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Segundo o Barney & Hesterly o processo de gestão estratégica inicia quando a empresa define a sua
missão, que é uma declaração da empresa que define o propósito fundamental da organização no longo
prazo. Os seus objetivos, são resultados específicos e mensuráveis que a organização pretende alcançar e
são formulados de acordo com a sua missão. O processo de gestão estratégica continua com a análise
externa, quando são identificadas as principais ameaças e oportunidades presentes no ambiente externo
da organização e a analise interna, onde são avaliadas as forças e as fraquezas internas da organização,
com o objetivo de identificar as vantagens competitivas que a organização possui ou pode desenvolver.
Uma vez concluídos estes passos, a empresa pode fazer a sua escolha estratégica, selecionando a melhor
estratégia para alcançar os objetivos da organização e obter vantagem competitiva, escolhas que podem
ser ao nível de negócios ou corporativo. A implementação da estratégia envolve a execução da estratégia
escolhida e que lhe garanta uma vantagem competitiva.
Económicos e Tecnológicos
Políticos legais demográficos Socioculturais e Ambientais
O poder negocial dos fornecedores – fornecedores fortes podem exercer pressão sobre as empresas por
meio de preços mais altos, qualidade inferior;
A ameaça dos produtos substitutos - disponibilidade de produtos ou serviços substitutos que possam
atender às mesmas necessidades dos clientes.
A rivalidade entre as empresas já instaladas – fatores como número de concorrentes, crescimento do setor,
diferenciação de produtos, custos de mudança e barreiras de saída influenciam a rivalidade.
Analise SWOT
1. A analise SWOT é uma ferramenta muito útil no planeamento estratégico, pois permite uma análise
do ambiente em que uma empresa ou organização está integrada, ao nível interno e externo. A análise do
ambiente interno tem como objetivo identificar os pontos fortes e fracos da organização, com a finalidade
de aproveitar as oportunidades e minimizar as ameaças encontradas no ambiente externo.
Os pontos fortes (strengths) referem-se às características internas que conferem vantagens competitivas
à empresa, como infraestrutura, tecnologia, capital financeiro, patentes e propriedade intelectual ou
recursos intangíveis, como a reputação da empresa, a cultura organizacional, a expertise dos funcionários
e as relações com clientes e fornecedores. Ao identificar esses pontos fortes, a empresa pode usa-los para
obter vantagem competitiva e se diferenciar no mercado. Por outro lado, os pontos fracos (weaknesses)
são as deficiências internas da empresa que podem estar relacionados com a falta de recursos, processos
ineficientes, tecnologia atrasada, falta de competências ou habilidades específicas, problemas de gestão,
entre outros. Identificar os pontos fracos é essencial para que a empresa possa tomar medidas e
desenvolver estratégias para evitar que esses aspetos negativos afetem negativamente o seu desempenho
no mercado.
As oportunidades (opportunities) são as condições favoráveis no ambiente externo que podem ser
aproveitadas pela empresa para obter vantagem competitiva como um novo mercado, mudanças nas
preferências dos consumidores, avanços tecnológicos, alterações na legislação ou políticas
governamentais favoráveis, entre outros. As ameaças (threats) são os fatores externos que representam
desafios, riscos ou obstáculos para a empresa. Podem incluir mudanças na concorrência, flutuações
econômicas, instabilidade política, avanços tecnológicos de concorrentes, mudanças nas preferências dos
consumidores, restrições legais ou regulatórias, entre outros.
ALDI
O SDG Compass é o guia que fornece orientações e recursos para apoiar as empresas a entender e integrar
os ODS nas suas estratégias e identificar oportunidades para alinhar os seus negócios com as prioridades
globais de desenvolvimento sustentável. O guia encontra-se dividido em 5 passos, de forma a apoiar as
empresas a maximizar as suas contribuições para os ODS:
1. Compreender os ODS, familiarização com os ODS com o objetivo de identificar as oportunidades e
as responsabilidades que representam para o seu negócio.
2. Definir prioridades, para direcionar os seus esforços e recursos de forma eficaz, identificar as áreas
de impacto, selecionar indicadores e coletar dados.
3. Estabelecer metas claras e mensuráveis que permite uma monitorização e avaliação adequada do
seu progresso em relação aos ODS.
4. Integrar as metas de sustentabilidade em todas as áreas da empresa, estabelecer parcerias
estratégicas.
5. Reporte e comunicação do desempenho dos ODS e os impactos de sustentabilidade.
O Relatório de Sustentabilidade de 2019 da ALDI Nord, que abrange 71 empresas regionais, em 9 países, apoia
os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável das Nações Unidas e apresenta o contributo da empresa para
que estes sejam alcançados. O relatório cumpre os requisitos fundamentais (opção “Core”) das Diretrizes da
Global Reporting Initiative (GRI).
