Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Mafalda Baião
o Procura de economias de escala e economias de gama (oferta diversificada que
chega a diversas necessidades dos consumidores)
o Responde de forma completa às necessidades de um segmento
o Em hotelaria muitas empresas procuram economias gama: hotel, rent-a-car,
avião Grupo Pestana
o Vantagem Sustentada
Muitas vezes os recursos eram partilhados. As empresas de tecnologia davam a experimentar
aos seus clientes mais próximos os seus produtos que saiam para o mercado de forma a obterem
um know-how dos produtos que iam ser lançados Leva ao aparecimento da Era 3
Abordagem da Empresa como Rede de Stakeholders: Era 3
O sucesso da empresa dependa das parcerias que esta criar, permitindo:
1. Economias de escala (mais compras menos custos)
2. Economias Gama (boa relação com o cliente – melhoramento do produto)
3. Economias Expense (ex: focalização, especialização, aquela que consegue responder
melhor com os seus produtos)
Levam-nos a obter uma vantagem competitiva.
Mafalda Baião
As evoluções destas diferentes perspetivas acentua a distinção entre: Planeamento Estratégico
(processo rígido da Era 1) e Pensamento Estratégico (Processo Criativo da Era 2)
Mafalda Baião
Quem são os produtos substitutos? / Quais são os produtos substitutos?
Distribuição por Produtos – Produtos diferentes mas que satisfazem as mesmas necessidades
(Ex. Hotel 4* para 5*)
Substituição de Necessidade – Cliente adquire um produto/serviço no local de destino passando
a ser dono do mesmo (Ex. Um Holandês compra um Apartamento em Lisboa, ou seja a Casa
própria vai substituir o Alojamento hoteleiro)
Substituição Genérica – qualquer produto pode ser substituído por qualquer produto desde que
compitam pelo pocket-share (Ex. rendimento limitado do cliente)
Em cada produto substituto, avaliar:
Benefício Vs. Custo para os consumidores (na compra entre produtos da industria e substitutos)
Custos de Mudança
Mafalda Baião
5. Ameaça a Novas Entradas
Notas:
Barreiras Legais – servem para proteger os que já estão na indústria e tornam o processo mais
demorado e mais complexo na entrada na indústria.
Grau de Diferenciação na Industria – Produto diferente que vai satisfazer um nº restrito de
clientes. Um produto igual compete com todos os outros de forma igual.
Vantagens do Modelo:
o Compreender como a empresa se deve posicionar perante estas forças
o Identificar ações específicas para influenciar algumas destas forças
o Avaliar a atratividade da indústria antes de entrar
o Fundamentar a decisão de sair para as empresas que já la estão
Mafalda Baião
Para isso, o seu posicionamento estratégico tem que optar por uma das três abordagens:
Ajustamento, Influenciar o equilíbrio existente, Antecipar a mudança.
Ajustamento – a empresa toma a estrutura da indústria como um dado adquirido e ajusta os
seus pontos fortes e fracos a esta estrutura, construindo defesas contra as forças competitivas.
Procura posições na indústria onde as forças competitivas tenham menor impacto.
Influenciar o equilíbrio existente: assume um papel ofensivo e procura enfrentar as forças
competitivas de forma a reforçar a identificação da marca: aumento do esforço de marketing e
comunicação; diferenciação dos produtos e serviços e grande investimento e aumento da
capacidade.
Antecipação: procura antecipar a mudança nas causas básicas das forças competitivas e
promover a mudança através da escolha de uma estratégia que permita o aproveitamento das
oportunidades antes dos concorrentes.
3. Direção Estratégica
Em que consiste?
Ideologia Central: Missão (o porquê da sua existência, porque é que é importante) e Valores
(Como é que a empresa se deve comportar ligada a missão)
Visão: Diz-nos como vemos a realidade futura e como esperamos vir a ser. Diz-nos os objetivos
de longo prazo Direção estratégica da empresa.
Def. do Negócio/
Estratégoa
Missão
Ideologia Central
Direção
Valores
Estratégica
Objetivos de
longo prazo
Visão
Prespetiva sobre
a realidade
futura
Mafalda Baião
Missão: declaração da razão de ser da organização – Quem somos? O que fazemos?
Visão: imagem de um estado futuro, uma ambição, a forma como a empresa se vê a longo prazo
Definição do Negócio: Quem procuramos satisfazer? O que procuram os mercados (produtos e
serviços)? Como satisfazemos as necessidades dos nossos clientes (competências centrais)?
Competências Centrais:
O que a organização faz de bem. Cria valor para o cliente? não é facilmente imitável pela
concorrência? Pode ser a base para a diversificação de produtos e mercados?
Valores:
Guiam o comportamento das pessoas na organização e devem ser consistentes com os valores
da sociedade em geral e dos stakeholders em particular.
Pode existir uma hierarquia de valores dentro da organização em que os trabalhadores devem
dar prioridade aos valores tendo em conta a sua hierarquia. Devemos atribuir as prioridades
para que os trabalhadores saibam quais as suas prioridades para saberem quais os principais
pelos quais se devem reger.
Fatores Críticos de Sucesso:
Variáveis ou atividades de uma organização que são decisivos para o sucesso competitivo num
determinado mercado.
Resultam: Dos fatores-chave de compra (razões pelas quais o cliente adquire os
produtos/serviços); Dos motores competitivos (variáveis que podem distinguir uma empresa
das suas concorrentes); Não são específicos a uma empresa mas sim a toda a indústria.
Componentes da Missão:
1. Clientes
2. Produtos e serviços
3. Localização
4. Tecnologia
5. Performance
6. Filosofia
7. Conceito
8. Imagem
Mafalda Baião
9. Preocupação com os funcionários
Mafalda Baião
Externos: cadeia de valor do hotel + cadeia de valor de outra organização. Ex. Cadeia de valor
do hotel com a de um fornecedor VC está na rede entre as duas empresas.
5. Formulação Estratégica
Criação de valor para o cliente – o cliente reconhece que esta oferta é única tendo
em conta a concorrência
Oferta diferenciada e valorizada pelo cliente – como comunica, marca, localização,
bens e serviços – satisfaz as suas necessidades e requisitos atribuindo-lhe valor
Preço superior – tem um valor acrescentado tendo em conta a concorrência mas
que o cliente está disposto a pagar porque é diferente
Liderança pelo Custo:
Pode ser aplicada a um mercado alargado ou a um nicho
Mafalda Baião
Ponto Prévio:
o Previsão de vendas: ser muito bom neste aspeto para gerir os recursos de forma
eficiente. Cada vez mais difícil de prever
Cada vez mais importante em industrias com custos fixos elevados
como a hotelaria
o Atenção à baixa de custo – baixar até ao limite não é liderar pelo custo porque
não temos rentabilidade, o objetivo desta estratégia é liderar pelo custo.
Podemos realizar pontualmente, mas no longo prazo não funciona
Simplificação do produto – produto nuclear ex. só alojamento, o resto é extras
Conseguir economias de escala – divido ao seu volume de atividade porque consegue
diluir os custos pelo seu volume, permitindo economias de escala. Mais relacionado com
a dimensão e menos com a ocupação
Inovação tecnológica – maior de volume, maior quantidade e mais rápido
Recurso ao outsourcing ou subcontratação – podemos ganhar em custos mas perdemos
o controlo sobre as atividades e podemos piorar o produto final perda do controlo
de qualidade
Efeito de aprendizagem e experiência – empresas mais antigas conhecem melhor a
industria e conseguem ter um maior conhecimento da realidade de mesma
Sinergias entre atividades – elos da cadeia de valor
Sinergias entre negócios – mesma marca mas negócios diferentes
Marketing direto (e – marketing) – explorar reduzindo os custos, dominar bem os canais
para conseguir.
Diferenciação:
Ponto Prévio:
o Conhecimento aprofundado das necessidades e requisitos do mercado
Diferenciar-se através dos atributos do produto – serviço diferente do que a
concorrência oferece.
