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A matriz estratégica Ansoff (matriz produto/ mercado pag) é um modelo estratégico

desenvolvido pelo Igor Ansoff nos anos 60, através de qual os gestores analisam e
planeiam as estratégias da organização de forma a cumprir a sua missão e atingir os seus
objetivos.

Na matriz de Ansoff existem quatro estratégias que podem ser considerados pelos gestores
de uma organização:

Penetração do mercado - a empresa atua nos mesmos mercados onde já atuava, com
os mesmos produtos/ serviços, mas tentando aumentar o seu volume de vendas através
de aumento de quota de mercado. A empresa vai tentar aumentar a quota de mercado
chegando aos clientes que não adquiriam os seus produtos ou o faziam de forma
esporádica por exemplo através de campanhas de marketing, baixando os preços,
efetuando promoções, etc.

Desenvolvimento do mercado – a empresa procura servir novos mercados com os


mesmos produtos/ serviços. Pode ser uma estratégia que passa pelas vendas online,
acordos de distribuição com parceiros locais, expansão para novas regiões geográficas ou
segmentos de clientes, etc.

Desenvolvimento do produto – a empresa desenvolve novos produtos ou aumenta a


gama dos produtos já existentes, mais adequados aos interesses dos clientes, atuando no
mesmo mercado. Esta estratégia é mais adequada a marcas fortes, bem implementadas
no mercado, que podem beneficiar da extensão dessa marca a novos produtos.

Diversificação - a empresa tenta crescer dirigindo-se a novos mercados com novos


produtos. É uma estratégia muito complexa e arriscada, uma vez que envolve duas
incógnitas: produção de novos produtos e desconhecimento de problemas de
desenvolvimento que podem ocorrer.

Perspetivas de marketing :

Centrada na produção – conforme esta visão, as empresas estão focadas em produzir,


vender sendo uma questão secundária.

Centrada nas vendas – o foco está nas vendas dos produtos e serviços existentes, em
situações em que existe uma oferta superior à procura.o objetivo é escoar os produtos e
serviços em excesso.

Centrada no cliente – o objetivo principal desta visão é de satisfazer o cliente.


Marketing societal – além de satisfazer o cliente, esta visão junta a questão da
responsabilidade social

Marketing holístico – funciona por articulação de vários componentes: vendas em


articulação com o apoio ao cliente

Tipos de Mudanças

- Incremental

- Transformacional

- Evolucionaria

- Revolucionária

Formas de departamentalização

Analise SWOT

1. A analise SWOT é uma ferramenta muito útil no planeamento estratégico, pois


permite uma análise do ambiente em que uma empresa ou organização está integrada, ao
nível interno e externo. A análise do ambiente interno tem como objetivo identificar os
pontos fortes e fracos da organização, com a finalidade de aproveitar as oportunidades e
minimizar as ameaças encontradas no ambiente externo.

Os pontos fortes (strengths) referem-se às características internas que conferem vantagens


competitivas à empresa, como infraestrutura, tecnologia, capital financeiro, patentes e
propriedade intelectual ou recursos intangíveis, como a reputação da empresa, a cultura
organizacional, a expertise dos funcionários e as relações com clientes e fornecedores. Ao
identificar esses pontos fortes, a empresa pode usa-los para obter vantagem competitiva e
se diferenciar no mercado. Por outro lado, os pontos fracos (weaknesses) são as
deficiências internas da empresa que podem estar relacionados com a falta de recursos,
processos ineficientes, tecnologia atrasada, falta de competências ou habilidades
específicas, problemas de gestão, entre outros. Identificar os pontos fracos é essencial para
que a empresa possa tomar medidas e desenvolver estratégias para evitar que esses
aspetos negativos afetem negativamente o seu desempenho no mercado.

As oportunidades (opportunities) são as condições favoráveis no ambiente externo que


podem ser aproveitadas pela empresa para obter vantagem competitiva como um novo
mercado, mudanças nas preferências dos consumidores, avanços tecnológicos, alterações
na legislação ou políticas governamentais favoráveis, entre outros. As ameaças (threats)
são os fatores externos que representam desafios, riscos ou obstáculos para a empresa.
Podem incluir mudanças na concorrência, flutuações econômicas, instabilidade política,
avanços tecnológicos de concorrentes, mudanças nas preferências dos consumidores,
restrições legais ou regulatórias, entre outros.

Fatores internos Fatores externos


Pontos fortes Pontos fracos Oportunidades Ameaças
Na realidade a introdução de uma nova tecnologia, porventura diferenciadora em
relação aos concorrentes da empresa, constituirá um fator interno de vantagem e,
como tal, uma Força.

Pelo conceito da SWOT, uma oportunidade é um fator do ambiente externo, que


todas as empresas têm possibilidade (ou seja, oportunidade) de aproveitar. Neste
caso a tecnologia é propriedade da empresa, logo só ela é que a pode utilizar, por
isso é um ponto forte. Se a tecnologia estivesse disponível para todas as empresas,
então seria uma oportunidade.

Analise 5 forças de Porter pag 82

O modelo das Cinco Forças de Porter é um modelo estratégico desenvolvido por Michael
Porter, professor e autor na área de estratégia de negócios. O modelo destina-se a analisar
a atratividade e a competitividade de uma indústria específica através de 5 fatores:

A ameaça de novas entradas – barreiras como economia de escala, necessidade de capital,


identidade de marca, vantagens de custos, políticas governamentais ou acesso a canais de
distribuição, podem dificultar a entrada de novos concorrentes;
O poder negocial dos clientes – clientes com maior poder de negociação podem exigir
preços mais baixos, melhor qualidade, serviços adicionais ou condições favoráveis de
compra;

O poder negocial dos fornecedores – fornecedores fortes podem exercer pressão sobre as
empresas por meio de preços mais altos, qualidade inferior;

A ameaça dos produtos substitutos - disponibilidade de produtos ou serviços substitutos


que possam atender às mesmas necessidades dos clientes.

A rivalidade entre as empresas já instaladas – fatores como número de concorrentes,


crescimento do setor, diferenciação de produtos, custos de mudança e barreiras de saída
influenciam a rivalidade.

Responsabilidade Social das Organizações (RSO)

A RSO representa as preocupações sociais, económicas e ambientais das organizações


de contribuir para o bem-estar da sociedade como um todo, assim como para o aumento
da competitividade da própria organização. A RSO envolve uma dimensão ambiental, que
implica a adoção de boas praticas sustentáveis como reciclagem de lixo doméstico e
industrial, conservação de água e energia, redução das emissões de gases de efeito de
estufa, etc, e uma dimensão social, que implica praticas que visam o bem-estar dos
funcionários dentro da organização (condições de trabalho, programas de formação
profissional, remunerações justas e benefícios) ou da comunidade e restantes stakeholders
(iniciativas educacionais e culturais, promoção da diversidade e inclusão, etc)

A RSO é vista sob duas perspetivas:

- Uma zona de obrigação com uma componente económica (ser lucrativo) e outra legal
(cumprir a lei)

- Uma zona de convicção com uma componente ética (fazer o que está certo) e outra
filantrópica (contribuir para a sociedade)

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