O primeiro passo está identificado na mensagem do Rolf Buyle, Managing Director no Prefácio, que apresenta as
preocupações e a agenda da empresa com a sustentabilidade e a estrategia de CRQA (Corporate Responsibility and
Quality Assurance).
O segundo passo do SDG compasse – definir prioridades – é identificado na pag.77, onde a empresa define as areas
de atuação: promoção de padrões de consumo e produção sustentaveís (ODS 12), sustentabilidade das gamas de
produtos de marca propria ao longo da cadeia de abastecimento (ODS 8, 14, 15) e utilização eficiente de recursos
(ODS 7,13). Foram identificadas também 37 das 169 metas, que podem contribuir positivamente para o
desenvolvimento sustentável, (explicitados em detalhe nas paginas 77-80).
O terceiro passo – estabelecer metas – pode ser verificado na tabela apresentada nas paginas 6-11. A empresa
definiu metas claras em todas as areas, incluindo os temas enfoque “Embalagens” e “Alimentação Moderna”,
agrupadas da seguinte forma: cliente & produto , cadeias de abastecimento & recursos, clima&ambiente,
colaboradores & comunidade. Na tabela é apresentado ainda o Status quo em 2019 e os proximos passos (novos
objetivos, projeto em curso, objetivos alcançados, parcialmente alcançados ou não alcançados), assim como os
objetivos globais aos quais algumas das metas se encontram conetadas.
O quarto passo do SDG Compass – integrar – pode ser encontrado nas p.29-32, em torno dos temas enfoque
Embalagens e Alimentação Moderna.
As estrategias relacionadas com a redução de plasticos e reciclagens de embalagens e produtos de plástico estão
em vigor em varios paises onde atua e a ALDI já está envolvida em varias parcerias que apoiam ideias e soluções
para embalagens sustentaveis: Plastic Pact com o governo holandes, programa acelerador de start-ups
TechFounders ou a cooperação com o Grupo Reclay, que resultou numa guia para embalagens mais sustentaveis.
No que concerne a alimentação, a empresa foca-se em estrategias de redução da perda de alimentos, ampliação do
sortido de produtos sustentaveis (biologicos, justos e vegan) e estilo de vida saudável (receitas melhoradas e
campanhas e novas ofertas). Para reduzir os desperdicios alimentares aderiram a varias iniciativas como To Good to
Go, REFRESH ou parcerias com bancos alimentários, Universidades. A introdução do V-label ou rotulos similhantes
é uma outra estrategia para incentivar a poupulação a consumir produtos vegetarianos e vegan, para reduzir o
impacto ambiental associado à produção de alimentos de origem animal. Em relação ao estilo de vida saudável, a
ALDI optou para redução do teor de açucar de refrigerantes, cereais, frutas em conserva ou adaptações nas
categorias de produtos dos refrigerantes, laticínios, cereais, bolachas, chocolate e bebidas de soja e vegetais e
campanhas de sensibilização para uma alimentação saudavel das crianças e jovens.
O quinto passo do SDG Compass – reporte e comunicação – é realizado através do próprio Relatório. O Relatório
de Sustentabilidade serve também de comunicação sobre o progresso (COP) do ALDI Nord no âmbito do Pacto
Global das Nações Unidas.
A GRI (Global Reporting Initiative), em suas diretrizes de relatórios de sustentabilidade, incentiva as empresas a
identificarem quais dos ODS são mais relevantes para suas operações e a relatar seu desempenho em relação a
esses objetivos. A GRI oferece indicadores específicos relacionados aos ODS que as empresas podem usar para
medir e comunicar seu progresso.
O SDG Compass, por sua vez, é uma ferramenta desenvolvida em conjunto pela GRI, Pacto Global das Nações Unidas
e World Business Council for Sustainable Development (WBCSD), com o objetivo de ajudar as empresas a alinhar
suas estratégias e operações com os ODS. O SDG Compass oferece orientações práticas sobre como as empresas
podem contribuir para os ODS e fornece exemplos de metas, indicadores e ações que podem ser adotadas.
Embora a GRI e o SDG Compass tenham abordagens diferentes, ambos se baseiam nos ODS para orientar as
empresas em sua jornada de sustentabilidade. A GRI fornece diretrizes de relatórios e indicadores relacionados aos
ODS, enquanto o SDG Compass oferece uma abordagem mais abrangente para a integração dos ODS nas estratégias
e operações das empresas.