Serviços gratuitos – está incluído ou é adicional e o cliente não paga mais por isso
Design e tecnologia
Localização
Inovação na gestão de serviço
Inovação na superioridade do serviço – qualidade na superiorização do serviço –
ultra personalizado
Comunicação criativa – ex. Virgin
Relação com os stakeholders – ex. contrato de exclusividade com fornecedores,
distribuidores, etc.
Imagem e notoriedade da marca
Normalmente não tem só um fator de diferenciação mas sim um conjunto deles que tornem a
empresa diferenciadora no mercado. Para nos diferenciarmos temos que conhecer muito bem
as necessidades do mercado.
Mafalda Baião
Stuck in the middle: Atualmente o stuck in the middle não é uma estratégia mas sim um
problema estratégico, ocorrendo quando a empresa não define bem a sua estratégia, por
exemplo, quer adotar uma estratégia de diferenciação a nível dos recursos humanos mas depois
paga baixos salários.
Segundo Porter, o stuck in the middle era quando uma empresa tencionava seguir as duas
estratégias, de diferenciação e de liderança pelo custo o que Porter dizia não ser possível.
Contudo, com o aparecimento das novas tecnologias veio a provar-se o contrário, uma empresa
pode adotar estas duas posições em unidades de negócio diferentes.
Estratégia de Foco:
O nicho tem dimensão e potencial de lucro e crescimento – conseguir escolher no nicho
adequado com potencial de crescimento
O nicho não é fundamental para os líderes da indústria – as grandes empresas vão estar
interessadas nesse nicho e temos de encontrar um onde estas não sejam tão fortes para
conseguirmos competir
Concorrentes não conseguem servir as necessidades específicas dos clientes
Mafalda Baião
Os recursos e as capacidades da empresa permitem servir efetivamente o nicho
escolhido – se o nicho tem características próprias as empresas não tem grande know-
how deste nicho e, quem o conhecer melhor, terá uma maior vantagem porque o irá
conseguir servir melhor.
Poucos concorrentes se dedicam ao nicho
Mafalda Baião
Um concorrente encontrar uma forma de focalizar ainda mais, definindo mais
precisamente o nicho.
Blue Ocean
Industria criada para uma empresa que consegue criar um mercado que ainda não está
explorado e durante algum tempo tem um VC porque não têm concorrentes no mercado
durante esse período.
Criar um novo espaço de mercado
Tornar a concorrência irrelevante
Criar e captar nova procura
Quebrar o trade-off entre valor e custo Best value
Alinhar todas as atividades estratégicas de uma empresa com a procura de diferenciação
e do baixo custo Inovação de valor – Best Value (Formule 1 e Accor)
Podem ser orientados para a diferenciação ou liderança pelo custo (wii, cirque du solei)
criação de valor e redução nos custos
Razões para a criação de blue ocean:
Oferta frequente ultrapassa a procura
Globalização crescente
Crescente frequência de guerra de preços
Margens de lucro decrescentes
Marcas tendem a tornar-se similares
o Decisões de compra baseadas no preço
Mafalda Baião
Estratégia de Penetração do Mercado – aumentar os produtos atuais nos mercados
atuais
Estratégia de Desenvolvimento de Mercados: procurar novos mercados em que se
possam desenvolver os produtos atuais.
Estratégia de Desenvolvimento de Produtos: considera a possibilidade de novos
produtos
Oportunidades de Crescimento Diversificado: identifica as oportunidades para iniciar negócios
atrativos que não têm relação com os negócios atuais da empresa:
Estratégia de Diferenciação Concêntrica: a empresa pode procurar novos produtos que
tenham sinergias tecnologias e ou de marketing com as linhas de produtos atualmente
existentes, ainda que os produtos se dirijam a uma classe de consumidores. (Não há
qualquer tipo de produtos em comum) Disney
Estratégias de Diferenciação Horizontal: a empresa investiga novos produtos que
possam interessar aos seus consumidores atuais, através de uma tecnologia que se
relacione com a sua linha atual de produtos. (sempre o mesmo segmento)
Estratégia de Diferenciação em Conglomerados: negócios que não têm nada em comum
entre eles.
