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A análise SWOT surgiu como uma ferramenta eficaz que permite às empresas
compreender sua própria situação e formular sua estratégia competitiva com
base em uma ampla gama de processos de observação externa e interna. A
sigla SWOT vem do inglês e significa: vantagens, desvantagens,
oportunidades, ameaças.
Como explica Luecke (2008), a) forças: são capacidades que permitem que a
empresa tenha um bom desempenho e precisam ser alavancadas; b)
fraquezas: são características que impedem que a empresa tenha um bom
desempenho; c) oportunidades: são tendências, forças, eventos e idéias de
que a empresa pode tirar proveito; d) ameaças: são eventos ou forças
possíveis que estão fora do controle e requerem que a empresa planeje ou
decida como mitigá-los.
Forças e fraquezas, como explicam Bucelli e Popadiuk (2007), a respeito dos
pontos fortes e fracos da organização, ou seja, compõem o seu ambiente
interno. A avaliação desses pontos é muito importante para o diagnóstico
estratégico e possibilita facilidades no momento de formular a estratégia.
Isso é viável, uma vez que a análise concede a identificação de medidas
internas que vão permitir que a empresa se ajuste às tendências calculadas
para o ambiente externo. “Dessa forma, o diagnóstico interno visa à
investigação da evolução recente e a situação do desempenho atual da
administração, das competências e dos recursos da empresa” (p. 291). Logo as
oportunidades e ameaças fazem parte do ambiente externo, das quais a
análise deve se basear naquilo que está fora do controle da empresa, porém é
importante conhecer e monitorar. Tal análise pode ser realizada em dois níveis:
do macroambiente e do ambiente setorial. Para Wright, Kroll e Parnell (2000
apud BUCELLI; POPADIUK, 2007, p. 290), 49 toda empresa existe dentro de
uma complexa rede de interações ambientais. As empresas são afetadas por
tendências econômicas, tecnológicas, socioculturais, político-legais e
mercadológicas, que juntas, formam o macroambiente das empresas. Por
serem muito dinâmicas, suas constantes mudanças criam milhares de
oportunidades e ameaças ou restrições para os gestores.
Ademais, a estrutura do setor de atividade em que a empresa opera influência
o ímpeto de competição. Esses quatro pontos da análise SWOT devem ser
considerados antes de uma empresa elaborar um conjunto realista e possível
de metas e políticas. Entretanto, conforme afirma Porter (1989), especial
atenção deve ser dada ao ambiente externo, já que a essência da formulação
de uma estratégia é relacionar uma empresa ao seu meio ambiente. “A
intensidade da concorrência [...] não é uma questão de coincidência ou de má
sorte. Ao contrário, a concorrência [...] tem raízes em sua estrutura econômica
básica e vai bem além do comportamento dos atuais concorrentes” (PORTER,
1989, p. 22). A medida da concorrência depende, de cinco forças competitivas
básicas: ameaça de novos entrantes, ameaça de produtos substitutos, poder
de negociação dos compradores, poder de negociação dos fornecedores e
rivalidade entre as empresas existentes. Tais forças são apresentadas a
seguir: