)t] - I0 = 0
i=1
n
∑ [ Ri / (1 + K*)t] = I0
i=1
onde K* = TIR
3.1. Critério de decisão, escolhe-se o projecto com maior TIR, ou se TIR > K
n
IRP = ∑ Ri / I0
i=1
Com a taxa de actualização
n
t
IRP = ∑ [Ri /(1 + K) ] / I0
i=1
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Orçamento de capital (análise de investimentos)
b) Se IRP = 1, Indeterminado
2. Pode haver conflito entre o VAL e a TIR, como critérios de decisão de investimentos entre
projectos alternativos (mutuamente exclusivos).
VAL
Proj A
Proj B
Zona de conflito
K
Ki KA KB TIR B
TIR A
Eventuais conflitos devem ser resolvidos, usando como critério de resolução o VAL
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Orçamento de capital (análise de investimentos)
i Ri
0 -1.600
1 +10.000
2 -10.000
VAL
0 K
25% 400%
-1600
Observações
1. Normalmente o VAL é uma função decrescente da taxa de actualização.
Exemplo:
i Tempo
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Orçamento de capital (análise de investimentos)
n
t
VAL = 0 = ∑ [ Ri / (1 + K*) ] - I0
i=1
É um polinómio de grau n, admitindo, portanto n raízes. Porém, em condições normais, n-1 raízes
são negativas ou imaginárias, enquanto que apenas uma é real e positiva.
Por isso se diz, nestes casos, que existe, apenas, uma única TIR.
Quando confrontado com múltiplas TIRs, a solução será determinar o custo de capital e adoptar
como critério de análise e decisão o VAL.
11. Conflito entre o VAL e a TIR
Há, essencialmente duas razões que podem estar na origem de um conflito entre o VAL e a TIR.
Embora a dimensão e a distribuição dos rendimentos no tempo sejam as condições geradoras do conflito, a
causa básica é o facto de a utilização dos métodos VAL e TIR terem pressupostos diferentes acerca da taxa
a que os rendimentos dos projectos podem ser reinvestidos.
Os resultados da TIR são expressos, como é óbvio, em termos percentuais, ignorando a dimensão
dos projectos. Ao contrário, os resultados do VAL são expressos em termos absolutos.
Exemplo:
A diferença entre os dois projectos (A e B) pode ser analisada como um novo projecto “C”, com I 0 =
70.000Mt e o VAL = 100.000Mt. A opção pelo projecto B, só porque tem a TIR superior, corresponderá a
prescindir de um investimento de 700.000 a que corresponde um VAL positivo igual a 100.000 Mt.
No exemplo gráfico a seguir apresentado, a existência ou não de conflito entre o VAL e a TIR como
critérios de decisão dependerá da posição relativa do custo de capital, em comparação com a taxa de
indiferença (Ki).
Só para as taxas de custo de capital superiores a Ki, é que não existiria qualquer conflito.
Exemplo gráfico:
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Orçamento de capital (análise de investimentos)
VAL
Zina de conflito
K
Ki TIR A TIR B
No método TIR, o pressuposto é que os rendimentos do projecto são reinvestidos à própria TIR.
Quer o VAL, quer a TIR envolvem o uso de factores de actualização e a determinação de valores
actualizados. O valor actual de qualquer rendimento futuro é definido como o montante inicial
que, capitalizado a uma certa taxa, aumentará até igualar o montante futuro, no termo do período
estabelecido. A própria construção das tabelas de actualização ou capitalização pressupõe o
processo de reinvestimento. Ora, uma vez que, quer o VAL, quer a TIR envolvem o uso de tabelas
de juros compostos, o conceito de reinvestimento está por detrás de ambos os métodos.
No entanto, os valores futuros podem tornar-se, igualmente, úteis, especialmente para comparar o
VAL e a TIR.
Exemplo
Ki Taxa de 3
Projecto Custo reinvestimen VF = ∑Ri (1 + K)i-4 VA = VF/(1+i)3
i=1 i=2 i=3 to 1
A 10.000,00 5.000,00 5.000,00 5.000,00 6,00% 15.918,00 13.365,00
10,00% 16.550,00 13.896,00
18,30% 17.912,00 15.040,00
20,00% 18.200,00 15.281,00
23,40% 18.784,00 15.771,00
B 10.000,00 0,00 0,00 16.550,00 6,00% 16.550,00 13.896,00
10,00% 16.550,00 13.896,00
18,30% 16.550,00 13.896,00
20,00% 16.550,00 13.896,00
23,40% 16.550,00 13.896,00
Para k = 6%
VAL A = 13.365 – 10.000 = 3.365
VAL B = 13.896 – 10.000 = 3.896
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Orçamento de capital (análise de investimentos)
Ignorando a taxa de reinvestimento a TIR A = 23,4%, caso contrário, teríamos cinco taxas internas
de rendibilidade (TIR), tantos quantos os valores futuros encontrados (TIR A):
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t
5000 * ∑ [ 1 / (1 + K*) ] -10.000 = 0
i=1
Note-se que o contributo para o valor da empresa é o valor futuro do projecto, actualizado à taxa
de custo de capital (6%).
No entanto, quando a taxa de reinvestimento diferir da taxa de custo de capital, é aquela que deve
ser utilizada, ou então deve recorrer-se ao método do valor futuro.
Assim, podemos usar o conceito do valor futuro para redefinir o VAL e a TIR:
Neste caso o VF é determinado com base nas melhores taxas de reinvestimento a que um
investidor pode ter acesso.
CONCLUSÃO
Por todas as razões apontadas e, ainda, pelo facto de só o VAL atender ao efeito do custo de capital, o
critério do VAL é o mais indicado para a decisão do projecto de investimento.