Oportunidades de Crescimento Integrado:
Integração Vertical: extensão das operações da empresa, dentro do seu setor de
atividade, em direção…
o A montante – aos seus fornecedores
o A jusante – aos seus clientes (intermediários)
o A empresa estende a sua gama de operações, passando a realizar ela própria
atividades que anteriormente eram desenvolvidas pelos fornecedores ou
intermediários
Integração Horizontal: forma de crescimento por aquisição de (ou fusão com) um
concorrente
o Grupo Pestana assenta em 3 eixos:
Integração Vertical – aquisição de novos hotéis
A montante – companhia aérea
A jusante - golf
Integração Horizontal - crescimento noutros subsetores da atividade
turística, como jogo, golfe, imobiliário de lazer
Diversificado e adaptado às características do mercado
Tipos de Parcerias
Joint venture: Quando 2 ou mais empresas juntam uma porçao dos seus recursos para formar
uma nova empresa
Network: Parceria dominada por 1 das empresas
Consortia – Joint ventures especializada em resolver desenvolvimento tecnologico
Mafalda Baião
Alliance – Junção de 2 ou mais empresas que estabelece uma relação de troca mas não possue
outra qualquer junção de capitais.
Trade association: Organizações criadas normalmente sem fins lucrativos por empresas da
mesma industria para coletar trocas de informação, consulta tecnica ilegal, formaçao na
industria e fornece uma plataforma para lobbying coletivo.
Interlocking directorate – Acontece qd o diretor ou executivo de uma empresa entra na direção
de uma segunda firma ou quando 2 empresas tem diretores que tambem servem na direçao de
uma 3ª empresa. Serve como mecanismo de troca entre empresas e cooperaçao.
Tipos de parcerias Outras formas:
• Franchising
• O franchisado desenvolve atividades específicas como a produção, distribuição ou venda,
enquanto o franchisador é responsável pelo branding, marketing e formação.
• Licenciamento
• Os direitos à produção de um produto patenteado são concedidos em troca de um pagamento.
• Subcontratação
• Contratação de outra empresa para desenvolver parte do processo operacional.
• Contratos de gestão
• Proprietário (disponibiliza propriedade e equipamento; é o responsável legal e financeiro) e o
operador (agente) paga as despesas de operação, retém uma comissão e devolve ao proprietário
o excedente.
TIPOS DE JOGOS
1.1.1 Cooperativos ou Não cooperativos
Não cooperativos – o jogador é a base, toma a decisão em função do seu melhor
interesse. Mais comuns no mercado.
Cooperativos – a base é coligação dos jogadores, toma a decisão em função do melhor
interesse da coligação
Não quer dizer que o resultado de um jogo não cooperativo possa ser uma coligação. Quando o
melhor interesse do jogador individual é a coligação – terem um interesse em comum (joint-
venture)
Mafalda Baião
Conflito e cooperação – podem assumir uma característica diversa que têm um
continudo desde o completo conflito ou todos perdem ou cooperação onde todos
ganham
o Guerra de preços – jogo de conflito completo
Dilema do prisioneiro
Jogo simultâneo - Celas separadas, não sabem se o outro confessou ou não,
Informação é completa e simétrica – do principio sabe as regras do jogo
Melhor resultado – saírem ambos ilesos é o melhor resultado, mas não é a melhor a solução
para o jogo, o melhor resultado possível depende
Mafalda Baião
-5; 0 -1; -1
J1 não Nenhum
confessa confessa
J2 confessa
II. Forma Extensiva – mais adaptada a jogos sequenciais, mas também a jogos
simultaneos
a. Quem são os jogadores?
b. Quais as estratégias de cada jogador
i. Temos de saber o conjunto de estratégia de cada jogador em cada
ponto de decisão – em cada momento do jogo, em cada ponto de
decisão temos de saber quais as estratégias nesse momento
c. Pay-off
d. Conjunto de regras
e. O que é que os jogadores sabem em cada ponto de decisão? Temos de saber
se o jogador sabe o que o outro jogou nesse momento ou não
J1 J1
Mafalda Baião