No entanto alguns gestores afirmam que a TIR é mais fácil visualizar e interpretar que o VAL.
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Orçamento de capital (análise de investimentos)
Um projecto pode ter um VAL> 0, sem que isso signifique que agora é o melhor momento para
realizá-lo. Igualmente, um projecto pode ter um VAL <0 agora, mas se em vez de investir já,
esperarmos um pouco e, realizá-lo mais tarde, a situação muda.
Daqui podemos concluir que um projecto em função do “timing”, apresenta duas alternativas:
a) Realizá-lo agora ou;
b) Esperar e investir mais tarde.
Quando se tem certeza a definição do melhor tempo torna-se fácil.
Pela tabela podemos ver que o momento óptimo para o corte de madeira é o ano 4, pois aí
maximiza o valor. E até o ano 4, o VFL aumenta mais de 10%. Depois do ano 4 o ganho em valor
absoluto é positivo, mas menor que o custo de capital.
Assim em termos percentuais maximizará o valor logo que K = a taxa de crescimento do valor
futuro líquido (VFL)
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Orçamento de capital (análise de investimentos)
2. Repita os nossos cálculos, tendo em conta o valor futuros de mercado do terreno limpo de
árvores, como parte dos rendimentos do primeiro corte de árvores. O valor do terreno
limpo inclui o valor actual de todos os cortes subsequentes.
A segunda solução é de longe a mais simples, se conseguir prever o valor do terreno limpo de
árvores.
Exemplo:
Suponha que tem de escolher entre duas máquinas, A e B.
As duas máquinas têm uma concepção diferente, mas tem capacidades idênticas e executam
exactamente a mesma função.
A máquina A custa 15.000 cts e tem uma duração de 3 anos. O seu funcionamento custa
4000 cts/ano.
A máquina B é um modelo “económico” que custa apenas 10.000 cts, mas só dura 2 anos
e o seu funcionamento custa 6.000 cts/ano. Estes são fluxos de tesouraria reais: os custos
são previstos em cts de poder de compra constantes.
Assim, uma máquina com VA total (custos) de 21.000 cts distribuídos por 3 anos (0 a 2) não é
necessariamente melhor do que uma máquina competitiva com VA (custos) de 25.690 cts
distribuídos por 4 anos (0 a 3).
Deste modo temos de converter o VA (custos) num custo anual. Isto é, teremos que determinar
qual deverá ser a justa renda anual ou custo anual equivalente) que seria pago a partir do ano1
caso a máquina fosse alugada, de modo que o valor actual total das mesmas seja igual ao valor
actual total do custo da máquina.
Ao mesmo tempo que nos certificamos que as vendas resultantes igualam à esse VA total (custo).
VA da anuidade = PMT*PviFAk,n
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Orçamento de capital (análise de investimentos)
Conclusão: A máquina A é melhor, porque o seu custo anual equivalente é menor (9.610 cts vs
11.500 cts da máquina), ou seja, a máquina A poderá ser arrendada para o gestor de produção por
menos do que a máquina B.
Este método, que não pode ser abrangente por tão simples que, pressupõe que determinada
máquina será substituída por outra igual – que nenhuma máquina mais barata surgirá nos anos 2 e
3. Se esta surgisse, então a escolha entre as máquinas A e B no ano zero, teria que ter em conta a
outra máquina porque a escolhida deve ser substituída.
Ora, lembre-se também que a razão ou a necessidade dos custos anuais equivalentes deve-se ao
facto de que A e B serão substituídos no futuro em datas diferentes; portanto, a escolha entre eles
irá afectar decisões futuras de investimento.
Este problema também se resolve com base na determinação de anuidades equivalentes (entradas)
para obter um VA total (retornos) do projecto da nova máquina.
Exemplo:
Está a utilizar uma máquina já velha e da qual se espera um fluxo positivo de tesouraria líquido de
4.000 cts no próximo ano e mais 4.000 cts no seguinte. Depois disso a máquina começa a ter
problemas de avarias. Poderá substituí-la agora por uma máquina nova, que custa 15.000 cts, mas
que é muito mais eficiente e proporciona um fluxo positivo de tesouraria de 8.000 cts por ano,
durante 3 anos.
Quer saber se deve substituir o equipamento agora ou se deve esperar um ano.
Os fluxos de tesouraria da nova máquina são equivalentes a uma anuidade de 2.378 cts.
A decisão é não substituí-la pois a nova só gera 2.387 cts de fluxo de tesouraria, enquanto a velha
gera maiores fluxos (4.000 cts/ano).
Exemplo: Considere que o presente valor residual é de 8.000 cts e que no próximo ano será de
7.000 cts.
8.480-7000 = 1.480 cts, também a conclusão é de que a substituição não deverá, ainda, ser
efectuada.
O método a considerar é i índice de rendibilidade ou rácio custo-benifício (IR = VA/I 0), uma vez que o
VAL não se mostra adequado.
Exemplo:
Suponha que o custo de oportunidade do capital é de 10%, que a nossa empresa dispõe de 10.000
cts na totalidade e que tem as seguintes oportunidades:
Limitações do método
Quando é relacionado mais do que recurso, o método falha bastante.
Exemplo:
Suponhamos que o limite orçamental de 10.000 cts se aplica aos fluxos de tesouraria em cada um
dos anos 0 e 1 e que a nossa lista de projectos é assim aplicada:
Aqui neste exemplo falhou a hierarquização com base no IR, porque os recursos são restritos em
cada um dos períodos. Aliás, este método (de IR) de selecção é inadequado sempre que haja
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Orçamento de capital (análise de investimentos)
qualquer outra restrição à escolha de projectos. Daí que este método não se aplique quando os
projectos são mutuamente exclusivos, ou quando um projecto depende do outro (dependentes).
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